Upload
lucas-aiello
View
226
Download
2
Embed Size (px)
DESCRIPTION
1_Estrutura atômica_b (1)
Citation preview
1
1.3 - Modelo de Bohr para o átomo de hidrogênio
Ex)
a) Calcule a energia de um elétron no átomo de hidrogênio
quando n=2 e quando n=6.
b) Calcule o comprimento de onda da radiação liberada quando
um elétron se move de n=6 para n=2.
a) E2 = -5,45 x 10-19 J; E6 = -0,606 x 10-19 J;
b) ∆E = -4,84 x 10-19 J; = 4,10 x 10-7 m = 410 nm
=
2
18 1J 1018.2
nE
===
22
18 11J 1018.2
if nn
hchE
2
1.3 - Modelo de Bohr para o átomo de hidrogênio
Exercício: Para cada uma das seguintes transições eletrônicas
para o átomo de hidrogênio, calcule a energia, a frequência e o
comprimento de onda da radiação associada, e determine se a
radiação é emitida ou absorvida durante a transição:
a) De n=5 para n=1;
b) De n=4 para n=2;
c) De n=4 para n=6
===
22
18 11J 1018.2
if nn
hchE
E = h = c
3
1.4 - Modelo mecânico-ondulatório do átomo
- Sabendo-se que a luz tem uma natureza de partícula, parece
razoável perguntar se a matéria tem natureza ondulatória.
- Utilizando as equações de Einstein e de Planck, De Broglie
mostrou:
- O momento, mv, é uma propriedade de partícula, enquanto
é uma propriedade ondulatória.
- De Broglie resumiu os conceitos de ondas e partículas, com
efeitos notáveis se os objetos são pequenos.
mv
h=
4
1.4 - Modelo mecânico-ondulatório do átomo
- Após De Broglie publicar sua teoria, as propriedades
ondulatórias do elétron foram demonstradas
experimentalmente.
- Os elétrons eram difratados pelos cristais, do mesmo modo
que os raios X.
- Assim, um fluxo de elétrons em movimento exibe os mesmos
tipos de comportamento ondulatório que a radiação
eletromagnética.
5
1.4 - Modelo mecânico-ondulatório do átomo
O princípio da incerteza
O princípio da incerteza de Heisenberg: na escala de massa de
partículas atômicas, não podemos determinar exatamente a
posição, a direção do movimento e a velocidade
simultaneamente.
Para os elétrons: não podemos determinar seu momento e sua
posição simultaneamente.
Se x é a incerteza da posição e mv é a incerteza do momento,
então:
4·
hmvx
6
1.4 - Modelo mecânico-ondulatório do átomo
Ex: o elétron tem massa 9,11 x 10-31 g e move-se a uma
velocidade média de aproximadamente 5 x 106 m/s em um
átomo de hidrogênio.
Vamos supor que conhecemos a velocidade para uma incerteza
de 1%
isto é, (0,01)x(5 x 106) = 5 x 104 m/s
h= 6,63 x 10-34 J.s
1 J = 1 kg m2/s2
R: 1 x 10-9 m
4·
hmvx
7
1.4 - Modelo mecânico-ondulatório do átomo
- Schrödinger (1887-1961) propôs uma equação que incorpora
tanto o comportamento ondulatório como o de partícula do
elétron.
- Conhecida como equação de onda de Schrödinger.
- Seu trabalho abriu uma nova maneira de lidar com partículas
subatômicas conhecida como mecânica quântica ou
mecânica ondulatória.
- A resolução da equação leva às funções de onda ().
8
1.4 - Modelo mecânico-ondulatório do átomo
- A função de onda fornece o contorno do orbital eletrônico.
- O quadrado da função de onda (2) fornece a probabilidade
de se encontrar o elétron, isto é, dá a densidade eletrônica
para o átomo.
9
1.4 - Modelo mecânico-ondulatório do átomo
Orbitais e números quânticos
Se resolvermos a equação de Schrödinger, teremos as funções
de onda e as energias para as funções de onda.
Chamamos as funções de onda de orbitais.
A equação de Schrödinger necessita de três números quânticos:
10
1.4 - Modelo mecânico-ondulatório do átomo
1. Número quântico principal, n. Este é o mesmo n de Bohr. À
medida que n aumenta, o orbital torna-se maior e o elétron
passa mais tempo mais distante do núcleo.
