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Avaliação e Controlo de Riscos Valas Formadora: Manuela Moreira Formandos: Fernando Jesus Micaela Silva

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Avaliação e Controlo de Riscos

Valas

Formadora: Manuela Moreira

Formandos: Fernando Jesus

Micaela Silva

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I. Introdução

Tendo conhecimento da realidade do país, no que aos acidentes de trabalho diz

respeito, facilmente chegamos à conclusão que o sector da Construção Civil é um dos

que mais acidentes regista.

A Construção é um sector de actividade de risco elevado :

“Trabalhos em obras de construção, escavação, movimentação de terras, de túneis,

com riscos de quedas de altura ou de soterramento, demolições e intervenção em

ferrovias e rodovias sem interrupção de tráfego”

(artigo 5.º D.L. n.º 109/2000, de 30 de Junho)

A 15 de Maio do corrente ano, só no Sector da Construção Civil, já ocorreram 21

acidentes mortais nos 37 acidentes mortais registados até esta altura em todos os

sectores. Destes, 7 foram por queda em altura e 1 por soterramento, riscos associados

à abertura de valas.

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II. Definições

Trabalhos de Escavação – Engloba as actividades de desmonte, corte e retirada de

camadas do solo, de acordo com o definido no projecto e transporte dos entulhos para

aterro apropriado;

Escavação – Desmonte; corte; escavação feita no terreno para uma via de

comunicação (estrada ou via férrea); cavar terreno à superfície ou subterrâneo;

movimento de terras para formar caboucos, fundações, etc.

Vala – Escavação em que o comprimento é muito maior que a largura;

Entivação – Revestimento de madeira ou painel metálico em poços ou galerias

destinado a impedir desmoronamentos.

Talude – Inclinação de um muro ou terreno.

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III. Riscos

Riscos mais frequentes:

• Desprendimento de terras ou rochas por alteração do equilíbrio natural do

terreno;

• Desprendimento de terras ou rochas por sobrecarga dos bordos da

escavação;

• Aluimento do terreno por talude inadequado;

• Desprendimento de terras ou rochas por introdução no terreno de vibrações

anormais;

• Aluimento ou desprendimento do terreno ou rochas por infiltrações de água;

• Desprendimento ou aluimento de terreno ou rochas devido a alterações das

condições atmosféricas (frio, calor, chuva, ventos fortes);

• Desprendimento ou aluimento de terreno ou rochas por alterações bruscas nas

condições de escavação devidas a corte inadvertido de condutas subterrâneas

de água;

• Desabamento de estruturas vizinhas por descalce ou descompressão;

• Desabamento do coroamento da escavação

• Queda de terras ou rocha em “sapada”;

• Alteração do corte do terreno, e consequente aluimento, devido às intempéries;

• Desabamento estrutural devido a sobre esforços imputáveis á perda de

estabilidade de árvores, postes telefónicos, muros, etc., vizinhos dos trabalhos;

• Interferência com outras condutas enterradas (gás, electricidade ou outras,

com riscos específicos provenientes da natureza da conduta e/ou do conteúdo

da mesma);

• Queda de altura de pessoas (bordo da escavação ou talude);

• Atropelamento ou esmagamento na manobra dos veículos industriais;

• Capotamento ou derrapagem dos veículos industriais devido ao estado do piso

e/ou inclinação inadequada do terreno;

• Electrocussão por contactos directos ou indirectos com corrente eléctrica;

• Afogamento por queda em poço de drenagem ou retenção.

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IV. Meios de Prevenção e Protecção

• Taludes

• Socalcos

• Entivações

• Escudos ou caixas de trincheiras

Nota: Escavações superiores a 6 metros de profundidade requerem um sistema de

protecção desenhado por um Engenheiro

Imagem 1.

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Fernando Jesus, Micaela Silva

Equipamentos

• Existência de taludes apropriados ao tipo de

vala;

• Entivação das valas;

• Proteger com guarda

bordo superior da escavação;

• Evitar sobrecargas e vibrações motivadas pelo

trânsito dos veículos pesados

• Sinalizar o local de movimentação das máquinas

Entivação de acordo com o Decreto nº 41821

Silva – TSHT Covilhã

Equipamentos de Protecção Colectiva

Existência de taludes apropriados ao tipo de

Entivação das valas;

Proteger com guarda-corpos e rodapé todo o

bordo superior da escavação;

Evitar sobrecargas e vibrações motivadas pelo

trânsito dos veículos pesados

inalizar o local de movimentação das máquinas

Entivação de acordo com o Decreto nº 41821

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de Protecção Colectiva

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ESCUDOS OU CAIXAS PARA TRINCHEIRAS

� São estruturas pré – montadas, preparadas para resi stir a

desmoronamentos, protegendo os trabalhadores.

