45
165

12.6 – PROJETO DE MEIO AMBIENTE · projeto de meio ambiente hidrossemeadura talude de aterro área x 1,2 fator de inclinação lote rodovia br-425/ro mt visto data

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165

Sinalização de Obras - Bloqueio Total com Desvio para Fora da Pista

100

100

km

/ h

40

50 50 50150

km

/ h

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100 200 300 500

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km

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km

/ h

60

100300500

km

/ h

80

100 50

Cone ou cilindro

Barreira Classe I e II

Sentido de circulação

LEGENDAS :

Iluminação Intermitente

Bandeira Sinalizadora

km

/ h

40

SI-04

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES

PROJETO DE SINALIZAÇÃO DE OBRAS

km 64,0 (EST. 2325)

MT

RODOVIA

LOTE

BR-425/RO SUBTRECHO:

SEGMENTO:

DATAVISTO

Entº BR-364(B) – Fronteira Brasil/Bolívia (Guajará Mirim)

FOLHA:

REG.

LOC.

DP-DEP

TRECHO:

PLANTA ESQUEMÁTICA

Entº BR-364(B) – Nova Mamoré / RO

166

12.6 – PROJETO DE MEIO AMBIENTE

167

ESTACA LADO AREA (m²) OBS

30 LD 785

LE 390

ESTACA DIST. AO EIXO / LADO AREA (m²) OBS2361- 2364 0,3/LE 2.500 EC-2364

ESTACA DIST. AO EIXO / LADO AREA (m²) OBS2.202 3,0/LE 360 J-13

1.694 1,5/LD 200 J-15

ESTACA LADO AREA (m²) OBS

2317-2323 LD 900 BF-01

EMPRÉSTIMO LATERAL

JAZIDA

BOTA-FORA

PROJETO DE MEIO AMBIENTE

HIDROSSEMEADURA TALUDE DE ATERRO

área x 1,2 fator de inclinação

LOTE

RODOVIA BR-425/RO

MT

DATAVISTO

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES DPP-GP

REG.ON

LOC

FOLHAMA-01

TRECHO: Entº BR-364(A)(Abunã) - Fronteira Brasil/Bolívia (Guajará - Mirim)SUBTRECHO:Entº BR-364 (B) - Nova Mamoré/ROSEGMENTO: km 64,0 (EST. 2325)

NOTA DE SERVIÇOS DE MEIO AMBIENTE

168

169

170

171

13 – LAYOUT DO CANTEIRO DE OBRAS

172

7Ar

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EFEITÓ

RIO

173

14 – PREMISSAS PARA MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO

174

14 PREMISSAS PARA MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO 14.1 Considerações preliminares A mobilização de equipamentos, pessoal, canteiro de obras, instalações de produção, alojamentos, insumos e ferramentas, será efetuada imediatamente, quando do início efetivo do contrato. Para dar início aos trabalhos deverão ser deslocados para a obra, o engenheiro que chefiará a mesma, juntamente com o encarregado administrativo e o almoxarife. Estes homens deverão tomar as providencias relativas à seleção e contratação de mão de obra local, locação das áreas necessárias à implantação do canteiro, das instalações de produção e alojamentos e manterão os contatos preliminares com os fornecedores locais. Enquanto estas providências iniciais estiverem sendo tomadas pelo pessoal administrativo, o engenheiro residente designado para a obra deverá se apresentar ao DNIT, para informar o início das atividades de mobilização e confirmar o conhecimento e obediência às normas internas da contratante. Nesta oportunidade deverá ser solicitada a autorização para o início dos trabalhos das equipes de topografia e laboratório, instalação do canteiro, alojamentos e o transporte dos equipamentos para o local da obra. 14.2 Mobilização Após a autorização para início dos serviços, a mobilização dos recursos necessários às diversas fases da obra seguirá a sequência prevista para a evolução dos trabalhos, obedecendo rigorosamente ao cronograma físico de construção. Nesta fase deverá ser deslocado para a obra todo pessoal técnico especializado para a implantação da estrutura técnico-administrativa e para detalhamento do planejamento e programação dos serviços. Deverão ser deslocados imediatamente os equipamentos e veículos necessários ao início dos trabalhos. A mobilização total de máquinas e homens se completará ao longo da execução da obra com a antecedência necessária à consecução de cada etapa. Da mesma forma os materiais serão colocados na obra à medida que se fizerem necessários já considerando as folgas para evitar o atraso das atividades. Os equipamentos de maior porte deverão ser mobilizados, com utilização de carretas-prancha, em obediência às normas de segurança de trânsito, acompanhadas, inclusive de “batedores”, quando se fizer necessário, a fim de se efetuar uma mobilização segura e ordenada. Os equipamentos portáteis/miudezas serão mobilizados comercialmente e desmobilizados nos caminhões da própria empresa. Para a elaboração do custo de mobilização de equipamentos, adotou-se como premissa básica, tendo em vista que as empresas se localizam por todo o país, a mobilização a partir da capital mais próxima, Porto Velho, com um percurso médio de distância de transporte de aproximadamente 245,0 km. Foi considerada a velocidade média de 50 km/h para o transporte dos equipamentos, sendo gasto o tempo de 9,8h para o percurso de ida e volta. Para carga e descarga dos equipamentos considerou-se um acréscimo de 2 horas. Desta forma o tempo total de viagem será de 11,8h.

