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    I. O TURISMO: ASPECTOS CONCEPTUAIS1.1. Conceitos de Turismo

    O QUE O TURISMO?

    Um dos mais relevantes sectores da actividade econmica

    Contribui para a criao de riqueza e melhoria do bem estar doscidados

    Como?

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    I. O TURISMO: ASPECTOS CONCEPTUAIS1.1. Conceitos de Turismo

    criao de produo e emprego

    investimento e inovao (promoo)

    estimula o desenvolvimento de infra-estruturas colectivas

    favorece a preservao do ambiente

    favorece a recuperao do patrimnio histrico e cultural

    favorece o desenvolvimento regional

    satisfaz necessidades dos indivduos

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    I. O TURISMO: ASPECTOS CONCEPTUAIS1.1. Conceitos de Turismo

    A actual dimenso mundial do turismo, como actividade econmica, impressionante. De acordo com o World Travel & Tourism Council(WTTC), em 1999, o turismo e viagens representaram :

    11,7% da economia mundial

    10,9% do consumo mundial

    11,7% do investimento total

    10,5% do emprego global

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    I. O TURISMO: ASPECTOS CONCEPTUAIS1.1. Conceitos de Turismo

    ALGUMAS DEFINIES DE TURISMO

    o conjunto de relaes e fenmenos originados peladeslocao e permanncia de pessoas fora do seu localhabitual de residncia, desde que tais deslocaes epermanncias no sejam utilizadas para o exerccio de

    uma actividade lucrativa principal

    Association Internationale des Experts Scientifiques du Tourisme (AIEST)

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    I. O TURISMO: ASPECTOS CONCEPTUAIS1.1. Conceitos de Turismo

    ALGUMAS DEFINIES DE TURISMO

    O turismo compreende as actividades desenvolvidas pelaspessoas ao longo de viagens e estadas em locais situadosfora do seu enquadramento habitual, por um perodoconsecutivo que no ultrapasse um ano, para finsrecreativos, de negcios, ou outros.

    Organizao Mundial do Turismo / World Tourism Organization (OMT /WTO),1991.

    Definio tambm adoptada pela ONU.

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    I. O TURISMO: ASPECTOS CONCEPTUAIS1.1. Conceitos de Turismo

    Caractersticas fundamentais do Turismo:

    Deslocao

    Permanncia pouco prolongada

    Deslocao e permanncia no utilizadas paraactividade lucrativa principal

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    I. O TURISMO: ASPECTOS CONCEPTUAIS1.1. Conceitos de Turismo

    Definies da Organizao Mundial do Turismo (OMT)

    Visitante

    Turista

    Excursionista

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    I. O TURISMO: ASPECTOS CONCEPTUAIS1.1. Conceitos de Turismo

    Definies da Organizao Mundial do Turismo (OMT)

    VISITANTE

    Todo aquele que se desloca temporariamente parafora da sua residncia habitual, quer seja no seuprprio pas ou no estrangeiro, por uma razo queno seja a de a exercer uma profissoremunerada

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    I. O TURISMO: ASPECTOS CONCEPTUAIS1.1. Conceitos de Turismo

    Definies da Organizao Mundial do Turismo (OMT)

    TURISTA

    Visitante temporrio que permanece no localvisitado mais de 24 horas

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    I. O TURISMO: ASPECTOS CONCEPTUAIS1.1. Conceitos de Turismo

    Definies da Organizao Mundial do Turismo (OMT)

    EXCURSIONISTA

    Visitante temporrio que permanece no local visitado,fora da residncia habitual, menos de 24 horas

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    I. O TURISMO: ASPECTOS CONCEPTUAIS1.1. Conceitos de Turismo

    Vis itan tes 1990 % 1995 % 2002 %

    Turistas 8019 44 9705 42 12167 43.8

    Excursionistas 10179 56 12925 58 15814 56.2

    Total 20188 24625 28150

    Visitantes estrangeiros em PortugalX 1000

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    VIAJANTES

    Includos em

    estatsticas do turismo

    VISITANTES

    TURISTAS EXCURSIONISTAS

    motivos da visita

    TrabalhoRecreio Outros

    - Frias- Cultura- Desporto- Visita aparentes

    ou amigos- Outros

    - Reunies- Negcios- Outros

    - Estudos- Sade- Trnsito- Diversos

    Passageiro emcruzeiro

    Visitantes dirios

    Tripulantes

    No includos em

    estatsticas do turismo- migrantes-Passageiros emtrnsito

    - Diplomatas emembros dasforas armadas

    - Nmadas- Refugiados

    Adaptado de OCDE (1989), National and International Tourism Statistiques

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    CLASSIFICAES E TIPOS DE TURISMO

