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DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 12 DE NOVEMBRO DE 2014 1

ANO XLI - Nº 164 - SÃO LUÍS, QUARTA-FEIRA, 12 DE NOVEMBRO DE 2014. EDIÇÃO DE HOJE: 24 PÁGINAS179º ANIVERSÁRIO DE INSTALAÇÃO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO

136.ª SESSÃO ORDINÁRIA DA 4.ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17.ª LEGISLATURA

RELAÇÃO DE ORADORES.........................................................03

ORDEM DO DIA..........................................................................03

PAUTA...........................................................................................07

SESSÃO ORDINÁRIA.................................................................07

MENSAGEM..................................................................................08

PROJETO DE LEI.........................................................................08

SUMÁRIO

DIÁRIO DA ASSEMBLEIAPALÁCIO MANUEL BECKMAN

ESTADO DO MARANHÃOASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Deputado Arnaldo Melo (PMDB)Presidente

1. Vice-Presidente: Deputado Max Barros (PMDB)2.° Vice-Presidente: Deputado Eduardo Braide (PMN)3.° Vice-Presidente: Deputado Marcelo Tavares (PSB)4.° Vice-Presidente: Deputada Gardênia Castelo (PSDB)

° 1.° Secretário: Deputado Rogério Cafeteira (PSC) 2.° Secretário: Deputado Carlinhos Florêncio (PHS)3.° Secretário: Deputado Dr. Pádua (PRB)4.° Secretário: Deputado Zé Carlos (PT)

MESA DIRETORA

BLOCO PARLAMENTAR DE OPOSIÇÃOPSB - PC do B - PPS

1. Deputado Bira do Pindaré (PSB)2. Deputada Cleide Coutinho (PSB)3. Deputada Eliziane Gama (PPS)4. Deputado Marcelo Tavares (PSB)

Deputado Rubens Pereira JúniorLÍDER

5. Deputado Othelino Neto (PC do B)6. Deputado Raimundo Cutrim (PC do B)7. Deputado Rubens Pereira Júnior (PC do B)

VICE-LÍDERDeputado Othelino Neto

BLOCO DA UNIÃO DEMOCRÁTICAPT - PHS - PMN - PRB - PRP

1. Deputado Carlinhos Florêncio (PHS)2. Deputado Dr. Pádua (PRB)3. Deputado Eduardo Braide (PMN)

Deputado Marcos CaldasLÍDER

5. Deputado Marcos Caldas (PRP)6. Deputado Zé Carlos (PT)

Deputada Francisca PrimoVICE-LÍDER

BLOCO PARLAMENTAR PELO MARANHÃOPMDB - PTB - PSD

1. Deputado Arnaldo Melo (PMDB)2. Deputado Afonso Manoel (PMDB)3. Deputado Carlos Alberto Milhomem (PSD)

LÍDERDeputado Roberto Costa

5. Deputado Manoel Ribeiro (PTB)6. Deputado Max Barros (PMDB)7. Deputado Roberto Costa (PMDB)8. Deputada Vianey Bringel (PMDB)

Deputada Vianey BringelVICE-LÍDERES

BLOCO PARLAMENTARPSDB - PDT

1. Deputado Carlinhos Amorim (PDT)2. Deputada Gardênia Castelo (PSDB)

Deputada Valéria MacedoLÍDER

3. Deputado Neto Evangelista (PSDB)4. Deputada Valéria Macedo (PDT)

BLOCO DEMOCRÁTICOPEN - PR - PV - PRTB

1. Deputado André Fufuca (PEN)2. Deputado Camilo Figueiredo (PR)3. Deputado Carlos Filho (PRTB)4. Deputado Edilázio Júnior (PV)5. Deputado Hemetério Weba (PV)

6. Deputado Jota Pinto (PEN)7. Deputado Raimundo Louro (PR)8. Deputado Rigo Teles (PV)9. Deputado Stênio Rezende (PRTB)10. Deputado Victor Mendes (PV)

LIDERANÇA DO GOVERNO

LÍDERDeputado César Pires

Deputado Alexandre AlmeidaVICE-LÍDERES

Deputado Alexandre AlmeidaLÍDER

LICENCIADOS1. Deputado Ricardo Murad (PMDB)

4. Deputada Francisca Primo (PT)

4. Deputado Hélio Soares (PMDB)

BLOCO PARLAMENTAR DEMOCRÁTICO PROGRESSISTAPSL - PTN - PSC - DEM

1. Deputado Alexandre Almeida (PTN)2. Deputado Antônio Pereira (DEM)3. Deputado César Pires (DEM)4. Deputado Edson Araújo (PSL)

5. Deputada Graça Paz (PSL)6. Deputado Léo Cunha (PSC)7. Deputado Rogério Cafeteira (PSC)

Deputado Edilázio JúniorLÍDER

Deputado Jota PintoDeputado Raimundo Louro

VICE-LÍDER

REQUERIMENTO..........................................................................09

RESUMO DA ATA..........................................................................17

PARECER.......................................................................................18

ATO DE RATIFICAÇÃO...............................................................22

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA................................................22

QUARTA-FEIRA, 12 DE NOVEMBRO DE 2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA2

TitularesDeputado Jota PintoDeputado Rigo TelesDeputado Neto EvangelistaDeputado Manoel RibeiroDeputado Othelino NetoDeputado Alexandre AlmeidaDeputada Francisca Primo

SuplentesDeputado Edilázio JúniorDeputado André FufucaDeputado Carlos AmorimDeputado Roberto CostaDeputada Cleide CoutinhoDeputado Léo CunhaDeputado Marcos Caldas

COMISSÕES PERMANENTES DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA(de acordo com o art. 30 da Resolução Legislativa n.º 599/2010)

I - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania II - Comissão de Orçamento, Finanças, Fiscalização e Controle

REUNIÕES:Terças-Feiras | 08:30h

SECRETÁRIAGlacimar / Vera

TitularesDeputado Edilázio JúniorDeputado Hemetério WebaDeputada Valéria MacêdoDeputado Roberto CostaDeputada Eliziane GamaDeputado Marcos CaldasDeputado Léo Cunha

SuplentesDeputado Rigo TelesDeputado Stênio RezendeDeputado Carlos AmorimDeputado Carlos Alberto MilhomemDeputado Bira do PindaréDeputada Francisca PrimoDeputado Alexandre Almeida

TitularesDeputado André FufucaDeputado Edilázio JúniorDeputado Carlos AmorimDeputado Roberto Costa Deputado Bira do PindaréDeputado César PiresDeputada Francisca Primo

SuplentesDeputado Carlos FilhoDeputado Hemetério WebaDeputado Neto EvangelistaDeputado Afonso ManoelDeputado Rubens Pereira JúniorDeputado Alexandre AlmeidaDeputado Marcos Caldas

TitularesDeputado Raimundo LouroDeputado Hemetério WebaDeputado Neto EvangelistaDeputado Afonso ManoelDeputado Rubens Pereira Júnior

Deputado Edson Araújo

SuplentesDeputado Edilázio JúniorDeputado Camilo Figueiredo

Deputado Hélio SoaresDeputado Othelino Neto

Deputado Alexandre Almeida

III - Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e TecnologiaIV - Comissão de Administração Pública, Seguridade Social e Relações de Trabalho

TitularesDeputado Stênio RezendeDeputado André FufucaDeputada Valéria MacêdoDeputada Vianey BringelDeputada Cleide CoutinhoDeputada Francisca PrimoDeputado Antônio Pereira

SuplentesDeputado Hemetério WebaDeputado Edilázio JúniorDeputado Carlos AmorimDeputado Hélio SoaresDeputada Eliziane Gama

Deputada Graça Paz

TitularesDeputado Camilo FigueiredoDeputado Rigo TelesDeputada Valéria MacedoDeputado Hélio SoaresDeputado Othelino Neto

Deputada Graça Paz

SuplentesDeputado Hemetério WebaDeputado André FufucaDeputado Neto EvangelistaDeputado Carlos Alberto MilhomemDeputada Cleide Coutinho


V - Comissão de Saúde

TitularesDeputado Stênio RezendeDeputado Hemetério WebaDeputado Carlos AmorimDeputado Hélio SoaresDeputado Bira do Pindaré

Deputado César Pires

SuplentesDeputado Edilázio JúniorDeputado Camilo FigueiredoDeputada Valéria MacedoDeputado Afonso ManoelDeputada Eliziane Gama

Deputado Léo Cunha

TitularesDeputado Jota PintoDeputado Edilázio JúniorDeputado Carlos AmorimDeputado Afonso ManoelDeputado Raimundo CutrimDeputado Marcos CaldasDeputado Alexandre Almeida

SuplentesDeputado Rigo TelesDeputado Stênio RezendeDeputado Neto EvangelistaDeputado Hélio SoaresDeputado Othelino Neto

Deputado Léo Cunha

VI - Comissão de Assuntos Municipais e de Desenvolvimento Regional

TitularesDeputado Edilázio JúniorDeputado Raimundo LouroDeputado Carlos AmorimDeputada Vianey BringelDeputada Eliziane GamaDeputado Marcos CaldasDeputado Edson Araújo

SuplentesDeputado Carlos FilhoDeputado Rigo TelesDeputada Valéria MacedoDeputado Roberto CostaDeputado Othelino Neto

Deputado Léo Cunha

TitularesDeputado Raimundo LouroDeputado Rigo Teles

Deputado Manoel RibeiroDeputada Cleide Coutinho

Deputado César Pires

SuplentesDeputado Edilázio JúniorDeputado Jota Pinto

Deputado Roberto CostaDeputado Rubens Pereira Júnior

Deputado Antônio Pereira

VII - Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e das Minorias VIII - Comissão de Obras e Serviços Públicos

X - Comissão de Ética

TitularesDeputado André FufucaDeputado Hemetério Weba

Deputado Afonso ManoelDeputado Bira do Pindaré

Deputado Alexandre Almeida

SuplentesDeputado Edilázio JúniorDeputado Jota Pinto

Deputada Vianey BringelDeputado Raimundo Cutrim


TitularesDeputado Carlos FilhoDeputado Rigo TelesDeputado Neto EvangelistaDeputado Carlos Alberto MilhomemDeputado Raimundo Cutrim

SuplentesDeputado Edilázio JúniorDeputado Jota PintoDeputada Valéria MacêdoDeputado Hélio SoaresDeputado Rubens Pereira Júnior

XI - Comissão de Assuntos Econômicos XII - Comissão de Segurança Pública

PRESIDENTEJota Pinto

VICE-PRESIDENTEManoel Ribeiro

REUNIÕES:

SECRETÁRIA

PRESIDENTERoberto Costa

VICE-PRESIDENTEEdilázio Júnior

PRESIDENTERoberto Costa

VICE-PRESIDENTEFrancisca Primo

PRESIDENTEVianey Bringel

VICE-PRESIDENTEValéria Macêdo

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTE

PRESIDENTEEliziane Gama

VICE-PRESIDENTEEdilázio Júnior

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTE

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTE

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTE

PRESIDENTEAlexandre Almeida

VICE-PRESIDENTECarlos Amorim

PRESIDENTEBira do Pindaré

VICE-PRESIDENTEHélio Soares

REUNIÕES:

SECRETÁRIA

PRESIDENTE

VICE-PRESIDENTE

IX - Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

REUNIÕES:

SECRETÁRIA

REUNIÕES:

SECRETÁRIA

REUNIÕES:

SECRETÁRIA

REUNIÕES:

SECRETÁRIA

REUNIÕES:Quartas-Feiras | 08:30h

SECRETÁRIASilvana Almeida

REUNIÕES:

SECRETÁRIA

REUNIÕES:

SECRETÁRIA

REUNIÕES:

SECRETÁRIA

REUNIÕES:

SECRETÁRIA

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 12 DE NOVEMBRO DE 2014 3SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 12/11/2014 – 4ª FEIRA

GRANDE EXPEDIENTE:

TEMPOS DOS PARTIDOS E BLOCOS PARLAMENTARES1. BLOCO P. DEMOCRÁTICO PROGRESSISTA................10 MINUTOS2. BLOCO DEMOCRÁTICO..............................................14 MINUTOS3. BLOCO UNIÃO DEMOCRÁTICA...................................9 MINUTOS4. BLOCO PARLAMENTAR PELO MARANHÃO..............11 MINUTOS5. BLOCO PARLAMENTAR DE OPOSIÇÃO.....................10 MINUTOS6. BLOCO PARLAMENTAR PDT - PSDB............................6 MINUTOS

ORDEM DO DIASESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 12.11.2014 – QUARTA-FEIRA

I – PROPOSTAS DE EMENDAS CONSTITUCIONAL EM DISCUSSÃO - 1º TURNO

VOTAÇÃO NOMINAL( § 1º, ART. 262 DO R.I.)

1. PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 002/2013, DE AUTORIA DO DEPUTADO MANOEL RIBEIRO, QUEALTERA A REDAÇÃO DO ARTIGO 220 DA CONSTITUIÇÃO DOESTADO DO MARANHÃO, ELEVANDO O PERCENTUALMÍNIMO, DA RECEITA RESULTANTE DE IMPOSTOS NAMANUTENÇÃO E NO DESENVOLVIMENTO DO ENSINO –COM PARECER FAVORÁVEL DA COMISSÃO DECONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA – RELATORDEPUTADO JOTA PINTO. TRANSFERIDA A DISCUSSÃO EVOTAÇÃO DA ORDEM DO DIA DA SESSÃO ORDINÁRIAANTERIOR POR FALTA DE QUORUM REGIMENTAL.

2. PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 002/2014, DE AUTORIA DO DEPUTADO MANOEL RIBEIRO, QUEALTERA A REDAÇÃO DO § 4º DO ARTIGO 51 DACONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO MARANHÃO, – COMPARECER FAVORÁVEL DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO,JUSTIÇA E CIDADANIA – RELATOR DEPUTADO JOTA PINTO.TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA ORDEM DODIA DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR POR FALTA DEQUORUM REGIMENTAL.

II – PROJETOS DE LEI EM DISCUSSÃO E VOTAÇÃO1º E 2º TURNOS – REGIME DE URGÊNCIA

3. PROJETO DE LEI Nº 182/2014, DE AUTORIA DODEPUTADO RIGO TELES, QUE ACRESCENTA INCISO XIII AOART. 92 DA LEI Nº 7.799, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2002, QUEDISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO DO ESTADO DOMARANHÃO, NA FORMA QUE ESPECIFICA. DEPENDE DEPARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA ECIDADANIA. TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DASESSÃO EXTRAORDINÁRIA DO DIA 15/10/14, POR FALTA DEQUORUM REGIMENTAL, ASSIM COMO DA SESSÃOORDINÁRIA ANTERIOR.

4. PROJETO DE LEI Nº 191/2014, DE AUTORIA DODEPUTADO EDILÁZIO JÚNIOR, QUE DISPÕE SOBRE ACONCESSÃO DE BENEFÍCIOS FISCAIS AOS OFICIAIS DEJUSTIÇA DO PODER JUDICIÁRIO DO MARANHÃO, ANALISTASJUDICIÁRIOS EXECUTANTES DE MANDATOS, OFICIAIS DEJUSTIÇA DA JUSTIÇA DO TRABALHO DO MARANHÃO E DAJUSTIÇA FEDERAL, SEÇÃO JUDICIÁRIA DO MARANHÃO EFIXA OUTRAS PROVIDÊNCIAS. DEPENDE DE PARECER DASCOMISSÕES DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA; EORÇAMENTO, FINANÇAS, FISCALIZAÇÃO E CONTROLE.TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA SESSÃOEXTRAORDINÁRIA DO DIA 15/10/14, POR FALTA DE QUORUM

REGIMENTAL, ASSIM COMO DA SESSÃO ORDINÁRIAANTERIOR.

III – PROJETO DE LEI EM DISCUSSÃO E VOTAÇÃO 2º TURNO – TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

5. PROJETO DE LEI Nº 171/2014, DE AUTORIA DODEPUTADO ZÉ CARLOS, QUE INSTITUI O PROGRAMAESTADUAL DE APOIO TÉCNICO FINANCEIRO ÀS ESCOLASAGRÍCOLAS-EFAS, CASAS FAMILIARES RURAIS – CFRS ECENTROS FAMILIARES DE FORMAÇÃO POR ALTERNÂNCIA-CEFFAS DO ESTADO DO MARANHÃO, ATRAVÉS DEENTIDADES MANTENEDORAS EM FINS LUCRATIVOS, E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS. COM PARECER FAVORÁVEL DASCOMISSÕES DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA –RELATORA DEPUTADA FRANCISCA PRIMO; E COMISSÃO DEEDUCAÇÃO, CULTURA, DESPORTO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA– RELATOR DEPUTADO ROBERTO COSTA. TRANSFERIDA ADISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA ORDEM DO DIA DA SESSÃOORDINÁRIA ANTERIOR POR FALTA DE QUORUMREGIMENTAL.

IV – PROJETO DE LEI EM DISCUSSÃO E VOTAÇÃO 1º TURNO – REGIME DE PRIORIDADE

6. PROJETO DE LEI Nº 197/2014, ENCAMINHADO PELAMENSAGEM GOVERNAMENTAL Nº 073/2014, QUE DISPÕESOBRE A TERCEIRA REVISÃO DO PLANO PLURIANUAL 2012/2015, INSTITUÍDO PELA LEI Nº 9.553/12, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS. COM PARECER FAVORÁVEL DA COMISSÃODE ORÇAMENTO, FINANÇAS, FISCALIZAÇÃO E CONTROLE– RELATOR DEPUTADO ROBERTO COSTA. TRANSFERIDA ADISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA ORDEM DO DIA DA SESSÃOORDINÁRIA ANTERIOR POR FALTA DE QUORUMREGIMENTAL.

V – PROJETOS DE LEI EM DISCUSSÃO E VOTAÇÃO1º TURNO – TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

7. PROJETO DE LEI Nº 147/2014, DE AUTORIA DODEPUTADO ALEXANDRE ALMEIDA, QUE DISPÕE SOBRE O DIAESTADUAL DO AUDITOR DO ESTADO, A SER CELEBRADO NODIA 30 DE SETEMBRO DE CADA ANO. COM PARECER DACOMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA –RELATOR DEPUTADO RIGO TELES. TRANSFERIDA ADISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16/10/14, EM VIRTUDE DA AUSÊNCIA DO AUTOR EM PLENÁRIO.(1ª SESSÃO), ASSIM COMO DA SESSÃO ORDINÁRIAANTERIOR POR FALTA DE QUORUM REGIMENTAL.

8. PROJETO DE LEI Nº 157/2014, DE AUTORIA DODEPUTADO MARCOS CALDAS, QUE INCLUI O “FESTEJO DENOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DO MUNICÍPIO DE BREJO”,NO CALENDÁRIO CULTURAL DO ESTADO DO MARANHÃO.COM PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇAE CIDADANIA – RELATOR DEPUTADO OTHELINO NETO.TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA SESSÃOORDINÁRIA DO DIA 16/10/14, EM VIRTUDE DA AUSÊNCIA DOAUTOR EM PLENÁRIO. (1ª SESSÃO), ASSIM COMO DASESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR POR FALTA DE QUORUMREGIMENTAL.

9. PROJETO DE LEI Nº 324/2013, DE AUTORIA DODEPUTADO ZÉ CARLOS, QUE ALTERA A LEI ESTADUAL Nº7.799, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2002, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS. COM SUBSTITUTIVO. COM PARECERFAVORÁVEL DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA ECIDADANIA – RELATOR DEPUTADO MANOEL RIBEIRO.TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA SESSÃO

QUARTA-FEIRA, 12 DE NOVEMBRO DE 2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA4ORDINÁRIA DO DIA 16/10/14, EM VIRTUDE DA AUSÊNCIA DOAUTOR EM PLENÁRIO. (1ª SESSÃO), ASSIM COMO DASESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR POR FALTA DE QUORUMREGIMENTAL.

10. PROJETO DE LEI Nº 075/2014, DE AUTORIA DODEPUTADO HÉLIO SOARES, QUE PROÍBE A INSCRIÇÃO DONOME DE CONSUMIDOR DE SERVIÇO PÚBLICO, EMCADASTRO E SERVIÇOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS.COM PARECER FAVORÁVEL DASCOMISSÕES DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA –RELATORA DEPUTADA FRANCISCA PRIMO; E DIREITOSHUMANOS E DAS MINORIAS – RELATOR DEPUTADO CÉSARPIRES. TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA ORDEMDO DIA DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR POR FALTA DEQUORUM REGIMENTAL.

