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Instituto Teológico de Barueri “História da Igreja”

10º Aula de História da Igreja

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Instituto Teológico de Barueri

“História da Igreja”

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“História da Igreja”

Lição I

ITEB

Pr. Henrique Regis

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“História da Igreja”

Contatos ITEB

Contatos Henrique Regis

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Cel. Vivo99661-7249

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“História da Igreja”

“De fato, o cristianismo é velho, cada vez mais velho, ano após ano. No entanto, ele é também novo, cada vez mais novo, manhã após manhã”

John Stott – 1921 - 2011

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“História da Igreja”

Indicação Literária...

Livro: ‘Didaqué’

Autor: Os primeiros Cristãos

Editora: Paulus

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“História da Igreja”

“Orai sem cessar”. 1 Ts 5.17

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“História da Igreja”

Orem nessa semana...

Líbia: Ore por estabilidade, unidade e paz nesta nação conturbada. Ore para que o povo possa se recuperar dos terríveis efeitos da guerra e que o país possa se reconstruir em paz. Ore pelas pessoas que estão tentando tornar a Palavra de Deus acessível, apesar das dificuldades.

Egito: Louve a Deus pelo generoso apoio das Sociedades Bíblicas irmãs à nossa resposta com Escrituras à Revolução de janeiro de 2011. Ore por nossa presença contínua e por operações sólidas neste momento de incerteza política. Também peça para que possamos equipar a Igreja para responder com fé com base em uma estrutura bíblica. Ore pelo desenvolvimento de materiais bíblicos criativos que promovam a relevância da Palavra de Deus na vida pública, especialmente no campo de mídias digitais e entre os jovens.

Malta: Em 2011 enfrentamos muitas dificuldades financeiras, mas – Deus seja louvado – conseguimos publicar uma nova edição da Bíblia em maltês para jovens leitores. Agora esperamos ampliar nosso trabalho com escolas e alcançar um público maior por meio de uma série sobre assuntos bíblicos que estreará em breve na TV. Ore para que nosso trabalho cresça para novas áreas e que possamos atingir pessoas mais jovens e nossa população cada vez mais secular com a atemporal mensagem da Bíblia.

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Observações Importantes...

1º - Plano de Aula- 8 - Aulas Expositivas Presenciais- 1 – Aula para aplicação de Avaliação

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“História da Igreja”

Observações Importantes...

2º - Avaliação- Prova aplicada em sala – 8 Pontos na média- Trabalho - 2 Pontos na média- Pontos necessários para se formar na matéria – 6

Pontos

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“História da Igreja”

Observações Importantes...

3º - Trabalho de Pesquisa- Tema: “Os reformadores – Lutero, Calvino,

Ulrich Zuinglio”

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“História da Igreja”

Observações Importantes...

3º - Trabalho de Pesquisa- Data de entrega: Dia da prova

-Turma “C” – 25 de Junho- Turma “I” – 02 de Julho- Turma “H” – 20 de Junho- Turma “D” – 27 de Junho- Turma “G” – 30 de Junho

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“História da Igreja”

Observações Importantes...

3º - Trabalho de Pesquisa- Estrutura:

- Capa- Introdução- conteúdo- Conclusão- Bibliografia.

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“História da Igreja”

O que é a Igreja?

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“História da Igreja”

- A palavra igreja vem da expressão grega ‘Eclesia’, que significa chamados para fora.

-Isso significa que Igreja é a comunidade de homens, mulheres e crianças que foram chamados para fora...

- Chamados para fora de quê, ou da onde???

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“História da Igreja”

- Chamados para fora do domínio de Satanás

- Chamados para fora do domínio do pecado

- Chamados para fora da influência negativa do mundo Sistêmico.

- Chamados para fora do judaísmo (Representante das religiões!)

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“História da Igreja”

Então, surge o cristianismo...

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“História da Igreja”

Fases que dividem os 2000 anos de cristianismo...

- Igreja Apostólica – 30 até 100 d.C- Igreja Patrística – 101 até 450 d.C- Igreja Medieval – 451 até 1300 d.C- Igreja Pré-Reforma – 1300 até 1500 d.C- Igreja Reformadores – 1500 até 1600 d.C- Igreja Avivalistas – 1600 até 1900 d.C- Igreja Pentecostal – 1906 até dias atuais- Igreja Neopentecostal – 1970 até dias atuais- Igreja Evangélica Ecumênica – 2000 até dias atuais

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“História da Igreja”

Conclusão

A Igreja, que no sentido espiritual, é o corpo místico de Jesus Cristo na terra, organismo vivo e poderoso, o qual se exterioriza por meio da igreja osculável, e física, tem pouco mais de 2000 mil anos, que se dividem em fases, as quais estudaremos nas próximas aulas.

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Lição II

ITEB

Pr. Henrique Regis

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“História da Igreja”

“Deus é corporificado em Cristo;

Cristo é experimentado pelos homens na pessoa do Espírito; e o Espírito é o elemento constituinte da igreja, o Corpo de Cristo."

Witness Lee – 1905 - 1997

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Indicação Literária...

Livro: ‘História Eclesiástica’

Autor: Eusébio de Cesaréia

Editora: CPAD

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“Orai sem cessar”. 1 Ts 5.17

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Orem nessa semana...

Chipre: Louve a Deus para que a Sociedade Bíblica no Chipre continue a levar a Palavra de Deus aos muitos turistas e refugiados que vêm para este país. Agradeça-o pelos Novos Testamentos em grego que o Ministério da Educação e a Igreja do Chipre distribuem gratuitamente para escolas todos os anos. Agradeça-o também boa cooperação com todas as Igrejas. Ore para que mais pessoas leiam a Bíblia e encontrem esperança em Deus.

Líbano: Louve a Deus por sua contínua misericórdia com o Líbano. Ore pelo sucesso de nossos programas de distribuição e engajamento na Bíblia para católicos, que declararam 2012 o Ano da Bíblia. Ore por nossos programas de Evangelho para crianças, especificamente o novo Mundo da Bíblia que receberá milhares de visitantes desafiando-os a apreciar a Palavra de Deus. Ore também por nossas atividades e nosso Centro de Recursos para jovens e por nossa contínua promoção da Bíblia por meio de programas públicos e comunitários.

Turquia: Há muito a agradecer a Deus: sua proteção de nossa equipe e nosso trabalho; a publicação a edição acadêmica dos Salmos em siríaco, e as oportunidades de participar de várias feiras de livros e de visitar seminários islâmicos. Peça a Deus para nos ajudar a concluir o trabalho no primeiro Dicionário da Bíblia em turco e no projeto de tradução do Antigo Testamento para curdo. Ore também por mais unidade entre as Igrejas.

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“História da Igreja”

Igreja Apostólica

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“História da Igreja”

O que é?

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“História da Igreja”

É a comunidade dos primeiros cristãos, os quais andaram com Jesus enquanto este viveu e desenvolveu seu ministério terreno, tendo também convivido com nosso Senhor após a ressurreição. Nasceu no ano 33 d.C, no evento do Pentecostes e seguiu até a morte do último apóstolo, João, no ano 95 ou 98 d.C. Também sendo conhecida como a comunidade dos discípulos dos discípulos.

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“História da Igreja”

Vida, ministério e Morte... Pedro...

• Mas, também, eu procurarei em toda a ocasião que, depois da minha morte, tenhais lembrança destas coisas. Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda do nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas; mas nós mesmos vimos a sua majestade. Porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando, da magnífica glória, lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido. E ouvimos esta voz, dirigida

do céu, estando nós com ele no monte santo. (2 Pe 1.15-18)

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“História da Igreja”

Vida, ministério e morte... João...

• O QUE era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida (Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada); O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho, Jesus Cristo. Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra. Deus é luz: aqueles que não andam na luz não têm comunhão com Ele E esta é a mensagem que dele ouvimos e vos anunciamos: que Deus é luz e não há nele trevas nenhumas.santo.

(1 Jo 1.1-4)

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“História da Igreja”

Vida, ministério e morte... João...

Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que nos deu do seu Espírito, E vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para salvador do mundo. Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele e ele em Deus.

(1 Jo 4.13-15)

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Ressurreição... Lucas...

• FIZ o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar, Até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera;

• Aos quais, também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias, e falando do que respeita ao reino de Deus. E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes. Porque, na verdade, João baptizou com água, mas vós sereis baptizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.eus, Deus está nele e ele em Deus.

(At 1.1-5)

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“História da Igreja”

Ressurreição... Paulo...

• TAMBEM vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado; o qual também recebestes, e no qual também permaneceis. Pelo qual, também, sois salvos, se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado, se não é que crestes em vão. Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze. Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive, ainda, a maior parte, mas alguns já dormem, também. Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos. E, por derradeiro de todos, me apareceu também a mim, como a um abortivo.

(1 Co 15.1-8)

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“História da Igreja”

Surgimento da Igreja

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- Jesus iniciou seu ministério aos trinta anos

“E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) filho de José, e José de Heli”. (Lc 3.23)

- Por três anos exerceu seu ministério, conforme diz os biógrafos patrísticos e a tradição cristã.

- Nesse período de ministério, Ele vocacionou doze homens: Mt 10.1-4; Mc 3, Lc 6, At 1.13

- Ainda segundo a tradição cristã Jesus exerceu sua vocação por três anos e foi crucificado, morrendo assim com trinta e três anos.

- E esses doze continuaram sua mensagem e igreja, aliás, eles eram a igreja: At 1.13

- Fazendo surgir assim a Igreja no evento do Pentecostes em Jerusalém – At 2

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“História da Igreja”

Por que o Pentecostes é o nascedouro da Igreja?

1° - Separação da Igreja e do Judaísmo

2° - Recebimento do Espírito Santo

3° - Início das Missões

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“História da Igreja”

Principais eventos

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“História da Igreja”

Duas fontes Históricas

1 – Atos dos Apóstolos

2 – Tradição Cristã

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“História da Igreja”

-Nomeação de Matia em substituição de Judas - At 1- O Pentecostes – At 2- Curas e Libertações de Endemoninhados – At 3, 16- Perseguição por parte dos judeus – At 4- Primeira morte dentro da Igreja – At 5- Instituição do Diaconato – At 6- Primeiro Martírio (Estevão) - At 7- Pregações em Samaria – At 8- Conversão de Saulo – At 9-

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“História da Igreja”

- Ressurreição de Tabita, Dorcas – At 10- Fome e necessidade da Igreja de Jerusalém – At 11, 12- Morte de Tiago – At 12- Chamada ministerial paulina e início das missões transculturais – At 13- Viagens Paulinas – At 13 – até 28- Primeiro Concílio da Igreja em Jerusalém (Tiago) – At 15- Ministério paulino – At 16 – 24- Julgamentos de Paulo e ida para Roma – At 25 – 28- Pedro foi para Roma- Livros do Novo Testamento foram escritos- João para Éfeso, Ilha de Patmos e o Apocalipse- Os apóstolos respondem as questões doutrinárias- João morre e termina essa era

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Principais personagens

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- Jesus Cristo...- Pedro- João- Barnabé- Saulo/Paulo- Timóteo- Tiago irmão do Senhor- Judas Irmão do Senhor- Apolo- Áquila e Priscila- Silas- Lídia

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“História da Igreja”

Principais Dificuldades e desafios

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“História da Igreja”

- Perseguição dos judeus- Perseguição dos romanos- Hereges mau intencionados- Infantilidade da fé dos irmãos- Conflito entre a igreja judia e gentílica- Falta de tempo para preparar melhor quem estava ficando com a igreja

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“História da Igreja”

Principais Ensinos e práticas

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“História da Igreja”

E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos,

varões irmãos? E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja baptizado em nome de Jesus Cristo, paraperdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo; Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhose a todos os que estão longe; a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar. E com muitas outras palavras istotestificava, e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa. De sorte que foram baptizados os que, debom grado, receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas; E perseveravam na doutrinados apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. E em toda a alma havia temor, e muitasmaravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.E vendiam as suas propriedades e fazendas, e repartiam com todos, segundo cada um necessitasse.E, perseverandounânimes, todos os dias, no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,Louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor, à igreja, aqueles que se haviam de salvar.

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“História da Igreja”

Como a Igreja Apostólica Termina

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“História da Igreja”

- Os apóstolos morreram...- A igreja estava em todo mundo conhecido...- Havia muitos hereges- Não havia um Cânon definido- Faltava estrutura organizacional

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“História da Igreja”

Conclusão...A igreja apostólica, também chamada primitiva, ocupou os cem primeiros anos do cristianismo. Após João esse período termina, mas é para nós o mais próximo do ideal de igreja que temos, após esse período a igreja foi se distanciando do planejado no que cerne a estrutura. Mesmo assim é ainda a Igreja de Cristo na terra, o corpo de Cristo!!!

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Instituto Teológico de Barueri

“História da Igreja”

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“História da Igreja”

Lição III

ITEB

Pr. Henrique Regis

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“História da Igreja”

“A Igreja só será avivada quando;

os pregadores acenderem uma fogueira no púlpito"

D. L. Moody

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“História da Igreja”

Indicação Literária...

Livro:‘Os 100 acontecimentos mais importantes da História do

cristianismo’

Autor: A. Kenneth Curts J. Stephen Lang Randy Petersen

Editora: Vida

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“História da Igreja”

“Orai sem cessar”. 1 Ts 5.17

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“História da Igreja”

Orem nessa semana...Finlândia: Agradeça as novas oportunidades de trabalho de desenvolvimento em parceria com o Ministério das Relações Exteriores. Ore pelas comemorações que marcam nosso bicentenário e pelas campanhas nacionais que planejamos realizar voltadas para vários públicos ao longo do ano. Lembre-se especificamente de nosso trabalho na área de mídias sociais.

Suécia: Agradecemos a Deus pela tradução ‘Bibel 2000’ – um presente do estado para o povo sueco uma década atrás. No entanto, como é necessária uma nova tradução contemporânea para os próximos anos, estamos embarcando no primeiro projeto de tradução da Sociedade Bíblica. Ore para que as habilidades e a sabedoria necessárias estejam disponíveis para torná-lo um sucesso. Ore também para que os jovens encontrem Deus por meio de nosso programa Aventuras da Bíblia em escolas e do aplicativo para celular BibleMe.

Noruega: Agradeça o lançamento no ano passado de duas novas traduções da Bíblia em norueguês. Esperamos que elas ajudem a reviver a leitura e a audição da Bíblia entre Cristãos e não religiosos, e que estimulem o engajamento na Bíblia por parte dos jovens. Ore para que nosso povo continue a lutar contra o terrorismo e o ódio com amor, como fizemos após 22 de julho de 2011. Ore também por nossa nova Secretária Geral, Ingeborg Mongstad Kvammen.

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“História da Igreja”

Igreja Patrística

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“História da Igreja”

O que é?

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“História da Igreja”

É a comunidade dos primeiros cristãos que foram discípulos dos apóstolos.

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“História da Igreja”

Surgimento da Igreja

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“História da Igreja”

- A igreja patrística nasceu no ano 100 d.C, com a morte dos apóstolos, os discípulos dos apóstolos assumiram o controle da igreja. Esse governo dos pais durou até o ano 450 d.C

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“História da Igreja”

Desafios para os Pais da Igreja

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“História da Igreja”

1° - Resgatar os ensinos apostólico – At 20.31; At 2.42.

2° - Unificar a igreja – Não em cultura, mas em crença em modo de vida...

3° - Apologistas – Apologética, Apologia

4° - Formar um Cânon – Reunir os livros, selecionar por meio de critérios, Conservar a estrutura original.

5° - Organizar a Igreja – Definindo: Um lugar de culto, um dia de culto, uma liturgia, modo de contribuições, etc.

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“História da Igreja”

Principais eventos

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“História da Igreja”

Anos e Acontecimentos

• Justino Mártir escreve sua Apologia – 150

• O martírio de Policarpo - 156

• Irineu se torna bispo de Lion (Lião) - 177

• Tertuliano começa a escrever livros cristãos - 196

• Orígenes escreve comentários e doutrinas bíblicas – 205

• São Cipriano compõe a sua obra “Unidade da Igreja” - 251

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“História da Igreja”

Anos e Acontecimentos

• São Antão começa sua vida de eremita (monastérios) - 270• A conversão do imperador Constantino - 312• Casamento da Igreja com o Estado Romano - 315• O Concílio de Éfeso - 318• O Concilio de Nicéia – 325• Atanásio reconhece o Novo Testamento - 367• A vida do bispo Ambrosio - 385• Conversão de Santo Agostinho - 387• João Crisóstomo, o boca de ouro, bispo de Constantinopla - 398• São Jerônimo traduz por completo a Vulgata Latina - 405• Missões na Irlanda com Patrício - 432• O Concilio de Calcedonia - 451

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“História da Igreja”

Principais personagens

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“História da Igreja”

- Justino o mártir- Policarpo de Esmirna- Irineu de Lião- Orígenes de Alexandria- Imperador Constantino- Clemente de Roma- Clemente de Alexandria- Tertuliano- Atanásio- Ário- São Jerônimo- João Crisóstomo- Ambrósio- Santo Agostinho- Pelágio

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“História da Igreja”

Como a Igreja Patrística Termina

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“História da Igreja”

- Os pais transferiram o poder da igreja para o Estado Romano

- Não há mais perseguição...

- Muitas doutrinas estão definidas

- Há hereges, mas estes enfrentam a fúria de Roma, são perseguidos e mortos

- O Cânon está todo formado e já traduzido para alguns idiomas

- A Igreja está institucionalizada

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“História da Igreja”

Conclusão...A igreja patrística acabou, os pais conseguiram realizar grandes obras, entretanto se inicia aqui o período de declínio e calamidade clerical, a parir do casamento com o Estado de Roma, a igreja se mistura e os próximos anos serão negros...

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Instituto Teológico de Barueri

“História da Igreja”

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“História da Igreja”

Lição - IV

ITEB

Pr. Henrique Regis

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“História da Igreja”

“A história não é o simples recontar

dos fatos, mas a recontagem dos fatos na visão de quem está

contando"

Timothy George

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“História da Igreja”

Indicação Literária...

Livro: ‘História da Igreja Cristã’

Autor:Jesse Lyman Hurblbut

Editora: Vida Acadêmica

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“História da Igreja”

“Orai sem cessar”. 1 Ts 5.17

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“História da Igreja”

Orem nessa semana...Eslovênia: Somos gratos pelas novas parcerias, que esperamos levam a uma renovação da missão bíblica em nossa sociedade secularizada. Ore para que os jovens e os não Cristãos se envolvam com a mensagem da Bíblia quando publicarmos a primeira tradução em linguagem contemporânea de alguns livros do Novo Testamento. Peça a Deus para que a Obra Bíblica continue a crescer, apesar da difícil situação financeira, e peça sabedoria e força para nossa equipe. Ore também pelo trabalho da Parceria dos Bálcãs Ocidentais.

Croácia: Agradeça a Deus pelo trabalho no projeto de tradução da Nova Bíblia Croata estar indo bem e ore pela finalização da tradução. Fomos gravemente afetados pela recessão, portanto, ore por um aumento nas vendas de Escrituras para que possamos continuar nosso trabalho. Surgiram novas oportunidades para a distribuição de Escrituras em orfanatos e bibliotecas: ore pelo sucesso desses projetos. Ore também pelo êxito dos projetos planejados pelas Sociedades Bíblicas dos Bálcãs Ocidentais.

Bósnia-Herzegóvina: O trabalho aqui é realizado conjuntamente pelas Sociedades Bíblicas nos países vizinhos Croácia e Sérvia. Ore pela segurança dos Cristãos que vivem aqui, pois as tensões étnicas continuam elevadas. Agradeça a Deus pela parceria das Sociedades Bíblicas dos Bálcãs Ocidentais. Isso proporcionará uma oportunidade para ajudar Cristãos que vivem em ambientes de maioria TAZI. Peça a Deus para que os Cristãos tenham acesso à Bíblia e possam lê-la para angariar forças.

Sérvia e Montenegro: Conseguimos o registro como Sociedade Bíblica nacional: dê graças pelo registro e pelo andamento da revisão do Antigo Testamento em sérvio e pela tradução de quatro Evangelhos para romani. Ore por nossos planos de comemorar o 1.700º aniversário do Édito de Milão em 2013 distribuindo 80.000 Bíblias em Niš - a cidade natal do Imperador Constantino. Agradeça as oportunidades de distribuir Escrituras em escolas, acampamentos para crianças, hospitais e orfanatos, e por nossos apoiadores.

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“História da Igreja”

Igreja Medieval

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“História da Igreja”

O que é?

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“História da Igreja”

É a igreja cuja história se passa na idade média, entre 450 e 1200 d.C. É o maior período de existência do cristianismo, onde este estava romanizado e sendo liderado pelos Papas e bispos, é também onde ocorrem as maiores atrocidades já cometidas pelos cristãos.

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“História da Igreja”

• Periodização Clássica

• Pré-História Idade da Pedra Paleolítico Mesolítico NeolíticoIdade dos Metais Idade do CobreIdade do BronzeIdade do Ferro

• Idade Antiga: Antiguidade OrientalAntiguidade clássicaAntiguidade tardia

• Idade Média: Alta Idade MédiaBaixa Idade MédiaIdade Média PlenaIdade Média Tardiaséculo XV

• Idade Moderna: século XVIséculo XVIIséculo XVIII

• Idade Contemporânea: século XIXséculo XXséculo XXI

• Pós-modernismo - Idade da Comunicação – Século XXI – de 2000 para cá...

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“História da Igreja”

Surgimento da Igreja

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“História da Igreja”

- A Igreja medieval é uma continuidade da igreja patrística, entretanto, a teologia convenciona ou não chamar a liderança de apóstolos, nem de pais, mas nesse tempo os primeiros Papas começam a surgir, e por causa do casamento com o Estado a igreja perdeu seu rumo, que só foi recuperado com a reforma.

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“História da Igreja”

Principais eventos

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“História da Igreja”

Anos e Acontecimentos• Bento de Núrsia estabelece sua ordem monástica – 529

• Columba vai à Escócia como missionário - 563

• Gregorio I se torna papa - 590

• O Sínodo de Whitby - 664 • Bonifácio parte para ser missionário - 716 • Beda, o Venerável, conclui sua Historia eclesiástica da Inglaterra – 731

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“História da Igreja”

Anos e Acontecimentos

• A Batalha de Tours - 732

• Carlos Magno é coroado imperador - 800

• Cirilo e Metódio evangelizam os eslavos - 863

• Um mosteiro é estabelecido em Cluny - 909

• Conversão de Vladimir, príncipe da Rússia - 988

• O cisma entre Oriente e Ocidente - 1054

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“História da Igreja”

Anos e Acontecimentos

• Anselmo é escolhido arcebispo de Cantuária - 1093

• O papa Urbano II lança a primeira Cruzada - 1095 • Bernardo funda o mosteiro de Claraval - 1115

• Fundação das universidades de Paris e de Oxford - 1150 • Pedro Valdo funda o movimento valdense - 1173

• Francisco de Assis renuncia à riqueza - 1206 • O IV Concilio de Latrão - 1215 • Tomás de Aquino completa sua Suma teológica - 1273

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“História da Igreja”

Principais personagens

Page 87: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

• Bento de Núrsia que fundou o monasticismo• Columba o missionário escocês• Gregorio I o primeiro papa• Bonifácio parte para ser missionário• Beda, o Venerável• Carlos Magno é coroado imperador • Cirilo e Metódio evangelizam os eslavos • Conversão de Vladimir, príncipe da Rússia• Anselmo é escolhido arcebispo de Cantuária • O papa Urbano II lança a primeira Cruzada • Bernardo funda o mosteiro de Claraval• Fundação das universidades de Paris e de Oxford • Pedro Valdo funda o movimento valdense• Francisco de Assis renuncia à riqueza • O IV Concilio de Latrão • Tomás de Aquino completa sua Suma teológica - 1273

Page 88: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

Principais períodos

Page 89: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

1 - 450 até 800 era da união e crescimento da igreja

2 – 800 até 1200 era das trevas

3 – 1200 até 1500 era das preparações para a reforma

Page 90: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

Principais Entidades/Instituições

Page 91: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

1 – Papismo – ideia que o papa é Deus

2 – Monasticismo – afastamento para se consagrar

3 – Escolasticismo – início do ensino coletivo, etc...

