100ª EDIÇÃO 31 de março de 2016 Natação athleticana ... · Bugre / Esquadrão de Aço Sub-20 joga sábado, 2, ... primeira rodada de seis jogos dias ... jogando na elite do

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InformativoN° 05/16 100 A 31 de março de 2016

www.athleticclub.com.br100ª EDIÇÃO

Natação athleticana compete em 2 e 9 de abril em BH e JFNadadores de até 16 anos de idade das categorias Pré-Mirim, Mirim, Petiz, Infantil e Juvenil da equipe competitiva do Athletic estréiam a temporada de provas de 2016 sábado, 9 de abril, no Festival Nova Onda, no Clube Bom Pastor, em Juiz de Fora. Cerca de 12 atletas athleticanos disputarão provas de 25 metros nos estilos nado livre, costas e revezamento 4x25 livre, ao lado de jovens de outras instituições mineiras. O Nova Onda terá cinco etapas até o final do ano, e é promovido pela Federação Aquática Mineira, entidade que há 78 anos organiza eventos aquáticos no estado e é filiada à Federação Brasileira de Desportos Aquáticos.

Antes, 2 de abril, a equipe adulta de natação do Athletic disputa no Jaraguá Country Club (BH) a primeira etapa (região Central mineira) do Meeting Natação Masters, que abrange velozes na água dos 20 aos 89anos de vários clubes de Minas. A sexta etapa, final, será 4 de dezembro no Clube Dom Pedro II, em Conselheiro Lafaiete. Se você gosta de nadar acelerado, junte-se aos treinos da equipe do Athletic!

Confira, abaixo, entrevista com o antes “baixinho,

gordinho e asmático” Francisco Augusto Gomes Santos, que, desde outubro de 2008 na equipe de natação do Athletic, tornou-se até os 15 anos atuais em longilíneo de 1,80 metro de altura, quase isento de crises e com “mais de cem medalhas”.


InformativoN° 05/16 100 B 31 de março de 2016


Ele não faz segredo que do Segredo quer “ir para o mundo”a quinzena de

Dcidades que Francisco Augusto

Gomes passou pelo menos algumas horas nesses seus 15 anos, mais da metade se deve à sunga e touca de borracha com o escudo athleticano que leva na mochila. O são-joanense que fez escolinha de natação de 1 aos 8 anos em Dores de Campos para reduzir crises de bronquite, ao voltar para São João del-Rei fez teste no Athletic para prosseguir nadando “e a saúde não piorar”. Admitido como sócio-atleta, em 2009 ganhou sua primeira medalha, de bronze, no Troféu Binhá. De lá para cá, fora a “queda de três a quatro crises mensais para uma anual”, e não usar bombinha “há cinco anos”, acumula “umas cem medalhas”, a

grande maioria da Copa MG.

Praticante de vôlei na escola, de musculação em academia – para melhorar o desempenho aquático –, de paintball com amigos em Ritápolis e estudando inglês motivado pela “muita vontade de ir para fora, preferencialmente para os EUA”, que vê como “centro do mundo e de oportunidades de emprego e sucesso”, Francisco diz ter com as competições de natação não só “compromisso, mas também distração”. “Além da minha saúde que melhorou 100%, levarei para a vida inteira os amigos e lembranças da equipe. São amizades bem mais fortes que as da escola. Nos treinos, competições e bagunças no

ônibus nas viagens, amadureço mais rápido”.

Francisco, que concluirá o segundo grau em 2017 três meses após completar 17 anos, pretende cursar Engenharia Química em outra cidade. Diz que suas melhores notas no ensino médio são em Química, e tem uma prima na profissão, que estagiou na Holanda. Ri ao lembrar que a piscina passa diariamente por tratamentos químicos e que, indiretamente, prosseguirá profissionalmente sua imersão na piscina. Mas cogita também Engenharia de Bioprocessos, Direito (investigação criminal – “vejo série televisiva norte-americana de investigações criminais”), Medicina (pediatria) e Publicidade.



