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1 ESTIG 2004/2005 IVA - Introdução IVA - Introdução Aprovado pelo Decreto-Lei nº394-B/84, de 26 de Aprovado pelo Decreto-Lei nº394-B/84, de 26 de Dezembro Dezembro Entrada em vigor: 1 de Janeiro de 1986 Entrada em vigor: 1 de Janeiro de 1986 Regime do IVA nas transacções Regime do IVA nas transacções intracomunitárias Decreto-Lei nº 290/92, de 28 intracomunitárias Decreto-Lei nº 290/92, de 28 de Dezembro de Dezembro Características do Imposto: Características do Imposto: - Imposto sobre o consumo (Transmissões de bens, Imposto sobre o consumo (Transmissões de bens, prestações de serviços e importações) prestações de serviços e importações) - Imposto plurifásico (Produtor-Retalhista) Imposto plurifásico (Produtor-Retalhista) - Imposto não cumulativo (Método do crédito do Imposto não cumulativo (Método do crédito do Imposto) Imposto)

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1ESTIG 2004/2005

IVA - IntroduçãoIVA - Introdução Aprovado pelo Decreto-Lei nº394-B/84, de 26 de Aprovado pelo Decreto-Lei nº394-B/84, de 26 de

DezembroDezembro Entrada em vigor: 1 de Janeiro de 1986Entrada em vigor: 1 de Janeiro de 1986 Regime do IVA nas transacções intracomunitárias Regime do IVA nas transacções intracomunitárias

Decreto-Lei nº 290/92, de 28 de DezembroDecreto-Lei nº 290/92, de 28 de Dezembro

Características do Imposto:Características do Imposto:- Imposto sobre o consumo (Transmissões de bens, Imposto sobre o consumo (Transmissões de bens,

prestações de serviços e importações)prestações de serviços e importações)- Imposto plurifásico (Produtor-Retalhista)Imposto plurifásico (Produtor-Retalhista)- Imposto não cumulativo (Método do crédito do Imposto não cumulativo (Método do crédito do

Imposto)Imposto)

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2ESTIG 2004/2005

IVA - IntroduçãoIVA - Introdução

Como se calcula o Imposto?Como se calcula o Imposto?- Método do crédito do impostoMétodo do crédito do imposto

Todos os operadores ao longo de um circuito Todos os operadores ao longo de um circuito económico são obrigados a liquidar imposto económico são obrigados a liquidar imposto nas suas operações. No entanto, para nas suas operações. No entanto, para determinar o imposto a entregar nos cofres do determinar o imposto a entregar nos cofres do Estado, cada operador deverá deduzir ao Estado, cada operador deverá deduzir ao montante do imposto liquidado o montante do montante do imposto liquidado o montante do imposto que onerou as suas aquisições e que imposto que onerou as suas aquisições e que deverá constar das facturas dos seus deverá constar das facturas dos seus fornecedores.fornecedores.

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3ESTIG 2004/2005

IVA – Incidência ( artºs 1º a IVA – Incidência ( artºs 1º a 8º do CIVA)8º do CIVA)

Estão sujeitas a imposto:Estão sujeitas a imposto:- Transmissões de bens e as Transmissões de bens e as

prestações de serviços, efectuadas a prestações de serviços, efectuadas a titulo oneroso que ocorram no titulo oneroso que ocorram no território nacionalterritório nacional

- Importações de bensImportações de bens- Aquisições intracomunitáriasAquisições intracomunitárias

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4ESTIG 2004/2005

Transmissão de bensTransmissão de bens (art. 3º do CIVA)(art. 3º do CIVA)

O CIVA define como transmissão de O CIVA define como transmissão de bens a transferência de bens bens a transferência de bens corpóreos por forma correspondente corpóreos por forma correspondente ao exercício do direito de ao exercício do direito de propriedade.propriedade.

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5ESTIG 2004/2005

Operações assimiladas a Operações assimiladas a transmissão de benstransmissão de bens

Sujeitas a ImpostoSujeitas a Imposto -Locação – Venda-Locação – Venda -Venda com reserva de propriedade-Venda com reserva de propriedade -Transferência de bens entre comitente e comissário-Transferência de bens entre comitente e comissário -Contrato de consignação-Contrato de consignação -A não devolução-A não devolução -Empreitada de bens móveis produzidos ou montados sob -Empreitada de bens móveis produzidos ou montados sob

encomenda quando o empreiteiro fornecer a totalidade dos encomenda quando o empreiteiro fornecer a totalidade dos materiaismateriais

Auto-Consumo externoAuto-Consumo externo -Transferência de bens de um sector sujeito a imposto para -Transferência de bens de um sector sujeito a imposto para

um sector isentoum sector isento -Transmissões a titulo gratuito-Transmissões a titulo gratuito

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6ESTIG 2004/2005

Prestações de Serviços Prestações de Serviços (art. 4º do CIVA)(art. 4º do CIVA)

São consideradas São consideradas Prestações de Prestações de Serviço,Serviço, todas as operações que não todas as operações que não sejam consideradas Importações sejam consideradas Importações nem transmissões de bens nem nem transmissões de bens nem aquisições Intracomunitárias.aquisições Intracomunitárias.

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7ESTIG 2004/2005

Operações assimiladas a Operações assimiladas a prestações de serviçosprestações de serviços

-Prestações a titulo gratuito-Prestações a titulo gratuito -Afectação à empresa-Afectação à empresa -Entrega de bens móveis quando o -Entrega de bens móveis quando o

dono da obra tenha fornecido os dono da obra tenha fornecido os materiaismateriais

-Cedência temporária ou definitiva de -Cedência temporária ou definitiva de um jogadorum jogador

-As indemnizações de promoção e de -As indemnizações de promoção e de valorização, previstas no contrato de valorização, previstas no contrato de trabalho desportivotrabalho desportivo

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8ESTIG 2004/2005

ImportaçãoImportação (art. 5º do CIVA)(art. 5º do CIVA)

Considera-se Importação a entrada Considera-se Importação a entrada em território nacional, de bens em território nacional, de bens originários ou provenientes de originários ou provenientes de países terceiros e que não se países terceiros e que não se encontrem em livre prática.encontrem em livre prática.

Nota: Não podem passar por países Nota: Não podem passar por países da U.E.da U.E.

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9ESTIG 2004/2005

Incidência PessoalIncidência Pessoal Sujeito PassivoSujeito Passivo

(art. 2º do CIVA)(art. 2º do CIVA)São sujeitos passivos do imposto, isto é, são devedores São sujeitos passivos do imposto, isto é, são devedores do imposto:do imposto:

As pessoas singulares ou colectivas que, de um modo As pessoas singulares ou colectivas que, de um modo independente e com carácter de habitualidade, exerçam independente e com carácter de habitualidade, exerçam actividades de:actividades de:

ProduçãoProdução Comércio ou de prestações de serviçosComércio ou de prestações de serviços Actividades extractivas e agrícolas profissões livresActividades extractivas e agrícolas profissões livres As que praticam uma só operação tributável, desde que essa As que praticam uma só operação tributável, desde que essa

operação preencha os pressupostos de incidência real de operação preencha os pressupostos de incidência real de IRS e de IRCIRS e de IRC

As pessoas singulares ou colectivas que, segundo a As pessoas singulares ou colectivas que, segundo a legislação aduaneira, realizem importações de bens;legislação aduaneira, realizem importações de bens;

As pessoas singulares ou colectivas que, em facturas ou As pessoas singulares ou colectivas que, em facturas ou documentos equivalentes, mencionem indevidamente IVA.documentos equivalentes, mencionem indevidamente IVA.

As pessoas singulares ou colectivas que efectuem operações As pessoas singulares ou colectivas que efectuem operações intracomunitárias.intracomunitárias.

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Outros Sujeitos Passivos:Outros Sujeitos Passivos: -O Estado-O Estado -Pessoas colectivas de direito público, quando realizem -Pessoas colectivas de direito público, quando realizem

operações fora dos seus poderes de autoridade.operações fora dos seus poderes de autoridade.Estas entidades serão sempre sujeitos passivos do imposto Estas entidades serão sempre sujeitos passivos do imposto

quando exerçam de forma significativa as seguintes quando exerçam de forma significativa as seguintes operações:operações:

Telecomunicações,Telecomunicações, Distribuição de gás, água e electricidade;Distribuição de gás, água e electricidade; Transporte de pessoas;Transporte de pessoas; Transmissão de bens novos cuja produção se destina e Transmissão de bens novos cuja produção se destina e

venda;venda; Operações de organismos agrícolas;Operações de organismos agrícolas; Exploração de feiras e de exposições de carácter comercial;Exploração de feiras e de exposições de carácter comercial; Armazenagem;Armazenagem; Cantinas;Cantinas; Radiodifusão e Radiotelevisão.Radiodifusão e Radiotelevisão.

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11ESTIG 2004/2005

Isenções Isenções (art. 9º a 15º do CIVA)(art. 9º a 15º do CIVA)

As isenções em IVA classificam-se em:As isenções em IVA classificam-se em: Isenções simples ou incompletasIsenções simples ou incompletas – o – o

operador económico não liquida o imposto operador económico não liquida o imposto nas suas operações mas também não pode nas suas operações mas também não pode deduzir o imposto que suporta nas suas deduzir o imposto que suporta nas suas aquisições;aquisições;

Isenções completas ou “taxa 0”Isenções completas ou “taxa 0” – o – o operador não liquida o imposto nas suas operador não liquida o imposto nas suas operações mas pode deduzir o imposto operações mas pode deduzir o imposto suportado nas suas aquisições.suportado nas suas aquisições.