REGRAS

� Devem estar fixas na vala

� Devem passar 45 cm acimado lado vertical da vala

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Equipamentos de Protecção Individual

• Capacete de protecção;

• Botas impermeáveis com protecção mecânica;

• Botas de protecção mecânica;

• Máscaras com filtro físico;

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• Cintos de segurança com fixação á faixa de cintura (tipo guarda-fios ou

arnês);

• Luvas de protecção mecânica;

• Luvas de PVC (trabalhos com humidade ou água);

• Protectores auriculares.

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Medidas De Segurança:

• Eliminar, remover ou estabilizar todos os objectos

que ofereçam risco de desprendimento, na frente da

escavação;

• Evitar todas as sobrecargas no bordo da escavação,

nomeadamente terras removidas ou materiais,

mantendo, pelo menos, uma faixa de 1,20 m livre, ao

longo do bordo do talude;

• Antes da retoma dos trabalhos verificar

minuciosamente a frente do talude e o terreno

circundante no sentido de detectar fissuras ou cortes

que indiciem instabilidade do terreno;

• Na presença de elementos de estabilidade duvidosa

mandar sanear, com auxílio de alavanca (ferro de

desmonte), a frente de escavação (sempre de cima

para baixo e com recurso a cinto de segurança e

espia);

• Só permitir a permanência dos trabalhadores

voltados para a frente do talude (nunca de costas);

• Proteger com rodapé e guarda-corpos todo o bordo

superior da escavação. A aproximação á parte

superior do talude sem protecção colectiva deverá

ser feita, obrigatoriamente, recorrendo ao cinto de

segurança e espia.

• Organizar o trânsito dos veículos de carga de tal

modo que os efeitos das sobrecargas e vibrações

por eles introduzidas no terreno não afectem a

estabilidade do talude;

• Sinalizar as pistas de circulação dos veículos de

carga que deverão ser diferentes dos acessos de

pessoas;

• Estabelecer planos de fuga e informar os

trabalhadores das medidas a tomar em caso de

ocorrência de acidentes;

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• Logo depois da marcação no terreno da zona a escavar abrir, a uma distância

razoável dos bordos, uma valeta impermeável destinada a desviar as águas da

chuva ou outro tipo de escorrências;

• Promover passadiços dotados de guarda-corpos e rodapé para colocar nas

zonas de passagem em valas de comprimento superior a 15 metros;

• Condicionar a circulação de veículos, de modo a reduzir ao mínimo as

vibrações nos terrenos vizinhos da escavação;

• Eliminar, desviar ou estabilizar as estruturas da vizinhança que possam vir a

constituir risco durante a escavação;

• Colocar guardas a toda a volta da escavação e reforçar com sinalização

luminosa de balizamento os locais em que haja circulação nocturna de veículos

ou pessoas;

• Dotar a escavação com acessos (que poderão ser escadas de mão) e colocá-

los na abertura de modo a assegurar caminhos de fuga suficientes, de tal modo

que a distância máxima a percorrer na vala para atingir uma escada não seja

superior a 7,5 metros;

• Calcular a largura da vala para o tipo de trabalho a executar tendo em conta a

entivação, o equipamento e os modos operatórios;

• Definir e calcular previamente o processo de entivação, de acordo com os

esforços previsíveis;

• Manter constante a bombagem da água do fundo da escavação, de modo a

não permitir grandes acumulações de líquidos que poriam em causa a

estabilidade do terreno;

• Vigiar constantemente os trabalhos e interrompê-los sempre que se detecte

algo de anormal que possa constituir um risco;

• Colocar a entivação de tal modo que sobressaia pelo menos 15 cm acima da

cota superior do terreno criando assim um rodapé a toda a volta da abertura;

• No caso de se prever a aproximação de veículos ao bordo da vala para

transporte de materiais, criar um “batente” que garanta a paragem do veículo a

uma distância segura (em princípio a 4 metros do coroamento);

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V. Avaliação de Riscos

Metodologia

A metodologia utilizada baseia-se na aplicação e cumprimento da legislação e normas

em vigor no âmbito da segurança, higiene e saúde no trabalho.