11. PROJETO DE LEI Nº 086/2014, DE AUTORIA DODEPUTADO BIRA DO PINDARÉ, QUE DISPÕE SOBRE AOBRIGATORIEDADE DE DESTINAÇÃO DE ÁREA EXCLUSIVAPARA O ESTACIONAMENTO DE BICICLETAS(BICICLETÁRIO)NOS ESTACIONAMENTOS DOS SHOPPINGS CENTERS,HIPERMERCADOS E ESTABELECIMENTOS CONGÊNERES NOESTADO DO MARANHÃO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. COMSUBSTITUTIVO. COM PARECER FAVORÁVEL DASCOMISSÕES DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA –RELATOR DEPUTADO RIGO TELES; E EDUCAÇÃO, CULTURA,DESPORTO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – RELATOR DEPUTADOROBERTO COSTA. TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃODA ORDEM DO DIA DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR PORFALTA DE QUORUM REGIMENTAL.

12. PROJETO DE LEI Nº 125/2014, DE AUTORIA DODEPUTADO ARNALDO MELO, QUE AUTORIZA A CRIAÇÃO DOCENTRO DE ENSINO SUPERIOR DA UEMA NO MUNICÍPIO DECHAPADINHA/MA. . COM PARECER FAVORÁVEL DASCOMISSÕES DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA –RELATOR DEPUTADO RIGO TELES; E EDUCAÇÃO, CULTURA,DESPORTO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – RELATOR DEPUTADOROBERTO COSTA. TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃODA ORDEM DO DIA DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR PORFALTA DE QUORUM REGIMENTAL.

13. PROJETO DE LEI Nº 130/2014, DE AUTORIA DADEPUTADA VALÉRIA MACEDO, QUE DISPÕE SOBREINSTITUIÇÃO DO “FESTEJO DO SANTO ANTÔNIO DEBALSAS”, NO CALENDÁRIO CULTURAL DO ESTADO DOMARANHÃO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS - COM PARECERFAVORÁVEL DAS COMISSÕES DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇAE CIDADANIA – RELATOR DEPUTADO RIGO TELES.TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA ORDEM DODIA DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR POR FALTA DEQUORUM REGIMENTAL.

14. PROJETO DE LEI Nº 136/2014, DE AUTORIA DADEPUTADA VALÉRIA MACEDO, QUE DISPÕE SOBREAUTORIZAÇÃO PARA CRIAÇÃO DO CENTRO DE ENSINOSUPERIOR DA UEMA NO MUNICÍPIO DE PORTO FRANCO,ESTADO DO MARANHÃO. - COM PARECER FAVORÁVEL DASCOMISSÕES DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA –RELATORA DEPUTADA FRANCISCA PRIMO; E EDUCAÇÃO,CULTURA, DESPORTO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – RELATORDEPUTADO ROBERTO COSTA. TRANSFERIDA A DISCUSSÃOE VOTAÇÃO DA ORDEM DO DIA DA SESSÃO ORDINÁRIAANTERIOR POR FALTA DE QUORUM REGIMENTAL.

15. PROJETO DE LEI Nº 149/2014, DE AUTORIA DODEPUTADO HÉLIO SOARES, DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DOCENTRO DE ENSINO SUPERIOR DA UNIVERSIDADE ESTADUALDO MARANHÃO – UEMA, NO MUNICÍPIO DE TURIAÇU/MA. -COM PARECER FAVORÁVEL DAS COMISSÕES DECONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA – RELATORDEPUTADO JOTA PINTO; E EDUCAÇÃO, CULTURA,

DESPORTO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – RELATOR DEPUTADOCÉSAR PIRES. TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DAORDEM DO DIA DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR PORFALTA DE QUORUM REGIMENTAL.

16. PROJETO DE LEI Nº 173/2014, DE AUTORIA DADEPUTADA FRANCISCA PRIMO, QUE DISPÕE SOBRE ACRIAÇÃO DO CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DAUNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA, NOMUNICÍPIO DE BURITICUPU/MA. - COM PARECERFAVORÁVEL DAS COMISSÕES DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇAE CIDADANIA – RELATOR DEPUTADO MANOEL RIBEIRO; EEDUCAÇÃO, CULTURA, DESPORTO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA– RELATOR DEPUTADO ANDRÉ FUFUCA. TRANSFERIDA ADISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA ORDEM DO DIA DA SESSÃOORDINÁRIA ANTERIOR POR FALTA DE QUORUMREGIMENTAL.

VI – PROJETOS DE DECRETO LEGISLATIVOEM DISCUSSÃO E VOTAÇÃO

EM ÚNICO TURNO – TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

17. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 005/2014,DE AUTORIA DO DEPUTADO ROGERIO CAFETEIRA, QUECONCEDE A MEDALHA DO MÉRITO LEGISLATIVO A JOSÉ DERIBAMAR DE OLIVEIRA – CANHOTEIRO, AO INTELECTUALMARANHENSE JOAQUIM ELIAS NAGIB PINTO HAICKEL.COM PARECER FAVORÁVEL DA COMISSÃO DECONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA – RELATORDEPUTADO JOTA PINTO. TRANSFERIDA A DISCUSSÃO EVOTAÇÃO DA ORDEM DO DIA DA SESSÃO ORDINÁRIAANTERIOR POR FALTA DE QUORUM REGIMENTAL.

18. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 006/2014,DE AUTORIA DO DEPUTADO ROGERIO CAFETEIRA, QUECONCEDE A MEDALHA DO MÉRITO LEGISLATIVO JOÃO DOVALE AO INTELECTUAL MARANHENSE JOAQUIM ELIASNAGIB PINTO HAICKEL. COM PARECER FAVORÁVEL DACOMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA –RELATOR DEPUTADO JOTA PINTO. TRANSFERIDA ADISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA ORDEM DO DIA DA SESSÃOORDINÁRIA ANTERIOR POR FALTA DE QUORUMREGIMENTAL.

19. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 007/2014,DE AUTORIA DO DEPUTADO ROBERTO COSTA, QUE CONCEDEA MEDALHA DE MÉRITO LEGISLATIVO “MANOEL BECKMAN“ AO SENHOR ALDIMIR ZANONI PORTO. - COM PARECERFAVORÁVEL DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA ECIDADANIA – RELATOR DEPUTADO RIGO TELES.TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA ORDEM DODIA DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR POR FALTA DEQUORUM REGIMENTAL.

VII – PROJETOS DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVAEM DISCUSSÃO E VOTAÇÃO

1º TURNO – TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

20. PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 017/2014,DE AUTORIA DO DEPUTADO JOTA PINTO, QUE CONCEDE AMEDALHA DE MÉRITO LEGISLATIVO “MANOEL BECKMAN”AO SENHOR CLAUDIO DONISSETE AZEVEDO. - COM PARECERFAVORÁVEL DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA ECIDADANIA – RELATOR DEPUTADO MANOEL RIBEIRO.TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA ORDEM DODIA DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR POR FALTA DEQUORUM REGIMENTAL.

21. PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 018/2014,DE AUTORIA DO DEPUTADO MARCOS CALDAS, QUECONCEDE A MEDALHA DE MÉRITO LEGISLATIVO “MANOEL

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 12 DE NOVEMBRO DE 2014 5BECKMAN” AO DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL DOMARANHÃO, ATUAL SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICADO ESTADO, MARCOS JOSÉ DE MORAES AFONSO JÚNIOR. -COM PARECER FAVORÁVEL DA COMISSÃO DECONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA – RELATORDEPUTADO ALEXANDRE ALMEIDA. TRANSFERIDA ADISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA ORDEM DO DIA DA SESSÃOORDINÁRIA ANTERIOR POR FALTA DE QUORUMREGIMENTAL.

22. PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 019/2014,DE AUTORIA DO DEPUTADO MAX BARROS, QUE CONCEDETÍTULO DE CIDADÃO MARANHENSE AO SENHOR ANTÔNIODJALMA BLUME DE ALMEIDA, NATURAL DE RESENDE/RJ.COM PARECER FAVORÁVEL DA COMISSÃO DECONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA – RELATORDEPUTADO RIGO TELES. TRANSFERIDA A DISCUSSÃO EVOTAÇÃO DA ORDEM DO DIA DA SESSÃO ORDINÁRIAANTERIOR POR FALTA DE QUORUM REGIMENTAL.

23. PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 022/2014,DE AUTORIA DO DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR, QUECONCEDE A MEDALHA DE MÉRITO LEGISLATIVO “JOÃO DOVALE” A ARTISTA MARANHENSE LUCIANA SIMÕES E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS. - COM PARECER FAVORÁVEL DACOMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA –RELATORA DEPUTADA FRANCISCA PRIMO. TRANSFERIDA ADISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA ORDEM DO DIA DA SESSÃOORDINÁRIA ANTERIOR POR FALTA DE QUORUMREGIMENTAL.

24. PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 023/2014,DE AUTORIA DO DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR, QUECONCEDE A MEDALHA DE MÉRITO LEGISLATIVO “JOÃO DOVALE” AO ARTISTA MARANHENSE ALÊ MUNIZ E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS. - COM PARECER FAVORÁVEL DA COMISSÃODE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA – RELATORADEPUTADA FRANCISCA PRIMO. TRANSFERIDA A DISCUSSÃOE VOTAÇÃO DA ORDEM DO DIA DA SESSÃO ORDINÁRIAANTERIOR POR FALTA DE QUORUM REGIMENTAL.

VIII – MOÇÕES EM DISCUSSÃO E VOTAÇÃOEM ÚNICO TURNO – TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

25. MOÇÕES Nºs. 014/2013 E 003/2014, DE AUTORIA DOSDEPUTADOS CÉSAR PIRES E HÉLIO SOARES, DE APLAUSO ECONGRATULAÇÕES AO ADVOGADO, PROFESSOR,CONSULTOR GERAL LEGISLATIVO DA ALEMA E ESCRITOR,SENHOR CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA LULA, DEVIDO OLANÇAMENTO DO LIVRO DIREITO ELEITORAL – 4ª EDIÇÃO.COM PARECER FAVORÁVEL DA COMISSÃO DECONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA – RELATORDEPUTADO RIGO TELES. TRANSFERIDA A DISCUSSÃO EVOTAÇÃO DA ORDEM DO DIA DA SESSÃO ORDINÁRIAANTERIOR POR FALTA DE QUORUM REGIMENTAL.

IX – REQUERIMENTOS À DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO

26. REQUERIMENTO Nº 203/2014, DE AUTORIA DODEPUTADO MARCOS CALDAS, QUE REQUER DEPOIS DEOUVIDO O PLENÁRIO, SEJA INCLUÍDO NA ORDEM DO DIA DAPRÓXIMA SESSÃO O PROJETO DE LEI Nº 050/2014, DE SUAAUTORIA, PARA DISCUSSÃO E VOTAÇÃO, EM REGIME DEURGÊNCIA. TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DASESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16/10/14, EM VIRTUDE DAAUSÊNCIA DO AUTOR EM PLENÁRIO. (1ª SESSÃO), ASSIMCOMO DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR POR FALTA DEQUORUM REGIMENTAL.

27. REQUERIMENTO Nº 208/2014, DE AUTORIA DODEPUTADO CAMILO FIGUEIREDO, QUE REQUER DEPOIS DE

OUVIDO O PLENÁRIO, SEJA CONSTITUÍDA UMA COMISSÃOESPECIAL, COMPOSTA POR 07(SETE) MEMBROS TITULARESE 07 (SETE) SUPLENTES, PARA EFETUAR UMA VISITA AOPRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DOMARANHÃO, OBJETIVANDO INFORMAÇÕES SOBRE AAPURAÇÃO DAS DENÚNCIAS SOBRE A COMPRA DE VOTOSNAS ELEIÇÕES DE 2012, PARA PREFEITO NO ÂMBITO DOESTADO DO MARANHÃO, CONFORME MATÉRIAVEICULADA, NOS ÓRGÃOS DE IMPRENSANACIONAL(FANTÁSTICO) E LOCAL. TRANSFERIDA ADISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16/10/14, EM VIRTUDE DA AUSÊNCIA DO AUTOR EM PLENÁRIO.(1ª SESSÃO), ASSIM COMO DA SESSÃO ORDINÁRIAANTERIOR POR FALTA DE QUORUM REGIMENTAL.

28. REQUERIMENTO Nº 222/2014, DE AUTORIA DODEPUTADO EDUARDO BRAIDE, QUE REQUER DEPOIS DEOUVIDO O PLENÁRIO, SEJAM DISPENSADOS DOS TRÂMITESREGIMENTAIS, PARA DISCUSSÃO E VOTAÇÃO, EM REGIMEDE URGÊNCIA, NUMA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA AREALIZAR-SE LOGO APÓS A PRESENTE SESSÃO, O PROJETODE LEI Nº 188/14, QUE DISPÕE SOBRE O FUNDO ESTADUAL DECOMBATE AO CÂNCER, DE SUA AUTORIA. TRANSFERIDA ADISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 16/10/14, EM VIRTUDE DA AUSÊNCIA DO AUTOR EM PLENÁRIO.(1ª SESSÃO), ASSIM COMO DA SESSÃO ORDINÁRIAANTERIOR POR FALTA DE QUORUM REGIMENTAL.

29. REQUERIMENTO Nº 232/2014, DE AUTORIA DODEPUTADO AFONSO MANOEL, QUE REQUER DEPOIS DEOUVIDO O PLENÁRIO, SEJA ENCAMINHADA AO CONSELHOREGIONAL DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE ECOMBATE AS ENDEMIAS DO ESTADO DO MARANHÃO,MENSAGEM DE APLAUSOS E CONGRATULAÇÕES, PELOSRELEVANTES SERVIÇOS QUE ESTE CONSELHO VEMPRESTANDO AOS NOSSOS COESTADUANOS. TRANSFERIDA ADISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA ORDEM DO DIA DA SESSÃOORDINÁRIA ANTERIOR POR FALTA DE QUORUMREGIMENTAL.

30. REQUERIMENTO Nº 234/2014, DE AUTORIA DODEPUTADO VICTOR MENDES, QUE REQUER DEPOIS DEOUVIDO O PLENÁRIO, SEJA DISCUTIDO E VOTADO EMREGIME DE URGÊNCIA, EM UMA SESSÃO EXTRAORDINÁRIAA SER REALIZADA LOGO APÓS A PRESENTE SESSÃO, OPROJETO DE LEI Nº 106/13, DE AUTORIA DO DEPUTADOROBERTO COSTA, QUE DISPÕE SOBRE A PROTEÇÃO A TODOSOS ANIMAIS NO ÂMBITO ESTADUAL. TRANSFERIDA ADISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA ORDEM DO DIA DA SESSÃOORDINÁRIA ANTERIOR POR FALTA DE QUORUMREGIMENTAL.

31. REQUERIMENTO Nº 235/2014, DE AUTORIA DODEPUTADO VICTOR MENDES, QUE REQUER DEPOIS DEOUVIDO O PLENÁRIO, SEJAM DISPENSADOS OS TRÂMITESREGIMENTAIS, PARA DISCUSSÃO E VOTAÇÃO, EM REGIMEDE URGÊNCIA, NUMA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA AREALIZAR-SE LOGO APÓS A PRESENTE SESSÃO, O PROJETODE LEI Nº 187/2014, DE SUA AUTORIA, QUE INCORPORAESTRADA À MALHA RODOVIÁRIA ESTADUAL. TRANSFERIDAA DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA ORDEM DO DIA DA SESSÃOORDINÁRIA ANTERIOR POR FALTA DE QUORUMREGIMENTAL.

32. REQUERIMENTO Nº 237/2014, DE AUTORIA DODEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR, QUE REQUER DEPOISDE OUVIDO O PLENÁRIO, SEJAM DISPENSADOS OS TRÂMITESREGIMENTAIS, PARA DISCUSSÃO E VOTAÇÃO, EM REGIMEDE URGÊNCIA, NUMA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA AREALIZAR-SE LOGO APÓS A PRESENTE SESSÃO, OS PROJETOSDE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 022 E 023/2014, DE SUAAUTORIA. TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA

QUARTA-FEIRA, 12 DE NOVEMBRO DE 2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA6ORDEM DO DIA DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR PORFALTA DE QUORUM REGIMENTAL.

33. REQUERIMENTO Nº 238/2014, DE AUTORIA DODEPUTADO EDUARDO BRAIDE, QUE REQUER DEPOIS DEOUVIDO O PLENÁRIO, SEJA ENCAMINHADO VOTOS DECONGRATULAÇÕES AO PREFEITO DE ICATÚ, O SENHOR JOSÉRIBAMAR MOREIRA GONÇALVES, EXTENSIVA AOPRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL E A TODA POPULAÇÃOPELO ANIVERSÁRIO DA CIDADE (400 ANOS) NO DIA 26 DEOUTUBRO/2014.TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DAORDEM DO DIA DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR PORFALTA DE QUORUM REGIMENTAL.

34. REQUERIMENTO Nº 239/2014, DE AUTORIA DODEPUTADO EDUARDO BRAIDE, QUE REQUER DEPOIS DEOUVIDO O PLENÁRIO, SEJA ENCAMINHADO VOTOS DECONGRATULAÇÕES AO PREFEITO DE HUMBERTO DECAMPOS, O SENHOR RAIMUNDO NONATO DOS SANTOS,EXTENSIVA AO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL E ATODA POPULAÇÃO PELO ANIVERSÁRIO DA CIDADE (155ANOS) A SER REALIZADO NO DIA 25 DE DEZEMBRO/2014.TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA ORDEM DODIA DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR POR FALTA DEQUORUM REGIMENTAL.

35. REQUERIMENTO Nº 240/2014, DE AUTORIA DODEPUTADO NETO EVANGELISTA, QUE REQUER DEPOIS DEOUVIDO O PLENÁRIO, SEJA CONVOCADA UMA SESSÃOSOLENE A SER REALIZADA ÀS 11:00 HORAS DO DIA 20 DENOVEMBRO DO ANO EM CURSO, DESTINADA AHOMENAGEAR OS 10 ANOS DE FUNDAÇÃO DA IGREJACOMUNIDADE VIDA, OCORRIDO NO DIA 01.10.2004, BEMCOMO, DO INSTITUTO VIDA FELIZ QUE É MANTIDO PELAREFERIDA IGREJA, CRIADO NO DIA 14.10.2004. TRANSFERIDAA DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA ORDEM DO DIA DA SESSÃOORDINÁRIA ANTERIOR POR FALTA DE QUORUMREGIMENTAL.

36. REQUERIMENTO Nº 243/2014, DE AUTORIA DODEPUTADO MANOEL RIBEIRO, QUE REQUER DEPOIS DEOUVIDO O PLENÁRIO, SEJA DISCUTIDO E VOTADO EMREGIME DE URGÊNCIA, EM UMA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA,LOGO APÓS A PRESENTE SESSÃO O PROJETO DE LEI Nº 201/2014, QUE ALTERA AS LEIS Nºs. 9.975, DE 26 DE DEZEMBRO DE2013 E 7.779, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2002, QUE VERSA SOBREA REDUÇÃO DE JUROS E MULTAS PUNITIVAS E MORATÓRIASRELATIVAS AO IPVA, DE SUA AUTORIA. TRANSFERIDA ADISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA ORDEM DO DIA DA SESSÃOORDINÁRIA ANTERIOR POR FALTA DE QUORUMREGIMENTAL.

37. REQUERIMENTO Nº 244/2014, DE AUTORIA DADEPUTADA FRANCISCA PRIMO, QUE REQUER DEPOIS DEOUVIDO O PLENÁRIO, SEJA ENVIADA MENSAGEM DECONGRATULAÇÃO AO MUNICÍPIO DE TUFILÂNDIA, PELACOMEMORAÇÃO DA PASSAGEM DO 20º (VIGÉSIMO) ANO DASUA EMANCIPAÇÃO POLÍTICA QUE OCORRERÁ NO PRÓXIMODIA 10 DE NOVEMBRO, OPORTUNIDADE EM QUE REQUER,TAMBÉM, QUE SE DÊ CIÊNCIA AO EXCELENTÍSSIMO SENHORPREFEITO MUNICIPAL E À CÂMARA DE VEREADORESDAQUELE MUNICÍPIO, NA PESSOA DO SEU PRESIDENTE.TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA ORDEM DODIA DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR POR FALTA DEQUORUM REGIMENTAL.

