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40 ISSf/1677-7042 N° 125, segunda-feira, 3 de julho de 201 7 § to. A aplicação da Política de Gestão de Riscos do MDIC se mantém em relação ao que couber ao Ministério quando sua atuação for conjunta com outros órgãos ou entidades. § T. A operacionalização do processo de gerenciamento de riscos se dará a partir do estabelecimento da metodologia aplicáv-el ao Ministério e será gradual. seguindo estratégia aprovada pelo Comitê de Govemança Estratégica Art. 15. Os gestores do :MOle são responsáveis por. 1. Assegurar que o risco seja gerenciaéo de acordo com a política de gestão de riscos do MDIC~ IL Coordenar as atividades necessárias para execução e re- gistro das etapas do processo de gerenciamento de riscos; IH. Promover a contínua identificação, análise e avaliação de riscos pelos integrantes do respectivo processo ou projeto; IV. Designar agente encarregado do detalhamento e registro das atividades de gestão de risco desenvolvidas em processo ou pro- jeto; V. Implementar os controles necessários ao tratamento de riscos em processo ou projeto, respeitando os parâmetros fixados pelo Comitê de Governança Estratégica e os princípios da razoabilidade e da economicidade; VI. Monitorar o processo ou projeto a fim de que os con- troles adotados sejam suficientes para maxímizar as probabilidades de sucesso das atividades; VII. Dar ciência a sua chefia imediata, ao dirigente máximo da unidade e às áreas de apoio (Subsecretária de Informação e Gestão Estratégica e Assessoria Especial de Controle Interno) na identifi- cação, avaliação, tratamento e monitoramento de riscos, acerca de qualquer alteração nas condições do processo ou do projeto que impliquem incremento do nível de risco residual. Art. 16. A Subsecretária de Informação e Gestão Estratégica - SIGE apoiará os gestores do MDIC na fase de avaliação de riscos, compartilhando ferramentas e técnica"] para identificação, análise e determinação do nível de risco. § 1°. Priorizar-se-á os processos c projetos vinculados ao Planejamento Estratégico do órgão no apoio prestado pela SIGE. Art. 17. A Assessoria Especial de Controle Interno - AECI apoiará os gestores do !\.1DIC, acompanhando o tratamento de riscos, monitorando e avaliando os controles adorados, e orientando tais gestcres para maximizar a efetividade dos controles e também manter o risco residual do projeto ou processo em nível aceitável ao Mi- nistério. Parágrafo Único. O apoio de que trata o presente artigo contempla, sempre que necessário, o desenvolvimento de atividades de capacíteção aos agentes no MDIC. Art. 18. Cabe à SIGE e à AECI elaborar relatório conjunto evolutivo da aplicação de melhorias e controles nos processos ma- peadoe e projetos modelados com a utilização das ferramentas de gestão de riscos. § l"'. A. SIGE se responsabilizará pelo relato a respeito das fases de estabelecimento de contexto. identificação, análise e ava- liação de riscos. § T. A AECI se responsabilizará pelo relato a respeito do tratamento de riscos, e das etapas de monitoramento e análise crí- tica. Art. 19. Os agentes públicos em atuação no .MDIC auxiliarão na identificação, análise e avaliação de riscos nos processos e projetos organízacíonaís em que estiverem envolvidos ou de que tiverem co- nhecimento, dando ciência ao superior hierárquico imediato ou ao responsável pelo processo ou projeto dos elementos que importem novos riscos ou que alterem a probabilidade e/ou o impacto de riscos já existentes. CAPÍTULO III DlSPOSlÇÓES FlN AIS Art. 20. Ai; iniciativas já existentes quanto à temática de gestão de risco no âmbito do MDIC até a data da publicação desta Política deverão ser informadas pelos respectivos responsáveis à Sl- GE e à .-\RCi para fins de análise e avaliação de sua incorporação, se for o caso, na implememação da Gestão de Riscos no Ministério. § 1°. As atividades desenvolvidas no âmbito dos programas e projetos informados transcorrerão em paralelo à estruturaçâc do pro- cesso de gerenciamento de riscos no Ministério e fornecerão subsídios adicionais à aplicação desta Política e à adoção do mencionado ge- renciamento nos demais processos e projetos do ~IDIC. § 2°. Os gestores dos programas e projetos enquadrados no caput do presente artigo deverão adotar providências para convergir tais iniciativas à Metodologia de Gestão de Riscos resultante desta Política em até 18 (dezoito) meses contados a partir da divulgação da referida metodologia Art. 21. A Metodologia de Gestão de Riscos deverá ser aprovada em até 18 (dezoito) meses após a publicação desta Política de Gestão de Riscos. Art. 22. Durante o processo de ímplemerâação da Gestão de Riscos, o Ministério poderá incorporar procedimentos e práticas ema- nadas pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, haja vista o disposto no inc. VII do art. 1° do Anexo I do Decreto nO 8.818/2016. M. 23. Na operacionelização do processo de gerenciamemo de riscos devem ser priorizados os processos e projetos que impactam diretamente no atingimento dos objetivos estratégicos definidos no Planejamento Estratégico do Ministério. Art. 24. Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- blicação. Diário Oficial da União - Seção INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA PORTARIA N! 174, DE 28 DE JL'NHO 2017 O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE ME- TROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA Inmetro, no uso de suas atribuições legais que lhe conferem o parágrafo 3° do art.4° da Lei nO 5.966. de 11 de dezembro de 1973. e tendo em vista o disposto no inciso XV do art.l2,da Lei It' 12.545, de 14 de dezembro de 2011, sobre a concessão de bolsas de pesquisa científica e tecnológica pelo Inmetro, CONS1DERA~1)O a necessidade de planejar e executar ati- vidades de pesquisa, ensino e desenvolvimento científico e tecno- lógico em metrologia, avaliação da conformidade e áreas afins; CONSIDERANDO a necessidade de prestar serviços de transferência tecnológica e de cooperação técnica, voltados à ino- v-ação e à pesquisa científica e tecnológica em metrologia, avaliação de confbrmi dade e áreas afins; CüNSlDERA.:.\''DO a necessidade de est.abelecer parcerias com entidades de ensino para a formação e especialização profis- sional nas áreas de sua atuação. inclusive para programas de re- sidência técnica lCT's do país e do exterior para fortalecer a atividade científica e tecnológica do Inmetro; CONSlDERAl';tDO a necessidade de atrair pesquisadores na- cionais e do exterior para fortalecimento estratégico em atividades de interesse do Inmetro em pesquisa. desenvolvimento tecnológico e inovação; CONSIDERA.:~DO a necessidade do Inmetro atuar de fonna mais efetiva na formação de recursos humanos em todos os níveis para o fortalecimento de suas atividades, bem como para a formação de mestres e doutores nas suas áreas de atuação; CONSIDERANDO a necessidade de promover o constante aperfeiçoamento de seus quadros através de estágios especializados em instituições do pais e do exterior. CONSIDERAl.'"UO a necessidade de apoiar as empresas bra- sileiras para responder os desafios do Desenvolvimento Industrial e do Comércio Exterior; conforme estabelecido no PI8110 Brasil Maior, resolve, Art. 1° Instituir no Inmetro o programa Nacional. de Apoio ao Desenvolvimento da Metrologia, Qualidade e Tecnolcgia - Pro- narnetro, para atendimento ao previsto no inciso XV do ert. 12, da Lei n= 12.545, <4 14 de dezembro de 2011. Art. ZO O Pronametrc, programa vinculado à Presidência do Inmerro, objetiva conceder bolsas em áreas de