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1 COLÉGIO SECULUS - PORQUE O SUCESSO TEM PRESSA

16_04_2011 - SIMULADO UESPI - COMUNICAÇÃO

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COLÉGIO SECULUS - PORQUE O SUCESSO TEM PRESSA

GRAMÁTICA – PROF. FERNANDO LIRA

TEXTO 1

Como herança de uma compreensão equivocada do que seja uma língua e, consequentemente, do que seja a gramática, carregamos até hoje a ideia de que “questões de língua” se reduzem a “questões de gramática”; mais precisamente, a questões de certo e errado. A grande maioria das pessoas somente vê a língua sob o prisma da correção gramatical. Estudam português, por exemplo, para “não falar errado”. Como se a correção gramatical fosse a única exigência de um texto bem falado ou bem escrito. Por isso, as questões linguísticas ficaram restritas ao professor de português, melhor dizendo, ao professor de gramática, ou à área de Letras. Esses é que têm que se interessar por tais questões. Aos outros, nada do que é linguístico lhes diz respeito. Ora, a língua não pode ser reduzida a uma questão de “certo e errado”. Seus usos incluem muitos outros elementos e mobilizam muito mais conhecimentos do que aqueles puramente gramaticais. Nem pode ser circunscrita a um determinado campo da atividade humana. Todos nós sabemos que tudo passa pela linguagem; tudo tem origem na linguagem, isto é, no discurso coletivo, que vai passando de um grupo a outro. Além disso, e vendo as coisas mais amplamente, convém lembrar que as línguas são sistemas simbólicos, de representação da realidade, que, dessa forma, estão em íntima dependência da história, da cultura, da vida em geral de cada comunidade. Estão envolvidas com as dimensões todas que constituem a vida das pessoas e, dessa forma, estão presas a determinações históricas, políticas, culturais. (...) A língua não é, pois, um sistema de signos isolado do resto do mundo. Tudo o que acontece, tudo o que é pensado, que é previsto, que é concebido aparece refletido na linguagem. Não com a total fidelidade de um espelho ou de uma fotografia. Tampouco como se a língua fosse uma espécie de nomenclatura disponível para que se possa simplesmente dar nomes corretos a todas as coisas. A língua envolve, conforme já se disse, diferentes fatores em interação, e seus usos nunca podem ser vistos, apenas, como materiais linguísticos. (Falta a escola perceber isso!) Logo, as questões linguísticas são questões de todos nós, de todo o público, sobretudo aquelas questões mais amplas e mais relevantes. Até porque falar ou calar, no tempo e no jeito certo, não é apenas uma questão de exercitar a gramática; são formas de o cidadão intervir, se manifestar, tomar seu lugar e agir, no complexo mundo das relações humanas. Ou seja, dizer é uma forma de manifestar nossa condição de humanos conscientizados.

Antunes, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola, 2005, p.187-189. Adaptado.

01) A alternativa que representa uma síntese do texto 1 é:

A) A grande maioria das pessoas somente vê a língua sob o prisma da correção gramatical, do “certo e errado”.

B) Herdamos uma compreensão equivocada do que seja uma língua e, consequentemente, do que seja a gramática.

C) As línguas são sistemas simbólicos, de representação da realidade, e prendem-se a determinações históricas.

D) As questões linguísticas são questões de todos nós, uma vez que dizer manifesta nossa condição de humanos conscientizados.

E) Falar ou calar, no tempo e no jeito certo, não se restringem meramente a um exercício de gramática.

02) Do ponto de vista da organização geral do texto 1, analise as afirmações abaixo.

1) Nos dois parágrafos introdutórios, a autora apresenta ideias consensualmente aceitas pela sociedade, para, a partir do terceiro parágrafo, discordar delas.

2) No terceiro e quarto parágrafos, a autora apresenta argumentos para defender seu ponto de vista. A expressão introdutória do quarto parágrafo indica que novas ideias serão acrescidas ao texto.

3) O parágrafo conclusivo desempenha o relevante papel de responder aos questionamentos feitos na introdução do texto, e isso está indicado pela presença do conectivo ‘logo’.

4) As informações apresentadas no primeiro parágrafo servem de justificativa para as afirmações do segundo; isso explica por que este segundo parágrafo foi introduzido pelo conectivo ‘por isso’.

Estão corretas:

A) 1 e 3 apenas. B) 2 e 3 apenas. C) 2, 3 e 4 apenas. D) 1, 2 e 4 apenas. E) 3 e 4 apenas.

03) A autora do texto 1 posiciona-se contrariamente à idéia tão amplamente difundida de que:

A) os usos de uma língua mobilizam diversos conheci-

mentos, não apenas os gramaticais. B) a língua mantém estreita relação com a história e com

a vida sociocultural de uma comunidade. C) expressar-se por meio da linguagem é, também, uma

maneira de o cidadão intervir no mundo. D) a elaboração de um bom texto, falado ou escrito, requer

mais do que apenas o domínio da gramática. E) não cabe às pessoas em geral tratar de questões

linguísticas, e, sim, ao professor de português.

04) É estabelecida, no texto 1, uma estreita relação de depen-dência entre:

A) os usos da língua e o exercício da cidadania. B) questões linguísticas e questões gramaticais. C) correção gramatical e habilidade na escrita. D) estudo do português e bom desempenho linguístico. E) questões gramaticais e determinações sócio-históricas.

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05) “A língua não é, pois, um sistema de signos isolado do resto do mundo.” O termo sublinhado tem valor:

A) conclusivo. B) causal. C) temporal. D) condicional. E) explicativo.

06) “As questões lingüísticas são questões de todos nós, de todo o público, sobretudo aquelas questões mais amplas e mais relevantes.” O sentido desse trecho se manterá se o termo sublinhado for substituído por:

A) ademais. B) principalmente. C) outrossim. D) exceto. E) salvo.

07) “As línguas são sistemas simbólicos, de representação da realidade, que, dessa forma, estão em íntima dependência da história, da cultura, da vida em geral de cada comunidade.” O que se pretendeu dizer nesse trecho equivale a:

A) Sempre que as línguas forem sistemas simbólicos, de

representação da realidade, elas estarão em íntima dependência da história, da cultura, da vida em geral de cada comunidade.

B) Para que as línguas sejam sistemas simbólicos, de representação da realidade, elas devem estar em íntima dependência da história, da cultura, da vida em geral de cada comunidade.

C) Pelo fato de as línguas serem sistemas simbólicos, de representação da realidade, elas estão em íntima dependência da história, da cultura, da vida em geral de cada comunidade.

D) Embora as línguas sejam sistemas simbólicos, de representação da realidade, elas estão em íntima dependência da história, da cultura, da vida em geral de cada comunidade.

E) Nem sempre as línguas, sendo sistemas simbólicos, de representação da realidade, estão em íntima dependência da história, da cultura, da vida em geral de cada comunidade.

08) No que se refere a alguns elementos lingüísticos presentes no texto 1, analise as afirmações a seguir.

