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“É preciso plantar a semente da educação para colher os frutos da cidadania.” Paulo Freire 2013 2 . ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS Coleção Cidadania Curitiba Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 1 05/12/2012 15:12:41

2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

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“É preciso plantar a semente da educação

para colher os frutos da cidadania.”

Paulo Freire

2013

2 .ª edição

F U N D A M E N T O S

TEÓRICO-METODOLÓGICOS

Coleção Cidadania

Curitiba

Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 1 05/12/2012 15:12:41

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Coleção CidadaniaEnsino Fundamental II – 2.ª edição - 2013

Editoração, Impressão e ComercializaçãoEditora Gráfica OPET

Rua Des. Hugo Simas, 1220 CEP 80520-000 • Curitiba–PR • Tel.: (41) 3017 0111 Fax:(41) 3017 0100 - 0800 41 0034

Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP)(Mônica Catani M. de Souza , CRB-9/807, PR, Brasil)

F981 Fundamentos teórico-metodológicos / Taciana Alves

de Faria ... [et al.]. — Curitiba : Opet , 2013.

148 p. : il. — (Coleção cidadania).

ISBN 978-85-8010-384-7

1. Ensino fundamental – Formação de professores.

I. Faria, Taciana Alves de. II. Série.

CDU 37.01

AutoriaLíngua Portuguesa Taciana Alves de Faria

Língua Inglesa Grace Cristiane Thiel

Língua EspanholaMarcela Tereza Narváez Botero (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre)

Wagner Allan Cagliumi (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

Isabela Falcon Magalhães (CD – 6º ao 9º ano)

Arte Cibele Pegas Thieme Barh

Matemática Glaci Matoso Mendes Justina Inês Carbonera Motter Maccarini

Ciências Naturais Alessandra Acosta dos Santos (6º ano – 1º bi; 7º ano – 1º ao 3º bi)

Ehrick Eduardo Martins Melzer (6º e 9º ano – 2º bi)

Roseli Mari Marty (6º e 9º ano – 2º bi)

Maribel Leontina Mendes (6º ano – 3º e 4º bi)

Adeline G. Teixeira da Silva (7º ano – 3º e 4º bi)

Cassiano Cesar Horst Calluf (8º ano)

Jailson Rodrigo Pacheco (9º ano – 1º bi)

Sheldon Hiller (9º ano – 1º ao 4º bi)

Carolina de Cristo Bracht (9º ano – 3º e 4º bi)

Geografia Luciane Merilyn Sobenko

História Luiz Antonio Sabeh(6º ano – 2º ao 4º bi; 7º ano – 1º ao 4º bi)

Paulo Cezar de Oliveira (6º e 9º ano – 1º bi)

Sergio Aguilar Silva (8º ano)

Bruno Santos de A. Fernandes (9º ano – 2º bi)

Daniel Lucio Petronzelli (9º ano – 3º bi)

Celia Regina Tokarski (9º ano – 4º bi)

Editora OpetDireção GeralMaria Cristina Swiatovski

Gerência EditorialDéborah de Araujo MaiaCoordenação EditorialSilvia Campos Ferreira

Consultoria PedagógicaVasco Moretto

RevisãoEquipe Editorial Opet

Coordenação de EditoraçãoEliana Pereira QuaresmaRafael Pereira dos Santos

EditoraçãoIvan VilhenaJefferson Schnaider Leonir Bianchini

IlustraçõesBianca Cristaldi

IconografiaVera Cruz

Revisão ComparativaSilvia Andréia Marcelino

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Sumário

Diretrizes da COLEÇÃO CIDADANIA ..............7Cidadania e Valores Essenciais ............................ 7

Documentos Públicos Nacionais que Orientam o Ensino Fundamental ................... 8

Princípios pedagógicos ....................................... 10O material didático: O que é? Por quê? Para quê? ............................................. 11

Prática pedagógica ............................................. 15A leitura: Por quê? Para quê? O que representa a leitura no contexto da Coleção Cidadania? ......................................................... 17

Sequência didática .............................................. 19

Organização e Estrutura Didática .................20O Livro de Fundamentação ................................ 20

O Livro do Professor ............................................ 20

O Livro do Aluno .................................................. 21

Livro do Aluno – Seções ........................................ 22

O Ensino Fundamental ..................................26

O Ensino de 6 .º ao 9 .º ano (anos finais) .....27Língua Portuguesa .............................................. 27

Concepção ..................................................................... 27

Objeto de estudo ................................................. 27

Abordagem metodológica ..................................... 27

Objetivos gerais ................................................... 29

Organização dos conteúdos curriculares ................. 31

Língua Inglesa ..................................................... 47

Concepção ......................................................... 47

Objeto de estudo ................................................. 47

Abordagem metodológica ..................................... 47

Objetivos gerais ................................................... 50

Organização dos conteúdos curriculares ................. 51

Língua Espanhola ................................................ 55

Concepção ......................................................... 55

Objeto de estudo ................................................. 56

Abordagem metodológica ..................................... 57

Objetivos gerais ................................................... 58

Organização dos conteúdos curriculares ................. 59

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Arte ....................................................................... 67

Concepção ......................................................... 67

Objeto de estudo ................................................. 67

Abordagem metodológica ..................................... 68

Objetivos gerais ................................................... 69

Organização dos conteúdos curriculares ................. 71

Matemática .......................................................... 79

Concepção ......................................................... 79

Objeto de estudo ................................................. 79

Abordagem metodológica ..................................... 80

Objetivos gerais ................................................... 82

Organização dos conteúdos curriculares ................. 83

Ciências Naturais ................................................. 91

Concepção ......................................................... 91

Objeto de estudo ................................................. 91

Abordagem metodológica ..................................... 91

Objetivos gerais ................................................... 93

Organização dos conteúdos curriculares ................. 94

Geografia ........................................................... 101

Concepção ....................................................... 101

Objeto de estudo ............................................... 101

Abordagem metodológica ................................... 101

Objetivos gerais ................................................. 102

Organização dos conteúdos curriculares ............... 103

História ............................................................... 118

Concepção ....................................................... 118

Objeto de estudo ............................................... 119

Abordagem metodológica ................................... 121

Objetivos gerais ................................................. 122

Organização dos conteúdos curriculares ............... 123

Avaliação ............................................................ 131

Indicações de Filmes ........................................ 131

Indicações de Leitura ........................................ 132

Indicações de Sites ........................................... 137

REFERÊNCIAS .................................................. 138

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Prezados professores

Este livro apresenta os fundamentos teóricos e metodológicos que em-basam a proposta curricular da Coleção Cidadania do Ensino Fundamental – Anos Finais. Esses fundamentos são frutos de estudos e reflexões sobre as re-lações entre Educação, Cidadania, Currículo e Sociedade realizados por um grupo de educadores que, como você, vivenciam o dia a dia da sala de aula e estão na busca de um pensamento contextualizador e globalizador. Apesar de conhecer a complexidade da prática educativa, sabe-se que a superação do pensamento reducionista e da fragmentação dos saberes pode acontecer quando se opta por um trabalho interdisciplinar e transdisciplinar, ou seja, por uma pedagogia que tem como base a construção interativa do conhecimento.

Esta obra ainda expõe o eixo que articula a proposta da Coleção Cidadania – a leitura como sustentação da aprendizagem, ou seja, uma prática educativa que deve ser desenvolvida por todas as áreas de conhecimento. Apresenta, também, organização didática do material, pressupostos teóricos de cada área de conhecimento, quadros de conteúdos, critérios gerais para avaliação e referências.

Esperamos que este documento subsidie seu planejamento de trabalho e que indique alguns caminhos para uma prática educativa coerente com os objetivos mais amplos da educação – o desenvolvimento humano, a superação da fragmentação do conhecimento e a formação de cidadãos conscientes e cooperativos.

Bom trabalho!

Editora Opet

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DIRETRIZES DA

COLEÇÃO CIDADANIA

A primeira referência que emba-sou a escolha do nome Cidadania, para esta Coleção, foi a identidade pedagógica do Ensino Fundamental expressa na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 9.394/96 – a educação em valores.

Cada ano escolar do Ensino Fundamental exige atenção e, acima de tudo, é decisivo para a formação humana e cidadã. Basta observar as mudanças físicas e comportamentais que ocorrem nos alunos em cada nível de ensino. Essa é a razão essencial de ser a etapa da educação básica de maior compromisso com a construção da cidadania. Daí a importância do trabalho com temáticas sociais voltadas à compreensão da rea-lidade social, ao conhecimento dos direitos e res-ponsabilidades em relação à vida pessoal e coletiva e à afirmação do princípio da participação política (Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs).

Professor, talvez você esteja se perguntando: Será que essa proposta pedagógica de conhecer o aluno e trabalhar com temas sociais pode ser efetivamente vivenciada na sala de aula? Um espe-cialista em Geografia ou qualquer outra disciplina

consegue aplicá-la e trabalhar conte-údos específicos? Quais estratégias didáticas devo usar para isso? Em que devo inovar?

A resposta a essas perguntas está presente na proposta pedagó-gica da Coleção Cidadania. A pro-moção humana só acontece quando o indivíduo adquire conhecimentos significativos por meio de situações de aprendizagem diversificadas. Nas palavras de Edgar Morin (2002), “A educação deve contribuir para a autoformação da pessoa (ensinar a assumir a condição humana)”.

Cidadania e Valores EssenciaisA Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, incisos II, III e IV, determina que a edu-cação do Ensino Fundamental deve promover conteúdos sociais no que se refere à compreensão dos ambientes natural e social do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fun-damenta a sociedade (inciso II); o desenvolvimento de capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e de habilidades e a

“A educação para a cidadania constitui um conjunto complexo que abraça, ao mesmo tempo, a adesão a valores, a aquisição de conhecimentos e a aprendizagem de práticas na vida pública. Não pode, pois, ser considerada como neutra do ponto de vista ideológico.

Jacques Delors

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“O conceito de cidadania deve permear o processo de ensino-aprendizagem tendo seu enfoque direcionado não apenas ao aluno, mas também ao professor, à família e a outros agentes da sociedade.

formação de atitudes e valores (inciso III); e o for-talecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social (inciso IV).

Pode-se afirmar, portanto, que o desenvolvimento da capaci-dade de aprender tem como estra-tégias básicas o pleno domínio da leitura, da escrita, do cálculo e das competências relaciona-das explicitamente à educação em valores. Ainda, segundo Edgar Morin (2002), “Um cidadão é defi-nido, em uma democracia, por sua solidariedade e responsabilidade

em relação a sua pátria. O que supõe nele o enraiza-mento de sua identidade nacional”.

Assim, conforme o Ministério da Educação e Cultura (MEC), o conceito de cidadania deve permear

o processo de ensino-aprendiza-gem, tendo seu enfoque direcio-nado não apenas ao aluno, mas também ao professor, à família e a outros agentes da sociedade.

A priorização do desenvol-vimento da cidadania nos pressu-postos estabelecidos pelo MEC

é percebida na medida em que o termo é citado nos documentos oficiais que definem, identificam e regula-mentam a educação brasileira.

Documentos Públicos Nacionais que Orientam o Ensino Fundamental

• LDB 9.394/96, Art. 22.º (dez. de 1996):

A educação básica tem por finalidades desenvolver o edu-

cando, assegurar-lhe a formação comum indispensável

para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para

progredir no trabalho e estudos posteriores.

• PCNs (1997) relacionados aos Temas Trans-versais

[...] Nosso objetivo é auxiliá-lo na execução de seu traba-

lho, compartilhando seu esforço diário de fazer com que as

crianças dominem os conhecimentos de que necessitam

para crescerem como cidadãos plenamente reconhecidos

e conscientes de seu papel na sociedade.

Sabemos que isto só será alcançado se oferecermos à

criança brasileira pleno acesso aos recursos culturais re-

levantes para a conquista de sua cidadania. Tais recur-

sos incluem tanto os domínios do saber, tradicionalmente

presentes no trabalho escolar, quanto as preocupações

contemporâneas com o meio ambiente, com a saúde,

com a sexualidade e com as questões éticas relativas à

igualdade de direitos, à dignidade do ser humano e à so-

lidariedade.

• PCNs (1997) – A cidadania está presente nos objetivos do Ensino Fundamental

[...] Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal

“O desenvolvimento da capacidade de aprender tem como estratégias básicas o pleno domínio da leitura, da escrita, do cálculo e de competências relacionadas explicitamente à educação em valores.

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“O desenvolvimento da aprendizagem cidadã é ponto determinante nos documentos oficiais e também em todas as propostas de desdobramentos que buscam uma prática educativa inovadora.

ações didáticas destinadas aos alunos dos diferentes níveis de ensino, assim como com os avanços contínuos da educação do Brasil. Assim, valoriza-se o papel dos educadores enquanto agentes capazes de contribuir significativamente para o aprimo-ramento contínuo e à formação de seus alunos, nos aspectos sociais, cognitivos, tecnológicos e humanos.

A Constituição Federal de 1988 considera, ainda, que a

escola pode não ter o poder de resol-ver todas as ques-tões que afetam a sociedade, mas pode fazer muito. Para a construção real da cidadania, precisa ocorrer uma mudança na socie-dade, que começa na escola, mais

especificamente na sala de aula – espaço institucionalizado do aprender.

Portanto, o melhor que nós, professores, podemos fazer é, por meio do trabalho

e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conheci-mento e no exercício da cidadania;

[...] que os alunos sejam capazes de compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia a dia, atitudes de solidarieda-de, cooperação e repúdio às injusti-ças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito.

O desenvolvimento da aprendizagem cidadã é ponto determinante nos documentos oficiais e também em todas as propostas de des-dobramentos que buscam uma prática educativa inovadora, demonstrando que a formação de cida-dãos não se restringe ao meio familiar ou a ambientes alheios à escola, mas se constitui em parte indissociável da formação e desenvolvimento humano.

A proposta pedagógica da Coleção Cidadania está alinhada a um conjunto de propostas de

[…] Em seu artigo 6.º, e em outros artigos no texto constitucional, ampliou e mui-to os Direitos Sociais, proibiu discriminações. Assim, indica-dores básicos de qualidade de vida indicam que houve uma melhoria. A mortalidade infantil, por exemplo, caiu de 73 por mil crianças nascidas vivas em 1980 para 39.4 em 1999. A esperança de vida ao nascer passou de 60 anos em 1980 para 67 em 1999. Porém, o maior progresso foi na área da educação fundamental, que é considerado fator decisivo para a cidadania, pois a taxa de analfabetismo caiu considera-velmente com relação à popu-lação de até 15 anos de 25,4% em 1980 para 14,7% em 1996, entretanto existem muitos pro-blemas no campo educacional como a repetência e com relação à desigualdade social entre as re-giões e raças.

CARVALHO, José Murilo de. Ci-dadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasi-leira, 2001.

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“O currículo é a expressão do conhecimento humano acumulado ao longo do tempo de forma contextualizada, sendo ressignificado para cada novo tempo e cada nova sociedade.

com os conteúdos, refor-çar a organização demo-crática, buscando novas formas de participação social. Conforme Maria de Lourdes Manzini Covre (1998), “[...] cida-dania não se resume ao poder de votar ou ser

votado, mas é sempre na efetiva participação popu-lar, pois somente com isso há a verdadeira cons-cientização e o comprometimento daquele que passa a se sentir cidadão, abandonando-se velhos vícios da política representativa.”

Princípios pedagógicosO cenário educacional

brasileiro, ao longo dos últi-mos anos, vem passando por profundas reformula-ções. Entre elas, destaca-mos a mudança estrutural do Ensino Fundamental para

nove anos, a nova visão do status do conhecimento como construção de representações do sujeito e, em consequência, a nova relação entre professor e aluno, sendo o professor o mediador do processo da aprendiza-gem. Em vista disso, a Editora Opet estudou e ela-borou um projeto e uma proposta curricular para o novo Ensino Fundamental com o objetivo de apoiar

o trabalho realizado em todas as escolas que utili-zam o Sistema de Ensino Opet e contribuir para a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem na relação entre professores e alunos.

Essa nova proposta fundamenta-se na expe-riência educacional de mais de 35 anos do Grupo Educacional Opet, nas importantíssimas partici-pações e considerações de todos os parceiros e nos estudos teóricos e metodológicos da equipe de pesquisa e desenvolvimento educacional do Grupo.

Para elaborar a proposta curricular do novo Ensino Fundamental, levou-se em conta um modelo de escola que não só ensina, mas que também aprende, o currículo como espaço de cultura, o paradigma do desenvolvimento de competências, com ênfase na leitura e na escrita e a contextualiza-ção com o mundo em que o aluno está inserido.

Nessa proposta, o currículo é a expressão do conhecimento humano acumulado ao longo do tempo de forma contextualizada, sendo ressignifi-cado para cada novo tempo e cada nova sociedade, ou seja, que articula as disciplinas com conteúdos e valores almejados para que o aluno aprenda com vistas à sua inserção participa-tiva no seu contexto social como profissional e como cidadão.

Na faixa etária dos alunos do Ensino Fundamental, é neces-sário considerar os aspectos

“Para a construção real da cidadania, precisa ocorrer uma mudança na sociedade começando na escola, mais especificamente na sala de aula – espaço institucionalizado do aprender.

“A cidadania é uma invenção coletiva. Cidadania é uma forma de visão do mundo.” Paulo Freire.

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“O papel fundamental do material didático é de apoiar a atividade docente. Apoiar no aspecto da formação continuada do professor em serviço e na apresentação renovada das novas tendências e necessidades da educação em contexto escolar.

“Os materiais didáticos estão intrinsecamente ligados à construção da identidade escolar, contribuindo para a realização do projeto pedagógico, com ênfase na formação continuada dos professores.

curriculares, com ênfase nos recursos cognitivos, afetivos e sociais a serem desenvolvidos para sua formação integral, com vistas à sua inserção social.

O material didático: O que é? Por quê? Para quê?

Concordamos com a afirmação de que “o livro didático desenvolve importante papel no quadro mais amplo da cultura brasileira, das práticas de letramento e do campo da produção editorial e compreende, consequentemente, diferentes dimen-sões de nossa cultura” (BATISTA, 1999, p. 534). Nesse aspecto, o papel fundamental do material didático é apoiar a atividade docente. Apoiar no aspecto da formação continuada do profes-sor em serviço e na apresentação renovada das novas tendências e necessidades da educação em contexto escolar.

Para que o material alcance o objetivo de suporte pedagógico, é importante que a escola organize o tempo e o espaço de forma a favorecer a reunião dos professores para a análise dos materiais propostos, garantindo a qualidade do apoio que será utilizado em sala de aula. Essa análise para tomada de decisões no planejamento didático deve ser orientada pelos fundamentos do projeto pedagó-gico da escola. Ele se constitui na

identidade institucional, sendo o conjunto de princí-pios e valores que orientam as atividades no con-texto escolar.

Por isso, pode-se afirmar que os materiais didá-ticos estão intrinsecamente ligados à construção da identidade escolar, contribuindo para a realização do projeto pedagógico, com ênfase na formação conti-nuada dos professores.

Em sua formação continuada, os professores podem desenvolver procedimentos de análise, iden- tificação, seleção e proposição de conteúdos para o ensino, com base em seu envolvimento com os materiais didáticos e a própria realidade escolar. Tal interação − materiais didáti-cos e realidade escolar − é necessária para que os professores estabeleçam, por um lado, a relação entre os saberes propostos nos materiais didáticos que adotam e, por outro lado, os saberes que consideram também importantes, tendo em vista o conhecimento da rea-

lidade social em que estão inseridos e que, por sua especificidade, podem não estar contemplados no material didá-tico. Essa autonomia do professor só pode ser reconhecida na medida em que ele seja visto como produtor de conhecimento e, assim, tenha possi-bilidade de se aproximar “das formas como são produzidos os saberes, possam ser aprendidos” (GARCIA; SCHMIDT, 2001, p. 6).

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Por essa razão, entendemos que a relação entre o professor e o material didático deve ser com-preendida com base na ideia de que as ações do professor revelam sua forma de se apropriar dos saberes a serem ensinados, propostos no mate-rial didático, articulando-os com os conhecimentos por ele construídos ao longo de sua experiência docente, em um rico e complexo processo de signi-ficação e ressignificação. Nesse aspecto, a escola é um ambiente privilegiado de construção de conheci-mentos tanto por parte dos alunos, em sua inserção na realidade socialmente construída, como por parte dos professores, que ressignificam continuamente os saberes socialmente produzidos.

As escolas brasilei-ras têm sido envolvidas, nas últimas décadas, em mudanças e reformas cur-riculares. Essas reformas propõem diferentes con-juntos de saberes a serem ensinados aos alunos e, por isso, estabelecem prin-cípios que passam a orien-tar as práticas escolares. As mudanças nos materiais didáticos produzidos nos últimos anos são decorren-

tes de propostas pedagógicas que têm sido toma-das como referência para a organização destes.

Entretanto, todo material didático, indepen-dentemente de sua proposta pedagógica, enfrenta

barreiras impostas em sua produção: deve aten-der a um número preestabelecido de páginas, a um recorte e uma seleção de conteúdos e a deter-minada quantidade de textos e de atividades pro-postas para as mais diversificadas realidades. Por isso, é importante entender o material didático como um dos recursos de apoio ao trabalho do professor e que deverá ser complemen-tado com outros materiais e com dinâmicas criadas para contextos específicos.

Princípios teóricos e metodológicos A concepção teórica que fundamentou a

elaboração da Coleção Cidadania para o Ensino Fundamental é a construção interativa do conhecimento. Nesse enfoque, o conhecimento é concebido como uma construção do educando, ocorrida com base em sua interação com saberes socialmente construídos, com a mediação do pro-fessor. Em outras palavras, o conhecimento é uma construção individual mediada pelo social.

Essa proposta de construção interativa do conhecimento tem seu fundamento epistemoló-gico na visão de que o conhecimento não é uma simples descrição do mundo “como ele é”, mas de uma representação de mundo que o sujeito faz com base na “realidade socialmente construída”. E encontra eco em várias teorias elaboradas por pensadores e pesquisadores ao longo da história do desenvolvimento da educação. Uma delas é a de Vygotsky, que foi o primeiro psicólogo moderno a sugerir os mecanismos pelos quais a cultura

“A relação entre o professor e o material didático deve ser compreendida com base na ideia de que as ações do professor revelam sua forma de se apropriar dos saberes a serem ensinados, articulando-os com os conhecimentos por ele construídos ao longo de sua experiência docente.

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“O conhecimento não é uma simples descrição do mundo ‘como ele é’, mas de uma representação de mundo que o sujeito faz com base na ‘realidade socialmente construída’.

torna-se parte da natureza de cada pes-soa. Sua teoria propõe que as funções psicológicas são um produto de atividade cerebral e explica como ocorre a trans-formação dos processos psicológicos elementares em processos complexos dentro da história dos diferentes grupos sociais. Outra teoria que muito contri-buiu na compreensão dos processos da aprendizagem é a de Jean Piaget. Segundo esse psicólogo, o sujeito constrói seu conhecimento em um processo de contínua interação com os objetos de conhecimento socialmente construídos, signi-ficando-os e ressignificando-os continuamente. É importante ressaltar que essas teorias são comple-mentares, embora com enfoques distintos em suas abordagens.

Vygotsky enfatizava tanto a importância do processo histórico-social como o papel da linguagem no desenvolvimento cognitivo do indivíduo. Sua questão central é o processo da aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito com o meio. Para o teórico, o sujeito é interativo, pois adquire conhecimentos com base nas relações inter e intrapessoais de troca com o meio, por intermédio de um processo denomi-nado mediação.

Nessa perspectiva, a relação entre o processo do desenvolvimento e o da aprendizagem está atre-lada ao fato de o ser humano viver em meio social, sendo este a alavanca para esses dois processos. Isso quer dizer que os processos caminham juntos,

ainda que não em paralelo. Vygotsky se opõe às inter-pretações correntes acerca das relações de ensino e de aprendizagem, que afirmam que seria preciso atingir necessariamente um nível de desenvolvimento para que fosse possível lidar com cer-

tas aprendizagens. Para o teórico, a aprendizagem deve antecipar-se ao desenvolvimento, por ser um mecanismo que a completa e a eleva a níveis supe-riores. Ou seja, não é suficiente ter todo o aparato biológico da espécie para realizar uma tarefa, mas é necessário que o indivíduo participe de ambien-tes e práticas específicas que propiciem essa aprendizagem. Podemos afirmar que o desenvolvimento biológico favorece certas aprendizagens, da mesma forma que estas são favo-recidas pelas interações sociais. Esses processos podem ser vis-tos como complementares e não excludentes.

No modelo proposto por Vygotsky, o sujeito – no caso, o aluno – é reconhecido como ser pensante capaz de vincular sua ação à representação de mundo que constitui sua cultura, sendo a escola um espaço e um tempo em que isso é vivenciado, no qual o ensino e a aprendizagem envolvem, diretamente, a interação entre sujeitos.

“O sujeito é interativo, pois adquire conhecimentos com base nas relações inter e intrapessoais de troca com o meio, por intermédio de um processo denominado mediação.

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Essa interação e a sua relação entre os pro-cessos de ensino e de aprendizagem pode ser compreendida quando Vygotsky se utiliza de uma pesquisa americana que distingue no curso do desenvolvimento humano duas zonas, denomina-das de zona de desenvolvimento real (ZDR) e zona de desenvolvimento proximal (ZDP). A primeira (ZDR) é a conquista ou as sínteses das experiên-cias já vivenciadas pelo sujeito em sua história social. É aferida pelas avaliações de desempenho e podem oferecer indicadores de possibilidades de novas aquisições. A segunda (ZDP) refere-se às possibilidades abertas por um nível já consolidado e que estão em vias de se tornar desenvolvimento real, sendo, nesse caso, necessária a mediação intencional de um parceiro mais competente, por exemplo, o professor. Esse mediador pode ajudar o sujeito a superar as dificuldades do percurso em busca do nível superior de desenvolvimento. Esse movimento incessante dará ênfase à aprendiza-gem como provocadora de desenvolvimento real e de novas ZDPs, uma vez que, de acordo com Vygotsky, o que o sujeito é capaz de realizar hoje, com a ajuda de outro mais experiente será capaz de realizar sozinho amanhã.

Como foi destacado anteriormente, é no âmago das interações no coletivo que o aluno terá condições de construir as pró-prias estruturas psicológicas. É assim que ele, apresentando habilidades parciais, desenvolve-as com a ajuda de parceiros

mais habilitados (mediadores) até que tais habilida-des passem de parciais a totais. Temos de trabalhar, portanto, com a estimativa das potencialidades dos alunos, as quais, para se tornarem desenvolvimento efetivo, exigem que o processo de aprendizagem, os mediadores e as ferramentas estejam distribuídos em um ambiente adequado. Entretanto, devemos ter claro que, se a ZDP cria possibilidades, também impõe limites, o que é de grande importância obser-var, para não penalizar aqueles que, por falta de recursos − cognitivos, estruturais ou de outra ordem −, não conseguem chegar aos objetivos propos-tos. Enfim, é necessário dizer que o alcance de um mesmo nível de desenvolvimento efetivo por vários sujeitos, na mesma etapa de desenvolvimento, não é o indicador de suas ZDPs, pois elas são extrema-mente diferenciadas.

Nas palavras de Teresa Cristina Rego ao des-crever a teoria vygotskyana:"Em síntese, nessa abordagem, o sujeito produtor de conhecimento não é um mero receptáculo que

absorve e contempla o real nem o portador de verdades oriundas de um plano ideal; pelo contrário, é um sujeito ativo que em sua relação com o mundo, com seu objeto de estudo, reconstrói (no seu pensamento) este mundo. O conhecimento envolve sempre um fazer, um atuar do homem." (REGO, 2002, p. 98)

“O papel fundamental do material didático é de apoiar a atividade docente. Apoiar no aspecto da formação continuada do professor em serviço e na apresentação renovada das novas tendências e necessidades da educação em contexto escolar.

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O professor que tem como referência a teoria vygotskyana é aquele que, detendo mais experiên-

cia, intervém e media a relação do aluno com os saberes social-mente construídos.

Ele está sempre, em seu esforço peda-gógico, procurando criar novas ZDPs, isto é, atuando como elemento de inter-venção, de ajuda. Na ZDP, o professor atua de forma explícita, interferindo no desen-

volvimento dos alunos, provocando avanços que não ocorreriam espontaneamente. Nesse sentido, a teoria do desenvolvimento interativo resgata a importância da escola e do papel do professor como agentes nos processos de ensino e de aprendizagem. Por isso as ideias de Vygotsky aplicadas à educação em contexto escolar consti-tuem-se em uma abordagem tanto da transmissão cultural quanto do desenvolvimento do sujeito.

Prática pedagógica

A proposta pedagógica do material didático do Sistema de Ensino Opet aproxima-se das orientações dos documentos oficiais para o Ensino Fundamental e dos estudos mais recentes sobre a neurociência.

Nesse sentido, entendemos que, ao iniciar o estudo de um novo assunto, é necessário que o aluno tenha oportunidade de interagir com os objetos de conhecimento a serem aprendidos, a fim de criar novas estruturas de memórias con-ceituais com base na experiência comunicativa. Para isso, é preciso ensiná-lo sobre o que fazer e como fazer.

Essa proposta requer novas posturas e prá-ticas que venham mudar a relação entre professo-res, entre alunos e também entre professor e aluno, leva em consideração a fase de aluno iniciante, propondo, por isso, atividades simples, objetivas, reflexivas e em níveis de complexidades diferen-ciadas. São apresentadas atividades com rela-ções interdisciplinares e transdisciplinares, todas envolvidas no desenvolvimento de competências.

Os conceitos de interdisciplinaridade e transdis-ciplinaridade, atualmente, são indissociáveis da prática pedagógica. Ambos são oriundos de proposições teóri-cas formuladas em tempos relativamente recentes e têm sido, aos poucos, incorporados às ações dos professo-res em sala de aula, contribuindo sobremaneira para o ganho de significar os conteúdos ministrados, permitindo a concatenação de informações e conceitos de diferen-tes disciplinas e a inclusão de elementos do cotidiano dos alunos, uma vez que tais perspectivas de tratamento da informação levam à valorização da realidade dos estudantes, ao incremento da capacidade crítica e à inserção do conhecimento adquirido dentro da escola

e nos diferentes ambientes frequentados pelo aluno.

“Ao iniciar o estudo de um novo assunto, é necessário que o aluno tenha oportunidade de interagir com os objetos de conhecimento a serem aprendidos, a fim de criar novas estruturas de memórias conceituais com base na experiência comunicativa.

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“O papel do professor como mediador do processo de aprendizagem é auxiliar na sistematização final dos conceitos construídos pelos alunos.

“Juntamente com os conteúdos conceituais, são trabalhados os conteúdos atitudinais, com a intenção de promover o respeito, a corresponsabilidade e a compreensão dos outros, objetivando a convivência harmônica em sociedade.

Essa prática visa promover a aprendizagem estrutural de conceitos, o domínio de compe-tências para garantir o acesso às conquistas das ciências e da tecno-logia, facilitando o intercâmbio cultural e a inser-ção social, a competência leitora e a produção escrita, bem como a construção e a vivência da cidadania.

Assim, o trabalho educativo proposto nessa coleção tem a intenção de promover o desenvolvi-mento da autoconfiança do aluno, uma vez que este deve acreditar na própria capacidade de aprendi-zagem, passando a perceber como é prazeroso e importante o estudo. Atividades educativas são dire-cionadas para a aprendizagem que realmente habi-lite o educando a usar os conceitos apresentados na abordagem e na solução de situações complexas

que o dia a dia da vida social lhe apresenta.

Diante disso, juntamente com os conteúdos concei-tuais, são trabalhados os conteúdos atitudinais, com a intenção de promover o res-peito, a corresponsabilidade e a compreensão dos outros, objetivando a convivência

Para isso, são usados recursos diversos, entre os quais os questionamentos, com o intuito de mobilizar estruturas cognitivas para o levantamento dos conhecimentos prévios do aluno. Esse proce-dimento favorece o processo dialético e incentiva a interação e o diálogo entre o aluno e o professor.

Nessa proposta de trabalho, o professor estabelece uma relação de troca com o aluno. O educador se aproxima do educando, ouvindo-o, valorizando e acreditando nele, a fim de favorecer a interação de mediação na construção de conhe-cimentos. Quando o aluno percebe que o ambiente da sala de aula lhe proporciona abertura para expressar-se, segue mais confiante.

As relações afetivas fazem parte do cresci-mento desse sujeito, pois os saberes socialmente construídos são transmitidos por meio das intera-ções que acontecem em um ambiente de apren-dizagem. Esse envolvimento despertará no aluno o desejo de apropriar-se dos saberes, construindo e ampliando significativamente seu conhecimento. Para tanto, o fazer do professor está atrelado à tarefa de elaborar procedimentos para construir significados e contribuir para o conhe-cimento de mundo do educando. O papel do professor como mediador do processo da aprendizagem é auxiliar na sistematização final dos conceitos construídos pelos alunos.

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“A conquista da cidadania se dá pela universalização da escolaridade, que significa universalização da competência da leitura e da escrita.

As etapas de desenvolvimento de uma sequência didática são:– levantamento dos conhecimentos prévios sobre o proble-ma relacionado ao conteúdo;– apresentação do problema;– contextualização do problema;– análise do problema;– debate;– proposição de soluções;– análise crítica e sistematização do novo conhecimento – fechamento de conceitos;– comprometimento social e ambiental do meio em que vive.

harmônica em sociedade. Espera-se que o aluno possa perceber a necessidade de ser compre-endido e de compreender o outro e, ao mesmo tempo, valorizar os saberes das diferentes culturas.

Para isso, construímos uma sequência didática para o trabalho com os conhecimentos que visa favorecer o processo de ensino-aprendizagem.

Além disso, a Coleção tem a cultura como eixo articulador da construção dos conhecimentos, por ser elemento determinante na transformação de qualquer sociedade humana.

No Brasil, atualmente, a conquista da cidadania se dá pela universalização da escolaridade, que significa universa-lização da competência da leitura e da escrita. Sabemos, porém, que a problemá-tica do aprendizado da leitura e da escrita em nosso país decorre de vários fatores, entre eles, as mudanças na forma de comunicação humana provocadas pelo rápido desenvolvimento tecnológico nos últimos 50 anos e, sobretudo, pela ampla extensão territorial e diversidade sociocultural brasileiras.

É sabido que outras características particula-res são responsáveis pelos diferentes panoramas

educacionais da nossa sociedade, por exem-plo, o fato de o Brasil ter o segundo maior índice de analfabetismo da América do Sul: são 12% de brasilei-ros analfabetos, sem contar

o baixo nível cultural e de acesso à leitura que a população apresenta. Uma pesquisa rea- lizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) – Primeiro Censo Nacional de Bibliotecas Públicas Municipais –, encomendada pelo Ministério da Cultura, revela que em 420 cidades brasileiras ainda não há bibliotecas municipais.

A leitura: Por quê? Para quê? O que representa a leitura no contexto da Coleção Cidadania?

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Outros referenciais são os resultados apresen-tados por sistemas de avaliações nacionais como o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB), a Prova Brasil (avaliação de estudantes do Ensino Fundamental), o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM – avaliação de estudantes do Ensino Médio) e o Índice de Desenvolvimento de Educa-ção Básica (IDEB) de cada município e do Brasil. O Programa de Avaliação Internacional (Pisa) revela o nível de conhecimentos e habilidades dos estu-dantes na faixa etária de 15 anos, com ênfase em Leitura, Matemática e Ciências.

O Pisa é um exame amostral, realizado a cada três anos pela Organização para Cooperação e Desenvolvimen-to Econômico (OCDE). O objetivo principal do programa é fornecer aos países participantes indicadores que possam ser comparados internacionalmente, de modo a subsidiar políti-cas de melhoria da educação. Participam do programa alunos de 15 anos de idade, matriculados a partir do 7.º ano do Ensino Fundamental até o 3.º ano do Ensino Médio.

Nosso maior desafio é o de ajudar a pro-mover uma prática de leitura e escrita de quali-dade, formar leitores e autores competentes, isso porque o aprender a ler e a escrever na escola não significa que os alunos desenvolveram a prá-tica de leitura e da escrita nem que adquiriram competências para usá-las, muito menos que tenham envolvimento com as práticas sociais da

sociedade letrada. Ler livros ou jornais e não saber redigir um ofício, um requerimento, uma declaração ou preencher um formulário, utilizar um catálogo telefônico, compreender um contrato de trabalho ou as informações contidas em uma conta de energia elétrica ou de água ou em uma bula de remédio tra-duz a dificuldade atual no contexto brasileiro.

Portanto, são duas as questões fundamentais no cenário educacional que norteiam a proposta da Coleção Cidadania:

• de que maneira é possível formar leitores competentes que usem a leitura de forma efetiva em sua vida cotidiana e

• como ampliar o interesse pela leitura de crianças, jovens e adultos.

Apesar de esses questionamentos ainda per-manecerem sem respostas para todos aqueles que estão envolvidos com o processo educativo e se arrastarem incômodos e instigantes ao longo do tempo, acreditamos que a tão sonhada qualidade da educação pública ou privada está intimamente ligada à utilização da leitura e da escrita como fer-ramentas indispensáveis à cidadania.

O que se pretende com a prática de leitura escrita em todas as áreas do conhecimento é a deses-colarização da leitura e da escrita, isto é, a formação de leitores competentes, e não meros decifradores de textos. Deve-se desenvolver práticas afinadas com a concepção de leitura e leitores, condizendo com o que o Currículo Básico e as Diretrizes Curriculares Nacio-nais apontam – "Queremos leitores questionadores,

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As atividades de incentivo à leitura são imprescindíveis na escola, principalmente nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nível em que é mais fácil solidificar o hábito de ler, pois as crian-ças estão mais abertas ao processo de aprender. E os anos finais desse nível de ensino devem ser destinados à consolidação do hábito de ler.

