1Tessalonicenses (Moody)

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    1 TESSALONICENSES

    Introduo Esboo Captulo 1 Captulo 2 Captulo 3 Captulo 4 Captulo 5

    INTRODUO

    Ocasio em que foi escrita.A igreja em Tessalnica era fruto dsegunda viagem missionria de Paulo (Atos 17:1-9). Milagrosamlibertado da cadeia de Filipos, Paulo e seus companheiros, SilTimteo, seguiram lentamente para o sul e ento para o oeste ao lda grande estrada romana at Tessalnica, centro comercial e capitMacednia. Ali, apesar da oposio pertinaz, organizaram a segigreja europia. Importunado pelos judeus em Tessalnica e Beria (17:10-15), Paulo fugiu para Atenas, onde a preocupao com o bestar espiritual dos crentes de Tessalnica, instigaram-no, com alsacrifcio pessoal, a enviar Timteo para sustentar a igreja nas ondperseguio (I Ts. 3:1-3). Timteo juntou-se novamente a PauloCorinto com a boa notcia de que a semente do Evangelho cara emterra. Ento Paulo escreveu I Tessalonicenses para elogiar seus irmos pela sua inabalvel dedicao a Cristo e de uns para comoutros e para encoraj-los a progredirem mais no amor e na santidad

    Data e Lugar. Graas inclinao de Lucas pelos detalhhistricos, as datas destas cartas podem ser fixadas com razovel ce

    A referncia que Lucas faz a Glio, procnsul da Acaia, em relaviagem de Paulo a Corinto (Atos 18:12), foi esclarecida pela descoem Delfos de uma inscrio que data do proconsulado de Glio ddo reino do imperador Cludio. A inscrio parece indicar que Gtomou posse do seu posto no vero de 51 A.D. Uma vez que Lparece sugerir que Paulo ficou em Corinto cerca de dezoito meses de Glio subir ao poder (Atos 18:11), o apstolo provavelmente ch

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    1 Tessalonicenses (Comentrio Bblico Moody) dependentes do crculo apostlico. Em poucos livros do NTestamento encontra-se mais forte testemunho desse poder Evangelho que levou os pagos a se aproximarem de Deus, afastand

    dos dolos, manteve seu amor desperto em meio s lutas, e os ancoresperana apesar dos incessantes assaltos da perseguio.Nestas cartas Paulo revela a sua alma mais do que o seu assu

    Aqui o pulsar do amoroso corao do apstolo tornou-se audvel. Ecompara a uma meiga pajem (I Ts. 2:7), a um pai severo (2:11) e arfo sem lar (no grego de 2:17). Ele se mostra disposto a gastar e gasto pela expanso do Evangelho. Paulo, o homem, que seapresenta, meigo em sua fora, amoroso em suas exortaes, intrem sua coragem, sincero em suas motivaes - um homem (comoSandburg disse de Abraham Lincoln) "de ao e veludo, duro comrocha e macio como o nevoeiro que se esvai".

    Os ensinamentos escatolgicos destas cartas realam importncia. Em nenhum outro lugar o apstolo trata to detalhadama seqncia dos acontecimentos da segunda vinda de Cristo e o pque os crentes vo desempenhar no advento. Mais ainda, s emTessalonicenses 2 Paulo faz aluso encarnao do mal queapresentar como Deus no fim da histria o Anticristo.

    ESBOOI. Introduo. 1:1 .

    A. Autor.B. Destinatrios.

    C. Bno.II. Reflexes pessoais. 1:2 3:13.A. Paulo elogia a igreja. 1:2-10.

    1. Pela recepo que deu ao Evangelho. 1:2-5a.2. Pelo testemunho que deu ao mundo. 1:5b-10.

    B. Como Paulo organizou a igreja. 2:1-16.1. Pureza dos motivos do apstolo. 2:1-6.

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    1 Tessalonicenses (Comentrio Bblico Moody) Timteo, que se juntara ao grupo em Listra (Atos 16:1-3), mencionados porque eram seus companheiros na organizao da i(Atos 17:1-9) e estavam em Corinto por ocasio da composi

    epstola. Timteo, embora subordinado aos outros, era provavelmespecialmente querido dos tessalonicenses por causa de sua misso 3:1-10). A meno dos companheiros de Paulo serve mais para apoautoridade do apstolo do que para dividi-la.

    B. Destinatrios.A maneira de se dirigir igreja, etc., sem paralelos (todavia con

    Gl. 1:2). A nfase parece dada assemblia local mais do que iuniversal, pois est localizada em qualquer lugar.

    De Deus nosso Pai(E.R.C.) mostra o novo relacionamento entrecrentes e Deus.

    C. Bno.A caracterstica saudao de Paulo,graa e paz, combina as

    saudaes grega e hebraica enriquecidas com significado teolgicato do favor no merecido de Deus em Cristo (graa) traz na sua esteiracompleto bem-estar espiritual (paz).

    II. Reflexes Pessoais. 1:2 3:13.

    A. Paulo Elogia a Igreja. 1:2-10.A. Paulo Elogia a Igreja. 1:2-10. A narrativa da recepo qu

    tessalonicenses deram ao Evangelho evoca uma orao de gratidapstolo. O Esprito que comprovou a eleio de Deus pelo seu pconvincente, tambm capacitou os tessalonicenses a enfrentareaflio com tal firmeza e alegria que a notcia de sua dinmconverso, sua robustez no servio e esperana vibrante tinhaespalhado rapidamente por toda a rea do Mediterrneo.

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    1 Tessalonicenses (Comentrio Bblico Moody) 1) Pela Recepo que Deu ao Evangelho. 1:2-5a.2. Damos. . . graas.O ns oculto provavelmente editoria

    referindo-se apenas a Paulo, como em 3:1.Sempre. Sempre que orava,

    agradecia a Deus por todos eles. No havia nenhum grupo deslealqual no pudesse dar graas.3. Sem cessarprovavelmente pertence amencionando-vosem 1:2.

    Aqui, como em 5:17, a palavraadialeiptos significa "sem cessar". Emum papiro no bblico, descreve a persistncia incmoda de uma tosprimeiro motivo para a constante ao de graas de Paulo a lembrda f, amor, e esperana dos tessalonicenses. Esta a primeira meque Paulo faz destas trs graas (cons. 5:8; Rm. 5:2-5; e especialmeCo. 13:13).

    A ordem lgica e cronolgica: af se relaciona com o passado; oamor, com o presente; aesperana, com o futuro.

    Operosidade da vossa f a f tem produzido boas obrasabnegao do vosso amor o amor os levou a se afadigarem uns peloutros;firmeza da vossa esperana esperana na segunda vinda dCristo produz uma atitude corajosa, mesmo na perseguio. Diannosso Deus e Pai poderia possivelmente se limitar ltima frase, firda vossa esperana, mas pode tambm se referir s outras qualidadigreja, a qual estava cnscia e sentia a presena de Deus (cons. 2:1913).