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Isenções nas operações Isenções nas operações internasinternas

(art.9º do CIVA)(art.9º do CIVA) Grosso modo, são as seguintes as actividades isentas:Grosso modo, são as seguintes as actividades isentas: Serviços prestados no domínio da actividade de algumas profissões liberais;Serviços prestados no domínio da actividade de algumas profissões liberais; As prestações de serviços médicos e sanitários efectuados por estabelecimentos As prestações de serviços médicos e sanitários efectuados por estabelecimentos

hospitalares, clínicas e similares;hospitalares, clínicas e similares; As prestações de serviços efectuadas pelos protésicos dentários;As prestações de serviços efectuadas pelos protésicos dentários; As prestações de serviço que tenham por objecto a formação profissional, efectuadas por As prestações de serviço que tenham por objecto a formação profissional, efectuadas por

organismos de direito público ou entidades reconhecidas como tendo competência nos organismos de direito público ou entidades reconhecidas como tendo competência nos domínios da formação e reabilitação profissionais;domínios da formação e reabilitação profissionais;

As prestações de serviços dos músicos e outros artistas bem como dos desportistas, As prestações de serviços dos músicos e outros artistas bem como dos desportistas, efectuadas aos respectivos promotores;efectuadas aos respectivos promotores;

A transmissão do direito de autor e a autorização para utilização da obra intelectual;A transmissão do direito de autor e a autorização para utilização da obra intelectual; Operações efectuadas por organismos sem finalidade lucrativa, por organismos de Operações efectuadas por organismos sem finalidade lucrativa, por organismos de

direito público ou por instituições de solidariedade social;direito público ou por instituições de solidariedade social; Operações de natureza bancária e financeiras, bem como as de seguro e resseguro;Operações de natureza bancária e financeiras, bem como as de seguro e resseguro; Operações imobiliárias, nomeadamente o arrendamento e a transmissão de bens imóveis;Operações imobiliárias, nomeadamente o arrendamento e a transmissão de bens imóveis; Operações efectuadas no âmbito das actividades agrícola, silvícola e pecuária;Operações efectuadas no âmbito das actividades agrícola, silvícola e pecuária; Serviços de alimentação e bebidas fornecidos pelas entidades patronais aos seus Serviços de alimentação e bebidas fornecidos pelas entidades patronais aos seus

empregados.empregados. As prestações de serviço e as transmissões de bens conexas, efectuadas pelos serviços As prestações de serviço e as transmissões de bens conexas, efectuadas pelos serviços

postais, com excepção das telecomunicações;postais, com excepção das telecomunicações; As transmissões, pelo seu valor facial, dos selos de correio em circulação ou de valores As transmissões, pelo seu valor facial, dos selos de correio em circulação ou de valores

selados, e bem assim as respectivas comissões,selados, e bem assim as respectivas comissões, As prestações de serviços efectuadas põe empresas funerárias e de cremação, bem como As prestações de serviços efectuadas põe empresas funerárias e de cremação, bem como

as transmissões de bens acessórios aos mesmos serviços.as transmissões de bens acessórios aos mesmos serviços.

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13ESTIG 2004/2005

Renúncia à IsençãoRenúncia à Isenção(art. 12º do CIVA)(art. 12º do CIVA)

Tendo em conta que as isenções simples são Tendo em conta que as isenções simples são penalizantes, uma vez que o sujeito passivo não pode penalizantes, uma vez que o sujeito passivo não pode deduzir o imposto suportado, irá repercuti-lo ao seu deduzir o imposto suportado, irá repercuti-lo ao seu cliente, elevando assim os preços de venda e não cliente, elevando assim os preços de venda e não dando ao adquirente direito à dedução é concedida a dando ao adquirente direito à dedução é concedida a opção pela sujeição ao imposto às seguintes opção pela sujeição ao imposto às seguintes actividades:actividades:

-Prestações de serviços médico - sanitários efectuadas -Prestações de serviços médico - sanitários efectuadas por estabelecimentos hospitalares privados;por estabelecimentos hospitalares privados;

-Locação e transmissão de imóveis;-Locação e transmissão de imóveis; -Actividades agrícola, silvícola e pecuária;-Actividades agrícola, silvícola e pecuária; -Prestações de serviços que têm por objecto a -Prestações de serviços que têm por objecto a

formação profissional;formação profissional; -Serviços de alimentação e bebidas fornecidas pela -Serviços de alimentação e bebidas fornecidas pela

entidade patronal aos seus empregados.entidade patronal aos seus empregados.

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14ESTIG 2004/2005

Consequências da Consequências da renúnciarenúncia

A renúncia à isenção, dá a A renúncia à isenção, dá a possibilidade ao sujeito passivo de possibilidade ao sujeito passivo de exercer o direito à dedução do exercer o direito à dedução do imposto suportado nas suas imposto suportado nas suas aquisições, mas obriga à liquidação aquisições, mas obriga à liquidação de impostos nas suas operações.de impostos nas suas operações.

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15ESTIG 2004/2005

O direito à opção é O direito à opção é exercido:exercido:

Na declaração de início de actividade (caso Na declaração de início de actividade (caso se pretenda a opção desde o início da se pretenda a opção desde o início da actividade);actividade);

Na declaração de alterações (se a opção for Na declaração de alterações (se a opção for posterior ao início da actividade).posterior ao início da actividade).

Em ambos os casos a opção produz efeitos Em ambos os casos a opção produz efeitos na data da apresentação da respectiva na data da apresentação da respectiva declaração.declaração.

Tendo exercido o direito de opção, o sujeito Tendo exercido o direito de opção, o sujeito é obrigado a nele permanecer durante um é obrigado a nele permanecer durante um período de, pelo menos, cinco anos.período de, pelo menos, cinco anos.

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Fim do regime de opçãoFim do regime de opção

Se passados os cinco anos, o sujeito passivo Se passados os cinco anos, o sujeito passivo pretender voltar ao regime de isenção pretender voltar ao regime de isenção deverádeverá::

Apresentar, durante o mês de Janeiro de um Apresentar, durante o mês de Janeiro de um dos anos seguintes àquele em que tiver dos anos seguintes àquele em que tiver completado o prazo do regime de opção, a completado o prazo do regime de opção, a declaração de alterações, a qual produzirá declaração de alterações, a qual produzirá efeitos a partir de 1 de Janeiro do ano da sua efeitos a partir de 1 de Janeiro do ano da sua apresentação;apresentação;

Sujeitar à tributação as existências Sujeitar à tributação as existências remanescentes e proceder à regularização da remanescentes e proceder à regularização da dedução quanto a bens do activo imobilizadodedução quanto a bens do activo imobilizado

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17ESTIG 2004/2005

Isenções nas ImportaçõesIsenções nas Importações(art. 13º do CIVA)(art. 13º do CIVA)

Trata-se de isenções objectivas, isto Trata-se de isenções objectivas, isto é, a isenção respeita aos próprios é, a isenção respeita aos próprios bens e não à qualidade do bens e não à qualidade do importador.importador.

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18ESTIG 2004/2005

Isenções nas exportações, Isenções nas exportações, operações assimiladas a operações assimiladas a

exportações e transportes exportações e transportes internacionaisinternacionais

(art. 14º do CIVA)(art. 14º do CIVA) A neutralidade do IVA em relação ao comércio A neutralidade do IVA em relação ao comércio internacional é conseguida através da internacional é conseguida através da tributação no país de destino, isto é, aquele tributação no país de destino, isto é, aquele onde os bens são consumidos.onde os bens são consumidos.

Os bens saem do país exportador sem qualquer Os bens saem do país exportador sem qualquer carga fiscal e, serão tributados à entrada do carga fiscal e, serão tributados à entrada do país importador.país importador.

Verifica-se assim uma isenção completa (o Verifica-se assim uma isenção completa (o sujeito passivo não liquida imposto nas sujeito passivo não liquida imposto nas operações mas terá o direito ao reembolso do operações mas terá o direito ao reembolso do imposto pago a montante) nas exportações e imposto pago a montante) nas exportações e nas operações directamente relacionadas com nas operações directamente relacionadas com o comércio externo.o comércio externo.

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19ESTIG 2004/2005

Valor TributávelValor Tributável(art. 16º e 17º do CIVA)(art. 16º e 17º do CIVA)

Nas transacções internasNas transacções internas O valor tributável é o valor dos bens e serviços sobre O valor tributável é o valor dos bens e serviços sobre

o qual irá incidir a taxa do imposto.o qual irá incidir a taxa do imposto.O valor tributável não incluirá, isto é, não serão O valor tributável não incluirá, isto é, não serão tributadostributados::

-Os juros pelo pagamento diferido da contraprestação -Os juros pelo pagamento diferido da contraprestação e as quantias recebidas a título de indemnização;e as quantias recebidas a título de indemnização;

-Os descontos, abatimentos e bónus concedidos;-Os descontos, abatimentos e bónus concedidos; -As quantias pagas em nome e por conta do cliente, -As quantias pagas em nome e por conta do cliente,

desde que na contabilidade sejam registadas em desde que na contabilidade sejam registadas em contas de terceiros apropriados;contas de terceiros apropriados;

-As embalagens, desde que não sejam efectivamente -As embalagens, desde que não sejam efectivamente transaccionadas.transaccionadas.

