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7/16/2019 2. Budismo, Hinduísmo, Reiki
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Reiki
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa
Os kanji rei e ki significam "espírito" e "energia"; desse modo, reiki pode ser traduzidocomo "energia espiritual".
Reiki (霊霊? /ˈr eɪk i ː/) é uma prática espiritual,1 enquadrada no vitalismo. O reiki foicriado em 1922 pelo monge budista japonês Mikao Usui e tem por base a crença de queexiste uma hipotética energia vital universal " Ki", a versão japonesa do Qi (ou "c'hi"),
manipulável através da imposição das mãos.2 3 Através desta técnica, os praticantesacreditam ser possível canalizar a energia universal (i.e., reiki) em forma de Ki (japonês: ki) a fim de restabelecer um suposto equilíbrio natural, não só espiritual, mastambém emocional e físico.
O conceito do Ki no qual se baseia o reiki é especulativo, não existem quaisquer evidências científicas da sua existência. É uma prática que não é reconhecida pelacomunidade científica com ensaios clínicos aleatórios e controlados a confirmar a suaineficácia no tratamento de quaisquer doenças.4 5 6 7 8 Tal e qual como outras terapias
placebo, o reiki traz bem-estar aos doentes mas pode privá-los de terapias realmenteefetivas.9 Em 2011 foi publicado o resultado de um ensaio clinico controlado, comdupla ocultação e aleatoriedade, envolvendo 189 pessoas a receber tratamento numcentro de quimioterapia, concluiu-se que o Reiki não era melhor que a terapia placebo.7 6 Em 2008 um ensaio clínico aleatório controlado concluiu que “a evidência éinsuficiente para sugerir que o reiki é um tratamento efetivo para qualquer problema desaúde. Portanto o reiki continua por provar.”4 A Sociedade de Cancro Americana10 e oCentro para a Medicina Complementar e Alternativa11 dos Estados Unidos tambémdescobriram que não existe nenhuma evidência científica que sustentem a ideia de que oreiki é efetivo como tratamento para quaisquer doenças.
Índice
• 1 História
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o 1.1 Derivação do nome
o 1.2 Origens
• 2 Os cinco princípios do Reiki
• 3 Ensinamentos
• 4 Formação
• 5 Método
• 6 Eficácia, ciência e a OMS
• 7 Referências
• 8 Bibliografia
• 9 Ver também
• 10 Ligações externas
História
Derivação do nome
Mikao Usui 臼井甕男 (1865–1926)
Chujiro Hayashi 林 忠次郎 (1880 - 1940)
O palvra reiki é um estrangeirismo do japonês reiki (霊気, que significa "atmosferamisteriosa"), que deriva do chinês 'língqì ( 靈氣 , "influencia sobrenatural"), a primeirautilização de que há registo na língua inglesa data de 1975.12 Em vez da normal transliteração, alguns autores de língua inglesa pseudo-traduziram reiki como "energia
vital universal".13
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Reiki escreve-se normalmente como霊気 em shinjitai kanji ou comoレイキ nosilabário katakana. É composto pelas palavras rei (霊: "espírito, milagroso, divino") e'ki ( 気; qi: "gás, energia vital, sopro de vida, consciência").14 O ki (mais conhecido por qi ou ch'i chinês) no reiki é entendido pelo significado "energia espiritual; energiavital; força vital ".15 Algumas traduções equivalentes dos dicionários de Japonês-Inglês
são: "sensação de mistério",16 e "uma atmosfera etére (que prevalece nos recintos sagrados de um santuário); (sentido, sentimento) uma presença espiritual (divina)." 17 Para além da pronunciação sino-japonesa habitual do reiki , os caracteres kanji霊気 têm uma leitura japonesa alternativa, nomeadamente ryōge , significando "demónio;
