10 Dias de Reavivamento - cms.paulistasul.org.br · 10 Dias de Reavivamento 5 foi fiel a Deus. Nós o chamaremos de Remanescente, pois significa, “o que renasce”. I. OS REMANESCENTES

110 Dias de Reavivamento


01 – sexta - 18 – Quem são os remanescentes? ....................................04 Pr. Ivo Suedekun

02 – sábado - 19 – Da Apatia ao Reavivamento.....................................12 Pr. Luiz Carlos Araújo

03 – domingo - 20 – Conhecendo o Espírito Santo...............................18 Pr. Carlos Enoc Pollheim

04 – segunda - 21 – O batismo diário no Espírito Santo.......................22 Pr. João Rubens Fagundes

05 – terça - 22 – Coisas que entristecem o Espírito Santo....................27 Pr. Nelson Ferraz

06 – quarta - 23 – O Fim do Tempo da Graça........................................32 Pr. Juvenildo Silva Rego

07 – quinta - 24 – Reavivamento e Reforma...........................................37 Pr. Edson E. I. Ribeiro

08 – sexta - 25 – Jesus, fonte de Reavivamento.......................................43 Pr. Helbert Roger de Almeida

09 – sábado - 26 – Sinais de uma Igreja que tem o Espírito Santo.......51 Pr. Paulo Cilas da Silva

10 – domingo - 27 – Paixão pelas almas..................................................57 Pr. Edimilson da Silva Lima

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Estamos colocando em suas mãos essa apostila com sermões sugestivos para serem usados durante os “10 Dias de Reavivamento” que ocorrerá de 18 a 27/02 de 2011, em todas as nossas igrejas e grupos. Contamos com sua liderança para promover e organizar esse que esperamos ser um momento importante de busca por um Reavivamento Espiritual. Lembre-se de que “essa é a nossa maior e mais urgente necessidade”. “Vi que o testemunho da testemunha verdadeira não teve a metade de atenção que deveria ter. O solene testemunho de que depende o destino da igreja tem sido apreciado de modo leviano, se não desatendido de todo. Tal testemunho deve operar profundo arrependimento; todos os que o receberem de verdade, obedecer-Lhe-ão e serão purificados.” Primeiros Escritos, pág. 270 Programa sugestivo para todas as noites: •Louvor •Oração – particular, grupos, intercessora •Testemunhos •Mensagem Musical •Sermão •Apelo

Dicas importantes: •No Pentecostes para que o Espírito Santo fosse derramado, tiveram que orar muito e tirar toda divisão, contendas e interesses por posições mais elevadas. Todas as divergências foram postas de lado, o testemunho dado era o mesmo. •Desafie a igreja durante esse período a se consagrar mais como família. Realizar os cultos em casa. •Desligar a TV •Ler um livro do Espírito de Profecia •Testemunhar para alguém •Termine a programação com a realização da Santa Ceia •Deixe claro para a igreja a relação entre o período de 10 dias dos discípulos antes do Pentecostes, e o nosso propósito em clamar pelo derramamento da Chuva Serô-dia. Agradeço de coração pelo seu envolvimento, nosso objetivo é termos uma igreja mais espiritual, consagrada e reavivada para cumprirmos a nossa missão e ver Jesus voltar em breve!

Com estima cristã,Pr. Luiz Carlos Araujo

Pastor Geral APS

Prezados Lideres,


Quem são os remanescentes?Hinos sugestivos: 11/12/258/339/390/469

Hoje começamos uma jornada de 10 dias na Associação Paulista Sul, onde haveremos de buscar o autêntico reavivamento em nossa ex-

periência com Cristo, visando crescimento e preparo para o cumprimento da Missão e, posteriormente, a volta de Jesus. Serão 10 dias de comunhão e oração, clamando a Deus por nossa vida, nossa família, nossa igreja e pelos mais de 4 milhões de pessoas que vivem no território da APS. Começaremos nossa jornada identificando quem foram e quem são os remanescentes de Deus através de cada tempo da história.

INTRODUÇÃO:

A) Sempre houve 2 grupos de pessoas sobre a Terra: •Os que servem a Deus; •E os que não Lhe querem com o Senhor.

B) Os que servem a Deus sempre foram em menor número e na maioria das vezes, em desvantagem. Porém, sempre muito fiéis.C) Veremos hoje a trajetória histórica desse pequeno grupo que sempre


foi fiel a Deus. Nós o chamaremos de Remanescente, pois significa, “o que renasce”.

I. OS REMANESCENTES DE DEUS ATRAVÉS DA HISTÓRIA:

1º) NOÉ E SUA FAMÍLIA: Gên. 6:13,18; 7:11-13. Segundo os entendidos (historiadores, antropólogos e matemáticos, etc.), havia cerca de 8 milhões de pessoas vivas sobre a Terra por ocasião do Dilúvio. •Muitos dos primeiros patriarcas que foram fiéis a Deus, já haviam mor-rido. No caso de Enoque, fora trasladado vivo. •Porém, no ano do dilúvio (1656 pós criação), só 8 pessoas se salvaram. •Essas 8 pessoas constituíram os primeiros remanescentes de Deus. Esta pequena família começaria tudo da estaca “0”. •Era uma nova oportunidade para os seres humanos!

2º) ABRAÃO E SUA FAMÍLIA: Gên. 12:1 e 2. Pelo que tudo indica, dos 3 filhos de Noé, Sem, o mais velho, era o mais consagrado. •Com o rápido avanço do pecado após o Dilúvio, Deus viu a urgente necessidade de separar um grupo, uma nova família, um remanescente. •E olhando entre os descendentes de Sem, a escolha caiu sobre Abraão (era o ano 367 após o Dilúvio ou 1.875 a.C.). •Deus tinha planos para este seu servo e sua semente.

3º) ISRAEL (12 TRIBOS): Êx. 19:5, 6, 8. Abraão teve muitos filhos. Muitos deles se transformaram em nações. Ex.: Midianitas, Ismaelitas, etc. Porém, como esses povos se afastaram dos caminhos de Deus, Ele fez prosperar seus planos com os filhos de Jacó - e após 430 anos os transformou em grande nação. •Era um novo remanescente entre quase uma dúzia de demais povos que também descendiam de Sem e alguns de Abraão.4º) O POVO JUDEU (2 tribos / reino do sul): Após 7 séculos de existência, Israel estava quase que totalmente apostat-ado. Deus tentou de algumas maneiras salvá-los, mas eles não quiseram: •Primeiro permitiu que a nação se dividisse em duas (Israel /Norte e


Judá / Sul). •Depois permitiu que o reino do Norte caísse nas mãos dos Assírios - 722 a.C.. •Um pouco mais de tempo e as 2 tribos do Sul também caíram diante de Babilônia (605/587 19 de Julho A.C.)- Foram levados cativos 500.000 pessoas. •Após o cativeiro, Deus trouxe apenas os que quiseram voltar. Junto com Zorobabel voltaram apenas 50.000 (10% do que havia ido) Esd. 2:64. -Os outros não voltaram porque haviam ficado ricos em Babilônia. •Deus tem novamente um remanescente fiel! Um começo com 50.000 pessoas.

5º) A IGREJA CRISTÃ: Mat. 10:1-7 Vem o período conhecido como inter-testamentário. Era o último teste para os Judeus como nação (“setenta semanas estão separadas para o seu povo” Dan. 9:24). Porém 4 séculos se passaram e infelizmente os que de-veriam preparar o caminho do Messias falharam. Estavam longe da ver-dadeira comunhão com Deus. Haviam colocado centenas de regulamen-tos sobre as simples verdades da Palavra de Deus. •Deus viu que “havia chegado a plenitude dos tempos”, e agora era hora de enviar Seu próprio Filho - Ele deveria começar uma nova ordem na história e restaurar a verdade. -Havia chegado o Tempo de verem a Jesus! •Ele (Jesus) chamou 12 homens (representando o novo de Israel), e após treiná-los, os enviou ao mundo para anunciar a chegada do reino de Deus. •Estes 12 homens comuns representavam o novo remanescente de Deus para a humanidade!

6º) OS REFORMADORES DO Séc.XVI e XVII: Apoc.3:4 e 12:14-16 Deus vê que a Igreja Cristã que nascera pura (Cavalo Branco Apoc. 6), agora estava mergulhada na apostasia, longe dos ideais de Jesus, dos dis-cípulos e dos pioneiros que haviam derramado seu sangue por amor a verdade.-Surge no cenário homens como: a. Pedro Valdo = os Valdenses;


b. Os Anabatistas = Batistas; c. Lutero = Luteranos; d. Calvino = Presbiterianos (junta de Presbíteros); e. John Knox = Anglicanos (Inglaterra). f. John Wesley = “Metódicos” Metodistas

•Deus tinha agora um grande exército de pessoas sinceras, dispostas a achar o caminho da Verdade perdida há muitos séculos. •Era o remanescente de Deus que sempre brota em momentos de crise. Era o pequeno grupo de fiéis tentando respirar em meio a podridão das heresias e tradições.

II. GUILHERME MILLER (movimento MILERITA)

A) No século XVIII e início do XIX, o fervor maior da Reforma havia pas-sado, as perseguições na Europa haviam acabado e as igrejas protestantes tradicionais estavam em terrível letargia - uma apostasia havia tomado conta do rebanho de Deus. •Bebidas alcoólicas, prostituição e até homicídios era uma realidade en-tre os protestantes que colonizavam o Leste e o Oeste Americano. •Porém a profecia guardada para o determinado tempo do fim, começa-va a ser esquadrinhada (Dan. 8:19, 26.)

B) Ainda bem que Deus nunca abandona seus filhos.Guilherme Miller: •Era da família Batista tradicional, seu avô e um tio eram pastores. •Foi Xerife, Juiz de Paz, Tenente do Exército dos E.U.A. e posteriormente (1835) também foi reconhecido e ordenado pastor. •De 1812 - 1831, mergulhou em um intenso estudo da Bíblia, com ajuda apenas de uma concordância. •Descobriu grandes verdades a respeito da 2ª Vinda de Jesus. Concluiu que estava realmente muito perto deste evento. Contudo, se recusava a pregar essas suas conclusões. •Após rejeitar alguns convites, acabou aceitando a tarefa e se tornou um dos maiores pregadores que a América já produziu! •Sua mensagem pequena e humilde de 1831 foi crescendo e a cada dia se


somava a ele um ou outro pastor protestante. •Este movimento passou a ser chamado de “MILLERITA” e era com-posto principalmente por: Batistas, presbiterianos, metodistas, etc. •Este Reavivamento era tão envolvente, e a doutrina da 2ª Vinda de Jesus tão apaixonante, que a maioria dessas igrejas esqueceram suas diferenças doutrinárias. •Algo maravilhoso estava acontecendo! Aproximava-se o tempo do 7º Remanescente nascer!

C) SAMUEL SNOW E O ACAMPAMENTO DE EXETER:Em uma reunião campal dos Milleritas, realizada no dia 12 de Agosto de 1844, na cidade de Exeter aconteceu algo que mudaria a história do movimento Millerita. •O Pr. José Bates estava terminando o seu sermão quando chegou Samuel Snow, correndo à cavalo, e pediu a palavra. •Em poucos minutos ele explicou a profecia de Daniel 8:14 com uma profundidade nunca antes vista por alguém. Terminou suas consider-ações com a notícia de que Jesus voltaria no final dos 2.300 anos; portan-to, segundo as melhores cronologias, seria no dia 22 de Outubro daquele ano. Portanto, dali 64 dias. •A campal acabou naquele instante e todos atordoados com a maior notícia do mundo, se dirigiram para seus lares para os últimos prepara-tivos. (Exp. Alfaiate - “Fechado em nome do Senhor Jesus que Voltará em 22/10/1844”) •Infelizmente a data do término dos 2.300 dias estava certo. Porém, o evento não era a volta de Jesus, mas Ele se tornaria Sumo-Sacerdote. Samuel Snow havia cometido um grande erro “marcar um dia para Jesus voltar”.

D) A DECEPÇÃO:Chegou o dia 22 de Outubro. Muitos se reuniram em casas, igrejas, bosques e aguardavam o momento com grande ansiedade. •Alguns amigos de Miller foram até seu sítio. Juntos oraram e vigiaram em torno de um rochedo que mais tarde ficou conhecido como a “Pedra da Ascensão”. •O dia passou vagarosamente e a dor e angústia tomaram conta dos


pobres Milleritas. O relógio apontou o final do dia 22 e Jesus não viera...!-O dia seguinte foi um dos mais terríveis para aqueles fervorosos servos de Deus. Muitos eram ridicularizados e até perseguidos por incrédulos.-Parecia que tudo estava acabado!

III. NASCE O ÚLTIMO (7º) REMANESCENTE:

A) A maior parte dos Milleritas abandonou a fé. Outros caíram em fa-natismo. Porém, um pequeno grupo continuou estudando e pedindo a Deus esclarecimento do que havia acontecido.

B) Das cinzas do Millerismo e do Protestantismo falido - Deus levantou seu último remanescente.-Um pequeno grupo, pobre e desacreditado, porém com um apego a Deus como poucos na história! Seus nomes: Hiram Edson, Thiago White, José Bates, Família Harmon, Frederico Wheeler, etc.

C) A este grupo é confiada a difícil missão de restaurar as Verdades do Cristianismo dos dias dos Apóstolos. Tarefa esta que fora confiada aos Reformadores, porém não conseguiram na sua totalidade. •Aquele pequeno grupo fora enriquecido com pessoas como: John An-drews, J. N. Loughborough, Raquel Oakes, Família Belden, Urias Smidth e outros. •A princípio não queriam formar uma nova igreja, mas as igreja protes-tantes não aceitaram as verdades re descobertas. •Começaram a se reunir em casas, pois não tinham templos, nem recur-sos para construí-los. •O tempo foi passando e Deus providenciou os recursos, as primeiras propriedades foram adquiridas, os lugares para reuniões e cultos foram surgindo.-Passaram a ser conhecidos apenas como ADVENTISTAS (fé no 2º Ad-vento). Muitos dos ex-milleritas foram visitados, também protestantes em geral e muitos se uniram às novas verdades trazidas pelos “Adventistas”.


