132498805 Lu Aluada Ou Luciana Zetum Leilao Do Amor Doc

8/13/2019 132498805 Lu Aluada Ou Luciana Zetum Leilao Do Amor Doc

http://slidepdf.com/reader/full/132498805-lu-aluada-ou-luciana-zetum-leilao-do-amor-doc 1/85

Leilão de AmorLu Aluada

Ravena... uma jovem vendida como escrava... Sam... um homem simples, gentil, marcado com cicatrizes...

Sam não sabia o que falar com aquela estrangeira. Ficara no mínimo surpreso ao ouvi-la pela primeira vez. Umsotaque rouco e que parecia cadenciar as palavras como se fosse notas musicais. Ela falava devagar e baixo e a cada

vez que ela abria a boca sentia seu corpo enrijecer. alvez não fosse m! id"ia arranjar uma esposa. #! tin$a certaidade. Estava mais do que na $ora de con$ecer alguma mul$er. E seria excelente que esta mul$er fosse sua esposa.



Lu Aluada - Leilão de Amor (Luciana Zetum)

Esse livro foi escrito pela maravilhosa Luciana Zetum, dona da comunidade "Adoro Romances", noorkut. Infelizmente, ele no foi pu!licado o #ue $ uma pena, pois os livros da Lu so muito !ons%.

&omo no h' uma verso impressa dele, eu criei essa capa usando minhas limitadas ha!ilidades no

photoshop para colocar na resenha e aproveitei e colo#uei no skoo! tam!$m, hehe%. (o sou profissional, mas espero #ue tenham )ostado.

Sam recebera a responsabilidade de cuidar da pequena Emil%& sua sobrin$a de dois anos& fil$ade seu irmão falecido $! pouco tempo. Ele não tin$a nen$uma pr!tica com crian'as& portantoprecisaria de uma ajuda feminina. Foi quando (linton& seu irmão mais novo& sugeriu queescol$esse uma das mul$eres trazidas de navio at" o porto para se casar. )final de contas&nen$uma bab! iria querer criar de uma crian'a vivendo numa casa nas montan$as emcompan$ia de tr*s $omens. +esmo ac$ando a ideia um absurdo& Sam não resisti e foi ao porto&no exato momento em que as mul$eres estava sendo leiloadas. ,en$uma delas pareciaadequada ao cargo de sua esposa e quando estava prestes a partir& viu uma mul$er muito suja&

acorrentada e de ol$ar assustado& que imediatamente c$amou sua aten'ão.ensando ter encontrado uma c$ance de uma vida mel$or& avena foi parar num navio ondeas mul$eres nada mais eram do que mercadorias para os prazeres dos $omens. #! fora ummilagre sair intocada daquela odiosa embarca'ão& mas agora estava sendo leiloada perante$omens que s/ 0eus sabia o que iriam exigir dela. Foi quando um $omem com o rostoencoberto por um len'o ofereceu o maior lance do dia& s/ para t*-la para si. Sem ter outraop'ão ela o seguiu& tendo a grata surpresa de descobrir que teria que cuidar de uma lindameninin$a. ) fun'ão de bab! era mel$or do que tudo o que ela podia esperar... at" quedescobriu que teria que se casar com o $omem que a comprara. elo pouco que podia ver deseu rosto& percebia-se que ele carregava terríveis cicatrizes. +as por tr!s daquele ar sombrio edo jeito calado& ela se sentia estran$amente segura e ligada a ele.

0e um lado estava avena& que não conseguia se lembrar de seu passado... apenas flas$es deum sangrento massacre. 0o outro estava Sam& um $omem marcado por cicatrizes que odeixaram inseguro de se aproximar das pessoas. )gora somente o poder do amor ser! capaz delibertar essas duas vidas e l$es dar a c$ance de alcan'ar a felicidade que tanto almejavam.

1! estava eu no or2ut& conversando com as amigas na comunidade 3)doro omances3& quandocome'amos a falar dos livros da 1uciana 4etum. Eu j! tin$a lido "Ardiloso Sedutor" e "Para Todo Sempre" & mas ainda não tin$a tido a c$ance de ler "Leilão de Amor" . +e falaram tão bem& mas tããão bem do livro que não resisti e fui ler.

Projeto Romances *

http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=390082

http://www.skoob.com.br/livro/137934



http://su-romanticgirl.blogspot.com/2010/07/lu-aluada-para-todo-sempre-luciana.html


http://4.bp.blogspot.com/-aKCV8buihtI/USQYGhtegRI/AAAAAAAANX8/O15-YKsWT_Y/s1600/literatura_nacional.png




http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=390082




5 livro " maravil$oso666 ,ão sei porque não foi publicado& porque ele " tudo o que um romancedeve ser. 5s personagens são encantadores. Sam tem o rosto desfigurado por causa de umacidente& por isso usa um len'o cobrindo o rosto. Ele não permite que avena o veja daquele jeito. Ela& por sua vez& não liga a mínima para o rosto do marido. Ela o ama de verdade& e

deseja l$e provar que ele pode confiar nela& que sua apar*ncia não interferir! em nada em seussentimentos. Sam " um fofo& muito carin$oso com avena& que tamb"m não fica atr!s.amb"m dei boas risadas quando ele& na sua inexperi*ncia com as mul$eres& ac$ava que os3gritos e gemidos3 da esposa eram de dor... coitadin$o& ficava arrasado por sentir tanto prazer

e mac$uc!-la por isso.... olin$o& )gora fiquei muito curiosa com (linton e 7oll%. olou o maior clima entre eles& e adoraria lerum livro s/ deles. 8uem sabe um dia& n"96

"Leilão de Amor" " uma leitura super recomendada. alento nacional. Se voc* ainda não leu&leia e se apaixone tamb"m666 Esse eu assino embaixo:

Projeto Romances +




Samuel Jeremiah Smith, não conseguia imaginar um lugar mais deprimente que aquela feirade variedades no porto. O cheiro de peixes, animais e peles não era nada comparado ao cheiroque sobrepujava a todos, o de gente imunda. Sam não gostava de coisas sujas, feias e malorganiadas e aquele lugar era tudo que mais odiava.

!ndou devagar entre as pessoas, não encarando ningu"m, mas sabendo ser encarado. Percebiaolhares de todos os tipos que iam desde da curiosidade at" a repugn#ncia total. $ão era todo osdias que se via um homem do seu tamanho vestido com couro e tecido grosso, apropriado paramontanhas e não para leste. % apesar das suas vestes pouco convencionais sabia que não eraisso que chamava aten&ão das pessoas e sim seu rosto. Ou a falta dele. 'm grande tecido cobriaparte de sua face de cima em baixo. ! parte mais afetada. O resto de sua face não seapresentava assim tão bem. %le podia sentir as queimaduras repuxando sobre a pele a cadamovimento de seu rosto. Por isso andava olhando para frente e sem expressão. Podia perceber,que, quando sorria ou quando movimentava seu rosto ganhava um aspecto horr(vel, al"m disso,sorrir se tornava bem dolorido aqueles )ltimos dias.

* +ama - uma crian&a, que devia ser filha de um vendedor apontou para ele - O homem...* uieta. - a mãe olhou rapidamente em sua dire&ão e virou o rosto.Sam suspirou. !s cicatries eram recentes, era otimista o bastante para esperar at" que o

rosto desinchasse e a pele curtida de sol melhorasse o aspecto final das cicatries. +as porenquanto nem ele conseguia se olhar duas vees no espelho. Sua sobrinha tamb"m não.

! lembran&a o fe remeter a algumas horas atr/s quando conversava com os av0s dela.O Senhor e Senhora 1ulligan estavam mais do que satisfeitos em entregar a menina aos seus

cuidados. Susan, a mãe morrera h/ uma semana e faia exatamente dois dias que ele estava nacidade. O telegrama o chamava as pressas e ficara mais do que surpreso ao saber da exist2nciada menina. Seu irmão não lhe falara nada sobre a mulher. S0 sabia que ele tinha tido umenvolvimento s"rio em 3irg(nia e mais nada. 1om o irmão morto a responsabilidade tinha sidopassada para ele pelos av0s que não queriam uma neta mesti&a em seu meio.

4inha deixado %mil5 junto com 1liton, seu irmão mais novo. O motivo de estar naquela feiranaquele instante. Podia se lembrar da conversa recente.

* 3oc2 vai ter que arranjar algu"m.* 'ma bab/6Olhavam para a pequena menina morena de dois anos que dormia depois de ter chorado durante

quase tr2s horas.* 'ma esposa.Olhara para 1liton pasmo.* 'ma esposa6* ue tipo de mulher vai aceitar um trabalho de bab/ em uma casa com tr2s homens em meio

as montanhas no 1olorado67sto era mais do que inteligente de se pensar.* Por que voc2 não...6* %u s0 tenho vinte e um anos. 3oc2 tem vinte e cinco. - o rapa encarava o irmão mais velho

s"rio*% 4om est/ muito velho para se casar.

Projeto Romances




* %u não esperava isso - resmungou levantando*se. - ue tipo de esposa posso arranjar empoucas horas6 $osso trem partir/ a tarde

* uer ter que cuidar dessa menina o dia inteiro6 8aer comida6 9ar banho6 Pentear ocabelo6...*pausa*Ou poder(amos entregar ela para algum orfanato...

* $ão - virou*se violento - $em pense nisso

+as sabia que o irmão não falara s"rio. ! filha de Jeremiah Samuel não poderia ser criada pormais ningu"m al"m deles. Sua fam(lia.

* +as...$ão conhe&o mulheres aqui...* % nem l/...* 1liton riu baixinho olhando para a menina - !cho mesmo que voc2 est/ precisando

de uma esposa. 'm homem não pode morrer sem conhecer certas coisas.* %u não preciso de uma mulher - resmungou - %la precisa. - apontou para a garotinha. - Podia

ser um menino...* Precisaria de uma mãe do mesmo modo - 1liton bateu de leve em suas costas de leve - +as

eu tenho a solu&ão de seu problema. 9e nosso problema.* 1omo assim6 - desconfia do ele encarou o irmão. 1liton e 4om pareciam ser as )nicas pessoas que conseguiam olhar no rosto dele sem desviar o

olhar.* $a feira do porto. :/ existem v/rios navios que chegam com mulheres que precisam arranja

um marido ou um patrão...Ou ambas as coisas.4anto 1liton quanto Jeremiah tinham passado certo tempo no leste quando mais jovens.

4inham estudado com parte do dinheiro que o pai tinham deixado para ambos e depois voltadopara trabalhar junto a ele na madeireira.

* %xplique*me.* Os homens compram essas pessoas na 7nglaterra e depois vendem aqui. %las t2m um

contrato...* São escravas6* 7sso - 1liton pareceu ficar embara&ado - !lgumas tem reputa&ão duvidosa.* Prostituas e ladra - conclui Sam suspirando - $ão pode...* +as nem sempre. 4alve consiga uma imigrante honesta que apenas quis fugir da %uropa.

4alve uma vi)va falida...* Sei...Olhando para o local agora, Sam não podia acreditar que conseguiria encontrar uma esposa no

meio daquela imundice. Seu est;mago revirava quando passava em barracas de comida. $adapoderia estar limpo naquele ambiente tão nojento

Observou mais adiante v/rios homens que pareciam animados e esticavam os pesco&os. !lgunsgritavam e outros riam. !proximou*se at" poder visualiar o tablado a sua frente. O navio estavalogo atr/s na bacia. 'm palco de madeira tosca fora montado de qualquer maneira e em cima deleum homem muito gordo apontava mais de quine mulheres que se encontravam amontoadas em seucentro. !penas algumas eram vis(veis e ele estremeceu de asco ao ver o estado que seencontravam. Sujas com vestidos velhos e imundos, alguns de tecidos quase transparentes. $ãoera o tipo de mulher que ele queria cuidando de sua sobrinha +as a curiosidade foi maior que a

Projeto Romances 5




aversão e ele observou atentamente enquanto os homens davam lances por uma mulher branca eruiva que sorria a acenava para os homens. $ão eram caras, percebeu logo.

'ma a uma as mulheres foram se postando a frente no palco e sendo arrebatadas. ! maioriaparecia mais do que satisfeita em encontrar algu"m que pagasse alguns d0lares por ela, outras

choravam e pareciam aterroriadas. +as ele logo percebeu que isso faia parte da estrat"gia queelas utiliavam. !lguns homens pareciam mais propensos a conseguir uma mulher hesitante etemerosa do que uma oferecida. ! maioria não parecia querer exatamente casar com taismulheres. Suspeitava que elas seriam aproveitadas em bord"is da região ou como empregada emalguma casa.

7a se afastando devagar quando viu a pr0xima mulher no tablado. Seu rosto estava baixo eusava o pior vestido que ele notara at" aquele momento. Rasgos deixavam entrever a pele brancadas pernas e colo. %la segurava com uma das mãos o decote rasgado e ele pode perceber que eraa )nica que usava correntes. O cabelos parecia ter sido cortado com faca e de maneiradesordenada mexas de tamanhos diferentes caiam sobre o rosto e ombros encurvados.

O gordo cuspiu no tablado e agarrou uma boa parte do cabelos sujo levantando o rosto damo&a. %le não podia ver direito sua face, pois estava tão sujo quanto o resto. $ão se podia verexatamente se era gorda ou magra por que o vestido era alguns n)meros acima de seu tamanho ecaia pelo corpo frouxo. Provavelmente era magrela como uma vassoura.

* %ssa mulher " nova e forte. <oa sa)de e parece não falar muito - o homem sorriu *Percebemos que não gosta muito de tomar banho, mas nada que um homem forte não possaremediar.

!lguns homens riram e se aproximaram. uase sem perceber ele se aproximou do tabladotamb"m.

* $0s a chamamos de princesa...* o homem ria e dava tapinhas no quadril da mulher que seafastou - Por que ela acha que " a melhor...

+ais homens riram e os lances iniciaram. $ão eram tão altos quanto os outros. ! apar2ncia damulher não ajudava muito. %la mantinha os l/bios cerrados numa expressão s"ria sem demonstrarqualquer sentimento. 1liton lhe dissera que mulher nenhuma estava ali contra a vontade. +asentão por que as correntes naquela em especial6

!gora estava quase encostado no tablado e podia ouvir que os lances ainda estavam baixos. Ohomem falou algo e puxou a saia da mulher que recuou com uma exclama&ão aborrecida. 7ssopareceu incentivar os homens. Sem d)vida um grupo de homens em especial que gostavam de umpouco de emo&ão na cama. 'm dos lances mais alto tinha sido feito por um homem velho que juntocom mais tr2s outros mais jovens juntavam e contavam o dinheiro na mão. Sabendo o que elespretendiam faer ele estremeceu e olhou para a mo&a. %la nada prestava aten&ão.

* %sta mo&a vale um pouco mais... - para comprovar ele tocou*a na altura do ventre e quaseimediatamente a mo&a se debateu querendo afastar. - Pode dar muito trabalho na cama. - eleolhava de lado os homens percebendo a jogada que daria mais dinheiro para ele.

! mo&a levantou o olhar e quase imediatamente ficou na altura do seu. 9uas pedras auladas ofitaram naquele momento sem ao menos desviar o olhar. Percebeu que ela corria os olhos pelaparte encoberta de seu rosto e para as feridas recente da outra parte para depois voltar a

Projeto Romances -




encar/*lo. Parecia chocada, confusa e temerosa. %ste )ltimo sentimento não devia propriamente aele...

Simultaneamente ele notou que os lances estavam no fim e o gordo j/ estava satisfeito com olance. Sem perder tempo ele deu um passo a frente e isso chamou aten&ão do homem que o fitouassustado e empalideceu.

* %u dobro - falou devagar e rapidamente contou algumas moedas que estavam em sua bolsaestendendo para o homem.

%ste sabendo que não conseguiria lance melhor aquele dia pegou /vido as moedas.* Solte as correntes que eu vou lev/*la - disse brusco.* !o fim das vendas...* come&ou o homem, mas ao notar seu olhar se tornar impaciente ele

tateou em busca das chaves e em poucos instantes a mulher estava ao seu lado quase sendo jogada contra ele.

%la batia em seu peito de tão pequena e ele bufou impaciente dando um passo para tr/s etorcendo o nari diante o cheiro que vinha dela. !l"m disso, parecia tão fraca e fr/gil quanto umpotrinho rec"m nascido. Por que não esperara e procurara algu"m mais forte e /gil6 1om certeaaquela mo&a era nova e magra demais, percebia agora, para poder ag=entar um dia nas montanhas

Ravena queria correr para longe. +as sabia que isso não a ajudaria em nada neste momento.Sem dinheiro, sem comida e sem roupas ela não conseguiria sobreviver muito tempo. % ela sabiaque não era seguro uma mulher vagar pelas ruas soinha onde quer que estivesse.

+aldito momento que ela resolvera vender*se como escrava para ir para o outro lado do mundo.!gora um homem corpulento e que tinha o rosto maldoso acabava de assinar seu nome comopropriedade dele. $o in(cio esperava que algu"m precisasse de uma lavadora de roupa oufaxineira...+as logo tinha percebido que os prop0sitos das outras mulheres do navio eram muitodiferentes dos seus. %ram prostitutas. % não houvera um momento no navio durante toda a viajeque tais mulheres a tinham feito esquecer dos deveres de tal profissão. %ntregavam*se aosmarinheiros em qualquer lugar em qualquer hora do dia. % riam dela quando se afastava e senegava a faer as mesmas coisas. 7niciara a viagem com um vestido inteiro e cabelos longos.4erminara com outro muito maio e feio e sem boa parte dos cabelos. +as devia ser agradecida e9eus de ter perdido apenas os cabelos e boa parte do orgulho.

Observou atenta enquanto o homem grande dobrava o papel que continha sua alma e guardavano bolso. Parecendo aborrecido por estar ali e ansioso por ir embora ele despiu o casaco de couroque usava e jogou sobre ela.

* 3enha comigo * a vo era sonoro e limpa, e tamb"m jovem. %, al"m disso, soava melhor doque as outras voes com aquele ingl2s diferente do que ela se deparara na 7nglaterra. O curioso" que não parecia pertencer ao mesmo homem que a fitava sem expressão no rosto deformado.

%la não ousou desobedecer e logo caminhavam entre v/rias barracas de volta as ruas. O homemparou por duas vees. 'ma para comprar dois vestidos e outra para comprar alguns len&os.%ntregou um a ela. 1orando ela enrolou*o em torno da cabe&a em sil2ncio.

:ogo ele parou em frente de outra barraca que tinha v/rios adere&os para mulheres.* %scolha algumas coisas * cruando os bra&os ele esperava.Sem saber o que levar ela hesitou.

Projeto Romances




* 3amos*ele pareceu impaciente - Pode escolher a vontade. %scolha chap"us e sapatos comoaqueles ali - o homem apontou para botas femininas de couro. !l"m de qualquer outro tipo deroupa que precisar para usar debaixo do...vestido.

%la pode perceber o embara&o naquelas palavras e ela mesma não conseguiu conter avermelhidão que tomou conta de seu rosto. <aixou os olhos e escolheu algumas pe&as (ntimas al"m

de dois chap"us e as botas.%le pagou tudo sem comentar o pre&o e logo paravam em frente de outra barraca.Ravena saiu da feira com v/rias sacolas nas mãos, bem como o grande homem calado que ainda

não se apresentara a ela. $ão parecia dono de um bordel. !postaria que não era. Reava que nãoo fosse, pois senão teria que fugir o quanto antes. 4alve a quisesse como uma empregada.4alve escrava de sua mulher. 9evia ser casado. Ou não6 Olhava curiosa. Observava*o enquantoele escolhia junto com ela alguns perfumes, sabonetes e enfeites. %le parecia não saber ao certoo que comprar e comprava tudo o que podia imaginar uma mulher usando.

!ntes de partirem dali ele ainda parou em outra barraca que vendia objetos infantis e comproucinco vestidos, sapatos e enfeites para uma crian&a de aproximadamente dois anos. %la seencantou com uma boneca e ele a comprou junto com outra. Parecia não se importar muito com aquestão de dinheiro...

Seria a crian&a filha dele6 9evia ser...%ntão uma esperan&a nasceu dentro dela. 4alve ele aquisesse como bab/ da menina...

* > sua filha6 - perguntou e viu que ele olhava surpreso para ela. %ra a primeira ve que abriaboca para falar com ele.

* +inha sobrinha. > dela que voc2 vai cuidar.'ma alegria imensa tomou conta dela. %ntão 9eus ainda não a abandonara* 3amos para o hotel. 3ai conhece*la e ao meu irmão. :/ voc2 poder/ tomar banho e se

arrumar. 1asaremos ?s tr2s horas e partiremos para o 1olorado as quatro. Ravena franiu o cenho sem entender direito o que ele falava. 4alve não estivesse ainda

acostumada com a pron)ncia americana. Ou com o significado das palavras.* 1asar6* Sim...3oc2 fala estranho...* ele voltou para ela franindo o cenho.%la falava estranho6 Parou o andar temerosa do que a aguardava. %le não fala coisa com coisa* Pensei...Pensei...* gaguejou procurando palavras - ue eu ser...Seria - atrapalhou*se - <ab/.* Ser/ minha esposa.!quela gente era muito estranha se comprava esposas em cais Olhou novamente para o

homem e estremeceu. %ntão o que ele queria dela não era diferente do que os outros homensqueriam daquelas mulheres.

1ontinuavam caminhando. %le indiferente aos olhares que se voltavam na dire&ão deles e elatentando aparentar uma tranq=ilidade que não tinha. 9eviam faer um casal e tanto. %le umcorpulento homem vestido de couro fino e lustroso e ela uma pequena mal trapilha com um imensocasaco, um len&o na cabe&a e p"s descal&os.

* 9e que parte da 7nglaterra voc2 "6* $ão inglesa - falou tentando se lembrar de qual palavra era apropriada -...$0rdica.%le parou e voltou*se para ela confuso.

Projeto Romances 8




* %u vivo a pouco tempo na 7nglaterra. @omens me encontraram em um povoado ao norte.4inha sido di...diimado... - gaguejou lembrando com horror o momento que aqueles homens atinham encontrado e a amarado dentro de uma carro&a levando para o navio de onde aindaamarrada fora levada para :ondres. $ão ia contar os detalhes. 9eixaria ele pensando que forapraticamente salva pelos homens.8ugira de um destino pior do que a morte para cair na mesma

armadilha6 - $ão lembro de muita coisa...- baixou a cabe&a escondendo o pesar de seus olhos.$ão queria dier que praticamente não se lembrava de nada da vida anterior a vida que tivera

em :ondres.* $em sua idade6* $ão.%le pareceu hesitar por um momento para depois suspirar.* %spero que tenha pelo menos deessete anos.$ão sabia ao certo que idade tinha. +as achava que não era tão nova assim j/ que tinha

regras. 1orou e baixou os olhos. % tamb"m tinha outras particularidades que mulheres maisvelhas tinham...

%le a levava firme pelas ruas enquanto olhava para frente sem desviar sua aten&ão emnenhuma dire&ão. Parecia um homem s"rio e sereno. 8ora sua primeira impressão dele.

* !prendeu muito bem o ingl2s.* $ão " muito diferente... % dif(cil.Sabia que devia faer mais perguntas, mas não arriscou. 1omparando ao que conseguira as

outras mulheres,devia ser muito sortuda por conseguir um casamento com um homem que pareciater dinheiro para gastar. % tudo que tinha que faer era obedece*lo, cuidar de sua sobrinha e s0falar quando necess/rio :0gico que como esposa teria que se deitar com ele... Olhou de esguelhapara o grande homem que tinha ar autorit/rio e apar2ncia r)stica. $ão parecia um homem dado aarroubos de paixão. %sperava que não. +as nada seria pior do que o que acontecera duranteaqueles )ltimos meses...

O homem parecia estar confiante que se casaria com ele sem nenhuma reclama&ão...+as eracerto, não era6 ! comprara. Poderia faer qualquer coisa com ela, como deixara claro asmulheres do navio v/rias vees quando riam e debochavam de seu temor e pudor.

* %stamos quase chegando - ele mostrou a constru&ão elegante logo ao fim de uma rua edirigiu*se para l/.

!s ruas estavam menos atoladas de gente naquela região e podiam respirar com maistranq=ilidade...4alve não...pensou ao v2*lo olhar de lado para ela faer uma careta.

* 4er/ que tomar um longo banho...+ordeu o l/bio para não responder que não era culpa sua se não tivera acomoda&Aes

necess/rias no navio. +as para que perder tempo com algo que ele não compreenderia6 Ou não seimportaria6

Passaram por uma porta ostensiva de um grande hotel. Ravena nunca tinha visto tanto luxo emsua vida. 4apetes vermelhos, tape&aria, quadros, pedras de um tom rosado cobriam o chão frio.uando se aproximaram de uma balcão de madeira escuro que parecia brilhar como j0ia sentiuseus dedos dos p"s afundarem no macio tapete e suspirou. O homem atr/s do magn(fico balcão

Projeto Romances /




não pareceu tão contente quanto ela. Olhou hesitante para a ela e depois para o homem queestava ao seu lado. :ogo desviou o olhar parecendo p/lido.

* %u...O homem ao seu lado se inclinou apenas um mil(metro em dire&ão ao atendente.* Sim6

O homem ficou vermelho.* $ada senhor...* %ntão providencie um banho para minha noiva. %spero que seja um excelente servi&o e que

enfim me esclare&a por que cobram tão caro...* Sim senhorO homem logo se afastou deixando claro para ela que tinha medo de seu futuro marido. $o

m(nimo ficara chocado ao v2*la entrando no impec/vel hotel e pisando nos tapetes que pareciamlimpos e novos, apesar da apar2ncia de antiguidades que possu(am.

Subiram escadas em sil2ncio. O corrimão era tão lustroso quando o resto. @avia tapetes etape&arias em todos os lugares. % espelhos. Olhou apenas uma ve para um deles e desviou o olharrapidamente. ! limpea do local a faia mais consciente de sua imundice e de como o homemevitava toc/*la mantendo uma dist#ncia segura. Suspirou. +al podia ver a hora de tomar um longobanho...3enderia seu corpo naquele momento ao homem sem promessas de casamento apenas porum longo e quente banho...1orou ao ter pensamentos tão pouco adequados. %le a acharia pequenae pouco atraente. Ouvira diversas vees essas palavras e s0 agradecia aos c"us por esta ben&ão.4inha sido sua falta de atrativos que a mantivera fora de alguns problemas at" aquele momento.

Passaram por um casal durante a subida. ! mulher vestindo um vestindo rosa estonteante e j0ias que brilhava tanto que quase a cegavam olhou para ela quase como se visse uma barata edepois para o homem ao seu lado com tal horror que ela levantou o olhar para v2*lo de novo.Sim...!quelas cicatries deformavam o rosto do grande homem. %la mal conseguia perceber seera jovem ou mais velho...+as pelo porte e cabelos imaginava que ainda era novo. 4alve unsvinte e seis anos ou at" menos...

* !qui. - ele abriu a porta que não estava trancada e esperou ela entrar - Por favor.%le era educado apesar de tudo. %ntrou no quarto e suspirou ante tamanha belea de lugar.

4udo brilhava e transparecia limpea. Sentiu*se mal outra ve.* 8ique aqui. 7rei chamar meu irmão.

Sam não sabia o que falar com aquela estrangeira. 8icara no m(nimo surpreso ao ouvi*la pelaprimeira ve. 'm sotaque rouco e que parecia cadenciar as palavras como se fosse notasmusicais... %la falava devagar e baixo e a cada ve que ela abria a boca senta seu corpo enrijecer.4alve não fosse m/ id"ia arranjar uma esposa. J/ tinha certa idade... mas do que na hora deconhecer alguma mulher...% seria excelente que esta mulher fosse sua esposa.

J/ estava cansado das brincadeiras dos outros homens com quem mantinha amiade. $ão erasegredo de ningu"m que ele nunca ia a cidade e preferia morar com o irmão e 4om no alto damontanha e s0 saia para ir a madeireira e voltar.

$unca sentira nenhum impulso de correr a cidade e se deitar com uma prostituta. $a verdadeisso o deixava enojado. $ão gostava daqueles quartos imundos do Saloon e nem das mulheres j/

Projeto Romances 01




muito usadas daquela pequena cidade. !l"m disso, era atarefado demais para ir para outracidade...% prostitutas eram prostitutas em qualquer lugar...

7sso o faia mais furioso ainda por ter escolhido aquela mulher. 4eria que lev/*la ao m"dico ...$ão queria pegar doen&a nenhuma....9epois de banh/*la iria lev/*la em algum local que fiessemexames ginecol0gicos e mandariam limp/*la bem

Percebeu onde seus pensamentos o levam e corou dando gra&as a 9eus por ningu"m est/ ali.%ra l0gico imaginar que se tinha agora uma esposa podia manter rela&Aes com ela e calar a bocade seus amigos al"m de...bem...saciar sua curiosidade por aquilo que os homens falavam ser asensa&ão mais maravilhosa do mundo. S0 não sabia como eles podiam ter tal sensa&ão em meio auma cama suja com mulheres sujas...

* Sam...j/ chegou6 - o irmão sussurrava - 8ale baixo por que %mil5 est/ dormindo.... Por queest/ vermelho6 - o irmão sorriu - !chou a mo&a...6

* %st/ na sala...mas....* tarde demais o irmão j/ corria em dire&ão ao aposento. Segui*o deperto.

* 1liton espere....+as o irmão j/ estava parado olhando pasmo para a pequena criatura magra, imunda e p/lida

que ainda estava em p" no mesmo lugar que deixara.* Por que não se sentou6 - perguntou irritado. O irmão não fechara a boca at" o momento.* 3oc2 mandou*me esperar aqui..* ela baixou o olhar como sempre faia as pessoas que não

conseguiam encar/*lo.* Ora, mas eu....9eixa para l/. %ste " 1liton meu irmão... e est/ ".... - parou e corou....* <em....O irmão olhou para ele e depois para a mo&a. %la puxou mais o capote para se proteger.* +eu nome " Ravena. - ela arriscou um olhar indagador. S0 então percebeu que ainda não tinha se apresentado para ela. 1orou novamente mal diendo

sua falta de tato para aquele tipo de coisas. 1liton parecia a ponto de rir ou chorar ,ele nãoconseguia definir.

* Precisamos conversar - ele segurou seu bra&o e o levou para um outro canto da grande sala -Onde arranjou aquilo6

* $o porto. %ra uma escrava...* +as...%la nem sabe falar corretamente* %la fala corretamente, apenas não pronuncia de maneira adequada ?s palavras....* +as - o irmão estava nervoso - 3oc2 vai casar com ela6 Parece que tem quine anos* $ossa mãe casou com quatore anos* +as...1liton parecia apavorado.* %u j/ a comprei O que acha que eu vou faer com ela6 - perguntou por fim. * $ão sei...9eixe*a por ai...9e um dinheiro para ela e pronto. Posso arranjar*lhe uma esposa

bem melhor do que esta mo&a...Sam ficou em sil2ncio por um momento e respirou fundo. O que podia faer6 Olhou para seus

p"s. $ão sabia como explicar ao irmão. +as queria esta mo&a.* %la fede. :ogo voc2 que... <em...3oc2 nunca...$ão gosta de... ualquer mulher...