38. REQUERIMENTO Nº 245/2014, DE AUTORIA DADEPUTADA FRANCISCA PRIMO, QUE REQUER DEPOIS DEOUVIDO O PLENÁRIO, SEJA ENVIADA MENSAGEM DECONGRATULAÇÃO AO MUNICÍPIO DE BURITICUPU, PELACOMEMORAÇÃO DA PASSAGEM DO 20º (VIGÉSIMO) ANO DASUA EMANCIPAÇÃO POLÍTICA QUE OCORRERÁ NO PRÓXIMODIA 10 DE NOVEMBRO, OPORTUNIDADE EM QUE REQUER,

TAMBÉM, QUE SE DÊ CIÊNCIA AO EXCELENTÍSSIMO SENHORPREFEITO MUNICIPAL E À CÂMARA DE VEREADORESDAQUELE MUNICÍPIO, NA PESSOA DO SEU PRESIDENTE.TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA ORDEM DODIA DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR POR FALTA DEQUORUM REGIMENTAL.

39. REQUERIMENTO Nº 246/2014, DE AUTORIA DADEPUTADA FRANCISCA PRIMO, QUE REQUER DEPOIS DEOUVIDO O PLENÁRIO, SEJA ENVIADA MENSAGEM DECONGRATULAÇÃO AO MUNICÍPIO DE ALTO ALEGRE DOPINDARÉ, PELA COMEMORAÇÃO DA PASSAGEM DO 20º(VIGÉSIMO) ANO DA SUA EMANCIPAÇÃO POLÍTICA QUEOCORRERÁ NO PRÓXIMO DIA 10 DE NOVEMBRO,OPORTUNIDADE EM QUE REQUER, TAMBÉM, QUE SE DÊCIÊNCIA AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR PREFEITO MUNICIPALE À CÂMARA DE VEREADORES DAQUELE MUNICÍPIO, NAPESSOA DO SEU PRESIDENTE. TRANSFERIDA A DISCUSSÃO EVOTAÇÃO DA ORDEM DO DIA DA SESSÃO ORDINÁRIAANTERIOR POR FALTA DE QUORUM REGIMENTAL.

40. REQUERIMENTO Nº 247/2014, DE AUTORIA DADEPUTADA FRANCISCA PRIMO, QUE REQUER DEPOIS DEOUVIDO O PLENÁRIO, SEJA ENVIADA MENSAGEM DECONGRATULAÇÃO AO MUNICÍPIO DE BOM JESUS DASSELVAS, PELA COMEMORAÇÃO DA PASSAGEM DO 20º(VIGÉSIMO) ANO DA SUA EMANCIPAÇÃO POLÍTICA QUEOCORRERÁ NO PRÓXIMO DIA 10 DE NOVEMBRO,OPORTUNIDADE EM QUE REQUER, TAMBÉM, QUE SE DÊCIÊNCIA AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR PREFEITO MUNICIPALE À CÂMARA DE VEREADORES DAQUELE MUNICÍPIO, NAPESSOA DO SEU PRESIDENTE. TRANSFERIDA A DISCUSSÃO EVOTAÇÃO DA ORDEM DO DIA DA SESSÃO ORDINÁRIAANTERIOR POR FALTA DE QUORUM REGIMENTAL.

41. REQUERIMENTO Nº 248/2014, DE AUTORIA DADEPUTADA ELIZIANE GAMA, QUE REQUER DEPOIS DE OUVIDOO PLENÁRIO, SEJA AGENDADA UMA SESSÃO SOLENE DEENTREGA DE MEDALHA DO MÉRITO LEGISLATIVO, MANOELBEQUIMÃO, AO PASTOR JOSÉ GUIMARÃES COUTINHO,PRESIDENTE DA IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUSEM SÃO LUÍS E AO MAJOR PM MARCELO DOS SANTOSJINKINGS. TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DAORDEM DO DIA DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR PORFALTA DE QUORUM REGIMENTAL.

42. REQUERIMENTO Nº 249/2014, DE AUTORIA DODEPUTADO MARCOS CALDAS, QUE REQUER DEPOIS DEOUVIDO O PLENÁRIO, SEJA INCLUÍDO NA ORDEM DO DIA DAPRÓXIMA SESSÃO O PROJETO DE LEI Nº 055/2013, PARADICUSSÃO E VOTAÇÃO, EM REGIME DE URGÊNCIA.TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA ORDEM DODIA DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR POR FALTA DEQUORUM REGIMENTAL.

43. REQUERIMENTO Nº 250/2014, DE AUTORIA DODEPUTADO BIRA DO PINDARÉ, QUE REQUER DEPOIS DEOUVIDO O PLENÁRIO, SEJA DISCUTIDO E VOTADO EMREGIME DE URGÊNCIA, EM UMA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA,LOGO APÓS A PRESENTE SESSÃO, O PROJETO DE LEI Nº 140/2014, QUE CONSIDERA PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIALDO MARANHÃO A HISTÓRIA DO BAIRRO VINHAIS VELHO,EM SÃO LUÍS DO MARANHÃO.TRANSFERIDA A DISCUSSÃOE VOTAÇÃO DA ORDEM DO DIA DA SESSÃO ORDINÁRIAANTERIOR POR FALTA DE QUORUM REGIMENTAL.

44. REQUERIMENTO Nº 253/2014, DE AUTORIA DODEPUTADO ROBERTO COSTA, QUE REQUER DEPOIS DEOUVIDO O PLENÁRIO, SEJA INCLUÍDO NA ORDEM DO DIA DAPRÓXIMA SESSÃO, EM REGIME DE URGÊNCIA, O PROJETODE LEI Nº 198/14, ENCAMINHADO PELA MENSAGEM Nº 074/14QUE INSTITUI O FÓRUM MARANHENSE DE MUDANÇAS DOCLIMA - FMMC.

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 12 DE NOVEMBRO DE 2014 745. REQUERIMENTO Nº 254/2014, DE AUTORIA DO

DEPUTADO MAX BARROS, QUE REQUER DEPOIS DE OUVIDOO PLENÁRIO, SEJA ENVIADA MOÇÃO DE CONGRATULAÇÃOÁ SENHORA LAURA BELLO, PELA PASSAGEM DO SEUANIVERSÁRIO DE 83 ANOS, QUE TRANSCORRE NA DATA DEHOJE, 11 DE NOVEMBRO, DESEJANDO-LHE MUITA SAÚDE EPAZ.

46. REQUERIMENTO Nº 255/2014, DE AUTORIA DODEPUTADO RAIMUNDO SOARES CUTRIM, QUE REQUERDEPOIS DE OUVIDO O PLENÁRIO, SEJA ENVIADA MENSAGEMDE CONGRATULAÇÕES AO MUNICÍPIO DE SENADOR LAROCQUE/MA, PELA COMEMORAÇÃO DA PASSAGEM DE SEU20º (VIGÉSIMO) ANO DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA, QUEOCORREU NO DIA 10 DE NOVEMBRO DO CORRENTE ANO.

47. REQUERIMENTO Nº 256/2014, DE AUTORIA DODEPUTADO ROBERTO COSTA, QUE REQUER DEPOIS DEOUVIDO O PLENÁRIO, SEJA DISCUTIDO E VOTADO EMREGIME DE URGÊNCIA, EM UMA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA,LOGO APÓS A PRESENTE SESSÃO, AS SEGUINTESPROPOSIÇÕES: PROJETOS DE LEI Nº 204/2014 E Nº 206/2014,AMBOS DE AUTORIA DO PODER EXECUTIVO.

48. REQUERIMENTO Nº 257/2014, DE AUTORIA DOSDEPUTADOS EDUARDO BRAIDE E EDILÁZIO JÚNIOR, QUEREQUEREM DEPOIS DE OUVIDO O PLENÁRIO, SEJA DISCUTIDOE VOTADO EM REGIME DE URGÊNCIA, EM UMA SESSÃOEXTRAORDINÁRIA A SER REALIZADA LOGO APÓS AAPROVAÇÃO DESTE REQUERIMENTO, O PROJETO DE LEICOMPLEMENTAR Nº 010/14, DE AUTORIA DA DEFENSORIAPÚBLICA.

PAUTA DE PROPOSTA PARA RECEBIMENTO DE EMENDADATA; 12/11/2014 – QUARTA-FEIRA

PRIORIDADE 1ª SESSÃO:1. PROJETO DE LEI Nº 217/14, enviado através da Mensagem

Governamental nº 090/14, que cria vagas para o cargo de Professor,Classe III, do Subgrupo Magistério da Educação Básica, deprovimento efetivo, para o quadro permanente do Poder Executivo,para a Secretaria de Estado da Educação, e dá outras providências.

ORDINÁRIA 1ª SESSÃO:1. PROJETO DE LEI Nº 26/14, de autoria do Senhor Deputado

Max Barros, que dispõe sobre a alteração na Lei nº 7.736, de 25 de abril de2002 e dá outras providências.

PRIORIDADE 2ª SESSÃO:1. PROJETO DE LEI Nº 213/14, enviado através da Mensagem

Governamental nº 089/14, que institui o Programa Clube de Desconto doServidor do Poder Executivo Estadual, e dá outras providências.

ORDINÁRIA 2ª SESSÃO:1. PROJETO DE LEI Nº 214/14, de autoria da Senhora Deputada

Eliziane Gama, que considera de Utilidade Pública, a Associação dosPequenos Trabalhadores(as) Rurais Nova Vida do Municpipio deGovernador Edson Lobão com sede e foro no Município de GovernadorEdson Lobão-Ma.

2. PROJETO DE LEI Nº 215/14, de autoria da Senhora DeputadaEliziane Gama, que considera de Utilidade Pública, o Instituto Filantrópico,Educacional e Cultural do Estado do Maranhão, com sede e foro noMunicípio de São José de Ribamar-Ma.

ORDINÁRIA 3ª SESSÃO:1. PROJETO DE LEI Nº 212/14, de autoria do Senhor Deputado

Arnaldo Melo, que considera de Utilidade Pública, a Associação dosProdutores Rurais de Boa Vista do Gurupi, com sede no Povoado Conceição,e foro no município de Maracaçumé-MA.

ORDINÁRIA 4ª E ULTIMA SESSÃO:1. PROJETO DE LEI Nº 209/14, de autoria do Senhor Deputado

Alexandre Almeida, que considera de Utilidade Pública, o InstitutoFilantrópico e Educacional São Francisco, , com sede e foro em São Luis-Ma.

2. PROJETO DE LEI Nº 210/14, de autoria do Senhor DeputadoAlexandre Almeida, que considera de Utilidade Pública, o InstitutoEucacional Novo Horizonte, com sede e foro em São Luis-Ma.

3. PROJETO DE LEI Nº 211/14, de autoria do Senhor DeputadoAlexandre Almeida, que considera de Utilidade Pública, o Jardim de InfânciaNovo Horizonte, com sede e foro em São Luis-Ma.

4. PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 026/14,de autoria do Senhor Deputado Carlos Alberto Milhomem, que concedea Medalha do Mérito Legislativo Manoel Bekman, ao Deputado EstadualVictor Mendes.

5. PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 027/14,de autoria do Senhor Deputado Carlos Alberto Milhomem, que concede aMedalha do Mérito Legislativo Manoel Beckman, a Deputada EstadualEliziane Gama.

6. PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 028/14,de autoria do Senhor Deputado Carlos Alberto Milhomem, que concede aMedalha do Mérito Legislativo Manoel Beckman, ao Deputado EstadualZé Carlos.

7. PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 029/14,de autoria do Senhor Deputado Carlos Alberto Milhomem, que concede aMedalha do Mérito Legislativo Manoel Beckman, ao Deputado EstadualAndré Fufuca.

8. PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 030/14,de autoria do Senhor Deputado Carlos Alberto Milhomem, que concede aMedalha do Mérito Legislativo Manoel Beckman, ao Deputado EstadualRubens Pereira Junior.

DIRETORIA GERAL DA MESA DIRETORA DO PALÁCIOMANOEL BEQUIMÃO, EM 11 DE NOVEMBRO DE 2014.

Sessão Ordinária da Quarta Sessão Legislativa da DécimaSétima Legislatura da Assembleia Legislativa do Estado doMaranhão, realizada no dia onze de novembro do ano de dois mil equatorze.

Presidente Senhor Deputado Arnaldo Melo.Primeiro Secretário, em exercício, Senhor Deputado Edilázio Júnior.Segundo Secretário, em exercício, Senhor Deputado Eduardo

Braide.

Às nove horas e trinta minutos, presentes os Senhores Deputados:Alexandre Almeida, André Fufuca, Antônio Pereira, Arnaldo Melo, Birado Pindaré, Carlinhos Florêncio, Carlos Alberto Milhomem, Carlos Amorim,Cleide Coutinho, Edilázio Júnior, Eduardo Braide, Eliziane Gama, FranciscaPrimo, Gardênia Castelo, Hemetério Weba, Jota Pinto, Léo Cunha, ManoelRibeiro, Marcelo Tavares, Marcos Caldas, Neto Evangelista, RaimundoCutrim, Rigo Teles, Roberto Costa, Rogério Cafeteira, Stênio Rezende,Valéria Macêdo, Vianey Bringel, Victor Mendes e Zé Carlos. Ausentes osDeputados: Afonso Manoel, Camilo Figueiredo, Carlos Filho, César Pires,Doutor Pádua, Edson Araújo, Graça Paz, Hélio Soares, Max Barros,Othelino Neto, Raimundo Louro e Rubens Pereira Júnior.

I – ABERTURA.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO- Em nome do povo e invocando a proteção de Deus, iniciamos os nossostrabalhos.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO- Com a palavra, o Senhor Segundo Secretário para fazer a leitura da Ata dasessão anterior e do texto Bíblico.

O SENHOR SEGUNDO SECRETÁRIO EM EXERCÍCIODEPUTADO EDUARDO BRAIDE (lê texto Bíblico e Ata) - Ata lida,Senhor Presidente.

QUARTA-FEIRA, 12 DE NOVEMBRO DE 2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA8O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO

- Ata lida e considerada aprovada.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO- Com a palavra, o Senhor Primeiro Secretário para fazer a leitura doExpediente.

O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO EM EXERCÍCIODEPUTADO EDILÁZIO JÚNIOR - (lê expediente).

II – EXPEDIENTE.

PROJETO DE LEI Nº 216 / 14

Dispõe sobre a alteração na Lei nº 7.736 de 25 deAbril de 2002 e da outras providências.

Art. 1º. O caput artigo 1º, da Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 1º. Fica instituído o serviço público de transportealternativo intermunicipal e semi-ubano de passageiros doEstado do Maranhão SPTA/MA, integrado ao serviço regularde transporte coletivo rodoviário intermunicipal de passageirosdo Estado do Maranhão, de caráter complementar, para operarlinhas intermunicipais incluindo as semi-urbanas.”

Art. 2º. Acrescenta o §2º e transforma o paragrafo único em §1ºdo artigo 1º, da Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002 passa a vigorar com aseguinte redação:

“§1º. Fica identificado como Serviço Público de TransporteAlternativo Intermunicipal e Semi-urbano de Passageiros SPTA/MA a condução de passageiros sentados, efetuado por utilitáriosdo tipo Micro-ônibus, para tráfego nesta finalidade, nos termosdeterminados pelo Código de Trânsito Brasileiro-CTB.§ 2º. Entende-se, para efeito desta lei, por transporte públicorodoviário semi-urbano de passageiros aquele realizado entremunicípios limítrofes do estado e que possuem conglomeradosurbanos com características em comum em ligações comextensão igual ou inferior a 45 km.”

Art. 3º. O caput artigo 2º da Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002,passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2º. O Serviço Público de Transporte AlternativoIntermunicipal e Semi-urbano de Passageiros do Estado doMaranhão será explorado em caráter contínuo, sob regime depermissão, outorgada pelo Poder Executivo Estadual, medianteprévio processo licitatório, ou em caráter precário, enquantonão for efetivado pelo Poder Executivo o devido processolicitatório das linhas existentes, observando-se os termos destaLei e das Leis Federais 8.666/93, 8.987/95, 9.074/95 e 9.503/97.”

Art. 4º. Acrescenta-se ao artigo 2º da Lei nº 7.736, de 25 de abril de2002, o paragrafo único com a seguinte redação:

“Parágrafo único – O Poder Executivo tem por obrigaçãosempre respeitar o limite máximo de vans permitidas em cadalinha a ser licitada para o Transporte Alternativo Intermunicipale Semi-urbano de Passageiros do Estado do Maranhão.”

Art. 5º. O caput artigo 3º, da Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002,passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 5º. O Serviço Público de Transporte AlternativoIntermunicipal e Semi-urbano de Passageiros do Estado doMaranhão será explorado, onde houver necessidade, comobediência às condições de regularidade, eficiência, segurança,modernidade, generalidade e modicidade das tarifas.”

Art. 6º. O artigo 4º, da Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002, passaa vigorar com a seguinte redação:

“Art. 4º. A operacionalização do Serviço Público de TransporteAlternativo Intermunicipal e Semi-urbano de Passageiros doEstado do Maranhão- SPTA/MA será regulamentada porDecreto do Poder Executivo, definindo os aspectos necessáriosà sua perfeita aplicabilidade, no prazo de 90 (noventa) dias,

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 12 DE NOVEMBRO DE 2014 9cabendo à Secretaria de Estado de Infra- Estrutura- SINFRA/MA, delegar, planejar, gerir e fiscalizar o serviço, nos termosda presente Lei.”

Art. 7º. O caput do artigo 5º, da Lei nº 7.736, de 25 de abril de2002, passa a vigorar com a seguinte redação:

“At. 5º. As linhas permitidas ao Serviço Público de TransporteAlternativo Intermunicipal e semi-urbana de Passageiros doEstado do Maranhão - SPTA/MA serão assim classificadas:

Art. 8º. Acrescenta-se ao artigo 5º, da Lei nº 7.736, de 25 de abrilde 2002, o inciso IV, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 5º ...................................................................................IV – METROPOLITANA: aquela que liga sede de municípioslocalizados na Ilha de São Luís a capital do Estado doMaranhão.”

Art. 9º. O artigo 6º, da Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002 passaa vigorar com a seguinte redação:

“Art. 6º. O Serviço Público de Transporte AlternativoIntermunicipal e Semi-urbano de passageiros do Estado doMaranhão operará da seguinte forma: as linhas alimentadoras,diretas e metropolitanas em até 50% (cinquenta por cento) doshorários cadastrados do Serviço Regular de TransporteColetivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Estadodo Maranhão e as linhas transversais irão operar até aintegralidade dos horários cadastrados do Serviço Regular deTransporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal e Semi-urbanode passageiros do Estado do Maranhão.”

Art. 10. O artigo 7º, da Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002 passaa vigorar com a seguinte redação:

“Art. 7º. A SINFRA definirá as linhas de transporte a seremoperadas entre os Municípios e as linhas semi-urbanasestabelecendo suas distâncias, percursos e horários, bem comoo quantitativo de veículos necessários para compor a frotarespectiva.”

Art. 11. O artigo 8º, da Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002, passaa vigorar com a seguinte redação:

“Art.8º. Os permissionários do Serviço de TransporteAlternativo Intermunicipal e semi-urbano de Passageiros doEstado do Maranhão - SPTA/MA deverão satisfazer as seguintesexigências:”

Art. 12. O artigo 9º, da Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002 passaa vigorar com a seguinte redação:

“Art. 9º. Só poderá concorrer no processo licitatório do ServiçoPúblico de Transporte Alternativo Intermunicipal e Semi urbanode Passageiros do Estado do Maranhão - SPTA/MA, pessoafísica com apenas 01(um) veículo.”

Art. 13. O caput do artigo 10, Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 10. São exigências para a frota de veículos que irá comporo Serviço Público de Transporte Alternativo Intermunicipal eSemi-urbano de Passageiros do Estado do Maranhão - SPTA/MA.”

Art. 14. O Inciso I do artigo 10, Lei nº 7.736, de 25 de abril de2002, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 10 ..................................................................................

I – ter capacidade de lotação, no mínimo de 9 (nove) e nomáximo 24 (vinte e quatro) passageiros sentados;”

Art. 15. O altera o caput e acrescenta o paragrafo único ao artigo13, da Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002:

“Art. 13. Fica expressamente proibido o transporte de cargas,assim como de passageiros em pé nas linhas alimentadoras ediretas no Serviço Público de Transporte AlternativoIntermunicipal e Semi urbano de Passageiros do Estado doMaranhão - SPTA/MA, podendo ter como acessório o reboquemaleiro, atendendo as normas legais.Parágrafo único – Nas linhas transversais e metropolitanas otransporte de passageiros em pé será permitido nosdeslocamentos de até 45 (quarenta e cinco) quilômetros.”

