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DEVOCIONAL com BILLY GRAHAM B om pastor

193667475 Devocional Com Billy Graham

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DEVOCIONALcom

BILLYGRAHAM

B o m p a s t o r

D E VQ CIQ N AL C O M BILLY G RAH AM

Todos os direitos em português reservados àE D ITO RA BO M PASTO RRua Pedro Vicente, 90 — Luz 0 1 10 9 -0 1 0 - São Paulo - SP

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Texto bíblico utilizadoVersão Revis^ta,^Corri|yda — Imprensa Bíblica Brasileira

[^salvo exceções)

Çk^originalmente em inglês sob o títu lo

Billy Graham Unto The Hills - A Daily Devotional

PO R W O R D PUBLISHING

iraauçaoIzabel Zwahlen / M aria José Arabicano

RevisãoTheófilo José Vieira

ISBN'8 5 - 8 6 0 9 6 - 2 4 -5

P R E F Á C I O

N O S S A fam ília viveu por m u itos anos num a confortável casa de m adeira nas m ontanhas da C aro l ina do N orte , 9 7 5 metros acima do nível do mar. H á algo de sereno no viver nas m ontanhas ou num monte.

Q uando Jesus chamou os doze apósto los, cham ou-os para os m ontes , e eles v ieram a ele (M c 3 .1 3 ) . Nosso Senhor freqüentem ente se retirava para os m ontes ou m ontanhas para m om entos de so l idão , quando as m u lt idões se tornavam m u ito grandes.

M as , como o escritor inglês Oswald Chambers observou, não fomos feitos apenas para as experiências nas m ontanhas. Fomos feitos para o vale da vida. A lgum as vezes Deus nos perm ite um a visão das m ontanhas , mas apenas para que sejamos refr igerados o bastan te para re tornarm os para o vale — onde está a ação — a f im de poderm os serv i- lo . Os topos das m ontanhas são para contem plar a vista e para inspiração, mas o fru to cresce nos vales.

M e sm o que m in h a esposa R u te e eu go s tem o s de n o ssa casa nas m ontanhas da C aro l ina do Norte , passamos pouco tempo lá, porque Deus nos chamou para o vale da vida onde estão as pessoas perdidas. Se gastarmos to d o n o sso te m p o nos m o n te s , ou no to p o das m o n ta n h a s , com o poder íam os servir a Deus eficazmente?

Eu reuni a lguns pensam entos de mais de quarenta anos como m in is tro do evangelho de Jesus C ris to , esperando poder equ ipá-lo m e lhor enquanto você vive para C r is to no vale.

A lguns vão ler este livro enquanto procuram respostas para os problemas do vale da vida. Já ten taram tudo o mais e não encontraram sat isfação. São essas pessoas que estou par t icu larm ente interessado em alcançar.

o c i, o n ci í c o m B - J l y Ç r ei L ct m (/

O u tro s já são cr is tãos mas ainda p rec isam assegurar-se de que, ao cam inhar pelo vale da sombra da morte, Deus não os esqueceu e, na verdade, a inda está com eles. Espero que este livro os ajude também.

C onquan to os montes c montanhas sejam um lugar maravilhoso para se “escapar de tu d o ”, devemos sempre nos lembrar de que nossa a juda f inal e certa vem do Senhor que fez as m ontanhas e os vales. Davi expressa isso dc forma m u ito bela no Sa lm o 121 :

Elevo os meus olhos para os montes: de onde me virá o socorro?O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra.

(vv. 1 -2 )

Q ue o Senhor o abençoe e d ir i ja enquanto você lê D cvo c íona l com B il lyCraham.

2)O V O C I O /?. Cl i c » m E d L j Ç r a L

a n e i r o

L O U S A L I M P A

Cria em m im , ó Deus, um coração puro e r enova em m im um espirito reto. Sa lm o 51-10

V O C Ê já teve a experiência na escola de apagar uma lousa inteira'? Quando o quadro negro está l im po, c como se nada jamais tivesse s ido escrito nele.

Isto c o que Deus faz por nós quando chegamos a ele confessando nossos pecados. I João 1.9 diz: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é f ie l e ju sto para nos perdoar os pecados e nos pur if icar de toda in ju s t iça .

Q u a n ta s vezes em sua v ida você já d e se jo u p o d er co m eçar tu d o novamente com uma lousa limpa, com uma nova vida? Resolva agora mesmo p erm it ir a Deus l im par sua lousa, confessando seus pecados e de ixando-o dar a você um novo começo.

O apósto lo Paulo fez isso quando disse: “. . .esquecendo-m e das coisas que para trás f icam e avançando para as que estão d ian te de m im , p ross igo para o alvo, pelo prêm io da soberana vocação de Deus em C ris to Jesus

(Fp 3 .1 3 -1 4 ).

Nosso D eu s e Pai, co lo co -m e diante de ti consciente dos m eus pecados c das minhas f a l t a s , mas confio no teu am or e na tua misericórdia p o r mim. Obrigado p o r con ceder - m e tua maravilhosa g ra ça e teu perdão e p o r deixar a lousa da minha vida totalmente limpa. Perm ite que eu recomece tudo contigo e que v iva dentro do teu propósito para minha vida, agora e para sempre, através de J e su s Cristo, m eu Salvador. Amém.

2 l l <’ j a n. G i r o

P E R D I D O S E A C H A D O S

Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida.N inguém vem ao Pai senão p o r mim. João 14-6

R E C E N T E M E N T E , enquanto voltava para meu ho te l num a grande cidade, o m o to r is ta virou à esquerda, quando deveria ter virado para a

2 c> v o c i o n ci i c o ni i 1 1 Ç j 1' cl h ci ui

dire ita , e levou um certo tempo para descobrir como chegar ao nosso dest ino . Ele teve de parar c confirm ar o caminho no mapa.

M u ita s vezes na vida uma virada errada, apenas uma decisão errada, pode nos levar aonde não queremos ir ou, mais im portan te , pode nos im ped ir de chegar aonde queremos ir.

Existe um provérbio antigo que diz: “Todos os caminhos levam a R om a”. Q uando a lguém está perdido no caminho para Roma ou para qua lquer outro lugar, tudo o que precisa para encontrar seu caminho é um mapa da estrada ou inform ações de a lguém que conheça o cam inho.

N em todos os cam inhos levam a Deus, como sugerem alguns. Existe um obstácu lo que impede o homem de alcançar a Deus, não im porta qual se ja o cam inho que ele tom e. Este obstácu lo é o pecado . M a s D eus providenciou um mapa — a Bíblia — e ele proveu A lguém que sabe o caminho e pode dar direção — Jesus C risto .

C r is to disse: “N in gu ém vem ao Paí senão por m im ”. Ele não apenas dá a direção para o Pai através de si mesmo, ele tam bém nos dá instruções diárias sobre a vontade do Pai para nossas vidas. Com o as direções de um mapa ou de uma pessoa em nossas viagens, podem os segu i- las e chegar ao dest ino desejado ou podem os ignorá-las e ficar perdidos.

Lembre-se, Jesus não disse: “Eu sou um dos caminhos, ou uma das direções que você pode tom ar para chegar ao Pai”. O que ele disse foi: “Eu sou o cam inho”. D eterm ine segu ir a C ris to e nunca ficar perd ido !

Nosso D eu s e Pai, escolhas erradas sem saída muitas vezes bloquearam minha capacidade de v i v e r minha vida totalmente p o r ti. Tira meu pecado e conduze-m e na direção da p lena aceitação da liderança que o Senhor proporciona através do Espírito Santo. Seguirei J e su s como o caminho, a verdade e a vida. Em nom e dele eu oro.Amém.

3 Á c’ j a li t> i. r a

A M Á X I M A P R O T E Ç Ã O

Porque ele disse: Não te deixarei,nem te desampararei. E, assim, com confiança,ousemos dizxr: O Senhor é o meu ajudador, e não temerei. Hebreus I 3-5-6

2) e u o c i. o n. a. í c o m E d l y Ç r ti i t i m 3

A L G U N S anos atrás, quando nosso f ilho N cd entrou num a nova escola, ele conheceu a lguns m eninos da cidade que pensavam que eram m u ito fortes. N cd nunca teve de confron tar meninos da rua que t inham m u ita experiência em defender-se e que presenciaram brigas como uma ocorrência regular. Os men inos da cidade logo começaram a persegu i- lo .

Outro menino, que era amigo de Ned, viu que para nosso filho sobreviver, ele te r ia de aprender como se defender; então, ele ensinou lhe a lgum as bases de caratê e um pouco de outras artes marcia is . Depois de m u ita prática , N ed dem onstrou sua nova hab ilidade no menino que o estava provocando, c os outros pararam de aborrecê-lo.

Deus quer nos ensinar como nos defenderm os do pecado. Satanás , o p rinc ipa l perturbador, nos ataca em nossos pontos mais fracos e quer nos d erro tar para que não sejamos úte is para Deus.

N a B íblia Deus nos provê tre inam en to e sp ir i tu a l que nos fo r t i f ic a in te r io rm en te da mesma forma que o exercício físico e a d isc ip l ina podem nos forta lecer exteriormente. M as , como o exercício ou tre inam ento nas artes marcia is , p rec isam os ser constantes em nossa le itu ra das E scr itu ras e d i l igentes na aplicação às s ituações e c ircunstâncias ao nosso redor. Deus não nos p rom eteu proteger-nos das d if icu ldades , mas prom eteu proteger- nos em meio às d if icu ldades . .

N ad a pode nos to ca r fora da vo n tade de D eus . Se a lgu m a co isa nos toca , p o d em o s e s ta r cer tos de que foi com o p ro p ó s i to de nos ed if ic a r para se rm os te s te m u n h as m ais e f icazes e fo r tes , para que D eus possa nos u sa r para b a ta lh a r com o m a is crue l p e r tu rb a d o r da h is tó r ia , o d iabo .

Lembre-se, Deus nunca o abandonará nem o esquecerá!

Nosso D eu s e Pai , eu te agradeço p o r teu extraordinário am or e tua preocupação que me acompanham diariamente. Ensina-me que o Senhor está no controle de tudo o que acontece na minha vida. S in to -m e confortado ao saber que sempre estás aí. A juda -m e a aplicar a verdade das Escrituras, a ter comunhão de oração e comprometim en to contigo em minha vida diária. Através de Jesus. Amém.

2 ) O V O C l O II (l i C O 111 E i I L j Ç r u h a i

O V A L O R D E U M H O M E M

Q ue é o homem morta l para que te lembres dele? Sa lm o 8 .4

C E R T O hom em rico m orreu , e em seu funera l foi fe ita a segu in te pergunta : “Q uanto ele de ixou?”

“Ele deixou tu d o ”, foi a resposta.M u ita s vezes, eu ouço a lguém ser apresentado desta forma: ‘ Este é

R oberto e ele trabalha para...”, como se onde a pessoa trabalha determ inasse seu valor. Eu percebi que são norm alm ente os que fazem algo m u ito bem ou aqueles que são tidos como bem -suced idos que são apresentados dessa maneira .

C on tudo , Deus não nos ju lga por sucesso. Ele ama cada pessoa da m esm a forma, porque o seu valor e o meu não vêm daquilo que fazemos ou temos, das roupas que usamos, da casa na qual m oram os, ou do t ipo de carro que d ir ig im os . Nosso valor vem do fato de que Deus nos cr iou e que C r is to morreu por nós. E, então, quer tenhamos coisas ou não, ainda temos valor para Deus.

Deus deu tudo o que ele tm ha — seu Filho, o Senhor Jesus C r is to — porque ele nos deu alto valor, mesmo quando nós não o valorizamos. Desde que D eus teve ta l consideração por nós, não devemos m o s tra r que o valorizamos, co locando-o em primeiro lugar em tudo o que fazemos — nossa vida familiar, nossos negócios, nossa vida esp ir itua l?

Existe um a canção que diz: “Co loque Jesus em primeiro lugar em sua vida, d e ixe -o c u id a r de to d o s os p ro b lem as que aparecerem em seu caminho...você tem procurado cm vão por a lgum a coisa; agora você não quer aqu ilo que encontrou. Co loque Jesus em prim eiro lugar e faça uma m udança cm sua v ida”. '

O valor real de um objeto é aquele que é dado pelo seu dono ou comprador.

Deus m ostrou o valor que ele colocou em você, ao enviar seu Filho para o redimir.

Nosso D eus e Pai, cu rvo -m e humildemente diante de ti, recordando m inha total dependência de ti. Sem o Senhor não sou nada , mas p o r causa do teu Filho sou

(/ o c í. o n ci i c o m. d 3 i Ç / ’ a f i ci m 5

san t i f i ca d o , j u s t i f i c a d o i salvo. Obrigado p o r me va lo r iza r tanto a p on to de sa cr i f i ca r J e s u s no m eu lugar. Sou teu p o r causa do sangue do teu abençoado Filho, J esu s . Amém.

5 c l e j c i n o i, r o

D E U S É U M A P E S S O A

As misericórd ias do Senhor são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórd ias não têm f im .Novas são cada manhã; g rand e é a tua f ide lidade . Lamentações 3 -22-23

Q U A N D O eu era menino, pensava em Deus como um homem velho com um a longa barba branca. Afinal, não foi ass im que M iq u e lân ge lo o p in tou?

M a is tarde, quando eu li a Bíblia, e depois de te r aceitado a C r is to como meu Salvador, percebi que Deus é esp írito , contudo ele tem atr ibu tos de um a pessoa: ele pensa, ele fala, ele se comunica, ele ama, ele fica irado, ele sofre.

Porque Deus e uma pessoa, ele sente aqu ilo que sentim os. Também, fomos criados à sua imagem, então é de se esperar que possamos com unicar nossos sen t im entos mais profundos e nossas emoções para Deus.

Deus com unica-se conosco de duas maneiras. Primeiro, ele se com unica conosco através de sua Palavra escrita, a Bíblia. Ela nos fala quem Deus é, quem somos nós e por que prec isamos de um Salvador para que tenham os com Deus aquele re lac ionamento que o pecado quebrou.

Segundo , Deus com unica-se conosco através de seu F ilho. Jesus disse que nenhum homem pode vir ao Pai a não ser através dele. N ós tem os esse acesso a Jesus e, portan to , a Deus, através da salvação.

Deus é o m esm o ontem, hoje e para sempre. Ele nunca muda.

Nosso D eus e Pai, a lgumas vezçs não consigo expressar minhas mais pro fundas emoções. Mas sei que J e su s pode exprimir meu coração para ti e que o Senhor compreende. Obrigado, Pai, p o r tua g rand e compaixão e teu am or f i e l . Em nome de Cristo. Amém.

2) c> v o c ( a n a t c o n , E d i y Ç r a i ,6

L I B E R D A D E D E E S C O L H A

Escolhei hoje a quem sirvais: se aos deuses a quem serv iram vossos pais, que estavam dalém do Rio, ou os deuses dos amorreus, em cu ja terra habitais; porém eu e a minha casa serv iremos ao Senhor. . Josué 24-1 5

O U V I M O S m u ito sobre “l iberdade de esco lha” hoje em dia. M as pense sobre isso . A p ró p r ia pa lav ra ‘ e sco lha p re s su p õ e pe lo m enos duas a lternativas.

Q uando Josué ped iu aos israe litas : ‘ escolhei hoje a quem s irva is” , a escolha que ele lhes deu foi entre Deus e o deus falso, Baal. Antes de esperar pela resposta deles, Josué anunciou a sua escolha: “Eu e a m inha casa serviremos ao S e n h o r”.

As escolhas são oferecidas através da Bíblia como são em nossa vida. R epetidam ente , através das Escrituras, tanto Deus como o hom em fizeram escolhas.

Deus ordena ao homem fazer estas escolhas, mas só depois de dar-lhe suf ic ien te inform ação para que suas escolhas sejam bem ins tru ídas . N ão se pode fazer um em prést im o, ou com prar um produto no superm ercado sem estar m un ido de algumas informações.

Estas instruções são necessárias para se fazer escolhas in te ligentes . Deus nos deu in f o rm a ç õ e s so b re s i m e sm o , in c lu s iv e su a s a n t id a d e , a pecam m osidade do homem, a provisão de Deus pelos pecados, Jesus C risto , e m u itas prom essas para o homem sobre o que acontece se ele aceita as prom essas de Deus e o que acontece se ele não aceita. Gálatas 6 .6 -8 diz: “E o que é in s tru ído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o ins tru i . N ão erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o queo hom em semear, isso tam bém ceifará. Porque o que sem eia na sua carne da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no E sp ír ito do Esp ír ito ceifará a vida e terna”.

A lgum tem po atrás havia um program a de televisão chamado “Verdade ou C o n seq ü ên c ia s”. O apresentador do p rogram a costumava d ize r aos partic ipantes: ‘Se você não disser a verdade, terá de pagar as conseqüências”. E a m esm a coisa com as escolhas. Se fizer a escolha errada, você deverá pagar as conseqüências . M as se f izer a escolha certa, você receberá todos

o c l o n a í c o nr r a k a m 7

os benefíc ios. Portanto , é m e lhor fazer uma escolha sábia, como Josué fez, porque as escolhas que fazemos têm o potenc ia l de afetar nossas vidas para m e lhor ou para pior.

Nosso D eus e Pai, quero serv ir- te de todo o meu coração e de toda a minha alma. Ajuda-me, Senhor, a sempre fazer escolhas sábias que me conduzam à tua presença. D á-m e sabedoria e discern imento para qvie minha vida sempre o glor if ique. Preciso da tua direção e auxílio para cam inhar seguro pe lo campo m inado de tentações e pecados de Satanás. Pm nome de Jesus. Amém.

7 d e j c i n c i r o

O P O D E R D E D E U S R E V E L A D O A T R A V É S D A O R A Ç Ã O

O rai sem cessar. Em tudo dai graças,porque esta é a vontade de D eus em Cristo J e su s para convosco.

I Tessalonicenses 5-17-1 8

Q U A N T A S vezes você já ouviu a lguém dizer: “Tudo o que posso fazer é orar ’ ?

Tudo o que posso fazer é orar}!! Você pode d izer tam bém para uma pessoa fam inta : “Tudo o que posso fazer é oferecer-lhe com ida”, ou para uma pessoa doente : “Tudo o que posso fazer é dar-lhe um remédio que o curará , ou para uma criança pobre: “Tudo o que posso fazer é com prar para você o br inquedo que quer no seu an iversário”.

A oração abre as portas do céu e libera o poder de Deus. T iago 4-2 diz: “N ada tendes, porque não p ed is”. E Jesus diz: “E tudo o que ped irdes na oração, crendo, o recebereis” (M t 2 1 .2 2 ) .

M u i to s de nós queremos fazer um trabalho para Deus, mas poucos queremos gas tar horas cm oração a Deus. Orar é contra nossa inclinação natura l ; é p rec isam ente por isso que a oração conta tanto para Deus. O rar não é natura l . E, na verdade, sobrenatura l! E sempre capta a atenção de Deus.

Eu acho d ivertido a lgum as vezes quando as pessoas me d izem : “Deus respondeu à m inha oração .” O que querem d izer é que Deus lhes deu o que estavam pedindo. M as se ele não tivesse atendido seu pedido, ele amda

teria respond ido às suas orações. Esquecem o-nos de que “N ã o ” e “Espere” são tam bém respostas, como o é o “S im ”.

Eu tenho respondido a cada pedido que meus filhos me fazem. A resposta nem sempre é o que eles querem, mas sempre é de acordo com o que eu penso que seja o m e lhor para eles naquela ocasião. Deus age da mesma maneira , com a exceção de que suas respostas sempre são certas e boas, enquanto que as m inhas podem ser ou não.

E lembre-se, quer a oração m ude ou não nossas s ituações, um a coisa é certa: A oração nos transform a!

Nosso D eu s e Pai, obrigado pe las incríveis bênçãos que me deste. Louvo-te p o r tua g r a nd e gen eros idade e teu constante cuidado. Por favor , dá~me um coração que ouça tuas respostas às minhas orações, m esmo quando a resposta f o r “Espere” ou “Não” . A juda -m e a acei tar teu Senhorio sobre minha vida, sabendo que tu tens em mente s implesmente o m elhor para mim. Através de Cristo, meu Senhor. Amém.

S d o r. u n o i r o

A S T E M P E S T A D E S D A V I D A

Tu conservarás em pa^aqu e le cu ja m en te está f i r m e em ti. Isaías 26 .3

C E R T A vez, enquanto viajava entre cidades do continente africano, comecei a com parti lhar minha fé em Cristo com alguns repórteres que estavam me acompanhando. N enhum deles parecia interessado em ouvir o evangelho.

S u b itam en te , o avião entrou num a tu rb u len ta tem pestade . O avião sacud iu e começou a balançar para cima e para baixo.

D epois que passam os com sucesso através da tem pestade , um dos repórteres aprox im ou-se de m im e disse: “O que você estava d izendo sobre a vida depois da m o r te ?”

Quando Jesus estava no mar da Galiléia com alguns de seus discípulos, surgiu uma tormenta que começou a sacudir o barco. Os discípulos clamaram de medo, mas Jesus dormia na popa do barco, sem medo e sem ser intimidado pelo tempo.

Q uando eles o acordaram , ele os censurou por sua fa lta de fé e, então, repreendeu a tem pestade . T m to a tem pestade como os d isc ípu los ficaram em si lênc io !

o c I o ti a í c o tn r ct í i

H á um maravilhoso hino an t igo que diz: “Ele nos dá paz no meio da tem p estad e”. Existem na vida vários tipos de to rm entas : to rm entas da incredu l idade , do m ater ia l ism o (traz idas por aqueles que querem mais coisas m ater ia is do que já têm ), tempestades do secu lar ism o, decadência m ora l e tensões internac ionais .

Jesus estava cm paz no meio daquela tem pestade porque ele e seu Pai ce le s t ia l t in h am um re lac ionam en to que lhe dava paz . É este t ipo de re lac ionam ento que Deus quer ter conosco.

As to rm entas de sua vida estão fazendo você ter medo? Você pode ter p az apesar das tempestades. F ique perto de Jesus C ris to . Leia a Palavra de Deus. Ore.

Nosso D eu s e Pai, venho diante de ti com as f ru s tra çõ e s e tensões da m inha vida... Oro convic to , para que tua p a^ a l i v i e minha alma dolorida e aca lme m eu coração agitado. Lembra-me do teu pod er para ven ce r o mundo e suas tensões. Em nome daquele que t ra^paç. Amém.

9 d e j a n e i r o

A N J O S ,

O an jo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra. Sa lm o 34-7

H À a lguns anos, havia um a sér ie de te levisão cham ada “Os Anjos de C h ar l ie” (cujo t í tu lo or ig ina l é “C har l ie ’s A nge ls”, vertido para o português como “As Panteras ' ’) , Estes “an jos” eram três atraentes mulheres envolvidas na lu ta contra o crime. No teatro, pessoas que f inanciam produções m u ito caras são chamadas de “an jo s”, porque sem elas as peças nunca ir iam para o palco. Estas são as interpretações modernas da palavra “an jo”, con tudo a idéia está correta.

Anjos são seres que a judam outras pessoas contra as forças do m a l e que desem penham certas tarefas, sem as quais nem sempre poderíam os alcançar certos alvos ou fases na vida.

Na Bíblia, ex istem várias ocasiões em que os anjos se revelaram ao h o m em . A p esa r de essas o cas iões se rem em sua m a io r ia no A n t ig o T es tam en to , ta lvez a apar ição m a is fam osa seja a o co rr id a no Novo

Testamento , quando M ar ia foi v is itada por um anjo que lhe disse que ela ser ia a mãe do Filho de Deus, Jesus C risto .

C on tudo , a m aior ia dos anjos é invisível. C laro que isto não os torna menos reais do que você seria para m im , se eu estivesse com os olhos vendados. N ossa hab ilidade de ver anjos ou não vê-los não tem nada a ver com sua existência e com seu trabalho de nos p ro teger de al guns perigos.

Apesar de não orarmos aos anjos, e de o homem, 110 m om ento , ser apenas “um pouco menor do que os an jos”, eles são justam ente um exemplo a mais de como Deus cu ida de nós e nos protege contra as forças de Satanás que constan tem ente tentam nos derrotar.

Verdadeiramente, os anjos são os “agentes secre tos” de Deus.

Nosso D eu s e Pai, obrigado p or teus anjos que me protegem todas os dias dos demônios de Satanás, E obrigado p o r tudo 0 que estes “agentes secretos” ja z em para me l ivrar do mal. A juda -m e a enxergá-los com meu coração se não com os olhos. Em nome de J e su s Cristo. Amém.

1 0 c i a j ci n e i r o

O F U N D A M E N T O D O C A S A M E N T O

O que D eus a jun tou não separe 0 bomem. M a teus 19-6

C O M a po rcen tagem de d ivórcio chegando aos 50%, será que ainda ex istirão lares até o final do século? O impacto do divórcio nas crianças é ch o can te c am da p rec isa ser avaliado como as fer idas p s ico ló g ic a s e em ocionais que aparecem para dan ificar as fam ílias 110 fu turo .

U m a das p rinc ipa is razões para o rom pim ento dos lares é que temos nos esquecido dos m andam entos b íb licos re lacionados com casamento e família , m andam entos que nunca m udam. M esm o alguns escritores cr istãos estão publicando livros a tualm ente que re je itam o ensino rigoroso da Bíblia sobre divórcio. .

A B íb lia não p e rm ite o d ivórcio com os m otivos de “ele não me am a” ou “ela não me am a”. A B íb lia d iz que Deus odeia o d ivórcio . Ele odeia o d ivórc io , po rque , como Jesus ensinou , o casam ento é um exemplo da un idade entre Deus o Pai, Deus o F ilho e Deus o E sp ír ito San to . Q uando

as pessoas se cíivorciam, elas estão rom pendo o mesm o m ater ia l da un idade de Deus.

Desde o início, Satanás tem tentado interromper a unidade da Trindade. Primeiro, ele tentou lazer parte da tr indade, desejando ser igua l a Deus. Foi seu pecado de orgulho que causou sua expulsão do céu. Segundo, Satanás foi bem -sucedido em tentar nossos primeiros pais no pecado, e com isso quebrou um relacionamento único entre o homem e seu Criador. Terceiro, Satanás tentou influenciar Jesus a desligar-se do seu relacionamento com o Pai quando ele o tentou no deserto. Hoje, Satanás está corroendo como um enorme cupim os fundamentos do casamento e da família.

S a tan ás nunca m uda, mas Deus tam bém não. Deus a inda ode ia o divórcio.

Não existe casamento sem esperança de conserto do ponto de vista de Deus. Se nós, antes de tudo, subm eterm os nossa vida a C r is to e, então, nosso casamento ao seu cuidado e proteção, nada é im possível para Deus. M as prec isam os nos hum ilha r e deixar nosso orgulho e desejo de agradar a nós m e sm o s em seu a l ta r . S o m e n te e n tã o , D eus p o d e rá r e s t a u r a r sen t im entos c trazer cura para o casamento com problemas. -

O pr im eiro passo para a cura no casamento é nosso. Deus p rom ete o bálsam o que cura.

Nosso D eus e Pai, co loco meu orgulho c egoísmo diante de ti. P or favor, perdoa -me, Senhor, p o r p e rm it i r que Satanás perturbasse a un idade do m eu casamento. Por favor , a juda -m e a restaurar o am or e a dedicação ao m eu casamento.através do meu re la cionamento com Jesus, m eu Senhor. Amém

1 1 c l e j ci n e i r a

A F A M Í L I A E O L U G A R D E T R A B A L H O

Os f i lh o s são herança do Senhor, e o f r u t o do ventre, o seu ga lardão. Sa lm o 127-3

H O J E existe m ais pressão sobre os lares do que ta lvez em nenhum a ou tra época na h is tó r ia da humanidade.

Por necessidade óu por desejo, mais mulheres trabalham hoje do que nunca antes. M u ita s sentem-se culpadas por deixarem seus filhos sob os cuidados de outras pessoas ou por terem eles de voltar para um lar vazio enquanto elas

estão trabalhando. M uitas mulheres divorciadas precisam trabalhar para se sustentar e a seus filhos, um fenômeno que está se tornando mais comum nesta época em que vivemos. Mas muitas mulheres (e homens também) devotam mais tempo a suas carreiras e trabalhos do que o fazem para sua vida familiar. Então, é de surpreender que muitos casamentos estejam em crise?

Parafraseando a Bíblia, o que aproveita ao homem (ou à m u lher ) que ganha o m undo todo mas perde sua própria família? Q ual realização na vida se com para a um lar fe l iz e f i lhos bem -suced idos cr iados para e logio de seus pais? Todos os alvos m ater ia is , mesmo que sejam alcançados, não vão durar. M as a herança dos fi lhos é eterna. A lguém já d isse que nossos fi lhos são nossa m ensagem para o futuro . Eles vão falar a outros que nunca nos conheceram quem fomos nós.

M a is im portan te , nossos filhos nos foram confiados por Deus, crianças feitas à sua im agem e por quem C ris to morreu. N ossa responsab ilidade p r im ár ia não é nos assegurar que tenham as melhores roupas e que vivam na m e lhor casa. Ê nos assegurar que cresçam num lar no qual Deus está presente e onde reina o amor de Cristo , para que venham a conhecer a Deus através de seu Filho.

O que poder ia ter mais valor do que fi lhos bem -suced idos e uma vida fam il ia r feliz?

Nosso D eu s e Pai, ouv e minha humilde oração de agradecimento p o r m eu s f i lhos . Eles são o mais precioso de todos os presentes da terra que o Senhor j á me deu. Trazem-me muita alegria e amor. A inocência deles lembra -me do Cordeiro inocente que morreu na cruz. A juda-me a g u iá - lo s para Jesus, o ún ico Caminho para ti. No nome dele. Amém.

1 2 da j li n e i. r o

O Q U E F A Z E R C O M P R O B L E M A S

Não estejais inquietos p o r coisa alguma; antes, as vossas petições se jam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças. Fil ipenses 4-6

O Q U E você faz quando tem um problema? Você se preocupa? A m aior ia de nós, sim. M as a preocupação resolve o problema? Não, não resolve. Então, se a preocupação não resolve o problema, por que se preocupar?

Ezequias nos deu um a idéia para a solução de problem as; “Recebendo, pois , Ezequias as cartas das mãos dos m ensage iros e lendo-as, sub iu à casa do Senhor; c Ezequias as estendeu perante o Senhor. E orou Ezequias perante o Senhor e d isse: O Senhor, Deus de Israel, que habitas entre os querub ins , tu mesmo, só tu és Deus de todos os re inos da terra; tu f izeste os céus e a te rra . . . .”

Então Ezecjuias orou: Agora, pois, ó Senhor, nosso Deus, sê servido de nos livrar da sua mão; e, assim , saberão todos os remos da terra que só tu és o Senhor D e u s” (2 R s 19 -14 - 1 5. 19)-

A oração desprendida de Ezequias t inha um propósito , um que Deus não poder ia ignorar.

Ezequias, que estava acostum ado a levar seus problem as d ire tam ente a Deus, levou d iretam ente ao Senhor o problem a do rei da Assír ia que estava p r e s t e s a a t a c a r J e r u s a l é m . E D e u s r e s p o n d e u , f a z e n d o co m q u e m ilag ro sam en te aquele rei poderoso fosse derrotado.

Em vez de nos voltarm os para D eus como pr im eira instância , m u itas vezes vamos para ele como nosso últ im o recurso. S iga a fórmula de Ezequias. Volte-se pr im eiro para Deus com seus problemas, porque só ele é capaz de m anejá- los de um a forma que seja para o seu m e lhor interesse.

Nosso D eus e Pai, obrigado p o r sempre responder às minhas orações. Neste m om en to , oro p ed indo tua proteção e sa lvação. Somente tu, ó Senhor; podes me sa lvar de muitos problemas trazidos pe lo m eu inimigo, o diabo. D erro ta -o quando ele a tacar minha vida, Pai. M an tém -m e perto de ti, através de Cristo Jesus , m eu Senhor Amém.

13 c ie j a. u e i r o

C I R C U N S T Â N C I A S D E S E S P E R A D O R A S

E, havendo ele ga stado tudo,... começou a padecer necessidades. Lucas 15 -14

A S placas ao longo da estrada estão lá para nos im ped ir de ficar perd idos e para nos m anter seguros, regulando nossa velocidade e nos avisando das curvas perigosas , dos re tornos e de outros perigos. Q uando ignoram os estes s inais , fazem o-lo para nosso próprio risco.

N a conhecida h is tó r ia do filho pródigo , o jovem ignorou os sinais que

Deus u n h a erigido para a judá-lo a evitar c ircunstâncias desesperadoras. M u i to antes de ele chegar ao chiqueiro onde ele f ina lm ente “recobrou o j u í z o ”, teve inúm eras oportun idades para dar a volta, arrepender-se e re tornar para casa.

Seus problemas começaram m u ito antes de ele pedir ao pai sua herança, c depois desperd iça r com “vinho, m ulheres e m ú s ic a”. Ele não estava sa t is fe ito em ficar na casa do pai onde todas suas necessidades estavam sendo supr idas . Ele quer ia mais . Ele acreditava na m entira que coisas mais em ocionantes estavam reservadas para ele longe de seu pai.

N ão é ass im que nos com portam os m uitas vezes? Pensamos que Deus está retendo algo de nós, que existe algo m elhor do que um re lac ionam ento ín t im o com nosso Pai celestial, que o mundo tem mais emoções e p len itude para nos oferecer do que Deus. Ao pensar dessa forma, e, então, ag ir como o filho pródigo fez, c r ia lm o s nossas próprias circunstâncias desesperadoras. Então, nos voltam os para Deus e c lamamos do meio de nosso desespero.

Felizmente, como na parábola do filho pródigo, nosso Pai sempre escuta nosso pranto . M as seria bem m elhor se não tivéssemos chegado a estas c ircunstâncias . E por isso que Deus coloca os s ina lizadores na estrada da vida — para nos a judar a ficar longe dos problemas. Os sinais inc luem a le itu ra de sua Palavra diariamente, orar “sem ce s sa r” e a determ inação em buscar a sua vontade para nossas vidas.

Tal cam inho com certeza nos leva para casa em segurança.

Nosso D eus e Paí1 ouve meti pedido de socorro ! Andei p o r um caminho imprudente e agora estou tendo problemas. Resgata-me, ó Senhor, da minha tolice c sa lva -m e do meu pecado. Não posso sobreviver sem ti. O Senhor é a f o n t e de todo consolo e perdão. E sei que o Senhor me receberá de braços abertos p o r causa do meu Salvador ; J e su s Cristo. Amém.

1 4 Á e j a n e l r o

G O Z O

A alegria do Senhor é a vossa f o r ça . N eem ias 8 .1 0

O Q U E é gozo?

r ci (r ci m. 15

Algu ns de nós pensam que gozo é um estado de perene fe l ic idade, uma personalidade exuberante, a pessoa que está sempre sorr indo . Estas podem ser expressões de gozo, mas o verdadeiro gozo é algo mais p rofundo do que isso.

O gozo é p roduz ido em nossos corações quando sabemos que Deus nos ama, quando temos um relac ionamento ín t im o com ele através da le itu ra da sua Palavra, da oração e do desejo de honrá-lo em tudo o que fazemos, e servindo aos outros.

Gozo não quer d izer que nunca ficamos tr is tes , que nunca choramos. Em vez d isso , gozo é uma confiança quieta , um estado de paz no coração do cr istão . A lgum as vezes se m an ifesta por um irrom per em cânt icos enquan to d ir ig im o s soz inhos nosso carro. A lgum as vezes estam os tão m aravilhados com o am or de Deus que lágrim as de gra tidão brotam em nossos olhos. O utras , é um g lorioso sen t im ento de paz no meio da guerra e agitação.

Pau lo d isse : “Em tu d o som os a t r ib u lad o s , m as não a n g u s t ia d o s :’ O ’perplexos, mas não desan im ados; persegu idos , mas não desam parados; abat idos , mas não d e s t ru íd o s” (2 Co 4 -8 -9 ) . Paulo t inha gozo. Jesus também , mesmo debaixo da som bra da cruz.

C om o a fe lic idade, o gozo não pode ser procurado. Ele vem de dentro. E um estado de alma.

Não depende de c ircunstâncias, mas tr iun fa sobre elas. Ele p roduz uma gen tueza de esp ír ito e uma personalidade magnética .

E fácil d izer quem são as pessoas cheias de gozo. São aquelas com quem os outros gostam de estar.

Nosso D eu s e Pai, obrigado pe lo Espirito Santo que v iv e em mim. Obrigado pe la p a ç e alegria que ele m e traç. Tu és o g o ç o do meu coração, ó Deus. Tu és a alegria t a f e s t a de todos os dias. Tu és digno de louvor. Obrigado pe lo presente de teu Filho, q u e fa ^ minha alegria ser perpétua. Amém.

1 5 c í e j ci l i ü / r o

P R E C O N C E I T O S

Nao sabeis vó s que sois o templo de D eus e que o Espírito de D eu s habita em vó s? I C o rín t io s 3.16

P R E C O N C E I T O é uma palavra gera lm ente usada em relação à raça de' um a pessoa. N esse sent ido , o preconceito é sempre errado, porque ju lga o valor da pessoa pela cor de sua pele, e Deus não tem favoritos.

M a s existe outro sentido no qual a ra iz da palavra preconceito é algo bom. O p re ju lgar a lgum a coisa é necessário em algumas ocasiões.

C o nquan to não seja certo p re ju lgar a pessoa pe la aparência , n ível social, ou fa lta de educação, nós podem os e devemos p re ju lgar a lguns t ipos de estabe lec im entos de diversão por aqu ilo que anunciam do lado de fora.

Podemos p re ju lgar drogas, que se têm tornado um terrível p rob lem a em nossa cu ltu ra . Ao ver o que as drogas têm feito com outras pessoas, podem os evitá-las . Tvmbém, sabemos que o corpo é o tem plo de D eus e que não devemos fazer com que se torne sujo, fazendo coisas, como tom ar drogas, que podem danificá-lo .

Portan to , vamos ev itar o p reconce ito quando se t r a ta de raças ou antepassados étn icos ou c ircunstâncias sobre as quais ele ou ela não têm nenhum controle. M as p re ju lguem os corretamente aquelas pessoas e lugares que Deus nos adverte em sua Palavra para evitar, para que não nos cr iemos problemas.

Nosso D eu s c Pai, sei que tu és o J u i ç j u s t o . Por favor , dá -m e olhos que dist ingam o bem do mal, o certo do errado, o út il do prejudic ia l. Quero ser pu ro aos teus olhos, ó Senhor. Q uero ter um a caminhada santa ao longo desta vida a té a alegria perpétua contigo. Através de Jesus , o ún i co caminho. Amém.

16 d e J a n e i /’ o

S E G U R A N Ç A D O L A R

Revest i-vos de toda a armadura de Deus,para que possais estar f i rm e s contra as astutas ciladas do diabo, Efésios 6 . 1 1

A S U A casa está constru ída sobre um fundam ento só lido) A sua casa é segura? O u está cheia de tensões? Está a ponto de desmoronar?

A fam ília é a ins t i tu ição m ais im portan te do m undo. Para começar, foi idéia de Deus. Não foi idéia de soció logos que pensaram que seria uma boa m ane ira para entregar a correspondência!

A V I D A é como uma sombra, como uma nuvem passageira movendo-se d ian te do so 1. Davi disse: ' ‘Som os estranhos d iante de ti e peregr inos como todos os nossos p a is” ( i C r 2 9 -1 5 ) - O m undo não é nosso lar perm anente , é apenas tem porár io . Davi prossegu iu , declarando que “como a som bra são os nossos dias sobre a terra, e não há outra esperança”.

Q uando o patr io ta inglês S ir W i l l iam R usse l foi para a forca em 1 6 8 3 , ele t irou seu re lógio do bolso e o deu para o médico que o atendia em sua morte . ‘Poderia fazer a gentileza de ficar com meu re ló g io ?” ele perguntou . “N ão tem mais u t i l idade para num. Agora estou tratando com a etern idade .”

Para todos nós o tempo está escapulindo.Eu tive um jovem amigo que foi para um passeio, um dia, com um amigo,

sem jamais pensar que seria seu ú ltimo passeio na terra. Ele tentou desviar, para evitar bater num veículo, foi de encontro a outro, foi atirado para fora de seu carro e morreu. Os jornais diários estão cheios de histórias de morte de pessoas por acidentes, assassinatos ou pela guerra. Estas pessoas não sabiam quando se levantaram da cama que estavam iniciando seu último dia na terra.

Com o seria d iferente hoje se você soubesse que seria seu ú lt im o dia na terra antes de encontrar-se com Deus face a face? Devíamos nos esforçar para viver cada dia como se fosse o ú lt im o , porque um dia o será!

A Bíblia ensina que Deus sabe o m om ento exato quando cada homem vai morrer ( J ó 14-5)- Exis tem lim ites além dos quais não podem os passar. Estou convencido de que quando um homem está preparado para morrer, também está preparado para viver. O principa l alvo na vida, portanto , deveria ser estar preparado para a morte . Tudo o mais é secundário .

Nosso D eu s e Pai, quando meu tempo nesta terra t iver acabado, p o r favor , l eva -m e cm segurança para teu lar celestial. O ro para que tu me leves para a tua presença quando estiveres preparado para que eu vá. A juda -m e a estar preparado nessa hora. Se minha obra na terra ainda não t iver terminado, então, p o r fa vor , dá-me f o r ç a espiritual para continuar. Em nome de Jesus . Amém.

18 cl e j ci n c> i r o

R E F Ú G I O E M T E M P O D E A N G Ú S T I A

D eu s é o nosso re fúgio c fortaleza, socorro bem presente na angústia. Sa lm o 46 .1

O centcs im o aniversário da E stá tua da L iberdade foi uma experiência g lo r iosa e um lem brete de que a América é um a nação de im igran tes . Q uase todos nós podem os de term inar nossas raízes em outras terras.

Depois da guerra do V ietnã, dezenas de milhares de im igran tes vieram para a América como refugiados. M u ito s mais foram para outros países l ivres. Os refug iados estavam buscando um lugar seguro para eles e suas f a m í l ia s , lo n ge das gue r ra s , da fom e e das n eces s id ad es . A A m ér icaO Dprov idenciou abrigo para m ilhões, um lugar onde os im igran tes podem persegu ir sua esperança e seus sonhos.

C om o a tocha levantada pela moça no porto, a luz de Deus bri lha para s ign if ica r que ele é um refúgio para todos que que iram fug ir das to rm entas da vida, "um abrigo na tem pestade”, como d iz o hino.

M in h a esposa ouviu esta h is tó r ia sobre uma pobre m u lher que foi para o pé da m ontanha numa cidade chinesa para cortar grama. Seu bebê estava amarra do às costas e um a criança pequena andava a seu lado. Em sua mão havia um a fer ram enta para cortar a grama.

Q u ando ela a lcançou o topo de um a m ontanha, ouviu um rug ido . Amedrontada, ela se virou e viu um a tigresa avançando cm sua direção, segu ida de seus dois fi lhotes.

A i le trada m u lher chinesa nunca havia ido à escola ou à igreja, mas um m iss ionár io , certa vez, fa lou com ela sobre Jesus, “que é capaz de a judar cuando estam os cm d if icu ld ad es”. Q uando as patas da t ig resa se cravaram em seu braço, a m u lher c lamou: “Ó Jesus, a ju d a -m e !” A tigresa, em vez de atacar outra vez, sub itam ente virou-sc e fugiu .

A B íblia d iz : “Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito , para te guardarem em todos os teus cam inhos” (SI 9 3 - 1 1).

Que tipos de “an im a is” o estão atacando? São poucas as chances de que você seja atacado por an imais selvagens, mas pode ser atacado por dúvidas, por temores de outros tipos, por preocupação, so lidão ou desespero.

C lam e a Jesus c ele responderá tão certo como o c lam or desesperado daquela m u lher ch inesa foi ouvido e respondido.

Nosso D eu s e Pai, ouv e meu apelo ! Estou com problemas e só o Senhor pode me sa lva r Por favor , envia teus an jo s para me p roteger C er ca -m e com a tua fo r ça . Tu es a f o r t a l e ça da minha alma, meu refúgio. Corro para ti em busca de consolo e abrigo. Através de Cristo. Amém.

/ Ç d e j a n a i r o

M O R T E E I M P O S T O S

Pela sua malíc ia será lançado f o r a o ímpio ,mas o ju s t o a té na sua morte tem esperança. Provérbios 14-32

A L G U É M ob servo u , ce r ta vez, que ex is te m apenas do is g ran d es equalizadores na vida: m orte e impostos. Na verdade, essa pessoa estava parc ia lm ente certa, porque algumas pessoas conseguem evitar pagar os im postos, ou devido a falhas na lei dos im postos ou porque elas não têm bastan te dinheiro ,

O único verdadeiro equal izador é a morte.Todos morrem.O esc r ito r aos H ebreus d iz : “E, como aos hom ens está o rdenado

morrerem um a vez, vindo, depois disso, o ju íz o ” (H b 9 -27 )-A m aior ia do m undo faz de conta que a m orte não existe. G ostam os de

fa lar dos m ortos como os que ‘ p a r t ir am ”, ou de pessoas que m orreram como tendo “passado desta para m e lh o r”, ou “exp irado”. Não gostam os da palavra “m o r te”. Parece tão final, tão irreversível, tão sem esperança.

M as não para a pessoa que confiou em C ris to como Salvador. A m orte é apenas o começo do começo, não o fim.

C. S. Lewis observou, certa vez, que esta vida é apenas uma “terra desom bras” com parada com a g lória que está para vir.

Existe uma canção maravilhosa que diz: “É como se v íssemos através de um vidro embaça do, nossos olhos não podem ver através desse véu de lágrim as , noss a do r atual.

Este m undo nunca poderá compreender um am or que não tem fim, uma vida que permanece para sempre. Porque lá, além do l im ite do tempo, está a sabedoria divina, o trono da verdade, o cam inho bri lhante . Logo, em majestade, ele virá levar seu povo para o lar, e nesse dia g lo rioso e radiante.. . o veremos como ele é, Deus o Pai tão santo, a verdade em g lória sem fim;7 ’ cr> ’nós o veremos como ele é, a sabedoria de todos os tempos, aquele que morreu para nos salvar. Nós o verem os”.

Q ue pensam ento g lo r io so com o qual podem os nos confortar , não im porta quais sejam as circunstâncias. N ós veremos a C r is to a lgum dia, se t ivermos colocado nele nossa fé.

2) J c o m E d t y Ç r a L 21

Nosso D eus e Pai, anseio pe lo dia em que contemplarei a magní f ica f a c e de Jesus, meu Senhor. Não consigo imaginar a emoção de estar em tua imponente presença, mas sonho em cantar teus g lo r io sos louvores p o r toda a eternidade. Obrigado p o r me sa lva r através de tua g r a ça e do sangue de Jesus. Amém.

2 0 c l e j c i n e i . r o

A T É Q U E O D I V Ó R C I O N O S S E P A R E

Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres como a seus próprios corpos. Çhicm ama a sua mulher ama-se a si mesmo. Efésios 5-28

M I L H A R E S de vezes num dia um homem e uma m u lher com parecem d ian te de um ju iz ou m in is tro para serem unidos em m atr im ôn io . Em quase todas as cer im ônias eles ju ram perm anecer casados “até que a m orte nos separe”.

Tragicamente, um de cada dois desses votos nunca será cumprido, porque o divórcio agora separa um de cada dois casamentos. U m D epartam ento de Recenseam ento re lata ter descoberto que das mulheres de tr in ta anos, 60% delas podem esperar o divórcio. Sessenta por cento!

E xis tem três elementos para um casamento bem -suced ido e cada um deles precisa estar presente para que o casamento prevaleça. O prim eiro é amor. In fe lizm ente , o am or foi redefin ido por H o llyw ood e pela televisão para s ign if ica r algo que é apenas físico, apenas sentim entos. M as o apósto lo Paulo define marav ilhosam ente o am or em I C orín t io s 13. Leia-o e você vai saber como Deus define o amor. Os homens devem amar suas esposas como C r is to amou a igreja e se entregou por ela. Q ua l m u lher não poderia responder e subm eter-se a uma expressão desprendida de amor como o de Cristo'?

A m atur idade é o segundo ingred iente im portan te para um casamento b em -suced ido . M u i to s estão ped indo o d ivórcio ao p r im e iro s ina l de d if icu ldade . Deus vai dar-lhe m atur idade para m anejar seus problemas, m esm o no que possa parecer um “casamento errado”, se você perm it ir . Ele fará isso porque Deus odeia o divórcio.

Terceiro, a fé deve ser um ingrediente para o casamento ser bem-sucedido. O casamento já é bastan te d if íc i l nestes dias com todas as pressões da

vida, mas, sem C r is to no centro do casamento e do lar, torna-se ainda mais dif íc i l .

D eterm ine colocar C r is to no centro de sua vida ind iv idua l e, então, no centro de seu casamento, e isso não pode falhar. Seja fie l na sua le itu ra da B íb l ia c no tem po de oração ... ju n to s . . . como fa m í l ia e você e s ta rá constru indo uma fortaleza ao redor de seu casamento, ejue poderá enfrentar qua lquer tempestade.

Nosso D eu s e Pai, dispo~me do meu egoísmo, do meu orgulho, do meu medo e coloco~os no altar. Por favor, tira estas coisas de mim, para que meu casamento e minha casa possam scr pu ro s c fortes. Dá~mc mansidão, bondade, paciência e am or no lugar dessas coisas. E, p o r favor, dá~me f é c coragem para defender minha fa m í l ia contra as perigosas armadilhas de Satanás. Em nome de Cristo. Amém.

2 1 e l e j a n o i r o

P U R E Z A

Q uem subirá ao monte do Senhor ou quem estará no seu lugar santo?Aquele que é l impo de mãos c pu ro de coração. Sa lm o 2 4 -3 -4

A P U R E Z A E, provavelmente, entre os jovens, a menos apreciada de todas as v irtudes cr istãs . C on tudo , a Bíblia ensina que deve haver com pleta f ide lidade dentro dos laços do m atr im ônio . Também ensina que o sexo antes do casamento — fornicação, como a Bíblia chama — deve ser evitado. N a verdade, a Bíblia diz que aquele que comete fornicação (c adu lté r io ) não terá parte no reino dos céus. '

V iv e m o s na ma i s p e r mi s s i v a s o c i e d a d e d e sd e os t e m p o s do p a g an ism o . As m a rq u ise s dos c inem as , as capas de rev is tas c os ca r taze s g r i t a m para nós m en sagen s sen su a is . “Sc é bom, fa ç a ” to rn o u -se um lem a n ac io n a l .

C on tudo , se você conversar com pessoas que vieram para C r is to das profundezas do pecado, elas dirão de seu arrependimento e torm ento . Elas d irão que dese jar iam jamais terem caído cm pecados tão hediondos.

M u i to s livros cr istãos mais vendidos contam de homens c mulheres que com eteram crimes terríveis ou estavam envolvidos com os prazeres

sensuais . Nós nos alegram os com eles que C r is to os tenha red im ido e perdoado, mas o m e lhor tes tem unho é nunca ter caído em tais pecados.

O segredo da pureza é Deus. Receba de Deus um coração puro e você poderá ser m u ito feliz, não im porta quais sejam as c ircunstâncias ou o que aconteça ao seu redor.

Nosso D eu s e Pai, pur i f ica minha mente e meu coração. Apaga dos m eus desejos o mal m undano que v e jo ao meu redor. A juda -m e a buscar a alegria eterna em v e ç do prazer momentâneo. P or favor , a juda -m e a m an ter meus olhos f ix o s em Jesus, Aquele que não tem pecados e que morreu p o r mim. A juda -m e a ser como ele. Em nome dele. Amém.

2 2 d e j ci n e i. r o

T I R A N D O V A N T A G E M D A A D V E R S I D A D E

Todas as coisas contr ibuem ju n tam en te para o bem daquelesque amam a Deus, daqueles que são chamados p o r seu decreto. Rom anos 8 .28

H A pouco tempo havia uma canção popu lar com as segu in tes palavras: Eu s in to m u ito , eu nunca lhe prom eti um jard im de rosas”.

Deus, certam ente, criou para o homem o maravilhoso ja rd im do Éden; um estado de perfeição no qual o homem poderia viver livre de qua lquer desejo. M as o hom em pecou contra Deus e ele o removeu do jard im . C on tudo , a inda agora, Deus p rom eteu nos l ivrar de nossas adversidades.

H á duas m aneiras de se responder às adversidades. Podemos des is t ir e ficar deprim idos ou podem os vencê-las e ficar gozosos. O problem a com des is t ir e f icar deprim ido c que as adversidades não param, e, em vez disso, parecem piorar.

U m a das melhores m aneiras de vencer a adversidade é louvar a Deus no meio do turb ilhão . Com eçar a cantar a Deus ou ler os Sa lm os em voz alta. M e d ita r nas Escrituras, especia lmente em passagens como Rom anos 8 .2 8 ­3 9, que inc luem um a segurança maravilhosa: “Porque estou certo de que nem a m orte , nem a vida, nem os anjos, nem os p r inc ipados , nem as potestades , nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem a lgum a outra cr ia tura nos poderá separar do amor de Deus, que está em C r is to Jesus, nosso S e n h o r”.

24 2), (/ o c i o n. ci l c 0 m B i l l » Ç r a L

Lembre-se de que nossa esperança não está baseada em circunstâncias . “N ossa esperança está ed ificada em nada menos que no sangue e na ju s t iça de Jesus. . .Em C ris to , a rocha só lida , estou f irm ado; todo o terreno ao redor é areia m oved iça .”

Também, como d iz a música : “Se eu nunca tivesse problemas, como saberia que Deus pode resolvê-los? Com o saberia o que a fé em Deus pode fazer?”

É nas adversidades que aprendemos a confiar em Jesus e, através da confiança, vencê-las.

Olhe para as adversidades como um a oportun idade de Deus para você crescer na fé e se tornar um servo mais forte.

Nosso D eus e Pai, louvo -t e p o r tua constância. Louvo-te p o r tua g ra ça c misericórdia.E agradeço teu am or irrestrito que me resgatou da morte através da cru^ de Cristo. Somente tu és digno de ser louvado, ó Detis. O Senhor é minha esperança e meu cântico . Através do precioso nome do teu Filho. Amém.

2 3 í ! (3 j ci II c i r o

D E U S É N O S S A F O R Ç A

O Senhor é m inha lu ^ t a minha salvação; a quem temerei?O Senhor é a-força da minha v ida ; de quem me recearei? Sa lm o 27*1

V I S T O que é uma realidade que o Senhor é a m inha luz e a m inha salvação, por que devo ter medo? Este versículo é um a declaração dc um fato, segu ida de um a pergunta .

O personagem de f ilmes e revistas em quadrinhos, Super-hom em , tem medo de a lgum a coisa? Não, porque ele tem força super-hum ana. Para o cr istão , o Senhor é a nossa força (S l 2 8 . 7 ) , e o Senhor não teme coisa a lgum a; então, por que devemos ter medo? A E scritura tam bém declara que Deus c ‘socorro bem presente na an g ú s t ia ” (S l 4 6 . 1 ) .

U m am igo conta a h is tó r ia de ter pregado certa no ite num culto na prisão . Era N o ite de Ano Novo, e enquanto ele e a esposa foram da prisão para sua casa à um a hora da manhã, o carro teve a lgum problem a de m otor e parou.

2) e u o c i o n ci í c o m (B i i h j Ç r ci ! ci nr 2 5

Apesar cie seus esforços, eles não puderam continuar. Estavam num lugar remoto , sem telefone, e o vento frio aumentava sua aflição.

E n q u an to se p e rg u n tav am o que fazer, veio um carro c parou . O m o to r is ta ofereceu para levá-los a um te lefone onde poder iam ped ir ajuda. O carro que apareceu era um Rolls Royce amarelo. Deus tam bém tem senso de hum or!

Deus pode, c na verdade ele quer, nos livrar de todo t ipo de tr ibu lação . Ele quer nos dar forças para vencer a tentação ao pecado que o separa daqueles que ele ama.

Nós não prec isam os pecar. Deus nos ajudará a vencer. M as prec isamos ped i- lo e perm anecer perto de Deus para que ele possa nos dar sua força.

Q uando foi a ú l t im a vez que você ped iu a Deus para l ivrá-lo de a lgum a tentação e, então, determ inou, com sua ajuda, vencer?

Nosso D eu s e Pai, tu és a minha fo r ça . Tu és minha âncora em águas turbulentas. Tu és a m inha l u ç neste m undo obscurecido pelo pecado. D ev ido ao teu am or e graça , não tenho medo de viver. Não tenho medo de morrer. L ivra -me das tentações do d emônio e das armadilhas sutis para me afastarem de ti. A juda-m e a p e rm an e ce r perto de ti através de Jesus Cristo, m eu Senhor. Amém.

2 4 cíe j a ir a i r o

F O R Ç A A T R V É S D O S O F R I M E N T O

D ai ao Senhor ; ó f i lh o s dos poderosos, dai ao Senhor g ló r ia e f o r ça . Sa lm o 29-1

N A economia de Deus existe a nuvem de sofrimento . Recentem ente recebi um a carta de um a senhora que estava num le ito de h osp ita l sofrendo no ú lt im o estágio de câncer. Ela não ped iu que Deus a aliviasse do sofr im ento c a levantasse, mas apenas que orássemos para que a graça de Deus fosse suf ic ien te através da angús t ia do sofrim ento .

A Bíblia ensina que o sofr im ento humano é inevitável. Devemos aceitá- lo como parte in tegran te da vida. Jó disse: “O homem, nasc ido da mulher, é de bem poucos dias e cheio de inq u ie tação ” (Jó 14*I ) . N ossa vida se in icia com sofr im ento . A duração da vida é marcada por dor e tragéd ia e nossas vidas te rm inam com um in im igo chamado morte . A pessoa que

26 v o l i o l i ci í c o m E d L j Ç r ci I. a. n i

espera escapar da agonia do sofr im ento e decepção s im p lesm ente não tem conhecim ento da Bíblia, ou da h is tória , ou da vida.

O gênio da m úsica sabe que sofr im ento precede a g lória e a aclamação. Ele sabe as horas, dias e meses de prática exaustiva e au to -sac r if íc io que an tecipam a ún ica hora de perfe ita apresentação quando seus esforços são ap laud idos . O ar t is ta sabe que anos de trabalho, sacrif íc io e so fr im ento como aprend iz precedem o ser prom ovido a dono de seu própr io negócio. O e s tu d an te sabe que anos de e s tu d o , au to -n egação e co m p ro m isso antecedem o dia tr iunfante de formatura com honras. Os astronautas gastamOanos tre inando para um vôo que pode durar apenas a lguns dias.

A Bíblia ensina que o sofrimento 6 parte da vida num m undo pecaminoso. Paulo disse: “Porque para m im tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para com parar com a g lória que em nós há de ser revelada”(R m 8 .1 8 ) .

Para essa quer ida senhora em seu le ito no h osp ita l eu diria : "Olhe para o céu, o lhe para além das nuvens e você verá que o so fr im ento que está passando aqui é nada comparado com a g lória que Deus tem preparado para você a lém ”.

Nosso D eu s e Pai, meu auxílio cm tempos difíceis, a tribuo-te toda honra e toda glór ia . Es tu quem me ensina a ter paciência diante dos problemas. Es tu quem me levanta quando caio. Es tu, Senhor, que cu amo e p o r quem anseio. A juda -m e a estar preparado, Senhor, para quando v ieres para me levar contigo para sempre. Em Cristo. Amém.

2 5 d o I ci n c> i r o

U M A V I D A D E F A V O R

Porque não passa de um momento a sua ira; o seu f a v o r dura a v ida inteira. Sa lm o 30 .5a , E.R.A.

D E V E M O S sofrer aflição ou disciplina, mas o sa lmista continua dizendo: O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela m anhã” (SI 30 .5b ) .

Para qu e um a árvore ou qua lquer p lanta cresça e dê fruto , a sem ente precisa ser p lan tada na terra e morrer. Para que o fruto apareça em nossas

o c i o a ci í c o nr r a k a nr 2 7

vidas, precisamos primeiro ser p lantados na Palavra de Deus e, então, morrer para nós m esm os. D ian te do castigo , adversidade, d isc ip l ina e aflição, os frutos começam a aparecer.

Este processo, como o aço que precisa ser temperado e feito mais forte pelo calor da fornalha, torna-nos úteis para Deus. M as qual bebê é m anda do para a guerra para lutar? O bebê precisa crescer cm força, em tam anho c em sabedoria antes de poder lutar. E a m esma coisa para aqueles que Deus deseja usar.

José nunca poder ia ter sido usado por Deus se não tivesse sido vendido como escravo por irmãos que o odiavam e erroneamente acusado por Potifar, que o colocou na prisão . M esm o depois de fa lar com o copeiro do Faraó que seria restaurado na corte do rei e de ped ir- lhe que contasse a Faraó sobre sua prisão in justa , Jose teve de esperar dois anos mais antes de ser l ibertado da prisão.

Tudo isso foi o preparo de Deus para que f ina lm ente José fosse elevado a uma posição de poder e autoridade , o segundo depois de Faraó, uma posição que ele usou para a l im entar todo o Israel durante a fome.

Enquanto esperamos pelo Senhor, Deus, a lgum as vezes, parece lento cm vir cm nossa ajuda, mas ele nunca chega tarde demais . Seu tem po é sempre perfeito . Como poderia ser diferente com um Deus que nos favorece, como nós fazemos com nossos filhos, a vida toda?

Nosso D eu s e Pai, -por favor , en sina-m e a esperar pac ien tem ente pe lo teu tempo para minha vida. Quero segu ir o p lano que preparaste para mim. Quero ser quem tu queres que eu seja. D á -m e p a ç m enta l enquanto espero p o r ti. Agarro-me a Jesus, o p e i f e i t e exemplo de so fr imento paciente . No santo nome dele. Amém.

2 6 d e j a n e i r o

A S Ú L T I M A S P A L A V R A S D E C R I S T Ã O S

Nas tuas mãos en com endo o meu espírito; tu me remiste,Senhor, D eu s da verdade. Sa lm o 31-5

A M O R T E do justo é m u ito d iferente do que é para o não cr istão . Não é algo para ser tem ido, nem para ser evitado. E a sombra dos porta is do

2 8 2 ) e u o c I o i i a í c o m r ci í . ci m

palácio de Deus. Não surpreende que Paulo tenha declarado: “E stou cm aperto, tendo desejo de par t ir e estar com Cristo , porque isto é a inda m u ito m e lh o r” (Fp 1 .2 3 ) .

M u i to s cr istãos têm um esp ír ito tr iun fan te na maneira em que eles enfren tam a m orte . A lgum as declarações fe itas e reg istradas no le ito de m o r te são abso lu tam ente emocionantes:

“Nosso D eus c o D eus de quem vem a salvação. D eu s é o Senhor p o r quem escapamos da m or t e” — M art in h o Lutero.

“ Viver em Cristo, morr er cm Cristot e a carne não precisa temer a m o r t e” — John Knox.

“O melhor de tudo é: D eu s está conos co” — John Wesley.“Eu tenho dor — mas eu tenho paz, eu tenho p a z f — R ica rdo Baxter.A ugustus Toplady, o au to r de “Rocha dos Sécu lo s”, estava jub ilan te e

t r iun fan te ao m orrer com tr in ta e o ito anos. “Eu desfruto do céu, já agora em minha a lm a”, ele declarou. “M inhas orações foram todas convertidas em louvores .”

Q uando Joseph Everett estava morrendo, ele disse: “G lória ! G lória ! G ló r ia !” e con t inuou exclamando g lór ia por mais de v inte e cinco m inutos .

Em minha própria vida tive o priv ilégio de conhecer o que a lguns santos d isseram antes de irem para o céu. M in h a avó sentou-se em sua cama, so rr iu e d isse: “Eu vejo Jesus, e ele tem as mãos estend idas para m im. E Ben está lá, c ele tem seus dois olhos e suas duas pernas”. (Ben, meu avô, rinha perd ido uma perna e um olho em G ettysburg .)

Havia um velho com erciante de Gales que vivia perto de nós, e meu pai estava a seu lado quando ele estava morrendo. Ele disse: “Frank, você pode ouvir esta música? Eu nunca ouvi música como esta em toda minha vida — as o rquestras , os coros, anjos can tando” — então ele se foi.

Nosso D eu s e Pai, quero en fren tar a morte com alegria e expectativa. Ajuda a fazer com que minha vida termine com paz^quando eu v i r o rosto doce de J e su s dando-m e as boas-v indas no céu. Façe do meu cântico de morte um jub i lan t e sa lmo de louvor.Permite que aqueles que estiverem comigo, quando eu morrer, v e jam um reflexo da tua paz^e da esperança prometida em meus olhos. Através de Jesus, m eu Salvador. Amém.

J2 7 a o j a n o l r o

P E C A D O R E S P E R D O A D O S

B em -a ven tu rado aquele cu ja transgressão é perdoada , e cu jo pecado é coberto. Sa lm o 32.1

N A Ing laterra , um rapaz m u ito sensível foi para o exército britân ico , mas, quando com eçaram os t iros e as bombas, ele desertou. C om o passar do tempo, ele to rnou-se um grande astrônom o e descobriu um novo p laneta . O rei George m andou buscá-lo, mas o homem percebeu que sua vida estava perd ida para o rei por sua deserção. O rei também o conhecia; o que fazer? Antes de ser visto pelo rei, ped iram ao homem que abrisse um envelope. Era o perdão real para ele. O rei o trouxe c disse: “Agora podem os conversar, c você deve vir morar no Caste lo de W m d s o r ”. Ele era S ir W i l l iam Herschel.

W i l l ia m H ersche l era culpado e não o negou ! M as o rei George teve m iser icó rd ia dele c o tornou membro da casa real. E isto que Deus nos p rom ete : ‘ C o n ver ta -se ao Senhor, que se com padecerá dele .. . p o rque g rand ioso é em perdoar.” Para todos nós pobres, perd idos , pecadores, l ibert inos , a Bíblia diz: “Porque Deus enviou o seu Filho ao m u nd o não para que condenasse o mundo, mas para que o m undo fosse salvo por e le”.

O Príncipe dos Pregadores”, Charles H addon Spurgeon, d isse desse versículo :

Deus, que não pode m en tir — Deus, que não pode-errar —, nos d iz o que é ser abençoado. Aqui ele declara que “abençoado é aquele cuja transgressão é perdoada, cujo pecado é coberto”. Este é um oráculo que não deve ser contestado. O pecado perdoado é m e lhor do que r iquezas acum uladas. A remissão de pecados é in f in itam ente preferível antes de todo deslumbre e bri lho da prosperidade do m undo . A gratif icação das paixões e desejos terrestres das cr ia turas é i lusó r ia — uma sombra, uma ficção; mas a bem -aventurança dos ju s t i f icados , a bem -aventurança dos homens a quem Deus im puta ju s t iça e substanc ia l e verdadeira.

No Salmo 32 .2 Davi resumiu tudo para mim, quando ele diz: “Bem- aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, c cm cujo espírito não há engano”. Tenho certeza de que a isso S ir W ill iam Herschel diria Amém!

Nosso D eu s e Pai, au to r do amor, lan ço -m c sobre tua santa graça . Somente tu, ó Senhor, podes p erdoar minhas ofensas contra ti, porque é a tua lei que eu transgrido. Obrigado p o r tua misericórdia, teu perdão e teu am or que não mereço. Obrigado p or J e su s que morreu para me resgatar. Amém.

2 8 d e j a n e i r o

D E U S É A M O R , M A S . . .

D eu s p rova o seu am or para conosco cm que Cristo morreu p o r nós, sendo nós ainda pecadores. Rom anos 5-8

E X I S T E um a tendência de foca lizar o amor de Deus e excluir os outros aspectos da natureza de Deus. De fato, é algo terrível cair nas mãos do Senhor.

Deus ama, mas tam bém odeia. Na verdade, o amor seria sen t im en ta l se não fosse pelo seu oposto, o ódio. A E scritura nos d iz que Deus odeia o d ivórcio , que ele odeia os m entirosos, um olhar altivo e arrogante , e todas outras m an ifestações de pecado. Deus prom eteu ju lgar o pecado com toda in tens idade de seu ju lgam ento . (Veja Provérbios 6 .1 6 -1 9 - )

Davi disse: “C onfesse i- te o meu pecado e a m inha m aldade não encobri; d iz ia eu: Confessare i ao Senhor as m inhas transgressões ; c tu perdoaste a m aldade do meu pecado” (S l 3 2 .5 ) . E fácil ver nesse versícu lo que Deus não trata o pecado levianamente.

Vivemos num a época em que o pecado não e levado a sério e em que D eus é t r a tad o como a lgu ém que é ind u lgen te , mole , com preensivo , to leran te com aqueles que quebram seus m andam entos. As pessoas, hoje em dia, acham d if íc i l de acreditar que Deus odeia qua lquer coisa, m u ito menos o pecado.

Dr. Karl M en n in ge r observou corretam ente a ausência do conceito deOpecado em nossa cu ltura contemporânea quando ele escreveu o livro “O que aconteceu com o pecado?” (W hatever B ecam e o f Sin?'') Eu vou d izer a voce que Deus não esqueceu o pecado, apesar de a lguns homens f ing irem que ele não existe.

A razão pela qual Deus odeia o pecado é que o pecado, deixado sem perdão, envia homens e mulheres para uma etern idade no inferno. Deus

não deseja que n inguém se perca, mas que todos cheguem ao conhecimento dele.

O que você está fazendo a respeito do pecado? Você confessou seu pecado a Deus e recebeu a C ris to como Salvador? Sc você já é um cristão, você deixou o pecado raste jar de volta em sua vida e agora você não é mais um vaso de honra para Deus?

Confesse hoje seu pecado. Não espere. Receba o perdão de Deus c a restauração para que você possa ser ú t i l para ele e desfru tar do seu amor.

Nosso D eus e Pai, f i e l e ju s t o J u i^ venho diante de ti com arrependimento e tristeza.Nunca quero p ecar contra ti, ó Senhor, e mesmo assim eu fa lh o com freqüência. Perdoa- me, p o r fa vo r , Pai, c nun ca deixes que eu parta. Q uando eu com eça r a me perder, estende tua mão e empu rra -m e suavemente dc vo lta para o Caminho.

2 9 c! (’ j a n o i r o

O Q U E É F É ? -

A f é é o f i rm e fu n d a m en to das coisas que se esperam... H ebreus 1 1 . 1

A F E necessita ter um objeto. Fe na fé não tem sentido . D izer a uma pessoa para crer sem dar-lhe nenhum a evidência ou razão para crer é como ped ir- lhe para acreditar que a lua é feita dc queijo fresco.

Deus cjuer que nós conheçamos certos fatos a seu respeito para que tenham os fé nele e confiemos nele sobre o resto.

U m a criança não pergun ta repetidam ente a seus pais se será levada ao médico se ficar doente, ou se haverá outra refeição para comer (pelo menos, não é m u ito com um em nossa cu ltu ra ) . A razão pela qua l ela não faz tais pergun tas é que seus pais provaram para ela uma e outra vez que eles a amam o bastante para cu idar dc suas necessidades.

E a m esm a coisa com Deus. Deus provou seu am or por nós em que, sendo nós ainda pecadores, ele enviou C r is to para morrer por nós. E ele prova continuam ente o quanto ele nos ama, provendo às nossas necessidades diárias.

Deus quer que nós confiemos eque ele vai con tinuar a prover para nós. < Isso é fé. Q uan to ser iam fel izes os pais de uma criança que constan tem ente

v o c i. a n ci t c o m r ci i ci in

os quest iona sc suas necessidades serão supridas? Os pais sen t ir -se - iam frustrados c tr is tes , ta lvez irados pelo fato dc a criança não confiar neles.

Exis tem várias referências sobre a fé, o que pode fazer por nós e o quanto ela agrada a Deus. Jesus ficou surpreso que o so ldado romano expressasse tanta fé quando ele disse a Jesus para apenas “dizer uma palavra” e o seu servo seria curado. C ris to também disse ao cego e à m u lher enferma:D

“Tua fé te sa lvou”.D eus valoriza a fé, nossa confiança nele, acima de todas as outras

q u a l i d a d e s dc c a r á t e r q u e o c r i s t ã o p o s s a d e s e n v o lv e r . E co m o desenvolvemos fé? Ao passar tempo na presença de Deus na oração e por ap licar sua Palavra e suas promessas em nossas vidas d iárias. Dessa forma, nossa fé cresce e Deus se agrada. E quando Deus se alegra, nós tam bém nos alegramos.

Nosso D a i s e Pai, co loco minha f é cm ti e somente em ti. Sei que tu és f ie l para me p ro teg er e suprir, que posso con fiar em ti e no teu tempo. Ajuda a fazer minha f é crescer, ó Deus. Faze de m im uma pessoa espir itualmente completa através da minha f é em ti e no teu Filho, em cu jo nome cu oro. Amém. .

3 0 t l<' j ci n c> i r o

G O Z O E M M E I O À S T R I B U L A Ç Õ E S

Olhando para Jesus , au tor e con sum ador da fé... H ebreus 12 .2

D E onde tiram os a idéia de que a vida cristã é para ser um a vida descuidada, sem tr ibulações?

Quando as tr ibulações vêm, algumas vezes agimos como se Deus estivesse fora da cidade cm férias. Questionamos Deus: Por que isto está acontecendo comigo? O que cu fiz para merecer isso? Afinal, cu vou à igreja regularmente, dou generosamente meus d ízimos e ofertas c falo a outros sobre Cristo . Então, por que estou passando estas circunstâncias tão difíceis?

Leia as prom essas das Escrituras para um a resposta . Jesus disse: “N o m undo tereis aflições . Ele não disse que poderia haver tr ibu lação ou que, se você não fosse uma boa pessoa, a tr ibulação viria em sua direção. Jesus disse c laram ente que terá tr ibulação. E tão certo como envelhecer. ,

Jesus disse tam bém que, se ele foi persegu ido, você será persegu ido também, porque ‘nenhum servo é m aior do que seu s e n h o r”. N a verdade, as pessoas não estão persegu indo você tan to quanto estão persegu indo C r is to em você.

M as a maravilhosa prom essa de C r is to é que, conquanto você passe por af lições e tr ibu lações, “tende bom ânimo, eu venci o m u n d o ”. Então, Jesus está d izendo que embora as pessoas o estejam perseguindo (ou persegu indo Jesus em você), não se preocupe. Ele já venceu o m undo, lugar das suas aflições e tr ibulações.

Você já se preocupou com um débito financeiro, até que a lguém veio para d izer que você não precisava preocupar-se mais, porque outra pessoa pagar ia a despesa? Esta é uma experiência inesquecível de l ibertação.

E exatam ente esta a experiência e a t itude que Deus quer que tenham os no meio de nossas aflições. Deus quer que o lhemos para Jesus, o au to r e consum ador da nossa fé. Ele já venceu aflições e tr ibu lações sem elhantes e nos dará o poder para vencer também . Ele apenas quer que lhe peçamos.

Nosso D eus e Pai, quando as tribulações e perseguições vierem para mim, oro para que tu me dês graça e paciência para suportá-las com alegria. Ajuda-me a v iver de uma f o rm a que agrade a ti, que dê um poderoso testemunho para os que me cercam de que o meu D eus é vivo e cuida de mim. Ajuda-me a contar com Jesus para ter forças. No nome dele. Amém.

3 1 c i o j ct n a i r o

T R I U N F A R N A T R A G É D I A

Toda boa dádiva e todo dom p e f e i t o vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação. T iago 1 .17

O D R A M A T U R G O W il l iam Shakcspcare escreveu vários clássicos, a lguns dos quais são chamados de “t ragéd ia s”. Hamlet, Macbeth, Rei Lear, J ú l i o C ésar e Romeu e Ju l i e ta são a lgum as das suas tragéd ias mais clássicas.

Você já pensou a lgum a vez por que estas peças descrevem tragéd ias , e de fato, por que as h is tór ias são, elas mesmas, trágicas? E porque, em cada caso, os personagens são v ít im as de suas próprias c ircunstâncias e não podem sair delas.

34 2), u o c i o n ci í c o tn B d L r! Ç r ci í ci m

N ão é ass im para o cristão. N ós temos o poder de t r iun fa r sobre as tragéd ias , m esm o nas s ituações que possam parecer, para o m undo, sem esperanças de restauração. A chave para entender tragédias é entender de onde elas vêm.

A morre, a dor e a tragéd ia vieram ao m undo por causa do pecado. M u i ta s pessoas cu lpam a Deus pela tragédia, mas T iago nos d iz que "toda boa dádiva e todo dom perfe ito vêm do alto, descendo do Pais das lu z e s”. A tragéd ia é o resu ltado de o pecado ter entrado no mundo.

M as C r is to tr iun fou sobre a tragéd ia e ele quer que nós façamos a mesm a coisa, porque com ta l v itó r ia Deus é g lorif icado . De fato, tr iun fa r sobre a tragéd ia é um a forma de test if icar de C ris to . Q uando algo trág icoO £> £>acontece conosco — a perda de a lguém querido, a perda do trabalho —, os não crentes estão nos observando de perto para ver se vamos agir de forma d iferen te do que eles fanam . Se não houver nenhum a diferença, se nos desesperarmos como os não crentes o fazem, como Deus pode ser honrado? Com o testem unham os de C ris to e de seu poder?

Lembre-se: “E graças a Deus, que sempre nos faz t r iun fa r em C r i s to ” (2 Co 2 .1 4 ) .

Nosso D eu s e Pai, obrigado p or traçeres esperança e perdão para dissipar o pecado da minha vida. A juda -m c a t r iun fa r sobre as inevitáveis tragédias da vida através da con fian ça e da f é em ti. Permite que meu gozo, no meio do desespero, te honre e g lo r i f iqu e através de Jesus. Amém.

7 .e v e r e i p o

C R I S T O N A C R I S E

Posso todas as coisas naquele que m e forta lece . F il ipenses 4-13

U M am igo contou-m e a h is tór ia de um não cr istão am igo seu que veio para ele num dia de m u itas lutas. Sabendo que este meu am igo é cr istão , o hom em lhe pergun tou : Sc eu nascer de novo, todos os meus problemasdesaparecerão?”

“N ã o ”, disse meu am igo, “mas você terá o poder para en fren tá - lo s”.Pense sobre isso. Nossos problemas não desaparecem, mas teremos o

poder para enfrentá- los . O poder para enfrentar problemas p roduz cr istãos m uscu losos que são capazes de com bater o in im igo . Se pudéssem os nos desfazer de todos os nossos problemas apenas com um gesto, ser íamos os ind iv íduos mais superf ic ia is . Ser íam os os covardes esp ir i tua is que não conseguem sair de um a sacola de papel!

A oração de Jesus no ja rd im do G etsêm am é ta lvez a m a io r oração que já foi feita . N osso Senhor ped iu que o cálice da crucif icação que estava para vir sobre ele fosse t irado. M as, então, suas próxim as palavras foram: “Todavia, não seja como eu quero, mas como tu q ueres” (M t 2 6 . 3 9 ) . Que oração! Que força! Que poder!

Q uando o apóstolo Paulo pediu a Deus para tirar seu “espinho na carne”, Deus não o t irou ; em vez disso, d isse-lhe: “A m inha graça te b as ta” (2 Co 1 2 .9 ) . C r is to deseja estar com você em qua lquer crise em que você possa estar. C lam e pelo seu nome. Veja se ele não vai fazer como prom eteu . Ele não vai fazer com que seus problemas desapareçam, mas ele vai lhe dar o poder para l idar com eles e vencê-los.

Nosso D eu s e Pai, preciso da tua fo r ça . Não consigo lidar com os problemas da minha vida sem teu poder. Confio que estarás com igo durante os m om entos difíceis. Aumenta minha f é e dá -m e coragem e pac iência para v i v e r um dia dc cada v e^ na tua graça . Através dc Cristo que trouxe esta g r a ça para mim. Amém.

3 8 J J a v o c i o n a í c o m }. i l ij Cy r ci h u i ri

2 c í g f e v o r a t r o

U M A G A I V O T A D E D E U S

O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra. Sa lm o 34-7

D U R A N T E a Segunda G uerra M u n d ia l , o capitão Eddie R ickenbacker e o resto da tr ipu lação do B - I 7 no qual ele estava voando f icaram sem gaso lina e ca íram no Oceano Pacífico. Não se ouviu deles por semanas. Os jorna is re la taram o desaparecimento , e, pelo país todo, milhares de pessoas oraram . O prefe ito La G uard ia ped iu a toda a cidade de N ova York para orar por ele. Então, ele voltou. Os jornais de domingo d ivu lgaram a notíc ia , e, num artigo , o capitão R ickenbacker contou o que aconteceu. “E essa parte eu h es ita r ia em c o n ta r”, ele escreveu, “ s e não tivesse outras seis te stem unhas que viram comigo. U m a gaivota apareceu, não sei de onde, e pousou em m inha cabeça — eu a peguei gen t i lm en te — eu a m atei e a d iv id imos entres nós em partes iguais . Comem os tudo, até mesmo os ossos. N enhum a coisa jam ais pareceu tão saborosa.” Esta gaivota salvou a vida de R ichenbacker e de seus companheiros. Anos mais tarde, eu lhe pedi que me contasse pessoalm ente , porque foi através dessa experiência que ele chegou a conhecer a C risto . Ele disse: Eu não tenho explicações, a não ser que Deus enviou um de seus anjos para nos re sg a ta r”.

D u ran te meu m in is té r io tenho ouvido ou lido l ite ra lm en te m ilhares de h is tó r ias parecidas. Teriam sido a lucinações, ou co incidências, ou dest ino , ou sorte? Ou foram anjos reais enviados por Deus para rea lizarem certas tarefas? Eu prefiro acred itar na ú lt im a.

Nosso D eu s c Pai, Senhor dos Exércitos, cu rvo -m e diante de teu trono sagrado. Oro para que envies teus espír itos mínistradores para pro teger em -m e dos m eus inimigos.Não posso v i v e r neste mundo tenebroso sem estar rodeado p o r an jos de luç. Susten ta -m e nas tuas mãos poderosas porque sou teu f i l h o através de Cristo. Amém.

2)c> v o c t. o n ci l c o m E i l L i c ; /'* Cl i . < 39

C O R A Ç Õ E S P A R T I D O S , E S P Í R I T O S R E S T A U R A D O S

Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado e sa lva os contritos de espirito. Sa lm o 34-18

A N T E S dc me tornar sábio, eu preciso reconhecer que sou to lo . Antes dc receber po der, eu preciso confessar que não tenho nenhum . Eu preciso lam entar meus pecados antes de poder regozijar-me no Salvador. A angústia , na seqüência de Deus, sempre vem antes da exultação. Bem-aventurados são aqueles que lamentam sua indignidade, sua debilidade e sua insuficiência.

Isaías, o poderoso profeta de Deus, sabia por experiência que é preciso ajoelhar-se e lam entar antes de poder levantar a voz em júb ilo . Q uando seu pecado pareceu feio e hediondo à luz bri lhante da san t idade de Deus, ele disse: “Ai de m im , que vou perecendo! Porque eu sou um homem dc lábios im puros c hab ito no meio de um povo dc impuros lábios; e os meus olhos v iram o rei, o Senhor dos E xérc i to s !” (Is 6 .5 .)

Não podem os estar sat isfe itos com nossa bondade depois de contem plar a san t idade dc Deus. M as nosso lam ento a respeito de nossa ind ign idade c pecam inos idade deve ser de pouca duração, porque Deus disse: “Eu, eu mesmo, sou o que apaga as tuas transgressões por amor de m im e dos teus pecados não me lem bro” (Is 4 3 -2 5 ) -

Isaías teve dc exper im entar o sofr im ento da insufic iênc ia antes de poder perceber o gozo do perdão. Sc eu não tiver noção do sofr im ento pelo peca do, como posso conhecer a necessidade do arrependimento?

Na economia dc Deus, uma pessoa deve descer para o vale do sofrim ento antes de ele ou ela poderem escalar as a ltu ras da g ló r ia e sp ir i tu a l . E necessário tornar-se cansado e deprim ido de viver sem C r is to antes de poder buscá-lo e encontrar sua comunhão. E necessário chegar ao f im de si mesmo antes de poder começar a viver.

Nosso D eu s e Pai, estou mergulhado na tristeza e lamento pelo meu pecado intolerável. Sou indigno; sou inú ti l ; sou i n c a p a ça t é m esmo dc me aproximar dc ti. E, ainda assim , re iv ind ico tua promessa, Senhor, dc me p erdoa r p o r toda minha falta de f é e pelas minhas falhas. C obre-m e com tua g ra ça e misericórdia p o r intermédio dc Cristo, que morreu p o r mim. Amém.

4 d o f a v o r o i r o

O S E G R E D O D O G O Z O D O C R I S T Ã O

E a minha a lma se alegrará no Senhor; a legrar-se-á na sua sa lvação. Sa lm o 3 5.9

Q U A N D O Jesus C risto é a fonte cio gozo, não existem palavras que possam descrevê-lo. E um gozo “inefável e g lo r io so” ( l Pe 1 .8 ) . C risto 6 a resposta para a tr isteza e o desânimo, a discórdia e a divisão em nosso mundo.

Cristo pode tom ar o de sânimo e o abatimento de nossas vidas. O tim ism o e en tu s ia sm o são resu ltados de conhecê-lo.

A Bíblia d iz : “O coração alegre serve de bom remédio , mas o esp ír i to abatido virá a secar os ossos (Pv 1 7 :2 2 ) .

Sc o coração foi s in ton izado com Deus através da fé em C ris to , então, transbordará em o t im ism o gozoso e entusiasm o.

C erta vez, no O r ien te havia um pasto r de ovelhas que t inha um violmo, mas estava desafinado . Ele não t inha como afinar; então, desesperado, ele escreveu para um a estação de rád io e p ed iu - lh e s um a cer ta hora em determ inado dia para tocar um Dó. Os funcionários da rád io dec id iram a tender o ped ido do velho homem, e naquele dia a nota Dó foi tran sm it id a . Seu vio lm o foi af inado, c novamente sua cabana podia ecoar com a m ás ic a alegre.

Se vivermos nossas vidas af inados com o M estre , nós, tam bém , nos encontrarem os rodeados pela sua m ás ic a maravilhosa.

Nosso D eu s e Pai, tu és a música da minha alma. Louvo~tc pela alegria e p a^ d e vida que encontro através de Jesus, teu Filho. Por favor, ajuda~me a a f inar meu coração con t inuam en te com a tua vontade t o. v i v e r m inha v ida em harmonia com tm p lano para ela. Amo a ti e a Cristo, em nome de quem eu oro. Amém.

5 ( ! o j\> v e r t’ i r o

A T R Á S D A S N U V E N S

A tua misericórdia, Senhor, está nos céus, e a tua f idelidade chega a té às mais excelsas nuvens. Sa lm o 3 6.5

2) o v o c i o n (L 41

M I N H A casa está numa m ontanha a quase 1 2 0 0 metros de altura. M u ita s vezes podem os ver abaixo de nós as nuvens no vale. A lgum as manhãs, despertam o-nos para descobrir que temos um sol radiante, mas o vale abaixo está coberto de nuvens. Em outras ocasiões, vem a tem pestade , e podem os ver os re lâm pagos e ouvir os trovões se desencadeando abaixo, enquanto nós desfru tam os da luz do sol e do céu claro acima.

M u i ta s vezes, eu me sentei em nossa varanda rúst ica e fiejuci o lhando as nuvens embaixo. Eu pensei nas nuvens de desân im o e so fr im ento que tem porar iam en te encobrem de nós o bri lho do amor de Deus. M u ita s pessoas vivem com uma nuvem pendendo sobre suas vidas. A lgum as podem estar em leitos de hosp ita l ; outras, sofrendo privação e desânimo. U m a nuvem pesada está sobre elas.

A B íblia tem m u ito a d izer sobre as nuvens, porque elas m u itas vezes s im bo lizam forças esp ir i tua is que obscurecem a face de Deus. A Bíblia ind ica que as nuvens nos são dadas com propósito , que há g lória nas nuvens e que cada nuvem tem um forro de prata. Está escrito em Êxodo 3 6.3 0: "Eles se viraram... eis que a g lória do Senhor apareceu na nuvem ”. Sem nuvens não haveria escudo pata o sol escaldante. N ão haveria os be l íss im os pores-do-so l, nem chuva, nem luz, nem beleza, nem paisagens p itorescas.

Charles Kingsley sentiu esta verdade quando escreveu: “N enhum a nuvem dian te do sol deixa de passar, por fim , e nos devolver, m a is um a vez, a face de D e u s”. Longfe llow também viu s ign if icado nas nuvens da vida quando disse: “A qu ie ta -te , coração tr is te , e deixa de lamentação ; atrás das nuvens o sol a inda está b r i lh an d o ”.

A Bíblia d iz que Deus estava na nuvem e que ele fa lou com seu povo através dela. O Senhor disse: “Eu virei a ti numa nuvem espessa” (ExI 9 .9 ) . Novamente, Deus chamou a M oisés “do meio da nuvem” (Ex 24*1 6 ) . Existem nuvens cm nossas vidas, dando sombra, refrigério e, a lgum as vezes, descort inando o negrum e da noite, mas nunca existem nuvens sem a luzO ’brilhante .

Nosso D a is e Pai, busco tua lu^através das nuvens da minha vida. Anseio p o r v e r adiante dos m a is problemas o brilho da tua face. Sei que estás a í , Senhor, mesmo quando as nuv en s são tudo o que consigo enxergar. Confio em ti, Pai, não importa o que aconteça , p o r causa de Jesus, que trouxe a lu^para m im } Amém.

J * / o v o r e t r

A F O N T E D A V I D A

Porque cm ti está o manancia l i a vida; na tua lu^ ver em os a luç. Sa lm o 3 6 .9

Q U A N T O mais conhecimento adqu ir im os, parece que tem os menos sabedoria . Q uanto mais segurança econômica ganhamos, geramos mais tédio. Q uanto mais desfrutam os dos prazeres m undanos, menos sat is fe itos e contentes estamos com a vida. Som os como um m ar agitado, encontrandoO ’um pouco de paz aqui, um pouco de prazer ali, mas nada perm anente c sa t is fa tó r io . Então, a busca continua ! O hom em mata, mente, engana,’ ' Orouba c vai para a guerra para sa t is fazer sua ânsia pelo poder, pelo prazer e pelas r iquezas , pensando, com isso, ganhar para si mesmo, e para seu grupo em particu lar , a paz, segurança, contentam ento e felic idade.

C o n tudo , dentro de nós, uma pequena voz con tinua d izendo: “N ão devia ser ass im —nós merecemos coisa m elhor ”. N ós temos um sen t im ento m ister io so de que existe uma fonte em a lgum lugar que contém a fel ic idade que faz a vida valer a pena. C on tinuam os a d izer para nós m esm os que em algum lugar, a lgum dia, vamos descobrir o segredo. A lgumas vezes sentim os que já encontramos — só para perceber que nos enganamos, ficar desiludidos, perplexos e infelizes.

A fe l ic idade que traz sentido perm anente à vida não é uma fel ic idade superf ic ia l que depende das c ircunstâncias. É a alegria e con ten tam ento que enche a alma, mesmo no meio das situações mais aflit ivas e do ambiente m ais adverso.

Perto da m inha casa existe uma fonte que nunca varia seu f lu ir cm nenhum a estação do ano. Pode haver inundações por perto, mas ela não aum enta seu fluir. Pode vir uma longa seca no verão, mas ela não d im inu i.o ’Está sem pre e perenem ente a mesma. Este é o t ipo de fe l ic idade que dese jamos — e que só pode ser achada em C r is to !

Você já descobriu sua fonte?

Nosso D eu s e Pai, tu és a água v iva que mata a s e i e eterna. Tu és a f o n t e que borbidha com alegria e paç. C onduze-m e, diariamente, ó Pai, para a fon t e . A juda -m e a beber da tua felic idade, a re fr escar -me da f o n t e de esperança que é J e su s Cristo. No nom e dele. Amém.

2 ) O V O C I. O II Cl t c o nr. E i l l y Ç r a k , 43

7 cl e f e v o r e i. r o

A F L I G I N D O . . . O U E N T R E G A N D O ?

Não te indignes p o r causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que prat i cam a iniqüidade f . . . ] Entrega o teu caminho ao Senhor ; confia nele, e ele tudo fará. Sa lm o 37-1, 5

N A O existem problemas que angust iam mais a m ente e desgastam mais os nervos do que os problemas em prestados. O sa lm ista diz: "N ão te ind ignes . . .”. A implicação é que indignação, queixas e angústia s da m ente são m u itas vezes au to -fabneadas e podem ser melhor tratadas com mudança de a t itu de e transform ação do pensamento.

Você não pode acalmar a ansiedade.de um bebê dando-lhe um chocalho quando ele está com tome. Ele vai con tinuar chorando até que sua fome seja sa t is fe ita pela comida que seu pequeno corpo demanda. Tampouco a alma do hom em m aduro pode ser sa t is fe ita longe de Deus. Davi descreveu a fom e de todos os homens quando ele d isse: "Com o o cervo brama pelas correntes das águas, ass im susp ira a m inha alma por ti , ó D e u s” (SI 4 2 . 1 ) . O fi lho pród igo , que teve de aprender as l ições da vida pelas experiências dolorosas , disse: “Q uantos trabalhadores de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fo m e !” (Lc I5 - I7 - )

Duas forças conflitantes não podem existir no coração humano. Q uando re ina a dúvida, a fé não pode existir. Onde o ódio impera, o amor está fora. O nde há egoísmo, o amor não pode habitar. Onde a preocupação está presente , a confiança não pode chegar.

A m elhor prescrição para ban ir a preocupação encontra-se no Sa lm o 37-5-' "Entrega o teu cam inho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fa rá”. A palavra “en trega” s ign if ica confiar, dedicar-se in te iram ente.

Alguns anos atrás, a lguém deu a meu filho um dólar. Ele o trouxe para mim, dizendo: “Papai, guarde isso para m im ”. Mas, dentro de poucos minutos, ele voltou c disse: “Papai, é melhor eu mesmo guardar meu d ó la r”. Ele meteu o dólar no bolso e foi brincar. Dali a pouco, voltou com lágrimas nos olhos, d izendo: ‘ Papai, eu perdi meu dólar. Ajude-me a encontrá-lo”. Quantas vezes nós entregamos nossas cargas ao Senhor e depois fa lhamos em confiar nele, tomando as coisas cm nossas próprias mãos. Depois, quando já confundimos tudo, oramos: "O Senhor, por favor, ajude-me, estou com prob lem as”.

44 2) e tf o c l o n a B - J Lj Ç r cl í. ci ui.

A escolha c sua. Você quer confiar sua vida ao “bo lso” de Deus ou guardá- la você mesmo?

Nosso D eu s c Pai, p o r favor, perdoa minha dúvida e medo. Tira de m im minha f a l t a de f é , meu egoísmo e minhas preocupações. A juda -m e a co lo car minha total con fiança em ti, a en tregar-m e a ti, ó Senhor, c oro para ter coragem de con t inuar sob teus cuidados. P or favor , assume o controle da minha vida e conduze-me em segurança para o lar cm ti através de Cristo. Amém.

8 cl e j- e v e r e / r o

O L A D O B R I L H A N T E D A M O R T E

Nota o homem sincero e considera o que é reto, porque o f u t u r o desse homem será de paz- Sa lm o 37-37

N O S que fizem os nossa paz com Deus devemos ser como o evangelistaD. L. M oody. Q uando ele percebeu que a m orte estava próxima, ele disse: “A terra retrocede, o céu se abre d iante de m im ”. Parecia que ele estava sonhando. Então, ele disse: “Não, isto não é sonho... é maravilhoso, é como um transe. Se isto é a morte, é doce. Não há vale aqüi. Deus está me chamando, e eu tenho de i r ”.

Depois de ter sido dado como morto , M o o d y reviveu para ind icar que Deus p e rm it iu - lh e ver além do véu que separa o m undo visível do invisível. Ele havia estado “dentro dos portões e além do p o rta l”, e teve um vis lumbre de rostos fam iliares daqueles que ele t inha “amado antes de perdê-los por um p o u co ”. Então, ele se lembrou de quando, antes, em seu m in is tér io , ele declarara fortem ente : “A lgum dia, vocês lerão nos jornais que D. L. M o o d y do N o r th f ic ld Leste está m orto . N ão acred item em nenhum a palavra. N aque le m om ento , eu estarei mais vivo do que estou agora. Eu terei subido m ais alto, is to é tudo — desta casa de barro para um a que é im orta l; um corpo que a m orte não pode tocar, que o pecado não pode manchar, um corpo modelo como o seu corpo glorif icado.. . Aquele que é nasc ido da carne poderá morrer. Aquele que é nasc ido do Esp ír ito viverá e te rn am en te” (A V ida de D w ight L. M oody, por W. R . M o o d y ) . Se M o o d y pudesse testem unhar para nós agora, ele certamente falaria das g loriosas experiências

que sc tornaram suas quando as hostes de anjos o levaram à presença do Senhor.

Você pode enfrentar a m orte com tal confiança? Você pode, se conhecer as prom essas de Deus sobre a vida e a m orte e crer nelas, prom essas que f izeram com que M o o d y se regozijasse em vez dc se desesperar.

Nosso D eu s e Pai, anseio p o r estar 11a tua presença. Sonho cm atravessar os portões dos céus c en con tra r-m e em casa contigo. A pida -m c a v iv e r d e f o rm a pura , ó Senhor, cheio âe louvor, banhado pe la tua santidade a té en con tra r tua maravilhosa p a ^ n o meu

fa le c im en to . Permite que eu g r i t e de alegria quando atravessar os por tões dos céus. Por causa de Jesus. Amém.

9 d o j ‘ v ü r ü I r o

S U A F O R Ç A , N O S S A F O R Ç A

A salvação dos j u s t o s vem o Senhor;ele é a sua força no tempo da angústia. Sa lm o 3 7-3 9, K.j.V

Q U A I S Q U E R que se jam as c i rc u n s tâ n c ia s , q u a lq u e r que se ja o chamado, qua lquer que seja o trabalho, qua lquer que seja o preço, qua lquer que seja o sacrif íc io — a força do Senhor será sua força na sua hora de necessidade.

Exis tem benefíc ios fís icos que vêm da vida cristã. O pecado e o senso de ind ign idade in te r io r p re jud icam o bem -estar físico e mental . A sensação de impureza e im ora lidade física, o sentido de ódio direcionado para nossos sem elhantes, a consciência de nossa própria incapacidade e frustração c nossa inab il idade em alcançar os alvos que asp iramos — essas são as razões verdadeiras para doenças físicas e mentais . O sent im ento de culpa e pecado que o hom em natu ra l carrega consigo o torna incapaz de desempenhar seu trabalho c o faz doente da mente e do corpo. Não foi por acaso que Jesus com binou a cura com sua pregação e ensmo enquanto estava na terra. Existe uma relação real entre a vida do esp ír ito e a saúde do corpo e da mente.

Paz com Deus e a paz de Deus no coração do homem e o gozo da com unhão com C r is to têm cm si m esm os um efe ito benéfico sobre o

corpo c a m ente e levam ao desenvolvimento e preservação da força física e m enta l . Assim , C r is to promove o m elhor interesse do corpo, como da m ente e do espírito , jun tam en te com a paz interior, o desenvolvimento da v ida esp ir i tua l , o gozo c a comunhão com C ris to , e a nova força que é gerada com o novo nasc im ento .

Nosso D eu s e Pai, é g rand e a f e l i c id ad e e a alegria de ser teu f i lho . Sinto tua força em minha a lma e em meu corpo. Teu Espírito rev igora -m e a cada dia, e eu celebro minha união contigo. Descanso em tua pa^ tranqü i la e regoz ijo-me na esperança da eternidade contigo. Por causa de Cristo Jesus. Amém,

1 0 cl e ^ 0 u a r c i r a

O B E D I Ê N C I A - A C H A V E P A R A A O R A Ç Ã O E F I C A Z

Esperei com paciên cia no Senhor,e ele se in cl inou para m im e ouv iu o m eu clamor. Sa lm o 40 .1

A O R A Ç A O eficaz é oferecida em fé. A Bíblia diz: “Por isso, vos digo que tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê - lo -e is” (M c 11 .2 4 ) .

M a ltb ie Babcock disse: “N ossas orações devem s ign if ica r algo para nós se tiverem algum s ign if icado para D eus”. Não é preciso d izer que, se nossas orações não são específicas, não têm s ign if icado, e se são m is tu radas com dúvida, elas não serão atendidas . Orar c mais do que um desejo direc ionado para o céu... c a voz da fé na d ireção de Deus.

Este tipo de oração dinâmica emana de um coração obediente.A Bíblia diz: “E qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos,

porque guardam os os seus m andam entos e fazemos o que é agradável à sua v is ta” ( l Jo 3 -2 2 ) .

Eu conheço um pai m uito rico que recusou dar para o filho uma bicicleta porque o boletim do rapaz mostrava notas m uito baixas, o jard im ficou sem l impar e outras tarefas não foram realizadas. Eu tenho certeza de que aquele pai não teria sido sábio em dar presentes para um filho desobediente e ingrato.

A Bíblia d iz : “M as, se não derdes ouvidos à voz do Senhor, mas, antes, fordes rebeldes ao d ito do Senhor, a mão do Senhor será contra vós. . .” ( I S m 1 2 .1 5 ) . .

o c i o n. ci f c o m. B i l t y Ç r ci ii ci m. 4 7

Se você qu ise r que suas orações cheguem a Deus, en tregue- lhe sua vontade te im osa , e ele ouvirá s e u clamor. O bediência e a chave para a oração ehcaz .

Nosso D eu s e Pai, venho a ti em f é , crendo que o Senhor responderá com sabedoria e cuidado. Toma minha v ida , Pai, e usa-a para tua g ló r ia e somente para ela. Q uero ser como teu Filho Jesus. D á -m e tua compaixão, teu am or e tua alegria. E agradeço-te p o r me sa lvar através do seu sangue. Amém.

1 1 c l a / „ v e r o i r o

D E Z M A N D A M E N T O S P A R A O L A R

Salva o teu p ovo e abençoa a tua herança... Sa lm o 2 8 .9

O Q U E aproveitará ao homem ou à m u lher se ganharem o m undo todo mas perderem sua própria família?

C om a porcentagem de divórcio a 50 % e mais e mais fam ílias em que os pais trabalham , os lares como conhecíamos no passado, de fato, como Deus os estabeleceu, são, na verdade, uma espécie cm perigo de extinção.

C asam en tos e fam ílias não são idéias p itorescas de um a sociedade. A fam íl ia foi ordenada por Deus antes de ele estabelecer qua lquer outra ins t i tu ição , m esm o antes de ele estabelecer a igreja.

Quero suger ir dez m andam entos para um lar sólido, feliz , que honre a Deus:

1. Estabeleça a cadeia de comando de Deus. A Bíblia ensina que, para o cr istão, Jesus C r is to deve encabeçar o lar, com a esposa sob a a u to r id a d e de u m m a r id o com o C r i s to , c f i lh o s responsáveis d iante de seus pais.Obedeça ao m andam ento de amar uns aos outros.M o stre aceitação e apreciação por cada membro da família . Os membros da fam ília devem respeitar a au to r idade de Deus sobre eles e a autoridade que Deus delegou dentro da cadeia de comando.E im portan te ter tre inam ento e d isc ip l ina no lar, e não apenas para o cachorro!

2.3.4.

6. D esfru tem uns aos outros c tom em tempo para desf ru tar avida i armlvat juntos. Tempo de qua l idade não é para su b s t i tu ira quan t idade de tempo. A quan t idade de tempo é a qua l idade do tempo.

7- N ão cometa adu ltér io . O adu ltér io destró i o casamento e é um pecado contra Deus e contra seu parceiro.

8. Todos na fam ília devem trabalhar para o benefíc io m ú tuo da f a mí l i a . N e n h u m a c r i a n ç a deve n ão t e r t a r e f a s ou o conhecim ento de que o trabalho traz realização.

9- Orem jun tos e le iam a Bíblia jun tos. N ada forta lece m a is ocasamento e a família . N ada c m e lhor defesa contra Satanás.

I 0. Cada membro da fam ília deve estar envolvido a respeito da verdadeira experiência de salvação do outro. Isto se estende para os parentes im ediatos , como avós, t ios e t ias , pr im os , sogros, sogras, cunhados e cunhadas.D O

N in g u ém é um verdadeiro sucesso aos olhos de Deus se sua fam íl ia é uma desordem.

Nosso D eu s e Pai, oro p o r tuas bênçãos sobre a minha fam í l ia . Precisamos de tí no meio de nós, P a i , pa ra dir ig ir -nos em un ião e paç. A juda -nos a crescer através do am or e da alegria, através do respeito e do perdão, através dos bons e dos maus momentos. Une-nos, Senhor, para a vida. No nome precioso do teu Filho. Amém.

1 2 c i a ^ ü v e r c i. r o

U M S O C O R R O S E M P R E P R E S E N T E

Deus é o nosso re fúgio e fortaleça, socorro bem presente na angústia. Sa lm o 46 .1

D E U S é “socorro bem presente na a n g ú s t ia ”, mas nós, a lgum as vezes, p erm it im os que a am argura o m antenha à d istânc ia c, assim , perdemos sua ajuda.

U m jovem im ig ran te ir landês, Joseph Scr iven ( l 820- l 886 ) , estava profundamente enamorado de uma jovem senhora, e seus planos de casamento estavam prontos. Não muito antes do dia do casamento, contudo, ela se afogou.

o c í o 11 a i c a m E d L j Ç r a í ci m 4 9

Por meses, Scr iven ficou am argurado , em com pleto desespero. Por fim, ele se voltou para C r is to e, por sua graça, encontrou paz e conforto . Desta experiência ele escreveu um hino fam il ia r que tem traz ido consolo para m ilhões de corações do lor idos : Que am igo temos cm Jesus! Todos osnossos pecados e dores ele carregou ’

A lgum as vezes, nosso caminho está sob a luz do sol. Foi ass im para Joscph Scr iven quando se aproximava do dia do casamento. M as , como ele, podemos descobrir que nosso caminho também leva através das sombras escuras da perda, dos desapontam entos c da tr is teza . Em ocasiões assim , está cm nosso poder transform ar os sofr im entos cm oportun idades para nos agarrarm os f irm em ente com Deus e fazerm os deles canais através dos quais um a esperança segura e clara pode f lu ir para nossas almas.

Perdas nos negócios, aposentadorias que não pagam as contas, perda do trabalho, inf lação, enferm idades que nos prostram , os so fr im entos que roubam nossos lares de sua luz, f i lhos que se rebelam — tudo se transform a em bênçãos para aqueles que por elas se tornam menos apegados à terra e mais apegados a Deus.

As tr ibu lações não nos m achucam a menos que façam aquilo que m u itos de nós perm it im os que aconteça — endurecer-nos, fazer-nos amargos, azedos, céticos.

Os sofr im entos que enfrentamos com confiança nos trazem um a visão nova de Deus e, como resu ltado , descobrim os um a nova m aneira de encarar a vida.

Sc fizermos de nossos sofrimentos e tr ibulações uma ocasião de aprender mais sobre o am or de Deus e sobre o seu poder para a judar e abençoar, en tão , is so nos vai en s in a r a te r um a co n f ian ça m a is f i rm e em sua providência ; e, como resu ltado d isso, o brilho de seu am or vai encher nossas vidas.

C onfie em Deus com uma dependência de criança, e nenhuma tr ibulação poderá destru í- lo . M esm o na hora mais escura da m orte , quando sua carne e seu coração desfalecem, você poderá, em paz, depender dele que é “a forta leza do meu coração e a m inha porção para sem pre” (S l 7 3 :2 6 ) .

Nosso D eu s e Pai, obrigado p o r estar sempre presente na minha vida. Pela f é , s into teus braços me envolvendo. Vejo teus an jos m e protegendo através dos olhos da confiança. D urm o em paz ̂porque tu me gu a rda s todas as horas. Contigo em minha vida, nunca estou sozinho. E com J e su s nos meus pensamentos, nun ca tenho medo. Nele. Amém.

5 0 v o c i o n et ê c „ m f é i ê L j Ç r u L

13 d o o v e r o i. r o

D E U S É S E U P I L O T O ?

Porque este D eu s í o nosso D eus para sempre; ele será nosso g u ia até à morte. Sa lm o 4 8 .1 4

P R O V A V E L M E N T E , você já viu um adesivo que diz: “Deus c o meu co -p i lo to ’.

Isto soa bem e bastante esp ir i tua l , até que você pense a respeito . Deus não quer com parti lha r o contro le sobre nossas vidas. Ele quer que nós renunc iem os e deixemos que ele tenha o contro le de nossa vida.

C on ta-se a h is tór ia de um a m enina cujo pai c p ilo to de avião. Enquanto cruzavam o A tlân tico , sobreveio um a tempestade. O com issário de bordo acordou a menina e lhe diss e que apertasse o cinto de segurança porque eles estavam no meio de turbu lênc ia . A m en ina abriu os olhos, viu os re lâm pagos ao redor do avião e perguntou : “O papai está no com ando?” O com issário de bordo respondeu: “S im , seu pai está na cabine de com ando”. A m en ina sorriu , fechou os olhos e voltou a dormir.

Deus está no contro le de nossas vidas. Ou melhor, ele quer estar no contro le . M a s ele nos dá l iberdade para conduz irm os nós m esm os, se qu iserm os. O prob lem a é que m u itas vezes nos quebramos, tanto quanto poder íam os esperar, se assum im os o contro le de um avião que não fomos ensinados a pilotar.

Deus nos conhece, sabe como funcionam os e o que é m e lhor para nós. Se nós lhe entregarm os os controles, ele fará com que cheguemos com segurança.

E você? Q uem ou o que está no contro le de sua vida? Você ainda está agarra do aos contro les ou já perm it iu a Deus fazê-lo? O que você está esperando?

Nosso D eu s e Pai, trago para ti meu coração e minha alma. Volto-os para ti para que tu me dirijas, me gu ies , m e mostres como v i v e r como tu queres que eu viva. A juda -m e a p erm it i r con t inuam en te que controles minha vida, se jas meu Mestre e Senhor. Em nome de Jesus. Amém.

2 ) i c o ,n B i l t y Ç r u k ,

A M O R E A M E N D O C R E M

Vede que g rand e am or nos tem concedido o Pai... I João 3-1, V R .

A P A L A V R A “a m a r” é usada para descrever m u itas e variadas coisas. D izem os que “am am o s” a casa que acabamos de comprar, ou que “am am os” um determ inado lugar onde passamos as férias, ou que “am am o s” um sanduíche de am endocrem e geléia. Também “am am o s” certos program as de te levisão e ' amamos nosso esposo ou esposa. È de se esperar que não am em os nossos esposos da m esm a m aneira que am amos sandu íche de am endocrem e geléia!

U m am igo observou certa vez: “O amor de que se fala é fácil de ser ignora do, mas o am or dem onstrado é i r re s is t ív e l”. Deus dem onstrou seu am or para conosco “em que C r is to m orreu por nós, sendo nós ainda pecadores ’ (R m 5-8 ) . Agora isto é am or verdadeiro!

Se Deus tivesse apenas falado sobre o quanto ele nos amava e nunca provasse, enviando C r is to para preencher nossa m aior necessidade — o perdão dos pecados e cura da brecha entre Deus e o homem quando o pecado entrou no m undo —, ele teria sido um Deus m u ito cruel. M as ele fez mais do que falar. Ele dem onstrou seu amor por nós enviando o presente mais prec ioso que ele podia oferecer: seu único Filho, sem pecado, que se to rnou pecado por nós para que pudéssem os ser l ibertos do pecado e ter um lar no céu.

O am or de Deus é eterno. Ele dura mais que qua lquer coisa que o i-.Drr.em possa jamais amar, inclusive um sanduíche de am endocrem e geléia ! Ao exper im entarm os o am or de Deus to rnam o-nos capazes de amar os outros , m esm o aqueles que nos parecem mais d if íce is de ser amados.

Nosso D eu s e Pai, estou dominado pelo in cr íve l am or que m e tens demonstrado através de Jesus. Fico humilhado com tua imensa misericórdia. Ajuda-me, Senhor; a demonstrar um am or desinteressado pe lo próx imo — minha família, m eus amigos, a igreja e a t é pe los m eu s inimigos. Eu te amo, Pai, mais do que a vida, p o r causa de Cristo. Amém.

15 d e j e v o r e i r o

M A I S A L V O D O Q U E A N E V E

. .. lava-me, c f i c a r e i mais a lvo do que a neve... Sa lm o 51-7

P O R séculos, a cor branca s ign if ica pureza. Isaías fa lou de pureza cm term os da coisa mais branca na qual ele podia pensar — a neve — quando ele disse: “V inde, então, e argü i-m e, d iz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve...” (Is I . I 8 ) .

