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GOVERNO
Notícias estaduais
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Fundam tem nova ferramenta de transparência para
acompanhamento de convênios
O Governo do Estado criou nova ferramenta de transparência para a população
acompanhar o andamento dos convênios do Fundo de Apoio aos Municípios (Fundam).
O novo mecanismo possibilita aos cidadãos consultarem cópias dos termos dos
convênios celebrados, permitindo o acesso a todas as informações detalhadas sobre os
projetos de cada município.
“Além de garantir investimentos em áreas fundamentais nos 295 municípios de Santa
Catarina, uma das principais metas do Governo do Estado em relação ao Fundam é
garantir a transparência em todos os processos. É importante que os cidadãos possam
acompanhar todas as etapas dos investimentos que estão sendo feitos nessa parceria
entre o Estado e as prefeituras catarinenses”, avalia o secretário da Casa Civil, Nelson
Serpa.
Por meio do endereço www.sef.sc.gov.br/convenios, o cidadão poderá acompanhar os
detalhes dos convênios. Nos casos de projetos de infraestrutura é possível checar em
quais locais serão realizadas as obras. Já nos convênios para aquisição de máquinas,
equipamentos e veículos podem ser identificadas quais unidades serão adquiridas pelas
prefeituras, além do cronograma de pagamento, prestação de contas, finalidade e
justificativa dos investimentos.
Sobre o Fundam
O Fundo de Apoio aos Municípios (Fundam) é um programa criado pelo Governo do
Estado para investir mais de R$ 600 milhões em todos os 295 municípios catarinenses.
Cada prefeitura pode apresentar até dois projetos de investimento em áreas prioritárias
como saúde, educação e infraestrutura. Todas as cidades catarinenses já cadastraram as
propostas que passam pela análise e aprovação do Banco Regional de Desenvolvimento
do Extremo Sul (BRDE).
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Por meio do programa, os municípios poderão adquirir 954 equipamentos, máquinas e
veículos para as áreas da saúde e da educação; executar 57 obras de construção de
creches, escolas, postos de saúde, ginásios, praças e centro de idosos, além de
pavimentar 1337 vias municipais, o que corresponde a cerca de 530 km de extensão.
Operação Correios Natal Legal retém 968 mercadorias
com irregularidades fiscais
A Secretaria de Estado da Fazenda, por meio do Grupo de Trabalho Encomendas, reteve
nesta sexta-feira, 12, 968 mercadorias distribuídas em 79 encomendas durante a
operação Correios Natal Legal. A ação, que fiscaliza as mercadorias compradas via
internet, contou com o trabalho de 22 auditores fiscais nos centros de triagem dos
Correios nas cidades de Florianópolis, Blumenau e Chapecó.
Entre as principais mercadorias retidas estão celulares, impressoras, equipamentos
fotográficos, bebidas, roupas e joias. Foram fiscalizadas 561 encomendas. O GT
Encomendas estima que só em joias o valor de objetos retidos alcance a cifra de R$ 100
mil. A irregularidade mais comum é a falta de nota fiscal. Os destinatários das
mercadorias retidas serão intimados a regularizar a situação num prazo de 30 dias. A
multa é de 100% sobre o valor do imposto.
Com o crescimento do comércio eletrônico, a fiscalização da Fazenda Estadual vem
apertando o cerco nas mercadorias que passam pelos Correios. Nos dez primeiros meses
de 2014, foram inspecionadas 100 mil encomendas e emitidos mais de 80 mil
documentos de arrecadação de receita estadual (DAREs) para pagamento de impostos
sonegados. Por mês são abertas cerca de 1000 encomendas.
Seminário Regional do Agronegócio reúne jovens da
região de Itapiranga
Em busca de conhecimento e informações sobre o futuro do agronegócio, os jovens
rurais da comunidade Sede Capela de Itapiranga realizarão neste sábado, 13, o
Seminário Regional do Agronegócio. O evento promovido pelo grupo de jovens Joesc
será a partir das 15h no clube de Linha Sede Capela e espera reunir mais de 500 pessoas
de sete municípios da região.
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O secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, irá participar do
Seminário e fará palestra com o tema “Agronegócio: Desafios, Expectativas e Análise
do Mercado: Renda Mensal da Agricultura Familiar”.
Santa Catarina possui 195 mil propriedades rurais economicamente ativas, destas 90%
são consideradas de agricultura familiar. Mas o secretário Airton Spies ressalta que isso
não significa uma agricultura pobre. O Estado é o primeiro produtor de cebola, de maçã,
suínos, de ostra; o segundo produtor nacional de arroz, aves e tabaco e o terceiro
produtor de mel, alho, banana. “Não é o tamanho da propriedade que define o tamanho
do negócio da propriedade, é o que se produz e como é produzido. O grande desafio é
fazer dessas pequenas propriedades, grandes negócios”, ressalta Spies.
O secretário Airton Spies vê com otimismo o futuro do agronegócio. Inúmeras análises
de entidades especializadas em estratégias de desenvolvimento apontam que o
agronegócio do Brasil será a principal força motriz do desenvolvimento, justamente por
ser o setor com mais competitividade relativa com outros países do mundo. “Dados da
Organização para o Desenvolvimento Econômico demonstram que até 2020 o consumo
de alimentos irá aumentar em 20% e o Brasil será responsável por 40% desse total”.
O Seminário Regional do Agronegócio tem entrada gratuita e os interessados em
participar do evento não precisam realizar qualquer tipo de inscrição. De acordo com o
secretário de Desenvolvimento Regional de Itapiranga, Rolf Trebien, os organizadores
do evento envolveram os cinco municípios que fazem parte da SDR, além de algumas
cidades do Rio Grande do Sul. O secretário Trebien lembra ainda que algumas
prefeituras colocaram ônibus à disposição dos jovens que querem participar do
Seminário.
Apenas 66% das meninas de 11 a 13 anos receberam a
segunda dose da vacina contra o HPV em SC
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), subordinada à Superintendência de
Vigilância em Saúde de Santa Catarina, alerta para a importância da segunda dose da
vacina contra o HPV. A cobertura vacinal da primeira dose foi de 99,95% da população-
alvo (meninas entre 11 e 13 anos). Mas apenas 66% dessas meninas tomaram a segunda
dose, que deve ser ministrada seis meses após a primeira.
A vacina previne contra o HPV (papilomavírus humano), que pode causar câncer do
colo do útero, e está disponível nos postos de saúde de todo o Estado. “Ao receber a
segunda dose, a menina terá imunidade contra os quatro principais tipos de vírus do
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HPV causadores do câncer de colo do útero. Cinco anos após a primeira dose, deve ser
tomada a terceira, que irá reforçar a vacina.”, explica a gerente de Vigilância das
Doenças Imunopreveníveis e Imunização da DIVE, Vanessa Vieira da Silva.
Para receber a vacina basta apresentar a carteira de vacinação ou documento de
identificação. As meninas que receberam a primeira dose aos 13 anos de idade e que já
completaram 14 anos podem receber a segunda dose. E aquelas que completarem 11
anos devem receber a primeira dose da vacina.
Câncer de colo do útero
O HPV é um vírus que apresenta mais de 150 tipos diferentes. A vacina distribuída pelo
Sistema Único de Saúde (SUS) é do tipo quadrivalente, que protege contra quatro tipos
do HPV (6, 11, 16 e 18). Os vírus HPV 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos
casos de câncer do colo do útero.
No Brasil, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o vírus que
provoca o câncer do colo do útero é o terceiro tipo mais frequente entre as mulheres. De
2009 a 2013, foram registradas 402 mortes em razão deste câncer no Estado. A previsão
de incidência da doença para 2014 no Brasil é de 15 mil novos casos, dos quais 480 só
em SC. Apesar da alta incidência, o câncer de colo do útero pode ser prevenido com a
vacinação, o uso do preservativo e a realização do exame preventivo (Papanicolau).
Ministério da Saúde (MS) recomenda que o exame Papanicolau seja realizado
regularmente a partir dos 25 anos de idade.
“A gente só perdoa quem pede perdão”: o reencontro
entre vítima e torturador
Na semana em que a Comissão Nacional da Verdade (CNV) entregou o relatório final
do trabalho de 2 anos e 7 meses, a catarinense Derlei Catarina de Luca, ex-presa política
do regime militar, ainda sente os efeitos do encontro com um dos seus algozes, o
coronel reformado do Exército Brasileiro, Homero César Machado, ocorrido no dia do
depoimento de ambos na CNV, em São Paulo, em 1º de setembro. Depois de 44 anos, o
militar reconheceu Derlei, negou as acusações de tortura, mas fez um gesto que
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surpreendeu: tocou nela, após uma breve troca de olhares, palavras e sorrisos. O
momento histórico foi captado com exclusividade pela Agência AL.
“Eu tive uma assombração durante 44 anos que não era assombração. Ele é uma pessoa
normal. Mas isso me assombra ainda mais. Como é que um ser humano pode fazer uma
maldade extrema e depois ter uma vida aparentemente normal. Mas ele deve se lembrar
e também ter remorso. Eu me sinto aliviada. Mas me sinto assustada também”,
desabafou Derlei ao analisar pela primeira fez as fotos do encontro com o coronel
Homero César Machado. Ele é acusado de comandar sessões de tortura física contra ela
durante sua prisão na Operação Bandeirante (Oban) em São Paulo, entre novembro de
1969 e março de 1970, quando sentiu na pele os choques elétricos da “cadeira do
dragão” e os efeitos desoladores do pau de arara.
No dia seguinte ao encontro, outra surpresa marcaria a vida da catarinense servidora da
Assembleia Legislativa, membro da Comissão Estadual da Verdade Paulo Stuart Wright
e coordenadora do Coletivo Catarinense Memória, Verdade e Justiça. “Eu só vi que ele
tocou em mim quando abri o jornal”, disse incrédula à reportagem da Agência AL.
“Lendo as fotografias dá de ver que o alívio maior foi para ele. Dá para ver nas fotos”,
acredita Derlei.
Derlei afirma que após o encontro não teve mais pesadelos e se sente mais leve. “Foi
um alívio”. O fato de o coronel Homero ter feito o depoimento na CNV foi elogiado por
ela. “O fato mais positivo que eu acho nisso tudo é ele ter ido depor. Foi de cara limpa.
