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1º DE ABRIL DE 2014 – TERÇA-FEIRA – ANO 23 – Nº 4.421 Ministra defende a busca da verdade sobre os crimes comedos pela ditadura o sexo feminino ainda hoje encontram ressonância. “A violência sexual foi demasia- damente ulizada como ar- ma de guerra e ainda hoje é pracada contra nossas filhas, irmãs, esposas, mães, dentro e fora de casa”, afirmou. não podemos deixar de bus- cá-la, pois a verdade é filha do tempo e não da rania”. Eleonora Menicucci tam- bém alertou para a perma- nência da violência contra a mulher. De acordo com ela, as barbáries pracadas contra ressenmento ou ódio, mas também não comporta o per- dão: “Temos que revelar to- das as atrocidades ocorridas no período, temos o direito sagrado à verdade, as famílias que perderam seus entes têm o direito de sepultá-los. Só As manifestações saudosistas a favor da ditadura vão con- nuar enquanto a verdade não for plenamente conhecida. Foi o que afirmou a ministra da Secretaria de Polícas para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Me- nicucci, na palestra magna de abertura do ciclo de deba- tes Resisr Sempre, Ditadura Nunca Mais – 50 anos do Gol- pe de 64, ontem, no Plenário. O evento discute, durante dois dias, o contexto histórico do golpe militar deflagrado em 1º de abril de 1964, seu impacto na sociedade brasi- leira e a transição para a de- mocracia. “Os regimes de exceção sobrevivem ao seu tempo justamente pela omissão da verdade”, declarou Eleono- ra Menicucci. Segundo ela, a origem da palavra verdade se opõe precisamente ao termo esquecimento. Ao lembrar a sua trajetória como militante e como uma das mulheres torturadas pelo regime de exceção, a ministra disse que a verdade não pode abarcar Ricardo Barbosa Ciclo de debates na ALMG discute o contexto e os impactos do golpe de 1964 Palestrante destaca participação civil dros militares que efevaram o golpe não eram maioria, mas nham o controle dos cargos de direção das instuições mi - litares. Os generais que coman- daram o golpe estavam relacio- nados a grandes corporações mulnacionais”, informou. “A instabilidade políca, somada à econômica, culmi- nou na concrezação do gol- pe”, declarou o professor da Universidade Federal de Mi- nas Gerais (UFMG) Marcelo Andrade Caoni de Oliveira. Connua na página 2 cujos parcipantes defen- diam intervenção militar con- tra uma suposta guinada do País para o comunismo. “É preciso destacar que a gran- de burguesia nunca delegou plenamente aos militares a execução de suas polícas, sobretudo as econômicas, o que revela que o golpe foi, na verdade, civil-militar”, afir- mou a ciensta políca. Para o professor da Univer- sidade do Estado do Rio de Ja- neiro Theôtonio dos Santos, os militares serviram aos interes- ses da elite brasileira. “Os qua- de 1964 ocorreu em meio a uma crise estrutural políca, econômica e cultural. Segun- do ela, a ascensão de movi- mentos populares e as greves estudans, de operários e de camponeses contribuíram sig- nificavamente para impulsio- nar quadros de militares e da elite brasileira a repreender os novos rumos polícos que se estavam delineando no País. De acordo com Vânia Bambirra, a antessala do golpe foi a Marcha da Famí- lia com Deus pela Liberdade, ocorrida em março de 1964, Os debates do painel “Con- texto do Golpe Militar de 1964”, na manhã de ontem, foram conduzidos pelo pre- sidente da Comissão de Di- reitos Humanos da ALMG, deputado Durval Ângelo (PT), juntamente como o coorde- nador da Comissão da Verda- de em Minas Gerais, Antônio Ribeiro Romanelli. O deputa- do ressaltou as leis aprovadas no Parlamento mineiro que buscaram indenizações para as vímas do regime militar. A ciensta políca Vânia Bambirra disse que o golpe

1º DE ABRIL DE 2014 – TERÇA-FEIRA – ANO 23 – … 1961, com a renúncia de Jânio Quadros, tentaram impe-dir a posse do presidente João Goulart. Mas, em 1964 deu tu-ção dos

