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Pr-Impresso - Gerenciamento de Cores
Pr-Impresso
Gerenciamento de Cores
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Pr-Impresso - Gerenciamento de Cores
Gerenciamento de cores
SENAI - SP, 2003
Trabalho desenvolvido na Escola SENAI Theobaldo De Nigris
Sob orientao da Diviso de Recursos Didticos da Diretoria de Educao do Departamento Regional
do SENAI - SP
2 edio, 2001
SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial
Departamento Regional de So Paulo
Escola SENAI Theobaldo De Nigris
Rua Bresser, 2315 Mooca Cep 03162-030 So Paulo - SP
Telefone (0XX11) 6097-6333
Telefax (0XX11) 6097-6305
SENAI on-line 0800-55-1000
E-mail [email protected]
Home page http://www.sp.senai.br
Coordenao
Elaborao
Edio de texto
Reviso
Diagramao
Editorao Eletronica
Colaborao
Elcio de Souza
Luis Felipe Cunha
Luis Felipe Cunha
Luis Felipe Cunha
Srgio J Marcellos
Srgio J Marcellos
Poliana Moreira Castro
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Sumrio
Fluxo digital de reproduo grfica 05
Teoria das cores 08
Sistemas de gerenciamento de cores 20Limitaes de entrada 25
Limitaes do monitor 29
Separao de cores 38
Limitaes de sada 44
Gerenciamento de cores hoje 51
Bibliografia 52
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Fluxo digital de reproduo
grfica
Nos ltimos anos, as tecnologias em vrias fases do processo de impresso
evoluram, eliminando as manipulaes tradicionais que consumiam tempo e mo-de-
obra especfica para cada etapa do processo. O fotgrafo utilizava laboratrios paraobterem os originais, dependendo de fatores como temperatura, tempo de revelao,
pelcula utilizada, gastando material e em processo lento. Alm disso, no comeo
desta evoluo digital, os equipamentos eram caros, complexos e difceis de operar.
Exigiam que comprassem todos os dispositivos necessrios ao fluxo de trabalho
como scanners, impressoras, fotocompositoras, softwares e hardwares, de um nico
fabricante, gerando o que chamamos de sistema fechado. A escolha ficava difcil j
que uma impressora de determinado fabricante poderia apresentar melhores
caractersticas que um outro que, por sua vez, possua um hardware em melhorescondies.
Hoje, h muitos fabricantes no mercado possibilitando a livre escolha, sistemas
abertos em vrios perifricos de diferentes marcas disposio com total interface
entre eles. No h mais a necessidade de especialistas especficos, j que, por
exemplo, pode-se obter fotografias com mquinas fotogrficas digitais que, ao invs
de produzir uma pelcula, envia a imagem em meio digital diretamente ao computador
em interface amigvel. Ou ainda mesmo, utilizar imagens j prontas em CD-ROM ou DVD.
Scanners Flatbed de alta qualidade, scanners cilndricos, scanners de tambor, mquinas
fotogrficas digitais e sistemas de vdeo permitem capturar e manipular imaginar imagens
com preciso e flexibilidade de controle, usando para retocar e modificar imagens o
software Adobe Photoshop. Resultados finais so produzidos em tempo curto, sem
perdas de qualidade, muitas vezes, por um nico indivduo, que faz a captura da
imagem, tratamento e correes, montagem e sada em filme, chapa ou direto na
impresso.
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O papel do designer tambm mudou dramaticamente. Fotografias, ilustraes e texto
existem agora em dados digitais, em vez de pedaos de filma e past-ups. So distribudos os
elementos numa pgina utilizando softwares de paginao e diagramao como Adobe
PageMaker, QuarXpress. Ilustraes e desenhos tambm so criados diretamente no
computador utilizando softwares como CorelDraw, Adobe Illustrator e Free-Hand. Etodos esses dados podem ser facilmente armazenados em disquetes, fitas magnticas
como syquest, zips, bernoulli e discos pticos como CD, jazz ou no prprio Hard Disk do
computador.
As fotocompositoras tambm mudaram. Agora, denominadas de Imagesetters,
permitem produzir separaes de cores em filme em alta velocidade e definio
atravs dos RIPs (Raster Image Processor), que tambm esto presentes em
impressoras para provas digitais, sistemas computer-to-plate, computer-to-press e
computer-to-print, padronizando o processo e com resultados similares de retculas e
cores.
O processo tradicional de impresso offset com uso de filmes tambm evoluiu. Oaparecimento da tecnologia film less ou ainda a impresso digital, permitiu a
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manipulao de arquivos, obtendo diretamente do computador um impresso de alta
qualidade, facilitando a impresso por demanda, sem a necessidade de filmes ou
chapas, e acerto de mquina que consumia horas do impressor. Por enquanto, essa
tecnologia torna-se econmica quando a tiragem est em torno de 5.000 unidades.
Em futuro prximo, esta tecnologia ter mais vantagem que o sistema tradicional,permitindo maiores tiragens e em qualidade superior.
Com toda essa tecnologia, com o aparecimento de vrios dispositivos de diferentes
fabricantes, o que antes era assegurado quanto fidelidade de cores quando
trabalhavam-se com perifricos da mesma marca, agora deve ser gerenciado pelo
usurio. Cada tipo de equipamento tem seu prprio espao de cor, seu prprio
alcance de cores, sua prpria definio. Como uma imagem passa por vrias fases
at a impresso final cada dispositivo ao longo do trabalho introduz mudanas sutisem sua cor. At mesmo monitores produzidos pelo mesmo fabricante, podem mostrar
a mesma cor de maneiras diferentes. Tambm, existem efeitos de impresso criados
com vernizes e tintas metlicas que no podem ser representados no DTP.
Contudo, j no temos aquela garantia de consistncia de cor. necessrio ento o
gerenciamento de cores. Sem o gerenciamento de cores, no h nenhum controle
das cores desde a entrada da imagem at a sua impresso final, j que muitas vezes
um, nico operador participa de todo esse processo. O gerenciamento de cores umassunto complexo, que vai desde conhecer a fabricao da tinta e papis, de
conhecer sistemas de impresso, conhecer os diversos equipamentos e suas
limitaes, assim como o modo como trabalham as cores.
Essa apostila tem por finalidade explicar como trabalham-se as cores em cada uma
das fases do que denominam WorkFlow Digital, e mostrar o funcionamento de cada
equipamento e como ele administra as cores.
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Teoria das cores
As cores podem ser obtidas de duas maneiras diferentes: pela combinao de tintas
e pela combinao de luzes. Quando pintamos sobre um suporte qualquer ou
quando imprimimos, obtemos diferentes cores graas mistura das tintas.
Num monitor de vdeo as cores da imagem so, reproduzidas pela adio das luzes
coloridas. Se olharmos a tela com um conta-fios veremos que a imagem colorida
formada por sries de elementos luminosos verdes, vermelhos e azuis-violeta.
Porm, a visualizao das cores e sua interpretao pertence uma rea complexa
da cincia e est longe de ser totalmente compreendida. Como as pessoas no tm a
mesma sensao para um determinado estmulo, existem deficincias na avaliao
das cores. Fatores fsicos e psicolgicos interferem, como por exemplo cansao,
nervosismo e gripe, ficando difcil analisar da mesma maneira determinada cor. O que
Um monitor trabalha pela excitao de trs tipos de fsforos, que podem emitir tanto a
luz vermelha, como a verde e azul-violeta. Se os trs fsforos so ativados
simultaneamente, a luz branca obtida.
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se pode afirmar que as pessoas tm sensaes semelhantes quando ondas
eletromagnticas entre aproximadamente 300 e 700 nm incidem no olho.
