1_A cultura do Feijão_I

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    A Cultura do Feijo

    Prof Pauletti Rocha

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    Histria e Origem

    O feijo est entre um dos alimentos maisantigos a serem cultivados, tendo-se relatosde seu cultivo no antigo Egito e na Grcia

    onde era cultuado como smbolo de vida;

    Disseminao pelo mundo segundo a

    maioria dos historiadores foi emdecorrncia das guerras, uma vez que estealimento fazia parte essencial da dieta dosguerreiros em marcha.

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    Histria e Origem

    Os grandes exploradores tambmajudaram a difundir o uso e o cultivo defeijo para todas as regies do planeta

    (Embrapa, 2006).

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    O feijo comum (Phaseolus vulgaris L.)

    originrio das zonas tropicais da Amricado Sul (segundo alguns autores) e Mxicoe Guatemala (segundo outros).

    Os indgenas j o cultivavam ao lado domilho e da mandioca e atualmente umadas principais fontes da dieta alimentar dopovo brasileiro, especialmente a de baixarenda.

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    Graas s suas comprovadaspropriedades nutritivas e teraputicas, ofeijo altamente desejvel comocomponentes em dietas de combate fome e desnutrio;

    A maioria das cultivares de feijoapresenta em torno de 25% de protena,

    o principal aminocido essencial a lisina.

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    Arroz e Feijo

    Combinao perfeita: equilbrio

    LISINA

    Outros

    aminocidos

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    Ranking dos pases produtores defeijoSafra 2008/2009

    Pas/Posio Produo(ton)

    rea(ha)

    Rend. Mdio(kg/ha)

    Consumo(kg/hab/ano)

    Brasil 3.490.600 4.147.800 841,6 16,5

    ndia 2.310.000 6.000.000 385,0 3,0

    China 1.543.200 954.800 1.616,3 0,2

    USA 1.150.300 592.100 1.942,7 3,4

    Mxico 1.051.400 1.410.000 745,7 15,0

    Argentina 313.000 276.700 1.131,2 0,5

    Outros 9.864.800 11.830.100 833,9 -

    Mundo 19.723.300 25.211.500 782,3 -

    Fonte: FAO/FAOSTAT/CONAB

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    Principais estados produtores defeijo, considerando as 3 pocas

    0

    100

    200

    300

    400

    500

    600

    700

    800

    900

    PR MG BA SP GO CE MT SC

    Produo

    miltoneladas

    )

    Safra 2009/2010 Safra 2010/2011 Safra 2011/2012

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    Dados do IBGE

    O municpio de Gois o maior produtor defeijo do estado, com uma produo em 2010de 288.816 toneladas, seguidos dos municpiosde Cristalina e Luzinia, 71.880 e 53.150toneladas, respectivamente.

    O municpio de Morrinhos esta classificado

    em 17 lugar, com uma produo de 5.400toneladas, outros municpios prximos so:Goiatuba, Piracanjuba e Pontalina, com 2.430,696 e 505 toneladas respectivamente.

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    O cultivo do feijoeiro uma atividade

    agrcola que pode ser bastante rentvel.

    Entretanto o produtor dever analisar os

    custos/benefcios e conduzir sua lavouracom a mxima eficincia, tomando asdecises corretas quanto escolha do

    terreno e poca para plantio, adubao,variedades adequadas e controle de pragase doenas, entre outras.

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    Botnica

    Os dois gneros de feijes cultivados noBrasil so o Phaseolus e o Vigna:

    Phaseolus - mais cultivado na regioCentro/Sul (carioca e preto) e o

    Vigna - Cultivado na regioNorte/Nordeste (macaar e caupi).

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    O feijo-comum uma planta herbcea,trepadora ou no, pertence famlia

    Leguminosae.

    Classificado como Phaseolus vulgaris L.