Art. 16. O artigo 14, da Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002, passaa vigorar com a seguinte redação:

“Art. 14. A tarifa a ser cobrada pela prestação de ServiçoPúblico de Transporte Alternativo Intermunicipal e Semi-urbanode Passageiros do Estado do Maranhão - SPTA/MA, serácalculada pela Secretaria de Estado de Infra-Estrutura -SINFRA, através de planilha apropriada e com base nos preçosde insumos vigentes na data do reajuste e fixadas através deportaria.”

Art. 17. O artigo 15, da Lei nº 7.736, de 25 de abril de 2002, passaa vigorar com a seguinte redação:

“ Art. 15 - O prazo de validade do contrato de permissão seráde 5 (cinco) anos podendo ser prorrogado até a realização dodevido processo licitatório pelo órgão competente.”

Art. 18. Altera a redação do paragrafo único do artigo 18 da Lei nº7.736, de 25 de abril de 2002:

“Art. 18 – ...............................................................................Parágrafo único - Compreende-se como pessoal de operaçãoos motoristas, cobradores, fiscais e despachantes do ServiçoPúblico de Transporte Alternativo Intermunicipal e semi-urbanode Passageiros do Estado do Maranhão.”

Art. 19. Altera o inciso II do artigo 20 da Lei nº 7.736, de 25 deabril de 2002:

“Art. 20 – ...............................................................................II - aos Policiais Militares, Bombeiros Militares, aos PoliciaisRodoviários Federais e Estaduais quando em serviço;”

Art. 20. Acrescenta-se o artigo 20-A a da Lei nº 7.736, de 25 deabril de 2002:

“Art. 20. A Caberá ao Governo do Estado do Maranhão buscarmeios que visem incentivar o transporte alternativointermunicipal e Semi-urbano de passageiros do Estado doMaranhão.”

Plenário “Nagib Haickel” do Palácio “Manoel Bequimão”, emSão Luís, 29 de outubro de 2014. - MAX BARROS - DEPUTADOESTADUAL

REQUERIMENTO Nº 253 / 14

Senhor Presidente,

Na forma regimental requeiro a V. Exa. que, depois de ouvido oPlenário, seja incluído na ordem do dia da próxima sessão, em regime de

QUARTA-FEIRA, 12 DE NOVEMBRO DE 2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA10urgência, o projeto de lei nº 198/14, encaminhado pela Mensagem nº 074/14 que institui o Fórum Maranhense de Mudanças do Clima – FMMC

SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DOESTADO DO MARANHÃO, 10 de novembro de 2014. - ROBERTOCOSTA - Deputado Estadual

NOS TERMOS DO ART. 107 DO REGIMENTO INTERNO, O SR.PRESIDENTE DETERMINOU A INCLUSÃO DO REQUERIMENTONA ORDEM DO DIA. 12.11.14EM: 11.11.14


Senhor Presidente,

Na forma Regimental requeiro a Vossa Excelência que após ouvidoPlenário, seja enviado Moção de Congratulação a Srª LAURA BELLO,pela passagem do seu aniversário de 83 anos, que transcorre na data dehoje, 11 de novembro, desejando-lhe muita saúde e paz.

Laura Bello, é mãe, avó, amiga e companheira exemplar, sendoadmirada por todos pela sua luta, sua coragem, sua persistência eprincipalmente pelo grande amor que carrega em seu coração, sendodetentora de um profundo respeito.

É ex-funcionária da Prefeitura Municipal de São Luis, ondedesenvolveu suas atividades nas gestões dos Prefeitos Epitácio Cafeteira,Vicente Fialho, Bayma Junior, Ivar Saldanha e Mauro Fecury, e seaposentou na data máxima prevista em lei pelo Tribunal de Justiça doEstado.

PLENÁRIO DEP. NAGIB HAICKEL DO PALÁCIOMANUEL BECKMAN, EM São Luis, 11 de novembro de 2014. - Dep.Max Barros - 1º Vice Presidente


REQUERIMENTO N° 255 / 14

Senhor Presidente,

Na forma regimental requeiro a Vossa Excelência que, após ouvidoo Plenário, seja enviada mensagem de Congratulações ao Município deSenador La Rocque - MA, pela comemoração da passagem de seu 20º(vigésimo) ano de emancipação política, que ocorreu no dia 10 de novembrodo corrente ano.

Nesta oportunidade queremos destacar a luta do bravo povode Senador La Rocque para criar o município, fato este, marcado porgrandes manifestações populares e sucessivas reuniões com liderançaspolíticas, em busca da emancipação. O dia 19 de julho de 1994 foi marcadopela realização do plebiscito para a criação de Senador La Rocque, atéentão conhecido apenas como povoado Mucuíba e fazia parte do municípiode João Lisboa/MA.

Parabenizamos e agradecemos todos que diariamente cumpremsua missão, contribuindo assim com o desenvolvimento do município,buscando sempre novos projetos e aceitando o desafio de fazer mais emelhor, não perdendo de vista os anseios da comunidade.

Ao completar mais um ano de emancipação, temos a certeza deque o balanço de conquistas deixa um saldo positivo, através doaprendizado constante, que certamente será utilizado por cada um doscidadãos, para dar forma à sociedade que todos desejam.

Plenário “Deputado Nagib Haickel” do Palácio “ManoelBequimão”. São Luís, 11 de novembro de 2014. - Raimundo Soares Cutrim- Deputado Estadual-PCdoB



Senhor Presidente,

Na forma do que dispõe o Regimento Interno desta Assembleia(Art.163, inciso III), requeiro a Vossa Excelência, que após ouvido oPlenário, seja discutido e votado em regime de urgência, em uma sessãoextraordinária, logo após a presente sessão, as seguintes Proposições:Projeto de Lei nº 204/2014 e Projeto de Lei nº 206/2014, ambos de autoriado Poder Executivo.

PLENÁRIO DEPUTADO “GERVÁSIO SANTOS”, DOPALÁCIO “MANOEL BEQUIMÃO”, em 10 de novembro de 2014. -ROBERTO COSTA - Deputado Estadual



Senhor Presidente,

Nos termos do que dispõe o Regimento Interno deste Poder,requeiro à Vossa Excelência, após a aprovação do Plenário, que seja discutidoe votado em Regime de Urgência, em uma Sessão Extraordinária a serrealizada logo após a aprovação deste requerimento , o Projeto de LeiComplementar nº 010/14, de autoria da Defensoria Publica .

Plenário Nagib Haickel do Palácio Manoel Beckman, em 10 denovembro de 2014. - Eduardo Braide - Deputado Estadual - EdilázioJunior - Deputado Estadual


O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO EM EXERCÍCIODEPUTADO EDILÁZIO JÚNIOR - Expediente lido, Senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO- Expediente lido. À publicação.

III - PEQUENO EXPEDIENTE.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO- Deputado Eduardo Braide.

O SENHOR DEPUTADO EDUARDO BRAIDE (sem revisãodo orador) – Senhor Presidente, senhores deputados, senhoras deputadas,galeria, imprensa, telespectadores da TV Assembleia. Senhor Presidente,todos nós que saímos da nossa grande ilha de São Luís, deputado HemetérioWeba, V.Exª quando vai visitar suas bases, seus amigos, precisaobrigatoriamente passar e continuar a sua viagem pela BR-135. Daí porqueessa Casa teve uma luta muito grande na época, juntamente com a bancadafederal para que essa obra pudesse ser iniciada. E essa obra chegou inclusivea ser anunciada que poderia ser antecipada a sua entrega. Então, diantedessa situação e tendo em vista o desenrolar da obra, apresentei umRequerimento ao superintendente do DNIT, no Maranhão, Dr. GerardoFernandes, solicitando a ele duas informações. Primeira, qual o prazo paraconclusão da obra de duplicação da BR-135, no trecho Estiva a Bacabeira?Segunda, qual o prazo para conclusão da recuperação da BR-222, no

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 12 DE NOVEMBRO DE 2014 11trecho que compreende o município de Vitória do Mearim e Santa Luzia.E aqui quero fazer a primeira observação, que todas as vezes que pedialguma informação ou todas as vezes que o superintendente, Dr. GerardoFernandes, foi solicitado por esta Casa sempre se mostrou prestativo nosentido de dar as informações necessárias, assim como acontece no casoagora, que repassarei a V.Exas. Portanto, respondendo a esse Requerimentoprestado pelo senhor Gerardo Fernandes, ele responde aosquestionamentos nos seguintes termos: Em atendimento ao vosso ofícioapresentamos nossos esclarecimentos aos questionamentos contidos nomesmo quanto ao prazo para conclusão das obras de duplicação da BR-135 no segmento Estiva a Bacabeira. Inicialmente, informamos que váriosfatores promoveram a morosidade na conclusão do segmento. Dentreeles, citamos: a aquisição de equipamentos para execução de coluna debrita; visto esta não ser uma solução de ocorrência habitual. Não hádisponibilidade de equipamentos na praça, havendo com isso necessidadede solicitação à indústria fabricante dos mesmos, que em média entregamuma unidade após 30 dias do pedido. Outro fator foi à demora na liberaçãodas licenças ambientais. Porém, estes e outros já foram contornados e aprevisão de conclusão do segmento está prevista para dia 22 de setembrode 2015. Portanto, fica então colocado à disposição da população de SãoLuís e de todos aqueles do Maranhão que utilizam a BR-135, seja parachegar, seja para sair de nossa capital que, segundo a informação oficial doSuperintendente do DNIT no Maranhão, os problemas que levaram àdemora da conclusão desta obra foram: aquisição de um produto empregadoem sua obra, que é a brita, e outro, situações do tipo de concessão delicença ambiental e outros problemas, deputado Zé Carlos. Mas eu achoque a Assembleia queria e de alguma forma sente-se atendida mais uma vezpelo Superintendente do DNIT e que, de forma clara e precisa, informe aesta Casa oficialmente que esta obra deverá ser entregue em sua totalidadeno dia 22 de setembro do ano que vem. Então, cabe a nós agora aguardarmosesse novo prazo informado pelo Superintendente do DNIT eacompanharmos o desenrolar da obra para que essa obra possa ser entregueno seu primeiro trecho de forma completa, em sua plenitude, com todo ocanteiro central, duplicada as duas vias, com as pontes já recuperadas, queeu acho que será um grande ganho para todos nós que somos usuáriosdessa via. E em relação ao segundo questionamento, quanto ao prazo derecuperação da BR-222, no trecho entre Vitória do Mearim e Santa Luzia,o mesmo informa que está previsto para o dia 30 de janeiro do ano que vema completa recuperação desse trecho. Então ficam aqui essas informaçõesque, na verdade, foram solicitadas para informar não a mim ou a esta Casa,mas principalmente ao povo do Maranhão as duas datas estabelecidas deforma oficial pelo DNIT no Maranhão. A duplicação do primeiro trechoda BR-135 com a conclusão prevista oficialmente para o dia 22 de setembrodo ano que vem, e a conclusão da recuperação da BR-222 no trechocompreendido ente Vitória do Mearim e Santa Luzia com a sua entregaprevista para o dia 30 de janeiro de 2015. Fica, portanto, Senhor Presidente,mais uma vez entendo eu que cumprido o papel desta Casa, a AssembleiaLegislativa, no sentido de informar à população das obras de grande alcancee relevo para o nosso Estado. Era o que tinha a relatar, Senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO– Deputado Edilázio Júnior com a palavra.

O SENHOR DEPUTADO EDILÁZIO JÚNIOR (sem revisãodo orador) - Bom dia, Senhor Presidente, deputadas, deputados, galeria,imprensa, venho destacar que na última sexta-feira houve a inauguração doEspigão da Ponta D’Areia, o mais novo cartão postal da nossa capital,mais uma obra realizada pela governadora Roseana que assim como foifeita com a Lagoa da Jansen, que hoje é o grande atrativo turístico tambémda nossa capital, assim passou a ser o Espigão da Ponta d’Areia. Eu tenhotambém que dar a minha mão a palmatória que não tinha se quer noção daestrutura do que seria aquele Espigão, quando ouvi falar do que seriapensei que realmente só aquela parte de pedra que adentrava junto aooceano, e, pensava apenas para proteger. Enfim aquela área da penínsulada Ponta d’Areia, da erosão que vinha a cada dia aumentando. E, realmente,a urbanização daquela área me surpreendeu, é algo belíssimo para todas asfamílias maranhenses e para os turistas que estão aqui. Eu tive a

oportunidade de passar ontem uma segunda-feira ali pelo Espigão e estavalotado, com muitas pessoas, várias crianças, muitos idosos com suasfamílias ali pescando, em uma segunda-feira, muita gente andando debicicleta. Então, está de parabéns a governadora, está de parabéns o Estadodo Maranhão por mais esse cartão postal, e pedir ao nosso prefeito EdivaldoHolanda que possa também começar a manutenção do Espigão, uma vezque eu pude vê muita areia já tomando conta da área do Espigão, inclusive,cobrindo os bancos ali construídos. Então, precisa ter uma empresa demanutenção já tomando conta do Espigão, aumentar o número de lixeiras,porque eu achei poucas lixeiras ali e pedi que a prefeitura já asfalte ali emfrente ao hotel, Praia Mar Hotel na entrada da Península que está realmentemuito danificada, esgoto a céu aberto e a gente não pode ter que chegar umcartão postal tão bonito, como é o Espigão da Ponta D’Areia e ter quepassar por uma área tão feia como está a entrada da Península, ali via oHotel Praia Mar. Então, fica aqui o pedido ao prefeito para que possafazer, o quanto antes, o recapeamento naquela área. À CAEMA também,que possa fazer o serviço que tem que ser feito ali em relação ao esgoto queestá a céu aberto, mas fica os parabéns à governadora Roseana por maisesse cartão postal, mais um legado que ela vai deixar a todos os ludovicenses,esse novo cartão postal, que é o Espigão da Ponta D’Areia. Obrigado,senhor Presidente.

IV - ORDEM DO DIA.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO- Solicito a presença do deputado Eduardo Braide para compor a Mesa.Deputado Marcelo Tavares, por gentileza. Solicito ao deputado EduardoBraide que faça a conferência de quorum.

O SENHOR DEPUTADO EDUARDO BRAIDE – Presidente,19 deputados presentes no Plenário.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO– Não há quorum para deliberação.

O SENHOR DEPUTADO ALEXANDRE ALMEIDA – SenhorPresidente, pela Liderança do Bloco Parlamentar Progressista.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO– Deputado, é para uma Questão de Ordem. V. Ex.ª quer falar pelo Bloco?Ainda não terminou, eu vou votar um Requerimento da Mesa aqui.

O SENHOR DEPUTADO ALEXANDRE ALMEIDA – Tudobem, então, em seguida, eu peço a V. Ex.ª o Tempo da Liderança do Bloco.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO– Requerimento 251 do deputado Roberto Costa e do deputado VictorMendes (lê). Deferido o Requerimento. Requerimento 252 do deputadoRaimundo Soares Cutrim também no mesmo sentido. Deferido oRequerimento do deputado Cutrim. Pelo Tempo da Liderança o deputadoAlexandre Almeida.

O SENHOR DEPUTADO CARLOS ALBERTO MILHOMEM– Questão de Ordem, senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO– Pois não, deputado Milhomem.

O SENHOR DEPUTADO CARLOS ALBERTO MILHOMEM– Deputado Presidente, eu já tenho feito esse pedido várias vezes e repitoagora, mais uma vez, é o Requerimento 252 por que não se aprova isso, oumelhor, a própria Mesa aprova e manda as condolências.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO– Deputado Milhomem, o Requerimento n° 252/2014 do deputadoRaimundo Soares Cutrim foi deferido pela Mesa. Com a palavra, o deputadoAlexandre Almeida.


O SENHOR DEPUTADO ALEXANDRE ALMEIDA (semrevisão do orador) - Senhor Presidente, senhoras deputadas, senhoresdeputados, senhoras e senhores da imprensa, senhoras e senhores queacompanham esta Sessão pelos meios de comunicação. Ontem, SenhorPresidente, eu não me fiz presente à sessão porque estava acompanhandoo secretário de Indústria e Comércio, Maurício Macedo, tanto ao municípiode Timon como também ao município de Caxias, e, na oportunidade,fomos visitar os dois parques empresariais, inclusive fazer o lançamentodo Parque Empresarial de Caxias. Lá em Caxias, tivemos a feliz coordenaçãodo prefeito Léo Coutinho e de vários empresários daquele município queinclusive tem uma tradição industrial muito forte e por isso, repito, não mefiz presente na sessão. Mas fiquei sabendo que foi pautado ontem, aquinesta Casa, um projeto que tive a oportunidade em apresentar e que, naverdade, é um projeto muito simples. É um projeto muito simples, porquenada mais é do que a repetição de um projeto apresentado no CongressoNacional, de autoria do senador Pedro Taques, um jurista inclusive muitorespeitado no país, procurador da República e de uma história ilibada, deuma atuação irreparável no campo jurídico. E este projeto que o senadorPedro Taques apresentou no Senado Federal, ele tem um objetivo muitoclaro, regulamentar um dispositivo na Constituição que trata da vacânciado cargo de presidente e vice-presidente nos dois últimos anos. AConstituição Federal, Senhor Presidente, e não é diferente a ConstituiçãoEstadual, ela tem três tipos de normas; a norma de eficácia plena, norma deeficácia limitada e norma de eficácia contida. Esse texto constitucional quetrata das eleições indiretas, ele é um texto de uma norma de eficácia limitada.Ou seja, precisa de uma lei para regulamentar este artigo. É um texto quenão é auto aplicável, é um texto que você lê, você tem uma ideia, a ideiaprincipal. Mas você não tem um procedimento. Senão vejamos, eu vou naverdade ler o artigo da Constituição Estadual que é ipsis litteris o que estálá na Constituição Federal: Vagando os cargos de governador e de vice-governador do Estado, far-se-á eleição 90 dias depois de aberta a últimavaga. Paragrafo 1º; ocorrendo a vacância nos dois últimos anos doperíodo governamental a eleição para ambos será feita 30 dias depois daúltima vaga pela Assembleia. O que é que diz o texto? Far-se-á a eleição 30dias depois. Isso quer dizer, fazendo uma interpretação muito simples,que não se terá eleição 30 dias antes. Ou seja, a Constituição definiu,presidente, o tempo mínimo para o qual se terá eleições indiretas. EstaConstituição, então, está definindo que não está autorizada eleição se avacância existir em menos de 30 dias. Mas por que é que o constituintecaminhou nesse sentido? Em busca da segurança. O Estado, em sentidolato senso, não pode ficar órfão, deputado Neto Evangelista. Ele não épessoal, ele é impessoal, ele é uma instituição que está acima dos homense das mulheres, brasileiros e maranhenses. Existem decisões, PresidenteArnaldo, que só alguém na titularidade do cargo pode tomar. Então, oProjeto de Lei que apresentei nesta Casa não é nenhuma invenção jurídicada minha cabeça, não é nem um sonho que eu busquei realizar. Até registro:não tem nenhuma conotação política, apenas conotação jurídica. A própriaConstituição Federal e Estadual ela define uma ordem de sucessão, ela dizque, na República, vagando o cargo de presidente e de vice-presidente,quem é chamado a assumir o poder, de presidente de chefe do PoderExecutivo, é o Presidente da Câmara Federal e depois segue a ordem, noEstado não é diferente, a Constituição Estadual define que, não existindoo governador e o vice-governador, quem assume a chefia é o Presidente daAssembleia. Então, quando a Constituição definiu que não deverá tereleições indiretas depois de 30 dias, ela está dizendo que deverá se respeitara ordem de sucessão que ela também dispõe, que ela também regulamenta.E nesse sentido, senhor Presidente, é que eu queria esclarecer esse meuprojeto. Tenho total tranquilidade da sua constitucionalidade, inclusive opróprio projeto que não tenho vergonha em dizer, deputado Marcos Caldas,copiei, já foi aprovado no Senado Federal. O Senado Federal, deputado ZéCarlos, é a Casa Legislativa Brasileira que tem reconhecidamente a melhorconsultoria existente no País. Então, era esta a clareza, Senhor Presidente,que eu queria trazer ao debate, porque a gente precisa ser muito transparentecom as nossas posições, que é constitucional, eu tenho a tranquilidade queé. Que é necessária, deputado Bira, eu também tenho a consciência que é,porque nós precisamos regulamentar as relações. O País, o Estado não

pode ficar à mercê de uma situação em que não existe uma lei pararegulamentar. Se nunca existiu uma lei regulamentando esse dispositivo,seja no País, seja no Maranhão, vamos aproveitar o momento, vamoselaborar então esta lei, se precisa ser melhorada, vamos melhorar. Agora,não vamos deixar de legislar por uma razão outra qualquer. Dessa forma,era o que eu tinha a registrar, dizendo que inclusive, tivemos hoje, naComissão de Constituição e Justiça, uma sessão em que nós tivemos apresença de 6 deputados , 4 deputados já votaram a favor, a deputadaCleide Coutinho, inclusive tendo o seu direito amparado pelo Regimentosolicitou uma vista, que eu inclusive estimulei que, em 48 horas, poderfazer uma análise melhor e poder dar o voto da forma que ela se sentirtambém tranquila. De sorte, senhor Presidente, acredito que pude esclarecera minha motivação para apresentar esse Projeto; de sorte que tenho hoje atranquilidade de fazer esse registro para que a gente não fique trazendopara este debate elementos inexistentes. Não tomei esta decisão, repito,por nenhuma motivação política, deputado Neto Evangelista. Aqui é umaadesão minha, pessoal. Não existe nenhum estímulo palaciano, pelocontrário, aqui existe a vontade de um jovem, como V.Exª, em aproveitaruma oportunidade e propor um projeto que certamente vai cumprir o seupapel, nada mais do que isso. Apenas querendo colaborar. Muito obrigado,Senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO– Autorizo inclusão na pauta da sessão de amanhã o Requerimento dodeputado Roberto Costa, Requerimento nº 253/2014, Requerimento nº254/2014 do deputado Max Barros, Requerimento nº 255/2014 do deputadoRaimundo Soares Cutrim e Requerimento nº 257/2014 dos deputadosEduardo Braide e Edilázio Júnior.