interesse do lnrnetrc, a pesquisadores, tecnologistas, técnicos e estudantes, que atuem no país ou no exterior, para desenvolver atividades no Instituto, bem como em outras instituições acadêmicas, tecnológicas ou de .inovaçâo que assinem Acordo de Cooperação com o Inmerro, seja na esfera pública ou privada. Art. 3" Estabelecer as diretrizes básicas de operacionalízação do sistema de concessão de bolsas bem como estabelecer o seu regrameruo; Art. 4° O Pronametro concederá bolsas de diferentes mo- dalidades par meio de editais, ou ainda, nas modalidades "Enco- menda" ou "Convite", aprovados pela Comissão Gestora e pelo Pre- sidente do Inmetro, cnjos procedimentos encontram-se disciplinados em portaria própria; Art. 5° Será peonitida a concessão de qualquer modalidade de bolsa a estrangeiro. desde que atenda as condições estabelecidas, em situação regular no Pais. Art. 6° As bolsas s-ão temporárias, concedidas por períodos variáveis, conforme portaria e demais normativos jurídicos que regem cada subprograma, com acompanhamento e avaliação formal de de- sempenho dos bolsistas. Devem contemplar, conforme Q caso. desde a modalidade de Iniciação Científica e Tec:nológica Júnior até a de Pesquisador Visitante Sênior do Pais ou do Exterior. Art. 7° A concessão das bolsas deve, também. possibilitar: (1) a participação de pesquisadores vinculados a outras instituições públicas ou privadas ou vinculados a empresas de base tecnológica, que trabalhem em tempo parcial em projeto ou programa de interesse do Inmetro; (ü) o apoio a pesquísadorea que trabalhando nas suas instituições de origem, possam desenvolver projetos de interesse do Inmetro. Nesses casos, devem ser a...~05 os necessários acordos de cooperação, contemplando, entre outras. cláusulas que protejam as instituições por eventuais descontineidades, bem como estabeleçam as condições sobre os direitos sobre parentes e conhecimentos ad- quiridos. Art. 8° As bolsas sob a forma individual estão necessariamente vinculadas a projetos e são gerenciadas por seus coordenadores; TABELA I - MODALIDADES DE BOLSAS Art. 9'" Os coordenadores. chefes de laboratório ou chefes de Divisão terão como erríbuíçõea o acompanhamento do bolsista quanto a seu desempenho. cumprimento de metas. resultados obtidos, exe- cução do cronograma, comparecimento ao local de trabalho, repor- tando a Comissão Gestora parecer quanto a continnídade da bolsa ou sua interrupção. Art. 10 Os projetos são selecionados em função de Cha- madas Públicas ou através do rito de concessão próprio previsto para as bolsas das modalidades "Encomenda" ou "Convire". A concessão de bolsas aos pesquisadores selecionados para participar do prona- metro e seus subprogramas atenderá aos objetivos. critérios de elas- sificação e requisitos expressos em cada instrumento ccnvocatório; Art. 11 É vedada a utilização de bolsas do Pronarnetro para atividades indiretas (apoio administrativo, prestação de serviço e ou- tras atividades similares): Art. 12 O Pronametro será constituído por diferentes sub- programas. aprovados por portarias próprias, com o objetivo de aren- der necessidades especificas; Art. 13 A gestão de cada subprograma Pronametro será rea- lizada por uma Comissão Gestora especifica, definida em cada por- taria dos subprogramas, escolhida e nomeada, através de portaria, pelo Presidente do Inmetro e terá as seguintes competências: a) aprovar alterações nas portarias e editais; b) aprovar os edaeis do Programa e 6Ubmçt~ à PrGC'\lla.4ori:a Federal do Inmetro (Profe); c) definir junto a Presidência do Inmetro e à Diretoria de Administração e Finanças (Diraf) (I montante de recursos financeiros para cada ediral; d) definir junto a Diretoria de Planejamento e Articulação Institucionais (Dplan} o montante de recursos necessários em cada subprograma para aprovação no Orçamento anual do Inmetro; e) formar comitês consultivos para assessoramento nas ava- liações dos projetos submetidos em cada subprograma e nos pedidos de renovação de bolsas; :f) convidar especialistas para assessoramentos específicos, quando necessário; g) aprovar as modalidades de bolsas a serem implementadas em cada subprograma; h) analisar e aprovar as propostas de bolsas recomendadas pelos Comitês Consultivos; i) renovar ou cancelar bolsas com base nos pareceres dos Comitês Consultivos; j) realizar, periodicamente de forma estabelecida (mínimo duas anuais). análise critica do programa e das modalidades de bolsas concedidas; k) aprovar e encarninhnr ao Presidente do Inmerrc relatório anual do subprograma. Art. 14 Os Comitês Consultivos constituídos por um número de especialistas definido pela Comissão Gestora, composto de mem- bros do lnmetro e outras instituições congêneres, nomeados pela Comissão Gestora em cada snbprograma, terão como competências: a) avaliar os projetos submetidos pelos candidatos a bolsas quanto à aderência às prioridades estabelecidas 'Pelo lnmetro, quanto às condições de Inâaestrutura existentes para realização do projeto e quanto fi. capacidade/competência do candidato em executar Q. pro- jeto. b) avaliar a modalidade de bolsa solicitada quanto aos re- quisitos estabelecidos na Modalidade de Bolsa aprovada pela Co- missão Gestora; c) recomendar ou reprovar a concessão de bolsa para análise da Comissão Gestora de cada subprograma; Art. ] 5 Os critérios de enquadramento de bolsistas, os níveis e respectivos 'valores das bolsas são definidos no "Quadro de Níveis e Valores de Bolsas", constante no Anexo I desta Portaria e, serão aplicados para todos os subprogrames do Pronametro. Art. 16 Os projetos apresentados para concorrer a urna vaga de bolsa deverão ser aprovados pelo chefe da Divisão e pelo Diretor da Diretoria onde o prcieto selá desenvolvido, inôicando se o ~ojt:iO é de interesse do Inmetro e se a infraestrurura existente pemute seu desenvolvimento. Art. 17 O apoio ao Pronametro dar-se-a por meio de ale- cação especifica de recursos ao Programa em montante estabelecido pelo Presidente do Inmetro, bem como de recursos oriundos dos acordos específicos firmados. Os recursos serão aplicados exclusi- vamente para apoio à execução dos projetos submetidos pelos bol- '\ sistas selecionados e aprovados pela Comissão Gestora em cada subprograma; Art. 18 Esta Portaria entrará em vigor na data de sua pu- blicação no Diário Oficial da União, revogando o disposto na Portaria Inmetro li' 391, de 25 de julho de 2012, publicada no DOU de 27i01/2012. Seção i, páginas 67 e 68. c: A.1(,LOS AUGUSTO DE AZEVEDO Tabelal- Critérios de Enquadramentc doe bolsistas ! Desenvolvimen.to Cienttficc e 'Iecaclégicc IRS 15.000,00 it:~.~~~J~~~ d!VP!.ojdo~.~o;;o=~ã~:'~~~il~~:S,li=::~n!fup~i:t~s :na;:~a lvolvi eurc de odut com ex criênda rofissional mínima de 14 anos. Modalidades! 'Níveis I OCT [Pesquisador/Técnico de nível supericr, com doutorado ou experiência eqaivaíente, com experiência na cc- [ordenação de projetos e comprovada liderança nacional e internacional, experiência profissional mínima de \lO~~'-=~~~~~==~~~==~~~==~~~""~==~~~~~-4~~~ -4~~~~ ~ 1P 1 esquisadorlfécnico de n. ível saperier com: experiência profissional min.ima de 8 enos; ou com6 anos de experiênciaem coordenação de projetos; ou profissional com doutorado: ou profissional mestre titulado há, !~~~n~ e: ~~~ de nível médio com mínimo de 12 anos de experiência em érees es- Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.m.gov.OO.1I1fIíicidOOeJ:. pelo código 000 120 17070300040 Documento assinado digitalmente conforme MP n! 2.200-2 de 24/081200 I, que institui a Infraestrnturn de Chaves Públicas Brasileira - ICP-B:ras:il.

