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ANÁLISE LITERÁRIAANÁLISE LITERÁRIA
MULHER DE TRINTA ANOSMULHER DE TRINTA ANOS SORRISO DE MONALISASORRISO DE MONALISA
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SORRISO DE MONALISASORRISO DE MONALISA
DIRETOR: MIKE NEWELLDIRETOR: MIKE NEWELL
ANO: 2003 (EUA)ANO: 2003 (EUA)
GÊNERO: DRAMAGÊNERO: DRAMA
TÍTULO ORIGINAL: MONA LISA SMILETÍTULO ORIGINAL: MONA LISA SMILE
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PERSONAGENSPERSONAGENS
Katharine WatsonKatharine WatsonBetty WarrenBetty WarrenJoan BrandwynJoan BrandwynGiselle LevyGiselle LevyConnie BakerConnie Baker
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CONTEXTO HISTÓRICOCONTEXTO HISTÓRICO
A narrativa passa-se na década de 50 A narrativa passa-se na década de 50 (1953/1954):(1953/1954):
Sociedade conservadora, puritana;Sociedade conservadora, puritana; Guerra Fria (Mundo Capitalista vs. Mundo Guerra Fria (Mundo Capitalista vs. Mundo
Socialista);Socialista); Educação tradicional e conservadora;Educação tradicional e conservadora;
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SINOPSESINOPSE
Katharine Watson (Julia Roberts) é uma recém-Katharine Watson (Julia Roberts) é uma recém-graduada professora que consegue emprego no graduada professora que consegue emprego no conceituado colégio Wellesley, para lecionar aulas de conceituado colégio Wellesley, para lecionar aulas de História da Arte. História da Arte.
Incomodada com o conservadorismo da sociedade e Incomodada com o conservadorismo da sociedade e do próprio colégio em que trabalha, Katharine decide do próprio colégio em que trabalha, Katharine decide lutar contra estas normas e acaba inspirando suas lutar contra estas normas e acaba inspirando suas alunas a enfrentarem os desafios da vida. alunas a enfrentarem os desafios da vida.
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TEMÁTICATEMÁTICA
- Machismo (contraponto da mulher independente);- Machismo (contraponto da mulher independente);
- Conflito existencial feminino ( o desejo ou as regras sociais - Conflito existencial feminino ( o desejo ou as regras sociais de comportamento); de comportamento);
- Crítica à burguesia e à aristocracia (superficialidade, - Crítica à burguesia e à aristocracia (superficialidade, aparência);aparência);
- A arte reveladora de padrões e não padrões (a sensibilidade - A arte reveladora de padrões e não padrões (a sensibilidade que revela).que revela).
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A MULHER DE TRINTA ANOSA MULHER DE TRINTA ANOS
AUTOR: Honoré de Balzac AUTOR: Honoré de Balzac PUBLICAÇÃO:1842PUBLICAÇÃO:1842 ÉPOCA LITERÁRIA: RealismoÉPOCA LITERÁRIA: Realismo
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O AUTORO AUTOR Honoré de BalzacHonoré de Balzac (1799/1850) (1799/1850) Estudou em Vendôme até 1814, quando Estudou em Vendôme até 1814, quando
o pai, Bernard François, foi nomeado diretor o pai, Bernard François, foi nomeado diretor da Primeira Divisão militar em Paris e a da Primeira Divisão militar em Paris e a família se instalou na rua do Templo, no família se instalou na rua do Templo, no Le Marais, bairro de origem da família.Le Marais, bairro de origem da família.
Em 04 de novembro de 1816, começa a Em 04 de novembro de 1816, começa a cursar Direito e obtém o diploma de bacharel cursar Direito e obtém o diploma de bacharel três anos mais tarde. Ao mesmo tempo, tem aulas particulares três anos mais tarde. Ao mesmo tempo, tem aulas particulares teóricas na Sorbonne. Passou este período na casa do teóricas na Sorbonne. Passou este período na casa do procurador Jean-Baptiste Guillonnet-Merville, um amigo da procurador Jean-Baptiste Guillonnet-Merville, um amigo da família e amante das letras, para quem trabalhou. Também família e amante das letras, para quem trabalhou. Também teve estágio profissional com o tabelião Passez.teve estágio profissional com o tabelião Passez.
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O REALISMOO REALISMO
ESCOLA LITERÁRIA DA SEGUNDA ESCOLA LITERÁRIA DA SEGUNDA METADE DO SÉULO XIX:METADE DO SÉULO XIX:
Literatura engajada (objetivo social);Literatura engajada (objetivo social); Anti-romantismo;Anti-romantismo; Objetividade;Objetividade; Cientificismo;Cientificismo; Positivismo;Positivismo; Determinismo.Determinismo.