IV. UM REMANESCENTE QUE PROSPEROU:

A) Somados a doutrina do Advento (carro chefe), foram somadas grandes verdades esquecidas pelo Cristianismo: •A Intercessão de Jesus no Santuário (1844) •Dom de Profecia (Willian Foy, Hasen Foss e definitivamente com Ellen White - 1844). •Sábado - 4º mandamento (1846 - 1848). •Saúde - 1853.

B) OS PRIMEIROS DEPARTAMENTOS:-Publicações = começou com uma visão onde luzes circundavam o globo da Terra, iluminando-a. Hoje são 60 editoras e milhares de Colportores.-Obra Médico-Missionária = Também começou com uma visão de E.G.W. sobre a reforma de saúde. Hoje são são cerca de 160 hospitais e clínicas ao redor do mundo. -Sistema Educacional = Também começou em Battle Creek - Eliza Mor-ton era uma professora e os poucos alunos tinham aulas nos fundos da Ig-reja. Hoje há milhares de Escolas e dezenas de Universidades. (É a segun-da maior rede de escolas particulares do mundo. A primeira é a Católica).

C) O NOME ATUAL - A ORGANIZAÇÃO DEFINITIVA:-A organização do movimento em Igreja ocorreu em 1863. O primeiro Presidente Geral eleito foi o Pr, Tiago White (não aceitou). Em seu lugar assumiu John Byngton. Secretário = Urias Smith Tesoureiro = E. S. Walker-A escolha do nome: Ao ser sugerido o nome “IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA”, entre outros, a Sra. White disse: “Não podemos ado-tar outro nome que enquadre melhor que este, que concorda com nossa profissão, exprime nossa fé e nos caracteriza como povo peculiar”

CONCLUSÃO:

A) Deus sempre teve um povo especial sobre a Terra (um remanescente). E sua missão sempre foi a mesma: anunciar Seu plano de Salvação


(Apoc. 14:1-6).B) Assim foi com NOÉ, ABRAÃO, ISRAEL, JUDEUS, A IGREJA CRISTÃ, OS REFORMADORES.“Todos estes morreram na fé, sem ter recebido as promessas; mas, vendo-as de longe, crendo e abraçando-as, confessaram que eram peregrinos na Terra.” Heb. 11:13.

C)Vivemos nos dias do último remanescente (Apoc. 12:17). Não haverá tempo para um 8º remanescente no calendário de Deus.

-A igreja que compõe o último remanescente completa 156 anos e “Fraca e defeituosa como possa parecer, a igreja é o único objeto sobre o qual Deus concede em sentido especial Sua suprema atenção. É o cenário da Sua graça na qual Se deleita em revelar Seu poder de transformar corações.” AA, p.12-Nós, o 7º remanescente, rindo e chorando, terminaremos a tarefa de avisar ao mundo.-Quando meus familiares receberam a mensagem lá no interior do Rio Grande do Sul, a igreja contava com pouco mais de 500 mil membros ao redor do mundo. Hoje somos 18 milhões em 217 países. Pregamos em mais de 800 linguas e dialetos diferentes a mensagem confiada aos rema-nescentes.-Que nobre missão a nossa!-Em que abençoada e privilegiada geração Deus nos colocou! AMÉM!


Da Apatia ao ReavivamentoINTRODUÇÃO

Qual a maior necessidade da igreja hoje? “Um Reavivamento da verdadeira piedade entre nós, eis a maior e mais urgente de todas as nossas necessidades. Importa haver diligente esforço para obter a bênção do Senhor, não porque Deus não está disposto a ou-torgá-la, mas porque nos encontramos carecidos de preparo para recebê-la. Nosso Pai celeste está mais disposto a dar Seu Espírito Santo àqueles que Lho peçam, do que pais terrenos estão a dar boas dádivas a seus filhos. Cumpre-nos, porém, mediante confissão, humilhação, arrependi-mento e fervorosa oração, cumprir as condições estipuladas por Deus em Sua promessa para conceder-nos Sua bênção. Só podemos esperar um reavivamento em resposta à oração.” Mens. Escolhidas, Vol. II, pág. 121. Para que possamos experimentar esse verdadeiro Reavivamento, pre-cisamos enxergar nossa verdadeira condição e buscarmos os remédios de Deus para nossa vida. A carta à igreja de Laodicéia (Apoc. 3:14-22) descreve nossa real situ-ação espiritual e também prescreve os remédios que precisamos tomar para sermos cheios do Espírito Santo e experimentarmos esse reaviva-mento tão essencial (Ler Apoc. 3:14-22). Laodicéia se destaca por quatro características:


1.Era um centro bancário e financeiro, uma cidade rica e orgulhosa. No ano 61 DC, sofreu um terremoto, foi devastada e reconstruída sem aceitar ajuda do Imperador. 2.Centro industrial de tecido, famosa por seus tapetes e tecidos de lã preta. 3.Sua Escola de Medicina era muito conceituada por produzir colírio para os olhos. 4.Centro de águas térmicas. A região era formada por três cidades: Co-lossos, Hierápolis e Laodicéia. Os banhos hidroterápicos quentes e frios que ali se realizavam tinham propriedades terapêuticas.

I.O PRObLEMA DE LAODICÉIA: MORNIDÃO (APATIA)

Tanto a água fria de Colossos quanto a água quente de Hierápolis fica-vam mornas quando levadas por aquedutos até Laodicéia. Água morna causa náuseas e consequentemente vômito. Deus usa esse quadro real de Laodicéia para aplicar a sua situação espiritual. Como o período de Laodicéia abrange de 1844 até a volta de Jesus, sua mensagem é relevante e específica para todos nós, pois também descreve nossa real condição espiritual. O que provoca a mornidão ou apatia Espiritual? •Indiferença •Auto-suficiência •Insensibilidade •Orgulho •Presunção •Comodidade •Materialismo •Superficialidade •Sem fervor evangelístico e etc. Laodicéia está indiferente em relação às obras que devia realizar e auto-satisfeita com uma experiência religiosa de aparência apenas, quando na realidade não possui a Cristo. A mornidão deve-se ao fato que sua fonte de satisfação e razão de vida está fora de Cristo. Vida dividida entre Cristo e o Mundo. O Cristão Laodiceano está contente com as coisas como elas estão, e


orgulha-se do pouco progresso que tenha feito. Um estado espiritual de mornidão resulta em diminuição de vigilância, reação vagarosa, ação indecisa. Se a igreja fosse fria, o Espírito de Deus poderia mais facilmente convencê-la de sua condição perigosa. A vida aparente de Laodicéia é reprovada pela maneira como Cristo verdadeiramente a vê: miserável, pobre, cega e nua. É impossível ser um Cristão fervoroso, animado, sem o fogo da fé e da atuação do Espírito Santo. Aqui está uma igreja da qual o Senhor diz: “Não Sabes.” Possuem toda forma exterior de comprovada cultura e conhecimento bíblico e, todavia são mostrados como miseráveis, pobres, cegos e nus. “Favorecidos com bens” são ricas segunda a medida do mundo, possuindo belas igrejas, maravilhosas instituições, universidades, centros de mídia, falta-lhes, porém, o essencial que é a experiência cristã. Quando o munda-nismo abre caminho em nosso coração, ele destrói nossa paixão pelas almas. Quase todos nós nos sentimos confortáveis e satisfeitos e, todavia desconhecemos nossa real condição. Fomos inoculados, apenas com a dose necessária de cristianismo para tornar-nos imunes ao que é genuíno. Poderia haver situação mais trágica? E esta situação prevalece justo no tempo em que o Senhor está para voltar.

II.OS REMÉDIOS DE DEUS PARA VENCER A MORNIDÃO

A despeito de sua condição morna, Jesus não abandona Seu povo. Ao contrário Ele aconselha, recomenda, três coisas fundamentais para uma vida espiritual saudável: “Aconselho-te que de mim compres ouro pro-vado no fogo”, e “vestidos brancos para que te vistas e unjas os teus olhos com colírio, para que vejas.” Apoc. 3:18

1. Comprar ouro refinado pelo fogo. O ouro representa a Fé e o Amor (Tiago 2:5, I Pedro 1:7). “A fé e o amor são as verdadeiras riquezas, o ouro puro que a testemunha verdadeira aconselha os mornos a comprar. Por mais ricos que sejamos em tesouros terrestres, toda a nossa riqueza não nos habilitará a comprar os preciosos remédios que curam a doença da alma chamada mornidão.” Test. Seletos, Vol. I, pág. 477.


Essa fé que atua por amor precisa ser provada no fogo das aflições. Talvez haja aqui um indício do fogo refinador da perseguição, que pode-ria torná-los espiritualmente ricos. Aquela igreja evitara as perseguições mediante cooperação com o “culto do imperador”, e desse modo tinham obtido riquezas materiais. O sofrimento é o caminho mais rápido para levar o povo de Deus a examinar suas prioridades.

2. Vestiduras brancas para te vestires Vestiduras brancas representa a Justiça dos Santos (Apoc 19:8). “Os vestidos brancos são a pureza de caráter, a justiça de Cristo comuni-cada ao pecador. É na verdade uma vestimenta de textura celeste, que só se pode comprar de Cristo por uma vida de voluntária obediência.” Test. Seletos, Vol. I, pág. 477,478. Os crentes desse período se vestem com elegância, mas espiritualmente falando, andavam nus. Precisam das vestes brancas da justiça e graça de Cristo. De acordo com Apoc. 19:8, devemos nos vestir do “linho finís-simo, resplandecente e puro” que simboliza “os atos de justiça dos santos.” Na salvação, a justiça de Cristo é imputada, depositada na conta de quem crê, mas na santificação, sua justiça é comunicada, de modo a fazer parte do caráter e conduta do cristão. Necessitamos viver uma vida de completa consagração e santidade, que só é possível através de uma ligação íntima e constante com Cristo.

3. E colírio, a fim de ungires os teus olhos, para que vejas O colírio representa a graça divina. “O colírio é aquela sabedoria e graça que nos habilitam a distinguir entre o mal e o bem, e perceber o pecado sob qualquer disfarce..., o colírio di-vino comunicará clareza ao entendimento.” Test. Seletos, Vol. I, pág. 478. O colírio figurativo aqui oferecido aos Laodiceanos é o antídoto do céu para a sua cegueira espiritual. O propósito é abrir-lhes os olhos para cor-rigirem a sua verdadeira condição. Este é o trabalho do Espírito Santo (S. João 16:8-11). Somente o Espírito Santo atuando de maneira convence-dora no coração e mente, pode remover a cegueira espiritual. A cidade da Laodicéia era conhecida pela produção de um unguento es-pecial para os olhos, mas o tipo de remédio que esses cristãos precisavam não poderia ser encontrado na loja de um boticário.


Só Jesus é quem pode operar nesse órgão e restaurá-lo. Ver o pecado e suas consequências é o primeiro requisito para o arre-pendimento e mudança de vida. Consente você em permitir que Jesus aplique esse colírio em seus olhos espirituais?

III.UM REAVIVAMENTO NÃO OCORRERá ENQUANTO JESUS PER-MANECER FORA DE NOSSA VIDA

Grande é o amor de Deus, ama até aqueles que estão mornos, que o excluem de sua vida. Devido a seus problemas espirituais, Cristo faz dos cristãos Laodiceanos o objeto especial de seu amor e atenção. Esse amor às vezes precisa vir acompanhado de uma disciplina corretiva, que visa levar a convicção do erro e encorajar um novo curso de ação. “Jesus está à porta e bate”. Esta não é a porta da oportunidade nem da salvação, pois essas portas Deus as fecha e abre. A porta aqui mencionada está sob o controle do homem e cada pessoa pode abri-la e fecha-la à von-tade. Cristo espera a decisão de cada pessoa. O que Ele pede? Comunhão, participação e o desejo de permanecer nEle. Corremos o risco de nos tornarmos independentes, não carecer de coisa alguma, mantermos um programa bem-sucedido, mas que não é fruto da permanência em Cristo. A dureza de nosso coração, A mornidão de nossa espiritualidade, A frieza de nosso materialismo, A indiferença de nosso compromisso missionário. Estes são indicadores de que Jesus está batendo a porta. Você pode vê-lo nesse momento do lado de fora? Ele carrega consigo os presentes: roupas brancas, colírio e ouro. E, embora esteja tão envolvido com a salvação do mundo inteiro, dispõe de tanto tempo para cada um de nós, quanto o tempo que dispomos para Ele. “Se alguém abrir... entrarei e cearei com Ele, e ele comigo.”

Cantar hino 173 “Jesus Está Esperando” (Entrada Jesus quer em teu coração...)


O propósito de Jesus bater à porta de nosso coração não é meramente fazer-nos uma breve visita, mas encorajar-nos diariamente para que nos tornemos vitoriosos na batalha contra a tentação e o pecado, de modo a podermos reinar com Ele para sempre.

CONCLUSÃO

O Senhor falou a você nesta manhã através da carta a igreja de Laodicéia. Você aprendeu que nossa mornidão e apatia causam repugnância em nosso Senhor. Você aprendeu também que não há uma rejeição incondicional, pois se a pobreza espiritual fosse irremediável, não seria oferecido ouro. Se a visão espiritual fosse irrecuperável, Ele não teria oferecido colírio celestial. Se Sua condição de nudez espiritual fosse sem esperança, não Lhes oferece-ria suas próprias vestiduras brancas. Você sentiu a solicitude e o amor de Jesus por você, ao saber que Ele está à porta batendo insistentemente. Ele deseja entrar nos recônditos mais íntimos de seu ser. Deseja sugerir-nos pensamentos diferentes, mostra-nos que é possível triunfar sobre a amargura e egoísmo, quer ajudar-nos a converter nossos familiares, ami-gos, vizinhos e inimigos, deseja direcionar nossas ambições para a felici-dade nossa e de outras pessoas. Cristo deseja nos conduzir da apatia ao Reavivamento Espiritual. Você se interessa por isso? Será que realmente desejamos de todo o coração um relacionamento inteligente, pessoal, íntimo e vitorioso com o amorável Deus da Bíblia?Será que desejamos mais que qualquer outra coisa, que a verdade da Pa-lavra de Deus transforme e vitalize a nossa existência? “Eis que estou à porta e bato”.... O Final dessa história é com você!