O SENHOR DEPUTADO NETO EVANGELISTA – SenhorPresidente, pela liderança.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO– Registro a presença do vereador Evandro Piancó, presidente da CâmaraMunicipal de Arari, que se encontra na nossa galeria. Seja bem-vindo. Coma palavra o deputado Neto Evangelista pela liderança do bloco.

O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ – SenhorPresidente, por gentileza, me inscreva no tempo do bloco da Oposição.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO- Pois não, deputado Bira. Deputado Neto Evangelista, por cinco minutossem apartes.

O SENHOR DEPUTADO NETO EVANGELISTA – SenhorPresidente, inicialmente eu queria só ter o direito aos dez minutos, que odeputado Alexandre teve no tempo da liderança. Ele utilizou dez minutos,Senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO– Então a Mesa marcou equivocadamente, porque regimentalmente sãocinco minutos. Mas, como ele teve o direito aos dez minutosequivocadamente, V.Exª também disporá.

O SENHOR DEPUTADO NETO EVANGELISTA – Obrigado,V. Exa. é um Presidente muito democrático, eu agradeço. Senhoresdeputados, galeria, imprensa, aos que se encontram nos assistindo pelaTV Assembleia e os internautas. Senhor Presidente, hoje tivemos a reuniãoda Comissão de Constituição e Justiça. Reunião essa, Senhor Presidente,marcado para 08h30min, começou 07h30min. Registra-se isso aqui. Ondehavia dois projetos que estão criando um pouco de polêmica aqui naAssembleia e em todo o Maranhão. E toda a imprensa esta tratando sobreesse projeto. Um é uma PEC de autoria do deputado Carlos AlbertoMilhomem e outro é um projeto de autoria do deputado Alexandre Almeida.Quanto a PEC, eu declino até mesmo discuti-la porque a PEC por si só einconstitucional. Nós estaríamos criando uma nova norma que aConstituição Federal já regulamenta. E nós estaríamos infringindo

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 12 DE NOVEMBRO DE 2014 13totalmente a Carta Magma Brasileira. Então, eu vou me retratar a umprojeto do deputado Alexandre Almeida, que muito bem aqui explanou asrazões do seu projeto, mas eu acho que vale a pena nós fazermos outrasreflexões. Deputado Alexandre trouxe inclusive um projeto do SenadorPedro Taques como referência a seu projeto aqui na Assembleia, quandoeu tive a informação que o Projeto era do Senador Taques eu até estranheipela competência daquele Senador, sobretudo na área do direito, e resolvifazer até um comparativo entre os dois projetos, os dois projetos são ipsislitteris, não muda absolutamente nada, são iguais, com exceção do últimoartigo, do parágrafo único do artigo 13 do projeto que o deputado Alexandreapresentou. Pois bem, eu vou ler como fala o projeto do Senador PedroTaques. “Não se fará eleição indireta se a última vaga ocorrer a menos de 30dias do fim do período presidencial, aplicando-se no que couber o dispostono caput”. Qual é o disposto no caput? É trabalhar a linha sucessória deque, com a ausência do presidente, do vice-presidente, assumi o presidenteda Câmara dos deputados, do Senado Federal e do STF. Pois bem, nesseúnico artigo é o que difere do projeto do deputado Alexandre com o doSenador Pedro Taques. Por que o do deputado Alexandre diz assim: “Nãose fará eleição indireta se a última vaga ocorrer a menos de 30 dias do fimdo mandato governamental”, até aí tudo certo. Porém vem uma vírgula,Senhor Presidente, hipótese em que ocorrerá sucessão imediata. Sucessãonão é substituição, sucessão é efetivação, é virar, de fato, no caso aqui doMaranhão, governador, não apenas interino, mas o governador efetivadono cargo. Portanto, são dois projetos, por conta dessa pequena frase doprojeto do deputado Alexandre Almeida, são dois projetos totalmentedistintos. Mesmo que fossem iguais, seria mais razoável como nós fizemosem todas as outras normas que vem do Congresso Nacional e atinge aAssembleia Legislativa, de certa maneira, nós sempre esperamos a decisãofinal do Congresso Nacional, não um projeto aprovado no Senado esperandoser ainda analisado pela Câmara. Mas que fique esse registro, o projetoabsolutamente não é igual, os projetos são diferentes. Porque em nívelnacional, ocorrendo a vacância de presidente e de vice-presidente daRepública, em menos de 30 dias com a lei do projeto de lei do senadorPedro Taques, não se fará eleição indireta, mas no caso o Presidente daCâmara dos Deputados ficará interinamente como Presidente da República.No caso do projeto do deputado Alexandre Almeida, não, o Presidente daAssembleia, representando a Assembleia, não ficará interinamente, massucederá efetivamente o governador e o vice-governador no caso de vacânciados cargos. Porém, vale ressaltar também e falou muito bem do direito dodeputado Alexandre Almeida, eu gostaria de contrapô-lo até em algunsargumentos. A gente fere gravemente três princípios básicos do DireitoConstitucional, deputado Alexandre. Nós ferimos o Princípio da Simetria,ferimos o Princípio da Anualidade, sobretudo, quando se fala em DireitoEleitoral só quem pode legislar, através de Resolução, com menos de umano da eleição, é o TSE, o Tribunal Superior Eleitoral. Restante, as leiseleitorais devem respeitar o Princípio da Anualidade, que ela passa a vigorarna sua publicação, mas passar a valer, de fato, para um ano depois da suapublicação, ou seja, para uma próxima eleição. E o Princípio básico daEletividade, a Constituição é muito simples, muito direta quando ela dizque o cargo, todos, os de deputados estaduais, deputados federais, vereador,governador, prefeito, presidente da República, são cargos de eleição, sãocargos eletivos. Então, para que haja efetivação num cargo qualquer queseja de vereador a Presidente da República deve haver eleição, que sejapelo povo ou que seja pelos representantes do povo. Mas, de maneiranenhuma, nós devemos efetivar quem quer que seja num cargo eletivo quenão seja por meio de eleição. Portanto, esses são os argumentos de direito,e argumento político, deputado Alexandre Almeida. Eu tenho certezaabsoluta do que V. Ex.ª aqui colocou, não é, com certeza, não é uma medidapalaciana, como V. Ex.ª usou a expressão aqui. Porque, com certeza, agovernadora não está sentada na cadeira de governadora e a Assembleia jápensando na ausência dela, nos últimos 30 dias. Com certeza, não veio dopalácio, obviamente não veio. Mas, que o Projeto de V. Ex.ª passasseobviamente sem aquela frase no último artigo do Projeto de V. Ex.ª nahipótese em que ocorrerá a sucessão imediata. Isso aqui é totalmenteinconstitucional, isso aqui não prevalece absolutamente em lugar nenhumdo país. Qualquer ação direta de inconstitucionalidade derruba essa partedo Projeto de Lei de V. Ex.ª. Agora, se tivesse igual “Ipsis Litteris” ao do

senador Pedro Taques, era um projeto que poderia ser aprovado pelaAssembleia Legislativa e poderia ser usado numa próxima eleição,eventualmente, se acontecesse a vacância de cargo de governador e de vice-governador. Absolutamente, não para esse ano, uma norma eleitoral que amenos de 30 dias valeria para uma sucessão de cargo a governador. Portanto,Senhor Presidente, essa era a nossa contribuição.

O SENHOR DEPUTADO ROGÉRIO CAFETEIRA – DeputadoNeto, vossa excelência pode me permitir um aparte?

O SENHOR DEPUTADO NETO EVANGELISTA – Estou notempo da liderança e não tem aparte.

O SENHOR DEPUTADO ROGÉRIO CAFETEIRA – Desculpe,deputado.

O SENHOR DEPUTADO NETO EVANGELISTA – Obrigado,senhor Presidente.

O SENHOR DEPUTADO ALEXANDRE ALMEIDA – SenhorPresidente, só uma Questão de Ordem, por favor.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO– Pois não, deputado Alexandre.

O SENHOR DEPUTADO ALEXANDRE ALMEIDA – Eurenuncio ao meu mandato de deputado estadual se alguém no Brasil memostrar que tanto a Constituição Federal quanto a Constituição Estadualdiz que, em menos de 30 dias da vacância do cargo de governador e vice-governador, faça-se eleição. A Constituição é bem clara, eleições indiretasdepois de 30 dias, por isso eu não me permito me convencer do argumentodo deputado Neto Evangelista. Segundo aspecto, princípio da eletividade:os 42 deputados aqui presentes foram eleitos pelo povo. Vossa excelência,como Presidente da Assembleia, foi eleito pelo voto aberto dos 42deputados, princípio da simetria. De fato, a simetria está em repetir o queo Senado Federal já aprovou. E mais do que isso, para concluir o meuraciocínio, a única diferença que existe do projeto que apresentei nestaCasa para o projeto do senador Pedro Taques foi basicamente repetir oque ele levou, o que ele remeteu para o artigo. Apenas isso, muito obrigado.

O SENHOR DEPUTADO NETO EVANGELISTA – SenhorPresidente pela Ordem.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO– Pois não.

O SENHOR DEPUTADO NETO EVANGELISTA - É só paraperguntar ao deputado Alexandre se ele renunciaria a este mandato atualque está terminando ou ao próximo do qual ele foi eleito.

O SENHOR DEPUTADO ALEXANDRE ALMEIDA – Eurenuncio a qualquer mandato que vossa excelência quiser que eu renuncie,se vossa excelência me mostrar na Constituição Federal...

O SENHOR DEPUTADO NETO EVANGELISTA – Muito bem,pelo princípio da eletividade o Presidente da Assembleia Legislativa, eaqui não me remeto ao deputado Arnaldo Melo, obviamente, que foi eleitopresidente com meu voto e não há arrependimento nenhum do que fiz nassuas duas eleições, mas nós tratamos não de pessoas neste momento, nóstratamos de uma sucessão governamental, nós elegemos o Presidente daAssembleia para ser o presidente da Assembleia e não governador e éoutro cargo eletivo, e que ele pode suceder interinamente e não efetivamente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO- V. Ex.ªs travaram discussão paralela, e eu suspendo a palavras de V. Ex.ªse concedo a palavra ao Bloco Democrático. Bloco União Democrática.

QUARTA-FEIRA, 12 DE NOVEMBRO DE 2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA14Bloco Parlamentar pelo Maranhão. Bloco de Oposição. Deputado Bira doPindaré.

O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ (sem revisãodo orador) - Senhor Presidente, colegas parlamentares, imprensa, galeria,servidores, povo do Maranhão. Não há como não se manifestar sobre estadiscussão, gostaria de me posicionar, senhor Presidente. Sobre esses doisprojetos, a PEC assinada pelo deputado Carlos Milhomem e o projeto delei assinado pelo deputado Alexandre Almeida que tratam ambos sobre aquestão sucessória no Estado do Maranhão no apagar das luzes do atualgoverno. Eu de antemão me manifesto contrário a ambos, de antemão memanifesto contrário. Porque ambos estão absolutamente respaldados numcasuísmo sem tamanho, é um casuísmo extremo, a primeira pergunta quea gente tem que fazer é se o resultado da eleição fosse outro, se essesprojetos estariam sendo debatidos aqui? Mas, como perderam a eleiçãotrouxeram a discussão. Isso por se só demonstra que o apego aosfundamentos jurídicos conceituais, do que está sendo defendido aqui, nãotem nada a ver com a realidade, porque se fosse tão importante assim essaspropostas já tinham sido apresentadas há muito mais tempo. Mas, estãosendo apresentadas agora no apagar das luzes de um governo. E o que nóstemos que fazer aqui é perguntar; Por quê? E quem defende deve pelomenos se dar o trabalho de responder; Por que esta alteração naConstituição? Por que estas alterações na Legislação? Por que esta discussãosobre a ordem sucessória no governo do Maranhão?

O SENHOR DEPUTADO ROGÉRIO CAFETEIRA - DeputadoBira, V.Exa. me concede um aparte?

O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ - Assim quefor possível deputado. As questões são essas. Aqui no Artigo 45 dasdisposições transitórias da Constituição do Maranhão diz o seguinte:Cessada investidura no cargo de governador do Estado o ex-governadorque tem exercido o cargo em caráter permanente, fará jus a título derepresentação e desde que não tenha sofrido suspensão nos direitospolíticos, há um subsidio mensal e vitalício igual aos vencimentos docargo de desembargador. Está na Constituição do Maranhão. Normaquestionada no Brasil inteiro, objeto de discussão no Supremo TribunalFederal. Certamente algo que vai ser revogado mais cedo ou mais tarde,mas a Constituição do Maranhão ainda define que se alguém assume comotitular o governo do Maranhão, ainda que seja por um dia, ele ganha odireito a uma aposentadoria, a um subsídio vitalício. É o que diz aConstituição do Maranhão. Agora, ontem soube que o Presidente ArnaldoMelo disse aqui que as razões desse debate não é o interesse dele naaposentadoria. Se não há interesse na aposentadoria, por que então mudara Legislação? Por que mudar a Constituição? Por que esta lei propostapelo deputado Alexandre Almeida? Por que não deixar como está já queausência da governadora assumirá o presidente da Casa? Como diz aConstituição e não tem nada que impeça, ele vai assumir e vai assumirdurante os dias que restarem sem que nada impeça isso, absolutamentenada. A única diferença é que ele não será o titular do cargo. Todos osoutros Poderes e todas as demais prerrogativas ele poderá utilizar. Entãose não tem problema fica a pergunta: Por que então a alteração na legislação?Por que mudar, Presidente? Por que não deixar como está? Nós já mudamoseste ano mesmo. Mudamos para 30 dias o prazo para a eleição como sereputou aqui o deputado Alexandre Almeida. E no mesmo ano a gente jáquer alterar novamente reduzindo para 10 dias, ou mesmo nomeando ogovernador sem eleição. O que é mais grave ainda. Deputado Alexandre, aproposição de vossa excelência eu falo sem medo de errar é absolutamenteuma tentativa de golpe contra a democracia, por que V. Ex.ª esta defendendoque um governador assuma como titular do cargo sem ser eleito por ninguém,absolutamente ninguém. E a Constituição diz que o Poder emana do Povo.É o povo quem confere o Poder a quem assume uma representação eletiva.Portanto, o princípio constitucional é esse que deve ser obedecido e V. Ex.ªnão esta atentando para essa fundamentação maior da ConstituiçãoBrasileira e da Constituição do Maranhão. E propondo que um governadorseja nomeado no cargo, nós estamos resgatando o governador biônico, elevai ser nomeado no cargo como titular com direito a todos os benefícios

que isso possa trazer sem ter sido votado. É uma excrecência Presidente,me permita dizer. É um disparate, é algo indefensável, é inconcebível e eunão posso deixar de dizer essas palavras com essa ênfase, porque de fatoo que nós estamos vendo aqui é mais um episódio que vai expor esta Casapara o Brasil inteiro, mostrando a gravidade da situação que a gente vive noMaranhão. E para concluir a minha linha de raciocínio ainda há outroquestionamento, esse eu dirijo a governadora Roseana, eu gostaria que elaexplicasse qual a razão da sua renúncia. Por que a Governadora vai renunciar?Doença grave, iminência de morte? O que está havendo com a Governadora,que até agora não ouvi nenhum relato sobre qualquer situação que justifiquea sua renúncia. Eu não posso crer que seja para não entregar a faixa para ogovernador, não posso crer. Até garanto para ela que se ela quiser entregar,ela não vai receber uma vaia, nenhuma vaia. Eu não acredito que ela cheguea este nível de mesquinharia. Isso é mesquinharia é desrespeitar a decisãodo povo. O povo elegeu o Governador Flávio Dino, com 63% dos votose ela como autoridade do Estado que está exercendo a representação maiordo Estado do Maranhão, deveria se curvar à decisão do povo, respeitar adecisão do povo e entregar a faixa ao Governador. Mas eu não queroacreditar que seja por essa razão, eu não posso crer. Então, deve ter algumaoutra razão para esta renúncia, e ela deve explicar ao povo porque eu nãoacredito que seja por essa mesquinharia de não querer entregar a faixa aoutro governador. Então, deve ter outro motivo. Qual o motivo? Qual arazão da sua renúncia? Que acordos estão por trás disso? Quais são osinteresses que estão por trás desta manobra que querem fazer aqui naAssembleia do Maranhão? Quais são os interesses? Vamos colocar àsclaras. Nós temos diversas hipóteses, mas não queremos arriscar nenhuma.Mas é preciso que todos saibam...

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO– Eu gostaria que V. Exa., arriscasse, deputado Bira. Eu gostaria que V.Exa., arriscasse as hipótese...

O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ - Não vouarriscar, Senhor Presidente...

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO– Deveria arriscar...

O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ – Não vou,absolutamente não vou. Eu queria que V. Exa. garantisse a minha palavra...

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO- Porque V. Exa. está sendo inclusive injusto quando falou do Artigo daConstituição 45, mas V. Exa. não falou do que regulamenta esse artigo.

O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ – Deputado,garanta minha palavra, por gentileza. Obrigado. Só para concluir. Eu nãovou arriscar nenhuma das hipóteses para não ser aqui inconsequente,trabalhar com especulações, levantar acusações sem provas, não vamosfazer isso. Mas se não tem explicação. Se não há fundamento para essamanobra que querem fazer no Maranhão, todos nós temos direito dedesconfiar. Todos nós temos direito de duvidar e de questionar o que estápor trás. É por isso, Senhor Presidente. Então, se não há explicação razoávelpara as medidas que querem adotar aqui na Assembleia em relação a essasmudanças na lei e na Constituição, V.Exa. tem todo direito de assumir ogoverno. Ninguém pode tirar o direito de V. Exa. Assumir, caso a governadorarenuncie, mas V. Exa. não precisa de nenhuma alteração na lei ou naConstituição para que isso aconteça, absolutamente. Não precisa. Qualqueralteração, certamente, há outras intenções por trás que aí talvez em algummomento a gente tenha confirmação do que realmente aconteceu. Mascertamente não é por razões jurídicas. Não é por razões de interessepúblico. Certamente é movido por interesses absolutamenteincompreensíveis à luz dos nossos próprios olhos. Então, SenhorPresidente, esta é a reflexão que faço, por isso me posiciono contrário,veemente contrário, e espero que esta Casa tenha a lucidez de não deixaressa tragédia institucional acontecer aqui no estado do Maranhão. Esta é a

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 12 DE NOVEMBRO DE 2014 15minha visão. Agradeço e me desculpe, deputado Rogério Cafeteira, mas otempo não foi suficiente para os apartes.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO– Deputado Bira do Pindaré, como eu sou diretamente atingido pelopronunciamento de V. Ex.ª, gostaria que V. Ex.ª como parlamentar destaCasa cumprisse eticamente a obrigação de estudar essa questão do artigoque V. Ex.ª falou, sobre sucessão, sobre substituição ou sucessão, para quedissesse também aos colegas deputados e aos ouvintes, da legislação queregulamenta o que V. Ex.ª disse. Porque ficou subtendido aí que apenas oartigo 45 definiria tudo e não é isso. O que eu disse ontem aqui éfundamentado em orientação de consultores jurídicos e advogados. E nãominto, nem nesta Casa e nem fora dela. Então, quero dizer que o que V. Ex.ªdisse aí está escrito na Constituição, existe uma legislação que regulamentaisso. Agora, quanto ao segundo ponto, se existem hipóteses escusas sobrea renúncia da governadora, eu quero dizer a V. Ex.ª que não acredito.Acredito que é uma decisão, como eu disse ontem aqui, de cunho pessoal,por interesse, inclusive que ela me falou sobre tratamento de saúde, que hádias está sendo protelado, foi apenas o que ela me disse, eu não tenhoconhecimento e nem acredito em nenhuma motivação outra que não sejaessa. É o que eu tenho a esclarecer. Agora, quero dizer a V. Exa., eu ArnaldoMelo, não faço tratativas escusas, inclusive digo e peço a V. Exa. que podeavaliar o que eu estou lhe dizendo com todo o respeito que eu tenho a V.Exa. que sabe o quanto eu respeito todos os colegas nesta Casa. Agora, ainsinuação de V. Exa. é que eu possa estar por trás fazendo negociata, nãoestou apenas defendendo a postura da governadora, eu estou defendendotambém a minha postura. Porque não há nessa atitude, neste aviso, foiapenas um comunicado que ela me fez, nenhum tipo de estratégia escusa,ou qualquer coisa, deputado Bira.

