1299938610 Sistemas de Custeio Contabilidade Analitica

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SISTEMAS DE CUSTEIO E DE CONTABILIDADE DE GESTO

Patrcia Rodrigues Quesado ([email protected]) lvaro Bezerra ([email protected]) Cmara dos Tcnicos Oficiais de Contas (CTOC) 2007

MBITO, OBJECTIVOS E CARACTERSTICAS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS Algumas Insuficincias da Contabilidade Geral nfase nas relaes externas; Informao contabilstica a posterior, global e sinttica; No analisa as condies internas de explorao; No apura os custos e os resultados dos produtos fabricados; No permite o planeamento e controle das actividades; No nos informa sobre a repartio dos custos pelos produtos e servios.NECESSIDADE DE UMA CONTABILIDADE ANALTICA OU DE CUSTOS

MBITO, OBJECTIVOS E CARACTERSTICAS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS mbito e definio da Contabilidade de Custos Contabilidade virada para o interior da empresa; Informao com a periodicidade desejvel; Informaes mais detalhadas e por perodos mais curtos; Estudo analtico das operaes internas relacionadas com o processo de produo;

MBITO, OBJECTIVOS E CARACTERSTICAS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS mbito e definio da Contabilidade de Custos Instrumento de controlo de gesto e de preparao das decises; Conhecimento dos custos de funcionamento das actividades das empresas como dos seus produtos; Avaliao de alguns elementos do balano; Informao complementar Contabilidade Geral ou Financeira. proporcionada pela

MBITO, OBJECTIVOS E CARACTERSTICAS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS

mbito e definio da Contabilidade de CustosO OBJECTO DA CONTABILIDADE ANALTICA SO OS CUSTOS, PROVEITOS E O RESULTADO DAS ORGANIZAES, QUE DETERMINAM A ANLISE, NO DE UMA FORMA GLOBALIZANTE, COMO ACONTECE NA CONTABILIDADE GERAL, MAS SIM DE FORMA ANALTICA E DE ACORDO COM AS NECESSIDADES DE GESTO DA EMPRESA EM CAUSA.

MBITO, OBJECTIVOS E CARACTERSTICAS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS Objectivos da Contabilidade de Custos Apuramento e explicao dos custos, proveitos e resultados dos produtos, das funes e das seces da empresa; Apoio a outros instrumentos tcnicos e de gesto; Valorizao dos produtos fabricados; Determinao da rendibilidade dos departamentos e produtos;

MBITO, OBJECTIVOS E CARACTERSTICAS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS Objectivos da Contabilidade de Custos Controlo das condies internas de explorao; Controlo retrospectivo dos resultados e, em particular, dos oramentos; Avaliao de certos elementos do balano; Avaliao da performance econmico-financeira de um ou mltiplos segmentos da empresa;

MBITO, OBJECTIVOS E CARACTERSTICAS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS Objectivos da Contabilidade de Custos Atribuio de responsabilidades; Estabelecimento de previses; Apoio tomada de deciso, proporcionando informao para rentabilizar as alternativas de escolha possveis; Clculo e anlise de desvios.

MBITO, OBJECTIVOS E CARACTERSTICAS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS Caractersticas da Contabilidade de Custos Ser objectiva e reflectir com clareza a realidade empresarial; Estar estruturada e ser utilizada de acordo com as necessidades sentidas; Obter informaes claras, precisas, suficientes e oportunas; Obter informaes rendveis.

DEMONSTRAO DOS RESULTADOS POR FUNES DEMONSTRAO DOS RESULTADOS POR NATUREZASPor FunesVendas e prestaes de servios Custo das vendas e prestaes de servios Resultados brutos Custos de distribuio Custos de administrativos Outros proveitos operacionais Resultados operacionais Proveitos e ganhos financeiros Custos e perdas financeiros Resultados correntes Proveitos e ganhos extraordinrios Custos e perdas extraordinrios Resultados antes de impostos Imposto sobre o rendimento do exerccio Resultado lquido do exerccio X (X) X (X) (X) X X X (X) X X (X) X (X) X

Por NaturezasCustos e perdas Custo mercadorias vendidas mat. consumidas Fornecimentos e servios externos Custos com o pessoal Amortizaes Provises Impostos Outros custos e perdas operacionais Custos financeiros Custos extraordinrios Imposto sobre o rendimento do exerccio Resultado lquido do exerccio Proveitos e ganhos Vendas e prestaes de servios Variao da produo Proveitos financeiros Proveitos extraordinrios X X X X X X X X X X (X) X X X X X X10

HJHJH

Demonstrao dos Resultados por Funes (segundo a DC n. 20)Exerccio Vendas e prestao de servios Custo das vendas e das prestaes de servios Resultados Brutos Outros proveitos e ganhos operacionais Custos de distribuio Custos administrativos Outros custos e perdas operacionais Resultados operacionais Custo lquido de financiamento Ganhos (perdas) em filiais e associadas Ganhos (perdas) em outros investimentos Resultados correntes Impostos sobre os resultados correntes Resultados correntes aps impostos Resultados Extraordinrios Impostos sobre os resultados extraordinrios Resultados Lquidos Resultados por acoHJHJH

N X -X +/- X X -X -X -X +/- X -X +/- X +/- X +/- X -X +/- X +/- X -X +/- X +/- X

N-1 X -X +/- X X -X -X -X +/- X -X +/- X +/- X +/- X -X +/- X +/- X -X +/- X 11 +/- X

CONCEITOS ECONMICO-FINANCEIROS

Custo: Utilizao, consumo dos bens ou servios; Despesa: Aquisio de bens e servios; Pagamento: Pagamento da despesa, da aquisio do bem ou servio; Perda: Consumo ou desaparecimento de valor sem a equivalente compensao.

