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Revista de Imprensa18-05-2016

1. (PT) - Correio da Manhã, 18/05/2016, 24 milhões investidos para reduzir lista de espera 1

2. (PT) - i, 18/05/2016, Cuidados continuados vão ter mais 756 camas até ao final do ano 3

3. (PT) - Jornal de Notícias, 18/05/2016, Maior centro de investigação do país abre no centro 4

4. (PT) - Diário do Minho, 18/05/2016, Profissionais de saúde alertam para riscos do consumo de sal 6

5. (PT) - Jornal de Notícias, 18/05/2016, Proposta para voltar a reduzir sal no pão está no Parlamento 7

6. (PT) - Jornal de Notícias, 18/05/2016, Infarmed força baixa de medicamentos caros 8

7. (PT) - Correio da Manhã, 18/05/2016, Fraude na Saúde custa 338 milhões 10

8. (PT) - Correio da Manhã, 18/05/2016, "Cada embalagem vai ter um código único" - Entrevista a CarlaCosta

11

9. (PT) - Destak, 18/05/2016, Enfermeiros criticam poucas vagas 12

10. (PT) - Jornal de Notícias, 18/05/2016, Economista vai liderar reguladora 13

11. (PT) - Correio da Manhã, 18/05/2016, Fusão entre faculdade e médicas 14

12. (PT) - Público, 18/05/2016, “Não faz sentido esta vida louca que nós temos. Duas horas fazem diferença” 15

13. (PT) - i, 18/05/2016, 35 horas. Costa diz que é para todos, contratos individuais ficam de fora 16

14. (PT) - i, 18/05/2016, Esgotamento. Estudo sobre burnout nos médicos 17

15. (PT) - i, 18/05/2016, Uso abusivo de medicamento para diarreia gera preocupação nos EUA 18

16. (PT) - Jornal de Notícias, 18/05/2016, Drama de Emília sem fim à vista 19

17. (PT) - Jornal de Notícias, 18/05/2016, Novas regras podem ser adiadas 20

18. (PT) - Negócios, 18/05/2016, Privados ameaçam recusar utentes da ADSE 21

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A1

Tiragem: 144310

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 21

Cores: Cor

Área: 21,60 x 21,31 cm²

Corte: 1 de 2ID: 64491166 18-05-2016

Hospitais que se candidatem a realizar mais cirurgias vão poder arrecadar um total de 24 milhões de euros

SAÚDE

Mais cirurgias custam 24 milhões ao Estado TUTELA O Ministério propôs aos hospitais efetuarem mais operações para além do horário normal DADOS O Em março deste ano, estavam em lista de espera para cirurgia mais de 150 mil utentes

CRISTINA SERRA

Ocombate às listas de espe-ra para cirurgia vai cus-tar ao Serviço Nacional de

Saúde (SNS) 24 milhões de eu-ros. Este é o valor que o Estado se dispõe a pagar este ano aos hospitais públicos que se can-didatem a efetuar produção adicional, ou seja, atividade que seja desenvolvida para além do horário normal, afirmou ao CM Marta Temido, presidente da Administração Central do Sis-tema de Saúde. Dados do SNS, de março, davam conta de mais de 150 mil utentes em espera.

REDUÇÃO DO HORÁRIO DE TRABALHO REPRESENTA MENOS 62 MIL HORAS

"O SNS não tem conseguido responder às necessidades as-sistenciais, tendo contratuali-zado com o setor convenciona-do, para o qual perdemos. 24 milhões de euros só em doentes cirúrgicos. É proposto aos hos-pitais que retomem essa produ-ção adicional, que pagamos", sublinhou Marta Temido.

Além do reforço da atividade assistencial, o SNS contratou,

em 2015, 222 médicos aposen-tados e, em 2016, recebeu 31 propostas de clínicos interessa-dos em voltar:ao SNS. Ficam a receber 75% do salário, além do valor da aposentação. Este nú-mero não preenche as necessi-

dades dos centros de saúde, onde faltam 647 médicos de fa-mília, a maioria na região de Lisboa e Vale do Tejo (428), se-guida do Norte (75), Algarve (61), Centro (59) e Alentejo (24).

A redução do horário das 40

para as 35 horas semanais re-presenta uma perda de 62 mil horas de trabalho. O levanta-mento das necessidades de • contratação está a ser feito. * NOTÍCIA EXCLUSIVA DA EDIÇÃO EM PAPEI

CORREIO

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Tiragem: 144310

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 5,24 x 1,62 cm²

Corte: 2 de 2ID: 64491166 18-05-2016

CIRURGIAS P.21

24 milhões investidos para reduzir lista de espera

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A3

Tiragem: 16000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 12

Cores: Cor

Área: 22,60 x 28,96 cm²

Corte: 1 de 1ID: 64490698 18-05-2016

Cuidados continuados vão ter mais 756 camas até ao final do ano

Planos foram revelados ao i pela Administração Central do Sistema de Saúde. Norte do país e Lisboa e Vale do Tejo terão os maiores reforços

MARTA F. REIS marta. reisgitmline.pt

Até ao final do ano está previs-ta a abertura de mais 756 camas nos cuidados continuados. Os planos foram revelados ao i pela Administração Central do Sis-tema de Saúde (ACSS). A cum-prirem-se as propostas das Admi-nistrações regionais de saúde e das equipes coordenadoras regio-nais da Rede Nacional de Cui-dados Continuados Integrados, o Norte do país e a região de Lis-boa e Vale do Tejo serão as mais reforçadas, com 225 e 394 camas respetivamente.

Como o i avançou na edição deste fim de semana, no final do primeiro trimestre havia 2422 utentes à espera de vaga, um

aumento de 72% face ao final do ano passado. Questionada sobre esta matéria, a ACSS reconhe-ceu que a rede atualmente não tem uma cobertura total para as necessidades mas avançou que em Março do ano passado - dados que até aqui não eram públicos - havia 2422 utentes a aguardar, portanto números "sobreponíveis" de acordo com a tutela.

Segundo a ACSS, haver um pico de doentes à espera pren-de-se com o facto de a tipolo-gia de cuidados de Longa Dura-ção e Manutenção (IJLDM) ser não só das mais procuradas, mas a que tem maior tempo de internamento e por isso menos rotatividade.

