4
A série de encontros “Falando de His- tórias”, que tem como objetivo fazer com que a comunidade de Carambeí participe no desenvolvimento do acervo do Par- que Histórico da cidade, já está aconte- cendo. Duas reuniões foram realizadas na Casa da Memória, a primeira no dia 5 de novembro e a segunda no dia 29. Nas oportunidades, foram reunidos mo- radores do município e os pesquisadores que trabalham na produção da Coleção Imigrantes, uma série de livros sobre a imigração, que discutiram alguns dos tó- picos dos próximos volumes. Os encontros serão realizados a cada quinze dias, durante a produção das obras e, após isso, terão periodicidade mensal. www.parquehistoricodecarambei.com.br • Veja mais informações e fotos no site: F FALANDO DE HISTÓRIAS H Sinterklaas e Zwart Piet 05 de Dezembro de 2010 Fascículo Nº 12 Almanaque Imigrantes é uma publicação do Programa de Patrimônio Cultural do Parque Histórico de Carambeí 2011 ANO HOLANDA-BRASIL www.parquehistoricodecarambei.com.br

#12

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Revista de Patrimônio Cultural do Parque Histórico de Carambeí

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Page 1: #12

NÃO P

OLUA

. COL

ECIO

NE

PERSONAGEMLEENDERT DE GEUS

PERSONAGEMPERSONAGEM

Leedert de Geus emigrou para o Brasil em 1911, junto com o seu irmão mais velho Arie. Eles foram os primei-ros imigrantes que vieram a Carambeí diretamente da Holanda. Leendert, en-

tão com 21 anos de idade, foi motivado pelo relato sobre Carambeí de Jan Verschoor, que emigrara para o Brasil em 1909. Devido a uma plantação que tinha perdido em uma enchente, o jovem de Geus fi cou entusiasmado com a ideia de plantar acima do nível do mar.

Imediatamente ele gostou de Caram-beí e do Brasil e convenceu seu pai e sua família a também emigrarem, o que aconteceu em 1913.

Em 1914, Leendert se casou com uma das fi lhas de Jan Vershcoor, em um dos primeiros casamentos realizados em Carambeí. Desta união surgiram 15 fi lhos, no decorrer das décadas seguintes.

Leendert foi um dos fundadores da Cooperativa Hollandeza de Laticínios, em 1925, a primeira cooperativa de

produção do Brasil. Ele ocupou diver-sos cargos dentro da organização, che-gando a ser seu presidente entre 1941 e 1959, quando o nome da empresa já era Cooperativa Mixta Batavo Ltda. Como era um dos poucos dirigentes que falava razoavelmente bem a língua portuguesa, era ele quem viajava para Castro, Ponta Grossa e Curitiba para os necessários contatos com autorida-des e órgãos públicos.

Sua casa, construída em 1934, foi a primeira construção em alvenaria e também a primeira a ter telefone, em Carambeí. Era nesta casa que acon-teciam as reuniões importantes da colônia e onde as visitas ilustres eram recebidas. O senhor Leendert de Geus faleceu em 1960, com a idade de 70 anos, após muito contribuir para a construção de Carambeí.

A série de encontros “Falando de His-tórias”, que tem como objetivo fazer com que a comunidade de Carambeí participe no desenvolvimento do acervo do Par-que Histórico da cidade, já está aconte-cendo. Duas reuniões foram realizadas na Casa da Memória, a primeira no dia 5 de novembro e a segunda no dia 29. Nas oportunidades, foram reunidos mo-radores do município e os pesquisadores

que trabalham na produção da Coleção Imigrantes, uma série de livros sobre a imigração, que discutiram alguns dos tó-picos dos próximos volumes.

Os encontros serão realizados a cada quinze dias, durante a produção das obras e, após isso, terão periodicidade mensal.

F BOAS PRÁTICAS • A Prática dos 5R – Reutilizar HA prática da reutilização consiste em

aproveitar algo mais de uma vez, inde-pendente se é na sua função original ou não. A reutilização tem uma contribui-ção muito importante, já que usufrui de bens que seriam acondicionados em aterros ou queimados, e diminui a necessidade de exploração em busca de matéria prima que seria necessária para a produção de novos produtos, poupando recursos naturais. Existem dois tipos de reutilização: a industrial e a doméstica.

As indústrias reaproveitam os resí-

duos de seus processos produtivos, a fi m de lhes dar destinação mais útil e ecologicamente correta, do que enviá-los ao aterro. Porém, a maioria acaba esbarrando em leis que difi cultam a reutilização dos materiais, em razão de conceitos extrativistas ainda arraigados nos processos produtivos.

