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19 de Abril Dia do Índio

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19 de Abril19 de Abril
Dia do Índio
A oca e o cocar são expressivos símbolos que nos remetem à lembrança da presença do
índio na história do Brasil, mas a herança cultural deixada para todos os brasileiros é muito mais
ampla e presente nos dias atuais,
Os índios foram os primeiros habitantes do território brasileiro, bem antes da colonização
pelos portugueses. Atualmente, existe uma média de 300 povos indígenas no Brasil, sendo mais
de 817 mil índios, desse total, cerca de 503 mil vivem na zona rural e 315 mil estão em áreas
urbanas. De acordo com dados da Funai (Fundação Nacional do Índio), entidade governamental
responsável por proteger os direitos dos índios no Brasil, a maioria da população está no Norte,
especificamente, no Estado do Amazonas e, em segundo lugar, no Nordeste, com destaque para a
Bahia.
A língua portuguesa falada no Brasil, diferente do idioma de Portugal, sofreu influência da
língua tupi-guarani. É possível identificar essa mistura nas palavras tatu, mandioca, caju, carioca,
pipoca, jacaré, jabuti, entre tantas outras. Tem, ainda, os bairros do Butantã, Itaim e as cidades de
Jacareí, Jundiaí e Piracicaba. Já no Rio de Janeiro, são locais famosos como o bairro da Tijuca,
praia de Ipanema e o estádio do Maracanã.
A influência cultural indígena em nossas vidas vai de
contos a costumes. Na escola, aprendemos a lenda do
Curupira, um habitante da floresta que protegia as
plantas e os animais e tinha os pés com calcanhares
para confundir os caçadores. O personagem é uma
ficção do escritor Sérgio Buarque de Holanda, mas
lembra a mania dos índios de andar para trás para
confundir os europeus e bandeirantes. Tem também o
“Papa-capim”, o menino índio que vive na Floresta
Amazônica, personagem dos quadrinhos de Maurício de
Souza.
das mãos das índias nos tempos primórdios.
CURIOSIDADES:
Muitas aldeias têm acesso aos costumes da vida moderna, com o consumo de energia elétrica e
tecnologia, como o uso de computador, celular e internet.
A maioria das casas é feita de alvenaria (tijolos).
Andar descalço pela casa e dormir em redes são hábitos herdados dos índios.
Existem mais de 250 povos indígenas no Brasil. totalizando mais de 890 mil pessoas.
No Brasil, existem cerca de 180 línguas indígenas. Essa riqueza cultural e linguística é
desconhecida pela maior parte dos brasileiros que vê o Brasil como um país monolíngue, isto é, que
fala somente uma língua. Mas o Brasil é um dos dez países mais multilíngues do mundo!
A pipoca é parte da culinária indígena e até mesmo era usada como item de beleza pelas mulheres.
Primeiramente, muitas pessoas poderão se surpreender com essa informação, mas a pipoca é
originada na culinária indígena. Aliás, a pipoca é famosa no mundo todo. Como resultado, assim
que os europeus desembarcaram no Brasil e provaram da iguaria, descreveram-na como um
salgado de milho.
Entretanto, em algumas regiões, ela é chamada de macaxeira ou aipim.
ensinar e aprender, tudo isso pode variar muito. Existem
diferentes mitos, rituais, pinturas, objetos, músicas e cantos.
Além disso, os povos indígenas constroem casas de
diversos jeitos e moram em regiões com paisagens muito
diferentes. A alimentação de cada grupo também varia
muito, alguns grupos só comem peixe, outros caçam vários
tipos de animais, outros ainda criam gado e galinhas para
comer.
Para ilustrar isso, os índios, por exemplo, possuem uma enorme riqueza de
detalhes, transmitindo hábitos, costumes e até mesmo brincadeiras que são usados
até hoje. Existem muitos indígenas que moram nesse tipo de habitação e que são
muito felizes por isso. Cada pessoa tem a sua casa e nenhuma se parece com a
outra. Os índios, como cada um de nós, são donos de suas identidades e
incorporam o que quiserem do mundo que os rodeiam, sem deixar de ser
Existem índios que ainda utilizam os trajes tradicionais, e gostam de viver
assim, com cocar, cobrindo apenas a região da cintura e com o rosto pintado.
