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Revista sobre oração
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Unidos em Orao | 1
ORAOem
Correes
Editor(a)
Coor. Ped.
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Edio Especial
Unidos em Orao
Direitos de traduo e publicaoem lngua portuguesa reservados
Casa Publicadora BrasileiraRodovia SP 127 km 106Caixa Postal 34 18270-970 Tatu, SPTel.: (15) 3205-8800 Fax: (15) 3205-8900
Atendimento ao cliente: (15) 3205-8888www.cpb.com.br
1 edio: 450 mil exemplares2015
EditoraoEduardo Rueda
Projeto GrficoLevi Gruber
Programao Visual e CapaCleber Rogerio Marchini
Imagem da CapaBillionPhotos.com / Fotolia
IMPRESSO NO BRASIL / Printed in Brazil
Os textos bblicos citados nesta revista foram extrados das verses Almeida Revista e Atualizada e Almeida Revista e Corrigida, salvo outra indicao.
Todos os direitos reservados. Proibida a reproduo total ou parcial, por qualquer meio, sem prvia autorizao escrita da Editora.
15571 / 33660
Os livros citados nesta revista so de autoria de Ellen G. White.
ERTON KHLER
Unidos em orao foi o desafio do Senhor a Seus discpulos: Em verdade tambm vos digo que, se dois dentre vs, sobre a Terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porven-tura, pedirem, ser-lhes- concedida por Meu Pai, que est nos Cus. Porque, onde estiverem dois ou trs reunidos em Meu nome, ali estou no meio deles (Mt 18:19, 20).
Unidos em orao marcou profundamente a vida de nossos pioneiros que mergulharam no desconhecido, levando a mensagem com base nas promessas do Senhor.
Unidos em orao nosso maior privilgio e necessidade. Por isso, a igreja mundial nos convida a buscar unidos e incessantemente a chuva do Esprito Santo e uma vida reavivada e reformada.
Unidos em orao a revista que est em suas mos, que servir de base para nosso es-tudo e reflexo pessoal, familiar, no pequeno grupo e na igreja durante os 10 Dias de Orao, em 2016.
Unidos em orao uma mensagem que nasce no corao de Deus e chega at ns por meio da Bblia e do Esprito de Profecia. 2 Crnicas 20:20 diz: Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos Seus profetas e prosperareis. Cada dia teremos um motivo espe-cial de orao e algumas perguntas que nos ajudaro na interao, no dilogo e na participao.
Estaremos todos unidos em orao, buscando mais comunho com Deus, ter uma vida mais pura, usar nossos dons para o Senhor, ter uma atitude adequada, ser mais fiis, mais tempe-rantes, ter mais domnio prprio, uma vida modesta, mais e melhores relacionamentos e uma vida de verdadeira adorao.
O Esprito veio sobre os discpulos que, expectantes, oravam, com uma plenitude que al-canou cada corao. O Ser infinito revelou-Se em poder a Sua igreja. [...] E que se seguiu? A espada do Esprito, de novo afiada com poder e banhada nos relmpagos do Cu, abriu ca-minho atravs da incredulidade. Milhares se converteram num dia (Ellen G. White, Atos dos Apstolos, p. 20).
Estar unidos em orao nos levar a essa experincia de entrega e de compromisso para cumprirmos a misso e vermos a volta do Senhor.
Avancemos unidos, porque juntos somos mais fortes, chegamos mais longe e vamos mais rpido.
Maranata!
ERTON KHLER presidente da Igreja Adventista do Stimo Dia para a Amrica do Sul.
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Edio Especial
Unidos em Orao
Direitos de traduo e publicaoem lngua portuguesa reservados
Casa Publicadora BrasileiraRodovia SP 127 km 106Caixa Postal 34 18270-970 Tatu, SPTel.: (15) 3205-8800 Fax: (15) 3205-8900
Atendimento ao cliente: (15) 3205-8888www.cpb.com.br
1 edio: 450 mil exemplares2015
EditoraoEduardo Rueda
Projeto Grfi coLevi Gruber
Programao Visual e CapaCleber Rogerio Marchini
Imagem da CapaBillionPhotos.com / Fotolia
IMPRESSO NO BRASIL / Printed in Brazil
Os textos bblicos citados nesta revista foram extrados das verses Almeida Revista e Atualizada e Almeida Revista e Corrigida, salvo outra indicao.
Todos os direitos reservados. Proibida a reproduo total ou parcial, por qualquer meio, sem prvia autorizao escrita da Editora.
15571 / 33660
Os livros citados nesta revista so de autoria de Ellen G. White.
1o DIAOremos por mais comunhocom Deus ................................................................... 4
2o DIA Oremos por uma vida mais pura ....... 7
3o DIAOremos para usar melhornossos dons ......................................................... 10
4o DIAOremos por uma atitudeadequada ................................................................ 13
5o DIAOremos por mais delidade ............... 16
6o DIAOremos para ser maistemperantes .......................................................... 19
7o DIAOremos por mais domnioprprio ...................................................................... 22
8o DIAOremos por uma vida modesta .... 25
9o DIAOremos por mais e melhoresrelacionamentos ............................................... 28
10o DIAOremos por uma vida deverdadeira adorao .................................... 31
ERTON KHLER
Unidos em orao foi o desafi o do Senhor a Seus discpulos: Em verdade tambm vos digo que, se dois dentre vs, sobre a Terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porven-tura, pedirem, ser-lhes- concedida por Meu Pai, que est nos Cus. Porque, onde estiverem dois ou trs reunidos em Meu nome, ali estou no meio deles (Mt 18:19, 20).
Unidos em orao marcou profundamente a vida de nossos pioneiros que mergulharam no desconhecido, levando a mensagem com base nas promessas do Senhor.
Unidos em orao nosso maior privilgio e necessidade. Por isso, a igreja mundial nos convida a buscar unidos e incessantemente a chuva do Esprito Santo e uma vida reavivada e reformada.
Unidos em orao a revista que est em suas mos, que servir de base para nosso es-tudo e refl exo pessoal, familiar, no pequeno grupo e na igreja durante os 10 Dias de Orao, em 2016.
Unidos em orao uma mensagem que nasce no corao de Deus e chega at ns por meio da Bblia e do Esprito de Profecia. 2 Crnicas 20:20 diz: Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos Seus profetas e prosperareis. Cada dia teremos um motivo espe-cial de orao e algumas perguntas que nos ajudaro na interao, no dilogo e na participao.
Estaremos todos unidos em orao, buscando mais comunho com Deus, ter uma vida mais pura, usar nossos dons para o Senhor, ter uma atitude adequada, ser mais fi is, mais tempe-rantes, ter mais domnio prprio, uma vida modesta, mais e melhores relacionamentos e uma vida de verdadeira adorao.
O Esprito veio sobre os discpulos que, expectantes, oravam, com uma plenitude que al-canou cada corao. O Ser infi nito revelou-Se em poder a Sua igreja. [...] E que se seguiu? A espada do Esprito, de novo afi ada com poder e banhada nos relmpagos do Cu, abriu ca-minho atravs da incredulidade. Milhares se converteram num dia (Ellen G. White, Atos dos Apstolos, p. 20).
Estar unidos em orao nos levar a essa experincia de entrega e de compromisso para cumprirmos a misso e vermos a volta do Senhor.
Avancemos unidos, porque juntos somos mais fortes, chegamos mais longe e vamos mais rpido.
Maranata!
ERTON KHLER presidente da Igreja Adventista do Stimo Dia para a Amrica do Sul.
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ORAMOS POR MAISCOMUNHO COM DEUS
OREMOS POR MAIS COMUNHO COM DEUS
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POR SUA PALAVRA Buscar-Me-eis e Me achareis quando Me buscardes de todo o
vosso corao (Jr 29:13).
POR SEU ESPRITO Do mesmo modo pelo qual vocs se tornaram filhos de Deus entregan-
do-se a Ele e nEle crendo, assim tambm vo-
cs devem nEle viver. Disse o apstolo: Como
recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai
nEle (Cl 2:6). [...] Como a flor se volve para o
Sol, para que os seus brilhantes raios a ajudem a
desenvolver a beleza e simetria, assim devemos
ns volver-nos para o Sol da justia, a fim de
que a luz do Cu incida sobre ns e nosso ca-
rter seja desenvolvido semelhana de Cristo.
PERMANECEI EM MIM Jesus mesmo ensina isso quando diz: Permanecei em Mim,
e Eu permanecerei em vs. Como no pode o
ramo produzir fruto de si mesmo, se no per-
manecer na videira, assim, nem vs o podeis
dar, se no permanecerdes em Mim. [...] Sem
Mim nada podeis fazer (Jo 15:4, 5). Somos
to dependentes de Cristo para viver uma vida
santa como o ramo dependente do tronco
para crescer e dar fruto. Separados dEle, no
temos vida. No temos poder algum para re-
sistir tentao ou crescer em graa e san-
tidade. Permanecendo nEle, floresceremos.
Derivando dEle a nossa vida, no murchare-
mos nem seremos estreis. Seremos como r-
vore plantada junto a ribeiros de gua.
Jesus diz: Sem Mim nada podeis fazer
(Jo 15:5). Nosso crescimento na graa, nos-
sa felicidade, nossa utilidade tudo depende
de nossa unio com Cristo. pela comunho
com Ele, todo dia, toda hora permanecen-
do nEle que devemos crescer na graa. Ele
no somente o Autor, mas tambm o Con-
sumador de nossa f. Cristo primeiro, por
ltimo e sempre. Deve estar conosco, no s
ao princpio e ao fim de nossa carreira, mas
a cada passo do caminho. Disse Davi: Te-
nho posto o Senhor continuamente diante de
mim; por isso que Ele est minha mo di-
reita, nunca vacilarei (Sl 16:8).
CONSAGRAO DIRIA Consagre-se a Deus pela manh; faa disso sua primeira ta-
refa. Que sua orao seja: Toma-me, Senhor,
para ser Teu inteiramente. Aos Teus ps de-
ponho todos os meus projetos. Usa-me hoje
em Teu servio. Permanece comigo e permite
que toda a minha obra se faa em Ti. Essa
uma questo diria. Cada manh consagre-se a
Deus para esse dia. Submeta-Lhe todos os seus
planos, para que se executem ou deixem de se
executar conforme o indique Sua providncia.