    4. Um segundo motivo para ao de graas a certeza quapstolo tinha naeleiodos tessalonicenses. A unidade de Paulo coesta igreja gentia est comprovada na freqente repetio da pa

    irmos. A eleio brota do amor de Deus (cons. Ef. 1:4, 5). Os creso chamados deamados de Deus; a frasede Deuspertencendo mais aamados do que eleio, como na E.R.C. Observe os antecedentes V.T.: os gentios se juntaram a Israel como objetos do amor eletivDeus.

    5a. A prova de sua eleio era o fato de que o Esprito introduzEvangelho nos seus coraes.Nosso evangelhorevela o compromisso

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    1 Tessalonicenses (Comentrio Bblico Moody) 9. Eles mesmos.Provavelmente pessoas em geral, onde quer q

    Paulo fosse.Nosso ingresso.Tanto a recepo de boas vindas concediaos apstolos quanto o sucesso de sua misso.Como deixando os

    dolos, vos convertestes a Deusindica como a converso deles focompleta e a natureza predominantemente gentia da igreja.Paraservirdes,em completa sujeio como escravos,o Deus vivo(no dolossem vida)e verdadeiro(no deuses falsos, que eram imitaes).

    10. E para aguardardes(anamenein ) implica em espera paciente confiante pela vinda.Seu Filho.A nica referncia direta filiao dCristo em I e li Tessalonicenses, que destacam mais Seu SenhoriRessurreio era o preldio da volta de Cristo, e a garantia do podDeus para libertar aqueles que so Seus e julgar aqueles que no(Atos 17:31).Livra, tempo presente, estando o particpio (ruomenon )aqui no infinito salvando . Ira. A ira de Deus como em I Ts. 2:16 e Rm3:5; 5:9; 9:22; 13:5.Aguardardese vindoura indicam claramente quePaulo se referia ao juzo final de Deus. Essa ira a retribuio de ao pecado. Embora o perodo final da tribulao seja um perodo de ira de Deus no ser ento exaurida; pois a prpria vinda de Cristouma exibio da ira contra as naes perversas e incrdulas (Mt. 2Ap. 19:11-15).

    1 Tessalonicenses 2B. Como Paulo Organizou a Igreja. 2:1-16.Paulo relembra as dificuldades por ocasio de sua visita

    integridade de suas motivaes e conduta. Sem dvida ele deliberadamente refutando as acusaes dos judeus, que usaqualquer alavanca emocional possvel para forar os recm-convertidescerem da Tocha de sua confisso crist.

    1) A Pureza dos Motivos do Apstolo. 2:1-6.1. Vs, irmos.Paulo apela para a inquestionvel realidade de

    prpria (deles) experincia e para a intimidade do seu relacionam

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    1 Tessalonicenses (Comentrio Bblico Moody) 5. Linguagem de bajulao,equipamento padro dos demagogo

    em todos os setores, no encontrava lugar no arsenal de Paulo. Ctambm ele no escondia intuitosgananciosossob o manto do falso

    altrusmo. Seus ouvintes podiam dar testemunho da ausnciabajulao e Deus disto testemunhaque a avareza no estavaescondida sob o manto do altrusmo.

    6. Paulo no ambicionava nem o ganho material nem aglria oulouvor dos homens, mesmo embora sendo um apstolo, enviado emmisses por Cristo, ele tinha direito tanto ajuda financeira quanrespeito pessoal (I Co. 9: 1-14; Gl. 6:6; e outras).Pesados(E.R.C.), isto, insistindo em ser sustentado pela igreja.

    2) A Extenso do Sacrifcio do Apstolo. 2:7,8.7. Todavia. Um notvel contraste.Dceis (epioi ). Muitos e

    excelentes manuscritos rezamcriancinhas (nepioi ), a idia sendo quePaulo, longe de ser arrogante, tornou-se realmente uma criana, falem linguagem infantil para se comunicar com a igreja infante. Sejafor a traduo preferida, Paulo, em lugar de ser um peso, colocoudisposio deles.Qual ama. Antes,uma me que acalenta . Acaricia,amorosa e meigamente, os seus prpriosfilhos. Paulo mantinha umrelacionamento duplo com seus convertidos: diante de Deus eles irmos (I Ts. 1:4; 2:1; e outras); eram, entretanto, seus filhos (c2:11), os quais ele tinha introduzido na vida da f e dos quais sentobrigado a cuidar.

    8. Querendo-vos muito.Uma palavra que s foi usada aqui e

    todo o N.T., indicando calorosa afeio e saudade. Os apstolos estaprontos a (bem que gostariam de ) partilhar suas prprias vidas, pocausa do amor que sentiam plos recm-convertidos (cons. Jo. 3:16)

    3) A Integridade na Conduta do Apstolo. 2:9-12.9. Labor e fadigaencontram seus pares em II Ts. 3:8 e II C

    11:27.Noite e dia.Provavelmente Paulo comeava a fazer tendas (A

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    1 Tessalonicenses (Comentrio Bblico Moody) 18:3) antes do raiar do dia a fim de que lhe sobrasse tempo para prPesados (E.R.C.) a mesma palavra de 2:6, onerosos. Tanto tessalonicenses, que podiam julgar as atitudes de Paulo, e Deus,

    podia testar seus motivos (2:4), eramtestemunhasda conduta sem jacado apstolo.Piedosa, e justadestaca as qualidades positivas da vida Paulo diante de Deus e os homens. A primeira (hosios ) provavelmente serefere pureza religiosa; a ltima (dikaios ) integridade moral.Irrepreensivelmentedeclara a mesma coisa negativamente.Que credes. S os fiis podem julgar os fiis. O veredito dos incrdufreqentemente demasiado tendencioso para ser levado em conta.

    11.Em outra analogia extraordinria (cons. 2:7) Paulo se compaumpai, encarregado no de acalentarseus filhos,mas de educ-los. Trsverbos resumem este ministrio:exortvamos (E.R.C.) (cons. 2:3),convocando-os ao decisiva;consolvamos(E.R.C) (cons. 5:14; Jo11:19,31) Paulo era compassivamente compreensivo de dificuldades;instruamos , lembrando-os da solene natureza da obrigacrist (cons. "testificar" em Ef. 4:17).

    12. Este conselho paternal tinha um alvo: encorajar tessalonicenses a viverem (vos conduzsseis, E.R.C.) dignamente diantede Deus (cons. Ef. 4:1). Os melhores manuscritos do que vos chamvez de que vos chamou . O chamado de Deus confronta os homecontinuamente.