Sequência didática

A sequência didática proposta no nosso material visa favorecer o processo de ensino e a aprendizagem.

Essa sequência didática aparece de forma dinâmica em todos os momentos da cons-trução de um novo conceito, ou partes dele.

capazes de se situar conscientemente na sociedade, capazes de acionar os processos de leitura, pratica-dos e aprendidos na escola".

A leitura, na concepção da Coleção Cidada-nia, é vista como uma prática concreta, um exercício linguístico que, nas palavras da professora Marta Morais da Costa (2009), pode até nascer na escola, mas deve ultrapassar seus limites, isto porque, mui-tas vezes, crianças e jovens têm contato com a lei-tura somente no espaço escolar. Portanto, cabe à escola criar estratégias e meios capazes de ampliar o mundo da leitura, por meio do trabalho educativo que realiza quando o assunto é leitura e produção escrita.

É nesse contexto que a escola, como um espaço de comunicação entre adultos e crianças e entre várias gerações, pode vir a desenvolver um diálogo seguro e fecundo entre as áreas, garantindo assim uma ação educativa de cidadania, que deve ser feita e estimulada já nas primeiras etapas da educação básica, a fim de promover a:

• compreensão de diferentes visões de mundo;

• aquisição de conhecimentos, oportunidade de descobertas, idealizações e reflexões;

• prática de consciência crítica, vivência de emoções, viagens pelo imaginário;

• análises de estilos e linguagens;

• convivência com a arte e com o estético.

“Sequência didática é uma série dinâmica de ativida-des que visa favorecer a aprendizagem.

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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DIDÁTICA

A Coleção Cidadania está organizada em qua-tro volumes anuais. Cada volume apresenta todos os saberes que compõem o currículo do Ensino Fundamental.

A organização bimestral da obra segue uma das opções apresentadas pela LDB 9.394/96 no que se refere ao tempo escolar. Cada bimestre apresenta duas unidades temáticas. Os temas são criteriosamente selecionados porque devem não apenas ir ao encontro dos interesses da faixa etária ou do ano escolar a quem se destinam – do 6.º ao 9.º ano (11 a 14 anos) –, mas também abrir espaço para a pesquisa, ao estudo, ao diálogo e ao desen-volvimento de valores, de atitudes e da participa-ção social. Propiciar a ampliação do conhecimento de maneira mais significativa e de forma integrada, permitindo o debate, posicionamentos e oportuni-dades de fazer leituras diversas do mundo, tendo como referência os princípios norteadores dos temas transversais propostos nos PCNs.

A coleção é composta de:

• livro de fundamentação para o professor do Ensino Fundamental – anual;

• livro do aluno – bimestral;

• livro do professor – bimestral.

O Livro de Fundamentação

Apresenta os pressupostos teóricos e episte-mológicos que norteiam e encaminham a Coleção Cidadania, tendo em vista a necessidade de refle-xão sistemática acerca da prática do professor com a ajuda da teoria em um movimento permanente e reflexivo diante de situações e sujeitos reais.

O Livro do Professor

Contribui para a formação e aperfeiçoamento do educador, oportuniza o desenvolvimento de práti-cas inovadoras e apresenta orientações e sugestões didáticas que subsidiam a ação docente com base na proposta pedagógica adotada.

Em cada bimestre, o material é precedido por uma exposição de:

• Unidade temática: assunto relevante para a disciplina e para a realidade dos alunos.

• Objetivos: os objetivos específicos que deverão ser alcançados com o trabalho na unidade.

• Conteúdos: um quadro que explicita os conte-údos referentes a cada unidade do bimestre.

• Orientações didáticas: respostas das ativida-des com comentários e dicas para orientação, encaminhamento e solução do trabalho em

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sala de aula, em consonância com as ideias que subsidiam a proposta pedagógica. Traz, ainda, indicação de leituras complementares.

• Referências: são as referências bibliográficas utilizadas pelo autor ao elaborar o material e sugestões de leituras para o professor ampliar seus conhecimentos.

• Material de apoio para o professor de lín-gua estrangeira

CD Língua Inglesa 6.º ao 9.º Ano – traz gravações de diálogos,

exercícios e músicas relativas aos conteúdos trabalhados no bimestre.

Vale ressaltar que o professor tem papel fundamental para que o resultado do trabalho proposto no material seja eficaz. Cabe a ele ler e apresentar as informações, aprofundar os assun-tos por meio de pesquisas, levar diferentes mate-riais para a sala de aula e orientar corretamente os alunos, sempre buscando a superação do que é proposto. Acredita-se que o professor pode expan-dir seu trabalho além do material didático e utilizar o tempo em sala de aula com outras propostas, tra-zendo elementos estimulantes que atualizem suas aulas e correspondam ao interesse manifestado

pelos alunos no decorrer do ano letivo. Assim, surgem passos complementares para alcançar o objetivo da aprendizagem significativa de conteú-dos relevantes.

O Livro do Aluno

O Livro do Aluno apresenta a cada bimestre:

• sumário por área de conhecimento;

• duas unidades;

• páginas de abertura da unidade;

• propostas de leitura de diferentes gêneros textuais;

• seções de estudos que orientam a orga-nização do trabalho educativo tanto do aluno quanto do professor. São situações de aprendizagem diferenciadas e significativas – pesquisa, produção escrita, leitura, estudo, análise e síntese;

• as seções são identificadas por ícones, que são recursos gráficos visuais cuja função é dar visibilidade à ação de cada seção.

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Livro do Aluno – Seções

SEÇÃO ÍCONES DO 6.o AO 9.o ANO

LeituraA leitura é uma competência a ser desenvolvida pelo aluno e é compromisso de

todas as áreas dos saberes. É pelas diferentes leituras que o aluno compreende a

realidade que o cerca e chega a conclusões sobre o mundo e os aspectos que o

compõem.

leitura

reading

leer

Troca de ideiasBase da proposta do material em que o conhecimento se desenvolve pela interação

entre sujeitos mediada pela linguagem. É o momento fundamental de construção,

refl exão e consolidação da aprendizagem.

troca de ideias

warm-up

hablar

InterpretaçãoVisa por meio de perguntas a compreenção da ideia e informações contidas no texto. interpretação

understand

interpretación

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SEÇÃO ÍCONES DO 6.o AO 9.o ANO

AtividadesTêm como objetivo mobilizar os diferentes processos mentais – como

memorização, compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação –,

visando à construção signifi cativa de conhecimentos.

atividade

activities

actividades

ProduçãoFixar os conteúdos aprendidos. Estimular o uso do novo conteúdo.

Trabalhar a interdisciplinaridade. Possibilitar a formação de atitudes para

o desenvolvimento da cidadania. Incentivar a postura crítica do aluno e

proporcionar momentos para o trabalho cooperativo são os principais

objetivos desta seção.

As atividades são propostas por meio de desafi os cujo principal objetivo

é explorar o princípio de aprendizagem cooperativa e a interação entre os

alunos, que desenvolve e incentiva o uso do novo conteúdo.

produção

production

producción

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SEÇÃO ÍCONES DO 6.o AO 9.o ANO

SistematizarÉ o momento em que se relacionam os saberes com a prática social,

possibilitando, assim, a confrontação de ideias e estimulando o aluno a

tornar-se um agente de transformação.

sistematização

system

systematización

CulturaSão sugestões de materiais de apoio que podem informar, sensibilizar

e motivar o aluno para diferentes mídias. Estimular a criatividade e a

curiosidade. Apontar diversas possibilidades de pesquisa e descoberta.

cultura

cultura

culture

Glossário / VocabulárioTraz o signifi cado de novas palavras, à medida em que elas aparecem nos

textos. Esta ferramenta auxilia no processo de leitura e de compreensão de

texto.

glossário

glossary

glosario

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SEÇÃO ÍCONES DO 6.o AO 9.o ANO

Sabia que?Oferece informações complementares e curiosidades sobre o tema

trabalhado na unidade.

¿ sabias que?

Conversas É uma prática que possibilita o desenvolvimento da linguagem oral, a

expressão de ideias e pensamentos dos conhecimentos já acumulados e a

interação entre o aluno e professor, aluno e aluno.

speaking

Vamos jogarTrabalha a linguagem de forma lúdica por meio de jogos e desafi os. vamos a jugar

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O ENSINO FUNDAMENTALA definição de ampliação do Ensino Funda-

-mental para nove anos é o reconhecimento de que, mesmo com 97% das crianças de 7 a 14 anos na escola, ainda não visualizamos uma mudança efe-tiva no conhecimento. Para a definição da Identidade Pedagógica do Ensino Fundamental de nove anos, temos como referência os objetivos gerais desse nível de ensino expresso no Ensino Fundamental.

1 Compreender a cidadania como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia a dia, atitudes de partici- pação, solidariedade, cooperação e repúdio a injustiças e discriminações, respeitando o outro e exigindo, para si, o mesmo respeito.

2 Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, res-peitando a opinião e o conhecimento produzido pelo outro, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas.

3 Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente.

4 Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimô-nio sociocultural brasileiro, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de cren-ças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais.

5 Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e

culturais como meio para construir progres-sivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país.

6 Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania.

7 Utilizar as diferentes linguagens – verbal, mate- mática, gráfica, plástica e corporal – como meio para expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções da cultura.

8 Usar a Língua Portuguesa para compre-ender e produzir, em contextos públicos e privados, mensagens orais e escritas, aten-dendo a diferentes intenções e contextos de comunicação.

9 Questionar a realidade, formulando proble-mas e tratando de resolvê-los, utilizando, para isso, o pensamento lógico, a criativi-dade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verifi- cando sua adequação.

10 Saber empregar diferentes fontes de informa-ção e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos.

11 Conhecer e cuidar do próprio corpo, valori- zando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em rela-ção à sua saúde e à saúde coletiva.

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Objeto de estudo

Considerando que a interação pela linguagem materializa-se em textos, orais ou escritos, o trabalho com a linguagem verbal e não verbal, durante todo o período escolar, deve visar ao letramento, isto é, ao aperfeiçoamento da prática social da interação linguís-tica por meio do desenvolvimento das habilidades do aluno de falar e ouvir, escrever e ler, em diferentes situ-ações discursivas, tendo como unidade básica o texto.

Abordagem metodológica

Utilizam-se, como unidade básica de ensino, gêneros diversos, priorizando-se, porém, aqueles que são mais frequentes ou necessários às práticas sociais de leitura e escrita em cada etapa de formação.

Ao se trabalhar com a concepção de domínio discursivo, o objetivo é evidenciar para o aluno que os gêneros textuais circulantes na sociedade fazem parte de um conjunto mais amplo, que está ligado a um universo de uso dos diversos gêneros em situa-ções comunicativas reais.

Para tanto, é importante que a prática de leitura seja constante, pois assim o leitor poderá desenvol-ver outras habilidades, como apreender o tema e estrutura global de um gênero; inferir o tom, a inten-ção e a atitude do autor; reconstruir relações lógicas e temporais; apropriar-se da voz do autor, resumindo,

O ENSINO DE 6 .º AO 9 .º ANO (anos fi nais)

Língua Portuguesa

Concepção

Por muito tempo, acreditou-se que as aulas de Língua Portuguesa se resumiam ao estudo dos com-pêndios gramaticais, sem um movimento ativo de refl e-xão por parte do aluno ou de interação com o professor.

Em resposta a tal posicionamento metodoló-gico, os aprendentes se mostravam reticentes quanto à prática da língua na escola, alheios à ideia de cons-trução do conhecimento no que diz respeito ao portu-guês que lhes era ensinado.

Assim, ao longo dos anos, o que se viu foi uma escola que legitimava a exclusão social, na medida em que endossava preconceitos linguísticos e reafi r-mava o uso de metalinguagem técnica.

Todavia, a língua é um organismo vivo, em cons-tante transformação e intrinsecamente relacionada a seus falantes. Não se encontra fi xa, moldada em livros normativos.

Por isso, faz-se necessário mudar a concep-ção de língua e de seu ensino. Entender as variantes linguísticas como elementos que constituem a identi-dade social do sujeito, sem exclusão do diferente, é fundamental nessa perspectiva, assim como acreditar que a construção do conhecimento se dá de maneira interativa, mediada pelo professor.

ANO (

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“O trabalho com a leitura é fundamental para o desenvolvimento crítico, social e cultural do educando e pode ser uma infindável fonte de prazer e conhecimento.

“A reflexão linguística será abordada a partir dos gêneros textuais orais e escritos.

educando e pode ser uma infindável fonte de prazer e conhecimento.

Quando se propõe uma mudança de perspec-tiva, crendo-se em uma concepção teórica que se fundamenta, necessariamente, na construção intera-tiva do conhecimento, altera-se também o conceito de “erro”. Este deixa de ser visto como um motivo de censura ou punição para ser encarado como tenta-tiva de acerto, um passo em busca do conhecimento. Desse modo, a ideia é que o aluno não tenha medo de se arriscar pelo mundo da escrita, mas, sobretudo, que tenha coragem de se expor oralmente em sala de aula, interagindo, participando, propondo questões e esclarecendo dúvidas.

Tendo em vista essa proposta, a reflexão linguís-tica será abordada a partir dos gêneros textuais orais e escritos. Nesse sentido, espera-se que o estudante adquira um conjunto de conhecimentos sobre o fun-cionamento da linguagem e o sistema linguístico rele-vantes para uma prática cada vez mais autônoma das habilidades básicas da língua. O processo de reflexão linguística ocorrerá em função dos gêneros trabalha-

dos em sala, de modo a permitir que o aluno seja capaz de verificar as regularidades das diferentes variedades da Língua Portuguesa, reconhecendo os valores sociais nelas implicados e, consequen-temente, o preconceito contra as

recontando, respondendo a perguntas; discernir um comentário crítico de um fato dado; elaborar proble-máticas com base no que foi lido; identificar o gênero e o suporte do gênero trabalhado; perceber efeitos de sentido, bem como possíveis intenções do autor e identificar o tipo de linguagem utilizada.

Procura-se, sempre que possível, associar a prática da leitura à da escrita, uma vez que ambos os conceitos envolvem habilidades muitas vezes indissoci-áveis. Ler requer algum objetivo a ser alcançado e, se a meta for buscar informações para a produção de textos, a relação torna-se ainda mais explícita.

A leitura pode servir como instrumento de refle-xão linguística na medida em que o leitor atenta para os recursos e mecanismos utilizados pelo autor, como uma ironia ou uma ambiguidade intencionais, por exemplo. Também pode ser um acesso às variações linguísticas, sendo importante salientar que há diferen-tes tipos de linguagem que circulam; logo, o precon-ceito linguístico não se justifica e deve ser combatido. A identificação desses tipos de linguagem e a sua aceitação fazem parte do desenvolvimento de um lei-tor proficiente.

Ao reconhecer e ser capaz de interpretar diver-sos gêneros textuais que circulam socialmente, o lei-tor poderá ser considerado letrado. Segundo Soares (1999), “o sujeito letrado é aquele que faz uso frequente e competente da leitura e da escrita”.

Desse modo, o trabalho com a leitura é fundamental para o desen-volvimento crítico, social e cultural do

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29

formas populares em oposição às formas dos grupos socialmente favorecidos.

O conceito de texto, segundo Azeredo (2008, p. 71), é “qualquer segmento verbal que funcione como unidade de sentido na intercomunicação humana”. Têm-se, atualmente, múltiplas necessidades comunicativas e os conteúdos de atos verbais são ilimitados. Por isso, é necessário que, ao produzir um texto, o autor leve em conta uma série de aspectos dos quais se podem destacar: a situacionalidade, a informatividade, a inter-textualidade, a intencionalidade e a aceitabilidade (BEAUGRANDE; DRESSLER, 1981). Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) enfatizam que para se produzir textos são necessários, em essência, aspec-tos como: o que dizer, a quem dizer e como dizer. Tra-dicionalmente, os tipos de texto são classificados em três categorias: narração, descrição e dissertação. Atu-almente, com a evolução dos estudos textuais, outros têm sido propostos. Destacam-se a argumentação e a injunção. Os gêneros textuais, por sua vez, são múlti-plos e teoricamente inumeráveis. É importante ressaltar que tais classificações não são unânimes.

Tanto os tipos quanto os gêneros textuais apre-sentam, de acordo com Bakhtin, características relati-vamente estáveis, isto é, eles acompanham a constante renovação da vida em suas diferentes dimensões. Por essa razão, o aluno precisa ter contato com o maior número possível de textos para que ele possa, com

base nesses, desenvolver seu próprio estilo. Essa afirmação é assim enfati-zada pelos PCNs: “É por meio da escrita do outro que, durante as práticas de pro-dução, cada aluno vai desenvolver seu estilo, suas preferências, tornando suas as palavras do outro”. Isso irá proporcio-nar ao aluno, além do conhecimento dos inúmeros produtos textuais, a capaci-

dade de utilizar textos mais adequados a cada situação de seu dia a dia. Essas circunstâncias de uso textual estão sempre relacionadas com o outro. A eficiência na produção de texto tem como objetivo a comunicação interativa. Pois, ao utilizarmos a palavra, ela se torna, de acordo com Bakhtin, “uma ponte entre mim e o outro”.

Objetivos gerais

De acordo com os PCNs (1997), o objetivo prin-cipal da reflexão linguística é melhorar a capacidade de compreensão e expressão dos alunos em situa-ções de comunicação, tanto escrita como oral. As atividades serão aquelas que tomam determinadas características da linguagem como objeto de reflexão e apoiam-se em dois fatores:

• a capacidade humana de refletir, analisar, pensar sobre os fatos e os fenômenos da linguagem;

• a propriedade que a linguagem tem de poder referir-se a si mesma, de falar sobre a própria linguagem.

“O processo de reflexão linguística ocorrerá em função dos gêneros trabalhados em sala, de modo a permitir que o aluno seja capaz de verificar as regularidades das diferentes variedades da língua portuguesa.

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30

O ensino de Língua Portuguesa deve organizar--se de modo que, ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os alunos possam:

• identificar características próprias dos gêneros estudados e produzi-los em situações contex-tualizadas e significativas;

• produzir textos, de acordo com os gêneros soli-citados;

• empregar adequadamente o português padrão;

• empregar adequadamente as relações estuda-das em contextos em que serão exigidas;

• utilizar, adequadamente, a pontuação;

• distinguir linguagem denotativa de conotativa e interpretar os efeitos desta em textos variados;

• socializar experiências de leitura;

• formular perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução;

• ler e interpretar imagens associadas ou não a textos verbais;

• diferenciar estruturas típicas da fala e da es-crita.

O fundamental é fazer com que os alunos pas-sem a utilizar a língua como objeto de análise e estudo – interpretando, conceituando, reconhecendo, identi-ficando, sintetizando, analisando situações e temas propostos – reconhecendo a língua como dinâmica e possível de ser entendida por meio de um raciocínio científico.

Assim, pretende-se que, ao término do Ensino Fundamental – Anos Finais, o aluno possa dominar os conceitos essenciais da língua, sendo um leitor profi-ciente e crítico, apto a colocar em prática um conjunto de habilidades linguísticas no exercício da cidadania.

Para que o professor se mantenha integrado a essa concepção, é necessária uma formação contínua.

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31

6.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1O que a gente gosta de ler?

Unidade 2Ai, que saudades que

eu tenho...

Unidade 3No mundo animal

Unidade 4Papo sério

Prática de leitura

– Gênero privilegiado: história

em quadrinhos

– Leitura e interpretação das

imagens diversas associadas

ou não a textos verbais

– Diferenciação das estruturas

típicas da fala e da escrita

– Observação e uso do

emprego do português

padrão em situações em que

seja requerido

– Socialização de experiências

de leitura

– Expressão com clareza em

público

– Formulação de perguntas e

respostas, com o domínio

de cada situação de

interlocução

– Gênero privilegiado: conto

clássico

– Diferenciação das estruturas

típicas da fala e da escrita

– Observação e uso do emprego

do português padrão em

situações em que seja

requerido

– Socialização de experiências

de leitura

– Expressão com clareza em

público

– Formulação de perguntas e

respostas, com o domínio de

cada situação de interlocução

– Diferentes usos do dicionário

– Leitura de textos informativos

– Busca de informação explícita

em um texto informativo

– Ampliação vocabular por meio

de consulta ao dicionário

– Associação de linguagem

verbal e não verbal

– Gênero privilegiado: notícia

– Leitura e interpretação das

imagens diversas associadas

ou não a textos verbais

– Diferenciação das estruturas

típicas da fala e da escrita

– Entonação adequada ao

gênero lido, recitado ou falado

– Observação e uso do emprego

do português padrão em

situações em que seja

requerido

– Socialização de experiências

de leitura

– Expressão com clareza em

público

– Formulação de perguntas e

respostas, com o domínio de

cada situação de interlocução

– Busca de informações

localizadas no texto

– Ampliação vocabular

– Associação de linguagem

verbal e não verbal

– Compreensão das ideias

apresentadas no texto,

analisando, comparando e

relacionando

– Gênero privilegiado: reportagem

– Reconstrução do sentido do texto

– Ampliação vocabular

– Análise comparativa de textos

– Avaliação de eficiência do texto,

conforme sua finalidade

– Compreensão das ideias

apresentadas no texto, analisando,

comparando e relacionando

Organização dos conteúdos curriculares

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32

6.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1O que a gente gosta de ler?

Unidade 2Ai, que saudades que

eu tenho...

Unidade 3No mundo animal

Unidade 4Papo sério

Prática de análise

linguística

– Características do

gênero textual história em

quadrinhos

– Percepção da funcionalidade

semântico-textual das

categorias lexicais

– Sentido figurado e não

figurado de palavras e/ou

expressões

– Onomatopeia

– Interjeição

– Frase – conceito relacionado

à pontuação/entonação

– Parágrafo

– Pontuação

– Características do gênero

textual conto clássico

– Sentido figurado e não figurado

de palavras e/ou expressões

– Discursos direto e indireto em

narrativas

– Encontros consonantais

– Letras e sons: fonemas e

dígrafos

– Vogal, consoante e semivogal

– Encontros vocálicos: ditongo,

tritongo e hiato

– Características do gênero

textual notícia

– Reflexão sobre os recursos

linguísticos usados em textos

jornalísticos (verbos dicendi)

– Emprego das aspas

– Empregos do diminutivo

– Oração

– Relação de adição entre

orações

– Características do gênero textual

reportagem

– Emprego de “mau/mal”

– Emprego de “mais/mas”

– Relação de conclusão entre

orações

– Estudo sobre os porquês

– Estudo do verbo haver no sentido

de existir

– Conjunções

Prática de produção de

texto

– Produção de história em

quadrinhos

– Produção de uma narrativa – Produção de notícia

– Reescrita e avaliação de textos

produzidos

– Produção de reportagem

Prática da oralidade

– Verbalização de

conhecimentos prévios

– Verbalização de opiniões e

experiências pessoais

– Reconhecimento de

variedades linguísticas

usadas conforme a situação

comunicativa

– Leitura expressiva (poema)

– Contação de histórias

– Expressão com clareza em

público

– Verbalização de conhecimentos

prévios

– Verbalização de conhecimentos

prévios

– Verbalização de opiniões e

comentários

– Leitura expressiva de uma

notícia de jornal, crônica e tira

– Apresentação oral

– Narração de notícias lidas e

ouvidas (mídia impressa e

televisiva)

– Verbalização de opiniões e

comentários

– Leitura expressiva de uma

reportagem

– Apresentação oral

– Verbalização de conhecimentos

prévios

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33

6.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Rir é o melhor remédio

Unidade 6Literarte

Unidade 7“É pela paz que eu não quero

seguir admitindo...”

Unidade 8Propaganda – alma do

negócio?

Prática de leitura

– Gêneros privilegiados: piada,

provérbio e crônica

– Busca de informações explícitas

e implícitas em um texto

– Antecipação e inferência a

respeito do significado de uma

palavra, com base no conteúdo

do texto

– Ampliação vocabular

– Socialização de experiência de

leitura

– Reconhecimento de humor em

tirinhas e piadas

– Leitura expressiva de tirinhas e

piadas

– Gênero privilegiado: poema

– Leitura e interpretação de

imagens diversas associadas

ou não a textos verbais

– Diferenciação de estruturas

típicas da fala e da escrita

– Entonação adequada ao

gênero lido, recitado ou

falado

– Observação e uso do

emprego do português

padrão em situações em que

seja requerido

– Socialização de experiências

de leitura

– Expressão com clareza em

público

– Formulação de perguntas e

respostas, com o domínio de

cada situação de interlocução

– Gêneros privilegiados: entrevista

e crônica

– Realização de entrevistas orais

– Diferenciação de estruturas típicas

da fala e da escrita

– Entonação adequada ao gênero

lido, recitado ou falado

– Observação do uso e emprego do

português padrão em situações

em que seja requerido

– Gênero privilegiado: anúncio

publicitário

– Apresentação de produto

em comerciais de TV ou

rádio

– Observação do uso e

emprego do português

padrão em situações em

que seja requerido

– Socialização de experiências

de leitura

Prática de análise

linguística

– Características dos gêneros

textuais: piada e provérbio

– Distinção entre “perceber

humor” e “achar graça”

– Reconhecimento, em textos,

dos pronomes oblíquos o, a,

os, as, diferindo-os dos artigos

definidos

– Distinção entre artigos e

pronomes oblíquos o, a, os, as,

– Emprego dos pronomes

oblíquos o, a, os, as com

verbos terminados em -r, -s

ou -z

– Aspectos ortográficos: emprego

do x

– Linguagem figurada

– Características do gênero

textual: poema

– Vocativo

– Figuras de linguagem:

assonância e aliteração

– Associação de linguagem

verbal e não verbal

– Aspectos ortográficos do s

com som de z

– Ironia

– Características dos gêneros

textuais: entrevista e crônica

– Verbo haver na indicação de

tempo

– Emprego dos pronomes lhe e lhes

– Emprego de formas verbais na 3.ª

pessoa do plural –m X –ão

– Diferença entre a ver e haver

– Associação de linguagem verbal e

não verbal

– Características do gênero

textual: publicitário

– Relação de finalidade entre

orações

– Efeito de sentido sugerido

a partir da escolha de uma

palavra ou expressão

– Intertextualidade e

polissemia

– Emprego de a gente e

agente

– Emprego de viagem e

viajem

– Associação de linguagem

verbal e não verbal

– Identificação de perfis do

veículo de comunicação:

manchete

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34

6.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Rir é o melhor remédio

Unidade 6Literarte

Unidade 7“É pela paz que eu não quero

seguir admitindo...”

Unidade 8Propaganda – alma do

negócio?

Prática de produção de

texto

– Produção de piada

– Produção de provérbio

– Anúncio publicitário

– Crônica

– Produção de poema – Produção de entrevista e crônica – Produção de anúncio

publicitário

– Produção de jingle

– Produção de slogan

Prática da oralidade

– Contação de piadas

– Leitura e interpretação de

imagens diversas, associadas

ou não a textos verbais

– Verbalização de conhecimentos

prévios

– Diferenciação de estruturas

típicas da fala e da escrita

– Entonação adequada ao

gênero lido, recitado ou falado

– Emprego do português padrão

em situações em que seja

requerido

– Expressão com clareza em

público

– Formulação de perguntas e

respostas, com o domínio de

cada situação de interlocução

– Leitura de poema em público

– Expressão com clareza em

público

– Entonação adequada ao

gênero lido, recitado ou

falado

– Verbalização de

conhecimentos prévios

– Verbalização de opiniões e

experiências pessoais

– Formulação de perguntas e

respostas, com o domínio de cada

situação de interlocução

– Socialização de experiências de

leitura

– Verbalização de conhecimentos

prévios

– Expressão com clareza em público

– Verbalização de opiniões e

experiências pessoais

– Entonação adequada ao

gênero lido, recitado ou

falado

– Debates sobre temas

polêmicos em questão

– Verbalização de

conhecimentos prévios

– Expressão com clareza em

público

– Formulação de perguntas e

respostas, com o domínio

de cada situação de

interlocução

– Verbalização de opiniões e

experiências pessoais

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35

6.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Rir é o melhor remédio

Unidade 6Literarte

Unidade 7“É pela paz que eu não quero

seguir admitindo...”

Unidade 8Propaganda – alma do

negócio?

Prática de produção de

texto

– Produção de piada

– Produção de provérbio

– Anúncio publicitário

– Crônica

– Produção de poema – Produção de entrevista e crônica – Produção de anúncio

publicitário

– Produção de jingle

– Produção de slogan

Prática da oralidade

– Contação de piadas

– Leitura e interpretação de

imagens diversas, associadas

ou não a textos verbais

– Verbalização de conhecimentos

prévios

– Diferenciação de estruturas

típicas da fala e da escrita

– Entonação adequada ao

gênero lido, recitado ou falado

– Emprego do português padrão

em situações em que seja

requerido

– Expressão com clareza em

público

– Formulação de perguntas e

respostas, com o domínio de

cada situação de interlocução

– Leitura de poema em público

– Expressão com clareza em

público

– Entonação adequada ao

gênero lido, recitado ou

falado

– Verbalização de

conhecimentos prévios

– Verbalização de opiniões e

experiências pessoais

– Formulação de perguntas e

respostas, com o domínio de cada

situação de interlocução

– Socialização de experiências de

leitura

– Verbalização de conhecimentos

prévios

– Expressão com clareza em público

– Verbalização de opiniões e

experiências pessoais

– Entonação adequada ao

gênero lido, recitado ou

falado

– Debates sobre temas

polêmicos em questão

– Verbalização de

conhecimentos prévios

– Expressão com clareza em

público

– Formulação de perguntas e

respostas, com o domínio

de cada situação de

interlocução

– Verbalização de opiniões e

experiências pessoais

7.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1Uma língua, várias linguagens

Unidade 2Todos os tempos

Unidade 3Para que servem os textos

Unidade 4Tempos modernos

Prática de leitura

– Gêneros privilegiados: textos

narrativo e poético

– Socialização de experiências de

leitura

– Diferenciação de estruturas

típicas da fala e da escrita

– Gênero privilegiado:

crônica

– Socialização de

experiências de leitura

– Localização de

informações no texto

– Síntese de ideias

– Contra-argumentação

– Gênero privilegiado: notícia

– Diferenciação de estruturas

típicas da fala e da escrita

– Observação do uso e emprego do

português padrão em situações

em que seja requerido

– Socialização de experiências de

leitura

– Gênero privilegiado: biografia

– Formulação de perguntas

pertinente ao tema da entrevista

– Síntese das informações dos

textos

– Interpretação de um texto

Prática de análise

linguística

– Características dos textos:

narrativo (narrador e

personagens) e poético

– Emprego de pronomes:

indefinidos e interrogativos

– Linguagem denotativa e

conotativa

– Intertextualidade

– Ritmo e musicalidade

– Características do gênero:

crônica

– O uso do verbo em

algumas situações

– Locução verbal

– Conjugação de verbos:

modo indicativo, modo

subjuntivo e modo

imperativo

– Características do gênero: notícia

– Gerúndio e gerundismo

– Modo subjuntivo: emprego do

futuro do pretérito, imperfeito do

indicativo e pretérito imperfeito do

subjuntivo

– Pretérito perfeito/imperfeito/

mais-que-perfeito, ideia central e

finalidade de um texto, tendo em

vista o gênero e o suporte

– Linguagem formal e informal

– Locução verbal

– Características do gênero:

biografia

– Linguagem formal e informal

– Divisão de orações

– Elementos da cadeia referencial

– Relação de tempo entre as

orações: causa e consequência

– Relação entre orações: causa

e efeito

– Pontuação em período

composto

Prática de produção de

texto

– Produção de narrativa

– Produção de poema

– Produção de crônica

– Produção de poema

– Produção de notícia

– Resumo

– Produção de biografia

– Produção de autobiografia

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36

7.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1Uma língua, várias linguagens

Unidade 2Todos os tempos

Unidade 3Para que servem os textos

Unidade 4Tempos modernos

Prática da oralidade

– Emprego do português padrão

em situações em que seja

requerido

– Formulação de perguntas e

respostas, com domínio de cada

situação de interlocução

– Entonação adequada ao gênero

lido, recitado ou falado

– Expressão com clareza em

público

– Verbalização de conhecimentos

prévios

– Exposição de ideias e

opiniões

– Verbalização de

conhecimentos prévios

– Debate e exposição de

argumentos

– Entonação adequada ao

gênero lido, recitado ou

falado

– Emprego do português

padrão em situações em

que seja requerido

– Expressão com clareza em

público

– Formulação de perguntas

e respostas, com domínio

de cada situação de

interlocução

– Exposição de ideias e opiniões

– Verbalização de conhecimentos

prévios

– Apresentação de atividade de

pesquisa

– Expressão com clareza em

público

– Formulação de perguntas e

respostas, com domínio de cada

situação de interlocução

– Verbalização de opiniões e

conhecimentos prévios

– Expressão com clareza em

público

– Formulação de perguntas e

respostas, com domínio de cada

situação de interlocução

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37

7.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Imagens e palavras

Unidade 6Tem que ser consciente

Unidade 7No reino das palavras

Unidade 8Minha língua, your language?

Prática de leitura

– Gêneros privilegiados:

cartum, charge e texto

argumentativo

– Leitura e interpretação

de imagens diversas

associadas ou não a textos

verbais

– Diferenciação de estruturas

típicas da oralidade e da

escrita

– Gêneros privilegiados: carta ao/

do leitor, campanha publicitária,

carta-denúncia

– Leitura e interpretação de

imagens diversas associadas ou

não a textos verbais

– Diferenciação de estruturas

típicas da oralidade e da escrita

– Observação do uso e emprego

do português padrão em

situações em que seja requerido

– Socialização de experiências de

leitura

– Gêneros privilegiados: apólogo

e fábula

– Busca de informações explícitas

e implícitas em um texto

– Ampliação vocabular

– Leitura e interpretação de

imagens diversas associadas ou

não a textos verbais

– Diferenciação de estruturas

típicas da oralidade e da escrita

– Observação do uso e emprego

do português padrão em

situações em que seja requerido

– Socialização de experiências de

leitura

– Gênero privilegiado: artigo de

opinião

– Diferenciação de estruturas típicas

da oralidade e da escrita

– Observação do uso e emprego do

português padrão em situações

em que seja requerido

– Leitura e interpretação de imagens

diversas associadas ou não a

textos verbais

– Socialização de experiências de

leitura

Prática de análise

linguística

– Características dos gêneros

charge, cartum e texto

argumentativo (estrutura

argumentativa: tese e

argumentos)

– Linguagem verbal e não

verbal na construção do

sentido de um texto

– Relação entre orações:

concessão

– O papel de adjetivos e

advérbios em textos de

opinião

– Características dos gêneros

textuais carta ao/do leitor,

campanha publicitária e carta-

-denúncia

– Concordância do verbo ter e

seus derivados

– Linguagem verbal e não verbal

na construção do sentido de um

texto

– Relação entre orações: condição

– Características dos gêneros:

apólogo e fábula

– Emprego do hífen em adjetivos

compostos

– Emprego dos pronomes lhe e

lhes

– Efeito de sentido a partir da

escolha de determinada palavra

ou expressão

– Se não/senão

– Características do gênero artigo

de opinião

– Reconhecimento de diferentes

formas de tratar uma informação

– Construção de argumentos

convincentes na produção de um

texto de opinião

– Identificação do locutor-

-enunciador e suas características,

com base em marcas linguísticas

– Pontuação, o emprego da vírgula

– Variação linguística

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38

7.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Imagens e palavras

Unidade 6Tem que ser consciente

Unidade 7No reino das palavras

Unidade 8Minha língua, your language?

Prática de produção de

texto

– Produção de notícia

– Pesquisa e elaboração de

charge

– Resumo

– Produção de texto

argumentativo

– Produção de manifesto

– Crítica (livro, teatro ou

cinema)

– Produção de carta ao/do leitor

– Produção de campanha

publicitária

– Produção de carta-denúncia

– Produção de apólogo

– Produção de fábula

– Produção de texto artigo de

opinião

Prática da oralidade

– Verbalização de opiniões e

comentários

– Apresentação de trabalho

– Emprego do português

padrão em situações em

que seja requerido

– Expressão com clareza em

público

– Formulação de perguntas

e respostas, com domínio,

em cada situação de

interlocução

– Interpretação de texto: inferência

sobre textos e localização de

informações

– Verbalização de conhecimentos

prévios

– Exposição de ideias e opiniões

– Expressão com clareza em

público

– Formulação de perguntas e

respostas, com domínio, em

cada situação de interlocução

– Verbalização de opiniões e

comentários

– Verbalização de conhecimentos

prévios

– Exposição de ideias e opiniões

– Expressão com clareza em

público

– Formulação de perguntas e

respostas, com domínio em cada

situação de interlocução

– Expressão com clareza em

público

– Formulação de perguntas e

respostas, com domínio, em cada

situação de interlocução

– Debate

– Realização de júri simulado

– Verbalização de conhecimentos

prévios

– Identificação de marcas da

oralidade

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Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 38 05/12/2012 15:13:49

Page 39: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

39

8.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1Quem conta um conto

aumenta um ponto

Unidade 2Mesmo diferentes,

somos iguais...

Unidade 3Os seres que vivem aqui, ali, em qualquer lugar: Estamos

sós no universo?

Unidade 4Um lugar de muitos

desafios: A Amazônia é nossa!