Foi uma atitude positiva. O mais importante para mim é garantir a memória, garantir a
história”.
Coronel não fala sobre o encontro A última troca de olhares do coronel Homero César Machado e Derlei Catarina de Luca
ocorreu nas dependências do Escritório Regional da Presidência da República, no centro
de São Paulo, ao fim dos depoimentos na Comissão Nacional da Verdade. No momento
em que Derlei afirmava à imprensa que não sentia raiva do coronel e que “todo mundo
tem seu papel na vida”, ele confirmou as palavras dela dizendo: “todo mundo tem”,
quando tocou na ex-presa política.
O militar reformado, de 74 anos, prestou um depoimento sem detalhes sobre sua
participação na Oban, negou as torturas, e, por várias vezes, usou da ironia e do
sarcasmo para se dirigir a vários ex-presos políticos presentes na audiência. Disse que
sua consciência está tranquila e que a CNV deveria cobrar das Forças Armadas o pedido
de desculpas, e não dele. “Nós éramos agentes e delegados da instituição. Ninguém
bradava: ‘vamos perseguir os comunistas’”, declarou.
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Nos dias 8, 9 e 10 de dezembro, a reportagem da Agência AL esteve em São Paulo, para
ouvir o coronel Homero César Machado sobre o encontro com a catarinense. Ele presta
serviços voluntários diariamente no Clube Círculo Militar, no bairro Paraíso, segundo
sua secretária. Contatos por e-mail e por telefone também não foram retornados. No
prédio em que tem apartamento, também no bairro Paraíso, a portaria informou que o
imóvel foi alugado recentemente. Ainda, foi informado à reportagem que o coronel
estaria realizando consultas médicas e exames clínicos, e por isso não estava no clube
militar.
“Podem me procurar no [Clube] Círculo Militar. Estou todo dia por lá. É só me
procurar”, disse o coronel à Agência AL no dia do seu depoimento na CNV, ao final da
entrevista em que declarou: “de jeito nenhum [o Exército deve desculpas]. Eles eram
terroristas também. Houve excessos dos dois lados. Ninguém era santo ali. Agora eles
posaram de lutadores pela liberdade e democracia. Queriam implantar o comunismo
aqui dentro. Aquilo era Guerra Fria. Todo mundo ali tinha culpa. Terrorismo e tortura
eram fenômenos interligados. Um alimentava o outro. Os dois eram condenados, mas
eram tolerados”.
Círculo de tortura Por coincidência ou ironia do destino, o prédio onde está o apartamento do coronel fica
próximo ao local onde funcionou a Operação Bandeirante, pela qual Derlei foi torturada
até os limites da vida. Hoje, as instalações da antiga operação do Exército servem de
depósito e seu acesso é rigidamente controlado. Da mesma forma como o acesso às
antigas celas de interrogatório do DOI-Codi, onde hoje está instalada a 36ª Delegacia de
Polícia de São Paulo. Segundo a Chefia de Investigação, é preciso autorização direta do
secretário de Segurança Pública para ter acesso ao local. A Agência AL visitou os locais
que se tornaram o calvário da catarinense. Veja na arte a indicação dos pontos.
Há poucos quilômetros dali está o largo Dona Ana Rosa, onde Derlei morava e militava
no final da década de 60, durante os anos de chumbo que marcaram a história brasileira.
Presa num domingo à tarde, quando estava numa lanchonete com um companheiro de
luta, ela não sabe identificar com exatidão onde foi surpreendida pela polícia. “Era uma
lanchonete perto da minha casa. Marquei ali por isso. Foi na [rua] Vergueiro”.
Perto do local indicado por Derlei, está aberta há mais de cinco décadas uma
lanchonete. “Tinha um monte de estudantes cabeludos por aqui”, disse o dono do local.
“Mataram dois ali na esquina”, indicou o comerciante, afirmando não se lembrar da
prisão da então estudante Derlei Catarina de Luca. “Vi muita coisa aqui”.
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Comissão da Verdade responsabiliza 377 pessoas Tudo isso que o comerciante da rua Vergueiro viu e por outras inúmeras situações em
que os direitos humanos e luta pela democracia foram suprimidos pela ditadura militar é
que a Comissão Nacional da Verdade responsabilizou 377 pessoas no relatório final
entregue a presidente Dilma Rousseff no dia 10 de setembro. Entre eles está o coronel
Homero César Machado.
Ele é acusado diretamente por “participação em casos de prisão, tortura, execução e
desaparecimento forçado”. Segundo a CNV, foi chefe de equipe na Operação
Bandeirante em 1969 e 1970. São vítimas relacionadas ao coronel Homero: Virgílio
Gomes da Silva, Derlei Catarina de Luca, Rose Nogueira e Anivaldo Padilha.
A prisão de Derlei ainda aparece no relatório final da Comissão da Verdade Estadual, ao
lado de outras 693 prisões de cunho político identificadas pelo grupo em Santa Catarina
entre 1964 e 1988. Dez catarinenses foram mortos pelo regime militar – os corpos de
quatro continuam desaparecidos, entre eles o do ex-deputado Paulo Stuart Wright, que
deu nome à comissão catarinense.
Lei da Anistia vale para militares Homero, ao lado dos colegas militares Maurício Lopes Lima, Innocêncio Fabricio de
Mattos Beltrão e do coronel reformado da Polícia Militar de São Paulo, João Thomaz,
foi acusado pelo Ministério Público Federal de São Paulo (MPF/SP) pela morte ou
desaparecimento forçado de seis pessoas e pela tortura de outras 20 durante a ditadura.
Lopes Lima foi acusado pela presidente Dilma Rousseff, em 1970, como sendo um dos
seus torturadores. Segundo Derlei Catarina de Luca, Lopes Lima também estava entre
seus algozes.
Porém, os crimes cometidos pelos militares na Operação Bandeirante teriam
prescrevido, segundo decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3),
publicada em novembro de 2011. O MPF/SP queria a condenação na esfera cível, já que
a Lei da Anistia livra os ex-torturadores de condenações penais. A Procuradoria
Regional da República recorreu da decisão do TRF.
Forças Armadas devem reconhecimento A Comissão Nacional da Verdade foi criada pela Lei 12.528/2011 e instituída em 16 de
maio de 2012, com a finalidade apurar graves violações de direitos humanos ocorridas
entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988. Após ouvir 1,2 mil testemunhas,
entre agentes e vítimas da repressão, levantou 230 pontos onde teriam ocorrido torturas
e assassinatos de quem se opunha ao regime. A CNV identificou 191 mortos e 243
desaparecidos.
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O documento afirma que a violação dos direitos humanos “foi uma política de Estado”
da ditadura militar e que, a partir disso, as Forças Armadas devem reconhecer, de forma
clara e direta, sua responsabilidade pelas graves violações de direitos humanos.
Entre as recomendações da comissão, os arquivos da ditadura devem ser abertos e
continuar as buscas pelos desaparecidos. Ainda, para a maioria dos membros da CNV,
aqueles que violaram os direitos humanos devem ser punidos judicialmente – neste
caso, a Lei da Anistia não valeria para os torturadores.
Vida mais leve Nascida em 1946 na cidade de Içara, na zona carbonífera catarinense, Derlei era
militante da Ação Popular (AP). Deixou a Juventude Estudantil Católica, já que a igreja
era contra ações políticas. Foi escalada para trabalhar em São Paulo, decifrando códigos
postados em anúncios de jornais. Derlei fazia um trabalho interno importante e sabia de
muita coisa. Presa em novembro de 1969 pela Oban, foi torturada e entrou em estado de
coma. Levada ao hospital, acordou dias depois, quando foi torturada novamente e teve
sua verdadeira identidade revelada. Ficou presa até o final de março de 1970.
Voltou a Santa Catarina onde se recuperou. Então partiu para Bahia, onde ficou até
1972. Viveu na clandestinidade no Paraná, militando novamente na AP. Depois de
receber a Polícia Federal em casa e com identidade falsa, deixou o filho de três meses
na porta de um hospital e, mais tarde, seguiu para o exílio em Cuba. Reencontrou o filho
dois anos e meio depois em Havana. “Foi a maior tortura, abandonar meu filho. Eu não
era vítima, ele era”, declarou emocionada à Comissão Nacional da Verdade.
Voltou ao Brasil em 1979, com a Lei da Anistia. Hoje é servidora da Assembleia
Legislativa e uma incansável militante dos direitos humanos, da história e da memória
daqueles que lutaram pela democracia no Brasil.
Derlei esperou por muitos anos a oportunidade de contar oficialmente sua história e sua
versão dos fatos. E isso ocorreu quando falou à Comissão Nacional da Verdade. Só não
imaginaria que o encontro com o coronel Homero César Machado a deixaria tão
aliviada. “Foi como tirasse um fardo da minha vida”, afirma.
A pedido da Agência AL, Derlei escreveu um breve, porém forte, relato do encontro
com aquele que a torturou. “Não dá pra ser boazinha. Perdoar eu posso, não posso é
esquecer. Mas a gente só perdoa quem pede perdão”, escreveu no e-mail à reportagem.
Na carta ao coronel, Derlei desabafa: “Esquecer como, se tenho no corpo e na alma as
marcas da tortura?”.
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Criação da Secretaria Estadual de Políticas para
Mulheres foi tema de audiência
Investir em políticas inclusivas, de incentivo e combate às violências contra as mulheres
é fundamental para diminuir as desigualdades. Com este propósito, foi realizada uma
audiência pública, na noite de quinta-feira (11), objetivando debater a criação da
Secretaria Estadual de Política para as Mulheres em Santa Catarina.
À frente dos trabalhos, a deputada Angela Albino (PCdoB), presidente da Comissão de
Legislação Participativa da Assembleia Legislativa, afirmou ser necessário investir
pesado na raiz da questão. “A criação da Coordenadoria Estadual da Mulher foi fruto do
debate e da luta das mulheres e dos movimentos feministas, mas é preciso conquistar
um espaço estrutural maior, com aumento orçamentário, estrutura administrativa com
pessoas qualificadas para desempenhar este trabalho de implantação da Secretaria
Estadual de Política para as Mulheres em Santa Catarina”.
Representantes de entidades de classe, institutos e ONGs demonstraram em suas
intervenções que a criação de uma Secretaria Estadual para atender às demandas das
mulheres e seus direitos em Santa Catarina é uma bandeira antiga do movimento de
mulheres ainda não atendida.
