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Pintura de ligação
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DNIT Julho/2012 NORMA DNIT 145/2012-ES Pavimentao Pintura de ligao com ligante asfltico Especificao de servio
MINISTRIO DOS TRANSPORTES
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
DIRETORIA-GERAL
DIRETORIA EXECUTIVA
INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIRIAS
Rodovia Presidente Dutra, km 163 Centro Rodovirio Vigrio Geral
Rio de Janeiro RJ CEP 21240-000 Tel/fax: (213545-4600
Autor: Instituto de Pesquisas Rodovirias - IPR Processo: 50607.002830/2011-81
Origem: Reviso da Norma DNIT 145/2010-ES Aprovao pela Diretoria Colegiada do DNIT na reunio de 18/9/2012
Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e no acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial.
Palavras-chave: N total de pginas Pavimentao, Pintura, Ligao 7
Resumo
Este documento define a sistemtica a ser empregada
na aplicao da pintura de ligao sobre a superfcie de
uma camada de base ou entre camadas asflticas.
So tambm apresentados os requisitos concernentes a
material, equipamentos, execuo, inclusive plano de
amostragem e de ensaios, condicionantes ambientais,
controle de qualidade, condies de conformidade e no-
conformidade e os critrios de medio dos servios.
Abstract
This document presents procedures for tack coat
application over a base layer or between asphaltic
surfaces.
It includes the requirements for material, equipments, the
execution, sampling plan, environmental management,
quality control, conformity and non-conformity conditions
and criteria for services measurement.
Sumrio
Prefcio ...................................................................... 1
1 Objetivo ............................................................. 1
2 Referncias normativas ..................................... 2
3 Definio ............................................................ 2
4 Condies gerais ............................................... 2
5 Condies especficas ...................................... 2
6 Condicionantes ambientais ............................... 3
7 Inspees .......................................................... 3
8 Critrios de medio ......................................... 5
Anexo A (Informativo) Bibliografia ........................... 6
ndice geral ................................................................ 7
Prefcio
A presente Norma foi preparada pelo Instituto de
Pesquisas Rodovirias IPR/DIREX, para servir como
documento base, visando estabelecer a sistemtica
empregada na execuo e controle da qualidade da
pintura de ligao sobre camada de base ou entre
camadas asflticas. Est formatada de acordo com a
Norma DNIT 001/2009-PRO, cancela e substitui a Norma
DNIT 145/2010-ES.
1 Objetivo
Esta Norma tem por objetivo estabelecer a sistemtica
a ser empregada na aplicao uniforme de ligante
asfltico destinado a promover a aderncia entre a
base e o revestimento asfltico, ou entre camadas
asflticas.
NORMA DNIT 145/2012ES 2
2 Referncias normativas
Os documentos relacionados a seguir so indispensveis
aplicao desta Norma. Para referncias datadas,
aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias
no datadas, aplicam-se as edies mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).
a) DNER-EM 369: Emulses asflticas catinicas
Especificao de material. Rio de Janeiro: IPR.
b) DNER-ME 004: Material betuminoso Determinao da viscosidade Saybolt-Furol a alta
temperatura - Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro:
IPR.
c) DNER-ME 005: Emulso asfltica Determinao da peneirao Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro:
IPR.
d) DNER-ME 006: Emulses asflticas Determinao da sedimentao Mtodo de
ensaio. Rio de Janeiro: IPR.
e) DNER-ME 012: Asfalto diludo Destilao
Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro: IPR.
f) DNER-PRO 277: Metodologia para controle
estatstico de obras e servios - Procedimento. Rio
de Janeiro: IPR.
g) DNIT 011-PRO: Gesto da qualidade em obras
rodovirias Procedimento. Rio de Janeiro: IPR.
h) DNIT 070-PRO: - Condicionantes ambientais das
reas de uso de obras Procedimento. Rio de
Janeiro: IPR.
i) DNIT 156-ME: Emulso asfltica Determinao
da carga da partcula Mtodo de ensaio. Rio de
Janeiro: IPR.
j) NBR 14376 - Emulses asflticas Determinao do resduo asfltico por evaporao - Mtodo
expedito.
3 Definio
Para os efeitos desta Norma, aplica-se a seguinte
definio:
Pintura de ligao consiste na aplicao de ligante
asfltico sobre superfcie de base ou revestimento
asfltico anteriormente execuo de uma camada
asfltica qualquer, objetivando promover condies de
aderncia entre esta e o revestimento a ser executado.
