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Jornal Tribuna Feirense, Feira de Santana
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www.tribunafeirense.com.br R$ 1ANO XIV - Nº 2.397FeIRA de SANtANA, SeXtA-FeIRA 12 OutubRO de 2012
[email protected] (75)3225-7500
4 7e6
Para que o serviço chegue a todos:Água - faltam 42 mil ligaçõesesgoto - faltam 102 mil inserções
O arrasta votos de 2012
Resultado geral das eleições
5
Colu
nist
as Valdomiro Silva - 3Adilson Simas - 5
Glauco Wanderley - 12dom Itamar Vian - 10
César Oliveira - 2
O sistema recebeu muitos investimentos,mas ainda está longe de atingir o ideal
2 Feira de Santana, sexta-feira 12 outubro de 2012 política
3Feira de Santana, sexta-feira 12 outubro de 2012 opinião
Observató[email protected]
Valdomiro Silva
Um “canetaço” está sendo registrado na administração municipal, nos últimos dias. É uma reação do prefeito Tarcízio Pimenta contra ocupantes de cargos de confiança não teriam correspondido politicamente – mesmo que, tecnicamente, estivessem cumprindo bem suas missões.
Até ontem, quase 30 desses nomeados para cargos de diretoria e assessoramento (DA) foram exonerados. É provável que ainda neste fim de semana novas exonerações sejam publicadas nos jornais.
As pessoas que perdem o cargo nesses primeiros dias pós-eleição não teriam dado apoio político a Tarcízio, optando por acompanhar o ex-prefeito José Ronaldo. Alguns entendem que a percepção do prefeito foi atrasada e que as mudanças deveriam ter sido feitas antes do pleito.
O fato é que algumas funções que se encontram sem titulares, com a enxurrada de exonerações, não podem permanecer muito tempo nesse quadro, sob risco de comprometimento da continuidade de serviços fundamentais para a comunidade. A nomeação imediata – se possível junto com o ato de exoneração de substitutos – seria o recomendável. É preciso, portanto, cautela nessa hora.
Dentre os temas pós-eleitorais em Feira de Santana, o futuro político do prefeito Tarcízio Pimenta é um dos que mais repercute na cidade. Afinal, depois dessa derrota, em que o prefeito foi o último colocado dentre quatro candidatos, sendo superado pelo até então desconhecido Jhonatas Monteiro, o que ele fará para reconstruir sua imagem e voltar a ser um político de proa no município?
Ninguém deve ter uma fórmula, neste momento. Seguramente, o próprio prefeito ainda deve estar atordoado com os números das urnas e também não sabe ainda o que será do seu futuro político. Uma liderança com o cartel de Tarcízio – vereador, deputado de vários mandatos e prefeito – não se conforma facilmente de esta sem mandato e não concorrer na eleição seguinte.
Foi mais ou menos
O prefeito eleito José Ronaldo, que inicia em 1º de janeiro de 2012 o seu terceiro mandato, confirmou, no último pleito, a sua condição de maior liderança política feirense nos últimos anos. Ao final de 2016, quando termina seu próximo período à frente do Executivo, terá completado 12 anos de governo e 16 de liderança. Como prefeito reeleito, desde
terceiro mandato em Feira consolidaJosé Ronaldo como liderança estadual
2004 Ronaldo já entrava para a história como um dos maiores líderes políticos locais. Agora, se torna, ao lado do falecido José Falcão, recordista de eleições para a Prefeitura.
Mas a liderança de Ronaldo não se limita a Feira de Santana já de algum tempo. Ainda deputado estadual, como líder do primeiro governo Paulo Souto, no final dos anos 90, ele já pavimentava uma estrada para obter
projeção em nível de Bahia. Na região de Feira de Santana, tornou-se referência desde então, em razão do prestígio de que desfrutava com Souto, amigo pessoal. Seu nome começou a ecoar na região Nordeste e também no recôncavo baiano.
Eleito deputado federal, foi um dos mais votados do Estado. Aquela campanha alavancou ainda mais a sua marca – “Trabalho Constante”
- Bahia afora. O próximo passo foi a conquista da Prefeitura Municipal. Pela importância de Feira de Santana, polo de uma grande região, ampliou sua influência regional. Essa liderança foi ampliada com a eleição para a União das Prefeituras da Bahia (UPB).
Ronaldo chegou à UPB com objetivos bem definidos. Queria se tornar ainda mais conhecido, agora focando outras regiões do Estado. Mais
adiante, após o segundo mandato de prefeito e consolidado como liderança estadual do Democratas), teve seu nome lançado pelo partido ao Senado. O resultado daquele pleito, se não lhe foi de todo favorável, visto que não se elegeu, confirmou a sua condição de líder mais influente que o seu mentor, Paulo Souto, e também do ex-ministro Geddel Vieira Lima, nome mais expressivo do PMDB
baiano, obtendo mais voto que os dois candidatos ao Governo.
Naquele pleito, Ronaldo conseguiu mostrar que, em Feira de Santana, sua popularidade era maior até mesmo que a do então presidente Lula. Estava sinalizado, ali, que se fosse candidato a prefeito, como foi, seria imbatível.
O (incerto) futuro político de tarcízioo que ocorreu com José Ronaldo. Após encerrar o segundo governo, saiu candidato ao Senado. Não venceu. Veio a eleição para prefeito e como havia uma insatisfação com o seu sucessor, que ajudou a eleger, partiu para disputar o Palácio Maria Quitéria – e mais uma vez venceu a guerra.
Tarcízio tem pela frente a eleição de 2014. Há duas opções nesse futuro pleito, uma candidatura a deputado estadual ou a federal. Para a Assembleia Legislativa seria o caminho mais curto para o retorno do prefeito à cena política. Esta seria a alternativa politicamente correta, diga-se. No entanto, há uma barreira digamos “doméstica” contra essa solução.
A mulher de Tarcízio, deputada Graça Pimenta, teria que desistir da reeleição e agora, apoiar o marido, que no passado a ajudou a eleger-se. Teria, a deputada, a iniciativa
de sacrificar-se em nome da reconstrução do esposo? Nos meios políticos, não há muita crença nessa possibilidade.
Disputar a eleição para federal é a outra opção. Mas para um candidato a prefeito que teve resultado pífio, embora contasse com a máquina municipal, não chegando a 20 mil votos, é difícil imaginar que consiga mais de 70 mil para a Câmara dos Deputados, pelo menos em 2014.
Além do que teria indisposição com o deputado federal Fernando Torres, que o apoiou no último pleito e, naturalmente, espera reciprocidade em sua reeleição.
Se não for viabilizada uma candidatura em 2014, resta 2016. Mas tentar, já no pleito municipal seguinte, depois do terrível resultado de 2012, sem antes retornar à Assembleia, ao menos, não seria prudente. Uma situação, como se vê, muito delicada.
exonerações no Governo Municipal Analistas políticos se debatem, nos
últimos dias, a tentar decifrar o que determinou a surpreendente votação do professor Jhonatas Monteiro, até então um desconhecido dos feirenses – o nome dele nem mesmo era destacado no movimento sindical docente na cidade – e, mais que isto, sua performance superior a obtida por Tarcízio Pimenta, uma personalidade de projeção muito maior, por seus mandatos de vereador, deputado e prefeito, além de médico com grande quantidade de pacientes atendidos em sua atividade.