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20ESTIG 2004/2005

Nas operações Nas operações assimiladasassimiladas

Nas operações assimiladas a Nas operações assimiladas a transmissões de bens o valor tributável transmissões de bens o valor tributável será o preço de aquisição dos bens ou será o preço de aquisição dos bens ou de bens similares ou, na sua falta, o de bens similares ou, na sua falta, o preço de custo, reportado ao momento preço de custo, reportado ao momento da realização da operação.da realização da operação.

Nas operações assimiladas a prestações Nas operações assimiladas a prestações de serviços, o valor tributável será o de serviços, o valor tributável será o valor normal da operação. valor normal da operação.

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21ESTIG 2004/2005

Nas importaçõesNas importações

O valor tributável nas importações será O valor tributável nas importações será constituído pelo valor aduaneiro constituído pelo valor aduaneiro determinado de acordo com as determinado de acordo com as disposições comunitárias em vigor.disposições comunitárias em vigor.

Caso os elementos para efeito de Caso os elementos para efeito de determinação da taxa sejam expressos determinação da taxa sejam expressos em moeda estrangeira, a taxa de em moeda estrangeira, a taxa de câmbio a aplicar será determinada de câmbio a aplicar será determinada de acordo com as disposições comunitárias acordo com as disposições comunitárias em vigor para o cálculo do valor em vigor para o cálculo do valor aduaneiro.aduaneiro.

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22ESTIG 2004/2005

Taxas de ImpostoTaxas de Imposto(art. 18º do CIVA)(art. 18º do CIVA)

As taxas de imposto são diferentes consoante as operações As taxas de imposto são diferentes consoante as operações tributáveis sejam consideradas localizadas no Continente ou nas tributáveis sejam consideradas localizadas no Continente ou nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.As taxas a vigorar no Continente são as seguintesAs taxas a vigorar no Continente são as seguintes::

5% 5% (a taxa reduzida) que se aplica às importações, transmissões de (a taxa reduzida) que se aplica às importações, transmissões de bens e prestações de serviços mencionados na Lista I anexa ao CIVA, bens e prestações de serviços mencionados na Lista I anexa ao CIVA, e que inclui, entre outros, os bens alimentares, os livros, revistas e e que inclui, entre outros, os bens alimentares, os livros, revistas e jornais, produtos farmacêuticos, o alojamento em estabelecimentos jornais, produtos farmacêuticos, o alojamento em estabelecimentos de tipo hoteleiro, o transporte de passageiros, a electricidade, etc.de tipo hoteleiro, o transporte de passageiros, a electricidade, etc.

12% 12% (a taxa intermédia) que se aplica às importações, transmissões (a taxa intermédia) que se aplica às importações, transmissões de bens e prestações de serviços mencionados na lista II anexa ao de bens e prestações de serviços mencionados na lista II anexa ao CIVA, e que inclui entre outras, os bens alimentares não incluídos na CIVA, e que inclui entre outras, os bens alimentares não incluídos na Lista I, flores de corte, prestações de serviços de alimentação e Lista I, flores de corte, prestações de serviços de alimentação e bebidas, etc.bebidas, etc.

19% 19% (taxa normal) que se aplica às importações, transmissões de (taxa normal) que se aplica às importações, transmissões de bens e prestações de serviço não incluídos na Lista I e II e aos bens e prestações de serviço não incluídos na Lista I e II e aos serviços prestados por via electrónica.serviços prestados por via electrónica.

Nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira as taxas aplicáveis Nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira as taxas aplicáveis são, respectivamente, 4%, 8% e 13%.são, respectivamente, 4%, 8% e 13%.

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23ESTIG 2004/2005

Deduções e Apuramento do Deduções e Apuramento do ImpostoImposto

(art. 19º a 25º do CIVA)(art. 19º a 25º do CIVA)Âmbito do direito à deduçãoÂmbito do direito à dedução::

Para o apuramento do imposto, o Para o apuramento do imposto, o sujeito passivo pode deduzir o sujeito passivo pode deduzir o imposto incidente sobre as seguintes imposto incidente sobre as seguintes operações:operações:

O imposto que lhe foi facturado na O imposto que lhe foi facturado na aquisição de bens e serviços por aquisição de bens e serviços por outros sujeitos passivos;outros sujeitos passivos;

O imposto devido pelas importações.O imposto devido pelas importações.

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24ESTIG 2004/2005

Operações que dão direito à Operações que dão direito à dedução dedução

(art. 20º do CIVA)(art. 20º do CIVA) Quanto à dedução do imposto, o sujeito passivo só Quanto à dedução do imposto, o sujeito passivo só

poderá deduzir o imposto que tenha suportado na poderá deduzir o imposto que tenha suportado na aquisição de bens e serviços e na importação de bens, aquisição de bens e serviços e na importação de bens, desde que essas aquisições contribuam para a desde que essas aquisições contribuam para a realização de operações sujeitas a imposto e dele não realização de operações sujeitas a imposto e dele não isentas. Significa isto que, a realização de operações, isentas. Significa isto que, a realização de operações, ou actividades isentas (isenções simples) não ou actividades isentas (isenções simples) não permitem ao sujeito passivo deduzir a totalidade do permitem ao sujeito passivo deduzir a totalidade do imposto suportado.imposto suportado.

No entanto, existem operações isentas que conferem No entanto, existem operações isentas que conferem ao sujeito passivo a dedução do imposto suportado no ao sujeito passivo a dedução do imposto suportado no exercício da sua actividade (isenção completa). exercício da sua actividade (isenção completa). Encontram-se nesta situação, entre outras, as Encontram-se nesta situação, entre outras, as exportações, as operações assimiladas a exportações exportações, as operações assimiladas a exportações e os transportes internacionais.e os transportes internacionais.

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25ESTIG 2004/2005

Nascimento do direito à Nascimento do direito à deduçãodedução

(art. 22 do CIVA)(art. 22 do CIVA) O direito à dedução nasce no O direito à dedução nasce no

momento em que o imposto momento em que o imposto dedutível se torna exigível, isto é, o dedutível se torna exigível, isto é, o adquirente dos bens ou dos serviços adquirente dos bens ou dos serviços tem o direito a deduzir o imposto no tem o direito a deduzir o imposto no mesmo momento em que o imposto mesmo momento em que o imposto liquidado pelo fornecedor dos bens liquidado pelo fornecedor dos bens ou prestador dos serviços, se torna ou prestador dos serviços, se torna exigível. exigível.

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26ESTIG 2004/2005

Condições para exercer o direito à Condições para exercer o direito à deduçãodedução

(art. 19º do CIVA)(art. 19º do CIVA) O sujeito passivo só pode exercer o O sujeito passivo só pode exercer o

direito à dedução do imposto direito à dedução do imposto mencionado em factura ou documento mencionado em factura ou documento passado de forma legal, em seu nome e passado de forma legal, em seu nome e na sua posse.na sua posse.

Quanto ao imposto suportado nas Quanto ao imposto suportado nas importações, o sujeito passivo só pode importações, o sujeito passivo só pode exercer o direito à dedução com base exercer o direito à dedução com base no recibo do pagamento do IVA que faz no recibo do pagamento do IVA que faz parte das declarações de importação. parte das declarações de importação.

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27ESTIG 2004/2005

Prazos para exercer o direito à Prazos para exercer o direito à deduçãodedução

(art. 22º do CIVA)(art. 22º do CIVA) O imposto suportado deve ser deduzido no O imposto suportado deve ser deduzido no

período de imposto correspondente à data de período de imposto correspondente à data de emissão da factura ou documento equivalente emissão da factura ou documento equivalente e deve ser efectuado na respectiva declaração e deve ser efectuado na respectiva declaração periódica.periódica.

Nos casos em que não for possível cumprir Nos casos em que não for possível cumprir aquele prazo, poderá o sujeito passivo exercer aquele prazo, poderá o sujeito passivo exercer o direito à dedução no período ou período o direito à dedução no período ou período posterior àquele em que a factura for posterior àquele em que a factura for recebida recebida

Não obstante estes prazos, pode ainda o Não obstante estes prazos, pode ainda o sujeito passivo exercer o direito à dedução até sujeito passivo exercer o direito à dedução até ao decurso de quatro anos contados a partir ao decurso de quatro anos contados a partir do nascimento do direito à dedução. do nascimento do direito à dedução.