Projeto Romances 00






* 3oc2 fica - Sam pegou o capote pela ponta dos dedos e estendeu a mo&a - 3ista isso % fiquequieta ai

%la calou*se para seu al(vio. ! vo sussurrante, rouca e cheia de tons estava faendo que eletremesse dos p"s a cabe&a. 3irou*se para o irmão.

* % voc2...$ão quero mais ouvi nada contra Ravena e nem sobre lev/*la daqui %la ser/ minha

esposa dentro de pouqu(ssimas horas e sua cunhada. - olhou para a mo&a - 4em algo contra isso69roga $ão devia ter perguntado !t" aquele momento ele desviara a aten&ão da mo&a.

Simplesmente dissera que iriam de casar e esperara que ela não fiesse um esc#ndalo por isso enem amea&asse fugir. ! mo&a parecia faminta, suja e desamparada demais para ter outraalternativa senão a aquela que parecia a )nica poss(vel...% agora ele perguntava a ela se estava deacordo % l0gico que iria ouvir palavras desagrad/veis ou falsas... $ão precisava de fingimentos.$ão era o sonho de qualquer mulher casar*se com ele. Sendo ela uma prostituta ou não.

* Ser/ uma honra casar com voc2 - a vo sussurrante o fe arrepiar e congelar ao mesmotempo - $ão posso dier o mesmo de ser cunhada deste homem...

1liton abriu a boa para falar e se calou. 8raniu o cenho e a espiou por detr/s das p/lpebrascerradas parecendo pesar as palavras dela. 9epois o fitou pensativo.

:ogo um baque na porta faia*o lembrar o banho que ela tinha que tomar. 4inha pressa :ogoteria uma esposa...

Sam andava de uma lado para o outro na sala esperando que a porta do quarto se abrisse.8aia isso a mais ou menos uma hora e estava impaciente. %mil5 ainda dormia no cesto de viageme seu irmão parecia mais do que mal humorado.

* %la precisa ficar um dia de molho - salientou 1liton, mas se calou ao sentir o olhar hostil doirmão.

+ais um momento de sil2ncio e 1liton falava novamente.* 3oc2 não "...%xperiente...% se voc2 se deslumbrar com...<em...1om...1om aquilo...e ela

aproveitar*se de voc2....8ugir com nosso dinheiro...Sil2ncio. * % se ela tiver alguma doen&a6* 1liton parecia verdadeiramente preocupado.* 7rei cuidar disso. J/ estava farto do irmão tentar dissuadi*lo do casamento %stava tudo pronto. %le vestira um

casaco formal e convidara o casal do quarto ao lado. 9ois velhinhos. Para servirem detestemunhas.

7sso se a noiva conseguisse terminar o banho* $em toda a /gua de 3irg(nia pode purificar o que ela...* 1liton calou*se ao ouvir a porta se

abrindo.Sam tamb"m parou de andar e esperou.! porta foi aberta devagar e logo eles olhavam para uma pequena mulher de cabelos tão loiros

como ele nunca vira e de pele clara como neve. Os olhos auis estavam fixos e hesitantes. %laapertava as mãos e esperava algu"m falar.

Os cabelos tinham sidos penteados e caiam em cachos irregulares pelos ombros. % o vestidonuma tonalidade de aul semelhante aos olhos se ajustava a silhueta femininas faendo

Projeto Romances 0+




sobressair a cintura fina e os seios altos e cheios. O pesco&o delicado bem como boa parte docolo e ombros estavam expostos pelo vestido. Os p"s pequenos cal&avam sand/lias delicadas.

* !gora entendo - 1liton franiu o cenho - %ntendo por que as mulheres fieram isto.* %u...* Sam não sabia para onde olhar. 8itou o irmão que parecia mal humorado e depois a

jovem.

$ão era uma menina...9evia ter mais de quine anos sem d)vida. Ou não iria ter aquelecorpo...Ou aquele olhar...Ou...Ou ser linda daquele jeito... $ão era raro prostitutas seremcrian&as. +as definitivamente ela não era. %ra muito bonita. +ais do que isso. %ra...8resca elimpa... Pelo menos naquele momento. % aquilo o fe ficar mais irritado do que satisfeito.

* 3oc2 demorou.* %stava aproveitando o banho...* ela baixou os olhos.Sim...%ra linda.* %u preciso...9e uma tesoura . uero acertar meu cabelo.Sim. Os cabelos...lindos tamb"m...1liton tirou uma navalha do bolso e ela recuou.* $ão...* 1litonO jovem bufou.* S0 quero ajeitar*lhe os cabelos+as ela estava assustada.* 8oi com uma navalha que os homens cortaram meus cabelos...* $ão foi as mulheres6* %las que pediram....* a mo&a corou e baixou o olhar novamente. %ra uma cor&a assustada.* +e de a navalha - Sam tirou o objeto da mão de seu irmão e se aproximou*$ão vai ficar pior

do que j/ est/...%la sentou*se em uma cadeira r(gida enquanto ele tomava coragem, de pegar os cabelos que

pareciam macios. %ra macio. +acio como seda. $unca tinha tocado em cabelos tão macios antes.Ora. $unca tinha tocado em nada tão feminino antes

Segurou as mechas compridas e cortou de acordo com as mais curtas nivelando os cabelosloiros at" uma altura que todos ficassem quase do mesmo tamanho. %la estava tensa. +asduvidava que mais tensa do que ele. !s mechas se amontoaram no chão e o rosto ficou emolduradopelos cabelos agora pelo menos da mesma altura.

%nfim quando o trabalho estava quase perfeito ele se afastou deixando a navalha cair.!trapalhado pegou*a e entregou para 1liton sem olhar nos olhos do irmão.

* %ntão6 3amos a capela6 - 1liton não aprecia satisfeito com o clima do aposento.* Sim....* sua vo saiu estrangulada e ele tentou de novo - 1laro...* Onde est/ a sua sobrinha6* !qui - ele apontou para o cesto e imediatamente os olhos dela brilharam e um sorriso

iluminou seu rosto. 8oi quase como um choque para Sam. %le enrijeceu o corpo esperando que oirmão na percebesse o quanto ficara excitado com aquele sorriso. Ser/ que tudo que ela faia oexcitava6

* %la " linda

Projeto Romances 0




* 3amos logo 4emos que ir ao m"dico antes - seu tom foi rude.* +"dico6 * ela pareceu confusa.* Sim...* não queria dar explica&Aes na frente do irmão - %le vai examin/*la par ver se não h/

nada de errado.%la pareceu confusa. O irmão não. Parecia aliviado. 7rritado com aquele ar de Bue bom que

voc2 seguiu meu conselhoC ele deu as costas e se preparou para sair.Ravena não conseguia para de olhar para o futuro marido enquanto esperavam o m"dico na

pequena sala. ! menina e 1liton tinham ficado na carruagem. !chara l0gico que ele a levasse aom"dico. Podia estar com alguma doen&a j/ que tinha vivido tanto tempo dentro daquele navio junto com aquelas pessoas estranhas. +as não se sentia mal...!penas com fome. !o que parecia ohomem não ia se alimentar tão cedo e ela estavam com vergonha de pedir alimento como umafaminta. 4alve no trem...Ou depois do casamento...

O homem que apareceu era alto e magro. P/lido e parecendo fr/gil ele se aproximou.* 1omo vai6 Sou o 9r. Stenton.* Samuel Smith . %la " Ravena.O homem apenas fe um gesto afirmativo.* %ntrem e sentem.%ntraram no consult0rio que contava com uma mesa de exame e outra onde ele atendia os

pacientes. Sentaram nas cadeiras de madeira. Percebia que Sam tamb"m estava tenso com oambiente. $ão que fosse sujo. +as parecia simples demais. O m"dico parecia simp/tico enquantolhe perguntavam sobre a vida. % San parecia hesitar antes de come&ar a falar...

* Ravena chegou hoje de um navio. Pretendo me casar com ela se não houver nada errado.uero que a examine...

* $ãoRavena percebia agora o que exatamente ele queria que fiesse. $unca :evantou tr2mula e

deu alguns passos para tr/s. O m"dico levantou tamb"m parecendo nada surpreso com aquelarea&ão.

* 1alma. $ão irei lhe ferir * ele falava pausadamente - Sente*se aqui e vamos conversar comseu noivo.

* $ão quero...* balan&ava a cabe&a.'ma coisa era saber que iria ter intimidades com seu marido. 1om Sam...Procurou os olhos

dele %le parecia surpreso com sua rea&ão. ! face transfigurada denotava confusão.* Sente*se Ravena. Por favor. - a vo dele a fe hesitar e por fim baixou a cabe&a e sentou*

se.* O m"dico vai examin/*la. > para seu bem e meu tamb"m. Se estiver com algo vamos trat/*la.

% se não for poss(vel...3amos dar um jeito.$ão estava preocupada com uma poss(vel doen&a. Olhou para o m"dico e tremeu. $ão podia

faer aquilo. O outro homem...%le a examinara...% a machucara...! tocara. 1ome&ou a tremer semparar...

* %u não posso...* Ravena...* $ão posso - mexia cabe&a de um lado para o outro - Por que quer faer isso comigo6

Projeto Romances 05




* > o )nico jeito. - ele parecia impaciente e exasperado - 4emos que ir r/pido ou não iremosconseguir casar e partir no pr0ximo trem...

* $ão tenho nenhuma doen&a+as não devia ser isso apenas que eles queriam saber. Os homens na 7nglaterra queriam

certificar que ela era virgem. 8aiam questão disso quando fora capturada. Se não tivesse

conseguido fugir daquele lugar...%stremeceu.* $ão fa&a isso comigo - pediu pela primeira ve tocando nele. Segurou*lhe a mão - Por favor.

$ão quero...%le pareceu hesitar olhando para suas mãos. 9epois as afastou.* ual " o problema Ravena6 - Sam não virava de frente para ela. Percebeu que ele evitava

mostrar o rosto em demasia. - Pela sua profissão, devia estar acostumada a se despir parahomens.

%la empalideceu e baixou os olhos. !lgu"m se acostumava ?quilo6 $ão podia acreditar emtamanho absurdo 1omo ele podia falar com ela daquele modo6 +as sabia agora que era umaqualquer...Rebaixara*se a n(vel daquelas mulheres ao viajar junto a elas e ser vendida como umadelas. Seus olhos encheram de l/grimas.

* Por favor,...* tentou e mais uma ve mesmo sabendo que era uma luta perdida.* > para seu bem.* ele repetiu parecendo falar com uma crian&a. Sam saiu logo depois e o m"dico continuou olhando para ela pensativo.* $ão vou machuc/*la.%la tentou falar mas não conseguiu. % nem olhar no rosto do jovem m"dico.* 3enha. Por que sente tanto medo6$ão podia contar. $ão...$unca. 3ou devagar at" a mesa de exame.* Sente*se aqui e espere um minuto.%le levantou seu rosto e observou seu rosto por um momento e depois saiu por uma porta

lateral. Pouco tempo depois voltava com material dentro de uma caixa contendo um l(quido e ummulher com um singelo vestido amarelo.

* Ol/ Ravena +eu marido me pediu para ficar aqui com voc2. !lgum problema6Os l/bios dela tremeram.* $ão.* 3enha aqui. 3amos tirar seu vestido e vestir uma camisola. Sei que " horr(vel o exame, mas

logo tudo vai acabar e ir/ para perto de seu noivo.Sam quase chamou o m"dico tr2s vees. O exame demorava e ele não conhecia o 9r Stenton .

% se ele abusasse de Ravena6 % se o medo dela tivesse fundamento6 4alve ela tivesse umaaversão por m"dicos... % se o homem não a tratasse com respeito6 Podia imaginar que um examedaqueles era humilhante para uma jovem de boa fam(lia, mas não por que o seria para umaprostituta, mesmo jovem +esmo assim sentia remorso pelo modo que a for&ara a fae*lo. +as oque podia faer6 Se arriscar6 Seriam marido e mulher. 9ormiriam juntos dali por diante %ra umsacrif(cio v/lido pela sua sobrinha. Seu corpo reagiu diante do pensamento. $ão conseguia tirarda cabe&a o que aconteceria logo mais. O casamento. ! noite... Olhou novamente para a porta. 7aenfim bater quando esta foi aberta e Ravena apareceu. Os olhos cheios de l/grimas, olhou paraele cheia de ressentimento. $um gesto s)bito socou*o diversas vees no peito.

Projeto Romances 0-




* $unca mais me force a isso Prefiro morrer% passou por ele indo a dire&ão a sa(da. O m"dico veio logo atr/s e tinha uma expressão mansa no rosto.* Sua noiva foi uma grande surpresa...Sam não sabia ao certo o porque fe aquilo. +as o soco acertou o homem no meio do queixo o

que o fe cair de encontro a porta e depois voltar para dentro da sala de exames. Sam foi atr/sdele.

* O que voc2 fe com ela6* %u... Sam estava preparando outro soco quando viu a mulher correr em sua dire&ão.* $ão %le não fe nada! mulher se ajoelho ao lado do m"dico e olhou*o com raiva.* 3oc2 " o noivo de Ravena6* Sou.Sam transpirava. S0 lembrava da expressão de dor e sofrimento no rosto dela ao sair daquele

lugar e na s)plica dela para que não a deixasse ali. Se sentia culpado.* Pois volte at" sua noiva e explique a ela por que voc2 a fe vim aqui e faer exames de

doen&as ven"reas sendo ela virgem.* a mulher levantou e apontou o dedo para ele - 9evia sentir*se envergonhado do que fe. %la estava com medo e não sabia por que disso tudo. - mostrou asala * %la est/ confusa e traumatiada e meu marido talve a tenha machucado por que achouque estava examinando uma prostituta, como voc2 insinuou

* +as... - ele abriu a boca e não conseguiu fechar.* %le fe tudo o mais r/pido que podia e ela s0 chorava. ue tipo de homem " voc2 que tra a

noiva aqui para ser...* Sinto muito.Sam tirou algumas notas do bolso e deixou sobre a mesa afastando*se como um son#mbulo do

local. :ogo descia devagar as escadas sem saber o que pensar. 3irgem6 %ntão ela não era umaprostituta. O m"dico a machucara6 4rauma6 Seus pensamentos ainda tentavam se organiarquando quase trope&ou em Ravena. Sentada no )ltimo degrau do local ela o esperava para ir acharrete.

%la levantou r/pido limpando os olhos baixos e sem dier uma palavra.* Por que não me disse6 - perguntou por fim sentindo um idiota. 'm idiota culpado.* %u não sabia o que voc2 queria que eu dissesse.Simples assim.* Seu eu soubesse que era virgem...ue não era uma prostituta. %u nunca teria feito

voc2...4raido*a aqui.%la deu os ombros fr/geis e brancos.* 3oc2 não teria acreditado em mim e de qualquer maneira me faria vim aqui.* 9esculpe*me - pediu devagar tocando o queixo pequenino e levantando o rosto. O local estava

sombrio o bastante para que ela não se chocasse por estar tão pr0xima de seu rosto. - Sintomuito. %spero que me perdoe.

Projeto Romances 0




%la estremeceu e fungou num gesto t(pico de choros descontrolados, mas fe que sim com orosto.

* 3oc2 est/ bem6$ovamente ela baixou a cabe&a e fe que sim. * ! mo&a falou que ele pode t2*la machucado.

Ravena hesitou e fe que não.* 8ale a verdade - pediu levantando a face de novo.Os olhos auis profundos se encheram de l/grimas.* 'm pouco. !ssustou*me e eu tentei sair e...* ela baixou a cabe&a.* 1erto.%le tamb"m não estava acostumado com este tipo de conversa. $ão com mulheres. $a verdade

não sabia como lidar com aquele pequeno problema em sua vida. Sempre fora muito direto em suasconversas. $ão gostava de falsidades ou de ficar brincando com palavras. 9iia o que tinha paradier e pronto. +as talve isso a deixasse sem gra&a e procurou fae*la relaxar.

* 3amos para a capela. O padre deve estar querendo saber por que nos atrasamos.* Sim.:ogo saiam e l/ fora estava claro. 1laro o bastante para ela perceber as marcas vermelhas em

suas mãos.* O que " isso6* $ão " nada. - falou afastando*se.O olhar dela procurou seu rosto. $ão gostava quando ela o fitava. O faia lembrar das

cicatries.* $ão olhe para mim. - disse por fim faendo*a ir na frente.+as ela se voltou antes de chegarem na charrete.* 3oc2...bateu nele6 - ela perguntou por fim parecendo chocada.Suspirando ele passou a mão pelo cabelo e fe que sim.* $ão sabia por que voc2 estava daquele jeito e pensei...Pensei que ele tinha abusado de voc2

de algum modo.* % bateu nele6 Por minha causa6%la sorriu. 'm sorriso lindo. Para ele. 1orando apressou o passo, mas ela o seguiu..* 8e isso por que achou que ele tinha...* agarrando o bra&o dele o fe para em meio a cal&ada.* O que foi6 !quilo não foi grande coisa. %u s0 pensei...* tentou se explicar - $ão queria que...+as ela o tocou no pesco&o e com um movimento sutil o fe inclinar. % lentamente pressionou

os l/bios em sua face machucada com cuidado. Sam imediatamente recuou.* $ão fa&a isso - resmungou tentando ignorar o tremor que lhe sacudiu o corpo.+as ela ainda sorria quando se afastou e o seguiu para a charrete onde 1liton os esperava com

uma expressão intrigada no rosto. Seu olhar indagador foi at" San que apenas balan&ou a cabe&a.4inha muito que explicar a 1liton e não queria embara&ar Ravena.

Sem conseguir desviar o olhar do futuro marido ela esperava outro jovem casal terminar ocasamento. %stavam atrasados e dali teriam que correr para o trem. %mil5 tinha acordado echorado por meia hora antes de deitar*se de novo. %la parecia cansada. 4amb"m estava. Seuolhar encontrou novamente com o de San faendo*o virar o rosto em outra dire&ão.

Projeto Romances 08




%le tinha batido no m"dico por sua causa. S0 aquilo fiera ela esquecer como ele tinha sidocruel for&ando*a a se submeter aquele tipo de coisa. O homem tinha sido cuidadoso, mas elaquase morrera de humilha&ão naquela mesa. % depois San a tratara com considera&ão. Pediradesculpas. San era tão forte 4ão m/sculo. $ão sabia como não o temia. +as algo a diia quepodia confiar nele. 4alve a seriedade com que ele a expusera no in(cio. O modo firme de agir.

% a timide que ele revelava as vees. Sentia frustrada por ele ter coberto quase todo o rostoquando entraram na charrete. %le trocara o len&o por uma touca que deixava amostra apenas umdos olhos. % era este que ela percebia fit/*la em todo o momento. %ra como se ele sentisse maisnecessidade de se esconder dela a cada momento.

* %st/ pronta6O cunhado aproximou*se pegando*a pela mão. %la afastou*se dele imediatamente. $ão que não

gostasse do jovem que iria ter como cunhado. %le parecia ser um bom homem e protegia o irmão.$ão gostava dela, mas isso podia mudar. S0 não queria ser tocada por nenhum homem. $enhumque não fosse San. O homem em questão se aproximou. 4inha percebido o gesto dela e hesitouum momento antes de peg/*la pela mão. %la segurou*a firme e aconchegou*se sobre o bra&oforte. $ão percebeu o olhar magoado do cunhado em dire&ão ao irmão.

* 1liton não vai machuc/*la.* $ão gosto que me toquem - falou devagar tentando apagar lembran&as ruins. Percebeu que

ele ficava tenso * $ão voc2. - acrescentou em seguida estreitando*se de encontro ao bra&o dele.+as em ve de relaxar o homem pareceu mais tenso ainda. O padre os esperava parecendo

entediado. ! cerim;nia foi r/pida e sem sentimentalismo. %la não podia comparar com outras, poisnão se lembrava da vida antes de ser levada do acampamento destru(do. :ogo as testemunhasrabiscavam o papel e este era entregue a San para que ele o guardasse.

Sa(ram as pressas do local em dire&ão ao trem e %mil5 acordou chorando novamente quandochegaram a plataforma. Ravena a pegou no colo antes de subirem no vagão e a menina ficousolu&ando enquanto procuravam o local que iam se acomodar.

* 3enha por esta porta - o marido a guiava enquanto homens iam ? frente para guardar abagagem. 1liton resmungava algo sobre desconforto e demora atr/s. :ogo entraram em pequenocorredor onde alguns homens deixaram parte da bagagem. Percebeu que 1liton ficaria em umadaquelas cabines. +as eles continuaram em frente at" chegar em uma porta maior que foi abertae suas bagagens acomodadas. %mil5 ainda solu&ava quando os carregadores sa(ram.

* 3amos ficar aqui - o marido pegou um embrulho de dentro de uma das bolsas. - > um poucode ma&a ralada. %st/ fria e ela gosta. :ogo irei no restaurante para ver se h/ algo paracomermos.

Seu est;mago agradeceria, pensou aliviada. %le pareceu perceber isso.* 3oc2 deve est/ com fome - parecendo embara&ado por não ter pensado em aliment/*la e ele

afastou*se - %u irei l/ agora ver se consigo algo para voc2 e %mil5.9eixadas soinhas ela se sentou na cama e observou a menina enquanto mastigava um pouco da

ma&a.* Oi %mil5.* Oi .! resposta a deixou surpresa j/ que a menina não falara nada desde que acordara.

Projeto Romances 0/




* %ntão voc2 sabe falar.* 8alar. - ela repetiu e sorriu estendendo a mãoinha cheia de ma&a para ela.* $ão obrigada - respondeu faendo uma careta - Prefiro esperar que Sam traga alguma coisa.* 8ala * a menina ria - 8ala engra&ado.%ntão percebeu que a menina diia que ela falava engra&ado. @um.... Ser/ que era tão diferente

assim6 %la não percebia esta diferen&a tão marcante. +as o cunhado tinha dito a poucas horasque ela não sabia falar direito. Perguntaria ao marido depois se sentia alguma dificuldade deentende*la.

* +amãe6 - a menina olhou para ela por um momento e fe um ar de tristea.* 4ome este brinquedo %mil5 - pegou a boneca que estava dentro de ma das bolsas e entregou

para a menina - $ão " linda6! menina abriu um sorriso e estendeu as mãoinhas apanhando a boneca e apertando no corpo

para depois bate*la diversas vees na cama rindo. 4alve a boneca não durasse muito tempo.Ouviu um apito e depois v/rios gritos. :ogo o trem dava um arranque barulhento. %mil5 parou

de brincar e a fitou com olhos arregalados.* %stamos em um trem.* 4cheen 6* 4rem.* ser/ que prejudicaria a dic&ão da menina seu modo de falar6 %sperava que não. O barulho ia se tornando constante e o vagão balan&ava mais suavemente. Percebeu que a

outra porta do vagão dava para uma pequena varanda e esta para fora. ! velocidade do trem nãoera grande. $ão seria perigoso6 8oi at" l/ e testou percebendo que esta quando fechada ficavabem vedada. :ogo depois abriu delicadamente olhando para o espa&o do outro lado. $ão muitoaconchegante.

:evando %mil5 no colo mostrou para a menina.* 3iu6 %stamos viajando sorriu para a crian&a que retribuiu parecendo ainda meio incerta.8icaram ainda mais alguns instantes ali olhando as casas que passavam e algumas pessoas que

acenavam. Ravena estava distra(da quando sentiu o toque em seu ombro. $um gesto instintivo elavirou*se retrocedendo assustada. %mil5 reclamou pelo aperto de seus bra&os em volta dela eafrouxou*o fechando os olhos e respirando fundo esperando que as batidas de seu cora&ãovoltassem ao normal.

San parecendo embara&ado tinha dado uma passo para tr/s.* 9esculpe. 1hamei voc2, mas parece que estava distra(da.* %stava olhando as casas. 4udo aqui " muito diferente.%le mostrou um pacote grande.* 4rouxe comida.!mbos se sentaram na mesa enquanto %mil5 brincava com a boneca sobre um tapete.Ravena que não estava acostumada com a comida local franiu o cenho.* O que " isto6* 'm tipo de massa com recheio de carne - ele entregou a ela um e come&ou a comer outro,

escondia o rosto enquanto comia parecendo estar acostumado a tal processo - 1oma. !inda temmais e torta de sobremesa.

Projeto Romances *1




%la comeu. % mais dois depois. % ainda um peda&o da torta de p2ssego fechando os olhos porfim. %mil5 mastigava um peda&o da massa e pedia mais. %la ficou observando enquanto Samentregava pedacinhos nas mãos min)sculas.

* +astigue - ele observava enquanto a menina comia temendo que ela engasgasse.* !cho que ela " bem grandinha...

Sam virou*se.* J/ cuidou de crian&as6* <em...%u acho que sim. Sentia certa afinidade com os beb2s. 4alve em sua terra de origem tivesse muitos irmãos

ou primos. $ão se lembrava de muita coisa. 3inha a imagem de bosques...neves... um casal quesabia ser seus pais. 7magens de inf#ncia, ela podia perceber.

* $ão tem certea6* 1uidei dos meus irmãos - concluiu por fim e recebeu um sorriso4emia dier que não se lembrava. Podia ser taxada como louca. !lgu"m anormal como tinham

se referido a ela por muitas vees.* 1omo voc2 acabou naquele navio6%la baixou os olhos corando ao se lembrar a cena deprimente no cais.* %u precisava sair de l/... 8iquei sabendo que muitas mulheres conseguiam passagem de gra&a

se assinassem uns documentos de trabalho. $ão queria falar que não sabia que aquele documento a faeria escrava e não apenas uma

trabalhadora. +as pode perceber que ele a analisava por um momento grande demais.* 3oc2 não sabia exatamente o que estava faendo, não "6 4ola. - ele pareceu irritado * Sabe

o que aqueles homens podiam ter feito a voc26:0gico que sabia. 3ira as cenas durante toda a viagem. uase agradecera por as mulheres a

terem cortados seus cabelos e estar tão suja.* 3ai ter que aprender a se cuidar melhor no lugar para onde vamos - o resmungo pareceu

resignado - %u não devia ter escolhido voc2.!quelas palavras a chocaram. !briu a boca e depois fechou. !pertou os dedos at" sentir dor

afim de não deixar as l/grimas descerem. J/ chorara demais :ogo marido levantava*se erecolhia todo o lixo jogando no recipiente do lado de fora. 3oltava e analisava o c;modo comolhar critico.

* 7sto esta sempre cheio de poeira.* %u posso limp/*lo...* ofereceu r/pido levantando*se. Sentia muito melhor agora que fiera

uma refei&ão.* 7sso não " seu trabalho. %u disse na esta&ão e repetir diversas vees que quando eu voltasse

queria minha cabine brilhando Pelo menos os len&0is estão limpos...O marido parecia nervoso andando de um lado para o outro. %mil5 parou para olh/*lo e riu.* Papai - estendeu as mãoinhas magras para ele. 3iu San olhar para a menina e depois para ela.* O que ela quer6* ue a pegue em...* esqueceu momentaneamente a palavra - Seus bra&os.

Projeto Romances *0




3iu ele hesitar antes de pegar a menina quase como se temesse algo da parte dela. 9oissegundos depois %mil5 levava a mão cheia de massa grudada a camisa de San. 3iu quando eleprendeu a respira&ão e soltou*a devagar faendo uma careta de nojo.

* Pequena imundinha - e murmurou colocando o nen"m no chão. $ão pareceu soar violento oucomo reprimenda. 1omo não podia ver suas fei&Aes imaginou se ele gostara de ouvi*la chamando*o

de pai.* %u vou limp/*la - Pegou %mil5 e levou at" onde ficava a vasilha de /gua fresca limpando*a

com um pano )mido. ! menina ria e ela não pode conter a risada tamb"m quando ela espirrou /guasobre ela.

* :evada.Sentia que a menina não ia descansar tão cedo pois dormira quase todo o tempo que estivera

com ela. 3irou*se e viu o marido sentado na cama hesitante. 7magino se ele não queriadescansar...mudar de roupa. !quilo era embara&oso.

* San....3iu levantar a cabe&a no mesmo momento e olh/*la assustado.* O que disse6* 8alei seu nome ...San. $ão "6@ouve um sil2ncio longo.* 3oc2 fala ele de maneira diferente...* 9esculpe....pode repeti*lo e tentarei falar da maneira correta.* aproveitou para dier suas

d)vidas - 4enho medo que %mil5 tenha dificuldades de fala devido a meu...modo de falar. Ou elafalara com eu...

* Seria terr(vel para os futuros homens de Paradise. O resmungo foi quase inaud(vel mas ela pode entender as palavras.* 1omo6 O que quer dier com.....6* $ão se preocupe. 3oc2 fala mais correto do que algumas pessoas que convivemos e l/ ela

ter/ muito mais pessoas que falam como n0s do que como voc2.Sim. %le estava certo. Sorriu aliviada.

* 4alve eu deva dar uma volta com ela.* arriscou percebendo que ele se mexia incomodado nacama.

* Sim. Seria 0timo. $ão saia do trem.%la franiu o cenho sem saber se ele falava s"rio ou era apenas uma brincadeira. +as San não

parecia um homem que brincava... Pegou %mil5 pela mão e a menina foi seguindo*a obediente comseus pequenos passinhos.

San suspirou aliviado com o sil2ncio da cabine. Se ouvisse a vo dela mais dois segundosmandaria %mil5 para a 1liton e come&aria sua noite de n)pcias.

9eitou na cama lembrando do que sabia sobre ela. ! tola entregara sua liberdade nas mãos deum homem que contratava prostitutas ue esp"cie de ingenuidade era aquela6 $ão duraria maisde dois dias nas montanhas. Sentia*se culpado a cada ve que ela abria a boca. !l"m de excitado.9evia dar*lhe algum dinheiro e deix/*la no mundo. +as não. 4inha que se casar com ela.

Por que, 9eus, se vivera muito feli e satisfeito com a vida solit/ria que tinha at" aquelemomento6 $unca de imaginara tão desesperado por um mulher como alguns dos homens que

Projeto Romances **




trabalhavam para ele. Sempre fora comedido. $unca se sentira excitado na vida +uito menospor ver aquelas mulheres f/ceis ou dondocas da cidade enfeitadas. Por que então sentir issopor uma estrangeira baixinha, magrela e mais inocente....<em...não podia reclamar de tal coisa.%le mesmo não tinha experi2ncia. +as nunca embarcaria para uma viagem suicida

$um gesto cansado tirou a m/scara que cobria seu rosto. ! pele ardia e incomodava.

:evantou e lavou ela diversas vees antes de pegar a pasta que fora feita por 4om com plantasde região.O que fora a ben&ão para San pois tal mistura aliviava a ard2ncia e o desconforto que apele repuxada lhe causava.