1) No trecho “carregamos até hoje a ideia de que “questões de língua” se reduzem a “questões de gramática”; mais precisamente, a questões de certo e errado.”, a expressão sublinhada funciona para introduzir uma especificação.

2) No trecho “Por isso, as questões linguísticas ficaram restritas ao professor de português, melhor dizendo, ao professor de gramática, ou à área de Letras.”, a expressão destacada introduz uma reiteração.

3) “Não com a total fidelidade de um espelho ou de uma fotografia. Tampouco como se a língua fosse uma espécie de nomenclatura...”. Nesse trecho, o termo

destacado tem valor aditivo e também pode ser grafado na forma ‘tão pouco’.

4) “... são formas de o cidadão intervir, se manifestar, tomar seu lugar e agir, no complexo mundo das relações humanas. Ou seja, dizer é uma forma de manifestar nossa condição de humanos conscientiza-dos.” Nesse trecho, a expressão em destaque introduz uma correção.

Está(ão) corretas, apenas:

A) 1 e 2 B) 2 e 3 C) 3 D) 1 E) 4

09) A palavra ‘imprescindível’ se aplica a algo que não se pode dispensar, assim como:

1) ‘indelével’ se aplica a algo que não se pode apagar. 2) ‘inexorável’ se aplica a algo que não é discreto. 3) ‘inóspito’ se aplica a um lugar em que não se pode

viver. 4) ‘inopinado’ se aplica a algo que é imprevisto. 5) ‘inexeqüível’ se aplica a algo que não se pode realizar. Estão corretas apenas: A) 1 e 3 B) 2 e 3 C) 1 e 5 D) 2 e 4 E) 1, 3, 4 e 5

TEXTO 2 - Pois não! Bom-dia, sou o delegado titular e aqui estou para colher seu depoimento. Sou todo ouvidos, pode relatar! - Muito prazer, senhor delegado. Obrigado por me receber. Tenho dez anos, estou aqui porque me sensibilizei pela campanha desencadeada em nossa cidade em nome da tal da “tolerância zero”, contra todas as formas de violência; e como tenho sido vítima de violência diária, acreditei que poderia trazer meu depoimento! Posso falar? - Claro, como disse, sou todo ouvidos! Quem causa tanta violência? De onde vêm essas humilhações que o senhor recebe diariamente? - Vêm de uma instituição denominada “Escola”. Existe em todo o país e existem várias nesta cidade. Algumas são públicas, outras particulares, mas todas se igualam na prepotência, no desrespeito aos meus direitos e em esmagar todo meu sonho de liberdade! - O jovem poderia ser mais claro? Apresentar seu depoimento de forma mais explícita? - Claro que sim. Veja o senhor que todo dia sou arrancado da cama na hora em que não quero, enfiado em um veículo barulhento e entupido de alunos que vivem fazendo piadas a meu respeito. Depois de intermináveis e atormentadas voltas, chego invariavelmente humilhado e cansado, e sou obrigado a ficar em uma sala de aula sufocante, na carteira que não quero, sem poder falar, carregando livros que não escolhi, aprendendo

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coisas que não me interessam, contendo minha vontade de ir ao banheiro, ouvindo coisas nas quais não creio e, se me atrevo a conversar com algum amigo, imediatamente sou reprimido e ameaçado pela tortura de recuperações... Após intermináveis horas de suplício posso, como qualquer prisioneiro, sair ao pátio por alguns momentos, disputar aos berros um lanche na cantina, ser chutado pelos mais velhos para, pouco depois, retornar ao drama de narrativas intermináveis, ameaças frequentes, sustos inevitáveis e, ao cabo disso tudo, o desgaste de rotina, mais rotina, outra vez rotina. Sinceramente, senhor delegado, o senhor acredita que isso é viver? Aceita como justo, na fase mais bela da minha vida, o suplício desse desgosto? - Ora, meu garoto, creio que você está exagerando. Está sendo excessivamente “azedo”. Está tomando meu tempo com inúteis queixumes. Todos devem passar por isso e nem assim ficam despedaçados. A escola é parte integrante da vida e, quer saber o que mais, caso encerrado! O senhor tem mais alguma coisa a dizer? - Gostaria, senhor delegado. Será que um dia, finalmente, a vida será parte integrante da escola?

Antunes, Celso. Casos, fábulas, anedotas ou inteligências, capacidades, competências. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003, p. 83-84

10) Com o texto 2, o autor pretendeu:

A) denunciar os maus tratos sofridos pelas crianças, em algumas escolas brasileiras.

B) criticar a indiferença com que o cidadão é tratado na maioria das delegacias do país.

C) refletir acerca do cotidiano escolar, que, em muitos casos, se distancia da vida dos alunos.

D) conclamar os leitores a se engajarem na luta pelos direitos da criança e do adolescente.

E) defender a ideia de que “a escola é parte integrante da vida”.

11) Após ouvir o depoimento do garoto, a resposta do delega-do demonstra:

A) impotência; “eu queria ajudar, mas não posso!” B) angústia; “não cabe a mim resolver o problema.” C) revolta; “este garoto está sendo violentado!” D) indiferença; “de fato, isto não é um problema!” E) interesse; “como posso ajudar este garoto?”

12) “Sou todo ouvidos, pode relatar!”. No texto 2, a expressão sublinhada equivale a:

A) Todos os ouvidos estão curiosos para saber o que

você vai dizer. B) Estou disposto a escutar atentamente o que você tem

a dizer. C) Não posso responder ao que você tem para me dizer. D) Vou guardar segredo, após ouvir o que você tem a

dizer. E) O que você tem para relatar vai entrar por um ouvido

e sair pelo outro.

13) Em seu depoimento, o garoto utiliza diversos termos e expressões que foram selecionados com o propósito de enfatizar sua revolta em relação ao que queria denunciar. Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela que não apresenta esses termos e/ou expressões. A) arrancado da cama. B) humilhado e cansado. C) reprimido e ameaçado D) enfiado em um veículo. E) carregando livros.

14) “Está tomando meu tempo com inúteis queixumes.” O trecho destacado corresponde a:

A) com queixas inusitadas. B) com tolices desnecessárias. C) com lamúrias vãs. D) com reclamações infindáveis. E) com murmurações insidiosas.

15) Com base na sistematização de algumas regras da orto-grafia portuguesa, assinale a alternativa correta.

A) A grafia correta é ‘pobreza’; logo, o correto é

‘camponeza’ e ‘fregueza’. B) A grafia correta é ‘pretensioso’; mas, o correto é

‘despretencioso’ e ‘despretenciosamente’. C) A grafia correta é ‘inglês’; logo, o correto é ‘cortês’ e

‘pedrês’. D) A grafia correta é ‘estender’; logo, o correto é

‘estensão’ e ‘estensivo’. E) A grafia correta é ‘finalizar’; logo, o correto é

‘pesquizar e ‘frizar’.

TEXTO 3

Unificação linguística, que clareza!