    Atendendo s suas causas, influncias e factores que intervm nasdeslocaes das pessoas.

    a)Segundo a origem dos visitantes

    Turismo domstico ou internodeslocaes dos residentes de um pas , viajando apenas dentro do prprio pasTurismo receptor (inbound tourism)

    abrange as visitas a um pas por no residentes

    Turismo emissor (outbound tourism)visitas de residentes de um pas a outro pas

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    Estas trs formas bsicas podem ser combinadas devrios modos:

    Turismo interiorturismo realizado dentro das fronteiras de um pas e

    compreende o turismo domsticoe o receptorTurismo nacional

    movimento dos residentes de um dado pas ecompreende o turismo domsticoe o turismo emissor

    Turismo internacionalabrange unicamente as deslocaes que obrigam a

    atravessar uma fronteira e compreende o turismoreceptor e emissor

    CLASSIFICAES E TIPOS DE TURISMO

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    CLASSIFICAES E TIPOS DE TURISMO

    O turismo dentro

    das fronteiras de

    um dado pas

    Deslocaes que obrigam a

    atravessar uma fronteira

    Movimento dos residentes de um

    dado pas

    Classificaes do Turismo segundo a Origem dos Visitantes

    NACIONAL

    INTERIORINTERNACIONAL

    Domstico ou

    interno

    Emissor

    Outbound

    Tourism

    ReceptorI nbound

    Tourism

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    b) Segundo as repercusses na balana depagamentos

    Dado que as entradas de visitantes estrangeiros contribuem para

    o activo da balana de pagamentos de um pas, na medida emque provocam a entrada de divisas, e que a sada de residentesnesse pas tm um efeito passivo sobre aquela balana porprovocarem uma sada de divisas, o turismo externo classifica-se

    em:

    CLASSIFICAES E TIPOS DE TURISMO

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    b) Segundo as repercusses na balana depagamentos

    CLASSIFICAES E TIPOS DE TURISMO

    Turismo externo activo (turismo de exportao oui ncoming)

    Turismo externo passivo (turismo de importaoououtgo ing)

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    c)Segundo a durao da permanncia

    CLASSIFICAES E TIPOS DE TURISMO

    Turismo de passagem

    Turismo de permanncia

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    c)Segundo a durao da permanncia

    N de visitantes e Receitas do Turismo (2002)

    CLASSIFICAES E TIPOS DE TURISMO

    Visitantes( milhes)

    Receitas(milhes USD)

    Dormidas( milhes )

    Espanha

    55 22181 77Reino Unido 18 14000 186

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    d) Segundo a organizao da viagem

    Turismo individualTurismo de grupo

    CLASSIFICAES E TIPOS DE TURISMO

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    TURISMO DE MASSAS E TURISMO DE MINORIAS:A QUALIDADE NO TURISMO

    O turismo hoje uma actividade popular e massificada:

    - Incremento do rendimento individual / frias pagas-

    Aumento da escolaridade e cultura- Desenvolvimento das ideologias liberais- Desenvolvimento tecnolgico- Aumento do peso da classe mdia- Esbatimento das diferenas sociais e culturais

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    TURISMO DE MASSAS E TURISMO DE MINORIAS:A QUALIDADE NO TURISMO

    As diferentes motivaes e os diferentes comportamentospermitem distinguir Turismo de massas e Turismode minorias

    Turismo de minorias / turismo alternativoTurismo realizado por pequenos grupos ou

    indivduos / famlias isoladas, caracterizado por umprincpio de seleco econmica e/ou cultural.

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    TURISMO DE MASSAS E TURISMO DE MINORIAS:A QUALIDADE NO TURISMO

    Turismo de massas

    Turismo realizado pelas pessoas de menor nvelde rendimentos, viajando em grupos, com gastosreduzidos e permanncia de curta durao.