9iendo a si mesmo que estava faendo uma besteira ele pegou o espelho que traia junto asua bagagem. Sabia que ainda não podia esperar grades mudan&as. 8aia apenas algumas semanas.uase duas na verdade. % foi novamente a decep&ão e irrita&ão que tomou conta dele ao ver seurosto. ! parte que fora mais atingida estava horr(vel. 9iversos tons de pele se sobressaiam eferidas que não tinham cicatriado ainda, as mais fundas, estavam em evid2ncia. ! pele queimadaque cicatriara estava parte enrugada e parte esticada demais em volta da boca o que o deixavao tempo todo com ela torta. O olho atingido não mostrava nenhum sinal de visão. %stavadeformado em volta e traia um tom esbranqui&ado em ve do negro. 8echou os olhos. Passou apasta por todo o rosto faendo uma careta. Odiava o cheiro e a consist2ncia daquela pasta 4inhaque abrir todas as janelas de casa quando a passava e ali aquilo era imposs(vel. +as a ard2ncia iaembora e a dor diminu(a. :ogo relaxava sobre a cama e dormia.

4udo que ela não queria era encontrar o irmão do marido naquele vagão onde as pessoasconversavam e se sentavam em pequenas mesinhas. +as o rapa a observou e a %mil5 em seu coloque dormia profundamente e se aproximou. Seria falta de educa&ão levantar e ir embora apesarde j/ estar ali a mais de uma hora.

* Ol/ 1liton.* Oi Ravena. Posso lhe chamar assim j/ que somos cunhados - ele sorria mas parecia estud/*la.

- 9eve ter dado tudo certo no m"dico...ou não estaria aqui não "6* Sim. - ficou nervosa por falar sobre aquilo. % embara&ada. %le pareceu ficar pensativo por um momento .* +eu irmão sempre foi muito solit/rio ....não gosta de muitas pessoas e sua volta. +ora comigo

e com 4om na casa da montanha e trabalha parte do dia na madeireira.Ravena mordeu os l/bios sem saber onde ele queria chegar.* <em...* ele continuava - +eu irmão pode as vees ser muito ing2nuo mas ele tem a mim e ao

4om para gui/*lo. Sempre teve. +esmo sendo mais novo, não sou o mais tolo. $em o menosexperiente me rela&ão as mulheres. Sei do que elas são capaes.

Ravena quase sorriu do ar de adulto que o rapa passava.* $ão pense que vai ser tratada de maneira especial ou trar/ regalias naquela casa. 4odos

trabalham muito. !gora com voc2 l/ não precisaremos mandar nossa roupa para lavar na cidade enem comer junto com os homens na madeireira. ! casa ficara a partir do dia que chegar por suaconta. San vai parar de tentar manter aquela casa limpa e trabalhar mais tempo ma madeireira.

* San que limpa a casa6 - perguntou surpresa com aquilo.* 'ma mulher vai l/ uma ve por semana limpar tudo. +as San " que deixa tudo organiado

nos intervalos. +as isso ser/ sua fun&ão de agora em diante e.....

Projeto Romances *+




* 1liton. * levantou a mão para fae*lo calar - $ão acha que sendo uma mulher eu j/ não saibaquais são as minhas fun&Aes6

1liton cruou os bra&os e sorriu de leve.* +as sua fun&Aes antes eram muito diferentes das fun&Aes agora.* !ntes6

* Ora Ravena. 3amos conversar como adultos 3oc2 era uma prostituta e meu irmão não est/acostumado com esse tipo de coisa. $ão v/ penar que pode envolve*lo com ...brincadeiras nacama e nem com joguinhos de sedu&ão. - o rapa inclinou na mesa* % nem pense em ofende*lo comnenhum homem daquela região %u estarei o tempo todo vigiando seus passos. +eu irmão pode sertolo mas não eu

Ravena estava aturdida . San não tinha esclarecido nada para o irmão6 %le ainda pensava queela era uma ...mulher f/cil. 1orou e levantou o queixo.

* $ão vou ofender seu irmão de maneira nenhuma* %spero que nãoO cunhado pareceu hesitar um momento para depois inclinar novamente na mesa.* Outra coisa. Se rir dele na cama ou fora dela por algum motivo....Juro que coloco voc2 para

fora deste trem na pr0xima parada uero que amanhã meu irmão esteja...satisfeito....entendeu6! vo dele era baixa e preocupada. %la olhou para aquele rapa entre revoltada , chocada e

admirada com o sentimento de prote&ão que ele tinha para com o irmão. +as por que riria domarido6 %le percebeu que ela estava confusa.

* 7rei lhe dier como deve se comportar com meu irmão. Para o bem dele. - pausa* San nãogosta de sujeira, não gosta de se sentir sujo. $ão vou dier que ele não se suja no trabalho. !poeira e o p0 e constante. +as ele tenta. 4oma banho todos os dias. 4odos. > o que voc2 devefaer tamb"m. - ele baixou o tom e quase encostou nela na mesa - 3enha at" minha cabine.1olocarei %mil5 para dormir l/ e conversaremos em particular.

Ravena hesitou por um momento. $ão tinha protestado quando o rapa iniciara seu discursopor que queria saber sobre o marido. % quem o conhecia mais do que o irmão6 uerendo ouvirtudo que ele tinha para lhe dier deixou que ele levasse %mil5 para a cabine e entrou logodepois dele. O rapa cobriu a sobrinha com um len&ol mais fino pois faia calor e a fe sentarna pequena cadeira sentando na ponta da cama.

* 7rei direto ao assunto que me preocupa. ! cama.Ravena fe for&a para não desviar o olhar, corar ou rir. +as manteve s"ria.* Sei que voc2 deve ter muita experi2ncia. % San não - viu que ele parecia pensar um momento

e hesitar* San " muito....limpo. %le nunca se interessou por prostitutas - olhou para ela irritadosabendo que não conseguia explicar o porque o irmão a ter escolhido - %le não deve gostar debeijos pois achava nojento quando minha mãe e meu pai se beijavam.

* +as isso " h/....* uase de anos - e continuou - 4alve não devesse tirar a roupa...Ravena tamb"m vagava em pensamentos sobre o momento que teriam que ficar a s0s. $ão

tinha medo de San. Pelo contr/rio. %stava ansiosa por ser dele. %ram casados e ficariam parasempre juntos. 4eriam filhos. % aquilo a deixava tão feli que era capa de faer qualquer coisapelo marido. $ão sabia ao certo se aquilo que o irmão lhe diia era verdade. Sentiria vergonha

Projeto Romances *




em despir*se, mas não lhe causava medo este momento. 4alve um pouco. 9o marido não ficarsatisfeito com ela. 1om seu corpo. +ordeu os l/bios apreensiva.

*...4amb"m acho que não deve faer posi&Aes diferentes. Posso lhe indicar algumas que eletalve não fique chocado....

Ravena fechou os olhos e se imaginou com o marido. %le era forte protetor. Podia imaginar

aqueles bra&os grossos me volta dela . Parecia*lhe que ele tinha o peito vigoroso. 4alve compelos. 3ira um homem com pelos no peito uma ve ...ela e as amigas. O achara bonito....aslembran&as de desvaneceram a deixando triste. Por um momento sentiu de novo a excita&ão deser um menina nova olhando os homens escondidos com amigas....

* ...%spero que não ache que meu irmão " do tipo que fique gritando....Ravena estava impaciente. O c"u j/ estava escuro e ela s0 conseguia ouvir parte do que o rapa

lhe falava. +as sabia que o conte)do era no m(nimo chocante* <em....!gora v/ ter com ele. %mil5 vai ficar aqui durante a noite* 1liton olhou para a menina

com carinho - %la não costuma acordar durante a noite. +as vai acordar chorando com fomeamanhã.

Ravena saiu da cabine do rapa cansada e ansiosa. 8icaria muito decepcionada se metade dascoisas que o cunhado falara fossem verdade. @esitante foi andando devagar em dire&ão ao fim dovagão quando um porta abriu subitamente e um homem grandalhão e parecendo embriagadosurgiu. Seus olhos percorreram ela por um segundo e sorriu mostrando a falha do dente.

* Oi querida. Procurando um local para passar a noite6* $ão...%stou indo para a cabine do meu marido * tentou passar por debaixo do bra&os do

homem mas esse a enla&ou pela cintura firme.* 1alma... Para que a pressa6 Pode visitar a minha antes de ir para dele. 4enho certea que

seu marido não vai sentir sua falta...* J/ sentiu.! vo de San a fe seu p#nico sumir . Sentiu quando as mãos do seu marido a retiraram dali e

depois os bra&os nus em torno de seu corpo enla&ando*a logo abaixo dos seios. 4entou vira*se,mas ele a segurava firme.

Olhou para o homem que antes tentara agarr/*la. %le estava est/tico. +udo. Os olhos estavamarregalados e a boca abria e fechava.

* Por 9eus...." o dem;nio.... $ão compreendendo o que ele queria dier tentou se mover mas os bra&os a apertavam como

barras de ferro.* 3olte para sua cabine e não tente tocar em mais nenhuma mulher desamparada...Ou vou

encontr/*lo. Onde quer que voc2 esteja. O homem tateou a parede e voltou para dentro da cabine mais branco do que ela se

lembrava de ter visto algu"m na vida. Pensou que o marido iria salt/*la enfim mas ele apenas virouo corpo.

* 3enha comigo. $ão me olhe.S0 então ela compreendeu que ele estava sem a prote&ão do len&o ou da m/scara. :embrou dos

conselhos do cunhado e tinha certea que nenhuma era relacionando aos ferimentos que o marido

Projeto Romances *5




tinha na face. O rapa parecia não achar aquilo muito importante. $a verdade nem ela achava.+as o marido parecia não ser da mesma opinião.

* %mil5 est/ com 1liton6* Sim.%ntraram dentro da cabine com o corpo dela ainda encostado ao dele. %la pode sentir a

musculatura rija. Os bra&os que tinham pelos grossos que ro&avam em sua pele a cada movimento.* 8eche os olhos enquanto eu coloco a prote&ão.%la o fe sem questionar. +ais tarde ela tentaria convence*lo a não precisar se esconder

dela.* Pode abrir.%la o fe o olhou surpresa para o modo como ele se vestia. %ra uma esp"cie de roupão com um

tecido vermelho e leve. 'm tecido de tom vinho cobria novamente apenas parte de seu rosto.9eixando*a mais a vontade de fit/*lo. %le parecia ter se banhado... e um cheiro de ervas tomavaconta do lugar. 3entava pois a porta que dava para a varanda estava aberta. @avia meia d)ia delampiAes espalhados pelo quarto.

* %u vou para a varanda enquanto se refresca. 4rouxeram /gua fresca.* ele afastava para aporta parecendo sem saber como agir* 8ique a vontade.

! porta da varanda foi fechada deixando tudo mais silencioso. uerendo ser r/pida pois omarido podia sentir frio l/ fora tanto tempo. %la correu nas suas coisas e pegou o perfume jogando um pouco dentro da bacia de /gua antes de tirar os vestido rapidamente pela cabe&a etrocar as pe&as (ntimas pela camisola de algodão macia. Passou o pano )mido e perfumado pelorosto antes de correr pelos colo., bra&os, e pernas. $ervosa pegou uma escola e penteou v/riasvees o cabelos criando coragem para cham/*lo.

San fechou a porta e inspirou o ar gelado. ! )nica coisa que o impedira de socar aquele homemfora o risco que corria de Ravena ver sua face. $ão a queria aterroriada e cheia de nojo. Seposs(vel ela não o veria nunca. $ão gostava nem que seu irmão o visse

Sem conter espiou pela fresta da porta e viu a esposa quando acabava de se despir e vestia acamisola. O choque foi tão grande que ficou ali sem saber o que faer. Percebeu que prendia arespira&ão e soltou*a de uma ve arfando. ! pele dela era muito branca e delicada. %ra magra,mas tinha seios perfeitos e rosados. !s pernas esguias se uniam num tri#ngulo de pelos claros epela primeira ve San sentiu o que era a dor de querer possuir uma mulher. $aquele mesmominuto. $aquele exato momento. Sua boca estava seca e sua mão tremia quando ele empurrou aporta para entrar.

! esposa que penteava os cabelos de um pulo.* %u....* idiota*Pensei que tinha me chamado.* $ão....+as eu j/ estou...Pronta.Os olhos auis de desviaram dele para continuar penteando os cabelos por um momento e logo

depois ela deixava a escova sobre a mesa parecendo se saber o que faer em seguida.San seguia todos os movimentos dela como um lince e percebeu que estava deixando

incomodada. Sentou*se na cama e pegou uma tigela que separara. 4inha que faer alguma coisa.* O que " isso6

Projeto Romances *-




* Para lavar meus p"s antes de deitar - explicou imaginando que ela iria rir das suasmaluquices como 4om e seu irmão faiam.

+as os olhos dela brilharam.* Posso faer isso6 +inha mãe lavava os p"s de meu pai.3iu que ela frania o cenho ao dier aquilo e sorria logo depois.

* $ão...precisa.%stava embara&ado. 3estia um cal&ão largo sobre o roupão com o qual dormia. % nenhum dos

dois conseguiam naquele momento esconder e ere&ão que se formava.* %u quero.%la aproximou faendo sua respira&ão acelerar e ajoelhou em sua frente pegando o pano

)mido e a jarra de /gua. Os dedos delicados correram por seus p"s esfregando o pano e tocando*o com delicadea. 'm p" e depois o outro. San apertava o colchão com os dedos e mordia osl/bios com for&a tentando se controlar. 'm gemido alto saiu de seus l/bios quando ela passou odedo por toda extensão da planta de seu p".

* %st/ ....bom...1hega - murmurou sem f;lego.Ravena sorriu e sentou ao lado dele. :impando os p"s tamb"m. %le não arriscou ao tocar nos

p"s dela. $ão suportaria. %la mantinha um sorriso nos l/bios enquanto faia a tarefa e terminouolhando para ele ansiosa.

* 9evo apagar os lampiAes6* Sim...%la levantou como uma pluma e apagou*os deixando que a escuridão tomasse conta do lugar.* %i* ouviu a vo dela risonha - $ão consigo...! mão dela tocou seu rosto e ambos prenderam a respira&ão por um momento.* $ão vai tirar6O toque dela não deixava d)vidas que estava falando do pano que cobria seu rosto. 1om

hesita&ão ele desenrolou o pano e colocou ele de lado.* $ão toque meu rosto - pediu s"rio segurando a mão que queria explor/*lo.%la parou e ficou im0vel. Sem saber bem por onde come&ar ele tamb"m ficou parado

esperando alguma rea&ão dela.* 1liton falou que talve voc2 não gostasse ...de beijos.Sua boca umedeceu como quando sua mãe lhe diia que teria torta de amora para sobremesa.

$ão gostava6 % o que 1linton andara falando com sua esposa6 $a verdade sempre achara nojentover os pais de beijando com toda aquela saliva... Seu corpo reagiu de imediato ao imaginar ele eRavena trocando o tipo de beijo que seus pais trocavam.

* $ão...quer dier...%u gosto.1omo poderia não gostar6 $ão que tivesse experi2ncia no assunto, mas nada parecia tão

praeroso nesse momento do que tocar Ravena. %m qualquer lugar. 9e qualquer forma.+as ela penas ficou parada esperando. Percebeu que era ele quem teria que tomar a iniciativa.

O que esperava6 ue ela " quem ditasse o jogo6 $ão soubera a apenas algumas horas atr/s queela era inocente6

* 4udo bem....então vamos nos beijar - disse mal reconhecendo a vo que saia arfante.* $ão vai machucar6

Projeto Romances *




* $ão. 8ique tranq=ila.Pausa.* $ão vai machucar voc26 - ela repetiu percebendo que ele imaginara que a pergunta tinha sido

temor dela em rela&ão a ela mesma.!quilo o deixou ressabiado por outro motivo. Seus l/bios machucados não estavam

respondendo de acordo. Sentia desconfort/vel para comer ... e talve as cicatries fossemsentidas pela pele dela quando se encostassem +as queria se arriscar...ou então não sentiria osabor...não saberia nunca como...

%la pareceu entender sua mente antes que ele respondesse pois os l/bios delicados encostaramem sua boca com suavidade. %sta não durou muito tempo. ! sensa&ão de ter os l/bios colados aele era inebriante. Segurou pelo pesco&o e deitou na cama levando*a junto com ele. O corpopequeno se encaixou sobre ele como um cobertor sob medida. % em dois segundos ele invadia aboca quente com sua l(ngua. Ouviu o gemido fraco que ela deu quando apertou seu bra&os esentiu a l(ngua dela de encontro a dele. $ada no mundo o tinha preparado para aquilo. $ada. 3irouo corpo a fim de colocar ela por baixo dele. Seu roupão se abriu revelando o t0rax cobertos depelos escuros.

* Seu peito ....eu gosto de p2los ...* as mãos dela percorreram seu t0rax parecendo serpentesa procura de uma presa e os olhos auis brilhavam no escuro. ! vo dela o faia tremer e temianão conseguir de controlar.

* !cho melhor não falar ...* 1omo6 - a face estava nublada e os olhos arregalados.* $ada.. * inspirou o ar lentamente.Seus dedos passearam pelas laterais da camisola subindo e descendo . Seus gestos

demonstravam receio e ansiedade. Percebia*se a inexperi2ncia nos toques r/pidos e hesitantes.3oltaram a se beijar v/rias vees e ele não sabia at" onde ia seu limite. Seus dedos procuraram abarra da camisola e a levantaram . Ravena ergueu o corpo para auxili/*lo e o objeto caiu ao ladode ambos. San tremia e a pouca luminosidade que atingia a cabine incidia sobre o seio rosado.Suas mãos moveram para l/ e tatearam*na parecendo encantado.

:ogo voltou a beij/*la enquanto retirava seu robe e cal&ão com pressa. Seus corpos nus secolaram e o rapa perdeu a respira&ão por um momento para depois arfar fren"tico. :ogo uma desuas mãos desceram para explorar o canto oculto do corpo feminino, mas imediatamente aspernas se fecharam sobre ele.

* $ão...%xcitado ele for&ou a mão at" encontrar o ninho de cabelos claros e tate/*lo como sentia

vontade de faer desde que vira nua.* 1uidado...* ela segurava seu ombros tensa.%le a beijou novamente explorando com os dedos a feminilidade que at" aquele momento era

algo inimagin/vel para ele. !s dobras e cantos ocultos. Seu corpo tremia e sentia a ponto deexplodir. !s pernas que antes tinham tentado impedir seus avan&os estavam afastadaspermitindo a explora&ão dele mas seus dedos simplesmente não encontravam o que procuravam.Ravena gemia alto e seus l/bios diiam palavras em uma l(ngua desconhecida deixando*o a cadamomento mais excitado. Sentia sua umidade agora entre os dedos mas não compreendia o

Projeto Romances *8




significado disso. S0 sabia que a queria. R/pido. 7mediatamente. %ncaixou os quadris aos delasabrindo mais as pernas torneadas que responderam a sua pressão com submissão. +as estavanervoso e impaciente demais. Pressionou*se contra ela excitado e pronto mas simplesmente nãosabia onde...Parecia não existir um local que lhe coubesse naquele recanto )mido.

* San... - as mãos dela o puxaram pelo pesco&o.

* Onde6 - perguntou arfante por fim sem conseguir conter*se.Percebeu que ela imobiliou*se e os dedos relaxaram de encontro aos seus ombros.* 3oc2....Sentiu o corpo dela estremecer e imaginou se ela sentia a mesma coisa que ele naquele

momento. 7mposs(vel. +ulheres não sentiam tanto praer na rela&ão. % com certea Ravenaapenas se submetia por não ter outras escolha...%ste pensamento quase o fe recuar mas o calordo corpo dela foi mais forte e ele pressionou seu corpo contra o dela r(gido e ofegante.

* 3oc2 nunca...6 - ela parecia tão arfante quanto ele. !nsioso e excitado demais para pensar em outra coisa h/ não ser como penetr/*la ele gemeu

e balan&ou a cabe&a.* $ão +as voc2 sabe.... no m"dico....ele * gaguejou sentindo*se afogueado demais para

pensar nos sentimentos dela em rela&ão aquele epis0dio. S0 queria se livrar daquela sensa&ãopoderosa que faia seu corpo perder o nexo.

!s mãos dela largaram os ombros e percorreram seu corpo at" onde ele se pressionava contraela ereto. Sentiu*a tensa ao toc/*lo e ele fechou os olhos quase em agonia.

* Por 9eus, não me toque - gritou afastando*se.* $ão* ela o segurou - !qui...! mão dela segurou a dele com delicadea e levou para seu corpo com uma confian&a que,

apesar de estar ansioso e com dores de desejo , o fe sentir*se protetor e poderoso pertodaquele pequeno ser em sua frente. %la era tão delicada. % seus dedos o pressionavam deencontro a um orif(cio tão min)sculo que ele não pode acreditar que ela tivesse lhe diendo averdade.

* $ão pode ser ai - disse entre os dentes movendo a cabe&a. - $ão tem espa&o.* Oh sim...Sentiu as pequenas mão lhe chamando de volta.* 4odos os homens cabem em todas as mulheres, meu senhor - o murm)rio foi sedutor a as

mãos o faiam mover*se com se fossem fortes e ele apenas uma pena. - $ão se preocupe.!penas entre em mim e eu...

Seu corpo sentiu o calor dela a as mãos que teimavam em pux/*lo. Se conter*se ele avan&ousua masculinidade contra ela pressionando e empurrando at" que como por encanto arrebatadorestava inteiro dentro dela. ! sensa&ão foi violenta distinta de todas as sensa&Aes queexperimentara at" aquele momento e sem conter gritou alto ao sentir a macie e quentura queo aprendia por todos os lados. Suava e tremia sem conseguir parar de se mover. ueria mais.4inha que ter mais dela.

Seus movimentos eram ditados apenas pelo clamor do seu corpo e ele não notou o quanto tensaestava sua esposa. $ão percebeu as l/grimas que caiam pela face fresca e nem os gemidos quenada se pareciam com os seus altos e cheio de praer inundando a quietude do quarto. Percebia

Projeto Romances */




que estava perto, muito perto ...!s sensa&Aes aumentavam, se intensificavam e ele respondeuinstintivamente aumentando o ritmo e a pot2ncia de seus movimentos . Sentia que estava perto..%ntão com uma )ltima e longa investida sentiu todo seu corpo se contrair na melhor sensa&ão quetivera em toda sua vida. O 2xtase chegou para ele pleno e intenso. Seu corpo exaurido tombousobre a esposa e San relaxou. 3ou s0 neste momento notou o tremor do corpo mi)do sobre ele,

ouviu os solu&os baixinhos e experimentou o gosto de l/grimas quando tocou a face lisa com osl/bios. Seu cora&ão que j/ se acalmava do mar turbulento de emo&Aes voltou a bater forte e elerolou para o lado ao mesmo tempo que sentia a umidade anormal no pr0prio corpo e len&ol.

* Ravena...6 * tateou o rosto dela enquanto o corpo se encolhia entre os len&0is - 9eus Ravenaeu não pensei...não sabia que ia...doer para voc2.... uer dier...eu sabia que para as mulheres nãoera tão confort/vel...mas eu nunca....

%le não sabia o que faer e Ravena parecia pequena e fr/gil encolhida ali.uando ela falou a vo soou suave.* 3oc2 " grande... vai melhorar das pr0ximas vees.+as ele tremia e levantou tateando a chão at" encontrar seu len&ol. !cendeu dois lampiAes e

aproximou da cama apesar dos protestos da esposa. ! mancha de sangue era grande e fe seuest;mago revirar. Sentou*se ao lado dela e seus dedos tremiam ao toc/*la no ombro.

* $ão est/ sangrando mais. $em doendo.+as ela mentia. Pode ver no modo que ela mexeu desconfort/vel na cama. Seus l/bios

pressionaram um ao outro e ele mexeu a cabe&a inconformado.* 8oi culpa minha. %u perdi a no&ão. $ão pensei... %stava tão...* $ão se culpe. 7sso acontece com todas as mulheres...San desviou o olhar da mancha avermelhada para os olhos auis. %la não mais chorava. Seus

olhos pareciam preocupados. 1om ele. %le que por nenhum momento do ato se preocupara com ela.Sentia*se um animal. 1omo seu cavalo que montava as "guas se satisfaia e deixava*as l/.

* 3enha aqui - passou os bra&os por baixo dela e levantou*a levando para o divã aveludadoencostado no canto do vagão - 8ique quietinha enquanto eu arrumo a cama.

* 9esculpe -me. %u não sabia que eu...* estava envergonhada e meio chocada ainda. O rostomuito p/lido e os olhos ainda brilhando.

* $ão se preocupe.San foi r/pido. 9espiu a cama de todos os len&0is e amontoou*os na extremidade da cabine

pegando outra pe&a limpa arrumando a cama em poucos segundos com efici2ncia que denotavapr/tica.

Procurou algo em torno de si e franiu o cenho vestiu o roupão e voltou*se para ela.* $ão demoro.Saiu da cabine e voltou logo depois com uma jarra de /gua fresca e outra fumegante.* 7sso " ch/. - serviu uma x(cara e percebendo que ela ainda estava nua pegou a camisola e

estendeu para ela esperando enquanto a esposa vestia. Ravena era definitivamente linda.Dingou*se intimamente por não ter mais experi2ncia com o sexo oposto. 1om certea ela não teriasofrido tanto se ele soubesse mais sobre o assunto.

* $ão cubra os quadris - abaixou*se na frente ela com a tigela e o jarra de /gua .

Projeto Romances +1




Ravena tinha a cabe&a cheia de pensamentos ca0ticos e reprov/veis. !quilo tudo tinha sidodolorido e desconfort/vel. 8icara tensa e atrapalhara tudo. 4inha certea que se tivesserelaxado talve não tivesse sido tudo tão embara&oso e o marido não iria ficar tão assustado epreocupado como estava naquele momento. +as a lembran&a daqueles momentos terr(veis quevivera, viera assombr/*la justamente no momento que menos esperava.

!ssustara*se com a dor s)bita, com a invasão do corpo. 4ivera a sensa&ão que ele a estavarasgando por dentro e aquilo e deixara chocada e tr2mula. +as agora a dor diminu(ra, apesar dea região ainda parecer sens(vel quando se movimentava.

Observava atenta enquanto o marido pegava um pano limpo encharcava de /gua e o torcia.uando lhe disse para não cobris os quadris ela mexeu*se desconfort/vel. %le estava ajoelhadoem sua frente e com o lampião logo ao lado. %ra uma posi&ão reveladora e (ntima. +as o quetinham feito era mais. Sentiu a pressão dele para que afastasse as pernas e ela mordeu osl/bios faendo*lhe ? vontade. +as quando ele aproximou ainda o lampião ela recuou.

* O que voc2 vai faer6O )nico olho vis(vel dele a fitou. 4inha mesma preocupa&ão e ignor#ncia que notara no olhar

dele minutos antes. %le lhe dissera que nunca tinha estado com uma mulher. +as talve ele nemao menos tinha estado perto de uma mulher. Pelo modo que ele agia...

* 3ou limp/*la e...Refresc/*la. 4alve se sinta melhor. - pausa* 4amb"m quero v2*la...tenhomedo de t2*la...machucado muito.

* $ão machucou.* +as ...* ele parecia confuso - 3oc2 era tão.... e eu.... não tinha como...* $ão fique assim.... vai melhorar das outras vees - repetiu com sinceridade e esperando que

ele se tranq=iliasse. 8icando quieta ela deixou que o marido afastasse suas pernas e passasse o pano )mido por

seu ventre pernas e regiAes (ntimas com cuidados limpando*a. ! sensa&ão foi agrad/vel, relaxantee aliviou aquela ard2ncia. <ebericou o ch/ adocicado e tentou não demonstrar o embara&o quesentia por estar tão exposta.

O marido a analisava em sil2ncio. Podia perceber a curiosidade dele em rela&ão a ela. $o toquede leve, no franir do cenho. +as logo ele ajeitou*a e guardou tudo que tinha usado depois delimpar deixando os panos )midos junto com a roupa suja.

Eentilmente a pegou no colo e levou*a para cama. !pagou o lampião um pouco depois e deitouao seu lado em sil2ncio.

* Sinto muito - murmurou sabendo que tinha estragado tudo. Sabia que o marido tinha sentidopraer com seu corpo. +as percebia que ele ficara decepcionado com a rea&ão dela. Sentia*se malpor deixar aquela noite acabar tão mal.

* $ão se culpe.Sentiu o toque dele na face e aproximou do corpo m/sculo abra&ando*o pela cintura. Percebeu

que ele suspirava e envolvia com os bra&os.* $ão vou machuc/*la mais - a vo do marido soou perto do ouvido.Ravena fechou os olhos sentindo as batidas r(tmicas do cora&ão do homem at" que adormeceu.!briu os olhos assustada com o barulho e percebeu que chegavam em uma esta&ão. O calor que

sentia era devido ao corpo do marido ao lado do seu. 9os bra&os fortes em volta dela. Sorriu.

Projeto Romances +0




$unca mais ningu"m a maltrataria. $ão com San ao lado para protege*la. Suspirou e aconchegou*se a ele.

* Ravena! batida na porta fe mudar seus planos. Percebeu que o marido acordava de s)bito virando*

se e tapando o rosto com o len&o ao lado da cama. Parecia confuso, piscou v/rias vees e depois

olhou para ela. %le sorriu o que a deixou euf0rica.* <om dia.* <om dia - murmurou corando.* %st/ bem6 - ele inclinou*se e tocou seu ombro com delicadea* Se quiser pode continuar na

cama enquanto eu...* Ravena %mil5 est/ chorando! vo de 1liton tornou*se desesperada e ela ergueu*se para vestir*se antes que ele

arrombasse a porta. Sentiu*se dolorida mas esfor&ou*se para não deixa*lo perceber enquantovestia as roupas. O marido não desviava o olhar por nenhum momento. %la podia jurar que eleestava fascinado por olh/*la. +as ela não era nenhuma beldade de mulher. % seu corpo eracomum. 4alve pelo marido nunca ter tido nada com uma mulher....Sorriu. !quilo tinha as suasvantagens. 1omo se percebesse que a encarava ele corou e desviou o olhar.

* %stou 0tima - falou sincera. terminado de se arrumar.!briu a porta e 1liton estava l/ com %mil5 chorando no colo.* %la quer voc2 - estendeu para ela e deu um suspiro aliviado - %la acordou o vagão inteiro* J/ est/ quase dia mesmo - sorriu para a menina enquanto seguia para a lanchonete.1liton logo atr/s a observava com olhar cr(tico.* 8oi tudo bem6 Ravena revirou os olhos sem olh/*lo.* Sim.* Seguiu meus conselhos6* $ão*ela sorriu de leve para ele * % voc2 devia ter aulas de como tratar uma mulher com seu

irmão. 1om certea j/ estaria casado e feli com algu"m que te quisesse agora em ve de ficardando conselhos para n0s.

1liton parou o passo deixando seguir na frente parecendo indignado e voltou para a cabine.Ravena suspirou imaginando o que poderia faer para aquele menino sair do seu p"

Ravena correu os dedos pelo encosto a murada da varanda da cabine e observou a cidade que iase aproximando.

