www.tribunafeirense.com.br R$ 1ANO XIV - Nº 2.395FeIRA de SANtANA, SeXtA-FeIRA 28 SetembRO de 2012

redacao@tribunafeirense.com.brAteNdImeNtO (75)3225-7500

6 e 7

O mapa do crime em Feira De janeiro a meados de

setembro, mais de 700 pessoas foram assassinadas em Feira. Mortes foram registradas em praticamente todos os bairros, mas a Rua Nova se destaca com 34 casos. O município registra um assassinato por dia. A zona norte é mais violenta do que a sul. Pelo visto, as políticas governamentais de combate e prevenção não estão dando certo.

1º Rua Nova 34 2º Centro 313º George 27

4º Queimadinha 24 5º tomba 22

merenda atende meC

direito de amamentar

Nova Letra, novo ciclo

8 4 11Acesse nosso site: www.tribunafeirense.com.br

2 Feira de Santana, sexta-feira 28 setembro de 2012 política

3Feira de Santana, sexta-feira 28 setembro de 2012 opinião

Observatóriovaldomirotribuna@hotmail.com

Valdomiro Silva

Na reta final, denúncias esquentam a campanhaSe alguém se

queixava de falta de “emoção” na campanha em Feira de Santana já não tem mais do que reclamar. O embate no campo das denúncias ocorre principalmente entre os candidatos Zé Neto e José Ronaldo. O prefeito Tarcízio Pimenta, candidato à reeleição, também foi alvejado, com a divulgação de um acórdão do Tribunal de Contas da União acerca da compra de kit

escolar, realizada no ano passado.

O início do “pinga-fogo” na campanha partiu do petista, que passou a veicular em seus programas de rádio e televisão informações sobre um processo na Justiça Federal contra o ex-prefeito José Ronaldo, relacionado a compra de ambulâncias durante uma de suas administrações. O assunto já havia sido explorado desde o ano passado na mídia, mas está sendo relembrado agora, pela

campanha do PT.A resposta do grupo

de Ronaldo veio através de uma gravação de pronunciamento atribuído ao deputado Zé Neto em que o petista cobraria “repasse”, para si, de parte da remuneração de assessores.

O prefeito Tarcízio Pimenta não foi alvo exatamente de uma denúncia, mas da divulgação – também pelo grupo de Ronaldo - de um acórdão do Tribunal de Contas da União, que

acatou representação da procuradora da República Vanessa Previtera sobre possível irregularidade na compra de kit escolar junto a uma empresa do Rio de Janeiro. Sobrepreço na aquisição do material, da ordem de R$ 1,7 milhão. Não há condenação. Mas existe uma investigação em curso no TCU e o Governo já apresentou sua defesa. Agora, é aguardar por uma definição.

Por fim, o vereador

Justiniano França, autor da denúncia sobre o suposto “mensalinho” na Assembleia Legislativa, que ele atribui ao deputado Zé Neto, registrou queixa na Polícia Civil de uma bomba que teria sido lançada na garagem de sua residência, na madrugada desta quinta-feira.

Ainda resta uma semana de campanha eleitoral. Denúncias são comuns nesse período. Quem está no jogo, sabe que as regras de convivência são precárias. O candidato

que tem informações negativas do adversário, obviamente, não deixa de levá-las a público. É uma arma que faz parte da guerra.

A campanha estava morna, diziam os analistas. Mas esquentou nos últimos dias e a temperatura elevou até demais. O sinal amarelo está aceso. É preciso, nessa reta final na busca do voto, que os candidatos reconheçam limites e procurem elevar o nível.

A gravaçãoO vereador Justiniano, que faz

parte do Democratas e apoia o seu companheiro de partido ex-prefeito José Ronaldo ao Governo, trouxe o assunto à tona em um discurso na Câmara Municipal. De início, ele apresentou uma transcrição do que seria um depoimento do deputado Zé Neto a assessores. O áudio que foi lançado nas redes sociais apresenta uma voz idêntica a do deputado petista. No entanto, ninguém pode afirmar que se trate mesmo de Neto, enquanto não houver laudo emitido após perícia por órgão técnico.

Foram destacadas pelo vereador, na gravação, algumas frases que ele atribui ao deputado do Partido dos Trabalhadores: “É cinco mil reais pra mim, o GTE”; “tem que pegar metade. Você pega cinco mil e se você ganhar dois, você pega três mil e divide por doze”; “deve ter seis pessoas ou oito pessoas fazendo o repasse”.

Na Assembleia, o deputado Targino Machado – ferrenho oposicionista do governador Jaques Wagner e ligado a José Ronaldo, em Feira de Santana – tratou de espalhar mais veneno. Disse que o caso supostamente envolvendo Zé Neto é “mais grave” que o do deputado Roberto Carlos, alvo da Operação Detalhes, em abril deste ano, quando a Polícia Federal o acusou de desvio de recursos destinados a pagamento de assessores. “Se isso não for caso de cassação, vamos roubar todo mundo; vamos, os deputados todos, sair roubando”, afirmou.

O deputado Zé Neto enviou aos veículos de comunicação uma nota em que faz esclarecimentos acerca da denúncia contra ele. Segundo o petista, o conteúdo apresentado por Justiniano e pelo deputado Targino Machado não demonstra que ele tenha cometido qualquer ato irregular.

Segundo sua assessoria, “mesmo que as vozes sejam realmente do candidato, estão montadas e truncadas e podem se referir a situações diversas”. Trata-se, assinala a nota, “de uma montagem, clara

Denúncia é para confundir , diz petistatentativa de confundir a opinião pública”.

Ao jornal “A Tarde”, o deputado disse que o áudio apresentado na Internet é “uma montagem grosseira, truncada, com frases desconexas, falsa e sem autoria”. Segundo ele, não tem, no material, “nada que possa me comprometer”. Alega que se for, de fato, sua voz, “tratou-se de grampo ilegal”. E garantiu que processará os autores da denúncia.

Para o candidato petista à sucessão municipal, a ação do vereador Justiniano, de apresentar a

denúncia de suposto “mensalinho”, não passa de “desespero, perante a iminente derrota do chefe dele, o ex-prefeito José Ronaldo”.

Aproveitou a nota para lembrar de “três processos” que Ronaldo responderia na Justiça Federal por “envolvimento na Máfia das Ambulâncias”. Enquanto a equipe do petista sustenta, na tevê, que os processos estão correndo – e até orienta o público sobre como acessar o conteúdo na Internet -, Ronaldo garante, também na televisão, que as acusações foram retiradas pela Advocacia Geral da União.

O Ministério Público pode nortear a imprensa e a sociedade sobre esse episódio da gravação apresentada pelo vereador Justiniano França, com uma voz idêntica a do deputado Zé Neto expondo, aparentemente em uma reunião, a necessidade de “repasse” de parte de remuneração por supostos assessores. Em virtude da necessidade

Aguardar pelo mPde perícia, é necessário, antes de mais nada, que o órgão competente conclua que a voz das declarações é realmente a do deputado do PT. Nós, jornalistas, podemos até ter nossa conclusão, mas para firmá-la, precisamos contar com constatação pericial. Uma vez confirmado que o

pronunciamento é de autoria do deputado, parte-se para a análise do conteúdo. Qualquer cidadão que tenha acesso à gravação pode ter sua opinião pessoal, se há ou não indício de improbidade na fala. No entanto, o que vai contar perante uma apuração dos fatos não é o palpite de quem quer que seja, mas de um promotor.

Tarcízio

Ronaldo

Neto

Jhonatas

José Ronaldo também tem seus projetos, mas o foco dos últimos dias foram as realizações de suas duas primeiras administrações (2001-2008). O ex-prefeito quer mostrar o que fez para convencer o eleitorado de que poderá cumprir os compromissos agora firmados. No programa de tevê o candidato continua explorando a sua popularidade, conquistada nos oito anos em que esteve no poder.

