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1.º ENCONTRO NACIONAL DO TRABALHADOR SAUDÁVEL NR - 32 e suas interfaces com o PPP-PPRA-SAT JAQUES SHERIQUE 25 de Novembro de 2004

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1.º ENCONTRO NACIONAL DO

TRABALHADOR SAUDÁVEL

NR - 32 e suas interfaces com o

PPP-PPRA-SAT

JAQUES SHERIQUE

25 de Novembro de 2004

A Elaboração correta do PPRA e do

PPP em Estabelecimentos de Saúde e

sua relação com a nova metodologia

de cálculo do SAT-FAP

Portaria n° 37, de 06/dez/2002

Divulga para consulta pública a

proposta de texto de criação da

Norma Regulamentadora nº 32 –

Segurança e Saúde no Trabalho

em Estabelecimentos de

Assistência à Saúde.

Finalidade

Esta NR tem por finalidade estabelecer as

diretrizes básicas para a implementação de

medidas de proteção à segurança e à saúde dos

trabalhadores em estabelecimentos de assistência

à saúde, bem como daqueles que exercem

atividades de promoção e assistência à saúde em

geral.

Estabelecimentos de assistência à

saúde

Para fins de aplicação da NR, entende-se por

estabelecimentos de assistência qualquer

edificação destinada a prestação de assistência à

saúde da população, em qualquer nível de

complexidade, em regime de internação ou não.

32.4 – Medidas de Proteção

32.4.1 As medidas de proteção devem ser adotadas a

partir do resultado da avaliação, previstas no PPRA.

32.4.2 Caso os resultados da avaliação demonstrem que

a exposição, ou a possível exposição, refere-se somente

aos agentes biológicos classificados no grupo 1, do

anexo I, devem ser adotadas as medidas citadas nos

itens 32.8.1, 32.8.3, 32.8.4 e 32.10.18.

32.4.3. Nos laboratórios, a avaliação de risco

prevista no PPRA, deve determinar a escolha do

nível de biossegurança a ser adotado, conforme

estabelecido na Resolução de Diretoria Colegiada

n.º 50, de 21 de fevereiro de 2002, da ANVISA,

Ministério da Saúde.

32.4.4. Os equipamentos de proteção individual -

EPI, descartáveis ou não, deverão ser armazenados

em número suficiente nos locais de trabalho, de

forma a garantir o imediato fornecimento ou

reposição, sempre que necessário.

32.4.11. Todo produto químico utilizado em

estabelecimentos de assistência à saúde deve ter

uma ficha toxicológica e constar do PPRA,

previsto na NR-09.

32.4.19 Na inexistência de medidas de proteção

coletiva ou na falta do EPI adequado, poderá a

Autoridade Regional do Trabalho e Emprego

suspender o início de qualquer atividade

relacionada à exposição às drogas de risco, nos

termos do art. 161 da Consolidação das Leis do

Trabalho - CLT.

32.4.20.2 Para as atividades que impliquem uma

exposição aos agentes biológicos pertencentes

aos vários grupos, ou quando ainda não foi

possível identificar os riscos, estes devem ser

avaliados com base no perigo representado por

todos os agentes biológicos identificados ou

prováveis.

32.4.22.1 O PCMSO, além do previsto na NR 7, deve contemplar, ainda:

a) avaliação dos riscos biológicos;

b) localização das áreas de risco elevado segundo os parâmetros do Anexo I;

c) identificação nominal dos trabalhadores expostos aos agentes biológicos classificados nos grupos 3 e 4, do anexo I, desta NR;

d) vigilância médica dos trabalhadores expostos; e

e) programa de vacinação.

32.4.22.2 Em caso de risco de exposição

acidental aos agentes biológicos deve

constar do PCMSO, no mínimo:

a) procedimentos a serem adotados para prevenir a

soroconversão, o desenvolvimento de doenças ou, se

for o caso, o diagnóstico precoce das mesmas;

b) medidas para descontaminação do local de trabalho;

c) tratamento médico de emergência para os

trabalhadores expostos e lesionados;

d) identificação de recursos humanos e suas respectivas responsabilidades;

e) relação dos estabelecimentos de saúde que podem prestar assistência aos trabalhadores acidentados;

f) formas de transporte dos acidentados; e

g) relação dos estabelecimentos de assistência à saúde depositários de soros imune, vacinas, medicamentos necessários, material e insumos especiais.

