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 Caro(a ) Ca ndid ato(a), leia atentamente e siga as ins truç ões abaixo. 01- A lista de presença deve, obrigatoriamente, ser assinada no recebimento do Cartão de Respostas e assinada novamente na sua entrega, na presença e nos locais indicados pelo scal da sala. 02- Você recebeu do scal o seguinte material:  a) Este Caderno, com 50 (cinquenta) questões da Prova Objetiva, sem repetição ou falha, conforme distribuição abaixo:  Português Conhecimentos Conhecimentos  Pe dagógicos Especí  cos 01 a 10 11 a 20 21 a 50  b) Um Cartão de Re spos tas destinado às respostas das questões objetivas formuladas nas provas. 03- Verique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no Cartão de Respostas . Caso contrário, notique imediatamente o scal. 04- Após a conferência, o candidato deverá assinar no espaço próprio do Cartão de Respostas, com caneta esferográca de tinta na cor azul ou preta. 05- No Cartão de Respostas, a marcação da alternativa correta deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espaço interno do quadrado, com caneta esferográca de tinta na cor  azul ou preta, de forma contínua e densa. Exemplo: 06- Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 (cinco) alternat ivas classi cadas com as letras (A, B, C, D e E), mas só uma responde adequadamente à questão proposta. Você só deve assinalar uma alternativa. A marcação em mais de uma alternativa anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta. 07- Será eliminado do Concurso Público o candidato que:  a) Utilizar ou consultar cadernos, livros, notas de estudo, calculado ras, telefones celulares , pagers, walkmans, réguas, esquadros, transferidores, compassos, MP3, Ipod, Ipad e quaisquer outros recursos analógicos.  b) Ausentar-se da sala, a qualquer tempo, portando o Cartão de Respostas. Observações: Por moti vo de segurança, o candidato s ó poderá retir ar-se da sala após 1 ( uma) hora a partir do in ício da prov a.  O candidato que optar por se retirar sem levar seu Caderno de Questões não poderá copiar sua marcação de respostas, em qualquer hipótese ou meio . O descumprimento dessa determinação será registrado em ata, acarretando a eliminação do candidato . Somente decorridas 2 horas d e prov a, o candid ato po derá retirar-se levando o seu Caderno de Questões. 08- Reserve os 30 (trinta) minutos nais para marcar seu Cartão de Respostas. Os rascunhos e as marcações assinaladas no Caderno de Questões não serão levados em conta. [email protected] www.ceperj.rj.gov.br Concurso Público Data: 26/01/2014 Duração: 3 horas GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Secretaria de Estado de Educação  A B C D E Professor Docente I HISTÓRIA www.pciconcursos.com.br 

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sobre historia cultural

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  • Caro(a) Candidato(a), leia atentamente e siga as instrues abaixo.

    01- A lista de presena deve, obrigatoriamente, ser assinada no recebimento do Carto de Respostas e assinada novamente na sua entrega, na presena e nos locais indicados pelo fi scal da sala.

    02- Voc recebeu do fi scal o seguinte material: a) Este Caderno, com 50 (cinquenta) questes da Prova Objetiva, sem repetio ou falha, conforme distribuio abaixo:

    Portugus Conhecimentos Conhecimentos Pedaggicos Especfi cos 01 a 10 11 a 20 21 a 50

    b) Um Carto de Respostas destinado s respostas das questes objetivas formuladas nas provas.

    03- Verifi que se este material est em ordem e se o seu nome e nmero de inscrio conferem com os que aparecem no Carto de Respostas. Caso contrrio, notifi que imediatamente o fi scal.

    04- Aps a conferncia, o candidato dever assinar no espao prprio do Carto de Respostas, com caneta esferogrfi ca de tinta na cor azul ou preta.

    05- No Carto de Respostas, a marcao da alternativa correta deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espao interno do quadrado, com caneta esferogrfi ca de tinta na cor azul ou preta, de forma contnua e densa.

    Exemplo:

    06- Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 (cinco) alternativas classifi cadas com as letras (A, B, C, D e E), mas s uma responde adequadamente questo proposta. Voc s deve assinalar uma alternativa. A marcao em mais de uma alternativa anula a questo, mesmo que uma das respostas esteja correta.

    07- Ser eliminado do Concurso Pblico o candidato que: a) Utilizar ou consultar cadernos, livros, notas de estudo, calculadoras, telefones celulares, pagers, walkmans, rguas, esquadros,

    transferidores, compassos, MP3, Ipod, Ipad e quaisquer outros recursos analgicos. b) Ausentar-se da sala, a qualquer tempo, portando o Carto de Respostas.Observaes: Por motivo de segurana, o candidato s poder retirar-se da sala aps 1 (uma) hora a partir do incio da prova. O candidato que optar por se retirar sem levar seu Caderno de Questes no poder copiar sua marcao de

    respostas, em qualquer hiptese ou meio. O descumprimento dessa determinao ser registrado em ata, acarretando a eliminao do candidato.

    Somente decorridas 2 horas de prova, o candidato poder retirar-se levando o seu Caderno de Questes.

    08- Reserve os 30 (trinta) minutos fi nais para marcar seu Carto de Respostas. Os rascunhos e as marcaes assinaladas no Caderno de Questes no sero levados em conta.

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    Concurso Pblico

    Data: 26/01/2014Durao: 3 horas

    GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIROSecretaria de Estado de Educao

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    PORTUGUSTexto

    O LADO ESCURO DA FORAO av de Jabor era uma fi guraa. Quando o neto lhe contava

    entusiasmado uma boa novidade, o velho logo o advertia: Cuidado, Arnaldinho, nada s bom. Sim, tudo tambm tem um lado ruim, o das coisas boas que vo ter fi m. A mxima do velho antecipava o irnico paradoxo da era digital: nunca na histria deste planeta houve algo to bom para aproximar as pessoas e nada que as dividisse tanto como a internet, onde todos se encontram e cada um pode mostrar, escondido pelo anonimato, o seu pior.