No mais, a campanha segue o seu ritmo, com cada candidato dando o máximo pela conquista dos eleitores. O prefeito Tarcízio Pimenta, candidato à reeleição, concentra seus esforços na apresentação de propostas de governo. Vai de tablet para estudante do ensino fundamental a sopão gratuito todos os dias, passando por 14º salário para servidor. O candidato pedetista tem procurado aproveitar o clima de hostilidade entre os seus principais adversários, Zé Neto e José Ronaldo. E Não perde oportunidade de tentar firmar sua condição de “prefeito do povão”.

O candidato petista Zé Neto explora, com a competência já consagrada de sua equipe de televisão, o alinhamento político com o governador Jaques Wagner, a presidente Dilma Roussef e o ex-presidente Lula. O seu principal argumento é a possibilidade de grandes investimentos em Feira de Santana através dessa aliança. Como dos postulantes mais competitivos ele é o único que nunca governou a cidade, tenta sensibilizar o eleitor a lhe dar uma oportunidade, prometendo revolucionar a gestão pública.

O professor Jhonatas Monteiro, do PSOL, quebra uma tradição de candidatos de esquerda raivosos, que normalmente aproveitam os poucos minutos de mídia para atacar, muitas vezes sem embasamento, de qualquer forma e a quem interessar possa. Jhonatas tem uma conduta completamente diferente e, mais adiante, merecerá um capítulo à parte na análise dessas eleições.

Além da sobriedade e do respeito aos adversários, fala com grande conhecimento de todos os temas a que se propõe discutir. É uma revelação positiva desta campanha eleitoral.

4 Feira de Santana, sexta-feira 28 setembro de 2012 educação

mãe adolescente briga para estudar e amamentarTEXTOS E FOTOS: JULIANA VITAL

Mãe de uma criança recém-nascida, a estudante Geysima de Oliveira Cerqueira, de 19 anos, quase foi obrigada a parar de estudar. Não por necessidade ou vontade, mas porque a escola pública tentou impedi-la de levar a criança para dentro da sala de aula, onde ocasionalmente precisa amamentar o filho de dois meses. Dupla ignorância da lei por parte da rede pública, porque além de poder assistir aulas normalmente, a jovem mãe tem até mesmo o direito de dar continuidade aos estudos em casa.

De acordo com a lei 6.202 de 1975, as estudantes grávidas podem ter aulas, realizar provas e cumprir outras atividades em casa a partir do oitavo mês de

gestação. São três meses de dispensa da presença da mãe na escola, que ainda podem ser estendidos com atestado médico. Inicialmente a direção do Colégio Estadual de Feira de Santana proibiu a entrada de Geysima em sala de aula com o filho

até que ela obtivesse autorização da Direc 2, o que causou a perda de alguns dias de aula.

A Direc autorizou, mas a diretora Nívia Maria Oliveira da Silva, afirma “não poder fazer nada a não ser permitir, com a autorização do

Conselho Tutelar, a permanência na sala de aula com o filho, para que a amamentação não seja interrompida e nem a educação da mãe”.

É comum mães adolescentes abandonarem a sala de aula. Porém Geysima briga por seus direitos e os da criança. “Eu jamais pensei em desistir de estudar. Trago ele porque não quero deixar de amamentar, sei que é importante para a saúde dele. Quero amamentar até os 6 meses pelo menos”, afirma.

Se a lei fosse cumprida, ela poderia ter recebido suas atividades no conforto de casa, resguardando o bebê da exposição precoce à rua. Levar o bebê para a escola pode também causar problemas a terceiros. “Imagine a mãe com filho chorando em uma sala de aula. O

Geysima briga por seus direitos e os da criança

bebê dela é até quietinho, mas chama muita atenção dos demais alunos, o que prejudica o aprendizado”, comenta a professora de Língua Portuguesa, Lílian Nascimento. Para o diretor do Colégio Estadual, Carlos Alexandre Ramalho Batista, as escolas deveriam manter

espaços adequados para receber os filhos lactentes das alunas. “Hei ainda de viver para ver a escola com condições adequadas para manter as alunas mães na sala de aula e receber seus bebês para que possam amamentar”.

5Feira de Santana, sexta-feira 28 setembro de 2012

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A divulgação de uma gravação, onde uma pessoa pede contribuição financeira a assessores, movimentou ainda mais a semana política de Feira de Santana. O caso já está no Ministério Público, que nos próximos dias deverá se pronunciar. A suposta voz seria do deputado petista Zé Neto, que nega veementemente e acusa os adversários de armação.

A gravação foi postada no Youtube – até o meio-dia de ontem registrou mais de 2,5 mil acessos. O candidato petista foi à Justiça Eleitoral que, liminarmente, determinou a retirada das gravações, em 24 horas, dos seus programas eleitorais, em todas as mídias. A multa estipulada pelo descumprimento é de R$ 1 mil.

Na sua decisão, tomada ontem, a juíza eleitoral Lucina Magalhães Oliveira Amorim, determinou que as emissoras de rádio e televisão não reproduzissem a propaganda, em até seis horas após a intimação.

A gravação, que tem 1 minuto e 23 segundos, teria sido feita em uma reunião com a equipe de trabalho. Observa-se, sem dificuldades, que o material foi editado – o deputado considera que de foi uma montagem grosseira - porque não apresenta uma sequência de assuntos, mas trechos da conversa.

Afirmou que a voz que aparece na gravação

dem divulga suposta gravação de Zé Neto; Justiça proíbe veiculação

não é a dele, mas diz que se de fato for a sua voz, tratou-se de um grampo. Declarou que vai processar os autores da denúncia e que não cometeu nenhum ato de ilegalidade. “Não tem nada que possa me comprometer nesta montagem grotesca”, afirmou.

O vereador Justiniano França (DEM), foi quem apresentou as denúncias, inclusive as levou ao MP, que deu entrada na instituição com uma notícia-crime. Para o deputado, as denúncias não passam de desespero perante a “iminente derrota eleitoral do chefe dele, o ex-prefeito José Ronaldo”.

A voz diz aos interlocutores que para ele a GTE (Gratificação de Trabalho Extraordinário) é de R$ 5 mil. “Deve ter 53 pessoas na folha”. Reclama que são poucas as pessoas que estão contribuindo, “de 12 a 13” e que não está nadando em dinheiro. As indicações, afirma, são de pessoas de sua confiança. E passa a idéia que o dinheiro é divido.