4 – Inquisição – Conjunto de práticas da igreja medieval...

5 – Cobrança de Indulgências – cobrança de perdão

6 – Cruzadas/Cavaleiros templários

Page 92: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

Desafios para os heróis de Deus desse tempo da igreja

Page 93: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

1° - Resgatar os ensinos apostólico e patríscitos

2° - Trazer de volta as escrituras e o conhecimento que estavam monopolizados pela Igreja ao povo

3° - Ser apologistas – Apologética, Apologia´, porém ficando vivos.

4° - Levar as pessoas ao conhecimento da fé e da salvação unicamente por meio de Cristo.

5° - Conquistar apoio político para que uma reforma ocorra

Page 94: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

Como a Igreja Medieval Termina

Page 95: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

- Muitos cristãos piedosos estão escondidos dentro de monastérios

- Alguns dos escolasticos estão sendo moldados por Deus para iniciar uma reforma

- Está presa aos ritos e as cobranças de recursos

- As cruzadas mataram muitas pessoas, o Tribunal do Santo Ofício condenou muitos inocentes

- O evangelho era ensinado por meio da violência

- A Igreja está cada vez piorando mais

Page 96: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

Conclusão...A igreja medieval é o tempo mais amplo dos dois mil anos de história da igreja cristã, por um lado é um tempo para ser apagado da nossa memória, por outro lado é um tempo para refletirmos no que acontece com o povo de Deus quando estes saem dos trilhos estabelecidos por Deus...

Page 97: 10º Aula de História da Igreja

Instituto Teológico de Barueri

“História da Igreja”

Page 98: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

Lição - V

ITEB

Pr. Henrique Regis

Page 99: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

“A Bíblia é o cetro pelo qual o

Rei celestial governa sua igreja.”

João Calvino

Page 100: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

Indicação Literária...

Livro: ‘História da Igreja em quadros’

Autor: Robert C. Walton H. Wayne House

Editora: Vida

Page 101: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

“Orai sem cessar”. 1 Ts 5.17

Page 102: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

Orem nessa semana...Eslovênia: Somos gratos pelas novas parcerias, que esperamos levam a uma renovação da missão bíblica em nossa sociedade secularizada. Ore para que os jovens e os não Cristãos se envolvam com a mensagem da Bíblia quando publicarmos a primeira tradução em linguagem contemporânea de alguns livros do Novo Testamento. Peça a Deus para que a Obra Bíblica continue a crescer, apesar da difícil situação financeira, e peça sabedoria e força para nossa equipe. Ore também pelo trabalho da Parceria dos Bálcãs Ocidentais.

Croácia: Agradeça a Deus pelo trabalho no projeto de tradução da Nova Bíblia Croata estar indo bem e ore pela finalização da tradução. Fomos gravemente afetados pela recessão, portanto, ore por um aumento nas vendas de Escrituras para que possamos continuar nosso trabalho. Surgiram novas oportunidades para a distribuição de Escrituras em orfanatos e bibliotecas: ore pelo sucesso desses projetos. Ore também pelo êxito dos projetos planejados pelas Sociedades Bíblicas dos Bálcãs Ocidentais.

Bósnia-Herzegóvina: O trabalho aqui é realizado conjuntamente pelas Sociedades Bíblicas nos países vizinhos Croácia e Sérvia. Ore pela segurança dos Cristãos que vivem aqui, pois as tensões étnicas continuam elevadas. Agradeça a Deus pela parceria das Sociedades Bíblicas dos Bálcãs Ocidentais. Isso proporcionará uma oportunidade para ajudar Cristãos que vivem em ambientes de maioria TAZI. Peça a Deus para que os Cristãos tenham acesso à Bíblia e possam lê-la para angariar forças.

Sérvia e Montenegro: Conseguimos o registro como Sociedade Bíblica nacional: dê graças pelo registro e pelo andamento da revisão do Antigo Testamento em sérvio e pela tradução de quatro Evangelhos para romani. Ore por nossos planos de comemorar o 1.700º aniversário do Édito de Milão em 2013 distribuindo 80.000 Bíblias em Niš - a cidade natal do Imperador Constantino. Agradeça as oportunidades de distribuir Escrituras em escolas, acampamentos para crianças, hospitais e orfanatos, e por nossos apoiadores.

Page 103: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

Igreja dos Pré-Reformadores

Page 104: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

O que é?

Page 105: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

É a igreja cuja história se passa na idade média, entre 450 e 1200 d.C. É o maior período de existência do cristianismo, onde este estava romanizado e sendo liderado pelos Papas, é também onde ocorrem as maiores atrocidades já cometidas pelos cristãos.

Page 106: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

Surgimento da Igreja

Page 107: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

- A Igreja medieval é uma continuidade da igreja patrística, entretanto, a teologia convenciona ou não chamar a liderança de apóstolos, nem de pais, mas nesse tempo os primeiros Papas começam a surgir, e por causa do casamento com o Estado a igreja perdeu seu rumo, que só foi recuperado com a reforma.

Page 108: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

Principais eventos

Page 109: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

Anos e Acontecimentos• Bento de Núrsia estabelece sua ordem monástica – 529

• Columba vai à Escócia como missionário - 563

• Gregorio I se torna papa - 590

• O Sínodo de Whitby - 664 • Bonifácio parte para ser missionário - 716 • Beda, o Venerável, conclui sua Historia eclesiástica da Inglaterra – 731

Page 110: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

Anos e Acontecimentos

• A Batalha de Tours - 732

• Carlos Magno é coroado imperador - 800

• Cirilo e Metódio evangelizam os eslavos - 863

• Um mosteiro é estabelecido em Cluny - 909

• Conversão de Vladimir, príncipe da Rússia - 988

• O cisma entre Oriente e Ocidente - 1054

Page 111: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

Anos e Acontecimentos

• Anselmo é escolhido arcebispo de Cantuária - 1093

• O papa Urbano II lança a primeira Cruzada - 1095 • Bernardo funda o mosteiro de Claraval - 1115

• Fundação das universidades de Paris e de Oxford - 1150 • Pedro Valdo funda o movimento valdense - 1173

• Francisco de Assis renuncia à riqueza - 1206 • O IV Concilio de Latrão - 1215 • Tomás de Aquino completa sua Suma teológica - 1273

Page 112: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

Principais personagens

Page 113: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

• Bento de Núrsia que fundou o monasticismo• Columba o missionário escocês• Gregorio I o primeiro papa• Bonifácio parte para ser missionário• Beda, o Venerável• Carlos Magno é coroado imperador • Cirilo e Metódio evangelizam os eslavos • Conversão de Vladimir, príncipe da Rússia• Anselmo é escolhido arcebispo de Cantuária • O papa Urbano II lança a primeira Cruzada • Bernardo funda o mosteiro de Claraval• Fundação das universidades de Paris e de Oxford • Pedro Valdo funda o movimento valdense• Francisco de Assis renuncia à riqueza • O IV Concilio de Latrão • Tomás de Aquino completa sua Suma teológica - 1273

Page 114: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

Principais períodos

Page 115: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

1 - 450 até 800 era da união e crescimento da igreja

2 – 800 até 1200 era das trevas

3 – 1200 até 1500 era das preparações para a reforma

Page 116: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

Principais Entidades/Instituições

Page 117: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

1 - Papismo

2 – Monasticismo

3 – Escolasticismo

4 – Inquisição

5 – Cobrança de Indulgências

6 – Cruzadas/Cavaleiros Templários

Page 118: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

Desafios para os heróis de Deus desse tempo da igreja

Page 119: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

1° - Resgatar os ensinos apostólico e patrísticos

2° - Trazer de volta as escrituras e o conhecimento que estavam monopolizados pela Igreja ao povo

3° - Ser apologistas – Apologética, Apologia´, porém ficando vivos.

4° - Levar as pessoas ao conhecimento da fé e da salvação unicamente por meio de Cristo.

5° - Conquistar apoio político para que uma reforma ocorra

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“História da Igreja”

Como a Igreja Medieval Termina

Page 121: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

- Muitos cristãos piedosos estão escondidos dentro de monastérios

- Alguns dos escolasticos estão sendo moldados por Deus para iniciar uma reforma

- Está presa aos ritos, dogmas e as cobranças de recursos

- As cruzadas mataram muitas pessoas, o Tribunal do Santo Ofício condenou muitos inocentes.

- O evangelho era ensinado por meio da violência

- A Igreja está em todos os sentidos cada vez pior

Page 122: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

Conclusão...A igreja medieval é o tempo mais amplo dos dois mil anos de história da igreja cristã, por um lado é um tempo para ser apagado da nossa memória, por outro lado é um tempo para refletirmos no que acontece com o povo de Deus quando estes saem dos trilhos estabelecidos por Deus...

Page 123: 10º Aula de História da Igreja

Instituto Teológico de Barueri

“História da Igreja”

Page 124: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

Lição - VI

ITEB

Pr. Henrique Regis

Page 125: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

• “O cristianismo, se for falso, não te

valor; se for verdadeiro, tem valor infinito. A única coisa que lhe é

• impossível é ser "mais ou menos“ importante”

C.S.Lewis - 1898 - 1963

Page 126: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

Indicação Literária...

Livro: ‘Breve História do Cristianismo’

Autor: Geoffrey Blainey

Editora: Fundamento

Page 127: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

“Orai sem cessar”. 1 Ts 5.17

Page 128: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

Orem nessa semana...Cazaquistão: Dê graças e ore pela equipe da Sociedade Bíblica, incluindo seus dois escritórios regionais, que atende o povo deste grande país. Ore pelo sucesso do programa Lectio Divina: que ele permita que as pessoas interajam com a Palavra de Deus e tenham mais amor e fé. Ore por nossos projetos com os sem-teto e os desfavorecidos: que essas pessoas necessitadas recebam a esperança das Escrituras com corações abertos e sintam-se incluídos.

República do Quirguistão: Dê graças pela Fraternidade da SBU e por nossa nova Diretoria, que inclui representantes de quase todas as principais denominações. Com uma nova lei em vigor, está ficando mais difícil o evangelismo, os cultos em igrejas e o registro de novas igrejas. E com a economia tão fraca e o desemprego tão alto, muitos Cristãos emigraram. Ore pelas igrejas. Elas não estão crescendo e precisamos de orações por uma recuperação.

Federação Russa: Ore pela ampla aceitação da nova Bíblia em Russo Contemporâneo: que as pessoas, escolas e igrejas a considerem inovadora e fácil de ler e encontrem o Senhor durante a leitura. Peça que Deus abençoe nosso trabalho de distribuição de Escrituras em todo o país e ore para que ele proteja todos os nossos funcionários que viajam. Lembre-se também de nosso trabalho com os necessitados e desfavorecidos na sociedade.

Page 129: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

Igreja dos Reformadores

Page 130: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

O que é?

Page 131: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

É a igreja que fez a reforma ao protestar e romper com a igreja romana. Martinho Lutero, João Calvino e Ulrich Zuinglio, foram os grandes responsáveis pela reforma...

Page 132: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

Surgimento da Igreja

Page 133: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

- A Igreja estava afundada no lamaçal de imoralidades, injustiças, mentiras, politicagens, homicídios e toda sorte de males... Nesse contexto fétido, onde havia podridão em todos os âmbitos, Deus levantou os reformadores, homens que redescobriram a Bíblia e por isso foram capazes de romper com o sistema dominador e assim escrevr uma nova história cristã!

Page 134: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

Principais eventos

Page 135: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

Anos e Acontecimentos• 1321• Dante conclui A divina comédia• 1378• Catarina de Sena vai a Roma para solucionar o Grande Cisma• c. 1380• Wycliffe supervisiona a tradução da Biblia para o inglés• 1415• João Hus condenado à fogueira• 1456• João Gutenberg produz a primeira Bíblia impressa• 1478• O estabelecimento da Inquisição espanhola• 1498• Savonarola é executado• 1512• Michelangelo completa a cúpula da Capela Sistina• 1517• Martinho Lutero afixa As noventa e cinco teses• 1523• Zuínglio lidera a Reforma na Suíça• 1525• Início do movimento anabatista

Page 136: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

Anos e Acontecimentos• 1534• O Ato de Supremacia de Henrique VII• 1536• João Calvino publica As instituías da religião cristã• 1540• O papa aprova os jesuítas• 1545• Abertura do Concilio de Trento• 1549• Cranmer produz o Livro de oração comum• 1559 • John Knox volta à Escócia para liderar a Reforma• 1572• O massacre do Dia de São Bartolomeu• 1608-1609 • John Smyth batiza os primeiros batistas• 1611• Publicação da Versão do Rei Tiago da Bíblia

Page 137: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

Principais personagens

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“História da Igreja”

• Wycliffe supervisiona a tradução da Biblia para o inglés - 1415• João Hus condenado à fogueira - 1456• João Gutenberg produz a primeira Bíblia impressa - 1478• Savonarola é executado - 1512• Martinho Lutero afixa As noventa e cinco teses - 1523• Zuínglio lidera a Reforma na Suíça - 1525• Início do movimento anabatista - 1534• João Calvino publica As instituías da religião cristã - 1540• John Knox volta à Escócia para liderar a Reforma – 1572• Publicação da Versão do Rei Tiago da Bíblia - 1611

Page 139: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

Principais Teologia (ensinos)

Page 140: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

• SOLA SCRIPTURA: A Erosão da Autoridade• Só a Escritura é a regra inerrante da vida da igreja, mas a igreja evangélica atual fez separação entre a Escritura e sua função oficial. Na prática, a igreja é

guiada, por vezes demais, pela cultura. Técnicas terapêuticas, estratégias de marketing, e o ritmo do mundo de entretenimento muitas vezes tem mais voz naquilo que a igreja quer, em como funciona, e no que oferece, do que a Palavra de Deus. Os pastores negligenciam a supervisão do culto, que lhes compete, inclusive o conteúdo doutrinário da música. À medida que a autoridade bíblica foi abandonada na prática, que suas verdades se enfraqueceram na consciência cristã, e que suas doutrinas perderam sua proeminência, a igreja foi cada vez mais esvaziada de sua integridade, autoridade moral e discernimento.

• Em lugar de adaptar a fé cristã para satisfazer as necessidades sentidas dos consumidores, devemos proclamar a Lei como medida única da justiça verdadeira, e o evangelho como a única proclamação da verdade salvadora. A verdade bíblica é indispensável para a compreensão, o desvelo e a disciplina da igreja.

• A Escritura deve nos levar além de nossas necessidades percebidas para nossas necessidades reais, e libertar-nos do hábito de nos enxergar por meio das imagens sedutoras, clichês, promessas e prioridades da cultura massificada. É só à luz da verdade de Deus que nós nos entendemos corretamente e abrimos os olhos para a provisão de Deus para a nossa sociedade. A Bíblia, portanto, precisa ser ensinada e pregada na igreja. Os sermões precisam ser exposições da Bíblia e de seus ensino, não a expressão de opinião ou de idéias da época. Não devemos aceitar menos do que aquilo que Deus nos tem dado.

• A obra do Espírito Santo na experiência pessoal não pode ser desvinculada da Escritura. O Espírito não fala em formas que independem da Escritura. À parte da Escritura nunca teríamos conhecido a graça de Deus em Cristo. A Palavra bíblica, e não a experiência espiritual, é o teste da verdade.

• Tese 1: Sola Scriptura• Reafirmamos a Escritura inerrante como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é

necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado.• Negamos que qualquer credo, concílio ou indivíduo possa constranger a consciência de um crente, que o Espírito Santo fale independentemente de, ou

contrariando, o que está exposto na Bíblia, ou que a experiência pessoal possa ser veículo de revelação.

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“História da Igreja”

•SOLO CHRISTUS: A Erosão da Fé Centrada em Cristo

À medida que a fé evangélica se secularizou, seus interesses se confundiram com os da cultura. O resultado é uma perda de valores absolutos, um individualismo permissivo, a substituição da santidade pela integridade, do arrependimento pela recuperação, da verdade pela intuição, da fé pelo sentimento, da providência pelo acaso e da esperança duradoura pela gratificação imediata. Cristo e sua cruz se deslocaram do centro de nossa visão.

• Tese 2: Solus Christus• Reafirmamos que nossa salvação é realizada unicamente pela obra mediatória do Cristo

histórico. Sua vida sem pecado e sua expiação por si só são suficientes para nossa justificação e reconciliação com o Pai.

• Negamos que o evangelho esteja sendo pregado se a obra substitutiva de Cristo não estiver sendo declarada e a fé em Cristo e sua obra não estiver sendo invocada.

Page 142: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

• SOLA GRATIA: A Erosão do Evangelho

A Confiança desmerecida na capacidade humana é um produto da natureza humana decaída. Esta falsa confiança enche hoje o mundo evangélico desde o evangelho da auto-estima até o evangelho da saúde e da prosperidade, desde �aqueles que já transformaram o evangelho num produto vendável e os pecadores em consumidores e aqueles que tratam a fé cristã como verdadeira simplesmente porque funciona. Isso faz calar a doutrina da justificação, a despeito dos compromissos oficiais de nossas igrejas.

• A graça de Deus em Cristo não só é necessária como é a única causa eficaz da salvação. Confessamos que os seres humanos nascem espiritualmente mortos e nem mesmo são capazes de cooperar com a graça regeneradora.

• Tese 3: Sola Gratia• Reafirmamos que na salvação somos resgatados da ira de Deus unicamente pela sua graça. A obra sobrenatural do

Espírito Santo é que nos leva a Cristo, soltando-nos de nossa servidão ao pecado e erguendo-nos da morte espiritual à vida espiritual.

• Negamos que a salvação seja em qualquer sentido obra humana. Os métodos, técnicas ou estratégias humanas por si só não podem realizar essa transformação. A fé não é produzida pela nossa natureza não-regenerada.

Page 143: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

•SOLA FIDE: A Erosão do Artigo Primordial

A justificação é somente pela graça, somente por intermédio da fé, somente por causa de Cristo. Este é o artigo pelo qual a igreja se sustenta ou cai. É um artigo muitas vezes ignorado, distorcido, ou por vezes até negado por líderes, estudiosos e pastores que professam ser evangélicos. Embora a natureza humana decaída sempre tenha recuado de professar sua necessidade da justiça imputada de Cristo, a modernidade alimenta as chamas desse descontentamento com o Evangelho bíblico. Já permitimos que esse descontentamento dite a natureza de nosso ministério e o conteúdo de nossa pregação.

• Muitas pessoas ligadas ao movimento do crescimento da igreja acreditam que um entendimento sociológico daqueles que vêm assistir aos cultos é tão importante para o êxito do evangelho como o é a verdade bíblica proclamada. Como resultado, as convicções teológicas freqüentemente desaparecem, divorciadas do trabalho do ministério. A orientação publicitária de marketing em muitas igrejas leva isso mais adiante, apegando a distinção entre a Palavra bíblica e o mundo, roubando da cruz de Cristo a sua ofensa e reduzindo a fé cristã aos princípios e métodos que oferecem sucesso às empresas seculares.

• Embora possam crer na teologia da cruz, esses movimentos a verdade estão esvaziando-a de seu conteúdo. Não existe evangelho a não ser o da substituição de Cristo em nosso lugar, pela qual Deus lhe imputou o nosso pecado e nos imputou a sua justiça. Por ele Ter levado sobre si a punição de nossa culpa, nós agora andamos na sua graça como aqueles que são para sempre perdoados, aceitos e adotados como filhos de Deus. Não há base para nossa aceitação diante de Deus a não ser na obra salvífica de Cristo; a base não é nosso patriotismo, devoção à igreja, ou probidade moral. O evangelho declara o que Deus fez por nós em Cristo. Não é sobre o que nós podemos fazer para alcançar Deus.

• Tese 4: Sola Fide• Reafirmamos que a justificação é somente pela graça somente por intermédio da fé somente por causa de Cristo. Na justificação a retidão de

Cristo nos é imputada como o único meio possível de satisfazer a perfeita justiça de Deus.• Negamos que a justificação se baseie em qualquer mérito que em nós possa ser achado, ou com base numa infusão da justiça de Cristo em nós;

ou que uma instituição que reivindique ser igreja mas negue ou condene sola fide possa ser reconhecida como igreja legítima.

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“História da Igreja”

• SOLI DEO GLORIA: A Erosão do Culto Centrado em Deus

Onde quer que, na igreja, se tenha perdido a autoridade da Bíblia, onde Cristo tenha sido colocado de lado, o evangelho tenha sido distorcido ou a fé pervertida, sempre foi por uma mesma razão. Nossos interesses substituíram os de Deus e nós estamos fazendo o trabalho dele a nosso modo. A perda da centralidade de Deus na vida da igreja de hoje é comum e lamentável. É essa perda que nos permite transformar o culto em entretenimento, a pregação do evangelho em marketing, o crer em técnica, o ser bom em sentir-nos bem e a fidelidade em ser bem-sucedido. Como resultado, Deus, Cristo e a Bíblia vêm significando muito pouco para nós e têm um peso irrelevante sobre nós.

• Deus não existe para satisfazer as ambições humanas, os desejos, os apetites de consumo, ou nossos interesses espirituais particulares. Precisamos nos focalizar em Deus em nossa adoração, e não em satisfazer nossas próprias necessidades. Deus é soberano no culto, não nós. Nossa preocupação precisa estar no reino de Deus, não em nossos próprios impérios, popularidade ou êxito.

• Tese 5: Soli Deo Gloria• Reafirmamos que, como a salvação é de Deus e realizada por Deus, ela é para a glória de Deus e devemos glorificá-lo sempre.

Devemos viver nossa vida inteira perante a face de Deus, sob a autoridade de Deus, e para sua glória somente.• Negamos que possamos apropriadamente glorificar a Deus se nosso culto for confundido com entretenimento, se negligenciarmos

ou a Lei ou o Evangelho em nossa pregação, ou se permitirmos que o afeiçoamento próprio, a auto-estima e a auto-realização se tornem opções alternativas ao evangelho.