Cada pessoa tem a sua forma de se vestir de acordo com o modo em que vive,
mas a beleza das cores e do artesanato são a demonstração da realidade em
que eles vivem.
Alguns objetos criados pelos indígenas, que talvez sejam utilizados no nosso cotidiano:
VAMOS PRODUZIR??
Material:
• Um saco plástico;
• Encha o saco plástico com as folhas de papel amassadas.
• Amarre a parte de cima do saco em volta de si mesma e prenda-o com fita adesiva, deixando um furo no
meio.
________________________________________
Dica:
Você também pode amarrar a base do saco plástico cheio de papel e deixar as pontas dele para cima, como se
fossem as penas. Assim, a peteca fica bem leve.
BRINCADEIRAS:
O objetivo dessa brincadeira é acertar o alvo em
cheio ou em um ponto mais próximo possível.
indígena. Os participantes ficam em
círculo para jogar em grupo ou um de
frente para o outro no caso de apenas dois
jogadores. A peteca deve ser lançada de
um participante para a outro batendo no
fundo dela com a palma da mão, como um
jogo de lançar bolas. Aquele que deixar a
peteca cair é eliminado da brincadeira.
O ‘Cabo de Guerra’ é uma competição indígena
muito simples. Deve-se ter apenas uma corda
reforçada e um punhado de crianças ou adultos
que forem participar da brincadeira.
Os participantes deverão ser divididos em dois
grupos com o mesmo número de integrantes,
onde um grupo vai puxar a corda para um lado e
o outro grupo vai puxar para o lado oposto.
Vence o grupo que puxar mais forte, com isso a
corda vem pro lado campeão.
o local de largada e outra para o
ponto de chegada. Os participantes
deverão correr em um pé só, como
um saci, até a linha de chegada, quem
conseguir primeiro vence a
Esta brincadeira indígena é muito comum até
hoje nas aldeias existentes em nosso país, além de
ser muito conhecida entre as crianças. Consiste
em um círculo desenhado no chão, em que os
jogadores devem, com um impulso do polegar,
jogar a bolinha.
suas. Vence aquele que ficar com as bolinhas dos
outros participantes.
tradicional dança das cadeiras, entretanto não necessita de
música e as cadeiras são voltadas para o interior do
círculo.
As crianças ficam assentadas em suas cadeiras, com
exceção de uma que fica em pé. Ao sinal dessa criança,
todas as outras devem trocar de cadeira. Nesse momento,
a criança que estava em pé tenta assentar em uma cadeira.
Ao final, outra criança ficará em pé e repetirá o comando
de trocar de assento e assim segue a brincadeira.
CULINÁRIA INDÍGENA.
Entre importantes tradições deixadas pelos índios está a culinária. O alimento de origem
indígena mais utilizado em todo o Brasil é a mandioca e suas variações. O caju e o guaraná são
outros bem conhecidos na mesa do brasileiro. Pratos provindos da caça, como o picadinho de jacaré
e o pato no tucupi, além de frutas como o cupuaçu e açaí fazem parte da forte cultura gastronômica
do Norte do País. Ervas e chás de plantas medicinais continuam sendo crenças de cura muito
utilizadas, como o chá de boldo, pó de guaraná, a alfavaca e semente de sucupira.
A base da alimentação indígena são produtos orgânicos da terra, como tapioca, mandioca,
milho e banana. Conservantes, corantes, aditivos artificiais são itens que não fazem parte
dessa culinária. Com cores e texturas diferentes, a comida é extremamente saborosa, tendo
a pimenta como um dos protagonistas dos preparos, mas a fauna e a flora da região de cada tribo
contribui para o cardápio.