As gravações, de acordo com Justiniano França, foram deixadas anonimamente na casa dele, “debaixo da porta”. Na Câmara, revelou temer represálias pela divulgação do conteúdo. Na manhã de ontem ele foi ao Complexo Policial Investigador Bandeira, onde prestou queixa de que um dos seus veículos foi queimado pouco depois da meia-noite.

trechos da gravação“deve ter 55 pessoas na folha”“Nós estamos nadando em dinheiro? Não, nós não”“É cinco mil para mim o Gte”“Tem que pegar a metade. Você pega cinco mil. Se você ganhar dois você pega três mil e divide por 12”“Você também tem o salário que você tem que pegar. Não existe ninguém ganhando isso aí no Brasil. Só aqui dentro”“Ah, ideológico? eu sou cavalo, sou”“Não sou nenhum santinho, não”“Também tenho meus defeitos. Agora não tenho que dar alegação a todo mundo não”“Só que eu gasto todo por mês lá quatro mil, cinco mil. Todo mês é assim”“Faz uma malinha de dinheiro e leva para a campanha”

Batista Cruz

O ex-prefeito José ronaldo, candidato do DEM à Prefeitura de Feira de santana, de acordo com a pesquisa eleitoral feita pelo ibope, a pedido da tV subaé, divulgada ontem à noite, tem 63% da preferência do eleitorado feirense.Exceto José ronaldo, todos os outros candidatos apresentaram crescimento. Foram ouvidas 504 pessoas, entre os dias 24 e 25. a margem de erro foi de 4%. Na pesquisa anterior, antes do início do horário eleitoral, ronaldo foi citado por 76% dos entrevistados – perdeu 13 pontos percentuais, mas continua folgado na liderança. Os números apontam sua vitória no primeiro turno.O petista José Neto cresceu oito pontos percentuais, em relação à pesquisa anterior. Nos números divulgados ontem, ele aparece com 16%

Ibope aponta vitória de Ronaldo no 1º turno

da preferência dos entrevistados pelos pesquisadores do ibope.O prefeito tarcízio Pimenta obteve um crescimento de cinco pontos percentuais, em relação ao levantamento anterior. Passou de 3% para 8%.Jhonatas Monteiro, do Psol, foi citado por 3% dos entrevistados, mas na anterior apenas 1% o escolheram como seus candidato a prefeito de Feira de santana.Brancos e nulos caiu de 5% para 4% e os indecisos agora são 6% - antes eram 7%. Considerando-se a margem de erro, os candidatos petista e pedetista estão tecnicamente empatados.No quesito rejeição, Pimenta foi citado por metade dos entrevistados – na anterior foi 64%; Jhonatas, por 31% - tinha 16%; José Neto, 12% - na primeira foi citado por 23%; e ronaldo, 6% - que se manteve estável.

6 Feira de Santana, sexta-feira 28 setembro de 2012

BATISTA CrUz

Desde 1º de janeiro de 2011 até a semana passada, cerca de 700 pessoas foram assassinadas em Feira de Santana – mais de 300 só em 2012.

Na média, todos os dias uma pessoa é vitimada pela violência letal no município – são 33 todos os meses.

Os assassinos, a pé ou na carona de motocicletas, apertaram os gatilhos de revólveres e pistolas com vontade, seja por vingança ou pistolagem.

A grande maioria das mortes foi provocada por armas de fogo de vários calibres e tiveram características de execução.

A grande onda da violência letal que se abateu sobre Feira atingiu pessoas de ambos os sexos e de praticamente de todas as idades. Existe a relação de crimes de morte com o tráfico de drogas ou a dívida de dependentes com traficantes – os segundos mandam executar os primeiros.

No mapa da violência do município, a Rua Nova é o bairro onde a polícia registrou mais casos de violência letal – isto nos últimos 21 meses.

Em 2011, dezenove pessoas foram assassinadas naquele bairro e neste ano já aconteceram 15 casos, já são 34 mortes, portanto, no

acumulado do período.Significa que a cada

dois meses três pessoas foram assassinadas na Rua Nova, índice considerado muito alto, mesmo para os padrões atuais.

A mais de 90 dias do final do ano, se o ritmo de assassinatos for mantido, o número do ano passado vai ser ultrapassado.

A soma das mortes do período no George Américo chega 27 – dezoito no ano passado, mas as projeções apontam para redução deste crime no bairro.

Até a semana passada, foram registradas nove assassinatos no George e as expectativas são de estabilização com a inauguração da Base Comunitária de Segurança.

A Mangabeira se destaca como o segundo bairro mais violento deste ano, com 14 mortes, e registra um crescimento de 100% em relação a 2011.

O Centro é a área mais vigiada da cidade, com câmeras de segurança instalada em várias ruas, com a finalidade de prevenir ações criminosas.

Mas a tecnologia não inibiu a ação dos marginais, que no ano passado mataram 19 pessoas e neste ano já cometeram 12 assassinatos.

O Tomba, um dos mais populosos bairros de Feira,

Região I 1 Tomba 222 Feira VII 63 Fraternidade 124 Panorama 65 Liberdade 66 Sitio Mathias 77 Luciano Barreto 18 Oyama Figueiredo 49 Sérgio Carneiro 110 Pampalona 311 Parque Tamandari 312 Areal 213 Chico Pinto 214 Alvorada 1TOTAL 86

Região II 1 Rua Nova 342 Alto do Cruzeiro 33 Jardim Cruzeiro 174 Sobradinho 55 Feira IX 46 Expansão Feira IX 97 Calumbi 88 Loteamento Monte Pascoal 29 Galiléia 510 Baraúnas 9TOTAL 96

Região III1 Três Riachos 4

Cerca de 10% dos assassinatos aconteceram na zona rural de Feira de Santana – no total 72 pessoas foram mortas.

Mas neste ano apenas um, a Matinha, a variação estatística apresenta crescimento.

Maria Quitéria

registra um crescimento de quase 50.% em relação ao ano passado – 9 e 13, respectivamente.

O Alto do Papagaio, até o momento registra redução significativa, de 50%, pois em 2011, doze assassinatos foram registrados no bairro, contra seis neste ano.

No período pesquisado pela TRIBUNA, com base em informações do repórter Aldo de Matos, a Mangabeira foi palco de 21 mortes violentas e o Centro, 31.

A Conceição também se destacou com 21 mortes – destas, 13 nos últimos nove meses – já superou em 50% o atingido no ano passado.

Doze pessoas foram vitimadas pela violência letal na Queimadinha até a semana passada, a mesma quantidade atingida em todo ano de 2011.

Grande parte dos crimes aconteceu na favela conhecida como Arrea, onde historicamente o tráfico de drogas contribui para aumentar a violência no bairro.

Estima-se que as lesões corporais dolosas (quando se tem a intenção de matar) sejam três vezes maior do que os assassinatos registrados no município.

Pelos números, a Secretaria de Prevenção à Violência tem tido pouca influência na redução destes números ou na prevenção das mortes.

Uma pessoa é assassinada todos os dias em Feira de Santana

A TRIBUNA dividiu a cidade em oito regiões – os bairros foram agrupados pela proximidade, para levantar qual a área mais violenta.

A divisão foi feita sem nenhum rigor geográfico, mas para que se pudesse ter uma visão mais detalhada quando estes bairros fossem agrupados.

2 Pedra do Descanso 133 Feira X 84 Jussara 15 Viveiros 10TOTAL 36

Região IV1 George Américo 272 Campo Limpo 223 Gabriela 114 José Ronaldo 15 Feira VI 16 Sítio Novo 47 Asa Branca 38 Pedra Ferrada 49 Campo do Gado Novo 810 Novo Horizonte 811 Bom Viver 212 Nova Esperança 913 Homero Figueiredo 3TOTAL 103

Região V1 Centro 312 Jardim Acácia 53 Barroquinha 84 Tanque da Nação 95 Feira IV 76 Olhos D’água 37 Chácara São Cosme 2TOTAL 67

Região VI1 Conceição 212 Santo Antônio dos Prazeres 93 SIM 74 Mangabeira 215 Alto do Papagaio 186 Feira V 27 Lagoa Salgada 2TOTAL 80

Região VII1 Caseb 102 Ponto Central 83 Parque Getúlio Vargas 84 São João 85 Queimadinha 246 Coronel J Pinto 2TOTAL 84

Região VIII1 Brasília 112 35º BI 13 Subaé 94 Santa Mônica 65 Serraria Brasil 46 Eucaliptos 47 Limoeiro 58 Aviário 12TOTAL 51

Fonte: repórter Aldo de Matos

Foi na Região IV, que teve o George Américo como líder e formada por 13 bairros, onde aconteceu o maior número de assassinatos: 103.

Não foi por acaso que a Polícia Militar escolheu o bairro para instalar a Base Comunitária de Segurança, que deve refletir em toda região.