    O reino tem aspectos presente e futuro. a soberania ativa de Dsobre aqueles que se Lhe submetem; essa submisso, entretanto, nto completa nem to extensiva quanto ser no futuro. O

    escatolgico da epstola e a ntima ligao entre reino eglria (ligados,em grego, por um artigo definido) indicam o aspecto futuro (como Co. 6:9; 15:50; Gl. 5:21; II Ts. 1:5; II Tm. 4:1,18) mais do qupresente (como em Rm. 14:17; I Co. 4: 20; Cl. 1:13). Glria e fu(cons. Rm. 5:2; 8:18), referindo-se plena revelao do camajestoso de Deus.

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    1 Tessalonicenses (Comentrio Bblico Moody) 4) A Integridade da Mensagem do Apstolo. 2:13.Ao de graas semelhante veja em 1:2. Duas palavras fo

    traduzidas pararecebido: a primeira ( paralambano ) significa aceitar

    formal e externamente; a ltima (dechomai ), receber de boa vontade einternamente, dar boas vindas. A mensagem do apstolo era apalavrade Deus(repetida por causa da nfase) no de homens. Compare codestaque dado a evangelho de Deus (2:2, 8, 9).

    A qual, com efeito est operando eficazmente em vs.O verboprovavelmente deveria ser entendido na voz passiva posto a operar .Deus a fonte do poder; a palavra o seu instrumento (cons. Rm. Hb. 4:12; Tg. 1:21; I Pe. 1:23).

    5) O Resultado da Mensagem do Apstolo: Perseguio. 2:14-16.14. Imitadores, como em 1:6. As igrejas de Deus estava

    geograficamentena Judia e espiritualmenteem Jesus Cristo.Aimitao consistia em eles sofrerem,o mesmo (as mesmas coisas) deseus vizinhos como os judeus cristos sofriam dos seus vizinPatrcios (membros da mesma tribo ) foi usado aqui mais no sentidlocal do que no sentido tnico; provavelmente pagos e judperseguiram a igreja em Tessalnica.

    15. Paulo culpa seus patrcios com um vigor incomum em scartas; eles mataram Aquele que era oSenhor, soberano da criao e dahistria, eJesus, o Salvador humano, seu igual (a ordem das palavrasgrego do destaque aos dois nomes; cons. Atos 2:36); eles mataramperseguiram osprofetas (profetas pode ser aceito como o objeto d

    qualquer um dos verbos, mas parece que de preferncia ele se liga com perseguido ; cons. Mt. 5:12); elesperseguiramou expulsaram osapstolos (ns). Talvez Paulo estivesse se lembrando da parbola de M12: l e segs. No agradam a Deus.Uma vigorosa declaraosignificando "desagradar". (Cons. I Ts. 3:2).Adversrios de todos oshomens.Opondo-se ao Evangelho os judeus trabalhavam contra o da humanidade, que precisa de salvao to desesperadamente.

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    1 Tessalonicenses (Comentrio Bblico Moody) 16. Enchendo,etc., refere-se ao propsito soberano de Deus q

    operou nas vidas dos perseguidores judeus. Perseverando em rejeio de Cristo e aumentando a sua oposio, eles amontoaram pe

    sobre pecado. As palavras lembram Gn. 15:16. Especialmpertinentes so as palavras de Cristo em Mt. 23: 31,32.Ira. Veja notasobre I Ts. 1:10. Sobreveio enfatiza a totalidade e certeza do juzo. para eles era inescapvel. (Cons. Rm. 1:24,26,28).

    C. Timteo Encoraja a Igreja. 2:17 3:13.Paulo explica sua ausncia involuntria e os motivos da miss

    Timteo. Grato pelo relatrio de Timteo, ele ora a Deus que faigreja continuar florescendo.

    1) A Preocupao de Paulo. 2:17 3:5.17. Orfanatos por breve tempo de vossa presena.Literalmente,

    rfo, destitudo , refletindo o lao amoroso que existia entre Paulo igreja. Compare com II Co. 11:28, onde o escritor enumera entre preocupaesa preocupao com todas as igrejas. Com tanto maisempenho diligenciamose com grande desejoso fortes tentativas dePaulo de dar a entender seus fortes anseios de comunho. Ele at upitoresca palavradesejo, epithymia , a qual no N.T. d a idia desensualidade e cobia.

    18. Eu,Paulo destaca sua preocupao pessoal.No somente umavez, mas duas, literalmente,tanto na primeira como na segunda vez ,significando "repetidamente".Satans nos barrou.Este ttulo destaca o

    papel do diabo como adversrio de Deus e Seu povo. Como Paulimpedido? Por doena (II Co. 12:7; Gl. 4:13) ou pela oposioAtenas que tornou impossvel a sua partida (I Ts. 3:1)? Alguns acque o impedimento foi a promessa extorquida de Jasom e outrosPaulo no retornaria (Atos 17:9). Crendo firmemente na soberanDeus, o apstolo nunca desprezou a realidade do mal, especialmenpessoa de Satans (I Ts. 3:5; II Co. 4:4; Ef. 2:2; 6:12).

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    1 Tessalonicenses (Comentrio Bblico Moody) 19.A ligao emocional de Paulo com os tessalonicenses era q

    exuberante.No sois vs?Isto parece ser um parntesis dentro dpergunta principal: "Qual a nossa esperana . .. diante de ... ?" C

    Uma aluso coroa de louros concedida aos vitoriosos nos jogos oservidores pblicos que se distinguiam. Aesperana de Paulo, a suaalegria, e a nica razo deglria era o pensamento das almas qupoderia apresentar a Cristo (cons. II Co. 1:14; 11:2; Fp. 2:16).Vinda ( parousia ) originalmente significa "presena" ou "chegada", mas mtarde tomou um sentido tcnico referindo-se visita de um reautoridade. Os escritores do Novo Testamento freqentemente uspalavra em relao segunda vinda de Cristo (I Ts. 2:19; 3:13; 4:1Ts. 2:l; Tg. 5:7,8; II Pe. l: 16; I Jo. 2:28; e outras).

    20.O escritor assevera duplamente que os tessalonicenses saberesposta de sua pergunta.Realmentetem um sentido confirmatrio "verdadeiramente".Vs enftico; s vs.

    1 Tessalonicenses 33:1. No podendo suportar mais.Ele no suportava mais a

    tenso da separao. Embora Paulo usens aqui, como atravs de ambaas epstolas, parece provvel que ons editorial.Vsparece confirm-lo.

    2. Nosso irmo.Timteo era filho de Paulo na f (I Tm. 1:2); mpor causa desta misso, Paulo destaca sua colaborao, no depend(cons. II Co. 1:1; Cl. 1:1; Fm. 1:1). Provas documentais indicamministro de Deus,e nosso cooperador(E.R.C.) uma expanso de umdeclarao original:ministro de Deus ou cooperador de Deus . Aprimeira tem um pouco mais de aceitao, enquanto a ltima surpreendente (embora encontrada em I Co. 3:9) e menos passvser uma correo feita por algum escriba. Em ambos os casos Pdestaca a idoneidade para realizar a sua misso.

