7
~il t WiIl 00R]]]l]) VII CONGRESSO NACIONAL DE IRRIGAÇAO E DRENAGEM Pesq. Agrop. Bras. Série Agron., 1:197-200, 1968 OLSEN, S.R.; WANATABE, F.S. & DANIELSON, R.E. Phosphorus absortion by corn roots as affected by moisture and phospho- rus concentratrion. Soil Sei. Soe. Am. Proc., ~:289-94,196l. PEDROSO, B.A. BR-IRGA 409 - Nova cultivar de arroz irrigado. Lav. Arrozeira. Porto Alegre, 3 (311): 18-23, 1979. RIGHES, A.A.; LOVATO, T.& SOARES, E. Caracterização física, qui mica e microbiológica de um solo da unidade de mapeamento Vacacaí, RS. Rev. Centro de Ciências Rurais,Santa Maria, 13 (1): 25-45, 1983. SERODIO, M.H.; LEAT, A.C. & SOBRINHO, P.M. Análises físicas do solo. Ilhéus, Centro de Pesquisas de Cacau, 1969. 28p. VAN' WOUDT, B.D. & HAGAN, R.M. Respuesta do los cultivos a vine les excessivamente elevados de umidad deI suelo. In:LUTHIN, J. N. Drenaje de tierras agricolas, teoria y aplicaciones. México, Limusa, 1974, Capo 7, p. 571-649. WESSELING, J.& VAN WIJK, W.R. Considiones fisicas deI suelo em relación con Ia profundidad de los drenes, In: LUTHIN, J.N. Drenaje de tierras agricolas, teoria y aplicaciones. México Limusa, 1974, Capo 5, p.5ll-60. WILLIAMSON, R.E. & KRIZ, C.J. Response of agricultural crops to flooding, depth of water table, and soil gaseous composition. Am. Soe. Agr. Eng. Trans. l1:2l6-20, 1970. ,,,,,- \!1m00R]]]l]) VII CONGRESSO NACIONAL DE IRRIGAÇAO E DRENAGEM ~I PARÂMETROS DE DRENAGEM -SUBTERRÂ"1EA "10S LATOSSOLO"S DO PERfMETREl IRRIGADO nE DEBED011RI)1 H ~. HS .2 ermlnlO . ugulno ld 'A. 3 Walter Ca as Junlor Carlos R. Valdivies0 4 Gilberto G. CordeiroS RESUIvIO Os requerimentos de drenagem, parâmetros e corre~ ?undentes relações econômicas são estudadas para os latossolos do P.I. Bebedouro. A área estudada ocunada parte dos solos principalmente da unidaJe 37 BB, representativos de aproximad~ mente 30% da área do Perímetro. Os estudos são realizados num sistema de cinco linhas de drenos subterrâneos paralelos, in~ talada~ no lote 74 a 1,5 m de profundidade com 30 m de espaça- mento. A recuperação de 1,64 ha de videira gravemente af~ tada por excessos de umidade, devido às chuvas do último inve! no e a sua produtividade, assim como as variações da profundi- dade do lençol e das condições de umidade do perfil são avali! das para definir parâmetros de drenagem para os latossolos do Perímetro. Os custos dos trabalhos de drenagem foram de 101,04 ORTN/ha que significam menos de 15% dos custos de implantação da videira. lTrabalho Conjunto EMBRAPA/CODEVASF 2 EngQ Agr Q , M.Sc., Drenagem CODEVASF, 3~ DR. Petrolina, PE. 3 Eng9 Agr 9 , CODEVASF, 3~ DR. Petrolina, PE. 4 Eng9 Agr 9 , M.Sc., Consultor Irrigação e Drenagem IICA/CPATSA. Petrolina, PE. 5 Eng9 Agr 9 , M.Sc., Pesquisador CPATSA-EMBRAPA.

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WiIl 00R]]]l])VII CONGRESSO NACIONAL DE IRRIGAÇAO E DRENAGEM

Pesq. Agrop. Bras. Série Agron., 1:197-200, 1968

OLSEN, S.R.; WANATABE, F.S. & DANIELSON, R.E. Phosphorusabsortion by corn roots as affected by moisture and phospho-rus concentratrion. Soil Sei. Soe. Am. Proc., ~:289-94,196l.