CONCEITOS ECONMICO-FINANCEIROS

Proveito: Acrscimo no patrimnio; Receita: Venda ou prestao de servios; Recebimento: Recebimento da venda ou da prestao de servios; Ganho: Acrscimo extraordinrio do patrimnio da empresa, no proveniente da actividade normal;

CONCEITOS ECONMICO-FINANCEIROS

Trs pticas: ptica Financeira: Despesas e Receitas ptica Econmica ou Produtiva ou Tcnica: Custos e Proveitos ptica de Tesouraria ou de Caixa: Recebimentos e Pagamentos

Reclassificao de Custosa) Quanto Identificao com a Actividade Econmica e com o Produto Identifica Econ Incorporveis Incorpor

IndustriaisCustos No Industriais b) Classificao Funcional Classifica No Incorporveis Incorpor No Incorporveis Incorpor MD MOD GGF No Industriais

IndustriaisCustos

AdministrativosFinanceiros Comerciais, etc. Comerciais, etc.

c) Quanto Imputao e Relao com o Volume de Produo Imputa Rela Produ

Fixos Semi-Variveis Semi- Vari Variveis Vari

IndustriaisCustos

Directos

Indirectos No IndustriaisHJHJH 15

d) Quanto Valorimetria das prestes internas prest

ReaisCustos

Tericos

e) Quanto Imputao das responsabilidades Imputa

ControlveisCustos

No Controlveis

f) Quanto sua relevncia

RelevantesCustos

IrrelevantesHJHJH 16

O CUSTO DE PRODUO OU CUSTO INDUSTRIAL

De acordo com o POC (Critrios de Valorimetria das Existncias) Considera-se como Custo de Produo de um bem, a soma dos custos das matrias-primas e outros materiais directos consumidos, da mo-de-obra directa, dos custos industriais variveis e dos custos industriais fixos necessariamente suportados para o produzir e colocar no estado em que se encontra e no local de armazenagem. (). Os custos de distribuio, de administrao geral e os financeiros no so incorporveis no custos de produo.

O CUSTO DE PRODUO OU CUSTO INDUSTRIAL

CI = MP + MOD + GGF

CUSTO PRIMO = MP + MOD CUSTO DE TRANSFORMAO = MOD + GGF

O CUSTO INDUSTRIAL DOS PRODUTOS ACABADOS

o custo industrial relativo s unidades produzidas.

Corresponde ao valor a atribuir aos PA durante o perodo independentemente do momento em que so iniciados.

CIPA = EIPVF + CI EFPVF

O CUSTO INDUSTRIAL DOS PRODUTOS VENDIDOS

o custo industrial relativo s unidades vendidas.

Corresponde ao montante de custos industriais incorporados nos produtos/servios vendidos durante o perodo independentemente do momento em que foram produzidos.

CIPV = EIPA + CIPA - EFPA

CUSTO NO INDUSTRIAL

CNI = Custos Administrativos + Custos Distribuio + Custos Financeiros Os Custos Administrativos respeitam administrao e controlo das actividades da empresa. Os Custos Comerciais ou de Distribuio respeitam realizao de vendas e entrega dos produtos. Os Custos Financeiros respeitam obteno de capitais alheios e sua aplicao.

CUSTOS DIRECTOS E INDIRECTOS

Os Custos Directos so exclusiva e especificamente de determinado objecto de custeio. Estes custos no ocorreriam se o objecto de custeio no existisse. No revestem grande dificuldade de clculo. Os Custos Indirectos so comuns a vrios objectos de custeio. Apresentam dificuldades na sua repartio. Necessidade de definio de critrios de imputao.

CUSTOS FIXOS, VARIVEIS E SEMI-VARIVEIS

Os Custos Fixos so aqueles que se mantm constantes num determinado perodo de tempo, independentemente da actividade desenvolvida ou do nvel de utilizao da capacidade instalada. Os Custos Variveis so aqueles que variam com o nvel de actividade. Os Custos Semi-Variveis so aqueles compostos quer por custos fixos quer por custos variveis.

Custos fixos, custos variveis e custos semi-variveis

Valor Valor

Custo fixo (CF) CF

Quantidade Quantidade Campo Pertinente Campo PertinenteHJHJH 24

Custos Variveis: Existem basicamente trs tipos de Custos Variveis:

1. CUSTOS VARIVEIS PROPORCIONAIS 2. CUSTOS VARIVEIS PROGRESSIVOS 3. CUSTOS VARIVEIS DEGRESSIVOS

Custo

Custos Progressivos Custos Proporcionais Custos Degressivos

VolumeHJHJH

Capacidade Instalada25

CUSTOS REAIS E TERICOS

Os Custos Reais so aqueles que realmente se verificaram. Tambm so conhecidos por custos histricos. Os Custos Tericos so aqueles definidos a priori para valorizao interna de matrias, produtos e servios prestados. Tambm so conhecidos por custos bsicos. So um auxlio ao controlo de gesto.

CUSTOS TERICOS

Custos Oramentados Custos Padro ou Standard Preos de mercado Custos histricos

CUSTOS CONTROLVEIS E NO CONTROLVEIS

Os Custos Controlveis so aqueles que so controlados pelo responsvel de determinado centro.