4 Condies gerais
a) O ligante asfltico no deve ser distribudo quando
a temperatura ambiente for inferior a
10 C, ou em dias de chuva, ou quando a superfcie
a ser pintada apresentar qualquer sinal de excesso
de umidade.
b) Todo carregamento de ligante asfltico que chegar
obra deve apresentar, por parte do
fabricante/distribuidor, certificado de resultados de
anlise dos ensaios de caracterizao exigidos
nesta Norma, correspondente data de fabricao
ou ao dia de carregamento para transporte com
destino ao canteiro de servio, se o perodo entre
os dois eventos ultrapassar de 10 dias. Deve trazer
tambm indicao clara de sua procedncia, do
tipo, quantidade do seu contedo e distncia de
transporte entre o fornecedor e o canteiro de obra.
c) responsabilidade da executante a proteo dos
servios e materiais contra a ao destrutiva das
guas pluviais, do trfego e de outros agentes que
possam danific-los.
5 Condies especficas
5.1 Material
a) O ligante asfltico empregado na pintura de
ligao deve ser do tipo RR-1C, em conformidade
com a Norma DNER-EM 369/97.
b) A taxa recomendada de ligante asfltico residual
de 0,3 l/m2 a 0,4 l/m2. Antes da aplicao, a
emulso deve ser diluda na proporo de 1:1
com gua a fim de garantir uniformidade na
distribuio desta taxa residual. A taxa de
aplicao de emulso diluda da ordem de 0,8
l/m a 1,0 l/m.
c) A gua deve ser isenta de teores nocivos de sais
cidos, lcalis, ou matria orgnica e outras
substncias nocivas.
5.2 Equipamentos
a) Para a varredura da superfcie a ser pintada
usam-se vassouras mecnicas rotativas,
podendo, entretanto, a operao ser executada
manualmente. O jato de ar comprimido pode
tambm ser usado.
b) A distribuio do ligante deve ser feita por carros
equipados com bomba reguladora de presso e
NORMA DNIT 145/2012ES 3
sistema completo de aquecimento que permitam a
aplicao do ligante asfltico em quantidade
uniforme.
c) Os carros distribuidores do ligante asfltico,
especialmente construdos para este fim, devem
ser providos de dispositivos de aquecimento,
dispondo de velocmetro, calibradores e
termmetros com preciso de 1 C, instalados em
locais de fcil observao e, ainda, possuir
espargidor manual para tratamento de pequenas
superfcies e correes localizadas. As barras de
distribuio devem ser do tipo de circulao
plena, com dispositivo de ajustamento vertical e
larguras variveis de espalhamento uniforme do
ligante.
d) O depsito de ligante asfltico, quando
necessrio, deve ser equipado com dispositivo
que permita o aquecimento adequado e uniforme
do contedo do recipiente. O depsito deve ter
uma capacidade tal que possa armazenar a
quantidade de ligante asfltico a ser aplicado em,
pelo menos, um dia de trabalho.
5.3 Execuo
a) Antes da execuo dos servios deve ser
implantada a adequada sinalizao, visando
segurana do trfego no segmento rodovirio, e
efetuada sua manuteno permanente durante a
execuo dos servios.
b) A superfcie a ser pintada deve ser varrida, a fim
de ser eliminado o p e todo e qualquer material
solto.
c) Antes da aplicao do ligante asfltico, no caso
de bases de solo-cimento ou de concreto magro,
a superfcie da base deve ser umedecida.
d) Aplica-se, a seguir, o ligante asfltico na
temperatura compatvel, na quantidade
recomendada e de maneira uniforme. A
temperatura da aplicao do ligante asfltico deve
ser fixada em funo da relao temperatura x
viscosidade, escolhendo-se a temperatura que
proporcione a melhor viscosidade para
espalhamento. A viscosidade recomendada para
o espalhamento da emulso deve estar entre 20 e
100 segundos Saybolt-Furol (DNER-ME 004/94).
e) Aps aplicao do ligante deve-se aguardar o
escoamento da gua e a evaporao em
decorrncia da ruptura.
f) A tolerncia admitida para a taxa de aplicao T
da emulso diluda de 0,2 l/m2.
g) Deve ser executada a pintura de ligao na pista
inteira em um mesmo turno de trabalho e deve ser
deixada, sempre que possvel, fechada ao
trfego. Quando isto no for possvel, trabalhar
em meia pista, executando a pintura de ligao da
adjacente, assim que a primeira for permitida ao
trfego.
h) A fim de evitar a superposio ou excesso, nos
pontos inicial e final das aplicaes, devem ser
colocadas faixas de papel transversalmente na
pista, de modo que o incio e o trmino da
aplicao do ligante asfltico estejam sobre
essas faixas, as quais devem ser, a seguir,
retiradas. Qualquer falha na aplicao do ligante
asfltico deve ser imediatamente corrigida.
