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18/09/2007 ABM Sem Redução2007- Salvador ENERGIA NA REDUÇÃO: ANÁLISE E PERSPECTIVAS ABM SEMINARIO REDUÇÃO SALVADOR 18/09/2007 CYRO TAKANO (USP) e COLABORADORES

18/09/2007 ABM Sem Redução2007-Salvador ENERGIA NA REDUÇÃO: ANÁLISE E PERSPECTIVAS ABM SEMINARIO REDUÇÃO SALVADOR 18/09/2007 CYRO TAKANO (USP) e COLABORADORES

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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador ENERGIA NA REDUO: ANLISE E PERSPECTIVAS ABM SEMINARIO REDUO SALVADOR 18/09/2007 CYRO TAKANO (USP) e COLABORADORES
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador INTRODUO Objetivo: Incentivar discusses SUMARIO Energia na Metalurgia, siderurgia e reduo dentro do contexto da matriz energtica brasileira Evoluo do consumo das fontes energticas na siderurgia brasileira Energia na reduo e o efeito estufa O programa japons de melhoria de eficincia energtica em AF O programa europeu de melhoria ambiental de produo de ao Discusso das alternativas para melhor eficincia energtica na reduo Fontes alternativas de energia e perspectivas de processos de produo de aos Consideraes finais
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador ENERGIA NA REDUO Reduo: A.F+R.D.+Coqueria + Sinteriz ~7,7% toda energia brasileira Energia baseada em C, predominantemente fssil, resulta em grande gerao de CO2
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Matriz energetica brasileira e a siderurgia
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Consumo Energtico Brasileiro 2005: 182 687.000 tep/ano Industrial 40% Outros 19% Residencial 12% Transporte 29%
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Energia na indstria, 2005, Brasil 73.496.000 tep/ano (40% do total) metalurgia Metalurgia 37,3%(15%) Alimentos 24,4% Papel e celulose 10,5% Cermica 4,6% Cimento 3,8% Outros 9,9% Qumica 9,8%
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Consumo na Metalurgia, 2005 27.407.000 tep/ano (15% do total) Siderurgia 64%(9,6%) No ferrosos 20% (3%) Ferro-ligas 6%(0,9%) Minerao e pelotiz 11% (1,6%) Simbologia: % na metalurgia (% do total nacional)
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Estrutura Consumo Energia em Siderurgia REDUO : ~60% + (%?)COQUERIA (total ~80% ^7,7%)
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Fontes Energticas na Siderurgia Br, 2005, 17.458.000tep (9,6%) Coque e carvo mineral Carvo vegetal C.mineral C vegetal eletrica G coqueria gn Alc, dies, oleo
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Evoluo das Fontes Energticas na Siderurgia Brasileira (%)
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Evoluo das Fontes Energticas na Minerao/Pelotizao Brasileira (%)
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Evoluo das Fontes Energticas na Siderurgia Brasileira (tep)
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Minerao e pelotizao
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador INSUMOS ENERGTICOS EM ALTO FORNO Coque, pci 0,5t/tgusa E. eltrica 110 (kWh/tgusa) Gs de topo (pr-aquecimento de ar) INSUMOS ENERGTICOS EM ACIARIA E LAMINAO Oxignio 20 a 60 m3/tproduto E. Eltrica 400 (aciaria)+200 (laminao) kWh/t Combustvel p/ 2 re-aquecimentos (mdia)1000000kcal/t ~100m3 GN
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Energia na Metalurgia, siderurgia e reduo dentro do contexto da matriz energtica brasileira Evoluo do consumo das fontes energticas na siderurgia brasileira Energia na reduo e o efeito estufa O programa japons de melhoria de eficincia energtica em AF O programa europeu de melhoria ambiental de produo de ao Discusso das alternativas para melhor eficincia energtica na reduo Fontes alternativas de energia e perspectivas de processos de produo de aos Consideraes finais
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Na reduo: ~80% da siderurgia (9,6%) ~7,7% do consumo nacional (isto p/ apenas 30Mt ao e ~9Mt gusa (independ) + Ferro Esponja AF (coqueria e sinteriz) reduo direta reduo-fuso
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Heat Income in BF Science and Technology of Innovative Ironmaking for aiming at Energy Half Consumption. Proc. ISIJ. Japan. Nov 2003.