Conhecendo o Espírito SantoI Coríntios 2: 12 – 16

01)De acordo com S. João 16, o Espírito Santo foi enviado para continuar a obra de Jesus: •Convencer do pecado •Mostrar o que é certo e errado •E ensinar que há um juízo ao final da história da terraComo não é do interesse de Satanás que o homem conheça estas ver-dades, ele fará tudo para esconder, inverter, e disfarçar este ensinamento.

02)Qual a verdade? Como a Bíblia apresenta o Espírito Santo? •A Bíblia apresenta o Espírito Santo como sendo uma dos membros da Trindade. •Apresenta o Espírito Santo como tendo uma personalidade distinta,

03)Quais os elementos básicos que formam a personalidade duma pes-soa? •Mente – capacidade de pensar, adquirir conhecimento e raciocinar; •Vontade – poder de decisão, autodeterminação; •Emoções e sentimentos;


•Capacidade de falar e ensinar.

04)O Espírito Santo tem estas características? Se pudermos demonstrar biblicamente que o Espírito Santo tem estas características, então não terá valor a ideia de que o Espírito Santo é apenas uma força e não uma pessoa.

a)Mente – Romanos 8: 14, 16, 26 e 27 Paulo apresenta alguns elementos do Espírito Santo nestes textos: 1)O Espírito Santo é o guia dos filhos de Deus (14) 2)Ele testifica que somos filhos de Deus (16) 3)Ele é intercessor (26) 4)A mente do Espírito (27) 5)A intercessão do Espírito pelos santos (27) As características mencionadas mostram claramente que são atitudes duma pessoa, o que prova que o Espírito Santo é uma pessoa e não uma força impessoal. Comentando Romanos 8: 26 Ellen White: “O Espírito Santo tem per-sonalidade, do contrário, não poderia testificar ao nosso espirito e com o nosso espirito que somos filhos de Deus” (Evangelismo, p. 617). O Espírito Santo tem mente e executa atividades conscientes como testi-ficar, guiar e interceder. Logo é uma pessoa e não uma força apenas. b)Vontade – I Coríntios 12: 11 O contexto aqui é a distribuição dos dons espirituais na Igreja. Neste caso o Espírito Santo usa sua vontade completamente e distribui os dons conforme seu desejo. A capacidade de querer contitui um dos mais profundos traços dos seres pessoais. O Espírito Santo possui vontade própria, portanto é um ser pes-soal e não apenas uma força.

c)Emoções – Efésios 4: 30 “E não entristeçais o Espírito de Deus...” Uma força não pode ser entristecida, é característica de seres humanos. Esta demonstrado mais uma vez que o Espírito Santo é uma pessoa e não uma força.


d)Capacidade de falar – Atos 8: 29 De acordo com os antropólogos, o maior sinal de personalidade consci-ente é o poder de falar, e o Espírito Santo fala. Estes textos e estes elementos – mente, vontade, emoções e a capacidade de falar demonstram claramente que o Espírito Santo é uma pessoa e não uma força.

Vimos que o Espírito Santo tem personalidade: 6)Que personalidade tem o Espírito Santo? O Espírito Santo é ou não é Deus?

Pedro e a divindade do Espírito Santo: Atos 5: 3 e 4 Ao falar com Ananias o apostolo Pedro igualou Deus e o Espírito Santo ao se referir a Eles alternadamente. Duas verdades ficam claras neste episodio: a)Ananias mentiu para uma pessoa. Sua mentira resultou em graves consequências morais e físicas. b)Ao repreender a Ananias, Pedro lhe disse, que mentindo ao Espírito Santo ele mentiu a Deus. Esta alternância do uso de nomes prova que o Espírito Santo é plena-mente Deus.

Paulo e a divindade do Espírito Santo: O apostolo Paulo também equipara os nomes Deus e Espírito Santo: a)II Coríntios 13: 13 – nestes versos Paulo equipara os nomes de Deus, Jesus e o Espírito Santo. b)I Coríntios 2: 9 e 10 – aqui é o Espírito Santo que esclarece as reve-lações e a vontade de Deus. Somente quem é divino pode entrar na mente de Deus, entende-la e traduzi-la para os homens.

7)Quem é maior? O Espírito Santo é menor? A Bíblia apresenta o Espírito Santo como a terceira pessoa da divindade. Os três são iguais em essência e proposito. São iguais mas distintos; dis-tintos mas unidos. Embora iguais, desempenham funções diferentes no plano de Salvação.


Ellen White credita ao Espírito Santo a mesma importância que dá aos outros membros da divindade: “Ao pecado só se pode resistir e vencer por meio da poderosa atuação da terceira pessoa da Divindade... (DTN, p. 671). “O príncipe da potestade do mal só pode ser mantido em sujeição pelo poder de Deus na terceira pessoa da Divindade, o Espírito Santo” (Evangelismo, p. 617).

A Bíblia fala do Espírito Santo como tendo os mesmos tributos de Deus. a)O Espírito Santo é vida – Romanos 8: 2 b)É Onisciente (sabe tudo) – I Coríntios 2: 10 e 11 c)É Onipotente (pode tudo) – Lucas 1: 35 d)É Onipresente (está em todo lugar) – Salmo 139: 7 e)É Eterno (Hebreus 9: 14)

CONCLUSÃO:

Falar ou escrever sobre o Espírito Santo não é tarefa fácil, pois por mais que se aprofunde o estudo ainda assim não se chegará a compreensão total do que Ele é. Ellen White diz que “a natureza do Espírito Santo é um mistério. Os ho-mens não a podem explicar, porque o Senhor não Lho revelou” (Atos dos Apóstolos, p.52). Mais importante do que o conhecimento teórico da doutrina do Espírito Santo é o relacionamento diário com Ele. Ter sua companhia, sua ami-zade e sua intimidade. “Em todos os tempos e lugares, em todas as dores e aflições, quando a perspectiva se afigura sombria e cheio de perplexidade o futuro, e nós sentimos desamparados e sós , o Consolador será enviado em reposta a oração da fé. As circunstancias podem nos separar de todos os amigos terrestres; nenhuma, porém, nem mesmo a distancia, nos pode separar do celeste Consolador. Onde quer que estejamos, aonde quer que vamos, Ele Se encontra sempre à nossa direita, para apoiar, suster, erguer e ani-mar” (DTN, p.669 e 670).


O batismo diário no Espírito Santo“Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito

de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dEle” (Rm.8:9).

“A todos os que aceitam a Cristo como um Salvador pessoal, o Espírito Santo vem como consolador, santificador, guia e testemunha” (Atos dos Apóstolos, p. 49). Aceitando Cristo, entramos imediatamente em um novo relacionamento com o Espírito Santo. Ele habita em nós como o agente da Trindade e, diariamente, vai modelando-nos à semelhança do caráter de Cristo, por meio da comunhão íntima com Deus. Entender o tema do batismo diário no Espírito Santo tem uma importân-cia vital para o nosso destino eterno.

I. SIGNIFICADO DE “CHEIO” NO NOVO TESTAMENTO

No Novo Testamento, a palavra “cheio” é usado de três diferentes ma-neiras:1 - Para descrever uma característica espiritual de uma pessoa. Vamos considerar dois exemplos: •Em Lucas 4:1 é dito que Jesus estava “cheio do Espírito Santo”; •Atos 6 apresenta Estevão e os outros diáconos da igreja primitiva tendo


as qualificações para a função: eram “cheios do Espírito e de sabedoria” (v.3).

2 - Para se referir a uma experiência momentânea, na qual alguém foi capacitado a desempenhar determinada tarefa.Atos 4:8 registra uma ação momentânea na vida de Pedro, quando, “cheio do Espírito Santo”, pregou diante do Sinédrio. Essa experiência mo-mentânea pode ser repetida em diferentes lugares, com diferentes pes-soas, visando diferentes propósitos. Veja como o verso 31 mostra outra ação momentânea, dessa vez com os membros da igreja primitiva, ao orarem agradecidos pela libertação de Pedro. Diz a Escritura: “Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo” (At. 4:31).

3 - Para indicar o batismo no Espírito Santo.Em Atos 1:5, Jesus prometeu aos discípulos o batismo do Espírito Santo, “não muito depois destes dias”. Essa promessa cumpriu-se no dia de pen-tecostes, e a palavra empregada é “cheio”. “Todos “ficaram cheios no Es-pírito Santo”, “e” ser cheio do Espírito Santo”, são sinônimas.

II- CONDIÇÃO PARA RECEbER O bATISMO DIáRIO OU SER CHEIO DO ESPíRITO SANTO

Se desejarmos ser cheios do Espírito Santo, devemos seguir o exemplo de Jesus. E todo aquele que segue Seu exemplo estará apto a receber e empre-gar o poder do Espírito Santo (Atos dos Apóstolos, p.56).Em que consiste o exemplo de Jesus? “Cordialmente recebia Jesus novo batismo do Espírito Santo. Nas primeiras horas do novo dia o Senhor O despertava de Seu repouso, e Sua alma e lábios eram ungidos de graça para que pudesse transmitir aos outros” (Parábolas de Jesus, p.139). Em Seu relacionamento com o Espírito Santo, Jesus é nosso modelo. O que acontecerá se seguirmos o exemplo de Cristo? “Todo obreiro que segue o exemplo de Cristo, estará apto a receber e empregar o poder que Deus prometeu a Sua igreja para a maturação da seara da Terra. Manhã após manhã, ao se ajoelharem os arautos do evangelho perante o Senhor, renovando- Lhe seus votos de consagração, Ele lhes concederá a presença


de Seu Espírito, com Seu poder vivificante e santificador. Ao saírem para seus deveres diários, têm eles a certeza de que a invisível atuação do Es-pírito Santo os habilita, a serem” cooperadores de Deus” (Atos dos Apóstolos, p. 56).

III- bENEFíCIOS DO bATISMO DIáRIO NO ESPíRITO SANTO

1 - Salvação e missão como estilo de vidaO Espírito Santo leva o pecador a aceitar a salvação provida por Cristo e o capacita com dons para o cumprimento da missão. “O batismo do Espíri-to Santo como no dia de Pentecostes levará a um reavivamento da verda-deira religião e à execução de muitas obras maravilhosas. Seres celestiais estarão entre nós, e homens e mulheres falarão movidos pelo Espírito de Deus” (Cristo Triunfante, MD 2002, p.371).

2 - Entrega total e incondicional a DeusRomanos 6 descreve o que devemos fazer na primeira hora de cada manhã. De forma habitual, para receber o batismo diário do Espírito Santo: “Nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas oferecei-vos a Deus como ressur-retos dentre os mortos, e os vossos membros a Deus como instrumentos de justiça” (Rm 6:13). As palavras traduzidas por “oferecei-vos a Deus” tem uma profunda e significativa aplicação no original grego. “Outras “versões as traduzem como: “Ponham-se nas mãos de Deus” (Phillips),” Entreguem-se completamente a Deus” (Novo Testamento Vivo). A ideia no original é “Colocar-se à disposição de alguém”. Em outras palavras, “Senhor, sou Teu, para ser usado como Tu queres. Podes fazer comigo o que quiseres. Aceito Tua vontade para a minha vida”. A mesma expressão é usada em Romanos 12:1: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é vosso culto racional”. Isso inclui o oferecimento de tudo o que somos e temos como ato de adoração a Deus. Nossa mente, emoções e vontade, nossos bens, tempo, nossas capacidades, nosso corpo –nada está excluído. Esse verso nos lembra de certos sacrifícios do Antigo Testamento. Nestes, o israelita não podia ficar com nada. Tudo era consu-


mido no altar. Nossa submissão a Deus deve ser assim, para recebermos o batismo diário no Espírito Santo.

3 - Permanência habitual diária em Cristo“Permanecei em Mim, e Eu permanecerei em vós... Porque sem Mim nada podeis fazer” (Jo. 15:15). É outra bela maneira de dizer o que deve-mos fazer para ser cheios do Espírito Santo. Permanecer em Cristo sugere um relacionamento muito íntimo com o Espírito santo. Também indica a direção dos nossos esforços e decisões. O mais importante na vida cristã é reconhecer que não podemos vive-la por nós mesmos e o crescimen-to cristão consiste em aprendermos a depender mais e mais do Espírito Santo. Todo o nosso esforço deve estar na direção de buscar a comunhão diária com o Espírito Santo, dispostos a lutar:

A) A luta da fé: “Satanás apresentará constantemente engodos para nos separar de Cristo, induzindo-nos a romper esse laço – escolher separar-nos de Cristo. É aqui que temos necessidade de vigiar, lutar, orar para que nada nos seduza a escolher outro senhor, pois que estamos sempre na liberdade de fazê-lo” (Caminho a Cristo, p.62). B) Contra os enganos de Satanás: “Quando o pensamento se concentra no próprio eu, é afastado de Cristo, a fonte de vigor e vida”. Por isso é constante empenho de Satanás conservar a atenção desviada do Salvador, e evitar assim a união e comunhão da alma com Cristo.

Os prazeres do mundo, os cuidados, perplexidades e pesares da vida, as faltas alheias, ou nossas próprias faltas e imperfeições – para uma des-tas coisas ou todas elas procurará ele distrair a atenção. “Não vos deixeis desviar por seus estratagemas” (ibid., p.71).