Assim, dia a dia voc poder entregar s mos
de Deus a sua vida e, dessa forma, ela se amol-
dar mais e mais conforme a vida de Cristo.
DEUS SE REVELA PELA NATUREZA Muitas so as maneiras pelas quais Deus
procura revelar-Se a ns e colocar-nos em co-
munho com Ele. A natureza fala sem cessar
aos nossos sentidos. O corao aberto im-
pressionado com o amor e a glria de Deus
manifestados nas obras de Suas mos. O ou-
vido atento ouve e compreende as comunica-
es de Deus pelos objetos da natureza. Os
verdejantes campos, as rvores altaneiras, os
botes e as flores, a nuvem que passa, a chuva,
o rumorejante regato, as glrias do firmamen-
to, tudo nos fala ao corao, convidando-nos a
familiarizar-nos com Aquele que criou a todos.
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sacrifcio feito por Ele em nosso favor, deman-
dam a mais sria e solene refl exo. Devemos
demorar o pensamento no carter de nosso
amado Redentor e Intercessor. Devemos me-
ditar na misso dAquele que veio salvar Seu
povo, dos seus pecados. Ao contemplarmos
assim os temas celestiais, nossa f e amor se
fortalecero, e nossas oraes sero cada vez
mais aceitveis a Deus, porque a elas se mis-
turaro cada vez mais a f e o amor.
ORAO Oremos pelo derramamento do Esprito Santo e para que o Senhor nos ca-
pacite a ter uma vida de intensa e fervorosa
comunho.
INTERAGINDO1. Como podemos estar em Cristo e nEle
permanecer?
2. Por que precisamos nos consagrar a Deus
pela manh, a cada dia?
3. O que a revelao de Deus na natureza, em
Sua providncia e em Sua Palavra signifi -
cam para nossa ligao com Ele?
4. Por que to importante para nossa vida
espiritual meditar no tema da redeno de
Cristo em favor da humanidade?
Textos extrados do livro Caminho a Cristo,p. 52, 68-70, 75, 87-89
POR SUAS PROVIDNCIAS Deus nos fala por meio de Suas operaes providenciais
e pela infl uncia de Seu Esprito sobre o co-
rao. Em nossas circunstncias e em nos-
so ambiente, nas mudanas que diariamente
se realizam ao nosso redor, podemos encon-
trar preciosas lies, se nosso corao estiver
aberto para discerni-las. O salmista, narran-
do a obra da providncia de Deus, escreveu:
A Terra est cheia da bondade do Senhor (Sl
33:5). Quem sbio atente para essas coi-
sas e considere as misericrdias do Senhor
(Sl 107:43).
PELA BBLIA Deus tambm nos fala por Sua Palavra. Nela temos em linhas mais cla-
ras a revelao de Seu carter, de Seu pro-
cedimento com os homens e da grande obra
de redeno. Nela est aberta perante ns a
histria de patriarcas e profetas e outros ho-
mens santos da antiguidade. Eram homens
semelhantes a ns, sujeitos aos mesmos senti-
mentos (Tg 5:17). Vemos como lutavam com
abatimentos iguais aos nossos, como caam
sob tentaes como tambm ns o temos feito
e, contudo, de novo se animavam e venciam
pela graa de Deus; e, considerando esses
exemplos, fi camos animados para conseguir
a vitria em nossas lutas.
ESTUDANDO A REDENO O tema da redeno o tema que os prprios anjos de-
sejam examinar; ser a cincia
e o cntico dos remidos atravs
dos sculos da eternidade. No
seria ele digno de atenta consi-
derao e estudo agora? A infi ni-
ta misericrdia e amor de Jesus, o
ESTUDANDO A REDENO O tema da ESTUDANDO A REDENO O tema da ESTUDANDO A REDENO redeno o tema que os prprios anjos de-
seria ele digno de atenta consi-
derao e estudo agora? A infi ni-
ta misericrdia e amor de Jesus, o
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sacrifcio feito por Ele em nosso favor, deman-
dam a mais sria e solene refl exo. Devemos
demorar o pensamento no carter de nosso
amado Redentor e Intercessor. Devemos me-
ditar na misso dAquele que veio salvar Seu
povo, dos seus pecados. Ao contemplarmos
assim os temas celestiais, nossa f e amor se
fortalecero, e nossas oraes sero cada vez
mais aceitveis a Deus, porque a elas se mis-
turaro cada vez mais a f e o amor.
ORAO Oremos pelo derramamento do Esprito Santo e para que o Senhor nos ca-
pacite a ter uma vida de intensa e fervorosa
comunho.
INTERAGINDO1. Como podemos estar em Cristo e nEle
permanecer?
2. Por que precisamos nos consagrar a Deus
pela manh, a cada dia?
3. O que a revelao de Deus na natureza, em
Sua providncia e em Sua Palavra signifi -
cam para nossa ligao com Ele?
4. Por que to importante para nossa vida
espiritual meditar no tema da redeno de
Cristo em favor da humanidade?
Textos extrados do livro Caminho a Cristo,p. 52, 68-70, 75, 87-89
OREMOS POR UMA VIDA MAIS PURA
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suportar contempl-Lo. A luz de Sua presen-
a, que vida para os que O amam, morte
para eles, os maus. A expectativa de Sua vinda
para eles uma expectao horrvel de juzo e
ardor de fogo (Hb 10:27). Quando Ele apa-
recer, rogaro para ser escondidos da face dA-
quele que morreu para os redimir.
Mas para os coraes que foram purifi-
cados pela presena do Esprito Santo, tudo
ser diferente. Estes podem conhecer a Deus.
Moiss estava oculto na fenda da rocha quan-
do lhe foi revelada a glria do Senhor; e
quando nos encontramos escondidos em Cris-
to que contemplamos o amor de Deus.
UM NOVO OLHAR PARA O PAI O que ama a pureza do corao e tem graa
nos seus lbios ter por seu amigo o Rei (Pv
22:11). Pela f, ns O contemplamos aqui
no presente. Em nossa experincia diria,
distinguimos Sua bondade e compaixo nas
manifestaes de Sua providncia. Ns O re-
conhecemos no carter de Seu Filho. O Es-
prito Santo toma a verdade concernente a
Deus e quele a quem Ele enviou e a revela
ao entendimento e ao corao. Os limpos de
corao veem a Deus em uma nova e mais ca-
rinhosa relao, como seu Salvador; e, ao pas-
so que Lhe distinguem a pureza e a beleza do
carter, anseiam refletir Sua imagem. Veem-nO
como um Pai ansioso por abraar um filho ar-
rependido, e seu corao se enche de inexpri-
mvel alegria e de abundante glria.
PERCEPO ESPIRITUAL Os limpos de corao percebem o Criador nas obras de
Sua poderosa mo, nas belas coisas que en-
chem o Universo. Em Sua palavra escrita,
POR SUA PALAVRA Quem subir ao
monte do Senhor? Quem h de permanecer
no Seu santo lugar? O que limpo de mos e
puro de corao (Sl 24:3, 4).
POR SEU ESPRITO Os judeus eram to meticulosos quanto limpeza cerimonial que
suas regras eram extremamente pesadas. Ti-
nham o esprito preocupado com regras e res-
tries e o temor de contaminao exterior, e
no percebiam a mancha que o egosmo e a
malcia comunicavam alma.
Jesus no menciona essa pureza cerimonial
como uma das condies de entrar em Seu
reino, mas indica a necessidade da pureza de
corao. A sabedoria que vem do alto , primei-
ramente pura (Tg 3:17). Na cidade de Deus
no entrar coisa alguma que contamine. Todos
quantos houverem de ser seus moradores ho
de se ter tornado aqui puros de corao. A pes-
soa que est aprendendo de Jesus manifestar
crescente desagrado pelas maneiras descuida-
das, pela linguagem indecente e pensamentos
vulgares. Quando Cristo habita no corao, ha-
ver pureza e refinamento de ideias e maneiras.
DEFINIO DE PUREZA As palavras de Jesus: Bem-aventurados os limpos de co-
rao (Mt 5:8) tm um sentido mais profun-
do no somente puros no sentido em que o
mundo entende a pureza, livres do que sen-
sual, puros de concupiscncias, mas fiis nos
ntimos desgnios e motivos da alma, isentos
de orgulho e de interesse egosta, humildes,
abnegados, semelhantes a uma criana.
PUROS DE CORAO Quando Cris-to vier em Sua glria, os mpios no podero
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sejam. A pureza da linguagem e a verdadei-
ra cortesia crist devem ser constantemente
praticadas. Ensinem as crianas e os jovens
a se respeitarem a si mesmos, a serem leais
para com Deus, leais aos princpios; ensinem -
nos a respeitar e obedecer lei de Deus. Es-
ses princpios lhes regero a vida e os guiaro
em suas relaes com os demais. Eles criaro
uma atmosfera pura, cuja influncia encora-
jar as almas dbeis no caminho ascendente
que conduz santidade e ao Cu. Que cada
lio eleve e enobrea o carter, e os registros
feitos nos livros do Cu sero de tal nature-
za que vocs no se envergonharo de con-
templ-los no juzo (O Lar Adventista, p. 16).
ORAO Oremos pelo derramamento do Esprito Santo e para que Deus nos purifique
e nos capacite a viver em santidade.
INTERAGINDO1. O que o Senhor Jesus falou sobre ser puro
de corao?
2. Qual a abrangncia das palavras bem -
aventurados os limpos de corao, porque
vero a Deus?
3. De que maneira especial e diferente os pu-
ros de corao veem a Deus?
4. Como um lar cristo deve ser conduzido
com relao pureza?
Com exceo dos dois ltimos pargrafos, os demais textos foram extrados do livro
O Maior Discurso de Cristo, p. 24-27.
leem em mais distintos traos a revelao de
Sua misericrdia, Sua bondade e Sua graa. As
verdades ocultas aos sbios e entendidos so
reveladas s criancinhas. A beleza e preciosi-
dade da verdade, no percebidas pelos sbios
do mundo, esto sendo constantemente des-
dobradas aos que experimentam um confiante
e infantil desejo de conhecer e cumprir a von-
tade de Deus. Discernimos a verdade quando
nos tornamos, ns mesmos, participantes da
natureza divina.
Os puros de corao vivem como na visvel
presena de Deus durante o tempo que Ele
lhes concede neste mundo. E tambm O ve-
ro face a face no estado futuro, imortal, as-
sim como fazia Ado quando andava e falava
com Deus no den. Agora, vemos por espe-
lho em enigma; mas, ento, veremos face a
face (1Co 13:12).