Prática de leitura

– Gêneros privilegiados: conto e

romance

– Observação do uso e emprego do

português padrão em situações

em que seja requerido

– Socialização de experiências de

leitura

– Leitura e interpretação de

imagens diversas associadas ou

não a textos verbais

– Diferenciação de estruturas

típicas da fala e da escrita

– Gêneros privilegiados: editorial e

textos de lei

– Leitura e interpretação de

imagens diversas associadas ou

não a textos verbais

– Diferenciação de estruturas

típicas da fala e da escrita

– Socialização de experiências de

leitura

– Gêneros privilegiados:

reportagem e gráfico; crônica

– Leitura e interpretação de

imagens diversas associadas

ou não a textos verbais

– Diferenciação de estruturas

típicas da fala e da escrita

– Socialização de experiências

de leitura

– Interpretação de texto

– Gêneros privilegiados: carta

aberta e abaixo-assinado

– Leitura e interpretação de

imagens associadas ou não a

textos verbais

– Diferenciação de estruturas

típicas da fala e da escrita

– Socialização de experiências

de leitura

Prática de análise

linguística

– Características dos gêneros conto

e romance

– Gêneros textuais

– Tipos textuais: descritivo,

narrativo, argumentativo,

expositivo e injuntivo

– Diferença entre tipo e gênero

textual

– Características dos gêneros editorial

e texto de lei

– Efeitos de sentido sugeridos a partir

do uso do futuro do presente em

verbos no texto de lei

– Interpretação e análise de estruturas

que indicam ordem (futuro

do presente e/ou imperativo),

fato (presente do indicativo),

recomendação, dica, conselho ou

pedido (imperativo)

– Características dos gêneros

reportagem e gráfico

– Verbo ter no sentido de haver

ou existir

– Relação de sentido e de

concordância entre sujeito e

verbo

– Relação de sentido entre

termos da oração: sujeito e

predicado

– Sujeito simples e composto:

Noção construída a partir da

definição de “núcleo”

– Características dos gêneros

carta aberta e abaixo-

-assinado

– Aspectos semânticos

e sintáticos do sujeito

inexistente ou oração sem

sujeito

– Aspectos semânticos

e sintáticos do sujeito

indeterminado

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Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 39 05/12/2012 15:13:49

Page 40: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

40

8.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1Quem conta um conto

aumenta um ponto

Unidade 2Mesmo diferentes,

somos iguais...

Unidade 3Os seres que vivem aqui, ali, em qualquer lugar: Estamos

sós no universo?

Unidade 4Um lugar de muitos

desafios: A Amazônia é nossa!

Prática de produção de

texto

– História em quadrinhos de

“O cortiço”.

– Produção de resumo

– Produção de manchete

– Produção de conto

– Produção de texto editorial

Produção de texto de lei

– Produção de e-mail

– Manchete

– Produção de reportagem

– Artigo de opinião

– Produção de gráfico

– Carta argumentativa

– Crônica

– Produção de carta aberta

– Produção de abaixo-assinado

– Artigo de opinião

Prática da oralidade

– Verbalização de opiniões e

conhecimentos prévios

– Apresentação de atividade de

pesquisa

– Apresentação oral de um conto

– Expressão com clareza em

público

– Formulação de perguntas e

respostas, com o domínio de

cada situação de interlocução

– Debates a respeito de temas

polêmicos

– Emprego do português padrão

em situações em que seja

requerido

– Expressão com clareza em

público

– Formulação de perguntas e

respostas, com o domínio de

cada situação de interlocução

– Verbalização de opiniões e

conhecimentos prévios

– Verbalização de opiniões e

conhecimentos prévios

– Apresentação de atividade de

pesquisa

– Debates a respeito de temas

polêmicos

– Emprego do português

padrão em situações em que

seja requerido

– Expressão com clareza em

público

– Formulação de perguntas e

respostas, com o domínio de

cada situação de interlocução

– Exposição oral

– Verbalização de opiniões e

conhecimentos prévios

– Emprego do português

padrão em situações em que

seja requerido

– Expressão com clareza em

público

– Formulação de perguntas e

respostas, com o domínio de

cada situação de interlocução

– Debates a respeito de temas

polêmicos

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Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 40 05/12/2012 15:13:49

Page 41: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

41

8.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1Quem conta um conto

aumenta um ponto

Unidade 2Mesmo diferentes,

somos iguais...

Unidade 3Os seres que vivem aqui, ali, em qualquer lugar: Estamos

sós no universo?

Unidade 4Um lugar de muitos

desafios: A Amazônia é nossa!

Prática de produção de

texto

– História em quadrinhos de

“O cortiço”.

– Produção de resumo

– Produção de manchete

– Produção de conto

– Produção de texto editorial

Produção de texto de lei

– Produção de e-mail

– Manchete

– Produção de reportagem

– Artigo de opinião

– Produção de gráfico

– Carta argumentativa

– Crônica

– Produção de carta aberta

– Produção de abaixo-assinado

– Artigo de opinião

Prática da oralidade

– Verbalização de opiniões e

conhecimentos prévios

– Apresentação de atividade de

pesquisa

– Apresentação oral de um conto

– Expressão com clareza em

público

– Formulação de perguntas e

respostas, com o domínio de

cada situação de interlocução

– Debates a respeito de temas

polêmicos

– Emprego do português padrão

em situações em que seja

requerido

– Expressão com clareza em

público

– Formulação de perguntas e

respostas, com o domínio de

cada situação de interlocução

– Verbalização de opiniões e

conhecimentos prévios

– Verbalização de opiniões e

conhecimentos prévios

– Apresentação de atividade de

pesquisa

– Debates a respeito de temas

polêmicos

– Emprego do português

padrão em situações em que

seja requerido

– Expressão com clareza em

público

– Formulação de perguntas e

respostas, com o domínio de

cada situação de interlocução

– Exposição oral

– Verbalização de opiniões e

conhecimentos prévios

– Emprego do português

padrão em situações em que

seja requerido

– Expressão com clareza em

público

– Formulação de perguntas e

respostas, com o domínio de

cada situação de interlocução

– Debates a respeito de temas

polêmicos

8.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Que “jeitinho” é esse?

Unidade 6Está em cartaz...

Unidade 7A vida como ela é...

nas telenovelas

Unidade 8Qualidade de vida

Prática de leitura

– Gêneros privilegiados:

artigo de opinião e reportagem

– Busca de informação implícita

– Respeito às convenções e aos

modos de ler os diferentes

gêneros apresentados

– Desenvolvimento de estratégias

e capacidades de leitura, tanto

as relacionadas aos gêneros

propostos quanto às referentes

ao nível de proficiência que se

pretende levar o aluno a atingir

– Reconhecimento de efeitos de

sentido do uso de recursos

linguísticos

– Socialização de experiências de

leitura

– Gêneros privilegiados:

texto instrucional,

dramático e cartaz

– Respeito às convenções e

modos de ler os diferentes

gêneros apresentados

– Desenvolvimento de

estratégias e capacidades

de leitura

– Utilização de estratégias

para previsão e inferências

em relação aos textos

– Socialização de

experiências de leitura

– Leitura expressiva

– Variedades linguísticas

– Busca da formação do leitor e

do desenvolvimento

– Respeito às convenções e

modos de ler os diferentes

gêneros apresentados

– Gêneros privilegiados novela,

sinopse e resumo de novela

– Busca da formação do leitor e do

desenvolvimento da proficiência

em leitura por meio de práticas

significativas e contextualizadas

– Busca da formação do leitor e do

desenvolvimento da proficiência

em leitura por meio de práticas

significativas e contextualizadas

– Respeito às convenções e modos

de ler os diferentes gêneros

apresentados

– Gêneros privilegiados: artigo

científico e reportagem

Prática de análise

linguística

– Características dos gêneros artigo

de opinião e da reportagem

– Estudo do predicado

– Tipos de predicado

– Verbos significativos e não

significativos

– Estudo das funções sintáticas:

predicativo do sujeito e dos

objetos: direto e indireto

– Interpretação de texto

– Transitividade verbal

– Apresentação de peça

teatral

– Prática oral

– Características dos

gêneros textuais cartaz e

texto teatral

– Características de textos

instrucionais

– Identificação de marcas

da oralidade no registro da

fala dos personagens

– Texto instrucional injuntivo

– Linguagem verbal e não

verbal

– Tutorial

– Interpretação de texto

– Expressão com clareza,

distinguindo contextos para

o emprego das variedades

linguísticas

– Características dos gêneros

textuais telenovela, sinopse e

resumo de telenovela

– Aposto

– Vozes verbais

– Complemento nominal

– Diferenciação das estruturas

típicas de fala e de escrita

– Utilização das diferentes formas

da língua escrita, adequadas às

diversas situações formais e/

ou informais, familiares e/ou de

domínio público

– Estudo dos adjuntos adnominal e

adverbial, tendo em vista aspectos

semânticos e sintáticos, em

contextos variados

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Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 41 05/12/2012 15:13:49

Page 42: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

42

8.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Que “jeitinho” é esse?

Unidade 6Está em cartaz...

Unidade 7A vida como ela é...

nas telenovelas

Unidade 8Qualidade de vida

Prática de produção de

texto

– Produção de artigo de opinião

– Produção de reportagem

– Produção de texto

instrucional

– Produção de cartaz

– Produção de esquetes

(pequenas peças teatrais)

– Crítica teatral

– Gravação de vídeo: obra literária

retextualizada para o gênero

dramático – apresentação

– Resenha crítica

– Texto de opinião

– Sinopse

– Reportagem

– Produção e gravação de

“microsséries”, adaptadas de

textos literários (retextualização)

– Interpretação escrita e coletiva

de trilhas sonoras de novelas

– Pesquisa e relato sobre a

relação público/novelas

– Produção de manifesto

– Produção de texto de opinião

Prática da oralidade

– Debate

– Expressão clara e coesa, fazendo

uso dos conhecimentos e

recursos linguísticos adequados

às situações de comunicação

– Utilização da argumentação oral,

na defesa de pontos de vista

– Verbalização de opiniões e

conhecimentos prévios

– Expressão de sentimentos,

opiniões, conhecimentos e

experiências, fazendo uso de

recursos característicos dos

gêneros adequados ao contexto

linguístico

– Expressão clara e

coesa, fazendo uso dos

conhecimentos e recursos

linguísticos adequados às

situações de comunicação

– Utilização das diferentes

formas da língua escrita,

adequadas às diversas

situações formais e/ou

informais, familiares e/ou

de domínio público

– Leitura expressiva

– Expressão com clareza,

distinguindo contextos

para o emprego das

variedades lingüísticas

– Verbalização de opiniões e

conhecimentos prévios

– Apresentação de peça

teatral

– Gravação de uma microssérie – Debate sobre tema polêmico em

questão

– Expressão com clareza,

distinguindo contextos para

o emprego das variedades

linguísticas

– Utilização da argumentação oral,

na defesa de pontos de vista

– Formulação de perguntas e

respostas, dominando diferentes

situações de interlocução

– Expressão clara e coesa, fazendo

uso dos conhecimentos e recursos

linguísticos adequados às

situações de comunicação

– Expressão de sentimentos,

opiniões, conhecimentos e

experiências, fazendo uso de

recursos característicos dos

gêneros adequados ao contexto

linguístico

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Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 42 05/12/2012 15:13:50

Page 43: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

43

9.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1Que país é este?

Unidade 2Poesia para mudar o mundo

Unidade 3Um povo, uma história – ter para ser, ser para ter

Unidade 4Coisas de ontem...

e de hoje

Prática de leitura

– Gêneros privilegiados: resumo e

resenha

– Paródia e paráfrase

– Ampliação vocabular

– Variedades linguísticas

– Reconstrução do sentido do texto

– Síntese das informações dos textos

– Localização de informações no texto

– Relacionar textos de gêneros

diferentes

– Interpretação de texto

– Gêneros privilegiados: paródia,

paráfrase e poema

– Ampliação vocabular

– Busca de informação implícita e

explícita no texto

– Estrutura da paródia

– Localização das informações no

texto

– Relacionar textos de gêneros

diferentes

– Articulação de uma informação

identificada no texto com outras

pressupostas no contexto

– Identificação das informações

localizadas no texto

– Gêneros privilegiados:

mitos e lendas (indígenas e

africanas)

– Ampliação vocabular

– Interpretação de texto

– Socialização de experiências

de leitura

– Gênero privilegiado:

narrativa fantástica

– Ampliação vocabular

– Interpretação de texto

– Socialização de

experiências de leitura

Prática de análise

linguística

– Características dos gêneros

resumo e resenha

– Pronomes relativos

– Características dos gêneros paródia,

paráfrase e poema

– Variação e fenômeno linguísticos

– Função sintática do pronome relativo

– Oração subordinada adjetiva

– Período composto por subordinação

– Registro escrito e falado

– Crase

– Características dos gêneros

mito e lenda

– Relação entre orações:

coordenação

– Períodos compostos

– Orações substantivas

– Textos argumentativos

– Produção de lenda

– Produção de mito

– Características da narrativa

fantástica

– Elementos característicos

de gêneros orais, como

debate – produção do

gênero

– Oração subordinada

adverbial

– Relação entre orações

Prática de produção de

texto

– Produção de paródia

– Produção de paráfrase

– Produção de resumo

– Produção de resenha

– Produção de texto de opinião

– Produção de resumo

– Recriação de lenda

– Artigo de opinião

– Recriação de mito

– Resumo

– Produção de narrativa

fantástica

– Carta

– Resenha

Prática da oralidade

– Leitura expressiva

– Debate

– Exposição de ideias e opiniões

– Verbalização de opiniões e

comentários sobre o assunto

tratado

– Verbalização de conhecimentos

prévios

– Apresentação de pesquisa

– Verbalização de conhecimentos

prévios

– Expressão com clareza em público

– Formulação de perguntas e

respostas, com o domínio de cada

situação de interlocução

– Verbalização de

conhecimentos prévios

– Expressão com clareza em

público

– Formulação de perguntas e

respostas, com o domínio

de cada situação de

interlocução

– Produção textual oral

– Verbalização de

conhecimentos prévios

– Expressão com clareza em

público

– Formulação de perguntas e

respostas, com o domínio

de cada situação de

interlocução

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Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 43 05/12/2012 15:13:50

Page 44: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

44

9.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Observando os detalhes:

Será que família é tudo igual?

Unidade 6A vida em sociedade

Unidade 7Isso aqui é um

pouquinho de Brasil

Unidade 8O lixo nosso de cada dia

Prática de leitura

– Gêneros privilegiados: sinopse,

e-mail e resenha

– Busca de informações explícitas e

implícitas em um texto

– Respeito às convenções e modos

de ler os diferentes gêneros

apresentados

– Compreensão dos gêneros

estudados no que se refere à sua

funcionalidade em sociedade

– Reconstrução dos sentidos do

texto

– Reconhecimento de efeitos de

sentido do uso de recursos

linguísticos

– Gêneros privilegiados: artigo

científico e fôlder ou prospecto

turístico

– Relações entre linguagem verbal

e não verbal

– Localização de informações no

texto

– Busca da formação do leitor e do

desenvolvimento da proficiência

em leitura por meio de práticas

significativas e contextualizadas

– Respeito às convenções e aos

modos de ler os diferentes

gêneros apresentados

– Desenvolvimento de estratégias

e capacidades de leitura, tanto

as relacionadas aos gêneros

propostos, quanto às referentes

ao nível de proficiência ao qual

se pretende conduzir o aluno

– Utilização de estratégias para

previsão e inferências em relação

aos textos

– Compreensão dos gêneros

estudados no que se refere à sua

funcionalidade em sociedade

– Reconhecimento de efeitos

de sentido no uso de recursos

linguísticos

– Gêneros privilegiados: roteiro

de cinema e documentário

– Busca da formação do leitor

e do desenvolvimento da

proficiência em leitura por

meio de práticas significativas

e contextualizadas

– Respeito às convenções e

modos de ler os diferentes

gêneros apresentados

– Utilização de estratégias para

previsão e inferências em

relação aos textos

– Compreensão dos gêneros

estudados no que se refere

à sua funcionalidade em

sociedade

– Reconhecimento de efeitos de

sentido do uso de recursos

linguísticos

– Utilização do acervo da

biblioteca para pesquisa em

diferentes fontes

– Socialização de experiências

de leitura

– Gênero privilegiado:

seminário

– Busca da formação do leitor

e do desenvolvimento da

proficiência em leitura por

meio de práticas significativas

e contextualizadas

– Respeito às convenções e

modos de ler os diferentes

gêneros apresentados

– Desenvolvimento de

estratégias e capacidades de

leitura, tanto as relacionadas

aos gêneros propostos,

quanto às referentes ao

nível de proficiência que

se pretende levar o aluno a

atingir

– Utilização de estratégias para

previsão e inferências em

relação aos textos

– Compreensão dos gêneros

estudados no que se refere

à sua funcionalidade em

sociedade

– Reconhecimento de efeitos

de sentido do uso de

recursos linguísticos

– Utilização do acervo da

biblioteca para pesquisa em

diferentes fontes

– Manuseio, consulta e

leitura de livros, incluindo

dicionários, em sala de aula

– Socialização de experiências

de leitura

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Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 44 05/12/2012 15:13:50

Page 45: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

45

9.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Observando os detalhes:

Será que família é tudo igual?

Unidade 6A vida em sociedade

Unidade 7Isso aqui é um

pouquinho de Brasil

Unidade 8O lixo nosso de cada dia

Prática de análise

linguística

– Identificação de marcas da

oralidade em texto escrito

– Tipologia textual – descrição

– Discurso indireto livre

– Orações reduzidas

– Discursos direto e indireto

– Estudo dos gêneros artigo

científico e prospecto turístico

– Orações coordenadas:

perspectivas semântica e

sintática

– Características dos gêneros

roteiro de cinema e

documentário

– Aspectos semânticos e

sintáticos da concordância

verbal

– Diferenciação das estruturas

típicas de fala e de escrita

– Características do gênero oral

seminário

– Identificação de marcas da

oralidade

– Estudo de aspectos

semânticos e sintáticos

da concordância nominal,

regência verbal e crase

– Diferenciação das estruturas

típicas de fala e de escrita

– Reconhecimento da variação

linguística utilizada de acordo

com a situação comunicativa

Prática de produção de

texto

– Produção de sinopse, e-mail e

resenha, gêneros que apresentam

tipo descritivo de texto

– Utilização das diferentes formas

de língua escrita, adequadas

às diversas situações formais

e/ou informais, familiares e/ou

de domínio público

– Expressão de sentimentos,

opiniões, conhecimentos e

experiências, fazendo uso de

recursos característicos dos

gêneros adequados ao contexto

linguístico

– Produção de um prospecto

turístico

– Expressão clara e coesa, fazendo

uso dos conhecimentos e

recursos linguísticos adequados

às situações de comunicação

– Utilização das diferentes formas

da língua escrita, adequadas

às diversas situações formais

e/ou informais, familiares e/ou

de domínio público

– Expressão de sentimentos,

opiniões, conhecimentos e

experiências, fazendo uso de

recursos característicos dos

gêneros adequados ao contexto

linguístico

– Artigo de opinião

– Produção de um roteiro para

documentário

– Expressão clara e

coesa, fazendo uso dos

conhecimentos e recursos

linguísticos adequados às

situações de comunicação

– Utilização das diferentes

formas da língua escrita,

adequadas às diversas

situações formais e/ou

informais, familiares e/ou de

domínio público

– Expressão de sentimentos,

opiniões, conhecimentos e

experiências, fazendo uso

de recursos característicos

dos gêneros adequados ao

contexto linguístico

– Elaboração de roteiro para

apresentação de seminário

– Expressão clara e

coesa, fazendo uso dos

conhecimentos e recursos

linguísticos adequados às

situações de comunicação

– Utilização das diferentes

formas da língua escrita,

adequadas às diversas

situações formais e/ou

informais, familiares e/ou de

domínio público

– Expressão de sentimentos,

opiniões, conhecimentos e

experiências, fazendo uso

de recursos característicos

dos gêneros adequados ao

contexto linguístico

– Texto de opinião

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Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 45 05/12/2012 15:13:50

Page 46: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

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9.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Observando os detalhes:

Será que família é tudo igual?

Unidade 6A vida em sociedade

Unidade 7Isso aqui é um

pouquinho de Brasil

Unidade 8O lixo nosso de cada dia

Prática da oralidade

– Expressão com clareza,

distinguindo contextos para

o emprego das variedades

linguísticas

– Utilização da argumentação oral,

na defesa de pontos de vista

– Formulação de perguntas e

respostas, dominando diferentes

situações de interlocução

– Diferenciação de estruturas

típicas de fala e de escrita

– Adequação da linguagem à

situação comunicativa

– Verbalização de opiniões e

comentários

– Expressão com clareza,

distinguindo contextos para

o emprego das variedades

linguísticas

– Utilização da argumentação oral

na defesa de pontos de vista

– Formulação de perguntas e

respostas, dominando diferentes

situações de interlocução

– Verbalização de opiniões e

conhecimentos prévios

– Expressão com clareza,

distinguindo contextos para

o emprego das variedades

linguísticas

– Utilização da argumentação

oral, na defesa de pontos de

vista

– Formulação de perguntas

e respostas, dominando

diferentes situações de

interlocução

– Apresentação oral do

documentário produzido

– Apresentação de seminário

– Expressão com clareza,

distinguindo contextos para

o emprego das variedades

linguísticas

– Utilização da argumentação

oral, na defesa de pontos de

vista

– Formulação de perguntas

e respostas, dominando

diferentes situações de

interlocução

– Verbalização de opiniões e

experiências pessoais

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Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 46 05/12/2012 15:13:50

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“O objetivo do ensino da Língua Inglesa é levar o aluno a contrastar sua cultura com a cultura do idioma estudado, conduzindo-o à compreensão de um dos grandes desafi os do século: a aceitação e a valorização da diversidade.

“É necessário que os professores tenham em mente que a motivação e a afetividade são fatores de extrema importância no desenvolvimento das habilidades linguísticas.

Língua Inglesa

Concepção

A proposta do material de Língua Inglesa da Coleção Cidadania é pautada na concepção de construção interativa do conhecimento, ou seja, é na interação que se transmitem e se assi-milam os saberes e é na relação professor-aluno e aluno-aluno que se realizam os processos de ensino e aprendizagem.

A educação linguística, em um mundo em que a linguagem ocupa papel central nas rela-ções humanas, tomou uma dimensão importante e essencial, já que ela serve como meio para circulação da informação, o que acontece em um ritmo cada vez mais intenso, tendo em vista os avanços tecnológicos e o processo de globalização. A aprendizagem de uma língua estrangeira é atualmente considerada um direito de todo cidadão.

Objeto de estudoPara que essa aprendizagem seja signifi cativa,

o ensino da Língua Inglesa deve ter como objetivo que os alunos consigam fazer uso do idioma em situações da vida real. Quando se aprende uma língua, não se aprende apenas um sistema de signos. Aprender uma nova língua signifi ca interpretar a realidade com outros olhos por meio da inserção em um universo de práticas culturais. É nesse sentido que o ensino de uma língua estrangeira tem uma função educativa que extrapola

os aspectos meramente linguísticos e adquire relevân-cia na formação integral de um cidadão ativo e crítico no mundo contemporâneo.

Entretanto, é preciso ter em mente que a motiva-ção é a chave principal para que o aluno se comprometa real-mente no processo de apren-dizagem. Portanto, para que o processo de ensino-aprendiza-gem de língua estrangeira seja efetivo, é necessário que os professores tenham em mente que a motivação e a afetivi-

dade são fatores de extrema importância no desenvol-vimento das habilidades linguísticas. No entanto, para que esses fatores estejam presentes no cotidiano da sala de aula, deve-se considerar a responsabilidade de renovação das práticas para alcançar a transformação que a sociedade espera da escola.

Abordagem metodológica

A aula de Língua Inglesa deve ser dinâ-mica. Para isso, pode-se usar como atividades motivadoras os jogos e as atividades lúdicas por meio dos quais os alu-nos consigam realizar a comunicação de forma espontânea e criativa.

renovação das práticas para alcançar a transformação

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O importante é lembrar que o objetivo do ensino da Língua Inglesa é levar o aluno a contras-tar sua cultura com a cultura do idioma estudado, conduzindo-o à compreensão de um dos grandes desafios do século: a aceitação e a valorização da diversidade.

O material apresenta propostas de atividades – sempre encadeadas de modo a estimular operações mentais em grau crescente de complexidade – que incentivam a interação e o diálogo entre os alunos e o professor. Há uma estrutura similar nas unidades. Isso possibilita que o aluno se familiarize com os exercícios e passe a trabalhar a compreensão das estruturas que o envolvem de forma sistematizada.

Dessa maneira, os alunos são inseridos no uni-verso simbólico da Língua Inglesa e desenvolvem estruturas cognitivas superiores importantes e básicas para a aquisição do novo idioma. Para isso, considera--se o professor como mediador e auxiliar na sistema-tização do conhecimento construído pelos estudantes. Para auxiliar o docente, são propostas orientações ao longo do material, além das apresentadas no Livro do Professor.

As unidades apresentam uma estrutura simples, permitindo um trabalho mais dinâmico por parte do pro-fessor e dos alunos.

Os livros são divididos em oito unidades, duas a cada bimestre, e trazem temas de interesse dos alunos que propiciam a ampliação do trabalho de maneira mais envolvente. O estudante tem a oportunidade de participar do processo de ensino-aprendizagem con-tribuindo com suas experiências e conhecimentos.

A opção pela proposta de construção interativa do conhecimento proporciona um encaminhamento no qual o aluno percebe a Língua Inglesa de forma simples e agradável. Vale sempre ressaltar que o pro-fessor tem papel fundamental para que o resultado seja positivo. Ao docente cabe ler as orientações, aprofundar-se com pesquisas e orientar os alunos de forma correta, sempre buscando a superação do que é exposto. A seguir, alguns passos complementares são apresentados para que se alcance o objetivo da aprendizagem.

No início do trabalho, são propostas pergun-tas básicas relacionadas ao tema principal da uni-dade para resgatar o conhecimento prévio do aluno e, dessa forma, prepará-lo para a leitura da situação mostrada nos textos. Nesse momento, o professor pode fazer outras perguntas para despertar a atenção dos alunos para o título da unidade e para as imagens apresentadas, criando assim uma leitura da situação não verbal exposta. O professor pode ainda dar um suporte por meio da língua materna, tendo em mente que o uso da Língua Portuguesa na sala de aula deve ser visto como uma ferramenta didática que deve ser utilizada somente quando for preciso, para que os alu-nos não se acostumem à tradução literal dos conteúdos propostos em aula. Essa ferramenta se faz necessária quando aparecem alguns aspectos lexicais do inglês. As expressões idiomáticas, por exemplo, são mais facilmente trabalhadas e fixadas quando comparadas aos seus correspondentes na língua materna ou pela tradução pura. Outra forma é apresentar o objeto cor-respondente do qual o aluno já conhece o significado

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em sua língua materna. Isso favorece o uso cons-tante da Língua Inglesa e possibilita uma rápida compreensão.

Em seguida, são apresentados textos curtos, inicialmente em forma de história em quadrinhos, artigos, textos informativos e narrativos. O profes-sor pode solicitar aos alunos que façam uma leitura silenciosa, sem necessidade de entender tudo, des-tacando principalmente as palavras que eles, ape-sar de não conhecerem, têm alguma ideia do que significam. Depois, pode debater com os estudan-tes as conclusões a que eles chegaram em relação ao assunto, ler o texto com eles e trabalhar com o contexto para dar significado às palavras desco-nhecidas. Para a leitura dos diálogos, sugere-se a participação dos alunos. O professor deve encorajá--los a dramatizar a situação apresentada pelo texto. Dessa forma, eles assimilam a ideia, compreendem o contexto e ampliam seu domínio de leitura, orali-dade e pronúncia. Esse trabalho pode ser enrique-cido com detalhes, como a apresentação concreta do ambiente proposto.

Na medida do possível, o professor deve intro-duzir complementos nos diálogos ou desafiar os estudantes a terminarem as situações apresentadas com suas próprias versões. Isso deve ser registrado pelos alunos, o que aumenta também o domínio da escrita. Na trajetória de aprendizagem da Língua Inglesa, é essencial que eles tenham oportunidade de expor essas ideias oralmente ou de forma escrita.

Para isso, os volumes trabalham gradativa- mente com textos que exigem a leitura, a compreen-

são e a interpretação. É importante que se trabalhe bem a escrita das palavras. Todos os momentos são especiais para atingir esse objetivo. Ao escrever, o aluno percebe e compreende as similaridades e as diferenças na escrita de diferentes palavras. Ao traba- lhar a escrita, o professor pode sugerir a complemen-tação da ideia com um contexto produzido, de início, oralmente e, em seguida, em forma de registro. Esse procedimento possibilita que o domínio da constru-ção do texto, por parte dos alunos, cresça.

O professor pode também lançar desafios com letras soltas, pois isso facilita a assimilação da forma ortográfica correta. É interessante que os estudantes percebam a importância desse procedimento, consi-derando que existem palavras iguais com significa-dos diferentes.

O trabalho gramatical é introduzido, aos pou-cos, de maneira que os alunos percebam que as estruturas de cada unidade são apresentadas seleti-vamente. Visando à compreensão e ao uso corretos dessas estruturas, elas são mostradas de forma simples, ou seja, como se encaixam na sentença. O professor pode explorar a formação da ideia apresen-tando a pessoa que dela participa (nomes e prono-mes), mostrando suas ações (verbo), suas dúvidas e conhecimentos (pontuação), concordância (artigos), apontando características em uma sentença (adje-tivo) e usando outras estratégias que julgar úteis para o bom resultado.

Em seguida, são propostas atividades que necessitam de compreensão e conhecimento sobre o que está sendo trabalhado. Elas foram elaboradas

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para proporcionar ao aluno um momento de estudo e revisão e, normalmente, solicitam ao estudante que complete frases com palavras ou expressões já estudadas. Esse trabalho proporciona a apropriação dos conteúdos e uma revisão das principais estrutu-ras da língua.

Objetivos geraisO ensino da Língua Inglesa deve organizar-se

de modo que, ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os alunos possam:

• reconhecer que o aprendizado de uma língua estrangeira lhes possibilita o acesso a bens cul-turais da humanidade construídos em outra par-te do mundo;

• visualizar a pluralidade cultural, vivenciando situ-ações corriqueiras na Língua Inglesa;

• construir conhecimento sistêmico sobre a orga-nização textual na Língua Inglesa, utilizando os conhecimentos da língua materna;

• construir consciência linguística e crítica dos usos que se fazem da Língua Inglesa;

• conhecer a organização textual, identificando o tipo de texto;

• apresentar conhecimento sistêmico de acordo com o nível de apresentação do texto;

• utilizar as quatro habilidades comunicativas (ler, ouvir, falar e escrever);

• compreender um texto e expressar opinião sobre as ideias nele apresentadas;

• escrever pequenos textos.

ANOTAÇÕES

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6.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unit 1A welcome party

Unit 2Getting to know people

Unit 3Have a nice weekend!

Unit 4Make yourself at home

Reading – The alphabet – Nice to meet you – Class schedule – Happy birthday!

Structure – Present simple (to be) – Personal pronouns

– Indefinite articles

– Monthly calendar – Genitive case

– Possessive adjectives

Language use and

vocabulary

– Yes/no questions (to be) – WH questions (to be) – Cardinal and ordinal numbers – A house plan

Speaking/Writing

– Introduce yourself – Bingo! – Dealing with numbers – Family relationships

6.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unit 5Going around town

Unit 6The natural world

Unit 7Looking good

Unit 8It’s a matter of taste

Reading – Moving around Brazil

– A city tour

– The animal kingdom – First impressions – Our five senses

Structure – There to be – Demonstrative pronouns – Adjective

– Have/has

– Like/likes

Language use and

vocabulary

– Describing places

– Prepositions of place

– Prefixes and suffixes – Appearance and personality – Hobbies

Speaking/Writing

– Your hometown – I spy – Describing people – Favorite activities

Organização dos conteúdos curriculares

LÍNG

UA IN

GLES

A

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7.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unit 1Around the clock

Unit 2Keeping fit

Unit 3How do i look?

Unit 4Hitting the jackpot

Reading – Time after time – A balanced diet – Style – Lucky charms

Structure – Telling the time

– Simple present

– Countable and uncountable

nouns

– Adverbs of frequency

– Comparative forms – Present continuous

Language use and

vocabulary

– Describing everyday activities – Family meals – The human body – The zodiac

Speaking/Writing

– All about you – What are you cooking? – Portraits – Checking your horoscope

7.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unit 5Do the righ thing

Unit 6The universe

Unit 7Move your body

Unit 8Top ten list

Reading – Politically correct language – The universe in a nutshell – The Olympic games – The billboard

Structure – Modal verbs for permission (may/

can)

– Superlative forms

– Prepositions of time

– Going to

– Adverbs of manner

– Must/should

Language use and

vocabulary

– Action and stative verbs – Space exploration

– Across the Universe

– The Solar System

– Extreme sports – Person of the year

Speaking/Writing

– Cultural diversity – Weather forecast – Working out – The year in pictures

LÍNG

UA IN

GLES

A

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7.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unit 1Around the clock

Unit 2Keeping fit

Unit 3How do i look?

Unit 4Hitting the jackpot

Reading – Time after time – A balanced diet – Style – Lucky charms

Structure – Telling the time

– Simple present

– Countable and uncountable

nouns

– Adverbs of frequency

– Comparative forms – Present continuous

Language use and

vocabulary

– Describing everyday activities – Family meals – The human body – The zodiac

Speaking/Writing

– All about you – What are you cooking? – Portraits – Checking your horoscope

7.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unit 5Do the righ thing

Unit 6The universe

Unit 7Move your body

Unit 8Top ten list

Reading – Politically correct language – The universe in a nutshell – The Olympic games – The billboard

Structure – Modal verbs for permission (may/

can)

– Superlative forms

– Prepositions of time

– Going to

– Adverbs of manner

– Must/should

Language use and

vocabulary

– Action and stative verbs – Space exploration

– Across the Universe

– The Solar System

– Extreme sports – Person of the year

Speaking/Writing

– Cultural diversity – Weather forecast – Working out – The year in pictures

8.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unit 1Personal profile

Unit 2Arts and entertainment

Unit 3Total recall

Unit 4Friends

Reading – Introduce yourself – The media – Long term and short term memory – Making friends

Structure – Present simple X Present

continuous

– Adjectives and adverbs – Modal verbs (ability-can/could)

– Coordinating Conjunctions -

Expressions with make and do

– Simple past (affirmative form)

Language use and

vocabulary

– Body language – Different art forms – Remarkable events – Lifelong friends

Speaking/Writing

– Meeting people – Favorite art forms – How good is your memory – Being friendly

8.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unit 5Face the music

Unit 6Going west

Unit 7Going shopping

Unit 8The holiday season

Reading – The wonders of world music – The making of America – Online shopping – Holiday traditions

Structure – Possessive adjectives and

possessive pronouns

– Simple past (affirmative, negative

and interrogative form)

– Simple past X Past continuous – Verb tense review

Language skills and

vocabulary

– Musical reactions

– Types of music

– The Old West – Shopping words – Vacation special

Speaking/Writing

– Favorite musical styles

– Music

– Talk about historical events – Shopping preferences – Christmas traditions

LÍNG

UA IN

GLES

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9.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unit 1The world wide web

Unit 2Eco-friendly

Unit 3Going abroad

Unit 4Behind the scenes

Reading – The internet generation – What’s wrong with...? – Exchange programs – The movie industry

Structure – Simple future tense (affirmative

form)

– Simple future tense (negative and

interrogative forms)

– Adjectives

– Present perfect simple

(affirmative form)

– Present perfect (negative

form)

Language skills and

vocabulary

– Search engines – Green credits – Interview for teens – Movie awards

Speaking/Writing

– Favorite sites – “Think globally, act locally.”

What else can we do?

– Sharing experiences – Movies

9.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unit 5Sustainability

Unit 6State-of-the-art technology

Unit 7World tour

Unit 8New year’s resolutions

Reading – Innovative cities – What lies ahead – What’s the secret of success? – New Year’s celebration

Structure – Present perfect (interrogative form) – Present perfect tense review – Tag questions – First conditional

Language skills and

vocabulary

– Volunteering – Nanotechnology – One’s 15 minutes of fame – Things you need to take time to

Speaking/Writing

– Helping out – Popular trends – People’s right to privacy – New Year’s resolutions

LÍNG

UA IN

GLES

A

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9.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unit 1The world wide web

Unit 2Eco-friendly

Unit 3Going abroad

Unit 4Behind the scenes

Reading – The internet generation – What’s wrong with...? – Exchange programs – The movie industry

Structure – Simple future tense (affi rmative

form)

– Simple future tense (negative and

interrogative forms)

– Adjectives

– Present perfect simple

(affi rmative form)

– Present perfect (negative

form)

Language skills and

vocabulary

– Search engines – Green credits – Interview for teens – Movie awards

Speaking/Writing

– Favorite sites – “Think globally, act locally.”

What else can we do?

– Sharing experiences – Movies

9.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unit 5Sustainability

Unit 6State-of-the-art technology

Unit 7World tour

Unit 8New year’s resolutions

Reading – Innovative cities – What lies ahead – What’s the secret of success? – New Year’s celebration

Structure – Present perfect (interrogative form) – Present perfect tense review – Tag questions – First conditional

Language skills and

vocabulary

– Volunteering – Nanotechnology – One’s 15 minutes of fame – Things you need to take time to

Speaking/Writing

– Helping out – Popular trends – People’s right to privacy – New Year’s resolutions

Língua Espanhola

ConcepçãoAtualmente, o ensino de uma língua estrangeira

– tal qual o papel da língua materna – é um alicerce de comunicação para um mundo praticamente instan-tâneo. A convergência das multiplataformas tecnoló-gicas, a massifi cação da internet e a velocidade da informação criam um ambiente extremamente mutável e integrado. Portanto, construir o ensino dentro desse cenário é um desafi o que se faz por meio de plane-jamento e empregabilidade da construção interativa do conhecimento e estratégias refl exivas, tanto para o estudante quanto para o professor.

