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ENTREVISTA Débora Arruda Cabral 1 CONTO A melhor amiga – Artur Azevedo 3 1462 JORNAL ETAPA – 2013 • DE 03/10 A 16/10 Jornal do Vestibulando ENSINO, INFORMAÇÃO E CULTURA ENTREVISTA “Foi um alívio tão grande, eu só chorava, chorava. Aquela sensação de pronto, acabou. Missão cumprida.” Débora Arruda Cabral Em 2012: Etapa Em 2013: Engenharia Poli – USP Débora Arruda Cabral entrou na Poli em Engenharia Química. No final do ano passado estava insegura, achando que havia colegas de sua classe muito mais preparados. Mas mesmo assim não desistiu de estudar firme e seguiu todas as orientações que recebeu dos professores. Na hora do vestibular, superou as dificuldades, conseguiu mostrar o que sabia e conquistou sua vaga numa das escolas de Engenharia mais respeitadas do país. ENTRE PARÊNTESIS Árvores 8 JV – Quando decidiu seguir Engenharia? Débora – Na Federal de São Paulo, junto com o Ensino Médio eu fiz curso técnico em Mecâni- ca. Tinha aula de fundição, ensaio, achava mui- to legal. Sempre gostei da parte de Mecânica ligada a materiais. Na verdade, eu pensava em fazer Engenharia Metalúrgica. Quando arrumei um estágio, trabalhei numa indústria química, na área da manutenção com mecânica. O estágio me ajudou a conhecer Engenharia de Materiais e Engenharia Química, que eram mais abrangen- tes que a Metalúrgica. O que motivou você a vir estudar aqui no ano passado? Meu irmão tinha feito Etapa. Já conhecia a meto- dologia, como funcionava. Quando começou no cursinho você estava con- fiante em ser aprovada para a Poli? No começo do ano eu estava mais confiante. No final do ano, já pensava que iria ter de fazer outro ano de cursinho. Quando estava na Federal eu achava que daria para passar, mas no cursinho você percebe que compete com muita gente que vai muito bem. Às vezes eu não ia tão bem assim. Por que no final não estava tão confiante como no início? Mais por nervosismo. No final do ano junta nervo- sismo, cansaço, apreensão. Você vê que na sua sala tem muita gente boa, que vai bem nos simu- lados, e tem matérias em que você não vai muito bem. Para mim era Física. Como era seu método de estudos? Eu anotava tudo que os professores falavam e ia para casa estudar. Eu fazia tudo que eles mandavam, pro- curava estudar a matéria do dia, lia e fazia os exercí- cios. Em Física, como eu tinha mais dificuldade, fazia todos os exercícios mesmo. Eu sabia que precisava ser mais rápida, mais ágil, precisava aprender melhor. Você conseguia terminar a matéria do dia? Geralmente eu conseguia. Na parte de Exatas, Matemática, Física e Química, eu conseguia dei- xar em dia. Não gostava de acumular, achava que se acumulasse ia ser pior, na próxima aula eu não ia entender nada. Isso em Exatas. E na parte de Humanas? Em História e Geografia eu dava prioridade para os testes. Procurava deixar sempre os testes em dia. Os escritos eu ia fazendo aos poucos. Às vezes não dava tempo de fazer tudo no dia, eu terminava no fim de semana. Quantas horas por dia você estudava? No começo do ano eu conseguia estudar, em mé- dia, seis horas. Mais para o meio do ano, quando a matéria começou a ficar mais difícil, eu estuda- va oito, nove horas. Até 10, 10 e meia da noite. Ia dormir bem tarde. Você estudava nos fins de semana? Eu fazia os simulados no sábado à tarde. Acorda- va um pouco mais tarde, estudava um pouco de manhã e vinha para o simulado. Sábado à noite eu não fazia mais nada. Dormia, descansava, saía um pouco. No domingo, geralmente estudava de manhã, até a hora do almoço, depois descansava. Quais matérias exigiram mais esforço seu? As de Exatas. Mais Física. Sempre tive proble- ma com Física. Tive de me dedicar muito no ano passado. Geografia também, porque eu tinha di- ficuldade em lembrar as coisas, nomes, tudo que você precisa saber. Sempre esquecia. Mas em Geografia os professores eram muito bons, eles faziam a gente prestar atenção na aula, gostar da- quilo. Isso ajudou bastante. Estudando em casa, o que fazia quando tinha al- guma dúvida? Eu usava bastante o Plantão do Etapa na In- ternet. Quando não entendia a resolução lá, procurava os plantonistas. Mais para o final do ano separava um dia, geralmente a sexta-feira, para ficar no cursinho estudando à tarde, até a noite, e procurava sempre os plantonistas. Fiz isso principalmente na Revisão, porque tem uns exercícios escritos mais difíceis. De segunda a quinta-feira eu estudava em casa, anotava tudo e trazia as dúvidas na sexta-feira. Em qual matéria você ia mais ao Plantão de Dú- vidas? Física, obviamente. Em Português eu ia bastante por causa dos exercícios escritos. Redação tam- bém. Em Biologia eu fui algumas vezes também. Você fez muitos simulados? Eu vim a todos os simulados. Eles eram um me- didor de como eu estava e me ajudaram a ter no- ção de como ia ficar na prova, do que tinha de fazer. O simulado dá uma ordem de resolução para você se organizar. SERVIÇO DE VESTIBULAR Inscrições 8 ARTIGO A Semana de 22 4