Tem aí meia dúzia de urnigos1, na calada da noite, arquitetando um plano pra “unificação” da língua portuguesa. Escrevi o trecho abaixo em português de Portugal pra vocês verem como será fácil essa unificação. “Estava a conduzir meu automóvel numa azinhaga com um borracho muito gira ao lado, quando dei com uma bossa na estrada de circunvalação que uma bera teve a lata de deixar. Escapei de me espalhar à justa. Em havendo um bufete à frente convidei a chavala a um copo. Botei o chiante na berma e ordenamos ao criado de mesa, um sande de fiambre em carcaça eu, e ela um miau. O panasqueiro, com jeito de marialva paneleiro, um chalado da pinha, embora nos tratando nas palminhas, trouxe-nos a sande com a carcaça esturrada (e sem caganitas!), e, faltando-lhe o miau, deu-nos um prego duro.” Como talvez vocês não tenham entendido alguma coisa, traduzo em brasileiro, também conhecido como português do Brasil. “Eu dirigia meu carro por um caminho de pedras tendo ao lado uma gata espetacular, quando vi um lombo na estrada de contorno que um louco teve o descaramento de fazer. Por pouco não bati nele. Como havia em frente uma lanchonete, convidei a mina a tomar um drinque. Coloquei o carro no

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acostamento e pedimos ao garçom sanduíche de presunto com pão de forma eu, e ela sanduíche de lombinho. O gozador, com jeito de Dom Juan bicha, muito louco, embora nos tratando muito bem, trouxe o sanduíche com o pão queimado (e sem azeitonas!) e, não tendo sanduíche de lombinho, trouxe um de churrasquinho duro.” 1. Palavra portuguesa que significa o que significa.

Millôr Fernandes. Revista Isto é Senhor, 19/06/1991, p.8. Adaptado.

16) Por meio do texto 3, seu autor defende que:

A) a unificação pretendida por alguns só é possível para o português falado, nunca para a modalidade escrita da língua.

B) a língua de Portugal e a língua do Brasil, embora apresentem diversas semelhanças, não são a mesma língua.

C) a língua brasileira e a portuguesa devem ser unifica-das; do contrário, não é possível haver comunicação.

D) devido às semelhanças existentes entre as línguas brasileira e portuguesa, o projeto de “unificação” linguística será de fácil execução.

E) será difícil a unificação entre a língua de Portugal e a do Brasil, porque a língua de Portugal é muito mais erudita e formal.

17) O texto 3 aborda, explicitamente:

A) as diferenças culturais entre portugueses e brasilei-ros.

B) as variedades regionais da nossa língua, que se refle-tem no vocabulário.

C) a manipulação feita em nossa língua por pessoas que, na calada da noite, planejam modificá-la.

D) a superioridade da versão europeia de nossa língua, em comparação à versão americana.

E) a instabilidade lexical do português, que está em constante mudança, devido à introdução de estran-geirismos.

18) Se compararmos o trecho escrito em português de Portugal com o trecho escrito em português do Brasil, veremos que há similaridades entre eles. Por exemplo, nos trechos “O panasqueiro (...), embora nos tratando nas palminhas, trouxe-nos a sande com a carcaça esturrada (e sem caganitas!)” e “O gozador (...), embora nos tratando muito bem, trouxe o sanduíche com o pão queimado (e sem azeitonas!)” os termos sublinhados expressam, em ambos os casos:

A) tempo. B) condição. C) explicação. D) concessão. E) proporção.

19) A ‘ironia’ é um dos efeitos pretendidos pelo autor do texto 3. Um dos mecanismos que ele emprega para conseguir esse efeito é dizer uma coisa com a intenção de significar exatamente o seu oposto. Esse mecanismo está eviden-ciado em:

A) “Tem aí meia dúzia de urnigos...”. B) “... arquitetando um plano”. C) “traduzo em brasileiro”. D) “também conhecido como português do Brasil”. E) “Unificação linguística, que clareza!”

TEXTO 4

A importância do ato de ler

Rara tem sido a vez, ao longo de tantos anos de prática pedagógica, por isso política, em que me tenho permitido a tarefa de abrir, de inaugurar ou de encerrar encontros ou congressos. Aceitei fazê-lo agora, de maneira, porém, menos formal possível. Aceitei vir aqui para falar da importância do ato de ler.

Me parece indispensável, ao procurar falar de tal importância, dizer algo do momento mesmo em que me preparava para aqui estar hoje; dizer algo do processo em que me inseri enquanto ia escrevendo este texto que agora leio, processo que envolvia uma compreensão crítica do ato de ler, que não se esgota na descodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo.

A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não pode prescindir da conti-nuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinâmica-mente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto.

Ao ensaiar escrever sobre a importância do ato de ler, eu me senti levado – e até gostosamente – a “reler” momentos fundamentais de minha prática, guardados na memória, desde as experiências mais remotas de minha infância, de minha adolescência, de minha mocidade, em que a compreensão crítica da importância do ato de ler se veio em mim constitui-ndo. Ao ir escrevendo este texto, ia “tomando distância” dos diferentes momentos em que o ato de ler se veio dando na minha experiência existencial. Primeiro, a “leitura” do mundo, do pequeno mundo em que me movia; depois, a leitura da palavra, que nem sempre, ao longo de minha escolarização, foi a leitura da “palavramundo”.

Freire, Paulo. IN: Infante, Ulisses. Curso de gramática aplicada aos textos. São Paulo: Scipione, 2001, p.71-72. Adaptado.

20) “A leitura do mundo precede a leitura da palavra”. No contexto em que se insere essa afirmação, a “leitura do mundo” significa:

A) a decodificação dos diversos textos escritos que circu-

lam ao nosso redor. B) a compreensão dos textos falados com os quais

temos contato antes de aprender a ler. C) a percepção e a compreensão da realidade que nos

circunda. D) a leitura, feita pelos adultos às crianças, antes que

elas iniciem a vida escolar.

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E) os exercícios de leitura que fazemos na escola, nas séries anteriores à alfabetização.

21) No que se refere ao sentido pretendido pelo autor do texto 4, analise o que se afirma a seguir.

A) No trecho: “Rara tem sido a vez, ao longo de tantos

anos de prática pedagógica, por isso política, em que me tenho permitido a tarefa de abrir...”, a parte sublinhada nos informa que, para o autor, a prática pedagógica e a prática política são indissociáveis.

B) No trecho: “dizer algo do processo em que me inseri enquanto ia escrevendo este texto que agora leio...”, o elemento destacado indica simultaneidade tempo-ral entre as ideias apresentadas.

C) No trecho: “A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto.”, pode-se identi-ficar uma relação semântica de causa e consequência.

D) No trecho: “... depois, a leitura da palavra, que nem sempre, ao longo de minha escolarização, foi a leitura da “palavramundo”.”, o termo destacado é um neologismo, criado pelo autor para conseguir expres-sar com maior precisão aquilo que desejava expressar.

Estão corretas: A) 2 e 4 apenas B) 1 e 3 apenas C) 1 e 4 apenas D) 1, 2 e 4 apenas E) 1, 2, 3 e 4

22) Indique a alternativa que apresenta a correta relação entre os termos destacados (texto 4) e seus referentes.