A juíza Sônia Moroso, representando o Cepevid (Coordenadoria da Execução Penal e
da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher) do Tribunal de Justiça de Santa
Catarina (TJ/SC), informou a criação da Central das Rosas dentro do Cepevid. “Essa
central visa ao atendimento das mulheres que já fizeram suas denúncias em delegacias
ou outras instituições de justiça e não tiveram o devido respeito. Buscamos, com isso,
repassar orientações de como proceder no pós-Boletim de Ocorrência para que o caso
não prescreva e elas possam contar um apoio mais efetivo”.
De acordo com Tereza Kleba, coordenadora do Núcleo de Estudo de Gêneros da UFSC,
"é indignante ainda não existir uma secretaria dos direitos da mulher em Santa Catarina,
mas também é preciso explicar para a sociedade o porquê da criação desta secretaria".
Kleba enfatizou que ainda existem muitas desigualdades entre gêneros e lembrou
indignada da declaração “criminosa” do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), quando
reagiu, nesta terça-feira (9), a um discurso da deputada Maria do Rosário (PT-RS)
contra a ditadura militar dizendo que ele só não a estupra porque ela não merece. “Este
tipo de coisa não pode existir”.
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Tereza Kleba afirmou, também, a necessidade de garantir que a transversalidade de
gêneros esteja presente nos três poderes estaduais, já que o estado possui cinco cidades
consideradas as mais violentas do sul do país, segundo relatório do Congresso Nacional.
A ausência de força política e de orçamento foi apontada por Sheila Sabag, presidente
do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher. “Dessa forma, não conseguimos fazer a
articulação necessária com os organismos que compõem a rede de enfrentamento. Para
conversar com o Ministério Público, com uma defensoria ou outras secretarias, temos
que estar em pé de igualdade, senão não conseguimos fazer nada”.
Sabag declarou que, desde 2004, por meio das conferências municipais e estadual de
políticas para as Mulheres, foi proposta a criação da secretaria para executar as
políticas. “Não conseguimos fazer o enfrentamento porque ela é transversal, não
conseguimos fazer planejamento porque o estado não tem condições de executar”.
Encaminhamentos A elaboração de uma Moção pela criação da Secretaria Estadual dos Direitos da Mulher
a ser encaminhada ao governador foi uma das resoluções da noite. A Comissão de
Legislação Participativa também ficou responsável por elaborar um Projeto de Lei de
Iniciativa Popular para a criação da Secretaria Estadual dos Direitos da Mulher.
Ficou, ainda, a cargo da bancada feminina da Alesc requerer uma audiência com o
governador para reivindicar a criação da Secretaria Estadual dos Direitos da Mulher, e
que a mesma bancada e as bancadas dos partidos encampe uma ampla campanha
publicitária na mídia e nas redes sociais pela criação da secretaria.
Michelle Dias
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Fundação lança site para promover leitura inclusiva
A Fundação Dorina Nowill para Cegos lançou neste sábado (13)
o blog colaborativo Rede de Leitura Inclusiva – Conectando Todos. Lançado no Dia
Nacional do Cego, a página é um espaço para manter profissionais envolvidos,
informados e engajados com o incentivo à leitura inclusiva e à acessibilidade.
"A leitura inclusiva é perceber que a pessoa com deficiência visual tem o direito e o
interesse no acesso universal a informação", diz a coordenadora de Acesso ao Livro da
fundação, Ana Paula Silva, que está a frente do projeto de formação da rede de leitura.
"Tem um público que precisa ser atingido e nós, como organizações, devemos mostrar
para essas pessoas que existem recursos como livro falado, braille, audiodescrição,
formas de acessar a informação", acrescenta.
A rede de leitura inclusiva é formada por educadores, mediadores de leitura, governos,
agentes de bibliotecas e de organizações sociais. Desde 2013, a fundação desenvolve
um projeto em parceria com estados para a formação de grupos de trabalho voltados à
discussão do assunto em cada localidade. Esses grupos existem em 12 estados e o
objetivo é que no ano que vem sejam formados em todas unidades da Federação.
O blog lançado hoje pretende ser um espaço de comunicação entre esses gupos de
trabalho e também para que organizações e mesmo pessoas que trabalhem com a leitura
inclusiva possam trocar informações e disponibilizar um serviço cada vez melhor para a
população.
No Brasil, de acordo com o Censo do Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística
(IBGE), há 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual. Dessas, 500 mil são cegas.
"O Brasil está começando a perceber essse público, com o retrato mostrado no censo, as
organizações começam a abrir propostas de trabalho, estados e prefeituras começam a
desenvolver projetos com acessibilidade. Mas ainda é incipiente", diz Ana Paula.
A Fundação Dorina Nowill dedica-se à inclusão social das pessoas com deficiência
visual, por meio da produção e distribuição gratuita de livros em braille, falados e
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digitais acessíveis, diretamente para pessoas com deficiência visual e para cerca de 2,5
mil escolas, bibliotecas e organizações de todo o Brasil.
A fundação oferece também, gratuitamente, programas de serviços especializados à
pessoa com deficiência visual e sua família, nas áreas de saúde, educação especial,
reabilitação e trabalho.
Prorrogada consulta sobre comunidades terapêuticas
O Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (Conad), reunido nos dias 9 e 10 de
dezembro de 2014, deliberou pela prorrogação do prazo para a consulta pública da
minuta de resolução que regulamenta as Comunidades Terapêuticas no âmbito do
Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD).
O novo prazo estende-se até o dia 28 de fevereiro de 2015. O acesso pode ser feito por
meio da página do Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas – (Obid) e do
Portal do Ministério da Justiça.
O texto da minuta foi concebido a partir de Grupo de Trabalho constituído para essa
finalidade e composto pelos vários segmentos que acompanham as políticas sobre
drogas no País. As sugestões e críticas ao texto podem ser enviadas, por e-mail, para o
endereço [email protected].
Curso de Cadastro Ambiental Rural tem 5 mil vagas
O curso de capacitação para o Cadastro Ambiental Rural (CapCAR) está com as
inscrições abertas até esta sexta-feira (19) para a quarta e última turma. Até o momento,
ainda há 5 mil vagas disponíveis. No total, serão capacitadas 31 mil pessoas. O curso a
distância é aberto a toda a sociedade.
Ao final do curso, o participante receberá um certificado do Curso de Extensão de
Capacitação para o Cadastro Ambiental Rural (CapCAR), emitido pela Universidade
Federal de Lavras (UFLA), parceira do Ministério do Meio Ambiente nessa
capacitação.
Confira abaixo a entrevista com a tutora do CapCAR Thiza Altoe e conheça mais sobre
o curso. Ela explica o passo a passo do curso, o processo de aprendizagem e aborda as
dúvidas mais freqüentes, como a classificação de posse ou propriedade.
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1. Como funciona o processo de aprendizagem do aluno no curso?
Thiza: Para atingir um maior número de pessoas o CapCAR baseia-se na educação a
distância. É um curso online que permite a flexibilização do horário e tempo de estudo
de acordo com o perfil de cada cursista. O ambiente de aprendizagem é de fácil acesso,
com tutoriais e assistência em todas as etapas do processo.
O curso está dividido em três etapas. A primeira etapa objetiva ambientar o aluno ao
sistema virtual em que o curso está inserido, convidando-o a se apresentar para os
demais colegas de sala, em torno de 100 pessoas de um mesmo estado federado,
formando assim o conceito de turma.
O curso traz um histórico e evolução da legislação ambiental brasileira contextualizando
a implementação do CAR e as etapas a posteriori deste último. Todo o conteúdo é
apresentado de diferentes formas, através de textos guia, vídeoaulas, atividades de
fixação e materiais virtuais interativos, garantindo assim de maneira didática a
consolidação do conhecimento.
A segunda etapa consiste em orientações de preenchimento do CAR - cada item do
cadastro é explorado detalhadamente, sempre apoiado na legislação ambiental em vigor.
A preocupação nesta etapa é ensinar ao cursista a obter a informação desejada e os
procedimentos para isso.
Esta etapa conta ainda com a representação virtual da realidade de cada bioma
brasileiro, expondo situações com problemas práticos de realização de um CAR que
instigam o aluno a refletir e respondê-las interativamente. - esse material chama muita a
atenção dos cursistas e é sempre alvo de muitos elogios.
Por fim, a terceira etapa é constituída de atividades práticas do preenchimento do CAR
na própria plataforma do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SICAR), por
meio de exemplos hipotéticos de imóveis rurais.
Ao final deste cadastro o arquivo gerado é enviado por um sistema paralelo, e não pelo
SICAR, para a base do CapCAR onde são feitas as devidas correções e considerações
retornadas ao aluno.
Todo o processo de aprendizagem conta com o apoio de um tutor por turma,
responsável por tirar as dúvidas, promover o debate e motivar a participação e
conclusão de todas as atividades por cada cursista. Para a garantia do acesso ao
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conhecimento adquirido no curso, mesmo após o término os materiais ficam disponíveis
para serem baixados em futuras consultas.
2. Qual o assunto que mais levanta dúvidas entre os cursistas?
As maiores fontes de questionamentos são duas.
A primeira está relacionada à comprovação de posse ou propriedade do imóvel a ser
cadastrado. Apesar do módulo CAR permitir a inserção de uma série de documentos
para este fim, devido ao histórico de ocupação do território brasileiro há muitas áreas
sem um dono/posseiro definido, seja por não ter sido regularizada a situação de terras
advindas de heranças, motivo recorrente, seja por qualquer outro motivo.
A segunda fonte de questionamento é quanto à precisão dos dados relacionados à etapa
de georreferenciamento, na qual são delimitadas as feições (área do imóvel, cobertura
do solo, servidão administrativa, APP/uso restrito, reserva legal) do imóvel.
O módulo CAR é bem abrangente quanto às possibilidades de entrada destes dados,
justamente para não impossibilitar o cadastro de imóveis que possuem levantamentos
tão diversificados, que vão desde imóveis que até então não tinham nenhuma definição
de área de cada feição ou com documentação muito antiga até os realizados com
equipamentos de última geração.