O STIMO MANDAMENTO No adulterars (x 20:14). Este mandamento
probe no somente atos de impureza, mas
tambm pensamentos e desejos sensuais ou
qualquer prtica com a tendncia de os exci-
tar. A pureza exigida no somente na vida
exterior, mas nos intuitos e emoes secretos
do corao. Cristo, que ensinou os deveres
impostos pela lei de Deus em seu grande al-
cance, declarou que o mau pensamento ou o
olhar to verdadeiramente pecado como o
um ato ilcito (Patriarcas e Profetas, p. 308).
ATMOSFERA DE PUREZA NO LAR Todo lar cristo deve ter regulamentos; e os pais,
em palavras e comportamento de um para
com o outro, devem dar aos filhos um exem-
plo precioso e vivo do que desejam que eles
suportar contempl-Lo. A luz de Sua presen-
a, que vida para os que O amam, morte
para eles, os maus. A expectativa de Sua vinda
para eles uma expectao horrvel de juzo e
ardor de fogo (Hb 10:27). Quando Ele apa-
recer, rogaro para ser escondidos da face dA-
quele que morreu para os redimir.
Mas para os coraes que foram purifi-
cados pela presena do Esprito Santo, tudo
ser diferente. Estes podem conhecer a Deus.
Moiss estava oculto na fenda da rocha quan-
do lhe foi revelada a glria do Senhor; e
quando nos encontramos escondidos em Cris-
to que contemplamos o amor de Deus.
UM NOVO OLHAR PARA O PAI O que ama a pureza do corao e tem graa
nos seus lbios ter por seu amigo o Rei (Pv
22:11). Pela f, ns O contemplamos aqui
no presente. Em nossa experincia diria,
distinguimos Sua bondade e compaixo nas
manifestaes de Sua providncia. Ns O re-
conhecemos no carter de Seu Filho. O Es-
prito Santo toma a verdade concernente a
Deus e quele a quem Ele enviou e a revela
ao entendimento e ao corao. Os limpos de
corao veem a Deus em uma nova e mais ca-
rinhosa relao, como seu Salvador; e, ao pas-
so que Lhe distinguem a pureza e a beleza do
carter, anseiam refletir Sua imagem. Veem-nO
como um Pai ansioso por abraar um filho ar-
rependido, e seu corao se enche de inexpri-
mvel alegria e de abundante glria.
PERCEPO ESPIRITUAL Os limpos de corao percebem o Criador nas obras de
Sua poderosa mo, nas belas coisas que en-
chem o Universo. Em Sua palavra escrita,
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OREMOS PARA USAR MELHOR NOSSOS DONS
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POR SUA PALAVRA A respeito dos dons espirituais, no quero, irmos, que sejais ig-
norantes. Ora, os dons so diversos, mas o
Esprito o mesmo. E tambm h diversi-
dade nos servios, mas o Senhor o mesmo.
E h diversidade nas realizaes, mas o mes-
mo Deus quem opera tudo em todos.
A manifestao do Esprito concedida
a cada um visando a um fim proveitoso. Por-
que a um dada, mediante o Esprito, a pala-
vra da sabedoria; e a outro, segundo o mesmo
Esprito, a palavra do conhecimento; a outro,
no mesmo Esprito, a f; e a outro, no mes-
mo Esprito, dons de curar; a outro, operaes
de milagres; a outro, profecia; a outro, discer-
nimento de espritos; a um, variedade de ln-
guas; e a outro, capacidade para interpret-las.
Mas um s e o mesmo Esprito realiza todas
estas coisas, distribuindo-as, como Lhe apraz,
a cada um, individualmente.
Porque, assim como o corpo um e tem
muitos membros, e todos os membros, sendo
muitos, constituem um s corpo, assim tam-
bm com respeito a Cristo (1Co 12:1-12).
POR SEU ESPRITO Um homem no convertido antes de nascer em seu corao o
desejo de tornar conhecido a outros que pre-
cioso Amigo encontrou em Jesus; a verdade
santificadora e salvadora no pode ser encer-
rada em seu corao. O Esprito de Cristo
iluminando a alma representado pela luz
que dispersa toda a escurido; comparada
ao sal por causa de suas qualidades preser-
vadoras; e ao fermento, que secretamente
exerce seu poder transformador (Testemu-
nhos Para a Igreja, v. 4, p. 318, 319).
VARIEDADE DE DONS Em todas as disposies do Senhor, no existe nada mais
belo do que Seu plano de dar aos homens e
s mulheres uma diversidade de dons. A igre-
ja Seu jardim, adornado de uma variedade
de rvores, plantas e flores. Ele no espera
que o hissopo atinja as propores do cedro,
nem a oliveira a altura da majestosa palmei-
ra. Muitos tm recebido apenas um limitado
preparo religioso e intelectual, mas Deus tem
uma obra para esta classe de pessoas, se elas
trabalharem com humildade, confiando nEle
(Evangelismo, p. 98 e 99).
UNIDADE NA DIVERSIDADE Dons diferentes so concedidos a pessoas diferen-
tes, para que os obreiros sintam sua neces-
sidade uns dos outros. Deus concede esses
dons, e eles so utilizados em Seu servio, no
para glorificar o possuidor, nem para enalte-
cer o homem, mas para exaltar o Redentor do
mundo. Devem ser usados para o bem de toda
a humanidade, pelo fato de representarem a
verdade e no por comprovarem uma falsida-
de. [...] Em toda palavra e ao se manifesta-
ro bondade e amor; e, quando cada obreiro
ocupar fielmente o lugar que lhe designa-
do, a orao de Cristo em favor da unidade de
Seus seguidores ser atendida, e o mundo co-
nhecer que esses so Seus discpulos (Signs
of the Times, 15 de maro de 1910).
OS DONS ESPIRITUAIS A toda pessoa atribudo algum dom ou talento pe culiar
que deve ser usado para fazer avanar o rei-
no do Redentor. Todos os agentes respons-
veis de Deus, do mais humilde e mais obscuro
queles em elevadas posies na igreja, so
OREMOS PARA USAR MELHOR NOSSOS DONS
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a luz lhes dada a fim de que que a possam
refletir sobre os outros? H uma grande ne-
cessidade de que as pessoas sejam educadas
para poderem tomar parte na obra que lhes
foi apontada; mas a instruo aos membros
da igreja foi negligenciada. Se o ministro ins-
trusse o povo, poderia ter um exrcito para
ajud-lo a difundir a luz quando ocorre uma
crise na obra. Cada membro da igreja deve
realizar a obra para a qual mais bem adap-
tado, e a obra deve ser disposta de tal forma
que cada aspecto avance harmoniosamente e
a prosperidade de uma igreja ativa seja mani-
festa no interesse vital que se propaga entre
aqueles que depositam suas energias na cau-
sa de Cristo (The Home Missionary, 1 de se-
tembro de 1892).
ORAO Oremos pelo derramamento do Esprito Santo e para que Ele nos ajude a
utilizar os dons que Deus nos concedeu para
servir igreja e s pessoas a serem alcana-
das para Cristo.
INTERAGINDO 1. Para que Deus concede dons a Seus filhos?
2. Como podemos empregar a diversidade de
dons existentes na igreja e, ao mesmo tempo,
manter a unidade?
3. Se todos recebemos algum dom, temos des-
culpas para no utilizar os dons que temos?
Explique com mais detalhes.
4. Qual a sua deciso depois de meditar
neste tema?
responsabilizados pelos bens do Senhor. No
s o pastor que pode trabalhar pela salvao
de almas. Aqueles que tm os menores dons
no so dispensados de empregar os melhores
dons que tm; e, fazendo assim, seus talentos
sero aumentados. No seguro ser leviano
com responsabilidades morais, nem despre-
zar o dia das coisas pequenas (Zc 4:10). A
providncia de Deus proporciona Seus dons
segundo as variadas habilidades do povo. Nin-
gum deve lamentar por no poder glorificar a
Deus com talentos que nunca possuiu, e pe-
los quais no responsvel (Testemunhos Para
a Igreja, v. 4, p. 618).
UTILIZANDO OS DONS H o perigo de que os ministros, de que os presidentes das
associaes, assumam responsabilidades demais
sobre si mesmos e manifestem pouca confian-
a nas pessoas. O povo deve ser educado de tal
maneira que examine as Escrituras por si mes-
mo. O Esprito Santo deve atuar para mol-
dar cada homem semelhana de Cristo.
Os homens tm cometido grande erro ao
no considerar que Deus trabalha por meio
de Sua igreja. Os pastores devem dar am-
plo encorajamento aos membros individuais
da igreja e queles a quem Deus escolheu
para realizar um trabalho especial no ama-
durecimento de planos bem considerados
para a salvao das almas que esto em erro
(Manuscript Releases, v. 9, p. 146).
Cada membro deveria ser instrudo para re-
alizar a obra para a qual est mais bem adap-
tado. Sbado aps sbado muitos de vocs
ouvem a voz do pregador ao vivo, mas quan-
tos sentem a necessidade de aplicar a verda-
de vida prtica? Quantos compreendem que
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a luz lhes dada a fim de que que a possam
refletir sobre os outros? H uma grande ne-
cessidade de que as pessoas sejam educadas
para poderem tomar parte na obra que lhes
foi apontada; mas a instruo aos membros
da igreja foi negligenciada. Se o ministro ins-
trusse o povo, poderia ter um exrcito para
ajud-lo a difundir a luz quando ocorre uma
crise na obra. Cada membro da igreja deve
realizar a obra para a qual mais bem adap-
tado, e a obra deve ser disposta de tal forma
que cada aspecto avance harmoniosamente e
a prosperidade de uma igreja ativa seja mani-
festa no interesse vital que se propaga entre
aqueles que depositam suas energias na cau-
sa de Cristo (The Home Missionary, 1 de se-
tembro de 1892).
ORAO Oremos pelo derramamento do Esprito Santo e para que Ele nos ajude a
utilizar os dons que Deus nos concedeu para
servir igreja e s pessoas a serem alcana-
das para Cristo.
INTERAGINDO 1. Para que Deus concede dons a Seus filhos?
2. Como podemos empregar a diversidade de
dons existentes na igreja e, ao mesmo tempo,
manter a unidade?