Dos 2422 utentes a aguardar

vaga no final de Março, 1341 (55,4%) estavam à espera de lugar numa destas unidades, que se destinam a proporcionar cuidados a pessoas com doen-ças ou processos crónicos que previnam ou retardem a sua situação de dependência. Visam acompanhamento por períodos superiores a três meses.

Depois desta tipologia, são as unidades de média duração que têm mais pessoas à espera (561 no final do primeiro trimestre). As equipas domiciliárias, cuja taxa de lotação ronda os 70% a nível nacional, tinham 105 pes-soas a aguardar vez. Para Uni-dade de Convalescença havia, no final de Março, 281 pedidos pendentes e, para cuidados palia-tivos, 134 pedidos.

REFORÇO DA REDE Não obstan-te o reforço da rede, todos os anos tem crescido a lista de espe-ra. No final de 2014 havia 848 pessoas à espera e no final de 2015 eram 1408.

A rede de cuidados continua-dos foi criada há dez anos e espe-rava-se que por esta altura tives-se perto de 14 mil vagas nas dife-rentes tipologias. Segundo o balanço da ACSS ao i, com a aber-tura recente da Unidade de Lon-ga Duração e Manutenção (ULDM) da Santa Casa da Mise-ricórdia de Ponte de Lima - com

Programa Nacional de

Relormas prevL. abertura (.1(.• 8 mil cama',

Unidades de Longa Duração

têm as maiores filas de espera: mil

pessoas aguardam

Propostas de abertura de vagas para este ano concre-tizam 10% dos planos da tutela em matéria de novas camas na RNCCI RAQ1 \C"1",1

28 camas - a rede soma neste momento 7787 vagas, a que acres-ce disponibilidade nas equipas domiciliárias para o acompa-nhamento 6287 pessoas.

No Programa Nacional de Refor-mas, o governo estabelece a expansão dos cuidados conti-nuados como um dos objetivos para reforçar a coesão e igual-dade no país No decurso da legis-latura, o governo tenciona pôr a funcionar mais 180 equipas de apoio ao domiciliário e uni-dades de apoio em ambulatório, como centros de dia. Terão dis-ponibilidade para assistir 4800 pessoas. Já em termos de uni-dades com internamento, o gover-no prevê a abertura de perto de 8000 camas.

O programa detalha mesmo o reforço previsto: 2550 camas de convalescença, 1056 camas de média duração e 4452 camas de longa duração. Na área da saú-de mental, prevê-se o reforço da capacidade para assistir 1528 pessoas. Já nos cuidados palia-tivos prevê-se o reforço da res-posta nos hospitais mas tam-bém através de equipas comu-nitárias. E mais 300 camas em unidades com esta vocação.

As previsões para este ano, a cumprir-se, significa que fica concretizado cerca de 10% do plano maior avançado no Pro-grama Nacional de Reformas.

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A4

Tiragem: 70287

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 14

Cores: Cor

Área: 25,50 x 24,69 cm²

Corte: 1 de 2ID: 64490743 18-05-2016

Investigação i3S - Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, no Porto, é inaugurado amanhã

Os maiores desafios da saúde passam por aqui

Bruno Pereira 31 anos Investigador, biólogo, doutorado em Biomedicina

Estuda mecanismos celulares rele-vantes no cancro gástrico e colorre-tal. Tem uma bolsa de pós-doutora-mento e está satisfeito com a nova casa, um prédio de cinco pisos construído de raiz, com muito betão a mostra e grandes janelas. "Ga-

nhamos muita massa critica com esta junção", afirma, referindo-se ao facto de antes estarem disper-sos. "0 edifício é a face visível, a materialização, do que já existia, uma colaboração conjunta'. E que vai trazer "coisas boas" na investi-gação em Portugal. "Esta aproxi-mação vem fomentar ainda mais a colaboração entre os diferentes grupos e juntar diversas valências".

leão Relvas 49 anos / Coordenador do progra- ma integrado de neurociénclas

Tem responsabilidades nas mãos. Coordena um programa, dedica-se ao estudo de doenças desmielini-zantes e neuroinflamatórias. Desta-ca a partilha de conhecimentos e dç. experiências entre vários investiga-:‘ dores de areas.distintas. Valoriza a

cultura de Interdisciplinaridade. "Há problemas que são complexos por natureza e diminuir essa complexi-dade é um erro. Criar institutos e condições para investigar é a única maneira de atacar esses proble-mas", diz. O i3S é bem-vindo. "É uma aventura positiva. É pôr pes-soas diferentes a falar e esperemos que 1.1 não seja igual a dois, mas a cinco ou seis".

Sara Dias Oliveira sarachasoliveiramn.pt

► É um sonho que tem mais de 15 anos. O sonho é a colaboração sem barreiras entre investigadores de várias unidades no mesmo espaço. O edifício acaba por ser a materiali-zação dessa vontade. O novo i3S -Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, a maior estrutura na área das Ciências da Saúde em Portugal. começou a funcionar devagarinho em novembro do ano passado. E é inaugurado amanhã pelo presiden-te da República.

São 1005 colaboradores, entre in-vestigadores e estudantes de 33 na-

hestituto visto por dentre t.

Três linhas de investigação • Cancro, neurociéncias e doenças neurodegenerativas, infeção e're-negeração de tecidos são as prin-cipais áreas de investigação.

investigadores são doutorados. Ao todo, 223 são estudantes de doutoramento e 102 de mestrado

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Mário Barbosa é o diretor do i3S e tem uma estratégia definida

O número de projetos em curso, terminados ou que arrancaram no início deste ano.

50 kellewablelos • O edifício tem laboratórios de In-vestigação, plataformas cientifi-cas, auditórios, salas de experi-mentação com animais.

cionalidades, 51 grupos de investi-gação, 22 patentes ativas - as mi-croesferas com compostos quími cos à superfície que se agarram a uma bactéria que vive no estômago para a expelir do corpo é um exem-plo -, 20 milhões de orçamento anual. E investiga-se muita coisa com impacto na saúde pública: como diagnosticar precocemente o cancro, por que razão falha o siste-ma nervoso periférico, como se pode aproveitar a inflamação para melhorar a regeneração dos tecidos. Com a ajuda de equipamentos úni-cos

no país. como a máquina que

conta e visualiza células, numa téc-nica que permite reconhecer os re-cetores à superfície.