A) “Aceitei fazê-lo agora...” (linha 4) – abrir, inaugurar ou

encerrar encontros ou congressos. B) “...ao procurar falar de tal importância...” (linhas 7/8)

– a importância de vir aqui. C) “... daí que a posterior leitura desta não pode

prescindir...” (linha 17) – a leitura do mundo. D) “A compreensão do texto a ser alcançada por sua

leitura crítica implica...” (linhas 19/20) – compreen-são.

E) “... processo que envolvia uma compreensão crítica do ato de ler, que não se esgota na descodificação pura da palavra escrita...” (linhas 11/14) – compreen-são crítica.

23) Observe os recursos lingüísticos utilizados pelo autor do texto 4 para expressar uma ordenação temporal no seguinte trecho: “Primeiro, a “leitura” do mundo, do pequeno mundo em que me movia; depois, a leitura da palavra, que nem sempre, ao longo de minha escola-rização, foi a leitura da “palavramundo”.” Para indicar a mesma ordenação, o autor também poderia ter selecio-nado:

A) Em primeiro lugar – consequentemente. B) Primeiramente - em seguida. C) Na primeira vez – logo depois. D) Logo – após. E) De início – segundo.

24) Assinale a alternativa em que se indica corretamente a relação semântica presente nos seguintes enunciados do texto 4:

A) “Aceitei vir aqui para falar da importância do ato de ler.” (condição).

B) “Ao ensaiar escrever sobre a importância do ato de ler, eu me senti levado – e até gostosamente – a “reler” momentos fundamentais de minha prática...” (tempo).

C) “Me parece indispensável, ao procurar falar de tal importância, dizer algo do momento mesmo em que me preparava para aqui estar hoje...” (oposição).

D) “A leitura do mundo precede a leitura da palavra...” (causa).

E) “Ao ir escrevendo este texto, ia “tomando distância” dos diferentes momentos em que o ato de ler se veio dando na minha experiência existencial...” (consequência).

TEXTO 5

Tirinha do livro de Ulisses Infante, p.419

25) A interpretação da tirinha nos permite concluir que ela objetiva, prioritariamente, levar o leitor a refletir sobre:

A) o funcionamento da linguagem humana. B) a rotina a que estão submetidos os homens. C) a dificuldade de comunicação do mundo moderno. D) a complexidade da língua portuguesa. E) a multiplicidade de sentidos que têm as palavras.

LITERATURA – PROF. JORGE ALBERTO

26) (FMTM-MG) “Esta Província de Santa Cruz, além de ser tão fértil como digo, e abastada de todos os mantimentos necessários para a vida do homem, é certo ser também muito rica, e haver nela muito ouro e pedraria, de que se tem grandes esperanças.”

Como demonstra esse excerto, de Pero de Magalhães Gândavo, a literatura dos que aqui estiveram nos séculos XVI e XVII:

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A) Procura indicar, com a maior exatidão possível e com verdadeiro espírito científico, as potencialidades econômicas do novo território.

B) Mostra a atitude de superioridade e menosprezo com que o europeu encarava a nova terra e a selvageria de seus habitantes.

C) Constituiu a primeira manifestação de sentimento nacionalista, que iria crescendo à medida que se desenvolveria a literatura brasileira.

D) Adquiriu – não sendo propriamente ficção – inestimável valor documental, por transmitir a primeira visão da terra virgem, encarada, por isso mesmo, como um lendário paraíso perdido.

E) Contém mais ficção – como consequência do espanto do descobridor diante das novas terras – do que propriamente informação.

27) (UFSE) Nas manifestações literárias dos dois primeiros séculos de nossa história podem estar presentes as seguintes características:

I. intenção catequética e informação sobre a terra;

II. relato de viagem e pregação religiosa; III. sentimento nacionalista e participação em campanha

republicana.

Estão corretas somente as características indicadas em:

A) Apenas I. B) Apenas I e II. C) Apenas II. D) Apenas II e III. E) Apenas III.

28) (UFSM-RS) O Quinhentismo, enquanto manifestação lite-rária, pode ser definido como uma época em que:

I. Não se pode falar, ainda, na existência de uma

literatura brasileira, pois a cultura portuguesa estabelecia as formas de pensamento e expressão para os escritores na colônia;

II. Pode-se falar na existência de uma literatura brasileira porque, ao descreverem o Brasil, os textos mostram um forte instinto de nacionalidade, na medida em que todos os escritores eram nativos da terra;

III. A produção escrita se prende à descrição da terra e do índio ou a textos escritos pelos jesuítas, ou seja, uma produção informativa e doutrinária.

Está(ão) correta(s):

A) Apenas I. B) Apenas I e III. C) Apenas II. D) Apenas II e III. E) Apenas III.

29) (JAT) A Literatura Brasileira é dividida em duas grandes eras: a Colonial e a Nacional. Acerca da Era Nacional, foram feitas as seguintes observações. Analise-as em V ou F:

I. Na Era Colonial, tivemos três grandes períodos literários: Quinhentismo, Barroco e Arcadismo. Tanto no Quinhentismo como no Arcadismo houve a retomada dos valores clássicos e renascentistas, negados pelo medievalismo da época barroca.

II. O Barroco foi a afirmação dos ideais contrarre-formistas, marcados pela restauração da fé e refletiu toda a dualidade e desequilíbrio ao qual estava submetido o Homem da época.

III. O Arcadismo ou Neoclassicismo foi o resgate dos ideais clássicos no plano temático e, estética-mente, a retomada do soneto e do verso decassílabo típica-mente barroco.

É (são) correto(s) o(s) tópico(s): A) I e II Apenas. B) I e III Apenas. C) II e III Apenas. D) Apenas II. E) Apenas III.

30) (JAT) Sobre o Barroco, movimento cultural que teve seu apogeu no século XVII e representou a ideologia da Contra-reforma, analise as afirmações a seguir em V ou F:

O Barroco representou o choque entre duas

mentalidades: a visão antropocêntrica e a teocên-trica. No plano artístico, isto representou uma arte marcada por dualidades, quer seja na pintura, com a manifestação de tons claros e escuros, quer na Literatura, com a presença de antíteses e paradoxos.

A literatura Barroca primava pela sofisticação, quer em uma linguagem de vocabulário de alto nível, com inversões sintáticas e o desenvolvimento de dois estilos: o cultismo (valorização do raciocínio lógico) e conceptismo (enfoque no jogo de palavras, no trocadilho).

O tema da efemeridade da vida é uma constante desenvolvida no Barroco. O homem barroco, na angústia de viver o momento presente, divide-se entre o pecado e a salvação, como percebemos nos sermões de Pe. Antônio Vieira, onde o desejo de usufruir a vida material se contrapõe com o desejo de ser salvo espiritualmente.

Embora sofisticado na linguagem literária, com inversões sintáticas, vocabulário erudito, e a presença de dois estilos, a arquitetura e a decoração de interiores primaram pela simplicidade e despoja-mento, o que mostra uma contradição em meio a uma arte extremamente sofisticada.