    A preocupao atravs destas epstolas o bem-estar espiritual do que o fsico dos crentes. O propsito de Timteo eraconfirmar

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    1 Tessalonicenses (Comentrio Bblico Moody) ( fortalecer ) e exortar (encorajar ) em benefcio de(como Milliganobserva, para promoo de)vossa f,a qual aqui ativa a experincidos crentes.

    3. O propsito de Timteo foi explicado melhor: evitar que fosseduzidos plos judeus, que poderiam aproveitar-se da oportunioferecida pela aflio, para tentar seduzir os crentes, afastando-os df. Inquiete (sainesthai ) provavelmente retm algo do seu significaoriginal, ou seja,abanar o rabo , e, portanto, "enganar" ou "adular(Arndt, entretanto, preferecomover ) Aflies fazem parte da experinccrist (Jo. 16:33; Atos 14:22). Observe ons . Paulo, que sofreu mais doque devia, incluiu-se aqui com os crentes sofredores.

    4. Um elemento essencial da mensagem do apstolo tessalonicenses foi o sofrimento redentor de Cristo (Atos 17:3). A inasceu do sofrimento (Atos 17:6). Paulo trazia as marcas do vergontratamento que lhe impuseram em Filipos quando evangelizoutessalonicenses. Por isso, o sofrimento no devia apanh-los de surpPredissemos. O tempo imperfeito indica que Paulo os lembrarepetidamente.

    5. Compare 3:1.Indagar. Descobrir . F. Veja observao sobre3:2. Tentador mostra o aspecto sedutor da obra de Satans. O ditentou usar as dificuldades fsicas de Cristo para derrotespiritualmente (Mt. 4:3), e ele fazia o mesmo com os tessalonicensverboprovasseest no indicativo aoristo e mostra que o tentador j operando, enquanto o verboser est no subjuntivo, jogando dvidasobre o sucesso de Satans.

    2) O Bom Relatrio de Timteo. 3:6-10.Depois de recapitular a angstia que a igreja tinha passado, P

    expressa seu completo alvio diante da chegada de Timteo.6. Agora, porm, com o regressoexpe o contraste entre a passad

    preocupao de Paulo e sua atual confiana, e indica que Timacabou de chegar (cons. Atos 18:5).Boas notcias.A raiz grega significa

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    1 Tessalonicenses (Comentrio Bblico Moody) "evangelizar" e sugere que o relatrio de Timteo foi virtualment"evangelho'' para a alma ansiosa de Paulo. As boas novas eram trsf estava firme fora a principal preocupao de Paulo (I Ts. 3:5,7);

    amor era constante apesar das provaes que poderiam ter desgasa disposio deles; 3) alembranaque tinham dos apstolos era semprboa apesar da reprovao e perseguio que a visita dos evangeproduzira.

    7. Consolados,isto , encorajados (cons. 3:2). O quinho de Pano fora fcil, mesmo enquanto aguardava notcias da Macedniperseguio em Filipos, Tessalnica e Beria fora seguida de solidindiferena em Atenas (3:1; Atos 17:32-34). Em Corinto receberaoposio to obstinada que precisou ser divinamente confortado (18: 6-10). No foi por menos que fala deaflio (E.R.C.) (pressesasfixiantes) etribulao(sofrimento sobre-humano.

    8. Vivemos.Nova vitalidade entrara no seu corpo descado pcausa das boas novas sobre a f dos tessalonicenses e o susteenquanto escrevia (agora). Isto diminuiria, entretanto, de intensidadeos crentes tessalonicenses no permanecessemfirmados no seurelacionamento com oSenhor. A forma verbal parece indicar que Pauesperava confiante-mente que permanecessem firmes.

    9. Paulo no se atribua o mrito pela ortodoxia ou crescimentigreja. Fora Deus que dera o crescimento (I Co. 3:7). Ele no se svaidoso mas grato (cons. I Ts. 1:2 e segs.; 2:13 e segs.), regozijand(cons. 5:18)diante do nosso Deus,por ter Ele tornado possvel essalegria.

    10. As notcias que Timteo trouxe aliviaram a preocupaoPaulo mas no diminuram o desejo de v-los (cons. 2:17,18; 3:6)desejo provocado plos fortes laos emocionais (vos ver pessoalmente)e pela necessidade de preencher as lacunas na f deles.Reparar asdeficincias(katartizo ) significa preparar uma coisa para o seu upleno e prprio.

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    1 Tessalonicenses (Comentrio Bblico Moody) 3) A Orao de Paulo. 3:11-13.11. O mesmo.O destino de Paulo estava controlado por Deus

    ttulo completo de Cristo acentua a Sua majestade. Ele est intimam

    associado a Deus como o recipiente da orao e como o co-sujeitverbo dirijam, a forma singular do qual (kateuthynai ) junge os doissujeitosDeuse Jesus intimamente.

    12. O Senhor,isto , Cristo.Faa crescer ... no amor.Cons. Fp. 1:9. O amor tem a capacidad

    de crescer indefinidamente. Ele aumenta de intensidade para comindivduo e expande-se para abraar os outros. O amor cristo primeiro lugar dirigido aos crentes (uns para com os outros) e depoisestende-se como o amor de Deuspara com todos.Este amor s pode serproduzido pelo Esprito de Deus (Cl. 1:8; Gl. 5:22). Mais do sentimentalismo ou sentimentos afetuosos. O amor cristo o daltrusta de proporcionar o bem-estar total dos outros.Como tambm o

    fazemos . O amor de Deus j se refletira nas palavras e atos de bonddo apstolo.

    13. Observe a conexo entre amor esantidade. Se o amor a leicrist (Gl. 5:14), ento asantidade (separao para Deus) pode semedida principalmente pelo amor. O egosmo corrompe esta santidpor isso Paulo ora no sentido dos tessalonicenses poderem viveramor e serem imaculados (isentos de culpa) na santidade diante dapresena de nosso Deus,O qual, sendo completamente santo, o ni juiz adequado para a santidade. Deus julga no como um crtico bmas comoPai amoroso. O tempo do acerto de contas avinda

    ( parousia ; cons. I Ts. 2:19) de Cristo.Santos, literalmente. Provavelmente inclui os santos anjostambm os crentes mortos revestidos de corpos "no feitos por moCo. 5:1), a espera da ressurreio de seus corpos terrestres. Em relaoutras figuras pitorescas da vinda de Cristo com todo o seu sqcelestial veja (Mt. 24:30,31 e Ap. 19: 11-14). Os antecedentes no V.

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    1 Tessalonicenses (Comentrio Bblico Moody) encontram em Zc. 14:5. De acordo com Ap. 19-20 esta gloriosa vprepara o caminho para o reino milenial.