• Fonte: Declaração de Cambridge

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“História da Igreja”

Teses de Lutero

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“História da Igreja”

• 1ª Tese• Dizendo nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo: Arrependei-vos...., certamente quer que toda a vida dos seus crentes na terra seja contínuo arrependimento.• 2ª Tese• E esta expressão não pode e não deve ser interpretada como referindo-se ao sacramento da penitência, isto é, à confissão e satisfação, a cargo do ofício dos

sacerdotes.• 3ª Tese• Todavia não quer que apenas se entenda o arrependimento interno; o arrependimento interno nem mesmo é arrependimento quando não produz toda sorte de

modificações da carne.• 4ª Tese• Assim sendo, o arrependimento e o pesar, isto é, a verdadeira penitência, perdura enquanto o homem se desagradar de si mesmo, a saber, até a entrada desta para

a vida eterna.• 5ª Tese• O papa não quer e não pode dispensar outras penas, além das que impôs ao seu alvitre ou em acordo com os cânones, que são estatutos papais.• 6ª Tese• O papa não pode perdoar divida senão declarar e confirmar aquilo que Já foi perdoado por Deus; ou então faz nos casos que lhe foram reservados. Nestes casos, se

desprezados, a dívida deixaria de ser em absoluto anulada ou perdoada.• 7ª Tese• Deus a ninguém perdoa a dívida sem que ao mesmo tempo o subordine, em sincera humildade, ao sacerdote, seu vigário.• 8ª Tese• Canones poenitendiales, que não as ordenanças de prescrição da maneira em que se deve confessar e expiar, apenas aio Impostas aos vivos, e, de acordo com as

mesmas ordenanças, não dizem respeito aos moribundos.• 9ª Tese• Eis porque o Espírito Santo nos faz bem mediante o papa, excluído este de todos os seus decretos ou direitos o artigo da morte e da necessidade suprema

Page 147: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

• 10ª Tese• Procedem desajuizadamente e mal os sacerdotes que reservam e impõem aos moribundospoenitentias canonicas ou penitências para o purgatório a fim de ali serem

cumpridas.• 11ª Tese• Este joio, que é o de se transformar a penitência e satisfação, Previstas pelos cânones ou estatutos, em penitência ou penas do purgatório, foi semeado quando os bispos se

achavam dormindo.• 12ª Tese• Outrora canonicae poenae, ou sejam penitência e satisfação por pecadores cometidos eram impostos, não depois, mas antes da absolvição, com a finalidade de provar a

sinceridade do arrependimento e do pesar.• 13ª Tese• Os moribundos tudo satisfazem com a sua morte e estão mortos para o direito canônico, sendo, portanto, dispensados, com justiça, de sua imposição.• 14ª Tese• Piedade ou amor Imperfeitos da parte daquele que se acha às portas da morte necessariamente resultam em grande temor; logo, quanto menor o amor, tanto maior o temor.• 15ª Tese• Este temor e espanto em si tão só, sem falar de outras cousas, bastam para causar o tormento e o horror do purgatório, pois que se avizinham da angústia do desespero.• 16ª Tese• Inferno, purgatório e céu parecem ser tão diferentes quanto o são um do outro o desespero completo, incompleto ou quase desespero e certeza.• 17ª Tese• Parece que assim como no purgatório diminuem a angústia e o espanto das almas, nelas também deve crescer e aumentar o amor.• 18ª Tese• Bem assim parece não ter sido provado, nem por boas ações e nem pela Escritura, que as almas no purgatório se encontram fora da possibilidade do mérito ou do crescimento

no amor.• 19ª Tese• Ainda parece não ter sido provado que todas as almas do purgatório tenham certeza de sua salvação e não receiem por ela, não obstante nós termos absoluta certeza disto.

Page 148: 10º Aula de História da Igreja

“História da Igreja”

• 20ª Tese• Por isso o papa não quer dizer e nem compreende com as palavras perdão plenário de todas as penas que todo o tormento é perdoado, mas as penas por ele � �

impostas.• 21ª Tese• Eis porque erram os apregoadores de indulgências ao afirmarem ser o homem perdoado de todas as penas e salvo mediante a indulgência do papa.• 22ª Tese• Pensa com efeito, o papa nenhuma pena dispensa às almas no purgatório das que segundo os cânones da Igreja deviam ter expiado e pago na presente vida.• 23ª Tese• Verdade é que se houver qualquer perdão plenário das penas, este apenas será dado aos mais perfeitos, que são muito poucos.• 24ª Tese• Assim sendo, a maioria do povo é ludibriada com as pomposas promessas do indistinto perdão, impressionando-se o homem singelo com as penas pagas.• 25ª Tese• Exatamente o mesmo poder geral, que o papa tem sobre o purgatório, qualquer bispo e cura d'almas o tem no seu bispado e na sua paróquia, quer de modo especial

e quer para com os seus em particular.• 26ª Tese• O papa faz muito bem em não conceder às almas o perdão em virtude do poder das chaves (ao qual não possui), mas pela ajuda ou em forma de intercessão.• 27ª Tese• Pregam futilidades humanas quantos alegam que no momento em que a moeda soa ao cair na caixa a alma se vai do purgatório.• 28ª Tese• Certo é que no momento em que a moeda soa na caixa vêm o lucro e o amor ao dinheiro cresce e aumenta; a ajuda, porém, ou a intercessão da Igreja tão só

correspondem à vontade e ao agrado de Deus.• 29ª Tese• E quem sabe, se todas as almas do purgatório querem ser libertadas, quando há quem diga o que sucedeu com Santo Severino e Pascoal.

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“História da Igreja”

• 30ª Tese• Ninguém tem certeza da suficiência do seu arrependimento e pesar verdadeiros; muito menos certeza pode ter de haver alcançado pleno perdão dos seus pecados.• 31ª Tese• Tão raro como existe alguém que possui arrependimento e, pesar verdadeiros, tão raro também é aquele que verdadeiramente alcança indulgência, sendo bem poucos os que

se encontram.• 32ª Tese• Irão para o diabo juntamente com os seus mestres aqueles que julgam obter certeza de sua salvação mediante breves de indulgência.• 33ª Tese• Há que acautelasse muito e ter cuidado daqueles que dizem: A indulgência do papa é a mais sublime e mais preciosa graça ou dadiva de Deus, pela qual o homem é

reconciliado com Deus.• 34ª Tese• Tanto assim que a graça da indulgência apenas se refere à pena satisfatória estipulada por homens.• 35ª Tese• Ensinam de maneira ímpia quantos alegam que aqueles que querem livrar almas do purgatório ou adquirir breves de confissão não necessitam de arrependimento e pesar.• 36ª Tese• Todo e qualquer cristão que se arrepende verdadeiramente dos seus pecados, sente pesar por ter pecado, tem pleno perdão da pena e da dívida, perdão esse que lhe

pertence mesmo sem breve de indulgência.• 37ª Tese• Todo e qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, é participante de todos os bens de Cristo e da Igreja, dádiva de Deus, mesmo sem breve de indulgência.• 38ª Tese• Entretanto se não deve desprezar o perdão e a distribuição por parte do papa. Pois, conforme declarei, o seu perdão constitui uma declaração do perdão divino.• 39ª Tese• É extremamente difícil, mesmo para os mais doutos teólogos, exaltar diante do povo ao mesmo tempo a grande riqueza da indulgência e ao contrário o verdadeiro

arrependimento e pesar.

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“História da Igreja”

• 40ª Tese• O verdadeiro arrependimento e pesar buscam e amam o castigo: mas a profusão da indulgência livra das penas e faz com que se as aborreça, pelo menos quando há

oportunidade para isso.• 41ª Tese• É necessário pregar cautelosamente sobre a indulgência papal para que o homem singelo não julgue erroneamente ser a indulgência preferível às demais obras de caridade ou

melhor do que elas.• 42ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos, não ser pensamento e opinião do papa que a aquisição de indulgência de alguma maneira possa ser comparada com qualquer obra de caridade.• 43ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos proceder melhor quem dá aos pobres ou empresta aos necessitados do que os que compram indulgências.• 44ª Tese• Ê que pela obra de caridade cresce o amor ao próximo e o homem torna-se mais piedoso; pelas indulgências, porém, não se torna melhor senão mais seguro e livre da pena.• 45ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos que aquele que vê seu próximo padecer necessidade e a despeito disto gasta dinheiro com indulgências, não adquire indulgências do papa. mas

provoca a ira de Deus.• 46ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem fartura , fiquem com o necessário para a casa e de maneira nenhuma o esbanjem com indulgências.• 47ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos, ser a compra de indulgências livre e não ordenada• 48ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa precisa conceder mais indulgências, mais necessita de uma oração fervorosa do que de dinheiro.• 49ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos, serem muito boas as indulgências do papa enquanto o homem não confiar nelas; mas muito prejudiciais quando, em conseqüência delas, se perde

o temor de Deus.

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“História da Igreja”

• 50ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa tivesse conhecimento da traficância dos apregoadores de indulgências, preferiria ver a catedral de São Pedro ser reduzida a cinzas a ser

edificada com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.• 51ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos que o papa, por dever seu, preferiria distribuir o seu dinheiro aos que em geral são despojados do dinheiro pelos apregoadores de indulgências, vendendo, se

necessário fosse, a própria catedral de São Pedro.• 52º Tese• Comete-se injustiça contra a Palavra de Deus quando, no mesmo sermão, se consagra tanto ou mais tempo à indulgência do que à pregação da Palavra do Senhor.• 53ª Tese• São inimigos de Cristo e do papa quantos por causa da prédica de indulgências proíbem a Palavra de Deus nas demais igrejas.• 54ª Tese• Esperar ser salvo mediante breves de indulgência é vaidade e mentira, mesmo se o comissário de indulgências, mesmo se o próprio papa oferecesse sua alma como garantia.• 55ª Tese• A intenção do papa não pode ser outra do que celebrar a indulgência, que é a causa menor, com um sino, uma pompa e uma cerimônia, enquanto o Evangelho, que é o essencial, importa

ser anunciado mediante cem sinos, centenas de pompas e solenidades.• 56ª Tese• Os tesouros da Igreja, dos quais o papa tira e distribui as indulgências, não são bastante mencionados e nem suficientemente conhecido na Igreja de Cristo.• 57ª Tese• Que não são bens temporais, é evidente, porquanto muitos pregadores a estes não distribuem com facilidade, antes os ajuntam.• 58ª Tese• Tão pouco são os merecimentos de Cristo e dos santos, porquanto estes sempre são eficientes e, independentemente do papa, operam salvação do homem interior e a cruz, a morte e o

inferno para o homem exterior.• 59ª Tese• São Lourenço aos pobres chamava tesouros da Igreja, mas no sentido em que a palavra era usada na sua época.• 60ª Tese• Afirmamos com boa razão, sem temeridade ou leviandade, que estes tesouros são as chaves da Igreja, a ela dado pelo merecimento de Cristo.

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“História da Igreja”

• 61ª Tese• Evidente é que para o perdão de penas e para a absolvição em determinados casos o poder do papa por si só basta.• 62ª Tese• O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.• 63ª Tese• Este tesouro, porém, é muito desprezado e odiado, porquanto faz com que os primeiros sejam os últimos.• 64ª Tese• Enquanto isso o tesouro das indulgências é sabiamente o mais apreciado, porquanto faz com que os últimos sejam os primeiros.• 65ª Tese• Por essa razão os tesouros evangélicos outrora foram as redes com que se apanhavam os ricos e abastados.• 66ª Tese• Os tesouros das indulgências, porém, são as redes com que hoje se apanham as riquezas dos homens.• 67ª Tese• As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como a mais sublime graça decerto assim são consideradas porque lhes trazem grandes proventos.• 68ª Tese• Nem por isso semelhante indigência não deixa de ser a mais Intima graça comparada com a graça de Deus e a piedade da cruz.• 69ª Tese• Os bispos e os sacerdotes são obrigados a receber os comissários das indulgências apostólicas com toda a reverência-• 70ª Tese• Entretanto têm muito maior dever de conservar abertos olhos e ouvidos, para que estes comissários, em vez de cumprirem as ordens recebidas do papa, não preguem os seus próprios

sonhos.• 71ª Tese• Aquele, porém, que se insurgir contra as palavras insolentes e arrogantes dos apregoadores de indulgências, seja abençoado.• 72ª Tese• Quem levanta a sua voz contra a verdade das indulgências papais é excomungado e maldito.

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“História da Igreja”

• 73ª Tese• Da mesma maneira em que o papa usa de justiça ao fulminar com a excomunhão aos que em prejuízo do comércio de indulgências procedem astuciosamente.• 74ª Tese• Muito mais deseja atingir com o desfavor e a excomunhão àqueles que, sob o pretexto de indulgência, prejudiquem a santa caridade e a verdade pela sua maneira de agir.• 75ª Tese• Considerar as indulgências do papa tão poderosas, a ponto de poderem absolver alguém dos pecados, mesmo que (cousa impossível) tivesse desonrado a mãe de Deus,

significa ser demente.• 78 ª Tese• Bem ao contrario, afirmamos que a indulgência do papa nem mesmo o menor pecado venial pode anular o que diz respeito à culpa que constitui.• 77ª Tese• Dizer que mesmo São Pedro, se agora fosse papa, não poderia dispensar maior indulgência, significa blasfemar S. Pedro e o papa.• 78ª Tese• Em contrario dizemos que o atual papa, e todos os que o sucederam, é detentor de muito maior indulgência, isto é, o Evangelho, as virtudes o dom de curar, etc., de acordo

com o que diz 1Coríntios 12.• 79ª Tese• Afirmar ter a cruz de indulgências adornada com as armas do papa e colocada na igreja tanto valor como a própria cruz de Cristo, é blasfêmia.• 80ª Tese• Os bispos, padres e teólogos que consentem em semelhante linguagem diante do povo, terão de prestar contas deste procedimento.• 81ª Tese• Semelhante pregação, a enaltecer atrevida e insolentemente a Indulgência, faz com que mesmo a homens doutos é difícil proteger a devida reverência ao papa contra a

maledicência e as fortes objeções dos leigos.• 82 ª Tese• Eis um exemplo: Por que o papa não tira duma só vez todas as almas do purgatório, movido por santíssima' caridade e em face da mais premente necessidade das almas, que

seria justíssimo motivo para tanto, quando em troca de vil dinheiro para a construção da catedral de S. Pedro, livra um sem número de almas, logo por motivo bastante Insignificante?

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“História da Igreja”

• 83ª Tese• Outrossim: Por que continuam as exéquias e missas de ano em sufrágio das almas dos defuntos e não se devolve o dinheiro recebido para o mesmo fim ou não se permite

os doadores busquem de novo os benefícios ou pretendas oferecidos em favor dos mortos, visto' ser Injusto continuar a rezar pelos já resgatados?• 84ª Tese• Ainda: Que nova piedade de Deus e dó papa é esta, que permite a um ímpio e inimigo resgatar uma alma piedosa e agradável a Deus por amor ao dinheiro e não resgatar

esta mesma alma piedosa e querida de sua grande necessidade por livre amor e sem paga?• 85ª Tese• Ainda: Por que os cânones de penitencia, que, de fato, faz muito caducaram e morreram pelo desuso, tornam a ser resgatados mediante dinheiro em forma de indulgência

como se continuassem bem vivos e em vigor?• 86ª Tese• Ainda: Por que o papa, cuja fortuna hoje é mais principesca do que a de qualquer Credo, não prefere edificar a catedral de S. Pedro de seu próprio bolso em vez de o fazer

com o dinheiro de fiéis pobres?• 87ª Tese• Ainda: Quê ou que parte concede o papa do dinheiro proveniente de indulgências aos que pela penitência completa assiste o direito à indulgência plenária?• 88ª Tese• Afinal: Que maior bem poderia receber a Igreja, se o papa, como Já O faz, cem vezes ao dia, concedesse a cada fiel semelhante dispensa e participação da indulgência a

título gratuito.• 89ª Tese• Visto o papa visar mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que revoga os breves de indulgência outrora por ele concedidos, aos quais atribuía as mesmas virtudes?• 90ª Tese• Refutar estes argumentos sagazes dos leigos pelo uso da força e não mediante argumentos da lógica, significa entregar a Igreja e o papa a zombaria dos inimigos e

desgraçar os cristãos.• 91ª Tese• Se a Indulgência fosse apregoada segundo o espírito e sentido do papa, aqueles receios seriam facilmente desfeitos, nem mesmo teriam surgido.

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“História da Igreja”

• 92ª Tese• Fora, pois, com todos estes profetas que dizem ao povo de Cristo: Paz! Paz! e não há Paz.• 93ª Tese• Abençoados sejam, porém, todos os profetas que dizem à grei de Cristo: Cruz! Cruz! e

não há cruz.• 94ª Tese• Admoestem-se os cristãos a que se empenhem em seguir sua Cabeça Cristo através do

padecimento, morte e inferno.• 95ª Tese• E assim esperem mais entrar no Reino dos céus através de muitas tribulações do que

facilitados diante de consolações infundadas.

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“História da Igreja”

Como a Igreja Reformada

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“História da Igreja”

- Muitos cristãos piedosos estão escondidos dentro de monastérios

- Alguns dos escolasticos estão sendo moldados por Deus para iniciar uma reforma

- Está presa aos ritos e as cobranças de recursos

- As cruzadas mataram muitas pessoas, o Tribunal do Santo Ofício condenou muitos inocentes

- O evangelho era ensinado por meio da violência

- A Igreja está cada vez piorando mais

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“História da Igreja”

Conclusão...A igreja medieval é o tempo mais amplo dos dois mil anos de história da igreja cristã, por um lado é um tempo para ser apagado da nossa memória, por outro lado é um tempo para refletirmos no que acontece com o povo de Deus quando estes saem dos trilhos estabelecidos por Deus...

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“História da Igreja”

Lição - VII

ITEB

Pr. Henrique Regis

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“História da Igreja”

• “Cristo é o Rei de sua igreja, e a

igreja é a maior rainha do mundo”

Richard Sibbes - 1577-1635

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“História da Igreja”

Indicação Literária...

Livro: ‘História do Cristianismo’

Autor: A. Knight & W. Anglin

Editora: CPAD

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“História da Igreja”

“Orai sem cessar”. 1 Ts 5.17

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“História da Igreja”

Orem nessa semana...Togo: Louve a Deus pelo bom andamento de nosso trabalho de tradução, por nosso ministério para crianças e jovens e pelo apoio do programa End2End a grupos de audição do FVPO. Ore pela conclusão da tradução das Bíblias nos idiomas mina, bassar e ewé com livros Deuterocanônicos. Peça que Deus abençoe nossos relacionamentos com as Igrejas e nosso trabalho com detentos, enfermos e usuários de drogas. Lembre-se também da produção de materiais didáticos para Escolas Dominicais e do lançamento do projeto Bíblia Manuscrita da União.

Benin: Louve a Deus pela paz durante as eleições. Dê graças também pelo novo dinamismo em nossos relacionamentos com as Igrejas e pelas novas oportunidades de financiamento de projetos. Ore por nosso plano estratégico pedindo que alcancemos nossas metas em cada projeto. Ore também por nossos trabalhos de tradução, alfabetização, distribuição, arrecadação de fundos, com jovens e no programa FVPO, por novas edições da Bíblia ´Parole de Vie´ (Palavra de Vida) e pela publicação da Bíblia Fon. Lembre-se da inauguração de escritórios regionais no interior.

Níger: Agradeça o financiamento de nosso programa FVPO em 2011 e pelo impacto desse trabalho na vida dos beneficiários. Tivemos de reduzir nosso trabalho de alfabetização devido à falta de recursos financeiros: ore pela disponibilidade de recursos. Ore também por recursos financeiros para o início do trabalho de tradução da Bíblia Zarma. Lembre-se de todos os parceiros na Obra Bíblica no Níger.

Nigéria: Louve a Deus pela inauguração da Casa da Bíblia em Abuja. Dê graças também pelo sucesso das eleições nacionais, pela comemoração do aniversário da Bíblia King James e pela eleição dos membros da Diretoria e de um novo Presidente. Ore pela tolerância religiosa no Norte e peça que a Palavra de Deus ilumine todos os lares sitiados pela escuridão. Peça também que a Igreja influencie positivamente o governo.

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“História da Igreja”

Igreja dos Avivalistas

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“História da Igreja”

O que é?

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“História da Igreja”

É a igreja que fez a reforma ao protestar e romper com a igreja romana. Martinho Lutero, João Calvino e Ulrich Zuinglio, foram os grandes responsáveis pela reforma...

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“História da Igreja”

Surgimento da Igreja

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“História da Igreja”

- A Igreja estava afundada no lamaçal de imoralidades, injustiças, mentiras, politicagens, homicídios e toda sorte de males... Nesse contexto fétido, onde havia podridão em todos os âmbitos, Deus levantou os reformadores, homens que redescobriram a Bíblia e por isso foram capazes de romper com o sistema dominador e assim escrevr uma nova história cristã!

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“História da Igreja”

Principais eventos

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“História da Igreja”

Anos e Acontecimentos• 1321• Dante conclui A divina comédia• 1378• Catarina de Sena vai a Roma para solucionar o Grande Cisma• c. 1380• Wycliffe supervisiona a tradução da Biblia para o inglés• 1415• João Hus condenado à fogueira• 1456• João Gutenberg produz a primeira Bíblia impressa• 1478• O estabelecimento da Inquisição espanhola• 1498• Savonarola é executado• 1512• Michelangelo completa a cúpula da Capela Sistina• 1517• Martinho Lutero afixa As noventa e cinco teses• 1523• Zuínglio lidera a Reforma na Suíça• 1525• Início do movimento anabatista

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“História da Igreja”

Anos e Acontecimentos• 1534• O Ato de Supremacia de Henrique VII• 1536• João Calvino publica As instituías da religião cristã• 1540• O papa aprova os jesuítas• 1545• Abertura do Concilio de Trento• 1549• Cranmer produz o Livro de oração comum• 1559 • John Knox volta à Escócia para liderar a Reforma• 1572• O massacre do Dia de São Bartolomeu• 1608-1609 • John Smyth batiza os primeiros batistas• 1611• Publicação da Versão do Rei Tiago da Bíblia

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“História da Igreja”

Principais personagens

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“História da Igreja”

• Wycliffe supervisiona a tradução da Biblia para o inglés - 1415• João Hus condenado à fogueira - 1456• João Gutenberg produz a primeira Bíblia impressa - 1478• Savonarola é executado - 1512• Martinho Lutero afixa As noventa e cinco teses - 1523• Zuínglio lidera a Reforma na Suíça - 1525• Início do movimento anabatista - 1534• João Calvino publica As instituías da religião cristã - 1540• John Knox volta à Escócia para liderar a Reforma – 1572• Publicação da Versão do Rei Tiago da Bíblia - 1611

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“História da Igreja”

Principais Teologia (ensinos)

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“História da Igreja”

• SOLA SCRIPTURA: A Erosão da Autoridade• Só a Escritura é a regra inerrante da vida da igreja, mas a igreja evangélica atual fez separação entre a Escritura e sua função oficial. Na prática, a igreja é

guiada, por vezes demais, pela cultura. Técnicas terapêuticas, estratégias de marketing, e o ritmo do mundo de entretenimento muitas vezes tem mais voz naquilo que a igreja quer, em como funciona, e no que oferece, do que a Palavra de Deus. Os pastores negligenciam a supervisão do culto, que lhes compete, inclusive o conteúdo doutrinário da música. À medida que a autoridade bíblica foi abandonada na prática, que suas verdades se enfraqueceram na consciência cristã, e que suas doutrinas perderam sua proeminência, a igreja foi cada vez mais esvaziada de sua integridade, autoridade moral e discernimento.

• Em lugar de adaptar a fé cristã para satisfazer as necessidades sentidas dos consumidores, devemos proclamar a Lei como medida única da justiça verdadeira, e o evangelho como a única proclamação da verdade salvadora. A verdade bíblica é indispensável para a compreensão, o desvelo e a disciplina da igreja.

• A Escritura deve nos levar além de nossas necessidades percebidas para nossas necessidades reais, e libertar-nos do hábito de nos enxergar por meio das imagens sedutoras, clichês, promessas e prioridades da cultura massificada. É só à luz da verdade de Deus que nós nos entendemos corretamente e abrimos os olhos para a provisão de Deus para a nossa sociedade. A Bíblia, portanto, precisa ser ensinada e pregada na igreja. Os sermões precisam ser exposições da Bíblia e de seus ensino, não a expressão de opinião ou de idéias da época. Não devemos aceitar menos do que aquilo que Deus nos tem dado.

