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2 Apostila Cabeamento Estruturado
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APOSTILA
REDES DE COMPUTADORES MDULO II
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Redes de Computadores Mdulo II
Unidade 1
- Normas de Cabeamento estruturado e Normas para documentao dos pontos de rede
Unidade 2
- Confeco de cabos par tranado
Unidade 3
- Planta Baixa
Unidade 4
- Planilha de Custo e Clculo de canaletas e cabos
Unidade 5
- Apresentao do Projeto pelas equipes
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UNIDADE1 - CABEAMENTO ESTRUTURADO E NORMAS PARA DOCUMENTAO DOS PONTOS DE REDE
Com o crescimento do uso das redes locais de computadores e a agregao de novos servios e
mdias como voz, dados, teleconferncia, internet e multimdia, surgiu a necessidade de se
estabelecer critrios para ordenar e estruturar o cabeamento dentro das empresas.
No final dos anos 80, as companhias dos setores de telecomunicaes e informtica estavam
preocupadas com a falta de padronizao para os sistemas de cabos de telecomunicaes em
edifcios comerciais e campus.
Em 1991, a associao EIA/TIA ( Eletronic Industries Association / Telecommunications Industry
Association ) props a primeira verso de uma norma de padronizao de fios e cabos para
telecomunicaes em prdios comerciais, denominada de EIA/TIA-568 cujo objetivo bsico era:
a) Implementar um padro genrico de cabeamento de telecomunicaes a ser seguido por
fornecedores diferentes;
b) Estruturar um sistema de cabeamento intra e inter-predial, com produtos de fornecedores
distintos;
c) Estabelecer critrios tcnicos de desempenho para sistema distintos de cabeamento
tradicional, baseado em aplicaes;
d) Antes eram fios e cabos por toda aparte, cabo coaxial, par tranado, cabo blindado. Neste
cenrio, alguns problemas surgiram para desestimular essa forma de cabeamento no
estruturado :
I. Mudana rpida de tecnologia : Microcomputadores mais velozes, servios integrados de voz e
dados, redes locais de alta velocidade;
II. Infra-estrutura de telefonia privada inadequada para novas tecnologias;
III. Rpida saturao de dutos, canaletas e outros suportes de cabeamento;
IV. Inflexibilidade para mudanas;
V. Cabeamento no reaproveitvel com novas tecnologias;
VI. Suporte tcnico dependente de fabricantes;
VII.Aumento de custo.
O conceito de Sistema de Cabeamento Estruturada baseia-se na disposio de uma rede de
cabos, com integrao de servios de dados e voz, que facilmente pode ser redirecionada por
caminhos diferentes, no mesmo complexo de Cabeamento, para prover um caminho de
transmisso entre pontos da rede distintos.
O Sistema de Cabeamento Estruturado EIA/TIA 568A formado por seis subsistemas descritos a
seguir e ilustrados na figura abaixo.
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A tabela abaixo mostra uma viso geral das normas adotadas no Cabeamento Estruturado.
Informaes importantes sobre Cabo UTP Categoria 5:
Instalao - Os cabos UTP Cat.5 so embalados em caixas tipo fastbox com comprimento padro de
300 metros e so acomodados no interior das caixas de tal forma que no se encontre dificuldade
em retirar os mesmos do interior das caixas.
Basicamente, a instalao dos cabos UTP Cat.5 envolve as seguintes etapasLanamento - Os cabos
UTP Cat.5 devem ser lanados mediante o auxlio de cabos-guia, obedecendo-se os seguintes
procedimentos:
1. Os cabos UTP devem ser lanados ao mesmo tempo em que so retirados da embalagem e
devem ser lanados de uma s vez, ou seja, nos trechos onde devam ser lanados mais de um cabo
em um duto, todos os cabos devem ser lanados juntos, respeitando-se a taxa de ocupao dos
dutos.
2. Os cabos UTP devem ser lanados obedecendo-se o raio de curvatura mnimo do cabo que de 4
vezes o seu dimetro, ou seja, 21,2 mm.
Sistema de cabeamento
estruturado EIA/TIA 568
1 - Entrada do Edifcio: Onde ocorre a
converso do cabeamento externo para
o interno
2 - Sala de Equipamentos: Onde esto os
servidores
3 - Cabeao Backbone: a cabeao
que interliga um rack a outro
4 - Armrio de Telecomunicaes: onde
so instalados os switchs e os Patch Panels
5 - Cabeao Horizontal: Cabeao que
sai do rack para os computadores
6 - rea de Trabalho: onde o usurio
trabalha
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3. Os cabos no devem ser estrangulados, torcidos e prensados ou mesmo "pisados" com o risco de
provocar alteraes nas suas caractersticas originais.
4. No caso de haver grandes sobras, estas devero ser armazenadas preferencialmente em bobinas,
devendo-se evitar o bobinamento manual que pode provocar tores no cabo.
5. Evitar reutilizar cabos UTP de outras instalaes, pois o mesmo foi projetado para suportar
somente uma instalao.
6. Cada lance de cabo UTP no dever, em nenhuma hiptese, ultrapassar o comprimento mximo
permitido por norma. Recomendam-se lances de 90m no mximo.
7. Todos os cabos UTP devem ser identificados com materiais identificadores padronizados,
resistentes ao lanamento, para que os mesmos possam ser reconhecidos e instalados em seus
respectivos pontos.
8. Nunca utilizar produtos qumicos como vaselina, sabo, detergentes, etc, para facilitar o
lanamento dos cabos UTP no interior de dutos, pois estes produtos podem atacar a capa de
proteo dos cabos reduzindo a vida til dos mesmos. Uma infra-estrutura adequadamente
dimensionada no ir requerer a utilizao de produtos qumicos ou tracionamentos excessivos aos
cabos.
9. Jamais lanar os cabos UTP no interior de dutos que contenham umidade excessiva.
10. Jamais permitir que os cabos UTP fiquem expostos a intempries, pois os mesmos no possuem
proteo para tal.
11. Os cabos UTP no devem ser lanados em infra-estruturas que apresentem arestas vivas ou
rebarbas, tais que possam provocar danos aos cabos.