    III. Exortaes Prticas. 4:1 5:22.Paulo no seria fiel sua vocao pastoral nem sua preocup

    paternal se no aproveitasse cada oportunidade para dar instrespiritual. Para cumprir a lei do amor ele tinha de dizer coindispensveis. O relatrio de Timteo foi principalmente encorajamas sem dvida inclua certas perguntas que Paulo apressou-esclarecer.

    1 Tessalonicenses 4A. Abstenha-se da Imoralidade. 4:1-8.Nenhuma tentao enfrentada pela igreja primitiva era m

    vexativa do que a da imoralidade. A proclamao do ConclioJerusalm alistou a fornicao entre as proibies cerimoniais feitacrentes gentios, to amplamente aceita era esta prtica entre os pa(Atos 15:29). Paulo apresenta suas razes da maneira mais vigopossvel fundamentando a moralidade na vontade e vocao de Dena natureza do Esprito Santo que habita os crentes.

    1. Finalmente.A palavra marca uma transio importante assunto e sugere que a concluso da carta se aproxima.Vos rogamos. Pedimos.Exortamos forte (cons. 2:11 e 3:2). Andar iguala-se aviver,como em 2:12. A essncia da ordem de Paulo que os tessalonicedeviam continuar fazendo o que faziam, mas mais intensamProgredindo. Veja 3:12 e 4:10, "crescer", com referncia a outros ude perisseuo .

    2. O ministrio de Paulo inclua instrues ticas como tambevangelismo.Instrues(ordens militares) que estavam selados comautoridade deJesusque oSenhor, o exaltado soberano de toda a vida

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    1 Tessalonicenses (Comentrio Bblico Moody) 3. Depois de uma palavra geral de estmulo, na qual ele tam

    estabelece sua autoridade, o apstolo ataca o problema que tem freprostituio. Ele comea positivamente: Deus ordena e capacita a v

    santificao. Em contraste com 3:13, onde a santidade (hagiosyne ) foiconsiderada como um estado, aqui a santificao (hagismos ) considerada uni processo o ato de ser santificado, separado paservio de Deus.Que vos abstenhais.Mantenham-se completamentseparados da .

    4. Amplificao deabstenhais, etc. O significado de vaso (E.R.C difcil de entender. Muitos comentadores e tradutores (Moffatt,exemplo) interpretam vaso (E.R.C.) como "esposa", apelando para costume judeu, de acordo com o qual unta esposa comparada avaso. Milligan, Morris, Phillips, e outros entendem quevaso (E.R.C.) "corpo", segundo a analogia de II Co. 4:7. Esta traduo pareprefervel porque evita o baixo conceito do papel da mulhercasamento, implcito na primeira interpretao. Sevaso significa"corpo",ktasthai pode significarpossuir(como a E.R.A e certos papirodo) mais do que o freqenteadquirir .

    5. A santificaoe a honra com a qual o crente se controlcontrasta diretamente com alascvia, etc. Em I Co. 7:2, 3, 9 Paulmostra que o casamento d oportunidade ao controle das paixes e sua vazo desenfreada.Desejo de lascvia.Implica no desejopropositado de se entregar aos baixos instintos sexuais. A definigentiosfeita por Paulo clssica que no conhecem a Deus.No um autocontrole superior que separa o cristo do pago, mas

    amizade ntima com Deus (cons. Sl. 79:6; Jr. 10:25). Osias e Jeremambos destacam a essencialidade do conhecimento de Deus (Os.6:6; Jr. 4:22), envolvendo amor e obedincia. a essncia da salv(Jo. 17:3).

    6. O significado social da castidade.Ningum ofenda nemdefraude, isto , ningum ultrapasse os limites de decncia humanregulamentos sociais. Ningumse aproveite do seu irmo. No apenas

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    1 Tessalonicenses (Comentrio Bblico Moody) seu irmo em Cristo mas seu prximo tambm.Esta matria. Nonegcio ou neste negcio . O artigo definido no grego liga esdeclarao com o sujeito deste pargrafo pureza sexual. N

    versculo Paulo d uma ilustrao prtica tanto da lei do amor quanconexo existente entre o amor e a santidade que foi destacada em 13. O dia do juzo lana sua extensa sombra sobre toda a vida.O Senhor. . . o vingador,que providenciar que toda a justia seja feita.

    7. A nfase est sobrechamou (cons. 2:12). A salvao tempropsito, e aimpureza, poluio moral, no o seu propsito. Pauaqui reitera o pensamento de 4:3. A vontade de Deus estabelece qcrente deveria viver emsantificao(hagiasmos ). Este o processo(cons. 4: 3) mais do que o estado de estar santificado (cons. 3:13).

    8. Rejeita(desprezar, tratar como indigno ) a ordem de buscar apureza infringir urna lei divina; pois Deus colocou o Esprito Sdentro do crente para faz-lo santo. A nfase est sobresanto: "No foipor nada que o Esprito que Deus nos deu chamado de EspritoSanto "(Phillips). Aqueles a quem Ele habita so convocados a refletir asantidade.Que nos deu(E.R.C.) deveria serque ... vos d(E.R.A.), deacordo com os melhores manuscritos. A declarao claramente pes

    B. Amem-se Uns aos Outros. 4:9, 10.Uma segunda tentao acossava a igreja primitiva partidarism

    fixas mesquinhas. A situao em Corinto exemplifica a luta dos crprimitivos contra seu ambiente pago II Co. 3:1 e segs.). O cristianbrotou em uma terra e cultura onde os laos tribais eram fortes

    sociedade era mais comunitria que individualista. O mesmo acontecia com a cultura greco-romana; por isso a constante nfasePaulo d ao amor.

    9. Amor fraternal( philadelphia ) o amor tribal, o amor entre omembros de uma famlia. Para os crentes primitivos, aceitar Cmuitas vezes significava cortar laos familiares. Mas os cristoligavam a uma nova famlia, pois passavam a ser filhos de Deu

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    1 Tessalonicenses (Comentrio Bblico Moody) ajud-los-ia a cumprir a lei do amor, no vivendo s custas de oucrentes.

    D. Confortem-se Mutuamente com a Esperana da SegundVinda. 4:13-18.Entre os problemas trazidos por Timteo que despertaram a ate

    de Paulo estava o papel dos crentes mortos no segundo adventCristo. Nos comentrios de Paulo, a nfase parece ter sido sobiminncia da volta. Mas a perseguio e as aflies ao que paceifaram algumas vidas. O que seda desses? Os mortos seriam privde participar desse Grande Evento? Pelo contrrio, diz Paulo, participaro plenamente das glrias daquele dia. A morte e ressurrde Cristo so a garantia disso. Essas confortadoras palavras de Paultinham a inteno de dar um quadro sistemtico dos ltiacontecimentos, mas foram provocadas pelo problema imediato.