Compreendendo isso e tendo como critério o que as Diretrizes Curriculares Nacionais, por meio dos PCNs para o ensino da língua estrangeira, estabelecem para a construção do conhecimento e, consequentemente, para a construção da cidadania, deve-se empregar o texto como objeto da língua, em sala de aula.

Construir o conhecimento exige diferentes vertentes, tais como, percepção da natureza da linguagem e compre-ensão de seu funcionamento. Quando se estuda a Língua Estrangeira, há análise e contato com culturas, valores e costumes diferentes, assim, ajudando os nativos a notarem seus próprios costumes, valores e culturas, desenvolvendo, então, capacidade de entendimento de dizeres em diver-sas situações em cada localidade. Tudo isso faz com que haja percepção da relação que as demais disciplinas têm para com a Língua Estrangeira. “Ao entender o outro, o aluno aprende mais sobre si e sobre um mundo plural” PCNs – Língua Estrangeira – Ensino Fundamental – 2008.

Por meio do ensino de uma língua estrangeira, o estudante pode interagir com a cultura proveniente dos países falantes dessa língua. No caso do Espanhol, a abertura desse estudo se dá pela cultura europeia dis-seminada em territórios conquistados desde o Período Medieval. Estudar Espanhol é tão importante quanto estudar História, Geografi a, Literatura ou as disciplinas das áreas de exatas e biológicas. Dominar a Língua Espanhola é ter acesso ao conhecimento empregado nessa língua em qualquer parte do mundo. Essa inclu-são social constrói também o cidadão responsável, fato que é enfatizado pelos Parâmetros Curriculares Nacio-nais (PCNs).

A abordagem da construção interativa do conhe-cimento permite que haja a construção conjunta entre o mediador do conhecimento – no caso, o professor – e o estudante. Essa mediação se dá pelo planeja-mento sistematizado na proposta que fundamenta o material didático. Dessa forma, a mediação consiste em um processo consciente e necessário para efeti-var a construção de conhecimento em algumas áreas, com base no princípio de que um sujeito que tem um domínio considerável do saber em uma determi-nada área atuará, por meio de estratégias conscien-tes, junto a outro sujeito ou a um grupo, contribuindo para o entendimento do que está sendo debatido e, consequentemente, a construção de conhecimentos referentes ao tema estudado. A mediação é uma ação intencional do mediador, que implica atualização dos saberes tanto dos alunos como dele próprio. O profes-sor deve conhecer a realidade dos estudantes e saber

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onde pretende chegar com eles, para problematizar situações de modo que a aprendizagem se efetive.

Vygotsky contribui para a reflexão desse tipo de abordagem quando compreende que a aprendiza-gem acontece por processos internos de crescimento, isso também dá suporte para o apontamento sobre o desenvolvimento ser dividido em: o real e o proximal. O primeiro é dado pelas próprias condições da vida, que obriga o indivíduo a resolver problemas e a tomar deci-sões, ocorrendo nas pessoas, de acordo com o que é oferecido a elas. O segundo, chamado proximal ou potencial, refere-se à capacidade que o homem possui de chegar a formas e a comportamentos ilimitados de aperfeiçoamento. Assim se pode compreender que o indivíduo é um leque de possibilidades quando estimu-lado ao aprendizado por meio da interação e da troca de experiências com o mediador.

Além disso, entendendo que o ser humano vive imerso em um mundo tecnológico irrevogável, é pos-sível também destacar as reflexões de José Manuel Moran quando aborda as tecnologias associadas ao ensino em sala de aula, onde não há negação ao que se refere aos instrumentos virtuais ou mesmo presenciais do conhecimento. Moran afirma que tudo pode ser oportunidade para a construção do conhe-cimento, desde que corretamente empregado por meio de planejamento e sistematização. Novamente, o professor funciona como mediador e atende ao papel destacado por Marcos Meier:

Um professor pode potencializar sua ação modificando sua postura como educador. É necessário aprender como desafiar, incentivar, provocar e desequilibrar saberes pré-con-

cebidos. É fundamental que o professor torne-se cada vez mais dispensável, e o aluno, cada vez mais autônomo. Há um provérbio que diz: “O verdadeiro mestre é aquele que, com o passar do tempo, torna-se inútil”. É porque o mestre deve ensinar mais que conteúdo, deve ensinar como construí-lo, permitindo que seus discípulos o ultrapassem. Disponível em: <http://www.marcosmeier.com.br/reportagens.php?id=35>

O ensino de uma língua estrangeira, portanto, tornou-se indispensável dentro do ambiente escolar brasileiro, principalmente porque exige do indivíduo esse conhecimento dentro de uma sociedade cada vez mais competitiva. A forma como ocorre esse ensino permite que tracemos estratégias eficientes e duradouras, porque, antes de tudo, aquele que mais precisa ser preservado é o estudante.

Objeto de estudo

Ao ensinar a língua materna, o objeto central de estudo, atualmente, é o texto. Em todas as áreas de atuação do conhecimento da língua materna é visível a maturidade linguística cada vez mais evidente. O ensino da década de 1990 está em processo de desconstrução para a formatação de um ensino linguístico mais eficiente. O ensino de uma língua estrangeira não é diferente.

Ensinando Espanhol, é possível perceber que esta é também uma língua associada a uma lingua-gem. Nesse processo de concepção, podemos definir que o objetivo é a comunicação. Portanto, é necessário o emprego do texto como ferramenta de manuseio e de construção do ensino da língua estrangeira.

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É no texto que entendemos a cultura espanhola. Textos jornalísticos, descritivos, literários, dissertativos, ou seja, quando se lê qualquer modalidade textual, acontece o aprendizado. A leitura amplia as possibi-lidades de os professores criarem vínculos intelectuais e motiva os processos didáticos práticos, unindo pro-fessores e estudantes. A leitura não é a solução de um teorema lógico, mas o caminho para o início de uma jor-nada sobre o esclarecimento da interdisciplinaridade.

A leitura é a ponte para a convergência de áreas do conhecimento humano e objeto para estratégias interdisciplinares dentro do planejamento escolar. O texto é a referência de comunicação que precisa ser privilegiada dentro do aprendizado de língua, porque agrega valores normativos, técnicos, semióticos, meta-linguísticos e políticos.

Por meio do texto podemos abordar temas trans-versais pertinentes ao processo reflexivo entre o media-dor e o estudante. Além disso, ainda serve como ponte para o envolvimento de outros eixos do ensino, como a família e a comunidade que a escola orbita. Por meio do texto podemos fomentar a criação e a manutenção do pensamento crítico, da emancipação intelectual e da responsabilidade cidadã, critérios estes citados nos PCNs norteadores do ensino brasileiro.

O texto é o estímulo para a compreensão da estrutura lexical da Língua Espanhola. As aproxima-ções gramaticais com outras línguas latinas, inclusive a Língua Portuguesa, permitem a compreensão da lite-ratura, do universo intelectual disponível na internet em espanhol e da multiexploração das vertentes de comu-nicação em toda a comunidade falante desta língua.

O objeto para a construção do conhecimento, nesse caso, é o texto. E, cada vez mais, é pertinente reforçar esse aspecto para não se cair na armadilha do ostracismo, quando o texto se torna apenas uma justificativa para abordagens frias de conhecimento fragmentado do tema proposto no encontro da sala de aula.

Abordagem metodológica

Com a intenção clara de retomar valores e aspectos do cotidiano e do universo de nossos alu-nos, queremos abordar a língua estrangeira de forma comunicativa, estimulando o aprendizado da Língua Espanhola por meio de textos atualizados, sugestões de filmes, músicas, literatura, exercícios de prática oral e escrita. Essa preocupação com o uso da língua como comunicação surgiu com base nas pesquisas mais recentes nas áreas de psicolinguística, sociolinguística, filosofia da linguagem e teoria da informação. O con-ceito da competência comunicativa encara a realidade linguística como algo formalmente possível, viável, ade-quado ao contexto e realmente factível.

Esse conceito foi desenvolvido por Hymes (1991) com base em reflexões críticas sobre a noção de competência e performance de Chomsky. Hymes, cujo objetivo de trabalho é a etnografia da comunica-ção, afirma que os membros de uma comunidade lin-guística possuem uma competência de dois tipos: um saber linguístico e um saber sociolinguístico, ou seja, um conhecimento conjugado de formas de gramática e de normas de uso. No caso da língua estrangeira, a

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aquisição desses dois sistemas de regras não acon-tece conjuntamente nem de forma implícita.

Além disso, sempre que possível, queremos enri-quecer o aprendizado da Língua Espanhola de forma sociocultural, trazendo semelhanças e diferenças com nosso país. Com isso, pretendemos desenvolver as habilidades de comunicação de maneira contextuali-zada, promovendo a autonomia do aluno para o uso da língua, para a capacidade de ler, ouvir, falar e escrever.

Utiliza-se a prática de conceituação em que se induz o aluno a descobrir as regras de funcionamento da língua, por meio da reflexão e da construção de hipóteses; sua participação, portanto, é fundamental no processo de ensino-aprendizagem.

Quanto aos exercícios, priorizam-se aqueles mais interativos ou que simulam a comunicação real. Assim, as atividades são de uma gramática reflexiva redimensionando a gramática antiga, gerando ativi-dades que levam o aluno a uma maior aquisição de noção e importância de uma segunda língua. Vista como um processo dinâmico e de interação, a língua é o meio de realizar ações, de agir e atuar sobre o outro. Como nos diz Ziraldo:

“É a palavra que identifica o ser humano, é ela seu substrato que possibilitou a convivência humana e a comunicação total entre os seres dotados de inteligência; ela é a menor partícula do entendimento das coisas. A palavra é o átomo da alma”.

Dessa forma o aluno é incentivado a desem-penhar funções linguísticas, cabendo ao professor motivar e desenvolver o aluno no aprendizado da língua, revelando novas realidades culturais, enfati-zando as experiências comunicativas e incorporando informações de maneira autônoma e coerente.

Objetivos gerais

O ensino da Língua Espanhola deve organizar-se de modo que, ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os alunos possam:

• ampliar seu conhecimento de mundo multicul-tural e pensar suas próprias práticas culturais ao compará-las com aquelas vividas na língua estrangeira;

• agir em um mundo contemporâneo cada vez mais integrado pelas tecnologias da comunicação e da globalização econômica, científica e cultural;

• utilizar a linguagem na escuta e na produção de textos orais e na leitura e na produção de textos escritos de modo a atender a múltiplas deman-das sociais, responder a diferentes propósitos comunicativos e expressivos e considerar as di-ferentes condições de produção do discurso;

• utilizar estratégias verbais e não verbais para compensar as falhas, favorecer a efetiva comu-nicação e alcançar o efeito pretendido em situa-ções de produção e leitura.

Por meio dessas estratégias didáticas, o estu-dante deve ter, ao final do processo, a compreensão do que lê de maneira ordenada.

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6.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidad 1¡Hola amigos!

Unidad 2Yo soy...

Unidad 3Somos...

Unidad 4Mi estación favorita es...

Leer

– Abecedario español

– Saludos y despedidas

– Países de Sudamérica

– Presentaciones

– Apellido/Apodo

– Múltiples nacionalidades

– Profesiones y oficios

– Descripción física

– Poesía

– Los meses del año

– Los días de la semana

– Los colores

– Días de la semana, meses y

estaciones del año

– Calendarios

Estructura

– Particularidades de letras – Verbo ser

– Pronombres personales

– Voseo

– Formas de tratamiento

– Verbo tener

– Verbo ser

– Falsos amigos

– Artículos determinados o

definidos

– Uso de los artículos

determinados o definidos

– Artículos definidos e indefinidos

Lenguaje y léxico

– Saludos y despedidas

(Primeros contactos)

– Expresiones de cortesía

– Múltiples nacionalidades

– Profesiones y oficios

– Descripción física

– Material escolar

– Los meses del año

– Los días de la semana

– Los colores

– Días de la semana, meses y

estaciones del año

– Calendarios

Hablar/Escribir

– Saludos y despedidas

– Abecedario, deletrar

– Expresiones de cortesía

– Trabalenguas

– Glosario

– Presentaciones (nombres)

– Adivinanzas

– Texto de presentación

– Glosario

– Descripción física

– Países/Nacionalidades

– Glosario

– Los colores

– Estaciones del año

– Glosario

Organização dos conteúdos curriculares

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6.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidad 5En mi casa

Unidad 6Mi familia

Unidad 7Hablando las palabras

Unidad 8En la ciudad

Leer

– Dependencias de una casa

– Capadocia

– Tipos de familia

– Arbol genealógico

– El patético abandono de animales

– Dime com quien andas

– Partido: gusanos contra elefantes

– Hablando a tu corazón

– Hablando se entiende la gente

– Adiós al telefono público: solo

queda la mitad y casi no se

usan

– ¿Como pedir información en la

calle?

– Como contestar una pregunta

cuando no se sabe la

información?

– ¿Qué encuentro en la ciudad?

Estructura – Verbo haber (forma

impersonal)

– Verbo tener

– Adjetivos posesivos – Números cardinales (0 a 100) – El verbo estar

Lenguaje y léxico

– Objetos de la casa – Parentesco

– Vocabulario de animales

– Las horas

– Expresiones usuales en

llamadas al teléfono

– Localización espacial y partes de

la ciudad

– ¿Qué encuentro en la ciudad?

Hablar/Escribir

– Dependencias de una casa

– Objetos de la casa

– ¿Como vives?

– La familia

– Familias famosas

– Animales

– Glosario

– Comunicación

– Hablar por teléfono

– Táctica del calamar

– Resúmen

– Localización

– Preguntar y contestar

– Glosario

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7.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidad 1¿Quién es?es...

Unidad 2¿Nos tuteamos?

Unidad 3¿Qué vamos a comer?

Unidad 4¡Ay...qué dolor!

Leer

– La familia

– Origen del día de la madre

– Los números en los

códigos de barras

– Importancia de los

números em nuestro día

a día

– Sistema de numeración

– La pobre viejecita

– Una receta salada para papá

– No soy de aquí

– Cuerpo humano los dedos de

la mano

– Refranes

Estructura

– Usos del verbo ser

– Pronombres personales

– Verbos regulares en el presente

de indicativo

– Revisión de los pronombres

personales y del verbo ser

– Paradigmas de las conjugaciones

de los verbos regulares en el

presente de indicativo

– Artículos y contracciones

– Números cardinales (1 a

infinito)

– Los adverbios (Adverbios de

lugar)

– Los demostrativos

– Verbo doler

– Los numerales ordinales

– Apócope

Lenguaje y léxico

– La familia – Formas de tratamiento

(formal e informal)

– Numerales

– Verduras, legumbres y frutas

– (Vocabulario de los alimentos)

– Condimentos

– Objetos de la mesa

– (Rutina diária)

– Vocabulario de las partes del

cuerpo

– Dedos de la mano

Hablar/Escribir

– La familia

– Cúales son sus tiras cómicas

favoritas

– E-mail

– Formas de tratamiento

– Numerales

– Invitación de cumpleaños

– Glosario

– Comidas favoritas

– Menu de comidas favoritas

– Recetas

– Cuerpo humano

– Refranes

– Glosario

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7.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidad 5¡Me gusta mucho hacer

deporte!

Unidad 6Me encanta la música

y el cine

Unidad 7Imaginación sin fronteras

Unidad 8Lo mío, lo tuyo, lo nuestro

Leer

– Deporte de alturas “El

heliesquí”

– Mascotes

– Los jóvenes que hacen

deportes sacan mejores notas

que los sedentarios

– La risa de Mozart

– ¿Influye em exceso la música en

los jóvenes?

– El cine es parte de nuestras

vidas

– ¿Eres una persona creativa?

– La creatividad

– Los jóvenes se vem

consumistas, egoístas y muy

poco tolerantes

– ¿Qué estás haciendo?

– Frases sobre el egoísmo

– El cine

Estructura – Verbos irregulares en el presente

de indicativo

– Los verbos reflexivos

– El uso de muy y mucho

(adverbios de cantidad)

– Perífrasis de gerúndio

– Pronombres posesivos

Lenguaje y léxico

– Vocabulario referente a deportes – Instrumentos musicales

– Vocabulario referente a géneros

musicales y cinematográficos

– La creatividad – Género textual sinopsis

Hablar/Escribir

– Deportes

– Síntesis

– Actividades físicas que

contribuyen para el desarrollo de

los jóvenes

– Glosario

– Instrumentos musicales

– Tipos de música

– Películas

– Glosario

– Creaciones humanas

– Síntesis

– Estados mentales/

emocionales/físicos

– Cambios de estado civil

– Frases con muy y mucho

– Glosario

– Importancia de divider

– Felicidad

– Investigación sobre

proverbios y refranes

– Resúmen

– Glosario

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7.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidad 5¡Me gusta mucho hacer

deporte!

Unidad 6Me encanta la música

y el cine

Unidad 7Imaginación sin fronteras

Unidad 8Lo mío, lo tuyo, lo nuestro

Leer

– Deporte de alturas “El

heliesquí”

– Mascotes

– Los jóvenes que hacen

deportes sacan mejores notas

que los sedentarios

– La risa de Mozart

– ¿Influye em exceso la música en

los jóvenes?

– El cine es parte de nuestras

vidas

– ¿Eres una persona creativa?

– La creatividad

– Los jóvenes se vem

consumistas, egoístas y muy

poco tolerantes

– ¿Qué estás haciendo?

– Frases sobre el egoísmo

– El cine

Estructura – Verbos irregulares en el presente

de indicativo

– Los verbos reflexivos

– El uso de muy y mucho

(adverbios de cantidad)

– Perífrasis de gerúndio

– Pronombres posesivos

Lenguaje y léxico

– Vocabulario referente a deportes – Instrumentos musicales

– Vocabulario referente a géneros

musicales y cinematográficos

– La creatividad – Género textual sinopsis

Hablar/Escribir

– Deportes

– Síntesis

– Actividades físicas que

contribuyen para el desarrollo de

los jóvenes

– Glosario

– Instrumentos musicales

– Tipos de música

– Películas

– Glosario

– Creaciones humanas

– Síntesis

– Estados mentales/

emocionales/físicos

– Cambios de estado civil

– Frases con muy y mucho

– Glosario

– Importancia de divider

– Felicidad

– Investigación sobre

proverbios y refranes

– Resúmen

– Glosario

8.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidad 1Mi rutina

Unidad 2El presente

Unidad 3Ayer, antes de ayer, la semana

pasada

Unidad 4Fui, estuve, hice

Leer

– Mi rutina diária

– ¿Sabes cocinar? ¿Te gusta

cocinar?

– Poesía

– ¿Por qué el presente se llama

presente?

– En el comienzo fue um botón

– Una comunidad Del siglo XVIII

en pleno siglo XXI vive al este

de Filadelfia (E.U.)

– Einstein y su teoria

– Freud

– Discurso en el tiempo

Estructura

– Verbos regulares em

el presente de indicativo

– Pronombres reflexivos

– Pronombres interrogativos

– Pronombres relativos

– Interrogación y exclamación

– Verbos irregulares en el presente

de indicativo

– Verbos con la diptongación E – IE

– Verbos con la diptongación O –

EU

– Verbos con la transformación E – I

– Verbos con las irregularidades

consonânticas

– Verbos terminados em uir, ecer,

ocer, ucir, ducir, que cambian la c

de la raiz para zc, delante de a – o

– Verbos terminados em uir, que

cambian la i de la raiz para y,

delante de a – e – o

– Pronombres indefinidos

– Pretérito indefinido/pretérito

perfecto simples

– Verbos irregulares em el

pretérito indefinido (pretéritos

fuertes)

– Pretéritos fuertes con u

– Pretéritos fuertes con i

– Verbos irregulares con

cambios en la raíz

Lenguaje y léxico

– Rutina diária

– Cocina

– Mañana, tarde, noche

– Ayer, anoche, antes de ayer

– Sueño y sueño

– Monedas de los países

Hablar/Escribir

– ¿Cuál es tu rutina?

– Tabulación de encuesta

– Glosario

– Tiempos verbales

– Música

– Escrita de una historia

– Glosario

– Moda

– Historia sobre hechos de la

vida

– Glosario

– Interpretación de sueños

– Nomes de las monedas

– Taller de cuentos

– Glosario

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8.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidad 5¿En estas vacaciones he...?

Unidad 6¿Qué has hecho?

Unidad 7Hacer la diferencia

Unidad 8Motivación y fuerza de

voluntad

Leer

– Jamboree

– ¿Sabías que en México está

situada la Peninsula de Yucatán?

– Horários en España – La niña que salvaba estrellas

de mar

– El mejor robot

– Adolescentes y inclusión

educativa

– En una escuela encuentro...

– Motivarse y mantener la

motivación

Estructura

– Pretérito perfecto compuesto

– Particípio

– Pretérito perfecto – particípios

irregulares

– Conjunciones

– Conjuciones coordinantes

– Reglas de eufonia

– Empleo de e em vez de y

– Empleo de u em vez de o

– Los verbos pretérito imperfecto – Pretérito pluscuamperfecto

– Particípios irregulares

Lenguaje y léxico

– Todavía y aún – La siesta

– Horas

– En una escuela encuentro...

Hablar/Escribir

– Discusión sobre el texto

– Pesquisa

– Carta

– Glosario

– Balance escolar

– Glosario

– Síntesis

– Investigación

– Glosario

– Motivación

– Síntesis

– Investigación

– Glosario

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8.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidad 5¿En estas vacaciones he...?

Unidad 6¿Qué has hecho?

Unidad 7Hacer la diferencia

Unidad 8Motivación y fuerza de

voluntad

Leer

– Jamboree

– ¿Sabías que en México está

situada la Peninsula de Yucatán?

– Horários en España – La niña que salvaba estrellas

de mar

– El mejor robot

– Adolescentes y inclusión

educativa

– En una escuela encuentro...

– Motivarse y mantener la

motivación

Estructura

– Pretérito perfecto compuesto

– Particípio

– Pretérito perfecto – particípios

irregulares

– Conjunciones

– Conjuciones coordinantes

– Reglas de eufonia

– Empleo de e em vez de y

– Empleo de u em vez de o

– Los verbos pretérito imperfecto – Pretérito pluscuamperfecto

– Particípios irregulares

Lenguaje y léxico

– Todavía y aún – La siesta

– Horas

– En una escuela encuentro...

Hablar/Escribir

– Discusión sobre el texto

– Pesquisa

– Carta

– Glosario

– Balance escolar

– Glosario

– Síntesis

– Investigación

– Glosario

– Motivación

– Síntesis

– Investigación

– Glosario

9.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidad 1Lo bueno de...

Unidad 2En mi cumplea ños voy a ...

Unidad 3Lo que será, será

Unidad 4¿Hasta dónde llegaremos?

Leer

– Hábitos de estudio

– Leer activamente

– Diccionario

– Xampucín

– Yo conozco un pibe

– Horóscopo – Y el futuro de ellos...¿Cuál será?

– Animales em peligro de extinción

– Pronósticos oscuros que hablan

de un planeta seriamente enfermo

– Vuelo ligero, vuela con luz

– El futuro está próximo

Estructura

– Artículo neutro lo

– Verbos irregulares en el presente

de indicativo

– Verbos con la diptongación E – IE

– Verbos con la diptongación O –

UE

– Verbos con la transformación E – I

– Verbos con irregularidades

consonánticas

– Perífrasis de futuro

– Orden de los pronombres en

la frase

– Verbos regulares: futuro

– Conjugación de los verbos

regulares en tiempo futuro

– Verbos irregulares: futuro

– Falsos amigos

Lenguaje y léxico

– Vocabulario relacionado con

estudio

– Horóscopo (signos) – Animales – Partes de un avión

Hablar/Escribir

– ¿Es bueno estudiar?

– Búsqueda en diccionario

– Glosario

– Horóscopo

– Música y internet

– Glosario

– Extinción

– Debate sobre los cambios

climáticos

– Texto sobre el cambio climatico

– Glosario

– Tecnología

– Predecir el futuro

– Glosario

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9.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidad 5Me gusta...

Unidad 6¿Como escribimos y hablamos?

Unidad 7La televisión

Unidad 8La internet: espacio

cibernético, vía digital

Leer

– Un poco sobre internet

– Partes de la computadora

– El lenguaje en internet: ¿Avance o

retroceso?

– Relación de los adolescentes

com la TV

– Breve historia de la televisión

– El futuro de la televisión será

personal

– La seguridad de los

adolescentes en internet

Estructura

– Verbos pronominales

– Verbo gustar

– Verbo parecer

– Reglas de acentuación

– El acento ortográfico

– El acento diacrítico

– Verbo doler

– Los verbos

– Modo subjuntivo

– Como conjugar en el Modo

Subjuntivo: verbos regulares

– Los verbos

– Modo subjuntivo

– Verbos irregulares

Lenguaje y léxico

– Partes de la computadora – Expresiones usadas en la internet – Medios de comunicación

– La programación de La

televisión

– En La informática

encuentro

Hablar/Escribir

– Lenguas

– Investigación

– Glosario

– Conversaciones por internet

– Glosario

– Investigación

– Medios de comunicación

– Síntesis

– Redacción

– Investigación

– Proyecto de programa de

televisión

– Internet

– Síntesis

– Investigación

– Proyecto educacional

– Glosario

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9.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidad 5Me gusta...

Unidad 6¿Como escribimos y hablamos?

Unidad 7La televisión

Unidad 8La internet: espacio

cibernético, vía digital

Leer

– Un poco sobre internet

– Partes de la computadora

– El lenguaje en internet: ¿Avance o

retroceso?

– Relación de los adolescentes

com la TV

– Breve historia de la televisión

– El futuro de la televisión será

personal

– La seguridad de los

adolescentes en internet

Estructura

– Verbos pronominales

– Verbo gustar

– Verbo parecer

– Reglas de acentuación

– El acento ortográfi co

– El acento diacrítico

– Verbo doler

– Los verbos

– Modo subjuntivo

– Como conjugar en el Modo

Subjuntivo: verbos regulares

– Los verbos

– Modo subjuntivo

– Verbos irregulares

Lenguaje y léxico

– Partes de la computadora – Expresiones usadas en la internet – Medios de comunicación

– La programación de La

televisión

– En La informática

encuentro

Hablar/Escribir

– Lenguas

– Investigación

– Glosario

– Conversaciones por internet

– Glosario

– Investigación

– Medios de comunicación

– Síntesis

– Redacción

– Investigación

– Proyecto de programa de

televisión

– Internet

– Síntesis

– Investigación

– Proyecto educacional

– Glosario

“O ensino da Arte não se dá no vazio, é necessário inseri-lo em determinado espaço cultural, tempo histórico e condições particulares que envolvam aspectos sociais, econômicos, ambientais, etários, culturais etc.

Arte

Concepção

O ensino da Arte na escola tem a função de apresentar elementos que desafi em ou provoquem os estudantes, sensibilizando-os a olhar, investigar, experimentar, fazer relações, refl etir e, principal-mente, a aprender com prazer e alegria as inúmeras possibilidades que o conhecimento artístico oportu-niza. Com base nesse conhecimento, é possível que os alunos realizem produções cujo objeto de estudo é a própria arte.

O ensino da Arte não se dá no vazio, é necessário inseri-lo em determinado espaço cultural, tempo histórico e condições particu-lares que envolvam aspectos sociais, eco-nômicos, ambientais, etários, culturais etc.

Para compreender melhor a concep-ção atual do ensino da Arte, é preciso fazer uma releitura das tendências pedagógicas que vêm infl uenciando o trabalho educativo dessa área. Na Tendência Idealista Liberal ou Modelo Social Libertador, as aulas de Arte se resumiam a cópias e reprodução de modelos propostos pelo professor, sem liberdade de criação. Já a Tendência Realista Progressista ou Modelo Social Transformador buscou as destrezas motoras, suge-rindo, assim, desenvolver uma educação que visa libertar as pessoas para criar e abrir espaço para a crítica social, com o objetivo de transformar a socie-dade. Por muito tempo, a educação artística foi uma

atividade fundamentada estritamente no fazer gráfi co/plástico, quase sempre desvinculado do conheci-mento histórico/artístico.

Objeto de estudo

A LDB 5692/71 instituiu a educação por meio da Arte como atividade obrigatória no currículo escolar, tendo como princípio o desenvolvimento integral do indivíduo, propondo o trabalho com as linguagens artísticas (plástica, musical, cinestésica e cênica). Essa proposta auxilia o aguçamento da sen-

sibilidade, da percepção e fruição do mundo, no desenvolvimento da imaginação, em um processo semelhante ao da aquisição da lin-guagem verbal (falar/ouvir, escre-ver/ler). Assim, desde o início da década de 1970, os professores do ensino da Arte procuram novos caminhos na reestruturação de seu trabalho educacional.

Arte não é só expressão, mas também conhecimento,

valorizando a produção artística como uma das vertentes da construção de conhecimentos, em que informações culturais e históricas precisam ser ensinadas, bem como a análise de obras. Tal modo de ensinar Arte reúne as quatro instâncias do conhecimento: a produção, a crítica, a estética e a história da arte. Esse fazer didático passou a inte-grar o currículo escolar, com base na LDB 9394/96,

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68

título V, capítulo II, artigo 26, parágrafo 2.º, em que fica clara a obrigatoriedade da Educação Artística nos currículos escolares: “O ensino da Arte consti-tuirá componente curricular obrigatório, nos diver-sos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos”.

A Arte, assim, passa a fazer parte do currículo escolar comprometida com a formação integral do indivíduo e, principalmente, com a cultura. Busca a formação de um indivíduo culto e crítico que sabe compreender as informações recebidas do meio e transformá-las em proveito próprio, analisando a melhor forma de utilizá-las.

Abordagem metodológica

O material didático de Arte na Coleção Cidada-nia tem como fio condutor as Artes Plásticas, relacio-nada às outras áreas da Arte.

Para isso, propiciou-se uma ação pedagógica que deflagra uma rede de relações com a arte em todo o mundo, sem deixar de lado a produção nacional, que é aprofundada por outros percursos e pesquisas nas diferentes linguagens artísticas: artes visuais, música, teatro e dança.

Cabe, também, ao professor de Arte situar o fazer artístico dos alunos como fato cultural, histó-rico e humanizador, no qual as características da Arte podem ser percebidas nos pontos de integração entre o fazer artístico dos alunos e o fazer dos artistas de todos os tempos.

Artes visuaisA imagem é uma constante no mundo atual.

Isso gera a necessidade de uma educação na qual o aluno perceba, leia, interprete, distinga e trans-forme imagens em sentimentos, sensações, ideias e conhecimentos, posicionando-se criticamente diante da realidade.

Usando a imagem como objeto de estudo, possibilita-se um aprofundamento sobre o autor e a época histórico-política em que a imagem foi produ-zida e uma articulação com os eixos da história da Arte e do fazer artístico.

Mostrando obras produzidas em diferentes épocas, proporciona-se uma leitura crítica e estética, que explore a simultaneidade, a coerência e o seu valor social, com objetivo de apreensão da cultura, de dinamização das aulas e de possibilitar ao aluno trabalhar uma capacidade crítica e ampliar sua visão de mundo. A consciência crítica e a compreensão da realidade desenvolvida com compromisso peda-gógico visam à real importância do conhecimento artístico, que é formar cidadãos com capacidade de analisar, transformar e construir um mundo melhor.

Por meio de uma prática pedagógica funda-mentada nos saberes da produção artística nacio-nal e mundial, busca-se levar os alunos a conhecer e utilizar elementos da linguagem visual integrando técnicas, procedimentos e informações históricas em trabalhos individuais e em grupo, capacitando-os, assim, a analisar, refletir e construir os próprios con-ceitos artísticos.

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69

MúsicaA música faz parte do cotidiano das pessoas.

Mas como saber sobre os hábitos musicais dos alunos e como está se formando seu gosto musical? Propõe-se que, na escola, a educação musical tam-bém parta do conhecimento e das experiências que o aprendente traz do seu cotidiano.

Na Coleção Cidadania, são sugeridas letras de músicas que estão dentro do contexto da unidade. O professor pode desenvolver um trabalho de per-cepção e utilização de elementos caracterizadores do som (altura, intensidade, duração, timbre e den-sidade) e propriedades da música (melodia, ritmo e harmonia). Durante as atividades, deve promover momentos em que o aluno possa apreciar, cantar, comentar e debater músicas. Para isso, é preciso criar situações de aprendizagem nas quais ele possa ouvir vários ritmos musicais, assistir a videoclipes e programas específicos de rádio e participar de even-tos musicais, concertos, festivais e apresentações regionais. Isso contribuirá para a formação cultural e o gosto musical do adolescente.

Teatro e dançaA expressão corporal inicia-se com o processo

imitativo da infância e amplia-se por meio do processo interpretativo, ou seja, do teatro e da dança.

Na Coleção Cidadania, há sugestões de jogos dramáticos, que propiciam o desenvolvimento nos alunos do movimento e da expressão e favorecendo o conhecimento do próprio corpo, que, ao transcender

suas limitações, possibilita a representação de outras realidades. Em suas apresentações, o aluno deve participar de toda a elaboração do espetáculo, como roteiro, caracterização dos personagens, cenografia, sonoplastia e iluminação, culminando com a expo-sição de sua criação e inter-relação com o público. Cabe ao professor promover momentos de apre-ciação, debate e comentários de produções já exis-tentes, permitindo ao estudante que aprofunde seu conhecimento, reflita e se posicione em relação ao tipo de informação que recebe.

Objetivos gerais

O ensino da Arte deve organizar-se de modo que, ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os alunos possam:

• experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística;

• expressar-se em Arte, usando a percepção, a imaginação, a investigação, a sensibilidade e a reflexão ao realizar seus trabalhos;

• experimentar e conhecer materiais, instrumen-tos e procedimentos em Arte (artes visuais, mú-sica, teatro e dança), de modo a utilizá-los nos trabalhos pessoais;

• construir uma relação de autoconfiança com a produção artística;

Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 69 05/12/2012 15:14:02

Page 70: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

70

• identificar, relacionar e compreender a Arte como fato histórico contextualizado nas diver-sas culturas;

• observar as relações entre Arte e realidade;

• refletir e apreciar a Arte de modo sensível;

• identificar, relacionar e compreender diferentes funções da Arte, do trabalho e produção artística;

• identificar, investigar e organizar informações sobre a Arte, reconhecendo e compreendendo a variedade de produtos artísticos e concep-ções estéticas presentes na história das diferen-tes culturas e etnias;

• pesquisar e organizar informações sobre a Arte em contato com artistas, obras de Arte, fontes de comunicação e informação.

