1João (Moody)

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  • 8/6/2019 1Joo (Moody)

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    1 JOO

    IntroduoEsbooCaptulo 1 Captulo 2 Captulo 3 Captulo 4 Captulo 5

    INTRODUO

    A Vida de Joo. A vida do apstolo divide-se em dois perodos. Oprimeiro conclui com a sua partida de Jerusalm algum tempo depois daascenso de Cristo, e o segundo prossegue desde ento at a sua morte.

    Joo era evidentemente muito mais jovem do que Jesus. Ele deve ternascido em Betsaida (Jo. 1:44). Filho de Zebedeu e Salom, vinha, aoque parece, de uma famlia abastada; pois trilha servos (Mc. 1:20), suame ajudou no sustento financeiro de Cristo (Mc. 15:40,41), e Jooconhecia o sumo-sacerdote, que era escolhido entre a elite (Jo. 18:15).Seu irmo mais moo era Tiago. Embora Joo no tenha provavelmentefreqentado as escolas rabnicas (Atos 4:13), sua educao religiosa em

    seu lar judeu deve ter sido completa.Os galileus eram homens de ao, duros e trabalhadores, e Joo noera uma exceo. Embora os artistas o tenham pintado como pessoaefeminada, a Bblia o descreve de maneira muito diferente. Eraconhecido como um dos "filhos do trovo" (Mc. 3:17), que em diversasocasies agira com intolerncia (Mc. 9:38; Lc. 9:49), carter vingativo(Lc. 9:54), e esprito de intrigas (Mt. 20:20, 21; cons. Mc. 10:35). Foi o

    poder de Cristo que transformou este galileu tpico em "o apstolo doamor".Quanto tempo Joo ficou em Jerusalm depois do Pentecostes no

    certo. Evidentemente no estava l quando Paulo visitou a cidade pelaprimeira vez (Gl. 1:18,19), embora possa ter estado mais tarde como umdos membros do conclio (Atos 15:6). A evidncia de que passou altima parte de sua vida na sia Menor; e principalmente em feso,

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 2forte demais para ser abalada Com Outras conjeturas. Justino Mrtir(Dialogue with Trypho, LXXXI), Irineu (Eusbio,Ecclesiastical HistoryV, xx. 4,5), Polcrates (Ibid. V. xxiv. 3), e a forte inferncia de que O

    Apocalipse foi escrito por um lder eclesistico na sia Menor, todosatestam este fato. Literatura extrabblica est repleta de histrias dasatividades de Joo durante este perodo, sendo a mais famosa sobreCerinto no banho e um jovem rapaz (um dos convertidos do apstolo)que se tornou um bandido e boi mais tarde reconciliado com a igreja(cons. A. Plummer, The Gospel According to S. John, Cambridge GreekTestament, pg. xvii, xviii).

    Joo mais conhecido como "o apstolo do amor", mas ele foitambm um homem severo que at os seus ltimos anos de vida foiintolerante com a heresia. Ambos estes aspectos do seu carter, aseveridade e o amor, esto destacadamente exibidos em sua PrimeiraEpstola. Intenso a simples palavra que melhor descreve este homem.Nos atos, no amor aos irmos, na condenao da heresia, Joo foi umapstolo intenso.

    A Cidade de feso. feso, o lar de Joo durante a ltima parte de

    sua vida, est localizada em uma plancie frtil peno da desembocadurado Rio Caister. No tempo de Paulo era uru centro comercial, da regiooriental do Egeu e daqueles que passavam por feso vindos do Oriente.Sendo a cidade a capital da provncia da sia Menor, o procnsulromano residia ali. Assemblias democrticas eram permitidas aoshabitantes de feso (Atos 19:39). O Cristianismo entrou na cidade emcerca de 55 atravs do ministrio de Paulo, e ele escreveu uma carta

    circular a feso e outras igrejas cerca de oito anos mais tarde. Antes deJoo chegar cidade, muitos trabalharam ali pela causa de Cristo(qila e Priscila, Atos 18:19; Paulo, Atos 19:3-10; Trfimo, Atos 21:29;a famlia de Onesforo, II Tm. 1:16-18; 4:19; e Timteo, I Tm. 1:3).

    A moralidade em feso era baixa. O magnificente templo de Diana,com suas 127 colunas de 19,80ms. de altura volta de uma rea de 140por 72ms., era como um m que atraa o povo pocilga de feso. Era

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 3uma casa de prostituio em nome da religio. E apesar da idolatriainqua que havia nesse lugar, era a Meca ou a Roma dos religiosos, e oseu povo deliciava-se em intitular-se de "guardadores do templo" da

    grande Diana (Atos 19:35).Gnosticismo. O Gnosticismo, a filosofia da essncia, em sua formaprimitiva fez incurses na igreja da sia Menor nos dias de Joo. Eleenvolvia especulaes relativas origem da matria e sobre como osseres humanos podem ficar livres da matria. O nome grego, mas seuselementos principais eram gregos e orientais; aspectos judeus e cristosforam acrescentados mistura. O Gnosticismo defendia,particularmente, que o conhecimento superior virtude, que overdadeiro significado das Escrituras est no sentido no literal e que spodem ser compreendidas por alguns poucos seletos, que o mal nomundo impossibilita que Deus seja o criador, que a Encarnao coisaincrvel porque a divindade no pode se ligar a nada que seja material -tal como o corpo, e que no existe a ressurreio da carne. Esta doutrinaresultou no Docetismo, ascetismo e antinominianismo. O Docetismoextremo defendia que Jesus no era humano sob qualquer aspecto, mas

    uma teofania meramente estendida, enquanto o Docetismo moderadoconsiderava Jesus o filho natural de Jos e Maria, sobre o qual Cristoveio no momento do batismo. Ambas as formas da heresia foramatacadas por Joo na Primeira Epstola (2:22; 4:2, 3; 5:5, 6). Algunsgnsticos praticavam o ascetismo porque criam que toda a matria eram. O antinominianismo, ou a anarquia religiosa, era a conduta dosoutros, uma vez que consideravam o conhecimento superior virtude

    (cons. 1:8; 4:20). A principal resposta de Joo a estes erros gnsticos foienfatizar a Encarnao e o poder tico do exemplo da vida de Cristo.A Autoria das Epstolas. A questo levantada quanto autoria de

    Primeira Joo se o Joo que escreveu o Evangelho e a Epstola foirealmente Joo, o filho de Zebedeu, ou Joo, o ancio. A literaturamenciona um presbtero Joo em feso, e alguns tm sido levados aconcluir que Joo, o filho de Zebedeu, foi uma outra pessoa, e no o Joo

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 4de feso, e que foi este ltimo que escreveu estes livros (Irineu emEusbio, op. cit., V. viu e xx; Papias em Ibid., III, xxxix; Polcrates emIbid., V. xxiv; O Cnon de Muratori).

    O argumento padro para a autoria joanina do Evangelho baseia-seem evidncias internas. Este argumento se encontra na natureza de trscrculos concntricos. l) O crculo maior prova que o autor era um judeuda Palestina. Isto est comprovado pelo uso que faz do VelhoTestamento (cons. 6:45; 13:18; 19:37), e por seu conhecimento dopensamento judeu, tradies, expectativas (cons. Jo. 1:19-49; 2:6, 13;3:25; 4:25; 5:1; 6:14, 15; 7:26 e segs.; 10:22; 11:55; 12:13; 13:1; 18:28;19:31, 42), e por seu conhecimento da Palestina (Jo. 1:44, 46; 2:1; 4:47;5:2; 9:7; 10:23; 11:54). 2) O crculo mdio prova que o autor foitestemunha ocular. Isto est comprovado pela exatido dos detalhes detempo, espao e incidentes dados no Evangelho (cons. Jo. 1:29, 35, 43;2:6; 4:40, 43; 5:5; 12:1 , 6, 12; 13:26; 19:14, 20, 23, 34, 39; 20:7; 21:6),e pelo esboo dos caracteres (por exemplo, Andr, Filipe, Tom,Natanael, a mulher de Samaria, Nicodemos) peculiaridade desteEvangelho. 3) O terceiro crculo conclui que o autor foi Joo. O mtodo

    seguido , em primeiro lugar, eliminar todos os outros que pertenam aocrculo ntimo dos discpulos e ento citar evidncias confirmantes queprovam que s Joo poderia ter sido o autor.

    Os argumentos para a autoria comum do Evangelho e da Epstolaso conclusivos. Esta evidncia firma-se sobre passagens paralelas (porexemplo, Jo. 1:1 e I Jo. 1:1), frases comuns (por exemplo, "filhounignito", "nascido de Deus"), construes comuns (o uso de

    conjunes em lugar de clusulas subordinadas) e temas comuns (gape,"amor"; phos, "luz"; zoe, "vida"; meno, "habitar"). Assim permanece aquesto bsica: O autor de ambas as obras foi Joo, o apstolo, ou Joo,o presbtero?