É difícil entender o que houve. Tarcízio teria a votação que teve independente de ter surgido em seu caminho o “rasta” intelectual, bem informado e de indiscutível talento político. E Jhonatas obteve a expressiva votação independente da existência do prefeito.
Aparentemente – e tudo fica mesmo no campo das hipóteses – Jhonatas com seus mais de 27 mil votos é fruto, principalmente, e não necessariamente nesta ordem, da insatisfação de eleitores com os outros candidatos (Neto, Tarcízio e Ronaldo); de eleitores do PT que não aprovavam a candidatura de Neto; e de eleitores de Colbert Filho que decidiram não acompanha-lo em sua aliança com Ronaldo. Além, é claro, do poder de sedução pessoal do professor, ou seja, eleitores que até pensavam em votar em um dos outros candidatos, mas optaram, durante a campanha, por Jhonatas.
Sobre o futuro político do professor, depois do excelente desempenho recente, conversamos em outra oportunidade.
O fenômeno Jhonatas Monteiro
4 Feira de Santana, sexta-feira 12 outubro de 2012 política
A campanha superou as expectativas iniciais, mas já se tinha a pretensão. Disputamos para sermos força efetiva na cidade. A gente não se apresentou no processo eleitoral para ver o que dava. Campanha foi pensada, da linguagem, da postura dos candidatos, das proposições. Achavam extremamente importante que a campanha fosse propositiva. E foi”.
Nos últimos dias no facebook bombou a indicação de Jhonatas para secretario de Educação de José
O Psol gastou pouco mais de R$ 20 mil na campanha eleitoral. Metade deste valor com a propaganda de TV e rádio. A estimativa era que o custo chegasse a R$ 50 mil. Foi uma campanha paupérrima em termos de recursos financeiros mas absolutamente rica em termos de ideias e ideais.
O dinheiro foi conseguido por doações, que variaram de R$ a R$ 1 mil. O partido repassou R$ 2,600. Não achou que foi muito, mas agradece. O programa de TV, que teve pouco mais de dois minutos, foi elaborado por estudantes de cinema da UFRB.
O programa de governo teve 49 páginas. E de acordo com o candidato, deveria ser executado em quatro anos, exceto a parte do transporte, que seria executado em dois anos. “Foi construído por pessoas que conhecem os problemas e não por marqueteiros”.
Para ele, partidos tradicionais de esquerda não podem delegar
O Psol prefere caminhar só do que incomodado com companhias que não tem a mesma afinação. Jhonatas Monteiro disse que o partido é aberto às coligações, mas opta pelo PSTU e pelo PCdoB, em plano nacional, partidos sem representação na cidade.
Ele argumenta que o partido admite exceções porque os partidos tem
Batista Cruz
O psolista Jhonatas Monteiro passou de figurante a coadjuvante nas eleições para prefeito de Feira de Santana. Depois de obter 27.317 votos, que correspondem a 9,21% dos votos válidos, virou uma personalidade – mesmo que queira ser visto assim. As pessoas o cumprimentam nas ruas, pedem para tirar fotografias.
É um jovem que tem cabelos do estilo rastafári, que cultiva deste 2003. Mas ele afirma que não segue esta religião. “Os cabelos são mais uma questão de afirmação”. As tranças batem às suas costas. É um derrubador de barreiras. Estudou em escola pública, cursou história na UEFS, fez mestrado. É uma pessoa do povo.
Pode-se afirmar que o psolista foi o segundo grande vencedor desta campanha – o mesmo não pode dizer do prefeito Tarcízio Pimenta. Saiu do nada para o reconhecimento público. Capitaneou a campanha do tostão contra a do milhão – e venceu. No centro comerciários e pessoas que estavam nas lojas festejaram a sua passagem. No Boulevard Shopping o alvoroço foi tanto que a superintendente do local desceu ao térreo para ver o que estava acontecendo. O furacão do Psol deve ter sido presença constante nos pesadelos do prefeito Tarcízio Pimenta, neste período pós-eleitoral.
A presença segura e o discurso forte de Jhonatas Monteiro, que nasceu, cresceu e mora na Queimadinha, inverteu a possível lógica do placar eleitoral deste ano em Feira. Em tese, ele seria o candidato a ocupar a lanterninha. Mas levou o eleitorado a atropelar
A esquerda virou pop
Jhonatas Monteiro: 27 mil votos e o terceiro lugar em Feira
Alianças com o PStu e o PCdobperfis de combate e que nem sempre estas agremiações seguem as orientações nacionais da legenda e mantém o perfil das lutas sociais.
Mas para fazer uma coligação não é atividade das mais fáceis. Primeiro deve-se vencer as resistências locais, depois passar pelo crivo do diretório estadual e, em seguida, passar pela
avaliação nacional da legenda.
Jhonatas Monteiro revelou que neste ano foram feitas 150 alianças intervenções em alianças no país. Isto para manter a coerência partidária. “Com quem você caminha diz muito aonde você chega. O partido prefere fazer alianças sociais e não de interesses partidários”.
Para ele, como o partido caminha para chegar ao poder diz muito o que ele pode fazer quando chegar ao poder. Alianças com partidos que nunca tiveram compromissos com mudanças substanciais, por exemplo, indica que a outra parte não vai fazer de uma hora para outra. Ninguém transforma nada bem se não conhece o que se quer transformar”.
Tarcízio Pimenta, que ficou na quarta posição.
O professor Jhonatas Monteiro é uma pessoa extremamente calma, mas que não se incomodou em atropelar nas urnas o prefeito. “A gestão como um todo foi muito ruim”, critica. Para ele, o investimento alto em propaganda foi centrado em pontos que não correspondiam as necessidades da comunidade. “A realidade não era a revolução toda que apresentava”, refere–se ao projeto Cidade Digital, a menina dos olhos da atual administração.
Outro ponto evidenciado por ele foi discurso do prefeito durante a campanha, que considera equivocado. “Primeiro foi o da
modernidade, depois mudou por se colocar como candidato do povão.
Mas não dialogava porque a gestão não dialogou. As propostas apresentadas, como o tablet, contribuíram para que ele caísse no descrédito, porque a população recebe de forma negativa a proposição da promessa infundada”.
Ele foi capitaneou uma campanha que não nasceu no meio do povo, mas para o qual foi voltada. Foi idealizada por pessoas da UEFS, funcionários públicos, estudantes, trabalhadoras e trabalhadores jovens, pessoas da periferia “todos desgastados com a forma de governo”.
Todo fenômeno eleitoral reflete um
conjunto de variáveis: voto de protesto, da falta de opção, e por convencimento político. Avalia que no caso dele foi, em grande parte, de convencimento político. As pessoas entenderam a sua mensagem.Para ele, as pessoas que desconfiam, dos políticos, dos partidos conseguem ver nele o lado positivo do sistema e, por isso, a sua receptividade foi positiva. “As pessoas não estão cansadas da política, mas da politicagem”. Afirmou que está vivendo o momento com tranquilidade. “A proposta do Psol não é formar celebridade, é a atividade política”. Afirma que o carinho das pessoas é legal, mas o “apoio é uma mostra que a forma de dialogar com elas, de uma maneira que elas estavam desacostumadas”. Afirmou que o objetivo não é criar celebridade. Isso é um subproduto de um processo bem sucedido de um diálogo político”.