* !quela " Paradise - a vo do marido parecia feli e orgulhosa quando lhe apontou a cidade.8aia dias que viajavam. %mil5 estava agarrada a sua saia e 1liton ao lado parecendo tão

contente quanto o irmão. +as Ravena não estava tão satisfeita assim. 9esde da fat(dica noite, omarido não tentara mais faer amor com ela. Sentia excitada cada ve que ele a beijava, o queacontecia com menos freq=2ncia do que ela desejava. +as o marido parecia se controlar quandoos carinhos ficavam mais (ntimos. %la chegara a dier que o queria. ue estava bem. +as San seesquivara. Percebia que ele estava querendo*a tanto quanto ela a ele, mas nada parecia fae*lomudar de id"ia. %le nada falava sobre aquilo e ela sentia*se t(mida demais para pressiona*lo mais

Projeto Romances +*




do que j/ faia, por isso resolvera se calar e esperar. Os h/bitos daquele pa(s eram diferentes doseu...Seja l/ com eram os seus

Sentiu os bra&os dele em torno de sua cintura e aconchegou*se a ele. O marido parecia ternecessidade de toc/*la, de v2*la. Percebia como os olhos dele seguiam seus movimentos quando sedespia ou vestia em sua frente e ele fiera isso v/rio vees. O mais lento o poss(vel para ver se

ele reagia.$ão podia estar enganada quanto a primeira noite. %le tivera praer. Podia lembrar*se dos

movimentos fren"ticos dele, dos gemidos, dos tremores do corpo masculinos sobre ela e dequando ele gritara deixando cair o corpo tr2mulo sobre ela.

* 4udo bem6! vo do marido a fe voltar e sorrir.* Sim.%mil5 puxou sua saia tirando o dedo da boca.* Onde6* 1idade - abaixou*se e a segurou no colo afastando*se da beirada - %st/ vendo6* 1idade. - a menina repetiu devagar saboreando as palavras, sorria. $um movimento r/pido

voltou*se para San - PapaiRavena sorriu. %mil5 se acostumara r/pido com os pap"is que eles representavam em sua

vida*+amãe. Percebeu que 1liton franiu o cenho novamente ao ver a menina cham/*la de mãe. Seu marido

parecia ignorar a hostilidade do irmão para com ela. O que ela tamb"m tentava faer a maioria dotempo.

* 3/ l/ para dentro se preparar para descer junto com +amãe, %mil5.Ravena levou a menina para dentro com uma careta. O marido era mandão demais para seu

gosto. +as tentava obedece*lo a contento a maioria das vees. $ão eram assuntos de tantaimport#ncia que valeriam uma discussão. Preferia gastar seu discurso em algo mais lucrativo.$ão que ele não fosse gentil. Pudera perceber que a tratara com educa&ão nata quandoprocurava uma comida menos intrag/vel para o almo&o ou quando comprara um broche de prataind(gena em uma das paradas. B3ai ficar bom com o vestido rosadoC. 4inha impressão que elesabia de todos as suas roupas ou prestava aten&ão em tudo e em todos. 4inha uma mem0riaincr(vel para as coisas...%la nunca encontrara algu"m assim na vida. $ão que se lembrasse.

Sentou*se na cama abra&ada a %mil5 e tocou as tran&as grossas. O que mais aborrecia ela erao controle sobre emo&Aes que parecia ser eternamente presente em suas a&Aes. $ada o faiamudar a expressão. $em o olhar assustado das pessoas quando se deparavam com um homemdaquela estatura cujo rosto estava horrivelmente ferido o faia aborrecer*se. ! )nica ve que ovira apertar as mãos e lan&ar um olhar amea&ador para algu"m fora quando um homemmurmurara com o colega sobre o que uma mulher como ela estava faendo com um B cara feiodaquelesC .!quilo quase a fiera levantar e dar um soco na cara daquele homem. % ela seria capa

Percebeu que o trem diminu(a a velocidade devagar e parava. O marido adentrou o recinto junto com o cunhado sorrindo.

* 3amos l/, queridas6

Projeto Romances ++




$a esta&ão o marido passou bra&o por sua cintura ajudando*a a caminhar. uase ningu"mtinha descido naquela local. !penas alguns homens mal encarados e uma mulher mais velha. O localestava quase vaio a não ser por um velho parecendo muito queimado de sol, tinha uma expressãodiferente nos tra&os que ia ? dire&ão deles. Percebeu que ele devia ser (ndio como um que elavira a poucas esta&Aes atr/s. +as fiera isso de longe e não pudera ver os tra&os duros a

angulosos talhados na face como percebia agora.* San 1liton - o (ndio parou perto deles e olhou para %mil5 - %sta deve ser nossa menina* Sim 4om*San olhou rapidamente para si - % est/ e Ravena Smith. +inha esposa.* %sposa6 3oc2 não disse...Praer - o homem percebeu que estava sendo sem educa&ão e virou*

se para ela - 8oi uma surpresa...Sra. Smith.%ra interessante ter um sobrenome. 8aia dias que não tinha um. % ser chamada com tanta

pompa a fe sorriu de leve.* Praer " meu...4om6Pode me chamar assim. +eu outro nome " um pouco complicado e diferente.* ! comprei para que cassasse comigo. Para cuidar de %mil5.'m sil2ncio pesado seguiu aquele coment/rio de San ao que ele percebeu ter sido indelicado.

Oras. !inda estava se esfor&ando em aprender como se comportava perto de uma mulher.Sempre fora direto e verdadeiro com seus amigos e irmãos e agora tinha que enfeitar as coisas%stava tentando ser o melhor marido o poss(vel para Ravena. !pesar dela parecer não entender.$ão era f/cil para ele, agora conhecedor das sensa&Aes que se podia obter com a esposa, ficarlonge dela. $ão resistia em trocar beijos longos e (ntimos. +al se continha em tocar seu corpo.+as resistia bravamente por toda aquela viagem sem faer amor, por ela. Para não machuc/*lade novo. Odiara ter se sentindo tão mal. ue praer era aquele que tinha as custas da dor daesposa6 Sentia*se p"ssimo s0 de saber por quantas vees se sentira tentado. Ravena era boademais para ele. Obedecia a sua palavra, nada reclamava por fechar os olhos quando ele pedia,ou de deixar ser beijada quando mulher nenhuma gostaria de tocar sua face maltratada peloacidente. $ão podia simplesmente confiar no que ela diia quando insinuara que podiam faertoda aquela BcoisaC novamente.

* 9esculpe - falou novamente percebendo que aquela palavra que quase não usava estavaficando cada ve mais presente me seu vocabul/rio.

Ravena fora comprada, mas agora era sua esposa e viveria com ele. $ão podia jogar em suacara aquela condi&ão para o resto da vida

4om que se recuperara r/pido riu.* Ora. % eu pensei que homens brancos não sabiam casar com intelig2ncia %st/ ai uma

exce&ão* 4om pegou delicadamente a mão da esposa*Sra. Smith, meus antepassados sempreforam espertos o bastante para comprarem suas esposas e isso continua at" hoje. 3ejo que elesestão certos. ! surpresa que isso nos tra " infinitamente melhor que um grande e demoradonoivado que quando se casam j/ estão tão cansados da cara um do outro que j/ come&am brigandona lua de mel.

$este momento 4om olhou em seu olho e San sentiu gelar. 1onhecia o homem. 4eria o trocopor seu coment/rio.

Projeto Romances +




* Ora San. Ftimo ter finalmente conseguido chegar perto de uma mulher. % que linda mulherdevo lhe dier. Par quem faia caretas quando Rose e Simon de beijavam...

* 7sso foi h/ s"culos * resmungou indo na dire&ão dos homens depositavam seus maleirosna carro&a- !gora me ajude com essa bagagem e fique quieto

%m poucos minutos estavam a caminho da montanha.

* $0s podemos visitar a cidade dentro de alguns dias - murmurou para Ravena que estavaquieta ao seu lado com %mil5 no colo - 3oc2 est/ bem6

Percebeu a expressão de enfado e quase uma careta. +as ela balan&ou a cabe&a.* Pare de me perguntar se estou bem %stou 0tima. S0 estou com um pouco de calor.* 9aqui a alguns meses estar/ reclamando de frio - 4om ria enquanto incitava os cavalos. * !qui fa muito frio6 - olhou para o homem moreno com curiosidade.* $eva demais.* $eva6 * bateu palmas - %u me lembro da neve %u adoro neve.Percebeu que San faia uma cara de pouco entusiasmo.* $o inverno a maioria das vees tem que parar o trabalho. ! /gua vira gelo. $ada consegue

ser limpo. O cheiro " horr(vel depois de alguns meses e a umidade toma conta de tudo.* Oh... - corou achando que tinha sido indiscreta.+as o marido sorriu de leve. Percebia que ele não gostava de movimentar o rosto. 4alve

sentisse dores.* +as " bonito.4anto 4om quanto 1liton arregalaram os olhos e se fitara como se tivessem ouvido algo louco

de se dier.%ra longe. Ravena estava suada e meio tonta quando entraram na mata , por isso agradeceu

aos c"us o frescor as sombras das grandes /rvores. 9evia ter comprado uma sombrinha comoaquelas que as mulheres usavam em :ondres.

* :ogo estaremos l/.$ão foi com surpresa que o logo se transformou em mais quase uma hora de viagem at" que

percebeu sinal de civilia&ão. O cheiro de comida. 7mediatamente ela desviou o olhar das/rvores e c"u para procurar de onde vinha o odor delicioso e encontrou a casa mais linda que elanunca pudera imaginar. Seus l/bios se abriram para deixar escapar uma exclama&ão de surpresaao ver a constru&ão de madeira nobre de dois andares com uma grande varanda feita comcapricho, que circundava todo o im0vel. %ra grande, ao contr/rio que pensava. 4inha certea queviveria em uma esp"cie de cabana, não naquele pal/cio. 'ma fuma&a branca sai da chamin" edois cães pequenos correram para saldar.

* Pedir para @elena faer comida para quando chegassem. :ogo depois ela voltara para cidade.- 4om explicava - @elena " quem lava nossas roupas e de muitos homens que trabalham paragente. %la passa mais tempo na madeireira que na casa dela. +as mora soinha e sente falta decompanhia.

* Posso lavar as suas roupas agora - disse sabendo que seu papel como esposa era bem maior doque apenas cuidar de %mil5.

San estalou os l/bios.* 3oc2 não...

Projeto Romances +5




'ma mulher gorda e na casa de cinq=enta anos apareceu na porta sorrindo e interrompendoo que o marido diia. :ogo avistou a carro&a e seus olhos se arregalaram enquanto se aproximava.

* 9eus 1liton $ão acredito que finalmente voc2 se casou! mulher era no m(nimo indiscreta e parecia ter intimidade com os homens pelo modo que

sorria e gracejava.

* %u não.! resposta pareceu deix/*la confusa, mas logo ela olhou apalermada para San.* San6Ravena não pode deixar de reparar que ela não conseguia encarar San de frente e aquilo a

deixou aborrecida. % aquela ar de quem San era )ltimo homem que a mulher podia imaginarcasado tamb"m não ajudou muito na sua primeira impressão da coinheira.

* > minha esposa Ravena Smith.* Sra. Smith. - a mulher baixou os olhos - > um praer saber que enfim uma mulher ir/

cuidar desta casa. O lugar precisa de um toque feminino.* e olhou para San meio de lado*%u seriacapa de jurara que voc2 nunca se aproximaria o bastante de uma mulher para casar com ela

Realmente a mulher era indicreta, pensou ouvindo o marido suspirar. 1om um gesto /gil elepulou da charrete e ajudou*a descer. %ra tão forte. Seus dedos circulavam sua cintura comfacilidade.

+omentos depois ela pode compreender o que @elena quis dier quando falara sobre falta deum toque feminino na casa. $ão havia cortinas, enfeites ou qualquer tipo de adere&o nos m0veis ona casa. ! casa era limpa e com poucos m0veis. ! sala onde estavam tinha apenas uma mesa eseis cadeiras. :ogo adiante uma mesa menor onde se encontrava um jarro e uma tigela. %rains(pido demais tudo ali dentro.

San olhou para ela rapidamente e desviou o olhar.* 3amos l/ para cima. Precisamos deixar as malas em nossos quartos e tomar um banho.* +as o almo&o...* Preciso de um banho antes.! mulher revirou os olhos e nada falou. Ravena sorriu. $ão podia imaginar por que o h/bito do

marido de se banhar duas vees ao dia era tão criticado. %la com certea adorava sentir a peledele fresca... $o trem ele apenas se lavara com toalhas )midas. $ão que ela o tivesse visto emalgumas dessas ocasiAes. !pesar dela não faer questão de privacidade para seu banho o maridosempre a pedia para sair da cabine. %le escondia as marcas com certea. <obagem de eleimaginar que ela se importava com as marcas de seu corpo. %las lhe eram insignificantes perto docarinho que sentia por ele. %ra um sentimento que não conseguia compreender ainda. ! presen&ado marido lhe dava seguran&a, pa e alegria. Sentimentos que at" este momentos estavamausentes e sua vida. S0 tinha o que agradecer a San.

+omento depois percebeu a efici2ncia do marido em seu pr0prio lar. Suas roupas estavamdentro do arm/rio e a tina que ficavam em um compartimento separado da casa estavam cheias eexalando cheiros maravilhosos. Ggua quente percebeu logo quer tocou a superf(cie.

* 4ome banho e me chame quando terminar - San tocou a /gua tamb"m para medir atemperatura da /gua - %mil5 est/ dormindo e acho que vai dormir a tarde inteira como sempre.

Projeto Romances +-




%le parecia s"rio e compenetrado. !rriscando*se aproximou ro&ando os l/bios no rosto dele.O marido parou o que faia e a fitou. %stavam pr0ximos. Suas bocas se uniram par um beijo longoe molhado, logo ele a pressionava contra a parede aprofundando o beijo cada ve mais...

* 7sso " delicioso - o murmuro dele a fe sorrir enquanto os l/bios do marido desciam pelo seupesco&o.

Seus bra&os rodearam*no para mant2*lo mais unido e seus dedos escorregaram pelos cabelosescuros. %le parou e se virou quase imediatamente. 8oi quando percebeu que tinha, sem querer,tocado seu rosto e deslocado um pouco o len&o. %le se ajeitou em sil2ncio e voltou o olhar em suadire&ão.

- 4ome logo seu banho para que eu possa beij/*la sem sentir o gosto de poeira. Ravena sorriu aliviada. $ão era a primeira ve que ela num arroubo o tocava. Sabia que ele

ficava aborrecido com isso. Percebendo*lhe o bom humor aproveitou para perguntar o que aestava deixando inquieta.

* San...* aproximou devagar - 3oc2 disse l/ na sala que eram quartos... O nosso e o de 1liton6 Parecendo surpreso ele a encarou.* O meu, o seu e de %mil5 e o de 1liton.* +as....%u pensei que... $0s (amos ficar no mesmo quarto. 1omo no trem... O olhar dele baixou*se para o chão.* $ão estou acostumado a dormir com algu"m do lado. !cho que fica mais confort/vel se

dorm(ssemos separados. * Sim...1laro...Se fica melhor para voc2... %la ainda estava parada segundos depois que ele saiu em sil2ncio. O que podia ter dado

errado6 Retirou as roupas pensativas e entrou no banho com os olhos marejados. !quela noitetinha sido apenas uma obriga&ão6 4ivera ele que faer alguns tipos de sacrif(cio para lev/*la paracama6 +as o marido gostava de sues beijos. 4alve não gostara dos momentos na cama que elase portara como uma virgem. +as o que podia faer6 %ra virgem 1om o tempo ela se acostumariacom tudo. +as como isso poderia acontecer se ele não mais a tocava como aquela noite6 Se osbeijos, na maioria das vees, era iniciado por ela6 ue mensagens amb(guas eram aquelas quepodia vislumbrar que ora era de desejo - como nos momentos que ela se despia e se beijavam - eora de relut#ncia - como a minutos atr/s6

%sfregou o corpo com vontade dos p"s a cabe&a e limpou os cabelos com cuidado sabendoque o marido gostava de sentir a pele fresca e limpa. +as para que se ele mal se encostava aela6

8echou os olhos e encostou a cabe&a no encosto suspirando. Se ao menos lembrasse de suafam(lia. 9e seus amigos. 4inha certea que sabia a respeito de homens. Sabia que fora instru(da,fora ensinada. !quelas sensa&Aes, apesar de desconhecidas, eram esperadas. $ão se espantaracom o sexo em si. Sabia o que faer. Sabia como faer. 4inha certea que em sua aldeia aquiloera tido com um ensinamento b/sico. $ão vergonha. +as como algo natural. Se San lhe desse machance podia ser tão felies na cama...

* Ravena6Pulou como se acordasse naquele momento. Seu rosto estava vermelho quando fitou o marido.

Projeto Romances +




* 3oc2 est/ ai h/ quase uma hora - parecia s"rio e não disfar&ava sua aten&ão para os seiosque estavam expostos sobre a borda da tina. %la afundou e viu ele franir o cenho.

*J/ 6* Ser/ que tinha adormecido6 <ocejou e sorriu.* $ão percebi. 9esculpe. !trasei seu banho e o almo&o.* $ão se preocupe.

%le ainda estava parado esperando que ela sa(sse, secasse e que vestisse.* Pode me dar licen&a6 * perguntou usando o tom s"rio que ele utiliava.Percebeu que a expressão de surpresa na parte vis(vel do rosto.* +as...3oc2 não...%u...Parecia decepcionado.* 1erto.O marido saiu devagar do c;modo e ela secou*se r/pida vestindo as roupas. Se ele não queria

ser marido dela na cama tamb"m não tinha direito de v2*la nua % nem de seus beijos !borrecidaela saiu pisando duro passando por ele no corredor sem nem perceber o olhar longo que ele lhedava.

San olhava para a esposa ao seu lado na mesa e remexia no prato. Ravena comia comvontade e ria conversando com 4om, @elena e at" com 1liton. +as toda ve que ia lhe dirigir apalavra era de maneira s"ria e quase for&ada. $ão entendia o que fiera de errado. 4alve porreclamar que ela estava com gosto de poeira6 +ulheres deviam ser mais sens(veis do que oshomens em rela&ão ?s cr(ticas. $ão devia ser tão...honesto com ela. 4alve não gostasse que ele abeijasse. 4alve encarasse isso apenas como dever de esposa. Por isso aquele ar de tristea acada beijo que trocavam...%ra sempre assim quando se afastava, ela o fitava com uma expressãomagoada por um momento para depois voltar ao normal... +as os beijos pelo menos não amachucavam... % satisfaiam em parte seu desejo. 8echou os olhos por um momento e respiroufundo.

!t" aquilo que ele considerava uma das melhores coisas em se estar casado, que era poderolh/*la despida, ela proibira. 8icara, no m(nimo, decepcionado.

:evou a carne de l/ para c/ no garfo. %le a comprara Ser/ que não podia ter o praer de pelomenos beij/*la e poder olh/*la6 Recriminou*se pelos pensamentos. Pessoas não podiam servendidas. $ão em sua no&ão das coisas. %le apenas a contratara. 1omo esposa. Para cuidar de%mil5. O restoH aquela noite na cabine, fora apenas algo que não conseguira resistir. %le sabia quetinha o direito e sabia que ela não o negaria. :0gico. $enhuma mulher na situa&ão em que ela seencontrava negaria. Por isso sentia tanto arrependimento. % sabia tamb"m que se ele a quisessenaquela noite ela não o recusaria. $ão negaria os l/bios para beijo não lhe negaria seu corpo, enem se negaria a de despir para ele. +as não era assim que a queria. 4alve por isso não tinhacoragem para isso. $ão queria for&/*la a faer nada que ela não quisesse. Sentiria*se um cr/pulase a obrigasse a alguma coisa e se sentia um idiota frustrado por não utiliar seus direitos

* !lgo errado com a comida6 - @elena tocou e seu bra&o rapidamente com os dedos.! mulher nunca fora presen&a ali em sua casa. +as o vira crescer e era quase a mãe da maioria

dos rapaes, muitos jovens, da madeireira. +as mal o olhava nessas )ltimas semanas. Os homenseram mais fortes. J/ as mulheres...todas desviavam o olhar. !quilo não o incomodara h/ umasemana atr/s. Por que o faia agora6 Por que temia que sua esposa estivesse se arrependendo por

Projeto Romances +8




ter se casado com um homem sem rosto6 Olhou para Ravena. !pesar de tudo ela era gentil eparecia quase feli pelo casamento. Eostara da casa, de %mil5... +exeu a cabe&a faendo umgesto negativo e engoliu um bom peda&o de carne que quase ficou retido na garganta. 4omou ocopo de /gua e passou as mãos no cabelo nervoso. ! )nica mulher que ele conhecera de verdadefora sua mãe. +as ela era diferente. % quando ela estava viva ele ainda era muito novo, talve

nem tanto, mas era assim que se sentia. !nna gostava de limpea e isso era uma constantelembran&a. Os cabelos da mãe sempre estavam cheirosos e macios. Seu pai parecia não gostar deficar longe dela. Sempre os via juntos. !quela casa era menor na "poca, pois a reforma tinhasido feita um ano antes da morte de ambos, por isso quando os pais estavam juntos a noite, elepodia ouvir seus gemidos no quarto ao lado. Os do pai sem d)vida experimentando aquele praercompleto que conhecera dias atr/s. Os da mãe...Ser/ que eram de dor6 Sempre achara que o paiamava sua mãe e que ela correspondia a este sentimento. +as como se ele a machucava quasetodas as noites a fim de obter praer6 %stremeceu ao pensar que sua mãe sofrera aqueles anostodos.

* San6O toque agora fora diferente. +acio. 9elicado. %le baixou o olhar para as mãos pequenas e

levantou para olhar nos olhos auis. %la era tão linda e pequena. %le era tão feio e grande...* 3oc2 est/ se sentindo bem6%la parecia culpada. % de certa maneira era. !quele tom de vo que ela usava quando falava

baixo s0 para ele o deixava desconcertado.* Sim estou.* $ão est/ bom6 - apontou para sua carne. - O meu peda&o est/ mais temperado, quer6Ravena cortou um peda&o de carne do prato dela e estendeu em sua dire&ão. uase sem

pensar ele abriu a boca mastigou e comeu. Por que aquele peda&o lhe parecera mais saboroso doque todas as carnes que ele j/ comera6

* uer mais6Sem reparar no olhar mal humorado de 1liton, espantado de @elena e no sorriso que cobria o

rosto de 4om ele comeu todo o conte)do do prato de Ravena. Olhava nos olhos dela e comiaquase sem perceber. uando ela parou e olhou para o prato vaio ele indireitou*se na cadeiraacordando. 4inha comido toda a comida que a esposa tinha no prato

* !cho que agora terei que comer a sua - sorrindo ela piscou.San franiu o cenho e gemeu ao sentir a dor na pele. Os olhos dela captaram aquele o

movimento e os ouvidos perceberam o gemido. O toque em seu bra&o foi como uma car(cia.San olhou para o prato e sem saber se ela aceitaria aquilo come&ou a aliment/*la como ela

tinha feito com ele. S0 que em peda&os menores, para demorar. Ravena piscou percebendo aestrat"gia e riu balan&ando a cabe&a de modo sedutor. %la era inteira sedutora. Os l/bios que seabriam para abocanhar a comida em seu garfo. O jeito que ela vagarosamente percorria outens(lio com os l/bios pressionados. O modo com como ela mastigava e depois passava a l(nguapelos l/bios e esperava por ele. uando enfim esvaiou o prato estava tr2mulo.

Parecendo tomar consci2ncia naquela hora da mesa em torno de si San quase franiu o cenhonovamente e olhou espantado para seu lado. @elena tinha sumido. 1liton afastava o prato elevantava parecendo amuado e 4om tomava um gole de u(sque devagar olhando para ele. O

Projeto Romances +/




homem era s/bio. +ais s/bio do que ele nunca seria. 4alve pudesse conversar com ele sobre seupequeno problema. uem sabe existisse uma forma de...Seu olhar caiu sobre Ravena denovo...Reava a 9eus que existisse.

Seu quarto era exatamente como o resto da casa. Ravena sentou na pequena cama e olhou mevolta. 'ma cama de madeira r)stica. 1olchão de palha e pena, uma pequena mesa e um arm/rio de

roupas. +ais nada. Por que tanto espa&o para nada colocar6 $o outro dia ela come&aria umamelhora geral na casa. Precisavam de cortinas. 4apetes, coisas penduradas na parede. 4alvealgo ind(gena ou alguma tape&aria. 9eitou com a mente cheias de planos. Pelo que soubera estavamno fim da primavera, mas tinha ainda muitas flores no caminho e em torno da casa. Podia usarpeda&os de troncos...O marido não tinha uma madeireira6 Pediria uma prateleira, um penteadeira,uma mesinha menor, delicada e não tão... 4osca 8e uma careta. Eostava de cores. 4alve oaspecto das mesas da coinha e sala melhorasse de cobrisse todas com toalhas coloridas... Omarido não tivera uma mãe6 Sem d)vida devia ter algo em algum lugar feminino naquela casa

3irou o corpo abra&ando o travesseiro. 8aria aquilo parecer um lar...4alve tivesse que jogarum pouco de poeira pelos cantos...Riu rodando na cama. 8aria San ficar horroriado. O maridolhe falara sobre uma visita a cidade... uem sabe fiesse isso o mais cedo poss(vel6

!pertou o travesseiro e sorriu. :ogo jantariam. @elena tinha ido embora e deixado tudopronto. $ão esperava que aquele clima sensual se repetisse na mesa mais tarde. 8icara mais doque surpresa se o marido ousasse olhar para ela na mesa novamente. +ais cedo ele se levantara esa(ra diendo ter muita coisa que faer, seguido de 1liton e 4om. @elena não demorara muito adeixando soinha. $ão temia ficar soinha naquela casa. $a verdade o local ficava relativamenteperto do trabalho do marido. Se prestasse aten&ão ela at" podia ouvir o barulho das m/quinas.

:avava as vasilhas sujas cantarolando alegre. ! coinha parecia o local de mais m0veis de dacasa. 'm fogão, prateleiras para todos os lados. 'm grande arm/rio. 9uas grandes mesas ecadeiras.

uando terminou ficou um momento ali parada. $ão sabia mais o que faer. !rrumou as malase foi ver %mil5 dormindo. ! roupa @elena tinha levado para lavar apesar de seus protestos. +as oargumento que aquele era seu ganha pão a tinha convencido. 1omo poderia impedir a mulher deganhar seu sustento6 9eu uma volta em todos os c;modos. ! casa realmente não tinha um gramade poeira. !s janelas ficavam fechadas com uma cobertura de madeira não deixando que o calordo ambiente entrasse na casa. % a poeira. % não havia cria&Aes. $ada de galinhas para tirar ovosou alimentar. $ada de vacas. !penas um cavalo que estava feli e bem tratado e dois cães de ca&aque pareciam gostar de carinhos. 1ochilou algum minuto e acordou com o sol claro ainda. $ão sentimais sono e ningu"m dava amostras de voltar. Suspirando resolveu come&ar a colocar suas id"iasem funcionamento antes do previsto...

San enxugou o suor da testa e checou a papelada referente a dois clientes que lhe deviamdinheiro. $ão era muito, mas teria que mandar algu"m cobrar.Recostou*se na cadeira brincandocom um pedra redonda que usava como peso de papel. $ada mais tinha que faer ali. J/supervisionara as m/quinas e dera uma boa olhada nas toras que estavam sendo levadas abaixona montanha. 4udo parecia andar normalmente, como sempre. 4om era tão eloso quanto ele noque se tratava daquela madeireira . O sol j/ sumia e ele tinha que voltar. Riscou de leve o papel.Por duas vees fiera 1liton ir na casa para ver se estava tudo bem e ele voltava apenas

Projeto Romances 1




diendo que a esposa parecia estar se distraindo. $ão se preocupara realmente pelo fato delaestar soinha, ele sabia que aquelas montanhas não eram moradia de (ndios al"m de ser poucofreq=entada por qualquer pessoa que não fosse funcion/rio de sua madeireira, que tinha ordensde não se aproximar da casa por medida de seguran&a. $ão de lembrava da )ltima ve que viraalgu"m estranho nas redondeas. +as isso não queria dier que estavam a salvo. !li tinha pumas,

ursos e cobras. %sperava que a mulher fosse inteligente o suficiente para não ir para o meio damata

Rabiscou de leve o papel e percebeu que escrevia o nome dela. !penas Ravena. $ada desobrenome. $unca perguntara, al"m disso, ela parecia não querer falar muito sobre sua vidapassada. $ão devia ter sido muito f/cil. Seu pensamentos se perdeu por instante e ele viu osolhos auis, cabelos loiros...o modo que ela sorria e piscava...O jeito de falar que era s0 dela...

* San...* tentou falar seu nome como ela falava, mas não conseguiu....* Schan...Sarrn...* O que voc2 est/ faendo6 - 4om riu da porta percebendo o BmeninoC ficar vermelho.* $ada.* Os homens j/ estão se recolhendo...$ão seria bom deixar sua esposa soinha ? noite em

casa. $a verdade acho que devia ir l/ voc2 durante o dia em ve de mandar seu irmão. 3oc2 " omarido.

* %u seiB+aridoC 1omo soava pomposo. %le era o marido Parou de mexer com a pedra e deixou o l/pis

sobre a mesa. +arido...Eostava daquilo.San hesitou um instante antes de entrar na casa. O sol j/ sumira e o interior da resid2ncia

estava escuro.* Onde est/ ela6 - 1liton entrou primeiro falando baixo sem perceber - Por que tudo est/ tão

silencioso6 1ad2 %mil56 4enso ele foi at" onde sabia estar os lampiAes e foi acendendo um por um iluminando a casa

enquanto subia as escadas com um deles na mão.* Ravena6 %mil56* Papai - o grito exultante de %mil5 quase o fe sorrir antes de entrar no quarto de %mil5

que tamb"m estava na penumbra.* Papai - ela repetiu agora andado e sua dire&ão com passinhosincertos.

* San69e novo aquela vo...%la apareceu do meio da escuridão parecendo aliviada e embara&ada.* $ão soube acender os lampiAes. 4entei, mas não sabia o que usar para acender.%ra quase como se confessasse uma falta grave de car/ter, pensou, vendo a expressão

culpada dela.* $ão se preocupe com isso. 9evia ter lhe mostrado antes de sair. 3ou lhe ensinar mais tarde -

prometeu acendendo tamb"m as lamparinas do quarto. - O que estavam faendo6* 1ontando hist0rias - ela sorriu mais tranq=ila enquanto se aproximava instintivamente dele e

ele instintivamente recuava.* Euerreros * %mil5 saltitava no chão e o modo que pronunciou as palavras se assemelhava ao

modo que a esposa falava - 8adas, gnomos...

Projeto Romances 0




* Sei...* na verdade ele não entendera muita coisa.* %u contava uma lenda da minha terra* Ravena parecia embara&ada..* 8ique a vontade com %mil5 - ele mesmo não saberia o que contar para a sobrinha...* +amãe...* a menina abra&ou a esposa e depois estendeu os bra&os para ele - PapaiParecia que %mil5 tinha perdido o medo se suas cicatries...Percebeu ao pegar a menina no colo.