    13. No queremos,etc. Compare com Rm. 1:13; 11: 25; I Co. 1012:1; II Co. 1: 8, onde, como aqui, a declarao introduz um noimportante assunto. Em cada exemplo usou-se o vocativoirmos paraacrescentar uma nota de ternura.Dormem. Estar "morto em Cristo"(4:16) estar dormindo, pois Cristo com a Sua morte e ressurre(4:14) arrancou o aguilho da morte. Nenhuma aluso ao "sonoalmas" est envolvido. Paulo tinha em mente oscorpos dos crentesmortos. Os demais, os que esto fora de Cristo (cons. 4:12).No tmesperana. Este poderia muito bem ser o epitfio dos incrdulEsperana refere-se Segunda Vinda, com todas as bnos ineren

    Tristeza e solido so os companheiros inescapveis da morte, maamarga e desespero no tinham lugar nas emoes de um crenlutado, porque ele sabe de antemo o captulo final do enredhistria.

    14. Se cremos."E ns realmente cremos" a idia transmitida pconstruo grega. Jesus morreu. "Dormiu" no vai bem aqui. Ctomou o clice da morte at o fim para que pudesse triunfar sobr

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    1 Tessalonicenses (Comentrio Bblico Moody) (Hb. 2:14,15).E ressuscitou.Seu triunfo assegura o nosso (cons. I T1:10). Deus aqui enftico. Ele que ressuscitou Jesus o AvalistAgente de nossa ressurreio.Os que dormemso os que dormem por

    causa de Jesus , pois a idia que atravs dEle a morte transformouem sono.Em sua companhia.Paulo responde a pergunta principal: Ocrentes mortos no perdero a parousia ; Deus providenciar queacompanhem Cristo na Sua volta triunfal (3:13).

    15. Por palavra,etc., d autoridade s declaraes de Paulo (coI Co. 7:10). A fonte dapalavra no certa. Entre as possveis: 1) M24:30, 31 e passagens paralelas; 2) algum pronunciamento de Cristono foi registrado (cons. Atos 20:35); 3) uma revelao especiaSenhor (cons. II Co. 12:1; Gl. 1:12, 16; 2:2). Ns os vivos. Paulo defreqentemente a iminncia da volta de Cristo (I Co. 7:29; Fp. 4Como todos os crentes, ele esperava viver para participar acontecimento (I Co. 16:22; Ap. 22:20). Sem declarar que Cristoviria durante a sua vida, parece que ele aceitava essa possibilidade (cons.15:51 e segs.).De modo algum precederemos.De modo nenhum noiremos primeiro.

    16.O fato muito importante que o Segundo Advento centralizna atividade doSenhor mesmo.As frases concisas desenvolvem seguinte drama: 1)com alarido(E.R.C.),uma convocao como a deum oficial aos seus soldados, provavelmente dada pelo Senhorouvida a voz do arcanjo,pode ser uma explicao doalarido; tantovoz comoarcanjo so indefinidos no grego, e a idia provavelmenteuma voz como a de um arcanjo , conforme sugere Milligan; 3)ressoada

    a trombeta de Deus,uma trombeta dedicada ao servio de De(Milligan); em I Co. 15:52 Paulo menciona duas vezes uma trombetconexo com a Segunda Vinda (cons. Joel 2: 1; Is. 27:13; Zc. 9:1V.T.). Estas trs frases transmitem o esplendor da cena e a majesautoridade do Senhor.Os mortos em Cristo.Os corpos dos crentesmortos.Primeiro. Os crentes mortos precedero os vivos.

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    1 Tessalonicenses (Comentrio Bblico Moody) 17. Ns os vivos, os que ficarmos.Veja 4:15. Seremos

    arrebatados. Levados para cima sbita e poderosamente . Juntamentecom eles.Os membros do corpo de Cristo sero reunidos uns com

    outros e Sua magna Cabea.Entre nuvensaumenta o mistrio e odrama do acontecimento (cons. Mt. 24:30; Atos 1:9; Ap. 1:7).Nos ares. A preeminncia absoluta de Cristo est sublinhada pelo uso que fahabitao dos espritos do mal (Ef. 2:2; 6:12) para este encontro.Com oSenhor.O centro da passagem comunho sem fim com Cristo. OnTodo o squito subir ao cu ou voltar terra? Qualquer resposta depender da total interpretao da escatologia do N.T. que for adoOs pr-tribulacionistas situam a ascenso com a subseqente voterra. Os ps-tribulacionistas defendem 6que a descida terra se sea esta reunio.

    18. Para uma igreja que lutava por manter-se dentro de usociedade que, na melhor das hipteses, era incauta, e na pior, hestas palavras eram realmente confortadoras. Devemos notar que Pno discute aqui a relao do Arrebatamento com a Tribulao.

    1 Tessalonicenses 5E. Vivam como Filhos do Dia. 5:1-11.A discusso dos participantes da parousia leva a perguntas sobre o

    tempo e os sinais da parousia . Em resposta Paulo alerta os crentes estarem constantemente preparados. Vigilncia e sobriedade satitudes prprias, enquanto a f, o amor e a esperana so o arsencristo.

    1. Paulo sem dvida transmitiu pessoalmente estas importapalavras de Cristo aos tessalonicenses: "Mas aquele dia e hora ningsabe . . . " (Mc. 13:32,33). Nada necessita ou precisa ser dito sobtempo da Segunda Vinda.Tempos(kronon , perodo de tempo) significos perodos cronolgicos que vo se passar antes da Segunda Vienquantopocas (kairon , tipo ou qualidade de tempo) refere-se a

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    1 Tessalonicenses (Comentrio Bblico Moody) acontecimentos significativos, as ricas oportunidades que transpdurante essas pocas (cons. Atos 1:7).

    2. Vs mesmos estais inteirados com preciso.Paulo

    cuidadosamente informara os crentes que preparo constante obrigao do cristo.O dia do Senhordeve ser visto em comparacom o seu antecedente do V.T. O termo era corrente em Israel anteperodo de Ams, mas era aplicado apenas ao juzo de Deus contgentios. Numa passagem pitoresca, no diferente de I Ts. 5:2-4, Acorrige esta interpretao errnea, fazendo ver que um Deus justo jupecado onde quer que o encontre at mesmo em Israel (Ams 5:18Cons. Joel 1:15; 2:1, 2, 31, 32; Sf. 1:14 e segs. Odia o tempo da justainterveno de Deus na histria, quando Ele cobrar a justa dvidhumanidade. Em II Ts. 2:2 e segs. esse dia est relacionado cogrande apostasia e a revelao do Anticristo, isto , o perodoTribulao.Ladro, etc. faz lembrar Mt. 24:43 e Lc. 12:39. A figudescreve a qualidade inesperada do acontecimento.