Quando se trata de reutilização doméstica, o que mais conta é a cria-tividade: é preciso refl etir sobre como transformar determinado objeto no que precisamos e/ou queremos. Desde a reutilização em arte, como é o caso dos

artistas plásticos Hélio Leites, Naná Hayne, Jason Mecier e Vik Muniz. Mas não é necessário ser um artista para contribuir, já que a lista do que podemos fazer em casa é enorme: vai desde transformar frascos em vasos de plantas, usar pilhas recarregáveis, até separar o lixo de forma adequada.

F LEITURA H

Os grandes desafi os do desenvolvimento passam pelo conhecimento. É fundamen-tal para que todas as pessoas possam, em seu cotidiano, tomar decisões de consumo conscientes de seus impactos ambientais e sociais. É nesta linha de pensamento que o jornalista com pós-graduação em Gestão Ambiental, professor e criador do curso de Jornalismo Ambiental da PUC/RJ apresenta seu livro Mundo Sustentável. Quan-do o exemplo de André Trigueiro - que incorpora em seu trabalho todas as vertentes da sustentabilidade - for seguido por todos teremos uma sociedade mais capaz de decidir qual o futuro que deseja para si e para as futuras gerações.

Trigueiro, André - Mundo Sustentável: abrindo espaço na mídia para um planeta em transformação / André Trigueiro – São Paulo: Ed. Globo, 2005.

• Fontes:

www.fiesp.com.br/agencianoticias/2006/06/12/7308.ntc

www.reutilizacaosolidaria.no.comunidades.net/index.php?pagina=1795744569

www.parquehistoricodecarambei.com.br

• Veja mais informações e fotos no site:

F FALANDO DE HISTÓRIAS H

Sinterklaas e Zwart Piet

FALANDO DE HISTÓRIAS

Sinterklaas e Zwart PietSinterklaas e Zwart Piet

05 de Dezembro de 2010 • Fascículo Nº 12

Almanaque Imigrantes é uma publicação do Programa de Patrimônio Cultural do Parque Histórico de Carambeí

2011ANO HOLANDA-BRASIL

Periodicidade: Quinzenal

- Distribuição -1800 alunos

“Projeto Vamos Ler” na rede estadualde ensino em Carambeí

3200 exemplares- Distribuição dirigida -

- 10.000 exemplares - Região dos Campos Gerais na Edição

de Domingo do Jornal da Manhã- Na WEB -

www.parquehistoricodecarambei.com.br e em redes sociais.

ERRATAS NO SITE.

www.parquehistoricodecarambei.com.brwww.parquehistoricodecarambei.com.br

APHC - Associação do Parque Histórico de Carambeí

Presidente: Dick Carlos de GeusVice-Presidente: Franke DijkstraSecretário: Gaspar João de Geus

Curadoria Executiva:

Fábio André Chedid Silvestre - Núcleo de Mídia e ConhecimentoGuilherme Klopffl eisch - Mind Promo Business

Almanaque Imigrantes:

Realização:APHC - Associação do Parque Histórico de CarambeíMind Promo BusinessNúcleo de Mídia e Conhecimento

Editores:Fábio A. Chedid Silvestre - Núcleo de Mídia e ConhecimentoTarás Antônio Dilay - Núcleo de Mídia e Conhecimento

Revisão:Núcleo de Mídia e ConhecimentoEstúdio Texto - Cláudia Fonseca

Colaboração:Luciano Tonon - Assessoria Cooperativa Agroindustria BatavoAssessoria de Comunicação Prefeitura Municipal de Carambeí

Projeto Gráfi co:Núcleo de Mídia e ConhecimentoArte e Um Pouco Mais Estúdio Gráfi co

Jornalista Responsável: Tarás Antônio Dilay - MT 22787

F EXPEDIENTE H

Page 2: #12

O piso superior da Casa da Memória concentra cinco alas temáticas, além dos objetos que não compõem uma ala estabelecida.

www.parquehistoricodecarambei.com.br

• Veja mais fotos da Casa no site do Parque:

O projeto de manter as tradições não poderia deixar de fora as

iguarias da culinária holandesa. Na confeitaria do parque é possí-

vel saborear deliciosas tortas e tomar um cafezinho.

CONFEITARIA

CASA DA MEMÓRIA

Localizado em um dos anexos da Casa, abriga as máquinas que foram indispensáveis para o cultivo da região. A força holande-sa na agricultura é reconhecida nacionalmente, tendo sido os imigrantes pioneiros no cooperativismo no Brasil e inovadores em técnicas agrícolas, como o plantio direto. O Museu do Trator pre-serva algumas das máquinas que ajudaram os holandeses a serem referência na agricultura.