    Alguns dos motivos para se fazer uma distino entre Joo, oapstolo e Joo, o presbtero, favorecendo assim a autoria destes livrospelo ltimo, so: 1) um homem inculto (Atos 4:13) no poderia ter

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 5escrito nada to profundo quanto o Quarto Evangelho; 2) o filho de umpescador certamente no poderia conhecer o sumo sacerdote; 3)umapstolo no se intitularia presbtero; 4) uma vez que o escritor do

    Evangelho usou Marcos como fonte, esse escritor no poderia ter sidoJoo, uma vez que um apstolo no usaria a obra de algum que nofosse apstolo. Contra estes argumentos, as respostas que defendem aautoria de Joo, o apstolo, no so difceis de se dar. 1) Iletrado podeser aquele que no teve uma educao formal nas escolas dos rabinos enem sempre significa "ignorante"; 2) no se deve julgar que todos ospescadores fossem de origem inferior; 3) o apstolo Pedro tambm seintitulou ancio (I Pe. 5:1), ento por que no poderia Joo usar o mesmottulo? 4) Mateus, um apstolo, usou Marcos como fonte, de acordo comos crticos, mas isto no se usa geralmente como argumento contra aautoria de Mateus no Primeiro Evangelho. Alm disso, se Joo, opresbtero, o autor do Quarto Evangelho e o mesmo discpulo amado,toma-se muito difcil explicar por que uma pessoa to importante quantoJoo, filho de Zebedeu, nunca foi mencionado nesse Evangelho. Asevidncias apontam claramente para o escritor do Evangelho e das

    Epstolas, Joo, o apstolo, filho de Zebedeu, que o mesmo Joopresbtero que passou os ltimos anos de sua vida em feso.

    Datas e Lugar. As datas das epstolas relacionam-se com a dataindicada para o Evangelho. Aqueles que indicam uma data entre os anos110 e 165 para o Evangelho e acham que Joo no foi o autor, deparam-se com um dilema. Se o Evangelho foi publicado to tarde assim,alegadamente mas no realmente escrito por Joo, por que as centenas de

    cristos vivos, que conheceram Joo durante seus ltimos anos de vida,no denunciaram a fraude? Ou, pelo menos, por que algum nomencionou que no foi escrita pelo prprio? Se ele no foi publicadoantes de 140/165 como poderia ser universalmente aceito em 170, comofoi? O fato dos fragmentos de Rylands, referente a Joo, encontrados noEgito datarem de 140 ou antes, requer que a data da composio do livroseja colocada no fim do primeiro sculo ou antes. O Evangelho

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 6evidencia que o autor est voltando seus olhos para trs (Jo. 7:39; 21:19),o que significa que, sendo Joo o autor, o Evangelho deve ter sidopublicado entre 85 e 90 (embora tenha sido escrito antes). Sem dvida

    foi produzido por insistncia dos ancios ds igrejas da sia Menor, quequeriam que ele anotasse, antes de morrer, as coisas que lhes ensinaraoralmente. Uma vez que a mensagem de I Joo parece indicar umconhecimento do contedo do Evangelho, e uma vez que no hnenhuma meno de perseguio sob Domiciano em 95, a PrimeiraEpstola foi provavelmente escrita em cerca de 90 A.D. Segunda eTerceira Joo tambm podem ser datadas do mesmo ano da PrimeiraEpstola, isto , cerca de 90. Todas as Epstolas foram escritas de feso,de acordo com a tradio digna de confiana.

    ESBOOIntroduo. 1:1-4.

    A. A pessoa. 1:1, 2.B. O propsito. 1:3, 4.

    I. Condies de comunho. 1:5-10.

    A. Conformidade com um padro. 1:5-7.B. Confisso de pecado. 1:8-10.

    l. Confisso do princpio do pecado. 1:8.2. Confisso de pecados particulares. 1:9.3. Confisso de pecados pessoais, 1:10.

    II. Conduta na comunho. 2:1-29.A. O carter de nossa conduta: imitao. 2:1-11.

    1. O princpio da imitao. 2:1, 2.2. O padro da imitao. 2:3-6.3. A prova de nossa imitao. 2:7-11.

    B. O mandamento que rege nossa conduta: separao. 2:12-17.1. A quem se dirige o mandamento. 2:12-14.2. O apelo do mandamento. 2:15-17.

    C. O credo para nossa conduta: afirmao. 2:18-29.

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 71. A necessidade de um credo. 2:18-21.2. A natureza do credo. 2:22-29.

    III. Caractersticas da comunho. 3:1-24.

    A. Em relao nossa perspectiva pureza. 3:1-3.1. Motivos de pureza. 3:1-3a.2. Significado da pureza. 3:3b.

    B. Em relao nossa posio justia e amor. 3:4-18.1. Justia. 3:4-9.2. Amor. 3:10-18.

    C. Em relao s nossas oraes respostas. 3:19-24.1. Dependem de confiana. 3:19-21 .2. Dependem de obedincia. 3:22-24.

    IV. Prudncia na comunho. 4:1-21.A. Prudncia quanto aos espritos mentirosos: falsos profetas.

    4:1-6.1. A existncia dos espritos mentirosos. 4: 1.2. O exame dos espritos mentirosos. 4:2-6.

    B. Prudncia quanto ao esprito de amor: falsa profisso. 4:7-21.

    1. Base para o amor. 4:7-10.2. As glrias do amor. 4:1 1-21.

    V. A causa da comunho. 5:1-21.A. F em Cristo comprovada pela nossa conduta. 5:1-5.B. F em Cristo comprovada pelas nossas credenciais. 5:6-12.

    1. A evidncia das credenciais. 5:6-8.2. O efeito das credenciais. 5:9-12.

    C. F em Cristo comprovada pela nossa confiana. 5:13-21.1. Confiana na orao. 5:13-17.2. Confiana em conhecimento. 5:18-21.

    COMENTRIO

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 81 Joo 1

    Introduo. 1:1-4.

    Diferindo da maior parte das epstolas do N.T., esta no temsaudao no comeo e nem bno no final. Estes quatro versculos daintroduo correspondem aos dezoito versculos introdutrios doEvangelho e trs versculos do Apocalipse. Falam-nos do assunto doescritor, isto , a Palavra, que vida.

    A. A Pessoa. 1:1,2. Isto o que o apstolo tem a declarar:1. Era. No "veio a existir" mas era, j existia (en). Desde o

    princpio. A ausncia do artigo idiomtica. O significado sempre determinado pelo contexto. Neste exemplo a frase significa um princpioanterior criao, e o significado determinado por estava com o Paino versculo 2. Esta uma declarao impetuosa da eternidade de Cristo.O que temos ouvido. Tempo perfeito, indicando resultado permanentede uma ao passada. Temos visto com os nossos prprios olhos. Joo

    queda que soubssemos que o ver no foi figura de linguagem, mas fatoliteral. Contemplamos e ... apalparam. O tempo foi mudado para oaoristo e indica uma manifestao especial de Cristo. Apalparam amesma palavra usada por Cristo em uma de Suas aparies depois daressurreio (Lc. 24:39). Evidentemente Joo se refere a esse incidente.Verbo da vida. Verbo um nome e no simplesmente a idia darevelao, e vida indica operao e no um nome para Cristo (embora no

    v. 2 seja praticamente um nome).2. A vida que Cristo manifestou foi a vida eterna porque Cristoestava com o Pai. A frase mostra a personalidade independente deCristo, que a vida; e a preposio com mostra a igualdade de Cristocom o Pai, como em Jo. 1:2.

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 9B. O Propsito. 1:3, 4. Isto por que o apstolo apresenta estamensagem.3. Visto e ouvido. A Encarnao a base da comunho. Para que

    vs igualmente mantenhais. Aqueles que no viram nem ouviram.Comunho. Este o propsito (hirta, "4 fim de que") da mensagem deJoo e o tema da epstola. A palavra principalmente usada por Paulono N.T., exceto neste captulo. Ela divina com Deus, e humana conosco. Ela se comprova pela demonstrao da alegria (v. 4) e pelagenerosidade (Atos 2:45 ; Rm. 15:26; II Co. 8:4; 9:13; I Tm. 6:18). Acomunho melhor se descreve com a Ceia do Senhor (I Co. 10:16). Como Pai, e com seu Filho Jesus Cristo. "Assim, duas verdadesfundamentais, as quais as heresias filosficas da poca queriamobscurecer e negar, foram claramente estabelecidas desde o comeo: 1)aindependncia da personalidade e igualdade de dignidade entre o Pai eo Filho; 2) a identidade do eterno Filho de Deus com a pessoa histricaJesus Cristo" (Plummer, op. cit., pg. 20).

    4. Para que a nossa alegria seja completa. A comunho a baseda alegria. A alegria dos leitores dependia dela e tambm o apstolo. (

    difcil estabelecer uma opinio positiva quanto a traduo, entre nossaalegria e vossa alegria.)

    I. Condies de Comunho. 1:5-10.A. Conformidade com um Padro. 1:5-7. Esta seo contradiz

    diretamente a doutrina gnstica de que a conduta moral indiferente aoiluminado.

    5. Dele. De Cristo. Deus luz. Ningum nos fala tanto de Deusquanto Joo. Ele esprito (Jo. 4:24); Ele luz (I Jo. 1:5); e Ele amor (IJo. 4:8). Estas declaraes se referem ao que Deus , no ao que Ele faz.Assim, a luz a Sua natureza. Santidade a idia principal, e o seu usoaqui no comeo da epstola estabelece a base para a tica crist da carta.