32.4.22.5. O empregador deve:

a) garantir a desinfecção adequada dos

instrumentos de trabalho de utilização

coletiva; e

b) providenciar recipientes e meios de

transporte adequados para materiais infecto

contagiosos, fluídos e tecidos orgânicos.

32.5.1 O empregador deve assegurar

treinamento aos trabalhadores, devendo

ser ministrado:

a) antes do início da atividade profissional;

b) sempre que ocorra uma mudança das condições de exposição dos trabalhadores aos agentes biológicos;

c) durante a jornada de trabalho; e

d) por profissionais de saúde de nível superior.

32.6 Radiação Ionizante

32.6.1 O atendimento das exigências desta

NR, com relação a radiação ionizante,

não desobriga o empregador de observar

as disposições estabelecidas pelas

normas da Comissão Nacional de

Energia Nuclear - CNEN.

32.6.2 Nenhum trabalhador deve ser

exposto à radiação ionizante sem que:

a) seja necessário;

b) tenha conhecimento dos riscos radiológicos associados ao seu trabalho;

c) esteja adequadamente treinado para o desempenho seguro de suas funções; e

d) esteja usando os EPI necessários à prevenção dos riscos a que estará exposto.

32.7 - Dos resíduos

32.7.1 No manuseio de resíduos de serviços de saúde, deve ser atendido o disposto na NBR 12809, norma brasileira registrada no INMETRO.

32.7.2 Cabe ao empregador treinar os trabalhadores para, no mínimo, separar adequadamente os resíduos, reconhecer os sistemas de identificação e realizar os procedimentos de armazenamento, transporte e destinação dos resíduos.

32.8 – Condições sanitárias e de

conforto nos locais de trabalho

32.8.1 Todo setor onde exista risco de exposição

ao agente biológico deve ter um lavatório

apropriado para higiene das mãos provido de

água corrente, sabonete líquido toalha

descartável e lixeira com tampa de acionamento

por pedal.

ANEXO I - Classificação dos agentes

biológicos em grupos

a) Grupo 1: os que apresentam baixa probabilidade de

causar doenças ao homem;

b) Grupo 2: os que podem causar doenças ao homem e

constituir perigo aos trabalhadores, sendo diminuta a

probabilidade de se propagar na coletividade e para as

quais existem, geralmente, meios eficazes de

profilaxia ou tratamento;

c) Grupo 3: os que podem causar doenças graves

ao homem e constituir um sério perigo aos

trabalhadores, com risco de se propagarem na

coletividade e existindo, geralmente, profilaxia e

tratamento eficaz;

d) Grupo 4: os que causam doenças graves ao homem e

que constituem um sério perigo aos trabalhadores, com

elevadas possibilidades de propagação na coletividade

e, para as quais, não existem geralmente meios eficazes

de profilaxia ou de tratamento.

Agentes Biológicos

Classificação: 4 Grupos

Bactérias

Vírus

Parasitas

Fungos

Glossário:

ABNT: Associação Brasileira de Normas

Técnicas.

Agentes Biológicos: os microrganismos,

inclusive os geneticamente modificados, as

culturas de células e os endoparasitos humanos,

suscetíveis de provocar infecções, alergias ou

intoxicações.

Glossário:

ANVISA: Agência Nacional de Vigilância

Sanitária.

Área Controlada: área restrita na qual as doses

equivalentes efetivas anuais podem ser iguais ou

superiores a 3/10 (três décimos) do limite

primário para trabalhadores.

Área Restrita: área sujeita a regras especiais de segurança na qual as condições de exposição podem ocasionar doses equivalentes efetivas anuais superiores a 1/50 (dois centésimos) do limite primário para trabalhadores.

Microrganismos: quaisquer entidades microbiológicas, celulares ou não celulares, dotadas de capacidade de reprodução ou de transferência de material genético.

Organismos Geneticamente Modificados:

Entende-se que são quaisquer microrganismos

cujo material genético foi modificado de uma

maneira que não se produza de forma natural na

multiplicação ou na recombinação natural; devem

ser classificados em função dos riscos que

propiciam para a saúde do trabalhador.

Resíduos de Serviços de Saúde: detritos ou material desprezível, resultante de atividades exercidas dentro de estabelecimento de saúde podendo apresentar contaminação biológica, química ou radioativa.