As refeições são baseadas na água e no fogo, elementos da natureza que são contemplados
pelos povos originários. Somada a uma intensa atividade física, a alimentação indígena proporciona
aos integrantes da tribo uma vida saudável. Logo, podemos observar nas aldeias isoladas (sem
contatos com o homem branco), indivíduos fortes, saudáveis e felizes. Obesidade, estresse,
depressão e outros males encontrados facilmente nas grandes cidades passam longe das tribos.
- Tapioca (espécie de pão fino feito com fécula de
mandioca).
e caldo de peixe).
com massa de farinha de mandioca fina).
RECEITAS INDÍGENAS:
Ingredientes:
1 maço de cheiro-verde (eu usei coentro, mas você pode usar salsinha, se quiser)
1/2 de chá de farinha de mandioca
pimenta-do-reino a gosto
sal a gosto
1 pimentão verde e 1 pimentão vermelho, cortado em cubos
2 colheres de sopa óleo
1 litro de água
2 dentes de alho, descascados e amassados
2 tomates maduros, cortados em cubos
½ kg de carne moída
Modo de preparo:
Aqueça uma panela grande e coloque o óleo a cebola.
Refogue.
Depois que o aroma da cebola invadir a sua cozinha,
adicione os pimentões, os tomates, o colorau, a carne moída
sal e pimenta do reino à gosto.
Permita refogar um pouco e adicione a água.
Quando o caldo ferver, diminua a chama do fogão.
Quebre os ovos em um recipiente e bata com um
garfo.
cozinhar por mais 10 minutos e polvilhe a farinha de
mandioca, também aos poucos.
BANANA ASSADA
1 colher de chá de canela em pó
100 ml de licor de laranja
Modo de preparo:
Misture o açúcar e a canela com o licor e
passe nas duas partes da banana.
Leve ao forno com a temperatura média de
150º até caramelizar.
SOPA DE MANDIOCA
2 colheres de sopa de cebola picadinha
2 tomates grandes, sem pele, picados
8 xícaras de chá de água
4 cubinhos de caldo de galinha
Sal e pimenta do reino a gosto
1 colher de sopa de salsinha e cebolinha verde picada
Modo de Preparo:
Descasque a mandioca e corte em pedaços.
Coloque 1 colher de manteiga numa panela e leve ao fogo médio.
Adicione a cebola, o tomate e a cebolinha verde e cozinhe durante 10 minutos.
Acrescente a água e os cubinhos de caldo de galinha, tampe e cozinhe em fogo baixo até que a
mandioca fique macia.
Tempere com sal e pimenta do reino à gosto.
Cozinhe em fogo baixo, sem tampa, até que engrosse.
Adicione a colher de manteiga restante, a salsinha e sirva a seguir.
MINGAU DE FARINHA DE MANDIOCA
Ingredientes:
canela a gosto
Modo de preparo:
fogo médio.
transparente quer dizer que já está no ponto
certo.
Ingredientes:
Óleo de milho a gosto
Sal a gosto
3 banana-da-terra maduras
Modo de preparo:
Descasque e corte as bananas em cruz, não muito fina.
Frite-as até dourar e reserve.
Na mesma panela, retire o excesso de óleo, coloque a
manteiga, doure a cebola picadinha, junte a banana frita,
mexendo e adicionando a farinha de mandioca aos poucos.
Prove o sal e continue mexendo, mais ou menos, por
uns três minutos até que a farofa fique homogênea.
BEIJU DE BANANA
10 bananas da terra
Leite condensado a gosto
Modo de preparo:
Pegue a goma de tapioca e passe em uma peneira, para
virar uma farinha fininha e reserve.
Corte as bananas em rodelas e frite-as.
Pegue uma frigideira antiaderente, coloque um pouco
da farinha como se fosse uma panqueca e frite em fogo
baixo.
da banana frita, regue leite condensado e canela a gosto.
Dobre como um pastel, dê uma viradinha e sirva.