111
NR 33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados

1.NR33 - Espaços Confinados

Embed Size (px)

DESCRIPTION

NR33 espaços confinados

Citation preview

  • NR 33 Segurana e Sade

    nos Trabalhos em Espaos

    Confinados

  • ESPAO CONFINADO

    qualquer rea no projetada para ocupao contnua, qual tem meios limitados de entrada e sada, e na qual a ventilao existente insuficiente para remover contaminantes perigosos e/ou deficincia/enriquecimento de oxignio que podem existir ou se desenvolverem.

  • FILME

    http://www.youtube.com/watch?v=cxUgdEZSEC8

  • Trabalhador autorizado:

    o profissional com capacitao que recebe

    autorizao do empregador, ou seu

    representante legal, para entrar em um

    espao confinado permitido.

  • Vigia:

    o trabalhador que se posiciona fora do espao confinado e monitora os trabalhadores autorizados realizando todos os deveres definidos no

    programa para entrada em espaos confinados.

  • Supervisor de Entrada

    a pessoa com capacitao e responsabilidade pela determinao se as condies de entrada so aceitveis e esto presentes numa Permisso de Entrada.

  • rea Classificada:

    toda rea onde existe a presena de gases combustveis, onde so classificadas em grupos I e II, sendo o grupo II dividido em sub-grupo IIA, IIB e IIC e tambm em Zonas 01 e 02.

  • Abertura de Linha: o alvio intencional de um tubo, linha ou duto

    que ou tenha sido transportador de substncias txicas, corrosivas ou inflamveis, um gs inerte ou qualquer fludo num volume, presso ou temperatura capaz de causar leso.

  • Aprisionamento

    Condio de reteno do trabalhador no interior do espao confinado que impea sua sada do local pelos meios normais de escape ou que proporcione leses ou a morte do trabalhador

  • Atmosfera pobre de oxignio: a atmosfera contendo menos de 19,5 % de oxignio em volume.

  • Atmosfera rica de oxignio: a atmosfera contendo mais de 23 % de oxignio em volume.

  • Atmosfera de risco: Condio em que a atmosfera, em um espao confinado, possa oferecer riscos ao local e expor os trabalhadores ao perigo de morte, incapacitao, restrio da habilidade para autoresgate, leso ou doena agudac ausada por uma ou mais das seguintes causas:(

    1)Gs/Vapor ou nvoa inflamvel em concentraes superiores a 10% do seu Limite Inferior de Explosividade LIE ou Lower Explosive Limit LEL

    ;(2)Poeira combustvel vivel em uma concentrao que se encontre ou exceda o Limite Inferior de Explosividade LIE ou Lower Explosive Limit LEL

    );

  • Esta concentrao pode ser estimada pela observao da condio na qual a poeira obscurea a viso numa distncia de 1,5m ou menos.* (Aguardar parecer de especialistas)

    3)Concentrao de oxignio atmosfrico abaixo de 19,5 % ou acima de 23 %

    4)A concentrao atmosfrica de qualquer substncia cujo Limite de Tolernciaseja publicado na NR-15 ou em norma mais restritiva (ACGIH) e que possaresultar na exposio do trabalhador acima desse Limite de Tolerncia;(5)Qualquer outra condio atmosfrica Imediatamente Perigosa Vida ou Sade IPVS ou IDLH Immediately Dangerous to Health and Life);

  • Auto Resgate

    Capacidade, desenvolvida pelo trabalhador

    atravs de treinamento, que possibilita seu escape com segurana, de ambiente confinado em que entrou em IPVS.

  • Avaliao de local:

    o processo de anlise onde os riscos aos quais os trabalhadores possam estar expostos num espao confinado so identificados e quantificados.

    A avaliao inclui a especificao dos testes

    que devem ser realizados e os critrios que devem ser utilizados.