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Page 1: 1º DE ABRIL DE 2014 – TERÇA-FEIRA – ANO 23 – … 1961, com a renúncia de Jânio Quadros, tentaram impe-dir a posse do presidente João Goulart. Mas, em 1964 deu tu-ção dos

1º DE ABRIL DE 2014 – TERÇA-FEIRA – ANO 23 – Nº 4.421

Ministra defende a busca da verdade sobre os crimes cometidos pela ditadura

o sexo feminino ainda hoje encontram ressonância. “A violência sexual foi demasia-damente utilizada como ar-ma de guerra e ainda hoje é praticada contra nossas filhas, irmãs, esposas, mães, dentro e fora de casa”, afirmou.

não podemos deixar de bus-cá-la, pois a verdade é filha do tempo e não da tirania”.

Eleonora Menicucci tam-bém alertou para a perma-nência da violência contra a mulher. De acordo com ela, as barbáries praticadas contra

ressentimento ou ódio, mas também não comporta o per-dão: “Temos que revelar to-das as atrocidades ocorridas no período, temos o direito sagrado à verdade, as famílias que perderam seus entes têm o direito de sepultá-los. Só

As manifestações saudosistas a favor da ditadura vão conti-nuar enquanto a verdade não for plenamente conhecida. Foi o que afirmou a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Me-nicucci, na palestra magna de abertura do ciclo de deba-tes Resistir Sempre, Ditadura Nunca Mais – 50 anos do Gol-pe de 64, ontem, no Plenário. O evento discute, durante dois dias, o contexto histórico do golpe militar deflagrado em 1º de abril de 1964, seu impacto na sociedade brasi-leira e a transição para a de-mocracia.

“Os regimes de exceção sobrevivem ao seu tempo justamente pela omissão da verdade”, declarou Eleono-ra Menicucci. Segundo ela, a origem da palavra verdade se opõe precisamente ao termo esquecimento. Ao lembrar a sua trajetória como militante e como uma das mulheres torturadas pelo regime de exceção, a ministra disse que a verdade não pode abarcar

Ricardo Barbosa

Ciclo de debates na ALMG discute o contexto e os impactos do golpe de 1964

Palestrante destaca participação civildros militares que efetivaram o golpe não eram maioria, mas tinham o controle dos cargos de direção das instituições mi-litares. Os generais que coman-daram o golpe estavam relacio-nados a grandes corporações multinacionais”, informou.

“A instabilidade política, somada à econômica, culmi-nou na concretização do gol-pe”, declarou o professor da Universidade Federal de Mi-nas Gerais (UFMG) Marcelo Andrade Cattoni de Oliveira.

Continua na página 2

cujos participantes defen-diam intervenção militar con-tra uma suposta guinada do País para o comunismo. “É preciso destacar que a gran-de burguesia nunca delegou plenamente aos militares a execução de suas políticas, sobretudo as econômicas, o que revela que o golpe foi, na verdade, civil-militar”, afir-mou a cientista política.

Para o professor da Univer-sidade do Estado do Rio de Ja-neiro Theôtonio dos Santos, os militares serviram aos interes-ses da elite brasileira. “Os qua-

de 1964 ocorreu em meio a uma crise estrutural política, econômica e cultural. Segun-do ela, a ascensão de movi-mentos populares e as greves estudantis, de operários e de camponeses contribuíram sig-nificativamente para impulsio-nar quadros de militares e da elite brasileira a repreender os novos rumos políticos que se estavam delineando no País.

De acordo com Vânia Bambirra, a antessala do golpe foi a Marcha da Famí-lia com Deus pela Liberdade, ocorrida em março de 1964,

Os debates do painel “Con-texto do Golpe Militar de 1964”, na manhã de ontem, foram conduzidos pelo pre-sidente da Comissão de Di-reitos Humanos da ALMG, deputado Durval Ângelo (PT), juntamente como o coorde-nador da Comissão da Verda-de em Minas Gerais, Antônio Ribeiro Romanelli. O deputa-do ressaltou as leis aprovadas no Parlamento mineiro que buscaram indenizações para as vítimas do regime militar.