CONCLUSÃO

Perfeição no sentido bíblico não está relacionada com os caprichos com-portamentais ou com as atividades em geral. Perfeição tem que ver com a disposição de buscar o batismo do Espírito Santo por meio da comunhão com Deus na primeira hora de cada manhã. Cada dia devemos nos empenhar para compreender mais da palavra de


Deus. Devemos confessar e nos arrepender todo dia. Andar pela fé de uma maneira que Ele esteja nos enchendo continuamente, a medida que nos submetemos a Ele. Devemos passar cada dia na obediência de Sua Palavra.

APELO

Entregue-se cada dia a Ele! E que você possa no fim de cada dia olhar para traz e reconhecer que Seu Santo Espírito tem sido seu guia e sua força. Quer você aceitar este reavivamento em sua vida; levante as mãos e va-mos orar...

Extraído do Capitulo V - O Batismo diário no Espirito Santo; SEE IIINotas de “O Espirito Santo” Billy Graham; Edições Vida Nova, 1995.Adaptado por Pr. João Rubens Fagundes


Baseado no Capítulo 8 – Apostila “Recebereis Poder”, SEE III

“E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção” (Ef. 4:30).

INTRODUÇÃO

Nesta hora podemos glorificar a Deus pela constante voz do Espírito Santo falando à nossa consciência. Ele é o “Consolador”, o “Deus Conosco”, que permanecerá até o último momento ou até a Volta de Jesus, o que ocorrer primeiro em nossa vida. Porém é necessário que tenhamos a clara compreensão de que nossas atitudes e pensamentos poderão ameaçar a atuação Salvadora e Con-soladora do Espírito Santo. Por isso nosso estudo de hoje tem por objetivo nos instruir e advertir acerca de quais atitudes entristecem e expulsam o Espirito Santo da vida. Vejamos quais as conclusões tiradas pelo Dr. Wilson Endruveit, em sua pesquisa sobre o assunto, com base no Espírito de Profecia:

Coisas que entristecem o Espírito Santo


1-DIVERTIMENTOS IMPRÓPRIOS “Mais que qualquer outra coisa, estão os divertimentos contribuindo para anular a operação do Espírito Santo, e o Senhor é ofendido” (C.E.P.P.E. p.181).

2- INSINCERIDADE “O Espírito de Deus ofendido porque muitos não têm a vida e o coração reto; sua professa fé não se harmoniza com suas obras” (Test.Igreja,v.4, p. 247).Devemos aqui recordar o 4º princípio do SEE I: O Senhor suporta minha ignorância, mas não aceita minha falta de sinceridade.

3- CObIÇA “Depois Ananias e Safira ofenderam o Espírito Santo cedendo a senti-mentos de cobiça. O mesmo pecado foi muitas vezes repetido na história posterior da igreja e é cometido por muitos em nosso tempo. Mas embora possa não manifestar-se visivelmente o desagrado de Deus, não é menos desprezível à Sua vista agora do que foi no tempo dos apóstolos” (Atos dos Apóstolos, 72 e 76).

4- DÚVIDAS QUANTO AO AMOR DE DEUS E DESCONFIANÇA DE SUAS PROMESSAS “Quando nos inclinamos a duvidar do amor de Deus, a desconfiar de Suas promessas, nós o desonramos e ofendemos o Seu Santo Espírito” (Caminho a Cristo, p.118).

5-IMAGINAÇÃO NÃO CONTROLADA “Você tem força de vontade, e deve trazê-la em seu auxílio. Não tem feito isso, mas tem deixado a imaginação altamente agitada controlar a razão. Nisso você tem ofendido o Espírito de Deus” (Testemunhos para a Igreja, v.5, p.310,311).

6- TEMORES E QUEIxAS “Fazem eles bem em ser incrédulos? Jesus é seu amigo. Todo o Céu se acha empenhado em seu bem-estar, e seu temor e queixas ofendem o Es-pírito Santo” (Obreiros Evangélicos, p.261).


7- INDOLêNCIA E PREGUIÇA “Quando a ignomínia da indolência e preguiça tiver sido afastada da igreja. O Espírito do Senhor se manifestará graciosamente. Revelar-se-á o poder divino. A igreja verá a provincial operação do Senhor dos Exér-citos. A luz da verdade brilhará em raios claros, fortes, e, como no tempo dos Apóstolos, muitas almas volverão do erro para a verdade. A Terra será iluminada com a glória do Senhor” (Testemunhos Seletos, v.3, p.308).

8- EGOíSMO “O Espírito de Deus não habitará onde há desunião e contenda entre os que creem na verdade. Mesmo que esses sentimentos não sejam expres-sos, eles tomam posse do coração e expulsam a paz e o amor que deviam caracterizar a igreja cristã. Eles são resultados do egoísmo no sentido mais pleno. A condescendência com o egoísmo certamente expulsará o Espírito de Deus do local” (Testemunhos Para a Igreja, v.4, p.221).

9 - FALTA DE COOPERAÇÃO ENTRE OS IRMÃOS “Essas coisas ofendem o Espírito Santo. Deus deseja que aprendamos uns dos outros. A não santificada independência nos coloca no lugar em que Ele não pode trabalhar conosco. Satanás é que muito se agrada com tal estado de coisas” (Testemunhos Para a Igreja, v.7, p. 1097).

10 - RELAxAMENTO NA ObSERVâNCIA DO SábADO “Quando julga que suas circunstâncias temporais requerem atenção, você transgride sem preocupação o quarto mandamento”. Você torna a guarda da Lei de Deus uma questão de conveniência, obedecendo ou desobedecendo segundo o indicam suas ocupações ou inclinação.Isso não é honrar o Sábado como uma instituição sagrada. “Você ofende o Espírito de Deus Santo e desonra seu Redentor, seguindo esse procedi-mento descuidado” (Test. Para a Igreja, v. 4,p.248).

11- DUREzA DE CORAÇÃO “Enquanto estava ao lado do leito de morte de meu marido, eu sabia que se houvera outros com quem repartir as cargas dele, teria ele sobrevivido. Então supliquei com agonia que os que estavam ali presentes não mais ofendessem o Espírito do Senhor por sua dureza de coração”


(Test. P.Igreja, v.5,p.67).

12 - CASAMENTO COM INFIÉIS “Unir-se a um descrente é colocar-se no terreno de Satanás. Você entris-tece o Espírito de Deus e perde a Sua proteção” (ibid. p.364,365).

13- REPRESáLIA “Se surgem provações que parecem inexplicáveis, não devemos permitir que nossa paz nos seja roubada. Conquanto sejamos tratados injusta-mente, não demonstraremos paixão. Alimentando o espírito de represália, prejudicamo-nos a nós mesmos. Destruímos nossa confiança em Deus e entristecemos o Espírito Santo” (P.J. p.171,172).

14- ObSERVAÇõES SEVERAS E SARCáSTICAS “Quando o Salvador em nós habita, as palavras O revelam. Mas o Espírito Santo não habita no coração daquele que se impacienta quando os outros não concordam com suas ideias e planos. Dos lábios de tal homem saem palavras fulminantes, que afugentam o Espírito e desenvolvem atributos satânicos, em vez de divinos” (CSM. p.115).

CONCLUSÃO

Concluimos recordando o que a Bíblia ensina sobre a atuação do Es-pírito Santo visando operar a salvação de todo aquele que crê e se rende ao Seu domínio: 1.O Espirito Santo dá um novo coração com um novo espírito. (Ezeq. 36:26-27) 2.O Propósito principal do Espírito Santo é trazer a presença de Cristo. (João 14:16-19). 3.O Espírito Santo nos justifica (I Cor. 6:11) 4.Fortalecer com poder o homem interior para que Cristo habite em nós. (Ef. 3:16-19) 5.O Espirito Santo produz o querer e o efetuar. (Fil. 2:12-12) 6.Convence, guia, ensina e faz recordar. (João 14:26; 8:8-16) 7.Ele testifica a nosso respeito, intercede, e ora por nós.(Rom. 8:2-176;26-27)


8.Traz o amor de Deus ao coração. (Rom. 5:5) 9.O Espirito Santo é um selo ou garantia de futuras bênçãos. (II Cor. 1:22) Amados em Cristo, que privilegio saber e experimentar o que o Espirito Santo está disposto a fazer por nós e em nós. Atente para esse texto da Revelação Profética: Desejaria que meus irmãos e irmãs se lembrassem de que é coisa séria entristecer o Espírito Santo. De que Ele é entristecido quando o instru-mento humano procura dirigir a si mesmo... O Espírito Santo procura habitar em cada pessoa. Caso seja Ele bem-vindo como hóspede honrado, os que O recebem se tornarão completos em Cristo. A boa obra começada será terminada. Os pensamentos santos, as celestiais afeições e os atos semelhantes aos de Cristo tomarão o lugar dos nossos pensamentos impuros, dos sentimentos perversos e dos atos obstinados. (Cons. Sobre Saúde, p. 561.)

Texto adaptado e extraído do SEE III. Informações da conclusão acrescentadas por Nelson Ferraz.


O Fim do Tempo da Graça“Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda;

e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda. E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.” (Ap. 22:11 e 12).

Existem muitas dúvidas e intrigantes perguntas a respeito do fim do tem-po da graça. Diante desta realidade muitos estudiosos acabam entrando no terreno da especulação e das idéias humanas.

Algumas perguntas quando o assunto é o tempo do fim da graça: 1)Quando vai terminar o tempo da graça? 2)Vai terminar repentinamente ou vai haver algum tempo intermediário? 3)Depois do fechamento da “Porta da Graça”, as atividades humanas seculares ainda irão continuar? 4)A descrença e a busca pelos prazeres proibidos vão acabar? 5)As igrejas com seus líderes vão ainda continuar com otimismo? 6)Satanás vai saber que o tempo do fim da graça terminou? 7)As orações feitas pelos ímpios serão atendidas?

Quando buscamos a revelação divina para tais perguntas encontramos respostas, esclarecimentos e orientações na Bíblia Sagrada e também nos


escritos inspirados de Ellen G. White. Em Amós 3:7 está escrito: “Com certeza Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o seu segredo aos profetas, seus servos”. Embora encontremos este texto em Amós falando de que Deus avisa, não está claro que Deus dará todos os detalhes, dia, hora, ano ou mês do cumprimento de algumas profecias. Deus espera que o crente fiel esteja pronto a todo momento para teste-munhar e para recebê-lo quando vier com poder e grande glória nas nu-vens do Céu buscar seus filhos. Em Mateus 24:37-44 há um texto esclarecedor sobre o assunto que esta-mos meditando. Vamos ler o texto. Na primeira leitura e interpretação está claro que Jesus fala de sua se-gunda vinda. Acontecerá como algo muito natural e repentino como foi na época do dilúvio. Quando pesquisamos o que a profetiza Ellen G. White escreveu sobre este assunto encontramos maiores esclarecimentos no livro “Eventos Fi-nais, página 230”: “Quando Jesus deixar de interceder pelo homem, os casos de todos es-tarão decididos para sempre... termina o tempo da graça; as intercessões de Cristo cessam no Céu. Esse tempo afinal virá repentinamente sobre todos, e os que não purificarem a alma pela obediência à verdade, serão encontrados dormindo”. Está claro que o fim do tempo da graça se dá com o fim do período do juízo investigativo. No final do tempo da graça acontece à volta de Jesus. O fim do tempo da graça está ligado com a volta de Jesus à terra para bus-car os remidos por seu amor. Ellen G. White acrescenta: “Quando se encerrar a obra do juízo de in-vestigação, o destino de todos terá sido decidido, ou para a vida, ou para a morte. O tempo da graça finaliza pouco antes do aparecimento do Senhor nas nuvens do Céu”. Esta afirmação deixa claro que até minutos antes da volta de Jesus, até que todos os nomes sejam julgados há oportunidade e chance para todos aqueles que desejarem se arrepender. Estes serão aceitos pela graça de Jesus, afinal, Deus é amor e deseja e espera até o último segundo para que o pecador se arrependa do seu mal caminho e O aceite como salvador pessoal.


Na página 235 do livro “Eventos Finais”, escrito por Ellen. G. White, en-contramos a seguinte citação: “Na ocasião em que os juízos de Deus estiverem caindo sem misericór-dia, oh, quão desejável para os ímpios será a posição dos que habitam ‘no esconderijo do Senhor Altíssimo’. O pavilhão em que o Senhor esconde todos os que o têm amado e obedecido aos seus mandamentos. Em tal tempo como esse, a condição dos justos será realmente invejável aos que estiverem sofrendo por causa de seus pecados. Mas a porta da graça es-tará fechada para os ímpios. Depois que terminar o tempo da graça não serão mais oferecidas orações em seu favor.” Entendemos que haverá um período de tempo, não revelado claramente entre o fim do tempo da graça e o aparecimento visível de Jesus com seus anjos nas nuvens do Céu. (Apoc. 8:1 e 9:5,10)

Nesta altura do estudo vale relembrar o texto que iniciamos nossa medi-tação: Apocalipse 22:11 e 12. “Quem é injusto, faça injustiça ainda: e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, san-tifique-se ainda. Eis que cedo venho e está comigo a minha recompensa, para retribuir a cada um segundo a sua obra”. Comentário Bíblico Adventista, vol. 7, pág. 968 diz: “Pouco antes de entrarmos...[no tempo de angústia], todos nós recebe-mos o selo do Deus vivo. Então eu vi os quatro anjos deixarem de segurar os quatro ventos. E vi fomes, epidemias e espada, nação se levantando contra nação e o mundo inteiro em confusão”. Este é o estado que estarão as pessoas e o mundo no período que precede a volta de Jesus.