O SENHOR DEPUTADO ALEXANDRE ALMEIDA – SenhorPresidente, fui citado senhor Presidente, eu queria fazer um registro.

O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ – Me permita,Senhor Presidente? V. Exa. se referiu às minhas palavras, eu queria sóponderar o seguinte: Eu não tenho convencimento de nenhum argumentoque foi utilizado aqui em favor desses projetos. Enquanto eu não tiverconvencimento, eu tenho o direito de duvidar, e qualquer um cidadãotambém tem o direito de duvidar. Não estou colocando contra V. Exa.qualquer acusação, até porque eu não tenho provas contra nem V. Exa. enem de ninguém nesta Casa, mas se tivesse, não teria nenhum receio deapresentá-las. Portanto, apenas faço uma reflexão, porque sei que issotambém está na cabeça do nosso povo, na população do Maranhão queacabou de participar de um processo eleitoral e está acompanhando essadiscussão, de maneira estarrecida, sem entender quais as verdadeiras razõesque levam esta Casa a debater um projeto de maneira tão casuísta como éo caso desses dois projetos da PEC e da PL. Portanto, Senhor Presidente,eu sou contrário a essa medidas, sobretudo, ao projeto de lei, porquesignifica nomear governador sem voto, sem eleição, nem a eleição do povonem a eleição pelos representantes do povo. Eu já sou contra, inclusive, aeleição indireta, quanto mais nomear governador biônico. Aí me permita,eu me dou o direito de fazer a reflexão e de levantar os questionamentospara que vossa excelência e os demais que defendem possam responder. Aminha pergunta é: por quê? Eu não fiz afirmações, eu levanteiquestionamentos. Por que essas alterações? Se vossas excelênciasconseguirem me convencer, eu serei o primeiro também a defender. Mas euestou achando extremamente difícil que isso aconteça.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO– Eu não estou, deputado Bira, solicitando a vossa excelência opiniãofavorável a esse tema. Eu estou dizendo apenas que vossa excelêncialevantou hipóteses, suspeitando de tratativas escusas, e é isso que euestou querendo esclarecer.

O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ – Eu disseapenas que é um direito do povo, meu e de qualquer um duvidar do queestá por trás disso.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO– Inclusive, o direito de insinuar sobre a dignidade.

O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ – Vossaexcelência pode interpretar como desejar.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO– Eu estou interpretando dentro do que vossa excelência disse.

O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ – Pois, eucoloquei às claras e está escrito nos Anais dessa Casa.

O SENHOR DEPUTADO ALEXANDRE ALMEIDA – SenhorPresidente, me permita.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO– Deputado Alexandre Almeida.

O SENHOR DEPUTADO ALEXANDRE ALMEIDA (aparte)– Me permita lamentar a frase do querido por mim deputado Bira doPindaré, de que eu estou querendo fazer um golpe. Longe de mim, deputadoBira. A minha historia de 31 anos de idade foi construída com muita luta,com muita transparência, acima de tudo, com muito ativismo democrático.O que eu apenas apresentei para esta Casa foi, basicamente, o que aConstituição Federal e a Constituição Estadual já dispõem. Dispõe aConstituição Federal e é repetida na Constituição Estadual que, naRepública, o Presidente da Câmara é quem sucede a Presidente da Repúblicae o vice-presidente da República. No Estado é o Presidente da Assembleiaquem sucede o governador e o vice-governador na ausência. A própriaConstituição definiu um prazo mínimo para se fazer eleições indiretas,depois de 30 dias. Repito o que disse agora a pouco, eu desafio alguémmostrar, seja na Constituição Federal seja na Constituição Estadual algumdispositivo que fala: far-se-á eleições indiretas em menos de 30 dias davacância de cargos de governador e vice-governador. A própriaConstituição fala que o prazo mínimo é depois de 30 dias. E se for menos?A própria Constituição fala, é o Presidente da Assembleia, que foi eleitopelo povo e pelos seus pares. Então não quero fazer aqui nenhuma tentativade golpe. Casuísmo não, a lei nasce exatamente na lacuna. Se nós nãotemos lei, há a nossa obrigação em legislar. Talvez a inércia da Assembleiapossa ser um pecado. O pecado não é querer corrigir a omissão, o pecadonão é querer aqui preencher uma lacuna, pelo contrário, talvez o pecadopossa até mesmo querer se perpetuar na lacuna. Então Presidente, era issoque eu queria registrar, muito obrigado.

O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ – SenhorPresidente, me permita o contraditório, já que V.Exª concedeu o tempo aodeputado Alexandre.

O SENHOR DEPUTADO ALEXANDRE ALMEIDA – Eu fuicitado.

O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ – Mas V.Exªacabou de me citar também.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO– Deputado Bira, Vossa Excelência já usou duas vezes, mas vou concedermais uma vez, por três minutos no máximo.

O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ - Eu agradeço,Presidente. É só para dizer o seguinte, na verdade deputado Alexandre, opecado é querer nomear um governador sem eleição, esse é o pecado maiore V. Exa. não está se atendo a gravidade disso. Então é preciso que a gentedeixe de lado o juridiquês e entenda o que realmente é fundamental para ofuncionamento das instituições, cuja democracia é o seu fundamento maior,o que V. Exa. está propondo fere sim de morte a democracia, é um atentadocontra a democracia. Por essa razão me posicionei contrário e o casuísmo

QUARTA-FEIRA, 12 DE NOVEMBRO DE 2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA16está no fato de que essa engenhosa ideia que está causando tanta polêmicanesse momento, ninguém foi capaz de pensar antes, só agora depois daeleição. Então, se isso não for casuísmo eu não sei mais o que é casuísmo,isso está explícito que os interesses são momentâneos, são imediatos, éagora. E termino perguntando o seguinte a V. Exa.: O que impede aopresidente Arnaldo Melo assumir o governo, caso a governadora renuncie?Qual vai ser o impedimento que ele vai ter se manter as normas comoestão? Qual é o impedimento? Qual é a restrição? Qual é o poder que elenão vai ter? Não vai ter nenhum, vai ser tudo igual, absolutamente igualporque a governadora não vai estar mais no cargo, ela renunciou não podevoltar ele vai ter os plenos poderes, pleno poder de governador durante osdias que se manter no cargo. Portanto, não há nada nenhum argumento queme convença da necessidade dessa manobra, eu repito a expressão jurídicaou legislativa que V. Exa. está defendendo aqui. Obrigado.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO- PDT/PSDB. Bloco Democrático Progressista. Deputado RogérioCafeteira.

O SENHOR DEPUTADO ROGÉRIO CAFETEIRA (semrevisão do orador) - Senhor Presidente, senhoras e senhores deputados,imprensa, galeria. Como eu não tive a oportunidade de fazer o aparte aodeputado Bira, pedi o tempo do Bloco. Eu queria fazer algumas ponderações;primeiro, deputado, na questão que vossa excelência sucinta como casuística.Não poderia ter sido pensado antes uma alteração, já que também nãopassava na cabeça de ninguém que a governadora iria renunciar ao mandato.Coisas de que ainda eu não tenho o total convencimento. Eu só tenho acerteza se realmente no dia em que ela disse, dia cinco ou dia primeiro, eunão sei o que passa na cabeça dela, ela confirmar isso. Mas aqui eu queriafazer, mesmo sem procuração, uma defesa do deputado Arnaldo. Nessaalteração, que muita gente está usando como pano de fundo, uma supostaaposentadoria especial, deputado Bira, vossa excelência sabe que só doisestados, salvo engano, ainda sustentam essa aposentadoria especial. Umdeles é o Maranhão, porque esse processo está com o Ministro DiasToffoli no Supremo Tribunal Federal. E ele, por alguma razão, não botouainda em pauta, mas isso aí não vem ao caso. Mas para resumir, essaaposentadoria está com os dias contados. Então, não poderia nunca seratribuída ao deputado Arnaldo Melo, Presidente da Assembleia umamanobra para que a gente desse de alguma forma, um prêmio de consolaçãoa ele. Até porque, graças a Deus, o deputado Arnaldo Melo não precisa deuma aposentadoria especial, tem seus meios para sobreviver. Mas, gostariade saber também qual a razão desse movimento tão forte agora? Porqueoutras coisas já foram votadas aqui e eu não vi essa veemência contra. Já sevotou PEC da Bengala, quando o deputado Edilázio Júnior sempre foifirme em dizer que era o maior absurdo, que era inconstitucional.

O SENHOR DEPUTADO BIRA DO PINDARÉ – Meu votofoi contra, viu deputado.

O SENHOR DEPUTADO ROGÉRIO CAFETEIRA - Deputado,estou falando da Casa e respeitei V.Exª, e V.Exª não me deu o aparte. Eupediria que V.Exª me ouvisse. Mas, às vezes, eu vejo também que a genteda classe política, perde um pouco da credibilidade porque a gente não tema coragem de dizer o que realmente é verdade. Não muda nada para odeputado Arnaldo Melo, ao contrário, se esse projeto de lei fosse aprovado,o deputado Arnaldo Melo perde um mês de mandato de deputado e ummês de presidente da Assembleia. Isso é uma perda para ele. Mas naverdade a motivação, deputado Bira, do futuro governo, que hoje aqui jáestá meio camuflado, a gente já não sabe nem quem é governo e quem nãoé. Esse é o grande problema. E uma coisa que prezo é o respeito. Respeitodemais V.Exª, porque V.Exª sempre teve uma posição, sempre teve umlado e eu gosto de me dar respeito também. Eu gosto de gente que seposiciona claramente, que se posiciona às claras. Estou vendo o deputadoMarcos Caldas, quando ele fez a opção de mudar de lado ele fezpublicamente assumindo sua postura e achando que era o momento deleapoiar o governo eleito, que nós temos que aprender a respeitar também avontade do povo que de forma maiúscula, deu ao grupo de V. Ex.ª o

comando nos próximos quatro anos aqui. Eu falava ontem deputado Bira,e que gostaria de pedir aos oposicionistas de momento que a gente sentassemais uma vez para fazer uma pauta para que possa ser votado. A Casa estásem votar nada, vamos chegar num consenso, os projetos polêmicos,vamos tirar da pauta, mas a Casa não pode ficar sem votar. Mas voltandoao assunto principal, o que está motivando tudo isso aqui deputado Bira,essa celeuma sobre o projeto não é de governador, não é não. O projetoaqui, o problema aqui se chama Presidência da Assembleia, sucessão daPresidência da Assembleia que muita gente não quer falar publicamenteesse é o problema, essa é a questão. O futuro governo está inseguro deachar que pode ser eleito algum deputado e esse tentar a reeleição e ai dealguma maneira talvez o ex-deputado, o governador eleito Flávio Dino nãoesteja com a disposição de entrar na briga da Presidência da Assembleia,que eu acho que é o correto, eu acho que uma das grandes posições que agovernadora teve nesse mandato foi de não interferir na escolha de Presidenteda Assembleia. Onde nós elegemos duas vezes o Presidente Arnaldo, nósjuntos, e ela não interferiu, por que se interferisse, deputado Bira e deputadoNeto, se interferisse, a gente sabe que história era outra.

O SENHOR DEPUTADO NETO EVANGELISTA – DeputadoRogério, V. Ex.ª me permite um aparte?

O SENHOR DEPUTADO ROGÉRIO CAFETEIRA - Pois não,deputado.

O SENHOR DEPUTADO NETO EVANGELISTA (aparte) –Deputado Rogério, de fato, o que eu discuti o tempo inteiro, durante omeu tempo, na tribuna, foi constitucionalidade ou não do projeto dodeputado Alexandre, agora V. Ex.ª traz o verdadeiro motivo de tudo issoque está acontecendo, é por se tentar fazer uma eleição para Presidente daAssembleia, e aí V. Ex.ª esclarece até a dúvida que muitos tinham aqui.Então, na verdade, o Projeto de Lei, é justamente para efetivar o Presidenteda Assembleia como governador para que haja vacância no cargo dePresidente da Assembleia para que haja eleição do Presidente da Assembleia.Eu agradeço a V. Ex.ª por ter esclarecido o motivo disso estar acontecendoe manter o posicionamento que tive na tribuna quanto ainconstitucionalidade do projeto que para mim é totalmenteinconstitucional, agora só um detalhe que eu queria lembrar a V. Ex.ª, agovernadora não interviu na eleição de Presidente da Assembleia nas duasúltimas eleições, não foi porque ela quis ser republicana em não intervir,foi porque nós deputados não permitimos e nós deputados elegemos oPresidente da Assembleia, porque até na primeira eleição tinha QG montadodo governo para desmontar a eleição que nós estávamos fazendo e V. Ex.ªsabe disso o que nós tivemos que fazer para poder garantir aquela eleição.Portanto, não foi republicano por parte da governadora, o que acho é quedeve haver, sim, independência da eleição de Presidente da Assembleia,Executivo é Executivo! Legislativo, é Legislativo! São dois poderes quedevem ser totalmente independentes, harmônicos, obviamente, mas, eugostaria de lhe agradecer pelo esclarecimento do verdadeiro motivo doProjeto Lei do deputado Alexandre.

O SENHOR DEPUTADO ROGÉRIO CAFETEIRA - Eu ficofeliz, deputado, por ter esclarecido. Vossa Excelência, dentro da suainocência, não ter ainda percebido que era esse o motivo. Vossa Excelênciaé muito inocente.

O SENHOR DEPUTADO NETO EVANGELISTA - A genteimagina, deputado Rogério, mas vir colocar oficialmente o que é de fato, eleé mais oficial, ele é mais verdadeiro do que a gente ficar imaginando.Chegaram a colocar em xeque o posicionamento do Presidente ArnaldoMelo, em dizer que isso só estava acontecendo porque o Presidente queriauma aposentadoria. Eu tenho certeza de que por parte do Presidente issonão há, até porque o Presidente não tem necessidade disso. É umprofissional, médico, tem suas formações, não tem necessidade de ter umaaposentadoria de governador por 30 dias.

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 12 DE NOVEMBRO DE 2014 17O SENHOR DEPUTADO ROGÉRIO CAFETEIRA - Deputado

Neto, eu gostaria que Vossa Excelência me permitisse a conclusão.

O SENHOR DEPUTADO NETO EVANGELISTA - Mas euagradeço novamente Vossa Excelência.

O SENHOR DEPUTADO ROGÉRIO CAFETEIRA - Eu voufalar só uma coisa, deputado, isso seria uma consequência da votação. Euespero de Vossa Excelência e do grupo do novo governo que tenham apostura republicana. Já falei várias vezes aqui. E o nome colocado hojecomo pré-candidato tem todas as qualificações para ser o Presidente daAssembleia. Para mim, pessoalmente, tem o maior de todos, que é umcabo eleitoral que tenho e que mora em meu coração, que é uma pessoa deque gosto demais. Falei ontem e quero repetir aqui. E, ontem quandocheguei em casa, estava conversando com minha esposa, falando sobre ela,que é a Dr.ª Cleide, uma pessoa por quem tenho um carinho muito grande.Agora, deputado Neto, eleição de Assembleia é decidida com deputado,não é decidida com governador. Aí eu lhe digo, de conversas também que seouve é que se fala aqui que se o Flávio ligar para os deputados ele elegequem ele quiser, que se quisesse a gente passava vergonha, que o grupo devocês elegeriam o governador e o presidente da Assembleia. Isso deputadoeu não aceito, porque veja bem, com todo respeito e admiração que eutenho pelo governador Flávio, ontem repeti uma coisa, ninguém me botacabresto, porque eu não nasci deputado e não vou morrer deputado.

O SENHOR DEPUTADO NETO EVANGELISTA – Ogovernador ligou para algum deputado, já. O governador eleito?

O SENHOR DEPUTADO ROGÉRIO CAFETEIRA – V. Exa., éque é do grupo, não sou eu. Para mim ele não liga.

O SENHOR DEPUTADO NETO EVANGELISTA – A genteficar tratando de conversas. Ah! Porque eu ouvi uma conversa, ouvi outraconversa. Se fosse por conversa...

O SENHOR DEPUTADO ROGÉRIO CAFETEIRA – Presidenteeu gostaria que garantisse minha palavra. Eu já fiz a gentileza de dar umaparte deputado Alexandre.

O SENHOR DEPUTADO NETO EVANGELISTA – E euagradeço, deputado Neto. Alexandre, não.

O SENHOR DEPUTADO ROGÉRIO CAFETEIRA – DeputadoNeto Evangelista. O inocente Neto Evangelista.

O SENHOR DEPUTADO ALEXANDRE ALMEIDA –Deputado Alexandre está aqui esperando.

O SENHOR DEPUTADO ROGÉRIO CAFETAIRA – Entãoveja bem, aqui quero repeti e já conversei com o futuro chefe da Casa Civilque foi uma das grandes escolhas, queria também parabenizar o futurogovernador Flávio pela sua escolha pelo secretariado, deputado Bira, grandesquadros tenho certeza que vocês vão fazer um grande trabalho nas secretariasque vão desenvolver. Mas, aqui eu não tenho nem idade e nem tempo depolítica para dar conselho, mas acho que para uma boa convivência aeleição de presidente da Assembleia tem que ser discutida aqui dentro. Agovernadora teve pelo menos deputado sapiência de não entrar na briga.Por que eu já disse para o deputado Marcelo, eleição de presidente é umacoisa, alinhamento a base do governo é outra e acho o seguinte DeputadoNeto...

O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES – DeputadoRogério, quando for possível me permita um aparte.

O SENHOR DEPUTADO ROGÉRIO CAFETEIRA – Eugostaria só de conceder primeiro ao deputado Alexandre.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO– Deputado Rogério, o tempo de V. Ex.ª já esgotou. Então se o senhorpermitir ao deputado Alexandre e concluir...

O SENHOR DEPUTADO ROGÉRIO CAFETEIRA - Eu vimaqui hoje a esta tribuna só porque eu acho que não é justo com o PresidenteArnaldo as posições que estão sendo colocadas. E falo isso como adversáriodele na sua reeleição, na sua reeleição depois foi feito uma composição,mas eu por motivos que não vem ao caso agora, não era o meu candidato,mas acho que o deputado Arnaldo Melo, da forma como se conduziudurante seu mandato como Presidente da Assembleia, não merece essetipo de acusação. Isso é pra gente ser mais claro, na minha ótica, o quemove tudo isso, é só uma coisa. É a questão dele sucedendo ter que haveruma eleição para Presidente da Assembleia. Que o Presidente da Assembleia,meus queridos deputados, vai ser escolhido entre nós. Alguns que estãoaqui, outros que irão chegar. Espero sinceramente que não haja interferênciado Palácio como não houve das outras vezes, não vou discutir o motivo,deputado Neto, mas acho que por uma boa condução da nossa políticaaqui para que o governo tenha todas as possibilidades de fazer, tenha umgrande desempenho. Ontem coloquei aqui o deputado Marcelo, futuroChefe da Casa Civil, que inclusive mensagens que o Governo mandouagora, acho que estão fora de tempo. Tiveram 4 anos para mandar. Entãoque deixe realmente para que sejam discutidos numa próxima legislatura.Sobre o Orçamento, sou a favor que houvesse. Acho até que o governopoderia fazer um relatório paralelo e colocar a votação. E aqui já medisporia a votar, porque acho que o Orçamento do ano que vem deve serfeito com as bases do governo que vai executá-lo. Então, aqui gostaria deagradecer a atenção. Deputado, infelizmente, não poderei dar o aparte,mas só quero deixar claro, essa questão de uma suposta alteração, umasuposta eleição, porque mesmo assim não está garantido. São cinco sessõese a gente não sabe quando vai ter e isso não vai alterar nada. O que vaialterar é a questão da discussão interna. A escolha do Presidente daAssembleia cabe à Assembleia, não cabe a governador do Estado. Muitoobrigado.