São classificados em:

Classe A – Resíduos infectantes

• Tipo A.1 – Biológico

• Tipo A.2 – Sangue e hemoderivados

• Tipo A.3 – Cirúrgico, anatomopatológico e exsudato

• Tipo A.4 – Perfurante ou cortante

• Tipo A.5 - Animal contaminado

• Tipo A.6 –Assistência ao paciente

Classe B – Resíduos especiais

Tipo B.1 – Rejeito radioativo

Tipo B.2 – Resíduo farmacêutico

Tipo B.3 – Resíduo químico perigoso

Classe C – Resíduos comuns

Trabalhador Qualificado: aquele que comprove perante o empregador e a inspeção do trabalho uma das seguintes condições:

a) capacitação mediante treinamento na empresa;

b) capacitação mediante curso ministrado por instituições privadas ou públicas, desde que conduzido por profissional habilitado;

c) ter experiência comprovada em Carteira de Trabalho de pelo menos 06 (seis) meses na função.

INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 99 de 05

de Dezembro de 2003

Art. 154. A partir de 29 de abril de 1995, data da

publicação da Lei nº 9.032, de 28 de abril de 1995, o

trabalhador que estiver exposto, de modo permanente,

não ocasional nem intermitente, a condições especiais

que prejudiquem a saúde ou a integridade física,

durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos, terá

direito à concessão de aposentadoria especial nos

termos do art. 57 da Lei nº 8213, de 1991, observada

a carência exigida.

DECRETO Nº 4882, de 18 de

novembro de 2003

Art. 65 - Considera-se trabalho permanente,

para efeito desta Subseção, aquele que é

exercido de forma não ocasional nem

intermitente, no qual a exposição do

empregado, do trabalhador avulso ou do

cooperado ao agente nocivo seja indissociável

da produção do bem ou da prestação do serviço.

Art. 2º - O item 3.0.1 do Anexo IV do

Regulamento da Previdência Social, aprovado

pelo Decreto nº 3048, de 1999, passam a vigorar

com as seguintes alterações:

3.0.1 - microorganismos e parasitas infecto-

contagiosos vivos e suas toxinas........ 25 anos

Art. 150 - São consideradas condições especiais que

prejudicam a saúde ou a integridade física, conforme

aprovado pelo Decreto nº 3048, de 06 de maio de 1999,

a exposição a agentes nocivos:

Químicos, Físicos ou Biológicos ou a exposição à

Associação desses agentes.

Em concentração ou intensidade e tempo de exposição

que ultrapasse os limites de tolerância ou que,

dependendo do agente, torne a simples exposição em

condição especial prejudicial à saúde.

Art. 164. Deverão ser observados os seguintes

critérios para o enquadramento do tempo de

serviço como especial nas categorias

profissionais ou nas atividades abaixo

relacionadas:

VI - atividades, de modo permanente, com

exposição a agentes biológicos:

a) até 05 de março de 1997, o enquadramento

poderá ser caracterizado, para trabalhadores

expostos ao contato com doentes ou

materiais infecto-contagiantes, de assistência

médica, odontológica, hospitalar ou outras

atividades afins, independentemente da

atividade ter sido exercida em

estabelecimentos de saúde;

b) a partir de 06 de março de 1997, tratando-se de estabelecimentos de saúde, somente serão enquadradas as atividades exercidas em contato com pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas ou com manuseio de materiais contaminados, no código 3.0.1 do Anexo IV do RBPS, aprovado pelo Decreto nº 2172, de 05 de março de 1997 ou do Anexo IV do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3048, de 1999;

c) as atividades de coleta, industrialização

do lixo e trabalhos em galerias, fossas e

tanques de esgoto, de modo permanente,

poderão ser enquadradas no código 3.0.1

do Anexo IV do RPS, aprovado pelo

Decreto nº 3048, de 1999, mesmo que

exercidas em períodos anteriores, desde que

exista exposição a microorganismos e

parasitas infecto-contagiosos vivos e suas

toxinas;

Da Comprovação do Exercício

de Atividade Especial

Art. 148 - A partir de 01 de janeiro de 2004, a empresa ou equiparada à empresa deverá elaborar PPP, conforme Anexo XV, de forma individualizada para seusempregados, trabalhadores avulsos e cooperados, quelaborem expostos a agentes nocivos químicos, físicos,biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, ainda que não presentes os requisitos para a concessão desse benefício,seja pela eficácia dos equipamentos de proteção, coletivos ou individuais, seja por não se caracterizar apermanência.