    6. Se dissermos. Condicional grego de terceira categoria, masincluindo o escritor um modo muito delicado de declarar a

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 10possibilidade. Andarmos nas trevas. Fora da vontade de Deus, que luz.No praticamos a verdade. A verdade no apenas o que se diz mastambm o que se faz.

    7. Se, porm, andarmos ... como ele na luz est. Deus luz; nsandamos nela. A exigncia para a comunho deixar a luz revelar ocerto e o errado e ento viver sob a sua orientao continuamente. Ocristo jamais se transformar em luz at que o seu corpo seja mudado,mas ele deve andar em resposta luz enquanto est aqui na terra. Duasconseqncias seguem-se primeiro, comunho; depois, purificao.Comunho uns com os outros. A referncia aos nossos irmos e no aDeus, como em 3:11, 23; 4:7, 12; II Jo. 5. A purificao do cristo umaconseqncia do andar na luz; a clusula coordenada e indica umsegundo resultado do andar na luz. Sangue de Jesus. Tanto no V.T.como no N.T. o sangue significa morte geralmente violenta. Nospurifica. Andar na luz expe nossos pecados e fraquezas; assimprecisamos de constante purificao e isto se obtm com base na morrede Cristo. O verbo est no tempo presente e se refere purificao emsantificao. De todo o pecado. Pecado est no singular, indicando o

    princpio do pecado, mas a adio de todo (ou cada) mostra que ele temmuitas formas.

    B. Confisso de Pecado. 1:8-10.A meno da purificao do pecado no versculo 7 leva ao

    pensamento desta seo.

    1) Confisso do Princpio do Pecado. 1: 8.8. Se dissermos. A segunda das trs profisses falsas neste captulo(cons. vs. 6, 10). No temos pecado. A frase ter pecado peculiar aJoo no N.T. (cons. Jo. 9:41; 15:22, 24; 19:11). Refere-se natureza,princpio, ou raiz de pecado, e no ao ato. As conseqncias de noconfessar que temos pecado so duas: 1) a ns mesmos nos enganamos,literalmente, desviamo-nos do caminho, fazendo conosco o que Satans

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 11se esfora em fazer; 2) a verdade no est em ns; apagamos a luz epassamos a morar em uma atmosfera de trevas criadas por ns mesmos.

    2) Confisso de Pecados Particulares. 1:9.

    9. Para admitir a verdade do versculo 8 pode no ser difcil, masfazer o que se exige no versculo 9, difcil. Confessarmos.Literalmente, dizer a mesma coisa. "Ter a mesma viso que Deus tem"(Candlish, pg. 49). Mas no uma simples concordncia externa; antes,inclui o abandono, pois essa a atitude que Deus quer que tomemos emrelao ao pecado. A confisso a Deus. Fiel e justo. Deus cumpre aSua palavra e justo em todos os Seus atos, incluindo a maneira dEleperdoar os pecados, que com base na morte do Seu Filho. Perdoar . . .purificar. O perdo a absolvio do castigo merecido pelo pecado, e apurificao a remisso da poluio do pecado.

    3) Confisso de Pecados Pessoais. 1:10.10. Pode-se admitir as verdades dos versculos 8 e 9 abstratamente

    mas nunca admitir que se est pessoalmente envolvido no pecado. Sedissermos. Esta a terceira falsa profisso. No temos cometido pecado

    refere-se ao ato do pecado, no ao estado, como em 1:8. Fazemo-lomentiroso. Porque Deus diz que o homem pecou. A sua palavra noest em ns. A palavra de Deus, tanto no V.T. como no N.T. Ento, acomunho depende em responder ao padro de luz e reconhecer nossoestado pecaminoso. A vida vitoriosa crist uma vida de pecadosconfessados; a confisso genuna inclui abandonar o pecado, e somenteassim se produz o crescimento espiritual.

    1 Joo 2

    II. Conduta na comunho. 2:1-29.

    O escritor trata agora da conduta do crente que anda na luz. No hinterrupo de pensamento entre os captulos.

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 12A. O Carter de Nossa Conduta: Imitao. 2:1-11.

    1) O princpio da Imitao - "Para que no pequeis". 2:1,2.

    A certeza do perdo dos pecados (1:9) e as declaraes de suauniversalidade (1:8, 10) pode levar alguns a considerar o pecadolevianamente. Portanto, Joo mostra o padro da conduta e a natureza doremdio para o pecado, a fim de que seus leitores no cometessempecado.

    1. Filhinhos meus. Um termo de carinho, no de indicao deidade. Para que no pequeis. O aoristo no pode significar "que nocontinuem em pecado", mas antes "que absolutamente no pequem".Embora isto no possa ser verdade absoluta at que O vejamos (3:2),deve sempre ser o nosso alvo.

    Se, todavia, algum pecar. O aoristo indica novamente que umato particular de pecado. Temos. Joo tambm se inclui.

    Advogado. Literalmente, algum convocado para ficar ao lado,especialmente para ajudar um patrono. A palavra foi usada no N.T.apenas por, Joo (Jo. 14:16, 26; 15:26; 16:7; e aqui). O advogado

    defende a causa do crente contra Satans, seu acusador (Ap. 12:10). Ele Jesus Cristo, o justo.Justo indica a caracterstica particular de nossoSenhor que lhe concede eficcia em Sua advocacia (cons. Hb. 7:26).Sendo justo Ele pode interceder junto ao Pai que justo.

    2. Ele.Ele mesmo, pronome pessoal enftico. Propiciao. Esta abase de sua advocacia, e embora esta ltima seja apenas para os crentes,a propiciao para todos os homens. Propiciao significa satisfao

    (usada aqui e em 4:10 somente). Cristo mesmo a satisfao (observe otempo presente). "Diz-se que Cristo a 'propiciao' e no simplesmenteo 'propiciador'(como chamado "Salvador" 4:14), a fim de enfatizar opensamento de que Ele mesmo a oferta propiciatria alm do sacerdote(comp. Rm. 3:25). Um propiciador devia usar meios de propiciao,alm de si mesmo" (B. F. Westcott, The Epistles of St. John, pg. 44).Pelos nossos pecados. Pelos (peri). Referente, no "em benefcio de".

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 13Mas ainda pelos do mundo inteiro. No h limitao na satisfao queCristo em relao ao pecado. Mundo. Kosmos neste caso, como em Jo.3:16, significa a raa humana.

    2) O Padro para Imitao - "Como Ele andou". 2:3-6.

    a) A Palavra de Cristo. 2:3-5.Imitao envolve a guarda dos Seus mandamentos.3. Por isto, isto , se guardamos os seus mandamentos.Sabemos.

    Percebemos. Que o conhecemos. Opondo-se ao gnosticismo, que sepreocupava com os predicados intelectuais, o Cristianismo exige condutamoral.

    4. mentiroso. Todo o seu carter falso. A verdade como umprincpio no se encontra nesse homem e por isso no pode regular otodo de sua vida.

    5. Este versculo oposto a 2: 4 como 2:4 oposto a 2:3. Palavra.Mais amplo do que mandamentos, incluindo toda a revelao da vontadede Deus. Amor de Deus. Provavelmente o amor do homem para com

    Deus (genitivo objetivo), como em 2:15; 4:12; 5:3. O oposto (o amor deDeus para com o homem, genitivo subjetivo) v-se em 4:9.

    b) O Andar de Cristo. 2:6.6. Aquele que diz. Declarar-se ao lado de Cristo resulta na

    implicao moral de imit-Lo. Est, E.R.C. (permanece, E.R.A.). Umadas palavras favoritas de Joo, definida em 3:24 como a comunho

    habitual mantida quando se guarda os mandamentos. Deve. Tem aobrigao representada por um dbito (cons. Lc. 17:10). Como. Kathos,no simplesmente, hos, indicando que a limitao deve ser exata emtodas as coisas. O padro de Cristo conforme apresentado no N.T. humilhao e auto-sacrifcio. Este deveria ser o ponto central da imitaodo cristo (cons. Mt. 11:29; Jo. 13:15; Rm. 15:2; Fp. 2:5 e segs.; Hb.12:2; I Pe. 2:21).

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 143) A Prova da Imitao Amor. 2: 7-11.A vida de Cristo foi amor auto-sacrificante; portanto, a prova de

    que O imitarmos est na demonstrao do amor. O amor aquilo que

    busca o bem supremo daquele que amado; e uma vez que o bemsupremo a vontade de Deus, o amor faz a vontade de Deus.7. Irmos (E.R.C.). Melhor, amados (E.R.A.). Primeira ocorrncia

    da palavra nesta epstola. Mandamento. Andar como Ele andou (v. 6) eamar os irmos (vs. 9-11). So coisas essencialmente iguais. Desde oprincpio. Esta frase pode significar o incio da raa ou o comeo da Lei(Lv. 19:18) ou melhor, o incio da vida crist.

    8. Aquilo que verdadeiro. A traduo melhor parece ser esta, Umnovo mandamento eu lhes escrevo, isto , aquele que verdadeiro.Antigo. Antes, que se extingue (tempo presente). Porque as trevas estose extinguindo e a verdadeira luz est brilhando, Joo aconselha seusleitores a andarem como filhos da luz. A verdadeira luz. A revelao deDeus em Cristo.