ANOTAÇÕES

Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 70 05/12/2012 15:14:02

Page 71: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

71

6.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1A arte em diferentes épocas

Unidade 2Um único tema, várias

interpretações

Unidade 3A Arte Cubista

Unidade 4Arte, sentimento e emoções

Artes visuais

– A Pré-História

– Pintura rupestre

– A arte de tecer

– Cerâmica, uma arte milenar

– Arquitetura, arte de organizar

espaços

– Escultura

– Os Moais

– Pré-História no Brasil

– Estilização de formas: linha

de esboço

– Diferentes estilos na

representação de um

mesmo elemento (estilos de

pintura)

– A inspiração da arte cubista

– O movimento artístico cubista

– Cubismo analítico e sintético

– Artistas do movimento cubista:

Pablo Picasso e Georges

Braque

– Desenho de observação

– Geometrização e

decomposição de formas

– Retratos cubistas

– O código das cores: cores

quentes e cores frias,

personalidade das cores

– Monocromia e policromia

– História da arte

Música – Linguagem musical: cultura tribal – Músicas folclóricas: ouvir,

cantar, representar e ilustrar

músicas referentes ao tema

– O cubismo musical:

representação de elementos

musicais

– Instrumentos musicais

– Maurice Ravel: bolero

Dança e teatro

– Representação corporal: dança

tribal

– Festa popular

– Caracterização do

personagem, danças típicas,

enredo e cartazes

– Folclore: interpretação,

dança e música

– O cubismo musical

– Jogos dramáticos e

representações teatrais e de

dança

– Jogos dramáticos representando

a personalidade das cores

Organização dos conteúdos curriculares

ARTE

Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 71 05/12/2012 15:14:02

Page 72: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

72

6.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Música de ontem, hoje e

sempre

Unidade 6Outros ritmos brasileiros

Unidade 7Arte pré-colombiana

Unidade 8Arte figurativa ou abstrata

Artes visuais

– Representação plástica

de gêneros musicais e

instrumentos de forma

caricata

– Expressões fisionômicas

– Representação plástica de

gêneros musicais

– Origem da arte pré-colombiana:

a arte dos Incas, dos Maias e

dos Astecas

– A arte Inca na atualidade: o

enigma de Nazca

– Composições bidimensional

pré-colombiana e tridimensional

– A arte figurativa de Diego Rivera

– A arte abstrata de Joan Miró

– A transformação do figurativo em

abstrato

– Diferenciação da arte figurativa e da

arte abstrata

– Composições bidimensional e

tridimensional

Música

– Gêneros musicais: música

religiosa ou sacra, erudita,

popular, folclórica e

instrumental

– A música brasileira

– Instrumentos e suas

classificações: choro e

samba

– Ritmos do nordeste: forró

e axé

– A música popular brasileira

pós 1960: bossa nova,

tropicalismo, o início do rock

no Brasil, jovem guarda,

música sertaneja, música

caipira x sertaneja e ritmos

atuais (rap e funk)

– Gênero musical dos povos

pré-colombianos

– Manifestações culturais dos

povos pré-colombianos

– Gênero musical mexicano

Dança e teatro

– Danças e ritmos – Passos de dança ligados a

músicas regionais

– Jogos de expressões faciais

– Desenvolvimento artístico e

cultural dos Incas: danças e

festas

– As manifestações culturais: danças

e festas populares

– Costumes mexicanos, que

atravessaram o tempo e chegaram

até nossos dias

ARTE

Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 72 05/12/2012 15:14:02

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73

6.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Música de ontem, hoje e

sempre

Unidade 6Outros ritmos brasileiros

Unidade 7Arte pré-colombiana

Unidade 8Arte figurativa ou abstrata

Artes visuais

– Representação plástica

de gêneros musicais e

instrumentos de forma

caricata

– Expressões fisionômicas

– Representação plástica de

gêneros musicais

– Origem da arte pré-colombiana:

a arte dos Incas, dos Maias e

dos Astecas

– A arte Inca na atualidade: o

enigma de Nazca

– Composições bidimensional

pré-colombiana e tridimensional

– A arte figurativa de Diego Rivera

– A arte abstrata de Joan Miró

– A transformação do figurativo em

abstrato

– Diferenciação da arte figurativa e da

arte abstrata

– Composições bidimensional e

tridimensional

Música

– Gêneros musicais: música

religiosa ou sacra, erudita,

popular, folclórica e

instrumental

– A música brasileira

– Instrumentos e suas

classificações: choro e

samba

– Ritmos do nordeste: forró

e axé

– A música popular brasileira

pós 1960: bossa nova,

tropicalismo, o início do rock

no Brasil, jovem guarda,

música sertaneja, música

caipira x sertaneja e ritmos

atuais (rap e funk)

– Gênero musical dos povos

pré-colombianos

– Manifestações culturais dos

povos pré-colombianos

– Gênero musical mexicano

Dança e teatro

– Danças e ritmos – Passos de dança ligados a

músicas regionais

– Jogos de expressões faciais

– Desenvolvimento artístico e

cultural dos Incas: danças e

festas

– As manifestações culturais: danças

e festas populares

– Costumes mexicanos, que

atravessaram o tempo e chegaram

até nossos dias

7.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1A arte egípcia, patrimônio

cultural da humanidade

Unidade 2O papel na produção artística

Unidade 3Produção artística na

renascença

Unidade 4Diversidade de estilo da arte

renascentista

Artes visuais

– A arte egípcia: Lei da

Frontalidade, hieróglifos e

arquitetura: as pirâmides,

sólidos tridimensionais e a

Esfinge

– O papiro

– Os escribas

– Origem do papel

– Origami

– Transparências e

sobreposições: Arthur Luiz

Piza, Relevos com papel Henri

Matisse, Fovismo

– Artistas fovistas: Raoul Duffi e

Cláudio Castelo Filho

– A arte renascentista: técnica

do sfumato, Leonardo da Vinci,

Michelângelo e Rafael Sanzio

– Leitura e interpretação das

obras de arte renascentistas

– Estudo da vida e obra

dos principais artistas da

Renascença

– A arte renascentista: Botticelli

(publicidade e propaganda),

Bruegel e Giuseppe Arcimboldo

– O Renascimento; estilo e

características: natureza-morta

Música – As possibilidades sonoras do

papel: sons baixos e altos

– A música na renascença – Estilos musicais renascentistas:

melodia, ritmo e harmonia

Dança e teatro

– Jogos dramáticos: habilidades

corporais, cenário, fantoche,

escrita e representação do

texto.

– A Lei da Frontalidade

– Construção cênica da música,

da dança e do teatro

– Construção cênica da música,

da dança e do teatro

– A cultura renascentista em cenas

teatrais

– As manifestações simbólicas

da dança e seus estilos na

renascença

ARTE

Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 73 05/12/2012 15:14:02

Page 74: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

74

7.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Arte romana

Unidade 6Circo: uma arte muito antiga!

Unidade 7A alegria, a imaginação

e o brincar na arte

Unidade 8Estilos diferentes

Artes visuais

– A história de Roma – Lenda

– Arte romana

– Arquitetura (construção com

sucata)

– Escultura (modelagem)

– Pintura (linha de esboço,

afresco)

– As Sete Maravilhas do Mundo

Antigo

– A origem do circo

– O espetáculo vai onde o povo

está

– O circo nas obras de arte:

Henri de Toulouse Lautrec

(impressionismo), Candido

Portinari (modernismo),

George Seurat (pontilhismo) e

Fernand Léger (modernismo)

– Os brinquedos e as brincadeiras

nas obras de arte: origami,

mosaico (Antonio Gaudí e

os mosaicos), vitral, móbile

(Calder)

– Os estilos na arte

– Comparando obras e estilos

– A arte de Vincent van Gogh

– Elementos da linguagem visual:

ponto, linha, plano, cor, textura,

forma, volume, luz

– Autorretrato

– Releitura de obra de arte

Música – Músicas relacionadas ao

universo do circo

– Músicas que apresentam

brincadeiras infantis

– A música circense

– Diferentes estilos musicais

Dança e teatro

– Teatro sobre a fundação de

Roma

– Performances de personagens

circenses

– Dramatização de cenas

circenses

– Criação e interpretação de

números inspirados na arte

circense

– Cenário e figurino

– Teatro com fantoche de dedo

– Apresentações circenses

– Jogos dramáticos e de mímicas

sobre brincadeiras infantis

– O espaço cênico na obra de

arte

ARTE

Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 74 05/12/2012 15:14:03

Page 75: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

75

7.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Arte romana

Unidade 6Circo: uma arte muito antiga!

Unidade 7A alegria, a imaginação

e o brincar na arte

Unidade 8Estilos diferentes

Artes visuais

– A história de Roma – Lenda

– Arte romana

– Arquitetura (construção com

sucata)

– Escultura (modelagem)

– Pintura (linha de esboço,

afresco)

– As Sete Maravilhas do Mundo

Antigo

– A origem do circo

– O espetáculo vai onde o povo

está

– O circo nas obras de arte:

Henri de Toulouse Lautrec

(impressionismo), Candido

Portinari (modernismo),

George Seurat (pontilhismo) e

Fernand Léger (modernismo)

– Os brinquedos e as brincadeiras

nas obras de arte: origami,

mosaico (Antonio Gaudí e

os mosaicos), vitral, móbile

(Calder)

– Os estilos na arte

– Comparando obras e estilos

– A arte de Vincent van Gogh

– Elementos da linguagem visual:

ponto, linha, plano, cor, textura,

forma, volume, luz

– Autorretrato

– Releitura de obra de arte

Música – Músicas relacionadas ao

universo do circo

– Músicas que apresentam

brincadeiras infantis

– A música circense

– Diferentes estilos musicais

Dança e teatro

– Teatro sobre a fundação de

Roma

– Performances de personagens

circenses

– Dramatização de cenas

circenses

– Criação e interpretação de

números inspirados na arte

circense

– Cenário e figurino

– Teatro com fantoche de dedo

– Apresentações circenses

– Jogos dramáticos e de mímicas

sobre brincadeiras infantis

– O espaço cênico na obra de

arte

8.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1Gregos: cultura e arte

Unidade 2Teatro na Grécia

Unidade 3Máscaras do nosso tempo

Unidade 4Retratos de ontem, hoje e sempre

Artes visuais

– Arte grega: cerâmica

– Arte de esculpir

– Arte na arquitetura: colunas

gregas, alto-relevo e baixo-relevo

– Linguagem visual: ponto, linha,

formas geométricas, volume,

simetria, equilíbrio, movimento,

proporção

– Origem do teatro

– Primeiros teatros

– Gêneros teatrais:

tragédia, comédia e sátira

– Produção de peça

teatral: roteiro teatral,

atores, cenário, cartaz e

programa teatral

– Enigma das máscaras

– Histórias em quadrinhos

– Recursos gráficos

– As máscaras nas diferentes

culturas

– Diversidade cultural na arte

brasileira

– A influência da cultura africana na

arte brasileira

– Produções de máscaras e suas

histórias

– Máscara e sua função social nas

diferentes culturas

– Retratos

– Autorretrato

– Retratistas: Modigliani, Magritte e

Albrecht Dürer

– Comunicação visual: caricatura,

cartum e charge

– Análise histórica do homem e a sua

realidade sociocultural

Música

– O som: timbre, altura, duração e

intensidade

– Música: melodia, ritmo e

harmonia

– Sonoplastia teatral – Gêneros musicais aplicados a

peças teatrais

– O som e a música que

acompanham a charge em sua

apresentação em canais de

comunicação visual

Dança e teatro

– Jogos dramáticos e habilidades

corporais

– Artes cênicas e dança

– Cena teatral

– Linguagem teatral como

textos dramáticos

– Gêneros teatrais

– A importância da dança

acompanhando peças

teatrais

– Jogos dramáticos e

habilidades corporais

– Dança Grega

– A máscara no teatro e sua função

– Atividades teatrais

– Jogos dramáticos representação

das expressões fisionômicas

ARTE

Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 75 05/12/2012 15:14:03

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76

8.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Impressionismo: movimento

artístico que marcou a Europa

Unidade 6A dança moderna

Unidade 7Pós-impressionismo

Unidade 8Movimentos artísticos

de vanguarda do século XX

Artes visuais

– O impressionismo

– Pintura impressionista

– Cor, luminosidade, cores

puras que se misturam na tela,

ausência de contornos etc.

– Artistas impressionistas: Claude

Monet, Alfred Sisley, Jacob

Camille Pissarro e Berthe

Morisot

– Representação de cenas atuais,

seguindo o impressionismo

– Dança: Edgar Degas e Auguste

Renoir

– Escultura: Auguste Rodin

– Arquitetura: Gustave Eiffel

– A influência do impressionismo

na escultura e modelagem

– Arte pós-impressionista:

pontilhismo, arte cromática, arte

decorativa, arte expressiva e

arte naïf

– Tendências artísticas do pós-

-impressionismo nas cores

e linhas e a expressão no

desenho, cartaz

– Arte moderna: Gustav Klimt

– Expressionismo: Eduard

Munch, Cândido Portinari e

Jackson Pollock

– Dadaísmo: Marcel Duchamp

– Futurismo

Música

– Músicas e compositores

contemporâneos ao

impressionismo

– Ritmos musicais que surgiram

na época do impressionismo

– Acontecimentos musicais da

época

– A música da virada do século

e seus principais precursores

– Relações entre palavra e

sonoridade: palavra e ação

Dança e teatro

– Teatro e dança – Dança: Isadora Duncan

– A evolução do balé na

concepção de Isadora Duncan

– Os espetáculos de dança

e teatro apresentados na

mudança do século e seus

principais precursores

ARTE

Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 76 05/12/2012 15:14:03

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9.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1Arte do século XX

Unidade 2Movimento surrealista

Unidade 3Arte óptica

Unidade 4Escher, o mago da

ilusão de óptica

Artes visuais

– Abstracionismo: Escola

de Bauhaus, Kandinsky,

Neoplacitismo de Mondrian e

Originalidade de Paul Klee

– Elementos caracterizadores

da linguagem visual

– Surrealismo no século XX

Salvador Dali

– Ilusionismo de Magritte

Chagall

– Elementos caracterizadores

da linguagem visual: ponto,

linhas, formas, texturas, cores,

plano, volume, proporção,

equilíbrio, movimento, luz,

ritmo

– Ilusão de ótica: movimento ou

ilusão de ótica

– Op Art: Victor Vasarely e Jesús

Rafael Soto

– Op Art no Brasil: Israel Pedrosa,

Ivan Ferreira Serpa e Ubi Bava

– Elementos caracterizadores da

linguagem visual: linhas, formas,

texturas, cores, planos, volume

(características da Op Art:

ritmo, contrastes, ilusão ótica,

movimento e harmonia)

– Artista das ilusões

– Mosaicos de Escher

– Arte tridimensional

– Caleidociclos (Escultura e

instalação, estudo e confecção

de caleidoscópios, as formas

e os sólidos geométricos na

composição)

– Litografia

Música

– Músicas relacionadas ao

Surrealismo

– Movimentos que criam efeitos

sonoros da música eletrônica

– Veja orientações didáticas na

página 3 do livro do professor

– Ritmos sonoros com alternância e

repetição

– Veja orientações didáticas na

página 3 do livro do professor

Dança e teatro

– Jogos dramáticos e

habilidades corporais

– Elementos caracterizadores

das artes cênicas e da dança

– Veja orientações didáticas

na páginas 3 do livro do

professor

– Movimentos que causam efeitos

óticos

– Veja orientações didáticas na

página 3 do livro do professor

– Uso da alternância e repetição em

movimentos corporais

– Veja orientações didáticas na

página 3 do livro do professor

ARTE

Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 77 05/12/2012 15:14:03

Page 78: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

78

9.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Múltiplos na arte

Unidade 6Pop Art – a crítica consumista

Unidade 7Arte do grafite

Unidade 8Imagem na comunicaçâo

Artes visuais

– O que são múltiplas?

– Arte múltipla: gravura, xilogravura,

gravura em metal, litogravura,

serigrafia, processo de produção

da gravura e monotipia

– Diversidade da arte múltipla:

instalação

– Elementos caracterizadores da

linguagem visual: ponto, linha,

formas, tamanho, textura, cores,

plano, volume, proporção,

equilíbrio, movimento, luz, ritmo,

figura e fundo

– História da Pop Art

– Artistas da Pop Art: Andy

Warhol, Roy Lichtenstein e

David Hockney

– Uso de elementos do

cotidiano, de consumo, para

compor obras de arte

– Apropriação da imagem de

ídolos da atualidade

– Grafite na História

– Grafite no contexto social e

Grafite como arte

– Grafiteiros:

Jean-Michel Basquiat

Keith Haring (A tela ou a obra

diretamente sobre a parede,

espaços expositivos e modos

de provocar diálogos com o

público)

– Coleção de imagens:

A imagem invade o mundo

Imagem e comunicação

Publicidade e propaganda

Música

– Identificação de ritmos musicais

adequados às instalações

– Veja orientações didáticas na

página 4 do livro do professor

– Criação e interpretação

de jingles, trilhas sonoras,

arranjos, músicas referentes

aos movimentos musicais dos

anos 1950 e 1960

– Ídolos e gêneros musicais

da época e sua influência na

música atual

– Rap, a música que acompanha o

movimento Hip-Hop e o grafite

– A linguagem da música

eletroeletrônica

– Música produzida pelos DJs

– Veja orientações didáticas na

página 3 do livro do professor

– Criação e interpretação de

jingles, trilhas sonoras e

arranjos musicais

Dança e teatro

– A interferência na instalação

observando sensações e

movimentos corporais

– Veja orientações didáticas na

página 4 do livro do professor

– Interpretação por meio de

expressão corporal e mímicas

dos ídolos da década de 1950

e 1960

– Veja orientações didáticas na

página 6 do livro do professor

– Break, a dança que acompanha

o movimento Hip-Hop

– Dança contemporânea: corpo

vital

– Ciberdança

– Veja orientações didáticas na

página 3 do livro do professor

– Postura e expressão

corporal na interpretação e

apresentação da propaganda

– Modos de expor, recepção e

discurso teatral, a recepção

na dança, recepção e

discurso musical

ARTE

Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 78 05/12/2012 15:14:03

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Matemática é considerá-la como a ciência das rela-ções, que busca construir signifi cados por meio de contextualizações e aplicações das suas proprieda-des, relações e operações.

Objeto de estudo

O ensino da Matemática não pode estar fora dos cenários histórico, social e científi co. Ele deve ser contextualizado e percebido pelo aluno em situações do cotidiano, que, por sua vez, devem ser ampliadas,

registradas, abstraídas e trabalhadas, proporcionando o signifi cado dos símbolos, registros, procedimentos e raciocínios.

Dessa forma, podemos entender ser pos-sível buscar na História da Matemática apoio para atingir, com os alunos, objetivos pedagógicos que os levem a perceber, por

exemplo: (1) a Matemática como uma criação humana; (2) as razões pelas quais as pessoas fazem Matemática; (3) as necessidades práticas, sociais, econômicas e físicas que servem de estímulo ao desenvolvimento de ideias matemá-ticas; (4) as conexões existentes entre Matemática e Filoso-fi a, Matemática e Religião; Matemática e Lógica, etc.; (5) a curiosidade estritamente intelectual que pode levar à gene-ralização e extensão de ideias e teorias; (6) as percepções que os matemáticos têm do próprio objeto da Matemática, as quais mudam e se desenvolvem ao longo do tempo; (7) a natureza de uma estrutura, de uma axiomatização e de uma prova. (MIGUEL; MIORIM, 2004, p. 53).

“O ensino da Matemática não pode estar fora do contexto histórico, social e científi co. Ele deve ser contextualizado e percebido pelo aluno em situações do cotidiano.

Matemática

Concepção

Vivemos em uma sociedade pautada pela infor-mação e pelo conhecimento. Sua utilização no mundo do trabalho e nas relações sociais é imprescindível para que o ser humano possa se considerar um cida-dão inserido no meio social em que vive. A Matemática como parte dessa estrutura tem papel fundamental na formação do cidadão.

Historicamente, sabemos que o conhecimento matemá-tico nasceu da necessidade que o ser humano teve para controlar seus pertences, comparar gran-dezas, medir e ocupar melhor o espaço em que vivia. Enfi m, a Matemática foi sendo constru-ída diante das necessidades da vida em sociedade.

O saber matemático foi se desenvolvendo em um processo contínuo e cumulativo, com acertos e erros, avanços e recuos, formando, assim, um corpo de saberes com características próprias, estruturadas e formalizadas, adquirindo rigor na linguagem, raciocí-nios, abstrações e registros.

Tais características tiveram sua infl uência no processo de ensino-aprendizagem escolar, que con-siderava a matemática um corpo de conhecimentos rigorosamente hierárquico e fechado em si mesmo. No entanto, nos dias atuais, a tendência no ensino da

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80

Nessa concepção, o ensino da Matemática deve favorecer o pensar e o atuar, construindo raciocí-nios, habilidades, valores e atitudes diante das diver-sas situações que a vida apresenta, ampliando a visão de mundo e a flexibilidade do aprender a aprender.

Portanto, o ensino-aprendizagem da Matemá-tica deve abrir possibilidades e oferecer reflexões e raciocínios, proporcionando espaços para o intercâm-bio entre as disciplinas, com o objetivo de ampliar e compreender sempre mais as relações do ser humano com ele próprio, com os outros seres humanos e com o meio em que está inserido, participando consciente e criticamente da construção da sua própria história, assim como da sociedade da qual faz parte.

Abordagem metodológica

Para conhecer, entender, trabalhar, construir ou criar Matemática, os alunos precisam estar envolvidos com ideias, símbolos, conceitos, modelos e repre-sentações, participando individual e coletivamente da construção e incorporação do conhecimento.

Os diferentes contextos e situações que o aluno enfrenta no cotidiano fazem com que ele desenvolva a capacidade, por meio da prática, de lidar com questões matemáticas, permitindo-lhe reconhe-cer problemas, buscar e selecionar informações, fazer previsões e tomar determinadas decisões. Se a escola, partindo desses pressupostos, ampliar essas competências, se não subestimar o potencial

matemático do aluno, ele apresentará melhores resultados no processo de ensino-aprendizagem.

Segundo Corrêa (citado em SBEM, 2001, p. 39),

[...] quando se tem em vista um aprendizado mais crítico e significativo da matemática, mais importante do que as es-tratégias e/ou atividades programadas é o ambiente criado: de interesse, participação, troca, descoberta, criatividade, dú-vidas, interrogações, pesquisa, crença [...] e, sobretudo, de muita emoção e afetividade.

Nesse sentido, o professor cumpre papel fun-damental, à medida que cria um ambiente propício à aprendizagem e auxilia o aluno a desenvolver sua capacidade de estabelecer relações, lidar com gran-dezas, abstrair, analisar, tomar decisões, calcular, encaminhar raciocínios e procedimentos lógicos e reelaborar suas experiências.

Com base nessas considerações, apresenta-se no material didático e na orientação ao professor uma abordagem dos conteúdos matemáticos para a prá-tica educativa que tende a uma diminuição na ênfase de processos mecânicos, dando maior espaço para as situações que envolvem problematização, obser-vação, interpretação, compreensão, análise, compa-ração, troca de ideias e registros. Isso é feito por meio de textos, atividades de leitura, resoluções de proble-mas, construções de ideias e raciocínios, exposições, imagens e fotos, assim como pelo confronto de ideias e opiniões presentes na diversidade de estimativa, procedimentos de cálculos, observações, registros e raciocínios.

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De acordo com os PCNs (1998), os conteúdos historicamente construídos e sistematizados estão organizados, para efeitos didáticos, em quatro gran-des blocos – números e operações, grandezas e medidas, espaço e forma e tratamento da informação –, os quais estão contemplados em todos os volumes do material didático.

Números e operaçõesO conhecimento numérico é desenvolvido com

base nas experiências que o aluno tem, em um pro-cesso de construção e apropriação, destacando o significado de cada ideia, registro ou símbolo mate-mático. Isso ocorre também no desenvolvimento das operações e do pensamento algébrico. O trabalho se concentra na compreensão dos diferentes significa-dos de ideias, operações e registros e nas relações existentes entre elas, bem como na compreensão, por meio da análise, da reflexão e da troca de ideias dos diferentes cálculos, sejam eles mentais, aproximados (estimativas) ou exatos.

Espaço e formaO conhecimento geométrico surgiu de proce-

dimentos empíricos, por isso está repleto de ações que levam os alunos a perceber, construir, represen-tar e conceber, o que o torna valioso instrumento entre a linguagem do cotidiano e o formalismo mate-mático. Assim, o estudo do espaço geométrico e das formas parte do que é percebido para chegar ao que é concebido, isto é, realiza-se por meio da per-cepção das formas geométricas básicas e de suas

características, desenvolvendo, assim, um tipo espe-cial de pensamento que permite ao aluno compreender, descrever e representar, de forma organizada, o mundo em que vive.

O estudo da Geometria favorece o trabalho com situações-problema, das quais os alunos, normal-mente, gostam e pelas quais se interessam natural-mente. A Geometria contribui também para o estudo e a compreensão de números, medidas e tratamento da informação, pois estimula o aluno a observar, perceber semelhanças e diferenças e identificar regularidades e representações simbólicas, entre outras habilidades.

Grandezas e medidasO conhecimento dos conteúdos relacionados a

grandezas e medidas se dá com certa facilidade em razão de sua forte relevância social, de seu caráter prático e utilitário e da possibilidade de variadas cone-xões com outras áreas dos saberes. As medidas estão presentes nas mais diversas situações e atividades exercidas na sociedade. Desse modo, desempenham papel importante nas experiências e nas aprendiza-gens escolares, pois mostram claramente ao aluno a utilidade do conhecimento matemático no cotidiano.

Tratamento da informaçãoVivemos na era da informação e da comuni-

cação. Por isso, as informações estatísticas e as maneiras de apresentá-las à sociedade ocupam lugar importante em nossa realidade social. Em jor-nais, revistas, fôlderes, panfletos, televisão, internet é comum serem veiculadas informações matemá-ticas que, muitas vezes, utilizam-se de tabelas e

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gráficos, os quais, assim, passam a fazer parte do cotidiano das pessoas. Isso demonstra a importân-cia de estudar o processo de obtenção e de análise de dados estatísticos, bem como de prever e tirar conclusões sobre um fenômeno em estudo. Traba-lhar com o aluno conceitos e aplicações básicas de informações matemáticas que aparecem na mídia favorece a interpretação, a leitura e a análise des-sas informações, que são utilizadas nos diferentes setores da sociedade, contribuindo, assim, para a formação do aluno cidadão.

Diante da relevância social do tratamento da informação, é necessário que o aluno construa proce-dimentos para coletar, organizar e comunicar dados utilizando tabelas, gráficos e representações que apa-recem frequentemente em seu dia a dia.

Objetivos gerais

O ensino de Matemática deve organizar-se de modo que, ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os alunos possam:

• perceber a Matemática como uma produção humana e o conhecimento matemático como um modo de explicar a realidade por meio de ideias, procedimentos, linguagem própria, re-gras e símbolos capazes de estabelecer rela-ções entre as pessoas e a natureza e entre as pessoas e a sociedade;

• identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter do jogo intelectual, característico da Matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas;

• fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos da realidade, esta-belecendo inter-relações entre eles, utilizando o conhecimento matemático: aritmético, geomé-trico, métrico e algébrico;

• resolver situações-problema, desenvolvendo for-mas de raciocínio e processos como intuição, in-dução, dedução, analogia e estimativa e utilizar conceitos e procedimentos matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos disponíveis;

• comunicar-se matematicamente, ou seja, des-crever, representar e apresentar resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e escrita e esta-belecendo sua relação com as diferentes repre-sentações matemáticas;

• desenvolver, gradativamente, o raciocínio lógico e a criatividade.

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Organização dos conteúdos curriculares

6.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1Formas e quantidades utilizadas

pelas pessoas

Unidade 2Formas, operações e seus

significados

Unidade 3No mundo das formas e das

sequências

Unidade 4Nem tudo é inteiro

Números e operações

– Registros numéricos de alguns

povos da Antiguidade

– Sistema de numeração decimal

– Números naturais

– As quatro operações: adição,

subtração, multiplicação e

divisão

– Operação inversa

– As propriedades das

operações

– Estimativas

– Cálculo mental

– Relações numéricas e

sequências: múltiplos e

divisores

– Critérios de divisibilidade:

números primos, compostos e

mínimo múltiplo comum

– Um novo conjunto numérico:

frações e comparando frações

– Fração própria e imprópria

Espaço e forma

– Observando as formas: formas

geométricas regulares e

irregulares

– Formas construídas pelas

pessoas

– Formas geométricas

espaciais: tridimensionalidade

(sólidos geométricos ,

poliedros, corpos redondos)

– Formas planas e espaciais

– Obtendo figuras planas por

meio das espaciais

– Polígonos e não polígonos

– Figuras planas: (polígonos e

não polígonos)

– elementos de um polígono

– identificação de um polígono

– identificação dos principais

polígonos

Grandezas e medidas

– Medidas: o uso de unidades de

medidas no cotidiano

– Diferentes medidas usadas no

cotidiano

– Medidas e ângulo: ângulos e

tipos de ângulos; identificação;

classificação; instrumentos de

medida e medição de ângulo

– Medidas de comprimento

– Múltiplos e submúltiplos do

metro

– Conversão de unidades

– Perímetro

Tratamento da

informação

– Registros numéricos usados na

sociedade atual

– O uso da calculadora – Sequências, padrões e

regularidades em contextos

sociais e o uso da tecnologia

(calculadora)

– Gráfico de barras

MAT

EMÁT

ICA

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6.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Os diferentes contextos e suas

representações

Unidade 6Soluções simples para uma

sociedade em desenvolvimento

Unidade 7Formas, medidas e

operações: atribuindo significados!

Unidade 8A necessidade de diferentes

representações

Números e operações

– Operações com frações: adição e

subtração, multiplicação e divisão

(Inversa de uma fração)

– Números decimais: comparação

de números decimais

– Operações com números

decimais: adição,

subtração, multiplicação de

números decimais e divisão

de números decimais

– Potenciação

– Radiciação

Espaço e forma

– Triângulos: polígonos especiais

– Rigidez dos triângulos

– Tipos de triângulo

– Quadriláteros: retas paralelas e

perpendiculares, classificação

dos quadriláteros em trapézios e

paralelogramos, paralelogramos

em retângulos, quadrados e

losangos

– A simetria na natureza – Mosaico de figuras planas

– Simetria nas produções

humanas

Grandezas e medidas

– Medidas de tempo: escrita de

medidas de tempo

– Medidas de massa: unidades de

medida de massa, múltiplos e

submúltiplos do grama

– Medidas de superfície – Medidas de volume e

capacidade

– Principais unidades de medidas

Tratamento da

informação

– Gráficos: gráfico de barras,

gráfico de segmento de reta e

pictograma

– Porcentagem e gráfico de

setores

– Porcentagem e dinheiro

MAT

EMÁT

ICA

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6.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Os diferentes contextos e suas

representações

Unidade 6Soluções simples para uma

sociedade em desenvolvimento

Unidade 7Formas, medidas e

operações: atribuindo significados!

Unidade 8A necessidade de diferentes

representações

Números e operações

– Operações com frações: adição e

subtração, multiplicação e divisão

(Inversa de uma fração)

– Números decimais: comparação

de números decimais

– Operações com números

decimais: adição,

subtração, multiplicação de

números decimais e divisão

de números decimais

– Potenciação

– Radiciação

Espaço e forma

– Triângulos: polígonos especiais

– Rigidez dos triângulos

– Tipos de triângulo

– Quadriláteros: retas paralelas e

perpendiculares, classificação

dos quadriláteros em trapézios e

paralelogramos, paralelogramos

em retângulos, quadrados e

losangos

– A simetria na natureza – Mosaico de figuras planas

– Simetria nas produções

humanas

Grandezas e medidas

– Medidas de tempo: escrita de

medidas de tempo

– Medidas de massa: unidades de

medida de massa, múltiplos e

submúltiplos do grama

– Medidas de superfície – Medidas de volume e

capacidade

– Principais unidades de medidas

Tratamento da

informação

– Gráficos: gráfico de barras,

gráfico de segmento de reta e

pictograma

– Porcentagem e gráfico de

setores

– Porcentagem e dinheiro

7.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1Números nossos de todos os dias!

Unidade 2Relações matemáticas:

significados e aplicações

Unidade 3Contextualização de

quantidades e grandezas

Unidade 4Diferentes formas de relacionar

quantidades e grandezas

Números e operações

– Conjunto dos números

naturais, suas operações e

problematizações: uso de

números naturais, números

positivos e negativos,

– Números inteiros: representação

geométrica dos números inteiros

– Operações com números

inteiros: adição e

subtração, multiplicação e

divisão

– Os números racionais relativos e

simétricos

– Comparação: adição e

subtração de números racionais

– Cálculo mental, números

simétricos

– Multiplicação e divisão de

números racionais

– Potenciação e radiciação

– Estimativa

– Cálculo mental

Espaço e forma

– Os números inteiros e a reta

numérica

– A reta numérica e os números

simétricos

– Linhas retas e curvas: retas

paralelas, concorrentes e

perpendiculares

– Simetria (axial) – Diferentes vistas de um objeto

– Representações planas de um

sólido geométrico

Grandezas e medidas

– Medidas de temperatura

– Unidades de medida,

instrumentos, comparação de

temperaturas

– As medidas e os números

negativos: medidas não

negativas

– As diferentes maneiras de medir

tempo: unidades, instrumentos e

operações

– Medidas de ângulo: mudança de

direção, medição de ângulo, o

transferidor e divisão de ângulo

ao meio: bissetriz

Tratamento da

informação

– A linguagem do comércio: crédito

e débito

– Possibilidades: raciocínio

multiplicativo

– Recursos tecnológicos

– Potências e calculadoras: o uso

da calculadora na resolução de

problemas

– Média aritmética: média

ponderada e arredondamento

MAT

EMÁT

ICA

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7.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Que tal dar um giro?

Unidade 6O “X” da questão

Unidade 7As diferentes relações

matemáticas

Unidade 8Na sociedade da informação

Números e operações

– Unidades de medidas de ângulos

(adição, subtração, multiplicação

e divisão)

– Equações do 1.º grau: uso

de letras

– Linguagem algébrica:

Igualdades

– Operações inversas

– Resolução de equações do

1.º grau

– Inequações do 1.º grau:

desigualdades (resoluções de

inequações)

– Proporcionalidade: razão

– Razões especiais: proporção e

regra de três simples

– Porcentagem

– Juros simples

Espaço e forma

– Ângulos e arte: ângulos de 90°

e 45°, ângulos na arte e ângulos

nos mosaicos

– O uso de ângulos nas

construções

– O uso de ângulos em mosaicos

– Localização

– Pares ordenados e planos

cartesianos

– Polígonos

– Triângulos

– Quadriláteros

– Soma dos ângulos internos de

triângulos e quadriláteros

– Soma dos ângulos internos de um

triângulo

– Soma dos ângulos internos de um

quadrilátero

– Círculos e circunferências

Grandezas e medidas

– Ângulos consecutivos e

adjacentes

– Ângulos complementares

– Ângulos suplementares

– Ângulos opostos pelo vértice

– Planta baixa e escala – Medidas de superfície

– Área de triângulos e quadriláteros

– Medidas de valor: unidades,

moedas, cédulas e relação

dólar X real

Tratamento da

informação

– O uso de ângulos no tratamento

da informação

– Gráfico de setores

– Tabelas e gráficos – Porcentagem, juros e

calculadora

MAT

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8.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1Os campos numéricos

Unidade 2Relações de quantidades, formas, medidas e seus

significados

Unidade 3A busca do equilíbrio

matemático

Unidade 4No mundo de generalizações,

ângulos e médias

Números e operações

– Revendo e ampliando os

conjuntos numéricos: números

naturais, inteiros e racionais

– Dízima periódica: números

irracionais e reais

– Potenciação e notação

científica: propriedades das

potências; potência de base

negativa; de expoente negativo

e uma potência especial

– Notação científica

– Ampliando o estudo dos

radicais: quadrados perfeitos

– Equações do 1.º grau com

duas incógnitas

– Sistemas de equações do

1.º grau

– A linguagem algébrica:

variáveis, expressões algébricas,

monômios e polinômios

Espaço e forma

– Representação dos conjuntos

numéricos em retas numéricas

– Formas redondas: dos sólidos

à circunferência

– Circunferência

– Vistas e cortes de figuras

espaciais: vistas de um objeto,

corte e seção

– Simetria – Representações geométricas de

linguagens algébricas

– Álgebra e padrões geométricos

Grandezas e medidas

– π um número irracional famoso – Área e volume – Ângulos: condição de

existência de um triângulo

– Soma dos ângulos internos

de um triângulo: ângulos

de um triângulo isósceles,

ângulos de um triângulo

equilátero e soma dos

ângulos internos de um

polígono convexo

– Propriedades importantes dos

ângulos: duas retas cortadas por

uma transversal

– Retas paralelas cortadas por

uma transversal: ângulos

correspondentes, ângulos

congruentes, ângulos alternos

internos e externos, pares

de ângulos suplementares e

demonstração da soma dos

ângulos internos de um triângulo

Tratamento da

informação

– Os números na sociedade – A matemática em situações e

contextos sociais

– O uso da calculadora

– Gráfico de sistemas de

equações

– Medidas de tendência central:

média, moda e mediana

MAT

EMÁT

ICA

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8.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Representações e cálculos

algébricos

Unidade 6Problematizações e resultados notáveis

Unidade 7Do pensamento algébrico

e geométrico para as representações e resoluções

Unidade 8Proporcionalidade, grandezas e formas: ideias matemáticas

essenciais!

Números e operações

– Cálculos algébricos: operando

com monômios e com polinômios

– Produtos notáveis: quadrado

da soma pela diferença de

dois termos e mais um produto

notável

– Fatorando

– Ampliação das representações

e cálculos algébricos: máximo

divisor comum (m.d.c.), frações

algébricas e simplificação de

frações algébricas

– Raciocínios proporcionais

Espaço e forma

– Procurando o endereço certo:

localização

– Consultando guias e mapas:

plano cartesiano

– Construções geométricas dos

produtos notáveis

– Quadriláteros, diagonais

– Círculos, circunferências e arte:

matemática e arte

– Polígonos regulares:

polígonos regulares inscritos e

circunscritos e construção de

polígonos regulares

Grandezas e medidas

– Estimativas e cálculos sobre

distâncias e localizações

– Medidas de valor: cheque,

cartão de crédito e de débito

– Circunferência e círculo

– Arco, ângulo central e ângulo

inscrito

– Comprimento da circunferência

– Comprimento do arco da

circunferência

– Posições relativas de duas

circunferências

– Escalas e seus usos

Tratamento da

informação

– Estatística – Porcentagem – Gráficos de setores – Gráficos de segmentos de reta

MAT

EMÁT

ICA

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Page 89: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

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8.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Representações e cálculos

algébricos

Unidade 6Problematizações e resultados notáveis

Unidade 7Do pensamento algébrico

e geométrico para as representações e resoluções

Unidade 8Proporcionalidade, grandezas e formas: ideias matemáticas

essenciais!