2. O número quântico azimuthal, l (ou número quântico do
momento angular do orbital). Esse número quântico
depende do valor de n. Os valores de l começam de 0 e
aumentam até n -1. Normalmente utilizamos letras para l (s,
p, d e f para l = 0, 1, 2, e 3). Geralmente nos referimos aos
orbitais s, p, d e f.
3. O número quântico magnético, ml. Esse número quântico
depende de l. O número quântico magnético tem valores
inteiros entre -l e +l. Fornecem a orientação do orbital no
espaço.
11
1.4 - Modelo mecânico-ondulatório do átomo
12
1.4 - Modelo mecânico-ondulatório do átomo
- Os orbitais podem ser classificados em termos de energia
para produzir um diagrama de Aufbau.
- Observe que o seguinte diagrama de Aufbau é para um
sistema de um só elétron.
- À medida que n aumenta, o espaçamento entre os níveis de
energia torna-se menor.
13
1.4 - Modelo mecânico-ondulatório do átomo
Ex:
a) Determine o número de subníveis no quarto nível, isto é, n=4.
b) Dê nome para cada um desses subníveis.
c) Quantos orbitais existem em cada um desses subníveis?
Resp:
a) 4 subníveis, l = 0, 1, 2, 3
b) 4s, 4p, 4d e 4f
c) 1 orbital 4s (l=0, ml=0); 3 orbitais 4p (l=1, ml=-1, 0, 1);
5 orbitais 4d (l=2, ml=-2, -1, 0, 1, 2);
7 orbitais 4f (l=3, ml=-3, -2, -1, 0, 1, 2, 3)
14
1.4 - Modelo mecânico-ondulatório do átomo
Ex:
a) Qual é a designação para o subnível n=5 e l=1?
b) Quantos orbitais existem nesse subnível?
c) Indique os valores de ml para cada um desses orbitais.
Resp:
a) 5p
b) 3
c) -1, 0, 1
15
1.4 - Modelo mecânico-ondulatório do átomo
Orbitais s
- Todos os orbitais s são esféricos.
- À medida que n aumenta, os orbitais s ficam maiores.
- À medida que n aumenta, aumenta o número de nós.
- Um nó é uma região no espaço onde a probabilidade de se
encontrar um elétron é zero.
- Em um nó, 2 = 0
- Para um orbital s, o número de nós é n-1.
16
1.4 - Modelo mecânico-ondulatório do átomo
Orbitais p
- Existem três orbitais p, px, py, e pz.
- Os três orbitais p localizam-se ao longo dos eixos x, y e z de
um sistema cartesiano.
- As letras correspondem aos valores permitidos de ml, -1, 0, e
+1.
- Os orbitais têm a forma de halteres.
- À medida que n aumenta, os orbitais p ficam maiores.
- Todos os orbitais p têm um nó no núcleo.
17
1.4 - Modelo mecânico-ondulatório do átomo
Orbitais d e f
- Existem cinco orbitais d e sete orbitais f.
- Três dos orbitais d encontram-se em um plano bissecante aos
eixos x, y e z.
- Dois dos orbitais d se encontram em um plano alinhado ao
longo dos eixos x, y e z.
- Quatro dos orbitais d têm quatro lóbulos cada.
- Um orbital d tem dois lóbulos e um anel.
18
1.4 - Modelo mecânico-ondulatório do átomo
Orbitais e suas energias
- Orbitais de mesma energia são conhecidos como
degenerados.
- Para n 2, os orbitais s e p não são mais degenerados porque
os elétrons interagem entre si.
- Portanto, o diagrama de Aufbau apresenta-se ligeiramente
diferente para sistemas com muitos elétrons.
19
1.4 - Modelo mecânico-ondulatório do átomo
Spin eletrônico e o princípio da exclusão de Pauli
- O espectro de linhas de átomos polieletrônicos mostra cada
linha como um par de linhas minimamente espaçado.
- Stern e Gerlach planejaram um experimento para determinar
o porquê.
- Um feixe de átomos passou através de uma fenda e por um
campo magnético e os átomos foram então detectados.
- Duas marcas foram encontradas: uma com os elétrons
girando em um sentido e uma com os elétrons girando no
sentido oposto.
20
1.4 - Modelo mecânico-ondulatório do átomo
Spin eletrônico
Já que o spin eletrônico é quantizado, definimos ms = número
quântico de rotação = ½.
21
1.4 - Modelo mecânico-ondulatório do átomo
Princípio da exclusão de Pauli
O princípio da exclusão de Pauli: dois elétrons não podem ter a
mesma série de 4 números quânticos. Portanto, dois elétrons no
mesmo orbital devem ter spins opostos.