• A obra do Espírito Santo na experiência pessoal não pode ser desvinculada da Escritura. O Espírito não fala em formas que independem da Escritura. À parte da Escritura nunca teríamos conhecido a graça de Deus em Cristo. A Palavra bíblica, e não a experiência espiritual, é o teste da verdade.

• Tese 1: Sola Scriptura• Reafirmamos a Escritura inerrante como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é

necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado.• Negamos que qualquer credo, concílio ou indivíduo possa constranger a consciência de um crente, que o Espírito Santo fale independentemente de, ou

contrariando, o que está exposto na Bíblia, ou que a experiência pessoal possa ser veículo de revelação.

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“História da Igreja”

•SOLO CHRISTUS: A Erosão da Fé Centrada em Cristo

À medida que a fé evangélica se secularizou, seus interesses se confundiram com os da cultura. O resultado é uma perda de valores absolutos, um individualismo permissivo, a substituição da santidade pela integridade, do arrependimento pela recuperação, da verdade pela intuição, da fé pelo sentimento, da providência pelo acaso e da esperança duradoura pela gratificação imediata. Cristo e sua cruz se deslocaram do centro de nossa visão.

• Tese 2: Solus Christus• Reafirmamos que nossa salvação é realizada unicamente pela obra mediatória do Cristo

histórico. Sua vida sem pecado e sua expiação por si só são suficientes para nossa justificação e reconciliação com o Pai.

• Negamos que o evangelho esteja sendo pregado se a obra substitutiva de Cristo não estiver sendo declarada e a fé em Cristo e sua obra não estiver sendo invocada.

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“História da Igreja”

• SOLA GRATIA: A Erosão do Evangelho

A Confiança desmerecida na capacidade humana é um produto da natureza humana decaída. Esta falsa confiança enche hoje o mundo evangélico desde o evangelho da auto-estima até o evangelho da saúde e da prosperidade, desde �aqueles que já transformaram o evangelho num produto vendável e os pecadores em consumidores e aqueles que tratam a fé cristã como verdadeira simplesmente porque funciona. Isso faz calar a doutrina da justificação, a despeito dos compromissos oficiais de nossas igrejas.

• A graça de Deus em Cristo não só é necessária como é a única causa eficaz da salvação. Confessamos que os seres humanos nascem espiritualmente mortos e nem mesmo são capazes de cooperar com a graça regeneradora.

• Tese 3: Sola Gratia• Reafirmamos que na salvação somos resgatados da ira de Deus unicamente pela sua graça. A obra sobrenatural do

Espírito Santo é que nos leva a Cristo, soltando-nos de nossa servidão ao pecado e erguendo-nos da morte espiritual à vida espiritual.

• Negamos que a salvação seja em qualquer sentido obra humana. Os métodos, técnicas ou estratégias humanas por si só não podem realizar essa transformação. A fé não é produzida pela nossa natureza não-regenerada.

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“História da Igreja”

•SOLA FIDE: A Erosão do Artigo Primordial

A justificação é somente pela graça, somente por intermédio da fé, somente por causa de Cristo. Este é o artigo pelo qual a igreja se sustenta ou cai. É um artigo muitas vezes ignorado, distorcido, ou por vezes até negado por líderes, estudiosos e pastores que professam ser evangélicos. Embora a natureza humana decaída sempre tenha recuado de professar sua necessidade da justiça imputada de Cristo, a modernidade alimenta as chamas desse descontentamento com o Evangelho bíblico. Já permitimos que esse descontentamento dite a natureza de nosso ministério e o conteúdo de nossa pregação.

• Muitas pessoas ligadas ao movimento do crescimento da igreja acreditam que um entendimento sociológico daqueles que vêm assistir aos cultos é tão importante para o êxito do evangelho como o é a verdade bíblica proclamada. Como resultado, as convicções teológicas freqüentemente desaparecem, divorciadas do trabalho do ministério. A orientação publicitária de marketing em muitas igrejas leva isso mais adiante, apegando a distinção entre a Palavra bíblica e o mundo, roubando da cruz de Cristo a sua ofensa e reduzindo a fé cristã aos princípios e métodos que oferecem sucesso às empresas seculares.

• Embora possam crer na teologia da cruz, esses movimentos a verdade estão esvaziando-a de seu conteúdo. Não existe evangelho a não ser o da substituição de Cristo em nosso lugar, pela qual Deus lhe imputou o nosso pecado e nos imputou a sua justiça. Por ele Ter levado sobre si a punição de nossa culpa, nós agora andamos na sua graça como aqueles que são para sempre perdoados, aceitos e adotados como filhos de Deus. Não há base para nossa aceitação diante de Deus a não ser na obra salvífica de Cristo; a base não é nosso patriotismo, devoção à igreja, ou probidade moral. O evangelho declara o que Deus fez por nós em Cristo. Não é sobre o que nós podemos fazer para alcançar Deus.

• Tese 4: Sola Fide• Reafirmamos que a justificação é somente pela graça somente por intermédio da fé somente por causa de Cristo. Na justificação a retidão de

Cristo nos é imputada como o único meio possível de satisfazer a perfeita justiça de Deus.• Negamos que a justificação se baseie em qualquer mérito que em nós possa ser achado, ou com base numa infusão da justiça de Cristo em nós;

ou que uma instituição que reivindique ser igreja mas negue ou condene sola fide possa ser reconhecida como igreja legítima.

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“História da Igreja”

• SOLI DEO GLORIA: A Erosão do Culto Centrado em Deus

Onde quer que, na igreja, se tenha perdido a autoridade da Bíblia, onde Cristo tenha sido colocado de lado, o evangelho tenha sido distorcido ou a fé pervertida, sempre foi por uma mesma razão. Nossos interesses substituíram os de Deus e nós estamos fazendo o trabalho dele a nosso modo. A perda da centralidade de Deus na vida da igreja de hoje é comum e lamentável. É essa perda que nos permite transformar o culto em entretenimento, a pregação do evangelho em marketing, o crer em técnica, o ser bom em sentir-nos bem e a fidelidade em ser bem-sucedido. Como resultado, Deus, Cristo e a Bíblia vêm significando muito pouco para nós e têm um peso irrelevante sobre nós.

• Deus não existe para satisfazer as ambições humanas, os desejos, os apetites de consumo, ou nossos interesses espirituais particulares. Precisamos nos focalizar em Deus em nossa adoração, e não em satisfazer nossas próprias necessidades. Deus é soberano no culto, não nós. Nossa preocupação precisa estar no reino de Deus, não em nossos próprios impérios, popularidade ou êxito.

• Tese 5: Soli Deo Gloria• Reafirmamos que, como a salvação é de Deus e realizada por Deus, ela é para a glória de Deus e devemos glorificá-lo sempre.

Devemos viver nossa vida inteira perante a face de Deus, sob a autoridade de Deus, e para sua glória somente.• Negamos que possamos apropriadamente glorificar a Deus se nosso culto for confundido com entretenimento, se negligenciarmos

ou a Lei ou o Evangelho em nossa pregação, ou se permitirmos que o afeiçoamento próprio, a auto-estima e a auto-realização se tornem opções alternativas ao evangelho.

• Fonte: Declaração de Cambridge

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“História da Igreja”

Teses de Lutero

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“História da Igreja”

• 1ª Tese• Dizendo nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo: Arrependei-vos...., certamente quer que toda a vida dos seus crentes na terra seja contínuo arrependimento.• 2ª Tese• E esta expressão não pode e não deve ser interpretada como referindo-se ao sacramento da penitência, isto é, à confissão e satisfação, a cargo do ofício dos

sacerdotes.• 3ª Tese• Todavia não quer que apenas se entenda o arrependimento interno; o arrependimento interno nem mesmo é arrependimento quando não produz toda sorte de

modificações da carne.• 4ª Tese• Assim sendo, o arrependimento e o pesar, isto é, a verdadeira penitência, perdura enquanto o homem se desagradar de si mesmo, a saber, até a entrada desta para

a vida eterna.• 5ª Tese• O papa não quer e não pode dispensar outras penas, além das que impôs ao seu alvitre ou em acordo com os cânones, que são estatutos papais.• 6ª Tese• O papa não pode perdoar divida senão declarar e confirmar aquilo que Já foi perdoado por Deus; ou então faz nos casos que lhe foram reservados. Nestes casos, se

desprezados, a dívida deixaria de ser em absoluto anulada ou perdoada.• 7ª Tese• Deus a ninguém perdoa a dívida sem que ao mesmo tempo o subordine, em sincera humildade, ao sacerdote, seu vigário.• 8ª Tese• Canones poenitendiales, que não as ordenanças de prescrição da maneira em que se deve confessar e expiar, apenas aio Impostas aos vivos, e, de acordo com as

mesmas ordenanças, não dizem respeito aos moribundos.• 9ª Tese• Eis porque o Espírito Santo nos faz bem mediante o papa, excluído este de todos os seus decretos ou direitos o artigo da morte e da necessidade suprema

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“História da Igreja”

• 10ª Tese• Procedem desajuizadamente e mal os sacerdotes que reservam e impõem aos moribundospoenitentias canonicas ou penitências para o purgatório a fim de ali serem

cumpridas.• 11ª Tese• Este joio, que é o de se transformar a penitência e satisfação, Previstas pelos cânones ou estatutos, em penitência ou penas do purgatório, foi semeado quando os bispos se

achavam dormindo.• 12ª Tese• Outrora canonicae poenae, ou sejam penitência e satisfação por pecadores cometidos eram impostos, não depois, mas antes da absolvição, com a finalidade de provar a

sinceridade do arrependimento e do pesar.• 13ª Tese• Os moribundos tudo satisfazem com a sua morte e estão mortos para o direito canônico, sendo, portanto, dispensados, com justiça, de sua imposição.• 14ª Tese• Piedade ou amor Imperfeitos da parte daquele que se acha às portas da morte necessariamente resultam em grande temor; logo, quanto menor o amor, tanto maior o temor.• 15ª Tese• Este temor e espanto em si tão só, sem falar de outras cousas, bastam para causar o tormento e o horror do purgatório, pois que se avizinham da angústia do desespero.• 16ª Tese• Inferno, purgatório e céu parecem ser tão diferentes quanto o são um do outro o desespero completo, incompleto ou quase desespero e certeza.• 17ª Tese• Parece que assim como no purgatório diminuem a angústia e o espanto das almas, nelas também deve crescer e aumentar o amor.• 18ª Tese• Bem assim parece não ter sido provado, nem por boas ações e nem pela Escritura, que as almas no purgatório se encontram fora da possibilidade do mérito ou do crescimento

no amor.• 19ª Tese• Ainda parece não ter sido provado que todas as almas do purgatório tenham certeza de sua salvação e não receiem por ela, não obstante nós termos absoluta certeza disto.

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“História da Igreja”

• 20ª Tese• Por isso o papa não quer dizer e nem compreende com as palavras perdão plenário de todas as penas que todo o tormento é perdoado, mas as penas por ele � �

impostas.• 21ª Tese• Eis porque erram os apregoadores de indulgências ao afirmarem ser o homem perdoado de todas as penas e salvo mediante a indulgência do papa.• 22ª Tese• Pensa com efeito, o papa nenhuma pena dispensa às almas no purgatório das que segundo os cânones da Igreja deviam ter expiado e pago na presente vida.• 23ª Tese• Verdade é que se houver qualquer perdão plenário das penas, este apenas será dado aos mais perfeitos, que são muito poucos.• 24ª Tese• Assim sendo, a maioria do povo é ludibriada com as pomposas promessas do indistinto perdão, impressionando-se o homem singelo com as penas pagas.• 25ª Tese• Exatamente o mesmo poder geral, que o papa tem sobre o purgatório, qualquer bispo e cura d'almas o tem no seu bispado e na sua paróquia, quer de modo especial

e quer para com os seus em particular.• 26ª Tese• O papa faz muito bem em não conceder às almas o perdão em virtude do poder das chaves (ao qual não possui), mas pela ajuda ou em forma de intercessão.• 27ª Tese• Pregam futilidades humanas quantos alegam que no momento em que a moeda soa ao cair na caixa a alma se vai do purgatório.• 28ª Tese• Certo é que no momento em que a moeda soa na caixa vêm o lucro e o amor ao dinheiro cresce e aumenta; a ajuda, porém, ou a intercessão da Igreja tão só

correspondem à vontade e ao agrado de Deus.• 29ª Tese• E quem sabe, se todas as almas do purgatório querem ser libertadas, quando há quem diga o que sucedeu com Santo Severino e Pascoal.

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“História da Igreja”

• 30ª Tese• Ninguém tem certeza da suficiência do seu arrependimento e pesar verdadeiros; muito menos certeza pode ter de haver alcançado pleno perdão dos seus pecados.• 31ª Tese• Tão raro como existe alguém que possui arrependimento e, pesar verdadeiros, tão raro também é aquele que verdadeiramente alcança indulgência, sendo bem poucos os que

se encontram.• 32ª Tese• Irão para o diabo juntamente com os seus mestres aqueles que julgam obter certeza de sua salvação mediante breves de indulgência.• 33ª Tese• Há que acautelasse muito e ter cuidado daqueles que dizem: A indulgência do papa é a mais sublime e mais preciosa graça ou dadiva de Deus, pela qual o homem é

reconciliado com Deus.• 34ª Tese• Tanto assim que a graça da indulgência apenas se refere à pena satisfatória estipulada por homens.• 35ª Tese• Ensinam de maneira ímpia quantos alegam que aqueles que querem livrar almas do purgatório ou adquirir breves de confissão não necessitam de arrependimento e pesar.• 36ª Tese• Todo e qualquer cristão que se arrepende verdadeiramente dos seus pecados, sente pesar por ter pecado, tem pleno perdão da pena e da dívida, perdão esse que lhe

pertence mesmo sem breve de indulgência.• 37ª Tese• Todo e qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, é participante de todos os bens de Cristo e da Igreja, dádiva de Deus, mesmo sem breve de indulgência.• 38ª Tese• Entretanto se não deve desprezar o perdão e a distribuição por parte do papa. Pois, conforme declarei, o seu perdão constitui uma declaração do perdão divino.• 39ª Tese• É extremamente difícil, mesmo para os mais doutos teólogos, exaltar diante do povo ao mesmo tempo a grande riqueza da indulgência e ao contrário o verdadeiro

arrependimento e pesar.

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“História da Igreja”

• 40ª Tese• O verdadeiro arrependimento e pesar buscam e amam o castigo: mas a profusão da indulgência livra das penas e faz com que se as aborreça, pelo menos quando há

oportunidade para isso.• 41ª Tese• É necessário pregar cautelosamente sobre a indulgência papal para que o homem singelo não julgue erroneamente ser a indulgência preferível às demais obras de caridade ou

melhor do que elas.• 42ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos, não ser pensamento e opinião do papa que a aquisição de indulgência de alguma maneira possa ser comparada com qualquer obra de caridade.• 43ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos proceder melhor quem dá aos pobres ou empresta aos necessitados do que os que compram indulgências.• 44ª Tese• Ê que pela obra de caridade cresce o amor ao próximo e o homem torna-se mais piedoso; pelas indulgências, porém, não se torna melhor senão mais seguro e livre da pena.• 45ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos que aquele que vê seu próximo padecer necessidade e a despeito disto gasta dinheiro com indulgências, não adquire indulgências do papa. mas

provoca a ira de Deus.• 46ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem fartura , fiquem com o necessário para a casa e de maneira nenhuma o esbanjem com indulgências.• 47ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos, ser a compra de indulgências livre e não ordenada• 48ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa precisa conceder mais indulgências, mais necessita de uma oração fervorosa do que de dinheiro.• 49ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos, serem muito boas as indulgências do papa enquanto o homem não confiar nelas; mas muito prejudiciais quando, em conseqüência delas, se perde

o temor de Deus.

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“História da Igreja”

• 50ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa tivesse conhecimento da traficância dos apregoadores de indulgências, preferiria ver a catedral de São Pedro ser reduzida a cinzas a ser

edificada com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.• 51ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos que o papa, por dever seu, preferiria distribuir o seu dinheiro aos que em geral são despojados do dinheiro pelos apregoadores de indulgências, vendendo, se

necessário fosse, a própria catedral de São Pedro.• 52º Tese• Comete-se injustiça contra a Palavra de Deus quando, no mesmo sermão, se consagra tanto ou mais tempo à indulgência do que à pregação da Palavra do Senhor.• 53ª Tese• São inimigos de Cristo e do papa quantos por causa da prédica de indulgências proíbem a Palavra de Deus nas demais igrejas.• 54ª Tese• Esperar ser salvo mediante breves de indulgência é vaidade e mentira, mesmo se o comissário de indulgências, mesmo se o próprio papa oferecesse sua alma como garantia.• 55ª Tese• A intenção do papa não pode ser outra do que celebrar a indulgência, que é a causa menor, com um sino, uma pompa e uma cerimônia, enquanto o Evangelho, que é o essencial, importa

ser anunciado mediante cem sinos, centenas de pompas e solenidades.• 56ª Tese• Os tesouros da Igreja, dos quais o papa tira e distribui as indulgências, não são bastante mencionados e nem suficientemente conhecido na Igreja de Cristo.• 57ª Tese• Que não são bens temporais, é evidente, porquanto muitos pregadores a estes não distribuem com facilidade, antes os ajuntam.• 58ª Tese• Tão pouco são os merecimentos de Cristo e dos santos, porquanto estes sempre são eficientes e, independentemente do papa, operam salvação do homem interior e a cruz, a morte e o

inferno para o homem exterior.• 59ª Tese• São Lourenço aos pobres chamava tesouros da Igreja, mas no sentido em que a palavra era usada na sua época.• 60ª Tese• Afirmamos com boa razão, sem temeridade ou leviandade, que estes tesouros são as chaves da Igreja, a ela dado pelo merecimento de Cristo.

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“História da Igreja”

• 61ª Tese• Evidente é que para o perdão de penas e para a absolvição em determinados casos o poder do papa por si só basta.• 62ª Tese• O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.• 63ª Tese• Este tesouro, porém, é muito desprezado e odiado, porquanto faz com que os primeiros sejam os últimos.• 64ª Tese• Enquanto isso o tesouro das indulgências é sabiamente o mais apreciado, porquanto faz com que os últimos sejam os primeiros.• 65ª Tese• Por essa razão os tesouros evangélicos outrora foram as redes com que se apanhavam os ricos e abastados.• 66ª Tese• Os tesouros das indulgências, porém, são as redes com que hoje se apanham as riquezas dos homens.• 67ª Tese• As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como a mais sublime graça decerto assim são consideradas porque lhes trazem grandes proventos.• 68ª Tese• Nem por isso semelhante indigência não deixa de ser a mais Intima graça comparada com a graça de Deus e a piedade da cruz.• 69ª Tese• Os bispos e os sacerdotes são obrigados a receber os comissários das indulgências apostólicas com toda a reverência-• 70ª Tese• Entretanto têm muito maior dever de conservar abertos olhos e ouvidos, para que estes comissários, em vez de cumprirem as ordens recebidas do papa, não preguem os seus próprios

sonhos.• 71ª Tese• Aquele, porém, que se insurgir contra as palavras insolentes e arrogantes dos apregoadores de indulgências, seja abençoado.• 72ª Tese• Quem levanta a sua voz contra a verdade das indulgências papais é excomungado e maldito.

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“História da Igreja”

• 73ª Tese• Da mesma maneira em que o papa usa de justiça ao fulminar com a excomunhão aos que em prejuízo do comércio de indulgências procedem astuciosamente.• 74ª Tese• Muito mais deseja atingir com o desfavor e a excomunhão àqueles que, sob o pretexto de indulgência, prejudiquem a santa caridade e a verdade pela sua maneira de agir.• 75ª Tese• Considerar as indulgências do papa tão poderosas, a ponto de poderem absolver alguém dos pecados, mesmo que (cousa impossível) tivesse desonrado a mãe de Deus,

significa ser demente.• 78 ª Tese• Bem ao contrario, afirmamos que a indulgência do papa nem mesmo o menor pecado venial pode anular o que diz respeito à culpa que constitui.• 77ª Tese• Dizer que mesmo São Pedro, se agora fosse papa, não poderia dispensar maior indulgência, significa blasfemar S. Pedro e o papa.• 78ª Tese• Em contrario dizemos que o atual papa, e todos os que o sucederam, é detentor de muito maior indulgência, isto é, o Evangelho, as virtudes o dom de curar, etc., de acordo

com o que diz 1Coríntios 12.• 79ª Tese• Afirmar ter a cruz de indulgências adornada com as armas do papa e colocada na igreja tanto valor como a própria cruz de Cristo, é blasfêmia.• 80ª Tese• Os bispos, padres e teólogos que consentem em semelhante linguagem diante do povo, terão de prestar contas deste procedimento.• 81ª Tese• Semelhante pregação, a enaltecer atrevida e insolentemente a Indulgência, faz com que mesmo a homens doutos é difícil proteger a devida reverência ao papa contra a

maledicência e as fortes objeções dos leigos.• 82 ª Tese• Eis um exemplo: Por que o papa não tira duma só vez todas as almas do purgatório, movido por santíssima' caridade e em face da mais premente necessidade das almas, que

seria justíssimo motivo para tanto, quando em troca de vil dinheiro para a construção da catedral de S. Pedro, livra um sem número de almas, logo por motivo bastante Insignificante?

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“História da Igreja”

• 83ª Tese• Outrossim: Por que continuam as exéquias e missas de ano em sufrágio das almas dos defuntos e não se devolve o dinheiro recebido para o mesmo fim ou não se permite

os doadores busquem de novo os benefícios ou pretendas oferecidos em favor dos mortos, visto' ser Injusto continuar a rezar pelos já resgatados?• 84ª Tese• Ainda: Que nova piedade de Deus e dó papa é esta, que permite a um ímpio e inimigo resgatar uma alma piedosa e agradável a Deus por amor ao dinheiro e não resgatar

esta mesma alma piedosa e querida de sua grande necessidade por livre amor e sem paga?• 85ª Tese• Ainda: Por que os cânones de penitencia, que, de fato, faz muito caducaram e morreram pelo desuso, tornam a ser resgatados mediante dinheiro em forma de indulgência

como se continuassem bem vivos e em vigor?• 86ª Tese• Ainda: Por que o papa, cuja fortuna hoje é mais principesca do que a de qualquer Credo, não prefere edificar a catedral de S. Pedro de seu próprio bolso em vez de o fazer

com o dinheiro de fiéis pobres?• 87ª Tese• Ainda: Quê ou que parte concede o papa do dinheiro proveniente de indulgências aos que pela penitência completa assiste o direito à indulgência plenária?• 88ª Tese• Afinal: Que maior bem poderia receber a Igreja, se o papa, como Já O faz, cem vezes ao dia, concedesse a cada fiel semelhante dispensa e participação da indulgência a

título gratuito.• 89ª Tese• Visto o papa visar mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que revoga os breves de indulgência outrora por ele concedidos, aos quais atribuía as mesmas virtudes?• 90ª Tese• Refutar estes argumentos sagazes dos leigos pelo uso da força e não mediante argumentos da lógica, significa entregar a Igreja e o papa a zombaria dos inimigos e

desgraçar os cristãos.• 91ª Tese• Se a Indulgência fosse apregoada segundo o espírito e sentido do papa, aqueles receios seriam facilmente desfeitos, nem mesmo teriam surgido.