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PARÂMETROS DE DRENAGEM -SUBTERRÂ"1EA "10S LATOSSOLO"SDO PERfMETREl IRRIGADO nE DEBED011RI)1

H ~. H S . 2ermlnlO . ugulnold 'A. 3Walter Ca as Junlor

Carlos R. Valdivies04Gilberto G. CordeiroS

RESUIvIO

Os requerimentos de drenagem, parâmetros e corre~?undentes relações econômicas são estudadas para os latossolosdo P.I. Bebedouro. A área estudada ocunada parte dos solosprincipalmente da unidaJe 37 BB, representativos de aproximad~mente 30% da área do Perímetro. Os estudos são realizados numsistema de cinco linhas de drenos subterrâneos paralelos, in~talada~ no lote 74 a 1,5 m de profundidade com 30 m de espaça-mento.

A recuperação de 1,64 ha de videira gravemente af~tada por excessos de umidade, devido às chuvas do último inve!no e a sua produtividade, assim como as variações da profundi-dade do lençol e das condições de umidade do perfil são avali!das para definir parâmetros de drenagem para os latossolos doPerímetro.

Os custos dos trabalhos de drenagem foram de 101,04ORTN/ha que significam menos de 15% dos custos de implantaçãoda videira.

lTrabalho Conjunto EMBRAPA/CODEVASF2EngQ AgrQ, M.Sc., Drenagem CODEVASF, 3~ DR. Petrolina, PE.3Eng9 Agr9, CODEVASF, 3~ DR. Petrolina, PE.4Eng9 Agr9, M.Sc., Consultor Irrigação e Drenagem IICA/CPATSA.

Petrolina, PE.5Eng9 Agr9, M.Sc., Pesquisador CPATSA-EMBRAPA.

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Will~VII CONGRESSO NACIONAL DE IRRIGAÇAO E DRENAGEM

1- IHTRQlliJÇAO

A drenagem é uma das práticas de recuperação e demanejo de água mais importante e de grande impacto na produtividade e receita agrícola (BAGLEY 1976). As perJas inevitáveis provenientes de chuvas e de irrigação para o subsolo causam uma elevação do lençol que eventualmente conduzirá ao alagamento, se não houver Uiliaboa drenagem (BOUMANS 1963). Asperdas por percolação determinam a intensidade de drenagem r~querida, sendo que a quantidade necessária de água a ser dre-nada tem um valor mínimo que depende nrincipalmente do solo,declive, método de irrigação, manejo (habilidade do agricultor) e é da ordem de 20% da irrigação (BOUMANS 1963).

As maiores precipitações ocorridas no início dopresente ano (1985) causaram problemas sérios nas culturas doPerímetro. Os solos permaneceram muito úmidos por vários me-ses após a última chuva devido, entre outros fatores, à balxa demanda evaporativa atmosférica (REEVE e FAUSEY 1974). Ta~bém contribuiu para este problema a drenagem restrita e asecagem da camada superficial. Isto tem repercutido seriame~te no desenvolvimento das culturas, estimando-se quedas daprodutividade superiores a 50%, principalmente na videira.

A cultura da videira ocupa atualmente menos de 80ha do perímetro eem torno de 500 ha na região do Médio SãoFrancisco. Em função dos altos custos de implantação (800ORTN/ha) e de manutenção e da demanda de medidas adequadas demanejo, a drenagem pode ser amplamente justificada.

O presente trabalhu tem por objetivo estudar osrequerimentos de drenagem da área e ~s correspondentes vari~veis (avaliação) econômicas. O trabalho é uma ação conjunta daCODEVASF e da EMBRAPA, com assessoreamento do IICA e partici-pação do colono da área.