A cientista política Vânia Bambirra disse que o golpe

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 2 • terça-feira – Assembleia Informa 1º de abril de 201450 ANOS DO GOLPE

Debatedores analisam efeitos negativosda repressão na sociedade brasileira

Tentativas de golpe começaram antesvimentação política e cultural.Censura – “É preciso dizer que fazer arte no Brasil é difícil com ou sem uma ditadura, mas com a censura dos militares, muita gente boa desistiu. Todo o pensamento de uma gera-ção foi jogado na lata de lixo”, lamentou o dramaturgo Pedro Paulo Cava.

“Na minha melhor fase como artista, tudo o que pro-duzi foi censurado. Me tira-ram de circulação e acabaram com a minha carreira”, afir-mou o cantor e compositor Sirlan de Jesus, censurado e perseguido pela ditadura.

Secundaristas (Ubes), o econo-mista Cléber Consolatrix Maia, falou sobre a resistência no mo-vimento estudantil. Ele contou que, a partir do assassinado do estudante Edson Luís, no Rio de Janeiro, em 1968, a postura do movimento passou a ser de confronto direto.

A fundadora e secretária do Movimento Feminino pela Anistia e integrante da Ordem Franciscana Secular Zélia Ro-gedo lembrou da época pré--ditadura. “Vivíamos num País inteligente e politizado”, disse. Para ela, o golpe de 1964 foi um crime contra toda essa mo-

do certo para eles”, analisou.Wellington Moreira Diniz,

que participou da luta armada contra a ditadura como inte-grante do Vanguarda Arma-da Revolucionária Palmares (VAR-Palmares), lembrou os locais onde foi preso e tortu-rado, como a antiga sede do Departamento de Ordem Po-lítica e Social (Dops), na Aveni-da Afonso Pena, em Belo Hori-zonte. “Me sinto orgulhoso de ser brasileiro, pois entreguei meu corpo e meu espirito na luta pela liberdade”, afirmou.

O ex-vice-presidente da União Brasileira de Estudantes

O frei Osvaldo Augusto Rezen-de Júnior, do Convento dos Frades Dominicanos em Belo Horizonte, destacou, durante o painel “Múltiplos Olhares da Resistência”, que as tentativas de golpe contra a democracia começaram antes de 1964. “Em 1954, os golpistas tentaram um golpe contra Getúlio Vargas, que parou tudo se matando com uma bala no coração. Em 1955, tentaram impedir Jusceli-no Kubitschek de tomar posse. Em 1961, com a renúncia de Jânio Quadros, tentaram impe-dir a posse do presidente João Goulart. Mas, em 1964 deu tu-

ção dos Perseguidos Políticos do Brasil, Vicente Gonçalves, disse que as pessoas, atual-mente, não sabem o que foi o sofrimento imposto aos opositores do regime: “Per-demos muitos amigos, jovens idealistas, porque queríamos apenas avançar na luta contra a exploração, pela reforma agrária, por mais direitos”.

“O estrago causado pela ditadura militar está aí até hoje na sociedade brasileira, sobretudo para os trabalha-dores e o movimento sindi-cal”, afirmou Ênio Seabra, presidente, em 1964, do Sin-dicato dos Trabalhadores Me-talúrgicos de Belo Horizonte e Contagem.

A ex-presidente do Sin-dicato dos Trabalhadores Rurais de Unaí, Maria Apare-cida Rodrigues de Miranda, também disse que os efeitos negativos da ditadura perma-necem na organização dos trabalhadores rurais e na im-punidade dos que cometem violência no campo.

O advogado do Sindicato dos Petroleiros de Minas Ge-rais, Carlos Cateb, falou sobre as dificuldades para exercer sua profissão nos anos da di-tadura.

rou o parlamentar.O coordenador do comi-

tê Coração Azul, Betinho Du-arte, que auxiliou o deputado na condução dos trabalhos, definiu como “histórica” a mesa de convidados forma-da para o ciclo de debates. “Nunca foram reunidos tan-tos lutadores, tantos sobre-viventes da ditadura militar”, afirmou. Ele pediu a punição de todos os torturadores.

O presidente da Associa-

Um deles, segundo o de-putado Rogério Correia (PT), que coordenou os debates, foi a expulsão de milhões de agricultores do campo. “Em nome da chamada Revolução Verde, milhões foram expul-sos para as cidades em favor da instalação do agronegócio. O Brasil seria bem diferente hoje, se pudéssemos, já na-quela época, ter implantado programas que estimulassem a agricultura familiar”, decla-

Continuação da capa

No painel “Múltiplos Olhares da Resistência”, na tarde de ontem, os participantes do ciclo de debates Resistir Sem-pre, Ditadura Nunca Mais – 50 Anos do Golpe de 64, realiza-do no Plenário, apresentaram um panorama dos diferentes instrumentos de repressão utilizados pelo governo dita-torial e dos males que o perío-do de exceção causou ao País.