fantasma" (especificamente possessão espiritual ).18
Origens
O sistema do Reiki foi desenvolvido por Mikao Usui(臼井甕男) em 1922 enquanto praticava Isyu Guo, um treino budista de 21 dias organizado no Monte Kurama19 Não sesabe quais eram as actividades exigidas a Usui durante o treino, contudo envolviammuito provavelmente meditação, jejum, cânticos e orações.20 21 Alega-se que através deuma revelação mística, Usui ganhou conhecimento e poder espiritual que podia aplicar aoutros e que ele apelidou de Reiki e que dizia entrar pelo seu corpo através do seuChacra Coroa.20 Em abril de 1922, Usui mudou-se para Tokio onde fundou o Usui Reiki
Ryōhō Gakkai ("臼 井 靈 氣 療 法 學 會 " em old style characters, que significa "Sociedadedo Método de Energia Espiritual Terapêutica de Usui") para assim continuar alegadamente a tratar pessoas com o Reiki.20 22
De acordo com as inscrições no seu túmulo,23 Usui ensinou o seu sistema de Reiki amais de 2000 pessoas durante a sua vida e dezesseis dos seus alunos continuaram o seu
treino para chegar ao terceiro nível.23
24
Enquanto ensinava Reiki em Fukuyama (福山市, Fukuyama-shi), Usui sofreu umenfarte e morreu a 9 de março de 1926.23
Os cinco princípios do Reiki
Usui era um admirador dos trabalhos literários do Imperador Meiji (明治天皇 Meijitennō). Enquanto desenvolvia o sistema do Reiki, Usui condensou alguns dos trabalhosdo imperador num conjunto de princípios éticos (chamados de "Conceitos"概念 Gainen), que mais tarde se tornaram os Cinco Preceitos do Reiki (五戒 Gokai, significa"Os Cinco Mandamentos", dos ensinamentos do Budismo contra o assassinato, roubo,má conduta sexual, mentira e intemperança). Para muitos praticantes e professores doReiki é habitual obedecerem estes cinco preceitos ou princípios.25
Kanji
招福の秘法,萬病の霊薬.
今日丈けは:
怒るな,
Rōmaji
Shōfuku no hihō,Manbyō noreiyaku.
Kyō dake wa:
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心配すな,感謝して,業をはけめ,人に親切に.
朝夕合掌して心に念じ,口に唱へよ.
心身改善.臼井霊氣療法.
肇祖,臼井甕男.
Okoru na,Shinpai suna,Kanshashite,
Gyō wohakeme,Hito nishinsetsuni.
Asayū gasshō shitekokoro ni nenji,Kuchi ni tonae yo.
Shinshin kaizen.
Usui Reiki Ryōhō.
Chōso,Usui Mikao.
O texto que contém os cinco conceitosde Mikao Usui (A escrita japonesa élida de cima para baixo, da direita paraa esquerda).
Português
A arte secreta de convidar a felicidade,A remédio milagroso para todas asdoenças.
Só por hoje:
Não se zangue, Não se preocupe,
Seja grato,Trabalhe com diligência,Seja gentil para as pessoas.
Todas as manhãs e à noite, junte asmãos em meditação e ore com o seucoração.Afirme na sua mente e cante com a
boca.
Para a melhoria da mente e do corpo.
Usui Reiki Ryōhō.
O fundador,Mikao Usui.
Ensinamentos
Meridianos.
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Os ensinamentos do Reiki alegam que este é inesgotável26 27 e pode ser usado para produzir um efeito de cura.28 Os praticantes alegam que qualquer pessoa pode aceder aesta "energia"29 por intermédio de um processo de " sintonização" realizado por ummestre de Reiki.30 O Reiki é descrito pelos seus seguidores como uma terapia holística
que traz não só cura espiritual, mas também física, mental e emocional.31
A crença é quea "energia" flui através das mãos do emissor para qualquer sítio que estas sejamcolocadas.32 Para além desta noção acredita-se que esta "energia" é "inteligente",33 o quesignifica que o Reiki sabe para onde deve dirigir-se para a efectuar a cura, mesmo queas mãos não estejam colocadas no local exacto.