Da Comprovação do Exercício

de Atividade Especial

Art. 148 - Parágrafo 1º - A exigência do PPP, em

relação aos agentes químicos e ao agente físico

ruído, fica condicionada ao alcance dos níveis de

ação de que trata o subitem 9.3.6, da Norma

Regulamentadora-NR nº 09, do Ministério do

Trabalho e Emprego- MTE, e aos demais agentes, à

simples presença no ambiente de trabalho.

Da Comprovação do Exercício

de Atividade Especial

Art. 148 - Parágrafo 2º - Após a implantação do

PPP em meio magnético pela Previdência Social,

este documento será exigido para todos os

segurados, independentemente do ramo de

atividade da empresa e da exposição a agentes

nocivos, e deverá abranger também informações

relativas aos fatores de riscos ergonômicos e

mecânicos.

Da Comprovação do Exercício

de Atividade Especial

Art. 148 - Parágrafo 3º - A empresa ou

equiparada à empresa deve elaborar, manter

atualizado o PPP para os segurados referidos no

caput, bem como fornecer a estes, quando da

rescisão do contrato de trabalho ou da desfiliação

da cooperativa, sindicato ou Órgão Gestor de

Mão de Obra-OGMO, conforme o caso, cópia

autêntica desse documento.

Da Comprovação do Exercício

de Atividade Especial

Art. 148 - Parágrafo 4º - O PPP deverá ser emitido

pela empresa empregadora, no caso de empregado;

pela cooperativa de trabalho ou de produção, no

caso de cooperado filiado; pelo OGMO, no caso

de trabalhador avulso portuário e pelo sindicato da

categoria, no caso de trabalhador avulso não

portuário.

Da Comprovação do Exercício

de Atividade Especial

Art. 148 - Parágrafo 5º - O sindicato de categoria

ou OGMO estão autorizados a emitir o PPP, bem

como o formulário que ele substitui, nos termos do

parágrafo 14, somente para trabalhadores avulsos a

eles vinculados.

Parágrafo 6º - O PPP deverá ser emitido com

base nas demais demonstrações ambientais de que

trata o art. 152.

Da Comprovação do Exercício

de Atividade Especial

Art. 152 - As condições de trabalho, que dão ou nãodireito à aposentadoria especial, deverão sercomprovadas pelas demonstrações ambientais, quefazem parte das obrigações acessórias dispostas nalegislação previdenciária e trabalhista.

Parágrafo Único - As demonstrações ambientais de quetrata o "caput", constituem-se, entre outros, nosseguintes documentos:

Da Comprovação do Exercício

de Atividade Especial

I - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais-

PPRA;

II - Programa de Gerenciamento de Riscos-PGR;

III - Programa de Condições e Meio Ambiente de

Trabalho na Indústria da Construção-PCMAT;

Da Comprovação do Exercício

de Atividade Especial

IV - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional-PCMSO;

V - Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho-LTCAT;

VI - Perfil Profissiográfico Previdenciário-PPP;

VII - Comunicação de Acidente do Trabalho-CAT.

Da Comprovação do Exercício

de Atividade Especial

Parágrafo 7º- O PPP deverá ser atualizado sempre

que houver alteração que implique mudança das

informações contidas nas suas seções, com a

atualização feita pelo menos uma vez ao ano,

quando permanecerem inalteradas suas

informações.

Da Comprovação do Exercício

de Atividade Especial

Parágrafo 8º - O PPP será impresso nas seguintes

situações:

I - por ocasião da rescisão do contrato de trabalho

ou da desfiliação da cooperativa, sindicato ou

OGMO, em duas vias, com fornecimento de uma

das vias para o trabalhador, mediante recibo;

Da Comprovação do Exercício

de Atividade Especial

II - para fins de requerimento de

reconhecimento de períodos laborados em

condições especiais;

III - para fins de análise de benefícios por

incapacidade, a partir de 01 de janeiro de 2004,

quando solicitado pelo INSS;

Da Comprovação do Exercício

de Atividade Especial

IV - para simples conferência por parte dotrabalhador, pelo menos uma vez ao ano, quandoda avaliação global anual do Programa dePrevenção de Riscos Ambientais-PPRA, até queseja implantado o PPP em meio magnético pelaPrevidência Social;

V - quando solicitado pelas autoridadescompetentes.