12. Evitar que os cabos UTP sejam lanados prximos de fontes de calor, pois a temperatura mxima
de operao permissvel ao cabo de 60 C.
13. Os cabos UTP devem ser decapados somente o necessrio, isto , somente nos pontos de
conectorizao.
14. Jamais podero ser feitas emendas nos cabos UTP, com o risco de provocar um ponto de
oxidao e com isto, provocar falhas na comunicao. Portanto, nos casos em que o lance no tiver
um comprimento suficiente, o correto a substituio deste por outro com comprimento adequado.
15. Jamais instalar os cabos UTP na mesma infra-estrutura com cabos de energia e/ou aterramento.
Acomodao - Aps o lanamento, os cabos UTP devem ser acomodados adequadamente de forma
que os mesmos possam receber acabamentos, isto , amarraes e conectorizaes. A acomodao
dever obedecer aos seguintes cuidados:
1. Os cabos UTP devem ser agrupados em forma de "chicotes", evitando-se tranamentos,
estrangulamentos e ns. Devem ser amarrados com abraadeiras plsticas ou velcro, o suficiente
para que possam permanecer fixos sem, contudo, apertar excessivamente os cabos.
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2. Manter os cuidados tomados quando do lanamento, como os raios de mnimos de curvatura,
tores, prensamento e estrangulamento.
3. Nas caixas de passagem deve ser deixado pelo menos uma volta de cabo UTP contornando as
laterais da caixa, para ser utilizado com uma folga estratgica para uma eventual manuteno do
cabo.
4. Nos pontos de conectorizao devem ser deixadas folgas nos cabos UTP, nas seguintes situaes:
Tomadas: Deve ser deixado folga de, no mnimo, 50cm para conectorizao e manobra do cabo.
Racks e Brackets: Ir depender de cada situao, contudo aconselhvel que se deixe, no mnimo,
4 metros de cabo para conectorizaes, acomodaes e eventuais manutenes.
5. Nas terminaes, isto , nos racks ou brackets evitar que o cabo fique exposto o menos possvel,
minimizando os riscos de o mesmo ser danificado acidentalmente.
Instalao
Devem ser obedecidos os seguintes procedimentos:
1. Decapar a capa externa do cabo cerca de 13 mm.
2. Posicionar os pares de condutores lado a lado, com cuidado de no misturar os fios entre si.
Utilizar um dos padres de conexo: T568A ou T568B.
3. Destorcer e posicionar os condutores segundo a tabela abaixo.
Painis de distribuio
( Patch Panels )
Os componentes de cabeamento estruturado para montagem em Rack, devem seguir a largura de
19 e altura variando em Us ( 1 U = 44mm ).
Montagem - Fixao atravs de parafusos em racks e conectorizao dos cabos dos pontos da rede
atravs dos conectores "110 IDC" e ferramenta 110 Punch Down Tool.
Materiais - Corpo do chassi em material metlico e conectores RJ-45 fmea e "110 IDC".
Dimenses - (AxL) - 24 posies (44,45x485) mm; 48 posies (88,90x485) mm
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Blocos de Conexo 110
Os cabos multipar (25 pares) so conectados nos terminais do bloco. Os condutores do cabo so
fixados aos conectores 110, que possuem lminas que fazem a fixao (contato eltrico) dos
condutores atravs do encaixe dos conectores com o bloco e, na outra extremidade dos conectores,
so conectorizados os cabos de par tranado de distribuio (2/4 pares).
Racks
Racks so gabinetes com largura padro de 19 que podero ser abertos ou fechados onde sero
fixados os equipamentos ativos de rede, patch panels e demais acessrios. So suportes constitudos
de peas metlicas que compem uma estrutura na qual so fixados os equipamentos
concentradores e respectivos acessrios de uma rede.
O rack aberto constitudo de duas barras metlicas que compem a sua estrutura. Nestas barras
so fixados os equipamentos concentradores de uma rede e seus acessrios.
O rack aberto serve tambm para acomodar e proporcionar um melhor acabamento ao "chicote" de
cabos que chegam dos pontos da rede ao patch panel. A vantagem do rack aberto consiste no seu
baixo custo e facilidade de manuteno. Para uma maior firmeza, estes racks so fixados no piso.
Brackets
So suportes constitudos de peas metlicas onde so fixados os equipamentos como
concentradores (Hub's) e os acessrios (patch panels).
So de construo mais simples que os racks e adequados para redes de pequeno porte que exijam
solues econmicas.
Sua vantagem consiste no baixo custo e na facilidade de manuteno. Os brackets devem ser fixados
em superfcies planas, verticais e firmes.
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O bracket constitudo de uma lateral mvel (articulada) que proporciona grandes facilidades na
fixao e manuteno de equipamentos e acessrios, alm de proporcionar um bom acabamento em
ambientes disponham de pouco espao fsico.
Distncias a serem respeitadas.
Distncia de no mnimo 15cm de linhas de at 2KVA.
Distncia de no mnimo 30cm de linhas de alta voltagem ( Lmpadas Fluorescentes ).
Distncia de no mnimo 1m de transformadores e motores.
Distncia mxima entre caixas de passagem menor ou igual a 15m. Entre duas caixas de passagem
no deve existir mais do que duas curvas de 90 graus, pois isso ir dificultar a passagem dos cabos.
Do teto at a tomada de rede o cabo dever ser acondicionado em canaletas sistema X ou similar (
no dever existir cabo aparente ). Para o caso de no haver condutes internos.
Documentao
Todas as recomendaes feitas at aqui so importantes para a especificao e instalao de redes.
Porm, uma rede bem documentada proporciona um melhor controle sobre os pontos de rede.
Conforme recomendado pela norma EIA/TIA 606.
Estrutura da documentao.
A documentao sobre o cabeamento de rede dever conter :
Tabela de identificao dos pontos.
Relatrio de testes e relatrio de certificao para categoria 5.
Relao de material utilizado, como modelo, marca, part number, etc.
Planta com plotagem dos pontos.
Diagrama de tubulaes.
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Estrutura da documentao.
Tabela de identificao dos pontos de rede.
Esta tabela dever conter o mximo de informaes para melhor orientao do pessoal tcnico
responsvel, no momento de mudanas ou possveis falhas. A seguir fornecida uma tabela como
exemplo :
Work area ( Cabeamento horizontal UTP ).