Partilhar e confrontar ideias "Sem perdermos a identidade. cria-mos áreas novas". Mário Barbosa, diretor do i3S, fala num espaço de partilha e confronto de ideias. "E muito importante compreender a linguagem do outro. Se houver uma aproximação. descobrimos um ter-ritório que é novo", refere.

A colaboração entre os vários centros científicos da Universidade do Porto já existia. A história tem 20 anos. "O importante é a combinação entre as áreas básicas e as áreas das tecnologias". sublinha.

E o futuro? Mário Barbosa não tem um plano. Tem uma direção com três vertentes para o desenvol-vimento do i3S. Três ideias assentes na cabeça: ter um centro de investi-gação útil em termos de saúde pú-blica: aumentar a literacia médica da população - e aqui a ligação a cen-tros de saúde e associações de doentes é fundamental: e demons-trar que há impacto económico. "Se produzimos tecnologia, esse traba-lho há de traduzir-se em beneficio para a economia'.

Amanhã, pelas 16 horas, o edifício que, no total, custou 21.5 milhões de euros, é inaugurado oficialmente. numa cerimónia onde estarão tam-bém o primeiro-ministro e os minis-tros da Ciência. Tecnologia e Ensino Superior e da Saúde. O superlabora-tório nasce de um consórcio cofun-dado pela Universidade do Porto, o Instituto de Biologia Molecular e Ce-lular (IBMC). o Instituto Nacional de Engenharia Biomédica (INEB) e o Instituto de Patologia e Imunologia Molecular (Ipatirnup). •

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Tiragem: 70287

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 3,76 x 3,96 cm²

Corte: 2 de 2ID: 64490743 18-05-2016

Saúde Maior centro de investigação do país abre no Porto Página 14

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A6

Tiragem: 8500

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 7

Cores: Cor

Área: 17,50 x 25,10 cm²

Corte: 1 de 1ID: 64492168 18-05-2016

Profissionais de saúde alertampara riscos do consumo de sal

Jorge Oliveira

O Hospital de Braga assinalou ontem o Dia Mundial da Hi-pertensão com uma

campanha de deteção precoce da hipertensão arterial. Durante a ação, levada a cabo na entra-da principal do Hospital pelo Serviço de Medicina Interna, os profissionais de saúde envolvidos na iniciativa, além de faze-rem medições de tensão arterial, alertaram os par-ticipantes para os riscos da hipertensão indican-do os fatores que levam ao desenvolvimento des-ta doença que está entre as que mais mortes cau-sam em Portugal.

O consumo regular de sal e os hábitos tabágicos foram apontados como os dois principais responsá-veis pela pressão arterial elevada.

Julieta Ramalho, médi-ca do Serviço de Medici-na Interna do Hospital de Braga, referiu que deve-mos ter em atenção não apenas à quantidade de sal que colocamos ao co-zinhar em casa, mas tam-bém ao tipo de alimen-tos que compramos, pois muitos deles têm exces-so de sal, apesar de existir legislação que determina a quantidade máxima de sal permitida.

«A nossa sociedade gos-ta de comida bem tempe-rada, mas em vez de sal pode-se utilizar outro ti-

po de temperos como era-vas aromáticas», sugeriu a enfermeira Sara Mota, também do Serviço de Medicina Interna.

De acordo com os da-dos do Serviço Nacio-nal de Saúde, existem no nosso país cerca de dois milhões de hi-pertensos. Destes, ape-nas metade tem conhe-cimento que tem pressão arterial elevada, apenas um quarto está medica-do e apenas 16 por cen-to está controlado.

Julieta Ramalho real-çou a importância destes rastreios para a deteção de novos casos de hiper-tensão já que esta doença não tem sintomas, à ex-ceção de elevados valores detetados na medição da tensão arterial.

O número de hiper-tensos na região de Bra-

ga não é conhecido, mas segundo a médica a doen-ça «é muito frequen-te» e estima-se que te-nha aumentado a sua prevalência.

«Sabemos também que tem aumentado o diag-nóstico da hipertensão arterial e isso é positivo, significa que estamos to-dos alerta», referiu.

No rastreio de ontem, grande parte das pessoas atendidas eram hiperten-sas e estavam medicadas, mas algumas só ficaram a saber que tinham pressão arterial alevada na hora, pelo que foram encami-nhadas para o respetivo centro de saúde para te-rem o acompanhamen-to devido.

Foi o caso de A. Borges, de Amares, que aprovei-tou a ida a uma consulta para medir a tensão ar-

terial e saiu do Hospital com uma carta para entre-gar ao médico de família.«É bom que haja estes ras-treios para que a gente fi-que a par do nosso estado de saúde, sobretudo a fai-xa mais idosa», disse, re-ferindo que a partir dos 50 anos está-se mais pro-penso à hipertensão, aos enfartes e AVC.

A todos os que parti-ciparam no rastreio foi entregue um folheto in-formativo com vários con-selhos como fazer uma alimentação saudável, não fumar, fazer exercício fí-sico com regularidade, moderar a ingestão de be-bidas alcoólicas, evitar o stress e a ansiedade.

Os profissionais acon-selharam ainda a avaliar a tensão arterial regular-mente e consultar o mé-dico periodicamente.

Hospital de Braga assinalou Dia Mundial da Hipertensão

Diagnóstico é fundamental para tratamento e controlo da hipertensão arterial

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lino

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A7

Tiragem: 70287

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 14

Cores: Cor

Área: 25,50 x 6,21 cm²

Corte: 1 de 1ID: 64490750 18-05-2016

Proposta para voltar a reduzir sal no pão já está no Parlamento

HIPERTENSÃO A Sociedade Portu-guesa de Hipertensão (SPH) quer voltar a descer o teor de sal no pão, passando dos 1.4 gramas de sal por 100 de produto final (que a lei de 2010 estipulou) para 1 g/100. O pe-dido de audição já seguiu para a Co-missão Parlamentar de Saúde e "aguarda agendamento", disse on-tem, ao IN, o presidente da SPH, Mes-quita Bastos, dia em que se assinalou o Dia Mundial da Hipertensão e em que a SPH foi distinguida pela Liga Mtmdialde Hipectensão.pelo 7traba-.

lho notável" na redução de sal na die-ta da população.

A medida é considerada funda-mental para descer os índices de hi-pertensão na população - cerca de, 42% dos portugueses são hiperten-sos. uma doença crónica originada por consumo excessivo de sal. falta de exercício e obesidade que pode originar AVC e enfartes. entre outros problemas.