Da Comprovação do Exercício

de Atividade Especial

Parágrafo 9º - O PPP deverá ser assinado por

representante legal da empresa, com poderes

específicos outorgados por procuração, contendo a

indicação dos responsáveis técnicos legalmente

habilitados, por período, pelos registros ambientais

e resultados de monitoração biológica.

Da Comprovação do Exercício

de Atividade EspecialParágrafo 10 - A comprovação da entrega do PPP, narescisão de contrato de trabalho ou da desfiliação dacooperativa, sindicato ou OGMO, poderá ser feita nopróprio instrumento de rescisão ou de desfiliação, bemcomo em recibo à parte.

Parágrafo 11 - O PPP e a comprovação de entrega aotrabalhador, na rescisão de contrato de trabalho ou dadesfiliação da cooperativa, sindicato ou OGMO, deverãoser mantidos na empresa por vinte anos.

Da Comprovação do Exercício

de Atividade EspecialParágrafo 12 - A prestação de informações falsas no PPPconstitui crime de falsidade ideológica, nos termos do art.297 do Código Penal.

Parágrafo 13 - As informações constantes no PPP são decaráter privativo do trabalhador, constituindo crime nostermos da Lei nº 9029, de 13 de abril de 1995, práticasdiscriminatórias decorrentes de sua exigibilidade poroutrem, bem como de sua divulgação para terceiros,ressalvado quando exigida pelos órgãos públicoscompetentes.

Da Comprovação do Exercício

de Atividade Especial

Parágrafo 14 - O PPP substitui o formulário para

comprovação da efetiva exposição dos segurados

aos agentes nocivos para fins de requerimento da

aposentadoria especial, a partir de 01 de janeiro de

2004, conforme determinado pelo parágrafo 2º do

art. 68 do RPS, alterado pelo Decreto nº 4032, de

2001.

Alíquotas

Incapacidade Laborativa

1% - Leve

2% - Médio

3% - Grave

Alíquota Adicional Aposentadoria Especial

6% - 25 anos

9% - 20 anos

12% - 15 anos

Proposta de Ajustes

Redução de 50%

1% pode ser reduzida até 0,5%

2% pode ser reduzida até 1,0%

3% pode ser reduzida até 1,5%

Proposta de Ajustes

Duplicação de até 100%

1% pode ser aumentada até 2%

2% pode ser aumentada 4%

3% pode ser aumentada 6%

Verifica-se que uma empresa será avaliada, para

fins de redução ou majoração de sua

contribuição em relação apenas às demais

empresas de um mesmo segmento econômico

(CNAE) e não em relação a empresas de outro

setor econômico.

Geração do Fator Acidentário Previdenciário –

FAP

Periodicidade e Divulgação dos

Resultados

A periodicidade de cálculo dos coeficientes será

anual, para fins do FAP, ou de dois em dois anos

para fins da revisão do Anexo do V do RPS

(CNAE).

Exemplo:

Empresa com CNAE/SAT: 3%

Folha de Salários: R$ 100.000,00

FAP: 1,000

Cálculo do novo SAT: 100.000,00 x 0,03 x 1,000 = R$ 3.000,00

Obs: Quando o FAP for igual a 1,000 o novo valor do SAT é igual ao antigo.

Exemplo:

Empresa com CNAE/SAT: 3%

Folha de Salários: R$ 100.000,00

FAP: 1,543

Cálculo do novo SAT: 100.000,00 x 0,03 x 1,543 = R$ 4.629,00

Obs: Face o FAP ter sido 1,543 o novo valor do SAT é maior em R$ 1.629,00.

Exemplo:

Empresa com CNAE/SAT: 3%

Folha de Salários: R$ 100.000,00

FAP: 0,543

Cálculo do novo SAT: 100.000,00 x 0,03 x 0,543 = R$ 1.629,00

Obs: Face o FAP ter sido 0,543 o novo valor do SAT é menor em R$ 1.371,00.

Obrigado pela atenção!

Jaques Sherique

Eng. Mecânico e de Segurança do Trabalho

1º vice-presidente do CREA-RJ

Presidente da SOBES-RJ