    3. O fato de pois no se encontrar nos melhores manuscritos indque este versculo deve ser intimamente ligado ao precedente. (andarem dizendo,isto , os incrdulos.Paz e seguranafaz vir mente passagens do V.T. tais comAms 5:18, 19; Mq. 3: 5-11 ; Ez. 13: 10, as quais descrevem um sentimento de paz e segurana.

    Destruio. Ser objeto da justa ira de Deus ser completairremediavelmente destrudo, talvez pela separao de Deus (lI Ts. 1

    Como vem a dor do parto.Esta comparao freqente no V.T

    (Is. 13:8; Os. 13:13; Jr. 4:31) e nos Evangelhos (Mt. 24:8; Mc. 1No dor, mas a subitaneidade e inexorabilidade do dia que Paulodestacando. Uma vez comeado o trabalho de parto, no h meiofaz-lo parar.

    4. Mas, vs, irmos,enfatiza o forte contraste entre os crentes e incrdulos.Trevas mais do que ignorncia; a separao mora

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    1 Tessalonicenses (Comentrio Bblico Moody) espiritual do incrdulo de Deus (cons. Jo. 3:19,20; II Co. 6:14; Ef.Cl. 1:12, 13).

    5. Tendo declarado o que os crentesno so, Paulo volta-se para o

    que elesso , e acrescenta todos para tomar a declarao mais inclusSer filho da luz ser caracterizado pela luz. Lucas 16:8 e Ef. 5:8 conexemplos desta expresso idiomtica semita. Deus, a fonte da luchamado de "o Pai das luzes" (Tg. 1:17).Filhos do dia,alm de tornar aenfatizar a frase precedente, faz tambm lembrar odia do Senhor. Oscrentes so filhos desse dia porque participam da Sua glria e triunfo

    6. Pois. Uma vez que somos filhos do dia.Durmamos. Nofisicamente mas moral e espiritualmente, como em Mc. 13:36; Ef. Os demais.Cons. I Ts. 4: 13.Vigiemosfaz lembrar as injunes deCristo acerca de Sua vinda em Mt. 24:42; 25:13, etc. Despertamfsico e mental o que est implcito.Sejamos sbrios(cons. II Tm. 4:5;I Pe. 1:13; 4:7; 5:8) fala no tanto da ausncia de bebedeiras comrgida disciplina detoda uma vida bem equilibrada.

    7. Dormir e beber so hbitos que geralmente se executam nPortanto, no tm lugar na vida dos filhos do dia. No h nenhnecessidade de interpretarmos esta passagem figuradamente.8. Ns, porm, . . .(em contraste com os "demais")sejamossbrios.A sobriedade deve ser um hbito para o crente, uma vez quepertence ao dia. Freqentemente Paulo fala de equipamento espiritutermos de armadura (cons. II Co. 6:7; 10:4; Ef. 6:13 e segs.; no V.T59:17). A trindade das virtudes (cons. I Ts. 1:3) protege o crentcomplacncia e desespero que caracterizam os filhos da n

    Esperana da salvao a expectativa ansiosa de ser libertado da final de Deus (1:10) e ser destinado glria e comunho com eternamente.

    9. O motivo dessa esperana (5:8) que Deus destinou os crepara isso e no para aira (cons. 1:10).Destinou(etheto ), embora sem alimitao de "predestinou" (Rm. 8:29 e segs.), atribui contudo a salvao "propsito direto e ao de Deus" (Milligan).Alcanarimplica em

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    1 Tessalonicenses (Comentrio Bblico Moody) que o crente deve reagir ativamente. A salvao est disposmediante(por meio de)nosso Senhor Jesus Cristo.O ttulo completotransmite a majestade de Jesus, o Messias.

    10. A salvao inclui, alm do livramento da ira (1:10; 5concesso de vida e promessa de comunho eterna. O custo desse leno deve ser aceito sem a devida considerao, como nos faz lembque morreu por ns. Vigiemose durmamos so figuras de "viver" e"morrer". A morte triunfante de Cristo perfurou a linha antes espentre a vida e a morte (4:14, 15; cons. tambm a promessa de CristJo. 11:25, 26).

    11. Edificai-vos,uma expresso favorita de Paulo para "promoo do crescimento e maturidade espirituais" (cons. I Co. segs.; 14:4; Ef. 2:21 e segs.). Esta metfora e a da armadura (I Ts.so lembretes de que Paulo, um cidado de "uma cidade que nmedocre", extraa suas figuras de linguagem principalmente do ceurbano e no do rural.Como tambm estais fazendo.O tato de Paulocombinou uma vigorosa exortao com um fervoroso elogio.

    F. Abstenham-se do Mal; Adotem o Bem. 5:12-22.Paulo termina sua carta com breves exortaes sobre atitusociais, pessoais e espirituais.

    1) Em Relao aos Outros. 5:12-15.A seguir, o apstolo apresenta alguns poucos princpios em rel

    a seus lderes espirituais, outros cristos, os fracos e desamparad

    todos os homens.12. Acateis aqui deve significar "reconheais o valor d"aprecieis".Trabalham. Cons. 1:3; 2:9. Dirigir uma igreja aflita, qluta, poucas vezes tem-se comprovado ser fcil.Entre vs.O termo quefoi usado aqui, ao que parece, no tcnico, mas refere-se a um geral e informal de liderana. Entretanto, provvel que os anc(presbteros) sejam os referidos (cons. Atos 20:17; 21:18; I Tm.

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    1 Tessalonicenses (Comentrio Bblico Moody) 19).No Senhormostra que Paulo est falando de autoridade espirituaqual envolve admoestao ou advertncia, especialmente onde eenvolvida conduta repreensvel (cons. I Ts. 5:14; II Ts. 3:15).

    13. Amorfornece a estrutura e o contexto para essa alta estima;porcausa do trabalho que realizamfornece o motivo. A tarefa de sustente fortalecer os crentes digna de respeito em si mesma.Vivei em paz. Aviltar a liderana ou criticar a autoridade semear a discrdia. O estar da comunidade crist (uns com os outros) depende da cooperaocordial dos seguidores com os lderes.

    14. Dirigida aos lderes da igreja e aos espiritualmeamadurecidos. Admoesteis. Cons. "admoestam" em 5:12.Insubmissos.Fora de ordem . Uma palavra militar descrevendo soldados que deserdas fileiras. Essa desordem provavelmente se refere negligproposital dos deveres cristos, incluindo o dever de trabalhar (4:1II Ts. 3:6-15).Os desanimados. Tmidos , isto , os que se desesperamdiante das circunstncias adversas.Amparais os fracos.Dar uma ajudaqueles que so espiritualmente frgeis (cons. Rm. 14:1; I Co. 8:9, 1

    Sejais longnimos para com todos.Isto resume a atitude bsicaque deve prevalecer quando algum procura ajudar os desordeiros, pouco nimo os irmos fracos (cons. .Ef. 4:2), e assim reflete a pratitude de Deus (Rm. 2:4; 9:22; I Pe. 3:20).