  • Circuito Intrinsicamente Seguro

    Um circuito ou parte dele intrinsicamente seguro quando no capaz de liberar energia eltrica (fasca) ou trmica suficiente para, em condies normais (isto , abrindo ou fechando o circuito) ou anormais (por exemplo, curto-circuito ou falta terra), causar a ignio de uma dada atmosfera explosiva, conforme expresso no certificado de conformidade do equipamento.

  • Condio de entrada

    Condies ambientais que devem permitir a entrada em um espao confinado onde hajam critrios tcnicos de proteo para riscos atmosfricos, fsicos, qumicos, biolgicos e/ou mecnicos que garantam a segurana dos trabalhadores.

  • Condio Imediatamente Perigosa Vida ou Sade (IPVS)

    qualquer condio que cause uma ameaa imediata vida ou que pode causar efeitos adversos irreversveis sade ou que interfira com a habilidade dos indivduos para escapar de um espao confinado sem ajuda.

  • Condio Proibitiva de Entrada

    qualquer condio de risco que no permita a entrada em um espao confinado.

  • Engolfamento/Envolvimento

    Condio em que uma substncia slida ou lquida, finamente dividida e flutuante na atmosfera, possa envolver uma pessoa e no processo de inalao, possa causar inconscincia ou a morte por asfixia.

  • Inertizao

    um procedimento de segurana num espao confinado que visa evitar uma atmosfera potencialmente explosiva atravs do deslocamento da mesma por um fludo inerte.

    Este procedimento produz uma atmosfera IPVS deficiente de oxignio.

  • Permisso de Entrada

    uma autorizao escrita que fornecida pelo empregador, ou seu representante legal, para permitir e controlar a entrada em

    um espao confinado.

  • Permisso para trabalho a quente

    uma autorizao escrita do empregador, ou seu representante legal, para permitir operaes capazes de fornecer uma fonte de ignio.

  • Programa para entrada em espao confinado

    um programa geral do empregador ou seu representante legal, elaborado para controlar e para proteger os trabalhadores de riscos em espaos confinados e para regulamentao da entrada dos trabalhadores nestes espaos.

  • Reconhecimento: Processo de identificao dos ambientes confinados e seu respectivos riscos.

  • http://www.youtube.com/watch?v=ix31i0SA__0

  • NR 33 Segurana e Sade

    nos Trabalhos em Espaos

    Confinados

  • Objetivo estabelecer os requisitos mnimos para:

    identificao de espaos confinados;

    reconhecimento;

    avaliao;

    monitoramento;

    e controle dos riscos existentes,

    Para garantir permanentemente :

    a segurana e sade dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaos.

  • Definio

    33.1.2 Espao Confinado qualquer rea ou ambiente no projetado para ocupao humana contnua, que possua meios limitados de entrada e sada, cuja ventilao existente insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficincia ou enriquecimento de oxignio.

  • Locais onde existem espaos confinados

    Construo civil;

    Indstria naval;

    Indstria martima;

    Industria qumicas e petroqumicas;

    Servios de telefonia;

    Silos, etc....

  • Riscos em silos fonte dos slides 39 a 45.: http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/silo.htm

    Os silos e os armazns so construes indispensveis ao armazenamento da produo agrcola e influem decisivamente na sua qualidade e preo. Entretanto, por sua dimenso e complexidade, podem ser fonte de vrios e graves acidentes do trabalho.

  • Por serem os silos locais fechados, enclausurados, perigosos e traioeiros, so conhecidos como espaos confinados.

    Risco de exploso: Essas exploses ocorrem frequentemente em instalaes agrcolas ou industriais onde so processados:

    a) farinhas = de trigo, milho, soja, cereais, etc.; e

    b) particulados = accar, arroz, ch, cacau, couro, carvo, madeira, enxofre, magnsio, eletrometal (ligas), etc

  • O milho considerado um dos gros mais volteis e perigosos, embora toda poeira de gros possa ser tida como MUITO PERIGOSA.