A seguir, sugere-se um sistema de identificao simplificado que atende todos os requisitos citados
anteriormente.
Armrios
Documentao dos Pontos
So identificados atravs de 2 dgitos alfanumricos, codificados na forma:
N.X, onde:
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N Nmero seqencial de dois dgitos, inclusive zeros esquerda, iniciando em 1, representativo do
pavimento em que se encontra o armrio. Ex: 1- 1 pavimento, 2- 2 pavimento, etc.;
X Letra que identifica univocamente o armrio dentro de um pavimento.
Ex' A B C etc.
Cabos de ligao tomada X patch panel
A identificao usa um cdigo de 6 dgitos alfanumricos que obedece o seguinte formato:
E.N.X.ZZZ, onde:
E - Constante E, que significa estao de trabalho;
N.X -Representa o armrio de fiao ao qual o cabo est conectado (1A, 3B);
ZZZ - Nmero seqencial de trs dgitos, inclusive zeros esquerda, iniciando em 001 e reiniciando a
cada andar.
Backbones - Interligando armrios do mesmo pavimento ou de pavimentos diferentes, deve
obedecer:
B.NX.NY.ZZ, onde:
B- Constante B que significa backbone;
N,X- Representa o armrio de fiao origem do cabo (1A, 3B,...);
N.Y -Representa o armrio de fiao destino do cabo (1A, 3B,...);
ZZ - Nmero seqencial de dois dgitos, inclusive zeros esquerda.
OS PARMETROS TCNICOS
A certificao de uma cabeao, em ltima instncia, atesta a qualidade da instalao.
Os parmetros contidos nas normas e padres so testados contra os valores obtidos nas medies
dos cabos de uma referida instalao. So eles:
Mapeamento de fios (wire map)
Continuidade (continuity)
Curtos (shorts)
Pares cruzados (crossed pairs)
Pares reversos (reversed pairs)
Pares divididos (Split pairs)
Comprimento (Length)
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Atenuao (Attenuation)
Paradiafonia - NEXT (Near-end Crosstalk) Loss
MAPEAMENTO DE FIOS
um recurso exclusivo para instalaes de pares tranados. Mostra quais pares de fios se conectam
aos pinos de plugues e soquetes;
Esse teste detecta rapidamente se um instalador cometeu um erro muito comum, que a conexo
de fios na ordem invertida;
muito til tambm para a deteco de pares divididos e pares cruzados. vide as figuras a seguir:
As tranas de pares de fios protegem os sinais de interferncia externa. Essa blindagem s funciona
se os fios do par fizerem parte do mesmo circuito;
Mesmo assim, comum os fios de um par serem acidentalmente divididos no momento da
instalao e passaro a fazer parte de circuitos diferentes;
Em pequenas distncias e por curtos perodos de tempo, esse problema pode no afetar tanto o
funcionamento do cabo, mas no h nenhuma blindagem de proteo. Nesse caso, a paradiafonia
passa a ser o problema.
COMPRIMENTO
Medidas de comprimento podem ser realizadas de duas maneiras: o link bsico e o canal completo.
No teste de link bsico, devemos considerar os cabos do aparelho testador em cada ponta do cabo a
scr testado (normalmente dois metros).
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No teste de canal completo, os prprios cabos adaptadores (adapte cable) e cabos de conexo (patch
cables) so usados ao invs dos cabos que acompanham os testadores.
preciso cuidado com esses detalhes para que no se aprove links fora dos comprimentos mximos
permitidos.
Um fator denominado NVP (Velocidade Nominal de Propagao) equivale relao entre a
velocidade de um pulso eltrico em um determinado tipo de cabo e a velocidade da luz;
O aparelho testador deve aplicar a NVP apropriada ao cabo para medir precisamente seu
comprimento.
Esses aparelhos normalmente contm uma tabela com a NVP referente a diversos tipos de cabo.
Alguns testadores permitem a calibragem de medidas de NVP informadas pelo usurio.
ATENUAO
Diversos fatores eltricos, principalmente a resistncia, reduzem a potncia dos sinais na medida em
que atravessam o fio de cobre;
A atenuao a diferena da relao sinal/rudo observada na origem e no destino do sinal emitido;
medida em decibis (dB), e quanto mais baixo for seu valor, melhor;
Como a escala de decibis logartmica, at mesmo uma alterao de 1 ou 2 dB indica uma mudana
significativa de potncia;
A tabela a seguir apresenta os valores mximos aceitveis (piores casos) para testes feitos numa
escala de 1 a 100 Mhz de freqncia.
ATENUAO - VALORES MAXIMOS PARA 100M 20 C
FREQ.(MHZ) LlNK BSICO CAT5 CANAL COMPLETO
(DB) CAT5 (DB)
1 2,1 2,5
4 4,0 4,5
COMPRIMENTO no CABO
Horizontal 90 m
Painis de conexo + cabos de estao 10 m
Total do lance 100 m
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8 5,7 6,3
10 6,3 7,0
16 8,2 9,2
20 9,2 10,3
25 10,3 11,4
31,25 11,5 12,8
62,5 16,5 18,5
100 21,6 24,0
Temperatura e umidade tambm afetam a atenuao. Para cada 1 C a mais de temperatura
permitido 0,04 % de aumento da atenuao (CAT 5).
A umidade deve ser evitada a todo o custo, provendo acondicionamento dos cabos de boa qualidade
e livre de umidade.
PARADIAFONIA
A grosso modo, paradiafonia o vazamento de energia eltrica entre pares de fios do mesmo cabo;
Os testadores de cabo usam um injetor de sinal para terminar a extremidade remota do cabo de
forma adequada;
Em seguida, eles percorrem um conjunto de freqncias para medir a intensidade de sinal que vaza
entre o par ativo (que transporta o sinal do injetor) e o par inativo.
Os pares cruzados so a causa mais comum de nveis elevados de paradiafonia;
O teste de mapeamento de fios executado pelo verificador de cabos capaz de identificar esses
pares para voc, mas no reconhece pares divididos;
Dentre outras causas de paradiafonia, podemos destacar as seguintes:
Pares tranados que so destranados quando conectados a dispositivos de conexo cruzada.
