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1 Nº14 | FEV - MAR - ABR 2007 BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD Nº14 | FEV - MAR - ABR 2007 entrevista 5 Drª. PAULA CRAVO Médica na Consulta de Desabituação Tabágica na Medicina no Trabalho da CGD horas livres 12 2º CONCURSO DE FOTOGRAFIA DO STEC II PRÉMIO LITERÁRIO DO STEC 8 sindical O 25 DE ABRIL CONTINUA VIVO NOS TRABALHADORES DA CGD REUNIÃO DO DELEGADOS SINDICAIS

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1Nº14 | FEV - MAR - ABR 2007 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

Nº14 | FEV - MAR - ABR 2007

entrevista5

Drª. PAULA CRAVOMédica na Consultade Desabituação Tabágica na Medicina no Trabalho da CGD

horas livres12

2º CONCURSO DEFOTOGRAFIA DO STEC

II PRÉMIO LITERÁRIODO STEC

8sindical

O 25 DE ABRIL CONTINUA VIVO NOS TRABALHADORES DA CGD

REUNIÃO DODELEGADOS SINDICAIS

Mais um 25 de Abril se passou e mais uma vez o 1º de Maio desceu à rua. Parece que foi ontem, mas já passaram 33 anos que a liberdade voltou, que os sonhos correram à solta e que a utopia acordou.

Mas, como tempos depois escreveu o poeta…houve aqui alguém que se enganou !

Os que ontem exploravam, sem limites e sem pudor, o trabalho dos outros, voltaram a ser os que hoje ditam as regras do poder, refinam as formas de exploração do trabalho alheio, banqueteiam-se à mesa do orçamento do Estado, determinam sobre o que deve ser o nosso futuro colectivo, decidem das nossas vidas.

contra a injustiça geral,só a greve geral !

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2 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

Mais um 25 de Abril se passou e mais uma vez o 1º de Maio desceu à rua. Parece que foi ontem, mas já passaram 33 anos que a liberdade voltou,que os sonhos correram à solta e que a utopia acordou.

Mas, como tempos depois escreveu o poeta…houve aqui alguém que se enganou !

Os que ontem exploravam, sem limites e sem pudor, o trabalho dos outros, voltaram a ser os que hoje ditam as regras do poder, refinam as formas de exploração do trabalho alheio, banqueteiam--se à mesa do orçamento do Estado, determinam sobre o que deve ser o nosso futuro colectivo, decidem das nossas vidas.

Na CGD, e na generalidade das Empresas deste Grupo, as prá-ticas de gestão dominantes têm vindo também a privilegiar a dis-cricionaridade e o autoritarismo como os grandes vectores da sua política de pessoal, ignorando sobranceiramente os efeitos negativos que daí resultam, nomeadamente as suas graves con-sequências sociais.

A denúncia desta situação e a luta contra esta escalada anti-social, que se revela todos os dias uma autêntica selva de valores, em que os direitos elementares dos trabalhadores e a humanização das relações de trabalho são temas chocantemente ignorados, tornou-se hoje um imperativo de consciência para todos aqueles que se revêem no 25 de Abril e nos princípios que o nortearam.

Os trabalhadores da CGD que em particular tanto devem ao 25 de Abril – foi a partir desta data que ganharam o direito à sindicaliza-ção e que conseguiram legitimar os seus Serviços Sociais e criar condições para o seu desenvolvimento e sustentabilidade – têm de saber assumir agora a defesa dos valores de Abril. O direito a lutar por aquilo em que acreditam, de defender o que soubemos conquistar, de nos assumirmos como homens e mulheres livres, de transmitirmos a nossa emancipação às gerações vindouras, de sabermos, solidariamente, construir o nosso futuro.

Num momento em que a sociedade portuguesa está a ser grave-mente violentada, com a retirada de direitos elementares básicos, aqueles que menos têm, na saúde, no ensino, na justiça, na segu-rança social, etc, as distorções sociais não param de aumentar. Numa altura em que mais ameaças se perfilam - o Governador do Banco de Portugal já tem o descaramento de falar na urgência de um choque salarial que reduza ainda mais os nossos magros salários, mas fica silencioso quanto à realidade de uma Europa cada vez mais longe de nós e nada diz sobre os altos e obscenos proventos que uma diminuta parte da população – onde aliás ele prório se inclui – chocantemente aufere. Quando o desemprego cresce e os jovens apenas têm direito a empregos precários, a trabalho temporário, sem direitos e sem futuro, enquanto ao mes-mo tempo… uns “privilegiados” vão coleccionando altos cargos e proventos e acumulando reformas. Quando na CGD, os aumentos salariais ficam abaixo da inflação e os lucros não param de cres-cer, muitas vezes, acima disso, só nos resta uma atitude - LUTAR ! Assim e por tudo isto, no dia 30 de Maio, também os trabalhadores da CGD irão estar com a… GREVE GERAL !

índice

CAIXA ABERTA Nº14FEVEREIRO - MARÇO - ABRIL 2007

caixa sindical

editorial

CONTRA A INJUSTIÇA GERAL,SÓ A GREVE GERAL !CONTRA A INJUSTIÇA GERAL,SÓ A GREVE GERAL !CONTRA A INJUSTIÇA GERAL,

8 • O 25 DE ABRIL CONTINUA VIVO NOS TRABALHADORES DA CGD!• REUNIÃO DO CONSELHO NACIONAL• REUNIÃO DE DELEGADOS SINDICAIS• TRABALHO SUPLEMENTAR NÃO REMUNERADO

caixa entrevista5 • Drª. PAULA CRAVO -MÉDICA NA CONSULTA DE DESABITUAÇÃOTABÁGICA NA MEDICINA NO TRABALHO DA CGD

NA CONSULTA DE DESABITUAÇÃOTABÁGICA NA MEDICINA NO TRABALHO DA CGD

NA CONSULTA DE DESABITUAÇÃO

caixa com história3 • O QUE NÃO HAVIA... (no tempo de Salazar/regime Estado Novo)

caixa horas livres12 • III TORNEIO DE FUTSAL DO STEC• 2º CONCURSO DE FOTOGRAFIA DO STEC - Inscrições• ROTA DA FARINHA E DA BROA... REVELOU-SE MUITO BOA• II PRÉMIO LITERÁRIO DO STEC - Inscrições

caixa protocolos14 • PROTOCOLOS

caixa protocolos16 • caixa • caixa INSÓLITOcaixa INSÓLITOcaixa protocolosINSÓLITOprotocolos• CONT(R)A-CORRENTE

caixa com direitos11 • "DIREITOS NÃO EXERCIDOS SÃO DIREITOS PERDIDOS...""a propósito da Licença por paternidade."

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CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

3Nº14 | FEV - MAR - ABR 2007 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

• Igualdade de Direitos(Mulheres / Homens)O Estado Novo esforçou-se por conser-var a mulher no seu posto tradicional, como mãe, dona-de-casa e em quase tudo submissa ao marido, sendo a fun-ção doméstica uma obrigação. Até 1974 apenas 25% dos trabalhadores eram mulheres - apenas 19% trabalhavam fora de casa - as mulheres ganhavam menos cerca de 40% que os homens.A lei do contrato individual de trabalho permitia que o marido pudesse proibir a mulher de trabalhar fora de casa, ou chegar a uma empresa ou estabeleci-mento público e dizer que não autori-zava a esposa a trabalhar. E ela teria que ser despedida.A mulher não tinha direito a voto e era apenas ´ouvida´ nas questões da edu-cação dos filhos. Não tinha acesso a determinadas carreiras e certas profis--sões, como cargos politicos ou diplo-máticos. Por exemplo, ser enfermeira ou hospedeira do ar implicavam a li-mitação de direitos, como o direito de casar. As professoras não podiam ca-

“...em vésperas do 25 de Abril, Portugal era um país anacrónico. Último império colonial do mundo ocidental, travava uma guerra em três frentes africanas solidamente apoiadas pelo Terceiro Mundo e fazia face a sucessivas condenações nas Nações Unidas e à incomodidade dos seus tradicionais aliados.