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    Sistema radicular

    Possui sistema radicular pivotante(apresenta raiz principal) e a parte areapossui haste principal ramificada, ereta ou

    no, ou seja, possui hbitos de crescimento.diferenciados.

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    Diferena...

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    Vagem

    Haste

    Raiz Pivotante

    Folha Trifoliolada

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    Crescimento Determinado (Tipo I)

    Apresentam a haste principal e os ramos lateraisterminando em inflorescncias. Possuem porteereto, arbustivo e 5 a 12 ns/planta.

    O ciclo das plantas relacionado a esse tipo de

    variam entre 60 a 75 dias, cujo perodo deflorescimento oscila entre 7 a 12 dias.

    Variedades de feijo deste tipo possuem baixa

    tolerncia falta de gua (estresse), baixacapacidade de compensao e concentram suasvagens no tero mdio da planta. A maturao uniforme e as vagens raramente tocam o solo.

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    Tipo I

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    Indeterminado Arbustivo (Tipo II)

    Apresentam ramos laterais no numerosos,geralmente curtos, e guia terminal ou cip.Possuem porte ereto, arbustivo e 10 a 30ns/planta.

    O ciclo das plantas variam entre 80 a 95 dias.Variedades de feijo desse grupo possuemmdia tolerncia falta de gua, boa capacidade

    de compensao e concentram suas vagens notero mdio a inferior da planta. A maturao desuniforme e algumas vagens

    podem ter contato com o solo.

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    Tipo II

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    Indeterminado Prostado (Tipo III)

    Apresentam grande nmero de ramificaes eguia terminal longa. Prostam-se aps a formao(enchimento) das vagens e apresentam 15 a 35ns/planta.

    O ciclo das plantas variam de 85 a 100 dias, cujoperodo de florescimento oscila entre 15 a 20dias.

    Variedades de feijo desse grupo possuemsatisfatria tolerncia falta de gua, acentuada

    capacidade de compensao e concentram suasvagens no tero inferior da planta. A maturao bastante desuniforme e muitas vagens podem tercontato com o solo.

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    Tipo III

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    As Folhas

    So compostas de trs fololos(trifolioladas), com disposio alternada,caracterstica das folhas definitivas.

    Quanto disposio dos fololos, um central ou terminal, simtrico, e dois solaterais, opostos e assimtricos. A cor e a

    pilosidade variam de acordo com o cultivar,posio na planta, idade da planta econdies do ambiente.

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    O Caule

    herbceo (haste), constitudo por umeixo principal, formado por uma sucessode ns e entrens. O primeiro n constituios cotildones, o segundo corresponde

    insero das folhas primrias, e o terceiro,das folhas trifolioladas.

    A poro entre as razes e os cotildones

    o hipoctilo e, entre os cotildones e asfolhas primrias, o epictilo. Pode ocorrerpresena ou ausncia de pilosidade e depigmentao.

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    Esquema da germinao de umasemente de feijo

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    As Flores

    So hermafroditas com clice verde eptalas brancas, amarelas ou rseas.

    Esto agrupadas em inflorescncias do tipo

    racemo axilar (no hbito de crescimentoindeterminado) e rcemo terminal (nohbito determinado), compostas de trs

    partes principais: um eixo composto depednculo e rquis, as brcteas e os botesflorais agrupados em complexos axilaresinseridos no rquis.

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    Inflorescncia tipo rcemo

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    O Fruto

    um legume (vagem) de 10 a 20 cm decomprimento abrigando 5 a 10 sementes(feijo), que so dicotiledneas de tamanho ecolorao variveis.

    A cor caracterstica do cultivar, podendo seruniforme ou apresentar estrias e variar deacordo com o grau de maturao (imaturo,

    maduro e completamente seco): de verde,verde com estrias vermelhas ou roxas,vermelho, roxo, branco, amarelo, amarelo comestrias vermelhas ou roxas, at marrom.