Carta 20, 1899, de E.W.White: “Devemos aproveitar ao máximo nossas oportunidades atuais. Não nos será concedido outro tempo de graça em que possamos preparar-nos para o Céu. Esta é nossa única e derradeira oportunidade para formar caracteres que nos habilitem para o futuro lar que o Senhor preparou para todos os que obedecem aos Seus mandamentos.


ILUSTRAÇÃO:

Um certo rapaz correu para embarcar no ônibus. Correu o máximo que conseguiu, mas, não foi possível chegar a tempo. Ainda viu ao longe seu ônibus partindo. Ao parar ofegante, um homem que ali estava e obser-vava a cena disse: “Você correu o bastante?” Não foi isso, respondeu o rapaz, corri com todas as minhas forças, mas perdi o ônibus porque não saí com tempo suficiente de minha casa.Precisamos estar preparados a cada dia para que esta história não se re-pita conosco. Não podemos deixar o preparo para o último momento, aliás, nem sabe-mos exatamente quando é o último momento. Ficaremos atrasados se “começarmos” a nos preparar quando o tempo da graça terminar. O tempo de preparo é hoje. O que conseguir fazer amanhã é acrescimento, aprimoramento, melhora do que foi ontem, chance de fazer o que não consegui realizar ontem... Unicamente os que estiverem prontos participarão da ceia das bodas do Cordeiro, e então as portas se fechará. Deus é tão maravilhoso e deseja nossa salvação que deixou também revelado claramente na parábola das virgens de Mateus 25:1-13. Um dos mais perigosos inimigos de nosso preparo espiritual é a ideia de que há muito tempo pela frente. Muitos cristãos procedem como se tives-sem uma eternidade para preparar-se para o Céu. Carta 45, 1891 de E.G.White: “Não haverá um tempo de graça depois da vinda do Senhor. Os que dizem que haverá, estão enganados e iludidos. Antes que Cristo venha, a situação será semelhante à que existiu antes do Dilúvio. E depois que o Salvador aparecer nas nuvens do Céu, ninguém terá outra oportunidade de obter a salvação. Todos terão feito suas decisões”. Não temos mais tempo. Jesus já deveria ter voltado. Ele prometeu “E eis que venho sem demora”. “Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão. Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará”. Hebreus 10:35-37 Hoje é o momento de preparo.


Preciso estar com meu Deus todos os momentos do dia. Você também precisa estar com o seu Deus todos os instantes de seu dia. O amanhã não nos pertence. Nós não sabemos o que vai acontecer amanhã ou depois. Eu preciso garantir minha salvação hoje, e você também!!Viva com Jesus. Realize as tarefas e desafios com Jesus. Se prepare hoje. Amanhã teremos uma alegria e surpresa indescritível... Vale a Pena viver com e para Jesus!! Tome sua decisão Hoje.


Texto Chave: Joel 2:1,12,15,16,17. - Proclamai um santo jejum – versículo 2 e 12 - Convertei-vos com choro, jejum e pranto – v. 12 - Ajuntai os anciãos – v. 16 - Chorem os ministros do Senhor, entre o alpendre e o altar.- v. 17

É TEMPO DE PURIFICAÇÃO E REFORMA.

“Um reavivamento da verdadeira piedade entre nós eis a nossa maior e a mais urgente de todas as necessidade”. E Recebereis Poder M.M., pág.285. 3 Parágrafo.

O REAVIVAMENTO E A REFORMA SÓ SERÃO POSSíVEIS ATRAVÉS DO MINISTÉRIO DO ESPíRITO SANTO

O QUE É REAVIVAMENTO? É a renovação da vida espiritual. É a vivificação das faculdades do es-pírito e do coração.O QUE É REFOMA? É mais profunda. É uma reorganização completa. Significa mudança de idéias, atitudes, hábitos, comportamentos e práticas.

Reavivamento e Reforma


- Apesar das vitórias internas da Igreja Adventista do Sétimo Dia, o que acontecerá que justifique a necessidade de um reavivamento e reforma especiais?R: AGUARDAMOS UMA GRANDE CRISE A QUALQUER MO-MENTO

•DANIEL 12:1 - “Haverá tempo de angústia qual nunca houve , desde que houve nação”... •JOÃO 4: 35 - “vede os campos ! ! Já estão brancos para a ceifa”. •APOC. 14:15 - “Lança a tua foice e ceifa, porque é chegada a hora de ceifar, pois já a seara está madura”. Alguém pode pensar:mas a igreja já está fazendo o máximo na pregação do evangelho, temos ainda que passar por um reavivamento? E reforma?. A mensagem Bíblica é clara e forte: JER. 12:5 - “”Se tu fatigas com homens que vão a pé, como poderás competir com cavalos”? - ... “como será na enchente do Jordão”? segundo tradução João Ferreira de Almeida revista e corrigida. A idéia da parte final do verso é que se você reclama porque a água está na cintura ou na altura do peito, como será na enchente do Jordão ?

DUAS RAzõES PRINCIPAIS PARA PASSARMOS PELO REAVIVAMEN-TO E REFORMA, QUE PRECEDEM A PERSEGUIÇÃO, SACUDIDURA, O DERRAMAMENTO DO ESPíRITO SANTO E O CONSEQUENTE ALTO CLAMOR: 1. Somos o “Grão do Trigo” (Linguagem Figurada), que precisa estar cheio e maduro com o derramamento da chuva serôdia(Espírito Santo) para finalmente ser colhido por Jesus e levado ao celeiro celestial. 2. Este “Grão”, tem a missão de pregar, testemunhar de Cristo e Seu evan-gelho eterno. LEMA DA APS PARA 2011: “REAVIVADOS PELO ESPíRITO, CUM-PRINDO A MISSÃO”.

QUAL A FUNÇÃO DO ESPíRITO SANTO NOS ÚLTIMOS DIAS ? 1. DAR VIDA E SENTIDO A PALAVRA DE DEUS - “ A pregação da palavra não é de nenhuma utilida-de sem o auxílio do Espírito Santo.


. . unicamente quando a verdade é acompanhada ao coração pelo Es-pírito Santo, AVIVARÁ A CONSCIÊNCIA OU TRANSFORMARÁ A VIDA “. O.E. pág. 284 2. REVELAR O VERDADEIRO CARÁTER DE DEUS - E o Santo Espírito de Deus que fala bem baixinho no seu coração: Deus Te Ama,O Sangue de Jesus te purifica de todo pecado, Não desanime, Vá em frente,O seu caso tem esperança, Você tem perdão,Você é especial, Jesus é o Teu Salvador. 3. TORNAR UMA PESSOA UM CANAL DE LUZ - “Sem a coo-peração do Espírito de Deus, nenhum grau de educação, nenhuma vanta-gem, por maior que seja, pode tornar uma pessoa um CANAL DE LUZ.´ O.E. pág. 284 4. OPERAR NOSSA SANTIFICAÇÃO - “Diariamente (os discípulos e cristãos do primeiro século) oravam por novos suprimentos de graça, para que pudessem subir mais e mais na escala de perfeição. Sob a oper-ação do Espírito Santo, mesmo os mais fracos, pelo exercitar fé em Deus, aprendiam a melhorar as faculdades conseguidas, e a se tornarem SAN-TIFICADOS, refinados e enobrecidos”. A.A. pág.50 5. SUPRIR NOSSAS NECESSIDADES - “Esta prometida benção (Es-pírito Santo), reclamada pela fé, trás consigo (ou após si) TODAS AS DEMAIS BENÇÃOS ”. A.A. 50 6. ESTAR PRESENTE E SER ATUANTE EM TODO PROCESSO DA CONVERSÃO - “A medida que os discípulos proclamavam a men-sagem da graça redentora (no Pentecostes) , OS CORAÇÕES SE ENTRE-GAVAM ao poder da mensagem. A igreja viu CONVERSOS vindo para ela de todas as direções. EXTRAVIADOS (Afastados) CONVERTERAM-SE DE NOVO. Alguns que haviam sido os mais ferrenhos inimigos do evangelho TORNARAM-SE seus campeões”. A.A. 48Conclusão desta parte: Você e eu, não podemos nos arrepender e nos converter-nos sem o auxílio do Espírito Santo.

SEGUNDO O PASTOR MARk FINLEy 1.A Igreja sempre cresce quando há Renovação, Reavivamento espiritual no coração e na mente da congregação, através de jejum, oração e estudo da Palavra de Deus. 2.A Igreja sempre cresce quando há Espírito de Oração Intercessória e


quando existe uma atmosfera espiritual. “Onde quer que a necessidade do Espírito Santo seja um assunto de que pouco se pense, ali se verá sequidão espiritual, escuridão espiritual e espirituais declínio e morte. Quando quer que assuntos de menor importância ocupem a atenção, o divino poder, preciso para o crescimento e prosperidade da igreja, e que haveria de trazer após si todas as demais bênçãos, está faltando, ainda que oferecido em infinita plenitude.”A.A.50 3.A Igreja sempre cresce quando é treinada para servir (pregar, testemunhar,curar e ensinar) A Igreja Adventista mundial, Nacional e Local sempre cresceu em todos os setores (Educação,Instituições Igrejas, número de membros, serviços e espiritualidade) porque sempre teve um forte programa de reavivamento e reforma como o elemento antecessor ou prioritário do programa. Nos lembramos com alegria de Lemas do passado, tais como : Por Seu Es-pírito, Colheita 90, Mil Dias de Colheita, Missão Global, A Esperança é Jesus, Diga ao Mundo que a Esperança é Jesus.

COMO ObTER O PODER DO ESPíRITO SANTO EM SUA PLENI-TUDE? 1.TER COMUNHÃO PESSOAL DIÁRIA COM JESUS – através do es-tudo da Bíblia, Espírito de Profecia,Lição da Escola Sabatina, Meditação Matinal,etc. . . 2.ORAR REGULARMENTE, fazendo disto um hábito constante po-dendo reforçar com o jejum que é algo de caráter muito pessoal conforme as condições de cada um. 3.FAZER UMA ENTREGA TOTAL , envolvendo as 5 áreas da mordomia cristã que são a devida e apropriada administração dos tesouros que Deus nos confiou: Tempo, Templo(corpo),Tesouros(Bens), Talentos(Dons) e a Terra( o ambiente e o planeta em que vivemos). A Entrega e Reforma en-volve o comer, beber, vestir,o que ver, o que ler, falar, pensar e também as intenções do coração. 4.DEIXAR DE LADO TODA CONTENDA E DISSENÇÃO 1 ME, 175 5.AMAR UNS AOS OUTROS – 5 T , 85 – Principalmente os membros da família.


6.DESIMPEDIR O CAMINHO PARA A CHUVA SERÔDIA (SER OBEDIENTE) - Vencer o orgulho, egoísmo,amor ao mundo, para assim agindo, vencer toda a tentação. 7.SER TRABALHADOR DILIGENTE NO SERVIÇO DE CRISTO – Ter paixão pelas almas, e colocar o coração na Obra do SenhorDEUS DARÁ A NÓS MUITAS BENÇÃOS QUE NÃO DARIA SE NÃO ORÁSSEMOS.

ILUSTRAÇÃO:

O Poder do Espírito Santo – Meditações Matinais-Momentos de Graça-Pastor José Maria Barbosa Silva pág.150. Imagine o seguinte: que o gerente do seu banco lhe telefona e diz que alguém depositou um milhão de reais na sua conta. Eles já checaram quem depositou e não é engano. São seus. Depois de quanto tempo você começaria a usar esse dinheiro ? Alguns minutos depois do telefonema e o quanto antes possível ? Pagaria todas as suas contas, faria investimentos, transferências, doações e assim por diante ? A idéia de estar cheio do Es-pírito Santo não é nova. Falamos nEle como se fosse a solução para a vida espiritual. De fato, há uma fonte de poder pronta para nos assistir em toda a emergência e nos ajudar em nosso crescimento cristão. Deus colocou um “depósito”em nossa “conta espiritual”. Nessa “conta”estão os frutos do Espírito Santo. Ele colocou em nossa “conta”alegria, paz, gentileza, paciência, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio, quando precisar perdoar alguém. Deus depositou milhões de bênçãos em nossa conta, basta pedirmos, suplicarmos e almejarmos o reavivamento e a reforma espirituais. Olhemos ao passado com gratidão, ao presente com alegria, e o futuro com esperança. “Nada temos a temer quanto ao futuro a menos que es-queçamos as maneira com que Deus tem nos guiado e os ensinos que nos ministrou no passado”T.S. Vol.3,443 O que vai acontecer daqui a 1, 5, 10 anos? Não sabemos. Vamos estar lá no céu ou ainda nesta terra? Se estivermos no céu, será muito bom pois alguns já estão lá. Se não estivermos, o que faremos em 2011 será um passo muito importante para a eternidade. Convido a igreja a olhar para o próximo ano como uma oportunidade para nos reavivarmos no Espírito


e assim manter-nos bem viva a esperança da Volta de Jesus, da Herança Eterna, de viver para sempre com Jesus. Que Deus nos abençõe como igreja, como membro da família de Deus aqui na terra. Quantos querem tomar uma decisão de permitir que o Espírito Santo venha na Sua plenitude em seu coração?