1462 Jornal do Vestibulando ENSINO, INFORMAÇÃO E CULTURA A melhor amiga – Artur Azevedo 3 1462 JORNAL ETAPA – 2013 • DE 03/10 A 16/10 Jornal do Vestibulando ENSINO, INFORMAÇÃO

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Page 1: 1462 Jornal do Vestibulando ENSINO, INFORMAÇÃO E CULTURA A melhor amiga – Artur Azevedo 3 1462 JORNAL ETAPA – 2013 • DE 03/10 A 16/10 Jornal do Vestibulando ENSINO, INFORMAÇÃO

ENTREVISTA

Débora Arruda Cabral 1

CONTO

A melhor amiga – Artur Azevedo 3

1462

JORNAL ETAPA – 2013 • DE 03/10 A 16/10

Jornal do VestibulandoENSINO, INFORMAÇÃO E CULTURA

ENTREVISTA

“Foi um alívio tão grande, eu só chorava,

chorava. Aquela sensação de pronto, acabou.

Missão cumprida.”

Débora Arruda CabralEm 2012: EtapaEm 2013: Engenharia Poli – USP

Débora Arruda Cabral entrou na Poli em Engenharia Química.

No final do ano passado estava insegura, achando que havia

colegas de sua classe muito mais preparados. Mas mesmo assim

não desistiu de estudar firme e seguiu todas as orientações

que recebeu dos professores. Na hora do vestibular, superou as

dificuldades, conseguiu mostrar o que sabia e conquistou sua

vaga numa das escolas de Engenharia mais respeitadas do país.

ENTRE PARÊNTESIS

Árvores 8

JV – Quando decidiu seguir Engenharia?

Débora – Na Federal de São Paulo, junto com o Ensino Médio eu fiz curso técnico em Mecâni-ca. Tinha aula de fundição, ensaio, achava mui-to legal. Sempre gostei da parte de Mecânica ligada a materiais. Na verdade, eu pensava em fazer Engenharia Metalúrgica. Quando arrumei um estágio, trabalhei numa indústria química, na área da manutenção com mecânica. O estágio me ajudou a conhecer Engenharia de Materiais e Engenharia Química, que eram mais abrangen-tes que a Metalúrgica.

O que motivou você a vir estudar aqui no ano

passado?

Meu irmão tinha feito Etapa. Já conhecia a meto-dologia, como funcionava.

Quando começou no cursinho você estava con-

fiante em ser aprovada para a Poli?

No começo do ano eu estava mais confiante. No final do ano, já pensava que iria ter de fazer outro ano de cursinho. Quando estava na Federal eu achava que daria para passar, mas no cursinho você percebe que compete com muita gente que vai muito bem. Às vezes eu não ia tão bem assim.

Por que no final não estava tão confiante como

no início?

Mais por nervosismo. No final do ano junta nervo-sismo, cansaço, apreensão. Você vê que na sua sala tem muita gente boa, que vai bem nos simu-lados, e tem matérias em que você não vai muito bem. Para mim era Física.

Como era seu método de estudos?

Eu anotava tudo que os professores falavam e ia para casa estudar. Eu fazia tudo que eles mandavam, pro-curava estudar a matéria do dia, lia e fazia os exercí-cios. Em Física, como eu tinha mais dificuldade, fazia todos os exercícios mesmo. Eu sabia que precisava ser mais rápida, mais ágil, precisava aprender melhor.

Você conseguia terminar a matéria do dia?

Geralmente eu conseguia. Na parte de Exatas, Matemática, Física e Química, eu conseguia dei-xar em dia. Não gostava de acumular, achava que se acumulasse ia ser pior, na próxima aula eu não ia entender nada.

Isso em Exatas. E na parte de Humanas?

Em História e Geografia eu dava prioridade para os testes. Procurava deixar sempre os testes em dia. Os escritos eu ia fazendo aos poucos. Às vezes não dava tempo de fazer tudo no dia, eu terminava no fim de semana.

Quantas horas por dia você estudava?

No começo do ano eu conseguia estudar, em mé-dia, seis horas. Mais para o meio do ano, quando a matéria começou a ficar mais difícil, eu estuda-va oito, nove horas. Até 10, 10 e meia da noite. Ia dormir bem tarde.