Os Custos No Controlveis so aqueles cujo controlo da responsabilidade de um superior hierrquico relativamente ao responsvel do centro.

CUSTOS RELEVANTES E IRRELEVANTES

Os Custos Relevantes so aqueles que variam mediante a soluo que se escolhe, entre as vrias existentes. Os Custos Irrelevantes so aqueles que se mantm invariveis quando se toma uma deciso.

CUSTO DOS PRODUTOS E CUSTOS DO PERODO

CUSTO DO PRODUTO: So os custos incorporveis nos produtos sados da fbrica.

CUSTO DO PERODO: So os que so suportados no perodo para a obteno dos proveitos e que no respeitam ao processo de fabrico.

Armazm de Materiais Ei Compras MC (Consumos) Ef MOD Salrios Encargos Custo Imputado ao ms GGF Mat. Sub. MOI Outros GGF Gastos Imputados ao ms EIPVF

Fabricao CIPA

Armazm de Produtos Acabados EIPA CIPA CIPV

Resultados CIPV

Custos Mensais

EFPVF

EFPA

Custos Administrativos Custo Mensal Custo Mensal C. Administrativo

Custos de Distribuio Custo Mensal Custo Mensal C. Distribuio

Custos Financeiros Custo Mensal Custo Mensal C. Financeiro Fabricao EIPVFHJHJH

EIPVF EFPVF

Custos do Perodo31

EFPVF

DETERMINAO DO CUSTO DO PRODUTOProduto X Matrias Primas Mo-de-Obra Directa Gastos Gerais de Fabrico Seco A Seco B Total Custos Produo EIPVF EFPVF CIPA EIPA EFPA CIPV X X X X (X) X X (X) X X X X X (X) X X (X) X X X X X (X) X X (X) X X X X X (X) X X (X) X X X Produto Y X X Produto Z X X Total X X

O CUSTO DAS MP E DE OUTROS MATERIAIS DIRECTOS

As matrias-primas so aquelas matrias que mediante processos de transformao fsica ou qumica constituem a materialidade dos produtos acabados.

Este custo ir depender do valor atribudo s existncias em armazm, bem como do critrio valorimtrico utilizado pela empresa.

O consumo de matria prima constitui um custo directo do produto.

O CUSTO DAS MP E DE OUTROS MATERIAIS DIRECTOS

Na valorizao do consumo das matrias-primas deve levar-se em conta os critrios de valorizao das sadas. De acordo com o POC, como mtodos de custeio das sadas adoptam-se os seguintes (Critrios de Valorimetria 5.3.11 - Existncias): Custo mdio ponderado FIFO LIFO Custo Especfico Custo Padro

O CUSTO DE AQUISIO

De acordo com o POC (Critrios de Valorimetria das Existncias)

Considera-se custo de aquisio de um bem a soma do respectivo preo de compra com os gastos suportados directa ou indirectamente para o colocar no seu estado actual e no local de armazenagem.

O CUSTO DA MOD

Este custo incorpora os custos associados remunerao dos trabalhadores cuja actividade especfica da produo de determinado produto ou servio. Para o clculo desta componente ter de considerar-se o nmero de horas registado por objecto de custeio e o respectivo custo horrio. O custo horrio dever ponderar no s a remunerao do trabalhador, mas tambm os encargos com remuneraes que lhe esto associados.

O CUSTO DA MOD

Necessidade de recurso ao clculo de uma taxa terica uma vez que o seu pagamento pode ocorrer de forma irregular ao longo do ano (por exemplo, subsdio de frias e subsdio de Natal), sendo necessrio garantir a distribuio regular dos mesmos pelos meses de trabalho. Geralmente utiliza-se a conta Encargos a Repartir Encargos Sociais, a qual debitada pelos encargos reais, no momento em que ocorrem, e creditada pelos encargos imputados aos objectos de custos com base na taxa referida.

O CUSTO DA MOD

No clculo do custo da mo-de-obra deve atender-se ao seguinte: Tempo de trabalho efectivo (ocupado); Tempo de trabalho improdutivo; Tempo de trabalho extraordinrio; Regularizao das remuneraes compensatrias (subsdios de produo, de frias, de Natal, etc.); Encargos sociais quer sejam obrigatrios (Segurana Social da empresa, seguro de acidentes de trabalho), quer sejam facultativos (cantinas, creches, penses, assistncia mdica e medicamentos, etc.).

O CUSTO DOS GGF

Hoje em dia inegvel a importncia desta componente no custo total de produo de uma empresa. Inclui-se nesta componente de custo, todos aqueles custos de natureza industrial que no se enquadram nem nas matrias-primas nem na MOD. Atendendo heterogeneidade dos custos includos nesta componente do custo de produo e ao carcter indirecto da sua maioria, o clculo deste custo torna-se mais complicado que o clculo do custo das matriasprimas e da MOD.

O CUSTO DOS GGF

Inclumos nos GGF um conjunto de custos de natureza heterognea s: Mo de Obra Indirecta (MOI); Consumos de gua, electricidade e combustveis; Consumo de Matrias Subsidirias (MS); Amortizaes industriais; de edifcios e de equipamentos mquinas e

Conservao e reparao equipamentos industriais;

O CUSTO DOS GGF

Ferramentas e utenslios de desgaste rpido; Impostos no dedutveis e que no sejam sobre o rendimento; Seguros; Rendas; Embalagens.