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    Vagem

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    A Semente

    Possui alto teor de carboidratos eprotenas, constituda, externamente, deum tegumento, hilo, micrpila e rafe;

    internamente, de um embrio formadopela plmula, duas folhas primrias,hipoctilo, dois cotildones e radcula.

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    Esquema de uma semente de feijo

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    Variedades de feijes:

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    A semente do feijo pode ter vrias formas:

    arredondada, elptica, reniforme ou oblongae tamanhos que variam de muito pequenasa grandes e apresentar ampla variabilidade

    de cores.

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    O tegumento pode ter cor uniforme ouduas expressa na forma de estrias, manchas

    ou pontuaes; pode apresentar brilho oubrilho intermedirio ou no ter brilho.

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    Cultivares:Cultivar / Obtentor-Mantenedor

    TAA Bola Cheia (Agropecuria Terra Alta) BRS Vereda (EMBRAPA)

    Carioca Precoce (CATI) Diamante Negro (EMBRAPA)

    Apor (EMBRAPA) Emgopa 201 Ouro (EMBRAPA)

    BRS 7762 Supremo (EMBRAPA) Jalo precoce (EMBRAPA)

    BRS 9435 Cometa (EMBRAPA) Prola (EMBRAPA)

    BRS Agreste (EMBRAPA) Rud (EMBRAPA)

    BRS Ametista (EMBRAPA) BRS Xamego (EMBRAPA)

    BRS Embaixador (EMBRAPA) FTS Nativo (Francisco Terasawa)

    BRS Esplendor (EMBRAPA) FTS Magnfico (FT Pesquisa e Sementes)

    BRS Estilo (EMBRAPA) FTS Soberano (FT Pesquisa e Sementes)

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    Feijo Transgnico

    A nova variedade resistente aomosaico dourado, uma doenaidentificada no Brasil na dcada de 50 que

    ganhou fora nos anos 90 e atualmenterepresenta um dos maiores problemas dacultura na Amrica Latina.

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    A variedade foi desenvolvida pelaEmpresa Brasileira de Pesquisa

    Agropecuria (Embrapa), o feijo aprimeira planta transgnica aprovadacomercialmente totalmente produzida

    por instituies pblicas de pesquisa.

    Foram quase 10 anos de estudos em

    parceria entre a Embrapa RecursosGenticos e Biotecnologia (Cenargen) e aEmbrapa Arroz e Feijo.

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    A Comisso Tcnica Nacional deBiossegurana (CTNBio) aprovou em2011 a liberao para cultivo comercialdo feijo geneticamente modificadoresistente ao vrus do mosaicodourado (transmitido pela moscabranca), pior inimigo da cultura no Brasile na Amrica do Sul.

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    Sintoma do Mosaico Dourado

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    O feijo transgnico apresentou vantagenseconmicas e ambientais, a exemplo da

    diminuio das perdas, a garantia dascolheitas e a reduo da aplicao dedefensivos.

    Com a aprovao, as sementes transgnicas

    sero multiplicadas e devem chegar aomercado em dois ou trs anos. Todas asanlises de segurana foram realizadas e ofeijo geneticamente modificado to oumais seguro que as variedades convencionais,tanto para o consumo humano quanto parao meio ambiente.

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    Desenvolvimento

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    As Etapas:

    Estdio DescrioFase Vegetativa

    V0 Germinao / Emergncia

    V1 Cotildones ao nvel do solo

    V2 Folhas primrias expandidas

    V3 Primeira folha trifoliada

    V4 Terceira folha trifoliada

    Fase Reprodutiva

    R5 Pr-florao / Botes florais

    R6 Florescimento/Abertura da primeira flor

    R7 Aparecimento das vagens

    R8 Enchimento das vagens

    R9 Modificao da cor/Maturao fisiolgica/Colheita

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    Descrio das etapas dedesenvolvimento

    Estgio V0 Germinao: aps aabsoro de gua pela semente, inicia-se oprocesso de germinao, caracterizado peloaparecimento da radcula.