    Chico Buarque, que um dia j foi chamado de maior unanimi-dade do Brasil, disse que sempre acreditou que era amado, at descobrir, na internet, que era odiado. Qualquer assunto ou pessoa que v ao ar tem logo dois lados trocando insultos e acusaes, dividindo o que poderia ser multiplicado. No pesadelo futurista, a diversidade e a diferena so soterradas pela ignorncia e o dio irracional, que impedem qualquer debate produtivo, assim como os blackblocks impedem qualquer manifestao pacfi ca.

    Na ltima semana li vrios editoriais de jornais e artigos de di-versas tendncias sobre o mesmo tema: a internet como geradora e ampliadora de um virulento e empobrecedor Fla X Flu, ou pior, de um PT X PSDB em que todos saem perdedores. E como disse o Pedro Dria: s vai piorar. Todas as paixes e excessos que so permitidos, e at divertidos e catrticos, nas discusses de futebol s produzem discrdia, mentiras e mais intolerncia no debate poltico e cultural. Simpatizantes de qualquer causa ou ideologia s leem o que dizem o que eles querem ouvir, nada aprendem de novo, chovem no molhado.

    Mas at esse lado ruim tambm tem um lado bom, de revelar as verdades secretas, expondo os piores sentimentos de homens e mulheres, suas invejas e ressentimentos, sua malignidade, que nenhum regime poltico pode resolver. Sem o crescimento da conscincia individual, como melhorar coletivamente?

    Nelson Motta, O Globo, 29/11/2013.

    01. O av de Jabor era uma fi guraa. Quando o neto lhe contava entusiasmado uma boa novidade, o velho logo o advertia: Cuidado, Arnaldinho, nada s bom. Sim, tudo tambm tem um lado ruim, o das coisas boas que vo ter fi m. O incio do texto de Nelson Motta mostra que a linguagem utilizada na sua composio:A) exclusivamente formal, j que o jornal que o publica de perfi l

    conservadorB) tem um carter predominantemente literrio, pois se fundamenta

    prioritariamente em linguagem fi guradaC) apresenta uma variedade informal, visto que o assunto abordado

    no fragmento de cunho folclricoD) mostra algumas concesses variedade familiar, dado que o

    tom da crnica de intimidade entre autor e leitorE) traz exemplos da linguagem do passado, pois o personagem

    citado no fragmento de idade avanada

    02. O av de Jabor era uma fi guraa. Quando o neto lhe con-tava entusiasmado uma boa novidade, o velho logo o advertia: Cuidado, Arnaldinho, nada s bom. Sim, tudo tambm tem um lado ruim, o das coisas boas que vo ter fi m. O segmento destacado nesse trecho inicial tem a seguinte funo textual:A) situar no tempo o fato narradoB) comprovar a veracidade de uma informao dadaC) justifi car a qualifi cao atribuda ao avD) concluir um raciocnio previamente construdoE) descrever as caractersticas de um personagem

    03. Quando o neto lhe contava uma boa novidade...; nesse segmento do texto, o autor qualifi ca a novidade como boa. Al-gumas palavras, em lngua portuguesa, j trazem em si mesmas um sentido positivo, como o caso de novidade, vista sempre como coisa boa. A frase abaixo que no apresenta um exemplo de vocbulo semelhante :A) Os queijos franceses so produtos de qualidade.B) Os jornais devem trazer fatos de importncia.C) Antigamente todos se casavam com moas de famlia.D) Os ces trazidos para a feira eram de raa.E) As roupas mostradas no desfi le eram de marca.

    04. No primeiro pargrafo do texto, o cronista alude a uma fi gura de pensamento, que o paradoxo. Nesse contexto, o paradoxo aludido o de algo que:A) aproxima e divide as pessoasB) bom e ruim ao mesmo tempoC) mostra o bem e o mal da tecnologiaD) se exibe e se esconde simultaneamenteE) demonstra que nada s bom

    05. O segmento do texto em que os elementos ligados pela conjuno E podem ser considerados sinnimos :A) Qualquer assunto ou pessoa que v ao ar tem logo dois lados

    trocando insultos e acusaes, dividindo o que poderia ser multiplicado

    B) No pesadelo futurista, a diversidade e a diferena so soter-radas...

    C) ...pela ignorncia e o dio irracional, que impedem qualquer debate produtivo...

    D) Na ltima semana li vrios editoriais de jornais e artigos de diversas tendncias sobre o mesmo tema...

    E) ...a internet como geradora e ampliadora de um virulento e empobrecedor Fla X Flu...

    Responda s questes de nmeros 06, 07 e 08 com base no segmento:

    Na ltima semana li vrios editoriais de jornais e artigos de diversas tendncias sobre o mesmo tema: a internet como geradora e ampliadora de um virulento e empobrecedor Fla X Flu, ou pior, de um PT X PSDB em que todos saem perdedores.