Formação
O ensino do Reiki fora do Japão está dividido normalmente em três níveis34 ou graus. OReiki tradicional japonês foi ensinado intensamente sob a orientação de Usui, com
reuniões semanais de meditação onde o Reiki era aplicado e usado para monitorizar ocorpo para obter diagnósticos energéticos,35 esta prática é conhecida no Japão como Byosen-hō. O Reiki japonês é um tratamento intuitivo e focado, em comparação, por seulado, o tratamento do Reiki Ocidental pretende tratar geralmente todo o corpo em vez deáreas específicas.
Método
Aplicação de Reiki.
A alegada cura através do método Usui Reiki Ryōhō, em vez medicamentos, usa oolhar, o sopro, o toque e batidas ligeiras.36 Segundo Frank Arjava Petter, Usui tocava
nas partes doentes do corpo, massajava-as e dava-lhes batidas ligeiras, acariciava-as,soprava-lhes, fixava-lhes o olhar durante dois ou três minutos e fornecia-lhes "energia"37
e usava uma técnica de cura através da imposição das mãos. É através desta técnica queo utilizadores do reiki acreditam que estão a transferir a energia universal (reiki)ki,através das palmas da mão, e desta pensam estar a colocar em funcionamento umhipotético sistema auto-curativo.38
Eficácia, ciência e a OMS
Apesar de variados relatos pessoais sobre sua eficácia, a reiki não é reconhecida pelamedicina e pela ciência. Os estudos sérios realizados para investigar seus efeitos emgrandes números de pacientes e com grupos controle, concluiram que as evidências sãoinsuficientes para sugerir que reiki é eficiente para o tratamento de qualquer condição
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ou doença em humanos.4 8 Contudo, O professor Ricardo Monezi, da Faculdade deMedicina da Universidade de São Paulo, possui estudo bastante criticado sobre oassunto, em que afirma ter comprovado a eficácia do Reiki em camundongos.39
Em Abril de 2008 foi publicada uma carta de Edzard Ernst (primeiro professor deMedicina Alternativa no mundo) pedindo que a Fundação do Príncipe do País de Gales para a Saúde Integrada retirasse de circulação dois guias que promoviam "medicinaalternativa", visto que continham afirmações imprecisas, inclusive a de que reiki poderiaser usado para tratar doenças físicas, mentais e emocionais, visto que não existemevidências para isso. 40 .
Há uma divulgação errada em sites e blogs de que a reiki é reconhecida como terapiaalternativa complementar pela OMS (Organização Mundial de Saúde). A OMS nuncareconheceu reiki oficialmente, como relatado pelo próprio mestre de reiki que divulgouo suposto reconhecimento 41 .
Referências
1. ↑ Lübeck, Petter, e Rand (2001). Capítulo 14, página 108 à 110; Ellyard (2004).Página 79; McKenzie (1998). Páginas 19, 42 e 52; Lübeck (1996). Página 22;Boräng (1997). Página 57; Veltheim e Veltheim (1995). Página 72
2. ↑ Associação Brasileira de Reiki. Página visitada em 30 de janeiro de 2013.
3. ↑ BRCP Divisions & Practises [Institute For Complementary And Natural Medicine (ICNM) ]. Institute for Complementary and Natural Medicine. Página
visitada em 2 de janeiro de 2011.4. ↑ a b c (2008) " Effects of Reiki in clinical practice: a systematic review of
randomized clinical trials". International Journal of Clinical Practice 62 (6):947–54. DOI :10.1111/j.1742-1241.2008.01729.x. PMID 18410352. Páginavisitada em 2 de maio de 2008.
5. ↑ The Status of Reiki Research. nccam.nih.gov. Página visitada em 30 de janeirode 2013.
6. ↑ a b Reiki Doesn’t Work Either . neurologicablog (17 de outubro de 2011).