Em 1807, Young formulou a teoria de que existiam receptores na retina do olho
humano, conectadas ao cortex visual do crebro por uma srie de redes neurais.Estes receptores denominados cones, so sensveis a radiaes de comprimento de
onda definido: Vermelho (600 700 nm), Verde ( 500 600 nm), a Azul (400 500
nm). Segundo essa teoria, a visualizao de uma cor se cor se d em resposta ao
mecanismo dos nossos olhos que so atingidos por luzes coloridas de diferentes
intensidades. No monitor essas luzes so geradas diretamente. Na imagem impressa
elas resultam da reflexo da luz branca pelas tintas. A mistura de todas essas luzes
resulta na luz branca. Essas trs cores de luzes so consideradas primrias porque
misturando-as podem-se obter todas as outras cores.
Pela teoria de Young, o amarelo a mistura das luzes vermelha e verde. Entretanto,
no possvel perceber evidncias delas na composio do amarelo. Ficou ento
definido que o amarelo juntamente com as trs luzes evidentes (vermelho, verde e
azul) formam as cores primrias psicolgicas e tm tom unitrio. Baseado nisso, em
1878, Hering desenvolveu uma teoria que dividia-se em trs partes de cores: branco-
preto, amarelo-azul, e vermelho-verde, explicando a existncia das cores primrias
psicolgicas e os problemas na deficincia de viso das cores.
Em 1930, Muller definiu que as duas teorias somadas completavam o estudo da
percepo das cores
Cor e Luz
A luz produzida quando eltrons passam de um nvel de energia mais alto para um
nvel de energia mais baixo, sendo a diferena entre os dois emitida. Quando esta
energia irradiada (tambm chamada ftons) tiver comprimento de onda entre 400 e700nm, regio chamada de espectro visvel, o olho humano detecta-a. O espectro
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magntico tambm inclui comprimento de ondas curtas e longas como micro-ondas,
ondas de rdios, radar. Televiso, raios gammas, radiaes ultra-violetas e infra-
vermelhas.
A sensao de cor existe quando ondas eletromagnticas de 400 a 700 nm incidemnos olhos. Portanto, a cor obtida quando objetos coloridos refletem e/ou absorvem
parte da luz que, por sua vez, atingem os olhos e o crebro de um observador
humano. Estes elementos interagem entre si para produzir a sensao de cor. A cor
vista depende de quanto de luz vermelha, verde e azul atingem os olhos.
Os nossos olhos so bastante sensveis para perceber milhares de cores diferentes
no espectro visvel inclusive vrias cores que no podem ser exibidas em um
monitor e nem impressas. O efeito visual pode ser completamente diferentedependendo das condies do objeto, fonte de luz, condies de visualizao e do
observador. A qualidade da luz que atinge os olhos do observador determina a cor eu
o objeto parece ter. Portanto, qualquer mudana na cor da luz de iluminao tambm
provocar alteraes na cor da luz refletida pelo objeto e, assim, mudar a cor
percebida pelo observador. Isso explica porque condies padronizadas de
observao, com luz de cor e intensidade padro, so to importantes para garantir a
consistncia durante a avaliao da cor em diferentes locais, durante a avaliao das
folhas impressas na grfica em diferentes intervalos de tempo, durante a comparaodos originais com as provas ou, ainda, comparando-se as prova OK s folhas
impressas na grfica.
Fatores que influenciam na interpretao das cores
Condies fsicas e psicolgicas do observador
Condies de iluminao (luz incandescente, fluorescente)
Metamerismo: a propriedade do olho e do crebro perceber a mesma sensao
de cor de dois objetos com diferentes distribuies de energia espectral. O
olho tem trs receptores sensveis s cores e os dois objetos refletem a
mesma quantidade de energia. Existem trs fatores a considerar:
metamerismo do observador, metamerismo do iluminante e metamerismo do
objeto, sendo este ltimo o mais importante.
Adaptao cromtica (constncia): o olho pode aumentar ou diminuir sua
sensibilidade para se adaptar s condies do ambiente como mudanas
bruscas de luminosidade. necessrio um tempo para a adaptao. Umobjeto amarelo parecer vermelho se o) olho estiver adaptado luz verde.
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Contraste simultneo (adjacncia): a anlise das cores de um objeto no so
estmulos isolados. Dependem da iluminao e das cores que circundam este
objeto. No exemplo ao lado os blocos centrais tm a mesma cor embora
paream diferentes.
Memria de Cor (familiaridade): entre um tratamento de uma foto azul e outra
vermelha, por exemplo, necessrio um tempo de descanso.
Temperatura de cor
A cor da luz medida em Kelvin (K). Quando um objeto, como um pedao de metal,
aquecido a temperaturas crescentes, emite luzes diferentes que percorrem desde o
vermelho, laranja, amarelo e branco e emitiria luz azul eventualmente se nenhumasubstncia qumica ou fsica ocorresse. A cor da luz incandescente emitida por este
objeto pode se descrita ento por sua temperatura. Uma luz de vela tem uma
temperatura de cor ao redor de 2000K. O azul celeste est entre 12000K e 18000K.
A luz do dia est ao redor de 5000K, e um cu nublado de aproximadamente de
6250K.
A luz branca contm uma mistura de todas as cores no espectro. A temperatura de
luz, em Kelvin, descreve o quo avermelhado ou azulado uma fonte de luz.
Os conceitos a serem considerados na visualizao das cores so:
Indice de reproduo de cor: a medida de 0 a 100 de quanto uma fonte de
luz corresponde cor da luz natural.
Distribuio espectral: a medida da quantidade de luz presente em cada
comprimento de onda mostrada numa curva de radiao espectral.
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Uma fonte de luz com temperatura de 5000K e distribuio semelhante luz natural
conhecida como iluminante D50. A distribuio espectral combina a temperatura de
cor e o ndice de reproduo.
A anlise das cores em diferentes tipos de iluminao, como uso de lmpadas
incandescentes ou fluorescentes, e at mesmo em ambientes com paredes coloridascompromete o resultado final em nosso crebro.
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A padronizao desse ambiente assim como da iluminao torna-se necessria para
que as cores no sofram interferncias. Os tons neutros ou acromticos (branco,
preto e cinza) so recomendados ao ambiente. Como tela de fundo em um monitor
de computador, recomenda-se o uso do cinza. A temperatura de cor ideal para a luz
branca neutra de 5000K. Evite, tambm, cores extravagantes no ambiente detrabalho e nas roupas pessoais.
Padres de cores RGB X CMYK X Lab
A descrio das cores para obter no impresso ou vdeo um resultado desejado
determinada numericamente. Na tecnologia de vdeo (monitor/TV) usa-se o padro
RGB tambm conhecido por sntese aditiva ou adio de luzes monocromticas. Osvalores para cada canal (vermelho, verde e azul violeta) variam de 0 a 255. O
vermelho, por exemplo, dado nos valores de 190 RED, 1 GREEN e 8 BLUE.
Na impresso, o padro de cores usados para as tintas so Cyan, Magenta, Amarelo e
Preto, conhecido por sntese subtrativa (CMYK), variando de 0 a 100%. A partir das
trs cores (CMY), possvel produzir uma vasta gama de cores. Cada subtrativa
primria absorve da sntese aditiva vermelho, verde ou azul da luz branca para
produzir uma outra cor. O valor para produzir o vermelho apresentado acima no RGB,
ficaria 0C, 100M, 100Y e 0K.
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Outra forma de descrever uma determinada cor atravs das cores especiais. Ao
invs de misturar as tintas na impresso, essas cores so pr-determinadas na
prpria composio das tintas. A escala de cores especiais mais conhecida a
Pantone. So tambm chamadas de cores spots e tm a vantagem de permitir
uma maior gama de cores do que as cores de escala (CMYK) e so mais fceis
padronizar cores de identidade usadas em marcas como Cola-Cola, McDonalds,
Maizena. Tambm so usadas em cores fora da gama, geralmente cores saturadas e
tons pastis, cores douradas e metlicas ou em substituio de cores CMYK porcores especiais economizando tintas, fotolitos e chapas.
a partir destas determinaes numricas das cores que comeam os problemas de
gerenciamento. Espaos como CMYK, Pantone e RGB so dependentes, isto , no
dependem somente da informao numrica. O espao CMYK depende tambm do
tipo de tinta utilizado, como escala Europa, Swop, Japanese, das mquinas
impressoras e outros fatores utilizados em sua reproduo. O espao RGB depende
do tipo de monitor e fsforo utilizado.