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“História da Igreja”

• 92ª Tese• Fora, pois, com todos estes profetas que dizem ao povo de Cristo: Paz! Paz! e não há Paz.• 93ª Tese• Abençoados sejam, porém, todos os profetas que dizem à grei de Cristo: Cruz! Cruz! e

não há cruz.• 94ª Tese• Admoestem-se os cristãos a que se empenhem em seguir sua Cabeça Cristo através do

padecimento, morte e inferno.• 95ª Tese• E assim esperem mais entrar no Reino dos céus através de muitas tribulações do que

facilitados diante de consolações infundadas.

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“História da Igreja”

Como a Igreja Reformada

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“História da Igreja”

- Muitos cristãos piedosos estão escondidos dentro de monastérios

- Alguns dos escolasticos estão sendo moldados por Deus para iniciar uma reforma

- Está presa aos ritos e as cobranças de recursos

- As cruzadas mataram muitas pessoas, o Tribunal do Santo Ofício condenou muitos inocentes

- O evangelho era ensinado por meio da violência

- A Igreja está cada vez piorando mais

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“História da Igreja”

Conclusão...A igreja medieval é o tempo mais amplo dos dois mil anos de história da igreja cristã, por um lado é um tempo para ser apagado da nossa memória, por outro lado é um tempo para refletirmos no que acontece com o povo de Deus quando estes saem dos trilhos estabelecidos por Deus...

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“História da Igreja”

Lição - VIII

ITEB

Pr. Henrique Regis

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“História da Igreja”

• “A primeira missão da Igreja é morrer,

como fez seu fundador”

Martinho Lutero – 1483 - 1546

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“História da Igreja”

Indicação Literária...

Livro: ‘História do Cristianismo ao alcance de todos’

Autor: Bruce Shelley

Editora: Shedd Publicações

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“História da Igreja”

“Orai sem cessar”. 1 Ts 5.17

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“História da Igreja”

Orem nessa semana...Laos: Esperamos lançar este ano a Bíblia Revisada em laosiano após alguns atrasos na finalização do projeto: dê graças pelos esforços da SBU e da Igreja Evangélica do Laos no trabalho de tradução e ore para que a nova Bíblia abençoe muitas pessoas. O Laos ainda é um país fechado ao ministério Cristão e a distribuição da Bíblia é arriscada: ore por aqueles que trabalham para compartilhar a Palavra de Deus e por mais liberdade para os Cristãos.

Vietnã: No ano passado nos concentramos na distribuição de Escrituras para minorias étnicas, especialmente no Sul. Que Deus seja louvado! Apesar de continuarmos a fornecer Escrituras nessa região, este ano fazendo esforços especiais para alcançar também o povo do Norte, que é mais controlado pelo governo. Ore para que as autoridades tratem favoravelmente as Igrejas que são nossas parceiras para que a Palavra de Deus possa ser distribuída sem impedimentos nessas regiões.

Camboja: A principal meta de nosso trabalho é tornar a Bíblia Khmer disponível em CD, na Internet e em smartphones. Ore para que essas novas formas de compartilhar as Escrituras tenham impacto no público-alvo: jovens cambojanos urbanos. Estamos ampliando nossos cursos de alfabetização para pessoas de áreas rurais de três para seis meses. Ore por nossa equipe na preparação e implementação dos novos materiais e para que os alunos não apenas aprendam a ler, mas também aprendam sobre o amor de Deus.

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“História da Igreja”

Igreja Pentecostal

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“História da Igreja”

O que é?

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“História da Igreja”

É a igreja que fez a reforma ao protestar e romper com a igreja romana. Martinho Lutero, João Calvino e Ulrich Zuinglio, foram os grandes responsáveis pela reforma...

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“História da Igreja”

Surgimento da Igreja

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“História da Igreja”

- A Igreja estava afundada no lamaçal de imoralidades, injustiças, mentiras, politicagens, homicídios e toda sorte de males... Nesse contexto fétido, onde havia podridão em todos os âmbitos, Deus levantou os reformadores, homens que redescobriram a Bíblia e por isso foram capazes de romper com o sistema dominador e assim escrevr uma nova história cristã!

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“História da Igreja”

Principais eventos

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“História da Igreja”

Anos e Acontecimentos• 1321• Dante conclui A divina comédia• 1378• Catarina de Sena vai a Roma para solucionar o Grande Cisma• c. 1380• Wycliffe supervisiona a tradução da Biblia para o inglés• 1415• João Hus condenado à fogueira• 1456• João Gutenberg produz a primeira Bíblia impressa• 1478• O estabelecimento da Inquisição espanhola• 1498• Savonarola é executado• 1512• Michelangelo completa a cúpula da Capela Sistina• 1517• Martinho Lutero afixa As noventa e cinco teses• 1523• Zuínglio lidera a Reforma na Suíça• 1525• Início do movimento anabatista

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“História da Igreja”

Anos e Acontecimentos• 1534• O Ato de Supremacia de Henrique VII• 1536• João Calvino publica As instituías da religião cristã• 1540• O papa aprova os jesuítas• 1545• Abertura do Concilio de Trento• 1549• Cranmer produz o Livro de oração comum• 1559 • John Knox volta à Escócia para liderar a Reforma• 1572• O massacre do Dia de São Bartolomeu• 1608-1609 • John Smyth batiza os primeiros batistas• 1611• Publicação da Versão do Rei Tiago da Bíblia

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“História da Igreja”

Principais personagens

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“História da Igreja”

• Wycliffe supervisiona a tradução da Biblia para o inglés - 1415• João Hus condenado à fogueira - 1456• João Gutenberg produz a primeira Bíblia impressa - 1478• Savonarola é executado - 1512• Martinho Lutero afixa As noventa e cinco teses - 1523• Zuínglio lidera a Reforma na Suíça - 1525• Início do movimento anabatista - 1534• João Calvino publica As instituías da religião cristã - 1540• John Knox volta à Escócia para liderar a Reforma – 1572• Publicação da Versão do Rei Tiago da Bíblia - 1611

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“História da Igreja”

Principais Teologia (ensinos)

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“História da Igreja”

• SOLA SCRIPTURA: A Erosão da Autoridade• Só a Escritura é a regra inerrante da vida da igreja, mas a igreja evangélica atual fez separação entre a Escritura e sua função oficial. Na prática, a igreja é

guiada, por vezes demais, pela cultura. Técnicas terapêuticas, estratégias de marketing, e o ritmo do mundo de entretenimento muitas vezes tem mais voz naquilo que a igreja quer, em como funciona, e no que oferece, do que a Palavra de Deus. Os pastores negligenciam a supervisão do culto, que lhes compete, inclusive o conteúdo doutrinário da música. À medida que a autoridade bíblica foi abandonada na prática, que suas verdades se enfraqueceram na consciência cristã, e que suas doutrinas perderam sua proeminência, a igreja foi cada vez mais esvaziada de sua integridade, autoridade moral e discernimento.

• Em lugar de adaptar a fé cristã para satisfazer as necessidades sentidas dos consumidores, devemos proclamar a Lei como medida única da justiça verdadeira, e o evangelho como a única proclamação da verdade salvadora. A verdade bíblica é indispensável para a compreensão, o desvelo e a disciplina da igreja.

• A Escritura deve nos levar além de nossas necessidades percebidas para nossas necessidades reais, e libertar-nos do hábito de nos enxergar por meio das imagens sedutoras, clichês, promessas e prioridades da cultura massificada. É só à luz da verdade de Deus que nós nos entendemos corretamente e abrimos os olhos para a provisão de Deus para a nossa sociedade. A Bíblia, portanto, precisa ser ensinada e pregada na igreja. Os sermões precisam ser exposições da Bíblia e de seus ensino, não a expressão de opinião ou de idéias da época. Não devemos aceitar menos do que aquilo que Deus nos tem dado.

• A obra do Espírito Santo na experiência pessoal não pode ser desvinculada da Escritura. O Espírito não fala em formas que independem da Escritura. À parte da Escritura nunca teríamos conhecido a graça de Deus em Cristo. A Palavra bíblica, e não a experiência espiritual, é o teste da verdade.

• Tese 1: Sola Scriptura• Reafirmamos a Escritura inerrante como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é

necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado.• Negamos que qualquer credo, concílio ou indivíduo possa constranger a consciência de um crente, que o Espírito Santo fale independentemente de, ou

contrariando, o que está exposto na Bíblia, ou que a experiência pessoal possa ser veículo de revelação.

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“História da Igreja”

•SOLO CHRISTUS: A Erosão da Fé Centrada em Cristo

À medida que a fé evangélica se secularizou, seus interesses se confundiram com os da cultura. O resultado é uma perda de valores absolutos, um individualismo permissivo, a substituição da santidade pela integridade, do arrependimento pela recuperação, da verdade pela intuição, da fé pelo sentimento, da providência pelo acaso e da esperança duradoura pela gratificação imediata. Cristo e sua cruz se deslocaram do centro de nossa visão.

• Tese 2: Solus Christus• Reafirmamos que nossa salvação é realizada unicamente pela obra mediatória do Cristo

histórico. Sua vida sem pecado e sua expiação por si só são suficientes para nossa justificação e reconciliação com o Pai.

• Negamos que o evangelho esteja sendo pregado se a obra substitutiva de Cristo não estiver sendo declarada e a fé em Cristo e sua obra não estiver sendo invocada.

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“História da Igreja”

• SOLA GRATIA: A Erosão do Evangelho

A Confiança desmerecida na capacidade humana é um produto da natureza humana decaída. Esta falsa confiança enche hoje o mundo evangélico desde o evangelho da auto-estima até o evangelho da saúde e da prosperidade, desde �aqueles que já transformaram o evangelho num produto vendável e os pecadores em consumidores e aqueles que tratam a fé cristã como verdadeira simplesmente porque funciona. Isso faz calar a doutrina da justificação, a despeito dos compromissos oficiais de nossas igrejas.

• A graça de Deus em Cristo não só é necessária como é a única causa eficaz da salvação. Confessamos que os seres humanos nascem espiritualmente mortos e nem mesmo são capazes de cooperar com a graça regeneradora.

• Tese 3: Sola Gratia• Reafirmamos que na salvação somos resgatados da ira de Deus unicamente pela sua graça. A obra sobrenatural do

Espírito Santo é que nos leva a Cristo, soltando-nos de nossa servidão ao pecado e erguendo-nos da morte espiritual à vida espiritual.

• Negamos que a salvação seja em qualquer sentido obra humana. Os métodos, técnicas ou estratégias humanas por si só não podem realizar essa transformação. A fé não é produzida pela nossa natureza não-regenerada.

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“História da Igreja”

•SOLA FIDE: A Erosão do Artigo Primordial

A justificação é somente pela graça, somente por intermédio da fé, somente por causa de Cristo. Este é o artigo pelo qual a igreja se sustenta ou cai. É um artigo muitas vezes ignorado, distorcido, ou por vezes até negado por líderes, estudiosos e pastores que professam ser evangélicos. Embora a natureza humana decaída sempre tenha recuado de professar sua necessidade da justiça imputada de Cristo, a modernidade alimenta as chamas desse descontentamento com o Evangelho bíblico. Já permitimos que esse descontentamento dite a natureza de nosso ministério e o conteúdo de nossa pregação.

• Muitas pessoas ligadas ao movimento do crescimento da igreja acreditam que um entendimento sociológico daqueles que vêm assistir aos cultos é tão importante para o êxito do evangelho como o é a verdade bíblica proclamada. Como resultado, as convicções teológicas freqüentemente desaparecem, divorciadas do trabalho do ministério. A orientação publicitária de marketing em muitas igrejas leva isso mais adiante, apegando a distinção entre a Palavra bíblica e o mundo, roubando da cruz de Cristo a sua ofensa e reduzindo a fé cristã aos princípios e métodos que oferecem sucesso às empresas seculares.

• Embora possam crer na teologia da cruz, esses movimentos a verdade estão esvaziando-a de seu conteúdo. Não existe evangelho a não ser o da substituição de Cristo em nosso lugar, pela qual Deus lhe imputou o nosso pecado e nos imputou a sua justiça. Por ele Ter levado sobre si a punição de nossa culpa, nós agora andamos na sua graça como aqueles que são para sempre perdoados, aceitos e adotados como filhos de Deus. Não há base para nossa aceitação diante de Deus a não ser na obra salvífica de Cristo; a base não é nosso patriotismo, devoção à igreja, ou probidade moral. O evangelho declara o que Deus fez por nós em Cristo. Não é sobre o que nós podemos fazer para alcançar Deus.

• Tese 4: Sola Fide• Reafirmamos que a justificação é somente pela graça somente por intermédio da fé somente por causa de Cristo. Na justificação a retidão de

Cristo nos é imputada como o único meio possível de satisfazer a perfeita justiça de Deus.• Negamos que a justificação se baseie em qualquer mérito que em nós possa ser achado, ou com base numa infusão da justiça de Cristo em nós;

ou que uma instituição que reivindique ser igreja mas negue ou condene sola fide possa ser reconhecida como igreja legítima.

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“História da Igreja”

• SOLI DEO GLORIA: A Erosão do Culto Centrado em Deus

Onde quer que, na igreja, se tenha perdido a autoridade da Bíblia, onde Cristo tenha sido colocado de lado, o evangelho tenha sido distorcido ou a fé pervertida, sempre foi por uma mesma razão. Nossos interesses substituíram os de Deus e nós estamos fazendo o trabalho dele a nosso modo. A perda da centralidade de Deus na vida da igreja de hoje é comum e lamentável. É essa perda que nos permite transformar o culto em entretenimento, a pregação do evangelho em marketing, o crer em técnica, o ser bom em sentir-nos bem e a fidelidade em ser bem-sucedido. Como resultado, Deus, Cristo e a Bíblia vêm significando muito pouco para nós e têm um peso irrelevante sobre nós.

• Deus não existe para satisfazer as ambições humanas, os desejos, os apetites de consumo, ou nossos interesses espirituais particulares. Precisamos nos focalizar em Deus em nossa adoração, e não em satisfazer nossas próprias necessidades. Deus é soberano no culto, não nós. Nossa preocupação precisa estar no reino de Deus, não em nossos próprios impérios, popularidade ou êxito.

• Tese 5: Soli Deo Gloria• Reafirmamos que, como a salvação é de Deus e realizada por Deus, ela é para a glória de Deus e devemos glorificá-lo sempre.

Devemos viver nossa vida inteira perante a face de Deus, sob a autoridade de Deus, e para sua glória somente.• Negamos que possamos apropriadamente glorificar a Deus se nosso culto for confundido com entretenimento, se negligenciarmos

ou a Lei ou o Evangelho em nossa pregação, ou se permitirmos que o afeiçoamento próprio, a auto-estima e a auto-realização se tornem opções alternativas ao evangelho.

• Fonte: Declaração de Cambridge

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“História da Igreja”

Teses de Lutero

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“História da Igreja”

• 1ª Tese• Dizendo nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo: Arrependei-vos...., certamente quer que toda a vida dos seus crentes na terra seja contínuo arrependimento.• 2ª Tese• E esta expressão não pode e não deve ser interpretada como referindo-se ao sacramento da penitência, isto é, à confissão e satisfação, a cargo do ofício dos

sacerdotes.• 3ª Tese• Todavia não quer que apenas se entenda o arrependimento interno; o arrependimento interno nem mesmo é arrependimento quando não produz toda sorte de

modificações da carne.• 4ª Tese• Assim sendo, o arrependimento e o pesar, isto é, a verdadeira penitência, perdura enquanto o homem se desagradar de si mesmo, a saber, até a entrada desta para

a vida eterna.• 5ª Tese• O papa não quer e não pode dispensar outras penas, além das que impôs ao seu alvitre ou em acordo com os cânones, que são estatutos papais.• 6ª Tese• O papa não pode perdoar divida senão declarar e confirmar aquilo que Já foi perdoado por Deus; ou então faz nos casos que lhe foram reservados. Nestes casos, se

desprezados, a dívida deixaria de ser em absoluto anulada ou perdoada.• 7ª Tese• Deus a ninguém perdoa a dívida sem que ao mesmo tempo o subordine, em sincera humildade, ao sacerdote, seu vigário.• 8ª Tese• Canones poenitendiales, que não as ordenanças de prescrição da maneira em que se deve confessar e expiar, apenas aio Impostas aos vivos, e, de acordo com as

mesmas ordenanças, não dizem respeito aos moribundos.• 9ª Tese• Eis porque o Espírito Santo nos faz bem mediante o papa, excluído este de todos os seus decretos ou direitos o artigo da morte e da necessidade suprema

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• 10ª Tese• Procedem desajuizadamente e mal os sacerdotes que reservam e impõem aos moribundospoenitentias canonicas ou penitências para o purgatório a fim de ali serem

cumpridas.• 11ª Tese• Este joio, que é o de se transformar a penitência e satisfação, Previstas pelos cânones ou estatutos, em penitência ou penas do purgatório, foi semeado quando os bispos se

achavam dormindo.• 12ª Tese• Outrora canonicae poenae, ou sejam penitência e satisfação por pecadores cometidos eram impostos, não depois, mas antes da absolvição, com a finalidade de provar a

sinceridade do arrependimento e do pesar.• 13ª Tese• Os moribundos tudo satisfazem com a sua morte e estão mortos para o direito canônico, sendo, portanto, dispensados, com justiça, de sua imposição.• 14ª Tese• Piedade ou amor Imperfeitos da parte daquele que se acha às portas da morte necessariamente resultam em grande temor; logo, quanto menor o amor, tanto maior o temor.• 15ª Tese• Este temor e espanto em si tão só, sem falar de outras cousas, bastam para causar o tormento e o horror do purgatório, pois que se avizinham da angústia do desespero.• 16ª Tese• Inferno, purgatório e céu parecem ser tão diferentes quanto o são um do outro o desespero completo, incompleto ou quase desespero e certeza.• 17ª Tese• Parece que assim como no purgatório diminuem a angústia e o espanto das almas, nelas também deve crescer e aumentar o amor.• 18ª Tese• Bem assim parece não ter sido provado, nem por boas ações e nem pela Escritura, que as almas no purgatório se encontram fora da possibilidade do mérito ou do crescimento

no amor.• 19ª Tese• Ainda parece não ter sido provado que todas as almas do purgatório tenham certeza de sua salvação e não receiem por ela, não obstante nós termos absoluta certeza disto.

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• 20ª Tese• Por isso o papa não quer dizer e nem compreende com as palavras perdão plenário de todas as penas que todo o tormento é perdoado, mas as penas por ele � �

impostas.• 21ª Tese• Eis porque erram os apregoadores de indulgências ao afirmarem ser o homem perdoado de todas as penas e salvo mediante a indulgência do papa.• 22ª Tese• Pensa com efeito, o papa nenhuma pena dispensa às almas no purgatório das que segundo os cânones da Igreja deviam ter expiado e pago na presente vida.• 23ª Tese• Verdade é que se houver qualquer perdão plenário das penas, este apenas será dado aos mais perfeitos, que são muito poucos.• 24ª Tese• Assim sendo, a maioria do povo é ludibriada com as pomposas promessas do indistinto perdão, impressionando-se o homem singelo com as penas pagas.• 25ª Tese• Exatamente o mesmo poder geral, que o papa tem sobre o purgatório, qualquer bispo e cura d'almas o tem no seu bispado e na sua paróquia, quer de modo especial

e quer para com os seus em particular.• 26ª Tese• O papa faz muito bem em não conceder às almas o perdão em virtude do poder das chaves (ao qual não possui), mas pela ajuda ou em forma de intercessão.• 27ª Tese• Pregam futilidades humanas quantos alegam que no momento em que a moeda soa ao cair na caixa a alma se vai do purgatório.• 28ª Tese• Certo é que no momento em que a moeda soa na caixa vêm o lucro e o amor ao dinheiro cresce e aumenta; a ajuda, porém, ou a intercessão da Igreja tão só

correspondem à vontade e ao agrado de Deus.• 29ª Tese• E quem sabe, se todas as almas do purgatório querem ser libertadas, quando há quem diga o que sucedeu com Santo Severino e Pascoal.

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• 30ª Tese• Ninguém tem certeza da suficiência do seu arrependimento e pesar verdadeiros; muito menos certeza pode ter de haver alcançado pleno perdão dos seus pecados.• 31ª Tese• Tão raro como existe alguém que possui arrependimento e, pesar verdadeiros, tão raro também é aquele que verdadeiramente alcança indulgência, sendo bem poucos os que

se encontram.• 32ª Tese• Irão para o diabo juntamente com os seus mestres aqueles que julgam obter certeza de sua salvação mediante breves de indulgência.• 33ª Tese• Há que acautelasse muito e ter cuidado daqueles que dizem: A indulgência do papa é a mais sublime e mais preciosa graça ou dadiva de Deus, pela qual o homem é

reconciliado com Deus.• 34ª Tese• Tanto assim que a graça da indulgência apenas se refere à pena satisfatória estipulada por homens.• 35ª Tese• Ensinam de maneira ímpia quantos alegam que aqueles que querem livrar almas do purgatório ou adquirir breves de confissão não necessitam de arrependimento e pesar.• 36ª Tese• Todo e qualquer cristão que se arrepende verdadeiramente dos seus pecados, sente pesar por ter pecado, tem pleno perdão da pena e da dívida, perdão esse que lhe

pertence mesmo sem breve de indulgência.• 37ª Tese• Todo e qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, é participante de todos os bens de Cristo e da Igreja, dádiva de Deus, mesmo sem breve de indulgência.• 38ª Tese• Entretanto se não deve desprezar o perdão e a distribuição por parte do papa. Pois, conforme declarei, o seu perdão constitui uma declaração do perdão divino.• 39ª Tese• É extremamente difícil, mesmo para os mais doutos teólogos, exaltar diante do povo ao mesmo tempo a grande riqueza da indulgência e ao contrário o verdadeiro

arrependimento e pesar.

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• 40ª Tese• O verdadeiro arrependimento e pesar buscam e amam o castigo: mas a profusão da indulgência livra das penas e faz com que se as aborreça, pelo menos quando há

oportunidade para isso.• 41ª Tese• É necessário pregar cautelosamente sobre a indulgência papal para que o homem singelo não julgue erroneamente ser a indulgência preferível às demais obras de caridade ou

melhor do que elas.• 42ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos, não ser pensamento e opinião do papa que a aquisição de indulgência de alguma maneira possa ser comparada com qualquer obra de caridade.• 43ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos proceder melhor quem dá aos pobres ou empresta aos necessitados do que os que compram indulgências.• 44ª Tese• Ê que pela obra de caridade cresce o amor ao próximo e o homem torna-se mais piedoso; pelas indulgências, porém, não se torna melhor senão mais seguro e livre da pena.• 45ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos que aquele que vê seu próximo padecer necessidade e a despeito disto gasta dinheiro com indulgências, não adquire indulgências do papa. mas

provoca a ira de Deus.• 46ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem fartura , fiquem com o necessário para a casa e de maneira nenhuma o esbanjem com indulgências.• 47ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos, ser a compra de indulgências livre e não ordenada• 48ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa precisa conceder mais indulgências, mais necessita de uma oração fervorosa do que de dinheiro.• 49ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos, serem muito boas as indulgências do papa enquanto o homem não confiar nelas; mas muito prejudiciais quando, em conseqüência delas, se perde

o temor de Deus.