    9. Aquele que diz. Esta a quinta vez que Joo destaca apossibilidade de inconsistncia entre profisso e conduta (1:6, 8, 10; 2:4;

    cons. 4:20). Irmo. Companheiro cristo, no prximo (embora algumasvezes no N.T. "irmo" significa prximo, como em Mt. 5:22; Lc. 6:41).Est nas trevas. Esta falsa profisso envolve a existncia do estadoexatamente oposto ao que est sendo declarado.

    10. Aquele que ama. Isto no simples profisso, como noversculo 9, mas a verdade real. Nele no h nenhum tropeo. Nele noh nada que possa levar os outros a tropearem. Isto segue o significado

    geral de skandalon no N.T., ocasio de tropeo, pois se usa em relao ofensa causada a outros. "Falta d amor a fonte mais prolfica deofensas" (Westcott, pg. 56).

    11. Est nas trevas, e anda nas trevas, e no sabe. As trevas so olar e a esfera da atividade daquele que odeia seu irmo e o agente de suacegueira.

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 15B. O Mandamento para a Nossa Conduta: Separao. 2:12-17.

    1) Os Destinatrios do Mandamento. 2:12-14.

    O fundamento para o apelo separao que se segue em 2:15-17encontra-se no carter e posio daqueles a quem se dirige nestesversculos.

    12. Filhinhos. Joo se dirige a todos os seus leitores, mas comnfase especial nesta palavra, aqueles que tm afinidade uns com osoutros por causa do perdo dos seus pecados. Por causa do seu nome.Crendo no nome de Cristo (e assim a pessoa que o nome representa)experimentaram o perdo.

    13. Pais. Agora ele se dirige aos mau velhos da congregao eaqueles que se distinguem por sua posio. Conheceis (conhecsseis).Vocs ficaram conhecendo atravs da permanncia nos mandamentos davida crist. Aquele que existe desde o princpio, isto , Cristo (cons. Jo.1:1-14). Jovens. Os mais jovens do grupo. Tendes vencido. Tempoperfeito, expressando o resultado permanente da ao passada. Fora,que a caracterstica da juventude, essencial vitria nas batalhas

    espirituais. O maligno. A forma pode ser masculina (o maligno, isto , odiabo) ou neutro (o mal). Uma vez que o tratamento dado aos jovens pessoal, muito provvel que a referncia aqui tambm ao diabopessoalmente. "A rudeza com a qual 'o maligno' apresentado mostraque era assunto familiar" (Westcott, pg. 60). Filhos (E.R.C.). O mesmogrupo de 2:12, embora a palavra aqui sejapaidia e a nfase esteja sobre asubordinao mais do que sobre o relacionamento, como em teknia do

    versculo 12. A distino de idades no est aparente nestas palavrascomo em "pais" e "mancebos"; portanto a referncia a todo o grupo.Escrevi. Literalmente, mudando aqui e no versculo 14 dos tempospresentes de 2:12, 13a para o aoristo. A mudana tem sido diversamenteexplicada. provvel que seja devida a uma mudana de perspectiva deJoo enquanto escrevia. Atravs de 13a ele via a carta ainda incompleta,e de 13b ele a via terminada, por isso empregou estes aoristos

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 16epistolares. Conhecestes o Pai (E.R.C.). O uso de Pai ao se dirigir aosfilhos (E.R.C.) refora a idia de subordinao. O termo Pai (E.R.C.)ocorre mais freqentemente nas canas de Joo do que nos trs

    Evangelhos Sinticos juntos.14. Palavra de Deus. A razo porque os jovens podiam vencer omaligno consistia em que a palavra de Deus permanecia neles. Elesfadam a vontade de Deus conforme revelada em Sua palavra.

    2) O Apelo do Mandamento. 2:15-17.

    a) A Natureza do Apelo. 2:15a.Em 2:12-14 Joo lembra aos seus leitores os seus privilgios de

    cristos. Seus pecados foram perdoados, eles conheciam Aquele que averdade, e experimentaram vitria espiritual. Nestes versculos eleexorta-os a andarem de acordo com esta sublime vocao, no amando omundo e as coisas que nele h. Amar a Deus incompatvel com amorao mundo.

    15. No ameis. A ordem para todos (no a um grupo em

    particular) e aparece abruptamente no texto. O mundo (kosmos, o opostoa kaos). O mundo este sistema organizado que age como rival de Deus. aquilo "que encontra sua esfera e realizao prprias em uma ordemfinita e sem Deus" (Westcott, pg. 63). Embora Deus ame o mundo doshomens (Jo. 3:16), no devemos amar aquilo que os organiza contraDeus. Um homem verdadeiramente religioso mantm-se afastado domundo (Tg. 1:27), uma vez que a amizade com ele inimizade com

    Deus (Tg. 4:4). O mundo est no colo do maligno (I Jo. 5:19), e Joo usao mundo como smbolo das trevas (Jo. 3: (9). O mandamento no , "noo amem demasiadamente", mas "no o amem de modo nenhum". Nemas coisas que h no mundo. No amem nada que esteja na esfera dokosmos. Temos de usar as coisas que esto no mundo, mas quando asamamos em lugar de Deus, estamos abusando (I Co. 7:31).

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 17b) Os Motivos do Apelo. 2:15b-17.15b. Este pensamento de suplantar Deus em nossos afetos com as

    coisas do mundo foi apresentado na ltima frase do versculo. Se algum

    amar o mundo. o princpio de no servir a dois senhores (Mt. 6:24;Tg. 4:4). Uma vez que o mundo o mesmo que trevas, deve excluirDeus, que luz. Este o primeiro motivo para no se amar o mundo.

    16. O segundo motivo para no se amar O mundo que as coisas domundo no so do Pai. Porque. O versculo 16 d razes detalhadas paraa declarao de 2:15b.

    A concupiscncia da carne. O genitivo, carne, subjetivo aqui,conforme normalmente acontece quando usado com concupiscncia.Assim o significado no a concupiscncia pelas coisas da carne, mas aconcupiscncia que proveniente da carne, ou aquela concupiscnciaque se baseia na carne. Carne est sendo usada no sentido tico (opondo-se ao sentido material, que significa corpo), a velha natureza dohomem, ou sua capacidade de fazer aquilo que desagrada a Deus.

    Concupiscncia dos olhos. Os olhos so a porta do mundo para acarne. Na frase, concupiscncia da carne, o pensamento o do prazer

    fsico; enquanto na concupiscncia dos olhos, a idia prazer mental,fsico ou esttico.

    Soberba da vida. A palavra soberba s ocorre tambm em Tg.4:16, onde foi traduzida para "presunes". A idia implcita na palavra a ostentao pretensa que resulta de no se ver o vazio real que h nascoisas do mundo. Vida.Bios, no zoe. Este ltimo significa o principiovital de vida, enquanto o primeiro significa posses. Assim a "soberba da

    vida" o orgulho ostensivo da posse dos bens materiais. No procede doPai. Do, ek, "origem". Nenhuma dessas coisas se origina no Pai, masantes no mundo.

    17. O terceiro motivo para no se amar o mundo que ele transitrio. Passa. Tempo presente, um processo que est em andamento.A sua concupiscncia. concupiscncia que pertence ao mundo e porele estimulada. Se tudo isto est passando, que tolice fixar a ateno

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 18naquilo que est em processo de dissoluo. Aquele, porm que faz. Ocristo no se perturba. Faz. no diz, ou ama, mas faz. A vontade deDeus. O oposto de tudo aquilo que est no mundo. Eternamente. Fazer

    a vontade de Deus fornece a posse da vida eterna, que significapermanncia eterna.

    C. O Credo de Nossa Conduta: Afirmao. 2:18-29.

    1) A Necessidade de um Credo. 2:18-21.

    a) A ltima Hora. 2:18a.18a. Filhinhos. Joo se dirige a todos os seus leitores, sem

    considerar a idade deles, na qualidade de quem tem a autoridade da idadee da experincia. J a ltima hora. A declarao surge da idiaprecedente do mundo que passa. Literalmente, ltima hora. A hora destapresente dispensao que se tomar mais perturbadora no perodo queprecede o segundo advento de Cristo. Um perodo de perturbao eperseguio.

    b) Os Muitos Anticristos. 2:18b-21.18b. Anticristo ... anticristos. S Joo usa o termo (aqui; 2: 22;

    4:3; II Jo. 7). S neste versculo Joo afirma a existncia de muitosanticristos no seu tempo e antecipa a vinda do Anticristo no futuro(conforme descrito por ele em Ap. 13:1-10). Anti significa "oposto" aCristo. Assim, um anticristo aquele que se ope a Cristo sob o disfarce

    de Cristo. Esses tais recebem o poder das foras satnicas sobrenaturais;aparentemente podem fazer parte da assemblia dos cristos; e ensinamdoutrinas falsas (2:19; II Jo. 7). A presena de anticristos no mundo so aprova de que a ltima hora j chegou. Embora estivessem presentes notempo de Joo e durante toda a histria da igreja, a "ltima hora" deveser todo o perodo compreendido entre o primeiro e segundo adventos deCristo.

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 1919. Saram de nosso meio. Nunca organicamente unidos ao corpo.