V - EXPEDIENTE FINAL.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO– Não há orador inscrito.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO ARNALDO MELO– Está encerrada a Sessão.

Resumo da Ata da Centésima Trigésima Terceira SessãoOrdinária da Quarta Sessão Legislativa da Décima SétimaLegislatura da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão,realizada no dia dez de novembro do ano de dois mil e quatorze.

Presidente Senhor Deputado Arnaldo Melo.Primeiro Secretário, em exercício, Senhor Deputado Victor Mendes.Segundo Secretário Senhor Deputado Carlinhos Florêncio.

Às dezesseis horas, presentes os Senhores Deputados: AndréFufuca, Arnaldo Melo, Bira do Pindaré, Camilo Figueiredo, CarlinhosFlorêncio, Carlos Alberto Milhomem, Cleide Coutinho, Edilázio Júnior,Eduardo Braide, Eliziane Gama, Francisca Primo, Gardênia Castelo, GraçaPaz, Hemetério Weba, Manoel Ribeiro, Marcelo Tavares, Max Barros,Neto Evangelista, Raimundo Cutrim, Rigo Teles, Roberto Costa, RogérioCafeteira, Stênio Rezende, Valéria Macêdo, Vianey Bringel, Victor Mendese Zé Carlos. Ausentes os Deputados: Afonso Manoel, Alexandre Almeida,Antônio Pereira, Carlos Amorim, Carlos Filho, César Pires, Doutor Pádua,Edson Araújo, Hélio Soares, Jota Pinto, Léo Cunha, Marcos Caldas,Othelino Neto, Raimundo Louro e Rubens Pereira Júnior. O SenhorPresidente Deputado Arnaldo Melo declarou aberta a Sessão, determinoua leitura do texto bíblico, do resumo da Ata da Sessão anterior, que foiconsiderado aprovado e do expediente que foi encaminhado à publicação.

QUARTA-FEIRA, 12 DE NOVEMBRO DE 2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA18No horário do Pequeno Expediente foram ouvidos os Senhores DeputadosVictor Mendes, Raimundo Cutrim, Zé Carlos, Roberto Costa, André Fufucae Eliziane Gama. Em seguida o Senhor Presidente Deputado ArnaldoMelo anunciou a Ordem do Dia informando que, devido a ausência de“quórum regimental” para apreciar as matérias constantes da Ordem doDia sujeitas a deliberação do Plenário, as mesmas ficariam transferidaspara a Sessão Ordinária seguinte. Nos termos do art. 113 do RegimentoInterno, o Senhor Presidente Deputado Arnaldo Melo determinou a inclusãona Ordem do Dia da Sessão Ordinária os seguintes Projetos de Lei: nº 170/2014, de autoria do Deputado Roberto Costa e nº 171/2014, de autoria doDeputado Zé Carlos além dos Requerimentos nº 250/2014, de autoria doDeputado Bira do Pindaré; nº 251/14, de autoria do Deputado RaimundoCutrim e nº 252/14, de autoria dos Deputados Roberto Costa e VictorMendes. No primeiro horário do Grande Expediente ouviu-se o DeputadoCarlos Alberto Milhomem. Pelo tempo dos Partidos e Blocos Parlamentareso Deputado Marcelo Tavares usou o tempo do Bloco Parlamentar deOposição; o Deputado Rogério Cafeteira falou pelo Bloco DemocráticoProgressista. As demais agremiações declinaram do uso do temporegimental. No horário do Expediente Final não houve oradores inscritos.Nada mais havendo a tratar o Senhor Presidente Deputado Arnaldo Melo,encerrou a Sessão determinando que fosse lavrado o presente resumo, quelido e considerado aprovado, será devidamente assinado. Plenário DeputadoNagib Haickel, do Palácio Manuel Beckman, em São Luís, 11 de novembrodo ano de 2014.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA PARECER Nº 287 /2014

RELATÓRIO:Cuida-se da análise de constitucionalidade, juridicidade e legalidade

do Projeto de Lei nº 183/2014, de autoria da Senhora Deputada FranciscaPrimo, que dispõe sobre a criação do Programa Permanente de Capacitaçãoaos Servidores Públicos do Estado do Maranhão para que atendamportadores de necessidades especiais e idosos, e dá outras providências.

O Projeto de Lei em epígrafe determina que o Programa deverátreinar (anualmente) os servidores para atenderem as necessidades especiaisprovocadas pelos vários tipos de deficiência (visual, auditiva, mental,física e múltipla), além do atendimento das necessidades especiais dosidosos.

Consigna ainda o PL nº 183/2014 que as eventuais despesasdecorrentes da aplicação do Programa correrão à conta de dotaçõesorçamentárias próprias, consignadas no orçamento vigente, e suplementadasse necessário, devendo o Poder Executivo regulamentar a Lei no prazo de90 (noventa) dias.

É o relatório.Como mencionado acima, analisar-se-á neste parecer a

constitucionalidade, a legalidade, a regimentalidade, a juridicidade e aadequada técnica legislativa da presente proposição, nos âmbitos formal ematerial. Referida análise far-se-á na ordem acima e, encontrando-se algumvício insanável, o mérito da matéria não poderá ser examinado, por maisrelevante que seja.

O processo legislativo brasileiro, nas três esferas da Federação,deve obedecer a procedimentos pré-estabelecidos. A ConstituiçãoEstadual Maranhense de 1989, nas mesmas linhas da Constituição Federalde 1988, estabeleceu (arts. 40 a 49) os procedimentos do processo legislativono âmbito estadual.

O primeiro ponto de análise é a iniciativa da proposição. AConstituição Estadual, em simetria com a Federal, assegura a determinadaspessoas ou grupo de pessoas a iniciativa para a propositura de proposiçõeslegislativas.

No caso das Leis Ordinárias, o art. 42 da Constituição do Estadodo Maranhão determina da seguinte forma quanto à iniciativa: “a iniciativadas leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ouComissão da Assembleia Legislativa, ao Governador do Estado, aoTribunal de Justiça, ao Procurador-Geral da Justiça e aos cidadãos, naforma e nos casos previstos nesta Constituição”. Essa iniciativa é chamada

de geral, pois qualquer um dos citados acima poderá deflagrar o processolegislativo de leis complementares e ordinárias.

Por não se encontrar vinculada à iniciativa exclusiva de nenhumaautoridade, a matéria constante deste Projeto de Lei é constitucional, quantoà iniciativa legislativa.

Neste sentido, o STF já decidiu sobre o tema, no âmbito municipal,porém, aplicável à esfera estadual:

A criação, por lei de iniciativa parlamentar, de programamunicipal a ser desenvolvido em logradouros públicos nãoinvade esfera de competência exclusiva do Chefe do PoderExecutivo. (RE 290.549-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, julgamentoem 28-2-2012, Primeira Turma, DJE de 29-3-2012).

No tocante à materialidade, o Projeto de Lei não encontraobjeções também para sua aprovação, tendo em vista tratar de matéria deextrema relevância, sendo de suma importância que funcionários públicosatuem como pessoas capacitadas para atendimento àqueles que apresentamlimitações para realizarem as atividades da vida cotidiana, principalmentequando forem aos órgãos públicos resolverem assuntos de seus interesses.

É mais um meio de concretização do princípio constitucional daEficiência, insculpido no art. 37, caput, da Carta Magna, inserido pelaEmenda Constitucional nº 19/1998.

Di Pietro (Direito Administrativo, p. 82, 2009), esclarece que:o princípio da eficiência apresenta, na realidade, dois aspectos:

pode ser considerado em relação ao modo de atuação do agente público, doqual se espelha o melhor desempenho possível de suas obrigações, paralograr os melhores resultados; e em relação ao modo de organizar, estruturar,disciplinar a Administração Pública, também com o mesmo objetivo dealcançar os melhores resultados na prestação do serviço público.

Na mesma esteira, Hely Lopes Meireles apresenta o princípio daeficiência como “[...] o mais moderno princípio da função administrativa,que já não se contenta em ser desempenhada apenas com legalidade, exigindoresultados positivos para o serviço público e satisfatório atendimento dasnecessidades da comunidade e de seus membros”. (MEIRELES apud DIPIETRO, Direito Administrativo, p. 82, 2009).

Neste contexto, não se vislumbra nenhuma inconstitucionalidadedo assunto tratado pelo referido Projeto de Lei.

VOTO DA RELATORA:Isto posto, votamos favoravelmente pela constitucionalidade,

juridicidade, legalidade e, por conseguinte, pela aprovação do Projeto deLei nº 183/2014, na forma do texto original.

É o voto.

PARECER DA COMISSÃO:Os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania

votam pela aprovação do Projeto de Lei nº 183/2014, nos termos do votoda relatora.

É o parecer.SALA DAS COMISSÕES “DEPUTADO LÉO FRANKLIM”,

em 11 de novembro de 2014.

Deputado Manoel Ribeiro – PRESIDENTE, em exercícioDeputada Cleide Coutinho - RELATORADeputado Alexandre AlmeidaDeputado Edilázio JuniorDeputado Rigo TelesDeputada Francisca PrimoDeputado Neto Evangelista

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIAP A R E C E R Nº 303 /2014

RELATÓRIO:Cuida-se de Projeto de Resolução Legislativa nº. 024/2014, de

autoria do Senhor Deputado Carlos Alberto Milhomem, que denomina

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 12 DE NOVEMBRO DE 2014 19“Complexo de Comunicação Deputado Carlos Melo”, o Complexo deComunicação da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão.

É o suficiente relato.Passo a opinar.Trata-se de uma justa homenagem, visto que o Senhor Deputado

Carlos Melo, teve destacada a atuação à Frente do Legislativo Estadual,tendo exercido 03 mandatos (8ª, 10ª e 12ª Legislatura), bem como o cargode 1º Secretário da Mesa Diretora da Casa.

É sabido, que o sistema normativo pátrio estabelece procedimentose competências para um diploma normativo adentrar validamente oordenamento jurídico. Caso contrário, existe o controle deconstitucionalidade de modo a anular os diplomas que se consideraminválidos.

Segundo a doutrina – Alexandre de Morais, Direito Constitucional.11. ed. São Paulo: Atlas, 2002, p.524.) – a elaboração das normas jurídicasdevem seguir o devido processo legislativo. Senão vejamos:

“o respeito ao devido processo legislativo na elaboração dasespécies normativas é um dogma corolário à observância doprincipio da legalidade, consagrado constitucionalmente,uma vez que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazeralguma coisa senão em virtude de espécie normativadevidamente elaborada pelo Poder competente”

Portanto, torna-se notório que o processo de produção legiferanteexige a observância estrita das regras constitucionais e legais, porquantosão requisitos essenciais indispensáveis, sendo evidente que seusdesrespeitos ensejam vício formal à norma jurídica editada.

Assim, no caso em tela, a observância da reserva de iniciativa aoprojeto de resolução legislativa torna evidente não haver qualquer vícioformal à norma jurídica a ser editada.

Ultrapassado o exame da constitucionalidade formal, verifica-seque substancialmente não há vício qualquer no projeto de resoluçãolegislativa, sendo, portanto, constitucional.

VOTO DA RELATORA:Pelo o exposto, somos pela aprovação do Projeto de Resolução

Legislativa nº 024/2014, com base nos fundamentos supracitados. É o voto.

PARECER DA COMISSÃO: Os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania

votam pela aprovação do Projeto de Resolução Legislativa nº 024/2014,nos termos do voto da relatora.



Deputado Manoel Ribeiro – PRESIDENTE, em exercícioDeputada Francisca Primo - RELATORADeputado Alexandre AlmeidaDeputado Edilázio JuniorDeputado Rigo TelesDeputado Neto EvangelistaDeputada Cleide Coutinho

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIAP A R E C E R Nº 305/ 2014

RELATÓRIO:Trata-se da análise de constitucionalidade, juridicidade e legalidade

da Proposta de Emenda à Constituição nº 005/2014, de autoria do SenhorDeputado Zé Carlos, que altera o Ato das Disposições ConstitucionaisTransitórias, introduzindo artigos que criam o Fundo Especial deDesenvolvimento da Agricultura Familiar- FUNEDAF.

A presente PEC visa acrescentar ao Ato das DisposiçõesConstitucionais Transitórias da Constituição do Estado do Maranhão

os arts. 54, 55 e 56, visando criar o FUNEDAF - Fundo Especial deDesenvolvimento da Agricultura Familiar – a ser regulamentadopor meio de lei complementar, com o intuito de proporcionar recursosfinanceiros para o apoio às atividades de agricultura familiar no Estadodo Maranhão, na forma de investimentos diretos e financiamentos aosprodutores rurais.

Segunda a referido PEC, entre outras fontes de receita quecompõem o fundo, vincula 0,10 % (dez décimos por cento) da receitacorrente líquida realizada no exercício anterior.

Determina ainda, que não se aplica o art. 138, inciso IV, daConstituição do Estado do Maranhão, assim como qualquer desvinculaçãode recurso orçamentário.

Por último, dispõem que os recursos do FUNEDAF são rotativos,não se revertendo os saldos do exercício financeiro aos cofres da fazendaestadual.

Destarte, necessário, no mínimo, 14 (quatorze) assinaturas paraque a Proposta de Emenda Constitucional possa ser apresentada, o queocorre na presente.

De se notar não haver vício de iniciativa atinente ao projeto deemenda à Constituição em comento. O ponto de análise, desta feita, devecentrar-se sobre a constitucionalidade material do referido projeto.

Isso porque as Constituições são feitas para perdurar, regendo asestruturas, situações, comportamentos e condutas que a interpretação doConstituinte teve como aferidas aos valores de convivência social dentroda comunidade a que se referem.

Friedrich Müller afirma que as constituições modernas objetivamfundamentar, justificar, limitar a figura jurídica de uma nação. Disso resultaa sua propriedade mais importante: no âmbito nacional a Constituição é anorma suprema, hierarquicamente superior a todos os outros atos doEstado e a todas as relações jurídicas na sociedade. Analogicamente, issoocorre nos Estados-membros, onde a Constituição Estadual é o ápice doordenamento local.

Inobstante se pretenderem eternas, as Constituições não sãoimodificáveis. Daí a competência atribuída a um dos órgãos do poder paraa modificação constitucional, com vistas a adaptar preceitos da ordemjurídica a novas realidades fáticas. É o que ocorre no presente caso.

Assim, a questão atinente à constitucionalidade ouinconstitucionalidade do fundo radica sobre um princípio do direitofinanceiro: o chamado princípio da não afetação da receita, que é encontradono art. 167, IV, da CF/88, preceituando a vedação da vinculação de receitade impostos a órgão, fundo ou despesa. A vedação atinge apenas osimpostos, sendo possível a vinculação de taxas e contribuições. Eis o textoconstitucional, verbis:

Art. 167. São vedados:(...)IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo oudespesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadaçãodos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinaçãode recursos para as ações e serviços públicos de saúde, paramanutenção e desenvolvimento do ensino e para realização deatividades da administração tributária, como determinado,respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e aprestação de garantias às operações de crédito por antecipaçãode receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no§ 4º deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº42, de 19.12.2003)

Dentre as ressalvas, notam-se, os arts. 158 e 159 da ConstituiçãoRepublicana, que se destaca:

Art. 158. Pertencem aos Municípios:I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre rendae proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobrerendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquiase pelas fundações que instituírem e mantiverem;

QUARTA-FEIRA, 12 DE NOVEMBRO DE 2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA20II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do impostoda União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aosimóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese daopção a que se refere o art. 153, § 4º, III; (Redação dada pelaEmenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do impostodo Estado sobre a propriedade de veículos automotoreslicenciados em seus territórios;IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação doimposto do Estado sobre operações relativas à circulação demercadorias e sobre prestações de serviços de transporteinterestadual e intermunicipal e de comunicação.Parágrafo único. As parcelas de receita pertencentes aosMunicípios, mencionadas no inciso IV, serão creditadasconforme os seguintes critérios: I - três quartos, no mínimo, na proporção do valor adicionadonas operações relativas à circulação de mercadorias e nasprestações de serviços, realizadas em seus territórios;II - até um quarto, de acordo com o que dispuser lei estadual ou,no caso dos Territórios, lei federal.

Art. 159. A União entregará:I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda eproventos de qualquer natureza e sobre produtosindustrializados, quarenta e sete por cento na seguinte forma:a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo deParticipação dos Estados e do Distrito Federal;b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo deParticipação dos Municípios;c) três por cento, para aplicação em programas de financiamentoao setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste,através de suas instituições financeiras de caráter regional, deacordo com os planos regionais de desenvolvimento, ficandoassegurada ao semi-árido do Nordeste a metade dos recursosdestinados à Região, na forma que a lei estabelecer;II - do produto da arrecadação do imposto sobre produtosindustrializados, dez por cento aos Estados e ao Distrito Federal,proporcionalmente ao valor das respectivas exportações deprodutos industrializados.III - do produto da arrecadação da contribuição de intervençãono domínio econômico prevista no art. 177, § 4º, 29% (vinte enove por cento) para os Estados e o Distrito Federal, distribuídosna forma da lei, observada a destinação a que se refere o incisoII, c, do referido parágrafo.(Redação dada pela EmendaConstitucional nº 44, de 2004) § 1º - Para efeito de cálculo da entrega a ser efetuada de acordocom o previsto no inciso I, excluir-se-á a parcela da arrecadaçãodo imposto de renda e proventos de qualquer naturezapertencente aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios,nos termos do disposto nos arts. 157, I, e 158, I.§ 2º - A nenhuma unidade federada poderá ser destinada parcelasuperior a vinte por cento do montante a que se refere o incisoII, devendo o eventual excedente ser distribuído entre os demaisparticipantes, mantido, em relação a esses, o critério de partilhanele estabelecido. § 3º - Os Estados entregarão aos respectivos Municípios vintee cinco por cento dos recursos que receberem nos termos doinciso II, observados os critérios estabelecidos no art. 158,parágrafo único, I e II.§ 4º Do montante de recursos de que trata o inciso III que cabea cada Estado, vinte e cinco por cento serão destinados aos seusMunicípios, na forma da lei a que se refere o mencionado inciso.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

A doutrina ensina que tal princípio se justifica diante da necessidadede se garantir disponibilidade de recursos orçamentários para que a própriaadministração, discricionariamente, decida a melhor maneira de se efetuar

a execução orçamentária, não se podendo “colocar o Estado dentro de umacamisa de força”, minguando seus recursos, para que os objetivos traçadosnão fiquem ou não venham a ser frustrados.

Assim, o Constituinte Originário pretendeu dar ao Administradorampla discricionariedade no manejo orçamentário. Todavia, tal princípiopossui algumas exceções. Desta ordem, a vinculação da receita de impostosa órgão, fundo ou despesa possui as seguintes exceções:

a) a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que sereferem os arts. 158 e 159 da CF;

b) a destinação de recursos para as ações e serviços públicos desaúde e para manutenção e desenvolvimento do ensino, como determinado,respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, e 212;

c) a prestação de garantias às operações de crédito por antecipaçãode receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º desteartigo;

De igual modo, é possível a vinculação de receitas de taxas econtribuições. Assim, duas Emendas à Constituição Federal já fizeram talvinculação: a Emenda Constitucional nº 31/2000, que criou o Fundo deCombate e Erradicação da Pobreza e a Emenda Constitucional nº 10/96,que criou o Fundo Social de Emergência.