Argumenta que a política deve estar relacionada a vida. “Ouviu pessoas dizer que em muitos anos não estavam motivadas a votar, mas que neste ano tiveram vontade, jovens lamentando porque não tiraram o titulo e idosos afirmando que enfrentaram a fila para votar. Isso mostra que a gente conseguiu reaproximar a política da vida”.
Que esta abertura sirva para que as pessoas reflitam de uma maneira diferente sobre uma proposta política para feira. “Quem observou a campanha viu que não abrimos mão do que todos avaliam importante para a cidade”.
Partido gastou metade do previsto
tudo a um publicitário “porque as vezes na cabeça do sujeito pensa de uma maneira e a composição do partido é outra”.
Foi uma campanha diferente da tradicional. Não usaram carro de som nas ruas, apenas em eventos na periferia – isto poucas horas de começar. “A lógica de que a campanha fosse menos agressiva sobre as pessoas”.
Para ele mudar a forma de fazer política não é apenas a forma que se propõe, também como se faz ou pensa a campanha. “Pessoas estão cansadas com as formas agressivas e invasivas”.
Ainda não tem posição para daqui a dois anos. Diferente dos políticos tradicionais, que sequer termina uma campanha e entra de cabeça na próxima. “Ainda estou cansado”. Mas diz que o partido vai definir qual é o conjunto de questões públicas que vai ter voz ativa - uma delas é o plano diretor.
Campanha superou expectativas
Ronaldo. Mas afirma que não aceita a ideia, mas tem todo interesse em tomar parte das demandas da sociedade civil.
Percebeu que iria adiante quando percebeu o efeito bola de neve de votos. O crescimento foi consistente à medida que tinha presença em espaço de convencimento. Foi uma campanha sem promessas, mas de debates de ideias.
“Conseguimos ir mais longe do que uma candidatura de esquerda faz. Bairros periféricos fizeram campanha sem que eu tivesse ido lá”, comenta. O Psol não teve comitê físico, apenas virtual, a home page.
5Feira de Santana, sexta-feira 12 outubro de 2012 cidade
Fundado em 10.04.1999www.tribunafeirense.com.br / [email protected]: Valdomiro Silva - Batista Cruz - Denivaldo Santos - Gildarte RamosEditor - Glauco Wanderley Diretor - César OliveiraDiretora Financeira - Márcia de Abreu SilvaEditoração eletrônica - Maria da Piedade dos Santos
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Adilson SimasFeIRA ONteM
terra tem. Voto não
devolução de dentadura
eu te conheço, Sinésio
evolução apenas na perda de água
Com pouco mais de 600 mil habitantes, a mineira Uberlândia, que tem população semelhante a de Feira, ocupa a quarta posição neste ranking, com nota total 8,17 e boas avaliações em todos os índices – Santos, que tem pouco mais de 400 mil habitantes, é a cidade campeã nacional em saneamento, com nota 8,70.
Em Uberlândia, a rede de água chega 97,34% das residências, a de esgoto atende 90,95% e o índice de esgoto tratado é de 78,51%. Em 2010 foram feitas 1442 novas ligações de água e 1440 de esgotamento sanitário.
Assim, praticamente não há déficit na rede de saneamento básico, em relação a de água. O investimento anual no sistema chega a R$ 98,9
Evolução em Feira de Santana foi registrada apenas nas perdas, que passaram de 38,22% em 2009 para 33,62% no ano passado, mas o ideal era que estas perdas máximas chegassem a 15%.
O ganho de quase
cinco pontos percentuais é válido, mas os resultados apresentam que o desperdício continua grande. A cidade tem uma malha de distribuição considerada antiga e que apresenta problemas estruturais, mesmo que o
problema seja resolvido em pouco tempo, o desperdício não deixa de ser grande.
O documento reúne informações fornecidas pelas operadoras das cidades analisas, no caso de Feira a Embasa e os dados consultados são os
últimos publicados pelo ministério.
A posição de Feira é das mais desconfortáveis, mas estão em situações piores cidades como Belém, Cuiabá, Natal, São Luiz, Teresina, Macapá – apenas para citar capitais.
uberlândia: 600 mil habitantes e na 4ª colocação
milhões e a operadora do sistema é municipal.
Vitória da Conquista ocupa a 47ª posição no ranking nacional, com 90,14% das residências atendidas pelo abastecimento de água limpa, mas por outro lado, apenas 53,12% das casas que tem água encanada são ligadas à rede coletora do esgotamento sanitário.
Na cidade do sudeste, no ano passado foram feitas 2,9 mil novas ligações na rede de água – faltam 11,5 mil para atingir a universalização, e 1,3 mil residências passaram a ter esgotamento sanitário - com mais 38,3 mil atinge-se a universalização.
As perdas totais no ano passado foi de 12,49%, com problemas estruturais na rede, desvio ou problemas nos contadores e nota total foi 5,29.
Indicadores avaliadosIndicador de atendimento total de água (%)Nota de Feira de Santana – 81,11%Nota atendimento total de água (máx. 1)Nota de Feira de Santana – 0,81Indicador de atendimento total de esgoto (%)Nota de Feira de Santana – 37,38%Nota atendimento total de esgoto (máx. 2,5)Nota de Feira de Santana – 0,93Indicador de esgoto tratado por água consumida (%)**Nota de Feira de Santana - 37,38%Nota esgoto tratato por água consumida (máx. 2,5)Nota de Feira de Santana – 0,98Investimento (Milhões R$/ano)Receita (Milhões R$/ano)R$ 63,4 milhõesIndicador de investimento/receita (%)Nota investimento/receita (máx. 1)Novas ligações água7.141Ligações faltantes para universalização42.072Indicador novas ligações de água/ligações faltantes (%)Nota de Feira de Santana – 0,17%Nota novas ligações água/ligações faltantes (máx 0,5)Nota de Feira de Santana – 0,08Novas ligações esgoto3.714Ligações faltantes para universalização102.707Indicador novas ligações de esgoto/ligações faltantes (%)Nota de Feira de Santana – 0,04Nota novas ligações esgoto/ligações faltantes (máx. 1)Nota de Feira de Santana – 0,09Indicador perdas totais (%)Nota de Feira de Santana – 33,62%Nota perdas totais (máx. 1)Nota de Feira de Santana – 0,45Perdas 2009 (%)Nota de Feira de Santana – 38,22%Perdas 2010 (%)Nota de Feira de Santana – 33,62%Nota evolução nas perdas (máx. 0,5)Nota de Feira de Santana – 0,47Nota final – 3,82 (a máxima é 10)
A cidade tem uma malha de distribuição considerada antiga e que apresenta problemas estruturais
Faltando mais de um ano para as eleições municipais de 2000, o assunto já era o tema principal dos vereadores nos discursos dentro do grande expediente. Em julho de 1999, por exemplo, Genésio Serafim foi a tribuna e anunciou que entraria firme no colégio eleitoral de Maria Quitéria buscando os votos necessários para garantir sua reeleição. Líder político do distrito,
o vereador ribeiro ironizou:
- sinta-se à vontade excelência! Lá tem terra pra todo mundo...