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2-MATERIAIS E ~TODOS

O esquema consiste na instalação de cinco linhasde drenos subterrâneos paralelos no lote 74 do Perímetro deIrrigação de Bebedouro. A área está localizada na zona 1, amenos de 1 km da estação meteorológica da EMBRAPA (Campo Exp~rimental). Os drenos foram instalados a uma profundidade mé-dia de 1,53 m e com declive médio de 0,3%. Cada linha tem93 m de comprimento, af~stados 30 m uma da outra, e despejamnuma vala aberta de 1,80 m de profundidade com declividade v~riando em torno de 0,3%. A parcela está localizada numa man-cha de solo tipo 37 BB (PEREIRA e SOUZA 1967), representativade mais ou menos 35% da área do Perímetro. O solo é do tipoprofundo (> 1,50 m), de textura arenosa e estrutura granular,mudando para arenoso barrento e barro argila arenoso, plás-tico, estruturado em blocos subangulares aos 40 cm de profun-didade, de coloração predominante amarelo-bruno, mosqueado de~de 50 cm e côr cinza a partir de 1,30 m. Estes solos apresen-tam uma alta capacidade de infiltração.

Preliminarmente foi calculado o espaçamento neces-sario en~re drenos com o uso da fórmula de Hooghoudt (MILLAR1978) :

4 K h (2d + h)L =----------- __

q. . . . . .. (1)

onde:L = espaçamento entre drenos, mK = condutividade hidráulica, m/dh = carga hidráulica, md = camada equivalente, mq = descarga normativa, m/d

Os parâmetros de dimensionamento K, h, d e q foramdeterminados como segue: a condutividade hidráulica "K" = 1 m/h foi determinada por meio de testes de furo de trado em pr~

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~'\Vrn~VII CONGRESSO NACIONAL DE IRRIGAÇÃO E DRENAGEM

sença de lençol freáticü. A carga hidráulica "h" = a,6 é obtida em função da profundidade de instalação dos drenos e daprofundidade média nermissrvel para o lençol no ponto médioentre drenos parálelos. A camada equivalente "d" = 0,5 é de-terminada a partir da profundidade do imnermeavel, obtida dolevantamento de PEREIRA e SOUZA (1967) e de T (raio do tubo).A fórmula para sua obtenção é a seguinte, de acordo com BEE~,lI' . F .J. van , 1965:

dL

8 (L-l,4 d)2 + 18 p L ;

lr~r

P = profundidade do impermeável abaixo do nrveldos drenos

A descarga normativa foi estimada em 4 mm/d base~do em recomendações de FAO 1980. Este valor de descarga norm~tiva confere-se à continuação na base de balanço de águas es-timado tanto para o perrodo chuvoso como para perrodo de irr!gação. A chuva máxima provável com 5 anos de recorrência(SMEDEMA & RYCROFT 1983) calculada com dados diários de chu-va de 1963-1982 é de 12 mm/d. Destes estima-se arbitrariamen-te que a metada de 6 mm/d ingressa no perfil do solo;o restoperde-se por escoamento superficial. Os 6 mm ingressados noperfil, assumindo que a capacidade de armazenamento do solojá está esgotada por chuvas anteriores, deverão ser drenados,2 mm/d por drenagem natural (FA0 1930) e 4 mm/d artificialme~te.

Por outro lado, a quantidade máxima de água apli-cada em cada irrigação é de ordem de 16 mm/d, dos quais seestima que 4 mm/d são perdidos por escoamen~o superficial e6 mm/d são evaootranspirados, sobrando 6 mm/d para serem dre-nados, 2 por drenagem natural e 4 por drenagem artifical.

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~.\Vrn@]R[OOVII CONGRESSO NACIONAL DE IRRIGAÇÃO E DRENAGEM

Todos os parâmetros de dime n si.onamen t o (q , d , h,k) foram introduzidos na fórmula de Hooghoudt e calculado umespaçamento entre drenos de L = 30 m. 0 diâmetro de tubulaçãofoi determinado com o uso da fórmula de Manning: Q = 50 D2,714;iO,572 (SMEDEMA, L.K. & RYCROFT, D.\\I.1983) onde Q (= 0,004m/d x 93 mm x 30 m = 11,16 m3/d = 1,29 x 10-~ m3/s) é a vazãode descarga de cada dreno, i.é,a declividade do tubo e n o seudiâmetro foi calculado em 0,03 m.