A neve é tão branca que se pode ver quase qua lquer coisa que caia sobre ela, m esm o à grande d istânc ia . Podemos tom ar o objeto mais branco que puderm os encontrar, como roupa recém lavada, mas quando colocarm os perto da neve, por comparação, a roupa parecerá suja.

N ossas vidas são tam bém ass im . A lgum as vezes, p ensam os de nós mesmos como m ora lm ente bons e decentes, contentes que “não somos como outras pessoas . M as , comparados com a pureza de Deus, estamos sujos.

Apesar de nossos pecados e impurezas, Deus ainda nos ama. Ele decid iu prover a nós uma pureza que nunca poderíam os alcançar por nós mesmos. E por isso que ele nos deu seu Filho, Jesus C ris to , para morrer por nós na cruz. E som ente quando nossos pecados são lavados no sangue de C r is to que p a re c e m o s b ran co s com o a neve aos o lhos de D eus . N e n h u m “d e te rgen te” humano de boas palavras, ou pensam entos puros, pode nos fazer tão brancos, tão puros. Só o prec ioso sangue de C r is to pode fazer isso, c é apenas seu sangue que pode continuar a nos l im par do pecado depois que ele nos salvou.

R ef l i ta sobre essa verdade maravilhosa. C lam e por isso em sua própria vida.

Nosso D eu s e Pai, teu resplendor me cega. Não consigo olhar para 0 brilho da tua pu r e ça e santidade sem me arrepender dos meus pecados c das manchas f e ia s do meu coração e da minha alma. Oro para que teu perdão lave minha a lma, pu r i f i cando -a novam en te , deixando-a tão alva quanto a neve. Não posso v iv e r sem ti. Em nome de Jesus . Amém.

2 ) o c/ o c i. o n ci Í c o m. /' Cl í. t 53

J U N T A N D O O S P E D A Ç O S

Os sacrifíc ios para D eus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não despregarás, ó Deus. Sa lm o 51-17

C O R R I E T E N B O O M conta a h is tória de uma menina que quebrou uma xícara de sua mãe. A menina foi para a mãe, chorando: "O mamãe, eu s in to m u ito ; eu quebrei sua l inda x ícara”.

A mãe respondeu: “Eu sei que você está tr is te e eu a perdôo. Agora não chore mais . A mãe, então, varreu os pedaços da xícara quebrada e jogou no lixo. M as a menina estava com um sent im ento de culpa. Ela foi para a lata de lixo, pegou os pedaços da xícara, levou para a mãe e chorou: “Mamãe, eu sm to m u ito ter quebrado sua xícara tão bo n ita”.

Desta vez, a mãe falou f irm em ente com ela: “Pegue estes pedaços e co loque de volta no lixo. Não seja tão tola para pegá-los novamente. Eu já d isse que a perdôo, e não chore mais, e não volte a pegar os pedaços”.

A culpa é removida com confissão e purif icação. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos pur if icar de toda in ju s t iç a .” ( l Jo 1.9 .)

C on tudo , a h is tór ia do pecado de Davi (SI 5 1 ) m ostra que o perdão não exclui as conseqüências natura is de nossos pecados. O hom ic íd io pode ser perdoado, mas não traz à vida o que foi morto.

Nosso D eus c Pai, obrigado p or perdoar m eus pecados continuamente . Através do sangue pu r i f i cado r de Jesus, sei que me ves pu ro e salvo. Louvo-te p o r tua misericórdia e g r a ça insondáveis. A juda-me, ó Senhor, a não ju n t a r os pedaços partidos da minha vida novamente, mas a deixá-los na cruç. Por causa de Cristo. Amém.

/ 7 cl e j ! e v a r e i r o

U M A R E S P O S T A À A N S I E D A D E

Lança o teti m idado sobre o Senhor, e ele te susterá; nun ca p erm it irá que o ju s to se ja abalado. Sa lm o 5 5-22

5 4 2 ) g v o c i o n ci Í c o m B d L tj Ç r cl lr et nt

“D E U S me conceda serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, coragem para m udar as coisas que posso e sabedoria para saber a diferença. ’ Eu vi esta oração e é uma que todos devemos fazer.

A lguém disse certa vez: “A preocupação é o juro que se paga à tr ibu lação antes de vencer ’. Vamos lançar nossos cuidados sobre ele, lem brando que ele é “nossa salvação em tempos de an g ú s t ia ”.

A confiança é uma resposta à ansiedade. D escobrim os cm prim eiro lugar que devemos lançar nossos cu idados sobre o Senhor, e este deve ser um processo con tínuo . N ão devemos apenas levar nossos cu idados ao Senhor, mas devem os de ixá - lo s com ele. A ans iedade d esn ecessá r ia é contrár ia às l ições da natureza.

A lguém escreveu um versinho que diz o seguinte :D isse o pmtarroxo ao pardal:Eu gostar ia mesmo de saber

Por que esses seres humanos ansiosos Se apressam, se preocupam tanto.

D isse o pardal ao p intarroxo :Amigo, eu penso que deve ser

Porque eles não têm um Pai celestia l Como o que cuida de você e de mim.

Jesus usou a a t i tu d e despreocupada dos pássaros para en fa t izar o fato de que a preocupação não é natural . O lhai para as aves do céu que não semeiam, nem segam, nem a jun tam em celeiros; e vosso Pai ce lest ia l as a l im en ta .” (M t 6 .2 6 .) D a í ele continuou com os l ír ios do campo. “Olhai para os l ír ios do campo, como eles crescem; não traba lham nem fiam. E eu vos d igo que nem mesmo Sa lom ão , cm toda a sua glória , se vest iu como qua lquer de les .” (M t 6 .2 8 -2 9 0 . )

Se ele cuida dos pequenos passarinhos e das frágeis flores, por que não podemos contar com ele em todos os aspectos de nossas vidas? Eu sei que a vida moderna sobrecarrega a fé dos arandes cristãos, mas nenhum de nós* <P D ’

deveria duvidar da capacidade de Deus para nos dar suficiente graça para nossas aflições, mesmo em meio às demandas do século vinte. No meio de nosso m undo de problemas, os cristãos não podem apertar as mãos, gritando: “O que podemos fazer?”, tendo mais tensão nervosa e preocupação do que os outros. O cristão deve confiar quietamente que Deus ainda está no trono. Ele é um Deus Soberano, cuidando das coisas de acordo com seu próprio plano.

Nosso D eus e Pai, obrigado p o r teu cu idado constante. Por favor , dá -m e um a f é despreocupada e a con fiança que as outras cr ia turas tuas demonstram. A juda -m e a saber que o Senhor sempre estará presente para m e p e ga r quando eu cair, ou para me conduzir pe los va les de tristeza. Lembra-me do Calvário e do teu incr íve l am or p o r mim. No nome do Sa lvador Amém.

1 8 c l r j f u (J r e / r o

O F O G O R E F I N A D O R

Bendizei, povos, ao nosso D eus e fazei ou v ir a voz^do seu louvor; ao que nos conserva em vida e não consente que resvalem os nossos pés. Pois tu, ó Deus, nos tens provado; tens nos re finado como se re fina a prata. Fizeste-nos en trar no laço; pesada carga puseste sobre os nossos lombos....passamos pe lo fogo e pela água, mas nos trouxeste a um lugar de abundância. Sa lm o 6 6 .8 -1 2 , V.R.

K I M W I C K E S , que foi à m aior ia de nossas cruzadas, era uma m enina cega, porque as retinas de seus olhos foram destru ídas quando ela o lhou a exp losão de um a bomba. O pai ten to u m a tá - la , a t i r a n d o -a num rio . D esesperado e no f inal de suas forças, devido à guerra e à fome, o pai de Kim a deixou numa casa para crianças cegas e surdas em Taegu, na Coréia . M a is tarde, ela foi adotada por a lguns americanos e começou os anos de estudo e treinamento que resultaram num testemunho cm palavras e canções que tem em ocionado milhões. Seus estudos a levaram às melhores escolas do m undo , inc lusive cm Viena. Os eventos na vida de Kim poderiam ter destru ído a m u itas pessoas, mas pela graça de Deus ela tr iun fou sobre a adversidade.

H oje existem milhares de cristãos no m undo todo que estão enfrentando dores diárias, perseguição c oposição por sua fé. Estamos agora aprendendo de suas v itórias c sobrevivência em m uitas partes do m undo . S u a fé em C r is to é profunda c forte. Sua disposição para enfrentar a persegu ição nos envergonha.O

Eu não compreendo como o corpo humano pode prevalecer sobre ta l p e r s e g u iç ã o com o a lg u n s de n ossos irm ão s c i rm ãs cm C r i s to têm exper im entado hoje — como em Uganda. Eu só sei que, quando Jesus C ris to está com uma pessoa, ela suporta os m ais profundos so fr im entos e, de a lgum a maneira, to rna-se um cristão m e lhor c m ais forte devido a eles.

Com o o fogo refina a prata, o sofr im ento e a perseguição p u r if ic am os cr istãos.

Nosso D eu s e Pai, tu cs o re f inador da minha fé. Tu és o fogo dentro da minha alma que pur if ica meu coração c minha mente. Ensina-me a aceitar o so fr im ento com alegria, a saber que ele me pur i f icará e me preparará para v i v e r contigo eternamente. Coloco minha con fiança cm ti através de Cristo. Amém.

1 9 c i e j- e v e r e i r o

A T I V I D A D E A N G É L I C A

Os carros de D eu s são v in te milhares, a té milhares de anjos: o Senhor está entre eles, como no Sinai, no lugar santo. Sa lm o 68 . 1 7, K.J.V

C H E G A M à m inha atenção reportagens de m u ito s lugares no m undo todo, contando de v is itan tes angélicos aparecendo, m in is trando , tendo comunhão e desaparecendo. Eles anunciam o ju lgam ento im inente de Deus, eles m ostram a te rnura de seu amor, eles suprem necessidades desesperadas e, então, eles se vão. De uma coisa podem os ter certeza: os anjos nunca buscam atenção para si mesmos, mas tr ibu tam glória a Deus e entregam sua m ensagem aos ouvintes, preservando e sus ten tando as palavras de uma ordem superior.

A adoração a Satanás e a ativ idade demoníaca estão aum entando em todas as partes do mundo. O m im igo está vivo e mais ativo agora do que cm nenhum outro tempo. A Bíblia d iz que desde que ele percebeu que seu tempo é curto, sua at iv idade aum entou . Através de inf luênc ias dem oníacas ele tem sido bem -suced ido em desviar a lguns da fé verdadeira; mas ainda podem os d izer que suas at iv idades m alignas são com batidas pelo povo de Deus através de seus esp ír itos m im stradores , os seres angélicos c santos. El es são vigorosos ao l ibertar os herdeiros da salvação dos estra tagem asD 5 £>dos homens maus. Eles não podem falhar.

Crentes, levantem os olhos — tenham coragem. Os anjos estão mais perto do que voccs pensam. Afinal, Deus “aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem cm todos os teus caminhos. Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra” (SI 9 1 .1 1 , 1 2 ) .

2) n a í c o ni B i t l , t! Ç r a í a m S 7

Nosso D eu s e Pai, através dos olhos da f é v e jo teus anjos lutando contra as f o r ç a s do mal. Obrigado p o r pro teger -m e do maligno. Obrigado, Pai, p o r teus exércitos dc anjos lutando a meu favor. Através de Cristo, que é Capitão do exército celestial. Amém.

2 0 d e $ c v o r o / r o

F O R Ç A E F R A Q U E Z A

...a alegria do Senhor é a vossa fo r ça . N eem ias 8.IO

A I D E I A dc Deus dc força c a ideia do homem são opostas.O Senhor disse a Paulo: “O meu poder se aperfeiçoa na f r aq u ez a”

(2 Co 1 2 .9 ) . Tendo aprendido essa lição, Paulo pôde, então, dizer: “Quando estou fraco, então, sou fo r te” (2 Co 1 2 . 10 ) .

E verdade que a força de Deus se aperfeiçoa na fraqueza. Dc outro modo, não seria a força dc Deus, nem ele receberia a glória . É por isso que no Antigo Testamento Deus ordenou aos l íderes de Israel que reduz issem o tam anho de seus exércitos, ou ele anunciava de antemão o lugar e a hora do confl ito c qual lado seria vencedor. Deus quer que a fé do homem esteja colocada nele e não em armas humanas ou força física. Deus quer que tenham os um esp ír ito quebranta do em nossas vidas, para que ele possa nos fazer fortes nestes lugares quebrados.

O h o m em g o s ta dc co locar sua seg u ran ça cm m ís se is e arm as , e o m u n d o agora tem m a is arm as nuc leares e m a is h om ens debaixo dasOarm as do que nunca an tes na h is tó r ia . Todas essas arm as , to d o s esses exé rc ito s t ro u x e ra m m a is seg u ran ça para a h u m an id ad e? Ao co n trá r io , e les t ro u x e ra m m enos seg u ran ça , p o rq u e o hom em a inda não confia em D eus .

Isaías disse: “M as os que esperam no Senhor renovarão as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; cam inharão cO > 'não se fa t iga rão” (Is 40 .3 i ) . Este é o tipo dc força que Deus está preparado p.;r.; n es dar se apenas lhe pedirmos.

Você tem essa força? Você pode tê-la. Apenas peça!

Nosso D eu s e Pai, cu rvo -m e diante dc ti com fraqueza e f rag i l idade. Sem ti não sou nada; f i c o desamparado, sem esperanças. Preciso da tua f o r ça , 6 Deus, para v i v e r neste

m undo de f o r ç a s malignas e espíritos assustadores, A juda-m e a depender de ti, e somente de ti, através de Jesus, m eu irmão. Amém.

2 1 d c j e u o r o i r o

M A I S D O Q U E V E N C E D O R E S

...somos mais do que vencedores, p o r aquele que nos amou. Rom anos 8.3 7

M U I T O S cristãos vivem vidas derrotadas. Talvez isso seja devido a a lguns term os que têm entrado para o nosso vocabulário. N ossas intenções são boas quando fa lamos sobre retiradas, entrega e outras, mas a B íblia fala de vitória , ocupação e to rnarm o-nos grandes conqu istadores . A l in gu agem é o vocabulár io da guerra. Só os exércitos v itoriosos conqu istam e ocupam. Exércitos derrotados entregam e retiram .

C an tam os “Adiante , f ié is so ldados, m archando para a b a ta lh a”, mas m u itas vezes Satanás m onta um ataque contra nós e nos com portam os como se fôssemos pris ioneiros de guerra, ou pior, dedicados oponentes . M as, como cristãos, não prec isamos viver vidas derrotadas. Deus quer que nós vivamos vidas v itoriosas, vidas que estão constan tem ente conqu istando o pecado.

Existe apenas uma m aneira de obter v itória sobre o pecado. E é andar tão perto de C r is to que o pecado não mais reme em nossa vida, que o pecado se torne um a exceção e não a regra, como era antes.

Descubra o que é andar no caminho de Cristo . Conheça que emocionante experiência é despertar cada manhã e sen t ir sua presença! Perceba que experiência alegre é, ao pôr-do-so l , a paz de Deus, e, então, quando você se deitar, dormir, como o fazem som ente aqueles que conhecem a C r is to !

Se você determ inar andar com C ris to e, então, o fizer, f icará surpreso com a força que ele lhe dá para vencer o pecado. N aque le dia, você tam bém será m ais do que vencedor através daquele que o ama.

Nosso D eus e Pai, quero seguir tua direção na batalha contra Satanás. Sei que com o Senhor ao m eu lado posso v en ce r os pecados e os fracassos. A juda-m e a p e rm an e ce r f i r m e na f é , Pai, e a derrotar o diabo. No poderoso nome de Jesus, o vencedor. Amém.

2 2 c ie f e v e r o i. r o

A N E L O P O R D E U S

A minha alma está anelante e desfalece pe los átrios do Senhor; o m eu coração e a m inha carne c lamam pelo D eus vivo. Sa lm o 84-2

O Q U E quer d izer “an e la r” por alguém? S ign if ica que a pessoa está in sa t is fe ita porque existe a lguém de quem ela deseja estar perto , ouvir aquela certa voz, ou exper im entar essa com panhia especial.

Em geral, p a r t icu la rm en te quando o objeto é a lguém m u ito amado pela pessoa que está anelando pela outra, quase não existe um m om ento no qual esta pessoa está acordada, cm que ela não está pensando na outra pela qual ela anela.

Você já ficou debaixo da água por um período de tempo que foi m a ior do que você esperava? Você sabe, enquanto o tempo passa, como você fica desesperado para alcançar a superf íc ie e respirar. Q uanto m a io r o tempo debaixo da água, mais aum enta a necessidade dc respirar, até que este desejo toma conta de você, que se apressa para chegar à superfíc ie o mais ráp ido possível. Você não tem nenhum outro pensam ento a não ser sa t is fazer sua necessidade por ar.

É isso que s ign if ica “anelar por D eu s”. Em outro contexto, é o que quer d izer “ter fome e sede” de just iça com o m esm o desejo que nos leva a sa t is fazer nossas necessidades físicas por a l im entos e água.

Q uantos de nós estamos contentes em dar a Deus apenas um breve m om ento de nosso tempo, uma rápida oração antes das refeições, a lgum as moedas de oferta no dom ingo , e nos esquecer dele o resto do tempo?

Deus quer que nós ansiem os por ele porque neste desejo é que somos sa t is fe ito s e dom inados por Deus e pelo reflexo, cm nossas vidas, de seu F ilho, o Senhor Jesus C risto .

N unca ficamos mais sat is fe itos do que quando nosso anseio por Deus é sa t is fe ito por sua presença em nossas vidas.

Nosso D eu s e Pai, tu és o ún ico de quem eu preciso . Anseio p o r ti, para que tu enchas meu coração e minha vida com sentido. Anseio p o r ser satisfeito espiritualmente. Q uero estar na tua presença, agora e para sempre. Não perm itas que eu me afaste de ti, ó Senhor. M an tém -m e perto de ti através dc Cristo. Amém.

Ó O a 1/ o c i. (} n. d t c o m (1 3 i. i l l j Ç j r ci h ci n i

2 3 d e f- e v e r e i r o

A V I V A M E N T O

Aviva, á Senhor, a tua obra no meio dos anos. H abacuque 3.2

V O C E já viu uma pessoa inconsciente? A pessoa, norm alm ente , tem os sinais v ita is , mas não percebe nada do que está ocorrendo. Existe também uma fa lta de percepgão da realidade.

H á um a diferenga entre reviver e ressuscitar. R essu sc ita r é quando a pessoa está m orta e os médicos estão tentando trazê-la de volta à vida. Reviver é para a pessoa que está viva, mas inconsciente . E sp ir itua lm ente , podem os estar inconsc ien tes e com ple tam ente fora de con ta to com o Esp ír ito de Deus. Podemos estar despercebidos do Deus que nos cr iou e do que cie quer fazer em e através de nós.

Q uando a lguém chega a C r is to cm fé e nasce de novo, ele (ou ela) é traz ido da m orte para a vida. M as quando um avivamento acontece, a pessoa que já é cr istã é traz ida dos l im ites da apatia, de ignorar a Deus e ten tar viver com suas próprias forças. Isso pode ser m orta l para outros, porque o cr istão que precisa de avivamento não está p roduz indo nenhum fru to para Deus. “Eu já tenho o meu, é só o que im p o rta” não é uma at itu de que agrada a Deus.

N ão temos visto um avivamento na América desde pouco tempo depois do in íc io do sécu lo vmte. M as , como d iz o hmo: “Senhor, envia um avivamento, e deixa começar em m im ”. Se vamos ver um avivamento cm nossa nação, deve começar no coração de ind iv íduos cr istãos. O que vocc está fazendo em sua caminhada diária com o Senhor que trará o avivamento em sua vida?

Nosso D eu s c Pai, oro p o r teu perdão e misericórdia. Sei que preciso ser av ivado da apatia em determinadas áreas da minha vida espiritual. Por favor, renova m eu espirito, Senhor. Coloca novam en te dentro de m im um f o g o que aqueça os corações dos que me rodeiam. Oro isto através de Jesus , m eu companheiro constante. Amém.

D E U S F A L A

Escutarei o que Deus, o Senhor, disser; porque fa lará de p a^ a o seu p ovo e aos seus santos... Sa lm o 85-8

E M todo bom romance ou peça deve ex istir um conflito . M as nem mesm o Shakespeare poderia ter criado um a trama mais poderosa do que o d ilema divino. Sabemos que o homem é pecador e separado de Deus. Porque Deus c santo, ele não poderia , au tom aticam ente , perdoar ou ignorar a rebe ld ia do homem. Porque Deus e amor, ele não poderia deixar o homem de lad o c o m p le t a m e n te . C o n f l i to . C o m o D eus p o d e r ia ser ju s to e ju st if icador? Esta e a pergunta que Jó fez: “Porque, como se ju s t i f ic a r ia o hom em para com D eus?” (Jó 9 -2 .)

O rádio estava aparecendo quando eu era menino. N ós nos reuníam os ao redor de um tosco aparelho feito em casa, para g irar os três botões de s in ton ização num esforço de estabelecer contato com o transmissor. M u ita s vezes o som que saía do am p lif ic ado r era um chiado ou g ru n h id o de in terferência . N ão era m u ito em polgante ouvir todos aqueles sons sem sentido , mas continuávam os na expectativa com os controles. Sab íam os que em a lgum lugar havia um transm isso r invisível, e se o contato fosse estabelecido e os botões fossem ajustados, poderíam os ouvir a voz a lta e clara. Depois de um tempo de trabalhosa s in ton ização , o d is tan te som da m usica ou da voz aparecia de repente, e um sorriso de tr iun fo brilhava no rosto de cada um na sala. F inalmente, t ínham os consegu ido !

Talvez você esteja perplexo que os profetas tenham dito que Deus falou com eles. Ele fala conosco? Ele nos diz onde está — como podemos encontrá- lo —, como podem os acertar as coisas com ele? Deus resolveu o problema; ele nos fala a seu respeito e de seu amor cuidadoso. A chave é a l inha de com unicação que é a “revelação”.

Revelação quer dizer “fazer conhecido” ou “desvendar”. Revelação requer um revelador” que neste caso e Deus. Ttnibem requer ouvintes” — os profetas escolhidos e apóstolos que registraram na Bíblia o que ele lhes disse. Revelação e comunicação na qual Deus está de um lado e o homem do outro.

N a revelação que Deus estabeleceu entre ele e nós, podem os encontrar uma nova d imensão de vida, mas precisamos estar “s in ton izados”. Os níveis

de vida que nós nunca at ing im os nos esperam. Paz, sat isfação e gozo que nunca exper im entam os estão d isponíveis para nós. Deus está ten tando com unicar-se . Os céus estão chamando e Deus está fa lando!

Você já ouviu a voz de Deus? Ao mesmo tempo que você está buscando por Deus, ele está fa lando com você.

Nosso D eu s e Pai, estou pro cu rando ou v ir tua vo .̂ Quero f a z ç r a tua vontade. Quero estar s intonizado com tua mente c espirito. Por favor , transpõe minha teimosia e orgidho, Pai, para que eu possa ou v ir teu chamado para m inha vida. Espero tua direção. Através de Jesus, m eu Senhor, Amém.

t> v o r o I r o2 5 d e / ,

J U S T I Ç A

Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; mas o caminho dos ímpios perecerá. Sa lm o 1.6

O Q U E quer d izer scr justo?Deus se agrada com a just iça ; de fato ele nos m andou ser ju s to s (não

au to just iça , que s ign if ica pensar mais de nós mesmos do que é devido — existe um a d iferença) .

A ju s t iça não tem nada a ver com fazer boas obras, apesar de que boas obras são resu ltado de ser justo . Jesus fa lou de Deus como o ún ico que é verdadeiram ente bom. A palavra “b o m ” é s inônim o de justo ; então, segue- se que ser ju sto é scr como Deus. M as como pode a lguém ser como Deus, que é santo e perfeito?

Existem centenas de referências nas Escrituras sobre a justiça e o justo. Tilvez o maior entendimento acerca dessa palavra se encontre em Gênesis 1 5-6, quando Abraão creu na promessa de Deus “e foi-lhe imputado isto por justiça”.

Jus t iça , s ign if icando ser j u s t o , o u c c r t o , c o m e ç a c o m crer em Deus. Parece m u ito s im ples , mas quan tas vezes nós descrem os de Deus? As fórm ulas de Deus são tão simples que as ignoram os, porque pensam os que devem ser mais do que isso.

Todo pecado tem sua ra iz na incredulidade. Toda ju s t iça tem sua ra iz no crer. C re ia em Deus por todas as suas promessas c ele contará isso para

vocc como just iça . Creia no Senhor Jesus C ris to , o princ ipa l padrão de Deus c encarnação da justiça , e seja salvo. Creia em Jesus C r is to , para l ibertá- lo no dia de angúst ia e aprenda o que a just iça de C r is to pode fazer cm e através de você.

Nosso D eu s e Pai, sou um pecador a teus olhos e venho em humilde arrependimento. Cobre-m e com tua bondade e ju st iça , com tua alegria e pa^ Quero ter um re la cionamento ju s t o contigo, ó D eus; nada mais importa na vida. E sei que posso ter um re la cionamen to ju s t o contigo através de Jesus . Amém.

26 J e j- c> v g r e i r o

A R E S P O S T A À P R E O C U P A Ç Ã O

Tu dominas o ímpeto do mar; quando as suas ondas se levantam, tu as fa çe s aquietar. Sa lm o 89-9

“ P R E O C U P A Ç A O ” , diz Vance Havner, “é como sentar-se num a cadeira de balanço. Dá a lgum a coisa para você fazer, mas não o leva a lugar a lg u m ”. A preocupação e a ansiedade têm persegu ido a raça humana desde o começo dos tempos, c o homem moderno com todas as suas inovações ainda não encontrou a cura para a praga da preocupação.

M éd icos nos d izem que 7 0 % de todas as enferm idades são im ag inárias , tendo como causa a agonia m enta l ou preocupação. Lendo centenas dc cartas de pessoas com problemas esp ir i tua is , estou convencido de que no topo da lista está a preocupação. Já foi alistada pelos especialistas de coração com o a causa número um para os problemas de coração.

Os p s iqu ia tra s nos d izem que a preocupação produz colapsos nervosos e desordens m enta is . A preocupação faz mais l inhas no rosto do que o tempo. É desastrosa para a saúde, rouba o en tusiasm o pela vida, b loqueia o pensam ento constru t ivo e cr iativo e incapacita a alma.

Quando S ir W alter Rale igh ficou sobrecarrega do por uma dívida enorme, seu médico lhe disse um dia: “S ir Walter, se não parar de se preocupar, vai m o rre r”. Ele levantou os olhos, tr istemente, e disse: “Eu não posso deixar de me preocupar, enquanto aquela dívida estiver sobre nunha cabeça. Tilvez me mate, mas você pode tanto dizer ao meu cozinheiro para ordenar à água na chaleira para não ferver, como eu ao meu cérebro para não se p reocupar ’ .

Q ual é a resposta? O escritor dc hinos, Edward H enry Bickersteth, deu uma p is ta quando escreveu: “Paz, perfe ita paz, neste m undo escuro de pecado? O sangue dc Jesus sussurra a paz in te r io r”.

O m ar estava batendo contra as rochas cm ondas enormes e bravias. Os re lâm pagos riscavam o ccu, a tem pestade rugia , o vento soprava; mas o passarinho estava dorm indo na fenda da rocha, com a cabeça serenam ente debaixo da asa, p ro fundam ente adormecido. Isso é paz — poder do rm ir na torm enta ! Em Cristo , estamos descansados c em paz no meio das confusões, surpresas c perp lexidades desta vida. A torm enta ruge, mas nossos corações des cansam. E ncontram os a paz — por fim!

Nosso D eu s e Pai, descanso cm ti e encontro refúgio para as tensões e f ru s t ra çõ e s da minha vida. Abençoa-me, Pai, com tua constante p a^ m en ta l e tranqüilidade de alma. Sem ti, certamente serei assolado pela vida. Mas contigo estou seguro, em paz, e posso descansar. Obrigado, através do teu Filho. Amém.

2 7 d e f e v o r e í r o

D E U S C U I D A :

Dire i do Senhor: Ele é o meu Deus, o m eu refúgio, a minha forta leza, e nele confiarei. Sa lm o 91-2

U M refúgio é um lugar a salvo do perigo . U m a forta leza é um préd io fort if icado que c v ir tua lm ente impenetrável pelos meios convencionais .

M art in h o Lutero escreveu aquele hino maravilhoso que d iz : “C aste lo forte é nosso Deus; uma forta leza que nunca cai. N ossa ajuda no meio da inundação ; prevalecendo sobre as aflições m o r ta is”. Que declaração sobre o m agn íf ico poder e proteção de Deus!

Deus cu ida de você e de m im? Que prova m aior prec isam os a não ser que Deus enviou seu Filho, Jesus C risto , para m orrer em nosso lugar?

R ecentem ente , do is homens foram enforcados por porte de drogas num país no qual a pena capita l é requerida para tais crimes. Im agine o que estes homens deveriam ter sen t ido se outro homem sc antec ipasse um pouco antes de as cordas serem colocadas em seu pescoço e se oferecesse para tom ar o lugar deles, de ixando-os livres para irem para seus lares c

famílias. Que gozo imenso e sentim ento de alívio viriam sobre esses homens condenados!

Deus fez exatam ente isso por nós. Ele cu ida tão bem de nós que, m esm o quando nós éramos pecadores e rebe ldes , ele enviou seu ún ico F ilho para m orrer cm nosso lugar, so frendo a p ena l id ade que ju s tam en te era nossa . E Deus co n t in ua dando. Ele supre nossas necess idades d iár ias , ele nos livra do mal quando estam os perto dele. E não ex iste ocas ião cm que estam os separados de seu cu idado por nós. C om o poderia, ser? Seu F ilho m orreu por nós. Você pode pensar num a razão m e lho r para Deus cu idar de nós?

Nosso D a i s c Pai, obrigado p o r tai surpreendente a i idado e preocupação comigo.Apesar dos m eus muitos pecados, ó Senhor, tu te inclinaste para tocar-me com am or e graça . Tira de m im meu espírito rebelde; restaura em m im tua mansidão e esperança. A juda -m e a m an ter minha vida centralizada na cmz^de Cristo. Amém.

2 8 c í o f- o v o r <-’ i. r o

A N J O S T R A B A L H A N D O ?

Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te gua rda rem cm todos os tevis caminhos [de obediência e serviço j . Sa lm o 9 3 .11

O T R E M expresso britân ico correu através da noite, com seu poderoso farol penetrando nas trevas. A ramha V itór ia era um a passage ira no trem.

De repente, o m aqu in is ta viu algo surpreendente . Revelada pelo brilho luz do trem, estava uma figura estranha, envolta numa capa preta, parada

"o meio dos tr i lhos e ag itando os braços. O m aqu in is ta agarrou os freios e trouxe o trem a uma parada súbita.

Ele e seus companheiros do trem desceram para ver o que os t inha parado. M as não p uderam encontrar nenhum vestíg io da estranha figura . C om um p ressen t im ento , o m aqu in is ta andou a lguns metros ad ian te sobre os tr i lhos. De repente ele parou e ficou olhando para dentro da neblina, aterror izado . U m a ponte havia caído mais à frente deles, dentro dc um ribeiro cheio. Se o m aqu in is ta não tivesse obedecido à aparição, o trem ter ia caído dentro do ribeiro.

Enquanto a ponte e os tr i lhos estavam sendo rcpatados, a tr ipu lação deu uma busca mais intensiva pela estranha f igura . M as , enquanto não chegaram a Londres, o m istér io não foi resolvido.O

Debaixo da lâm pada da locomotiva o m aq u in is ta descobriu um a enorme m ar iposa morta . Ele f icou o lhando por a lguns in s tan tes , depois num im pu lso m olhou as asas e grudou 110 vidro da lâmpada.

Voltando à sua cabine, cie acendeu a luz e viu o “s in a le iro ” no brilho, segundos antes de o trem at ing ir a ponte caída. Na neblina, pareceu uma f igu ra fantasm agórica , acenando com os braços.

Q uando a ra inha V itó r ia ouviu desses estranhos acontec im entos , ela d isse: “Tenho certeza de que não foi por acaso. Foi a m aneira de Deus nos pro teger .

Não, a f igura que o m aquin ista viu no brilho da luz da locomotiva não foi um anjo... contudo, Deus, m u ito provavelmente, através do m in is tér io de seus anjos invisíveis, colocou a mariposa nas lentes da lâmpada, exatamente onde e quando era necessário. Na verdade, ele “aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus cam inhos” (SI Ç l. 1 l ) .

Nosso D eu s e Pai, tu me protegeste tantas vezes dos possíveis desastres da m inha vida.Tu me conduziste através da névoa dos pensamen tos impuros de vo lta para um a mente correta diante de ti. Tu me resgataste âa cova dos m eus próprios procedimentos. Obrigado, Deus, p o r env ia r teus an jos para me gua rda r em todos os dias. Em nom e de Jesus. Amém.

.2 9 d e f e v e r e i. r o

O S A G E N T E S S E C R E T O S D E D E U S

Porque aos seus an jos dará ordem a teu respeito, para te gu ardarem em todos os teus caminhos. Sa lm o 91 .11

U M agente secreto é aquele que trabalha para p ro teger seu país, seu rei, ou o pres idente contra as forças do mal que se opõem àquele que ele serve. N estes dias, quando pensamos em agentes secretos, o personagem fic t íc io James Bond norm alm ente vem à mente. M as Deus tem seus próprios agentes secretos — os anjos.

O serviço secreto Americano tem a re sponsab i l id ade de p ro tege r o p res iden te dos Estados U n idos . N orm alm ente , eles fazem um excelente trabalho, mas mesmo eles dirão que não são perfe itos , e a lguém que esteja ferozm ente determ inado a assass inar o pres idente , mais cedo ou mais tarde será bem -suced ido .

Os anjos de Deus, contudo, nunca fa lham cm suas tarefas. N unca vamos saber quantos ac identes cm potenc ia l foram evitados devido à proteção dos anjos divinos.

Você sab ia que a B íb l ia g a r a n te que cada c r is t ã o será e s c o lta d o pessoa lm ente à presença de C r is to pelos santos anjos? O que você far ia se tivesse de se encontrar com a ra inha da Inglaterra? Você faria preparat ivos para que estivesse vestido apropriadam ente, e para d izer as coisas certas.

Então, você deveria estar-se preparando tam bém para encontrar-se com C ris to , porque n ingu ém sabe a que dia ou hora a vida te rm ina e os anjos que o têm estado protegendo irão, então, m troduz i- lo na presença de C risto .

Nosso D eus e Pai, eu aguardo com alegria o dia cm que adentrarei o portão do céu e vere i a tua santa presença. Contudo, estremeço dc temor só de pensar em estar diante de ti. Por favor, envia teus an jos para me preparar, ó Senhor, para estar contigo. Obrigado por p r o v e r teus anjos, que me conduzirão à tua presença no tempo certo, p o r meio de Jesus. Amém.

w a r ç o

A F A M Í L I A

Todos os teus f i lh o s serão ensinados do Senhor; e apaz^dt teus f i lh o s será abundante. Isaías 54-13

A F A M Í L I A é a un idade básica da sociedade. M as desde o começo, desd e que o h o m em p eco u c o n tra D eus , a f a m í l i a tem e s tad o em d if icu ldades .

Em a lguns produtos encontra-se a segu in te e t iqueta : ‘ Para melhores resu ltados, s iga as instruções do fabr ican te”. Para melhores resu ltados no casamento, na criação de filhos e na edificação de um lar estável, s iga as ins truções daquele que celebrou o primeiro casamento no ja rd im do Eden. Essas instruções estão na Bíblia. A razão pela qual a família está em condição tão cr ít ica hoje deve-se ao fato de term os n eg l igenc iado as regras, os regu lam entos e a fórm ula para um lar bem -suced ido .

Você pode ter o tipo certo de lar. Seu lar pode ser unido se estiver dividido agora. Talvez haja tanta tensão e infelicidade que você se pergunta o quanto ainda pode agüentar. Talvez você esteja pensando seriamente em divórcio. Não faça isso! Deus pode curar qualquer casamento se lhe perm it irm os.

U m bom amigo, que tem aconselhado casais com problemas por m u ito s anos, d isse que toda vez que ouve a lguém dizer: “Eu não a am o”, ou: “Eu não o amo m a is”, a p r im eira pergunta que ele faz é a segu in te : ‘ M as você está disposto (ou d isposta ) a am ar?”

Se não est ivermos d ispostos a amar nosso cônjuge, então Deus não pode restaurar o amor que tivemos por nosso companheiro . Lembre-se, sen t im entos vêm do com prom isso e sacrif íc io . Amamos a Deus porque ele nos amou primeiro . Começamos a sen t ir e entender o am or de Deus depois que ele o ofereceu na pessoa de seu Filho, Jesus C ris to .

Receba o amor de Deus e peça-lhe para restaurar seu amor por seu cônjuge. Ele o fará.

Nosso D eu s t Pai, sei que tu me amaste de todo coração quando enviaste J e su s para me salvar. A juda -m e a amar minha fam ília como me amaste. Quero amá- los com um am or pu ro e doce. Quero amá- los incondicionalmente. Quero conduzi- los f ie lm ente para ti. Através de Cristo , minha f o r ç a e esperança. Amém.

A N U V E M D E D E S Â N I M O

Ora, o D eu s de paciência e ân imo vos conceda uma vida de harmonia un s para com os outros, con form e Cristo Jesus . Rom anos 15-5, R .S .V

A R A I Z do desânim o é a incredu lidade . Considere o que o desanima. Você não tem bastante d inheiro (você não está convencido de que Deus pode e suprirá todas as suas necess idades) ; você está frustrado em seu trabalho (você recusou acred itar que pode estar contente em qua lquer s ituação em que est ive r) ; você está preocupado sobre problem as de saúde (D eus não é o médico dos médicos? Ele não fez o seu corpo e não sabe como funciona cada célula? Ele não pode curar você, quando e se ele qu iser?) .

O desân im o é um a nuvem grande que, como todas as nuvens, obscurece o calor e o gozo do sol. No caso de desân im o esp ir itua l , o Filho de Deus, o Senhor Jesus, está ofuscado em nossas vidas. O desân im o cega nossos o lhos à m iser icó rd ia de D eus e nos faz perceber apenas as c ircunstâncias desfavoráveis .

Existe apenas uma forma de d iss ipar o desân im o, e não é com nossas p rópr ias forças e hab ilidades. A Bíblia diz: “Espera no Senhor, an im a-te , c ele fortalecerá o teu coração; espera, pois , no S e n h o r” (SI 2 7 -1 4 ) -

Eu nunca conheci n inguém que tenha passado tempo d iar iam ente em oração e em estudo da Palavra de Deus e que tenha uma fé forte, que ficass e de san im ado por m u ito tempo. Você não pode ficar desan im ado, se estiver perto D aquele que dá toda esperança e tudo para ficar encorajado.

“Tende bom ân im o ”, Jesus nos diz. “Eu venci o m u n d o .”

Nosso D eu s e Pai, tu és a minha f o r ç a e a minha coragem. A juda-me, Senhor, a ser f o r t e na f é e a estar próximo de ti. Louvo teu poderoso nome e me g l o r io na c ru^d e J e su s Cristo, através de quem tenho sa lvação e esperança. Amém.

N O P R I N C Í P I O

Porque D eu s vo s escolheu desde o princípio.,. 2 Tessalonicenses 2 .1 3, V.R.

O A M O R de Deus não in ic iou no Calvário. Antes de as estrelas da manhã do m undo pré-Eden começarem a cantar juntas , antes de o m undo ser bat izado com a pr im eira luz, antes de as prim eiras tenras ervas verdes brotarem , Deus era amor.

Volte para os tempos anteriores à contagem dos milênios, antes que Deus chamasse a terra à existência, quando a terra era “sem forma e vazia” e o profundo e silencioso espaço escuro formava um abismo entre o brilho da glória de Deus e seus querubins e serafins, que cobriam seus rostos com suas asas em temor e reverência para com Aquele que é exaltado e santo.

Contudo, elevados quanto os céus possam ser, e puros como a santidade resplendente de Deus, chega a nossos ouvidos a palavra que a majestade de seu amor se moveu por nós, e o Cordeiro foi morto desde a fundação do mundo.

Deus pensou em você desde lá, mesmo antes de criar o m undo , mesmo antes de criar você. E esse Deus que o ama e deseja ter o re lac ionam ento mais p rofundo e chegado possível com você.

Ê ass im que era desde o princíp io . Ê ass im que é a inda hoje, porque Deus nunca muda, tanto em sua personalidade como em seu amor por você.

Nosso D eu s e Pai, não consigo compreender tua natureza eterna. Minha mente tão pequena não consegue compreender tua grandeza, tua magnif icência, teu am or e cu idado eternos. C u rv o -m e cm lou vo r e adoração, Pai, c agradeço- te o amar-me, m esmo antes da minha existência. Através do teu Filho eterno. Amém.

4 d e m a r ç o

A C O R U JA E O PE LICA N O

Sou semelhante ao pe li cano no deserto;cheguei a ser como a co ru ja das ruínas. Sa lm o 1 0 2 .6 , V.R.

M I N H A esposa tem uma queda por livros — espec ia lm ente livros velhos selecionados, re lig iosos, que já não se im pr im em mais. C erta vez, Foyles, em Londres , t inha um grande departam ento de livros usados. U m dia, durante a C ruzada de 1 9 5 4 cm Londres, ela estava fo lheando os livros em Foyles, quando um vendedor, m u ito nervoso, apareceu saindo de detrás das pra te le iras e pergun tou se cia era M rs . Graham. Q uando ela d isse que era, ele com eçou a con ta r- lhe uma h is tó r ia de confusão , desespero e frustrações . O casamento dele estava arrum a do, seu lar estava quebrado c os problem as com os negócios estavam aum entando. Ele explicou que já t inha explorado todas as poss ib il idades de ajuda e, como ú lt im o recurso, havia p lane jado ir para o culto no estád io H arr in gay naquela noite. Ru th assegurou- lhe que ir ia orar por ele, e ela o fez. Isso foi em 1954-

Em 1 9 5 5 voltam os a Londres. Novamente, m inha esposa foi para o departam ento de livros usados de Foyles. Dessa vez o mesmo funcionário apareceu, com o rosto i lum inado pelo sorriso. Depois de expressar o quanto estava fe l iz em vê-la novamente, ele explicou que tinha ido à H a rn n g a y aquela no ite cm I 9 5 4 , como dissera que fana , que encontrou o Sa lvador c que os problem as em sua vida se resolveram.

Depois, ele pergun tou a R u th se ela estaria interessada em saber qual vers ícu lo t inha “fa lado com ele”. Ela estava. N ovam ente ele desapareceu atrás dos livros e reapareceu com uma Bíblia velha na mão. Abriu no Sa lm o 1 0 2 , que eu lera na no ite em que ele compareceu à cruzada. Ele m ostrou o versículo 6 : Sou sem elhante ao pelicano no deserto ; cheguei a ser como a coru ja das ru ín a s”. Isso t inha descrito tão p e rfe itam en te para ele sua condição que ele percebeu pela p r im eira vez quão com pletam ente Deus en tend ia e cuidava. C om o resu ltado , ele estava convertido ao Senhor Jesus C ris to . E, conseqüentem ente , toda sua família .

M in h a esposa estava em Londres durante 1 9 7 2 , na época da reunião em H arr ingay . Q uando se encerrava a cer imônia, um senhor aprox im ou-se para fa lar com ela, mas ele não precisava ser apresentado. Ela reconheceu o func ionár io da Foyles. Ele estava feliz ; apresentou sua fam ília cr istã e explicou como eles estavam todos agora no serviço do Senhor — tudo porque Deus fa lou com ele quando ele era “a coruja das ru ín a s” !

Com o graciosamente Deus fala conosco em nossas necessidades... m u itas vezes através de um a passagem obscura!

Nosso D eu s e Pai, ]ouvo~te p o r me conduzires para as passagens exatas que eu preciso diariamente no teu Livro. Busco - te entre as pág inas e nun ca me desaponto, po is sempre estás lá. Amo tua Palavra, Senhor. A juda -m e a moldar minha vida de modo que ela se ajuste aos teus prece itos e promessas, através do teu Filho. Amém.

5 cí e nr a r ç o

P A R A S E M P R E

Porque o homem, são setis dias como a erva; como a f l o r do campo, assim f lo r es c e . Sa lm o 103-15

A B I B L I A nos lembra de que nossos dias são como a erva. Eles estão cheios de pequenos m inutos de ouro com eternidade neles. Somos exortados a rem ir o tem po porque os dias são maus.

N ossas vidas são tam bém im orta is . Deus fez o hom em d iferen te das outras cr ia turas . Ele o criou à sua imagem , alma vivente. Q uando este corpo morre e nossa existência terrena term ina, a alma con tinua a viver para sempre. D aqu i a m il anos, você estará mais vivo do que está neste m om ento . A Bíblia ensina que a vida não term ina no cem itério . Existe uma vida fu tu ra com Deus para aqueles que colocam sua confiança em seu F ilho, Jesus C ris to . Existe tam bém um inferno futuro de separação de D e u s , p a ra o qua l e s tã o m d o to d o s que r e c u s a r a m , r e j e i t a r a m e neg l igenc iaram receber seu Filho, Jesus C risto .

V ic to r H u go disse certa vez: “Eu s in to em m im a vida fu tu ra ”. D iz-se que C iro , o Grande, declarou: “Não posso im ag inar que a alma viva apenas enquanto est iver neste corpo m o r ta l”.

Nosso D eu s e Pai, sei que fu i feito à tua imagem imortal. Porém, a lguns dias, eu s implesmente não me sinto imortal, Pai; s in to-m e cansado, sozinho e sem esperança.Mas hoje s into teu consolo, teu Espírito cheio de energia e tua esperança. S in to-m e animado com a vida em teu Filho, que trouxe felic idade e esperança à minha vida. No nome dele agradeço-te e louvo-te. Amém.

V A M O S P A R A U M L U G A R

Vou preparar-vos l u g a r .. João 14-2

O S E N H O R J E S U S poderia ter usado qua lquer palavra, qua lquer s ímbolo para nos d izer onde passaríam os a eternidade. M as ele sempre escolheu palavras com m u ito cuidado, e desta vez ele usou a palavra " lu g a r”.

Eu vivo num lugar, no alto da montanha, numa cabana de m adeira naOC aro l ina do N orte . Este lugar tem um endereço. Se você enviar um a carta para m im , o carteiro sabe onde entregá-la .

Ao d izer que ele ia preparar um lugar para nós, Jesus estava d izendo que, quando nós morremos, vamos para um a localidade precisa. Nós não evaporamos ou desaparecemos. De fato, ele disse: “Na casa de m eu Pai 'kj.. m u itas moradas . Nós vamos ter um lugar no céu se t ivermos confiado cmOC ris to como nosso Salvador — não apenas a um lugar, mas um a mansão!

Q uando m orrem os como cristãos, vamos d iretam ente para a presença de C r is to , d ireto para esse lugar, d ireto para essa mansão no céu para passar a e tern idade com Deus. Estamos s im p lesm ente m u dando nosso endereço, da mesma forma como faríamos se m udássem os para outro lugar aqui na terra. Se o correio fosse capaz de entregar a correspondência no céu, poderíam os preencher uma m udança de endereço, porque o lugar para onde vamos tem um endereço da mesma forma como o lugar no qual m oram os agora.

E um lugar real.

Nosso D eu s e Pai, estou an imado a ir estar contigo nesse lu gar especia l que J e su s preparou para mim. Anseio p o r esse dia com expectativa e alegria. Q uando chegar a hora, com alegria mudarei do meu endereço para o teu. Enquanto isso, en s ina -m e a esperar com paciên cia e expectativa pela vo lta do meu Senhor Jesus . Amém.

A N J O S A O M E U R E D O R

Bend ir e i ao Senhor, an jos seus, magní f icos em poder, que cumpris as suas ordens, obedecendo à v o ç da sua palavra. Sa lm o 103.20

E X I S T E M m uitas notíc ias hoje em dia sobre dem ônios e adoração ao diabo. F ilmes como “O E xorc ista” atraem grande interesse e enchem os cinemas. Lemos sobre cultos que ded icam sacrif íc ios de an im ais e, a lgum as vezes, de seres humanos.

Até recentemente, prestava-se m u ito menos atenção aos anjos, ta lvez porque a m íd ia esteja m ais p reocupada com as forças do mal 110 m undo esp ir i tu a l e não do bem. M as se você for um crente em C ris to , espere anjos poderosos acom panhando-o cm suas experiências de vida. Você nem sempre vai poder sen t ir sua presença. Você não percebe que escolheu uma certa rua e não outra, porque um anjo o d ir ig iu para longe de problemas.

A Bíblia ensina que anjos fa lam e que eles aparecem e reaparecem. T ilvez você nunca tenha visto um, mas existe m u ita coisa que você não viu que ainda ass im existe. Talvez você nunca tenha estado 110 Pólo N orte , mas ele existe.

M u i ta s vezes, nós deixamos de sen t ir as forças esp ir i tua is ao nosso redor porque operamos m u ito através dos sen t idos f ísicos da visão, do ta to e do paladar. S in to n ize -se 110 m undo esp ir i tu a l através da Palavra de Deus e da oração regu lar e sin ta os anjos e o trabalho do E sp ír ito San to em sua vida. Ê como s in to n iza r um rádio. Os sinais já estão no ar, mas você precisa v irar os botões para trazê-los.

Nosso D eu s e Pai, dá -m e discern imento espiritual para sentir a presença de an jo s ao meu redor. Abre m eu coração para que eu possa perceber melhor. Creio que eles estão ao meu redor, Pai. A juda -m e a superar minha incredulidade seguindo 0 exemplo de J e su s

con fiou cm ti em todas as circunstâncias da vida. Nele. Amém.

S A T I S F A Z E N D O A A L M A S E D E N T A

Louvem ao Senhor pela sua bondade, e pe las suas maravilhas para com os filhos dos homens! Pois f a r t o u a alma sedenta ' e encheu de bens a alma fam in ta . Sa lm o 1 0 7 -8 -9

Q U A N D O Satanás ten tou Jesus para cair na armadilha fe ita de “co isa s” que seduzem os homens atualm ente , C r is to disse: “N em só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de D eu s” (M t 4 -4 ) . O pão é im portan te — mas não é tudo. O prazer e a recreação têm seu lugar — mas não p rec isam ter o prim eiro lugar. O dinheiro é necessário , mas o ouro não é um su b s t i tu to sa t is fa tó r io para Deus.

A gora, como naquela ocasião, a Palavra de Deus ressoa em nossos ouvidos: “O uv i-m c a ten tam ente e comei o que é bom, e a vossa alma se dele ite com a g o rd u ra ’ (Is 5 5 -2 ) . Este é o segredo da sat isfação da alma: Deixe sua alma se de le itar na gordura. Remova os obstáculos , derrube as barreiras e deixe sua alma descobrir a p len itude de seu desejo mais profundo de com unhão com Deus.

Eu poderia d izer de m u ita s pessoas que exploraram todos os recursos te rrenos para a fe l ic idade e fracassaram , mas even tua lm ente chegaram arrependidas e com fé a C ris to c nele encontraram satisfação. A princ ipa l razão pela qual o com unism o perdeu terreno no m undo é que ele prom ete prosperidade m ater ia l sem sat is fação esp ir itua l . Coisas, menos Deus, igua l m isér ia . Esta equação e tão verdadeira quanto dois mais dois é igua l a quatro. Com o Eddie Rickenbacker disse certa vez: “Deixe chegar o mom ento quando nada mais resta, senão a vida, e você vai descobrir que você não hes ita sobre o dest ino das possessões m a te r ia is”.

Nosso D eu s e Pai, en che-me com teu Espírito. A juda -m e a saber que tu és tudo o que preciso. L ivra -me das tentações deste mundo e tira meu desejo p o r coisas materia is que só me p renderão a este mundo cheio de pecado. Permite que eu encontre m inha satisfação em ti. Através de Jesus, meu Salvador. Amém.

B U S C A

Meu espírito investigou.. . Sa lm o 77-6

Q U A N D O um a nave espacial re torna de seu vôo orbita l , existe um p e r ío d o de b le c a u te de cerca de q u a t ro m in u to s q u an do to d a s as com unicações são cortadas . Isso se deve ao intenso calor que é gerado pela entrada recente da nave na atmosfera terrestre .

A Bíblia ensina que o homem está num período de b lecaute esp ir itua l . E sp ir itua lm ente , ele está cego. "Apalpamos as paredes como cegos; sim, como os que não têm olhos, andamos apalpando. Tropeçamos ao m e io -d ia como nas trevas e nos lugares escuros somos como m o rto s .” (Is 59 -1 0 .) “O deus deste século cegou os en tend im entos dos inc rédu lo s .” (2 Co

4-4-)E sp ir itua lm ente , o homem também é surdo. “Tem ouvidos para ouvir e

não ouve.” (Ez 1 2 .2 .) Jesus foi mais longe, d izendo: “Se não ouvem a M o isés e aos Profetas, tampouco acreditarão , ainda que a lgum dos m ortos re ssu sc ite” (Lc 1 6 .3 1 ) .

E sp ir i tu a lm en te , o hom em está até morto. “Estando vós m ortos em ofensas c pecados .” (Ef 2 . 1 .)

Tudo isso s ign if ica que a comunicação entre Deus e o hom em está quebrada. Existe um m undo maravilhoso de gozo, luz, harmonia , paz e sat is fação para o qual milhões dc pessoas são cegas e surdas, e até mesm o mortas . Elas buscam por serenidade, dese jam fel ic idade, mas parece que nunca encontram .

M u i to s desistem da busca e se entregam ao pess im ism o . M u ita s vezes seu abat im ento leva a um frenético carrossel de festas e coqueté is nos quais grandes quan t idades dc á lcool são ingeridas. A lgum as vezes, leva-os para as drogas ou sexo il íc ito . Tudo isso é parte da desesperada busca do hom em para encon trar um escape da rea lidade fr ia dc um a ex istênc ia frustrada no pecado. O tempo todo Deus está fa lando e acenando. Deus está enviando sua m ensagem dc amor, mas prec isamos estar na s in ton ia certa. Prec isamos estar d ispostos a receber sua m ensagem e então obedecer a ela.

Nosso D a i s e Pai, renova em m eus olhos espirituais uma visão perfeita de ti. Reanima m a is ouv idos espirituais para que eu somente ouça a tua v o z jn e chamando. E liberta meu coração, mais uma ve^ do laço morta l da apatia espiritual. M ostra -me teu g lo r io so mundo de alegria, lu^ harmonia e p a r q u e está à minha disposição através de Cristo, meti Senhor. Amém.

1 0 ci a m a r ç o

U M A L Â M P A D A E U M A L U Z

Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e lu^ para o meu caminho. Sa lm o 1 19-105

P R E C I S A M O S estar enraizados na Bíblia. Como cristãos, temos apenas uma autoridade , um compasso: a Palavra de Deus.

Em uma carta a um amigo, Abraham Lincoln disse: “Estou empenhado em ler a Bíblia proveitosamente. Tome tudo desse Livro sobre a razão de que você pode e o equilíbrio da fé, e você vai viver e morrer um homem m e lh o r”.

C o le r idge d isse acred itar que a Bíblia é a Palavra de Deus, porque, como ele expressou, “ela me encon tra”.

“Se você quiser encorajamento”, John Bunyan escreveu, “estude as promessas”. M a r tm h o Lutero disse: “Na Escritura, mesm o um pequeno lír io se

torna uma cam p ina”.A Bíblia é nosso único guia seguro num m undo inseguro.O C? £>

G randes l íderes f izeram dela seu Livro princ ipa l e um guia f ided igno . H erbert J. Taylor, an t igo pres idente in ternac ional do Rotary, con tou-

me que ele começa cada dia lendo o Serm ão do M o n te em voz alta. O p re s id en te R o n a ld R eagan reverenciava a B íb lia de ta l fo rm a que ele proclam ou I9& 4 ° "ano da B íb lia”.Deveríamos começar cada dia com o Livro e, quando chegasse ao final, deixar a Palavra fa lar sua sabedoria às nossas almas. Deixar que ela seja o f irm e fundam ento sobre o qual constru ím os nossa confiança. Deixar que ela seja o Su sten to da Vida, com o qual nosso esp ír ito é a l im entado . Deixar que seja a Espada do Esp ír ito , que corta o mal de nossas vidas e nos modela à sua im agem e semelhança.

Nosso D eus e Pai, obrigado pela tua Palavra viva. Ela toca meu coração com sabedoria. Ela conduz^me neste m undo tenebroso e mantém m eus pés no Caminho para ti. Amo tua Palavra, Senhor. E amo J e su s que a demonstrou na terra. Amém.

í e m ei r c o11 de

R E V E L A Ç Ã O N A E S C R I T U R A

Para sempre, ó Senhor, a tua palavra p ermanece no céu. Sa lm o 1 19*89

O Q U E quer d izer revelação? Quer dizer que algo que escava escondido foi feito conhecido. Deus, que existe para sempre, revelou a si mesmo para nós através da Escritura.

Deus tem dois livros de texto (um livro de texto é um livro que dá ao le itor fatos e instruções) . U m dos livros dc texto de Deus é sobre a natureza. O outro é sobre a revelação.

As leis que Deus revelou no livro de texto da natureza nunca m udaram . Elas nos d izem do poder c da m ajestade de Deus.

No livro dc texto da revelação, a Bíblia, Deus fa lou verbalmente; e esta palavra falada sobreviveu a todos os rabiscos da pena humana. Ela sobreviveu aos assa ltos dos cépticos, agnósticos c ateus. N unca foi provada errada por qu a lq u er descoberta arqueo lóg ica . Ela perm anece sup rem a cm sua revelação da redenção.

Os escritores da Bíblia repetidamente af irm am que Deus falou. Ou D eus fa lou m esm o ou esses homens foram os maiores m entirosos da história . M as para eles terem contado duas m il mentiras sobre um só assunto seria incrível.

J e su s f r e q ü e n te m e n te m e n c io n o u o A n t ig o T e s t a m en to . E le n u n ca d is s e d u v id a r da E sc r i tu r a . O ap ó s to lo P au lo c i to u a E sc r i tu r a . N a v e rd ad e , P au lo d is se : “Toda E sc r i tu r a é d iv in a m e n te i n s p i r a d a ” (2

T m 3 . 1 6 , V .R . ) . S e r á q u e J e s u s e, P a u lo fo r a m e n g a n a d o s p o r “m e n t i r o s o s ” ?

Não, Deus fa lou rea lm ente na h is tória , e ele ainda fala conosco hoje, -.:r.-.vc5 da mesma Palavra, que permanece para sempre porque é a Palavra

Deu?.C^r.heça a Palavra de Deus e você chegará mais perto dele.

Nosso D eu s t Pai, r ev e la -m e tua vontade específ ica para m inha vida. A juda -m e a aprox imar-me mais de ti estando sempre perto da tua Palavra, a Bíblia. Sei que tua Palavra contém a chave para a vida eterna. Este conhec imento maravilhoso me compele a compart ilhar com os outros as boas-novas de J e su s que estão reveladas na tua Palavra. A juda -m e a compart ilhá- la em am or e no nome dele. Amém.

1 2 c i e in ci r ç o

P A R A O S M O N T E S

Elevo os olhos para os montes: de onde me v irá o so corro?O meu socorro v em do Senhor, q u e f e ^ o céu e a terra. Sa lm o 1 2 1 . 1-2

I S R A E L , a nação na q u a l a B íb l ia fo i e sc r i t a , é um p a ís m u ito m ontanhoso . Existem montes e m ontanhas em toda parte. De fato, a Bíblia fala de ‘ ‘sub ir para Je ru sa lém ” que é “uma cidade estabelecida sobre um m o n te”. Através da E scritura ex istem referências sobre esses m ontes e m ontanhas e encorajam ento para os israe litas o lharem para cima, para os m ontes e para o céu.

Os d isc ípulos o lharam e viram o Cristo ressurrecto subindo para seu Pai no céu. D izem -nos que quando Jesus voltar, ele virá nas nuvens e nós o veremos vir do céu, assim como ele foi. O lhar para cima tira a atenção do homem e da mulher de suas circunstâncias terrestres. Modifica sua perspectiva.

Se você já v ia jou de avião, sabe que sua perspectiva do que está no chão é m u ito d iferente de quando você está no chão. Fotos da Terra que foram tiradas da Lua e do espaço m ostram a Terra com uma aparência m u ito d iferen te de nossa percepção do p laneta enquanto estamos nele. Este é o t ipo de perspectiva que Deus quer que tenhamos. Q uando olhamos para Deus em vez de para nós m esm os ou para nossas c ircunstânc ias , nossa perspectiva se transforma.

N ão f ique a to lado nas c ircunstâncias da vida. O lhe para os m ontes para a orientação de C ris to . M an ten h a os olhos no céu. “Levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está p ró x im a .” (Lc 2 1 .2 8 .)

Nosso D eu s e Pai, Senhor dos m ontes , trago para ti meu coração e m inha vida. Elevo meus olhos para ti, buscando a juda para v i v e r minha vida como tu queres que eu a

viva. Sei que tu és a ' fonte de inspiraçao e en tusiasmo pela vida. Eu te amo, Pai. Faze com que J e su s me encontre v ig i lan te quando ele voltar. Amém.

1 3 d e m ci r ç o

O C O N S T R U T O R S Á B I O

Se o Senhor não ed if icar a casa, em vão trabalham os que a edificam;se o Senhor não g u a rd a r a cidade, em vão v ig ia a sentinela. Sa lm o I 2 7 - I

V O C Ê deve se lem brar de que no conto dos “Três p o rq u in h o s os po rqu inhos constru íram três casinhas para si mesmos para se pro tegerem contra o Lobo M au . U m dos porqu inhos constru iu sua casa de palha. O segundo constru iu sua casa de madeira . O terceiro porqu inho constru iu sua casa de t i jo los. Q uando o Lobo M au chegou, ele “bufou e so p ro u ” c as casas que foram constru ídas com palha e madeira caíram, mas ele não consegu iu mover a casa feita de ti jo los.

Existe uma canção que é cantada até hoje na Escola D om in ica l : “Sobre a rocha, o sábio constru iu , a sua casa ele constru iu . . . ’ O hom em sábio constró i sua casa sobre a rocha — o Senhor Jesus C r is to — porque nada constru ído de ou sobre qua lquer outra substância vai agüen tar os testes do tempo.

Nas grandes cidades eu vejo as companhias derrubando velhas estruturas para dar lugar às novas. A lgum as dessas “velhas e s t ru tu ra s” na América têm, freqüentemente , menos de 100 anos de idade. N a Europa, construções de a lguns séculos são mais comuns. M as mesmo esses préd ios podem ser destru ídos , por de sastres natura is , se não pelo homem.

Só o que é constru ído no só lido fundam ento de C r is to vai permanecer. Com o d iz o poema: “Apenas uma vida, que logo passará. Só o que é feito para C r is to durará .

Nosso D eu s e Pai, és a Rocha dos S écu lo s e o só lido a l ic er ce da m inha vida. Edifico esperanças e sonhos em ti, Senhor. C oloco m eu f u t u r o nas tuas mãos porque

sei que tu con tro la s a eternidade. A juda -m e a lembrar con stan tem en te que som en te aqu ilo que eu f iz er p o r ti neste m undo va i permanecer . O ro no santo n om e de J esu s . Amém.

A O B R A D O E S P Í R I T O S A N T O

Porquanto o am or de D eu s está derramado em nossos corações pe lo Espírito Santo que nos fo i dado. Romanos 5-5

O E S P Í R I T O S A N T O de Deus tem dois papéis im portan tes .Primeiro, ele convence o homem do pecado: “Quando ele vier, convencerá

o m undo do pecado, da ju s t iça c do ju íz o ” (Jo I 6 .8 ) . E por isso que antes de nos tornarm os cristãos precisamos reconhecer nosso pecado. Precisamos renunc iar o pecado. O Espír ito Santo nos faz sen t ir desconfortáveis e aguça nossa consciência. Ele nos faz perceber c ad m it ir para nós mesmos c para D eus que somos pecadores, e então ele nos dá força e poder para deixar o pecado.

O segundo papel do Espír ito San to é como mestre, um guia para toda a verdade. Depois de termos entregue nossa vida a C ris to , o Esp ír ito Santo nos a juda a entender a Palavra escrita de Deus. Ele é nosso instru tor . Ele tam bém é nosso C onso lador em tem pos de angústia e sofr im ento .

E por essa razão que o homem natura l não entende as coisas do Espírito (I Co 2 .1 4 ) , que o homem não regenerado não tem o Espírito Santo, porque seus pecados ainda não foram perdoados e, assim, ainda não recebeu seu “líder a toda verdade”, e não pode compreender as Escrituras. S en a como tentar ler um livro em uma outra l inguagem não familiar. Seria impossível.

No m om ento em que recebi a Jesus C r is to como Salvador, o E sp ír ito Santo passou a res id ir em meu coração. O problema, como A.W. Tozer diz, é que “apesar de que cada cr istão tem o Esp ír ito Santo , o Esp ír ito San to não tem cada c r is t ão !”

Para u m aluno ser ensinado, ele precisa ouvir e-querer aprender de seu professor. Para o cristão crescer em sabedoria e conhecim ento da Palavra de Deus, ele precisa estar d isposto a estudar a Palavra de Deus e a ser um aluno do Esp ír ito San to de Deus.

Nosso D eus t Pai, o teu Espírito é o maior Mestre i a vida, conv en cendo -m e do meu pecado e en s inando-m e a tua ver iade. Obrigado pe la presença do Espírito Santo na minha vida, ó Senhor. M antem -m e perto dele. E m an tém -m e no teu imenso amor através do teu Filho. Amém.

B U S C A R E R E S G A T A R

... te propus diante de ti a vida e a morte... escolhe, pois, a vida,para que vivas, tu e a tua descendência. D euteronôm io 3 0 .1 9 , V.R.

A N T E S do p ro g r a m a p o n te aérea e sp a c ia l , b a rco s a m e r ic a n o s e he licópteros eram usados para resgatar do mar os astronautas que haviam re tornado à terra. A pequena nave espacial era localizada no vasto oceano e o astronau ta levantado de sua cápsula para o helicóptero que, então, o levava para a segurança do navio.

Pensei muitas vezes, enquanto assistia a essas cenas pela televisão, que esta operação e como Deus. Deus paira sobre o mundo inteiro, buscando arrancar do pecado as almas imortais que estão em perigo de se “a fog a r” 110

inferno. Ele atira uma linha para todos os que estão em dificuldades. A lguns se agarram à linha de Deus e de bom grado recebem o presente de seu Filho, Jesus Cristo . Eles são puxados para a segurança e, eventualmente, levados ao céu. O utros ignoram a linha, acreditando que eles podem fazer tudo sozinhos.

Você pode im ag inar um astronauta ou qua lquer pessoa com problem as no mar se recusando ser resgatado? Contudo , um grande número de pessoas recusam d iar iam ente a ajuda de Deus.

As nações recusam sua ajuda também. Apesar de Deus ter d ito : “A justiça exalta uma nação, mas o pecado e uma vergonha para qua lquer povo”, as nações e l íderes nacionais pensam que podem sobreviver sem a a juda de Deus. N ós temos esta expressão “Em Deus nós con f iam os” gravada nas cédulas do dó lar americano, mas me pergunto : quantas vezes confiam os rea lm ente e no dinheiro?

N ossas almas enviam um sinal de socorro para Deus. Q uando Deus se inc lina para nós, pendendo um a linha salva-vidas, recusamos sua ajuda ou nos agarramos à linha para que possamos ser salvos? A escolha é un icam ente nossa. E x is tem benefícios eternos que podem vir da escolha certa. Tambcm existem conseqüências eternas por fazer a escolha errada. Quais escolhas você tem feito em sua vida?

Nosso D eu s e Pai, sa lva -m e deste m undo maligno. B u sca -m e e re sga ta -me do meu próprio pecado e dos m eus fracassos. Preciso da tua salvação; preciso da tua g r a ça e

misericórdia. A juda -m e a sempre f a z e r as escolhas certas em minha vida para que eu este ja preparado para ir quando tu me chamares para m inha casa. Através ãe Cristo. Amém.

/ 6 cí e nr a r ç o

C O N H E C E R A D E U S R E A L M E N T E

Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos. Ve se há em mim algum caminho mau e gu ia -m e pelo caminho eterno. Salmo 1 3 9*23, 2 4

Aqui está um a sábia conhssão de um grande líder. Davi sabia que um povo não pode crescer mais econômica, c ientíf ica e po li t icam en te do que seu nível de recursos esp ir i tua is . Aqui está uma adm issão hum ilde e um reconhecim ento de que a enferm idade de uma nação pode ser a tr ibu ída às suas doenças esp ir i tua is .

C a n sa d o de a s s em b lé ia s , c o n su l ta s , co n fe rên c ia s e in v e s t ia a ç õ e sO -Sdesignadas para revelar a ra iz da causa das d if icu ldades de Estado, Davi voltou sua face para o altar de Deus. Ele orou fervorosamente para que Deus com eçasse o reav ivam ento em sua nação, acendendo o fogo do reavivamento em seu próprio coração.

Ele não apenas orou para que conhecesse a Deus, mas para que Deus o conhecesse. “Sonda-m e, ó D e u s !”

Seu coração ansiava, como tam bém o nosso hoje, por um a in t im idade pessoal e vital com Deus. Em resumo, ele estava orando por uma experiência real, nova e defin it iva com seu Deus.

A menos que Deus seja revelado a nós através de uma experiência pessoal, nunca poderem os conhecê-lo . M u i to s de nós conhecemos sobre Deus, mas isso é m u ito d iferente de rea lm ente conhecer a Deus.

N ão é lóg ico acred itar que o único que pode recriar-nos é aquele que nos cr iou antes? Se seu re lógio estivesse com defeito , você não o levaria a um ferreiro. Se seu carro necessita de balanceamento, você não o leva para o bombeiro . Se você precisa de um a operação, você não vai a um a loja de m áquinas .

N o ssos problemas esp ir i tua is som ente podem ser resolv idos por Deus, que nos cr iou o r ig in a lm en te . Ele nos cr iou à sua p ró p r ia im agem e

semelhança; hoje, pela graça de seu Filho, ele pode reenar-nos na semelhança de sua ressurreição . Através da fé em Jesus C ris to , somos recria dos c nos tornam os part ic ipan tes de sua vida.

“Assim que, se a lguém está em C ris to , nova c r ia tura é: as coisas velhas já passaram ; eis que tudo se fez novo.” (2 Co 5*17-)

A oração de Davi, re la tada no S a lm o 139 , con tém um a seqü cnc ia apropriada. Primeiro , ele orou para que Deus o conhecesse; então, ele orou para que Deus o lim passe ; e, por ú lt im o , para que Deus o d ir ig isse . A transform ação de Davi, como resu ltado dessa oração, foi p lena e completa. Da mesma forma, sua nação, Israel, foi traz ida em harm onia com Deus. N ós, também , podem os encontrar paz quando estivermos corretam ente re lac ionados com Deus — e este é o único caminho para a paz.

Nosso D eus e Pai, olha no fundo do m eu coração e conhece~me completamente. Pur i f i ca -m e i e todo pecado contra ti, Senhor, e dirige~me no teu caminho santo. A juda - me a com eçar um av ivam en to espiritual nesta terra reacendendo o f o g o do teu am or dentro de m im mesmo primeiro. Mantém~me a sa lvo de toda malign idade através do pod er de Jesus , meu Salvador, Amém.

1 7 d a nr tl r ç o

Q U A N D O D E U S P A R E C E S I L E N C I O S O

Perto está o Senhor de todos os que o invocam,de todos c s que o invocam em verdade. Sa lm o 1 4 5 :1 8

N O nível natura l , temos a tendência de neg l igenc iar o p riv ilég io da oração a té q u e e n c o n t r a m o s o so f r im e n to ou a lg u m t ip o de d i f ic u ld a d e . G eralm ente, p rec isam os ser levados à oração pelas c ircunstâncias que nos cercam.

D w igh t L. M o o d y m ostrou que ex is tem três t ipos de fé em Jesus C r is to : f é batalhadora, que é como o homem atrapa lhado cm águas per igosas e p ro fun d as ; f é agarradora , que é como o hom em que se p en d ura nos lados de um bote ; e f é repousante, na qua l o hom em se encontra em segurança d en tro do barco — forte e seguro o b as tan te para estender a m ão e a judar outros .

É esse t ipo de fé que você e eu temos de adqu ir ir para sermos eficazes como cr istãos — e tal fé pode ser nossa através do m in is tér io do sofr im ento em nossa vida.

O so f r im en to tam bém nos ensina pac iênc ia . Estas pa lavras foram encontras af ixadas na parede de uma cela de prisão na Europa: "Eu creio no sol, m esm o quando ele não brilha; eu creio no amor, mesm o quando não o s into ; eu creio em Deus, mesmo quando ele está em s i lên c io ”.

A lgum as vezes, Deus parece tão qu ie to ! C on tudo , quando vemos a m a n e ir a que ele t r a b a lh a nas v idas a p r is io n a d a s p e la s p a r e d e s das c ircunstâncias , quando ouvimos sobre como a fé pode br i lhar através de incertezas, começamos a perceber o fruto da paciência que pode crescer da experiência do sofr im ento .

Nosso D eu s e Pai , estou prestando atenção para ou v ir a tua voç. Sei que sempre estás aí, m esmo no silêncio. Sei que a tua lu^bri lba p o r trás das nuvens. Confio em ti para a juda r -m e a ou v i r as tuas respostas d e fo rm a s ún ica s e significativas. Aumenta minha fé, ó Senhor, e sa lva -m e p o r intermédio de Jesus . Amém.

i 8 c i e ma r ç o

O A M O R C O M E D I D O D E D E U S

O Senhor ama os ju stos . Sa lm o 146.8

N A verdade, é o am or de Deus pelos homens que o impede de remover o m a l de nosso m undo através da m anifestação de seu poder. O plano de Deus é remover o mal pela m anifestação de seu amor — o am or que ele dem onstrou no Calvário. Ê no amor de Deus que encontram os a chave para a so lução final do problem a do sofr im ento . A resposta para a antiga questão do so fr im ento está no entend im ento e na apreciação do caráter de Deus.

Fo i i s t o q u e Jó d e s c o b r iu . N o c ú m u lo de seu s o f r im e n t o e ques t ionam ento , Deus se revelou em vários aspectos de seu caráter a Jó. Jó recebeu uma surpreendente dem onstração da sabedoria de Deus. Através dessa experiência ele passou a perceber que se pode confiar em Deus tendo seu caráter como base. Apesar de que Jó não podia en tender o propósito

f ina l para todas as agões de Deus, ele pôde confiar em Deus. Porque Deus conhece e entende todas as coisa, pode-se confiar que ele vai fazer o melhor.

S em p re ex is t i r ã o seg redos e m o t iv o s de D eus que estão a lém da com preensão do hom em . D eus é in f in i to ; o hom em é f in ito . N o sso co n h ec im en to e e n te n d im en to são l im ita d o s . M a s , b aseado s 110 que conhecemos do caráter de Deus, dem onstrado na cruz, podem os confiar que ele está fazendo o que é melhor para nossas vidas.

Como Corric t.cn Boom explicou certa vez: “Pense num bordado colocado entre você e Deus, com o lado d ire ito voltado para Deus. O hom em vê os pontos so ltos e os nós; mas Deus vê o desenho”.

Deus está 110 controle. Seja o que for que venha em nossas vidas, não im porta quão d if íc i l e perigoso possa ser, podem os d izer com confiança: “Sabem os que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu p ro p ó s ito ” (R m 8 .2 8 ,V .R .) .

Nosso D eu s e Pai, sei que tu estás faz endo aquilo que í m elhor para minha vida, mesmo que nem sempre eu entenda isto. C on fio em ti, Senhor, para conduzir-me diariamente no Cam inho c, no final, l evar-m e para a tua presença p o r toda a eternidade. Senhor, assume 0 controle da m inha vida, do meu coração, da m inha mente e do m eu espírito. Molda -os como 0 Senhor achar mais adequado. Em nome de Jesus. Amém.

19 d e m ci r c n

O H O M E M N A M O N T A N H A

Grande é 0 nosso Senhor c de g rand e poder;0 seu en tend imen to é infinito. Sa lm o 147-5

A L G U N S teó logos ten taram roubar a Deus de seu calor, seu profundo amor pela hum an idade c sua s im pat ia pelas suas cr iaturas. M as o am or de D eus é imutável. Ele nos ama, apesar de nos conhecer como rea lm ente somos. De fato, ele nos cr iou porque ele queria outras cr ia turas à sua im agem no universo sobre as quais ele poderia derram ar seu amor, e que, em retorno, o am ariam vo luntariam ente . Ele quer pessoas com a hab ilidade

de d izer “s im ” ou “n ão ” em seu re lac ionam ento com ele. O am or não se sa t is faz num autôm ato — naquele que não tem escolha, a não ser amar e obedecer. N ão é um am or mecânico, mas um amor vo luntár io que sa t is faz o coração de Deus.

Se não fosse pelo amor de Deus, nenhum de nós jam ais teria chance de uma vida futura !

A lguns anos atrás, um am igo meu estava no topo de um a m ontanha , na C a ro lm a do N orte . As estradas , naque les dias, eram cheias de curvas, e era d i f íc i l ver m u ito ad ian te . Esse hom em viu dois carros indo um na direção do outro . Ele percebeu que eles não pod iam ver-se. U m terce iro carro apareceu e com eçou a u l t rapa ssa r um dos carros, apesar de não haver espaço su f ic ien te para o o u tro carro ap rox im an d o -se pe la curva. M eu am igo g r i to u um aviso, mas os m o to r is ta s não p o d iam ouvir e houve um a b a t id a fa ta l . O homem na m ontanha viu tudo.

E ass im que Deus olha para nós cm sua on isc iênc ia . Ele vê o que aconteceu, o que está acontecendo e o que vai acontecer. Nas E scrituras ele nos av isa um a vez após o u tra sobre as d i f ic u ld a d e s , p ro b lem as , sofr im entos e o ju lgam ento que estão adiante. M u ita s vezes, nós ignoram os seus avisos.

Deus vê tudo e conhece todas as coisas. M as estam os m u ito l im itados pelas c ircunstânc ias para ver “o quadro m a io r”.

Nosso D eu s e Pai, louvo -t e p o r tua sabedoria e conhecimento. A juda -m e a ou v ir os teus avisos e a segu ir tua direção cheia de am or para minha vida. D á -m e a sabedoria para v er “o quadro m a io r” da minha vida como tu o v e s e a s e gu ir o caminho que traçaste para mim. Obrigado p o r Jesus que m e conduç. Amém.

2 0 d e m ct r ç o

O M E L H O R L U G A R P A R A C O M E Ç A R

A soberba precede a ruína, e a aítive^do espírito precede a queda. Provérbios I 6.1 8

O R E I Davi sabia que, se a maré do pecado de orgulho con tinuasse a subir, sua nação estaria arru inada esp ir i tua lm ente . Ele sabia que a depressão

econôm ica , a d es in teg ração moral , ou as derro tas m il i ta res segu ir iam , inevitavelm ente , o declín io esp ir itual .

E n tão , ele fez o que todo h o m em in t e l ig e n te dever ia fazer q u an d o chega ao f in a l de sua corda — ele v o l to u -se para D eus . Ele p a ro u de p e d ir a D eus para d e s t ru i r seus in im ig o s . O E sp ír i to S a n to de D eus reve lou para ele que o n íve l e sp i r i tu a l de sua nação não p o d e r ia ser m a is e levado que o n íve l e sp i r i tu a l de seu p ró p r io coração . Por isso , ele ca iu de joe lh o s cm h u m i ld a d e e fez a s e g u in te oração : “S o n d a -m e , ó D e u s , e c o n h e c e o m e u c o r a ç ã o ; p r o v a -m e c c o n h e c e os m e u s p en sa m en to s . V ê se há em m im a lg u m cam inho m au e g u ia -m e pe lo cam in h o e t e rn o ” (SI 13 9*23, 2 4 ) .

Se hoje pudéssem os perceber que uma nação não pode se elevar mais, ser m ais forte, ou m elhor do que os ind iv íduos que a com põem ! N ão existe nada errado com o m undo . O problema está nas pessoas do m undo. Sc o m undo é mau, são as pessoas que são más. Se o m undo é confuso, são as pessoas que estão 110 m undo que são confusas. Sc este é um m undo sem Deus, são as pessoas que estão sem Deus.

Davi percebeu esta verdade; e, com sabedoria , conclu iu que poderia começar fazendo as coisas certas consigo m esm o! Cada um de nós prec isa chegar a esta mesma conclusão.D

Nosso D eu s e Pai, sonda o meu coração como tu f iz e s te com Davi. Pur if ica minha alma de toda malign idade e ran co r que en contrar nela. A juda -m e a esvaziar-me para que eu possa ser cheio com o teu Espírito. C o lo ca -m e cada v ez j i ia is perto de ti e a juda - me a l evar outras pessoas à tua presença, através do pod er e da c ru^d e Cristo. Amém.

2 1 d e in ci r ç o

A B U S C A D A F E L I C I D A D E

B em -aven tu rado aquele que tem o D eus de J a c ó p o r seu auxílio c cu ja esperança está posta no Senhor, seu Deus. Sa lm o 146 .5

E U quase chego a desejar que T hom as Jefferson não tivesse escrito sobre “a busca da fe l ic id ade”. Jefferson estava certo sobre que devemos ter o “d ire i to ” a procurar a felic idade, mas o prob lema hoje é que m u itas pessoas

es tão b u sca n d o a f e l ic id a d e sem co n h ece r e x a ta m e n te o que e s tão procurando ou onde encontrar.

A fe l ic id ad e é um su b p ro d u to , não um f im em si m esm a . F e l ic id ade não pode ser p ro cu rad a m a is do que a lg u ém pode b u sca r um d ia sem nuvens, ag a r rá - lo , co locá - lo num vidro e, en tão , so l tá - lo num dia de chuva c d e s f ru tá - lo novam ente . A verdade ira fe l ic id ad e não é su p e r f ic ia l e fu g az , com o um d ia de p asse io no p a rq u e pode ser. A fe l ic id a d e verd ad e ira com eça quan d o se está n um re lac io n am en to co rre to com D eus .

De fato, Deus é a única fonte de verdadeira felicidade, porque ele oferece aquelas coisas ina t ing íve is , que nós, erroneamente, acred itam os poderem ser encontradas na terra: contentam ento , segurança, paz e esperança para o f u tu ro . N e n h u m a d e la s p o d e ser e n c o n t r a d a no t r a b a lh o , n u m re lac ionam ento humano, no dinheiro, no poder ou na posição. Pertencem a Deus, para serem dadas.

Por isso, o Senhor Jesus, em seu Sermão do M onte , d isse onde está a fe l ic idade final, quando disse: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de just iça , porque eles serão fa r to s”.

Nosso D eu s t Pai, venho cm humilde submissão diante de ti. Venho em arrependimento. Venho com temor e assombro diante da tua santidade e pureza. D á -m e um a sede insaciável de ju st iça , Pai. Enche-me do teu Espirito e de esperança, po is sei que só então serei verdadeiramente feliç. Em nome de Jesus. Amém.

in ci r c o2 2 d o

T R E I N A N D O C R I A N Ç A S

Instrui o m en ino no caminho em que deve andar, e, a t é quando envelhecer, não se desviará dele. Provérbios 22.6

C A D A criança é um agente m oral livre. M as existem certas verdades que podem os ensinar e certos exemplos que podem os estabelecer que farão com que seja m u ito mais fácil para a criança aceitar a Jesus C r is to como Salvador quando tiver idade para fazer uma decisão. E para a criança rebelde, que se afasta de Deus, trabalhar com princ íp ios b íblicos num a tenra idade

pode aum entar a poss ib il idade de que Deus possa usar essas verdades para trazer a cr iança errante de volta ao redil.

E im portan te que s igam os o m andam ento : ‘E vós, pais, não provoqueis à ira vossos fi lhos, mas cr ia i-os na d isc ip lina e adm oestação do S e n h o r” (E f 6.4 , Y R . ) . Os pais nunca deveriam dar ordens absurdas e repetit ivas. N em deveriam dar uma ordem que não querem que seja cumprida.

As crianças querem que seus pais se interessem o bastan te por elas para serem severos. A Bíblia nos ensina a d isc ip l inar nossos filhos. “O que re tém a sua vara aborrece a seu fi lho, mas o que o ama, a seu tempo, o c a s t ig a .” (Pv I3 -2 4 - ) D evem os tre in a r nossos f i lho s “p rece ito sobre preceito , regra sobre regra, um pouco aqui, um pouco a l i” (Is 2 8 . 1 0 , V .R .) . Em outras palavras, quando o menino chega aos doze anos, não podem os, sub itam ente , dizer: “E dem asiado tarde, mas vou tentar começar agora a enchê-lo com re l ig ião ”. Isso deve começar no m om ento em que ele tenha qua lquer en tend im ento . Preceito sobre preceito , regra sobre regra, deve ser um pouco aqui e um pouco ali.

A m a io r ia das crianças adqu irem as caracter ís t icas e os háb itos dos pais. O que elas estão aprendendo de nós?

Nosso D eu s e Pai, assim como uma cr iança aprende com os pais, a juda -m e a aprender tuas características e qualidades divinas. A juda-m e a ter compaixão, como tu és compassivo. A juda -m e a ter amor, como tu tens amor. A juda -m e a ser alegre, como tu és alegre. Q uero ser como 0 Senhor e teu Filho, em cu jo nome eu oro. Amém.

2 3 J e m ti r ç o

D A R

Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e trasbordando vos darão; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo. Lucas 6 .38

/A B I B L I A ensina que as bênçãos seguem aqueles que dão l ibera lm ente . Provérbios 1 1 .25 diz: “A alma generosa engordará, e o que regar tam bém será regad o ”.D

Eu tenho ouvido inúm eros testem unhos de hom ens e m ulheres que t in h am m edo de provar a prom essa de Deus dando o d íz im o , como é

ordenado na Escritura , por temor de que nunca te r iam o suf ic ien te . Claro, eles nunca t inham “b astan te” porque não davam o d íz im o . Então, quando f ina lm ente dec id iram obedecer a Deus e dar para ele o pr im eiro décimo de toda sua renda, eles começaram a prosperar e a provar para si m esm os o que já foi comprovado por todos que já f izeram isso, que n inguém pode dar mais que Deus.

Duas coisas acontecem quando damos. Primeiro, Deus quer p ro d uz ir em nós a a t itu de de que o que temos não é realmente nosso. Tudo o que possu ím os pertence a Deus.

Segundo , o dar é um a forma pela qual suprim os as necessidades de outros aos quais Deus tam bém ama. Ao dar para ou tros te s t if icam os do am or de Deus por eles. Então, o dar torna-se não apenas uma m aneira de sup r ir necessidades das pessoas, mas também uma forma de evangelismo, que nos perm ite fa lar do m aior presente de Deus, seu Filho, o Senhor Je su s C r i s to , que su p r i r á m u ito m a is que suas n ece s s id a d es f í s ic a s mom entâneas .

O dar para Deus é um invest im ento garan t ido com retorno certo. Investim ento em Deus é um negócio sem risco, sempre rendoso, que não está su je ito aos caprichos do mercado de ações, ou às incertezas econômicas.

Já foi d ito que nossas vidas devem parecer um canal, não um reservatório. U m reservatório armazena ásjua. U m canal está f lu indo constantem ente .C>Deus quer que sejamos um canal de bênçãos para outros. Q uando nós o somos, somos nós que recebemos a m aior de todas as bênçãos.

Nosso D eu s e Pai, obrigado pela g rand e g eneros idade que tu tens demonstrado para comigo. Tu me abençoaste tão ricamente que não consigo compreender. Por que eu ? Não mereço o teu favor . A juda-me, Deus, a dar com a tua g eneros idade para os ou tros para que eles te v e jam v ivendo dentro de mim. A juda -me a dar no espírito com que J e su s deu para m im na cruz^ Amém.

2 4 d o m ci r ç a

S A N T O , S A N T O / S A N T O

Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua g lór ia . Isaías 6.3

A BÍBLIA ensina que Deus e santo, sem falha, perfe ito e com pleto . De Gênesis a Apocalipse, Deus revela a si m esm o como um Deus santo. Ele é tão santo que não pode suportar pecado, nem sequer olhar.

Foi a san t idade de Deus que o fez virar as costas quando o Senhor Jesus C risto tom ou sobre si mesmo o pecado do m undo inteiro no Calvário. Foi a única vez na eterna un idade da Trindade que Deus o Pai e Deus o F ilho tiveram um rom pim ento de seu re lac ionamento.

C r i s t o c l a m o u na c r u z : D e u s m e u , D e u s me u , p o r q u e m edesam paras te ?” Que m om ento terrível e am edrontador foi aquele quando toda a escuridão do pecado do homem fez com que o Pai se afastasse em desgosto ! C ontudo , que g lorioso instan te foi aquele quando C r is to tom ou sobre seu ser santo e sem pecado toda a penalidade que deveria ser nossa devido à nossa pecam inosidade !

E agora, Deus nos manda sermos santos como ele é. M as como podemos ser santos? Quando aceitamos a Jesus Cristo como nosso Salvador, ele vem viver em nosso coração e em nossa vida, l impa-nos do pecado e faz morada em nós. Nesse momento, começamos a crescer na semelhança de C risto (os teólogos chamam esse processo “santif icação”) e continuamos a crescer até o mom ento quando vamos para C risto e recebemos nosso corpo glorif icado.

Com o devemos ser agradecidos porque foi C r is to que fez tudo isso possível!

Nosso D eu s e Pai, sei que és santo e não podes su-portar o meu pecado. E ainda assim, sei que tu m c amas, apesar da minha fraqueja , p o r causa do sacrifício que o teu Filho

f c ^ n a c ru^ p o r mini. Obrigado, Pai, p o r teu maravilhoso Filho. Obrigado p o r m c sa lva r através dck. Amém.

2 3 ( l e i n a /’ c o

N O S S O D E S F I L E D E V O L T A P A R A C A S A

Aniquilará a morte para sempre, c assim enxugará o Senhor D eus as lágr imas de todos os rostos. Isaías 25-8 , V.R.

U M A vez eu estava cm Londres para ver a rainha E lizabeth vo ltar dc uma viagem a outro país. Eu vi o desfile das autoridades , a banda marchando,

os m i l i t a r e s , as b an d e ira s t r e m u la n d o . Eu vi to d o o e sp len d o r que acom panha a volta da rainha ao lar. C ontudo , aqu ilo era nada com parado com a chegada do verdadeiro cristão que disse adeus aqui a todo sofr im ento desta vida e ío i im ed ia tam ente cercado pelos anjos que o levaram para cima, para a g lor iosa recepção que aguarda os remidos no céu.

O cr istão deveria jamais considerar a m orte como uma tragéd ia . Em vez disso, deveria ver como os anjos vêem: eles percebem que o gozo deveria m arcar a jornada do tempo para a etern idade. O cam inho para a vida é através do vale da morte, mas a estrada é marcada com v itória por todo o percurso . Os anjos de le itam -se com o poder da ressurre ição de Jesus, que nos assegura de nossa ressurreição e nos garante uma passagem segura para o céu.

O gozo deveria marcar nossas vidas, não apenas no ponto de transição desta vida para a próxima. O fa lecido A. W. Tozer descreve a au tên t ica vida cr ista desta forma:

‘George M ue lle r não pregava enquanto seu coração não estivesse feliz na graça de Deus; Jan Van Ruysbroeck, o místico do século quatorze, não escrevia enquanto se sentisse deprim ido, mas retirava-se para um lugar quieto e esperava cm Deus até que sentisse inspiração. E bem conhecido que o elevado espírito dos morávios convenceu John W esley da realidade de sua religião e a judou a levá-lo, pouco tempo depois, à verdadeira conversão.”

C om o d iz aquele h ino: “Q uando todos chegarm os ao céu, que dia g lorioso será; quando todos virmos Jesus, cantaremos a v i tó r ia”. E por que não? O convidado de honra não deve receber um a parada de boas vindas?

Nosso D eus e Pai, não consigo imag inar como será a entrada 110 céu. Minha mente f i n i t a é in capa ç de v c r a cena divina que me dará as boas-vindas lá. Mas creio que os anjos compreendem sua magnif icência . Louvo tua majestade e g l ó r ia , ó Senhor, e oro para ter preparo espiritual para en con tra r Jesus 110 seu retorno triunfante. Amém.

2 6 d a nr a r c o

D E S C A N S O D O T R A B A L H O

Aniquilará a morte para sempre, e assim enxugará 0 Senhor D eu s as lágr imas de todos os rostos... Isaías 2 5 .8 , V;R.

2 ) t> V O C i- O 11. CL e c „ m E - J L j ç r a i. a nr 9 5

A B Í B L I A ta la sobre a m orte , para o cr istão , como o descanso do labor. A Bíblia diz: “Bem-aventurados os m ortos que, desde agora, morrem no Senhor. . .para que descansem dos seus trab a lh os . . .” (Ap 1 4 -1 3 ) . É como se o S en h o r da seara d issesse aos seus cansados traba lhadores : “Vocês foram fié is em seu traba lho ; venham e sen tem -se no abr igo da varanda de m eu pa lác io e descansem de seu traba lho — en trem agora 110

gozo de seu S e n h o r ”.Alg uns santos de Deus fazem mais cm a lguns poucos anos do que

outros na vida toda. A Bíblia diz: “Portanto, resta a inda um repouso para o povo de D eu s ’ (H b 4-9 )- Esse descanso não pode começar enquanto-xos anjos da m orte não os tom ar pela mão e os levar para a g lo r iosa pre>aiiç\ do Senhor. ^ O

E Paulo disse: “M as temos confiança e dese jamos, antes estecorpo, para hab itar com o S e n h o r” (2 Co 5-8).

V ictor H u go disse sobre a morte: “Quando eu c^sceávM\òrfttílo, poderei dizer, como m u itos outros: eu term inei m ey não podereid izer que term inei m inha vida. M eu dia de trachuno começará na próx im a manhã. M e u túm u lo não é um beco sen uma via expressa. Fechaao entardecer para se abrir ao amírrhec<(r^ ) )

C onfiados no fato de que a n i m A t ó ^ o final, mas o começo, podem os d izer com o apósto lo Paulo>^OndeS>tá, ó morte , a tua vitória'? O nde está, ó morte , o teu aguilhãi < ( ( © C > 1 5 . 55 , V .R .) .

Nosso D eu s e tuas g rand es promessas. S in to-m e livre das minhasfru s t ra çõ e s e M n sõ çN m ena s quando entro na tua serena presença através da Palavra. Quanda^mhikkvfM tiver-sc acabado aqui, Pai, sei que será apenas 0 iníc io da vida eterna ç ^ t j ^ - D eleito -me com a idéia de repousar à beira do rio da vida na tua santa

avés de Jesus, 0 Pacificador. Amém.

2 7 cl o ni a r

P A Z P E S S O A L

Tu, Senhor, conservarás cm pa^aquc l c cu jo propósito é firme; porque ele confia em ti. Isaías 2 6 .3 , E.R.A.

í o

E U sei que a vida moderna desafia a fé dos maiores cr istãos, mas nenhum de nós deveria duvidar da hab ilidade de Deus em dar-nos su f ic ien te graça para nossas lu tas , mesmo no meio das demandas do século vinte.

No meio dos problemas de nosso m undo , o cr istão não deve se agitar, esfregando as mãos, gr itando “Que devemos fazer? ’ , tendo mais tensãoD 7 O 7nervosa que qua lquer outro. O cr istão deve confiar qu ie tam en te que Deus está no trono. Ele é o Deus soberano, executando todas as coisas de acordo com seu plano.

Em a lgum as partes de uma l inha de trem expresso br itân ica encontra- se um ninho de tordo debaixo dos trilhos, e a fêmea tranqü ilam ente sentada sobre os ovos, sem se incom odar pelo ru ído dos trens ao seu redor e acima. A Bíblia d iz : “Tu, Senhor, conservarás em perfe ita paz aquele cujo propósito é f i rm e”. Acred ite-me, a graça de Deus é m ais do que adequada para esses tempos. Eu estou aprendendo em minha própria vida, dia após dia, a m anter m inha m ente cen tra l izada cm C r is to , e as preocupações, ansiedades e inqu ietações do m undo passam, e nada a não ser a “perfe ita p a z ” permanece no coração humano.

Deus assum iu a responsab ilidade por nosso cu idado e aflição. Q u em de nós não se pergun tou em tempos de aflição e d if icu ldade: Deus se preocupa comigo? O sa lm ista expressou os sen t im entos de m u ito s de nós quando ele disse: “...refúgio me fa ltou; n inguém cuidou da minha a lm a” (SI 142-4)- M arta , superpreocupada com suas tarefas diárias, d isse para Jesus : “Senhor, não te importas? Q uantas mães fiéis e amorosas, esmagadas pelo peso da m atern idade , c lam aram ans io sam en te : “Senhor, não te im p o r ta s ?” Os d isc ípu los , em purrados pelo mar tu rbu len to , gr i ta ram : “Senhor, não te im portas que pereçamos?

Essa pergunta foi respondida para sempre, nas palavras tranqu i l izado ras de Pedro: ‘ Ele cuida de vós”. Essa é a Palavra de Deus, e o m undo vai passar antes que ela possa ser alterada. Você pode estar abso lu tam ente certo de que Deus cu ida de você, e se Deus cuida de você e prom eteu carregar sua canja c cu ida dos, então, nada deveria angustiá - lo .O u> 7 ’ £>

Nosso D eus e Pai, trago a ti minhas angústias e dificuldades. Trago a ti minhas preocupações e temores, m eus problemas c provações. Entrego-os todos-a ti, Senhor. Por favor , a juda -m e a não toma-los de volta de ti, mas a dorm ir tranqüilamente na tua pa^ divina com J e su s do m eu lado. Amém.

D E U S É N O S S O P A S T O R

C omo pastor, apascentará o seu rebanho; entre os braços, recolherá os co r i e i r inhos e os l evará no seu regaço; as que amamentam, ele as gu ia rá mansamente. Isaías 40 .1 I

A F I G U R A maravilhosa, cie Deus como nosso pasto r é encontrada em m u ito s lugares no Antigo Testamento. U m dos salmos começa assim : "O pasto r dc Israel, dá ouvidos; tu, que guias a José como a um rebanho (SI 80 . l ) . Ê maravilhoso saber que o Deus Eterno, o C r iado r todo-poderoso , curva-se para ser o pasto r dc seu povo.

Davi iez desse re lac ionam ento algo pessoal em um dos salmos mais conhecidos: “O Senhor é o meu p a s to r”; ele clama exultante : “nada me fa ltará (SI 2 3 -1 , i tá l ico do au to r ) . O resto do salmo nos d iz que nada vai nos faltar. Isso nos fala da provisão do pasto r enquanto ele nos leva aos pastos verdes, sua direção nas veredas da justiça (o que quer dizer o caminho cer to ) , sua presença conosco no vale escuro. Por isso, Davi testif ica : “meu cálice t ra sbo rda” (versícu lo 5) — com as i l im itadas bênçãos de Deus.

Isaías acrescenta m aior d imensão ao quadro quando diz: “Como pastor, apascentará o seu rebanho; entre os braços recolherá os corde ir inhos e os levará 110 seu regaço (Is 4 0 . 1 1 ) . A f igu ra aqui m dica o delicado cuidado com o qua l o Senhor sus ten ta seu povo na jornada e o forte am or com o qual ele o envolve.

No Novo Testamento Jesus usa a mesma figura para aplicá-la a si mesmo. Ele diz: “Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas. M as o que é mercenário , e não pastor, de quem não são as ovelhas, vendo vir o lobo, deixa as ovelhas c foge; c o lobo as arrebata e dispersa. Eu sou o bom pastor; conheço as m inhas ovelhas, e elas me conhecem (Jo 1 0 .11 - 14, V .R . ) .

N ote quatro coisas sobre Jesus o Bom Pastor. Ele é 0 dono das ovelhas: elas pertencem a ele. Ele gua rda as ovelhas: ele nunca as abandona quando o perigo se aproxima. Ele conhece as ovelhas: conhece cada um a pelo nome e as gu ia (veja versículo 3 ) . E ele dá a sua vida pelas ovelhas: ta l é a m ed ida do seu amor.

Por isso, como um pasto r de verdadeiras ovelhas, Jesus é d igno dc ser seguido.O

Nosso D eu s e Pai, com o Senhor como meu Pastor tenho tudo o que preciso . Tu me procu ras quando me p crco e me conduzes em segurança de vo lta para o lar. Tu me dás grand es presentes como alimento, roupas e abrigo. Tu me proteges dos m eus inimigos. Sempre te seguirei, Senhor, em nome de Jesus, o B om Pastor. Amém.

2 9 ti c m. ti r ç a

A P A Z D E D E U S

Não temas, porque cu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu D eus; eu te esforço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha just iça . Isaías 4 1 .1 0

T O D O S que co n h ecem o S en h o r Je su s C r i s ro p o d em a t rav e s sa r qua isquer problemas, e enfrentar a morte, e ainda ter a paz de Deus cm seu coração. Q uando sua esposa morre, ou seus fi lhos ficam doentes, ou você perde o emprego, você pode ter uma paz que você não entende. Você pode ter lágrim as ao lado do túm ulo , mas pode ter uma paz sus ten tadora e qu ie tude .

U m p s iqu ia tra foi mencionado em um jornal por d izer que não podia acrescentar nada sobre a receita do apósto lo para a preocupação humana. Paulo disse: “Não andeis ansiosos por coisa a lguma; antes, em tudo sejam os vossos ped idos conhecidos d iante de Deus pela oração e súplica , com ações de graças; e a paz de Deus, que excede todo o entendim ento , guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em C ris to Je su s” (Fp 4 .6 -7 , V R . ) . Não andar ansioso por coisa a lguma. Quantas vezes você e eu nos af l ig im os c corremos, p rocurando um pouco de paz? A paz de Deus pode estar em nossos corações — agora mesmo.

Colossenses 3 4 5 diz: “E a paz de Cristo... domine em vossos corações”. Al guns crêem que conhecem a Jesus C ris to como seu Salvador, mas ainda não o f izeram seu Senhor. Estão perdendo a paz de Deus em suas lutas, tum u lto s , angúst ia s e pressões da vida. H á a paz de Deus em seu coração?

Todos estamos fam il iar izados com a transformação que aconteceu com Sau lo no cam inho para Damasco, quando C ris to entrou em seu coração e o tran sfo rm ou de um de seus mais destrut ivos in im igos em um dos seusOmais poderosos advogados. M u ita s mudanças dramáticas como essa estão acontecendo hoje em outras personalidades e são efetuadas da m esm a

maneira que Sau lo foi transform ado em Paulo — pelo novo nasc im ento através de Jesus C r is to !

N ão ex is te f i lo so f ia h u m an a que p o ssa a lc an ça r ta l m u d an ç a ou prov idenciar ta l força. Esta força poderosa está h sua disposição a qua lquer m om ento .

N en h um hom em pode trazer a paz a um m undo prob lem ático porque não é sua para dar. C r is to disse: “M in h a paz vos dou .. , .”. Não é a paz do homem, mas a paz de Deus. Não podemos dar aquilo que não nos pertence. Peça a Deus sua paz e veja a transform ação que acontecerá em sua vida.

Nosso D eu s c Pai, obrigado p o r t ransformar meu coração e sa lva r-me do meu próprio pecado. Ajuda-me, ó Senhor, a ser um instrumento da tua p a ^ n o mundo. A juda -m e a l eva r un ião e esperança onde eu es tiver ao f a l a r sobre ti às pessoas que encontro. Permite que eu comece com a tua santa p a ç re inando em meu próprio coração p o r causa de Cristo na c r u z Amém.

3 0 d a m ci r ç o

A T R A V É S D A S P R O V A S

Eis que te purif iquei , mas não como a prata; prov e i - te na forna lha da aflição. Isaías 48.10

U M prisioneiro recentemente l iberto de muitos anos de trabalhos forçados, sem a Bíblia, a l im en tou-se esp ir i tua lm ente de passagens da E scr itu ra que m e m o r iz o u desde sua conversão q u an d o era m e n in o . U m a que ele m enc ionou foi o Sa lm o 66. Q uando eu li esse salmo, im press ionou-m e o fato de que o sa lm ista não tenha reconhecido nenhum niDtivo secundário . C om eçando no versículo 10 ele diz: “Pois tu, ó Deus, nos provaste, tu nos af inaste como se afina a p ra ta”. Versículo I I : “Tu nos m eteste n a rede;

.a f l ig iste os nossos lom bos”. Versículo 12: “ (Tu) F izeste com que os homenscavalgassem sobre as nossas cabeças; passamos pelo fogo e pela água; mastrouxeste-nos a um lugar de abundânc ia” ( i tá l icos do au to r ) .

N as E scrituras , encontram os que isso é verdade no caso de J ó . J ó não sabia que Satanás t inha obtido perm issão de Deus antes que pudesse tocar

' em Jó, m u ito menos cm suas possessões. C ontudo , quando Jó perdeu tudo,

ele não d isse: "O Senhor me deu e o diabo to m o u ”, mas "O Senhor o deu c o Senhor o tomou; bendito seja o nome do S e n h o r” (Jó 1 .21 , itá l icos do a u t o r ) .

Então, quando estamos feridos, é im portan te lem brar que o Senhor o perm it iu por um propósito .

Foi um teó logo do século dezenove, Edward B. Pusey, que disse tão bem: "Deus não t ira nossas tn bul ações ou nos carrega através delas, mas através delas ele nos fo rta lece”.

Nosso D eu s e Pai, sei que tu estás no controle de tudo o que acontece comigo. Sei que tu dás as bênçãos e as tomas, muito embora eu nem sempre compreenda p o r quê. A juda - me a con fia r em ti, Senhor, cm todas as c ircunstâncias. E a juda -m e a ser alegre durante minhas provações como J e su s f o i durante as dele. Amém.

3 1 d a m a r ç o

A B E N Ç O A D O P E L A S C A R G A S

Exultai , d céus, e a legra-te tu, terra, e vós, montes, estalai d l júb ilo , p o rqm o Senhor conso lou o seu p ovo e dos aflitos se compadecerá. Isaías 49-1 3

O C O N F O R T O e a prosperidade nunca enriqueceram o m undo tan to quanto a adversidade o faz. Do meio da dor e dos problemas sa íram as m e lod ias m ais doces, os poem as m ais com oventes c as h is tó r ia s mais cativantes. Do sofr im ento e das lágrim as sa íram os esp ír i tos m ais nobres c as vidas mais abençoadas.

J. R . M i l le r escreveu: “M u ito s de nós acham a vida d if íc i l c cheia de dores. Não podem os evitar essas coisas; mas deveríamos não p e rm it ir que as experiências duras m atassem nossa sensibilidade, ou nos f izessem ríg idos ou rabugentos. O verdadeiro problema de viver é m anter nosso coração doce e gen t i l nas condições e experiências mais d u ra s”.

N ossa fi lha m ais velha casou-se com um suíço. Eles têm sete fi lhos e, norm alm ente , passam o verão na Su íça e o inverno na América. A lgum as vezes nós os v is itam os na Su íça c levamos as crianças acima, nos Alpes, nos te leféricos . Atravessamos qu i lôm etros de terra, o lhando para baixo, para a lgum as das mais bon itas flores que se podem encontrar em q u a lquer

lugar do m undo . Essas flores sobrevivem às pesadas nevascas do inverno. O peso do gelo, da neve c as tem pestades de inverno acrescentam ao seu bri lho beleza e crescimento. É d if íc i l acreditar que apenas a lgum as semanas antes essas flo res estavam enterradas debaixo de vários metros de neve. N ossas cargas devem ter o mesmo efeito em nossas vidas.O

Q uando os cr is tãos se deparam com os ventos da adversidade e as tem pestades de problemas, eles sobem como a cotovia. Eles são como as árvores que sobrevivem à tem pestade porque suas ra ízes são profundas. Eles são como as árvores que crescem nas encostas de nossa m ontanha na Caro lina do N orte — árvores açoitadas pelos ventos, contudo, árvores nas quais encontram os a madeira mais forte.

A cotovia, as flores, as árvores — tudo isso i lustra as palavras de Jó: "Provando-m e ele, sairei como o o u r o ’ (Jó 2 3 .1 0 , V .R .) . O cr istão que entende esse aspecto da natureza de Deus pode encontrar conforto em seu sofr im ento e paz cm sua dor. “Eis que bem -aventurado é o homem a quem Deus corrige ; não desprezes, pois, a correção do Todo-Poderoso. Pois ele faz a fer ida c ele mesmo a liga; ele fere, e as suas mãos cu ram .” (Jó 5-17,1 8 , V .R .)

Nosso D eu s e Pai, obrigado pelas bênçãos e pe los fa rd o s da minha vida. Por favor , a juda -m e a ser manso e meigo, apesar das experiências duras e dos tempos difíceis. Ensina-me a ser humilde nos bons tempos. Permite que os outros v e jam tua f o r ç a e am or brilhando através da minha vida em todas as ocasiões. Por causa de Cristo. Amém.

102 (/ () C t <> II LI t c , , m E d L j Ç r u i ,

- À h r i t

O T O L O

D i^ o néscio no seu coração: Não há Deus. Sa lm o 1 4 -1, V R .

O D I A prim eiro de abril é o “Dia da M e n t ir a ”. N ão sei como é cjue chegou a ter esse nome, mas é norm alm ente quando uma pessoa prega peças na outra , fazendo-a acreditar em algo que não é verdade. Ela pode dizer: “Sua casa está pegando fogo”, e, quando você corre para ver e descobre que não está, ela gr ita : “prim eiro de ab r i l”, fazendo com que você se s in ta como um to lo que caiu na travessura dela.

Deus não é como esses brincalhões. Ele fala a verdade e nunca mente. Portanto , enquanto o homem parece to lo por acreditar num a m entira na forma de um a piada, Deus chama a pessoa que recusa acred itar nele de tolo . N o outro caso, a pessoa é tola por crer em algo que não seja verdade, que foi inventado. N este caso, a pessoa é descrita como tola quando se recusa a perceber as amplas evidências da existência de Deus, de seu amor por nós, de seu desejo de que cheguem os a conhecê-lo através de Jesus C r is to e da sua provisão para nossa vida.

Q uando a lguém acredita nas m entiras das piadas de p r im eiro de abril , ele fica um pouco embaraçado, mas logo se recupera. Q uando a lguém se recusa a crer no que D eus lhe fa la , logo d esco b r irá com o fo i to lo . Infe lizm ente , será m u ito tarde e ele se descobrirá no inferno, na com panhia de outros tolos.

N ós recebemos apenas um a vida durante a qual temos m u ita s chances de conhecer a Deus. Som os os maiores tolos de todos se com eterm os o eterno equívoco de re je itar a verdade que Deus tem nos com unicado .

Nosso D eu s e Pai, reconheço tua onipresença. Com gra tidão recebo teu imenso am or p o r m im e oro para Ur um conhec imento mais íntimo de ti e do teu Filho. D á -m e sabedoria ; Senhor; para que eu sempre p ermaneça no caminho para ti. Apoia r-me-e i em J e su s , m eu Senhor ; para ter f o r ç a s para a minha vida diária. Amém.

E M D I R E Ç Ã O A O C É U

Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de D eus um edifíc io, um a casa não feita p o r mãos, eterna, nos céus. 2 C o r ín t io s 5.1

Q U A N D O você se prepara para uma viagem, há várias coisas que deve lazer.Primeiro, você precisa decid ir para onde está indo. Não adianta preparar-

se para viajar se você estiver inseguro sobre seu dest ino final. Em seguida, se você for viajar de avião, ônibus, trem ou navio, você prec isa reservar um a passagem e d izer ao agente de viagem qual é seu dest ino . Então, você precisa pagar sua passagem c, f inalmente , fazer as malas com o que vai prec isar enquanto estiver fora.

Preparar-se para o céu é m u ito parecido com sa ir de viagem. Primeiro , você prec isa dec id ir que o céu é o lugar para onde deseja ir. Depois , precisa com prar sua passagem . M as espere! Você não pode ir para o céu de avião, navio, trem ou de carro.

Jesus disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. N in gu ém vem ao Pai senão por m im ” (Jo 1 4 -6) . Jesus é o único cam inho para o céu, e apenas ele pode com prar a passagem . N ão podem os pagar, não im porta quanto d inheiro , poder, ou inf luênc ia tenhamos, não im porta quan tas boas obras tenham os feito. Som ente o sangue de C r is to é su f ic ien te preço para com prar esta passagem , e é só por confiar em C r is to que a recebemos, g r a tu i t a m e n te . Você vê, ele já fez a com pra e espera an s io sam en te a oportun idade de dá-la para nós, com todas as despesas pagas. Agora, quem de nós não gostar ia de ganhar uma v iagem com todas as despesas pagas para o lugar mais maravilhoso que poderíam os visitar?