Na eleição de 1992, última sem voto eletrônico, o ancião Otávio da Gabriela feliz com a dentadura que conseguiu durante a campanha eleitoral, votou no dentista João Durval para prefeito e no protético José Vitório para vereador.
No dia da eleição, com a “perereca” no bolso (pois ainda não tinha se acostumado), votou e foi saindo com a cédula na mão, sendo alertado pelo mesário, que disse apontando a urna: “Ei, o
senhor tem que deixar a chapa aqui”. Pensando tratar-se da dentadura, o velhinho retira do bolso e desabafa:
- Eu sabia que isso tinha enrolada...
O “Boteco do Regi”, na Avenida Sampaio, um dos pontos mais tradicionais da cidade – que desapareceu no final dos anos 80 com a morte do dono, sargento Reginaldo Pereira – em tempo de eleição era incluído no roteiro dos candidatos.
Afastado há algum tempo, o vereador e candidato à reeleição, sinésio Felix reaparece, saúda todos e como Regi não está, resolve esperá-lo. Logo Regi aponta na esquina, trazendo o molho da famosa carne do sol que foi buscar em casa, na Rua J. J. Seabra. Sinésio
esconde-se atrás da porta e de repente venda os olhos do sargento com as mãos e pergunta: “Advinha quem é?” Regi não perdoa:
- toma jeito homem. Você some quatro anos e ainda quer se esconder agora?...
6 Feira de Santana, sexta-feira 12 outubro de 2012 política
RESUMOEleitorado (373.752)Abstenção 58.022 (15,52%)Votos (315.730) Votos Válidos 284.661 (90,16%)Nominais 262.226 (92,12%)de Legenda 22.435 (7,88%)em Branco 9.075 (2,87%)Nulos 21.994 (6,97%)
RESULTADO GERAL PREFEITO Candidato Votação % VálidosJOSE RONALDO 195.967 66,04 %ZÉ NETO 55.337 18,65 %JHONATAS 27.317 9,21 %TARCIZIO PIMENTA 18.100 6,10 % RESULTADO PREFEITO POR ZONA ELEITORAL Candidato Votação % VálidosZONA 154 JOSE RONALDO 53.157 67,30 %ZÉ NETO 13.161 16,66 %JHONATAS 8.440 10,69 %TARCIZIO PIMENTA 4.230 5,36 %ZONA 155 JOSE RONALDO 43.928 66,14 %ZÉ NETO 11.166 16,81 %JHONATAS 7.262 10,93 %TARCIZIO PIMENTA 4.063 6,12 %ZONA 156 JOSE RONALDO 46.112 66,50 %ZÉ NETO 15.435 22,26 %TARCIZIO PIMENTA 4.558 6,57 %JHONATAS 3.239 4,67 %ZONA 157 JOSE RONALDO 52.770 64,38 %ZÉ NETO 15.575 19,00 %JHONATAS 8.376 10,22 %TARCIZIO PIMENTA 5.249 6,40 %
VEREADOR Votação
PABLO ROBERTO 7592
RONNY 7297
GERUSA 6736
EDVALDO LIMA 5442
CARLITO DO PEIXE 5075
DAVID NETO 4778
EREMITA 4530
WELLIGTON 4418
ROQUE PEREIRA 3881
ELI RIBEIRO 3861
JOSÉ CARNEIRO 3803
NEINHA 3781
CINTIA MACHADO 3713
TONHE BRANCO 3654
JUSTINIANO FRAÇA 3638
BELDES 3391
ALBERTO NERY 3140
ROBECI DA VASSOURA 2876
ISAIAS DE DIOGO 2741
CORREIA ZEZITO 2210
MARCOS LIMA 1567
ZÉ CURUCA 3748
SEBASTIAO BASTINHO 3575
TOM 3422
LULINHA DA CONCEIÇÃO 3419
MAGNO FELZEMBURGH 3313
AVELINA DO H. DA MULHER 3249
BIRA 3224
SARGENTO JOEL 3181
JAIR DE JESUS 2811
SIDINEA PEDREIRA 2704
ZE FILE
2445
AILTON MÔ 2403
RAFAEL CORDEIRO 2348
ZE PAINHA 2260
PROFESSOR MARIALVO 2228
JOÃO BILILIU 2181
MESSIAS GONZAGA 2048
BAHIA DO ONIBUS 2026
RAYMUNDO TOURINHO 1988
CONCEIÇÃO BORGES 1976
CADMIEL PEREIRA 1918
BISPO ROQUE 1828
LUCIA MENDONÇA AQUINO 1821
ROMULO ALENCAR 746
FABIO LUCENA 1713
JOSAFA RAMOS 1664
EVAN DO PADRÃO 1600
HORACIO AMORIM 1587
PAULAO DO CALDEIRAO 1527
BIDO 1456
CHINA 1388
DR. FIRMINO RIBEIRO 1334
ETEVALDO DE JESUS 1306
ETEVALDO (TEO) 1306
ACC 1262
ROZETE 1233
OSMARIO PENA 1213
ROQUE CARNEIRO 1194
HÉLIO 1167
SUB-TEN JACKSON 1166
DIACONO TIO BETO 1130
ACHILLES SANTA BARBARA 1125
EUDES QUEIROZ 1111
TINGA 1110
GERSON ANDRADE 1093
IVANNIDE 1083
ADEMIR ESPERIDIAO 1081
PONTINHA 1075
ELIAS LUCIO E. DO REGGAE 1075
RONALDO DAS COMUNI 1064
LULA VENAS 1056
FREICAL 1053
MAURO DO CASEB 1036
NAZARENO 1034
MARCIO DA SAÚDE 1034
CAZUMBÁ KING 951
PAULO BECA 934
PAULO VITÓRIO 903
PEDRO PAULO 885
DELIO BARBOSA 875
CAFURINGA 870
MOTINHA 868
MARCOS OLDACK 865
GERSON MARTINS 865
GILMAR AMORIM 838
LUCIA GUTEMBERG 830
ALVARO RIOS 825
ROCHA 823
DR JAIR 815
VACCAREZZA 803
GILENALDO 774
ABNER GAMA 753
ANGELO MARIO 751
MARROM 750
ROGERIO LEANDRO 749
VEI 737
CEZAR DE CORINA 732
NENA 731
BETO VITORIA 722
MATHEUS OLIVEIRA 720
COCO 715
LIRO DA FARINHA 714
EDMILSON CERQUEIRA 713
DEIBSON 705
PIO DA LAGOA 695
MARCIO CUNHA 689
GUEU 668
DINHO DO ALTERNATIVO 660
ARAUJO 654
DÍDIO 638
JUNIOR FISCAL 638
CARLOS REGIS 636
MAGAL UM CARA LEGAL 634
ANTONINO 631
EDILSON DO TAXI 629
DAVI MARCOS 614
SERGINHO 606
VALTERNEY MORAIS 583
TON 582
PROFESSOR AMARILDO 577
CARLOS LACERDA 550
LUIS DO BAHIA 547
OLIVEIRA JHOMY 547
JOÃO BANHA 545
ZÉ DO CAFÉ BENDEGÓ 541
ADELSON DO ESCOVAL 533
NILSON SENA 531
DRª CRISTINA ROSA 524
PASTOR CARLOS 523
ANDRÉ DO CRER 519
DR. RENILDO BRITO 482
CARLOS SOUZA 481
JADER DOURADO 480
MAURICIO FERREIRA 477
CIDREIRA 456
PROFESSOR FERREIRA 454
PEDRO 454
MARCOS ROGERIO 452
AMARAL JUNIOR 452
GILVAN FRANKLIN 419
CAXIXI 417