O cheiro de lavanda encheu suas narinas.* 3oc2 est/ cheirosa, crian&a.* Perrrfume* l/ estava aquele tom enrolado que se misturava com o tom infantil de modo que

ficava engra&adinho de se ouvir....$ada comparado ao som que saiu dos l/bios de Ravena.* Passou pela sala6%la parecia ansiosa enquanto o seguia para o andar de baixo.* Sim... - e pelo ar dela de expectativa devia ter percebido algo que não percebera. - <em...* 3oc2 não reparou - o olhar estava meio magoado meio divertido.* $a verdade não...* corou - +as estava escuro e est/vamos preocupados com a aus2ncia de

voc2s.1hegaram na sala e ele não pode de deixar de notar a mesa arrumada com uma toalha

vermelha que ele conhecia de muito tempo atr/s. %stava enfeitada um imenso jarro de flores nomeio. % s0 ai ele deu uma boa olhada em torno e reparou nas flores que enfeitam o c;modo, nacortina que parecia um pouco velha e nos tapetes. !l"m de reparar que ela trouxera mais umamesa para sala forrando*a com uma tolha de rendas e colocando sobre elas pratarias que estavamh/ muito tempo guardadas, al"m de algumas porcelanas e mais flores. %stava muito bonito...+as...

* 3ai dar trabalho limpar isso tudo...* $ão vai dar não...4enho que lavar as cortinas...+as quis colocar para voc2 ver...* o rosto

aprecia iluminado - $ão ficou lindo6 % encontrei tamb"m alguns objetos ind(genas. 1oloquei paraenfeitas as paredes do quarto e aquele cantinho da sala...* apontava para o tal lugar * 4udoestava...

* $o s0tão...$ão devia ter subido l/ soinha...Podia ter encontrado algum bicho venenoso...*devia falar mais com ela sobre o que esperava naquele lugar. %ra primavera. 4odos os animaisrondavam pela montanha com fome e afoitos.

Ravena parou de sorrir olhando para os tr2s homens que fitavam tudo entre s"rios epensativos.

* $ão ficou bom6* %st/ muito bonito senhora. 1omo quando a mãe deles estava viva - 4om tirou o chap"u e

sorriu - Ser/ que devo perguntar da janta6$ormalmente eles fariam algo para eles mesmos. San não esperava que a esposa fiesse a

janta...+as era l0gico... %ra sua esposa...4alve um dia entendesse essas coisas...* @elena deixou tudo pronto antes de ir...+as não soube ligar o fogão para esquentar...$ovamente aquela expressão desanimado e culpada na face.* 1erto...!manhã eu passo um tempo aqui lhe ensinando algumas coisas...* San resmungou vendo

o olhar critica de 4om.:ogo 4om e 1liton esquentavam o resto da comida e levavam para a mesa. San tomou um banho

r/pido. 1omeu sem olhar para Ravena. $ão queria que ningu"m lhe perguntasse sobre sua fome ou

Projeto Romances *




falta dela sendo assim raspou o prato e levantou. %mil5 que estava sentada do seu outro ladoestendeu as mãoinhas.

* Papai.4om parou de comer e olhou com carinho para a menina.* %la se parece com Jeremiah...

* Sim. - a pele morena não negava o fato dela ser mesti&a como o irmão. 4omou*a no colo esorriu para menina indo sentar numa cadeira que ele nem se lembrava de existir na sala. 1oisasde Ravena.

* +amãeRavena sorriu e soprou um beijo. +esmo sabendo que o tal beijo era para a menina ele corou e

baixou o olhar.4om estreitou o olhar.* Sabe que ela vai passar pelos mesmos problemas que Jeremiah passava...e no caso dela

poder/ ser muito pior...* 3amos pensar nisso depois...* San resmungou brincando com os p"s da menina que ria.$ão era tolo em imaginar que todos veriam com bons olhos o fato deles estarem criando

%mil5. 4alve se ela tivesse nascido com a pele branca da mãe... +as os tra&os (ndios sesobressairiam com o seu crescimento e j/ podiam ser percebidos.

* O que quer dier6 - Ravena tinha parado de comer e olhava para 4om.* $ão seja tolo - 1liton a encarou - O fato dela ser mesti&a e ter como mãe uma prostituta

não vai ajud/*la em nada.* Oh , a mãe dela era uma prostituta6O olhar do cunhado se tornou c(nico e ele cruou os bra&os a encarando. S0 então ela percebeu

o que ele quisera dier. 1orou baixando o olhar. San tamb"m não deixou de ouvir o coment/rio.:evantou como um raio deixando a menina de lado.

* O que disse6 - segurou o irmão pelo colarinho e o arrastou para a porta - 3amos ter umaconversa l/ fora.

* San...+as os dois homens sa(ram sem que ela pudesse argumentar contra aquilo. Olhou para 4om

tr2mula.* %les vão brigar6* $ão...San não costuma bater em 1liton...+as não posso prometer nadaOuve um longo sil2ncio onde %mil5 sentou em seu colo beliscando sua comida.* !quilo não " verdade.* $ão pensei que fosse. San não compraria uma prostituta - 4om estava s"rio.Ravena sorriu.* +as ele comprou.* 1omo6 +as voc2 disse...* %le não sabia que eu não era...me comprou como uma. * não queria que houvesse indiretas a

seu respeito e preferia que tudo estivesse ?s claras.O (ndio deixou o prato de lado e olhou para ela por um tempo grande demais para seu

sossego.

Projeto Romances +




* 3oc2... O impressionou...Pela primeira o velho parecia verdadeiramente surpreso e admirado.$aquele instante 1liton e San voltavam l/ de fora. O cunhado parecia meio chocado meio

envergonhado quando sentou a sua frente.* 9esculpe. Por tudo.

%le devia estar se lembrando da conversa que tinham tido no trem...Sorriu piscando para ele.* $ão por tudo. !quilo foi muito instrutivo...San que não entendia sobre o que ela falava encarou o irmão com desconfian&a e este apenas

deu os ombros.* %u não sabia...* 9o que voc2s....6* $ão " nada - segurou a mão dele e sorriu ao v2*lo enrijecer o corpo. O marido gostava de

tocar, não de ser tocado. +as logo acostumaria, pois pretendia toc/*lo muito e tantas veesquanto fossem poss(veis- $ão incomode seu irmão.

+omentos depois em seu quarto, quando j/ fiera %mil5 dormir e arrumara tudo l/ embaixoela deitou prestando aten&ão nos sons do quarto ao lado. Sabia que o cunhado dormia do outrolado do corredor e 4om ao lado dele. 4amb"m percebera que o quarto de San era o colado aoseu com uma porta entre eles. +as todos os quartos tinham uma porta de comunica&ão entre si,então isso não queria dier que o marido podia entrar a qualquer momento... +as isso não a faiasentir menos ansiosa. +as at" este sentimento foi sumindo ? medida que os minutos passaram.Ser/ que não voltariam nunca a se deitar juntos6 Revirou*se na cama e suspirou abra&ando otravesseiro macio e afundando a cabe&a no tecido macio que o cobria. Se fosse uma mulher maisexperiente e corajosa ultrapassaria aquela porta e seduiria o marido. Revirou novamente nacama e encarou a porta como uma inimiga.4inha apenas que se levantar e abrir. % como Sanreagiria6 ! expulsaria do quarto ou acolheria sua iniciativa6 Resmungou ante aquele indecisão efoi olhando fixamente para a porta que ela fechou as p/lpebras e dormiu.

Ravena olhou para a casa feli. 9epois de alguma ajuda por parte de alguns trabalhadores domarido e horas de esfor&o conseguiram levar pedras e madeiras para uma parte do terreno emvolta da casa e faer uma /rea aconchegante de laer sob algumas /rvores. !gora tinha umespa&o com banquinhos e mesa e uma espa&o para %mil5 brincar com uma gangorra e balan&o. $ãofaia muito calor o que faia daquele local perfeito para passar a tarde. %mil5 parecia concordarcom ela, pois brincava com galhos e areia e, baixo da /rvore mais frondosa. 4alve pudessemmurar e faer um jardim como vira na 7nglaterra. ! casa vinha a cada dia parecendo mais um lar.

* 3oc2 esqueceu o chap"u...! vo do marido a ve sobressaltar para olhar para tr/s e sorriu ao v2*lo sujo de cima a baixo

com p0 de madeira e poeira. O achava muito atraente quando voltava do servi&o daquele jeito,pois eram raras as ocasiAes que o via não tão arrumado e limpo. Parecia loucura mas o achava maishumano e menos pomposo e s"rio quando isso acontecia. ! )nica parte limpa era o rosto cobertoco uma len&o negro. %la o vira co&ar v/rias vees aquele lado do rosto, parecendo incomodado,naqueles dias que estavam juntos. Sabia que isso queria dier cicatria&ão. Ouvira falar algosobre a tentativa de salvar o irmão do fogo, mas não perguntara detalhes. %sperava que o maridotalve falasse a respeito com ela.

Projeto Romances




+as San tinha se tornado distante. $ão tentara mais v2*la a s0s e os beijos tinham sidoesquecidos. Ravena come&ava a se arrepender de t2*lo afastado totalmente esperando quereagisse de alguma maneira. +as a estrat"gia não sa(ra como esperava. O marido voltara a comers"rio e sem ao menos olhar em sua dire&ão. $aquela sua primeira semana na casa, voltara damadeireira ficando alguns minutos na casa e ia embora. %ssas visitas eram silenciosas e

geralmente ele passava por ela e se trancava no quarto. +andava 1liton ?s vees, ou 4om. +aseram suas vindas que ela esperava com ansiedade. ueria ter coragem de se aproximar, mas aexpressão de San era sempre tão intimidante...

$os )ltimos dois dias eles come&aram a vim na hora do almo&o. 4om a avisara que come&ariam aalmo&ar com ela na casa. %la imaginou que devia ter sido id"ia dele para não deix/*la soinha etentar ajudar em sua rela&ão. 4om era um bom homem. % s/bio. $unca conhecera um (ndio antes,mas se todos fossem como 4om não entendia por que tinham tanto medo deles. !t" 1linton agoraparecia menos irritante que antes, talve se sentindo culpado pelas coisas que tinha dito a seurespeito a estava tratando com mais afei&ão, mais do que o marido por certo. %ra ele quearranjava homens para trabalhar na decora&ão da casa e era 1liton quem pedia tudo o queprecisava da cidade. O rapa at" retirara do s0tão tecidos e m0veis esquecidos. 'mapenteadeira linda e ba)s antigos. !t" o quarto do marido fora redecorado com cortinas novas,almofadas e toalhas de mesinha !o que parecia ele não se importava com aquilo. 4alve at"desgostasse que ela fiesse tais mudan&as, mas nada diia. O que a deixava frustrada. Por isso,talve, tenha aparentado tanta surpresa ao ouvir sua vo e demorado alguns segundos antes deresponder subitamente nervosa.

* %u sempre me esque&o.* tocou o alto de sua cabe&a. !pesar do sol est/ ameno o c"u estavaaberto e ela estivera longe das sombras.

%le se aproximou e para sua surpresa e tensão segurou*lhe o bra&o com delicadea.* 3oc2 est/ ficando vermelha. 9escanse um pouco e use um chap"u.%la anuiu sem saber o que falar e se odiando por isso.* %mil5 - ele chamava aa aten&ão da sobrinha agora.! menina olhou para ambos e veio correndo feli.* 4eerra .%la mostrou o monte de areia na mão e deixou cair devagar rindo.* 3enha querida. Precisa tomar banho, comer e dormir um pouco.* Onde est/ 4om e 1liton6%sperando mais um almo&o trocando conversa com 1linton ou 4om e esperando que o silencioso

marido se dignasse a olhar para ela, ficou surpresa em não ver os rapaes. ! )nica mostra que elenão lhe era indiferente fora h/ dois dias quando o xerife, John StenbecI, um homem alto muitobranco e loiro quase como ela, fora visit/*los. O homem ficara encantado com seu sotaque.

* ! senhora tem um jeito de falar encantador - o homem dissera um momento deixando*acorada pelo elogio e pelo embara&o.

* Sei que tenho ainda muitas falhas....* Oh, mas sua vo " maravilhosa e o modo que fala deixa qualquer homem com inveja de não

poder ouvi*la o dia inteiro...

Projeto Romances 5




O marido que at" aquele momento lia alguns pap"is sentado da mesa que dividiam subitamentee encarara o homem com friea faendo este corar e mudar de assunto. 8alavam sobre doisassaltos a dilig2ncia que levava ouro da mina que se situava bem ao sul da montanha. %la quaseabrira a boca para falar algo, mas o marido parecendo perceber isso a fiera calar com um olhare quando ao final do dia ela fora agradecer pela visita San a olhara com raiva, como se fosse

proibida de abrir a boca % era quase sua )nica oportunidade em dias de poder falar com algu"mdiferente. +as 1linton a animara com a not(cia que manhã seria 9omingo e que passariam todo elena casa. $ão haveria trabalho na madeireira.

* $ão virão hoje - ele pegou a menina no colo e todos entraram na casa.* 9e banho em %mil5 enquanto eu espero aqui...* Por que não d/ banho nela enquanto eu preparo a mesa e depois eu a busco e pode... O que

foi6* %u dar banho nela6 - o marido parecia chocado.* O que " que tem6* %u não poderia %la " minha filha % " uma menina%la quase sorriu ao ouvi*lo dier que era sua filha. %le tinha deixado a palavra sair sem

perceber. Sem ao menos ele perceber. ueria pode dier que ele poderia ter mais filhos seresolvesse entrar em seu quarto ? noite, mas apenas riu e apontou para %mil5.

* > um beb2%stava divertida pelo embara&o dele.* $ão. 3/ voc2.Ravena revirou os olhos e deu rapidamente o banho de %mil5 trocando seu pr0prio vestido logo

depois. O marido sempre demorava mais no banho o que deu tempo de alimentar %mil5 e coloc/*lapara dormir antes de arrumar a mesa e esper/*lo. O homem parou na porta parecendoembara&ado por estar a s0s com ela. Sentou na cabeceira ao seu lado e serviu seu pr0prio pratoem sil2ncio mastigando devagar a comida enquanto lan&ava*lhe olhares discretos.

Ravena sabia que esta era uma 0tima oportunidade. $ão era isso que procurava h/ dias6 $ãopoderia desperdi&a*la.

* San...%le deu um pulo da cadeira tenso e ela quase desistiu. +as afastou as mãos nervosas de cima

da mesa e as colocou no colo apertando*as uma contra as outras.* O que foi6 - ele perguntou quase contra a vontade.* %u estive pensando... $ão podemos faer aquilo de novo6* viu o olhar chocado dele e falou

r/pido para não perder o arroubo de coragem e deixar que o embara&o a impedisse - %u queria umfilho. 'm filho meu...$osso. $ão deseja ter filhos6

%le parou de mastigar, engoliu com dificuldade e afastou o prato.* <em...%u...Sim...4alve...* gaguejou subitamente distra(do com o garfo sobre a mesa.* 3ai ser melhor para voc2 dessa ve - falou aproximando*se ao mesmo tempo em que o marido

recuava na cadeira.* +e...+elhor6* Sim. %u vou me esfor&ar... - não podia decepcion/*lo desta ve.* 3a...3ai6

Projeto Romances -




O que havia com ele6* Sim. Juro. % não vou chorar* $...n...$ão6* $ãoPor que o marido estava cada ve mais p/lido6 1ome&ava a achar que o que 1liton dissera certa

ve sobre o marido ser muito t(mido e inibido era verdade* Podemos tentar mais algumas vees...* !lgumas6*... % quem sabe conseguimos um beb2 antes do inverno68ora tão terr(vel assim a primeira ve para ele que nunca mais queria se aproximar dela6 4inha

que fae*lo mudar de id"ia. ueria voltar a dormir ao lado do marido, abra&a*lo beij/*lo e faertudo aquilo que fiera na cabine de novo e sabia que tudo daria certo dessa ve. 1onvenceria omarido que sexo não era tão ruim como fora da primeira ve

* %u deixo voc2 me tocar...e olhar para mim quanto tempo voc2 quiser - sabia que aquilo iriainteressar o marido. %le gostava de olhar para ela e de toc/*la, percebera isso. Se não fosse ofiasco daquela noite...

!bruptamente o marido levantou da cadeira.* Se isso for tão importante para voc2...ter filhos...* Sim " - segurou a mão dele que recuava parecendo aflito.* %u...$0s...! mão dele tremia sobre a sua.* Sim6 * Oh...9eus...%st/ bem.%la riu e se jogou para ele beijando*o o rosto v/rias vees.* 7sso " 0timo. Podemos ir para seu quarto6 O marido abriu a boca, mas nenhum som saiu. $a terceira tentativa conseguiu.* !gora6* Sim...Podemos6San mal podia respirar enquanto seguia a esposa para seu quarto. 8ora ela que pedira 8alava

consigo mesmo enquanto tentava conter sua excita&ão que chegava ao limite. Seu estado era tãoevidente que estava embara&ado quando entrou no quarto. +as não por muito tempo, pois aesposa continuava a beij/*lo sem parar.

O quarto estava muito claro. %stava sedento de v2*la novamente nua ao mesmo tempo sabiaque não ficaria exposto naquela claridade. %la deve ter percebido seu impasse pois estendeu amão faendo*a retroceder.

* %u não me importo com suas cicatries...* $ão...$ão...Por enquanto...* em um gesto autom/tico levou a mão ao len&o para se proteger.Olharam um para outro imaginado o que iam faer.* Pegue seu len&o negro. 3ende meus olhos - ela sorriu enquanto murmurava perto de seu

ouvido.

Projeto Romances




San afastou*se agitado e pegou na gaveta um dentre seus v/rios len&os faendo dobras eformando um venda grossa e larga que atou na cabe&a feminina firme. Seus dedos tremiamenquanto tocava a pele delicado, os cabelos macios...

* %st/ bem6* Sim....

%la tateou seu rosto, mas imediatamente ele segurou suas mãos.* $ão fa&a isso...* %st/ bem! esposa não parecia inibida quando come&ou a desabotoar sua blusa de cima a baixo e a

retirou apressada. 4alve ela quisesse que tudo terminasse o mais r/pido poss(vel. +as queriav2*la toc/*la antes de tudo. !proveitaria os momentos que tinham antes do ato em si, pois pelomenos tinha certea que assim não a machucava. ! impediu de prosseguir e abaixou suas mãos.

* %spere - murmurou rouco enquanto retirava o vestido com certa pressa enquanto a guiavapara a cama. Os l/bios colados enquanto ele a tentava impedir de tirar suas roupas ao mesmotempo que rancava as dela, quando finalmente se deitaram na cama ela estava nua e gloriosa emseu esplendor feminino. 1om as pernas meio dobradas e ligeiramente afastadas era a coisa maislinda que ele j/ colocara os olhos. !gradecia por ela estar vendada, pois quando se levantou eretirou totalmente a roupa, estava tão ereto que se embara&ou da pr0pria rea&ão. $ão tinhanenhum pingo de vergonha6 1omo podia estar excitado para faer algo que a faeria sentirsofrimento6

+as seu corpo parecia ignorar tal coisa. 9eitou ao lado dela novamente ouvindo sua respira&ãor/pida e iniciou um beijo que o deixou tonto. Os l/bios femininos se abriram para recebe*lo domesmo modo que o corpo se abria para ele. Sentia as mãos dela em seu pesco&o, sua nunca,apertando*o contra si e aquela sensa&ão o punha quase louco.

:entamente se posicionou sobre ela. +as não se apressou em penetr/*la. Seus l/biosdescolaram dos l/bios dela e foram para o pesco&o e colo. Seus dedos logo encontraram o queprocurava e era tão quente e sedoso como ele se lembrava. %ra a gl0ria.

Ravena prendeu a respira&ão ao senti*lo tate/*la daquele modo. %le gostava de toc/*la. $ão eratola para ignorar a respira&ão arfante e a excita&ão evidente pressionada no seu ventre. %le adesejava. %ntão por que a evitara tanto6

Os dedos dele procuravam cada recanto dela com avide e ela soltou uma exclama&ão abafadacontorcendo o corpo sob ele. ! sensa&ão era de uma praer insuport/vel. O marido soltou*a namesma hora.

* 9oeu6 - o sussurro dele foi baixo e preocupado.* $ão - segurou*lhe a mão devolvendo para o local de origem. Se tinha alguma vergonha, o

praer tinha cuidado para que essa desaparecesse. $unca imaginara uma mulher ousada. +as malse conhecia. 3ivera com medo at" então.

Suspirou e tentou ficar mais quieta afim dele não se assustar com sua rea&ão. +as eras quaseimposs(veis. % quando os dedos dele escorregaram em sua umidade ultrapassando o limite eentrando em seu corpo e os l/bios encontraram o bico de seu seio ela arquejou inclinando ocorpo e agarrando*se a ele.

Projeto Romances 8






!quela noite mesmo depois que o jantar, que ficara um pouco atrasado devido ao sono deRavena e ao fato que %mil5 acordara com #nimo para ficar acesa at" tarde San aproximou*se de4om discretamente enquanto o homem se preparava para sair. Por diversas noites o (ndio saia anoite. O homem caminhava, respirava e ouvia o sil2ncio, como ele mesmo descrevia o que faia.

!quela noite, como ?s vees faia, San seguiu o homem. 3ivia com ele a cerca de de anos. $ão

sabia ao certo sua idade. Ks vees desconfiava que podia ter at" mais de cem anos. 1hegara comJeremiah uma ve, numa dessas viagens do irmão. Jeremiah apresentara como seu tio, nada mais.O irmão mais velho criado em sua casa desde que se lembrava era filho da primeira mulher seseu pai, o qual ele vivera pouco tempo.

%ra uma (ndia que vivia em uma reserva perto do 4exas. $ão falavam muito nela. +as o irmãosempre estivera ao lado do pai. 4om que tinha um nome impronunciado na l(ngua ind(gena, chegaraferido, quase morto ao local. $o in(cio despreara o trabalho de derrubada de /rvores, corte demadeiras e transporte. +as nunca falara em sair de l/. !t" hoje não se afastava dali e ele seperguntava por que 4om não voltara para sua terra. O homem aos poucos ficara amigo de seupai, de sua mãe e dele. O tino para trabalhar na madeireira fora espont#neo, ele sabia muitomais sobre /rvores e terra do que todos juntos. % levara o respeito por aquelas coisas a toda afam(lia al"m de ensinar muito a Jeremiah sobre sua terra e seu povo, mesmo longe deles. 4alvefosse importante para %mil5 saber sobre isso tamb"m, sem Jeremiah 4om seria o respons/velpor esta parte me sua educa&ão.

* O rapa est/ cheio de pensamentos.* ! noite est/ propicia para pensamentos - resmungou olhando para cima vendo as estrelas

pontilhando o c"u.!ndaram at" uma encosta pouco alta mais o bastante para receber um vento fresco. % olhar o

horionte onde o clarão dos primeiros raios de luar douravam o c"u.* :ua cheia.* Sim....* 4om o observou por um momento - !s feridas j/ estão cicatriando6 %st/ passando a

pomada6* Sim.* %la j/ viu seu rosto6* $ão....Por que pergunta6 - San sentou*se e passou os bra&os em torno das pernas

encostando*se em uma pedra ali perto.* > sua esposa. Se ela não gosta do que v2 não devia se casar com voc2...+as pelo que me

contou não restou muita escolha para ela - 4om riu a balan&ou a cabe&a como sempre faia quandolembrava do que os meninos lhe contaram.* 3oc2 teve sorte.

* Sim...+as não " ela que não quer ver meu rosto. $ão me sinto ? vontade pata tirar olen&o...$em eu gosto de me ver

* 3oc2 nunca foi bonito mesmo - resmungou o velho e riu da cara de indigna&ão do homem -$ão seja tolo. %st/ perdendo a oportunidade. $ão a nada melhor do que deixar uma bela mulhercuidar de suas feridas. ! melhor parte da guerra era voltar para casa ferido e deixar minhaesposa limpar os ferimentos. O toque suave... - 4om fechou os olhos e sentou ao seu lado.

* %u queria falar mesmo sobre Ravena....

Projeto Romances 51




* >6 - o velho o olhou de lado - %sses dias voc2 se recusou a falar comigo quando eu lheperguntei se tudo ia bem...

* 4alve por que não ia - resmungou fechando os olhos - Ou vai...não sei ao certo...* +e pareceu hoje que Ravena estava alegre.* %la quer um filho - falou dando os ombros - %stava alegre por que concordei em dormimos no

mesmo quarto.* J/ era hora - o velho bufou - $unca dormir longe de minha mulher.O homem sempre falava de sua mulher com emo&ão. San debochava dele antes, agora podia

entender a emo&ão contida nas palavras. %ra imposs(vel imaginar*se longe de Ravena.* +as...* como ia come&ar o assunto - $ão acha que ter um filho requer muito sacrif(cio por

parte da mulher6* :evar uma crian&a na barriga e ter um filho " uma d/diva para a mulher - 4om o encarou

s"rio.* $ão isso * tentou novamente * %st/ falando de...1oncep&ão.* 1oncep&ão - o franir de cenho do (ndio foi c;mico - %st/ falando sobre o que voc2s faem

no quarto6* Sim. 7sso - disse aliviado por conseguir o entendimento.* O que " que tem isso6 - 4om parecia curioso e desconfiado.* %st/ tendo problemas6* $ão...Sim... - fechou os olhos - $ão sei como explicar...* 3oc2 nunca foi muito...hum... 7nteressado nisso.*Pois creio que agora me interesso muito pelo assunto*retrucou.* <em San...* o homem tentou evitar que seu divertimento com a resposta transparecesse *

ual " problema6* %u queria algo...ue aliviasse as dores...* disse por fim olhando o velho ansioso.* 9ores6 3oc2 sente dores6 - 4om parecia preocupado.* $ão eu Ravena.* Ravena6 - O homem pareceu ficar pensativo * %la não me parece...* +as ela quer um filho e parece não se importar com as dores...+as eu não concordo. $ão

quero faer nada que cause esse tipo de desconforto nela e...* disse falando rapidamente.* %spere, espere.O velho olhou para longe no sil2ncio parecendo preocupado. Olhou para o chão e depois para

San.* uantas vees voc2s j/ estiveram juntos na cama6* 9uas - disse sem hesitar.* 9uas...'m sorriso delineou os l/bios grossos do (ndio e ele riu.* uando6* uando nos casamos...%...@oje * corou ao olhar do amigo - K tarde...%la queria * falou r/pido

sentindo o rosto quente.* Sei...* um riso fraco e um balan&o de cabe&a - % doeu de novo para ela6* Sim...* O que voc2 fa6

Projeto Romances 50




* 1omo6 - olhou embara&ado - %u não...* mas suspirando descreveu sua primeira ve com elaao olhar s"rio do amigo que apenas movimentava a cabe&a concordava e franindo cenho ?svees. ! careta foi espont#nea quando ele terminou, mas as palavras o surpreenderam.

* %st/ tudo bem San, voc2 não fe nada errado. O resto voc2 vai aprender com o tempo.* +as...3oc2 não vai me dar nada para aliviar...

* !s dores6 - o (ndio riu - $ão... ! mulher sente dores na primeira ve que fa isso. Se voc2fosse mais experiente talve tivesse sido mais...Praeroso. uanto sobre hoje... O que leva acrer que ela sentiu dores6

Sam descreveu a rea&ão dela o 4om riu, na verdade ele jogou a cabe&a para tr/s e riu muitofaendo o sentir um idiota.

* O que foi6* $ão era dor, menino - resmungou ele batendo de leve a mão no bra&o do jovem - %ra praer.* Praer6 +ulheres não sentem...sentem6 - olhou curioso - Sentem6* :0gico. % voc2 não precisa ser r/pido por causa disto...bem...s0 se ela quiser...* ele ainda ria

baixinho - $ão disse que voc2 aprendia com o tempo6 !l"m disso, sua esposa parece uma mulhercheia de fogo como a minha... - o riso cessou * 4em sorte.

San ficou em sil2ncio digerindo aquelas informa&Aes. Praer6 Ravena sentia praer6 'mpraer como o dele6 Sentia aquela explosão de cores e sentidos6 S0 de pensar nisso seu corpoenrijecia.

* 4om...Posso lhe faer algumas perguntas6Os olhos do homem se reviraram. 4alve tivesse que visitar aquela mexicana mais tarde na

cidade. $ada mais estimulante para um homem de sua idade do que lembrar dos velhos temposde paixão ao lado de uma mulher

Ravena tinha ido dormir frustrada. O marido sa(ra logo ap0s %mil5 dormir e não aparecera.Por fim deitara e cochilara para se acordada sentindo uma sensa&ão maravilhosa. Seus olhos seabriram devagar e pode perceber a sombra sobre ela. !ssustada recuou, os olhos arregalados.

* 1alma.* a vo de o marido a ve gemer se al(vio.* $ão me assuste assim - falou baixinho percebendo agora que o marido desabotoava sua

camisola - O que est/ faendo6%stendeu as mãos e o descobriu nu. Surpresa mal notou quando sua camisola caiu ao lado da

cama lhe deixando despida.* > verdade que sentiu praer hoje ? tarde6* 1omo6 * ela gemeu ao ser tocada nos seios com delicadea.* Praer...Sente praer no que faemos aqui6* Oh...Sim...* murmurou sorrindo - +as voc2 sabe...* $ão...* $ão6 - abriu os olhos, mas fechou de novo ao senti*lo sobre ela ro&ando em seu corpo.* > bom6* San - ela segurou os ombros fortes.!briu os olhos. +as a escuridão não deixava ver muito.* 3oc2 sente, não " mesmo6 - a vo era meio que divertida, chocada e aliviada.* 8ico

tão...%xcitado ao saber disso.

Projeto Romances 5*




* Percebo * mexeu o corpo de baixo dele ouvindo o gemido masculino em resposta.!s pernas dela enla&aram o quadril estreito traendo*o para perto de si. Os corpos se

encaixaram e em segundos ele estava dentro dela. +as ao contr/rio das outras vees ele estavasendo vagaroso.

* Eosta assim6 - o murm)rio dele a alcan&ou no enlevo que estava.

* Sim !ssim...* arquejou agarrando*se ao corpo masculino.+as logo os movimentos se tornaram mais r/pidos e firmes os l/bios do marido percorreram

seu rosto para tomar os seios na boca. !s mãos grandes envolveram as n/degas macias traendode encontro dele no )ltimo e intenso movimento para por fim desabar o corpo sobre ela.

Passado alguns momentos ela tateou em busca da camisola mas as mãos dele a impediram.* $ão. 8ique assim - apertou*a contra o corpo. %stava sem o len&o que cobria o rosto, percebeu

, mas era quase imposs(vel ver sua face. - 4om me explicou que seus gemidos são de praer...* 1omo6%la se sentou arregalando os olhos.* 3oc2 falou com 4om sobre issoH6* %u...* percebendo que fiera uma tolice ele tentou se justificar - %u pensei que sentisse

dores e...* 9ores6 - suspirando deitou na cama - 9eus...$unca mais olharei para 4om O que disse a ele6* $ão muita coisa - mentiu não querendo fae*la se sentir embara&ada - +as eu...3oc2 sabe...