3. Se todos recebemos algum dom, temos des-
culpas para no utilizar os dons que temos?
Explique com mais detalhes.
4. Qual a sua deciso depois de meditar
neste tema?
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Os verdadeiros princpios do cristianismo
oferecem a todos uma fonte de felicidade cuja
altura e profundidade, comprimento e largura
so imensurveis. Cristo em ns uma fonte
de gua que jorra para a vida eterna. uma
fonte contnua, da qual os cristos podem be-
ber vontade sem nunca esgot-la (Testemu-
nhos Para a Igreja, v. 1, p. 565, 566).
RECURSOS PARA TODOS Buscam-se jo-vens que sejam pessoas de entendimento, que
saibam apreciar as faculdades intelectuais
que Deus lhes concedeu e as cultivem com o
mximo cuidado. O exerccio amplia essas fa-
culdades e, se tambm no for negligenciada a
cultura do corao, o carter ficar bem equi-
librado. Os meios de melhoria esto ao alcan-
ce de todos. Portanto, ningum decepcione o
Senhor, quando vier em busca de fruto, no
apresentando nada seno folhas. Um prop-
sito resoluto e santificado pela graa de Cris-
to operar milagres (Manuscrito 122, 1899).
TODO O SER SOB O CONTROLE DE DEUS Aquele que na verdade ama e teme a Deus, esforando-se, com sinceridade de
propsi to, para cumprir Sua vontade, colocar
corpo, esprito, corao, alma e foras ao servio
de Deus. Foi isso que aconteceu com Enoque.
Ele andou com Deus. [...] Os que esto resol-
vidos a fazer da vontade de Deus a sua prpria
vontade tm que servi-Lo e agrad-Lo em tudo.
Ento o carter ser harmonioso e bem equi-
librado, coerente, animoso e verdadeiro (Nos
Lugares Celestiais [MM 1968], p. 190.)
CARACTERSTICAS VARIADAS Das in-finitas variedades de plantas e flores, podemos
POR SUA PALAVRA O corao alegre aformoseia o rosto, mas com a tristeza do co-
rao o esprito se abate (Pv 15:13).
O que segue a justia e a bondade achar
a vida, a justia e a honra (Pv 21:21).
POR SEU ESPRITO o dever de toda pessoa, por amor a si mesma, e por amor hu-
manidade, instruir-se quanto s leis da vida e a
elas prestar cuidadosa obedincia. Todos preci-
sam familiarizar-se com esse organismo, o mais
maravilhoso de todos, que o corpo humano.
Devem compreender as funes dos vrios r-
gos, e a dependncia de uns para com os outros
quanto ao so funcionamento de todos. Deve-
mos estudar a influncia da mente sobre o cor-
po, e deste sobre aquela, e as leis pelas quais eles
so regidos (A Cincia do Bom Viver, p. 128).
OS VERDADEIROS PRINCPIOS DO CRISTIANISMO H pessoas de imagina-o doentia, para as quais a religio um tirano,
como que os dominando com vara de ferro. Es-
to constantemente lamentando sua depravao
e chorando por supostos males. Amor no existe
em seu corao; no semblante mostram sempre
sobrancelhas carregadas. Sentem calafrios dian-
te das inocentes risadas dos jovens ou de quais-
quer outros. Consideram pecado toda recreao
ou entretenimento e julgam que a mente tem
que estar constantemente afinada por esse dia-
paso rgido e severo. Este um dos extremos.
Outros acham que a mente deve estar sem-
pre tensa, inventando novas recreaes e di-
verses para ter sade. Aprendem a depender
da agitao e sentem-se desassossegados sem
ela. Esses no so cristos verdadeiros. Vo
para outro extremo.
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Os verdadeiros princpios do cristianismo
oferecem a todos uma fonte de felicidade cuja
altura e profundidade, comprimento e largura
so imensurveis. Cristo em ns uma fonte
de gua que jorra para a vida eterna. uma
fonte contnua, da qual os cristos podem be-
ber vontade sem nunca esgot-la (Testemu-
nhos Para a Igreja, v. 1, p. 565, 566).
RECURSOS PARA TODOS Buscam-se jo-vens que sejam pessoas de entendimento, que
saibam apreciar as faculdades intelectuais
que Deus lhes concedeu e as cultivem com o
mximo cuidado. O exerccio amplia essas fa-
culdades e, se tambm no for negligenciada a
cultura do corao, o carter ficar bem equi-
librado. Os meios de melhoria esto ao alcan-
ce de todos. Portanto, ningum decepcione o
Senhor, quando vier em busca de fruto, no
apresentando nada seno folhas. Um prop-
sito resoluto e santificado pela graa de Cris-
to operar milagres (Manuscrito 122, 1899).
TODO O SER SOB O CONTROLE DE DEUS Aquele que na verdade ama e teme a Deus, esforando-se, com sinceridade de
propsi to, para cumprir Sua vontade, colocar
corpo, esprito, corao, alma e foras ao servio
de Deus. Foi isso que aconteceu com Enoque.
Ele andou com Deus. [...] Os que esto resol-
vidos a fazer da vontade de Deus a sua prpria
vontade tm que servi-Lo e agrad-Lo em tudo.
Ento o carter ser harmonioso e bem equi-
librado, coerente, animoso e verdadeiro (Nos
Lugares Celestiais [MM 1968], p. 190.)
CARACTERSTICAS VARIADAS Das in-finitas variedades de plantas e flores, podemos
Essas emoes deprimentes fazem-lhes gran-
de mal sade, pois, atrapalhando o processo
da digesto, interferem na nutrio. Ao pas-
so que o desgosto e a ansiedade no podem
remediar um s mal que seja, podem causar
grande dano; mas a disposio jovial e a es-
perana, enquanto iluminam o caminho dos
outros, so vida para os que as acham e sa-
de, para o seu corpo (Pv 4:22) (Signs of the
Times, 12 de fevereiro de 1885).
A CURA PELO EVANGELHO O ni-co remdio para os pecados e sofrimentos dos
homens Cristo. Unicamente o evangelho de
Sua graa pode curar os males que amaldio-
am a sociedade. A injustia do rico para com
o pobre e o dio dos pobres para com os ri-
cos, ambos tm a raiz no egosmo; e este so-
mente pode ser desarraigado pela submisso a
Cristo. Somente Ele substitui o cobioso co-
rao do pecado pelo novo corao de amor.
Que os servos de Cristo preguem o evange-
lho com o Esprito enviado do Cu e, como
Ele, trabalhem para o benefcio dos homens.
Ento, no ato de abenoar e erguer a huma-
nidade, se manifestaro resultados cuja reali-
zao seria totalmente impossvel pelo poder
humano (Parbolas de Jesus, p. 254).
ORAO Oremos pelo derramamento do Esprito Santo e para que desenvolvamos uma
atitude mais adequada em nossa vida diria.
INTERAGINDO1. O que os verdadeiros princpios do cristia-
nismo nos oferecem?
2. Como agiro os que realmente esto deci-
didos a fazer a vontade de Deus?
aprender uma importante lio. Nem todas as
flores tm a mesma forma nem a mesma cor. Al-
gumas delas so medicinais. Outras so sempre
fragrantes. H cristos professos que julgam ser
seu dever fazer com que todos os outros sejam
semelhantes a eles. Esse plano humano; no
o plano de Deus. Na igreja de Deus h lugar
para caractersticas to variadas como as flores
do jardim. Em Seu jardim espiritual h muitas
variedades de flores (Evangelismo, p. 99).
A MENTE AFETA O CORPO A relao existente entre a mente e o corpo muito nti-
ma. Quando um afetado, o outro tambm o .
O estado da mente afeta a sade do sistema f-
sico. Se a mente se acha despreocupada e feliz,
em virtude da conscincia de estar agindo corre-
tamente e do senso de satisfao por estar pro-
movendo a felicidade de outros, isso cria uma
disposio que agir sobre todo o organismo,
produzindo uma circulao mais livre do san-
gue e dando tenacidade a todo corpo. A bno
de Deus um poder salutar, e aqueles que es-
to determinados em fazer o bem a outros perce-
bero essa maravilhosa bno tanto no corao
quanto na vida. (Conselhos Sobre Sade, p. 28.)
EMOES QUE PREJUDICAM A SADE dever de todos cultivar um es-prito alegre, em vez de ficar guardando tris-
tezas e dificuldades. H muitos que, deste
modo, no s fazem infelizes a si mesmos,
mas tambm sacrificam a sade e a felicida-
de a uma imaginao doentia. H em seu am-
biente coisas que no so agradveis, e seu
semblante traz continuamente a fisionomia
carregada que, mais claramente do que o fa-
riam palavras, expressam descontentamento.
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OREMOS POR MAIS FIDELIDADE
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OREMOS POR MAIS FIDELIDADE
POR SUA PALAVRA S fiel at morte e dar-te-ei a coroa da vida (Ap 2:10).
POR SEU ESPRITO Deus a fonte da vida, luz e alegria do Universo. Como raios
de luz do Sol, dEle fluem bnos a todas
as criaturas que Ele criou. Em Seu infinito
amor, tem concedido aos homens o privil-
gio de se tornarem participantes da nature-
za divina e, por sua vez, difundirem bnos
aos seus semelhantes. essa a mais elevada
honra, a maior alegria que Deus pode conce-
der ao homem. Os que assim se tornam par-
ticipantes de trabalhos de amor, so levados
para mais perto do Criador. Os que recusam
tornar-se cooperadores de Deus (1Co 3:9)
o homem que, por causa da condescendn-
cia egosta, ignora as necessidades de seus se-
melhantes, o avarento que aqui amontoa os
seus tesouros esto afastando de si mesmos
as mais ricas bnos que Deus lhes pode dar
(Review and Herald, 6 de dezembro de 1887).
FELICIDADE SEM EGOSMO O egos-mo a essncia da depravao e, devido ao
fato de os seres humanos terem se submeti-
do ao seu poder, o que se v no mundo o
oposto fidelidade a Deus. Naes, famlias,
e indivduos esto cheios do desejo de fazer
do eu um centro. O homem almeja gover-
nar sobre seus semelhantes. Afastando-se de
Deus e de seus semelhantes em seu egosmo,
segue suas irrefreadas inclinaes. Age como se
o bem dos outros dependesse de se submete-
rem a sua supremacia.
O egosmo tem causado discrdia na igreja,
enchendo-a de ambio no santificada. [...]