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Natação competitiva “espichou” “gordinho e baixinho”

Reconhecidamente “influenciado e apaixonado pela

cultura e pela vida norte-americana”, Francisco ouve músicas, vê filmes e lê notícias de lá – e do mundo – via internet. Bem como livros. Cita a trilogia 'Jogos Vorazes', da autora Suzanne Collins.

Apesar de magro, revela que “até os 10 anos era baixinho e gordinho”. Acha que se deveu à separação dos pais, quando tinha cinco anos. “Foi difícil. Uma presença de todo dia que, de repente, 'some' de casa. Eu não entendia, era muito criança. Sofri na época, tive que tratar-me com psicólogo. Depois, com a natação competitiva, cresci, espichei, ganhei forma. Continuo comendo muito, mas não 24 horas como antes, e agora alimentos mais saudáveis”.

Visita mensalmente o pai em Ritápolis, que lhe deu uma meia-irmã de pouco mais de um ano. Diz que sua mãe, Maricéa, enfermeira e professora no Centro de Educação Profissional Tiradentes – Cenep –, “sentirá muito quando eu for estagiar ou trabalhar no exterior, mas saberá que estarei feliz, porque tenho vontade de conhecer o mundo”.

“Até agora conheci oito cidades mineiras – entre elas Três Marias, a 444 km de São João del-Rei – que nunca ia conhecer, devido às viagens da equipe de natação do Athletic. Mesmo

que a gente chegue à cidade, vá direto para o clube, nade, almoce fora, às vezes nade mais e volte, acaba conhecendo as cidades. São viagens, ondas. Alguma futura onda maior me levará ao exterior. Se Deus quiser, vai dar certo”.



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Bugre / Esquadrão de Aço Sub-20 joga sábado, 2, na Toca da Raposa

parceria Guarani/Athletic

Aque disputa o Campeonato Mineiro de Futebol 2016

Sub-20 foi o único empate na primeira rodada de seis jogos dias 26 e 27 de março: 1 a 1 contra o Arsenal (de Santa Luzia, Grande BH), no estádio Joaquim Portugal. Os demais cinco jogos tiveram diferenças de dois gols (Cruzeiro X Araxá) e de três gols (Vila Nova X Coimbra, Atlético X Jacutinga, Betinense X Minas Boca e Santarritense X Tricordiano).

A equipe divinopolitana são-joanense fez seu gol aos 8 minutos do primeiro tempo, marcado pelo camisa 10 Paulo Vitor. Aos 25 minutos do segundo tempo, o camisa 53 Victor Adles empatou.

A grafia do anunciante Ophicina Bike na arquibancada do Joaquim Portugal, em meio aos cem presentes no estádio, fez lembrar que no tempo do F escrito com PH os campos do Athletic e Minas (que completa 100 anos em agosto) ainda não eram estádios, mas congregavam

centenas de pessoas. Mas esta foi apenas a primeira rodada da primeira etapa.

O próximo jogo do Guarani/Athletic é sábado, 2 de abril, contra o Cruzeiro Futebol Clube, na Toca da Raposa (Pampulha, BH), às 10h. O time, comandado pelo técnico athleticano Luiz Alberto de Sousa – 'Beto' – deverá ser o mesmo da primeira rodada: Dedão (goleiro), Gustavo (camisa 2), Michael (3), Felipe Nascimento (4), Thales Silva (5), Felipão (6), Yan (7), Juliano (8), Fofão (9), Paulo Vitor (10) e Jonas (11). Fabrício (17) substituiu Paulo Vitor no segundo tempo.

O Athletic estabeleceu parceria com o “bugre” (índio bravio, aguerrido) Guarani, de Divinópolis, pelo Campeonato Sub-20 de 2016 ter permitido somente a participação de clubes profissionais. Desde 1976 o Guarani é um time profissional, jogando na elite do futebol mineiro e na Segunda Divisão. O Arsenal disputou em 2006 e 2010

o Campeonato Mineiro de Futebol da Segunda Divisão. Já o Cruzeiro... bem, o alviceleste fica atrás do 'Esquadrão de Aço' alvinegro uma dúzia de anos: 95 a 107 em junho próximo.