IMPUTAO DOS GGF

As bases de imputao: Representam a forma como os custos agrupados em cada centro de custos so repartidos pelos produtos, ou seja, representam uma quantidade ou valor que expressa a actividade do perodo a que respeitam os GGF. Os coeficientes de imputao: Entende-se por coeficiente de imputao ou quota de imputao a relao entre os gastos gerais de fabrico de certo perodo e a base de repartio. Coeficiente de imputao = GGF/Base de Repartio

IMPUTAO DOS GGF

Imputao de base nica: Implica que os custos indirectos industriais sejam repartidos pelos produtos/servios proporcionalmente a uma nica base de imputao. Imputao de base mltipla: Implica que os custos indirectos industriais sejam repartidos pelos produtos/servios em funo de vrias bases de imputao, escolhidas de acordo com a natureza do custo em causa.

IMPUTAO DOS GGF

Quotas reais:Se as empresas considerarem os valores reais da contabilidade para efeitos de clculo da quota de repartio.

Quotas tericas:Valores que se prevem para o ano, na medida em que h determinados GGF que necessitam de ser mensualizados ou periodizados, no se tornando prtico aguardar pelos valores reais. Ser necessrio regularizar os valores imputados teoricamente com os que se verificaram em termos reais. Para o efeito, recorre-se conta Diferenas de Incorporao ou de Imputao. As quotas tericas podem ser normais ou ideais, se considerarem, respectivamente, as condies normais de funcionamento ou as condies ideais de funcionamento.

IMPUTAO DOS GGF

O Mtodo das Seces Homogneas:

um dos mtodos mais utilizados para o clculo e repartio dos GGF; Procura relacionar os custos com a sua localizao; Baseia-se na diviso da empresa em segmentos organizacionais relativamente aos quais se determinam os custos de funcionamento, procedendo-se posteriormente sua imputao aos objectos de custeio matrias, produtos, servios.

IMPUTAO DOS GGF

O Mtodo das Seces Homogneas: Uma seco homognea uma diviso real da empresa, correspondente a um agrupamento de meios que concorrem para um objectivo comum, e cuja actividade quantificada em unidades de obra.

IMPUTAO DOS GGF

Caractersticas das seces homogneas: Responsabilizao: s pode existir um nico responsvel pelo controlo dos custos de uma seco; Homogeneidade de funes: os centros de uma seco devem respeitar a funes, tarefas ou actividades idnticas/homogneas; Existncia e identificao de uma unidade de medida da actividade do centro: esta deve ser uma unidade de obra, que funciona simultaneamente como uma unidade de controlo e de imputao dos custos.

IMPUTAO DOS GGF

Objectivos das seces homogneas:

Apuramento dos custos de funcionamento inerentes aos diferentes segmentos organizacionais da empresa para efeitos de controlo; Determinao, o mais razoavelmente possvel, do custo dos produtos/servios; Compatibilizao entre as vantagens de dispor de determinada informao e os custos inerentes obteno da mesma custos associados pormenorizao.

IMPUTAO DOS GGF Diviso das seces:A diviso das seces feita de acordo com a estrutura orgnica da empresa. Uma diviso possvel dos centros de custo a seguinte: Seces de Aprovisionamento: englobam, entre outros, os servios de compra, incluindo as seces de armazenagem. Seces de Produo Principais: englobam os custos das seces fabris que contribuem directamente para a produo dos bens e prestao de servios. Seces de Produo Auxiliares: so aquelas que concorrem com os seus bens ou servios para outras seces.

IMPUTAO DOS GGF

Diviso das seces:

Seces de Distribuio: englobam todos os custos relacionados com a distribuio das matrias e produtos das seces. Seces Administrativas e Financeiras: englobam os custos dos servios administrativos e financeiros.

IMPUTAO DOS GGF

Etapas na repartio dos custos das seces: O apuramento dos custos das seces, no mtodo das seces homogneas, assenta em alguns estdios: Repartio Primria: repartio de todos os custos directos e comuns por todas as seces; Reembolsos ou Repartio Secundria: repartio dos custos das seces auxiliares por aquelas s quais prestam servios; Repartio Terciria: repartio dos custos das seces principais industriais pelos produtos.

IMPUTAO DOS GGF

Vantagens do mtodo das seces homogneas:- A segmentao da empresa em centros menos complexos e mais homogneos. - A medida da actividade de cada seco por intermdio de chaves adaptadas respectiva seco. - Uma melhor repartio dos gastos gerais pelas seces. - A imputao por unidades de obra dos elementos indirectos e semi-directos aos produtos.

IMPUTAO DOS GGF

Vantagens do mtodo das seces homogneas:- Mostra bem o contributo de cada seco para o apuramento do custo dos produtos. - Apuramento mais correcto do custo dos produtos. - Uma anlise pormenorizada do custo das seces. - Uma boa tomada de decises. - Eficiente controlo da gesto.

IMPUTAO DOS GGF

Inconvenientes do mtodo das seces homogneas:- Dificuldade em decompor a empresa em seces

homogneas. - Arbitrariedade das reparties e da sub-repartio entre seces. - Dificuldade em transferir os custos entre seces principais em casos de prestaes recprocas.

IMPUTAO DOS GGF

O Sistema de Custos ABC:

Mtodo de custeio capaz de superar as limitaes dos sistemas de custeio tradicionais face evoluo econmica e tecnolgica, nomeadamente, a imputao arbitrria e imprecisa dos custos indirectos, resultante de distores nos critrios de imputao.