A precisão das informações dadas não é restringida pelo sistema de cadastro, pelo
motivo citado acima e facilmente compreensível. A precisão é de responsabilidade do
proprietário ou possuidor do imóvel que deve já apresentar ou contratar profissionais
que realizem um georreferenciamento confiável de seu imóvel. A principal preocupação
é a possibilidade de sobreposições de áreas de imóveis vizinhos.
3. Do seu ponto de vista, qual a importância do CapCAR?
A meu ver, ele se faz essencial. Considerando o CAR como algo novo e de suma
importância para a devida regularização ambiental dos imóveis rurais brasileiros, seu
sucesso está intimamente associado à qualidade do preenchimento das informações
necessárias.
O curso CapCAR veio atender principalmente à demanda por este conhecimento dos
profissionais de órgãos ambientais ou de entidades ligadas aos proprietários/possuidores
rurais, os quais atuarão como facilitadores deste cadastramento.
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Estas pessoas estando bem instruídas serão multiplicadores de práticas corretas relativas
ao CAR gerando bons cadastros, o que por sua vez, resultará na configuração do real
estado em que se encontra a adequação de cada imóvel rural à legislação ambiental
brasileira, além de possibilitar a agilidade de todo o processo posterior ao CAR.
Beneficiários do MCMV atribuem nota 8,77 a imóveis do
programa
Os beneficiários do Minha Casa Minha Vida (MCMV) atribuíram nota 8,77, numa
escala de zero a dez, na avaliação do grau de satisfação com os imóveis do programa.
O resultado foi divulgado no livro Pesquisa de Satisfação dos Beneficiários do
Programa Minha Casa Minha Vida: “Esse resultado nos dá a certeza de que estamos no
caminho certo”, afirmou o ministro das Cidades, Gilberto Occhi.
Os empreendimentos pesquisados são da primeira fase do programa MCMV (2009-
2010), com unidades entregues até dezembro de 2012.
Os entrevistados atribuíram nota 8,62 para o aumento do bem estar, 7,81 para inserção
urbana, 8,20 sobre o entorno da moradia, 8,62 para unidade habitacional e 9,44 sem
intenção de mudar do imóvel.
Entre os itens avaliados na pesquisa estão a qualidade da unidade habitacional, o seu
entorno (vizinhança, região, infraestrutura), a inserção urbana (transporte, equipamentos
públicos) e a satisfação com a moradia. Todos os entrevistados são da primeira fase do
Minha Casa Minha Vida e tiveram suas moradias viabilizadas pelo Fundo de
Arrendamento Residencial (FAR).
O ministro Gilberto Occhi disse que alguns problemas apontados na pesquisa já foram
corrigidos na segunda fase do programa.
“Nós já melhoramos as condições de contratação, exigimos melhor inserção não apenas
na área da saúde, como de coleta de lixo, área de lazer e transporte público.”
Segundo ele, na terceira fase do MCMV, em estudo no governo federal, estão em
avaliação outras demandas como a qualidade do imóvel e o trabalho social realizado
após a instalação das famílias nas unidades habitacionais.
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Para o ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da
República (SAE), Marcelo Cortes Neri, a pesquisa analisa a visão do programa MCMV
do ponto de vista dos beneficiários.
“Uma pesquisa como essa nos ajuda a ver quais são os detalhes, desde condições de
temperatura do imóvel, a vizinhança e a oferta de serviços públicos”, explicou Neri.
No livro, os pesquisadores fazem uma avaliação do contexto da politica nacional de
habitação e da pesquisa. Também traçaram um perfil dos entrevistados e das famílias
com o detalhamento da percepção dos atributos das moradias, aumento do bem estar,
acesso a serviços públicos e sustentabilidade das famílias entre outros.
O evento aconteceu no auditório do Ministério das Cidades e contou com a presença da
secretária Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, a diretora
de Desenvolvimento Institucional e Cooperação Técnica da Secretaria Nacional de
Habitação, Junia Santa Rosa, o presidente do Ipea, Sergei Soares.
Também estiveram no evento o presidente da Confederação Nacional dos Serviços
(CNS), Luigi Nesse, e o senador Geraldo Magela (PT-DF).
Novo Código Penal está pronto para votação na CCJ
Poderá ser votado a partir das 9h desta quarta-feira (17), na Comissão de Constituição,
Justiça e Cidadania (CCJ), o PLS 236/2012, que institui o novo Código Penal. O texto
em exame prevê penas maiores para crimes contra a vida e a instituição de um sistema
mais rigoroso de progressão de regime, impondo ao condenado por crime mais grave
tempo maior em regime fechado nos presídios.
O substitutivo elaborado pelo senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) tem por base relatório
do senador Pedro Taques (PDT-MT) aprovado por uma comissão especial de senadores,
que se debruçou sobre o anteprojeto elaborado por uma comissão de juristas instalada
em 2011 no Senado, com o objetivo de atualizar o Código Penal, que é de 1940.
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Na última quarta-feira (10), Vital do Rêgo apresentou na CCJ uma síntese de seu
substitutivo, destacando atualizações na lei penal, como a inclusão de novos capítulos,
para tratar de crimes contra a humanidade e contra o Estado democrático de direito. Ele
explicou que o PLS 236/2012 revoga a Lei de Segurança Nacional (Lei 7.170/1983),
sem prever a sua substituição.
— Mesmo essa lei sendo considerada um entulho ditatorial, não se pode simplesmente
deixar de criminalizar algumas condutas, como, por exemplo, a tentativa de golpe de
Estado, cuja punição é exigida na Constituição. Decidimos, por isso, incluir um novo
grupo de crimes, encampando o trabalho de outra comissão de juristas, que já se
debruçara sobre o assunto no passado — frisou o relator, ao apresentar seu voto.
Rigor contra a corrupção
Ainda entre as mudanças sugeridas no substitutivo, Vital destacou a responsabilização
penal da pessoa jurídica. O texto determina que uma empresa pode responder
criminalmente por atos de seus diretores ou administradores.
Também tipifica o crime de enriquecimento ilícito do servidor público, prevendo pena
de prisão de dois a cinco anos e o confisco dos bens. E aumenta de dois para quatro
anos a pena mínima para condenados por corrupção, seja ativa ou passiva, mantendo a
pena máxima em 12 anos.
Crimes hediondos
O projeto leva para o Código Penal a previsão de crimes hediondos relacionados na Lei
8.072/1990, que não permitem fiança ou anistia. Também amplia a lista para incluir
corrupção ativa e passiva, peculato e excesso de exação (crime praticado por servidor
que desvia recursos públicos em proveito próprio).
Sugere, ainda, passar à condição de hediondos os crimes de racismo, de tráfico de
drogas e de financiamento ao tráfico de drogas, de tráfico de seres humanos, de
terrorismo e de redução à condição análoga à de escravo.
Após passar pela CCJ, a matéria segue para votação em Plenário, seguindo então para a
Câmara dos deputados.
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Jornais e sites de
notícias
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"Eu era escrava sexual dele", diz mulher que atirou 12
vezes no ex Ana Raquel Santos da Trindade, 29, saiu da cadeia, mas ainda vive trancada
com medo atrás das grades da casa que foi cenário do pior momento de sua
vida. Nem mesmo o reforço no muro com cerca elétrica e um portão de ferro
foram suficientes para impedir que seu ex-namorado, Renato Patrick Machado
de Menezes, 35, entrasse no local para agredir, estuprar e ameaçar Ana, até o
último dia 16 de novembro, quando a mulher disparou 12 vezes contra o ex.
Nove tiros acertaram o comerciante 35 anos, que morreu duas semanas
depois no hospital.
A massagista ainda não tem a menor ideia de como será a vida daqui para
frente. Durante os 24 dias em que esteve presa, Ana pensou várias vezes em
tirar a própria vida, mas recebeu forças das outras detentas, que a aplaudiram
quando deixou a cadeia. No retorno para casa, recebeu inúmeras mensagens
de apoio pelas redes sociais, e pedidos de ajuda de mulheres que sofrem de
violência sexual e doméstica.
— Não me sinto uma heroína. Só queria viver em paz, lembrei de todas as
ameaças contra o meu filho, tudo que ele já nos fez passar — disse.
Soltura ocorreu por decisão unânime
A 2ª câmara criminal concedeu por unanimidade o alvará de soltura no dia 9 de
dezembro, porém com medidas cautelares. Ana Raquel precisará comparecer
semanalmente em juízo, e também está proibida de se ausentar de
Florianópolis. O advogado da massagista, Lídio Moises da Cruz, explica que os
desembargadores entenderam que a Ana não representa perigo à ordem
pública, por isso ela ganhou o direito de responder em liberdade.
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— Ela ainda está indiciada por tentativa de homicídio, mas agora que o homem
morreu o Ministério Público deve trocar a denúncia quando receber o atestado
de óbito. No decorrer do processo vamos provar que ela agiu para se defender.
Todos os fatos mostram isso, os mais de 20 boletins de ocorrência e já
conversei com um delegado que estava concluindo um processo para pedir
uma medida restritiva contra ele pouco antes disso acontecer — explicou
Lídio.
Em um papel higiênico na prisão, Ana Raquel escreveu um carta relatando o
drama que viveu. Segundo ela, desde o ano passado, era tratada como uma
escrava sexual do comerciante.
Contraponto
A reportagem tentou localizar algum familiar de Renato, porém não obteve
sucesso. Segundo Ana Raquel, ele relatava ser do Mato Grosso, e teria sido
rejeito pela mãe na infância. Atualmente ele vivia em São Paulo, e vinha com
frequência para Florianópolis atrás de Ana.
Confira a entrevista:
Hora _ Como vocês se conheceram?
Ana Raquel Santos da Trindade : Eu trabalhava com massagens tântricas. É
um tipo de massagem que trabalha com a energia sexual da pessoa.
Infelizmente, muita gente confunde com prostituição, mas não é. O Renato
entrou em contato comigo para trabalhar com ele em Curitiba (PR), disse que
estava montando uma nova equipe por lá. Ele foi me buscar na rodoviária e,
depois, sumiu por uns três dias. Quando ele voltou, primeiro, disse que ia fazer
uma massagem em mim. E confiei, em princípio, ele era o meu chefe. Não
imaginava que ele estava drogado e que eu seria estuprada. Fui dopada,
trancada no quarto, lembro dele em cima de mim tendo relações comigo. E ele
não era o único. Várias vezes, ele trazia alguns amigos que pagavam para ele
para ter relações comigo. Eu estava fraca demais para conseguir reagir.