Cabos muito esticados em que os pares mudam de posio dentro da cobertura de proteo.
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NEXT (PARADIAFONIA) Loss - VALORES MNIMOS PARA 100M
FREQ.(MHZ) CAT5 (08)
1 62,0
4 53,0
8 48,0
10 47,0
16 44,0
20 42,0
25 41,0
31,25 39,0
62,5 35,0
100 32,0
EQUIPAMENTOS DE ANLISE E MEDIO
Vrios fabricantes possuem equipamentos de medio que tornam a certificao de uma rede local
uma tarefa fcil;
Ressaltamos que importante que o operador do equipamento tenha o conhecimento terico que
embasa o funcionamento automtico da maioria dos modelos disponveis;
Os aparelhos so normalmente portteis, com diversos recursos dentre os quais podemos citar:
Certificao da cabeao quanto ao atendimento de padres IEEE e EIA/TIA;
Certificao de diversos tipos de cabo, com vrias funes especficas para cada um deles;
Gerao de sada impressa ou arquivo de dados com o resultado dos testes de certificao;
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EQUIPAMENTOS DE ANLISE E MEDIO
Existem alguns aparelhos muito simples, que normalmente servem apenas para checar continuidade,
resistncia e identificao de cabos.
Abordaremos aqui um tipo mais complexo, capaz de fazer toda a certificao da cabeao de uma
rede local - o cable scanner.
Dentre os principais fabricantes podemos citar: Fluke Corporation, Wirescope e Microtest.
Todos os cabos devem ser testados. No existe certificao por amostragem e aconselhvel que
um tcnico da empresa contratante acompanhe os servios de certificao, a fim de garantir a
veracidade dos relatrios gerados.
A qualidade da cabeao pode ser aferida periodicamente, atravs de novos procedimentos de
certificao.
UNIDADE 2 - MONTAGEM DE CABOS UTP/RJ-45
Para montar cabos de rede com par tranado e conectores RJ-45, preciso utilizar um alicate apropriado, como o que vemos na figura 18. Este alicate encontrado em lojas especializadas em acessrios para redes, e normalmente chamado de alicate crimpador. Tome cuidado, pois existe um modelo que usado para conectores RJ-11, que tm 4 contatos e so usados para conexes telefnicas. Pea um alicate crimpador para conectores RJ-45, de 8 contatos, prprios para redes.
Figura 18
Alicate para fixao de conectores RJ-45.
Este alicate mostrado em detalhes na figura 19. Possui duas lminas e uma fenda para o conector. A lmina indicada com (1) usada para cortar o fio. A lmina 2 serve para desencapar a extremidade do cabo, deixando os quatro pares expostos. A fenda central serve para prender o cabo no conector.
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Figura 19
O alicate em detalhes.
(1): Lmina para corte do fio (2): Lmina para desencapar o fio (3): Fenda para crimpar o conector
So as seguintes as etapas da montagem do cabo:
1) Use a lmina (1) para cortar o cabo no tamanho necessrio
Figura 20
Desencapando a cobertura externa e expondo os quatro pares do cabo.
2) Use a lmina (2) para desencapar o cabo, retirando cerca de 2 cm da capa plstica. preciso alguma prtica para fazer a operao corretamente. A lmina deve cortar superficialmente a capa plstica, porm sem atingir os fios. Depois de fazer um leve corte, puxe o cabo para que a parte plstica seja retirada. A operao mostrada na figura 21.
Figura 21
Desencapando a extremidade do cabo.
3) Voc identificar quatro pares de fios:
a) Verde / Branco-verde b) Laranja / Branco-laranja
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c) Azul / Branco-azul d) Marrom / Branco-marrom
OBS.: Branco-verde significa fio branco com listras verdes. Em alguns cabos este fio verde claro, ao invs de branco listrado de verde. O mesmo se aplica aos outros trs pares, com as respectivas cores.
4) Procure separar os pares na ordem indicada no item 3. O par laranja / branco-laranja dever ser desmembrado. O fio branco-laranja ficar depois do par verde/branco-verde. Depois vir o par azul/branco-azul. Depois vir o fio laranja, e finalmente o par marrom/branco-marrom. Desenrole agora os pares e coloque os fios na seguinte ordem, da esquerda para a direita:
Branco-verde Verde Branco-laranja Azul Branco-azul Laranja Branco-marrom Marrom
A operao completa mostrada na figura 22. Procure posicionar os pares de modo que j fiquem dispostos na sua configurao definitiva, sem que seja preciso fazer grandes tores nos pares.
Figura 22
Colocando os fios na ordem correta.
5) Use a lmina (1) do alicate para aparar as extremidades dos 8 fios, de modo que fiquem todos com o mesmo comprimento. O comprimento total da parte desencapada dever ser de cerca de 1,5 cm.
6) Introduza cuidadosamente os 8 fios dentro do conector RJ-45 como mostra a figura 23. Cada um dos oito fios deve entrar totalmente no conector. Observe ainda na figura 23, o ponto at onde deve chegar a capa plstica externa do cabo. Depois de fazer o encaixe, confira se os 8 fios esto na ordem correta.
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Figura 23
Encaixando o cabo no conector RJ-45.
7) Agora falta apenas crimpar o conector. Introduza o conector na fenda apropriada existente no alicate e aperte-o. Nesta operao duas coisas acontecero. Os oito contatos metlicos existente no conector iro morder os 8 fios correspondentes, fazendo os contatos eltricos. Ao mesmo tempo, uma parte do conector ir prender com fora a parte do cabo que est com a capa plstica externa. O cabo ficar definitivamente fixo no conector. Finalmente use o testador de cabos para verificar se o mesmo est em perfeitas condies.
Esteja preparado, pois a experincia mostra que para chegar perfeio preciso muita prtica, e at l comum estragar muitos conectores. Para minimizar os estragos, faa a crimpagem apenas quando perceber que os oito fios chegaram at o final do conector. No fixe o conector se perceber que alguns fios esto parcialmente encaixados, como mostra a figura 24. Se isso acontecer, tente empurrar mais os fios para que encaixem at o fim. Se no conseguir, retire o cabo do conector, realinhe os oito fios e faa o encaixe novamente.