175

Para os equipamentos que podem ir rodando (autopropelidos), considerou-se a velocidade média de 60 km/h, totalizando 4,08 horas de viagem. Para o custo de mobilização de pessoal adotou-se o seguinte critério:

100% do pessoal considerado como mão de obra qualificada e 100% dos operadores de equipamentos serão transferidos da sede da empresa, sendo considerada a partir da capital mais próxima, portanto Porto Velho a 245,0 km.

176

15 – PREMISSAS PARA CANTEIRO DE OBRAS

177

15 PREMISSAS PARA O CANTEIRO DE OBRAS

Na elaboração da proposição para projeto do canteiro de obras foram considerados parâmetros

verificados em obras similares e compativeis com o porte da obra que se mostraram

satisfatórios.

Procurou-se agrupar as estruturas técnicas e administrativas num canteiro localizado próximo

ao início do trecho, com a finalidade de minimizar custos e otimizar os transportes, ficando

assim composta:

COMPR. LARG. ÁREA (m²)1 ADMINISTRAÇÃO / ENG° OBRA / FISCALIZAÇÃO 7,00 4,00 28,00 m2 28,002 ALMOXARIFADO / LABORATÓRIO 7,00 4,00 28,00 m2 28,003 SANITÁRIO / VESTIÁRIO 4,00 4,00 16,00 m2 16,005 GUARITA 2,00 1,50 3,00 m2 3,006 REFEITÓRIO 3,00 2,50 7,50 m2 7,507 DEPÓSITO 5,00 10,00 50,00 m2 50,00

UnITEM DISCRIMINAÇÃO

INSTALAÇÕESQTD.

Area de estacionamento

Foi estabelecida uma área para estacionamento dos equipamentos que se encontrarem no

canteiro.

Alojamentos

Os alojamentos necessários para funcionários e/ou operários, poderão ser imóveis

alugados na região.

178

16 – PLANO GERAL DO TRABALHO E CRONOGRAMAS

179

16 PLANO GERAL DE TRABALHO E CRONOGRAMAS

16.1 CONHECIMENTO DO PROBLEMA

16.1.1 INTRODUÇÃO

Trata-se de uma obra destinada reconstrução do bueiro no km 46,5 na rodovia BR-

425/RO, trecho Entr. BR-364/RO (A) (Abunã) – Fronteira Brasil/Bolivia (Guajará-Mirim/RO),

subtrecho Entr. BR-364/RO (B) – Nova Mamoré, integrante do PNV sob o código

425BRO0020, distante aproximadamente 245 km da capital Porto Velho.

Situação Atual

O evento, que implicou na interrupção parcial do tráfego, ocorreu no dia 10/11/2017. No

local, o bueiro rompido é metálico BSTM D=3,5m e a aproximadamente 8m de distância

deste existe outro bueiro BSTM D=2,0m, no entanto, com sua geratriz inferior posicionada

numa cota superior. Numa inspeção visual, não foram identificados sinais que o bueiro

BSTM D=2,0m encontra-se em situação de colapso iminente.

16.1.2 CLIMA, VEGETAÇÃO E RELEVO

O trecho está localizado na parte oeste do estado de Rondônia onde o clima é do tipo

Equatorial Quente Úmido com 3 meses secos, segundo a classificação do Mapa de Clima

do Brasil do IBGE. O clima dominante segundo Koppen é Aw, com uma estação seca, nos

meses de Maio a Setembro. A temperatura media anual é de 25,1°C. A umidade relativa

média do ar varia de 80 a 89%.

O trecho, próximo a cidade de Guajara-Mirim está inserido em uma região cercada por dois

tipos de domínios morfoestruturais Depósitos Sedimentares, unidade morfológica Planície

Jusant

180

Amazônica, e Crátons Neoproterozóicos, unidades morfológicas Depressão do Madeira – Ji-

Paraná e Planaltos Residuais do Madeira – Roosevelt.

O trecho se desenvolverá inserido em uma região com domínio morfoestrutural Crátons

Neoproterozóicos, na unidade geomorfológica Depressão do Madeira – Ji Paraná. O modelo

de dissecação é diferencial, dissecação marcada por controle estrutural evidente, definida

apenas pelas variáveis formas de topo e aprofundamento das incisões, já que o padrão de

drenagem e sua densidade são controladas pela tectônica e litologia. A forma de topo é do

tipo t, conjunto de relevo de topos tabulares, conformando feições de rampas suavemente

inclinadas e de lombadas, esculpidas em rocha sedimentares e cristalinas denotando

eventual controle estrutural. São em geral definidas por vales rasos, apresentando vertentes

de declividade baixa a média, resultam da instauração de processos de dissecação atuando

sobre aplainamento.

Já o segmento próximo a interseção com a BR-364/RO, está inserido numa região de

domínio morfoestrutural Depósitos Sedimentares Quaternários, na unidade geomorfológica

tipo Planície Amazônica. O modelo de acumulação é o Terraço Fluvial, acumulação fluvial

de forma plana, levemente inclinada, apresentando ruptura de declive em relação ao leito do

rio e às várzeas recentes situadas em nível inferior, entalhada devido às mudanças de

condições de escoamento e conseqüente retomada de erosão.