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28ESTIG 2004/2005

Limitações do direito à Limitações do direito à deduçãodedução

(art. 21º do CIVA)(art. 21º do CIVA)Existem no entanto algumas excepções a este direito, isto é, o sujeito Existem no entanto algumas excepções a este direito, isto é, o sujeito passivo não poderá deduzir o imposto suportado na aquisição de passivo não poderá deduzir o imposto suportado na aquisição de determinados bens e serviços.determinados bens e serviços.São eles:São eles:

Aquisição, locação, manutenção e todas as despesas relacionadas com as Aquisição, locação, manutenção e todas as despesas relacionadas com as viaturas de turismo, barcos de recreio, helicópteros, aviões, motos e viaturas de turismo, barcos de recreio, helicópteros, aviões, motos e motociclos;motociclos;

Despesas respeitantes à aquisição de combustíveis, com excepção do Despesas respeitantes à aquisição de combustíveis, com excepção do gasóleo, do GPL e do gás natural que conferem o direito à dedução de 50%.gasóleo, do GPL e do gás natural que conferem o direito à dedução de 50%.No entanto, o imposto contido na aquisição do gasóleo, do GPL e do gás No entanto, o imposto contido na aquisição do gasóleo, do GPL e do gás natural será deduzido a 100% se destinado a:natural será deduzido a 100% se destinado a:-Veículos pesados de passageiros;-Veículos pesados de passageiros;-Veículos licenciados para transportes públicos, com excepção dos rent-a--Veículos licenciados para transportes públicos, com excepção dos rent-a-car;car;-Máquinas consumidoras de gasóleo, GPL ou gás natural que não sejam -Máquinas consumidoras de gasóleo, GPL ou gás natural que não sejam veículos matriculados;veículos matriculados;-Tractores com emprego exclusivo na actividade agrícola.-Tractores com emprego exclusivo na actividade agrícola.-Veículos de transporte de mercadorias, com peso superior a 3 500 kg.-Veículos de transporte de mercadorias, com peso superior a 3 500 kg.

Despesas de deslocação, alojamento, alimentação, etc., bem como todas as Despesas de deslocação, alojamento, alimentação, etc., bem como todas as despesas que pela sua natureza ou montante, não constituem despesa despesas que pela sua natureza ou montante, não constituem despesa normais de exploração. normais de exploração.

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29ESTIG 2004/2005

Apuramento do impostoApuramento do imposto

O cálculo da dívida tributária, é dado por uma O cálculo da dívida tributária, é dado por uma operação de subtracção resultante do método do operação de subtracção resultante do método do crédito de imposto, isto é, o sujeito passivo para crédito de imposto, isto é, o sujeito passivo para apurar o imposto devido, deduz ao imposto liquidado apurar o imposto devido, deduz ao imposto liquidado nas suas operações, durante um período de imposto, nas suas operações, durante um período de imposto, o imposto suportado nas aquisições do mesmo o imposto suportado nas aquisições do mesmo período.período.Os períodos de imposto são dois:Os períodos de imposto são dois:

-Mensal para os sujeitos passivos com um volume de -Mensal para os sujeitos passivos com um volume de negócios anual superior a € 498 797,90;negócios anual superior a € 498 797,90;

-Trimestral para os sujeitos passivos com um volume -Trimestral para os sujeitos passivos com um volume de negócios anual inferior a € 498 797,90.de negócios anual inferior a € 498 797,90.O apuramento do IVA é feito na respectiva O apuramento do IVA é feito na respectiva declaração periódica.declaração periódica.

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30ESTIG 2004/2005

Apuramento do impostoApuramento do imposto

Para determinar o imposto a entregar ao Estado, ou o Para determinar o imposto a entregar ao Estado, ou o crédito de imposto perante o Estado, o sujeito passivo crédito de imposto perante o Estado, o sujeito passivo deverá ter em conta, em cada período de tributação:deverá ter em conta, em cada período de tributação:

-o imposto liquidado e o imposto dedutível, relativo às -o imposto liquidado e o imposto dedutível, relativo às operações efectuadas nesse período;operações efectuadas nesse período;

-as regularizações mensais ou trimestrais efectuadas;-as regularizações mensais ou trimestrais efectuadas; -o crédito de imposto reportado do período anterior;-o crédito de imposto reportado do período anterior; -as regularizações a favor do Estado respeitante a -as regularizações a favor do Estado respeitante a

correcções de erros praticados na declaração do correcções de erros praticados na declaração do período anterior (caso se verifiquem);período anterior (caso se verifiquem);

-as regularizações a favor do sujeito passivo -as regularizações a favor do sujeito passivo comunicadas pelo SIVA (Serviço Administrativo do IVA).comunicadas pelo SIVA (Serviço Administrativo do IVA).

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31ESTIG 2004/2005

Método de reporteMétodo de reporte

No apuramento do imposto, pode No apuramento do imposto, pode verificar-se uma situação de crédito verificar-se uma situação de crédito para o sujeito passivo ou seja, o para o sujeito passivo ou seja, o montante do imposto a deduzir é montante do imposto a deduzir é superior ao montante do imposto superior ao montante do imposto liquidado. Neste caso, o excesso liquidado. Neste caso, o excesso pode ser objecto de reporte para o pode ser objecto de reporte para o período fiscal seguinte (campo 96 da período fiscal seguinte (campo 96 da declaração periódica). declaração periódica).

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32ESTIG 2004/2005

Método do reembolsoMétodo do reembolsoO pedido de reembolso está limitado às situações em que o O pedido de reembolso está limitado às situações em que o montante do crédito ultrapassa 25 vezes o salário mínimo montante do crédito ultrapassa 25 vezes o salário mínimo mais elevado. Este valor poderá ser reduzido para metade mais elevado. Este valor poderá ser reduzido para metade nas seguintes situações:nas seguintes situações:

Nos 6 primeiros meses após o início da actividade;Nos 6 primeiros meses após o início da actividade; Em situações de investimento com recurso ao crédito, Em situações de investimento com recurso ao crédito,

devidamente comprovado.devidamente comprovado.

A solicitação do reembolso não implica a apresentação A solicitação do reembolso não implica a apresentação formal de qualquer pedido, limitando-se o sujeito passivo, formal de qualquer pedido, limitando-se o sujeito passivo, quando poder optar entre o reporte e o reembolso, a quando poder optar entre o reporte e o reembolso, a expressar a sua escolha na declaração periódica expressar a sua escolha na declaração periódica assinalando para o efeito o respectivo campo.assinalando para o efeito o respectivo campo.

O pedido de reembolso deverá acompanhado dos O pedido de reembolso deverá acompanhado dos elementos exigidos pelos Despachos Normativos nº 342/93 elementos exigidos pelos Despachos Normativos nº 342/93 de 20 de Outubro e nº 470/94 de 6 de Julho.de 20 de Outubro e nº 470/94 de 6 de Julho.

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33ESTIG 2004/2005

Prazos de reembolsoPrazos de reembolso

O prazo máximo que a Administração Fiscal O prazo máximo que a Administração Fiscal tem para efectuar o reembolso é de três meses. tem para efectuar o reembolso é de três meses. Normalmente, com o primeiro pedido de Normalmente, com o primeiro pedido de reembolso os SIVA exigem uma garantia reembolso os SIVA exigem uma garantia bancária que deverá ser mantida pelo prazo de bancária que deverá ser mantida pelo prazo de 1 ano.1 ano.

Podem igualmente ser objecto de reembolso, os Podem igualmente ser objecto de reembolso, os créditos de imposto quando passados 12 meses créditos de imposto quando passados 12 meses relativamente ao período em que se iniciou a relativamente ao período em que se iniciou a situação de crédito, o sujeito passivo continue situação de crédito, o sujeito passivo continue nessa situação e o montante seja superior a € nessa situação e o montante seja superior a € 249,40.249,40.

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34ESTIG 2004/2005

Sujeitos passivos mistosSujeitos passivos mistos(art. 23º do CIVA)(art. 23º do CIVA)

São aqueles que realizam operações tributadas São aqueles que realizam operações tributadas (com direito à dedução) e operações isentas (com direito à dedução) e operações isentas (sem direito à dedução). Para estes operadores, (sem direito à dedução). Para estes operadores, o direito à dedução é incompleto, pois apenas o direito à dedução é incompleto, pois apenas podem deduzir o imposto suportado para a podem deduzir o imposto suportado para a realização das operações tributadas.realização das operações tributadas.Para a determinação do direito à dedução Para a determinação do direito à dedução para estes sujeitos passivos, existem dois para estes sujeitos passivos, existem dois métodos:métodos:

O método de dedução ou pró rata, como método O método de dedução ou pró rata, como método dominante;dominante;

O método da afectação real, como método O método da afectação real, como método supletivo, para além de ainda se poder aplicar supletivo, para além de ainda se poder aplicar simultaneamente estes dois métodos.simultaneamente estes dois métodos.

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35ESTIG 2004/2005

Método da percentagem de Método da percentagem de dedução ou pró ratadedução ou pró rata(art. 23º do CIVA)(art. 23º do CIVA)

Este método caracteriza-se pelo facto de Este método caracteriza-se pelo facto de o direito à dedução ser proporcional ao o direito à dedução ser proporcional ao calor das operações tributáveis e isentas calor das operações tributáveis e isentas com direito à dedução relativamente ao com direito à dedução relativamente ao volume de negócios totalvolume de negócios total

Operações c/ direito à dedução Operações c/ direito à dedução

Pro rata = ------------------------------------- %Pro rata = ------------------------------------- %

Total das operações Total das operações

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36ESTIG 2004/2005

Regularizações das deduções Regularizações das deduções (art. 23º do CIVA)(art. 23º do CIVA)

Como os valores para a determinação do pro Como os valores para a determinação do pro rata só são conhecidos no final do ano, o pro rata só são conhecidos no final do ano, o pro rata aplicado durante um determinado ano rata aplicado durante um determinado ano será o do ano anterior, efectuando-se a sua será o do ano anterior, efectuando-se a sua correcção no ano seguinte, de acordo com os correcção no ano seguinte, de acordo com os resultados obtidos através do pro rata resultados obtidos através do pro rata definitivo do ano em causa. Temos assim que definitivo do ano em causa. Temos assim que as deduções efectuadas com base no pro rata as deduções efectuadas com base no pro rata provisório são deduções provisórias pelo que provisório são deduções provisórias pelo que deverão ser regularizadas de acordo com o deverão ser regularizadas de acordo com o pro rata definitivo determinado no ano pro rata definitivo determinado no ano seguinte. Esta regularização constará na seguinte. Esta regularização constará na declaração periódica no quadro 06 (campo 40 declaração periódica no quadro 06 (campo 40 ou 41). ou 41).