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Hora _ Você não tentou fugir?
Ana _ Tentei fugir várias vezes de lá, em uma ocasião ele chegou a agredir um
taxista enquanto eu tentava entrar no táxi. Ele me ameaçava. Ameaçava matar
a minha família, o meu filho. Várias vezes, pedi para me matar, mas ele dizia
que eu estava dando lucros para ele. Quando eu me comportava, ele deixava
eu ligar para o meu filho uma vez por dia e mandava eu entrar no Facebook e
colocar alguma coisa para as pessoas acharem que eu estava bem. Tudo
monitorado por ele. Passei a colaborar. Eu era a escrava sexual dele. Então,
ele fez eu me relacionar com ele ou mataria o meu filho. Quando consegui
voltar para Florianópolis, ele veio atrás de mim. Em seis meses me mudei 11
vezes, até vir para esta casa.
Hora _ Por que ele fazia isso com você?
Ana _ Ele achou um jeito fácil de ganhar dinheiro: fazer as terapeutas sexuais,
como nós chamamos quem trabalha com massagem tântrica, se prostituírem.
Eu não aceitava isso. Como eu sabia que ele estava metido com isso, ficava
me ameaçando. Via ele enrolar as terapeutas. Ele manipulava as pessoas.
Elas tinham de fazer as massagens, e ele começava a segurar o dinheiro, só
entregava se elas fizessem programas. Sei de várias que foram estupradas por
ele, mas ele as fazia pensar que era culpa delas. Eu muito vezes senti isso.
porque tinha pena, ele contava que havia sido rejeitado pela mãe na infância, e
eu acabava cedendo as investidas. Ele dizia que queria casar comigo, mas
sempre queria ter relações sexuais, e com várias mulher.
Hora _ Você teve de se prostituir outras vezes?
Ana _ Teve uma vez que ele me vendeu por R$ 3 mil. Cheguei no hotel, e o
cliente já estava esperando. Disse que queria o serviço porque eu estava
sendo bem paga. Comecei a chorar e acabei comovendo o cliente.
Hora _ Por que você resolveu comprar uma arma?
Ana _ Quando consegui voltar para Florianópolis, ele veio atrás de mim. Em
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seis meses me mudei 11 vezes, até vir para esta casa. Coloquei a cerca
elétrica ele estragou. Uma semana antes do meu aniversário, em outubro, ele
quebrou a chapa de ferro do portão da minha casa e entrou por baixo dele.
Fazia cinco minutos que eu tinha colocado o meu filho na van da escola. O
Renato achou que eu estava com o meu namorado em casa. Quando vi, ele
tinha arrombado a porta e estava apontando a arma para mim. Me joguei no
chão. Ele estava transtornado, foi pela casa inteira, mas o meu namorado não
estava lá. Ele me ligava 100 vezes por dia, me mandava fotos minhas e do
meu filho tiradas de longe, para mostrar que eu estava sendo vigiada. Cinco
dias depois, consegui a arma.
Hora _ A sua mãe falou que você comprou a arma porque pretendia se
matar. Era essa a sua intenção?
Ana _ Eu já tinha tentado me matar várias vezes. Não aguentava mais o que
estava acontecendo, viver sempre com medo. Tentei tomar remédios, cortar os
pulsos. Não queria viver trancada dentro de casa com ele me ameaçando. Mas
acho que não teria coragem de me matar com uma arma. O que eu queria com
ela era me defender. Porque, a maior parte das vezes, ele ameaçava o meu
filho para eu ir para a cama com ele, e duas vezes tentou me esfaquear na
frente do meu filho.
Hora _ Você sabia manusear uma arma, tinha feito alguma aula de tiro?
Ana _ Nunca.
Hora _ E como você acabou atirando nele?
Ana _ Ele chegou na minha casa junto com a minha mãe, que ficou esperando
no carro. Temos um relacionamento complicado, e minha mãe queria eu
ficasse com ele. Ele começou a se masturbar e veio para cima de mim. Eu
disse que não queria e que tinha nojo dele. Ele botou o dedo na minha cara e
disse que ia me matar, mas que, antes, ia matar o meu filho e o meu
namorado, porque queria me ver sofrer. Eu guardava a arma embaixo do
colchão. Eu não tinha intenção de atirar. Mas ele veio para cima de mim, e eu
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atirei.
Hora _ Foram 12 tiros. Por que tantos disparos?
Ana _ Eu nunca tinha atirado na minha vida. Dei o primeiro tiro, e ele saiu
correndo, então, comecei a atirar sem parar. Muitos questionam por que
recarreguei a arma, mas, se não tivesse recarregado, quem estaria morta
agora seria eu.
Hora _ A sua intenção era matá-lo?
Ana _ Na hora, veio na minha cabeça tudo o que eu passei, toda a raiva do que
ele estava fazendo para mim por quase dois anos. Porque não fui estuprada só
uma vez. Ele me deixou presa em um quarto, me amarrou, me drogou, fui um
tipo de escrava sexual dele. Na minha cabeça, não imaginava que ele ia
morrer. Fiquei paralisada, chamei a polícia.
Hora _ E quando você soube que ele morreu?
Ana _ Eu estava na cadeia. Foi meu irmão que me contou. Foi um alívio, mas
ainda estou com medo. Às vezes, parece que ele vai entrar na minha casa de
novo. Estou respondendo em liberdade, mas estou com medo. Ele tinha
colocado capangas atrás de mim. Ainda tenho medo, por mim e pelo meu filho.
Todo o dinheiro que eu tinha guardado gastei agora com o advogado. Penso
que quando tudo isso passar quer viver em paz com meu filho.
Hora _ Você saiu aplaudida da prisão. Por quê?
Ana _ Como dizem, eu balancei a cadeia. As presas gritavam, aplaudiam sem
parar. Tanto quando eu cheguei quanto quando eu saí. Na prisão, conheci uma
mulher de Curitiba que conhecia o Renato e contou que viveu a mesma história
e que outras mulheres também tinham sido vítimas dele.
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Impasses em 16 áreas provocam atrasos em obras em
Santa Catarina
De um lado a necessidade constante por produção de mais energia, minério e instalação
de empreendimentos, acompanhados de milhares de ofertas de emprego. Do outro,
comunidades tradicionais mais preocupadas em manter suas rotinas e tradições do que
com um desenvolvimento que não pediram. As visões diferentes se chocam e geram
conflitos, a maioria por causas ambientais. Somente Santa Catarina possui 16 zonas
onde interesses se confrontam, segundo o Mapa de Conflitos, que envolve injustiça
ambiental e saúde no Brasil, elaborado pela Escola Nacional de Saúde Pública, um
braço da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz). O estudo desenvolvido desde 2008
apresentava 17, mas um dos entraves já foi resolvido.
O mapeamento mostra que a maior parte dos conflitos no país está ligada à Amazônia e
a outros locais com grandes áreas florestais. Em SC, os embates estão relacionados a
causas diferentes, que vão desde a construção de um grande empreendimento, como
uma usina geradora de energia, até a duplicação de uma rodovia ou a demarcação de
terras indígenas.
– Vários conflitos são muito específicos em Santa Catarina. Como a questão das
hidrelétricas, por exemplo, e a mineração de carvão. Mas também há conflitos indígenas
de demarcação de terras, e não são poucos – avalia o pesquisador Marcelo Firpo, um
dos autores do Mapa.
Negociações precisam ser antecipadas
Firpo explica que apenas as questões em que os impactos sofridos acabaram levando as
populações locais a se organizar para fazer protestos estão documentadas no estudo. A
intenção é dar visibilidade a esses grupos que se juntam para demonstrar o que Firpo
chama de “injustiças ambientais”, sejam eles moradores unidos em torno de uma causa
ou ONGs criadas para defender aquela posição.
O presidente da Câmara de Qualidade Ambiental da Federação das Indústrias de Santa
Catarina (Fiesc), que também é gerente de Meio Ambiente da Tractebel, José Lourival
Magri, diz que, nos casos que envolvem grandes empreendimentos, o que sempre ocorre
é uma tensão entre interesses público e privado.
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– O problema é que as negociações não vêm em primeiro lugar. Parte-se direto para os
conflitos. Tem-se que sentar à mesa e buscar aquilo que é justo – avalia Magri.
Ele relata também que pelo modo atual como essas negociações são feitas, ambos os
lados – seja no caso de um empreendedor privado ou do Estado – já partem do
pressuposto de que o outro quer enganar. Uma cultura que, para ele, precisa ser mudada
para se chegar a melhores soluções.
Mudança de modelo reduziria impactos nas comunidades, segundo especialistas
Para mudar o cenário apresentado no Mapa, Firpo propõe que a lógica seja mudada. Ao
invés de se pensar em uma solução gigantesca de forma apressada, ele aponta que deve-
se investir na resolução de pequenos problemas. Para ele, é preciso apostar em formas
de menor impacto, ao mesmo tempo em que se busca soluções para tornar mais
eficiente o que já está feito. Como exemplo, ele cita que apenas na transmissão de
energia elétrica, o Brasil perde cerca de 20% de toda produção – enquanto no Chile o
número é de 6% e na Europa, 7%.
– Em nome do progresso de curto prazo, do superávit fiscal, de aumentar as exportações
– que até são aspectos legítimos – assuntos prioritários a médio e longo prazo acabam
sendo ignorados – diz.
Ele reflete que no cenário atual, isso é uma prática utópica, mas toda transformação
começa por um primeiro passo.
– Talvez a gente tenha que rever a legislação. Se há uma necessidade de maior
discussão com os impactados, tudo bem. O empreendedor sério, que olha a questão
social e ambiental como estratégica, vai fazer uma boa discussão porque quer minimizar
riscos lá na frente – diz o presidente da Câmara de Qualidade Ambiental da Fiesc, José
Lourival Magri.
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Mas ele também alerta que a maior parte das empresas faz hoje apenas o que está
previsto na legislação pelo fato de muitas tentativas de empreendimentos terem ido
parar na Justiça.
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“O grande problema está na concentração de poder”, explica Marcelo Firpo
Para o pesquisador responsável pelo estudo, o objetivo do Mapa é tornar visível a
realidade de sofrimento e de degradação ambiental que comunidades vêm passando.