O egosmo destri a semelhana com Cristo,
enchendo o homem de amor-prprio. Leva ao
contnuo afastamento da justia. Cristo diz:
Sede vs [...] perfeitos, como perfeito o vos-
so Pai, que est nos Cus (Mt 5:48). Mas o
amor-prprio cego para com a perfeio que
Deus requer. [...]
Cristo veio ao mundo para revelar o amor
de Deus. Seus seguidores devem continuar
a obra que Ele comeou. Esforcemo-nos por
ajudar e fortalecer uns aos outros. A maneira
pela qual se pode alcanar a verdadeira feli-
cidade buscar o bem alheio. O homem no
trabalha contra seus prprios interesses quan-
do ama a Deus e aos seus semelhantes.
Quanto mais destitudo de egosmo for
seu esprito, tanto mais feliz ser, porque
est cumprindo o propsito de Deus para ele.
O flego divino soprado atravs dele, tornan-
do-o pleno de alegria. Para ele, a vida um
sagrado depsito, preciosa aos seus olhos por-
que foi dada por Deus para ser gasta no ser-
vio em favor dos outros (Review and Herald,
25 de junho de 1908).
A NOTA TNICA DOS ENSINOS DE JESUS A abnegao a nota tnica dos ensinos de Cristo. Frequentemente ela or-
denada aos crentes em linguagem que parece
autoritria, por no haver outro meio de salvar
o homem seno separ-lo de sua vida de ego-
smo. Cristo deu, em Sua vida na Terra, ver-
dadeira apresentao do poder do evangelho.
[...] A toda alma que com Ele sofra resistin-
do ao pecado, trabalhando em Sua causa, na
abnegao em benefcio dos outros, promete
uma parte na recompensa eterna dos justos.
Pelo exerccio do esprito que caracterizou as
atividades de Sua vida, devemos tornar-nos
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O MORDOMO FIEL O Senhor deu a cada um a sua obra. Seus servos devem agir
em sociedade com Ele. Se quiserem, os ho-
mens podem recusar ligar-se com o Criador;
podero recusar entregar-se ao Seu servio e
negociar com os bens que Ele lhes confiou;
podero deixar de exercer a economia e o do-
mnio prprio, e podero se esquecer de que o
Senhor exige devoluo daquilo que Ele lhes
deu. Todos esses so mordomos infiis.
O mordomo fiel far tudo o que lhe for pos-
svel no servio de Deus; o nico objeto que
ter diante de si ser a grande necessidade do
mundo. Reconhecer que a mensagem da ver-
dade deve ser dada no somente em sua vi-
zinhana, mas tambm nas regies distantes.
Sempre que o homem alimenta esse esprito,
o amor verdade e a santificao que rece-
ber pela verdade baniro a avareza, a fraude
e toda espcie de desonestidade (Review and
Herald, 1 de dezembro de 1896).
ORAO Oremos pelo derramamento do Esprito Santo e para que o Deus que fiel em
tudo nos ajude a ser totalmente fiis.
INTERAGINDO1. Qual a mais elevada honra e a maior ale-
gria que Deus pode conceder aos seres hu-
manos?
2. O que unicamente pode tirar o egosmo de
nosso corao?
3. Por que a abnegao a nota tnica dos
ensinos de Cristo?
4. Por que os servos de Deus devem agir em
sociedade com Ele?
participantes de Sua natureza. Participando
nesta vida de sacrifcio por amor aos outros,
partilharemos com Ele, na vida por vir, um
eterno peso de glria, acima de toda compa-
rao (2Co 4:17) (Review and Herald, 28 de
setembro de 1911).
ESPIRITUALIDADE MORTA Cristo nos-so exemplo. Deu Sua vida como sacrifcio por
ns e nos pede que demos nossa vida em sa-
crifcio por outros. Assim poderemos afastar
o egosmo que Satans est constantemente
se esforando por implantar em nosso cora-
o. Esse egosmo a morte de toda espiritu-
alidade, e s pode ser vencido ao manifestar
amor a Deus e aos nossos semelhantes. Cristo
no permitir que uma pessoa egosta entre
nas cortes celestes. Nenhum cobioso poder
passar pelos portais de prola; pois toda cobi-
a idolatria (Review and Herald, 11 de ju-
nho de 1899).
CRISTO NO CORAO Sempre que o perfeito amor de Deus est no corao, coi-
sas maravilhosas sero feitas. Cristo estar no
corao do crente como uma fonte de gua
que jorra para a vida eterna. Mas os que ma-
nifestam indiferena para com os sofredores
da humanidade sero acusados de indiferen-
a para com Jesus, na pessoa dos santos que
sofrem. Nada prejudica mais depressa a espi-
ritualidade da alma do que tranc-la no egos-
mo e no cuidado de si mesma.
Os princpios cristos sempre se tornaro
visveis. De mil maneiras se manifestaro os
princpios do interior. A habitao de Cristo
na alma como uma fonte que nunca seca
(Review and Herald, 15 de janeiro de 1895).
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O MORDOMO FIEL O Senhor deu a cada um a sua obra. Seus servos devem agir
em sociedade com Ele. Se quiserem, os ho-
mens podem recusar ligar-se com o Criador;
podero recusar entregar-se ao Seu servio e
negociar com os bens que Ele lhes confiou;
podero deixar de exercer a economia e o do-
mnio prprio, e podero se esquecer de que o
Senhor exige devoluo daquilo que Ele lhes
deu. Todos esses so mordomos infiis.
O mordomo fiel far tudo o que lhe for pos-
svel no servio de Deus; o nico objeto que
ter diante de si ser a grande necessidade do
mundo. Reconhecer que a mensagem da ver-
dade deve ser dada no somente em sua vi-
zinhana, mas tambm nas regies distantes.
Sempre que o homem alimenta esse esprito,
o amor verdade e a santificao que rece-
ber pela verdade baniro a avareza, a fraude
e toda espcie de desonestidade (Review and
Herald, 1 de dezembro de 1896).
ORAO Oremos pelo derramamento do Esprito Santo e para que o Deus que fiel em
tudo nos ajude a ser totalmente fiis.
INTERAGINDO1. Qual a mais elevada honra e a maior ale-
gria que Deus pode conceder aos seres hu-
manos?
2. O que unicamente pode tirar o egosmo de
nosso corao?
3. Por que a abnegao a nota tnica dos
ensinos de Cristo?
4. Por que os servos de Deus devem agir em
sociedade com Ele?
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tomarem lcool, Satans os faria descer cada
vez mais baixo.
Satans foi bem-sucedido em desviar de
Deus o mundo. As bnos providas por Ele
em Seu amor e misericrdia, Satans transfor-
mou em maldio mortal. Encheu o homem
do forte desejo de tomar bebida alcolica e
de fumar. Esse apetite, no fundamentado
na prpria natureza, tem destrudo milhes
(Review and Herald, 16 de abril de 1901).
TENTAO EFICAZ Satans vem ao encontro do homem da mesma maneira pela
qual veio a Cristo, com suas irresistveis ten-
taes para condescender com o apetite. Ele
conhece bem sua fora para vencer o homem
nesse ponto. Venceu Ado e Eva no den pelo
apetite, e eles perderam sua bendita morada.
Que acumulada misria e crime encheram
o mundo em consequncia da queda de Ado!
Cidades inteiras tm desaparecido da face da
Terra em virtude dos crimes vis e da revoltan-
te iniquidade que as tornaram uma ndoa no
Universo. A transigncia com o apetite foi o
fundamento de todos os seus pecados.
Por meio do apetite Satans dominou a
mente e o ser. Milhares de pessoas que po-
deriam ter vivido, desceram prematuramente
sepultura, fsica, mental e moralmente fra-
cas. Possuam boas aptides, mas sacrificaram
tudo ao apetite, o que as levou a soltar as r-
deas da concupiscncia (Testemunhos Para a
Igreja, v. 3, p. 561, 562).
A VERDADEIRA SANTIFICAO A san-tificao no meramente uma teoria, uma
emoo ou uma forma de palavras, mas um
princpio vivo, ativo, permeando a vida diria.
POR SUA PALAVRA Portanto, quer co-mais, quer bebais ou faais outra coisa qual-
quer, fazei tudo para a glria de Deus (1Co
10:31).
POR SEU ESPRITO Nosso Senhor Jesus Cristo veio a este mundo como o infatigvel
servo das necessidades do homem. Tomou
sobre Si as nossas enfermidades e levou as
nossas doenas (Mt 8:17), a fim de poder
ajudar a todas as necessidades humanas. Veio
para remover o fardo de doenas, misrias e
pecado. Era Sua misso restaurar inteiramen-
te os homens; veio trazer-lhes sade, paz e
perfeio de carter.
Eram vrias as circunstncias e necessida-
des dos que suplicavam Seu auxlio, e nenhum
dos que a Ele se achegavam saa desatendido.
DEle emanava uma corrente de poder restau-
rador, que curava as pessoas fsica, mental e
moralmente (A Cincia do Bom Viver, p. 17).
INTEMPERANA FATAL Satans reuniu os anjos cados a fim de inventar algum meio
de fazer o mximo de mal possvel fam-
lia humana. Foi apresentada proposta sobre
proposta, at que finalmente Satans mes-
mo imaginou um plano. Ele tomaria o fruto
da vide, tambm o trigo e outras coisas dadas
por Deus como alimento, e os converteria em
venenos que arruinariam as faculdades fsi-
cas, mentais e morais do homem e domina-
riam de tal maneira os sentidos que Satans
teria sobre eles controle total. Sob a influn-
cia da bebida alcolica, os seres humanos
seriam levados a praticar todos os tipos de cri-
me. Por meio do apetite pervertido, o mun-
do seria corrompido. Levando os homens a
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tomarem lcool, Satans os faria descer cada
vez mais baixo.
Satans foi bem-sucedido em desviar de
Deus o mundo. As bnos providas por Ele
em Seu amor e misericrdia, Satans transfor-
mou em maldio mortal. Encheu o homem
do forte desejo de tomar bebida alcolica e
de fumar. Esse apetite, no fundamentado
na prpria natureza, tem destrudo milhes
(Review and Herald, 16 de abril de 1901).
TENTAO EFICAZ Satans vem ao encontro do homem da mesma maneira pela
qual veio a Cristo, com suas irresistveis ten-
taes para condescender com o apetite. Ele
conhece bem sua fora para vencer o homem
nesse ponto. Venceu Ado e Eva no den pelo
apetite, e eles perderam sua bendita morada.