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“História da Igreja”

• 50ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa tivesse conhecimento da traficância dos apregoadores de indulgências, preferiria ver a catedral de São Pedro ser reduzida a cinzas a ser

edificada com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.• 51ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos que o papa, por dever seu, preferiria distribuir o seu dinheiro aos que em geral são despojados do dinheiro pelos apregoadores de indulgências, vendendo, se

necessário fosse, a própria catedral de São Pedro.• 52º Tese• Comete-se injustiça contra a Palavra de Deus quando, no mesmo sermão, se consagra tanto ou mais tempo à indulgência do que à pregação da Palavra do Senhor.• 53ª Tese• São inimigos de Cristo e do papa quantos por causa da prédica de indulgências proíbem a Palavra de Deus nas demais igrejas.• 54ª Tese• Esperar ser salvo mediante breves de indulgência é vaidade e mentira, mesmo se o comissário de indulgências, mesmo se o próprio papa oferecesse sua alma como garantia.• 55ª Tese• A intenção do papa não pode ser outra do que celebrar a indulgência, que é a causa menor, com um sino, uma pompa e uma cerimônia, enquanto o Evangelho, que é o essencial, importa

ser anunciado mediante cem sinos, centenas de pompas e solenidades.• 56ª Tese• Os tesouros da Igreja, dos quais o papa tira e distribui as indulgências, não são bastante mencionados e nem suficientemente conhecido na Igreja de Cristo.• 57ª Tese• Que não são bens temporais, é evidente, porquanto muitos pregadores a estes não distribuem com facilidade, antes os ajuntam.• 58ª Tese• Tão pouco são os merecimentos de Cristo e dos santos, porquanto estes sempre são eficientes e, independentemente do papa, operam salvação do homem interior e a cruz, a morte e o

inferno para o homem exterior.• 59ª Tese• São Lourenço aos pobres chamava tesouros da Igreja, mas no sentido em que a palavra era usada na sua época.• 60ª Tese• Afirmamos com boa razão, sem temeridade ou leviandade, que estes tesouros são as chaves da Igreja, a ela dado pelo merecimento de Cristo.

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• 61ª Tese• Evidente é que para o perdão de penas e para a absolvição em determinados casos o poder do papa por si só basta.• 62ª Tese• O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.• 63ª Tese• Este tesouro, porém, é muito desprezado e odiado, porquanto faz com que os primeiros sejam os últimos.• 64ª Tese• Enquanto isso o tesouro das indulgências é sabiamente o mais apreciado, porquanto faz com que os últimos sejam os primeiros.• 65ª Tese• Por essa razão os tesouros evangélicos outrora foram as redes com que se apanhavam os ricos e abastados.• 66ª Tese• Os tesouros das indulgências, porém, são as redes com que hoje se apanham as riquezas dos homens.• 67ª Tese• As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como a mais sublime graça decerto assim são consideradas porque lhes trazem grandes proventos.• 68ª Tese• Nem por isso semelhante indigência não deixa de ser a mais Intima graça comparada com a graça de Deus e a piedade da cruz.• 69ª Tese• Os bispos e os sacerdotes são obrigados a receber os comissários das indulgências apostólicas com toda a reverência-• 70ª Tese• Entretanto têm muito maior dever de conservar abertos olhos e ouvidos, para que estes comissários, em vez de cumprirem as ordens recebidas do papa, não preguem os seus próprios

sonhos.• 71ª Tese• Aquele, porém, que se insurgir contra as palavras insolentes e arrogantes dos apregoadores de indulgências, seja abençoado.• 72ª Tese• Quem levanta a sua voz contra a verdade das indulgências papais é excomungado e maldito.

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“História da Igreja”

• 73ª Tese• Da mesma maneira em que o papa usa de justiça ao fulminar com a excomunhão aos que em prejuízo do comércio de indulgências procedem astuciosamente.• 74ª Tese• Muito mais deseja atingir com o desfavor e a excomunhão àqueles que, sob o pretexto de indulgência, prejudiquem a santa caridade e a verdade pela sua maneira de agir.• 75ª Tese• Considerar as indulgências do papa tão poderosas, a ponto de poderem absolver alguém dos pecados, mesmo que (cousa impossível) tivesse desonrado a mãe de Deus,

significa ser demente.• 78 ª Tese• Bem ao contrario, afirmamos que a indulgência do papa nem mesmo o menor pecado venial pode anular o que diz respeito à culpa que constitui.• 77ª Tese• Dizer que mesmo São Pedro, se agora fosse papa, não poderia dispensar maior indulgência, significa blasfemar S. Pedro e o papa.• 78ª Tese• Em contrario dizemos que o atual papa, e todos os que o sucederam, é detentor de muito maior indulgência, isto é, o Evangelho, as virtudes o dom de curar, etc., de acordo

com o que diz 1Coríntios 12.• 79ª Tese• Afirmar ter a cruz de indulgências adornada com as armas do papa e colocada na igreja tanto valor como a própria cruz de Cristo, é blasfêmia.• 80ª Tese• Os bispos, padres e teólogos que consentem em semelhante linguagem diante do povo, terão de prestar contas deste procedimento.• 81ª Tese• Semelhante pregação, a enaltecer atrevida e insolentemente a Indulgência, faz com que mesmo a homens doutos é difícil proteger a devida reverência ao papa contra a

maledicência e as fortes objeções dos leigos.• 82 ª Tese• Eis um exemplo: Por que o papa não tira duma só vez todas as almas do purgatório, movido por santíssima' caridade e em face da mais premente necessidade das almas, que

seria justíssimo motivo para tanto, quando em troca de vil dinheiro para a construção da catedral de S. Pedro, livra um sem número de almas, logo por motivo bastante Insignificante?

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“História da Igreja”

• 83ª Tese• Outrossim: Por que continuam as exéquias e missas de ano em sufrágio das almas dos defuntos e não se devolve o dinheiro recebido para o mesmo fim ou não se permite

os doadores busquem de novo os benefícios ou pretendas oferecidos em favor dos mortos, visto' ser Injusto continuar a rezar pelos já resgatados?• 84ª Tese• Ainda: Que nova piedade de Deus e dó papa é esta, que permite a um ímpio e inimigo resgatar uma alma piedosa e agradável a Deus por amor ao dinheiro e não resgatar

esta mesma alma piedosa e querida de sua grande necessidade por livre amor e sem paga?• 85ª Tese• Ainda: Por que os cânones de penitencia, que, de fato, faz muito caducaram e morreram pelo desuso, tornam a ser resgatados mediante dinheiro em forma de indulgência

como se continuassem bem vivos e em vigor?• 86ª Tese• Ainda: Por que o papa, cuja fortuna hoje é mais principesca do que a de qualquer Credo, não prefere edificar a catedral de S. Pedro de seu próprio bolso em vez de o fazer

com o dinheiro de fiéis pobres?• 87ª Tese• Ainda: Quê ou que parte concede o papa do dinheiro proveniente de indulgências aos que pela penitência completa assiste o direito à indulgência plenária?• 88ª Tese• Afinal: Que maior bem poderia receber a Igreja, se o papa, como Já O faz, cem vezes ao dia, concedesse a cada fiel semelhante dispensa e participação da indulgência a

título gratuito.• 89ª Tese• Visto o papa visar mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que revoga os breves de indulgência outrora por ele concedidos, aos quais atribuía as mesmas virtudes?• 90ª Tese• Refutar estes argumentos sagazes dos leigos pelo uso da força e não mediante argumentos da lógica, significa entregar a Igreja e o papa a zombaria dos inimigos e

desgraçar os cristãos.• 91ª Tese• Se a Indulgência fosse apregoada segundo o espírito e sentido do papa, aqueles receios seriam facilmente desfeitos, nem mesmo teriam surgido.

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“História da Igreja”

• 92ª Tese• Fora, pois, com todos estes profetas que dizem ao povo de Cristo: Paz! Paz! e não há Paz.• 93ª Tese• Abençoados sejam, porém, todos os profetas que dizem à grei de Cristo: Cruz! Cruz! e

não há cruz.• 94ª Tese• Admoestem-se os cristãos a que se empenhem em seguir sua Cabeça Cristo através do

padecimento, morte e inferno.• 95ª Tese• E assim esperem mais entrar no Reino dos céus através de muitas tribulações do que

facilitados diante de consolações infundadas.

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“História da Igreja”

Como a Igreja Reformada

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“História da Igreja”

- Muitos cristãos piedosos estão escondidos dentro de monastérios

- Alguns dos escolasticos estão sendo moldados por Deus para iniciar uma reforma

- Está presa aos ritos e as cobranças de recursos

- As cruzadas mataram muitas pessoas, o Tribunal do Santo Ofício condenou muitos inocentes

- O evangelho era ensinado por meio da violência

- A Igreja está cada vez piorando mais

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“História da Igreja”

Conclusão...A igreja medieval é o tempo mais amplo dos dois mil anos de história da igreja cristã, por um lado é um tempo para ser apagado da nossa memória, por outro lado é um tempo para refletirmos no que acontece com o povo de Deus quando estes saem dos trilhos estabelecidos por Deus...

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“História da Igreja”

Lição - IX

ITEB

Pr. Henrique Regis

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“História da Igreja”

• “A Bíblia, toda a Bíblia e nada mais do

que a Bíblia, é a religião da igreja de Cristo.”

Charles H. Spurgeon – 1483 - 1546

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“História da Igreja”

Indicação Literária...

Livro: ‘Uma História doPensamento Cristão – VOL. I,II,III’

Autor: Justo L. Gonzalez

Editora: Cultura Cristã

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“História da Igreja”

“Orai sem cessar”. 1 Ts 5.17

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“História da Igreja”

Orem nessa semana...Zâmbia: Louve a Deus por nos sustentar durante uma época de dificuldades financeiras. Louve-o também pela resposta positiva ao programa Bom Samaritano e peça por recursos financeiros adicionais para que possamos alcançar muito mais igrejas. Ore por mais apoio de igrejas e indivíduos. Ore também pela reestruturação do Departamento de Tradução. Dê graças pelo lançamento do Novo Testamento Nkoya em maio de 2011.

Angola: Louve a Deus pelo apoio financeiro recebido das Sociedades Bíblicas Coreana e Americana. Peça ao Senhor para nos auxiliar durante este momento de crise financeira. Ore por um trabalho em equipe eficaz. Ore também por recursos financeiros para a aquisição de um terreno a fim de construir uma Casa da Bíblia.

Maláui: Louve o Senhor pelo último ano do projeto de tradução para o idioma tumbuka. Ore por nosso trabalho com analfabetos pedindo para que o programa FVPO ajude-os a ter um envolvimento significativo com as Escrituras. Lembre-se também de nossos agentes de vendas distritais: que eles sejam uma rede eficaz de distribuição das Escrituras. Ore para que o último ano de nosso programa Bom Samaritano tenha um impacto duradouro nas áreas em que ele foi desenvolvido nos últimos três anos.

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“História da Igreja”

Igreja Neopentecostal

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“História da Igreja”

O que é?

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“História da Igreja”

É a igreja que fez a reforma ao protestar e romper com a igreja romana. Martinho Lutero, João Calvino e Ulrich Zuinglio, foram os grandes responsáveis pela reforma...

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“História da Igreja”

Surgimento da Igreja

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“História da Igreja”

- A Igreja estava afundada no lamaçal de imoralidades, injustiças, mentiras, politicagens, homicídios e toda sorte de males... Nesse contexto fétido, onde havia podridão em todos os âmbitos, Deus levantou os reformadores, homens que redescobriram a Bíblia e por isso foram capazes de romper com o sistema dominador e assim escrevr uma nova história cristã!

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“História da Igreja”

Principais eventos

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“História da Igreja”

Anos e Acontecimentos• 1321• Dante conclui A divina comédia• 1378• Catarina de Sena vai a Roma para solucionar o Grande Cisma• c. 1380• Wycliffe supervisiona a tradução da Biblia para o inglés• 1415• João Hus condenado à fogueira• 1456• João Gutenberg produz a primeira Bíblia impressa• 1478• O estabelecimento da Inquisição espanhola• 1498• Savonarola é executado• 1512• Michelangelo completa a cúpula da Capela Sistina• 1517• Martinho Lutero afixa As noventa e cinco teses• 1523• Zuínglio lidera a Reforma na Suíça• 1525• Início do movimento anabatista

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“História da Igreja”

Anos e Acontecimentos• 1534• O Ato de Supremacia de Henrique VII• 1536• João Calvino publica As instituías da religião cristã• 1540• O papa aprova os jesuítas• 1545• Abertura do Concilio de Trento• 1549• Cranmer produz o Livro de oração comum• 1559 • John Knox volta à Escócia para liderar a Reforma• 1572• O massacre do Dia de São Bartolomeu• 1608-1609 • John Smyth batiza os primeiros batistas• 1611• Publicação da Versão do Rei Tiago da Bíblia

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“História da Igreja”

Principais personagens

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“História da Igreja”

• Wycliffe supervisiona a tradução da Biblia para o inglés - 1415• João Hus condenado à fogueira - 1456• João Gutenberg produz a primeira Bíblia impressa - 1478• Savonarola é executado - 1512• Martinho Lutero afixa As noventa e cinco teses - 1523• Zuínglio lidera a Reforma na Suíça - 1525• Início do movimento anabatista - 1534• João Calvino publica As instituías da religião cristã - 1540• John Knox volta à Escócia para liderar a Reforma – 1572• Publicação da Versão do Rei Tiago da Bíblia - 1611

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“História da Igreja”

Principais Teologia (ensinos)

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“História da Igreja”

• SOLA SCRIPTURA: A Erosão da Autoridade• Só a Escritura é a regra inerrante da vida da igreja, mas a igreja evangélica atual fez separação entre a Escritura e sua função oficial. Na prática, a igreja é

guiada, por vezes demais, pela cultura. Técnicas terapêuticas, estratégias de marketing, e o ritmo do mundo de entretenimento muitas vezes tem mais voz naquilo que a igreja quer, em como funciona, e no que oferece, do que a Palavra de Deus. Os pastores negligenciam a supervisão do culto, que lhes compete, inclusive o conteúdo doutrinário da música. À medida que a autoridade bíblica foi abandonada na prática, que suas verdades se enfraqueceram na consciência cristã, e que suas doutrinas perderam sua proeminência, a igreja foi cada vez mais esvaziada de sua integridade, autoridade moral e discernimento.

• Em lugar de adaptar a fé cristã para satisfazer as necessidades sentidas dos consumidores, devemos proclamar a Lei como medida única da justiça verdadeira, e o evangelho como a única proclamação da verdade salvadora. A verdade bíblica é indispensável para a compreensão, o desvelo e a disciplina da igreja.

• A Escritura deve nos levar além de nossas necessidades percebidas para nossas necessidades reais, e libertar-nos do hábito de nos enxergar por meio das imagens sedutoras, clichês, promessas e prioridades da cultura massificada. É só à luz da verdade de Deus que nós nos entendemos corretamente e abrimos os olhos para a provisão de Deus para a nossa sociedade. A Bíblia, portanto, precisa ser ensinada e pregada na igreja. Os sermões precisam ser exposições da Bíblia e de seus ensino, não a expressão de opinião ou de idéias da época. Não devemos aceitar menos do que aquilo que Deus nos tem dado.

• A obra do Espírito Santo na experiência pessoal não pode ser desvinculada da Escritura. O Espírito não fala em formas que independem da Escritura. À parte da Escritura nunca teríamos conhecido a graça de Deus em Cristo. A Palavra bíblica, e não a experiência espiritual, é o teste da verdade.

• Tese 1: Sola Scriptura• Reafirmamos a Escritura inerrante como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é

necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado.• Negamos que qualquer credo, concílio ou indivíduo possa constranger a consciência de um crente, que o Espírito Santo fale independentemente de, ou

contrariando, o que está exposto na Bíblia, ou que a experiência pessoal possa ser veículo de revelação.

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“História da Igreja”

•SOLO CHRISTUS: A Erosão da Fé Centrada em Cristo

À medida que a fé evangélica se secularizou, seus interesses se confundiram com os da cultura. O resultado é uma perda de valores absolutos, um individualismo permissivo, a substituição da santidade pela integridade, do arrependimento pela recuperação, da verdade pela intuição, da fé pelo sentimento, da providência pelo acaso e da esperança duradoura pela gratificação imediata. Cristo e sua cruz se deslocaram do centro de nossa visão.

• Tese 2: Solus Christus• Reafirmamos que nossa salvação é realizada unicamente pela obra mediatória do Cristo

histórico. Sua vida sem pecado e sua expiação por si só são suficientes para nossa justificação e reconciliação com o Pai.

• Negamos que o evangelho esteja sendo pregado se a obra substitutiva de Cristo não estiver sendo declarada e a fé em Cristo e sua obra não estiver sendo invocada.

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“História da Igreja”

• SOLA GRATIA: A Erosão do Evangelho

A Confiança desmerecida na capacidade humana é um produto da natureza humana decaída. Esta falsa confiança enche hoje o mundo evangélico desde o evangelho da auto-estima até o evangelho da saúde e da prosperidade, desde �aqueles que já transformaram o evangelho num produto vendável e os pecadores em consumidores e aqueles que tratam a fé cristã como verdadeira simplesmente porque funciona. Isso faz calar a doutrina da justificação, a despeito dos compromissos oficiais de nossas igrejas.

• A graça de Deus em Cristo não só é necessária como é a única causa eficaz da salvação. Confessamos que os seres humanos nascem espiritualmente mortos e nem mesmo são capazes de cooperar com a graça regeneradora.

• Tese 3: Sola Gratia• Reafirmamos que na salvação somos resgatados da ira de Deus unicamente pela sua graça. A obra sobrenatural do

Espírito Santo é que nos leva a Cristo, soltando-nos de nossa servidão ao pecado e erguendo-nos da morte espiritual à vida espiritual.

• Negamos que a salvação seja em qualquer sentido obra humana. Os métodos, técnicas ou estratégias humanas por si só não podem realizar essa transformação. A fé não é produzida pela nossa natureza não-regenerada.

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“História da Igreja”

•SOLA FIDE: A Erosão do Artigo Primordial

A justificação é somente pela graça, somente por intermédio da fé, somente por causa de Cristo. Este é o artigo pelo qual a igreja se sustenta ou cai. É um artigo muitas vezes ignorado, distorcido, ou por vezes até negado por líderes, estudiosos e pastores que professam ser evangélicos. Embora a natureza humana decaída sempre tenha recuado de professar sua necessidade da justiça imputada de Cristo, a modernidade alimenta as chamas desse descontentamento com o Evangelho bíblico. Já permitimos que esse descontentamento dite a natureza de nosso ministério e o conteúdo de nossa pregação.

• Muitas pessoas ligadas ao movimento do crescimento da igreja acreditam que um entendimento sociológico daqueles que vêm assistir aos cultos é tão importante para o êxito do evangelho como o é a verdade bíblica proclamada. Como resultado, as convicções teológicas freqüentemente desaparecem, divorciadas do trabalho do ministério. A orientação publicitária de marketing em muitas igrejas leva isso mais adiante, apegando a distinção entre a Palavra bíblica e o mundo, roubando da cruz de Cristo a sua ofensa e reduzindo a fé cristã aos princípios e métodos que oferecem sucesso às empresas seculares.

• Embora possam crer na teologia da cruz, esses movimentos a verdade estão esvaziando-a de seu conteúdo. Não existe evangelho a não ser o da substituição de Cristo em nosso lugar, pela qual Deus lhe imputou o nosso pecado e nos imputou a sua justiça. Por ele Ter levado sobre si a punição de nossa culpa, nós agora andamos na sua graça como aqueles que são para sempre perdoados, aceitos e adotados como filhos de Deus. Não há base para nossa aceitação diante de Deus a não ser na obra salvífica de Cristo; a base não é nosso patriotismo, devoção à igreja, ou probidade moral. O evangelho declara o que Deus fez por nós em Cristo. Não é sobre o que nós podemos fazer para alcançar Deus.

• Tese 4: Sola Fide• Reafirmamos que a justificação é somente pela graça somente por intermédio da fé somente por causa de Cristo. Na justificação a retidão de

Cristo nos é imputada como o único meio possível de satisfazer a perfeita justiça de Deus.• Negamos que a justificação se baseie em qualquer mérito que em nós possa ser achado, ou com base numa infusão da justiça de Cristo em nós;

ou que uma instituição que reivindique ser igreja mas negue ou condene sola fide possa ser reconhecida como igreja legítima.

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“História da Igreja”

• SOLI DEO GLORIA: A Erosão do Culto Centrado em Deus

Onde quer que, na igreja, se tenha perdido a autoridade da Bíblia, onde Cristo tenha sido colocado de lado, o evangelho tenha sido distorcido ou a fé pervertida, sempre foi por uma mesma razão. Nossos interesses substituíram os de Deus e nós estamos fazendo o trabalho dele a nosso modo. A perda da centralidade de Deus na vida da igreja de hoje é comum e lamentável. É essa perda que nos permite transformar o culto em entretenimento, a pregação do evangelho em marketing, o crer em técnica, o ser bom em sentir-nos bem e a fidelidade em ser bem-sucedido. Como resultado, Deus, Cristo e a Bíblia vêm significando muito pouco para nós e têm um peso irrelevante sobre nós.

• Deus não existe para satisfazer as ambições humanas, os desejos, os apetites de consumo, ou nossos interesses espirituais particulares. Precisamos nos focalizar em Deus em nossa adoração, e não em satisfazer nossas próprias necessidades. Deus é soberano no culto, não nós. Nossa preocupação precisa estar no reino de Deus, não em nossos próprios impérios, popularidade ou êxito.

• Tese 5: Soli Deo Gloria• Reafirmamos que, como a salvação é de Deus e realizada por Deus, ela é para a glória de Deus e devemos glorificá-lo sempre.

Devemos viver nossa vida inteira perante a face de Deus, sob a autoridade de Deus, e para sua glória somente.• Negamos que possamos apropriadamente glorificar a Deus se nosso culto for confundido com entretenimento, se negligenciarmos

ou a Lei ou o Evangelho em nossa pregação, ou se permitirmos que o afeiçoamento próprio, a auto-estima e a auto-realização se tornem opções alternativas ao evangelho.