Figura 24
Olhando atentamente, observamos que alguns dos fios no ficaram totalmente encaixados.
Protetor de borracha para o conector RJ-45
Nas lojas que vendem material para a montagem de cabos de rede, voc encontrar tambm protetores de borracha, como os que vemos na figura 25. Esses protetores esto disponveis em vrias cores, e altamente recomendvel us-los.
Figura 25
Protetores de borracha para os conectores RJ-45.
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O uso desses protetores plsticos traz vrios benefcios:
Facilita a identificao do cabo, com o uso de cores diferentes Mantm o conector mais limpo Aumenta a durabilidade do conector nas operaes de encaixe e desencaixe D ao cabo um acabamento profissional
Montar um cabo de rede com esses protetores fcil. Cada protetor deve ser instalado no cabo antes do respectivo conector RJ-45. Depois que o conector instalado, ajuste o protetor ao conector. O conector ficar como mostra a figura 17c.
Figura 26
Cabos com protetores de borracha.
Testando o cabo
Testar um cabo relativamente fcil utilizando os testadores disponveis no mercado. Normalmente esses testadores so compostos de duas unidades independentes. A vantagem disso que o cabo pode ser testado no prprio local onde fica instalado, muitas vezes com as extremidades localizadas em recintos diferentes. Chamemos os dois componentes do nosso kit de testador e terminador. Uma das extremidades do cabo deve ser ligada ao testador, no qual pressionamos o boto ON/OFF. O terminador deve ser levado at o local onde est a outra extremidade do cabo, e nele encaixamos o outro conector RJ-45.
Figura 27
Testando um cabo com dois conectores RJ-45.
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20
Uma vez estando pressionado o boto ON/OFF no testador, um LED ir piscar. No terminador, quatro LEDs piscaro em seqncia, indicando que cada um dos quatro pares est corretamente ligado. Observe que este testador no capaz de distinguir ligaes erradas quando so feitas de forma idntica nas duas extremidades. Por exemplo, se os fios azul e verde forem ligados em posies invertidas em ambas as extremidades do cabo, o terminador apresentar os LEDs piscando na seqncia normal. Cabe ao usurio ou tcnico que monta o cabo, conferir se os fios em cada conector esto ligados nas posies corretas.
Montagem e teste de conectores RJ-45 fmea na parede
Ao montar uma rede em uma pequena sala, os cabos so muitas vezes passados ao longo da parede, fixados no rodap. Muitas vezes os cabos vo de uma sala a outra, totalmente vista. Apesar do aspecto deste tipo de instalao ser ruim, funciona bem. Apenas devemos evitar passar cabos de rede prximos fiao da rede eltrica. As instalaes so entretanto mais organizadas quando os cabos de rede passam dentro de condutes prprios, por dentro das paredes. Nunca passe cabos de rede por condutes que j sejam usados pela fiao da rede eltrica. Esses condutes so instalados na parede durante uma obra anterior instalao da rede e dos computadores. preciso quebrar a parede, passar os condutes e instalar as caixas de tomadas, cimentar, fazer o acabamento e pintar.
Figura 28
Tomada de rede embutida na parede.
Existem alternativas para este tipo de instalao. Em muitas empresas usado um piso falso. Basta levantar as placas e passar os cabos sob o piso. Se no for o caso, podemos deixar o cabeamento de rede externo mas usar canaletas para proteger os cabos e dar um acabamento melhor. Nos pontos onde sero feitas as conexes, usamos caixas externas com tomadas de rede.
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Figura 29
Tomadas de rede em caixas externas.
Tanto na tomada embutida como na externa (figuras 28 e 29) encontramos conectores RJ-45 fmea. O cabo da rede deve ser ligado internamente a esses conectores e fixado com a ajuda de uma ferramenta de insero apropriada. Na figura 30 vemos o aspecto do interior do conector RJ-45 fmea.
OBS.: O conector RJ-45 macho tambm chamado de plug RJ-45. O conector RJ-45 fmea tambm chamado de jack RJ-45.
Figura 30
Detalhes de conectores RJ-45 fmea.
Na figura 31 vemos a ferramenta usada na fixao do cabo neste conector. Trata-se de uma ferramenta de impacto. Uma pea chamada blade (lmina) faz simultaneamente o corte do excesso de fio e a fixao no conector. Tanto os conectores quanto esta ferramenta so encontrados nas lojas especializadas em suprimentos para redes.
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Figura 31
Ferramenta para fixao do cabo no conector RJ-45 fmea.
Para montar este conector, siga o seguinte roteiro:
1) Use um alicate crimpador para desencapar cerca de 3 cm do plstico que envolve o cabo.
Figura 32
Ordem das logaes dos fios no conector.
2) Encaixe cada um dos fios nas posies corretas, usando o esquema da figura 32. Em caso de dvida, use a indicao das cores existente no prprio conector. Os fios devem ser totalmente encaixados nas fendas do conector, como vemos em detalhe na figura 33.
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Figura 33
Detalhe do encaixe dos fios no conector.
3) Para cada uma das 8 posies do conector, posicione a lmina da ferramenta de insero, como vemos na figura 34. A lmina tem uma extremidade cortante que dever eliminar o excesso de fio. Cuidado para no orientar a parte cortante na posio invertida. A parte cortante deve ficar orientada para o lado externo do conector. Aperte a lmina firmemente no sentido do conector. A lmina far um impacto, e fixar o fio no conector, ao mesmo tempo em que cortar o seu excesso.
Figura 34
Fixando os fios por impacto e cortando o seu excesso.
4) Uma vez pronto o conector, devemos test-lo. A seo completa de cabo ter conectores RJ-45 fmea em suas duas extremidades. Conecte nesses pontos dois pequenos cabos com conectores RJ-45 macho, previamente testados. Use ento o mesmo procedimento usado nos testes de cabos de par tranado, j mostrado neste captulo.
5) Depois que os conectores forem montados e testados, podem ser encaixados no painel frontal, conhecido como espelho. Finalmente este espelho deve ser aparafusado na caixa, e a instalao estar pronta.
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Figura 35
Fixe o conector no espelho e aparafuse o espelho na parede.