Que acumulada misria e crime encheram
o mundo em consequncia da queda de Ado!
Cidades inteiras tm desaparecido da face da
Terra em virtude dos crimes vis e da revoltan-
te iniquidade que as tornaram uma ndoa no
Universo. A transigncia com o apetite foi o
fundamento de todos os seus pecados.
Por meio do apetite Satans dominou a
mente e o ser. Milhares de pessoas que po-
deriam ter vivido, desceram prematuramente
sepultura, fsica, mental e moralmente fra-
cas. Possuam boas aptides, mas sacrificaram
tudo ao apetite, o que as levou a soltar as r-
deas da concupiscncia (Testemunhos Para a
Igreja, v. 3, p. 561, 562).
A VERDADEIRA SANTIFICAO A san-tificao no meramente uma teoria, uma
emoo ou uma forma de palavras, mas um
princpio vivo, ativo, permeando a vida diria.
PODER PARA VENCER Cristo recebeu poder de Seu Pai para dar ao homem Sua gra-
a e resistncia divinas tornando-lhe poss-
vel vencer mediante Seu nome. H poucos
seguidores de Cristo que preferem empenhar-
se com Ele na obra de resistir s tentaes de
Satans, como Ele resistiu, e vencerem.
Todos esto pessoalmente expostos s ten-
taes que Cristo venceu, mas a eles pro-
porcionada fora no todo-poderoso nome do
grande Vencedor. E todos precisam vencer
por si mesmos, individualmente (Signs of the
Times, 13 de agosto de 1874).
O QUE FAZER No nos achegaremos ao Senhor para que Ele possa nos salvar de toda
intemperana no comer e beber, de toda paixo
profana, concupiscente, toda impiedade? No
nos humilharemos perante Deus, afastando
de ns tudo quanto corrompe a carne e o es-
prito, para que, em Seu temor, aperfeioemos
a santidade do carter? (Testemunhos Para a
Igreja, v. 7, p. 258).
ORAO Oremos pelo derramamento do Esprito Santo e para que Ele desenvolva em
ns a temperana em nosso dia a dia.
INTERAGINDO1. Quem o autor da intemperana?
2. Qual a mais eficaz tentao de Satans
em nossos dias?
3. Por que o poder dominador do apetite cau-
sa a runa de milhares?
4. Como podemos ser vitoriosos sobre o ape-
tite e viver uma vida de temperana?
Ela requer que nossos hbitos de comer, beber e
vestir sejam de modo que garanta a conservao
da sade fsica, mental e moral, para que apresen-
temos ao Senhor nosso corpo no uma oferta
corrompida por hbitos errneos como um sa-
crifcio vivo, santo e agradvel a Deus (Rm 12:1)
(Review and Herald, 25 de janeiro de 1881).
O FARDO DE JESUS Jesus carregava o grande peso de responsabilidade da salvao
dos homens. Ele sabia que, a menos que hou-
vesse da parte da raa humana uma decidida
mudana nos princpios e desgnios, tudo es-
taria perdido. Esse era o fardo de Sua alma, e
ningum podia avaliar o peso que sobre Ele re-
pousava. Atravs da infncia, juventude e vida
adulta, andou sozinho. No entanto, estar em
Sua presena era um Cu. Dia a dia enfren-
tava provas e tentaes; dia a dia era posto em
contato com o mal e testemunhava o poder do
mesmo sobre aqueles a quem buscava aben-
oar e salvar. Contudo, no vacilava nem fica-
va desanimado (A Cincia do Bom Viver, 18).
A RUNA DE MILHARES O poder do-minador do apetite se demonstrar a runa de
milhares, sendo que, se houvessem vencido
nesse ponto, teriam fora moral para ganhar
a vitria sobre qualquer outra tentao de Sa-
tans. Os escravos do apetite, porm, falharo
em aperfeioar o carter cristo. A contnua
transgresso do homem, por seis mil anos,
tem trazido doenas, dor e morte como co-
lheita. E, medida que nos aproximamos do
fim do tempo, a tentao de Satans para con-
descender com o apetite ser mais poderosa
e mais difcil de vencer (Testemunhos Para a
Igreja, v. 3, p. 492).
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POR SUA PALAVRA Porque Deus no nos deu o esprito de temor, mas de fortaleza,
e de amor, e de moderao (2Tm 1:7).
POR SEU ESPRITO Jesus buscava di-ligentemente fora de Seu Pai. O divino Fi-
lho de Deus considerava isso como algo de
maior valor, mesmo para Si, do que sentar-Se
mesa mais rica e variada. Ele nos deu pro-
vas de que a orao essencial a fim de re-
ceber foras para lutar contra os poderes das
trevas e realizar a obra que nos foi designa-
da. Nossa prpria fora fraqueza, mas a que
Deus d poder e far ser mais que vence-
dor todo o que a receba (Testemunhos Seletos,
v.1, p. 221, 222).
O PODER DA VONTADE O poder da von-tade no estimado como devia ser. Se a vonta-
de permanecer desperta e devidamente dirigida,
ela comunicar energia a todo o ser, sendo um
maravilhoso auxiliar na manuteno da sade
(A Cincia do Bom Viver, p. 246).
MIRANDO AS ALTURAS No se con-tente em atingir um baixo ideal. No somos
o que poderamos ser e o que Deus quer que
sejamos. Deus nos concedeu capacidade de
raciocnio, no para que fique inativa ou seja
pervertida por ocupaes terrenas e srdidas,
mas para que seja desenvolvida ao mximo, re-
finada, santificada, enobrecida e empregada no
avano dos interesses de Seu reino (A Cincia
do Bom Viver, p. 498).
NECESSIDADE DE SABEDORIA Nin-gum deve consentir em ser uma simples m-
quina acionada pela mente de outra pessoa.
Deus nos concedeu poder para pensar e agir; e
agindo com cuidado, pedindo-Lhe sabedoria,
que podemos nos tornar aptos para desempe-
nhar funes de responsabilidade. Mantenha
a personalidade que Deus lhe deu. No seja a
sombra de outra pessoa. Espere que o Senhor
opere em voc, com voc e atravs de voc
(A Cincia do Bom Viver, p. 498, 499).
CARTER TRANSFORMADO O aps-tolo Joo distinguiu-se entre seus irmos como
o discpulo a quem Jesus amava. Embora
no fosse tmido, fraco ou de carter vacilan-
te, ele possua uma disposio amvel e um
corao ardente e afetuoso.
A afeio do Salvador pelo discpulo ama-
do foi retribuda com toda a fora de uma de-
voo ardente. Ele se apegou a Cristo como
a videira se apega s suntuosas colunas. Por
amor a seu Mestre, enfrentou os perigos da
sala do julgamento e demorou-se junto cruz;
e, diante das novas de que Cristo havia ressur-
gido, correu ao sepulcro, superando, em seu
zelo, mesmo o impetuoso Pedro.
O amor de Joo por seu Mestre no era
uma simples amizade humana; mas sim o
amor de um pecador arrependido, que reco-
nhecia haver sido redimido pelo precioso san-
gue de Cristo. Ele considerava a mais elevada
honra trabalhar e sofrer no servio de seu Se-
nhor. Seu amor por Jesus o levava a amar todos
aqueles por quem Cristo morrera. Sua reli-
gio era de carter prtico. Argumentava que
o amor a Deus se manifestaria no amor a Seus
filhos. Podia ser ouvido dizendo repetidas ve-
zes: Amados, se Deus assim nos amou, tam-
bm ns devemos amar uns aos outros (1Jo
4:11). Ns O amamos a Ele porque nos amou
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didade e o fervor da afeio de Joo por seu
Senhor no eram a causa do amor de Cristo
por ele, mas o efeito desse amor. Joo deseja-
va tornar-se semelhante a Jesus e, sob a trans-
formadora infl uncia de Seu poder, tornou-se
manso e humilde de corao. O eu foi escon-
dido em Jesus. Ele estava intimamente unido
Videira Viva e assim se tornou participante
da natureza divina. Tal ser sempre o resulta-
do da comunho com Cristo. Isto verdadei-
ra santifi cao.
Pode haver notveis defeitos no carter de
um indivduo; contudo, quando ele se torna um
verdadeiro discpulo de Cristo, o poder da gra-
a divina faz dele uma nova criatura. O amor
de Cristo o transforma e santifi ca. Mas quando
as pessoas professam ser crists e sua religio
no faz que sejam melhores homens e mulhe-
res em todas as relaes da vida represen-
taes vivas de Cristo no temperamento e no
carter no so dEle (Santifi cao, p. 54, 55).
ORAO Oremos pelo derramamento do Esprito Santo e para que tenhamos domnio
prprio em todas as reas da vida.
INTERAGINDO 1. Em quais reas da vida temos maior difi cul-
dade de exercer o domnio prprio?
2. Qual a maneira correta: minha vontade
somada vontade de Deus ou minha von-
tade submetida vontade de Deus, ou as
duas coisas? Justifi que sua resposta.
3. Como podemos exercitar a fora de vontade?
4. Podemos dizer que quanto maior for nossa
comunho com Deus, maior ser nossa
fora de vontade e tambm maior nosso do-
mnio prprio? Por qu?
primeiro. Se algum diz: Eu amo a Deus, e
aborrece a seu irmo, mentiroso. Pois quem
no ama a seu irmo, ao qual viu, como pode
amar a Deus, a quem no viu? (1Jo 4:19, 20).
A vida do apstolo estava em harmonia com
seus ensinos. O amor por Cristo, que ardia em
seu corao, levava-o a prestar o mais zeloso e
incansvel servio por seus semelhantes, espe-
cialmente por seus irmos na igreja crist. Ele
era um poderoso pregador, fervoroso e profun-
do em zelo, e suas palavras levavam consigo
um peso de convico (Santifi cao, p. 53, 54).
UMA NOVA CRIATURA O confi ante amor e a desinteressada devoo manifesta-
dos na vida e no carter de Joo apresentam
lies de incontvel valor para a igreja crist.
Alguns podem represent-lo como possuindo
esse amor independente da graa divina; mas
Joo tinha, por natureza, srios defeitos de
carter; era orgulhoso e ambicioso e
pronto para ressentir-se pelo
escrnio e ofensa.
A profun-
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lies de incontvel valor para a igreja crist.