O QUE NÃO HAVIA ...(no tempo de Salazar/regime Estado Novo)

história

va consagração da liberdade sindical e do direito ao sindicato e à actividade sindical, a 27 de Agosto de 1974 é pro-mulgado o direito à greve e “lock-out”pelo Decreto-lei nº 392/74.

• Salário mínimo nacionalO primeiro salário mínimo nacional foi decretado a 26 de Maio de 1974 pelo 1º Governo Provisório, dirigido por Vasco Gonçalves. O seu valor era de 3300$00 (cerca de 16,5 Euros, na moeda actu-al), o que, tendo em conta a inflação e evolução económica do país, equivale-ria hoje a cerca de 500 € (sendo o seu valor actual de 403,00 €). Para além de beneficiar os trabalhadores que au-feriam retribuições mais baixas, (cerca de 50% da população activa) assegu-rando-lhes, nos termos constitucionais, o direito a uma existência condigna, o salário mínimo nacional tem constituído um importante referencial para o cál-culo do montante correspondente a outras prestações pecuniárias devidas aos trabalhadores e para actualizações salariais daqueles que auferem retribui-ções superiores.

No campo laboral, abriu-se o caminho ao pluralismo na representação e conquistou--se muito para além da liberdade sindical. Assim, foram de destacar as medidas de justiça laboral, nomeadamente no que diz respeito à correcção das distorções sala-riais e à disciplina da contratação individual e colectiva, passando por um reformulado esquema de regalias sociais e novos estí-mulos ao empenhamento dos trabalhado-res na melhoria do rendimento nacional e na equidade da sua distribuição.

Foi nesse quadro que os trabalhadores portugueses adquiriram um valioso con-junto de direitos, até então negado, que constituem um património da nossa de-mocracia e fundamentos do regime cons-titucional :

• Direito à greveO direito à greve era algo completa-mente excluído do âmbito da Consti-tuição Política de 1933 e o Estatuto do Trabalho Nacional. No sentido do reconhecimento de garantias mínimas de defesa dos interesses colectivos dos trabalhadores, aliado à progressi-

Para que os trabalhadores mais novos conheçam, para que os outros não esqueçam.

continua

Foram várias as conquistas resultantes do 25 de Abril,sobretudo para a melhoria das condições de vida gerais dos trabalhadores.

Para os jovens de hoje será talvez difícil imaginar o que era viver neste Portugal..., onde era rara a família que não tinha al-guém a combater em África, o serviço mi-litar durava quatro anos, a expressão pú-blica de opiniões contra o regime e contra a guerra era severamente reprimida pelos aparelhos censório e policial, os partidos e movimentos políticos encontravam-se proíbidos, as prisões políticas cheias, os líderes oposicionistas exilados, os sindi-catos fortemente controlados, a greve in-terdita, o despedimento facilitado, a vida cultural apertadamente vigiada. cultural apertadamente vigiada. cultural apertadamente vigiada. cultural apertadamente vigiada. cultural apertadamente vigiada. cultural apertadamente vigiada. cultural apertadamente vigiada. cultural apertadamente vigiada. cultural apertadamente vigiada. cultural apertadamente vigiada. cultural apertadamente vigiada. cultural apertadamente vigiada. cultural apertadamente vigiada. cultural apertadamente vigiada. cultural apertadamente vigiada. cultural apertadamente vigiada. cultural apertadamente vigiada. cultural apertadamente vigiada. cultural apertadamente vigiada. cultural apertadamente vigiada. cultural apertadamente vigiada. cultural apertadamente vigiada. cultural apertadamente vigiada. cultural apertadamente vigiada. cultural apertadamente vigiada. cultural apertadamente vigiada.

A anestesia a que o povo português es-teve sujeito décadas a fio, mau grado os esforços denodados das elites oposicio-nistas, a par das injustiças sociais agra-vadas e do persistente atraso económico e cultural, num contexto que contribuía para a identificação entre o regime dita-torial e o próprio modelo de desenvolvi-mento capitalista, são em grande parte responsáveis pela euforia revolucionária que se viveu a seguir ao 25 de Abril, du-rante a qual Portugal tentou viver as dé-cadas da história europeia de que se vira privado pelo regime ditatorial.“privado pelo regime ditatorial.“privado pelo regime ditatorial.“privado pelo regime ditatorial.“privado pelo regime ditatorial.“privado pelo regime ditatorial.“privado pelo regime ditatorial.“privado pelo regime ditatorial.“privado pelo regime ditatorial.“privado pelo regime ditatorial.“privado pelo regime ditatorial.“privado pelo regime ditatorial.“privado pelo regime ditatorial.“privado pelo regime ditatorial.“privado pelo regime ditatorial.“privado pelo regime ditatorial.“privado pelo regime ditatorial.“privado pelo regime ditatorial.“privado pelo regime ditatorial.“privado pelo regime ditatorial.“privado pelo regime ditatorial.“privado pelo regime ditatorial.“privado pelo regime ditatorial.“privado pelo regime ditatorial.“privado pelo regime ditatorial.“privado pelo regime ditatorial.“privado pelo regime ditatorial.“privado pelo regime ditatorial.“

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férias de quinze dias de calendário e um máximo inultrapassável de trinta dias seguidos. Igualmente, só após a Revolução se introduziu o pagamento de um complemento adicional ao sa-lário, correspondente ao seu valor em dobro, a ser pago anualmente a todos os trabalhadores, bem como o subsídio de Natal.

• Protecção do emprego A proibição de despedimentos sem jus-ta causa, ficou garantida com o novo regime do contrato individual de traba-lho promulgado em Julho de 1975 (DL 372-A/75 de 16 de Julho). Este decreto lei, reviu o regime legal dos despedi-mentos, limitando-o a condições espe-ciais e com particulares exigências de aplicação, de forma a não prejudicar os devidos direitos e interesses dos traba-lhadores.

• Universalização do direito àsegurança social e à saúdeA taxa de mortalidade infantil é um dos indicadores mais importantes das con-dições de vida de uma sociedade.Na década de 60 situava-se em 77 por mil nados vivos. Em 1974, em 39 por mil. Em 2000 era já de 5,5 por mil.Com a Revolução de Abril são dados passos decisivos na criação de um Sis-tema Público de Segurança Social mais abrangente e mais favorável. Entre as principais medidas sociais introduzi-das, destaca-se o aumento significativo dos valores das prestações sociais da previdência, a criação de novos tipos de prestações para a cobertura de um leque mais alargado de riscos e o au-mento do universo dos potenciais be-neficiários. Por outro lado, são também dinamizadas iniciativas de apoio à famí-lia; constituem-se creches, infantários e lares de 3ª idade subsidiados pela segurança social e sem fins lucrativos, antes praticamente inexistentes.

Fontes:www.superemprego.sapo.pt Introdução a "Portugal 20 Anos de Democracia",de António Reishttp://www.jpn.icicom.up.pt

nos termos da lei, como é o caso da “involuntariedade do desemprego” e “emprego conveniente”, entre outros.Inicialmente, o montante do subsídio era igual a dois terços ou a metade da remuneração mínima nacional mensal, respectivamente para os trabalhadores com ou sem encargos familiares.

• Direitos e liberdades sindicaisCom a nossa revolução de 25 de Abril, os trabalhadores estabeleceram sindi-catos independentes para defenderem os seus interesses, com direcções eleitas para negociarem livremente os seus contratos colectivos. Deste 1975, o número de sindicatos tem vin-do a aumentar, devido à possibilidade dada a novos grupos profissionais de se constituírem em sindicatos autóno-mos. Em contrapartida, o terreno em que os sindicatos se moviam em 1974 foi alargado, abrangendo, além da con-tratação colectiva, áreas tão diversas como o emprego, a segurança social e a formação profissional. De facto, os sindicatos deixaram de ser máquinas de negociação colectiva, preocupan-do-se com a problemática do empre-go, da formação profissional e, claro, dos salários.