Depois de nos tornar-m os cristãos, toda nossa vida se torna um preparo para nossa jornada. Deus quer preparar-nos através de nossas a t itudes , de nosso serviço para ele, através de nosso te stem unho , dos d íz im os, da f ide lidade aos cu ltos e de um a vida santa, para um lugar onde ta is a t itudes e com portam ento serão comuns.

Você vai para o céu? Você já começou a se preparar?

Nosso D eus e Pai, sou teu para ser conduzido e gu iado . Por fa vo r , a ju àa -m e a preparar-m e para v i v e r contigo durante a eternidade. D á -m e coragem para dar um

testemunho f i e l de ti cm m eu mundo e ensina-me a serv ir os outros enquanto v i v o uma vida santa através de Jesus, o exemplo perfeito. Amém.

3 cí e a L r i "1

A M E N S A G E M D A P Á S C O A

Porém ele [ o an jo] disse-lhes: Não vos assusteis; buscais a Jesus, o Nazareno,que f o i cruc if icado; j á ressuscitou, não está aqui;eis aqui o lu gar onde o puseram. M arcos 16.6 '

C E R T A vez, ao ass is t ir a um notic iá r io na televisão, vi um repórter pergun ta r às pessoas que encontrava na rua o que a Páscoa s ign if icava para elas. U m a pessoa disse: “Oh! coelho de Páscoa, ovos de chocolate, um tem po divertido para as crianças . O utra observou: “Ovos co loridos, uma caçada ao ovo de Páscoa, jantar com a fa m í l ia”. U m a terceira pessoa disse que a Páscoa para ela era “a lgum as roupas novas, talvez um novo chapéu”. Apenas um a pessoa de todas aquelas en trev istadas d isse que a Páscoa sign if icava a “ressurre ição de Jesus C r is to ”.

C om o o N a ta l , a Páscoa foi p o p u la r iz ad a e co m erc ia l iz ad a pelos negocian tes c estabe lec im entos seculares. M as a m ensagem da Páscoa é a ênfase do cr ist ian ism o.

O apósto lo Paulo disse: “E, se C n s to não foi ressusc itado , é vã a vossa fé, e ainda estais nos vossos pecados” ( i Co I 5-17)* E ass im tão simples. Sc C r is to ainda está m orto , então, cie não pode ser nosso Salvador, porque ele não era o Filho de Deus e morreu como todos os homens.

M as , como as Escrituras ensinam e centenas de testem unhas test if icaram (nenhum a delas jamais re tra tou-se de seu testem unho , apesar das ameaças e da m orte para m u ita s ) , se C ris to ressusc itou , então, temos a esperança f ina l da hum an idade — vida eterna com Deus que nos cr iou e esperança de vida além do túm ulo .

O que a Páscoa s ign if ica para você? Para num, s ign if ica que C r is to ressurg iu ! A le lu ia !O

Nosso D eus e Pai, louvo teu in comparáve l nome com minha canção, com m eu coração e com minha vida pela surpreendente ressurreição do teu Filho. Obrigado p o r maravilhar

1 0 6 2 ) o v O C l O U C l t c a m E i l i , Ç r ci í i i i m

o mundo com tua onipotência . Obrigado p o r dar-nos a vitória sobre a morte através da morte e ressurreição dele. Em Cristo. Amém.

4 d o a i r L l

A R E S S U R R E I Ç Ã O É A C H A V E

Ora, D eus não somente ressuscitou ao Senhor, mas também nos ressuscitará a nós pelo seu poder. I C o rín t io s 6. 14

T O D O o plano para o futuro tem sua chave na ressurreição . A menos que C r is to tenha sido levantado da morte, não pode ex istir re ino nem Rei voltando. Q uando os d isc ípu los estavam no lugar onde Jesus deixou a terra, que é chamado de lugar da ascensão, eles receberam dos anjos asegurança de que o C r is to da ressurreição seria o C r is to da g lória que háde vir. “Varões gal i leus, por que estais o lhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir ass im como para o céu o vistes i r ” ( A t I . I I ) .

A ressurreição é um evento que nos prepara e confirm a para nós o evento fu turo , quando ele vier outra vez.

S im , Jesus C r is to vive.Obviam ente, a ressurreição física de C r is to é uma parte essencia l do

plano de Deus para nos salvar. Você já se entregou a esse C r is to vivo?U m a senhora escreveu-nos o seguinte : “A noite passada eu estava sozinha

ass is t indo à televisão. Eu não tenho a revista da T V A lgum a coisa fez comD

que eu m udasse o canal para um programa de pregação do evangelho. Eu estava com d if icu ldades com um grande problema. Eu estava, e ainda estou, enfrentando a morte, e ta lvez tenha ou não esperança através de c irurg ia . Eu estava pro te lando a operação porque tinha medo de ter sido cortada de Deus. Eu comecei a buscar ao Senhor. A m ensagem que ouvi foi a maneira de Deus fa lar com igo e responder às m inhas orações. Agora eu me s in to com pletam ente em paz com m inha a lm a”.

Sc você confia no C r is to ressurrecto como seu Senhor e Salvador, ele vai estar com você quando você morrer e lhe dará vida com ele para sempre. Devido à ressurreição, você pode “nascer de novo”.

Nosso D eu s e Pai, venho a ti em esperança e alegria. Sei que tu irás me ressuscitar no ú l t im o dia, exatamente como f iz e s te com Jesus . Anseio p e lo dia do retorno do Rei para receber-me no céu para sempre. Sou nascido de novo e sei que sou sa lvo através do teu Filho e m eu Salvador. Amém.

5 i í e u b r l l

O C A S A M E N T O E S T Á O B S O L E T O ?

Portanto, deixará o homem a seu pa i e a sua mãe e un ir - se -á à sua mulher, e serão um a só carne. Gênesis 2 .2 4 , V.R.

D E Z E N A S de milhares de casais hoje estão vivendo jun to s fora do casamento. O jornal The New York Times m ostra que ex istem nove vezes mais desses casais agora do que ex istiam há dez anos.

Parece que há um a crescente rebelião contra o casamento pelo m undo todo. O viver jun to s sem casamento não é apenas aceito, explicado, f i lm ado e g lam ouroso , mas até mesmo alguns líderes de igrejas estão d i lu indo os pr inc íp ios e as regras para o casamento numa tentat iva de m in im iz a r o problema. Existe um a grande pressão em nossa cu ltura , tam bém , para estabelecer os casamentos entre ind iv íduos do mesmo sexo como normais .

M as a verdade e as leis de Deus nunca mudam. Isso não é porque Deus seja um tirano ríg ido, exig indo tota l obediência de seus súd itos , mais fracos do que ele. Ê porque ele sabe o que é m e lhor para nós e como funcionam os melhor, fís ica e esp ir i tua lm ente . Afinal, aquele que fab rica o p roduto sabe mais sobre ele do que n inguém . E por essa razão que um m anual acompanha a m aior ia dos p rodutos , para dizer-nos como jun ta r os itens e como m antê- los funcionando adequadamente.

O m anual de Deus é a Bíblia. Deus d iz que o casamento é santo e sagrado e que não deve ser efetuado sem seriedade. Deus tam bém detesta o divórcio, porque é algo que o homem inventou para m inar o que Deus jun tou .

Pode ex is t ir qua lquer dúvida de que as doenças sociais que assolam nossa terra, como talvez nunca antes, sejam um ind icador de que o homem não pode ignorar as leis de Deus sem pagar a lgum tipo de penal idade por sua rebeldia?

M as co loque C ris to prim eiro em sua vida e depois em prim eiro lugar em seu casamento e você terá laços entre você, seu côn juge e o Senhor que n in gu ém pode quebrar.

Nosso D eus e Pai, obrigado pela Bíblia que e ten m anua l sagrado de vida. Estimo a tua Palavra como um a luz^confiávtl e f i e l para o meti caminho. A juda-me a aplicar suas verdades em meu casamento e em meus re la cionamen tos fam il ia r es . A juda-me, Pai, a co lo car-te em pr im eiro lugar, e tudo o mais en trará no seu lugar. Em nome de Jesus. Amém.

ó ([ o ír L r i /

 S E G U N D A V I N D A D E C R I S T O

O Senhor v i rá cm fogo, e os seus carros, como um toi~velinho, para tornar a sua ira cm f u r o r e a sua repreensão, em chamas d e fo g o . Isaías 66.1 5

O Q U E você d ir ia sobre uma pessoa que fez uma centena de prom essas para você e cum priu noventa e nove delas? Você provavelmente pensaria que ela seria honesta o bastante para cum prir a ú l t im a prom essa também , não é mesmo?

Jesus C r is to cum priu cada promessa que fez, menos uma. Ele ainda não voltou. Será que ele voltará?

Tanto no A ntigo como no Novo Testamento existem referências ao re torno do Senhor. Jeremias disse que, na vinda do Senhor, Je rusa lém será o trono de sua g lória e as nações se a juntarão com seus representantes . E zequ ie l d iz de Jerusa lém que deve ser restaurada, de um tem plo que deve ser reconstru ído e de uma terra que deve ser reclamada e abençoada com prosper idade na volta do Senhor. So fom as nos dá a nova canção que o Senhor ensinará a Israel e descreve a queda do falso C n s to .

No Novo Testamento , M ateus assemelha C r is to ao noivo chegando para receber sua noiva. M arcos o vê como o dono da casa indo para uma longa viag;em e deixando alg;umas tarefas com seus servos até seu retorno.& D O

Para Lucas, Jesus é um nobre que vai para um país d is tan te para realizar a lguns negócios e deixa suas possessões com seus servos para que negociem com elas até seu regresso.

João cita C r is to d izendo: “Vou preparar-vos lugar. E... virei ou tra vez e vos tomarei para num m esm o” (Jo 1 4 -2 , 3, V R . ) . Todo o livro de Apocalipse fala da g loriosa vinda de Cristo . E podemos dizer com o apósto lo João, que escreveu aquele livro: ‘Amem! Ora, vem, Senhor Jesus!

O que você fana diferente se soubesse que ele está vo ltando hoje?

Nosso D eus e Pai, tu és o Senhor do tempo e da eternidade. E eu sei que tu cs f ie l para sempre m an ter tuas promessas. Espero ansioso pe lo g lo r io so retorno do teu Filho. E ncontrá -lo - e i no ar e irei para casa contigo para sempre. Por favor , a juda -m e a estar preparado, Senhor. Em nome de Cristo. Amém.

~7 í l o a I r í H

D O I S T I P O S D E S A B E D O R I A

Mas D eu s escolheu as coisas loucas deste m undo para con fund ir as sábias; e D eus escolheu as coisas fracas deste m undo para con fund ir as fo r t es . I C o r ín t io s 1 .27

H O J E existe mais conhecim ento no m undo do que nunca antes. Os com putadores podem tran sm it ir informação em m ilés im os de segundo para qua lquer parte do globo, através de saté l ites . M a is inform ação foi processada, mais fatos foram descobertos neste século do que em todos os outros séculos da h is tór ia da hum an idade jun tos .

C o n tud o , o hom em nunca esteve tão d is tan te de resolver seu prob lem a básico que é a a l ienação dos outros hom ens. E esta a l ienação que p ro d u z guerras , cr im es c todas as outras doenças socia is . As N ações U n id as , supõe-se , dever iam ser um fó rum no qual o hom em poder ia reso lver suas d iferenças . Em vez d isso , têm s ido um fó rum de aum en to dessas d iferenças .

O Sa lm o 1 1 1 . 3 0 diz: “O tem or do Senhor é o princ íp io da sabedoria”. As d if icu ldades c os problemas da raça humana or ig inaram -se no fato de ela ter segu ido a sabedoria do m undo em vez da sabedoria do Senhor.O

A Bíblia d iz que existem dois tipos de sabedoria no mundo. Primeiro , há a sabedoria que é dada por Deus, a sabedoria que, segundo a m ente de C ris to , vê a vida cm term os de etern idade. A E scritura d iz a respe ito dessa sabedoria: “M as a sabedoria que vem do alto é, prim eiram ente , pura , depois,

pacífica, moderada, tratável, cheia de m iser icórd ia e de bons frutos , sem parc ia l idade e sem h ipocr is ia” (T g 3 • í 7 ) •

A segunda é a “sabedoria deste m u n d o ”, da qual Deus diz: “D estru ire i . . .” (I Co I . I 9 ) .

A gora que você conhece as esco lhas , q u a l t ipo de sab ed o r ia você escolherá?

Nosso D eus e Pai, quão g rand e é o meu temor de ti! Tua grandeza me domina novamente a ca ia manhã. Enche-me da sabedoria divina c perm ite que esta sabeior ia manifeste -se em qualidades suaves e pacíficas em minha vida. Ajuda outras pessoas a serem atraídas para ti através de m im enquanto sigo o exemplo de J e su s Cristo. Amém.

M I N H A E S P E R A N Ç A E S T Á E D I F I C A D A E M N A D A M E N O S

Bendito o varão que confia no Senhor, e cu ja esperança é o Senhor. Jeremias 17-7

U M dos grandes hinos da igreja, “A Rocha S ó l id a ”, por Eward M o te e W i l l iam Bradbury, começa assim : “M in h a esperança está ed if icada em nada menos que o sangue e a just iça de Jesus; Não me atrevo a confiar na mais doce estru tura , mas apoiar in te iram ente no nome de Jesus. Em C ris to , a Rocha só lida, eu me encontro; todo outro solo é areia m oved iça”.

Sobre o que está baseada a sua esperança? Você pode esperar um aumento de salário no trabalho. Você pode ter esperança de passar num exame na escola. Pode ter esperança de vencer um concurso para o qual tenha se inscrito. T i is esperanças estão baseadas em coisas externas sobre as quais temos pouco controle: uma opinião favorável de nosso chefe de trabalho, o professor fazer a pergunta certa, nosso nome ser escolhido entre milhares de outros.

M as a esperança que temos cm C ris to é uma certeza absoluta . N ão deixa nada ao acaso. E baseada no fato da ressurreição de C r is to e no fato de que ele foi à nossa frente para preparar nossa m orada antes de nossa chegada.

Em m inhas viagens iá estive em m u ito s hotéis no m u ndo todo. A lgum asO ) Ovezes, quando eu chego ce do, as camareiras ainda não tiveram tempo de

l im par o quarto e fazer as camas; então, eu tenho de esperar. Eu posso ter esperança de encontrar o quarto pronto no hotel, mas não tenho controle sobre isso.

Podemos estar seguros de que o lugar que C r is to está p reparando para nós estará pronto quando chegarmos porque com ele nada é deixado ao acaso. Tudo o que ele prom eteu ele vai cumprir, como disse que faria.

“Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu aux ílio e cuja esperança está posta no Senhor, seu D eus .” (SI I46 -5 -)

Nosso D eus c Pai, minha esperança está edificada cm ti como a Rocha dos Séculos. Fico mu ito seguro p o r saber que estás me sustentando enquanto vivo. E sei que posso me apoiar em ti e estarei seguro. Obrigado, Pai, p o r seres minha sa lvação e p o r Jesus , que é o alicerce só lido da minha vida. Amém.

9 d e a b r i i

F O I A M O R .

Com amor eterno te amei; também com amável benignidade te atrai. Jeremias 31-3

F O I amor, o am or de Deus, que colocou estas palavras na boca e no coração dos profetas : “Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu cam inho , mas o S en h o r fez ca ir sobre ele a in iqü idade de nós to d o s” (Is 5 3 .6 ) .

Foi amor, o infalível am or de Deus, que trouxe essas profecias a um cum prim en to preciso. N u m dia específico marc ado no ca lendário da terra e em um lugar específico marcado no mapa da terra, o Filho de Deus veio a este p laneta.

Foi amor que moveu o Filho de Deus a re f le t ir a m esm a afeição pelo m undo como a de Deus o Pai, e a m ostra r uma compaixão desprendida pelos enfermos, os af litos e pelos carregados de pecado.

Foi am or que capac itou Jesus C r is to a se tornar pobre, para que nós, através de sua pobreza, pudéssem os ser ricos.

Fo i am or , a m o r d iv in o , q u e fez co m q u e e le s o f r e s s e a c r u z , d esp rezan d o a vergonha , e su p o r ta s s e as co n trad iç õ e s dos pecadores co n tra si m esm o .

Foi am or que o conteve quando ele foi fa lsam ente acusado de b lasfêm ia e levado ao G ó lgo ta para morrer com ladrões com uns; ele não levantou a mão contra seus in im igos.

Foi nada menos que am or que o im ped iu de chamar doze leg iões de anjos para vir em sua defesa.

Foi am or que fez com que, num m om ento de dor agonizante , ele parasse e desse vida a um pecador arrependido que clamava: “Senhor, lem bra-te de m im , quando entrares no teu reino.'”

Foi a m o r que , d ep o is q u e to d a t o r t u r a in v e n ta d a p o r h o m e n s degenerados foi jogada sobre ele, fez com que Jesus levantasse a voz e orasse: “Pai, perdoa-lhes, porque na o sabem o que fazem (Lc 2 3 .3 4 )*

Nosso D eus e Pai, teu amor, que abrange todas as coisas, me humilha deixando-me sem palavras. Não mereço teu surpreendente amor que é derramado sobre m im a cada hora, dia após dia. No entanto, sei que não posso v iver sem ele. Obrigado p o r m e amar, Senhor. Eu também te amo, através de Cristo J e su s — amor divino cm f o rm a humana. Amém.

1 0 c i e a l r i /

O P O D E R D A C R U Z

Porque a pa lavra da c r u ^ é loucura para os que p ere c em ; mas para nós, que somos salvos, é o p od er de Deus. 1 C o r ín t io s I . I 8

N A O podem os nunca sondar as profund idades do pecado, ou sen t ir quão horrível é o pecado humano, até que vamos à cruz e vemos que foi o “pecado” que fez com que o Filho de Deus fosse crucif icado . Os terrores da guerra , a tragédia do su ic íd io , a agonia dos go lpeados pela pobreza, a dor do sofr im ento dos rejeitados pela nossa sociedade, o sangue das v ítimas de acidentes , o terror das v ít im as de abuso e de estupro em nossa geração — tudo isso fala com uma s ó voz da degradação que assola a raça hum ana nestes tempos. M a s nenhum pecado que tenha sido com etido no m undo hoje pode-se com parar com a medida cheia do pecado do universo que levou Jesus à cruz. A pergunta que é lançada aos céus através dos tem pos é: “Q uem é ele e por que ele tem de m orrer?” A resposta vem: “Este é meu Filho unigénito , morrendo não apenas pelos teus pecados, mas pelos pecados

do m undo to d o ”. Pata você, ta lvez o pecado seja algo pequeno; para Deus é algo grande e horrível. E a segunda m aior coisa no m undo; só o am or de Deus é maior.

Q uando com preendem os o grande preço que Deus estava d isposto a pagar pela redenção do homem, só então começamos a entender que algo está te rr ive lm ente errado com a raça humana. Deve haver um Salvador, ou tudo está perd ido ! O pecado custou a Deus o que ele t inha de melhor. Surpreende que os anjos tenham coberto seus rostos, que tenham ficado cm si lênc io , consternados , quando te stem unharam o desenrolar do p lano de D eu s? C o m o deve te r p a r e c id o in c o n c eb ív e l para e les , q u a n d o consideraram a m edonha depravação do pecado, que Jesus devesse arcar com tudo ! M as , logo eles desvendaram o rosto e ofereceram novamente seus louvores. U m a luz foi acesa naquele dia no Calvário. A cruz resplandecia com a g lór ia de Deus enquanto trevas terríveis foram destru ídas pela luz da salvação. As legiões depravadas de Satanás foram vencidas e não puderam m ais m anter todos os homens nas trevas e na derrota.

Nosso D eu s e Pai, p e rdoa -m e p e los m eus malditos pecados que me separam de ti. Tira de m im meu desejo p o r coisas pecam inosa s c pur i f ica meu coração, faz endo dele uma casa para ti e teu Espírito. Limpa minha alma de tudo, Senhor, e coloca minha vida cm ordem para que J e su s sinta-se bem -v indo para v iv e r comigo. No nome dele. Amém.

1 1 d e cl L r l i

N O S S O D E U S E S Q U E C E !

...Porque todos me conhecerão, desde o m eno r deles a té ao maior, d i^ o Senhor; porque perdoarei a sua maldade e nunca mais me lembrarei dos seus pecados. Jeremias 31-34

O D E U S on isc ien te tem a hab ilidade única que nós não temos: ele tem a hab i l idade de esquecer. O Deus da graça esquece nossos pecados e os l im pa com pletam ente c para sempre de sua m em ória ! Ele nos coloca d iante de si como se nunca houvéssemos com etido nenhum pecado.

Em l inguagem teológica, isso é chamado just i f i ca ção . A Bíblia diz: “Sendo, pois, just i f icados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus C r i s to ” (R m 5-1 ).

N ão existe poss ib i l id ade de verdadeira fe l ic idade até que tenham os estabelec ido am izade e comunhão com Deus. E não existe poss ib il idade de estabelecer essa comunhão sem a cruz de seu Filho, Jesus C risto . Deus d iz: “Eu te perdoarei, mas te perdoarei apenas ao pé da c ru z ”. Ele diz: “Eu terei com unhão contigo , mas terei comunhão contigo apenas ao pé da cruz”. Esta c a razão pela qual é necessário que cheguem os à cruz cm arrepend im ento de nossos pecados e pela fé em seu Filho encontrar perdão c salvação.

Quando chegamos a C risto , Deus transm ite sua ju s t iç a para nós. E como se um depósito tivesse sido feito em nossa conta no céu, dec larando- nos ju stos por causa de C r is to . O C on tador Divino cancela nossa d ív ida!

Nosso D a i s e Pai, curvo~mc ao p é da c r u z em humilde gra t idão p o r tua in cr íve l salvação. Celebro meu docc re la cionamento contigo através da oração, da Palavra e da igreja. Obrigado p o r esquecer as minhas f a l t a s e p e rdoar m eus pecados através do sangue de Jesus . Amém.

1 2 cl o ci í r l /

É P R E C I S O U M N O V O C O R A Ç Ã O

Eu lhes dare i um coração novo e um a mente nova. Tirarei seu coração obstinado de pedra e lhes darei um coração obediente. Ezecjuiel 1 1 .1 9

O R A I O n c t i n i c o é a propriedade do fogo, que produz mudança quím ica. Transform a m adeira cm cinzas, tempera o aço e m od if ica a cor e a forma dos objetos com os quais entra em contato.

E essa propriedade dos raios do sol que transform a as sem entes em plantas, botões em flores e a grama em feno... E o raio m ilagroso que transform a coisas inú te is em úteis através do processo de mudança.

Como o raio de calor, ele é tam bém um símbolo da hab ilidade de Deus em fazer coisas m ais poderosas no domín io esp ir itual .

Q uando um homem chega em contato com Deus, ele nunca pode voltar a ser o mesmo. Esse “fo go ” ou o atrai ou o afasta, salva ou destró i, ajuda ou impede. Aceito e u t i l izado , to m a-se em benefício e bênção. R e je itado , to rna-se em pre ju ízo e mald ição . U m ladrão m oribundo foi atra ído para o

calor do Salvador; cie respondeu e foi salvo. O outro ladrão afastou-se . c re je itou a compaixão de Deus; ele se perdeu.

Deus tom a o fraco e o torna forte. Ele toma o vil e o torna puro. Ele toma o ind igno e o to rna d igno. Ele tom a o pecador e o torna sem pecado.

C om isso em mente, Ezequie l disse: “E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um esp ír ito novo; e tirare i o coração de pedra da vossa carne c vos darei um coração de carne” (Ez 3 6 .2 6 ) .

Nosso D eus e Pai, dá-me u m coração c um a mente novos. Tira m inha obstinação e f a ç c - m c obediente a ti. Coloca teu Espírito em minha a lm a , ó Senhor; e m an tém -m e ainda mais p róx imo de ti. Não consigo sobreviver sem ti e teu Filho. Amém.

13 cí a a í r i. i

A G O R A E U M E D E I T O P A R A D O R M I R

Em paz^também me deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fa z e s habitar cm segurança. Sa lm o 4-8

M U I T A S pessoas têm d if icu ldade para dorm ir à noite . A lgum as tom am q ua lquer t ipo de com prim ido e outros m ed icam entos para a judá- las a do rmir. Outras requerem receitas de remédios para conseguirem o necessário descanso.

Eu não sou médico e não me atreveria a receitar m ed icam entos , mas é m inha experiência que m u itos cm nossa cu ltu ra vo ltam -se para às drogas em prim eiro lugar e não para Deus. M u ita s vezes, é um esp ír i to inqu ie to e não fa lta de equ i l íb r io qu ím ico que nos impede o descanso de que o corpo necessita.

Os Sa lm os são, talvez, um dos lugares mais t r anqü ilo s das E scrituras ao qua l se pode ir para deixar de lado os problemas e as d if icu ldades do dia. A a lguns dos sa lm os foi acrescentada a música , e ouv indo-as num gravador a juda a aca lm ar os cu idados do mundo.

Deus quer que tenhamos descanso. Ele sabe que o necess itam os para traba lhar efetivam ente enquanto estamos acordados. Então, da p róx im a vez em que você tiver d if icu ldade para do rm ir à no ite (e mesm o quando não tenh a ) , lera a lguns salmos. Escolha um lugar qu ieto em sua casa c

deixe Deus aca lmar seu esp írito agitado ao ponto em que você possa receber seu descanso e cjuc você co loque sua confiança nele.

Nosso D eus c Pai, encontro m eu descanso cm ti. D urm o cm p a^ à noite porque sei que tu estás cuidando de mim. Obrigado pelos sa lmos e pelas passagens tranquilizadoras da tua Palavra que me dão a confiança tranqüila para v iv e r minha vida com alegria. Obrigado pela p a r q u e conheço através de Cristo, Aquele que trouxe paz^à terra. Amém.

/ -4 c l e ci l r L H

A V I S Ã O D O V A L E

Assim diz^o Senhor J e o v á a estes ossos: Eis que f a r e i en tra r em vós o espírito, c vivereis. Ezequie l 37-5

N I C O D E M O S era um dos hom ens m ais re l ig io so s de seus d ias, contudo C r is to lhe disse que ele precisava nascer de novo (Jo 3-3).

Essa transform ação é o tema da parábola do vale de ossos secos de Ezequie l. Essa parábola re trata Israel como seco e quase perdido, sem nenhum a evidência de vida. Tudo que restou foram ossos, secos e mortos. Isso é verdade para centenas de igrejas hoje. As organizações vão indo suavemente, e s ta t ís t icas aum entam , mas existe pouca vida. O utras igrejas ou perderam seu prim eiro amor, ou não são nem quentes nem frias e estão sendo vom itadas da boca de C r is to (Ap 2 .4 ; 3 .1 5 -1 8 ) .

C o n tudo , o que é mais em ocionante na h is tó r ia de Ezequie l é que a nova vida é possível. O m ilagre da regeneração pode acontecer; a igreja pode ser reavivada de dentro. “Assopra sobre estes m ortos, para que vivam.” (Ez 37-9-) Apesar de Ezequiel estar falando a respeito de Israel, sua parábola é ap licável igu a lm en te à Igreja de C r is to . O in te resse de Deus não é m eram ente alcançar os de f o r a , tão im portantes quanto possam ser; ele está in teressado tam bém em m udar os que estão dentro.

A lguns cr istãos fa lam em tornar o m undo melhor, sendo como ele; mas ao contrár io , a h is tó r ia tem m ostrado que a igreja acaba to rnando -se como o m undo — perde seu poder esp ir itua l , seu esp ír ito evangelíst ico e sua inf luênc ia purif icadora . A igreja com prom eteu-se com o m undo e chegou a tal ponto que perdeu m u ito do seu poder.

O chamado dc C n s to c para uma rcdedicação a cie — um chamado para scgu i- lo , para padron izar nossa vida pela dele. Com o John W es ley escreveu tão sab iam ente: “N ada esfria tan to meu amor por C n s to como o m u n d o ”. E dessa forma que eu quero viver!

Nosso D eus e Pai, preciso ser regenerado dessa forma... Minha f a m í l ia precisa ser revitalizada dessa fo rm a . . . E minha igreja precisa ser restaurada para ti dessa fo rma .. . Ajuda-nos, Senhor, a con tarmos contigo para a realização destas importantes mudanças, através dc Jesus. Amém.

i 5 d c> a b r l i

E N T R E G A N D O A D E U S

Rogo-vos, pois, irmãos, pe la compaixão dc Deus, que apresenteis os vossos corpos cm sacrifício vivo, santo c agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Romanos 12.1

O D IA I 5 dc abril , nos Estados U n idos , é um d ia tem ido por m u ito s americanos. E o dia em que nossos impostos dc renda devem ser pagos ao governo. M u ita s vezes é uma corrida frenética para completar os formulários que deveriam estar prontos há m u ito tempo, mas foram deixados de lado. As agências do correio nas grandes cidades ficam abertas até a m eia-no ite ,O D -c m ilhares de procrast inadores correm para assegurarem -se de que suas devoluções sejam carimbadas até a m e ia -no ite para que não tenham de pagar m u lta .

Jesus disse a seus seguidores: “Dai, pois, a César o que é de C ésar e a Deus o que é de D e u s” (M t 2 2 .2 1 ) . N esta época do ano, quando estamos p reocupados com o que devemos ao governo, poderíam os aproveitar e pensa r sobre o que devem os a D eus. D evem os tu d o a D eus ! Fomos com prados por um preço terrível, o corpo quebrado c o sangue vertido do F ilho de Deus.

Porque pertencem os a Deus, se confiam os em C n s to para nos salvar dos nossos pecados, Deus tem o d ire ito de esperar que possamos entregar certas coisas a ele. Temos a obrigação de apresentar nossos corpos como “sacrif íc io vivo, santo c agradável a D e u s”. Som os ordenados a apresentar a Deus nossos d íz im os e ofertas. E, além disso, Deus quer ter com unhão

c am izade com seus filhos, da mesma forma que nós, que somos pais, queremos o mesmo re lac ionam ento com nossos próprios filhos.

Deus quer que falemos com ele através da oração e que recebamos suas respostas através da le itu ra de sua Palavra e da direção do E sp ír ito Santo . Deus descreve tudo isso como razoável, e é mesmo, para A lguém que fez tan to por nós.

osso D eu s e Pai, eu te amo de todo o coração e sempre vou querer te dar mais do que o “esperado”. Quero fazer mais do que apenas dar o dizimo. Sei que tudo o que tenho pertence a ti dc qua lquer j e i to e que sou apenas aquele que está cu idando destes bens aqui 11a terra. Por favor .; a juda -m e a usá-los com sabedoria para g lo r i f i c a r a ti e não a mim. Em nom e de Jesus. Amém.

1 6 ( l o (I l r i I

P R E S T E A T E N Ç Ã O N O S A N J O S

Então, D an ie l fa lou ao rei: ...O meu D eu s enviou o seu an jo e fechou a boca dos leões, para que não me f iz e ssem dano... D an ie l 6.Z1, 2 2

O S an jos nos m in is t r a m pessoa lm en te . M u i to s re la to s na E sc r i tu ra confirm am que somos objeto d c sua atenção ind iv idual. Em seu livro, Conversa de Mesa, M art inho L u t e ro d i s s e : “U m anjo é uma cr iatura esp ir itual , criada por Deus sem corpo, para o serviço dos cr istãos e da ig re ja”.

T ilvcz nem sempre este jamos conscientes da presença dc anjos. Não podem os sempre pred izer como eles vão aparecer. M as d iz -se que os anjos são nossos v izinhos. M u ita s vezes, podem ser nossos com panheiros sem que tenhamos consciência de sua presença. Pouco sabemos dc seu m in is tér io constante . C ontudo , a Bíblia nos assegura que um dia nossos olhos serão desvendados para ver c conhecer toda a extensão da atenção que os anjos têm nos dado ( l Co 13. 11 - 1 2 ) .

N o Antigo Testamento, Daniel descreveu vividamente o amargo confl ito entre as forças angélicas de Deus e os oponentes dem ônios das trevas. Antes de o anjo chegar até ele, passou três semanas desolado (D n 1 0 .3 ) . Ele não comeu pão, carne, ou bebeu vinho, nem se ung iu com ungèiento. E nquanto estava às margens do no T igre , um hom em vestido de linho

apareceu. Seu rosto parecia um relâmpago e seus olhos como tochas de fogo. Sua voz era como o baru lho de um a m u lt idão .

Apenas D anie l viu a visão. Os homens que estavam com ele não viram. C ontudo , grande tem or caiu sobre eles, e fug iram para se esconder. Deixado a sós com o v is itan te celestial , Danie l sentiu suas forças esvaírem-se, ta l foi o efe ito que o personagem teve sobre ele.

M u ita s experiências do povo de Deus sugerem que os anjos lhe estiveram m in is trando . O utro s ta lvez nem tenham percebido que foram ajudados, mas a v isitação foi real. A Bíblia nos diz que Deus ordenou aos anjos m in is tra rem ao seu povo — aqueles que foram redim idos pelo poder do sangue de C r is to . Talvez, m u ita s vezes, não percebamos sua presença.

Nosso D eus e Pai, sei que tu comandas legiões de an jos que nos protegem a defendem enquanto teus f i lhos . Quero ter a capacidade de v e r e sentir a presença deles em minha vida, Senhor. D á -m e visão e en tendimento espiritual dos seres celestiais e de como eles tocam minha vida. Aumenta minha f é através de Cristo. Amém.

1 7 d o a L r l J

O T Ú M U L O N O J A R D I M

E José, tomando o corpo, ... depositou-o no seu sepulcro novo, que havia aberto em rocha; e, ro lando uma g rand e pedra para a porta do sepulcro, retirou-se. [ . . .] E eis que houvera um g rand e terremoto; po is um an jo do Senhor descera do céu e, chegando-se, rem overa a pedra e estava sentado sobre ela. M a teu s 2 7 -5 9 - 60 ; 2 8 .2 , V R .

O A N J O que veio ao ja rd im onde o corpo de Jesus estava ro lou a pedra e p e rm it iu que o ar fresco e a luz da manhã enchessem seu túm u lo . O sepulcro não era mais um lugar vazio ou um dorm itó r io m onótono ; em vez d isso, era um lugar que declarava vida e irradiava a g lór ia do Deus vivo. N ão era m ais um a prisão escura, mas um transform ado lembrete da luz ce lest ia l que em purrou para o lado as som bras da morte . A ressurre ição de Jesus o transform ou.

U m poeta desconhecido disse do túm ulo : “Este é agora a cela aonde os anjos costum am vir c de onde costum am ir com notíc ias do céu”. N enhum a palavra de anjos ou de homens pode descrever adequadam ente a a ltu ra e a

profund idade , o com prim ento e a largura da g ló r ia para a qual o m undo despertou quando Jesus surg iu da som bra da m orte para a vida.

A lguns poetas anôn im os resum iram a vida e o m in is té r io de C r is to nas segu in tes palavras:

A quele que é o Pão da V ida começou seu m in is té r io com fome. Aquele que é a Agua da V ida te rm inou seu m in is té r io com sede. A quele que estava cansado é nosso verdadeiro descanso.A quele que pagou tr ibuto é o Rei dos reis.Ele orou, contudo ouve nossas orações.Ele chorou, mas enxuga nossas lágrimas.Ele foi vendido por tr in ta moedas de prata, contudo é nosso Redentor. Ele foi levado como ovelha para o m atadouro , todavia é o Bom Pastor. Ele m orreu e deu sua vida, e, morrendo, des tru iu a m orte para todos

que crêem.

Nosso D eus t Pai, não consigo imag ina r a dor que tu sentiste quando J e su s morreu e f o i co locado naquele sepulcro horrível . E, mesmo assim , tu gr itaste de alegria quando ele ressuscitou vitorioso sobre Satanás e sobre a morte. A juda -m e também a en tender que a sepultura é temporária e que existe v ida eterna do outro lado p o r causa de Jesus.Amém.

1 8 c í o et í r i. t

O F A T O D A R E S S U R R E I Ç Ã O

Ora, Deus, que também ressuscitou o Senhor, nos ressuscitará a nós pe lo seu poder. I C or ín t io s 6 .1 4

S O B R E este fato grand ioso está fixado o inte iro plano da redenção de D eus . S em a re ssu r re iç ão não haver ia sa lvação . C r i s to p re d is s e sua ressurre ição m u itas vezes. Ele disse em uma ocasião: “Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do grande peixe, ass im estará o F ilho do hom em três dias e três noites 110 seio da te r ra” (M t 1 2 .4 0 , V R . ) . C om o ele predisse, ele se levantou!

E xistem certas leis de evidência que sus ten tam o estabe lec im ento de qualquer evento histórico. Deve existir documentação do evento em questão,

feita por tes tem unhas contemporâneas e confiáveis. Existe mais evidência de que Jesus ressusc itou dos m ortos do que existe que Jú l io César tenha ex ist ido ou que Alexandre, o Grande, morreu aos t r in ta e três anos. E estranho que h is tor iadores aceitem milhares de fatos aos quais eles podem p ro d uz ir apenas fragm entos de evidência. M as d iante da vasta evidência da ressurre ição dc Jesus C r is to eles lançam um olhar céptico e sus ten tam dúvidas in te lec tua is . O problema com essas pessoas é que elas não querem acreditar. Sua visão esp iritual está tão cega e elas estão cheias de preconceitos que não podem aceitar o g lorioso fato da ressurreição de C r is to apenas pelo te stem unho da Bíblia.

A ressurre ição s ign if ica , antes de tudo, que C r is to era, inegavelmente, D eus. Ele era o que dccl arava ser. C r is to era a D eidade em carne.

Segundo , s ign if ica que Deus aceitou seu sacrif íc io exp iatór io na cruz, o qual era necessário para nossa salvação. “O qual por nossos pecados foi en tregue e ressusc itou para nossa ju s t i f icação .” (R m 4 :2 5 . )

Terceiro, assegura à hum anidade a justiça do ju lgam ento . “Porque, como, pela desobediência de um só homem, m u itos foram feitos peca do res, assim, pela obediência de um, m u ito s serão feitos ju s to s .” (R m 5.I-9-)

Q uarto , garante que nossos corpos também serão re ssusc itados no fim. “M as , agora, C r is to ressusc itou dos m ortos e foi feito as p r im íc ia s dos que do rm em .” ( i Co 1 5 .20 .) A Escritura ensina que, como cristãos, nossos corpos podem ir para a sepu ltura , mas eles serão ressusc itados na grande m anhã da ressurreição. Então a m orte será tragada pela v itória . Com o resu ltado da ressurreição de C ris to , o agu ilhão da m orte é ext in to e C r is to mesm o tem as chaves. Ele diz: “Eu sou o que vive; fui m orto , mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da m orte e do in fe rn o ” (Ap I . I 8 ) . E C r is to prom ete que “Porque eu vivo, vós tam bém vivereis .

Nosso D eus c Pai, creio na ressurreição corpórea da morte dc Cristo. Não tenho dúvida de que ele estava morto c ressuscitou. E creio que, como ele, eu serei ressurrecto da morte e v ivere i contigo para sempre. Tenho f é na tua promessa, Senhor. E esta ê a minha esperança, através de Cristo. Amém.

A D E R R O T A D A M O R T E

Mas o an jo , respondendo, disse às mulheres: Não tenhais medo; po i s eu sei que buscais a J e su s , que f o i crucificado. Ele não está aqui, porque j á ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lu ga r onde o Senhor jazja. M ateus 2 8 .5-6

N O terceiro dia depois de sua m orte a B íblia diz: “E eis que houvera um grande te rrem oto , porque um anjo do Senhor, descendo do céu, chegou, removendo a pedra, e sen tou-se sobre ela. E o seu aspecto era como um relâm pago , c a sua veste, branca como a neve. E os guardas, com medo dele, ficaram m u ito assombrados e como m ortos .

Apesar de a lguns estudantes da Bíblia tentarem calcular quanto pesava essa pedra, não prec isamos fazer especulações, porque Jesus poderia ter saído do túm u lo se a pedra estivesse lá ou não. A Bíblia m enciona isso para que as gerações v indouras possam conhecer a lgum a coisa do tremendo m ilagre de ressurreição que aconteceu.

Enquanto M a r ia olhava para dentro do sepulcro ela viu “dois anjos vestidos de branco, assentados onde jazera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos p é s” (Jo 2 0 .1 1 , 1 2 ) . Então um dos anjos que estava sentado fora do túm u lo proclam ou a m aior m ensagem que o m undo jam ais ouviu: “Ele não está aqui, porque já re ssu sc itou”. Estas poucas palavras m udaram a h is tó r ia do universo. M orreram o desespero e as trevas; a esperança e a expectativa nasceram nos corações dos homens.

Nosso D eu s e Pai, louvo teu nome ju s t o e p e rmaneço assombrado p o r tua majestade.Pois eu sei que f o s t e tu quem f e ^ c o m que a pedra f o s s e removida da f r e n t e do sepulcro do Salvador. Sei que f o s t e tu quem apresentou o sepulcro vazio ao m undo como uma p rova do teu senhorio. Eu creio em ti, Senhor. E creio no teu Filho. Amém.

S E M E A R E C O L H E R

Semeai para vós em just iça , colhei segundo a misericórdia; lavra i o campo alqueivado; porque é tempo de buscar ao Senhor, até que venha e chova a ju s t i ça sobre vós. Oséias 1 0 .1 2 , V R .

A P A L A V R A de Deus diz: “Sem earam ventos e segarão to rm en ta s” (O s 8 .7 ) .

A lei im utáve l de “semear e co lh er” tem m an tido sua inf luênc ia . N osso m undo é a residência infe liz de uma co lheita de depravação m ora l e busca em vão pela cura. As taras da indu lgência têm crescido mais que o tr igo da m oderação m ora l . Toda h u m a n id ad e é cu lpada . M a s cada cam ada da sociedade procura jogar a culpa sobre as outras.

Os repu b l ic anos cu lpam os dem ocratas ; os dem ocra tas cu lp am os republicanos. Os com un istas acusam os americanos; os americanos acusam

il os com un istas . O O rien te denuncia o O cidente ; o O cidente denuncia o! O rien te . O cap ita l encontra defe itos no trabalho; o traba lho encontra

defe itos no capita l. U m velho fazendeiro, em Indiana, re sum iu tudo isso quando disse: “Toda a situação m u nd ia l é um a b agu n ça !”

M as , como m in is tro do evangelho, eu sou um o tim ista . Os problemas do m undo são grandes, mas Deus é m aior ! Se nos atrevermos a levar Deus a sério, confessar nossos pecados e confiar sem reservas em sua sabedoria , direção e força, os problemas de nosso m undo poderão ainda ser resolvidos. A inda há tempo para trazer paz, mas este tempo é curto. O que fazemos, devemos fazer depressa.

O que você tem feito recentem ente para Deus?

Nosso D eus e Pai, coloco~me diante de ti cm fa vo r do m eu mundo. Perdemos o controle dele, Senhor, e p rec isamos da tua ajuda para salvá-lo. Mostra~nos como restaurar a mora lidade e a espiritualidade do nosso povo. Mostra~nos como l evar nosso m undo a ti. Precisamos de ti, Deus, porque só tu és maior que 05 problemas do mundo. Em nom e de Jesus. Amém.

C R I S T O C R U C I F I C A D O : U M E X E M P L O DE S O F R I M E N T O

Ainda que era Filho, aprendeu a obediência p o r meio daquilo que sofreu; c, tendo sido aperfeiçoado, veio a ser au tor da eterna sa lvação para todos os que lhe obedecem. Hebreus 5-8-9 , V R .

O N O V O Testamento , conquanto ins is ta que o verdadeiro propósito pelo qual Jesus sofreu foi para tra tar com nossos pecados, tam bém nos aponta para o sofr im ento do Salvador como um padrão sobre como nós, como seu povo cristão, devemos suportar nossos sofr im entos .

A ssim o apósto lo Pedro, ao d ir ig ir-se aos cr istãos escravos, os est im u la a suportar seus sofr im entos em subm issão , mesmo quando não tenham com etido erros: ‘Porque para isso fostes chamados, po rquan to também C r is to padeceu por vós, deixando-vos exemplo, para que s iga is as suas p isadas. Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano; sendo in ju r iado , não injuriava, e, quando padecia, não ameaçava, mas entregava- se àquele que ju lga ju s tam en te” ( i Pe 2 .2 1 -2 3 , V .R ).

C r is to nos deixou o exemplo. A palavra grega usada para exemplo deriva da vida escolar c refere-se a um modelo de escrita que deveria ser copiado pela criança que está aprendendo a ler. C r is to é o nosso livro de cópias. O lham os para ele e aprendemos como o sofr im ento deve ser suportado .

N a passagem , o apósto lo chama a atenção para quatro coisas sobre o Sa lvador sofredor. Primeiro , sua vida santa: “Ele não cometeu p ecado ”; segundo, sua palavra sem astúcia : “na sua boca não se achou en gan o ”; terceiro, seu esp ír ito paciente: “Sendo in juriado , não in juriava, e, quando padecia, não am eaçava”; e quarto , sua fé im plíc ita : “entregava-se àquele que ju lga ju s tam en te ’ .

O autor aos Hebreus escreveu: “Considera i , pois , aquele que suportou tal contrad ição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos canseis, desfalecendo cm vossas a lm as” (H b 1 2 .2 -3 , V R . ) .

S im , con sider e-o . Em nossos so fr im en to s e tr ibu lações Jesus m esm o deve ser nossa p r in c ip a l consideração . Devemos f ixar nossos o lhos nele. Ele que so f reu p o r nós m o s tra -n o s como devem os su p o r ta r nossos so f r im en to s .

Nosso D eus e Pai, obrigado p o r J e su s que me mostra como suportar m eus fa r d o s e so frimentos. A juda -m e a exibir em minha vida a santidade dele, sua f a l a cândida, sua pac iên cia e sua f é em ti. A juda-me, Senhor, a não f i c a r cansado nem a perd er o ânimo, mas a lembrar que tu estás no controle. No nome do Salvador. Amém.

2 2 c l c> a l r i (

A R E C E I T A D E D E U S P A R A U M N O V O C O R A Ç Ã O

Conver t e i -v o s a m im de todo o vosso coração; e isso com j e ju n s ; e com chorot e com pranto. Joel 2 .1 2

O L A M E N T O de arrependim ento não é chorar por autop iedade ; não é o desgosto por perdas m ater ia is , nem remorso por nossos pecados terem sido descobertos . E in te iram ente possível lam entar p ro fundam en te devido à devastação que o pecado forjou cm nossas vidas e, a inda assim , não nos arrependermos.

Eu já vi pessoas derram arem seu coração comigo, em lágrimas, porque seus pecados foram descobertos e elas estão com problemas sérios. M as o verdadeiro arrependimento é mais do que estar sentido pelos nossos pecados e dep lorar a m aneira pela qual p erm it im os o pecado despedaçar nossa vida. O verdadeiro arrependim ento é dar as costas ao pecado — um a decisão consc iente e deliberada de deixar para trás o pecado — e consc ien tem ente voltar para Deus com o com prom isso de segu ir sua vontade para nossas vidas. E uma m udança de direção, uma alteração de a t itudes e uma rendição da vontade. H u m anam en te falando, é nossa pequena parte no p lano da salvação — apesar de que até a força para arrepender-se vem de Deus. M as, m esm o ass im , o ato de arrependim ento não nos consegue nenhum m érito ou nos torna d ignos de ser salvos — apenas dá condições ao nosso coração para a graça de Deus.

A Bíblia diz: "Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que se jam apagados os vossos pecados, e venham, assim , os tempos do refr igério pela presença do S e n h o r” (At 3-1 9)- N ossa parte é nos arrependermos. Deus fará o converter, o transform ar e o perdoar.

N em sempre é fácil dobrar nossa vontade obst inada e deformada; mas, quando o fazemos, é como se uma vértebra fora de lugar fosse co locada no

lugar. Em vez da pressão e tensão de uma vida fora de harm onia com Deus, virá a serenidade da reconciliação.

Nosso D eu s e Pai, r e con ci l ia -m e contigo cm todas as áreas da minha vida. Tira minha rebeldia e m eus pecados. Traze-me de vo lta para um re la cionamento reto contigo. Meus pecados fa z em com que eu clame c chore de tristeza, e vo l to -m e para ti em total arrependimento. Salva-me, Pai, através de Jesus, tm Filho. Amém.

2 3 d e ci í r i (

O S E F E I T O S D O R E A V I V A M E N T O

E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos f i lh o s e vossas f i lh a s profetizarão, os vossos ve lhos terão sonhos, os vossos mancebos terão visões. Joel 2.28

O Q U E aconteceria se o reavivamento chegasse às nossas vidas e igrejas hoje? Eu tenho certeza de uma coisa. No meio desse reavivamento haveria um trem endo derram ar do Esp ír ito Santo .

Para começar, pessoas te r iam uma nova visão da m ajestade de Deus. Precisamos en tender que o Senhor não é apenas amoroso, m iser ico rd ioso e cheio de compaixão, mas ele é também o Deus de just iça , san t idade e ju lgam ento .

M u i to s cr istãos têm uma caricatura de Deus. Eles não vêem Deus em to d a sua p le n i tu d e . N ós c i tam o s vo lu v e lm en te Jo ão 3*16, m as nos esquecemos do versículo segu inte : “quem não crê já está condenado” (v. 18 ) . A compaixão não é com pleta em si mesma, mas deve ser acom panhada por ju st iça inflexível, ira contra o pecado e um desejo por santidade.

O que mais provoca a Deus não é o sofr im ento f ísico , mas o pecado. M u ita s vezes temos mais medo da dor fís ica do que do erro moral. A cruz é a evidência perm anente do fato de que a santidade é um princ íp io pelo qual Deus morreria . Deus não pode l im par a culpa até que a expiação seja feita . M ise r icó rd ia é o de que precisamos e o que recebemos ao pé da cruz.

Em seu livro, The Christ ian ’s Secret o f a Happy Life (O segredo do cr istão para um a vida fe l iz ) , H annah W h ita l l S m ith nos diz: o que prec isamosé ver que a presença de Deus é um fato sempre real, e que cada ato de nossa

alma c pra t icado d ian te dele, e cada palavra falada cm oração é rea lm ente dita para ele, como se nossos olhos pudessem vê-lo e nossas mãos pudessem tocá-lo . Então, parar íamos de ter esse conceito vago de nossas relações com cie c sen t ir íam os a com prometedora força de cada palavra que dizemos cm sua presença ’.

Nosso D eu s e Pai, louvo -t e em espírito e cm verdade. Reconheço que preciso da tua compaixão e do teu amor, mas sei que a tua pu r e ça também exige a tua just iça , santidade c cólera. P erdoa-me todos os m eus pecados, Pai, e cobre -me com a tua misericórdia e graça , que eu não mereço, através do sangue de Jesus. Amém

2 4 d e a ! r i. i

E L E É N O S S A E S P E R A N Ç A

...mas o Senhor será a esperança do seu povo c a fo rta leça dos f i lh o s de Israel. Joel 3-16, K.J.V

U M falecido historiador, Arnoíd Toynbee, deu sua divisa para o mundo quando disse: “Agarre e espere”. Em outras palavras, ele disse que a tempestade ruge; todos os ideais aos quais nos agarrávamos há alguns anos estão-se desmoronando; mas ele aconselhou à humanidade para agarrar e esperar.

Contudo , existem milhares de pessoas que dia a dia encontram refúgio das to rm entas da vida pela sua fé viva no Deus vivo!

Voltar-se para Deus num m om ento como este na h is tó r ia do m undo é m u ito mais que uma forma de ‘ ‘e scap ism o”. M ilha res de pessoas norm ais , in te l igen tes , ten taram e provaram que o re lac ionamento vita l com C r is to é a experiência mais sa t is fa tó r ia em todo o mundo. Elas descobriram que a fé cm C r is to é mais do que adequada para as pressões deste tempo.

O governador de um estado orienta l d isse para o ito m il pessoas num a conferência como a fé em C r is to lhe deu paz, segurança e fe l ic idade. O que C r is to fez por aquele governador pode fazer por você, se en tregar sua vontade para ele.

Contudo, alguns que lêem estas linhas estão presos pelo poder e confusão do pecado. O desespero da solidão se instalou em sua alma, e nesse mom ento você se faz a pergunta : “Vale a pena v ive r :”

Para grande núm ero de pessoas que escrevem toda semana para nosso escr itó r io em M inneapo l is , a vida deixou de valer a pena ser vivida. Para todas elas eu tenho boas n o t íc ia s . D eus não nos c r io u para se rm os derrotados, desan im a cíos, frustrados, almas perdidas, buscando em vão pela paz no coração e na mente. Ele tem planos maiores para nós. A resposta para nossos problemas, por maior que sejam, está tão perto quanto a Bíblia, tão s im ples como m atem ática de p r im eira série e tão real quanto as bat idas de nosso coração.

A Bíblia d iz : "M as em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos am o u ” (R m 8 .3 7 ) .

A Bíblia tam bém nos ensina que “todo o que é nasc ido de Deus vence o m undo; e esta é a v itória que vence o m undo : a nossa fé” ( I Jo 5-4 ).

Sobre a autoridade da Palavra de Deus, eu declaro que Cristo é a resposta para toda a to rd o an te perp lex idade que asso la a h um an idade . N e le se encontra a cura para a preocupação, o bálsamo para a privação, a cura para nossas fendas e a suf ic iência para nossa insufic iênc ia .

Nosso D eu s e Pai, minha solidão a lgumas vezes nu assola. Tateio na escuridão à pro cu ra de luç. E, então, lembro-m e de ti, e a luzida tua Palavra afasta minha escuridão. Sei que a tua g r a ça é su ficiente para m im , Smhor. D á -m e a tua paz^no meio dos m eus problemas. D á -m e Jesus. Amém.

2 5 d e ci í r i' (

N U V E N S B R I L H A N T E S

Pedi ao Senhor chuva no tempo da chuva serôdia; assim, o Senhor f a r á nuvens brilhantes, e lhes dará chuvas copiosas, a todos erva no campo. Zacarias 10.1 , K.J.V

E U recebi uma carta de uma jovem de dezenove anos na C osta O rienta l, cujo noivo acabara de term inar o noivado. Seu coração estava completamente quebrado , c a vida parecia não valer mais a pena ser vivida. Eu escrevi d izendo - lhe que não é sempre fácil traçar os desígn ios de Deus em nossas esperanças mal p lanejadas e sonhos. M as resta a certeza de que, se somos chamados de acordo com seu propósito , e se amamos a Deus, todas as coisas con tr ibuem jun tam en te para o bem. Quem somos nós para d izer

qual deve ser a direção do vento, ou como Deus deve m anobrar nosso barco através das tempestades da vida? O sa lm ista disse: “E ele.. .os gu iou com a períc ia de suas m ãos” (SI 7 8 .7 2 , V .R .) .

S im , surg irão nuvens. Elas são parte da vida. M as, pela graça de Deus, não prec isamos hcar deprim idos por causa da presença delas. Assim como as nuvens podem proteger-nos do brilho do sol, as nuvens da vida podem revelar a g lória de Deus, e, de sua a ltu ra sublim e, Deus fala conosco. ComoOos filhos de Israel, somos viajantes para a Terra P rom etida . Enquanto eles viajavam através do deserto, a Bíblia diz: “O Senhor ia ad iante deles, de dia num a coluna de nuvem, para os gu iar pelo caminho, e de noite num a coluna de fogo, para os alumiar, para que cam inhassem de dia e de n o ite” (Ex 1 3 .2 1 ) .

Se sua vida estiver hoje tr is te , deprim ida e escura, C n s to pode virar essas nuvens escuras pelo outro lado. M u ito s , talvez, f iquem desan im ados por causa de pcca do s que nao conseguem vencer. o P eca do pode ficar suspenso sobre nós como uma nuvem. O pecado nos deform a. C ausa turb ilhão e lu tas interiores . Todos precisamos ser l ibertos do fracasso e do pecado que nos ata e nos prende. Q uando nos deparamos com as nuvens da derrota, prec isamos abrir nosso coração e deixar C r is to entrar. Deixe-o tom ar as nuvens do pecado e transform ar você num a nova criatura.

Nosso D eu s e Pai, tu és a minha luz^e esperança no meio deste m undo deprimente. Por fa vor , l iberta-me das fa lh a s e dos pecados da minha vida. Tira o turbilhão e a luta que sc passam dentro do meu coração e da minha alma, mesmo que tu não tires o turbilhão e a luta em si. Abre m eu coração para ti e teu Filho. Amém.

2 6 c l e a í r i i

A M O R T E M O R R E U

E, quando isto que é co rruptíve l se revestir da incorruptibil idade, e isto que é morta l se revest ir da imortalidade, então, cumprir -s e -á a palavra que está escr ita : Tragada foi a morte na vitória. I C or ín t io s 15-54

A M O R T E não é natura l , porque o homem foi criado para viver e não para morrer. E o resu ltado do ju lgam ento de Deus devido ao pecado e à

rebelião do homem. Sem a graça de Deus através de C risto , é um espetáculo repulsivo . Eu já estive ao lado de pessoas morrendo sem C ris to ; foi um a experiência terrível. Já estive ao lado daqueles que estavam m orrendo em C ris to ; foi uma experiência g loriosa. Charles Spurgeon disse da g lór ia que t o m a p a r t e na m o r t e d o r e d i m i d o : “S e eu m orrer como tenho visto a íguns morrerem , eu homenageio o grande evento. Eu não desejo escapar à m orte por a lgum atalho, se eu puder cantar como eles cantam. Se eu tiver ta is hosanas e a le lu ias bri lhando em meus olhos como eu vi e ouvi deles, morrer será algo abençoa d o ”.

A m orte é roubada de m u ito de seu terror para o verdadeiro cristão, mas nós ainda prec isamos da proteção de Deus quando part im os para a ú l t im a jornada. N o m om ento da morte , o esp ír i to se ausenta do corpo e se t ransporta através da atmosfera. M as a Escritura nos ensina que o diabo o espreita então. Ele é o “prínc ipe das potestades do a r ” (E f 2 .2 ) . Se os olhos de nosso en tend im ento estiverem abertos, provavelmente poderemos ver o ar cheio de demônios, os in im igos de C risto . Se Satanás pôde im ped ir por três semanas o anjo de Danie l 10, em sua m issão na terra, podem os im ag inar a oposição que o cristão encontrará na morte.

M as C r is to , no Calvário, clareou o caminho através do reino de Satanás . Q uando C r is to veio à terra, ele teve de passar através do te rr itó r io do in im igo e abriu um caminho lá. Essa é uma das razões pelas quais ele estava acom panhado por legiões de anjos quando ele veio (Lc 2 .8- 14 ) . E por isso tam bém que anjos santos o acompanharão quando ele vier outra vez (M t I 6 .2 7 ) . Até lá, o m om ento da m orte é a ú l t im a oportun idade de Satanás para atacar os verdadeiros cr istãos; mas Deus enviou seus anjos para nos guardar naquela hora. Quão agradecidos devemos ser por esta prom essa !

Nosso D eu s e Pai, sei que tens domínio sobre a morte e sobre os agonizantes. Agradeço- te a promessa de que, quando minha vida na terra t iver terminado, teus an jo s estarão lá para acompanhar-me neste m om ento f in a l . Confiarei neles para conduz irem -m e em segurança através dos portões dos céus e à tua presença. Em nome de Cristo. Amém.

O N D E E S T Á S E U T E S O U R O ?

Porque onde estiver o vosso tesouro, a í estará também o vosso coração. M ateus 6.21

O J O V E M rico que foi a Jesus estava tão cheio com sua p iedade, suas r iquezas e sua avareza que se revoltou quando Jesus m fo rm ou- lhe que o preço da vida eterna é “vender tu d o ”, ir e segu i- lo . Ele foi embora pesaroso, a B íblia diz, porque ele não podia separar-se de si mesmo. Ele descobriu ser im poss íve l tornar-se “pobre de e sp ír i to ” porque ele t inha um a soberba avaliação de sua própr ia importância .

Estamos cercados de todos os lados de arrogância , orgu lho e ego ísmo: esses são os resu ltados do pecado. Dos céus chega a voz fa lando com um m undo atorm entado , destru ído : A conse lho-te que de num compres ouro provado 110 fogo, para que te enriqueças, e vestes brancas, para que te vistas , e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colír io , para que vejas. [...] Eis que estou à porta e bato; se a lguém ouvir a m inha voz e abrir a porta, entrare i cm sua casa e com ele cearei, e ele, co m igo ” (Ap 3 . 1 8 , 2 0 ) .

O céu nesta vida e na vida v indoura não é um padrão m onetário . N em a carne ou o sangue podem encontrar a porta para o reino dos céus com seu contentam ento , paz, gozo e felic idade. Apenas aqueles que são pobres de esp ír ito e ricos para com Deus serão considerados dignos de entrar lá, porque eles não chegam pelos seus próprios m éritos mas pela ju s t iça do Redentor.

A lguém já disse: “A r iqueza de um homem não consiste na abundância dos seus bens, mas em quão poucos são seus dese jos”. “O prim eiro elo entre m inha alma c C r i s to ”, d isse C. H. Spurgeon, “não é m inha bondade, mas m inha maldade, não meu m érito , mas m inha m iséria , não são m inhas r iquezas , mas m inhas necessidades .

O nde está seu tesouro? Em qual banco? Na garagem? N o espelho? Ou você está guardando seu tesouro 110 céu?O

Nosso D eus e Pai, venho em arrependimento pe lo meu materialismo. Tu me abençoaste além do que eu pod ia acreditar, e, m esmo assim, tantas vezes eu con tínuo querendo mais. Perdoa-me, Senhor, e a juda -m e a en contrar contentamento em qualquer situação

em que eu me en con tra r A juda -m e a saber que a minha riqueça está em ti e em teu Filho que me salvou. Amém.

2 8 d c a í r i (

M A N S I D Ã O N Ã O É F R A Q U E Z A

Bem -aven tu rados os mansos, porque eles herdarão a terra. M a teus 5-5

A M A N S I D A O em nossa cu ltu ra chegou a s ign if ica r fraqueza. M as esta não é um a visão bíblica. U m cavalo selvagem que foi domado não deixou de ser forte, mas to rnou-se ú t i l para o homem.

Jesus era manso, mas nem com esforço da imaginação ele era fraco. Jesus era e é Deus.

O que ele quis dizer, então, quando disse que os mansos herdarão a terra? Ele estava fa lando de uma at itude , uma forma de hum ildade que está sens ivelm ente fa ltando cm nossa cu ltura . U m famoso tre inador de beisebol declarou certa vez que os “homens bons te rm inam por ú l t im o ”. U m dos livros mais vendidos há a lguns anos foi “Procurando pelo núm ero u m ” (Looking O u t f o rN u m b e r O n e j . A década de 1 9 7 0 foi descrita por a lguns soció logos como a “década do m e ’ .

N enhum a pessoa é mansa por natureza . E a obra do E sp ír ito de Deus. M o isés era manso, mas ele não era manso por natureza. Deus levou quarenta anos para trabalhar essa m ansidão nele. Pedro certam ente não era manso por natureza. Ele era im petuoso , d izendo e fazendo a pr im eira coisa que vinha à sua mente. O E spír ito Santo de Deus transform ou Pedro depois da ressurreição de Jesus. Antes de sua conversão, Paulo não era manso. O trabalho dele era persegu ir os cr istãos ! C ontudo , Paulo escreveu à igreja da Galácia : “O fruto do E sp ír ito é... ben ign idade , bondade , . . .m ansidão”.

E nossa natureza humana ser orgulhoso, não manso. Só o E sp ír ito de D eus pode t r an s fo rm a r nossas v idas a través da exper iênc ia do novo nasc im ento c, então, fazer-nos de novo à im agem de Cristo , nosso exemplo de que t ipo de m ansidão agrada a Deus.

Nosso D eu s e Pai, obrigado p o r lidar com mansidão com igo e com minha vida. Fm ve^ da cólera que eu mereço, recebo teu amor; cm v e^de punição, recebo graça ; em v e^ d e

destruição, recebo sa lvação. A juda-m e a ser g en t i l e manso também, para que eu refl ita no m eu mundo as qualidades de Jesus. Amém.

2 9 d e a l r l J

A P O S S I B I L I D A D E D E P U R E Z A

Bem-aven turados os puros de coração, porque eles verão a Deus. M ateus 5-8, K.J.V

O S corações puros serão como C ris to . É o desejo de Deus que sejamos conformados à imagem de seu Filho. Se C r is to vive em nós e nossos corpos tornam -se tem plos do Esp ír ito Santo , surpreende que devamos ser como ele? E o que queremos d izer com ser “como C r is to ’?

A Bíblia d iz : “De sorte que haja cm vós o m esm o sent im ento que houve tam bém cm C r is to Je su s” (Fp 2 .5 ) . Jesus t inha um coração hum ilde . Sc ele habita em nós, o orgulho nunca dom inará nossas vidas. Jesus t inha um coração amoroso. Se ele mora dentro de nós, o ódio c a am argura nunca nos dom inarão . Jesus t inha um coração compreensivo c perdoador. Se ele vive dentro de nós, a m iser icórd ia permeará nossos re lac ionam entos com nossos sem elhantes. Jesus t inha interesses a ltru ís tas . A lém disso, o único desejo de Jesus era fazer a vontade de seu Pai. Essa é a essência da semelhança com C ris to — zelosa obediência à vontade do Pai.

Você d iz : “Essa é uma grande o rd em !” Eu adm ito isso. S en a impossível se tivéssemos de ser como cie por nossas próprias forças e com nosso coração natura l . Paulo rcconhcccu que ele nunca poderia consegu ir essa pureza de coração por seu próprio esforço. Ele d isse: “Posso todas as coisas naquele que me fortalece (Fp 4-1 3).

C r is to providenciou a poss ib il idade dc pureza por sua m orte na cruz. A ju s t iça e a pureza dc Deus são im putadas aos homens que confessam seus pecados e recebem a C r is to em seus corações.

A m aior fe l ic idade que vem ao puro de coração tem dois aspectos: não apenas um re lac io n am e n to ap rop r iado com o u tro s , mas um su b l im e re lac ionam ento com Deus. “Porque eles verão a D eus .” Os portões do Edcn abrem-se mais um a vez. Deus e homem andam jun tos , novamente.

Nosso D eu s e Pai, quero ser obediente à tua von tad e , mas m eu orgulho e espírito rancoroso freqüentemente m e afastam dela. A juda-me a abandonar o ódio e a amargura de todas as fo rm as . Purifica meu coração, ó Senhor, t a juda -m e a ser mais como Cristo, em cu jo nome eu oro, Amém.

3 0 d o a b r i l

A P A Z N A O E P A S S I V A

Bem -aven tu rados os pacificadores, porqueeles serão chamados f i l h o s de Deus. M a teus 5-9

T E R p az com Deus e ter a paz de Deus não é suf ic iente .Esse re lac ionam ento vertical deve ter uma função horizon ta l , ou nossa

fé é vã. Jesus disse que devemos amar ao Senhor com todo o nosso coração e nosso próx im o como a nós mesmos. Esse amor duplo por Deus e por outros c como os pó los posit ivo e negativo de um a bateria — a m enos que as dua s conexões sejam feitas, não temos poder. A fé pessoal, norm alm ente , é inú ti l , a menos que tenha uma aplicação social. U m a exceção notável seria o ladrão na cruz.

Eu vi certa vez um desenho animado de um hom em remando um barco na direção da margem com uma placa “céu”. Ao redor dele havia homens e mulheres lu tando em vão para alcançar a margem com segurança, mas ele estava descu idado do per igo deles. Ele estava cantando: “Estou indo para o céu, a le lu ia ! Essa não é uma figura adequada da vida cristã.

Se t ivermos paz com Deus e a paz de Deus, seremos pacificadores. Não apenas teremos paz com nossos v iz inhos, mas tam bém estaremos gu ian do - os para descobrir a fonte da verdadeira paz em C ris to . Toda pessoa pode exper im entar a paz de Deus através de C ris to : “Porque ele é a nossa p a z ”(E f 2 . 1 4 ) .

N ossas vidas tom am um a nova d imensão quando encontram os a paz com Deus. Para explicar isso em termos bem simples, vamos v isua l iza r um tr iân gu lo re tângu lo , num a base horizonta l . N o vértice, ou no ponto mais elevado nesse tr iângu lo , escreva a letra “D ”, representando Deus. N o ponto onde a l inha perpend icu lar se encontra com a base, escreva a letra “V ”, representando voce. Então, do lado oposto da l inha ho r izon ta l escreva a

letra “O ”, que representa os o u t r o s . A s s im , de u m a forma geom étr ica , você tem um d iagram a v isual de nosso re lac ionamento com Deus e com oOhomem. N ossas vidas (que antes de encontrarm os a paz de Deus eram representadas por um único ponto cen tra l izado) agora tom am uma área de conta to v ita l com dois m undos. A paz flu i de Deus e para nossossem elhantes. N ós nos tornam os o conduíte através do qua l ela flui. M as

• (( existe paz em ser apenas um canai .

Nosso D eus e Pai, faz e de m im um canal para as tuas bênçãos boje. Ajuda~mc a estender com as tuas mãos de misericórdia, a v e r com teus olhos de empatia, a ou v ir com teus ouv idos compassivos, a f a l a r com tuas pa lavras pacificadoras. Permite que eu tenha um a vida através da qual tu resgates os perdidos. Usa-me, Senhor, em teu serviço. Por causa de Cristo. Amém.

W a l o

P E R S E G U I Ç Ã O

Bem -aven tu rados os que sofrem perseguição p o r causa da just iça , porque deles ê o reino dos céus. M a teu s 5-10

Q U A N D O pensamos em perseguição , raram ente pensamos 110 t ipo de ataque por com part i lha r nossa fé, que era tão com um quando Jesus pregou o Serm ão do M onte . N aqueles dias, perseguição significava espancamentos, detenção, prisão e até morte . C ontudo , a Bíblia e toda a h is tó r ia estão cheias de exemplos nos quais homens e mulheres cora josos escolheram persegu ição a negarem nosso Senhor.

H oje , m u ito s de nós pensam os que estamos fazendo um favor para Deus quando fa lam os com outros sobre C r is to , m esm o que se jam os ordenados a fazê-lo . E pensam os que estamos sofrendo persegu ição real quando a lguém não leva nossa fé a sério.

Exis tem lugares no m undo onde os cr istãos ainda podem ser presos por com part i lha r sua fé, ou enfrentar a pena de m orte por levar um a alma perd ida a C r is to , mas eles são poucos e esparsos. A m a io r ia das pessoas não se preocupa com o que os outros crêem, ou se eles crêem em a lgum a coisa.

A fé cr istã tem -se to rnado um a fé barata porque m u itas vezes a vivemos como se não tivesse valor. R ec lam am os quando o p regado r passa a lguns m i n u t o s no s e r m ã o de d o m i n g o , e c o n s i d e r a m o s u m a g r a n d e inconveniência voltar aos cu ltos duas ou três vezes mais na m esm a semana. N ão é de adm irar que tan tos no m u ndo não considerem nossa fé relevante quando nós não estam os d isp o sto s nem ao m enos a dar de nosso tem po, m u ito m enos a nossa l ib erdade ou vida, por aqu i lo em que d izem o s acreditar.

Pense sobre isso . Você já fo i p e rsegu id o a lg u m a vez po r c o m p ar t i lh a r sua fé em C r is to ? A sua fé c u s to u a você a lg u m a co isa? S e não, ta lvez você tenha de re exam in ar sua fé para ver se ela es tá à a l tu ra d aq u e le q u e d i s s e : " B e m -a v e n tu r a d o s so is vós q u a n d o vos i n ju r i a r e m , e p e rs eg u irem , e, m e n t in d o , d isse rem todo o m a l co n tra vós, p o r m in h a causa . [ . . . ] p o rq u e ass im p e r s e g u i r a m os p ro fe ta s que fo ram an tes de v ó s” ( M t 5 . 1 1, 1 2 ) .

Nosso D eu s e Pai, -perdoa-me p o r negar-te tantas vczçs com minhas palavras, minhas atitudes e m eus pensamentos. Sei que sofri muito pou co p o r ti e p o r teu Filho, que sofreu tanto p o r m im. Q uando a perseguição entrar no meu caminho, a juda -m e a v iv e r como um a imagem de Cristo. Amém.

2 cí e m u i. o

F É E O B R A S

A fé, se não t iver as obras, é morta. T iago 2 .1 7

D E S D E os tempos bíblicos, homens e mulheres têm d iscu tido sobre as doutr inas da fé e das obras. Q ua l deve vir primeiro? Q ual tem m ais peso para Deus?

Jesus C r is to não nos deixou a escolha de fé ou obras. A E scr itu ra ensina que obras sem fé não têm s ign if icado para Deus, porque não podem os obrar nosso cam inho para o céu. Aqueles que buscam tes t i f ica r daqu ilo que pensam ser sua bondade gera lm ente fa lam de pagar os im postos em dia, nunca defraudar n inguém , ser f ie l ao cônjuge e fazer caridade. M as Deus é claro ao d izer que nossa ju s t iça é como trapo de im und íc ie . N ão existe nada que possamos fazer para alcançar o padrão de Deus.

Q uando somos salvos, contudo , Deus espera de nós — na realidade ele nos manda — que não sejamos apenas ouvintes da palavra, mas pra t ican tes . Obras, quando estamos cm Cristo , são uma extensão do m in is té r io de C ris to . De fato, as obras não são um f im em si mesmas, mas dem onstram o am or de Deus para com os outros para que possam conhecer que Deus os ama e que também tenham o desejo de aprender sobre a provisão de Deus para suas maiores necessidades.

A Bíblia diz que o homem num fosso não é ajudado se passarmos por ele, desejarmos que tudo lhe vá bem e falarmos com ele do amor de Deus. Não, o amor de Deus é demonstrado ao atender suas necessidades físicas e ajudá-lo a sair do buraco. E assim que as pessoas aprendem que o Pai enviou seu Filho.

As obras nunca devem tom ar o lugar da fé e do com parti lhar o evangelho, mas são uma extensão na tu ra l da fé. Jesus disse: “A ss im resp landeça a vossa lu z d ian te dos hom ens, para que vejam as vossas boas obras e g lo r if iquem o vosso Pai, que está nos céus” (M t 5 -1 6 ) .

Nosso D eus e Pai, quero que minha vida te g lor if ique. A juda -m e a ser um a extensão de Cristo — no m inistér io e no am or p o r todas as pessoas. Permite que minha v ida te g lo r i f iqu e de todas as f o rm a s através do m eu exemplo, Jesus. Em nom e dele. Amém

3 d e m ci l o

O R A N D O N A P E R S E G U I Ç Ã O .

Eu [Jesus] , porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos e orai pe los que vos perseguem. Lucas 5 .44 , V R .

J E S U S , no Serm ão do M onte , t inha a lguns m andam entos para nós com respeito à nossa a t i tu de para com a perseguição. Devemos:

1. Regoz i ja r -nos e a legrar-nos (M t 5 .1 2 )2. Amar nossos in im igos (5 -4 4 )3. Abençoar os que nos m a ld izem (5 -4 4 )4* Fazer o bem aos que nos odeiam (5 -4 4 )5. Orar por aqueles que nos desprezam, usam e perseguem (5 -4 4 )

Eu tenho um amigo que perdeu seu emprego, a fortuna, a esposa e seu lar. M as ele, tenazm ente, manteve a fé — a única coisa que lhe restou. U mdia, ele parou para olhar a lguns homens fazerem um trabalho com pedrasnum a grande igreja. U m deles estava cinzelando um a pedra tr iangu lar .

— O que você está fazendo com isso? — perguntou meu amigo.O homem respondeu:— Você está vendo aquela pequena abertura lá em cima perto do pináculo?

Pois bem, estou ta lhando este pedaço aqui embaixo para que caiba lá em cima.

As lágr im as encheram os olhos do meu am igo enquanto ele ia embora, porque parecia que Deus havia fa lado através do traba lhador para explicar a provação pela qual ele estava passando: “Eu estou form ando você aqui embaixo, para que você se encaixe lá em c im a”.

“D epo is de haverdes padec ido um pouco , ... vos ap erfe iço ará ... e forta lecerá .. .” ecoam as palavras da Bíblia.

Os p e rsegu id os “por causa da ju s t i ç a ” são fe l izes p o rque eles são iden tif icados com C ris to . A in im izade do m undo é a prova tangível de que estam os do lado certo, de que estamos identif icados com nosso abençoado

Senhor. Ele disse que nossa posição ao lado dele provocaria a ira do m undo: “E od iados de rodos sere is por causa do meu nome, mas aquele que

• perseverar até ao fim será salvo” (M t 1 0 .2 2 ) .

Nosso D eu s e Pai, tu me cr iaste com as tuas próprias mãos. E tu me conheces m elhor do que eu mesmo me conheço. Molda-me, Senhor; para que eu possa enca ixar-me nos céus algum dia. Arranca minhas beiradas grosseiras. Corrige as minhas f a l t a s e fa lhas. Refina -m e com f o g o para pu r i f i ca r -m e e f a z e r com que eu seja va lioso para ti. Em Cristo. Amém.

4 d c> m h i. o

F A Ç A L U G A R P A R A D E U S

E deu à luz^o seu filho primogênito , e en vo lv eu -o em panos, e d e itou-o numa manjedovira, porque não havia lugar para eles na estalagem. Lucas 2 .7

N A O havia lugar para Jesus? N ão havia lugar para o Rei dos reis? Não, mas havia lugar para os outros e para outras coisas. Não havia lugar para Jesus no m undo que ele havia feito — im agine!

As coisas não m u daram m u ito desde aquela no ite em Belém, dois m il anos atrás. Deus ainda está à margem da vida de m u ito s de nós. N ós oOencaixamos quando é conveniente para nós, mas ficamos irr i tados quando ele faz a lgum a exigência. Se Deus pudesse apenas ficar em sua pequena caixa e sair quando puxam os a corda!

N ossas vidas estão repletas. H á tanto para ser feito . Estamos em perigo de, em todas as nossas at iv idades tão ocupantes, exclu ir de nosso coração e de nossa vida aquele que nos fez? Temos bastante tempo para in ic iar cada dia lendo a Palavra de Deus e orando a quem nos fez? Temos tempo para dar lugar para Deus em nossas orações? Temos tempo para pergun ta r a Deus o que ele quer que façamos?

“Oh! vem ao meu coração, Senhor Jesus; em meu coração há lugar para t i .”

Nosso D eus e Pai, sempre parece que tenho espaço para aquilo que quero. Perdoa-me p o r nem sempre ter espaço para ti e teu Filho. Por fa vor , fa z e morada no m eu coração. Vive dentro de mim, ama através de m im , ri comigo. No nome do Salvador. Amém.

D A R A B U N D A N T E É I G U A L A V I D A A B U N D A N T E

G uardai-vos de j a z e r a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos p o r eles Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que j a z a tua direita. M a teu s 6 .1-3

N O S evangelhos, repetidas vezes, C r is to menciona dinheiro. Apesar de seu evangelho ser esp iritual , ele tinha m u ito a dizer sobre o materia l , porque existe sempre uma relação entre os dois, paradoxal como possa parecer.

Ele d isse: “Dai, pois , a César o que é de César e a Deus, o que é de D eus” (M c 1 2 .1 7 ) - E, contudo, ele fortem ente ind icou que Deus t inha d ire ito ao d inheiro de César e que César precisava da m iser icó rd ia e da graça de Deus.

Então, a graça e o d inhe iro estão inseparavelm ente l igados; e, enquanto o remo de Deus estiver sobre a terra, a necessidade das r iquezas terrenas estará indicada e es tr i tam ente l igada à nossa vida esp ir itua l .

O m andam ento de nosso Senhor foi: “Dai, c ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacud ida e trasbordando .. .” (Lc 6.3 8 ) . C on tudo , foi m a is que um m andam ento . Foi um convite a um a vida g loriosa e abundante . Se uma pessoa tem sua a t itu de certa para com o d inheiro , isso vai a judá-la a acertar quase todas as outras áreas da vida.

O m otivo princ ipa l para a pessoa ego ísta e irregenerada é “g a n h a r”. O princ ipa l m otivo para o cr istão dedicado deve ser “d a r ”. O Filho Pród igo in ic iou um a série de eventos negativos, marcados com fracasso quando ele d isse para seu pai: “D á-m e a parte da fazenda que me pertence”. M as Jesus disse: “Dai, e ser-vos-á dado”. E uma promessa, e sabemos que Jesus nunca quebra suas promessas.

Nosso D eu s e Pai, sei que a tua g r a ça e o m eu ouro cam inham jun to s . A juda -m e a ser mão aberta e g en e r o so com os outros, com o tu sempre j o s t e com igo . L embra -m e con s tan t em en te de que tudo o que eu tenho na rea lidade p er t en c e a ti. E a ju d a -m e a dar ; Senhor, como tu m esmo o farias. Através de Jesus, que deu tudo de si para m im . Amém.

O M E L H O R I N V E S T I M E N T O

Não a jun te is tesouros na terra, onde a traça e a f e r r u g em tudo consomem, e onde os ladrões m inam e roubam. Mas a junta i tesouros no céu, onde nem a traça nem a

f e r ru g em consomem, e onde 05 ladrões não minam, nem roubam. M ateus 6.1 9 -2 0

A L G U M tempo atrás havia um comercial 11a televisão no qual as pessoas pnravam tudo o que estivessem fazendo quando a lguém começava a fa lar sobre um conhecido corretor. A m ensagem era que, quando esse corretor falava, as pessoas escutavam.

O que aconteceria se eu lhe dissesse que, ao contrário da crença popular, você pod e levar isso com você, dependendo, é claro, da sua defin ição de “i s so ”? Agora, claro, você não pode levar seu d inheiro, ou sua casa, ou seu carro, ou invest im entos com você para o céu. Você não iria prec isar deles, de qua lquer m aneira . M as você pode m andar as coisas antes, para que este jam esperando por você quando chegar.

U m hom em velho, um grande homem de Deus, estava no seu le ito de m orte . Ele cham ou seu neto para vir ao seu lado. Cham ando pelo nom e do rapaz, ele disse: “Eu não sei que tipo de trabalho farei no céu, mas, se for perm it ido , vou ped ir ao Senhor Jesus para deixar-me a judar a constru ir sua mansão. Assegure-se de que você mande bastante m ater ia l c e r to ”.

Viver uma vida santa, levar outros a C r is to enquanto com part i lham os nossa fé, fazer boas obras em nome de C r is to , todas essas coisas são m ater ia is que podem ser enviados de antemão e não podem jam ais ser tocados pelas oscilações da economia terrena, por desastres natura is , ou por roubos.

Que tipos de m ater ia is você está mandando para o céu? Em que tipo de mansão você vai viver quando o processo de construção estiver term inado?

Nosso D eu s c Pai, obrigado p o r preparar um lu gar para m im no teu céu. Sei que a vida contigo será maravilhosa. A juda -m e a v i v e r um a vida santa, a compartilhar minha f é em ti com outras pessoas e a ser um exemplo de am or e alegria para 0 meu mundo. Quero que v e jam J e su s v ivendo em mim. No nome dele. Amém.

O C R I S T O I N T O L E R A N T E

Não podeis serv ir a D eus e às riquezas. M a teu s 6 .2 4 , V.R.

C O M um a in to lerância amorosa e compassiva, Jesus d iz: ‘Entra i pela porta estre ita . . .porque estre ita é a porta, e apertado, o cam inho que leva à

v ida” (M t 7-13 , 14)-Sua in to lerância era como a do p ilo to que manobra o avião através da

tem pestade , percebendo que um sim p les erro, apenas um in s tan te de indu lgência , pode trazer desastre para todos os passageiros do avião.

C e r t a vez, q u a n d o e s táv am o s n u m vôo da C o ré ia p a ra o Jap ão , atravessam os um a severa tem pestade de neve; e, quando chegam os ao aeroporto em T ó q u io , a v is ib i l idade era quase zero. O p ilo to teve de fazer um pouso ins trum enta l . Eu sentei na cabine com o p ilo to e observei-o suar enquanto foi levado pelos controles da terra. U m hom em caute loso na torre do aeroporto nos levou adiante.

Eu não queria que esses homens fossem indulgentes. Eu sabia que nossas vidas dependiam disso. Da mesma maneira, quando chegarmos para pousar no grande aeroporto do céu, eu não quero nenhum conselho indu lgente .

Eu quero chegar com segurança, e, mesmo que seja considerado restr ito aqui, eu quero assegurar-m e de um pouso seguro lá.

Cristo foi tão into lerante com o estado do homem perdido que ele deixou seu trono sublime nos céus, assumiu a forma de homem, sofreu nas mãos de homens maus e morreu a morte vergonhosa na cruz cruel para comprar nossa redenção. A condição humana era tão séria que o Senhor não poderia olhar para isso ligeiramente. Com seu amor, ele não poderia ser indu lgente sobre um mundo cativo pela concupiscência, pelos apetites e pelos pecados.

Tendo pago ta l preço, ele não poderia ser to lerante com a indiferença do hom em para com ele e para com a redenção que ele consum ou. Ele disse: “Q uem não é comigo é contra m im ” (M t 1 2 .3 0 ) . E tam bém disse: “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele perm anece” (Jo 3-3 6 ) .

Temos o poder de escolher a quem serviremos. O cam inho largo, amplo, fácil e popu la r leva à m orte e destru ição . Só o cam inho da cruz nos leva para o lar.

Nosso D eu s e Pai, tu cs o ju s t o J u i ç , c eu sei que o teu ju lg am en to será ju s t o e verdadeiro. A juda -m e a v i v e r de acordo com a tua direção para que minha sentença f i n a l se ja vida... eterna. A juda -m e a ser intolerante com todos os pecados da minha própria v ida p o r causa do dom de J e su s , que morreu p o r cada um. Amém.

nr ci i o

O N D E D E I X A R S E U S C U I D A D O S

Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Q ue comeremos ou que beberemos ou com que nos vest ir emos? M a teu s 6.31

T E R Á D eus nos de ixado sós para l id a r com af l ições , t r ib u laçõ es e tentações da vida? Estou contente que ele não tenha feito isso! Jesus C risto , nosso Senhor e Salvador, nos disse em termos específicos exatam ente o que devemos fazer sobre a preocupação. A Bíblia oferece uma fórm ula que func iona para a preocupação e ansiedade.

O que devemos fazer sobre as preocupações do passado, presente e fu turo? A Bíblia d iz que devemos lançá-las sobre ele. N ossa cu lpa do passado, nosso presente ansioso e o futuro desconhecido devem ser lançados sobre C risto . Todo peso e toda ansiedade estão nessas três palavras: passado, presente e fu turo . Para a culpa do passado, Deus d isse: “Eu te re m i” (Is 4 4 - 2 2 ) ; “C om am or eterno te am e i” (Jr 3 1-3 ); "O sangue de Jesus C ris to , seu F ilho, nos pur if ica de todo pecado” ( l Jo 1 .7 ) .

Para o p resen te C r is to d iz : “E stou convosco todos os d ias , até à consum ação dos sécu lo s” (M t 2 8 .2 0 ) . Se aquele que carrega o fardo está conosco, então, por que devemos estar oprim idos por nossos fardos? A tradução para o francês dessa frase “Lançando sobre ele toda a vossa an s ied ad e” e “D escarregando vosso peso sobre D e u s”. Você já observou um cam inhão de lixo sendo descarregado? N ão ad ian ta r ia nada se t ivesseOde carregar a carga para sempre. O m o to r is ta s im p le sm en te aperta um botão ou puxa um a a lavanca e a carga pesada é descarregada no lu gar certo .

N unca deveríamos ficar esmagados debaixo do peso da preocupação. Apertam os o botão de nossa fé, ou puxam os a alavanca da confiança, e nossas cargas são descarregadas sobre as costas daquele que d isse que, com

a leg r ia , as to m ar ia . L ancc sobre ele a an s ied ad e do p resen te , p o rq u e ele cu id a de você — d iz a B íb l ia . As p reocupações do fu tu ro são rem ov idas por suas p ro m essa s . “N ão vos in q u ie te is , p o is , pe lo dia de am anhã . . . M a s b usca i p r im e iro o rem o de D eus e a sua ju s t iç a , e todas essas co isas vos serão a c r e sc e n ta d a s” (M t 6 .3 4 , 3 3 ) . Esta p ro m essa , se lhe obedecem os , tom a toda fa lta de o b je t iv id ad e de nossa vida e co loca ne la p ro p ó s i to . T raz a v ida toda ao e q u i l íb r io , e as horas na te r ra se to rn am tão a legres que se m is tu r a m com a g ló r ia da e te rn id a d e . O téd io , a in q u ie ta ç ão e a an s iedade se perdem na su rp reen d en te m arav i lh a de sua graça.

Nosso D eus e Pai, sei que tu contro las meu passado, meu presente e meti fu tu r o , Entrego minhas f a l t a s do passado a ti; dou -te todas as minhas preocupações e f ru s tra çõ e s presentes; e dedico todo o meu f u tu r o a ti, sabendo que somente tu podes me g u ia r em segurança para casa, através do teu Filho, Jesus. Amém.

9 d o nr ci l o

D E U S E A H I S T Ó R I A

Mas buscai p r im eiro o reino de D eus e a sua justiça , e todas essas coisas vo s serão acrescentadas. M a teu s 6.3 3

E U já confirm ei m inha crença de que a Bíblia está certa ao d izer que Deus m odelou os corações dos homens igua lm ente . N ão estamos jun to s hoje, cu ltura l , l in gü ís t ica , ou racia lmente . Estamos div id idos. T ornam o- nos v iz inhos, sem sermos irmãos. C ontudo , ainda há uma área na qual estou convencido de que somos todos iguais — na d imensão esp ir i tua l . Eu c re io q u e os co raçõ es de to d o s nós são ig u a is . N o s s a s p ro fu n d a s necessidades são idênticas no m undo todo, porque elas vêm de dentro. N ossa necessidade é Deus.

Provavelmente isso soe um pouco in to leran te e restr ito para você, de um evangelista que vai ao redor do m undo pregando a C ru z — e você está certo; porque Jesus disse que a porta para o reino dos céus é estreita . M as somos re str ito s tam bém em m atem ática e em quím ica. Se não fôssem os re str ito s em quím ica , estaríam os explodindo tudo. Temos de ser restr itos .

Estou contente que os p ilo tos não sejam libera is e cheguem ao aeroporto de qua lquer m aneira que quiserem.

Por que, então, não devemos ser restr itos quando se tra ta de leis morais e da d im ensão esp ir i tu a l ; Eu creio que C r is to é d iferente; que ele é único. Eu creio que ele é o Filho do Deus vivo e que ele tran sfo rm ou minha vida.

M u i to s in te lec tua is estão perguntando para onde vai a h is tó r ia ; eles estão especulando como será o final. Eu creio que a oração de Cristo : "Venha o teu reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu ’ — a oração que você e eu oramos m u itas vezes — vai ser respondida. E quando a raça hum ana está à beira do abismo, pronta para se destruir, eu creio que Deus interv irá na h is tór ia novamente. Eu não creio que a lgum líder do m undo escreverá o ú lt im o capítu lo da h istória . Eu creio que Deus fará isso. Eu creio que o reino futuro deve ser o reino de Deus, que deve haver um dest ino para a raça humana além de qua lquer coisa que podem os sonhar. M as será o reino de Deus e virá do je ito de Deus.

Nosso D m s e Pai, a juda -m e a ser teu servo humilde e pelo meio que f o r necessário, aprox ima-m e de ti. Quero habitar em teu reino, tanto aqui na terra quanto na eternidade. C u rv o -m e em reverencia a ti, Senhor, e espero tua ordem, porque eu sei que o teu Filho é o Rei dos reis. Amém.

1 0 d e m ci i o

U M A M E N S A G E M P A R A A S M Ã E S . . . E O S O U T R O S !

Mas também a si mesmos se deram pr im eiram ente ao Senhor e depois a nós, pela vontade dc Deus. 2 C o r ín t io s 8.5

V I V E R cr ia t ivam ente para C r is to no lar é um teste azedo para qua lquer homem ou m u lher cr istãos. Ê m u ito mais fácil viver uma vida excelente entre nossos amigos, quando estamos colocando o pé d ire ito para frente e estamos conscientes da opinião pública, do que viver para C r is to em nossos lares. N osso próprio círculo fam iliar sabe m elhor se C risto vive em e através de nós.

Se eu for um cr istão verdadeiro, em casa eu não darei vazão a meu mau humor, im pac iênc ia , p rocura de fa lhas nos outros , sarcasm o, fa lta de

gentileza, suspeita , egoísmo, ou preguiça. Em vez disso, vou m ostrar através de m inha vida d iár ia o fru to do E sp ír ito que é amor, gozo, paz, paciência e todas as outras v irtudes cr istãs que rodeiam a personalidade sem elhante a Cristo . . .

Som en te Deus aprecia p lenam ente a inf luênc ia da mãe cr istã em m oldar o caráter de seus fi lhos. A Bíblia re lata as h is tó r ias de a lgum as mulheres que t iveram má inf luênc ia cm seus fi lhos. A lguns dos grandes cr im inosos da h is tó r ia t iveram péss im as mães.

Por outro lado, m u ito s homens de caráter nobre e l íderes excelentes da h is tó r ia t iveram mães que tem iam a Deus.

D iz-se que a mãe de George W ash ing ton era uma m u lher p iedosa e que a mãe de S ir W a lte r Sco tt amava m úsica e poesia. M as a mãe de Nero era uma assassina, e a mãe do d isso lu to Lord Byron era uma m u lher orgu lhosa e violenta...

Lord Shaftesbu ry estava correto em sua famosa declaração: “Dêem -m e um a geração de mães cr istãs , e eu assumirei a tarefa de transform ar todo o aspecto da sociedade em doze m eses”.

Se t ivéssemos mais mães cr istãs, teríamos menos de linqüência , menos im ora lidade , menos maldade e m u ito menos lares quebrados. Cada mãe deve isso a seus fi lhos: aceitar a C r is to como seu Sa lvador pessoal, para que ela tenha a boa inf luênc ia nas vidas daqueles que C r is to lhe tem dado grac iosam ente .

Nosso D eus e Pai, obrigado pe la minha própria mãe. Oro pedindo tuas mais ricas bênçãos sobre ela. Oro para que a encontres santi fi cada e em ju s t i ça no dia em que Cristo re to rnar para nos l evar para casa. A juda-m e a ser paciente e meigo com ela.E a juda -m e a ser o tipo de pessoa que ela possa respeitar e apontar com orgulho. Em Cristo. Amém.

I / CL O 111 CL i. O

C O M O O R A R

Pedi, e dar-se-vos-á ; buscai e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque aquele que pede recebe; e o que busca encontra; e, ao que bate, se abre. M a teu s 7-7

A T É mesm o uma criança pode entender essas instruções . Oração é para os f i l h o s de Deus.

Jesus disse: “Q uando orardes, dizei: Pai nosso .. .”Exis tiam crianças em nossa vizinhança para as quais eu provi toda roupa,

com ida e necessidades da vida. Elas ped iram para m im livremente, e seus ped idos eram norm alm ente a tend idos. Elas eram meus fi lhos! Pelo seu re lac ionam ento comigo, eu t inha uma responsab ilidade part icu lar para com elas.

Deus tem uma par t icu la r responsab ilidade para com seus fi lhos; e, a m en o s que te n h a m o s n asc id o na fa m í l i a de D eus , a través do novo nasc im ento , não tem os d ire ito de pedir favores a Deus. A B íblia diz: “M as a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos fi lhos de Deus: aos que crêem no seu n o m e” (Jo 1 .1 2 ) .

Novos cr istãos já d isseram para mim: “Eu não sei como orar. Eu não tenho as palavras ce r tas”.

Q uando nossos f i lhos estavam aprendendo a falar e t inham d if icu ldades para encontrar as palavras certas, eles a inda consegu iam fazer-se en tender para m im e m inha esposa, e os erros que com etiam os faz iam ainda mais quer idos para nós. De fato, eu tenho como m u ito preciosas suas prim eiras tentativas de conversa, mais que palavras de adultos que falam sem hesitação e sem erro.

O meu ansioso am igo cujas orações não foram respondidas , Deus o co n v id a p a ra a in t im id a d e dos f i lh o s e s p i r i t u a i s . “Para q u e s e ja i s irrepreensíveis e sinceros, f i lhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrom pida e perversa, entre a qua l resp landeceis como astros no m u n d o .”(Fp 2.1 5.) '

Nosso D eu s c Pai , ouve minha oração, mesmo que minhas pa lavra s atrapalhem. Tu conheces o m eu coração e conheces as minhas necessidades sem que eu as diga, mas eis aqui as coisas que estão me perturbando neste momento... A juda -m e a ou v i r tuas respostas, Senhor, através da tua Palavra e através do teu Filho. Amém.

E S C O L H E N D O A C R I S T O

N inguém pode s e rv ir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. M a teu s 6 .2 4

Q U E M é seu dono? N ós temos de fazer um a escolha.Q uando o pecado dá um a ordem e nós a segu im os, o pecado se to rna o

dono de nossas vidas. Tornam o-nos seu escravo. Paulo disse: “Tendo sido servos do pecado” (R m 6 .1 7 ) . Q uando vamos a C ris to , a E scr itu ra diz: “Porque o pecado não terá dom ín io sobre vós” (R m 6 .1 4 ) . O pecado não e mais o dono. C r is to o é.

Aqui m esm o nesta terra existem dois m undos: um m undo dom inado pelo mal e um m undo dom inado por C risto . Temos de escolher entre eles. Temos de viver neste m undo , mas não ser parte dele. Temos de estar d ispostos a ser d iferentes. Temos de estar d ispostos a ser escarnecidos, desprezados, r id icu lar izados . Temos de estar d ispostos a ir para a c ruz e tom ar nosso lu gar ao lado de C r is to , onde m oram os, traba lham os, ou onde estudam os. Todos devem conhecer que somos de C risto .

Aqueles de nós que conhecemos C r is to marcham os a um com passo diferente. Você vê, a maioria no mundo vai em uma direção, mas os seguidores de C ris to vão para outro lado, marchando pelo compasso do céu, contra a invasão do mal. Essa é a razão por que é tão importante para um segu idor de Jesus C ris to orar diariamente, estudar diariamente as Escrituras.

D eus dá às pessoas a l ib e rd ad e para escolher. Se você sen te um a necessidade por Deus, um desejo de m udar e ser um a nova pessoa, isso é Deus fa lando ao seu coração. E, quando você responder a ele, Deus vai m udá-lo .

Q uando você faz a escolha por C risto , você paga o preço. Isso quer d i z e r q u e to d a su a v i da deve m u d a r . Você deve a r r e p e n d e r - s e , e arrependimento s ign if ica mudança de direção, mudança da maneira de viver. È isso que envolve o ir a Cristo .

Deus exige uma decisão im ed iata de cada um de nós. Ele d iz : “Até quando coxeareis entre dois pensam en tos?” ( I R s I 8 .21 ) . A dem ora torna a decisão certa mais d if íc i l . A própria indecisão é uma escolha. Se você dec id ir que você vai esperar até uma próx im a vez, essa é uma escolha para

longe de Deus. A Bíblia diz: “O homem que m u itas vezes repreendido endurece a cerviz será quebrantado de repente sem que haja cu ra” (Pv 2 9 - 1 ) . Em nenhum lugar na Bíblia diz: “A m anhã”. A Bíblia diz: “Agora é o tempo ace itáve l” (2 Co 6.2, K J .V.). Faça uma escolha por C r is to agora. Cresça para a m atu r idade nele, seja seu d isc ípulo .

Nosso D eus t Pai, tu cs 0 D 0110 da minha v ida e eu sou teu humilde servo. Q uero f a z e r aquilo que tu queres que eu faça. Transforma meu coração, 6 Deus, e -purifica a minha alma para que ela refl ita somente a tua glór ia . Tira de m im meu desejo de ser como 0

mundo e fa z f - t n c segundo a imagem do teu precioso Filho. Amém.

1 3 c i e m ci l o

D A N D O , N Ã O T O M A N D O

[J esus disse:] D e g ra ça recebestes, de g ra ça dai. M a teu s I 0 .8

E X I S T E M duas f i losofias claras acerca de dinheiro. A p r im e ira é de Satanás. Ele d iz a todo homem a mesma coisa que disse para C ris to : “Tudo isto te darei se, p rostrado, me adorares” (M t 4-9 )-

A segunda f i losofia é a de C ris to : “Vende tudo quanto tens, reparte -o pelos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e seg u e -m e” (Lc 18 .2 2 ) . A p r im eira é motivada pelo egoísmo; a segunda, pelo a ltru ísm o .

A prim eira tem a avareza no centro; a segunda tem Deus no coração. A p rim eira tem o olho no mundo; a segunda tem o olho na etern idade. A p r im e ira está dest inada ao fracasso; a segunda, ao sucesso.

D iga-m e o que você pensa do dinheiro, e eu lhe direi o que você pensa sobre Deus, porque esses dois estão m u ito re lacionados. O coração de um hom em está mais perto de sua carteira do que de qua lquer outra coisa.

E um fa to su rp reenden te que, nos ú l t im o s anos, nós, am ericanos, gastam os dez vezes mais em coisas luxuosas e não essencia is do que cm propósitos re lig iosos ou caridade. Isso é mais que um a estat ís t ica . E um com entár io da re lig ião rasa, superfic ia l , de uma nação nom ina lm ente cristã.

A E scritura ensina que por enquanto somos m ordom os de tudo o que temos. Sc usarmos mal, como o homem que enterrou seu ta lento , isso traz sobre nós o ju lgam en to mais severo de Deus.

U m dos piores pecados que podemos com eter é o da ingrat idão . N o meio da dor e dos problemas, esta vida tem m u itas bênçãos e prazeres que vêm da mão de Deus.

A vida em si mesma, preservação dos perigos aos quais a vida está exposta a todo m om ento , toda a saúde que podem os desfru tar , toda hora de l iberdade e recreação, a hab ilidade de ver, ouvir, falar, pensar e im ag inar — todas essas coisas vêm da mão de Deus.

Até mesmo nossa capacidade de amar é um dom de Deus. M o s tram o s nossa gra t idão dando de volta para ele uma parte daqu ilo que ele tem nos dado. O que você fez u l t im am en te para m ostra r sua gra t idão a Deus por tudo o que ele fez e está fazendo por você?

Nosso D eus e Pai, és o D oador da vida e do amor. Por fa vor , aceita minha gra tidão sincera p o r cada dom que tu me deste pessoalmente — minha vida, minha fam í l ia , m eu trabalho, meu... O fereço - te de volta, e com humildade, m eu coração, m eu s talentos, meus... Por favor , usa m eu s pertences, que tu me confiaste, para te magnificar. No nome do Mestre. Amém.

14 d e m ci l o

S A L V O P A R A S E R V I R

[J esu s disse:] Não é o disc ípido mais do que o mestre, nem é o servo mais do que o seu senhor. M a teu s 1 0 .2 4

J E S U S convida a cada um de seus segu idores a tornar-se seu discípulo. “E Jesus lhes d isse : V inde após m im , e eu farei que se ja is pese a do res dc ho m ens .” (M c I .1 7 - ) Fomos salvos para servir ; fomos red im idos para reproduz ir e sp ir i tua lm ente ; fomos pescados do lamaçal do pecado para que nos to rnássem os pescadores de homens.

D uran te nossas cruzadas, m ilhares de jovens en tregaram suas vidas a C ris to para um serviço vocacionado de tempo integral. (Todo cristão deveria considerar-se de tempo in tegra l no serviço de Deus, não im porta qua l seja seu cham ado.) Exis tem evidências de que a nova geração de jovens está respondendo a C r is to mais do que qua lquer outra geração na h is tó r ia americana.

Os jovens bus cam aventura e emoção; mas os jovens querem mais — querem algo em que acreditar; querem uma causa pela qua l lu tar e uma bandeira para seguir. A ún ica causa que é grande o bastante é a causa de Jesus C r is to ; e sua bandeira é o corpo sangrado que foi levantado na cruz do Calvário para a redenção do mundo.

Esse convite ao disc ipulado e o mais emocionante que jamais foi feito à humanidade. Apenas imagine ser o parceiro de Deus na redenção do m undo! Jesus desafiou: Se alguém me serve, siga-me; e, onde eu estiver, ali estaráJ O ' O ' ’também o meu servo. E, se a lguém me servir, meu Pai o honrará” (Jo 1 2 .2 6 ) .

O d isc ipu lado cr istão nos dá uma oportun idade de nos assoc iarm os in t im a m e n t e co m C r i s t o . C u m p r i r co m f i d e l i d a d e e s t a g l o r io s a responsab i lidade de verdadeiro d isc ipu lado invoca a aprovação e o favor de Deus.

Nosso D eu s e Pai, faze de m im um pescador de homens. Quero levar outras almas a ti. D á-m e coragem, as palavras e a atitude certas para me aproximar daqueles que precisam tão desesperadamente conhecer Cristo. Sei que ele é a ún ica esperança dessas pessoas. Usa-me c aos talentos com 05 quais tu me abençoaste para alcançar ; com Cristo , aqueles que estão perdidos. Amém.

1 5 c l C> 111 Cl l 0

J E S U S A M A A T O D O S

Veio 0 Filho do homem , comendo e bebendo, e dizem: Eis a í um comilão e bebedor de vinho, amigo de pub licanos e pecadores.Entretanto, a sabedoria é ju s t i f i cada pelas suas obras. M a teu s 1 1 .1 9 , V.R.

O F A L E C I D O Dr. H arry Ironside disse certa vez: “Tome cu idado para não confund ir seus preconceitos com suas convicções”.

Para assegurar-nos , devemos lam entar a maldade, a im piedade e o mau proced im ento , mas nossa into lerância recomendável com o pecado, m u ita s vezes, to rna-se em into lerânc ia com os pecadores. Jesus odeia o pecado, mas ama os pecadores.

Eu estava surpreso e chocado em ouvir um hom em de consideráveis an tecedentes re lig iosos declarar na televisão, há pouco tempo, que “você

não encontra Jesus associando-se com pessoas questionáveis, ou com aqueles cujas idéias básicas c a t itudes eram diferentes daqu ilo que Jesus sabia ser honrado e c e r to !”

Tal homem deveria saber que Jesus não tinha medo de associar-se com q u a lquer pessoa! U m a das coisas que os escribas e far iseus cr it icaram am argam ente foi sua disposição de ajudar, e conversar, e trocar idéias com q u a lquer um, fossem publicanos, ladrões, professores ou p ro s t i tu tas , ricos ou pobres ! Até mesmo seus segu idores depreciaram algum as pessoas que Jesus via em público , mas não d im inu íram a compaixão que Jesus sentia por todos os membros da pobre, cega e sofr ida hum anidade.

Jesus t inha a m ente mais aberta e abrangente que este m undo jam ais viu. Suas convicções interio res eram tão fortes, tão firmes, tão inabaláveis que ele podia nustu rar -sc com qua lquer grupo, seguro 110 conhecim ento de que não podia contam inar-se . É o medo que nos ind ispõe a ouvir outros pontos de vista, medo de que nossas idéias sejam atacadas. Jesus não tinha esse t ipo de m edo , nem um p o n to de v is ta tão in s ig n i f i c a n te , nem necess idade de defender-se para sua própria proteção. Ele sabia a diferença entre ser gracioso e com prometer-se , c devemos aprender com ele. Ele nos deixou o m ais m agn íf ico e g lo rioso exemplo de verdade com binada com a m iser icó rd ia em todo tempo, e, ao partir, disse: “Vai e faze da m esm a m an e ira” (Lc 1 0 .3 7 ) -

Nosso D eus e Pai, obrigado p o r Jesus e pe lo seu am or p o r aqueles que estão perdidos, não importa a posição social que tenham na vida. Ele amou a té m esmo a m im , Pai, e eu sou extremamente g ra to p o r isso. A juda -m e a ser como ele e a me aproximar em am or dos solitários, pobres, perdidos e abandonados. Mostra J e su s para eles p o r meu intermédio. No nom e dele. Amém.

I a m ci i o16 d o

D E S C A N S O P A R A O C A N S A D O

Vinde a m im [.. .] e en contrareis descanso. M a teu s 1 1 .2 8 , 2 9

P O U C A S pessoas sabem como descansar nestes dias. M esm o em férias, m u itas pessoas correm para abarrotar-se tan to quanto podem antes de

voltarem para seus trabalhos, onde gastam duas vezes mais energia colocando em dia o trabalho e a correspondência que se am ontoou em sua ausência. M u i to s de nós prec isamos de férias para descansar de nossas fér ias ! Talvez este jamos buscando o descanso no lugar errado.

Jesus disse: “V inde a mim... e encontrare is descanso”. Com o a paz, o descanso pode ser encontrado0 Senhor Jesus C risto .

Q u a n d o d e sc a n sa m o s , r e a lm e n te d e sc an sam o s , co lo cam o s n o ssa confiança em algo fora de nós mesmos. Percebemos que enquanto pode haver trabalho para fazer, ele será feito. M as não há nada mais im portan te naquele m om ento do que des cansar, tirar os sapatos, est icar no sofá ou na rede e pensar em qualquer coisa (ou nada) , menos no trabalho.

Q uando contem plam os o Todo-Poderoso, sempre no controle, Senhor de nossas vidas e Senhor do universo, podemos descansar no conhecimento de que C r is to tem o m undo todo em suas mãos. Apesar das no tíc ias dos jornais , de a lgum as cenas que vemos na televisão, sabemos que tudo está acontecendo de acordo com o plano de Deus e sua presciência .

Jesus nos dá o ú lt im o descanso, a confiança que prec isamos, o escape à frustração e ao caos do m undo ao nosso redor. Descanse nele e não se preocupe com o que está à frente. Jesus C r is to já cu idou do amanhã.

Nosso D eu s e Pai, eu descanso p o r ter conhecimento de ti e da tua onipresença no meu mundo. Sei que estás no controle e que estás concretizando teu p lano para minha vida. Tira a f ru s t ra çã o e o caos do meu coração. D eixa -m e dorm ir em pa/^contigo, sabendo que estou coberto pe la tua g ra ça e pe lo amor do teu Filho. Amém.

1 7 d o m. ci i o

A H U M I L D A D E D O M E S T R E

Tomai sobre vós o meu j u g o c aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração ; e en contrareis descanso para as vossas almas. M a teu s 1 1 .2 9

D E U S não olha a pessoas. Cada um de nós merece nossa parte ju s ta de fe l ic idade. C ada u m de nós tem a m esm a capac idade para D eus. Eu não deveria f icar parado lam entando minha falta de sorte ou os acontec im entos

apenas em um lugar, de uma fonte, e essa é

ru ins em m inha vida. Eu deveria associar-m e à fonte de poder. Tome o jugo de C r is to sobre você, e você “encontrará descanso para sua a lm a”.

M as eu não consigo viver isso! Eu certam ente fa lharia se tentasse ser um c r is t ão !”, você protesta .

Jesus disse: ‘ Tomai sobre vós o meu ju g o ”. Ê o jugo dele, e eu posso ficar descansado, porque ele vai carregar a parte maus pesada.

Antes de deixar seus d isc ípu los, C r is to p rom eteu que ele enviaria o Conso lador para ajudá-los em suas dificuldades, cuidados e tentações da vida. Essa palavra consolador quer d izer “aquele que fica ao lado para a ju d ar”. Ele e o Espírito Santo, a poderosa Terceira Pessoa da Trindade. No mom ento em que nascemos de novo, ele passa a resid ir em nossos corações.

Podemos não sen t i- lo em ociona lm ente , mas novam ente prec isam os exercitar a fé. Creia! Aceite como um fato da fé! Ele está em nossos corações para nos a judar em nossa cam inhada cristã.

E-nos dito que ele derramou o amor de Deus abundantemente em nossos corações. Ele p ro d u z o fru to do E sp ír ito : “o amor, o gozo , a paz, a longan im idade , a ben ign idade , a bondade, a f ide l idade , a m ans idão , oO O ' ’dom ín io p ró p r io ” (G1 5-22, 23 , V .R .) . N ão podem os fabricar esse fru to em nossa própr ia l inha de enlatados. Ele é p roduz ido sobrenatura lm ente pelo E sp ír ito San to que vive em nossos corações!

Eu preciso entregar-me a ele... render-me a ele... dar-lhe o contro le de m inha vida. Através dessa entrega eu encontrare i fe l ic idade!

Nosso D eu s t Pai, en trego-m e a ti. Rendo mevi coração c minha v ida a ti. Dou~tt o contro le de tudo o que me confiaste. E oro pedindo tua terna misericórdia c graça .Preciso do teu am or e da tua paciência , Pai. E preciso do tm Filho para conduzir-me em segurança para meu lar contigo. Amém.

1 8 d e m a i o

A M E N T E D E C R I S T O

Tomai sobre vó s o meu ju g o e aprendei de mim... M ateus 1 1 .29

A B I B L I A m ostra c laramente que nossas faculdades m enta is devem ser traz idas debaixo do controle de C ris to . “Deixai que esta m ente esteja em

vós, como estava tam bém em C ris to Jesus , d iz Paulo em Fil ipenses 2 .5 , K.J.V. “Deixai (não impeçais , p e rm it i ) que esta m ente esteja em vós”, sugere que podem os ter a mente de C ris to ou podem os re je itá- la . U m a canção popu la r descreve essa a t itu de com as palavras “tudo ou n ad a”.