Jesus, fonte de ReavivamentoTextos de Referência: Hc. 3.2; Jo. 4:1-14; Jr. 2.13

INTRODUÇÃO:

Certa vez Dwight L. Moody pregava em Chicago. Depois do sermão ele cumprimentava os irmãos, quando duas velhinhas lhe disseram:

‘Pastor Moody, estamos orando pelo senhor!’. Moody respondeu: ‘- Oran-do por mim? Porque razões estão orando por mim? Por acaso não estou pregando o evangelho? Por que não oram pelos ouvintes? Uma das velhinhas respondeu: ‘O senhor está pregando o evangelho, porém, sem poder. A flecha atingiu o alvo. E o mundo conheceu os resultados deste desafio. É como Moody dizia: “Um homem de Deus, realizando a obra de Deus, no lugar indicado por Deus, como Deus o quer.” Deus realizará em nossos dias uma obra que pouquíssimos podem prever. Ele levantará entre nós, aqueles que desejam ser melhor ensinados pela unção de seu Espírito. Deus realizará por intermédio de Seu Espírito, nos seus filhos, o que nenhuma instituição científica ou preparação ex-terna pode fazer. Deus mostrará que Ele não depende de seres mortais, educados e cheios de cultura para realizar seus propósitos. O reavivamento individual acontece através da ação do Espírito Santo,


revelando a cada ser humano a obra de Cristo realizada a favor do peca-dor. Quando compreendemos o amor de Cristo por nós, experimentamos uma transformação em nossa vida. O próximo passo é um relacionamen-to profundo e real com Cristo. Jesus passa a ser fonte do reavivamento. Foi Jesus quem disse: ‘ Per-manecei em mim, e eu permanecerei em vós. O ramo de si mesmo não pode produzir fruto, se não estiver na videira. Tampouco vós podeis pro-duzir fruto, se não permanecerdes em mim. (João 15:4). No verso cinco Jesus diz ‘... Pois sem mim nada podeis fazer. ’ (João 15:5). Jesus aqui é a fonte do reavivamento e da reforma ao mesmo tempo. Ele diz que só produziremos frutos se estivermos nEle. Reavivamento e reforma devem andar juntos. O reavivamento nos permite morrer por Cristo. A reforma permite viver por Ele. Ambos são importantes. A reforma sem o reavivamento é mero legalismo. Porém, o reavivamento sem a reforma é puro emocionalismo. Alguém disse certa vez que todo nascimento normal tem um cresci-mento natural. Você sente um crescimento em sua vida espiritual? Na vida cristã as coisas precisam acontecer na ordem devida. Primeiro, o reavivamento. Depois a reforma da vida. Primeiro permanecer na videira, depois dar frutos. Portanto, o meu conselho a você querido amigo é o seguinte: “Limpe a fonte para que as águas saiam puras.”

I.O QUE É REAVIVAMENTO?

1.A palavra reavimento é proveniente de avivar que significa tornar mais vivo. Significa tornar mais intensa nossas sensações e sentimentos. Por-tanto, reavivar é por novamente em uso o que se aprendeu. Tornar mais ativo, mais vivo, tornar mais brilhante ou visível. Reavivar é tornar bem lembrado, estimular a memória. Noutras palavras, reacender o fogo. A palavra reavivamento significa “fazer viver de novo”, “dar nova vida”. Um reavivamento é um novo impulso no fervor religioso, após um período de declínio ou negligência. O propósito do reavivamento é reativar a igreja que porventura caiu na indiferença.


2.Fazer aplicação: Há alguém na igreja que precisa de um novo impulso na vida espiritual? Há alguém que deixou sua comunhão com Deus? Al-guém que já não está lendo a bíblia? A lição da Escola Sabatina? Há al-guém que abandonou seu primeiro amor? Há alguém aqui na igreja que já caiu nas redes da indiferença? Alguém que está se sentindo longe de Deus?

3.É provável que eu esteja falando para algumas pessoas que declinaram em sua vida espiritual, e, portanto, “caíram da graça”. Talvez pessoas que estejam fora da igreja. Se você está nesta situação, provavelmente esteja carente de nova conversão e regeneração. Neste sentido, a palavra reavi-vamento é também evangelismo no seu mais alto sentido. Pois envolve um apelo aos mais carentes e indiferentes de nossa própria casa.

4.Em Habacuque 3:2, o profeta escreve uma oração em forma de hino ou salmo. Habacuque temia a destruição da Judéia e de Jerusalém pelos pecados do povo. Ele invocou a presença de Deus entre os homens. A presença de Deus entre eles faria com que suportassem os sofrimentos. Eles iriam entender que existem respostas reais ao problema do pecado e do mal.

5.Veja como ele se expressou em Hc. 3:2, “Ouvi, Senhor, a tua palavra, e temi. Aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, e no meio dos anos faze-a conhecida; na ira lembra-te da misericórdia.” Aqui Habacuque so-licita em sua oração um reavivamento da obra de Deus no meio do povo. Ele sentia a necessidade de um reavivamento.

6.Será que hoje a igreja precisa de um reavivamento? Certamente que sim. E não só um, mas, vários reavivamentos. Assim foi com a igreja de Deus por séculos. Os reavivamentos sempre acompanharam o povo e a igreja de Deus. Não deve ser diferente no século XXI. Todo reavivamento começa com o estudo da Palavra de Deus e oração. Por isso, se desejamos ser reavivados pelo Espírito precisamos ler mais a bíblia e orar perma-nentemente.

7.Os resultados do reavivamento são conhecidos na história:


a.Diante do solitário monge de Wittemberg, Lutero, Roma tremeu. b.A rainha Maria da Escócia tinha menos medo do exército das nações do que do valoroso Knox. John Knox era um homem reavivado pelo Es-pírito. c.Garibaldi com mil homens mudou a história da Itália. d.Gideão com trezentos derrotou as hostes numerosas de midiã. e.JohnWesley um dos grandes reformadores do Século XVI disse: “Se eu tivesse cem homens que não temessem, senão o pecado, sacudiria o mundo. f.“Não há nada que Satanás teme tanto, como que o povo de Deus limpe o caminho, tirando cada estorvo, de modo que o Senhor possa derra-mar seu Espírito Santo, sobre uma congregação impenitente... Quando o caminho estiver preparado para o Espírito de Deus, a benção virá.” (Review and Herald, 22/08/1887).

8.Precisamos do reavivamento do Espírito Santo em nossa vida. a.O primeiro indício de sua chegada já se mostra no horizonte. b.Há uma crescente convicção de nossa necessidade, e a consciência plena de nossa destituição. c.Devemos orar pelo reavivamento, e Deus certamente cumprirá Sua promessa. (Lc. 11:9-13). d.Com o coração quebrantado e a alma contrita, elevemos ferventes súplicas para que o Espírito Santo seja derramado sobre nós do alto. e.Devemos ter fome e sede do Espírito Santo, devemos orar pelo Es-pírito, devemos conversar sobre o espírito e pregar sobre Ele. f.Cada um deve elevar sua petição a Deus pelo batismo diário do Es-pírito Santo. Individual ou em grupo. g.Deus quer produzir um grande reavivamento em sua igreja. Mas não estamos preparados para receber. Talvez não façamos idéia da grandiosi-dade dessa promessa. h.Nós estamos como crianças, fazendo montinhos de areia e poças de água, quando temos o portentoso Himalaia do poder de Deus e imensos oceanos das provisões divinas, esperando somente a nossa simples co-laboração. i.A nossa oração deve ser: “Senhor apressa o dia em que a unção com o Espírito Santo seja completa.”


II.CRISTO É FONTE

1.Na bíblia, Jesus é símbolo de sustento. O evangelho de João apresenta a Cristo como o Pão da Vida (João 6:48). No capítulo 4: 13,14 dialogando com a mulher Samaritana no poço de Jacó, Jesus argumentou: “Qualquer que beber desta água tornará a ter sede, mas aquele que beber desta água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna”. Neste texto vemos claramente que Jesus é a fonte de todo reavivamento. Pois a bíblia é a própria revelação de Cristo. Veja: A bíblia testifica de si mesma como sendo a verdade (João 17:17). A bíblia revela a pessoa de Deus porque Deus é a fonte de toda verdade. Toda verdade tem raízes em Deus. Em João 14:6, Jesus disse ser a própria personificação da verdade. Ele disse: ‘Eu sou o caminho a verdade e a vida. ’ Jesus disse certa vez que ele e o pai eram um. E que quem visse o Pai, veria o próprio Filho. Em João 16.13, Jesus disse que o Espírito Santo guiaria os discípulos a toda a verdade. O Espírito Santo revelaria a Cristo, que por sua vez veio a terra revelar o Pai.

2.A Iniciativa de Deus. Você consegue perceber que a iniciativa do reavivamento é sempre divina? É Deus quem revela a verdade. É quem dá início ao reavivamento. Deus sempre toma a iniciativa, pois é o Espírito Santo quem revela a Cristo em nosso viver. O papel do Espírito Santo é revelar a obra de Cris-to. E Cristo em nossa vida produz real reavivamento. Cristo é a fonte. Há um texto na bíblia que diz: “Deus opera em nós tanto o querer como o efetuar segundo sua vontade...”. A história bíblica é a história de um Deus que está sempre indo ao en-contro de seu povo. O povo pecava e deixava de receber as bênçãos pro-metidas. O povo se consagrava e Deus permitia que suas bênçãos fossem derramadas sobre eles. A obediência trazia as bênçãos. A desobediência trazia maldições. Mas Deus nunca abandonava seu povo. Deus sempre suscitava profetas que conclamavam ao povo que se arrependessem de seus pecados. Deus pedia ao povo que se voltasse a Ele em busca de per-


dão. Deus reavivava seu povo sempre que este se perdia pela apostasia ou indiferença religiosa.

III.MANANCIAL DE áGUAS VIVAS x CISTERNAS ROTAS

1.Na época de Jeremias o povo se afastou do Senhor e Deus disse: “Porque dois males cometeram o meu povo: a mim me deixaram o manancial de águas vivas e cavaram cisternas rotas, que não retem águas.” (Jeremias 2.13).

2.Aqui existem duas situações como sugere o texto: a.As pessoas estão com sede. O coração do homem é sedento. O homem foi criado para gozar de uma satisfação que só pode ser encontrada através de uma íntima comunhão com Deus. b.Todas as pessoas estão sedentas e querem saciar a sua sede a qualquer custo.

3.Aqui no texto Deus repreende o povo por dois pecados: a.1º Deixaram o manancial de águas vivas b.2º Cavaram cisternas rotas, que não retém água.

4.Manancial de Águas Vivas a.As pessoas estão se dirigindo a determinadas fontes para saciar sua sede. Elas estão procurando algo que lhes satisfaça. Todo mundo está a correr de um lado e de outro, querendo satisfazer seus anseios. E para isso pegam picaretas. Procuram um ponto onde acreditam poder encontrar “água”, e se põem a buscar essa satisfação que elas mesmas podem provi-denciar. Em suma, cada um, procura controlar sua própria vida. b.O homem hoje, depois do pecado tem medo de sua vulnerabilidade, mas ao mesmo tempo se mostra decidido a manter sua independência de Deus. c.Satanás enganou Eva com a mentira de que obteria mais satisfação se assumisse o controle de sua própria vida. Quando isso acontece, nós entramos num caminho completamente tortuoso. d.Quando Adão se aliou a Eva buscando vida fora da vontade de Deus, ele contaminou todos os descendentes com o vírus da autogerência.


e.Hoje quase ninguém busca vida em Deus. A coisa mais natural do mundo hoje é criar estratégias próprias para encontrar vida. Essas estra-tégias revelam nossa intenção de depender só de nós mesmos. O confiar simplesmente em Deus está fora de moda. A regra é autoproteção. f.Veja que paradoxo! Buscamos intensamente a satisfação que por na-tureza devemos desfrutar, mas, nessa busca, todos nós nos afastamos de Deus. Por quê? Porque deixamos o manancial de águas vivas. Porque ca-vamos cisternas com nossas próprias ferramentas, nossas picaretas. g.Quando compreendermos que fomos criados para gozar de bons relacionamentos. Quando compreendermos que fomos criados para co-nhecer o sentido da vida (algo que só nós, seres humanos, possuímos). Quando compreendermos que fomos criados com a capacidade de gozar de um relacionamento rico com Cristo apreciando suas bênçãos, então não haverá alternativa para sermos felizes que não seja buscar a água di-retamente da fonte – o manancial de águas vivas que é (Cristo).

5.Cisternas Rotas a.Uma cisterna era um lugar para guardar água potável. A maioria das cisternas consistia em reservatórios cobertos, escavados na terra ou na rocha, para onde escorria o excesso de águas da chuva, das fontes ou dos riachos, que eram para ali canalizadas e guardadas. b.As chuvas tornavam-se raras entre maio e setembro na Palestina e as cisternas tornavam-se o principal meio de se contar com um bom supri-mento de água, naqueles meses. c.Visto que a água era escassa, algumas vezes as cisternas eram causa de conflitos. d.O problema de Israel era que em vez de buscar nos riachos de água viva, tão abundante e generalizada, apelavam para cisternas rotas. e.As cisternas consistiam de uma espécie de tanque feito de barro, para captar águas da chuva. Esse sistema era uma medida extrema em uma terra seca. f.As cisternas eram minúsculos reservatórios que quase não eram sufi-cientes para o consumo de uma família.


APLICAÇÃO:

1.Hoje muitas pessoas estão se contentando em buscar água em cisternas rotas. 2.Deus tem rios de água viva disponíveis. Deus tem riachos no deserto. Ele tem grandes fontes de água que emanam sem parar. 3.Gostaria de parar de buscar suprimento para sua vida espiritual em cisternas rotas? 4.Quais foram as cisternas rotas que encontrou em sua vida? Elas foram capazes de saciar sua sede espiritual? 5.Gostaria de experimentar o manancial de águas vivas?

CONCLUSÃO E APELO:

1.Deus deseja que cada um de nós seja reavivado pelo Espírito Santo. 2.Jesus é a fonte de todo reavivamento. Jesus deseja que tenhamos um íntimo relacionamento com Ele. 3.Deus lhe criou para se relacionar com Ele e com outros seres humanos. O ser humano tem sede dessa comunhão. Ele está desejoso de satisfazer os anseios mais profundos de sua alma. 4.Deus quer que você pare de tentar usar suas ferramentas para cavar cisternas. Deus deseja que você pare de usar picaretas. Siga as orientações da Palavra de Deus. Só assim você encontrará a Fonte da Água da Vida – Cristo. 5.Talvez haja alguém preso dentro de alguma cisterna rota por ter tentado buscar a felicidade. Talvez esteja minguando por falta de água. Lembre-se: Deus tem riachos disponíveis, riachos no deserto. Grandes fontes que emanam. Se você está vivendo o deserto de sua vida, acredite: Deus está com você. Busque o reavivamento espiritual que tanto necessita! E verá que rios de água viva fluirão da fonte eterna para seu deleite e felicidade. 6.Felicidade nós só temos em Cristo e em sua provisão. 7.Você deseja se entregar a Cristo neste dia para que possa experimentar um verdadeiro reavivamento?