Assim, se destacam artigos das Emendas:

Art. 80. Compõem o Fundo de Combate e Erradicação daPobreza:I – a parcela do produto da arrecadação correspondente a umadicional de oito centésimos por cento, aplicável de 18 de junhode 2000 a 17 de junho de 2002, na alíquota da contribuiçãosocial de que trata o art. 75 do Ato das DisposiçõesConstitucionais Transitórias;II – a parcela do produto da arrecadação correspondente a umadicional de cinco pontos percentuais na alíquota do Impostosobre Produtos Industrializados – IPI, ou do imposto que viera substituí-lo, incidente sobre produtos supérfluos e aplicávelaté a extinção do Fundo;III – o produto da arrecadação do imposto de que trata o art.153, inciso VII, da Constituição;IV – dotações orçamentárias;V– doações, de qualquer natureza, de pessoas físicas ou jurídicasdo País ou do exterior;VI – outras receitas, a serem definidas na regulamentação doreferido Fundo.Art. 72. Integram o Fundo Social de Emergência:I - ........................................;II - a parcela do produto da arrecadação do imposto sobre rendae proventos de qualquer natureza e do imposto sobre operaçõesde crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos e valoresmobiliários, decorrente das alterações produzidas pela Lei nº8.894, de 21 de junho de 1994, e pelas Leis nºs 8.849 e 8.848,ambas de 28 de janeiro de 1994, e modificações posteriores;III - a parcela do produto da arrecadação resultante da elevaçãoda alíquota da contribuição social sobre o lucro dos contribuintesa que se refere o § 1º do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de1991, a qual, nos exercícios financeiros de 1994 e 1995, bemassim no período de 1º de janeiro de 1996 a 30 de junho de 1997,passa a ser de trinta por cento, sujeita a alteração por lei ordinária,mantidas as demais normas da Lei nº 7.689, de 15 de dezembrode 1988;IV - vinte por cento do produto da arrecadação de todos osimpostos e contribuições da União, já instituídos ou a seremcriados, excetuado o previsto nos incisos I, II e III, observado odisposto nos §§ 3º e 4º;V - a parcela do produto da arrecadação da contribuição de quetrata a Lei Complementar nº 7, de 7 de setembro de 1970,devida pelas pessoas jurídicas a que se refere o inciso III desteartigo, a qual será calculada, nos exercícios financeiros de 1994e 1995, bem assim no período de 1º de janeiro de 1996 a 30 dejunho de 1997, mediante a aplicação da alíquota de setenta e

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 12 DE NOVEMBRO DE 2014 21cinco centésimos por cento, sujeita a alteração por lei ordinária,sobre a receita bruta operacional, como definida na legislação doimposto sobre renda e proventos de qualquer natureza; eVI - ........................................

De se notar, pois, que o princípio em tela não é absoluto, sendoexcepcionado no próprio texto da Constituição Federal e em Emendas àConstituição Federal. De outra banda, no âmbito local, recentes projetosde lei de iniciativa do Poder Executivo, também vincularam receita deimpostos. Recente decisão do STF também ratifica a inexistência deinconstitucionalidade em proposições deste jaez:

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL.FUNDO DE COMBATE À POBREZA E ÀSDESIGUALDADES SOCIAIS:CONSTITUCIONALIDADE. PRECEDENTES. RECURSOAO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.Relatório1. Recursoextraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a,da Constituição da República contra o seguinte julgado doTribunal de Justiça do Rio de Janeiro:”APELAÇÃO CÍVEL.Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza. LeiEstadual n. 4.056/02, regulamentada pelo Decreto n. 32.646/03. Instituição do adicional de 1% sobre a alíquota do ICMSincidente sobre produtos e serviços supérfluos.Inaplicabilidade do Princípio da não-vinculação da receitade impostos. Caráter especial e temporário das normasconstantes do ADCT. Exceção ao princípio geral tributárioinsculpido no artigo 167, IV da Lei Maior, inserida pelopróprio constituinte reformador. Vinculaçãoextraordinária que visa a atender ao princípio dasolidariedade e ao postulado da dignidade da pessoahumana através da erradicação da pobreza e da reduçãodas desigualdades sociais, estas reconhecidas comoobjetivos fundamentais da República pela Lex Matter. Víciode iniciativa. Inexistência. Aplicação do disposto no artigo 61, §1º, II, da Constituição restrita aos territórios federias. Princípioda legalidade. Preservação. Instituição do adicional tributáriomaterializado por meio de lei em sentido formal. Desatençãoaos ditames dos artigos 82 e 83 do ADCT, os quais delegaram àlei federal a competência para definição de bens e serviçossupérfluos e submeteram a matéria à reserva de lei complr.Superveniência da Emenda Constitucional n. 42/03. Convalidaçãodos diplomas regionais anteriormente editados.Constitucionalidade. Precedentes do STF e do Órgão Especialdeste Tribunal. Recurso desprovido” (fl. 498).2. O Recorrentealega que o Tribunal a quo teria contrariado os arts. 150, inc. III,alínea b, 155, inc. XII e § 3º, e 167, inc. IV, da Constituição daRepública e os arts. 79, 82 e 83 do Ato das DisposiçõesConstitucionais Transitórias.Sustenta que “as normas do Estadodo Rio de Janeiro que tratam do adicional ao Fundo de Combateà Pobreza são inconstitucionais uma vez que afrontam os arts.155, XII e § 3º, bem como o art. 167, IV, da ConstituiçãoFederal” (fl. 518).Assevera que “há vício de iniciativa no Projetode Lei n. 3413-A/02, responsável pela criação da Lei estadual n.4.056/02, impossível de ser sanado pela alteração da Lei n.4.086/03, tendo em vista aquela não ser de autoria do PoderExecutivo, na forma que impõe a Carta Magna, além de invasãoa tema reservado à lei complementar” (fl. 522).Analisada amatéria posta à apreciação, DECIDO.3. Razão jurídica nãoassiste ao Recorrente.4. O Supremo Tribunal Federal declarouconstitucional a legislação do Estado do Rio de Janeiro (Leiestadual n. 4.056/2002 e Decreto n. 32.646) que majorou aalíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviçospara o financiamento do Fundo Estadual de Combate à Pobreza.Nesse sentido: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSOEXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. FUNDOESTADUAL DE COMBATE À POBREZA:

CONVALIDAÇÃO PELA EMENDA CONSTITUCIONALN. 42/03. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AOQUAL SE NEGA PROVIMENTO (RE 606.127-AgR, deminha relatoria, Primeira Turma, DJe 1º.12.2010). E: AGRAVOREGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.ICMS. ADICIONAL. LEI ESTADUAL N. 4.056/02. FUNDOESTADUAL DE COMBATE À POBREZA.CONTROVÉRSIA APÓS A EC 42/03. O Supremo TribunalFederal, na decisão proferida na ADI n. 2.869, Relator oMinistro Carlos Britto, DJ de 13.5.04, fixou que ‘o art. 4º daEmenda Constitucional nº 42/2003 validou os adicionais criadospelos Estados e pelo Distrito Federal, ainda que estes estivessemem desacordo com o previsto na Emenda Constitucional nº 31/2000. Sendo assim,se pairavam dúvidas acerca daconstitucionalidade dos diplomas normativos ora adversados,estas foram expressamente enxotadas pelo mencionado art. 4º’.Agravo regimental a que se nega provimento” (RE 570.016-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJe12.9.2008).Dessa orientação jurisprudencial não divergiu oacórdão recorrido.5. Pelo exposto, nego seguimento ao recursoextraordinário (art. 557, caput, do Código de Processo Civil eart. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo TribunalFederal.Publique-se.Brasília, 24 de dezembro de 2010.MinistraCÁRMEN LÚCIA.Relatora

Desta feita, não há qualquer vício a macular o projeto, estando,portanto, a matéria em consonância com as disposições legais econstitucionais.

VOTO DO RELATOR:Ante o exposto, opino pela constitucionalidade, legalidade e

juridicidade e, por conseguinte, pela aprovação da emenda Constitucionalnº 005/2014, na forma do texto original.

É o voto.


votam pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional nº 005/2014, nos termos do voto do relator.



Deputado Manoel Ribeiro – PRESIDENTE, em exercícioDeputado Manoel Ribeiro - RELATORDeputado Alexandre AlmeidaDeputado Edilázio JuniorDeputado Rigo TelesDeputada Francisca PrimoDeputado Neto EvangelistaDeputada Cleide Coutinho

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIAP A R E C E R Nº 308 /2014

RELATÓRIO:Trata-se de Projeto de Lei nº. 141/2014, de autoria do Senhor

Deputado Neto Evangelista, que denomina de “Batalhão Ambiental TenenteBaldez”, o Prédio Público Estadual, onde encontra-se instalado BatalhãoAmbiental da Policia Militar do Maranhão , localizado no Parque Estadualdo Bacanga s/n- Vila dos Frades, Bairro Coroadinho, em São Luís, nesteEstado.

O presente projeto de lei tem por escopo homenagear o SenhorJoão Baldez Neves Filho “in memoriam”, pelos relevantes serviçosprestados à Polícia Militar e à sociedade maranhense em geral.

É o suficiente relato.Passo a opinar.

QUARTA-FEIRA, 12 DE NOVEMBRO DE 2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA22Tem-se, como informações no bojo do processo que o homenageado

o Senhor Tenente Baldez, é pessoa já falecida.Referida informação é de extrema relevância, uma vez que o uso de

nomes pessoas vivas em obras públicas implica em desatenção a princípiosexpressos previstos no art. 37, da Constituição Federal. Trata-se de violaçãoaos princípios da impessoalidade e da moralidade.

É sabido, que o sistema normativo pátrio estabelece procedimentose competências para um diploma normativo adentrar validamente oordenamento jurídico. Caso contrário, existe o controle deconstitucionalidade de modo a anular os diplomas que se consideraminválidos.

Segundo a doutrina – Alexandre de Morais, Direito Constitucional.11. ed. São Paulo: Atlas, 2002, p.524.) – a elaboração das normas jurídicasdevem seguir o devido processo legislativo. Senão vejamos:

“o respeito ao devido processo legislativo na elaboração dasespécies normativas é um dogma corolário à observância doprincipio da legalidade, consagrado constitucionalmente,uma vez que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazeralguma coisa senão em virtude de espécie normativadevidamente elaborada pelo Poder competente”

Portanto, torna-se notório que o processo de produção legiferanteexige a observância estrita das regras constitucionais e legais, porquantosão requisitos essenciais indispensáveis, sendo evidente que seusdesrespeitos ensejam vício formal à norma jurídica editada.

Assim, no caso em tela, a observância da reserva de iniciativa aoprojeto de lei torna evidente não haver qualquer vício formal à normajurídica a ser editada.

Ultrapassado o exame da constitucionalidade formal, verifica-seque substancialmente não há vício qualquer no projeto de lei, sendo,portanto, constitucional.

VOTO DA RELATORA:Por todo o exposto, somos pela aprovação do projeto de lei em

análise com base nos fundamentos supracitados.É o voto.


votam pela aprovação do Projeto de Lei nº 141/2014, nos termos do votoda relatora.



Deputado Manoel Ribeiro – PRESIDENTE, em exercícioDeputada Francisca Primo - RELATORADeputado Alexandre AlmeidaDeputado Edilázio JuniorDeputado Rigo TelesDeputado Neto EvangelistaDeputada Cleide Coutinho

ATO DE RATIFICAÇÃO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃOPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 4176/2014-ALEMA

Em cumprimento ao art. 26, caput, da Lei nº 8.666 de 21 de junhode 1993, § 1º do artigo 27 da Resolução Administrativa nº 788, de 09 deagosto de 2011, da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado doMaranhão, nos termos da Portaria nº 234, de 06 de maio de 2010 e Parecerda Procuradoria Geral, anexo aos autos, Ratifico a inexigibilidade de licitaçãorespaldada no art. 25, caput, c/c art.13, inciso VI da Lei nº 8.666/93 eautorizo a contratação direta e emissão da Nota de Empenho em favor daFUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS (CNPJ nº 33.641.663/0001-44), pararealização das inscrições dos 18 (dezoito) servidores relacionados no

processo em referência (fls. 02), nos Cursos de Capacitação da “SérieEstratégias” a ser realizado on-line, no valor total de R$ 44.460,00 (quarentae quatro mil quatrocentos e sessenta reais) correspondente à 18 (dezoito)inscrições, visando proporcionar o intercâmbio de informações, a troca deexperiências, a melhoria da qualidade das técnicas e procedimentos embusca de maiores e melhores resultados dos profissionais na execução dosserviços prestados neste Poder. Determino a publicação do Ato na imprensaoficial, no prazo de 05 (cinco) dias, como condição para sua eficácia,consoante dispõe o art.26, caput da Lei nº8.666/93.DÊ-SE CIÊNCIA,PUBLIQUE E CUMPRA-SE, PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO,SÃO LUÍS- MA, 10 DE NOVEMBRO DE 2014. Deputado AntônioArnaldo Alves de Melo-Presidente.

RESENHA DE EXPEDIENTEMESA DIRETORA

1 – RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVAN.º 553/2014, de 10 de novembro de 2014 e tendo em vista a

solicitação do Deputado MARCELO TAVARES, exonerandoANTONIO MARCOS FRANÇA CASTRO, do Cargo em ComissãoSímbolo DAS-3 de Secretário Executivo, do Quadro de Pessoal destePoder, a partir de 1º de novembro do ano em curso.

N.º 554/2014, de 10 de novembro de 2014, nomeandoEDUARDO DO ESPIRITO SANTO SILVA, para o Cargo em ComissãoSímbolo DANS-3 de Chefe de Gabinete, do Quadro de Pessoal destePoder, a partir de 1º de novembro do ano em curso.

N.º 560/2014, de 11 de novembro de 2014 e tendo em vista asolicitação do Deputado EDUARDO BRAIDE, exonerando ANTONIOJOSÉ FERNANDO JUNIOR BATISTA VIEIRA, do Cargo em ComissãoSímbolo Isolado de Técnico Parlamentar Especial, do Quadro de Pessoaldeste Poder, a partir de 1º de novembro do ano em curso.

N.º 561/2014, de 11 de novembro de 2014 e tendo em vista asolicitação do Deputado EDUARDO BRAIDE, exonerando IGORJARDIM PRAZERES, do Cargo em Comissão Símbolo DAS-1 deAssistente Técnico Legislativo, do Quadro de Pessoal deste Poder, apartir de 1º de novembro do ano em curso.

N.º 562/2014, de 11 de novembro de 2014 e tendo em vista asolicitação do Deputado EDUARDO BRAIDE, nomeando IGORJARDIM PRAZERES, para o Cargo em Comissão Símbolo Isolado deTécnico Parlamentar Especial, do Quadro de Pessoal deste Poder, a partirde 1º de novembro do ano em curso.

N.º 563/2014, de 11 de novembro de 2014 e tendo em vista asolicitação do Deputado EDUARDO BRAIDE, nomeando BRUNOPEREIRA TRINDADE COSTA, para o Cargo em Comissão SímboloDAS-1 de Assistente Técnico Legislativo, do Quadro de Pessoal destePoder, a partir de 1º de novembro do ano em curso.

N.º 564/2014, de 11 de novembro de 2014 e tendo em vista asolicitação do Deputado ZÉ CARLOS, exonerando CARLOS DREYDE SOUSA SILVA, do Cargo em Comissão Símbolo DGA de AssessorEspecial Legislativo, do Quadro de Pessoal deste Poder, a partir de 1º denovembro do ano em curso.

N.º 565/2014, de 11 de novembro de 2014 e tendo em vista asolicitação do Deputado ZÉ CARLOS, exonerando MARIA DOSOCORRO VASCONCELOS AZEVEDO, do Cargo em ComissãoSímbolo Isolado de Técnico Parlamentar Especial, do Quadro de Pessoaldeste Poder, a partir de 1º de novembro do ano em curso.

N.º 566/2014, de 11 de novembro de 2014 e tendo em vista asolicitação do Deputado ZÉ CARLOS, nomeando PATRÍCIA CARLOSDE SOUSA, para o Cargo em Comissão Símbolo DGA de AssessorEspecial Legislativo, do Quadro de Pessoal deste Poder, a partir de 1º denovembro do ano em curso.

N.º 567/2014, de 11 de novembro de 2014 e tendo em vista asolicitação do Deputado LÉO CUNHA, nomeando JORGE SILVA DALUZ, para o Cargo em Comissão Símbolo DANS-3 de Chefe de Gabinetee LUAN BRUNO LOBO CAMPOS, para o Cargo em Comissão SímboloDAS-2 de Assessor Parlamentar Adjunto, do Quadro de Pessoal destePoder, devendo seus efeitos retroagirem a 1º de outubro do ano em curso.

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUARTA-FEIRA, 12 DE NOVEMBRO DE 2014 23

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 555/2014

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DOMARANHÃO, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o queconsta do artigo 17, parágrafo 6º, da Lei nº 6.107/94, (Estatuto dos ServidoresPúblicos Civis do Estado do Maranhão),

R E S O L V E :Tornar sem efeito a Resolução Administrativa nº 425/2014, datada

de 19/08/2014, que nomeou DANIELLE RODRIGUES SIMAS GAIOZO,para o Cargo de Assistente Legislativo Administrativo - ALA, AgenteLegislativo Administrativo, Classe A, Nível l, do Grupo Ocupacional -Atividades de Apoio Legislativo Administrativo de Nível Médio, do Quadrode Pessoal deste Poder, publicada no Diário da ALEMA nº 114 de 21/08/2014.

PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PALÁCIO MANUEL BECKMAN, em São Luís, 11 de

novembro de 2014. PALÁCIO MANUEL BECKMAN, em São Luís, 11de novembro de 2014. Deputado ARNALDO MELO - Presidente.Deputado ROGÉRIO CAFETEIRA - Primeiro Secretário. DeputadoCARLINHOS FLORÊNCIO - Segundo Secretário.




de 19/08/2014, que nomeou EDSON SOUZA PEREIRA DE BRITO,para o Cargo de Assistente Legislativo Administrativo - ALA, Técnico emIluminação, Classe A, Nível l, do Grupo Ocupacional - Atividades deApoio Legislativo Administrativo de Nível Médio, do Quadro de Pessoaldeste Poder, publicada no Diário da ALEMA nº 114 de 21/08/2014.


novembro de 2014. Deputado ARNALDO MELO - Presidente. DeputadoROGÉRIO CAFETEIRA - Primeiro Secretário. Deputado CARLINHOSFLORÊNCIO - Segundo Secretário.




de 19/08/2014, que nomeou LUIS MIGUEL SANTO DELGADO, parao Cargo de Auxiliar Legislativo Operacional - ALO, Motorista, Classe A,Nível l, do Grupo Ocupacional - Atividades de Apoio Operacional deNível Fundamental, do Quadro de Pessoal deste Poder, publicada noDiário da ALEMA nº 114 de 21/08/2014.




A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DOMARANHÃO, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o que

consta do artigo 17, parágrafo 6º, da Lei nº 6.107/94, (Estatuto dos ServidoresPúblicos Civis do Estado do Maranhão),


de 19/08/2014, que nomeou LUIZ ALVES DE SOUZA NETO, para oCargo de Auxiliar Legislativo Operacional - ALO, Eletricista deManutenção, Classe A, Nível l, do Grupo Ocupacional - Atividades deApoio Operacional de Nível Fundamental, do Quadro de Pessoal destePoder, publicada no Diário da ALEMA nº 114 de 21/08/2014.






de 19/08/2014, que nomeou ALLAN SILVA DOS SANTOS, para o Cargode Auxiliar Legislativo Operacional - ALO, Bombeiro Hidráulico, ClasseA, Nível l, do Grupo Ocupacional - Atividades de Apoio Operacional deNível Fundamental, do Quadro de Pessoal deste Poder, publicada noDiário da ALEMA nº 114 de 21/08/2014.




ESTADO DO MARANHÃOASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

PALÁCIO MANUEL BECKMANDIÁRIO DA ASSEMBLEIA

EDITADO PELA DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIALRegistro no cartório de títulos e documentos sob os números 1.780 e 24.950.

Av. Jerônimo de Albuquerque, S/N - Sítio Rangedor - CalhauFone (98) 32693701 CEP.: 65071-750 - São Luís - MASite: www.al.ma.gov.br - E-mail: [email protected]

ARNALDO MELOPresidente

DULCE BRITTODiretoria de Comunicação

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BRÁULIO MARTINSDiretoria Geral da Mesa

RAIMUNDO JOÃO RIBEIRONúcleo de Suporte de Plenário

CRISTIANO CACIQUE DE NEW YORKNúcleo de Diário Legislativo

HERALDO MARINELLIDiretor Geral

Edição dos textos enviados à Secretária Geral da Mesa via rede interna, SAPL;Matéria externa deverá ser enviada por e-mail, CD ou Pen Drive;

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