A alternativa que traz a sequencia correta é:

A) V – F – F – F B) V – F – F – V C) V – V – F – F D) F – F – F – V E) F – F – V – F

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Leia atentamente o fragmento do sermão do padre Antônio Vieira e responda às questões 31 e 32.

A primeira cousa que me desedifica, peixes, de vós, é que comeis uns aos outros. Grande escândalo é este, mas a circunstância o faz ainda maior. Não só vos comeis uns aos outros, senão que os grandes comem os pequenos. Se fora pelo contrário era menos mal. Se os pequenos comeram os grandes, bastara um grande para muitos pequenos; mas como os grandes comem os pequenos, não bastam cem pequenos, nem mil, para um só grande [...]. Os homens, com suas más e perversas cobiças, vêm a ser como os peixes que se comem uns aos outros. Tão alheia cousa é não só da razão, mas da mesma natureza, que, sendo criados no mesmo elemento, todos cidadãos da mesma pátria, e todos finalmente irmãos, vivais de vos comer.

(VIEIRA, Antônio. Obras completas do padre Antônio Vieira: sermões. Prefaciados e revistos pelo Pe. Gonçalo Alves. Porto:

Lello e Irmão – Editores, 1993. v. III, p. 264-265.)

31) (UFV-MG) O texto de Vieira contém algumas caracterís-ticas do Barroco. Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela em que NÃO se confirmam essas tendências este-ticas:

A) A utilização da alegoria, da comparação, como

recursos oratórios, visando à persuasão do ouvinte. B) A tentativa de convencer o homem do século XVII,

imbuído de práticas e sentimentos comuns ao semipaganismo renascentista, a retomar o caminho do espiritualismo medieval, privilegiando os valores cristãos.

C) A presença do discurso dramático, recorrendo ao

princípio horaciano de “ensinar deleitando” tendência didática e moralizante, comum à Contra-Reforma.

D) O tratamento do tema principal a denúncia à cobiça

humana através do conceptismo, ou jogo de idéias. E) O culto do contraste, sugerindo a oposição bem x

mal, em linguagem simples, concisa, direta e expressiva da intenção barroca de resgatar os valores greco-latinos.

32) (EAD-UFPI/2009.2) Uma das características presentes no estilo de Vieira, expressa no texto acima diz respeito ao seguinte aspecto:

A) A descrição de situações cotidianas com o intuito de

louvar a graça divina. B) O uso do púlpito da igreja para a denúncia das ações

consideradas imorais e injustas. C) A crítica à Igreja por não edificar nos homens o

verdadeiro espírito cristão. D) A visão da literatura como obra de construção

estética sem relação com o cotidiano mundano. E) O elogio da natureza como fonte de compreensão da

vida humana.

Leia o poema abaixo e responda as questões de 33 a 35.

À INSTABILIDADE DAS COUSAS DO MUNDO

Nasce o sol, e não dura mais que um dia, Depois da Luz se segue a noite escura, Em tristes sombras morre a formosura,

Em contínuas tristezas a alegria.

Porém, se acaba o Sol, por que nascia? Se é tão formosa a Luz, por que não dura?

Como a beleza assim se transfigura? Como o gosto, da pena assim se fia?

Mas no Sol, e na Luz falta a firmeza, Na formosura não se dê constância,

E na alegria, sinta-se tristeza.

Começa o Mundo enfim pela ignorância, E tem qualquer dos bens por natureza

A firmeza somente na inconstância.

33) (UESPI / ADAPTADA) Sobre Gregório de Matos, podemos afirmar que:

I. Realizou poemas líricos, satíricos e religiosos. É na

poesia religiosa que o poeta mais se aproxima dos padrões temáticos e estéticos do Barroco, enquanto que na satírica, ele se distancia do contexto ideológico da época.

II. Na sátira, seus poemas chegam a ser ofensivos, criticando abertamente e de forma sagaz toda a sociedade da época.

III. Os poemas satíricos criticam aspectos sociais e a “elite caramuru” da Bahia, poupando as pessoas de origem mais simples.

Considerando as três afirmativas é verdadeiro dizer que: A) I, II e III estão erradas. B) Somente II e III estão corretas. C) Somente I e II são corretas. D) Somente II está correta. E) Todas estão corretas.

34) (FACID) Além do uso de antíteses, uma outra característica da poesia barroca de Gregório de Matos faz-se presente no texto. Assinale a alternativa em que se encontra essa constante: A) a religiosidade B) a temática da inconstância das coisas do mundo C) o bucolismo D) o pastoralismo E) o humor negro

35) (UFT/2010) Analise as afirmativas abaixo sobre o texto “À instabilidade das coisas no mundo”, de Gregório de Matos:

I. Considerando que a arte literária reflete o contexto

histórico em que se encontra inserida, é certo dizer que o texto de Gregório de Matos pertence ao

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COLÉGIO SECULUS - PORQUE O SUCESSO TEM PRESSA

Barroco, movimento literário associado à Reforma e à Contra-Reforma e expressa, de forma estética, as angústias existenciais do homem seiscentista.

II. O soneto gregoriano abarca a temática do tempo fugaz e da sorte instável que se desenvolve a partir de um jogo de imagens e idéias que se contrapõem: nasce X não dura (v.1), luz X noite escura (v.2), tristes sombras X formosura (v.3), tristezas X alegria (v.4).

III. O texto estrutura-se segundo os princípios do conceptismo, voltado para a ornamentação exagerada de um estilo marcado pela presença de paradoxos (v.1-8).

IV. O sentido de efemeridade abarcado pelo título do poema é justificado, no decorrer do texto, por expressões tais como: “falta firmeza” (v.9), “não se dê Constância” (v.10), “firmeza somente na inconstância” (v.14) que fazem parte do campo semântico do vocábulo instabilidade.

V. Na tentativa de conciliar os opostos, assumindo uma postura fusionista, o soneto de Gregório de Matos encerra-se com uma justaposição de contrários, marcada pelo uso da antítese: “A firmeza somente na inconstância” (v.14).

A partir da análise das questões, podemos concluir que as alternativas:

A) I, II e III estão corretas B) I, II e IV estão corretas C) I, IV e V estão corretas D) II, III e IV estão corretas E) II, III e V estão corretas

36) (UFPE) Com referência ao Barroco, todas as alternativas são corretas, exceto:

A) O Barroco estabelece contradições entre espírito-

carne, alma-corpo, mote-vida. B) O homem centra suas preocupações em seu próprio

ser, tendo em mira seu aprimoramento, com base na cultura greco-latina.

C) Apresenta, como característica marcante, o espírito de tensão, conflito entre tendências opostas: de um lado, o teocentrismo medieval e, de outro, o antropocentrismo renascentista.

D) Arte vinculada à Contra-Reforma. E) O Barroco caracteriza-se pela sintaxe obscura, uso

de hipérbole e de metáforas.

37) (OBJETIVO-SP) A respeito de Gregório de Matos, assinale a alternativa INCORRETA:

A) Alguns de seus sonetos sacros e líricos transpõem,

com brilho, esquemas poéticos de Gôngora e de Quevedo.

B) Suas sátiras são frequentemente deslocadas e licenciosas.