  • Alguns dos riscos dos acidentes em Silos e Armazns agrcolas:

    1 - exploses;

    2 - problemas ergonmicos;

    3 - leses do trato respiratrio (poeiras) e do globo ocular;

    4 - riscos fsicos (rudo, iluminao, umidade, vibraes, etc.); e

    5 - acidentes em geral (quedas, sufocamento, etc.).

  • Nos Estados Unidos, recomenda-se que a concentrao mxima de poeira de gros no ambiente de trabalho seja de 4 g/m3 de ar.

    A faixa mais perigosa para gerar uma exploso, varia entre 20 e 4.000 g/m3 de ar.

  • Se uma lmpada de bulbo (incandescente) de 25 watts pode ser vista a 2 m de distncia num ambiente empoeirado, isso significa que a concentrao de poeira inferior a 40 g/m3 de ar mas, mesmo assim, dentro do limite da explosividade.

  • PARMETROS CRTICOS PARA A EXPLOSO DE POEIRAS tamanho da partcula: < 0,1 mm;

    concentrao da poeira: 40 a 4.000 g/m3;

    teor de umidade do gro: 12%;

    energia de ignio: > 10 a 100 mJ (mega Joule); e

    temperatura de ignio: 410 a 600C.

  • Para diminuir o risco de exploses, deve-se: 1 - proceder limpeza frequente do local; 2 - evitar fontes de ignio (solda, fumo, etc.); 3 - manuteno peridica dos equipamentos; 4 - peas girantes devem trabalhar sem p;

  • 5 - instalar bom sistema de aterramento (eletricidade esttica); 6 - nunca varrer o armazm; usar o aspirador de p; 7 - equipar elevadores, balanas e coletores de alvios contra presses; 8 - usar sistemas corta-fogo em dutos de transporte, e outros; 9 - cuidados com ventiladores e peas girantes (fascas); e 10 - manter umidade do local => 50% (ambiente sco explosivo).

  • Responsibilidades

    EMPREGADOR

    EMPREGADOS

  • 33.2.1 Cabe ao Empregador:

    a) indicar formalmente o responsvel tcnico

    pelo cumprimento desta norma;

    b) identificar os espaos confinados existentes no estabelecimento;

  • c) identificar os riscos especficos de cada espao confinado;

    Qumicos

    Fsicos

    Biolgicos

    Ergonmicos

    Mecnicos

  • d) implementar a gesto em segurana e sade no trabalho em espaos confinados, por medidas tcnicas de preveno, administrativas, pessoais, e de emergncia e salvamento, de forma a garantir permanentemente ambientes com condies adequadas de trabalho;

  • e) garantir a capacitao continuada dos trabalhadores sobre os riscos, as medidas de controle, de emergncia e salvamento em espaos confinados;

    f) garantir que o acesso ao espao confinado somente ocorra aps a emisso, por escrito, da Permisso de Entrada e Trabalho, conforme modelo constante no anexo II desta NR;

  • g) fornecer s empresas contratadas informaes sobre os riscos nas reas onde desenvolvero suas atividades e exigir a capacitao de seus trabalhadores;

    h) acompanhar a implementao das medidas de segurana e sade dos trabalhadores das empresas contratadas provendo os meios e condies para que eles possam atuar em conformidade com esta NR;

  • e) garantir a capacitao continuada dos trabalhadores sobre os riscos, as medidas de controle, de emergncia e salvamento em espaos confinados;

    f) garantir que o acesso ao espao confinado somente ocorra aps a emisso, por escrito, da Permisso de Entrada e Trabalho, conforme modelo constante no anexo II desta NR;

  • 33.2.2 Cabe aos trabalhadores:

    a) colaborar com a empresa no cumprimento

    desta NR;

    b) utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela empresa;

  • c) comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada as situaes de risco para sua segurana e sade ou de terceiros, que sejam do seu conhecimento;

    d) cumprir os procedimentos e orientaes recebidos nos treinamentos com relao aos espaos confinados.