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Energy consumption BF Science and Technology of Innovative Ironmaking for aiming at Energy Half Consumption. Proc. ISIJ. Japan. Nov 2003.1
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador GRANDE CONSUMO!!! % da energia nacional metalurgia15 siderurgia9,6 Reduo7,7
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Reduo e o efeito estufa Como a fonte predominantemente C : Melhorar a eficncia energtica na reduo Buscar alternativas, incluindo eliminao de etapas.
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Energia na reduo aspectos importantes 1) melhorar as eficincias energticas dos processos atuais; 2) aproveitar melhor os calores sensvel e de reao dos produtos, dos sub-produtos e dos gases; 3) adaptar e desenvolver processos mais eficientes energeticamente; 4) utilizar fontes energeticamente mais sustentveis ambientalmente; e 5) desenvolver e adaptar processos que sejam mais condizentes com fontes energticas de menor impacto ambiental.
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Energia na Metalurgia, siderurgia e reduo dentro do contexto da matriz energtica brasileira Evoluo do consumo das fontes energticas na siderurgia brasileira Energia na reduo e o efeito estufa O programa japons de melhoria de eficincia energtica em AF O programa europeu de melhoria ambiental de produo de ao Discusso das alternativas para melhor eficincia energtica na reduo Fontes alternativas de energia e perspectivas de processos de produo de aos Consideraes finais
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Melhorar a eficincia no AF (PROGRAMA Japons ) Science and Technology of Innovative Ironmaking for aiming at Energy Half Consumption. Proc. ISIJ. Japan. Nov 2003.pp 251) Diminuio de temperatura e da altura da zona de reserva Diminuio das temperaturas de fuso Diminuio da espessura da zona coesiva Aumento da velocidade de reduo Aumento de hidrognio como redutor Melhoria da permeabilidade Diminuio das perdas trmicas Aumento da utilizao de gs (CO 2 /(CO+CO 2 ) Diminuio slag-rate alternativas
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Tendncias: AF super-eficiente
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador CCB: carbon composite briquette; CCP: carbon composite pellet Resultados em simulador de AF, com Snter, CCB e CCP
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Diagrama de equilbrio de reduo por CO e H2
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Reduo: Snter, CCB e Pelota
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador RAR: reducing agent ratio sb=ccb 20sb-100:20%ccb with lowered melting temper;(- 100oC) -HM50: hot metal with -50oC temp
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Tendncias Os resultados obtidos esto centrados nos seguintes: Utilizao de aglomerados auto-redutores: aumento da produtividade, aumento da velocidade de reao; diminuio da temperatura da zona de reserva trmica; diminuio da temperatura de fuso do produto reduzido pela carburao; diminuio do coke rate; diminuio da temperatura dos gases de sada. Adequao da composio da escria com teor mais elevado de FeO e diminuindo a temperatura de fuso da escria e aumento de fluidez. Injeo de hidrocarbonetos (plsticos) Recirculao de CO do gs de alto-forno Diminuio drstica de N2 c/ aumento de enriquecimento e de CO +H2 Diminuio de coque < 250 kg/t Diminuio de escoria < 200kg/t
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador AF eficiente
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Energia na Metalurgia, siderurgia e reduo dentro do contexto da matriz energtica brasileira Evoluo do consumo das fontes energticas na siderurgia brasileira Energia na reduo e o efeito estufa O programa japons de melhoria de eficincia energtica em AF O programa europeu de melhoria ambiental de produo de ao Discusso das alternativas para melhor eficincia energtica na reduo Fontes alternativas de energia e perspectivas de processos de produo de aos Consideraes finais
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Programa Europeu (Arcelor)
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Energia na Metalurgia, siderurgia e reduo dentro do contexto da matriz energtica brasileira Evoluo do consumo das fontes energticas na siderurgia brasileira Energia na reduo e o efeito estufa O programa japons de melhoria de eficincia energtica em AF O programa europeu de melhoria ambiental de produo de ao Discusso das alternativas para melhor eficincia energtica na reduo Fontes alternativas de energia e perspectivas de processos de produo de aos Consideraes finais
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador ANALISE DAS ALTERNATIVAS ENERGTICAS NA REDUO (tentativa)
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador AF eficiente e alternativas energticas na reduo Injeo de carvo (PCI) Enriquecimento do ar c/ O2 Injeo de plstico Recicrulao de GAF Carvo vegetal Carvo mineral na reduo direta Gaseificao de carvo Gs natural
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador PCI carvo mineral nacional viabilidade? Atrelado ao c.vapor qualidade: S? cinza? Custo x disponibilidade CIF?