• Direito de Associação eManifestaçãoO Direito de Associação nasce com o decreto-lei n° 594/74, de 7 de Novem-bro, e vem trazer liberdade à constitui-ção de associações e ao seu desenvol-vimento, enquanto garantia básica de realização pessoal dos indivíduos na vida em sociedade. Vieram também as liberdades democráticas de reunião e manifestação. A primeira grande mani-festação ocorrida depois de 25 de Abril teve lugar no dia do Trabalhador, a 1 de Maio de 1974. Foram múltiplas as comemorações em todo o país, mas a de Lisboa, com mais de 500.000 par-ticipantes, ficou na memória colectiva dos Portugueses.

• Direito a férias e respectivo subsídio/ Subsídio de NatalAntes de 1974, o direito a férias estava directamente relacionado com a anti-guidade do trabalhador, variando entre um mínimo de seis dias úteis (6) e um máximo de dezoito dias (18). Em 1975, foi estabelecido um período mínimo de

história

sar com qualquer pessoa: tinham que pedir autorização para casar, e saía em Diário da República a autorização para ela casar com o senhor fulano de tal, que devia ter um vencimento superior ao dela. Uma mulher casada não podia ir para o estrangeiro sem autorização do marido.O divórcio era proibido, devido ao acor-do estabelecido com a Igreja Católica na Concordata de 1944, pelo que to-das as crianças nascidas de uma nova relação, posterior ao primeiro casa-mento, eram consideradas ilegítimas. E havia duas alternativas no acto do registo: a mulher ou dava à criança o nome do marido anterior ou assumia o estatuto de “mãe incógnita”. O que não podia era dar o seu nome e o do marido actual.

1976Abolido o direito do marido abrir a correspondência da mulher.Decreto- Lei nº 474/76, de 16 de Junho

Com a Revolução de Abril, surge o princípio da não discriminação da mu-lher e a consolidação do princípio da igualdade de direitos, passando a ser contrária aos princípios democráticos consagrados na legislação vigente qualquer discriminação baseada no sexo. Consequentemente, muitas ac-tividades profissionais até então veda-das ao sexo feminino, passaram a ser acessíveis às mulheres. Neste âmbito, destaca-se, por exemplo, o Decreto-Lei n° 251/74, de 12 de Junho que es-tipulou o acesso feminino aos cargos judiciários.

• Licença de maternidadeA Licença de Maternidade passa para 90 dias por Decreto-Lei de 1976.

• Subsídio de Desemprego.Uma das principais conquistas dos trabalhadores após a queda do antigo regime foi a criação do esquema de subsídio de desemprego que pretendia assegurar um poder de compra “míni-mo” a todos aqueles que, por algum motivo involuntário, se viam privados da possibilidade de trabalhar e receber um salário. Logo em 1974, cria-se um regime experimental para a concessão desta prestação social, que refere fi-guras que ficaram até aos dias de hoje

continuação

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5Nº14 | FEV - MAR - ABR 2007 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

entrevista

Tendo em conta que os trabalhadores têm filhos com idade em que normalmente começam por experimentar fumar, como forma de afirmação, no seu grupo de amigos, que tipo de conselhos lhes daria sobre a forma de actuação dos pais perante os filhos, relativamente ao tabaco?PC: A experiência que eu tenho é que

os jovens, no início da adolescência, estão muito sensibilizados em relação ao tabaco. Não fumam, não começam a fumar aos catorze ou quinze anos, o que é uma situação diferente de há alguns anos atrás. Começam a fumar mais tar-de, mas têm outros comportamentos adi-tivos - bebem mais álcool e fumam ou-tras coisas. Portanto, o problema existe e tem que ser resolvido de outra forma, porque há outras drogas mais graves do que o tabaco. Há intervenções nas esco-las, mas os pais também têm que inter-vir. Acho que proibir não resolve nada, mas os jovens, no início da adolescên-cia, estão muito sensíveis, depois de repente, aí por volta dos dezoito anos, não sei o que é que acontece, começam a fumar, e depois têm o exemplo dos pais que fumam, e que conta muito, e estamos numa fase complicada em que há drogas ainda bem mais complicadas do que o tabaco.

Drª. PAULA CRAVOMédica na Consulta de Desabituação Tabágica na Medicina no Trabalho da CGD, Médica Assistente Hospitalar de Pneumologia e Pneumologista nos Serviços Sociais da CGD desde 1999.

O problema do Tabagismo é um tema sempre polémico e que cria discussões entre fumadores e não fumadores sobre os direitos de cada um deles. Quais são os principais malefícios do tabaco, para o fumador activo e para o fumador passivo?PC: Naturalmente, existem mais ma-

lefícios para o fumador activo do que para o fumador passivo. O tabaco tem três constituintes principais: a nicotina, que é a droga; o monóxido de carbono, que é o gás de combustão do cigarro e o alcatrão.

É a nicotina que cria a dependência do cigarro. O tabaco provoca uma dupla dependência: dependência física, cau-sada pela nicotina e dependência psi-cológica, causada pelo hábito de fumar, habitualmente chamado vício de mão.

A DPOC - doença pulmonar obstrutiva crónica - é uma doença muito conhecida hoje em dia. É uma doença provocada pelo tabaco e é incapacitante. As siglas querem dizer: Doença, porque é doença; Pulmonar porque é dos pulmões; Obs-trutiva porque leva a uma obstrução e Crónica porque é para a vida toda.É uma doença incapacitante, em que o doente vai começando a ter aqueles sin-tomas de falta de ar, cansaço, tosse com expectoração, habitualmente a partir dos quarenta anos de idade. Normalmente isso acontece no fumador activo e não no fumador passivo.

O cancro do pulmão está directamente relacionado com o consumo do tabaco.

Aí o fumador passivo também já pode ser afectado ao receber as substâncias do monóxido de carbono e outras subs-tâncias, todas elas tóxicas. Sobretudo para os fumadores passivos que sofram já de doenças crónicas, como a asma brônquica, todos os constituintes irritan-tes resultantes do fumo do tabaco no ar

podem levar a agudizar desde uma sim-ples asma a uma rinite alérgica.

Os malefícios são naturalmente maio-res para o fumador activo. Mas o taba-gismo passivo é um facto, existe, e tem que ser levado em linha de conta.

É curioso que as pessoas que já foram fumadoras e deixaram de fumar, são normalmente as mais fundamentalistas contra os fumadores, não acha?PC: É verdade! Eu tenho constata-

do isso na sala de espera das minhas consultas. As pessoas tornam-se muito fundamentalistas depois de deixar de fumar.

Naturalmente que o tabaco é uma droga diferente das outras. E nós temos de ter isso em consideração. É uma dro-ga socialmente aceite, é uma droga que não destrói o ambiente familiar. Não é uma droga como o álcool, em que há uma destruição do núcleo familiar.

O hábito de fumar estava muito enrai-zado, ficava bem fumar, a nível social, nos filmes, era instituída uma publicida-de, etc. E de repente, a partir dos anos 90 é que isto começou a mudar. São muito poucos anos ainda, temos que pensar que esta é ainda uma coisa mui-to recente. Temos que começar é nos jovens, na prevenção primária.

Drª. PAULA CRAVOMédica na Consulta de

Desabituação Tabágica naMedicina no Trabalho da CGD

continua

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Mas, de qualquer forma, devemos continuar na prevenção e uma coisa que sensibiliza muito os jovens são as doen-ças. Quando nós vamos às escolas, eles não se sensibilizam com a dependên-cia, só se sensibilizam se nós falarmos nas doenças. Temos que mostrar, com imagens mesmo chocantes, o cancro, e eles aí assustam-se. Quando vêem uma imagem de uma radiografia ou de uma tomografia axial computorizada de um cancro num pulmão, ficam aterrorizadís-simos e saem de lá em pânico. Temos de os confrontar com a realidade, mais chocante.