O liver Barclay observou: “Fundam enta lm ente , amar a Deus de toda nossa m ente é deixar que a verdade revelada de Deus funcione através de nossas vidas para que nosso pensamento , nossas a t itudes , nossa adoração e nossas ações sejam consistentes. Eles deveriam ser o resultado da santidade, do am or e da graça de Deus para conosco... A Bíblia, quando fala da m ente, não está nos ped indo para desenvolver um a filosofia .. . mas para p e rm it ir a verdade revelada para nos co n tro la r”.

A m ente hum ana não pode ser um vácuo. Ela será cheia ou com o bem ou com o mal. Será ou carnal ou como Cristo . Podemos contro lar o tipo de pensam entos que entram em nossa mente. N egativam ente , a mente deve se afastar de todo mal. Devemos escolher que tipo de program a de televisão nós vemos. Devemos ter cu idado com o tipo de coisas que lemos; as coisas nas quais pensamos; as coisas com as quais ocupamos nossos devaneios durante o dia. Positivamente, a mente deve estar f irm ada nas coisas que são de cima. Não é suf ic ien te deixar fora de nossa m ente os maus pensam entos . Os pensam entos de Deus devem ser absorvidos pela le i tu ra da B íb lia , oração, com unhão com C ris to , am izade com outros cr istãos, com unhão cr istã na igreja.

U m sábio desconhecido suger iu : “Dê sua mente a C ris to para que você seja gu iado pela sabedoria de le”.

O poeta M . W. Biggs expressou isso m u ito bem:

Sê tu meu alvo, Senhor, neste dia,Contro lando tudo o que eu fizer ou disser;Que através desta m inha estru tu ra m orta l Tua abençoada feição possa sempre bri lhar !

Oh! Enche-me, Senhor, com teu profundo amor,Atrai nunha mente para as coisas de cima;Que eu seja aqui um peregrino,E na verdade te sirva e siga!D

Nosso D eus e Pai, quero ter a mente de Cristo. A juda-m e a preen cher minha mente com o bem e não com o mal. A juda -m e a afastar os maus p ensamen tos constantemente. Ensina-me a con cen tra r -m e na just iça , na bondade, na verdade e no amor. E sempre mantém minha mente cm Jesus, o gu a rdad o r da minha alma. Amém.

/ 9 d e m a i o

A U N I V E R S I D A D E D A V I D A

[J esu s disse:] Tomai sobre vó s o meu j u g o e aprendei de mim... M a teu s 1 1 .29

Q U A I S são os cursos requeridos na un iversidade da vida? Você terá de enfrentar a vida; terá de enfrentar a morte ; terá de enfrentar o ju lgam en to . N a realidade, não pode enfrentar nenhum deles sem C ris to . Existem três cursos requeri dos na un iversidade da vida. Primeiro , a vida em si mesma. Você não tem controle sobre o fato de que você nasceu. N ão há nada que possa fazer para parar de viver. “O h i”, você diz, “eu posso cometer su ic íd io ”. Não, você não pode. Você foi criado com um a alma ou esp ír ito que viverá para sempre. Seu corpo morrerá e irá para a sepu ltura , mas você, o seu “e u ” real, viverá para sempre. Você pode m atar seu corpo, mas não pode m atar o esp ír ito . Então, a “v ida” c uma direção que você tem de tomar, quer goste ou não goste. Você não pode desnasccr ’.

O segundo curso requerido é a morte. A Bíblia diz: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o ju íz o ” (H b 9 -2 7 ) . Cada geração morre. Você pode morrer num acidente de automóvel. Pode morrer de câncer. Pode morrer de uma enfermidade do coração. Pode viver ate ficar velho, mas vai morrer. Deus disse ao rei Ezequias: “morrerás e não viverás ’. A Bíblia diz que existe “tempo de nascer e tempo de m o r re r” (Ec 3 -2 ) . Você está pronto para morrer? Adão viveu novecentos e tr in ta anos, mas ele morreu . Sete viveu novecentos e doze anos, mas ele morreu . M a tu sa lém viveu novecentos e sessenta e nove anos, mas ele morreu .

No final da vida de cada pessoa, pode-se dizer: “Ele m o r reu ”. Existe um dia, uma hora, um m inuto para sua morte. U m proem inen te homem foi c itado pela imprensa por dizer: “Eu preparei o curso da m inha vida para qua lquer eventualidade, menos para a morte. Não estou preparado para m o r re r”. Você está preparado para morrer?

O terceiro curso requerido nessa un iversidade é enfrentar o ju lgam en to de Deus. “... aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o ju íz o ” (H b 9 -2 7 ) .

Se você recebeu a Jesus C risto como seu Salvador, uma coisa maravilhosa aconteceu. A cruz onde Jesus morreu por nossos pecados foi o ju lgam ento . A Bíblia d iz que ele foi “m orto desde a fundação do m u n d o ” (Ap 13 -8 ) . Estava 110 p lano de Deus para a redenção da raça hum ana que Jesus C r is to deveria morrer. Aquele foi o ju lgam ento . Deus ju lgou seu Filho por nossos pecados, em vez de nós. Jesus to rnou -se pecado por nós. E ele o fez vo luntariam ente , porque nos ama.

Nosso D eus e Pai, p r epara -m e para viver, para morrer e para o ju íz o no teu trono. Sei que tenho muito a aprender e que muitas vezes eu enfraqueço, mas, p o r fa vor , segura a minha mão. G uarda-m e no caminho para a vida eterna contigo. Não perm itas que eu vacile c me afaste de J e su s Cristo, que e o único caminho. Amém.

2 0 d e m a i o

U M F U T U R O F A B U L O S O ?

0 re ino dos céus é semelhante a um tesouro es condido num campo que um hom em achou e es condeu; e, p e lo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem e compra aquele campo. M a te u s 1 3 -4 4

O P R E S I D E N T E Theodore Roosevelt disse: “Quando você educa um homem na mente e não na moral, você educa uma ameaça para a sociedade”.

A ciência está aprendendo a contro lar tudo, menos o homem. A inda não resolvemos o problema do ódio, da cobiça, da avareza e do preconceito , que p roduzem in just iças sociais, d isputas raciais c, por fim, guerra. Nosso futuro está ameaçado por m u itos perigos, como a destru ição nuclear que pende sobre nossas cabeças.

C on tudo , o m aior perigo é de dentro. Cada civil ização an ter ior à nossa des in tegrou-se e desm oronou pelas forças internas em vez de conqu istas mil itares. A Roma antiga c um exemplo notável da queda de uma civilização. Embora sua desin tegração se acelerasse pelas invasões estrange iras , na opinião de A rthur W eigall , um arqueólogo famoso no m undo inteiro, Rom a

d e sm o ro n o u “so m e n te dep o is que o su b o rn o e a co r ru p ção fo ram predom inantes por gerações .

N ão im porta quão avançado seja o progresso, qua lquer geração que neg l igencia sua vida esp ir i tua l e moral vai desin tegrar-se . Essa é a h is tór ia do homem e esse é nosso problema moderno.

Os cristãos acreditam num futuro fabuloso, mesmo que a atual estrutura da sociedade moderna deva desaparecer e todo seu progresso deva ser apagado pela autodestru ição como um resultado do fracasso e da loucura do homem.

Existe um sentido 110 qual o reino de Deus já está aqui na presença viva de C r is to 110 coração de todos os verdadeiros cr istãos. Existe também, contudo, uma derradeira consumação de todas as coisas, que é chamada de reino de Deus. Esse é o fu turo fabu loso! Será um futuro no qua l não haverá guerra. Não haverá pobreza. Haverá relacionamento humano pacífico e feliz . E xis tirá oportun idade ampla e completa para explorar todas as nossas habilidades. Haverá um estado de com pleta reconcil iação entre o homem e Deus — entre raças — entre nações.

Nosso D eus e Pai, tu tens 0 f u t u r o nas tuas mãos — um f u tu r o realmente sensacional. Anseio pe lo dia em que a paz^reinará e a reconci liação entre os povos e as nações se ja completa. Sei que 0 dia da complcta reconci liação será somente quando 0 próprio Cristo vo l ta r para nos levar para casa. Através dele. Amém.

2 1 cl c m. ci l o

A V O Z D A A U T O R I D A D E

E Jesus, tendo concluído estas parábolas, sc retirou dali. E, chegando à sua terra, ensinava 0 povo na sinagoga, de modo que este se admirava e dizja: Donde lhe vem esta sabedoria e estes poderes milagrosos? Não é este 0 f i lh o do carpinteiro? E não sc chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Ju da s? E não estão entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo isto? E escandalizavam-se dele. Jesus, porém, lhes disse: Um profeta não f i c a sem honra senão 11a sua terra e na sua própria casa. E nãofez^ali muitos milagres, p o r causa da incredulidade deles. M ateus 13 -53 -58 , V.R.

O E N S I N O de Jesus era único. Ele t irou Deus do m undo da teor ia e o co locou na prática. Ele não usava declarações ou frases qua l ita t ivas para

declarar sua m aneira de viver. Ele não usava frases como: “Eu me atrevo a d iz e r” ou “Talvez seja a ss im ” ou “Esta é m m lia op in ião”.

Ele falava com autor idade ! Ele falava com f ina lidade ! Ele falava como se soubesse... e ele sabia! Q uando ele te rm inou dc pregar o Serm ão do M onte , lemos que “a m u lt id ão se adm irou da sua doutr ina , po rquan to os ensinava com autor idade e não como os escribas” (M t 7 -2 8 , 2 9 ) .

Sua pregação não era uma suposição macia e vazia de um fi lósofo que busca a verdade mas com prontidão adm ite nunca tê-la encontrado. Era mais a voz confiante de um m atemático que dá suas respostas com segurança porque a prova da resposta pode ser encontrada no problema. Será que o estou escutando — ou será que sou um cínico como o eram tantos dc seus concidadãos?

Nosso D eu s e Pai, louvo tuas poderosas obras — cria ção , humanidade.. . prostro~me t adoro-te como Aquele que tem toda autoridade e poder, assim na terra como nos céus. A bençoa-me , á Senhor. Cobre-me com tua g ra ça e teu poder. Ensina-me a compartilhar tuas poderosas pa lavras com outras pessoas. Em nome de Jesus. Amém.

2 2 d e m c i I. o

P O D E R N Ã O U T I L I Z A D O

E, despedida a mult idão , [J esu s] subiu ao monte para orar à parte. E, chegada j á a tarde, estava ali só. M a teus 14-23

J O H N K N O X orou, e os resu ltados f izeram com que a ra inha M ar ia d issesse que ela temia as orações de John Knox mais do que tem ia todos os exércitos da Escócia.

John W es ley orou, e o reavivamento chegou à Inglaterra , poupando a nação dos horrores da Revolução Francesa.

Jo n a th an Edwards orou, c o reav ivam ento esp a lh o u -se através das colônias. A h is tó r ia foi m udada uma vez após outra devido à oração. Eu lhe digo : a h is tó r ia poderia ser m udada e seu curso alterado novamente, se as pessoas fossem aos joelhos em oração confiante.

Que coisa g lo r iosa seria se milhões de pessoas se aproveitassem do m aior priv ilégio deste lado do céu: Jesus C ris to morreu para tornar possível

a com unhão e com unicação com o Pai. Ele nos disse do gozo no céu quando um pecador se volta do pecado para Deus c, em seu coração, susp ira uma s im ples oração: “Senhor, tem m iser icórd ia de m im , pecad o r”.

H o je aprendemos a u t i l iz a r o poder do átomo, mas poucos de nós a p re n d em o s com o d esen vo lve r to d o o p o d e r da o ração . A m d a não aprendemos que o homem pode ser mais poderoso em seus joe lhos que atrás das armas mais poderosas que possam ser inventadas.

N ão aprendemos que a nação é mais poderosa quando está un ida em oração a Deus do que quando seus recursos estão canalizados em armamento de defesa. Não descobrim os que a resposta para nossos problemas pode ser através do contato com Deus.

Q uando os d isc ípu los foram a Jesus e pediram : “Senhor, ensina-nos a o ra r” , o Salvador respondeu dando-lhes seu modelo de petição : “A oração do Pa i-nosso ’ . A oração do Pai-nosso, contudo, foi apenas o começo dessa instrução santa. Em várias passagens, C ris to oferece mais direção, e porque ele praticava o que ensinava, toda sua vida era uma série de l ições sobre a oração eficaz.

Você já aprendeu a l ição dele?

Nosso D eus e Pai, se misericordioso com igo , um terr ível p ecador cu ja s fa l t a s te a t ingem en orm emen te todos os dias. Sonda o meu coração e encontra um lugar de pureza onde possas habitar. D á cabo do meu orgulho e preconceito. D estrói meu ódio e desesperança. Salva -m e através de J e su s , meu Senhor c Sa lvador Amém.

2 3 cl e m a í o

D I G N O D E N O S S A A D O R A Ç Ã O

Então, aprox imaram-se os que estavam no barco e adoraram-no, dizendo:És verdadeiramen te o Filho de Deus. M a teus 14-33

J E S U S C R I S T O é quem ele disse que é: Deus cm forma humana. E essa é a verdade crucial que sus ten ta a realidade de nossa salvação. Som ente o Salvador divino poderia morrer como o perfe ito e com pleto sacrif íc io pelos nossos pecados. Som ente o divino Senhor poderia nos d izer como devemos viver. Som ente o Filho de Deus ressurrecto e elevado ao céu é

digno de nossa adoraçao c de nosso serviço. “N ós confessam os a Jesus C r is to como Deus, nosso Senhor c Salvador.”

D uran te seu tempo na terra, ele era Deus encarnado, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Ele é de etern idade a etern idade. Jesus C ris to , pela sua m orte e ressurreição, to rnou-se o evangelho. Como seus embaixadores, devemos representá-lo cm toda sua p len itude , com pleta e verdadeiramente. Q u a lquer coisa a menos nos desqualif ica em nosso chamado alto e santo.

O credo niceno, que surgiu do Concíl io de N icéia em 325 d.C., afirmava que ele é “verdadeiro Deus, do verdadeiro Deus... sendo da mesma substância com o P a i”.

Pela nossa fé Jesus se torna nosso Senhor e Salvador. Toda au tor idade no céu e na terra foi dada a ele (M t 2 8 .1 8 ) . O atua l s is tem a m undano m a ligno am da não reconheceu seu senhorio ; está ainda debaixo do poder enganador do prínc ipe deste mundo, Satanás (Ef 2 .2 ) . M as aqueles nos quais Jesus habita têm autoridade sobre o maligno c todos os seus demônios. O apósto lo João declara: “porque m aior é o que está cm vós do que o que está no m u n d o ” ( l Jo 4-4)-

Portan to , apesar de nossas l im itações hum anas e m esm o de nossos fracassos, o S enhor está soberanam ente d ir ig in d o sua obra reden tora através do te s tem un h o dele. E estam os l igados aos i l im itad o s recursos de seu poder, para que não apenas “p a ssem o s” pe la vida c m in is té r io , mas “em todas estas coisa som os m ais do que vencedores, po r aquele que nos am o u ” (R m 8.3 7 ) . E como o contexto daque le in sp ir ad o r e t r a n q u i l iz a d o r vers ícu lo p rom ete , “nos poderá separar do am or de Deus, que e s tá em C r i s to J e su s , n o sso S e n h o r ” (R m 8.3 9 ) . D e u s pode tran sfo rm ar a m a io r tragéd ia naqu i lo que é para nosso bem e para sua g ló r ia , p o rq u e “sabem os que todas as co isas conco rrem para o bem daque les que am am a Deus, daqueles que são cham ados segundo o seu p ro p ó s i to ” (R m 8 .2 8 , V .R .) .

Porque Jesus é Salvador, ele nos salva do castigo do pecado. Porque ele é Senhor, pelo seu Santo Espírito , ele nos dá poder sobre o pecado enquanto andamos d iar iam ente com ele, E a lgum dia no futuro , ele nos levará para estarmos com ele, longe da presença do pecado (H b 9 -28) . Som ente porque Jesus é Deus c porque nós o confessamos como Sa lvador e Senhor, ele pode dar e nós podem os receber esses benefícios, essa abençoada segurança e esperança (R m 1 0 .9 ) .

Nosso D eus e Pai, confesso que J e su s Cristo c o Senhor v ivo do meu m undo e da minha vida. Sei que ele é um contigo e que tenho acesso ao teu -poder através dele. Ensina-me a v i v e r como um conquistador e a levar outras pessoas a ti através dele e do seu poder. Amém.

2 4 t i a i n a l o

O U S E S E R D I S C I P L I N A D O !

Então, disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser v ir após m im , renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz^e siga-me; porque aquele que quiser salvar a sua vida perdê- la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim achá-la-á. M ateus I 6 .24 -25

A V I D A cr ista p ressupõe convicção cristã. M as , in fe l izm ente , é possível te r crenças que não encontram expressão na conduta . Essa crença da mente e m u itas vezes confund ida com a fé verdadeira. A verdade mais s im ples é: acred ita-se rea lm ente apenas naquilo sobre o que se age. Q uando vejo uma pessoa que se d iz cr istã e acredita em todos os credos, e chama a si m esm a de cr istã evangélica, mas não vive a vida cristã — sua vida não é caracter izada por quebrantam ento , b randura e am or — eu me lembro das palavras de Jesus quando ele disse: “Pelos seus frutos os conhecere is”. Depois de ser nasc ido de novo, devemos dem onstrar nossa fé pelas nossas obras. Como T iago diz: “a fé sem obras é m orta .

Os cr istãos efetivos na h is tória foram homens e m ulheres de grande d isc ip l ina pessoal. A conexão entre as palavras “d isc íp u lo ” e “d isc ip l in a” é obvia. Para ser um verdadeiro, real d isc ípu lo de C ris to , devemos buscar d isc ip l in a r nossas vidas e esforçarm o-nos para andar como ele andou. O que mais impede o progresso da igreja não é tanto n o :so fa lar e nosso credo, mas tem sido nosso caminhar, nossa conduta , nossa vida diária. Precisamos de um reavivamento de exemplo cristão, e isso só pode acontecer quando os que se confessam segu idores de C ris to começarem a pra t icar d isc ip l ina cristã.

Por onde começamos? Tendo encontrado a vida que está em C ris to , tr i lhas estr i tam en te d isc ip linadas levam a uma vida completa, rica e plena.

O grande prínc ipe dos pregadores, Charles H addon Spurgeon, disse certa vez: “Eu dou testem unho voluntário que devo mais ao fogo, ao marte lo

e à l im a do que a qua lquer outra co isa na o f icm a do m eu Senhor. A lgum as vezes m e pergunto se a lgum a vez aprendi a lgum a coisa a não ser através da vara. Q uando m inha sala de aulas está escura, eu enxergo m e lh o r”. Eu tenho o m esm o sent im ento !

Nosso D eu s e Pai, trago a ti minha vida indisciplinada c peço que me a judes a desenvo lver autocontrole. Tira do meu coração os desejos desregrados pelos prazeres do m undo e do materialismo. Destrái meu orgulho e meu am or pelo pod er na terra. Leva- me à p len i tude através de pensamen tos puros c simples e de uma vida cm Cristo. Através dele eu oro. Amém.

I e m. ci i. o

A F O R M U L A D E D E U S P A R A A P A Z

Muita pa^ têm os que amam a tua lei, e para eles não há tropeço. Sa lm o 119-165

O S A L M O 119-165 diz que a paz é dom de Deus. Ele tem a fórmula para a paz. Sua fórmula é na Pessoa de seu Filho, Jesus Cristo , a quem ele designou como Príncipe da Paz. As nações deste m undo rejeitaram a paz que Deus oferece. Elas planejam e fazem guerra. Contudo, existem milhões de pessoas no mundo todo que têm paz neste momento porque elas encontraram o segredo da paz. Elas têm paz no coração, como a Bíblia ensina: “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus C ris to”.

A verdadeira guerra na qua l a hum an idade está engajada é a guerra da rebeldia contra Deus. Esta rebeldia trouxe destru ição , so fr im ento , m iséria , frustração e m u ito s outros males para a população do m undo . Deus deseja ver essa rebelião terminar. Ele enviou seu Filho, Jesus C risto , para a cruz num a dem onstração de seu amor e m iser icórd ia . Ele nos pede para ir à cruz em arrependim ento de nossos pecados e subm issão de nossa vontade a ele. Ele prom ete um tratado de paz para todos os que chegarem pela fe.

O velho e sábio Spurgeon descreveu a paz de Deus desta maneira :

Na ressurreição, nossa natureza será chcia de paz. Jesus Cristo não teria dito, Paz seja convosco ’ (Lc 24-36), se não houvesse paz dentro de si mesmo.

Ele era calmo e imperturbável. Havia muita paz em sua vida; mas, depois da

ressurreição, sua paz tornou-se muito notável. Não há esforços com escribas e fariseus, não há batalhas com ninguém depois da ressurreição do Senhor.

Você tem a paz de Cristo em sua vida?

Nosso D eu s £ Pai, venho para buscar a tua paz- Abandono minha rebeldia e rendo meu coração a ti. Estou arrependido dos meus muitos pecados e co lo co -os aos pés de J e su s na c r u P e r d o a - m e , Senhor; perm ite que eu descanse na tua paz1 sabendo que sou e ternamente sa lvo através do teu Filho Jesus. Amém.

2 6 c la nr a i o

A U T O N E G A Ç Ã O

Então, disse J e su s aos seus discípulos: Se alguém quiser v i r após mim, renunc ie -s e a si mesmo, tome sobre si a sua cruz^e siga-me; porque aquele que quiser sa lvar a sua vida perdê-la-á, e quem perder a sua vida p or amor de mim achá-la-á. M ateus 16 .2 4 -2 5

J E S U S C R I S T O falou francamente com seus d isc ípu los acerca do futuro . Ele não escondeu nada deles. N in guém poderia jam ais acusá-lo de engano. N in gu ém poderia jamais acusá-lo de fazer falsas promessas para consegu ir f idelidade.D

N u m a l inguagem clara ele falou que o d iscipulado sign if ica auto-negação e levar a cruz. Ele os advertiu que avaliassem cu idadosam ente o preço, para que não des is t issem quando se deparassem com sofrim entos e privações.

Jesus fa lou com seus homens que o m undo os odiaria . Eles ser iam “como ovelhas no meio dos lob o s”. Eles seriam presos, persegu idos e traz idos d iante dos reis e dos governadores. Ser iam persegu idos até mesmo pelos seus entes mais queridos. Como o m undo o odiara e persegu ira , da m esm a form a tra ta r ia seus seguidores. Ele a lertou ainda: Expulsar-vos-ão das s inagogas ; ainda mais, vem a hora cm que qua lquer que vos m atar ju lgará prestar um serviço a D eu s” (Jo 1 6 .2 ) .

M u ito s dos seguidores de C risto estavam desapontados com ele, porque, apesar de suas advertências, eles esperavam que ele vencesse seus in im igos e estabelcccssc um reino po lít ico m undia l . Q uando eles se depararam com a realidade, eles “tornaram para trás c já não andavam com ele (Jo 6 .6 6 ) . M as todos os verdadeiros d isc ípu los de Jesus sofreram por sua fé.

Eu creio cjuc o grande miss ionár io pioneiro na África, David L ivmgstonc, t inha a chave sobre o que s ign if ica negar a si m esm o no serviço a C r is to quando disse: “Pessoas fa lam do sacrif íc io que eu f iz passando tan to de m inha vida na África. Pode ser chamado de sacrif íc io aquilo que é apenas pagar de volta uma pequena parte do grande débito devido a Deus, que nunca pode ser pago? E sacrifício o que traz sua própria m elhor recompensa num a at iv idade saudável, a consciência de fazer o bem, paz m enta l c a r a d ia n te espe rança de um g lo r io so d es t in o p o s te r io r? Eu nunca f iz s a c r i f íc io !”

Você é conhecido por autonegação ou au to - indu lgênc ia?

Nosso D n ts e Pai, às vc^es sou muito egoísta e egocêntrico. E odeio ser assim. Por favor , conduze-m e à auto-nega ção e ao serv iço a outras pessoas. A juda -me a me tornar desinteressado, g en eroso e amoroso. Ensina-me a empatia c compaixão que J e su s t iv t p o r mim. D á -m e o coração e a misericórdia dele. No seu nome. Amém.

2 7 c l e i a a i o

E L E S N Ã O P O D E M C H A M Á - L O D E P A I

Porque o Filho do homem v irá na g ló r ia de seu Pai, com os seus anjos, e, então, dará a cada um segundo as suas obras. M ateus I 6 .27

D E U S não é chamado “Pai” pelos anjos porque, não tendo pecado, eles não prec isam ser red im idos. E os anjos caídos não podem chamar Deus de “P a i” porque não podem ser red im idos. O ú lt im o caso é um dos m istér io s das E scrituras : Deus fez provisão para a salvação do hom em caído, mas não fez provisão para a salvação dos anjos caídos. Por quê? Talvez, porque , d i fe re n te m e n te de Adão e Eva, que fo ram sed u z id o s ao pecado po r pecadores, os anjos caíram quando não havia pecadores, então n ingu ém p od ia atra í- los ao pecado. Portanto, seu estado pecam inoso não pode ser a lterado; seu pecado não po de ser perdoado; sua salvação não pode ser alcançada.

Os anjos m aus nunca ir iam querer chamar Deus de “Pai”, apesar de que ta lvez possam chamar Lúcifer de “p a i”, como m uitos adoradores de Satanás fazem . Eles estão em rebe ld ia con tra Deus c nunca vo lu n ta r iam en te ,

aceitarão seu senhorio e soberania, a não se rn o Dia do Ju lgam ento , quando todo joelho se dobrará e toda l íngua confessará que Jesus C r is to é o Senhor (Fp 2 .9 ,1 0 ) . M esm o que os santos anjos quisessem chamar Deus de “Pai”, p oder iam fazê-lo apenas no amplo sentido dessa palavra. Como Criador, Deus c o pai de todos os seres criados; desde que os anjos são seres criados, eles podem pensar dele dessa forma. M as o termo é norm alm ente reservado na E scr itu ra para os homens perd idos que foram redim idos. Portanto , no sen t ido real, mesmo os homens comuns não podem chamar Deus de P a i ’ exceto como seu Deus C r iado r — até que sejam nasc idos de novo.

C ris tãos são feitos herdeiros com Jesus C r is to através da redenção (R m 8 .1 7 ) , que é deles pela fé nele baseada em sua m orte no Calvário. Anjos, que não são h e rd e iro s , devem f ic a r de lado q u an d o os c r is tão s são in t ro d uz id o s em suas r iquezas i l im itadas e eternas. Por contraste , Jesus id en t if icou-se com o hom em caído na encarnação, quando ele foi feito “um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da m o r te” (H b 2-9 )- Que ele tenha escolh ido provar a m orte que nós merecíamos tam bém m ostra que os anjos santos não com part i lham da nossa pecam inos idade — nem podem conhecer o gozo de nossa redenção.

Nosso D eu s e Pai, celebro minha redenção do pecado através de Jesus. Fico assombrado p o r poder, dia após dia, chegar diante do teu trono t conversa r contigo como m eu Pai. Obrigado p o r ado tar-me como teu filho. E obrigado p o r sa lva r-me através do precioso sangue do teu santo Filho na c ru z Amém.

2 8 d

E E S T E O D I A ?

Porque 0 Filho do homem há dc v i r na g ló r ia de seu Pai, com os seus anjos; e, então, retr ibu irá a cada um segundo as suas obras. M a teus 1 6 .2 7 , V R .

A P A L A V R A grega apokalupsis dá a idéia de desvendar. E o desvendar daquele que estava escondido. H oje a pessoa de C ris to está ocu lta da vista, apesar de que sua presença está em nossos corações através do Esp ír ito Santo . H o je é o dia da fé. N aque le dia de sua vinda não será mais fé, mas vista.

Sua p r im eira aparição foi qu ieta — os pastores, a estrela e a m anjedoura . S ua segunda vinda será com os des lum bran tes guerre iros do céu, prontos para t ra ta r com qua lquer situação e para derrotar os in im igos de Deus até que ele tenha sub jugado toda a terra.

Assim , nenhum cristão tem motivo para ficar por aí esfregando as mãos, preocupado com o que vamos fazer d iante da s ituação atua l do m undo. As Escrituras d izem que, no meio da perseguição , confusão, guerras e rum ores de guerras, devemos confortar uns aos outros com o conhecim ento de que Jesus está voltando cm tr iunfo , g lór ia e majestade.

M u i ta s vezes, quando eu vou para a cama à noite , eu penso que antes de eu acordar ta lvez C r is to venha. A lgum as vezes, quando me levanto e olho o amanhecer, penso que ta lvez seja esse o dia em que ele virá.

A B íb l ia ens ina que a seg un d a v inda de Je sus C r i s to será sú b ita , inesperada e dramática. Virá como surpresa e pegará a m u itos despreparados. “Porque vós mesmos sabeis m u ito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de n o ite” ( i Ts 5-2).

Nosso D a i s e Pai, a juda -m c a estar preparado quando v i a e s na tua glór ia . P ro tege-m e do ju íz o de fogo que tu inflig irás ao mal deste mundo. Vê-me através do sangue pur if icador de J e su s que m orreu para m t resgatar da morte. E manxím-me no am or dele. Amém.

2 9 c l o m ci i. o

O R E I N O D E D E U S

E mais f á c i l passar um camelo pe lo fundo de um a agulha do que en tra r um rico no reino de D eus. M a teu s 19-24

O R E I N O de Deus não é edificado sobre o motivo de lucro. O verbo favorito do m undo é “to m a r”. O verbo do cr istão é “d a r”. O interesse própr io é básico na sociedade moderna. Todos perguntam : “O que há n isso para m im ?” N u m m undo fundam entado em m ater ia l ism o isso é n a tu ra l e normal.

M as no reino de Deus o interesse próprio não é básico — a abnegação é. O Fundador, Jesus C risto , era rico, e contudo ele se fez pobre para que,

“pela sua pobreza, en r iquecêsse is” (2 Co 8 .9 ) . Seus d isc ípu los o segu iram , e foi d ito deles: “E n inguém d iz ia que coisa a lgum a do que possu ía era sua p ró p r ia” (At 4 -32) . Pedro, rico em bens celestia is , mas pobre em bens m ater ia is , d isse para o coxo nos degraus do tem plo : 'Não tenho pra ta nem ouro, mas o que tenho, isso te do u” (At 3 .6 ) . Os apósto los perceberam que não existe valor perm anente em bens m ater ia is e est im aram os valores perm anentes do E sp ír ito . Eles viveram tendo em vista a etern idade.

Hoje, muitas vezes tomamos as coisas espirituais com desdém e cobiçamos as coisas deste mundo. Não surpreende que o m undo esteja num estado de tum ulto ! M am o m é adorado e Deus desprezado! O prazer toma precedência sobre a pureza, c o lucro é consideravelmente maior que Deus.

M as no reino de Deus, aquele que for o m aior entre vocês é o servo de todos (veja M t 2 3 . 1 1 ). O serviço a Deus e à hum an idade é colocado acima do interesse próprio . Jesus disse: “N in guém tem m aior am or do que este: de dar a lguém a sua vida pelos seus am igo s” (Jo 1 5 -1 3 ) . C r is to provou suas palavras fazendo exatamente isso por nós.

Nosso D eus e Pai, ■permite que cu caminhe contigo ao longo desta vida. Perm ite que eu aprenda a ser desinteressado c gen eroso com a minha fam í l ia , m eus amigos, com a tua igre ja e com toda cria tura que eu en contra r Dá~me um coração compassivo, Pai, como o coração de J e su s Cristo na cruç. Façe-me rico em am or e pobre em orgulho. No abençoado nome de Jesus. Amém.

3 0 cl c> m a i o

S I N A I S D A S U A V I N D A

. ..chegaram-se a ele os seus discípulos, em particular, dizendo: D iç e -n o s : quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do f im do m undo? M a teu s 24-3

H A três palavras gregas usadas no Novo Testamento para descrever a segunda vinda de Cristo . A primeira é parousia, que dá a idéia da presença pessoal de Cristo . Em outras palavras, quando Cristo voltar, ele virá em pessoa.

A segunda palavra grega é epíphaneia , que dá a idéia de aparição. E como uma estrela, não vista à luz do dia, que sub itam ente aparece na escuridão da noite. D a í temos a palavra epifania.

A terceira palavra grega é apokalupsis, que dá a idéia de desvendar. É o desvendar daquele que estava oculto.

No N a ta l celebramos a prim eira aparição, que foi quieta — os pastores, a estrela e a manjedoura . Sua segunda vinda será com os deslum brantes guerre iros do céu, para tra tar com qualquer situação e para derro tar os in im igos de Deus até que ele tenha sub jugado o m undo inteiro.

A segunda vinda de Jesus C ris to será uma série de eventos acontecendo duran te um longo período. Existem m u itos debates entre os teó logos a respeito do s ign if icado dessas passagens, mas há uma coisa com a qual quase todos que am am a Jesus C r is to concordam — Jesus C r is to está voltando.

Q uando C r is to veio pela p r im eira vez, ele tra tou com o m al como ind iv idua l e hereditário . Q uando ele vier outra vez, C r is to vai tra ta r com a prática do ma 1. Ele vai in s t i tu i r uma época de ta l benevolência que o mal não poderá reinar; e crueldade, opressão e escravidão não ex istirão mais. Tudo isso acontecerá como resu ltado do reino pessoal de C ris to , que se segu irá ao seu retorno.D

Para o verdadeiro crente em Jesus C risto , o futuro está assegurado . OJ Oamanha pertence a você. Esperamos o d istante soar da trombeta anunciando a volta de Jesus C ris to . Os cristãos o lham para esse amanhã quando o reino de Deus deverá reinar.

Nosso D eu s c Pai, sei que todo joe lho se dobrará a ti quando vieres novam en te . com teus poderosos anjos. Mas eu me cu rvo a ti agora, humildemente, em agradecimento e em arrependimento p o r cada pecado meu. Tu és o D eus poderoso e eu, teu humilde servo. A juda -m e a estar preparado para quando vieres novamente. Em Cristo. Amém.

I o ni ci i o3 I c i e

E S P E R A N Ç A P A R A S U A H O R A

Por isso, f i c a i também vós apercebidos; porque, num a hora em que não penseis, v irá o Filho do homem. M a teus 24 -44 , V.R.

J A aconteceu com você a lgum a coisa imprevista? As surpresas podem ser divertidas ou desastrosas, dependendo de onde estamos e do que estamos

fazendo. U m cheque inesperado pode chegar com a correspondência , ju s to em tempo para pagar uma obrigação financeira . U m parente ou am igo que am amos m u ito pode te lefonar ou visitar. Surpresas desagradáveis podem inc lu ir ac identes de trâns ito ou um recado do banco de que nossa conta está devedora.

O re torno dc Jesus C r is to será um a surpresa também. Será a surpresa mais g loriosa e maravilhosa para todos aqueles que o conhecem e entregaram su a s v id a s a e le . Para aq u e le s que e s tão v ivos , s eu s c o rp o s se rão transform ados “num p iscar dc o lh o s” c se encontrarão com C r is to nos ares! Im ag ine que surpresa será isso. Você estará fazendo suas co isas ro t ine iras quando, sub itam ente e sem aviso, seu corpo é com pletam ente transform ado na semelhança do corpo ressurrecto de C n s to e você “deco la” para encontrar com C ris to no ar.

Para aqueles que não conhecem a C r is to , sua volta tam bém será uma surpresa — mas uma surpresa bem desagradável. Porque logo se segu irá o ju lgam en to , e aqueles sem C r is to passarão a etern idade no inferno.

Deveríamos usar cada oportun idade que temos para fa lar com outros dc nosso g lorioso Salvador que quer que todos nos encontremos com ele nos ares e vivamos com ele para sempre.

Nosso D eus e Pai, espero com expectativa a tua próxima vinda. Teu retorno triunfante será um dia de alegria e comemoração para mim, porque sou teu f i lh o . Prepara-mc, Mestre, para este g rand e dia para que eu esteja pronto para encontra r-te no ar. No nome de Cristo, o Senhor Amem.

P E C A D O D E O M I S S Ã O

Então, d irá também aos que estiverem à sita esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, ■para o f o g o eterno, preparado para o diabo e seus anjos; porque tive fome, e não me destes de comer; live sede, e não me destes de beber; sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e estando en fermo e na prisão, não me visitastes. Então, eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te v im os com f om e , ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão e não te s e rv im os? Então, lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes p equen inos o não

f izestes, não o fizestes a mim. E irão estes para o tormento eterno, mas os justos , para a vida eterna. M a teu s 2 5 -4 1 -4 6

J E S U S deu esta advertência clara c forte contra o an t igo e m orta l pecado de omissão.

Ele chamou de “M a ld i to s ” aqueles que fa lharam cm fazer o bem como se fosse para ele. Ele chamou aqueles que f izeram o bem como se fossem para ele “Ju s to s”.

Foi m u i to s ig n i f i c a t iv o que cm cada um a de su a s p a r á b o la s de condenação, o pecado condenado é o pecado de omissão.

Por exemplo, o convidado na ceia das bodas foi expulso porque não estava vestido com roupas festivais . As cinco virgens tolas não trouxeram óleo em suas lâmpadas. O homem com um ta lento não negociou para benefício dc seu senhor. O homem rico não m in is trou ao homem pobre, Lázaro, deitado à sua porta. O servo sem m iser icó rd ia não perdoou seu servo que lhe devia a soma irr isória dc 1 0 0 denários.

Na prestação de contas do ú lt im o ju lgam ento não foram feitas às pessoas pergun tas de teologia . T ão im portan te quanto seja a doutr ina , não lhes foi pergun tado acerca dc suas crenças doutr inár ias . N em lhes pergun taram que pecados com eteram . Eles neg l igenc iaram em fazer o bem, e seu pecado foi grave o bastan te para enviá-los ao castigo eterno.

Deve haver uma expressão prática de nossa fé aqui neste m undo presente, ou ela não subs is t irá no m undo por vir. Precisamos dc poucas palavras e mais obras dc cari dade ; menos palavreado c mais piedade; menos repetições do credo e mais compaixão.

Quais são suas om issões ; E o que você planeja fazer a respe ito ;

Nosso D eu s e Pai, a g r a d c ço - t c tua bondade e ca r idade em re la ção a m im . Tu n u n ca

es condes te as bên çãos da m inha v ida. O ro pa ra que eu não e s conda as bên çãos que p o sso dar aos ou t ro s p o r causa do tm Espírito que v i v e em m im . D á -m e en t en d im en to daqu i lo que os o u t ro s n ec e ss i tam e a ju d a -m e a su p r i r estas n ece ss idades em n om e de

J e su s . A mém ,

2 d e j u n I n

N Ã O É M U I T O T A R D E !

Portanto , ide, en s ina i todas as nações... en s in an d o -a s a g u a r d a r todas as co isa s que eu

v o s tenho m andado ; e eis que eu estou c o n v o s c o todos os dias, a t é à c o n su m a çã o dos

sé cu los . M ateus 28 .1 9 , 20

A L G U M A S vezes penso que nosso mundo está à beira de uma grande colheita que pode também ser a última. Talvez estejamos no lim iar de um poderoso despertamento espiritual e colheita no mundo todo. Este é um tempo maravilhoso para estar vivo.

Eu descobri que as pessoas cm todo lugar, pelo mundo todo, responderão ao evangelho de Jesus Cristo, se o apresentarmos de forma simples, com compaixão cristã. Isto é verdade na Europa Oriental, como minhas viagens à Rússia e Romênia têm mostrado.

Todavia, há alguns que estão em profundo desespero. Eu recebo cartas diariamente de pessoas que estão desanimadas, deprimidas e prontas para desistir. Elas estão se entregando ao pessimismo de nossa época, ao humor c ao espírito de nossos dias. Um homem na Inglaterra escreveu: “E tarde demais para fazer qualquer coisa a respeito deste m undo”.

Isso não é verdade. Nem tudo está perdido. Nós ainda temos a Bíblia, e “a palavra de Deus não está presa” ( 2 Tm 2 .9 ) . Temos ainda o Espírito Santo. Nós ainda temos a comunhão dos cristãos. Ainda temos as orações do povo de Deus. Ainda temos uma porta aberta na maior parte do mundo para proclamar o evangelho.

Spurgeon nos relembra: “Não podemos aprender nada do evangelho, exceto por sentir suas verdades. Existem algumas ciências que podem ser aprendidas pela cabeça, mas a ciência de Cristo crucificado só pode ser aprendida pelo coração”.

Nosso D eu s e Pai, tu enviaste teu precioso Filho para nos salvar. Q ue notíc ia g lo r io sa ! Por favor , a juda -m e a compartilhar as Boas Novas com as pessoas ao m eu redor c ao redor do mundo . Sintoniza m eu coração, Senhor, com a belcça da tua verdade. E perm ite que m inha vida se ja um a canção de louvo r para ti e para teu Filho. Amém.

3 d 0 j M i i /l. o

O A M O R E T E R N O DE D E U S

[Jesus d is se j E eu estarei sempre com vocês até o f im dos tempos. Mateus 28.20, N.I.V

E S T A é uma promessa para discípulos obedientes e é maravilhosamente abrangente.

D r. Handley Moule, algum tempo bispo anglicano de Durham, Inglaterra e um notável professor de grego, mantinha que o sempre poderia ser parafraseado para significar “Eu estou com vocês todos os dias, o dia todo”. Isso quer dizer que nós podemos contar com a presença de Cristo não apenas todos os dias, mas cada momento de cada dia. Não pode haver dúvida do/ato de sua presença, porque sua palavra não pode talhar. O que precisamos é de cultivar um sentido de sua presença, cada dia, cada hora, cada momento.

Al guns anos atrás, minha esposa Rute levou um tombo terrível. Ela sofreu uma concussão, ficou inconsciente por quase uma semana, quebrou o pé em cinco lugares e machucou o quadril. Quando ela recuperou a consciência, descobriu que havia perdido grande parte da memória. O que mais a perturbou foi que ela esqueceu muitos versículos das Escrituras que havia aprendido através dos anos. Os versículos de toda sua vida eram mais preciosos que qualquer bem terreno...

Uma noite quando ela estava orando, porque estava muito angustiada, de repente lhe veio um versículo: “Com amor eterno eu te amei...” Ela não podia lembrar-se de ter memorizado este versículo, mas o Senhor o trouxe de volta para ela. Gradualmente, outros versículos começaram a voltar. Mas, o interessante é que enquanto ela estava tentando recuperar a memória, ela decorou Romanos 8 .31-39 e repetia esses versículos uma vez após outra.

Eu o desafio a memorizar esta passagem. Esconda-a em seu coração. Quando a perseguição, problemas e adversidades chegam, estes versículos

virão de volta à sua mente milhares de vezes, lembrando-o do amor eterno de Deus, personificado em seu Filho, nosso Salvador.

Nosso D eu s e Pai, agradeço- te o sempre estares com igo — todos os mom entos de todas as horas de todos os dias. E agradeço-te o conforto e ân imo da tua Palavra. Ela f a l a ao meu coração quando ele está f e r id o . Ela chora e ri comigo. Tua Palavra é minha melhor amiga, Senhor. D eixa -m e compartilhá-la com outras pessoas. Por causa àc Cristo. Amém.

4 c i e j u n h o

O C A D I N H O D O S O F R I M E N T O

Não vos deixarei órfãos.... João I 4-18

E M nenhum lugar Deus prometeu a qualquer pessoa, mesmo seus filhos, imunidade a sofrimento, dor e tristeza. Este mundo é um “vale de lágrimas”, as decepções e mágoas são tão inevitáveis como as nuvens e a sombra. O sofrimento c muitas vezes o cadinho no qual nossa fé c testada. Aqueles que passam com sucesso pela “fornalha de aflição” são os que saem como “ouro purificado pelo fogo”.

A Bíblia ensina dc forma inequívoca que podemos triunfar sobre as privações. O salmista disse: “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” (SI 30 .5 ) .

A autopiedade não traz conforto durável. O fato é que ela somente acrescentará à nossa miséria. E incessante aflição nos dará pouco consolo, porque aflição produz aflição. A angústia constante só aumenta nossa tristeza. Nós não devíamos espalhar nossas tristezas e lamentar nossa má fortuna — isso só irá deprimir a outros. Sofrimento, ou angústia, quando levados de m ane ira cr is tã , contêm um conforto ed if ican te . “Bem- aventurados os que choram, porque eles serão consolados.” (M t 5-4-)

Existe conforto no sofrimento porque sabemos que Cristo está conosco. Ele disse: “E eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos” (M t 28 .20) . O sofrimento é suportável se não tivermos de suportá-lo sozinhos; e quanto mais compassiva for a Presença, menos aguda

Nosso D eus e Pai, -pela f é sinto teus braços ao meti redor, abraçando-me, conso lando-m e em meus mom entos de tristeça e provação. Obrigado, Pai, p o r sempre estares aqui comigo, nos bons e nos maus momentos. Eu te amo e sempre quero re flet ir a tua g ló r ia para a minha fam í l ia , meus amigos, minha comunidade e para o mundo. Em nome de Jesus. Amém.

5 c l e j u n h (i

O E X E M P L O D E C R I S T O

E, tendo-os despedido, f o i ao monte para orar. Marcos 6.46

U M A das coisas mais surpreendentes nas Escrituras é quanto tempo Jesus passou em oração. Ele teve apenas três anos de ministério público, contudo Jesus nunca estava tão ocupado para passar horas em oração. Ele orava diante de cada tarefa d if íc i l que o confrontava. Ele orava com regularidade — nenhum dia começava ou terminava no qual ele não abrisse sua alma diante do Pai.

Em contraste, como oramos rápida e descuidadamente! Porções de versículos memorizados são apressadamente recitadas pela manhã; então, dizemos até logo para Deus pelo resto do dia, até que corremos através de algumas petições à noite.

Esse não é o programa de oração que Jesus delineou. Jesus suplicava longa e repetidamente. Está relatado que ele passava noites inteiras cm fervente oração.

Nós mostramos pouca perseverança e persistência. Algum tempo atrás os jornais falavam de um homem em Washington que passou 17 anos insistindo numa ação de 81.000 dólares contra o governo. Contudo, muitas pessoas não oram 17 m inutos pelo bem de suas almas imortais ou pela salvação de outras pessoas.

A Escritura diz: “Orai sem cessar”. Isso deveria ser o moto de todo verdadeiro seguidor de Jesus Cristo. Nunca parar de orar, não importa quão escuro e sem esperança possa parecer o seu caso. Há alguns anos, uma senhora me escreveu que ela tinha orado por dez anos pela conversão do mando, mas que agora ele estava mais duro do que nunca. Eu a adverti a continuar a suplicar.

Algum tempo depois, cu ouvi dela novamente. Ela disse que o marido converteu-se gloriosa c milagrosamente, no décimo primeiro ano de sua vigília de oração. E isso que quer dizer “orar sem cessar

Por quem você está orando ultimamente?

Nosso D eu s e Pai, ouv e minha oração. Tenho orado a ti com fr eq ü ên c ia por... E vo lto novamente agora, ped indo que respondas a esta oração da seguinte fo rm a . . . Não vou parar de te pedir, Pai. Vou orar continuamente , crendo que tu irás me ou v ir e conceder meu pedido. Contudo, que se ja f e i t a não a minha vontade, mas a tua. Eu oro através de Jesus. Amém.

f) cl o j li n L o

A C R U Z P A R A O S C R I S T Ã O S

Porque do interior do coração...saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareça, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Todos estes males p rocedem de dentro e con tam inam o homem. Marcos 7 -21-23

J E S U S indicou que nosso problema é uma desordem do coração. A maior necessidade de nossas grandes cidades neste momento é evanaelismo. Oo Dapóstolo Paulo ficou no meio da cidade de Corinto, pagã, secular, imoral e violenta e disse; Mas nós pregamos a Cristo crucificado que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos. Mas, para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo , poder de Deus e sabedoria de Deus” ( l Co 1 .23-24 )-

A proclamação do evangelho é ainda hoje a necessidade desesperada do homem. Nunca vamos reverter a inclinação moral sem um despertamento espiritual, e nunca teremos um despertamento espiritual até que a cruz de Jesus Cristo seja central cm todo nosso ensino, pregação e prática.

David Brainerd, no diário de sua vida e trabalho entre os índios americanos, escreveu; “Eu nunca me separei de Jesus e esse crucificado. Descobri que, quando meu povo estava agarrado por essa grande doutrina evangélica de Cristo crucificado, eu não tinha de dar-lhes instruções sobre moralidade. Eu descobri que uma seguia como o fruto inevitável e seguro da outra”.

Dorothy Sayers disse: “Tentamos por muitos scculos manter um certo padrão de valores éticos que deriva de um dogma cristão , enquanto gradualmente dispensamos o único dogma que é o fundamento desses valores. Sc queremos um comportamento cristão, devemos perceber que o comportamento cristão tem suas raízes em crença cristã .

Como Spurgcon diz: “Não há 110 céu recebedores de coroa que não tenham sido aqui embaixo, carregadores da cruz”.

Nosso D a is e Pai, cu rv o -m e envergonhado ao p é da cru^ sabendo que m eus pecados e f a lh a s são muitos. E, mesmo assim , mantenho minha cabeça co ra josamente levantada p o r causa de Cristo cruc if icado e porque ele apagou meus pecados naquela c ru^ Ttia bondade, teu am or c tua g rand e misericórdia me dão conforto e p a^ Obrigado, Pai, no nome de Cristo. Amém.

7 d e j u n 1 o

E N T R E G A D E S I M E S M O

[J e su s disse :] Se a lguém quiser v i r após m im , negue-se a si mesmo, e tom e a sua cruz, e siga-me. Porque qualquer que quiser sa lvar a sua vida perdê- la-á , mas qua lquer que perder a sua vida por amor de m im e do evangelho, esse a salvará. Marcos 8 .34-35

U M sargento de polícia me perguntou certa vez qual o segredo da vida cristã vitoriosa. Eu lhe disse que não há fórmula mágica. Mas, se qualquer palavra pudesse descrevê-la, seria, “entrega”.

Você pode perguntar: “Billy, como posso entregar minha v ida?” E entregue da mesma maneira que a salvação vem ao pecador. Deve haver confissão do pecado e completa entrega de cada área da vida, personalidade e vontade a Jesus Cristo — mais a fé em que Cristo aceitará tal compromisso. Não é suficiente para nós termos sido confirmados ou feito uma decisão por Cristo no altar. Não podemos caminhar com sucesso no brilho dessa experiência pelo resto de nossas vidas. Sendo humanos, precisamos retornar e renovar esses votos e pactos com o Senhor. Precisamos inventariar e ter revisões espirituais.

Hoje Cristo está chamando cristãos à purificação — à dedicação — à consagração — à entrega completa. Sua resposta fará diferença entre o sucesso

e o fracasso de sua vida espiritual. Fará diferença entre a sua necessidade de ajuda e ser capaz de ajudar a outros.

Vai revolucionar seus hábitos, sua vida de oração, sua leitura da Bíblia, suas ofertas, seu testemunho e seu relacionamento na igreja. Esta é a hora de decisão do cristão!

Se você for um cristão que está sofrendo derrotas, ou que está fora da vontade de Deus, ou não conhece o poder, entusiasmo e gozo que C nsto pode trazer, eu lhe peço para entregar cada área de sua vida. Entregue-se completamente a Cristo.

Nosso D eus e Pai, entrego m eu coração e minha vida a ti. Pois eu sei que não podes aceitar nada menos que a completa rendição a f im de sa lva r-m t dos meus pecados, os quais confesso a ti agora. Rcdime-me, Pai, para que eu possa a juda r a l evar outros à tua redenção também. Em nome de Cristo, o g rand e Redentor. Amém.

8 d í ' j u n l . o

S E N S Í V E L A O S O F R I M E N T O

Porque o Filho do homem também não ve io para ser servido, mas para se rv ir e dar a sua vida em resgate de muitos. Marcos 1 0.45

N O S S O filho, Franklin, passou alguns dias num barco no mar do sul da China, procurando barcos com fugitivos do regime opressivo do Vietnã. A bordo, Ha Jimmy, seu imediato, disse-lhe que na semana anterior eles tinham resgatado um desses barcos. Tinha sido abordado por piratas, os passageiros foram roubados, as mulheres estupradas e outros foram feridos. O navio pirata estava abalroando o pequeno barco para destru ir toda evidência quando o navio resgate apareceu e eles fugiram.

Primeiro tiveram de atender aos feridos. Depois, os resgatados foram alimentados, tomaram banho e descansaram. M ais tarde, falaram-lhes de Jesus e seu amor.

Uma mulher que estava a bordo com várias crianças pequenas viu seu bebê morrer. Não havia nada a fazer a não ser deixar o pequeno corpo cair na água, e ir embora flutuando. Alguns dias mais tarde, outra criança morreu. Mais uma vez, a mãe ficou olhando o pequeno corpo flutuando sobre as águas.

H a j im m y olhou para Franklin, os olhos escuros, cansados, e perguntou: “Franklin, depois de tudo o que ela tem passado, se eu não lhe tivesse dado Jesus, o que realmente teria feito por ela?”

Deus pode usar um cristão sensível para ser uma bênção na vida daquele que experimentou dor e sofrimento. A Escritura provê orientação para aqueles que estão em posição de ajudar os que estão sofrendo.

Alguém já disse: “O já ter sofrido muito é como falar muitos idiomas. Dá, a quem sofre, acesso a muitas outras pessoas”. Senhor, ajuda-me a usar qualquer sofrimento para o qual eu possa ser chamado, para resistir de forma positiva.

Nosso D eus e Pai, quando penso no horrível so fr imento do teu Filho na cruz^ sei que minha própria dor é bem pequena. A juda -m e a en frentar minhas prova ções com f é e esperança p o r causa do so fr imento que ele en frentou p or mim. E a juda -m e a dar o con forto que tenho recebido de ti a outros que estejam sofrendo. Em Cristo. Amém.

9 d o j a n í o

R E S P O S T A À O R A Ç Ã O

Tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis. Marcos 1 1.24

U M A lição que Jesus nos ensinaria é a vitoriosa segurança de que Deus responde a toda verdadeira petição. Os cépticos talvez questionem isso, os humanistas podem negá-lo, os intelectuais podem ridicularizá-lo. Contudo, aqui está a promessa do próprio Cristo: “Se vós estiverdes cm mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será fe ito” (Jo I 5-7)- Confie nessa promessa com toda sua alma.

Seu Pai possui tudo. Ele “suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus” (Fp 4-19, V.R.). Deixe seu Espírito Santo ajudá-lo cm sua vida de oração, como ele prometeu em Romanos 8.27, V R .: “...ele, segundo a vontade de Deus, intercede pelos santos”,

Com Deus nada é impossível. Nenhuma tarefa é demasiado árdua, nenhum problema é muito difícil, nenhuma carga é pesada demais para o seu amor. O futuro com suas lágrimas e incertezas está completamente revelado para ele.

Ele entende o quanto de aflição c dor você precisa para que sua alma seja purificada e preservada para a eternidade. Volte-se para ele, e você poderá dizer com Jó: “M as ele sabe o meu caminho; provc-me, e sairei como o ouro’ (Jó 23 -10 ) .

Não, nós não somos os donos de nossa própria alma. Não podemos colocar nossa vontade acima da vontade de Deus. Não podemos insistir em nossos próprios caminhos ou impor para Deus. Em vez disso, devemos aprender as difíceis lições de orar como o Filho de Deus, sem pecado, orava: “Todavia, não se faça a minha vontade, mas a tu a ’ .

As Escrituras dizem que o único mediador entre Deus e os homens 6 Jesus Cristo. Devemos conhecê-lo, e devemos orar em seu nome. Nossas orações devem ser direciona das de acordo com a vontade de Deus, e o Espírito Santo fará isso para nós.

Nosso D eus e Pai, louvo teu poderoso nome p o r estas coisas que tu f iz e s t e p o r mim... Sei que nada e di fíci l demais para ti. Tu podes sa lva r os perdidos, ressuscitar os mortos e cu ra r os feridos. Agora, cm nome de J e su s , re iv ind ico a tua promessa de que f a r á s todas estas coisas que peço. Amém.

1 0 d e j ii n h o

A I M P O R T Â N C I A D A O R A Ç Ã O

Porém ele re t irava-se para os desertos e ali orava. Lucas 5-1 6

J E S U S considerava a oração mais im portan te do que a comida, porque a Bíblia d iz que horas antes do café da manhã, “Levantando-se de manhã m u ito cedo, estando ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto , e ali orava” (M c 1-3 5)-

Para o Filho de Deus, a oração era mais im portan te do que jun ta r e curar grandes m u lt idões . A Bíblia dtz: “A juntava-sc m u ita gente para o ouvir e para ser por ele curada das suas enfermidades . Porém ele retirava- sc para os desertos c ali orava” (Lc 5 -1 5 -1 6 ) .

As horas preciosas de com unhão com seu Pai ce lest ia l s ign if icavam mais para nosso Salvador do que dormir, porque a Bíblia d iz : “ [Jesus] sub iu ao m onte a orar e passou a no ite em oração a D e u s” (Lc 6 .1 2 ) .

Ele orava nos funerais, e os mortos se levantavam. Ele orou sobre cinco pães e dois peixes e alimentou a multidão com o lanche de um menino. Na contemplação de seu iminente sofrimento na cruz do Calvário, ele orou: Não se faça a minha vontade, mas a tua” (Lc 22 .42) , e um caminho foi aberto, por meio do qual o homem pecador pode aproximar-se de um Deus santo.

A oração, 110 verdadeiro sentido, não é um clamor fútil de desespero, nascido do medo e da frustração. M uitas pessoas oram apenas quando elas estão debaixo de grande pressão, ou cm perigo, ou enfrentando alguma crise. Eu já estive cm aviões quando o motor parou, então as pessoas começaram a orar. Eu já voei através de tempestades tão terríveis que as pessoas que nunca pensaram em orar antes estavam orando ao meu redor. Eu já conversei com soldados que me disseram que eles nunca oraram até que estiveram no meio de uma batalha. Parece que há um instinto 110 homem para orar em tempos de perigo.

Sabemos que ‘ existem alguns ateus cm tocas de raposas’ , mas, este tipo de cristianismo não consegue atingir nossas vidas diárias, e isso é muito superficial para ser verdadeiro.

Os professores cr istãos através dos tempos reforçaram a proem inênc ia que a oração deve ter na vida dos cr istãos. Certo hom em sábio anôn im o d isse : “ Se os c r is t ão s g a s ta s s e m ta n to tem po orando com o g a s tam m urm urando , logo eles não teriam mais nada sobre o que m u rm u ra r .

Nosso D eus e Pai, agradeço-te 0 precioso caminho da oração. P roporc iona-me um g rand e conforto pod er conversa r contigo continuamente . E minha alegria saber qac cs onipresente e atento às minhas necessidades c preocupações. A juda -m c a ser v ig i lan te cm oração e a louva r a ti e a teu Filho Jesus, cm cu jo nome eu oro. Amém.

I I Ào j it n l o

O U S E S E R D I F E R E N T E !

Se a lguém quer v i r após mim, negu c-sc a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, c s ê̂a" me. Lucas 9-23

A L G U N S anos atrás tive o privilégio de falar numa linda capela gótica cm West Point. A capela estava cheia, c aqueles jovens ouviram atentamente

o evangelho de Jesus Cristo. Enquanto eu olhava para aqueles rostos jovens, determinados e dedicados, que são a nata da juventude americana, eu não podia deixar de pensar nos discípulos de Jesus — ele tornou árduo, duro e áspero o segui-lo. Ele falou sobre auto-negação, levar a cruz, perseguição e até morte. Ele disse: “Se vocês não estiverem dispostos a resistir a essas coisas, então não são dignos de serem meus seguidores”.’ D O

E nquanto nossa nação está envolvida com o aum ento de crime, imoralidade, adultério , alcoolismo, irreverência, in fide lidade e aberta apostasia, milhares de cristãos professos esqueceram-se da palavra da Escritura que diz: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e s iga-me”.

Nosso Senhor considerava seus seguidores como uma companhia seleta que pertencia a um mundo diferente dos outros homens. M u ito s dos religiosos daqueles dias eram mundanos, vestidos com roupas religiosas que pertencem ao mundo — um mundo dominado pelo príncipe das trevas, pelo orgulho, por ambição, ódio, ciúmes, avareza e falsidade. Ele advertiu seus discípulos para que fossem leais a seus ensinos e princípios. Ele lhes disse que firmassem sua afeição nas coisas que são de cima.

Ele também preveniu que eles encontrariam coisas extremamente difíceis. Ao recusarem-se a se conformar com os princípios e práticas do mundo, e vivendo sob o senhorio de Cristo, logo eles seriam homens marcados. Ele lhes disse que o mundo os odiaria.

Eles não poderiam fazer com que sua luz brilhasse, afundando-se no baixo nível do mundo. Somente permanecendo debaixo do poder orientador do Espírito Santo eles poderiam elevar o mundo. O poder e o progresso da sociedade cristã dependem de sua dessemelhança com o mundo e semelhança com Jesus Cristo. E por essa razão que a diferença entre as vidas daqueles que viveram para o mundo e aqueles que viveram para Cristo foi tão clara que uma profunda impressão ficou na sociedade pagã do primeiro século, no qual viveram os cristãos primitivos. Eles influenciaram milhares a abraçarem a fé enstã porque eles pensavam mais, viveram mais e amaram mais seus vizinhos. Nós cristãos devemos nos atrever a ser diferentes!

Nosso D eu s e Pai, abençoa-me com a capacidade dc v iv e r um a vida diferente no meu mundo . A juda-me a destacar-me como uma pessoa mora lmen te casta, honesta, justa, compassiva e humana. E se eu tiver de en frentar o r idículo por ser como Jesus, que se ja assim. Eu pre f iro so fr er com ele a v i v e r sem ele. No nome dele. Amém.

T R A B A L H O E M V E Z D E P R E O C U P A Ç Ã O

Considerai os corvos, que nem semeiam, nem segam... e D eus os alimenta; quanto mais va leis vó s do que as aves? [ .. .] Considerai os lírios, como eles crescem; não trabalham , nem fiam; e digo~vos que nem ainda Salomão...se vestiu como um deles. E, se D eus assim veste a erva, que hoje está no campo e amanhã í lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pou ca f é ? Lucas ] 2 .24-28

J E S U S não disse que não devíamos scr diligentes, porque os pássaros são muito diligentes. Eles se levantam cedo pela manhã e vão recolher a provisão que Deus supnu. As flores florescem e são belamente vestidas, mas suas raízes alcançam profundidade para sugar os recursos que Deus colocou na terra para seu enriquecimento.

Os pássaros nos lem bram de que a com ida não deve ser nossa preocupação principal, e os lírios nos mostram que a preocupação com a aparência não nos torna bonitos. Os animais domésticos e as flores estão protegidos pela mão humana, mas os selvagens, como os descritos aqui, são cuidados por Deus mesmo.

Duas forças conflitantes não podem existir cm um coração humano. Quando reina a dúvida, a fé não pode existir. Onde governa o ódio, o amor c expulso. Onde existe egoísmo, não pode habitar o amor. Quando a preocupação está presente, a confiança não pode ter espaço.

A melhor prescrição para abolir a preocupação está no Salmo 3 7-5: “Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará . A palavra “entrega” quer dizer dar para, confiar completamente.

Pense sobre as coisas com as quais você não se preocupa. Talvez você nunca se preocupe se vai sair água da torneira de sua cozinha, ou talvez você não se preocupe se uma árvore vai cair sobre a sua casa.

Agora pergunte-se por que você não se preocupa com essas coisas. Não seria porque, no caso da água corrente, está sempre lá quando você precisa, ou por uma árvore nunca ter caído sobre a sua casa antes; Certamente isso produz confiança, não é mesmo;

Assim também podemos estar seguros e sem preocupação nenhuma acerca do amor de Deus, de sua proteção e provisão, porque ele nunca retirou nenhuma de suas promessas. Ele nunca muda. Grande c a sua fidelidade.

Nosso D eus i Pai, confio em ti para me suprir e proteger. Entrego minha v ida t m eu coração c meu trabalho a ti. Por favor, usa -os da maneira que tu achas que va i te glorificar. Grande é a tua f id e l idad e para conosco, ó Senhor. Aumenta m inha f é e a juda -m e a so ltar minhas preocupações e fru s tra ções . Através de Cristo, Aquele que dá paz^ Amém.

1 3 c l O j II II h t)

O M A I O R C H A M A D O

Assim, pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo. Lucas 14-3 3

S E eu sair do meu quarto de manhã, sem meu tempo quieto, meu dia estará todo errado, meu m inistério áspero, eu não terei um caminhar chegado, uma comunhão íntima com Cristo.O '

Precisamos ter nosso tempo de oração, nosso tempo de leitura da Bíblia e, sobretudo, disciplinar nossas mentes. A Bíblia diz muito sobre a mente: “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em t i”. Nós devíamos criar o hábito de centralizar nossas mentes na Pessoa de Cristo.

Deixe-o tomar sua língua e pregá-la na cruz. A Escritura diz que nós golpeamos com a língua. “A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno.” (T g 3-6.) Pegue esse pequeno músculo de sua boca e pregue-o na cruz.

Pegue seus olhos e diga como Jó: “Fiz concerto com os meus olhos”. Faça uma lista de todas as áreas de sua vida e diga: “O Senhor, por tua graça, eu reconheço que estou morto para o pecado, eu prego essas coisas na cruz e identifico-me contigo na cruz”. E isso o que quer dizer a Escritura quando afirma: “Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis” (R m 8 .13 ) .

Você sabe o que Lênin disse sobre o comunista? Ele disse: “O comunista é um homem morto em licença”, É exatamente isso que devemos ser por Jesus Cristo — homens e mulheres que estão vivendo vidas disciplinadas, homens e mulheres que estão seguindo a Cristo numa vida cheia do Espírito. A vida cheia do Espírito produz o fruto do Espírito. Tendo seu coração

purificado pelo sangue de Cristo, tendo submetido e entregue cada área de sua vida a ele, você pode clamar, pela fé, para ser cheio com o Espírito.

Quando a Standard Oil Company estava procurando um representante no Extremo O riente , eles se aproximaram de um m iss ionár io e lhe ofereceram 10.000 dólares. Ele recusou a oferta. Eles aumentaram para 2 5 -000 , e ele recusou outra vez. Eles aum entaram para 50 .000 , e, novamente, ele recusou.

"Qual é o problema?”, eles perguntaram.Ele respondeu: “Seu preço é bom, mas seu trabalho é muito pequeno .

Deus o chamara para ser missionário, e esse era o maior chamado.

Nosso D a i s c Pai, reconheço que ser tai filho é a ma io r honra na vida. Apresento-me como 11 m sacri f íc io v ivo para v iv e r c s e rv ir segundo a tua hoa vontade. Que minha vida seja um aroma doce e agradável para ti p o r causa do meu re la cionamen to com J e su s Cristo e p o r causa do seu sacrifíc io p o r mim. No nome dele eu oro. Amém.

14 cí c> j 11 n li. o

D I S C I P U L A D O

Pois qual de vós, querendo ed ificar um a torre , não se assenta pr im eiro a fazer as contas dos gastos. . .? Lucas 14-28

U M A geração atrás, Jim Elliot saiu do Wheaton College para se tornar missionário junto aos aucas, 110 Equador. Antes de ser morto, ele escreveu: “Não é tolo aquele que entrega o que não pode guardar para ganhar o que não pode perder”.

A fé cristã traz sua própria porção de “sangue, suor e lágrim as” para aqueles que dev em segu ir a Jesus C r is to . C r is to nos chama para o discipulado. Quando chegamos a ele, ele tira o peso — o peso do pecado, da culpa, da separação de Deus, da falta de esperança. Mas ele também nos exorta: ‘Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de num ” (M t 1 1 .2 9 ) . Não é um jugo m uito pesado para carregar, porque Cristo carrega-o conosco: Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (M t I I . 30) .

Todavia, Cristo nos chama para segui-lo, não importa qual seja o custo, e ele nunca nos prometeu que o caminho seria sempre plano. Não existe

vida que não renha sua parte de pesos. Eu escolhi a Cristo não porque ele tira minha dor, mas porque ele me dá forças para enfrentar a dor e, a longo prazo, perceber a vitória sobre ela. Corne ten Boom disse: “O pior pode acontecer, mas o melhor permanece’ .

O falecido Dr. W alter L. W ilson disse certa vez: '‘Deus está mais interessado cm nos tornar aquilo que ele quer que sejamos do que em nos dar aquilo que desejamos te r ’’. E assim que estou vivendo minha vida?

Nosso D eus e Pai, tira meu fa r d o de cu lpa e vergonha cansado pelos m eus pecados. E co loca sobre m im teu j u g o de servo. Permite que eu caminhe pela vida un ido a teu Filho, Jesus , po is eu sei que com ele do meu lado não conseguire i fa lhar. No nom e dele. Amém.

15 í l o j U 11 l ti

O S A N J O S S E A L E G R A M

E, achando-a, convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque j á achei a dracma perdida. Assim vos digo que há alegria diante dos an jos de D eus p o r um pecador que se arrepende. Lucas ï 5-9-10

E N Q U A N T O os anjos terão uma participação importante cm executar o julgamento de Deus sobre os que recusam Jesus Cristo como Salvador e Senhor, contudo, ao mesmo tempo, a Bíblia nos diz que eles também se regoz i jam na salvação dos pecadores. Jesus contou várias h is tó r ia s surpreendentes cm Lucas 15- Na primeira, um homem tinha cem ovelhas. Quando uma se perdeu, ele deixou as noventa e nove no deserto e foi em busca da que se perdeu. Quando ele encontrou a ovelha, ele a colocou sobre seus ombros e trouxe de volta ao redil. Em casa, ele chamou todos seus amigos, dizendo: “Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida” (v. 6) . Jesus disse: “Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento” (v. 7 )-

Sua segunda história é sobre uma mulher que perdeu uma valiosa moeda de prata. Ela procurou por todos os lados. Ela varreu a casa cuidadosamente. Por fim, quando conseguiu recuperar a moeda, ela chamou todas suas

amigas e vizinhas, dizendo: “Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida” (v. 9)- “Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (Lc I 5-10).

Nestas duas parábolas, Jesus não está nos dizendo que os anjos do c é u

têm seus olhos sobre cada pessoa? Eles conhecem a condição espiritual de todo mundo na face da terra. Não apenas Deus o ama, mas os anjos o amam também. Eles estão ansiosos para que você se arrependa e se volte para Cristo para salvação, antes que seja muito tarde. Eles sabem dos terríveis perigos do inferno que estão adiante. Eles querem que você se volte para o céu, mas eles sabem que essa é uma decisão que você, e apenas você, terá de tomar. Qual é a sua relação com o Senhor?

Não é confortador saber que, não importa quão sozinhos possamos nos sentir, os anjos de Deus estão tomando conta de nós?

Nosso D eu s e Pai, tuas misericórdias, bondade c cuidado m c envolvem. Fico muito

humilhado p o r tua constante atenção e paciência para lidar comigo. M inha vida é tua para

dirigir, Senhor Mantém~mc cm segurança c perto de ti. Não conseguirei ter sucesso sem o

Senhor. Ajuda~mc a cam inhar no m esmo coração de Jesus. No nom e dele eu oro. Amém.

1 6 d e j u n h o

O N O V O P U R I T A N I S M O

N enhum se rvo p o d e s e r v i r a do is senhores , p o rqu e ou há de abo rr e c e r a u m e a m a r ao

ou t ro ou se há dc ch egar a u m e d esp r ega r ao outro . Não p od e i s s e r v i r a D eu s e a

M am om , Lucas I 6. 1 3

R E M É D I O S do tipo b a n d - a i d não são su f ic ien tes . Som en te um m ed icam ento que penetra p rofundam ente , para tocar o pecado que envenenou todas as facetas da vida, pode suprir nossas necessidades. A menos que façamos algo moral e espiritual, e depressa, podemos nos descobrir num estado totalitário com toda a liberdade suprimida num tempo relativamente curto.

A Bíblia ensina que não podemos servir a Deus — o Deus verdadeiro — e outro Deus chamado materialismo. Mas podemos servir a Deus com as co is a s m a t e r i a i s se n o sso co ração fo r co r r e to pa ra com D eus .

Individualmente, eu sugiro que teremos de adotar estilos de vida que sejam mais consistentes com a fé que confessamos. Devemos adaptar nossa maneira de viver para ganhar o respeito de nossos filhos, e dos filhos de nossos filhos, mesmo que isso signifique sacrifício de nossa parte.

Vimos admitir isso. Nossa geração — a sua e a minha — está vivendo muito luxuosa e ostensivamente enquanto nnlhões vivem no limiar da miséria. E nossos filhos estão vendo essa inconsistência. Eles estão nos fazendo perguntas que são difíceis para você e eu respondermos. Pelo menos, meus filhos estão.

S im , estou defendendo hoje o que poderia ser chamado de novo puritamsmo, tanto material como espiritualmente. Nossas vidas devem ser consistentes com a divisa de nossa moeda: “Em Deus nós confiamos”. E eu reconheço que isso pode acontecer apenas quando tivermos entregue nossas vidas pessoalmente a Deus. Faz pouco sentido falar de tratar corporativa c nac ionalm ente sobre problemas, se não os agarrarm os pessoalmente, nós mesmos.

Não há nada errado em ter coisas. Deus muitas vezes abençoa com grandes riquezas aqueles que o colocam em primeiro lugar. Ele sabe que pode confiar neles e que nunca adorarão as coisas antes que a ele.

Contudo, muitas vezes, as coisas tornam-se o foco de nossa adoração, e desejamos servi-las em vez de a Deus. E nesse ponto que os deuses materiais tornam-se nossos donos, nossos ídolos, em vez de nossos servos.

Você precisa escolher, hoje mesmo, a quem vai servir. Será a Deus ou ao dinheiro?

Nosso D eu s e Pai, tu me abençoaste tão r icamente com posses materiais. Ensina-me agora a u sar estas coisas para ti. Ensina-me como ja z e r sem elas e a não adorá-las. Todas as minhas coisas são realmente tuas, Senhor. Usa-as através de m im para g lo r i j i c a r a ti e a teu Filho, através de quem eu oro. Amém.

17 d (’ j LI n L o

L E V A D O P E L O S A N J O S

E aconteceu que o mend igo morreu e j o i levado pelos an jos para o seio de Abraão... Lucas 16.22

A O contar a história de Lucas I 6, Jesus disse que o mendigo “foi levado pelos anjos”. Ele não foi apenas escoltado, ele foi carregado. Que experiência deve ter sido para Lázaro! Ele tinha ficado esmolando à porta do homem rico até sua morte, mas então, subitamente, ele se encontrou sendo carreg a do pelos poderosos anjos de Deus!

Outro belo relato desse tipo vem da vida de Estêvão (At 6.8 — 7 -6o). Num sermão poderoso, Estêvão declarou a respeito dos não crentes: “recebestes a lei por ordenação dos anjos e não a guardastes” (At 7-5 3). Quando terminou seu discurso, Estêvão viu a glória de Deus e Jesus à mão direita do Pai. Imediatamente seus inimigos o apedrejaram até à morte, e ele foi recebido no céu. Assim como os anjos escoltaram Lázaro quando ele morreu, podemos presumir que eles escoltaram Estêvão; e eles nos escoltarão quando, pela morte, formos chamados à presença de Cristo. Podemos bem imaginar como foi a entrada de Estêvão no céu, enquanto as antífonas das hostes celestiais foram cantadas com gozo para que o primeiro mártir cristão chegasse ao lar para receber um glorioso bem-vindo e ganhar a coroa de mártir.

Centenas de relatos indicam a escolta celestial de anjos na morte. Quando minha avó materna morreu, por exemplo, o quarto parecia cheio de uma luz celestial. Ela sentou-se na cama c, quase que sorrindo, disse: “Eu vejo Jesus. Ele está com os braços estendidos para mim. Eu vejo Ben [seu marido que morrera anos antes] e vejo os anjos”. Ela caiu, ausente do corpo mas presente com o Senhor. Que experiência gloriosa para o cristão!

Nosso D eus c Pai, anseio pe lo dia em que enviarás os teus anjos para me carregarem para casa contigo. Não consigo imaginar como será esta experiência. A juda -m e a estar preparado para esse dia, ó Senhor, c a morrer com a g r a ça e con fiança de alguém que é co~herdeiro com Cristo Jesus. No incomparável nome dele eu oro. Amém.

1 8 c l o j l i n í o

O R D E M P A R A O R A R

...o d ever de orar sempre e nun ca desfalecer. Lucas 1 8.1

N Ó S não precisamos pensar que nossas orações estão batendo no teto e voltando. O Cristo vivo está sentado à mão direita de Deus o Pai. Deus o

Filho conserva a mesma humanidade que assumiu para nos salvar, c agora está vivendo num corpo que ainda tem as marcas dos pregos nas mãos. Ele é nosso grande Sumo Sacerdote, intercedendo por nós junto de Deus o Pai.

A presença ressurrecta de Cristo nos dá poder para viver nossas vidas dia a dia e para servi-lo. “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.” (Jo 14-12 .)

O corpo ressurrecto de Jesus é o modelo para nossos corpos quando levantarmos da morte também. Não importa quais aflições, dores, distorções tenhamos em nosso corpo terreno, receberemos corpos novos. Que promessa gloriosa de coisas por vir! “Mas a nossa cidade está nos céus, donde tam bém esperamos o Salvador, o Senhor Jesus C r is to , que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.” (Fp 3 .2 0 -2 1 .)

Milhares de pessoas hoje estão entusiasmadas com a profecia bíblica. A revelação do que a Bíblia diz sobre os eventos passados, presentes e futuros tem-se tornado o tema proeminente de livros, sermões e conferências.

A segunda vinda de Cristo está um dia mais próxima que ontem, e os jornais de hoje descrevem eventos que foram preditos na Palavra de Deus.

Nosso D eus e Pai, venho a ti no nome de Jesus, o ressurrecto, para louvar-te e glor i f i car- te p o r tuas poderosas obras. Estou entusiasmado p or reivindicar minha pátria nos céus, Senhor, e p o r estar contigo para sempre. Mantém-me caminhando com Jesus todos os dias da minha vida, pois ele é o único caminho para ti, c através dele eu oro. Amém.

/9 d e j u n h o

M U I T O O C U P A D O P A R A O R A R

Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, persevera i na oração. Romanos 12.12

A Q U I estão alguns pensamentos sobre a oração.Pela manhã, a oração é a chave que abre para nós os tesouros das

misericórdias e bênçãos de Deus; à noite, é a chave que nos fecha debaixo de sua proteção e segurança.

“A m ane ira de Deus de responder à oração do cr istão por mais paciência, experiência, esperança e am or é, m u itas vezes, colocá-lo na fornalha da af l ição .” R ich a rd Ccc il ( 1 7 4 8 - ] 8 1 0 ) .

“Nossas orações e a misericórdia de Deus são como dois baldes num poço: enquanto um sobe, o outro desce.” M ark H opkins , educador americano ( i 802-1 887) .

M eu amigo de muito tempo, o grande hum am tansta missionário e homem de oração, Frank C. Laubuch, disse: “Oração, na sua expressão mais elevada, é uma conversa a dois — c, para num, o mais importante é ouvir as respostas de Deus .

“Satanás treme quando ele vê o santo mais débil sobre seus joe lhos .” W i l l ia m Cowper ( I 7 3 1 - l 800) .

G. Campbell Morgan conta a seguinte história:Um pai e sua jovem filha eram grandes amigos e muito companheiros

um do outro. Então, o pai notou uma mudança na filha. Sc ele ia para um passeio, ela se desculpava para não ir. Ele sofria com isso, mas não podia entender. Quando chegou seu aniversário, ela o presenteou com um par de chinelos primorosamente trabalhados, dizendo: “Eu os fiz para você”.

Então, ele entendeu o que estava acontecendo nos últimos três meses e disse: “M inha querida, eu gosto muito destes chinelos, mas, da próxima vez, compre-os e deixe-me ter você todos os dias. Eu quero mais ter minha filha do que qualquer coisa que ela possa fazer para m im ”.

Al guns de nós estamos tão ocupados para o Senhor que ele não pode ter muito de nós. Para nós, ele diria: “Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua perseverança, ... tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro am or” (Ap 2 .2 -4 ) .

Se houver alguma lágrima derramada no céu, será porque oramos tão pouco.

Os céus estão cheios de respostas a orações que ninguém nunca se preocupou cm orar!

Nosso D eu s c Pai, perdoa este f i lh o teu p o r neg ligenciar uma conversa mais f r eq ü en t e contigo. Eu te amo, Pai, c quero ter constantes conversas contigo. Abençoa-me com uma visão da eternidade a f im de que eu não f i q u e tão hipnotizado pelos detalhes de hoje. Em nome de Jesus. Amém.

2 0 c í e j u n n. o

M A I S T A R D E D O Q U E N U N C A A N T E S

E, então, verão v i r o Filho do homem numa nuvem , com pod er e g rand e g lór ia . Lucas 2 1 .2 7

U M A menina ouviu o relógio bater treze vezes. Quase sem fôlego, elaO Ocorreu para a mãe e disse: “Mãe, é mais tarde do que nunca antes”. Quase todo mundo iria concordar com isso. E mais tarde do que nunca antes.

A raça humana está correndo loucamente para algum tipo de clímax, e a Bíblia prediz vividamente que clímax é esse! Um novo mundo está para chegar. Através da tecnologia moderna e descobertas científicas, podemos perceber o que é o novo mundo. Se não fosse a corrupção da natureza humana, o homem poderia conquistá-lo sozinho. Mas a rebeldia do homem contra Deus sempre foi uma pedra de tropeço. A penalidade para a rebeldia é a morte. Os melhores líderes e os melhores cérebros foram muitas vezes parados pela morte. A Bíblia ensina que “aos homens está ordenado morrerem uma vez” (Hb 9-27). Hoje o mundo deseja um líder como Abraham Lincoln — mas a morte o levou de nós.

Deus usará os anjos para mesclar o tempo com a eternidade, criando uma nova vida para cada criatura. Mesmo os atuais intelectuais do mundo falam dc um ponto quando o tempo não existirá mais. M uitos cientistas concordam que o relógio do tempo está terminando. Ecológica, médica, científica, moralmente, o tempo parece estar terminando. Em quase todas as direções que olhamos, o tempo do homem na terra parece que está no final. A autodestruição está nos dominando como raça humana.

Será que o homem se destruirá? Não! Deus tem outro plano!Esse plano foi inaugurado na primeira vinda de Jesus Cristo . Será

completado na sua segunda vinda! Você e eu como cristãos podemos esperar por esse evento culminante com gozo e expectativa!

Nosso D eu s e Pai, q uando v i e r e s n ovam en te , p o r fa v o r , r e c eb e -m e pa ra ti. Envia teu s an jo s p a ra me tran spor ta r em i a terra pa ra o céu. Espero de braços abertos p e la m or t e que eu sei que é a p o r ta pa ra a etern idade. A té lá, v i v e r e i m inha v ida p l en a m en t e p a ra ti. A través de J e su s , Aquele que m o rr eu p a ra qu t tu pud es s e viver. Amém.

E S T U D E O S S I N A I S

Ora, quando essas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima. Lucas 21.28

O S eventos d iá r io s cm nosso m u n d o e as p ro fec ia s da B íb l ia es tãocom eçando a coincidir. A E scritura nos d iz para estudar e aprender oss ina is dos tem pos. Se o m undo tivesse estudado os sm ais do A ntigoTestam ento , teria sabido que Jesus estava vindo da p r im eira vez. M as aignorância e a cegueira no que respeita ao estudo das E scrituras levou ohomem a fa lhar em reconhecer centenas de anos antes de Jesus nascer queo A ntigo Testam ento revelava todas essas c o i s a s . fc>

A E scr itu ra d iz que ele nasceria da tr ibo de Judá (G n 4 9 ) ; ele nasceria em Belém (M q 5 ) . Ele nasceria de uma virgem (Is 7 )- Ele seria chamado do Egito (O s I I ) . Ele seria um profeta (D t 1 8 ) . Seu próprio povo o re je ita r ia (Is 53) - Ele seria tra ído e vendido por tr in ta moedas de prata (Z c I i ) . Ele seria m orto por crucif icação (S l 2 2 ) . Os so ldados lançariam sortes sobre suas roupas (S l 2 2 ) . Ele iria para o céu (S l 6 8 ) . E vai da í em d iante. Q uase que cada detalhe do que aconteceu com o Senhor Jesus C r is to estava p red ito centenas de anos antes pelos profetas insp irados pelo E sp ír ito de Deus.

Jesus disse aos d isc ípu los que haveria sinais para os quais eles poderiam olhar quando chegasse o tempo de ele voltar outra vez. Q uando ele advertiu- os em duas ocasiões para ficarem atentos para datas específicas, ele disse: “Porém, daquele dia e hora n inguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas un icam ente meu Pai” (M t 24-3 6 ) . Ele d isse também : “Não vos pertence saber os tempos ou as est ações que o Pai e s t íb e leceu pelo seu próprio p o d e r”. Especular sobre datas seria absoluta to l ice e não b íblico, contra os ensinam entos de nosso Senhor. M as foi nos d ito para observar os sinais.

Apesar de ele ter advertido sobre especular a respeito do dia exato de sua vinda, Jesus assegurou a s e u s d isc ípu los que havia sina is através das E scrituras , como tam bém em suas próprias palavras, que to rnar iam claro para aqueles que tem olhos para ver que o tempo está p róxim o. Ele disse: “Q uando essas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as

vossas cabeças, porque a vossa redenção está p ró x im a” (Lc 2 1 .28 ) . Essa é a esperança que está no coração de cada cristão — que nossa redenção está cada vez m ais perto . C ertam en te estamos dois m il anos mais perto da vo lta de Jesus C r is to do que quando ele fez ta is predições.

Você está em polgado? Eu estou!

Nosso D eu s c Pai, tu cs meu g rand e Redentor. Tu és meu Salvador, minha esperança e meu mais querido amor. Tu és a f o n t e de toda g ra ça e misericórdia c eu não posso v iv e r sem o Senhor Salva~mc naquela hora final, ó Senhor, p o r causa da pu r e ça c do sacri f íc io de Jesus, ten Filho, através de quem eu oro. Amém.

2 2 c l c> j u n I

A N E C E S S I D A D E D O N O V O N A S

que nao nascer

nosso n asc im en to f ís ico , mas que nos impede de aceitar o fato

J e su s respondeu c disse-lhe: Na verdade, na verdade novo não pode v e r o reino de Deus. João 3o-

N A O podem os exp licar o nus podem os aceitar o fato da vida. O ' da vida e sp ir i tu a l em

A ssim como D e i^ fum lanta a célula viva nas pequenas sem entes que produzem os^OTrfTssxcs^valhos, e assim como ele instila o pulsar do coração na vida d e ■ / W W do bebê ainda por nascer, ass im como ele coloca em m ovim eííto bfc^ptanetas, as estrelas, os corpos celestes, ele im p lan ta sua v íd x ^ ^ I n k ^ o s corações dos homens que o buscam intensam ente através

cristo.èso não c suposição ; é um fato. M as isso aconteceu com você? Você

iTasccu du as vezes? Se você não nasceu, você não está apto para o reino de Deus — você está enganando a si mesmo na m aior e mais revolucionária experiência conhecida para o homem.

Esse novo nasc im ento é um nasc im ento eterno. A Bíblia diz: “sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas de incorruptível, pela palavra de Deus, viva c que permanece para sem pre” ( l Pe 1 .23 ) . Nosso nasc im ento f ísico é consum ado na morte ; mas, se nascemos de novo, a m orte se torna um porta l b r i lhante para a etern idade.

o

O escr ito r desconhecido que disse: “M e lh o r nunca ter nascido, do que nunca ter nasc ido de novo” nunca fez declaração mais verdadeira.

Nosso D eus e Pai, celebro o f a t o de ter nascido de novo e de ser uma nova criatura. Este novo nascim ento pu r if icou -m e, sa lvou -m e efez^àe m im teu f i l h o p o r toda a eternidade. Ajuda-m e a ser um f i l h o de quem podes te orgulhar, exatamente como Jesus, o Perfeito, em cu jo nome eu oro. Amém.

2 3 da j a n í o

B U S C A N D O G O Z O N O L U G A R E R R A D O

...porque D eus é amor. 1 João 4-8

A L G U N S anos atrás havia uma canção popular que inc lu ía o segu in te verso: “Estive buscando o amor em todos os lugares errados”. Essa é umaOdeclaração profunda.

U m a m úsica cr istã coloca em perspectiva o desespero de buscar o am or no lugar errado. ‘Você procura cm vão por algo; agora você não quer aqu ilo que encontrou.. .

Quantas vezes você encontrou o que estava procurando, para perceber que não lhe trouxe a satisfação que você pensou que lhe traria'? E a maior frustração. Essa busca frustrante que nunca termina, sc estivermos buscando realização nas coisas deste mundo, nunca foi melhor expressada que num pára-choque que vi. Dizia: “Tudo o que eu quero é um pouco mais do que eu tenho agora .

Procuram os amor, aceitação, gozo cm nossas carreiras, no d inheiro , no poder, em toda sorte de coisas mater ia is , mas se elas nos trazem um gozo perm anente , não teríamos o testem unho de m ilhares de pessoas no m undo todo d izendo isso? Não teria a lguém escrito um livro, cujo t í tu lo seria: “Eu encontrei gozo, amor, aceitação c perdão em meu novo M ercedes Benz ?

O re s tan te da m ú s ica que m encionei é ass im : “ ...co loque Jesus cm prim eiro lugar em sua vida, e sua vida m u d ará”. O rdem é algo im portan te cm tudo o que fazemos. C olocando a Jesus C r is to e sua vontade para sua vida cm prim eiro lugar, todas as outras coisas sc colocarão cm seus lugares . Q uando C ris to está fora de lugar, ou embaixo em nossa l ista de prioridades, nossa vida toda está de cabeça para baixo.

Tente colocar a C r is to prim eiro e observe como sua vida mudará. Você descobrirá onde encontrar o amor, a paz, o gozo e a aceitação que está procurando.

Nosso D eu s e Pai, sei que a verdadeira alegria vem de ser um contigo e eom teu Filho, J esu s . O ro p o r uma confiança e uma f é maiores em ti, Senhor, e menos con fiança nas coisas desta terra que passarão. A juda-me a p ro cu ra r alegria no lugar certo — em Cristo Jesus , m eu Salvador, em cu jo nome eu oro. Amém.

2 4 d e l U II i O

D A - M E !

Disse- lhe a mulher: Senhor, dá -m c dessa água, para que não mais tenha sede e nao venha aqui tirá-la. João 4 - í 5

E S T A m ulher que surpreendeu uma cidade, que fez com que as pessoas se ad ian tassem para conhecer a C r is to , foi uma m u lher transform ada , m udada. O poder de C r is to a transform ou , e nessa transform ação estavam envolvidas duas coisas:

P rim eiro , ela se arrependeu de seu pecado. A ún ica coisa que pode estar im ped indo o reavivamento de sua vida, de sua igreja, de seu lar, de sua com unidade, pode ser o pecado do qual não houve arrependim ento . Deus só po de usar vasos l impos.

A segunda coisa no preparo do in s trum en to foi oração. Ela d isse: “Dá- me , e que in ten s idade de desejo deveria haver naquela oração! Portanto , ela se arrependeu de seu pecado, ela creu que C r is to era o M ess ias , e ela começou a orar. Essa m ulher simples foi usada para transform ar um a cidade inte ira .

Depois da experiência desse dia, a Escritura diz que Jesus estava com eles. O reavivamento não é nada mais nem nada menos do que a presença de C r is to no coração, no lar, na com unidade, na nação. E a aplicação prática deste fato que desesperadam ente prec isamos que funcione em nossa vida.

O clamor do profeta do Antigo Testamento foi: “Oh!... Se os m ontes sc escoassem diante da tua facc !” (Is 6 4 - ] . ) N ada menos do que isso funcionará . O sa lm ista clamou: “N ão tornarás a vivificar-nos, para que o teu povo se alegre cm t i ? ” (SI 85-6 .)

N o ssa m aior necessidade neste m om ento de confusão e revolução é um despertar moral e espiritual. Contudo, este despertamento moral e esp ir itua l não virá ate que o povo de Deus se arrependa de seus pecados, creia com todo o seu coração e comece a orar.

Esse reavivamento deve começar com ind iv íduos. Nas palavras de um velho h ino: “Senhor, envia o reavivamento, e que comece em num .

Nosso D eu s e Pai, -por favor, usa -m e como usaste a mulher no poço, para trazer reavivan ien to para m im mesmo primeiro, depois para minha fam í l ia , m eus am igos e minha comunidade. Faze de m im um instrumento para empurrar c impe lir na direção de um despertar mora l e espiritual em nome de Jesus, que veio para traçer reav ivam en to para todas as pessoas. No abençoado nome dele eu oro. Amém.

2 5 d o j a a í o

M I S S Ã O I M P O S S Í V E L

.. .Disse-lhe J e su s : D isseste bem: Não tenho marido, porque tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu marido; isso disseste com verdade. João 4 .1 7 -1 8

N A rica A m er ic a , m i lh a re s de nós c r is t ã o s tem o s nos to rn a d o m u ito c o n fo r tá v e is . E s ta m o s m u i to so s se g ad o s n es te m u n d o . D e ix a m o s de

D

d e s a f ia r o m u n d o no q u a l nos m o v em o s ; e se D eus q u i s e s s e fa z e r u m a g ra n d e obra cm n o sso tem p o , p ro v a v e lm en te s e r ía m o s d e ix ad o s de lado .

Em João 4 .9 lemos: “porque os judeus não se com un icam com os sam ar itanos”. Os d isc ípu los devem ter pensado que os sam aritanos estavam com pletam ente fora do reino de Deus. Talvez eles pensassem que esses “e s tranhos” eram inalcançáveis c intocáveis pela mensagem.

Q uantos cr istãos des is t iram de tentar ganhar seus v izm hos, seus sócios nos negócios, seus anngos de escola para Jesus C risto? Eles pensam que eles são to ta lm en te desin teressados.

Talvez aquele am igo ou v iz inho esteja observando você com m u ito cu idado para determ inar se você sus ten ta sua crença com sua vida.

A lguns de nós já determ inam os em nossas m entes que Deus não tem intenção de alcançar ta l pessoa e que — eles são m u ito duros; eles não estão

in teressados ; eles são m u ito m ater ia l is tas ; eles são tão cheios de pecados, concupiscência e orgu lho que são malcançáveis .

Por isso, quando a m u lher de S icar que tinha t ido seis “m a r id o s” se converteu a C r is to , os d isc ípu los estavam surpresos.

M u i ta s pessoas na h is tór ia que foram usadas por Deus eram grandes pecadoras e pareciam malcançáveis . John Ncwton, que escreveu o hino “Graça m aravilhosa ’ , era um traf ican te de escravos na Afnca, e um dos piores pecadores que jam ais viveu. Q uem podia acred itar que ele seria um dia um clérigo da Igreja Anglicana e se tornaria um dos maiores escritores de h inos dc todos os tem pos! M esm o Paulo, o apósto lo , foi Sau lo , o perseguidor .

M u i t a s vezes D eu s to m a a p esso a a b so lu ta m e n te im p o ss ív e l e a transform a pela sua graça, m iser icórd ia e providência para ser um poderoso servo de Deus. N ão desista de n inguém . Não existe a lguém além da graça de Deus.

Nosso D a i s c Pai, faze da minha vida um reflexo de ti a f im de que m eus vizinhos e am igos não tenham dúv ida da tua existência, do teu poder, do teu am or e misericórdia. A juda -m c a v e r aqueles que estão perdidos como tu os vês. D á -m e coragem para tocá- los com a tua g ra ça salvadora, eu peço em nom e de Cristo. Amém.

2 6 d e j u n h o

D E U S É E S P Í R I T O

D eu s é Espírito, c importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. João 4 -2 4

A B I B L I A declara que Deus é Espír ito . N o Evangelho de João, Jesus está conversando com a m u lher no poço de Sicar. Ele faz um a declaração direta sobre Deus; ele s implesmente disse: “Deus é Esp ír ito”. Im ediatamente você im ag ina algo como uma nuvem dc vapor. M as este não é um quadro de Deus.

Se você qu iser saber o que é um espírito , eu posso descobrir destas palavras de C r is to depois de sua ressurre ição : “... Tocai-me e vede, po is um esp ír ito não tem carne nem ossos, como vedes que eu ten h o ”. Então, eu

sei que o esp ír i to não tem corpo. E sp ír ito 6 o contrário do corpo. E sp ír ito é o oposto ao corpo. E sp ír ito é algo que não está l im itado por um corpo. E sp ír ito não está preso a um corpo. E sp ír ito não é usado como o corpo. E sp ír ito não é m udado como o corpo.

A Bíblia decl ara que Deus é Espír ito , que ele não está l im itado ao corpo; ele não está l im itado à forma; Ele não é l im itado à força; ele não está l im itad o po r barre iras ou ataduras ; ele é ab so lu tam en te im ensuráve l e m discern íve l aos olhos que são l im itados às coisas físicas. A Bíblia declara que, porque Deus não tem tais l im itações, ele pode estar em todos os lugares ao m esm o tempo.

Eu cresci num a pequena Igreja P resb iter iana cm C harlo tte , C aro lm a do N orte . Antes de eu ter dez anos, m inha mãe me fez m em orizar o “catecismo cu r to ”. N esse catecism o se pedia que descrevêssemos Deus. A resposta que aprendem os era: “Deus é Esp ír ito — inf in ito , eterno e im u táve l”.

Essas três palavras descrevem Deus belamente. Ele é in f in ito — não l im itado ao corpo. Eterno — ele não tem princ íp io nem fim. Ele é o que sempre ex istiu . A B íblia declara que ele nunca m uda — que não existe m udança nem som bra de variação nele (T g 1 . 1 7 ) -

As pessoas m udam , a m oda muda, as condições e c ircunstâncias mudam, mas Deus nunca muda. Jesus C r is to é o m esm o ontem, hoje e o será para sempre.

Nosso D eu s e Pai, minha mente f inita não consegue en tender tua natureza infinita.Meu corpo físico não consegue compreender teu ser espiritual. E minha mente inconstante não consegue a lcan çar teus caminhos imutáveis . Ainda assim, eu creio que cs todas estas coisas. A juda -m e a acred itar ainda mais através de Jesus , Aquele que esclarece, através de quem eu oro. Amém.

2 7 i l l> j u n L o

V O C Ê E S T Á D I S P O S T O A F A Z E R A V O N T A D E D E D E U S ?

J e su s disse-lhes: A minha com ida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra. João 4 -3 4

S O M O S adm oestados a buscar a vontade de Deus. Em Efésios 5-17 lemos: “Pelo que não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do S e n h o r ’ .

Conhecer a vontade de Deus é a mais elevada de todas as sab edorias. Jesus disse: “Se a lguém qu iser fazer a vontade dele, pela m esm a doutr ina , conhecerá se ela é de Deus ou se eu falo de m im m esm o ” Qo 7 -1 7 )-

Viver no centro da vontade de Deus prevalece sobre toda fa ls idade das re lig iões e coloca o selo de verdadeira sm cen dade sobre o nosso serviço a Deus. C om o a Bíblia diz: “Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de C risto , fazendo de coração a vontade de D e u s” (Ef 6 .6 ) .

Você deveria cobiçar a vontade de Deus para sua vida mais do que qua lquer coisa no mundo.

Você pode ter paz no seu coração com pouco, se estiver na vontade de Deus, mas pode ser miserável com m u ito , se estiver fora da sua vontade.

Você pode ter gozo na obscuridade, se estiver na vontade de Deus, mas pode ser in fe l iz com riqueza e fama, fora da sua vontade.

Você pode ser fe l iz em meio aos sofr im entos , se estiver na vontade de Deus, mas pode ter agonia com boa saúde, fora da sua vontade.

Você po de estar contente na pobreza, se estiver na vontade de Deus, mas pode ser desgraçado nas riquezas , fora da sua vontade.

Você pode estar calmo e em paz no meio da perseguição , enquanto estiver na vontade de Deus, mas pode ser m iserável e derrotado no meio de aclamações, se estiver fora da sua vontade.

Toda vida depende deste ponto princ ipa l: a vontade de Deus. Então, é m u ito im portan te que descubramos seu plano para nossas vidas.

Você já descobriu o plano de Deus para sua vida? Você já perguntou?

Nosso D eus e Pai, quero ser sábio e v i v e r no centro da tua vontade. D á -m e esta sabedoria. Ensina-me como v iv e r para ti nas diferentes áreas da m inha vida. Mostra- me a verdadeira religião e como praticá-la. Q uero ser pu ro e santo como J e su s Cristo, através de quem eu oro. Amém.

O T E S T E M U N H O D E U M A M U L H E R

E muitos dos samaritanos daqnâa cidade creram nele, pela palavra da mulher, que testif icou: D iss e -m e tudo quanto tenho f e i t o . João 4-3 9

A C O I S A surpreendente sobre este reavivamento cm Sicar, quando uma cidade m tc ira ouviu o evangelho, é como Deus usou uma ex-pecadora como essa m u lher para ser evangelista. Os d isc ípu los foram à cidade, e houve pouco interesse neles.

C o n tudo , um a ou duas horas depois, a m u lher que t inha s ido p ro s t itu ta inst igou toda a população a um crescente excitamento; e em poucos m inutos eles estavam af lu indo para encontrarem-se com Jesus. Deus não escolheu usar os l íderes da igreja. Ele escolheu usar um a m u lher que fora p ro s t itu ta .

Quando olhamos para a h is tória , con tinuam ente somos surpreend idos pelo fato de que Deus usa os ins trum entos mais m eom uns e ind ignos para trazer o despertam ento esp ir itua l .

Este p r inc íp io c encontrado repetidas vezes, como Paulo exemplif icou cm I C o r ín t io s : “D eus esco lheu as co isas loucas des te m u n d o para confund ir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste m undo para co n fu n d ir as forte . E Deus esco lheu as co isas vis deste m u nd o , e as desprezíveis , c as que não são, para an iqu ila r as que são” ( l Co 1 .2 7 -2 8 ) .

Por isso, não im porta quão pecador ou ind igno possam os nos sent ir hoje, Deus pode nos usar. Através da história, Deus escolheu pessoas comuns e ind ignas e as menos prováveis.

S e D eu s p o d ia u sa r ta l m u lh e r há d o is m i l anos para t r a z e r o reavivamento para a c idade de Sicar, quanto mais Deus po de u sa rv o cc e eu hoje , se nos co locarm os cm suas m ãos! Ele pode nos usar cm nossa com unidade, nossa cidade, nosso país!

Nosso D eus c Pai, obrigado p o r u sar pessoas como eu para dissem inar a tua Palavra no mundo. Sou a pessoa menos provável , eu sei, para ser usada para um trabalho tão g lor ioso . M ostra -me aquilo que tu queres que eu fa ça , Senhor, e eu farei. Sei que posso fa ç c - l o a través da força de Cristo Jesus, meu Senhor. Amém.

A V I D A V I T O R I O S A

Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e cr ê naquele que me env iou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. João 5-24

E M B O R A seja d if íc i l para nós crermos, contudo é verdade — Deus não forçará a nova vida cm nós, contra nossa vontade. Precisamos estar prontos para receber C r is to como Senhor c Salvador com todo nosso coração. Então o m ilagre do novo nasc im ento acontece. Deveria ser fácil para nós crermos no novo nasc im ento como é acreditar na bomba atômica.

Eu sei pouco a respeito de fissão nuclear, ou de urânio e outros elementos usados na fabricação de explosivos nucleares; contudo, eu acredito na bomba a tômica — e você também. M as como podem os crer que isso existe se não temos conhecim ento c ientíf ico de como é constru ída c como funciona?

A resposta é óbvia — lendo os re latos de sua natureza e funcionam ento , e por acred itar neles c aceitá-los . A m ente humana possu i a hab ilidade de aceitar ou re je itar qua lquer coisa que lê ou escuta.

Eu gasto m u ito de meu tempo examinando as pág inas de um Livro — a Bíblia. Ele tem a m ensagem para cada um de nós, e esta m ensagem é: “N ecessário vos é nascer de novo”.

Esta m ensagem contém tanto um m andam ento como uma promessa . Im plica a poss ib il idade de que eu possa ter uma natureza nova, mudada, transform ada. Também im plica mais enfaticam ente que eu nunca veja o reino de Deus, a menos que nasça de novo. Você já aceitou o C r is to da Bíblia em seu coração e sua vida? Se não, essa vida i l im itada não lhe pertence. Sc você já abriu seu coração para ele, já é sua!

Nosso D eus c Pai, obrigado p o r p erm it ir que f ô s s em os nascidos de novo e entrássemos para a tua família , a Igreja, Obrigado p o r tornar possível para m im ter vima natureza nova, mudada, transformada — vima natvircza mais parecida com a tvia. Faze de m im como tu, Pai, Através do pod er de Cristo. Amém.

O S E N H O R D A V I D A

Porque, como o Pai tem a vida cm si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo. E deu-lhe o pod er de exercer o juízo, porque é o Filho do homem. João 5 -2 6 -2 7

P O R que o cr ist ian ism o c tão diferente das re lig iões do mundo? E porque o c r is t ian ism o não é unia re lig ião . E um relac ionamento com o Deus vivo. Jesus, o F ilho de Deus Pai, e segunda pessoa da tr indade, e a f igura centra l de nossa m ensagem evangclística.O D

H oje m u itas vozes estão fazendo outras afirmações. Os ateus d izem que não existe Deus. Os po li te ís tas podem p erm it ir que Jesus seja um entre m u ito s deuses. Q uando eu fui pela p r im eira vez a a lguns países do Extremo O riente , eu tive de aprender que, ao fazer um convite para aceitar a C r is to , eu t inha de deixar claro para meus ouvintes que eles estavam deixando todos os outros deuses e vo ltando-se para o verdadeiro Deus vivo que é revelado nas Escrituras. Nós, como “embaixadores da parte de C r i s to ” (2 Co 5 -2 0 ) , ousadam ente ecoamos a ressonante convicção do apósto lo Pedro quando ele af irmou: “Tu cs o C ris to , o Filho do Deus vivo” (M t I 6 . l 6 ) . O t í tu lo “C r is to ” s ign if ica “o u n g id o ”. E o termo, em l íngua grega, para a an t iga palavra hebraica “M e ss ia s”— o ung ido a quem Deus enviaria para salvar seu povo.

Pedro e seus seguidores judeus, os primeiros cr istãos da igreja prim itiva , r e c o n h e c e r a m Je su s C r i s to com o o M e s s i a s p ro m e t id o no A n t ig o T e s ta m e n to . Seu p e r ío d o na h is tó r ia do m u n d o era de desespero e desencorajam ento . O M ess ias p rom etido surg iu como um farol nas trevas, e sua luz nunca d im inu iu . ‘ Nele estava a vida e a vida era a luz dos homens [.. .] a luz verdadeira, que a lum ia a todo homem que vem ao m u n d o ” (Jo

1.4, 9)-

Nosso D eus e Pai, brilha através das trevas e afasta 0 mal. Jesus, sei que tu és 0 Cristo, 0 Filho do D eus vivo. E eu sei que tu és 0 Rei dos reis. Eu te louvo e te adoro, Senhor. Coloco minha confiança em ti. E tiro meu estímulo e f o r ç a de ti, cm cu jo nome eu oro. Amém.

D E I X E S U A L U Z B R I L H A R !

! J e su s disse:] Enquanto estou no mundo, sou a luzido mundo. João 9-5

E S T A M O S segurando uma luz. Devemos deixá-la bri lhar ! M esm o que possa parecer uma vela trêmula num mundo escuro, é nossa responsabilidade deixá-la brilhar. A luz d ispersa as trevas e atrai as pessoas das trevas.

Estamos tocando a trom beta . N o estrondo da batalha, o som de nossa pequena trombeta pode parecer perdido, mas precisamos continuar tocando o alarme para aqueles que estão em perigo.

Estamos acendendo um fogo. N este m undo frio de ódio e egoísmo,O ’nosso pequeno braseiro pode parecer de nenhum valor, mas temos de m anter o fogo aceso.

Estamos batendo um marte lo . As bat idas parecem vibrar apenas em nossas mãos quando golpeamos, mas precisamos con tinuar m arte lando . Amy C arnuchael, da índ ia , certa vez perguntou a um cortador de pedras qual m arte lada quebrava a pedra. “A pr im eira e a ú l t im a ”, ele respondeu, “e cada um a entre e las”.

Temos pão para um m undo fam into . As pessoas parecem ocupadas a l im en tando -se de outras coisas e parecem não aceitar o Pão da Vida, mas p rec isam os con tinuar dando, oferecendo-o às almas dos homens.

Temos água para um povo sedento. Precisamos continuar de pé, gritando: “O vós todos os que tendes sede, vinde às águ a s”. A lgum as vezes eles não podem vir, prec isamos levá-la até eles.

Precisamos perseverar. Precisamos nunca desist ir . C o n t in u e usando a Palavra!

Jesus d isse que m u itas de nossas sementes vão encontrar bom solo, f lor escer e dar fruto . Precisamos ser te stem unhas fiéis.

A Bíblia diz: “O que ganha almas sábio é” (Pv 1 1.3 0 ) . “Os que forem sáb ios , po is , resp landecerão como o fu lgo r do f i rm am en to ; e os que converterem a m u itos para a justiça, como as estrelas sempre e e ternam ente”(D n 12 .3 , V .R .) .

“Vós sois o sal da te rra .” (M t 5-1 3-) O sal faz ter sede. A sua vida faz outras pessoas terem sede da água da vida?

Nosso D eus e Pai, tu cs a h t^do mundo c a tua lu^brilha através dc mim. Por favor, a juda-m e a não apagar a chama, mas a acendê-la cm um lampião como urn gu ia para aqueles que nos rodeiam c estão nas trevas. Ajuda-mc a ser sal e lu^ Pai. A juda-me a mostrar para as pessoas que tu és a lu z jw f in a l do túnel delas. Através de Cristo. Amém.

S E M P R E Ç O

[Disse J e su s :] Eu sou a porta; se a lguém entrar p o r mim, sa lvar-se-á. João 10 .9

Q U A N D O Deus disse: “V inde e comprai, sem dinheiro e sem p reç o ” (Is 5 5 -1 ) , ele estava d izendo: “A salvação é de graça”.

Deus não coloca e t ique ta dc preço no D om dos dons — é de graça! Os pregadores não são vendedores, porque não têm nada para vender. Eles são portadores de Boas Novas — as boas notíc ias de que “C r is to morreu por nossos pecados, segundo as E scr i tu ras” ( l Co 15 -3 ) , e que “a graça de Deus se há m an ifestado , trazendo salvação a todos os h o m ens” (T t 2 . 1 1 ) . O dinheiro não pode comprá-la . A ju st iça do hom em não pode alcançá-la . O prest íg io social não pode nos a judar a consegu i-la . M o ra l id ad e não pode adqu ir i- la . E como Isaías disse: “Sem dinheiro e sem preço”.

Deus não barganha conosco. Não podem os p erm uta r com ele. Devemos n eg o c ia r com ele em seus p ró p r io s te rm o s . Ele tem em suas m ãos on ipotentes o dom eterno, sem preço e precioso da salvação, e ele nos pede para ace itá- lo sem dinheiro e sem preço. As melhores coisas da vida são de graça, não são? O ar que resp iramos não é vendido por centím etros cúbicos. A água que flu i clara como crista l, da fonte na m ontanha, é de graça para beber. O am or é de graça, a fé é de graça, a esperança é de graça.

Não podem os re je itar a graça de Deus sob a alegação de que é m u ito barata, porque as coisas mais preciosas da vida nos vêm sem dinheiro c sem preço. Som ente as coisas baratas e espa lhafatosas têm um a et iqueta sobre elas. A salvação é de graça — mas não é barata!

Nosso D eus 1 Pai, obrigado p o r ser 0 D oador de todos os dons bons e perfeitos. Sei que 0

m aio r D om de todos cu stou-te tudo e eu te honro e te adoro pe lo sacri f íc io que tu c 0 teu Filho f iz e s te s p o r mim. Obrigado pe lo teu inenarrável Dom. No nom e dele. Amém.

3 c l e j u ( k o ..

V I D A A B U N D A N T E

Eu v im para que tenham vida e a tenham com abundância. João 1 0 .1 0

S O M E N T E aqueles que são verdadeiramente convertidos a Jesus C ris to conhecem o s ign if ica do da vida abundante.D

A Bíblia ensina que o m u ndam sm o é um a força, um esp ír i to , um a atm osfera do cosmo, que está em oposição e em contrad ição a tudo o que seja divino e cr istão. Seu alvo é o prazer egoísta , o sucesso m ater ia l e o o rgu lh o da vida. E am b ic io so e cen trado em si m esm o . D eus não é necessar iam ente negado; ele é apenas ignora do e esquecido.