A lógica econômica de onde colocar empreendimentos difere da lógica ambiental
na maior parte dos casos. Alguma das duas tem que ser colocada à frente?
Marcelo Firpo - Não é uma solução trivial. Primeiro porque a questão que tem que ser
respondida é: será que é necessário esse tal empreendimento? Quem vai se beneficiar
com ele? Você precisa justificar quais os encargos e os riscos envolvidos. Deveria haver
um processo mais intenso antes da realização, para discutir se eles vão produzir
impactos relevantes para as comunidades e, a partir daí, se discutir alternativas.
Há um exemplo mais concreto?
Firpo - Se eu faço um empreendimento de expansão do agronegócio baseado na
monocultura de grãos, a soja, por exemplo, essa opção pode ser importante para o
crescimento econômico e para a balança comercial, mas ela vai ter impactos no curto,
no médio e no longo prazo para a redução da biodiversidade. E até, eventualmente,
impedir projetos de agricultura familiar. Há uma outra alternativa que seria pensar
estratégias de desenvolvimento que apoiem essa mesma agricultura familiar ou outros
projetos de “agroecologia” que convivem bem com o meio ambiente. Existem certos
modelos que fazem parte de um paradigma de desenvolvimento econômico que, por
vezes, é incompatível e vai chegar um momento que ele vai produzir problemas.
O que leva aos conflitos?
Firpo - O grande problema está na concentração, seja do poder econômico, poder
político ou fundiário. Esses riscos e benefícios se discutem dentro de uma assimetria de
poder, em que os efeitos negativos sempre vão pender para o lado mais fraco. Pode
haver mineração, por exemplo. E, certamente, há interesses estratégicos, mas é preciso
que se aprofundem mecanismos democráticos de participação no processo todo para que
se chegue a melhor solução. Garantir que ela não seja boa apenas para grupos já
poderosos.
Não dá para mudar a realidade da noite para o dia. O que seria necessário fazer
primeiro?
Firpo - Deixar claro que esse modelo de desenvolvimento é injusto e insustentável em
vários aspectos. A ideia de dar viabilidade a esses conflitos não é para criar uma agenda
negativa. É tornar mais visível e clara a realidade de sofrimento e de degradação
ambiental que muitos territórios e comunidades vêm passando em função de um modelo
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que expande os monocultivos do agronegócio, usa intensivamente eletricidade e faz
prospecção de minério desrespeitando a população local.
POLÍTICA | DE OLHO NA APOSENTADORIA
Assembleia discute criar previdência parlamentar
PROJETO QUE TRAMITA em SC propõe a implantação do plano Alescprev. Se
for aprovado, benefício pode ser recebido de forma retroativa a até 13 anos
Garantir o reconhecimento oficial – e financeiro – pelos serviços prestados na
Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Essa é a principal justificativa para o projeto
de lei que quer instituir um plano de previdência complementar para deputados
estaduais e servidores comissionados, uma espécie de aposentadoria especial. A matéria
começou a tramitar na casa no fim da semana passada.
A proposta tem autoria do deputado Kennedy Nunes (PSD) e é assinada por mais sete
parlamentares, que não têm os nomes divulgados no sistema de consulta da Assembleia.
Porém, o pessedista afirma que a ideia envolveu todos os líderes das bancadas.
Um estudo foi encomendado ao Banco do Brasil, que apresentou o plano de
previdência. O chamado Alescprev teria adesão facultativa e seria custeado por
contribuições dos deputados e comissionados que variam de 4% a 15% de seus salários
e por igual contribuição da própria Assembleia, limitada a 8%.
Há ainda um artigo que permite a inclusão de “tempo de serviço passado”, retroativo a
até 13 anos. Mas o benefício só vale para quem é hoje vinculado à Assembleia e começa
a ser contabilizado apenas a partir do período em que não há interrupções de mandatos e
funções comissionadas a partir de 2001 até 2014.
O projeto de lei está agora na Comissão de Constituição e Justiça e passará ainda pela
Comissão de Finanças e Tributação antes de ir ao plenário. No modelo atual, os
deputados são segurados pelo INSS, como qualquer trabalhador, pagando alíquota sobre
os R$ 4,3 mil do teto do regime geral.
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15 /12/2014
Preso com maconha em Floripa tem pena aumentada
para sete anos de prisão
Um homem preso com sete quilos de maconha em Florianópolis teve sua pena ampliada
de cinco para sete anos de prisão. A mudança foi confirmada pela 4ª Câmara Criminal
do Tribunal de Justiça, que aceitou o recurso do Ministério Público, que havia solicitado
o aumento na pena. O réu, identificado como João Otávio Veríssimo, preso em 2012,
deverá cumprir a pena em regime fechado.
Para o desembargador Rodrigo Collaço, relator da apelação, a alteração não teria
justificativa, uma vez que a pena fora fixada em primeiro grau, argumento considerado
redutor consistente para o réu.
Dois detentos são mortos em presídios cearenses
O relator, entretanto, sob argumento de prevenir e reprender o tráfico de drogas, alterou
o regime de cumprimento da pena de semiaberto para inicialmente fechado.
- Não se pode desprezar a expressiva quantidade de droga apreendida - mais de sete
quilogramas de maconha -, acondicionada em tijolos prensados e que estava a ser
repassada totalmente a um comprador -, anotou. Por este motivo, reiterou, o regime
fechado mostra-se mais adequado para a prevenção e a repressão do crime de tráfico
ilícito de entorpecentes.
Dois detentos foram assassinados dentro de estabelecimentos prisionais do Ceará no
último final de semana. A primeira morte ocorreu no sábado (13), em Jaguaruana (CE).
Francisco Ernani da Silva, 36 anos, aguardava julgamento na cadeia pública da cidade, a
cerca de 180 quilômetros da capital, Fortaleza. Segundo a Polícia Militar (PM), a vítima
foi esfaqueada após discutir com outro preso.
A Secretaria de Justiça do Ceará (Sejus) informou que o agressor usou um tipo de faca
artesanal, e o homicídio foi cometido no horário de visita. A briga entre os dois presos
causou confusão no interior da unidade, mas o princípio de motim foi contido pelo
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15 /12/2014
Comando Tático Rural (Cotar) e por policiais de Jaguaruana. Dois presos foram
identificados como parceiros no homicídio e encaminhados à Delegacia de Morada
Nova.
O segundo caso ocorreu na Penitenciária Francisco Hélio Viana de Araújo, em
Pacatuba, região metropolitana de Fortaleza. Segundo a Sejus, presos alertaram os
agentes penitenciários que, ao chegarem à cela, encontraram Araújo desacordado, com
escoriações. Levado à enfermaria, o detento não resistiu aos ferimentos.
Onze detentos já prestaram depoimento, e a Sejus espera receber o laudo da Perícia
Forense do Ceará (Pefoce) determinando a causa da morte. Araújo respondia por furto,
roubo, extorsão, falsidade ideológica e peculato.
Segundo a secretaria, a população carcerária cearense chega a quase 21 mil presos, dos
quais 10 mil estão no sistema provisório, ou seja, ainda não foram julgados. O 1º Censo
Penitenciário Estadual, divulgado pela secretaria na última sexta-feira (12), aponta que
37% da população carcerária cearense têm entre 22 e 29 anos. Ao contrário do senso
comum, a maioria de homens e mulheres não cometeu nenhum ato infracional na
adolescência.
Sessenta e oito por cento dos presos cumprem pena por crimes contra o patrimônio e
não contra a vida. Metade dos detentos não concluiu o ensino fundamental e quase
metade (49%) ainda não foi julgada. Na capital, quase 22% dos presos são de famílias
de pais analfabetos. O levantamento, inédito, aponta como preocupantes a baixa
escolaridade, a vulnerabilidade social – representada pelo elevado índice de
informalidade no trabalho – e o uso de drogas. Apenas 2,8% dos presos trabalharam
com a carteira assinada antes de serem presos.
Durante a divulgação do censo, a secretária da Justiça e Cidadania, Mariana Lobo,
destacou a necessidade de as autoridades públicas conhecerem e compreenderem a
trajetória de vida dessas pessoas por trás dos números referentes à situação carcerária se
quiserem aperfeiçoar as políticas de recuperação. “Sem a possibilidade de devolver à
sociedade um ser humano melhor, a execução penal é inócua e ineficiente”, disse
Mariana.
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15 /12/2014
Mercado de trabalho cresce 0,4% em SP, mas fica
abaixo de anos anteriores
studo divulgado hoje (15) pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados
(Fundação Seade) indica que o número de vagas no mercado de trabalho formal e
regulado pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) no estado de São Paulo cresceu
0,4% no terceiro trimestre deste ano. Os números são comparativos ao trimestre anterior
e também revelam crescimento de 1,7% no acumulado do ano.
Elaborado com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o levantamento revela que o saldo de
empregos atingiu 49.268 colocações. No período, foram admitidos 1.538.869
trabalhadores, contra 1.489.601 desligamentos. No acumulado do ano, foram gerados
214.831 postos de trabalho.
O crescimento, no entanto, ocorreu em nível bem abaixo dos anos anteriores, de acordo
com o economista Alexandre Loloian, da Fundação Seade. Ele lembrou que a ampliação
do número de empregos “vem declinando“. No terceiro trimestre do ano passado,
surgiram 103 mil vagas, volume inferior a 2012 (130 mil) e 2011 (190 mil).”Não é um
bom resultado”, salientou.
Mais da metade dos empregos formais (53%) concentram-se na região metropolitana de
São Paulo, onde houve crescimento de 0,6%, equivalente a 38.762 vagas. No ano, o
aumento atingiu 1,2%, com a criação de 83.281 postos de trabalho. Segundo o
levantamento, o baixo crescimento está associado ao desempenho ruim dos setores da
indústria de transformação e construção.
Na área industrial, foram eliminados 5.908 postos, queda de 0,5% sobre o trimestre
anterior, e 2,3% no ano. Na construção, houve corte de 2.459 vagas, representando
redução de 0,5% nas contratações do trimestre anterior e estabilidade no acumulado do
ano. Já no comércio varejista, as admissões cresceram 1,4% no trimestre, com 13.496
vagas. No ano, ocorreu apenas variação de 0,2%.
Os serviços fizeram a diferença no resultado total, com a criação de 30.140 chances de
trabalho ou 0,8% acima do trimestre anterior, com uma elevação no ano de 2,7%.