Do ponto de vista fitogeográfico, a área de influência do empreendimento se encontra

inserida em uma região cercada por vegetação de Floresta Ombrófila Aberta Submontana

com cipós e se desenvolve por uma região cuja vegetação é do tipo pecuária (pastagem).

O tipo Floresta Ombrófila Aberta caracteriza-se pela menor densidade de árvores e pela

predominância de formas biológicas de fanerófitas rosuladas e/ou lianas lenhosas. Ainda

situada na faixa de clima ombrotérmico, pode entretanto, apresentar um curto período seco,

com cerca de 2 a 3 meses. Situa-se entre os domínios da Floresta Ombrófila Densa e da

Floresta Estacional Semidecidual e/ou Savana (Cerrado).

17.1.3 Pluviometria

A estação 01065002 – Guajara-Mirim foi escolhida pela proximidade ao trecho e

consistência de seus dados.

Foi constatado que chove em média 138 dias por ano, não havendo alteração significativa

ao longo dos anos. A precipitação total anual média é de 1.747,1 mm, sendo que a máxima

mensal média é de 279,6 mm em dezembro e a mínima mensal média 28,6 em Junho. Em

Fevereiro de 2002, foi registrada a maior precipitação dos últimos 15 anos chegando a 486,7

181

mm e a maior precipitação registrada dos últimos 60 anos foi em Janeiro de 1975 chegando

a 1134,2 mm.

Quanto à distribuição de chuvas, pode-se identificar a estação seca entre Maio a Outubro

com maior decréscimo em Junho, e a chuvosa entre Novembro e Abril com pico em Janeiro.

Do total médio pluviométrico anual, 56,00 % se concentram nos meses de Dezembro a

Março.

A seguir são apresentados os resultados obtidos:

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

NDC

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Mês

Histograma - Dias de ChuvasPosto: Guajara- Mirim

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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Mês

Histograma - Totais Mensais Posto: Guajara-Mirim

182

Curvas de Intensidade-Duração-Frequência e Precipitação-Duração-Frequência

0

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40

60

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180

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DURAÇÃO ( horas )

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DURAÇÃO ( horas )

PR

EC

IPIT

ÃO

( m

m )

POSTO : GUAJARÁ-MIRIM - ROFONTE : ANANSAS NO BRASIL

183

16.1.4 Apoio Logístico e Condições de Acesso

O trecho em questão situa-se proximo à divisa entre os Estados de Rondonia e Acre, sendo que o

município de Porto Velho, capital do Estado de Rondônia e as cidades de Guajará-Mirim, Nova

Mamoré e Abunã tem os elementos básicos necessários para dar apoio logístico a obra tais como:

Energia Elétrica – CERON, Telefone da Rede – TELERON, Agência de Correios, Estações de

Rádio, Jornais, Aeroportos, Estação Rodoviária (linhas interestaduais e intermunicipais), Porto

Fluvial, via Manaus, Belém e litoral, Agências Bancárias, Hospitais, Hotéis e Rede de Água –

CAERDA .

O acesso é feito de Porto Velho através da BR-364 e em seguida pela propria BR-425.

16.2 ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PARA A EXECUÇÃO DAS OBRAS

16.2.1 INTRODUÇÃO

A empresa contratada para a execução das obras deverá estar preparada para se mobilizar

imediatamente após a ordem de início, de forma que não haja atrasos no cumprimento das etapas

de trabalho estabelecidas.

A seguir procura-se discorrer de forma geral, sobre os principais tópicos para o bom

desenvolvimento dos trabalhos relativos ao projeto.

16.2.2 CANTEIRO DE OBRAS

O canteiro de obras deverá situar-se no km 46,5. Deverão ser agrupadas nesse canteiro de obras

as estruturas técnica, administrativa, manutenção e demais apoios necessários às execuções dos

serviços, para maior eficiência gerencial e administrativa, bem como para a economia em

transportes e otimização das obras.

O canteiro de obras deverá estar estruturado com instalações de dimensões ou áreas adequadas,

devidamente mobiliadas e/ou equipadas para o perfeito apoio aos trabalhos. São sugeridas as

seguintes instalações mínimas no canteiro de obras:

Administração das Obras (Gerência, Seção Técnica / Topografia; Setor de Pessoal;

Tesouraria);

Almoxarifado / laboratório;

Instalações Sanitárias (vestiários e instalações sanitárias com WC e chuveiros);

Refeitório;

184

Guarita;

16.2.3 Alojamento de Pessoal

Para o pessoal envolvido na administração e/ou execução dos serviços que tiverem a

necessidade de serem alojados, deverá ser instalado em área anexa ou próxima ao canteiro de

obras um alojamento com dependências adequadas e em número suficiente.

O alojamento de pessoal deverá atender as normas de saúde, higiene e segurança e proporcionar

aos alojados um razoável conforto.

Como alternativa, desde que não cause transtorno no atendimento aos serviços contratados, a

empreiteira poderá alugar imóveis para servir de alojamento aos seus funcionários e/ou operários

na cidade de Nova Mamoré ou Abunã.