    Varivel Turismo de Massa Turismo Alternativo

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    Varivel Turismo de MassaConvencional

    Turismo Alternativo

    Alojamentos

    Padres espaciais Costeiros, alta densidade Dispersos, baixa densidade

    Escala Grande dimenso, integrados Pequena escala, estilo familiar

    Propriedade Estrangeira, multinacional Local, pequenas e mdiasempresas

    Mercado

    Volume Elevado BaixoOrigem Um mercado dominante Sem mercado dominante

    Segmento Psicocntrico Alocntrico

    Actividades gua/Praia/Vida nocturna Natureza/Cultura

    Sazonalidade Veroestao alta Sem estao dominante

    Economia

    Estatuto Sector dominante Sector suplementar

    Impacto Sector muito dependente deimportaes/lucros no

    ficam no pas

    Sector no dependente deimportaes/lucros

    retidos no pas

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    TURISMO DE MASSAS E TURISMO DE MINORIAS:A QUALIDADE NO TURISMO

    Consequncias e impactos do crescente grau de massificaodo turismo :

    intensificao da utilizao das infra-estruturas e equipamentostursticos

    excessiva utilizao dos espaos destruio

    perverso da calma e repouso

    degradao dos monumentos e centros histricosdestruio do patrimnio natural mais sensvel

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    TURISMO DE MASSAS E TURISMO DE MINORIAS:A QUALIDADE NO TURISMO

    Outras caractersticas do turismo de massas:

    - os motivos prendem-se com a necessidade de evaso e com oefeito de imitao

    - poca de frias em Julho e Agosto- alojamento em estabelecimentos hoteleiros de menor categoria e

    em meios complementares de alojamento : parques decampismo, quartos particulares ...

    - orientado para os centros de maior concentrao turstica

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    QUALIDADE DO TURISMO

    Condio essencial para o desenvolvimento do turismo

    -

    qualidade dos alojamentos- qualidade dos transportes

    - qualidade da utilizao dos espaos

    - qualidade do enquadramento natural

    - qualidade dos equipamentos complementares- qualidade dos recursos humanos

    TURISMO DE QUALIDADE VERSUS

    QUALIDADE DO TURISMO

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    CONCEITO DE QUALIDADE

    qualidade um conceito relativo, cada segmento demercado tem os seus padres (p.ex. um parque de campismo

    pode oferecer tanta qualidade como um hotel de 5 estrelas)

    TURISMO DE QUALIDADE VERSUS

    QUALIDADE DO TURISMO

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    QUALIDADE

    o ajustamento dos produtos e servios s exigncias da clientela

    atender s necessidades dos clientes fazendo bem as coisas primeira

    o produto melhor o que a maioria dos clientes quer comprar

    a aptido de um produto ou servio para satisfazer as necessidadesdo cliente, dando-lhe satisfao

    TURISMO DE QUALIDADE VERSUS

    QUALIDADE DO TURISMO

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    TURISMO DE QUALIDADE VERSUS

    QUALIDADE DO TURISMO

    Qualidade igual satisfao dasnecessidades e exigncias dosconsumidores

    um conceito dinmico -> tem de acompanhar a evoluo daspreferncias dos consumidores

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    EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE

    Anos 50/60

    LUXO

    Hoje

    Factorestratgico

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    PORQU ?

    Globalizao dos mercados, produtos e processos maior permeabilidade concorrncia externa;

    Factor determinante das escolhas dos consumidores: j no o preo mas arelao qualidade/preo;

    O consumidor mais consciente, selectivo e exigente agora so osprodutos que se adaptam aos gostos e preferncias dos consumidores

    A qualidade no se limita ao produto em si. Estende-se a todo o processodesde a concepo at assistncia aps venda.

    A relao com o cliente no se inicia nem se esgota no acto de consumo,todo o ciclo exige qualidade.

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    MOTIVAES TURSTICAS

    O sucesso de um negcio turstico depende, emgrande parte, da capacidade de resposta, snecessidades e preferncias dos consumidores.

    fundamental conhecer os consumidores

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    MOTIVAES TURSTICAS

    H.P. Gray (1970)primeiros estudos sobre as motivaes tursticas.