Raíla Melo

À tarde, ciclo de debates sobre o golpe teve depoimentos de quem enfrentou a ditadura

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1º de abril de 2014 terça-feira – Assembleia Informa • 3

ORDEM DO DIAReunião Ordinária (14 horas)

Interrupção dos trabalhos ordinários para realização do ciclo de deba-tes Resistir Sempre, Ditadura Nunca Mais – 50 anos do Golpe de 64

PRE 4.810/13Da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária. Ratifica o Convênio 116/13, celebrado no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária. Votação em turno único

PL 2.905/12Do governador. Autoriza o Executivo a doar imóvel ao Instituto Minei-ro de Agropecuária. Votação em 1º turno

PL 4.179/13Do governador. Autoriza o Executivo a doar imóvel a Guarani. Votação em 1º turno

PL 4.429/13Do governador. Institui a Política de Saúde Ocupacional do Servidor Público. Votação em 1º turno

PL 4.738/13Do governador. Autoriza o Executivo a prestar contragarantia à União em operação de crédito com a agência alemã KfW. Votação em 1º turno

PREs 4.923 a 4.927, 5.027 a 5.029 e 5.061 a 5.063/14Da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária. Ratificam convênios celebrados no âmbito do Confaz. Discussão em turno único

PLC 57/14Do governador. Altera dispositivos da Lei Complementar 65, de 2003, que organiza a Defensoria Pública do Estado. Discussão em 1º turno

PL 1.635/11Do deputado Anselmo José Domingos. Dispõe sobre a criação do Pro-grama Estadual de Identificação e Tratamento da Dislexia. Discussão em 1º turno

PL 1.729/11Do deputado Leonardo Moreira. Dispõe sobre a prevenção e o com-bate às doenças associadas à exposição solar do trabalhador rural, do pescador e do aquicultor. Discussão em 1º turno

Ato relembra mortos e desaparecidosGerais ao cardeal Dom Paulo Evaristo Arns.

O deputado Paulo La-mac (PT) afirmou que um dos grandes desafios é rememo-rar o modo como a ditadura impactou as vidas das pes-soas. Ele lembrou o Projeto de Lei (PL) 3.795/13, de sua autoria, que proíbe que ins-tituições e próprios públicos recebam nomes de tortura-dores e outras pessoas asso-ciadas ao regime militar.

O deputado Rogério Cor-reia (PT) disse que a ditadu-ra torturou, exilou, matou e subjugou os adversários, im-pedindo o exercício da liber-dade política. Ele criticou a recente reedição da Marcha da Família com Deus pela Li-berdade, que há 50 anos de-fendeu a intervenção militar.

Na opinião da deputada Liza Prado (Pros), autora do projeto que originou a lei de criação da Comissão da Ver-dade em Minas Gerais (Lei 20.765, de 2013), é preciso rememorar para construir uma democracia sólida.

O coordenador da Comis-são da Verdade em Minas Ge-rais, Antônio Ribeiro Romanelli, destacou que é preciso passar a limpo o período da ditadura.

O ciclo de debates pros-segue hoje, com discussões pela manhã e à tarde, no Ple-nário, além de uma progra-mação cultural paralela.

donos do poder reprimiam os opositores. “Perdemos mui-tos cidadãos de bem nessa luta”, afirmou Dinis Pinheiro.