Próximos jogos no Estádio Joaquim Portugal:* Sábado, 9/4, 15h: Guarani/Athletic X Araxá (de Araxá)* Quarta-feira, 20/4, 15h: Guarani/Athletic X Atlético (de BH)* Quarta-feira, 4/5, 15h: Guarani/Athletic X Santarritense (de Santa Ritado Sapucaí)* Sábado, 14/5, 15h: Guarani/Athletic X Tricordiano (de Três Corações)* Sábado, 21/5, 15h: Guarani/Athletic X Minas Boca (Sete Lagoas).

O hexagonal final tem previsão para iniciar em 30 de julho. Tabela da 1ª Etapa aqui:

clique aqui

http://fmf.com.br/Competicoes/ProxJogos.aspx?d=6


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O que conta a arquibancada do Sub-20?Punição – Vera Alvarenga, sogra do gerente de futebol do Athletic, Fábio 'Nem', perpetua no patamar mais alto da arquibancada alvinegra a herança legada pelo pai. Ao lado do neto Pedro, lembra que o bisavô do guri de 5 anos levava há meio século, de Rural Willys, os quatro filhos homens e ela, única das três filhas que gostava de futebol, ao Mineirão nos fins de semana para assistir o Cruzeiro. “Quem não se comportava durante a semana, o castigo era não ir ao estádio”. Vera fica contente ao ver que um árbitro assistente da partida é mulher. E o neto torcedor diz que a camisa rubronegra que veste se deve a que tamanho mirim da camisa da temporada 2016 do Athletic ainda não chegou. Para adquiri-la, interessados podem

procurar a secretaria do Athletic, ou banca no estádio nos sábados e quartas-feiras de jogo.

Terra fértil – Dois colegas de 19 anos, também no patamar mais alto da arquibancada 'caseira', conversam no intervalo com o repórter. Bruno Marinho diz que preza muito futebol, “mas antigamente gostava mais. Estou entretido com outras coisas: música, rock evangélico”, resultado de sua conversão, “há quatro anos. Vim convidado por ele”, aponta para Pablo Freitas, 19, goleiro do Sub-15 e Sub-17 do Athletic até o final de 2014. “Em 2015 iniciei o curso de Estatística na Universidade Federal de Uberlândia. Fui vice-campeão pelo Athletic na Copa Sul Mineira de Futebol 2014, na categoria

Juvenil (Sub-17)”. Mas o estudo do processamento matemático e analítico de dados não o afastou de quadras e campos. “Participo das Olimpíadas da UFU nas modalidades de futsal e de futebol de campo. Fui vice-campeão da Copa Society em 2015. Revela que na sua sala estuda o goleiro João Marcos, do time Coimbra (de Uberlândia), que participa do Campeonato Mineiro Sub-20, contra o qual o Guarani / Athletic jogará na manhã de 30 de abril em Uberlândia. Pablo diz que assistirá seus colegas alvinegros da terra de nascença jogando contra seu colega de posição e de sala na 'terra fértil, úbere' (significado de Uberlândia), a 620 km de São João. Coração dividido?



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1º ENCONTRO DAS TURMAS DO 'KIBON'

Encontro das turmas do 'Kibom' reviveu footing dos anos 60-80, no Athletic

Os três andares da sede social do Athletic receberam

cerca de 650 frequentadores dos anos 1960-1980 dos chamados 'Calçadão e Esquina do Kibon' na noite do Sábado de Aleluia. O '1º Encontro da Turma do Kibom' reuniu majoritariamente cinqüentões que fizeram de um cruzamento de ruas próximo ao bar pioneiro vendedor da marca na cidade seu ponto de encontro e 'footing' adolescente numa época de mudanças da visão e de comportamentos tradicionais.