De acordo com Mesquita Bastos. "nos últimos anos temos vindo a re-gistas um decréscimo de 46% da

mortalidade por AVC. cerca de 12% são atribuídos à redução de sal".

Desde que em 2010 a lei impôs li-mites à quantidade de sal no pão. o consumo médio de sal desceu 1.7 gramas/dia, sendo que 20% dessa diminuição é atribuida à redução no pão. Mesmo assim, os portugueses continuam a consumir demasiado. A média é de 10.6 gramas de sal /dia por adulto, quando a Organização Mundial de Saúde recomenda cinco.

Como pedido de audição. a SPI remeteu à com issá > um documento

que aglutina as conclusões do fórum realizado no ano passado, subscrito por 14 entidades com ligações ao se-tor, caso do Instituto Ricardo Jorge. Deco e grupo lerónimo Martins. Para além disso, a SPH está a "realizar di-ligências no sentido de fazer uma parceria silenciosa com produtores. para diminuir o uso de sal. Depois do verão contamos que surjam algumas alterações no mercado". avançou Mesquita Bastos. O objetivo é descer o consumo dos portugueses para 10 gramas /dia até 2020. zuur COSTA

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A8

Tiragem: 70287

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 12

Cores: Preto e Branco

Área: 25,50 x 8,32 cm²

Corte: 1 de 2ID: 64490701 18-05-2016

Medicamentos caros forçados a baixar preço SAÚDE O Infarmed está a pressio-nar a indústria farmacêutica a bai-xar os preços de determinados me-dicamentos de marca, sob pena de lhes retirar a comparticipação es-tatal. A Autoridade Nacional do Me-dicamento diz que a reavaliação em curso permitirá obter uma poupan-ça total de 35,2 milhões de euros por ano, dos quais 21.3 milhões só para os utentes.

"Esta reavaliação poderá impli-car a descomparticipação destes medicamentos, a menos que os la-boratórios que os disponibilizam

ajustem os preços até este limite", diz, em comunicado, o Infarmed.

Durante o processo de avaliação foram identificados 115 medica-mentos de marca (de um total de 541 analisados) com preços de ven-da ao público 20% superiores a ou-tras alternativas terapêuticas usa-das com a mesma finalidade e tam-bém não genéricos. Analgésicos, antidepressivos, antibit;iticos ou fármacos destinados a doenças cardiovasculares estão entre os medicamentos abrangidos.

O Infarmed adiantou ao 1N Utentes vão poupar 21milhões

exemplos de substâncias ativas en-globadas na lista: amoxicilina, fluo-xetina, aciclovir, ibuprofeno, eso-meprazol, diclofenac. entre outros.

O comunicado do Infanned des-taca ainda que a medida, já comu-nicada ao setor, está prevista no âmbito do Sistema Nacional de Avaliação de Tecnologias da Saúde.

Em janeiro, o IN noticiou uma reavaliação semelhante levada a cabo na Alemanha. que culminou com a retirada do mercado de um medicamento para a diabetes tipo 2 (vildagliptina) que, em Portugal,

está entre os que trazem mais en cargos para o Serviço Nacional de Saúde. O regulador alemão con-cluiu que o fármaco não trazia be-neficio adicional para o doente quando comparado com terapêuti-cas mais baratas e forçou o labora-tório a baixar o preço. Este recusou. preferindo abandonar o mercado alemão. Na altura, o Ministério da Saúde afirmou que o fármaco em causa seria objeto de reavaliação pelo Infarmed. Ontem. não foi pos-sível confirmar se é um dos 115 que terão de baixar o preço. mis SCHRECK

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Tiragem: 70287

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 25,50 x 1,79 cm²

Corte: 2 de 2ID: 64490701 18-05-2016

Infarmed força baixa de medicamentos caros P.

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A10

Tiragem: 144310

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 22

Cores: Cor

Área: 5,07 x 20,95 cm²

Corte: 1 de 1ID: 64491209 18-05-2016

JUSTIÇA

Carla Costa coordena grupo de luta contra a fraude no SNS

Fraude na Saúde custa 338 milhões e Carla Costa, coordenado-ra do Grupo de Prevenção e Luta Contra a Fraude no Ser-viço Nacional de Saúde, re-velou ao CM que dos "55 ca-sos suspeitos de fraude no SNS, 16 já estão nas mãos da Polícia Judiciária". "São processos em que o risco de fraude é elevado", explica. Os restantes 39 casos estão na Inspeção-Geral das Ativi-dades em Saúde (IGAS). A antigainspetora da PJ referiu que o total de casos (proces-sos) lesam o Estado em 338 milhões de euros. Os casos detetados envolvem 18 far-mácias e convencionados (laboratórios de análises cli-nicas, entre outros), 30 mé-dicos, quatro utentes e três são casos transversais (mais informação napág. 47). • T.O.

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A11

Tiragem: 144310

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 47

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Corte: 1 de 1ID: 64490945 18-05-2016

DISCURSO DIRETO

Carla Costa: Coordenadora do Grupo de Prevenção e Luta Contra a Fraude no SNS

"CADA EMBALAGEM VAI TER UM CÓDIGO ÚNICO" Ell CM - Uma das medidas de combate à fraude no Serviço Nacional de Saúde (SNS) passa pela in-trodução de um có-digo de segurança nos remédios. Para quando a sua introdução? Carla Costa - Essa medida vem na sequência de uma diretiva europeia e que o In-farmed (Autoridade Nacio-nal do Medicamento e Pro-dutos de Saúde) está a traba-lhar para ser implantada até 9 de fevereiro de 2019. - Porque será mais seguro? - Cada embalagem vai ter um código único. É uma boa medida de prevenção da fraude, evita a entrada de

falsificações na ca-deia de abasteci-mento legal. - Qual a área mais vulnerável? - A fisioterapia é das áreas mais sensí-

veis. Isto porque pode haver uma relação privilegiada en-tre o fisiatra e a clinica onde trabalha. O fisiatra tem au-tonomia para prescrever os tratamentos, mas o utente pode não completar o ciclo e é fácil cobrar tratamentos prescritos e não realizados. - E quais são os outros seto-res de risco? - Os cuidados de respiração domiciliários, hemodiálise e transporte de doentes (mais Info. napág. 22). • T.O.