Números e operações

– Cálculos algébricos: operando

com monômios e com polinômios

– Produtos notáveis: quadrado

da soma pela diferença de

dois termos e mais um produto

notável

– Fatorando

– Ampliação das representações

e cálculos algébricos: máximo

divisor comum (m.d.c.), frações

algébricas e simplificação de

frações algébricas

– Raciocínios proporcionais

Espaço e forma

– Procurando o endereço certo:

localização

– Consultando guias e mapas:

plano cartesiano

– Construções geométricas dos

produtos notáveis

– Quadriláteros, diagonais

– Círculos, circunferências e arte:

matemática e arte

– Polígonos regulares:

polígonos regulares inscritos e

circunscritos e construção de

polígonos regulares

Grandezas e medidas

– Estimativas e cálculos sobre

distâncias e localizações

– Medidas de valor: cheque,

cartão de crédito e de débito

– Circunferência e círculo

– Arco, ângulo central e ângulo

inscrito

– Comprimento da circunferência

– Comprimento do arco da

circunferência

– Posições relativas de duas

circunferências

– Escalas e seus usos

Tratamento da

informação

– Estatística – Porcentagem – Gráficos de setores – Gráficos de segmentos de reta

9.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1Números, formas e medidas: relações de interdependência

Unidade 2Radicais, volume, simetria

e sequências: ideias matemáticas significativas

Unidade 3O “X” do problema

Unidade 4Relações de igualdade, escalas

e informações estatísticas

Números e operações

– Números naturais, inteiros,

racionais e irracionais

– Números reais

– Potenciação, radiciação e suas

operações: potenciação e suas

propriedades, radiciação e suas

propriedades, simplificação de

radicais e racionalização de

denominadores

– Equações do 2.º grau: forma

geral, problematizações,

equações completas e

incompletas, resoluções

– Soma e produto das raízes

– Estatística

Espaço e forma

– Arquitetura e formas circulares:

linhas sinuosas da arquitetura,

arte e formas circulares

– Simetria rotacional – Congruência: perfeitos na

sobreposição, congruência de

polígonos e congruência de

triângulos

– Semelhança (ampliação e

redução): semelhança de

triângulos, casos de semelhança

de triângulos e Teorema de Tales

Grandezas e medidas

– Área do círculo e setores

circulares: comprimento

da circunferência e área do

círculo, área da superfície de

um cilindro e área de setores

circulares

– Problematizações

– Volume do cilindro – Ampliação e redução de figuras

Tratamento da

informação

– Instrumentos tecnológicos – Sequências e regularidades – Estatística: amostra,

população

– Organização de dados estatísticos

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9.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Leitura de mundo a partir de

questões matemáticas

Unidade 6Do pensamento

trigonométrico e estatístico às relações e representações

Unidade 7Finanças e a matemática

do comércio

Unidade 8Variações de grandezas e

medidas

Números e operações

– Proporcionalidade: problemas do

cotidiano, grandezas diretamente

e inversamente proporcionais e

regra de três composta

– Noções de trigonometria:

como medir distâncias

inacessíveis, razões

trigonométricas e ângulos de

30°, 45° e 60°

– Finanças: relações financeiras

– A matemática do comércio

– Cálculos de desconto

– Ideia de funções:

representações de relações e

funções do 1º grau

– Variáveis dependentes e

independentes

– Função quadrática: parábola

e características das funções

quadráticas

– Concavidade da função

– Raízes de uma função

quadrática

Espaço e forma

– Relações métricas no triângulo

retângulo: o triângulo 3, 4, 5

(uma terna egípcia), elementos

do triângulo, propriedades

interessantes do triângulo

retângulo e o Teorema de

Pitágoras

– De volta ao redondo: do

espaço para o plano, do plano

para o contorno, comprimento

da circunferência e área do

círculo

– Segmentos e retas em uma

circunferência

– Relações métricas na

circunferência

– Gráficos de funções constantes

e funções de 1º grau

– Gráficos de funções

quadráticas

Grandezas e medidas

– Relações métricas no triângulo

retângulo

– O famoso Teorema de Pitágoras

– A trigonometria e o cálculo de

áreas

– Ampliando as relações

financeiras e monetárias

– Instrumentos e formas de

pagamento

– Figuras planas e suas áreas

Tratamento da

informação

– Probabilidade – Lendo, analisando e

interpretando pesquisas

estatísticas

– Porcentagens

– Juros simples e composto

MAT

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91

Ciências Naturais

Concepção

A disciplina de Ciências estuda as mais varia-das situações do dia a dia, convidando o estudante a se posicionar diante de fatos e fenômenos novos, e a repensar fenômenos já observados, por outro prisma: o da ciência. Assim, é proporcionada ao aluno a opor-tunidade de refl exão e ação, preparando-o para rei-vindicá-las por amadurecimento próprio, tanto quanto proporcionando a socialização do conhecimento.

Objeto de estudo

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacio-nais, o ensino de Ciências Naturais propõe os conhe-cimentos em função de sua importância social, de seu signifi cado para os alunos e de sua relevância científi co-tecnológica.

Para organizar esse estudo, o ensino das Ciên-cias Naturais está dividido em eixos temáticos.

No estudo da Terra e do Universo, as propos-tas focam a orientação no espaço temporal, a cons-ciência dos ritmos de vida, a concepção do Universo, a compreensão de fenômenos distantes no tempo e no espaço, a gravidade e as teorias heliocêntrica e geocêntrica.

Em Vida e Ambiente são identifi cados proble-mas ambientais, proporcionando o estudo dos seres vivos e da sua relação com os seres humanos e tam-bém suas condições de vida. São analisados também

os fenômenos que ocorrem na biosfera, na atmosfera, na litosfera e na hidrosfera e o estudo de outros níveis da matéria e da vida.

No eixo Ser Humano e Saúde, visa-se reafi r-mar o conceito de cidadania, e todos os tópicos de estudo devem ser relacionados com o ambiente em que o aluno vive. A compreensão do corpo e da saúde humana, as características do organismo humano, as funções vitais e a manutenção do corpo humano são especifi cadas nesse eixo.

Com a Tecnologia e Sociedade, estuda-se a história de algumas invenções, a produção de bens de consumo, o conhecimento e a valorização dos recursos naturais.

Abordagem metodológica

A Construção Interativa do Conhecimento, no ensino de Ciências Naturais, ocorre por meio da rela-ção feita entre os conteúdos e o cotidiano, da análise de modelos e da valorização da experimentação, visando promover uma abordagem social.

A aprendizagem deve possibilitar ao aluno a for-mação de uma visão de mundo que o permita obser-var, avaliar situações, tomar decisões, ter atitudes e valores e ser crítico em seu meio social.

Cabe à escola promover questionamentos, debates e investigações. Essa interação com a realidade, gerada pelo ensino de Ciências, proporciona o desenvolvimento do raciocínio, da visão crítica, da comunicação, da cooperação e da ação ética. Portanto, fica clara a contribuição

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do ensino de Ciências Naturais para a convivên-cia em sociedade e para a formação do cidadão.

Socialização do conhecimentoCom o intuito de promover uma interação, esti-

mula-se a elaboração de trabalhos em grupo com a participação de todos os alunos. O professor deve dividir a turma em equipes de número variado, pro-por uma situação-problema e estipular determinado tempo para sua resolução. Até o início do debate, cada aluno tem um tempo para desenvolver sua ideia sobre a questão proposta, argumentando com os colegas, observando e trabalhando com diferentes propostas.

Textos como material de apoioNo ambiente escolar, os estudantes devem ser

incentivados a ler, inicialmente, pequenos artigos de jornais e revistas. Com o passar do tempo, pode-se estimular o mesmo hábito com outros livros de leitura. É interessante sugerir aos alunos que procurem deter-minadas informações no texto. Os textos da Coleção Cidadania são apresentados com o objetivo de apro-fundar determinados assuntos, atualizar informações e mostrar o conhecimento científico como um pro-cesso em constante construção. O educador é incen-tivado a pedir aos alunos que façam a leitura de várias fontes de referência acerca de conteúdos similares.

Análise de imagensAs imagens são utilizadas para aprofundar um

assunto, sugestionando e orientando outras ativida-des, como pesquisas, leituras de textos e interação

com outras disciplinas e assuntos para incentivar a compreensão de determinadas situações apresenta-das. Muitas imagens são disponibilizadas para ilus-trar situações e provocar questionamentos.

Atividades práticas ou experimentaisA simulação de determinados fenômenos, em

um ambiente controlado, para demonstrar uma situa-ção específica é essencial no estudo de Ciências para que seja maximizado o raciocínio do aluno, motivando--o ao aprendizado do assunto proposto e levando-o à ampliação dos horizontes de possibilidades dentro da ciência natural.

Saídas e pesquisas de campoA observação de fenômenos in loco, realizada

com saídas da sala de aula para elaboração de tra-balhos em campo, envolve os alunos em questões práticas. O professor deve supervisionar essas saídas e orientar e estimular os estudantes a observar e/ou resolver determinado problema. Posteriormente, os alunos poderão mostrar seus pontos de vista e dúvi-das de forma oral ou em relatório escrito, individual-mente ou em grupo.

Utilização de filmes com intuito didáticoFilmes podem ser usados para ampliar, atuali-

zar ou reforçar informações, motivando a análise de determinado assunto e facilitando a compreensão do processo de educação.

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Objetivos gerais

O ensino de Ciências Naturais deve se organi-zar de modo que, ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os alunos possam:

• reconhecer o conhecimento científico como re-sultado do trabalho de gerações de homens e mulheres em busca da compreensão do am-biente que nos cerca, valorizando-o como ins-trumento para o exercício da cidadania;

• distinguir os diversos elementos encontrados no ambiente, percebendo-os como parte de processos de relações, interações e transforma-ções e reconhecê-los como recursos naturais que têm um ritmo de renovação;

• debater suposições e formular perguntas sobre os fenômenos naturais, desenvolvendo estra-tégias sistemáticas de busca e tratamento das informações;

• explicar descobertas e invenções humanas com mudanças sociais, políticas, ambientais e vice-versa;

• aplicar o conhecimento científico no debate e na interpretação de fatos do cotidiano;

• interpretar as características do ambiente natu-ral e cultural com a qualidade de vida;

• empregar o vocabulário científico como forma precisa e sintética de representar e comunicar os conhecimentos sobre o mundo natural e tecnológico;

• aplicar hábitos de saúde e cuidado corporal em relação à vida pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos que devem ser con-servados, preservados e potencializados;

• praticar postura para a aprendizagem: curio-sidade, interesse, mobilização para busca e organização de informações, autonomia e res-ponsabilidade na realização de suas tarefas;

• experimentar a atenção para a natureza e a ousadia na busca de novas respostas para desafios;

• estruturar a capacidade de interação com o ambiente com a sobrevivência das espécies;

• desenvolver a reflexão sobre as relações entre ciência, sociedade e tecnologia considerando as questões éticas envolvidas;

• detectar a interdependência dos seres vivos e dos demais elementos que compõem o ambiente;

• estimar a flexibilidade para organizar ideias, re-conhecendo e selecionando fatos e dados na elaboração de seus conhecimentos;

• julgar a tecnologia como recurso para resolver as necessidades humanas, diferenciando os usos corretos e úteis daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e ao ser humano;

• comparar as diversas formas de conhecimen-to: popular, filosófico, religioso e científico.

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6.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1A ciência e o Universo

Unidade 2A diversidade da vida

Unidade 3A cadeia e a rede alimentar

Unidade 4A água em nosso planeta

Vida e ambiente

– Importância da Astronomia para

o homem

– Identificação das constelações

como guia para atividades

econômicas e culturais

– A importância da ecologia para

a manutenção do equilíbrio do

ambiente

– A relação dos seres vivos entre si

e com o meio

– Principais termos relacionados à

ecologia

– A fotossíntese e sua importância

– Definição e importância de

cadeia alimentar

– Relações ecológicas

– A água nos seres vivos

– O ciclo da água na natureza

– Os diferentes tipos de água

presentes na Terra

Ser humano e saúde

– Relação entre biodiversidade e

qualidade de vida

– Parasitismo e a espécie humana – Doenças cujo veículo de

contaminação é a água

Tecnologia e sociedade

– Tecnologias usadas em

Astronomia

– Descobertas em face das novas

tecnologias usadas no estudo

do Universo

– O desenvolvimento dos

instrumentos de observação

astronômica

– Desenvolvimento tecnológico e

problemas ambientais

– Uso da água na produção de

energia

– Tecnologia empregada no

tratamento da água

Terra e Universo

– Breve histórico da Astronomia, mostrando a origem e evolução dessa ciência, bem como alguns modelos cosmológicos, como o Geocentrismo e o Heliocentrismo

– Explicação científica sobre o Universo e seus astros principais: estrelas, planetas, cometas, asteroides, meteoroides e satélites

– Organização do Sistema Solar, bem como, as principais características de seus astros

– A teoria da origem do Universo mais aceita atualmente

– Condições da Terra que

permitem a vida

– Os seres vivos e os ambientes

terrestres

– Origem da hidrosfera no

planeta Terra

– A água no planeta Terra e sua

importância

– Composição da água

– Estados físicos da água

– Mudanças de estados físicos

da água

– Tipos de água

– Tratamento da água

Organização dos conteúdos curriculares

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Organização dos conteúdos curriculares

6.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Qualidade de vida x água

Unidade 6O ar: características e

desequilíbrios

Unidade 7A litosfera terrestre

Unidade 8Rochas, solo e subsolo

Vida e ambiente

– Uso sustentável da água

– A poluição e a contaminação

da água

– A atmosfera e sua importância

para a Terra

– Relação entre o ciclo do oxigênio

e o ciclo do gás carbônico

– Poluição atmosférica e suas

consequências: desequilíbrio

do efeito estufa, chuvas ácidas,

buraco na camada de ozônio

– Alterações decorrentes das

dinâmicas naturais do planeta

– Uso sustentável do solo

Ser humano e saúde

– Importância da água para as

pessoas

– Água contaminada e doenças

relacionadas a ela

– Água poluída e as doenças

relacionadas e ela

– Higiene básica

– Cuidados individuais

relacionados à água

– Qualidade do ar relacionado à

saúde humana

– Ar contaminado e doenças

relacionadas a ele

– Ar poluído e doenças

relacionadas a ele

– Ser humano versus abalos

sísmicos e erupções

vulcânicas

– O problema da produção de

lixo e a questão da saúde da

comunidade

Tecnologia e sociedade

– Uso adequado de tecnologias

a serviço da qualidade da água

– Tecnologias mal empregadas:

desequilíbrio no ciclo da água e

na sua qualidade

– Composição do ar e aplicações

pelo ser humano

– Importância da energia eólica

– Tecnologias relacionadas

aos abalos sísmicos e às

erupções vulcânicas

– Uso de tecnologia adequada

relacionada à produtividade do

solo

Terra e Universo

– Propriedades da água – Previsão do tempo – As dinâmicas naturais da

litosfera, seus abalos sísmicos

(terremotos, maremotos) e

erupções vulcânicas

– A estrutura da Terra: crosta

terrestre, manto e núcleo

– As placas tectônicas e a Teoria

da Deriva Continental

– A formação, a origem e os tipos

de rochas do planeta Terra

– A origem, a formação e o

desenvolvimento dos solos

– Os diferentes tipos de solos:

classificação básica

– Cuidados com o solo

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7.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1A vida na Terra

Unidade 2Vírus e bactérias

Unidade 3Grupo protoctista e grupo fungi

Unidade 4Introdução à botânica

Terra e Universo

– A Terra e suas características há

muitos anos

– Origem da vida na Terra

Vida e ambiente

– Características dos seres vivos

– Origem e evolução da vida

– O processo de seleção natural

– Organização dos seres vivos

– Nomenclatura binominal

– Os vírus: características e

reprodução

– Características das bactérias e

das cianobactérias

– Importância das bactérias

decompositoras

– Protoctistas: características gerais

de protozoários e algas

– Classificação dos protoctistas

– Algas e sua importância para o

equilíbrio ambiental

– Fungos: características gerais

– Os grupos de plantas e suas

características

– Diversidade das plantas

Ser humano e saúde

– As viroses humanas

– Doenças bacterianas que

atingem o ser humano

– Vacinas e anticorpos

– Patologias causadas por

protozoários

– Patologias causadas por fungos

– O processo da fotossíntese

comparado à respiração

– A importância das plantas na

alimentação humana

Tecnologia e sociedade

– Uso da tecnologia no estudo da

origem da vida e da célula

– Biotecnologia usando os vírus

– Utilização de bactérias pelo ser

humano

– Uso das algas pelo ser humano

– Uso dos fungos pelo ser humano

– Plantas medicinais e tóxicas

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7.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Animais – invertebrados I

Unidade 6Animais – invertebrados II

Unidade 7Animais – vertebrados I

Unidade 8Animais – vertebrados II

Terra e Universo

Vida e ambiente

– Definição de animal

– Características gerais dos

invertebrados mais simples:

Poríferos, cnidários, platelmintos,

nematelmintos.

– Características gerais

dos invertebrados mais

complexos

– Anelídeos, moluscos,

artrópodes e equinodermos

– Grupos anamniotas: peixes

e anfíbios (caracterização

biológica)

– Vertebrados ameaçados

– Grupos amniotas: répteis, aves

e mamíferos (caracterização

biológica)

– Vertebrados ameaçados

Ser humano e saúde

– Invertebrados parasitas e nocivos

ao ser humano

– Animais peçonhentos

– Invertebrados transmissores

de doenças

– Animais venenosos e

peçonhentos: diferenciação e

caracterização

Tecnologia e sociedade

– Controle das verminoses – Controle biológico de pragas

– Minhocas e fertilidade do

solo

– Aplicação de soro

– Uso da tecnologia para a proteção

de espécies ameaçadas

– Uso comercial de aves e

mamíferos pelo ser humano

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8.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1Origem e evolução

humana

Unidade 2Níveis de organização do

ser humano

Unidade 3Reprodução e hereditariedade

Unidade 4Nutrição e respiração

Terra e Universo

– As características

da Terra ao longo da

evolução humana

Vida e ambiente

– Ação da espécie

sobre o ambiente

ao longo de sua

evolução

– O ser humano enquanto animal –

caracterização biológica

– Retomada da comparação

da célula eucariótica com a

procariótica

– Estudo da célula eucariótica:

membrana plasmática e suas

funções; organelas e suas funções

– Os efeitos do desequilíbrio

ambiental no alimento que

consumimos

Ser humano e saúde

– Breve histórico da

origem e evolução da

espécie humana

– Divisões celulares

– Tecidos do corpo humano

– Organização do corpo humano

– Etapas da vida humana com destaque para a adolescência

– Anatomia e fisiologia do sistema genital feminino e masculino

– Características do gameta feminino e masculino

– Ovulação, período fértil, menstruação – Fecundação – A gravidez e parto – Como se formam os gêmeos – Métodos anticoncepcionais – Doenças sexualmente transmissíveis – Introdução a hereditariedade:

conceitos básicos, descobertas de Mendel, transmissão das características hereditárias, a hereditariedade e o meio ambiente e engenharia genética

– Alimento versus nutriente

– O que são funções de nutrição

– A importância dos alimentos

– Classificação dos alimentos

– Alimentação saudável

– Conservação dos alimentos

– Anatomia e fisiologia do sistema

digestório

– Sistema digestório e saúde

– Respiração celular

– Anatomia e fisiologia do sistema

respiratório

– Sistema respiratório e saúde

Tecnologia e sociedade

– Tecnologia a serviço

do estudo da origem

da espécie humana

– Tecnologia a serviço do estudo do

corpo humano

– Uso da tecnologia relacionado à

gravidez

– Uso da tecnologia a serviço da

genética.

– Uso da tecnologia na melhoria da

qualidade dos alimentos

– Uso da tecnologia para o

estudo do sistema digestório e

respiratório e também de suas

patologias

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8.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Circulação e excreção

Unidade 6Comando do organismo

Unidade 7Sensações

Unidade 8Locomoção

Terra e Universo

Vida e ambiente

– Sistema cardiovascular e os

efeitos do cotidiano do homem

moderno

– Interferências do ambiente no

sistema nervoso e endócrino

Ser humano e saúde

– Anatomia e fisiologia do sistema

cardiovascular

– Sistema cardiovascular e saúde

– Grupos sanguíneos

– Tipos de excreção

– Anatomia e fisiologia do sistema

urinário humano

– Sistema urinário e saúde

– A célula nervosa e suas

propriedades

– Anatomia e fisiologia do sistema

nervoso

– Sistema nervoso e saúde

– Anatomia e fisiologia do sistema

endócrino

– Principais hipofunções e

hiperfunções glandulares

endócrinas

– Anatomia e fisiologia dos

sentidos humanos: tato,

gustação, olfato, audição

e visão

– Problemas mais comuns

ligados aos sentidos

humanos

– Definição das funções de

relação com o ambiente

– Locomoção: ossos, cartilagens

e músculos

– Características dos músculos,

ossos e das cartilagens

relacionadas à locomoção

humana

– Problemas mais comuns

relacionados ao sistema

esquelético e muscular

Tecnologia e sociedade

– Uso da tecnologia para o estudo

do sistema cardiovascular e de

suas patologias

– A tecnologia e o tratamento de

problemas do sistema urinário

– Uso da tecnologia no estudo e na

correção de problemas ligados ao

sistema nervoso

– Uso da tecnologia no estudo e na

correção de problemas ligados ao

sistema endócrino

– Uso da tecnologia no

estudo e correção de

problemas relacionados

aos sentidos humanos

– A sociedade e as pessoas

portadoras de problemas

relacionados aos sentidos,

como deficiência auditiva

e visual

– Uso da tecnologia para os

estudos do sistema locomotor

– Tecnologia ajudando a corrigir

problemas no sistema locomotor

– A sociedade e as pessoas

portadoras de deficiências

locomotoras

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9.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1Transformações, fenômenos e

propriedades

Unidade 2Introdução à física

mecânica

Unidade 3O átomo e suas representações

Unidade 4Forças e equilíbrio

Terra e Universo

– Fenômenos químicos e físicos – Os movimentos no Universo – A constituição do universo – Leis de Newton

Vida e ambiente

– Matéria e energia e as relações

ambientais

– Movimentos retilíneos – Os elementos e a constituição

da natureza

– Grandezas, unidades e

resultante

Ser humano e saúde

– Propriedades da água: a

formação da vida na terra

– Queda livre – Os elementos químicos e o

corpo humano

– Alavancas e o corpo

humano

Tecnologia e sociedade

– Substâncias, misturas e principais

processos de separação de

misturas

– Inércia e segurança no trânsito – Tecnologia química – Hidráulica: densidade,

empuxo e pressão

9.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Como se forma a matéria:

ligações químicas

Unidade 6Energia e suas transformações

Unidade 7Os compostos químicos do

cotidiano

Unidade 8Eletromagnetismo

Terra e Universo

– Propriedades dos compostos

químicos

– Energia – Funções químicas – Luz e eclipses

Vida e ambiente

– Poluição do ar – Temperatura e calor no

ambiente

– Poluição da água – Eletricidade

Ser humano e saúde

– A água e sua importância para o

organismo

– Ondas e saúde – Compostos bioquímicos – Magnetismo

Tecnologia e sociedade

– Ligas metálicas – Poluição sonora – Polímeros e suas implicações

sociais

– Circuitos elétricos

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9.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1Transformações, fenômenos e

propriedades

Unidade 2Introdução à física

mecânica

Unidade 3O átomo e suas representações

Unidade 4Forças e equilíbrio

Terra e Universo

– Fenômenos químicos e físicos – Os movimentos no Universo – A constituição do universo – Leis de Newton

Vida e ambiente

– Matéria e energia e as relações

ambientais

– Movimentos retilíneos – Os elementos e a constituição

da natureza

– Grandezas, unidades e

resultante

Ser humano e saúde

– Propriedades da água: a

formação da vida na terra

– Queda livre – Os elementos químicos e o

corpo humano

– Alavancas e o corpo

humano

Tecnologia e sociedade

– Substâncias, misturas e principais

processos de separação de

misturas

– Inércia e segurança no trânsito – Tecnologia química – Hidráulica: densidade,

empuxo e pressão

9.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Como se forma a matéria:

ligações químicas

Unidade 6Energia e suas transformações

Unidade 7Os compostos químicos do

cotidiano

Unidade 8Eletromagnetismo

Terra e Universo

– Propriedades dos compostos

químicos

– Energia – Funções químicas – Luz e eclipses

Vida e ambiente

– Poluição do ar – Temperatura e calor no

ambiente

– Poluição da água – Eletricidade

Ser humano e saúde

– A água e sua importância para o

organismo

– Ondas e saúde – Compostos bioquímicos – Magnetismo

Tecnologia e sociedade

– Ligas metálicas – Poluição sonora – Polímeros e suas implicações

sociais

– Circuitos elétricos

recortes espaciais específi cos, por meio de estudos analíticos e sintéticos. Os temas relacionados ao tra-balho e à cultura, que abordam os aspectos culturais e socioeconômicos mundiais, produzem debates acerca de assuntos mais próximos aos alunos, como economia, trabalho e consumo.

Abordagem metodológica

Na Coleção Cidadania, o trabalho educativo pro-posto para a aquisição do conhecimento geográfi co vem, com os objetivos, favorecer os diferentes ritmos de aprendizagem. Optamos por desenvolver situações signifi cativas de aprendizagem, permitindo que os alu-nos interajam com o objeto de estudo, interligando o

novo conhecimento com o já construído pelos alunos quanto ao espaço vivido. O uso desses referenciais para o pensa-mento refl exivo suscita o mais alto nível de desenvolvimento cognitivo do aluno e sua aplicação prática.

A base da interação e da diversifi cação das aulas de Geografi a está na compreensão das trans-formações sociais e suas intervenções na natureza, a qual ocorre por meio de uma leitura crítica do lugar: compreensão e domínio de espaço. É preciso, ainda, que a Geografi a incentive o pensamento sobre o cotidiano, por meio de atividades de sensibilização, observação, coleta de informação e exploração.

A utilização dessas ferramentas e a aplicação dos conhecimentos à realidade local contribuem para o efetivo exercício da cidadania.

“A representação espacial e a cartográfi ca são ferramentas essenciais para o ensino e a pesquisa em Geografi a.

Geografi a

Concepção

O ensino da Geografi a nos diversos níveis de ensino e pesquisa já passou por inúmeras revisões que transformaram positivamente a aprendizagem da ciência geográfi ca. Atualmente, essa ciência estuda processos, dinâmicas e fenômenos da socie-dade e da natureza para compreender as relações sociedade-espaço-tempo que se concretizam dia-crônica e sincronicamente, produzindo, reprodu-zindo e transformando o espaço geográfi co nas escalas local, regional, nacional e mundial.

Objeto de estudo

A Geografi a é uma ciência que tem como objeto de estudo o espaço geográfi co entendido em suas dimen-sões históricas. É um conjunto de objetos e de ações que revela as for-mas de agir, interagir, produzir, construir das pessoas que vivem no lugar. No desenvolvimento dos saberes da Geografi a, devem estar incluídos a organização espacial que proporciona o conhecimento e o res-peito à natureza; o lugar, os territórios e a orientação à paisagem; a representação e a valorização dos estu-dos cartográfi cos.

A representação espacial e a cartográfi ca são ferramentas essenciais para o ensino e a pesquisa em Geografi a, pois permitem o aprofundamento em

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Objetivos geraisO ensino de Geografia deve se organizar de

modo que, ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os alunos possam:

• conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da natureza em suas múlti-plas relações, de modo a compreender o papel das sociedades em sua construção e na produ-ção do território, da paisagem e do lugar;

• identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas consequências em diferentes espaços e tempos, construindo referenciais que possibilitem uma participação propositiva e rea-tiva nas questões socioambientais locais;

• compreender a espacialidade e a temporalida-de dos fenômenos geográficos estudados em suas dinâmicas e interações;

• entender que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos, os avanços técnicos e tecnológicos e as transformações socioculturais são conquistas decorrentes de conflitos e acor-dos que ainda não são usufruídas por todos os seres humanos e, dentro de suas possibilida-des, empenhar-se em democratizá-las;

• conhecer e saber utilizar procedimentos de pes-quisa da Geografia para compreender o espa-ço, a paisagem, o território e seus processos de construção, identificando suas relações, proble-mas e contradições;

• fazer leituras de imagens, dados e documentos de diferentes fontes de informação, de maneira a interpretar, analisar e relacionar informações sobre o espaço geográfico e as diferentes paisagens;

• saber utilizar a linguagem cartográfica para ob-ter informações e representar a espacialidade dos fenômenos geográficos;

• valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sociodiversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e um elemento de fortalecimento da democracia;

• identificar como a Geografia pode se inter-re-lacionar com as diferentes áreas do conheci-mento (Literatura, Matemática, Ciências, Artes, entre outras).

Todos esses objetivos apresentados estão direta ou indiretamente relacionados ao espaço geo-gráfico que é visto dessa forma: “Um produto histó-rico, como um conjunto de objetos e de ações que revela as práticas sociais dos diferentes grupos que vivem num determinado lugar, interagem, sonham, produzem, lutam e o (re)constroem.” (CASTROGIO-VANNI; CALLAI; KAERCHER, 2000, p. 9).

Assim, considera-se que o ensino da Geografia é realizado a partir de diversas linguagens, por meio das quais os alunos entram em contato com o saber sistematizado, que tem como base a análise, a inter-pretação, a criação e a crítica das relações socioespa-ciais entre sociedade e natureza, nas diversas escalas geográficas, do local ao global, retornando ao local.

GEOG

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6.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1Geografia: o estudo do espaço – lugar, paisagens e o espaço

geográfico

Unidade 2O planeta Terra

Unidade 3O planeta Terra –

movimentos e representações

Unidade 4O relevo e a hidrografia

do nosso planeta

Organização espacial

– Espaço geográfico

– Orientação no espaço

geográfico: orientação

pelos astros (Sol, Lua, e

constelações), rosa dos ventos

(pontos cardeais e colaterais);

pela bússola, GPS, radar e rádio

– Localização no espaço

geográfico: paralelos e

meridianos; latitude e longitude

– Conhecendo nosso planeta:

caracterização da Terra no

Sistema Solar.

– O movimento de rotação e

suas consequências

– O movimento de translação e

suas consequências

– Fusos horários

– Projeções cartográficas

– A Terra e suas formas de relevo:

relevo continental e relevo

submarino

– A Terra e suas águas

continentais e oceânicas:

bacias hidrográficas do Brasil e

organização espacial das águas

Paisagem

– A Geografia e as paisagens: as

transformações causadas pela

ação do homem e da natureza

– Paisagens e seus elementos

naturais e culturais: as

paisagens naturais, as

paisagens transformadas, as

paisagens preservadas e as

unidades de conservação

– A origem da Terra: tempo

geológico e a estrutura

interna da Terra (rochas e

minerais/camadas da Terra)

– A formação dos

continentes: a Teoria da

Deriva Continental e a Teoria

das Placas Tectônicas

– Movimento de rotação e suas

consequências: influência

das zonas térmicas na

classificação climática e

nos tipos de vegetação das

paisagens terrestres

– Movimento de translação

e suas consequências:

alteração das paisagens de

acordo com as estações do

ano

– A Terra e suas formas de relevo

– Os agentes que formam e

transformam o relevo terrestre:

agentes internos e agentes

externos

– O relevo submarino

– A Terra e suas águas

continentais e oceânicas: os

rios e lagos

Organização dos conteúdos curriculares

GEOG

RAFI

A

Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 103 05/12/2012 15:14:12

Page 104: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

104

6.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1Geografia: o estudo do espaço – lugar, paisagens e o espaço

geográfico

Unidade 2O planeta Terra

Unidade 3O planeta Terra –

movimentos e representações

Unidade 4O relevo e a hidrografia

do nosso planeta

Representação espacial e

cartográfica

– A Geografia e as paisagens:

diferentes épocas e lugares

– As paisagens e seus elementos

naturais e culturais: diferentes

épocas e lugares, obra de

arte, localização no espaço

geográfico e representação

cartográfica dos paralelos e

meridianos da Terra

– A origem da Terra: camadas

da Terra e gráfico dos

minerais utilizados pelo

homem

– A formação dos

continentes: representação

cartográfica da Teoria

da Deriva Continental

(etapas de formação

dos continentes) e da

distribuição das placas

tectônicas do planeta

– As representações da Terra:

projeções cartográficas,

confecção de mapas atuais

(sensoriamento remoto,

imagens de satélite);

elementos que formam um

mapa (título, legenda e as

convenções cartográficas,

escala e fonte); tipos de

mapas e produção de um

globo terrestre

– A Terra e suas formas de relevo:

ilustração do relevo continental

e submarino

– A Terra e suas águas

continentais e oceânicas:

ilustração de uma bacia

hidrográfica e representação

– Cartografia dos rios, lagos e

bacias hidrográficas brasileiras

Trabalho e cultura

– A Geografia e as paisagens:

as transformações do espaço

geográfico e a adaptação do

homem em diferentes lugares

– Conhecendo o nosso

planeta: mitos e lendas

sobre a localização e

formato da Terra

– A origem da Terra: a

importância econômica das

rochas e dos minerais

– A formação dos

continentes: a formação

das diferentes sociedades

humanas

– O movimento de rotação

e suas consequências:

influência dos fusos horários

nas atividades econômicas e

na vida dos seres humanos

– O movimento de translação e

suas consequências

– Influência das estações

do ano nas atividades

econômicas e na vida dos

seres humanos

– Os agentes que formam e

transformam o relevo terrestre:

agentes internos e externos nas

atividades econômicas e na

vida dos seres humanos

– A Terra e suas águas

continentais e oceânicas

GEOG

RAFI

A

Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 104 05/12/2012 15:14:12

Page 105: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

105

6.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Os climas e as vegetações

da terra

Unidade 6O espaço rural e o

espaço urbano

Unidade 7O extrativismo e a

agropecuária

Unidade 8Indústria, comércio e prestação de serviços

Organização espacial

– A diferença entre o tempo e o

clima

– Os elementos atmosféricos que

influenciam e no clima

– Os fatores que influenciam no

tempo e no clima

– Os climas do mundo

– As formações vegetais no

mundo

– O espaço rural e as suas

paisagens e atividades

econômicas

– O espaço urbano e as suas

paisagens e atividades

econômicas

– Os recursos naturais e as

atividades econômicas

– Indústria: a evolução da

produção e os tipos de

indústria

– Comércio: a prestação de

serviços

Paisagem

– As formações vegetais no

mundo e a formação das

paisagens naturais com base na

relação entre clima e vegetação

– O espaço rural e as suas

paisagens e atividades

econômicas

– Os recursos naturais:

as transformações das

paisagens naturais a partir

da exploração dos recursos

naturais

– As atividades econômicas:

as transformações das

paisagens naturais e

culturais a partir das

atividades econômicas

praticadas e desenvolvidas

pelo homem

– Indústria: a alteração nas

paisagens com a instalação de

indústrias

– A prestação de serviços: a

exploração das paisagens no

turismo

GEOG

RAFI

A

Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 105 05/12/2012 15:14:12

Page 106: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

106

6.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Os climas e as vegetações

da terra

Unidade 6O espaço rural e o

espaço urbano

Unidade 7O extrativismo e a

agropecuária

Unidade 8Indústria, comércio e prestação de serviços

Representação espacial e

cartográfica

– Os climas do mundo:

representação cartográfica dos

climas

– As formações vegetais no

mundo

– Representação cartográfica das

formações vegetais do nosso

planeta

– Imagens sobre as diferentes

formações vegetais

– O espaço rural e as suas

paisagens e atividades

econômicas: representação

cartográfica

– Imagens de diferentes

paisagens rurais

– Os recursos naturais:

representação gráfica dos

recursos naturais renováveis

e não renováveis utilizados

como fonte de energia no

Brasil e no mundo

– As atividades econômicas:

representação cartográfica

do extrativismo mineral

e vegetal no Brasil, nas

atividades agropecuárias

no mundo e na atividade

agrícola, pecuária e

agroindústria no Brasil

– Indústria: representação

cartográfica dos espaços

industriais no mundo

– Comércio: representação

gráfica do comércio varejista

no Brasil

– A prestação de serviços:

representação cartográfica do

turismo no mundo

Trabalho e cultura

– Diferença entre o tempo e o

clima e influência nas atividades

econômicas e sociais

– Os climas do mundo

– A importância das previsões

meteorológicas

– Poluição atmosférica e suas

consequências: impactos

ambientais relacionados com

a emissão de gases tóxicos

e resíduos na atmosfera, a

inversão térmica, a chuva

ácida, diminuição da camada

de ozônio, efeito estufa e

aquecimento global

– O espaço rural e as suas

paisagens e atividades

econômicas

– Os problemas ambientais no

campo (fertilizantes, agrotóxicos,

desmatamento e sistema de

irrigação)

– Os problemas urbanos

(moradias irregulares, trânsito,

saneamento básico e lixo)

– Os recursos naturais:

exploração, os setores

da economia e fontes de

energia

– As atividades econômicas

– O extrativismo

– Agroindústria: a importância

da agricultura para a

população mundial, o

trabalhador rural e seus

sistemas de produção

agrícola e de criação

de animais, técnicas

agrícolas, agroindústria e

a relação entre a pecuária e

a agricultura no Brasil e no

mundo

– Indústria: artesanato,

manufatura, as revoluções

industriais e o trabalho humano

na indústria

– Comércio: relação comercial

entre diferentes culturas

– A prestação de serviços:

a dependência do turismo

em relação a outros setores

econômicos

GEOG

RAFI

A

Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 106 05/12/2012 15:14:12

Page 107: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

107

7.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1O território brasileiro

Unidade 2As regiões brasileiras

Unidade 3O relevo e a hidrografia

do Brasil

Unidade 4Os climas e as vegetações

do Brasil

Organização espacial

– Características do território

brasileiro: o tamanho do Brasil,

a formação histórica do território

brasileiro nos séculos XV, XVI,

XVII, XVIII, XIX e XX.

– Localização do Brasil no mundo:

hemisférios, zonas térmicas.