Zona norte é a mais violenta

e Humildes, os dois maiores, tanto em termos territorial como populacional, lideram esta estatística.

Em Humildes o número de crimes chegou a 19, enquanto que em Maria Quitéria, 18.

Mas neste ano em

ambos os distritos até o momento houve uma queda no número de assassinatos.

Em Humildes, em 2012, foram oito mortes, contra 10 em 2011 e em Maria Quitéria, seis neste ano e 12 no ano passado.

Apenas na Matinha

75 mortes na zona rural; dezenove apenas em Humildes

cidade

7Feira de Santana, sexta-feira 28 setembro de 2012

Os humanos são um dos poucos animais a se adaptar a praticamente todos os ambientes, seja ele de paz ou de violência; onde a vida viceja ou a morte ronda.

Morar na Rua Nova, George Américo, Campo Limpo, Tomba, Queimadinha, Conceição, Mangabeira e Papagaio onde as mortes atingem dois dígitos é uma experiência única.

Neste grupo dos mais violentos, em termos de letalidade, inclue-se o Centro, que a cada ano tem menos moradores.

Juntos, somaram 219 assassinatos nos últimos 21 meses, com destaque para a Rua Nova, que encabeça a lista com 34 mortes.

“A gente não gosta e nem se acostuma com tudo isso”, resume o aposentado Marciano de Souza Santos, 73, destes mais de 60 vividos na Rua Nova.

Diz que está muito velho para mudar de bairro, depois de ter visto e sentido quase tudo em termos de violência e morte.

Ele conta que os assassinos fizeram estragos na sua família, ao matar parentes próximos – não disse o grau de parentesco, mas o olhar é triste ao falar do passado.

“Aqui não são muitas as famílias que não tem uma história triste para contar, em termos de assassinato”, comenta o idoso. O segundo colocado é o Centro, com 31 assassinatos, mas com acentuada queda em relação ao ano passado – respectivamente 19 e 12

Quem mora na Morada do Sol, no Jomafa, no Milton Gomes, no Centenário e na Kalilândia, para citar apenas estes quatro, sabe que são vizinhos de bairros do barulho. Nestes bairros não aconteceram crimes no período levantado pela TRIBUNA, mas é uma linha imaginária os separam de assassinatos que acontecem bem ao lado. Alguns parecem sitiados, como o Morada do Sol, que tem como vizinhos o Calumbi, a Rua Nova, o Feira IX, a Expansão do Feira IX e o Feira IV. Na vizinhança do Morada aconteceram 62 assassinatos nos últimos 21 meses, com destaque para a Rua Nova, com 34 casos.

Uma pessoa é assassinada todos os dias em Feira de Santanafoi registrado crescimento. De janeiro a meados de setembro três pessoas foram assassinadas, contra duas em todo ano passado.

O que apresenta queda mais acentuada neste tipo de crime é Jaíba, com apenas um caso, contra cinco em 2011.

Bomfim de Feira também apresenta bons resultados, com apenas um caso neste ano contra quatro no ano passado.

Tiquaruçu e Governador João Durval apresentam os mesmos números, com redução de dois casos no período

Em Jaguara, o menor dos distritos feirense, isto em termos populacionais, a polícia registrou dois assassinatos neste período.

Em ambos os distritos a polícia registrou quatro assassinatos neste ano e seis no ano passado.

75 mortes na zona rural; dezenove apenas em Humildes Nove bairros, 219 assassinatosmortes. É a região mais vigiada da cidade, além do policiamento reforçado, existe um grande número de seguranças particulares e é monitorado por várias câmeras.

O George Américo, se compará-lo cronologicamente com a Rua Nova, ainda é um bairro em formação, mas se destaca pela violência letal.

No ano passado ficou com a terceira colocação neste nada honroso ranking da violência, com 18 assassinatos - se bem que neste ano registra forte redução.

Para Jonas da Conceição, o bairro onde mora há 14 anos já foi mais violento, principalmente pela ação dos traficantes de drogas.

“As famílias estão se estabelecendo, o comércio crescendo e as instituições se fortalecendo. Aqui não há mais espaço para os criminosos”, afirma.

Alguns ligam a violência do bairro à sua própria formação, que foi resultado de uma invasão de terras públicas, o antigo campo de pouso da cidade.

O Campo Limpo, que faz limite com o George Américo, ficou entre os bairros mais violentos no ano passado, com 14 casos.

Mas neste ano este índice caiu pela metade neste ano: até meados de setembro a polícia contabilizou sete assassinatos no bairro.

“A gente não sabe dizer efetivamente o que foi feito, mas as mortes no bairro diminuíram e a gente está mais tranquilo”, afirma

Antônio Carlos Pontes.Costuma-se afirmar que

o Tomba, pelo seu tamanho e a pujança econômica, é uma cidade dentro de Feira de Santana, com vida própria. E a cidade tem seus problemas, entre eles a violência, que no ano passado tirou a vida de 13 pessoas - neste ano já são nove casos.

“O Tomba é grande, tem um comércio forte e corre muito dinheiro e isto atrai muitas pessoas, boas e ruins e quem não presta às vezes encontra a morte”, comenta Pedro Silva Porto.

No Papagaio o índice de assassinatos, de um ano para o outro, caiu à metade – em 2011 foram 12 contra seis neste ano.

É outro bairro, na zona leste o mais distante do Centro, que se as estatísticas se confirmarem haverá redução de crimes contra a vida.

Nestes 21 meses 24 pessoas foram mortas na Queimadinha, pelos mais diversos meios de se tirar a vida.

Doze no ano passado e a outra metade até meados de setembro, é outro bairro onde dificilmente haverá redução de mortes violentas em relação a 2011.

Nestes quase nove meses a Conceição já registra 13 mortes, aumento de mais de 50% nos crimes em relação ao ano passado, quando aconteceram oito assassinatos.

O crescimento da violência letal neste ano na Mangabeira foi de exatos 50%, com a morte de 14 pessoas – contra sete em 2011.

O perigo ronda bem ao ladoNo Calumbi foram oito

mortes, no Feira IX quatro, sete no Feira IV e mais nove na Expansão do Feira IX. Os conjuntos Milton Gomes, José Falcão e Centenário não são oficialmente bairros, mas tem área e densidade demográfica para sê-lo.

É colado com a Queimadinha, onde aconteceram 24 crimes de morte neste período - doze neste ano e a outra metade em todo ano passado.

No outro lado da avenida Eduardo Fróes da Motta fica a Cidade Nova, que registrou nove assassinatos nos últimos 21 meses. Mais distante, no outro lado da avenida José Falcão, ficam a Baraúnas, onde a polícia registrou nove crimes e a Galiléia, onde

cinco pessoas foram mortas. O número de crimes que aconteceu na vizinhança destes conjuntos, apenas no período estudado pela TRIBUNA, chega a 47.

Nos quatro bairros mais próximos do Jomafa, onde não foi registrado nem um assassinato, a quantidade de pessoas mortas chegou a 35.

Na aparente pacata Brasília aconteceram 11 mortes, uma no 35º BI, nove no Irmã Dulce e mais quatro nos Eucaliptos e dez nos Capuchinhos.

A Kalilândia não sofre com este problema, mesmo cercada por vizinhos do barulho. Faz limite com a Queimadinha, o Centro e o Ponto Central.

8 Feira de Santana, sexta-feira 28 setembro de 2012

Itamar VianGlauco Wanderleyredacao@tribunafeirense.com.br

educação

A nutricionista Mara Viana Cardoso, do setor de Merenda Escolar da Prefeitura de Feira de Santana, contestou alguns pontos da reportagem “Merenda escolar deficiente na rede municipal de Feira”, publicada pela TRIBUNA no dia 14 passado. A

merenda escolar atende normas do meC

Com relação às merendeiras, o secretário de Educação, José Raimundo de Azevedo, diz que este cargo não existe na estrutura administrativa da Prefeitura. Quem ocupa este posto quase sempre é uma auxiliar de serviços gerais, ou outro funcionário, devidamente orientado pela diretora.