C) Na poesia sacra, o homem não busca o perdão de Deus; não existe o sentimento de culpa, ignorando-se a busca do perdão divino.

D) As suas farpas dirigiam-se diversas vezes contra os fidalgos caramurus.

E) A melhor produção literária do autor é constituída de poesias líricas, em que desenvolve temas constantes da estética barroca, como a transitoriedade da vida e das coisas.

38) (FACID) Leia o fragmento do Sermão do Mandato do Pe. Antônio Vieira:

“Quem estima vidros, cuidando que são diamantes, diamantes estima e não vidros; quem ama defeitos, cuidando que são perfeições, perfeição ama e não defeitos”.

Assinale a alternativa que não condiz com as caracterís-ticas barrocas:

A) O Barroco conceptista evidencia-se na produção dos

sermões de Vieira e, nesse caso, percebe-se a tendência filosófica do padre que primou pela excelência do jogo de idéias.

B) No fragmento, há um jogo habilidoso de palavras, determinando o caráter cultista do autor.

C) Vieira dá uma clara demonstração das idéias que viriam a servir de sustentáculo para uma arte marcada pelo paralelismo e pelas antíteses.

D) A disposição antitética do raciocínio denuncia outro gosto dos barrocos: a contraposição de idéias.

E) Prevalecem no fragmento o raciocínio intricado e o paradoxo.

39) (UNIVASF) O mais importante pensador e intelectual em língua portuguesa do seu tempo, o Padre Antônio Vieira defendeu, tanto sua obra (sermões, cartas e livros) quanto nos seus atos práticos, todas as grandes questões do seu século: a escravidão negra e indígena, a perseguição aos judeus (por parte da Igreja), as invasões holandesas no Brasil, do declínio econômico de Portugal e seu destino profético de ser o Quinto Império, como estaria vaticinado no livro de Daniel, na Bíblia. Quais características não identificamos na extensa e erudita obra de Vieira?

A) Sendo um cultor da oratória conceptista, Vieira

constrói seus Sermões partindo sempre de um fato real ou de algo observado.

B) Buscando sempre uma analogia entre o seu momento presente e o texto bíblico, Vieira seduz o ouvinte/leitor e o instiga a refletir e reagir sobre os temas da sua pregação.

C) Orientado por objetivos morais, políticos ou religiosos, Vieira busca sempre atingir seu alvo com invulgar eloquência e força de persuasão.

D) Seus Sermões se caracterizam por um vocabulário pouco seleto e uma sintaxe previsível e pobre.

E) Em sua quase totalidade, os Sermões de Vieira seguem a estrutura clássica tripartite: intróito (ou exórdio), desenvolvimento (ou argumento) e pero-ração.

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COLÉGIO SECULUS - PORQUE O SUCESSO TEM PRESSA

Leia o texto abaixo e responda às questões 40 e 41.

Tu, Marília, agora vendo Do Amor o lindo retrato Contigo estarás dizendo Que é este o retrato teu.

Sim, Marília, a cópia é tua,

Que Cupido é Deus suposto: Se há Cupido, é só teu rosto

Que ele foi quem me venceu.

(Marília de Dirceu. Parte I. Internet: <educaterra.terra.com.br>)

40) (ARL) Analise as afirmações sobre o autor do texto acima e a escola literária correspondente:

1) Poeta tomou parte na Inconfidência Mineira como o

mais ativo intelectual de idéias libertárias do movimento. Foi um crítico e satírico impiedoso do então governador Luís da Cunha Meneses, chamado “Fanfarrão Minésio”, nas famosas Cartas Chilenas, conjunto de textos que circularam de forma anônima;

2) A Escola árcade, também denominada de neoclassicismo, faz homenagem à vida simples dos pastores. Os poetas clássicos da Grécia, em comunhão com a natureza, vestiam-se de modo a imitá-los e reuniam-se em parques e jardins para gozar a vida natural.

3) A vida pessoal do poeta em nada acrescentou em sua obra, vez que, por ser neoclássico, manteve uma atitude racional e impessoal no tema amoroso.

Está (ão) correta(s):

A) 1 e 2 apenas. B) 2 e 3 apenas. C) 1, 2 e 3. D) 2 apenas. E) 1 e 3 apenas.

41) (UNB/2008-adaptada) A partir do fragmento acima, analise as afirmações relativas ao Arcadismo.

1) O fragmento apresenta linguagem rebuscada, que

contrasta com o ambiente pastoril. 2) A recorrência à mitologia faz-se presente no fragmen-

to do poema pela associação entre “Amor” (v.2) e “Cupido” (v.6-7).

3) Deduz-se do verso “Que ele foi quem me venceu” (v.8) uma tendência ao passionalismo pré-romântico.

Está (ão) correta(s):

A) 1 e 2 apenas. B) 2 e 3 apenas. C) 1, 2 e 3. D) 2 apenas. E) 1 e 3 apenas.

Para responder à questão de número 42, compare os dois trechos a seguir. Texto 1 - (Zé Rodrix e Tavito)

Eu quero uma casa no campo do tamanho ideal pau-a-pique e sapê Onde eu possa plantar meus amigos meus discos meus livros e nada mais

Texto 2 - (Cláudio Manuel da Costa) Se o bem desta choupana pode tanto, Que chega a ter mais preço, e mais valia, Que da cidade o lisonjeiro encanto; Aqui descanse a louca fantasia; E o que té agora se tornava em pranto, Se converta em afetos de alegria.

42) Embora muito distantes entre si na linha do tempo, os textos aproximam-se, pois o ideal que defendem é:

A) o uso da emoção em detrimento da razão, pois esta

retira do homem seus melhores sentimentos. B) o desejo de enriquecer no campo, aproveitando as

riquezas naturais. C) a dedicação à produção poética junto à natureza,

fonte de inspiração dos poetas. D) o aproveitamento do dia presente – o carpe diem –,

pois o tempo passa rapidamente. E) o sonho de uma vida mais simples e natural, distante

dos centros urbanos.

(PUC-RS/ADAPTADA) INSTRUÇÃO: Para responder à questão 43, assinale com V (verdadeiro) ou com F (falso) as afirmativas sobre o Romantismo.

As obras em poesia da 1ª geração traduziram com mais propriedade o espírito nacionalista da época.

A poesia de Castro Alves denunciou as atrocidades cometidas em relação aos negros.

O índio brasileiro é tema reincidente somente nos textos poéticos.

Álvares de Azevedo, Castro Alves e Gonçalves Dias são poetas românticos de grande expressão.

Diferentemente dos outros poetas da época, Gonçalves Dias traduz a realidade circundante do comportamento burguês através de sua subjetivi-dade, ao mostrar o cotidiano desta classe social em seus poemas.

43) A sequência correta, resultante do preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

A) F – V – F – V – F B) F – F – F – F – V C) V – F – V – V – V D) V – V – F – V – F E) F – V – V – F – V

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Leia o texto abaixo e responda as questões de 44 a 47.