O presidente da ALMG também ressaltou a impor-tância de se repararem as injustiças cometidas no pe-ríodo. “A Assembleia tem sido exemplar nesta repara-ção, restituindo o mandato dos três deputados cassados após o golpe: Sinval Bambir-ra, Clodesmidt Riani e José Gomes Pimenta, o Dazinho”, disse. Ele ainda destacou ou-tra reparação histórica, que será a concessão do título de cidadão honorário de Minas

maco Vieira fizeram a leitura.Em seguida, foi aberta,

na Galeria de Arte da ALMG, a exposição 1964-1985 – A subversão do esquecimento, que retrata o clima e os prin-cipais acontecimentos do pe-ríodo da ditadura. Ela fica em cartaz até 30 de abril.Violência – Na abertura do ciclo de debates, no Plená-rio, o presidente da ALMG, deputado Dinis Pinheiro (PP), lembrou que o golpe teve o apoio decisivo de grande par-te da sociedade. No entanto, acrescentou, o respaldo po-pular inicial desgastou-se de-vido à violência com que os

A leitura dos 66 nomes de mineiros mortos e desapareci-dos marcou o ato pela demo-cracia realizado na manhã de ontem, antes da abertura do ciclo de debates Resistir Sem-pre, Ditadura Nunca Mais – 50 anos do Golpe de 64. A cada nome pronunciado, aqueles que acompanharam o ato re-petiam a palavra “presente”, para ressaltar que os mortos e desaparecidos durante a di-tadura estão vivos na memória de cada um, como pediu o co-ordenador do comitê Coração Azul, Betinho Duarte. Ele e o militante do Levante Popular da Juventude Caio César Clí-

Nomes de 66 vítimas da ditadura foram lidos no ato público

Ricardo Barbosa

50 ANOS DO GOLPE

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 4 • terça-feira – Assembleia Informa 1º de abril de 2014

ACONTECE HOJE

TV ASSEMBLEIA

0h Memória e Poder – Especial Golpe de 64 (Parte 3 – A Radicalização)

1h Segunda Musical – Nayane Nogueira e Issac Andrade 1h30 Repórter Assembleia – (programação sujeita a alterações) 2h Curso Vereadores – Responsabilidade Fiscal, com Márcio Kelles 4h Pensando em Minas – Informação, aprendizagem e inovação

nas câmaras municipais 6h TV Escola: História Política de Minas Gerais – Teleaula 7 (Da

era Regência ao II Reinado: centralização do poder na figura do rei) 6h30 Horário da Câmara Municipal de Belo Horizonte/Interior:

Assembleia Debate – Interiorização do crime 7h30 Repórter Assembleia 8h Mundo Político 8h30 Panorama (inédito) – O risco do agrotóxico 9h Assembleia ao Vivo/Ciclo de Debates – Resistir Sempre,

Ditadura Nunca Mais: 50 anos do Golpe de 1964 12h30 Via Justiça – Direitos do menor e os Conselhos Tutelares 13h Mundo Político 13h30 TV Escola: História Política de Minas Gerais – Teleaula 7 (Da

era Regência ao II Reinado: centralização do poder na figura do rei)

13h45 Visão Parlamentar (ao vivo) 14h Assembleia ao Vivo/Ciclo de Debates – Resistir Sempre,

Ditadura Nunca Mais: 50 anos do Golpe de 1964 18h Horário da Câmara Municipal de Belo Horizonte/Interior:

Assembleia Debate – Interiorização do crime 19h Panorama – O risco do agrotóxico 19h30 Repórter Assembleia (ao vivo) – O que acontece na Assembleia

e as principais notícias do Estado 19h55 Trabalho de Base 20h Geração – Dublador Mauro Ramos 20h30 Horário da Propaganda Política 20h35 Compactos Comissões 21h Memória e Poder – Especial Golpe de 64 (Parte 4 – A

Resistência Cultural) 22h Repórter Assembleia 22h30 Mundo Político (inédito) – Entrevistas, comentários e notas

sobre a movimentação política no País 23h Narrativas – Na lei ou na marra: 1964, um combate antes do golpe

• programação sujeita a alterações

9 às 18 horas• Ciclo de debates Resistir Sempre, Ditadura Nunca Mais – Os 50 Anos do

Golpe de 64 (Plenário)9 horas

• Comissão de Segurança Pública (Plenarinho I) – entregar votos de con-gratulações a policiais militares de Lagoa Santa e Vespasiano por partici-parem de operação de apreensão de drogas. Requerimento: deputado Cabo Júlio

• Visitas Orientadas (ALMG) – adolescentes trabalhadores do Núcleo Vida, da ALMG

10 horas• Comissão de Meio Ambiente (Auditório) – discutir e votar proposições

que dispensam Plenário• Comissão de Constituição e Justiça (Plenarinho IV) – discutir e votar pa-

receres sobre 13 proposições sujeitas ao Plenário, entre as quais o PLC 59/14 (1º turno), do Tribunal de Justiça, que altera a Lei Complementar 59, de 2001, a qual contém a organização do Poder Judiciário