16.2.4 Veículos, máquinas, equipamentos e instalações industriais

Os veículos deverão ser em número e capacidade suficientes para atendimento à administração

das obras e ao setor de produção dos serviços a serem executados. Deverão estar em bom

estado de conservação, com a documentação regularizada e serem conduzidos por profissionais

devidamente habilitados. Deverão ainda ser identificados conforme normas e/ou instruções do

contratante.

Da mesma forma, o maquinário a ser utilizado nas obras deverá estar em boas condições de uso

e operacionalidade de forma a satisfazer a produtividade necessária, para atendimento ao

cronograma no prazo estabelecido pelo contrato.

Os equipamentos para suporte administrativo, controle executivo, controle produtivo e controles

técnico e tecnológico são de suma importância e deverão também atender plenamente às

finalidades para as quais se destinam.

16.2.5 Pessoal

O pessoal envolvido na execução dos trabalhos deverá preferencialmente ser selecionado e

recrutado na região da obra ou em municípios vizinhos.

Os técnicos deverão ser comprovadamente capacitados para as suas funções e serem

selecionados pela experiência de trabalho, especialmente em serviços similares. A critério da

supervisão e/ou fiscalização do contratante, em qualquer ocasião poderá ser solicitada à

185

substituição de funcionário que não atenda as qualificações técnicas exigidas para a boa

execução dos serviços.

Os funcionários e/ou operários deverão estar adequadamente uniformizados e fazerem uso de

EPI’s necessários e em conformidade com as normas de saúde, higiene e segurança do trabalho.

16.2.6 Plano de alimentação aos funcionários

As refeições deverão ser balanceadas, preparadas com técnica e higiene e atenderem as normas

de alimentação do trabalhador.

Deverá ser implantado um plano de alimentação para os funcionários através de uma empresa

especializada no ramo utilizando-se o refeitório no canteiro de obras.

16.2.7 Plano de Suprimento para as Obras

Para os materiais e insumos básicos estão previstos as suas aquisições na própria região dos

trabalhos e/ou municípios vizinhos, dentro do próprio estado. Os areais, pedreiras ou jazidas de

solos a serem utilizados nas obras estão indicados no Projeto de Execução, sendo:

Brita – Fonte: Pedreira Comercial Vale do Abunã;

Areia – Fonte: Pedreira Britamar 1.

Quanto aos produtos asfálticos estão previstos as suas aquisições na cidade de manaus/AM.

Quanto a outros produtos, materiais e/ou peças necessários serão adquiridos na cidade de Porto

Velho, podendo ainda se recorrer aos estados de Mato Grosso e Goias ou mesmo ainda a outros

grandes centros da região sudeste.

16.2.8 Plano de transporte nas obras

Deverá ser estudado e estabelecido um plano de transporte nas obras que possa atender com

eficiência a administração, funcionários e operários, de forma que os serviços tenham um

desenvolvimento dentro da normalidade.

Os veículos para transporte de funcionários e/ou operários deverão ser fechados

(preferencialmente ônibus ou similar), com conforto razoável e atender plenamente o quesito

segurança.

186

16.2.9 Sinalização e segurança nas obras

Tendo em vista que se trata de uma via pública e que os trabalhos conviverão diariamente com

transeuntes e com o tráfego na rodovia, é de suma importância que sejam implantadas

sinalização de advertência e segurança, de forma a evitar acidentes com funcionários, operários

ou usuários da rodovia.

A sinalização deverá obedecer aos padrões e normas vigentes e ser implantada e monitorada

constantemente ao longo dos trabalhos.

16.3 PLANO DE ATAQUE ÀS OBRAS

16.3.1 PROVIDÊNCIAS OU PREMISSAS INICIAIS

16.3.1.1 Introdução

Para o início dos trabalhos, a empresa construtora responsável pela execução dos serviços,

deverá tomar providências para a imediata mobilização de forma que não haja contratempos no

cumprimento das metas estabelecidas em contrato.

A seguir procura-se dar uma diretriz e discorrer de forma geral sobre alguns dos principais tópicos

relativos às providências, para o inicio das obras.

16.3.1.2 Registros, anotações de responsabilidade, alvarás, licenças e liberações

Os registros e anotações de responsabilidade deverão ser providenciados junto aos órgãos que

controlam e fiscalizam as atividades que envolvem os projetos em pauta. Alvarás para instalação

de canteiro e Licenças e Liberações dos órgãos do meio ambiente, também deverão ser obtidos

caso se faça necessário.

16.3.1.3 Água, energia e telecomunicações.

A imediata solicitação dos serviços de fornecimento de água, energia e de telecomunicações

deverão ser solicitados junto às concessionárias desses serviços. Como alternativa poderão ser

utilizados geradoes de energia eletrica e caminhões pipas para fornecimento de agua.

187

16.3.1.4 Prevenção de impactos ambientais

Com o objetivo de prevenir e/ou mitigar impactos ambientais ou urbanos é necessário que antes

do inicio das obras, profissional técnico e especializado na área, inspecione os locais dos

serviços, bem como as áreas em interface com estes, de forma que seja possível estabelecer

uma diretriz de atuação para a execução do projeto de meio ambiente.