“Podemos gostar de Castro Alves ou Gonçalves Dias, poetas superiores a ele; mas a ele só nos é dado amar ou repelir. Sentiu e concebeu demais, escreveu em tumulto, sem exercer devidamente o senso crítico, que possuía não obstante mais vivo do que qualquer poeta romântico, excetuando Gonçalves Dias. Mareiam a sua obra poemas sem relevo nem músculo, versalhada que escorre desprovida de necessidade artística. O que resta, porém, basta não só para lhe dar categoria, mas, ainda, revelar a personalidade mais rica da geração.”

(Antonio Cândido, Formação da literatura brasileira)

44) (FUVEST) Com relação a gostar e amar ou repelir, pode-mos depreender que:

A) gostar de não pressupõe, no texto, nenhuma diferen-

ça quanto a amar. B) é possível gostar de Castro Alves ou Gonçalves Dias,

mas não se pode apreciar o autor não nomeado. C) amor ou repulsa implicam envolvimento mais afetivo

que racional. D) se gosta de Castro Alves ou Gonçalves Dias, porque

são superiores ao autor da questão. E) se ama ou se repele o autor não citado por ele ser

inferior aos dois citados.

45) (FUVEST) Assinale a expressão que melhor denota o juízo pejorativo de Antonio Candido acerca de boa parte da poesia do autor não nomeado:

A) “a ele só nos é dado *...+ repelir”. B) “sentiu e concebeu demais”. C) “escreveu em tumulto”. D) “versalhada”. E) “o que se resta”.

46) (FUVEST / ADAPTADA) Com respeito ao senso crítico de que fala o autor do texto, pode-se dizer que:

A) O poeta não citado não possuía o menor senso crítico,

a julgar pelas suas poesias. B) Castro Alves possuía pouco senso crítico. C) O poeta não nomeado não exercia na realização de

suas poesias o senso crítico manifesto fora delas. D) Entre Gonçalves Dias, Castro Alves e o autor

subentendido, o que possuiria maior senso crítico é Castro Alves.

E) Dos três poetas referidos é Gonçalves Dias quem possui o senso crítico mais vivo.

47) (FUVEST) Podemos concluir que o poeta subentendido:

A) É também um poeta romântico. B) É um relevante secundário, sem qualidades relevan-

tes. C) É um escritor disciplinado, a despeito do tumulto

interior. D) Escreveu maior quantidade de bons do que de maus

poemas. E) Deve ser posterior ao movimento romântico.

48) (UFPE) Faça a associação, numerando os parênteses.

1. Gonçalves Dias 2. Álvares de Azevedo 3. Castro Alves

Primeiro grande poeta romântico, autor de Os

Timbiras. Poeta da dúvida e do amor, mas sobretudo da morte

– tema frequente em sua poesia – que lhe adveio prematuramente.

Inovador pela utilização da temática indianista, com a valorização do nacionalismo.

Alia a sensualidade de sua poesia lírica à preocupação social, compondo belos poemas épicos.

Culto, vive a contradição entre o saber livresco e a inexperiência existencial. Em Noite na Taverna, livro de contos, “finge conhecer a vida”.

A associação correta, de cima para baixo, é:

A) 2, 3, 1, 2 e 1. B) 1, 2, 1, 3 e 2. C) 2, 1, 3, 1 e 3. D) 1, 2, 3, 3 e 1. E) 1, 2, 1, 2 e 3.

49) (UFRPE/2009.2) Álvares de Azevedo, um dos poetas do Romantismo brasileiro, se afasta da cor local que tanto marcou as obras dos seus contemporâneos, a exemplo de Gonçalves Dias. Sobre Azevedo, considere as proposições a seguir e assinale a alternativa correta.

A) Seu lirismo se inscreve dentro da nostalgia romântica,

traduzindo-se na sensação da dor e da insatisfação. B) Apesar de cultivar certo satanismo de fantasia, o

tema da morte não permeia os seus versos. C) Muitos dos seus poemas fazem uso do verso branco

para melhor traduzir seus inúmeros poemas de temática indianista.

D) Azevedo cultivou em alguns dos seus versos a lírica trovadoresca, chegando em alguns poemas e versejar em sextilhas.

E) Seu teatro se caracteriza por serem tragédias de evocações históricas, particularmente sobre o século XVI.

50) Na poesia lírica-amorosa de Castro Alves, observa-se:

A) Uma posição platônica em relação ao amor, sobre o qual versifica em linguagem racional e contida.

B) A idealização da mulher, cantada constantemente como objeto inacessível ao poeta.

C) A preocupação de ocultar, por meio de excesso de figuras de linguagem, os mais recônditos desejos do poeta.

D) Uma renovação em relação aos seus antecessores, pela expressão ousada dos impulsos eróticos.

E) A mesma timidez revelada nos devaneios líricos do poeta da geração byroniana.

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INGLÊS – PROF. LUIS MENESES

TEXT

The Big Bang Model is a theory that to explain the evolution of the universe. According to this theory, at some time between ten and twenty billion years ago, all matter and energy were compressed into a small ball only a few kilometers in diameter. It was, in effect, one atom that contained all the components of the entire diameter. It was, in effect, one atom that contained all the components of the entire universe in the form of pure energy.

Then, at a moment in time that astronomers refer to as T = 0 (T equals zero), the bail exploded, hurling every into space. Expansion occurred. As the energy cooled, most of it became matter on the from of protons, neutrons, and electrons. These original particles combined to from hydrogen and helium, and continued to expand. This expansion of matter formed galaxies with stars and planets.

Choose the correct alternatives according to the text. 51) The text states that galaxies were formed

A) The billion years ago. B) Fifteen billion years ago. C) As a result of the expansion of matter. D) Twenty billion years ago. E) Two billion years ago.

52) The text implies that A) Energy and matter are the same thing. B) Protons, neutrons, and electrons are not matter. C) Energy can be transformed into matter. D) Galaxies stopped expanding when energy cooled. E) N.D.A

53) The name Big Bang describes A) The explosion of a ball of compressed energy. B) Matter in the form of neutrons, protons, and

electrons. C) The combination of hydrogen and helium to form

galaxies. D) The hurling of energy into space. E) N.D.A

54) The Big is a model because A) It gives a conclusive explanation for the formations of

galaxies with stars and planets. B) It explains why hydrogen and helium combine. C) Astronomers use it to find time zero. D) It tries to explain the formations of the universe. E) N.D.A

55) The sentence that best summarizes the text is: A) The Big Bang Theory does not explain the evolution of

the universe.

B) According to the Big Bang Theory, an explosion caused the formation of the universe.

C) The universe is made of hydrogen and helium. D) The universe is more than ten billion years old. E) N.D.A

56) Marque a correta: The children often ______ in the park look! A) are walking – walk B) is walking – walks C) walks – are walking D) walks – walk E) walk – are walking

57) Marque a correta: Bob ______ TV when his mother _____ home.b A) watched – was arriving B) were watching – arrived C) watched – were arriving D) watched – were arriving E) didn’t watched - arrived

58) Marque a correta:

Black cat and a broken mirror _____ bring good luck.

My car ____ produce solid waste.