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No exemplo do vermelho (0C, 100M, 100Y), se fossem utilizadas duas escalas de cor,
seriam formados dois vermelhos distintos. O mesmo ocorreria em monitores
diferentes com os valores de 190R, 1G, 8B.
Alm disso, os modelos de cores citados tm espaos ou gama de cores possveisdiferentes. Quando converte de RGB para CMYK, por exemplo, a gama de cores
reduz.
A habilidade para definir cores com preciso essencial reproduo das cores.
Valores numricos quantifica as respostas de um olho humano comum para
comprimentos de ondas diferentes.
Foi pensando nisso que, em 1931, um grupo de especialistas se reuniu, formandouma Comisso Internacional de Iluminao (CIE, Comission International de
Lclairage). Essa comisso estudou uma forma de criar um espao de cor que fosse
independente dos equipamentos e processos de produo.
Em primeiro lugar, como a cor analisada depende da iluminao, a CIE padronizou as
fontes luminosas de temperatura de cor de 5000K, as chamadas CIE D50. No s a
fonte luminosa, mas tambm o ambiente no qual se analisam as cores, no devem
sofrer nenhuma influncia.
Outra concluso da CIE, quanto forma dos olhos perceberem as cores, foram os
trs atributos que as diferenciam-nas. As cores so descritas em trs caractersticas
ou coordenadas:
Hue / Tom: o comprimento de onda da luz refletida ou transmitida por um objeto. O
tom identificado pelo nome da cor ou cor da cor, por exemplo, rosa, verde, azul,
laranja.
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Anexo: Erro das Tintas
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Saturao / Croma: fora, intensidade, pureza, nitidez, opacidade do tom.
Luminosidade / Brilho: falta de luz ou brilho do tom, isto , a relao entre o claro e o
escuro da cor.
Esses trs atributos so subjetivos. Os termos equivalentes (comprimento de onda /hue, pureza /saturao e fator de luminncia) e a combinao de tom e a saturao
(cromaticidade) tm que ser controlados para obter boas reprodues em cores.
Baixa luminosidade Luminosidade normal Alta luminosidade
Dessaturada Saturao normal Saturao alta
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Essas medies podem ser expressas em:
Valores triestmulos: quantidade de RGB presentes numa cor. Pode ser
determinado por medies colorimtricas, com filtros vermelho, verde e azul
que so semelhantes resposta dos cones da retina do olho.
Coordenadas de cromaticidade: representadas pelos eixos xy e derivadas dosvalores XYZ (triestmulos). Cada ponto no diagrama a combinao do xy e
indica um tom e o seu nvel de saturao. Os comprimentos de onda, desde o
vermelho at o azul, esto posicionados nas bordas do diagrama de
cromaticidade. As cores mais prximas das extremidades so as mais
saturadas e dificilmente so reproduzidas na impresso.
O valor de luminosidade (Y) expresso em escala de 0 a 100 perpendicular ao plano
de cromaticidade. Quanto mais prxima do valor 100, mais clara a cor.
Portanto, qualquer cor pode ser descrita pelas suas coordenadas de cromaticidade
(xy) e pelo valor de luminncia (Y).
O sistema CIE de 1931 a base de todos os sistemas de medio e codificao das
cores. O equipamento utilizado para a medio desses atributos o
espectrofotmetro. Porm, esse sistema passou por vrias modificaes, sendo a
mais significante o sistema CIELab de 1976. Trata-se de uma atualizao do sistema
xyZ em que o L representa a luminosidade e vai de 0 (preto) a 100 (branco). Os eixos
cromticos so representados por a (vermelho ao verde) e b (azul ao amarelo).
No h nesse sistema um diagrama de cromaticidade.
Hue / Tom Saturao
Luminosidade
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O sistema CIELab representa todas as cores visveis do universo. Ele usado pela
maioria dos softwares grficos, principalmente em scanners de DTP, e softwares de
edio de imagens como o Photoshop e o Linocolor.
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Sistema de gerenciamento de
cores
Da mesma maneira que a percepo de cor varia de um indivduo para outro, cada
dispositivo no workflow de DTP entrada, exibio e sada utiliza um mtodo
diferente para processar as cores. A tecnologia empregada em cada equipamento
permite um certo alcance de cores que aquela mquina em particular pode reproduzirou exibir. Este alcance de cores conhecido como gamut. Um dispositivo de sada,
por exemplo, tem o espao de cor determinado por CMYK. Aquele azul apresentado
no monitor (RGB) est fora do gamut do CMYK, portanto, no ser impresso, ficando,
na maioria dos casos, desaturado, sujo. Do mesmo modo, os monitores, limitam-se
ao exibir certas cores com preciso como amarelos claros.
H dois principais perigos para a garantia de uma boa cor em sua anlise:
1. Diferenas em gamuts de cores entre os dispositivos de workflow.2. Divergncias do desempenho standard de qualquer dispositivo no workflow.
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Um sistema de gerenciamento de cores (CMS) pode curar estes problemas e pode
prover a consistncia de cor que se necessita. O CMS administra as diferenas nos
espaos de cor dos dispositivos no workflow. Os softwares atuais esto baseados
nos sistemas CIExyZ e CIELab. O CMS transforma os dados de RGB para Sistema
independente CIE e os converte em separaes CMYK, para que sejam mantidas ascores durante o processo. Esta transformao confia em algoritmos de converso
profissionais. O CMS tambm pode converter uma imagem CMYK em outros dados de
CMYK para um dispositivo de produo especfico ou para reproduo.
Usando os perfis criados nos dispositivos especficos, as cores e seus controles terofidelidade em todo o fluxo de produo. A determinao de WYSIWYG (What You See
Is What You Get O que voc v o que se obtm) ser satisfatria.O gerenciamento
de cores tem trs fases distintas: caracterizao, calibrao e converso.
Caracterizao
A caracterizao determina como o CMS captura ou reproduz a cor usando um
espao de cor independente (geralmente CIELab) do dispositivo. Esta fase determina
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Pr-Impresso - Gerenciamento de Cores
a forma com que cada equipamento reproduz a cor e a compara com o espao
independente do CMS. A partir da, passa a saber como as cores so reproduzidas
por cada dispositivo, criando perfis (profiles) que sero comunicados na fase de
converso.
O perfil da fonte define dispositivos de entrada e o perfil de destino define
dispositivos de sada. Os perfis podem ser personalizados, genricos ou especficos.
melhor procurar trabalhar com perfis genricos. Por exemplo, se todas as
impressoras de uma grfica trabalham com tintas da escala Europa e papel couch,
no necessrio caracterizar cada impressora atravs de testes personalizados. E,
no caso da padronizao, fica difcil trabalhar com perfis normalizados por um espao
de cores independentes dos equipamentos.
Perfis de destino e sada tornam o processo mais complicado pois envolve varaveis
como densidade, ganho de ponto, caractersticas dos suportes e tintas, etc. Alm
disso, a converso para CMYK mais complexa que no sistema RGB.
Criar ou ajustar um perfil envolve:
Capturar ou imprimir do equipamento uma imagem de referncia (IT8) com
cores conhecidas;
Registrar atravs dos espectofotmetros, colormetros ou espectroradimetrosos valores produzidos pelo equipamento (scanner, monitor, impressoras)
Criar um perfil dos dados
O uso de perfis permitem ao monitor simular as cores de determinada impressora,
permite s impressoras simular vrios processos de produo, informando ao
sistema, qual o perfil necessrio. Na linha de computadores Apple Macintosh, pode
se encontrar no sistema operacional o gerenciador de cores ColorSync, que
responsvel pela administrao dos perfis e converses de cores entre os perifricos
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e softwares. No caso dos PCs, o gerenciamento fica por conta dos prprios
aplicativos, explicando porque a manipulao de uma mesma imagem entre eles,
mostra as cores diferentes, como por exemplo, uma imagem editada no Photoshop e
exportada ao QuarkXpress.