LUCIANO MELHOR OPÇÃO 408
EMANOEL COSTA - NEL 407
ANTONIO FÓPA 398
ANTONIO DE PÁDUA 398
CORONEL JADER 390
JEFFERSON 389
HILARIO 381
CAU PRETO 380
CARLOS GUGA 377
DERMEVAL NUNES 375
ADAUTO SAMPAIO 375
DRA. ENOI 372
MIKY PINHEIRO 368
MARIVALDO CERQUEIRA 368
JOTAÉCIO BUDOKAN 362
Resultado geral das eleiçoes 2012
7Feira de Santana, sexta-feira 12 outubro de 2012 política
PROFESSORA NADJA 352
CIDA VIEIRA 350
ROSA MACIEL 349
PASTOR SAMOEL 345
CLAUDIO CAL 338
DARIO NETO 336
PROFESSOR ORIOSVALDO 332
ERIVALDO CABACEIRA 332
VERINHA 327
EDSON VASCONCELOS 327
JOSELITO DE SÁ 322
BARRIGA 314
JUAREZ 305
CLAUDIO CARNEIRO 304
ELIETE LIMA 303
MANOEL ESTRELA 302
PASTORA CELINA C. 296
IRMÃO RAIMUNDO CORREIA 294
ANDRÉ 294
PEIXE 294
IRMÃO FERNANDO 292
BAR DO BISPO 291
ADALTON DO SINDICATO 288
GRAZY 288
PINHEIRO 286
FATIMA 285
ADAILTON SILVA 275
FRANSUÁ 269
LEDA CIGANA 266
ISTANK 266
CARLOS AUGUSTO 264
ROGERIO SANTIAGO 263
DEMILSON BRITO 262
DOMINGOS BAIXINHO 259
TOZINHO 257
TIO CIRO 252
TIO BICO 245
GARCIA DA ELETRONICA 239
DR PAULO TOLEDO 238
GALEGO 237
DJALMA DO SAC 234
ALICE 232
NIA 221
LUPINHO 219
NIVALDO BRITO 218
GORETE 218
REGI É DA T. É DA GENTE 218
IRMÃ MARA 215
NILTON VIEIRA 214
MANOEL DO COURO 211
MISS. NEY 208
PAULO CEZAR 200
JACKSON SIMOES 198
SERGIO BARROS 197
JORGE SILVA 197
CANTOR PAULO HENRIQUE 191
EDVAN SOUZA 186
ITO 184
MEU NOBRE 181
IZAQUE DO G. RENASCER 180
TELMO LIMA 179
geral das eleiçoes 2012
O candidato que aparece com zero voto pode não ter tido votação, estar indeferido com recurso ou, após a preparação das urnas, ter sido indeferido, ter renunciado ou falecido.
MARQUINHOS BEZERRA 178
ANTONIO DENTISTA 177
WILSON DOUTOR 175
VALDIR SANTOS 174
MINERVINO RIBEIRO 174
JUQUINHA DO TRENZINHO 174
MARGARIDA 169
VIVIANE 169
FELIX DO PT 156
ZÉ FILHO 155
WILSON ESCOLÁSTICO 151
CECI 147
DR. ALAN LIMA 147
NILDA MOTA 146
CLAUDIO BULE 144
ADAUTO SILVA 144
LULA DA ROCINHA 144
ROBSON SANTANA 143
MÁRCIO REIS 141
CHOCA 140
ALBERTINA CHUCHU 138
RITA FERREIRA 132
LANDO 131
JORGE FALCÃO 127
JAIR MOTOS 124
ALBERTÃO 120
GRAMPÃO 119
JAI A NEGA MALUCA 115
CARLA RODRIGUES 115
WILLHANS MELO 115
CLEONICE 112
BATISTA 112
PROFª HERNETE 112
DR. PIMENTA 111
NATALIA CRISTINA 110
LAILA BARBARA 110
MARA 110
EDINHO DIREH 109
ANE ASSUNÇÃO 109
GUSTAVO DA CAIXA 104
ODETE LIMA 102
MARINHO DA ROUPA 101
VADO CHAVEIRO 101
JUCEMIR DA GUARDA 98
RAIMUNDO BARBOSA 89
NOVAL 89
IRENE IRÊ 88
IVONETE DA SILVA 87
SANDRO CAVALCANTE 86
PASTOR GERALDO MARIANO 86
NÔ 86
ANA GUERREIRO 82
CARLINHOS 79
ZELINHO 79
EDISON DO BOLINHO 78
BIRA DO PT 76
RUBEVAL SANTANA 76
MAY 75
PR CARLOS 74
MANOEL GREGORIO 73
JACE A TIA DO LANCHE 71
EDGAR FILHO 67
DOIDEIRA 66
NEUZA 65
AMENIR FURACÃO 62
DINÁ DO FORRÓ 61
PROFESSOR MARCOS EMÍLIO
58
ROBERTO FREITAS 55
EDILSON SILVA 54
MOACIR PEREIRA 54
SALVITA 53
RENILDA A.DE TRÂNSITO 45
DANIEL 45
TONHO DA FACA 43
ALINE SOARES 41
GALEGO DO CUSCUZ 41
BESSA 40
MARCIA 40
ROSA COSTUREIRA 39
SEU ZÉ 38
FRANCISCO C. (QUINHO) 38
ARISTIDES DALTRO 28
ANA DO SALÃO 22
JORGE BOMFIM 21
MIGUEL COELHO 20
CIANA 19
SAI 16
CELENE 10
ALFREDO RAMOS 10
GUADALUPE LEAL 7
JORGE ASSAD 6
ROSANA 5
DEL 3
ANTONIA DO PASTEL 2
IZA BANDEIRA 2
JOICE 2
BRISA 2
ELOY 1
KIU 1
ELIZANGELA ALMEIDA 1
MILEIDE CARDOSO 1
TOICIN 0
ROSA 0
MIRIAM TELES 0
JAIR CEZARINHO 0
LEDA DA ILUMINAÇÃO 0
SARGENTO LOPES 0
DONA BETINHA 0
XUXA 0
IRAMAIA 0
JOAO PIAO 0
ARMINDO 0
JUSTINO 0
HILARIO AZEVEDO 0
VILMA SOARES 0
IRMÃ IVONE 0
ALVENIR MAMONA 0
LEGUELÉ 0
JUSÇANA 0
JORGE OLIVEIRA 0
EXPEDITO 0
DOURA 0
ANSELMO DO FORUM 0
TUBIAS 0
CARLOS RIBEIRO 0
DANILO DA OLHO DE AGUIA 0
JAIME PRETO DO BAIRRO 0
POPULAR MILTON 0
DJALMA DE ARNOL 0
PAULINHO NEGA MALUCA 0
JUSSARA LOPES 0
INDIO DA C E C 0
CORREIA 0
EVALDO ALVES 0
CLAUDIA 0
PASTOR MARIO SAMPAIO 0
ALEX CIVIL 0
MARRON DA SAÚDE 0
EDKLERCIO 0
EDIMARIO 0
CRIS BAIANA 0
MARINA SILVA 0
CRISTIANO ALVES 0
PASTOR ROGERIO 0
REI MOMO DILSINHO 0
MARLA LOBO 0
MARTA 0
IRMÃO MARCIO 0
FABIO DE HUMILDES 0
ANDRE SILVA 0
REGINALDO JÚNIOR 0
KARINNE CAMPODONIO 0
JOSAFA - JACARE 0
CEARÁ 0
MARILU 0
IZAURA 0
ANA MARIA 0
IVANA BASTOS 0
SABRINA RIBEIRO 0
VANUZIA 0
CLAUDIO CRUZ 0
DEYSE 0
NORMALIA PESSOA 0
JUCELIA MORAES 0
LEIDIANY SANTOS 0
GILVANIA 0
ROSA 0
KELLY 0
RAYZZA 0
SHALLINE 0
8 Feira de Santana, sexta-feira 12 outubro de 2012 especial
EMEC EMPREENDIMENTOS MÉDICO CIRÚRGICOS LTDACNPJ 14074546/0001-00
EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERALORDINÁRIA
São convocados os senhores cotistas a se reunirem em Assembléia Geral Ordinária, no dia 18 de outubro de 2012, às 20:00 horas, na sede da Empresa, na Av. Getúlio Vargas no 1.186, Feira de Santana - Bahia, com a finalidade específica de eleger o novo Conselho de Administração para o próximo triênio, de 19.10.2012 a 19.10.2015. Primeira Convocação com 3/4 de capital às 20:15. Segunda Convocação com qualquer número às 20:30 horas. Feira de Santana, 09 de outubro de 2012. Dr. Silvio Luiz Santos Marques - Presidente do Conselho de Administração.