MUSEU DO TRATOR

Contém elementos da comunidade de Carambeí no início da

colonização, que também será retratada na Vila Histórica, ala do

Parque que será inaugurada em abril de 2011.

MAQUETE

Para quem gosta de presentear, ou mesmo guardar recordações,

a loja disponibiliza para o visitante diversos produtos de lembran-

ça do Parque Histórico e da cultura holandesa em geral.

LOJA

Preserva os maquinários utilizados pelos colonos na fabricação

de produtos derivados do leite, que fi zeram a marca da cooperati-

va fundada pelos imigrantes ser reconhecida nacionalmente.

MUSEU DO LEITE

1O acervo que não se enquadra nas características das outras

coleções é catalogado como mobiliário avulso, o que não signifi ca que os objetos tenham menor importância histórica. Nesta cole-ção estão mesas, malas, TVs, rádios, móveis e utensílios de um dos primeiros escritórios da cooperativa Batavo, o que nos permi-te viajar no tempo para conhecer os aparelhos de gerações atrás.

COLEÇÃO MOBILIÁRIO AVULSO

6

2Esta ala retrata a venda Sorgenfrei, de propriedade do senhor

Leonardo Los, que era o local onde os habitantes de Carambeí

nos anos 30 realizavam suas compras.

COLEÇÃO ESTABELECI-MENTO COMERCIAL7

3

Se a colônia holandesa obteve grande prosperidade ao longo do período de colonização, esse desenvolvimento foi ocasionado em grande parte pela boa educação e pela disciplina religiosa dos imigrantes. Os objetos desta ala remontam como eram os espaços de estudo e oração daquela época.

COLEÇÃO ESCOLA E TEMPLO

8

4

Preserva objetos domésticos da população da época. Através

deles é possível aprender sobre seus hábitos e imaginar um pouco

da sua rotina.

COLEÇÃO RESIDÊNCIA IMIGRANTE

9

5Esta coleção reúne objetos dos habitantes dos Campos Gerais

no período pré-colonial, os povos indígenas, e também fósseis

da região.

COLEÇÃOARQUEOLÓGICA

11

O primeiro piso da Casa da Memória é uma área com diversas funções. Além de comportar parte do acervo do museu do Parque, é o local onde se realizam os eventos e reuniões. Nas áreas anexas à Casa, estão o Museu do Trator, a loja de lembranças e o escritório.

A coleção Fazenda Carambei apresenta objetos e roupas

utilizados por alguns dos primeiros colonos holandeses, além de

bonecos representando as diversas regiões da Holanda.

COLEÇÃO FAZENDACARAMBEY10

1

2

6

6

48

7

5

10

9

311

REALIZAÇÃO: PATROCÍNIO INSTITUCIONAL: PATROCÍNIO:APOIO INSTITUCIONAL: APOIO:

www.parquehistoricodecarambei.com.brwww.parquehistoricodecarambei.com.br

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O piso superior da Casa da Memória concentra cinco alas temáticas, além dos objetos que não compõem uma ala estabelecida.

www.parquehistoricodecarambei.com.br

• Veja mais fotos da Casa no site do Parque:

O projeto de manter as tradições não poderia deixar de fora as

iguarias da culinária holandesa. Na confeitaria do parque é possí-

vel saborear deliciosas tortas e tomar um cafezinho.

CONFEITARIA

CASA DA MEMÓRIA

Localizado em um dos anexos da Casa, abriga as máquinas que foram indispensáveis para o cultivo da região. A força holande-sa na agricultura é reconhecida nacionalmente, tendo sido os imigrantes pioneiros no cooperativismo no Brasil e inovadores em técnicas agrícolas, como o plantio direto. O Museu do Trator pre-serva algumas das máquinas que ajudaram os holandeses a serem referência na agricultura.

MUSEU DO TRATOR

Contém elementos da comunidade de Carambeí no início da

colonização, que também será retratada na Vila Histórica, ala do

Parque que será inaugurada em abril de 2011.

MAQUETE

Para quem gosta de presentear, ou mesmo guardar recordações,

a loja disponibiliza para o visitante diversos produtos de lembran-

ça do Parque Histórico e da cultura holandesa em geral.

LOJA

Preserva os maquinários utilizados pelos colonos na fabricação

de produtos derivados do leite, que fi zeram a marca da cooperati-

va fundada pelos imigrantes ser reconhecida nacionalmente.

