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06/11/2014 1 CODJERJ Destaques Prof: José Claudio Torres Destaques: a) Divisão territorial: comarcas (função jurisdicional) regiões judiciárias (especial e comum - grupos de comarcas) distritos, subdistritos, circunscrições (serviços extrajudiciais – RCPN) e zonas judiciárias (justiça eleitoral). I) Comarca: não necessariamente formada por um município – exceção: Carapebus/Quissamã, Porto Real/Quatis; Italva/Cardoso Moreira; a) instalação pelo Presidente do Tribunal de Justiça ou representante seu; criação – critérios relativos: os números de habitantes e de eleitores, a receita tributária (a totalidade dos tributos recebidos pelo município ou municípios componentes da comarca, acrescida das cotas de participação), o movimento forense (processos de qualquer natureza que exijam sentença de que resulte coisa julgada) e a extensão territorial dos município do Estado. Transferência de sede: artigo 9º (ato complexo – OE e Presidente) www.concursovirtual.com.br

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CODJERJ Destaques

Prof: José Claudio Torres

Destaques:

a) Divisão territorial: comarcas (função jurisdicional) regiões judiciárias(especial e comum - grupos de comarcas) distritos, subdistritos,circunscrições (serviços extrajudiciais – RCPN) e zonas judiciárias (justiçaeleitoral).

I) Comarca: não necessariamente formada por um município – exceção:Carapebus/Quissamã, Porto Real/Quatis; Italva/Cardoso Moreira; a)instalação pelo Presidente do Tribunal de Justiça ou representante seu;criação – critérios relativos: os números de habitantes e de eleitores, areceita tributária (a totalidade dos tributos recebidos pelo município oumunicípios componentes da comarca, acrescida das cotas de participação), omovimento forense (processos de qualquer natureza que exijam sentença deque resulte coisa julgada) e a extensão territorial dos município do Estado.Transferência de sede: artigo 9º (ato complexo – OE e Presidente)

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II) Comarcas de primeira entrância: (15 ou 8 – 200 – 3000): art. 14, CODJERJ;Característica: existência de juízo único – art. 151; redução dos critérios: art.11, par. 1, CODJERJ;

III) Comarcas de segunda entrância: I (70 ou 20 – 1000 – 15000 -Característica: pluralidade de juízos (com repartição de competências).Possibilidade de elevação, na ausência de um dos requisitos: art. 12,parágrafo único.

IV ) Comarcas de entrância especial: estrutura judiciária complexa, - Comarcasda Capital, Belford Roxo, Campos de Goytacazes, Duque de Caxias, Niterói,Nova Friburgo, Nova Iguaçu-Mesquita, Petrópolis, São João de Meriti, SãoGonçalo, Teresópolis e Volta Redonda;

Característica: art. 16 – criação de varas pelos critérios de a) pordesdobramento; b) por especialização; c) por descentralização; VarasRegionais: Capital (10), Niterói, Petrópolis, Magé, São Gonçalo – artigo 94,par. 7º. (competência absoluta)

b) divisão funcional:

I) Tribunal de Justiça –

Presidente – investidura: art. 18., par.1º, CODJERJ; Competência:art. 30 – destaques: direção do OE e do Conselho da Magistratura e demaisatividades jurisdicionais e administrativas que não estejam inseridas nacompetência de outro órgão; designação de juízes substitutos e auxiliaresna primeira instância; na Presidência (cinco); na Corregedoria-Geral daJustiça (cinco) e na 3ª Vice-Presidência (cinco), com a restrição do art. 72,par. 2º; Dirigente de NUR (com anuência do CGJ) e de Foro; ordenar opagamento em virtude de sentenças proferidas contra a Fazenda Estadual,;prover, em nome do Tribunal e na forma da lei, os cargos efetivosintegrantes dos quadros de pessoal do Tribunal e da Corregedoria, os destapor indicação do Corregedor, baixando os atos respectivos de nomeação,promoção, acesso, transferência, readmissão, reintegração, aproveitamentoe reversão; ATENÇÃO: Funções jurisdicionais: incisos IX (suspensão desegurança) e XXXI e XXXII;

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1º Vice-Presidente – art. 31: funções de substituição e de distribuição de recursos /ações / incidentes de competência cível dos órgãos do Tribunal; ATENÇÃO: funçãojurisdicional: XIII - declarar deserção por falta de preparo com recurso para o Órgãocompetente para o julgamento do feito.

2º Vice- Presidente – art. 32: funções de substituição e de distribuição de recursos /ações / incidentes de competência criminal dos órgãos do Tribunal

3º Vice- Presidente: art. 33: substituir o Corregedor-Geral da Justiça,; II - deferir ouindeferir, por delegação do Presidente do Tribunal e em despacho motivado oseguimento de recursos especiais e extraordinários manifestados contra decisõesproferidas em última instância pelos órgãos julgadores do Tribunal de Justiça,resolvendo os incidentes que se suscitarem (Código de Processo Civil, artigo 543, § 1º);

Corregedor-Geral da Justiça – função correicional e disciplinar dos órgãos jurisdicionaisda primeira instância e dos serviços extrajudiciais; atribuições: art. 44 – destaques:processar representação, com trâmite em segredo de Justiça, contra juízes,submetendo-a ao Conselho da Magistratura; conhecer de representação contraserventuários e funcionários da Justiça de primeira instância ou de sua própriaSecretaria;