É muito difícil deixar de fumar? Acarreta alguns efeitos secundários como engordar ou criar ansiedade? PC: Não. Não é nada difícil deixar de

fumar. Naturalmente que é preciso força de vontade, é este o primeiro passo. Hoje em dia as pessoas já vêm muito moti-vadas quando se nos dirigem e pedem ajuda para deixar de fumar.

O que é mau, muitas vezes, é o fu-mador tentar deixar de fumar sem aju-da, ou seja, sem fazer uma terapêutica, seja ela uma terapêutica de substituição com nicotina ou outras ajudas que exis-tem actualmente. Porque há sempre, por exemplo, o aumento de peso, o engordar existe sempre, porque o facto de não ha-ver nicotina no organismo faz com que o organismo absorva substâncias mais calóricas e mesmo que não sejam inge-ridas a pessoa tem tendência a aumentar de peso. Há aumento de ansiedade, o chamado síndroma de abstinência, por-tanto, é sempre importante a pessoa ser acompanhada, haver como que um “des-mame” da droga, e, assim, não é difícil, é mais fácil do que as pessoas pensam.

Qual a percentagem de sucesso dos casos que até agora acompanhou?PC: É difícil ver o sucesso, porque há

pessoas das quais eu não tenho feed-back. As pessoas abandonam a consul-ta porque deixaram de fumar. Mas hoje em dia, das pessoas que vêm, 70 a 80% deixaram de fumar, e, em 2002, eu fiz um estudo e a percentagem de sucesso era de 30%.

Considera que é suficiente a legislação existente em Portugal, sobre o tabagismo? PC: Em relação à legislação não con-

sigo tomar uma posição muito definida. O proibir tem sempre a contrapartida da vontade de transgredir. Acho que, por exemplo, há sítios onde realmente não se deve pode fumar: no local de traba-lho, num autocarro, num avião. Deveria haver mais locais com proibição de fu-mar, como bares e restaurantes, embo-ra eu não saiba muito bem se é por aí que deveremos ir… As pessoas têm que ter uma mudança de mentalidade, sentir que são elas que estão em risco, e quem põem em risco.…,

É proibido por lei fumar nos locais de trabalho. Mas esta legislação, muitas vezes não é cumprida. Há trabalhadores, por exemplo, que fumam nas casas de banho e nos corredores, onde o ar fica quase irrespirável pela concentração de fumo.PC: Isso é verdade, eu constato isso,

por exemplo quando venho fazer a con-sulta antitabágica e aqui mesmo ao pé, no corredor, está muita gente a fumar.

Há muitos doentes meus aqui na Cai-xa, na consulta de pneumologia, em que os colegas não lhes têm respeito e que fumam perto deles e as pessoas não po-dem fumar mesmo. Não percebo como é que as pessoas continuam e não têm respeito pelos colegas e pelos proble-mas que lhes causam.

A CGD deveria ter locais apropriados, com condições de ventilação que permitam aos fumadores fazer uma pausa para fumar sem prejudicar os seus colegas? PC: Nesse aspecto, eu acho que a

CGD não tem espaços com essas con-dições nem tem que ter. Eu não sou a favor dos sítios para fumar, ventilados ou não ventilados. Se a nossa vontade é de que toda a gente deixe de fumar, se é para isso que estamos a trabalhar, se é com isso que nós queremos evitar que milhares de pessoas venham a sofrer de cancro no pulmão, de doença pulmonar obstrutiva crónica, se é nisso que investi-mos, estamos a criar alternativas para os fumadores continuarem a fumar. Mais di-fíceis, que dão mais trabalho, mas quem quiser fuma na mesma. A nossa vontade é ajudar a deixar de fumar!

De alguma forma, a criação desses locais ventilados onde seria permitido fumar, também poderia constituir uma forma de pressão sobre essas pessoas para fumarem menos ou até deixarem de fumar?PC: É verdade que as pessoas que

não podem fumar no sítio onde estão a trabalhar, porque dá trabalho sair do local de trabalho, faz com que fumem menos um cigarro e isso já é bom. Mas eu tenho sempre presente a realidade do que são as doenças causadas pelo tabaco e as pessoas não têm a noção, por exemplo, do que é viver com um ventilador. A ques-tão é que não faz sentido fumar, o nosso organismo não está preparado para isso, os brônquios não estão preparados para a poluição atmosférica, quanto mais para inalar um gás tóxico.

Para além disso temos as doenças cardíacas, para as quais o tabaco con-tribui como factor de risco, tais como: o enfarte, os acidentes vasculares cere-brais, o cancro do estômago, o cancro da orofaringe outras.

entrevista

continuação

"É proibido por lei fumar nos locais de trabalho.Mas esta legislação, muitas vezes não é

cumprida."

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CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

7Nº14 | FEV - MAR - ABR 2007 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

Drª. Paula Cravo

As pessoas fumam por tudo: porque estão felizes; porque estão deprimidas; em situações de stress; quando relaxam; …fumam sempre. Há, de facto, vários ti-pos de fumadores e é por isso que são importantes estas consultas. A ajuda é importante, e para mim é gratificante aju-dar as pessoas.

Os números dizem que as mulheres fumam cada vez mais e os homens cada vez menos, é verdade?PC: Sim. Se bem que agora também

se vê as mulheres de estratos mais bai-xos a fumar mais do que as de estratos mais altos. É uma questão cultural: dan-tes as mulheres de estratos mais baixos não fumavam, agora também já fumam, talvez até como uma forma de afirmação. Hoje, as mulheres de estratos mais altos, têm mais acesso à informação, e já não lhes fica bem fumar.

Acha que é suficientemente divulgada a existência desta consulta?Que possibilidades têm os trabalhadores da CGD fora da grande Lisboa de ter acesso a este tipo de consulta?PC: Todos os trabalhadores podem ter

acesso a esta consulta, só que é mais difícil para os trabalhadores que estão mais afastados terem a possibilidade de se deslocar para virem à consulta e não é só uma consulta, isto exige acompa-nhamento.

No entanto, a Medicina no Trabalho de Lisboa tem contactado com os serviços da empresa que presta serviço para a CGD fora da zona da grande Lisboa, no sentido de esta promover consultas deste tipo nos hospitais ou em outros serviços de saúde privados, por forma a que to-dos os trabalhadores tenham as mesmas condições de acesso. No entanto reco-nheço que os trabalhadores das agên-cias, sobretudo fora dos grandes centros urbanos, têm muito mais dificuldades de acesso às consultas.

Considera importante a Medicina no Trabalho da CGD ter uma consulta para ajudar os trabalhadores a deixar de fumar?PC: É muito importante! Cada vez

existem mais pedidos de primeiras con-sultas e neste momento já estão a ser marcadas para Junho as primeiras con-sultas. Este atraso não é bom, porque há um “timing” certo em que o fumador “timing” certo em que o fumador “timing”está motivado e temos que o apanhar naquela altura porque se não a motiva-ção passa.

A primeira coisa que nós fazemos sempre na primeira consulta são os testes de avaliação da motivação, de-pois seguimos um protocolo, embora não tenha que ser tudo seguido à risca, depende das pessoas. No final faço a minha avaliação e marco depois a se-gunda consulta, com um intervalo de três semanas ou um mês, dependendo dos casos. Depois as outras consultas já são mais espaçadas. Eu já dei alta a alguns doentes ao fim de um mês, que depois vêm cá, só para me dizer, todos conten-tes: - Mantenho-me sem fumar!

Com os avanços da tecnologia, é possível fazer um tipo de consulta à distância?PC: Telemedicina? Não dá! É preci-

so estar “cara-a-cara” com o fumador. As pessoas vão ter que disponibilizar tempo do trabalho porque a saúde está primeiro.

Eu noto que, sobretudo nas agências, as pessoas cada vez mais têm dificulda-de em sair, que há uma pressão enorme, mas isso tem que ser ultrapassado.