MUSEU DO LEITE

1O acervo que não se enquadra nas características das outras

coleções é catalogado como mobiliário avulso, o que não signifi ca que os objetos tenham menor importância histórica. Nesta cole-ção estão mesas, malas, TVs, rádios, móveis e utensílios de um dos primeiros escritórios da cooperativa Batavo, o que nos permi-te viajar no tempo para conhecer os aparelhos de gerações atrás.

COLEÇÃO MOBILIÁRIO AVULSO

6

2Esta ala retrata a venda Sorgenfrei, de propriedade do senhor

Leonardo Los, que era o local onde os habitantes de Carambeí

nos anos 30 realizavam suas compras.

COLEÇÃO ESTABELECI-MENTO COMERCIAL7

3

Se a colônia holandesa obteve grande prosperidade ao longo do período de colonização, esse desenvolvimento foi ocasionado em grande parte pela boa educação e pela disciplina religiosa dos imigrantes. Os objetos desta ala remontam como eram os espaços de estudo e oração daquela época.

COLEÇÃO ESCOLA E TEMPLO

8

4

Preserva objetos domésticos da população da época. Através

deles é possível aprender sobre seus hábitos e imaginar um pouco

da sua rotina.

COLEÇÃO RESIDÊNCIA IMIGRANTE

9

5Esta coleção reúne objetos dos habitantes dos Campos Gerais

no período pré-colonial, os povos indígenas, e também fósseis

da região.

COLEÇÃOARQUEOLÓGICA

11

O primeiro piso da Casa da Memória é uma área com diversas funções. Além de comportar parte do acervo do museu do Parque, é o local onde se realizam os eventos e reuniões. Nas áreas anexas à Casa, estão o Museu do Trator, a loja de lembranças e o escritório.

A coleção Fazenda Carambei apresenta objetos e roupas

utilizados por alguns dos primeiros colonos holandeses, além de

bonecos representando as diversas regiões da Holanda.

COLEÇÃO FAZENDACARAMBEY10

1

2

6

6

48

7

5

10

9

311

REALIZAÇÃO: PATROCÍNIO INSTITUCIONAL: PATROCÍNIO:APOIO INSTITUCIONAL: APOIO:

www.parquehistoricodecarambei.com.brwww.parquehistoricodecarambei.com.br

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NÃO P

OLUA

. COL

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NE

PERSONAGEMLEENDERT DE GEUS

PERSONAGEMPERSONAGEM

Leedert de Geus emigrou para o Brasil em 1911, junto com o seu irmão mais velho Arie. Eles foram os primei-ros imigrantes que vieram a Carambeí diretamente da Holanda. Leendert, en-

tão com 21 anos de idade, foi motivado pelo relato sobre Carambeí de Jan Verschoor, que emigrara para o Brasil em 1909. Devido a uma plantação que tinha perdido em uma enchente, o jovem de Geus fi cou entusiasmado com a ideia de plantar acima do nível do mar.

Imediatamente ele gostou de Caram-beí e do Brasil e convenceu seu pai e sua família a também emigrarem, o que aconteceu em 1913.

Em 1914, Leendert se casou com uma das fi lhas de Jan Vershcoor, em um dos primeiros casamentos realizados em Carambeí. Desta união surgiram 15 fi lhos, no decorrer das décadas seguintes.

Leendert foi um dos fundadores da Cooperativa Hollandeza de Laticínios, em 1925, a primeira cooperativa de

produção do Brasil. Ele ocupou diver-sos cargos dentro da organização, che-gando a ser seu presidente entre 1941 e 1959, quando o nome da empresa já era Cooperativa Mixta Batavo Ltda. Como era um dos poucos dirigentes que falava razoavelmente bem a língua portuguesa, era ele quem viajava para Castro, Ponta Grossa e Curitiba para os necessários contatos com autorida-des e órgãos públicos.

Sua casa, construída em 1934, foi a primeira construção em alvenaria e também a primeira a ter telefone, em Carambeí. Era nesta casa que acon-teciam as reuniões importantes da colônia e onde as visitas ilustres eram recebidas. O senhor Leendert de Geus faleceu em 1960, com a idade de 70 anos, após muito contribuir para a construção de Carambeí.

A série de encontros “Falando de His-tórias”, que tem como objetivo fazer com que a comunidade de Carambeí participe no desenvolvimento do acervo do Par-que Histórico da cidade, já está aconte-cendo. Duas reuniões foram realizadas na Casa da Memória, a primeira no dia 5 de novembro e a segunda no dia 29. Nas oportunidades, foram reunidos mo-radores do município e os pesquisadores

que trabalham na produção da Coleção Imigrantes, uma série de livros sobre a imigração, que discutiram alguns dos tó-picos dos próximos volumes.

Os encontros serão realizados a cada quinze dias, durante a produção das obras e, após isso, terão periodicidade mensal.