    O feijo apresenta alta sensibilidade faltade gua aps a semeadura, no apresenta

    tolerncia semeadura profunda. Depois daemisso da radcula, o hipoctilo tambmse elonga e os cotildones aparecem nasuperfcie do solo.

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    Temperaturas inferiores a 12 C reduzem

    significativamente a taxa e velocidade degerminao, porm, valores de temperaturaprximos a 25 C favorecem o processo, etemperaturas inferiores a 15 C favorecemsignificativamente a taxa de infeco dasplntulas por fungos de solo.

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    Estgio V1 Emergncia: caracterizada pela presena decotildones acima da superfcie do solo

    em processo de desdobramento da alado hipoctilo, em seguida o epictiloalonga- se e as folhas primrias, que jesto diferenciadas no embrio dasemente, expandem-se.

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    Estgio V2 Desdobramento das

    folhas primrias: as primeiras folhas dofeijoeiro so simples (unifoliadas), opostas eencontram-se inseridas no segundo n da

    haste principal. O estabelecimento da cultura depende

    basicamente da rapidez de desdobramento,

    conformao e tamanho das folhasprimrias, pois estes fatores auxiliarodiretamente na converso de energia.

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    Estgio V3 Emisso da primeira

    folha trifoliada: inicia quando a primeirafolha trifoliada encontra-se totalmentedesdobrada, o que pode ser observadopela constatao dos fololos na posiohorizontal.

    A partir desse momento evidencia-se orpido desenvolvimento vegetativo daplanta, o qual apresenta o mximo ritmono estdio V4.

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    Estgio V4 Emisso da terceira folhatrifoliada: neste estdio a terceira folhatrifoliada est totalmente desdobrada e temincio o processo de ramificao da planta.

    Estgio R5 Botes florais: caracteriza-se

    pelo aparecimento dos primeiros botesflorais. Em variedades de crescimentoindeterminado continua seu desenvolvimentomediante a emisso de novos ns, ramos e

    folhas. O gentipo, temperatura, restrieshdricas e fotoperodo so os principaisfatores que determinam o momento doaparecimento do mesmo.

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    Estgio R6 Florescimento: a aberturadas primeiras flores define este estdio, em

    plantas de hbito de crescimentodeterminado, a florao tem incio noprimeiro n da haste principal e prossegue

    em sentido descendente. As flores do feijoeiro so extremamente

    sensveis a danificaes mecnicas e ao

    efeito abortivo de produtos qumicos denatureza diversa.

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    Estgio R7 Incio da formao dasvagens: aps a murcha da corola, ocorre oaparecimento das primeiras vagens, apesar daplanta continuar emitindo novas flores, portempo varivel relacionado aos tipos deplantas correspondentes.

    Esta etapa extremamente influenciada pelascondies climticas, considerada tambmetapa crtica quanto falta de gua.

    Deficincias hdricas nesse estdioproporcionam a diminuio da produo pelareduo da fotossntese e do metabolismo daplanta.

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    Estgio R8 Enchimento das vagens:neste estdio o tamanho da vagem j seencontra definido e a ocorrncia de condiesclimticas desfavorveis, principalmente faltade gua e nutrientes, podem auxiliar nareduo de produo, em nmero e peso degros.

    Neste estdio, temperaturas altas (acima de30C), alm de resultar no aumento da taxarespiratria, provocam sensvel reduo no

    nmero de gros por vagem, pode tambmaumentar a concentrao de etileno na planta,relacionado ao processo de absciso de folhas,flores e vagens.

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    Estgio R9 Amadurecimento dasvagens: reconhecido pela mudana decor das vagens, as sementes adquirem sua

    cor e brilho final.

    O processo de senescncia da planta se

    acelera. O sucesso desta etapa requerausncia ou baixa disponibilidade de gua.