____ modern man believe in old superstitions?

____ some gases contribute to air pollution? A) don’t – do – doesn’t – does B) doesn’t – don’t – do – does C) don’t – doesn’t – does – do D) do – don’t – does – doesn’t E) does – does – do – don’t

59) Marque a correta: Many buildings ____ many floors some time ago. A) didn’t had B) has C) have D) did not have E) doesn’t have

60) Marque a correta:

The players hurt ____ during the game.

The boy and girl looked at ____ during the party.

I will do ____ test and you will do ____, ok?

____ Tells ____ good stories. A) each other – themselves – your – mine – he – they B) themselves – one another – mine – your – they – me C) themselves – one another – mine – your – they – me D) themselves – each other – my – yours – we – them E) one another – ourselves – mine – hers – he – her

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ESPANHOL – PROF. IRISMAR

Lea el texto abajo y conteste a las preguntas.

REDECORAR

La vida ya no es lo que era. Toda la vida hemos escuchado esta melancólica protesta que atribuía al presente peores condiciones que al pasado o que necesi-taba hacer constar, pesarosamente, cuánto habían cambiado las amables cosas de ayer. Ahora, sin embargo, lo temible es sentirnos inmutados, acechados por la amenaza de la mismidad. Por todas partes se atiende a gentes que están tratando de modificar su vida, rediseñar sus metas, transformar sus deseos, actualizar sus vicios, revisar su carácter, sus horarios y su decoración interior.

Ikea lanzó recientemente un eslogan que decía: "Ten un hijo, redecora tu vida". O también: "Cásate de nuevo, redecora tu vida". No se puede tener sin cesar la misma casa, pero tampoco al mismo habitante dentro. Redecórate, dice Ikea: un hijo, una separación, un cambio de trabajo, una terapia, un implante de pelo, cualquier giro es urgente para no sufrir la sensación de estar condenado a estrellarse en el infierno de la repetición.

La vida, como los demás objetos, grandes y pequeños, caros y baratos, ha dejado de ser un bien para siempre. Se trata de un objeto más y no debe aceptarse, dentro del sistema, una vida para toda la vida. Cada dos por tres se cambia de moda, de vecinos, de vocación, y el lote se toma como una redecoración salvadora. La vida en sí misma, la vida a secas, cansa más que nunca y es necesario aliñarla, porque pocas veces como hoy se ha sentido más la pesantez de la identidad. La vida sigue pareciendo demasiado corta, pero progresivamente más larga para aguantarse en una sola edición de sí, afrontando la fatiga de ser una y otra vez el sujeto conocido de los años o la temporada anterior.

Los profesionales de la publicidad, convertidos en los exactos psicoanalistas de nuestro tiempo, saben de este oscuro cansancio del yo. Frente a la olímpica idea de llegar a ser uno mismo, el ideal ahora es llegar a ser uno distinto y en surtida amenidad. ¿Casarse de nuevo? ¿Redecorar la casa? ¿Operarse los párpados? ¿Cambiar detónica? ¿Adelgazar diez kilos? ¿Viajar a la Amazonia? ¿Adoptar un niño? ¿Aprender chino? Cualquier cosa antes que prorrogar la fastidiosa monogamia del yo.

Vicente Verdú. El País, sábado 26 de mayo de 2001

51) Al considerar la búsqueda de transformación actual como una acción de redecorar, que mezcla y nivela seres humanos con objetos de adorno, el texto se revela:

A) idealizador. B) crítico. C) imparcial. D) arbitrario. E) omiso.

52) Los verbos de las opciones abajo, sacados del texto, expresan la idea de cambio. La excepción es:

A) aceptarse. B) operarse. C) actualizar. D) redecorar. E) rediseñar.

53) La finalidad de la búsqueda de transformación está en:

A) "una redecoración salvadora". B) "un cambio de trabajo". C) "una vida para toda la vida". D) "la pesantez de la identidad". E) "el infierno de la repetición".

54) En el eslogan "Ten un hijo, redecora tu vida." (segundo párrafo), el empleo de los verbos en imperativo expresa el propósito de:

A) informar. B) negar. C) autorizar. D) protestar. E) convencer.

55) La forma verbal subrayada que indica la presencia del autor del texto es:

A) "...saben de este oscuro cansancio del yo." B) "...gentes que están tratando de modificar..." C) "No se puede tener sin cesar la misma casa..." D) "Toda la vida hemos escuchado esta melancólica

protesta..." E) "...el ideal ahora es llegar a ser uno distinto..."

56) En el tercer párrafo, frente a las posibilidades de cambio, el autor les advierte a los lectores de:

A) la revaloración de los principios del pasado. B) la transformación del hombre en objeto de consumo. C) los beneficios de la búsqueda de lo pasajero. D) la conveniencia del consumo de amenidades. E) las ventajas causadas por el consumismo desmedido.

57) En "Cada dos por tres" se cambia de moda, de vecinos..." (tercer párrafo), lo subrayado significa:

A) cada dos o tres meses. B) en algunas situaciones. C) a lo mejor. D) eventualmente. E) asiduamente.

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58) En "... la pesantez de la identidad" (tercer párrafo) puede entenderse tal identidad como:

A) inmutable. B) sencilla. C) frágil. D) victoriosa. E) distinta.

59) La identificación entre publicitarios y psicoanalistas se debe a que ambos se ocupan de:

A) los ideales olímpicos de victoria. B) las amenidades de la vida. C) la transformación interior. D) los objetos de deseo humanos. E) la religiosidad humana.

60) Señale la opción que no representa un cambio sugerido en el último párrafo:

A) perder mucho peso. B) volver a casarse. C) mantener los objetivos. D) renovar otra vez los objetos y adornos de la casa. E) someterse a una cirugía plástica.

REDAÇÃO

A seguir, será apresentado o tema da redação. Examine-o com atenção antes de produzir seu texto. Para êxito de seu trabalho, considere os seguintes pontos:

Seu texto deve ser predominantemente dissertativo;

Reflita bastante sobre o tema e concentre-se nele na hora de produzir o texto;

Seja criativo: não use frases feitas e não copie trechos do texto de apoio;

Faça uma revisão cuidadosa do texto antes de passar a limpo;

Observe a coerência e a coesão textuais;

Procure fazer um plano argumentativo.

PROPOSTA DE REDAÇÃO

A falta de limites pode gerar infratores. Os problemas

enfrentados pelos pais aos educarem os filhos e a não imposição de limites para as suas atitudes levam ao aumento do número de adolescentes infratores, que, como qualquer adulto, devem ser punidos por seus atos. Muitas vezes, por falta de orientação ou até influenciados pelo meio em que vivem ou por colegas, eles cometem atos de vandalismo, que, dependendo da gravidade, pode levá-los a receber punições graves. O professor Pessoa Neto foi vítima de um ato insano de adolescentes. Ele foi atingido por uma garrafa de vidro atirada por um grupo de adolescentes que passou em alta velocidade.

Diante dos fatos demonstrados no texto, o seu

trabalho é produzir um texto dissertativo sobre o seguinte tema: O crescente número de vandalismo na adolescência.

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