16.3.2 CRONOGRAMAS DOS SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS

Para que as etapas de trabalho referentes ao projeto em questão sejam cumpridas a contento,

deverá ser executado um planejamento detalhado, verificando-se a interface e/ou interligação

entre os serviços das referidas etapas.

É essencial o dimensionamento e a utilização de equipamentos apropriados para cada etapa de

serviço, pessoal qualificado envolvido em cada atividade, bem como o estabelecimento de

estratégias de transportes de forma a agilizar os trabalhos.

Vale ressaltar uma vez mais, que a sinalização de advertência e segurança nas obras é de vital

importância para evitar acidentes no decorrer da execução dos serviços.

16.3.2.1 Serviços

Conforme previsto no projeto, deverão ser realizados os serviços de reconstrução do bueiro sem a

interdição da pista. Os serviços compreenderão:

Terraplenagem (escavações, carga e transportes de materiais de 1ª categoria e

compactações de aterros);

Pavimentação (regularização de sub-leito, confecção de sub-base e base, e tratamentto

superficial duplo (TSD). Imprimação, pintura de ligação e aplicação de CBUQ, serão

executados pela empresa de conservação da rodovia;

Drenagem e OAC (bueiro celulares, meio-fios, descidas d’água e dissipadores);

Sinalização (pintura de faixas e colocação de tachas serão executados no programa

BrLegal);

Proteção ao meio ambiente (hidrossemeadura nos taludes e nas áreas de empréstimo de

materiais);

Para a sequencia de execução da terraplenagem e drenagem são sugeridas as seguintes etapas

(vide volume 2):

188

Etapa 1 - Rebaixamento de 1,80m na pista esquerda (Desvio) e abertura da pista direita

para construção parcial do novo Bueiro BDCC 3,0x3,0m e remoção parcial do bueiro

danificado BSTM D=3,5m;

Etapa 2 - Reaterro pista direita, escavação pista esquerda, conclusão da construção bueiro

novo (BDCC 3,0 x 3,00m) e remoção da ensecadeira;

Etapa 3 - Reaterro da pista esquerda;

Etapa 4 - Escavação pista direita para remoção parcial bueiro BSTM ∅ 2,00m;

Etapa 5 - Reaterro da pista direita, escavação da pista esquerda para remoção total do

bueiro BSTM ∅ 2,00m;

Etapa 6 - Reaterro da pista esquerda e execução da banqueta em rocha.

A seguir, são apresentadas as relações do pessoal técnico e equipamentos mínimos necessários,

bem como os cronogramas de execução e permanência propostos, distribuídos dentro do prazo

de 03 meses estabelecido para a execução das obras.

189

15 30 45 60 75 90

MOBILIZAÇÃO E CANTEIRO DE OBRAS

TERRAPLENAGEM

PAVIMENTAÇÃO

DRENAGEM / OAC

SINALIZAÇÃO

MEDIDAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL20% 20% 60%

100%

60% 40%

100%

20% 40% 40%

80,00% 10,00% 10,00%

CRONOGRAMA FÍSICO

Serviço

Meses / Dias

1 2 3

LOTE

RODOVIA BR-425/RO

MT

DATAVISTO

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES

CRONOGRAMA FÍSICO

DPP-GP

REG.ON

LOC

FOLHA

TRECHO: Entº BR-364(A)(Abunã) - Fronteira Brasil/Bolívia (Guajará - Mirim)SUBTRECHO:Entº BR-364 (B) - Nova Mamoré/RO SEGMENTO: km 64,0 (EST. 2325)

190

RELAÇÃO DE PESSOAL

Quantidade Função

1 Engenheiro Residente1 Encarregado Geral1 Chefe de Escritório/Setor de Pessoal1 Topógrafo1 Encarregado de Laboratório1 Técnico de Higiene e Segurança do Trabalho1 Técnico Ambientalista

LOTE

RODOVIA BR-425/RO

MT

DATAVISTO

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES

QUADRO DE MÃO DE OBRA

DPP-GP

REG.ON

LOC

FOLHA

TRECHO: Entº BR-364(A)(Abunã) - Fronteira Brasil/Bolívia (Guajará - Mirim)SUBTRECHO:Entº BR-364 (B) - Fronteira Brasil/Bolívia (Guajará - Mirim) SEGMENTO: km 64,0 (EST. 2325)

191

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RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

Item Equipamento Quantidade

1 Trator de esteira - 140 HP 12 Motoniveladora - 125 HP 13 Trator de pneu - 118 HP 14 Carregadeira - 100 HP 15 Escavadeira Hidráulica 16 Grade de discos 17 Rolo pé-de-carneiro autopropelido - 125 HP 18 Rolo compactador liso vibratório autopropelido - 145 HP 19 Rolo compactador de pneu autopropelido - 145 HP 110 Vassoura mecânica - largura 2,44 m 110 Tanque para combustível - 15.000 e 20.000 l #REF!11 Retroescavadeira - 75 HP 112 Serra de Disco Diamantado - para concreto 113 Compressor de ar - 200 PCM 114 Vibrador de imersão p/ concreto 315 Caminhão com carroceria de madeira 116 Caminhão basculante - 6m3 - 10 t 317 Caminhão basculante - 10m3 - 15 t 318 Caminhão basculante - 8m3 - 13 t para rocha 319 Caminhão tanque - 10.000 l 120 Caminhão comboio de lubrificação 121 Caminhão Carroceria : Mercedes Benz : 710 / 37 - 4 T 122 Cam. M. Benz c/ Equip. para Hidrosemeadura Consmaq : - 5500 L 123 Grupo gerador - 180 kva 124 Serra Circular 125 Furadeira eletrica BOSCH ref.1182 ou similar 226 Maquina para cortar vergalhoes (Francor ou similar) 227 Laboratório de solos, asfalto e concreto 128 Equipamento completo de topografia 129 Veículos utilitários tipo Kombi, pick-up ou similar 130 Veículos Sedan 1