A ideia bsica a de que so as actividades que consomem recursos (causando custos) e no os produtos (estes apenas consomem actividades).

IMPUTAO DOS GGF

O Sistema de Custos ABC: Mtodo que pretende no s repartir os GGF pelos produtos numa base mais realista que o simples volume de produo, mas tambm ressaltar a relao entre os GGF e as actividades que os originaram.

IMPUTAO DOS GGF

O Sistema de Custos ABC: Para se implementar um sistema deste tipo deve ter-se em conta os seguintes factores: - Diversidade dos produtos; - Diversidade de actividades de apoio; - Existncia de processos comuns.

IMPUTAO DOS GGF

O Sistema de Custos ABC: Este sistema para ser implementado tem que respeitar as seguintes fases: Identificar os objectos de custeio; Identificar os custos directos relacionados com os objectos de custeio; Identificar as actividades principais da organizao; Identificar os custos indirectos e seleccionar as bases de imputao a seguir na sua afectao;

IMPUTAO DOS GGF

O Sistema de Custos ABC: Identificar os factores que provocam o custo de cada actividade concreta os cost drivers (causadores ou indutores de custo); Criar um centro de custos (cost pools) para cada uma das actividades principais; Justificar a imputao dos custos das actividades aos produtos, fazendo o seu seguimento de acordo com a procura realizada pelo produto.

IMPUTAO DOS GGF O Sistema ABC distingue-se superiormente do mtodo das seces homogneas pelas seguintes razes: Os custos indirectos considerados no sistema ABC podem ser de natureza industrial e no industrial; As bases de imputao utilizadas na abordagem ABC (cost drivers) so mais complexas; As bases de imputao adoptadas no ABC permitem captar comportamentos mais sofisticados nos custos; As seces (centros de custos) so substitudas por actividades.

IMPUTAO DOS GGF

O Sistema de Custos ABC: Existe um conjunto de limitaes que dificultam a implementao do sistema ABC, nomeadamente: - Levantamento exaustivo das actividades; - Exige um maior investimento em sistemas de informao; - Os efeitos de implementao s se fazem sentir a mdio prazo.

SISTEMAS DE CUSTEIO NA IMPUTAO DOS CUSTOSCONCEITOS FUNDAMENTAIS

1. Quanto variabilidade com o volume de produo 1. Custos Fixos 2. Custos Variveis 1. Proporcionais 2. Progressivos 3. Degressivos 3. Custos Semi-Variveis

CONCEITOS FUNDAMENTAIS

2. Relao com o objecto 1. Custos Directos 2. Custos Indirectos 3. Forma de apuramento 1. Custos Reais 2. Custos Tericos 1. Custos oramentados 2. Custos padro 3. Preo de Mercado 4. Custos Histricos

CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Da combinao destes conceitos resultam os seguintes:

SISTEMAS DE CUSTEIO Sistema de Custeio Total Sistema de Custeio Varivel Sistema de Custeio Racional

Sistema de Custeio TotalCustos de Produo Custos Industriais VariveisCustos Industriais Variveis (Quantidade * CV1) Custos Industriais Variveis EIPVF (CV + CF) Custos Industriais Variveis Custos Industriais Fixos CIPA: Quantidade (CV1 + CF1) EFPVF (CV + CF)

Custos Industriais Fixos Custos Industriais Fixos Custos Industriais Fixos Armazm de Produtos AcabadosEIPA (CV1 + CF1) CIPV: Qd vendida (CV1 + CF1) EFPA (CV1 + CF1)

ResultadosCIPV: Qd vendida (CV1 + CF1) Qd vendida * PV1 CIPA: Quantidade (CV1 + CF1)HJHJH

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SISTEMA DE CUSTEIO TOTAL

VANTAGENS

No minimiza a importncia indispensabilidade dos custos fixos Evita perdas fictcias Consistncia com a informao externa

e

DESVANTAGENS

Arbitrariedade das reparties dos gastos indirectos Instabilidade dos custos ao longo do exerccio Um aumento das vendas pode ser acompanhado por uma diminuio do lucro

Sistema de Custeio VarivelCustos Industriais VariveisCustos Industriais Variveis (Quantidade * CV1) Custos Industriais Variveis

Custos de ProduoEIPVF (CV) Custos Industriais Variveis CIPA: Quantidade (CV1 ) EFPVF (CV )

Armazm de Produtos Acabados Custos Industriais FixosEIPA (CV1 ) Custos Industriais Fixos Custos Industriais Fixos CIPA: Quantidade (CV1 ) CIPV: Qd vendida (CV1) EFPA (CV1)

Custos Industriais no incorporadosCustos Industriais Fixos Custos Industriais Fixos

ResultadosCIPV: Qd vendida (CV1 )HJHJH

Qd vendida * PV1

Custos Industriais Fixos

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SISTEMA DE CUSTEIO VARIVELEvidencia a variabilidade dos Lucros Evidencia a existncia de Custos Fixos Maior interesse para a anlise da situao econmica da empresa Simplifica o trabalho contabilstico Os resultados no so influenciados pelas variaes no volume de produo

VANTAGENS

DESVANTAGENS

Dificuldade na separao dos custos em fixos e variveis Custo incompleto dos produtos

Sistema de Custeio RacionalCustos de Produo Custos Industriais VariveisCustos Industriais Variveis (Quantidade * CV1) Custos Industriais Variveis EIPVF (CV+ %CF1) Custos Industriais Variveis % Custos Industriais Fixos CIPA: Quantidade (CV+ %CF1) EFPVF (CV+ %CF1)