Note na figura 35 que ao lado do espelho onde esto dois conectores RJ-45, existe um espelho com tomadas eltricas. Lembre-se que a fiao de rede e a fiao eltrica no devem compartilhar a mesma tubulao, mas voc pode passar os fios de rede em tubulaes telefnicas. O tipo de caixa e espelho usados na figura 35 so conhecidos no comrcio como 4x4 (a caixa interna um quadrado com quatro polegadas de lado). Tambm so comuns as caixas e espelho 4x2. Usar uma caixa maior tem a vantagem de permitir mais facilmente a instalao de novas conexes, bastando trocar o espelho.
Os produtores de tomadas e espelhos, como Pial e Siemens oferecem linhas de espelhos, tomadas e interruptores modulares com excelente apresentao. Entre esses mdulos encontramos conectores RJ-11 para telefones e conectores RJ-45 para redes. Recomendamos que voc evite o uso dessas tomadas, pois os conectores RJ-11 e RJ-45 so genricos. No h problema algum em usar conectores telefnicos RJ-11 genricos, mas para as conexes de rede, utilize exclusivamente os produzidos pela AMP. No vale a pena utilizar conectores genricos e comprometer a confiabilidade da rede.
Cabo crossed
possvel ligar dois computadores em rede utilizando par tranado, sem utilizar um hub. Para isso preciso usar um cabo tranado (crossed ou crossover). Este cabo possui plugs RJ-45 em suas extremidades, porm feita uma inverso nos pares de transmisso e recepo. Para isso, um plug RJ-45 montado da forma padro. O outro deve ser montado de acordo com o diagrama da figura 36.
Figura 36
Ligaes em um dos conectores do cabo crossed.
O funcionamento deste cabo baseado nas inverses dos sinais TD e RD (transmisso e recepo):
TD+ e TD- do primeiro conector ligados em RD+ e RD- do segundo conector RD+ e RD- do primeiro conector ligados em TD+ e TD- do segundo conector
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O mtodo de teste deste tipo de cabo o mesmo para cabos comuns. A nica diferena que a seqncia de acendimento dos LEDs ser alterada. Ao invs dos LEDs acenderem na ordem 1o, 2o, 3o, 4o, acendero na ordem 2o, 1o, 3o, 4o. Lembre-se que neste cabo, apenas um dos conectores deve ter as conexes feitas invertidas, como indicado na figura 36. O outro conector deve ter as conexes normais.
UNIDADE 3 CONFECO DE PLANTA BAIXA
O objetivo deste captulo ensinar como confeccionar uma planta baixa para exibir o trajeto por
onde o cabeamento est passando. O programa utilizado ser o Microsoft Vsio. Esta planta vai
compor o projeto. No ltimo captulo tem um exemplo de uma planta baixa inserida no modelo de
um projeto.
UNIDADE 4 - PLANILHA DE CUSTO E CLCULO DE CANALETAS E CABOS
Neste captulo vamos utilizar o programa Microsoft Excel para confeccionar a planilha de custo do
projeto, que tem como objetivo orar o valor do servio. No ltimo captulo tem um exemplo de uma
planilha de custo inserida no modelo de um projeto.
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UNIDADE 5 MODELO DE UM PROJETO DE REDE
Projeto de Cabeao Lgica
para Rede Local de Computadores
Prdio:
Escola Estadual de Ensino Fundamental Martinho Mota.
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1. DESCRIO GERAL DA REDE
Este projeto informa as especificaes tcnicas e as caractersticas para que se possam
fazer instalaes da rede estruturada interna de cabeao lgica da Escola Municipal de Ensino
Fundamental Martinho Mota. Prevendo a utilizao do padro Ethernet 100-Base-TX CAT-5, de
acordo com a norma de ligao EIA/TIA 568A.
Os equipamentos de rede devero ser instalados de forma adequada, fazendo ento
uma estruturao dos mesmos, e uma anlise de como seria suas devidas instalaes seguindo
rigorosamente o modelo padro. A cabeao da rede lgica contar com 54 (ciquenta e quato)
pontos, distribudos pelas diversas salas (vide Anexo I - Planta baixa), conforme tabela a seguir:
N SETORES N DE PONTOS
1. Laboratrio de Informtica 30
2. Sala dos Professores 8
3. Coordenao 6
4. Secretaria 8
5. Diretoria 2
TOTAL 54
No estabelecimento existir apenas um armrio de fiao (Armrio 01A), instalado em
sala que funciona como sala de equipamentos CPD. Onde se conectam os cabos do Laboratrio, da
Sala dos Professores, da Coordenao, da Secretaria e da Diretoria.
Os equipamentos de rede (Switchs, Pacth Panel, etc), previstos no projeto devero ser
adquiridos para implantao do mesmo. Pois, at o momento a escola, acima mencionada, dispe
apenas de 15 Computadores.
2. INFRA-ESTRUTURA PARA CABEAO
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2.1. ITENS GERAIS
Na Infra-Estrutura para o encaminhamento e proteo da cabeao ser necessrio o
uso de Canaletas, dutos de PVC e Eletocalhas instalados no decorrer dos setores.
Os dutos de encaminhamento devem sempre manter a distncia mnima de 20 cm de
fontes de interferncia eletromagntica (reatores eltricos, compressores, motores e instalaes
eltricas em geral). Todos os servios de mo-de-obra necessrios para a conectorizao dos pontos,
devero estar inclusos no preo dos servios propostos.
Todo e qualquer servio de obras civis necessrios (ex: modificaes de estruturas,
divisrias, forro, pintura reparadora, acabamento, recomposio e reparao de danos
eventualmente causados) ser de responsabilidade da contratada.
3. IDENTIFICAO DOS CABOS
Todos os cabos devero ser identificados nas duas pontas com anilhas plsticas e as
tomadas e painis de conexo (patch panel) com etiquetas de papel sob acrlico (conforme o modelo
da tomada e/ou painel de conexes). A identificao usa um cdigo de 5 dgitos alfanumricos e
codificada de acordo com o seguinte padro:
Tomada de parede e patch panel - W. X. Y . NN, onde:
w - Constante E, que significa estao de trabalho (workstation);
x - Representa o pavimento (1- 1 andar, 2- 2 andar);
Y - Representa o armrio de fiao ao qual o cabo est conectado (A, S,...);
NN - Nmero sequencial de dois dgitos, inclusive zeros esquerda, iniciando em 01.