  • 33.3 Gesto de segurana e sade nos trabalhos em espaos confinados

    ser planejada, programada, Implementada, avaliada. Incluindo medidas tcnicas: de preveno, administrativas ; medidas pessoais capacitao

  • 33.3.2 Medidas tcnicas de preveno: a) identificar, isolar e sinalizar os espaos confinados

    para evitar a entrada de pessoas no autorizadas;

    b) antecipar e reconhecer os riscos nos espaos confinados;

    c) proceder avaliao e controle dos riscos fsicos, qumicos, biolgicos, ergonmicos e mecnicos;

  • d) prever a implantao de travas, bloqueios, alvio, lacre e etiquetagem;

    e) implementar medidas necessrias para eliminao ou controle dos riscos atmosfricos em espaos confinados;

  • f) avaliar a atmosfera nos espaos confinados, antes da entrada de trabalhadores, para verificar se o seu interior seguro;

    g) manter condies atmosfricas aceitveis na entrada e durante toda a realizao dos trabalhos, monitorando, ventilando, purgando, lavando ou inertizando o espao confinado;

  • A ventilao em espaos confinados tem como objetivo principal reduzir a concentrao de

    substncias txicas e/ou perigosas presentes na atmosfera do ambiente confinado. Fonte deste slide: http://www.nederman.com.br/products/fans-and-vacuum-pumps/fans-for-confined-spaces?gclid=CMDEx-q6mr0CFa_m7AodIXgATQ

  • 33.3.2 Medidas tcnicas de preveno:

    cont h) monitorar continuamente a atmosfera nos

    espaos confinados nas reas onde os trabalhadores autorizados estiverem desempenhando as suas tarefas, para verificar se as condies de acesso e permanncia so seguras;

    i) proibir a ventilao com oxignio puro;

  • j) testar os equipamentos de medio antes de cada utilizao; e

    k) utilizar equipamento de leitura direta, intrinsecamente seguro, provido de alarme, calibrado e protegido contra emisses eletromagnticas ou interferncias de radiofrequncia.

  • ALGUNS RISCOS em espaos confinados FALTA OU EXCESSO DE OXIGNIO.

    INCNDIO OU EXPLOSO, PELA PRESENA DE VAPORES E GASES INFLAMVEIS.

    INTOXICAES POR SUBSTNCIAS QUMICAS.

    INFECES POR AGENTES BIOLGICOS.

    AFOGAMENTOS.

    SOTERRAMENTOS.

    QUEDAS.

    CHOQUES ELTRICOS.

    TODOS ESTES RISCOS PODEM LEVAR A MORTES OU DOENAS.

  • Antes de iniciar qualquer atividade em espao confinado

    Realizar a medio de contaminantes e explosividade.

    Os aparelhos de monitoramento avaliam:

    Concentrao de oxignio

    Gases e vapores inflamveis

    Contaminantes do ar potencialmente txicos

  • Detectores de gs Os detectores de gs oferecem leitura em tempo real tanto para Gases Explosivos (LEL) como para at quatro tipos de gases simultneos:

    Gases Explosivos (LEL),

    Oxignio (O2),

    Monxido de Carbono (CO)

    Gs metano CH4

    Gs Sulfdrico (H2S).

  • 33.3.2.1 Os equipamentos fixos e portteis, inclusive os de comunicao e de movimentao vertical e horizontal, devem ser adequados aos riscos dos espaos confinados;

  • 33.3.2.2 Em reas classificadas os equipamentos devem estar certificados ou possuir documento contemplado no mbito do Sistema Brasileiro de Avaliao da Conformidade - INMETRO.

  • 33.3.2.3 As avaliaes atmosfricas iniciais devem ser realizadas fora do espao confinado.

    Ateno ao filme

  • 33.3.2.4 Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de incndio ou exploso em trabalhos a quente, tais como solda, aquecimento, esmerilhamento, corte ou outros que liberem chama aberta, fascas ou calor.