Pelas 22h, quando Mozart Dornelles tocou ao violão elétrico e cantou, no scotch bar, “Era Um Garoto Que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones", Claudionor Ferreira de Moura, 88 anos, dono do bar vendedor de sorvetes e

picolés que apelidou o trecho desde setembro de 1957, marcava sentado, sorridente, o ritmo da canção de rock d'Os Incríveis (1967), com a ponta da bengala no chão. À sua volta, gente com camisetas “Somos Todos Banda do Kibon”, feitas pelo bloco Bandalheira no último carnaval; dos Ramones e Sex Pistols (bandas do movimento punk distante

das turmas do Kibon); boné The Beatles, ao lado de trajes esporte fino/passeio. O outro homenageado, Toninho Ávila, 67 anos, apontado por todos como pioneiro da contracultura na cidade, refutou que o Encontro era “saudosista” e anunciou o lançamento do seu oitavo livro, “Estilingue de Versos”, 5 de maio, 20h, no Centro Cultural da UFSJ (Solar da Baronesa).

Gisele, da comissão organizadora, entrega placa em homenagem a Toninho Ávila e Claudionor



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Encontros, abraços, conversas e dançasentre muitos que não se viam há tempos

A primeira banda de 'kibonzenses' da noite, a 88' Rock Station, apresentou no palco do Salão Nobre canção dos Rolling Stones uma noite depois do The Rolling Stones terem tocado ao vivo em Cuba (quinta, 25) para meio milhão de pessoas. Enquanto o baixista médico e filho de médico Tiago Uchôa tocava, o pai Luiz Antônio Neves de Resende permaneceu tiete grudado no palco, e ao fim subiu para cantar também.

Sucederam-se as bandas Hourglass e Hot Band – a primeira, belorizontina, integrada por um eventual 'kibonzeiro' casado com uma são-joanense, e a segunda por filhos de 'kibonzeiros' que tocaram, entre outros, Jimi Hendrix, até 4h30. Enquanto

isso, muitos encontros de pessoas que não se viam há anos, conversas, abraços e dança. Bilheterias e bares nos três andares vendiam porções, caldos e bebidas, servidos por garçons. Foi uma grande infra-estrutura, com auxiliares de serviços gerais, seguranças, funcionários e fotógrafos no térreo, Salão Nobre e boate.

Gisele Boucherville, da comissão organizadora, disse que a página do Encontro na

rede social Facebook registrou 1.400 pessoas inscritas, 1.200 acessos às fotos disponibilizadas pelo fotógrafo Dermeval Filho, e centenas de comentários e postagens elogiosos logo após o evento. Ela diz que ainda é cedo para comentar sobre possível '2º Encontro', mas o bar do Claudionor comemora 60 anos do lançamento da marca 'Kibon' na cidade em setembro de 2017. É uma data 'redonda', tal qual bola de sorvete...

Foto: Carol Nogueira


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ENTREVISTA 'ENCONTRO TURMAS KIBON': EDMUNDO BANDINELLI

Casa, ponte, largo, beco, serra, cavern, rua:em tudo o rock então descaretizador

“A música foi o grande lance para eu começar a curtir a vida em 1972, quando passei a freqüentar o Kibon, aos 16 anos. Ouvia em casa o programa de rock do Big Boy na rádio Mundial, das 18h às 19h, e o Cavern Club, só com músicas dos Beatles nos sábados, e depois trocava idéias com as turmas entre a Ponte da Cadeia e o Largo de São Francisco.

“Como tive impulso familiar cultural, já que minha mãe enfermeira – parteira de muitos dos meus amigos – cantava, era atriz (teatro Arthur Azevedo) e escrevia poesias, e meu avô paterno tocava violão, em 1974 comecei a cursar o Conservatório e, empolgado, queria fazer música, formar um conjunto. Freqüentava muito o Palácio da Música (loja de discos do senhor Silvio Assis), toquei nos festivais da canção locais de 1976 a 1983, fiz uma peça de teatro “Auge do Réveillon” em 1976 no Teatro Municipal (pela qual fui chamado ao Exército, sem conseqüências),

participei da turma que elaborava o jornal cultural mimeografado “O Beco”, vi o Chico Lobo começar a despontar em 1981 com um segundo lugar no Festival da Canção local.