Na falta do servidor responsável pela merenda, outra pessoa, também orientada de como proceder, com os equipamentos próprios e depois de fazer limpeza pessoal, vai para a cozinha e se torna a merendeira do dia. De acordo com o secretário, o último treinamento para diretores foi realizado na UEFS.

Ele também afirmou que o recurso destinado à compra de merenda

Não existe merendeira no quadro do município

escolar no ano passado foi de R$ 3 milhões e que neste ano saltou para R$ 6 milhões e que 30% deste valor são destinados à compra dos produtos produzidos por agricultoras familiares. O secretário afirmou que a seca impediu que as compras fossem feitas na sua totalidade, mas garantiu que a verba ser aplicada até o final do ano.

Em média, o repasse do governo federal para a merenda por estudante é de apenas trinta centavos por dia. A complementação deve ser feita pelo município, que vive um dilema. Por lei, é obrigado a destinar 25% de todos os seus repasses para a educação e a complementação para a merenda não deve sair deste percentual. Ou seja: terá que tirar de outros setores.

entrevista não foi gravada.Na capa do jornal

é mostrado o cardápio semanal de uma escola, mas a nutricionistas afirma que ele não foi originado no departamento onde trabalha e que nenhuma unidade tem autonomia para mudar a rotina

elaborada por técnicos da Secretaria de Educação.

O cardápio estava fixado na cozinha de uma escola da rede municipal.

Ela apresentou cinco diferentes cardápios da alimentação escolar que é servida na rede. Nas unidades incluídas no programa “Mais Educação”, há o do lanche e do almoço, porque as crianças passam mais tempo na escola, o da creche em tempo integral, o destinado ao Projovem e à rede convencional.

No texto há informação de que ela diz não haver escola na rede municipal que ofereça merenda de acordo com as normas estabelecidas pelo Ministério da Educação. A nutricionista afirma que todas as unidades, por terem o mesmo cardápio, oferecem a merenda dentro dos parâmetros considerados ideais.

Os índices ideais, de acordo com a nutricionista, atendem a 20% das necessidades nutricionais diárias para o aluno que freqüentam apenas um turno e 30% para aqueles que tem o contraturno com atividades escolares.

Outro ponto evidenciado por Mara Viana Cardoso foi o projeto “Educando com a horta e a gastronomia”. Ela afirmou que a iniciativa na verdade é da UnB (Universidade de Brasília) e está em fase de implantação na rede municipal. A iniciativa, diz, é pedagógica e não produtiva e que o número de escolas participantes, cinco, foram convidadas a participar do projeto – quem adere é o município.

Ela comentou que a iniciativa ainda está na parte teórica e que a prática provavelmente vai ser iniciada em novembro.

A nutricionista afirma que todas as unidades, por terem o mesmo cardápio, oferecem a merenda dentro dos parâmetros considerados ideais

Cadê a gravação original?Eu quero ouvir a

gravação toda e não aquela edição péssima da fala de Zé Neto supostamente com assessores, reunidos sabe-se lá aonde. Gravação revelada ao mundo pelas mãos de Justiniano França (DEM).

Claro que as partes escolhidas para divulgação não são nada abonadoras para o petista. Mas ao mesmo tempo formam um conjunto confuso que impede conclusões cabais. Os cortes na gravação lançam dúvidas sobre o conteúdo

como um todo. A versão publicada no You Tube claramente omite pontos importantes. Aonde (a quem?) tem que dar 1.000 reais, para Dia das Mulheres, Dia do Amigo, etc, ou do contrário “no outro dia o pau come?”. Os trechos omitidos parecem se referir a órgãos da imprensa. Portanto, dizem respeito a muito mais gente e à comunidade como um todo.

Suponho que ao Ministério Público não foi enviada uma gravação assim toda cortada, ou o próprio denunciante correrá o risco de processo

por denunciação caluniosa. Sem a gravação completa a denúncia cai no descrédito. Zé Neto desqualifica a gravação, considera tudo como uma montagem e acredita que entre outras razões, há a intenção de gerar um processo contra ele na justiça, já que não responde a nenhum e uma das armas de sua campanha tem sido mostrar José Ronaldo como réu em três processos de improbidade administrativa como gestor municipal.

Eu que nem em Feira estou, acabei envolvido diretamente na eleição, quando propaganda de rádio do DEM de Ronaldo mencionou texto que publiquei no Facebook protestando contra o que considerei uma tentativa de coação de Zé Neto (PT), quando quis interferir no conteúdo que divulgávamos no jornalismo da rádio Subaé, logo no início de minha breve passagem pela emissora.

Como estou em Aracaju, não consegui ouvir o comercial de rádio e desconheço seu conteúdo. Não fui consultado pelo pessoal da propaganda do DEM, mas nem acho que deveria, já que se tratou de protesto público, na medida em que na época postei um texto na internet. Recebi na ocasião ampla solidariedade de colegas e comunidade em geral. Para mim o assunto se encerrou ali (e foi ainda em 2011). Tratou-se de uma defesa da liberdade de expressão, minha e de todos, pois sem ela não há democracia e o ar se torna irrespirável.

meu nome na eleição

A eleição do transporte coletivo

mau começoA propósito, causou-me espanto e tristeza a notícia

de uma turma de Jornalismo da Faculdade Anísio Teixeira que teve como paraninfo José Ronaldo. Que maneira imprópria de celebrar o marco final dos estudos e inicial da carreira. Impróprio não por ser Ronaldo, mas por ser um político, espécime que deve ser alvo primeiro da nossa cobrança e vigilância, antes de qualquer homenagem. Espantosa confusão de princípios!

O lançamento da proposta do Tri Via por Zé Neto pautou a campanha. Há 15 dias neste espaço mencionei a “eleição das sinaleiras” queixando-me de que a discussão tinha degenerado meramente para a questão da sincronização de semáforos, o que é ridículo ser assunto de debate eleitoral.

Mas devo reconhecer que a discussão avançou. Obrigou José Ronaldo a se mexer, tratar o assunto com mais profundidade. Tarcízio mandou sincronizar as sinaleiras e, apesar do transporte não ter avançado nada em sua gestão, também recauchutou as promessas, anunciando BRT.

Sob Tarcízio é importante registrar que melhorou a pavimentação, com asfaltamento de diversas vias. O prefeito diz que renovou a frota de ônibus, mas não é o que se vê nas ruas. Parece que após o desfile de apresentação os ônibus novos somem.

Mesmo que tivesse

ocorrido uma significativa renovação da frota, o sistema como um todo é crítico, sendo a longa espera pelo ônibus o maior dos defeitos para o usuário.

Que a importância adquirida pelo assunto na campanha se traduza em ação efetiva após a posse do novo prefeito. Deu para perceber que o tema sensibiliza o eleitor. Embora a cada aumento de passagem apenas uns poucos estudantes resolvam ir à rua para protestar, quem depende de transporte coletivo em Feira submete-se diariamente a um serviço humilhante e insalubre, tanto na parte que depende das empresas (e das vans) quanto na que depende do governo (condições das ruas, fiscalização, pontos de ônibus e abrigos). Portanto, senhores governantes, está na hora de solucionar o problema, até hoje tratado com empurrões de barriga.