    06. Segundo o segmento, todos saem perdedores porque:A) ocorre um apelo violnciaB) se fala sempre a respeito das mesmas coisasC) se explora somente o lado negativo dos fatosD) se mostra o dio como presena social constanteE) se despreza a riqueza contida na diversidade

    07. O comentrio incorreto sobre um elemento componente desse fragmento do texto :A) Fla X Flu funciona como um ponto de referncia comparativaB) PT X PSDB repete estruturalmente o termo Fla X FluC) vrios e diversas funcionam como termos sinnimosD) diversas tendncias o mesmo que tendncias diversasE) o vocbulo mesmo funciona como um adjetivo

    08. Na ltima semana li vrios editoriais de jornais...; a refern-cia temporal no segmento em destaque mostra uma caracterstica especial, que a de:A) variar o referente conforme o momento de leituraB) modifi car o tempo cronolgico para tempo psicolgicoC) dar uma localizao imprecisa do momento temporal do textoD) indicar um momento prximo como mais distanteE) destacar a importncia do momento histrico da crnica

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    09. Simpatizantes de qualquer causa ou ideologia s leem o que dizem o que eles querem ouvir, nada aprendem de novo, chovem no molhado.A forma verbal que no se refere ao mesmo sujeito que as demais :A) leemB) dizemC) queremD) aprendemE) chovem

    10. Todas as paixes e excessos que so permitidos, e at divertidos e catrticos, nas discusses de futebol s produzem discrdia, mentiras e mais intolerncia no debate poltico e cultural.Nesse segmento do texto, os elementos que no equivalem es-truturalmente so:A) paixes / excessosB) permitidos / divertidosC) divertidos / catrticosD) discrdia / mentirasE) poltico / cultural

    CONHECIMENTOS PEDAGGICOS

    11. O pensamento pedaggico moderno sofreu infl uncias de vrias escolas sociolgicas. Comte, citado por Piletti (2006), deu incio a esses estudos ao sustentar, como princpio bsico, o mo-delo educacional de:A) desenvolvimento da conscincia coletivaB) transformao evolutiva do esprito humanoC) processo amplo de racionalizaoD) planejamento racional de intervencionismoE) construo de uma sociedade socialista

    12. O multiculturalismo estuda a melhor forma de se conviver com as diferenas. Essas ideias discutem como se pode enten-der e at resolver os problemas de uma sociedade heterognea. Dentre as diferentes concepes de multiculturalismo propostas por Stuart Hall, citado por Piletti (2006), tem-se a proposio de que os diferentes devem ser integrados como iguais na sociedade dominante. Esta modalidade de multiculturalismo denominada:A) liberalB) pluralistaC) corporativaD) crticaE) absentesta

    13. A prtica pedaggica atual muito infl uenciada pelo constru-tivismo, sendo este um facilitador para as relaes interativas entre professor e aluno. Assim, o professor que atua de uma forma sufi cien-temente fl exvel, ir permitir, entre as vrias possibilidades, que haja:A) contribuies de fundo emocionalB) aumento das relaes de confi anaC) adaptao s necessidades do alunoD) estabelecimento de respeito mtuoE) criao de metas a longo prazo

    14. As escolas oferecem atividades gerais que, na maioria das vezes, benefi ciam o trabalho de grupo. No entanto, nos trabalhos individuais, encontra-se uma caracterstica bastante defi nida, que auxilia na aprendizagem, conhecida por:A) organizaoB) conceitualizaoC) qualifi caoD) memorizaoE) estimulao

    15. A educao moral pode ser entendida como aplicao, quando a escola oferece instrumentalizao para a realizao dos projetos dos alunos, o que pode ser compreendido por ensino de:A) desenvolvimento planifi cadoB) boa qualidadeC) solidariedadeD) respeito ao prximoE) integridade permanente

    16. Ao pensar no professor refl exivo, depara-se com variedades dessa prtica refl exiva. Zeichner, citado por Contreras (2012), cita uma prtica que diz respeito priorizao de um ensino sensvel ao pensamento, aos interesses e ao desenvolvimento dos estudantes e do desempenho dos professores como docentes e como pessoas, a que denomina de verso:A) genricaB) de reconstruo socialC) de efi cincia socialD) acadmicaE) evolutiva

    17. As atitudes e comportamentos de um professor em sala de aula e problemas a surgidos, precisam ser pensados e resolvidos ou encaminhados para uma soluo, exigindo uma qualidade de relao pessoal e social que permita, pelo menos, que ocorram tentativas de compreenso e equilbrio pessoal, social, profi ssio-nal e de independncia de juzo com responsabilidade social. Tal atitude reconhecida por:A) autonomiaB) dependnciaC) atilamentoD) receptividadeE) valorizao

    18. Na avaliao formativa, a formao integral do aluno, quanto a sua funo social e de aprendizagem, deve basear-se no desen-volvimento de suas:A) aes B) necessidadesC) capacidadesD) disponibilidadesE) possibilidades

    19. A aprendizagem dos contedos procedimentais, segundo Zabala (1998), compreende ler, desenhar, observar, calcular, clas-sifi car, traduzir... Para identifi car estas caractersticas diferenciais, preciso situar cada contedo procedimental, mas, para se chegar aprendizagem de um procedimento, preciso:A) manter organizao conceitualB) aproveitar as situaes reaisC) aproveitar os confl itosD) refl etir sobre a prpria atividadeE) favorecer modelos de atitudes

    20. Segundo o previsto na Lei 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educao LDB, nos artigos 61 a 67, para o professor atuar nas quatro ltimas sries da educao fundamental exige-se:A) licenciatura plena em reas especfi casB) formao mnima de ensino mdioC) nvel de mestrado ou doutoradoD) graduao plena em PedagogiaE) formao em cursos normais superiores

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    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    21. As invases germnicas que assolaram o Imprio Romano Ocidental se desdobraram em duas fases sucessivas, cada uma com um impulso e um modelo diferente. A primeira grande onda comeou com a marcha atravs do Reno gelado, em 31 de dezembro de 406, por uma improvisada confederao de suevos, vndalos e alanos. Segundo Perry (2000), o carter dessa primeira leva de invases foi muitssimo complexo e contraditrio. As caractersticas que denotam a complexidade e a contradio que marcaram as primeiras invases germnicas, esto descritas na seguinte afi rmativa:A) Foram fundamentalmente ocupaes territoriais pacfi cas,

    quase uma ocupao de terras devolutas, mas modifi caram radicalmente o legado latino ocidental.