O cdigo acima deve ser impresso nas etiquetas de identificao, no podendo ser
manuscrito. As tomadas de parede e os painis de conexo devero ter cones coloridos de
identificao, conforme a tabela a seguir (norma EIA/TIA 606):
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TIPO DE TERMINAAO COR COMENTARIO
Estao de trabalho Azul Icone na tomada e no painel de conexes
Os cabos patch (interconexo de patch panel / patch panel e patch panel /
equipamentos) tambm devero ser identificados nas duas pontas, usando nesse caso um cdigo de
numerao sequncial de 6 alfanmericos.
TABELAS DE LOCALIZAO DOS PONTOS
Departamento
N SWITCH Porta
SWITCH
N Patch Porta Patch Tomada
Laboratrio 1 1 1 1 E01A01
Laboratrio 1 2 1 2 E01A02
Laboratrio 1 3 1 4 E01A03
Laboratrio 1 4 1 4 E01A04
Laboratrio 1 5 1 5 E01A05
Laboratrio 1 6 1 6 E01A06
Laboratrio 1 7 1 7 E01A07
Laboratrio 1 8 1 8 E01A08
Laboratrio 1 9 1 9 E01A09
Laboratrio 1 10 1 10 E01A10
Laboratrio 1 11 1 11 E01A11
Laboratrio 1 12 1 12 E01A12
Laboratrio 1 13 1 13 E01A13
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Laboratrio 1 14 1 14 E01A14
Laboratrio 1 15 1 15 E01A15
Laboratrio 1 16 1 16 E01A16
Laboratrio 1 17 1 17 E01A17
Laboratrio 1 18 1 18 E01A18
Laboratrio 1 19 1 19 E01A19
Laboratrio 1 20 1 20 E01A20
Laboratrio 1 21 1 21 E01A21
Laboratrio 1 22 1 22 E01A22
Laboratrio 1 23 1 23 E01A23
Laboratrio 1 24 1 24 E01A24
Laboratrio 1 25 1 25 E01A25
Laboratrio 1 26 1 26 E01A26
Laboratrio 1 27 1 27 E01A27
Laboratrio 1 28 1 28 E01A28
Laboratrio 1 29 1 29 E01A29
Laboratrio 1 30 1 30 E01A30
Sala dos Professores 1 31 1 31 E01A31
Sala dos Professores 1 32 1 32 E01A32
Sala dos Professores 1 33 1 33 E01A33
Sala dos Professores 1 34 1 34 E01A34
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31
Sala dos Professores 1 35 1 35 E01A35
Sala dos Professores 1 36 1 36 E01A36
Sala dos Professores 1 37 1 37 E01A37
Sala dos Professores 1 38 1 38 E01A38
Coordenao 1 39 1 39 E01A39
Coordenao 1 40 1 40 E01A40
Coordenao 1 41 1 41 E01A41
Coordenao 1 42 1 42 E01A42
Coordenao 1 43 1 43 E01A43
Coordenao 1 44 1 44 E01A44
Secretaria 1 45 1 45 E01A45
Secretaria 1 46 1 46 E01A46
Secretaria 1 47 1 47 E01A47
Secretaria 1 48 1 48 E01A48
Secretaria 2 1 2 1 E01A49
Secretaria 2 2 2 2 E01A50
Secretaria 2 3 2 3 E01A51
Secretaria 2 4 2 4 E01A52
Diretoria 2 5 2 5 E01A53
Diretoria 2 6 2 6 E01A54
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Cabos de ligao tomada X patch panel
Constante Armrio N de Identificao dos Pontos
E 01A 01
E 01A 02
E 01A 03
E 01A 04
E 01A 05
E 01A 06
E 01A 07
E 01A 08
E 01A 09
E 01A 10
E 01A 11
E 01A 12
E 01A 13
E 01A 14
E 01A 15
E 01A 16
E 01A 17
E 01A 18
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E 01A 19
E 01A 20
E 01A 21
E 01A 22
E 01A 23
E 01A 24
E 01A 25
E 01A 26
E 01A 27
E 01A 28
E 01A 29
E 01A 30
E 01A 31
E 01A 32
E 01A 33
E 01A 34
E 01A 35
E 01A 36
E 01A 37
E 01A 38
E 01A 39
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E 01A 40
E 01A 41
E 01A 42
E 01A 43
E 01A 44
E 01A 45
E 01A 46
E 01A 47
E 01A 48
E 01A 49
E 01A 50
E 01A 51
E 01A 52
E 01A 53
E 01A 54
4. DOCUMENTAO DA REDE
A documentao da instalao atestar a concluso dos servios e dever ser constituda de:
- Tabela de identificao dos pontos.
- Planilha de custo com a relao de material utilizado
- Listagem impressa dos cdigos dos cabos e sua localizao.
- Listagem impressa dos equipamentos de rede (swtchs e hubs) instalados, constando
marca, modelo e n de srie de cada um, devidamente acompanhados dos certificados de
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garantia encontrados nas caixas dos equipamentos.
-Uma cpia impressa, planta baixa mostrando o trajeto por onde passam os cabos de rede entregue em anexo.
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5. QUANTITATIVO ESTIMADO DOS MATERIAIS E SERVIO
As quantidades discriminadas a seguir representam uma estimativa realizada com o objetivo de orar o custo da execuo do
projeto. Variaes podem existir principalmente no que diz respeito a acessrios para eletrodutos. Os valores de materiais e servios a
serem utilizados foram levantados nas lojas de materiais eletrnicos de Marab.