UNIÃO MÉDICACOOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO DE FEIRA DE SANTANA
EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
O Conselho de Administração da União Médica – Cooperativa de Trabalho Médico de Feira de Santana, obedecendo ao Artigo 18º do seu Estatuto Social, convoca seus cooperados a reunirem-se em Assembléia Geral Extraordinária a ser realizada no dia 22 de Outubro de 2012, no Auditório de sua sede, situado na Rua Boticário Moncorvo, nº 753 – Kalilândia, com 1ª convocação às 17:00hs, com presença de 2/3 dos Cooperados com direito a voto; 2ª convocação às 18:00hs, com presença da metade e mais um dos Cooperados com direito a voto e 3ª e ultima convocação às 19:00hs, com a presença de no mínimo 10 cooperados, com direito a voto, para deliberarem a seguinte pauta:
Abertura de filial.
OBS: Número de Cooperados para verificação de quorum 90.
Dr. João Climério da Cunha PortoPresidente do Conselho de Administração
9Feira de Santana, sexta-feira 12 outubro de 2012 cultural
tExto E Fotos DE Lana Mattos
Os trabalhos da artista plástica Jeane Santos podem ser vistos até o dia 20, no Museu de Arte Contemporânea. É uma mostra diferenciada. “Lumminus” é especial porque a artista é deficiente visual.
Exposições no MAC são absolutamente habituais e até corriqueiras. Mas neste caso, uma pessoa que não enxerga e que desenha e pinta – algo não muito comum – que expõe pela primeira vez.
“Eu andei pesquisando e não vi nenhum artista cego que elaborasse de fato arte visual. Chega a ser contraditório a expressão ‘arte visual’ para uma pessoa cega”, enfatiza Mano Gavazza, seu professor de música e artes visuais, no Centro de Apoio Pedagógico de Feira de Santana (CAP).
“Eu tive o prazer de fazer, ano passado, uma reciclagem em mais de
Pela 1ª vez artista cega expõe em Feira
sete países e 50 cidades, trabalhando com arte-educação e psicopedagogia, e não vi ninguém com uma atividade assim”, admira-se o instrutor, que garante que não intervém diretamente no trabalho da artista, não preenche a tela no lugar de Jeane. “Nós somos precursores, talvez no mundo”, ressalta.
No entanto, para Mano, isto não o surpreende. “As pessoas têm um preconceito de que todo cego pode ser um grande
músico”, mas, para ele, isso não funciona, pois “existem pessoas que têm sensibilidade e que independem da deficiência”.
Por enquanto as telas ainda não estão sendo vendidas. “É um caso a se pensar”,afirma Jeane, “mas eu acho que vai estar disponível para a venda”, declarou a artista. É tudo muito novo, sendo a primeira vez também que um aluno do CAP expõe seu trabalho.
Jeane dos Santos e Santos tem 22 anos e pinta desde a infância, mas começou a fazer telas no final do ano passado. Ela já não enxergava, pois perdeu a visão em julho de 2010, em consequência de uma crise de Lúpus Sistêmico, doença que causou trombose nos olhos e hemorragia,
descolamento da retina e catarata – esta última como efeito colateral da medicação.
Ao ser questionada sobre como consegue produzir as telas, apesar da falta de visão, Jeane responde que “eu imagino o que eu quero pintar, relembro o
formato”. E, sobretudo, “eu sinto as cores, ao invés de ver, eu sinto o que elas passam para mim, o que significam para mim, o sentimento,
A pequena notávelno caso o azul, a suavidade; o vermelho, a intensidade; o amarelo, a luminosidade. Daí eu vou juntando as cores, intercalando, e daí forma um quadro”, explica.
Ou seja, a diferença é que “antes eu via as cores e agora eu sinto”, resume.
Para ela, cada cor tem um significado: o amarelo traz o sol; laranja, a energia;
verde é a natureza.A motivação
para fazer as telas que culminaram na exposição, segundo ela,
surgiu após uma conversa sua com Gavazza - seu professor de artes visuais – que a convenceu a voltar a pintar.
Uma curiosidade é que os nomes de suas telas são sempre em inglês. A
pequena notável explica que cursou o nível básico da língua
antes de perdera visão. Primeiro
foi a obra Galaxy. Então, como ela gosta muito do idioma,
Gavazza sugeriu que seguisse a tendência nas próximas telas. “Mas pretendo fazer” curso de inglês novamente, anima-se a jovem.
Hoje ela usa uma bengala para se locomover e explica, com seu jeito meigo e
voz doce, que seus sentidos, como audição e tato, ficaram mais aguçados.
Ela garante que tem vida social e, como qualquer jovem de sua idade, sonha em casar e ter filhos. Já teve namorado após adquirir a deficiência, também deficiente visual, mas atualmente está solteira.