Durante a leitura e análise desses diplomas legais os termos perigo, risco e prevenção

surgem repetidamente, desta forma é necessário defini-los de modo a clarificar ao que

nos estamos a referir quando, os mesmos são empregados durante a aplicação da

metodologia de prevenção de riscos profissionais.

De acordo com a Norma Portuguesa NP 4397:2001, perigo é a fonte ou situação com

um potencial para o dano em termos de lesões ou ferimentos para o corpo humano ou

de danos para a saúde, ou de danos para o ambiente do local de trabalho, ou a

combinação destes. A mesma norma define que risco é a combinação da

probabilidade e da (s) consequência (s) da ocorrência de um determinado

acontecimento perigoso.

A prevenção é definida por Norma Portuguesa NP 4397:2001, como a acção de evitar

ou diminuir os riscos profissionais através de um conjunto de disposições ou medidas

que, devam ser tomadas no licenciamento e em todas as fases de actividade da

empresa, do estabelecimento ou do serviço.

A aplicação da metodologia de prevenção de riscos profissionais subdivide-se em três

fases, conforme se pode observar no esquema seguinte:

1ª FASE Identificação dos Riscos

2ª FASE Análise e Avaliação dos Riscos

3ª FASE Controlo de Riscos

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A norma BS1 8800 foi o referencial normativo utilizado na análise e avaliação de

riscos, no entanto é necessário salientar que os níveis que englobam os riscos

toleráveis não são contemplados nesta análise, dado que a identificação dos riscos foi

efectuada com base na verificação do cumprimento da legislação em vigor, desta

forma nunca se poderá considerar tolerável o seu não cumprimento.

Para a aplicação desta norma os riscos são classificados de acordo com a

probabilidade de ocorrência e a gravidade do dano, para posteriormente se proceder à

priorização dos riscos e das consequentes acções a implementar, foram atribuídos

valores numa escala de 1 a 5, conforme esquematizado na tabela seguinte:

GRAVIDADE DO DANO

Ligeiramente

Prejudicial Prejudicial

Extremamente

Prejudicial

PROBABILIDADE

DE OCORRÊNCIA

DO DANO

Altamente Improvável 5 4 3

Improvável 4 3 2

Provável 3 2 1

A definição da probabilidade de ocorrência de dano pode ser auxiliada pela informação

disponível sobre a identificação de perigos específicos, requisitos legais, códigos de

prática ou guias de fabricantes ou fornecedores, assim como pelas estatísticas de

incidentes e acidentes de trabalho ocorridos anteriormente, no entanto existem ainda

outros factores a considerar, nomeadamente:

▪ O número de pessoas expostas;

▪ Frequência e duração da exposição ao perigo;

▪ Falhas nos serviços fornecidos por entidades externas;

▪ Falha no lay-out e componentes de maquinaria e dispositivos de segurança;

▪ Exposição aos elementos;

▪ Protecção fornecida pelo equipamento de protecção individual e a taxa de utilização

do referido equipamento;

▪ Actos inseguros (erros intencionais, violação intencional dos procedimentos ou

actuação negligente) das pessoas, que por exemplo possam:

▫ Desconhecer os riscos;

▫ Não ter conhecimentos, capacidade física ou habilidade para o trabalho;

▫ Subestimar o risco a que está exposto;

1 British Standard 8800: Occupational Health And Safety Management Systems - Guide

Esquema 1 : Avaliação de Riscos – BS 8800

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A consequência do dano classificado como ligeiramente prejudicial inclui os danos que

necessitam apenas de intervenção de primeiros socorros, sem que isso implique uma

grande perda de tempo para o normal desenvolvimento das actividades laborais.

A consequência do dano classificado como prejudicial inclui ferimentos significativos e

incapacidade temporária para o trabalho.

A consequência do dano classificado como extremamente prejudicial inclui os

acidentes mortais, a incapacidade permanente para o trabalho habitual ou qualquer

outro trabalho e os desastres, isto é acidentes graves.