$ão sei... $ada... Sobre... 7sso...O sil2ncio perdurou at" ela virar*se para ele.* 4udo bem...+as da pr0xima ve pergunte a mim...%u poderia ter lhe falado sobre o que eu

sentia. J/ que sou eu o objeto em questão* $ão fique assim... * 4udo bem... - pausa*O que 4om mais falou6* Sobre o que6* <em...Sobre ...uantas vees podemos faer isso por noite - tinha um tom sedutor na vo

dela o que o fe lembrar do xerife.* uantas quisermos...* beijou de leve, mas segurou as mãos pequeninas quando essas

teimaram em acaricia*lo - %spere. 4enho que falar algo.* 9iga...* a impaci2ncia na vo dela o fe sorrir.* Sobre o xerife...!quele dia...* Sei...+as tem que dier isso logo agora6* %u lembrei disso agora - justificou emburrado e continuou - %le vai vim aqui amanhã e não

quero que fale nada com ele.* O que6 - ela riu - uer que eu fique muda6* Sim * e estava falando s"rio.* +as...Porque6* Sua vo o excita. Posso perceber isso. - e ficava possesso em ver como o homem olhava para

a esposa * $ão seja tolo. +as prometo que vou falar o m(nimo poss(vel...* ela sorriu e beijou de leve -

+inha vo o excita6 - perguntou sussurrante bem perto do ouvido masculino. % então falou

Projeto Romances 5+




devagar naquela l(ngua que sabia ser de seus pais e do pa(s de origem. 8alou sobre o como sesentia quando ele a tocava e o quanto o amava....

* O que...6 - a vo do marido estava rouca e ele estremecia - ue l(ngua " esta6* 9e minha terra - disse simplesmente passando os bra&os pelo pesco&o dele.* %spero que s0 fale para mim...* pausa*Sobre aquilo...

* !quilo...! visita do xerife foi relativamente r/pida. 4alve pelos olhares que San lhe lan&ava quando

por algum motivo ele se dirigia a ela. Ou quem sabe pelo fechar de punhos a cada ve que ela abriaa boca para dier algo. O homem parecia hesitar ainda antes de ir embora olhando para ela e parao marido e quando por fim decidiu partir ainda falou alguns minutos com 1liton.

O cunhado voltou sorrindo para a casa.* Jonh acha que voc2 est/ sendo violento com Ravena.... 4entei convenc2*lo que não " o caso,

mas o homem estava seriamente a fim de bancar o protetor.* Jonh não sabe de nada...* o resmungo do marido junto a ela e o bra&o passado por sua cintura

denotava o quanto ele se aborrecia com o homem.* Ora não fique assim, meu amor - bateu de leve no bra&o masculino - %u não trocaria dois dele

por voc2.% de bom humor voltou*se para retirar a mesa nem percebendo o olhar espantado do marido e

menos ainda o sorriso de 1liton .* !cha que ela...6 O que disse...* San mordeu os l/bios e corou - <obagem...1liton apenas aproximou e deu uma tapinha nos ombros do irmão.* $ão sei por que continua com esta tolice%ra noite o marido tinha se lavado e agora esperava que ela de ausentasse para retirar o

len&o protetor e passar um rem"dio no rosto.* 7sso não " algo que voc2...* <obagem...J/ vi coisas piores* Onde6* $o navio, por exemplo... - resmungou cruando os bra&os - $ão sabe o que as pessoas faiam

ao ar livre... % eles me despiram do vestido por que eu não queria faer...7gual !l"m disso, meupovo travou batalhas...

* Seu povo6Ravena recuperava a mem0ria ? medida que os dias passavam. $ão era uma total recupera&ão.

+as se lembrava da inf#ncia e parte da vida jovem junto ? mãe. +as aquelas lembran&as adeixavam tristes quando recordava que todos tinham morrido. !l"m disso, não queria lembrar daguerra, da luta...%stremeceu. J/ era o bastante o que tinha passado nas mãos daqueles homens.

* O que foi6San aproximou*se afetuoso.* $ão " nada...* 9iga....* %u... $ão quero me lembrar, mas....8icou em sil2ncio.

Projeto Romances 5




* %u venho esperando que me conte sua vida...* 8a mais de dois meses que estamos casados evoc2...* o marido sentou na cama e passou o bra&o em torno dela - uero que desabafe...

* %u... - fechou os olhos. - > tudo tão feio...1ontou para ele parte do que lembrava. 8alou sobre o momento que acordara com os homens

pilhando os restos da ladeia. O instante que percebera que nada se lembrava de sua vida al"m de

ter a certea que se chamava Ravena e que vivia junto aquela gente.* %les me amarraram e me levaram ao navio. 'm dos homens falou que iria me vender...ele...*

parou e fechou os olhos - %le fe como aquele m"dico...ueria saber se eu era virgem...9isse queganharia um bom dinheiro com isso.

* % eu a forcei a ir naquele m"dico... %stremeceu ao se lembrar. +as não quis aumentar o sofrimento de remorso do marido.* +as eu conseguir fugir do lugar que me levaram em :ondres, !rrebentou uma das janelas ?

noite e fugi correndo..9ali eu fiquei nas ruas...9epois soube do navio.....O resto voc2 sabe - deuos ombros - $ão " tão horr(vel assim - tentou diminuir o fato * +as não diga que sou fr/gil paraag=entar certas coisas por que eu não sou

* Sinto por tudo o que passou, querida - ele a abra&ou - +as eu não me sinto.../ vontade para...* 1erto - desistiu de ve contrariada.*3oc2 j/ as viu6

* $ão nos )ltimos dias - passara a evitar se olhar nos espelhos * ....$ão gosto de olhar noespelho...

%stavam iluminados apenas por um lampião.* +as elas pararam de doer e j/ estão cicatriando. % a pomada alivia os repuxAes na pele e

aumenta a elasticidade... Pelo menos 4om assim di. 3ou usar por mais duas semanas ainda etalve não precise mais. Sei que o cheiro não " agrad/vel.

* %u j/ me acostumei com o cheiro - sorriu enquanto se esticava no len&ol o corpo nuiluminado pelo lampião. San adorava v2*la e por isso por diversas vees ele voltava mais cedo dotrabalho para pegar a claridade do dia e ter um tempo a s0s com ela. 7sso quando %mil5 nãoestava acordada... ! venda que ela usava j/ faia parte das brincadeiras de ambos...

* Pronto %u não quero sair...1olocarei a venda....* uerida, se voc2 colocar a venda e se deitar deste modo na cama ? )ltima coisa que pensarei

em faer " passar este maldito rem"dio no rosto * ele a pegou pela mão e levou at" o lado defora * 3/ ver %mil5 e volte daqui a alguns minutos...

% assim ela ve observando o sono da menina. Segurou os cabelos negros e passou o dedolevemente pela face infantil. !prendera a amar todos naquela casa... Sentada ao lado do ber&opensou em como sua vida mudara em cerca de um m2s de casamento. 4inha certea, apesar deSan dier que não, que at" sua dic&ão mudara. %stava contente e satisfeita e ?s vees tinha at"medo de tanta felicidade.

* Ravena...6!cordou sobressalta com o marido cochichando ao seu lado.* O que6* 3oc2 dormiu... %nrolada no len&ol ela sorriu e vagamente percebeu que o marido a levava para o quarto.

Projeto Romances 55




* 3oc2 est/ cansada...7sso que d/ carregar pedras... %u disse para traer alguns rapaes parafaer este servi&o...

* 3oc2 vem de dois em dois minutos para fiscaliar quando rapaes estão aqui...* riu arembara&ado dele.

* Por que todos são mais bonitos do que eu - ele gracejou não sem algum ressentimento.

* +as eu te amo -murmurou beijando*o a face exposta perto do queixo. - % não fico excitadaquando vejo os homens...S0 quando vejo voc2...

* !ma6 - sentiu o beijo de leve na fronte - !ma mesmo6* 4olinho - murmurou bocejando.* % fica excitada quando me v26* +ontando aquele cavalo... Sabia que seu traseiro " muito lindo6* O que6%ntre risadas eles ca(ram na cama.* +eu traseiro6 O seu " mais...* ele retirou o len&ol e a fe virar de bru&os*9efinitivamente o

seu " mais bonito...Sentiu os beijos dele me sua nuca e as mordidelas de leve em seu pesco&o. O corpo vigoroso

se deitou sobre ela cobrindo*a enquanto as mãos foram para os seios. Ravena sentia o membroendurecido em suas n/degas e gemeu. Os dedos dele desceram par o calor entre suas pernasonde ele gostava de brincar. 9edos que tinham ganhado uma habilidade esplendorosa naquelas)ltimas semanas...

%la abafou seus gemidos nos travesseiros* 3ire*se...* 8a&a assim...9obrou os joelhos e inclinou o corpo de modo que ele se moldou a ela e o membro pudesse ter

passagem livre para o corpo feminino. San , se excitou de tal modo com a posi&ão que atingiu oorgasmo mal a tinha penetrado. 1om um grito misto de praer e frustra&ão ele deitou*se sobreseu corpo. %xaurido ele rolou e fitou o teto.

* 9roga.Ravena riu baixinho olhando*o de lado. 3irou o corpo que ainda tremia pelo desejo insatisfeito,

mas não se sentia frustrada. 4alve ele repetisse o que tinha feito com ela h/ dois diaspassados....%stremeceu e beijou*o de leve na face.

* Posso te perdoar ...Se fier aquilo de novo...O marido abriu bem os olhos sabendo sobre o que ela diia.* Pensei que voc2 não tivesse gostado...* %u fiquei envergonhada...+as....8oi muito bom * corada e desejosa ela abriu as pernas em um

convite.O marido sorriu antecipando o praer.% quando saciada ela relaxou no colchão seu corpo mal podia se mexer.* %spero que não tenham nos ouvido...* sorriu de leve e aconchegou*se ao corpo do marido.*

!mo voc2.9ormindo não percebeu que a tapava com len&ol e beijava sua fronte.

Projeto Romances 5-




* 4amb"m te amo - o murmuro foi perto de seu ouvido mas Ravena estava muito entregue aosono para perceber e apenas sorriu voltando ao sono.

%mil5 ria e corria no p/tio grande enquanto ela batia alguns tapetes e cortinas. O maridofaeria caretas se visse o estado daquelas pe&as Riu baixinho. J/ quase se arrependia de tercolocado tudo a vista. !gora tinha que lavar a pratearia e manter tudo aqueles enfeites limpos

* +amãe6 - %mil5 olhava para um ponto distante o que a fe virar. 'ma carro&a que elareconheceu como sendo uma das que pertencia a madeireira vinha com mais dois cavaleiros dolado. Pareciam apressados. % o marido não estava entre eles.

Preocupada ela deixou tudo ali e foi se aproximando do ve(culo com o cora&ão batendo forte acada passo. $o fim quase corria em dire&ão.

1liton adiantou*se em sua dire&ão.* %le levou uma pancada. 1ortou o rosto. $ão acordou.9e tudo o que mais preocupava era a )ltima informa&ão. Sentiu tudo escurecer por um

momento e levou a mão ? boca.* %le...est/ respirando6* Sim - 1liton a pegou no colo e levou at" a charrete . %ntrando no ve(culo que ia em dire&ão a

casa ela gemeu ao perceber que o rosto do marido sangrava logo acima da sobrancelha na faceque ele não cobria. $ão retirou o len&o por saber que ele não gostaria de ser exposto e tocou orosto p/lido.

* Por que ele não acorda6* 4alve não seja nada de grave. %u desmaiei uma ve quando uma /rvore caiu sobre mim e

nada de mal aconteceu, senhora - um homem s"rio estava ao seu lado e ela desviou o para encar/*lo.

O homem rude e magro estava segurava o marido tentando mant2*lo im0vel.* O que aconteceu6 'ma /rvore6* $a verdade um dos instrumentos caiu sobre ele.4ocou o rosto ferido.* Por que essas coisas t2m que acontecer6* 1oncordo com a senhora. Primeiro o senhor fere o rosto quando tentava salvar o

irmão....!gora isso.O movimento das p/lpebras foi discreto.* Ravena6* %stou aqui...* segurou a face nas mãos com um enorme al(vio transparecendo em suas fei&Aes

- Olhe para mim...! mão morena levantou e tocou o rosto que expressou uma careta.* !cho que era o )nico lugar do meu rosto intacto ainda... - a piada de mal humor a fe olhar

brava para ele.* 8ique quieto...* 1laro querida...Os olhos dele se fecharam de novo e ele relaxou...%ntraram no quarto ?s pressas.

Projeto Romances 5




* O coloquem aqui... * puxou o len&ol enquanto o homem ajeitava o corpo do marido sobre acama - Onde est/ 1liton6

* Subiu a montanha com 4om... - o homem que logo dispensou os outros dois homens estendeua mão - Sou <ill5 @endall5.

Respondeu ao cumprimento s"rio e voltou para o marido. ueria cuidar dos ferimentos. +as

se sentia inibida pelo fato do marido estar desacordado e não gostar do fato dela v2*lo.* <em...* o homem parecia embara&ado - !cho que precisamos ir...:ogo que o senhor 1liton e

4om chegarem avisarei...O homem parecia temer que ela retirasse a m/scara do marido na sua frente Sorriu polida

enquanto <ill5 saia do quarto e voltava a charrete junto com o outro empregado. %mil5 apareceuna porta hesitante...

* Papai6* Oh querida%squecera*se completamente de %mil5* 3enha aqui....* pegou a menina - 3ou lev/*la para o quarto e prometa para mamãe que não vai

sair de l/...:ogo a menina se distraia brincando com a boneca. Ravena trancou o quarto e voltou para ao

lado do marido. Se sentia soinha e in)til...* 9evia ter mandado algu"m a cidade buscar um m"dico - se sentiu uma idiota por não ter

pensado nisso...e eles nada tinham falado sobre o assunto....+as tinha que faer algoRapidamente retirou a roupa do marido. @esitou um segundo antes de retirar o len&o que

cobria o rosto e sufocou o grito recuando.* Oh...9eus... - aproximou devagar e tocou nas marcas distorcidas de cicatries na face

masculina. ! musculatura tinha sido atingida... % a pele em torno do olho muito queimado... Partedos l/bios tamb"m... ! sobrancelha parecia não mais existir na face distorcida. !t" parte docouro cabeludo fora atingido dando uma falha ao cabelo negro... 4ocou de leve ...Pelo menosestava cicatriada e não causava mais dor ao marido, pelo menos não dor f(sica...

+olhou um len&o e o banhou imaginando que o marido quereria se sentir fresco ao acordar .:impou o ferimento na face menos atingida pelas cicatries v/rias vees e procurou no arm/rioum pouco daquela pasta fedorenta que o marido passava nas feridas. %ncontrou*a e passou nocorte aberto para logo em seguida cobrir o rosto ferido do mesmo modo que antes com um len&olimpo. 1obriu*o com o len&ol e foi dar uma olhada em %mil5 que brincava antes de sentar ao ladona grande cama.

* 4om ir/ saber o que faer quando chegar...* murmurou acariciando a mão forte - % voc2 vaificar bem...

O marido gemeu de leve faendo*a suspirar preocupada.4r2s horas depois ouviu o tropel de cavalo. Olhou da janela vendo 1liton desmontar com

rapide e entrar na casa. :ogo ele entrava no quarto p/lido.* 1omo ele est/6* !bre os olhos e geme fechado*os de novo * mordeu os l/bios - $ão sei o que mais faer.* O m"dico deve chegar a qualquer momento.

Projeto Romances 58




O alivio que sentiu foi grande.* %u pensei que eles não chamariam...* O problema " que o m"dico mora em outra cidade. $ão nesta... - 1liton tocou a face do irmão

- 3oc2 o viu6 * Sei que foi covardia...

* $ão seria de outro modo. %le nunca a mostraria para voc2...* 1liton a fitou - % o que achou6* @orr(vel. %st/ desfigurado. $ão h/ como melhorar muito...! surpresa do cunhado foi grande.* O que6 Pensou que eu ia d/ uma de mentirosa6 $ão me importo com o rosto dele. $unca me

importou a não ser pelo modo como isso atinge me casamento...* %le não vai gostar...* %u sei...+omentos depois o m"dico chegava. %ra um rapa novo e parecendo j/ conhecer a casa. :ogo

examinava San e minutos ap0s balan&ava a cabe&a.* 'ma concussão... 4alve ele fique tonto por alguns dias.. Ou sinta n/useas ao acordar...9eixe

ele na cama tr2s dias ou mais se ele não melhorar.San gemeu e abriu os olhos o que fe o m"dico sorrir.* %le vai melhorar...os reflexos dele estão bons... 4alve esteja um pouco cansado. ! maioria

dos homens que costumam trabalhar muito dorme de exaustão quando acontece algo assim...Ravena corou se sentindo um pouco culpada pela exaustão do marido... $aquelas )ltimas noites

ela o tinha mantido acordado por boa parte do tempo...+ais tarde o doutor j/ tinha ido e 4om chegara para preparar um t;nico fortificante.

4iveram certa dificuldade em faer o marido tomar o l(quido bem como o caldo de carne quefiera...%mil5 estava irritada por ser mantida presa e 1liton a levou para fora para andar a cavaloantes de dormir. uando a casa ficou silenciosa ela se deitou ao lado do marido abra&ando*o comfor&a. %le mal abrira os olhos o dia inteiro +as mal ela se deitou os bra&os dele a envolveram eum suspiro profundo saiu da garganta masculina. Ravena demorou a dormir aquela noite. !cordavaa cada meia hora e tocava os l/bios do marido esperando sentir a respira&ão compassada parapoder fechar os olhos e dormir mais uma pouco. %stava exausta pela tensão mas não conseguiadormir.

!cordou com um vento suave e quente no rosto. 8raniu o cenho e abriu os olhos. O marido aobservava.

* <om dia....+inha cabe&a est/ doendo...* San - levantou aliviada por ele estar falando - 3oc2 se acidentou ontem....* Ontem6 - ele fechou os olhos - !cho que me lembro do rapaote que " doutor em

Ereenville ..* fe uma careta - % pelo gosto que sinto na boca 4om deve ter me dado uma daquelaspo&Aes (ndias para beber

* %le de fato fe isso - sorriu e tocou na face machucada - 3oc2 se cortou...%le tocou o machucado percebendo o curativo. 8icou s"rio.* uem fe6 Ravena não disse nada imaginando que ele j/ sabia quem tinha feito o curativo. ! mão dele

tremia.

Projeto Romances 5/




* 3oc2 não tinha o direito...* $ão venha falar assim comigo:evantou da cama pronta para atacar antes de se sentir culpada o bastante.* Sou sua esposa e isso j/ estava demorando demais a acontecer. $ão me venha falar sobre o

que tenho ou não direito 3oc2 estava sangrando, estava ferido e eu não podia ficar ali s0 olhando

4irei o len&o te limpei e fi o curativo 3i seu rosto. %st/ muito ferido e se tem alguma esperan&aque fique melhor do que est/ agora devo dier para não ficar muito ansioso

!rquejou e deu as costas para o homem deitado im0vel. Respirou fundo tr2s vees e voltou ocorpo.

* !l"m disso....eu...* seus olhos encheram de l/grimas - %u te amo....%stava com tanto medo quevoc2 não mais acordasse...que morresse ...e me deixasse aqui.

* 3enha aqui.%le estendeu a mão e ela se deitou ao lado dele na cama observando a expressão dele.

Preocupada e insegura* $em eu gosto de olhar para mim... duvido que seja uma visão agrad/vel de ser ter todo o

tempo... %u não ousaria mostrar meu rosto...* $ão estou pedindo que tire a m/scara...com as outras pessoas...+as eu queria que quando

estiv"ssemos...soinhos...%u pudesse te tocar. Passar aquela pasta fedorenta em voc2. %u queriaconhecer voc2 e não s0 aquilo que quer mostrar para mim. %ntende6 %u não me sentiriacompletamente sua esposa enquanto voc2 não se expusesse para mim. Seu irmão sabe como voc2est/ e eu não %u estava me sentindo muito mal com isso e agora estou muito....muito contente.!credite em mim quando falo isso.

Os dedos dele limparam as l/grimas dela com delicadea.* 4alve eu não esteja preparado para olhar para voc2 ...me fitando. $ão quero. Sinto*me mal

com isso. 3oc2 " tão linda e eu... - pausa*Os homens estavam comentando...* @omens6 1omentando o que6San fechou os olhos revivendo o momento Sentira tanto 0dio e inseguran&a* @avia alguns homens comentando que a tinham visto naquele dia que foi conhecer o local. %les

falavam...Sobre como voc2 era linda. %speculavam quantos de dinheiro eu tinha oferecido paravoc2 se tornar minha mulher.

* 9eus - ela sentou*se de frente para ele horroriada - 3oc2 não disse a ningu"m sobre...* $ão %les não sabem... - 4ocou o rosto dela levemente - $ão foi tão caro...* ele parou

percebendo que o coment/rio podia ser mal interpretado.* %u sei...3alo muito mais.* piscou.* %u não teria dinheiro - disse sincero.+as ela pode notar que mais alguma coisa incomodava*o.* +e disseram que voc2 se distraiu e bateu em uma m/quina que caiu sobre voc2...%le pareceu sem gra&a.* %u estava apenas distra(do com a conversa- disse por fim.Se ele achava que ela era uma tola para acreditar naquele desculpa iria ter uma surpresa.* O que mais eles disseram6O olhar escuro se desviou.

Projeto Romances -1




* Por que voc2 acha que falaram mais alguma coisa6 +oveu a cabe&a de um lado para outro em reprova&ão.* $ão seja tolo. %u te conhe&o O que mais eles falaram6* %u não...* pausa*8alaram sobre nossa...7ntimidade.* O que6 - pressionou cruando os bra&os.

* Ravena...* 9roga O que6 - praguejou em dialeto vendo que os olhos dele sorriram do mesmo modo que

ele sempre faia quando a ouvia dier palavras na l(ngua estranha.* 3oc2 vai....8alaram sobre como voc2 podia...Suportar... - ele corou * +e ser vir em sua cama a

noite e...que...* o olhar dele se tornou escuro e ele a encarou s"rio - 9isseram que logo voc2arrumaria uma amante entre eles para faer visitas enquanto eu estivesse me meu trabalho, j/que eu a deixava soinha durante quase todo o dia.

* Oh....* riu - S0 isso6 Pensei coisas mais reveladoras...1omo o modo que eu grito quando voc2me toca me certo lugar - beijou no rosto - Ou como eu gosto quando voc2 me beija daquele jeito... !h...O que eu tenho que suportar todas as noites e ?s vees de dia....4ortura pura -!gora ela estava rindo.

* $ão e brincadeira Ravena. %les estavam insinuando quem seria o escolhido* uerido, não seja bobo. Para que eu precisaria de um amante6 %u mal dou conta de voc2 -

ria e ele a empurrou da cama parecendo um menino angado - %i %st/ cama tamb"m " minha.%la voltou para cama e se jogou ao lado dele que se virou prendendo seus pulsos. O cobertor

que o cobria caindo ao lado da cama.* Oh...voc2 est/ cheio de id"ias... 3ou ter que suportar voc2 logo pela manhã6* ria quando o

marido parecendo relaxar um pouco come&ou a beij/*la no pesco&o - @um...3oc2 não est/ bem obastante para isso. O m"dico disse descanso...

* Ouviu o que o m"dico e sua esposa disseram, meu irmão. Por isso " melhor vestir as cal&as esolt/*la.

Os dois corpos paralisaram sobre a cama e San deu um pulo pegando o len&ol e se tapandoenquanto Ravena ajeitou a camisola. 1liton não saberia dier qual dos dois estava mais vermelhonaquele instante. $ão tivera inten&ão de interromper, mas não esperava que o irmão j/ tivessetão recuperado assim pela manhã. %stivera preocupado durante a noite e apenas quisera dar umaespiada, mas quando vira ambos iniciando um interl)dio amoroso sobre a cama e o irmão nu comoviera ao mundo não conseguira resistir. O s"rio Samuel Jeremiah com o traseiro nu virado emsua dire&ão fora mais que ele conseguira resistir

* %u tenho que cuidar de %mil5 e faer o caf"...* gaguejou a esposa tentando arranjar ummodo decente de sair da cama.

* Outra coisa... 4om e eu decidimos traer algu"m para a casa, ajud/*la. 9esse jeito vai termais tempo para cuidar de %mil5, ir ? madeireira ou ficar mais descansada.

* 1uidar desta casa não me cansa.* mas seria at" )til um aux(lio. %ra dif(cil manter %mil5 sobseus olhos enquanto tinha que arrumar a casa e faer a comida. !l"m do que ela estava decidida afaer um galinheiro em sua casa para ter ovos frescos e carne. 9esconfiava que comer apenas asconservas e alimentos desidratados na despensa não era muito saud/vel. % tamb"m faer umafaxina no s0tão... 4alve não fosse m/ id"ia...

Projeto Romances -0




* 4om quem insistiu - confessou 1liton parecendo meio culpado - +as concordei com ele.7remos ? cidade hoje comprar algumas coisas e procuraremos algu"m.

+ais tarde os homens saiam levando consigo a carro&a e uma lista de coisas que ela j/ vinhaguardando h/ um tempo. ! expressão de 1liton era de puro espanto enquanto lia tal lista.Segundo ele não existia tipo de panela para os alimentos. %ram apenas panelas. % 4om riu quando

leu a necessidade de rendas e panos com detalhes coloridos e figuras. 1om certea os homensbrigariam para ver quem não ia comprar aquelas coisas

San em p" na sala brincava com %mil5 sentado no chão depois de ficar mais de uma hora nobanho. Parecia bem mais alegre do que momentos atr/s quando acordara. % nem reclamara aindada poeira que acumulara nas mesinhas da sala. Riu e aproveitou estes momentos para limpar tudo.:ogo %mil5 esfregava uma bandeja com um paninho e San limpava um dos vasos.

* O que voc2 est/ faendo6* :impando%le esfregava o pano dentro do vaso e o pequeno tecido voltava cheio de poeira. Ravena riu e

balan&ou a cabe&a.* S0 limpo ai dentro quando lavo tudo. % falta uma semana para isso acontecer* +as est/ imundo* ele franiu o cenho para o tecido que agora estava avermelhado de poeira.* San...* revirou os olhos - !cho melhor não analisar muito estas coisas...+as logo ele desviava sua aten&ão para as janelas e depois para os tapetes.* San. 9escanso :embra*se do que o m"dico falou6* <obagem. %u me sinto 0timo - ele fe uma careta ao balan&ar um dos tapetes. - 1liton tem

raão 3oc2 precisa de algu"m aqui com voc2.* +e d/ este tapete - ele puxou mas ele resistiu - San :argue este tapete agora* 3oc2 não vai ter for&as de bat2*los como devem ser batidos e...* > o tapete que eu tirei do s0tão e eu me responsabiliei por limpar esta casa* deu um tapa em

sua mão, foi mais o susto do que a dor que o fe soltar a pe&a* Por que voc2 não vai l/ fora com%mil56 % eu cuido de limpar a casa.

!liviada ela terminou o servi&o em duas horas e foi verificar o que o marido faia. Surpresacom o barulho que ouvia aproximou devagar dos fundos da casa. San estava junto a um aparelhoestranho cortando madeira enquanto ao lado j/ se podia perceber um tipo de casinha. %mil5olhava fascinada para aquilo e Ravena aproximou*se curiosa e preocupada. San devia estardescansando

* San6 9evia estar descansando...+as ele apenas suspirou e lhe lan&ou um olhar de impaci2ncia.* +amãe - %mil5 levantou e rodou - 1achinha * 1asinha - explicou San.* O que " isso6%le mostrou a serra que cortava a madeira com precisão.* 'samos isso para construir galpAes e casas daqui. ! aparelhagem est/ toda dentro daquele

galpão ali* apontou para o galpão de ferramentas e onde estocavam lenha, al"m de abrigar ocavalo e a carro&a.

* Podemos faer o galinheiro com ela.

Projeto Romances -*




* Ealinheiro6* Eostaria de faer um...Pedirei a 1liton que arranje umas galinhas na cidade ou encomende. Podia ouvir at" o que San estava pensando. Ealinha. Sujeira. 1heiro ruim...* 3ai ficar distante da casa e bem protegido...* $ão " simples construir isso aqui. 3ai ter que ficar bem protegido de raposa, lobo e cães.

!l"m do que fa muito frio aqui no inverno....* San olhou para um canto * 4alve não seja m/id"ia... Podemos faer no local onde mamãe criava porcos - ele fe uma careta - %spero que cheiromelhor do que eles cheiravam

Satisfeita ela ficou mais do que contente quando 1liton e 4om chegaram horas depois com suacompra e uma garota que parecia ter a sua idade, ou menos, pendurada na charrete. O semblantede 1liton não era nada satisfeito e 4om parecia divertido. ! garota era ruiva de cabelosencaracolados e cheios de sardas pelo rosto. Parecia magra e baixinha. % era, percebeu, ao v2*ladescer da charrete sem ajuda de ningu"m. ! expressão dela era puro contentamento. O ar joviale alegre parecia ser constante na face jovem.

* 3oc2 deve ser Ravena* Sou. - falou meio que surpresa com aquilo - $ão estava acostumada com tanta energia e

jovialidade* +eu nome " @enrrieta +argaret Pischon +as pode me chamar de @oll5. 4om me disse que

voc2 estava precisando de algu"m que ajudasse voc2 no trabalho de casa e eu acabei de chegar nacidade. +eus irmãos j/ arranjaram trabalho na mina e na madeireira e eu estava trabalhando nacasa dos Lhinters, mas os filhos dela não me deixavam em pa. 1liton deu um soco em 1olequando ele tentava me beijar naquele beco - ele respirou e olhou para a pessoa mencionada - %le "muito gentil.

Ravena ergueu as sobrancelhas e fitou 1liton que murmurou algo e fechou mais a cara.* !i 4om perguntou se eu não queria sair de l/....* continuava a menina parecendo que não ia

parar nunca.* <em vinda - falou r/pido pegando*a pelo bra&o.* Os rapaes irão traer suas coisas e vou

coloc/*la no quarto ao lado de %mil5.* > est/ menininha linda6%mil5 sorriu e estendeu os bracinhos para a mo&a.* Oi %mil5 %u sou @oll5% minutos depois a garota j/ estava na coinha a seu lado. !pesar da anima&ão e jovialidade

ela parecia gostar de trabalhar e ser bem prendada %m poucos minutos tinha feito cerca de doispães e deixado duas massas prontas para biscoitos.

* 4om me disse que voc2 est/ a pouco tempo na !m"rica. %u tamb"m. uer dier, fa tr2sanos, mas acho que ainda " pouco. %ra vim da 7rlanda. 3oc2 tem um sotaque diferente...

* > n0rdico - falou com mais no&ão do que falava agora que j/ se lembrava de quase toda suainf#ncia.

* 3oc2 " n0rdica6 - os olhos da menina se arregalaram*3oc2 não " muito alta...* 7sso sempre foram motivos de piadas.* confessou sorrindo.Eostava de @oll5. ! mo&a falante e alegre era a primeira mulher que ela tinha algum contato

naquela terra e de nada parecia ?quelas inglesas cheia de regras e enfadonhas.