O Brasil na América do Sul, as

extensões do Brasil e suas

coordenadas geográficas,

os fusos horários, (primeiro,

segundo e terceiro fusos

horários)

– Regionalizando o Brasil: as cinco

regiões definidas pelo IBGE

– As três regiões geoeconômicas

do Brasil propostas por

Pedro Pinchas Geiger: região

geoeconômica do Nordeste,

características do Nordeste

(aspectos físicos, aspectos

sociais, aspectos econômicos);

região geoeconômica do

Centro-Sul, características do

Centro-Sul (aspectos físicos,

sociais e econômicos), região

geoeconômica da Amazônia,

características da Amazônia

(aspectos físicos, sociais e

econômicos)

– Organização e

classificação do relevo

brasileiro

– Os rios e lagos do Brasil

(distribuição)

– As bacias hidrográficas

brasileiras: as usinas

hidrelétricas instaladas no

Brasil

– A relação entre os climas e as

vegetações; os fatores que

interferem no clima: os tipos de

clima e os tipos de vegetação

Paisagem

– Características do território

brasileiro: as mudanças na

paisagem do território brasileiro

com base na sua formação

e expansão, exploração do

território brasileiro (do século XVI

ao século XIX)

– Regionalizando o Brasil: a

paisagem é um dos critérios para

regionalizar o território brasileiro

– As formas do relevo

brasileiro

– A relação entre os climas e

as vegetações: produzindo

e transformando diferentes

paisagens naturais e culturais

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Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 107 05/12/2012 15:14:13

Page 108: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

108

7.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1O território brasileiro

Unidade 2As regiões brasileiras

Unidade 3O relevo e a hidrografia

do Brasil

Unidade 4Os climas e as vegetações

do Brasil

Representação espacial e

cartográfica

– Características do território

brasileiro: representação

cartográfica dos países com

os territórios mais extensos

do mundo, representação

cartográfica dos fatos históricos

que transformaram o território

brasileiro, representação

cartográfica do Brasil no mundo,

representação cartográfica das

zonas térmicas em que o Brasil

está inserido e representação

cartográfica dos pontos

extremos do Brasil e dos fusos

horários

– O Brasil na América do Sul:

representação cartográfica do

Brasil na América do Sul

– Regionalizando o Brasil:

representação cartográfica do

Brasil e de suas regionalizações

e representação cartográfica

das atividades econômicas

desenvolvidas nas regiões

brasileiras

– A região geoeconômica do

Nordeste: representação

cartográfica da região

geoeconômica do Nordeste e

suas sub-regiões (Zona da Mata,

Agreste, Sertão e Meio Norte)

– A região geoeconômica da

Amazônia: representação

cartográfica da Amazônia Legal

e da Amazônia Internacional e

representação cartográfica da

espacialização do desmatamento

na Amazônia Legal

– As formas do relevo

brasileiro: cartografia,

classificação e hipsometria

do relevo brasileiro

– Os rios e os lagos do

Brasil: cartografia dos

rios e lagos, das bacias

hidrográficas e das usinas

hidrelétricas do Brasil

– A relação entre os climas e as

vegetações: representação

cartográfica dos climas e

das vegetações do Brasil,

das massas de ar que atuam

no Brasil e exemplos de

climogramas para caracterizar

cada um dos climas do Brasil

Trabalho e cultura

– Características do território

brasileiro: as atividades

econômicas exercidas durante a

formação e a expansão territorial

do Brasil

– O Brasil na América do Sul: a

influência cultural dos países

que fazem fronteira com o Brasil

– Regionalizando o Brasil:

caracterização socioeconômica

das cinco regiões do IBGE, das

três regiões geoeconômicas do

Brasil e políticas regionais no

Brasil

– Os rios e lagos do Brasil:

potencial energético das

bacias hidrográficas

– A relação entre os climas e

as vegetações: problemas

ambientais (desmatamento e

desertificação) e a influência

do clima nas atividades

econômicas e sociais dos

brasileiros

GEOG

RAFI

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Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 108 05/12/2012 15:14:13

Page 109: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

109

7.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Os brasileiros

Unidade 6O espaço geográfico

brasileiro

Unidade 7O Brasil e suas relações políticas e econômicas

com o mundo

Unidade 8As vias de circulação e os recursos

energéticos do Brasil

Organização espacial

– A formação do povo brasileiro:

os indígenas

– Conhecendo a população

brasileira

– Densidade demográfica

– Distribuição populacional

– Crescimento da população

– A agroindústria brasileira: a

industrialização brasileira

– A situação socioeconômica

do Brasil no mundo: o

Brasil no Mercosul

– As vias de circulação no território

brasileiro: a distribuição das

rodovias, ferrovias e hidrovias no

Brasil

– Os recursos energéticos do Brasil:

fontes de energia disponíveis no

Brasil (hidrelétricas, termelétricas,

nuclear, petróleo, gás natural,

gasodutos, biocombustíveis e fontes

de energia alternativas)

Paisagem

– A formação do povo brasileiro

– Caracterização e alteração

das paisagens, conforme a

densidade demográfica, a

distribuição e o crescimento

populacional

– A agropecuária brasileira: as

transformações na paisagem

a partir das atividades

agropecuárias

– A industrialização brasileira:

as transformações

na paisagem com a

industrialização, urbanização

e impactos ambientais

– A situação socioeconômica

do Brasil no mundo:

transformação do espaço

geográfico brasileiro

em relação ao seu

desenvolvimento humano e

tecnológico

– As vias de circulação no território

brasileiro: as transformações das

paisagens

– Os recursos energéticos do Brasil:

alteração e impacto ambiental

nas paisagens naturais devido à

extração, produção e utilização dos

recursos energéticos

Representação espacial e

cartográfica

– A formação do povo brasileiro: obras de arte sobre o tema população

– Representação cartográfica e gráfica da composição étnica do Brasil

– Representação cartográfica da população e terras indígenas

– Representação cartográfica dos povos indígenas no Brasil na época do descobrimento

– Representação cartográfica da população mundial

– A agropecuária brasileira:

representação cartográfica

da ocupação das terras

no Brasil, representação

cartográfica do processo de

urbanização no Brasil

– Representação gráfica das

populações urbanas e rurais

– Representação cartográfica

da rede urbana das cidades

brasileiras

– A situação socioeconômica

do Brasil no mundo:

representação cartográfica

do IDH (Índice de

Desenvolvimento Humano),

representação gráfica da

dívida externa brasileira e

representação cartográfica

das organizações

econômicas no mundo

– As vias de circulação no território

brasileiro: representação cartográfica

– Os recursos energéticos do Brasil:

representação cartográfica das

usinas hidrelétricas, termelétricas,

nucleares, petróleo, gás natural e

fontes alternativas

GEOG

RAFI

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Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 109 05/12/2012 15:14:13

Page 110: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

110

7.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Os brasileiros

Unidade 6O espaço geográfico

brasileiro

Unidade 7O Brasil e suas relações políticas e econômicas

com o mundo

Unidade 8As vias de circulação e os recursos

energéticos do Brasil

Representação espacial e

cartográfica

– Representação gráfica do

crescimento populacional no

Brasil

– Representação cartográfica

da densidade demográfica do

Brasil

– Representação gráfica da

distribuição populacional

(pirâmide etária)

– Representação cartográfca

dos países-membro do

Mercosul

Trabalho e cultura

– A formação do povo brasileiro – Os povos indígenas – Os movimentos migratórios:

emigrantes e imigrantes / tipos de migrações externas e internas

– A contribuição dos imigrantes

para o desenvolvimento

socioeconômico do Brasil

– As origens culturais que formam

o povo brasileiro

– Os aspectos socioeconômicos

– O crescimento da população

brasileira

– A qualidade de vida dos

brasileiros

– A industrialização brasileira:

fatores que determinam

a localização de uma

indústria, concentração

e desconcentração de

indústrias, urbanização e

industrialização, classificação

das cidades brasileiras

(rede urbana e as regiões

metropolitanas), problemas

sociais urbanos (lixo e

moradias irregulares),

problemas ambientais

urbanos (poluição das

águas, poluição atmosférica

e poluição sonora) e

desenvolvimento sustentável

– Relação cultural e social

entre o Brasil e outros

países. Dívida externa, IDH

(Índice de Desenvolvimento

Humano)

– Desenvolimento tecnológico

– Integração comercial entre

os países-membro do

Mercosul

– As vias de circulação no território

brasileiro: a importância das vias

e dos meios de transporte para o

desenvolvimento socioeconômico e

cultural das regiões brasileiras

– Os recursos energéticos do Brasil: a

influência dos recursos energéticos

no cotidiano dos brasileiros e no

desenvolvimento econômico do país

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Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 110 05/12/2012 15:14:13

Page 111: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

111

8.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1A formação dos

continentes e dos oceanos

Unidade 2As transformações

socioeconômicas do mundo

Unidade 3Conhecendo o espaço mundial

e o nosso continente

Unidade 4A América

Organização espacial

– O surgimento dos

continentes e oceanos: os

movimentos dos continentes

– Os continentes: a

localização, a dimensão

e o limite territorial dos

continentes e oceanos,

ontem e hoje. (revisão da

teoria da Deriva Continental,

de Alfred Wegener)

– Os sistemas político-

-econômicos: capitalismo,

socialismo

– Conhecendo as regionalizações:

as regionalizações dos países, a

partir de características históricas

e socioeconômicas e localizando

a América no espaço mundial

– A regionalização da América:

América do Norte, América

Central e América do Sul,

América Anglo-Saxônica

e América Latina e limites

territoriais

– O relevo americano

– Os rios e lagos do continente

americano

– O clima na América

– A vegetação na América: a

vegetação original na América

Paisagem

– O surgimento dos

continentes e dos oceanos:

os aspectos físicos (fauna,

flora, formações rochosas

etc), de acordo com as

transformações ocorridas ao

longo do tempo geológico

da Terra

– Os sistemas político-

-econômicos: as

transformações positivas e

as negativas que ocorrem

nas paisagens em função do

capitalismo

– Do mundo bipolar ao mundo

multipolar: as transformações

que aconteceram no antigo

mundo bipolar (a Segunda

Guerra Mundial e a Guerra Fria)

– Conhecendo as regionalizações:

as paisagens culturais nos

países desenvolvidos e as

paisagens culturais nos países

subdesenvolvidos

– O relevo americano: as

paisagens das principais

formas do relevo americano

(Cordilheira dos Andes,

Planície Platina, Montanhas

Rochosas, entre outros)

– Os rios e lagos do continente

americano: paisagens dos

principais rios das vertentes

da América

– A vegetação na América:

as diferentes paisagens em

função dos climas e das

vegetações da América

Representação espacial e

cartográfica

– O surgimento dos

continentes e dos oceanos:

representação cartográfica

da Teoria da Deriva

Continental

– Os sistemas político-

-econômicos: representação

cartográfica das rotas marítimas

europeias no capitalismo

comercial e representação

cartográfica da implantação do

socialismo no mundo

– Conhecendo as regionalizações:

representação cartográfica dos

três mundos (Primeiro Mundo,

Segundo Mundo e Terceiro

Mundo)

– A regionalização da América:

representação cartográfica da

regionalização pelos critérios

físicos (América do Norte,

América Central e América do

Sul)

GEOG

RAFI

A

Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 111 05/12/2012 15:14:13

Page 112: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

112

8.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1A formação dos

continentes e oceanos

Unidade 2As transformações

socioeconômicas do mundo

Unidade 3Conhecendo o espaço mundial

e o nosso continente

Unidade 4A América

Representação espacial e

cartográfica

– Representação cartográfica

das evidências levantadas

por Alfred Wegener,

da movimentação dos

continentes, e distribuição

das placas tectônicas e de

cada um dos continentes

– Do mundo bipolar ao mundo

multipolar: representação

cartográfica dos países que

participaram na Segunda

Guerra Mundial e da Alemanha

Ocidental e Oriental, do mundo

bipolar e do mundo multipolar

– Conhecendo as regionalizações: representação cartográfica dos três mundos (Primeiro Mundo, Segundo Mundo e Terceiro Mundo)

– A regionalização da América:

representação cartográfica da

regionalização pelos critérios

físicos (América do Norte,

América Central e América

do Sul)

Trabalho e cultura

– O surgimento dos

continentes e dos

oceanos: a importância

dos continentes e dos

oceanos para o homem

(recursos, vias de transporte

e diversidade cultural)

e as transformações no

espaço mundial a partir das

atividades humanas

– O desenvolvimento social e

econômico dos continentes

– Os sistemas político-

-econômicos: consequências

do capitalismo (consumismo,

lucro, divisão de classes, entre

outros)

– Do mundo bipolar ao mundo

multipolar: o desenvolvimento

humano, social e econômico

dos países que se envolveram

na Segunda Guerra Mundial e

na Guerra Fria

– As características e

consequências de um mundo

globalizado: as transformações

no espaço geográfico

(sociedade global, relações

de trabalho, transnacionais,

desigualdade global) e no meio

ambiente (poluição do ar, o

desmatamento, a escassez de

água potável, o efeito estufa,

entre outros)

– Conhecendo as regionalizações:

a qualidade de vida a partir

do Índice de Desenvolvimento

Humano – IDH e seus fatores

socioeconômicos

– Localizando a América no espaço

mundial

– Os primeiros americanos

– A colonização da América

– O clima na América: influência

do clima nas atividades

econômicas e sociais dos

brasileiros

– A vegetação na América:

problemas ambientais

(desmatamento e

desertificação)

GEOG

RAFI

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Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 112 05/12/2012 15:14:13

Page 113: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

113

8.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5A América Anglo-Saxônica

Unidade 6A América Latina

(parte 1)

Unidade 7A América Latina

(parte 2)

Unidade 8A África

Organização espacial

– Conhecendo os Estados

Unidos: a formação de

uma super potência

– Treze Colônias

– A conquista de novas

terras

– O território atual dos

Estados Unidos

– Conhecendo o Canadá

– A colonização do Canadá

– O atual território

canadense

– O México.

– A formação territorial do

México

– Os países continentais e

insulares

– América Central

– Os países sul-americanos

– América Andina

– América Platina

– A África no espaço mundial:

localização, tamanho e limites

territoriais

– A África e suas paisagens naturais:

o relevo, os rios e os lagos e os

climas e as vegetações

– A regionalização da África: a África

do norte e a África Subsaariana

Paisagem

– Conhecendo os Estados

Unidos: as transformações

nas paisagens dos

Estados Unidos a partir

dos fatos históricos e das

atividades econômicas e

dos impactos ambientais

– A alteração na paisagem

com a construção do Canal

do Panamá

– O turismo

– Os países sul-americanos

– As transformações das paisagens a

partir das atividades econômicas e

impactos ambientais

– A África e suas paisagens naturais:

as paisagens das principais formas

do relevo, rios, lagos e vegetações

da África

– As atividades econômicas da

África: as transformações nas

paisagens com base nas atividades

econômicas e consequentemente

dos impactos ambientais

Representação espacial e

cartográfica

– Representação

cartográfica das Treze

Colônias Representação

– Cartográfica da divisão

política, histórica e atual

dos Estados Unidos

– Representação

cartográfica da Teoria de

Bering

– População norte-

-americana

– O México: representação

cartográfica da divisão

política do país e da

densidade demográfica do

país

– Os países continentais e

insulares

– Representação cartográfica

da divisão política dos

países

– Representação cartográfica

do Canal do Panamá

– Os países sul-americanos

– Representação cartográfica da

América do Sul e seus países

– Representação cartográfica da

Venezuela e suas atividades

econômicas

– Representação gráfica das reservas

de petróleo da OPEP

– Representação cartográfica das

regiões do Chile

– Representação cartográfica do

gasoduto Brasil-Bolívia

– Representação cartográfica da

Bacia Platina

– A África no espaço mundial

– Representação cartográfica da

África no espaço mundial

– A África e suas paisagens naturais

– Representação cartográfica dos

aspectos físicos da África

– Representação cartográfica dos

climas e das vegetações da África

– Representação cartográfica da

regionalização do continente

africano pelos critérios étnicos e

culturais de sua população (África

do Norte e a África Subsaariana)

– Representação cartográfica das

feitorias e rotas europeias na África

– século XVI

GEOG

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114

8.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5A América Anglo-saxônica

Unidade 6A América Latina

(parte 1)

Unidade 7A América Latina

(parte 2)

Unidade 8A África

Representação espacial e

cartográfica

– Representação

cartográfica da densidade

demográfica dos Estados

Unidos

– A economia dos Estados

Unidos

– Representação

cartográfica dos Belts

– Conhecendo o Canadá

– Representação

cartográfica da

colonização do território

canadense

– Representação

cartográfica da divisão

política do Canadá

– Mapear a distribuição dos

recursos naturais

– Representação cartográfica das

regiões do Paraguai

– Representação cartográfica da

divisão regional da Argentina

– Representação cartográfica da

divisão política do continente

africano em 1914 e das etapas da

descolonização do território

– As atividades econômicas da África

– Representação cartográfica da

agropecuária e da industrialização

na África

– População africana

– Representação cartográfica da

África e seus principais grupos

étnicos

– Representação cartográfica da

densidade demográfica da África

Trabalho e cultura

– População Norte-

Americana: distribuição da

população norte-

-americana

– A composição da

população norte-

americana

– A economia dos Estados

Unidos

– Os Belts

– O Setor Militar

– Exploração de recursos

naturais (minerais e

energéticos da flora e

fauna)

– Degradação do meio

ambiente

– O Nafta

– População canadense

– Economia canadense

– O México: a população

mexicana (distribuição

populacional, características

culturais e qualidade de

vida)

– A economia mexicana

– Os países continentais e

insulares

– A importância do Canal

do Panamá como via de

acesso entre os oceanos

Atlântico e Pacífico

– Os paraísos fiscais

– Os países sul-americanos

– Distribuição populacional,

características culturais (etnias,

religiões, línguas, origens etc.) e

qualidade de vida

– Urbanização e industrialização

– Vias de transporte

– Exploração de recursos naturais

(minerais e energéticos) da flora e

fauna

– Degradação do meio ambiente

– A colonização da África

– As atividades econômicas da África

– Agricultura e pecuária

– Mineração

– Industrialização

– População africana

– Os grupos étnico-linguísticos

– As características demográficas

– Os problemas socioeconômicos

– Descolonização africana

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9.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1A Europa

Unidade 2A organização do

espaço geográfico europeu

Unidade 3O leste europeu

Unidade 4A União Europeia

Organização espacial

– As regiões da Europa, os

micropaíses europeus: limites

territoriais

– A Europa e seus aspectos

socioeconômicos: as

plantações e as criações

da Europa, as atividades

industriais, os recursos

energéticos

– A urbanização nas cidades

europeias

– Os transportes nas metrópoles

europeias: a dinâmica e a

interdependência entre os

setores econômicos no espaço

europeu

– A regionalização: apresentação

dos países que fazem parte do

Leste Europeu, da CEI e das

Repúblicas Bálticas

– Conhecendo o Leste Europeu:

a organização espacial e

econômica da Rússia

– A Comunidade dos Estados

Independentes

– As Repúblicas Bálticas

– As origens da União

Europeia: a integração

entre os países

– A organização da União

Europeia

– As relações entre a União

Europeia e os Estados

Unidos

Paisagem

– O relevo da Europa: as montanhas

e planaltos, as planícies, as

depressões

– Os rios e lagos da Europa

– O clima e a vegetação na Europa

– A Europa e seus aspectos

socioeconômicos: as

transformações com base

nas atividades econômicas e

impactos ambientais

– A regionalização: as

transformações nas paisagens

da região com base nos

aspectos econômicos e

geopolíticos

– As origens da

União Europeia: as

transformações da

paisagem com a extração

de carvão e de ferro no

período inicial da União

Europeia

Representação espacial e

cartográfica

– Localizando o continente europeu:

representação cartográfica do

território europeu e suas regiões

e representação cartográfica dos

micropaíses europeus

– O relevo da Europa: representação

cartográfica do relevo europeu

– Os rios e lagos da Europa:

representação cartográfica dos

rios e lagos da Europa

– O clima e a vegetação na Europa:

representação cartográfica do

clima, das correntes marítimas e

da vegetação do continente.

– A Europa e seus aspectos

socioeconômicos:

representação cartográfica

das atividades agrícolas

no continente europeu;

representação gráfica

dos principais produtos

agrícolas da União Europeia;

representação cartográfica

da localização das indústrias,

dos recursos energéticos

e minerais e representação

cartográfica da localização das

megalópolis

– A regionalização: representação

cartográfica dos países do

Leste Europeu, da CEI e das

Repúblicas Bálticas

– Conhecendo o Leste Europeu:

representação cartográfica

da densidade demográfica

na Rússia e representação

cartográfica da organização do

espaço geográfico russo

– A Comunidade dos Estados

Independentes: representação

cartográfica do território da

Geórgia

– As origens da União

Europeia: representação

cartográfica dos países

que fazem parte da União

Europeia e representação

cartográfica da emissão de

CO2 no mundo

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9.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1A Europa

Unidade 2A organização do

espaço geográfico europeu

Unidade 3O leste europeu

Unidade 4A União Europeia

Representação espacial e

cartográfica

– Climogramas utilizados como

exemplos.

– Representação cartográfica

dos transportes nas metrópoles

europeias e do Eurotúnel

– A população europeia:

representação cartográfica da

distribuição populacional no

continente e dos movimentos

migratórios recentes

Trabalho e cultura

– A Europa e seus aspectos

socioeconômicos: as plantações

e as criações, as atividades

industriais, os recursos

energéticos, a urbanização nas

cidades e os transportes nas

metrópoles

– A população europeia: as

transformações populacionais, a

distribuição da população e os

imigrantes

– A população europeia: as

transformações populacionais

– A distribuição da população

– Os imigrantes

– Agropecuária no continente

europeu

– A regionalização: a situação

dos países europeus após a

Segunda Guerra Mundial

– Os fatores que deram início e

fim à União Soviética

– Conhecendo o Leste Europeu: a

Rússia, atividades econômicas

e distribuição demográfica, a

agropecuária, a industrialização

e os transportes

– A Comunidade dos Estados

Independentes: a formação do

bloco econômico e os principais

problemas político-

-econômicos da CEI

– As origens da União

Europeia

– Uma moeda única

– As relações entre a União

Europeia e os Estados

Unidos: as políticas sociais

e as instituições da União

Europeia

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117

9.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5A Ásia

Unidade 6A organização do espaço

geográfico asiático

Unidade 7A Oceania

Unidade 8As regiões polares

Organização espacial

– A Ásia no espaço mundial:

as características gerais do

continente asiático (localização,

tamanho e limites territoriais)

– As regiões da Ásia: Ásia

Setentrional, Ásia Meridional,

Extremo Oriente, Oriente

Médio, Ásia Central e

Sudeste da Ásia

– Localizando a Oceania:

ilhas que formam a Oceania

(Austrália, Papua-Nova Guiné,

Nova Zelândia, Melanésia,

Micronésia e Polinésia)

– Conhecendo as regiões polares:

o Ártico – localização, tamanho

e limites territoriais. A Antártida:

localização, tamanho e limites

territoriais

Paisagem

– A Ásia e suas paisagens

naturais: o relevo, os rios e lagos,

os climas e as vegetações

– As regiões da Ásia: as

paisagens transformadas e

naturais que caracterizam

cada uma das regiões

– A Oceania e suas paisagens

naturais: características

físicas da Austrália e da Nova

Zelândia (relevo, hidrografia,

clima e vegetação)

– O Ártico: a fauna e a flora da

região. A Antártida: a fauna e a

flora da região

Representação espacial e

cartográfica

– A Ásia no espaço mundial:

representação cartográfica da

divisão política do continente

– A Ásia e suas paisagens

naturais: representação

cartográfica da estrutura do

relevo, rios e lagos do continente,

dos climas e das vegetações do

continente e montagem de um

mapa político do continente, a

partir de um quebra-cabeça

– As regiões da Ásia:

representação cartográfica

da organização espacial do

Japão e da participação da

indústria na economia dos

Tigres Asiáticos

– Localizando a Oceania:

representação cartográfica da

divisão política do continente

– Representação cartográfica

dos aspectos físicos do

continente

– Representação cartográfica

dos aspectos físicos da Nova

Zelândia

– Representação cartográfica da

divisão política da Austrália

– O Ártico: representação

cartográfica do Ártico

– Representação cartográfica

dos recursos naturais e dos

povos do Ártico. A Antártida:

representação cartográfica das

bases científicas na Antártica

– Construção de maquetes para

representar as regiões polares

Trabalho e cultura

– A Ásia e suas paisagens

naturais: influência direta dos

fenômenos naturais, como

terremotos, maremotos e

atividades vulcânicas no

cotidiano dos asiáticos

– As regiões da Ásia:

características econômicas

e populacionais: densidade

demográfica, diversidade

cultural e religiosa

– Conflitos geopolíticos no

Oriente Médio

– Colonização da Oceania:

ocupação colonial

– Características econômicas

e populacionais (densidade

demográfica e diversidade

cultural e religiosa) da Austrália

e da Nova Zelândia

– O Ártico: características

populacionais (densidade

demográfica e diversidade

cultural e religiosa). A Antártida:

características populacionais

(densidade demográfica e

diversidade cultural e religiosa)

– Questões geopolíticas

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“O conhecimento histórico é fundamental para a formação de alunos conscientes, de pensamento autônomo e senso crítico.

leva-se ao conhecimento dos alunos que a classifi ca-ção de tempo ocidental não serve de parâmetro para todas as culturas.

Atualmente, vive-se um tempo de mudanças rápidas, contínuas, que não ajudam a criar referen-ciais temporais entre as gerações mais novas, uma época da “eterna mudança”. Dessa forma, os marcos temporais adotados tornam-se imprescindíveis para ajudar na construção de referências espaço-tempo-rais entre os alunos. O trabalho é a par-tir de eixos temáti-cos, de forma que a cronologia e a line-aridade não aprisio-nem o estudo das relações sociais, culturais, produtivas e políticas ao longo da história.

A grande transformação na historiografi a a partir de 1929, com o chamado grupo dos Annales, propor-cionou um diálogo interdisciplinar entre as ciências humanas. Ela ampliou ao longo das décadas o campo de trabalho historiográfi co e valorizou novos elemen-tos de pesquisa, como o campo do simbólico, a relação entre o mental e o material, a abordagem eco-nômica e social e as “mentalidades”. O grupo ampliou os limites da História analisando novas áreas, como o comportamento humano e grupos sociais anterior-mente marginalizados por meio da utilização de novas fontes e métodos de pesquisa. As três gerações dos Annales contribuíram com a história-problema,

História

Concepção

O ensino da disciplina de História é uma forma de conhecimento importante para a formação de agen-tes sociais conscientes de seus lugares na sociedade de seu tempo. Os alunos têm a possibilidade de se defrontar com o conhecimento histórico que lhes per-mita questionar sua realidade e construir mecanismos políticos que a transformem quando necessário, e entender a diversidade cultural e se relacionar com ela e compreender a ação dos seres humanos em diferen-tes épocas e a importância dessas ações relacionadas ao presente. O conhecimento histórico é fundamental para a formação de alunos conscientes, de pensa-mento autônomo e senso crítico. Acredita-se ainda na importância do lugar social do professor, que deve ser percebido como mediador no processo educacional. Dessa forma, tanto alunos quanto professores compre-endem-se também como sujeitos históricos.

A abordagem desse material didático parte das mais variadas referências da historiografi a nacional, internacional clássica e recente. O conhecimento his-tórico-científi co é produzido com base em pesquisas que se fundamentam em fontes e documentos diver-sifi cados, buscando proporcionar o estudo das rela-ções passado-presente, mudanças e permanências, longa e curta duração, cotidiano e mentalidade, bem como os modos e as relações de produção no inte-rior das sociedades no tempo e no espaço. Contudo,

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a história comparativa, a história psicológica, a geo--história de longa duração, a história serial e a antro-pologia histórica.

O abandono da história política, considerada factual e eliminadora de eventos e processos intrínse-cos, nos primeiros trabalhos dos Annales, foi retomada no final da década de 1970. A história política não se reduz ao acontecimento, porém dá mais importância aos eventos do que outras correntes historiográficas. O político, assim como o econômico e o social, pode estar inserido em diferentes durações: no curto, médio e longo prazos.

Objeto de estudo

O ensino de História, teoricamente, tem como fundamento sua ciência de referência: a ciência histórica. Entretanto, a relação entre a História e seu ensino na prática não é tão simples e direta, pois a própria dimensão escolar produz deter-minados conteúdos à revelia da sua respectiva ciência de referência, conteúdos estes que o meio escolar considera importantes do ponto de vista didático-pedagógico.

Assim a relação entre a ciência da História e seu ensino é mediada na escola pelo professor e sua formação, bem como pela própria cultura institucional escolar que foi sendo gradativamente constituída. Isso talvez reflita a distância e a dualidade entre o ensino e a pesquisa, produzida historicamente pela divisão social do trabalho e do conhecimento no mundo capitalista: a uns cabe a pesquisa, a produção do conhecimento,

a outros cabe o ensino ou a reprodução deste. É uma clara divisão de caráter fordista entre trabalho manual e mental.

Isso significa que a História estuda o movi-mento, as transformações, as mudanças produtivas, econômicas, políticas e culturais das sociedades em determinado tempo e lugar. Mas estuda também as “permanências” culturais, presentes principalmente na superestrutura jurídica, política e ideológica das sociedades humanas. “Permanências” que entende-mos como aquilo que muda mais lentamente, mas, sem dúvida, está em mudança.

Segundo o renomado historiador inglês Eric Hobsbawn, estudar o passado é uma necessidade premente nos tempos atuais, que privilegiam muito mais o efêmero, o passageiro, a novidade em detri-mento do passado humano. Conhecer a história de vida, de um povo, de uma nação, significa a cons-trução e a afirmação de uma identidade histórica e cultural: é sabermos de onde viemos e quem somos.

Por outro lado, alerta o referido historiador, tam-bém não podemos supervalorizar o passado, como se nele estivessem contidos “os bons tempos que se perderam”, de forma saudosista. Ou, de forma atre-lada aos interesses imediatos dos poderes político e econômico vigentes, que resgatam do passado somente aquilo que lhes interessam, e excluem todas as outras vozes dissonantes do processo. Esse pas-sado perfeito talvez nunca tenha existido, pois estava ele também, tanto quanto o presente, repleto de con-tradições que cabem às ciências humanas investigar.

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120

Portanto, o passado pode ser também manipulável conforme os interesses em jogo no presente.

O que sabemos e conhecemos sobre o passado da humanidade provém das perguntas feitas pelos historiadores e pesquisadores inseridos no seu tempo. Assim, segundo o historiador francês Marc Bloch é o presente que formula as perguntas ao passado: são as questões e os problemas colocados pelo nosso tempo que direcionam a investigação histórica de determi-nado tempo e lugar. Sendo assim, o conhecimento histórico é inesgotável, pois nunca conheceremos o passado por completo, tal como foi, mas apenas uma parte dele e ainda dependendo das perguntas que lhe fizermos. Para tanto, faz-se necessário o uso das mais variadas fontes históricas disponíveis e pertinentes à investigação, tais como escritas, oficiais, orais, icono-gráficas, literárias, arquitetônicas, entre outras.

Por sua vez, a ciência histórica está inserida na grande área das ciências humanas, que tem como um objeto de estudo o próprio ser humano enquanto um ser social. O estudo do homem e das sociedades humanas se dá de forma diferenciada das ciências naturais, pois nestas o sujeito que se está conhe-cendo é distinto do objeto que se quer conhecer. Em outros termos, enquanto nas ciências da natureza o objeto de estudo são os fenômenos naturais, como forma de entendê-los e mesmo dominá-los em benefí-cio da humanidade, nas ciências humanas ou sociais sujeito e objeto do conhecimento estão muito próxi-mos, afinal somos nós procurando entender nossas próprias sociedades e suas relações historicamente construídas. No limite, poderíamos afirmar que somos

nós buscando entender outros como nós, em outros tempos e lugares. Segundo o historiador E. Carr: “Os seres humanos não são apenas as mais com-plexas e variáveis entidades naturais, mas também têm de ser estudados por outros seres humanos, não por observadores independentes, de uma outra espé-cie. Aqui o homem não mais se contenta, como nas ciências biológicas, em estudar sua própria composi-ção física e reações físicas. O sociólogo, o economista ou o historiador precisam penetrar em formas de com-portamento humano em que a vontade é ativa, para averiguar porque os seres humanos que são objeto de seu estudo resolveram agir como tal. Isto estabe-lece uma relação que é peculiar à história e às ciências sociais, entre o observador e aquilo que é observado. O ponto de vista do historiador entra irrevogavelmente em toda observação que ele faz”(CARR,1996, p.104).

Carr salienta que mesmo a História constituindo--se como ciência carrega em si a subjetividade e uma certa autonomia própria das ciências sociais. E esta é exatamente a peculiaridade da ciência histórica em relação às ciências naturais: a subjetividade do histo-riador ao interpretar as fontes históricas pesquisadas sobre determinado estudo. O historiador, ao interpretar os dados e as fontes selecionadas, produz um conhe-cimento histórico sobre o passado humano, mas ele (o pesquisador social) está completamente inserido no seu tempo, na sua visão de mundo: é fruto de sua época e envolto em ideologias. Assim, por mais que tente ser plenamente científico e objetivo na análise dos dados, é quase impossível ao historiador, ao cien-tista social, eliminar sua ideologia, sua visão de mundo

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e por isso sua interpretação histórica carrega também um certo grau de subjetividade, queira ou não.

Essa coleção pretende desenvolver a relação entre sociedade, cultura e temporalidade no ensino de História. Partimos do pressuposto de que o objeto de estudo da ciência e também da educação histórica é a dinâmica social ao longo do tempo e, nesse sentido, a História se ocupa das mudanças e dos movimentos das sociedades humanas, em determinado tempo e lugar, mas dentro de uma projeção temporal mais ampliada. Por outro lado, o movimento permeado de contradi-ções sociais é resultado dos enfrentamentos de classe inerentes às sociedades desiguais. Esse movimento social por contradições produz historicamente a cultura ou as culturas de determinada sociedade, pois essa cultura é produto exclusivamente humano.

Dessa forma, sociedade, cultura e tempo histó-rico são elementos indissociáveis na compreensão do estudo e do ensino de História, pois são elementos que se entrelaçam para que possamos ter uma visão de totalidade da dinâmica social ao longo do tempo. Sendo assim, a educação histórica é fundamental para que o aluno, gradativamente, entenda-se como sujeito do processo histórico no qual está vivenciando social e culturalmente.

Abordagem metodológica

As atividades elaboradas correspondem a uma série de mecanismos que procuram desenvolver competências e habilidades entre os alunos – como a capacidade de (re)conhecimento, compreensão,

análise, síntese e avaliação visando à compreen-são do mundo atual – além do pensamento crítico e autônomo. Entre elas, sugerem-se pesquisas de campo, elaboração de entrevistas e exposições, debates, interpretação de documentos escritos, car-tográficos, iconográficos ou sonoros, encenação de peças teatrais, entre outras.

Com a abordagem e a exposição da diversi-dade humana, espera-se colaborar na formação de alunos capazes de exercer a cidadania em sua pleni-tude, conviver em sua comunidade e entender e res-peitar a diversidade cultural existente entre os povos.

Atualmente, há um consenso científico maior em História de que fontes históricas não são somente os documentos escritos e oficiais. Estes são fontes impor-tantes e não desprezíveis, mas devem ser questionados e interpretados. Por outro lado, existem outras inumerá-veis fontes, tais como a iconografia (imagens: pinturas, gravuras, charges, fotografia, esculturas, cinema, TV etc.); o patrimônio artístico, arquitetônico e arqueoló-gico; os costumes, festas, tradições, religiosidade e o imaginário; os transportes, a alimentação, a moradia; os depoimentos orais; as produções literárias, jornalísti-cas e artísticas; entre tantas outras possibilidades.

Enfim, na atual acepção, toda fonte histórica é um documento histórico a ser estudado, analisado criterio-samente, e ele só nos fala se fizermos perguntas apro-priadas, como: Quem o produziu? Quando? Onde? Por quê? Para quê? Para quem? Ou seja, toda fonte his-tórica tem de ser inquirida. Nesse sentido, ratificamos a abordagem contida nos PCNs de História quanto ao trabalho com documentos e fontes históricas:

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122

Os documentos são fundamentais como fontes de infor-mações a serem interpretadas, analisadas e comparadas. Nesse sentido, eles não contam, simplesmente, como acon-teceu a vida no passado. A grande maioria não foi produzida com a intenção de registrar para a posteridade como era a vida em uma determinada época; e os que foram produ-zidos com esse objetivo geralmente tendem a contar uma versão da História comprometida por visões de mundo de indivíduos ou grupos sociais. Assim, os documentos são entendidos como obras humanas que registram, de modo fragmentado, pequenas parcelas das complexas relações coletivas. São interpretados, então, como exemplos de mo-dos de viver, de visões de mundo, de possibilidades cons-trutivas, específicas de contextos e épocas, estudados tanto na sua dimensão material (elementos recriados da nature-za, formas, tamanhos, técnicas empregadas), como na sua dimensão abstrata e simbólica (linguagens, usos, sentidos, mensagens, discursos). São cartas, livros, relatórios, diá-rios, pinturas, esculturas, fotografias, filmes, músicas, mitos, lendas, falas, espaços, construções arquitetônicas ou pai-sagísticas, instrumentos e ferramentas de trabalho, utensí-lios, vestimentas, restos de alimentos, habitações, meios de locomoção, meios de comunicação. São, ainda, os senti-dos culturais, estéticos, técnicos e históricos que os objetos expressam, organizados por meio de linguagens (escrita, oralidade, números, gráficos, cartografia, fotografia, arte). (BRASIL, 1997, p. 50).

Objetivos gerais

O ensino da disciplina de História deve se orga-nizar de modo que, ao longo do Ensino Funda-mental – Anos Finais, os alunos possam:

• identificar o próprio grupo de convívio e as re-lações que estabelecem com outros tempos e espaços;

• organizar alguns repertórios histórico-culturais que lhes permitam localizar acontecimentos em uma multiplicidade de tempo, de modo a formular expli-cações para algumas questões do presente e do passado;

• conhecer e respeitar o modo de vida de dife-rentes grupos sociais, em diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, eco-nômicas, políticas e sociais, reconhecendo se-melhanças e diferenças entre eles;

• reconhecer mudanças e permanências nas vi-vências humanas, presentes na sua realidade e em outras comunidades, próximas ou distantes no tempo e no espaço;

• questionar sua realidade, identificando alguns de seus problemas e refletindo sobre algumas de suas possíveis soluções, reconhecendo for-mas de atuação política institucional e organiza-ções coletivas da sociedade civil;

• utilizar métodos de pesquisa e de produção de tex-tos de conteúdo histórico, aprendendo a ler diferen-tes registros escritos, iconográficos e sonoros;

• valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e como um elemento de fortalecimento da democracia.