    B) Embora tenham sido ocupaes pacfi cas, feitas em territrios abandonados pelo decadente Imprio Romano, elas acabaram redundando em grande destruio da populao, especialmente tendo como causa as doenas trazidas pelos povos brbaros.

    C) Devido ao fato dos povos germnicos j conhecerem um Estado poltico duradouro e terem uma religio pag unifi cada, apesar da brutalidade das invases, foram muito bem assimilados pela cultura romana.

    D) As primeiras invases germnicas notabilizaram-se pelo as-pecto destrutivo, mas, ao mesmo tempo, trouxeram ao Imprio Ocidental um novo universo poltico e coerente, o que foi bem aceito pelos cidados romanos.

    E) Foram, ao mesmo tempo, o mais radicalmente destrutivo assalto dos povos germnicos ao Ocidente romano e o mais notada-mente conservador no aspecto cultural para o legado latino.

    22. De acordo com Anderson (2000), embora no se possa estabelecer propores exatas do peso das instituies romanas ou germnicas na sntese histrica que fi cou conhecida como feudalismo, a nica instituio que abarcou toda a transio da Antiguidade Idade Mdia em continuidade essencial foi:A) o comitatus germnicoB) a clientela galo-romanaC) a Igreja CristD) as Monarquias FeudaisE) a vila dos galo-romanos

    23. Em sua obra Uma Introduo Histria, Cardoso (1982) coteja duas perspectivas fi losfi cas, importantes ao longo do sculo XIX e at as primeiras dcadas do sculo XX, que tiveram forte infl uncia sobre o fazer historiogrfi co: o Positivismo, de Auguste Comte, e o Historicismo, de Wilhelm Windelband, Rickert e Dilthey. As repercusses do Historicismo sobre a produo do conhecimen-to histrico, segundo o autor, foram:A) o predomnio de uma perspectiva idealista dos fatos histricos

    que serviu como uma espcie de freio para a construo da histria como cincia

    B) o crescimento de um realismo ontolgico que ocasionou uma valorizao extrema da histria documental, baseada em do-cumentos ofi ciais escritos

    C) o desenvolvimento de uma abordagem da evoluo humana pautada por etapas fi xas e estanques um perodo teolgico, um metafsico e outro positivo

    D) a difuso da ideia da inexistncia de fronteiras estritas entre as cincias sociais e o respeito as especifi cidades histricas de cada poca e sociedade

    E) a afi rmao da necessidade de uma sntese global que ex-plique, ao mesmo tempo, as articulaes entre os nveis que fazem da sociedade humana uma totalidade estruturada e s especifi cidades no desenvolvimento de cada nvel

    24. Em sua discusso acerca da cientifi cidade do conhecimento histrico, Cardoso (1982) aponta duas perspectivas diametralmente opostas sobre o tema: a do neopositivista Colin Patterson e a do materialismo histrico e dialtico, de Marx e Engels. A viso de Patterson, de acordo com o autor, sobre a questo da histria como cincia :

    A) A Histria uma cincia, mas com baixssimo grau de cientifi -cidade, se comparada Fsica ou Biologia.

    B) A Histria no e nem pode ser uma cincia.C) A Histria a rainha das cincias antropolgicas.D) A Histria menos cientfi ca do que a Fsica, mas mais cientfi ca

    do que a Biologia.E) O mtodo dialtico aplicado Histria deu ao conhecimento

    histrico o carter de um saber estruturado em moldes cientfi cos.

    25. O imperialismo americano ocasionou uma declarao de guerra ao Mxico em 1846, com a fi nalidade de conquistar terras mexicanas. Uma das justifi cativas dessa conquista era de natureza religiosa: o domnio norte-americano no continente representava a vontade de Deus. Tal teoria expansionista religiosa fi cou conhecida pelo nome de:

    A) Big StickB) Tratado de OregonC) Destino ManifestoD) Doutrina MonroeE) Pan-Americanismo

    26. Antes de fazer sua revoluo e tornar-se ofi cialmente so-cialista, em abril de 1961, Cuba deixou de ser parte do domnio colonial espanhol para tornar-se uma espcie de protetorado norte-americano. Mesmo aps a Guerra Hispano-Americana, em 1898, que marcou o fi m do domnio espanhol sobre Cuba, a ilha permaneceu sob ocupao militar norte-americana de 1898 a 1902 e a Assembleia Constituinte Cubana teve de acrescentar, na Constituio aprovada, uma lei do Congresso dos Estados Unidos da Amrica. Essa lei submetia Cuba aos interesses estratgicos dos E.U.A. e fi cou conhecida pelo seguinte nome:

    A) Tratado de HavanaB) Emenda HitchcockC) Doutrina MonroeD) Emenda PlattE) New Deal

    27. Ao refl etir sobre alguns lugares-comuns de certa memria sobre a Ditadura Militar (1964-1985), nos quais sobressai a tese de que a ditadura foi resultado de uma quartelada, um pesadelo e que a sociedade no tem e nunca teve nada a ver com a ditadura, Reis (2000) procura, ainda, compreender como e porque permaneceram lideranas e mecanismos de poder preservados e/ou construdos no perodo da ditadura. O autor destaca o envolvimento de amplos setores sociais e empresariais brasileiros na construo da moder-nizao conservadora implementada pelo Regime Militar e destaca o papel da mdia monopolista, do latifndio, dos bancos, de setores da classe mdia, dentre outros. E caracteriza o movimento que derrubou Joo Goulart, em abril de 1964, nos seguintes termos:

    A) golpe militarB) movimento nacional desenvolvimentistaC) movimento civil-militarD) movimento nacional-estatistaE) a ditadura escancarada

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    28. Segundo Carvalho (1993), pouco depois da proclamao da Repblica em 1889, a disputa dos vencedores em construir uma verso ofi cial dos fatos destinados histria tornou-se grande. Tratava-se da luta pelo domnio simblico do imaginrio republicano e tal disputa era apaixonada e girava, muitas vezes, em torno de episdios aparentemente irrelevantes, como a chamada guerra dos vivas. No referido episdio, est em questo o papel na conduo dos eventos republicanos o seguinte personagem pblico:A) Quintino BocaivaB) Deodoro da FonsecaC) Floriano PeixotoD) D. Pedro IIE) Duque de Caxias

    29. Segundo Hobsbawm (1995), a Revoluo Bolchevique de outubro de 1917 tornou-se to fundamental para a histria do sculo XX quanto a Revoluo Francesa de 1789 para o sculo XIX. Entretanto, quando o autor faz uma comparao entre as con-sequncias prticas das duas Revolues, coloca em vantagem a Revoluo Russa. Um dos argumentos que justifi ca tal vantagem :A) As ideias da Revoluo Bolchevique duraram muito mais do

    que o iderio liberal burgus dos revolucionrios franceses e a URSS tornou-se um modelo de liberdade em todo mundo, inclusive entre os norte-americanos.

    B) A expanso global da Revoluo Francesa foi maior, mas o internacionalismo proletrio dos bolcheviques trouxe melhores resultados econmicos, tornando a URSS, em pouco tempo, a maior potncia econmica global.

    C) Os lderes da Revoluo Bolchevique, especialmente os que sucederam a Lnin, souberam transformar o internacionalismo proletrio em um pan-eslavismo engajado.

    D) As ideias de ambas as Revolues tiveram durao semelhante, mas os valores soviticos se expandiram e se tornaram hege-mnicos inclusive entre pases inimigos.

    E) Embora as ideias da Revoluo Francesa tenham durado mais do que o bolchevismo, a expanso global deste ltimo no tem paralelo desde as conquistas do isl em seu primeiro sculo.

    30. Durante o sculo XIX, alguns pases, sobretudo aqueles s margens do Atlntico Norte, conquistaram o restante do globo no europeu com grande facilidade e, onde a ocupao no era geopo-ltica e militar, ocorreu pela superioridade do sistema econmico, pela organizao e pela tecnologia. Mesmo quando aps 1917 surgiu um possvel modelo poltico alternativo ao capitalismo, a opo de modernizao segundo o modelo norte-ocidental, ex-ceto por dispensar a empresa privada e as instituies burguesas, permaneceu essencialmente do mesmo tipo. O desenvolvimento tecno cientfi co, numa variante ocidental capitalista ou socialista, permaneceu servindo de molde. As elites ocidentalizadas dos pases perifricos no necessariamente aceitavam os valores dos Estados e as culturas que tomavam como modelo, mas tinham que se adaptar a esses. O objetivo do mais convicto e bem-sucedido plano de ocidentalizao, o do Japo (1868-1912), no era re-almente se ocidentalizar, mas, ao contrrio, tornar vivel o Japo tradicional. O nome pelo qual fi cou conhecido este plano de mo-dernizao japonesa :A) Revoluo ou Restaurao MeijiB) Revoluo ou Restaurao KemmuC) Perodo Azuchi-MomoyamaD) Guerra do Ano do DragoE) Rebelio de Satsuma

    31. Hobsbawm (1995) identifi ca uma mudana demogrfi ca signifi cativa no mundo perifrico e dependente dos pases capita-lista centrais, aps a Segunda Guerra Mundial. A transformao apontada pelo historiador britnico defi ne-se em:A) Houve uma grande estabilizao no crescimento demogrfi co

    de todo o Terceiro Mundo.B) Enquanto crescia a populao latino-americana, decrescia a

    populao da frica subsaariana.C) Ocorreu uma espantosa exploso demogrfi ca no mundo de-

    pendente, que mudou e continuava mudando o equilbrio da populao mundial.

    D) Aconteceu uma decisiva queda na populao do Terceiro Mundo, devido s doenas endmicas e epidmicas e desi-gualdade nas condies de vida.

    E) O Ocidente desenvolvido e os pases perifricos, como efeito das inovaes tecnolgicas levadas ao Terceiro Mundo, cres-ceram pela primeira vez de maneira igual.

    32. Pensem nas crianas Mudas telepticas Pensem nas meninas Cegas inexatas Pensem nas mulheres Rotas alteradas Pensem nas feridas Como rosas clidas Mas, oh, no se esqueam Da rosa da rosa Da rosa de Hiroshima A rosa hereditria A rosa radioativa Estpida e invlida A rosa com cirrose A anti-rosa atmica Sem cor sem perfume Sem rosa sem nada...