Custos Industriais FixosCustos Industriais Fixos Custos Industriais Fixos

Armazm de Produtos AcabadosEIPA (CV+ %CF1) CIPA: Quantidade (CV+ %CF1) CIPV: Qd vendida (CV+ %CF1) EFPA (CV+ %CF1)

Custos Industriais no incorporados(1-%) Custos Industriais Fixos (1-%) Custos Industriais Fixos

ResultadosCIPV: Qd vendida (CV+ %CF1) (1-%)Custos HJHJH Industriais Fixos Qd vendida * PV1

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SISTEMA DE CUSTEIO RACIONAL

Custos Fixos Industriais Incorporados

Produo real CF * Produo normalCustos Fixos Industriais No Incorporados

Produo real CF * 100 % Produo normal

SISTEMA DE CUSTEIO RACIONAL

VANTAGENS

Neutraliza no custo total do produto os efeitos das variaes da actividade Bom instrumento de orientao da poltica de vendas

DESVANTAGENS

Dificuldade em definir a capacidade normal ou actividade normal Custos Indirectos

SISTEMAS DE CUSTEIO TERICOS

TOTAL Real (a posteriori) Terico (a priori)

VARIVEL Real (a posteriori) Terico (a priori)

RACIONAL Real (a posteriori) Terico (a priori)

DIRECTO Real (a posteriori) Terico (a priori)

Imputao dos Custos Fixos por Quotas Tericas Recurso conta CINI para registar as diferenas Resolve o problema da instabilidade de custos ao longo dos exerccios

APURAMENTO DO CUSTO DE PRODUO E REGIMES DE FABRICO As empresas industriais e os regimes de fabricoUniforme

Regime de FabricoMltipla

Conjunta Disjunta

Contnua

FabricaoDescontnua

Fabricao

Simples ComplexaHJHJH 73

Mtodos de apuramento do custo industrial dos produtos:Indirecto ou Custos por Processo de Produo ou Fases Directo ou custos por Ordens de Produo ou Encomendas MistosHJHJH 74

Mtodo de apuramento dos custos por ordens de produo utilizado quando a produo de bens ou a prestao de servios diversificada, mltipla e descontnua e se destina satisfao de encomendas ou ordens de fabrico/produo especficas; O produto identificado ao longo de todo o processo de fabrico; So identificados e determinados todos os custos directos de produo, relativamente a todo o processo de fabrico; Os custos so acumulados numa ficha de custo - Obras em Curso - Ordens de Produo ou Ordens de Fabrico. HJHJH75

Mtodo de apuramento dos custos por ordens de produo Este mtodo permite: Controlar os resultados Ajustar oramentos futuros Controlar a eficincia da empresa No entanto, apresenta alguns problemas: O custo total surge apenas com o fecho da encomenda As Ordens de Produo no dependem do perodo contabilstico Os custos administrativos so significativos No reflecte determinados factores de carcter conjunturalHJHJH 76

Mtodo de apuramento dos custos por processos ou fases de fabricoMtodo em que se procede acumulao mensal dos custos industriais por produtos; mais utilizado quando a fabricao de bens ou a prestao de servios uniforme ou pouco diversificada; O produto ou servio a custear no identificado ao longo do processo produtivo; O custo de cada unidade de produto ou servio determinado indirectamente; O perodo de apuramento dos custos corresponde a um perodo definido para efeitos de acumulao dos custos.HJHJH 77

Mtodo de apuramento dos custos por processos ou fases de fabrico Valorizao dos PVF e Mtodo das Unidades Equivalentes:Se existir no final do ms produtos em curso ser necessrio determinar o seu custo, o que no tarefa fcil principalmente em casos de produo contnua. Uma possibilidade de valorizao da produo em vias de fabrico o mtodo das unidades equivalentes. Este mtodo consiste em reduzir as quantidades em curso, com graus de acabamentos variveis, a unidades de produto acabado - unidades equivalentes.HJHJH 78

Mtodo de apuramento dos custos por processos ou fases de fabrico Metodologia:Conhecer a quantidade produzida e os respectivos graus de acabamento. Trata-se de converter as matrias-primas, a MOD e os GGF em termos de unidades com 100% de acabamento e proceder imputao dos custos do ms s unidades efectivamente produzidas e s unidades em curso de fabrico no final. Trata-se de reduzir as unidades em curso de fabrico, com graus de acabamento variveis, em unidades de produto acabado.HJHJH 79

POR ENCOMENDAREGIMES DE FABRICO

POR PROCESSO e Produo uniforme ou diversificada e contnua. pouco

Produo descontnua diversificada.

Por ordens de produo.FORMAS DE APURAMENTO DOS CUSTOS

Por produto ou servio, como parte integrante de um conjunto de produtos ou servios homogneos.

PERODO VALOR DOS PVF

Perodo de tempo necessrio para a realizao da obra. Custos acumulados com as ordens de produo em curso.

Perodo contabilstico, usualmente o ms. Inventariao dos PVF e respectiva valorizao.

HJHJH

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A Produo DefeituosaCaracterizao Os produtos que no renem as condies de qualidade inicialmente exigidas podem classificar-se em: Defeituosos; Refugos; Inservveis. A anlise destes produtos deve ser realizada numa dupla perspectiva: Controlo de custos; Determinao do custo industrial dos produtos.HJHJH 81

A Produo DefeituosaCusteio dos Produtos Se a produo defeituosa for considerada como normal: O custo dos produtos acabados (sem defeito) vem acrescido do custo referente aos defeituosos. Na verdade, o critrio que est aqui subjacente o do Custo Nulo.