Especificamente na região do Grande ABC, com 6,1% do total dos empregos formais
do estado, as ofertas encolheram 0,1%, com o corte de 409 empregos. Foram admitidos
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15 /12/2014
86.897 trabalhadores e demitidos 87.306. No total, havia 791.174 empregos naquela
região no fim do terceiro trimestre.
Concessão de visto de haitianos é prorrogado por
Conselho de Imigração
O Conselho Nacional de Imigração (CNIg) prorrogou o prazo para a concessão de visto
humanitário aos haitianos. De acordo com a publicação de hoje (15), do Diário Oficial
da União, cidadãos da ilha caribenha que desejarem continuar no país legalmente
podem solicitar a permanência até o dia 30 de outubro de 2015.
O documento garante ao imigrante o direito ao trabalho com carteira assinada e
regularizada e o acesso à saúde e à educação por um período de cinco anos, que poderá
ser renovado por igual período mediante a comprovação de atividade laboral no país.
O debate no Brasil e a atenção em relação às políticas públicas para a população
haitiana tem crescido desde 2010, quando um terremoto de 7 graus na escala Richter
atingiu o país e colocou a maior parte de sua população em situação de miséria.
Milhares deles migraram ilegalmente para o Brasil, a maior parte pelas fronteiras
acrianas com o Peru e a Bolívia.
Apenas no período de 2011 e 2012, 5.580 autorizações de permanência foram
concedidas pelo CNIg aos estrangeiros haitianos como aponta o relatório Estudos sobre
a Migração Haitiana ao Brasil e Diálogo Bilateral, lançado em fevereiro deste ano.
Desses, quase a totalidade dos pedidos de regularização de situação foram feitos já de
dentro do Brasil, sendo a principal porta de entrada a Região Norte.
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15 /12/2014
COLUNISTAS
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15 /12/2014
MOACIR PEREIRA MOEDA VERDE: DADOS DA DENÚNCIA
A denúncia do Ministério Público Federal contra 48 envolvidos, indiciados ou não pela
polícia, foi o principal tema do fim de semana nos meios jurídicos e políticos da Capital.
São 21 pessoas ligadas a empreendimentos privados, 15 servidores públicos (11
municipais, um estadual e três federais) e 12 empresas. A denúncia é assinada pelos
procuradores João Marques Brandão Neto e Eduardo Barragem da Motta. Tem 130
páginas e resulta de um minucioso estudo de todo o inquérito, que vem tramitando há
mais de sete anos na Justiça Federal, tendo permanecido em longas discussões jurídicas
durante cinco anos no Tribunal Regional Federal de Porto Alegre.
A principal surpresa da denúncia, destacada por advogados que atuam neste polêmico
inquérito, surgiu com a inclusão de nomes que não constavam no relatório da Polícia
Federal. Também foram excluídos nomes que figuraram na relação dos indiciados na
investigação federal.
Os procuradores entenderam, contudo, que não havia comprovação de crimes daqueles
que ficaram fora da denúncia, e identificavam relação com os nomes agora incluídos na
denúncia. O eixo central da investigação e da denúncia é o Il Campanário, principal
empreendimento hoteleiro do grupo Habitasul em Jurerê Internacional.
Os autores da denúncia leram integralmente os 30 volumes do inquérito da Polícia
Federal, cada um com 50 folhas, além de 101 volumes de apensos.
Os novos nomes da denúncia não estão no relatório final da Polícia Federal, mas
constam do inquérito. O processo começa a ser examinado pelo juiz da Vara Ambiental
da Justiça Federal de Florianópolis.
ESTÁ FORA
O vice-governador Eduardo Pinho Moreira não vai interferir na nomeação do novo
Secretário de Infraestrutura. Depois de relacionar a qualificação do prefeito de Turvo,
Reinaldo Carlessi, disse que a escolha deve ser do senador Luiz Henrique.
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15 /12/2014
– O Luiz Henrique que assuma a indicação. Serei um cobrador. Quero um governo de
resultados. Não subordinado ao Luiz Henrique – desabafou.
SEGURANÇA
O governador em exercício, Eduardo Moreira, está perplexo com as mudanças na
Segurança Pública. Tomou conhecimento pela imprensa da demissão do coronel
Valdemir Cabral do comando da Polícia Militar e do sucessor, coronel Paulo Henrique
Hemm. Também nada sabia sobre mudanças no Instituto Geral de Perícias.
POLÍCIA
Do especialista em segurança, coronel da reserva Eugênio Moretzsohn: “A influência
política no serviço público – e nas corporações policiais principalmente – é um câncer
que precisa ser extirpado. Defendo o veto de servidores se filiarem a partidos, como
ocorre exemplarmente nas Forças Armadas. É preocupante que a substituição do
comandante-geral da PM-SC tenha ocorrido por manobra meramente política. A
envergadura do cargo exige grande liderança”.
COMÉRCIO
Milhares de visitantes marcaram presença no fim de semana no Vale do Itajaí.
Festividades natalinas e Festival de Botecos em Blumenau, atacadistas em Brusque e
turistas em Ilhota, Capital da Moda Íntima. Ontem, uma excursão veio de Iquique, no
Chile, a 3,6 mil quilômetros. Este ano, 7 mil chilenos já visitaram Ilhota.
DESPEDIDA
Bispo Dom José Negri, da Diocese de Blumenau, recebeu ontem homenagens no Vale
do Itajaí. Está se despedindo. Vai assumir dia 17 de janeiro a Diocese de Santo Amaro
(SP), com 3 milhões de fiéis.
Expectativa na região pela nomeação do substituto.
BOAS NOTÍCIAS
O prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes (PSDB), já tem os recursos para o
tradicional Restaurante Frohsinn, no Morro do Aipim. A seguradora pagou. Prepara a
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15 /12/2014
licitação. Anunciou para março a inauguração do novo Biergarten, que será explorado
pelo grupo Taphyoka, de Timbó. E vai licitar o projeto executivo do Centro de
Convenções a ser construído no pavilhão 3 da Vila Germânica.
MAGIA DO NATAL
Blumenau volta a brilhar na programação do Magia do Natal, com a decoração colorida
do centro, da Vila Germânica, com desfiles e vários espetáculos artísticos e musicais.
O desfile Alegria de Natal conta com 300 voluntários e atrai milhares de turistas. Até
agora, já passaram pela Vila Germânica mais de 120 mil pessoas.
VISOR - RAFAEL MARTINI PRA ENCHER OS OLHOS
Todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite, já cantou Lulu Santos.
Inclusive bater recordes pessoais na Floripa Night Run, corrida que teve a Beira-Mar
Continental como cenário e encantou os participantes pelo visual.
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15 /12/2014
SILÊNCIO DOS INOCENTES
Entre os 48 denunciados pelo MPF na Moeda Verde, esta lá o nome da professora
Isolde Espíndola, ex-superintendente de Patrimônio da União (SPU) em Santa Catarina.
Quem conhece o histórico profissional e a retidão com que sempre tratou os assuntos de
interesse do Estado não entende como ela foi parar lá.
ENQUANTO ISSO...
Os protagonistas da Moeda Verde, deflagrada a partir de uma disputa comercial entre
dois shoppings de Florianópolis, ficaram de fora da lista. Vai entender!
BUMERANGUE
Advogados que defendem os vereadores indiciados na Ave de Rapina já trabalham com
os próximos passos a serem adotados depois que o MPF se manifestar na última etapa
da operação, que trata sobre o Cidade Limpa. Se forem denunciados somente por causa
da lista, estará caracterizado mais um caso de abuso de poder.
IMPERDÍVEL
Um dos mais belos espetáculos de Natal será amanhã, em frente ao quartel do comando-
geral da PM, a partir das 19h30min. No concerto, haverá apresentações da banda de
música, do coral adulto Vozes do Sião, do coro de crianças e adultos, além dos solistas
catarinenses Cláudia Todorov, Giovani Pacheco, Claudineia Pacheco, Guilherme
Botelho, Elizabeth Faraco e Ruth Gebler. Ao final, haverá a tradicional queima de fogos
de artifício e a chegada do Papai Noel.
MENOS REFORÇO
Segundo apurou a colunista do Sol Diário, Dagmara Spautz, o reforço da Operação
Veraneio nesta temporada para a Região Norte é assustadoramente baixo. Informações
extraoficiais dão conta de que Balneário Camboriú, a cidade que tradicionalmente
recebe o maior número de policiais depois da Capital, terá apenas 30 temporários para o
verão. São cem a menos do que o reforço que foi empregado na cidade em 2012.
No ano passado, o número de temporários já havia caído pela metade e apenas 65
policiais vindos do interior auxiliaram nas ruas. Agora, é ainda menos de 50% do
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15 /12/2014
reforço de 2013.
Até o fim de semana o comando, que acaba de trocar de titular, não havia informado
oficialmente o número de policiais e os motivos da redução.
ALIÁS...
O anúncio de que o novo delegado-geral de Santa Catarina será Arthur Nitz, atual
responsável pelo litoral, é esperança de solução para os problemas crônicos que a
Polícia Civil enfrenta na região. Excesso de serviço, falta de estrutura e de gente para
trabalhar.
Dagmara lembra que Nitz foi por muito tempo delegado em Balneário Camboriú, na
antiga Central de Investigações (substituída pela DIC) e na Delegacia da Comarca.
Conhece as deficiências da região como a palma da mão.
QUESTÃO RACIAL
Ganha força entre os defensores do movimento negro a tese de que o vereador Badeko
foi preso por conta da sua origem, enquanto César Faria segue livre...
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15 /12/2014
CAMINHO AZUL
Leitor Jeferson Baldo envia foto de Rancho Queimado, onde as hortênsias formam um
espetáculo à parte. Um convite ao passeio só para contemplar.
Estela Benetti
PARA A PEQUENA EMPRESA EXPORTAR
Pode ser uma micro ou pequena empresa, mas se tiver visão global e exportar, mais
competitiva será e mais chances de sucesso vai ter. É com base nessa convicção que o
superintendente do Sebrae-SC, Carlos Guilherme Zigelli, e o presidente da Fiesc,
Glauco José Côrte, assinaram sexta-feira um acordo de cooperação para o Programa de
Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Empresas do Estado. O objetivo é
integrar as atividades das duas instituições para capacitar empresas visando avanço no
mercado externo e atração de investimentos nacionais e internacionais.