    (Rosa de Hiroshima. Vincius de Morais)

    O poema acima aborda o tema do terror atmico. Os anos que se seguiram ao lanamento das bombas atmicas em Hiroshima e Nagasaki, marcaram o perodo inicial do que fi cou conhecido como Guerra Fria. No foi um perodo homogneo. Durou aproximada-mente uns 45 anos e pode ser dividido em duas etapas: do fi m da Segunda Guerra at os aos 70, e aps os anos 70. Um padro peculiar, porm, persiste nas duas etapas at a queda da URSS: o constante confronto entre as duas superpotncias, EUA e URSS. No ps-Guerra, na primeira etapa, apesar do clima beligerante, a situao geopoltica e as linhas de demarcao de infl uncia fi ca-ram mais evidentes. A situao fora da Europa, porm, era menos defi nida. No Extremo Oriente, entretanto, a situao geopoltica no quadro da Guerra Fria fi cou claramente defi nida:A) na China, na qual a URSS queria muito a tomada do poder

    pelos comunistas, o que ocorreu e colocou aquela regio sob clara infl uncia sovitica

    B) nos Estados rabes ps-coloniais, que se tornaram todos em rea de infl uncia sovitica, sem uma exceo sequer, devido ao fato de a URSS ter logrado distorcer o conceito de guerra santa, transformando-o em luta de classes

    C) na Coreia e no Vietn, que fi caram livres tanto da infl uncia norte-americana quanto da infl uncia sovitica, permanecen-do sob a dominao francesa e oscilando com tendncias de adeso China

    D) no Japo, onde os EUA desde o incio estabeleceram uma ocu-pao completamente unilateral, que exclua no s a URSS, mas qualquer outro co-beligerante

    E) no Estado de Israel, criado sob a gide do imprio norte-americano e com o intuito de garantir e preservar os interesses das indstrias de petrleo ocidentais

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    33. Entre as causas da expanso imperialista, no fi nal do sculo XIX, a historiografi a de vis marxista, dentre outras, destaca as transformaes da estrutura capitalista em alguns pases do mundo. Estas transformaes, geralmente enquadradas na Segunda Revo-luo Industrial, marcam o incio da fase do capitalismo denominada:

    A) comercial ou pr-capitalismoB) monopolista e fi nanceiraC) industrial e livre-concorrencialD) informacional ou cognitivaE) ps-moderna

    34. Uma das peculiaridades apontadas por muitos historiadores e comentaristas polticos para o modelo de comunismo chins implantado por Mao, aps a Revoluo Chinesa (1949) :

    A) Assim como o comunismo russo, o chins tinha uma relao direta com Marx e com o marxismo, no apresentando qualquer ligao com as milenares tradies culturais chinesas.

    B) No modelo comunista chins, por baixo da cobertura marxista-leninista, havia, ao mesmo tempo, uma forma de extrema oci-dentalizao e uma reverso parcial aos padres tradicionais chineses.

    C) O comunismo chins foi extremamente ocidentalizante e mo-dernizador, diferente da revoluo cultural ocorrida no Japo do sculo XIX, e buscou abandonar as tradies chinesas e impor um padro civilizacional de vis ocidental.

    D) Assim como Gandhi, Mao fez toda a sua formao acadmica fora da China e, por isso, implantou um modelo de comunismo chins pautado por premissas baseadas no coletivismo, mas como meta para a autorrealizao do indivduo emancipado.

    E) O comunismo chins foi peculiar por se afi rmar, primeiro, com o apoio da URSS, como uma espcie de terceiro-mundismo radical, favorecendo o apoio chins a aes revolucionrias socialistas em todo o mundo, inclusive na Amrica Latina.

    35. No processo formativo da Espanha, ocorrido ao longo da Idade Mdia, fundamental considerar um fenmeno histrico que fi cou conhecido como Reconquista, que pode ser defi nido como:

    A) a luta dos espanhis para retomarem os territrios nacionais que eram ocupados indevidamente pela Igreja Catlica

    B) a luta entre cristos portugueses e judeus espanhis pelo domnio da Pennsula Ibrica, especialmente pelo Reino das Astrias

    C) as guerras fratricidas entre os reis catlicos espanhis, Fer-nando e Isabel, de dinastias opostas, cada um lutando para retomar o poder para sua faco dinstica

    D) a luta empreendida pelos cristos para conquistar a Pennsula Ibrica, ento, dominada pelos muulmanos

    E) os combates entre holandeses, espanhis, portugueses e franceses pelo direito de navegarem pelo Atlntico

    36. Segundo Octavio Ianni (in: REIS FILHO, Daniel A. et alli.) o Sculo XX o tempo das dvidas. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2000 v.III), no processo histrico do fenmeno histrico conhecido como globalizao, merece destaque a abertura de uma fronteira inesperada e particularmente valorosa para novos surtos de acumulao originria capitalista, engendrando um novo ciclode expanso do capitalismo, como modo de produo e processo civilizatrio de alcance mundial. Esta nova fronteira para ao da chamada economia de mercado originou-se:

    A) da desagregao do bloco sovitico e a reduo das barreiras s inverses estrangeiras na China e em outros pases com regimes socialistas, alm da transio para economia de mer-cado em todos os pases que compunham o bloco sovitico

    B) das novas formas de demanda de tecnologia de informao e contra-informao, derivadas do recrudescimento da Guerra Fria, especialmente depois de 1989, com o crescimento das agncias de espionagem de elite

    C) do notvel crescimento demogrfi co europeu ocidental, ocorri-do com o fi m da Guerra Fria, o que garantiu o crescimento da indstria bsica, do setor imobilirio, do setor automobilstico e dos servios

    D) do extraordinrio desenvolvimento econmico dos pases da frica subsaariana, que se tornaram mercado consumidor dos produtos oriundos dos pases capitalistas centrais e no apenas fornecedores de mo-de-obra barata e commodities

    E) da consolidao defi nitiva e irreversvel do MERCOSUL, que integrou toda a Amrica do Sul em um nico mercado consu-midor de tecnologia, commodities e servios ofertados pelos pases capitalistas centrais

    37. O governo de Juscelino Kubistchek caracterizou-se por uma fi rme associao entre o capital nacional e o estrangeiro, com concesses de grandes facilidades ao capital internacional, sob a justifi cativa de que o pas precisa decolar rapidamente sua economia, por meio de maior integrao com a economia mundial. A poltica econmica do Perodo JK fi cou conhecida, nos crculos histricos e econmicos, pelo nome de:

    A) substituio de importaesB) nova poltica econmicaC) nacionalismo conservadorD) nacional-desenvolvimentismoE) nacional-socialismo

    38. No fi nal do sculo XIX e comeo do sculo XX, a economia mundial sofreu fortes mudanas. Isto se refl etiu na mentalidade geopoltica das naes europeias desenvolvidas. At o fi nal do perodo apontado, o Estado nacional europeu clssico se mantinha atravs da afi rmao vigorosa das fronteiras nacionais, em cujas margens repousavam as justifi cativas de todo o orgulho nacional. Mas as presses econmicas do capitalismo em sua nova fase obrigaram a que tais fronteiras fossem rompidas e esgaradas at limites, antes, inimaginveis. Esta ampliao de espaos, por parte, principalmente, dos pases europeus como Inglaterra, Fran-a, Alemanha, Blgica, Itlia, motivada por uma necessidade de ampliao de mercados, fi cou conhecida pelo nome de:

    A) globalizaoB) descolonizaoC) imperialismoD) capitalismo fi nanceiroE) liberalismo

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    39. A administrao burocrtica do poder estatal, o progresso da Cincia e do domnio cientfi co sobre a vida eclodiram, de forma defi nitiva, no Ocidente com a ascenso econmica da burguesia e seu progressivo domnio sobre os aparelhos de Estado. Todo esse processo fi cou conhecido, no campo da fi losofi a, pelo nome genrico de Iluminismo ou Ilustrao. O Sculo XVII e subsequen-tes foram prdigos em novas ideias sobre formas de governar e administrar. Em termos da aplicao prtica dessas ideias, houve pases europeus nos quais se faziam necessrias adaptaes polticas, econmicas e administrativas que garantissem um certo aggiornamento com s demandas modernizadoras da poca. Po-rm, mesmo nesses pases, a hegemonia poltica ainda pertencia ao Absolutismo. Surgiram, ento monarcas que deram nova faceta ao velho absolutismo, mesclando centralizao poltica com m-todos modernizantes de gesto de recorte iluminista: Federico II, na Prssia; Catarina II, na Rssia; Gustavo III, na Sucia, dentre outros. No sculo XVIII, um desses monarcas foi o portugus D. Jos I. Esse tipo de governo fi cou conhecido como:

    A) Ditadura do ProletariadoB) Despotismo EsclarecidoC) Liberalismo ClssicoD) Monarquia LiberalE) Absolutismo de Transio

    40. Segundo Alencastro (2000), a varivel de longa durao que apreende a formao do Brasil nos seus prolongamentos internos e externos (de 1550 a 1930) que o mercado de trabalho brasileiro est desterriatorializado, ou seja, o contingente principal da mo de obra nasce e cresce fora do territrio colonial e nacional. Uma das implicaes dessa varivel relacionada aos aspectos polticos da nao brasileira :

    A) A longa histria da nao brasileira est vinculada a interesses inteiramente voltados para a poltica interna.

    B) O Brasil uma nao que se constitui e unifi ca cedo graas mestiagem.

    C) A cidadania no Brasil tem como trao caracterstico a tolerncia racial.

    D) O Brasil, econmica e politicamente, um prolongamento da histria europia.

    E) A histria do mercado brasileiro longa, mas a histria da nao brasileira curta.

    41. Com relao estratgia da Coroa Portuguesa em sua po-ltica de ocupao colonial de Angola, houve uma clara opo de:

    A) colocar logo em pauta o povoamento colonial da frica com nativos portugueses para no perder Angola para os ingleses e holandeses

    B) especializar Angola no negcio negreiro, restringindo a ocupa-o colonial, feita atravs de feitorias, sem grande penetrao no territrio

    C) desenvolver em Angola, com objetivo de colonizar todo o terri-trio, atividades agrcolas e pecurias distintas das existentes no Brasil

    D) disputar os territrios africanos com os franceses ocupando, especialmente Angola, com colonos livres vindos das regies pobres de Portugal

    E) fazer forte inverso de capitais no setor agrcola de Angola, dar preferncia colonizao e ao domnio direto de todo o territrio

    42. O captulo 5 O Homem Cordial da obra Razes do Brasil (Holanda, 1990) , sem dvida, um dos mais discutidos do clssico livro da historiografi a brasileira. nele que o autor destaca uma caracterstica cultural, prpria dos brasileiros, como a tendncia a no achar agradveis as relaes impessoais, tpicas das aes do Estado, procurando reduzi-las ao padro pessoal, familiar e afetivo. Esta tendncia do homem cordial a comportamentos de aparncia afetiva, difi culta a formao no Brasil de uma sociedade urbana de tipo moderno. Um importante conceito, derivado das refl exes de Max Weber, que o referido autor utiliza para ressaltar a tendncia brasileira de aceitar quando no, promover, certa promiscuidade entre interes-ses pessoais e familiares e as instituies do Estado o conceito de:

    A) patrimonialismoB) gerencialismoC) coronelismoD) racionalidadeE) legitimao

    43. Ao desenvolver um estudo comparativo entre a Lei de Terras no Brasil (1850) e o Homestead Act (1862), dos EUA, (Costa 1987)destaca que a poltica de terras de cada uma desses naes refl ete, respectivamente, a postura de cada uma diante da mo de obra e demonstra como o desenvolvimento do capitalismo assumiu formas diferentes nos EUA e no Brasil, conduzindo a polticas opostas. Em sntese, o objetivo central da poltica de Terras do Brasil no perodo mencionado foi:

    A) garantir a transio para o trabalho assalariadoB) estimular o desenvolvimento da pequena propriedadeC) impedir o crescimento do imperialismo norte-americanoD) assegurar o sucesso da economia do tipo plantationE) garantir acesso terra para os negros alforriados