Alguns podem represent-lo como possuindo
esse amor independente da graa divina; mas
Joo tinha, por natureza, srios defeitos de
carter; era orgulhoso e ambicioso e
pronto para ressentir-se pelo
escrnio e ofensa.
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OREMOS POR UMA VIDA MODESTA
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didade e o fervor da afeio de Joo por seu
Senhor no eram a causa do amor de Cristo
por ele, mas o efeito desse amor. Joo deseja-
va tornar-se semelhante a Jesus e, sob a trans-
formadora influncia de Seu poder, tornou-se
manso e humilde de corao. O eu foi escon-
dido em Jesus. Ele estava intimamente unido
Videira Viva e assim se tornou participante
da natureza divina. Tal ser sempre o resulta-
do da comunho com Cristo. Isto verdadei-
ra santificao.
Pode haver notveis defeitos no carter de
um indivduo; contudo, quando ele se torna um
verdadeiro discpulo de Cristo, o poder da gra-
a divina faz dele uma nova criatura. O amor
de Cristo o transforma e santifica. Mas quando
as pessoas professam ser crists e sua religio
no faz que sejam melhores homens e mulhe-
res em todas as relaes da vida represen-
taes vivas de Cristo no temperamento e no
carter no so dEle (Santificao, p. 54, 55).
ORAO Oremos pelo derramamento do Esprito Santo e para que tenhamos domnio
prprio em todas as reas da vida.
INTERAGINDO 1. Em quais reas da vida temos maior dificul-
dade de exercer o domnio prprio?
2. Qual a maneira correta: minha vontade
somada vontade de Deus ou minha von-
tade submetida vontade de Deus, ou as
duas coisas? Justifique sua resposta.
3. Como podemos exercitar a fora de vontade?
4. Podemos dizer que quanto maior for nossa
comunho com Deus, maior ser nossa
fora de vontade e tambm maior nosso do-
mnio prprio? Por qu?
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apropriada, com temor e sobriedade (Testemu-
nhos Para a Igreja, v. 2, p. 458, 459).
[Aos cristos] compete representar a Cris-
to em tudo. Nosso exterior deve caracterizar-
se em todos os seus aspectos pela higiene,
modstia e pureza. (Testemunhos Seletos,
v. 2, p. 393, 394).
CORAGEM PARA SER DIFERENTE Os cristos no devem se esmerar por se torna-
rem objeto de admirao vestindo-se diferen-
temente do mundo. Mas se, ao seguirem sua
convico do dever quanto a se vestirem mo-
desta e saudavelmente, verificarem estar fora da
moda, no devem mudar seu traje para serem
semelhantes ao mundo; antes devem manifes-
tar nobre independncia e coragem moral para
andar corretamente, ainda que todo o mundo
discorde deles (Orientao da Criana, p. 414).
FUGINDO DO MAL Evitem at a apa-rncia do mal. Nesta poca dissoluta, enegre-
cida pela corrupo, vocs no estaro a salvo a
menos que permaneam vigilantes. Raras so
a virtude e a modstia. Apelo para que, como
seguidoras de Cristo, que fazem uma exaltada
profisso de f, vocs valorizem o precioso, o
inestimvel adorno da modstia. Esta preser-
var a virtude. Se vocs nutrem qualquer es-
perana de ser finalmente exaltadas para se
juntarem companhia dos puros e inocentes
anjos e viver em uma atmosfera onde no h o
menor vestgio de pecado, valorizem a mods-
tia e a virtude. Coisa alguma a no ser a pure-
za, sagrada pureza, subsistir no exame final,
permanecer no dia de Deus e ser recebida
no puro e santo Cu (Conselhos Sobre Sade,
p. 611, 612).
POR SUA PALAVRA Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando
mos santas, sem ira nem contenda. Que do
mesmo modo as mulheres se ataviem em traje
honesto, com pudor e modstia, no com tran-
as, ou com ouro, ou prolas, ou vestidos pre-
ciosos, Mas (como convm a mulheres que
fazem profisso de servir a Deus) com boas
obras (1Tm 2:8-10).
Considerando a vossa vida casta, em te-
mor. O enfeite delas no seja o exterior, no fri-
sado dos cabelos, no uso de joias de ouro, na
compostura dos vestidos; Mas o homem en-
coberto no corao; no incorruptvel traje de
um esprito manso e quieto, que precioso
diante de Deus (1Pe 3:2-4).
POR SEU ESPRITO Muitos consideram essas recomendaes como antiquadas demais
para merecerem ateno. Porm, Aquele que
as deu a Seus discpulos compreendia os pe-
rigos do amor ao vesturio em nossos tempos,
e mandou-nos essa advertncia. Daremos ou-
vidos a Ele e seremos sbios? (Testemunhos
Seletos, v. 1, p. 594).
Os que esto realmente buscando servir
a Cristo tero cuidadosa conscincia quanto
ao vesturio que usam; se esforaro por sa-
tisfazer s exigncias dessa recomendao to
claramente dada pelo Senhor (Mensagens aos
Jovens, p. 345, 346).
PROTEO MORAL Valorizem a pedra preciosa e de preo incalculvel da modstia.
Isso guardar a virtude. [...] Sinto-me compe-
lida pelo Esprito do Senhor a apelar a minhas
irms que professam religiosidade a seguirem
a modstia de comportamento e uma discrio
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apropriada, com temor e sobriedade (Testemu-
nhos Para a Igreja, v. 2, p. 458, 459).
[Aos cristos] compete representar a Cris-
to em tudo. Nosso exterior deve caracterizar-
se em todos os seus aspectos pela higiene,
modstia e pureza. (Testemunhos Seletos,
v. 2, p. 393, 394).
CORAGEM PARA SER DIFERENTE Os cristos no devem se esmerar por se torna-
rem objeto de admirao vestindo-se diferen-
temente do mundo. Mas se, ao seguirem sua
convico do dever quanto a se vestirem mo-
desta e saudavelmente, verifi carem estar fora da
moda, no devem mudar seu traje para serem
semelhantes ao mundo; antes devem manifes-
tar nobre independncia e coragem moral para
andar corretamente, ainda que todo o mundo
discorde deles (Orientao da Criana, p. 414).
FUGINDO DO MAL Evitem at a apa-rncia do mal. Nesta poca dissoluta, enegre-
cida pela corrupo, vocs no estaro a salvo a
menos que permaneam vigilantes. Raras so
a virtude e a modstia. Apelo para que, como
seguidoras de Cristo, que fazem uma exaltada
profi sso de f, vocs valorizem o precioso, o
inestimvel adorno da modstia. Esta preser-
var a virtude. Se vocs nutrem qualquer es-
perana de ser fi nalmente exaltadas para se
juntarem companhia dos puros e inocentes
anjos e viver em uma atmosfera onde no h o
menor vestgio de pecado, valorizem a mods-
tia e a virtude. Coisa alguma a no ser a pure-
za, sagrada pureza, subsistir no exame fi nal,
permanecer no dia de Deus e ser recebida
no puro e santo Cu (Conselhos Sobre Sade,
p. 611, 612).
de corao e beleza de esprito so mais pre-
ciosas do que o ouro, tanto para esta poca
quanto para a eternidade. Somente os puros
de corao vero a Deus.
Ento, mes, ensinem aos seus fi lhos man-
damento sobre mandamento e regra sobre re-
gra, que a justia de Cristo o nico traje em
que podero ser admitidos no Cu, e que, ves-
tidos dessas vestes, constantemente estaro,
nesta vida, cumprindo deveres que glorifi ca-
ro a Deus (Christian Temperance and Bible
Hygiene, p. 95).
ORAO Oremos pelo derramamento do Esprito Santo e para que tenhamos uma vida
modesta diante de Deus e das pessoas.
INTERAGINDO1. O ser exterior o refl exo do ser interior, en-
to, se temos Cristo no corao, o exterior
necessita evidenciar isso? Por qu?
2. At que ponto podemos incorporar as mo-
das atuais, sem transgredir os princpios da
modstia crist?
3. O que signifi ca ser modestos em tudo o que
somos, temos e fazemos?
AMOR AO VESTURIO O amor ao vestu-rio coloca em perigo a moral e faz com que a
mulher seja o contrrio do que uma senho-
ra crist, que se caracteriza pela modstia e so-
briedade. O vesturio extravagante muitas vezes
incute concupiscncia no corao da que o usa
e desperta as baixas paixes no que o contem-
pla. Deus v que a runa do carter precedi-
da frequentemente pela condescendncia com
o orgulho e a vaidade no vestir, e que os caros
enfeites sufocam o desejo de fazer o bem (Tes-
temunhos Seletos, v. 4, p. 645).
CARTER REFLETIDO NAS ROUPAS O vesturio e seu uso na pessoa verifi ca-se
geralmente ser uma caracterstica do homem
ou da mulher (Review and Herald, 30 de ja-
neiro de 1900).
Os cristos devem seguir a Cristo e fazer
suas roupas conformar-se com a Palavra de
Deus. Devem evitar os extremos. Devem seguir
humildemente um rumo certo, sem considerar
os aplausos ou censura, e devem se apegar ao
que certo devido aos seus prprios mritos
(Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 458, 459).
A ROUPA DO CU H um traje que toda criana e jovem pode inocentemente procurar
obter: a justia dos santos. Se eles to somen-
te desejarem e forem perseverantes em obt-
lo como o so em confeccionar suas roupas
segundo as normas da sociedade mundana,
bem cedo sero vestidos da justia de Cris-
to, e seu nome no ser riscado do livro da
vida. Tanto as mes quanto os jovens e as
crianas precisam orar: Cria em mim,
Deus, um corao puro e renova em mim
um esprito reto (Sl 51:10). Essa pureza
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somos, temos e fazemos?