Na avaliação de Côrte, ao lado de grandes empresas SC tem uma série de companhias
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15 /12/2014
de micro e pequeno porte que têm produtos de alta qualidade e competitivos em preços,
que podem ser exportados. Ele lembrou que o governo alemão também está
incentivando pequenas empresas a exportar mais. Estratégia semelhante é adotada no
Japão e em outros países. A propósito, Zigelli conheceu este ano o modelo de
Cingapura, onde 80% das pequenas empresas exportam.
– O Sebrae tem experiência exitosa na melhoria da gestão e do ambiente interno das
empresas. A Fiesc tem experiência extraordinária na busca de novos mercados,
sobretudo internacionais. Juntando as duas entidades, podemos melhorar o acesso ao
mercado às empresas de menor porte. Isso é fundamental para que possam prosperar –
disse Zigelli ao observar que 99% das empresas de SC são de pequeno porte.
COURO LAPIDADO
Design próprio e cores vivas destacam a nova coleção da marca catarinense de bolsas e
assessórios Laci Baruffi, com fábrica em Ibirama. Inspirada nas belezas da costa
brasileira, a empresária e estilista usou couro com acabamento de ponta e deu atenção
especial aos detalhes (foto).
Uma novidade nas vitrines das lojas da marca é a linha de bolsas com estampas. O
couro “lapidado” e o reconhecimento com convites para participar do evento Vogue
Fashion’s Night Out também impulsionam a grife. Os produtos estão em shoppings de
SC e Paraná e no e-commerce www.lacibaruffi.com.br
CRISE DO LEITE
O fechamento de laticínios que estavam fraudando leite causa crise econômica em
regiões produtoras. Segundo o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do
Estado (Faesc), José Zeferino Pedrozo, agricultores que não receberam pagamento do
leite que entregaram e não têm para quem vender a produção atual enfrentam grave
crise financeira.
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15 /12/2014
Para ele, a solução seria o Ministério da Agricultura autorizar os laticínios a retomarem
a produção sob regime especial de inspeção e também permitir a venda de estoque com
qualidade aprovada.
FORA DAS FÁBRICAS
O Brasil tem adotado leis mais rígidas do que o primeiro mundo mundo voltadas à
segurança do trabalhador nas indústrias, mas os governos não fazem sua parte fora das
fábricas. O presidente da multinacional C-Pack, de São José, Luiz Gonzaga Coelho,
disse que nos 10 anos de atividades da empresa três trabalhadores perderam a vida em
acidentes de trânsito a caminho do trabalho.
Nesses casos, os custos recaem sobre a empresa. A unidade da Alcoa de Tubarão, Sul de
SC, buscou soluções para evitar que funcionários se desloquem de moto ao trabalho.
MELHORES SELFIES
A Makenji faz campanha de Natal afinada com as redes sociais. Lançou a ação
#meulookMK pela qual qualquer pessoa que prove uma roupa se fotografe de frente
para o espelho adesivado e faça um post no Facebook ou no Instagram, com perfil
aberto concorre a premiação de R$ 5 mil em produtos da marca. Os posts podem ser
feitos até o dia 30 e não precisa comprar o produto para participar da ação virtual. Até
blogueiras aderiram. O resultado sai em 7 de janeiro.
MAIS BIKES
Atentos à onda saudável e ecológica do uso de bicicletas, os sócios da loja Pedra Bikes,
do Passeio Pedra Branca, de Palhoça, abrirão filial no Primavera Garden amanhã.
Além disso, os produtos também serão disponibilizados na loja virtual da empresa, a
www.pedrabikes.com.br.
BALANÇA
Santa Catarina é um dos Estados que registraram crescimento nas exportações deste
ano. De janeiro a novembro vendeu 4,11% mais lá fora. O aumento de vendas à Rússia
e mais embarques de soja pesaram no resultado positivo.
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15 /12/2014
CACAU MENEZES
MAIS POLÊMICA EM JURERÊ
A associação de moradores de Jurerê Internacional (Ajin) está exigindo que o Clube
Doze de Agosto realize um Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) antes de instalar
uma boate no bairro.
A associação acionou o Ministério Público. O clube se comprometeu a apresentar o EIV
à prefeitura, mas prosseguirá com as obras da boate, sob risco próprio. Por outro lado,
desistiu momentaneamente de erguer um centro multieventos no terreno.
Jurerê está de novo no centro de uma polêmica depois que a Justiça proibiu os beach
clubs de colocarem guarda-sóis e cadeiras na praia. A atual diretoria da Ajin não é
contra os beach clubs, mas defende o respeito às regras sobre ocupação, barulho, coleta
de lixo e segurança.
CORAL
O Centro de Apoio à Formação Integral do Ser (Ceafis) começa a acertar os últimos
detalhes da apresentação musical que será feita no hall da Cassol Centerlar, de
Campinas, na próxima quarta. Serão 20 crianças e adolescentes que, juntas, tocarão e
cantarão músicas natalinas e de outros repertórios. Com a apresentação, a entidade
espera mostrar que a arte e a música podem fazer parte da realidade de crianças
carentes.
E-MUSIC
Em sua 13a edição, o Réveillon do Taiko trará às pistas o DJ francês DJ Niko Saint-
Tropez e o dúo Elekfantz, formado pelos catarinenses Daniel Kuhnen e Leo Piovezani.
HAPPY
O jornal irlandês Independent colocou Floripa em terceiro lugar na lista das cidades
mais felizes do mundo. Entre os motivos, explicou que a Ilha tem 42 praias, é famosa
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15 /12/2014
pelo surfe e moradores descontraídos. A foto que ilustra a nota é da vista da Lagoa da
Conceição. Pela ordem, o jornal listou: Copenhague (Dinamarca), Melbourne
(Austrália), Florianópolis (Brasil), Viena (Áustria), Vancouver (Canadá), Kilkenny
(Irlanda), Bergen (Noruega), Naha (Japão), Helsinque (Finlândia) e Wellington (Nova
Zelândia).
BARULHO
Moradora do condomínio Village, na Lagoa da Conceição, já perdeu as contas de
quantas vezes ligou para polícia para reclamar do barulho à noite e pedir fiscalização.
Em uma das últimas tentativas, o PM respondeu: “São mais de 300 reclamações de
barulho no fim de semana. A sua ligação é só para constar, porque não temos viaturas
para fiscalizar tudo”.
DIA DO ARQUITETO
O presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo, Ronaldo de Lima, entrega hoje a
medalha de Honra ao Mérito em quatro categorias durante cerimônia de comemoração
ao dia do Arquiteto e Urbanista. Um dos homenageados é Moisés Liz.
O arquiteto carioca Luiz Eduardo Índio da Costa fará palestra magna e haverá o
lançamento do livro Grandes Nomes da Arquitetura Catarinenses. Ainda serão
premiados os melhores trabalhos de conclusão de curso de Arquitetura e Urbanismo do
Estado, ação em parceria com o IAB/SC. A cerimônia será realizada no TAC, às 19h.
PRESENÇA
Depois de passar uns dias em Toronto, no Canada, a modelo Fernanda Motta promete
desembarcar no The Roof amanhã.
Ela, que traz no currículo campanhas para marcas nobres como Rolex e Moët &
Chandon, dará o ar da graça na Via Artística Design Party, festa promovida pelas lojas
Mac e Via Artística, de Balneário Camboriú.
EMPREGO DOS SONHOS
A criação diária de novos blogs é uma realidade que espanta até os mais antenados em
tendências. Ganhar dinheiro e viver disso, porém, é uma realidade para poucos. Não é o
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15 /12/2014
caso das quatro blogueiras brasileiras que mais faturam atualmente. Quer saber quanto?
Fontes apontam que Camila Coelho cobra R$ 40 mil por presença e posts em redes
sociais, seguida por Camila Coutinho, Thássia Naves (que cobram R$ 25 mil cada) e
Helena Bordon (R$ 15 mil).
TUNTI, TUNTI, TUNTI
O DJ número 1 do mundo, Hardwell se apresenta-se no dia 3 de janeiro na Arena One.
Holandês, ele foi eleito em outubro pela segunda vez consecutiva como o melhor Dj de
música eletrônica do mundo.
A Arena One é um Projeto dos Grupos Novo Brasil, Green Valley, Engage e Plus
Talent. Será montada uma grande tenda para realização de eventos na temporada de
verão 2015 em Florianópolis. O espaço para 15 mil pessoas tem estacionamento para 3
mil carros.
DIÁLOGO
O projeto de lei que previa internar de forma compulsória e involuntária usuários de
drogas foi arquivado na Câmara de Vereadores de Florianópolis. Decisão salutar da
audiência pública, semana passada, e que teve a presença de moradores de rua e
representantes de instituições da área de saúde. Aliás, a fala clara, objetiva e consciente
dos moradores chamou a atenção de muita gente que precisa ser melhor articulada.
FÉRIAS
Segundo pesquisa inédita do Ministério do Turismo, a intenção de viajar dos brasileiros
atingiu em novembro o maior índice deste ano. O levantamento mediu em sete capitais
a vontade de passear nos seis meses seguintes. O Nordeste é a região preferida por 46%
das pessoas, seguida por Sudeste (25,8%) e Sul (17,5%).
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15 /12/2014
Já é tradicional o show de final de ano do cantor Daniel no Costão do Santinho. Mas
neste ano, o jurado do The Voice Brasil convidou o catarinense Dudu Fileti, que
participou da edição 2014 do reality show, para acompanhá-lo no palco, tamanha
admiração que construíram um pelo outro durante o programa. Juntos interpretaram
canções para todos os gostos: de moda de viola a Freddy Mercury
Marina Sena aproveitou a 4ª edição da White Party, na Pacha Floripa, no backstage. A
morena arrasou no look, e no sorriso, branco para a festa
DJ Analu arrasou nas pistas e nas pic-ups do Confraria Club
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15 /12/2014
Jessica Kravetz (à direita) foi a sortuda que levou para casa uma moto durante o luau
promovido pelo HOG Florianópolis Chapter, grupo formado por proprietários de
Harley-Davidson. Na foto, Jessica aparece com a harleyra Giovana
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15 /12/2014
COLUNA ANDREA LEONORA
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15 /12/2014
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