22
1.4 - Modelo mecânico-ondulatório do átomo
Na presença de um campo magnético, podemos elevar a
degeneração dos elétrons.
23
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Regra de Hund
As configurações eletrônicas nos dizem em quais orbitais os
elétrons de um elemento estão localizados.
Três regras:
- Os orbitais são preenchidos em ordem crescente de n.
- Dois elétrons com o mesmo spin não podem ocupar o mesmo
orbital (Pauli).
- Para os orbitais degenerados, os elétrons preenchem cada
orbital isoladamente antes de qualquer orbital receber um
segundo elétron (regra de Hund).
24
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Diagrama de Pauling
25
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Configurações eletrônica condensadas
- O Ne (10 elétrons) tem o subnível 2p completo.
- O sódio marca o início de um novo período.
- Logo, escrevemos a configuração eletrônica condensada para
o sódio como:
Na: [Ne] 3s1
- [Ne] representa a configuração eletrônica do neônio.
- Elétrons mais internos: os elétrons no [Gás Nobre].
- Elétrons de valência: os elétrons fora do [Gás Nobre].
26
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Metais de transição
- Depois de Ar, os orbitais d começam a ser preenchidos.
- Depois que os orbitais 3d estiverem preenchidos, os orbitais
4p começam a ser preenchidos.
- Metais de transição: são os elementos nos quais os elétrons d
são os elétrons de valência.
27
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Lantanídeos e actinídeos
- Do Ce em diante, os orbitais 4f começam a ser preenchidos.
- Os elementos Ce -Lu têm os orbitais 4f preenchidos e são
chamados lantanídeos ou elementos terras raras.
- Os elementos Th -Lr têm os orbitais 5f preenchidos e são
chamados actinídeos.
- A maior parte dos actinídeos não é encontrada na natureza.
28
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Ex: Escreva a configuração eletrônica para o cromo, número atômico 24.
R: [Ar]3d44s2
[Ar]3d54s1
29
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
O desenvolvimento da tabela periódica
- Em 1800 eram conhecidos 31 elementos.
- Em 1865 eram conhecidos 63 elementos
- Os cientistas começaram a investigar a possibilidade de
ordenar os elementos de modo que reflita as tendências nas
propriedades químicas e físicas.
30
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
O desenvolvimento da tabela periódica
- Em 1869, Dmitri Mendeleev e Lothar Meyer publicaram
esquemas de classificação praticamente idênticos
- Ordenaram os elementos em ordem crescente de massa
atômica.
- Faltaram alguns elementos nesse esquema.
31
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
O desenvolvimento da tabela periódica
- Em 1871, Mendeleev observou que a posição mais adequada
para o As seria abaixo do P, e não do Si, o que deixou um
elemento faltando abaixo do Si.
- Ele previu um número de propriedades para este elemento.
- Em 1886 o Ge foi descoberto. As propriedades do Ge se
equiparam bem à previsão de Mendeleev.
32
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
O desenvolvimento da tabela periódica
- Em 1913, Henry Moseley desenvolveu o conceito de número
atômico.
- Identificou também o número de prótons no núcleo do átomo
e o número de elétrons no átomo.
- A tabela periódica passa a ser baseada pelo número de
atômico.
33
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Carga nuclear efetiva
- Para entendermos as propriedades dos átomos, devemos
conhecer não apenas as configurações eletrônicas, mas
também a intensidade da força de atração entre o núcleo e os
elétrons mais externos.
- Lei de Coulomb: a força da atração entre duas cargas depende
da magnitude das cargas e da distâncias entre elas.
- A força de atração aumenta na mesma proporção que a carga
nuclear, e diminui à medida que o elétron se afasta do núcleo.
34
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Carga nuclear efetiva
- A carga nuclear efetiva é a carga sofrida por um elétron em
um átomo polieletrônico.
- A carga nuclear efetiva não é igual à carga no núcleo devido
ao efeito dos elétrons internos.
35
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Carga nuclear efetiva
- Os elétrons estão presos ao núcleo, mas são repelidos pelos
elétrons que os protegem da carga nuclear.
- A carga nuclear sofrida por um elétron depende da sua
distância do núcleo e do número de elétrons mais internos.
- Quando aumenta o número médio de elétrons protetores (S),
a carga nuclear efetiva (Zef) diminui.
- Quando aumenta a distância do núcleo, S aumenta e Zef
diminui.