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37ESTIG 2004/2005

Método da afectação realMétodo da afectação real(art. 23º do CIVA)(art. 23º do CIVA)

O método de afectação real, menos O método de afectação real, menos complexo que o da percentagem de complexo que o da percentagem de dedução, consiste em separar dedução, consiste em separar contabilisticamente as aquisições contabilisticamente as aquisições efectuadas para o sector isento das efectuadas para o sector isento das efectuadas para o sector sujeito.efectuadas para o sector sujeito.

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38ESTIG 2004/2005

Obrigações (artºs26º a 25º Obrigações (artºs26º a 25º do CIVA)do CIVA)

Declarativas:Declarativas: Declaração de inícioDeclaração de início Declaração de alterações Declaração de alterações Declaração periódicaDeclaração periódica Declaração de cessaçãoDeclaração de cessação Anexos L, M e NAnexos L, M e N Mapas recapitulativos de clientes e fornecedoresMapas recapitulativos de clientes e fornecedores Anexos O e PAnexos O e P Pagamento:Pagamento: Regime normal mensalRegime normal mensal Regime normal trimestralRegime normal trimestral Facturação:Facturação: Facturação simplesFacturação simples Facturação globalFacturação global Contabilidade e escrituraçãoContabilidade e escrituração Contabilidade regularmente organizadaContabilidade regularmente organizada Livros de registoLivros de registo

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39ESTIG 2004/2005

Regimes EspeciaisRegimes EspeciaisRegime especial de IsençãoRegime especial de Isenção

(art. 53º a 59º do CIVA)(art. 53º a 59º do CIVA)Este regime, bastante simplificado, abrange os sujeitos passivos Este regime, bastante simplificado, abrange os sujeitos passivos que reúnam cumulativamente as seguintes condições:que reúnam cumulativamente as seguintes condições:

Não tenham nem sejam obrigados a ter contabilidade devidamente Não tenham nem sejam obrigados a ter contabilidade devidamente organizada para efeitos do IRS ou IRC;organizada para efeitos do IRS ou IRC;

Não pratiquem operações de exportação ou importação ou Não pratiquem operações de exportação ou importação ou actividades com elas conexas;actividades com elas conexas;

Não tenham atingido no ano civil anterior um volume de negócios Não tenham atingido no ano civil anterior um volume de negócios superior a € 9 975,96;superior a € 9 975,96;

Sendo retalhistas, ainda que o volume de negócios seja superior a € Sendo retalhistas, ainda que o volume de negócios seja superior a € 9 975,96 mas inferior a € 12 469,95.9 975,96 mas inferior a € 12 469,95.

Os sujeitos passivos abrangidos por este regime não liquidam Os sujeitos passivos abrangidos por este regime não liquidam imposto nas suas operações mas também não podem exercer o imposto nas suas operações mas também não podem exercer o direito à dedução do imposto suportado nas suas aquisições. Estes direito à dedução do imposto suportado nas suas aquisições. Estes sujeitos passivos não têm imposto a entregar nos cofres do Estado.sujeitos passivos não têm imposto a entregar nos cofres do Estado.No entanto, caso estes sujeitos passivos liquidem indevidamente o No entanto, caso estes sujeitos passivos liquidem indevidamente o imposto, este deve ser entregue na competente Tesouraria da imposto, este deve ser entregue na competente Tesouraria da Fazenda Pública, no prazo de 15 dias a contar da emissão da Fazenda Pública, no prazo de 15 dias a contar da emissão da factura ou documento equivalente.factura ou documento equivalente.

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40ESTIG 2004/2005

ObrigaçõesObrigações

São as seguintes as obrigações dos sujeitos São as seguintes as obrigações dos sujeitos passivos do regime de isenção: passivos do regime de isenção:

Entrega da declaração de início de actividade;Entrega da declaração de início de actividade; Entrega da declaração de cessação da actividade;Entrega da declaração de cessação da actividade; Entrega da declaração de alterações, sempre que Entrega da declaração de alterações, sempre que

se verifique qualquer alteração à actividade, pois se verifique qualquer alteração à actividade, pois as alterações que se verificarem vão originar as alterações que se verificarem vão originar alterações no seu comportamento.alterações no seu comportamento.Os sujeitos passivos enquadrados neste regime Os sujeitos passivos enquadrados neste regime estão dispensados da obrigação de emitir factura estão dispensados da obrigação de emitir factura ou documento equivalente. No entanto, se o ou documento equivalente. No entanto, se o fizerem, deverão apor-lhe a menção: “IVA – fizerem, deverão apor-lhe a menção: “IVA – Regime de Isenção”.Regime de Isenção”.

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41ESTIG 2004/2005

Alterações do volume de Alterações do volume de negóciosnegócios

(art. 58º do CIVA)(art. 58º do CIVA)1ª Hipótese1ª Hipótese Por força da alteração do volume de negócios o sujeito Por força da alteração do volume de negócios o sujeito passivo passa do regime de isenção ao regime normal.passivo passa do regime de isenção ao regime normal.Nestas situações a obrigatoriedade da entrega da Nestas situações a obrigatoriedade da entrega da declaração de alterações verifica-se:declaração de alterações verifica-se:

No prazo de 15 dias a contar da fixação definitiva de No prazo de 15 dias a contar da fixação definitiva de rendimento de IRS ou IRC baseado em volume de rendimento de IRS ou IRC baseado em volume de negócios superior àqueles limites:negócios superior àqueles limites:

No mês de Janeiro do ano seguinte àquele em que os No mês de Janeiro do ano seguinte àquele em que os contribuintes de IRS, titulares de rendimento da contribuintes de IRS, titulares de rendimento da categoria B atingirem o volume de negócios superior a categoria B atingirem o volume de negócios superior a € 9 975,96.€ 9 975,96.A entrega da declaração de alterações irá produzir A entrega da declaração de alterações irá produzir efeitos no mês seguinte àquele em que se torna efeitos no mês seguinte àquele em que se torna obrigatória a sua entrega.obrigatória a sua entrega.

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42ESTIG 2004/2005

Alterações do volume de Alterações do volume de negóciosnegócios

(art. 58º do CIVA)(art. 58º do CIVA)2ª Hipótese2ª HipótesePor força da alteração do volume de Por força da alteração do volume de negócios o sujeito passivo passa do regime negócios o sujeito passivo passa do regime normal de tributação para o regime de normal de tributação para o regime de isenção.isenção.Neste caso, a passagem ao regime de Neste caso, a passagem ao regime de isenção é facultativa devendo o sujeito isenção é facultativa devendo o sujeito passivo, caso o pretenda, apresentar a passivo, caso o pretenda, apresentar a declaração de alterações no mês de Janeiro declaração de alterações no mês de Janeiro para a mesma produzir efeito a partir de 1 para a mesma produzir efeito a partir de 1 de Janeiro do ano da apresentação.de Janeiro do ano da apresentação.

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43ESTIG 2004/2005

Renúncia à isençãoRenúncia à isenção(art. 55º do CIVA)(art. 55º do CIVA)

Os sujeitos passivos abrangidos por este regime Os sujeitos passivos abrangidos por este regime podem a ele renunciar e optar pela aplicação do podem a ele renunciar e optar pela aplicação do regime normal às suas operações, isto é, passam a regime normal às suas operações, isto é, passam a liquidar imposto nas suas operações e a poder liquidar imposto nas suas operações e a poder deduzir o imposto suportado nas suas aquisições.deduzir o imposto suportado nas suas aquisições.A renúncia pode ser feitaA renúncia pode ser feita::

Na declaração de início (caso se pretenda a Na declaração de início (caso se pretenda a renúncia desde o início da actividade) e produz renúncia desde o início da actividade) e produz efeitos desde a data da sua apresentação.efeitos desde a data da sua apresentação.

Na declaração de alterações (se a opção for Na declaração de alterações (se a opção for posterior ao início da actividade) produzindo posterior ao início da actividade) produzindo efeitos a partir da data da sua apresentação.efeitos a partir da data da sua apresentação.

Tendo exercido o direito de opção, o sujeito Tendo exercido o direito de opção, o sujeito passivo é obrigado a nele permanecer durante um passivo é obrigado a nele permanecer durante um período de, pelo menos, cinco anos.período de, pelo menos, cinco anos.

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44ESTIG 2004/2005

Fim do regime de opçãoFim do regime de opção

Se passados os cinco anos, o sujeito Se passados os cinco anos, o sujeito passivo pretender voltar ao regime de passivo pretender voltar ao regime de isenção, deverá entregar, na repartição isenção, deverá entregar, na repartição de finanças competente, a declaração de de finanças competente, a declaração de alterações que só poderá ser apresentada alterações que só poderá ser apresentada durante o mês de Janeiro de um dos anos durante o mês de Janeiro de um dos anos seguintes àquele em que se tiver seguintes àquele em que se tiver completado o prazo do regime de opção. completado o prazo do regime de opção. Esta declaração produzirá efeitos no dia Esta declaração produzirá efeitos no dia 1 de Janeiro do ano da sua apresentação.1 de Janeiro do ano da sua apresentação.