Três vezes C r is to des ignou Satanás como o pr ínc ipe deste m undo. Ele disse: Porque se aproxima o p rínc ipe deste m undo e nada tem em m im ”(Jo 1 4 -3 0 ) . Em João 1 6 .1 1 , ele d isse novamente: “do ju ízo , porque já o p rínc ipe deste m undo está ju lg ad o ”. Em João 1 2 .31 , ele disse: “Agora, é o ju ízo deste m undo; agora, será expulso o prínc ipe deste m u n d o ”.

Assim , a Bíblia é clara em que os hab itan tes do m undo ou estão debaixo da inf luênc ia deste m undo com sua astúcia , engano e fascinação, ou estão cm C r is to e debaixo da direção do Esp ír ito de Deus. Não existe terreno neutro . As l inhas estão de l im itadas pela Bíblia.

Paulo escreveu aos efésios: “em que, noutro tempo, andastes, segundoJ ’ i ’ Do curso deste m undo , segundo o prínc ipe das potestades do ar, do esp ír ito que, agora, opera nos filhos da desobediência [...] estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou jun tam en te com C r i s to ” (Ef 2 .2 , 5)-

Agora as palavras ‘ curso desse m undo têm o sen t ido de corrente ou f luxo . E x is te um recuo , um a co rren te su t i l , que corre c o n tra e em contradição à vontade e à maneira de Deus. Seus redemoinhos são profundos e perigosos . São inc itados e ag itados por Satanás e p lane jados para seduz ir e enlear aqueles que andarão p iedosam ente em C ris to Jesus.

Satanás emprega toda artim anha à sua disposição para atormentar, tentar, opor-se e fer ir o povo de Deus. Seus ataques são inflexíveis. Paulo escreveu: “Porque não temos de lu ta r contra carne e sangue, mas, sim, contra os p rinc ipados , contra as potestades , contra os prínc ipes das trevas deste século, contra as forças esp ir i tua is da maldade, nos lugares ce les t ia is ’ (Ef 6 .1 2 ) .

C ontudo , o cn stão não é deixado sem defesa nesse confl ito . Deus provê o poder para nos dar a v itória sobre Satanás. Paulo disse: “Som os mais do que vencedores, por aquele que nos am o u ” (R m . 8 .3 7 ) . E João escreveu: “F i lhm hos, sois de Deus e já os tendes vencido, porque m aior é o que está em vós do que o que está no m u n d o ” ( l Jo 4 -4 )-

Nosso D eus c Pai, sei que Satanás c o prín c ip e deste m undo agora. Mas também sei que o teu Filho vo ltará e co lo cará Satanás cm seu lugar p o r toda a eternidade. Anseio p o r este dia, Senhor Por favor, m an tém -m c próximo de ti a té então. E quando este dia chegar, eu te louvarei p o r me sa lva r na tua g rand e misericórdia. Em nome de Jesus. Amem.

A E S T Á T U A D A L I B E R D A D E

Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. João 8.3 6

D U R A N T E a celebração nac iona l do centés im o aniversário da E stá tua da L iberdade, na Baía Nova York, f iquei im press ionado pela grande ênfase no número de im igran tes que m u itas vezes deixaram tudo para trás, vindo para a A m érica sem nada além das roupas que vestiam, arr iscando suas vidas por algo que eles valorizavam mais que qua lquer outra coisa que tivessem deixado para trás: a l iberdade.

Esta é um a f igu ra do que devemos fazer quando vamos a C r is to . Devemos esquecer a f idelidade às coisas deste m undo e a tudo o que ele tem para oferecer e nos tornar im igran tes no reino de Deus. Sua está tua da l iberdade está na forma de uma cruz.

A está tua em Nova York levanta sua tocha “ao lado do porta l d o u rad o ”. N o Gólgota , a está tua da liberdade i lum ina o caminho para a vida eterna.

Aquela luz é nossa se apenas chegarmos a Deus através daquele que d isse: “Eu sou a luz do m undo ; quem me segue não andará em trevas, mas terá a lu z da vida (Jo 8 .1 2 ) .

Essa luz dá liberdade ao homem e à m u lher na prisão mais escura em nações que são in to leran tes com a pregação do evangelho. Pode-se ter l iberdade po lít ica e ainda ser p ris ioneiro do pecado, enquanto que a lguém

pode estar num a prisão po lít ica e conhecer a C r is to e ser mais livre que seus carcereiros.

L iberdade em C ris to 6 a principa l liberdade para ser celebrada não apenas em dias especiais, mas durante o ano inteiro .

Nosso D eu s e Pai, obrigado pe la g rand e liberdade que tenho através de J e su s Cristo. Reconheço que a minha liberdade veio p o r um enorme preço para ti e para teu Filho.E curvo~me em humilde gra t idão a ti p o r este incr íve l dom. Ajuda~me a l evar as boas novas dele aos cansados, pobres e solitários que anseiam p o r respirar livremente.Através de Cristo, o Libertador. Amém.

5 d <’ j u tL o

E L E É O S E U S E N H O R — O U A P E N A S S E U S A L V A D O R ?

Qyiem ama a sua vida perdê-la~á, c Quem, neste mundo, aborrece a sua vida guardá~la~á para a vida eterna. João 1 2 .25

M U I T O S c r is tão s p o d em d izer : “Eu sou m em bro da igre ja , já fu i confirm ado . Eu tenho tentado fazer o m e lh o r”. M as p ro fundam en te em seus corações eles am da não exper im entaram C ris to cm entrega to ta l. Ele pode ser seu Salvador; mas am da não se to rnou o Senhor, e Senhor e Sa lvador devem ir jun tos . Ele é o Senhor Jesus C risto .

Fomos cr iados à im agem de Deus. Fomos cr iados para g lo r if ic a r a D eus. Fomos cr iados para D eus; e sem Deus existe um lu gar vazio em nossa vida. Esse lu ga r vazio pode ser cheio com um a s im p les en trega a Jesus C r is to .

O prazer m om entâneo — queremos isso. E queremos agora. Paulo disse: “N os ú l t im o s dias... os homens serão... mais am igos dos dele ites do que am igos de D eu s” (2 T m 3-1-2, 4 , V R . ) , Querem os o prazer. Estamos buscando prazer, fe l ic idade e emoções, e os consegu im os tem porar iam ente ; e, então, vem a manhã segu in te . A emoção tem um retorno. Paulo disse: “mas a que vive cm prazeres, embora viva, está m o r ta” ( i T m 5-6, V .R .) . F is icam ente , você está vivo, mas algo dentro está m orto , e você sabe disso.’ OE a sua alma, c o seu esp ír ito — morto para Deus, porque você nunca rea lm ente foi à c ruz e disse: “Senhor, eu entrego tudo .

A E scritura diz cm I C or ín t io s 10 .6 que não devemos cobiçar. Pedro d isse : “A m ados , peço -vo s , com o a p e re g r in o s e fo ra s te iro s , que vos abstenhats das concup iscências carnais , que com batem contra a a lm a ” (I Pe 2.1 i ) . Concup iscênc ia lu ta contra a alma, lu ta contra o esp ír ito , lu ta contra nosso re lac ionam ento com Deus.

Com o era d iferen te com W il l ia m R . Featherstone. Ele t inha m ais ou menos dezesseis anos quando escreveu: “M e u Jesus, eu te amo. Eu sei que és meu; Por ti todas as leviandades eu renuncio; M eu R eden to r g lorioso , meu Sa lvador és tu; Sc a lgum a vez eu te amei, m eu Jesus, é ago ra”. E o sa lm ista disse: “Far-mc-ás ver a vereda da vida; na tua presença há abundância de a le g r ia s ; à tu a m ão d i r e i t a há d e l íc ia s p e rp e tu a m e n te ” ( l 6 . l l ) . Perpetuam ente. N ão o prazer de um mom ento . N ão o prazer de um a noite de aventuras que logo passa — mas para sempre. Esse prazer é nosso no cam inho da entrega completa.

Nosso D eu s c Pai, fu i feito para g lo r i f i ca r - te com minhas palavras, minhas canções, meus pensamentos , minhas ações e minha vida, Trago a ti meu coração e abro-o diante de ti. Usa-me, Senhor, para magn i f ica r - te cm toda a terra. Eu sou teu servo porque fu i resgatado pe lo pod er de Cristo na cruz, através de quem eu oro. Amém.

6 c l e j u ( l . o

U M E X E M P L O D E A M O R

Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes un s aos outros. João 13-3 5

N O S S A música popular fala constantem ente de amor, contudo, os índices de divórcio sobem como foguetes, o abuso de crianças é elevado e nosso m undo é sacud ido por guerras, violência e terrorismo. Os principa is jornais destacam reportagens e h is tórias sobre “A geração do ‘E u ’”. Com o parece, esta geração aprec iar ia m ais um a lu ta livre do que um a lu ta po r um a recompensa. Não apenas as canções, como “Resgate os que estão perecendo, cuide dos que estão m orrendo”, desapareceram de m u ito s de nossos livros de m úsicas , como seus temas desapareceram de nossos corações, com exceção das vítimas da fome, dos regimes opressivos e das ondas gigantescas.

E esses são te r r iv e lm en te im p o rtan te s . M as ju s tam en te os que estão perecendo esp ir i tu a lm ente prec isam de ouvir o evangelho.

H á m u ito s anos, estávamos vis itando a índ ia . E nquanto estávamos lá, um a onda g igan tesca a tm g iu um a porção da costa, m atando m ilhares dc pessoas e destru indo com pletam ente várias vilas e cidades. Os ofic ia is i n d i a n o s g r a c i o s a m e n t e p r o v i d e n c i a r a m u m h e l i c ó p t e r o e n o s acom panharam na área, e estávamos entre os prim eiros a ver a devastação. Eu nunca vou esquecer a destru ição terrível e o cheiro da m orte — era como se m ilhares de bombas atômicas tivessem explodido ao mesmo tempo.

O desastre foi v ir tua lm ente esquecido pelo resto do m undo . Por quê? Porque ex iste tan to so fr im en to no m undo que a m íd ia não pode dar cobertura a todos.

Abraham L inco ln disse certa vez: “Eu s in to m u ito pelo hom em que não pode sen t ir o açoite quando 6 nas costas de outro h o m em ”.

Nosso D eus e Pai, dá -m e teus olhos de preocupação p o r este mundo perdido e agonizante. A juda -m e a realmente enxergar os olhares inexpressivos e os rostos so litários com os quais eu cru ço nas ruas. Permite que eu os a lcance em am or com a tua Palavra para resgatá-los e para que eles não pereçam. Quero ser um canal da tua compaixão para os fe r idos . Em nome dc Cristo. Amém.

M U I T A S M A N S Õ E S

Na casa de m eu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo - lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar. João 14-2

O C É U é um lar permanente. U m dos mais desastrosos fatos sobre as casas que os homens constróem para si mesmos é que elas não são permanentes. As casas não duram para sempre. E verdade sobre casas, as conchas, e é verdade para as famílias. Como as crianças crescem rapidamente e deixam a casa!

T an to q u a n to n o ss a s casas s i g n i f i q u e m p a ra nó s , e las não são perm anentes . A lgum as vezes eu olho para meus f ilhos adu ltos e m al posso ac red ita r que todos cresceram e são independen tes . A casa que an tes reverberava com a alegria das crianças agora está vazia.

A q u e le s que po r C n s t o d e s i s t i r a m de suas casas , te r ra s c en te s q u er id o s , conhecem pouco sobre a vida ou gozo no lar. E com o se Jesus t ivesse d ito para eles: “N ós não tem os um lar p erm an en te aqu i na terra, mas a casa de meu Pai é um lar no qual poderem os f icar ju n to s pela e t e rn id a d e”.

D izem que o venerável b ispo Rylc disse certa vez: “O céu é um lugar preparado para pessoas preparadas, e aqueles que entram descobrirão que não são desconhecidos nem inesperados”.

Nosso Deus í Pai, este m u n i o não í o m eu lar; porque eu sei que ele e um lugar fugaç . Espero ansioso pe lo meu lar contigo. Anseio p o r estar lá agora, mas sei que tu tens trabalho para mim aqui a té o dia determinado. A juda-m e a trabalhar e esperar com paciência, Senhor, exatamente como fc^Jesus. No nome dele eu oro. Amém.

8 d e j u í h o

O L A D O D I R E I T O D O C É U

Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo - lo teria dito, po is vou pr eparar-vos lugar. E, sc eu fo r c vo s preparar lugar, v ire i outra v c ç e vos levarei para m im mesmo, para que, onde eu estiver; este jais vós também. João 14-2-3

Q U A N D O Jesus d isse : “N a casa de m eu Pai há m u ita s m o ra d a s” , descobr im os um sent ido m u ito in teressan te para a palavra “m o rad as”. A palavra grega usada para ‘m o rad as” quer d izer um lugar de descanso. A expressão é t raduz ida na m argem na Versão Americana Padrão como “lugares de re fú g io ”. Isto vem da mesma ra iz que a palavra permanecer .

D uran te o m in is té r io de C r is to na terra, ele não tinha casa. Ele disse certa vez: ‘As raposas têm covis, e as aves do céu têm n inhos, mas o F ilho do hom em não tem onde reclinar a cabeça” (M t 8 .2 0 ) . M as seu lar no céu perm anece eternam ente.

Os primeiros d isc ípu los e outros peregrinos cristãos sofreram de m u itas maneiras, e Jesus sabia disso — porque ele sofreu mais severamente do que nenhum outro de seus seguidores. M as todos antecipavam ansiosam ente a beleza e perm anência de um lar que nunca te rm inar ia e que durar ia através de toda a etern idade.

U m a m en ina estava passeando com seu pai certa noite . O lhando para as estrelas, ela exclamou: “Oh! Papai, se o lado avesso do céu é tão bonito , como será o lado d i r e i to !”

Nosso D eu s e Pai, qualquer lugar longe dc ti deve ser o lado avesso do céu. Conduze-m e e gu ia -m e , Senhor, através desta vida até que eu possa chegar a té ao lado direito do céu. Até lá, m an tém -m e a salvo do maligno e a juda -m e a lembrar que o m eu lugar dc re fúgio eterno é contigo p o r causa de Cristo, através de quem eu oro. Amém.

O E S P Í R I T O S A N T O P A R A S E M P R E

E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que f i q u e convosco para sempre, o Espírito da verdade, que o m undo não pode receber, porque não o v ê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós. João 1 4 -1 6 -1 7

D U R A N T E su a v id a na te r r a , a p re s e n ç a dc C r i s t o p o d ia ser exper im entada apenas por um pequeno grupo de hom ens a qua lquer hora. Agora C r is to habita , através do Espír ito , no coração de todos aqueles que o receberam como Salvador. O apósto lo Paulo escreveu aos corín tios : Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Esp ír ito de Deus hab ita em vós?” (I Co 3 .16 .)

O Esp ír ito Santo e dado a cada cristão — não por um tempo l im itado , mas para sempre. Se ele nos deixasse por um m om ento , estar íam os em profundas d if icu ldades .

W alter ECnight conta a h is tó r ia de um menino que t inha recebido a C r is to recentem ente. “Papai, como eu posso crer no Espír ito San to quando nunca o v i?”, pergun tou Jim . “Eu vou m ostra r- lhe com o ’ , disse o pai, que era e le tr ic is ta . M a is tarde, J im foi com seu pai para a u sm a de energia, onde lhe foram m ostrados os geradores. “E daqui que vem a energia para esquentar nosso fogão e nos dar a luz. Não podem os ver a energia, mas está nesta m áqu ina e nos f io s”, d isse o pai.

“Eu acredito cm e le tr ic id ade”, disse Jim.“C la ro que a c r e d i t a ” , d isse o pai , “mas você não ac red ita p o rq u e

pode ver a energ ia . A cred ita p o rq u e vê o que a en e rg ia pode fazer.

A ss im tam b cm você pode crer no E sp ír i to S an to , p o rq u e você pode ver o que cie faz na v ida das pessoas q uan d o elas se en treg am a C r i s to e recebem seu p o d e r ”.

Assim , pela fé você aceita o fato de que o E sp ír ito de Deus hab ita cm você. Ele está lá para lhe dar o poder especial para traba lhar para C ris to . Ele está lá para dar-lhe forças no m om ento da tentação. Ele está lá para p ro d uz ir o fruto sobrenatura l do E sp ír ito , como “o amor, o gozo, a paz, a lon gan im id ad e , a ben ign idade , a bondade, a f id e l idade , a m ans idão , o dom ín io p ró p r io ” (G l 5 -2 2 -2 3 , Y R . ) . Ele está lá para gu iá - lo através de todo terreno d if íc i l que você precisa passar como cristão.

Nosso D eus t Pai, m i o em ti e no Espirito Santo. Creio que ele v iv e cm mim, nu condiizi me ensina c nu conforta. Todos os dias eu posso v e r as poderosas obras que tu fazes 11a terra c na minha própria v ida através do Espírito Santo. Obrigado p o r v iv e r e perm anecer cm mim. Através de J e s u s , meu Senhor. Amém.

1 0 c í ü j u i í ()

C O B E R T O P O R C R I S T O

IJ esu s disse:] Estai em mim, c eu, cm vós. João I 5-4

A S A L V A Ç A O pessoal não é m eram ente um encontro ocas ional com a d iv indade; é um verdadeiro hab itar com Deus. C r is t ian ism o não é apenas uma d istração ; é uma vocação para a vida toda e para a etern idade. Davi, en tu s ia sm ado com o conhecim ento de que sua vida estava em Deus, d isse no Sa lm o 9 1 • I - "Aquele que habita no esconderijo do A lt íss im o , à som bra do O n ipo ten te descansará”.

Se você ler e reler este salmo maravilhoso, descobrirá que cm Deus teremos uma morada permanente, e que todo o conforto, segurança e afeição que o coração humano deseja é encontrado nele.

Os ps iqu ia tra s m odernos d izem que uma das necessidades básicas do hom em é segurança. N este salmo se nos assegura que em Deus temos a m aior segurança: 'N en h um mal te sucederá, nem praga a lgum a chegará à tu a tenda . Porque aos seus an jos dará o rdem a teu respe ito , para tc guardarem em todos os teus cam in h o s” (S l 9 1 .1 0 , I l ) .

Alguns anos atrás na China, dois m iss ionár ios cristãos estavam sofrendo am arga persegu ição . U m a noite , enquan to se preparavam para dormir , ouviram sons dc vozes do lado de fora. Eles levantaram a cort ina e v iram sua casa cercada por homens hostis , que se a juntaram ali para te rm inar o m in is té r io do casal.

O m arido e a mulher, m iss ionár ios , percebendo que Deus era seu único refúgio , a joe lharam -se e oraram por aqueles que ir iam fazer-lhes mal, e lembraram a Deus que ele tinha prom etido estar com eles até o fim. Quando se levantaram, viram que a m u ltidão estava se dispersando e que o m urm úrio das vozes excitadas dos que estavam indo embora indicava que algo anorm al havia aco n tec id o . Os m is s io n á r io s ag rad ece ram a D eus pela o ração respond ida e de ita ram -se para dormir. N a manhã segu in te , quando o sol brilhava sobre o acam pam ento m iss ionár io , um cristão nativo veio à porta e ped iu um a aud iência com o m iss ionár io .

Você sabe por que a m u lt id ão não m atou vocês ontem à n o ite ?”, ele pergun tou . N osso Deus respondeu à o ração”, replicou o m iss ionár io . “S im ”, d isse o homem nativo. “Q uando vocês se a joelharam ontem à noite , quatro cr ia turas , como anjos, vestidos de branco, apareceram, e cada um ficou cm pé em cada canto de sua casa. A m u lt id ão ficou atem orizada c fug iu, e nós, os cr istãos, que estávamos indefesos na m u lt id ão soubemos que, mais uma vez, Deus in terve io .”

Nosso D eu s c Pai, corro para ti atrás de abrigo contra m eu inimigo, Satanás. Ele me rodeia dia e noite e quer me arrancar de ti. Co lo ca -m e mais perto dc ti, ó Senhor. M antém -m e a salvo dos males espirituais. Sê um a cidade dc re fúgio para m im onde eu possa estar cercado e coberto p o r J e su s Cristo, meu Salvador ; em cu jo nome e p od er eu oro. Amém.

1 1 c l e j u ( í o

A M E D I D A D O A M O R V E R D A D E I R O

O meu mandam ento é este: Q ue vo5 ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. N inguém tem maio r am or do que este: de dar a lguém a sua vida pelos seus amigos. João I 5-12-1 3

M U I T O S no m u ndo estão calejados e ind iferentes para com a pobreza e o sofr im ento da hum anidade . Isso se deve ao fato de que m u itas pessoas nunca nasceram de novo. O amor de Deus nunca foi derramado em seus corações.

M u ita s pessoas fa lam do evangelho social como se fosse separado do evangelho da redenção. A verdade é: existe apenas um evangelho. O amor divino, como o reflexo de um raio de sol, b r i lha para baixo antes de se espalhar. A m en o s que nossos corações estejam condicionados pelo Esp ír ito San to para receber e ref le t ir o calor da compaixão de Deus, não podem os amar nossos semelhantes como deveríamos.

Jesus chorou lágrim as de compaixão ao lado do túm u lo de um amigo. Ele lam en tou sobre Je rusa lém porque como cidade já t inha perd ido a apreciação das coisas do espírito . Seu grande coração estava sensível às necessidades dos outros.

Para enfa t izar a im portânc ia do amor das pessoas umas pelas outras, ele revisou um an t igo m andam ento para que ficasse assim: “Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu en tend im ento e ao teu próx im o como a ti m e sm o ”

(Lc 1 0 .2 7 ) .São Francisco de Assis descobriu o segredo da fe l ic idade quando ele

orou:O divino M estre , hvze com que eu não busque tan to Ser consolado, quanto consolar,Ser com preendido , quanto compreender,Ser amado, quanto amar;Porque é dando que se recebe;E perdoando que somos perdoados;E m orrendo que nascemos para a vida eterna!

As lág r im as choradas p o r si m esm o são lágr im as de fraqueza , mas lágr im as de amor derramadas por outros são um sinal de força. Eu não sou tão sensível quanto deveria ser, até que possa ‘chorar pelos erros de outro e levantar o que ca iu”. E até que eu tenha aprendido o valor de com parti lhar com passivam ente a tr is teza , o sofr im ento e o in fo rtú n io dos ou tros , eu não posso conhecer a verdadeira felic idade.

Como oração, f a ç a a o ração acima, de São Francisco de Assis, para si mesmo.

i 2 ( l c j u í í o

F A Ç A D O A M O R S E U M O T I V O

Isto vo s mando: que vo s ameis un s aos outros. João 15*17

Q U A L é a m aior e irres ist íve l evidência de que passamos da m orte para a vida? É o amor! N osso Senhor orou: “Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o cs cm m im , e eu, em ti; que tam bém eles sejam um cm nós, para que o m undo creia que tu me enviaste (Jo 1 7 .2 1 ) .

Jesus C r is to estava fa lando c laram ente de uma un idade visível, que pode scr vista pelo m undo. Seu motivo para orar era que o m undo pudesse crer c que o m undo pudesse conhecer. Ele orou por un idade entre os cr istãos. Existe um tipo dc un idade na diversidade, uma un idade com patível com variedade, c esse c o padrão que C ris to estabeleceu para a igreja.

Através de todo o livro de Atos aparecem as expressões-chave: unânimes e “un an im em en te”. Os apósto los não eram dados a discórdias sobre pontos secundários de doutr ina . Q uando as d if icu ldades surg iam , era feito todo o possível para resolver de uma forma razoável, com um esp ír ito caridoso, debaixo da direção do E sp ír ito Santo.

Deus, que quer a unidade do homem em Cristo , é um Deus dc variedade. M u ita s vezes queremos que todos sejam iguais , que pensem, fa lem c creiam como nós. Efésios 2 .1 9 -2 0 , F il ipenses 2 .1 -4 , e m u ita s outras passagens, podem ser chamados para dar testem unho de que o amor c a verdadeira chave para a un idade cristã.

N o e sp í r i to da verdade ira h u m i ld a d e , co m p a ixão , co n s id e ra ção c a l t ru ísm o — que re f le tem a m en te do S en h o r Je sus — p o d em os nos acercar de nossos p rob lem as , nosso trab a lh o c até m esm o das n o ssas d i fe ren ç as .

T ia g o d iz que m esm o os d em ô n io s crêem — e trem e m . Ele está p ro testando contra o vazio da ortodox ia que c divorciada do amor e das boas obras. E possível estar certo teologicam ente e, contudo, estar fa ltando o esp ír ito de amor.

João encheu suas ep ísto las com o am or que devemos ter uns pelos outros: “N ós sabemos que passamos da m orte para a vida, porque amamos os i rm ão s” ( I Jo 3 .1 4 ) — não c porque estam os f irm es na fé cr istã e cremos na Bíblia de capa a capa. O m aior teste c o amor!

Nosso D eu s e Pai, obrigado pe la bela variedade que criaste no mundo. Ensina-nos a unidade dentro da nossa diversidade. A juda-nos a desenvo lver o espírito dc verdadeira humildade, compaixão, consideração e desinteresse que reflita a mente dc Cristo. No nome dele eu oro. Amém.

1 3 d e j II [ l O

E S T A M O S N O M U N D O

Sc vós f ô s s e i s do mundo, o m undo amaria o que cr a seu;mas, porque não sois do mundo, antes, eu vos escolhi do mundo,p o r isso é que o m undo vos aborrece. João I 5-1 9

O C R I S T Ã O , é claro, deve viver sua vida neste m undo . Ele deve estar in f i l t rado no m undo com um propósito — ajudar a ganhar o m undo . Vias ele não precisa par t ic ipa r da maldade do m undo. É impossível para nós escaparmos do mundo, da carne e do diabo, mesmo num m onastér io .

Não podem os inf luenc iar o m undo a menos que vivamos nele e demos evidência do poder do Evangelho cm nossas vidas. Como cidadãos, devemos votar e partic ipar das atividades polít icas. Devemos partic ipar das atividades cívicas e, certam ente, devemos scr leais c f ié is à igreja.

C o n tudo , não prec isam os nos com prom eter com o m undo, a carne e o diabo. N ão devemos part ic ipar dos pecados do m undo. Exis tem certas coisas para as quais o cr istão deve d izer não — na po lít ica , no mercado, no escr itó r io , até m esm o na viz inhança , ele deve, m u ita s vezes, m ostra r que é c idadão de outro m undo, e m u itas vezes sofrer persegu ição c scr m al in terpretado por causa disso.

Devemos recusar apoiar qua lquer coisa que não tenha a aprovação da nossa consciência cristã. Existem milhares de pessoas que se d izem cristãs que estão tra indo seus pr inc íp ios cr istãos porque estão mais preocupadas com o sorriso do m undo do que com a condenação de Jesus C risto .

D escobri que o cr istão casual tem pouca ou nenhum a inf luênc ia sobre os ou tros . Estou descobr indo que é apenas o cr is tão que se recusa a com prom eter-se em m atér ias de honest idade , in teg r idade e m ora l idade que está sendo uma testem unha efetiva de C risto . O cr istão m undano está preparado para fazer como o m undo faz e vai descu lpar prá ticas desonestas

e sem ética porque ele tem medo do desagrado do m undo . Som en te através de um a vida de obediência à voz do Esp ír ito , por u m m orrer d ia r iam ente para si mesmo, por um a dedicação to ta l a C r is to e constan te com unhão com ele, somos capazes de viver um a vida devota e ter um a inf luênc ia posit iva neste m undo pecam inoso.

Nosso D eu s e Pai, quero ser pu ro e santo como tu és santo. Por favor , perm ite que meu t estemunho de Cristo se ja forte. Mantém minha honestidade, integridade e moralidade intactas, não importa o que aconteça. A juda -m e a aprender a dizer não quando f o r necessário. D á -m e coragem e f o r ç a para ser obediente todas as vezes. Em nome de Jesus . Amém.

14 d e j a ( l o

N Ã O D O M U N D O

IJ esu s disse:] D ei- lh es a tna palavra, e o m undo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. João 17 -14

N Ó S , cr istãos, não devemos nos conform ar soc ia lm ente com o m undo. O m undo tenta absorver-nos na sua sociedade secular e nos conform ar com sua im agem terrena, mas C ris to nos constrange a não nos conformar.£> ’ OC laram ente , ele d iz daqueles que crêem nele: “Não são do m undo , ass im como eu não sou do m undo .

A C orrente do Golfo está no oceano, e contudo não é parte dele. Os cr istãos estão no m undo, e contudo não devem ser absorvidos por ele. A C orrente do Golfo m antém sua tem pera tu ra quente , m esm o nas águas geladas do A tlântico N orte . Sc os cr istãos devem cum prir seus propósitos no m undo, eles não devem ser congelados pela indiferença e im piedade da sociedade na qua l vivem.

M u i t a s de nossas conversas com o c r is tão s são m u n d a n a s , e não esp ir i tua is . E fácil cair na conform idade da conversação m u ndana e passar as noites d iscu t indo po lít ica , os novos modelos de carros e as ú lt im as diversões. M u ita s vezes esquecemos que temos de edificar uns aos outros com conversas santas, e que nossa conversação deve ser sobre coisas celestiais e não exclusivam ente sobre coisas terrenas. -

É verdade que Jesus jan tou com publicanos e pecadores, mas ele não p e rm it iu que um grupo socia l o op r im isse c o conform asse com suas práticas. Ele aproveitou cada oportun idade para apresentar um a verdade e sp ir i tu a l e para levar um a alma da m orte para a vida. N ossos conta tos so c ia i s não devem apenas ser a g rad áv e is , mas d evem se to rn a r em o p o rtun idades para com part i lh a r nossa fé com aqueles que a inda não conhecem a C ris to .

Nosso D eu s e Pai, não me deixes con fo rm ar-m e com este mundo. A juda -m e , em ve^ disso, a in flu en cia r meu m undo a segu ir a ti e a teu Filho. Perdoa-me p o r minhas conversas inúteis e m inhas pa lavras vãs. Ensina-mc a aproveitar toda oportunidade para f a l a r sobre ti e sobre a g ló r ia de Cristo, p o r meio de quem eu oro. Amém.

15 d e j u lL o

A M O E D A S E M V A L O R D O M U N D O

[J esus disse:] Eu rogo p o r eles... porque são teus. E todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e nisso sou glor if icado. João 1 7 -9 -1 0

E U acredito que a ausência de autoconsc iênc ia é uma caracte r ís t ica do fru to do Esp ír ito Santo . A pessoa que diz: “Eu sou cheio do E sp ír i to ” coloca-se debaixo de um escru tín io pouco confortável. A lgum apósto lo ou d isc ípu lo disse de si mesmo: “Eu sou cheio do Espír ito S a n to ”? M as os outros d iz iam a respeito deles: “Eles eram cheios do Esp ír ito S a n to ”. A pessoa au toconsc ien tem ente amorosa, au toconsc ien tem en te gozosa e au toconsc ien tem ente pacífica tem sobre si o cheiro de si mesma. E como um cr istão observou sabiamente: “O ego é um mau cheiro e sp ir i tu a l”.

U m a cr iança pequena , b r incando certo dia com um prec ioso vaso, colocou sua mão dentro dele e não consegu ia tirá- la . O pai tam bém tentou o m e lhor para t ira r a mão da criança, mas em vão. Eles estavam pensando em quebrar o vaso quando o pai disse: “Filho, agora, faça mais uma tentativa. Abra a mão e estenda os dedos o mais que puder, assim como estou fazendo, e então puxe .

Para sua surpresa , a criança disse: ‘Oh! não, papai, eu não posso abr ir a mão assim , porque, se o fizer, vou largar m inha m oeda”.

Pode sorrir, sc quiser — mas milhares de nós somos como aquele menino, tão ocupados segurando essa moeda sem valor do mundo, que não podemos aceitar l ibertação. Eu lhe peço para deixar cair essa n inharia em seu coração. Entregue ! Deixe cair, e deixe Deus fazer como qu iser com sua vida.

Agora, depois que vocc sc deu com pletam ente a C ris to , num a entrega to ta l a ele, lembre-se de que Deus aceitou o que vocc apresentou . "O que vem a m im , de m aneira nenhuma o lançarei fo ra” (Jo 6 .37)*

Você veio a ele; agora ele o recebeu. E de m aneira nenhum a ele o lançará fora!

Nosso D eu s c Pai, tua bondade e tua compaixão me dominam. Enche-me com teu Espírito, Senhor. M ostra -me como me libertar do m undo e de suas bugigangas. Ensina-me a en con trar con ten tamento e pa^ em ti em todas as situações da minha vida, na alegria ou na tristeza. Eu te amo, Pai. Através de Cristo. Amém.

1 6 d e j l i í l t o

R E D U Z I D O S A R O B Ô S

Estes, porém, foram escritos para que creiais que J e su s é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida cm seu nome. João 20 .3 I

E M C r is to to rnam o-nos novas pessoas. “Sc a lguém está em C r is to , nova c r ia tura é: as coisas velhas já passaram ; eis que tudo se fez novo” (2 Co 5 :1 7 ) . Deus pode p ro d uz ir grande bem de qua lquer vida ded icada a ele.

Sc Deus fosse remover todo mal de nosso m undo (m as de a lgum a forma deixar o homem no p lan e ta ) , s ign if icar ia que a essência do que é humano seria destru ída . O homem sc tornaria um robô.

Deixe-me explicar o que quero d izer com isso. Se Deus e l im inasse o mal, p rogram ando o homem para fazer apenas o bem, o homem perderia sua marca d is t in t iva — a habilidade de fazer esc olhas. Ele não sen a mais um agente m oral livre. Ele f icar ia reduzido ao nível de um robô.

D

V m io s levar isso um passo adiante. Os robôs não amam. Deus criou o homem com capacidade para amar. O amor é baseado sobre o d ire ito de escolher amar. N ão podem os forçar os outros a nos amar. Podemos fazer com que nos s irv am e nos obedeçam . M a s o ve rd ad e iro am o r está

fundamentado sobre a l iberdade que se tem de escolher responder. O homem poderia ser program ado para fazer o bem, mas o elemento de am or estaria perd ido . Sc o hom em fosse forçado a fazer o bem, o sofr im ento seria e l im inado — como também o amor. Como seria viver num m undo sem amor?

Assim , podem os ver que Deus, usando seu poder para e l im inar o mal, não provaria ser uma so lução posit iva para o prob lema do sofr im ento . Os resu ltados de tal ação cr iar iam dilemas maiores. Ou o homem seria reduzido ao nível de um robô num m undo sem amor ou ele seria an iqu ilado . Dada a escolha, eu escolheria ser responsável por meus atos em vez de ser um robô sem responsab ilidade!

Nosso D eus c Pai, dedico minha vida a ti. Trago-a de boa vontade c deposito~a aos teus pés. Toma minha vida e nsa~a para magn i f icar e g lo r i f i c a r a ti e somente a ti. Faze da minha vida um condu tor do teu am or e compaixão para o m undo , através da f o r ç a de Cristo J e su s , m eu Senhor. Amém.

1 7 c i o j u //,. «

V I D A E L U Z

Estes, porém, foram escr itos para que creiais que J e su s é o Cristo, o Filho de Deus, c para que, cr endo , tenhais vida em seu nome. João 20 .3 I

C . T . S T U D D , o famoso jogador de cr íquete e m iss ionár io p ioneiro , escreveu o segu in te verso enquanto ainda era estudante em Cam bridge :

Som en te uma vida, que logo passará;Só o que é feito para C r is to permanecerá.

A vida é um a oportunidade g loriosa se for usada para nos cond ic ionar para a e tern ida de.

Se fa lharmos nisso, apesar de ser bem -suced idos em tudo o mais, nossa vida terá sido um fracasso. Não há escape para o homem que esbanja sua oportun idade de preparar-se para se encontrar com Deus. D. L. M o o d y d isse: “Deixe sua vida com Deus; ele pode fazer mais com ela do que você!

D. L. M o o d y disse também: “U m a vida santa produzirá a mais profunda impressão . Os faró is não buzinam ; eles apenas bri lham .

N ossas vidas são também imortais. Deus fez o homem diferente das outras cr iaturas . Ele o criou à sua própria imagem , uma alma vivente. Q uando este corpo morre e nossa existência terrena term ina, a a lma ou o esp ír i to vive para sempre. D aqui a cem anos você estará mais vivo do que está neste m om ento . A Bíblia ensina que a vida não term ina no cem itério . Existe uma vida fu tura com Deus para aqueles que colocaram sua confiança em seu F ilho, Jesus C risto . Existe também um inferno fu turo de separação de Deus, para o qua l estão indo aqueles que recusaram, re je ita ram ou neg l igenc iaram receber seu Filho, Jesus C risto .

V ic to r H u go disse certa vez: “Eu me s in to na vida fu tu ra ”. D iz-se que C iro , o Grande, teria d ito : “Eu não posso im ag inar que a alma viva apenas enquanto perm anece neste corpo m o r ta l”. N ada a não ser nossa esperança em C r is to t irará o ferrão da m orte e colocará um arco-ír is de esperança ao redor das nuvens da vida futura . N ossa âncora é Jesus C r is to , que aboliu a m orte e trouxe vida e im orta l idade para a luz, através do Evangelho.

Nosso D eus e Pai, obrigado p o r tornar minha alma imortal também. Q uando penso na eternidade no paraíso, posso v e r o arco- ír is de esperança em vo lta do meu f u t u r o e posso sentir tua mão confortadora segurando a minha. Obrigado pela esperança, Senhor. Oro através de Jesus , que é a âncora da minha alma. Amém.

1 8 (í j li í h o

A I G R E J A Q U E S A C U D I U O M U N D O

E todos f o r a m cheios do Espírito Santo... Atos 2 .4

L E M O S 110 l ivro de Atos que a igreja p r im it iva estava cheia do E sp ír ito Santo . Eles não tinham prédios de igreja, nem Bíblias, nem automóveis , nem aviões, nem trens, nem televisão, nem rádio. C ontudo , eles v iraram o m undo “de cabeça para ba ixo” para C risto . Eles in s t i tu íram uma revolução esp ir i tu a l que sacud iu os fundam entos do Império Rom ano . Eles eram jovens, v igorosos, viris e poderosos. Eles viveram suas vidas d iar iam ente para C r is to . Eles sofreram perseguição , e até m esm o a morte , com alegria

por sua fé em Cristo . Q ual era o segredo de seu sucesso — mesm o d ian te da oposição e da morte? U m a razão fora de dúvida é que eles t inham fom e e sede de justiça . E aqueles com quem eles t inham contato não pod iam deixar de ficar im press ionados pela qua l idade e pureza de suas vida e de seu amor.

A razão pela qua l certas falsas f i losofias e re lig iões estão fazendo tal invasão no m undo hoje é que, em a lgum lugar ao longo da l inha, as pessoas que supos tam en te deveriam viver vidas cr istãs fa lharam. Temos fa lhado em preencher os requ is ito s e o padrão que Jesus estabeleceu. Se vivermos para C r is to , devemos estar d ispostos a contar tudo o mais como “apenas r e fu g o ”. P rec isam os ser tão ded icados, co m p ro m et ido s e d isp o s to s a sacrif icar tudo, como alguns seguidores de falsas re lig iões o são.' O D O

As g ran d es m assas do m u nd o desc ren te estão co n fu sa s en q u an to observam as d isputas dentro das re lig iões e entre elas. Em vez de uma igreja d inâmica, crescente, poderosa, centrada em C ris to , vemos divisão, contenda, tr iv ia l idades , ambição, c iúmes, p regu iça esp ir i tu a l — enquanto o m undo está à beira do desastre.

A grande necessidade no cr is t ian ism o hoje é de cr istãos que aprendam o segredo de um com prom isso d iário e de todo o coração com Cristo .

Nosso D eu s c Pai, sou teu escravo para comandares. Volto toda minha vida para que a dirijas. M ostra -me o caminho que queres que eu percorra e eu o percorrerei. Eis-me aqui, Senhor, envia -me. Desisto de quaisquer pretensões que eu tenha para a minha própria v ida e r endo-a a ti p o r causa de Jesus , meti exemplo de humildade e servidão, através de quem eu oro. Amém

1 9 c l c j u i l o

F O G O T R A N S F O R M A D O R

D eus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas. Atos 2 .3 2

T E S T E M U N H E a transformação de S im ão Pedro. Ele estava tão fraco antes do Pentecostes que, apesar de sua jactância , ao contrár io , ju rou e negou a C r is to . Ele estava am edrontado pela m u lt idão , envergonhado por um a serva, e tom ou seu lugar com os in im igos de C risto .

Mas veja-o depois «que ele foi batizado com fogo! Ele se levanta ousadamente diante da mesma turba que crucificou a Jesus e, olhando para seus rostos, sem medo, diz: “Saiba, pois, com certeza, toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo (At 2.3 6 ) .

Pedro, o fraco, foi transformado cm Pedro, a rocha. Saulo , o perseguidor, foi tran sfo rm ado em Paulo, o m iss ionár io . Todos os d isc ípu los foram transform ados de ind iv íduos comuns em verdadeiros incendiár ios de Deus. Sua fé e seu zelo in ic iaram uma conflagração que se espalhou através da Ásia M enor, da Europa e do m undo todo. O m undo hoje a inda sente o poderoso impacto e a inf luência desse pequeno bando de homens dedicados que sc atreveram a expor-se à Cham a Divina.

U m a barra de aço bru to pode ser comprada por a lguns poucos dólares. M as e]uando essa barra de aço é colocada no fogo e processada, quando é temperada, c forjada, e fe ita cm pequenos pedaços para re lóg ios caros, vale m ilhares de dólares. O fogo e as mãos hab ilidosas de artesãos fazem aOdiferença, aum entando o valor.

Assim como o sol pelo seu calor e luz faz milhares de milagres cada dia no reino das plantas, Deus através do fogo refinador dc seu Espírito opera milhares dc milagres a cada dia no mundo espiritual. Seu poder regenerador está sempre trabalhando no mundo, tirando as cinzas das vidas queimadas e transformando- as em canais dinâmicos, dedicados a ganhar a salvação de outros!

Nosso D eu s e Pai, submeto -m e à tua chama forta lecedora . Por favor, faze de m im algo mais belo, algo mais resistente, algo mais va lioso do que eu sou p o r m im mesmo. Sei que apenas tu podes fazer o milagre do qual preciso tão desesperadamente na minha vida. Venho em nome dc Jesus. Amem.

2 0 c i a j a í h o

E O S A N J O S S E R E G O Z I J A M !

E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pe lo qual devamos ser salvos. Atos 4 -1 2

A Ú N I C A m aneira pela qual você pode sc converter é crendo no Senhor Jesus C r is to como seu Senhor e Salvador pessoal. Vocc não prec isa acertar

sua vida pr im eiro . Você não precisa tentar des is t ir de a lgum hábito que o esteja afastando de Deus. Você já tentou tudo e fa lhou m u itas vezes. Você pode vir “do jeito que e s tá”. O homem cego foi como estava. O leproso foi como estava. O ladrão na cruz foi do je ito que estava. Você pode vir a C r is to agora m esm o onde quer que esteja e do je ito que estiver — e os anjos do céu se alegrarão!

A lgum as das m aiores e mais preciosas palavras re latadas em toda a E scritura foram d itas por Satanás mesmo (não que ele m tenc ionasse que fosse a ss im ) . Em sua conversa com Deus a respeito de Jó, ele disse: “N ão o tens p ro teg ido de todo lado a ele, a sua casa e a tudo quanto tem? Tens abençoado a obra de suas mãos, e os seus bens se m u lt ip l ic am na te r ra” (Jó 1.10).

Q uando olho m inha vida para trás, eu me lembro do m om ento em que fui a Jesus C r is to como Salvador e Senhor. Os anjos se regoz ijaram ! Desde então eu tenho estado em milhares de batalhas com Satanás e seus demônios. Com o renuncie i a m inha vontade e me entreguei to ta lm en te a C r is to —Ocomo eu orei e cri — estou convencido de que Deus “tem me p ro teg ido de todos os l ad o s”, um a cerca de anjos para proteger-me.

A E scritura diz que existe tempo para nascer e tempo para morrer. E, quando m eu tempo de m orrer chegar, um anjo estará lá para me confortar. Ele me dará paz e gozo, mesm o nessa hora m ais cr ítica, e me levará àpresença de Deus, e eu hab itare i com o Senhor para sempre. Graças aDeus pelo m in is té r io de seus anjos abençoados!

Nosso D eus e Pai, venho a ti exatamente como sou — pecador, sem valor, como um monte de trapos su jos diante de ti. Preciso do teu perdão, do teu amor, do teu consolo. Levanta uma cerca v iva ao meu redor, Senhor.; para p ro teg er -m e das forças do m a l deste mundo. Sa lva -m e através de Jesus Cristo e do seu sacrifíc io desinteressado na cruz. No in comparáve l nome dele eu oro. Amém.

2 / c l e j u / // o

O F R U T O D O E S P Í R I T O

E, tendo eles orado, m ov tu - s c o lu gar cm que estavam reunidos; e todos f o r a m cheios do Espírito Santo e anun c ia vam com ousadia a palavra de Deus. Atos 4-3 I

O Q U E quer d ize r ser cheio do E sp ír ito ? N ão é n ecessa r iam en te um a exper iênc ia em ociona l , nem necessa r iam en te nos tra rá a lg u m t ipo de exper iênc ia e sp ir i tu a l que seja óbvia ou aberta . Ser cheio do Espírito é ser con tro lado p e lo Espírito. E estar tão en tregue a C r is to que nosso suprem o dese jo é fazer sua vontade. Q uando chegam os a C r is to , o E sp ír i to vem para m o rar dentro de nós — quer este jam os c ientes de sua presença ou não. M a s quando crescem os em C ris to , nosso alvo é ser con tro lado pelo E sp ír ito .

D ev íam os p r o cu ra r p roduzir o f r u t o do Espírito em nossas vidas.Você d iz : "’Eu não posso p ro d u z ir ta l fru to . S e n a co m p le tam en te

im possível para eu fazer isso!Eu concordo com isso ! Não podemos p roduz ir esse fruto com nossa

própria força. Lembre-se, a Bíblia diz: “O fruto do Esp ír ito é: o amor, o gozo, a paz, a longan im idade, a ben ign idade, a bondade, a f ide lidade , a mansidão , o dom ín io p ró p r io ” (G1 5-2 2 -2 3 ) . Q uando o Esp ír ito de Deus habita em nós, ele p roduz o fruto . N ós apenas cu lt ivamos o solo dc nossos corações através da devoção sincera c entrega, para que ele possa encontrar o solo favorável para p roduz ir aqu ilo que ele quer.

Eu posso ter um a árvore fru tífera em meu qu in ta l ; mas, se o solo não for enriquec ido c os insetos destru ídos, não vai p ro d uz ir uma boa colheita .

Com o cristãos, nós temos o E sp ír ito de Deus em nós. M as nossa é a responsabilidade dc manter o pecado fora de nossas vidas para que o Espír ito possa p ro d uz ir seu fru to em nós.

Nosso D eus e Pai, enche~me com teu Espírito. Contro la minha v ida , m eu coração, para que o f r u t o do Espírito seja óbvio para as pessoas que estão ao m eu redor. R endo-m c à tua sabedoria e direção. Perdoa qualquer influência maligna da minha a lma que atrapalhe m eu testemunho de ti e de Cristo Jesus, em cu jo nom e eu oro. Amém.

2 2 cl e j u l l i o

O P R I V I L É G I O D A O R A Ç Ã O

[O s discípulos disseram:] Mas nós perseveraremos na oração e no m inistér io da palavra . Atos 6 .4

D E V E M O S dese jar a vontade de D eus. M e sm o nosso Senhor, ao contrár io de sua disposição no m om ento , disse: “M e u Pai, se este cálice não pode passar de num sem eu o beber, faça-se a tua vontade” (M t 2 6 .4 2 ) .

A oração nos une com os verdadeiros p ropósitos de Deus para nós e para o m undo. N ão apenas traz a bênção da vontade de Deus para nossa própr ia vida pessoal, mas traz-nos bênçãos adic ionais de estar a par com os p lanos de Deus.

Lembre-se, também, que nossa oração deve ser para a g lória de Deus. O modelo de oração que Jesus deu conclui com: “Teu é o reino, o poder e a g ló r ia”. Se vamos ter nossas orações respondidas, devemos dar a g lória a Deus. Nosso Senhor disse aos seus discípulos: “E tudo quanto pedirdes em m eu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorif icado no F ilho” (Jo 14-1 3)-

Que pr iv i lég io nós temos: o priv ilég io da oração! C ristão , examine seu coração, reconsagre sua vida, entregue-se sem reservas a Deus, porque apenas os que orarem com um coração puro serão ouvidos por ele. A Bíblia diz: “A oração feita por um justo pode m u ito em seus e fe ito s” (T g 5 . 1 6 ) .

Devem os o ra r em tem pos de advers idade , para que não f iq u em o s incrédu los, sem fé. Devemos orar em tempos de prosperidade, para que não sejamos orgulhosos e prepotentes. Devemos orar em tempos de perigos, para não f icarm os temerosos e duvidando. Prec isamos orar em tem pos de segurança, para não ficarmos auto -suf ic ien tes . Pecadores, orem por perdão, a um Deus m iser ico rd ioso ! C ristãos , orem por um derram ar do Esp ír ito de Deus sobre um m undo vo luntarioso , m aligno e sem arrependim ento . Pais, orem para que D eus coroe seus lares com graça e m ise r icó rd ia ! C rianças, orem pela salvação de seus pais!

C ris tãos , santos de Deus, orem para que o orvalho do céu caia sobre a terra seca, sedenta; e para que a just iça cubra a terra como as águas cobrem o mar. Orem, crendo, com essa prom essa do nosso Salvador em mente: “Por isso, vos d igo que tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê - lo - e is ” (M c 1 1 .2 4 ) .

‘Sa tanás treme quando ele vê o santo mais fraco de joe lh o s” — então, ore, cr istão , ore!

Nosso D eu s e Pai, toma m eu coração que tem dúv idas e converte-o para tuna f é inabalável. Perdoa-me, em tua g rand e misericórdia, p o r v io la r m eu compromisso contigo. S onda -m e e p rova -m e, Senhor. Faze da m inha v ida um a g lor i f i ca çã o de ti e do teu Filho, através de quem eu oro. Amém.

L I B E R T A Ç Ã O D R A M Á T I C A

E Pedro, tornando a si, disse: Agora sei, verdadeiramente, que o Senhor env iou o seu anjo e me livrou da mão dc Hcrodes... Atos I 2 . I I

A S E scr i tu ras estão cheias de evidências d ram át icas do cu idado p ro te to r dos an jos cm seu serviço terreno ao povo de Deus. Paulo adm oestou os c r i s t ã o s a c o lo c a r e m to d a a a r m a d u r a dc D e u s , p a r a q u e e l e s perm anecessem f irm es d ian te do mal (Ef 6 . 1 0 - 1 2 ) . N o ssa lu ta não e con tra carne e sangue (apenas poderes f í s ic o s ) , mas contra as forças da m a ldade (so b re -h u m an a ) nos lugares ce les t ia is . Sa tanás , o p r ín c ip e da po tes tade do ar, prom ove uma “r e l ig ião ” mas não a verdadeira fé; ele p rom ove fa lsos p rofetas . Então, os poderes da lu z e das trevas estão cm in tenso con f l ito . Graças a Deus pelas forças angé l icas que lu tam contra as obras das trevas. Os anjos nunca m in is tram ego is t icam ente ; cies servem para que to d a a g ló r ia se ja dada a D eus en q u a n to os c r is t ã o s são fo r t a l e c id o s . U m exem p lo c lá s s ic o do t r ab a lh o p ro t e to r dos an jo s encon tra -se cm Atos 12 .5 -11*

Quando começa a cena, Pedro está preso esperando execução. T iago , o irmão de João, já fora m orto , e havia pouca razão para supor que Pedro escaparia do machado do executor. Os m ag is trados intencionavam colocá- lo â m orte como um favor para aqueles que sc opunham ao Evangelho e à obra dc Deus. S egu ram en te , os crentes ora ram por T iago , mas Deus escolheu libertá-lo através da morte. Agora a igreja estava orando por Pedro.

E nquanto Pedro estava dorm indo, um anjo apareceu, sem ser detido por coisas como portas ou barras de ferro. O anjo foi à cela da prisão , despertou Pedro e lhe disse que se preparasse para escapar. E nquanto a luz brilhava na prisão , as correntes de Pedro caíram, e, já vestido, ele segu iu o anjo para fora. As portas se abr iram sobrenatura lm ente , porque Pedro não poderia passar através das portas fechadas como o anjo. Que l ibertação poderosa Deus rea lizou através de seu anjo!

Nosso D eu s c Pai, preciso dos teus an jos para pro teger em -m e das poderosas forças do mal existentes no meu mundo. C omo teus anjos, a juda -m e a m in istrar desinteressadamente e a dar a ti toda a g ló r ia pelas poderosas obras que tu fazes.

Obrigado p o r derrotar Satanás, Pai. E fa ç c de m im um poderoso testemunho da tua divindade e poder. Em nome de Jesus. Amem.

2 4 c i e j íí ( l <:

O I M P A C T O D A V I D A S E M E L H A N T E À D E C R I S T O

E os discípulos estavam cheios de alegria e do Espírito Santo. Atos 13- 52

A L G U M A S vezes as pessoas me dizem: “Os cristãos são todos hipócritas — eu não quero nada com C r i s to !” M as isso é uma desculpa para não ter de enfrentar a verdade que há cm C ris to . Em vez disso, entenda seu ensino e examine sua vida. E se você conhece a C ris to e já entregou sua vida a ele, aprenda dele e viva uma vida consisten te para ele. Os outros vêem algo de C r is to — seu amor, seu gozo, sua paz — cm sua vida?

Os verdadeiros cr istãos deveriam ser fe l izes! N ossa geração tem sido conhecedora da te rm ino log ia cristã, mas é remissa na prática dos princ íp ios e ensinos de C ris to . Portanto, nossa m aior necessidade hoje não é de mais c r is t ian ism o , mas de mais cr istãos verdadeiros.

O m undo talvez possa argum entar contra o c r is t ian ism o como uma ins t i tu ição , mas não há argum ento convincente contra a pessoa que através do E sp ír ito de Deus se to rna sem elhante a C r is to . T i l pessoa é um a reprovação viva ao egoísmo, rac iona l ism o e m ater ia l ism o da época. M u i ta s vezes debatemos com o m undo sobre a letra da lei, quando deveríamos ser oráculos vivos de Deus, vistos e lidos por todas as pessoas.

E tem po de re traçarm os nossos passos para a fonte e perceberm os novam ente o poder t ransform ador de Jesus C risto .

Jesus disse à mulher junto ao poço de Jacó: “Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede” (Jo 4-14)- Esta mulher, doente pelo pecado, desiludida, era um símbolo de toda uma raça. Seus desejos eram nossos desejos!O clamor de seu coração era nosso clamor! Sua desilusão era nossa desilusão! Seu pecado era nosso pecado! M as seu Salvador pode ser nosso Salvador! Seu perdão pode ser nosso perdão! Seu gozo pode ser nosso gozo!

Nosso D eus e Pai, trans fo rma-m c através do teu Filho até que possas dizer: “Este é meu f ilho amado em quem me comprazo” . Quero ser m u f i lh o de quem tu possas te orgulhar.

Q uero ser como Jesus. D á -m e a plena medida do seu espírito, Pai. No nome dele eu me arrependo e oro. Amém.

G O Z O N A T R I B U L A Ç Ã O

. .. con firmando o ân imo dos discípulos, exortando-os a p erm anecer na f é , po is que p o r m uitas tribulações nos importa en trar no reino de Deus. Atos 14-22

E M nenhum lugar a B íblia ensina que os cr istãos devem ser isentos de tr ibu lações e desastres natura is que sobrevêm ao m undo . Ela ensma que o cr istão pode enfrentar tr ibu lação , crises, calam idades e sofr im ento pessoal com um poder sobrenatura l que não está disponível às pessoas fora de C ris to .

M ilha res de cr istãos aprenderam o segredo do con ten tam ento e aozor o ona tr ibu lação . A lguns dos cr istãos mais felizes que eu conheço beberam o cálice da aflição e do info rtún io . A lguns são sofredores de um a vida toda. Eles t inham toda razão para susp ira r e reclamar, tendo- lhe s ido negados os m u ito s pr iv ilég ios e prazeres que eles vêem outros desfrutando , contudo eles descobriram m aior causa para gratidão e gozo do que m u ito s que são prósperos, v igorosos e fortes.

Eles aprenderam a dar “sempre graça por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus C r i s to ” (Ef 5 -2 0 ) .

Os cr istãos podem se a legrar na tr ibu lação porque eles têm os valores da etern idade em vista. Q uando as pressões chegam, eles o lham além de sua condição para as g lórias do céu. Os pensam entos sobre a vida fu tu ra com suas prerrogat ivas e gozo a judam a fazer as af lições do presente parecerem leves e trans itó r ias .

Os cr is tãos p r im it ivos eram capazes de exper im entar gozo em seus corações no meio de tr ibulações, problemas e depressão. Eles contavam o so fr im ento por C r is to não como um peso ou info rtún io , mas um a grande honra, como evidência de que C ris to os estimava dignos de te s tem unhar por ele através do sofr im ento . Eles nunca esqueceram o que C r is to , ele mesmo, passou para a salvação deles, e o sofrer por seu nome era considerado um presente em vez de um a cruz.

Nosso D eu s e Pai, venho agradecer-te tudo na minha vida — tanto o bom quanto o ruim. Sei que irás usar todas estas coisas ju n ta s para o bem na minha vida. Confio que irás misturá-las, tornando-as algo bonito que te g lor if ique. Por cavtsa de Cristo. Amém.

2 6 d e j u l h o

C R E R É U M A E X P E R I Ê N C I A

C rê 110 Senhor J e su s Cristo e serás salvo... Atos 16.31

C R E R é um a exper iênc ia tão rea l quan to q u a lq u e r outra , con tudo , m u lt id õ es estão procurando por algo mais — a lgum a sensação elétr ica que trará uma vibração a seus corpos físicos, ou a lguma outra m an ifestação espetacular. A m u ito s se disse para buscar por tais emoções esp ir i tua is , mas a Bíblia diz: “o homem é just if icado pela fé”, e não pelos sen t im entos.0 homem é salvo através de confiar na obra final de C r is to na cruz e não pelas sensações do corpo e êxtase re lig ioso.

M as você me dirá: “E os sentim entos? N ão há lugar na fé salvadora para qua lquer sentim ento? C ertam ente há lugar para sen t im entos na fé salvadora, mas não somos salvos por eles. Q u a isquer sen t im en tos que possam ex is t ir são resu ltados da fé salvadora, mas sen t im en tos nunca salvaram sequer uma alma.

Q uando entendo algo do amor de C ris to por m im como pecador, eu respondo com am or por C r is to , e amor tem sent im ento . M a s o am or por C r is to é um am or que está ac ima dos acom panhamentos sensuais do amor humano. E um am or que é livre de todo egoísmo. A Bíblia diz: “O perfe ito amor lança fora o m ed o ’ ( l Jo 4-18 , V .R .) . E aqueles que amam a C ris to têm ta l confiança nele que os eleva acima de todo medo.

Q uando entendo que Cristo , em sua morte, ganhou uma vitória decisiva sobre a m orte e o pecado, então eu perco o medo da morte . A Bíblia diz: “E, visto como os fi lhos part ic ipam da carne e do sangue, tam bém ele par t ic ipou das mesm as coisas, para que, pe la m orte , an iqu ilasse o que tinha o im p én o da morte , isto é, o diabo, e livrasse todos os que, com medo da m orte , estavam por toda a vida su je itos à serv idão” (H b 2 .1 4 ,1 5)- Seguram ente , este é um sentim ento . O medo é um tipo de sentim ento ,

e venccr o medo com coragem c ousadia d iante da m orte é sen t im en to c experiência . M as , eu d igo novamente, não é o sen t im ento de coragem c confiança que nos salva, mas c C r is to que nos salva, e coragem e confiança são o resu ltado de havermos confiado nele.

Nosso D eu s e Pai, creio no Senhor J e su s Cristo. Creio que ele é o teu único Filho c que morreu em meu lugar. Meu coração mana gratidão , Pai, pe lo sacrifíc io e g rand e am or dele p o r mim. Por causa do seu amor, não tenho medo da vida, e através dele eu oro. Amém.

2 7 dc> j , J L „

O C R I S T Ã O E A C O N S C I Ê N C I A

E, p o r isso, pro cu ro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com D eu s como para com os homens. Atos 24-1 6

U M A das maneiras pelas quais Deus se revelou para nós é na consciência . A consciência é descrita como a luz da alma. M esm o quando está em botada ou escurecida pelo pecado, ela ainda pode ser testem unha da realidade do bem e do mal, e da santidade de Deus. O que faz com que essa luz de alarme se acenda dentro de num quando eu faço algo errado?

A consciência pode ser nosso conselheiro e professor mais gent il , nosso am igo mais fie l e, a lgum as vezes, nosso p ior in im igo , quando pecamos. Não há punição ou recompensa nesta terra comparável com a da consciência. A Escritura diz: “A consciência do homem é a lâmpada do E terno” (Pv 2 0 .2 7 , M o f f a t ) . Em outras palavras, a consciência c a lâmpada de Deus dentro do peito do homem. Em sua Crítica da Ração Pura, Im m anue l Kant d isse que existem apenas duas coisas que o enchem de admiração — o céu estrelado e a consciência no peito do homem.

Em seus vários níveis de sensib il idade, a consciência é uma testem unha de Deus. Sua própria existência dentro de nós é um reflexo de Deus na alma do homem. Sem a consciência ser íamos como navios sem leme no mar e como projéteis d ir ig idos, sem um sis tem a de direção.

Georgc Bcrnard Shaw, o grande n ove l is ta i r landês , d isse : “M e lh o rO Oguardar-se l im po e bri lhante ; você é a janela pela qual você precisa ver o

m u n d o ”. E Bcnjamin Frank lin escreveu: “M an tenha a consciência l im pa e nunca terá m edo”. Sc a consciência é um conceito tão vita l para esses escritores m undanos, quanto mais preocupado eu devo ser, como cristão, de que m inha consciência seja “sem oífensa, tan to para com Deus como para com os hom ens”? E nossas consciências podem ser purif icadas quando perm it im os que a Palavra de Deus, a Bíblia, as l im pe c i lum ine .

Nosso D eu s e Pai, l impa minha consciência como se limpa um vidro. A juda -m e a estar afinado com o que aconselha minha consciência c a ouv i- la quando cia fa la comigo.Usa minha consciência, Senhor, para gu ia r -m e cm segurança para o lar contigo p o r intermédio da habitação do Santo Espírito. Através de Cristo eu oro. Amém.

2 8 d o j u ÍL o

O F A L S O E O V E R D A D E I R O

Pois trocaram a verdade dc D eus pela mentira e adoraram e serviram à cria tura antes que ao Criador, que c' bendito eternamente. Amém. Rom anos 1 .25

M I N H A m atér ia p r in c ip a l na un ivers idade foi an tro p o lo g ia , que o d ic ionár io explica como a ciência que tra ta das raças, dos costum es e das crenças da hum anidade. Também tive o priv ilég io dc viajar extensivamente em cada continente . Descobri por experiência própria que o que aprendi da an tro p o lo g ia é verdade: o hom em tem n a tu ra l e u n ive rsa lm en te a capac idade para a re lig ião — e não apenas a capacidade, porque a vasta m aior ia da raça hum ana pra tica ou professa a lgum a forma de re lig ião.

A re lig ião pode ser defin ida como tendo dois pólos magnéticos, o bíblico e o n atu ra l is ta . O pólo bíblico é descrito nos ensinos da Bíblia. O pólo n a tu ra l is t a é explicado cm todas as re l ig iões fe itas pelo homem. N os sistemas hum aníst icos sempre existem alguns elementos dc verdade. M u ita s dessas crenças foram em prestadas do c r is t ian ism o judaico ; m u itas usam partes c as incorporam às suas próprias fábulas. O utras re lig iões ou crenças têm em fragm entos aqu ilo que o cr is t ian ism o tem como todo.

O apóstolo Paulo descreve o pólo natura l ista quando ele disse que os homens “m udaram a g lória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répte is” (R m 1 .2 3 ) .

U m a re lig ião falsa, na tu ra l is ta , é como um a im itação da alta moda. Eu li que, depois de um desfile exclusivo de desenhos or ig ina is em um dos centros de moda do m undo como Paris, cópias aparecem logo nas lojas de m ercadoria das massas, com et iquetas d iferentes. A própr ia existência de fa ls if icações prova a existência do real. N ão haveria im itação sem o p roduto genuíno . O desenho or ig ina l de Deus sempre teve im itações e fa ls if icações.

Nosso D eu s e Pai, sei que és o ún ico D eu s verdadeiro. D e ti vem toda verdade e santidade. Em ti encontro toda pureza e p a z Nunca perm itas que eu adore a um fa l s o deus, Senhor Mantém minha f é centralizada em ti e faze com que minha canção sempre l ouve a ti e a Cristo Jesus, m m Salvador, em cu jo nome tu oro. Amém.

2 9 d g j l i í l r a

P A Z É A N O S S A P O R Ç Ã O

Sendo, pois, ju s t i f i cados pe la f é , temos paz^com D eus -p o r nosso Senhor J e su s Cristo. Rom anos 5-1

E X I S T E apenas um meio de salvação, e esse é o meio de Deus. Deus delineou o cam inho para o céu. Ele fez as regras simples e evidentes. Ele nos deu a equação e o compasso.

O cam inho esboçado em seu Livro im utáve l é receber ao Senhor Jesus C r is to como Salvador. Jesus disse que aquele que sobe de ou tra m aneira é ladrão e salteador. E o caminho da cruz que leva para o lar. E a graça de Deus e apenas a graça de Deus que traz salvação.

A graça im p lica que não podem os t rab a lh a r para a sa lvação . N ão podem os fazer nosso própr io cam inho para o céu. Podemos apenas chegar pelo cam inho de Deus e isso por receber seu favor im erec ido em C r is to Jesus .

N aque la no ite memorável, há dois m il anos, em Belém, os anjos pairaram sobre os m ontes da Judé ia e d isseram em uníssono: “Glória a Deus nas a lturas, paz na terra, boa vontade para com os homens (Lc 2 .1 4 ) -

Os séculos passaram e o m undo ainda anseia e busca pela paz que os anjos can taram naquela p r im eira manhã de Natal . “Onde está sua p az ?”, você pergunta .

Eu vou lhe d izer onde está. Ela reside nos corações de todos os que confiaram na sua graça. E na m esma proporção em que o m undo confiou em C ris to ele tem a paz. Eu poder ia d izer aos l íderes de todos os governos hoje que não pode haver paz enquanto C ris to não vier aos corações dos homens e trouxer sua paz.

N ão há d iscó rd ia , não há d iscu ss ão no céu, p o rq u e C r i s to rem a soberanam ente lá. N ão há confl ito no coração onde C r is to habita, porque suas palavras “M in h a paz vos dou” Qo 14 -2 7 ) têm provado nos tubos de ensaio da experiência humana, uma vez após outra, nas vidas daqueles que confiaram em sua graça.

Nosso D eu s c Pai, tu és o D eus da g ra ça t da paz, e eu louvo teu magní f ico nom e ! Anseio pe la suprema p a ^ n o céu. E, ainda, agradeço-te a p a r q u e eu j á tenho em meu coração p o r causa de Jesus. Por favor , a juda -m e a compartilhar esta p a ^ c om outras pessoas. Em nom e de Jesus. Amém.

3 0 de j u í í o

O G O Z O M A I S E L E V A D O

Pelo qual também temos entrada pe la f é a esta graça , na qual estamos f i rm e s ; e nos g lo r iam os na esperança da g ló r ia de Deus. Romanos 5-2

N A O nos surpreende que os cristãos pr im it ivos tenham se regozijado no so fr im ento , desde que eles olhavam para ele à lu z da etern idade. Q uanto mais próxima a morte, mais próxima a vida de comunhão eterna com Cristo . Q uando Inácio estava para morrer por sua fé em 1 1 0 A.D., ele c lamou: “Q uanto mais perto a espada, mais perto de Deus. N a companhia de animais selvagens, na com panhia de D eu s”,

Os cr istãos da igreja pr im it iva acreditavam que “as aflições deste tempo presente não são para com parar com a g lória que em nós há de ser revelada” (R m 8.1 8 ) . Assim, eles pod iam considerar as d if icu ldades presentes de pouca conseqüência e podiam perseverar com paciência e alegria.

Em todas as épocas os cr istãos descobrem que é possível m an ter o esp ír ito de gozo na hora da aflição. Em circunstâncias que teriam derrubado a m aior ia dos homens, eles se levantaram tão acima delas que, na verdade,

usaram as c ircunstânc ias para servir c g lo r if ica r a C r is to . Paulo podia escrever da prisão em Roma: “E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me acon teceram co n tr ib u íram para m a io r proveito do evan ge lh o ’(Fp I . I 2 ) . ^

Charles H addon Spurgeon com parti lha esta perspectiva única de gozo:

Esperança confiante produz gozo interior. O homem que sabe que sua esperança de glória nunca o abandonará devido ao grande amor de Deus, o qual ele tem provado, esse homem ouvirá música à meia-noite; as montanhas e os montes se quebrarão em cânticos diante dele, aonde quer que vá.Especialmente em tempos de tribulação, ele se encontrará “regozijando-se na esperança da glória de Deus”. Seu mais profundo conforto será muitas vezes desfrutado em sua mais profunda aflição, porque, então, o amor de Deus será especialmente revelado em seu coração pelo Espírito Santo, cujo nome e o Consolador”. Então, ele perceberá que a vara está mergulhada em misericórdia, que suas perdas são enviadas em amor paternal c que suas dores e feridas são todas medidas com gracioso intento. Em nossas aflições Deus não está fazendo nada conosco que não quereríamos para nós mesmos se fôssemos sábios e amorosos como Deus e. O amigos! Vocês não querem ouro para tornarem-se felizes, vocês nem precisam de saúde para tornarem-se alegres; apenas conheçam e sintam o amor divino, e as fontes de deleite serão desseladas para vocês — vocês serão apresentados ao gozo mais elevado!

Nosso D eu s e Pai, aprox ima-m e de ti em todas as ocasiões. Faze com que eu g lo r i f iqu e os so fr imentos que me impuls ionam à tua presença. Faze com que eu celebre os momentos difíce is que me lembram de ti. A juda -m e a sempre en tender e s en tir o teu divino am or p o r mim, especia lmente quando os tempos f o r em difíceis. Através de Cristo, meu Sa lvador sofredor. Amém.

3 1 d e j u ( l o

P O D E R N A O R A Ç Ã O

Pelo qual f Cristo] também temos entrada pela f é a esta graça , na qua l estamos f irm es. . . Romanos 5-2

Porque, p o r ele, ambos [ jud eu s e g en t io s ] temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito. Efésios 2.1 8

A B I B L I A nos d iz para orar cm nome de Cristo .Jesus disse: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que

o Pai seja g lo r if icado no F i lh o ” (Jo 1 4 -1 3 ) .N ão somos d ignos de nos aprox im ar do trono santo de Deus, exceto

através de nosso Advogado, Jesus C risto .A Bíblia diz: “V isto que temos um grande sum o sacerdote , Jesus, F ilho

de Deus [.. .] Cheguem os , pois , com confiança ao trono da graça” (H b4 -14 , 16 ) .

Deus, por causa de C ris to , perdoa nossos pecados. Deus, por causa de C risto , supre nossas necessidades. Deus, por causa de C risto , recebe nossas orações. A pessoa que chega com confiança ao trono da graça sabe que sua aproximação de Deus foi possível por causa de Jesus C ris to .

O fa lecido Dr. D ona ld Grey Barnhouse nos lembra:Eu não tenho tanta certeza de que eu creio no “poder da o ração”, mas

eu creio no poder do Senhor que responde às orações. Q uando se seguem as regras, então Deus derrama todas as bênçãos sobre aquele que chega a ele cm oração. H á poder real. H á conforto em tempo de necessidade; força em tempo de fraqueza; perdão quando pecamos; consolação em tempos de perda; gozo em tempos de sofr im ento .

Q uando a lguém aceita os termos de Deus para se aprox im ar através da redenção que é provida por C risto , há acesso im ediato a ele, e todas as prom essas de Deus tornam -se garantidas para nós.

Estou orando como se isso fosse verdade?

Nosso D eus e Pai, venho com intrepidez ao teu trono de g r a ça buscando perdão para os meus pecados. O uv e minha oração, 6 Deus, em nome do teu precioso Filho Jesus. Fortalece-me, conso la-me, gu a rd a -m e no teu cu idado dia após dia. E p ro teg e -m e de Satanás através do sangue de Jesus, em cu jo nome eu oro. Amém.

O G I R O S C Ó P I O D E D E U S

O am or de D eus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos f o i dado. Rom anos 5*5

H A a lguns anos, quando eu viajava pela Europa para pregar, eu gostava de v ia jar por mar, para desfru tar os cinco dias no navio. Em um a de m inhas viagens, o capitão Anderson, do Estados U n idos , me levou embaixo para ver o g iro scóp io do navio. Ele d isse : “Q uando o m ar está ag i ta do, o g iro scó p io a juda a m an te r o navio equ i l ib rado . M esm o que as ondas ch egu em a trem endas p roporções , o g iro scó p io a juda a e s t a b i l iz a r a embarcação e m antém um elevado nível de equilíbrio .

Enquanto eu ouvia, pensei o quanto o E sp ír ito Santo se parece com o g iroscópio . Deixe as tem pestades da vida se desenrolarem sobre nossas cabeças. Deixe o in im igo , Satanás , vir como um dilúvio. Deixe as ondas de sofr im ento , aflição, tentação e provação nos assolarem. N ossas a lmas serão m antidas cm equ il íb r io e em perfe ita paz quando o E sp ír ito S an to hab ita r em nossos corações.

Falando sobre o segredo da vida cheia do Espír ito , o grande evangelistaD. L. M o o d y disse: “Eu creio f irm em ente que, no m om ento em que nossos corações se esvaz iarem de o rgu lho , ego ísm o, am bição e tudo o que é contrário à lei de Deus, o E sp ír ito Santo encherá cada canto de nossos corações. M as , se est iverm os cheios de o rgu lho , p resunção , ambição e m u ndan ism o , não há espaço para o Esp ír ito de D e u s”.

Sua vida está em curso ou fora de curso? Se estiver fora de curso, ta lvez você precise do equ i l íb r io do g iroscópio de Deus — O Esp ír ito Santo . Busque-o e a sua vontade para você hoje.

Nosso D eus e Pai, p o r favor, a juda -m e a esvaziar-me de orgulho, egoísmo, ambição e presunção . Enche-me com teu Espírito, cada canto do meu coração e da minha mente. D á-m e o equilíbrio espir itual que necessito a cada dia. E a juda -m e a depender de J e su s para m eu equilíbrio. No nome dele. Amém.

D E U S N Ã O É C E G O

Mas D eu s p rova o seu am or para conosco cm que Cristo morreu p o r nós, sendo nós ainda pecadores. Romanos 5-8

N O S S O D eus c o Deus da lei, que, am ando as pessoas da te rra e percebendo que a transgred im os em todos os pontos, enviou seu único Filho para red im ir-nos para si mesmo, c para in s tau rar a lei do E sp ír ito da vida dentro de nós. Seus olhos compassivos têm seguido o homem enquanto ele tropeçava através da h is tória , sob o peso de sua própria desgraça.

C on tudo , o Calvário d c veria provar até para o mais céptico que Deus não está cego à condição do homem, mas que ele estava d isposto a sofrer com ele. A palavra compaixão vem de duas palavras la t inas que s ign if icam “sofrer co m ”. O am or inesgotável dc Deus pela hum an idade foi m elhor demonstrado na cruz, onde sua compaixão foi personificada em Jesus Cristo . “Deus estava em C r is to reconcil iando consigo o m u n d o .” (2 Co 5-1 9.)

N unca quest ione o grande am or dc Deus. Jeremias, o profeta , escreveu: “H á m u ito que o Senhor me apareceu, d izendo: C om am or eterno te amei; tam bém com amável ben ign idade te a t ra í” (Jr 3 I - 3) •

Paulo fala dc Deus como um “que é r iqu ís s im o em m iser icórd ia , pelo seu m u ito amor com que nos a m o u ’ (E i 2 :4 ) . Foi o am or dc Deus que enviou Jesus C r is to para a cruz.

Os jovens fa lam sobre o amor. M u ita s de suas músicas são sobre o amor. “A suprem a fe l ic idade da v ida”, V ic to r H u go disse há m u ito tempo, “é a convicção dc que somos am ados .” "O am or é o pr im eiro requ is ito para a saúde m enta l , declarou S ig m u n d Freud. A Bíblia ensina que “Deus é am o r e que D eus o ama. P ercebe-se que isso é de fu n d a m e n ta l im portânc ia . N ada mais im porta tanto . E amando você, Deus tem planos m aravilhosos para sua vida. Q uem mais poderia gu iar e p lane jar tão bem a sua vida?

Nosso D eu s e Pai, tu sofreste verdadeiramente com igo através de J e su s na cmz^ Tu me amaste com am or eterno , e estou humilhado p o r isso. Por favor , mostra -m e como scr compassivo com os outros, como so frer com eles em am or e como compartilhar com eles do am or da cru^ Em nom e de Jesus. Amém.

O C A M I N H O D E V O L T A P A R A D E U S

N inguém tem m a io r am or do que este: de dar alguém a sua vida pe los seus amigos. João 15-13

D E U S é amor. M u i t a s pessoas têm en ten d id o errado esta p ar te da na tu reza de D eus. O fato de D eus ser am or não s ig n if ic a que tu d o é doce, l indo , a legre , e que o am or de Deus não poder ia p e rm it i r pun ição para o pecado.

A pureza de Deus determ ina que todo pecado seja pun ido , mas o amor de Deus prov idenciou um plano de redenção e salvação para o hom em pecador. O am or de Deus providenciou a cruz de Jesus C r is to pela qua l o hom em pode ter perdão e purificação . Foi o amor de Deus que m andou Jesus C r is to para a cruz.

Q uem pode descrever ou m ed ir o am or de Deus? N ossa B íblia é a revelação do fato que Deus é amor. Q uando nós pregamos justiça , a just iça é fundada no amor. Quando nós pregamos redenção, a redenção é necessitada por causa do amor, providenciada pelo amor e consum ada pelo amor.

Q uando nós pregam os a ressurreição de Cristo , estamos pregando o m ilagre do amor. Q uando nós pregamos a volta de Cristo , estamos pregando o cum prim ento do amor.

N ão im porta o pecado que nós cometemos, não im porta quão negro, sujo, vergonhoso, ou terrível ele seja, Deus nos ama. N ós podem os estar nos portões do inferno, mas Deus nos ama com um amor eterno.

Se não fosse pelo amor de Deus, nenhum de nós ter ia um a chance na vida fu tura . M as graças a Deus, ele é amor! Porque ele é um Deus santo, nossos pecados têm nos separado dele, mas, por causa do seu amor, existe um cam inho para a salvação, um caminho de volta para Deus através de Jesus C ris to , seu Filho.

Nosso D eus e Pai, estou impressionado pelo g rand e am or que sempre demonstraste pe lo teu povo. Mesmo quando fa lh a m o s contigo, tu con tinuas aí, nos amando, cu idando de nós. Pu te amo também, Pai, de todo o meu coração, Ajuda~mc a demonstrar o teu am or para os outros sendo um discípulo dedicado de Jesus, Aquele que ama a humanidade. Através dele eu oro. Amém.

A Z O N A D E S E G U R A N Ç A D E D E U S

Logo, muito mais agora, sendo ju st i f i cados pelo seu sangue, seremos p o r ele sa lvos da ira. Romanos 5-9

U M velho pregador na Inglaterra, que na sua juventude morou nas campinas americanas, estava envolvido com evangelismo nas ruas de pequenas cidades e vilas. Ele atra ía m u lt idões com suas h is tórias descrevendo como os índios salvavam suas tendas dos incêndios das campinas colocando fogo na grama seca que rodeava o acampam ento deles. “O logo não pode ch ega r” ele explicava, “ao lugar em que já ex istiu logo . Por isso, eu os chamo para a cruz de C risto .

Ele continuava sua analogia gráfica explicando: “O ju lgam en to já caiu e nunca poderá se lev an ta r !” Aquele que tom a seu lugar na cruz está salvo e ternam ente . Ele nunca caíra em condenação, porque ele está onde o fogo esteve. A pessoa salva está na zona de segurança de Deus, pu r if icada pelo sangue de C risto .D

Nosso D eus c Pai, tu és o ju s t o Ju i ç . Tomo m eu lugar na cruz.de Cristo. Largo minhas vestes de p ecado e orgulho c co loco o manto de Cristo. Estou debaixo do seu sangue e sou pur i f i cado como a neve. Obrigado p o r me salvar, Senhor G uarda-m e na zona de segurança. Através de Jesus. Amém.

5 d e a cj. o J / o

O T O P O S A G R A D O

Sabendo isto: que o nosso velho homem f o i com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a f im de que não s irvamos mais ao pecado. Rom anos 6.6

O C A L V Á R I O é o topo do amor. “A lei foi dada por M o isés ; a graça e a verdade vieram por Jesus C r i s to ” (Jo I . I 7 ) . “Deus prova o seu amor para conosco em que C ris to morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (R m 5 -8 ) . A E scr itu ra diz que somos pecadores. N ós quebramos os Dez

M an d am en to s . N ós estam os sob a sen tença da m orte e m erecem os o ju lgam en to . Nós merecemos o interno. A cruz, onde C r is to m orreu cm nosso lugar e onde nós encontramos perdão, é o único lugar onde encontrar perdão c ter vida eterna.

Jesus C r is to foi crucif i cacio num a cruz rude c entre dois ladrões 110

Calvário . Jesus deu sua cabeça a uma coroa de esp inhos por nós. Ele deu sua face ao cuspe de homens por nós. Ele deu suas costas aos ch icotes por nós. Ele deu suas costelas à espada por nós. Ele deu suas mãos e seus pés aos pregos por nós. Ele deu seu sangue por nós. Jesus C r is to , morrendo em nosso lugar, tom ando nossos pecados sobre si naquela cruz, é amor.

M as este não é o h m da h is tória . Ele ressusc itou , e ele é o C r is to vivo. C r is to está vivo. Sc C r is to não estiver vivo, não há esperança para nenhum de nós. M as ele está vivo! E a Escritura diz: “Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, cm teu coração, creres que Deus o ressusc itou dos mortos, serás sa lvo ’’ (R m 1 0 .9 ) .

Então, o que isto s ign if ica para m im? S ign if ica que, porque C r is to vive, eu tam bém vivo, se eu estou nele e ele em mim. E a vida que vivo agora na carne, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me am ou e se deu por m im (veja Gálatas 2 .2 0 ) .

Nosso D eu s e Pai, lamento meus pecados que fizeram com que Cristo sofresse a morte 11a cruz^ Escondo meu rosto, envergonhado, quando penso na dor e no sacrifíc io dele. Mas também celebro sua g lo r io sa ressurreição! E re iv ind ico a sa lvação através dele. Obrigado, Deus, pe lo teu maravilhoso dom de redenção em Cristo. No seu nom e eu oro. Amém.

Ó ([ <• Cl Cf o J / o

M O R T E D E R R O T A D A

Sabendo que, havendo Cristo ressuscitado dos mortos, j á não morre; a morte não mais terá dom ín io sobre ele. Rom anos 6.9

Q U A N D O m in h a esposa e eu éramos es tu d an te s da u n ivers id ade , costumávamos fazer longos passeios no campo. Próxim o havia um velho cem itério aonde nós íamos para ler as inscrições nos túm ulos . Desde aquela

época, cu gosto <dc ir a velhos cem itér ios cm várias partes cio m undo . Q uando nós andamos por cemitérios e olhamos para os túm ulos, ou quando nós entram os cm igrejas para examinar velhos m onum entos , vemos um tí tu lo em vários deles: ‘Aqui jaz ’. A í vem o nome, com a data da m orte c, talvez, a lgum as boas qualidades do falecido. M as como é d iferen te o t í tu lo do tú m u lo de Jesus ! Ele não foi escrito em ouro nem gravado em pedra. Foi fa lado pela boca de um anjo e é exatamente o inverso do que está gravado nos outros túm ulos : “Ele não está aqui, porque já ressusc itou , como t inha d i to ” (M t 2 8 .6) .

N o f im de seu excelente livro Fathers and Sons, Ivan Turgenev descreve um cem itér io num a das remotas regiões da R úss ia . Entre m u ito s túm ulosOnegligenciados, havia um intato por homens, não pisado por animais. Apenas os pássaros empoleiravam -se nele e cantavam no amanhecer do dia. V ár ias vezes dois velhos ins ign if ican tes de uma vila próxima, m a n d o e mulher, andando com dificu ldade e um ajudando o outro, vinham visitar este túm ulo . A joe lhando-se na grade e olhando in tensam ente para a pedra sob a qual seu f ilho jazia , eles susp iravam e choravam. Depois de uma breve palavra, eles tiravam a poeira da pedra, colocavam um ramo de pinheiro e começavam a orar. N este lugar, eles se sen t iam mais perto do filho c das m em órias dele. E então Turgenev pergunta : “Será que suas orações, suas lágr im as , são infru t ífe ras? Será que o amor sagrado, am or devoto, não é poderoso? Oh! não, embora violento, pecador e rebelde o coração escondido no túm ulo , as flores crescendo cm cima dele olham para nós serenam ente com seus olhos inocentes. Elas não só nos fa lam da eterna paz, daquela grande paz da natureza ind iferente , mas, também, da reconciliação eterna e da vida sem fim .

Turgenev estava oferecendo esperança de uma reconciliação eterna. M as cm que esta esperança é baseada? Ela é baseada na ressurreição de Jesus C r is to .

Nosso D eu s e Pai, tu conquistaste a vitória sobre a morte. E p o r causa da tua conquista, cu também vencere i a morte e v ivere i para sempre. Sou eternamente grato , Pai, pe la minha esperança de vida eterna. Ela torna esta vida frustrante muito mais suportáve l quando me lembro de J e su s Cristo, cruc if icado p o r mim. Portanto, oro no seu poderoso nome. Amém.

A M O R T E N Ã O T E M P O D E R

A morte não mais terá pod er sobre ele. Rom anos 6 .9 , J.B.

J E S U S morreu por nossos pecados e, por sua morte , des tru iu a morte . Em C ris to , nós não consideramos mais a m orte como a ra inha dos terrores. Paulo escreveu: Eu desejo par t ir e estar com Cristo , que é m u ito m e lh o r” (Fp 1 .23 , N.I.V.). Por quê? Será que foi por ele ter trabalhado duro por C r is to e te r so fr ido tanto? N ão! Ele estava pronto porque m u ito tempo atrás ele conheceu C r is to no caminho de Damasco. Em I João 3 .1 4 lemos que já “passamos da m orte para a v ida”. Você pode ter vida eterna agora. A vitória sobre a m orte é o ú l t im o alvo do cr ist ian ism o. M o r te física é mera transição da vida na terra com C ris to para a vida eterna no céu com C r is to . Para os c r is tão s ex iste uma co isa cham ada som bra da m orte . A m orte lança um a sombra sobre aqueles que são deixados para trás.

Dr. D o n a ld G rey B arn h o u se era um p r ín c ip e en tre os m in is t ro s presb iter ianos americanos. Eu o conhecia bem. Ele morreu há a lguns anos. Sua p r im e ira esposa morreu de câncer quando tinha mais ou menos t r in ta anos. N aq u e la tempo, todos os seus três fi lhos tm h am menos de doze anos. Ele teve uma vitória, porque dec id iu p regar no funera l dela.

N o cam in h o para o fu n e r a l fo ram u l t r a p a s s a d o s p o r u m gran d e cam inhão , que, ao passar, lançou sua sombra sobre o carro deles. Ele pergun tou a um de seus fi lhos: “Você gostar ia de ser atropelado por aquele cam inhão ou pela som bra de le? ’

“Pela sombra, é c la ro ! ’ replicou a m enina de doze anos. “U m a sombra não pode m achucar você.

C om essa resposta , D r. Barnhouse disse para as três crianças órfãs de mãe: “Sua mãe foi alcançada não pela morte , mas pela sombra da m o r te ”. N o funeral , ele fa lou sobre o Sa lm o 2 3 : “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte , não temeria mal a lgum , porque tu estás co m igo ” (v. 4 ) .

Nada pode nos ferir, inclusive a morte, quando confiam os em C ris to como Salvador, porque C r is to conqu is tou a m orte — e nós também.

Nosso D eu s e Pai, a juda -m e a não temer a sombra da morte que me condu^à tua presença. Pelo contrário, ajuda~me a temer a verdadeira morte espir itual que me

separará de ti eternamente. Nao perm itas que eu me extravie de ti, Senhor, mas que. me agarre à tua majestade e gra ça , através de J e su s Cristo, meu Senhor. Amém.

8 d e ci Cj o d / o

D I S C I P L I N A D I V I N A

Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado p o r instrumentos de iniqüidade; mas apresenta i-vos a Deus, como v ivos dentre os mortos, e os vossos m embros a Deus, como instrumentos de ju st iça . Rom anos 6.1 3

P A U L O , que era um esplêndido exemplo de um cr istão d isc ip l inado , disse: “Rogo-vos, pois , irmãos, pela compaixão de Deus, que apresente is os vossos corpos em sacrif íc io vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto rac iona l” (R m 1 2 .1 ) . Sendo que nossos corpos devem ser tem plos do E sp ír ito Santo , eles devem ser d ignos daquele que neles habita. Esta exortação nos chama para d isc ip l inar nossos corpos tan to quanto nossas m entes . Devemos orar como Jeremy Taylor orou certa vez: “Que meu corpo seja servo de m eu esp ír ito , e tan to o corpo como o esp ír ito , servos de Jesus .

Q uando você serve ao peca do, seu corpo é dedicado ao serviço do pecado. Seus apetites , excitados por Satanás, in tens if icam -se incontro lave lm ente . Seus im pu lsos cr iativos, dados por Deus, são sacrif icados a Sa tanás no altar da lascívia. O pecador, em um sentido, é uma pessoa dedicada, entregue a seus apetites e desejos egoístas . M as, quando C r is to vem ao coração humano, devemos entregar nossos corpos a ele. N ossa natureza hum ana é m uitas vezes um servo rebelde e descontrolado. Apenas através de d isc ip l ina r íg id a podem os sub jugá- la a uma com pleta subm issão a C ris to . Devemos nos guardar contra os apetites que in sens ib il izam a consciência , fazem definhar a alma e enfraquecem nosso testem unho por C risto .

Talvez m u ita s coisas sejam leg ít im as, mas serão convenientes? Podem nos trazer prazer, mas trazem glória a C risto? Paulo estava tão desejoso de fazer com que cada pensam ento ou ato g lorif icasse a C r is to que ele disse: “Se uma indu lgênc ia ofende meu irmão, eu não serei in d u lg en te”. EleD ’ £>entregou seu corpo como sacrif íc io vivo a C risto . Precisamos desse t ipo de au tod isc ip l in a hoje.

Alexander M acLaren , o encrgico pregador bat is ta e escritor que morreu em I 9 10, co locou todo esse assunto de au to -sac n f íc io numa perspectiva clara quando escreveu: “D urante todo o percurso cristão , deve haver altares nos qua is você sacrif ica a si mesmo, ou você nunca avançará um p asso ”.

Nosso D eu s e Pai, aceita o sacrifíc io do meu coração c da minha mente p o r ti. Por fa vor , a ju da -m e a estar p r even ido contra os pra çe res que entram em confl i to com meu testemunho p o r Cristo. M antén i-me puro ; m an tém -m c santo; mantém~me em teu amor. Dá~me um apetite insaciável pe la tua Palavra. Através de Cristo. Amém.

9 í l e tt (j í) ò [ o

O S E G R E D O É R E N D E R - S E

Não sabeis vós que a quem vos apresentardes p o r servos para lhe obedecer ; 'sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a ju s t i ç a ? Romanos 6 .1 6 -

D E Eric L iddell , o m iss ionár io e grande corredor, de quem se conta a h is tó r ia no fi lm e Carruagens de Fogo, a lguém um a vez disse que ele era “... r id icu lam en te hum ilde na vitória, com pletam ente generoso na d e r ro ta”. Esta é um a boa d ef in ição para o s ig n if ic a d o do que é ser h u m i ld e . H u m ild ad e s ign if ica ceder.

A palavra ceder tem dois s ign if icados . O prim eiro é negativo c o segundo é positivo. S ign if ica desistir , abandonar”; e também “d a r”. Isto nas palavras de Jesus: “Q uem perder (abandonar) a sua vida ... ach á- la -á” (M t 1 0 .3 9 ) . Que bela descrição de Eric L iddell !

Nós temos ouvido esta expressão: “Não o desafie — ele é m aior que nós dois ju n to s ”. Aqueles que se subm etem à vontade de Deus não lu tam pela vida. Eles aprendem o segredo de render-se, de ceder para Deus. A í Deus lu ta por nós!

A B íblia diz: “Pois que, ass im como apresentastes os vossos membros para servirem à im und íc ia e à maldade. . . ass im apresentai agora os vossos m em bros para servirem à ju s t iça para a san t if icação” (R m 6 . 1 9)•

Em vez de encher sua m ente com ressen t im entos , abusando de seu corpo com diversões pecam inosas e destru indo sua alma por obst inação ,

hum ildem ente dê tudo pata Deus. Seus conflitos vão d im inu ir c suas tensões interiores vão desaparecer.

Então sua vida vai começar a valer a lguma coisa. Sua vida começará a ceder, a produzir, a dar fruto . Você terá o sen t im ento de pertencer à vida. O aborrecim ento se derreterá e você se to rnará v ibrante com esperança e expectativas. Porque você hum ildem ente cedeu, você começará a “herdar a te r ra” de coisas boas que Deus guarda para aqueles que confiam nele com tudo o que possuem .

Nosso D eus e Pai, quero que minha vida valha para ti e para teu Filho. Por favor , toma meu coração e molda -o para o teu serviço. Molda-o, trans formando-o no coração serv i l que queres que seja. Subm cto -m c à tua vontade e à tua maneira para a minha vida. Por favor , dá -m e humildade na vitória e generosidade na derrota. Em nome de Jesus. Amém.

1 0 d e a (j o j / o

A D O E N Ç A D O P E C A D O

Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gra tu ito de Deus é a vida eterna p o r Cristo Jesus, nosso Senhor. Rom anos 6 .23

A M U D A N Ç A dos homens é a p r im eira nussão da igreja. O ún ico meio de m u dar os homens é levando-os a se converter a Jesus C ris to . Aí eles terão a capacidade de viver no m andam ento cr istão : “Amarás o teu p ró x im o ” (M t 2 2 .3 9 ) .

Não há nenhum a dúvida de que hoje nós vemos in ju s t iça social em todos os lugares. Porém, olhando para o cenário americano, Jesus veria algo profundo.

Sc pelo menos começássemos pela raiz de nossos problemas, a doença da natu reza hum ana que a Bíblia chama de pecado! Por isso C r is to veio e morreu num a cruz, por isso ele derram ou seu sangue para fazer algo por essa doença que está fazendo a hum anidade sofrer.

N ós na igre ja dc hoje estam os sofrendo o risco de nos to rnarm os ass is ten tes sociais, dando remédio aqui c ungindo ali as feridas do mundo. M as as feridas vão abrir de novo em a lgum outro lugar. A grande necessidade

da igreja é chamar o M éd ico dos médicos que sozinho pode d iagnost icar o caso. Ele vai olhar embaixo da pele fenda e dizer a causa da doença: “Pecado!”

Sc nós na igre ja queremos uma causa para lutar, vamos lu tar contra o pecado. V im os revelar seu esconderijo . V im os m ostra r que Jerem ias estava correto quando ele disse: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso” (Jr I 7 - 9 ) . Então, quando tivermos l idado com o centro dos problem as do homem, poderemos d izer com D. L. M oody : “O lhar para a fer ida do pecado nunca vai salvar n inguém . O que você deve fazer é o lhar para o rem éd io”.

Nosso D eus e Pai, como o Grande Médico, p o r favor , cu ra -m e das f e r i d a s do pecado que in fl ig i sobre m im mesmo. Conduze-me das trevas do pecado para a lu^ da tua glór ia .E, então, a juda -m e a estar em posição de lu tar contra o pecado, levando outras pessoas para esta m esma Luz^ Em nome de f e su s . Amém.

11 (l o ci cl o S l o

O S E G R E D O D A S U B M I S S Ã O

Pois o que fa ço , não o en tendo; porque o que quero, isso não pratico; mas o que aborreço, isso fa ç o . Romanos 7-15 , V.R.

P A U L O m esm o falou de suas lutas. Ele fa lou do desejo de agradar a Deus, mas nele mesmo não achava a força para fazê-lo . As coisas que ele não quer ia fazer às vezes fazia; e as coisas que ele quer ia fazer não fazia.

M u i to s de nós pergun tam os: ‘Por que eu, como cr istão , faço essas coisas? Por que eu, como cristão, deixo de fazer coisa que eu deveria fazer?”

M u i to s fa lam do nome de C r is to mas não hab itam nele. Eles têm mãos im puras , láb ios im puros , l ín guas im puras , pés im puros , p en sam en to s im puros , corações im puros e, ainda assim , eles se d izem cr istãos. Eles re iv ind icam C ris to , vão à igreja, tentam orar e, a inda assim , eles sabem que ex istem coisas em suas almas que não estão corretas. N ão há alegria nos seus corações e não há am or pelos outros. N a verdade, há pouca evidência de que o fru to do E sp ír ito habita neles. O fogo de suas vidas foi apagado.

Porém, quando nós olhamos em volta, nós conhecemos a lgum as pessoas que estão vivendo diferente. Elas carregam o fruto do Espírito . M as a lgumas

conseguem apenas pedaços da vitória. U m a vez ou outra elas terão um dia que parece ser um dia de vitória sobre a tentação, mas depois elas escorregam de volta para a mesma velha rotina de vida e de fome c cobiça pela ju s t iça do crescimento diário.

A análise própria pode levar ã depressão. N ós prec isam os m an ter nossa atenção voltada para C risto .

Nosso D eus e Pai, como Paulo, cn con tro -m c numa luta constante. Não faço aquilo que devo f a z e r e f a ç o muitas coisas que não deveria. Reacende dentro de m im o f o g o que pur i f i ca m eu coração e minhas intenções, 6 Senhor Dá~me v itória sobre o pecado através de Cristo Jesus, m eu Senhor c Salvador, em cu jo nome eu oro. Amém.

/ 2 d tí Cl (J <) .í l O

O M E D O E A F É

Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez ̂ estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de f i lhos , pe lo qual clamamos:Aba, Pai! Rom anos 8 .15

Q U A N D O entendo algo do am or de C ris to por m im como pecador, eu respondo com am or por C risto , e amor tem sent im ento . M as o am or por C r is to é u m am or que está acima do amor humano, apesar de ter uma semelhança. H á também sent im ento . M as os sen t im entos vem e vão. O com prom isso fica. N ós que temos nos com prom etido com C r is to temos sentim entos que vão c vem — alegria, amor, gratidão, ctc. M as o compromisso não muda. Sen t im en tos são im portantes , mas não essencia is. A B íblia diz: “N o am or não há m ed o ” ( I Jo 4 . 1 8 , V .R .) . E aqueles que am am a C r is to têm tal confiança nele que os eleva acima do medo. Psicó logos nos d izem que há o medo destru t íve l c o medo saudável. O medo saudável é instrutivo, levando-nos a cu idar dos nossos corpos e de nossos amados — Jesus nos m anda re s is t i r a Satanás.

Quando eu entendo que Cristo em sua morte ganhou uma vitória decisiva sobre a m orte e o pecado, então eu perco o medo da m orte . A Bíblia diz: “E, visto como os filhos par t ic ipam da carne c do sangue, tam bém ele par t ic ipou das mesmas coisas, para que, pela m orte , an iqu ilasse o que

t inha o im p én o da morte , isto c, o diabo, e livrasse todos os que, com medo da m orte , estavam por toda a vida su je itos à escrav idão” (H b 2 . 1 4 ­1 5 ) . N ão é o sent im ento de coragem e conhança que nos salva, mas c nossa fé que nos salva, e coragem e conhança resu ltam de nossa conhança em C r is to . A Bíblia d iz que nós devemos tem er o Senhor. Este medo c reverente. È este tipo de medo do Senhor que coloca os outros medos em perspectivas próprias .

O velho John W itherspoon , o único m in is tro a ass inar a Declaração de Independência , fa lou o segu in te sobre o assunto : “Só o tem or de Deus pode nos livrar do temor do h o m em ”.

Nosso D eu s e Pai, ouve a oração cie agradecimento e l ou vo r do teu f i lh o . Tu me deste con fiança para v i v e r neste m undo de trevas e medo. Sei que estou p roteg ido pe lo teu am or e pe los teus anjos. Regozijo-me em teu surpreendente am or demonstrado na morte de J e su s na cruz- No abençoado nome dele. Amem,

13 d e a tj n í / o

F I L H O S D E D E U S

O mesmo Espírito testif ica com 0 nosso espírito que somos f i lh o s de Deus. Rom anos 8.1 6

N 0 S temos três grandes in im igos: o pecado, Satanás e a morte . Porque C ris to ressusc itou dos mortos, nós sabemos que o pecado, a morte e Satanás estão defin it ivam ente derrotados. E porque C ris to ressusc itou dos mortos, sabemos que existe vida depois da m orte e que, se pertencem os a ele, não p rec isam os ter medo da m orte ou do inferno . Jesus d isse : “Eu sou a ressurre ição e a vida; quem crê em m im , ainda que esteja m orto , viverá; e todo aquele que vive e crê em num nunca m o rrerá” (Jo 1 1 .2 5 -2 6 ) . Ele tam bém prom eteu : “Na casa de meu Pai há m u itas moradas; se não fosse assim , eu vo-lo teria d ito , pois vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para num mesmo, para que, onde eu estiver, esteja is vós tam b ém ” (Jo 14 -2 -3 ) • Sabem os que estas palavras são verdade, porque Jesus morreu na cruz e ressusc itou dos mortos. Que g lor iosa esperança nós temos por causa da ressurreição de Jesus!

As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não sub iram aocoração do homem são as que Deus preparou para os que o amam.1 Corínt ios i . g

N O S S A confiança no futuro está baseada no fato do que Deus fez por nós em Cristo . Não im porta qual seja a s ituação em que este jamos, não p rec isam o s nos desesperar , p o rq u e C r is to está vivo. “O ra , se já m orrem os com Cristo , cremos que tambem com ele viveremos [•••]. Porque o salár io do pecado é a morte, mas o dom gra tu i to de Deus é a vida eterna, por C r is to Jesus, nosso S en h o r” (R m 6.8 , 2 3 ) .

Nosso D eu s e Pai, não consigo com eçar a imag inar como deve s cr o céu, mas f i c o cheio ãc alegria p e lo conhec imento de que, com J e su s , estarei v ivendo lá um dia. Obrigado p o r me adotar como um f i l h o e p o r me dar um a mansão totalmente minha. Sou um herdeiro com J e su s Cristo, através de quem eu oro. Amém.

14 ( t e a (j o J 1 o

E N S I N O P E L A S P R O V A Ç Õ E S

Para m im tenho p o r certo que as afli ções deste tempo presente não são para comparar com a g ló r ia que cm nós há de scr revelada. Rom anos 8.1 8

A S aflições podem scr um meio de re f inam ento e purif icação . M u ita s vidas têm saído do forno da aflição mais belas c úteis. Talvez não tivéssemos as m úsicas de Fanny Crosby se cia não tivesse sido af lig ida pela cegueira . Georgc M a th eso n não teria dado ao m undo a im orta l canção “Amor que nunca me deixará i r ”, se não fosse o ter passado pela fornalha da aflição. O “A le lu ia” dc H ande l foi escrito quando ele estava abatido pela pobreza e sofrendo dc uma para lis ia parcia l do lado direito.

Jó, que foi chamado para passar por um sofr im ento que poucos homens sofreram, disse: “M as ele sabe o meu cam inho; prove-me, e sairei como o ouro” (Jó 2 3 . IO).

A aflição pode também ser para nosso forta lec im ento e desenvolvimento cristão.

O utro dia uni m édico me disse que o homem que lu ta contra uma enferm idade toda a sua vida poderá res is t ir melhor do que um hom em que

nunca tenha ficado doente um só dia em toda sua vida. “É o homem que nunca ficou doente que m orre mais depressa”, ele disse.

Davi disse: “Antes de ser af lig ido , andava errado; mas agora guardo aO O O

tua pa lav ra” (S i 1 1 9 -6 7 ) . Aprendemos através das af lições que somos chamados a suportar.

Nosso D eus e Pai, obrigado pe las provações c prob lemas da minha v ida , porque eu sei que eles me tornam f o r t e e mais ú t i l para ti. A juda -m e a so frer com g ra ça e paciência. D á-m e coragem e f é diante das minhas f ru s tra çõ e s e tensões. Através de Cristo eu oro. Amém.

1 5 cl tf a (j o J l o

O R A Ç Ã O F E R V O R O S A

Porque não sabemos o que havemos de p ed ir como convém, mas o mesmo Espírito intercede p o r nós com g em ido s inexprimíveis. Rom anos 8 .2 6

E S T E tipo de oração pode estender-se sobre os oceanos, c ruzar desertos arden tes , sa l ta r sobre m o n tan h as e pen e tra r as f lo res tas , levando cura, o p o der a ju d ad o r do evangelho para aque les que são ob je to de nossas orações.

Este tipo de lamento , essa qua lidade de preocupação, é p roduz ida pela p resença do E sp ír i to de D eus em nossas v idas . “O m esm o E sp ír ito in tercede” ind ica que é na realidade Deus sup licando, orando e lam entando por nosso in term éd io . Assim , nos tornam os colaboradores com Deus, parceiros com ele: nossas vidas são levantadas de um nível baixo de egoísmo para o plano elevado da cr iat iv idade com Deus.

John Knox passou m u ito tempo em oração, e a Igreja da Escócia se expandiu para uma nova vida. John W es ley orou m u itas vezes e longam ente, e nasceu o m ov im ento M e to d is ta . M art in h o Lutero orou fervorosamente, e aconteceu a Reforma.

Deus deseja que nós, os cr istãos, este jamos preocupados com o m undo perd ido . Se orarmos esse t ipo de oração, ta lvez venha um a era de paz para o m undo e as hostes de in iqü idade se ausentarão. “M as logo que S ião esteve de parto , deu à luz seus f i lhos .” (Is 66 .8 , V.R.)

Q uanto você ora? Se a lguém examinasse sua vida de oração, será que o encon tra r ia m ais en tu s ia sm ad o a respe ito de um jogo de fu tebo l, ou v is itando um am igo, do que por falar com Deus?

Nosso D eu s e Pai, faze de m im um parceiro contigo, um co-trabalhador no evangelho de Cristo para l evar a tua Palavra para o m undo perdido e agonizante. Envia -me segundo a tua vontade, usa -m e segundo a tua vontade. Ensina-me também a orar pela tua obra neste mundo. G lorifica-te através dc mim, Pai, como teu servo, como era J e su s , em cu jo nom e eu oro. Amém.

1 6 c í e a o d / o

O S E G R E D O D O C R I S T Ã O J U B I L O S O

E sabemos que todas as coisas contr ibuem jun tam en te para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados p o r seu decreto. Rom anos 8.28

O Q U A R T O do enfermo pode se tornar o “g inásio e sp ir i tu a l” onde a a lma pode se exercitar e desenvolver. A enferm idade é um a das “todas as co isas” que contr ibuem jun tam ente para o bem daqueles que am am a Deus. N ão ressin ta . N ão f ique am argurado. Você que está em leito de hosp ita l perceba ho je que é o toque amoroso do Pai ce lest ia l que o ama tanto , que não m im a você, mas o levará para aqu ilo que for o melhor.

C r is to é a resposta para a tr is teza e o desencorajamento.Este é um m undo de esperanças desencontradas, sonhos quebrados e

desejos frustrados. G. K. C heste rton disse: "Em todo lugar há velocidade, barulho e confusão, mas em nenhum lugar há felic idade profunda e corações q u ie to s”.

M as C r is to pode tom ar o desencorajam ento e abat im ento de nossas vidas. Ele pode colocar leveza em nossos pés, dar-nos entusiasmo no coração e propósito na mente. O t im ism o e alegria são p rodutos de conhecer a C ris to .

A Bíblia diz: “O coração alegre serve de bom remédio, mas o esp ír ito abatido virá a secar os o ssos” (Pv 1 7 -22 ) .

Se meu coração estiver af inado com meu Deus através da fé em Cristo , então, ele transbordará de o tim ism o jub iloso e alegria.

O gozo do Senhor c a m inha força! Você sente o gozo de Deus? Ele sóO 5 0vem quando passam os tempo com Deus.

Nosso D a is z Pai, sei que usarás tudo o que acontece na minha vida para o bem. A juda -m c a não me ressentir dos tempos difí ceis e a não f i c a r amargurado. A juda -m e a v e r com um a visão eterna as bênçãos que tu tens em mente para mim. Pu oro p o r intermédio de Cristo, meu Senhor Amém.

1 7 d e a o ó l o

V E J A A L É M D O S M I S T É R I O S

Ó pro fund idade i a s riquezas, tanto da sabedoria como da ciência de D eu s !Quão insondáveis são os sa is juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Rom anos 11. 33

Q U A N D O o lham os para o m u nd o no qua l v ivem os, ex is te m u ita confusão, perp lex idades e m istér io s que aparentem ente não têm solução. O homem, c o n t u d o , sempre esteve perplexo c confuso com as coisas que estão além de sua compreensão.

O hom em p r im it ivo , como o m oderno , invest igou os segredos do universo e o lhou para o céu à noite, pasm ado e maravilhado com o m isté r io do espaço negro com suas m iríades de luzes inexplicáveis.

Foi o m isté r io da gravidade que desafiou Isaac N ew ton em 1 68 5 a explorar a razão de os objetos mais pesados que o ar serem atra ídos para o centro da Terra.

Foi o m isté r io do re lâmpago que insp irou Benjamin Franklin a am arrar um a chave na cauda de um a pip a du rante um a tempestade, para provar a igua ldade do re lâm pago com a eletr ic idade.

Foi o m isté r io do poder latente do átomo que desafiou Em stem , Fermi e outros a testarem a energia la tente na matér ia . A energia atôm ica é agora um a palavra doméstica.

Alguns dos m istér ios do passado foram desvendados pela ciência. Outros ainda desconcertam a hum anidade. U m fato permanece: toda a sabedoria acum ulada através dos tempos é apenas um arranhão na superf íc ie da busca do homem pelo conhecim ento do universo.

Na m aior parte, Deus retém seus segredos, e o homem, ainda que nas pontas dos pés, pode compreender apenas uma pequena fração dos atos do Senhor.

Essa inab il idade de compreender p lenam ente os m istér io s de Deus não d im inu i a fé cr istã . Pelo contrário , aum enta nossa crença. N ão entendem os o in tr incado padrão das estrelas cm seu curso, mas sabemos que Aquele que as cn o u entende, e, tão seguram ente quanto ele as guia, está p lanejando um cam inho seguro para nós.

Nosso D a i s e Pai, estou assombrado p o r tua majestade e brilho. Admito que não compreendo os mistérios do teu universo. Teu conhecimento c sabedoria me deixam sub jugado e maravilhado. No entanto, obrigado p or me reve lar o segredo que mais necessito — o segredo da sa lvação através de Jesus Cristo, meu Senhor Amém.

1 8 J (‘ U ÍJ O ó i o

S A C R I F Í C I O V I V O

... apresenteis os vossos corpos em sacrifíc io vivo... que é o vosso cu lto racional.E não vos con form eis com este mundo.. . Romanos I 2.1 -2

N Ó S cr istãos não devemos nos conformar fis icam ente com o m undo . Estes nossos corpos foram intencionados para serem tem plos do E sp ír ito de Deus. N ão devemos nos prostrar d iante dos templos de Baal. Devemos apresentá- los por inte iro a Deus, como “sacrif íc io vivo”. N ossas roupas, nossa p ostu ra , nossas ações devem ser para honra e g ló r ia de C r is to . Devemos ser “s an to s” no sentido m ais p rofundo da palavra.