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A12

Tiragem: 70000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 4

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Área: 4,51 x 5,97 cm²

Corte: 1 de 1ID: 64490506 18-05-2016SAÚDE

Enfermeiroscriticampoucas vagasAbastonária daOrdemdosEnfermeiros aponta o dedo aoPS e aoministro das Finanças,dizendoque estão a «brincarcoma saúde das pessoas».AoExpresso, Ana Rita Cavacoreagiu às palavras deCarlosCésar, que admitiu não sernecessário abrir novo concurso.

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Tiragem: 70287

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 15

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Área: 4,63 x 5,53 cm²

Corte: 1 de 1ID: 64490771 18-05-2016

ERS Economista vai liderar reguladora • Sofia Ribeiro Nogueira Soa-res da Silva, professora auxiliar na Católica Porto Business School, está indigitada para su-ceder a Jorge Simões, na presi-dência do Conselho de Admi-nistração do Entidade Regula-dora da Saúde (ERS). A econo-mista vai ser hoje ouvida, pelas 10.45 horas, na Comissão Par-lamentar de Saúde.

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Tiragem: 144310

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 22

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Corte: 1 de 1ID: 64491226 18-05-2016PORTO

Fusão entre faculdades médicas e As faculdades de Medicina e de Medicina Dentária da Universidade do Porto (UP) apresentaram uma proposta de "integração" num con-sórcio, a partir de 2017, se-gundo uma proposta envia-da em março ao reitor da UP e assinada pelos diretores das duas faculdades. Segun-do o documento, "os cursos decorrerão em seis anos, no formato ‹ie Mestrado Inte-grado em Medicina e Medi-cina Dentária, com uma li-cenciatura em Ciências Bási - cas da Saúde".

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Tiragem: 33028

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Âmbito: Informação Geral

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Corte: 1 de 1ID: 64490359 18-05-2016DANIEL ROCHA

Bastonário da Ordem dos Médicos entregou ontem a petição ao vice-presidente do Parlamento

“Não saia de ao pé de mim. São in-

timidadores”, confessou a peticio-

nária Aurora d’Orey ao bastonário

da Ordem dos Médicos (OM), José

Manuel Silva, perante as câmaras

de televisão que lhe eram aponta-

das. Falava no fi nal da entrega da

petição em defesa da redução do

horário de trabalho em duas horas

para pais com crianças até aos três

anos. “Eles entram na escola antes

dos pais, saem depois dos pais. Eles

trabalham mais do que nós. Não faz

sentido esta vida louca que nós te-

mos. Duas horas fazem diferença”,

disse esta mãe de dois fi lhos que se

juntou à iniciativa da OM.

O bastonário e Aurora d’Orey es-

tiveram na manhã de ontem no Par-

lamento para entregar a petição que

pretende a redução do horário de

trabalho em duas horas para o pai

ou a mãe, independentemente de a

criança estar a ser amamentada. A

redução está no Código de Trabalho,

mas apenas para efeitos de amamen-

tação e até os bebés terem um ano.

“Não faz sentido esta vida louca que nós temos. Duas horas fazem diferença”

Após este período as mulheres têm

de fazer prova — através de atestado

médico — de que estão a amamentar.

A OM pretende que esta redução de

horário seja estendida “sem a corres-

pondente redução da remuneração

ou perda de outras regalias”.

Em pouco mais de 24 horas a pe-

tição lançada pela Ordem dos Mé-

dicos, a 16 de Março, conseguiu as

quatro mil assinaturas sufi cientes

para vir a ser discutida em plenário,

tendo actualmente ultrapassado as

15 mil assinaturas online, segundo

o bastonário.

José Manuel Silva chamou-lhe “a

petição três em um”. Em primeiro

lugar, pretende funcionar como

“um estímulo à maternidade”, de-

pois “dar mais tempo à criança pa-

ra que tenha um desenvolvimento

da personalidade adequado”. A OM

defende que esta é uma medida de

defesa “da saúde mental do bebé.

É totalmente unânime, na comu-

nidade científi ca, a ideia de que os

primeiros tempos de vida são deter-

minantes na estruturação da perso-

nalidade”.

A petição fez-se, aliás, acompa-

nhar de um parecer do Colégio de

Psiquiatria da Infância e da Ado-

lescência da OM, onde se lê que

“a saúde mental do bebé depende

do estabelecimento de relações

de vinculação fortes pais-criança

e implica desenvolver uma rede

de relações interpessoais equili-

bradas e estáveis intrafamiliares”.

Por último, a petição quer “tornar

desnecessário o chamado ‘atestado

médico de aleitamento’ quando a

amamentação se prolonga além do

um ano de idade”. Um dos motivos

que levaram a OM a lançar esta pe-

tição foram situações, divulgadas

pelo PÚBLICO, em que “de forma in-

digna algumas mulheres eram obri-

gadas a fazer prova de que estavam a

amamentar”, apontou o bastonário

criticando o recurso, nesses casos, à

“expressão mamária” e a “análises

bioquímicas”. “Estamos convictos

de que a petição terá sucesso”, a

bem “dos pais, da criança e do pa-

ís”, acrescentou.

Aurora d’Orey, 36 anos, que traba-

lha na área comercial de uma gran-

de empresa e é mãe de uma criança

de um ano e outra de três anos, viu

uma notícia que dava conta da ini-

ciativa da Ordem dos Médicos e de-

cidiu lançar uma petição no mesmo

sentido, Projecto Mães — Licença de

Aleitamento até aos três anos, que

se fi cou pelas cerca de duas mil as-

sinaturas. No dia seguinte, foi con-

tactada pela OM para se juntar a esta

iniciativa.

Uma outra petição a pedir o alar-

gamento da licença de maternida-

de paga para seis meses chegou ao

plenário no passado dia 24 de Abril.

Qualquer cidadão pode apresentar

uma petição à Assembleia da Repú-

blica.

TrabalhoCatarina Gomes

Petição da Ordem dos Médicos pela redução do horário de pais com crianças até aos três anos apoiada por psiquiatras

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Tiragem: 16000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 10

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Corte: 1 de 1ID: 64490650 18-05-2016

O primeiro-ministro quer 35 horas, mas daqui a mais um bocadinho

35 horas Costa diz que é para todos, contratos individuais ficam de fora

Governo não cede às centrais sindicais nem ao resto da "geringonça". Trabalhadores com contratos individuais não vão ter direito a 35 horas

ANA SÁ LOPES [email protected]

António Costa diz que não per-cebe a polémica que existe à vol-ta das 35 horas. Ontem, o dia em que a CGTP passou a manhã nas rias de Lisboa em luta pela reposição do horário da Função Pública, o primeiro-ministro confessou-se "um pouco sur-preendido com a polémica".