Assim que as duas primeiras fases da metodologia estejam concluídas, a etapa

seguinte consistirá na elaboração de um plano de acção das medidas preventivas a

implementar e sua respectiva priorização. Os riscos intoleráveis estão associados ao

nível 1 que corresponde a um risco intolerável, o nível 2 risco substancial e o 3 risco

moderado, os riscos toleráveis associam os níveis 4 e 5, risco tolerável e risco trivial,

respectivamente. De forma esquematizada os riscos são agrupados da seguinte

forma:

1 Intolerável

Riscos Intoleráveis 2 Substancial

3 Moderado

4 Tolerável Riscos Toleráveis

5 Trivial

A priorização da intervenção é definida em função dos níveis de risco, desta forma

temos:

▪ Risco intolerável – Medidas imediatas

Não se deve iniciar ou continuar o trabalho até que se reduza o risco. Se não é

possível reduzir o risco, mesmo utilizando recursos ilimitados, deve-se proibir o

trabalho.

▪ Risco substancial – Medidas a curto prazo

Não se deve iniciar o trabalho até que o risco tenha sido reduzido. Podem ser

necessários recursos consideráveis para controlar o risco. Quando o risco

Esquema 3: Agrupamento dos Riscos

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corresponde a um trabalho que está a ser realizado deve resolver-se o problema num

tempo inferior ao dos riscos moderados.

▪ Risco moderado – Medidas a médio prazo

Devem fazer-se esforços para reduzir os riscos, determinando os investimentos

necessários. As medidas para reduzir o risco devem implementar-se num determinado

período. Quando o risco moderado está associado a consequências extremamente

prejudiciais, torna-se necessário estabelecer com mais precisão a probabilidade de

ocorrência do dano, com base para determinar a necessidade da melhoria das

medidas de controlo.

▪ Risco tolerável – Aconselhável implementar medidas

Não é necessário melhorar a acção preventiva. Contudo, devem considerar-se as

soluções, mais rentáveis ou melhorias que não suponham uma carga económica

importante.

▪ Risco trivial – Intervenção somente se for necessário

Não requer qualquer acção específica.

Como já foi referido anteriormente, nesta análise os riscos serão classificados pelos

três níveis, correspondentes aos riscos intoleráveis, no entanto para uma melhor

compreensão da metodologia da norma utilizada, foram expostos todos os níveis

existentes.

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VII. Acidente

Durante os trabalhos de instalação de condutas de saneamento básico, procedeu-se à

abertura de valas.

Um dos trabalhadores, chegando atrasado relativamente aos restantes colegas,

decidiu ir directamente para o local de trabalho sem passar pelos vestiários de modo a

calçar as botas apropriadas.

Ao chegar ao local, escorregou no acesso à vala e, como consequência, teve algumas

escoriações e contusões.

Árvore de Causas:

I

Lesão

M

T MT T T

Queda O trabalhador

escorregou

Inclinação

da vala

Calçado

inapropriado

Trabalhador

não passa

pelo vestiário

Trabalhador

chega

atrasado

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Reavaliação dos Riscos

De acordo com a avaliação de riscos previamente estabelecida e parametrizada

anteriormente, este tipo de acidente é classificado como sendo um risco tolerável.

Probabilidade:

4 - Risco

Tolerável

Altamente Improvável

Gravidade:

Prejudicial

Risco :

Queda em altura

Medidas Correctivas:

Em virtude da classificação estabelecida, é aconselhável implementar medidas,

nomeadamente, acções de formação e informação aos trabalhadores sobre os

benefícios do uso correcto dos equipamentos de protecção individual.

Igualmente deverão ser implementadas medidas a nível organizacional com o

objectivo de, caso um trabalhador chegue atrasado, possuir tempo para se deslocar

aos vestiários e vestir o fardamento apropriado.

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VIII. Legislação

Decreto-lei N.º 155/95 de 1de Julho – Principios gerais de segurança e saúde nos

estaleiros temporários ou móveis.

Decreto-lei N.º 273/2003 de 29 de Outubro – Procede à revisão do Decreto-lei nº

155/95 de 1 de Julho

Decreto N.º 41 821 de 1958 – Normas de segurança na construção civil

Decreto-lei. N.º 109/2000, de 30 de Junho – Altera o Decreto-lei n.º 26/94 de 1 de

Fevereiro, alterado pela (s) lei (s) n.º (s) 75/95 de 29 de Março e 118/99 de 11 de

Agosto, que contem o regime de organização e funcionamento das actividades de

segurança, higiene e saúde no trabalho

Decreto-lei N.º 441/91 de 14 de Novembro – Estabelece o regime jurídico do

enquadramento da segurança, higiene e saúde no trabalho.