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Enriquecimento de O2 no sopro Fatores a considerar: Custo Menor temperat de pr-aquecimento do ar Menor N2 portanto melhor permeabilidade (K) Maior injeo de hidrocarbonetos (plsticos) GAF com maior poder calorfico .......
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Gs Natural e Plsticos Fatores a considerar: Maior redutibilidade Menor gerao de CO2 Reaes endotrmicas de gs dgua GAF passvel de conc por condensao de H2O GAF de maior poder calorfico ........ ...........
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Comparao entre C e CH4: Logo aps a combusto nas ventaneiras tem-se: C +O2 = CO2 CO2+C =2CO ou Geral: 2C + O2 = 2CO Exot = -52 kcal/mol O2 CH4 +2O2= CO2 + 2H2O CO2 + C = 2CO 2H2O + 2C = 2CO + 2H2 ou Geral 0,5CH4 + O2 +1,5 C = 2CO + H2 Exot = - 17,4kcal/molO2 GN: 67% MENOS EXOTRMICO que o C (compensar com enriq AR) Gera 50% + de gs redutor, de H2 (cineticam/ + eficiente p/ reduo termodinamica/ - eficiente) Ambiente : ~30% menor de CO2
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador A F a Carvo vegetal Sequestro e fixao de CO2 (nica alternativa ambientalmente sustentvel) Menor produtividade e menor tamanho GAF mais rico Menor temperatura de operao Menor volume de escria Manejo de floresta(energtico, carvo, madeira) Necessid.: ~0,11 ha/tgusa ou ~11Mha/100Mt gusa Know-how tecnolgico avanado no plantio e utilizao no alto-forno, mas processos de carvoejamento precisam de significativa pesquisa e desenvolvimento
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Siderurgia a CV Sem red ABM 2006 Contribuio da V M Forno a Carvo Vegetal em Relao ao Alto Forno a Coque Permite a operao com nveis trmicos 100 a 150 graus inferiores operao com coque (escria cida), resultando : Menor perda trmica por tonelada de gusa produzido no Alto Forno ; Menor desgaste do revestimento refratrio (podendo-se usar um revestimento de menor custo).
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador 2. Permite operao com baixo volume de escria por tonelada de gusa (at 50% menor), resultando : Menor consumo de energia para fuso da escria ; Menor impacto ambiental com o resduo escria ; Elimina a necessidade de dessulfurao do gusa, devido ausncia de S no carvo vegetal, resultando em baixo nvel de enxofre no gusa (menor que 0,012%); Gerao de gs com maior poder calorfico (at 30% maior), com baixssima contaminao de SO2. Siderurgia a CV Sem red ABM 2006 Contribuio da V M
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Area de plantio/t gusa Cyro: hoje j 40!! Pesquisas indicam que o mximo terico 10 t Scherer tem esse nmeros!!
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador CV: rea e manejo Necessid.: ~0,11 ha/tgusa ou ~11Mha/100Mt gusa Manejo de floresta(energtico, carvo, madeira)
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador GN e Reduo Direta Menor CO2 (muito mais favorvel do que carvo mineral) Disponibilidade e custo Produto slido com alto teor de ganga (menor valor-em-uso) ......... ........
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Reduo Direta G N CH4 =consumo (GN novo) ~13kmol/tFe esp. ~13kmolC/t Fe esponja ^156 kgC/tFe portanto bem menor que os ~350kg C p/Reduo no AF kg (considerando que ~150kg C/fuso Fe+escoria) =283,371Nm3 CH4/t Fe esp. ~11 milhes de BTU/t Fe esp DISPONIBILIDADE E PREO
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Reduo Direta c/ carvo 33% da produo mundial de DRI Experincia da Piratini: ..... ndia = maior produtor mundial de DRI (15 Mt), com vrias usinas baseadas em fornos tipo SL/RN Gaseificao de carvo para gerao de gs redutor
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Gaseificao de carvo Unidade da Saldanha Bay (Africa do Sul) Permite utilizar carvo mais pobre Carvo mais rico, ou injeo de O2, pode gerar parte como H2 a partir da reao de gs dgua
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Energia na Metalurgia, siderurgia e reduo dentro do contexto da matriz energtica brasileira Evoluo do consumo das fontes energticas na siderurgia brasileira Energia na reduo e o efeito estufa O programa japons de melhoria de eficincia energtica em AF O programa europeu de melhoria ambiental de produo de ao Discusso das alternativas para melhor eficincia energtica na reduo Fontes alternativas de energia e perspectivas de processos de produo de aos Consideraes finais
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Processos prod aos
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Processos Emergentes e * no utilizao de c coqueificavel * versatilidade de alternativas *menor consumo?