Costa desmentiu mesmo que a ideia seja uma aplicação fasea-da do novo horário laborai -como consta no projeto-lei do PS. Será tudo uma questão de semântica. Afinal, o primeiro-ministro nega a "aplicação fasea-da": "Não se trata de uma apli-cação faseada, trata-se de um

mecanismo de ajustamento", afirmou aos jornalistas no par-lamento. O "ajustamento" - que permite, segundo o projeto-lei socialista, que a aplicação se pode estender até 31 de dezem-bro - serve, afirma Costa, para garantir que eventuais contra-tações ou horas extraordinárias não ponham em causa o obje-tivo do governo de não aumen-tar a despesa pública com esta redução da carga horária dos funcionários públicos.

Com "ajustamento" ou sem "ajustamento", Costa deixa uma garantia: o novo horário labo-rai "entra em vigor para o con-junto dos trabalhadores em fun-ções públicas no dia 1 de Julho". Mas a expressão "conjunto de

trabalhadores" não inclui, no léxico do primeiro-ministro, os trabalhadores com contrato indi-vidual de trabalho. Este é um dos pontos que afastam o che-fe do governo das centrais sin-dicais e do resto da "geringon-ça": UGT, CGTP, Bloco de Esquer-da e PCP exigem que o horário das 35 horas seja estendido a todos os trabalhadores em fun-ções públicas. Mas, apesar de dizer que o novo horário entra em vigor a 1 de julho para "o conjunto dos trabalhadores em funções públicas", a ideia de Cos-ta permanece a mesma: subtrair ao "conjunto" os trabalhadores com contrato individual.

O que Costa admite é que "a título excecional e pontualmen-

te" possa haver "ajustamentos de horários" para não compro-meter a prestação dos serviços públicos.

Segundo o levantamento feito pelo executivo e citado pelo pri-meiro-ministro as situações mais problemáticas estarão nos hos-pitais onde deverá ser necessá-rio contratar enfermeiros para cumprir esta redução de horá-rio. Costa assegurou, de resto, que o governo tem estado em contacto com os sindicatos dos enfermeiros precisamente para resolver esse problema.

1 de julho? "Não, por muitos

motivos", disse ontem o ministro

das Finanças

"O conjunto dos trabalhadores em funções públicas"

não inclui os contratos individuais

10.k0 ;IRAI,

Para António Costa, o que está a ser feito "cumpre o que está no programa do governo ", que faz depender as 35 horas do não aumento global da despesa do Estado com pessoal.

SIM OU NÃO? NÃO, DIZ CENTENO O ministro das Finanças este-ve ontem à tarde no parlamen-to e, ao contrário do primeiro-ministro, não se quis compro-meter com a data de 1 de julho para "todos" os trabalhadores.

A pergunta foi feita por uma deputada social-democrata, Car-la Barros: "No dia 1 de Julho, as 35 horas vão ser apliegtias a todos os trabalhadores da administra-ção pública, incluindo os que têm contrato individual de tra-balho? Só tem de responder ou sim ou não".

E Centeno respondeu não: "Sobre se, no dia 1 de julho, todos os trabalhadores da admi-nistração pública, independen-temente do tipo de vínculo. passam a trabalhar 35 horas, a resposta é não por muitos motivos", disse o governante, referindo que "muitos traba-lhadores na administração pública trabalham um núme-ro de horas diferente de 35 ou 40 e essa realidade tem de ser realçada". com Margarida Davim

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Tiragem: 16000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 13

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Área: 9,39 x 16,82 cm²

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Esgotamento

Estudo sobre burnout nos médicos

INÉDITO Está em marcha o primeiro estudo nacional de avaliação do nível de exaustão física e emocional na classe médica, a síndrome de bumout. A investigação foi solicitada pela Ordem dos Médicos ao Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, que vai conduzir os trabalhos.

INQUÉRITO ONLINE O apelo da Ordem é para que os 40 mil médicos registados no país respondam ao inquérito disponibilizado online, • nomeadamente na página do projeto www.burnout2016.ics.ulisb oa.pt. O questionário tem a duração de 25 minutos e reúne questões sociodemográficas, psicossociais e profissionais. Todas as respostas recolhidas são confidenciais e anónimas e serão utilizadas apenas no contexto do Estudo Nacional do Burnout na Classe Médica, informa a organização. Os dados serão tratados como um

todo, sem referência a respostas individuais.

RESULTADOS As respostas são aceites até 31 de Julho e são esperados resultados em Setembro. O burnout entre os profissionais de saúde, trabalho por natureza desgastante, é uma realidade que tem vindo a ser estudada noutros países. Em Portugal, dois estudos recentes apontaram para níveis acentuados de esgotamento entre médicos e enfermeiros. Uma tese de mestrado, que inquiriu 104 médicos da zona de Lisboa, estimou uma prevalência na casa dos 15%. Outro estudo com 1246 enfermeiros e 466 médicos indica que quase metade tem indivíduos de níveis elevados de burnout. O bastonário dos Médicos alerta que a síndrome de burnout tem repercussões não só no bem-estar dos profissionais mas na qualidade dos cuidados de saúde. M. E R.

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Tiragem: 16000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 13

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Área: 14,05 x 16,36 cm²

Corte: 1 de 1ID: 64490720 18-05-2016

Uso abusivo de medicamento para diarreia gera preocupação nos EUA Há pessoas que estão a usar Imodium como droga. Infarmed diz que não há indícios em Portugal

Há pessoas a usar um medica-mento para a diarreia como dro-ga, o que pode ter consequên-cias fatais. O alerta surgiu no início do mês nos Estados Uni-dos e em causa está a substân-cia loperamida, conhecida pelo nome comercial Imodium, hoje com diferentes genéricos dispo-níveis no mercado. O aumento do uso deste medicamento por pessoas viciadas em analgési-cos opióides, que não conseguem ter acesso a estes fármacos, é uma das preocupações.