    Identifica duas razes principais para viajar:

    Wanderlust(desejo de vaguear)

    Caracterstica bsica da natureza humana que leva a deixar as coisas que so familiares eprocurar lugares e culturas diferentes.

    Sunlust ( desejo de sol )

    Depende da existncia, noutro lugar, de amenidades diferentes ou melhores das queesto disponveis na rea de residncia.

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    MOTIVAES TURSTICAS

    Crompton (1979)

    Motivao bsicaQuebra de rotina

    Motivaes especficas (scio-psicolgicas): Escape do meio vivido Explorao e avaliao de si prprio Relaxamento/repouso Prestgio Aumento das relaes sociais Sade

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    MOTIVAES TURSTICAS

    Leiper (1984)

    Lazer Recreativo(restabelece) Restabelece descanso (recuperao da fadiga mental e fsica)

    Restabelece relaxamento ( recuperao da tenso )

    Restabelece divertimento ( recuperao do aborrecimento)

    Lazer Criativo ( produz algo de novo)

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    MOTIVAES TURSTICAS

    Organizao Mundial do Turismo (OMT/WTO)

    Classifica as motivaes em duas categorias que esto na origem das imagens

    que se fazem de um destino

    Motivaes de tipo racional :confiana, segurana, poupana,tradio, conformismo

    Motivaes do tipo afectivo :curiosidade, novidade, afectividade,liberdade, amizade.

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    MOTIVAES TURSTICAS

    L. Cunha (1997)

    Motivaes constrangedoras :negcios, reunies, sade,estudos

    Motivaes libertadoras :frias, desportos, repouso, cultura,...

    Motivaes mistas

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    MODELO PSICOCNTRICO-ALOCNTRICOS. PLOG

    Plog classifica as pessoas em diferentes tipos psicolgicos e constri umanova tipologia do carcter dos turistas.

    Alocntricos

    Curiosos, com desejo de aventura Atraco pelo desconhecido Preferem reas no tursticas Alto nvel de actividade Gostam de contactar pessoas de outras culturas Gostam de liberdade e flexibilidade nos locais de destino

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    MODELO PSICOCNTRICO-ALOCNTRICOS. PLOG

    Plog classifica as pessoas em diferentes tipos psicolgicos econstri uma nova tipologia do carcter dos turistas.

    Cntricos

    fraco pendor pela aventura procura os destinos mais em voga descontraco e prazer: simples diverso e entretenimento Clima, sol , termas

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    MODELO PSICOCNTRICO-ALOCNTRICOS. PLOG

    Plog classifica as pessoas em diferentes tipos psicolgicos e constri umanova tipologia do carcter dos turistas.

    Psicocntricos

    concentrados nos pequenos problemas pessoais inibidos, ansiosos, passivos pouco interesse pelo mundo exterior quanto aos destinos tursticos preferem os que j conhecem ou os mais

    frequentados preferem viagens organizadas destinos que no perturbem o seu modo de vida

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    MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NOTURISMO

    A actividade turstica no se limita s deslocaes depessoas entre vrios pases e regies.

    necessrio avaliar os efeitos mltiplos produzidospelo turismo.

    COMO?

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    MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NOTURISMO

    INFORMAO

    RELATIVAMENTE PROCURA:

    n visitantes/turistasn hspedesn dormidasorigem dos visitantesmeios de transporteutilizadosmotivos da viagemcaractersticas pessoais eprofissionaisreceitas e despesas...

    RELATIVAMENTE OFERTA:

    n de estabelecimentos ecategoria dos alojamentosn de quartos, camasrecursos tursticosinfra-estruturas bsicasanimao e ocupao detempos livresempresas decomercializao tursticainvestimentos realizados...

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    MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO

    2. DORMIDAS no engloba dormidas em estabelecimentos no licenciados,

    quartos particulares, casas de amigos e parentes, casa prpria, etc.