10 Os em - inmetro.gov.brinmetro.gov.br/ensino_e_pesquisa/pronametro/arquivos/2017-portaria... · na identificação, análise e avaliação de riscos nos processos e projetos

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40 ISSf/1677-7042 N° 125, segunda-feira, 3 de julho de 201 7

§ to. A aplicação da Política de Gestão de Riscos do MDICse mantém em relação ao que couber ao Ministério quando suaatuação for conjunta com outros órgãos ou entidades.

§ T. A operacionalização do processo de gerenciamento deriscos se dará a partir do estabelecimento da metodologia aplicáv-el aoMinistério e será gradual. seguindo estratégia aprovada pelo Comitêde Govemança Estratégica

Art. 15. Os gestores do :MOle são responsáveis por.1. Assegurar que o risco seja gerenciaéo de acordo com a

política de gestão de riscos do MDIC~IL Coordenar as atividades necessárias para execução e re-

gistro das etapas do processo de gerenciamento de riscos;IH. Promover a contínua identificação, análise e avaliação de

riscos pelos integrantes do respectivo processo ou projeto;IV. Designar agente encarregado do detalhamento e registro

das atividades de gestão de risco desenvolvidas em processo ou pro-jeto;

V. Implementar os controles necessários ao tratamento deriscos em processo ou projeto, respeitando os parâmetros fixados peloComitê de Governança Estratégica e os princípios da razoabilidade eda economicidade;

VI. Monitorar o processo ou projeto a fim de que os con-troles adotados sejam suficientes para maxímizar as probabilidades desucesso das atividades;

VII. Dar ciência a sua chefia imediata, ao dirigente máximoda unidade e às áreas de apoio (Subsecretária de Informação e GestãoEstratégica e Assessoria Especial de Controle Interno) na identifi-cação, avaliação, tratamento e monitoramento de riscos, acerca dequalquer alteração nas condições do processo ou do projeto queimpliquem incremento do nível de risco residual.

Art. 16. A Subsecretária de Informação e Gestão Estratégica- SIGE apoiará os gestores do MDIC na fase de avaliação de riscos,compartilhando ferramentas e técnica"] para identificação, análise edeterminação do nível de risco.

§ 1°. Priorizar-se-á os processos c projetos vinculados aoPlanejamento Estratégico do órgão no apoio prestado pela SIGE.

Art. 17. A Assessoria Especial de Controle Interno - AECIapoiará os gestores do !\.1DIC, acompanhando o tratamento de riscos,monitorando e avaliando os controles adorados, e orientando taisgestcres para maximizar a efetividade dos controles e também mantero risco residual do projeto ou processo em nível aceitável ao Mi-nistério.

Parágrafo Único. O apoio de que trata o presente artigocontempla, sempre que necessário, o desenvolvimento de atividadesde capacíteção aos agentes no MDIC.

Art. 18. Cabe à SIGE e à AECI elaborar relatório conjuntoevolutivo da aplicação de melhorias e controles nos processos ma-peadoe e projetos modelados com a utilização das ferramentas degestão de riscos.