7. ↑a
b
Investigation of standard care versus sham Reiki placebo versus actual Reiki therapy to enhance comfort and well-being in a chemotherapy infusioncenter. (maio de 2011). Página visitada em 30 de janeiro de 2012.
8. ↑ a b Campelo, Felipe (15 de março de 2012). Quando a superstição consegue se passar por ciência: o Reiki. www.bulevoador.com.br. Página visitada em 3 defevereiro de 2013.
9. ↑ "Giving placebos such as reiki to cancer patients does more harm than good" .
10. ↑ Título não preenchido, favor adicionar . Página visitada em 18 de outubro de2011.
11. ↑ Energy Medicine: An Overview. Arquivado do original em 11 de novembro de
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2008. Página visitada em 18 de outubro de 2011.
12. ↑ The San Mateo Times, 2 May 1975, 32/1.
13. ↑ Lübeck, Petter, e Rand (2001). Página 302; McKenzie (1998). Página 18;Shuffrey (1998). Página 1.
14. ↑ Jack Halpern, New Japanese-English Character Dictionary (新漢英字典), Kenkyūsha, 1990, NTC reimpressão, 1993. Ki é também definido como"…espiritos; sentimentos, estado de espírito; temperamento, disposição, natureza,caráter; capacidade de fazer algo, intenção, vontade; cuidado, atenção
precaução".
15. ↑ Derivação do nome: Lübeck, Petter e Rand (2001). Capítulo 6)
16. ↑ M. Spahn e W. Hadamidtzy (1989), Japanese Character Dictionary WithCompound Lookup via Any Kanji, Nichigai.
17. ↑ T. Watanabe, E., R. Skrzypczak, e P. Snowden (2003). Kenkyūsha's New Japanese-English Dictionary.
18. ↑ Morohashi Tetsuji, 1960, Dai Kan-Wa jiten 大漢和辞典, Taishukan;Todo Akiyasu, 1978, Kan-Wa Daijiten 漢和大字典, Gakken. Os doisdicionários definem ryōge como mononoke もののけ, que significa "fantasma;demónio; espírito maligno" que possui pessoas. Ryō 霊 significa "espíritomaligno que possui um ser humano", J. H. Haig 1997.
19. ↑ R AND , William L.. Reiki: The Healing Touch, First and Second Degree Manual. Expandida e revista ed. Michigan , USA: Vision Publications, 1998.
p. I-13. ISBN 1-886785-03-1
20. ↑ a b c R AND , William L.. Reiki: The Healing Touch, First and Second Degree Manual. Expandida e revista ed. Michigan , USA: Vision Publications, 1998. p. I-14. ISBN 1-886785-03-1
21. ↑ Usui's 21 day retreat: (Lübeck, Petter, and Rand (2001). Página 14);What isthe History of Reiki?
22.↑ Fundação do Usui Reiki Ryōhō Gakkai: (Lübeck, Petter, e Rand (2001).Página 14)
23. ↑ a b c Inscrições do memorial de Usui
24. ↑ Número de pessoas ensinadas por Usui: (Lübeck, Petter, e Rand (2001).Página 16)
25. ↑ QUEST , Penelope. Living the Reiki Way. Londres: Piatkus, 2008. 17–18 p. ISBN 0-7499-2832-8
26. ↑ Reiki inesgotável. McKenzie (1998). Página 18; Boräng (1997). Página 9
27. ↑ Reiki as universal life force energy: Lübeck, Petter, and Rand (2001). Página62; McKenzie (1998). Página 18; Ellyard (2004). Página 75; Lübeck (1994).Página 13; Boräng (1997). Página 8
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28. ↑ McKenzie (1998). Página 18; Lübeck, Petter, and Rand (2001). Pages 14 and68; Veltheim and Veltheim (1995). Página 30; Ellyard (2004). Página 27