PReCISA-Se de dIGItAdOR

COm eXPeRIÊNCIAConhecimento em Word, Pager Maker e

CorelDraw.Enviar currículo para helyos.coord@gmail.com

9Feira de Santana, sexta-feira 28 setembro de 2012 cidade

FOTOS E TEXTO dE LANA MATTOS

O Programa de Acessibilidade ao Cidadão Especial (Pace) fornece transporte gratuito para pessoas com necessidades especiais em Feira de Santana. No entanto, ele está mais deficiente que seus usuários. As queixas são de atraso nos horários e no pagamento aos motoristas; falta de manutenção nos carros; utilização por pessoas que não são cadastradas no serviço e despreparo dos condutores.

São 138 pessoas cadastradas, porém muitas necessitadas estão fora. Como Jihad Couto Cardoso, de 12 anos, portadora de paralisia cerebral e retardo mental. Ela vive em uma cadeira de

Haja paciência com o Pace...

rodas. Mora na Mangabeira e estuda no Feira X, onde há uma escola com currículo adaptado à sua deficiência. Ela e a mãe, Zislândia Ferreira Couto, pegam o coletivo às 9h, chegam no Feira X às 11h, vão para a casa de parentes, onde a menina almoça e toma banho, para chegar na escola 13h. Toda essa demora porque os horários do ônibus não são compatíveis com o da escola.

Zislândia tentou se cadastrar no Pace há seis meses. Mas, ao chegar na SMTT, nem receberam seus documentos, pois não há vagas. Ela contou que foi recepcionada “por uma moça muito ignorante”, que identificou como uma estagiária por nome Ariadna, que entregou uma ficha para preencher em

Um motorista do programa, que preferiu não se identificar, garantiu que já estava completando dois meses de salário atrasado. “Tem carros que nem estão rodando”, contou ele, que diz não ter parado de trabalhar ainda “porque são pessoas carentes, são pessoas que precisam”. Mas o condutor disse que não vai aguentar por muito tempo e já ameaça: “Eu vou sair, vou entregar a chave do carro ao dono”, sobretudo por que “eu tenho filho, eu não posso ficar sem receber”.

O secretário de Transportes e Trânsito, Flailton Frankles, diz que desconhece as queixas dos usuários do Pace. “Nenhum portador de necessidades especiais procurou este secretário para falar de maus tratos ou algum tratamento indigno”. Flailton garantiu que existe fiscalização e os condutores recebem formação para o serviço.As reclamações, no entanto, são endossadas pelo presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (CMPD), Reinaldo Maia. Ele relata que a maior queixa é o descumprimento do agendamento, ou seja, muitas vezes os condutores não chegam no horário marcado ou nem sequer comparecem, geralmente sob alegação de que o carro está quebrado, fazendo com que os usuários percam compromissos importantes, como atendimento médico. “A gente encaminha [para a secretaria de Transportes], mas nem sempre tem o sucesso devido”, lamenta Maia. Para Rita Eliana Nunes Lacerda, secretária do Centro de Integração do Deficiente (CID), e usuária do Pace, falta fiscalização na prefeitura, que é quem oferece o serviço. Ela contou que no início do mês ligou para a Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), para falar que a van que ia buscá-la estava atrasada. “A secretária Ariadna, que me atendeu na SMTT, disse que iria entrar em contato com o motorista e depois me retornava. E até hoje eu aguardo o telefonema dela”, reclamou.

SeleçãoA solicitação de inclusão

no Pace é feita na Central de Atendimento Especial, na SMTT. O interessado recebe a visita do assistente social para checar se suas condições socioeconômicas se encaixam no perfil do programa. É avaliado por um médico, que emite um laudo. Daí, a ficha é encaminhada para o CMPD, que avalia se o candidato está apto a receber o benefício. No entanto, não estão sendo mais encaminhados cadastros ao CMPD.

Segundo Maia, a direção do programa afirmou que não repassa mais cadastros para avaliação pelo Conselho porque não há vagas. As oito vans compõem uma frota pequena para atender a demanda da cidade, que possui 25.953 pessoas

casa e voltar, mas avisou: “Não precisa ser agora não, que não tem assistente social”.

Por outro lado, há cadeirante “que tem carro na garagem e não usa, porque está usando o Pace, ocupando a vaga de uma pessoa que precisa mesmo”, segundo a cadeirante Daniele Paixão.

Zislândia duvida da falta de vagas. “Quando estou na rua os carros só passam puros, ou então tem as menininhas de sainha curta saltando dos carros do Pace nas portas das lojas”. Segundo ela, todos os dias pela manhã um senhor fica esperando uma garota, em uma van do Pace, no ponto de ônibus da Avenida Getúlio Vargas, em Frente à loja Zig Calçados. “Feira de supermercado, tudo entra dentro do Pace. Agora eu,

não entro!” - protesta indignada.

A reportagem foi ao local, mas não encontrou a van estacionada. Uma vendedora ambulante confirmou que sempre o veículo estacionava ali, mas há alguns dias não aparecia.

Daniele denuncia que “tem um motorista que está fazendo roteiro”, ou seja, transportando outro tipo de passageiro e cobrando passagem. Ela diz que “os próprios motoristas chegam para gente e ‘dá ideia’”.

Ela conta que os carros do Pace estão transportando também pessoas para fazerem tratamento de saúde, que não são portadores de necessidades especiais. “Virou SAMU”, resume a cadeirante.

com alguma dificuldade motora; 9.443 com grande dificuldade para se movimentar e 1.930 pessoas que não conseguem se mover sozinhas de modo algum, conforme o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Uberlândia (MG), de população similar em número à de Feira, possui 50 vans adaptadas para atender pessoas com deficiência.

Em dezembro de 2009 matéria no site da prefeitura com o secretário Flailton anunciava a ampliação da frota de oito para 16 veículos, mas ficou só na promessa. Implantado pela prefeitura em 2007, o programa transporta pessoas de mobilidade reduzida.

Os veículos são adaptados para tal fim, com elevadores, rádios e demais equipamentos. Conduzem os usuários do programa para atividades relacionadas à saúde, educação, reabilitação, cultura e lazer. Conforme as normas do serviço, cada usuário pode utilizá-lo apenas para uma atividade por dia. As vans são alugadas e acontece até de faltar combustível. Certa vez, “o pinguinho que tinha só veio da Mangabeira até a avenida Getúlio Vargas. Então o motorista teve que ligar e esperar a boa vontade do dono do carro para dar o dinheiro para comprar o óleo”, contou Rita, que ficou cerca de uma hora esperando e chegou atrasada no trabalho. A manutenção dos veículos também deixa a desejar. “Eles só levam na oficina quando quebra de vez”, ressaltou. Com elevadores travados, chega ao ponto de “meu marido e o próprio motorista pegar a gente no colo e passar para a cadeira”, relatou.

“Os carros estão quebrando direto”, confirma Daniela. O que nem sempre é exatamente um problema mecânico. “Às vezes tem um carro parado. Quando a gente vai ver, não está quebrado. É que o motorista não está querendo trabalhar”, entrega. “Eu gostaria que os motoristas e proprietários dos carros do Pace, bem como o coordenador, fossem mais pacientes, porque nós não somos bicho, somos gente igual a eles”, suplica Rita.

Salário atrasado

Secretário desconhece problemas

Da esquerda para a direita: Daniele, Zislândia (em pé) e sua filha Jihad e Rita

10 Feira de Santana, sexta-feira 28 setembro de 2012 opinião

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Luzes no Caminho

Daniel Connel (1775- 1847) deixou uma legenda de bravura e tenacidade. É conhecido como o Libertador da Irlanda. Usando todos os meios possíveis, lutou pelos direitos dos cidadãos.. Dizia ele: “Nada pode ser politicamente certo se for moralmente injusto”. Perseguido e com poucos recursos, teve de fugir e esconder-se numa floresta. Pensava em abandonar a luta. Mas a atitude de uma formiga o fez mudar de posição.