MATERIAIS
ITEM DESCRIAO SUCINTA UNID QTDE PREO UNITARIO PREO TOTAL
1. Eletroduto de PVC 1 " x 3000mm M 25 7,07 176,75
2. Luva de PVC 1 " UN 50 0,50 25,00
3. Braadeira tipo D com chaveta para eletroduto de 1 " P 50 0,15 7,50
4. Armrio de fiao (rack) 19" x 8U x 470mm (R3) UN 1 370,00 370,00
5. Painel de conexes (patch panel) - 48 portas UN 1 256,00 256,00
6. Painel de conexes (patch panel) - 12 portas UN 1 64,00 64,00
7. Cabo UTP 4 pares - CAT5 P 1185,80 1,20 1423,20
8. Conector RJ-45 fmea CAT5 UN 54 4,00 216,00
9. Espelho RJ-45 P 54 10,00 540,00
10. Anilhas de numerao para cabos UN 216 0,06 12,96
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11. cones coloridos de identificao P 40 0,10 4,00
12. Switch 48 portas P 1 510,00 510,00
13. Switch 12 portas P 1 115,00 115,00
14. Canaleta Fina P 38,20 0,80 31,20
15. Canaleta Mdia P 1,91 6,90 13,80
16. Canaleta Grossa P 20,28 9,90 201,00
17. Protetor RJ 45 P 216 0,12 25,92
18. Conector RJ-45 macho CAT5 UND 216 0,50 180,00
19. Mo-de-obra de instalao e montagem da estrutura Pt 54 60,00 3.240,00
20. Conectorizao de tomadas e patch panel e montagem de racks pt 54 40,00 2.160,00
21. Digitalizao do projeto executivo e documentao completa Vb ----- ----- 400,00
SUBTOTAL 9972.33
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7. CUSTO E PRAZO DE EXECUO ESTIMADOS
Os custos foram baseados em pesquisa de preos realizada nas lojas de materiais
eletrnicos de Marab.
O prazo estimado j prev o tempo necessrio para aquisio e chegada de materiais.
Total geral estimado: R$ 9972,000
Custo estimado por ponto: R$ / 54 = R$184,60
Prazo de execuo: 30 dias
8. ESPECIFICAO TCNICA DETALHADA DOS MATERIAIS
Todos os materiais a serem usados na instalao devero estar em conformidade com
as especificaes tcnicas aqui detalhadas. Questes de substituies devero ser informada com
antecendncia a administrao da escola, responsvel pela elaborao do projeto.
ELETRODUTO DE PVC E ACESSRIOS
Eletroduto de PVC, rgido, alta resistncia, rosquevel, anti-chama conforme norma NBR 6150 e
acessrios de mesmas caractersticas.
CONECTOR RJ-45 FMEA - CAT.5
Conector fmea compatvel com espelho para condulete de PVC tipo E ", com sistema de
conexo por engate rpido. Contatos flexveis banhados a prata ou ouro montados em ngulo de
45 ou 90 em relao ao condutor; nervuras de fixao (elemento de reteno) em plstico;
Fornecido nas configuraes 568A e 5688.
TAMPA PARA TOMADA RJ-45
Tampa para conduletes de ", confeccionada em alumnio do mesmo material do condulete, com
encaixe para tomada RJ-45 fmea.
BRAADEIRAS PARA CABOS
Confeccionadas em nylon. Ponta em ngulo para facilitar a montagem.
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ANILHAS DE NUMERAO PARA CABOS
Produzidas com helvin (composto especial de alta qualidade de PVC flexvel). Cor amarela, com
gravao em preto, largura da anilha de 5 mm.
CONES DE IDENTIFICAO
Plaquetas coloridas de identificao para encaixe na parte frontal do conector RJ-45 fmea ou do
patch panel.
PATCH-PANEL - 48 portas
Patch Panel CAT5, 48 portas, destinado interligao dos cabos de distribuio (patch / adapter
cables e cabos troncais) com os equipamentos da rede.
Os conectores RJ-45 fmeas so fixados a circuitos impressos para proporcionar melhor
performance eltrica, fornecido nas configuraes 568A e 568B; Largura padro 19".
Fabricado em chapa de ao com espessura de 1,5 mm, pintura em epoxi de alta resistncia a
riscos, na cor grafite ou preta; Partes plsticas fabricadas em termoplstico de alto impacto. Atende
requisitos da UL 94V-0 (inflamabilidade); Contatos do RJ-45 fmea em cobre-berlio com camada
de ouro de 50 micro-polegadas; Contatos 110 IDC estanhados para proteo contra oxidao.
PATCH-PANEL - 12 portas
Idem patch panel A, sendo de 12 portas.
CABO UTP - 4 PARES - CAT.5
Condutor em fio slido de cobre eletroltico nu, recozido com dimetro nominal: 0,50mm. Isolamento
de poliolefina com 'dimetro nominal: 0,9mm.
Formao do Ncleo: Os condutores so reunidos com passo adequado, dois a dois, formando o
par. Os pares so reunidos com passo adequado, formando o ncleo do cabo, com cdigo de cores
conforme tabela.
NUMERO DO PAR COR CONDUTOR 1 COR CONDUTOR 2
1 azul branco / azul*
2 laranja branco / laranja*
3 verde branco / verde*
4 marron branco / marron*
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40
* a segunda cor do condutor 2 indica a cor da marcao na cor branca, utilizada para facilitar a
identificao do condutor branco correspondente ao par.
A capa externa em PVC anti-chama na cor AZUL; Dimetro externo inferior a 5,6mm possibilitando
assim acondicionamento de maior quantidade de cabos nos dutos e canaletas. Acondicionamento
em caixas de papelo com lances de aproximadamente 300m.
RACK TIPO R3
Rack 19" x 8U x 470mm, segundo plano de fixao, barra de alimentao com 4 tomadas. Estrutura
totalmente parafusada. Quadro frontal e traseiro em chapa de ao #18; perfis laterais em chapa de
ao #18. Pintura eletrosttica-p. Teto e laterais com venezianas para ventilao. Chapas com
tratamento anticorrosivo.
ADAPTER CABLE
Cabo metlico UTP, CAT5 com 2 RJ-45 macho nas duas extremidades, com capas termo plsticas
coloridas (covers) que evitam a desconexo acidental da estao. Comprimento de 2,5m. Padro
de pinagem EIA/TIA 568A.
PATCH CABLE
Cabo metlico flexvel UTP, CAT5 com 2 RJ-45 macho nas duas extremidades, para manobras
entre patch-panel e equipamentos. Comprimento de 2,5m. Padro de pinagem
EIA/TIA 568A.
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