H um traje que toda
criana e jovem pode inocentemente procurar
obter: a justia dos santos. Se eles to somen-
te desejarem e forem perseverantes em obt-
lo como o so em confeccionar suas roupas
segundo as normas da sociedade mundana,
bem cedo sero vestidos da justia de Cris-
to, e seu nome no ser riscado do livro da
vida. Tanto as mes quanto os jovens e as
crianas precisam orar: Cria em mim,
Deus, um corao puro e renova em mim
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MENSAGEIROS DO REINO Sob a in-fluncia dos ensinos de Cristo, os discpulos
tinham sido induzidos a sentir sua necessida-
de do Esprito. Mediante a instruo do Esp-
rito receberam a habilitao final, saindo no
desempenho de sua vocao. No mais eram
ignorantes e iletrados. Haviam deixado de ser
um grupo de unidades independentes ou ele-
mentos discordantes em conflito. Sua espe-
rana no mais repousava sobre a grandeza
terrestre. Todos eram unnimes (At 2:46) e
era um o corao e a alma da multido dos
que criam (At 4:32). Cristo lhes enchia os
pensamentos; e eles visavam ao avano de Seu
reino. Na mente e no carter, haviam-se torna-
do semelhantes a seu Mestre, e as pessoas re-
conheciam que eles haviam estado com Jesus
(At 4:13) (Atos dos Apstolos, p. 45).
UNIDADE EM CRISTO propsito de Deus que haja unidade entre Seus filhos.
No esperam viver juntos no mesmo Cu? Est
Cristo dividido contra Si mesmo? Dar Ele xi-
to ao Seu povo antes de removerem eles o lixo
da suspeita e da discrdia, antes que os obrei-
ros, em unidade de propsitos, dediquem co-
rao e mente obra que to santa aos olhos
de Deus? A unio faz a fora; a desunio enfra-
quece. Unidos uns aos outros, trabalhando jun-
tos, em harmonia, pela salvao dos homens,
seremos na verdade cooperadores de Deus
(1Co 3:9) (Testemunhos Seletos, v. 3, p. 244).
DISPOSIO PARA SERVIR Depois de receberem o Esprito Santo, os discpulos sa-
ram a proclamar um Salvador ressurgido, sendo
seu desejo nico a salvao das pessoas. Rego-
zijavam-se na doce comunho com os santos.
POR SUA PALAVRA E perseveravam na doutrina dos apstolos e na comunho,
no partir do po e nas oraes. Em cada alma
havia temor; e muitos prodgios e sinais eram
feitos por intermdio dos apstolos. Todos os
que creram estavam juntos e tinham tudo em
comum. Vendiam as suas propriedades e bens,
distribuindo o produto entre todos, medida
que algum tinha necessidade.
Diariamente perseveravam unnimes no
templo, partiam po de casa em casa e toma-
vam as suas refeies com alegria e singele-
za de corao, louvando a Deus e contando
com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso,
acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que
iam sendo salvos (At 2:42-47).
POR SEU ESPRITO Os discpulos ora-ram com intenso fervor para serem habili-
tados a se aproximar das pessoas e, em seu
trato dirio, falar palavras que levassem os
pecadores a Cristo. Deixando de lado todas
as divergncias, todo o desejo de supremacia,
uniram-se em ntima comunho crist. Apro-
ximaram-se mais e mais de Deus e, fazendo
isso, sentiram que era um privilgio poderem
associar-se to intimamente com Cristo (Atos
dos Apstolos, p. 37).
UNIDOS PARA SALVAR Os discpulos sentiram sua necessidade espiritual, e suplica-
ram do Senhor a santa uno que os devia
capacitar para a obra da salvao. No suplica-
ram essas bnos apenas para si. Sentiam a
responsabilidade que pesava sobre eles. Com-
preendiam que o evangelho devia ser procla-
mado ao mundo e clamavam pelo poder que
Cristo prometera (Atos dos Apstolos, p. 37).
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permanece em Mim, faz as Suas obras (Jo
5:19; 14:10). Assim, se Cristo habitar em nos-
so corao, Ele operar em ns tanto o que-
rer como o realizar (Fp 2:13). Trabalharemos
como Ele trabalhou; manifestaremos o mesmo
esprito. E assim, amando-O e nEle habitan-
do, cresamos em tudo nAquele que a cabe-
a, Cristo (Ef 4:15) (Caminho a Cristo, p. 75).
GRUPOS DE AO A formao de peque-nos grupos como base de esforo cristo, foi-me
apresentada por Aquele que no pode errar. Se
h na igreja grande nmero de membros, convm
que se organizem em pequenos grupos a fim de
trabalhar, no somente pelos membros da prpria
igreja, mas tambm pelos incrdulos. Se num lu-
gar houver apenas dois ou trs que conheam a
verdade, organizem-se num grupo de obreiros.
Mantenham indissolvel seu lao de unio, ape-
gando-se uns aos outros com amor e uni dade,
animando-se mutuamente para avanar, adqui-
rindo cada qual nimo e fora do auxlio dos ou-
tros (Testemunhos Seletos, v. 3, p. 84).
ORAO Oremos pelo derramamento do Esprito Santo e para que desenvolvamos mais
e melhores relacionamentos. Oremos tambm
pelos pequenos grupos.
INTERAGINDO 1. possvel estar perto de Deus e, ao mes-
mo tempo, distante de nosso irmo, nosso
prximo? Explique.
2. Por que importante ter bons relaciona-
mentos?
3. Como voc pode fazer com que seu peque-
no grupo beneficie toda a igreja e os que no
conhecem a Cristo?
Eram ternos, corteses, abnegados, dispostos a
fazer qualquer sacrifcio pela causa da verda-
de. Em sua diria associao mtua, revelavam
o amor que Cristo lhes ordenara revelar. Por
palavras e atos abnegados, pro curavam acen-
der esse amor em outros coraes (Testemu-
nhos Seletos, v. 3, p. 245).
AMOR FRATERNAL Na igreja de Deus h hoje grande falta de amor fraternal. Muitos dos
que professam amar o Salvador deixam de amar
os que a eles esto unidos em comunho crist.
Somos da mesma f, membros de uma fam-
lia, filhos todos do mesmo Pai celestial, tendo
a mesma bendita esperana da imortalidade.
Quo ntimo e terno no deveria ser o lao que
nos une! O povo do mundo observa-nos para
ver se nossa f est exercendo influncia santi-
ficadora sobre nosso corao. So rpidos para
discernir qualquer defeito de nossa vida, qual-
quer incoerncia de nossos atos. No vamos
dar oportunidade para censurarem nossa f. [...]
Continuemos aproximando-nos mais de Deus
e uns dos outros (Testemunhos Seletos, v. 3, p.
245-247).
PRECIOSA UNIO Tudo o que Cristo era para os discpulos, Ele deseja ser para os
Seus filhos hoje; pois na ltima orao, com o
pequeno grupo de discpulos ao Seu redor, Ele
disse: No rogo somente por estes, mas tam-
bm por aqueles que vierem a crer em Mim,
por intermdio da sua palavra (Jo 17:20).
Jesus orou por ns, pedindo para que pu-
dssemos ser um com Ele, assim como Ele
um com o Pai. Que unio extraordinria! Dis-
se o Salvador a respeito de Si mesmo: O Fi-
lho nada pode fazer de Si mesmo; o Pai, que
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permanece em Mim, faz as Suas obras (Jo
5:19; 14:10). Assim, se Cristo habitar em nos-
so corao, Ele operar em ns tanto o que-
rer como o realizar (Fp 2:13). Trabalharemos
como Ele trabalhou; manifestaremos o mesmo
esprito. E assim, amando-O e nEle habitan-
do, cresamos em tudo nAquele que a cabe-
a, Cristo (Ef 4:15) (Caminho a Cristo, p. 75).
GRUPOS DE AO A formao de peque-nos grupos como base de esforo cristo, foi-me
apresentada por Aquele que no pode errar. Se
h na igreja grande nmero de membros, convm
que se organizem em pequenos grupos a fim de
trabalhar, no somente pelos membros da prpria
igreja, mas tambm pelos incrdulos. Se num lu-
gar houver apenas dois ou trs que conheam a
verdade, organizem-se num grupo de obreiros.
Mantenham indissolvel seu lao de unio, ape-
gando-se uns aos outros com amor e uni dade,
animando-se mutuamente para avanar, adqui-
rindo cada qual nimo e fora do auxlio dos ou-
tros (Testemunhos Seletos, v. 3, p. 84).
ORAO Oremos pelo derramamento do Esprito Santo e para que desenvolvamos mais
e melhores relacionamentos. Oremos tambm
pelos pequenos grupos.
INTERAGINDO 1. possvel estar perto de Deus e, ao mes-
mo tempo, distante de nosso irmo, nosso
prximo? Explique.
2. Por que importante ter bons relaciona-
mentos?
3. Como voc pode fazer com que seu peque-
no grupo beneficie toda a igreja e os que no
conhecem a Cristo?
OREMOS POR UMA VIDA DE VERDADEIRA ADORAO
Stillfx / Fotolia
Correes
Editor(a)
Coor. Ped.
C. Q.
Dep. Arte
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32 | Unidos em Orao
e produza convico e converses de outras
pessoas. Devem lembrar-se de que esto pre-
sentes ali mensageiros do Cu. [...] O estado
espiritual da alma necessita muitas vezes ser
examinado, e a mente e o corao serem ele-
vados ao Sol da Justia.
Se ao entrar na casa de adorao, o povo
o fizesse com a devida reverncia, lembran-
do-se de que se acha ali na presena do Se-
nhor, seu silncio redundaria em testemunho
eloquente. [...] A mente deve estar prepara-
da para ouvir a Palavra de Deus, a fim de que
esta possa exercer a devida influncia e im-
pressionar adequadamente o corao
REVERNCIA A verdadeira reverncia para com Deus inspirada por uma intui-
o de Sua infinita grandeza e conscincia de
Sua presena. Com esta percepo do Invis-
vel deve ser profundamente impressionado o
corao de toda criana. Deve-se ensin-la a
considerar como sagrados a hora e o lugar das
oraes e cerimnias do culto pblico, porque
Deus est ali. E, ao manifestar-se reverncia
na atitude e no porte, se aprofundar o senti-
mento que a inspira. [...] Santo e tremendo o
Seu nome (Sl 111:9) (Educao, p. 242, 243).
Pais, exaltem o padro do cristianismo na
mente de seus filhos, ajudando-os a entre-
tecer a pessoa de Jesus em sua experincia,
ensinando-os a ter o maior respeito pela casa
de Deus e a compreender que quando en-
tram ali devem faz-lo com o corao como-
vido, ocupando-se com pensamentos como
estes: Deus est aqui; esta a Sua casa. Devo
alimentar pensamentos puros e guiar-me pe-
los mais santos propsitos. No devo conser-
var em meu corao orgulho, inveja, cime,
POR SUA PALAVRA Vi outro anjo voando pelo meio do cu, tendo um