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45ESTIG 2004/2005

Regime especial dos pequenos Regime especial dos pequenos retalhistasretalhistas

(art. 60º a 68º do CIVA)(art. 60º a 68º do CIVA)Estão enquadrados neste regime, os sujeitos Estão enquadrados neste regime, os sujeitos passivos que reúnam cumulativamente as seguintes passivos que reúnam cumulativamente as seguintes condições:condições:

Sejam retalhistas – consideram-se retalhistas aqueles Sejam retalhistas – consideram-se retalhistas aqueles cujo volume de compras de bens destinados a venda sem cujo volume de compras de bens destinados a venda sem transformação atingir pelo menos 90% o volume total das transformação atingir pelo menos 90% o volume total das compras;compras;

Não tenham nem sejam obrigados a ter contabilidade Não tenham nem sejam obrigados a ter contabilidade devidamente organizada para efeitos de IRS;devidamente organizada para efeitos de IRS;

Não efectuem importações ou exportações ou actividades Não efectuem importações ou exportações ou actividades com ela conexas;com ela conexas;

Não pratiquem operações intracomunitárias;Não pratiquem operações intracomunitárias; Não tenham atingido no ano civil anterior um volume de Não tenham atingido no ano civil anterior um volume de

compras superior a € 49 879,79 (com exclusão do IVA);compras superior a € 49 879,79 (com exclusão do IVA); Se efectuarem prestações de serviços, não isentas de Se efectuarem prestações de serviços, não isentas de

imposto, o seu valor anual não seja superior a € 249,40.imposto, o seu valor anual não seja superior a € 249,40.

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46ESTIG 2004/2005

Apuramento do impostoApuramento do imposto(art. 60 do CIVA)(art. 60 do CIVA)

Os sujeitos passivos abrangidos por este regime não Os sujeitos passivos abrangidos por este regime não liquidam imposto nas suas vendas mas terão de liquidam imposto nas suas vendas mas terão de entregar imposto nos cofres do Estado.entregar imposto nos cofres do Estado.

Para apurarem o imposto devido aplicarão o Para apurarem o imposto devido aplicarão o coeficiente de 25% ao valor do imposto suportado nas coeficiente de 25% ao valor do imposto suportado nas aquisições de bens para venda sem transformação.aquisições de bens para venda sem transformação.

Contudo, são excluídas deste regime, ficando sujeitas Contudo, são excluídas deste regime, ficando sujeitas a imposto nos termos gerais, as transmissões de bens a imposto nos termos gerais, as transmissões de bens do activo imobilizado dos retalhistas sujeitos ao do activo imobilizado dos retalhistas sujeitos ao regime especial dos pequenos retalhistas. Significa regime especial dos pequenos retalhistas. Significa esta disposição que, os retalhistas abrangidos por esta disposição que, os retalhistas abrangidos por este regime especial, ao venderem qualquer bem do este regime especial, ao venderem qualquer bem do seu imobilizado, terão de liquidar nessa transmissão, seu imobilizado, terão de liquidar nessa transmissão, o respectivo imposto.o respectivo imposto.

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47ESTIG 2004/2005

Direito à deduçãoDireito à dedução(art. 60º do CIVA)(art. 60º do CIVA)

Ao imposto assim determinado poderão Ao imposto assim determinado poderão deduzir o imposto suportado nas aquisições deduzir o imposto suportado nas aquisições de bens de investimento e de outros bens de bens de investimento e de outros bens para uso da própria empresa com exclusão para uso da própria empresa com exclusão do imposto suportado nas seguintes do imposto suportado nas seguintes despesas:despesas:

Aquisição, manutenção e todas as despesas Aquisição, manutenção e todas as despesas relacionadas com as viaturas de turismo;relacionadas com as viaturas de turismo;

aquisição de combustíveis, com excepção do aquisição de combustíveis, com excepção do gasóleo, GPL ou gás natural em que a gasóleo, GPL ou gás natural em que a dedução será feita na proporção de 50%;dedução será feita na proporção de 50%;

Despesas de deslocação, transportes, Despesas de deslocação, transportes, alimentação, alojamento, etc.alimentação, alojamento, etc.

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48ESTIG 2004/2005

Obrigações declarativasObrigações declarativas(art. 67º do CIVA)(art. 67º do CIVA)

Os sujeitos passivos são obrigados a:Os sujeitos passivos são obrigados a: Entregar a declaração de início de actividade;Entregar a declaração de início de actividade; Entregar a declaração de alterações sempre que se Entregar a declaração de alterações sempre que se

verifique qualquer alteração à actividade;verifique qualquer alteração à actividade; Entregar, no serviço de finanças competente, em Entregar, no serviço de finanças competente, em

triplicado e durante o mês de Março de cada ano, triplicado e durante o mês de Março de cada ano, uma declaração relativa às compras efectuadas no uma declaração relativa às compras efectuadas no ano civil anterior;ano civil anterior;

Entregar a declaração de cessação quando se Entregar a declaração de cessação quando se verificar a cessação de actividade.verificar a cessação de actividade.Como já foi referido para o regime de isenção, as Como já foi referido para o regime de isenção, as alterações verificadas no exercício da actividade alterações verificadas no exercício da actividade nomeadamente a alteração do volume de compras, nomeadamente a alteração do volume de compras, podem originar também alterações ao podem originar também alterações ao enquadramento do sujeito passivo.enquadramento do sujeito passivo.

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49ESTIG 2004/2005

Alteração do volume de Alteração do volume de comprascompras

(art. 67º do CIVA)(art. 67º do CIVA)1ª Hipótese1ª Hipótese

A alteração do volume de compras implica a passagem do A alteração do volume de compras implica a passagem do regime especial dos pequenos retalhistas para o regime normal.regime especial dos pequenos retalhistas para o regime normal.Neste caso a entrega da declaração é obrigatória e deve ser Neste caso a entrega da declaração é obrigatória e deve ser apresentada durante o mês de Janeiro do ano civil seguinte apresentada durante o mês de Janeiro do ano civil seguinte àquele a que respeita tal volume de compras.àquele a que respeita tal volume de compras.A entrega da declaração irá produzir efeitos no período de A entrega da declaração irá produzir efeitos no período de imposto seguinte àquele em que se torna obrigatória a sua imposto seguinte àquele em que se torna obrigatória a sua entrega.entrega.2ª Hipótese2ª Hipótese

A alteração do volume de compras implica a passagem do A alteração do volume de compras implica a passagem do regime normal de tributação para o regime dos pequenos regime normal de tributação para o regime dos pequenos retalhistas.retalhistas.Nesta situação, a entrega da declaração de alterações é Nesta situação, a entrega da declaração de alterações é facultativa, devendo o sujeito passivo, caso o pretenda, facultativa, devendo o sujeito passivo, caso o pretenda, apresentar a declaração de alterações durante o mês de apresentar a declaração de alterações durante o mês de Janeiro, produzindo efeitos a partir de 1 de Janeiro do ano da Janeiro, produzindo efeitos a partir de 1 de Janeiro do ano da sua apresentação.sua apresentação.

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Obrigação de pagamentoObrigação de pagamento(art. 65º do CIVA)(art. 65º do CIVA)

O sujeito passivo deverá pagar o imposto O sujeito passivo deverá pagar o imposto devido na tesouraria da Fazenda Pública devido na tesouraria da Fazenda Pública competente, por meio de guia competente, por meio de guia apropriada, e até ao dia 20 do segundo apropriada, e até ao dia 20 do segundo mês seguinte a cada trimestre. No caso mês seguinte a cada trimestre. No caso de não haver imposto a pagar (o sujeito de não haver imposto a pagar (o sujeito passivo pode estar numa situação de passivo pode estar numa situação de crédito), deverá apresentar na crédito), deverá apresentar na Repartição de Finanças competente e no Repartição de Finanças competente e no mesmo prazo, a declaração adequada.mesmo prazo, a declaração adequada.

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51ESTIG 2004/2005

Obrigação de escrituraçãoObrigação de escrituração(art. 65º do CIVA)(art. 65º do CIVA)

Os retalhistas abrangidos pelo regime Os retalhistas abrangidos pelo regime especial dos pequenos retalhistas são especial dos pequenos retalhistas são obrigados a:obrigados a:

Registar no prazo de 30 dias, a contar da Registar no prazo de 30 dias, a contar da data da respectiva recepção, as facturas, data da respectiva recepção, as facturas, guias de remessa ou notas de devolução guias de remessa ou notas de devolução relativas a todas as aquisições efectuadas.relativas a todas as aquisições efectuadas.Para cumprimento dessa obrigação Para cumprimento dessa obrigação devem possuir:devem possuir:

Livro de registo de compras, vendas e Livro de registo de compras, vendas e serviços prestados;serviços prestados;

Livro de registo de despesas gerais e Livro de registo de despesas gerais e operações ligadas a bens de investimento.operações ligadas a bens de investimento.