10h45• Comissão de Redação (Plenarinho II) – discutir e votar proposições da

comissão11 horas

• Comissão de Transporte (Plenarinho III) – discutir e votar proposições que dispensam Plenário

11h30• Lançamento dos livros Direitos humanos atual e Justiça de transição nos

25 Anos da Constituição de 1988 (Salão de Chá) – atividade integrante do ciclo de debates Resistir Sempre, Ditadura Nunca Mais – Os 50 Anos do Golpe de 64

13 horas• Aula-show O menestrel e o general (Teatro) – atividade integrante do

ciclo de debates Resistir Sempre, Ditadura Nunca Mais – Os 50 Anos do Golpe de 64

14 horas• Reunião Ordinária (Plenário)

14h30• Comissão de Esporte (Plenarinho II) – discutir e votar proposições que

dispensam Plenário• Comissão de Turismo (Plenarinho III) – discutir e votar proposições que

dispensam Plenário• Comissão de Administração Pública (Plenarinho IV) – discutir e votar pa-

recer sobre o PL 4.827/14 (1º turno), do governador, que reduz o núme-ro de membros do Conselho Estadual de Educação.

15h30• Comissão de Assuntos Municipais (Auditório) – discutir e votar proposi-

ções que dispensam Plenário16h30

• Comissão de Minas e Energia (Plenarinho I) – discutir e votar proposições que dispensam Plenário

17h30• Sessão comentada do documentário Na lei ou na marra: 1964, um com-

bate antes do golpe (Teatro) – atividade integrante do ciclo de debates Resistir Sempre, Ditadura Nunca Mais – Os 50 Anos do Golpe de 64

19 horas• Inauguração de retratos de ex-presidentes (Salão Nobre)

PL 1.819/11Do deputado Fábio Cherem. Dispõe sobre a obrigatoriedade da ex-posição em todas as unidades de saúde de cartaz informativo sobre a distribuição gratuita de medicamentos. Discussão em 1º turno

PL 1.875/11Do deputado Leonardo Moreira. Torna obrigatória a afixação de carta-zes nos locais de venda de passagens aéreas, informando sobre o teor de resoluções da Anac. Discussão em 1º turno

PL 2.148/11Da deputada Ana Maria Resende. Institui a Política Estadual de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Discussão em 1º turno

PL 2.460/11Do deputado Delvito Alves. Dispõe sobre a preferência de tramitação de procedimentos judiciais sobre adoção de menores. Discussão em 1º turno

PL 2.832/12Da deputada Liza Prado. Torna obrigatória a informação ao paciente sobre os dados de procedência de próteses. Discussão em 1º turno

PL 4.828/14Do governador. Reajusta o subsídio dos membros da Defensoria Públi-ca do Estado. Discussão em 1º turno

MESA DA ASSEMBLEIA

Deputado Dinis PinheiroPresidente Deputado Ivair Nogueira1º-vice-presidenteDeputado Hely Tarqüínio2º-vice-presidente

Deputado Adelmo Carneiro Leão3º-vice-presidenteDeputado Dilzon Melo1º-secretárioDeputado Neider Moreira2º-secretárioDeputado Alencar da Silveira Jr.3º-secretário

SECRETARIAEduardo Vieira MoreiraDiretor-geralJosé Geraldo de Oliveira PradoSecretário-geral da Mesa

ASSEMBLEIA INFORMAEditado pela Diretoria de

Comunicação Institucional da ALMGDiretor: Lúcio Pérez(jornalista – Rg.MTb 3.552/MG)Gerente-geral de Imprensa e Divulgação: Cristiane Pereira Edição: Ricardo Bandeira (editor-geral)

Revisão: Marise MartoranoDiagramação: Luiz AugustoEnd.: R. Martim de Carvalho, 94 – 7º andar – CEP: 30190-090 – BH Tel.: (31) 2108-7715 Impresso pela Gerência-Geral de Suporte Logístico (ramal 7763)www.almg.gov.br

ORDEM DO DIA (continuação)