    Teriam permanecido conosco. A sua separao do grupo cristo aprova de sua falsa profisso, e o seu afastamento denunciou-os como

    anticristos. A apostasia possvel para aqueles que nunca realmenteaceitaram Cristo como seu Salvador.20. Uno. Mesmo se esses anticristos no se tivessem separado, os

    crentes tinham em si o poder de descobri-los, isto , discernir entre averdade e o erro por causa da uno. A uno designa algo de usosagrado. As palavras Cristo e uno tem a mesma raiz; portanto, Jooparece traar um contraste entre o Anticristo e os seus anticristos de umlado e Cristo e seus cristos (ungidos) do outro. Todos tendesconhecimento. Particularmente a diferena entre a verdade e osensinamentos falsos.

    21. No vos escrevi. Aoristo epistolar, referindo-se a esta Epstola(no ao Evangelho) e particularmente a esta seo referente aosanticristos. Joo declara dois motivos para escrever: porque seus leitoresconheciam a verdade e porque mentira alguma jamais procede daverdade. Estas razes estabelecem um lao de simpatia e um ponto de

    contato entre o escritor e os leitores. Porque a sabeis. Joo apela para oconhecimento que j possuem. Mentira alguma jamais procede daverdade. Toda mentira tem a sua origem no diabo e portanto alheia verdade que os leitores conhecem.

    2) A Natureza do Credo. 2:22-29.22. Quem o mentiroso? Abruptamente introduzido sem qualquer

    partcula conectiva. Aquele que nega que Jesus o Cristo. Osantecedentes dessa negao vm do Gnosticismo, no do Judasmo. Sefosse do Judasmo, seria semelhante quela contra a qual os apstolospregaram no princpio (Atos 5 : 42, etc.) - isto , que Jesus de Nazarno era o Cristo do N.T. Mas a heresia gnstica contra a qual Jooescreve aqui, era de que Cristo veio sobre Jesus no momento do Seubatismo e saiu dEle antes de Sua morte. Era a mentira de que Jesus no

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 20foi verdadeiramente o Deus-homem. Este o ensinamento do anticristo.O que nega o Pai e o Filho. O Gnosticismo considerava Cristo e Jesuscomo duas entidades distintas. Assim, negar que Jesus o Cristo, negar

    o Filho, o Deus-homem. E negar o Filho negar o Pai, porque o Filho a revelao do Pai sem o qual o Pai no pode ser conhecido (Mt. 11:27).23. Agora se enfatiza a declarao anterior. No tem o Pai. No

    versculo 22 Joo diz que negar o Filho negar o Pai. Aqui ele diz quenegar o Filho no ter o Pai; negar o Filho ficar privado de se tomarfilho de Deus (Jo. 1:12) e de ter no Pai um amigo vivo. Aqui est emvista um relacionamento vivo, no simplesmente um consentimento deprofisso de f. Aquele que confessa. A declarao positiva da mesmaverdade.

    24. Permanea em vs o que. No grego a sentena comea comnfase no vs "Quanto a vs ... ", e contrasta os verdadeiros crentescom os falsos mestres. O que ouvistes desde o princpio. Isto , asverdades fundamentais do Evangelho. Permanecer nelas produz apermanncia no Filho e no Pai.

    25. Esta refere-se vida eterna, que a promessa. Mas o mesmo

    que o permanecer nEle do versculo precedente.26. Isto refere-se aos falsos mestres. Enganar. Desviam do

    caminho; particpio presente, indicando esforo habitual.27. Quanto a vs. Posio enftica do pronome, como no verso 24.

    Uno. O dom do Esprito Santo que os crentes receberam quando seconverteram (cons. v. 20). Dele. Fonte do dom do Esprito. No tendesnecessidade de que algum vos ensine. Porque esta a obra do Esprito

    (Jo. 16:13 e segs.). Como a sua uno vos ensina a respeito de todasas coisas. Uma repetio da nfase da declarao precedente. Ensina.Presente, continuado ensinamento da verdade. Permanecei. O verbopoderia ser indicativo ou imperativo (como em Jo. 5:39; 12:19; 14:1;15:18, 27). Se for indicativo, Joo est simplesmente aceitando a verdadedas declaraes que ele fez referente aos seus leitores. Se imperativo,est ordenando-lhe a que experimentem estas coisas.

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 2128. Permanecei. Uma ordem para guardar Seus mandamentos

    (3:24). Quando. Os melhores textos do se (ean). Esse se no lanadvida sobre o fato da Sua vinda mas apenas levanta perguntas quanto a

    certas circunstncias envolvidas em Sua vinda; por exemplo, o tempo.Resultados permanentes em 1) ter confiana e 2) em no seremenvergonhados. Confiana. Ousadia (parresia); literalmente, liberdade

    para falarou prontido para dizer qualquer coisa. Na sua vinda.Devemos ser capazes de nos expressar sem reservas quando prestarmoscontas de nossa mordomia. Dele nos afastemos envergonhados.Literalmente, no acovardar-se com vergonha dEle como algum que culpado, quando da Sua vinda. Vinda. Parousia. A nica ocorrncia dapalavra nas obras de Joo. Muitas vezes usada em conexo com o juzoque acompanha a Sua volta (Mt. 24:3, 27, 37; I Co. 15:23; I Ts. 2:19;3:13; 5:23; Tg. 5:7, 8).

    29. Ele justo. O versculo precedente fala de Cristo; assim parecelgico relacionar o ele deste versculo com Cristo. Justo. Compare 2:1;3:7. Todo aquele que pratica a justia. O verbo est no presente pratica habitualmente. nascido dele. Ser que isto significa nascido de

    Cristo, como seria o caso, se as referncias feitas nos versculos 28 e 29so a Cristo? Neste caso, esta a nica referncia obra da gerao deCristo (embora gerado. de Deus e do Esprito so idias bblicas; cons.Jo. 1:13; 3:6, 8). "A verdadeira soluo da dificuldade parece ser que,quando S. Joo pensa em Deus em relao aos homens, nunca pensa neleseparadamente de Cristo (comp. v. 20). E ainda mais, ele nunca pensa deCristo em Sua natureza humana sem acrescentar a idia de Sua natureza

    divina. Assim uma rpida transio possvel de um aspecto da Pessoadivino-humana do Senhor para o outro" (Westcott, pg. 83).

    1 Joo 3

    III. Caractersticas da Comunho. 3:1-24.

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 22A. Em Relao a Nossa Perspectiva Pureza. 3:1-3.O pensamento de 2:29 nascido dele vai ser agora desenvolvido.

    "Nascido dele! Isto o que desperta a grata surpresa de Joo e provoca

    sua exclamao, 'Vede quo grande amor!' Seu discurso agora umaexpanso desse pensamento" (Robert S. Candlish, The First Epistle ofJohn, pg. 227).

    1) Razes de Pureza. 3:1-3a.Joo declara dois motivos por que o cristo deve ser puro. Um se

    relaciona com uma obra passada de Deus e o segundo a uma obra futura.1. Vede. A palavra est no plural "todos vs vede o que eu acabei

    de perceber" (2:28). Alguns achara que que grande implica em algoestranho; isto , "que tipo de estranho ou extraterreno amor" (cons.Kenneth S. Wuest, In These Last Days, pg. 142). Outros no vem talsignificado na palavras conforme usada no N.T. (A. Plummer, The

    Epistles of S. John, Cambridge Greek Testament, pg. 71). A palavraimplica em espanto e admirao (cons. Mt. 8:27; Mc. 13:1; Lc. 1:29; lIPe. 3:11, os nicos exemplos de outros usos no N.T.). Tem concedido.

    Literalmente, tem dado. O tempo perfeito indica ainda mais, que o dom uma propriedade permanente do filho de Deus. Filhos. Literalmente,nascidos ouprole.Huios, filho adulto, apresenta o lado legal da filiao(e s foi usado por Paulo em se tratando de crentes). Esta palavra(teknon) enfatiza o lado natural, nascimento na famlia de Deus. Noentanto ambos os termos so aplicveis para expressar adorao (Jo.1:12; Rom. 8:14-17). Depois das palavras filhos de Deus, deveriam ser

    inseridas as palavras e ns somos. Por essa razo, por esta causa;portanto) porque somos filhos de Deus o mundo no nos conhece.O mundo no sabe por experincia que tipo de pessoas so os filhos deDeus. O mundo no pode ter esse conhecimento experimental porqueno conhece Cristo como Salvador (cons. l Co. 2:14).

    2. Agora somos... e. "Os dois pensamentos da condio presente efuturo dos filhos de Deus esto colocados lado a lado com a simples

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 23conjuno e, como panes de um s pensamento". A condio do cristo,agora e eternamente, centraliza-se no fato de ser filho de Deus. "Nestefato jaz o germe de todas as possibilidades da vida eterna" (M.R.

    Vincent, Word Studies in the New Testament, II, pg. 344). Semelhantesa ele. A semelhana de toda a reflexo da glria de Deus no crente. Istoinclui a mudana fsica para um corpo ressurreto como tambm acompleta mudana espiritual, a qual inclui pureza (v. 3), ausncia depecado (v. 5) e justia (v. 7). O motivo desta mudana que o veremosno arrebatamento da igreja. "A viso de Deus nos glorificar" (Plummer,

    Epistles of S. John, pg. 74).3. Nele tem esta esperana. Literalmente, sobre (epi) Ele, isto ,

    esperana que descansa sobre Ele. Nele refere-se a Cristo. Se purifica.Tempo presente, "purifica-se constantemente". necessrio que haja umesforo pessoal, mas deve ser com base no descanso de nossa esperana(cons. Jo. 15:5).