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52ESTIG 2004/2005

Renúncia ao regime especial dos Renúncia ao regime especial dos pequenos retalhistaspequenos retalhistas

(art. 63º do CIVA)(art. 63º do CIVA)Os sujeitos passivos abrangidos por este regime Os sujeitos passivos abrangidos por este regime podem a ele renunciar e optar pela aplicação do podem a ele renunciar e optar pela aplicação do regime normal às suas operações, isto é, liquidar regime normal às suas operações, isto é, liquidar imposto nas sua vendas e passar a enviar ao SIVA imposto nas sua vendas e passar a enviar ao SIVA a respectiva declaração periódica.a respectiva declaração periódica.A renúncia pode ser feitaA renúncia pode ser feita::

Na declaração de início de actividade (caso se Na declaração de início de actividade (caso se pretenda a opção desde o início da actividade);pretenda a opção desde o início da actividade);

Na declaração de alterações (caso a renúncia seja Na declaração de alterações (caso a renúncia seja posterior ao início da actividade).posterior ao início da actividade).Em ambos os casos a opção produz efeitos na data Em ambos os casos a opção produz efeitos na data da apresentação da respectiva declaração.da apresentação da respectiva declaração.Tendo exercido o direito de opção, o sujeito Tendo exercido o direito de opção, o sujeito passivo é obrigado a nele permanecer durante um passivo é obrigado a nele permanecer durante um período de, pelo menos, cinco anos.período de, pelo menos, cinco anos.

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53ESTIG 2004/2005

Fim do regime de opçãoFim do regime de opção

Se findo o prazo de cinco anos, o sujeito Se findo o prazo de cinco anos, o sujeito passivo pretender voltar ao regime dos passivo pretender voltar ao regime dos pequenos retalhistas, deverá entregar, na pequenos retalhistas, deverá entregar, na repartição de finanças competente, a repartição de finanças competente, a declaração de alterações que sé poderá ser declaração de alterações que sé poderá ser apresentada durante o mês de Janeiro de apresentada durante o mês de Janeiro de um dos seguintes anos àquele em que se um dos seguintes anos àquele em que se tiver completado o prazo do regime de tiver completado o prazo do regime de opção. Esta declaração produzirá efeitos a opção. Esta declaração produzirá efeitos a partir de 1 de Janeiro do ano da sua partir de 1 de Janeiro do ano da sua apresentação.apresentação.

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54ESTIG 2004/2005

Cessação da actividadeCessação da actividade

No caso do pequeno retalhista cessar a No caso do pequeno retalhista cessar a sua actividade, o pagamento do sua actividade, o pagamento do imposto ou a apresentação da imposto ou a apresentação da respectiva declaração (caso tenha respectiva declaração (caso tenha reembolso de imposto), bem como a reembolso de imposto), bem como a apresentação da declaração anual apresentação da declaração anual referente às compras, devem ser referente às compras, devem ser entregues na respectiva repartição de entregues na respectiva repartição de finanças no prazo de 30 dias a contar finanças no prazo de 30 dias a contar da data da cessação.da data da cessação.

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55ESTIG 2004/2005

Regime do IVA nas Regime do IVA nas Transacções Transacções

IntracomunitáriasIntracomunitárias O Decreto-Lei nº 290/92, de 28 de Dezembro regulamenta o O Decreto-Lei nº 290/92, de 28 de Dezembro regulamenta o

regime das transacções intracomunitárias de bens.regime das transacções intracomunitárias de bens. Este regime transitório de tributação no destino vigora Este regime transitório de tributação no destino vigora

desde 1 de Janeiro de 1993 e será substituído por um regime desde 1 de Janeiro de 1993 e será substituído por um regime baseado no princípio de tributação no Estado membro de baseado no princípio de tributação no Estado membro de origem.origem.

Este regime fundamenta-se no facto de as transacções de Este regime fundamenta-se no facto de as transacções de bens efectuadas entre sujeitos passivos de diferentes bens efectuadas entre sujeitos passivos de diferentes Estados membros não serem tributadas na passagem da Estados membros não serem tributadas na passagem da fronteira, visto desaparecer o conceito de importação e fronteira, visto desaparecer o conceito de importação e exportação no interior da Comunidade, alterando-se o facto exportação no interior da Comunidade, alterando-se o facto gerador, surgindo um novo conceito – o de aquisição gerador, surgindo um novo conceito – o de aquisição intracomunitária de bens.intracomunitária de bens.

No regime transitório uma operação efectuada entre No regime transitório uma operação efectuada entre Estados membros continua a dar origem a duas operações Estados membros continua a dar origem a duas operações tributáveis:tributáveis:

- uma transmissão de bens isenta de imposto e;- uma transmissão de bens isenta de imposto e; - uma aquisição intracomunitária de bens tributável.- uma aquisição intracomunitária de bens tributável.

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Incidência Objectiva/Real Incidência Objectiva/Real (art. 1º do RITI)(art. 1º do RITI)

Estão sujeitas a imposto as aquisições Estão sujeitas a imposto as aquisições intracomunitárias de bens efectuadas no intracomunitárias de bens efectuadas no território nacional a título oneroso, por um território nacional a título oneroso, por um sujeito passivo agindo como tal, desde que sujeito passivo agindo como tal, desde que o vendedor:o vendedor:

- seja um sujeito passivo agindo como tal, - seja um sujeito passivo agindo como tal, devidamente registado para efeitos de devidamente registado para efeitos de imposto em outro Estado membroimposto em outro Estado membro

- não esteja abrangido por um regime - não esteja abrangido por um regime particular de isenção de pequenas particular de isenção de pequenas empresas no seu Estado membroempresas no seu Estado membro

- os bens transmitidos não devem estar - os bens transmitidos não devem estar sujeitos ao regime das vendas à distância.sujeitos ao regime das vendas à distância.

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57ESTIG 2004/2005

Incidência Incidência Subjectiva/Pessoal (art. 2º Subjectiva/Pessoal (art. 2º

do RITI)do RITI) São sujeitos passivos de imposto:São sujeitos passivos de imposto:- Sujeitos passivos mencionados no CIVA- Sujeitos passivos mencionados no CIVA As pessoas singulares ou colectivas mencionadas no artº As pessoas singulares ou colectivas mencionadas no artº

2º do CIVA que realizam transmissões de bens ou 2º do CIVA que realizam transmissões de bens ou prestações de serviços que conferem direito à dedução prestações de serviços que conferem direito à dedução total ou parcial do impostototal ou parcial do imposto

Os sujeitos passivos isentos sem direito à deduçãoOs sujeitos passivos isentos sem direito à dedução- Outros sujeitos passivos- Outros sujeitos passivos O Estado e demais pessoas colectivas de direito públicoO Estado e demais pessoas colectivas de direito público Os particulares que efectuam aquisições de meios de Os particulares que efectuam aquisições de meios de

transporte novostransporte novos As pessoas singulares ou colectivas que ocasionalmente As pessoas singulares ou colectivas que ocasionalmente

efectuem transmissões de meios de transporte novos, efectuem transmissões de meios de transporte novos, expedidos ou transportados a partir do território nacional, expedidos ou transportados a partir do território nacional, com destino a um adquirente estabelecido ou domiciliado com destino a um adquirente estabelecido ou domiciliado em outro Estado membro.em outro Estado membro.

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58ESTIG 2004/2005

Aquisição Intracomunitária Aquisição Intracomunitária (art. 3º do RITI)(art. 3º do RITI)

Considera-se aquisição intracomunitária a obtenção do poder Considera-se aquisição intracomunitária a obtenção do poder de dispor como proprietário, de um bem móvel corpóreo de dispor como proprietário, de um bem móvel corpóreo expedido ou transportado com destino ao adquirente, pelo expedido ou transportado com destino ao adquirente, pelo vendedor ou pelo adquirente ou por conta destes, para um vendedor ou pelo adquirente ou por conta destes, para um Estado membro diferente do Estado de inicio ou de Estado membro diferente do Estado de inicio ou de transporte do bem.transporte do bem.

Para que se verifique uma aquisição intracomunitária é Para que se verifique uma aquisição intracomunitária é necessário:necessário:

- se trate de um bem móvel corpóreo- se trate de um bem móvel corpóreo - haja transferência do direito de propriedade para o - haja transferência do direito de propriedade para o

adquirenteadquirente - o bem seja transportado com destino ao adquirente para um - o bem seja transportado com destino ao adquirente para um

Estado membro diferente do Estado membro do inicio da Estado membro diferente do Estado membro do inicio da expedição ou transporteexpedição ou transporte

- o vendedor seja um sujeito passivo que não beneficie de um - o vendedor seja um sujeito passivo que não beneficie de um regime de isenção prevista para as pequenas empresasregime de isenção prevista para as pequenas empresas

- o comprador seja um sujeito passivo ou uma pessoa - o comprador seja um sujeito passivo ou uma pessoa colectiva não sujeito passivocolectiva não sujeito passivo

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Localização das Aquisições Localização das Aquisições Intracomunitárias de Bens (art. 8º Intracomunitárias de Bens (art. 8º

do RITI)do RITI) O local de tributação é o local onde O local de tributação é o local onde

os bens se encontram no momento os bens se encontram no momento em que termina o transporte ou a em que termina o transporte ou a expedição para o adquirente – expedição para o adquirente – princípio de tributação no pais de princípio de tributação no pais de destino.destino.