o tubo instalado foi de o lrist i co liso de P''(' de5 cm de diâmetro assentado no fundo de valeta de 0,30 m delargura e envolvido por uma camada de seixo rolado de aproxi-madamente 1 cm de diâmetro na pronorcão de 0,n4 m3/m de dre-no. n tubo foi fendilhado com o uso de uma serra de 2 mm, ob-tendo-se n,7S% de área de entrada de fluxo.

lima bateria de ooços de ohservação foi instaladana area, pernendicular aos drenos e a diferentes distânciasdestes nara controlar as nrofundidades e flutuações do lencolvisando quantificar o efeito dos drenos no rehaixamento des-te. As vazões dos drenos foram tamhém ohtidas em medidas diárias após recargas (chuva ou ir ri cac à o) . A informação é nr~cessada e analisada segundo metodologia desenvolvida norDIELE~1AN & TRAFr.nRD lCl76.

l-RESULTADOS E DISCUSSAO

3.1. Parâmetros l li drod i nam i cas dos So los

A condutividade hidráulica m6din do soloarea, tino 37 BB, variou em torno de 1. (1 m/d (\'ALDn'IF,'OnCORDEIRO 198fi).

daFI

A profundidade do manto rochoso ou rla camada deimnedimento é maior que 1,60 m nrorundidade. sendo o seixo rolado detectado nos furos de trado.

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WillOORTImVII CONGRESSO NACIONAL DE IRRIGAÇAO E DRENAGEM

3.2 Custos

o investimento em mão-de-obra e materiais é resu-mido na Tabela 1. Os trabalhos de escavação das valetas, oassentamento ou colocação dos tubos nestas e o consequente reaterro das valas foi feito com mão-de-obra demandando respectlvamente: 50, 20 e 7,5 h-d ou 29,74; 7,14 e 2,68 OTN. A esca-vação do coletor foi feita com a retroescavadeira S-90 a umcusto de 315,30 OTN para remover um total de 496m3 de terra.

Como condutos foram usados tubos PVr. (esgoto) de50 mm de diâmetro (500 m), adquiridos nelo colono a um custo de 44,29 OTN bem como 18 m3 de seixo usado como materialfiltroprotetor a um custo de 35,54 OT~.

Portanto o custo do dreno subterrâneo instaladofoi de 0,32 OTN/m ou anroximadamente 2,46 lIS$/m. O custo dadrenagem foi então de 92,42 OTN/ha o~ 710,51 US$/ha (Tabela l~

3.3 Descarga Normativa e Carga Hidráulica

Com recargas normativas de irrigação da ordem de300 m3 para aplicação a cada 7 dia i.e. 30 mm; e chuvas de n~vembro a dezembro/85 (máxima de 40 mm/d e 74,8 mm/2 dias co~secutivos, a descarga máxima foi superior a 6 mm/dia, para aqual compreendeu uma altura máxima do lençol acima do níveldos drenos (carga hidráulica) de h = 0,7 m. Descargas extr~mas da ordem de 13,6 mm/dia foram obtidas durante ou imediat~mente após o término da recarga, sendo que parte da mesma p~de ter infiltrado diretamente através do 2terro mais permeá-vel que cobre os drenos. A descarga normativa extrema, comoa máxima,diminuiu 50% em menos de ~rês dias (Tabela 2). Des-cargas mínimas da ordem de 0,3 a 0,76 mm/dia foram observadasquando não se tinha o efeito de recargas intensas, corres90~dendo a cargas hidráulicas da ordem de h = 0,4 m (Fi~s. 1 e2) .

fl~\....~

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3.4 Condutividade Hidráulica - Transmissividade

A equação de Hooghoudt é usada paravalor da condutividade hidráulica, expressando ada seguinte forma:

conferirequação

o

1

8 Kd 4 Khq/h = -------_ + ----- .•.•.•..

L2 L2

q/h = A + Bh

A relação q vs h obtida com os dados levantados (Fig. 3) tendem nara uma curva indicando a imnortância dofluxo através das camadas de solo acima do nível dos drenasque pode ser predominante. ft linha reta tangente indicará acontribuição das camadas embaixo dos drenos à transmissividade de fluxo.