Você estudava nos fins de semana?

Eu fazia os simulados no sábado à tarde. Acorda-va um pouco mais tarde, estudava um pouco de manhã e vinha para o simulado. Sábado à noite eu não fazia mais nada. Dormia, descansava, saía um pouco. No domingo, geralmente estudava de manhã, até a hora do almoço, depois descansava.

Quais matérias exigiram mais esforço seu?

As de Exatas. Mais Física. Sempre tive proble-ma com Física. Tive de me dedicar muito no ano passado. Geografia também, porque eu tinha di-ficuldade em lembrar as coisas, nomes, tudo que você precisa saber. Sempre esquecia. Mas em Geografia os professores eram muito bons, eles faziam a gente prestar atenção na aula, gostar da-quilo. Isso ajudou bastante.

Estudando em casa, o que fazia quando tinha al-

guma dúvida?

Eu usava bastante o Plantão do Etapa na In-ternet. Quando não entendia a resolução lá, procurava os plantonistas. Mais para o final do ano separava um dia, geralmente a sexta-feira, para ficar no cursinho estudando à tarde, até a noite, e procurava sempre os plantonistas. Fiz isso principalmente na Revisão, porque tem uns exercícios escritos mais difíceis. De segunda a quinta-feira eu estudava em casa, anotava tudo e trazia as dúvidas na sexta-feira.

Em qual matéria você ia mais ao Plantão de Dú-

vidas?

Física, obviamente. Em Português eu ia bastante por causa dos exercícios escritos. Redação tam-bém. Em Biologia eu fui algumas vezes também.

Você fez muitos simulados?

Eu vim a todos os simulados. Eles eram um me-didor de como eu estava e me ajudaram a ter no-ção de como ia ficar na prova, do que tinha de fazer. O simulado dá uma ordem de resolução para você se organizar.

SERVIÇO DE VESTIBULAR

Inscrições 8

ARTIGO

A Semana de 22 4

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ENTREVISTA2

Jornal ETAPA, editado por Etapa Ensino e Cultura

REDAÇÃO: Rua Vergueiro, 1 987 – CEP 04101-000 – Paraíso – São Paulo – SP

JORNALISTA RESPONSÁVEL: Egle M. Gallian – M.T. 15343Jornal do Vestibulando

Você se preparou para chegar no vestibular

com uma estratégia de resolução da prova?

Basicamente isso. Os professores falavam para começar por aquilo que você acha melhor. No meu caso, não podia começar por Exatas, tinha de começar por uma coisa mais calma, como História, Geografia. Depois ia para as matérias em que eu ficava mais tensa. Eles sempre res-saltavam isso e foi o que eu desenvolvi ao longo do ano. Até para trabalhar o melhor jeito de fazer a prova. É importante mudar a ordem das maté-rias como você faz nos simulados, controlar o tempo em que você faz cada matéria.

Nos simulados, quais eram seus resultados?

Nos da Fuvest eu ficava geralmente no C mais. Uma vez ou outra tirei B. No final do ano tirei um C menos. Fiquei nervosa. Nos do Enem geral-mente eu ia bem, às vezes vinha um A. Em um da Unicamp eu fui muito bem, tirei A.

Em Redação, você ficava como?

Na Redação eu ia bem. Geralmente tirava 8, 7,5, por aí. Ficava com C mais, B.

Você leu as obras indicadas pela Fuvest?

Li tudo e assisti a todas as palestras. Mais para o final do ano li também os resumos das obras.

Qual a diferença entre apenas ler as obras e,

além de ler, assistir às palestras sobre elas?

Às vezes tem coisas na obra que você não per-cebe e que podem ser cobradas no vestibular. As palestras foram importantes para mim por-que com o professor explicando eu via as coisas de outro jeito, de outro ângulo. Por exemplo, na parte de poesia eu não entendia o que o autor quis dizer. O professor explicava e eu conseguia interpretar com outros olhos. Deixava de ser aquela leitura analfabeta, em que você lê e não absorve nada.

De qual livro você gostou mais?

O cortiço,  de Aluísio Azevedo. Principalmente depois que fui à palestra sobre ele. Muita coisa eu não tinha percebido. Foi bem legal.

Qual foi o maior obstáculo que você teve de en-

frentar antes do vestibular?

Era minha falta de confiança. Eu não acreditava que ia passar.

Você interrompeu alguma atividade para se

preparar melhor para os vestibulares?

Parei com a atividade física, que sempre me fez muito bem. Agora voltei para a academia, faço perto da minha casa. Não dá para ficar sem fa-zer.

Você tinha alguma atividade que aliviava a ten-

são?

Eu ficava em casa assistindo à televisão ou saía com amigos ou com o namorado, que também es-tava fazendo cursinho. Ele entrou na Mecânica da Poli e neste semestre foi para o curso de Ciências Moleculares.