“Antes eu via as cores e agora eu sinto” (Jeane Santos)
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10 Feira de Santana, sexta-feira 12 outubro de 2012 opinião
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Luzes no Caminho
Boa coincidência: no dia 12 de outubro celebramos a festa de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil, e o Dia da Criança. Por que a coincidência é boa? Porque Maria é mãe. E mãe lembra criança. Não há criança sem mãe, mesmo que esta criança seja Jesus. E a maternidade se realiza no gerar, dar à luz e garantir todo o amor possível àquela criança gerada.
POR MAIS otimistas que sejamos, não dá para esconder a situação de milhões de crianças no Brasil. Nas grandes cidades, inchadas pela migração do campo, elas se amontoam com os pais em barracos e favelas, quando não se espalham pelas ruas pedindo esmolas. Há crianças exploradas no trabalho. Há crianças prostituídas. Há crianças usadas no tráfico de drogas. Há crianças sofrendo violência dentro e fora de casa.
NO CAMPO a situação não é menos angustiante. Volta e meia, a televisão estampa diante de nossos olhos, crianças com o corpo retorcido pelo excesso de carga que suportam nas costas, crianças enegrecidas por dentro e por fora pelo pó das carvoarias, crianças roubadas em seu direito de ir à escola para trabalhar na colheita do café, da laranja, crianças mutiladas pelos martelos com que quebram pedras e cocos.
A mãe e as criançasBOA VONTADE para com as crianças e
adolescentes até que existe. Tanto que temos um estatuto, elaborado há 20 anos e que suscitou muita esperança. Ali estão relacionados todos os direitos da criança e do adolescente e os deveres da sociedade, do governo e da família em relação a eles. Trata-se de um perfeito conjunto de dispositivos legais que já tornou possíveis passos importantes, como os Conselhos Tutelares da Criança e do Adolescente.
É HORA de assumir este estatuto com coragem e vontade política. Um país que não respeita suas crianças, adolescentes e jovens e não lhes oferece condições para desenvolverem plenamente suas potencialidades está colocando em risco o futuro.
UMA PALAVRA de ordem hoje movimenta muitas e importantes forças vivas do país – partidos políticos, sindicatos, organizações não governamentais, Igrejas – querendo o resgate da cidadania. Lutar pela plena vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente é, portanto, uma legítima ação de cidadania iluminada pela solidariedade.
NO DIA DE Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, cantemos com fervor a mesma prece: “Velai por nossas famílias, pelas crianças, adolescentes e jovens, pelo povo brasileiro, ó Senhora Aparecida” .
A Empresa V E M PROPAGANDA (Jornal Tribuna Feirense) com o CNPJ: 12.620.932/0001-62 Inscrição Municipal: 126586, COMUNICA O EXTRAVIO de 04 (QUATRO) livros de registro de funcionários de nº 01, 03, 04 e 05.
COMUNICADO
11Feira de Santana, sexta-feira 12 outubro de 2012 cultural/entrevista
Paulo Costa revela a sua essência
orDaChson GonçaLVEs
A Música Popular Brasileira em suas complexidades e variedades. Este é o tom do DVD Documental do cantor e compositor feirense Paulo Costa. O mais recente trabalho do artista, que está há mais de 20 anos na estrada, foi lançado na última sexta-feira (5), no Antiquário Pub.
O DVD foi gravado no Teatro de Arena do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca) durante show organizado pelo SESC. Paulo Costa apresenta ao público o que ele define como a sua essência: composições próprias e releituras de algumas das principais referências do artista. Em entrevista concedida ao Tribuna Feirense, o músico fala sobre sua nova obra, trajetória artística, realidade dos artistas feirenses e projetos para o futuro.
- Como foi o trabalho de elaboração do DVD Documental?
O projeto do DVD nasceu por “acaso”. Já vinha trabalhando no projeto do CD “ELETRONICAMENTEFEITOAMÃO”, quando fui convidado pelo SESC (Ana Paula) a participar de um projeto de importância estadual, onde a instituição promove uma ponte entre as cidades mais expressivas da Bahia. O SESC registra, em vídeo, todos os eventos que promove e, quando me vi diante de uma boa sonorização, uma boa luz, devidamente remunerado e um belo Teatro de Arena (CUCA), não tive dúvidas: “...vou aproveitar as imagens, gravar o áudio separado, editar e criar um motivo para ventilar o meu nome no mercado...”
Não deu outra, surgiram os parceiros, entre os quais o próprio SESC, disponibilizando todo material gráfico e cedendo a sua marca como forma de credibilidade ao projeto; o Feira Coletivo, que é uma organização sem fins lucrativos e que ampliou bastante a comunicação do projeto, desde a criação do meu site, a criação da campanha de divulgação.
Entre os parceiros mais expressivos vale destacar a assessoria de imprensa, que ficou por conta de Elsimar Pondé, e uma grande equipe que me acompanha nos eventos mais recentes: Marcus Socco na iluminação, Tony Moreira como técnico de áudio, Eduardo Quintela registrando tudo em suas
fotos; e a banda, que é composta por Junior Drums (bateria), Marcel Torres (guitarra), Sergio Canhoto (contrabaixo) e Marquinhos Piska, fazendo sopros (trompete, sax e flauta doce).
- o que o público pode esperar deste seu novo trabalho?
Novas e velhas canções que já circulam na cena autoral independente e, algumas releituras de artistas como Luiz Gonzaga, Dominguinhos, o sambista carioca Germano Mathias, com o seu samba de breque, e alguns parceiros que trago na minha trajetória. Vale lembrar que o vídeo é um show ao vivo com inserções de algumas falas minha dando Norte e algumas dicas para quem ainda não conhece o meu trabalho. É um trabalho essencialmente autoral que busca um público ávido e atento ao mercado fonográfico e que goste de compartilhar informações.
- Como começou sua trajetória na música, e como descobriu a aptidão para compor?
Comecei aos 17 anos, ainda adolescente, autodidata. Depois fiz 4 anos de seminário de música, violão clássico e teoria musical. Na década de 90 passei a atuar em barzinhos e na seqüência a necessidade de compor um trabalho próprio, autoral. Em 2000 lancei meu primeiro trabalho autoral, o CD “Varal” que rendeu boas críticas e me define como cantor, compositor, produtor, arranjador e abre a porta para outra realidade.
Em 2006 gravo o CD “Paulo Costa Ao Vivo”, promovido pela Prefeitura Municipal de Feira. Morei 3 anos em São Paulo, 5 anos em Salvador, 1 ano no Rio de janeiro, vivendo de música. Toquei nas cidades mais importantes do sertão da Bahia, Recôncavo baiano e toda região de Feira de Santana. Atualmente em fase de conclusão do 3º projeto “CD” intitulado “ELETRONICAMENTEFEITOAMÃO” e paralelamente o DVD, que é um projeto em parceria com o SESC, o Feira Coletivo Cultural e o Fora do Eixo, que uma organização de importância nacional.
- Quais as suas principais influências e/ou referências musicais?