Calibrao
Os dispositivos devem ser calibrados periodicamente para manter a consistncia de
cor, produzindo os mesmos valores definidos no perfil. Por exemplo, uma rea da
imagem com 50% de magenta deve manter esse mesmo valor no fotolito e na prova
impressa. Os scanners CCD geralmente so calibrados apenas uma vez, devendomanter a consistncia de cor a cada leitura. Imagesetters, por estarem sujeitas
sensibilidade da emulso usada, s variveis da revelao e processamento dos
filmes, intensidade de exposio do laser, precisam ser calibradas ou linearizadas 1
ou 2 vezes ao dia.
Os passos para a calibrao so:
Estabelecer as variveis a serem calibradas;
Capturar, expor ou imprimir uma imagem de teste;
Avaliar o resultado usando espectofotmetros, colormetros e densitmetrosde reflexo e transparncia;
Padro da industria IT8.7/3 para caracterizao de sada.
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Ajustar o dispositivo.
Converso
A fase de converso justamente aquela em que os valores ou espaos de cores
nativos dos equipamentos (RGB / CMYK) so convertidos pelo sistema de CMS em
padres CIE como xyZ e Lab.
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Limitaes de entrada
Nos diferentes tipos de dispositivos de entrada como scanner plano-CCD, mquinas
fotogrficas digitais e scanners de tambor disponveis, o princpio de funcionamento
deles , basicamente, o mesmo: eles expem o original com luz e medem aquantidade de luz vermelha, verde e azul refletida ou transmitida por ele. Estas
medidas so convertidas em dados digitais que so registrados ento no disco de um
computador. Alguns scanners registram os dados em RGB, enquanto scanners mais
velhos, convertem automaticamente para CMYK e limitam a gama de cores
drasticamente.
Scanners CCD (FlatBed)
Esses tipos de scanners geralmente so planos e trabalham com a tecnologia CCD
(Charge-Coupled Device dispositivo de carga acoplada).
Um original opaco ou transparente colocado
sobre a superfcie de vidro para ser escaneado.
Durante a varredura ou anlise do original, uma luz
transmitida ou refletida a sensores conhecidos
por CCDs. Estes pequenos sensores esto
dispostos num chip de computador denominado
CCD Array. Scanners mais antigos possuem
apenas um CCD array contendo trs filtros
(vermelho, verde e azul violeta). Estes necessitam
de trs passadas para capturar essas trs cores
RGB. Scanners mais atuais possuem trs CCDs
array, um para cada cor e necessitam de uma s
passada.
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importante ressaltar que os dispositivos de entrada, seja uma mquina fotogrfica
digital ou um scanner de qualquer natureza ou marca, responda de forma diferente
mesma informao de cor. As caractersticas da fonte de iluminao e leitura, tal como
sua idade, tipos de filtros e o caminho ptico ao longo do qual a imagem digitalizada
interferem na informao das cores. Scanners CCD tm menor intervalo (range)dinmico que scanners cilndricos (fotomultiplicadores). Range dinmico a diferena
entre a densidade mxima e a mnima que o fotosensor capaz de capturar. Eles so
capazes de perceber reas de baixa luminosidade (sombras intensas) como um
scanner de alta definio.
Intervalo dinmico do original: 4.0
Intervalo dinmico do scanner CCD: 3.2 a 3.5 (transparncia) e 2.4 (24bits)Intervalo dinmico impressora ink-jet: 1.5 a 2.0
O tamanho da reproduo tambm fica limitado j que na captura, dependendo do
tamanho final de uma imagem, seus dados so matematicamente ajustados pela
frmula:
PPI (res. de entrada) = LPI (Lineatura) X 2 (fq) X % (fator de ampliao ou reduo)
Para criar uma imagem digital, a carga de energia de uma informao anloga
gerada pelos equipamentos de CCD quantificada em uma srie de pixels por um
conversor A/D. Cada pixel determinado por um nmero ou cdigo binrio que
representa um tom especfico ou nvel de cinza.
Profundidade de bit
O mapeamento de bits de uma imagem descrito pixel por pixel. armazenada a cor
de cada pixel na memria do computador. O nmero de bits utilizados para guardar
estas informaes para cada pixel chamada de profundidade de bits (bit depth).
Quanto maior o nmero de bits usados, maior nmero de cores cada pixel poder ter.
Um bit pode descrever um ou dois valores (0 para desligado e 1 para ligado),
formando uma imagem a trao (lineart), onde no h gradao tonal. Se utilizar 2
bits, a quantidade de nveis de cinza passa a ser de 4. Se a imagem for branca e
vermelha, por exemplo, passar pelo branco, vermelho claro, vermelho escuro ecompletamente vermelho.
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Scanners de DTP geralmente utilizam para descrever as cores 24 bits sendo 8 para
cada canal RGB. Cada fsforo do monitor pode mostrar at 256 tons de cinza (28)
que provm de um espao de cores RGB de 16,7 milhes de cores. Com maiores
profundidades de bits mais realista ser a imagem. Para separaes de cores em
CMYK, so necessrios 32 bits (8 para cada um dos 4 canais). Alguns scanners esoftwares de processamento de imagens suportam 48 bits, para imagens como Hi-Fi
color, de alta fidelidade, gerando arquivos extremamente grandes, em muitas vezes
desnecessrios, j que na transferncia para uma imagesetter ou impressora, o
PostScript (nveis 1 e 2) no suporta mais que 32 bits.
Calibrao e caracterizao de entrada
O primeiro passo importante do CMS est na calibrao do dispositivo de entrada
para entender as pequenas mudanas de cor que ele introduz enquanto uma
imagem digitalizada. A calibrao deve ser executada sobre timas condies.
Profundidade de Bits (Bit Depth)
A caracterizao de um dispositivo de entrada simples. Uma imagem de referncia(IT8) que contm aplicaes de cores bem definidas escaneada pelo dispositivo e
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este relaciona os resultados obtidos e medidos em padro CIELab por um
espectofotmetro aos valores ideais fornecidos em disquete pelo fabricante. So
fundidos os dois jogos de dados para se definir um perfil completo nos pontos onde
aquele scanner em particular difere do ideal. Considerando que caracterizao to
importante, os scanners mais novos j possuem os dois jogos necessrios caracterizao:
1) Uma imagem de referncia (tipicamente o IT8 padro);
2) Um jogo de valores de referncia para aquela mesma imagem.
Uma vez que o CMS entende as caractersticas individuais do scanner, poder
corrigir toda vez que se executa uma digitalizao. A maioria dos scanners tendem a
resultados que so um pouco forte nos azuis e ligeiramente mais fraco nos
vermelhos. Uma vez que o CMS estimula essas alteraes, controlar os azuis eadaptar os vermelhos aos resultados que correspondam ao ideal, adequadamente.
Todos os sistemas de gerenciamento de cor dependem dos perfis de dispositivo que
armazenam as caractersticas de cor de cada modelo de scanner e de cada
fabricante, descritas em termos do CIE, modelo de cor independente. Adquirir do
fabricante um dispositivo em linha com suas especificaes particulares e com uma
calibrao regular, pr-requisito ao processo de caracterizao.
Passos para a caracterizao:
1) Ligar o scanner e adequar a temperatura ideal de sua fonte luminosa;
2) Calibrar o scanner, ajustando foco e densidade, atravs de tarja de controle
fornecida pelo fabricante;
3) Escanear o modo e referncia IT8.7/1 ou IT8.7/2. Desativar qualquer controle
de Descreening, Sharpness e curvas de tons;
4) Ler os valores obtidos no escaneamento;
5) Comparar com o modo de referncia IT8 fornecido pela CIELab.
6) O software de gerenciamento de cores ir gerar um profile;
7) Depois de instalar o perfil de cor (profile) em seu CMS, executar alguns testespara conferir se o perfil produz um resultado desejado.