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Processos atuais e futuros
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador CENRIO EM 2050(ROTA A PARTIR DE MINERIO Birat, Arcelor
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Tendncia FEA e REDUO
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador CONSIDERAES FINAIS Necessidade da conscientizao do enorme consumo energtico na reduo (~7,7% da energia total do Brasil, com apenas 30Mt ao) Reduo: gerao enorme de CO2 AF eficiente: pci, O2, plsticos, aglomerados auto-redutores AF a C.V.: ambietalmente sustentvel
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador CONSIDERAES FINAIS Hidrocabonetos: ambientalmente mais favorvel G N disponibilidade e custo (RD e AF) Plsticos Gas de carvo (RD) Carvo slido (RD) FEA (SUCATAS)
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  • 18/09/2007 ABM Sem Reduo2007-Salvador Resumo da palestra /) No Brasil a metalurgia brasileira, a siderurgia e a reduo na siderurgia consumiram, em 2005, respectivamente, 15%, 9,6% e 7,7% de toda energia consumida no Brasil, isto para a produo de apenas ~ 30 milhes de toneladas de ao e 9 milhes de toneladas de gusa, estas ltimas por produtores independentes. A maior fonte energtica em siderurgia o coque e carves (~80%), sendo que deste total o carvo vegetal contribuiu em 2005 com ~28% e, em particular na reduo, o porcentual de energia consumida na forma de produto carbonoso foi da ordem de 90%. Estes grandes consumos de energia base de carbono levam a uma grande gerao de CO2. H uma preocupao, principalmente no Japo e na Europa em diminuir este impacto, melhorando, adaptando e desenvolvendo processos tais como: 1) melhoroa das eficincias energticas dos processos atuais; 2) aproveitamento melhor os calores sensvel e de reao dos produtos, dos sub-produtos e dos gases; 3) adaptao e desenvolvimento de processos energeticamente mais eficientes; 4) utilizao de fontes energeticamente mais sustentveis ambientalmente; e 5) desenvolvimento e adaptao de processos que sejam mais condizentes com fontes energticas de menor impacto ambiental. Pode-se citar alguns exemplos de enormes desperdcios de energia tais como: toda a energia sensvel contida no coque a 1100oC; toda a energia sensvel contida na escria de alto forno a 1500oC (3% do total da energia do processo); energia sensvel do gusa a 1400oC (8% de toda energia do processo) quando o gusa solidificado. A soma dos desperdcios nesses 3 exemplos pode atingir ~ 1% de toda energia do pas.Vale ressaltar que as grandes siderrgicas j esto aproveitando essas energias. O programa japons para diminuio de energia no alto forno conduziu s seguintes sugestes: i) utilizao de aglomerados auto-redutores, resultando em aumento da produtividade, aumento da velocidade de reao, diminuio da temperatura da zona de reserva trmica, diminuio da temperatura de fuso do produto reduzido pela carburao, diminuio do coke rate e diminuio da temperatura dos gases de sada; ii) adequao da composio da escria com teor mais elevado de FeO, resultando em diminuio da temperatura de fuso da escria e aumento de fluidez; iii) injeo de hidrocarbonetos (plsticos); iv) Recirculao de CO do gs de alto- forno; v) diminuio drstica de N2 com aumento de enriquecimento de O2 e de CO +H2. Com a adoo dessas medidas resultaria no final uma diminuio de coque para < 250 kg/t e uma diminuio de escoria para< 200kg/t. Em termos ambientais a reduo com utilizao de carvo vegetal sustentvel , sem dvida, o mais indicado e sugere-se um apoio mais intenso aos grupos que desenvolvem e estudam o assunto de maneira sistmica, como um projeto temtico. Neste caso todo CO2 seria auto-sequestrado. O gs natural tambm ~30% ambientalmente mais sadio do que o carvo mineral. Os processos de reduo direta dependem da disponibilidade do gs natural a preos competitivos. Esta palestra tem por objetivo incentivar a discusso sobre este importante tema, alertando para o elevado consumo energtico (7,7% da energia do pas) e para a grande contribuio para a gerao de CO2. Alm disso, procura mostrar a necessidade de se fazer um grande esforo nacional, de maneira coordenada, para pesquisar, adaptar, desenvolver e melhorar a eficincia energtica dentro de um contexto ambientalmente correto.