  • Filme: http://www.youtube.com/watch?v=Lyo7Vj1yzR8

    Passar de 10 segundos 60 segundos

  • 33.3.2.5 Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de inundao, soterramento, engolfamento, incndio, choques eltricos, eletricidade esttica, queimaduras, quedas, escorregamentos, impactos, esmagamentos, amputaes e outros que possam afetar a segurana e sade dos trabalhadores.

  • 33.3.3 Medidas administrativas a) manter cadastro atualizado de todos os espaos

    confinados, inclusive dos desativados, e respectivos riscos;

    b) definir medidas para isolar, sinalizar, controlar ou eliminar os riscos do espao confinado;

    c) manter sinalizao permanente junto entrada do espao confinado, conforme o Anexo I da presente norma;

    d) implementar procedimento para trabalho em espao confinado;

  • e) adaptar o modelo de Permisso de Entrada e Trabalho, previsto no Anexo II desta NR, s peculiaridades da empresa e dos seus espaos confinados;

    f) preencher, assinar e datar, em trs vias, a Permisso de Entrada e Trabalho antes do ingresso de trabalhadores em espaos confinados;

    g) possuir um sistema de controle que permita a rastreabilidade da Permisso de Entrada e Trabalho;

  • h) entregar para um dos trabalhadores autorizados e ao Vigia cpia da Permisso de Entrada e Trabalho;

    i) encerrar a Permisso de Entrada e Trabalho quando as operaes forem completadas, quando ocorrer uma condio no prevista ou quando houver pausa ou interrupo dos trabalhos;

  • j) manter arquivados os procedimentos e Permisses de Entrada e Trabalho por cinco anos;

    k) disponibilizar os procedimentos e Permisso de Entrada e Trabalho para o conhecimento dos trabalhadores autorizados, seus representantes e fiscalizao do trabalho;

  • l) designar as pessoas que participaro das operaes de entrada, identificando os deveres de cada trabalhador e providenciando a capacitao requerida;

    m) estabelecer procedimentos de superviso dos trabalhos no exterior e no interior dos espaos confinados;

    n) assegurar que o acesso ao espao confinado somente seja iniciado com acompanhamento e autorizao de superviso capacitada;

  • o) garantir que todos os trabalhadores sejam informados dos riscos e medidas de controle existentes no local de trabalho; e

    p) implementar um Programa de Proteo Respiratria de acordo com a anlise de risco, considerando o local, a complexidade e o tipo de trabalho a ser desenvolvido.

  • 33.3.3.1 A Permisso de Entrada e Trabalho vlida somente para cada entrada.

  • 33.3.3.2 Nos estabelecimentos onde houver espaos confinados devem ser observadas, de forma complementar a presente NR, os seguintes atos normativos:

    NBR 14606 Postos de Servio Entrada em Espao Confinado; e

    NBR 14787 Espao Confinado Preveno de Acidentes, Procedimentos e Medidas de Proteo, bem como suas alteraes posteriores.

  • 33.3.3.3 O procedimento para trabalho deve contemplar, no mnimo: objetivo, campo de aplicao, base tcnica, responsabilidades, competncias, preparao, emisso, uso e cancelamento da Permisso de Entrada e Trabalho, capacitao para os trabalhadores, anlise de risco e medidas de controle.

  • 33.3.3.4 Os procedimentos para trabalho em espaos confinados e a Permisso de Entrada e Trabalho devem ser avaliados no mnimo uma vez ao ano e revisados sempre que houver alterao dos riscos, com a participao do SESMT e da CIPA.