36
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Carga nuclear efetiva
Zef = Z - S
Onde:
Z = número de prótons no núcleo
S = número médios de elétrons que está entre o núcleo e o
elétron em questão
37
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Carga nuclear efetiva
- Qualquer densidade eletrônica entre o núcleo e um elétron
mais externo diminui a carga nuclear efetiva agindo em um
elétron mais externo.
- A densidade eletrônica relativa aos elétrons mais internos
blinda ou protege os elétrons mais externos da carga total do
núcleo.
- Elétrons de mesmo nível dificilmente blindam uns aos outros
da carga do núcleo. A carga efetiva sofrida pelos elétrons mais
externos é determinada basicamente pela diferença entre a
carga do núcleo e a carga dos elétrons internos.
38
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Carga nuclear efetiva
- A carga nuclear efetiva sofrida pelos elétrons mais externos
aumenta quando passamos de um elemento para outro num
mesmo período.
- Por que??
- Lítio (1s22s1); carga efetiva = 3 – 2 = 1+
- Berílio (1s22s2); carga efetiva = 4 – 2 = 2+
39
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Carga nuclear efetiva
- Descendo em uma família, a carga nuclear efetiva sofrida
pelos elétrons mais externos aumenta muito pouco quando
passamos de um período para outro num mesmo período.
- Lítio (1s22s1); carga efetiva = 3 – 2 = 1+
- Sódio (1s22s23s1); carga efetiva = 11 – 10 = 1+
- Por que?
- Por que os cerne (círculos) maiores de elétrons são menos
eficientes em blindar a carga nuclear os elétrons mais
externos.
40
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Considere uma molécula
diatômica simples.
A distância entre os dois
núcleos é denominada
distância de ligação.
Se os dois átomos que formam
a molécula são os mesmos,
metade da distância de ligação
é denominada raio covalente
do átomo.
Raio covalente atômico
41
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Tendência periódicas nos raios atômicos
42
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
43
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Tendência periódicas nos raios atômicos
- Quando o número quântico principal aumenta, o tamanho do
orbital aumenta.
- Todos os orbitais s são esféricos e aumentam em tamanho
quando n aumenta.
- Ao descermos em um grupo, os átomos aumentam.
44
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Tendências periódicas nos raios atômicos
- Ao longo dos períodos da tabela periódica, os átomos
tornam-se menores.
- Existem dois fatores agindo:
Número quântico principal, n, e a carga nuclear efetiva, Zef.
45
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Tendências periódicas nos raios atômicos
- À medida que o número quântico principal aumenta (ex.,
descemos em um grupo), a distância do elétron mais externo
ao núcleo aumenta. Consequentemente, o raio atômico
aumenta.
- Ao longo de um período na tabela periódica, o número de
elétrons mais internos mantém-se constante. Entretanto, a
carga nuclear aumenta. Consequentemente, aumenta a
atração entre o núcleo e os elétrons mais externos. Essa
atração faz com que o raio atômico diminua.
46
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Tendências nos tamanhos dos íons
- O tamanho do íon é a distância entre os íons em um
composto iônico.
- O tamanho do íon também depende da carga nuclear, do
número de elétrons e dos orbitais que contenham os elétrons
de valência.
- Os cátions deixam vago o orbital mais volumoso e são
menores do que os átomos que lhes dão origem.
- Os ânions adicionam elétrons ao orbital mais volumoso e são
maiores do que os átomos que lhe dão origem.
47
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Tendências dos tamanhos dos íons
Ex: Ordene as átomos e íons a seguir em ordem decrescente de
tamanho: Mg2+, Ca2+ e Ca.
R: Ca > Ca2+ > Mg2+
Ex: Qual dos seguintes átomos e íons é o maior: S2-, S ou O2-.
R: S2-
48
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Tendências dos tamanhos dos íons
- Para íons de mesma carga, o tamanho do íon aumenta à
medida que descemos em um grupo na tabela periódica.
- Todos os membros de uma série isoeletrônica têm o mesmo
número de elétrons.
- Quando a carga nuclear aumenta em uma série isoeletrônica,
os íons tornam-se menores :
49
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Tendências dos tamanhos dos íons
Ex: Coloque os íons S2-, Cl-, K+ e Ca2+ em ordem decrescente de
tamanho.
R: Os números atômicos dos íons são S (16), Cl (17), K (19) e Ca
(20).
Portanto, S2- > Cl- > K+ > Ca2+
50
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Tendências dos tamanhos dos íons
Exercício:
a) Por que os cátions monoatômicos são menores que seus
átomos neutros?
b) Por que os ânions monoatômicos são maiores que seus
átomos neutros correspondentes?
c) Por que o tamanho dos íons aumenta ao descermos um
coluna da tabela periódica?