No entanto, se a probabilidade da empresa vender os produtos defeituosos for elevada, devemos aplicar o critrio do Lucro Nulo.

HJHJH

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A Produo DefeituosaCusteio dos Produtos Se a produo defeituosa for considerada como anormal: Deve-se considerar o seguinte princpio: a produo acabada no dever ser sobrecarregada com os custos verificados com a produo defeituosa que seja considerada anormal.

Os produtos defeituosos tm um custo igual ao dos restantes produtos fabricados. Este valor ser considerado como custo extraordinrio, no perodo em que ocorre.HJHJH 83

A Produo DefeituosaCusteio dos ProdutosA produo defeituosa pode ainda apresentar outras variantes consoante seja ou no recupervel atravs de operaes adicionais. Neste caso, importa comparar o valor de venda com o custo de recuperao e verificar quais os impactos da recuperao ao nvel do cumprimento dos prazos de entrega.

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CONCEPO DE SISTEMAS DE CONTABILIDADE DE CUSTOS

Organizao de sistemas de Contabilidade de Custos Em Portugal no existe qualquer normalizao no mbito da Contabilidade de Custos. Compete empresa elaborar o seu plano de Contabilidade Analtica adoptando as solues mais adequadas para dar resposta s necessidades de informao que so expressas pelos responsveis da empresa. No caso de ser utilizada uma classe 9 Contabilidade de Custos, so de criar contas que recolham a informao necessria ao apuramento do custo de produo e de cada uma das rubricas referidas na Demonstrao dos Resultados por Funes.HJHJH 85

CONCEPO DE SISTEMAS DE CONTABILIDADE DE CUSTOS

Organizao de sistemas de Contabilidade de Custos A definio e implementao de um sistema de Contabilidade de Custos deve possibilitar a resposta oportuna a diversas questes: Registo, classificao e agregao dos custos de produo e no fabris; Afectao ou imputao dos custos aos respectivos objectos; Apoiar a Contabilidade Financeira ou Externa na valorimetria de certas rubricas do Balano e das Demonstraes de Resultados por Naturezas e por Funes.HJHJH 86

CONCEPO DE SISTEMAS DE CONTABILIDADE DE CUSTOS

Articulao da Contabilidade Geral com a Contabilidade de Custos Existem diversos sistemas de contas para fazer a ligao ou articulao entre a Contabilidade Analtica ou Interna e a Contabilidade Geral ou Externa, nomeadamente: Sistemas Monistas: Sistema monista radical ou nico indiviso. Sistema monista diviso ou monista moderado. Sistemas Dualistas: Sistema duplo contabilstico. Sistema duplo misto. HJHJH

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SISTEMAS MONISTAS as duas contabilidades encontram-se integradas no mesmo conjunto de contas. Como tal, existe uma movimentao das contas da Contabilidade Analtica por contrapartida das contas da Contabilidade Geral ou Financeira. MONISTA RADICAL ou NICO INDIVISO aqui no existe separao entre as duas contabilidades. A contabilidade interna encontra-se integrada na Contabilidade Geral, ou seja, a par da Contabilidade Geral existem tambm as contas da Contabilidade Analtica.

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Vantagens: apropriado para empresas de reduzida dimenso; Centralizao do trabalho contabilstico; Fluxo contabilstico contnuo; Reduo dos custos administrativos. Desvantagens: No indicado para empresas de grande dimenso; Dada a centralizao no permite uma diviso do trabalho.HJHJH 89

MONISTA DIVISO ou MONISTA MODERADO caracteriza-se por a separao entre as duas contabilidades no ser integral. As contas da contabilidade interna aparecem sintetizadas no razo geral , atravs de uma conta cumulativa que faz a ligao entre as duas contabilidades. um sistema muito pouco utilizado. SISTEMAS DUALISTAS tal como o nome indica, neste caso, as duas contabilidades funcionam separada e autonomamente. Esto divididas em dois subsistemas, cada um deles com um fim especfico. No se movimentam contas da Contabilidade Financeira por contrapartida de contas da Contabilidade Analtica e vice-versa.HJHJH 90

DUPLO CONTABILSTICO A ligao entreestes dois subsistemas, que funcionam pelo mtodo digrfico ou das partidas dobradas faz-se atravs das chamadas "Contas Reflectidas" que funcionam como contas de ligao entre os dois ramos da contabilidade. Estas asseguram a digrafia e a concordncia dos valores nos dois ramos da contabilidade.

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Vantagens: apropriado para empresas de grande dimenso; Descentralizao e separao do trabalho contabilstico; Melhor avaliao dos resultados. Desvantagens: No indicado para empresas de reduzida dimenso; Aumento dos custos administrativos; A articulao entre as duas contabilidades pode ocasionar certas dificuldades.