F BOAS PRÁTICAS • A Prática dos 5R – Reutilizar HA prática da reutilização consiste em

aproveitar algo mais de uma vez, inde-pendente se é na sua função original ou não. A reutilização tem uma contribui-ção muito importante, já que usufrui de bens que seriam acondicionados em aterros ou queimados, e diminui a necessidade de exploração em busca de matéria prima que seria necessária para a produção de novos produtos, poupando recursos naturais. Existem dois tipos de reutilização: a industrial e a doméstica.

As indústrias reaproveitam os resí-

duos de seus processos produtivos, a fi m de lhes dar destinação mais útil e ecologicamente correta, do que enviá-los ao aterro. Porém, a maioria acaba esbarrando em leis que difi cultam a reutilização dos materiais, em razão de conceitos extrativistas ainda arraigados nos processos produtivos.

Quando se trata de reutilização doméstica, o que mais conta é a cria-tividade: é preciso refl etir sobre como transformar determinado objeto no que precisamos e/ou queremos. Desde a reutilização em arte, como é o caso dos

artistas plásticos Hélio Leites, Naná Hayne, Jason Mecier e Vik Muniz. Mas não é necessário ser um artista para contribuir, já que a lista do que podemos fazer em casa é enorme: vai desde transformar frascos em vasos de plantas, usar pilhas recarregáveis, até separar o lixo de forma adequada.

F LEITURA H

Os grandes desafi os do desenvolvimento passam pelo conhecimento. É fundamen-tal para que todas as pessoas possam, em seu cotidiano, tomar decisões de consumo conscientes de seus impactos ambientais e sociais. É nesta linha de pensamento que o jornalista com pós-graduação em Gestão Ambiental, professor e criador do curso de Jornalismo Ambiental da PUC/RJ apresenta seu livro Mundo Sustentável. Quan-do o exemplo de André Trigueiro - que incorpora em seu trabalho todas as vertentes da sustentabilidade - for seguido por todos teremos uma sociedade mais capaz de decidir qual o futuro que deseja para si e para as futuras gerações.

Trigueiro, André - Mundo Sustentável: abrindo espaço na mídia para um planeta em transformação / André Trigueiro – São Paulo: Ed. Globo, 2005.

• Fontes:

www.fiesp.com.br/agencianoticias/2006/06/12/7308.ntc

www.reutilizacaosolidaria.no.comunidades.net/index.php?pagina=1795744569

www.parquehistoricodecarambei.com.br

• Veja mais informações e fotos no site:

F FALANDO DE HISTÓRIAS H

Sinterklaas e Zwart Piet

FALANDO DE HISTÓRIAS

Sinterklaas e Zwart PietSinterklaas e Zwart Piet

05 de Dezembro de 2010 • Fascículo Nº 12

Almanaque Imigrantes é uma publicação do Programa de Patrimônio Cultural do Parque Histórico de Carambeí

2011ANO HOLANDA-BRASIL

Periodicidade: Quinzenal

- Distribuição -1800 alunos

“Projeto Vamos Ler” na rede estadualde ensino em Carambeí

3200 exemplares- Distribuição dirigida -

- 10.000 exemplares - Região dos Campos Gerais na Edição

de Domingo do Jornal da Manhã- Na WEB -

www.parquehistoricodecarambei.com.br e em redes sociais.

ERRATAS NO SITE.

www.parquehistoricodecarambei.com.brwww.parquehistoricodecarambei.com.br

APHC - Associação do Parque Histórico de Carambeí

Presidente: Dick Carlos de GeusVice-Presidente: Franke DijkstraSecretário: Gaspar João de Geus

Curadoria Executiva:

Fábio André Chedid Silvestre - Núcleo de Mídia e ConhecimentoGuilherme Klopffl eisch - Mind Promo Business

Almanaque Imigrantes:

Realização:APHC - Associação do Parque Histórico de CarambeíMind Promo BusinessNúcleo de Mídia e Conhecimento

Editores:Fábio A. Chedid Silvestre - Núcleo de Mídia e ConhecimentoTarás Antônio Dilay - Núcleo de Mídia e Conhecimento

Revisão:Núcleo de Mídia e ConhecimentoEstúdio Texto - Cláudia Fonseca

Colaboração:Luciano Tonon - Assessoria Cooperativa Agroindustria BatavoAssessoria de Comunicação Prefeitura Municipal de Carambeí

Projeto Gráfi co:Núcleo de Mídia e ConhecimentoArte e Um Pouco Mais Estúdio Gráfi co

Jornalista Responsável: Tarás Antônio Dilay - MT 22787

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