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Limitaes do monitor
A reproduo precisa das cores no alcanada facilmente em um computador ou
monitor de televiso. praticamente impossvel exibir em um monitor as cores exatas
de uma imagem impressa em papel. As cores vistas em monitores e impressos soproduzidas por fenmenos fsicos completamente diferentes. A maioria dos
problemas associados reproduo precisa das cores provm da reconciliao entre
o espao de cores ou GAMUT produzidos pelo fsforo vermelho, verde e azul de um
monitor de computador e o GAMUT produzido pelas tintas cyan, magenta, amarelo e
preto de uma impressora.
As cores de uma imagem digitalizada so expressas em valores binrios. Por outro
lado, os monitores so dispositivos analgicos tendo os dados binrios que ser
traduzidos para gerar correspondentes nveis de voltagem eltrica para alcanar as
cores no monitor. Computadores usam uma placa de hardware conhecida como
placa de vdeo para executar esta traduo.
Exibies de cor variam dramaticamente de um monitor para outro. A exibio de uma
marca de puro azul pode tender para turquesa, enquanto outra tender para violeta.
Especificaes industriais diferentes no so as nicas variveis. A temperatura do
monitor tambm varia e compromete a cor. O mesmo tipo de monitor pode apresentar
uma exibio de cor diferente depois de vrias horas ligado. O envelhecimento do
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hardware afeta a consistncia de exibies de cor como os phosphors que tendem a
degradar com o tempo. Finalmente, as fontes luminosas externas em seu ambiente de
trabalho tambm tem um papel fundamental, misturando-se com a cor emitida pelo
monitor, exibindo resultados indesejveis.
Ajustando o brilho e contraste de seu monitor manualmente, voc muda o sinal
anlogo introduzindo mudanas de voltagem emitidas da placa de vdeo ao tubo de
raios catdicos. Isto pode alterar a saturao das cores como tambm o brilho
exibido por elas.
importante ressaltar que monitores modernos tm o prprio software de calibrao.
Calibrando seu monitor regularmente ou mais freqente quanto se troca de
condies ambientais de trabalho constantemente imperativa para garantir aconsistncia de cor.
Os monitores produzem as cores pela excitao de trs tipos de fsforos (vermelho,
verde e azul) provocadas por eltrons gerados pelo tubo de raios catdicos situados
atrs da superfcie reflexiva de vidro. Por fora, como aparece em um monitor
desligado, essa superfcie preta. Os eltrons que batem nos phosphors geram a luz
vermelha, verde e azul e suas combinaes.
A funo principal da placa de vdeo processar a informao da cor exibida. A
placa de vdeo usa sua tabela de cor e um conversor de coordenadas digitais para
anlogas. O tipo de placa de vdeo usada e a preciso das tabelas de cor resultar
na qualidade do processo de converso.
Calibrao de monitores
Outro papel importante do sistema de gerenciamento de cores assegurar que o
monitor de computador emita com mais possvel preciso a representao das cores
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em uma determinada imagem. Para iniciar este processo, primeiro o CMS analisar
como o monitor se comporta sob condies controladas.
Devem ser fixados quatro elementos de calibrao no monitor para caracteriz-lo
corretamente: brilho, contraste, nveis de gamma e temperatura do ponto branco. Obrilho e nveis de contraste so manualmente fixados no prprio monitor. O gamma e
a temperatura do ponto branco do monitor so fixados dentro do prprio software do
monitor e tipicamente ajustvel pelo usurio no Painel de Controle dentro do
sistema operacional da plataforma (System 8, MacOs, Windows).
O prximo passo crucial do processo de caracterizao envolve o uso de um
fotmetro ou colormetro, ou, s vezes at mesmo o uso de um espectrofotmetro.
Estes, geralmente so dispositivos de medida colorimtrica e vm com um dispositivode borracha com suco parecido com uma pequena mquina fotogrfica que deve
ser colocado diretamente sobre a tela do monitor. Uma arquivo com cores difusas
aberto, estando em contato com esse dispositivo. Ele, ento, mede as cores emitidas
pelo monitor e manda de volta esses dados ao CMS. O CMS cria um perfil de
desempenho do monitor relacionando os valores de cores atuais aos valores de
cores ideais que deveriam ser emitidos.
Certos sistemas de gerenciamento de cores no precisam sofrer um procedimento demedida completo toda vez que o ponto branco ou gamma so alterados. A calibrao
pode adaptar-se automaticamente a um ponto branco novo e ao gamma.
Calibrao de monitores pelo sistema operacional
Um dos programas utilizados para calibrar o monitor quanto ao ajuste de contraste,
brilho, gamma, equilbrio das cores e o ponto branco, o Adobe Gamma. Ajustando
esses valores, elimina-se grande parte das distores de cores no monitor, torna os
cinzas mais neutros possveis e padroniza a exibio das imagens em diferentes
monitores, independente do tipo de fsforo do monitor e da placa de vdeo. Essas
informaes so salvas como um perfil ICC.
Pode-se usar aplicativos de calibrao de outros fornecedores e um gerador
de perfil ICC ICM 2.0 ou compatvel com ColorSync.
preciso configurar a calibrao e salv-la como um perfil ICC somente uma
vez, a menos que um dos fatores que afeta a calibrao seja alterado. Por
exemplo, se voc alterar a iluminao do ambiente de trabalho ou os valoresde brilho e contraste do monitor, ser necessrio recalibrar o sistema.
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Perfis ICC
Um perfil ICC uma descrio de espao de cor. O formato do perfil ICC foi definido
pelo International Color Consortium como um padro independente do aplicativo ou
software. Os perfis ICC ajudam na reproduo precisa das cores em diferentesplataformas, dispositivos e softwares compatveis com ICC, Photoshop, PageMaker,
Illustrator.
O Adobe Photoshop, software mais utilizado para tratamento de imagens, usa um
modo de gerenciamento de cores (CMM) para interpretar os perfis ICC que
descrevem os espaos de cor RGB e CMYK usados no sistema. Pode-se selecionar
um perfil ICC existente ou criar um novo. Estes perfis podem se tonar parte dos
arquivos de imagem. O mdulo CMM interpreta os perfis ICC para gerenciarautomaticamente questes entre diferentes espaos de cor, entre diferentes
monitores e a imagem final impressa. Embora no seja obrigatrio o uso do ICC, ele
pode simplificar o gerenciamento e cores.
Os CMMs mais comuns so:
CMM interno do Photoshop: correspondncia das cores entre os aplicativos;
O Kodak Digital Science Color Management System: para Kodak Photo CD
Acquire; CMM dos sistemas operacionais como Apple ColorSync 2.1.2 e Microsoft ICM 2.0.
Passos para calibrar o monitor:
1) O monitor deve estar ligado, no mnimo, _ hora para estabilizar a tela;
2) Defina o nvel do ambiente de iluminao (baixo, mdio ou alto);
3) Desative todos os parmetros da rea de trabalho que alterem a cor. Deixe o
fundo de tela do computador cinza claro para que este no interfira na
percepo da cor;
4) Inicie o Adobe Gama (Windows: Photoshop 5.0 > Goodies > Calibration /
MacOs: Photoshop: Utilities > Calibration) ou no prprio Control Panel (Painel
de Controle);
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5) Escolha a verso desejada: Step by Step Passo a passo que o guiar em
cada etapa do processo (>avanar);
6) Outra opo carregar e escolher um perfil ICC do monitor que melhor
corresponda ao seu monitor, geralmente fornecido pelo fabricante;7) Aumente o controle de contraste do prprio monitor para o nvel mximo;
8) Ajuste o controle de brilho para tornar o quadrado cinza central o mais escuro
possvel (quase preto) igualando-o ao quadrado maior;
9) Em fsforos, escolha um tipo de monitor. Se o tipo correto no estiver listado,
escolha Personalizar e insira as coordenadas de cromaticidade vermelha,
verde e azul, conforme especificaes do fabricante. A mais comum a
Triniton.
10) Em gamma, pode ser escolhida uma das opes:
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Visualizar Gamma nico: para ajustar o gamma com nica leitura combinada com
tons de cinza. Arraste o controle abaixo da caixa de gamma at que o quadrado
central se transforme no quadro padronizado.