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RODOVIA BR-425/RO

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DATAVISTO

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES

QUADRO DE EQUIPAMENTOS

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TRECHO: Entº BR-364(A)(Abunã) - Fronteira Brasil/Bolívia (Guajará - Mirim)SUBTRECHO:Entº BR-364 (B) - Fronteira Brasil/Bolívia (Guajará - Mirim) SEGMENTO: km 64,0 (EST. 2325)

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17 – ESPECIFICAÇÕES

195

17 ESPECIFICAÇÕES

Neste capítulo são listadas as especificações adotadas no projeto. Também são apresentadas as especificações particulares e complementares de serviços, que são aquelas não previstas nas Especificações Gerais do DNIT, as quais deverão ser obedecidas na execução dos trabalhos.

Para os demais serviços deverão ser seguidas as Especificações Gerais do DNIT, com as recomendações contidas no projeto.

Listagem das especificações adotadas no projeto:

TERRAPLENAGEM

DNIT 104/2009-ES – Serviços Preliminares; DNIT 106/2009-ES – Cortes; DNIT 107/2009-ES – Empréstimos; DNIT 108/2009-ES – Aterros; EC-T-01 – Aplicação de manta geotêxtil.

DRENAGEM E OBRAS-DE-ARTE CORRENTE

DNIT 106/2009-ES – Cortes; DNIT 108/2009-ES – Aterros. DNIT 015/2006-ES – Drenos subterrâneos; DNIT 018/2006-ES – Sarjetas e Valetas de Drenagem; DNIT 020/2006-ES – Meios-fios e Guias; DNIT 021/2004-ES – Entradas e Descidas D’água; DNIT 022/2006-ES – Dissipadores de Energia; DNIT 023/2006-ES – Bueiros Tubulares de Concreto; DNIT 026/2004-ES – Caixas Coletoras; DNIT 027/2004-ES – Demolição de Dispositivo de Concreto; DNIT 028/2004-ES – Limpeza e desobstrução de dispositivos de drenagem;

PAVIMENTAÇÃO

DNIT 031/2006-ES – Concreto Asfáltico; DNIT 137/2010-ES – Regularização do Subleito; DNIT 139/2010-ES – Sub-base Estabilizada Granulometricamente; DNIT 098/2007-ES – Base estabilizada granulometricamente com utilização de cascalho

laterítico; DNIT 147/2010-ES – Tratamento superficial duplo – TSD; DNIT 144/2011-ES – Imprimação; DNIT 145/2012-ES – Pintura de Ligação; EP-P-01 – Revestimento Primário; EC-P-01 – Remoção do Revestimento Existente; EC-P-02 – Remoção das Camadas Granulares do Pavimento Existente.

SINALIZAÇÃO

DNIT 100/2009-ES – Sinalização Horizontal; DNIT 101/2009-ES – Sinalização Vertical.

MEDIDAS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

DNIT 071/2006-ES – Tratamento ambiental de áreas de uso de obras e do passivo ambiental de áreas consideradas planas ou de pouca declividade por vegetação herbácea.

196

DNIT 072/2006-ES – Tratamento ambiental de áreas de uso de obras e do passivo ambiental de áreas íngremes ou de difícil acesso pelo processo de revegetação herbácea.

As especificações complementares e particulares são apresentadas a seguir.

197

17.1. EC-T-01 – APLICAÇÃO DE MANTA GEOTÊXTIL

17.1.1. Generalidades

Esta Especificação se destina definir e orientar as ações que devem ser obedecidas para a aplicação da manta geotêxtil sobre a camada de transição do aterro em rocha.

O conteúdo desta especificação é baseado na norma ET-DE-H00/013 do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo.

17.1.2. Definição

Para efeito desta especificação é considerada a definição:

As mantas geotêxteis de poliéster não tecidos são os geossintéticos utilizados na execução dos dispositivos de drenagem, com finalidade de filtração, separação e proteção.

17.1.3. Materiais

A manta geotêxtil deverá ser do tipo não tecido, agulhado, de filamentos contínuos 100% poliéster, com resistência a tração mínima da faixa larga de 14 kN/m (ABNT NBR 12824).

17.1.4. Equipamentos

Antes do início dos serviços, todo equipamento deve ser inspecionado e aprovado pela fiscalização.

Os equipamentos básicos necessários aos serviços de aplicação da manta geotêxtil são:

Caminhão de carroceria fixa com guincho;

Equipamento para desenrolar o geotêxtil – pendurais;

Ferramentas manuais, como tesouras, facas e outros materiais de corte.