O propósito de Deus para nós é de que sejamos conform ados à im agem de seu Filho. O m undo pode exercer sua pressão sobre nós, mas nos é d ito : “...transformai-vos. . . para que experim enteis qual seja a boa, agradável e perfe ita vontade de D eus” (R m 12 .2 )

N a capa de sua Bíblia e da m inha aparecem as segu in tes palavras: “Bíblia S ag rad a”. Você sabe por que a Bíblia é chamada sagrada? Por que deveria ser chamada sagrada quando se encontra nela tanta cobiça, ódio c lascívia? Eu posso lhe d izer por quê. É porque a Bíblia fala a verdade. Fala a verdade sobre Deus, sobre o homem e sobre o diabo. A Bíblia ensina que m udam os

a verdade de Deus pelas m entiras do diabo sobre sexo, por exemplo, drogas, álcool e h ipocr is ia re lig iosa .

Jesus C r is to é a verdade final. M a is ainda, ele fa lou a verdade. Jesus d isse ser a verdade e que a verdade nos l ibertar ia . É nessa l iberdade que devemos “. ..apresentar nossos corpos como sacrif íc io vivo...

Nosso D a i s e Pai, conver t e -m e do egoísmo para o sacrifício pessoal. Ensina-me como apresen tar-me diariamente em absoluta rendição e serv iço a ti e a teu povo. Tu deste teu Filho para m im ; livremen te , perm ite que eu dê da sua g ra ça e do seu am or para outras pessoas. Na f o r ç a e no pod er dele eu oro. Amém.

1 9 d Ü Cl t j O Ó l O

T O R N A N D O - S E U M D I S C Í P U L O

Assim, pois, qualquer de vós que não renunc ia a tudo quanto tem não pode ser m eu discípulo. Lucas 14-33

V O C E sabe o que sign if ica ser um discípulo? U m discípulo é, literalmente, um aluno, um aprendiz , especia lmente a lguém que acredita na dou tr in a de seu m estre e o segue. U m d isc ípu lo reconhece que existe outro que sabe mais do que ele. U m d isc ípu lo é a pessoa que percebe que prec isa aprender mais do que sabe a tua lm ente — e quanto mais ele aprende, mais ele percebe que prec isa aprender.

U m d is c íp u lo p rec is a p a ssa r tem po com seu m es tre para g an h ar sabedoria , conhecim ento e en tendim ento . Ele sabe que não pode consegu ir isso por osm ose ou por qua lquer outra forma. S en a como formar-se na un ivers idade sem ter ass is t ido às aulas. E impossível . E prec iso haver interação com o professor, fazer perguntas, receber respostas e e studar o m ater ia l determ inado.

Todos que pertencemos a Cristo somos, ou deveríamos ser, seus discípulos. D ife ren tem en te dos p r im eiros d isc ípu lo s , não podem os passa r tem po f isicamente com Jesus. M as podemos ouvi-lo falar e aprender dele da mesma forma, lendo o que ele disse quando estava aqui, conversando com ele através da oração e determ inando ser obedientes aos seus ensinos. Esta é a prova fmal de que alguém é um discípulo: se segue as ordens de seu mestre.

Jesus d isse que aquele que guarda os m andam entos de Deus é o que verdadeiram ente ama a Deus. Você é um d isc ípu lo do Senhor Jesus?

Nosso D eus e Pai, tu enviaste J e su s para ser o Pro fessor Mestre, e eu quero ser seu discípulo. Quero aprender dele, aprender sobre ele e aprender sobre ti e a tua vontade para mim. D á -m e entendimento, Pai. D á -m e sabedoria para u sar bem aquilo que aprendo. No nom e do Mestre. Amém.

2 0 c l e ci íj o J / o

A F A M Í L I A D A F É

Mas revesti -vos do Senhor J e su s Cristo e não tenhais cuidado da carne em suas concupis cm cias . Rom anos 13*14

C R I S T O tem de ser v ita lm ente real para nós se desejamos perm anecer fiéis a ele na hora da crise. E quem sabe quão perto está esta hora? As rodas do ju lgam ento de Deus podem ser ouvidas pelas pessoas d iscernentes na assem bléia das Nações U n idas , na conferência de l íderes po lít icos , nos escr itó r ios dos editores dos grandes jornais e das redes de te levisão no m u ndo todo — e entre as pessoas de todas as nações. As coisas estão acontecendo depressa! A necessidade de voltar-se para Deus nunca foi mais urgente .

As palavras de Isaías, que Deus usou para confund ir um agressor an t igo e in íquo , são apropriadas para nós hoje: “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, mvoca i-o enquanto está perto. Deixe o ímpio o seu cam inho, e o homem m aligno , os seus pensam entos e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar”

( 5 5 .6 - 7 ) .Em seu encontro com Golias, Davi provou que uma arm adura externa

não é tão im portan te quanto o homem dentro da armadura . A menos que os homens de propósito , in tegr idade e fé perm aneçam juntos, respondendo lea lm ente a Jesus C risto , o futuro do m undo está rea lm ente em trevas.

Para p reparar -nos para o so fr im en to e persegu ição que parece tão inevitável, p rec isam os tam bém prom over e fo r ta lecer o m ov im en to de g rupos pequenos , o conceito de “células c r is tã s”. U m a área óbvia na qual

esse processo deve acontecer c na família. N os Estados U n idos , hoje, tan to como cm outras partes do m undo, estamos presenciando o desarranjo e a erosão da un idade familiar. Os divórcios são desm edidos e o "Viver ju n to s” sem a fo rm alidade de uma cer im ônia de casamento está aum entando . E apenas a forte un idade fam iliar cr istã que pode sobreviver ao im inen te ho locausto no mundo. E som ente quando Jesus C r is to é v ita lm ente real para nós como membros da família podem os constru ir fam ílias fortes!

Nosso D eu s e Pai, tem misericórdia de m im , um pecador e servo indigno. Perdoa minhas ofensas contra ti, Santo Pai, c perdoa de forma gen erosa cada pecado meu. Aproxíma~me mais de ti cm todas as áreas da minha vida. Nunca perm itas que eu me afaste de ti e do teu Filho Jesus, através de quem eu oro. Amém.

2 í d o ci cj o J t a

É E R R A D O P E R G U N T A R P O R Q U Ê ?

Porque nenhum de nós v iv e para si e nenhum morre para si. Porque, se vivemos, para o Senhor v ivemos; se morremos, para o Senhor morremos. D e sorte que, ou v ivam os ou morramos, somos do Senhor. Rom anos 14-7-8

M U I T O S de nós sabemos o que é ficar aturd ido pelo súb ito fa lec imento de um am igo dedicado, um pasto r piedoso, um m iss ionár io devoto, ou uma santa mãe. Estivemos ao lado do túm u lo aberto, com lágrim as quentes escorrendo pelo nosso rosto, e perguntam os em com pleta confusão: “Por c[uc, ó Deus, por quê? ’

A m orte do ju sto não é acidental . Você acha que o Deus cuja v ig íl ia a ten ta percebe a queda de um pardal e que sabe o núm ero dos cabelos em nossa cabeça daria as costas a um de seus f i lhos na hora do pengo? C om ele, não ex istem acidentes, nem tragéd ias , nem catástrofes 110 que respeita a seus fi lhos.

Paulo, que viveu a m aior parte de sua vida cr istã nos l im ites da morte , expressou um a tr iun fan te certeza sobre a vida. Ele te s tem unhou : “Para m im o viver é C r is to , e o m orrer é ganho” (Fp 1 .2 1 ) . S u a fé forte e inabalável enfren tou com passos largos a aflição, a perseguição , a dor, os planos contrariados e os sonhos quebrados.

Ele nunca m ostrou ind ignação quest ionando c in icam ente : “Por que, Senhor?”. Ele sabia sem sombra de dúvida que sua vida estava sendo moldada à im agem e semelhança de seu Salvador; e, apesar do desconforto , nunca recuou no processo.

Foi W a lte r S co tt que perguntou : A m orte é o ú lt im o sono? Não, e o despertar f in a l”.

Nosso D eu s e Pai, a lgumas vezes meu f í s i c o clama: “Por que, ó Senhor? ” Mas ao mesmo tempo meu eu espiritual gr ita : “Sim, S enhor!” Oro para ter pa^ csp ir i tua l, não importando a tensão f í s i c a em que eu me encontre. Sei que J e su s está com igo o tempo todot exatamente como ele p rom eteu que estaria. Eu oro no nome dele. Amém.

2 2 c l e a tj o J i o

U M F A R O L D E E S P E R A N Ç A

...Para que, pela paciência c consolação das Escrituras, tenhamos esperança.[. . .] Ora, o D eus de esperança vo5 encha de todo o gozv c p a^ em crença, para que abundeis em esperança pela v ir tude do Espírito Santo. Rom anos 15-4, 13

Q U A N D O me referi ao futuro que Deus está p lanejando, um aluno na U n iv e r s id a d e do H a v a í p e r g u n to u -m e : “E sta não e um a fo rm a de escap ism o?” Eu disse: “N u m sentido, sim; e antes que o diabo term ine com este m undo, todos estaremos procurando pelos sinais de sa ída”.

C. S. Lewis, em seu pequeno e extraordinário livro Christian Behavior, disse: “Esperança e uma das virtudes teológicas. Isto quer dizer que o contínuo olhar adiante, para o mundo eterno, não é, como algumas pessoas modernas pensam, uma forma de escapismo ou de pensamento anelante, mas uma das coisas que o cristão deve fazer. Não quer dizer que devamos deixar o mundo atual como está. Sc você ler a história, descobrirá que os cristãos que mais f izeram pelo m undo atual foram os que mais pensaram no m undo vindouro. Depois que os cristãos deixaram de pensar sobre o outro m undo foi que eles se tornaram tão inefic ientes neste. “Tenha o ccu como alvo e você terá a terra. Tenha a terra como alvo e você não terá nada”, diz C. S. Lewis.

No meio do pess im ism o, da escuridão e da frustração do m om ento a tua l existe um faro 1 de luz de esperança, e esta c a p rom essa de Jesus

C ris to : “E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para m im mesmo, para que, onde eu estiver, esteja is vós tam b ém ” (Jo 14-3)-

D uran te os anos da Segunda Guerra M und ia l , as palavras do General D oug las M acA rth u r ecoaram nos ouvidos das pessoas das Ilhas F il ip inas enquanto elas estavam sob ocupação in im iga . Ele prom eteu : “Eu vo lta re i”, e manteve sua prom essa . Jesus C r is to tam bém prom eteu ; “Eu vo lta re i”, c vai cum prir sua promessa.

Nosso Deus e Pai, enche-me com a tua alegria e pa^através do Espírito Santo que vive em mim. Renova minha confiança para viver neste mundo. Permite que eu seja uma influência positiva sobre as pessoas, sobre o meio ambiente, a política e... Ajuda-tne a moldar meu mundo de uma f o rm a positiva aplicando a mensagem de Cristo, em cujo nome eu oro. Amém.

2 3 c l c u í j t> ô l o

G O Z O N O C R E R

Ora, o D eu s de esperança vos encha de todo o go^o e p a^ em crença, para que abundeis em esperança pe la v i r tude do Espírito Santo. Rom anos 15-13

J E S U S disse: 'N ão se turbe o vosso coração... crede... em m im ” (Jo 1 4 -1 ) . Q uando a fé é forte, as aflições se to rnam ins ign if ican tes .

Pode haver conforto no sofr im ento porque no meio da angúst ia D eu s dá um a canção. Em Jó 3 5-10, E liú pergun tou : “Onde está Deus que me fez? Que dá salmos entre a n o ite ?” Sua presença em nossa vida transform a o lam ento em canção, e essa é uma canção de conforto . A lgum as vezes é prec iso ser no ite para ter essa canção!

Esse t ipo de conforto é do tipo que capac itou um devoto ing lês durante a S egun d a Guerra M u n d ia l a o lhar para um profundo e escuro buraco no chão onde estava sua casa antes do bom bardeio e dizer: “Eu sempre quis u m porão. Agora eu posso constru ir uma casa como sempre q u is”.

Esse t ipo de conforto é do tipo que capac itou a esposa de um jovem m in is tro num a igreja perto da nossa casa a ensinar sua classe de Escola D om in ica l para as meninas no dia do funeral de seu m arido . S eu lu to não era do t ipo que não tem esperança — era um lu to de fé na bondade e sabedoria de Deus; que cria que nosso Pai ce lest ia l não comete erros.

Eu penso m u ita s vezes nos dois versículos mais curtos da B íb lia na segu in te associação: “Jesus chorou” é o mais curto dos dois. M as no orig ina l grego, eu en tendo que este vers ícu lo “m a is c u r to ” tem três palavras , en quan to que o vers ícu lo de I T essa lon icenses 5 -16 ( ’ R ego z i ja i -v o s sem pre”) tem apenas duas. C ontudo , é mais fácil ver a amorosa associação entre os dois versícu los. O gozo do cr istão flu i da s im pat ia e graça de seu Salvador. Jesus chorou — nós nos regozijam os sempre.

Nosso D eus e Pai, a juda -m e a ouv ir teus cânticos na noite escura i a minha alma. Alcança -me através da escuridão t acende um a chama de esperança e gozo no meu coração. Ensina-me a cantar durante a tristeza, a rir através das minhas lágr imas c a sentir a tua compaixão quando eu estiver coberto pelas minhas preocupações. Em nome de Jesus. Amém.

2 4 d e a tj o J / o

U M A L V O P A R A A B O N D A D E

Eu próprio, metis irmãos, certo estou, a respeito de vós, que vós mesmosestais cheios de bondade, cheios de todo o conhec imento, podendoadmoestar-vos uns aos outros. Romanos 15 -14 ■

T H O R E A U escreveu: “Se o homem não m antém o passo com seus com panheiros, ta lvez seja porque ele ouve um tam bor diferente . Deixe-o acertar o passo com a m úsica que ele ouve, seja com passada ou d is ta n te ”. Como cr istãos, não temos a lternativa a não ser m archar no com passo do E sp ír ito Santo , segu indo os passos un iform es da bondade, que agrada a Deus.

Podemos fazer boas obras, e, p ra t icando os p r inc íp io s da bondade, podemos testemunhar para aqueles ao nosso redor que temos algo “diferente” em nossas vidas — talvez algo que eles gostar iam de possuir. Podemos até ser capazes de m ostrar a outros como praticar os princíp ios da bondade em suas próprias vidas. M as a Bíblia diz: “A vossa beneficência é como a nuvem da m anhã e como o orvalho da m adrugada , que cedo p a ss a” (O s 6 .4 )- A verdadeira bondade é “fruto do Esp ír ito”, e nossos esforços para alcançá-la com nossa própria força nunca podem ser bem-sucedidos.

Deveríamos ser cu idadosos para que roda bondade que o m u ndo veja cm nós seja o genuíno fruto do Espír ito , e não um su b s t i tu to falso, para que invo lun ta r iam ente , não levemos outros a desviarem-se.

O im orta l João W esley nos deu um alvo para a bondade que, para m im , co loca tudo isso na perspectiva:

Faça todo o bem que puder,De todos os m odos que puder,Por todos os meios que puder,Em todos os lugares que puder,Todas as vezes que puder,A todas as pessoas que puder,Enquanto puder.

Nosso D eus e Pai, f içeste cada um dc nós ún ico c especial. M ostra -m c como tu queres que eu use os talentos especiais que me deste para te glorificar, Senhor. Ajiiàa~mc a ou v ir e a marchar para o céu no compasso dos tambores do teu Santo Espírito, através de Cristo Jesus, meu Senhor. Amém.

2 5 í l c a cj o j I o

D I F E R E N T E N Ã O É S U F I C I E N T E

Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um sc ache fiel. 1 C o r ín t io s 4-2

N 0 S cristãos deveríamos ser como um diamante brilhante num fundo escuro e áspero. Deveríamos ser mais completos que ninguém mais. Deveríamos ser equilibrados, refinados, corteses, graciosos mas firmes nas coisas que fazemos ou deixamos de fazer. Deveríamos n r e ser radiantes; mas deveríamos recusar perm itir que o mundo nos puxasse para baixo, a seu nível.

A m aior necessidade no c r ist ian ism o hoje c dc um rcavivamento de um viver dedicado, separado c d isc ip l inado na igreja. As pessoas nas academias m il i ta res em nosso país vivem vidas separadas, dedicadas c d isc ip l inas para serem ofic ia is das forças armadas. Ela s estão sendo tre inadas para um serviço e l iderança no futuro . Certam ente , nós cr istãos não podem os fazer menos para servir no exercito de Jesus C risto .

A Bíblia diz: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este m u ndo , mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus’ (R m 1 2 .1 -2 ) .

C r is to pretend ia que seus segu idores fossem diferentes. M a s apenas ser d iferentes não é o bastante . Devemos ser o mais l im po, o mais santo , o mais bondoso , o mais a l tru ís ta , o mais amável, o m ais cortês, o mais laborioso , o mais zeloso, o mais confiável e o mais amoroso povo da terra. Dr. A lbert Schweitzer, o grande m iss ionár io doutor e po lít ico , disse aos cr istãos por que estamos aqui: Para ser alegre in s trum en to do amor deDeus neste m undo im perfe ito é o serviço para o qua l cada hom em foi cham ado”. Fomos chamados para servir.

Em sua vida há tempo e lugar para servir a Deus?

Nosso D eus e Pai, Capitão dos exércitos celestiais, a l is ta-me no teu exército para conquistar o m undo em nome do teu Filho, Jesus. Faze com que eu aprenda a conquistar os perdidos com riso, bondade, cortesia, mansidão, compaixão e com a mensagem da tua g r a ça que vem através de Cristo na cm ç , através de quem eu oro. Amém.

2 6 í l e ii. CJ. o í l o ,

P A U L O S A B I A C O M C E R T E Z A

Porque, em parte, conhecemos c, em parte, profetizamos. Mas, quando v i e r o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado. I C o rín t io s I 3 - 9 - 1 0 .

A S coisas não sa íam sempre de acordo com os seus p lanos e idéias , mas Paulo não m urm urava ou questionava. Sua segurança era esta: “Sabem os que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que am am a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu p ro p ó s ito ” (R m 8 .2 8 , V R . ) .

Q uando o seu corpo cansado e machucado começava a enfraquecer por causa das cargas, ele d iz ia cm tr iunfo: “Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernácu lo se desfizer, temos de Deus um edifíc io , uma casa não fe ita por mãos, eterna, nos céus ’ (2 Co 5 - l ) .

O m undo o chamou de tolo por causa de sua convicção de que os homens pudessem fazer parte da vida eterna através da fé. M as ele tr iunfantem ente compreendeu: Porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele d ia” (2 T m I . I 2 ) .

Todas estas af irmações ressoam com a nota de esperança e de confiança na vida im orta l. M esm o que o cr istão não tenha im un idade à m orte e não re iv ind ique vida eterna neste planeta, a m orte para ele é um a am iga cm vez de um a in im iga , o começo em vez do fim, ela é mais um passo para o céu em vez de um pulo para uma escuridão desconhecida.

Para m u itas pessoas, os ácidos corrosivos da ciência m a ter ia l is ta têm corro ído sua fé na vida eterna. M as vamos encarar isto — a equação de Einstein E = M C ' não é uma substitu ta satisfatória para Fé + Comprom isso = Esperança.

Paulo acreditava em Cristo e entregou toda sua vida a Cristo . O resultado foi que ele conhecia C r is to e era capaz de tê-lo para sempre. U m a fé forte e uma esperança viva são o resu ltado de um com prom isso incond ic ional com Jesus C risto .

Nosso D eu s e Pai, creio cm ti c no teu Filho. E estou convencido de que podes me g u a rd a r e p ro teg er contra o maligno a té que J e su s venha novamente. Até lá, aumenta minha j é ao mesmo tempo que rea firmo meu f i r m e compromisso com ele. E a juda -m e a v i v e r de um a f o rm a que f a ç a com que outras pessoas o encontrem também. Em nome de Cristo. Amém.

2 7 J c a (j <i ' / o

O Ú L T I M O I N I M I G O

Ora, o ú l t im o in imigo que há dc ser aniquilado é a morte. I C or ín t io s I 5-26

A B I B L I A fala da m orte como uma partida. Quando Paulo se aproximava do vale da sombra da morte, ele não tremeu dc medo; ao contrário , ele a anunc iou com uma nota dc tr iun fo : “O tempo da m inha par t id a está p ró x im o ” (2 T m 4 -6 ) .

A palavra “p a r t id a” l ite ra lm ente s ign if ica puxar a âncora e navegar. Tudo o que acontece antes da m orte é uma preparação para a jornada. A m orte

marca o pr inc íp io , não o fim. Ela é um solene e dramático passo na nossa jornada para Deus.

M u i ta s vezes eu tenho me desped ido de m inha esposa e de m eus f ilhos quando eu parto para lugares d is tan tes . A separação sem pre t raz um pouqu inho de tr is teza , mas há sempre uma grande esperança de que nós n o s v e r e m o s n o v a m e n te . E n t r e t a n t o , a c h am a do a m o r q u e im a b r i lhan tem ente no coração dela e no meu.

Ass im é a esperança do cr istão quando ele v is ita o túm u lo de um a pessoa amada que está com o Senhor. Ele sabe, como disse Paulo, que “ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele d ia” (2 T m 1 .1 2 ) . Ele d iz “ad eu s”, mas só até o dia ra iar e as sombras desaparecerem.

Nosso D a i s e Pai, como um cordeiro desamparado, sigo m eu Pastor para onde quer que ele m e conduta . Mesmo no va le da sombra da morte, sei que posso segu i- lo em segurança a t é aos pastos celestiais do outro lado. A juda-me a sempre ouv ir a vo^de le com c lare ia e a se gu ir de boa vontade. Através de Cristo, meu Senhor, eu oro. Amém.

2 8 de a. cj o á l o

M O R T E : N Ã O É S Ó U M M I S T É R I O

Eis aqui vo s digo um mistério : Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados. 1 C o r ín t io s 15-51

P A U L O não descreveu a m orte como um m istério . Ele estava to ta lm en te a par da m orte e do fato de que Cristo a venceu, para que nós não tivéssemos nada a temer. O que Paulo descreveu como um m istér io foi a transformação destes corpos m orta is , em que nós hab itam os, nos corpos im orta is que serão p re c is a m en te como o corpo re ssu r rec to de Je su s C r i s to . E sta transform ação é u m m isté r io porque ela excede os pensam entos hum anos, as pesqu isas científ icas, e até o en tend im ento humano.

Com o pode um processo m ilagroso ser reduzido a mera l inguagem ? Ele não pode, e por isso Paulo se referiu a ele como um “m is té r io ”.

S im , os m o r to s em C r is to r e s su sc i ta rão p r im e iro ( f a la n d o sobre m i s t é r i o ! ) e d ep o is aq u e le s de nós que p e rm a n ec e r e m (d e p o is de testem unhar este evento inacreditável) seremos transformados num m inuto ,

“ num p is c a r dc o lh o s ”. N ós serem os p ego s de su rp re sa no ar para encontrarm os com o Senhor e f icaremos com o Senhor para sempre. Que ta l fa larmos em voar cm prim eira classe!

Deus quis que Jesus fosse o prim eiro em tudo, e então ele precedeu- nos na m orte e na vida ressurrecta para nos m ostra r como seria. A ss im como nós confiam os nele para nos livrar da conseqüência do pecado, que é a m orte e a separação eterna de Deus num inferno litera l , nós podem os tam bém segu i- lo nessa inovação de vida, através do sepulcro, sem medo, encorajados no conhecim ento de que ele nos espera do outro lado de uma pequena v iagem para pegar nossa mão e nos receber na sua (e nossa) m orad ia , onde a m ansão que ele nos preparou está à nossa disposição .

M is té r io ? S im , mas Deus tem nos dado fatos suf ic ien tes para que nós confiemos nele para o restante.

Nosso D m s c Pai, obrigado p o r Cristo, que nos mostrou o caminho, através da morte, para a vida eterna. D á -m e confiança espiritual para segu i- lo p o r todo o caminho a té o descanso celestial. Mesmo assim, segura m inha mão, Senhor, até chegar essa hora. Enfrento a morte como en frento a vida, tudo cm nom e dc Jesus, através dc quem eu oro. Amém.

2 9 d e u t j . o J L o

V E N H A P A R A C A S A !

Porque conv ém que isto que é corruptíve l se revista da incorruptibilidade e que isto que é morta l se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptíve l se revestir da incorruptibilidade e isto que é morta l se revestir da imortalidade, então, cumprir -s c -á a pa lavra que está escrita: Tragada f o i a morte na vitória. I C o r ín t io s 15-5 3 -5 4

I S T O sign if ica que, ass im que nós chegarmos ao céu, não mais seremos atorm entados ou in ib idos por nossas l im itações físicas. Você pode im aginar isto? Os a leijados, os doentes e os corpos desgastados serão fortes, bonitos e vigorosos.O

H avia um a viúva e seu fi lho que m oravam num m iserável sótão. A lguns anos antes, ela t inha se casado contra a vontade dc seus pais e ido m orar com o m arido num a terra estrangeira . Ele se provou irresponsável e inf ie l

c, depois dc a lguns anos, morreu sem ter assegurado o futuro da m u lher e do filho. Foi com m u ito esforço que cia consegu iu acum ula r escassamente o que precisava para viver.

Os tempos mais fel izes da vida da cr iança eram quando a mãe o tomava em seus braços e lhe contava sobre a casa do seu pai em seu país natal. Ela contava sobre o aram a do, sobre as árvores, as flores silvestres, os amadosD ’ ’ 7quadros e as delic iosas refeições.

A criança nunca t inha visto a casa do avô, mas para cia era o lu gar maisl indo do m undo . Ela almejava o dia cm que iria viver lá.

U m dia o carteiro bateu na porta do sótão. A mãe reconheceu a letra na carta que ele trouxe e com os dedos trêm ulos a abriu. Havia um cheque c um pedaço dc papel só com três palavras: “Venha para casa”.

A lg u m d ia , um a ex p er iên c ia p a rec id a aco n tece rá co n o sco — um a experiência com parti lhada por todos que conhecem a C r is to . N ós não sabemos quando o chamado será. Pode ser quando nós est ivermos no meio do trabalho. Pode ser depois de semanas ou meses de enferm idade. M as a lgu m dia um a amável mão vai repousar em nossos ombros e esta breve m ensagem será dada: “Venha para casa ’”.

Todos nós que conhecemos a C r is to sabemos que não prec isamos temer a morte.

A m orte para os cr istãos é a ida para casa.

Nosso D eu s e Pai, sei que freqüentemente sou uni filho pródigo, segu indo m eu próprio caminho de indisciplina, ignorando tua sabedoria e conselho, caindo em problemas,Mas, p o r fa vor , p erdoa -m e e recebe-me de volta, Pai. Anseio p o r ir para meu lar ce lestial e estar contigo para sempre, Em nome de Cristo, meu irmão e amigo. Amém.

3 0 d o i< (j <> s / <

V I T O R I A E M J E S U S

Mas g ra ça s a Deus, que nos dá a vitória p o r nosso Senhor Je su s Cristo. I C or ín t io s 15- 57

A V I T O R I A é sua. R e iv ind ique-a ! E a sua herança. Browníng disse: “O m elhor ainda está por v i r ’ . Isto não s ign if ica que o cr istão nunca poderá

sofrer uma derrota ou exper im entar períodos baixos na vida. M as s ign if ica que o Sa lvador está com você, não im porta o problema. A paz vem 110 meio de problemas e apesar deles.

Do velho Cospel H cra ld vem esta apropriada h is tória :

Perguntaram uma vez a Haydn, o grande músico, por que a música de sua igreja era tão animada, e ele respondeu: “Quando eu penso em Deus, meu coração está tão cheio de alegria que parece que as notas dançam e pulam de minha caneta, e já que Deus tem me dado um coração alegre, eu serei perdoado porque eu o sirvo com um espírito alegre”.

A força de nossa conqu ista e v itória é tirada , continuam ente , de C ris to . A Bíblia não ensina que o pecado é com pletam ente exterm inado da vida do cristão , mas ela ensina que o pecado não reinará mais sobre você. A força e o poder do pecado foram quebrados. O cristão agora tem meios disponíveis para viver acima e além deste mundo. A B íblia ensina que todo aquele que é nasc ido de Deus não pratica o pecado. Esta pessoa é como a garo tinha que d isse que quando o diabo vinha bater na porta com a tentação, ela mandava Jesus abrir a porta.

Nosso D a i s e Pai, obrigado -por dar-mz vitória através de J e su s Cristo, m eu Senhor. Obrigado p e la g lo r io sa p a r q u e sinto, m esmo quando os tempos são difíceis. Tenho uma in cr íve l alegria e ca lma em relação à vida, e sei que isso vem exclusivamente de ti e p o r in termédio do teu Filho Jesus, através de quem eu oro. Amém.

3 1 c l e a o â l o

C O N S O L A D O P O R D E U S

Bend ito se ja 0 D eus e Pai de nosso Senhor J e su s Cristo, 0 Pai das m isericórd ias e D eus de toda a consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos conso lar os que estiverem em a lguma tribulação, pe la consolação com que nós mesmos somos consolados p o r Deus. 2 C o r ín t io s 1 .3 -4 , V R .

U M quer ido am igo e conselheiro d isse-m e certa ocasião que a lgum as vezes a m a io r prova nos vem quando fazemos a Deus a pergunta : “Por q uê?”

Com o C harles H em bree sa l ien ta : “D ian te das af lições é d i f íc i l ver qua lquer sentido nas coisas que acontecem conosco, e queremos quest ionar a honest idade de um Deus fiel. Entretanto , estes m om entos são os mais s ian if ica t ivo s de nossas v idas”.O

U m dos grandes servos de Deus, Paul L it t le , foi m orto num acidente de autom óvel em 1975- Eu im ed ia tam ente pergunte i a Deus: “Por q u ê?” Paul foi um dos destacados jovens de Deus estra teg is tas e professores da Bíblia. Ele foi professor de Teologia, l íder de R e lac ionam ento C ris tão de InterVars ity e ex-membro de nosso grupo. Tenho certeza de que sua esposa, M a n e , deve ter perguntado , na agonia de seu coração: “Por q uê?” E ainda assim , a lguns meses depois, quando ela veio para a nossa desped ida do grupo, m an ife stou um esp ír ito maravilhoso enquanto com parti lhava sua v itória com as esposas dos membros do grupo. Em vez de nós a estarm os conso lando , ela nos consolou.

A lexander N ow ell d isse um a vez que “Deus não nos conso la para que nós sejamos consolados, mas para que nós sejamos conso ladores”. Devemos passar para frente o consolo que Deus tem nos dado.

O lhe ao seu redor. Existem inúmeras poss ib il idades de você conso lar a outros, não só na perda de um ente querido, mas tam bém na angús t ia d iár ia que freqüen tem ente aparece em nossas vidas.

Quando nós somos um consolo e encorajam ento na vida de outros, a lgum as vezes somos surpreendidos em como isso volta para nós, m u ita s vezes.

Nosso D eu s e Pai, consola~me e usa~me como instrumento de tua consolação para outros. Q uero ser um en cora jamento e apoio para pessoas que precisam de tua presença em tempos de so fr im ento e provação. Dá~me ternura e. mansidão. Dá~me tuas palavras para compart i lhar com elas. Em nome de Jesus. Amém.

e t e m b r o

O D E U S D E T O D A A C O N S O L A Ç Ã O

Bend ito seja o D eu s e Pai de nosso Senhor J e su s Cristo, o Pai das misericórdias e D eus de toda a conso lação, que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos conso lar os que estiverem em a lguma tribulação, pe la consolação com que nós mesmos somos consolados p o r Deus. 2 C or ín t io s 1 .3-4) V R .

Q U A N T A S vezes você, quando criança, deu uma topada com o dedão, m achucou a perna, ou cortou a mão e, correndo para os braços de sua mãe, chorou por causa da dor? C u id an d o de você, amável e de l icadam ente , be i jando o m achucado , ela lhe deu sua “cura m á g ic a” especial, e você con tinuou seu cam inho meio curado e com pletam ente consolado. Amor e com paixão contêm um remédio mais forte do que todas as pom adas e ungüen tos feitos pelo homem.

S im , quando uma pessoa amada morre, é n a tu ra l para nós termos uma sensação de perda e até uma profunda solidão. Isto não vai necessar iam ente desaparecer de um dia para o outro. M as, mesmo quando nós sent im os a dor da perda mais intensa, nós podem os tam bém sen t ir a graciosa e amável presença de C r is to mais perto. C r is to — que sofreu soz inho na cruz e venceu a m orte e o inferno sozinho para nossa salvação — sabe o que é sofrer e estar sozinho. E porque ele sabe, é capaz de nos conso lar com sua presença. “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus C r is to , o Pai das m iser icó rd ias e Deus de toda a consolação, que nos consola em toda a nossa tr ibu lação , para que tam bém possamos consolar os que estiverem em a lg u m a tr ib u lação , pe la conso lação com que nós m esm os som os conso lados por D eus .” (2 Co 1 .3 -4 . V R . )

Então, pode existir bênção no meio da lamentação. Através do sofrim ento da perda Deus pode trabalhar em nós novas m edidas do seu amor e força.

Nosso D eu s e Pai, preciso que tua f o r ç a e teu am or m e cubram como um a manta. Preciso sen tir tvia presença cm m eu coração e mente para dissipar m eus temores e tensões. S ê com igo , Senhor, e m an tém -m e cada v e^ m a is p róx imo de ti. Através de Jesus , meu Senhor. Amém.

S E M D E P Ó S I T O , S E M R E T O R N O

Mas o que nos con firma convosco em Cristo c o que nos ung iu é Deus, o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações. 2 C o r ín t io s 1 .2 1 -2 2

Q U A N D O nós com pram os algo de grande valor, um a casa, por exemplo, somos, norm alm ente , obrigados a lazer um depósito para ind icar nossa s inceridade e p rom eter que nossas intenções são sérias e que pretendem os ag ir conforme as regras do acordo. Esta é um a form a de seguro , um a garan tia que ad ic iona confiança à nossa palavra.

N os ú lt im o s anos temos visto a produção de grandes quan t idades de latas c garrafas "sem depósito , sem re to rn o ”. As lojas que vendem estes produtos não esperam recebê-los de volta, e, assim , não temos o dever de pagar um depósito quando com pram os estes produtos. N ós s im p lesm ente os descartam os quando o conteúdo acaba.

Deus tem fe ito p rom essas inacred itáve is para nós. Ele tem p ro m etido que podem os ter um re lac ionam en to com ele através de seu F ilho. Ele tem p ro m et id o que nunca vai nos de ixar ou nos abandonar e que vai es tar sem pre conosco. A Bíb lia está cheia de p rom essas de Deus para os hom ens .

A lguém pode perguntar : ‘Qual a garantia que nós temos de que D eus é sincero? Vamos ver que tipo de depósito ele está preparado para f a z e r”. O depós ito de Deus é o invest im ento mais precioso que a lguém poderia fazer: Seu m aravilhoso Filho. Jesus não é som ente “um a en trad a” das prom essas de Deus, ele é, na verdade, o pagam ento to ta l ! N ão existem mais pagam entos a serem feitos. “Jesus pagou tudo, eu devo tudo a ele. O pecado deixou uma mancha vermelha; ele deixou tudo branco como a neve.”

Por causa do depósito de Deus em nossas vidas, ele é obrigado a cum prir suas prom essas. E ass im ele tem feito. E ass im ele fará.

“Ora, amados, visto que temos ta is p rom essas, p u r i f iq u em o -n o s de toda a im und íc ia da carne e do esp ír ito , aperfe içoando a san t idade no tem or de D e u s .” (2 Co 7 -1 , V R . )

Nosso D eu s e Pai, tenho visto como tu sempre gua rda s as tuas prom essas para teu povo. E confio p lenamen te que sempre farás isso. Estou dentro do teu cu idado eterno, ó

Senhor, e sei que nunca m e abandonarás, nem renunciarás a mim. Por'favor, dá -m e co ragem e f o r ç a de nunca tc abandonar. No nome do Redentor. Amém.

3 d e -í (-• l a m í r o

O L A D O P O S I T I V O D A T R I B U L A Ç Ã O

Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre p o r toda parte a mort if i cação do Senhor J e su s no nosso corpo, para que a v ida de Je su s se manifeste também em nossos corpos. 2 C o r ín t io s 4 -8 -1 0

O A P O S T O L O Paulo podia escrever: “ Transbordo dc gozo cm rodas as nossas tr ib u laçõ es” (2 Co 7-4, V .R .) .

Em todos os seus so fr im en tos e tr is tezas Paulo exper im entou um a p ro funda c con tínua alegria. Ele escreve sobre estar “con tr is tados , mas sempre a leg res” (2 Co 6 .1 0 ) . Com sinceridade ele declarou que pela causa dc C r is to cie sentia “prazer nas fraquezas , nas in júrias , nas necessidades, nas persegu ições, nas an g ú s t ia s” (2 Co 1 2 .1 0 ) .

Eu tenho percebido em minhas viagens que aqueles que têm o céu em vista perm anecem serenos e alegres nos dias mais escuros. Sc as g lórias do ccu fossem mais reais para nós, se vivêssemos menos por coisas m ater ia is e m a is por co isas eternas c e sp ir i tu a is , ser íam os m ais d if íce is de ser incom odados pela vida presente.

N e s te s d ias de trevas, revo ltas e incertezas , o c r is tão co n f ian te c esperançoso permanccc o tim ista e alegre, sabendo que C r is to a lgum dia deverá governar, e, “se perseveramos, com ele tam bém re inarem os” (2 T m 2 .1 2 , V R . ) . Como alguém uma vez disse: “Paciência j h u p om on e j é a qualidade da perseverança que pode chegar ao ponto m ais frág il e a inda ass im não q u eb ra r”.

Ao mesmo tempo estou igualmente certo de que os cristãos que passaram anos cm trab a lh os forçados, ou no ex íl io , p assa ram por p e r ío d o s dc desencorajamento — até mesmo desespero. Aqueles que viram entes queridos m orrerem sent iram uma profunda perda c um sofr im ento intenso. A vitória para cies não tem sido fácil e rápida. M as, finalm ente , a paz de Deus vem, e com cia a sua alegria.O

Nosso D eus e Pai, penetra no m eu coração com o teu conten tamento c a tua esperança eternos. Faze com que eu encare o so fr imento e o desânimo com alegria, sabendo que são apenas caminhos para a tua glór ia . Enche-me com riso c g o ço , Pai. D á -m e f é e esperança sustentadoras p o r causa de Cristo, em cu jo nom e eu oro. Amém.

4 d o J c l c> ni i r o

U M A P A L M A D A A M O R O S A D O P AI C E L E S T I A L

Porque a nossa leve c momentânea tribulação p rodu^pa ra nós um peso eterno de g ló r ia mu i excelente. 2 C or ín t io s 4 -1 7

C R I S T O é a resposta pata o sofr im ento .Doença, tr is teza e pecado são o resu ltado da queda do homem no jard im .

Doença é o subproduto da transgressão ; mas isto não s ign if ica que os cr istãos nunca são af lig idos. A Bíblia diz: “M u ita s são as aflições do justo , mas o Senhor o livra de to d a s” (S i 3 4 -1 9 ) .

Jó estava af lig ido ; Paulo t inha uma enfermidade; Lázaro estava doente ; e boas pessoas através da h is tó r ia nunca receberam um a prom essa de que elas ser iam imunes às doenças e enferm idades . U m grande núm ero de pessoas me escreve todo mês e pergunta : “Por que os cr istãos so frem ?” R esta assegurar que há razões para os cr istãos serem af lig idos. De acordo com a Bíblia, um a razão pela qual o povo de Deus sofre é que o so fr im ento é um processo disc ip lmador, pur if icador c moldador.

A Bíblia diz: “Confessa , pois, no teu coração que, como um hom em cast iga a seu filho, ass im te castiga o Senhor, teu D eu s” (D t 8 .5 ) .

De novo as E scrituras d izem: “Bem-aventurado é o hom em a quem tu repreendes, ó Senhor, e a quem ensinas a tua le i” (SI 9 4 -1 2 )

M a is uma vez a Bíblia diz: “Porque o Senhor repreende aquele a quem ama, ass im como o pai ao filho a quem quer bem ” (Pv 3 -1 2 ) .

D estas E scrituras nós aprendemos que a punição da aflição é um passo no processo do nosso com pleto desenvolvimento. Esta pun ição pode ser a lgumas vezes uma palmada amorosa do nosso Pai celest ia l para nos m ostrar que nós temos nos desviado do cam inho de nossas obrigações.

C. S. Lcwis, um grande apo log ista cristão, em seu ú lt im o ensaio que escreveu antes de morrer, d isse; “Nós não temos d ire ito à fe l ic idade; só a

obrigação de fazer nosso dever”. É claro que é em nossas obrigações que vem a f eli cidade. Tente.

Nosso D eu s e Pai, aceito tua disciplina e correção com gratidão. Tu cs meu Pai eterno e eu, teu f i l h o que te ama. A juda -m e a crescer espir itualmente com sabedoria e g r a ça para ser como Jesus, teu Filho e meu irmão, em quem eu oro. Amém.

5 d e J a l e m b r o

U M A N O V A P E S S O A

Q ue diremos, p o i s? Permaneceremos no pccado, para que a g ra ça seja mais abundante? D c modo n enhum ! Nós que estamos mortos para o pecado, como v iv e r em os ainda ne le? Rom anos 6 .1 -2

O P R O F E T A Ezequie l disse: “E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um esp ír i to novo” (Ez 3 6 .2 6 ) . N o livro de Atos, Pedro cham ou isso de arrepender e converter. Paulo fala d isso em Rom anos como sendo “vivos den tre m o r to s ” (R m 6 . 1 3 ) . Em C o lo ssen ses cham a de “ [desp ir ] do velho homem com seus fe itos e [vestir ] do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a im agem daquele que o c r io u ” (3-9~ 1 0 ) . Em T ito ele chama de “lavagem da regeneração e da renovação do E sp ír i to S a n to ” (3 -5 )- Pedro d isse que isso era ser “p a r t ic ip an te s da natu reza d iv ina” (2 Pe 1 .4 ) . João usou a expressão “passou da m orte para a v ida” (Jo 5 -2 4 ) . Na Igreja da Inglaterra o catecismo chamou de “m orte para o pecado e novo nasc im ento pata a ju s t iç a ”.

Assim , a Bíblia ensina que o homem pode passar através de uma radical m udança esp ir i tu a l e m oral que é realizada pelo próprio Deus. A palavra que Jesus usou, que é traduz ida por “outra vez”, na realidade s ign if ica “dc c im a ”. O co n te x to do te rce iro c a p í tu lo de João en s in a que o novo nasc im ento é algo que Deus faz pelo homem quando ele está d isposto a en treaar-se a Deus. O homem não tem em si m esm o a sem ente da novaOvida; isso deve vir do próprio Deus.

U m dia uma lagarta sobe para a árvore a qual a natureza envolve com um m anto de fibra. Ela dorm e e em a lgum as semanas desperta um a l inda borboleta. Assim, o homem — aflito, desanimado, mfeliz, perseguido pela

consciência, impelido pela paixão, dominado pelo egoísmo, hostil, briguento, confuso, deprim ido, miserável, viciado em álcool e drogas, buscando um escape — pode vir a C risto pela fé e surgir um novo homem. Isso soa incrível, até m esm o impossível, contudo, é exatamente o que a Bíblia ensina.

Você se sente dentro de um casulo? Volte-se para C r is to e peça-lhe para dar-lhe asas maravilhosas para que você possa sub ir acima de seus problemas e ser v itorioso sobre eles.

Nosso D eu s c Pai, transforma meu coração de rebelde em submisso. Tira minhas paixões e desejos malignos; substitu i-os p o r conten tamento e alegria. D á -m e minhas asas, Senhor, para que eu possa voa r a c ima dos m eus problemas e tentações. Em nome de Jesus. Amém.

6 c l o â g l o m i r <

O V E L H O E O N O V O

Pelo que, se a lguém está em Cristo, nova cria tura é; as coisas velhas j á passaram; eis que tudo se f e^novo . 2 C o r ín t io s 5*17

C E R T A vez ouv i u m c a r p in t e i r o d i z e r q u e é s e m p re m e lh o r e n orm alm ente mais econômico constru ir um a nova casa do que reform ar a velha. Isso é a inda mais verdade no m undo esp ir itua l . Não há nada na nossa velha natureza que seja d igno de ser salvo. N ossos pensam entos são cheios de engano. N ossas bocas são cheias de m ald ições e amargura . N ão conhecemos o cam inho da paz. A Bíblia diz: “Não há quem faça o bem, não há sequer u m ” (SI 14-3; compare com R m 3*12).

A velha natureza com seu engano, sua depravação e sua in iqü idade deve dar lugar a uma nova natureza . E é exatamente o que Deus está pronto para fazer. Deus d iz: “E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um esp ír ito novo” (Ez 3 6.26 ) .

Que desafio ! Ê m u ito mais d if íc i l m udar nossa d isposição do que nossa aparência . N a realidade, é abso lu tam ente im possível para eu m u dar m inha d isposição com minha própr ia força. Assim , o novo nasc im ento é a lgo que deve ser feito para m im por outra pessoa; e Deus p rom eteu fazer aqu i lo que eu não posso fazer sozinho. E ele o fará por você tam bém !

Nosso D eu s e Pai, p o r fa vor , dá-me um coração e um espírito renovados, como prometeste fazer. A rrependo-me e dou as costas para os m eus velhos caminhos; adoto teus planos e sonhos para minha vida. Guia-me, dirige-me, ensina-me. Sou teu para que me gu a rd e s para sempre. Em Cristo. Amém,

7 c l e J a l c> in l r o

E M B A I X A D O R E S P O R C R I S T O

D e sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se D eus p o r nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo que vo s reconci lie is com Deus. 2 C or ín t io s 5-20

O Q U E c um em ba ixador? U m em b a ixad o r e a pessoa , am igo da au to r idade . Ele e o servo do governo numa terra estrangeira . Ele não temOl iberdade de estabelecer suas p ró p n as regras ou desenvolver sua própr ia mensagem . Da mesma maneira somos chama dos para viver sob a autoridade de Jesus C r is to e a autoridade das Escrituras. Som os servos. Devemos viver debaixo da au tor idade da Palavra de Deus. Som os chamados não para fazer a nossa vontade, mas a de C risto .

Q ue s ign if ic a viver debaixo da au to r id ad e da Palavra de Deus? Prim e iroOde tudo , s ign if ic a que vivemos debaixo da au to r idade de D eus em nossa v ida pessoa l. “Portan to , san t if ica i-vos e sede s an to s” (Lv 2 0 . 7 ) , d izem as E scr i tu ras . Devemos ser povo san to de Deus; devemos viver o que p regam os cm nossa vida pessoal; um a vida devocional d isc ip l in ad a . O m u nd o hoje está buscando hom ens e m u lheres san tos para v iverem sob a au to r id ad e da Palavra de Deus. Eles não vão ouv ir o que d izem os a menos que su s ten tem o s com a m ane ira que vivemos em nossos re lac ionam en tos p essoa is .

Segundo , e s tam os sob a au to r id a d e da Palavra de D eus cm nossos re la c io n am e n to s so c ia is tam bém . C om o cr is tão s , não som os pessoas i so lad a s ; som os p a r te da so c iedade com todas as suas d i f ic u ld a d e s , p rob lem as e esperanças. A Bíblia tem m u ito a d izer sobre ju s t iç a e ação social. Esta é uma área d if íc il . Os cristãos sabem disso. A sociedade hum ana está afetada pelo pecado, e sabemos que qua lquer esforço que fizermos para m elhorar a sociedade sempre será incompleto e im perfe ito . Não vamos

constru ir uma U to p ia na Terra. Por quê? Por causa da natureza humana. O pecado nos impede de constru ir um paraíso na Terra.

M as se trabalharmos pela justiça social — esse é o mandamento da Escritura — devemos fazer tudo o que pudermos para que possamos viver pacífica e livremente, e uma vida de dignidade humana. Apenas Cristo pode transformar os corações, mas isso não significa que negligenciamos as responsabilidades políticas e sociais. Cristo está preocupado com o homem total, incluindo a sociedade na qual ele vive. M uitos dos grandes reformadores sociais do século dezenove na Grã-Bretanha e América foram inspirados pelos cristãos evangélicos. Mas o tempo chegou quando muitos se esqueceram de que o evangelho é tanto vertical como horizontal. Isso agora está mudando rapidamente. Os evangélicos estão proclamando novamente um evangelho equilibrado de salvação pessoal de um lado e responsabilidade social do outro. -

Terceiro, estamos sob a autoridade em nosso serviço. É Deus quem nos cham ou para servir. N ão somos livres para escolher o lugar e a maneira como o serviremos. Eu sempre fico espantado com a variedade de dons que Deus tem dado à Igreja. Cada pessoa recebeu um dom de Deus. Você pode ser um lavrador, um operário, um médico , ou um professor, mas você recebeu um dom do E sp ír ito Santo . Paulo disse: “que despertes o dom de Deus, que existe em t i ” (2 T m 1 .6 ) . Q ua l é o seu dom? Cada um de nós deve colocar seu dom em ação para Deus.

Nosso D eu s e Pai, u sa -m e como um embaixador do teu reino para o mundo perd ido e agonizante. Subm eto -m e à tua autoridade c vontade. M ostra -m e como u sar o dom que tu m e deste para d i fund ir teu reino, po is quero ser teu servo humilde. Oro em nome Daquele que é m eu exemplo, J e su s Cristo. Amém.

8 c l e S e i e nr I r o

J E S U S L E V O U N O S S O J U L G A M E N T O

Aquele que não conheceu pecado, D eu s o j ez jp e cado p o r nós ; para que, nele, fôssemos j e i t o s ju s t i ça de Deus. 2 C or ín t io s 5-21, V R .

Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Rom anos 8.1

A B Í B L I A d iz que o ju lgam ento pelo pecado que eu merecia já passou. C r is to levou meu ju lgam en to na cruz. Cada exigência da lei foi cum prida. A lei foi com ple tam ente sat is fe ita na oferta que C r is to fez de si mesmo pelos pecados: “M as o Senhor fez cair sobre ele a in iqü idade de nós to d o s” (Is 5 3-6 ); “Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o m ad e iro ” ( i Pe 2 . 2 4 ) ; “M as este, havendo oferecido um único sacrif íc io pelos pecados, está assentado para sempre à destra de D e u s” (H b 1 0 .1 2 ) .

A lei d iz ia : “O salário do pecado é a m o r te ” (R m 6 .2 3) e “A alma que pecar, essa m o rrerá” (Ez 18 .4 ) . Eu merecia ju lgam ento e inferno, mas C r is to levou o ju lgam en to e o inferno por m im . Ele m esm o diz: “Na verdade, na verdade vos d igo que quem ouve a m inha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da m orte para a v ida” (Jo 5 -2 4 ) . N enhum a declaração poderia ser mais clara do que a de que o verdadeiro crente em Jesus C r is to não passará pelo ju lgam ento . Esse ju lgam en to é passado. “Lançaste para trás das tuas costas todos os m eus pecados .” (Is 3 8. 1 7*) Deus disse através de Jeremias, o profeta: “N u nca mais me lembrarei dos seus peca d o s” ( 3 1 .3 4 ) .

N unca entenderem os a extensão do amor de Deus em C r is to na cruz enquan to não en tenderm os que nunca estaremos d ian te de Deus para ju lgam ento por nossos pecados. C ris to levou nossos pecados. Ele term inou a obra da redenção. Eu não sou salvo através de nenhum a obra ou m érito por m im mesmo. Eu preguei para milhares de pessoas em cada continente , mas não vou para o céu por causa da m inha pregação. Eu vou para o céu in te iram ente pelo m érito da obra de C risto . Eu nunca estarei d ian te de Deus para ju lgam ento . Tudo isso está no passado.

C erta vez, cruzando o Atlântico N orte , eu olhei pela port inho la , quando me levantei pela manhã, e vi as nuvens mais escuras que jamais t inha visto. Estava seguro de que estávamos num a terrível tempestade. Pedi meu café no quarto e conversei com o garçom sobre a tem pestade . Ele disse: Oh! nós já passam os por aquela tempestade. Está atrás de n ó s”.

Se somos crentes em Jesus C ris to , já atravessamos a tem pestade do ju lgam en to . Ele aconteceu na cruz.

Nosso D eus e Pai, f i c o completamente: humilhado ao -pensar que Cristo morreu p or mim. Envolvo tua g r a ça e perdão no meu coração com lágr imas de gratidão . Teu imenso am or é mais do que consigo compreender. Obrigado, Pai, p e lo abençoado dom da vida eterna através de J e su s Cristo, meu Senhor. Amém.

O C R I S T Ã O S E M E L H A N T E A C R I S T O

C om o contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo, e possu indo tudo. 2 C o r ín t io s 6 .1 0

E S T A S palavras do apósto lo Paulo me lem bram de Amy Carm ichae l. Apesar dc presa ao le ito como resu ltado de um acidente v inte anos antes de sua m orte , e quase em constante dor, ela con tinuou a m in is tra r através de seus escritos devocionais e poesia. Seu aguçado d iscern im ento e seus restauradores art igos esp ir i tua is revelaram a prof und idade dc seu cam inhar com C ris to . Ela continua como um comovente exemplo de um a cr istã cujo sofr im ento físico a capac itou a reflet ir o caráter de C ris to . Ela viveu uma vida de gozo no meio da tr ibulação. Sua face irradiava o am or a C r is to , e sua vida condensou a esta tura de santidade que o cr istão com prom etido pode alcançar, se ele reage com gozo no sofrim ento .

D uran te os anos de dor física, Amy C arm ichae l escreveu os m u itos livros que abençoaram incontáveis milhares de pessoas 110 m undo todo. Sem a “bênção” de estar confinada ao le ito , ta lvez ela est ivesse m u ito ocupada para escrever.

H á uma história sobre M artm ho Lutero atravessando um período de depressão e desânimo. Por dias, seu rosto tr is te abatia a vida familiar. Certo dia, sua esposa veio para a mesa para o cafc da manhã vestida de preto, como se fosse para um funeral. Quando M artinho perguntou-lhe quem morrera, ela replicou: “M artinho , da maneira como você se comporta ultim am ente, eu pensei que Deus morreu; então, vim preparada para ir ao seu enterro”.

Sua repreensão gentil mas efetiva foi d iretamente ao coração de M artinho Lutero, e, como resu ltado dessa lição, o grande R eform ador resolveu nunca m ais p e rm it i r que os cu idados do m u ndo , re ssen t im en to , depressão , desân im o ou frustração o derro tassem . Pela graça de D eus, ele jurou, subm eter ia sua vida ao Salvador para ref le t ir sua graça num esp ír ito de louvor, não importava o que viesse. Com Paulo ele deveria exclamar: “Graças a Deus que nos dá a v itória por nosso Senhor Jesus C r i s to ” (I Co 15 -5 7 )-

Q uando foi a ú lt im a vez que você louvou a Deus no meio do desespero? N ão espere ate “sent ir vontade” ou nunca o fará. Faça isso e, então, você vai sentir !

Nosso D eu s e Pai, louvo -t e p o r tua generosidade e p o r tuas bênçãos. Tu derramaste tua bondade sobre m im , mesmo sendo eu indigno dela. Tu me deste mais do que aquilo que eu podia imaginar. Obrigado, Pai, p o r teu g rand e amor. Obrigado especia lmente p o r Cristo, através de quem eu oro. Amém.

10 da ó e L o m >

V I D A E T E R N A E I N T E R N A

Graças a Deus, pois, pe lo seu dom inefáve l! 2 C or ín t io s 9-15

O H O M E M tem duas grandes necessidades esp ir ituais . U m a é o perdão. A outra é a bondade. Consc ien te ou inconsc ien tem ente , seu ser in te r io r deseja ambos. Existem ocasiões em que o homem na verdade clama por eles, m esm o que em sua inqu ietação , confusão, so lidão, medo e pressões ele possa não saber o que está pedindo.

Deus ouviu o p r im eiro pedido de ajuda, o ped ido de perdão e respondeu no Calvário. Deus enviou seu Filho ao m undo para morrer por nossos pecados, para que possam os ser perdoados. Este é um presente para nós — o dom de Deus da salvação. Este dom 6 uni legado perm anente para todos quantos verdadeiram ente adm item ter “ca ído” e pecado. E para todos que aceitam o dom de Deus, recebendo Jesus C r is to como Senhor e Salvador. Paulo chama a isso de dom “inefável” de Deus.

M as Deus tam bém ouviu o segundo grito , o pedido por bondade, e respondeu em Pentecostes. Deus não quer que cheguem os a C r is to pela fé, e depois vivamos uma vida derrotada, desan im ada c de desavenças. Em vez d isso , ele quer cum prir “todo o desejo da sua bondade e a obra da fé com poder; para que o nome de nosso Senhor Jesus C r is to seja em vós g lo r if ic ad o ” ( 2 Ts I . I I - I 2 ) .

Então, ao grande dom do perdão Deus acrescenta o grande dom do Esp ír ito San to . Ele é a fonte de poder que supre nossas necessidades para escapar da m iserável deb ilidade que nos assola. Ele nos dá poder para sermos verdadeiram ente bondosos.

Se devemos viver um a vida saudável em nosso m undo m oderno , se q u is e rm o s ser h om ens e m u lh e re s que p o d em viver v i to r io s a m en te , prec isam os dos dois lados do dom que Deus nos oferece: p r im eiro , a obra

do Filho dc Deus p o r nós; segundo, a obra do Esp ír ito de Deus cm nós. D esta m aneira Deus respondeu aos dois grandes clamores da hum anidade: o c lam or pelo perdão e o clamor pela bondade.

C om o u m am igo m eu disse: ‘ Eu preciso de Jesus C r is to para m inha vida eterna c do Esp ír ito Santo de Deus para m inha vida in te rn a .” Ele poderia ter acrescentado ‘...para viver m inha vida externa em toda a sua p le n i tu d e ”.

Nosso D a is e Pai, tu és um a parte tão g rand e minha que não consigo ident if icar onde eu term ino e tu começas. Não sou nada sem ti, Senhor Tu estás dentro de m im , à minha vo lta e através de mim. Sou teu e tu és meu. Obrigado p o r estar com igo para sempre. Em nom e de Jesus . Amém.

1 1 d e e 1 a i n b r o

S A L V A Ç Ã O É D E G R A Ç A , N Ã O B A R A T A

Três vezes f u i açoitado com varas, uma v c z j u i apedrejado, três vezes sofr i naufrágio, um a noite c um dia passei no abismo; cm viagens, muitas vezes, em per igos de rios, cm perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios , em per igos na cidade, cm perigos no deserto, em per igos no mar, em perigos entre os fa l s o s irmãos; em trabalhos c fadiga, cm vigí lias, muitas vezes, em fom e e sede, em j e jum , muitas vezes, em f r i o e nudez: Além das coisas exteriores, m e oprime cada dia o cu idado de todas as igrejas. Q uem en fraquece , que eu também não en fraqueça? Q uem se escandaliza, que eu não me abrase? Se convém g lo r ia r -m e, g lo r ia r -m e - e i no que diz respeito à minha fraqueza. 2 C or ín t io s I 1 .2 5 -3 0

P A R A Paulo , a v ida c r is t ã era de so f r im en to . O m esm o p o d e r ia ser d i to de um a m u lt id ã o de seg u id o re s de C r i s to , m u ito s dos qua is fo ram m o rto s por sua fé. Por isso , quando C r is to d isse, vez após ou tra : “n egue - se a si m esm o , to m e a sua c ruz e s ig a -m e ’ , ele estava m o s tra n d o que não é fá c i l ser seu ve rdade iro segu ido r . O ap ó s to lo Pau lo ad v e r t iu : “E na v e rd ad e , to d o s os que q u e rem v iver p ia m e n te em C r i s to Je su s pade cerão p e r s e g u içõ e s ’ (2 T m 3-12 , V .R . ) . Ele não o ferece g raça b a ta ta , n em v ida fá c i l . C o m o a lg u ém d isse : “ Sa lvação é de graça , mas não é b a r a t a ”.

Charles T. S tu d d foi um famoso desport is ta na Inglaterra , capitão do time de cr íquete C am bridge XI. U m século atrás, ele doou sua vasta fortuna para obras de car idade e levou o “C am bridge S e t e ” para a Ch ina . Seu moto era: “Se Jesus C risto , sendo Deus, morreu por m im, então nenhum sacrifício pode ser grande demais para eu fazer por e le”.

D uran te a p r im eira década deste século, Bill Borden deixou um a das maiores fo rtunas familiares da América para ser m iss ionár io na China. Ele chegou apenas ao Egito, onde, ainda com seus vinte anos, m orreu de febre t ifó ide. Antes de morrer ele disse: “N enhum a reserva, nenhum a re tirada, nenhum remorso .

Nosso D eus e Pai, teu Filho deixou todas as g ló r ia s e riquezas do céu para m orrer por mim. A juda -m e a deixar o mater ia lismo para trás e seguir-te de todo coração. D á-m e con ten tamento em qualquer situação cm que eu m c encontre, na pobreza ou na riqueza, na doença ou na saúde, na perseguição ou na paz^ Edifica minha f é através de J e su s Cristo, em quem eu oro. Amém.

1 2 cl e J e l e m i r o

V O C Ê P O D E S A L T A R M U R A L H A S

E [o S enhor j disse-me: A minha gra ça te basta, porque o meu pod er se apeifeiçoa na fraqueza. De boa vonlade, pois, me g lo r ia r e i nas minhas fraquezas, para que em m im habite o pod er dc Cristo. 2 C or ín t io s 12 .9

C O N V E R S Ã O é a mudança vo luntária na mente do pecador na qual ele se desvia do pecado para C ris to . A conversão é o lado hum ano da trem enda transform ação que acontece num d iv inam ente elaborado “novo n asc im en to ” ou “regeneração”. Isto é, s im plesm ente , o hom em abandonar o pecado e voltar-se para C risto .

A E scr itu ra ensina que Deus traz os homens para ele, mas eles tam bém são exortados a se voltarem para Deus. Ele é representado como o autor de um novo coração e esp ír ito , contudo está ordenado aos homens fazerem para si m esm os um novo coração e esp írito . Este é o an t igo paradoxo da graça e do l ivre-arb ítr io .

N in gu ém pode se converter a não ser pela graça de Deus, porque somos

m u ito fracos para nos voltarm os, sem ajuda; podem os fazê-lo apenas cm resposta a a lgum est ím u lo de fora de nós mesmos.

M as n inguém pode se converter sem o consent im ento de sua própr ia vontade, porque Deus não esmaga nossa escolha humana. Podemos não ser liv res para escolher, porque o pecado deb i li ta nosso poder de escolha moral; mas somos livres para recusar. Podemos recusar ser escolh idos.

S im ão Pedro não poderia ser um d isc ípu lo até que Jesus o cham ou e disse: “S eg u e -m e”. M as outros ouviram o m esm o chamado e recusaram,D ’

ou deixaram de lado. U m disse: “Senhor, deixa que prim eiro eu vá enterrar meu p a i”. O utro disse: 'D e ix a -m e despedir p rim eiro dos que estão em m inha casa”. Estes homens recusaram o chamado de C risto .

Esta combinação de chamado divino e responsab ilidade hum ana em aceitar ou recusar a graça de Deus vai através da Bíblia toda e caracteriza todo o trato de Deus com o homem.

A Bíblia nos confronta com a independência m oral do hom em dentro de si m esm o e sua dependência esp ir i tua l de Deus.

N as pitorescas palavras do Sa lm o 1 8 .29 , Davi diz: “C om o meu Deus sa lto uma m u ra lh a”. O homem pode sa ltar sobre a lgum as barreiras por sua p rópria vontade e esforço, mas algumas muralhas são tão altas que ele precisa mais do que isso.

O sa lm ista conhecia estas m uralhas. Elas poderiam ser sa ltadas apenas com a ajuda de Deus. Deus não levanta o homem sobre elas. Deus o ajuda quando ele tom a o im pulso para saltar.

Nosso D eus e Pai, minha f o r ç a vem de ti. Com tua a juda e teu apoio posso superar todas as barreiras à santidade e alegria. Fortalece-me, Senhor, para f a z e r a tua vontade e para l evar outras pessoas para a tua g ra ça salvadora. Venho p ed ir em nome de Jesus , minha f o r ç a e esperança. Amém.

1 3 c í ü J o l o i l i L r o

N O S S O A J U D A D O R O N I P O T E N T E

A gra ça do Senhor J e su s Cristo, e o am or de Deus, e a comunhão do Espirito Santo se jam com vós todos. A mém ! 2 C o r ín t io s 13.13

D E U S E sp ír ito Santo c igua l ao Filho e ao Pai cm todos os sentidos. A Bíblia nos ensina que cie é co - igua l a Deus Pai c a Deus Filho. A Bíblia tam bém nos ensina que o Esp ír ito Santo é uma Pessoa. N u nca devemos nos referir a ele como a algo impessoal. Ele não é só um agente, ele não é só uma inf luência . Ele e uma Pessoa poderosa, o Esp ír ito San to de Deus.

A Bíblia nos d iz que ele é on ipotente . Isto s ign if ica que ele tem todo poder.

A Bíblia nos d iz que ele é onipresente. Isto s ign if ica que ele está em todo lugar ao m esm o tempo.

A Bíblia nos d iz que ele é onisc iente . Isto s ign if ica que ele tem todo conhecim ento . Ele sabe tudo o que nós fazemos — ele nos vigia. “Os seus olhos estão nos p a rd a is”, e se Deus E sp ír ito está v ig iando os pardais , quanto mais estará nos vig iando a todo mom ento .

Ele vê os pensam entos e intenções de nossos corações. Ele sonda nossas m entes, o que pensamos, as intenções de nossas almas. Ele sabe tudo sobre nós. Ele sabe tudo : A Bíblia d iz que tudo o que fazemos ele escreve num livro, c a lgum d ia este livro será traz ido como um a evidência no grande Ju lgam en to de Deus.

A Bíblia nos ensina que o Esp ír ito San to é eterno. A Bíblia nos d iz que ele é santo . Ele é c itado no Novo Testam ento cem vezes como Espír ito San to — to ta lm en te santo, to ta lm ente puro, to ta lm en te justo .

O que isto deveria s ign if icar para mim? Eu posso d izer como o bispo anglicano Jcrem y Taylor, do século dezessete: “E im poss íve l um hom em se desesperar quando ele se lembra de que seu A judador é o n ip o ten te”.

Nosso D eus c Pai, sei que tu és imponente, todo-poderoso, onisciente c sempre presente comigo. Teu Espírito habita em m im e me gu ia no caminho para a vida eterna. Com o teu auxílio, e através dc Cristo, meu Senhor, posso ser mais que v en cedor na vida. Amém.

14 cie

E S T E P R E S E N T E S E C U L O M A U

[J esu s] o qual se deu a si mesmo p o r nossos pecados, para nos l ivrar do presente século mau, segundo a vontade dc Deus, nosso Pai. Gálatas 1.4

E M Lucas I 8, Jesus contou do fariseu cheio de just iça própria que disse: “O D eus , g raças te dou , p o rq u e não sou com o os d em a is hom ens , roubadores, in ju s to s e adú lteros ; nem ainda como este pub lican o ” (v. 1 1 ) . O fariseu se enganava pensando que era a lgum a coisa, quando não era. M as o cobrador de im postos , para o qual o fariseu olhava com desprezo, v ia-se como era e disse: "O Deus, tem m iser icó rd ia de m im , p ecado r !” (v. 13) . Jesus disse: ‘ D igo -vos que este desceu ju st if icado para sua casa, e não aquele; porque qua lquer que a si mesmo se exalta será hum ilhado , e qua lquer que a si m esm o se hum ilha será exa ltado ’ (Lc 1 8 .1 4 ) .

Como podemos acertar nossos valores? Como podemos endire itar nosso ju lgam en to? A lguns nos d izem que a educação é a resposta para estas pergun tas . Prove para as pessoas que o crime não compensa, que o sexo i l íc ito é ps ico log icam ente danoso, que a bebida excessiva faz m al para o corpo e o cérebro. Programas de reforma pessoal e social são continuam ente lançados. Eles são a resposta para o mal?

O utro s d izem que a ciência c a resposta. A ciência, supõe-se, pode fazer e l im in ar a bomba ou fazer um c igarro inofensivo. Pode tr a ta r com o prob lem a das drogas. A ciência, eles d izem, pode penetrar no cérebro do hom em e alterar seus desejos.

M as a Bíblia, que tem re s is t ido à prova do tempo, nos conta a lgo d iferente. Ela fala que nós possu ím os uma natureza pecadora e caída, que guerre ia contra nós, que busca destru ir-nos . Paulo disse: “Acho, então, esta lei em m im : que, quando quero fazer o bem, o m al está co m igo ” (R m 7 .2 1 ) . O m al está presente para engenhosam ente d isfarçar-se cm bem. O m al está presente para contro lar e enganar. Não temos paz conosco ou com Deus. E disso que trata a cruz de C ris to : para reconcil iar-nos com Deus e dar-nos uma nova natureza.

Nosso D eus e Pai, tem misericórdia de mim, um pecador, Eu desejo, verdadeiramente, j a z e r aquilo que é certo e bom aos teus olhos, mas 0 mal sempre está comigo. Sou fra co e pecador, ó Senhor. Mesmo assim, agradcço~tc 0 Senhor Jesus , que nos conduzirá em tr iun jo sobre 0 pecado, sobre 0 diabo e sobre 0 mal. Obrigado pe la cruz^que me reconci lia contigo através de Jesus , em cu jo nome cu oro. Amém.

D E U S D E S C E U

J á estou crucif icado com Cristo c vivo, não mais cu, mas Cristo v iv e em m im ; c a vida que agora v ivo na carne, vivo~a na f é do Filho dc Deus, o qual me amou c se entregou a si m esmo p o r mim. Galaras 2 .2 0

J E S U S não c só C risto , ele tam bém é “Deus e nosso S e n h o r” (T t 2 . 1 3). Esta é um a verdade tremenda e quase incompreensível: Deus desceu a este p laneta na Pessoa dc seu único Filho. A encarnação e a d iv indade de Jesus são as pedras angulares da fé cr istã . Jesus C ris to não foi só um grande p rofessor ou um santo líder re lig ioso . Ele era Deus cm carne hum ana — com pletam ente Deus e com pletam ente homem.

Jesus te s tem unhou sua natureza divina e única. Aos seus oponentes ele declarou: “Antes que Abraão existisse, eu so u” (Jo 8 .5 8 ) . Eles imediatam ente reconheceram is to c la ram ente como um a re iv ind icação de d iv indade e ten taram apedrejá- lo por blasfêmia. Em outra ocasião Jesus declarou: “Eu e o Pai som os um (Jo 1 0 .3 0 ) , e de novo seus in im igos ten taram apedrejá- lo “porque , sendo tu homem, te fazes Deus a ti m esm o ” (Jo 10.3 3)- Além d isso, ele dem onstrou o poder dc fazer coisas que só Deus pode fazer, como perdoar pecados (M c 2 .1 - 1 2 ) . A acusação traz ida contra ele no seu ju lgam en to foi que ele “se fez Filho de D eu s” (Jo 1 9 -7 ) ; c quando lhe pergun ta ram se ele era o Filho de Deus, ele respondeu: “Vós d izeis que eu so u ” (Lc 2 2 .7 0 ) .

Inneu disse certo quando escreveu: “A Palavra de Deus, Jesus C r is to , se to rnou o que nós somos para nos fazer o que ele é, pelo seu grande amor pela hu m an id ad e”. Que pensam ento sensato — e an im ador —isso deve ter sido!

Nosso D eu s e Pai, minha mente pequen ina não consegue compreender tua grandeza.Meu eu p e cador não consegue en tender tua pureza. Meu lado humano não consegue assim ilar tua divindade. E, mesmo assim, posso ser como tu através do meu re la cionamen to com J e su s Cristo, teu Filho. Obrigado, Pai, p o r teu surpreendente dom da vida p o r intermédio de Cristo, em cu jo nom e eu oro. Amém.

F I L H O S D E D E U S

Porque todos sois f i l h o s de D eus pe la f é em Cristo Jesus. Gálatas 3-26

C O M O filhos de Deus, nós dependemos dele. A Bíblia diz: “Com o um pai se compadece de seus filhos, ass im o Senhor se compadece daqueles que o tem em ” (SI 1 0 3 .1 3 ) .

C r ian ça s d ep en d en tes passam pouco tem po se p reo cu p an d o com refeições, roupas e abrigo. Elas presumem , e têm o d ire ito , que tudo será providenciado por seus pais.

Jesus d isse: “N ão andeis, pois , inqu ie tos , d izendo: Que com erem os ou que beberemos ou com que nos vestiremos? [...] M as buscai p r im eiro o remo de Deus... e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (M t 6 .31 ,33) .

Porque D eus é responsável pelo nosso bem -estar , é nos d i to para lançarm os todas as nossas preocupações sobre ele, pois ele cu ida de nós ( l Pe 5-7 ) . Porque nós dependemos dele, Jesus disse: “N ão se turbe o vosso coração” (Jo I 4 - l ) - Deus diz: “Eu carregarei suas cargas — não pense nelas — deixe que eu cuido de las”.

As crianças não se acanham cm fazer perguntas. Elas não seriam norm ais se não f izessem com que suas necessidades fossem ouvidas.

Deus tem falado para seus filhos: “Cheguem os, pois , com confiança ao trono da graça, para que possam os alcançar m iser icó rd ia e achar graça, a f im de sermos a judados em tempo o p o rtu n o ” (H b 4 -1 6 ) . Deus está ciente de que nós dependem os dele cm nossas necessidades da vida. Foi por esta razão que Jesus disse: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e encontrare is ; batei, e abr ir-se-vos-á” (M t 7-7)•

O que o está aborrecendo hoje? O seu coração está pesado por causa de problem as que o estão in t im idando? Você está ansioso e preocupado com a lgum problema, pensando no que vai acontecer? Ouça: como um filho de D eus, através da fé em C ris to , você pode se voltar para C ris to , sabendo que ele o ama e é capaz de ajudá-lo .

Nosso D eu s e Pai, preciso da tua ajuda. Por favor, toma este f a r d o de mim... Não perm ita s que eu p egu e o f a r d o de ti novamente, Pai, mas fa z e com que tu descanse no

conhec im ento de que tu estás cu idando dele. Agradeço-te o me amares de uma fo rm a tal que tu carregas m eus problemas. Eu te am o , Senhor Em nome de Jesus. Amem.

S A L V A Ç Ã O D A S O C I E D A D E

Nás, entretanto, pelo Espírito, aguardamos a esperança da ju s t i ça que p rovem da fé. Gálatas 5.5

C . S . L E W I S , já fa lecido, cm seu extraord inár io livro Christian Behavior. disse: “Esperança é um a das virtudes teo ló g icas”. Isto s ign if ica que uma constante expectativa pelo m undo eterno não é, como algum as pessoas modernas pensam, uma forma de escapismo ou de pensam ento anelante, mas um a das coisas que o cr istão deve fazer. Não quer d izer que devamos deixar o m undo atual como está. Se você ler a h istória , descobrirá que os cr istãos que mais f izeram pelo m undo atual foram os que mais pensaram no m undo vindouro. Som ente depois que os cr istãos deixaram de pensar a respeito do outro m undo é que eles se tornaram tão inefic ien tes neste. “Tenha o céu como a lvo”, d iz C. S. Lewis, “e você terá a terra. Tenha a terra como alvo e você não terá nada ’ .

N o meio do pess im ism o, da escuridão e da frustração deste m om ento existe um farol b r i lhan te de esperança — e esta é a p rom essa dc Jesus C r is to : “E se eu for c vos preparar lugar, virei outra vez (Jo 1 4 o ) .

Toda a natureza da salvação ind iv idua l repousa in te iram ente na pessoa e obra do Senhor Jesus C risto . A Escritura diz: “Porque pela graça sois salvos, por m eio da fé; e isso não vem dc vós; é dom de D eu s . N ão vem das obras, para que n inguém se g lorie (Ef 2 .8 - 9 ) .

M as a Bíblia também ensina que a salvação da sociedade — no arquivo da in ju s t iça social, da guerra, da pobreza c das doenças — será, um dia, t irada das m ãos do homem. N ão vamos a lcançar tudo isso através da educação, da evolução, da po lít ica , da tecnologia , do poder m i l i ta r ou da ciência . N em será alcançada por uma igreja universa l que possa inf luenc iar a leg is lação nos congressos e par lam entos das nações, ass im como p roduz ir ta is atos dc benevolência do homem que todo o ódio, toda a ma Idade e todo o pecado sejam abolidos.

A salvação da sociedade virá pelos poderes e forças l iberados pelo retorno apoca l íp t ico do S enhor Jesus. V irá através do reino de Deus cm seus p r inc íp ios de just iça . Será a p len itude profet izada da redenção ap licada a cada fase da vida hum ana e da existência nacional.

Nosso D eu s e Pai, alcança nossa socicdadc com compaixão. C onduze-nos cm arrependimento e dá -nos coragem para darmos as costas para o materia lismo c todos os outros fa l s o s deuses c fo rmas de malign idade e nos vo ltarmos para ti. Perdoa-nos p o r abandonar-te, Senhor. E obrigado p o r sa lva r-nos p o r intermédio do sangue doador da v ida de J e su s ! Amém.

1 8 ( l S e l e ui i r o

A M A R C A D O C R I S T Ã O

Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás o teu p róx imo como a ti mesmo. Gálatas 5 .1 4

Q U A N D O os homens se voltam para Deus, ele lhes dá o am or agape — e, então, eles amam seu próxim o, não im porta qual seja a cor de sua pele, não im porta quais sejam as circunstâncias. Esse é o am or que Deus dá como um dom, e e p roduz ido no coração pelo E sp ír ito que hab ita nele.

O cristão deve amar aos outros cr istãos. “N is to todos conhecerão que sois meus d isc ípu los , se vos amardes uns aos o u tro s .” Nós temos amado uns aos outros? Você sabe o que o apósto lo Paulo falou sobre isso? O apósto lo Paulo disse cm I C or ín t io s 13: “A inda que eu falasse as l ínguas dos homens e dos anjos. . .” Falar as l ínguas dos anjos!

Im ag ine você sendo o m aior orador do universo ! Falando m il l ínguas em m il id iomas com a eloqüência dos maiores oradores de todos os tempos! Paulo di sse que, a menos que nós t ivéssemos amor, amor agape — o amor divino que só Deus pode dar —, nós ser íamos apenas como “o m eta l que soa ou como o sino que t in e ”.

Suponha que eu entenda a Bíblia, tenha o dom de pregar, o dom de profetizar, e que eu seja o maior pregador que já viveu. Paulo disse que, a m enos que eu tenha amor, nada disso me aproveitar ia”. Suponha que eu entenda todos os m istér io s e que eu tenha todo conhecim ento , que eu leia

a Bíblia todos os dias, carregando-a debaixo do meu braço todos os dias, que eu acredite em todas as doutr inas , a menos que eu tenha amor, Paulo d isse que eu não sou nada.

Suponha que eu tenha tal fé que eu possa mover m ontanhas . Vocc diz: que grande fé é esta ! Isto não é nada, a menos que eu ame.

Suponha que eu dê todo o d inheiro que eu tenho para caridade. Você diria que eu seria um grande hom em — um hom em cristão . M as Paulo d isse que, a menos que eu tenha amor, isto não é nada. Você tem este amor? Sem Jesus C r is to em seu coração, sem o E sp ír ito Santo no seu coração, você não pode ter este amor. Você não pode gerar este am or a<oão ser pelo poder do E sp ír ito Santo . Esta é a razão pela qual você deve acejtsX a C ris to , e, quando você o hzer, ele lhe dará o poder e a torça,Esp ír ito Santo , para gerar este amor. -- (

George Sw eet ing diz: “Vida menos am or é igua l a nac

ior em meu rsa -m e , Pai,

Nosso D eu s e Pai, dá-me um coração de am or também^D^WÒ coração a t é que ele escorra c toque as vidas daqueles am^hie rodtfam. como um canal do teu am or para os perdidos, os solimddsj/bs abusados e os enfermos. A juda -m e a demonstrar o am or de Crijió^Xnliu j<) \ome eu oro. Amém.

I 9 í/o .i a l a in L r o

A D I S P O S I Ç Ã O

D igo , p o f í ih iÀ ^ l^ ^ cm Espírito e não cumprireis (ripÇ^iiaia da carne. Gálatas 5.16

. A F R A S E A N D O G á la t a s 5 .1 6 — “A nda i p e lo s m o d o s doi s p ín t o ’ . Em Rom anos S . 14, Paulo escreveu: “Porque todos os que são

gu iados pelo E sp ír ito de Deus, esses são f i lhos de D eu s”.O andar no E sp ír ito é um exercício desafiador e inspirador, porque

com bina at iv idade e descanso. C am inhar é colocar um pé ad iante do outro. Se você parar de fazer isso, não está mais andando — está parado. C am inhar im plica movim ento, progresso e direção.

V iver por C r is to é ir com ele dia a dia. E uma contínua dependência do Esp ír ito de Deus. Ê crer em sua fidelidade. Você não pode viver a vida

cr istã por si mesmo. O E spír ito Santo deve viver e expressar-se através de você.

O pecado não o governará ou dominará mais se você p e rm it ir que o E sp ír ito Santo viva a vida de C r is to através de você. Isso é viver por fé, pela confiança, pela dependência de Deus.

Se o lharmos para nossos próprios recursos, nossas próprias forças, ou nossa própria habilidade, como Pedro fez quando caminhava sobre as águas, vamos fracassar.

A p r im e ira chave para a u t i l id ade e o poder para os crentes hoje é a hum ildade . A segunda é a percepção de que santif icação é apenas em Cristo . A terceira e a dependência do Esp ír ito Santo .

Perceba que Deus está no controle. H abacuque, o profeta , c lam ou a Deus, d izendo: O Deus, por que estas coisas terríveis estão acontecendo 110 m undo? Deus disse: H abacuque, não se desanime. Estou rea lizando uma obra em seus dias que você não crerá, se eu lhe contar. (Veja H abacuque1 .5 .)

Deus está trabalhando no meio das crises. N o meio dos problemas, p ess im ism o e frustrações de nossos dias. Deus está rea lizando sua obra. Percebamos que ex istem certas coisas que não podem os fazer. Se jam os fiéis nas coisas que ele nos chamou para fazer.

Nosso D eu s e Pai, quero cam inhar contigo daqui a té a eternidade. Segura a minha mão e m an t ém -m e do teu lado. Lembra-me constantemente que tu estás no contro le da minha vida e que não tenho nada a temer quando estou contigo. M antém -m e cam inhando -para f r e n t e no m eu crescimento espiritual. E, p o r favor , abençoa-m e com sabedoria para ser sempre f i e l através de J e su s Cristo, meu Senhor. No nome dele.Amém.

2 0 c l v J e l o nr I r o

P A Z : O F R U T O D O E S P Í R I T O

Mas o f r u t o do Espírito t: ...paç. Gálatas 5-22

P A Z tem a idé ia de un idade , in teg r id ad e , descanso , t r a n q ü i l id a d e c

o c i o ir ci í c o m r ci h ct m. 2 9 9

No A ntigo Testam ento a palavra era sbalom. M u ita s vezes, quando me encontro com am igos judeus, eu os cum prim ento com shalom. E m u itas vezes, quando saúdo meus am igos árabes, uso um a palavra sem elhante que eles usam para paz, saiam.

Recentem ente , enquanto eu ass istia a uma reportagem na televisão sobre passage iros desembarcando de um avião seqüestrado , eu vi terror, horror e medo em seus rostos. M as uma m u lher t inha uma criança em seus braços, dorm indo ca lm am ente através de tudo aquilo . Paz no meio do tum u lto .

Isaías disse: “Tu conservarás cm paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em t i ” (Is 2 6 .3 ) . Esta é a imagem de qualquer cristão que se põe sozinho no campo de batalha, pela fé nas tropas que rodeiam com as armas sagradas de Deus, e no comando da situação. U m homem assim não se preocupará com o futuro, porque ele sabe quem segura a chave do futuro. Ele não estremece na rocha, porque ele sabe quem fez a rocha. Ele não tem dúvidas, pois ele conhece Aquele que apaga todas as dúvidas.

Q uando você e eu nos rendemos à preocupação, nós negam os ao nosso Guia o d ire ito de nos gu iar em confiança e paz. Som en te o E sp ír ito Santo pode nos dar paz no meio das tem pestades de perturbações e desespero. N ós não dever íam os ofender nosso Guia to lerando a preocupação ou p restando atenção inadequada à nossa própria pessoa. C om o que você está preocupado? Por quê?

Nosso D a i s c Pai, descanso na tua paç. A juda-m e a centralizar minha mente sempre em ti e saber que a tua g rand e calma está cm minha alma. D á -m e uma confiança tranqüila para en fren tar a vida a cada dia, venha o que vier, exatamente como teu Filho Jesus o f e^ n o meio dos seus inimigos. Através dele a i oro. Amém.

2 1 t l o J e l e tu (? r o

V I V E N D O R E A L M E N T E

Mas o f r u t o do Espírito é: o amor, o gozp, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, o dom ín io próprio. Gálatas 5 -22 -23

A PA R T I R do m om ento em que você vem a C n s to , o E sp ír ito de Deus coloca a vida de Deus dentro dc você e você começa a viver. Pela prim eira

vez você começa a viver com um “V ” m a iúscu lo . Existe um vigor n o seu passo, e uma alegria na sua a Ima, e uma paz no seu coração, c a vida toma um a nova perspectiva.

Há um a nova direção para sua vida porque o Esp ír ito de Deus lhe deu a vida de Deus, e Deus é um Deus eterno — isto s ign if ica que você vai viver o quanto Deus viver.

A Bíblia tam bém nos ensina que o Espír ito de Deus produz o fru to do Esp ír ito . Agora estes nove cachos de fruto são para caracterizar a vida de todo filho de Deus nasc ido de C r is to . M as o que nós descobrim os? Nós de scobnm os que hoje os ass im chamados “cr is tãos” são o oposto.

Todo hom em antes de vir a C r is to é dom inado por uma ún ica natureza— a do “velho homem , que é chama do de a carne, o mundo, o diabo — que contro la sua vida. Você é contro lado pelo seu ego, você é contro lado por você mesmo. A part ir do m om ento cm que você aceita C r is to como seu Salvador, seu ego é rebaixado e C r is to é colocado no trono em sua vida e o7 OEsp ír ito de Deus domina sua vida.

E ntre tanto , o seu ego ainda está lá — algum as vezes escondido, a lgum asO & ’ ovezes qu ieto , a lgum as vezes subalterno — esperando uma oportun idade e uma chance para atacar a cidadela de sua alma e tomar o controle novamente.

Com o cristão, você tem o poder de entregar-se à carne e viver uma vida carnal; ou você tem o poder de entregar-se ao Espír ito e viver uma vida cheia do Esp ír ito . N ossas vidas são experiências altas e baixas. Deus nunca qu is que fosse desse je ito . Deus quer ia que a vida cr istã estivesse sempre no ponto mais alto, exper im entando o fruto do Espír ito .

Nosso D eus e Pai, obrigado pe la alegria que tu traçes à minha vida. Todo dia eu afasto meu "velho e u ” e opto p o r seguir-te . Por favor , a juda -m e a manter meu compromisso contigo d e f o rm a dinâmica e efetiva. Eu te amo, Senhor, e com prom eto -m e contigo de coração. Através de Cristo, m eu Senhor. Amém.

2 2 A c ô o í e m b r o

E S T E J A S E M P R E F A L A N D O C O M E L E

Mas longe esteja de m im g lo r ia r -m e, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pe la qual o m undo está crucif icado para mim, e eu, para o mundo. Gálatas 6.1 4

A B Í B L I A revela que Deus tem um plano para toda vida e que, se nós vivermos num constante re lacionamento com Deus, ele nos d ir ig irá e gu iará à p len itude de seu plano.

M u i to s de nós temos o plano de Deus como a segunda ou a terceira coisa melhor. C on tudo , se você escolheu o bom em vez do melhor, não se desespere. Onde quer que você estiver neste m om ento , en tregue sua vida incond ic iona lm ente para Deus, e ele a inda pode fazer dela algo belo e em honra do seu nome.

Tenha em m ente que a vontade de Deus é revelada apenas para os cristãos nasc idos de novo. A Bíblia diz: “Transform ai-vos. . .para que exper im enteis qual seja a boa, agradável e perfe ita vontade de D eu s” (R m 1 2 .2 ) . Deus não revela seus p lanos através de adivinhos, car tom antes e daqueles que traba lham com magia. Sua vontade é reservada para aqueles que confiaram em C r is to para salvação. Ele com parti lha seus segredos apenas com aqueles que foram red im idos e transform ados .

Você não pode conhecer a vontade de Deus para sua vida a menos que pr im eiro venha para a cruz e confesse que você é um pecador e receba C r is to como Senhor e Salvador. Se você qu iser o plano "perfeito que Deus tem para sua vida, terá de ir pelo cam inho do Calvário para chegar a ele. É apenas através de C r is to que podem os falar com Deus e conhecer seus planos para nossas vidas.

Nosso D eu s e Pai, toma minha vida, resgata-a e t ransforma-a em algo belo que te g lo r i f iqu e c louve. Trago minha vida destruída aos pés da c r u ^ c deixo-a a í para ser reparada e renovada p o r ti. Abençoa-me, Pai, através do teu Filho e m eu Salvador,J e su s , meu Senhor. Amém.

2 3 c l e $ c> L c> m b r a

S A N G U E P A R A A B A T A L H A

Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua gra ça . Efésios 1.7

E S T A M O S envolvidos num conflito esp ir itua l . Essa é a bata lha entre as forças de Deus e as forças de Satanás . Precisamos escolher o lado.

A Bíblia nos adverte sobre o sermos levados pelo mal do cosmo. As m entiras de Satanás são astu tam ente m istu radas com a verdade. Q uando ele tentou a C risto , ele foi convincentemente lógico e até citou as Escrituras.’ OAssim , a Bíblia propõe que os cr istãos devem fazer um a d ist inção clara de todo o mal que existe no m undo , e separar-se dele. O apósto lo Paulo disse: “Pelo que sa í do meio deles, e aparta i-vos, d iz o Senhor; e não toque is nada im undo, e eu vos receberei” (2 Co 6 .1 7 ) -

Agora, Jesus comeu com publicanos e pecadores (veja M arcos 2 . 16 ) . Q uase todos com os quais ele se associava eram d iscr im inados. M as seu re lac ionam ento com eles não era puram ente social: era redentor.

Nós, não podem os m is tu ra r nossos m undos nesse ponto . É aqui que está a confusão. Deus não queria que nos m istu rássem os com o mundo, mas devemos te stem unhar para o mundo. Devemos amar os homens do mundo a quem Deus ama.-Devemos chorar com os que choram (R m 12 . 1 5 ) . sofrer com os que sofrem, e id en t if ica rm o-nos com os pobres, os doentes e os necessitados.

Então, este é nosso problema: assoc iarm o-nos com aqueles que estão envolvidos com o m undo e amá-los sem sermos contaminados, influenciados ou desviados por eles. Essa distinção só pode ser alcançada com um caminhar m u ito perto de C risto , pela oração constante e por buscar a d ireção do Esp ír ito San to a cada hora e a cada dia. Deus providenciou para nós o poder para res is t irm os o m undo e sermos separados dele, e devemos nos apropriar desse poder a todo m om ento de nossas vidas.

Estamos no m undo, mas o m undo não deve estar em nós. É bom para o navio estar no mar, mas é ru im quando o mar entra dentro do navio. C om o nosso Senhor orou: “N ão peço que os tires do m undo , mas que os livres do m a l” (Jo I 7* 15)-

Nosso D eu s e Pai, oro para que tu me vigies constantemente. P ro tege-m e das in f luên cias malignas do meu mundo. A juda -m e a cam inhar com Jesus e a ser conduzido, diariamente, pelo Espírito Santo no sentido de estar no mundo , mas não ser dele. Em nom e de Jesus . Amém..

C O N V E R S Ã O C R I S T Ã

Porque pela g ra ça sois salvos, p o r meio da f é ; e isso não vem de vós; é dom de Deus.Não vem das obras, para que n inguém se glor ie . Efésios 2 .8 -9

A G R A Ç A é de Deus; a fé é nossa. Deus nos deu o l iv re-arb ítr io com o qual escolher. Deus nos deu a capacidade de crer e confiar. Portanto, dentro de cada conversão existe a obra do divino e do hum ano; mas sua relação um com o outro ainda é um mistér io .

Tenho tido o priv ilég io de ver m ilhares se converterem a C r is to , e eu ainda não entendo o m istér io da graça de Deus e da fé humana. M as eu sei que ambos estão envolvidos.

De um lado, Jesus d isse: “O que vem a m im, de maneira nenhum a o lançarei fo ra” (Jo 6 .3 7 ) . E de outro lado, ele disse: “N in g u ém pode vir a m im , se o Pai, que me enviou, o não tro u x e r” (Jo 6 .44 )•

Estou convencido de que a Bíblia ensina a necessidade de conversão, e tenh o a b so lu ta ce r teza de m in h a p ró p r ia conversão . E stou tam bém convencido da auten tic idade da conversão de milhares de pessoas em muitas partes do mundo.

Santo Agostinho descreveu sua própria conversão numa passagem famosa na qual ele diz: “Eu continuei m inha m iserável reclamação. Q uan to tempo, quanto tempo ainda direi ‘A m anhã’, e novamente ‘A m anhã? ’ Por que não agora? Por que não te rm inar com minha im pureza agora m esm o ?”

“Tais coisas eu d isse chorando no mais amargo so fr im ento de meu coração, e de repente ouvi uma voz de uma casa v izinha, se era um a voz dc menino ou m enina eu não sei, mas era um tipo de canção monótona, que se repetia várias vezes: ‘Pegue e leia, pegue c leia, pegue e l e ia ! ’ Eu me levantei, in terp re tando o inc idente como um comando certam ente divino para abr ir a E scritura e ler a passagem em que eu deveria abr ir .”

“Eu a agarrei e abri e em silêncio li a passagem [R om anos 1 3 -1 3 -1 4 ] que estava debaixo de meus olhos: ‘Andemos honestam ente , como de dia; não cm g lu tonar ias , nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem cm d isso luções, nem em contendas e inveja. M as revesti-vos do Senhor Jesus C r is to e não tenhais cu idado da carne cm suas concupiscências . Eu não tive o desejo de estender m inha le itura , e nem precisava; pois naquele

instan te , com o final da frase, foi como sc um a lu z dc com pleta confiança b r i lh a s s e em to d o o m e u c o ra ç ã o e t o d a e s c u r id ã o de in c e r t e z a desaparecesse .” N aque la hora A gostinho sc converteu.

Antes desse m om ento , A gostinho era um hom em dos mais in íquos . Em nenhum sent ido ele poderia ser chamado de cristão. Ele era c iv il izado e cu lto , mas, não obstante , um pagão. C om o resu ltado dessa experiência, ele sc tornou um dos maiores teó logos cr istãos dc todos os tempos.

Nosso D eu s c Pai, só tu tens p od er para conver t er os corações. Tudo o que posso j a z e r é l evar as pessoas para ti para que possas tocá-las com a verdade. Usa-me como um ímã, Senhor, para atrair 05 perdidos, ainda não resgatados, à tua presença salvadora. A juda - me a su sten tar Cristo, que pode atrair todos os homens para si. No nome dele eu oro. Amém.

2 5 d e J o / e ni L r o

T R A N S F O R M A Ç Ã O , E N Ã O R E F O R M A

Porque somos j e i t u r a sua, criados em Cristo J e su s para as boas obras, as quais D eu s preparou para que andássemos nelas. Efésios 2 .1 0

E S T E novo nasc im ento é mais que uma reforma. M u i ta s pessoas fazem determ inações no Ano Novo só para as quebrarem , porque não têm a capac idade de cum pri- las . O homem está sempre reformando, mas reforma, no m áxim o, é só tem porár ia . A natureza do homem deve ser transform ada.

U m grupo de barbeiros decidiu exibir o valor dc sua arte na convenção anual de barbeiros. Eles encontraram um mendigo na rua, deram-lhe um banho, fizeram sua barba, cortaram seu cabelo e o vestiram com as melhores roupas. Eles demonstraram para sua satisfação o valor da excelência, mas três dias depois o homem estava na sarjeta dc novo. Ele foi transformado, exteriormente, num homem de aparência respeitável, mas os impulsos de sua vida interior não foram transformados. Ele foi perfumado mas não mudado.

Você pode esfregar um porco, borr ifá-lo com Chanel n°.5, am arrar- lhe um a f ita ao pescoço e levá-lo para sua sala. M as, quando você o soltar, ele vai pu lar na pr im eira poça de lama, porque sua natureza nunca foi m udada . Ele a inda é um porco.

A Bíblia ensm a que, através do novo nasc im ento , o homem entra num novo m undo . H á um a nova d im ensão de viver. A m udança que acontece no hom em é expressa na Bíblia em vários contrastes : lasc ív ia e santidade , escuridão e luz, m orte e ressurreição, um estranho para o remo de D eus e agora um cidadão . O hom em que exper im entou o novo nasc im en to é chamado um membro da fam ília de Deus. A Bíblia ensina que sua vontade m uda, seus objetivos para viver são m udados, sua d isposição muda, suas afeições m udam , e agora ele tem um p ropósito e s ign if icado na vida.

Nosso D eu s e Pai, dou m eu coração e minha vida a ti. Transforma-me, Pai, de um pedaço de carvão em um diamante ofuscante. M uda -m e de inúti l para útil, de uma pessoa sem esperança para um a pessoa cheia de esperança, de morto no pecado para v ivo em ti. Perm ite que a tua lu^brilkc dentro de m im e dê luzjpara o mundo. Em nom e de Cristo. Amém.

2 6 d e S c l c m . ( r

C E N T R A D O N A C R U Z

Mas, agora, em Cristo Jesus, vás, que antes estáveis longe, j á pe lo sangue de Cristo chegastes perto. [. . .] e, pe la cruz, re conci lia r ambos com D eu s em um só corpo, matando com ela as inimizades. Efésios 2.1 3-1 6

O F A T O da m orte de Jesus C r is to é o centro do cr is t ian ism o . A cruz sacr if ic ia l de C r is to é o segredo da sobrevivência do c r is t ian ism o através das épocas e a esperança de sua v itória nos tempos vindouros.

A cruz é mais que um exemplo. E mais que um sistema ético. E o ato poderoso da justiça e do amor de Deus. Deus está dizendo para o mundo todo: Eu os amo; e estou disposto a perdoar seus pecados. Deus está dizendo a todos que hoje estão cheios de culpa: Seus pecados são perdoados por causa da cruz. Deus está dizendo a todos que estão solitários hoje: “E eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos” (M t 2 8 .2 0 ) . Cada pessoa que está lendo estas palavras é culpada de pecado, e não existe maneira de remover esta mancha de culpa a não ser pelo sacrifício de Cristo.

N o M o s te iro de W estm inster , existe uma placa er ig ida pelo governo br itân ico em m em ória do m ajor John Andre, com quem Benedict A rnold

negociou a rendição do forte de W est Pomt, e que foi enforcado como espia em 2 de outubro de 1 7 8 0 . Foi o caso no qual o hom em que deveria ser enforcado escapou c o homem que foi pego em um a estranha série dc c ircunstânc ias foi enforca do.

Andre t inha em torno de vinte anos. Ele era um ta len toso escritor. U m pouco antes dc sua execução ele escreveu um poem a in t itu lado : “Salve, Amor S o b eran o ”, no qual a grande verdade da expiação, C r is to no lugar do pecador, é g lo r io sam en te relatada. Ele descreve nesse poem a como sua p ró p r ia a lm a foi, por a lgum tem po, m u ito altiva para buscar a Jesus . C on tudo , houve uma época em que Andre se convenceu de seu pecado, e foi à cruz, e descobriu a g loriosa e maravilhosa paz.

Eu li sobre um m in is tro , a lgum tempo atrás, que estava conduz indo um culto de santa ceia. Porque ele não acreditava mais na m orte subst itu t iva de C r is to na cruz por nossos pecados, ele d is tr ib u iu flores à congregação em lugar do pão e do vmho.

A idéia da expiação era repugnante para ele, então deu as flores cm subst itu ição . M as não existe su b s t i tu to para C ris to , e esse crucif icado , não há su b s t i tu to para a cruz rude e manchada de sangue.

Nosso D eu s e Pai, tu colocaste teu precioso Filho na c r u z em meu lugar. Ele tomou meus pecados pessoais naquela madeira e p endurou -s e lá em agonia no m eu lugar. Perdoa-me, ó Pai misericordioso. Encontra em m im um coração pu ro e sa lva-me, através do sangue de Cristo. Amém.

2 7 d .i t (' m b r o

E L E É A N O S S A P A Z

Porque ele é a nossa pa^, 0 qual de ambos os p ovos f e ^ u m ; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, na sua carne, d e s f e i a inimizade para cr ia r em si mesmo dos dois um novo homem, faz endo a paç, e, pe la cruz, re con ci l ia r ambos com D eus em um corpo, matando com ela as inimizades. Efésios 2 .1 4 -1 6

F O R A da obra da cruz, há amargura, into lerância , incitação, má vontade, p r e ju íz o , la sc ív ia , g a n ân c ia e ód io . N a e f ic ác ia da c ruz , há am o r e re lac ionam ento , vida nova e novos irmãos. A única esperança hum ana de

paz está na cruz dc C r is to , onde todos os homens, qua lquer que seja sua na tu ra l id ade ou raça, podem se tornar novos irmãos.

Recen tem ente , um professor dc un iversidade disse: “H á duas coisas que nunca serão resolvidas: os problemas raciais e a gue r ra”. Eu d igo que estes e todos os outros problemas podem ser resolvidos, mas só na cruz. A cruz de C r is to não é só a base da paz c da esperança; mas ela tam bém é a in term ed iá r ia da nossa salvação eterna. O objetivo da cruz não é só um p erdão p leno e g ra tu i to ; é tam bém um a vida m u dada , v iv ida em um re lac ionam ento com Deus. Não me surpreende Paulo ter d ito há dois m il anos que “N ós pregamos a C ris to c ruc if icado”. Esta é a m ensagem para o m u ndo hoje.

Esta é a mensagem de paz, c esperança, e fraternidade. Isto é o que o m undo chama de tolice, mas Deus tem se agradado cm chamá-la de sabedoria.O

O poeta John Greenleaf W h i t t ie r expressou-a bem quando escreveu:

Deixa cair teu orvalho de qu ietude ,Até que cessem todas as nossas lutas;

T ira de nossa alma a pressão e o pesoE faze com que nossa vida ordenada confesse

A beleza de tua paz.

Ele é a nossa Paz!

Nosso D eu s e Pai, co loco meus fa rd o s na c r u 7. E no lu gar deles, tomo 0 feixe de p a ^ e alegria que tu tens para mim. Ajuda-me, Pai, a descansar 11a tua pa^ tranqü i la e a desenvo lver um a ca lma, mesmo no meio dos problemas, que se ja ev idente para todos. Obrigado p o r Jesus, que env iou a tua p a l p a r a a terra e em cu jo nome eu oro. Amém.

2 8 d o i e l g 111 i r o

O A M O R Q U E E X C E D E O E N T E N D I M E N T O

. . . para que Cristo habite, pe la f é , nos vossos corações; a f im de, estando arraigados e f u n d a d o s cm amor, poderdes [ .. .] conhecer 0 am or dc Cristo, que excede todo 0

entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus. Efésios 3 -17-19

A T R Á S do am or de Deus está sua om sciênc ia — sua hab ilidade de “saber e entender tudo . O nisc iênc ia c a qua lidade de Deus que c só dele. Ele possu i um conhecim ento in f in ito e uma consciência que c un icam ente dele. Em todo tempo, até no meio dc qualquer tipo de sofr im ento , eu posso reconhecer que ele sabe, ama, vigia, entende, e, a inda mais, ele tem um propósito .

Q uando era garoto eu cresci no Su l. M in h a noção do oceano era tão pequena que a p rim eira vez em que eu vi o Oceano A tlân tico eu não podia com preender como um pequeno lago podia ser tão grande! A im ensidão do oceano não pode ser entend ida antes de ser vista. Assim é com o am or de Deus. Ele excede todo o en tendim ento . Até você mesm o experim entá- lo, n ingu ém pode descrever suas maravilhas.

U m a boa ilustração d isto e uma h is tór ia que m inha esposa me contou sobre um garo tinho na Ch ina que viu um homem vendendo cerejas; e, quando ele viu as frutas , seus olhos se encheram de desejo por uma. M as ele não tinha d inheiro para com prar as cerejas.

O bom vendedor pergun tou ao garoto: “Você quer a lgum as cere jas?” E o garo tinho disse que sim.

O vendedor disse: “Abra suas m ão s”. M as o garotinho não as abriu . OOvendedor disse novamente: “Abra suas m ão s”, mas dc novo o garo tinho não as abriu. O bom vendedor pegou as mãos do garotinho e encheu-as de cerejas.

M a is tarde, a avó do garotinho ouviu sobre o acontecim ento e perguntou a ele: “Por que você não abriu suas mãos quando ele p ed iu ?” E o garo tinho respondeu: “As mãos dele eram maiores que as n u n h a s !”

As mãos de Deus tam bém são maiores que as nossas!

Nosso D eu s e Pai, tu és tão g rand e e poderoso! Não consigo com eça r a compreender a imensidão do teu conhecimento, nem da tua graça , nem do teu amor. Só posso f i c a r impressionado e maravilhado pe la pro fundidade do teu cu idado e da tua pr eocupação comigo. Obrigado, Senhor, p o r derramar tuas bênçãos e alegrias sobre mim. Em nome de Jesus. Amem.

A P R E N D E N D O A T R A V É S D A A D V E R S I D A D E

Mas vós não aprendestes assim a C risto ! Efésios 4 -2 0

A L E X A N D E R M A C L A R E N ( I 8 2 6 - I 9 I 0 ) , um pregador famoso de M anchcster , escreveu: “O que nos preocupa neste m undo de hoje não são os problemas, mas nossa oposição aos problemas. A verdadeira fonte de tudo o que nos preocupa, irr i ta e desgasta nossas vidas não está nas coisas externas mas na resistência de nossas vontades à vontade de Deus expressa nas coisas e ternas”.

Resist ir c ressentir a mão disciplinadora de Deus é perder uma das maiores bênçãos esp irituais que nós cristãos podemos desfrutar deste lado do céu.

O que quer que seja — aborrecimento , problema, adversidade, irr itações , oposições —, nós não “aprendemos a C r i s to ” até que tenham os descoberto que a graça de Deus é suf ic ien te para todas as provas.

Apesar de Jó ter sofr ido como poucos homens sofreram, ele nunca perdeu de vista a presença de Deus com ele no meio do sofrim ento . Ele saiu v ito rioso do lado da tr is teza e provas, porque ele nunca p e rm it iu que o ressen t im ento apagasse seu re lac ionam ento com Deus.

A a t i tu d e que pode vencer o ressen t im ento é expressa pelo au to r de H ebreus: “Na verdade, nenhum a correção parece no m om ento ser m otivo de gozo, porém de tr is teza ; mas depois produz um fruto pacífico de ju s t iça nos que por ela têm sido exerc itados” (H b 1 2 .11 , V .R .) .

Nosso D eu s e Pai, en sina -m e tua ju st iça , através de bênçãos ou mesmo de fa rdo s . D á - me um coração que tenha entendimento, uma postura de serviço, um desejo de pureça . D isc ip l ina -m e quando eu precisar, Pai, a pa r t i r do teu g rand e am or paternal. Ensina- me a ter humildade e paciência no sofr imento. Através de Cristo. Amém.

3 0 c l e s e l e i n b r o

R E N O V A D O , N Ã O S Ó R E L I G I O S O

... e vos renoveis no espírito do vosso sentido; e vos revistais do novo homem, que, segundo Deus, é criado em verdadeira ju s t i ça e santidade. Efésios 4 -2 3 -2 4

N Ó S cr istãos não devemos nos conformar espir itualmente com o mundo. Nós não devemos nos conformar com a definição do m undo do que sign if ica ser re lig ioso , mas devemos ter certeza de que conhecemos as condições de Deus para o d isc ipu lado .

N enhum a nação foi mais re lig iosa do que Israel nos tem pos de Isaías. O tem plo vivia cheio. O altar transbordava com o sangue dos sacrif íc ios. Os festivais re lig iosos eram estr i tam ente cum pridos e a voz de oração era ouvida na casa de Deus. M as havia fa lta de pro fund idade e verdadeira devoção na adora ção de Israel. A nação estava se deteriorando m ora lm ente , mesm o com as m u lt idões mdo ao templo . Falando como Deus ordenou, Isaías disse: “Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para num abominação. As luas novas, os sábados e a convocação de assembléias... não posso suportar a in iqü idade e o a jun tam ento so len e !” (Is I . I 3, V .R .)

Então, Isaías exp licou-lhes como recuperar o favor de Deus. A estas pessoas que eram membros da igreja — pessoas que foram educadas de acordo com as form alidades das suas leis re lig iosas, mas duran te a semanaO ’não estavam vivendo uma vida justa —, Isaías avisou-as do ju lgam en to de Deus.

Ele, então, mostrou-lhes como poderiam ser purif icadas de seus pecados. Ele disse: ‘Lavai-vos, purif ica i-vos, tirai a maldade de vossos atos de d iante dos meus olhos e cessai de fazer mal V inde, então, e argü i-m e, d iz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim , se tornarão como a branca lã ” (Is 1. 1 6, 1 8 ) .

Exis tem milhões de pessoas que não deram suas vidas a Jesus C r is to , porque elas têm se conform ado com o mundo. Elas têm medo de serem chamadas de fanáticas, devotas, pur itanas , ou re lig iosas. U m verdadeiro cr istão é um não-conform ista . Ele não se conforma com os conceitos do m undo sobre re lig ião . Ao contrár io , ele se torna um verdadeiro d isc ípu lo , um “s e g u id o r” do Senhor.O

Nosso D eu s c Pai, pu r i f i ca -m e de toda impureza e f a l t a de santidade. Lava-m e no sangue de Cristo para que m eus pecados sejam removidos e eu f i q u e branco como a neve a teus olhos. Faze de m im vim verdadeiro discípulo em palavras e em obras. D á -m e a mente de Cristo, para que m eus olhos possam perm anecer f ix o s em ti. No nom e dele. Amém.

O u t u b r o

E andai em amor ; como também Cristo voí amou e se en tregou a si m esmo p o r nós, em oferta c sacrifíc io a Deus, cm cheiro suave. [. . .] Cristo amou a igreja c a si m esmo se en tregou p o r ela. Efésios 5-2, 25

N O coração do nosso universo existe um Deus que sofre um amor redentor. Nós experimentamos mais do seu amor quando sofremos num m undo ruim. Foi d ito certa vez que, se a lguém sofrer sem ter sucesso, ele pode ter certeza de que o sucesso virá na vida de outra pessoa. Se ela tem sucesso sem sofrimento , ela pode ter certeza de que alguém certamente sofreu por ela.

Nas alturas do H im ala ia existe uma linda cidade chamada Kohima. Ela é s ituada em Nagaland, um dos estados da índia. Nós fomos lá para ajudar na celebração dos cem anos do cr ist ianismo. Foi lá que os japoneses foram parados no seu avanço durante a Segunda Guerra M und ia l . Enterrados num cemitério, existem centenas de corpos de indianos, ingleses, americanos e daqueles de outras nacionalidades que faziam parte das Forças Aliadas que pararam o avanço dos japoneses. N a entrada do cemitério, há um memorial que diz: Eles deram o seu amanhã para que vocês tivessem o hoje.

D epo is de dezesse is anos d if íce is como m iss io n á r io 110 con t inen te africano, Davi L iv ingstone retornou para a Escócia para falar com os alunos da U n ivers idade de Glasgow. Seu corpo estava magro pelas mais ou menos vinte e seis febres que andaram pelas suas veias durante os anos de seu traba lho . U m braço era in ú t i l por causa de um leão que o d i lacerou . A essência de sua m ensagem para aqueles jovens foi: Deveria eu contar a vocês o que me sustentava no meio da fadiga, da m isér ia e da so lidão do meu exílio? Foi a prom essa de C risto : ‘Eis que eu estou convosco todos os dias, até à consum ação ’”.

N ós, como Davi L iv ingstone, temos o mesmo dire ito à m esm a promessa do nosso Sa lvador e Senhor. Ele vai conosco pelos nossos sofr im entos , e ele nos espera enquanto nós em ergimos do outro lado do túne l de provas— na luz de sua g loriosa presença para m orar com ele eternam ente !

Nosso D eu s c Pai, como posso agradtc tr - tt 0 in cr íve l am or que tu demonstraste p o r mim, perm it indo que teu Filho morresse na c ru z em meu lu ga r? Viverei a v ida que tu

me deste de um a f o rm a que ela g lor i f iqu e a ti tanto na p rova ção quanto no triunfo.Uso o nom e do teu Filho hum ildemente e ao mesmo tempo com intrepidez. E é no nome dele que eu oro. Amém.