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Isenções nas Transmissões Isenções nas Transmissões de Bens (art. 14º do RITI)de Bens (art. 14º do RITI)

Estão isentas de imposto:Estão isentas de imposto: As transmissões de bens efectuadas por um sujeito passivo para outros Estados As transmissões de bens efectuadas por um sujeito passivo para outros Estados

membros desde que o adquirente reúna as seguintes condições:membros desde que o adquirente reúna as seguintes condições:- Seja um sujeito passivo devidamente registado para efeito de imposto em outro - Seja um sujeito passivo devidamente registado para efeito de imposto em outro

Estado membro;Estado membro;-Tenha utilizado o respectivo número de identificação para efectuar a aquisição;-Tenha utilizado o respectivo número de identificação para efectuar a aquisição;- Esteja abrangido por um regime de tributação das aquisições intracomunitárias - Esteja abrangido por um regime de tributação das aquisições intracomunitárias

nesse outro Estado membro.nesse outro Estado membro. As transmissões intracomunitárias de meios de transporte novos:As transmissões intracomunitárias de meios de transporte novos:- Qualquer que seja a qualidade do vendedor;- Qualquer que seja a qualidade do vendedor;- Quer sejam efectuadas para sujeitos passivos, para particulares ou pessoas - Quer sejam efectuadas para sujeitos passivos, para particulares ou pessoas

singulares ou colectivas não abrangidas por um regime de tributação das singulares ou colectivas não abrangidas por um regime de tributação das aquisições intracomunitárias.aquisições intracomunitárias.

As transmissões de bens que consistem na transferência de bens efectuadas pelo As transmissões de bens que consistem na transferência de bens efectuadas pelo sujeito passivo para outro Estado membro para as necessidades da sua empresa sujeito passivo para outro Estado membro para as necessidades da sua empresa nesse outro Estado membro.nesse outro Estado membro.

As transmissões de bens sujeitas a impostos especiais sobre o consumo As transmissões de bens sujeitas a impostos especiais sobre o consumo efectuadas por um sujeito passivo, quando o adquirente seja um sujeito passivo efectuadas por um sujeito passivo, quando o adquirente seja um sujeito passivo e isento ou uma pessoa colectiva estabelecido em outro Estado membro e que e isento ou uma pessoa colectiva estabelecido em outro Estado membro e que não se encontrem registada para efeitos de IVA.não se encontrem registada para efeitos de IVA.

De referir que estas isenções são completas, uma vez que o imposto que o De referir que estas isenções são completas, uma vez que o imposto que o sujeito passivo tenha suportado nos bens ou serviços para a realização das sujeito passivo tenha suportado nos bens ou serviços para a realização das transmissões intracomunitárias, é dedutível.transmissões intracomunitárias, é dedutível.

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Isenções nas aquisições Isenções nas aquisições intracomunitárias (art. 15º intracomunitárias (art. 15º

do RITI)do RITI) Estão isentas de imposto:Estão isentas de imposto: As aquisições intracomunitárias de bens cuja transmissão no território nacional As aquisições intracomunitárias de bens cuja transmissão no território nacional

seja isenta;seja isenta; As aquisições intracomunitárias de bens cuja transmissão seja isenta pelo art. 13º As aquisições intracomunitárias de bens cuja transmissão seja isenta pelo art. 13º

do CIVA;do CIVA; As aquisições intracomunitárias de bens efectuadas por um sujeito passivo que se As aquisições intracomunitárias de bens efectuadas por um sujeito passivo que se

encontre em condições de beneficiar do reembolso do imposto previsto no D.L nº encontre em condições de beneficiar do reembolso do imposto previsto no D.L nº 408/87, de 31/12.408/87, de 31/12.

As aquisições intracomunitárias de bens cujo lugar de chegada se situe no As aquisições intracomunitárias de bens cujo lugar de chegada se situe no território nacional, quando se verifiquem simultaneamente, as seguintes território nacional, quando se verifiquem simultaneamente, as seguintes condições:condições:

- Sejam efectuadas por um sujeito passivo não residente, sem estabelecimento - Sejam efectuadas por um sujeito passivo não residente, sem estabelecimento estável no território nacional e aqui não se encontre para efeitos de IVA;estável no território nacional e aqui não se encontre para efeitos de IVA;

- Os bens tenham sido directamente expedidos ou transportados a partir de um - Os bens tenham sido directamente expedidos ou transportados a partir de um Estado membro diferente daquele que emitiu o número de identificação fiscal ao Estado membro diferente daquele que emitiu o número de identificação fiscal ao abrigo do qual o sujeito passivo efectuou a aquisição intracomunitária de bens;abrigo do qual o sujeito passivo efectuou a aquisição intracomunitária de bens;

- Os bens tenham sido adquiridos para serem objecto de uma transmissão - Os bens tenham sido adquiridos para serem objecto de uma transmissão subsequente no território nacional, põe esse sujeito passivo;subsequente no território nacional, põe esse sujeito passivo;

- A transmissão dos bens seja efectuada para um sujeito passivo registado para - A transmissão dos bens seja efectuada para um sujeito passivo registado para efeitos de IVA no território nacional;efeitos de IVA no território nacional;

- O sujeito passivo adquirente seja expressamente designado, na factura a emitir pelo - O sujeito passivo adquirente seja expressamente designado, na factura a emitir pelo vendedor, como devedor do imposto pela transmissão efectuada no território vendedor, como devedor do imposto pela transmissão efectuada no território nacional.nacional.

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Valor tributável (art. 17.º Valor tributável (art. 17.º do RITI)do RITI)

O valor tributável nas aquisições O valor tributável nas aquisições intracomunitárias é constituído pelos intracomunitárias é constituído pelos mesmos elementos previstos no art. mesmos elementos previstos no art. 16.º do CIVA.16.º do CIVA.

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TaxasTaxas (art. 18.º do RITI)(art. 18.º do RITI)

Nas aquisições intracomunitárias de Nas aquisições intracomunitárias de bens as taxas aplicáveis são as que bens as taxas aplicáveis são as que vigorarem no momento em que o vigorarem no momento em que o imposto seja exigível. Assim, as imposto seja exigível. Assim, as taxas a aplicar às aquisições taxas a aplicar às aquisições intracomunitárias de bens, são as intracomunitárias de bens, são as que, nos termos do art. 18.º do CIVA que, nos termos do art. 18.º do CIVA vigoram para as transmissões de vigoram para as transmissões de bens no território nacional.bens no território nacional.

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64ESTIG 2004/2005

Direito à Dedução (Art. 19 Direito à Dedução (Art. 19 do RITI)do RITI)

O sujeito passivo pode deduzir:O sujeito passivo pode deduzir:- O Iva incidente nas aquisições intracomunitárias de bens- O Iva incidente nas aquisições intracomunitárias de bens- O Iva suportado nos bens ou serviços adquiridos importados ou - O Iva suportado nos bens ou serviços adquiridos importados ou

utilizados para a realização das transmissões isentas nos termos utilizados para a realização das transmissões isentas nos termos do artº 14do artº 14

Para que o exercício do direito à dedução do imposto Para que o exercício do direito à dedução do imposto suportado nas aquisições intracomunitárias se efective suportado nas aquisições intracomunitárias se efective deverão existir duas condições:deverão existir duas condições:

- O sujeito passivo deverá incluir o valor da aquisição e do imposto - O sujeito passivo deverá incluir o valor da aquisição e do imposto devido na sua declaração periódica de imposto;devido na sua declaração periódica de imposto;

- O sujeito passivo deverá possuir uma factura com os elementos - O sujeito passivo deverá possuir uma factura com os elementos exigidos no artº 35 do CIVA.exigidos no artº 35 do CIVA.

Se o sujeito passivo não estiver na posse da factura emitida Se o sujeito passivo não estiver na posse da factura emitida pelo vendedor poderá deduzir o imposto que no mesmo pelo vendedor poderá deduzir o imposto que no mesmo período for considerado a favor do Estado na declaração, período for considerado a favor do Estado na declaração, efectuando para o efeito a liquidação do imposto em efectuando para o efeito a liquidação do imposto em documento interno.documento interno.

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65ESTIG 2004/2005

Exercício do Direito à Exercício do Direito à Dedução (art. 20 do RITI)Dedução (art. 20 do RITI)

O direito à dedução do imposto nasce O direito à dedução do imposto nasce simultaneamente com a exigibilidade e simultaneamente com a exigibilidade e poderá ser exercido na declaração periódica poderá ser exercido na declaração periódica em que o imposto exigível seja incluído a em que o imposto exigível seja incluído a favor do Estado. favor do Estado.

Os sujeitos passivos isentos e os não sujeitos Os sujeitos passivos isentos e os não sujeitos passivos (Estado e demais pessoas colectivas passivos (Estado e demais pessoas colectivas de direito público), pelo facto de efectuarem de direito público), pelo facto de efectuarem aquisições intracomunitárias sujeitas a aquisições intracomunitárias sujeitas a imposto, não poderão deduzir o imposto imposto, não poderão deduzir o imposto incidente nessas aquisições.incidente nessas aquisições.

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66ESTIG 2004/2005

Reembolsos (art. 21 do Reembolsos (art. 21 do RITI)RITI)

Relativamente ao reembolso do Relativamente ao reembolso do imposto aplicam-se disposições imposto aplicam-se disposições estabelecidas no artº 22 do CIVA.estabelecidas no artº 22 do CIVA.