“Nosso grande guru foi o John Lennon, e, localmente, o Toninho Ávila. As turmas não tinham nenhuma violência, não brigavam, eram todas pacifistas. Íamos ao Mangue, no alto da Serra de Tiradentes, e dormíamos lá. No Festival de Inverno de Ouro Preto, dormíamos na rua. Até o início dos anos 80 eu tinha o cabelo no meio das costas, trançado. Nessa época passei a dar aulas no Conservatório, cursei Psicologia e, recentemente, Música, quando apresentei trabalho de conclusão de curso sobre minha experiência de 40 anos em meio às estantes da Orquestra Ribeiro Bastos.

“Hoje, aqui no 1º Encontro da Turma do Kibon, tenho a certeza de que foi um privilégio ter vivido uma época rica no âmbito cultural, em que o rock foi quebrando, liberando, abrindo a sociedade careta. Valeu a pena ter vivido essa época. Mas hoje não há idéias novas. Talvez daí a sensação de que o Encontro é exclusivamente uma manifestação saudosista”. Aliás, um dos chavões da rádio Mundial, que irradiou ao vivo em agosto de 1969 o festival de Woodstock, era 'saudade não tem idade!'”


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ENTREVISTA 'ENCONTRO TURMA' KIBOM': TÂNIA MOURA

“300 num carro para passear, dar uma voltinha”“Somos privilegiados pela nossa geração ter integrado a turma do Kibon na segunda metade dos anos 70 aos 80”, diz a psicóloga Tânia ao lado do marido comerciante Carlos Augusto Freitas, ambos na primeira metade dos 50 anos. Tânia julga que a vivência no calçadão e esquina do 'Kibon' “foi tão boa” que a iniciativa do '1º Encontro da Turma do Kibom' tenta resgatar algo do encanto vivido”. E espera que a idéia prossiga. “Foi um lugar onde muita gente se conheceu, fez amizades. Aqui, hoje, tem gente que não se vê há anos. Podem não ser amigos, mas todos se conhecem”.

Para Tânia, as grandes diferenças entre a turma do 'Kibon' de ontem e os jovens de hoje são a “conversa, substituída pelo celular, e as esperanças”, mais presentes naqueles anos. “Minha geração do Kibon não tinha medo nem insegurança por violência ou drogas. As drogas eram para autoconhecimento”, diz citando

Aldous Huxley, autor de “As Portas da Percepção”.

“Minha família morava na avenida Oito de Dezembro. Quando algum amigo passava em casa chamando, eu descia para o Kibon para encontrar, paquerar e conversar com os amigos sobre escola, notas, moda, música. A trilha sonora da minha vida é o rock, entremeado com discotheque e cantores nacionais como José Ramalho. Parava um carro com gravador no Kibon, ligava o som, todos juntavam para ouvir. Ou entrávamos 300 para passear, dar uma voltinha”.

Tânia, uma das duas filhas dentre cinco filhos do pai homenageado na noite, Claudionor, dono do bar que inaugurou sem saber o point 'calçadão/esquina do Kibon' ao vender sorvetes e picolés da

marca a partir da primavera de 1957, diz que “apesar dele gostar de música caipira, por ter nascido na zona rural de Prados, nunca implicou com o rock. Nem censurou minissaia ou quando eu desfilava de biquíni no carnaval. Para namorar, sim, ele era bravo, rigoroso. Ensinou-nos a trabalhar cedo, e evitava vender cigarro para não nos influenciar. Ele é uma referência para mim, ao lado do point do 'Kibon'. Vejo, neste Encontro, que ambos são referência para muitos”.


INFORMATIVO DO ATHLETIC CLUBDIRETORIA DE MARKETINGRedator: Edson PazJornalista resp. Dermeval FilhoDiretor: João Ramalho Neto

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