    15. Carter vingativo e represlia no deve se alojar dentromorada da f, pois o Mestre o probe claramente (Mt. 5:43 e seSegui. Persegui, ide aps . O bem. No sentido bom, til, proveitosoPara com todosinclui os incrdulos (cons. I Pe. 2:17).

    2) Em Relao s Atitudes Bsicas. 5:16-22.Por meio de declaraes em "staccato", Paulo aplica s

    exortaes finais.16. A alegria crist no amortecida por aflies ou quaisq

    outras circunstncias adversas, porque est enraizada no relacionaminexpugnvel da pessoa com Deus (cons. Fp. 2:18; 3:1; 4:4). Na ver

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    1 Tessalonicenses (Comentrio Bblico Moody) a alegria prospera na tribulao quando um crente discerne o propglorioso de Deus (Rm. 5:3-5; Tg. 1:2 e segs.). Essa alegria no gepelo ego mas fruto do Esprito (Gl. 5:22).

    17.A orao tanto atitude como atividade. A atitude de devoDeus pode ser sem cessar (cons. coment. sobre 1:3), mesmo qatividade no forsem cessar.Paulo exemplifica a ordem dada, pois sucartas so perfumadas com a fragrncia da orao.

    18. Em tudo.Todas as circunstncias, at mesmo as dificuldadeaflies.Esta, embora singular, parece encampar os trs mandamende 5:16,17, 18. A vontade de Deus inclui alegria constante, oraocessar e ao de graas ilimitada, atitudes que so necessrias e possem Cristo Jesus.

    19. A construo em grego sugere a seguinte traduo:Parem deextinguir o Esprito . Apagueisdescreve apropriadamente o impedimendo Esprito, cuja natureza tem sido comparada ao fogo (Mt. 3:11; 2:3, 4). luz de 5:20, este versculo parece indicar que alguns crprecavidos puseram em dvida o uso dos dons espirituais na igreja.situao seria oposta a de I Co. 12-14, onde encontramos um zelogracioso em superar uns aos outros no exerccio dos dons espirituapossvel, entretanto, que a declarao de Paulo aqui seja generaliproibindo-os de interromper a operao refinadora e convincentEsprito em suas vidas (cons. Ef. 4:30).

    20. Em I Co. 14:1 os crentes so instados a buscar o domprofecia, pronunciamentos pblicos de profundas verdades orientpelo Esprito. Este dom pode ter sido abusado; mas o abuso no im

    o uso. O elemento preditivo nas profecias bblicas jamais deverisuperenfatizado ou desprezado. A tarefa do profeta contar o que lhe disse, inclusive o que vai acontecer. Com referncia ao minisproftico no N.T., veja I Co. 12:28 e Ef. 2:20; 3:5; 4:11.

    21. Julgai todas as coisasrefere-se em primeiro lugar aopronunciamentos que pretendem ser profecias. No devem ser accom credulidade mas devem ser testadas por revelaes mais objeti

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    1 Tessalonicenses (Comentrio Bblico Moody) especialmente pelas pedras-de-toque do Senhorio de Cristo (I Co. 12da encarnao (I Jo. 4:1-3).Que bom,isto , coisa genuna, nofalsificada.

    22.A ordem negativa de Paulo esta na realidade: Abstenham-se detoda espcie de mal . Eidos (forma) foi freqentemente usado nopapiros no perodo greco-romano para indicar "classe", "sorte", "tTem-se observado muitas vezes que, enquanto "o bem" no verscuest no singular, omal, segundo o texto, tem muitas e diferentes formO fraseado lembra J 1:1, 8; 2:3.

    IV. Concluso. 5:23-28.

    A. Orao Final. 5:23, 24.Paulo envolve todas as suas exortaes em uma orao

    santificao, e assegura os crentes que um Deus fiel atend-la-.23. O mesmo Deus da paz o prprio Deus, nico concessor da

    paz , um ttulo divino caracteristicamente paulino (cons. Rm. 1516:20; II Co. 13:11; Fp. 4:9; II Ts. 3:16). Embora a submissobedincia humanas sejam necessrias, a santificao uma operessencialmente divina (cons. Rm. 15:16; Ef. 5:26).Tudo (holoteleis )implica que nenhuma parte est faltando; o todo da pessoa deveconservado irrepreensvel.Esprito, alma, e corpo no deveriaprovavelmente ser interpretado como uma anlise final da naturezhomem. As trs palavras so usadas para indicar o ser completo, "slado imortal, pessoal ou fsico" de uma pessoa (Milligan). Paulo ora

    que sejamconservados(guardados ) do juzo vinda de Cristo.24. Fiel o ques pode se referir a Deus (cons. I Co. 1:9; 10:13Co. 1:18; II Ts. 3:3; II Tm. 2:13 ; Hb. 10:23; 11:11). A nica garaque qualquer crente ter de um relatrio digno no juzo final fidelidade divina. Sua chamada carrega em si o complemento sucedido dos seus propsitos (Rm. 8:30; Fp. 1:6).

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    1 Tessalonicenses (Comentrio Bblico Moody) B. Pedido de Orao. 5:25.Um meigo pedido nivelando que Paulo dependia dos seus irm

    em Cristo (cons. Rm. 15:30; Ef. 6:19; Cl. 4:3 e segs.; II Ts. 3:1 e seg

    C. Saudao Final. 5:26.Uma concluso adequada para uma carta cheia de expresse

    afeio. Paulo incluitodos os irmos,at mesmo aqueles que causaramproblemas.Osculo santo.Seu carter era completamente divorciado aspecto sensual. Uma pura prova de profunda emoo de amor cresse tipo de beijo permaneceu um costume cristo at que o abuso einterpretao dos pagos levou a sua prtica ao fim. Para oureferncias do N.T. aosculo santo,veja Rm. 16:16; I Co. 16:20; II Co13:12; tambm I Pe. 5:14 ("beijo de amor").

    D. Ordem para Leitura da Carta. 5:27.(Eu) Conjuro-vos. Eu lhes suplico, sob juramento . Paulo queria

    certificar-se de que a carta seria lida diante detodos os irmos(santos no se encontra nos melhores manuscritos). A linguagem firmmuda doeu para ns , reforando a ordem. Paulo talvez antecipasalgum faccionismo que poderia usar fraudulentamente a sua carta (II Ts. 2:2). Mas parece mais provvel que a sua urgente necessidadcomunho forou-o a certificar-se de que ningum ficaria de fora.

    E. Bno. 5:28.Paulo termina como comeou com uma orao invocanda

    graa, isto , o contnuo favor de Cristo. Observe que o apstolo enfa majestade de Cristo, mencionando seu ttulo completo Senhor JesusCristo. O amm (E.R.C.) e a subscrio mencionando Atenas comofosse o local onde escreveu a carta, foram omitidos nos melhmanuscritos.