De acordo com um estudo publi-cado na revista médica "Annals of Emergency Medicine", entre 2011 e 2014 houve um aumen-to de 71% nos casos de intoxica-ção com esta substância, que tem uma componente opióide. E segundo o The New York Time, já há quem lhe chame "meta-dona dos pobres". Em Nova Ior-que foram relatadas duas mor-tes por overdose.

Em Portugal, o Infarmed refe-riu ao i não haver indícios de reações adversas relacionadas

com utilização abusiva deste medicamento. O regulador reve-la não ter informação disponí-vel para perceber se este tipo de consumo abusivo é ou não uma realidade no país. "A indicação terapêutica e o diagnóstico são informações que não constam dos dados de consumo que são recebidos", justificou ao i fonte oficial. Mas os dados das ven-das não permitem suspeitar de nada: "a análise dos dados de vendas a que temos acesso não

Alerta surgiu em revista médica. Em Nova Iorque foram

reportados dois casos de overdose

Infarmed não tem conhecimento

de reações adversas por

consumo abusivo

revela um aumento da utiliza-ção deste medicamento".

Os autores norte-americanos indicam que, com base na aná-lise de posts na internet em comunidades de utilizadores de analgésicos opióides, 70% das pessoas referem usar a lopera-mida para aliviar os sintomas de abstinência quando os médi-cos deixam de prescrever opiói-des mais fortes. Mas há outros casos em que o medicamento é usado simplesmente como dro-ga. "Alguns doentes usam-no para ficar pedrados, outros como ponte", disse o autor do estudo William Eggleston, alertando que a loperamida é segura em doses terapêuticas mas, em doses elevadas, pode ser fatal, dado provocar arritmias cardíacas.

Em Portugal a loperamida é um medicamento não sujeito a receita médica, portanto está disponível nas farmácias mas também nas parafarmácias ou nos supermercados. Questiona-do pelo i se tenciona rever as regras de dispensa deste medi-camento, o Infarmed informou que, não havendo conhecimen-to de um problema de seguran-ça devido ao uso abusivo em Portugal, "não se justifica a alte-ração da sua classificação quan-to à dispensa". Marta F. Reis

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Tiragem: 70287

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 32

Cores: Preto e Branco

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Corte: 1 de 1ID: 64491484 18-05-2016

ignmwer- Mulher a quem foi encontrado dreno no corpo após c

mamária procura vaga em unidades de cuidados continuados

Drama de Emitia sem fim à vista

Norte Sul

Caso de negligência descoberto em 2014

Em 4 de outubro de 2014, o 1N noticia-va que Emília Fernandes, à data com 73 anos, tinha material cirúrgico na mama direita, mastectomizada em fevereiro do mesmo ano O alerta tinha sido dado pelo IPO de Coimbra que, em setembro, suspendeu os tratamentos de quimio-terapia depois de uma TAC efetuada

Madalena Ferreira [email protected]

► O desespero tomou conta da fa-mília de Emília Fernandes, de 76 anos, que, há mês e meio, recebeu alta da Unidade de Cuidados Con-tinuados de Seta, e agora grita dia-riamente com dores em casa en-quanto aguarda que outra institui-ção de saúde do género a volte a re-ceber.

A doente oncológica, natural da Guarda, cujo estado de saúde se de-teriorou após ter vivido oito meses com um dreno no corpo, e de cujo prejuízo ainda não foi ressarcida (ver caixa). vive atualmente no se-gundo andar de um prédio, sem elevador, em Lamego, aos cuidados de uma das filhas que diz não ter condições, nem conhecimentos. para cuidar adequadamente da mãe.

Demente e portadora de outros problemas de saúde, alguns decor-rentes da septicemia (infeção gene-ralizada) que lhe foi diagnosticada ainda antes de remover o dreno de 17 centímetros, Emitia Fernandes anda numa cadeira de rodas e quei-xa-se de dor crónica.

Avaliação no Centro de Saúde Perplexa, a filha da doente, Hermf-nia Fernandes, estranha o relatório da alta da Unidade de Cuidados Continuados de Sela que. confessa, só ter lido depois. "O documento diz que eu estaria a mudar para uma casa com piso térreo e não sei onde foram buscar essa Informa-ção", referiu. Em contraponto, a di-retora técnica da instituição de saú-de visada garante que o relatório reproduz a informação dada pela família da utente, mas que a unida-de "é uma porta que se pode abrir mais do que uma vez". Ainda assim. Dina Filipe recordou que Emília

anteriormente ter detetado "uma es-trutura densa". Dias depois, a mulher dá entrada no Hospital da Guarda com uma septicemia generalizada e uma nova TAC confirma o diagnóstico. Três semanas mais tarde, a doente é Inter-vencionada em Coimbra onde lhe reti-ram um dreno multicapilar de 17 centí-metros, que lhe tinha sido colocado du-rante um episódio de urgência pós-ci-rúrgica no Hospital de Lamego

Fernandes acabou de completar um ciclo de longa duração, cujo li-mite não pode ultrapassar os 180 dias. Ora, segundo a família de Emília Fernandes, tem sido preci-samente a falta de enquadramento da doente nos critérios de admis-são na rede de cuidados continua-dos a justificar o impasse. " Esse ar-gumento já me foi repetido duas vezes no centro de saúde de Lame-go". diz Hermínia Fernandes. Em todo o caso, a Direção do Agrupa-mento de Centros de Saúde do Douro Sul garantiu ao IN que a doente será reavaliada em breve e "tudo correrá bem". •

Justiça a conta-gotas

• Depois do caso ter sido tor-nado público em outubro de 2014, a Inspeção-geral de Ati-vidades em Saúde abriu, por força de um despacho do mes-mo mês, um processo de ave-riguações que resultou na apli-cação de uma pena de multa, de valor desconhecido, à mé-dica radiologista que, no Cen-tro Hospitalar de Trás-os--Montes e Alto Douro, efetuou uma tomografia axial compu-torizada (TAC) e não detetou o dreno de 17 centímetros na doente. Soube o 1N que a mé-dica em questão recorreu hie-rarquicamente da decisão e perdeu, tendo imediatamente interposto recurso para o Tri-bunal Administrativo de MI-randela. Do ponto de vista ju-dicial, a família de Emília Fer-nandes moveu um processo que deu entrada no Tribunal de Vila Real, mas ainda não saiu da fase de inquérito.