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O CONTEXTO HISTÓRICOO CONTEXTO HISTÓRICO
Século XIX (primeira metade):Século XIX (primeira metade):
Revolução Industrial;Revolução Industrial; Declínio da visão subjetiva (religião);Declínio da visão subjetiva (religião); Valorização da ciência, da filosofia;Valorização da ciência, da filosofia; Ascensão da burguesia;Ascensão da burguesia; Invasões Napoleônicas.Invasões Napoleônicas.
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ENREDOENREDO
Balzac, em 'A mulher de trinta anos', foi um Balzac, em 'A mulher de trinta anos', foi um precursor do feminismo, ao mostrar Julie, a precursor do feminismo, ao mostrar Julie, a infeliz heroína, às voltas com problemas infeliz heroína, às voltas com problemas fundamentais da vida amorosa e sentimental fundamentais da vida amorosa e sentimental das mulheres e com o fracasso do casamento, das mulheres e com o fracasso do casamento, ante a uma sociedade extremamente machista. ante a uma sociedade extremamente machista.
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PERSONAGENSPERSONAGENS Júlia d´ÀiglemontJúlia d´Àiglemont: é o primeiro grande retrato da : é o primeiro grande retrato da
mulher mal casada, consciente da razão de seus mulher mal casada, consciente da razão de seus sofrimentos e revoltada contra a instituição imperfeita sofrimentos e revoltada contra a instituição imperfeita do matrimônio.do matrimônio.
VitorVitor ( marido): oficial do exército de Napoleão (o ( marido): oficial do exército de Napoleão (o príncipe encantado não era príncipe).príncipe encantado não era príncipe).
HelenaHelena (a filha): razão para suportar tudo; (a filha): razão para suportar tudo; ArturArtur: segundo amor de Júlia (tem uma morte : segundo amor de Júlia (tem uma morte
tragicômica).tragicômica). Sr. Carlos Vandenesse:Sr. Carlos Vandenesse: (o amante) vai nos fornecer (o amante) vai nos fornecer
o conceito de mulher balzaquiana a partir da o conceito de mulher balzaquiana a partir da descrição que faz de Júlia.descrição que faz de Júlia.
A MULHER BALZAQUIANAA MULHER BALZAQUIANA "Uma mulher de trinta anos tem atrativos irresistíveis para um rapaz... Com "Uma mulher de trinta anos tem atrativos irresistíveis para um rapaz... Com
efeito, uma jovem tem ilusões, muita inexperiência, e o sexo é bastante efeito, uma jovem tem ilusões, muita inexperiência, e o sexo é bastante cúmplice do amor... ao passo que uma mulher conhece toda a extensão dos cúmplice do amor... ao passo que uma mulher conhece toda a extensão dos sacrifícios que tem a fazer. Lá onde uma é arrastada pela curiosidade, por sacrifícios que tem a fazer. Lá onde uma é arrastada pela curiosidade, por seduções estranhas à do amor, a outra obedece a um sentimento consciente. seduções estranhas à do amor, a outra obedece a um sentimento consciente. Uma cede, a outra escolhe... dando-se, a mulher experiente parece dar mais do Uma cede, a outra escolhe... dando-se, a mulher experiente parece dar mais do que ela mesma, ao passo que a jovem, ignorante e crédula, nada sabendo, que ela mesma, ao passo que a jovem, ignorante e crédula, nada sabendo, nada pode compara nem apreciar... Uma nos instrui, nos aconselha... a outra nada pode compara nem apreciar... Uma nos instrui, nos aconselha... a outra quer tudo aprender... Para uma jovem seja amante, precisa ser muito quer tudo aprender... Para uma jovem seja amante, precisa ser muito corrompida... A jovem... acredita Ter dito tudo despindo o vestido; mas uma corrompida... A jovem... acredita Ter dito tudo despindo o vestido; mas uma mulher... se esconde sob mil véus... afaga todas as vaidades... Chegando a mulher... se esconde sob mil véus... afaga todas as vaidades... Chegando a essa idade, a mulher sabe consolar em mil ocasiões em que a jovem só sabe essa idade, a mulher sabe consolar em mil ocasiões em que a jovem só sabe gemer. Enfim, além de todas as vantagens de sua posição, a mulher de trinta gemer. Enfim, além de todas as vantagens de sua posição, a mulher de trinta anos pode se fazer jovem, desempenhar todos os papéis, ser púdica e até anos pode se fazer jovem, desempenhar todos os papéis, ser púdica e até embelezar-se com a desgraça".embelezar-se com a desgraça".
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TEMÁTICATEMÁTICA
O machismo (opressão sobre a mulher)O machismo (opressão sobre a mulher) Sociedade de aparências;Sociedade de aparências; O papel da mulher na sociedade;O papel da mulher na sociedade;
1010 1515
INTERTEXTUALIDADEINTERTEXTUALIDADE
Crítica à burguesia (sociedade de aparências);Crítica à burguesia (sociedade de aparências); Crítica ao casamento (instituição da burguesia; Crítica ao casamento (instituição da burguesia;
visão romântica)visão romântica) O machismo;O machismo; Aparência Vs. essênciaAparência Vs. essência