  • 33.3.3.5 Os procedimentos de entrada em espaos confinados devem ser revistos quando da ocorrncia de qualquer uma das circunstncias abaixo:

    a) entrada no autorizada num espao confinado;

    b) identificao de riscos no descritos na Permisso de Entrada e Trabalho;

  • c) acidente, incidente ou condio no prevista durante a entrada;

    d) qualquer mudana na atividade desenvolvida ou na configurao do espao confinado;

    e) solicitao do SESMT ou da CIPA; e

    f) identificao de condio de trabalho mais segura

  • 33.3.4 Medidas Pessoais 33.3.4.1 Todo trabalhador designado para trabalhos em espaos confinados deve ser submetido a exames mdicos especficos para a funo que ir desempenhar, conforme estabelecem as NRs 07 e 31, incluindo os fatores de riscos psicossociais com a emisso do respectivo Atestado de Sade Ocupacional - ASO.

  • 33.3.4.2 Capacitar todos os trabalhadores envolvidos, direta ou indiretamente com os espaos confinados, sobre seus direitos, deveres, riscos e medidas de controle, conforme previsto no item 33.3.5.

  • 33.3.4.3 O nmero de trabalhadores envolvidos na execuo dos trabalhos em espaos confinados deve ser determinado conforme a anlise de risco.

  • 33.3.4.4 vedada a realizao de qualquer trabalho em espaos confinados de forma individual ou isolada.

  • 33.3.4.5 O Supervisor de Entrada deve desempenhar as seguintes funes:

    a) emitir a Permisso de Entrada e Trabalho antes do incio das atividades;

    b) executar os testes, conferir os equipamentos e os procedimentos contidos na Permisso de Entrada e Trabalho;

  • c) assegurar que os servios de emergncia e

    salvamento estejam disponveis e que os meios para acion-los estejam operantes;

    d) cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando necessrio; e

    e) encerrar a Permisso de Entrada e33.3.4.6 O Supervisor de Entrada pode desempenhar a funo de Vigia.

  • 33.3.4.7 O Vigia deve desempenhar as seguintes funes:

    a) manter continuamente a contagem precisa do nmero de trabalhadores autorizados no espao confinado e Trabalho aps o trmino dos servios. Assegurar que todos saiam ao trmino da atividade;

    b) permanecer fora do espao confinado, junto entrada, em contato permanente com os trabalhadores autorizados;

    c) adotar os procedimentos de emergncia, acionando a equipe de salvamento, pblica ou privada, quando necessrio;

  • d) operar os movimentadores de pessoas; e

    e) ordenar o abandono do espao confinado sempre que reconhecer algum sinal de alarme, perigo, sintoma, queixa, condio proibida, acidente, situao no prevista ou quando no puder desempenhar efetivamente suas tarefas, nem ser substitudo por outro Vigia.

  • 33.3.4.8 O Vigia no poder realizar outras tarefas que possam comprometer o dever principal que o de monitorar e proteger os trabalhadores autorizados;

  • 33.3.4.9 Cabe ao empregador fornecer e garantir que todos os trabalhadores que adentrarem em espaos confinados disponham de todos os equipamentos para controle de riscos, previstos na Permisso de Entrada e Trabalho.

  • 33.3.4.10 Em caso de existncia de Atmosfera Imediatamente Perigosa Vida ou Sade - Atmosfera IPVS , o espao confinado somente pode ser adentrado com a utilizao de mscara autnoma de demanda com presso positiva ou com respirador de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar para escape.

  • 33.3.4.10 Em caso de existncia de Atmosfera Imediatamente Perigosa Vida ou Sade - Atmosfera IPVS , o espao confinado somente pode ser adentrado com a utilizao de mscara autnoma de demanda com presso positiva ou com respirador de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar para escape.

  • 33.3.5 Capacitao para trabalhos em espaos confinados 33.3.5.1 vedada a designao para trabalhos em espaos confinados sem a prvia capacitao do trabalhador.

  • 33.3.5.2 O empregador deve desenvolver e implantar programas de capacitao sempre que ocorrer qualquer das seguintes situaes: a) mudana nos procedimentos, condies ou operaes

    de trabalho; b) algum evento que indique a necessidade de novo

    treinamento; e c) quando houver uma razo para acreditar que existam

    desvios na utilizao ou nos procedimentos de entrada nos espaos confinados ou que os conhecimentos no sejam adequados.