A relação q/h - h (Fig. 4) tem tendênciacuja declividade (tan A) é B = 8,8 x 10-3:

linear

B 4 K 8,8 X 10-3 m-I dia-J

L2

K= l,98m/do valor achado é quase duas vezes superior

valores médios determinados obtidos nos testes furo de trado.Neste caso os testes de camno subestimaram o valor realcondutividade, o que sugere a necessidade de posterior estu-dos para se determinar a causa.

aos

da

A intercessão da linha com o eixo vertica (Fig.4)e quase zero, podendo-se considerar qUe:

A8 K d

= OL2

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VII CONGRESSO NACIONAL DE IRRIGAÇAO E DRENAGEM

Isto significa que d é nróxirno de zero ou que osdrenos foram instalados próximosda camada impermeivel.

- fluxo não estacionário: a fórmula usadade Glover e Dumm.

é a

L

KDT 1/2TI (------------)

]..1

1/2Para conferir este resultado, utilizou-se a se-guinte equação derivada nor Kraiienhoff van de Leur (DIELEMANf, TRAFFORD 1976).

0,71(1.16 ln ---------)

0,45

L

1/23,14 (-!~º-~-~--)

0,1

-1/2KD

L2 q (t)

2 h (t)0,71

(1,16 ln -------)0,43

KD 900 x 0,00~6 0,99 m2/dia (Tabela 3)2 TI 0,52

o valor de L obtido é 29 m.A transmissividade total do nerfil sendo dada p~

Ia equaçao:4-COKCLUSOES E RECOMENDAÇOES

KD = KIDl + K2D2

KIDl = 1,98 x 0,52 1,03 m2/dia Os custos de drenagem subterrânea, incluindoteriais e mão-de-obra na instalação foram de 92,42 OTN/ha0,32 OTN/m.

mae

KZD2 desprezível

A transmissividade da camada inferior resulta serdesprezível, confirmando a diferença de contribuição entre camadas acima e emb~ixo do nível dos drenos.

A descarga normativa média em condições de reca~gas normais (irrigação ou chuva) menores de 40 mm foi de3,6 mm/d com piques máximos extremos de 13,6 mm/d imediatamente após a recarga.

3.5 Espaçamento entre Drenos A recarga hidráulica média nas condições mencionadas antes foi de 0,52. apresentando máximos de 0.7 m.

A condutividade hidráulica dos solos nainstalação é de 1,98 m/do

area deCalculando o espaçamento entre drenas com os pa-râmetros determinados, obtém-se:

_ fluxo estacionário: usando valores médios ohse~vados de q e h e os valores de KD nara ambas as camadas ac~ma e abaixo do nível dos drenas obtemos:

L 25 m

A contribuição ao fluxo das camadas abaixo do ní-vel dos drenos é desprezível.

L24xl.03x052

O espaçamento de 30 m correspondeu às caracterís-ticas de solo e às condições de recarga.

0,00356

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~~VII CONGRESSO NACIONAL DE IRRIGAÇÃO E DRENAGEM

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TABtLA 1:

.'Ré5UMO1XJ5 CJJ5T05 DE. JN5TALAÇÃO DE. {J!(éNAÇéM5UBTé7l.7I.ÍlNéA11,64 HaJ

CJiWéM OJ5C7I.JMJNAÇÍlO UNJO.

é~cavação 475 m ~eno~ Ud

2 Aqui.Aição tubo» ?VC o 50 MM M

J é~cavação ~eno coleto~ M1

4 A~~entamento tubo~ H/d

5 71.ea.t.e/uio do» veda» H/d

6 5 eixo ao Lado M1

Valo~ em OTN = CaS 151,57

?~eço~ junho/85 C~$ 42.0J1,56/ORTN.

QUANT.

50

500

496

7,5

18

VALORUNJTÍl7I.JO

CaS

20

25.000

J.72J

2.727

15.000

15.000

8J.000

VALORTOTALCaS

1.250.000

1.861.517

1.J52.592

JOO.OOO

112.500

1.494.000

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