    1. Justia. 3:4-9.Caractersticas Conseqncias

    a) No peca. a) No est sem lei (4).

    No reduz a nada a misso de Cristo (5).b) No peca como hbito b) Prova a permanncia e conhecimento

    prevalecente (6). dele (6).c) Pratica a justia (7). c) justo e imita Cristo (7).d) No comete pecado (8). d) No do maligno e j tomou posse

    da vitria que Cristo d (8).e) No pratica o pecado (9). e) nascido de Deus (9).

    f) No pode pecar (9). f) Prova ser nascido de Deus (9).

    2. Amor. 3:10-18.Caractersticas Conseqncias

    a) Amor fraternal (10). a) Originrio de Deus (10).b) No como Caim (11, 12). b) No conduzir ao homicdio (11,12).c) Odiado pelo mundo (13). c) No deve causar surpresa (13).

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 24d) Amor fraternal (14). d) Prova de ter passado da morte

    para a vida (14).e) Sem dio (15). e) No um homicida e tem vida (15).

    f) D a vida pelos irmos (16). f) Conhece o amor em sua essncia (16).g) Partilha os bens (17, 18). g) O amor de Deus habita nele (17,18).

    2) O Significado da Pureza. 3:3b.O pensamento por trs da pureza de purificao cerimonial

    exigida antes de comparecer diante de Deus (cons. Jo. 11:55; Hb. 10:19 esegs.; x. 19:10). Mas a idia na palavra no s de purificao exteriormas tambm de purificao interna (cons. Tg. 4:8; I Pe. 1:18,19). Assim,isto significa que o cristo esperanoso pode se tomar completamentepuro, como Cristo foi inteiramente puro. Ele o padro que Joo colocadiante do crente (cons. I Jo. 2:6).

    B. Em Relao a Nossa Posio Justia e Amor. 3:4-18.Nossa posio exige uma certa prtica, e Joo prossegue

    enfatizando as caractersticas desta prtica em duas idias justia e

    amor. O verso 3 explica-se assim pela expanso e contraste em 3:4-18, etalvez a melhor maneira de seguir o pensamento do escritor apresentarum quadro destes versculos. Veja ao p da pg. 106.

    4. Comete pecado (E.R.C.). Literalmente, pratica o pecado(E.R.A.). A idia de pecar continuamente e to completamente quantopossvel. Porque o pecado a transgresso da lei. Literalmente, o

    pecado a ausncia da lei. Os termos so intercambiveis (por causa do

    uso do artigo com ambas as palavras). O pecado ausncia de lei eausncia de lei pecado. Lei est sendo usado aqui em seu conceito maisamplo e inclui a lei natural (Rm. 2:14), a lei mosaica e a lei de Cristo(Rm. 8:2; I Co. 9:21).

    6. Permanece ... no vive pecando. Ambas as palavras esto notempo presente e indicam o carter habitual da pessoa. A pessoa quepermanece em Cristo no capaz de pecar habitualmente. O pecado

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 25pode fazer parte de sua experincia, mas a exceo e no a regra. Se opecado o princpio regente de uma vida, esta pessoa no foi redimida(Rm. 6); assim a pessoa salva no pode pecar como hbito em sua vida.

    Quando um cristo peca, ele confessa (I Jo. 1:9) e persevera em suapurificao (3:3). O pecador contnuo no conhece a Deus e portanto uma pessoa no regenerada.

    7. Filhinhos. "A ternura do chamamento destaca-se pelo perigo dasituao" (Westcott, pg. 105). Enganar. Literalmente, desvie docaminho. Pratica. Tempo presente; "pratica habitualmente". justo. Atosde justia brotam de um carter justo e so a prova da regenerao.Assim como. Cristo, como sempre, o exemplo.

    8. Pratica. Tempo presente; "aquele que est continuamentecometendo pecado". o seu hbito de vida, no simplesmente um ato.Procede do diabo. Satans a fonte desses desejos de pecado. "Aeshabituais so novamente o ndice do carter, e aqui, da fonte" (Wuest,pg. 148,149). Filho de Deus. Esta a primeira vez que Joo usa estettulo na epstola, e ele expressa particularmente dignidade e autoridade.Destruir. Literalmente, desamarrar. Cristo na Sua morte desfez os laos

    com os quais as obras do diabo se mantinham unidas. Satans j nopode apresentar uma fronteira slida em seus ataques contra os cristos.

    9. nascido. Particpio perfeito ao passada que resulta emcontinuidade no presente "foi nascido e continua nascido" (cons. 2:29;4:7; 5:1, 4,18). No vive na prtica de pecado ... no pode viverpecando. Tempos presentes, indicando novamente pecado habitual.Semente. O princpio da vida divina concedida ao que nascido de Deus

    (Jo. 1:13; II Pe. 1:4). Isto impossibilita o cristo de viver habitualmenteno pecado.10. Nisto volta-se para os versculos precedentes, embora o mesmo

    ensino seja reiterado na ltima parte do versculo 10; isto , "nesta vidade vitria sobre o pecado . . . " Os filhos de Deus ... os filhos do diabo.Este o nico lugar no N.T. onde estas duas frases esto lado a lado(cons. Atos 13:10; Ef. 2:3). Toda a humanidade pertence, ao que parece,

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 26a uma destas duas famlias; e at que algum aceite Cristo, ele filho dodiabo (Ef. 2:3 e aqui). No ama a seu irmo. "Esta clusula no umasimples explicao do que a precede, mas a expresso dela na mais alta

    forma crist" (Westcott, pg. 109).12. Amor pelo irmo sugere o dio de um irmo e por isso oexemplo de Caim foi citado. Diz-se que ele pertencia famlia domaligno. Assassinou. Originalmente a palavra grega (usada aqui e emAp. 5:6, 9, 1; 6:4, 9; 13:3, 8; 18:24 apenas) significava "cortar agarganta" e depois, "matar violentamente ".

    13. No vos maravilheis. Literalmente, parem de se maravilhar.Os leitores de Joo evidentemente no podiam entender por que o mundoos odiaria.

    14. Amor significa vida, e dio significa morte. O teste de ternascido de novo no o dio do mundo contra ns, mas porqueamamos os irmos.

    15. Assassino. Isto no deve ser entendido figurativamente, comose fosse um homicida da alma ou do carter, mas literalmente, por causado versculo 12. Deus olha para o corao, e o corao que est cheio de

    dio potencialmente capaz de homicdio. Compare com osensinamentos do Senhor em Mt. 5:21, 22. "Aquele que cai em estadolamentvel, cai sob os resultados normais desse estado posto em prticaat as conseqncias" (Alford, The Greek Testament, IV, 474). Surgindoa ocasio, a pessoa que habitualmente odeia seu prximo agirexatamente como Caim. Tal pessoa no est salva.

    16. Cons. 2:6. Amor auto-sacrificante uma exigncia para o

    crente.17. No so muitos os chamados para dar a sua vida pelos outros,mas todos podem seguir as instrues deste versculo. Joo sugere "queh um perigo na auto-indulgncia das opinies sublimes que esto forado mbito da experincia comum. Podemos, portanto, experimentarmo-nos atravs de um teste bem mais despretensioso. A questo geralmenteno morrer por algum, mas partilhar com ele os meios de vida

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 27materiais" (Westcott, pg. 114). Recursos. Posses materiais. Entranhas(E.R.C.). A sede dos afetos; melhor traduzir para corao (E.R.A.).

    C. Em Relao as Nossas Oraes Respostas. 3:19-24.O ensinamento precedente poderia naturalmente causar apreensoem algumas mentes. Por isso Joo apressa-se em acrescentar que o frutodo amor confiana, e a confiana expressa-se na orao, e a oraoconfiante recebe resposta.

    1) A Resposta Depende da Confiana. 3:19-21.19. E nisto, isto , no amor aos irmos. Asseguraremos (E.R.C.).

    Literalmente, persuadiremos ou tranqilizaremos (E.R.A.). Persuadirnossos coraes do qu? Que ele no precisa nos condenar. Assim oassegurar uma traduo interpretativa correta. Perante ele. napresena de Deus que vem a segurana.

    20. Se, isto , "seja como for", equilibrando todas as comas daltima parte do versculo. Nas coisas em que nossos coraes noscondenam, Deus maior ... Ao examinarmos nossa vida de amor

    fraternal, nossos coraes podem ser muito rigorosos ou demasiadolenientes. Mas Deus maior e conhece todas as coisas; portanto,apelamos a Ele quanto verdade a nosso respeito, e nos lembramos queEle todo compaixo. Isto resulta em julgamento correto e confianapara nossos coraes.

    21. Um argumento a fortiori: "Se diante de Deus podemos persuadira conscincia a nos absolver, quando ela nos censura, muito mais

    segurana temos diante dEle, quando isto no acontece" (Plummer, TheEpistles of S. John, pg. 89).

    No nos acusar. No perfeio sem pecado, mas nenhum pecadono confessado em nossa vida. Confiana. Literalmente, ousadia ouliberdade parafalar.