Gamma com base na leitura de vermelho, verde e azul: para cada cor RGB,arraste o controle para que os quadros centrais correspondam ao quadro
padronizado.
11) Escolha o gamma desejado, aplicando a frmula:
gamma de impresso x gamma do olho = 1, obteremos o valor de gamma
de 2.2.
12) Em hardware, escolha o ponto branco conforme descrito pelo fabricante. Para
medir o ponto escolha MEDIR e siga as instrues.
13) Escolha ajustado, se souber a temperatura de cor em que a imagem final servisualizada. A temperatura de cor ideal, est entre 5000 e 5300 K.
14) Salve as configuraes.
Calibrao de monitores por espectrofotmetro
1) O monitor deve estar ligado, no mnimo, _ hora antes para atingir a
estabilidade;
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2) Acertar as condies de brilho, contraste, luz ambiente e gamma, para o
monitor atingir as condies normais de operao. (ver Adobe Gama na pg. 34)
3) Aplique a calibrao de cores no monitor. O software de calibrao demonitores como o Barco Calibrator contm um arquivo de referncia que
servir de base para o espectrofotmetro fazer as leituras das emisses da
luz pelo monitor e compar-las com seus valores, compensando as diferenas
e retornando com os valores ideais ao monitor. O software de gerenciamento
de cores cria ento, um perfil ou monitor profile.
O sistema de gerenciamento de cor comanda o monitor para que ele exiba, por
exemplo, um vermelho puro. Porm, as caractersticas especficas do monitor podem
emitir o vermelho com quantidades mnimas de azul ou verde. A informao lida pelo
espectofotmetro analisada e enviada de volta ao CMS para que este faa a
compensao das possveis invases na emisso das cores.
Calibrao de monitores no Photoshop 5.0
Configurao de RGB
Permite descrever o espao de cor RGB em que as imagens RGB so editadas, sem
ficar restrito s limitaes do monitor.
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1) Escolha um arquivo > Configuraes de cores > Configurao de RGB;
2) Selecione Visualizar para exibir as alteraes;
3) Em RGB escolha uma das opes:
SRGB: espao de cor RGB padro de muitos scanners, impressoras simples e
softwares;
RGB da Apple: usado por verses anteriores do Photoshop exibies de i
magens no MacOs; RGB da CIE: definido pela Commission Internationale dEclairage, oferece um
gamut maior de cores mas no trabalha bem o cyan;
RGB da ColorMatch: definido por Radius;
NTSC (1953): espao de cor para vdeo definido pela National Television
Standards Committee. Este o padro de cores original para televiso e foi
substitudo recentemente por SMPTE-C;
PAL/SECAM: padro de cores para televiso na Europa;
SMPTE-240M: padro de cores com alto gamut para televiso de alta
definio;
SMPTE-C: padro de cores para televiso nos EUA; RGB de gamut amplo: usa cores primrias puras do espectro visvel,
dificultando a visualizao em monitores comuns e impossibilitando sua
impresso;
Personalizado: para criar um perfil RGB personalizado. Sabendo a descrio
do espao de cor do scanner, possvel criar um igual para o Photoshop.
Selecione Exibir Usando a Compensao do monitor para exibir imagens
usando o espao de cor do monitor RGB.
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Para criar um perfil personalizado
1) Insira o valor de gamma de 2.2;
2) Em ponto branco, escolha o valor de 5.000K;
3) Escolha um conjunto de fsforos, geralmente Triniton ou o fornecido peloprpriofabricante do monitor como Barco, Radius, NTSC etc. Se o tipo
correto no estiver listado, escolha Personalizar e insira as coordenadas de
cromaticidade.
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Separao de cores
Configurao de CMYK
A configurao de CMYK permite definir o espao de cor usando perfis ICC, tabelas deseparao de cores (GCR / UCR), propriedades das tintas (escala Europa, Swop,
Japanese), tipos da papel (revestido, no-revestido, jornal), etc.
As informaes configuradas em CMYK so usadas quando se converte os valores
de cor entre os modos. Se alterar as configuraes depois de ter convertido pelo
scanner ou pelo prprio Photoshop para o modo CMYK, apenas a exibio ser
afetada. A imagem deve estar em RGB ou Lab para colocar os dados da configurao
e, logo aps, deve ser convertida para CMYK para que ocorra a alterao.
Perfis ICC para a definio do espao de cor CMYK
Nessa configurao, o CMM adapta as cores da imagem ao gamut ou intervalo de
cores da impressora.
1) Escolha o arquivo > Configurao de cores > Configurao de CMYK;
2) Em Modelo CMYK, escolha ICC;
3) Em Perfil, escolha o perfil desejado pela impressora, por exemplo, TekPhaser
480X;
4) Escolha em Mecanismo o CMM desejado ou interno para o CMM do Photoshop;
5) Em Objetivo, escolha:
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Percentual: para manter os valores relativos de cor entre os pixels originais
conforme so adaptados ao gamut da impressora;
Saturao: para manter os valores relativos de saturao dos pixels originais.
As cores fora do gamut so convertidas para cores de mesmas saturaes,
ficando, porm, dentro do gamut; Colorimtrico Relativo: para deixar as cores que entram no gamut inalteradas;
Colorimtrico absoluto: no recomendado pois desativa o ponto branco
definido.
Opo interno para definio do espao de cor CMYK
Esta opo permite especificar as escalas de tintas, o tipo de papel a ser impresso, o
ganho de ponto dos meios-tons e os tipos de separaes.
1) Escolha o arquivo > Configurao de cores > Configurao de CMYK.2) Em modelo CMYK, escolha interno.
3) Selecione a escala da tinta e o papel que sero utilizados na impresso.
Geralmente, a escala de tinta utilizada em grficas brasileiras est baseada na escalaEuropa (Eurostandard). Os trs tipos de papel mais utilizados so: Couted/Brilhante
(couch), Uncouted/Fosco/Opaco (offset) e NewsPrint/Jornal. Quando um tipo de
escala ou tinta selecionado, so fornecidos dados ao Photoshop de como se
comportam as tintas cyan, magenta, amarelo e preto em determinados suportes sob
certas condies de iluminao. Assim como as impressoras de mesa por
sublimao, laser e cera se comportam ao imprimir estas cores.
Outra opo, talvez a mais correta pois quando se escolhe uma determinada escala
esta est sob condies padronizadas como, por exemplo, a Europa, Swop
(Specifications for Web Offset Publication), Toyo e Japanese, de suas prprias
regies, a de personalizar a sua tinta em especfico suporte mquina. Para isso, necessrio o uso de um colormetro ou espectrofotmetro que mede valores em xyZ e Lab.
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Com o uso de um prova impressa e um espetrofotmetro, faa uma leitura dos valores
de cor e insira os valores em xyZ ou Lab, ao lado de cada cor (C, M, Y, R, G, B, CMY,
W (branco) e K (preto).
4) Indique o ganho de ponto da impresso ou prova final. Este valor s deve serajustado aps um estudo no comportamento das porcentagens obtidas na
impresso em relao aos da tela ou do fotolito. Este estudo recebe o nome de
Test Form e possui barra de calibrao com porcentagens de 0 a 100%, possui
micro-linhas, barras para a verificao de trapping (aceitao de uma tinta
sobre a outra), chapados para verificao de densidades ou cargas de tintas,
balano de grises e contrastes, etc. A medio se d atravs de densitmetros
de reflexo. Consulte o captulo Limitaes das impressoras mais adiante.
Configurao de separao
As opes de separao do Adobe Photoshop determinam como os fotolitos ou
chapas CMYK so gerados. So determinados como o preto gerado, remoo de
cor em rea de grises e o limite total de tinta preta na impresso.
Ao converter valores RGB para CMYK, ao que deve ser executada apsconfigurao das cores na calibrao e antes de tratar as cores imagem em Curves,
Selective Color, Color Balance etc.. O Photoshop usa as configuraes das
informaes atribudas ao RGB e CMYK, para que correspondam ao gamut o mais
aproximado possvel e visualizao mais precisa entre as cores vistas no monitor e
a sada final. Depois de convertida para CMYK, a imagem modificada internamente
pelo software para exibio em RGB.