6 Condicionantes ambientais
Objetivando a preservao ambiental, devem ser
devidamente observadas e adotadas as solues e os
respectivos procedimentos especficos atinentes ao tema
ambiental definidos e/ou institudos no instrumental
tcnico-normativo pertinente vigente no DNIT,
especialmente a Norma DNIT 070/2006-PRO, e na
documentao tcnica vinculada execuo das obras,
documentao esta que compreende o Projeto de
Engenharia PE, o Estudo Ambiental (EIA ou outro), os
Programas Ambientais pertinentes do Plano Bsico
Ambiental PBA e as recomendaes e exigncias dos
rgos ambientais.
7 Inspees
7.1 Controle do insumo
O material utilizado na execuo da pintura de ligao
deve ser rotineiramente examinado, mediante a
execuo dos seguintes procedimentos:
a) O ligante asfltico deve ser examinado em
laboratrio, obedecendo metodologia indicada
pelo DNIT e satisfazer s especificaes em
vigor. Para todo carregamento que chegar obra
devem ser executados os seguintes ensaios na
emulso asfltica:
NORMA DNIT 145/2012ES 4
ensaio de viscosidade Saybolt-Furol
(DNER-ME 004/94) a 50C;
ensaio de resduo por evaporao (ABNT
NBR14376/2007);
ensaio de peneiramento (DNER-ME 005/95);
determinao da carga da partcula
(DNIT 156/2011-ME).
b) Para cada 100 t devem ser executados os
seguintes ensaios:
ensaio de sedimentao para emulses
(DNER- ME 006/00);
ensaio de Viscosidade Saybolt-Furol
(DNER-ME 004/94) a vrias temperaturas,
para o estabelecimento da relao
viscosidade x temperatura.
7.2 Controle da execuo
7.2.1 Temperatura
A temperatura do ligante asfltico deve ser medida no
caminho distribuidor imediatamente antes da aplicao,
a fim de verificar se satisfaz ao intervalo de temperatura
definido pela relao viscosidade x temperatura.
7.2.2 Taxa de Aplicao (T)
a) O controle da quantidade do ligante asfltico
aplicado deve ser efetuado aleatoriamente,
mediante a colocao de bandejas de massa (P1)
e rea (A) conhecidas, na pista onde est sendo
feita a aplicao.
O ligante asfltico coletado na bandeja na
passagem do carro distribuidor.
Com a pesagem da bandeja depois da ruptura
total (at massa constante) do ligante asfltico
coletado (P2) se obtm a taxa de aplicao do
resduo (TR), da seguinte forma:
APPTR 12 =
A partir da taxa de aplicao do resduo (TR) se
obtm a Taxa de Aplicao (T) da emulso
RR - 1C, em funo da porcentagem de resduo
verificada no ensaio de laboratrio, quando do
recebimento do correspondente carregamento do
ligante asfltico.
b) Para trechos de pintura de ligao de extenso
limitada ou com necessidade de liberao
imediata, com rea de no mximo 4.000 m2,
devem ser feitas cinco determinaes de T, no
mnimo, para controle.
c) Nos demais casos, para segmentos com rea
superior a 4.000 m e inferior a 20.000 m, o
controle da execuo da pintura de ligao deve
ser exercido por meio de coleta de amostras para
determinao da taxa de aplicao, feita de
maneira aleatria, de acordo com o Plano de
Amostragem Varivel (vide subseo 7.4).
7.3 Verificao do produto
Devem ser verificadas visualmente a homogeneidade da
aplicao e a ruptura do ligante.
7.4 Plano de amostragem Controle tecnolgico
O nmero e a freqncia de determinaes da taxa de
aplicao (T) do ligante devem ser estabelecidos
segundo um Plano de Amostragem previamente
aprovado pela Fiscalizao, elaborado de acordo com os
preceitos da Norma DNER-PRO 277/97.
O tamanho das amostras deve ser documentado e
informado previamente Fiscalizao.