Enulia Fernandes vive

em grande sofrimento Herminia Femandes junto da mãe com o relatório de alta, que diz não entender

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Tiragem: 70287

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 15

Cores: Cor

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Corte: 1 de 1ID: 64490766 18-05-2016

ADSE Novas regras podem ser adiadas

• A entrada em vigor das no-vas regras e preços da ADSE, prevista para dia 1 de junho, pode vir a ser adiada. O dire-tor-geral daquele subsistema de saúde dos funcionários pú-blicos está a reunir com os sin-dicatos e só no final dos en-contros serão decididas even-tuais alterações à tabela e à data de início das novas regras.

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Tiragem: 14968

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

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Área: 25,70 x 30,83 cm²

Corte: 1 de 2ID: 64490523 18-05-2016

Miguel Baltazar

Os operadores do sector argumentam que estas reduções se somam a outros cortes que esmagaram as margens.

FUNÇÃO PÚBLICA

Privados que fazem TAC's ameaçam recusar utentes da ADSE

ADSE pode atenuar preço das próteses

Prestadores privados de serviços de imagiologia contestam os cortes que resultam da nova tabela e ameaçam deixar de atender os utentes da ADSE a partir de 1 de Junho. ADSE responde que os privados são livres de tomar decisões.

CATARINA ALMEIDA PEREIRA

TIAGO FREIRE

Os prestadores priva-dos de serviços de imagiologia contes-tam os novos preços

e ameaçam deixar de atender os utentes beneficiários da ADSE, nomeadamente em exames como tomografias (TAC), ressonâncias magnéticas, radiografias ou ma-mografias, caso não sejam revis-tas as tabelas que entram em vi-gor a 1 de Junho.

De acordo com as explicações avançadas pela ADSE na sexta-feira à agência Lusa, as novas ta-belas implicam uma redução de 13,5% no preço da ressonância magnética (que passa para 129,7 euros), um corte no preço pago pela ADSE em 13,2% (para 104,2 euros) e uma redução do co-paga-mento a cargo do beneficiário em 15% (para 25,5 euros).

No caso dos TAC's a redução será de "um a dois euros", sem re-flexo no co-pagamento, de acor-do com a informação prestada pela ADSE. Os privados subli-nham antes que as reduções va-riam entre os 10% (no caso de um TAC ao crânio) e os 6% (no caso do pâncreas), mas acrescentam que há exames que permanecem inalterados. Explicam ainda que a nova tabela surge após uma sé-rie de outros cortes.

De acordo com uma fonte do sector, a quest.& será abordada esta terça-feira numa reunião da Associação Nacional de Unidades de Diagnóstico por Imagem (ANAUDI), que representa cerca de 200 operadores. Em cima da mesa estará a possibilidade de os operadores deixarem de atender

os utentes da ADSE, a partir de 1 de Junho.

"É uma questão que preocu-pa °sector e nesse sentido é natu-ral que seja debatida. A associa-ção repudia a forma de marcação

ADSE considera que os novos preços são razoáveis e que os privados são livres de tomar decisões.

de preços unilateral, não tendo a associação sido consultada. Não é prática comum isso acontecer", afirmou fonte oficial da Associa-ção Nacional de Unidades de Dia-gnóstico por Imagem (ANAUDI) ao Negócios.

Confrontado com esta possi-bilidade, o director-geral da ADSE responde que as decisões dos prestadores são livres. "As nossas tabelas são tabelas de ade-são. Os prestadores aderem às nossas tabelas, praticam os pre-ços e as regras que aqui estão de-finidos. Se algum prestador qui-ser deixar de aderir àADSE é livre de o fazer", respondeu. Carlos Li-berato Baptista diz que não acre-d i ta que isso aconteça: os preços propostos "são razoáveis", diz.

Novas tabelas alarmam privados e sindicatos A ADSE tem dito que as prin-

cipais alterações vão gerar uma poupança de quatro milhões à ADSE e de um milhão aos benefi-ciários, custo que será imputado aos privados.

A nova tabela mereceu alguns reparos por parte da Associação • Portuguesa de Hospitalização Privada e críticas por parte da Or-dem dos Médicos Dentistas, que de acordo com o ministro da Saú-de resultaram de um equívoco.

Os sindicatos também pedem esclarecimentos. Esta terça-fei-ra, em comunicado, o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) alertou para um aumento de custos que poderia chegar aos 624% nalgumas cirurgias mas, contactado, o director-geral da ADSE respondeu que estas con-tas não estão correctas, porque comparam um preço global com o preço que se paga ao cirurgião, ignorando outras rubricas. ■

O Director-Geral da ADSE mostrou-se esta terça-feira dis-ponível para reavaliar o valor de pagamento das próteses a cargo dos beneficiários que propôs inicialmente.

Até aqui, os beneficiários da ADSE não pagavam nada pela próteses, mas a tabela co-nhecida na semana passada prevê que passem a pagar 20%. Apesar de os privados não re-conhecerem tal limite nos do-cumentos tornados públicos, a ADSE garantiu que esse co-pa-gamento não se aplica acima dos mil euros, o que limita o novo valor a 200 euros.

Esta terça-feira, o director-geral da ADSE recebeu os sin-dicatos, que têm vindo a pedir a revisão das tabelas. "Enquan-to os trabalhadores pagarem 3,5% não aceitamos que haja um trabalhador que seja que passe a pagar mais", afirmou o dirigente sindical, sublinhan-do que um custo de 200 euros pode ser significativo para um pensionista de baixos rendi-mentos. De acordo com José Abraão, da Fesap, houve dispo-nibilidade para negociar esta questão em conjunto com a tu-tela. "Vamos estudar o assun-to", confirmou ao Negócios, o director-geral da ADSE, Carlos Liberato Baptista.

Os dados recolhidos pela Fesap revelam que apesar do forte aumento das contribui-ções dos beneficiários - que passaram de 1,5% para 3,5% em menos de um ano, manten-do-se a partir de 2014 - o nú-mero de pessoas que renun-ciam à ADSE caiu nos últimos anos.

O número de renúncias de beneficiários passou de 2.965 para 1.265 no ano passado ou seja, para menos de metade. Este ano a tendência mantém-se. Se de Janeiro a Abril do ano passado houve 694 renúncias, no mesmo período deste ano o número baixou para 268, num novo corte de 60%. ■ CAP

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