Para executa separaes de cores as cores primrias aditivas RGB so substitudas
pelas suas complementares CMY. Na teoria, misturando-se CMY, obtm-se o preto.
Porm, devido impureza das tintas, o que se obtm um preto sujo e impuro, ou
melhor, marrom. Para compensar este problema na mistura das tintas , a separao
de cores remove pequenas quantidades das trs tintas nas reas de mximas e
grises, e adicionam tinta preta.
As duas maneiras mais utilizadas para essa complementao da tinta preta so o
GCR (Gray Component Removal / Remoo do componente cinza) e UCR
(UnderColor Removal / Remoo da cor de base).
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UnderColor Removal UCR
Nesse tipo de separao, a tinta preta utilizada para substituir as trs cores CMY nas
reas neutras, ou seja, nas reas em que as trs tintas esto em quantidades iguais
ou prximas. Eliminando as cores das sombras e substituindo por quantidade maiorde preto, obtm-se como resultado a aplicao de menos tinta na impresso e maior
contraste nas sombras. Como usa menos tinta, esse processo muito utilizado nos
jornais ou em imagens escuras, com excesso de sombras, como por exemplo, uma
fotografia tirada noite, sendo a secagem mais rpida.
Porm, esse processo (UCR) prejudica as reas saturadas e imagens que contenham
tons de pele, cores de produtos etc.
Gray Component Replacement GCR
O mais utilizado e que tem um resultado melhor, produzindo cores escuras mais
saturadas e equilibrando melhor os cinzas na impresso, o GCR. Esse sistema
consiste em substituir pores de CMY em reas coloridas e em reas neutras, como
mostra a figura:
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Na maioria dos casos, a separao de cores pelo Photoshop produz excelentes
resultados. Quando necessrio, por exemplo, no caso de uma mesma imagem ser
impressa em couch para uma revista e jornal para um anncio na Folha, pode-se
modificar os mtodos, tendo, porm, que converter a imagem para RGB e novamentepara CMYK para ajustar as novas configuraes.
1) Escolha Arquivo > Configurao de cores > Configurao de CMYK;
2) Em Modelo CMYK, escolha interno;
3) Escolha UCR ou GCR;
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Limitaes de sada
Linearizao de Imagesetters e Platesetters
Aps a calibrao do monitor e configurao da separao de cores, convm enviaruma prova teste ou test-form impressora com a finalidade de obter valores de
variaes do processo. Um primeiro fator importante a se considerar na passagem
dos documentos digitais impresso, no caso de impresso tradicional, a calibrao
das Imagesetters ou platesetters. A obteno de um fotolito e chapa de impresso
(matiz) exige preciso pois a partir de suas informaes que verificam-se os
problemas na impresso.
Na maioria das vezes, as invariveis provocadas no fotolito esto nos qumicosutilizados para processamento de filme, na temperatura, na regenerao e desgaste
deste, no tipo e sensibilidade do filme (emulso) e no laser utilizado na gravao do
fotolito ou chapa.
O processo de calibrao destes perifricos chamado de Linearizao. Linearizar
significa ajustar a fora do laser utilizado na gravao de acordo com os desgastes
normais dos qumicos e s diferentes densidades dos filmes. A linearizao se torna
necessria quando h troca de qumico e/ou de filme. Para a mquina no sofrer
muitas variaes, convm trabalhar sempre com o mesmo tipo de filme e qumico.
O primeiro passo da linearizao ajustar a fora do laser em relao densidade
desejada no filme. Geralmente, as densidades esto entre 3.6 e 4.0. Esses valores
deixam o filme o enegrecido o suficiente para que a luz no atravesse-o e no
prejudique a gravao da chapa ou matriz de impresso. No caso da Flexografia, o
filme deve ter densidade mais elevada (acima de 4.0) j que os tempos de exposio
da matriz (Cyrel) so tambm elevados. O filme utilizado, por sua vez, deve ter alta
densidade, como o caso do filme Matte utilizado nesse processo.
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importante conhecer o tipo de laser que cada mquina trabalha e utilizar o respectivo
filme. A Agfa Avantra 25 trabalha com laser HN (Hlio Neon). A sensibilidade do filme
est entre 530 e 630 nm. Portanto, o filme mais sensvel luz vermelha (HN) e a luz
de segurana a verde. A Mark40 (Linotype) trabalha com laser IR (Infra-Red). O
scanner Hell370 trabalha com laser Argnio (azul) e assim por diante.
Para ajustar a fora do laser
1) Expor um teste padro na prpria mquina para cada uma das resolues que
ela trabalha. Por exemplo, a Avantra trabalha com resoluo de 1200, 1800,
2400, 3600 dpis. Quanto maior a resoluo, menor ser a fora do laser
utilizada. Esse teste padro para cada mquina possui steps que podem variar
de 1 em 1, 5 em 5 ou 10 em 10 na fora de laser. Possui faixas com variaes
na densidade e faixas com retcula de 50%. Se a densidade estiver muito alta,as reas que deveriam ser de 50%, estaro mais altas. Abaixo, uma
representao de steps de 10 em 10 a 2400 dpis.
2) Atravs de um densitmetro de transmisso, medir os steps pela funo
densidade e anotar os valores (o step menor indicado pela seta a fora de
laser atual, portanto, a densidade na qual o filme est sendo produzido = 3.20)
3) Identifique o step que se ajusta densidade desejada. No exemplo, a densidade
3.80. Portanto est trs steps acima do atual.
4) Determine a nova fora do laser. Se for de 10 em 10 a fora do laser ter umacrscimo de 30 (3 steps acima x 10). No exemplo, o novo valor subir de 250
a 280.
Aps o ajuste da fora do laser e da densidade do filme, necessrio ajustar as
porcentagens para que no ocorra variao ou deformao do ponto no filme. Para
isso, existe um software do fabricante da Imagesetter, no caso da Avantra e RIP
Taipan, o Calibrator;
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1) Selecione, pelo PS Printer o PPD (drive) da mquina no Chooser;
2) Escolha a lineatura a ser usada, a resoluo e o tipo de ponto (redondo,
elptico, quadrado ou cristal raster - estocstica)
3) Aparecero trs colunas com porcentagens de 5 em 5%, de 0 a 100%. A
primeira coluna indica os valores sem alterao. A segunda coluna indica osvalores que sero colocados aps a medio no densitmetro. E a terceira
coluna indica os valores desejados. Normalmente, a primeira e a terceira
coluna devem possuir valores iguais pois a porcentagem que se tem no arquivo
no pode sofrer alterao no filme. Onde 10% no arquivo, deve ser 10% no
fotolito , na chapa e assim por diante. Imprimir / expor um teste sem alterao
de dados.
4) Atravs de um densitmetro de transmisso, na funo Dot (% ponto), medir
os valores percentuais e anot-los na segunda coluna. Por exemplo, na rea de50% (desejado) mediu-se 55%.
Ento, o valor a ser anotado na
segunda coluna de 55%. O prprio
software de calibrao se encarrega
de fazer as alteraes e construir
uma curva de compensao.
Variaes de mais de 1% no devem
ser aceitas.
Impresso final
H uma variedade de dispositivos de
impresso disponveis para ns
atualmente: impressoras de mesa,
proofers, impressoras digitais,
plotters e impressoras para offset,
rotogravura e flexografia. Cada um
destes dispositivos utiliza uma tecnologia diferente. Impresso direta ou indireta,
diferentes matrizes de impresso, tintas lquidas e pastosas, tintas de jato, toners de
impressora digital, etc. Assim h diferenas muito significantes entre os espaos de
cor das impressoras diferentes no workflow. A menos que um CMS seja usado para
corrigir as diferenas em espaos de cor, a mesma imagem invariavelmente parecer
diferente quando for impressa em tipos diferentes de impressoras.