7.5 Condies de conformidade e no-conformidade
As condies de conformidade e no-conformidade da
taxa de aplicao (T) devem ser analisadas de acordo
com os seguintes critrios:
a) X - ks < valor mnimo especificado ou
X + ks > valor mximo de projeto No-
conformidade;
b) X - ks valor mnimo especificado
ou X + ks valor mximo de projeto
Conformidade.
Sendo:
nx
X
n
1ii
==
NORMA DNIT 145/2012ES 5
1)( 2
=
nXx
s i
Onde:
Xi - valores individuais.
X - mdia da amostra.
s - desvio padro da amostra.
k - coeficiente tabelado em funo do nmero
de determinaes.
n - nmero de determinaes (tamanho da
amostra).
Os resultados do controle estatstico devem ser
registrados em relatrios peridicos de
acompanhamento, de acordo com a Norma
DNIT 011/2004-PRO, a qual estabelece que sejam
tomadas providncias para o tratamento das no-
conformidades.
Os servios s devem ser aceitos se atenderem s
prescries desta Norma.
Todo detalhe incorreto ou mal executado deve ser
corrigido.
Qualquer servio corrigido s deve ser aceito se as
correes executadas o colocarem em conformidade
com o disposto nesta Norma; caso contrrio deve ser
rejeitado.
8 Critrios de medio
Os servios considerados conformes devem ser medidos
de acordo com os critrios estabelecidos no Edital de
Licitao dos servios ou, na falta destes critrios, de
acordo com as seguintes disposies gerais:
a) a pintura de ligao deve ser medida em metros
quadrados, considerando a rea efetivamente
executada. No devem ser motivos de medio
em separado: mo-de-obra, materiais (exceto
emulso asfltica), transporte da emulso dos
tanques de estocagem at a pista,
armazenamento e encargos, devendo os mesmos
ser includos na composio do preo unitrio;
b) a quantidade de emulso asfltica aplicada
obtida pela mdia aritmtica dos valores medidos
na pista, em toneladas;
c) no devem ser considerados quantitativos de
servio superiores aos indicados no projeto;
d) o transporte da emulso asfltica efetivamente
aplicada deve ser medido com base na distncia
entre o fornecedor e o canteiro de servio;
e) deve ser descontada a gua adicionada
emulso asfltica na medio do material;
f) nenhuma medio deve ser processada se a ela
no estiver anexado um relatrio de controle da
qualidade, contendo os resultados dos ensaios e
determinaes devidamente interpretados,
caracterizando a qualidade do servio executado.
_________________/Anexo A
NORMA DNIT 145/2012ES 6
Anexo A (Informativo)
Bibliografia
a) BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes. Diretoria de Planejamento e Pesquisa.
Coordenao Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto
de Pesquisas Rodovirias. Manual de pavimentao.
3. ed. Rio de Janeiro, 2006. (IPR. Publ., 719).
b) ______. Manual de restaurao de pavimentos
asflticos. 2. ed. Rio de Janeiro, 2006. (IPR. Publ.,
720).
_________________/ndice geral
NORMA DNIT 145/2012ES 7
ndice geral
Abstract 1
Anexo A
(Informativo) Bibliografia 6
Condicionantes ambientais 6 3
Condies de conformidade
e no-conformidade 7.5 4
Condies especficas 5 2
Condies gerais 4 2
Controle da execuo 7.2 4
Controle do insumo 7.1 3
Critrios de medio 8 5
Definio 3 2
Equipamentos 5.2 2
Execuo 5.3 3
ndice geral 7
Inspees 7 3
Material 5.1 2
Objetivo 1 1
Plano de amostragem -
Controle tecnolgico 7.4 4
Prefcio 1
Referncias normativas 2 2
Resumo 1
Sumrio 1
Taxa de aplicao 7.2.2 4
Temperatura 7.2.1 4
Verificao do produto 7.3 4
_________________
NORMA DNIT 145/2012-ESPavimentao Pintura de ligao com ligante asfltico Especificao de servio
Julho/2012DNITMINISTRIO DOS TRANSPORTESDEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTESDIRETORIA-GERALDIRETORIA EXECUTIVAINSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIRIASRodovia Presidente Dutra, km 163Centro Rodovirio Vigrio GeralRio de Janeiro RJ CEP 21240-000Tel/fax: (213545-4600Autor: Instituto de Pesquisas Rodovirias - IPRProcesso: 50607.002830/2011-81Origem: Reviso da Norma DNIT 145/2010-ESAprovao pela Diretoria Colegiada do DNIT na reunio de 18/9/2012 Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e no acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial.Palavras-chave:N total de pginasPavimentao, Pintura, Ligao7