17.1.5. Execução

A aplicação de mantas geotêxteis deve atender ao especificado em projeto, e as recomendações dos fabricantes quanto aos cuidados necessários na aplicação do material.

As uniões longitudinais e transversais das mantas de geotêxteis devem ter sobreposição de 20 cm a 30 cm, ou conforme especificações dos fabricantes.

Durante o desenvolvimento das obras deve ser evitado o tráfego desnecessário de pessoal ou equipamentos sobre a manta geotextil aplicada, evitando sua danificação.

17.1.6. Controle

Todo fornecimento de manta geotêxtil que chegar à obra deve vir acompanhado do certificado de qualidade, fornecido por laboratório idôneo, que contenham os resultados dos ensaios realizados para o lote de fabricação, conforme as seguintes especificações:

resistência à tração faixa larga, conforme a NBR 12824(1);

alongamento na ruptura, conforme a NBR 12824(1);

resistência à tração grab, conforme a ASTM D 4632(2);

198

resistência ao puncionamento, pistão CBR, conforme a NBR 13359(3);

permeabilidade, conforme a ASTM D 4491(4);

abertura aparente, conforme ASTM D 4751(5).

Após aplicação da manta geotêxtil deve-se verificar:

se o recobrimento é adequado;

se não existem rupturas, enrugamentos ou ondulações.

17.1.7. Aceitação e Rejeição

Os serviços só serão aceitos desde que atendida esta especificação

Os serviços rejeitados serão corrigidos, complementados ou refeitos.

17.1.8. Medição

Os serviços serão medidos por metro quadrado de área efetivamente recoberta com a manta geotêxtil.

17.1.9. Pagamento

O preço unitário indenizará todas as operações necessárias a execução do serviço.

199

17.2. EC-P-01 – REMOÇÃO DO REVESTIMENTO EXISTENTE

17.2.1. Generalidades

Esta especificação trata da remoção de uma ou mais camadas betuminosas existente no pavimento compreendendo demolição, carga, transporte e descarga dos materiais em bota-fora.

17.2.2. Equipamentos

São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução deste serviço:

martelete pneumático, com respectivo compressor de ar ; retro escavadeira; pá carregadeira; caminhão basculante; tratores de esteira equipados com escarificador.

Além dos equipamentos relacionados anteriormente, poderão ser usados outros equipamentos aceitos pela Fiscalização.

17.2.3. Execução

As áreas indicadas em anteanteprojeto deverão ser previamente demarcadas pela Fiscalização, quando então serão sinalizadas de forma a propiciar condições de segurança adequadas tanto ao tráfego usuário como as equipes de trabalho. Para o caso de remoção apenas de uma faixa de tráfego, deverá ser inicialmente procedida a delimitação do bordo longitudinal da área e a demolição e a remoção total do revestimento betuminoso será então executada, restrita ao interior da área demarcada .

O material removido deverá ser empurrado e depositado em um local único a fim de evitar transtorno ao tráfego e facilitar suas operações de carga.

O material depositado será então carregado em caminhões basculantes, e transportado até o local apropriado e aprovado pela Fiscalização. Os locais onde serão descarregados tais materiais, deverão ser detidamente escolhido de modo a não prejudicarem o escoamento das águas superficiais, procurando-se também, não prejudicar o aspecto visual da rodovia.

Recomenda-se que o material removido seja depositado em “caixas” de empréstimo utilizadas à época da execução da rodovia. A área dentro da “caixa” deverá ser limpa e o expurgo vegetal estocado. Após o espalhamento e devida acomodação do material removido, o expurgo vegetal anteriormente estocado deverá ser espalhado sobre esta camada, de forma a reconstituir a vegetação ali existente.

A sinalização dos segmentos atacados deverá ser tal que ofereça totais condições de segurança ao tráfego.

17.2.4. Controle

Após a conclusão dos serviços de remoção, a Fiscalização procederá à inspeção detalhada da área trabalhada para aceitação dos serviços, tomando se as devidas precauções para que não se remova além do indicado no projeto.

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17.2.5. Medição

Os serviços serão medidos por metro cúbico de material removido.

17.2.6. Pagamento

O preço unitário indenizará todas as operações, incluindo a escavação, a carga, o transporte e a descarga do material removido, a sinalização do canteiro de trabalho, toda a mão-de-obra e encargos, equipamentos e eventuais relativos a este serviço.

201

17.3. EC-P-02 – REMOÇÃO DAS CAMADAS GRANULARES DO PAVIMENTO EXISTENTE

17.3.1. Generalidades

Esta especificação trata da remoção de uma ou mais camadas granulares (base e sub-base) de pavimento compreendendo as operações de escavação, carga, transporte e descarga dos materiais em bota-fora.

17.3.2. Equipamentos

São indicados os seguintes tipos de equipamentos para a execução deste serviço:

Motoniveladora pesado com escarificador; Pá carregadeira; Caminhão basculante; Tratores de esteira equipados com escarificador; Ferramentas manuais

Além dos equipamentos relacionados anteriormente, poderão ser usados outros equipamentos aceitos pela Fiscalização.