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Enquanto o uso das quatro cores de processo (CMYK) na impresso o mtodo mais
usado, esto sendo desenvolvidos outros mtodos que utilizam cores adicionais. Um
mtodo denominado de HiFi Color utiliza alm das quatro cores CMYK para
impresso. Ouras cores especiais, possibilitando o uso de cores que no se
consegue obter ou que esto fora do gamut do CMYK.
O processo Hi-Fi Hexachrome (Pantone Inc.), por exemplo, usa seis tintas de
impresso: cyan, magenta, amarelo e preto combinadas com mais duas especiais:
verde e laranja. Isto traz para o Hexachrome a tcnica mais apropriada j que as
mquinas mais desenvolvidas instaladas no mercado possibilitam a impresso de seis
cores.
Caracterizao de Impressoras e Provas Digitais
A mesma imagem impressa em vrios dispositivos de impresso pode ter resultados
diferentes. Consequentemente, h a necessidade de calibrar o dispositivo de
impresso especfica e adequadamente.
Caracterizar um dispositivo de impresso semelhante a caracterizar um scanner ou
um monitor. Neste caso, melhor fazer para uma impresso industrial padro IT8 7/3que contm 928 remendos pequenos de cores diferentes, definidos em valores de
CMYK ( ver figura na pgina 21).
Cada um dos remendos de cor do IT8 7/3 impresso ser medido com um colormetro
ou espectrofotmetro. O CMS possui os valores estimados e relaciona-os com os
valores CMYK originais obtidos, construindo, assim, um perfil completo da impressora.
Uma vez que este perfil construdo, o CMS executar os ajustes necessrios
automaticamente na informao de cor enviada impressora. Por exemplo, se as
medidas da tabela IT8 7/3 estiverem no geral um pouco avermelhadas, o CMS pode
compensar isto reduzindo a quantia de vermelho nas imagens.
Antes de imprimir o IT8 7/3, tem que se estabelecer uma situao ambiental estvel na
qual todos os parmetros de produo sero iguais a quando se executa o trabalho de
impresso final. O tipo de papel ou outro material de apoio, a tinta, as tcnicas de
reticulagem, at mesmo a temperatura de seu ambiente de trabalho influenciam a
preciso de sua caracterizao.
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importante lembrar que o perfil que se constri
para uma situao particular no ser vlido para
qualquer outra situao, em que um ou mais
parmetros tenham sido alterados. Para cada
nova situao, troca de tinta, suporte, impressordeve haver uma recaracterizao. Alguns dos
sistemas de gerenciamento de cor disponveis
atualmente, oferecem a opo de medir e
comparar (on screen) o perfil que construdo com o mais recente perfil registrado.
Alm disso, possibilita padronizar sua prpria curva de calibrao para cada cor (ver
na pg. 46 Calibrao do Splash-Majestik).
1) Deixar a impressora em condies normais de operao: temperatura e
calibrao padro do fabricante;
2) Gerar uma sada da tabela IT8 7/3;
3) Ler os valores obtidos e envi-los ao software de gerenciamento de cores;
4) Esses valores so comparados com os valores CMYK enviados pela
impressora;
5) O CMS gerar um profile de sada que ser instalado nos aplicativos ou drives
de impresso.
Ganho de Ponto
Durante o processo de impresso, o ganho de ponto a varivel mais importante a ser
controlada. Ganho de ponto o aumento ou deformao do ponto de retcula na
impresso em relao ao fotolito. Esse aumento de ponto aumenta de 5 a 35% e suas
principais causas so as presses exercidas entre a chapa, blanqueta e cilindro
contra-presso das mquinas, o suporte e sua porosidade, o tipo de matriz utilizada e
o tipo de tinta. O papel jornal tem maior ganho de ponto que o couch pois um papelmacro-poroso e faz com que a tinta penetre mais em sua superfcie.
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O ganho de ponto provoca o escurecimento da imagem principalmente nos meios-
tons e deve ser ajustado ou compensado na separao e no tratamento de imagem.
Se o ganho de ponto previsto, por exemplo, for de 20% na impresso, convm diminuir
a porcentagem proporcional no filme. Uma rea que tinha 5 % de ponto, passar na
impresso a 70%. Portanto, deve ser diminudo em mais ou menos 20% no filme,passando a 30%.
Existem dois tipos de ganho de ponto: o fsico e o ptico. O ganho de ponto fsico
causado pelo excesso de presso exercida no processo de impresso em que o ponto
se deforma e espalha pela superfcie do papel. O ganho de ponto ptico ocorre pela
absoro da tinta pelo papel. Quando a luz atinge a superfcie do papel, onde h tinta
uma parte dessa luz absorvida e outra refletida. Onde no h tinta (branco) essa luz
deveria ser totalmente refletida. Porm, a penetrao da tinta pelo papel nos contornosdos pontos impressos, faz com que parte dessa luz seja absorvida. Isso ocorre
principalmente em reas de 50%, onde a circunferncia maior. E quanto menor o
ponto ou maior a lineatura, maior ser o ganho de ponto ptico. Por isso, retculas
estocsticas tm maior ganho de ponto.
Para controlar o ganho de ponto na impresso e compens-lo na separao de cores,
necessrio estudar a mquina e o tipo de impresso, determinando qual o
comportamento dela em cada rea do impresso. Muitos estudos analisaram diversas
mquinas de impresso e obtiveram como resultado uma grande variao de uma
para outra. Existe no mercado um valor mdio que as pessoas utilizam para
compensar o ganho de ponto. Mas alguns casos esse valor mdio se adequa ao
resultado, mas, muitas vezes, o resultado indesejado.
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Para impressoras digitais e de mesa, depois de imprimir os IT8 7/3, o CMS processar
os valores gerados compensando o ganho de ponto na prpria calibrao.
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Gerenciamento de cores hoje
At 1993, cada fabricante e seu dispositivo tinha o seu prprio gerenciamento de cores
e perfil para descrever o comportamento de cor particular. Dado o fato de que os
desenhistas e outros profissionais de arte grficas usam uma combinao dedispositivos de fabricantes diferentes, esta proliferao de mltiplos padres de cor
torna-se completamente imprpria. A tecnologia WYSIWYG (o que voc v o que
voc obtm) no existe a no ser que haja o gerenciamento de cores. Finalmente, em
1993, a pr-impresso e seus principais fornecedores de equipamentos como Adobe,
Agfa, Apple, Fogra, Kodak, Microsoft, SIG, Sun e Taligent fundaram o International Color
Consortium (ICC) para criar um sistema de gerenciamento de cores aberto. O
primeiro resultado da iniciativa do ICC foi a criao e implementao de padres por
descrever caracterizaes de cor de dispositivos diferentes, conhecidos como Perfis
de Cor ICC. Como ns aprendemos, para manter a constncia de cor na impresso,
temos que saber o espao de cor de um determinado dispositivo para executar a
compensao para o ideal. Perfis ICC contm esta informao.
Hoje, mais e mais os fabricantes de artes grficas esto desenvolvendo aplicaes
que apoiam perfis de ICC. A aplicao de software
chama ao sistema operacional , em troca pede um
espao de cor desejado (CMM) para cumprir o
pedido.
Os sistemas operacionais disponveis hoje,
ColorSync (Macintosh) e ICM (Windows) e UNIX e
SUN baseiam-se no Gerenciamento de Cores.
Porm, a visualizao de uma imagem em
diferentes aplicativos ainda falha. O resultado
gerado por todos eles, porm, utiliza o
gerenciamento de cores provido do sistema
operacional e mantm a constncia da cor.
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Bibliografia
AGFA The Secrets of Color Management- Digital Color Press volume five
ADOBE Guia do Usurio e Class Book (tutorial Photoshop 5.0
SOUTHWORTH, Miles, SOUTHWORTH, Donna Color Separation on the Desktop
Separao de Cores em Desktop traduo: Manoel Mateigas de Oliveira
FILHO, Srgio Rossi Teoria das Cores para Operadores de Macintosh apostila
CASTANHO, Clvis Pires Jr. Controlando a Cor Revista Publish Ano 8 n 36 Jul/
Ago 1998.
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