§ l"'. A. SIGE se responsabilizará pelo relato a respeito dasfases de estabelecimento de contexto. identificação, análise e ava-liação de riscos.

§ T. A AECI se responsabilizará pelo relato a respeito dotratamento de riscos, e das etapas de monitoramento e análise crí-tica.

Art. 19. Os agentes públicos em atuação no .MDIC auxiliarãona identificação, análise e avaliação de riscos nos processos e projetosorganízacíonaís em que estiverem envolvidos ou de que tiverem co-nhecimento, dando ciência ao superior hierárquico imediato ou aoresponsável pelo processo ou projeto dos elementos que importemnovos riscos ou que alterem a probabilidade e/ou o impacto de riscosjá existentes.

CAPÍTULO IIIDlSPOSlÇÓES FlN AISArt. 20. Ai; iniciativas já existentes quanto à temática de

gestão de risco no âmbito do MDIC até a data da publicação destaPolítica deverão ser informadas pelos respectivos responsáveis à Sl-GE e à .-\RCi para fins de análise e avaliação de sua incorporação, sefor o caso, na implememação da Gestão de Riscos no Ministério.

§ 1°. As atividades desenvolvidas no âmbito dos programas eprojetos informados transcorrerão em paralelo à estruturaçâc do pro-cesso de gerenciamento de riscos no Ministério e fornecerão subsídiosadicionais à aplicação desta Política e à adoção do mencionado ge-renciamento nos demais processos e projetos do ~IDIC.

§ 2°. Os gestores dos programas e projetos enquadrados nocaput do presente artigo deverão adotar providências para convergirtais iniciativas à Metodologia de Gestão de Riscos resultante destaPolítica em até 18 (dezoito) meses contados a partir da divulgação dareferida metodologia

Art. 21. A Metodologia de Gestão de Riscos deverá seraprovada em até 18 (dezoito) meses após a publicação desta Políticade Gestão de Riscos.

Art. 22. Durante o processo de ímplemerâação da Gestão deRiscos, o Ministério poderá incorporar procedimentos e práticas ema-nadas pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão,haja vista o disposto no inc. VII do art. 1° do Anexo I do Decreto nO8.818/2016.

M. 23. Na operacionelização do processo de gerenciamemode riscos devem ser priorizados os processos e projetos que impactamdiretamente no atingimento dos objetivos estratégicos definidos noPlanejamento Estratégico do Ministério.

Art. 24. Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-blicação.

Diário Oficial da União - Seção

INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA,QUALIDADE E TECNOLOGIA

PORTARIA N! 174, DE 28 DE JL'NHO 2017

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE ME-TROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA Inmetro, no uso desuas atribuições legais que lhe conferem o parágrafo 3° do art.4° daLei nO 5.966. de 11 de dezembro de 1973. e tendo em vista o dispostono inciso XV do art.l2,da Lei It' 12.545, de 14 de dezembro de 2011,sobre a concessão de bolsas de pesquisa científica e tecnológica peloInmetro,

CONS1DERA~1)O a necessidade de planejar e executar ati-vidades de pesquisa, ensino e desenvolvimento científico e tecno-lógico em metrologia, avaliação da conformidade e áreas afins;

CONSIDERANDO a necessidade de prestar serviços detransferência tecnológica e de cooperação técnica, voltados à ino-v-ação e à pesquisa científica e tecnológica em metrologia, avaliaçãode confbrmi dade e áreas afins;

CüNSlDERA.:.\''DO a necessidade de est.abelecer parceriascom entidades de ensino para a formação e especialização profis-sional nas áreas de sua atuação. inclusive para programas de re-sidência técnica lCT's do país e do exterior para fortalecer a atividadecientífica e tecnológica do Inmetro;

CONSlDERAl';tDO a necessidade de atrair pesquisadores na-cionais e do exterior para fortalecimento estratégico em atividades deinteresse do Inmetro em pesquisa. desenvolvimento tecnológico einovação;

CONSIDERA.:~DO a necessidade do Inmetro atuar de fonnamais efetiva na formação de recursos humanos em todos os níveispara o fortalecimento de suas atividades, bem como para a formaçãode mestres e doutores nas suas áreas de atuação;

CONSIDERANDO a necessidade de promover o constanteaperfeiçoamento de seus quadros através de estágios especializadosem instituições do pais e do exterior.

CONSIDERAl.'"UO a necessidade de apoiar as empresas bra-sileiras para responder os desafios do Desenvolvimento Industrial edo Comércio Exterior; conforme estabelecido no PI8110 Brasil Maior,resolve,

Art. 1° Instituir no Inmetro o programa Nacional. de Apoioao Desenvolvimento da Metrologia, Qualidade e Tecnolcgia - Pro-narnetro, para atendimento ao previsto no inciso XV do ert. 12, da Lein= 12.545, <4 14 de dezembro de 2011.

Art. ZO O Pronametrc, programa vinculado à Presidência doInmerro, objetiva conceder bolsas em áreas de interesse do lnrnetrc, apesquisadores, tecnologistas, técnicos e estudantes, que atuem no paísou no exterior, para desenvolver atividades no Instituto, bem comoem outras instituições acadêmicas, tecnológicas ou de .inovaçâo queassinem Acordo de Cooperação com o Inmerro, seja na esfera públicaou privada.

Art. 3" Estabelecer as diretrizes básicas de operacionalízaçãodo sistema de concessão de bolsas bem como estabelecer o seuregrameruo;

Art. 4° O Pronametro concederá bolsas de diferentes mo-dalidades par meio de editais, ou ainda, nas modalidades "Enco-menda" ou "Convite", aprovados pela Comissão Gestora e pelo Pre-sidente do Inmetro, cnjos procedimentos encontram-se disciplinadosem portaria própria;

Art. 5° Será peonitida a concessão de qualquer modalidadede bolsa a estrangeiro. desde que atenda as condições estabelecidas,em situação regular no Pais.

Art. 6° As bolsas s-ão temporárias, concedidas por períodosvariáveis, conforme portaria e demais normativos jurídicos que regemcada subprograma, com acompanhamento e avaliação formal de de-sempenho dos bolsistas. Devem contemplar, conforme Q caso. desde amodalidade de Iniciação Científica e Tec:nológica Júnior até a dePesquisador Visitante Sênior do Pais ou do Exterior.