Órgão Especial (natureza mista – administrativa e jurisdicional):formado por vinte e cinco membros, dele fazendo parte o Presidente, osVice-Presidentes, o Corregedor-Geral da Justiça provendo-se metade dasvagas por antiguidade, em ordem decrescente, e a outra metade poreleição pelo Tribunal Pleno, respeitada a representação de advogados emembros do Ministério Público, inadmitida a recusa do encargo. Suplência: art. 19, §1 . Distribuição reduzida:§ 2º; Competência: art. 3º, RITJRJ

As Câmaras Isoladas (Cíveis e Criminais): 27 Cíveis e 8 Criminais, comnúmero mínimo de cinco Desembargadores por Câmara; Câmaras doConsumidor: art. 20, par. 1º; Dispensas; Competência: Arts. 6º e 8º,RITJRJ; Grupo de Câmaras? Artigo 17, par. 1º e Lei 3432/2000. Plantãojudiciário da Segunda Instância: art.20-A

A Seção Criminal: art. 21 – formada pelos dois Desembargadores maisantigos de cada Câmara Criminal; Competência: art. 7º. RITJRJ

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O Conselho da Magistratura (caráter exclusivamente administrativo –art. 9º, RITJRJ): integrado pelo Presidente, Vice-Presidentes, Corregedor-Geral e cinco desembargadores que não façam parte do Órgão Especial,eleitos por este, em sessão pública e votação secreta para um mandato dedois anos (exercendo concomitantemente suas funções jurisdicionais);Órgão revisor: o Órgão Especial do Tribunal de Justiça; Deliberações, emsessões públicas ou sigilosas com a presença da maioria de seus membros(voto de qualidade – Presidente. Quando a decisão não for unânime, caberá,no prazo de cinco dias, a contar de sua publicação, no órgão oficial, pedidode reconsideração, a ser distribuído a outro relator. a

Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro - órgão deformação e aperfeiçoamento de Magistrados, cujo Diretor é submetido èeleição pelo Pleno

Justiça de primeira instância – estrutura funcional (arts. 2º e 68,CODJERJ)

- Conselhos da Justiça Militar: (Art. 152 a 157) - Auditoria Militar da JustiçaMilitar e pelos Conselhos de Justificação e de Disciplina. Segunda Instânciada Justiça Militar Estadual Tribunal de Justiça: Seção Criminal – art. 7º, II, b,RITJRJ; Competência: processar e julgar os policiais militares e bombeirosmilitares nos crimes militares definidos em lei, sendo presididos por Juiz deDireito de Entrância Especial - Juiz Auditor

- Juízes de paz: (art. 158 a 160) natureza jurídica (agente honorífico)Organização (um titular e dois suplentes em cada distrito, subdistrito e cadacircunscrição); competência: celebração de casamentos e verificação doprocedimento de habilitação de casamento (enquanto o art. 98, II, CRFB nãofor regulamentado) E o juiz ad hoc? Investidura: Teoria (art. 159) X Prática(Resolução 06/1997, Conselho da Magistratura, órgão responsável pelaregulamentação da carreira – art. 160, CODJERJ);

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c) Juizados Especiais Cíveis e suas Turmas Recursais: órgãosintegrantes – observar Lei 5781/2010: Turmas Recursais Cíveis (cinco);Turmas Recursais Criminais (duas); Turmas Recursais de JuizadosEspeciais Fazendários (Três); Juizados Especiais Adjuntos Cíveis; JuizadosEspeciais Criminais; Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra aMulher e Especiais Criminais; Juizados de Violência Doméstica e Familiarcontra a Mulher e Especiais Adjuntos Criminais; Juizados Especiais deFazenda Pública (14 – Regiões Administrativas Fazendárias Especiais)

d) Tribunal de Júri – Comarca da capital (4); Outras Comarcas (1, comexceções – Nova Iguaçu – art. 123, par. único do CODJERJ; e) os Juízes deDireito – art. 72, CODJERJ: funções jurisdicionais (I e II) e administrativas (IIIa XIV)

Dos Juízes em Direito (Arts. 84 e seguintes – competência rationemateriae) – DESTAQUES

a) competência para o processo de adoção; de guarda/destituição de poderfamiliar: artigos 85 X 92,IX e XI;

b) registro público: 89, II e III e parágrafo 2º X 89,IV

c) registro civil: 90, VI e VII e parágrafo único X 90,IX

1) Natan é Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro;Jonas é 1o Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio deJaneiro; Fernando é desembargador e integra o Órgão Especial do Tribunalde Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Assim, dentre outros membros, faráparte do Conselho da Magistratura:

a) Fernando, apenas. b) Natan, Jonas e Fernando.

c) Jonas e Fernando, apenas. d) Natan e Fernando, apenas.

e) Natan e Jonas, apenas.

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2) João e Vitória, depois de 10 anos de namoro, resolveram casar. Ocorreque, o juiz de paz e seus suplentes competentes para a habilitação ecelebração do casamento estão impedidos de realizar tais atos. Nesse caso,

a) caberá ao juiz de direito com competência para o Registro Civil, na comarcaou na circunscrição, a nomeação do juiz de paz ad hoc.

b) João e Vitória deverão aguardar sessenta dias, pois após esse prazo oimpedimento cessa e, então, o juiz de paz da comarca ou circunscrição queestava impedido voltará a ser competente para habilitar e celebrar ocasamento.

c) caberá ao Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro anomeação do juiz de paz ad hoc.

d) caberá ao juiz de paz impedido a nomeação de um novo juiz de pazcompetente na comarca ou na circunscrição que não possua qualquerimpedimento.

e) João e Vitória deverão aguardar seis meses, pois após esse prazo oimpedimento cessa e, então, o juiz de paz da comarca ou circunscrição queestava impedido voltará a ser competente para habilitar e celebrar ocasamento

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