2 iL’ O U i li l I

S E R C H E I O S D O E S P I R I T O

E não vo s embriagueis com vinho... mas enchei-vos do Espirito. Efésios 5-18

E U acho apropriado d izer que qualquer que não seja cheio do E sp ír ito é um cristão derrotado. O m andam ento de Paulo para os cr istãos efésios, “enchei-vos do Esp ír ito , é obrigatór io para todos nós cr istãos em todo lugar e em todas as épocas. Não existem exceções. Devemos conclu ir que, desde que nos é ordenado para sermos cheios do Espír ito , estamos pecando se não o formos. E nosso fracasso em ser cheios do Esp ír ito co n s t itu i um dos maiores pecados contra o Espír ito Santo .

E in teressante notar que o m andam ento enchei-vos do E sp ír i to ” tem, na verdade , na l ín g u a o r ig in a l g rega que Pau lo u so u , u m a id é ia de con tinuam ente ser cheio. Não somos cheios de um a vez por todas, como um balde. Em vez disso, devemos nos encher constan tem ente . Poderia ter s ido traduz ido ‘enchei-vos e continua i enchendo-vos” ou “estai sendo che ios”.

Efésios 5:1 8, l ite ra lm ente , diz: “C o n tin ua i sendo cheios do E sp ír i to ”. Dr. M e r r i l C. Tenney com parou isso com a s ituação de um a an t iga cozinha de fazenda. Em um canto havia uma pia; acima dela havia um a bomba através da qua l vinha um constan te jorrar de água da fonte lá fora. A água, correndo constantem ente , m antinha a p ia sempre cheia de água. Assim , o cr istão não deve deixar-se esvaziar do Espír ito para que possa encher-se novamente; em vez disso, ele deve aceitar constantem ente a direção e energia do Esp ír ito para que sempre esteja transbordando.

Nosso D eus e Pai, en che-me com teu Espirito Santo, r enovando-m e a cada manhã c durante todos os dias. A juda-m e a esvaziar-me de qua lquer coisa que atrapalhe a vida do Espirito dentro de mim. Não deixes que eu mate o pod er do Espirito dentro de mim. Em nom e de Jesus. Amém.

D ando sempre g ra ça s p o r tudo a nosso D eus e Pai, em nom e de nosso Senhor J e su s Cristo. Efésios 5-20

U M A das coisas m ais em ocionantes a respeito do estudo da Bíblia é saber que o Deus in f in ito se agradou de com parti lha r a lguns dos segredos de seu universo com seus fi lhos red im idos.

O pecado cegou o homem; assim, o não salvo vê a vida de uma perspectiva falsa. M as o cr istão nascido de novo vê a vida não como um a massa opaca, confusa e sem sentido , mas como algo planejado e com propósito . Seus olhos foram abertos para a verdade esp ir itual .

N o pr im eiro sermão de C r is to em Nazaré , ele d isse que uma das razões pelas quais ele veio à terra foi para pregar “restauração da vista aos cegos” (Lc 4-1 8, V .R .) . O evangelho de C r is to nos a juda a ver nossa necessidade e desamparo e, então, nos m ostra a graça redentora que"Deus colocou ao alcance de cada homem.

N a Bíblia som os chamados de “filhos da luz e fi lhos do d ia” ( l Ts 5-5 ), porque agradou a Deus com part i lha r seus m istér io s e segredos conosco. Não estam os mais em trevas — sabemos de onde viemos, por que estamos aqui e para onde vamos.

Em E f é s i o s 1 .9 -1 0 aprendemos um dos' m istér io s de D e u s que foi revelado: “D escobrindo-nos o m isté r io da sua vontade, segundo o seu beneplácito , que propusera em si mesmo, de tornar a congregar em C r is to todas as coisas, na dispensação da p len itude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra .

É a vontade de Deus que, em a lgum tempo no futuro , ta lvez logo, todos este jam os jun tos com ele.

E qual é a vontade de Deus para nós hoje? Através das épocas tem sido o desejo do coração de homens devotos saber e segu ir a vontade de Deus cada dia. Davi disse: “Ensina-me a fazer a tua vontade” (S l 1 4 3 -10 ) .

Ensinar e fazer. Ele ensinou. Você está fazendo?

Nosso D eus e Pai, obrigado po r reve lar a lguns dos mistérios do teu universo para m im enquanto cristão. Fico impressionado pela tua onipotência . Ensina~me, Pai, a fazer a

tua vontade de um a forma que te magnifique. A juda-m e a ser um discípulo f i e l de Jesus, m eu Senhor, através dc quem eu oro. Amém.

4 d e o u l li l r o

O H O M E M V I V E R Á N O V A M E N T E ?

Porque para m im o v i v e r é Cristo, c o m orrer é lucro. F il ipenses 1.21

A M A I O R pergun ta dos tem pos foi: “Sc o hom em morrer, viverá outra vez? ’ Sabem os que a p r im eira parte dessa sentença se cum pre a cada dia. N ão existe “se” a esse respeito. “E, como aos homens está ordenado morrer um a só vez... (H b 9 -27 )- A pergunta é: “O hom em viverá ou tra vez?”

Existem aqueles que dizem que tudo o que existe é apenas ossos, carne e sangue. Eles dizem que, quando você está morto, quando você morre, nada acontece; você não vai a lugar algum. E pó para o pó, cinzas para as cinzas.

Pergunte a um c ien tis ta e ele não pode dar uma resposta. Eu já pergunte i a vários c ien tis ta s coisas re lac ionadas à vida depois da morte , e m u itos d izem : “N ão sabemos . A ciência trata com fórmulas e tubos de ensaio. Existe um m undo esp ir i tua l do qual a c iência não sabe nada.

Porque m u itos não acred itam na vida depois da morte , seus escritos estão cheios de tragéd ia e pess im ism o. Os escritos de W i l l ia m Faulkner, James Joyce, Ernest Hemingway, Eugene O ’Neil, e m u ito s outros , estão cheios dc pess im ism o , escuridão e tragédia.

Quão d iferente dc Jesus C ris to , que disse: “Eu sou a ressurre ição e a vida; quem crê cm mim, am da que esteja morto , v iverá” (Jo 1 1 .2 5 -2 6 ) . N ovam ente ele diz: “Porque eu vivo, e vós v ivereis” (Jo 1 4 :1 9 ) . N ossa esperança de im orta li dade e stá baseada apenas em C r is to — não cm nenhum dese jo , anse io , a rgum en to , ou cm q u a lq u e r in s t in to dc im o r ta l id ad e . C o n tudo , a esperança de im orta l idade que é revelada em C r is to concorda com todos esses grandes desejos e inst in tos .

Nosso D tu s e Pai, sei que na hora determinada serei transformado de mortal para imorta l como tu. Vivo porque tu e o teu Filho sustentais minha vida na pa lm a da vossa poderosa mão. Esse mom ento de transformação v irá segundo a tua ordem, Pai; p o r favor , a juda -m e a estar preparado. Através de Cristo. Amém.

Pois vos f o i concedido, p o r am or de Cristo, não somente o crer nele, mas também o padecer p o r ele. F il ipenses 1 .29

U M A pessoa cujo nome é sinônim o de “sofrim ento v ito r io so” é a corajosa, ta len tosa te trap lég ica Jom Eareckson T ida . Como resu ltado de um acidente de m ergu lho , ela está presa a um a cadeira de rodas, sem poder cu idar de suas necessidades m ais s imples. E, contudo, ela é um dos mais v ibrantes e belos seres hum anos que eu já conheci.

Ela com part i lhou o pú lp ito conosco m u ita s vezes em nossas cruzadas, e seu testem unho do que o. Senhor fez por ela e através dela nunca deixa de surpreender e hunulhar-m e. Jom emergiu do fogo da prova com um a co m p reen são m a is am pla e p ercep t iv a não apenas do s ig n if ic a d o do sofr im ento , mas tam bém das grandes verdades teo lógicas que su s ten tam esse assunto . Jom teve seu próprio pequeno Arm agedom.

Sua hab ilidade de perceber as verdades mais profundas e expressá-las em termos simples me admira e inspira. Eu conheço algumas poucas pessoas, inc lu indo a lguns de nossos maiores teólogos, que têm uma compreensão tão ampla e prática de quem é Deus e o que ele está fazendo 110 m undo. Seu serviço a Deus é m u itas vezes m aior do que seria se ela nunca tivesse sofr ido aquele ac idente enquanto mergulhava 11a baía de Chesapeake.

M u i to s de nós nunca exper im entaremos o tipo de d if icu ldade que Jom enfrentou . M as nos queixam os m esm o assim.

Se você está bem f is icamente, louve a Deus e aprenda a não reclam ar sobre i r r i ta çõ e s co n ipa rave lm en te m enores . Se você sofre de a lg u m a enferm idade física, lembre-se de que o Senhor é a sua força e que ele o a judará não apenas através desta vida, mas ele lhe dará um novo corpo 11a vida v indoura.

Nosso D eus 1 Pai, tu m t deste J e su s como u m exemplo de como v i v e r através do so fr im ento com g ra ça e paciência. Oro para qtie eu se ja capa^de im itar a sua atitude quando me v i e r 0 so frimento. Abençoa-me, Pai, com en tendimento celestial para a minha vida terrena através de J e su s c da tua Palavra. Nele eu oro. Amém.

Pois vos f o i concedido, p o r am or de Cristo, não somente o cr er nele, mas também o padecer p o r ele. F il ipenses 1 .29

N O S podemos encontrar conforto no meio do sofrim ento porque Deus pode usar nossos sofrimentos para nos ensinar e nos tornar pessoas melhores. A lgumas vezes é preciso o sofrimento para nos ajudar a perceber a brevidade da vida e a importância do viver por Cristo . M u ita s vezes Deus usa o sofrim ento para realizar coisas em nossas vidas que, de outra maneira, nunca seriam alcançadas.

A Bíblia coloca isso de forma sucinta: “M eus irmãos, tende por motivo de grande gozo o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé produz a perseverança; e a perseverança tenha a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, não faltando em coisa a lgum a” (T g 1 .2-4 , V R . ) . A lgumas das pessoas mais piedosas que eu já conheci eram homens e mulheres que foram chamados para suportar grande sofrim ento — talvez até ficassem amargurados e ressentidos se tivessem de passar por tais c ircunstâncias — contudo, porque eles conheciam a Jesus e andavam no gozo de sua presença a cada dia, Deus os abençoou e os transformou em pessoas que refletiam a Cristo . M u ita s vezes eu estive num quarto de doente ou no hospital para encorajar alguém — e saí sentindo que eu fui confortado e ajudado, porque Deus usou suas aflições para fazê-los mais como Jesus.

Antes da descoberta do poder do átomo, a ciência teve de descobrir como ‘e sm ag a r” o átomo. O segredo do poder i l im itado e im ensuráve l do átomo está em ser ele esmagado.

Dr. Edward Judson, na dedicação da Igreja M em o r ia l Judson na cidade de Nova York, disse: “O sofr im ento e o sucesso andam jun tos . Se você está sendo bem -suced ido sem sofr im ento , é porque outros antes de você sofreram; se você está sofrendo sem ser bem -suced ido , é que outros depois de você serão b em -suced idos”.

Nosso D eu s e Pai, g e ra lm en te tenho dificuldade para compreender teu so frimento, mas sei que ele f a r á com que eu acabe me tornando uma pessoa melhor. Ajuda~mc a suportar as p rova çõe s com paciência, sabendo que eu ganhare i saúde e sabedoria espiritual enquanto tu operas no meio de tudo. No nom e do Salvador. Amém.

A M E N T E D O C R I S T Ã O

D e sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus. F il ipenses 2.5

N Ó S cr istãos não devemos nos conformar m enta lm ente com este m undo . O m undo com suas propagandas, sua conversa, sua filosofia está empenhado numa tarefa g igantesca de lavagem cerebral. N em sempre consciente , mas a lgum as vezes inconsc ien tem ente , o cr istão é atacado pela propaganda secu lar e mundana.

Anúncios que proclam am que “homens d is t in to s” preferem certa marca dc u ísque im p licam em que os abstêmios não são pessoas d is t in tas .

As p ro p a g a n d a s de c ig a r ro d e c la ra m so n o r a m e n te que h o m en s pensadores” preferem certo filtro, im plicando que apenas os ignorantes re je ita r iam tal marca.

M u i ta diversão, mesmo aos domingos, está ind iretam ente inc linada para aqueles que se a l im entam de violência, sexo e i legal idade. Parece que a lgum cérebro d iabó lico está o rien tando os negócios deste m undo e que seu p r inc ipa l objetivo é fazer uma lavagem cerebral nos cr istãos para que eles se conform em com este mundo.

O sistema sórdido do mundo ameaça contaminar a corrente do pensamento cristão. Satanás contestará cada hora que você gasta lendo a Bíblia ou orando.

C on tudo , acima do baru lho podem os ouvir a voz da Escritura : “De sorte que haja em vós o m esm o sent im ento que houve tam bém em C ris to Je sus” (Fp 2 .5 ) e “E não vos conformeis com este mundo, mas transform ai- vos pela renovação do vosso en tendim ento , para que exper im enteis qua l seja a boa, agradável e perfe ita vontade de D e u s” (R m 1 2 .2 ) .

Nós cristãos não devemos contaminar-nos nem com as ansiedades do mundo. M u itos cristãos estão esfregando as mãos e dizendo: “O que será do m undo?’

A Bíblia já nos disse c laramente que “o mundo... e a sua concupiscência hão de passar. Já nos foi d ito pela Escritura que o m undo está indo para um ju lgam en to catacl ísm ico.

Devemos ser luz 110 meio das trevas, e nossas vidas devem exem plif icar a t r anqü i l idade , a paz e o gozo no meio da frustração , da confusão e do desespero.

Anote o tempo que você gasta lendo a Bíblia e orando. Com pare com o tempo que você gasta, vamos dizer, ass is t indo à televisão. Deus tem sua parte de seu tempo e atenção?

Nosso D eus e Pai, p erdoa -m e p o r ca ir na sedução do mundo. Sei que na verdade é Satanás me afastando de ti. Edifica um a for ta leza ao meu redor, Senhor, c m an tém -m e perto de ti através do teu poderoso amor. A juda -m e a ser um a lu^ tio m undo de trevas. Por causa de Cristo. Através do teu poderoso am or A juda -m e a ser um a lu^ n o m undo de trevas. Por causa de Cristo. Através dele eu oro. Amém.

8 ci a o a [ u í r o

O R E S U M O D A S A L V A Ç Ã O

E, achado na f o rm a dc homem, hum ilhou-se a si mesmo, sendo obediente a té à morte, e morte dc c r u Fil ipcnses 2 .8

O C O R A Ç Ã O do evangelho cr istão com sua encarnação e expiação está na cruz e na ressurreição. Jesus nasceu para morrer. Jesus fez pelo hom em o que o homem não pode fazer por si mesmo. Ele o fez atraves da cruz e da ressurreição.

H oje buscam os as panacéias fi losóficas feitas pelo homem. D iscussões e debates acontecem em cada centro de estudos em busca da sabedoria f inal e sua fe l ic idade resu ltante . N enhum a solução foi encontrada. A inda lu tam os com os m esm os problemas fi losóficos que preocupavam P latão e A ristó te les .

Procuram os um a saída para nossos d ilemas, e a placa un iversa l que enxergamos é ‘sem sa ída ’ . M as a cruz se apresenta no meio de nossos d ilem as como nossa ún ica esperança. Aqui encontram os a ju s t iç a de D eus em sat isfação perfe ita — a m iser icórd ia de Deus estendida ao pecador — o amor de Deus cobrindo cada necessidade — o poder de Deus para cada emergência — a g lória de Deus para cada ocasião. Aqui há poder suf ic ien te para transform ar a natureza humana. Aqui há poder bastan te para m udar o mundo.

Sam ue l Rutherfo rd , o grande teó logo escocês e pastor, que m orreu em l 6 6 l , expressou isso m u ito bem quando escreveu: “A cruz de C r is to , na

qua l ele foi e s tend ido , aponta , na sua extensão, para o céu e a terra, reconc il iando-os jun tos ; e na sua largura, para as épocas antigas e atuais , sendo, para ambas, salvação”. O apóstolo Paulo realmente nos deu o resumo da salvação quando ele escreveu: “E, achado na forma de homem, h um ilhou- se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e m orte de c ru z ”.

Nosso D a is e Pai, in c l ino -m e na cm ^ bu s ca nd o apoio e salvação. Em nenhum outro lu gar posso en con tra r perdão e misericórdia. A cn i^ d e Cristo é m eu ún ico pod er para v i v e r e m inha ún ica esperança para morrer. Obrigado p o r Jesus, que deu significado à cruz^e em cu jo nome eu oro. Amém.

A P A R T I C I P A Ç Ã O D O S S E U S S O F R I M E N T O S

Sim, na verdade, tenho também como perda todas as coisas, pe la excelência do conhec imento de Cristo Jesus, m eu Senhor; pe lo qual sofr i a perda de todas estas coisas e as considero como refugo, para que possa ganha r a Cristo e seja achado nele, não tendo como minha ju s t i ça a que vem da lei, mas a que v em pela f é cm Cristo, a saber, a ju s t i ça que vem de Deus, pe la f é ; para conhecê-lo , e o pod er da sua ressurreição, e a partic ipação dos seus sofr imentos, con fo rm ando -m e a ele na sua morte. F il ipenses 3 -8 -10

E M nenhum lugar a Bíblia ensina que os cr istãos são isentos de tr ibulações e dos desastres natura is que sobrevêm ao m undo. Ela ensma que os cr istãos podem enfren tar tr ibu lação , enses , ca lam idades e so fr im entos pessoais com o poder sobrenatura l que não está disponível a n inguém fora de C risto . Chris t iana Tsai, a filha cristã de um antigo governador da província Kiangsu, na Ch ina , escreveu: “At ravés de meus m u itos anos ( 5 3 ) de enferm idade, eu nunca me atrevi a pergun tar a Deus por que ele me p e rm it iu sofrer por tan to tempo. Eu só pergun te i o que ele quer ia que eu f iz e sse”. San to A gostinho escreveu: “M e lh o r é aquele que sofre o mal, do que a alegria daquele que faz o m a l”.

A águ ia é o único pássaro que pode fechar as asas e esperar pelo vento certo. Ela espera pelo vento que sopra para cima e nunca precisa bater as asas, apenas p lana r a grandes a lt i tudes . Assim, quando esperamos em Deus,

ele nos ajudará a usar as adversidades e ventos fortes a nosso benefíc io ! A Bíblia diz: “M as os que espetam no Senhor... subirão com asas como águ ia s” (Is 40 .3 I ) .

Os cristãos podem regozijar-se 110 meio da perseguição porque eles têm em vista os valores eternos. Quando as pressões surgem, eles olham alem das c ircunstâncias momentâneas, para as glórias do céu. O pensamento da vida fu tura com suas prerrogativas e gozo ajuda a fazer as aflições do presente parecerem leves e momentâneas, “... .porque dos tais é o remo dos céus.”

Nosso D m s e Pai, àjuda~me a esperar pacien temente pe lo teu tempo. Sou impaciente e teimoso, eu sei. Abençoa~me com a ca lma e tranqüila aceitação de J e su s da tua vontade. Dá~me prazer cm servir~te apenas da f o rm a como tu p lanejaste para m im e dentro do teu p róprio bom tempo. Em nome de Jesus. Amém.

1 0 c l o o u 1 li í r o

G O Z O I N T E R N O E V I T Ó R I A E X T E R N A

Regozijai-vos, sempre, no Senhor; outra v ezà ig o : regozijai~vos. F ihpenses 4*4

Q U A N D O nossos corações estão to ta lm ente entregues à vontade de Deus, então nos de le itam os vendo-o usar-nos de qua lquer m aneira que ele desejar. N ossos p lanos e desejos começam a concordar com os seus e aceitamos sua direção em nossas vidas. N osso sentido de gozo, sat isfação e p len itude na vida aumenta, não im porta quais sejam as c ircunstânc ias , se est ivermos no centro da vontade de Deus.

R essentim ento ou resignação não são as respostas aos problemas do sofrimento. E há um passo além da mera aceitação. È aceitar com gozo. Precisamos ouvir as palavras de Tiago: “M eus irmãos, tende por motivo dc grande gozo o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé p roduz a perseverança; e a perseverança tenha a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, não faltando em coisa a lguma” (1 .2 -4 , V R .) .

A vida cr istã é uma vida de gozo. O cr is t ian ism o nunca s ign if icou algo para fazer as pessoas miseráveis. O m in is té r io de Jesus C r is to foi de gozo. A Bíblia ensina que a vida de repouso in ter io r e v itória exterior é o d ire ito do cr istão desde o nasc im ento .

Q ue te stem unho os cr istãos poderiam ser para o m u n d o ”, escreveu A m y Carm ichae l, “se apenas eles fossem, mais evidentem ente, um povo m u ito fe l iz . O oozo é uma das marcas do verdadeiro cr istão . A senhoritaD

Carm ichae l c itou Prebendary Webb-Peploe, que d isse: “Gozo não é efusão sen t im enta l ; gozo não é animação. Gozo é s im p lesm ente perfe ito acordo com a vontade de Deus, porque a alma se de le ita em Deus m esm o .

A h a b i l id a d e de re g o z i ja r - se em q u a lq u e r s i tu aç ão é um s in a l de m atur idade esp ir i tua l .

Nosso D eu s c Pai, entrego meu coração e minha vontade a ti. Por favor, u sa -m e do j e i to que tu quiseres. C entra liza-me na tua vontade c da f o rm a como tu queres, Pai, c enche- me com a tua alegria e celebração da vida. A juda -me a v iv e r como me criaste para v i v e r — com contentamento, alegria e satisfação através de Jesus. Amém.

1 1 c í o t) u l l i b r o

E M N A D A A N S I O S O

Não andeis ansiosos p o r coisa alguma; antes, em tudo, sejam os vossos pedidos conhecidos diante de D eus pela oração e súplica, com ações de graças; e a pa^ de Deus, que excede todo o entendimento, gu a rda rá os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus. F il ipensens 4*6-7) V.R.

F E L I Z c a pessoa que aprendeu o segredo de ir a Deus d iar iam ente em oração. Q u inze m inu tos a sós com Deus cada manhã, antes de se in ic ia r o dia, pode m udar nossas perspectivas e recarregar nossas baterias.

M as toda essa fe l ic idade e todos os i l im itados benefíc ios que f luem do depósito do céu são condic ionados ao nosso re lac ionaraento com Deus. A bso lu ta dependência e abso luta entrega são as condições de ser seu filho. Apenas seus fi lhos podem receber essas coisas que lhes dão fe l ic idade; e para ser seu filho, deve haver entrega da vontade para ele.

Prec isamos ad n u t ir que somos pobres antes de sermos feitos ricos. Precisamos adm it ir que somos desamparados antes de nos tornarm os filhos por adoção.

Q uando com preendem os que toda nossa própr ia bondade é trapo de im und íc ia aos olhos de Deus e sabemos o poder destrutivo de nossa vontade

obstinada, quando percebemos nossa abso luta dependência da graça de Deus através da fé e nada mais, então iniciamos no caminho para a felicidade.

Não chegamos a conhecer a Deus através de obras — chegamos a conhecê- lo pela fé através da graça. Não podem os fazer o caminho para a fe l ic idade e para o céu por nossas obras; não podem os m ora l izar nosso cam inho, nem reform á-lo , nem comprá-lo . Salvação é um dom de Deus através de Jesus.

Nosso D eu s e Pai, sou espiritualmente pobre e necessitado diante de ti. Sem o Scnbor sou solitário, f r a c o e inútil. Sou completamente dependente da tua g ra ça e misericórdia, Senhor. Perdoa-me; sa lva -me; forta lccc -m e. Aumenta minha f é na tua g r a ça c em J e su s Cristo, m eu Salvador, através de quem eu oro. Amém.

/ 2 d e o u t a l r o

O C A M I N H O D A P A Z

E a pa^ d e Deus, que excede todo o entendimento, gua rda rá os vossos corações c os vossos p ensamen tos cm Cristo Jesus. F il ipenses 4-7, V R .

N A O existem problemas que pertu rbam a mente e desgastam os nervos tanto quanto os problemas emprestados. O sa lm ista diz: “N ão te in d ig n es” (S l 3 7-1 )- A implicação é que a preocupação, a m urm uração e a af lição da m ente são m u ita s vezes de fabricação própria e podem ser m elhor tra tadas com m udança de a t itude e transform ação do pensamento . C om o a lguém já disse: “A preocupação é um velho com a cabeça inc linada, carregando um a carga de penas que ele pensa ser chum bo”.

O sa lm ista tam bém disse: “Em paz tam bém me deitarei e dorm irei, p o rq u e só tu , Senhor, me fazes h ab i ta r em se g u ra n ç a ” ( S l 4 - 8 ) . Jó perguntou: “Se ele dá tranqüilidade, quem, então, o condenará?” (Jó 34-29-)

M uitos de nossos problemas são causados por concentração em nós mesmos. A mente humana não deve ser l imitada a uma dimensão tão estreita. Deve estar livre para elevar-se, sonhar, esperar e confiar. Quando nossos olhos se voltam para dentro em vez de para cima, sofremos de “vista curta ’ espiritual.

A n tec ip ar p rob lem as faz com que n inhar ia s pareçam grandes, c os prob lem as que nunca se resolvem uma carga im ag inár ia que esm aga o

esp ír i to . São espectros assom bradores , um pesadelo sem substânc ia , e gastam os a força que deveria ser usada em trabalho constru t ivo e serviço, lu tando contra problemas que nem sequer existem.

Em vez dos “problemas emprestados”, deveríamos ouvir o Senhor quando ele diz: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o m undo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se a tem orize” Qo 14 -27 ) .

Nosso D eus e Pai, perdoa minha aflição diante dos problem inhas da vida. S inton iza- me na tua g r a ça e p a^ Não perm itas que Satanás roube minha alegria sobre carregando-me com preocupações e descontentamento. Ajuda~me a manter meus olhos em ti c nas promessas da tua Palavra. Através de Cristo Jesus. Amém.

1 3 d e o u t ti ( r o

O E S P I N H O N A C A R N E D E P A U L O

Posso todas as coisas naquele que me fo r ta lece . F il ipenses 4-13

O A P O S T O L O Paulo, por experiência própria , sabia o que s ign if ica sofrer . C o m o ele d is se ao povo de C o r in to sobre a lg u m a s de suas experiências pessoais com o Senhor ressurrecto, ele confessou que tinha um problema f ísico real: “E, para que me não exaltasse pelas excelências das revelações, fo i-m e dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás , para me esbofetear, a f im de não me exa l ta r” (2 Co 1 2 .7 ) .

N ão sabemos exatamente o que era esse “espinho na carne”, mas deveria ser uma doença física. Poderia ser a lgum tipo de enferm idade nos olhos ou epilepsia ; ou, como S ir W i l l ia m R am say pensava ser o mais certo, febre malár ia . C on tudo , sabemos como ele manejava seu prob lem a e qua l era sua a t i tu d e em relação a ele: -

Acerca do qua l três vezes roguei ao Senhor que o afastasse de m im ; e ele me disse: A minha

graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Por isso, de boa vontade antes me gloriarei nas minhas fraquezas, a f im de que repouse sobre m im o poder de Cristo. Pelo que smto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo . Porque quando estou fraco, então é que sou forte. (2 Co 1 2 .8 -10 , V R . )

C ertam en te Paulo não gostava daquele espinho na carne. M as quando ele soube que não era possível livrar-se dele, ele parou de gem er e começou a g lo r if içar. Ele sabia que era vontade de Deus e que a aflição era uma oportun idade para ele provar o poder de C r is to em sua vida.

Você ser ia capaz de viver acima das c ircunstânc ias como Paulo viveu? Para suportar o sofr im ento tão severo como esse, em nossa própr ia força, seria impossível . C on tudo , jun to com o apósto lo podem os d izer: “Posso todas as coisas naquele que me fo rta lece” (Fp 4 -1 3 ) .

Nosso D eu s e Pai, eu também tenho um espinho na carne que é... Eu orei com fr eqü ên c ia , como f e^ P au lo , para que f o s s e retirado, mas ele con tinua comigo. Ensina- me a ter praz tr nas minhas fraqu ezas para que tua f o r ç a possa f i c a r evidente na minha vida. Ensina-mc a depender da tua g ra ça e do teu Filho. Nele eu oro. Amém.

/ 4 cl e o u t u b r o

D E U S S U P R I R Á T O D A S A S N O S S A S N E C E S S I D A D E S

E o m eu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em g lór ia , p o r Cristo Jesus . F il ipenses 4 -19

Q U E prom essa para o cr istão ! A fonte é Deus — “m eu D eus”, o apósto loo chama. O sup r im en to é inesgotável — “segundo as suas r iq u ez a s”. E oSalvador é o canal pelo qual essas r iquezas chegam a nós. A equação éto ta lm en te a meu favor. M inhas necessidades são m edidas de acordo comas r iquezas dele. N ão existe m aneira de melhorar essa m edida. N ão importaqual seja m inha necessidade, ele é mais do que capaz de supr i- la . Nãodevemos tra ta r a Deus como um escr ito r anôn im o escreveu: “A laum as£>pessoas t ra tam a Deus como o fazem com o advogado; elas o procuram apenas quando têm p rob lem as”.

Eu de scubro que necessito tanto de Jesus, e a lgum as vezes mais, em m eus m om entos de exaltação, quanto em tempos de d if icu ldade , problemas e adversidade. M u ita s vezes cometemos o erro de pensar que a a juda de C r is to é apenas para os quartos dos enfermos, ou em épocas de so fr im ento e do r esmag adora. Isso não é verdade. Jesus deseja en trar a todo m om ento em qua lquer t ipo de d isposição de nossas vidas. Ele foi ao casamento em

Caná tan to quanto à casa dc M ar ia c M a r ta quando Lázaro morreu. Ele chorou com os que choravam e alegrou-se com os que se alegravam. A lguém disse: “Existem tantas estrelas no céu ao m e io -d ia quanto à m eia-no ite , apesar de não poderm os vê-las à luz do sol ’.

Eu duvido que a lgum dia entendamos nossos sofr im entos e adversidades até que este jam os seguros no céu. Então, quando o lharm os para trás, estaremos abso lu tam ente surpresos em como Deus cu idou de nós e nos abençoou até mesm o nas tempestades da vida. D eparam o-nos com perigos, a cada dia, dos quais nem sequer tom am os conhecimento . M u ita s vezes Deus intervém a nosso favor através de seus anjos m aravilhosos. Eu creio que nada acontece por acaso, com o cr is tão obedien te . Tudo está no propósito de Deus. “E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu p ro p ó s i to .” (R m 8.2 8 , V R . )

Nosso D eu s c Pai, louvo -t e pelos p raçeres da minha vida — as alegrias, o riso, as comemorações, as bênçãos. Quero que minha vida te faça sorrir, Pai. A juda-m e a d iv id ir m eu am or e alegria com outras pessoas , para que elas possam te conhecer também. Lembra-me de depender de ti, pr in c ipa lm en te quando tudo parecer estar indo bem. Agradeço através de Jesus. Amém.

15 d e o u l li l r t

O G R A N D E S I N A L D E M A I S D E D E U S

Porque fo i do agrado do Pai que toda a plen i tude nele [Jesus] habitasse e que, havendo p o r ele f e i t o a pa^pe lo sangue da sua cruz, Por ín£!'° dele reconciliasse consigo m esmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus. Colossenses 1 . 1 9 ,2 0

M I L H A R E S de pessoas sofrem de complexos de culpa. Q uase todos sentem que de a lgum a forma estão errados, como o menino que disse: “Eu acho que nasci e rrado”. Deus d iz da cruz: “Eu te am o ’ . Ele tam bém está d izendo: “Eu posso p erdoar- te”. A palavra mais g lo r iosa e em ocionante em qua lquer id iom a é “p erd ão ”. Deus em C r is to tem a base para o perdão. Porque C r is to morreu, Deus pode ju s t i f ic a r o pecador e am da ser justo .

A m orte de C r is to na cruz foi mais do que a m orte de mártir. Foi mais do que ele deixar um bom exemplo, ao oferecer sua vida pelos homens. S eu sacrif íc io foi o que Deus ordenou para ser o único sacrif íc io pelo pecado. A Escritura d iz: “M as o Senhor fez cair sobre ele a in iqü idade de nós todos [.. .] ao Senhor agradou moê-lo , fazendo-o enfermar...” (Is 53-6, IO). Porque Deus estabeleceu a C r is to para ser a cobertura pela culpa humana, então, Deus não pode re je itar o pecador que aceita Jesus C r is to como Salvador. Ao qual Deus propôs para propic iação pela fé no seu san gue .” (R m 3 .25 .)

E isso que representa a mesa da com unhão na igreja. A cada vez que comemos o pão estamos re lembrando o corpo de C r is to pregado na cruz por nós, c a cada vez que bebemos o vinho estamos re lembrando o sangue que foi vertido na cruz como a cobertura pelos nossos pecados. U m a menina, vendo a cruz na mesa da comunhão, pergun tou : “M am ãe , o que é aquele grande s inal de mais na m esa?” A cruz é o m a io r s inal de m a is dc Deus na h is tória .

Nosso D eu s c Pai, p o r favor , accita minha humilde gra t idão p o r Jesus, m eu Sa lvador e Senhor. Sua morte cru e l deu -m e esperança e vida. Seu sacrifíc io m i deu salvação. Tu colocaste o fa r d o do pecado sobre ele para que eu pudesse ser livre do pecado. Obrigado, Deus, p o r J e su s e pe la vida eterna. Através de J e su s eu oro. Amém.

t ó d e í) u i a L r o

A C E N T R A L I D A D E D A C R U Z

Porque f o i do agrado do Pai que toda a p len i tude nele [J esusJ habitasse e que, havendo p o r ele f e i t o a pa^p e lo sangue da sua cru^ po r meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus. Co lossenses 1 : 1 9 , 2 0

M E U am igo e sócio, C liff Barrows, contou-me essa h istória sobre suportar punição. Ele se lembra da época em que ele levou o castigo pelos seus fi lhos quando eles desobedeceram. “Eles f izeram algo que eu os proib ira de fazer. Eu lhes disse que se fizessem a mesma coisa outra vez, eu teria dc d isc ip l in á - lo s . Q uando eu volte i do traba lho e descobri que eles não

p res taram atenção ao que eu dissera, meu coração se enterneceu. Eu não consegu ir ia d isc ip l in á - lo s”.

Q ua lquer pai am oroso pode entender o d ilem a de Cliff. M u ito s de nós já estivemos na mesma situação. Ele con t inuou com a h is tór ia : “Bobby e Bettie R u th eram bem pequenos. Eu os chamei para o meu quarto , tirei o c in to e a camisa, e com as costas descobertas, a joe lhe i-m e ao lado da cama. F iz com que os dois me batessem nas costas, dez vezes cada um, Você deveria ouvi-los chorando! Eles choraram mesmo! Não queriam fazer aquilo. M as eu lhes disse que a penalidade t inha de ser paga e, com soluços e lágr im as eles f izeram o que eu lhes d isse”.

C l i f f sorr iu quando se lem brou do inc idente . Eu tenho de ad m it ir que eu não fui tão herói assim . Aquilo doeu. Eu não me ofereci para fazer novamente, mas nunca mais tive de d isc ip lm á-lo s novamente, tampouco, porque eles aprenderam a lição. N ós nos abraçamos depois e oramos jun tos quando tudo te rm in o u .”

De um a fo rm a in f in i ta que su rp reende nossos corações e m en tes , sabemos que C r is to pagou a penalidade pelos nossos pecados, passados, presentes e fu turos. “

Foi por isso que ele morreu na cruz.

Nosso D eu s e Pai, tu te amo muito. Tu me trataste com g rand e bondade, paciência e misericórdia. Teu Filho levou as surras, a pun ição e a morte que eu merecia p o r causa dos m eus p ecados horríveis. No lugar disso, tu me deste graça . C omo podere i agradecer- te? No precioso nome de Jesus. Amém.

/ 7 d e o u l li b r o

G L O R I O S A E S P E R A N Ç A

Aos quais D eu s quis ja z e r conhecer quais são as riquezas da g ló r ia deste mistério entre os gentios , que é Cristo em vós, esperança da glór ia . C o lossenses 1 .27

U M dos bônus de ser cr istão é a g loriosa esperança que se estende paraalém do túm ulo , para a g lór ia do amanhã de Deus.

A Bíblia in ic ia com uma tragéd ia e term ina em tr iunfo .Em Gênesis vemos a devastação do peca do e m orte , mas no Apocalipse

temos um vis lum bre da g loriosa vitória de Deus sobre o pecado e a morte. A poca lipse 14-13 d iz : “Bem -aventurados os m orto s que, desde agora, m orrem 110 Senhor. S im , d iz o E sp ír ito , para que descansem dos seus trabalhos, e as suas ob ras os s ig am ”.

Mas qual é a base da esperança cristã de vida eterna? Nossa esperança de vida depois da morte é meramente um pensamento anelante ou otimismo cego? Podemos ter qualquer certeza de que existe vida depois da morte e de que, algum dia, aqueles que conhecem a Cristo estarão com ele por toda a eternidade?

S im ! Existe um grande fato que dá ao cristão segurança d iante da morte: a ressurreição de J e su s Cristo. E a ressurreição física, corpórea, de C r is to que nos dá confiança e esperança. Porque C r is to re ssu sc ito u dos m orto s , sabemos, sem dúvida alguma, que a m orte não é o fim, mas é m eram ente uma transição para a vida eterna.

N unca se esqueça de que a ressurreição de C r is to é, de m u itas maneiras,o evento central de toda a história. Paulo disse: “E, se C risto não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. [...] Sc esperamos em C ris to só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. M as, agora, C risto ressuscitou dos m ortos” ( i Co 1 5 -1 7 -2 0 ) . A ressurreição de C risto faz toda a diferença! Porque ele ressurgiu dos mortos, nós sabemos que ele foi de fato o Filho de Deus que veio nos salvar através de sua m orte 11a cruz, como ele disse.

Nosso D eu s e Pai , celebro 0 triunfo dc Cristo sobre a m orte ! Pois eu sei que; como cris tão} a ressurreição dele m e dá a vitória sobre a morte espiritual também. Como ele, serei levantado da morte f í s i c a para a vida espiritual eterna. Louvado seja 0 teu santo n om e ! Louvado se ja 0 nome de J e su s ! Nele eu oro. Amém.

18 d o o 11 i 11 L r o

P R O N T O - O U P E S A R O S O ?

Porque vós mesmos sabeis muito bem que 0 dia do Senhor v i rá como 0 ladrão de noite.I Tes sa lonicenses 5-2

Q U A N D O o fa lecido pres idente Eisenhower estava de férias em Denver anos atrás, uma m atér ia do jornal local, que contava como um menino chamado Paul Haley, dc seis anos de idade, morrendo de um câncer incurável,

t inha vontade de ver o pres idente dos Estados U nidos, chamou sua atenção. Espontaneamente, num daqueles gestos graciosos, lembrados m u ito tempo depois dc os d iscursos que um homem preparou cu idadosam ente estarem esquecidos, o p res idente dec id iu sa t is fazer o desejo do garoto.

Então, numa manhã de domingo, em agosto, uma grande l im usine parou’ O O ’ O [na porta dos Haley e dela desceu o presidente. Ele andou ate a porta e bateu.

Sr. D ona ld Haley, usando j ea n s e uma velha cam iseta, c com a barba a inda por fazer, abriu a porta; atrás dele estava seu pequeno filho Paul. Pode-se im a g in a r como eles f icaram m arav i lh ad o s com o p re s id en te E isenhower na porta da casa deles.

“P au l”, d isse o p res idente ao garotinho, “fiquei sabendo que você quer ia me ver. Prazer em conhecê- lo .” O pres idente , então, cum p r im en to u o garotmho, levou-o para ver a l imusine presidencial, disse adeus, e foi embora.

A f a m í l i a H a le y e seu s v iz in h o s , c m u i t a s o u t r a s p e s s o a s , vão provavelmente conversar por m u ito tempo sobre este ato gen t i l e atencioso de um pres idente ocupado. Só um a pessoa não ficou com pletam ente fe l iz com isto — foi o Sr. Haley. Ele nunca esquece de como ele estava vestido quando abriu a porta. “Aquele j ean s , aquela camiseta velha, e a barba sem fazer — que je ito dc conhecer o p res idente dos Estados U n id o s !”, ele disse.

E claro que a v is ita não foi anunciada, e, naquelas c ircunstâncias , não era dc sc esp erar que ele estivesse vestido com suas melhores roupas. M as d u ra n te to d a a sua vida ele vai dese ja r que ele t ivesse aco rdado um pouqu inho mais cedo naquele dia, fe ito a barba antes, e, pelo menos, ter colocado um a cam isa l impa antes de o pres idente ter chegado. Prontidão c v ig i lânc ia são realçadas nos cr istãos, porque quando C r is to voltar, nos pegando de surpresa , ele nos acharia despreparados.

Nosso Deus e Pai, quero estar preparado para quando Cristo voltar para reivindicar os seus. Quero estar espiritualmente puro e santo. Quero estar vestido com a tua justiça c perdão e estar vigilante e pronto para poder encontrá-lo quando a hora chegar. No nome dele. Amém.

/ 9 c l e o a / u í r o

O R A I S E M C E S S A R

Orai sem cessar. E o próprio D eus de p a r v o s santifique completamente. I Tessalonicenses 5-17, 23 , V.R.

Lembre-se dc que você pode orar em qua lquer lugar, a q u a lquer hora. Lavando louças , cavando buracos, traba lhando 110 e sc r itó r io , fazendo compras, 110 campo de at le t ism o — até 11a cadeia — você pode orar c saber que Deus ouve! Nós temos um am igo no corredor da m orte que ora por nós todos os dias entre quatro c seis da manhã. Várias vezes este fato tem nos encorajado c nos dado satisfação.

Tente ter um método dc oração sistemático. Oração e estudo bíblico constróem uma vida cristã sadia. A Bíblia diz: "Orai sem cessar”. Se você tem um período especial de oração durante o dia, sua vida inconsciente será farta de orações durante os períodos de oração. Não é o bastante para você levantar toda manhã e simplesmente dobrar seus joelhos e repetir algumas frases. Deveria haver períodos em que você tenha um tempo a sós com Deus.

Para a mãe com trab a lh os excessivos ou para a lgu ém vivendo cm c ircunstâncias extrem amente ocupadas, isto pode ser impossível. M a s é aí que o “orai sem cessa r” entra. N ós oramos enquanto trabalhamos. Com o dissem os antes, nós oramos cm todo lugar, a qua lquer hora.

O diabo vai lu tar contra você em cada passo que der. Ele vai fazer o bebê chorar, o te le fone tocar, a lguém bater na porta — haverá m u ita s interrupções, mas continue em frente! Não se sinta desanimado. Brevemente você vai descobrir que estes períodos dc oração são um grande dele ite na sua vida. Você vai procurar tê-los com mais freqüência . Sem uma oração s is tem ática , constante c diária, sua vida vai parecer sem graça, desan im ada e in fru t ífe ra . Sem uma constante oração, você nunca poderá conhecer a paz in te r io r que Deus quer dar-lhe.

Nosso Deus e Pai, que benção é conversar contigo! Revigora minha alma, anima meu coração e dá-m c uma grande alegria. Por favor, ouve meu coração através de Cristo Jesus, meu Mediador, não apenas minhas próprias palavras interrompidas. E a juda-m e a aprender a ouv ir tuas respostas mais claramente, Senhor. Através de J e su s eu oro. Amém.

2 0 d o o u l u í r o

C O M P L E T A M E N T E S A N T O

O próprio D eus de p a r v o s santifique completamente ; e 0 vosso espírito, e alma, e corpo, se jam p lenamen te conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor J e su s Cristo. I Tessalomcenses 5-23, V.R.

D E U S está, acima de tudo , interessado no que você é. O que vo c c f a ^ é o resu ltado do que você c. Q ualidade de vida é o propósito e intenção da santif icação .

“M as vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adqu ir ido , para que anuncie is as v irtudes daquele que vos cham ou das trevas para sua marav ilhosa lu z .” ( l Pe 2 .9 . ) “Para que possa is andar d ignam ente d iante do Senhor, agradando-lhe em tudo, fru t if ic ando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus. ’ (C l I .IO .)

A Lei exig ia conform idade com uma série de regras, mas a Lei foi umaO O ’som bra das coisas que virão. A Bíblia diz: “Pela lei vem o conhecim ento do pecado” (R m 3 -2 0 ) .

O Novo Testamento , em contraste com a Lei, diz: “C r is to cm vós, esperança da g l ó r i a ’ (C l 1 .2 7 ) . N ão existe um meio de poderm os gerar santif icação. N ossa santif icação é Cristo . Não há um meio de sermos santos. N ossa san t idade é C risto .

Isto fez com que Paulo escrevesse: “N ão tendo a m inha ju s t iça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo , a saber, a ju s t iça que vem de Deus, pela fé ’ (Fp 3-9 ). Isto fez com que um com pos itor de h inos dissesse:

Q uando ele vier com o som da trombeta,Que eu nele seja encontrado;Vestido na sua própria justiça ,Sem fa lta me apresentar d iante de seu trono!D. L. M o o d y disse: “Próximo ao poder de Deus, a serena beleza de uma

vida santa é a inf luênc ia mais poderosa para o bem no m undo ’.

Nosso D eus t Pai, somente através dc Cristo posso p r etender ser santo, ju s t o , pu ro e santifi cado. Louvo teu nome p o r ele e p o r sua majestade demonstrada na cru^ e na sua ressurreição. Estou vestido com Cristo, lavado c limpo no seu sangue e sou ju s t i f i cado através dele. E através dc J e su s venho em oração e louvor. Amém.

2 1 ( l c> o u í n b r o

A D E U S P E R T E N C E O F U T U R O

Graça e pa^ a vás, da parte de Deus, nosso Pai, c da do Senhor J e su s Cristo. [. . .] a vás, que sois atribulados, descanso... 2 Tcssalonicenses 1.2, 7

N E S T E S anos recentes temos testemunhado um crescimento da violência no m undo O cidenta l. Foi dito que nossa era será conhecida como “a era da v io lência”. Eu não sei de que ela será chamada, mas sei que o futuro pertence a Deus. A você que está preocupado com as notíc ias que lê nos jornais , a você que está incomodado com coisas que você vê na televisão, o apósto lo Paulo diz: “Descanse conosco”. O que ele quer d izer é: “re laxe”.

Existem três problemas que nós nunca conseguimos resolver. O primeiro é a in iqü idade humana. A cidade de P it tsb u rgh é o quar te l-genera l de centenas de p rinc ipa is corporações. A cidade resolveu a lguns dos grandes problemas hum anos com a tecnologia . Foi em P it tsburgh que o D r. ] onas Sa lk descobriu a vacina contra o pólio . Aqui está um a c idade que poderia ensinar ao m undo a lgum as lições. M as existe um problema que nenhum a de nossas grandes cidades consegu iu resolver — o problema da in iqü idade humana: mentira , ódio, lascívia, ganância. Quando Cristo voltar ele resolverá este problema.

O utro problema que não foi resolvido foi o prob lem a do so fr im ento hum ano . O hom em m oderno está desenvolvendo um a grande taxa deOsu ic íd io . Ele pode viver na casa mais chique da cidade, e ainda ass im sofrer por causa de um coração quebrado, solidão, aborrecimento, so fr im ento f ísico ou menta l . C ris to na sua volta levará todo sofr im ento ; ele d iz que vai enxugar todas as lágrim as . Não haverá mais dores nas costas ou dores de cabeça; câncer e doenças do coração serão e l im inados; doenças m enta is não existirão. Todas as doenças da humanidade serão curadas quando Cristo voltar.

O m a io r de todos os problem as não resolvidos é a crise da m orte , que cada um de nós terá de enfrentar. “Aos homens está ordenado morrerem uma vez”, d iz a Bíblia. M as quando C r is to voltar para buscar sua Igreja , os red im id o s que est iverem vivos não m orrerão , mas serão levados para encontrar-se com ele no ar. Para eles, a m orte acabará.

Q uando C r is to voltar, a paz virá. N ossos maiores po lít icos e sábios estão procurando um meio para a paz, mas eles estão tentando fazê-lo semo Prínc ipe da Paz. O hom em não pode achar uma paz duradoura . Paz duradoura será traz ida som ente quando o Príncipe da Paz vier e estabelecer seu grande e poderoso reino.

Nosso D eu s e Pai, tu és a ún ica f o n t e de verdadeira pa^n es t e mundo de tensão e f ru s tra ção . A iniqüidade p ermanecerá , o so fr imento permanecerá, a morte permanecerá .

Mas contigo no meu coração consigo en con tra r paç. Posso descansar e d orm ir com pa^ de espírito. Pu te adoro, Senhor, e te agradeço , tudo em nome de Jesus. Amém.

2 2 d o o ii t li ! r o

P E R S E G U I Ç Ã O O U P O P U L A R I D A D E ?

. . . Nós mesmos nos glor iamos de vós nas igrejas de Deus, p o r causa da vossa paciência e fé, e em todas as vossas perseguições e aflições que suportais. 2 Tessalonicenses 1.4

P O P U L A R I D A D E e baju lação podem ser m ais pengosrts para os cristãos do que a perseguição. E, infelizmente, fácil, quando tudo vai bem, perdermos nosso senso de equilíbrio c nossas perspectivas. Devemos aprender como Paulo a “ter abundância” e “estar abatido”. Nós devemos aprender em “toda e qualquer s ituação” a “estar contentes” (Fp 4-11 , K.J.V).

C om o dissem os em a lgum lugar deste livro, o im portan te é andar com C ris to , viver para C r is to c ter uma consum idora paixão para agradá-lo . Então, seja o que for que aconteça, nós sabemos que ele o p e rm it iu para nos ensinar a lgum a lição preciosa e nos aperfeiçoar para seu serviço. Ele enriquecerá nossas c ircunstâncias, sejam elas agradáveis ou desagradáveis, por causa de sua presença conosco. O amanhã nos enche de temor. JoãoI 0 .4 d iz: “Ele t ira para fora as suas ovelhas”. Seja o que for que nos espera é encontrado p r im eiro por ele — como o pasto r or ien ta l que sempre vai à frente de suas ovelhas; portanto , qua lquer a taque contra as ovelhas tem de ser antes contra o pastor — todos os amanhãs de nossas vidas tem de passar por ele pr im eiro antes de chegar a nós!

Três filhos dos hebreus foram jogados na fornalha ardente, mas o rei disse: “Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, e nada há de lesão neles, e o aspecto do quarto é semelhante ao filho dos deuses” (D n 3-25). Nosso Deus está conosco no meio da perseguição.

U m a h is tó r ia apócr ifa nos conta do p r im e iro conver t ido de certo m iss ionár io que foi to rturado até à morte, por causa de sua fé. Anos depois, o m iss ionár io morreu . N o céu, ele se encontrou com aquele p r im eiro convertido e lhe pergun tou como era ser to rturado até à m orte por sua fé. “Você sabe” , o hom em respondeu com um dar de ombros, parecendo um pouco surpreso , “eu nem sequer me lembro m a is .”

Nosso D eus c Pai, tu cs o Bom Pastor e g u ia da minha vida. Ensina-me como en con tra r equilíbrio espir itual em minha vida. Aumenta minha paixão, Senhor, para serv ir somente a ti, tanto à noite quanto de dia. Incendcia teu Espírito dentro de m im para que eu possa levar outras pessoas a ti. Em Cristo. Amem.

2 3 c í ü o it / u b r o

N O S S O PAI

E o próprio nosso Senhor J e su s Cristo, e nosso D eus e Pai, que nos amou e em gra ça nos deu um a eterna consolação c boa esperança, console os vossos corações e vo s conforte em toda boa pa lavra e obra. 2 Tessalonicenscs 2.1 6 -17

Q U A N D O nos tornam os cr istãos podem os d izer “nosso P a i”, porque aqueles que recebem a C r is to têm o d ire ito de serem filhos de Deus (Jo I . I 2 ) . Então, podem os olhar para Deus como nosso Pai. Devemos colocar nossa confiança nele e conhecê-lo de perto, no com panheir ism o ín t im o de pai e f i lho . Podemos ter um a percepção pessoa l de seu am or e interesse por nós, porque ele se preocupa conosco como o pai se p reocupa com seus fi lhos.

C om o Peter M a rsh a l d isse certa vez: “Deus não p e rm it ir á nenhum problema conosco, a menos que tenha um plano específico pelo qual grandes bênçãos possam surg ir das d if icu ld ad es”.

Ê através do sofr im ento , dos testes das provações da vida que podem os nos acercar de Deus. A. B. S im pson ouviu certa vez um hom em d izer algo que ele nunca esqueceu: “Q uando Deus o prova, é um bom tempo para você testá- lo , co locando à prova suas promessas e c lamando a ele tanto quanto suas aflições o façam necessár io”.

Exis tem duas maneiras de sair de uma tr ibulação. U m a é s im p lesm ente ten ta r livrar-se e agradecer quando acabar. A outra é reconhecer a aflição como um desafio de Deus para clamar pela maior bênção que jamais tivemos.

Nosso D eus c Pai, minha maio r honra é ser chamado de teu f i lh o e saber que tu és m eu Pai. Preciso da tua bênção paterna, Pai. Preciso do teu estímulo c da tua esperança constantes. Fortalece-me d iariamente e m an tém -m c sempre no teu amor ; como um pai

f a r i a com seu f i lh o . Através de Cristo, meu Senhor Amém.

Mas fiel é o Senhor, que vos confortará cguardará do maligno. 2 Tessalonicenses 3-3

A B Í B L I A ensina que os dem ônios ded icam-se a contro lar este p laneta para seu senhor, Satanás . Até mesmo Jesus o cham ou de “prínc ipe deste m u n d o ” (Jo 12.3 I ) . Ele é o p r inc ipa l organ izador e estrateg is ta . M u ita s vezes através da h is tó r ia bíblica, e poss ivelm ente até hoje, anjos e dem ônios estão em guerra. M u ito s dos eventos de nossos dias podem m u ito bem estar envolvidos com esta batalha invisível.

N ão somos deixados em dúvida quanto a quem vai vencer no final. Vez após outra Jesus nos assegurou que ele e os anjos ser iam v itoriosos: “E quando o Filho do homem vier em sua glória , e todos os santos anjos com ele, então, se assentará no trono da sua g ló r ia” (M t 2 5 - 3 1 ) . O apósto lo Paulo escreveu: “... quando do céu se m an ifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em ch ama de fogo .. .” (2 Ts 1 .7 -8 , V R . ) .

Jesus tam bém ensinou que “...todo aquele que me confessar d ian te dos homens, tam bém o Filho do homem o confessará d ian te dos anjos de D eu s” (Lc 1 2 .8 ) . É im possível com preender o sofr im ento de eterna perda quando se sabe que os anjos não reconheceram a lguém porque foi falso em suas af irm ativas de conhecer a C risto . M as que m om ento será para os cr istãos de todas as épocas, de todas as tr ibos, nações e l ínguas , quando forem apresentados na corte dos céus. A E scritura chama isso de “ceia das bodas do C o rd e iro ” (Ap I 9-9)- Este é o grande evento quando Jesus será coroado Rei dos reis e Senhor dos senhores. T m to os crentes de todos os tempos como todas as hostes angelicais se juntarão , dobrando seus joelhos e confessando que ele é Senhor.

Nosso D eus c Pai, tu és o Rei dos reis e o Senhor dos senhores. Tu és o capitão das hostes celestiais. Por favor , abre meus olhos espirituais para que eu possa v e r teus santos anjos lutando p o r m im . Sei que a gu e r ra j á está ganha. Aleluia! A juda -m e a v iv e r vi to r iosam en te através de J e su s Cristo, m eu Senhor, em quem eu oro. Amém.

O F A T O D A F É

porque eu sei em quem tenho cr ido e estou certo de que ép od ero so para gu a rd a r o meu depósito até àquele dia. 2 T im óteo 1 .12

S E você é salvo do pecado, é salvo através da fé pessoal no evangelho de C r is to como defin ido nas Escrituras. Apesar de que possa ter parecido dogmático e estreito para você no início, o fato permanece que não existe outro caminho. A Bíblia diz: “...o evangelho que já vos tenho anunciado [...] primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” ( i Co I 5• 1, 3, 4 ) - A Bíblia d iz que somos salvos quando nossa fé está neste fato objetivo. A obra de Cristo é um fato, sua cruz é um fato, seu túmulo é um fato, sua ressurreição é um fato.

É impossível crer para que alguma coisa venha à existência. O evangelho não passou a existir porque o homem creu nele. O túmulo não estava vazio naquela primeira Páscoa porque algumas pessoas fiéis crerem nisso. O fato precede a fé. Somos psicologicamente incapazes de crer sem um objeto para nossa fé.

Você não é chamado para crer em algo que não é crível, mas para crer no f a t o da h is tó r ia que, na rea lidade, transcende a toda a h is tó r ia . N ós o desafiamos para crer que essa obra de C r is to pelos pecadores é efetiva em todos os que arr iscam suas almas com ele. C onfia r nele para sua salvação eterna é confiar, não na mvenção da im aginação de a lguém, mas num fato.

Nosso D eus e Pai, confio nos f a t o s do evangelho de Cristo. Coloco minha f é nesses f a t o s e na tua maravilhosa gra ça . Sei que a minha sa lvação está em J e su s Cristo e nele crucificado, sepultado e ressurrccto. A juda -m c a caminhar nos seus passos para que o m undo o ve ja p o r meti intermédio. Em Cristo eu oro. Amém.

2 6 d e o u / a L r o

S E M O R A Ç Ã O , S E M P A Z

Quero , po is , que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas , sem ira nem contenda. I T im óteo 2 .8

A O longo da h is tó r ia am cncana, os l íderes desta nação conduz iram seus p lanos e esperanças a Deus em oração. C on tudo , hoje chegamos a um m om ento em Cjue consideramos a oração sim plesm ente como um a tradição. N ão temos mais o senso de ir d i l igentem ente a Deus; s im plesm ente usamos a oração como uma formalidade.

Sc esta nação nasceu num a reunião baseada em oração, a lgum as de suas decisões m a is im portan tes sendo tom adas apenas depois de cu idadosa oração a Deus, como podemos continuar sem que haja um a renovada ênfase na oração hoje?

U m a das razões pelas quais a O rgan ização das Nações U n idas se tornou tão inefic ien te para manejar as situações do m undo é porque não há oração, nem reconhecim ento de Deus. N a pr im eira reunião das Nações U n idas em São Francisco, nenhum a oração foi d ir ig ida a Deus por l iderança e bênção. F icam os com medo que os com un istas ateus não gostassem e cedemos em deferência a eles.

Eu pred igo que, a menos que os l íderes das nações se voltem para Deus em oração, seus melhores planos falharão, como todos os p lanos daqueles que constru íram a torre de Babel.

Exis tem milhares de pessoas que fazem orações apenas em tempos de grande angús t ia , per igos ou incertezas . Eu já voei através de terr íveis tem pestades , quando ao meu redor as pessoas que nunca antes t inham pensado em orar estavam orando. É inst in t ivo para o hom em orar em tempos de problemas.

C r is to in s tru iu seus segu idores a orar, tanto através do ensino quanto pelo exemplo . Suas orações eram tão ferventes e diretas que uma vez, quando ele term inou de orar, seus d iscípulos se voltaram para ele e disseram: “Senhor, ensina-nos a o ra r” (Lc I I . l ) . Eles sab iam que Jesus t inha estado em contato com Deus, e eles quer iam ter ta l experiência.

N u nca antes na h is tó r ia est ivem os com tan ta necess id ade de orar. Serem os pessoas de oração em tempos como este?

Nosso D eu s e Pai, na verdade não sei como orar a ti. Ensina-me a orar. Elevo meu coração c minha mente para teu exame. Purif ica m eus pensamentos, minhas ações e meus desejos. Aceita meu pedido de en tendimentot misericórdia e bênçãos através de Cristo, meu Senhor. Amém.

P E N S A M E N T O S P O S I T I V O S N A P E R S E G U I Ç Ã O

Porque para isto trabalhamos e lutamos, pois esperamos no D eu s v ivo [ .. .] mas sê o exemplo dos f ié is , na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na f é , na pureza. I T im óteo 4 -10 , 12

A L U T A (ou ultra je , K.J.V.) que exper im entam os é o ressen t im ento natu ra l nos corações dos homens para com tudo o que é justo e p iedoso. Esta é a c ruz que tem os de carregar. E por isso que os c r is tão s são persegu idos . Paulo deixou isto claro nestes com entár ios a T im óteo .

Não nos esqueçamos de que existe fe l ic idade e bênção na perseguição . Com o George M acD onald expressou, to rnam o-nos “vigorosos através das du rezas”.

N osso Senhor in s tru iu os persegu idos para serem alegres: “E xu lta i”, ele disse, “e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque ass im persegu iram os profetas que foram antes de vós” (M t 5*12).

A palavra gozo quase já desapareceu de nosso atua l vocabulário cr istão . U m a das razões é porque pensamos que gozo e fe l ic idade são encontrados em conforto , fac il idade e luxúria . T iago não disse: “Tenha por m otivo de grande gozo quando você fica sentado na po ltrona”, mas: “Tende por motivo de grande gozo o passardes por várias provações” (T g 1.2, V R . ) .

Os perseguidos são cheios de gozo porque eles estão sendo transformados para o céu. A perseguição é uma das conseqüências naturais da vida cristã. Ela é para o cr istão o que a “dor do cresc im ento” é para a criança em desenvolvimento. Sem dor, sem desenvolvimento. Sem sofrimento, sem alória.OSem batalhas, sem vitória. Sem perseguição, sem recompensa! Jesus predisse que se o perseguiram , também o fariam com aqueles que o seguem.

A B íblia diz: “E o Deus de toda a graça, que em C r is to Jesus vos chamou à sua eterna glória , depois de haverdes padecido um pouco, ele m esm o vos aperfeiçoará, confirm ará, fort if icará e forta lecerá” ( i Pe 5*10). E tão fácil esquecer que todas as coisas contr ibuem jun tam en te para o bem daqueles que am am a D eus” (R m 8 .2 8 ) .

Nosso D eu s e Pai, cu rv o -m e em humilde submissão à tua vontade para mim. A juda - me a lembrar que os tempos difíce is da vida to rnam -m e espir itualmente f o r t e . Lembra-

me dc que somente com o brilho do sol e com a chuva pode haver um arco- ír is de bênçãos c crescimento espiritual. Em nome de Jesus. Amém.

2 8 d c o ti l u í r o

D I N H E I R O P O D E S E R P E R I G O S O

Porque o am or ao dinheiro é a ra i^de todos os males; c nessa cobiça alguns se desviaram da f é c se traspassaram a si mesmos com muitas dores. I T im óteo 6.IO, V.R.

A B Í B L I A não condena o dinheiro ou as posses materiais . A lgumas das maiores pessoas da Bíblia eram m uito ricas. Abraão, Isaque, Salomão foram, talvez, os mais ricos homens de seus dias. A d isputa de Deus não 6 com coisas materiais, mas com deu ses materiais . O m ater ia l ism o tem se tornado o deus de m uitos de nós. É o estado no qual as posses materia is são elevadas ao lugar central na vida e recebem a atenção que é devida apenas a Deus.

A Bíblia ensina que preocupação com coisas m ater ia is é um a form a de ido latr ia . E Deus odeia idolatr ia . Ela envenena todas as outras fases da nossa vida, inc lu indo nossa vida familiar.

T m ibém , a Bíblia declara que "amor ao d inheiro é a ra iz de todos os m a le s” ( i T m 6 .1 0 ) , não o dinheiro, mas o am or ao dinheiro. Essa escritura está sendo comprovada em nossa vida nacional hoje, e estam os colhendo o que p lan tam o s po r m u ita s gerações. E stam os, pelo m enos em parte , so frendo as co n seq ü ên c ia s de nossa p reocupação ego ís ta com co isas materia is , especialmente desde a Segunda Guerra M und ia l , e de neg ligenciar os valores m orais e esp ir itua is .

Pensamos que o homem se emancipara e que Deus, se é que existia, poderia ser negligenciado. M as Jesus contou a h istória do homem que, tendo seu celeiro cheio e todas suas riquezas, disse: “Alma, tens em depósito m uitos bens, para m u itos anos; descansa, come, bebe e fo lga” (Lc 1 2 .1 9 ) . Ele deixou Deus dc fora; e naquela noite ele morreu — possivelmente de um ataque cardíaco. E, então, uma voz foi ouvida do céu, dizendo: “Louco” (Lc 1 2 .2 0 ) .

“Que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua a lm a?” (M c 8. 36 .) Haverá um dia de ajuste de contas. A escrita está na parede. O que ela diz?

Nosso D eu s e Pai, não perm itas que eu seja hipnotizado pe lo deus do materialismo. A juda -m e a lembrar que o dinheiro é um g rand e servo mas um terrível senhor. Tu, e somente tu, és o meu Mestre, Senhor. Eu amarei somente a ti. Buscarei somente a ti. Venerarei t adorarei somente a ti e a Cristo Jesus , meu Senhor Amém.

2 9 c l a o a l u b r o

A N O V A D I M E N S Ã O D A V I D A

...porque eu sei em quem tenho crido... 2 T im óteo I . I 2

F U N C I O N A quando o homem vem, arrependido de seus pecados, para receber a C r is to pela fé? Eu só posso dizer que funcionou em minha própria vida. A lgum a coisa aconteceu comigo. Eu não me torne i perfe ito , mas a direção de m inha vida mudou.

Eu cresci num a fazenda na Caro l ina do N orte e não tive a m e lhor educação. D uran te o período da depressão, meus pais não puderam dar­me todas as vantagens que os jovens têm hoje em dia. Eu cresci num lar cr istão , mas, quando t inha qu inze anos, estava com pletam ente revoltado com relig ião - com Deus, a Bíblia, a igreja. Para encurtar a h is tór ia , um dia eu decidi entregar nunha vida a Jesus C ris to . N ão para ser um m in is tro mas, no que quer que eu fosse, para buscar o remo de Deus em prim eiro lugar.

Com o resu ltado , descobri um a nova d imensão para a vida. D escobri uma nova capac idade de amar que eu não conhecia antes. Só no que respeita a raças, m inha a t itu de para com as pessoas de outras ascendências m udou notavelm ente.

Todas as nossas d if icu ldades não são resolvidas 110 m om ento de nossa conversão a C risto , mas a conversão sign if ica que podemos enfrentar nossos problemas com uma nova a t itude e com novas forças.

Eu era um estudante medíocre até aquela época, mas im ed ia tam ente m inhas notas m elhoraram . Eu não estou suger indo que você deve ir a Jesus para consegu ir melhorar suas notas, mas estou d izendo que a vida em C r is to funciona. Eu vi funcionar cm todo o m undo. Eu vi aqueles convertidos que posso c lassif icar como inte lectuais , mas eles t iveram de vir como m en inos. D izem os para nossos filhos: “A jam como os a d u l to s”,

mas Jesus disse aos adu ltos : "Se jam como m en inos”. Você não deve ir à c ru z com o u m d o u to r cm f i lo so f ia , nem com o d o u to r da le i, mas s im p lesm ente como ser hum ano; e sua vida poderá ser mudada.

Nosso D eu s i Pai, transforma meu coração c torna-o totalmente teu. Tira meu orgulho, meu engano, meus anseios mundanos, meu pecado. Enche meu coração com teu Santo Espírito, teu amor, tua bondade e compaixão. Toca-me com a tua g ra ça e a ju da -m e a crescer cm minha vida espiritual. Tudo em nome de Jesus. Amém.

3 0 ci e o u l li í r o

H A L O D E E S P E R A N Ç A

...pelo qual sofro a pon to dc ser preso como malfeitor; mas a palavra de D eus não está presa. Por isso, tudo suporto p o r am or dos eleitos, para que também eles a lcan cem a sa lvação que está cm Cristo J e su s com g ló r ia eterna.[. . .] se perseveramos, com ele também reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará. 2 T im óteo 2 .9 , IO, 12, V.R.

E M certo sent ido , C r is to é um Rei no exílio, e nós que som os seus segu idores somos vistos com escárnio. Iden t if icarm o-nos com ele aqui e agora natura lm ente requer a lguma vergonha, a lguma perseguição; mas algum dia, se nos diz, seremos “reis e sacerdo tes” e part ic ipan tes ativos cm seu reino.

Paulo deve ter t ido isso cm mente quando disse: “Para m im tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para com parar com a g lória que em nós há de ser revelada. Porque a ardente expectação da cr iatura espera a man ifestação dos fi lhos de D eu s” (R m 8 .1 8 -1 9 ) .

Se fôssem os chamados para sofrer toda nossa vida, não deveria durar m u ito , com parado com a etern idade. Estamos na posição de herde iros de uma grande herança que com alegria suportam a lguns dias dc sofr im ento e privações com a esperança de que logo entraremos na posse de nossa fabu losa herança. Tal esperança g loriosa coloca um halo sobre a existência ins íp ida do aqui e agora.

A vida não pode perder seu sabor quando debaixo do desconforto está o conhecimento dc que somos filhos do Rei. A m urm uração se torna tolice ;

comparar-se com o m undo é mdigno; c amor, bondade e hum ildade tornam - se a marca reg istrada da nobreza de Deus. “Todas as co isas” são tom adas a passos largos; cargas se to rnam bênçãos d isfarçadas ; cada fer ida , cada cirurg ia , é para nosso bem, e gravado em cada cruz está o s ím bolo da coroa.

Nosso D eu s e Pai, minha esperança ép e rm an e c e r cm ti p o r toda a eternidade. Eu te seguire i para onde quer que tu me condutas, sabendo que teu destino f ina l para m im é o ccu. D á -m e coragem em f a c e da inevitável perseguição e i a dor. M an tím -m e d e f o rm a segura em Jesus, o ún ico Caminho. Nele eu oro. Amém.

3 1 c i o o ti í ti L r t>

O S E L O , O P E N H O R E A T E S T E M U N H A

Todavia, o f i rm e fu n d a m en to de D eus permanece, tendo este selo:O Senhor conhece os sc-us. 2 T im óteo 2.1 9, V.R.

J O H N W E S L E Y , o fundador da Igreja M e to d is ta , observou certa vez: “É d if íc i l encontrar palavras na l inguagem dos homens para explicar as profundas coisas de Deus. De fato, não existe nenhum a que expresse adequadam ente o que o E sp ír ito de Deus faz em seus filhos. M as.. . pelo te s tem unho do Esp ír ito , quero dizer, uma impressão in te r io r na alma, por meio da qual o Esp ír ito de Deus d ireta c im ed ia tam ente te st if ica com meu esp ír ito que sou filho de Deus; que Jesus C r is to me amou e se deu por m im ; que todos os meus pecados foram apagados, e eu, m esm o eu, estou reconcil iado com D eu s”.

Podemos ver, então, que Deus coloca um selo em nós quando recebemos a C risto . E esse selo é uma pessoa — o Esp ír ito Santo . Pela presença do E sp ír ito , Deus nos dá segurança c estabelece seu dom ín io sobre nós.

O Esp ír ito c também o penhor de Deus. Ele não apenas sela o acordo, mas ele representa a obrigação vo luntária de Deus de nos ver com pletos . E a com unhão com o Esp ír ito é um exemplo do que podem os esperar quando chegarmos para nossa herança no céu.

F ina lm ente, o Esp ír ito testifica para nós pela sua Palavra e em nossos corações que C r is to morreu por nós, e pela fé nele nos to rnam os filhos de

Deus. Que coisa maravilhosa saber que o Esp ír ito San to nos foi dado como selo, penhor — e testem unha! Que cada um destes aspectos nos dê nova segurança do amor de Deus por nós, e confiança de buscarm os viver para C r is to . E, com o apósto lo Paulo, possamos dizer: “Graças a Deus pelo seu dom ine fáve l !” (2 Co 9-1 5, V.R.)

Nosso D eu s c Pai, tu ís o m eu Pai e eu sou teu f i l h o humilde. Carrego o teu selo e uso o teu nom e para que o m undo saiba a quem eu pertenço. C omprometo meu am or e minha lealdade a ti e a teu Filho. Faze com que meu testemunho seja intrépido e f o r t e c que, ao mesmo tempo, brilhe com o ca lo r e a bondade de Jesus, através de quem eu oro. Amém.

O M A N S O J E S U S

E ao servo do Senhor não convém contender, mas, sim, ser brando para com todos, apto para ensinar, paciente; co rr ig indo com mansidão os que resistem. 2 T im óteo 2 .2 4 -2 5, V.R.

J E S U S era uma pessoa mansa. Q uando ele veio ao m undo, havia poucas in s t i tu içõ e s de car idade . Havia poucos h o sp ita is ou in s t i tu içõ e s para defic ien tes m enta is , poucos abrigos para os pobres, poucos orfanatos , poucos abr igos para os desamparados. C om parado aos dias de hoje, era um m u n d o crue l. C r i s to m u d o u is to . A onde q u er que o v erdade iro c r is t ian ism o tem ido, seus segu idores têm realizado atos de m ansidão e’ Oam ab il idade .

A palavra m ansidão é encontrada apenas a lgum as vezes na nossa Bíblia. Ela é c itada em ligação com as três Pessoas da Trindade. Em Sa lm os 1 8 .3 5, a m ansidão de Deus; em 2 C or ín t io s IO.I, a m ansidão de C r is to ; e em Gálatas 5-23, a m ansidão do Esp ír ito Santo .

Charles Allen sa l ienta : “N o desdém que se tem pelo pecado, pode-se ser duro para com o pecador... A lgum as pessoas parecem ter ta l paixão pela ju s t iç a que elas não têm um só lugar no coração para a compaixão por aqueles que fa lharam .

U m poeta desconhecido escreveu estas frases tão s ign if ica tivas :

Apenas para ser delicado, apenas para ser verdadeiro,Apenas para estar alegre durante todo o dia,Apenas para ser m iser icord ioso , apenas para ser meigo,Apenas para ser confiante como um a criança:Apenas para ser manso, e bondoso, e doce,Apenas para ser ú t i l com pés d ispostos,Apenas para alegrar-se quando tudo parece estar errado,Apenas para levar a tr is teza embora com um a canção,Seja quando o dia está escuro ou claro,Apenas para ser leal e correto a Deus,Apenas para acreditar que Deus sabe o melhor,Apenas para nas suas promessas sempre descansar,

Apenas para deixar o amor ser nossa chave diária,Esta é a vontade de Deus para você e para mim.

Nosso D eu s e Pai, tu demonstraste g rand e bondade, mansidão e misericórdia. Ensina- me a scr bondoso e manso também. Ensina-me a a lcan çar os perdidos com compaixão c am or para trazê-los g en t i lm en te para ti, p o r intermédio da pessoa de J e su s Cristo, através dc quem eu oro. Amém.

2 d o n o v e m

D O L A D O C E R T O , N U M M U N D O E R R A D O

E na verdade todos os que querem v i v e r p iam en te em Cristo J e su s padecerão perseguições. 2 T im óteo 3-12, V.R.

E S T A c um a lei e sp ir i tua l tão imutável quanto a lei da gravidade. Nós devemos gravar este fato em nossas mentes: vivemos num m undo que está de cabeça para baixo. As pessoas odeiam quando dever iam am ar; elas d iscu tem quando deveriam ser amigáveis; elas b r igam quando deveriam te r p a z , f e r em q u a n d o d e v e r ia m c u ra r ; ro u b a m q u a n d o d e v e r ia m com part i lhar ; fazem errado quando deveriam fazer certo.

C erta vez eu vi um palhaço de brinquedo com um peso na cabeça. Não im portava como fosse colocado, ele invariavelmente virava de cabeça para baixo. Podia ser colocado de pé ou de lado, quando solto , virava dc novo com a cabeça para baixo.

Em nosso estado pecam inoso somos ass im também ! N ão im porta quais sejam as c ircunstâncias, sempre revertemos para uma posição errada. Desde a infância até à m atu r idade somos sempre inc linados a fazer o que não devíamos e deixar de fazer o que devíamos fazer. Essa é a nossa natureza. Temos dem asiado peso na cabeça e não bastante lastro em nossos corações; então, v iramos de cabeça para baixo quando deixados sozinhos.

E por isso que parece que os d isc ípu los não se encaixam no mundo. Para o hom em de cabeça para baixo, o que estiver do lado certo parece para ele que está de cabeça para baixo. Para o não cristão, o verdadeiro cr istão é um a excentr ic idade e um a anorm alidade . A bondade do cr istão é uma repreensão para a im piedade dos outros; sua posição certa é um reflexo da

posição invertida do m undo. Então, o confl ito é natura l . A persegu ição é inevitável.

Nosso D eu s e Pai, p o r que eu acabo f icando de cabeça para baixo tantas vezes? Repetidas vezes sou distraído pelas tentações deste mundo que está de cabeça para baixo. M antem -m e do lado certo, Senhor, e num re la cionamento correto contigo. Equilibra a minha v ida com o teu Espírito. Através de Cristo Jesus, meu Senhor, eu oro. Amém.

3 d e n o v e m í r a

O R A Ç Ã O E F I C A Z

A oração feita p o r um ju s t o pode muito cm seus efeitos. T iago 5-16

D O iníc io ao f im da Bíblia, existem relatos daqueles cujas orações foram respondidas — homens que mudaram o rumo da h istória pela oração; homens que oraram fervorosamente, e Deus respondeu.

E zeeu ias orou quando sua cidade estava ameaçada pelas tropas invasoras dos a s s ín o s sob a liderança de Senaqueribe, e todo o exército foi destru ído e a nação foi poupada para mais um a geração — porque o rei orou (2 C r 32) .

Os problemas do m undo nunca se resolverão a menos que nossos l íderes nacionais vão a Deus em oração. Se apenas eles descobrissem o poder e a sabedoria que estão disponíveis na dependência de Deus, poderíam os logo ver a so lução para os graves problemas que o m undo enfrenta.

Quão maravilhoso seria se o vice-presidente dos Estados U nidos pedisse ao Senado, no mício de cada sessão, para que se colocassem de joelhos diante de Deus! Que tremenda mudança haveria em todos os assuntos do governo!

Elias orou, e Deus enviou fogo do céu para consum ir a oferta no altar que ele constru íra na presença dos in im igos de Deus. E lizeu orou, e o filho da sunam ita se levantou da morte.

D anie l orou, e o segredo de Deus foi revelado a ele, para salvação da sua vida e de seus companheiros, e a m udança do curso da h is tória .

Paulo orou, e centenas de igrejas nasceram na Asia M e n o r e Europa. Pedro orou, e Dorcas ressusc itou para acrescentar anos de serviço a Jesus C ris to .

Com o disse o teó logo do século XVII, John Owen: “A quele que ora como deve, se esforçará para viver como ora .

Nosso D eu s e Pai, ou v e -m e agora enquanto oro p o r nossos líderes nacionais. Volta os corações deles para ti, Senhor, e a juda-os a dobrarem seus jo e lhos cm submissão à tua santa vontade. D á-lh cs coragem de terem f o r ç a para posic ionaretn-se pela tua verdade entre as nações do mundo. A juda -os a buscarem J e su s como Senhor c direção. Nele eu oro. Amém.

4 d , n o v e m i r o

0 5 A N J O S E S T Ã O N O S O B S E R V A N D O

Porque a g r a ça de D eu s sc há manifestado, trazendo sa lvação a todos os homens, en s inando-nos que, renunc iando à impiedade c às concupíscências mundanas, v ivam os neste presente sécu lo sóbria, ju s ta e piamente. T ito 2 .1 1 -1 2

A R E S P O N S A B I L I D A D E de viver de modo ju s to neste m undo a tua l nos torna sóbrios quando percebemos que o cam inhar e guerrear dos cr istãos é a princ ipa l preocupação dos céus e das hostes angelica is . Paulo disse: “C o n ju ro - te d iante de Deus, c dc C r is to Jesus, e dos anjos eleitos, que.. .guardes estas co isas. . . .” ( i T m 5-21, V .R .) . Paulo estava est im u lando T im ó teo a lem brar-se de que os anjos eleitos estavam constan tem ente observando como ele servia ao Senhor e vivia a vida cristã. Q ue fato poder ia prover m aior motivação para o viver ju sto do que este'? Eu devo d izer a n um mesm o: “C u idado , anjos estão observando !”

Deve dar aos anjos grande sat is fação olhar a Igreja de Jesus C r is to m in is tra r as insondáveis r iquezas de C r is to aos perd idos em todo lugar. Se os anjos se regoz ijam com um pecador que se arrepende (Lc 1 5 -10 ) , então as hostes de anjos estão entre os espectadores da tr ibuna p r inc ipa l no céu. Eles estão inc lu ídos entre aqueles que são mencionados como “a grande nuvem de te s tem u n h as” (H b 1 2 .1 ) ; e eles nunca perdem nenhum deta lhe de nossa peregrinação terrena. C ontudo , eles não zom bam , como fizeram as m u lt id õ e s gregas nos d ias de Paulo. Em vez d isso , en q u an to nós p roclam am os o evangelho e vemos nossos am igos salvos, eles se regoz ijam conosco.

Em seu livro, Though I Walk Trough the Valley, D r. Vancc H avner conta de um velho p regador que trabalhava através da no ite num sermão para sua pequena congregação. Sua esposa perguntava por que ele gastava tanto tempo num a m ensagem que ele daria para tão poucos. A isso o m in is tro respondeu : “Você se esquece, m inha quer ida , quão grande será m inha au d iên c ia !” D r. H avner acrescenta: “N ada é tr iv ia l aqui se os céus estão o lhando. Devemos fazer o m elhor se, vendo que estamos rodeados, nos lem brarm os quem está na p la té ia ! '

N ossos vales podem estar cheios de lágrimas e adversários; mas podemos levantar nossos olhos para os m ontes e ver Deus e os anjos, os espectadores do céu, que nos sus ten tam de acordo com a in f in ita sabedoria de Deus enquanto eles preparam nossa chegada ao lar.

Nosso D a i s e Pai, em oc iona -m e saber que tu c 05 teus an jos me an imais ao longo da minha caminhada dc vida. Posso correr mais e mais longe com 0 Senhor ao meu lado. A juda -m e a ou v ir teu estímulo diário, Senhor. A juda-m e a v e r Jesus, meu irmão e amigo, do meu lado. No nome dele. Amém.

5 i ! e n o v c m I? r o

V E N C E N D O O D E S Â N I M O

Aguardando a bem-aventurada esperança e 0 aparecimento da g ló r ia do nosso g rand e D eu s e Salvador Cristo Jesus. T ito 2.1 3, V.R.

U M A das melhores maneiras de vencer o desân im o é lem brar que C r is to vem outra vez. A mais emocionante e g loriosa verdade em todo o m undo éDa segunda vinda de Jesus C ris to . Q uando olhamos ao redor hoje e vemos o pess im ism o em todos os lados, devemos nos lem brar de que a Bíblia é o ún ico livro no m undo que pred iz o futuro . A Bíblia é mais m oderna que o jorna l de amanhã. A Bíblia p red iz acuradam ente o fu turo , e d iz que a consum ação de todas as coisas será na volta de Jesus C r is to a esta terra.

Em João 14 Jesus diz: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede tam bém em mim... vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para m im mesmo, para que, onde eu estiver, esteja is vós tam bém ”.

Em C olossenses 3 .4 lemos: “quando C ris to , que é a nossa vida, sc manifestar , então, também vós vos m an ifestare is com ele em g ló r ia ”.

E em I João 3-2 temos uma grande prom essa para todos os cr istãos: “Agora somos filhos de Deus, e ainda não se m an ifestou o que havemos de ser. M as sabemos que, quando ele se manifestar, seremos sem elhantes a ele; porque ass im como é o veremos .

E, f ina lm ente , confiam os na prom essa em I Tessalonicenses 4-16-17-' “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trom beta de Deus; e os que m orreram em C r is to ressusc itarão p r im e i ro ; d ep o is , nós , os q u e f ic a rm o s vivos, se rem o s a r r e b a ta d o s ju n tam en te com eles, nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e ass im estaremos sempre com o S e n h o r”.

A luz de seu am or pode ainda bri lhar nas partes mais escuras de sua vida. Jesus disse: “Eu sou a luz do m undo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da v ida” (Jo 8 .1 2 )

Você está a lerta e esperando a volta de C ris to com expectativa?

Nosso D eu s c Pai, este m undo necessita da tua g lo r io sa lu^para resgatá-lo e sa lvá -lo das trevas e do mal do p r ín c ip e deste mundo. Oro para que tu me encontres v ig i lan te e esperando o teu retorno com expectativa, Senhor M antem -m e ainda mais sintonizado com a tua vinda. A juda -m e a levan tar a h i^do teu Filho, J e su s Cristo, para os perdidos. Através dele eu oro. Amem.

6 d e n o v c m. í r o

A E S P E R A N Ç A D E S U A V I N D A

Aguardando a b em -aven tu rada esperança e o aparec imento da g ló r ia do nosso g r a n d e D eu s e Sa lvador Cristo Jesus. T ito 2.1 3, V R .

A P R O M E T I D A volta do Senhor tem sido a grande esperança dos verdadeiros cr is tãos através dos séculos. Emil Brunner d isse certa vez: “O que o oxigên io é para os pulmões, ass im é a esperança para o sent ido da v ida”. A lguns anos atrás num a d iscussão por saté l ite , Lord M o n tg o m ery pergun tou ao General E isenhower: “Você pode dar a lgum a esperança?” O senhor E isenhower prescreveu uma saída, “que, se o homem p e rd e r”, ele

disse, ‘levará ao Arm agedom . A canção americana favorita de W m sto n C h u rch i l l era: ‘ O H m o de Bata lha da R ep ú b l ic a” cjue com eça com a e s t im u lan te frase: “M eu s olhos viram a g lória da vmda do S en h o r”.

Os grandes credos da Igreja ensinam que C r is to vai voltar. O credo niceno declara que “ele virá outra vez com g lória para ju lg a r tan to os vivos como os m o r to s”. Charles Wesley escreveu 7000 hinos, e em 5 0 0 0 ele m enc ionou a volta de C r is to . Q uando a ra inha E lizabeth II foi coroada pelo arcebispo de Canterbury, ele colocou a coroa cm sua cabeça com o segu in te p ronunc iam ento : “Eu te dou, ó senhora soberana, esta coroa para usar até que A quele que reserva o d ire ito de usá-la vo lte”.

M as até aquele tempo, um dos mais conhecidos co lun istas da América resum iu tudo quando disse: “Para todos nós, o m undo é desordenado e perigoso ; desgovernado e aparentem ente ingovernável”. Su rge a pergunta : Q uem restaurará a ordem? Q uem pode se opor ao perigo de um holocausto nuclear? Q uem pode governar o m undo sozinho? A ún ica resposta é Jesus C r is to !

Nosso D m s e Pai, espero com esperança i expectativa pe lo teu g lo r io so retorno. Porque eu sei que, então, eu serei levado deste mundo de trevas para o reino da tua radiante lu^ para sempre. Até lá, mantém~me no teu am or através da minha f é na tua g ra ça e no Senhor Jesus , através de quem eu oro. Amém.

7 íi c n o u q u i L r n

A G R A Ç A DE D E U S

... Para que, sendo ju s t i f i cados p o r sua g ra ça , se jamos f e i t o s herdeiros, segundo a esperança da vida eterna. T ito 3-7

S E U glo r io so aparecimento é mais que um inc idente do passado, é a esperança do fu tu ro cr istão . N o coração de cada f i lho de Deus bate a g lo r io sa esperança do re torno de Cristo .

Esta esperança é um est ím u lo para vida e conduta justas e faz C r is to mais do que uma f igu ra da h is tória . Essa esperança lhe dá o sopro vivo da realidade. A expectativa de sua segunda vinda faz C risto um ser vivo vibrante que até agora se prepara como noivo para encontrar sua noiva, a igreja,

A quarta letra na palavra "graça” é “c” de C ris to , que se deu nos nós. O m otivo da graça c o amor inf in ito , compassivo de um Deus m iser ico rd ioso , mas a obra da graça foi a m orte de C ris to na cruz.

A menos que vejamos a graça de Deus através do so fr im ento do Senhor J e su s C r i s to na c ru z , não p o d em o s co m p re en d e r o seu v e rd ad e iro s ign if icado . Q uando eu vejo C r is to pendurado lá, os cravos cm suas mãos, a coroa de esp inhos em sua fronte, o sangue vertido por nossos pecados, eu vejo o quadro da graça de Deus para com o homem. Eu sei, então, que o homem não pode fazer seu próprio caminho para o céu c que nada pode equivaler ao in f in ito am or de Deus pelo hom em pecador.

Apenas quando nos inc linam os ao pé da cruz em contr ição , confissão e arrepend im ento , podem os encontrar perdão. Existe a graça de Deus! N ós não a merecem os! U m hom em disse há a lgum tempo: “Q uando eu chegar ao ju lgam en to de Deus, tudo o que pedirei será ju s t iç a ”.

M eu quer ido anugo, se você consegu ir justiça , então você irá para o in fe rn o . Você não qu er ju s t iç a . O que você quer é m ise r icó rd ia — a m ise r icó rd ia de Deus, a graça de Deus que estava com C ris to Jesus que morreu por nós e ressusc itou .

Nosso D eus e Pai, obrigado pela abençoada obra da g r a ça na c ru^d e Cristo. Arrependo~me p ro fundam en te dos meus pecados e confesso meus f ra ca s so s a ti. Imploro teu perdão e tua g ra ça todos os dias i a minha vida. Resgata-me, ó Senhor; porque eu sei que a m inha redenção só pod e v i r através do sangue de Jesus, através de quem eu oro. Amém.

8 d e i i o v o m í r o

C I E N T E D O S A N J O S

Não são, porven tura , todos eles espíritos ministradores, enviados para s e rv ir a f a v o r daqueles que hão de herdar a sa lva ção? H ebreus 1 .1 4

O S anjos são mensageiros de Deus que servem aos homens como esp ír itos m in is trad o res (H b I . I 4 ) . Que eu saiba, nenhum a escr itu ra d iz que o Esp ír ito San to tenha jam ais se m an ifestado em form a hum ana ao homem. Jesus fez isso na encarnação. O g lorioso E sp ír ito San to pode estar em

todo lugar ao mesmo tempo, mas nenhum anjo pode estar em mais de um lugar em a lgum m om ento . Sabem os que o Esp ír ito Santo é esp ír ito , não carne, mas podemos conhecer anjos não apenas como espíritos mas algumas vezes tam bém em forma visível.

Ao m e sm o te m p o , ta n to os an jos com o o E sp ír i to S a n to e s tão traba lhando no nosso m undo para cum prir a perfe ita vontade de Deus. F rancamente, m u itas vezes nós podem os não saber qual é o agente ou os m eios que Deus está usando — o E sp ír ito Santo ou os anjos — quando d iscern im os a mão de Deus trabalhando. Podemos ter certeza, contudo, que não há contrad ição nem com petição entre o E sp ír ito Santo e as ordens de Deus às hostes angélicas. Deus mesm o está no contro le para rea lizar sua vontade — e n isso podem os nos regozijar !

Deus usa anjos para trabalhar no dest ino dos homens e das nações. Ele a lterou o curso dos negócios po lít icos e sociais de nossa sociedade e d ir ig iu o dest ino dos homens pela v is itação angélica m u ita s vezes. Precisamos estar cientes de que os anjos m antêm um contato m u ito perto e v ita l com tudo o que está acontecendo na terra. Seu conhecim ento dos assuntos te rrenos excede o do homem. Precisamos atestar sua presença invisível e labor incessante . V im os crer que eles estão aqui entre nós. Talvez eles não riam ou chorem conosco, mas sabemos que se de le itam conosco cm cada v itória cm nossas vidas.

Nosso D eu s e Pai, teus an jos magní f icos atendem todas as minhas necessidades. Eles me protegem dos demônios de Satanás. Eles mantêm m eus pés no caminho certo para ti. Obrigado pe lo consolo e pe lo cuidado deles, Senhor. A juda-me a aprender que os an jos são teus mensageiros — tuas mãos operando. Em nome de Jesus . Amém.

9 f/í? 11 o v o m í r o

D E U S É N O S S O C O N F O R T O

Porque, naquilo que ele m esmo j j jesusj , sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados. H ebreus 2.1 8

C E R T A vez, quando eu estava no final da adolescência, f ique i apaixonado por uma jovem. Deve ter sido um am or infanti l , mas era real para m im ,

'criança . Tentamos ficar noivos para casar, m esm o sendo os dois m u ito jovens. C on tudo , ela se sentia d iv id ida e sentia que o Senhor a estava gu iando para outro jovem que era um dos meus melhores am igos, que já era u m experiente e jovem m in is tro . Eu sofri com um coração par t ido e me lembro de ter ido a um m in is tro , meu am igo, para ped ir sua ajuda. Ele me fez ler 2 C o r ín t io s 1.3, 4> 6 :

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados de Deus. [...] se somos consolados, para vossa consolação é, a qual se opera, suportando com paciência as mesmas aflições que nós também padecemos.

Dessas palavras do apóstolo eu recebi conforto para m im em minha tr ibulação pessoal, como m uitos outros já fizeram. M as há mais do que isso. Essa passagem de Paulo sugere um novo ponto de vista para o sofrimento. Resum idam ente , é isto: não apenas somos confortados em nossas aflições, mas nossas aflições podem nos equipar para confortar os outros.

E um fato inegável que usua lm ente sao aqueles que sofrem mais que são os melhores para confortar outros que estão passando por sofr im entos . Eu conheço pastores cujo m in is té r io foi en r iquec ido pelo sofr im ento . Através de suas aflições eles aprenderam a “viver através” das d if icu ldades das pessoas em suas paróquias . Eles foram capazes de ser em páticos tan to q u a n to de s im p a t iz a r com as a f l içõ es dos o u tro s p e lo que hav iam exper im entado em suas próprias vidas.

N ossos sofr im entos podem ser desagradáveis e d if íce is de suportar, mas eles nos ensinam lições que, cm retorno, nos equ ipam e capac itam para a judar outros. N ossa a t itude para com o sofr im ento não deveria ser: “Cerre os dentes c su p o r te”, esperando que passe o mais ráp ido possível. Em vez disso, nosso alvo deveria ser aprender tudo o que puderm os daquilo que som os chamados a suportar, para que possam os rea lizar o m in is té r io de conforto — como Jesus fez. “Porque, naqu ilo que ele mesmo, sendo tentado , padeceu, pode socorrer aos que são te n tad o s” (H b 2 . 18 ) . O sofredor torna-se o confortador e a judador a serviço do Senhor.

Falando n isso , ao “su p o r ta r” o sofr im ento , Deus me levou à m inha maravilhosa esposa Ruth , que era aquela que ele pretend ia para m im.

Nosso D eus c Pai, busco-te na minha dor c angústia. D á -m c f o r ç a s para suportar minha aflição, e dos m eus problemas f a ç e com que eu aprenda a alegria para compartilhar com outras pessoas. Ensina-me a conso lar as pessoas f e r id a s com o conso lo que tão f r eq ü en t em en te tu me demonstras. Obrigado p o r env ia r o Consolador. Em Cristo. Amém.

1 O c i e l i a u c> m. L r o

O P O D E R D A O R A Ç Ã O

Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça , para que possamos a lcan çar misericórdia e achar gra ça , a f im de sermos a judados em tempo oportuno. Hebreus 4-16

N A O somos os donos de nosso dest ino nem como ind iv íduos nem como nação. Com o podem as pessoas se vangloriar de poderem contro lar seu próprio destino, quando elas não podem sequer controlar um vírus, invisível mesmo com poderosos m icroscópios?

U m desses vírus, que causa hepat ite , pode enfraquecer m ilhares de pessoas.

Com o pode o povo dos Estados U n idos , apesar de nossa força m ilitar, nossa trem enda r iqueza , nossas a lianças com o estrange iro , in s is t i r que somos os donos de nosso próprio destino, quando a h is tó r ia te s t if ica que D eus m o ldou o dest ino desta nação?

N o ssa nação foi fu n d ad a por pessoas que ac red itavam na oração. Q u ando o governo am ericano estava em processo de form ação , B en jam in F rank l in d i r ig iu -s e ao p re s id en te da Convenção C o n s t i tu c io n a l , reun ida na F i ladé lf ia em I7& 7. d izendo : “Eu vivi, senhor, um longo tem po, e quan to m a is eu vivo, m ais provas convincentes eu vejo desta verdade: que Deus governa os a ssun to s dos homens. E se um parda l não pode cair ao chão sem que ele perceba, é provável que u m im pér io não possa su rg ir sem a sua a ju d a ”.

H o je o m undo está sendo levado num a correnteza im petuosa da h is tór ia que está sa indo fora de controle. Existe apenas um poder d isponíve l para red im ir o curso dos eventos, e esse é o poder da oração de pessoas que tem em a Deus e crccm cm C nsto .

A b rah am L in c o ln , o p r e s id e n te am ado e l e g e n d á r io , d u r a n te os tu m u ltuad o s anos da Guerra C iv il , disse: “Eu fui leva do aos m eus joe lhos m u itas vezes, pela convicção esm agadora de que não tenho outro recurso. M in h a própria sabedoria , e tudo a meu respeito , parece insu f ic ien te para o d ia”. Que nossos líderes fossem tão hum ildes ass im hoje!

Nosso D eu s e Pai, tu és Aquele que co lo ca os governos no lugar e os derruba segundo a tua santa vontade. D á aos nossos líderes g o v ernam en ta is humildade e dependência da tua sabedoria. A juda -m e a apoiá- los, Pai, sabendo que a eleição e a autoridade deles vem de ti. No nome de Jesus . Amém.

1 1 i ! (' n o v a nr b r o

O Ú N I C O C A M I N H O

...e, tendo sido aperfeiçoado, veio a ser au tor de eterna salvação para todos os que lhe obedecem. H ebreus 5.9, V R .

U M homem num carro parou para pedir a um pedestre inform ação sobre certa rua. Q uando o hom em indicou o caminho, o m oto r is ta perguntou duvidoso: 'Esse é o m elhor c am in h o !” O hom em replicou: "Esse é o único c am inho”.

Existe só um cam inho para a salvação. Jesus disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. N in guém vem ao Pai senão por m im ” (Jo 1 4 -6) . O ú lt im o convite da B íblia diz: “E o Esp ír ito e a esposa d izem : Vem! E cjuern ouve diga: Vem! E cjuem tem sede, venha e cjuem cjuiser tom e de graça da água da v ida” (Ap 2 2 .1 7 ) -

Este é a inda o tempo da graça. A oferta de Deus de perdão e nova vida a inda permanece. C ontudo , um dia a porta se fechará. U m dia será m u ito tarde. E por isso que a B íblia adverte constan tem ente e desafia : “Eis aqui agora o tem po aceitável, eis aqui agora o dia da salvação” (2 Co 6 .2 ) . Estamos proclam ando o evangelho, ped indo às pessoas que venham ao conhecim ento da graça do Senhor Jesus C ris to , porque ainda c dia de graça, e a p o rta da salvação ainda está aberta. Q uando veio o d ilúvio , Noe estava salvo e seguro na arca. Ele confiou em Deus e aceitou suas palavras. Vocc tam b ém pode estar salvo e seguro no m u ndo no qu a l v ivemos

acred itando e aceitando o que o m undo chama de ( ‘lo u cu ra” — o fato que C r is to m o rreu na c ruz por nossos pecados e re s su sc i to u para nossa just if icação . M as para aqueles de nós que somos salvos é o poder de Deus para salvação.

Isto pode fazer pouco sentido para este m undo agonizante . M as para aqueles de nós que conhecemos a C ris to , é um trem endo poder e uma grande e g lo r io sa paz. Você conhece esta paz que apenas C r is to pode dar? Você pode conhecê-la hoje a rrependendo-se de seus peca dos e recebendo a C r is to como seu Senhor, Dono e Salvador. E você po de fazer isso agora m esm o no lugar em que estiver, em qua lquer lugar do mundo.

Nosso D n ts e Pai, quero segu ir J e su s de todo meu coração. Sei que ele é o ún ico cam inho para ti e para a vida eterna. Por favor, dá~mc os dons de resistência, f idelidade c determ inação para que eu não vaci le cm face das tentações e do mal. Obrigado p o r J e su s que nu dá pa^ e através dele eu oro. Amém.

1 2 c í e n o v e t n i r o

E S P E R A N Ç A S E M F I M

A qual [ esperançaJ temos como âncora da alma, segura e f i rm e , e qnc penetra a t é o interior do véu. H ebreus 6 .1 9

U M descrente apenas vê um final de vida sem esperança. M as o cr istão vêum a esperança sem fim. N u m program a de um a rede de te levisão M a lco lmM u g g e n d g e ponderou que o verdadeiro cristão “está ansiando pelo térm inoda vida em tempo, como a lguém anseia pelo final de um a longa e árduaviagem de três semanas por mar quando se está nos ú l t im o s três dias. Euanse io pelo tem po quando m inha vida p a r t ic ip a rá da e te rn idade comsem elhante irrepr im íve l ân s ia”.

Talvez essas pa lavras de M a lco lm M u g a e r id g e não descrevam seus r &sen t im entos sobre a morte . Talvez você esteja com medo da m orte e não se r e la c io n e com a c o n f ian ç a q u ie t a que o fam o so jo r n a l i s t a in g lê s c persona lidade de T V sente. O medo to r tu ran te e a to rm entador da m orte é um a condição que é perfe itam ente norm al para qua lquer um que jamais tenha ido a C ris to . A m orte é uma experiência da qual as pessoas se retraem

in s t in t ivam ente . C ontudo , para o cr istão o medo é removido. Ele tem a segurança de que os pecados pelos quais ele seria ju lgado na m orte já foram tratados , enquanto que o não-crente não tem tal segurança. Eu não estou ansioso pela expectativa de morrer — mas estou ansioso pela própria morte . Será uma l iberação g loriosa. Será a p len itude de tudo o que tenho esperado. A E scritura diz: “Na tua presença há abundância de alegrias ; à tua mão d ire ita há delíc ias p e rp e tuam en te” (SI 1 6.1 i ) .

Nosso D eus e Pai, obrigado p or J e su s que ancora minha alma nas águas turbulentas desta vida. Ele é m eu Salvador, meu preservador da vida eterna, m eu resgatador. Ele é minha alegria, minha pa^ meu socorro bem presente nas horas de tribulação. Espero impacientemente pela sua volta para me l evar para casa. E no nome dele eu oro.Amém.

13 J c n. a v c u i [> r o

F É É F A T O

C heguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de f é . Hebreus 10.22

D E S C O N S I D E R E os sentim entos. Você não é salvo por sentim entos, e você pode ou não sent ir o Espír ito . Aceite-o pela fé como um fato. Ele vive dentro de você agora mesmo para a judá-lo a viver a vida cristã. Ele está vivendo em você para magnificar, g lo r if ica r e exaltar a C r is to em você para que você possa viver uma vida feliz , v itoriosa, rad iante e que honre a C r is to .

A Bíblia ordena: “Enchei-vos do E sp ír i to ” (Ef 5-18 ) . Se você é cheio do Esp ír ito , então p roduz irá o fruto do Esp ír ito , que é “o amor, o gozo, a paz, a longan im idade , a ben ign idade , a bondade, a f idelidade, a mansidão , o dom ín io p ró p r io ” (G1 5*2 2 , 2 3 , V R . ) . Ser cheio do Esp ír ito não é opcional. E um m andam ento pata ser obedecido — um a tarefa a ser realizada.

C om o você sabe que está cheio? E com o pode ser cheio? É um a experiência emocional pela qual você tem de passar? Não necessar iam ente. Q uando você dá tudo o que sabe de si m esm o por tudo o que conhece dele, então po de aceitar por fé que está cheio do E sp ír ito de Deus. Isso s ign if ica que ele pode ter tudo de você. C om prom isso é entrega — tota l,

abso luta , incondic iona l, irreversível entrega. “R ogo-vos, pois , irmãos, pela •compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrif íc io vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto rac iona l .” (R m I2 .I . )

Som ente o cr istão consagrado, cheio do Esp ír ito , pode ter v itória sobre o m undo , a carne e o diabo. E o Esp ír ito San to que guerre ia por você: “Porque não temos que lu tar contra carne e sangue, mas, sim,... contra os príncipes das trevas ’ (Ef 6 . 1 2 ) . Isto é a guerra esp ir itua l . Você não pode lu tar contra esses três in im igos com armas normais . Som ente quando nos tornam os canais e deixamos o E sp ír ito Santo guerrear através de nós vamos co n seg u ir v itó r ia com pleta . N ão re tenha nada de C r is to . D e ixe-o ser com pletam ente o Senhor e Dono de sua vida. Ele disse: “Vós me chamais M es tre e Senhor e d izeis bem, porque eu o so u ” (Jo 13- 13) .

Nosso D eu s c Pai, trago a ti meu coração transbordante ~ integralmente, humildemente, completamente. Enche-me c o m teu Espírito para que eu seja vitorioso sobre Satanás, o inimigo. Tu és meu Mestre e meu Senhor Tentarei fazer o que quer que me peças. E, com a a juda constante de J e su s , meu Salvador, eu posso. Por meio dele eu oro. Amém. -

14 dcí o n o u û in l r o

O B S E R V A N D O N O S S O A N D A R

Lembrai-vos, porém, dos dias passados, cm que, depois de serdes iluminados, suportastes grande combate de aflições. Em parte, fo s t e s f e i t o s espetácido com vitupérios e tribidações e, em parte, fostes participantes com os que assim foram tratados. Hebreus 1 0. 32-3 3

C O M O os anjos de Deus observaram o drama desta época desdobrando- se, eles v iram a igre ja cr istã estabelecendo-se e expandm do-se pelo m undo todo. Eles não perderam nada enquanto olhavam o m ovim ento do tempo.

Para que agora, pela igreja, a m u lt i fo rm e sabedoria de Deus seja conhecida dos p r inc ipados e potestades nos céus” (E f 3-10 ) . Dr. Joppie nos lem bra que a palavra “ago ra” na verdade cobre toda a vasta expansão desta era da Igreja . As hostes angelica is te s tem unharam a formação da Igreja de C r is to Jesus e têm olhado o andar de cada cr istão enquanto o Senhor opera sua graça, seu amor e seu poder em cada vida. Os anjos estão observando de

prim eira mão a edificação do corpo da verdadeira Igreja em todos os lugares do dom ín io de C r is to neste mom ento .

M as , o que eles estão pensando enquanto vivemos no m undo hoje? Eles nos observam enquanto perm anecem os na fé e andamos em just iça? Ou eles estarão se pergun tando a respeito de nossa falta de com prom isso? Estas duas p o ss ib i l id a d e s parecem ev identes em E fés io s 3-1 0 : “ (O propósito é) para que agora, pela igreja , a m u lt i fo rm e sabedoria de Deus seja conhecida dos princ ipados e potestades nos céus”.

N o ssa certeza de que agora m esm o anjos te s tem u n h am como nós andamos na vida deveria influenciar poderosamente as decisões que fazemos. Deus está v ig iando, e seus anjos são espectadores in teressados também . A Amplif ied B íb le define I C or ín t io s 4-9 ass im : "Deus rea l izou um a exposição conosco... um a apresentação no anfitea tro do m undo — tendo homens e anjos [como e sp ec tad o res ]”. N ós sabemos que eles estão nos ass is t indo , mas, no calor da batalha, eu tenho pensado como seria maravilhoso ouvi- los torcendo por nós.

Que tipo de te stem unho você é?

Nosso D a i s e Pai, saber que os teus anjos estão me an imando ao longo da minha batalha espiritual pessoa l dá -m e g rand e con fiança e alegria. Ajuda-me, Pai, a sentir a presença deles, a v e r as obras deles e a ou v ir os aplausos deles. Façe da minha vida uma esplêndida exibição de santidade e g ra ça . Através de Cristo. Amém.

í 5 d e n. o u c> m l r o

U M A C A S A E U M A E S P E R A N Ç A

Sabendo que, em vó s mesmos, tendes nos céus possessão m elhor e permanente. H ebreus 1 0 .3 4

G R A Ç A S sejam dadas a Deus, nós que cremos em C n s to temos a certeza de que estaremos indo para uma casa onde tudo é fe lic idade, a legria e paz. Esta esperança abençoada fort if ica-nos a carregar nossas d if icu ldades . N ós não iremos in s is t ir em nossas vontades aqui nem lu ta r por nossos d ireitos, mas vamos estar d ispostos a sofrer a perda de todas as coisas por causa daquelas que estão ainda por vir. Possessões terrestres não vão nos preocupar.

A qua l idade aqui pode ser ru im , mas a Bíblia ensina que a qua l idade lá é m u i to m e lhor . As p o ssessõ es aqu i irão p assa r ; as p o sse ssõ e s lá são duradouras.

N in g u ém pode ter paz real se não tem a certeza de um a casa perm anente e fe l iz que não será assunto de casualidades terrestres.

A lgum tempo atrás dois am igos estavam morrendo. U m era rico e o outro era pobre. O rico não cria em C ris to , e ele estava conversando com outro de seus am igos. “Q uando eu m o rre r”, ele disse, “eu terei de deixar todas as m inhas riquezas . Q uando ele morrer, ele irá para suas r iq u ezas .” A ss im , em um a pa lavra ele re su m iu os do is p r in c íp io s r a d ic a lm e n te d iferentes que governam o m undo e o cr istão.

A paz não é arb itrár ia . Ela deve ser baseada em fatos defin idos . Deus tem todos os fatos do seu lado; o m undo não tem. Portanto , Deus, e não o m undo , pode dar a paz. È honroso, certo e louvável que nossos l íderes devam bu sca r e p rom over a p az nac iona l e m u n d ia l ; mas eles devem reconhecer suas l im itações sem C ris to , o Príncipe da Paz.

A B íb l ia en s in a que o m u n d o n u n ca irá ch e g a r a e s te lu g a r dc tran q ü i l id ad e e paz perm anente até que C ris to , o Príncipe da Paz, re torne para esta terra. Q uando ele vier para re inar e governar, o hom em não conhecerá m ais a guerra.D

Nosso D eu s e Pai, tu és a nossa ún ica f o n t e de verdadeira paç. Sem ti sei que é impossíve l ter u m a paz^àuraàoura, Anseio p o r esta pa^ Senhor, e oro para que a estabeleças eternamente dentro do meu coração e na minha vida através de J e su s Cristo, Aquele que morreu para nos tra çer paç. Através dele eu oro, Amém.

1 6 d e n o v v m . ! r o

S E R V I N D O N O S C É U S

Sabendo que, em vó s mesmos, tendes nos céus uma possessão m elhor e permanente . Hebreus 1 0 .3 4

A C A S A do Pai será uma casa fe l iz porque haverá trabalho para fazer lá. C ertam en te isto é verdade em todas as casas bem organ izadas na terra. A lgumas pessoas trabalham tanto que o que elas mais procuram é o descanso.

O versícu lo b íb lico que mais as atrai e: “Portanto , resta a inda um repouso para o povo de D eu s” (H b 4-9 )-

M a s chegará o tempo em que elas vão descansar e f icarão cansadas de fazer nada. Eu não posso im ag in a r d es t in o m a is te rr íve l do que ser condenado a ficar sentado para sempre e sempre na preguiça.

João escreveu em Apocalipse 2 2 .3 : “E os seus servos o serv irão”. Cada um receberá uma tarefa na qual tem habilidade, que pode suportar e de que ele gosta . Talvez Deus nos dará novos m undos para conquistar. Ele ta lvez nos mandará explorar d istan tes planetas ou estrelas, e ali pregar sua m ensagem de am or eterno. O que quer que nós façamos, a Bíblia d iz que nós o serviremos.

A casa do Pai também será fe l iz porque nossos am igos estarão lá. Você já esteve em um lugar estranho e teve a a legria de ver um rosto fam iliar? N en h um de nós que entrar na casa do Pai se sentirá soz inho ou estranho, po is nossos am igos estarão lá.

A lexander M acLaren descreveu o céu deste je ito : “A alegria do céu não é uma alegria de contemplação passiva, ou uma recordação de um sonho, de repouso perfe ito ; mas ela é descrita assim : '... e não descansam nem de dia nem de noite . Os seus servos o servirão. E verão o seu ro s to ’”.

Nosso D a i s e Pai, não v e jo a hora de te serv ir in fin itamente no céu. E f i c o emocionado com a idéia de v e r a tua g lo r io sa fa c e . Sei que nunca me cansarei de estar na tua presença , nem de estar trabalhando dia e noite p o r ti, porque tu és a f o n t e de toda energia e alegria. No poderoso nome de Jesus. Amém.

1 7 d e n o v c> m L r o

A A R C A D A S E G U R A N Ç A

Pela f é Noé, d iv inamen te avisado das coisas que ainda não se viam , temeu, e, para sa lvação da sua fam í l ia , preparou a arca, pe la qual condenou o mundo, e f o i f e i t o herdeiro da ju s t i ça que é segundo a fé. H ebreus 11 .7

A BÍBLIA avisou o povo nos dias de Noé: “N ão contenderá o meu E sp ír ito para sempre com o h o m em ” (G n 6 .3 ) . Você não pode vir a Jesus C r is to a não ser que o E sp ír ito de Deus o traga, e a não ser que você se subm eta ao

desejo e preparação do E sp ír ito San to . Eu lhe imploro para vir a C r is to enquanto há tempo.