Sinais de uma Igreja que tem o Espírito Santo

INTRODUÇÃO

Uma das mais belas promessas das Escrituras encontra-se em João 7:37-39, que declara: “...se alguém tem sede, venha a mim e beba.

Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Isto Ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nÊle cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia ainda sido glorificado.” Nestas palavras, temos a promessa de Jesus sobre a presença do Espírito Santo na igreja, notada-mente na Sua igreja dos últimos dias. Aqui, Jesus compara o Espírito San-to a um rio, e o Seu desejo é que Ele corra de uma forma tão abundante na igreja como se fosse um grande rio, como o rio Amazonas ou o Nilo. Em outra ocasião, o Texto Sagrado refere-se à abundância do Espírito na igreja como se fosse uma grande chuva, denominada Chuva Serôdia. As-sim, este é o sonho de Deus para com o Seu povo, ou seja, pleno do Seu Espírito, recebendo com abundância as bênçãos desta realidade. Con-tudo, o que verificamos hoje? Podemos dizer com segurança que a nos-sa igreja atual vive o completo cumprimento desta promessa? Sabemos


que o Espírito Santo tem estado conosco, e nos abençoado, mas não em sua plenitude. Quando, por nosso intermédio, alguém recebe estudos da Bíblia e se converte a Cristo, e se batiza, temos aí uma clara manifestação da presença do Espírito na igreja. Entretanto, quando nos comparamos com os nossos irmãos que pregaram no Pentecostes, e num só dia três mil pessoas se converteram, encontramos a razão de ainda cantarmos o hino: “chuvas de bênçãos teremos, e gotas somente nós temos”. Portanto, quando cantamos sobre o nosso sonho da plenitude do Espírito na igreja, o fazemos no tempo futuro “...teremos”; mas quando cantamos a nossa realidade presente dizemos; “...gotas somente nós temos”. Desta forma, não podemos dizer que não possuímos o Espírito; afinal, quando vemos alguém descendo às águas batismais temos aí uma clara manifestação do Espírito. Porém, não é a manifestação do Espírito como um rio, uma chuva, mas sim como um riacho, uma névoa ou apenas uma neblina. Devemos saber que Deus quer nos dar muito mais. Ele deseja que o Seu Espírito flua na igreja como um grande rio; que haja um temporal de bênçãos. Mas, para que isto aconteça, existem algumas condições que, se praticadas, a igreja passará a demonstrar alguns sinais de que realmente está cheia do Espírito. Analisaremos a seguir alguns destes sinais.

I. UNIDADE (Ef.4:3-6; Atos 2:42-46)

“...esforçando-vos diligentemente para preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz; há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre to-dos, age por meio de todos e está em todos” (Ef.4:3-6) Um sinal distintivo da igreja cristã primitiva foi a intensa unidade que existia entre eles. Por isto, pelo poder de Deus, realizaram maravilhas. Viraram o mundo de pernas para o ar, e pregaram o evangelho na Judéia, Samaria, em toda a Ásia Menor e aos confins do mundo, pois o Espírito do Senhor estava com eles e se amavam muito. O Espírito Santo não abençoa uma igreja dividida. Nossos pecados acalentados nos separam de Deus e limitam as Suas bênçãos, como lemos em Isaias 59:1,2. No livro de Atos lemos sobre o estilo de vida destes nossos primeiros irmãos, que explica a razão do sucesso deles: “Diariamente perseveravam


unânimes (Homotrimadon) no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração” (Atos 2:46)Homotrimadon significa “com uma mente, de comum acordo, unani-mamente (At 1:14; Rom.15:6); juntos, como se fosse um só, ao mesmo tempo, At.2:1,46; 4:24”.

Um dos mais conceituados dicionários de teologia do Novo Testamento, o Dicionário de Kittel, afirma que “esta palavra denota a unidade interior de um grupo de pessoas engajadas numa ação externamente semelhante. Pode assim ser traduzida: “com uma mente”. No N.T., homotrimadon é usado para enfatizar a unanimidade interior da comunidade. O termo ocorre em conexão com as ações que constituem a comunidade do Se-nhor ressurreto, especialmente dos que ouviram e atenderam aos ensinos apostólicos (Atos 8:6; 20:18) e às orações (Atos 1:14; 2:1,46; 4:24; 5:12; Rom.15:6). A unanimidade cristã também tem a sua raiz numa dis-posição semelhante da parte dos cristãos. Nós estamos bem inteirados das muitas tensões pessoais e materiais que havia nas primeiras congre-gações. Mas estas tensões sempre foram superadas quando a comunidade se uniu para a glorificação do único Senhor das suas vidas (Rom.15:6). Esta unificação para a adoração não é o resultado da expressão natural de uma disposição religiosa do homem, mas sim é a resposta à ação de Deus pelo mundo e pela comunidade de crentes. Portanto, a unanimi-dade (Homotrimadon) é um dom de Deus para adorá-Lo na beleza da Sua santidade”.

Em Atos 2:42 diz que eles “partiam o pão”. O forte vínculo de ligação entre eles era o Ágape ou a “Festa do Amor”, que formava uma parte impor-tante da Koinonia, ou vida comum dos primeiros cristãos. Assim, toda a descrição deste texto é uma bela imagem da unidade cristã, piedade, amor e alegria que existia entre eles. Entretanto, a unidade não era a única característica daquela igreja vitoriosa. Como veremos a seguir, a comu-nhão também fazia parte do modo de vida deles.

II. COMUNHÃO (2 Cor.13:13; Atos 2:44-46; 4:32; 11:27-30)

O resultado natural da unidade é a comunhão, ou seja, é o resultado práti-


co, vivencial da genuína unidade que se exterioriza em Atos de amor e não apenas em palavras. A comunhão significa “sentir com”. Alegrar-se com o nosso irmão quando ele está feliz, ou entristecer-se com ele quando as coisas não lhe vão bem. Em outras palavras, comunhão é partilhar das alegrias e tristezas do nosso irmão. Em Atos 2:44-46 lemos que “todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Ven-diam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração”.

Falando sobre a intensa unidade e a consequente comunhão que havia entre os nossos primeiros irmãos da igreja primitiva, Atos 4:32 afirma que “da multidão dos que creram era um o coração e a alma”, ou seja, era o coração e a alma uma coisa só. Em virtude disto, os pagãos ao referir-se aos primeiros cristãos diziam costumeiramente: “como se amam estes cristãos!”.

Um episódio que ilustra bem o clima que reinava entre eles está relatado em Atos 11:27-30. Neste texto lemos que Ágabo, um verdadeiro profeta do Senhor, profetizou uma intensa fome que haveria em toda a Terra, o que de fato aconteceu nos dias do imperador Cláudio. Conscientes desta profecia, “os discípulos, cada um conforme as suas posses, resolveram enviar socorro aos irmãos que moravam na Judéia; o que eles, com efeito fizeram, enviando-o aos presbíteros por intermédio de Barna-bé e de Saulo. Esta coleta de ofertas aconteceu em Antioquia, um país que sempre foi discriminado pelos judeus. Os irmãos de Antioquia poderiam simplesmente ignorar os irmãos judeus e afirmar: “eles sempre nos dis-criminaram. Que eles agora aprendam pela fome”. Porém, ignoraram o preconceito dos Judeus contra eles e, ao invés disto, os socorreram como irmãos em Cristo. Esta é a característica de uma igreja cheia do Espírito. Uma igreja de comunhão (koinonia)! Contudo, além da unidade e co-munhão, o tópico seguinte fala de um outro sinal de uma igreja verda-deiramente espiritual.


III. ADORAÇÃO (Atos 4:31)Quando os apóstolos Pedro e João foram presos, e em seguida soltos, ao invés de fugirem com medo das ameaças dos líderes religiosos, dirigiram-se a um grupo de oração e, “tendo eles orado, tremeu o lugar onde esta-vam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a Palavra de Deus” (At.4:31)

Esta é uma outra marca distintiva de uma igreja cheia do Espírito Santo. A adoração que acontece nela é cheia de poder. A gente sente isto! Neste pequeno grupo de oração, em que participaram Pedro e João, a oração foi tão poderosa que houve um terremoto literal naquele lugar. Você já imaginou isto? Como andam nossas reuniões de oração e adoração?

É tempo de refletirmos e avaliar se em nossos cultos de adoração par-ticulares, em pequenos grupos ou públicos, também temos sentido a pre-sença do Espírito Santo ou não. Devemos orar e nos empenhar como os apóstolos para que, à semelhança deles, a nossa adoração também cause “terremotos”, que passem do teto das nossas igrejas, e nos impulsionem a pregarmos com intrepidez a Palavra do Senhor, que é a marca seguinte de uma igreja marcada pela presença do Espírito Santo.

IV. PREGAÇÃO (Atos 4:8,13,31)

Uma igreja cheia do Espírito Santo é uma igreja que proclama, que cum-pre a missão de pregar o evangelho a toda criatura, que não tem medo de nada, nem mesmo de morrer por Cristo, pois o Espírito Santo é quem produz esta intrepidez. O apóstolo Pedro era um homem simples, mas “...cheio do Espírito santo” (At.4:8) ele pregou com poder. Os líderes do Sinédrio não conseguiram silenciar os primeiros apóstolos, pois “ao verem a intrepidez (parresía) de Pedro e João, sabendo que eram homens iletrados e incultos, admiraram-se; e reconheceram que haviam eles es-tado com Jesus” (At.4:13).

De acordo com os mais abalizados dicionários da língua grega, parre-sía significa falar com segurança, confiança e transparência, sem medo das consequências. Para mim, pessoalmente, o termômetro de uma igreja


verdadeiramente espiritual não é medido apenas pelos irmãos que entram na igreja para adorar, mas principalmente pelos que saem para trabalhar. As Escrituras falam dos resultados da unidade, comunhão, adoração e pregação que se verificaram na igreja cristã primitiva ao afirmar: “Lou-vando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor dia a dia, os que iam sendo salvos” Atos 4:47. É nisto que resulta uma igreja cheia do Espírito. Uma igreja com poder, e missionária. A consequência natural de uma igreja onde o Espírito Santo corre por ela como o rio Amazonas, é o seu crescimento interno, cujos membros são saudáveis espiritualmente, e externo, que desfruta de muitas festas batismais, como consequências de pregações in-trépitas, isto é, corajosas.

CONCLUSÃO

Referindo-se à necessidade de fazermos uma auto-avaliação em nossa vida espiritual, o apóstolo Paulo afirma: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo...” (1 Cor.11:28). Seguindo o conselho do apóstolo, e em virtude de a igreja ser a composição da vida dos seus membros, onde membros saudáveis constituem uma igreja saudável, este é um bom momento para nos perguntar: que tipo de cristão eu sou? Eu tenho sido uma célula viva ou morta no corpo de Cristo, que é a Sua igreja? O que as pessoas têm visto em mim e na minha igreja? Que marcas temos exibido ao mun-do? Uma igreja fria e apática, sem nenhum sinal da presença do Espíri-to Santo, ou uma igreja unida, que desfruta de comunhão entre os seus membros, cujo culto de adoração é vibrante e cheio de poder, que causa até “terremoto”, e onde os seus membros são motivados a pregarem com ousadia mensagem de salvação, mesmo que isto lhes cause a morte? Que ao respondermos estas perguntas, tenhamos a segurança da aprovação do Senhor, para que quando Ele regressar à Terra possa nos dizer: “...muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor” (Mat.25:23). APELO: Quantos desejam desfrutar deste gozo do Senhor?


Textos principais: Mateus 9:35 a 36; João 13:15 e Col. 3:12

A Bíblia Sagrada é conhecida também como a carta do amor de Deus. Ao longo de toda a Bíblia encontramos diversas expressões e pala-

vras que afirmam que Deus nos ama. “Deus ama você”, essa é sem dúvida uma das mais lindas palavras de todo o universo. Mas, sem dúvida, temos mais apresso por lindas atitudes do que por lindas palavras. Na Bíblia encontramos a mais linda atitude do universo. Atitude esta que se encontra registrada com as mais lindas palavras. João 3:16 – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

I. JESUS TEM PAIxÃO PELAS ALMAS

As atitudes de amor de Jesus são uma grande demonstração desse grande amor de Deus, o Pai, pelas pessoas deste mundo. Entre os muitos relatos bíblicos das atitudes de amor de Jesus, queremos destacar o que está es-crito em Mateus 9:35 e 36: “E percorria Jesus todas as cidades e povoados; ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Vendo Ele as multidões, teve compaixão

Paixão Pelas Almas


delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não tem pas-tor”. A origem da palavra “compaixão” significa – “sofrer com”. Ter compaixão de alguém, é a virtude de compartilhar o sofrimento do próximo, sentin-do que você pode fazer algo relevante para amenizar ou extinguir o so-frimento dessa pessoa. É entender que você pode ser a única e última es-perança para essa pessoa. Quando a Bíblia diz que Jesus tinha compaixão das pessoas, significa que Jesus estava sentindo na sua própria vida o so-frimento delas. O maior sofrimento neste mundo é o sofrimento pelas consequências do pecado. Somente Jesus é a esperança para este mundo sofredor, e hoje Jesus se faz esperança para as pessoas através de nós. Todos os encontros de Jesus com as pessoas foram encontros de com-paixão. Ele se compadecia das pessoas em todos os aspectos. É claro que o maior interesse era dar a vida eterna, mas não deixava de satisfazer as necessidades terrenas delas. “O Salvador misturava-se com os homens como uma pessoa que lhes de-sejava o bem. Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes as necessi-dades e granjeava-lhes a confiança. Ordenava então: Segue-me.” A Ciência do Bom Viver, Pág. 120 Vejamos alguns exemplos bíblicos:

João 4 - Quanto amor Jesus ofereceu à mulher samaritana. Mesmo quan-do ela demonstrou uma barreira diante da aproximação de Jesus, ainda assim o Salvador insistiu em lhe oferecer a salvação e a água da vida.