Tenho como referências artistas como: Gilberto Gil, Djavan, Luiz Gonzaga, Gonzaguinha... sempre
prezando pela música genuinamente brasileira, em especial a música nordestina, e sempre olhando para o mundo. A minha música nasce na Bahia e termina do outro lado do mundo, procuro valorizar a diversidade sem perder as minhas origens culturais.
- Qual a característica marcante que você destacaria em suas composições?
A valorização do homem como figura humana e tudo que esteja ao seu redor. Trabalho com elementos regionais sem perder o foco nas necessidades urbanas. Busco valorizar e observar o comportamento do meu semelhante como fonte de inspiração para compor o meu trabalho. Essencialmente sou um observador.
- Como você vê a aceitação do público nesses mais de 20 anos de carreira?
O público entra como mola propulsora de sustentação para qualquer segmento, e com o meu trabalho não é diferente. Na medida em que aumento o raio de comunicação do meu trabalho, aumento naturalmente a aceitação do mesmo. Uso uma linguagem sofisticada e erudita e, apesar da minha arte ser essencialmente popular, ainda existe uma parcela da população que resiste em não aceitar.
Mas na medida em que organizo os eventos e exponho o material mais recente, as pessoas vão se aproximando, e com um grande diferencial, fidelizando a sua participação em tudo que assino. É um trabalho de formiguinha que ao final me rende grandes frutos me projetando para o futuro.
- Como é viver da música em Feira de santana?Não se vive de música em Feira de Santana,
se sobrevive. Digo sempre que, é digno ao artista não viver da sua arte, quando se trata de uma arte ingênua e verdadeira. Mas não descarto aqui viver de uma arte industrializada e auto-sustentável, isso depende do foco de onde se quer chegar. Feira cresceu, nesses últimos vinte anos, desordenadamente e, com o segmento de música não foi diferente; a população cresceu e com ela as necessidades de reorganização em todos os aspectos.
E o que observo, no segmento música, é uma disputa voraz, sem critério, sem propósito, atropelando tudo e a todos para atender aos interesses de meia dúzia de políticos sem nenhum compromisso com a cultura local. Vale lembrar que existem personagens distintos atuando na música em Feira de Santana, o que propõe, e o que executa; o que propõe faz um trabalho de abelha rainha, e o que executa é um operário como qualquer trabalhador em suas frentes de atuação. Sendo que, em Feira de Santana, o operário da música tem mais campo de atuação, o que lhes permite maior rotatividade.
- Quais são os planos para o futuro, após o lançamento do DVD?
O show de lançamento do DVD foi gravado e lançaremos o mesmo material, só em áudio, em CD. A intenção dessas gravações é ampliar o raio de comunicação do trabalho, formando platéia e estabelecendo uma relação de cumplicidade entre artista e público.
Em 2013 já teremos o projeto “ELETRONICAMENTEFEITOAMÃO” com dez canções inéditas, devidamente formatado e pronto para alçar mais um vôo na minha carreira.
12 Feira de Santana, sexta-feira 12 outubro de 2012
Glauco Wanderley
Pt ganha, Otto se fortalece
O PT, com a vitória em 94 cidades, foi disparado o partido que mais prefeituras conquistou. Quando se pensa no tamanho da população das cidades este número pode até ser relativizado, mas é inegável que o partido avançou, tendo passado de 67 prefeituras em 2008 para quase 100 agora.
As urnas foram impiedosas com a metade dos 16 vereadores que concorreram à reeleição. Alguns, mesmo aumentando muito a votação de 2008, ficaram de fora. Dos oito que se
Prefeitos eleitos por partido na bahia A proeza de Justiniano e Carlito
O mais votado em 2008 foi Getúlio Barbosa (5.745 votos), que virou secretário. José de Arimatéia foi outro eleito (4.571 votos) que deixou a Câmara. Pastor da igreja Universal, tornou-se deputado estadual em 2010. Com isso, os suplentes Maurício Carvalho e Otávio Joel tiveram assento definitivo no Legislativo.
reelegeram, Carlito do Peixe e Justiniano França, ambos do DEM, conseguiram a proeza de conquistar uma vaga apesar de terem obtido menos votos que na eleição passada.
No quadro abaixo, você confere a situação de cada membro atual do legislativo e dos novos eleitos domingo, comparando-se, sempre que possível, as votações de 2008 e 2012.
O PMDB, que chegou a 115 prefeituras em 2008, teve desta vez só 40% deste número, podendo ser considerado o grande perdedor.
E o Geddel da vez, o aliado nos calcanhares do PT, agora é Otto Alencar, o vice-governador que comanda o PSD. Disputando o primeiro
pleito, o partido já arrebatou a vice-liderança, com 67 eleitos. Sem dúvida Otto é um dos mais fortes candidatos da base governista para 2014. Se por acaso o candidato de Wagner não for do PT, Marcelo Nilo, que se ensaia para o posto, pode tirar o cavalo da chuva.
Ausente da cidade durante a eleição, não vi o processo de transformação da candidatura Tarcízio Pimenta em piada, devido ao excesso de promessas mirabolantes que ninguém levava a sério. Naturalmente virou piada porque oriunda de uma fonte sem credibilidade. Se descumpriu a palavra em questões muito menores, se já era alvo de ampla rejeição, não seria desfiando um rosário de novos “compromissos” que iria se recuperar.
Situação por sinal parecida com a do petista Zé Neto. Como acreditar num megalomaníaco projeto de mobilidade com quilômetros de vias suspensas? O projeto em si é altamente questionável, para dizer o mínimo. Entretanto, vindo do representante de um governo que não consegue dar manutenção rodoviária em vias de responsabilidade do Derba
A eleição da palavraem Feira e que demorou anos para construir uma passarela em Salvador, fica absolutamente desprovido de crédito. O mesmo vale para a súbita promessa de um hospital geral, quando nem a UPA conseguem aprontar.
Ambos fizeram campanha contra um candidato que se gaba de cumprir o que promete e é comedido nas promessas, para não correr o risco de descumprir. Como Ronaldo ficou na prefeitura oito anos e adotou a postura de realizar o que prometera, ganhou a fama de homem de palavra. Alguns dizem que um candidato precisa vender esperança para encantar o eleitor. Pelo visto, o eleitor feirense se desencantou.
Minto. Parte do eleitorado feirense se encantou. Se encantou pelo candidato estranho. Um rasta, alto e magro como um faquir, com roupas largas e informais.
Com um toque de hippie no estilo e um linguajar elaborado de intelectual. Membro de um partido do qual a maioria nunca ouviu falar e fazendo uma campanha pobrezinha de dar dó.
E como Jhonatas conseguiu encantar eleitores nos quatro cantos da cidade? Só com a palavra. Fazendo um questionamento forte aos outros três competidores e a seus métodos de se eleger e governar; livre de alianças e apoios comprometedores, disse o que o cidadão mais crítico queria ouvir, saturado que está dos governantes que governam primeiro para seu grupo político e aliados privados e deixam a população em último lugar. Quem achava que político é tudo farinha do mesmo saco, de repente achou que pode haver uma outra safra. Caberá no futuro ao candidato e ao seu partido mostrar se tem mesmo farinha no saco.
política
reeleitos não eleitos não disputaram