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123

6.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1O que é a História?

Unidade 2A História da humanidade:

origem, evolução e diversidade

Unidade 3Mesopotâmia, o berço da

civilização

Unidade 4A civilização egípcia

Hist

ória

das

rela

ções

soc

iais

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cultu

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abal

ho, d

as re

pres

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ções

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o po

der As relações

sociais, a natureza e a

terra

– Introdução à História

– O que é a história?

– Tempo

– Cronologia

– Calendários

– Medidas e medição

do tempo

– Fontes históricas

– Memória

– Patrimônio Histórico

– Teorias de explicação

da origem da espécie

humana (criacionismo e

evolucionismo)

– Periodização e linha do

tempo

– O paleolítico, o neolítico, as

primeiras aldeias e cidades, a

idade dos metais

– Primeiros povos no continente

americano

– Os primeiros habitantes do

território brasileiro

– Povos coletores e caçadores

– Povos ceramistas,

pescadores e agrícolas

– A criação de animais

– Localização da Mesopotâmia

– A importância da religião

– Os diferentes povos

mesopotâmicos e suas

contribuições

– O Código de Hamurábi

– Mitos de origem do mundo e do

homem; a natureza nos mitos,

ritos e na religião; religiosidade;

deuses zoomorfos, divindades

femininas e masculinas e

valores sobre a vida e a morte;

relações entre ciclos naturais,

organizações culturais e

econômicos e calendários

– A importância do Rio Nilo e do

controle de suas águas

– A construção do Império

Egípcio

– A estrutura social e seus

diversos estratos sociais

– A religião

As relações de trabalho

– A organização do

tempo e os ritmos

de trabalho

– O trabalho e a economia – O trabalho e a economia

Organização dos conteúdos curriculares

HIST

ÓRIA

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124

6.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Índia, China e Japão

Unidade 6Hebreus, Fenícios e

Persas

Unidade 7Grécia Antiga

Unidade 8Roma Antiga

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As relações sociais, a

natureza e a terra

– Os povos em estudo: Índia,

China e Japão atualmente

(breve introdução)

– A civilização do Vale do Indo

(onde tudo começou; os

drávidas e a cultura harapense;

o período védico; o sistema de

castas; a religião; bramanismo;

hinduísmo; budismo; a arte

indiana)

– China (os primeiros

povoadores; os construtores

da China; a sociedade

chinesa; o comércio; a rota da

seda)

– Japão (sua cultura peculiar;

as relações com o continente

asiático)

– Mitos de origem do mundo

e do homem; a natureza

nos mitos, ritos e na religião;

religiosidade; deuses

zoomorfos, divindades

femininas e masculinas e

valores sobre a vida e a morte;

relações entre ciclos naturais,

organizações culturais e

econômicos e calendários

– Os povos em estudo:

Líbano, Irã, Palestina e

Israel atualmente (breve

introdução)

– Hebreus (a religião

monoteísta; rumo à

Terra Prometida; exílio

e escravidão no Egito;

a formação do Estado

unificado; o reino de

Israel; a Diáspora dos

judeus)

– Os fenícios (artesanato,

navegação e comércio;

o alfabeto; as cidades-

-estado; as colônias

fenícias)

– O império dos medos e

dos persas (surgimento

e expansão do Império

Persa; a administração

do império; o comércio,

o zoroastrismo; a

decadência do império

– Os povos formadores

(cretenses e micênicos).

– Período arcaico: uma cultura

em comum (língua e mitologia

grega)

– Expansão colonial grega

– O poder da aristocracia

– O período clássico e o

nascimento da democracia

grega

– A democracia grega e a atual

democracia ocidental

– Guerras: contra os persas;

gregos contra gregos

– A arte e a filosofia grega

– O período helenístico

– O legado de Roma entre

nós, o direito etc. (breve

introdução)

– A origem da civilização

romana

– A monarquia romana e

suas diversas fases; a

organização política

– A República (as

instituições; os

conflitos de classes;

o expansionismo; o

problema dos sem terra;

a crise da República

Romana)

– O Império Romano e sua

máxima expansão; César

– O cotidiano romano

– Nasce o cristianismo

– A crise do Império

Romano

– O Império Bizantino

As relações de trabalho

– O trabalho e a economia nas

sociedades indiana, japonesa

e chinesa

– O trabalho e a economia – O trabalho e a economia

– As classes sociais gregas

– O trabalho e a economia

– As classes sociais

romanas

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ÓRIA

Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 124 05/12/2012 15:14:16

Page 125: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

125

6.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5Índia, China e Japão

Unidade 6Hebreus, Fenícios e

Persas

Unidade 7Grécia Antiga

Unidade 8Roma Antiga

Hist

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ho, d

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As relações sociais, a

natureza e a terra

– Os povos em estudo: Índia,

China e Japão atualmente

(breve introdução)

– A civilização do Vale do Indo

(onde tudo começou; os

drávidas e a cultura harapense;

o período védico; o sistema de

castas; a religião; bramanismo;

hinduísmo; budismo; a arte

indiana)

– China (os primeiros

povoadores; os construtores

da China; a sociedade

chinesa; o comércio; a rota da

seda)

– Japão (sua cultura peculiar;

as relações com o continente

asiático)

– Mitos de origem do mundo

e do homem; a natureza

nos mitos, ritos e na religião;

religiosidade; deuses

zoomorfos, divindades

femininas e masculinas e

valores sobre a vida e a morte;

relações entre ciclos naturais,

organizações culturais e

econômicos e calendários

– Os povos em estudo:

Líbano, Irã, Palestina e

Israel atualmente (breve

introdução)

– Hebreus (a religião

monoteísta; rumo à

Terra Prometida; exílio

e escravidão no Egito;

a formação do Estado

unificado; o reino de

Israel; a Diáspora dos

judeus)

– Os fenícios (artesanato,

navegação e comércio;

o alfabeto; as cidades-

-estado; as colônias

fenícias)

– O império dos medos e

dos persas (surgimento

e expansão do Império

Persa; a administração

do império; o comércio,

o zoroastrismo; a

decadência do império

– Os povos formadores

(cretenses e micênicos).

– Período arcaico: uma cultura

em comum (língua e mitologia

grega)

– Expansão colonial grega

– O poder da aristocracia

– O período clássico e o

nascimento da democracia

grega

– A democracia grega e a atual

democracia ocidental

– Guerras: contra os persas;

gregos contra gregos

– A arte e a filosofia grega

– O período helenístico

– O legado de Roma entre

nós, o direito etc. (breve

introdução)

– A origem da civilização

romana

– A monarquia romana e

suas diversas fases; a

organização política

– A República (as

instituições; os

conflitos de classes;

o expansionismo; o

problema dos sem terra;

a crise da República

Romana)

– O Império Romano e sua

máxima expansão; César

– O cotidiano romano

– Nasce o cristianismo

– A crise do Império

Romano

– O Império Bizantino

As relações de trabalho

– O trabalho e a economia nas

sociedades indiana, japonesa

e chinesa

– O trabalho e a economia – O trabalho e a economia

– As classes sociais gregas

– O trabalho e a economia

– As classes sociais

romanas

7.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1A Europa durante

a Idade Média

Unidade 2O Oriente e o Ocidade durante a Idade Média

Unidade 3Outros povos

do mundo

Unidade 4A transição da Idade Média

para a Idade Moderna

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As relações sociais, a

natureza e a terra

Noções, povos, lutas, guerras e revoluções

– Como ficou a Europa depois do

Império Romano?

– Os reinos germânicos

– Os reinos francos

– A descentralização do poder

– A vida no feudo

– A sociedade feudal

– A Igreja enquanto instituição

– A religiosidade e a mentalidade

medieval

– A arte medieval

– Bizâncio: um império

teocrático de mil anos

– A arte e a religião bizantinas

– A rica Constantinopla

– Maomé e a expansão do Islã

– O Império do Islã

– A cultura e a arte islâmicas

– A reativação do comércio na

Baixa Idade Média (Séculos

XI a XV)

– As cruzadas

– O crescimento populacional

– O renascimento urbano

– O renascimento comercial

– O Império do Islã

– A África na Idade Média:

os reinos africanos

– O Japão dos samurais:

a cultura e a economia

do Japão medieval

– A China medieval

– A economia chinesa: a

seda, a agricultura e o

comércio

– A Índia islâmica

– A crise estrutural da Idade

Média e seus múltiplos

fatores

– A guerra dos Cem Anos

– A formação da classe

burguesa

– O fortalecimento das

monarquias

– A aliança da burguesia com

os reis

– A expansão marítima

portuguesa

– As grandes navegações

– Novas descobertas e um

novo olhar sobre o mundo

As relações de trabalho

– As relações de trabalho

medievais

– Os estratos sociais medievais

e suas respectivas relações

sociais

– As distintas relações de

trabalho nas diferentes

sociedades em estudo

– Corporações de ofício

– As distintas relações de

trabalho nas diferentes

sociedades em estudo

– As distintas relações de

trabalho nas diferentes

sociedades em estudo

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Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 125 05/12/2012 15:14:16

Page 126: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

126

7.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5A Idade Moderna

na Europa

Unidade 6A colonização espanhola

da América

Unidade 7A colonização portuguesa

da América

Unidade 8Brasil colonial

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As relações sociais, a

natureza e a terra

Noções, povos, lutas, guerras e revoluções

– A burguesia mercantil

– Os mecenas

– Nova visão do homem e do

mundo (antropocentrismo e

heliocentrismo)

– Uma arte renovada

– Uma revolução nas

ciências que já vinham das

universidades medievais

– O Absolutismo

– Os principais teóricos do

Absolutismo (Hobbes,

Maquiavel e Bossuet)

– O Protestantismo, a Reforma

e a Contrarreforma

– As grandes civilizações da

América: maias, astecas e

incas

– Os impérios Asteca e Inca e

o seu trágico fim

– Relatos de Hérnan Cortez e

dos astecas sobre a luta

– As instituições criadas pelos

espanhóis para governar as

colônias

– As diferenças entre

as distintas colônias

espanholas

– O Brasil pré-cabralino

– A colonização portuguesa

do Brasil

– Comparação entre a

colonização portuguesa e

a espanhola

– Ocupar o território para

não o perder

– Do pau-brasil ao reinado

da cana-de-açúcar

– O comércio humano

(tráfico negreiro)

– O negro escravizado no

Brasil

– As violências sofridas

pelos escravizados

– A resistência indígena

(Guerra dos Bárbaros,

Confederação dos

Tamoios)

– O Brasil holandês

– As revoltas no Brasil

colônia

– O quilombo dos

Palmares

– Os bandeirantes.

– A descoberta do ouro

– As mudanças

provocadas pela

descoberta do ouro

– O Barroco brasileiro

– O controle, a

repressão da

metrópole

– As violências sofridas

pelos escravizados

– A resistência indígena

(Confederação dos

Cariris)

As relações de trabalho

– As relações econômicas e

de trabalho

– As relações econômicas e

de trabalho

– As relações econômicas e

de trabalho

– As relações

econômicas e de

trabalho

HIST

ÓRIA

Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 126 05/12/2012 15:14:16

Page 127: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

127

8.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1A crise do antigo regime e a contemporaneidade

Unidade 2A Revolução Francesa

Unidade 3Reflexos da Revolução Francesa na América

Latina

Unidade 4A formação do Império

Brasileiro

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As relações sociais, a

natureza e a terra

Nações, povos, lutas,

guerras e revoluções

Cidadania e cultura

nomundo

contem-porâneo

– As revoluções inglesas dos

séculos XVI e XVII

– Os cercamentos e o

surgimento do capitalismo

na Inglaterra

– França e Inglaterra:

potências rivais

– Novas ideias: o liberalismo e

o iluminismo

– As treze colônias e a

Independência dos Estados

Unidos

– O contexto

socioeconômico

na França pré-

-revolucionária

– A Revolução Francesa:

suas diversas etapas

e os vários grupos

sociopolíticos

– O triunfo da burguesia

– A Era Napoleônica

– Conjuração Mineira (1789)

– Conjuração Baiana (1798)

– A Revolução Haitiana

(1804)

– As independências na

América Espanhola

– A vinda da Família Real ao Brasil

e a consequente independência

econômica em relação a

Portugal

– 1817: Revolução de Pernambuco

– A volta de D. João VI a Portugal,

o processo de independência

política e suas tensões político-

-sociais

– A gestação de 1822

– As forças políticas

– Análise de um ícone oficial da

independência

– A monarquia autoritária de

D. Pedro I e a abdicação

– O período regencial: revoltas,

repressão e consolidação do

Estado Nacional

– A Revolta dos Malês (1835)

As relações de trabalho

– As novas relações de

trabalho que surgiram na

Inglaterra dos cercamentos

– A preservação do escravismo

apesar da Independência (1822)

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Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 127 05/12/2012 15:14:16

Page 128: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

128

8.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5A Revolução Industrial e a

consolidação do capitalismo

Unidade 6As Américas no contexto da Revolução Industrial

Europeia

Unidade 7As Américas no contexto da Revolução Industrial

Europeia

Unidade 8A República Velha

no Brasil

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As relações sociais, a natureza e

a terra

Nações, povos, lutas,

guerras e revoluções

Cidadania e cultura

nomundo

contem-porâneo

– Os efeitos que a mecanização

provocou na sociedade

capitalista

– O contexto mundial do fim da Era

Napoleônica aos anos 1840

– 1848 a primeira grande revolta

operária na Europa

– As condições de trabalho

e de vida dos operários e o

surgimento das teorias sociais:

anarquismo, socialismo cristão,

socialismo utópico e socialismo

científico (marxismo)

– As relações das potências

europeias com a África, a

América e a Ásia

– A ascensão dos Estados

Unidos

– A Guerra da Secessão

(1861-1865)

– Os fatores que ocasionaram

a guerra; as diferenças

socioeconômicas entre o

Sul e o Norte dos EUA

– O Império Brasileiro (o

Segundo Reinado)

– O Estado Imperial

– A Revolução Farroupilha

– A Guerra do Paraguai

– A crise do Império

– A questão abolicionista

– O café

– Os primeiros imigrantes

– A abolição da escravidão.

Por que a escravidão durou

tanto tempo no Brasil?

– A unificação da Alemanha e

a da Itália

– A modernização do Japão

– A Segunda Revolução

Industrial

– Os nacionalismos

– A Guerra Franco-Prussiana

– A Comuna de Paris

– A expansão imperialista

– O neocolonialismo divide

o mundo: emigração

europeia; África retalhada;

Ásia submetida; América

Latina dependente

– A cultura europeia da Belle

Époque

– A Proclamação da República

no Brasil

– Fatores que levaram à

derrubada da Monarquia (a

Questão Religiosa e a Questão

Militar)

– A República brasileira até a

Primeira Guerra Mundial

– A situação social dos escravos

após a abolição

– As diversas revoltas populares

(Canudos, Revolta da Vacina,

Revolta da Chibata, Guerra do

Contestado)

– A República das Oligarquias

– O coronelismo

– As revoltas e as greves

operárias

– A semana de 1922

– O tenentismo

As relações de trabalho

– As novas relações capitalistas de

trabalho

– As condições de trabalho e de

vida dos operários

– O trabalho na África e na Ásia

– O escravismo no Brasil e no

sul dos Estados Unidos

– As relações de trabalho na

Europa, nas Américas, na

África e na Ásia

– Condições de trabalho dos

negros e dos imigrantes no

Brasil

HIST

ÓRIA

Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 128 05/12/2012 15:14:17

Page 129: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

129

8.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5A Revolução Industrial e a

consolidação do capitalismo

Unidade 6As Américas no contexto da Revolução Industrial

Europeia

Unidade 7As Américas no contexto da Revolução Industrial

Europeia

Unidade 8A República Velha

no Brasil

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As relações sociais, a natureza e

a terra

Nações, povos, lutas,

guerras e revoluções

Cidadania e cultura

nomundo

contem-porâneo

– Os efeitos que a mecanização

provocou na sociedade

capitalista

– O contexto mundial do fim da Era

Napoleônica aos anos 1840

– 1848 a primeira grande revolta

operária na Europa

– As condições de trabalho

e de vida dos operários e o

surgimento das teorias sociais:

anarquismo, socialismo cristão,

socialismo utópico e socialismo

científico (marxismo)

– As relações das potências

europeias com a África, a

América e a Ásia

– A ascensão dos Estados

Unidos

– A Guerra da Secessão

(1861-1865)

– Os fatores que ocasionaram

a guerra; as diferenças

socioeconômicas entre o

Sul e o Norte dos EUA

– O Império Brasileiro (o

Segundo Reinado)

– O Estado Imperial

– A Revolução Farroupilha

– A Guerra do Paraguai

– A crise do Império

– A questão abolicionista

– O café

– Os primeiros imigrantes

– A abolição da escravidão.

Por que a escravidão durou

tanto tempo no Brasil?

– A unificação da Alemanha e

a da Itália

– A modernização do Japão

– A Segunda Revolução

Industrial

– Os nacionalismos

– A Guerra Franco-Prussiana

– A Comuna de Paris

– A expansão imperialista

– O neocolonialismo divide

o mundo: emigração

europeia; África retalhada;

Ásia submetida; América

Latina dependente

– A cultura europeia da Belle

Époque

– A Proclamação da República

no Brasil

– Fatores que levaram à

derrubada da Monarquia (a

Questão Religiosa e a Questão

Militar)

– A República brasileira até a

Primeira Guerra Mundial

– A situação social dos escravos

após a abolição

– As diversas revoltas populares

(Canudos, Revolta da Vacina,

Revolta da Chibata, Guerra do

Contestado)

– A República das Oligarquias

– O coronelismo

– As revoltas e as greves

operárias

– A semana de 1922

– O tenentismo

As relações de trabalho

– As novas relações capitalistas de

trabalho

– As condições de trabalho e de

vida dos operários

– O trabalho na África e na Ásia

– O escravismo no Brasil e no

sul dos Estados Unidos

– As relações de trabalho na

Europa, nas Américas, na

África e na Ásia

– Condições de trabalho dos

negros e dos imigrantes no

Brasil

9.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 1O início do século XX

Unidade 2O pós-guerra. As

conturbadas décadas de 1920 e 1930

Unidade 3A Segunda

Guerra Mundial

Unidade 4O Brasil da Segunda

República

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As relações sociais, a

natureza e a terra

Nações, povos, lutas, guerras e

revoluções

Cidadania e cultura

nomundo

contem-porâneo

– A Revolução Mexicana de 1910

– A Guerra Mundial. Os fatores

que a fizeram eclodir

– A Revolução Russa (1917)

– As bases teóricas da revolução

e a negação do capitalismo

– Os reflexos da revolução russa

pelo mundo e pelo Brasil (a

onda grevista de 1917 – 1919

e a fundação do Partido

Comunista)

– O pós-guerra na Alemanha:

a República de Weimar e

a tentativa de Revolução

Socialista

– A ascensão do fascismo na

Itália

– A intolerância nos EUA: o

caso de Sacco e Vanzetti,

a Ku Klux Klan, Lei seca e

Gângsteres

– A crise de 1929 (o que a

provocou)

– A ascensão do nazismo na

Alemanha

– 1939: nova guerra

mundial ou a

continuação do mesmo

conflito?

– As motivações do

conflito

– As potências

beligerantes e as fases

do conflito

– Stalingrado: a batalha

decisiva

– O fim do conflito e a

divisão do mundo pelas

potências

– Uma nova ameaça à

humanidade: as armas

atômicas

– A Revolução de 1930 foi

uma revolução?

– 1932: os paulistas entram

em guerra contra o governo

provisório

– 1934-37: governo

constitucional de Vargas

– As forças políticas:

integralistas e comunistas

– 1935: os levantes

comunistas

– 1937-1945: O Estado Novo

e a repressão política

– A censura

– O populismo de Vargas e

o populismo de Perón na

Argentina

As relações de trabalho

– As condições de vida e de

trabalho dos trabalhadores

mexicanos, russos e brasileiros

– As relações de trabalho nos

países capitalistas e na URSS

– A relação do Governo

Vargas com a classe

trabalhadora

HIST

ÓRIA

Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 129 05/12/2012 15:14:17

Page 130: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

130

9.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE

UnidadesEixos de estudo

Unidade 5O pós-guerra

Unidade 6O Brasil dopós-guerra

Unidade 7As ditaduras naAmérica Latina

Unidade 8Os anos 1990 eo Novo Século

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As relações sociais, a natureza e

a terra

Nações, povos, lutas,

guerras e revoluções

Cidadania e cultura

nomundo

contem-porâneo

– O mundo bipolar

(EUA vs. URSS)

– A Guerra Fria na Europa,

na Ásia, na África e na

América Latina

– 1949: a Revolução

Socialista na China

– 1959: a Revolução Cubana

– A indústria cultural norte

americana e sua presença

no Brasil

– Dois marcos históricos:

1968 (as revoltas) e 1973

(a crise)

– 1946-1964: democracia

no Brasil?

– O governo Dutra:

alinhamento com os EUA

e cassação do Partido

Comunista

– Vargas volta ao poder

– A criação das estatais

– O movimento popular

“O petróleo é nosso”

– O suicídio de Vargas

– O Governo de JK

– O Plano de Metas

– A construção de Brasília

– O Governo de Jânio

Quadros

– O Governo de João

Goulart e as reformas de

base

– O golpe de 1964

– As ditaduras na América Latina

e o alinhamento das elites

dominantes com os EUA

– A Ditadura no Brasil

(1964-1985)

– Perseguição política às

oposições: censura; repressão;

tortura; assassinatos

– Chile: o laboratório do

neobiberalismo na América

Latina

– Operação Condor

– Os movimentos operários no

Brasil

– Os anos 1980 e a abertura

política nos regimes latino-

-americanos

– O mundo nos anos 1980

– Os governos de Margaret

Tatcher e Ronald Reagan

– O fim do Socialismo Alemão

– 1991-1994: o fim do

socialismo na URSS

– O neoliberalismo

triunfante

– O Fundo Monetário

Internacional, Banco

Mundial etc

– Brasil: os governos de

Fernando collor de Mello;

Itamar Franco; Fernando

Henrique Cardoso; Luiz

Inácio Lula da Silva

– A onda de privatizações

– Os movimentos sociais

– O assistencialismo (as

políticas compensatórias)

– 2001 – 2010: do 11 de

setembro à invasão do

Iraque

As relações de trabalho

– As diferentes economias

e as distintas relações de

trabalho

– A economia e as

relações de trabalho

– A economia e as relações de

trabalho

– As relações de trabalho e

as políticas neoliberais

HIST

ÓRIA

Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 130 05/12/2012 15:14:17

Page 131: 2 .ª edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS · (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi Eliana Pereira Quaresma (6º ao 9º ano – 4º bimestre)

131

Avaliação“A avaliação visa à melhoria contínua e à eficácia do pro-cesso de ensino”

Nesse processo pedagógico, o enfoque da avaliação da aprendizagem resgata e privilegia sua função diagnóstica centrada no sucesso e na melho-ria contínua do processo de ensino e na identifica-ção e na recuperação dos alunos com desempenho insuficiente.

Além do aspecto promocional, seu caráter é essencialmente mobilizador, construtivo e não ape-nas sentencioso, abrangendo as ações de todos os membros da comunidade educativa. A partir da avaliação, determinam-se medidas e mudanças necessárias, desacomodando gestores, professo-res, alunos e pais. Avaliação que não se traduza em avanços perde sua razão de ser. A própria gestão escolar e a avaliação institucional estão em função da aprendizagem.

Indicações de FilmesEntre os muros da escola (Entre les murs), di-

reção de Laurent Cantet, França, 2008, 128 min.Baseado no livro homônimo de François

Bégandeon, o filme conta com o próprio escritor, que também é professor, interpretando a si mesmo com seus alunos e alunas reais, em uma escola na periferia de Paris. Uma das questões propostas é a possibilidade de um projeto pedagógico de inclu-são plural.

O enigma de Kaspar Hauser (Jeder für sich und Gott gegen alle), direção de Werner Herzog, Alemanha Ocidental, 1974, 109 min.

Esse longa-metragem é tema de discussão em áreas do conhecimento como a filosofia, as ciên-cias sociais e a antropologia. O personagem Kaspar Hauser foi privado, desde que nasceu, do convívio sociocultural, ou seja, não teve acesso ao processo de humanização.

Ponto de mutação (Mindwalk), direção de Bernt Capra, EUA, 1990, 126 min.

Baseado na obra de Fritjof Capra, apresenta uma discussão sobre o papel da ciência na contem-poraneidade, que se dá entre seus três personagens em um castelo medieval, na França. Qual o ponto de mutação?

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Indicações de LeituraTecnologias inteligentes e educação: currícu-

lo hipertextual.Arnaud Soares Lima Junior. Rio de Janeiro:

Quartet, 2006.Trata da relação entre as teorias curriculares e

as novas tecnologias, que permitem a interatividade e o acesso a uma socialização do conhecimento.

Língua Portuguesa

Redação e textualidade G. M. da. Costa Val. São Paulo: Martins Fon-

tes, 1999. Esse livro aborda as condições de produção

de um texto escrito, em que fatores fazem com que algo seja considerado “texto”. A fim de complemen-tar a leitura sobre esse tema, sugerimos também: COSTA VAL, M da G. Repensando a textualidade. In: AZEREDO, J. C (org.). Língua portuguesa em debate: conhecimento e ensino. Petrópolis: Vozes, 2000.

Gêneros textuais e ensino Â. P. Dionisio; A. R. Machado; M. A. Bezerra.

Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.Uma leitura fundamental para o discernimento

de “gênero textual” e “tipo de texto”, categorias muitas vezes tidas como idênticas em diversos livros didáticos.

Gramática ensino plural Luiz Carlos Travaglia. São Paulo: Cortez, 2003.Sabemos que, em geral, o ensino de gramá-

tica faz parte das preocupações do dia a dia dos

professores de Língua Portuguesa. A leitura desse livro é importante porque o autor salienta a multiplici-dade de aspectos e questões envolvidos no ensino de gramática e sugere propostas concretas a fim de resolver tais dilemas.

A ideia é que tenhamos consciência de que a gramática exige um ensino plural – não tradicional – para tanto, o professor precisa ter conhecimentos e recursos que possibilitem explorar essa pluralidade.

O texto na sala de aulaJ. W. Geraldi. São Paulo: Ática, 2003.Nesse livro são questionados posicionamen-

tos tradicionais no que se refere à língua, ao ensino seu e às concepções de gramática. Valores arraiga-dos são questionados ao mesmo tempo em que são propostas novas formas de se trabalhar com a Lín-gua Portuguesa em sala de aula.

Humores da língua Sírio Possenti. Campinas: Mercado das Letras,

1998.Leitura importante para análise dos mecanis-

mos linguísticos de produção do humor, na medida em que propõe novas hipóteses de interpretação de textos com essa característica.

Como usar outras linguagens na sala de aulaBeatriz Marcondes, Gilda Menezes, Thaís

Toshimitsu. São Paulo: Contexto, 2008.

Como usar a televisão em sala de aulaMarcos Napolitano. São Paulo: Contexto, 1999.

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Como usar o cinema em sala de aula. Marcos Napolitano. São Paulo: Contexto, 2006.Esses três livros abordam o uso de mídias

diferentes em sala de aula. São relevantes porque auxiliam o professor a pensar criativamente sobre os temas que poderá abordar em suas aulas. Há sugestões de atividades a serem trabalhadas, indi-cações de filmes, tendo em vista a faixa etária e o assunto, e o uso de variados gêneros textuais que podem enriquecer as aulas de língua.

Ciências Naturais

6º ano

InvertebradosGary J. Brusca, Richard C. Brusca. 2.ª ed. Rio

de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2007.O livro aborda conteúdos de zoologia de modo

completo, mas não conduz ao aprofundamento detalhado sobre exemplos específicos de diversos grupos de protozoários e animais. De maneira bas-tante didática e com um tratamento multidisciplinar, a obra aborda a diversidade dos invertebrados, seus modos de vida e suas relações evolutivas. Por isso, é de grande importância para embasar a fundamen-tação conceitual do professor de Ciências.

7º ano Vertebrados – Anatomia comparada, função e

evoluçãoKenneth V. Kardong. 5.ª ed. São Paulo: Roca,

2011.

Esse livro é referência importante para profes-sores e biólogos, pois aborda aspectos de genética, biologia molecular, fisiologia, evolução e desenvolvi-mento dos animais vertebrados, entre outros assun-tos. A obra traz também informações atualizadas que, no conjunto, esclarecem a importância funcio-nal e evolutiva da anatomia desses animais.

9º ano Reinventando a ciência de oitava série Rochele de Quadros Loguercio; Maria Regina

Herbert Ferreira; Vander Edier Samrsla; José Cláudio Del Pino. Porto Alegre: UFRGS, 2007.

A fundamentação teórica da primeira parte do livro apresenta a Química de maneira multidis-ciplinar, dependente das outras áreas do conhe-cimento e, ao mesmo tempo, contribuindo para formação de um cidadão crítico. Baseado na teoria da aprendizagem significativa, os autores apresen-tam as competências fundamentais para o trabalho na sala de aula.

Um aspecto importante na obra é a introdu-ção da Química e da Física interligadas e ao mesmo tempo respeitando suas peculiaridades de forma que o ensino de Ciências no Ensino Fundamental vá além da preparação para o Ensino Médio.

Geografia

6º ano Metamorfose do espaço habitadoMilton Santos. São Paulo: Edusp, 2008.

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Essa obra aborda de maneira renovadora obje-tivos e conceitos geográficos, além de trazer uma nova visão do nosso planeta no período técnico-científico.

Decifrando a TerraWilson Teixeira e outros. São Paulo: Oficina de

Textos, 2008.Essa obra aborda estudos relacionados ao

relevo e a hidrografia do nosso planeta, além de outros temas relacionados aos aspectos físicos e à dinâmica da Terra.

Introdução à climatologia para os trópicosJ. O Ayoade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,

2007.Essa obra trata de conceitos básicos sobre

climatologia, mostrando a interação direta entre os elementos e fatores atmosféricos, com os climas e as vegetações do nosso planeta.

Gráficos e mapas: construa-os você mesmoMarcelo Martinelli. São Paulo: Moderna, 1998. Essa obra auxiliará na construção e análise de

gráficos e mapas sobre os setores econômicos do Brasil e do mundo.

7º ano

Trabalhando com mapas – As regiões brasi-leiras

São Paulo: Editora Ática, 2007.Essa obra apresenta várias atividades sobre a

localização do Brasil no mundo e sobre a organiza-ção regional.

Reflexões sobre a Geografia física no BrasilAntonio Carlos Vitte; Antonio José Teixeira

Guerra (orgs.). Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.Essa obra aborda temas relacionados a

relevo, hidrografia, climas e vegetações do Brasil, relacionando a atividade humana com os impactos ambientais.

A urbanização brasileira Milton Santos. São Paulo: Edusp, 2005.Essa obra apresenta reflexões sobre o pro-

cesso de urbanização no Brasil.

Integração e soberania – O Brasil e o MercosulFernando de Magalhães Furlan. São Paulo:

Aduaneiras, 2004.Essa obra investiga os caminhos do Brasil

frente aos novos desafios internacionais e à integra-ção latino-americana.

8º ano

Decifrando a TerraWilson Teixeira e outros. São Paulo: Oficina de

Textos, 2008.Essa obra aborda de maneira detalhada estu-

dos relacionados as teorias da Deriva Continental e das Placas tectônicas.

Terceiro mundo: conceito e história Tullo Vigevani. São Paulo: Ática, 1994.Essa obra aborda a ideia de terceiro mundo

com uma perspectiva histórica e política.

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A formação das nações latino-americanas Maria Ligia Prado. São Paulo: Atual, 2001.Essa obra paradidática aborda de maneira

simples e objetiva aspectos relacionados à coloni-zação espanhola no território americano, ou seja, à formação das nações latino-americanas.

A colonização da África e da ÁsiaLaima Mesgravis. São Paulo: Atual, 1994.Essa obra paradidática mostra a expansão do

imperialismo europeu na África e na Ásia no século XIX.

9º ano

O sonho europeu Jeremy Rifkin. São Paulo: Makron Books, 2005.Essa obra mostra a valorização da migração

para o continente europeu, após o atentado de 11 de Setembro nos Estados Unidos, quando o “sonho americano acabou”.

O que é socialismo Arnaldo Spindel. São Paulo: Brasiliense, 1995.Essa obra paradidática aborda de maneira

simples os fundamentos, as características e a influência desse sistema político-econômico em alguns países no mundo.

ABC do mundo árabe Paulo Daniel Farah. São Paulo: Edições SM,

2006.Essa obra mostra aspectos culturais e religio-

sos dos países do Oriente Médio

Austrália (Coleção Nações do Mundo)Rio de Janeiro: Cidade Cultural, 1987.Essa obra aborda aspectos socioeconômicos,

culturais e políticas da Austrália, além de aspectos físicos.

História

6º ano Apologia da História. Ou o ofício do historiador Marc Bloch. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.Essa obra traz os conceitos mais caros ao his-

toriador e que precisam ser trabalhados em sala de aula ao longo de toda a Educação Básica: tempo histórico e fonte histórica. Além disso, é interessante em sua definição do trabalho do historiador e da fun-ção social da História.

Egito Antigo Paul Johnson. Rio de Janeiro: Ediouro, 2009.A obra é fundamentada nas principais pes-

quisas sobre o Egito Antigo e ainda traz dados das pesquisas mais recentes realizadas por universida-des da Europa e dos Estados Unidos. Assim, além de atualizar o conteúdo dos professores em sala de aula, oferece um rico acervo iconográfico sobre os egípcios que pode ser explorado nas aulas.

Antiguidade Oriental: política e religiãoCiro Flamarion Cardoso. São Paulo: Contexto,

1990.O texto destaca, de forma paradidática, os

aspectos fundamentais das principais sociedades

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antigas do mundo oriental. Por essa razão, oferece ao educador uma visão ampla e mais acurada des-sas sociedades, premissa fundamental para o apri-moramento das aulas de História.

Grécia e RomaPedro Paulo A. Funari São Paulo: Contexto,

2007.Obra fundamental para professores e estu-

dantes. Aborda temas complexos sobre Roma e Grécia Antigas de forma simples, o que nos permite sair do senso comum no que diz respeito a essas civilizações.

7º ano

As três ordens: ou o imaginário do feudalismo Georges Duby. Lisboa: Estampa, 1994.Obra de fundamental importância para a

compreensão da sociedade feudal em seu aspecto político, mas, principalmente, em sua autorrepresen-tação. Oferece subsídios para o professor trabalhar com o tema “imaginário”, que fascina e ao mesmo tempo contribui para a compreensão dos alunos sobre a sociedade medieval.

O império marítimo português, 1415-1825 Charles R. Boxer. São Paulo: Companhia das

Letras, 2002.Texto de referência sobre a constituição do

império português da época moderna, e de compre-ensão dos mecanismos e fatores que possibilitaram a manutenção da coroa portuguesa e de seus domí-nios ultramarinos.

Linhagens do Estado Absolutista Perry Anderson. São Paulo: Brasiliense, 1989.É uma obra de referência sobre a temática por-

que analisa e expõe, de forma didática e ao mesmo tempo com erudição, os eventos que levaram à constituição das primeiras e principais monarquias europeias do fim da Idade Média e início da Idade Moderna.

O diabo e a terra de Santa Cruz: feitiçaria e religiosidade popular no Brasil colonial

Laura de Mello e SOUZA. São Paulo: Compa-nhia das Letras, 1986.

O livro abre a percepção do professor para aspectos da História do Brasil Colonial que, muitas vezes, o livro didático não contempla: religiosidade e hibridismos culturais que, ainda hoje, estão presentes na cultura brasileira. É por essa razão que se constitui leitura fundamental para professores de História.

8º ano

Sobre História – EnsaiosEric Hobsbawn. Tradução Cid Knipel Moreira.

São Paulo: Companhia das Letras, 1998.Obra que discute, em diferentes ensaios,

a teoria da história. Sua leitura é de fundamental importância para se entender o extenso conjunto da obra desse autor.

A Ideologia AlemãMarx & Engels. São Paulo: Boitempo, 2007.

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Indicações de SitesEntrevistas com especialistas sobre a transdisciplinaridade:Transdisciplinaridade 1: entrevista com Paulo Margutti, doutor em Filosofia pela UFMG.

Disponível em: <http://br.video.yahoo.com/watch/153792/864569>. Acesso em: 16 out. 2010.

Transdisciplinaridade 2: entrevista com Ivan Domingues, doutor em Filosofia pela UFMG, e Paulo Lacerda, doutor em Ciências pela UFMG.Disponível em: <http://br.video.yahoo.com/watch/153793/864890>. Acesso em: 16 out. 2010.

Obra clássica e de fundamental importância para se entender os conceitos de modo de produ-ção escravista, feudal e capitalista, bem como as relações de produção e forças produtivas segundo a concepção materialista histórica e dialética. Importante para se compreender a história em sua totalidade e contradições como a luta de classes enquanto motor do processo histórico segundo Marx e Engels.

História Geral do BrasilMaria Ieda Linhares. Rio de Janeiro: Cam-

pus, 1990.

Obra de referência na historiografia brasileira, na qual a autora organiza uma coletânea de textos que abordam os diferentes momentos da História do Brasil, desde a colônia até o Brasil republicano.

O saber histórico na sala de aula Circe Bittencourt. São Paulo: Contexto, 1997.Esse livro aborda questões referentes à meto-

dologia no ensino de História. O livro é composto de diversas abordagens por diferentes pesquisadores estudiosos do assunto. É uma obra importante para refletir sobre a relação entre a ciência da história e a educação histórica.

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