• Fonte: Declaração de Cambridge

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“História da Igreja”

Teses de Lutero

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“História da Igreja”

• 1ª Tese• Dizendo nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo: Arrependei-vos...., certamente quer que toda a vida dos seus crentes na terra seja contínuo arrependimento.• 2ª Tese• E esta expressão não pode e não deve ser interpretada como referindo-se ao sacramento da penitência, isto é, à confissão e satisfação, a cargo do ofício dos

sacerdotes.• 3ª Tese• Todavia não quer que apenas se entenda o arrependimento interno; o arrependimento interno nem mesmo é arrependimento quando não produz toda sorte de

modificações da carne.• 4ª Tese• Assim sendo, o arrependimento e o pesar, isto é, a verdadeira penitência, perdura enquanto o homem se desagradar de si mesmo, a saber, até a entrada desta para

a vida eterna.• 5ª Tese• O papa não quer e não pode dispensar outras penas, além das que impôs ao seu alvitre ou em acordo com os cânones, que são estatutos papais.• 6ª Tese• O papa não pode perdoar divida senão declarar e confirmar aquilo que Já foi perdoado por Deus; ou então faz nos casos que lhe foram reservados. Nestes casos, se

desprezados, a dívida deixaria de ser em absoluto anulada ou perdoada.• 7ª Tese• Deus a ninguém perdoa a dívida sem que ao mesmo tempo o subordine, em sincera humildade, ao sacerdote, seu vigário.• 8ª Tese• Canones poenitendiales, que não as ordenanças de prescrição da maneira em que se deve confessar e expiar, apenas aio Impostas aos vivos, e, de acordo com as

mesmas ordenanças, não dizem respeito aos moribundos.• 9ª Tese• Eis porque o Espírito Santo nos faz bem mediante o papa, excluído este de todos os seus decretos ou direitos o artigo da morte e da necessidade suprema

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“História da Igreja”

• 10ª Tese• Procedem desajuizadamente e mal os sacerdotes que reservam e impõem aos moribundospoenitentias canonicas ou penitências para o purgatório a fim de ali serem

cumpridas.• 11ª Tese• Este joio, que é o de se transformar a penitência e satisfação, Previstas pelos cânones ou estatutos, em penitência ou penas do purgatório, foi semeado quando os bispos se

achavam dormindo.• 12ª Tese• Outrora canonicae poenae, ou sejam penitência e satisfação por pecadores cometidos eram impostos, não depois, mas antes da absolvição, com a finalidade de provar a

sinceridade do arrependimento e do pesar.• 13ª Tese• Os moribundos tudo satisfazem com a sua morte e estão mortos para o direito canônico, sendo, portanto, dispensados, com justiça, de sua imposição.• 14ª Tese• Piedade ou amor Imperfeitos da parte daquele que se acha às portas da morte necessariamente resultam em grande temor; logo, quanto menor o amor, tanto maior o temor.• 15ª Tese• Este temor e espanto em si tão só, sem falar de outras cousas, bastam para causar o tormento e o horror do purgatório, pois que se avizinham da angústia do desespero.• 16ª Tese• Inferno, purgatório e céu parecem ser tão diferentes quanto o são um do outro o desespero completo, incompleto ou quase desespero e certeza.• 17ª Tese• Parece que assim como no purgatório diminuem a angústia e o espanto das almas, nelas também deve crescer e aumentar o amor.• 18ª Tese• Bem assim parece não ter sido provado, nem por boas ações e nem pela Escritura, que as almas no purgatório se encontram fora da possibilidade do mérito ou do crescimento

no amor.• 19ª Tese• Ainda parece não ter sido provado que todas as almas do purgatório tenham certeza de sua salvação e não receiem por ela, não obstante nós termos absoluta certeza disto.

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“História da Igreja”

• 20ª Tese• Por isso o papa não quer dizer e nem compreende com as palavras perdão plenário de todas as penas que todo o tormento é perdoado, mas as penas por ele � �

impostas.• 21ª Tese• Eis porque erram os apregoadores de indulgências ao afirmarem ser o homem perdoado de todas as penas e salvo mediante a indulgência do papa.• 22ª Tese• Pensa com efeito, o papa nenhuma pena dispensa às almas no purgatório das que segundo os cânones da Igreja deviam ter expiado e pago na presente vida.• 23ª Tese• Verdade é que se houver qualquer perdão plenário das penas, este apenas será dado aos mais perfeitos, que são muito poucos.• 24ª Tese• Assim sendo, a maioria do povo é ludibriada com as pomposas promessas do indistinto perdão, impressionando-se o homem singelo com as penas pagas.• 25ª Tese• Exatamente o mesmo poder geral, que o papa tem sobre o purgatório, qualquer bispo e cura d'almas o tem no seu bispado e na sua paróquia, quer de modo especial

e quer para com os seus em particular.• 26ª Tese• O papa faz muito bem em não conceder às almas o perdão em virtude do poder das chaves (ao qual não possui), mas pela ajuda ou em forma de intercessão.• 27ª Tese• Pregam futilidades humanas quantos alegam que no momento em que a moeda soa ao cair na caixa a alma se vai do purgatório.• 28ª Tese• Certo é que no momento em que a moeda soa na caixa vêm o lucro e o amor ao dinheiro cresce e aumenta; a ajuda, porém, ou a intercessão da Igreja tão só

correspondem à vontade e ao agrado de Deus.• 29ª Tese• E quem sabe, se todas as almas do purgatório querem ser libertadas, quando há quem diga o que sucedeu com Santo Severino e Pascoal.

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• 30ª Tese• Ninguém tem certeza da suficiência do seu arrependimento e pesar verdadeiros; muito menos certeza pode ter de haver alcançado pleno perdão dos seus pecados.• 31ª Tese• Tão raro como existe alguém que possui arrependimento e, pesar verdadeiros, tão raro também é aquele que verdadeiramente alcança indulgência, sendo bem poucos os que

se encontram.• 32ª Tese• Irão para o diabo juntamente com os seus mestres aqueles que julgam obter certeza de sua salvação mediante breves de indulgência.• 33ª Tese• Há que acautelasse muito e ter cuidado daqueles que dizem: A indulgência do papa é a mais sublime e mais preciosa graça ou dadiva de Deus, pela qual o homem é

reconciliado com Deus.• 34ª Tese• Tanto assim que a graça da indulgência apenas se refere à pena satisfatória estipulada por homens.• 35ª Tese• Ensinam de maneira ímpia quantos alegam que aqueles que querem livrar almas do purgatório ou adquirir breves de confissão não necessitam de arrependimento e pesar.• 36ª Tese• Todo e qualquer cristão que se arrepende verdadeiramente dos seus pecados, sente pesar por ter pecado, tem pleno perdão da pena e da dívida, perdão esse que lhe

pertence mesmo sem breve de indulgência.• 37ª Tese• Todo e qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, é participante de todos os bens de Cristo e da Igreja, dádiva de Deus, mesmo sem breve de indulgência.• 38ª Tese• Entretanto se não deve desprezar o perdão e a distribuição por parte do papa. Pois, conforme declarei, o seu perdão constitui uma declaração do perdão divino.• 39ª Tese• É extremamente difícil, mesmo para os mais doutos teólogos, exaltar diante do povo ao mesmo tempo a grande riqueza da indulgência e ao contrário o verdadeiro

arrependimento e pesar.

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“História da Igreja”

• 40ª Tese• O verdadeiro arrependimento e pesar buscam e amam o castigo: mas a profusão da indulgência livra das penas e faz com que se as aborreça, pelo menos quando há

oportunidade para isso.• 41ª Tese• É necessário pregar cautelosamente sobre a indulgência papal para que o homem singelo não julgue erroneamente ser a indulgência preferível às demais obras de caridade ou

melhor do que elas.• 42ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos, não ser pensamento e opinião do papa que a aquisição de indulgência de alguma maneira possa ser comparada com qualquer obra de caridade.• 43ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos proceder melhor quem dá aos pobres ou empresta aos necessitados do que os que compram indulgências.• 44ª Tese• Ê que pela obra de caridade cresce o amor ao próximo e o homem torna-se mais piedoso; pelas indulgências, porém, não se torna melhor senão mais seguro e livre da pena.• 45ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos que aquele que vê seu próximo padecer necessidade e a despeito disto gasta dinheiro com indulgências, não adquire indulgências do papa. mas

provoca a ira de Deus.• 46ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem fartura , fiquem com o necessário para a casa e de maneira nenhuma o esbanjem com indulgências.• 47ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos, ser a compra de indulgências livre e não ordenada• 48ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa precisa conceder mais indulgências, mais necessita de uma oração fervorosa do que de dinheiro.• 49ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos, serem muito boas as indulgências do papa enquanto o homem não confiar nelas; mas muito prejudiciais quando, em conseqüência delas, se perde

o temor de Deus.

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“História da Igreja”

• 50ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa tivesse conhecimento da traficância dos apregoadores de indulgências, preferiria ver a catedral de São Pedro ser reduzida a cinzas a ser

edificada com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.• 51ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos que o papa, por dever seu, preferiria distribuir o seu dinheiro aos que em geral são despojados do dinheiro pelos apregoadores de indulgências, vendendo, se

necessário fosse, a própria catedral de São Pedro.• 52º Tese• Comete-se injustiça contra a Palavra de Deus quando, no mesmo sermão, se consagra tanto ou mais tempo à indulgência do que à pregação da Palavra do Senhor.• 53ª Tese• São inimigos de Cristo e do papa quantos por causa da prédica de indulgências proíbem a Palavra de Deus nas demais igrejas.• 54ª Tese• Esperar ser salvo mediante breves de indulgência é vaidade e mentira, mesmo se o comissário de indulgências, mesmo se o próprio papa oferecesse sua alma como garantia.• 55ª Tese• A intenção do papa não pode ser outra do que celebrar a indulgência, que é a causa menor, com um sino, uma pompa e uma cerimônia, enquanto o Evangelho, que é o essencial, importa

ser anunciado mediante cem sinos, centenas de pompas e solenidades.• 56ª Tese• Os tesouros da Igreja, dos quais o papa tira e distribui as indulgências, não são bastante mencionados e nem suficientemente conhecido na Igreja de Cristo.• 57ª Tese• Que não são bens temporais, é evidente, porquanto muitos pregadores a estes não distribuem com facilidade, antes os ajuntam.• 58ª Tese• Tão pouco são os merecimentos de Cristo e dos santos, porquanto estes sempre são eficientes e, independentemente do papa, operam salvação do homem interior e a cruz, a morte e o

inferno para o homem exterior.• 59ª Tese• São Lourenço aos pobres chamava tesouros da Igreja, mas no sentido em que a palavra era usada na sua época.• 60ª Tese• Afirmamos com boa razão, sem temeridade ou leviandade, que estes tesouros são as chaves da Igreja, a ela dado pelo merecimento de Cristo.

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“História da Igreja”

• 61ª Tese• Evidente é que para o perdão de penas e para a absolvição em determinados casos o poder do papa por si só basta.• 62ª Tese• O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.• 63ª Tese• Este tesouro, porém, é muito desprezado e odiado, porquanto faz com que os primeiros sejam os últimos.• 64ª Tese• Enquanto isso o tesouro das indulgências é sabiamente o mais apreciado, porquanto faz com que os últimos sejam os primeiros.• 65ª Tese• Por essa razão os tesouros evangélicos outrora foram as redes com que se apanhavam os ricos e abastados.• 66ª Tese• Os tesouros das indulgências, porém, são as redes com que hoje se apanham as riquezas dos homens.• 67ª Tese• As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como a mais sublime graça decerto assim são consideradas porque lhes trazem grandes proventos.• 68ª Tese• Nem por isso semelhante indigência não deixa de ser a mais Intima graça comparada com a graça de Deus e a piedade da cruz.• 69ª Tese• Os bispos e os sacerdotes são obrigados a receber os comissários das indulgências apostólicas com toda a reverência-• 70ª Tese• Entretanto têm muito maior dever de conservar abertos olhos e ouvidos, para que estes comissários, em vez de cumprirem as ordens recebidas do papa, não preguem os seus próprios

sonhos.• 71ª Tese• Aquele, porém, que se insurgir contra as palavras insolentes e arrogantes dos apregoadores de indulgências, seja abençoado.• 72ª Tese• Quem levanta a sua voz contra a verdade das indulgências papais é excomungado e maldito.

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“História da Igreja”

• 73ª Tese• Da mesma maneira em que o papa usa de justiça ao fulminar com a excomunhão aos que em prejuízo do comércio de indulgências procedem astuciosamente.• 74ª Tese• Muito mais deseja atingir com o desfavor e a excomunhão àqueles que, sob o pretexto de indulgência, prejudiquem a santa caridade e a verdade pela sua maneira de agir.• 75ª Tese• Considerar as indulgências do papa tão poderosas, a ponto de poderem absolver alguém dos pecados, mesmo que (cousa impossível) tivesse desonrado a mãe de Deus,

significa ser demente.• 78 ª Tese• Bem ao contrario, afirmamos que a indulgência do papa nem mesmo o menor pecado venial pode anular o que diz respeito à culpa que constitui.• 77ª Tese• Dizer que mesmo São Pedro, se agora fosse papa, não poderia dispensar maior indulgência, significa blasfemar S. Pedro e o papa.• 78ª Tese• Em contrario dizemos que o atual papa, e todos os que o sucederam, é detentor de muito maior indulgência, isto é, o Evangelho, as virtudes o dom de curar, etc., de acordo

com o que diz 1Coríntios 12.• 79ª Tese• Afirmar ter a cruz de indulgências adornada com as armas do papa e colocada na igreja tanto valor como a própria cruz de Cristo, é blasfêmia.• 80ª Tese• Os bispos, padres e teólogos que consentem em semelhante linguagem diante do povo, terão de prestar contas deste procedimento.• 81ª Tese• Semelhante pregação, a enaltecer atrevida e insolentemente a Indulgência, faz com que mesmo a homens doutos é difícil proteger a devida reverência ao papa contra a

maledicência e as fortes objeções dos leigos.• 82 ª Tese• Eis um exemplo: Por que o papa não tira duma só vez todas as almas do purgatório, movido por santíssima' caridade e em face da mais premente necessidade das almas, que

seria justíssimo motivo para tanto, quando em troca de vil dinheiro para a construção da catedral de S. Pedro, livra um sem número de almas, logo por motivo bastante Insignificante?

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“História da Igreja”

• 83ª Tese• Outrossim: Por que continuam as exéquias e missas de ano em sufrágio das almas dos defuntos e não se devolve o dinheiro recebido para o mesmo fim ou não se permite

os doadores busquem de novo os benefícios ou pretendas oferecidos em favor dos mortos, visto' ser Injusto continuar a rezar pelos já resgatados?• 84ª Tese• Ainda: Que nova piedade de Deus e dó papa é esta, que permite a um ímpio e inimigo resgatar uma alma piedosa e agradável a Deus por amor ao dinheiro e não resgatar

esta mesma alma piedosa e querida de sua grande necessidade por livre amor e sem paga?• 85ª Tese• Ainda: Por que os cânones de penitencia, que, de fato, faz muito caducaram e morreram pelo desuso, tornam a ser resgatados mediante dinheiro em forma de indulgência

como se continuassem bem vivos e em vigor?• 86ª Tese• Ainda: Por que o papa, cuja fortuna hoje é mais principesca do que a de qualquer Credo, não prefere edificar a catedral de S. Pedro de seu próprio bolso em vez de o fazer

com o dinheiro de fiéis pobres?• 87ª Tese• Ainda: Quê ou que parte concede o papa do dinheiro proveniente de indulgências aos que pela penitência completa assiste o direito à indulgência plenária?• 88ª Tese• Afinal: Que maior bem poderia receber a Igreja, se o papa, como Já O faz, cem vezes ao dia, concedesse a cada fiel semelhante dispensa e participação da indulgência a

título gratuito.• 89ª Tese• Visto o papa visar mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que revoga os breves de indulgência outrora por ele concedidos, aos quais atribuía as mesmas virtudes?• 90ª Tese• Refutar estes argumentos sagazes dos leigos pelo uso da força e não mediante argumentos da lógica, significa entregar a Igreja e o papa a zombaria dos inimigos e

desgraçar os cristãos.• 91ª Tese• Se a Indulgência fosse apregoada segundo o espírito e sentido do papa, aqueles receios seriam facilmente desfeitos, nem mesmo teriam surgido.

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“História da Igreja”

• 92ª Tese• Fora, pois, com todos estes profetas que dizem ao povo de Cristo: Paz! Paz! e não há Paz.• 93ª Tese• Abençoados sejam, porém, todos os profetas que dizem à grei de Cristo: Cruz! Cruz! e

não há cruz.• 94ª Tese• Admoestem-se os cristãos a que se empenhem em seguir sua Cabeça Cristo através do

padecimento, morte e inferno.• 95ª Tese• E assim esperem mais entrar no Reino dos céus através de muitas tribulações do que

facilitados diante de consolações infundadas.

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“História da Igreja”

Como a Igreja Reformada

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“História da Igreja”

- Muitos cristãos piedosos estão escondidos dentro de monastérios

- Alguns dos escolasticos estão sendo moldados por Deus para iniciar uma reforma

- Está presa aos ritos e as cobranças de recursos

- As cruzadas mataram muitas pessoas, o Tribunal do Santo Ofício condenou muitos inocentes

- O evangelho era ensinado por meio da violência

- A Igreja está cada vez piorando mais

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“História da Igreja”

Conclusão...A igreja medieval é o tempo mais amplo dos dois mil anos de história da igreja cristã, por um lado é um tempo para ser apagado da nossa memória, por outro lado é um tempo para refletirmos no que acontece com o povo de Deus quando estes saem dos trilhos estabelecidos por Deus...

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“História da Igreja”

Lição - X

ITEB

Pr. Henrique Regis

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“História da Igreja”

“Antes de mandar a igreja para o mundo, Cristo mandou o Espírito para a igreja. A mesma ordem precisa ser observada hoje”

John Stott – 1921 - 2011

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“História da Igreja”

Indicação Literária...

Livro: ‘As Institutas’

Autor: João Calvino

Editora: Editora dos Clássicos

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“História da Igreja”

“Orai sem cessar”. 1 Ts 5.17

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“História da Igreja”

Orem nessa semana...• Estados do Golfo: Agradecemos a Deus por nossa segurança em meio à desordem, por nosso Centro de Recursos reformado e ampliado no

Barein, peça distribuição de mais de 2.000 Escrituras a trabalhadores filipinos e por nossos workshops que treinam pessoas para compartilharem o Evangelho por intermédio de contação de histórias. Ore por paz e estabilidade na região e pelo desenvolvimento de nossos projetos para grupos étnicos e de idiomas específicos. Agradeça a Deus pela maior cooperação com as Igrejas no Catar.

• Iraque: Agradeça a Deus pela Obra Bíblica no Iraque, onde continuamos a atender o povo com paixão e comprometimento. Ore pelos Cristãos

obrigados a abandonar suas casas devido a disputas internas e agitação política. E ore também para que possamos atender o povo iraquiano em mais e diferentes maneiras por meio de parcerias com outras organizações Cristãs. Peça ao Senhor que nos oriente na distribuição das Escrituras Sagradas para quem tem sede da Palavra.

• Síria: Sentimos profundamente a presença do Senhor ao longo do ano que passou nos muitos desafios que nossa amada nação enfrenta.

Agradeça a Deus por abrir nossos corações para as riquezas e os tesouros da Palavra Sagrada e por podermos compartilhá-la com outras pessoas. Louve a Deus pelos três Centros da Bíblia, pelo novo Centro de Recursos em Damasco e por nossos funcionários e voluntários. Ore para que nossas crianças e nossos jovens encontrem a Palavra de Deus.

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“História da Igreja”

Igreja Ecumênica

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“História da Igreja”

O que é?

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“História da Igreja”

É a igreja que fez a reforma ao protestar e romper com a igreja romana. Martinho Lutero, João Calvino e Ulrich Zuinglio, foram os grandes responsáveis pela reforma...

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“História da Igreja”

Surgimento da Igreja

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“História da Igreja”

- A Igreja estava afundada no lamaçal de imoralidades, injustiças, mentiras, politicagens, homicídios e toda sorte de males... Nesse contexto fétido, onde havia podridão em todos os âmbitos, Deus levantou os reformadores, homens que redescobriram a Bíblia e por isso foram capazes de romper com o sistema dominador e assim escrevr uma nova história cristã!

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“História da Igreja”

Principais eventos

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“História da Igreja”

Anos e Acontecimentos• 1321• Dante conclui A divina comédia• 1378• Catarina de Sena vai a Roma para solucionar o Grande Cisma• c. 1380• Wycliffe supervisiona a tradução da Biblia para o inglés• 1415• João Hus condenado à fogueira• 1456• João Gutenberg produz a primeira Bíblia impressa• 1478• O estabelecimento da Inquisição espanhola• 1498• Savonarola é executado• 1512• Michelangelo completa a cúpula da Capela Sistina• 1517• Martinho Lutero afixa As noventa e cinco teses• 1523• Zuínglio lidera a Reforma na Suíça• 1525• Início do movimento anabatista

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“História da Igreja”

Anos e Acontecimentos• 1534• O Ato de Supremacia de Henrique VII• 1536• João Calvino publica As instituías da religião cristã• 1540• O papa aprova os jesuítas• 1545• Abertura do Concilio de Trento• 1549• Cranmer produz o Livro de oração comum• 1559 • John Knox volta à Escócia para liderar a Reforma• 1572• O massacre do Dia de São Bartolomeu• 1608-1609 • John Smyth batiza os primeiros batistas• 1611• Publicação da Versão do Rei Tiago da Bíblia

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“História da Igreja”

Principais personagens

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“História da Igreja”

• Wycliffe supervisiona a tradução da Biblia para o inglés - 1415• João Hus condenado à fogueira - 1456• João Gutenberg produz a primeira Bíblia impressa - 1478• Savonarola é executado - 1512• Martinho Lutero afixa As noventa e cinco teses - 1523• Zuínglio lidera a Reforma na Suíça - 1525• Início do movimento anabatista - 1534• João Calvino publica As instituías da religião cristã - 1540• John Knox volta à Escócia para liderar a Reforma – 1572• Publicação da Versão do Rei Tiago da Bíblia - 1611

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Principais Teologia (ensinos)

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“História da Igreja”

• SOLA SCRIPTURA: A Erosão da Autoridade• Só a Escritura é a regra inerrante da vida da igreja, mas a igreja evangélica atual fez separação entre a Escritura e sua função oficial. Na prática, a igreja é

guiada, por vezes demais, pela cultura. Técnicas terapêuticas, estratégias de marketing, e o ritmo do mundo de entretenimento muitas vezes tem mais voz naquilo que a igreja quer, em como funciona, e no que oferece, do que a Palavra de Deus. Os pastores negligenciam a supervisão do culto, que lhes compete, inclusive o conteúdo doutrinário da música. À medida que a autoridade bíblica foi abandonada na prática, que suas verdades se enfraqueceram na consciência cristã, e que suas doutrinas perderam sua proeminência, a igreja foi cada vez mais esvaziada de sua integridade, autoridade moral e discernimento.

• Em lugar de adaptar a fé cristã para satisfazer as necessidades sentidas dos consumidores, devemos proclamar a Lei como medida única da justiça verdadeira, e o evangelho como a única proclamação da verdade salvadora. A verdade bíblica é indispensável para a compreensão, o desvelo e a disciplina da igreja.

• A Escritura deve nos levar além de nossas necessidades percebidas para nossas necessidades reais, e libertar-nos do hábito de nos enxergar por meio das imagens sedutoras, clichês, promessas e prioridades da cultura massificada. É só à luz da verdade de Deus que nós nos entendemos corretamente e abrimos os olhos para a provisão de Deus para a nossa sociedade. A Bíblia, portanto, precisa ser ensinada e pregada na igreja. Os sermões precisam ser exposições da Bíblia e de seus ensino, não a expressão de opinião ou de idéias da época. Não devemos aceitar menos do que aquilo que Deus nos tem dado.

• A obra do Espírito Santo na experiência pessoal não pode ser desvinculada da Escritura. O Espírito não fala em formas que independem da Escritura. À parte da Escritura nunca teríamos conhecido a graça de Deus em Cristo. A Palavra bíblica, e não a experiência espiritual, é o teste da verdade.

• Tese 1: Sola Scriptura• Reafirmamos a Escritura inerrante como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é

necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado.• Negamos que qualquer credo, concílio ou indivíduo possa constranger a consciência de um crente, que o Espírito Santo fale independentemente de, ou

contrariando, o que está exposto na Bíblia, ou que a experiência pessoal possa ser veículo de revelação.

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“História da Igreja”

•SOLO CHRISTUS: A Erosão da Fé Centrada em Cristo

À medida que a fé evangélica se secularizou, seus interesses se confundiram com os da cultura. O resultado é uma perda de valores absolutos, um individualismo permissivo, a substituição da santidade pela integridade, do arrependimento pela recuperação, da verdade pela intuição, da fé pelo sentimento, da providência pelo acaso e da esperança duradoura pela gratificação imediata. Cristo e sua cruz se deslocaram do centro de nossa visão.