    44. Ao tratar do tema da gnese e do desenvolvimento do capitalismo, nascido da dissoluo da sociedade feudal, Marx e marxistas como Maurice Dobb descrevem um processo composto das seguintes formas de expulso direta, com anexao de terras e expulso de camponeses; empobrecimento e endividamento, conduzindo execuo eventual por dvida; e, em algumas regies, de um crescimento da populao maior do que a terra disponvel podia suportar. Foi esse processo descrito por Marx descreveu como acumulao primitiva que deu origem:

    A) ao capitalismo de compadrioB) criao de um operariadoC) ao sistema de vassalagemD) ao tecnocapitalismoE) ao capitalismo monopolista de Estado

    45. Nos anos 60, ocorre a afi rmao da expresso poltica dos palestinos. Entre opes e matizes que vo da luta armada via diplomtica, reafi rma-se a longa busca de um Estado rabe na Palestina. No fi nal dos anos 50, Iasser Arafat, Abu Jihad, Abu Iyad e um punhado de militantes refugiados no Kuwait pretendem, inicialmente, libertar a Palestina rabe ocupada por meio da luta armada. Este grupo era chamado de:

    A) OLPB) Irmandade MuulmanaC) al-FatahD) Al-QaedaE) Taleban

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    46. O mito historiogrfi co da Idade Mdia como Idade das Trevas surge no renascentismo e se torna mais slido, j em pleno sculo XVIII, visto como o momento ureo da nobreza e do clero no Iluminis-mo. Porm, o Romantismo da primeira metade do sculo XIX inverteu o preconceito em relao Idade Mdia. A ressignifi cao da Idade Mdia pelo Romantismo deveu-se articulao de dois fatores que se alinharam e suas repercusses culturais. So estes fatores:

    A) o progresso inexorvel e defi nitivo da cincia, que dispensava defesas mais enfticas, e o enfraquecimento do nacionalismo, visto que prevalecia a ideia da unidade europeia, especialmente depois das vitrias napolenicas

    B) o avano das pesquisas histricas, que fazia com que se tentasse ver a Idade Mdia como os olhos dela prpria, e as conquistas de Napoleo que pacifi caram a Europa, apesar das resistncias germnicas e inglesas

    C) o fortalecimento repentino da Igreja Catlica, com a defi nitiva cristianizao da Europa, e as inmeras novas metodologias histricas e tcnicas, aplicadas historiografi a medievalstica

    D) os confl itos blicos entre o norte europeu nacionalista e o medi-terrneo europeu internacionalista e a diminuio da infl uncia cultural da Revoluo Francesa, com a derrota de Napoleo e do iderio liberal francs

    E) a valorizao da questo da nacionalidade, que ganhara forte signifi cado com a Revoluo Francesa e a uma nova viso crtica do racionalismo, que levara a Europa a um contexto de conturbaes e guerras

    47. Com relao Independncia do Brasil (1822), apesar de j ser informalmente reconhecida pela Inglaterra, interessada em garantir ordem na antiga colnia portuguesa, o primeiro pas que a reconheceu ofi cialmente foram os Estados Unidos. Segundo Fausto (2002), o motivo do retardamento no reconhecimento ofi cial ingls foi:

    A) a forte infl uncia da Frana e da ustria nos negcios internos do pas, devido infl uncia dos Orleans e Bragana

    B) a tentativa dos ingleses de conseguir do Brasil a imediata ex-tino do trfi co de escravos

    C) as presses angolanas para que o Brasil se mantivesse como colnia portuguesa

    D) o relativo desinteresse da Inglaterra no Brasil como pas inde-pendente e sem o escravismo colonial

    E) a presso dos uruguaios sobre os ingleses e o interesse uru-guaio de se manter unido ao Brasil independente

    48. Costuma-se apontar a inspirao fascista das iniciativas educa-cionais do Governo Vargas, Fausto (2002), entretanto, ressalta que, mesmo no curso da ditadura do Estado Novo (1937-1945), a edu-cao esteve impregnada de uma mistura de valores hierrquicos, de um conservadorismo catlico, mas sem tomar a forma de uma doutrinao fascista. A poltica educacional getulista fi cou essencial-mente nas mos de jovens polticos mineiros, como os ministros:

    A) Darcy Ribeiro e Roberto LiraB) Nei Braga e Jarbas PassarinhoC) Francisco Campos e Gustavo CapanemaD) Darcy Ribeiro e Gustavo CapanemaE) Carlos Drummond de Andrade e Francisco Campos

    49. O espao institucional fundamental da democracia ateniense era a Ekklsa (), a Assembleia do Povo. Em 451/450, surgiu uma lei que causou uma reduo na caracterizao da cidadania. Antes da referida lei, at a metade do sculo V, era sufi ciente ser maior de 18 anos de idade e fi lho de pai ateniense para poder tomar parte na Assembleia do Povo. Passou a haver a obrigatoriedade de que o pai e a me fossem atenienses de nascimento para que seus fi lhos comuns no fossem considerados bastardos perante o direito pblico. A lei que reduziu os direitos de cidadania e de representao na Assembleia do Povo foi a lei de:

    A) DrconB) ClstenesC) PriclesD) HpiasE) Hiparco

    50. Herdeiros das tradies iluministas do sculo XVIII e das grandes revolues sociais que se seguiram, estes pases se uni-ram na luta contra o fascismo e o nazismo, superando barreiras ideolgicas entre o capitalismo e o socialismo que, mais tarde, durante a Guerra Fria, pareceriam intransponveis. So eles:

    A) EUA e URSSB) Alemanha e ItliaC) China e JapoD) Inglaterra e FranaE) EUA e Japo

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