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 282) A Resposta Depende da Obedincia. 3:22-24.22. Orao respondida est agora condicionada na habitual guarda

    dos mandamentos e na prtica das coisas que lhe agradam. Guardamos

    e fazemos esto ambos no tempo presente.23. O mandamento crer e amar (creiamos ... amemos). A f uma obra, como em Jo. 6:29. Creiamos em o nome. Literalmente,creiamos o nome. Significa crer em tudo o que Cristo , conformerepresentado por Seu nome. Uma vez que o escritor se dirige a cristos, uma exortao a que creiamos nEle com referncia a tudo quanto Ele nosd na vida crist.

    24. A obedincia tambm resulta em permanncia. Permanece(habita). Esta palavra foi traduzida para "permanece" em Jo. 15. Assim, asentena uma definio de permanncia. Permanecer guardar os seusmandamentos. E o Esprito Santo d o testemunho do fato de que Cristohabita em ns.

    1 Joo 4

    IV. Cuidados com a Comunho. 4:1-21.

    A. Precauo Quanto aos Espritos Mentirosos: Falsos Profetas.4:1-6.

    1) A Existncia dos Espritos Mentirosos. 4:1.1. A meno do Esprito Santo em 3:24 leva definio dos

    espritos mentirosos. Este um outro exemplo do mtodo de Joo deusar antteses. Amados. O vocativo cheio de ternura lembra novamenteo leitor de que o assunto importante. No deis crdito. Literalmente,deixem de crer. Evidentemente alguns dos seus leitores estavam sendolevados pelos ensinamentos gnsticos. Provai. Dokimazo, que significafazer passar por um teste com o propsito de se aprovar. Esta palavrageralmente implica em fazer o teste na esperana de que a coisa

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 29experimentada seja aprovada, enquanto peirazo ("provar" ou "tentar")geralmente significa fazer o teste com o propsito de que a coisaexperimentada seja achada em falta. O motivo do teste simples

    muitos falsos profetas j se encontram no mundo. Falsos profetas sofalsos mestres (II Pe. 2:1) e operadores de milagres (Mt. 24:24; Atos13:6; Ap. 19:20). A prova se refere origem, se procedem de Deus.

    2) O Exame dos Espritos Mentirosos. 4:2-6.

    a) Seu Credo Deve Ser Examinado. 4:2, 3.2. Se um mestre confessa que Jesus Cristo veio em carne, um

    profeta verdadeiro. Deve francamente reconhecer (o significado deconfessa) a pessoa do Salvador encarnado. Isto envolve o modo de Suavinda (em carne) e a permanncia da encarnao (tempo perfeito deveio). Se ele no tomou um corpo humano, jamais poderia ter morrido eser o Salvador. Deste versculo no devemos supor que este o nicoteste da ortodoxia, mas um dos principais e foi o mais necessriocontra os erros do tempo de Joo.

    3. Declarao negativa da verdade do versculo 2. No. A posiodo negativo seguindo-se ao pronome relativo exige esta traduo: "Cadaesprito que for do tipo que no confessa". Esprito do anticristo. AE.R.A. acrescenta devidamente a palavra esprito, embora a omisso delano grego indique uma largueza de pensamento. Tal falso profeta estinfluenciado por muitas foras e espritos, incluindo as demonacas etodas essas revelam a ao do anticristo. Foras sobrenaturais esto por

    trs desses falsos mestres.

    b) Seu Povo Deve Ser Examinado. 4:4-6.4. (Vs) sois. Em contraste aos falsos mestres. Os. Os prprios

    falsos profetas, no os espritos que esto por trs deles. Aquele que estem vs. Indefinido quanto qual pessoa da Deidade em particular Joose referia, embora a meno do Esprito em 3:24 poderia indicar que o

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 30Esprito Santo que habita o crente o mencionado. Aquele que est nomundo. Satans, o prncipe do mundo e a fora que d energia aosprofetas e espritos falsos (Jo. 12:31).

    5. Eles procedem. Os falsos profetas. Falam da parte do mundo.O mundo a sua fonte de linguagem, no o seu assunto. O sistemamundial encabeado por Satans a fonte de toda heresia.

    6. Ns. Intensivo "Quanto a ns . . . " Conhece... ouve. Os doisverbos esto no presente, indicando progressividade. Aquele que est sedesenvolvendo no conhecimento de Deus continua a nos ouvir. Nisto.Isto , os apstolos falara a verdade porque o povo de Deus os ouve,enquanto que os falsos profetas filam o erro porque o mundo os ouve.

    B. Precauo Quanto ao Esprito do Amor: Falsa Profisso. 4:7-21.

    1) O Fundamento do Amor. 4:7-10.

    a) O amor de Deus. 4:7, 8.7. "A transio parece abrupta, como se o apstolo tivesse acabado

    sumariamente com um assunto desagradvel" (Plummer, The Epistles,pg. 99). Esta a terceira seo sobre o amor (cons. 2:7-11; 3:10-18). Oamor procede de Deus. A origem. Nascido. Tempo perfeito "nasceu econtinua sendo seu filho".

    8. No ama. Particpio presente "no ama habitualmente". Deus amor. A terceira das trs grandes declaraes de Joo quanto naturezade Deus (Jo. 4:24; I Jo. 1:5). A ausncia do artigo (Deus o amor) indica

    que o amor no simplesmente uma qualidade que Deus possui, mas oamor aquilo que Ele por Sua prpria natureza. Mais ainda, sendoDeus amor, o amor que Ele demonstra brota dEle mesmo e noexternamente. A palavra Deus est precedida por um artigo, quesignifica que a declarao no reversvel; no se pode ler, "O amor Deus".

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 31b) O amor de Cristo. 4:9, 10.9. A manifestao do amor de Deus em nosso caso (em ns) est na

    oferta do Seu Filho. Filho unignito. Deus, alm de enviar o Seu Filho,

    enviou o Seu Filho unignito. Cristo o nico Filho nascido no sentidode que no tem irmos (cons. Hb. 11:17). Para vivermos. O propsitoda vinda de Cristo.

    10. Nisto consiste o amor. Literalmente, o amor; isto , o amor que a natureza de Deus. E tal amor no se relaciona a qualquer coisa que osseres humanos possam fazer, mas expressa-se no dom de Cristo.Propiciao. Satisfao.

    2) As Glrias do Amor. 4:11-21.

    a) Leva-nos a amar os outros. 4:11, 12.11. De tal maneira. Se Deus nos amou at o ponto de dar o Seu

    nico Filho, devemos (obrigao moral) amar uns aos outros. Os falsosmestres no estavam preocupados em ensinar qualquer obrigao moral.

    12. Deus est em posio enftica. Traduo:Deus ningum jamaisviu. A conexo entre este pensamento e o contexto parece ser este: Umavez que nunca ningum viu a Deus, a nica maneira de se ver Aqueleque amor, atravs do amor de Seus filhos entre si, comprovandoassim a semelhana familiar. Seu amor poderia se referir ao Seu amorpor ns ou ao nosso amor por Ele (Plummer, pg. 103) ou Sua natureza(Westcott, pg. 152; Wuest, pg. 166). Provavelmente no o Seu amorpor ns. Se o nosso amor por Ele, este amor aperfeioado

    (amadurecido) enquanto ns amamos os irmos. Se o amor que a Suanatureza que aperfeioado (ou atinge o seu propsito) enquanto oscrentes ama uns aos outros.

    b) Leva-nos a conhecer o Deus que habita em ns. 4:13-16.13. Uma vez que no podemos ver a Deus, Ele nos deu evidncias

    de Sua presena em ns por meio do Seu Esprito, o qual habita em ns.

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 32Do seu Esprito. No que ns recebamos parte da Terceira Pessoa daTrindade, mas que recebemos alguns dos muitos dons do Esprito.

    15. Confessar. Dizer a mesma coisa; isto , concordar com alguma

    autoridade fora de si mesmo. Filho de Deus. "Esta confisso dadivindade de Jesus Cristo implica em submisso e tambm obedincia,no mero servio de lbios" (A.T. Robertson, World Studies in the NewTestament, VI, 234).

    16. O amor que Deus nos tem (literalmente, em ns). O amor setorna uma fora trabalhando em ns.

    c) D-nos ousadia no dia do juzo. 4:17.17.O amor para conosco, literalmente. o amor que Deus, que

    amor, produziu em ns, gerando-nos e colocando o Seu Esprito em ns.No dia do juzo mantenhamos confiana. O crente que tem o perfeitoamor de Deus em sua vida terrena pode enfrentar o tribunal de Cristosem vexame. Tal segurana no presuno, porque, segundo ele ,tambm ns somos neste mundo. A base para a ousadia a nossa atualsemelhana com Cristo nesta vida, e particularmente, de acordo com este

    contexto, nossa semelhana em amor.

    d) Lana fora o medo. 4:18.18. A idia da ousadia traz mente o seu antnimo, o medo. Uma

    vez que o amor busca o mais alto bem para o outro, o medo, que esquivar-se do outro, no pode ser uma parte do amor.

    e) Comprova a realidade de nossa profisso. 4:19-21 .19. Ns o amamos (E.R.C.). A palavra o no se encontra nosmelhores textos, e o verbo est no subjuntivo. Portanto, a traduo :Vamos amar, porque ele nos amou primeiro.