17.3.3. Execução

As áreas indicadas em anteanteprojeto deverão ser previamente demarcadas pela fiscalização, quando então serão sinalizados de forma a propiciar condições de segurança adequadas, tanto ao tráfego usuário como as equipes de trabalho. Para o caso de remoção apenas de uma faixa de tráfego, deverá ser inicialmente procedida a delimitação do bordo logitudinal da área a ser removida. Esta operação deverá ser executada com escarificador do trator de esteira. A demolição e remoção total do revestimento betuminoso, bem como do material granular do pavimento existente, será então executada, restrita ao interior da área demarcada, utilizando-se a lâmina e/ou escarificador da motoniveladora ou do trator.

O material removido deverá ser empurrado e depositado em um local único a fim de evitar transtornos ao tráfego e facilitar as operações de carga deste material.

O material depositado será então carregados em caminhões basculante, e transportado até o local apropriado e aprovado pela Fiscalização. Os locais onde serão descarregados tais materiais, deverão ser detidamente escolhidos de modo a não prejudicarem o escoamento das águas superficiais, procurando-se também, não prejudicar o aspecto visual da rodovia.

Recomenda-se que o material removido seja depositado em “caixas” de empréstimo utilizadas à época da execução da rodovia. A área dentro da “caixa” deverá ser limpa e o expurgo vegetal estocado. Após o espalhamento e devida acomodação do material removido, o expurgo vegetal anteriormente estocado deverá ser espalhado sobre esta camada, de forma a reconstituir a vegetação ali existente.

A sinalização dos segmentos atacados deverá ser tal que ofereça totais condições de segurança ao tráfego.

17.3.4. Controle

Após a conclusão dos serviços de remoção, a Fiscalização procederá à inspeção detalhada da área trabalhada para aceitação dos serviços, tomando-se as devidas precauções para que não se remova além do indicado no projeto.

202

17.3.5. Medição

Os serviços serão medidos por metro cúbico de material removido.

17.3.6. Pagamento

O preço unitário indenizará todas as operações, incluindo a escavação, a carga, o transporte e a descarga do material removido, a sinalização do canteiro de trabalho, toda a mão-de-obra e encargos, equipamentos e eventuais relativos a este serviço.

203

17.4. EP-P-01 – REVESTIMENTO PRIMÁRIO

17.4.1. Referencias Normativas

Esta norma foi baseada nos documentos relacionados a seguir, que são indispensáveis à sua aplicação.

DNIT 139/2010-ES – Pavimentação – Sub-base estabilizada granulometricamente – Especificação de Serviço. Rio de Janeiro: IPR.

17.4.2. Generalidades

Esta Norma tem por objetivo estabelecer a sistemática a ser empregada na execução da camada de revestimento primário. Revestimento primário é a camada com função de proteção do subleito e de rolamento, executada sobre o subleito ou reforço do subleito, devidamente compactado e regularizado. Não deve ser permitida a execução dos serviços em dias de chuva. É responsabilidade da executante a proteção dos serviços e materiais contra a ação destrutiva das águas pluviais, do tráfego e de outros agentes que possam danificá-los.

17.4.3. Materiais

Os materiais constituintes são solos, mistura de solos, mistura de solos e materiais britados que devem atender aos requisitos estabelecidos na norma de referência: DNIT 139/2010-ES.

17.4.4. Equipamentos

Os equipamentos são aqueles especificados na norma de referência: DNIT 139/2010-ES.

17.4.5. Execução

A execução da camada de revestimento primário compreende as operações de mistura e pulverização, umedecimento ou secagem dos materiais em central de mistura ou na pista, seguidas de espalhamento, compactação e acabamento, realizadas na pista devidamente preparada, na largura desejada, nas quantidades que permitam, após a compactação, atingir a espessura projetada. A sequência e recomendações são aquelas apresentadas na norma de referência: DNIT 139/2010-ES.

204

17.4.6. Controle

Os materiais utilizados na execução da camada de revestimento primário devem ser rotineiramente examinados, mediante a execução dos procedimentos apresentados na norma de referência: DNIT 139/2010-ES.

17.4.7. Medição

Os serviços serão medidos por metro cúbico de camada executada.

17.4.8. Pagamento

O preço unitário indenizará todas as operações e materiais relativos a este serviço.

205

18 –EQUIPE TÉCNICA

206

18 EQUIPE TÉCNICA

A seguir é apresentada a relação da equipe técnica responsável pelos projetos

Maurício de Lana CREA – 8232/D (Responsável Técnico);

Marcus Vinicius de M Matos CREA – 41459/D (Engenheiro Coordenador);

Pedro Henrique R. Beleigoli CREA MG-107.881 D (Estudos Topográficos, Projeto Geométrico,

de Terraplenagem e Sinalização e Segurança Viária);

Leonardo Lacerda Fonseca CREA MG 112.603/D (Estudos de Tráfego, Geotecnicos e Projeto

de Pavimentação);

Flavio Gouvea de Melo CREA – 86992/D (Estudos Hidrológicos, Projetos de Drenagem e OAC);

Fernanda Medeiros Maia Taveira CREA – 96396/D (Estudos e Projetos Ambientais);

Paulo Sérgio de Oliveira CREA – 49194/D (Orçamento e Plano de Execução da Obra).

207

19 – TERMO DE ENCERRAMENTO

208