  • 33.3.5.3 Todos os trabalhadores autorizados, Vigias e Supervisores de Entrada devem receber capacitao peridica a cada 12 meses, com carga horria mnima de 8 horas.

  • 33.3.5.4 A capacitao inicial dos trabalhadores autorizados e Vigias deve ter carga horria mnima de dezesseis horas, ser realizada dentro do horrio de trabalho, com contedo programtico de: a) definies; b) reconhecimento, avaliao e controle de riscos; c) funcionamento de equipamentos utilizados; d) procedimentos e utilizao da Permisso de

    Entrada e Trabalho; e e) noes de resgate e primeiros socorros

  • 33.3.5.5 A capacitao dos Supervisores de Entrada deve ser realizada dentro do horrio de trabalho, com contedo programtico estabelecido no subitem 33.3.5.4, acrescido de:

  • a) identificao dos espaos confinados;

    b) critrios de indicao e uso de equipamentos para controle de riscos;

    c) conhecimentos sobre prticas seguras em espaos confinados;

    d) legislao de segurana e sade no trabalho;

    e) programa de proteo respiratria;

    f) rea classificada; e

    g) operaes de salvamento.

  • 33.3.5.6 Todos os Supervisores de Entrada devem receber capacitao especfica, com carga horria mnima de quarenta horas para a capacitao inicial.

  • 33.3.5.7 Os instrutores designados pelo responsvel tcnico, devem possuir comprovada proficincia no assunto.

  • 33.3.5.8 Ao trmino do treinamento deve-se emitir um certificado contendo o nome do trabalhador, contedo programtico, carga horria, a especificao do tipo de trabalho e espao confinado, data e local de realizao do treinamento, com as assinaturas dos instrutores e do responsvel tcnico.

  • 33.3.5.8.1 Uma cpia do certificado deve ser entregue ao trabalhador e a outra cpia deve ser arquivada na empresa.

  • filme

    http://www.youtube.com/watch?v=7NblpVP60A4

  • 33.4 Emergncia e Salvamento

    33.4.1 O empregador deve elaborar e implementar procedimentos de emergncia e resgate adequados aos espaos confinados incluindo, no mnimo:

  • a) descrio dos possveis cenrios de acidentes, obtidos a partir da Anlise de Riscos;

    b) descrio das medidas de salvamento e primeiros socorros a serem executadas em caso de emergncia;

    c) seleo e tcnicas de utilizao dos equipamentos de comunicao, iluminao de emergncia, busca, resgate, primeiros socorros e transporte de vtimas;

    d) acionamento de equipe responsvel, pblica ou privada, pela execuo das medidas de resgate e primeiros socorros para cada servio a ser realizado; e

    e) exerccio simulado anual de salvamento nos possveis cenrios de acidentes em espaos confinados.

  • 33.4.2 O pessoal responsvel pela execuo das medidas de salvamento deve possuir aptido fsica e mental compatvel com a atividade a desempenhar.

    33.4.3 A capacitao da equipe de salvamento deve contemplar todos os possveis cenrios de acidentes identificados na anlise de risco.

  • 33.5 Disposies Gerais 33.5.1 O empregador deve garantir que os trabalhadores possam interromper suas atividades e abandonar o local de trabalho, sempre que suspeitarem da existncia de risco grave e iminente para sua segurana e sade ou a de terceiros.

    33.5.2 So solidariamente responsveis pelo cumprimento desta NR os contratantes e contratados.

    33.5.3 vedada a entrada e a realizao de qualquer trabalho em espaos confinados sem a emisso da Permisso de Entrada e Trabalho.

  • ANEXO 1 SINALIZAO

  • PET

  • http://www.youtube.com/watch?v=HxUyUcapCtg