51
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Tendências periódicas da energia de ionização
- Energia de ionização de um átomo ou íon é a energia mínima necessária para remover um elétron de um átomo ou íon gasoso isolado em seu estado fundamental.
- A primeira energia de ionização, I1, é a quantidade de energia necessária para remover um elétron de um átomo gasoso:
Na(g) Na+(g) + e-
52
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Tendências periódicas da energia de ionização
- A segunda energia de ionização, I2, é a energia necessária para remover um elétron de um íon gasoso:
Na+(g) Na2+(g) + e-.
- Quanto maior a energia de ionização, maior é a dificuldade para se remover o elétron.
53
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Variações nas energias de ionização sucessivas
54
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Variações nas energias de ionização sucessivas
Ex: Qual dos três elementos destacados abaixo apresenta a
maior segunda energia de ionização.
I2 Ca = 1.145 kJ.mol-1 - I2 S = 2.251 kJ.mol-1 - I2 Na = 4.562 kJ.mol-1
55
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Tendências periódicas nas primeiras energias de ionização
56
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
57
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Tendências periódicas nas primeiras energias de ionização
- A energia de ionização diminui à medida que descemos em
um grupo.
- Isso significa que o elétron mais externo é mais facilmente
removido ao descermos em um grupo.
- À medida que o átomo aumenta, torna-se mais fácil remover
um elétron do orbital mais volumoso.
58
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Tendências periódicas nas primeiras energias de ionização
- Geralmente a energia de ionização aumenta ao longo do
período.
- Ao longo de um período, Zef aumenta. Consequentemente,
fica mais difícil remover um elétron.
- São duas as exceções: a remoção do primeiro elétron p e a
remoção do quarto elétron p.
59
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Tendências periódicas nas primeiras energias de ionização
- Os elétrons s são mais eficazes na proteção do que os elétrons
p. Consequentemente, a formação de s2p0 se torna mais
favorável.
60
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Tendências periódicas nas primeiras energias de ionização
- Quando um segundo elétron é colocado em um orbital p,
aumenta a repulsão elétron-elétron. Quando esse elétron é
removido, a configuração s2p3 resultante é mais estável do
que a configuração inicial s2p4. Portanto, há uma diminuição
na energia de ionização.
61
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Tendências periódicas nas primeiras energias de ionização
Ex: Determine qual dos seguintes átomos, B, Al, C ou Si tem a
menor primeira energia de ionização e qual tem a maior
R: Menor: Al
Maior: C
62
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Configurações eletrônicas de íons
- Formação de Cátions: os elétrons são primeiramente
removidos do orbital com o maior número quântico
principal, n:
Li (1s2 2s1) Li+ (1s2)
Fe ([Ar]3d6 4s2) Fe3+ ([Ar]3d5)
63
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Configurações eletrônicas de íons
- Ânions: os elétrons são adicionados ao orbital com o mais
baixo valor de n disponível:
F (1s2 2s2 2p5) F (1s2 2s2 2p6)
64
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Afinidade eletrônica
- A afinidade eletrônica é o oposto da energia de ionização.
- A afinidade eletrônica é a alteração de energia quando um átomo gasoso ganha um elétron para formar um íon gasoso:
Cl(g) + e- Cl-(g) ∆E = -349 kJ/mol
- A afinidade eletrônica pode ser tanto exotérmica quanto endotérmica:
Ar(g) + e- Ar-(g) ∆E = > 0
65
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Afinidade eletrônica
- Energia de ionização mede a facilidade com que um átomo
perde um elétron.
- Afinidade eletrônica mede a facilidade com que um átomo
ganha um elétron.
- Quanto maior a atração entre determinado átomo e um
elétron adicionado, mais negativa será a afinidade eletrônica
do átomo.
Ar(g) + e- Ar-(g) ∆E = > 0
66
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
67
1.5 - Estrutura eletrônica e propriedades físicas
Afinidade eletrônica
- Os halogênios quando ganham um elétron forma um íon
negativo estável com configuração de gás nobre.
- Os elementos do grupo 5ª (N, P, As, Sb) tem o subnível p
preenchido pela metade, o elétron adiciona deve entrar em
um orbital que já está ocupado, causando repulsão . Com
isso, esses elementos têm afinidade eletrônica positiva ou
menos negativa que seus vizinhos da esquerda.