Que sugestões tem a dar sobre as formas de intervenção que o sindicato possa ter sobre este assunto?PC: O Sindicato pode divulgar a con-

sulta antitabágica, já que têm uma gran-de força junto dos trabalhadores e tam-bém influenciar e pressionar para que estas consultas sejam alargadas o mais possível a todo o país. O Sindicato pode também, talvez, fazer uma campanha anti-tabaco nos locais de trabalho...

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sindical

O 25 DE ABRIL CONTINUA VIVONOS TRABALHADORES DA CGD !

O STEC e a Comissão de Trabalhadores da CGD organizaram este ano, como vêm fazendo desde há quase 30 anos, um Jantar/Convívio/Festa para comemorar o 33º aniversário do 25 de Abril e também do 1º de Maio.

O salão grande da Casa do Alentejo foi pequeno para conse-guir receber os cerca de cento e setenta trabalhadores que participaram neste evento, o maior de sempre!

O Almirante Martins Guerreiro, Capitão de Abril e membro do então Conselho da Revolução, foi o nosso convidado pessoal, pois é, de há muito tempo, um amigo dos trabalhadores da CGD, e foi também o nosso convidado oficial, na qualidade de representante da Associação 25 de Abril!

É preciso mobilizar os trabalhadores para aderir à GREVE GERAL de 30 de MAIO !

REUNIÃO DO CONSELHO NACIONAL

No final do Jantar, os discursos proferidos pelo Presidente No final do Jantar, os discursos proferidos pelo Presidente No final do Jantar, os discursos proferidos pelo Presidente No final do Jantar, os discursos proferidos pelo Presidente No final do Jantar, os discursos proferidos pelo Presidente No final do Jantar, os discursos proferidos pelo Presidente No final do Jantar, os discursos proferidos pelo Presidente No final do Jantar, os discursos proferidos pelo Presidente No final do Jantar, os discursos proferidos pelo Presidente No final do Jantar, os discursos proferidos pelo Presidente No final do Jantar, os discursos proferidos pelo Presidente No final do Jantar, os discursos proferidos pelo Presidente No final do Jantar, os discursos proferidos pelo Presidente No final do Jantar, os discursos proferidos pelo Presidente da Direcção do STEC, João Lopes, pelo membro mais jovem da Comissão de Trabalhadores, Teixeira Pinto e também pelo Almirante Martins Guerreiro, todos eles abordaram a situação difícil que os trabalhadores e os portugueses em geral, vivem neste momento, os ataques constantes do governo, em conju-gação com os patrões, aos direitos conquistados com a revolu-ção de Abril e que ainda constam na Constituição Portuguesa, mas cada vez mais na prática se distanciam dela.Começando pelo direito ao trabalho, com o desemprego e a precariedade a aumentar, a “flexi-insegurança” a pairar em cima das nossas cabeças, a anunciada revisão do Código do Trabalho, a privatização gradual e cada vez mais paga e menos gratuita do Serviço Nacional de Saúde, o encerramento de centenas de escolas, dificultando cada vez mais o acesso ao ensino para todos, também com o aumento, mais do que gra-dual, das propinas, a redução dos direitos quanto à Segurança Social nomeadamente nas reformas, que só não se aplicam aos trabalhadores da CGD devido à grande luta desenvolvida por todos em defesa do nosso Fundo de Pensões, a injusta for-ma como é distribuida a riqueza, os baixos salários, a elevada percentagem de portugueses, incluindo uma boa parte dos que trabalham, a viver abaixo do limiar da pobreza, etc. Por tudo isto e pelos sonhos de Abril ainda por concretizar, é preciso lutar!

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9Nº14 | FEV - MAR - ABR 2007 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

Decorreu, no dia 26 de Março de 2007, em Lisboa, mais uma reunião ordinária do Conselho Nacional do STEC.Da Ordem de Trabalhos constavam dois pontos:

PONTO 1Discussão e votação do Relatório e Contas do STEC, relativo ao exercício de 2006.

PONTO 2Revisão do Acordo de Empresa STEC/CGD.

No período Antes da Ordem do Dia foi votada a acta nº 11 do Conselho Nacional, a qual foi aprovada por unanimidade.Iniciando-se a discussão do ponto 1, a Direcção usou da pala-vra para uma explanação do conteúdo do Relatório de Activi-dades nas suas diversas vertentes, bem como dos resultados e balanço do ano de 2006.

O Presidente do Conselho Fiscal fez uma análise dos docu-mentos e, referindo-se ao parecer emitido por este órgão, des-tacou alguns aspectos, realçando os resultados obtidos nos últimos três anos, nomeadamente o facto de o aumento dos custos ter acompanhado o aumento das receitas provenientes das quotizações. Sugeriu que se estudassem alternativas no sentido de uma maior racionalização de custos nas desloca-ções dos delegados às reuniões, procurando-se uma melhor utilização dos meios de transporte.

REUNIÃO DO CONSELHO NACIONAL

Vários membros do Conselho Nacional usaram da palavra para comentar o conteúdo dos documentos em análise e para soli-citar à Direcção esclarecimentos sobre algumas matérias.

O sócio Raul Pires entregou à mesa uma proposta em que se propunha um voto de apreço ao trabalho desenvolvido pelos membros do Conselho Fiscal. Esta proposta foi aceite para discussão e posteriormente votada por unanimidade por todos os membros do Conselho Nacional.

Finda a discussão procedeu-se à votação do Relatório e Con-tas do exercício de 2006, tendo o mesmo sido aprovado por unanimidade.

Relativamente ao ponto 2, o Presidente da Direcção fez uma abordagem detalhada sobre o decorrer das negociações do Acordo de Empresa STEC/CGD. Vários membros do CN solici-taram esclarecimentos e adiantaram opiniões sobre a atitude a ter, face às posições da Administração, assim como quanto às formas de luta mais adequadas para salvaguardar os direitos dos trabalhadores na negociação colectiva.

A discussão que se seguiu permitiu transmitir à Direcção os diversos pontos de vista sobre esta matéria, confirmando, de forma geral, as tomadas de posição da reunião de Delegados Sindicais de 21 de Março.

Por último, o Presidente da Direcção apelou a todos para que se envolvam nas tomadas de posição em defesa dos nossos direitos e nas lutas que teremos que travar para fazer valer as nossas justas posições. A MAG

E porque a vida não é só luta, a fes-ta contou também com um espectáculo “Reviver José Afonso” através de José Barros e João Ramos dos “Navegante” que nos relembraram, entre outras, “Os Vampiros” (…eles comem tudo,… eles comem tudo e não deixam nada! ), can-ção proibida antes do 25 de Abril, mas muito cantada em privado e que volta a estar cada vez mais actual, e um outro símbolo da canção de intervenção, “O que faz falta é avisar a malta”!

A Música Africana marcou também pre-A Música Africana marcou também pre-sença com Tonecas, cantor São-Tomen-se, que trouxe ainda mais animação e não deixou ninguém indiferente, com o ritmo a apelar a um pezinho de dança. O destaque aqui vai para a bonita “Sau-dade”, de Cesária Évora.Não sei se “…da nha terra São Nicolau” ou …do 25 de ABRIL!

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O STEC reuniu os seus Delegados Sindicais,a 21 de Março, em Coimbra, no âmbito do processo negocial com a CGD.

Foi a mais participada das reuniões de delegados sindicais até hoje realizada.

sindical

REUNIÃO DE DELEGADOS SINDICAIS

Esteve em realce a tabela salarial, os valores de expres-são pecuniária e a revisão em curso, do Acordo de Empresa (A.E.). Analisou-se o modo como a Administração da CGD conduziu o processo de revisão salarial.Evidenciou-se o incómodo, a insatisfação, a incompreensão e a indignação face à atitude que a Administração da CGD adoptou relativamente aos seus trabalhadores.

A CGD, através dos seus representantes, no acordo que al-cançou com os outros sindicatos, não considerou os resulta-dos da empresa, as exigências dos objectivos propostos, as expectativas de premiação dos seus trabalhadores, a inflação e a necessidade de aproximação aos salários praticados na Europa Comunitária.