Marcos 5 - Quando Jesus liberta do poder de Satanás um homem que há muito tempo vivia longe da família, sem domínio de si e sem esperança.

Mateus 9:27 a 30 - Dois cegos clamam a Jesus por compaixão. Pediram, porque sabiam que ele tinha compaixão pelas pessoas, acreditaram no Salvador. E Jesus os curou, demonstrando total compaixão por eles.

Percebam como Jesus transformou o caráter de cada um dos seus dis-cípulos. Mateus 11:1 afirma que o Mestre dos mestres investia tempo instruindo seus discípulos. Fazia isso não apenas para que pudessem me-lhor servi-lo, mas com o objetivo de confirmar o reino dos céus para eles,


e a fim de que pudessem melhor atender aqueles por quem iriam prestar atendimento missionário.

II. AQUELES QUE SE ENCONTRARAM COM JESUS APRENDERAM A TER PAIxÃO PELAS ALMAS.

Cada atitude de compaixão e amor de Jesus pela humanidade foi um exemplo deixado para aqueles que entraram em contato com Ele. O que Ele fez por alguém serviu de motivação para que se fizesse a outro al-guém com necessidades semelhantes. Afinal, foi Jesus mesmo quem disse: “Tudo que vós quereis que os homens vos façam, fazei vós também a eles” Mateus 7:12. Jesus também disse: “Eu vos dei o exemplo, para que como eu vos fiz, façais vós também”. João 13:15. a)A Samaritana: fez pelas pessoas do seu bairro/cidade o que Jesus fez por ela. Convidou todos dizendo: “Vinde comigo e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura, o Cristo?! Saíram, pois da cidade e vieram ter com ele” Joãos 4:29 e 30. b)O Ex - endemoninhado: fez por 10 cidades o que o Salvador fez por ele. A Bíblia diz que Jesus lhe disse: “Vai para a tua casa, para os teus. E anuncia-lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti. Marcos 5:19 e 20. O ex-endemoninhado foi obediente à ordem de Jesus. Veja o que aconteceu: “Então ele foi e começou a proclamar em Decápolis (10 cidades) tudo o que Jesus lhe fizera; e todos se admiravam”. Verso 20.

“O Espírito de Cristo é espírito missionário. O primeiro impulso do coração regenerado é levar outros também ao Salvador.” O Grande Conflito Pág. 70

c)Os discípulos de Jesus: após a partida de Jesus para o céu, se comprometeram em testemunhar da salvação a todo o mundo, judeu e gentil. Eles mesmo diziam:“O que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo” I João 1:3


Após a ascensão de Cristo ao céu, os discípulos ficaram 10 dias em oração. Em total submissão e muita consagração a Deus, eles relembraram todos os momentos com o Salvador. Relembraram seus atos de compaixão, seu amor pelas almas em sofrimento e condenadas à morte eterna. Então, no dia da festa do Pentecostes, sob o poder do Espírito Santo, eles ficaram inflamados e apaixonados pelas pessoas que entravam em contato. Que-riam repetir as atitudes do Salvador, queriam falar da salvação a todos.

Atos 2:38 – “Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vos seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo”.

Percebam o que acontece, quando os discípulos de Jesus, cheios do Es-pírito Santo, com coragem e com muita compaixão pelas almas se dis-põem a cumprir a missão.

Atos 2:40 e 41 – “com muitas outras palavras deu testemunho e exortava-os, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa. Então, os que aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas”.

O resultado de uma vida de submissão e consagração a Deus será inevi-tavelmente o desejo ardente de testemunhar do amor de Deus e pregar o evangelho a todos, não apenas para alguns. d)O apóstolo Paulo: cheio do Espírito Santo, seguindo o exemplo de Cristo e em total paixão pelas almas diz em Gálatas 4:19 – “Meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós”. Quando Paulo se encontrava com uma pessoa que ainda não estava se-gura na esperança e na salvação de Jesus, ele sofria por aquela pessoa, in-sistindo na sua salvação. Chegava a sentir dores, como as dores que uma mulher sente quando é chegado o momento do parto. Por isso mesmo foi que disse aos habitantes de Corinto: “Ai de mim se não anunciar o evan-gelho”. I Cor 9:16 Vejamos este forte apelo através do Espírito de Profecia:“Necessitam-se homens e mulheres fervorosos, abnegados que se dirijam


a Deus e, com forte clamor e lágrimas, intercedam pelas almas que se acham à beira da ruína”. Obreiros Evangélicos, pág. 26.

III. PAIxÃO PELAS ALMAS HOJE

Tal como nos tempos de Jesus e dos apóstolos, hoje podemos encontrar pessoas a vaguear por este mundo; sem esperança, sem fé e sem a vida em abundância que só Jesus pode dar. Todos conhecemos a história do navio Titanic, mas hoje quero contar uma experiência de salvação ocor-rida nesse navio.

Experiência de um náufrago do Titanic: Quatro anos depois que o Titanic naufragou, um jovem escocês levan-tou-se numa reunião em Hamilton, no Canadá, e disse: “Eu sou um so-brevivente do Titanic. Estando eu à deriva sozinho, agarrado a um objeto que flutuava, as correntes trouxeram John Harper, o pregador de Glas-gow, para perto de onde eu me encontrava. ‘Homem’, perguntou ele, ‘está você salvo?’. ‘Não’, respondi eu. ‘Não estou.’ ‘Creia no Senhor Jesus Cristo, e será salvo’, admoestou ele. ‘E fomos separados’”. Mas é estranho dizer que, pouco mais tarde, as ondas nos aproximaram novamente e ele perguntou: ‘Você está salvo agora?’ Tive de responder: ‘Honestamente, não posso dizer que já esteja.’ Ele simplesmente repetiu: ‘Creia no Senhor Jesus Cristo, e será salvo.’Pouco depois disso, fomos separados pela última vez. Foi então que, so-zinho naquela noite, aceitei a Jesus Cristo como meu Salvador. Sou o úl-timo converso de John Harper.” Foi esse o tipo de preocupação pelas almas que Paulo manifestou quando disse: “Ai de mim se não pregar o evangelho!” É o tipo de interesse que todos os cristãos devem ter. É verdade que nem todos recebem os mes-mos talentos, mas devemos usar aqueles que nos foram concedidos para ajudar a salvar outras pessoas. Os mais bem-sucedidos ganhadores de almas nem sempre foram os pre-gadores mais corretos e polidos. Às vezes Deus tem escolhido pessoas humildes, homens e mulheres sem instrução para proclamarem a Sua mensagem. Vejamos a experiência desta mulher que investiu tempo e amor pelas cri-


anças de um bairro violento, e que estavam condenadas à criminalidade, infelicidade e morte eterna:

Precisa-se de Tia Ana: Bem no início do século vinte, uma turma do curso de sociologia na Universidade Johns Hopkins fez um estudo entre as crianças da pior fave-la de Baltimore. Os estudantes daquela classe visitaram os lares das cri-anças, anotaram as boas e más influências que as cercavam, e tabularam suas observações em fichas. Duzentas dessas fichas foram marcadas com a anotação: “Destinado à cadeia.” As fichas foram arquivadas para estudos e consultas posteriores. Vinte e cinco anos mais tarde, outra turma da mesma universidade procurava um estudo para realizar e encontrou aquelas fichas. Decidiram procurar aquelas pessoas e descobrir o que lhes havia aconte-cido. Não foi fácil encontrá-las, mas finalmente localizaram todas, uma por uma. Ficaram estupefatos com o que descobriram. Somente duas daquelas 200 haviam passado algum tempo na cadeia! Os alunos da segunda turma se perguntavam como é que os estudantes da primeira turma haviam se enganado tanto. A razão se chamava Tia Ana. Essa mulher era uma professora de primei-ro grau que lecionava nas favelas de Baltimore e revelava interesse pessoal por seus alunos. Vez após vez, o testemunho daqueles que ela havia influ-enciado era: “Não restava dúvida de que meu destino era a prisão, mas Tia Ana fazia questão de me colocar na direção certa, e isso constituiu toda a diferença.” Quando solicitada a contar de seu sucesso, Tia Ana respondeu modesta-mente: “Eu apenas os amava como se fossem meus próprios filhos. Sabe, nunca tive meus próprios meninos e meninas; dessa maneira, todos eles eram meus em certo sentido.” O que Deus espera que façamos pelas almas é semelhante ao que a prin-cesa do Egito fez pelo menino Moisés condenado à morte. Vejamos o que diz o texto bíblico:

Êxodo 2:6 – “Abrindo o cesto viu a criança; e eis que o menino chorava. Teve compaixão dele e disse: Este é menino dos hebreus”.


A palavra hebraica usada para compaixão aqui é: hamal que pode ser aplicada ao sentimento que leva alguém ao ato de “poupar a vida”. Ali estava o menino Moisés. Por determinação do faraó ele estava conde-nado à morte. A criança não podia fazer nada por si mesma para se salvar, tudo o que sabia fazer era chorar. Mas a princesa encontrou o menino, teve compaixão (hamal) dele, pois sabia que ele era hebreu e que iria mor-rer a menos que ela o salvasse. Então a princesa decidiu salvá-lo, poupar sua vida. Deus colocou Moisés frente a frente com a princesa, para que ela pudesse salvá-lo. A princesa foi um instrumento que Deus usou para salvar aquela criança condenada. O mesmo acontece hoje. Milhares de pessoas estão condenadas à morte eterna. Não há nada que possam fazer a não ser chorar e lamentar. Essas pessoas nasceram num mundo de pecado, em lares de pecado, amizades de pecado e estão totalmente enraizadas ao pecado. Estão perdidas, e a menos que façamos alguma coisa por elas, irão morrer no pecado. Nós somos a única esperança para essas pessoas. Para isso, precisamos ter a coragem de convidá-las a viver a nova vida em Jesus. Você pode olhar para si e pensar ou dizer que se acha incapaz de evan-gelizar alguém, mas lembre-se que os discípulos também eram simples homens. Mas, quando se colocaram diante de Deus em oração, submissão e muita consagração, eles foram transformados. Reavivados pelo Espírito Santo, eles cumpriram a missão. Olhavam para os que estavam à sua volta com compaixão e apelavam aos corações para se entregarem a Jesus. Comece evangelizando as pessoas próximas a você. Comece pelos fami-liares, vizinhos e amigos. Testemunho da irmã Cícera: Cícera foi batizada em junho de 2010 na igreja de Vila Nova Cidade, dis-trito de Chácara Sonho Azul. Ficou tão feliz com a nova vida que recebeu em Cristo, que logo começou a evangelizar seus vizinhos e amigos. Com 3 meses de batizada levou duas pessoas ao batismo, e com quatro meses de batizada já estava estudando a Bíblia com 18 pessoas num pequeno grupo. “Visitando o povo em seus lares, falando, orando e simpatizando com ele, conquistareis corações. É este o mais elevado trabalho missionário que podeis fazer”. “Visitai um por um dos vossos vizinhos” – Serviço Cristão, 116 e 118


Vejamos o que Deus mostrou a Ellen White, inclua-se nesta visão: “Viam-se centenas e milhares visitando famílias e abrindo perante elas a Palavra de Deus. Os corações eram convencidos pelo poder do Espírito Santo, e manifestava-se um espírito de genuína conversão. Portas se abriam por toda parte para a proclamação da verdade. O mundo parecia iluminado pela influência celestial. Grandes bênçãos eram recebidas pelo fiel e hu-milde povo de Deus”. Ellen G. White, Serviço Cristão, Pág. 42

CONCLUSÃO E APELO:

Quando recebemos a graça de Cristo em nossas vidas, também recebe-mos Seu caráter, Seu poder e Suas virtudes. Ser um cristão verdadeiro significa ser o que Cristo foi enquanto viveu aqui na terra. Pelo poder do Espírito Santo nós podemos ser verdadeiros cristãos. Na mensagem de hoje, relembramos os atos de compaixão de Jesus. Gostaria você de ser um cristão verdadeiro, demonstrando compaixão pelas almas tal como Jesus. Conta-se que antigamente, quando as caravanas de árabes ficavam com pouco suprimento de água, enviavam um cavaleiro adiante para encon-trar um oásis. Depois de algum tempo, mandavam um segundo cavaleiro atrás dele, e depois um terceiro. Assim que o primeiro homem encontrava água, gritava para aquele que o seguia: “Venha!” Este, por sua vez, gritava para o outro: “Venha!” e o último repetia o convite para a caravana: “Venham todos”. Assim encorajados, homens e animais prosseguiam na esperança de em breve matar a sede. A pior sede no mundo não é uma sede orgânica, de água. É sede por aquela água que somente Jesus pode dar. Muitos que padecem dessa sede sentem que algo está faltando, mas não sabem o que é. Necessitam da água da vida que é Cristo, o Salvador.Você já encontrou a água da vida, graças a Deus! Agora, assim como a samaritana, convide a todas as pessoas próximas a você a beberem dessa água. Você está agora cheio do Espírito Santo! Então, vá e leve a Esperança e a mensagem de Jesus a todo o mundo. Quantos aceitam participar deste grupo de pessoas que são como Jesus, apaixonados por almas? Amém!!


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10 Dias de Reavivamento - cms.paulistasul.org.br · 10 Dias de Reavivamento 5 foi fiel a Deus. Nós o chamaremos de Remanescente, pois significa, “o que renasce”. I. OS REMANESCENTES