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DUPLO MISTO caracteriza-se por a contabilidade interna ou analtica se processar atravs de mapas e registos (extra digrfico) e no pelo sistema das partidas dobradas. A ligao entre os dois subsistemas no feita com o rigor do esquema das partidas dobradas, mas sim de uma forma mais informal. Note-se que o facto da Contabilidade Analtica ser apoiada por mapas (e no pela digrafia) no retira importncia informao contabilstica, atendendo a que a origem dos nmeros provm da mesma fonte de informao.HJHJH 93

MBITO E MOVIMENTAO DAS CONTAS NUM SISTEMA DUPLO CONTABILSTICO91 CONTAS REFLECTIDAS Estas contas s se movimentam no sistema duplo contabilstico. Estas contas registam os custos e proveitos da Contabilidade Geral, conforme as classes 6 e 7, mas numa posio invertida (reflectida). Regra geral, temos as seguintes subcontas: 911 Existncias Iniciais Reflectidas 913 Compras Reflectidas 914 Existncias Finais Reflectidas 916 Custos Reflectidos 917 Proveitos Reflectidos 918 Resultados ReflectidosHJHJH

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MBITO E MOVIMENTAO DAS CONTAS NUM SISTEMA DUPLO CONTABILSTICO92 RECLASSIFICAO DE CUSTOS Esta conta permite a reclassificao dos custos apurados por natureza na contabilidade financeira em custos apurados por funes. Trata-se de reclassificar os custos e proveitos da Contabilidade Geral de acordo com as opes da gesto da empresa. Esta conta pode ser decomposta nas seguintes subcontas: 921 Custo das Compras 922 MOD 923 GGF 924 Custos de Transformao HJHJH 925 CNI

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MBITO E MOVIMENTAO DAS CONTAS NUM SISTEMA DUPLO CONTABILSTICO93 CENTROS DE CUSTOS SECES/DEPARTAMENTOS) (CUSTOS DAS

Se as empresas adoptarem o mtodo das seces homogneas tero necessariamente que criar contas para as seces auxiliares e para as seces principais (industriais e no industriais), uma vez que a empresa se encontra organizada em centros de custos ou seces. Esta conta pode ser decomposta nas seguintes subcontas: 931 Centros de Custos Auxiliares 932 Centros de Custos de Produo 933 Centros de Custos No IndustriaisHJHJH 96

MBITO E MOVIMENTAO DAS CONTAS NUM SISTEMA DUPLO CONTABILSTICO94 ARMAZNS/EXISTNCIAS/INVENTRIO PERMANENTE Esta conta evidencia os movimentos registados nos armazns da empresa, nomeadamente o valor das vrias existncias detidas pela empresa. Esta conta pode ser decomposta nas seguintes subcontas: 941 Armazm de MP 942 Armazm de MS 943 Armazm de PVF 944 Armazm de PA 945 Armazm de Semi-Produtos (SP) 946 Armazm de Subprodutos HJHJH 947 Armazm de Produtos Defeituosos

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MBITO E MOVIMENTAO DAS CONTAS NUM SISTEMA DUPLO CONTABILSTICO95 PRODUO Atravs desta conta determina-se o custo industrial de produo, bem como o CIPA e o Custo Industrial dos Produtos em Vias de Fabrico (CIPVF). Regra geral, esta conta decomposta por produtos ou obras/encomendas (no caso da empresa adoptar o mtodo directo de apuramento dos custos de produo).

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MBITO E MOVIMENTAO DAS CONTAS NUM SISTEMA DUPLO CONTABILSTICO96 DESVIOS EM CUSTOS PR-DETERMINADOS Se a empresa recorrer utilizao de custos padro normal no existir coincidncia entre os valores imputados teoricamente e os valores que efectivamente se registaram. Quando tal acontece as diferenas, entre o que se deveria ter verificado e o que aconteceu na realidade, designadas de desvios, devem ser contabilizadas em contas prprias para o efeito. Atravs desta conta determina-se o custo industrial de produo, bem como o CIPA e o Custo Industrial dos Produtos em Vias de Fabrico (CIPVF).HJHJH 99

MBITO E MOVIMENTAO DAS CONTAS NUM SISTEMA DUPLO CONTABILSTICO96 DESVIOS EM CUSTOS PR-DETERMINADOS Regra geral, esta conta decomposta por produtos ou obras/encomendas (no caso da empresa adoptar o mtodo directo de apuramento dos custos de produo). A conta 96 ir precisamente registar as referidas diferenas entre valores reais e tericos, podendo se decompor da seguinte forma: 961 Desvio nas MP 962 Desvio na MOD 963 Desvio nos GGF 964 Desvio nos CNIHJHJH 100

MBITO E MOVIMENTAO DAS CONTAS NUM SISTEMA DUPLO CONTABILSTICO97 DIFERENAS DE INCORPORAO Esta conta destina-se a registar as diferenas entre os custos e os proveitos registados na Contabilidade Financeira e na Contabilidade de Custos. As diferenas entre os encargos sociais da mo-de-obra imputados atravs de uma taxa terica e aqueles registados na Contabilidade Geral devero ser lanadas nesta conta, tal como os CINI verificados no mbito da utilizao do SCV, do SCR e de sistemas de custeio tericos. Tambm relativamente aos seguros e s amortizaes, como se procedeu sua periodizao pelos meses de produo, ser necessrio proceder ao registo nesta conta de eventuais diferenas HJHJH 101 encontradas.

MBITO E MOVIMENTAO DAS CONTAS NUM SISTEMA DUPLO CONTABILSTICO98 RESULTADOS ANALTICOS Esta conta visa o apuramento do resultado do exerccio contabilstico. As subcontas devero ser decompostas de modo a que seja elaborada a Demonstrao dos Resultados por Funes. Esta conta destina-se a apresentar os resultados segundo as opes da gesto da empresa, individualizando os resultados por produtos, actividades, zonas de vendas, mercados, etc.HJHJH 102

FIM!