Em conclusão, os Delegados Sindicais aprovaram o docu-mento que se transcreve:

Considerando a atitude negocial assumida pela CGD, ao recusar dar prioridade nas negociações, às cláu-sulas de expressão pecuniária, como o Código de Trabalho determina, para logo à 3ª reunião inverter essa posição e apresentar subitamente uma proposta que, apressadamente e sem qualquer negociação, foi aceite pelos Sindicatos dos Bancários do Norte, do Centro e do Sul e Ilhas;

Considerando que, este procedimento configura um entendimento concertado, em que os interesses e di-reitos dos trabalhadores da CGD são postos de lado, para dar lugar a objectivos que lhes são estranhos;

Considerando que os trabalhadores da CGD viram os seus salários reais em 2006, reduzidos em 0,6% face à inflação registada, e que têm toda a legitimi-dade para exigir que a tabela salarial de 2007 reflicta os ganhos de produtividade que lhes cabem, pelo papel determinante que tiveram nos lucros históricos de 2006;

Considerando que a CGD, como Instituição de refe-rência do sistema bancário em Portugal, tinha o dever de - tal como já faz para os seus altos quadros - inver-ter a marcha no caminho de contínuo afastamento em que os trabalhadores da Empresa se encontram, face à média salarial dos seus congéneres da U.E.;

Considerando assim, que as propostas de 2,8% na Tabela Salarial e 2,75% nas cláusulas de expressão pecuniária, são insuficientes e até mesmo ofensivas para os trabalhadores da CGD.

Os Delegados Sindicais do STEC, em reunião na-cional realizada em Coimbra, no dia 21 de Março de 2007, deliberam:

1 • Repudiar a atitude da Administração da CGD, pela falta de ética negocial que demonstrou e por pri-vilegiar interesses que são estranhos aos traba-lhadores;

2 • Rejeitar os aumentos deliberados pela CGD, por insuficientes, face:

* à redução dos salários reais em 2006;* aos lucros históricos que a Empresa apresentou;* ao afastamento crescente da média das

remunerações europeias;* à diferente politica salarial que a CGD pratica

em Espanha e França.

3 • Condenar a posição demagógica que a CGD re-vela, quando recusa o aumento mínimo proposto pelo STEC e vem depois com a mísera diferença de meia décima (2,75% e 2,8%) que, respectiva-mente, aplicou aos níveis mais altos e mais bai-xos, simular uma “significativa alteração” na sua politica salarial;

4 • Exigir a continuação das negociações, não ape-nas quanto ao diverso clausulado mas também para as cláusulas de expressão pecuniária, até se alcançar um acordo contratual global, minima-mente justo e equilibrado.

Delegados sindicais exigem mais das negociações

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11Nº14 | FEV - MAR - ABR 2007 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

Principais direitos dos trabalhadores pais:

• Licença por paternidade - direito a 5 dias úteis, seguidos ou interpolados, de licença por paternidade a gozar nos 30 dias seguintes ao nascimento do/a filho/a: recebendo 100% da remuneração correspondente.

• Direito do pai, durante o gozo da licença por paternidade, à mesma protecção no despedimentoque a trabalhadora grávida, puérpera ou lactante, sendo obrigatória a solicitação de parecer prévio a emitir, em 30 dias, pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego.

• Direito a licença parental de 3 meses, que poderão ser gozados consecutivamente ou até 3 períodos interpolados, independentemente de a mãe ser ou não trabalhadora: os primeiros 15 dias são remunerados, como se estivesse no exercício efectivo de funções, desde que sejam gozados imediatamente a seguir à licença por paternidade ou por maternidade; recebendo 100% da remuneração correspondente.

Nota:A comunicação à Empresa deverá ser feita 30 dias antes do ínicio da licença pretendida.

A intervenção do STEC, através da denúncia junto da Administração da CGD e da Inspecção Geral do Trabalho, motivou uma notória melhoria da situação de trabalho suplementar não remunerado em alguns locais de trabalho.

Contudo, a vergonha continua ea ilegalidade persiste!

Há que continuar a combater esta práti-ca ilegal que promove o desemprego, a fuga ao Fisco e à Segurança Social, para além de ser um roubo aos trabalhadores, num Grupo que é dos que mais lucros apresenta e onde os aumentos salariais são abaixo da inflação, como aconteceu em 2006.

DIREITOS NÃO EXERCIDOSSÃO DIREITOS PERDIDOS

direitos

TRABALHO SUPLEMENTARNÃO REMUNERADO

Expedientes ilegais têm vindo a ser detec-tados e vão ser combatidos. Vamos infor-mar a Inspecção-Geral do Trabalho e os Tribunais das “habilidades” que são usa-das para contornar a legalidade no que diz respeito ao Trabalho Suplementar.

a propósito da Licença por paternidade,do Diário de Notícias – 9/03/2007–“Só 438 pais partilharam licença de maternidade”

Têm o direito, mas não sentem o dever... Em 2006, apenas 438 pediram esta licença. São 438 pais para uma média de 109.000 nascimentos anuais.

Pelo nascimento do bebé, a mãe tem direito a 120 dias pagos a 100%, sem cortes no ordenado (90 dos quais necessariamente depois do parto) ou 150 dias pagos a 80%. Deste tempo, pelo menos seis semanas estão obrigatoriamente reservadas às mães. Mas o restante pode ser atribuído ao pai nos mesmos moldes. Basta, para isso, que eles o desejem...E por que é que eles não o desejam?

Katrine Wall, socióloga, afirma que o fenómeno é global. “Só nos países mais generosos como a Dinamarca, que dão dez meses de licença pagos na totalidade, há mais pedidos.”Para a socióloga, o cenário não mudará com a evolução dos comportamentos. Mudará quando o tempo das licenças au-mentar “para os seis, sete, doze meses”, permitindo ao homem usufruir dos últimos (primeiros) meses junto do filho.

Para os especialistas em Direito do Trabalho há por vezes, “pressões veladas das empresas”. Que não se notam logo, “mas talvez no dia em que podia haver uma promoção”. Como se em vez de trocar fraldas, o pai tivesse querido tirar férias..

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2º CONCURSO DE FOTOGRAFIA DO STECPrazo de entrega dos trabalhos19 Outubro. 2007

O Regulamento e a ficha de inscrição encontram-se disponíveis em www.stec.pt , na Sede do STEC,

ou nas Delegações do Porto e de Coimbra.

Para mais informações é favor contactar: STEC – Pelouro dos Tempos Livres

Tema: LivreModalidades: Preto e Branco e/ou Cores

Formato: Entre 20x25 e 25x35 cmInscrição: Gratuita

horas livres

III TORNEIO DE FUTSAL DO STECFigueira da Foz

Decorreu, no fim-de-semana de 27 e 28 de Janeiro, no pavi-lhão “Caras Direitas”, na Figueira da Foz, o III Torneio de Futsal do STEC, que contou com a participação de seis equipas.O torneio, muito competitivo, decorreu num ambiente de franca camaradagem entre todos os participantes.A distribuição de prémios foi efectuada num almoço-convívio em que, para além dos jogadores, familiares e organização, marcou presença o Presidente da Direcção do STEC.

Sec’Adegas, de Guimarães, foi o campeão !A equipa dos “Sec’Adegas” foi a vencedora do Torneio, ao vencer, na final, a equipa dos “Lamécus”, por 3–1.

A Classificação final por equipas ficou assim ordenada:

Classificação Equipas

1.º Sec'Adegas - Guimarães

2.º Lamécus - Lamego

3.º Educa(Com)Dores - Lisboa

4.º Perninhas - Évora

5.º Tártaros - Lisboa

6º Acros - Rua do Ouro

Guarda-redes menos batido:António Capelão - Sec’Adegas

Melhor marcador:Nuno Nogueira - Acros

Anunciamos o lançamento do 2º Concurso de Fotografia do STEC, aberto a todos os sócios.Apelamos à participação de todos os que encontram nesta forma de expressão artística uma ocupação dos seus tempos livres.