Fora da arca homens e m ulheres lutavam por suas vidas, agarrando-se a pedaços de m adeira f lu tuantes , até que a im piedosa mão da m orte os alcançava e os puxava para baixo das cruéis e inflexíveis ondas. Todos se perderam . Toda alma fora da arca pereceu. Elas t iveram sua chance, mas de ixaram -na escapar. Havia centenas de pessoas naquele dia que estavam perto da arca, a inda ass im perdidas.

Esta pavorosa cena da Bíblia é um exemplo e uma sombra do dia do ju lgam en to que está perto do nosso mundo. A Bíblia d iz : “E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vmdo, depois disso, o ju íz o ”(H b 9 .2 7 ) .

A arca é um t ipo de Jesus C ris to . N este dia, quando as nuvens do ju lgam en to estão com eçando a se juntar, C r is to é o re fúg io . Cada um de nós deve cruzar o porta l e passar para dentro da arca.

Você está dentro? T ilvez esteja bem perto , mas estará dentro? A terrível e universa l tem pestade se aproxima. Os dias de N oé podem logo estar sobre nós. Você está pronto para o dia do ju lgam ento?

M e sm o se o m u ndo não te rm in ar d u ran te seus d ias de vida, num ju lgam en to cataclísm ico, no m om ento em que morrer será o f im do m undo para você. O m undo no qual você vive m orre com você. Você está pronto para a m orte? Está pronto para o ju lgam ento que virá no m om ento em que você en trar na etern idade?

A h is tó r ia se repete. O que aconteceu há milhares de anos acontecerá novam ente. Existe a poss ib il idade de que aconteça neste século, ou m esm o nesta década. C ontudo , enquanto houver vida, há esperança. O Esp ír ito de Deus está batendo fie lmente à porta. Se nós nos arrependermos, corrig irmos nossos cam inhos, abandonarmos o pecado, podem os ainda ser usados por Deus para trazer cura e a juda para uma civil ização agonizante .

Nosso D m s c Pai, tu cs o ju s t o f u i^ c sei que 110 dia do ju íz o tu honrarás a opção de v ida de cada pessoa, quer seja boa , quer seja ru im. Por favor , ju l g a -m e com misericórdia, g r a ça c perdão, em nome de Cristo. Caso contrário, certamente perecerei . Em Jesus, em quem encontro salvação, eu oro. Amem.

A F É D O A M I G O

Pela f é Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber p o r herança; e saiu, sem saber para onde ia. Pela fé, p ereg r inou na terra da promessa , como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Ja có , herdeiros com ele da mesma promessa. Porque esperava a cidade que tem fundam en to s , da qual o artí f ice e constru tor é Deus. Pela f é , também a mesma Sara recebeu a v ir tude de conceber e deu à luz^já fora da idade; porquanto teve p o r fiel aquele que lho tinha prometido. Hebreus 1 1 .8 - 1 1

A B R A A O andou com Deus e foi chamado am igo de Deus (Is 41-8 , T g 2 . 2 3 ) . C am inhar com Deus como Noé; quando veio o d ilúvio , N oé foi salvo. C am inhar com Deus como M o isés na so lidão do deserto ; quando a hora do ju lgam en to chegou para o Egito, M o isés estava preparado para gu iar seu povo à v itória . C am inhar com D eus como Davi, como o men ino pastor; quando ele foi chamado para governar seu povo, ele estava preparado para a tarefa de rei. Danie l e seus três jovens anngos cam inharam com Deus na Babilônia, e, quando chegou a tr ibulação, Deus estava ao lado deles — tan to na cova dos leões como na fornalha ardente.

C on tudo , a Bíblia ensina que Deus nem sempre l iberta seus santos da adversidade. U m a le itu ra cu idadosa de H ebreus I I m ostra que “o u tro s” foram tão fiéis como Abraão, M oisés , Daniel ou Davi; eles tam bém andaram com Deus — mas pereceram. Deus não p rom eteu nos livrar das tr ibulações, mas ele p rom eteu ir conosco através das aflições.

Estêvão era um jovem ‘ cheio de fé e do E sp ír ito S a n to ” (At 6 .5 ) . A pedre jaram -no até à morte , mas sua entrada no céu foi tr iun fa l . Se você não est iver forta lecendo seu homem in ter io r por um andar diár io com Deus, quando a cr ise chegar, você vai tremer de medo e desist ir , não tendo nenhum a força para perm anecer por Cristo .

Nosso D eu s e Pai, dependerei de ti em tempos de tribulações, p orque tu prometeste perco rr er todo 0 caminho comigo. Caminharei contigo, conversarei contigo e dependerei de ti. Por favor , f i c a do meu lado e mantém~mc f o r t e na batalha contra Satanás e seus demônios. No grand ioso nome do Vencedor. Amém.

FÉ N O M E IO DA NEBLIN A

E todos estes, embora tendo recebido bom testemunho pe la f é , con tudo não a lcan çaram a promessa; visto que D eus provera a lguma coisa m elhor a nosso respeito, para que eles, sem nós, não fo s s em aperfeiçoados. H ebreus 1 1 . 39-40 , V R .

E L E S andaram por aí vestidos em peles de cabras, necessitados, af l i tos e a to rm entados . Vez após vez eles devem ter c lamado a Deus para enviar seus an jos poderosos para ajudar. N e n h u m anjo l ib e r tad o r veio. Eles sofreram e perm aneceram cjuase que como se não houvesse Deus.

Por quê? D escobrim os uma p is ta quando nosso Senhor se deparou com o Calvário , quando ele orou: “Se é possível, passa de m im este cá l ice” (M t 2 6 . 3 9 ) ; mas, então ele acrescentou, “todavia, não se faça a m inha vontade, mas a tu a ” (Lc 2 2 .4 2 ) . N os sofrim entos e na m orte desses grandes santos não l ibertos fis icamente, Deus t inha um plano m ister io so e estava rea lizando sua vontade. Sabendo disso, eles sofreram e m orreram p o r f é . A ú lt im a parte de H ebreus 11 mdica que aqueles que não receberam ajuda visível em resposta a oração terão um galardão celestia l m u ito maior, porque perseveraram apenas pela fé. M as, tendo m orrido , eles desf ru ta ram do m in is té r io dos anjos que, então, esco ltaram suas almas im orta is ao trono de Deus. Se a p r im eira parte de Hebreus 11 é chamada de “G aler ia da Fama de D e u s”, a segunda deveria ser chamada: “Aqueles que receberam de Deus a M ed a lh a de H o n ra”.

C erta vez, quando eu estava atravessando um período escuro, eu orava e orava, mas os céus parec iam de bronze. Eu sentia como se Deus tivesse desaparecido e que eu estava sozinho com minha aflição e carga. Era uma noite escura para minha alma. Eu escrevi para minha mãe sobre a experiência, e nunca vou me esquecer de sua resposta : “Filho, há m u ita s vezes quando Deus se afasta para te star sua fé. Ele quer que você confie nele no escuro. Agora, f i lho , estenda a mão no meio da neb lina e descobrirá que a mão dele estará lá ”. Em lágrim as , eu me ajoelhei ao lado de m inha cama e exper im ente i um a irres ist íve l sensação da presença de Deus. Se sen t im os ou não a presença do Esp ír ito Santo ou de um dos santos anjos, pela fé podem os ter certeza de que Deus nunca nos deixará nem se esquecerá de nós.

Nosso D eu s e Pai, p o r fa vor , i lum ina esta noite escura com a lu^da tua presença. A juda -m e a sentir que tu estás perto; a juda -m e a saber que nun ca me deixarás sozinho. Sou f ra co , Senhor; p o r favor , dá -m e um pou co da tua fo r ça . Fortalece-me para v i v e r intrepidamente pela f é e a nun ca desistir. Por causa de J e su s e através dele eu oro. Amém.

2 0 d o n o v a i n. í r o

A N J O S N Ã O P E R C E B I D O S

Não vo s esqueçais da hospitalidade, porque, p o r ela, alguns, não o sabendo, hospedaram anjos. Hebreus I 3*2

O I N C I D E N T E o c o r r e u em 1 9 4 2 , d e p o is que os j a p o n e s e s conqu is ta ram o contro le de certas áreas da China. U m a manhã, cerca de nove horas, um cam inhão japonês parou do lado de tora da livraria. Estava carregando cinco m arinhe iros e estava pela m etade de livros. O ass is ten te da loja, u m chinês cr istão que estava sozinho àquela hora, percebeu com espanto que eles vieram para se apoderar do estoque. T ím id o por natureza, ele sen t iu que isso era mais do que ele pod ia agüentar.

Pulando -do caminhão, os marinheiros se d ir ig iram para a porta da loja; mas, antes que pudessem entrar, um cavalheiro chinês, m u ito bem vestido, entrou na loja na frente deles. Apesar de o ass is ten te da loja conhecer praticamente todos os fregueses chineses que negociavam ali, aquele homem era um completo estranho. Por a lguma razão desconhecida, os soldados pareciam pouco d ispostos a segui-lo e demoraram um pouco, olhando pelas quatro grandes janelas, mas nunca colocaram o pé para dentro da porta. O estranho perguntou o que os homens queriam, e o chinês da loja explicou que os japoneses estavam se apoderando do estoque de m u itas livrarias da cidade, e agora era a vez de sua loja. Os dois oraram juntos, o estranho encorajando-o, e assim passaram-se duas horas. Por fim, os soldados subiram em seu caminhão e foram embora. O estranho também saiu, sem ter comprado nada, nem mesmo perguntado acerca de qualquer item da loja.

M a is tarde naquele dia, o dono da loja, Sr. C hr is topher W i l l i s (cu jo nome chinês era Lee) , vo ltou. O ass is ten te da loja disse para ele: “Sr. Lee, o senhor acred ita em an jos?” “S im ”, disse o Sr. W il l is .

“Eu também, Sr. Lee”, d isse o vendedor.Teria o estranho sido um dos anjos protetores de Deus? Dr. Bell, o pai

de m inha esposa, sempre pensou que sim.

Nosso D eu s e Pai, fa z e do m eu lar um lugar de hospitalidade e bem-estar, tanto para am igos quanto para estranhos. Tu me deste este lar generosamente ; p o r favor , a juda -m e a dar seu aconchego e amizade aos outros a pa r t i r da minha gra tidão a ti. Em nome de Jesus . Amém.

2 1 da n o v o r a . i r o

C E R C A D O D E A N J O S

O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra. Sa lm o 34-7

C O R R I E T E N B O O M escreve uma experiência marcante no terrível campo de prisão naz is ta de Ravensbrück:

Jun tas en tram os no prédio apavorante. A mesa estavam mulheres que t ira ram tudo o que possu íam os.

Todas t inham de tirar a roupa com pletam ente e, então, ir para um quarto onde seus cabelos eram inspecionados.

Eu perguntei a uma mulher, que estava ocupada verificando os pertences das recém-chegadas, se eu poderia usar o banheiro. Ela apontou para uma porta, e eu descobri que a instalação não passava de un i buraco no chão do banheiro. Betsie estava ao meu lado o tempo todo. Sub itam ente eu tive uma inspiração: “Rápido, tire suas roupas ínt imas de a lgodão”, eu sussurre i para ela. Eu enrolei junto com as minhas e coloquei a trouxa num canto com minha pequena Bíblia. O lugar estava cheio de baratas, mas eu não me preocupei com isso. Sentia-m e maravilhosamente aliviada e feliz. “O Senhor está ocupado respondendo às nossas orações, Bets ie”, eu sussurrei. “Não precisaremos sacrificar todas as nossas roupas”.

Corremos de volta para a fila de mulheres esperando para tirar a roupa. U m pouco depois, depois que tomamos nosso banho e vestimos nossas camisas e vestidos rotos, eu escondi a trouxa de roupas íntimas e a Bíblia debaixo do vestido. Fazia um volume óbvio através de meu vestido; mas eu orei: “Senhor,

faze com que teus anjos fiquem ao meu redor; e faze com que eles não sejam transparentes hoje, porque as guardas não podem me ver”. Eu me sentia perfe itamente à vontade. Calm am ente passei as guardas. Todas foram inspecionadas, pela frente, pelos lados, por trás. Nenhum volume escapava aos olhos das guardas. A mulher à minha frente tinha escondido uma roupa de algodão debaixo do vestido; foi tirada dela. Elas me deixaram passar, porque não me viram. Betsie, atrás de mim, foi inspecionada.

M as lá fora esperava outro perigo. De cada lado da porta estavam mulheres que olhavam para todas pela segunda vez. Elas apalpavam o corpo de cada uma que passava. Eu sabia que elas não me veriam, porque os anjos ainda estavam ao meu redor. Não fiquei nem sequer surpresa quando elas me deixaram; mas dentro de m im surgiu o clamor jubilante: “Ó Senhor, se tu assim respondes à oração, eu posso enfrentar sem medo até Ravensbrück”.

Cada cr istão verdadeiro deveria ser encorajado e forta lec ido ! Os anjos estão observando; eles cercam nosso caminho. Eles supervis ionam os eventos de n o ssas v idas e p ro teg em os in te re s se s do S e n h o r D eu s , sem p re trabalhando para promover seus p lanos e rea lizar sua vontade mais elevada para nós. Os anjos são espectadores interessados e m arcam tudo o que fazemos, “pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos e aos h om ens” ( i Co 4-9 )- Deus designa poderes angélicos para cu idarem de nós.

Nosso D eu s e Pai, tu sabes em quantos problemas posso me en vo lv e r sozinho. Por favor , l iv ra -m e do mal enviando teus anjos para me gua rda r em todos 05 dias da minha vida. Abriga~me sob as g lor iosas asas deles t ce rca -me com as mãos prote toras deles. Preciso do teu re fúgio, Senhor. Obrigado p o r me sa lvar através da obra de Cristo na cruç. No nome dele eu oro. Amém.

2 2 cle no u g m I r o

T R A T A N D O C O M A M O R T E

Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a fu tu ra . Hebreus 13-14

A M O R T E será abolida no final. O poder da m orte já foi quebrado e o tem or da m orte foi removido. Agora podemos dizer com o sa lm ista : “A inda

que eu andasse pelo vale da som bra da morte, não tem eria mal a lgum , porque tu estás com igo ; a tua vara e o teu cajado me conso lam ” (SI 23 -4 )-

Paulo olhava para a morte com grande esperança, como resu ltado da ressurreição de Cristo . Ele disse: “Porque para m im o viver é C risto , e o morrer é ganho” (Fp 1 .2 1 ) . Como Velma Barf ield, em Serie de Mortes na Carolina do Norte, disse: “Eu o amo tanto que mal consigo esperar para vê-lo”.

Sem a re ssu rre ição de C r is to não haveria esperança para o fu tu ro . A Bíblia p rom ete que a lgum dia nós ficaremos face a face com o C r is to ressurrecto , e nós teremos corpos como o corpo dele.

Face a face com C ris to meu Salvador,Face a face, como será?Q uando com arrebatamento eu olhar para ele,Jesus C r is to que morreu por mim?Face a face eu olharei para ele,Bem além do céu estrelado;Face a face em toda sua g lória Eu logo o verei.

Carrie E. Breck

Nosso D eu s e Pai, é assombrosa e emocionante a idéia de que eu tc vere i f a c e a f a c e um dia. Tua g ló r ia será avassaladora e assustadora. Mas o teu am or será extremamente emoc ionante e m e tragará. Obrigado pe la sa lvação e pe lo m eu lar no céu com Jesus, meu maravilhoso Salvador. Nele eu oro. Amém.

2 3 d e n o v g m i r o

D E U S C O N T R O L A O R E L Ó G I O

. . . a coroa da ju s t i ç a me está guardada, a qual o Senhor, ju s t o j u i^ me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda. 2 T im óteo 4-8

M U I T A S pessoas pergun tam : “Para onde a h is tó r ia está in d o ?” U m estudan te da Bíblia cu idadoso será levado a ver que Deus contro la o re lógio do dest ino . Em meio à confusão deste mundo, a mão on ipo ten te de Deus

move, executando seu plano invariável e seu propósito ; e os reinos deste m undo serão o Rem o do Senhor Jesus C risto : "Porque convém que reme até que haja posto a todos os in im igos debaixo de seus pés" ( i Co 1 5 .2 5 ) .

Os com un istas d izem que o tempo e a h is tó r ia estão do lado deles. M as eles ignoram o fato de que Jesus C ris to está retornando à terra novamente. Ele está no controle, e ele determ inará sua vinda. Se a Bíblia é clara em qua lquer ponto , é este: "Aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação” (H b 9 -28 ) .

Q ual deve ser a a t i tu de do cr istão em relação ao la to de que C r is to está voltando? U m hom em me disse recentemente: “Bem, o Senhor voltará em breve; então, o que nós devemos fazer sobre is to ?” U m a a t itu de fa ta l is ta ass im não é a que foi ensinada pelo Senhor Jesus C risto . Q uando ele fa lou com seus d isc ípu los sobre sua volta à terra, ele disse: “N egoc ia i até que eu venha (Lc I 9 -1 3) e Bem-aventurado aquele servo que o Senhor, quando vier, achar servindo a ss im ” (M t 2 4 -4 6 ) .

D w igh t L. M o o d y disse uma vez: “Eu olho para este m undo como a um navio destru ído . Sua destru ição está-se aproximando pouco a pouco. Deus me d isse: ‘M oody, aqui está um barco salva-vidas. Sa ia e resgate o m aior número que você puder antes que o navio a funde ’”. Se o fim parecia vir nos dias de M oody, quanto mais p róxim os devemos estar do c límax da h is tória?

Se existe um tempo em que nós devemos pegar o bote salva-vidas e resgatar o m áxim o de vidas que possamos, este tempo é agora. Esta é a razão pe la q u a l nós es tam o s p ro c lam an d o o evange lho nos cen tro s estra tég icos do m undo onde podemos.

A cred itam os que este é um dia de g loriosa oportun idade de proclam ar a graça salvadora e o poder de C risto , e declarar o evangelho contra a oposição de toda ideo logia falsa.

George W h i te f ie ld , o grande evange l is ta ing lês , d isse : “Eu espero d iar iam ente pela volta do Filho de D e u s”. M as ele não se sentou e ficou parado. Ele consum iu sua vida proclamando o evangelho de Cristo . Podemos fazer menos?

Nosso D eu s e Pai , teu nome ép od er o so para ser proclamado e eu não sou a pessoa mais apropriada para proc lamá- lo . Mas visa-me, Senhor; de algvima f o rm a pequena para p rom ov e r as boas novas para o meu m undo agonizante. Faze com que o nome de Cristo se ja ouv ido de forma vitoriosa através de mim. Nele. Amém.

A G R A T I D A O E O C A M I N H O D A P A Z

M eus irmãos, tende p o r m ot ivo de g rand e goz v o passardes p o r várias provações. T iago 1 .2 , V R .

D E U S não promete vida fácil ou dias sem problemas, aflições, d ificu ldades e tentações. Ele nunca prom ete que a vida será perfe ita . Ele não chama seus fi lhos para o parque de diversões, mas para o campo de batalha.

Al gum as pessoas têm um a idéia d is to rc ida acerca da vida cr istã . Vendo cr is tãos br i lhantes e ta lentosos, elas ten tam im itá - lo s . Para elas, a grama do outro lado da cerca é sempre mais verde. Q uando descobrem que sua p rópr ia contr ibu ição é m ais m odesta ou, talvez, invisível, elas caem em de sân imo e perdem as genuínas oportun idades que estão abertas para eles.

Seja como o apóstolo Paulo e diga: “N enhum a dessas coisas me m o les ta”. Poucos hom ens sofreram como Paulo, contudo ele aprendeu como ser e x a l t a d o e co m o se r h u m i lh a d o . E le a p r e n d e u a v iv e r a c im a das c ircunstânc ias — mesmo numa cela na prisão. Você pode fazer o mesmo. R ecuse p e rm it i r que as c ircun stân c ias o derrubem . N o m eio de suas d if icu ldades , haverá um profundo gozo. “Pois a a legria do Sen h o r é a vossa fo rça”, d iz a Bíblia.

Acred ite ou não, este é o caminho da paz. Paulo disse: “Em tudo somos a t r ib u la d o s , mas não a n g u s t ia d o s ; perp lexos , mas não d esa n im ad o s ; persegu idos , mas não desamparados; abatidos, mas não d es t ru íd o s” (2 Co 4 -8 -9 ) . Todas essas qualidades são caracter íst icas do verdadeiro cr istão. Elas podem ser suas, dando-lhe a p rinc ipa l vitória. Elas são parte da sua herança. C lam e por elas!

Com o filho de Deus, você nunca precisa sofrer derrota esp ir i tua l . Seus dias de derro ta se acabaram. De agora em diante, você vai querer viver cada m in u to em sua p len itude . Certam ente , você verá cada dia como outras vm te e quatro horas para dedicar a Jesus. Cada novo dia será cheio de oportun idades para servir a outros. Você passará m u ito s m om entos com Deus e saberá que seus pecados são perdoados e que você está a cam inho do céu.

Ter esta a t i tu de de servo e gratidão em todas as c ircunstânc ias da vida o a judará a reagir como fez o velho M a tth ew H enry quando foi assaltado.

Ele escreveu em seu diário : “Deixe-me ser grato, p rim eiro porque nunca fu i roubado antes; segundo, apesar de levarem minha bolsa, não t iraram m inha vida; terceiro, porque, apesar de me tirarem tudo, não era m u ito ; e quarto , porque eu fui roubado, e não fui eu que roube i”.

Eu me pergunto se eu poderia ser grato assim . Você poderia?

Nosso D eu s e Pai, sou bastante g ra to p o r tua alegria e pa^ con t ínuas . Apesar das minhas dores e dos meus problemas, não f i c o deprimido. Apesar das tristezas, sou cheio de alegria. Apesar do desespero, sou cheio de esperança. Teu am or e conforto manam dentro de m im como uma f o n t e abundante, e eu louvo o in comparáve l nome de Jesus, através de quem eu oro. Amém.

2 5 d e t i o (/ e m b r o

D I A D E C O R O A Ç Ã O

B em -aven tu rado o homem que suporta a provação; porque, depois de aprovado, receberá a coroa da vida, que o Senhor p rom eteu aos que o amam. T iago I . I 2 , V R .

P A R A o cristão, a m orte é descrita na Bíblia como uma coroação. O quadro aqu i e o de um prínc ipe que, depois de suas lutas e conqu istas num país estrangeiro, volta para sua terra natal e corte, para ser coroado e honrado por seus feitos.

A Bíblia d iz que somos peregrinos e estrangeiros numa terra estrangeira . Este m undo não é nosso lar; nossa c idadania é do céu. Para aquele que é fiel, C r is to dará a coroa da vida. Paulo disse: “Desde agora, a coroa da ju s t iça me está guardada, a qual o Senhor, ju sto ju iz , me dará naquele dia; e não som ente a m im , mas também a todos os que amarem a sua v inda”(2 T m 4 .8) .

Q uando D. L. M o o d y estava morrendo, ele o lhou para o céu e disse: “A terra está retrocedendo, o céu está-sc abrindo; este é o dia da m inha coroação”. S im , a m orte e o dia da coroação do cristão, o f im do conflito e o começo da g lória e tr iun fo no céu.

Nosso D eu s e Pai, sou um simples servo no teu reino e f a ç o 0 m elhor que posso para adorar-te e strvir-U. C om prom eto -m e a ser f i e l a ti durante a vida. Anseio p e lo f im do

meu confl i to terreno e pe lo começo da g ló r ia no céu, mas v ivo na alegria e celebração até esta hora p o r causa de Cristo. Nele eu oro. Amém.

2 6 c l g n o (/ e m I r o

P A C I Ê N C I A E P E R F E I Ç Ã O

...sabendo que a p rova ção da vossa f é p r o d u z a perseverança; e a perseverança tenha a sua obra perfeita, para que seja is perfe itos e completos, não f a l t a n d o em coisa alguma. T iago 1 .3 -4 , V R .

E S C R E V E N D O aos cr istãos que estavam sofrendo por sua fé, T iago disse: “Portanto , irmãos, sede, pacientes até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o prec ioso fruto da terra , aguardando -o com paciência , até que receba as pr im eiras e as ú lt im as chuvas. Sede vós tam bém pacientes ; forta lecei os vossos corações, porque a vinda do Senhor está p ró x im a” (T g 5-7 - 8 , i tá l icos do au to r ) .

P a c iê n c ia não é s im p le s m e n t e “c e r r a r os d e n t e s ” , s u p o r t a n d o complacentemente uma situação em particular. É uma at itude de expectativa. O fazendeiro podia olhar para o terreno, aparentemente infértil , com paciência, porque ele tinha certeza de que haveria resultados de seu trabalho. Ele podia ter paciência em seu trabalho, porque haveria produtos de seu trabalho.

Ê ass im no m undo esp ir itua l . Deus pode p ro d u z ir qua l idades valiosas em nossas vidas através das feridas e dos sofr im entos que exper im entam os. Podemos sofrer com paciência, porque nosso sofr im ento trará uma colheita esp ir i tua l .

E podem os sofrer durante esta vida pac ientem ente , porque sabemos que , no p e r f e i to tem po de D eu s , seu F i lh o v o l ta r á com o a g ra n d e recompensa para os crentes que esperaram e creram.

“M e lh o r é o longân im o do que o valente, e o que governa o seu esp ír ito do que o que tom a uma c idade” (Pv 1 6 . 32) .

Nosso D eu s e Pai, en sina-m e a paciência que Cristo demonstrou durante seus so fr im entos na terra. Quero suportar as lutas desta vida com alegria e expectativa das coisas que estão p o r vir. A juda -m e a con t inuar em doce comunhão com J e su s e a reconhecer a sua con tínua p a ^ e esperança. Através dele eu oro. Amém.

O U Ç A !

Sabei isto, m eus amados irmãos: Todo homem seja pronto para ouvir, tardio para f a l a r e tardio para se irar. [...] E sede cumpridores da pa lavra c não somente ouvintes, en ganando-vos a vós mesmos. Pois, se alguém é ouv in te da pa lavra e não cumpridor, é semelhante a um homem que contempla no espelho o seu rosto na tu ra l ; porque se contempla a si m esmo e vai-se, e logo se esquece de como era. Entretanto, aquele que atenta bem para a lei perfeita, a da liberdade, e nela persevera, ...será bem-aven tu rado no que fizer. T iago I . I 9 , 2 2 - 2 5 , V R .

R E V E L A Ç Ã O é u m me i o de c o m u n ic a ç ã o . S i g n i f i c a “f a z e r con h ec id o ” , ou “d esv en d ar”. Revelação recjuer u m revelador, que nesse caso é Deus, e tam bém requer um ouvinte . Os ouv in tes de D eus foram os pro fe tas e apósto los esco lh idos que re la taram a revelação de Deus. A ssim , é um a l inha de com unicação : de um lado está Deus e do outro , o hom em .

Q uando eu era menino, estava surg indo o rádio. N ós nos reun íam os ao redor de um aparelho tosco, feito em casa, e virávamos os três botões de s in ton ização num esforço para estabelecer contato com o transm issor. M u ita s vezes, todo o som que saía pelo am p lif icador eram grunh idos e ru ídos, mas sabíamos que em algum lugar lá fora estava um tran sm isso r in v i s ív e l e, se c o n s e g u í s s e m o s o c o n t a to , se os b o tõ e s v i r a s s e m adequadam ente , poder íam os ouvir a voz alta e com bom som. Depois de lon go tem po de lab o r io sa s in to n iz aç ão , a voz d is ta n te su b i ta m e n te apareceria e um sorriso de tr iunfo i lum inar ia as faces de todos na sala. F ina lm ente estávamos em harmonia !

N a revelação que Deus estabeleceu entre ele mesm o e nós, podem os encontrar uma vida nova e uma nova d imensão de vida, mas devemos “estar em harm on ia . E x is tem níveis m ais a ltos de vida os qua is nós nunca a lcançamos. H á paz, sat isfação e a legria que nós nunca exper im entam os. Deus está tentando abrir cam inho para nós. Os céus estão chamando. Deus está fa lando! Deixe os homens ouvir.

Nosso D eus e Pai, sei que tu sempre estás transmitindo a tua vontade e desejo para minha vida através da tua Palavra e do teu povo. Por favor , a juda -m e a estar

sintonizado em ti a cada manhã e a p erm anecer nas tuas ondas durante toda a minha vida. Através do pod er de J e su s Cristo. Amém.

2 8 d e n o u c m . b r o

F É Q U E N Ã O F U N C I O N A ?

M eus irmãos, que aproveita se a lguém disser que tem f é c não t iver as obras? Porventura, a f é pode sa lvá - lo ? E se o irmão ou a irmã estiverem nus e tiverem f a l t a de mant im en to cotidiano, c a lgum de vó s lhes disser: Ide em paz^ aquen ta i-vos e fa r ta i - v o s ; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que prove ito v i rá da í? Assim também a f é , se não t iver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém:Tu tens f é , e eu tenho as obras; m ostra -m e a tua f é sem as tuas obras, e eu te mostrarei minha f é pelas minhas obras. Porven tura Abraão, o nosso pai, não f o i ju s t i f i cadopelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu f i lh o Isaque? B em vês que a f é cooperou com as suas obras c que, pelas obras, a f é f o i aperfeiçoada, e cumpriu -s e a Escritura, que dizi E creu Abraão cm Deus, c f o i - lh e isso imputado como just iça , c f o i chamado o am igo dc Deus. Vedes, en tão , que o homem é ju s t i f i cado pelas obras c não somente pe la f é . T iago 2 . 1 4 - 1 8 , 2 1 - 2 4

C H A R L E S H A D D O N S P U R G E O N , um grande p reg ad o r ing lês, foi o hóspede de um homem que fazia de suas v irtudes o tóp ico das conversas; mas suas virtudes eram todas do tipo negativo , sendo elas as coisas ru ins que ele não t inha feito.

Aborrecido com o far isa ísm o do homem, Spurgeon disse: “Pois bem, homem, você é s im plesm ente um fardo de negação. Você não bebe, não aposta, não jura. O que pela bondade você faz?”

Sabem os que, fundam enta lm ente , a salvação não é pelas obras. M as , enfa t izando este aspecto do evangelho, m u itas pessoas têm neg l igenc iado acentuar o fato de que nós seremos ju lgados mais de acordo com o bem que temos deixado dc fazer do que com o m al que fizemos.

Boas obras não são um meio de salvação, porque nós somos salvos pela graça através da fé. Som os salvos somente com base na m orte e ressurreição de Jesus C risto .

M as, nossas boas obras são uma evidência da salvação; e se nós fa lharmos em fazer todo o bem que pudermos, a todas as pessoas que puderm os, a

q ua lquer hora que puderm os, por todos os meios que puderm os, seremos condenados no ju lgam ento de Deus. Não erre em relação a isto.

Nosso D eu s e Pai, aciona a minha f é cm hoas obras que te g lo r i f iqu em no mundo. Faze com que o m undo veja, através das minhas boas obras, que cu tenho g rand e f é cm ti c

f a z e com que este conhecimento também o leve a ti. Edifica a minha f é , Senhor, c, assim, estende as minhas boas obras a todos os que me cercam. Em Cristo. Amém.

t g n o v g m b r o2 9 c i e n o i

A S D I S C I P L I N A S D A V I D A

Porque, assim como o corpo sem o espirito está morto, assim também a f é sem obras é morta. T iago 2.26

A S Escrituras ensinam que um cristão é aquele que crê em C r is to para salvá-lo e que lhe obedece como Senhor. A confiança o leva ao Reino , mas a obediência e o amor a Deus são os s ímbolos da cidadania. A vida cr istã é uma combinação de confiança e trabalho pesado, lu ta romana e esforço, recebendo e fazendo. H á o que Deus faz, e há o que nós devemos fazer para nós mesmos. Isto é, em um sentido, como uma co lhe ita de tr igo de um fazendeiro — uma dádiva de Deus, mas a apropriação desta dádiva requer trabalho duro e um esforço vigoroso. Deus pode dar a um a pessoa o dom da música , mas ela precisará de m u ita prática e d isc ip l ina para o dom tornar-se realidade.

Salvação é uma verdadeira dádiva de Deus, mas há um sen t ido no qual nós exercitamos nossa própria salvação com tem or e tremor. Sua ação criativa torna-se real através de nossa ação obediente, e ele é capaz de traba lhar quando nós trabalhamos. Nós recebemos uma nova vida como um presente grátis , mas precisamos usar nosso dom se qu iserm os viver uma vida v itoriosa através da d isc ip l ina cautelosa.

E x is tem m u ito s verbos usados 110 N ovo T estam en to que descrevem e s te t ip o de v ida . N ó s com o c r i s t ã o s so m o s a v is a d o s p a ra lu ta r , combater, correr, esforçar, sofrer, resistir , agonizar, dominar. Estes verbos do N ovo T e s t a m en to d e n o ta m c la r a m e n te o e s fo rço á rd u o e u m a a t iv id ad e v igorosa .

Quando vejo a lguém que se d iz crente, crê em todas as crenças e se chama de crente evangélico, mas ele não vive uma vida cr istã — sua vida não é caracterizada por quebrantam ento , am or e ternura —, eu me lembro das palavras de Jesus quando ele disse: “Pelos seus frutos os conhecere is”. Depois de ser nascido de novo, devemos dem onstrar nossa fé pelas nossas obras. Com o T iago disse: *A fé sem obras é m o r ta”.

Nosso D eu s c Pai, tu és o Autor da Salvação ; somente tu escreves nomes no Livro da Vida. Q uero que m eu nome esteja lá também, Pai. Ajuda minha f é em ti a transbordar em louvores, boas obras, bondade, consolo e am or ao próximo. No nome Daquele que morreu para me salvar. Amém.

3 0 d o n o v o m I r o

A P R E S E N Ç A D E D E U S É P R O M E T I D A

Chega i-vos a Deus, e ele se chegará a vós. T iago 4-8

E S T A é uma promessa abençoada e providencia l! Ela s ign if ica que cada um de nós pode chegar perto de Deus, com a confiança de que ele vai achegar-se a nós — tão perto que nos tornarem os conscientes de um ín t im o c pessoal re lac ionam ento com ele.

Esta é a m aior experiência que nós conhecemos, a de ter esta sensação de um re lac ionam ento pessoal entre Deus e nós mesmos. A compreensão é com pletada com um rico s ign if icado.

Toda vida cristã e f ie lmente ligada com a vida de Deus, porque nele vivemos, e movemos, e temos nossa existência. Ele soprou para dentro de nós o fôlego da vida. Ele colocou dentro de nós algo que é como nele próprio, algo capaz de se desenvolver na mais rica qualidade do caráter cristão.

Porque Deus é a fonte de nossa vida, ele tem o leg ít im o d ire ito sobre nossas vidas. Ele é nosso Pai, e ele tem o d ire ito de esperar que sejamos f i lh o s le a is a am áve is . P o rque eu sou seu f i lh o , e le d e se ja te r um re lac ionam ento comigo.

A h is tó r ia do fi lho p ró d igo é a revelação do dese jo de D eus pela com unhão humana. Ele anseia por seus fi lhos que têm andado longe dele c deseja que eles venham para casa e estejam perto dele.

Por toda Bíblia vemos a paciência e a perseverança de Deus enquanto ele procura mulheres e homens tolos e te im osos — homens e mulheres que nasceram para um dest ino super ior como seus fi lhos e fi lhas, mas que se desv iaram do seu lado. De Gênesis a Apocalipse, Deus está constan tem ente d izendo assim : “Voltai-vos para m im, e eu me retornarei para vós”.

Por mais inacreditáve l que pareça, Deus quer a nossa companhia. Ele quer ter-nos perto dele. Ele quer ser nosso Pai, quer nos proteger, nos aconselhar, gu iar-nos 110 nosso caminho pela vida.

Nosso D eu s e Pai, p o r fa v o r , mantém~me ainda mais próx imo de ti. Quero que cada oração seja um a conversa que envo lva tudo. Quero cam inhar contigo, can tar contigo, r i r contigo, chorar contigo. Eu te amo, Senhor. E amo teu amado Filho, Jesus. Amém.

e z e m ö r o

O T E M P O É A G O R A

Eis agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, lá passaremos um ano, negociaremos e ganharemos. No entanto, não sabeis o que sucederá amanhã. T iago 4-1 3-14» V.R.

U M A vez eu li num a revista sobre um relógio de sol no qual estava escrito um a m ensagem secreta: “E mais tarde do que você pensa”. V ia jantes m u itas vezes paravam para m ed itar no s ign if icado desta frase. N ós cr istãos temos um re lógio de sol — a Palavra de Deus. De Gênesis a Apocalipse está escrito este aviso: “E mais tarde do que você pensa”. Escrevendo para os cr istãos de seus dias, Paulo disse: “E já hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto de nós do que quando aceitamos a fé. A no ite é passada, e o dia é chegado. R eje item os, pois , as obras das trevas e v is tam o-nos das armas da lu z ” (R m I 3 - I I - I 2 ) .

B il ly Bray, um bom m in is tro de outra geração, sen tou-se ao lado da cama de um cristão que estava morrendo e que t inha sido m u ito t ím ido para te s tem unhar sua fé cr istã durante sua vida. O hom em que estava m o rren d o d isse : “Se eu pudesse , g r i t a r ia g ló r ia a D e u s ”. B i l ly Bray respondeu : “E um a pena que você não tenha gr itado g ló r ia a Deus quando você podia . Eu imagino quantos de nós olharemos para trás para um a v ida de o p o r tu n id a d e s p e rd id a s e de um te s te m u n h o in e f ic ie n t e e choraremos porque não perm it im os que Deus nos usasse como ele queria. “A no ite vem, quando n inguém pode t rab a lh a r” (Jo 9 -4 ) .

Se existe um tempo em que nós devemos estudar as Escrituras, passar tem po em oração, ganhar vidas para je su s e investir nossas finanças no seu R em o — este tempo tem de ser agora.

Nosso D eus e Pai, perm ite que eu g r i t e a tua g ló r ia ao m undo enquanto eu ainda t iver f o r ç a s para jaz ê- lo . Tu m e deste um dom espir itual para u sa r para magnif icar-te . A juda -m e a ter f é e coragem para usá-lo com eficácia enquanto eu v iver ; para levan tar Cristo para o mundo. No nome dele. Amém.

V I N D O N O V A M E N T E !

Sede vó s também pacientes, f o r ta l e c e i os vossos coraçoes, porque j á a v inda do Senhor está próxima. T iago 5-8

J E S U S C R I S T O é abso lu tam ente verdadeiro. M a teu s 2 4 e 25 são in te iram en te dedicados a inform ações sobre sua vinda novamente. Por exemplo, M ateus 2 4 -27 diz: “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se m ostra até o ocidente, assim será também a vinda do Filho do h o m em ”. A Bíblia diz novamente em M ateus 25-3 1 - 32 : “E quando o Filho do homem vier em sua g lória , e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória ; e todas as nações serão reunidas d iante dele .. .” Esta profec ia a inda não foi cum prida , mas ele prom eteu , e eu acred ito que ass im será.

Jesus não m en tiu para nós. Ele disse: “N a casa de meu Pai há m u itas moradas; se não fosse assim , eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para m im mesm o, para que, onde eu estiver, esteja is vós tam b ém ” (Jo 1 4 -2 -3 ) . Ele voltará em pessoa. O Senhor Jesus voltará ! Isto é o quanto ele nos ama. O plano da salvação não é só para sat isfazer-nos neste m undo e dar­nos nova vida aqui, mas ele tem um grande plano para o futuro . Para a etern idade !

A Bíblia d iz que nós reinaremos com ele. Serem os herde iros com o Senhor Jesus C r is to e com ele passaremos a etern idade ! O que ele está fazendo agora? Ele está preparando um lugar para nós! O olho não pode ver ou o ouvido ouvir, nem tem entrado no coração do hom em o que Deus tem preparado para aqueles que o amam! Em Apocalipse João escreveu: “ ... o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre. [...] Eis que presto venho” (Ap 2 2 .5 , 7 )- O ra, vem, Senhor Jesus!

Nosso D eu s t Pai, espero ansioso pe lo retorno de Cristo para me levar para a casa que ele está preparando para m im no céu. Quero faztr parte do seu g rand e t riunfo e da derrota f i n a l do nosso inimigo, o diabo. E quero f a z e r parte da g lo r io sa vida eterna que 05 teus santos passarão contigo. Em nome de Jesus. Amém.

Sabendo que não f o i com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que f o s t e s resgatados da vossa vã maneira de v iv e r que, p o r tradição, recebestes dos vossos país, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado. 1 Pedro I . I 8 - I 9

A P A L A V R A resgatar s ign if ica “comprar de vo lta” — recuperar pagando o preço. N ão apenas o prim eiro homem, mas todos os hom ens desde então têm caído de cabeça na armadilha do pecado de Satanás. O hom em teve de ser recuperado, l iberto e comprado de novo.

Pode-se ilustrar a palavra resgatar pela posição do escravo que foi capturado ou iludido para servir a a lguém que não fosse seu dono legal, mas cujo dono verdadeiro, pretendendo recuperar o amor e o serviço do escravo, o compra novamente com grande prejuízo pessoal. E isso que Deus fez por nós.

Capturada por Satanás e enganada para servi-lo, a humanidade em sua desobediência e infidelidade não desanimou a Deus nem d im m uiu seu amor por nós. Ao contrário, na cruz, ele pagou o preço por nossa libertação, um preço imensamente maior do que nosso próprio valor. Ele fez isso porque nos ama. Som os red im idos, recuperados , restaurados, não com co isas corruptíveis, como prata ou ouro, mas com o sangue precioso de Cristo.

C erta mãe amorosa salvou sua f i lh inha de uma casa pegando fogo, mas sofreu severas que im aduras nas mãos e nos braços. Q uando a m en ina cresceu, sem saber como os braços de sua mãe tinham se tornado marcados, ela t inha vergonha das marcas, das mãos torc idas, e sempre in s is t ia em que a mãe usasse luvas longas para cobrir a feiúra.

M as , um dia, a f i lha pergun tou à mãe como suas mãos se to rnaram tão cheias de c icatr izes. Pela p rim eira vez a mãe contou a h is tó r ia de como ela havia salvado sua vida com aquelas mãos. A filha chorou lágrimas de gratidão e disse: “ 0 mamãe, essas são mãos maravilhosas, as mais bonitas do mundo. N unca mais as e sconda !”

O sangue de C ris to pode parecer algo horrível e repugnante para aqueles que não percebem seu verdade iro s ig n if ic a d o , mas para aque les que ace itaram sua redenção e foram l ibertos da escravidão do pecado, o sangue de C ris to é precioso. O escravo liberto nunca se esquece o incomparável preço de sua liberdade.

Nosso D eus e Pai, lamento pe los m eu s pecados que te causaram tamanha agonia na cruç. E, m esmo assim, celebro o sangue que tu derramaste p o r m im e agradeço-te o teu corpo, que f o i p endurado no madeiro no m eu lugar, Obrigado, Senhor, p o r teu am or sem limites. Obrigado p o r J e su s que m e resgatou, e através de quem eu oro. Amém.

4 de dez e nr i> r o

A D A P T A D O O U A D O T A D O ?

O qual, na verdade, em outro tempo, f o i conhecido, ainda antes da fu n d a çã o do mundo, mas manifestado, nestes ú l t im os tempos, p o r am or de vós; e p o r ele credes em Deus, que o ressuscitou dos mortos e lhe deu g lór ia , para que a vossa f é e esperança estivessem em Deus. I Pedro 1 .20-21

H O J E , e n q u a n t o os l íd e r e s do m u n d o lu t a m c o m p r o b l e m a s aparentem ente insuperáveis, enquanto as nuvens de tem pestade se a jun tam ao redor do globo, essa escura e ameaçadora situação sim plesm ente acentua o bri lho D aquele que proclam ou: “Eu sou a luz do m undo ; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da v ida” (Jo 8 . 12 ) . Ele é “o Cordeiro de D eus, que t ira o pecado do m u n d o !” (Jo 1 .2 9 ) . Ele é o M e ss ia s prometido a Israel. Ele é a esperança dos desesperançados, dos desamparados gent ios — que inc luem a m aior ia da população do m undo, sejam africanos, asiát icos, americanos ou europeus.

Em todo meu ministério evangelístico eu nunca senti a necessidade de “adaptar” Jesus às várias nacionalidades, culturas, tribos ou grupos étnicos para os quais eu preguei. Eu creio em contextualização. Eu tento adaptar i lustrações ou enfatizar certas verdades que ajudariam uma audiência em particular a entender o evangelho mais claramente à luz de seu antecedente cultural. M as as verdades essenciais do evangelho não mudam. Todas as coisas foram criadas por ele, e ele sustenta toda a criação; portanto, a mensagem de sua graça salvadora é aplicável a todos. Os fitos relacionados com seu nascimento virginal, sua vida sem pecado, sua morte sacrificial e substitutiva, sua ressurreição e ascensão à mão direita do Pai e a gloriosa esperança de seu retorno não devem ser diluídos nem distorcidos de maneira nenhuma.

Nosso Deus e Pai, teu Filho Jesus supre as necessidades espirituais de todas as pessoas em todos os cantos do mundo. Ajuda-me a levá-lo ao mundo, t eu sei que d e o salvará. Tira qualquer preconceito ou malícia que encontrares no meu coração e que atrapalhe minha ministração dele. No nome dele que morreu por todos os homens de todas as nações. Amém

c l e t l o r o m 1 1

A L I M E N T O E S P I R I T U A L

Dese ja i como m en inos re cém-nascidos o pu ro leite espiritual, a f im de p o r ele crescerdes para a salvação. I Pedro 2 .2 , V R .

N O S S A vida e sp ir i tu a l prec isa de a l im ento . Que tipo de a l im ento? A limento esp ir itua l . Onde encontramos esse alim ento espiritual? N a Bíblia, a Palavra de Deus. A Bíblia revela C ris to , o Pão da V ida para nossas almas fam intas , e a Agua da V ida para nossos corações sedentos. Se fa lharmos em c o m p a r t i lh a r do a l im en to e s p i r i t u a l d iá r io , p a s s a rem o s fo m e e perderem os nossa v ita l idade esp ir itual .

A lgum as partes de nosso m undo não desfru tam da l iberdade que nós temos para ler a Bíblia e estudá- la jun tos com outros cr istãos. Em m u itas partes do m undo , na realidade, existe um a verdadeira fome pela Palavra de Deus! Eu me lembro da h is tór ia de um m úsico chinês na Repúb lica Popular da China. Ele se converteu e se forta leceu esp ir i tua lm ente lendo sozinho páginas da Escritura t iradas de uma Bíblia e passadas para ele por um am ig o d e sc o n h e c id o . E x is tem o u tra s h is tó r i a s de p r i s io n e i r o s que sobreviveram vinte ou tr in ta anos de trabalhos forçados — e a lgum as vezes to r tu ras terríveis — e saíram com suas mentes intactas, to ta lm en te livres de am argura contra seus captores.

Não deveríamos nos contentar em passar rap idam ente por um cap ítu lo apenas para sat isfazer nossa consciência. Em vez disso, deveríamos esconder a Palavra de Deus em nossos corações. U m a pequena porção bem d iger ida é de m aior valor e sp ir i tua l do que longas passagens l idas com rapidez.

U m bom lugar para começar é o Evangelho de João. E nquanto você ler, o E sp ír ito Santo vai i lum inar as passagens para você. Ele i lum inará as

as d if íce is e esclarecerá os s ign if icados obscuros. M esm o que você não possa lem brar ou entender tudo o que ler, continue lendo. A prá tica de

ler, em si mesma, terá um efeito pur if icador sobre sua mente e seu coração. N ão deixe nada tom ar o lugar desse exercício diário.

A E scr itu ra m em orizada pode voltar à m en te quando você não tem sua Bíbli a com você — em noites de insônia, quando d ir ig indo o carro, viajando, quando tiver de fazer um a im p o rtan te decisão in s tan tan eam en te . Ela conforta, dirige, corrige, encoraja — tudo o que precisamos está lá. M em orize o quan to puder.

Nosso D eu s e Pai, perm ite que eu este ja digerindo pequenos pedaços da tua verdade para que possam me nu tr ir e fortalecer. Eu os saborearei como um a suntuosa sobremesa. Eu os beberei como água f r e s ca num dia quente. Crescerei espir itualmente adaptado a eles para que eu possa nu tr i r outras pessoas com a tua Palavra através de Cristo, meu Senhor. No nom e dele eu oro. Amém.

6 d e d e z e t n L r o

N O S S O P R O P Ó S I T O - S E U L O U V O R

Mas vó s sois a g e ra ção eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o p ovo adquirido, para que anuncie is as vir tudes daquele que V05 chamou das trevas para a sua maravilhosa lu^ vó s que, em outro tempo, não éreis povo, mas, agora, sois p ovo de D eus; que não tínheis a lcançado misericórdia, mas, agora, a lcançastes misericórdia. Amados, p e ç0'V0s, como a peregr inos eforasteiros .. . I Pedro 2 . 9 - 1 1

O S e s t r a n g e i r o s raram ente recebem boas vindas aconchegantem ente. M u ita s vezes eles são aceitos som ente com uma a t itu de irônica. Sendo estrange iros , com nossa c idadan ia no céu mas não na terra, nós como segu idores de C r is to , freqüentem ente , seremos tra tados como pessoas esqu is itas e como estranhos.

Nossa vida não é deste mundo. “M as a nossa cidade está nos céus” (Fp 3.20) . Nossos interesses, primeiramente, não estão neste mundo. Jesus disse: “M as juntai tesouros no céu... Porque onde estiver o vosso tesouro, a í estará também o vosso coração” (M t 6.20-2 1 ) . Nossa esperança não está neste mundo. A Bíblia diz: “Esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Fp 3*20-2 1 ').

Por esta razão, somos em todos os sentidos um en igm a para o m undo , Com o algum as pessoas destras entre uma m u lt id ão de pessoas canhotas, somos um a ameaça às suas posições. N ós l im itam os seus estilos. Som os chamados de “desm ancha-prazeres”, “estraga -fes tas” e de pur itanos . Com o os in im igos de Jesus, o m undo ainda pergun ta desprezivelm ente: N ão és tam bém tu um dos seus d isc ípu lo s?” (Jo 1 8 .2 5 ) . N ós não devemos deixar a persegu ição nos t irar de nosso propósito — “de an u n c ia r” seus louvores!

Nosso D eus e Pai, fr eqü en t em en te sou um estranho neste mundo. Minhas atitudes, minhas reações e minhas v ir tudes são diferentes das da maioria das pessoas que conheço. Contudo, Pai, a juda -m e a con t inuar a v i v e r d e f o rm a que eu seja um conhecedor de ti. Ajuda m eu comportamento in com um a atra ir os perdidos para ti, em nome de Cristo, através de quem eu oro. Amém.

7 d e d e z e m l r o

A N E C E S S I D A D E D E C L A R I D A D E E S O M B R A

Mas também , se padecerdes p o r causa da just iça , sois bem-aventurados.[ .. .] Porque m elhor é que padeça is faz end o o bem (se a vontade de D eusassim o quer) do que faz endo o mal. I Pedro 3-14) 17

T O D A S as obras-primas da arte contêm luz e sombra. U m a vida alegre não é uma vida repleta somente de claridade, mas que usa claridade e sombra para produzir beleza. A perseguição pode se tornar uma bênção porque forma um fundo para o esplendor da vida cristã. Os grande músicos, via de regra,são aqueles que sabem como tirar música da tr isteza. Fanny Crosby, com oespírito fervoroso, com fé em Cristo, viu mais com seus olhos opacos do que m u itos de nós com a visão normal. Ela nos deu algumas das mais importantes músicas evangélicas que alegram nosso coração e nossa vida. Ela escreveu cerca de 2000 hinos dos quais 60 ainda são usados.

Paulo e S i las cantaram suas canções de louvor à m e ia -no ite num a prisão infestada de ratos em Filipos, com os pés presos, as costas riscadas pelo açoite do carcereiro. M as sua paciência no sofr im ento e na persegu ição levou à conversão do carcereiro ímpio . O sangue dos m ártires está bem m is tu rado com o c imento que m an tém juntas as pedras da civil ização.

Nas palavras de T h o rn to n W ilder : “Sem tuas feridas, onde estar ia teu poder? ...Os próprios anjos de Deus no céu não podem persuad ir os infelizes perd idos filhos da terra como pode um ser humano quebrado na roda da vida. Para o serviço de amor só servem os so ldados fe r id o s”.

Q uando foi a ú l t im a vez que você na realidade sofreu por causa da justiça? Pela causa de C risto?

Nosso D eu s t Pai, elevo minha vo^ em canções i e louvo r a ti. C urvo minha cabeça e dobro m eus jo e lh o s em lou vo r a ti. Vivo vitoriosamente em lou vo r a ti. Comparti lho as boas novas com o mundo em louvor a ti. Louvado seja o teu santo nome! E louvado seja Cristo Jesus, m eu Senhor, por seu sacrifício em meu favor. No nome dele eu oro. Amém.

8 d o J. o z o m L r o

P R O V A S P O D E R O S A S

O qual está à destra de Deus, tendo subido ao céu, havendo-se-lhe su je itado os anjos, e as autoridades, e as potências. I Pedro 3*22

Q U E provas Jesus ofereceu de que ele era na verdade Deus vindo na forma humana?

Primeiro , havia a prova de sua vida perfe ita . Ele podia perguntar : “Q uem dentre vós me convence de pecado?” (Jo 8.4 6 ) — e n inguém podia responder, porque sua vida era perfeita ... Ele foi capaz de confrontar a fúria com pleta das tentações de Satanás e a inda ass im não se render ao pecado; ele, “como nós, em tudo foi tentado , mas sem pecado” (H b 4 -1 5 ) .

Segundo, havia a evidência do seu poder. Seu poder era o poder do Deus on ipo ten te — o poder que só Deus tem. . . Ele podia acalmar as tem pestades do mar da Galilé ia . . . Ele ressuscitava os mortos, curava os enfermos, restaurava a vista dos cegos e fazia os coxos andarem. Seus m ilagres foram a te s tem unha do fato de que ele é o Senhor de toda a natureza : “Porque nele foram criadas todas as coisas [ . . . ] . E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subs is tem por e le” (C l 1 .1 6 -1 7 ) .

Terceiro, havia a evidência de promessas cumpridas. Centenas de anos antes de seu nasc im ento os profetas do Antigo Testamento falaram precisamente do lu ga r onde ele ir ia nascer (M q 5 -2 ) e da m aneira da sua m orte e

sepultam ento (SI 2 2 ; Is 5 3) . Detalhes não contados de sua vida foram preditos por profetas, e a todo instante estas profecias foram cumpridas.

Quarto , havia a evidência de sua ressurreição dos m ortos, je su s C r is to foi “declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espír ito de santif icação, pela ressurreição dos m o r to s” (R m 1.4)- Os fundadores de várias re lig iões não cristãs do m undo viveram, m orreram e foram enterrados; em algum as ocasiões ainda é possível v is itar seus túm ulos . M as C r is to está vivo! Sua ressurreição é um fato! Seu túm ulo está vazio — e esta é uma prova centra l e convincente de sua única e divina natureza como Deus em carne humana.

Q uinto , há a prova de vidas mudadas. A h is tór ia v ivamente i lu stra o que a Bíblia af irm a claramente: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” (Jr I7-9-) Educação e d isc ip l ina não podem fazer mais do que tirar as ásperas extrem idades do ego ísmo humano — mas som ente C ris to , o divino Filho de Deus, tem o poder de m u dar o coração humano. E ele o faz. C r is to pode pegar a pessoa mais egoísta , pecam inosa e ru im e trazer perdão e vida nova.

Estas são som ente cinco provas nas quais baseio m inha confiança na d iv indade de Cristo .

Nosso D eu s e Pai, tu és div ino e santo. Se não existisse nenhuma outra p rova da tua divindade, eu conheceria teu grand ioso pod er através das mudanças na minha própria vida. Creio em ti, Senhor, e confio nas tuas direções para um a v i d a f e l i^ Abençoa-me, ó Senhor, através de Jesus , que ressuscitou dos mortos para a vida eterna e através de quem eu oro. Amém.

9 d e d e z e m b r o

P A Z

Porque ele é a nossa p a^ ■ ■ Efésios 2 .1 4

A T E onde eu posso me lembrar, tem havido conferências e estudos, planos e supostam ente idéias inovadoras para trazer a paz a esta terra. Organizações foram criadas, m u ito dinheiro e tempo foram gastos, livros foram escritos... tudo no esforço de achar um a fórm ula que trar ia paz na terra e boa vontade aos homens.

A Primeira Guerra M und ia l foi chamada de ‘ a guerra para acabar com todas as guerras”, mas não foi; nem para os Estados U nidos nem para o resto do mundo. Enquanto eu escrevo, existem cinqüenta guerras acontecendo em algum lugar do mundo. Se o homem atira ou lu ta com alguém, existe guerra dentro de casa; guerra entre m ando e mulher; entre pais e filhos; entre irmãos e irmãs; entre vizinhos; entre empregados e chefes.

Por quê? O que pode ser feito para trazer paz em todas estas situações? A razão da guerra é que nós temos rejeitado a provisão de Deus para a paz. Jesus disse: “A minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá”. Então, a paz não é para o homem dar. Ela vem de Cristo. Nós guerreamos um contra o outro por causa do pecado, que é declarado um estado de guerra contra Deus.

Somente Cristo pode cancelar o pecado e criar um tratado de paz com Deus e, então, entre os homens. Quando o anjo falou ’ paz na terra, boa vontade, para os homens”, foi um pronunciamento universal para quem quer que aceitasse o recém-nascido de Belém como seu Salvador, e para mais ninguém.

Você conhece esta paz? Ela pode ser sua hoje, s im p lesm ente peça-a. Os presentes de Deus são de graça, mas ele está esperando a lguém ped i- los .

Nosso D eu s e Pai, a paz, neste mundo, parece tão evasiva efugaz^ Nós a a lcan çamos durante um momento e, então, ela se va i novamente. Não está em nosso pod er estabelecer e manter a paz .na terra. Dá~nos paz^duradoura, Pai, através do teu Filho, J e su s Cristo. No nome dele eu oro. Amém.

10 ci e (1 (’ r (’ m b r o

R E C O M P E N S A S R I C A S

Mas alegrai~vos no f a t o de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua g ló r ia vos regozijeis e alegreis. I Pedro 4-13

N E S T E S d ias de e scu r idão e sp i r i tu a l e revo lta p o l í t ic a , o c r is tão esperançoso con tinua o t im is ta e alegre, sabendo que C r is to deve reinar, e ‘ se perseveramos, com ele também re inarem os” (2 T m 2 . 1 2 , V R . ) .

Para todo homem, m u lher e criança no m undo que está sofrendo, nosso Senhor tem estas palavras do Sermão da M ontanha : “Bem-aventurados sois vós quando vos in juriarem , e persegu irem , e, m entindo , d isserem todo

o mal contra vós, por m inha causa. Exulta i e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim persegu iram os profetas que foram antes de vós” (M t 5 . I I - I 2 ) .

Talvez em suas c ircunstâncias particu lares você esteja passando por sofrimentos psicológicos que são tão reais quanto os sofrimentos físicos. Pode ser um sofrimento que você não pode expressar, até para seu melhor amigo — um sofrimento interno, desgostoso e que quebra o coração. No meio disto tudo, há uma promessa de vitória. Cristo venceu o mundo, e você, pela fé, pode vencer o mundo através de nosso Senhor Jesus Cristo ( i Jo 5-5).

Existe um gozo a ser descoberto no meio do sofrim ento . A lgum as vezes encontram o-lo na nossa peregrinação na terra. A ssim que conhecermos es ta p o s s ib i l id a d e , serem os su rp reen d id o s pe la p o s s ib i l id a d e de ser “surpreend ido pelo go zo ”, como C. S. Lewis expressou efic ien tem ente no seu livro com o mesmo títu lo .

Nosso D eu s e Pai, oro p o r resistência para perco rr er com alegria a corrida da vida a t é a linha de chegada, Preciso da tua f o r ç a para manter -m e correndo quando minhas pernas estiverem cansadas, quando m eu f ô l e g o es tiver curto, quando eu não consegu ir enxergar a nuv em de testemunhas que estão me animando. Q uando eu estiver so frendo, oro pe lo teu apoio divino através de Jesus, meu Amigo e Auxilio em tempos de tribulação. Amém.

1 / d e d e z e m b r o

C O N S C I Ê N C I A S P U R I F I C A D A S E V I D A S M U D A D A S

Mas, se andarmos na lu^ como ele na lu^está, temos comunhão un s com os outros, e o sangue de J e su s Cristo, seu Filho, nos pur if ica de todo pecado. I João 1.9

O S A N G U E de Jesus C ris to purif ica nossas consciências: “Q uanto mais o sangue de C r is to , que, pelo Esp ír ito eterno, se ofereceu a si mesmo im acu lado a Deus, purif icará a vossa consciência das obras mortas , para servirdes ao Deus vivo ?” (H b 9 .1 4 .)

Cada um de nós tem uma consciência que se senta como ju iz de todos os nossos pensamentos, palavras e ações. Ela fala com um a voz si lenc iosa, acusando ou desculpando, condenando ou absolvendo. Ela pode ser sensível, cruel, subdesenvolvida, ou pervertida, dependendo da m aneira que a temos usado ou abusado.

A consciência humana é corrompida pelo pecado, d iz a Bíblia. Todos nós temos exper im entado o ataque da culpa depois de uma transgressão . Conhecemos o assombro do coração, o remorso da mente que a consciência pode trazer, o so fr im en to in terno que pode vir po r estarm os fora da com unhão com Deus. Os efe itos do pecado podem ser apagados do corpo, mas ele deixa uma c icatr iz perm anente na consciência. N ossas consciências são marcadas e corrompidas pelo pecado.

A consciência do homem está m u itas vezes além do alcance de um p s iqu ia tra . Com todas as suas técnicas psico lógicas , ele não pode sondar seu vício nem suas profundezas . O homem m esm o é incapaz de se separar do to rm ento da culpa de um coração pesado com a culpa do peca do. M as onde o homem falhou, Deus prosperou. A Bíblia d iz que o sangue de C r is to tem o poder de pur if icar a consciência das obras m ortas para servir o Deus vivo. Isto não é mera teoria ; é um fato da experiência cristã.

Nosso D eu s e Pai, p o r favor , olha nos recessos da minha consciência e afasta quaisquer teias de malign idade que haja lá. Enche minha consciência de bondade, imparcialidade, honestidade, verdade e pureza. Q nando eu p e ca r contra ti, Pai, p o r fa vor , fa z e com que minha consc iência m e incomode a té que eu me co rn ja . Enche minha consciência com o Espírito Santo e com a mente de Cristo, através de quem eu oro. Amém

1 2 d e d o z e m L r o

A C O N F I S S Ã O É B O M P A R A A A L M A

Se confessarmos os nossos pecados, ele é f i e l e ju s to para nos perdoar os pecados e nos pu r i f i ca r de toda injustiça. I João 1.9

E X I S T E uma h is tó r ia bem conhecida de a lguns homens na Escócia que passaram o dia pescando. N aque la noite eles estavam tom ando chá numa esta lagem . U m dos pescadores, num gesto caracterís t ico para descrever o tam anho do peixe que fugiu , abriu os braços bem na hora em que a pequena garçonete estava se preparando para colocar um copo de chá na mesa dele. A mão e o copo de chá se chocaram, jogando o copo contra a paredebranca. Im ed ia tam ente uma mancha m arrom começou a se espalhar pelaparede. O homem que causou o problema ficou m u ito sem graça e se

descu lpou , mas um dos ou tros hóspedes se levantou e d isse: "não se p reocupe”. Pegando um a caneta de seu bolso, ele começou a traçar em torno da mancha marrom . Logo uma f igu ra de um veado real com seus chifres estend idos apareceu. Aquele a r t is ta era S i r Edwin Landsee, o mais conhecido p in to r inglês de animais.

Esta h is tó r ia sempre foi marav ilhosam ente i lu strada para m im pelo fato de que, se confessarmos não somente nossos pecados mas tam bém nossos erros a Deus, ele pode tirar deles algo para o nosso bem e para sua g lória . De a lgum modo é mais d if íc i l entregar nossos erros e to lices a Deus do que nossos pecados. Erros e to lices parecem tão bobos, enquanto pecados parecem mais ou menos com uma saída para nossa natureza humana. M as Rom anos nos d iz que, se eles forem entregues a Deus, ele pode fazer as c ircunstâncias concorrerem “para o bem daqueles que am am a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu p ropós ito” (R m 8 .2 8 , V .R .) .

Q uando você assa um bolo, você usa far inha de tr igo , fermento, ovos, leite, etc., que sozinhos não são m u ito bons, mas, quando são m isturados , to rnam -se um bolo delic ioso . Assim é com nossos pecados e erros — ainda que eles não sejam bons sozinhos, se nós os entregarmos numa honesta e s im ples fé ao Senhor, ele vai transform á-los à sua p rópria m aneira e tempo para o nosso bem e para sua glória .

Nosso D eus e Pai, p o r fa vor , tira as manchas f e i a s e as partes desconexas da m inha vida e cria a pa r t i r delas algo belo que te louve e g lor if ique. Sem a tua mão m ilagrosa , ó Deus, minha vida só poderia ser um monte de lixo, inadequado para qua lquer coisa que valha a pena. Realiça vim milagre na minha vida, Pai, em nome de Jesus, o operador de milagres. Amém.

13 ií Á ü z c nr ( r o

Q U A N D O A P R E O C U P A Ç Ã O S E T O R N A M U N D A N A

Não ameis o mundo, nem o que há 110 mundo. 1 João 2.1 5

O M U N D A N I S M O está sendo vastamente mal com preendido por m u ito s cr istãos. E x is tem certos e lementos da vida d iá r ia que não são pecam inosos , mas que levam ao pecado, se abusados. Abuso s ig n if ic a l i te ra lm en te o “uso excessivo” de coisas legais que então se to rnam pecado.

O prazer é lega l no seu uso, mas é i legal no uso excessivo. Ambição é uma parte essencia l do caráter verdadeiro, mas ela deve ser f ixada em objetos legais e exercitada em proporções próprias .

Nossos trabalhos diários, ler, vestir, fazer amizades e outros aspectos similares da vida são todos legít imos e necessários, mas eles podem se tornar facilmente i legais, desnecessários e perigosos. As necessidades da vida são abso lutamente essenciais, mas elas podem facilmente levar à ansiedade.

Trabalhar para ter d inheiro é necessário para a vida diária , mas ganhar d inhe iro m u itas vezes leva a pessoa a amar o d inheiro, e logo depois a contam inação das riquezas entra e estraga nossa vida esp ir itua l .

M u n d an ism o não está confinado a uma categoria particu lar , ou um a c ircunstânc ia da vida. M as m undan ism o é um esp ír ito , um a atmosfera , um a inf luência , perm eando toda a vida na sociedade hum ana e contra o qua l devemos nos guardar cu idadosa e constantem ente. A Bíblia diz: “Não ameis o m undo, nem o que no m undo há”. Ela tam bém nos avisa que “O m undo passa, e a sua concupiscência ; mas aquele que faz a vontade de Deus perm anece para sem pre” ( l Jo 2 . 1 7 ) .

Devemos nos levantar para Cristo . Isto não sign if ica que na sociedade seremos esnobes ou teremos um complexo de superioridade, a f im de que não estejamos em perigo de um orgulho espiritua l (que seria mais terrível que o m undan ism o). M as hoje existem tantos cristãos praticantes que andam de mãos_ dadas com o m undo que é difícil mostrar a diferença entre o cristão e o pecador. Nossas vidas devem mostrar quem somos e a quem servimos!

Nosso D eus e Pai, se eu tiver de ser rigoroso em um a área da minha vida, j a z e com que eu seja rigoroso apenas no m eu am or e serviço p o r ti. A juda todo m undo a saber que tu és minha paixão, minha vocação, minha diversão, meu desejo, minha obsessão. D edico minha vida a ti, Pai, e venho a ti através de Jesus. Amém.

/ 4 d e d e z e m l r o

O R E I N O E T E R N O D E D E U S

Amados, agora somos f i lh o s de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, serevios semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. I João 3-2

O G O V E R N O no reino de Deus é único. Ele não é um a dem ocracia onde o povo governa, mas uma "cr is tocrac ia” onde C r is to é a suprem a autoridade . N u m governo de homens não redim idos, a democracia é o único s is tem a honesto e justo . M as nenhum tipo de democracia é m elhor do que as pessoas que o compõem. Q uando os homens são motivados pelo egoísmo, o governo será in justo . Q uando os homens são desonestos, o governo será o mesmo. Q uando todo m undo quer o governo de sua p rópria maneira , a lguém se machucará.

M a s no re ino de Deus, C r is to é o rei. Ele é com passivo , honesto , m iser ico rd ioso e justo . Q uando ele é soberano nos corações dos homens, a angús t ia torna-se paz, o ódio torna-se amor e o engano transform a-se em compreensão.

Não é só isto, o reino de Deus é tam bém eterno. A h is tó r ia do homem tem sido uma contínua série de meio sucesso e falhas totais . A prosperidade existe por um tempo, seguida por guerra e depressão. V inte e seis civilizações ex ist iam e não ex istem mais, e o homem ainda lu ta sempre com os m esm os problemas.

M as o remo de Deus subs is t irá eternamente. A f lu tuação do tempo e o balançar do pêndulo da guerra para a paz, da fome para a abundância e do caos para a ordem terão um fim para sempre. A Bíblia diz: "E o seu reino não terá f im ” (Lc 1.3 3).

Nosso D eu s e Pai, sou um cidadão disposto do teu reino. Serei leal e f i e l a ti como Rei soberano e Governador do reino. A juda-m e a v i v e r neste dom ín io terreno como um f i l h o do Rei e um cidadão de um reino maior. Permite que eu trabalhe j u n t o contigo a té o dia em que “os reinos deste mundo se tornem reinos de nosso S enhor”. No vitorioso nome dele eu oro. Amém.

1 5 d e d e z e nr b r o

O S O F R E D O R S U P R E M O

Nisto conhecemos o am or : que Cristo deu a sua vida p o r nós. I João 3-1 6 , V.R.

A T R A V É S de sua vida terrena, Jesus estava constan tem ente exposto à violência pessoal. No começo de seu m in is tér io , seus próprios concidadãos de N azaré ten taram jogá-lo de cima de um penhasco (Lc 4 -2 9 ) . Os líderes

re lig iosos e po lít icos consp iraram várias vezes tentando pegá-lo e m atá- lo . Ele foi preso e levado a ju lgam ento por P ilatos e Herodes. M esm o sendo inocente das acusações, ele foi denunciado como in im igo de Deus e dos homens, e não era d igno de viver.

Os so fr im entos de Jesus tam bém inc lu íam a in tensa tentação do diabo: “Então, foi conduz ido Jesus pelo Esp ír ito ao deserto, para ser tentado pelo d iabo” (M t 4-1)-

Lem bre-se tam bém de que ele já sab ia o que estava para acontecer, e is to aum entava seu so fr im en to . Ele conhecia os ing red ien tes do copo que ele t inha de beber; ele conhecia o cam inho do so f r im en to que ele devia seguir. Ele pod ia d is t in tam en te prever o bat ism o de sangue que esperava por ele. Ele falava francam en te com seus d isc íp u lo s sobre a m orte na cruz.

Jesus, o suprem o sofredor, veio sofrer por nossos pecados. E como resu ltado de seus sofr im entos , nossa redenção estava segura.

O que o divino sofredor pede de nós? Apenas nossa fé, nosso amor, nosso louvor gracioso, nossos corações consagrados e nossas vidas. E ped ir m u ito?

A vida de C r is to em nós nos capac ita rá a viver ac im a de todas as c ircunstâncias , m esm o as mais dolorosas. Talvez você que está lendo estas palavras esteja esmagado pelas c ircunstâncias que você está enfrentando e você im ag ina o quanto ainda pode suportar. M as não se desespere! A graça de Deus é suf ic ien te para você, e ela o capacitará a se levantar acima de seus ju lgam entos . Que isto seja sua confiança.

Quem nos separará do amor de Cristo? A tr ibulação, ou a angústia , ou a persegu ição , ou a fome, ou a nudez, ou o perigo , ou a espada? [. . .] M as em todas estas coisa somos mais do que vencedores, por aquele que nosamou (R m 8.3 5 -3 7 ) .

Nosso D eu s e Pai, cu jo Filho sofreu g rand em en te no m eu lugar; eu louvo teu maravilhoso nome. Trago diante do teu santo altar m eu louvo r de gratidão , m eu amor, meu coração consagrado e minha vida. Tomados, Senhor, e m olda -o s à tua santa imagem através da c ru^d e Cristo. Nele eu oro. Amém.

V I D A C H E I A D O E S P Í R I T O

E nisto conhecemos que d e está em nós: pelo Espírito que nos tem dado. I João 3 .24

O E S P I R I T O S A N T O está em todo coração cristão, e ele tena a intenção de p ro d u z ir seu fruto . M as , deve haver unaa mudança. U m barco não afunda quando está na água, mas afunda quando a água está dentro dele. Nós não falhamos em desfrutar dos frutos do Espír ito porque vivemos num m ar de corrupção; mas, sim, porque o mar de corrupção está em nós.

O m a io r in im igo da com bustão interna de um m oto r é o carbono que se form a no com partim ento do cilindro. Este carbono reduz o poder e faz com que o m o to r perca eficiência . O óleo m elhorará o desempenho do motor, mas não removerá o carbono para que funcione com mais eficiência . U m mecânico terá de mexer no m oto r e t ira r o carbono para o óleo poder ir a fundo, para que ele faça o que lhe foi designado. Sem elhan tem ente , devemos e l im inar as obras da carne de nossas vidas para o pedaço de carbono não atrapalhar a efetiv idade de nosso desempenho esp ir itua l . Isto é possível som ente quando rendemos nossas vidas ao contro le do E sp ír ito Santo . Devemos deixar os raios laser da Palavra de Deus nos esquadrinhar e detectar os pecados perm anentes e as qualidades in fru t ífe ras que im pedem nosso crescimento pessoal e nossa frutif icação .

Conta-se a h istória de um homem que estava olhando para a coluna de obituários no jornal de sua cidade. Para sua surpresa, ele viu seu próprio nome nele, indicando que ele tinha acabado de morrer. N o começo ele riu. M as logo o telefone começou a tocar. Amigos atordoados e colegas ligavam para oferecer seus pêsames. Finalmente, irritado, o homem l igou para o ed itor do jornal e furioso disse que, embora o jornal tenha anunciado seu óbito, ele estava vivinho da silva. O editor, m u ito envergonhado, se desculpou e, n um f la sh de inspiração, disse: “Não se preocupe, senhor, eu vou consertar o erro, e amanhã colocarei seu nome na coluna de nasc im entos”.

Esta h is tór ia pode parecer um inc idente de humor, mas ela é, na verdade, um a parábo la esp ir i tu a l . Até que nós deixem os o nosso velho eu sercrucif icado com C ris to , nosso novo eu não poderá se levantar e m ostra r omaravilhoso fruto caracter ís t ico da vida de Jesus C risto . E só o E sp ír ito San to pode exter io r izar nossa vida in te r io r em Cristo .

Nosso D eu s e Pai, pur i f ica meu coração e minha mente com a verdade da tua Palavra. Encontra as partes infrutí feras e e l im ina-as da minha vida. Poda minhas atitudes c minhas ações, Senhor, até que elas estejam saudáveis e totalmente a teu serviço. D á -m e o coração do meu Salvador, J e su s Cristo, através de quem eu oro. Amém.

17 cí e ciQ z . e m . b rl r o

D E U S E A M O R

Aquele que não ama não conhece a Deus, porque D eus é amor. Nisto se manifestou^ o am or de D eus para conosco: cm que D eus env iou seu Filho unigénito ao m undo para que p o r meio dele v ivamos. I João 4-8 -9 , V R . ^ ( (/ / ,

a io r tr iunfo , ras de Deus

D E Gênesis a Apocalipse, da m aior tragéd ia da terra ; a dram ática h is tó r ia do rebaixamento do hor pode ser expressada em vinte e o ito l indas

“Porque D eus am ou o m undo de ta l que deu o seu F ilhoun igén ito , para que todo aquele g « « u ie ]| ^ r t nao pereça, mas tenha a vida

eterna” (Jo 3-1 6 ) . <̂\ —M u ita s pessoas entendem_çrracft\)s> a tr ibuto da natureza de Deus que é

o amor. “Deus é am o r” não^Tm ifica que tudo é doce, l indo e alegre, e que o am or de Deus nã(Ap^d^Wa~permitir a punição pelo pecado.

A santida<^^^Oeu$\£jge que todo pecado seja punido, mas o amor de Deus p ro v id en c io j^ \ ru s\ [e je su s Cnsto pela qual o homem pode ter o perdão e a santificação. Foi $>vamor de Deus que mandou Jesus Cristo para aquela cruz.

ie descrever ou medir o amor de Deus? A Bíblia é um a revelação te que Deus é amor. Q uando pregam os justiça , p regam os a just iça

iada no amor.Q u an d o p reg am o s exp iação , esta exp iação é p la n e jad a pe lo amor,

providenciada pelo amor, dada pelo amor, com pletada pelo amor, e é uma necessidade por causa do amor. Q uando pregamos a ressurreição de C ris to , estamos pregando o m ilagre do amor. Q uando pregamos a volta de C ris to , p regam os o cum prim ento do amor.

Nosso D eus e Pai, teu am or é maravilhoso e está além do que se pode comparar. É ele que incita a gra ça , a base da minha esperança, a f o n t e da m inha sa lvação e redenção.

Teu am or env iou J e su s para a cruzjpor mim, e p o r isso serei eternamente dominado pela gratidão. Obrigado, Pai eterno, pelo teu am or ilimitado, o qua l eu recebo diariamente através de Cristo Jesus , meu Senhor. Nele eu oro. Amém.

18 c ie c i e z e m í r <i

F É Q U E C O N C L U I

Porque todo o que é nascido de D eu s vence o mundo; e esta é a v itória que v en ce o mundo : a nossa f é . I João 5-4

P O R Q U E todos os poderes deste sistema prejudic ia l do m undo parecem estar depredando as m entes das pessoas que já são frustradas e perturbadas na nossa geração, eu acredito que o tempo está se foca lizando no lado posit ivo da fé cristã. João, o apósto lo , disse: “M a io r é o que está em vós do que o que está no m u n d o ” ( i Jo 4 -4 ) • Satanás é, na verdade, capaz de fazer coisas s ob rena tura is — mas ele o faz som ente pela vontade perm iss iva de Deus; ele está acorrentado. Deus é o Todo-Poderoso. Deus é o O nipotente . Deus tem dado aos cr istãos armas defensivas e ofensivas. N ós não devemos temer; não devemos ficar angustiados; não devemos nos i ludir; nem devemos ser in t im idados . Ao contrário , devemos estar em guarda, calmos e alertas “para que não sejamos vencidos por Satanás , porque não ignoram os os seus ard is” (2 Co 2 . 10 , I I ) .

U m dos p lanos astuciosos de Satanás é desviar nossas m entes da a juda que Deus nos oferece em nossas lu tas contra as forças do mal. C on tudo , a Bíblia te s t i f ica que Deus tem nos providenciado ass is tênc ia em nossos confl itos esp ir i tua is . Não estamos sozinhos neste m u ndo ! A Bíblia nos ensina que o E sp ír ito Santo de Deus foi nos dado para nos gu iar e nos dar poder. E, tam bém , a Bíblia — em quase trezentos lugares diferentes — nos ensina que Deus tem inúmeros anjos sob seu comando. Além disso, Deus tem com iss ionado estes anjos para a judarem seus f i lhos nas suas lu tas contra Satanás . A Bíblia não nos dá m u ita inform ação sobre os anjos, como gostar íam os, mas o que ela d iz deve ser um a fonte de conforto e força para nós em todas as circunstâncias.

Estou convencido de que estes seres celestes existem e que eles enviam auxílio em nosso favor. Eu acredito em anjos porque a B íblia d iz que anjos

existem; e eu creio que a Bíblia é a verdadeira Palavra de Deus. Eu tam bém acredito em anjos porque eu s in to a presença deles em m inha vida em ocasiões especiais.

Forças e recursos esp ir i tua is são d isponíveis a todos os cr istãos. Porque nossos recursos são i l im itados , os cr istãos serão os vencedores. M ilhões de anjos estão sob o comando de Deus a nosso serviço. O exército dos céus está em alerta enquanto nós seguim os nosso cam inho da terra para a glória , e as esp ingardas de chum bm ho de Satanás não são páreas para a a r t i lhar ia pesada de Deus.

Nosso D eu s e Pai, coloco minha f é em ti e na tua onipotência , continuamente . Por favor , a juda -m e a estar sempre d e g t ia rda contra Satanás e seus demônios que querem me assolar. Envia teus an jos poderosos para se co locarem entre os demônios e mim, porque eu sei que não sou páreo para eles sozinho. Resgata-me, Pai, através do p od er do sangue de J e su s e no pod er do teu Santo Espírito. Em Cristo J e su s eu oro. Amém.

1 9 d e c í g z g m l r o

O P E N H O R

Mas aquele que nos confirma convosco em Cristo e nos ungiu éD eus, o qual também nos selou e nos deu como penhor o Espírito em nossos corações. 2 Coríntios 1 .2 1 -2 2 , V R .

C O M O nós confiam os em C ris to , Deus nos dá o E sp ír ito não só como um selo. Ele é tam bém nosso penhor, ou, como algum as traduções d izem, ‘ segurança” ou “g a ran t ia”, segundo os versículos de 2 C o r ín t io s 1.22 e Efésios I . I 4 .

“M as aquele que nos confirm a convosco em C ris to e nos u n g iu é Deus, o qua l tam bém nos selou e nos deu como penhor o Esp ír ito em nossos corações.” (2 Co 1 .2 1 -2 2 .)

Nos dias do apóstolo Paulo, homens de negócios consideravam um penhor três coisas: era um pagamento inicial que selava um acordo; representava uma obrigação de compra; e era uma amostra do que estava por vir.

Suponha que você decid iu com prar um carro. O penhor ser ia p r im eiro um pagam ento in ic ia l para selar o contrato . Ele tam bém representaria sua prom essa de pagar o resto do preço do carro. Isto é o que o Esp ír ito San to nos p rom ete quando recebemos o “penhor da nossa herança” (E f 1 .14 )-

Com o o grande m iss ionár io po lít ico A don iram H u d so n disse uma vez: “A vista é tão clara quanto as prom essas de D e u s”.

Nosso D eu s e Pai, porque eu creio em Cristo Jesus , f u i selado com a tua marca divina de aprovação. Tenho teu p enhor do Espírito Santo v ivendo em m im para me g u ia r e conduzir pe la vida. Meu f u t u r o eterno está ga ran t ido p o r ti através da c ru^d e Cristo e através da minha f é na tua surpreendente graça . Obrigado p o r esta promessa. Em nome de Jesus . Amém.

2 0 c l e c l e z e m b r o

A L I M E N T O P A R A A A L M A

Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas e que tenhas saúde, assim como bem va i a tua alma. 3 João 2

A B I B L I A ensina que uma pessoa é mais do que um corpo — cada um de nós é um a alma vivente! N ossas almas são criadas à im agem de Deus.OA ss im como nossos corpos têm certas caracterís t icas e apetites , nossas almas tam bém têm. As caracterís t icas da alma são a in te ligência , as emoções e as vontades. A alma humana ou o esp ír ito anseia pela paz, sat is fação e alegria . Acima de tudo, a alma tem um apetite por Deus — um anseio de se reconcil iar com o seu C r iado r e ter com unhão com ele eternamente.

Em nosso m u ndo , dam os m a io r p r io r id ad e em sa t is faze r os apet ites do corpo e, p ra t ic am en te , nada da alma. C o n seq u en tem en te , nós som os p a r c ia i s . F ic a m o s g o rd o s f i s i c a m e n t e e m a t e r i a lm e n t e , e n q u a n to e sp ir i tu a lm e n te som os m agros , fracos e anêm icos. Ou gas tam os enorm es q u an t ia s de d inhe iro e tem po em d ietas , em m áq u in as de exercíc ios caras e a c a d em ia s . Para m u i t a s p esso as , es tas co isas só d e m o n s t r a m sua preocupação com o lado f ís ico da vida. Para ter certeza , nossos corpos foram dados a nós por Deus, e devemos cu idar deles de todas as m ane iras poss íve is . M a s o m ais im p o rtan te é cu idar de nossa alma. O apósto lo Paulo d isse a T im ó teo : “E xerc ita -te a ti m esm o em p iedade. Porque o exerc íc io co rp o ra l para pouco ap rove ita , mas a p ied ad e para tu d o é p ro v e i to s a , tendo a p ro m essa da v ida p re sen te e da que há de v i r ” ( I T m 4 - 7 - 8 ) . . .

A alma necessita de tanta atenção quanto o corpo. Ela necessita de com unhão com Deus. Ela necessita de adoração e meditação . Deus, e mais nada, sa t is faz com pletam ente , pois a alma foi fe ita para Deus, e sem Deus ela é inqu ie ta e está em um torm ento secreto.

Nosso D eus e Pai, minha alma está sedenta do teu v igor e satisfação. Ela anseia pela tua presença e p o r beber da tua g lór ia e majestade. Venho a ti em adoração e meditação agora, Pai, e oro para que a tua paz^e tranqüilidade entrem no meu coração e na minha mente p o r intermédio do toque de amor de J e su s Cristo, através de quem eu oro. Amém.

2 1 d e d e z o m b r o

G U I A D O P E L O C O R D E I R O

Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e lhes servirá de g u ia para as f o n t e s das águas da vida; e D eus l impará de seus olhos toda lágrima. Apocalipse 7 -17

E S T A é a suprema realidade do céu. Haverá um re lac ionam ento ín t im o entre C r is to e a sua Igreja por toda a etern idade. Ele será o “Cordeiro que está no mexo do trono”, e ele a l im entará e gu iará sua própr ia Igreja às fontes das águas da vida.

Com esta grande certeza e segurança, o futuro não é tão tenebroso assim que não possamos enfrentá-lo. Além da crise está o céu e a u top ia de nossos sonhos. Assim, o cristão não deve temer, nem se desanimar, nem se desesperar.

Se nós não reconhecemos C r is to como Salvador, o fu turo é escuro, desolado e verdadeiramente pess im ista . Entregue sua vida ao Senhor Jesus C ris to . D eixe-o entrar em seu coração e transform á-lo .

C oragem , fé e resistência vêm da cruz onde C r is to se entregou e se h um ilhou , até à m orte na cruz. Jesus disse: “N o m undo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o m u n d o ”.

O liver G o ldsm ith , o poeta e autor de peças teatra is ir landês, escreveu estas palavras compreensivas:

Esperança, como um raio de luz de um a vela,■ Adorna e an ima nosso caminho,’

E ainda, enquanto a no ite escura chega,Ela em ite um raio mais forte.

Você e eu como cristãos conhecemos a fonte deste “raio mais fo r te”.

Nosso D eu s e Pai, obrigado pe la habilidade de v i v e r em confiança e alegria -por causa de Jesus, o Cordeiro. Não tenho medo do fu tu r o , m m de passar pela morte para ir deste m undo para o teu mundo. Encontro minha coragem no meu Salvador que m e mostrou o caminho para o céu p o r intermédio da c r u N e l e , que f o i ressurrecto, eu celebro a v ida ! No nom e dele. Amém.

2 2 d e d o z e m. í r o

O S A C R I F Í C I O D O N A T A L

O qual [J e su s] p o r nossos pecados f o i entregue e ressuscitou para nossa just i f icação. Rom anos 4-25

E ela [M ar ia ] dará à lu ^ u m f i lho , e lhe porás o nome de Jesus, porque ele sa lvará o seu p ovo dos seus pecados. M a teu s I .2 I

N Ô S o lhamos para nós mesmos, nossos problemas, nossos ju lgam entos , quando estam os sofrendo? Nós vivemos sob as c ircunstâncias , em vez de viver ac ima das c ircunstâncias? O u olhamos para A quele que conhecia m a is so fr im ento do que podem os conceber?

Em Conver sa de Mesa M a r tm h o Lutero d isse : “N osso so f r im en to não va le o n o m e de so f r im e n to . Q u an d o eu co n s id e ro m in h a s c ru z e s , tr ib u laçõ es e tentações , h u m ilh o -m e até quase à m orte , pensando no que são os m eus so f r im en to s em re lação aos so f r im en to s do meu Sen h o r Jesus C r i s to ”.

Ex is tem várias coisas sobre a vida de C r is to que revelam seu papel como o M ess ia s “servo so f red o r”. N ão podem os começar a traçar todo aspecto desta procura através de sua vida, mas considere estas verdades:

Em Isaías 5 3 os sofrimentos do Salvador são mostrados tão precisamente que pode-se lê-lo como se fosse gravado por uma testem unha ocu lar em vez da profecia de um homem a o itocentos anos antes do evento.

Observe que a vida de Jesus começou no meio de perseguições e perigos. Ele veio num a m issão de amor e m iser icórd ia , m andado pelo Pai. U m anjo anunciou seu nasc im ento e deu-lhe seu nome. O exército dos céus cantou um g lorioso hino no seu nasc im ento . Por um a estrela extraord inár ia , os céus ind icaram sua vinda. Em si mesmo ele era a criança m ais i lustre que já nasceu — a criança santa de M aria , o divino Filho de Deus. A inda assim , ele não en trou em nosso m undo antes de Herodes decretar sua m orte e lu tar para efetuá-la .

Veja, também, que ele assum iu um papel de pro funda hum ilhação . O F ilho do eterno Pai to rnou-se criança de dias e foi fe ito na sem elhança do homem. Ele a ssum iu nossa natu reza hum ana com todas as suas fraquezas e capacidades de sofr im entos . Ele veio como um a criança de fam íl ia pobre. Sua vida in te ira foi um a hum ilhação voluntária . Ele veio para ser um servo e para m in is tra r em vez de ser m in is trado .

Nosso D eu s e Pai, aceita m eus humildes agradecimentos e louvores a Jesus, o p rovedor da minha esperança e salvação. A juda-me, como ele, a so frer as tribulações e prob lemas desta v ida com con fiança em ti, com paciência e paz^ com m eus olhos centralizados no céu. Ensina-me a m in istrar com alegria em vez^de esperar que os outros m in istrem para mim. No nome de J e su s , o servo sofredor. Amém.

2 3 d e d e z e m l r o

O A N Ú N C I O D O A N J O

E o an jo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de g rand e alegria, que será para todo o povo. Lucas 2.10

N A O parece ser m ister io so que Deus enviou a p r im eira m ensagem do nasc im ento de Jesus para pessoas comuns em vez de enviá-la para p rínc ipes e reis? N aque le ins tan te Deus fa lou através de seu santo anjo aos pastores que estavam tom ando conta das ovelhas nos campos. Este era um emprego baixo, por isso pastores não eram bem educados. M as M a r ia em seu cântico, o Magnificat, nos conta a verdadeira história: “Depôs dos tronos os poderosos e elevou os hum ildes ; encheu de bens os fam intos, desped iu vazios os r ico s” (Lc 1 .5 2 -5 3 ) . Que palavra para nossa geração!

Q ual foi a m ensagem do anjo para os pastores? Primeiro , ele d isse- lhes para não temer. A presença de anjos sempre foi de tem or para aqueles que os viam. M as, a não ser que eles v iessem em ju lgam ento , os anjos falavam palavras an imadoras. Eles aclamavam as pessoas para quem eles apareciam. Isto nos d iz que a vinda de anjos é tremenda, a lgum a coisa neles causa tem or no coração humano. Eles representam a presença que tem grandeza e dá um frio na espinha. M as quando o anjo aca lm ou os pastores , ele trouxe esta m ensagem , que para sempre estará conectada com a boa-nova: “Não temais , porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo, pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é C r is to , o S e n h o r” (Lc 2 . I 0- I I ) .

Eu poderia p regar um a dúzia de sermões nestas poucas palavras, pois elas contêm temas teo lóg icos m u ito im portantes . M as veja que o anjo não prega o evangelho. Ele testenaunha-o e dem onstra novamente o irres is t íve l interesse que os anjos têm pelo evangelho.

As boas-novas fo ram que o Salvador t inha chegado. O povo precisava de a lguém que pudesse trazê- los de volta a um a com unhão com Deus, p o rque o sangue de bois e cabras não pod ia fazê-lo de um a m ane ira perm anente . M as o sangue do Salvador podia. A m ensagem do anjo foi que Deus veio, e a redenção era possível, o Senhor v is itou seu povo com salvação. Que testem unho do evangelho foi este!

Nosso D eu s e Pai, celebro as boas novas do nascimento de J e su s ! Agradeço-te o testemunho de an jos que reconhecem e con firmam a divindade dele para as pessoas sem

f é . Estimo, ac ima de todas as outras coisas, a doce comunhão qvie tenho contigo através do tevi amado Filho, em quem eu oro. Amém.

2 4 d e d e z e m b r o

A E X I G Ê N C I A D A F É

Posso todas as coisas naquele que me forta lece . F il ipenses 4-13

H Á a lgum tempo passei a véspera de N ata l nos campos de guerra da Coréia . A no ite estava l inda; um a m e ia- lua 110 céu; a neve 110 chão t inha m u ito s cen t ím etro s de espessura . Indo para um pequeno helicóp tero ,

finalmente chegamos a um hospital bem à frente da fronteira. Nós podíamos ver o bri lho da ar t i lhar ia sobre o outro lado da montanha.

N o h o sp i ta l hav ia vár io s hom ens que , havia pouco , t in h a m s ido carregados de seus postos de patru lha . Em um a casualidade, um ex- jogador de fu tebo l de um a das un iversidades do sudeste era fuz ile iro naval. O m édico cochichou no meu ouvido. “Parte de sua espinha foi es tourada e ele nunca mais poderá an d a r”.

Por causa do seu fer im ento ele era obrigado a de itar-se de barr iga para baixo. Ele d isse: “Sr. Graham, estávamos ansiosos pela sua vinda, e eu gostar ia de ver sua face”.

Eu me de ite i de costas no chão e olhe i para o rosto daquele forte fuz ile iro .

“Eu sei que estou em péss im a fo rm a”, ele disse, “mas eu quer ia que você contasse ao povo americano que eu m orr i alegre pelo m eu pa ís .”

Você dar ia a m esm a dedicação a Jesus C risto? Ele não deu menos por você, e ele não exige menos de você.

Nosso D eu s e Pai, sei que todos os dias estou no meio de batalhas espirituais. D á -m e a coragem de dizer que morrerei com alegria p o r ti! Talvez^eu tenha de m orrer f is i cam en te , socialmente, f inan ce i ram en te , ou de a lguma outra fo rm a , mas a ju da -m e a su stentar a bandeira de Cristo lá no alto na minha vida, não importa o que aconteça. No nome dele. Amém.

2 3 d e d e z e m b r o

O S I G N I F I C A D O D O N A T A L

Pelo que também D eus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de J e su s se dobre todo jo e lho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda l íngua confesse que J e su s Cristo é o Senhor, para g ló r ia de D eus Pai. F il ipenses 2 . 9 - 1 1

D E U S fala conosco na pessoa do seu Filho Jesus C ris to . “Deus. . . nestes ú l t im o s dias a nós nos fa lou pelo F ilho .” (H b I . I - 2 .) A idéia de que Deus v is ita r ia um dia este p laneta é um a verdade antiga , que é sem dúvida um vest íg io oral da revelação or ig ina l da prom essa de salvação que Deus deu a

Adão (G n 3-15)- Encontramos referências natura is d isto na m a io r ia das re lig iões do m undo , ind icando que o hom em em a lgum tem po ouviu e sen t iu que Deus v is itar ia a terra. N o entanto, não foi senão até “a p len itude dos t e m p o s ”, q uan d o todas as cond ições estavam co rre tas , todas as considerações proféticas foram cum pridas , que Deus “enviou seu Filho, nasc ido de m u lh e r ” (G1 4-4)•

Naquela primeira noite de Natal em Belém, Deus “se manifestou em carne” ( l T m 3 . 1 6 ) . A E sc r i tu ra d iz acerca de C r is to : “Porque nele hab ita corporalmente toda a plenitude da divindade” (C l 2 .9 ) . Esta manifestação de Deus é a mais completa revelação que Deus já deu ao mundo. Se você quer saber como Deus é, então olhe bem para Jesus Cristo. Nele foram colocadas não só as perfeições que foram mostradas na criação — como sabedoria, poder e majestade — mas também perfeições como a justiça, misericórdia, graça e amor. “E o verbo se fez carne e habitou entre nós.” (Jo I . I 4 .)

Para seus d isc ípu los Jesus disse: “Credes em Deus, crede tam bém em m im (Jo I 4 . I ) . Esta seqüência da fé é inevitável. Se cremos no que Deus fez e no que ele disse, creremos N aque le que Deus enviou.

Nosso D eu s e Pai, creio que J e s u s Cristo, nascido em ca rne humana, é 0 teu Filho santo e ju s to . Eu creio que ele in corporou a tua mente, 0 teu coração, as tuas ca rac ter ís t i ca s e 0 teu am o r p o r mim. Eu 0 aceito como m eu Sa lvado r e m eu Senhor ; sabendo que ele é 0 ún i co cam inho pa ra ti. Obrigado, Pai, p o r J e su s , a través de quem eu oro. Amém.

2 6 c l e c l e z e m I r o

A C O R O A D A V I D A

Sê f i e l a t é à morte, e dar-te-e i a coroa da vida. Apocalipse 2.10

A B Í B L I A tem m u ito a d izer sobre a brevidade da vida e a necessidade de se preparar para a etern idade. Precisamos de um a nova consciência do fato de que a m orte está-se aprox im ando rap idam ente para todos nós, e que a B íblia tem m u ito s avisos para nos prepararmos para encontrar com Deus. Os ricos com toda sua r iqueza não podem com prar a suspensão da sen tença de m o r te que pende sobre todo hom em . O pobre não pode

m end igar um dia extra de vida do “ceifeiro inf lex ível” que busca todo hom em do berço para a cova.

A Escritura diz: “Que é a vossa vida? E um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece” (T g 4 -1 4 ) . Até mesmo o cínico e o secular de vez em quando pensam profundamente sobre a vida e a eternidade. Estou convencido de que, se as pessoas pensassem mais sobre a morte, a eternidade e o ju lgam ento , haveria mais pessoas santas e uma maior percepção de Deus.

M u i to s cr istãos ten tam não pensar na m orte nem no dia em que todos os fi lhos de Deus vão estar d ian te do tr ibuna l de C r is to para dar contas de como eles passaram seu tempo aqui na terra.

Jó diz que seus dias são “mais rápidos do que a lançadeira de um tecelão ’. N a C aro l ina do N orte v isite i fábricas têxteis e vi teares g igantes que tec iam tecido para a nação. As lançadeiras movem-se com a velocidade de um raio, quase invisível a olho nu. A B íblia d iz que esta é a cronologia da etern idade. M esm o que você viva setenta, o iten ta ou noventa anos, isto é um esta lar de dedos com parado com a etern idade. Co loque a mão sobre seu coração e s in ta -o bater. Ele está d izendo “R áp ido ! R áp ido ! R á p id o !” N ós temos apenas a lguns anos. Vamos vivê-los para o Senhor.

Nosso D eu s e Pai, minha vida está passando tão rapidamente c ainda existem tantas coisas que quero fa z e r p o r ti e p e lo teu reino. A juda -m e, Senhor, a escolher com sabedoria as ativ idades e pro je tos que vou a ssum ir aqui na terra. Faze com que cada um deles te g lo r i f iqu e e magn if ique de a lguma fo rm a . D ir ig e -m e para as coisas que tu tens cm mente para que eu fa ça . Em nome de Jesus. Amém.

2 7 d e d e z e m i r o

J E S U S É V E N C E D O R

Os re inos do m undo v ieram a ser de nosso Senhor e do seu 'Cristo, e ele re inará para todo o sempre. Apocalipse I I .I 5

N Ó S cr istãos prec isam os confiar constan tem ente no Esp ír ito San to . Prec isamos lem brar que C r is to hab ita em nós através do E sp ír ito Santo . N ossos corpos são a habitação da Terceira Pessoa da Trindade. Nós não devemos ped ir sua a juda como pedim os a um servo.

Devemos ped ir- lhe que venha e faça tudo, para tom ar a frente em nossas vidas. Devemos contar-lhe quão fracos, instáveis e inseguros nós somos. E im portan te que f iquem os ao lado e deixemos que ele tom e parte em nossas escolhas e decisões. Sabem os que o E sp ír ito San to ora por nós (R om anos 8) , e que isto deve ser um conforto para o mais fraco de nós.

É im possível para nós vivermos a vida cr istã — mas ele pode nos ajudar. È m u ito d if íc i l para ele nos a judar se estivermos nos esforçando. Devemos re laxar e descansar no Senhor, deixando todas as tensões e os complexos in terio res . Devemos confiar com pletam ente nele. N ão devo me preocupar nem nae desgasta r com decisões im portantes — devo deixá-lo tom á-las por num. Não se preocupe com o amanhã — ele é o Deus do amanhã, ele vê o fim pelo começo. N ão se preocupe com as necessidades da vida — ele está lá para sup r ir e providenciar. U m verdadeiro cr istão vencedor é aquele que, em vez de preocupações, confl itos internos e tensões, está confian te de que Deus está no contro le e será vencedor no fim. C onfiando no E sp ír ito San to , descobr irem os que m u ita s de nossas doenças fís icas e m en ta is desaparecerão jun to com m uitas preocupações, confl itos internos e tensões.

Q u a isquer que sejam nossas d if icu ldades e c ircunstâncias , devemos nos lembrar de que, como C o rn e ten Boorn costumava dizer: “Jesus é vencedor!”

Nosso D eu s e Pai, louvo teu g lo r io so nome porque enviaste J e su s Cristo, que é o Vencedor eterno. Ele é o Poderoso; ele é o Santo; ele é o Rei dos reis e o Senhor dos senhores. Ele é o Mestre da minha alma e o Guia da minha vida. E ele deverá re inar para todo o sempre. Aleluia! Louvado seja o nome de J e su s ! Nele eu oro. Amém.

2 8 d e d e z e m b r o

U M P A C T O P A R A C R I S T Ã O S

Ali não haverá jam a is maldição. Nela estará o trono de D eus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão. Apocalipse 2 2 .3 , V.R.

T U D O com eçou no Ja rd im do Éden, um lugar s i tuado entre os rios T ig r e e E u fra te s no O r ie n te M é d io . E s ig n i f ic a t iv o que as nações proem inentes da H is tó r ia antiga são novamente proeminentes: Israel, Egito, S ír ia , Irã etc. N aque le Jard im , Deus deu a grande p rom essa : “E porei in im izade entre t i e a m u lher e entre a tua sem ente e a sua sem ente ; esta te

fer irá a cabeça, e tu lhe ferirás o ca lcanhar” (G n 3-15)- E nquanto nos aprox im amos do f im dos tempos, a cabeça de Satanás está sendo espancada e con tund ida enquanto as forças de Deus ganham ímpeto . Sob o comando de Deus, o arcanjo M ig u e l está preparando suas forças para a ú lt im a batalha — o A rm agedom . A ú lt im a f igu ra na Bíblia é a do céu.

M u i to s anos atrás estava eu v is itando a sala de jan tar do Senado dos Estados U n idos . Enquanto falava com m uitas pessoas, um dos senadores me chamou à sua mesa. Ele disse: “Billy, estamos tendo um a d iscussão sobre pess im ism o e o tim ism o . Você é um pess im is ta ou um o tim ista? Eu sorri e disse: “Sou o t im is ta”. Ele pergun tou : “Por q uê?” Eu respondi: “Eu li a ú l t im a pág ina da B íb lia”.

A Bíblia fala sobre a cidade da qual Deus é o construtor, onde aqueles que são redim idos serão superiores aos anjos. Ela faia do “rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do C orde iro” (Ap 2 2 , l ) . Ela diz: “E verão o seu rosto, e na sua testa estará o seu nome. E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada, nem de luz do sol, pois o Senhor Deus os alumia, e reinarão para todo o sempre” (Ap 2 2 .4 -5 ) .

O próx im o versículo tem uma em ocionante palavra sobre anjos: Estas palavras são fiéis e verdadeiras. O Senhor, o Deus dos santos profetas , enviou o seu anjo, para m ostra r aos seus servos as coisas que em breve hão de acon tecer”.

C ris tãos e não-cr is tãos devem m ed itar 110 sét im o versículo onde Deus fala: “Eis que presto venho. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste l ivro”. Onde você se encaixa nesta f igura profética?

Nosso D eus e Pai, somos otimistas com relação ao f u t u r o através de t i! Sei que J e su s Cristo j á nos conduziu para a v itória sobre a morte e sobre 0 m a l através da cruz\ Até esse dia, dá -m e coragem para v iv e r um a vida santa e ju sta , como servo de Cristo, 0

Senhor. No nom e dele eu oro. Amém.

2 9 c l e c í a z c m b t

O D I A B O D E R R O T A D O

Ele prendeu 0 dragão, a antiga serpente, que é 0 D iabo e Satanás, e amarrou -o p o r m il anos. [. . ,J E 0 Diabo, que os enganava, f o i lançado no lago de f o g o

e enxofre, onde está a besta e o f a l s o profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre. Apocalipse 2 0 .2 , 10

O M A I S poderoso ser em todo o m undo hoje, exceto Deus, é o diabo. Na tentação ele m ostrou a Jesus todos os reinos do m undo e disse, tentando im press ioná-lo : “Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares” (M t 4-9 )- Jesus não d iscu t iu com ele. Satanás t inha o poder de dar a Jesus o cosmo, o s istem a m u nd ia l do mal. M as, graças a Deus, nosso Senhor c i tou as Escrituras. Isto o diabo não pode agüentar! A Escritura derrota-o a qualquer hora. _

Em 2 C o r ín t io s 4-4 ele é tam bém chamado de “o deus deste sécu lo”. Isto s ign if ica que ele é o d ire to r das falsas re lig iões e f i losofias do m undo. A Bíblia d iz que todo o cosmo (m u n d o ) está sob seu contro le . O que acontecerá se algo não acontecer com o diabo? Q uem l iqü idará o mal? Q uem l iqü idará o diabo? A hum anidade é indefesa d iante dele. O homem é incapaz de encadeá-lo . A igre ja não pode destroná- lo . A leg is lação é im potente . As Nações U n idas não sabem como lidar com ele. Elas nem en tendem que elas estão l idando com poder esp ir i tua l — um enorme poder do m a l no m undo de hoje.

Não obstante , não vamos esquecer um fato. H á A lguém que é mais poderoso que Satanás . Este A lguém o derro tou há 2.000 anos na cruz. O diabo não quer ia que Jesus fosse para a cruz, porque ele t inha medo do que C r is to faria na cruz. Ele sabia que quando C r is to m orresse na cruz, ele estaria carregando os pecados do m undo todo. E, da cruz, Deus estaria d izendo à hum anidade: “Eu amo vocês. Eu quero perdoá-los de todos os seus pecados. Eu quero que vocês sejam meus filhos, e um dia vocês se jun tarão a m im no céu”. E, se Jesus tivesse desc ido da cruz, nós não poderíam os ser salvos. Nós não poderíam os ir para o céu. Por isso, eles zom baram dele: “Se és o Filho de Deus, desce da c ru z ”. Sa tanás sofreu sua grande derrota na cruz e na ressurreição do Senhor Jesus C risto .

Nosso D eus e Pai, en che-me com o Espirito Santo para que eu não seja tentado a per segu ir os reinos deste m undo que Satanás oferece. D á -m e g rand e conten tamento como teu f i lho , sabendo que tu és o verdadeiro D eus destes tempos. A juda -m e a esperar pac ien tem ente pe la v inda de Cristo, que irá f in a lm en t e am arra r Satanás e conduzir para o céu aqueles que f o r em encontrados f i é i s a ele. No nome dele. Amém.

U M V I S L U M B R E D O C É U

D eus l impará de seus olhos toda lágr ima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque j á as p r im eiras coisas são passadas. Apocalipse 2 1 .4

A D E S C R I Ç Ã O do céu e da cidade santa dada em Apocalipse 21 e 2 2 está a lém do entendim ento . A Bíblia fala sobre portões de pérolas, ruas de ouro, um rio da vida e uma árvore da vida.

E um lugar tão l indo que quando João, o apósto lo , deu uma olhada, a ún ica coisa com que ele podia comparar era com uma jovem no dia da coroação de sua vida, o dia do seu casamento. Ele disse que a c idade era como "uma esposa ataviada para o seu m an d o ”.

A Bíblia ensina que o céu será uma casa feliz. Eu conheço muitas casas bonitas por causa de todas as coisas que a cultura e a riqueza podem fazer, mas alguma coisa está errada, alguma coisa está faltando. Elas são casas que trazem à mente as palavras de um sábio homem: “Melhor é um bocado seco e com ele tranqüilidade do que a casa cheia de-vítimas, com contenda” (Pv 17 -1)•

A casa de Deus será um a casa alegre porque não haverá nada para impedir a fe l ic idade (Ap 2 1 .4 ) . Este m undo tem m u ita fe l ic idade para aqueles que sabem encontrá-la .

N o entanto , mais cedo ou mais tarde, a lgum a coisa interfere. N enhum rosto é tão perfe ito que não tenha a lgum a mancha. Toda rosa tem espinhos, todo copo de doce tem um p ingo de fel, mas na casa do Pai não haverá na da para estragar a felic idade.

Pense em um lugar onde não haverá pecado, tr is teza , d iscussão, m al entend idos, sen t im entos machucados, dor, doença, nem morte . Este lugar é o céu.

Nosso D eu s e Pai, as imagens e pensamen tos sobre o céu são estimulantes e estarrecedores. Não consigo compreender nem mesmo uma pequena parte de como deve ser. Obrigado p o r m e conv idar para v iv e r eternamente contigo lá. A esperança que ancora minha a lma nesta v ida está amarrada com segurança na tua promessa do céu que v em depois. A juda-m e a estar preparado quando J e su s v i e r para me levar para lá. No nom e dele. Amém.

F O C A L I Z A N D O O F U T U R O

Para, sempre, ó Senhor, a tua pa lavra está f irmada nos céus. Sa lm o 1 19-89

E N Q U A N T O o cr istão com a Bíblia na mão pesqu isa a cena do mundo, ele está consciente dc que nós não servimos um Deus ausente. Ele está consciente de que Deus está na sombra da h is tó r ia e que ele tem um plano. O cristão não deve se incomodar com o caos, a violência, as lutas, a matança, nem com as ameaças de guerra que enchem as páginas de nossos jornais d iários. Sabem os que estas coisas são as conseqüências do pecado e da co b iça do h o m e m . Se q u a lq u e r o u tr a co isa e s t iv e s se a c o n te c e n d o , d u v id a r ía m o s da B íb l ia . C ad a d ia vem os m i lh a re s de ev id ên c ia s do cum prim en to da profecia b íblica. Cada dia, quando leio os jornais , digo: “A Bíblia é verdade”.

Não im porta quão assustador seja o futuro, o cr istão conhece o final da h is tória . Estamos nos d ir ig indo para um clímax g lorioso. Cada escr ito r do Novo Testam ento crê que “o m elhor ainda está para v i r ”.

C o m o John Baílüe disse; “A Bíblia ind ica que o futuro está nas mãos de

Deus. Se estivesse em nossas mãos, far íam os a m aior confusão. O futuro não está nas mãos do diabo, porque , então, nos levaria à destru ição . O fu tu ro não está à mercê de qua lquer determ in ism o h is tór ico , levando-nos cegamente adiante, porque, então, a vida seria sem signif icado. M as o futuro está nas mãos daquele que está preparando a lgo m elhor do que o olho possa ver, ou o ouvido ouvir, ou que jamais o coração do hom em poderia co n ceb er ’ .

O sa lm ista disse: “O Senhor e a m inha luz e a m inha salvação; a quem tem ere i? O S en h o r é a força da m in h a vida; de quem m e re cea re i?”

(SI 2 7 .1 . )

Nosso D eu s e Pai, como eu sei que tu és o D eu s poderoso e que sustentas o m eu f u tu r o seguramente nas tuas mãos onipotentes , não tenho medo de en fren tar a v ida e todas as suas lutas. D e todo coração eu creio que posso todas as coisas com a f o r ç a que Cristo Jesus, m eu Senhor, me dá dia após dia. Tua Palavra e o teu Filho estão instalados para sempre no m eu coração, Pai. Obrigado pe la tua gra ça e misericórdia. E agora espero com expectativa pe la vo lta vitoriosa de Cristo. Vem, Senhor J e su s ! Amém.