Art. 7° A concessão das bolsas deve, também. possibilitar:(1) a participação de pesquisadores vinculados a outras instituiçõespúblicas ou privadas ou vinculados a empresas de base tecnológica,que trabalhem em tempo parcial em projeto ou programa de interessedo Inmetro; (ü) o apoio a pesquísadorea que trabalhando nas suasinstituições de origem, possam desenvolver projetos de interesse doInmetro. Nesses casos, devem ser a...~05 os necessários acordos decooperação, contemplando, entre outras. cláusulas que protejam asinstituições por eventuais descontineidades, bem como estabeleçamas condições sobre os direitos sobre parentes e conhecimentos ad-quiridos.

Art. 8° As bolsas sob a forma individual estão necessariamentevinculadas a projetos e são gerenciadas por seus coordenadores;

TABELA I - MODALIDADES DE BOLSAS

Art. 9'" Os coordenadores. chefes de laboratório ou chefes deDivisão terão como erríbuíçõea o acompanhamento do bolsista quantoa seu desempenho. cumprimento de metas. resultados obtidos, exe-cução do cronograma, comparecimento ao local de trabalho, repor-tando a Comissão Gestora parecer quanto a continnídade da bolsa ousua interrupção.

Art. 10 Os projetos são selecionados em função de Cha-madas Públicas ou através do rito de concessão próprio previsto paraas bolsas das modalidades "Encomenda" ou "Convire". A concessãode bolsas aos pesquisadores selecionados para participar do prona-metro e seus subprogramas atenderá aos objetivos. critérios de elas-sificação e requisitos expressos em cada instrumento ccnvocatório;

Art. 11 É vedada a utilização de bolsas do Pronarnetro paraatividades indiretas (apoio administrativo, prestação de serviço e ou-tras atividades similares):

Art. 12 O Pronametro será constituído por diferentes sub-programas. aprovados por portarias próprias, com o objetivo de aren-der necessidades especificas;

Art. 13 A gestão de cada subprograma Pronametro será rea-lizada por uma Comissão Gestora especifica, definida em cada por-taria dos subprogramas, escolhida e nomeada, através de portaria,pelo Presidente do Inmetro e terá as seguintes competências:

a) aprovar alterações nas portarias e editais;b) aprovar os edaeis do Programa e 6Ubmçt~ à PrGC'\lla.4ori:a

Federal do Inmetro (Profe);c) definir junto a Presidência do Inmetro e à Diretoria de

Administração e Finanças (Diraf) (I montante de recursos financeirospara cada ediral;

d) definir junto a Diretoria de Planejamento e ArticulaçãoInstitucionais (Dplan} o montante de recursos necessários em cadasubprograma para aprovação no Orçamento anual do Inmetro;

e) formar comitês consultivos para assessoramento nas ava-liações dos projetos submetidos em cada subprograma e nos pedidosde renovação de bolsas;

:f) convidar especialistas para assessoramentos específicos,quando necessário;

g) aprovar as modalidades de bolsas a serem implementadasem cada subprograma;

h) analisar e aprovar as propostas de bolsas recomendadaspelos Comitês Consultivos;

i) renovar ou cancelar bolsas com base nos pareceres dosComitês Consultivos;

j) realizar, periodicamente de forma estabelecida (mínimoduas anuais). análise critica do programa e das modalidades de bolsasconcedidas;

k) aprovar e encarninhnr ao Presidente do Inmerrc relatórioanual do subprograma.

Art. 14 Os Comitês Consultivos constituídos por um númerode especialistas definido pela Comissão Gestora, composto de mem-bros do lnmetro e outras instituições congêneres, nomeados pelaComissão Gestora em cada snbprograma, terão como competências:

a) avaliar os projetos submetidos pelos candidatos a bolsasquanto à aderência às prioridades estabelecidas 'Pelo lnmetro, quantoàs condições de Inâaestrutura existentes para realização do projeto equanto fi. capacidade/competência do candidato em executar Q. pro-jeto.

b) avaliar a modalidade de bolsa solicitada quanto aos re-quisitos estabelecidos na Modalidade de Bolsa aprovada pela Co-missão Gestora;

c) recomendar ou reprovar a concessão de bolsa para análiseda Comissão Gestora de cada subprograma;

Art. ] 5 Os critérios de enquadramento de bolsistas, os níveise respectivos 'valores das bolsas são definidos no "Quadro de Níveise Valores de Bolsas", constante no Anexo I desta Portaria e, serãoaplicados para todos os subprogrames do Pronametro.

Art. 16 Os projetos apresentados para concorrer a urna vagade bolsa deverão ser aprovados pelo chefe da Divisão e pelo Diretorda Diretoria onde o prcieto selá desenvolvido, inôicando se o ~ojt:iOé de interesse do Inmetro e se a infraestrurura existente pemute seudesenvolvimento.

Art. 17 O apoio ao Pronametro dar-se-a por meio de ale-cação especifica de recursos ao Programa em montante estabelecidopelo Presidente do Inmetro, bem como de recursos oriundos dosacordos específicos firmados. Os recursos serão aplicados exclusi-vamente para apoio à execução dos projetos submetidos pelos bol- '\sistas selecionados e aprovados pela Comissão Gestora em cadasubprograma;

Art. 18 Esta Portaria entrará em vigor na data de sua pu-blicação no Diário Oficial da União, revogando o disposto na PortariaInmetro li' 391, de 25 de julho de 2012, publicada no DOU de27i01/2012. Seção i, páginas 67 e 68.

c:A.1(,LOSAUGUSTO DE AZEVEDO

Tabelal- Critérios de Enquadramentc doe bolsistas

! Desenvolvimen.to Cienttficc e 'IecaclégiccIRS 15.000,00it:~.~~~J~~~d!VP!.ojdo~.~o;;o=~ã~:'~~~il~~:S,li=::~n!fup~i:t~s :na;:~a

lvolvi eurc de odut com ex criênda rofissional mínima de 14 anos.