Prazo de entrega dos trabalhos:até 19 de Outubro de 2007

Divulgação dos premiados:até 23 de Novembro de 2007

Prémios:• 1º - 500,00 Euros em material fotográfico;• 2º - 250,00 Euros em material fotográfico;• 3º - 150,00 Euros em material fotográfico.

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13Nº14 | FEV - MAR - ABR 2007 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

Na Portela da Oliveira, Penacova, se juntaram 36 almas que num Sábado fizeram Um passeio em que muitos lembraram Alguns mais novos, talvez, (só) aprenderam.

No Museu do moinho, objectos vivos O assobiar do vento às velas dá alento Os seixos polidos, as mós, a primavera a despontar. Buçaco, Luso, as serras em redor O apetite para a chanfana cá mais em baixo, a chamar, junto ao Mondego. Foi no Côta. Nevadas à sobremesa. Trigo, milho e centeio, a moer. As caras enfarruscadas da farinha, a lembrar e a aprender. Se de manhã os moinhos eram de vento, agora à tarde são de água Um moleiro solitário. 60 Cêntimos cada quilo, muitos a comprar Que cherinho a antigamente, saindo debaixo da mó, em magia centrífuga.

E a broa. 50 broas cabem no forno comunitário ainda aceso Toca o búzio a chamar os antigos habitantes. Tragam as gamelas. As mãos se sujaram de massa, mas da outra, mais pura. Tender e fazer a reza. Mais a paganice das calças de homem a cobrir enquanto leveda.

E uma visita a um mosteiro com mais de 10 séculos, no Lorvão onde repousam, simetricamente, no altar, as rainhas Santa Teresa e Santa Sancha, desde 1200.E o seu magnífico cadeiral de jacarandará preto do Brasil.

Mais doçaria, palitos e outros objectos artesanais de madeira de salgueiro, para levar e recordar.

E o lanche retemperador com a broa, no final.

Rota da Farinha e da Broa...revelou-se muito Boa!

A Rota, realizada em 17 de Março, contou com 36 participantes que muito apreciaram este evento simultaneamente cultural e gastronómico...

II PRÉMIO LITERÁRIO DO STECPrazo de entrega dos trabalhos04 Outubro. 2007

O Regulamento e a ficha de inscrição encontram-se disponíveis em www.stec.pt , na Sede do STEC,

ou nas Delegações do Porto e de Coimbra.

Para mais informações é favor contactar: STEC – Pelouro dos Tempos Livres

Tema: “O Trabalho”Modalidade: PoesiaInscrição: Gratuita

Hard folio

Procurando estimular a capacidade criativa dos trabalhadores, anunciamos o lançamento do II Prémio Literário do STEC, aberto a todos os sócios.

Prazo de entrega dos trabalhos:até 04 de Outubro de 2007

Divulgação dos premiados:até 06 de Novembro de 2007

Prémios:Ao vencedor do II Prémio Literário do STEC será atri-buído um prémio no valor de 500 Euros em livros; às menções honrosas, se as houver, será atribuído, a cada uma, um prémio no valor de 150 Euros em livros.

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ensino superiorensino superior

ensino de informáticaensino de informática

ensino de línguasensino de línguas

Apresentamos os novos protocolos estabelecidos entre o STEC e outras entidades. Para qualquer esclarecimento complementar é favor contactar a Sede, em Lisboa, ou as Delegações de Coimbra e Porto.

protocolos

DESCONTOS E CONDIÇÕES ESPECIAISPARA ASSOCIADOS DO STEC

CENTRO EUROPEU DE LÍNGUASCENTRO EUROPEU DE LÍNGUASCENTRO EUROPEU DE LÍNGUASCENTRO EUROPEU DE LÍNGUASCENTRO EUROPEU DE LÍNGUASCENTRO EUROPEU DE LÍNGUASCENTRO EUROPEU DE LÍNGUASCENTRO EUROPEU DE LÍNGUASCENTRO EUROPEU DE LÍNGUASCENTRO EUROPEU DE LÍNGUASCENTRO EUROPEU DE LÍNGUASCENTRO EUROPEU DE LÍNGUASCENTRO EUROPEU DE LÍNGUASCENTRO EUROPEU DE LÍNGUASCENTRO EUROPEU DE LÍNGUASCENTRO EUROPEU DE LÍNGUASCENTRO EUROPEU DE LÍNGUASCENTRO EUROPEU DE LÍNGUASCENTRO EUROPEU DE LÍNGUASCENTRO EUROPEU DE LÍNGUASCENTRO EUROPEU DE LÍNGUASCENTRO EUROPEU DE LÍNGUASCENTRO EUROPEU DE LÍNGUASCENTRO EUROPEU DE LÍNGUASCENTRO EUROPEU DE LÍNGUASCENTRO EUROPEU DE LÍNGUASCENTRO EUROPEU DE LÍNGUASCENTRO EUROPEU DE LÍNGUASCENTRO EUROPEU DE LÍNGUASCENTRO EUROPEU DE LÍNGUASCENTRO EUROPEU DE LÍNGUASCENTRO EUROPEU DE LÍNGUAS - Lisboa e - Lisboa e - Lisboa e - Lisboa e - Lisboa e - Lisboa e - Lisboa e - Lisboa e - Lisboa e - Lisboa e - Lisboa e PortoPortoPortoPortoPortoPortoPortowww.cel.pt

Av. Padre Manuel da Nóbrega, 3A 1000-222 LISBOATel. 218 407 425E-mail. [email protected]

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Licenciaturas: • 10% na inscrição. • Entre 10% e 20% do preço global da formação, de acordo com a fixação anual do valor de cada formação pela UFP.

Os sócios do STEC gozam do estatuto de leitores externos nas bibliotecas UFP, mediante inscrição feito no CEFOP e o pagamento de uma quota anual simbólica.

Desconto de 30% nos serviços de consulta do CEFOC: • Tratamento estatístico de base de dados. • Construção e lançamento de questionários. • Estudos de mercado. • Tradução: Inglês, Francês, Espanhol e Alemão.

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- AveiroPraceta de Goa, 14 - Forca 3800-017 AVEIROTel. 234 380 255

- CoimbraRua Pedro Monteiro, 52-r/c B COIMBRATel. 239 722 138

- S. João da MadeiraTel. 256 831 023

Descontos que variam entre 20% e 45% • Descontos em todos os cursos ministrados na Geração de

Futuro. • Sistema de créditos: por cada oito associados (e familiares)

que frequentem um curso, a Geração de Futuro oferece um curso na mesma área.

• Facilidades de pagamento.

Objecto: • Formação Pedagócica Inicial de Formadores. • Certificação ECDL: Certificado de competências nas Tecno-

logias e Informação e Comunicação (TIC) para o utilizador, em sete áreas: • Introdução à Informática • Excel • Internet e Correio Electrónico • Powerpoint• Word • Access• Utilização do Computador e Gestão de Ficheiros

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Consulta de Psicologia

Consulta de Terapia da Fala

Consulta de Terapia Ocupacional

1ª Consulta70,00 €

Restantes consultas 50,00 €

Processo de OrientaçãoEscolar e Profissional

(6 sessões) - INDIVIDUAL -

1ª Consulta50,00 €

Restantes consultas 40,00 €

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(mínimo de 4 pessoas, e máximo de 6) Total por pessoa

150,00 €

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CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

15Nº14 | FEV - MAR - ABR 2007 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

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Os associados e trabalhadores do STEC, bem como os seus cônjuges e filhos, beneficiarão de um desconto de 20% sobre a seguinte tabela de preços:

Consulta de Psicologia/Psicoterapia • 1ª Consulta - 50€ • 2ª Consulta e seguintes - 45€

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Os residentes dispõem de um edifício com 2.000 m2, confortáveis e espaçosas suites/quartos com banho privativo, televisão e telefone com linha directa, áreas de lazer e convívio, acompanhamento médico e enfermagem, um amplo jardim, actividades lúdicas, e estruturas que permitem uma fácil deslocação daquelas pessoas que têm mais difi culdade em o fazer. É garantido a todos os Residentes o acompanhamento permanente por uma equipa competente e carinhosa de profi ssionais. Os associados e funcionários do STEC, assim como os seus cônjuges e ascendentes directos, beneficiarão de descontos entre 3% e 10 %, sobre a tabela de preços praticada:

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Os associados do STEC, assim como os seus cônjuges e filhos (crianças ou jovens), beneficiarão dos seguintes descontos:

• 15% sobre o valor de cada consulta, mediante a apresentação de documento indentificativo de Sócio.