    ENTRADAS E DORMIDAS, 2002

    em milhes

    Entradas Dormidas

    Portugal 28 24

    Irlanda 3 38

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    MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO

    Entradas de estrangeiros em Portugal ( milhes)

    1996 1997 1998 2002

    Turistas 9,730 10,172 11,295 12167

    Excursionistas 13,300 13,841 15,030 15814

    Total 23,030 24,013 26,325 28150

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    MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO

    3. DESPESAS TURSTICAS As despesas tursticas so, de acordo com as estatsticas de

    turismo da OMT, as despesas de consumo totais feitas por umvisitante, incluindo as despesas para, e durante, a sua viagem eestadia no destino

    Viagens

    Alojamento

    Refeies e bebidas

    Animao, cultura e actividades desportivas

    Compras Outras despesas

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    MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO

    4. PERMANNCIA MDIA (ESTADIA MDIA) o n de dias que cada turista permanece, em mdia, no territrio

    nacional.

    -em Portugal a Pm variou, entre 1985 e 1995, de 10,4 para 7,7-um turista espanhol permanece em mdia 2,8 dias, um canadiano 15,9dias e um alemo 12,5 dias

    turistasdendormidasdenPm

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    17-02-2014 49Turismo

    MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO

    4. PERMANNCIA MDIA (ESTADIA MDIA) o n de dias que cada turista permanece, em mdia, no territrio

    nacional.

    A permanncia mdia varia com a nacionalidade do turista, idade,rendimento, capacidade do pas receptor.

    A tendncia de diminuio da permanncia mdia devem-sefundamentalmente

    ao aumento das viagens de longa distncia e

    fragmentao dos perodos de frias.

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    MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO

    5. CAPACIDADE DE ALOJAMENTO o potencial turstico existente num pas ou regio, que permite

    avaliar o nmero de dormidas que os meios de alojamentooferecem num determinado momento ou perodo. um indicadorimportante por constituir a base da oferta turstica.

    obtm-se multiplicando o n de camas, quartos ou lugaresexistentes pelo nmero de dias do perodo considerado.

    Mede o potencial da oferta e no o seu nmero efectivamente

    disponvel.

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    MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO

    6. TAXA DE OCUPAO HOTELEIRA Permite determinar o grau de utilizao da capacidade de

    alojamento e avaliar em que medida haver excesso ounecessidade de novos alojamentos.

    Taxas de ocupao (total de hotis)

    Regies 1996%

    1997%

    1998%

    2000%

    Algarve 55.4 55.7 57.6 59.3

    Lisboa 44.9 45.7 48.4 51.5

    Costa do Estor i l 43.5 44.3 49.1 52.2

    Madeira 64.8 62.3 64.8 66.1

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    MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO

    6. TAXA DE OCUPAO HOTELEIRA

    100x365xcamasden

    dormidasdenTOL Taxa de Ocupao Lquida (TOL)

    Taxa de Ocupao Quarto (TOQ) 100x365xquartosdetotal

    ocupadosquartosden

    TOQ

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    MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO

    6. TAXA DE OCUPAO HOTELEIRA

    100x365xPxC

    VTORTaxa de Ocupao Rendimento (TOQ)

    V- volume de vendas/ano

    C- capacidade(quartos/camas)

    Ppreo dirio da unidade dealojamento (quarto/cama)

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    MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO

    6. TAXA DE OCUPAO HOTELEIRA

    100x

    365xcamasden

    dormidasdenTOL Taxa de Ocupao Lquida (TOL)

    Taxa de Ocupao Quarto (TOQ)

    Taxa de Ocupao Rendimento (TOQ) 100x365xPxC

    VTOR

    Nota: conforme o perodo considerado seja anual, mensal, semanal ou dirio o valor a introduzir em denominadordever ser 365, 31(varivel no caso mensal), 7 ou 1 respectivamente.

    100x365xquartosdetotal

    ocupadosquartosdenTOQ

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    MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO

    6. TAXA DE OCUPAO HOTELEIRA

    80%100x

    100x2

    20x130x240x2TOL

    90%100x100

    203040TOQ

    73%100x100x50

    20x3030x3540x50TOR

    Exemplo 1:Um hotel com 100 quartos duplos, ao preo de

    50 dirios por quarto, numa noite teve aseguinte ocupao:40 quartos ocupados por casal ao preonormal30 quartos ocupados com desconto de30%20 quartos ocupados por pessoa s aopreo de 30 10 quartos no ocupados

    De acordo com os dados indicados as vrias

    taxas de ocupao dirias verificadas foram:

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    MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO

    6. TAXA DE OCUPAO HOTELEIRA

    Exemplo 2:Um hotel com 60 quartos duplos : 40 quartos vista cidade ao preo de 80 , 20

    quartos vista mar ao preo de 100 . A ocupao numa noite foi a seguinte:

    10 quartos vista terra ocupados por casal ao preo normal5 quartos vista mar ocupados por casal ao preo normal15 quartos vista terra ocupados por casal com desconto de 25%12 quartos vista mar ocupados por casal com desconto de 25%

    8 quartos vista terra ocupados por pessoa s com desconto de 50%De acordo com os dados indicados as vrias taxas de ocupao dirias verificadasforam:

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    MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO

    6. TAXA DE OCUPAO HOTELEIRA

    76.7%100x

    60x2

    812x215x25x210x2TOL

    83.3%100x60

    81215510TOQ

    %.xxx

    xxxxxTOR 765100

    100208040

    4087512601510058010

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    MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO

    7. GRAU DE SAZONALIDADE

    x100EtEvGS

    Evn de entradas/dormidas no Vero

    (Jul/Ago/Set)

    Etn de entradas/dormidas no ano

    quando se consideram apenas as entradas estes indicadores reflectem o turismoexterno excluindo os fluxos tursticos internos.

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    MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO

    7. GRAU DE SAZONALIDADEMeses Entradas

    (x 1000)Dormidas

    (x 1000)

    Janeiro 1046 2370

    Fevereiro 941 2345

    Maro 1260 2379

    Abril 1845 4629Maio 1617 5080

    Junho 1558 7612

    Julho 2257 9666

    Agosto 3465 11231

    Setembro 1935 7798Outubro 1700 5087

    Novembro 1325 3223

    Dezembro 1628 3072

    Total 21580 65244

    Entradas de Visitantes e Dormidas (1993)Portugal

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    MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO

    8. TAXA DE PARTIDAPermite determinar a % de populao de um determinado pas ou regioque goza frias fora da sua residncia habitual por um perodo superior a4 dias.

    100xPt

    VTP(b)

    Vn de viagens efectuadas noperodo em estudo

    Ptpopulao total do pas commais de 15 anos

    Taxa de Partida Bruta

    100xPt

    PfTP(l)

    Taxa de Partida Lquida

    Pfn de pessoas que partem parafrias fora da rea de residnciahabitual pelo menos uma vez

    Ptpopulao total do pas commais de 15 anos

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    17-02-2014 61Turismo

    MEDIDAS E INDICADORES ESTATSTICOS NO TURISMO

    8. TAXA DE PARTIDAPermite determinar a % de populao de um determinado pas ou regioque goza frias fora da sua residncia habitual por um perodo superior a4 dias.

    100x

    Pt

    PfeTP(e)

    Pfen de pessoas que partem parafrias no estrangeiro

    Ptpopulao total do pas com maisde 15 anos

    Taxa de Partida para o Estrangeiro

    Pases %

    Alemanha 68

    Reino Unido 65

    Sucia 65

    Frana 17

    Espanha 12

    Portugal 9

    Taxa de Partida para o Estrangeiro

    1999

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    17-02-2014 62Turismo

    Turismo, lazer e recreio

    TEMPO LIVRE TEMPO DE TRABALHO

    TEMPO REALMENTE LIVRE

    LAZERrepouso / inactividadehobbiesler, tv, etc.desportodesenvolvimento pessoal,cultural, profissional

    Recreio/ Turismo

    TEMPO SEMI-LIVRE

    Necessidades vitais (obrigaessociais, domsticas e biolgicas)

    habitaotrabalhodeslocaes

    Lazercorresponde ao tempo realmente livre

    Recreioconjunto de actividades exercidas durante o tempo livre

    Turismodistingue-se do recreio porque implica necessariamente umadeslocao enquanto o recreio pode ou no dar origem a uma viagem

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    Turismo, lazer e recreio

    Lazercorresponde ao tempo realmente livre

    Recreioconjunto de actividades exercidas durante o tempo livre

    Turismodistingue-se do recreio porque implica necessariamente umadeslocao enquanto o recreio pode ou no dar origem a uma viagem

    Assim o turismo pode ser considerado como

    uma forma particular de lazer e recreao,distinguindo-se pela componente da viagem edurao da mesma