Modalidades!'Níveis I

OCT

[Pesquisador/Técnico de nível supericr, com doutorado ou experiência eqaivaíente, com experiência na cc-[ordenação de projetos e comprovada liderança nacional e internacional, experiência profissional mínima de\lO~~'-=~~~~~==~~~==~~~==~~~""~==~~~~~-4~~~ -4~~~~ ~1P

1esquisadorlfécnico de n.ível saperier com: experiênciaprofissional min.imade 8 enos; ou com6 anos deexperiênciaem coordenação de projetos; ou profissional com doutorado: ou profissional mestre titulado há,

!~~~n~ e: ~~~ de nível médio com mínimo de 12 anos de experiência em érees es-

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l\i" 125, segunda-feira, 3 de julho de 2017 Diário Oficial da União - Seção

Técnico de clve! su~,. com: experi~cia profimon ..". minima de 6 anOS; ou com 4 anos de ~eriência IDfíCT4A '&$ .5OOD00,m __ de et fi aI estre itulado u • . -r i",. ,·..,r.r.',OOmé' com o mfnimr:de ~s; ~s 'de0,,~"f.~mcif1. rll!i!ional· •••.•no mmmo. 4 anos; ou léaJico de nivel CI'-4B .....,. \AI

Técnico de nível w~r com: experiê~cia prcflssicnal miDima de 3 anos; ou com 2 anos de experiência DCT-5A DCT-SE RS 3.000,00em COOrdf1'Hlfh.dt.proJeto~ ou profissional recém mestre; ou prcfissicaal denível õ'U{?erior cnrseedc o IDOlltorado; ou teClllCO de IlIvd médio com (} mÍlluno de 5 ;mos dl' expenêncI8 proÍlSSloual. 2.700.00

T~~:=~t: ~í:~:ULe~or eriO;:~i~ri::~!l'f'w;ionalmIma * 1ano; ou Ucnico de nivel médio com o IDg::~ :' i:1gg:gg~:C:~fi!o:!,"el~~:i0~ ~~cn~~:d~~"C!~~:::r:.om c mínimo de 1 3110de experiência prcfissiceal; DCT-7A----~R~S-!I~.9!!l'0I.!,0il10------l

Técnico de nlvel raêdio; ou estagiários diplomados por cursos timicos apoiados pelo Inmdro. DCT-8B RS 1.500,00loiciado Cientlfica e Tecnol6 ica CT

Graduando. IOg:~~~EstfUl:iários do 4° ano do En .no ico de ~h'el Médio. -10Aluno Estae:iário do ensino édic 'l.'enient de carses ices, CT-llA

Observações:As modalidades descritas na Tabela 1 permitem que o bol-

sista seja enquadrado na Classe B. quando cumprir apenas um dosrequisitos, ou enquadrado na Classe A.. quando acumular mais de umaqualificação requerida para o nível ou demonstrar algwn destaquecurricular, como a obtenção de prêmios;

Pesquisadores que possuem vinculo com outras instituiçõesque tcnham Acordos de Cooperação com o Inmetro, classificados nascategorias ocr-r a DCT-3, poderão receber 20%, 40% ou, excep-cionalmerae, 60% do valor da bolsa descrita na Tabela I, em funçãoda dedicação a proposta de interesse do Inmetro;

A cntegoriaDCT -1 é reservada acandidatos que tenlmm mostradoexcelência cortimJada na produção científica e na formação de recursoshumanos. e que liderem grupos de pesquisa consolidados. O perfil destenível de pesquisador: deve. na maior parte dos caies. e.\1np:>1ar os aspectosunicamerae de produtividade para incluir aspectos adicionais que mostremuma significativa liderança dentro da sua área de pesquisa no Brasil e ca-pacidade de explorar novas fronteiras cientifices em projetos de risco.

SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR

CIRCULAR 111'39, DE 30 DE JUl'illO DE 2017

O SECRETARIO DE COMÉRCIO E..'ITERlOR DO MI-NISTÉRIO DA il'<'DÚSTRlA, COMÉRCIO EXTERIOR E SERVI-ÇOS, nos termos do Acordo sobre a Implementação do .Artigo ""'1 doAcordo Geral sobre Tarifas e Comércio - GATT 1994, aprovado peloDecreto Legislativo nO 30. de 15 de dezembro de 1994, e promulgadopelo Decreto no 1.355, de 30 de dezembro de 1994-, de acordo com odisposto no ert. 5~ do Decreto n" 8.058, de 26 de julho de 2013, etendo em vista o que consta do Processo MDIClSECEX52272.000454/2017-31 e do Parecer n" 24, de 26 de junho de 2017,etatKl\.'"<!.OOp~t()Departamento de Defesa Comercial - DECOM destaSecretaria. e por terem sido apresentados elementos suficientes queindicam a prática de dnmping nas expcnações da Índia pora o Brasildo produto objeto desta circular. e de dano à indústria domésticaresultante de 1aI prática, decide:

1. Iniciar investi~ão para av-eriguar a existência de dum-

t~ ~=~õ~~gad~a~~~.~~t= =:~~com percentual de cromo de 17,6 a 22 e diâmetro de 57 a 64 mm,percentual de cromo de 22 a 28 e diâmetro de 11 a 28 mm, epercentual de cromo de 28 a 32 e diâmetro de 22 a 35 mm, co-mumente classificadas no subitem 7325.91.00 da Nomenclatura Co-mum do Mercosul - NCM. originárias da Índia, e de dano à indústriadoméstica decorrente de tal prática.

1.1. Tomar públicos os fatos que justificaram a decisão deecerrure da ursestigação, conforme o anexo à presente circular.

12. A data do início da investigação será a da publicaçãodesta circular no Diário Oficial da União - D.O.U.

o períO~·d;j~~ :d~;~b;::d~~~r:~:~:5e c:rockdano considerou o período de janeiro de 2012 a dezembro de 2016.

3. A participação das partes interessadas DO curso desta in-vestigação de defesa comercial devem realizar-se necessariamente pormeio do Sistema DECOM Digital (3OD), de acordo com a PortariaSECEX nO 58, de 29 de julho de 2015. O endereço do SDD éhttp://decomdigitalJlldic.gov.br.

4. De acordo com o disposto DO § 30 do art. 45 do Decreton° 8.058. de 2013, deverá ser respeitado o prazo de virae dias. con-tado a partir da data da publicação desta circular no D.O.U .• para queoutras partes que se considerem interessadas e seus respectivos re-presentantes legais solicitem. por meio do SDD. sua habilitação norefendo processo.