Projeto Romances -+




* 1liton vem para almo&ar6* uase sempre agora - não notou o olhar sonhador da menina - 4odos almo&am aqui agora.

!inda mais que meu marido sofreu um pequeno acidente e vai ficar aqui um tempo.* pelo menosera o que esperava. * Pelo menos se eu conseguir fae*lo ficar aqui...* disse colocando empalavras seus pensamentos.

* %le não me parece louco pata voltar ao trabalho. - a mo&a apontou a janela por onde Sanainda dava retoques na casinha de %mil5. ! menina pulava em torno dele , na certa pedindo maisalguns detalhes na casinha.

* Sua filha " linda.* Obrigada. - sorriu sem negar a maternidade - $a verdade %mil5 agora era sua filha. +as era

interessante que @oll5 não tivesse comentado a pele dourada da menina - Seus irmãos j/ sabemque voc2...

* !h sim. Men trabalha na madeireira e ficou sabendo. +as eles estão muito ocupados parapensar nisso...* pela primeira ve o olhar feminino ficou anuviado.* 1liton tem algu"m6

* !lgu"m6 * parou de preparar a massa e olhou para @oll5 - Oh.. - riu - 1liton6 $ão... !cho queele apenas...

1omo iria dier isso6 9eus os ombros. $a sua terra assuntos como estes não eram tabu..* %le apenas visita aquele lugar na cidade.! menina fe que sim pensativa e franiu o cenho.* %le não tem uma noiva6 !lgu"m que ele esteja interessado6* $ão... @oll5 parou de mexer a panela com ensopado.* % voc26 1omo conseguiu San6:ogo ela iria saber mesmo...* %le me comprou.* 1omo6* %le precisava de uma esposa para cuidar da casa e de %mil5 e me comprou em um cais no leste

em um lugar que não sei o nome.* +as...isso " horr(vel - a mo&a estava p/lida - 3oc2 est/ aqui contra sua vontade6 9eus...e

tem uma filha...* $ão... +as @oll5 j/ estava faendo planos.* 4emos que tir/*la daqui. $ão posso crer que seja for&ada a ser esposa deste homem %u vi

que ele não " nem bonito e nunca ri. +al humorado. %u pensei que o amava... +as se apenas est/aqui por que ele a comprou...

Ravena arregalou os olhos surpreendida pela enxurrada de frases e pelo atropelo de palavras.O que aquela menina tava pesando6

* @oll5....* Posso tir/*la daqui. Podemos fugir e ... %u nem imagino como voc2 deve ter sofrido nas mãos

dele. 1liton " gentil e bonito...+as aquele homem nem me deu boas vindas. +al olhou para mim8ugir6 8or&ada6 Sofrido6 Ravena tinha os olhos arregalados de espanto. S0 não riu por

respeito ? mo&a que parecia seriamente preocupada com ela.

Projeto Romances -




* %le não...* Ravena6 - San traia %mil5 no colo. ! expressão de cautela que tinha sempre que estava na

presen&a de estranhos estava l/. %ra l0gico que a menina o achava tem(vel - !cho que deve darbanho na menina e fae*la comer algo. Parece*me com sono.

% j/ estava na hora dela dormir e dos homens chegarem. 9eixando @oll5 com o servi&o para

terminar San e ela deu um banho r/pido em %mil5 que j/ bocejava e alimentaram*na com mingaude milho. +al terminara o prato ela j/ dormia.

* +uita anima&ão logo cedo - murmurou enquanto a colocava no ber&o.* 'ma hora dessas eu chegava mais cedo e voc2 deixava o almo&o de lado* ele olhava para ela

com inten&Aes 0bvias.* +as agora temos @oll5. - mas seu corpo dava amostras que tinha gostado da sugestão.* <obagem. !s paredes desta casa são firmes e grossas.* % voc2 ainda est/ se recuperando - deu um passo para tr/s ao v2*lo se aproximar com aquele

brilho no olhar - San... %la encostou*se na parede e ele se encostou a ela estendendo a mão e abrindo a porta ao lado

deles que dava para seu quarto antigo.* Juro que s0 quero um beijo - murmurou enquanto beijava seu pesco&o e a mão desabotoava o

vestido com precisão. $um gesto r/pido ela estava deitada sobre o colchão com o vestido abaixado at" a cintura.* San - tentou afastar*se - 3oc2 disse que era apenas um beijo* $ão disse onde - respondeu ele rindo enquanto os l/bios desciam pelo colo para tomar o seio

na boca. O corpo ficou tenso na hora e ela come&ou a tremer. Os l/bios dele trabalhavam com

efici2ncia em seu mamilo sugando*o com (mpeto e logo Ravena gemia agarrada ao len&0is. ! mãodele come&ou a subir por suas pernas e ela percebeu que se não fiesse alguma coisa estavaperdida.

* San, não - debateu tentando afastar as mãos atrevidas. Os dentes dele cravaram delicadamente no mamilo faendo*a dar um gritinho.* $ão fa&a assim...* pediu choramingando enquanto as mãos dele a alcan&avam por debaixo do

vestido - $ão posso suportar isso...* 3ai pedir miseric0rdia6 -ele se afastou dela um pouco e riu quando ela tentou fugir. !garrou*

a pela cintura antes que sa(sse da cama e ambos rolaram at" o chão entre os tecidos do vestidoque ela usava. %squecida do resto Ravena gritou tentando engatinhar, mas ele a agarrou pelotornoelo e a puxou de volta.

* $ão - sufocou a risada quando ele lhe levantou as saias.* +e largue seu brutamontes* deuum gritinho quando ele mordeu sua perna.

!judado pelo seu peso e for&a ele posicionou*se sobre ela mantendo as pernas afastada eim0veis com o seu joelho e as mãos dela unidas e presas no alto da cabe&a. !mbos estavamofegantes.

* !gora voc2 " minha* ele disse por fim.* Saia de cima dela - a vo de @oll5 não tinha nada daquele tom jovial enquanto falava essas

palavras - Sai de cima dela ou arrebentarei sua cabe&a.

Projeto Romances -5




!mbos se imobiliaram e devagar San come&ou a se virar em dire&ão ? vo.. Ravena puxou ovestido e tamb"m olhou para a porta onde @oll5 estava segurando uma espingarda e parecia bemfamiliariada com o utens(lio.

* @oll5...O que voc2 est/ faendo6 - Ravena estava im0vel pelo choque.+as a garota olhava com 0dio para San e tinha ele na mira.

* 3oc2s, homens ordin/rios, pensam que podem usar uma mulher quando bem querem e comoquiser.

San abriu a boca e fechou*a sem saber exatamente o que falar. 9epois respirou fundo.* uem voc2 pensa que "...* a raiva contida nas palavras assustou at" ela.* San. %la s0 queria me proteger - murmurou perto dele temendo que ele perdesse o controle. ! mo&a parecia corajosa, mas ao mesmo tempo assustada com aquele homem que olhava para

ela.* ! senhora " sua esposa e não deve trat/*la como uma mulher da vida qualquer a levando a

esta hora do dia para a cama e faendo*a suportar essas car(cias que fica claro que ela não gosta.* a vo da garota tremia tanto quanto a espingarda em sua mão - %la " mãe de sua filha. 1omopode não respeit/*la6

* +e de esta arma - bufou o marido estendendo a mão - %nquanto eu ainda estou com paci2nciae desculpando*a, pois acho que est/ protegendo minha esposa. +as penso que o que faemos ,quando e onde não " da sua conta

+as @oll5 firmou a arma apontando direto para San. Ravena assustada deu um pulo e postouna frente do marido.

* @oll5...$ão precisa se preocupar comigo. %u não estava sendo v(tima...* O que est/ acontecendo aqui61liton rapidamente entrou no quarto de %mil5 tirando com facilidade a arma da mão de @oll5.* O que aconteceu6* %sse homem... - apontou para San - 1omo ele pode ser seu irmão6 %le estava atacando a

senhora Ravena e...%le estava agarrando ela e...* a menina gaguejava tr2mula e a arma come&ou atremer em sua mão. - %le estava gritando por socorro

* @oll5... - tentou Ravena novamente.Oh 9eus, estava tão vermelha que sentia a face quente.%la gritara por socorro6

1liton olhou para dentro do quarto eu viu a cunhada segurando o vestido sobre o corpo nafrente do irmão e este com uma cara nada boa.

* San6 - tentou.O irmão apenas estreitou o olhar sem nada comentar. 7sso j/ era de se esperar. San nada

falava sobre a intimidade que ele tinha com a esposa. $em nas conversas quando o sexo era ofoco principal do assunto. 9esconfiava que sendo antes virgem, qualquer coisa que comentasseestaria falando sobre Ravena. % ele tinha raão neste ponto.

9esconfiava que @oll5 era muito inocente e ainda teria que se acostumar com o ardor de seuirmão e da cunhada. 9epois de semanas convivendo na mesma casa ele j/ acostumara com algunsgritos 0bvios e gemidos decorrentes da rela&ão dos dois. $ão eram discretos. +as ou pareciamnão se importar com isso ou estavam tão distra(dos um no outro que não reparavam o resto do

Projeto Romances --




mundo em sua volta. !chava que era a segunda alternativa. J/ cansara de peg/*los em situa&Aesembara&osas.

* @oll5...3amos sair daqui.* +as...3oc2 vai deix/*lo...* ela o olhou chocada e decepcionada.+as sem ligar para isso 1liton arrastou a garota dali maldiendo o momento que salvara ela

naquele beco e que 4om o convencera de dar o emprego para ela. $a sala ele a sentou na poltronaantiga, um dos itens guardados que Ravena tirou no s0tão.

* San não gosta de coisas...* 1omo6* San diia que objetos, enfeites, cortinas e tapetes s0 serviam para juntar poeira.* +as...* ela olhou para os cantos onde se via uma quantidade imensa de enfeites, pratarias,

porcelanas...* 8oi Ravena.... %le chega a cada dia e tem mais coisas pela casa. % sabe o que ele fa6 %logia.

%logia como a casa est/ bonita, percebe cada item novo que ela colocou na sala. Sabia que ele levatodos os dias esta cadeira l/ para fora e se senta com Ravena no colo por alguns minutos ? noiteenquanto ficam vendo as estrelas6 Por que ela trouxe esta cadeira l/ de cima para San - pausa*%le odeia esta cadeira. Odiava, pelo menos, quando ela ainda estava aqui em baixo. !chava*a coisamais feia que ele j/ pusera os olhos.

* O que voc2 quer...* Sabe que ele detesta bolo de carne6 % que gosta do pão sem muitos temperos...Sabe que

Ravena fa bolo de carne todos os s/bados e ele come dois peda&os6 % que come o pão dela todosos dias que tem v/rios temperos* que todos gostam - mas que ele não aprecia. % come l/ notrabalho Onde ele podia simplesmente d/ para algu"m ou jogar fora.

* %u acho que...* Sabe quando vi minha cunhada mais feli6 uando ela conseguiu convencer meu irmão a

deixar dormir em seu quarto* apontou o dedo para a garota ruiva irritado*% definitivamente euodeio, odeio quando algu"m leva em considera&ão a apar2ncia de meu irmão e o modo que eletrata estranhos*com dist#ncia desconfiada, j/ que tem um bom motivo para isso - para acus/*lode...8or&ar a pr0pria esposa a faer algo que ela não quer +eu irmão não " um monstro e esperoque entenda isso que quer morar conosco %le est/ assim por que teve que combater o fogotentando salvar nosso irmão. +as ele " o homem ais gentil e ing2nuo que eu conhe&o e que jamaisfui. % espero que depois de tudo que eu falei voc2 tenha percebido que ele ama sua esposa e queela ama meu irmão. % penso que...4alve voc2 deve reavaliar a cena que viu l/ em cima, garota.

* %la disse...* $ão importa o que ela disse - resmungou afastando*se pisando duro.* 9eu a entender que ele estava...* !h 9iga de uma ve o que estava acontecendo.* %u...* a garota corou - <em...> dia... % ele estava sobre ela...%stava...+ordendo - ela fe um

gesto vago mostrando o decote do vestido sem perceber que o olhar masculino se tornava maisescuro ao fitar a parte em questão dela - %la gritou e...<em...!s mãos dele estavam...:/... % eladisse que...$ão suportava...

Projeto Romances -




* Sei.* sua pr0pria vo rouca o fe levantar o olhar apressado, 1liton pigarreou - !cho melhorSan não saber que disse essas coisas para mim. %le tem muito...1i)me...9a intimidade deles.

* +as...* 4alve quando voc2 arranjar um homem saiba, mas sobre as rea&Aes do corpo e coisas ditas

neste momento.

!o ver o olhar dela fit/*lo quase como um convite 1liton ajeitou*se r/pido afastando*se r/pido.* +as por enquanto tente manter*se longe de encrencas e não se preocupe com o bem estar

de Ravena. %la est/ mais do que satisfeita e pode ficar tranq=ila com o que viu no quarto. $ãofoi um estupro. +uito pelo contr/rio.

Saiu r/pido dali amaldi&oando meninas inquietas e nada inibidas que pareciam ter fogobrilhando nos olhos Riu quando se lembrou da descri&ão dela. 4eria o qu2 implicar com o irmão oresto da semana.

Ravena suspirou quando viu o casal sair e olhou ansiosa para San.* 1alma* pediu baixinho faendo*o voltar para cama e sentando*o - $ão vai mand/*la embora

vai6 %u disse a ela sobre voc2 ter...1omprado*me e ela achou que...* deu os ombros - ue voc2... * ue eu a estava for&ando* resmungou ele baixando a cabe&a desanimada - Parece que " o

que todos acreditam.* O que importa6 - perguntou sentando ao lado dele - 3oc2 sabe que não e eu sei que não...* 9etesto que comentem sobre isso.* 3amos l/ para baixo almo&ar e depois podemos voltar para a cama.* viu o olhar dele se tornar

mais animado - Podemos brincar... - sorriu sedutora.* <rincar de beijos6 * barganhou cruando os bra&os.* 9o que voc2 quiser.* %ntão vamos comer.

Ravena fechou os olhos por um momento , mas a n/usea estava l/ novamente. @/ dois diasacordava se sentindo mal e h/ quase uma semana não conseguia ter animo nem para dar um beijono o marido. 7sso " que a deixava mais irritada. :evantou e deu tr2s passos antes de pegar r/pidoa tigela e vomitar at" sentir dores no est;mago.

* Ravena6 * o marido levantou e aproximou*se preocupado - %st/ se sentindo mal6* 7magine - respondeu ir;nica passando uma toalha )mida no rosto e respirando fundo.* Penso que deve ser a sol que pegou ontem...* Penso que deve ser voc2 olhando para mim como se eu fosse morrer a qualquer momento *

retorquiu fechando os olhos diante do sil2ncio que se seguiu. - 9esculpe*me.* 4udo bem...+as o marido parecia triste quando se deitou novamente. %ra 9omingo. 9esde que @oll5

morava ali eles ficavam at" tarde na cama aproveitando o tempo para conversarem e a maioriadas vees se amarem mais uma ve antes de descer. +as não se sentia com disposi&ão para nadadisso. Sentia a frustra&ão de San, mas percebia tamb"m sua preocupa&ão. $ão o amava menosdo que h/ uma semana atr/s....apenas não se sentia...disposta 4alve devesse ir chamar om"dico... $ão se sentia bem de negar algo a San e a primeira ve que fiera isso sem o motivo de

Projeto Romances -8




sempre que eram suas regras, ele tinha ficado surpreso apenas. +as j/ tinha passado cinco dias eele parecia magoado.

%scovou a boca e voltou para a cama aconchegando*se a ele.* %u te amo - falou s"ria - S0 não estou me sentindo bem...* 4alve dev2ssemos falar com 4om.

* S0 por quer voc2 não consegue ficar alguns dias sem... * sentou*se furiosa.* $ão por isso - ele acalmou*a parecendo assustado com aquelas rea&Aes violentas que ela

estava tendo nos )ltimos dias - Por que voc2 est/...7rritada...%njoada... 1ansada... - s0 haviapreocupa&ão no olhar dele - % se tiver doente6 $ão quero...* ele estremecer - $ão quero quemorra.

!quilo foi dito com tanta seriedade que ela sorriu.* $ão vou morrer. S0 estou mal... - fechou os olhos e voltou a dormir.uando acordou o jovem m"dico estava l/ ao seu lado parecendo estar ali por algum tempo. * Ol/ senhora Smith. 9ormiu bastante. 7sso " bom. %stava cansada.* O que...6 * levantou*se junto com o len&ol, pois estava de camisola.* 1alma - a vo de San veio ao seu lado e ela suspirou olhando para o marido que j/ estava

vestido e sentando ao seu lado * %u pedi para o doutor vim aqui amanhã, mas ele não tinhahor/rio e s0 pode atender agora de manhã... %le não quis acord/*la e disse para continuar decamisola por que ele quer...%xamina*la

* $ão * aproximou*se do marido - 3oc2 prometeu que nunca... San fechou os olhos e suspirou.* %u sei. %u disse a ele que faria apenas o que voc2 quisesse...O rapa pareceu preocupado e sem gra&a.* 3oc2 pode estar com uma infec&ão...J/ que...<em...Reluta em...* %u apenas estou cansada - gritou tão alto e com tanta irrita&ão que ambos os homens se

afastarem.* %u disse a ele que voc2 fe um exame. % que não a risco nenhum de voc2 ter contra(do alguma

doen&a comigo. +as ele...* $ão seja tolo * ajeitou*se na cama e olhou o m"dico nos olhos. - %le acha que estou

inventado uma desculpa para voc2 não me tocar...!o ver o m"dico corar e depois empalidecer ela percebeu que acertara na mosca.

7mediatamente San enrijeceu ao seu lado.* <em...!lgumas esposas...* ele gaguejava - +as...<em...Se voc2 di que não "...* $ão ". - a vo de San foi clara e cheia de seguran&a. Ravena sorriu e os olhos delas

encheram de l/grimas. Por que estava chorando6* uais são especificamente seus sintomas6* <em...%stou vomitando e...1ansada - ela deu os ombros - 4alve uma verminose. $ão estou

acostumada com a /gua daqui. 8iquei doente em :ondres quando...+as isso tinha que teracontecido logo que cheguei... % não estou com...9ist)rbios intestinais... - Seus olhos se encheramde l/grimas novamente - O que est/ acontecendo comigo6 - quase gritou e não me olhe como se eufosse louca

* Seu...1iclo...%st/ atrasado6

Projeto Romances -/




* +eu...$ão sei...!cho que...4alve sim. 8a um bom tempo que eu... Olhou para o marido.* 9ois meses * San disse e quando o m"dico o olhou surpreso deu os ombros , mas nada

comentou. 1laro que sabia quando a esposa estava em seus per(odos. %la ficava irritada comoagora e não podiam ir muitos al"m de algumas car(cias durante quatro ou cinco dias. $enhumhomem esquece tanto tempo de frustra&ão... Se bem que a )ltima ve a esposa não deixara ele

exatamente frustrado...* San6* O que6 - voltou*se para a esposa que estava olhando para o m"dico, p/lida. - O que foi6* $ão ouviu6 - ela virou*se para ele a irrita&ão nos olhos novamente junto com o choque * %le

disse que...%stou...Er/vida.* > uma possibilidade muito certa. !lgumas mulheres se sentem indispostas nos tr2s primeiros

meses para depois...* ele deu os ombros - Se sentirem melhores. 3oc2 j/ deve estar com quasetr2s meses.... Se quiser que eu a examine...

* $ão. - ela se encolheu contra o marido - $ão quero.* 1erto. <em... o que eu posso dier " que prefiro que não fa&a muito esfor&o e durma quando

quiser dormir. $ão problema em manter rela&Aes com o marido durante a gravide , mas talve sesinta desconfort/vel quando a barriga atingir um certo tamanho. 1oma bastante e... Parab"ns. -levantou e saiu sem mais nada acrescentar.

* Oh 9eus...* Ravena murmurou olhando para o marido que estava parado est/tico - 3amos terum beb2.

* 3oc2...%st/ bem6* 1laro * riu jogando os len&0is para o lado - 3amos ter um beb2:evantou na cama e saltitou pelo quarto. San a segurou parecendo s"rio.* 8ique aqui.% saiu do aposento sem mais nada a dier. Ravena ficou ali parada sem saber o que acontecera.

9aqui a alguns minutos marido voltou parecendo talve mais aliviado.* O que foi6* $ada...* mas ao ver o olhar dela contou*O doutor estava me falando sobre...O parto.* 8alta muito* +as... 3oc2 " muito...* ele fe um gesto em sua dire&ão - Seus quadris... 1omo uma vaca de

quadris estreitos quando cruada...* %i %st/ me comparando a uma vaca6* %u s0 fiquei preocupado +as ele me disse que não " sempre que filhos de homens grandes

nascem grandes. - ele deu os ombros - %u s0...$ão tinha pensado nisso quando...* $ão se preocupe... - riu e o beijou longamente como h/ dias não beijava - %u te amo 3amos l/

para baixo contar as novidades para todo mundo.1liton ficou extasiado. 4anto que lhe beijou na frente do irmão rodando com ela at" que San

lhe tirasse dos bra&os com uma carranca e um que de divertimento.* !rranje uma mulher para beijar irmão.$ingu"m percebeu quando o olhar de 1liton foi at" @oll5 que sorriu e piscou faendo o homem

engasgar com o vinho que bebia.

Projeto Romances 1




4om sorriu de leve deus os parab"ns dando impressão que j/ sabia h/ um tempo. O queningu"m duvidava. %mil5 quis por que quis encostar a orelha no ventre dela para ouvir o beb2.Eesto este que o marido repetiu mais tarde na cama. !pesar da alegria ela ainda se sentiaindisposta para faer amor e o marido a despiu apenas observando*a a acariciando*a de leve.

* %u j/ devia ter reparado que engordou um pouco. Seus seios...%stão cheios e seus mamilos

mais escuros... Seu ventre est/ arredondado... - os dedos dele percorreram a região que falavaenquanto os olhos dela quase se fechavam de sono.

* 9urma...%la mal ouviu as palavras.

Ravena tinha arrumado tudo. @oll5 tinha levado %mil5 para passar a noite na cidade e oshomens tinham sido intimados a dormir na madeireira aquela noite com uma desculpa qualquerpara o marido. O motivo de tudo " que ela acordara aquele dia, duas semanas depois que o m"dicolhe dissera est/ gr/vida, cheia de disposi&ão e vontades. % a mais urgente era a do marido. !mesa com o jantar especial estava pronta e a velas enfeitavam todo o ambiente. 3estira umacamisola linda e nova e mais nada, esperando o momento que ouviria o marido chegando. !ndava deum lado para o outro ansiosa e excitada. 8aia dias que não se amavam e esperava podercompensar todo o tempo ?quela noite.

Os cabelos estavam soltos a lavara*se duas vees com sais arom/ticos al"m de os penteadov/rias vees at" ficarem brilhantes e ca(rem ondulados pelas costas.

9istra(da conferindo todos os detalhes mal percebeu o som das botas na escada. R/pidacorreu para a porta e esperou junto a ela, at" que essa se abrisse e o marido apareceu do outrolado parecendo cansado. %le parou o movimento de ultrapassar a porta ao meio e a encarousurpreso.

* O que...+as ela não deu tempo dele falar envolvendo*o com os bra&os e o beijando profundamente

apesar dele estar ainda est/tico.* uero voc2. !gora.* disse entre um beijo e o outro* 8i @oll5 ir para a cidade com %mil5

para ficarmos soinhos ...* Rav...Os l/bios dela se colaram ao dele de novo que sem conter correspondeu ao beijo abra&ando*a

arfante. Os dedos dela encontraram abertura entre a camisa de couro e tocaram o t0raxenroscando nos pelos abundantes sem descolar os l/bios da boca masculina.

San a apertou contra si com for&a e depois a soltou parecendo tentar se conter.+as ela nãoqueria que ele se contivesse, queria que ele a carregasse para dentro, subisse aquelas escadas e...

* uerida - San arquejou e segurou sua mão afastando*a parecendo envergonhado*O xerife...Ravena franiu o cenho , tentando adivinhar sobre o que ele estava falando. 'ma tossida

discreta a fe arregalar o olhos e encostar*se no marido quase imediatamente a fim deproteger*se. O xerife StenbecI olhava para baixo e examinava as botas.

* !cho que...3ou seguir o conselho de seu irmão e dormir na madeireira...* Oh...%u...* olhou para o marido que neste momento parecia mais interessado em fitar seu

decote ela gaguejou - Se San...

Projeto Romances 0




%le desviou o olhar e encarou o xerife.* Sinto StenbecI.+as o homem j/ estava a meio do caminho do galpão. % seu olhar voltou*se novamente para a

esposa.* 9esculpe*me. $ão tinha id"ia.

! vo dele estava rouca enquanto delicadamente a pegava no colo e a levava para dentrotrancando a porta. !inda muito embara&ada ela passou a mão no pesco&o do marido.

* 9eus %le deve estar pensando que sou uma...:ouca.* 9eve estar morrendo de inveja - tinha um que de satisfa&ão na vo de San enquanto ele subia

as escadas.* %i espere $osso jantar... Seu banho...%u tinha tudo preparado para...* falava mesmo sabendo

que o protesto era definitivamente falso.* 3oc2 falou BagoraC l/ embaixo...* %u sei, mas...%le parou um momento e a beijou profundamente e intensamente. uando afastou os olhos

dela estavam nublados e não mais reclamou enquanto entravam no quarto.+ais tarde ele ostentava um sorriso enquanto tomava banho.* 1liton parecia querer faer Jonh ficar l/ de qualquer jeito * riu - O que disse a eles6* $ada. !penas pedi para que dormissem na madeireira. %les não são tolos - emendou e o

marido fe uma careta jogando /gua sobre ela que ensaboava o cabelo dele.* %i , pare com isso* !cho que vou faer eles dormirem l/ daqui por diante.* Oh... - olhou preocupada para ele, mas aliviada percebeu que ele apenas blefava * %u não

teria coragem, coitados* $em eu.* afundou a cabe&a na /gua fria e voltou sacudindo o rosto. $ão usava len&o

protegendo a face, por"m insistira para que ela ficasse atr/s dele enquanto se banhava. - !pesarde ter suas compensa&Aes...

%le estendeu a mão e pegou a toalha esfregando o cabelo e a face. Parecia hesitante e ela nãoquerendo for&ar nada beijou no alto da cabe&a e saiu da aposento esperando que ele se vestisse.9epois de alguns minutos ele apareceu vestido e com o rosto coberto. !quilo era decepcionantepara ela.

Sentou*se na mesa em sil2ncio.* 3oc2 devia se ver.* %u sei - ele respondeu apenas suspirando .* 3oc2 se olhava quando estava pior. !gora deve estar bem cicatriado.* !cho que perdi a coragem.* disse franindo o cenho. 9esde que chegara do sul não via a

pr0pria face.* <obagem, sei que " corajoso. * tocou a mão dele.1omeram com vontade j/ que tinham protelado a janta por quase tr2s horas. 9eu*lhe a carne

nos l/bios como a primeira refei&ão de ambos e ele sorriu repetindo o gesto.* 3oc2 est/ linda -encostado na cadeira a observava com olhar critico - 1onfesso que nunca a

vi assim.* <obagem, estou engordando. !qui. - fe um gesto com mão indicando em exagero o ventre.

Projeto Romances *




+as o marido apenas sorriu. +omentos depois estavam sentados na varanda completando o c"u.* !doro ficar aqui com voc2 ? noite.Sentada no colo dele ela relaxava enquanto as mão dele brincavam distribuindo car(cias ora

aqui ora ali.

* 3oc2 gosta " de ficar me apalpando - acusou dando uma tapa na mão que subia pela perna.* $ão pode me culpar. 8aia semanas que eu não tinha coragem nem de encostar*se a voc2.

Parecia que ia vomitar a todo o momento.* %u vomitava a todo o momento. +as estou bem melhor h/ uns dois dias.* 3ejo. - o marido suspirou de encontro a sua nuca e ficou em sil2ncio por um longo momento.* O que houve6* $ada. %stava apenas pensando.Pensando na sorte que tinha. Se todos os homens casados eram assim tão felies. % por que

então existiam homens solteiros no mundo. Ravena diia que o amava. 9eus. Podia não serverdade, mas ele sentira falta daquelas palavras nos )ltimos dias. Sentira*se culpado por ser acausa do desconforto dela. 4emia o tempo todo que ela o tratasse diferente. Pisava em ovos comela h/ alguns dias. ! vira chorar umas tr2s vees e não soubera o que faer. %m uma dessas veesacordara com ela aos prantos e a abra&ara. +as o resultado tinha sido mais choro. +as puderaacreditar quando a vira abra&ando aquele dia e insinuado que o queria. !bra&ou*a com mais for&a.Se tudo fosse diferente eles teriam se conhecido um dia. 4eria ficado fascinado com ela comoficara aquele dia no porto. +as ela não olharia duas vees para ele...$ão, pois sua vida nãodependeria disso. $em seu sustento. $em o teto em sua cabe&a.

ue pensamento tolo de se ter aquele dia $ão combinara consigo mesmo de não pensarnaquilo de novo6 9e como se sentia inseguro. 9e como vivia procurando nos olhos dela algumacoisa que lhe dissesse a verdade dos pensamentos da esposa. 4ocou nas mãos brancas e macias.%ram tão pequenas em compara&ão a deles... :embrou dos coment/rios dos homens damadeireira. $ão gostava quando ela aparecia l/. $a verdade ela s0 fiera isso uma ve.Rapidamente para conhecer o caminho. +as os homens a tinham encarado com...pena6 9esejo67nsinuantes. Recordou a conversa que o fiera ficar chocado de tal maneira que se acidentara namadeireira. !lgo que nunca lhe acontecera. Os homens tinham tido pudores em falar de suaesposa. % do modo que devia ser o relacionamento dos dois. % a insinua&ão de sofrimento queinfligia a esposa o fiera quase arrebentar os dois empregados. % quando eles insinuaram queRavena logo arranjaria uma amante para compensar seus maus tratos...

! amava tanto que seu cora&ão chegava a doer ante o pensamento que poderia perde*la.Poderia matar o homem que ousasse toc/*la. %ra sua esposa e teriam um filho. +as a lembran&ado parto o fe estremecer.4emia aquele momento.

* Pense em coisas boas - o murm)rio da esposa alcan&ou sua mente e ele a olhou - 3oc2 est/me deixando tensa desse jeito. %st/ tão s"rio. Parece triste.

* Pensamentos tolos*sorriu e beijou a testa de leve - 3oc2 est/ feli6* @oje mais do que nuca - ela espregui&ou sobre ele como uma gata. Pegou seus bra&os e

colocou em torno de si - J/ disse a voc2 que adoro seus bra&os6* Oh sim...J/ * falou s"rio.

Projeto Romances +




* !doro ficar assim com voc2.* ! esposa se enroscou em seu corpo.* Sabe aquela noite6 !primeira...