A PEQUENA formiga tentava carregar uma folha dez vezes maior do que ela. Parecia uma loucura. Arrastava a folha, caía, recomeçava. Depois de muito esforço arrastou a folha até a entrada do formigueiro. Ali mais um duro golpe. Depois de tanta luta a folha não passava pela porta de sua casa. Tudo levava a desistir. Porém, ela entrou no formigueiro. Pouco depois saiu, acompanhada de uma dezena de outras formigas. Cortaram a folha em pedaços e a introduziram no formigueiro, sem maior dificuldade. Lá dentro muitas esperavam, tinham necessidade da folha.

DANIEL Connel aprendeu a lição da formiga. Voltou à luta, mudou de método, buscou voluntários e acabou melhorando as condições de vida dos cidadãos de seu município, estado e país. Tornou-se um dos políticos mais conhecidos da Europa. Mas, a lição da formiga não serve unicamente para os políticos. Podemos, todos nós, aprender da formiga.

Os políticos e a formigaVIVER é lutar. A luta supõe sonhos,

estratégias e perseverança. Aquele que desanima diante da primeira adversidade não chega a lugar nenhum. Como justificativa lamenta que tudo é difícil para todos. Muitos apostam no comodismo, desistem de lutar e morrem sem conhecer o sabor da vitória.

GIUSEPPE Verdi foi aconselhado a desistir da música, mas tornou-se o imortal maestro das óperas italianas. Abraham Lincoln, antes de tornar-se presidente dos Estados Unidos, fracassou dezenas de vezes. Churchill, o grande político inglês, repetiu três vezes o segundo ano primário. Todos eles tiveram confiança em suas capacidades. Tinham certeza que a última palavra não havia sido dita e continuaram lutando. E venceram.

AS DIFICULDADES não acontecem apenas conosco. Jesus teve pela frente a pedra da rejeição e da cruz. Por fim colocaram sobre Ele uma grande pedra no sepulcro. Também essa pedra foi removida com a ressurreição. Ele é nosso exemplo, parceiro de caminhada, e nos assegura: “Coragem! Não tenham medo, eu venci o mundo! Estou todos os dias com vocês”.

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11Feira de Santana, sexta-feira 28 setembro de 2012 cultural

OrdAChSON GONçALVES

Projeto iniciado em 2010 com o objetivo de difundir e registrar obras literárias de autores feirenses nascidos na década de 1980, a Coleção Nova Letra está abrindo um novo ciclo. Na última temporada foram dez obras publicadas. Recentemente, dois livros de poesias foram lançados, abrindo oficialmente mais uma etapa do projeto.

O novo ciclo da Nova Letra tem novidade e continuidade. A primeira obra é do estreante Ronaldo da Paixão, com o livro “Amostra Grátis: meus orvalhos”. O outro lançamento é do idealizador do projeto, o jovem escritor Ederval Fernandes, com o livro “Arquitetura Oculta”.

Os livretos são produzidos artesanalmente, no formato de livros de bolso (média de 20 páginas) e trazem ilustrações feitas por jovens artistas. As publicações são da editora pública Edições-MAC, do Museu de Arte Contemporânea Raimundo Oliveira. Os livros são vendidos por R$ 3.50, recurso usado para custear as publicações.

AMOSTrA GrÁTISApós 12 anos

escrevendo poesias, Ronaldo da Paixão publica seu trabalho pela primeira vez. A obra é uma seleção feita pelo autor das poesias criadas neste período. “Mostra um amadurecimento, mas sem perder a característica de quem publica pela primeira vez. Por isso eu fiz pensando nesse reflexo”, revela.

“Desde 2000 eu escrevo, vinha juntando material, e com esta publicação eu me assumo realmente como escritor”, ressalta Ronaldo. Questionado quanto ao tema principal dos seus trabalhos, ele destaca a ‘existência’. “A matéria é a própria vida, as vivências, as coisas que partem de nossa existência , o sentimento. E poder até dar uma nova perspectiva

Coleção Nova Letra abre mais um ciclo

sobre a própria existência humana”, almeja.

Quanto às principais influências ou referências, Ronaldo revela que no começo explorava muito Ferreira Gular e João Cabral de Melo Neto. Com o passar do tempo, seus trabalhos ganharam identidade própria. “E a poesia permite isso, colocar um traço mais pessoal. É um universo amplo na busca de uma subjetividade”, divaga.

O poeta feirense revela que “a característica marcante do trabalho é o próprio ‘eu’. É um ‘eu’ que tenta de alguma forma atingir outros ‘eus’. Para que não fique só naquela coisa do particular. Como

dizia Neruda: ‘poesia é para quem precisa’ ”.

ArQUITETUrA OCULTA

Em sua nova obra, Ederval Fernandes mantém o viés de narrar o cotidiano de Feira de Santana através da poesia. Arquitetura Oculta reúne poemas confeccionados nos últimos dois anos. O autor explica a escolha do título.

“Eu gosto da sonoridade do título, e acho que Arquitetura Oculta é uma beleza interior, uma construção que vai trazer alguma emoção. Mas não apenas uma construção, porque aí seria engenharia, mas uma estética”, completa.

sandropenelu@gmail.com

Sandro PeneluCultura e Lazer

Goreti Figueiredo faz show no Cuca

turma do Cocoricó chega a Feira

Última apresentação do mês de “A flauta de Pã”, no Cuca

Para os que têm bom gosto musical e possuem uma cuca que não se alienou e não se contaminou com a podridão por que passa as musicas atuais, a cantora feirense

Goreti Figueiredo estará apresentando, nesta sexta, no Teatro Universitário do Cuca, a partir das 20h, o show “Esses cariocas”, com a proposta de mostrar uma breve história da

Música Popular Brasileira de qualidade.

No repertório, nomes como Vinícius de Morais, Baden Powel, Tom Jobim, Pixinguinha, Cartola e outros.

A entrada é franca.

Às vésperas do mês das crianças, o Show do Cocoricó desembarca em Feira de Santana para realizar duas apresentações recheadas de música e cores. Na sua primeira turnê pelo interior da Bahia, Júlio e seus amigos prepararam um show lúdico e interativo para o público infanto-juvenil, com ingressos a preço acessível para todas as classes e promoção de meia-entrada para acompanhante no primeiro lote,

com mil convites disponibilizados.

Os personagens mais amáveis da telinha ganham vida no palco do teatro de arena do Centro de Cultura Amélio Amorim, nos próximos dias 29 e 30 de setembro, a partir das 17h30.

A série ganhou uma nova dimensão para o teatro, carregada de elementos sinestésicos e criativos para o gosto apurado da criançada. O casamento entre o texto de Flávio de Souza e a direção de arte de Nani Brisque foi pensado

para proporcionar ao público uma experiência de interação completa com o mundo lúdico de Cocoricó. Assim como no seriado, a montagem teatral também coloca Julio e sua Turma no dilema entre as realidades do campo e da cidade grande. Entre um ambiente e outro, os personagens vivem as mais incríveis aventuras, regadas com muito humor, cor e música.

Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia)

*Com informações da Assessoria

O espetáculo teatral “A Flauta de Pã” continua em cartaz no Domingo Tem Teatro, às 10h30min, no Teatro Universitário do CUCA.

O espetáculo narra a história de um dos seres mais cativantes da floresta, “Pã”, o filho do céu e da terra que nasce com

vontade de descobrir o mundo. Despertado pela velha Montanha a buscar o caminho do coração e contando com a ajuda dos novos amigos que encontra na floresta, o alegre personagem da mitologia grega desvenda os mistérios do Bosque Sagrado e aprende a ultrapassar obstáculos,

como as bruxas Fúrias, e a seguir em busca de seu destino. Ao conhecer a Fonte da Inspiração e a árvore Bambu, Pã descobre a flauta mágica, um brinquedo que faz as plantas alegres, os bichos felizes e os homens amigos.