5. A participação das partes interessadas no curso desta in-vestigação de defesa comercial deverá realizar-se por meio de re-presentarae lega! habilitado junto ao DECOM. por meio da apre-sentação da documentação pertinente no SDD. A intervenção empIOCes.:.·OS de defesa comercial de r~ legais que não es-tejam habilitados somente sem admitida nas hipóteses previstas naPortaria SECEX ri' 58, de 2015. A regularização da habilitação dosrepresentantes que realizarem estes atos deverá ser feita em até 91dias após o inicio da investigação, sem possibilidade de prorrogação.A ausência de regularização da representação nos prazos e condiçõesprevistos furá com que os atos a que fazem referência este parágrafosejam havidos por inexistemes.

6. A representação de governos estrangeiros dar-ee-á pormeio do chefe da representação oficial no Brasil ou por meio derepresentante por ele designado. A designação de representantes de-verá ser prctocolada, por meio do SDD. junto 30 DECOM em co-municação oficial da representação COIrespondente.

Rt 700,00RS 500 00R 400 00R ., o O

7. Na forma do que dispõe o ert. 50 do Decreto na 8.058, de2013, serão remetidos questionários aos produtores ou exportadoresconhe~dos,. aos imponador:es conhecidos e aos demais produtoresdomésticos. conforme definidos no § 2" do art. 45, que disporão detrinta dias para restíruí-Ios, por meio do SDD, contados da data deciência Presume-se que as partes interessadas terão ciência de do-cumentos Impressos enviados pelo DECOM 5 (cinco) dias ap6s adata de seu envio ou transmissão, no caso de partes interessadasnacionais, e 10 (dez) dias, caso sejam estrangeiras, conforme o art. 19da Lei nO 12.995. de 18 de junho de 2014. As respostas aos ques-ti~nários da investigação apresentadas no prazo original de 30 (trinta)dias serão consideradas para fins de determinação preliminar comvistas à decisão sobre a aplicação de direito provisório, conforme odisposto nos arts. 65 e 66 do citado diploma legal.

8. De acordo com o previsto nos arts. 49 e 58 do Decreto n-8.058, de 2013. as partes interessadas terão oportunidade de apre-sentar. por meio do SDD. os elementos de prova que considerempertinentes. As audiências previstas no art. 55 do referido decretodeverão ser solicitadas no prazo de cinco meses, contado da data deinício da investigação. e as solicitações deverão estar acompanhadasda relação dos temas específicos a serem nela tratados. Ressalte-seque somente representantes devidamente habilitados poderão ter aces-so ao recinto das audiências relativas aos processos de defesa co-mercial e se manifestar em nome de partes ínereeseõas nessas oca-siões.

9. Na forma do qoe dispõem o § 30 do art, 50 e à parágrafoúnico do art, 179 do Decreto na 8.058. de 2013. caso uma parteinteressada neine acesso às .ínformeções necessárias, não as forneçatempaivameIt.e ou crie ob&áculos à im."CStipção, o DECOM poderáelaborar soas detenninações preliminares ou finais com base nos fatosdisponíveis. incluídos aqueles disponíveis na petição de início dainvestigação. o que poderá resultar em determinação menos favorávelàquela parte do que seria caso a mesma tivesse cooperado.

10. Caso se verifique que urna parte interessada prestouinformações falsas ou errôneas, tais informações não serão consi-deradas e poderão ser utilizados: os fatos disponíveis.

12. Esdarecimeraos adicionais podem ser obtidos pelo te-lefcne +55 61 2027-9347í9346 ou pelo endereço eletrônico [email protected].

A..BRÃO MiGtJEL. A_~E hTETO1. DO PROCESSO1.1. Da petiçãoEm 27 de abril de 2017. a Magotteanx Brasil Ltda., do-

ravante também denominada peticionária ou Magctteanx, protocoloe,por meio do Sistema DECOM Digita! (SDD~ petição de inicio deinvestigação de dnmpíng JI3S exportações para o Brasil de COIpOsmoedares em ferro fundido efon aço ligado ao cremo, quando ori-ginárias da Índia, e de dano à Indústria doméstica decorrer ee de ta!prática

Em 12 de maio de 2017, por meio do Oficio n"1308!2017!CGSCfDECOMiSECEX, solicitou-se à peticionária, combase no §2° do art, 41 do Decreto na 8.058. de 26 de julho de 2013.dcrasante também denominado Regulamento Brasileiro. informações

:~~ent:e~~as~=: C~~~f~~~ ~~belecido para resposta ao referido oficio, apresentou. no dia 1D dejnnbo de 2017. dentro do prazo estendido. tais 'informações.

12. Das notificações aos governos dos países exportadoresEm 29 de junho de 2017, em atendimento ao que determina

o art. 41 do Decreto ne 8.058, de 2013. o Governo da índia foinotificado, por meio do Oficio ne 1.8521201 í/CGSCIDECOM/SE-CEX,. encaminhado à Embaixada da índia no Bxasil., da existência depetição devidamente instmida. com vistas ~ início de investigação de

dnmping J~J:'~.;',.~e do graaôe apoio àpetíçãoA empresa Magoueaux, segundo infonnações constantes da

petição. apresentou-se como a única produtora nacional de corposmoedcres, sendo responsável por 100% da produção nacional doprodnto similar;

Com vistas a retificar essa informação, foram enviados osOfícios n" 1292 e 1294 a L291120l7/CGSClDECOM/SECEX, de 9de maio de 2017, às empre sas Sada Siderurgia Ltda, MeL"" BrasilIndústria e Comércio Ltda, Metelúrgica Gerdan S.A., MuãiesfetasComércio, Importação e Exportação de Esferas Ltda. e Intebra -Comercial de Componentes Industriais Ltda, questionando se asmencionadas empresas haviam fabricado o produto similar no períodode janeiro de 2012 a dezembro de 2016. Em caso afirmativo, àsempresas foi demandado que apresentassem os volumes de produçãoe de venda do referido produto no mercado nacional.