Parque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque Municipal de Campismo de Coimbra eParque de Campismo Municipal da Praia da Barra(Ílhavo-Aveiro)www.campingcoimbra.com www.campingbarra.com

A Catarino & Associados - Gestão e Empreendimentos Turísticos, Lda., com sede na R. D. João Saraiva, 7-5º Dtº 6270-522 Seia, concessionária dos Parques de Campismo de Coimbra e Praia da Barra, concede, aos sócios e colaboradores do STEC, bem como ao seu agregado familiar, os seguintes descontos:

• Campismo, Caravanismo, Bungalows / Apartamentos:10%, excepto electricidade.

• Ginásio, Piscina e Health Club:10% nas mensalidades e jóia de inscrição gratuita.

• ATL, espaços de festas e Campos de jogos:10% desconto.

Beta Porto Hotel & Health Club - Porto .......... 20% Grande Hotel da Curia Golf & Spa - Curia ..... 15% Palácio Belmonte - Lisboa .............................. 10% Hotel Príncipe Real - Lisboa ........................... 15% York House - Lisboa ....................................... 10% Hotel da Cartuxa - Évora ................................ 15% Hotel Rural Monte do Carmo - Azaruja .......... 10% Boa Vista Hotel & Spa - Albufeira .................. 15% Hotel da Aldeia - Albufeira ............................. 20% Porto Dona Maria Golf & Resort - Lagos ....... 10%

colónia de fériascolónia de férias

GRUPO HOTEIS BELVERGRUPO HOTEIS BELVERGRUPO HOTEIS BELVERGRUPO HOTEIS BELVERGRUPO HOTEIS BELVERGRUPO HOTEIS BELVERGRUPO HOTEIS BELVERGRUPO HOTEIS BELVERGRUPO HOTEIS BELVERGRUPO HOTEIS BELVERGRUPO HOTEIS BELVERGRUPO HOTEIS BELVERGRUPO HOTEIS BELVERGRUPO HOTEIS BELVERGRUPO HOTEIS BELVERGRUPO HOTEIS BELVERGRUPO HOTEIS BELVERGRUPO HOTEIS BELVERGRUPO HOTEIS BELVERGRUPO HOTEIS BELVERGRUPO HOTEIS BELVERGRUPO HOTEIS BELVERGRUPO HOTEIS BELVERGRUPO HOTEIS BELVERwww.belverhotels.com

Os associados beneficiam dos seguintes descontos, nos hotéis do Grupo e constantes da tabela abaixo:

Os descontos referidos, incidem sobre os preços de balcão (só alojamento) das respectivas unidades. As reservas devem ser efectuadas por escrito (carta, fax ou e-mail). Os associados deverão identificar-se no acto do check-in.

A CARQUEJA, LA CARQUEJA, LA CARQUEJA, LA CARQUEJA, LA CARQUEJA, LA CARQUEJA, LA CARQUEJA, LA CARQUEJA, LA CARQUEJA, LA CARQUEJA, LA CARQUEJA, LA CARQUEJA, LA CARQUEJA, LA CARQUEJA, LA CARQUEJA, LA CARQUEJA, LA CARQUEJA, LDA.DA.DA.DA.DA.DA.Av. Fernando Pessoa, Lote E, 10-1º D 5300-177 BRAGANÇA Tel. 272 323 301 Fax. 273 323 322 Tm. 961 939 474 / 934 346 673 E-mail. [email protected] www.casas-de-casares.com

Turismo no Espaço Rural, situado na aldeia de Casares, a norte do concelho de Vinhais, distrito de Bragança, bem encravado no coração do Parque Natural de Montesinho.

O empreendimento designa-se por “Casas de Casares” e é composto por 5 casas, dispondo de 9 quartos e lotação para 18 pessoas.Também ao dispor do viajante, várias actividades de lazer.

Descontos para os sócios do STEC nas casas disponíveis:• Ocupação de 3 a 4 noites ............ 5% • Ocupação de 5 a 8 noites ............ 10% • Ocupação de 9 a 15 noites .......... 15% • Ocupação de mais de 15 noites.... 20%

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Baseados num conjunto de valores perfeitamente intemporais como a solidariedade, o espírito de entreajuda, amizade, o gosto pela natureza, o convívio com esta e com os outros, promovemos actividades de ar livre tão diversas como a escalada, os jogos, a espeleologia, o BTT entre muitas outras. Descontos de 5% aos filhos dos sócios e funcionários do STEC.

Page 16: º14 V 7 contra a injustiça geral, só a greve geralstec.pt/uploads/caixaaberta/caixa_aberta_14.pdf · o trabalho dos outros, voltaram a ser os que hoje ditam as regras do poder,

16 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

Já que não têm acesso ao banquete, que esse é só para os que vivem dentro do palácio, dão uma trincadela na coxa do frango, ou antes, na massa do bolo. E cara alege. Foi pena não se lembrarem de juntar à comidinha um pouco de música, ou talvez até, de circo, que dava mais calor à “cerimónia”!

Ainda assim foi uma sorte o pessoal da ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica) não estar atento ao cumprimento das normas de higiene, pois isto de bolos ao ar e às moscas já nem nas feiras é permitido.

Eles lembram-se de cada coisa !!!

insólito

A Administração da CGD promoveu, à pressa, e rodeada de um estranho secretismo, uma peculiar comemoração dos 131 anos da empresa, uma espécie de pão e vinho para todo o povo, muito ao jeito da época medieval.

Depois do anúncio muito badalado dos lucros fabulosos a Administração brindou os seus trabalhadores, desculpem, agora diz-se colaboradores, com um aumento salarial de 2,8%. Como se não bastasse a perda do ano anterior, mais uma vez, levamos com um aumento inferior ao valor previsto da inflação, coisa que se vem instalando como normal!

Ora bem, como o dinheiro para aumentos decentes é só para uns poucos, os das mordomias, vamos lá enganar o pessoal com um docinho, pode ser que eles se calem!...

Uma espécie de comemoração dos 130 anos, com levedura azeda de mais de um ano de atraso... ninguém nota.

e-mail : [email protected]

Sede STEC - LISBOA Av. Guerra Junqueiro, nº 14 - 3º Dto, 1000-167 LISBOAtel 21 845 4970, 21 845 4971 - fax 21 845 4972

Delegação STEC - PORTOR. do Bolhão, nº 53 - 4º Dto, 4000-112 PORTOtel 22 338 9076, 22 338 9128 - fax 22 338 9348

Delegação STEC - COIMBRAR. do Carmo, nº 54 - 3º Letra Q, 3000-098 COIMBRAtel 23 982 7686, 23 982 8554 - fax 23 982 6802

Boletim Informativo Caixa Aberta Nº 14 , Fevereiro-Março-Abril de 2007 - Periodicidade: Trimestral Periodicidade: Trimestral Periodicidade: - Tiragem: 6500 ExemplaresTiragem: 6500 ExemplaresTiragem:Direcção e Redacção: Departamento de Comunicação do STECRedacção: Departamento de Comunicação do STECRedacção: - Concepção Gráfica: HardfolioConcepção Gráfica: HardfolioConcepção Gráfica: - Impressão: M2-Artes Gráficas, Lda.