Ingressos no local.

*Mais dicas culturais em: www.infcultural.blogspot.com

SHOWS AO VIVO

SÁBADO 29/09

SEXTA-FEIRA 28/09

Após 12 anos escrevendo poesias, Ronaldo da Paixão publica seu trabalho pela primeira vez

12 Feira de Santana, sexta-feira 28 setembro de 2012

13Feira de Santana, sexta-feira 28 setembro de 2012

PORTARIAS INDIVIDUAIS DA PREFEITURA MUNICIPALDE FEIRA DE SANTANA

O Prefeito Municipal de Feira de Santana, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições,

RESOLVE:

Nº 527/2012 – considerando o que consta do processo administrativo nº 773/2012, e do Parecer Jurídico da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, RESOLVE conceder à servidora CLAUDIA JESUS LIMA SANTANA, matrícula nº 050000269-4, Técnica em Enfermagem, classe I, referência “A”, nível 04, lotada no Hospital Inácia Pinto dos Santos, 03 (três) meses de licença-prêmio, relativa ao período aquisitivo de 1º de julho de 1994 a 30 de junho de 1999, para ser gozada a partir de 01 de outubro de 2012.

Nº 528/2012 – considerando o que consta do processo administrativo nº 803/2012, e do Parecer Jurídico da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, RESOLVE conceder ao servidor JOSÉ RICARDO ALMEIDA PINHEIRO, matrícula nº 05000169-0, Médico Ortopedista, classe IV, referência “A”, nível 04, lotado no Hospital Inácia Pinto dos Santos, 03 (três) meses de licença-prêmio, relativa ao período aquisitivo de 1º de julho de 1994 a 30 de junho de 1999, para ser gozada a partir de 01 de outubro de 2012.

Nº 529/2012 – considerando o que consta do processo administrativo nº 028333/2012, e do Parecer da Procuradoria Geral do Município nº 735/2012, RESOLVE conceder ao servidor DANIEL SILVA, matrícula nº 08032163-0, Agente Comunitário de Saúde, classe II, referência “A”, nível 02, lotado na Secretaria Municipal de Saúde, licença sem vencimentos, para tratar de interesses particulares, pelo prazo de 03 (três) anos, a partir de 01 de outubro de 2012.

Gabinete do Prefeito Municipal, 26 de setembro de 2012.

TARCÍZIO SUZART PIMENTA JÚNIOR PREFEITO MUNICIPAL

JAIRO ALFREDO CARNEIRO FILHOSECRETÁRIO MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO

PREFEITURA MUNICIPAL DE FEIRA DE SANTANASECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

RESOLUÇÃO Nº 18 /2012.

Dispõe sobre a Aprovação dos Carros Lotados nos CRAS ficarem sobre a responsabilidade da Proteção Social Básica.

O Conselho Municipal de Assistência Social de Feira de Santana - CMAS/FSA, instituído pela Lei Municipal nº. 1.761 de 17/06/94, regulamentada pelo Decreto n° 5.923, de 16/11/95 e através do disposto no art. 16, inciso IV, da Lei Federal nº 8.742, de 07/12/93, no uso de suas atribuições que lhes concede o art. 12, do seu Regimento Interno, vem tornar público o quanto realizado em reunião Extrardinária ocorrida no dia 14 de agosto de 2012.

Considerando a Política Nacional de Assistência Social – PNAS aprovada pela Resolução nº 145, de 15 de outubro de 2004, do CNAS, Considerando os objetivos e diretrizes da Assistência Social delineados nos artigos 203 e 204, da Constituição Federal de 1988,

Considerando que a Lei Orgânica da Assistência Social determina mudanças em profundidade na Assistência Social brasileira e atribui ao Conselho Municipal de Assistência Social papel de relevo na concretização destas mudanças,

RESOLVE:Art. 1º - Fica terminantemente proibido o deslocamento de carros

lotados nos Centro de Referência de Assistência Social -CRAS para fazerem outros serviços que não sejam do próprio CRAS.

Parágrafo único - A partir da presente data a pessoa responsável pela escala de todos os carros será a coordenadora da Proteção Social Básica, Senhora Maelle Lima.

Art. 2º - A aprovação desta Resolução consta transcrita no livro Ata Nº 06 do CMAS no mês de agosto de 2012.

Art. 3º - Ficam revogadas as disposições contrárias.Art. 4º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação,

revogadas as disposições em contrário.Feira de Santana, 14 de agosto de 2012.

Ângela Maria de Oliveira Pérsico

Presidente do CMAS/FSA

PREFEITURA MUNICIPAL DE FEIRA DE SANTANASECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

RESOLUÇÃO Nº 19 /2012

Dispõe sobre a Aprovação do Projeto/Emenda Parlamentar para aquisição de onze veículos para o município de Feira de Santana.

O Conselho Municipal de Assistência Social de Feira de Santana - CMAS/FSA, instituído pela Lei Municipal nº. 1.761 de 17/06/94, regulamentada pelo Decreto n° 5.923, de 16/11/95 e através do disposto no art. 16, inciso IV, da Lei Federal nº 8.742, de 07/12/93, no uso de suas atribuições que lhes concede o artigo 12 do seu Regimento Interno, vem tornar público o quanto realizado em reunião ordinária ocorrida no dia 06 de setembro de 2012.

Considerando a Política Nacional de Assistência Social – PNAS aprovada pela Resolução nº 145, de 15 de outubro de 2004, do CNAS, Considerando os objetivos e diretrizes da Assistência Social delineados nos artigos 203 e 204, da Constituição Federal de 1988,

Considerando que a Lei Orgânica da Assistência Social determina mudanças em profundidade na Assistência Social brasileira e atribui ao Conselho Municipal de Assistência Social papel de relevo na concretização destas mudanças,

RESOLVE:Art. 1º- Fica aprovado o Projeto apresentado ao Ministério de

Desenvolvimento Social e Combate à Fome – Proteção Social Básica por Emenda Parlamentar para aquisição de onze veículos para os Centros de Referência de Assistência Social - CRAS com contra partida do Município de Feira de Santana.

Art. 2º - A aprovação desta Resolução consta transcrita no livro Ata Nº 06 do CMAS no mês de setembro de 2012.

Art. 3º - Ficam revogadas as disposições contrárias.Art. 4º - Esta Resolução entrará em vigor a partir da data de sua

publicação.Feira de Santana, 06 de setembro de 2012.

Ângela Maria de Oliveira PérsicoPresidente do CMAS/FSA

PORTARIA Nº 535/2012

O PREFEITO MUNICIPAL DE FEIRA DE SANTANA, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições, considerando o que consta do processo administrativo nº 92339/2011, e do Parecer da Procuradoria Geral do Município nº 918/2012, RESOLVE conceder à servidora MARIA ENEDINA CARDOSO LEAL NUNES, matrícula nº 01000668-6, Professora, Classe I, referência “E”, nível 05, lotada na Secretaria Municipal de Educação, 03 (três) meses de licença-prêmio, relativa aos períodos aquisitivos de 1º de julho de 2000 a 30 de junho de 2005, a partir de 01 de outubro de 2012.

Gabinete do Prefeito Municipal, 27 de setembro de 2012.

TARCÍZIO SUZART PIMENTA JÚNIOR PREFEITO MUNICIPAL

JAIRO ALFREDO CARNEIRO FILHOSECRETÁRIO MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO

especial

O professor de caratê, Emerson da Silva Brito, que preside a Federação de Karatê da Bahia

14 Feira de Santana, sexta-feira 28 setembro de 2012