    20, 21. Nosso amor aos irmos, uma coisa visvel, comprova onosso amor a Deus, uma entidade invisvel. fcil dizer piedosamente,"eu amo a Deus"; Joo diz que a verdadeira piedade se comprova no

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 33amor fraternal. Mais ainda, ele insiste na idia declarando no versculo21 que este um mandamento de Cristo (Jo. 13:34).

    1 Joo 5V. Causa de Comunho. 5:1-21.

    Crer em Cristo a base de nossa comunho. A palavra cr sapareceu trs vezes at este ponto da epstola, mas aparece seis vezes em5:1-13. "Agora S. Joo traa as bases para o parentesco espiritual"(Westcott, pg. 176). O fato do cristo ter exercitado a f em Cristocomprova-se de trs maneiras, de acordo com o ensinamento destecaptulo.

    A. F em Cristo Comprovada pela Nossa Conduta. 5:1-5.

    1) Como nascidos de Deus, amamos os irmos. 5:1-3.1. Os gnsticos negavam que Jesus de Nazar fosse o Cristo. Joo

    toma a f nesta verdade em teste essencial do nascido de Deus. Que ogerou Deus. Que dele nascido o crente.

    2. Aqui se declara o inverso de 4:20,21. Tambm se pode dizer queaquele que ama a Deus ama os Seus filhos, e que aquele que ama osfilhos de Deus ama a Deus. Quando. Literalmente, sempre quando.

    3. Penosos, um fardo opressivo e exaustivo. Amor transforma osmandamentos de Deus em luz.

    2) Na qualidade de crentes vivemos vitoriosamente. 5:4, 5.4. Guardar o mandamento de amar os irmos possvel por causa

    da vitria que o cristo tem sobre o mundo. Vence. Tempo presente,implica em batalha contnua. Vitria que vence. Aqui o verbo est noaoristo, indicando a certeza da vitria. A vitria que venceu o mundo anossa f.

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 345. Nossa f est sobre o fato de que Jesuso Filho de Deus. a

    crena na divindade total (Filho de Deus) e na verdadeira humanidade(Jesus) do Deus-homem. "Nosso credo a nossa espada e escudo"

    (Plummer, The Epistles of St. John, pg. 112).B. F em Cristo Comprovada pelas Nossas Credenciais. 5:6-12.

    1) A Evidncia das Credenciais. 5:6-8.6. gua e sangue. Tm sido interpretados como significando 1) o

    batismo e a morte de Cristo; 2) a gua e o sangue que escorreram do ladode Cristo na cruz; 3) a purificao e a redeno; e 4) os sacramentos dobatismo e a Ceia do Senhor. As duas ltimas interpretaes sosimblicas; e no h lugar para tais interpretaes aqui porque veio estno aoristo, referindo-se ao acontecimento real. As duas primeiras fazema frase referir-se a acontecimentos reais na vida do Senhor. A segundano deve ser a preferida porque a ordem das palavras est inversa (cons.Jo. 19:34). A primeira a que mais satisfaz. Cristo veio por (dia, "porintermdio de") meio de um batismo que O destacou e associou O Seu

    ministrio com a justia; e por meio do sangue, Sua morte, a qual pagoua penalidade devida pelos pecados do mundo. Seu ministrio tambm foiexercido na (o primeiro, segundo e terceiro com do versculo) esferadaquilo para o que o Seu batismo e Sua morte representavam. O EspritoSanto continua dando testemunho desta verdade. O batismo e a morteforam dois fins do ministrio de nosso Senhor.

    7. O texto deste versculo deveria ser, Pois h trs que do

    testemunho. O restante do versculo esprio. Nenhum manuscritocontm a adio trinitria antes do sculo catorze, e o versculo jamaisfoi citado nas controvrsias sobre a Trindade nos 450 primeiros anos daexistncia da igreja.

    8. As trs testemunhas so o Esprito, a gua e o sangue; e ostrs so unnimes num s propsito. . "A trindade das testemunhasfornece um s testemunho" (Plummer, The Epistles, pg. 116), isto ,

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 35que Jesus Cristo veio na carne para morrer pelo pecado para que oshomens pudessem viver.

    2) O Efeito das Credenciais. 5:9-12.9. Um testemunho triplo tudo o que os homens precisam (cons.Dt. 19:15; Mt. 18:16; Jo. 8:17). Deus nos deu trs testemunhos noEsprito, na gua e no sangue, os quais devemos receber.

    10. Em si. O testemunho no s externo mas tambm interno."Aquilo que para os outros externo, para o crente experimental"(Westcott, pg. 186). O faz mentiroso. O incrdulo faz de Deus ummentiroso no que se refere a todo o Seu plano da redeno.

    11. Testemunho. O contedo do testemunho externo e interno que Deus deu o Seu divino Filho para que os homens pudessem ter vidaeterna.

    12. Uma deduo do versculo 11. Se o Filho tem vida, ento aqueleque tem o Filho tambm tem vida. Vida. Literalmente, a vida.

    C. F em Cristo Comprovada pela Nossa Confiana. 5:13-21.

    1) Confiana em Orao. 5:13-17.13. Estas coisas. Toda a epstola. A fim de saberdes. O

    conhecimento consciente da posse da vida eterna a base para a alegriada comunho, a qual o tema da epstola (1:4).

    14. Confiana. Esta a quarta vez que mencionada (cons. 2:28;4:17 em conexo com o juzo; e 3:21, 22 e aqui em conexo com a

    orao). Segundo a sua vontade. A limitao benvola porque a Suavontade sempre constitui o melhor para os Seus filhos. A promessa queDeus nos ouve e isto inclui a idia de que Ele tambm garante a resposta(cons. Jo. 9:31; 11:41, 42).

    15. Quanto ao que lhe pedimos sinnimo de segundo a suavontade do versculo 14. O crente que est em comunho com Deus nopedir nada que seja contrrio vontade de Deus.

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 3616. A orao est limitada no somente pela vontade de Deus mas

    tambm pelas aes dos outros."A vontade do homem foi dotada por Deus com tal e to rgia

    liberdade, que nem mesmo a Sua vontade a coage. Muito menos,portanto, pode a orao de um irmo coagi-la. Se a vontade humanadeliberada e obstinadamente resistiu a Deus, e persiste em faz-lo, somosprivados de nossa garantia usual. Contra a vontade rebelde at mesmo aorao da f de acordo com a vontade de Deus (pois claro que Deusdeseja a submisso do rebelde) ser feita em vo" (Plummer, The

    Epistles of S. John, pg. 121).Cometer. . . pecado. Literalmente,pecando um pecado. O suposto

    caso aquele no qual o irmo apanhado no ato do pecado.Deus lhe dar vida, aos que no pecam para morte. Os

    pronomes so ambguos. A sentena pode significar que Deus dar vidaao intercessor, ou pode ser considerado significando que o intercessordar vida ao pecador atravs de suas oraes (semelhante a Tg. 5:20). difcil decidir qual preferir, pois ambas as idias so bblicas.

    Pecado para morte. A traduo, um pecado muito definida.

    H pecado para morte, o qual implica no em um simples ato,mas atos que tm o carter do pecado para a morte. Talvez nem sempresejam exteriores para poderem ser reconhecidos e sabidos, uma vez queJoo diz que no sabemos como orar. O pecado para morte tambm no a rejeio de Cristo, pois o contexto est lidando com cristos. Deveser semelhante aos casos citados em I Co. 5 e 11:30. Quanto orao portal irmo, Joo muito reservado nas suas recomendaes. Ele no

    probe a intercesso nem a desencoraja. Comunho individualdeterminar o devido curso de ao.17. Toda injustia pecado. Joo adverte contra o pensamento

    relaxado de que alguns pecados so permissveis e outros (para morte)no so.

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    1 Joo (Comentrio Bblico Moody) 372) Confiana no Conhecimento. 5:18-21.

    18. Sabemos. Com conhecimento certo e positivo. No vive em

    pecado. Tempo presente; pecado habitual. "O poder da intercesso paravencer as conseqncias do pecado poderiam parecer um encorajamentopara uma certa indiferena ao pecado" (Westcott, pg,193). "A condioda filiao divina incompatvel, no simplesmente com o pecado paramorte, mas com o pecado de qualquer aspecto" (Plummer, pg. 125).Toca. Aparece em Joo s em Jo. 20:17, e no significa um simplestoque superficial mas um agarramento. Satans no pode agarrar emanter preso aquele que nascido de Deus.

    19. O segundo fato em nosso conhecimento. O mundo inteiro. Aordem das palavras indicam que o mundo com os seus pensamentos,caminhos, mtodos, etc., o que o escritor tinha em mente.

    20. Terceiro fato. vindo. O verbo (hekei mais do que erkomai)inclui as idias de Sua vinda na encarnao e Sua presena agora noscrentes. Para reconhecermos. Conhecer experimentalmente porintermdio da apropriao do conhecimento.

    21. Guardai-vos. Uma palavra diferente (fylasso) da que foi usadaem 5:18 (tereo). Significa guardar como o faz uma guarnio militar.dolos. "Um 'dolo' qualquer coisa que ocupa o lugar que de Deus"(Westcott, pg. 197). feso abundava com dolos e prticas idlatras; porisso a advertncia era muito apropriada.