Você se preocupava mais com a 1ª ou com a

2ª fase?

Minha preocupação era com a 1ª fase. É um dia só e acabou: “Você foi mal? Só no ano que vem”. Meu problema era o tempo, 90 questões para resolver em cinco horas. Nos simulados, nunca conseguia terminar a tempo.

Quantos pontos você fez na 1ª fase da Fuvest?

Com o bônus de escola pública, minha pontua-ção foi 65.

Como estava seu ânimo depois da 1ª fase?

Não estava muito animada. A pontuação das pessoas que eu conhecia tinha sido melhor. Teve amigo meu que fez 78 sem bônus. Eu teria de batalhar muito mais para conseguir a vaga na Poli.

Na 2ª fase, quais foram suas notas?

No primeiro dia, prova de Português e Redação, tirei 5,8. Português estava bem pesado. No se-gundo dia foi mais fácil de fazer, mais tranquilo. Tirei 7,8. No terceiro dia, com Matemática, Física e Química, o problema é que não dá tempo de rever. Eu sabia que ia errar por besteira. Teve um item que eu esqueci de fazer. Tirei 6,5 ou 6,7.

Alguma surpresa em suas notas?

Eu achei que ia ser mais ou menos isso mesmo. A 2ª fase não é muito fácil e o tempo é bem cor-rido.

Na carreira, como se classificou?

Fiquei na 668ª colocação, melhor do que eu ima-ginava.

Como soube de sua aprovação na Fuvest?

Vi a lista em casa e vim para cá. Eu tinha amigas na Poli, elas estavam aqui esperando. Veio todo mundo para cá.

Qual foi a sensação ao ver seu nome na lista?

Nossa! Só estávamos meu irmão e eu em casa. Ele viu como eu estava sofrendo. Foi um alívio tão grande, eu só chorava, chorava. Aquela sen-sação de pronto, acabou. Missão cumprida.

Você já conhecia a Poli?

Por fora. Fazia inglês na FEA. Nunca tinha en-trado, assistido a uma aula, coisa do tipo. Sabia onde era, sabia como funcionava.

Como foi o primeiro contato como aluna?

Superou minhas expectativas. A Poli é muito or-ganizada, os professores são bons. É muito difícil ter problemas de sala, de algum professor que faltou. Me surpreendeu muito a organização, como se fosse uma instituição particular mesmo. E os veteranos foram bem receptivos com a gen-te, sempre atenciosos. Eles são muito legais.

Que matérias você tem neste semestre?

Cálculo, Física, Cálculo Numérico, Ciência dos

Materiais, Laboratório de Física, Mecânica, Ál-

gebra Linear e Desenho.

Como você vê as modalidades de Engenharia?

No momento, eu prefiro ir para Engenharia de

Materiais, que é realmente o que eu gosto de

estudar, o que eu quero fazer. Descobri que

não ia gostar tanto de Mecânica. Conhecendo

melhor o curso, as matérias, vi que não é bem

aquilo, não está no meu perfil.

Essa escolha vai ser possível quando?

No fim deste ano.

O que você diria a quem vai prestar Fuvest este

ano?

Ainda tem muito chão. Agora é a hora em que

não se pode desistir, tem de acreditar no que

pode fazer, no que estudou até agora. Você já

passou metade do ano estudando e já sabe boa

parte da matéria. É aprimorar o que sabe, lapidar,

ver o que está faltando e melhorar. Ser persisten-

te, ir até o fim e lembrar que o vestibular não é

a última coisa que você vai fazer na vida. É só o

começo.

Como fica marcado para você o ano no cursi-

nho?

Um ano de muito aprendizado. Aprendi muito. O

cursinho me deu um ritmo muito bom de estu-

do, me ajudou a me conhecer melhor, a ver qual

era minha maior dificuldade e como eu podia fa-

zer para me controlar. E continua me ajudando

muito este ano, como devo estudar para conse-

guir um desempenho melhor.

Você sente saudade de alguma coisa do ano

passado?

Sinto muita falta das aulas de História e das au-

las de Humanas em geral.

O que você diria a quem não entrou e vai pres-

tar de novo?

Procure entender o que faltou no ano passado.

Às vezes você sabe toda a matéria e foi um pou-

co de nervosismo que atrapalhou. É realmente

verificar onde errou e fazer diferente.

O que você tira de lição dessa experiência bem-

-sucedida, de atingir sua meta de entrar na Poli?

Que você nunca consegue nada sozinho, pre-

cisa de alguém para ajudar. Se não fosse o cur-

sinho que me ajudou, meus amigos que me

ajudaram, eu não conseguiria entrar. Eu tiro de

lição que você precisa dos outros e que você

precisa acreditar em você, no que pode fazer.