• Tese 2: Solus Christus• Reafirmamos que nossa salvação é realizada unicamente pela obra mediatória do Cristo

histórico. Sua vida sem pecado e sua expiação por si só são suficientes para nossa justificação e reconciliação com o Pai.

• Negamos que o evangelho esteja sendo pregado se a obra substitutiva de Cristo não estiver sendo declarada e a fé em Cristo e sua obra não estiver sendo invocada.

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• SOLA GRATIA: A Erosão do Evangelho

A Confiança desmerecida na capacidade humana é um produto da natureza humana decaída. Esta falsa confiança enche hoje o mundo evangélico desde o evangelho da auto-estima até o evangelho da saúde e da prosperidade, desde �aqueles que já transformaram o evangelho num produto vendável e os pecadores em consumidores e aqueles que tratam a fé cristã como verdadeira simplesmente porque funciona. Isso faz calar a doutrina da justificação, a despeito dos compromissos oficiais de nossas igrejas.

• A graça de Deus em Cristo não só é necessária como é a única causa eficaz da salvação. Confessamos que os seres humanos nascem espiritualmente mortos e nem mesmo são capazes de cooperar com a graça regeneradora.

• Tese 3: Sola Gratia• Reafirmamos que na salvação somos resgatados da ira de Deus unicamente pela sua graça. A obra sobrenatural do

Espírito Santo é que nos leva a Cristo, soltando-nos de nossa servidão ao pecado e erguendo-nos da morte espiritual à vida espiritual.

• Negamos que a salvação seja em qualquer sentido obra humana. Os métodos, técnicas ou estratégias humanas por si só não podem realizar essa transformação. A fé não é produzida pela nossa natureza não-regenerada.

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•SOLA FIDE: A Erosão do Artigo Primordial

A justificação é somente pela graça, somente por intermédio da fé, somente por causa de Cristo. Este é o artigo pelo qual a igreja se sustenta ou cai. É um artigo muitas vezes ignorado, distorcido, ou por vezes até negado por líderes, estudiosos e pastores que professam ser evangélicos. Embora a natureza humana decaída sempre tenha recuado de professar sua necessidade da justiça imputada de Cristo, a modernidade alimenta as chamas desse descontentamento com o Evangelho bíblico. Já permitimos que esse descontentamento dite a natureza de nosso ministério e o conteúdo de nossa pregação.

• Muitas pessoas ligadas ao movimento do crescimento da igreja acreditam que um entendimento sociológico daqueles que vêm assistir aos cultos é tão importante para o êxito do evangelho como o é a verdade bíblica proclamada. Como resultado, as convicções teológicas freqüentemente desaparecem, divorciadas do trabalho do ministério. A orientação publicitária de marketing em muitas igrejas leva isso mais adiante, apegando a distinção entre a Palavra bíblica e o mundo, roubando da cruz de Cristo a sua ofensa e reduzindo a fé cristã aos princípios e métodos que oferecem sucesso às empresas seculares.

• Embora possam crer na teologia da cruz, esses movimentos a verdade estão esvaziando-a de seu conteúdo. Não existe evangelho a não ser o da substituição de Cristo em nosso lugar, pela qual Deus lhe imputou o nosso pecado e nos imputou a sua justiça. Por ele Ter levado sobre si a punição de nossa culpa, nós agora andamos na sua graça como aqueles que são para sempre perdoados, aceitos e adotados como filhos de Deus. Não há base para nossa aceitação diante de Deus a não ser na obra salvífica de Cristo; a base não é nosso patriotismo, devoção à igreja, ou probidade moral. O evangelho declara o que Deus fez por nós em Cristo. Não é sobre o que nós podemos fazer para alcançar Deus.

• Tese 4: Sola Fide• Reafirmamos que a justificação é somente pela graça somente por intermédio da fé somente por causa de Cristo. Na justificação a retidão de

Cristo nos é imputada como o único meio possível de satisfazer a perfeita justiça de Deus.• Negamos que a justificação se baseie em qualquer mérito que em nós possa ser achado, ou com base numa infusão da justiça de Cristo em nós;

ou que uma instituição que reivindique ser igreja mas negue ou condene sola fide possa ser reconhecida como igreja legítima.

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• SOLI DEO GLORIA: A Erosão do Culto Centrado em Deus

Onde quer que, na igreja, se tenha perdido a autoridade da Bíblia, onde Cristo tenha sido colocado de lado, o evangelho tenha sido distorcido ou a fé pervertida, sempre foi por uma mesma razão. Nossos interesses substituíram os de Deus e nós estamos fazendo o trabalho dele a nosso modo. A perda da centralidade de Deus na vida da igreja de hoje é comum e lamentável. É essa perda que nos permite transformar o culto em entretenimento, a pregação do evangelho em marketing, o crer em técnica, o ser bom em sentir-nos bem e a fidelidade em ser bem-sucedido. Como resultado, Deus, Cristo e a Bíblia vêm significando muito pouco para nós e têm um peso irrelevante sobre nós.

• Deus não existe para satisfazer as ambições humanas, os desejos, os apetites de consumo, ou nossos interesses espirituais particulares. Precisamos nos focalizar em Deus em nossa adoração, e não em satisfazer nossas próprias necessidades. Deus é soberano no culto, não nós. Nossa preocupação precisa estar no reino de Deus, não em nossos próprios impérios, popularidade ou êxito.

• Tese 5: Soli Deo Gloria• Reafirmamos que, como a salvação é de Deus e realizada por Deus, ela é para a glória de Deus e devemos glorificá-lo sempre.

Devemos viver nossa vida inteira perante a face de Deus, sob a autoridade de Deus, e para sua glória somente.• Negamos que possamos apropriadamente glorificar a Deus se nosso culto for confundido com entretenimento, se negligenciarmos

ou a Lei ou o Evangelho em nossa pregação, ou se permitirmos que o afeiçoamento próprio, a auto-estima e a auto-realização se tornem opções alternativas ao evangelho.

• Fonte: Declaração de Cambridge

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Teses de Lutero

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• 1ª Tese• Dizendo nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo: Arrependei-vos...., certamente quer que toda a vida dos seus crentes na terra seja contínuo arrependimento.• 2ª Tese• E esta expressão não pode e não deve ser interpretada como referindo-se ao sacramento da penitência, isto é, à confissão e satisfação, a cargo do ofício dos

sacerdotes.• 3ª Tese• Todavia não quer que apenas se entenda o arrependimento interno; o arrependimento interno nem mesmo é arrependimento quando não produz toda sorte de

modificações da carne.• 4ª Tese• Assim sendo, o arrependimento e o pesar, isto é, a verdadeira penitência, perdura enquanto o homem se desagradar de si mesmo, a saber, até a entrada desta para

a vida eterna.• 5ª Tese• O papa não quer e não pode dispensar outras penas, além das que impôs ao seu alvitre ou em acordo com os cânones, que são estatutos papais.• 6ª Tese• O papa não pode perdoar divida senão declarar e confirmar aquilo que Já foi perdoado por Deus; ou então faz nos casos que lhe foram reservados. Nestes casos, se

desprezados, a dívida deixaria de ser em absoluto anulada ou perdoada.• 7ª Tese• Deus a ninguém perdoa a dívida sem que ao mesmo tempo o subordine, em sincera humildade, ao sacerdote, seu vigário.• 8ª Tese• Canones poenitendiales, que não as ordenanças de prescrição da maneira em que se deve confessar e expiar, apenas aio Impostas aos vivos, e, de acordo com as

mesmas ordenanças, não dizem respeito aos moribundos.• 9ª Tese• Eis porque o Espírito Santo nos faz bem mediante o papa, excluído este de todos os seus decretos ou direitos o artigo da morte e da necessidade suprema

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• 10ª Tese• Procedem desajuizadamente e mal os sacerdotes que reservam e impõem aos moribundospoenitentias canonicas ou penitências para o purgatório a fim de ali serem

cumpridas.• 11ª Tese• Este joio, que é o de se transformar a penitência e satisfação, Previstas pelos cânones ou estatutos, em penitência ou penas do purgatório, foi semeado quando os bispos se

achavam dormindo.• 12ª Tese• Outrora canonicae poenae, ou sejam penitência e satisfação por pecadores cometidos eram impostos, não depois, mas antes da absolvição, com a finalidade de provar a

sinceridade do arrependimento e do pesar.• 13ª Tese• Os moribundos tudo satisfazem com a sua morte e estão mortos para o direito canônico, sendo, portanto, dispensados, com justiça, de sua imposição.• 14ª Tese• Piedade ou amor Imperfeitos da parte daquele que se acha às portas da morte necessariamente resultam em grande temor; logo, quanto menor o amor, tanto maior o temor.• 15ª Tese• Este temor e espanto em si tão só, sem falar de outras cousas, bastam para causar o tormento e o horror do purgatório, pois que se avizinham da angústia do desespero.• 16ª Tese• Inferno, purgatório e céu parecem ser tão diferentes quanto o são um do outro o desespero completo, incompleto ou quase desespero e certeza.• 17ª Tese• Parece que assim como no purgatório diminuem a angústia e o espanto das almas, nelas também deve crescer e aumentar o amor.• 18ª Tese• Bem assim parece não ter sido provado, nem por boas ações e nem pela Escritura, que as almas no purgatório se encontram fora da possibilidade do mérito ou do crescimento

no amor.• 19ª Tese• Ainda parece não ter sido provado que todas as almas do purgatório tenham certeza de sua salvação e não receiem por ela, não obstante nós termos absoluta certeza disto.

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• 20ª Tese• Por isso o papa não quer dizer e nem compreende com as palavras perdão plenário de todas as penas que todo o tormento é perdoado, mas as penas por ele � �

impostas.• 21ª Tese• Eis porque erram os apregoadores de indulgências ao afirmarem ser o homem perdoado de todas as penas e salvo mediante a indulgência do papa.• 22ª Tese• Pensa com efeito, o papa nenhuma pena dispensa às almas no purgatório das que segundo os cânones da Igreja deviam ter expiado e pago na presente vida.• 23ª Tese• Verdade é que se houver qualquer perdão plenário das penas, este apenas será dado aos mais perfeitos, que são muito poucos.• 24ª Tese• Assim sendo, a maioria do povo é ludibriada com as pomposas promessas do indistinto perdão, impressionando-se o homem singelo com as penas pagas.• 25ª Tese• Exatamente o mesmo poder geral, que o papa tem sobre o purgatório, qualquer bispo e cura d'almas o tem no seu bispado e na sua paróquia, quer de modo especial

e quer para com os seus em particular.• 26ª Tese• O papa faz muito bem em não conceder às almas o perdão em virtude do poder das chaves (ao qual não possui), mas pela ajuda ou em forma de intercessão.• 27ª Tese• Pregam futilidades humanas quantos alegam que no momento em que a moeda soa ao cair na caixa a alma se vai do purgatório.• 28ª Tese• Certo é que no momento em que a moeda soa na caixa vêm o lucro e o amor ao dinheiro cresce e aumenta; a ajuda, porém, ou a intercessão da Igreja tão só

correspondem à vontade e ao agrado de Deus.• 29ª Tese• E quem sabe, se todas as almas do purgatório querem ser libertadas, quando há quem diga o que sucedeu com Santo Severino e Pascoal.

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• 30ª Tese• Ninguém tem certeza da suficiência do seu arrependimento e pesar verdadeiros; muito menos certeza pode ter de haver alcançado pleno perdão dos seus pecados.• 31ª Tese• Tão raro como existe alguém que possui arrependimento e, pesar verdadeiros, tão raro também é aquele que verdadeiramente alcança indulgência, sendo bem poucos os que

se encontram.• 32ª Tese• Irão para o diabo juntamente com os seus mestres aqueles que julgam obter certeza de sua salvação mediante breves de indulgência.• 33ª Tese• Há que acautelasse muito e ter cuidado daqueles que dizem: A indulgência do papa é a mais sublime e mais preciosa graça ou dadiva de Deus, pela qual o homem é

reconciliado com Deus.• 34ª Tese• Tanto assim que a graça da indulgência apenas se refere à pena satisfatória estipulada por homens.• 35ª Tese• Ensinam de maneira ímpia quantos alegam que aqueles que querem livrar almas do purgatório ou adquirir breves de confissão não necessitam de arrependimento e pesar.• 36ª Tese• Todo e qualquer cristão que se arrepende verdadeiramente dos seus pecados, sente pesar por ter pecado, tem pleno perdão da pena e da dívida, perdão esse que lhe

pertence mesmo sem breve de indulgência.• 37ª Tese• Todo e qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, é participante de todos os bens de Cristo e da Igreja, dádiva de Deus, mesmo sem breve de indulgência.• 38ª Tese• Entretanto se não deve desprezar o perdão e a distribuição por parte do papa. Pois, conforme declarei, o seu perdão constitui uma declaração do perdão divino.• 39ª Tese• É extremamente difícil, mesmo para os mais doutos teólogos, exaltar diante do povo ao mesmo tempo a grande riqueza da indulgência e ao contrário o verdadeiro

arrependimento e pesar.

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• 40ª Tese• O verdadeiro arrependimento e pesar buscam e amam o castigo: mas a profusão da indulgência livra das penas e faz com que se as aborreça, pelo menos quando há

oportunidade para isso.• 41ª Tese• É necessário pregar cautelosamente sobre a indulgência papal para que o homem singelo não julgue erroneamente ser a indulgência preferível às demais obras de caridade ou

melhor do que elas.• 42ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos, não ser pensamento e opinião do papa que a aquisição de indulgência de alguma maneira possa ser comparada com qualquer obra de caridade.• 43ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos proceder melhor quem dá aos pobres ou empresta aos necessitados do que os que compram indulgências.• 44ª Tese• Ê que pela obra de caridade cresce o amor ao próximo e o homem torna-se mais piedoso; pelas indulgências, porém, não se torna melhor senão mais seguro e livre da pena.• 45ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos que aquele que vê seu próximo padecer necessidade e a despeito disto gasta dinheiro com indulgências, não adquire indulgências do papa. mas

provoca a ira de Deus.• 46ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem fartura , fiquem com o necessário para a casa e de maneira nenhuma o esbanjem com indulgências.• 47ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos, ser a compra de indulgências livre e não ordenada• 48ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa precisa conceder mais indulgências, mais necessita de uma oração fervorosa do que de dinheiro.• 49ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos, serem muito boas as indulgências do papa enquanto o homem não confiar nelas; mas muito prejudiciais quando, em conseqüência delas, se perde

o temor de Deus.

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• 50ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa tivesse conhecimento da traficância dos apregoadores de indulgências, preferiria ver a catedral de São Pedro ser reduzida a cinzas a ser

edificada com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.• 51ª Tese• Deve-se ensinar aos cristãos que o papa, por dever seu, preferiria distribuir o seu dinheiro aos que em geral são despojados do dinheiro pelos apregoadores de indulgências, vendendo, se

necessário fosse, a própria catedral de São Pedro.• 52º Tese• Comete-se injustiça contra a Palavra de Deus quando, no mesmo sermão, se consagra tanto ou mais tempo à indulgência do que à pregação da Palavra do Senhor.• 53ª Tese• São inimigos de Cristo e do papa quantos por causa da prédica de indulgências proíbem a Palavra de Deus nas demais igrejas.• 54ª Tese• Esperar ser salvo mediante breves de indulgência é vaidade e mentira, mesmo se o comissário de indulgências, mesmo se o próprio papa oferecesse sua alma como garantia.• 55ª Tese• A intenção do papa não pode ser outra do que celebrar a indulgência, que é a causa menor, com um sino, uma pompa e uma cerimônia, enquanto o Evangelho, que é o essencial, importa

ser anunciado mediante cem sinos, centenas de pompas e solenidades.• 56ª Tese• Os tesouros da Igreja, dos quais o papa tira e distribui as indulgências, não são bastante mencionados e nem suficientemente conhecido na Igreja de Cristo.• 57ª Tese• Que não são bens temporais, é evidente, porquanto muitos pregadores a estes não distribuem com facilidade, antes os ajuntam.• 58ª Tese• Tão pouco são os merecimentos de Cristo e dos santos, porquanto estes sempre são eficientes e, independentemente do papa, operam salvação do homem interior e a cruz, a morte e o

inferno para o homem exterior.• 59ª Tese• São Lourenço aos pobres chamava tesouros da Igreja, mas no sentido em que a palavra era usada na sua época.• 60ª Tese• Afirmamos com boa razão, sem temeridade ou leviandade, que estes tesouros são as chaves da Igreja, a ela dado pelo merecimento de Cristo.

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• 61ª Tese• Evidente é que para o perdão de penas e para a absolvição em determinados casos o poder do papa por si só basta.• 62ª Tese• O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.• 63ª Tese• Este tesouro, porém, é muito desprezado e odiado, porquanto faz com que os primeiros sejam os últimos.• 64ª Tese• Enquanto isso o tesouro das indulgências é sabiamente o mais apreciado, porquanto faz com que os últimos sejam os primeiros.• 65ª Tese• Por essa razão os tesouros evangélicos outrora foram as redes com que se apanhavam os ricos e abastados.• 66ª Tese• Os tesouros das indulgências, porém, são as redes com que hoje se apanham as riquezas dos homens.• 67ª Tese• As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como a mais sublime graça decerto assim são consideradas porque lhes trazem grandes proventos.• 68ª Tese• Nem por isso semelhante indigência não deixa de ser a mais Intima graça comparada com a graça de Deus e a piedade da cruz.• 69ª Tese• Os bispos e os sacerdotes são obrigados a receber os comissários das indulgências apostólicas com toda a reverência-• 70ª Tese• Entretanto têm muito maior dever de conservar abertos olhos e ouvidos, para que estes comissários, em vez de cumprirem as ordens recebidas do papa, não preguem os seus próprios

sonhos.• 71ª Tese• Aquele, porém, que se insurgir contra as palavras insolentes e arrogantes dos apregoadores de indulgências, seja abençoado.• 72ª Tese• Quem levanta a sua voz contra a verdade das indulgências papais é excomungado e maldito.

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• 73ª Tese• Da mesma maneira em que o papa usa de justiça ao fulminar com a excomunhão aos que em prejuízo do comércio de indulgências procedem astuciosamente.• 74ª Tese• Muito mais deseja atingir com o desfavor e a excomunhão àqueles que, sob o pretexto de indulgência, prejudiquem a santa caridade e a verdade pela sua maneira de agir.• 75ª Tese• Considerar as indulgências do papa tão poderosas, a ponto de poderem absolver alguém dos pecados, mesmo que (cousa impossível) tivesse desonrado a mãe de Deus,

significa ser demente.• 78 ª Tese• Bem ao contrario, afirmamos que a indulgência do papa nem mesmo o menor pecado venial pode anular o que diz respeito à culpa que constitui.• 77ª Tese• Dizer que mesmo São Pedro, se agora fosse papa, não poderia dispensar maior indulgência, significa blasfemar S. Pedro e o papa.• 78ª Tese• Em contrario dizemos que o atual papa, e todos os que o sucederam, é detentor de muito maior indulgência, isto é, o Evangelho, as virtudes o dom de curar, etc., de acordo

com o que diz 1Coríntios 12.• 79ª Tese• Afirmar ter a cruz de indulgências adornada com as armas do papa e colocada na igreja tanto valor como a própria cruz de Cristo, é blasfêmia.• 80ª Tese• Os bispos, padres e teólogos que consentem em semelhante linguagem diante do povo, terão de prestar contas deste procedimento.• 81ª Tese• Semelhante pregação, a enaltecer atrevida e insolentemente a Indulgência, faz com que mesmo a homens doutos é difícil proteger a devida reverência ao papa contra a

maledicência e as fortes objeções dos leigos.• 82 ª Tese• Eis um exemplo: Por que o papa não tira duma só vez todas as almas do purgatório, movido por santíssima' caridade e em face da mais premente necessidade das almas, que

seria justíssimo motivo para tanto, quando em troca de vil dinheiro para a construção da catedral de S. Pedro, livra um sem número de almas, logo por motivo bastante Insignificante?

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“História da Igreja”

• 83ª Tese• Outrossim: Por que continuam as exéquias e missas de ano em sufrágio das almas dos defuntos e não se devolve o dinheiro recebido para o mesmo fim ou não se permite

os doadores busquem de novo os benefícios ou pretendas oferecidos em favor dos mortos, visto' ser Injusto continuar a rezar pelos já resgatados?• 84ª Tese• Ainda: Que nova piedade de Deus e dó papa é esta, que permite a um ímpio e inimigo resgatar uma alma piedosa e agradável a Deus por amor ao dinheiro e não resgatar

esta mesma alma piedosa e querida de sua grande necessidade por livre amor e sem paga?• 85ª Tese• Ainda: Por que os cânones de penitencia, que, de fato, faz muito caducaram e morreram pelo desuso, tornam a ser resgatados mediante dinheiro em forma de indulgência

como se continuassem bem vivos e em vigor?• 86ª Tese• Ainda: Por que o papa, cuja fortuna hoje é mais principesca do que a de qualquer Credo, não prefere edificar a catedral de S. Pedro de seu próprio bolso em vez de o fazer

com o dinheiro de fiéis pobres?• 87ª Tese• Ainda: Quê ou que parte concede o papa do dinheiro proveniente de indulgências aos que pela penitência completa assiste o direito à indulgência plenária?• 88ª Tese• Afinal: Que maior bem poderia receber a Igreja, se o papa, como Já O faz, cem vezes ao dia, concedesse a cada fiel semelhante dispensa e participação da indulgência a

título gratuito.• 89ª Tese• Visto o papa visar mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que revoga os breves de indulgência outrora por ele concedidos, aos quais atribuía as mesmas virtudes?• 90ª Tese• Refutar estes argumentos sagazes dos leigos pelo uso da força e não mediante argumentos da lógica, significa entregar a Igreja e o papa a zombaria dos inimigos e

desgraçar os cristãos.• 91ª Tese• Se a Indulgência fosse apregoada segundo o espírito e sentido do papa, aqueles receios seriam facilmente desfeitos, nem mesmo teriam surgido.

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“História da Igreja”

• 92ª Tese• Fora, pois, com todos estes profetas que dizem ao povo de Cristo: Paz! Paz! e não há Paz.• 93ª Tese• Abençoados sejam, porém, todos os profetas que dizem à grei de Cristo: Cruz! Cruz! e

não há cruz.• 94ª Tese• Admoestem-se os cristãos a que se empenhem em seguir sua Cabeça Cristo através do

padecimento, morte e inferno.• 95ª Tese• E assim esperem mais entrar no Reino dos céus através de muitas tribulações do que

facilitados diante de consolações infundadas.

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“História da Igreja”

Como a Igreja Reformada

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“História da Igreja”

- Muitos cristãos piedosos estão escondidos dentro de monastérios

- Alguns dos escolasticos estão sendo moldados por Deus para iniciar uma reforma

- Está presa aos ritos e as cobranças de recursos

- As cruzadas mataram muitas pessoas, o Tribunal do Santo Ofício condenou muitos inocentes

- O evangelho era ensinado por meio da violência

- A Igreja está cada vez piorando mais

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“História da Igreja”

Conclusão...A igreja medieval é o tempo mais amplo dos dois mil anos de história da igreja cristã, por um lado é um tempo para ser apagado da nossa memória, por outro lado é um tempo para refletirmos no que acontece com o povo de Deus quando estes saem dos trilhos estabelecidos por Deus...