San fe uma careta.* %u me sentir tão...* 9olorida6 7nsatisfeita6 !terroriada6

Sentiu o beliscão dela.* Protegida - murmurou suspirando - uando voc2 me abra&ou...* Ora Ravena, eu machuquei voc2...$ão gostava de lembrar daquela noite em especial.* +as eu gosto de me lembrar 3oc2 ficou todo excitado e confuso. - sorriu sonhadora - 9epois

me limpou como se eu fosse um beb2. 8oi tão...agrad/vel.* !grad/vel...* ele fe uma careta - %u estava com medo que eu tivesse machucado muito voc2.* 3oc2 parecia uma crian&a curiosa. - a esposa virou*se para ele - !t" hoje parece que não

acabou sua curiosidade.* $ão vai acabar nunca - respondeu levando as mãos dela at" ele.'m suspiro profundo saiu da garganta de Ravena.* %u te amo. San suspirou e relaxou o corpo acalentando aquelas palavras. $ão se importava se talve ela

fossem ditadas por um sentimentos de gratidão ou um gostar mais profundo. Sabia que a esposanão o odiava e sabia que ela gostava de estar com ele. 8aia tudo que ela quisesse afim de queisso não mudasse.

* %i - a mulher olhava para ele fingindo anga*Onde est/ minha resposta6* %u te amo de vees mais * rindo esquecendo por algum tempo seus pensamentos ele

levantou*a com ela no colo. %ra tão pequenina. - %stava pensando em ir a cidade amanhã...uer ir junto6

* Oh... - a esposa o olhou surpresa - 3oc2 sempre disse que não gostava muito se ir...* +as podemos passar o dia l/ amanhã. 7r/ ter uma festa dessas de esta&ão. J/ que logo ser/

7nverno e podemos faer compras... 7r almo&ar no hotel...* 1laro que quero Podemos pegar %mil5 j/ que ela e @oll5 estão l/.%la ainda descrevia algumas coisas que queria comprar para a casa quando come&ou a fechar os

olhos e dormiu na metade da escada.San frania o cenho para cada artigo que ela lhe mostrava na loja. Sua expressão s"ria

enganaria qualquer um que não o conhecesse j/. uando vestia algo lhe agradava aos olhos , essesbrilhavam e Ravena sorria e colocava o objeto de lado para levar.

* Preciso de uma sombrinha para me proteger do solSan pegou uma cor de rosa com pequenos babados circundando o tecido fino. 1om uma

expressão desdenhosa a jogou em sua dire&ão.* :eve essa.1ritica olhou o objeto em questão 1erto. 1ombinava com a cor do vestido que escolhera. 'ma

rosa leve, por"m vaporoso que era ornado com rendas e bordado. :indo e jovial.. +al podeacreditar ao se olhar no espelho. $em parecia rid(cula com a sombrinha Olhou para o maridosurpresa.

Projeto Romances




* 3oc2 at" que sabe escolher.%le deu os ombros.* !penas olhei o pre&o - confessou e riu quando ela arregalou os olhos.* +as " muito caro* 8icou lindo. :evaremos.

9epois disso ele ainda comprou alguns len&os, fitas e tecidos a fim de mandar faerem maisvestidos e dois chap"us para que andasse com ele sempre que sa(sse de casa. Os sapatosdelicados deixaram sua apar2ncia mais feminina. 9eu uma volta em torno de si quando j/ estavadentro do quarto. $o fim San comprara mais do que ela pr0pria.

* 1omo estou6* :inda. O marido andou at" a janela e espiou para fora onde v/rias pessoas se dirigiam para o local

que seria a festa. Pudera perceber a curiosidade das pessoas quando olhavam para o marido epara ela. Os habitantes sabiam tudo sobre o dono da madeireira e do casamento. $ão tinha muitaesperan&a que os boatos não tivessem ficado cada ve piores. Olhares de curiosidades eram osque menos a incomodavam, os de especula&ão ela evitava, mas os de piedade era os que mais airritava. 4entara parecer alegre e descontra(da o tempo que tinham passado ali. +as nãoconseguia entender o que faiam as pessoas serem tão mesquinhas e maldosas. San era quemestava mais acostumado com aquilo. Pelo que 1liton lhe falara ele não ia a cidade a j/ tinha famade fechado e distante antes mesmo do acidente. Ravena em certo momento come&ara aresponder aos olhares com um sorriso e uma aceno, o que fiera muitos desviarem embara&ados.+enos os dos homens. 3/rios dele pararam o que faiam ao v2*la atravessar a rua aquele diaquando se dirigiam para o hotel. 'm olhar para ela, outro para ele e logo um sorriso de esc/rniodistendia os l/bios dos abutres. 1omo odiava isso

9esceram para almo&ar e Ravena deliciou*se com a comida que não era feita por ela. %logiou amulher dona do local e conversou com a filha que parecia se encolher a cada ve que o maridoabria a boca para falar. $ão que San falasse muito.

4odos a tratavam com respeito e pareciam quere*la protege*la de algo. Ravena riu quando amulher insinuara que poderia arrumar um quarto individual se quisesse mais privacidade. Pessoasestranhas Para que iria querer um quarto s0 dela6 $ão iria us/*lo

* 3enha , vou lhe mostrar alguns dos meus bordados - uma mulher jovem que parecia ser norada dono do hotel a tocou de leve no bra&o assim que o almo&o acabou. - !inda vai levar tempopara a festa ficar animada. $a verdade apenas quando o sol sumir as pessoas vão para o galpão.

Ravena olhou para tr/s onde o marido acabava seu prato e este fe um movimento para quenão se preocupasse sem levantar o olhar. 3irou*se para a mulher concordando e a seguiu at" umquarto feminino cheio de linhas , tecidos e colchas bordadas por todos os lados. !lguns vestidosestavam enfileirados.

* São lindos* aproximou*se para ver o trabalho de mais perto - !h, eu devia ter visto elesantes de comprar os meus.

* $ão se preocupe, os que voc2 comprou tamb"m são meus. %u s0 vendo para o mercado.* amulher sorriu - %les j/ fieram novos pedidos por que voc2 levou quase todos os que euconfeccionei. Se quiser que eu os arrume para modelarem melhor em seu corpo..

Projeto Romances 5




* %les ficarão quase perfeitos, mas talve - sorriu ao lembrar da gravide* 4alve eu precisede sua ajuda mais tarde.

* !s donas irão buscar esses hoje para a festa - pausa*+eu nome " !nnabelle.* 3oc2 " casada com Lillian, filho da Sra. <ergman. - lembrou das apresenta&Aes.* Sim. - a mo&a corou - 1asamos h/ uma semana.

Ravena sorriu.* !inda estão se conhecendo então. - sentou na cadeira olhando os bordados - O trabalho "

lindo. 3ou encomendar alguns vestidos com voc2s. 1omprei alguns tecidos acho que voc2s irãofaer uso deles melhor do que eu. - olhou para um canto onde tinha um ber&o de beb2. Seus olhosencheram de l/grimas imediatamente. 1omo era rid(culo chorar daquele jeito na frente daspessoas, pensou consigo mesmo, faendo tro&a de sua rea&ão.

* Oh...senhora...eu...* a mulher pareceu ficar perdida com aquilo e logo a abra&ou - Sinto tantopela senhora.

* Sente6 - as mulheres agiam assim naquela terra quando percebiam que a outra estavagr/vida6

* 4odos sentimos. 3oc2 " tão linda e delicada. Ravena enxugou os olhos. San j/ estava preocupado demais. $ão era bom ele saber que

continuava chorando quando pensava no beb2. +as ficava tão feli e emocionada* %u sou mais forte que pare&o e posso lidar com a dor.* Oh...mas neste caso...* a mulher balan&ou a cabe&a - > pior.Ravena olhou*a assustada. Por que a mulher tentava deix/*la temerosa6* Ora por que6 Pensei que era a mesma coisa para todas as mulheres....* $ão. 3oc2 não tem como saber mais " muito diferente * !nnebelle deixou cair algumas

l/grimas - S0 quero que saiba que ...n0s estamos do seu lado.* <em...obrigada - falou sem jeito enquanto remexia na cadeira.* $ão precisa se sentir embara&ada. 3oc2 não tem culpa. ! culpa " daquele homem.* <em... - que tipo de conversa era aquela6 - $em tanto...! dona do estabelecimento entrou neste momento. Seus olhos observaram a cena a sua frente

e logo ela veio para junto de Ravena.* Ol/ querida. 9eve ser horr(vel para voc2.Por que Ravena come&ava a se sentir desconfort/vel6 Seria tão terr(vel assim ter um beb26

%m suas lembran&as da inf#ncia e adolesc2ncia, mais claras agora, havia muitas mulheresgr/vidas. 4odas despreocupadas e felies...Olhou para os lados. Ser/ que aquela fam(lia era meiolouca6 Precisava voltar para seu marido

* $ão precisam ficar preocupadas. %u não tenho vomitado mais e desmaiei apenas duas vees. -tentou tranq=ilia*las sorrindo.

* Oh 9eus - a mulher grande e robusta enxugou algumas l/grimas - Eostar(amos de faer algopor voc2.> um absurdo o qu2 est/ passando.

* Podemos tentar ajud/*la - assegurou*se !nnabelle apertando a sua mão.* +e desculpe...preciso...* tentando ser natural e come&ou a se afastar devagar, olhou para o

corredor e viu seu marido parado na porta - San

Projeto Romances -




%stava aliviada. O marido tamb"m parecia contente por t2*la lhe achado. +as as mulheres oolhavam com estranhea. 9espediu*se r/pida e subiu as escadas quase correndo, mas San apenascom largas passadas a acompanhou. $o quarto trancou a porta e deixou o corpo recostar namadeira suspirando.

* !quelas mulheres são estranhas - cochichou baixinho.

* %u sei...%stava ouvindo.* !cho que são loucas. 1omo podem achar horr(vel o fato de eu estar gr/vida6 % como elas

sabiam6* uem sabe6O marido acalentava no rosto um sorriso meio que divertido.* O que foi6* 3oc2 "... - ele pareceu procurar as palavras e depois come&ou a rir.Ravena gostava de v2*lo rindo. J/ que não era costume dele soltar gargalhadas. +as agora l/

estava ele deitado na cama e ria. Ria tanto que gemia segurando a barriga.* San1orreu para cama e come&ou a das tapas no bra&o dele.* 3oc2 est/ rindo de mim6* Oh querida... S0 estou feli por que... - parou e respirou fundo - $em passou pela sua cabe&a

sobre o que na verdade elas estavam falando6* 9a minha gravide...$ão6* $ão. %las nem devem saber sobre isso.Ravena franiu o cenho.* +as se...O que elas...6* olhou para eles os olhos come&ando a se arregalar - Oh* Oh...* ele a imitou assentindo.* +as eu disse...Oh* Oh...* ele tentou manter*se s"rio, mas não conseguiu.* 4odos irão...4odos pensam...* estava est/tica, chocada e demonstrava isso na expressão.O marido apenas assentia. Parecia preocupado agora.* 3oc2 se importa6* 1laro 1omo pode rir6 %les acham que voc2 " um tipo de...s/dico e eu a pobre coitadinha -

revoltada ela se levantou - 7rei l/ agora... * % dir/ que gosta das aten&Aes do seu marido6 $ão fa&a isso. %les não irão acreditar e

pensarão que voc2 tem medo. - tocou os l/bios dela com carinho - 9eixe para l/. %les vão seacostumar em nos ver juntos. %stou pensando em ficar no hotel durante os dois )ltimos meses degravide.

Ravena não discordou. 7ria nevar muito como bem j/ tinha sido avisada na "poca do nascimentodo beb2. % ela devia pensar na crian&a e em sua sa)de.

* 3oc2 devia me tratar bem perto deles - ao ver como suas palavras soaram ela revirou o olhar.O marido a olhava num isto de susto e preocupa&ão.* $ão. %u não quis dier isso. > por que voc2se inibe quando estamos com outras pessoas. 8ica fechado. uase não conversa. $em comigo$ão abre nem um sorriso.

* +eu rosto não fica bonito quando sorriu.

Projeto Romances






andavam pelo local falando com alguns conhecidos do marido, que apesar de não ir muito a cidadetinha neg0cios com quase todos os donos de com"rcio da região. San parecia menos formalnaqueles momentos quando cumprimentava algum conhecido mais antigo e a apresentava asesposas desses. 8ranira o cenho algumas vees quando algum homem demorava mais nocumprimento ou no olhar e faia um gesto de reconhecimento comedido para algumas mulheres.

%ssas, ela podia perceber, não olhavam para o rosto do marido. % aquilo como sempre a fe ficarirritada. !chava isso uma atitude mal educada e sem prop0sito. +as como tentavam se divertirdeixou aquele aborrecimento de lado. uando 1liton apareceu mais tarde os encontrou tentandodan&ar depois que Ravena se interessou por uma quadrilha.

* %i espere. %ste não " meu irmão tentando dan&arSan fe uma careta e deu os ombros ante a insist2ncia de Ravena em aprender a dan&ar

aquele estilo.* +e empreste sua esposa que irei ensinar a ela como se dan&a. 9epois ela poder/ ensinar a

voc2. - 1liton j/ a puxava pelo bra&o.Ravena mordeu os l/bios e temeu faer*se de tola em meio a salão.* 3/. 1liton dan&a bem - incentivou o marido empurrando*a de leve. :ogo estava dan&ando em meio ?s pessoas. ! dan&a não era complicada e era muito alegre.

:ogo riam enquanto rodavam animados pelo galpão.* 3iu6 3oc2 j/ est/ 0tima1liton parou um momento e percebeu que o xerife batia de leve em suas costas. 1onfusa olhou

para o cunhado que piscou e se afastou.* 9ance:ogo o xerife a conduia um pouco menos habilidoso entre os casais. 1orava quando se

lembrava que o homem a apanhara numa situa&ão comprometedora. 1om o pr0prio marido +aslogo esqueceu o embara&o e ve voltas em torno dos outros casais.

* San " um homem de sorte - observou o homem antes de afastar*se para dar o lugar paraoutro homem que ela não conhecia.

Parou confusa e recuou.* 9esculpe me...não conhe&o voc2.O homem sorriu de lado lan&ando um olhar atrevido.* Pois eu sei quem " voc2. ! florinha de San que todos comentam. - o riso dele era maldoso *

Ouvi falar de como o deixa satisfeito na cama. Ravena empalideceu e recuou procurando passar entre os casais na dire&ão do marido. +ais o

local estava cheio e de repente come&ou a se sentir mal.O homem a agarrou pelo bra&o. %la mal sentiu os dedos cravando em sua pele. Onde estava

San6* 3enha. 3amos l/ fora. Podemos nos divertir um pouco antes que seu marido perceba.4udo parecia rodar e ela tentava se livrar do que a impedia de prosseguir de encontro ao

marido.* +e solte .* Ora querida. $ão seja....9eus - o homem a largou e ela foi de encontro ao corpo grande e

s0lido que ela conhecia e suspirou aliviada sem perceber que a m)sica parou e todos ficaram em

Projeto Romances /




sil2ncio no exato momento que San desferiu um soco que fe o homem aterrissar a alguns metrosdeles com o nari sangrando e desacordado.

4onta demais para prestar aten&ão em mais alguma coisa a não ser o corpo quente e s0lido domarido se agarrou a ele. %la tinha desmaiado duas vees antes, mas longe do marido e fiera@oll5 prometer não contar. Sabia que isso era comum. +as não queria perturbar San e temia que

ele chamasse novamente aquele m"dico metido para cuidar dela. +as infelimente percebeu queia acontecer de novo, tudo ficou escuro e perdeu a consci2ncia.

* RavenaSan desviou a aten&ão do homem para segurar a esposa desmaiada, com horror brilhando nos

olhos. Seu corpo gelou e deitou*a ela no centro do salão procurando sua respira&ão cadenciada.!o encontrar pegou*a no colo e saiu r/pido dali.

* San o que...6 - 1liton apareceu correndo.* 1hame o m"dico. %la desmaiou * abra&ou com cuidado a esposa enquanto a levava para o

quarto de hotel. !lgumas mulheres o seguiam e tentavam falar, mas ele as ignorou e r/pidochegou ao local subindo as escadas.

* %spere 9eixe*a conosco. > comum algumas mulheres passarem mal depois de dan&ar...* Pelo amor de 9eus voc2s querem calar a boca e nos deixar em pa6 - gritou em plenos

pulmAes quando as mulheres invadiam o quarto - 8ora 3ão emborauatro pares de olhos arregalados o fitaram e sa(ram do quarto rapidamente murmurando

entre si. Sentiu a pressão suave da palma feminina em seu bra&o e se virou r/pido para esposaque parecia acordar.

* Ravena...6* Oh 9eus. 3oc2 não devia ter gritado assim com elas - o murmuro fraco o fe suspirar

aliviado - +inha cabe&a est/ girando...* %u não devia t2*la deixado dan&ar por tanto tempo. - o tom raivoso dele se dirigia a si

pr0prio.* $ão seja tolo. Ks vees sinto esta tontura. +as " normal. - pausa - 3oc2 não chamou o

m"dico* 1laro que eu...* Oh...* ela fechou os olhos - %u não vou deixar ele...* $ão se preocupe com isso agora.* $ão quero m"dicos* % quando for ter o beb26* 3oc2 pode me ajudar...* $ão seja tola. %u não sei nada sobre eles* Sabe os faer muito bem.San fechou os olhos e balan&ou a cabe&a com desalento como se não soubesse mais o que

faer.* $ão sei o que seria...se voc2...%u não poderia...* $ão vou morrer - falou com 2nfase.* %u te amo tanto que...

Projeto Romances 81




* 9uvido que me ama mais do que eu a voc2...* brincou entrando no jogo que sempre faiam eele sorriu.

* !mo de vees mais...Ravena inclinou e o beijou suavemente no len&o escorregando os dedos para dentro do pano e

tocando a pele cheia de cicatries. Seus l/bios escorregaram para os l/bios dele por um

momento...* !h...posso entrar6Separaram*se r/pidos e coraram enquanto !nna entrava no quarto parecendo sem gra&a.

Ravena sorriu tentando afastar o embara&o e transmitir tranq=ilidade.* %stou bem.* Posso ver - a mulher olhou rapidamente para San e voltou para ela - !s meninas me pediram

para subir por que acharam....que seu marido não tinha gostado de ver voc2 com aquele homem e atinha atingido.

* O que6* os dois falaram ao mesmo tempo.7mediatamente Ravena desceu da cama .* %u j/ vou falar...* 3oc2 vai ficar aqui.* o marido foi r/pido em peg/*la no colo e coloc/*la novamente na cama. -

$ão preciso que me defenda.* +as...elas pensam... - seus olhos encheram de l/grimas - $ão quero que falem mal de voc2....!nna pigarreou.* $ão precisam descer. %u falarei com as meninas. % quero pedir desculpas ao Senhor - baixou

os olhos num sinal não de repulsa e sim de humildade e vergonha * %u...%nganei*me sobre certascoisas... !cho que n0s.. eu...levei suas palavras hoje cedo...de modo errado.

* %u estava falando...* 9o beb2. %u sei * a mulher riu e balan&ou a cabe&a - > que acreditamos nessas fofocas e

pensamos....* enxugou uma l/grima - 3oc2s faem um casal lindo. 1heio de amor.% chorando desceu as escadas.* <em...bem...4udo terminou melhor do que se esperava - murmurou enquanto o marido fechava

a porta.* $ão para aquele homem.* uem era...6 - suspeitando logo.* 'm dos meus empregados. %x - empregado a partir de agora.* %stava b2bado - bocejou - !cho at" que estou meio alta.* <ebendo aquele ponche6 9uvido. * San aproximou*se da janela olhando para fora preocupado

- 3ai demorar para que 1liton chegue com o...* %u j/ estou tão melhor - se enroscou nas cobertas e suspirou.+as nada adiantou e quando quase de manhã 1liton chegou com o doutor ela estava dormindo..

+as logo acordou com o toque do homem em seus olhos. 1om algumas perguntas e um acenopositivo a consulta estava feita. 1omo era de se esperar, estava 0tima. 9esmaios eram comuns aalgumas mulheres durante a gravide e ela devia comer mais, pois não estava engordando osuficiente.. 8e uma careta ao ver o olhar compenetrado do marido. %le no m(nimo iria fa2*laengolir quilo de comida dali em diante.

Projeto Romances 80




$ada estava mais certo. $o caf" da manhã ele colocava pilhas de pães na sua frente que elafingia ignorar e comia um biscoito lentamente.

'm sil2ncio constrangido reinava no local e %mil5 que sentava no colo do pai sorria com osdedos lambuados de mel.

* +amãe * estendeu um pãoinho para ela no que Ravena riu. !t" San não pode evitar o sorriso.

! filha j/ pegara o esp(rito da coisa.* Obrigada %mil5 - sorriu e comeu o alimento devagar piscando para o marido * +as agora acho

que não poderei colocar mais nada no est;mago ou não sobrar/ espa&o para o beb2.* <eb2 - concordou a menina batendo palmas.Suas fei&Aes não disfar&avam a origem ind(gena e Ravena percebia que algumas pessoas no

hotel a olhavam com verdadeira cr(tica. !cariciou os cabelos negros e sorriu.+ais tarde a caminho de casa San dirigia a charrete com um olhar meio perdido, mas ela nada

falou at" chegarem em casa.+ais tarde na cama ela se virou para ele que ainda estava silencioso.* O que foi6 * correu os dedos pelo bra&o musculoso e enroscou os cabelos de seu peito entre

os dedos.* $ada eu.. * mas ele suspirou no escuro * 4alve fosse melhor irmos mais vees na cidade,

não6 * ele segurou sua mão sobre o peito com firmea - !quele dia, aquele dia do leilão.* @um6* ela virou sonolenta para olhar seu rosto na escuridão. 1laro que não muita coisa e era

isso que ele queria, mas mesmo assim pode imaginar sua expressão s"ria.* Se 1liton tivesse ido no meu lugar...acha que teria sido a mesma coisa6Ravena tinha os olhos pesados, mas mesmo assim entendeu a pergunta. Riu baixinho sem conter

imaginando a situa&ão.* $ão, não seria. %le ficou alguns segundos em sil2ncio e ela estava quase dormindo, mesmo sabendo que não

respondera da maneira que ele queria.* +as..acha que iria am/*lo tamb"m6 1omo acha que me ama6!quilo a ve despertar.* !cho6* ela levantou o corpo um pouco e rolou para cima dele , sua vo saiu furiosa - !cho6

ue, diabos , voc2 quer dier com acho6 Se quiser saber, se fosse 1liton que tivesse mecomprado aquele dia provavelmente eu fugiria dele na primeira oportunidade. %u te amo. 4e amodesde que socou aquele maldito m"dico !mo voc2, e não acho, eu tenho certea % se voc2insinuar novamente que BachoC alguma coisa, eu...eu nem sei o que fa&o com voc2

+as San estava rindo.* Onde voc2 aprendeu a falar assim6

Ravena gemeu baixinho ao levantar da cama. O marido prontamente a ajudou.* O que foi6 J/ " hora...6* $ãoSorriu de leve enquanto se afastava para usar o urinol. O marido parecia pronto para a

qualquer momento correr e chamar todas as parteiras da cidade. 8aia sete dias que estavam no

Projeto Romances 8*




hotel. !lguns olharem ainda eram lan&ados para ambos e outros muito para ela, mas estavam maisansiosos por causa do beb2 do que em qualquer outra coisa.

9eitou*se na cama e suspirou. 3irou a acendeu o lampião sentando*se na beirada da cama.* Sem sono6 - o marido abra&ou*a pela cintura - uer um carinho6Riu baixinho.

* 3oc2 quer...* 1ulpado - confessou ele beijando*a de leve na nuca. - O que houve6* Sem sono apenas. * faia alguns dias que a ansiedade a faia demorar em dormir.* uero que

o beb2 nas&a logo* %u tamb"m. % que de tudo certo.* 3ai dar tudo certo - deitou de novo e se enroscou nele - $a verdade, o que me mant"m

acordada " algo diferente.* 9iferente6 O que6 %spero que não seja nada que não possamos faer.Ravena riu.* 3oc2 pode faer...* %u6 @um...j/ est/ me dando id"ias...* > s"rio...8icaram em sil2ncio por alguns segundos.* 3oc2 quer que eu veja meu rosto. uer que eu mostre meu rosto a voc2 e...* !h...San...* rolou o encarou. - 1onhe&o voc2. J/ o vi, mas " voc2 que...O marido se sentou retirando len&o num gesto irritado.* Pronto. 92*me um espelho.Ravena nem tentou disfar&ar que era isso exatamente que queria. O pequeno espelho estava

em suas mãos entes que ele imaginasse e os olhos masculinos fitaram o pequeno objeto por ummomento e seus l/bios crisparam. Olhava atentamente a pele deformada pelo fogo. 4ocou*selentamente e examinou a pele com cuidado. !s marcas estavam mais lisas. +as superficiais. Secabelo tinha crescido no local ferido, isso ele j/ reparara, mas as linhas grosseiras que cortavamseu rosto antes agora estavam atenuadas pelo tempo.

* $ão est/ tão ruim quanto antes e vai estar melhor em mais alguns meses.* ela repetiu o que om"dico dissera a ela em uma de suas consultas em resposta a suas perguntas a respeito dasqueimaduras do marido.

* > horr(vel.* Sim "...* foi por tr/s dele e tocou a pele maltratada - +as não " um monstro.* $ão ". * virou o espelho a fim de olhar para ela * 8ica pior ao seu lado. Por que " muito

bonita.* <obagem. %stou enxada e gorda e com marcas de gravide pelo corpo todo. !cho que nunca

vou voltar ao normal...* :inda - replicou ele teimoso faendo*a rir.* 3amos faer amor...* O doutor disse...* 9isse que não dev(amos exagerar...* deixou o espelho de lado e come&ou a beij/*lo por todo o

rosto.

Projeto Romances 8+




* 9eus Ravena, voc2 est/ com quase nove meses, não podemos..* mas ela beijou*oprofundamente faendo*o gemer * Oh 9eus. 8a muito tempo.

* uase seis semanas * resmungou * S0 dessa ve. ! )ltima.* 3oc2 disse isso h/ seis semanas atr/s.+as ele se despia com pressa.

San abocanhou um mamilo proeminente na boca e ficou surpreso ao sentir o gosto de leite.* 9esculpe, esqueci - ela murmurou sentido que ficava quente pelo rubor * 9esde de hoje de

manhã eu percebi que estava saindo um pouco de leite e eu...* $ão tem problema - ele beijou o mamilo )mido e sorriu * +as não quero roubar o que " de

meu filho.Riram e logo ela se revirava na cama v(tima das car(cias (ntimas do marido. %le beijava seu

ventre dilatado com carinho e paixão enquanto seus dedos a acariciavam intimamente.* $0s vamos...!i...* parou o que ia dier e arregalou os olhos.* O que foi6 - San parou o que faia e arregalou os olhos quando sentiu o jorro de l(quido

quente em suas mãos.* %u...acho que estou tendo o beb2...!iiii * gemeu colocando as mãos nas costas - !cho que o

beb2 est/ vindo...!mbos olharam um para o outro em meio ? escuridão do quarto quase sem saber o que faer.

Sentido a contra&ão ceder um pouco Ravena virou*se para o lado e ascendeu a lamparina.* %u vou chamar... - San levantou da cama assustado.* $ão - agarrou o bra&o dele - $ão precisa. Podemos faer isso, eu não quero...!i - gritou

colocando as mãos sobre o ventre. ! contra&ão tinha vindo r/pida e intensa. 7ntensa demais, maisdo que ela esperava. Sentia a pressão no baixo ventre e percebeu que o beb2 se posicionavarapidamente e pressionava sua sa(da.

* 9eus O que voc2 est/ diendo6 Precisamos de um m"dico e...* Oh... - deitou na cama e gemeu quando uma contra&ão forte a fe gritar - !cho que ele est/

vindo...* 1omo assim est/ vindo6 - o marido gritava nervoso - $ão " tão r/pido. +ulheres tem

contra&Aes leves durante parte do tempo e depois elas vão aumentando e...* !cho então que as dores nas costas eram contra&Aes - disse sorrindo quase aliviada por

aquilo est/ chegando ao fim. +as em seguida outra contra&ão a fe sentir que partia ao meio egritou alto contraindo o corpo - Oh 9eus, est/ nascendo...

* $ão 7mpe&a - ele correu at" a porta e voltou para olhar para ela que gemia na cama.* $ão..ele est/ vindo.Posso sentir...* gritou e se retorceu. - Por 9eus, Sam, não me deixe. %le

vai nascer. %st/ nascendo !jude*meSan voltou para a cama parecendo perdido e nervoso, hesitou apenas um instante antes de se

ajoelhar a sua frente e traer a lamparina para pr0ximo e aumentando a intensidade dailumina&ão, que clareou todo o quarto. %spiou entre as pernas da esposa. 'm cabe&a de cabelosclaros e molhados aparecia para ele. Suas mãos se contrariam.

* %stou vendo...Oh 9eus, ele est/ aqui. +as voc2 tem que esperar...+as ela gritou quando um espasmo forte tomou conta do corpo e ele s0 teve tempo de segurar

o pequeno ser que saiu de dentro da esposa. O grito dela fe eco no do menino que tinha em seus

Projeto Romances 8




bra&os. O rosto vermelho e enrugado e vasta cabeleira loira. Por um momento ficou ali sem sabero que faer com a pequena criatura em seus bra&os e depois olhou para a esposa que se inclinavana cama parecendo aliviada e surpresa.

* Oh 9eus...j/ veio6 - parecendo aturdida ela relaxou e fechou os olhos - 4raga ele para mim.San colocou o embrulho sobre a barriga dela sem saber o que mais devia faer. 1ortar o

cordão que ainda o prendia a ela..6 %le não teria coragem de...* Senhora6 - a vo de %ma partiu do outro lado da porta e ele correu para abri*la aliviado. !

mulher deu uma olhada em sua dire&ão e desviou*o para dentro do quarto para ver o beb2 no coloda mãe chorando.

* Oh 9eus. Por que não chamou6! mulher gritou para suas filhas traerem panos, /gua quente para limpar o beb2 e tesoura.. O

quarto foi tomado por mais claridade vinda de mais lampiAes e mulheres. Ravena levantou oolhar e sorriu para ele .

* 3enha aqui d/ uma olhada em seu filho querido. 4ire essa expressão de bobo do rosto.%le se aproximou hesitante.Oh sim. 9evia mesmo est/ com uma expressão de idiota no rosto.* +eu filho... - ajoelhou ao lado da mãe...* 3ou cham/*lo de Jeremiah Samuel...* sorriu e piscou - 3ai dar confusão na fam(lia, não6* $ão... > lindo.* > seu.Os olhos se encontraram.* > nosso, querida.* Parab"ns Sr. Smith.!nabelle estava pr0xima. % Ravena percebeu o exato momento que San se deu conta que

estava sem o len&o protegendo a face. Recuo parecendo perdido e ela o segurou pr0ximo a elescom firmea. $ão estava cansada. +uito pelo contr/rio. Sentia que podia dan&ar e cantar peloquarto. Riu do pensamento.

* 8ique aqui comigo. $ão se preocupe. 'm suspiro longo e a cabe&a dele se enroscou sobre seuscabelos.

8im

Documents

132498805 Lu Aluada Ou Luciana Zetum Leilao Do Amor Doc