As eIl'IpRS3S Sada Siderurgia Uda .• Multiesferas Comércio.Importação e Exportação de Esferas Ltda e Metalúrgica Gerdan S.A.apresentaram resposta aos oficies encaminhados. indicando não haverproduzido os corpos moedores em análise.

ISSN 1677-7042 41..til'··<'::;. , '.C:• .z-t.••., ••• ,"' .•

Em 9 de maio de 2017, foi enviado o Oficio n"1.29312011/CGSC/DECOM/SECEX, ao Instituto Aço Brasil. solici-tando informações acerca dos fabricantes nacionais de corpos moe-dores. no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2016. Em suaresposta. o Instituto Aço Brasil informou que os corpos moedores emquestão não pertencem ao portfólio de suas empresas associadas.Ademais, o Instituto Aço Brasil indicou a Associação Brasileira deFundição - ABIFA como entidade representante dos produtores decorpos moedcres.

Em razllo da manifestação do Instituto Aço Brasíl, em 25 demaio de 2017, foi enviado o Oficio n" 1326/20l7/CGSCIDE-COM::SECEX à ABIFA. solicitando informações acerca dos fabri-cantes nacionais de corpos moedores, no período de janeiro de 2012a dezembro de 2016. Em 8 de junho de 2017, a ABIFA informou quea Magotteanx foi a única produtora de corpos moedores no períodode janeiro de 2012 a dezembro de 2016. A ABIFA afirmou ainda queentrara em contato com a Magotteaux, sua associada, e teria sidoinformada de que a definição do produto constante do oficio por elarecebido teria sofrido uma alteração marginal. Dessa forma. a res-posta da associação levou em consideração a definição do produtoconforme retificação apresentada na resposta ao pedido de infor-mações complementares à petição.

Considerando as informações apresentadas peías empresasconsultadas e pela ABlFA. associação representante dos produtores decorpos moedores, confirmou-se a afirmação de que a Magotteauxconstitui a única produtora nacional do produto analisado. Dessaforma, nos termos dos. §§ 10 e 2e do art, 37 do Decreto ns 8.058, de2013. considerou-se que a petição foi apresentada pela indústria do-méstica de corpos moedores.

1.4 Das partes interessadasDe acordo com o § 2C do art. 45 do Decreto n~ 8.058. de

2013, foram ideraificadas como partes interessadas. além da peti-cionária, o produtorfexponador indiano, os importadores brasileirosdo produto objeto da investigação e (I Governo da índia

Em atendimento ao estabelecido no art. 43 do Decreto nO8.058. de 2013, identificou-se, por meio da consulta aos dados de-talhados das importações brasileiras, fornecidos pela Secretaria daReceita Federal do Brasil (RFB), do Ministério da Fazenda. umaúnica empresa produtora/exportadora do produto objeto da inves-tigação durante o período de investigação de indícios de dumping, aAlA Engineeríng Ltd.

Foram iderãificados, também. pelo mesmo procedimento, osimportadores brasileiros que adqniriram o referido produto durante omesmo período.

Ademais, a empresa Samarcc Mineração SA. foi conside-rada como parte interessada na presente investigação. ainda que nãotenha importado o produto objeto da investigação durante o períodode análise de dumping. A empresa interrompeu suas atividades apósacidente envolvendo o rompime.nto de barragem de rejeitas, no Es-tado de Minas Gerais. No enrarso. segundo afirmou a peticionária,trata-se de tradicional consumidora tanto do produto objeto da in-vestigação. como do produto similar e. por essa razão. decidiu-se porconsiderá-Ia como parte interessada na investigação, nos termos doincíso V, § ZO. arl 45 do Decreto n~ 8.058. de 2013.

2. PRODUTO2.1. Do produto objeto da investigaçãoO produto objeto da investigação são os corpos moedcres em

ferro fundido e/ou aço ligado ao cromo, com percentual de cromo de17,6 a 22 e diâmetro de 57 a 64 mm, percentual de cromo de 22 a 28e diâmetro de 11 a 28 mm, e percenrual de cromo de 28 a 32 ediâmetro de 22 a 35 mm, exportados da India para o Brasil.

O produto é ge:nericmnente conhecido como corpos moe-dares para moinho ou bolas para moinho. Trata-se de corpo metálico,em fOD'1Ulto edrico, produzido a partir de fon:o-cromo.ou~,de elevada dureza superficial e volumétrica. As principais matérias-primas do produto são o ferro-gusa, o ferro-cromo de baixo carbonoe o ferro-c:romo de alto carbono, podendo ou não serem utilizadassucatas (scrap) ferrosas, de aço inoxidável, entre outros materiais quecontenham as ligas em questão.

Os corpos moedores com os percentuaís de cromo e diâ-metros indicados são ntilizados., principalmente, na moagem de mi-nérios. Eles são colocados nos moinhos, que, quando acionados, mo-vimentam. os corpos moedores. Estes, por sua vez, reduzem. porimpacto, cisalhamento e abresãc, o tamanho dOS' minérios, prepa-rando-os para as etapas posteriores do beneficiamento.

Além da moagem de diversos tipos de minério - minério deferro, ouro, cobre. níquel. íosfeto, benxãa - em certos casos especiais,o produto pode ser utilizado na moagem de calcárto e na indústriacimenteim. Deve-se ressaltar que, segundo a peticionária. para cadaaplicação. existe 1IDla liga e um tamanho ele bolas que apresentamelhor cesto beneficio, determinando a opção dos clientes. Tal. custobeneficio seria definido pela relação entre preço do produto e des-gaste e. uma vez definido o corpo moedor de melhor custo beneficiopara determinada aplicação. haveria relativa estabilidade em termosde sua utilização, inibindo sua substituição.

Para aplicações que resultam em maior abrasão e corrosão, atendência é aumentar o percentnal de cromo na liga. de forma areduzir o desgaste. Ao mesmo tempo. o percenrual de cromo a serdefinido é linútado pelo impacto esperado, já que a adição de cromotende a fiagilízar o corpo moedor.

Com relação ao processo produtivo. a primeira etapa é re-presentada pela fase de eufornamento, que consiste na seleção epesagem da matéria-prima. transporte aos fomos (normalmente, acarvão ou elétricos) e fusão do material. O material em estado li-quefeito é transportado e inicia-se. então, a fase de moldagem.

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