29. ↑ Anyone can be attuned to Reiki: (Lübeck, Petter, and Rand (2001). Página 8);(Veltheim and Veltheim (1995). Página 35); (Ellyard (2004). Página 77)
30. ↑ Access is by means of attunement: (Ellyard (2004). Página 27 and 31);(Lübeck, Petter, and Rand (2001). Página 22); (McKenzie (1998). Pages 18 and19); (Gollagher (1998). Página 26); (Boräng (1997). Página 12)
31. ↑ Reiki is holistic, bringing healing on physical, mental, emotional and spirituallevels: (Baginski and Sharamon (1988). Página 35); (Gollagher (1998). Página44); (Boräng (1997). Página 10); (McKenzie (1998). Página 81)
32. ↑ Reiki activates or enhances natural healing: (McKenzie (1998). Página 18);(Veltheim and Veltheim (1995). Pages 78 and 93); (Gollagher (1998). Página24)
33. ↑ Reiki is "intelligent": (Ellyard (2004). Pages 28 and 29); (Boräng (1997).Página 10)
34. ↑ Reiki is taught in 3 levels: (McKenzie (1998). Página 54); (Veltheim andVeltheim (1995). Página 117); (Petter (1997). Página 38)
35. ↑ U SUI , Dr. Mikao; Frank Arjava Petter. The Original Reiki Handbook of Dr. Mikao Usui: The Traditional Usui Reiki Ryoho Treatment Positions and Numerous Reiki Techniques for Health and Well-being. [S.l.: s.n.], 200. p. 7. ISBN 0-914955-57-8
36. ↑ U SUI , Dr. Mikao; Frank Arjava Petter. The Original Reiki Handbook of Dr. Mikao Usui: The Traditional Usui Reiki Ryoho Treatment Positions and Numerous Reiki Techniques for Health and Well-being. [S.l.: s.n.], 200. p. 25. ISBN 0-914955-57-8
37. ↑ U SUI , Dr. Mikao; Frank Arjava Petter. The Original Reiki Handbook of Dr. Mikao Usui: The Traditional Usui Reiki Ryoho Treatment Positions and Numerous Reiki Techniques for Health and Well-being. [S.l.: s.n.], 200. p. 22. ISBN 0-914955-57-8
38. ↑ Reiki flows through hands: (McKenzie (1998). Página 18); (Ellyard (2004).Página 27); (Boräng (1997). Página 9); (Veltheim and Veltheim (1995). Página33)
39. ↑ Projeto Luz: Projeto Luz: Dissertação de Mestrado - Prof. Ricardo Monezi -Comprova a eficácia em camundongos projetoluz.pontodeluz.net (2012). Páginavisitada em 3 de dezembro de {{{3}}}.
40. ↑ The Times (online), 17.04.2008: Prince of Wales's guide to alternativemedicine ‘inaccurate’, página visitada em 7 de Setembro de 2011
41. ↑ OMS nunca reconheceu o reiki oficialmente.
Bibliografia
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• B ENOR , Daniel J. (M.D.). Spiritual Healing: Scientific Validation of a Healing Revolution. [S.l.]: Vision Publications (MI), 2000. ISBN 1-886785-11-2
• LÜBECK , Walter; Petter, Frank Arjava;Rand, William Lee. The Spirit of Reiki:The Complete Handbook of the Reiki System from Tradition to the Present.[S.l.]: Lotus Press, 2001. 304 p. ISBN 978-0914955672
• VELTHEIM, John; VELTHEIM, Esther. Reiki - Metaphysics, Science and Philosophy. [S.l.]: Parama, 1995. ISBN 9780964594401
• USUI, Mikao; PETTER, Frank Arjava. Original Reiki Handbook of Dr. MikaoUsui. [S.l.]: Lotus Press, 2003. ISBN 9780914955573
• PETTER, Frank Arjava. The Hayashi Reiki Manual: Traditional Healing Techniques of the Western Reiki System. [S.l.]: Lotus Press. ISBN 9788178222103
Ver também
• Imposição de mãos• Imposição das mãos
• Chacras
• Mikao Usui
Ligações externas
• Reiki• Pesquisa na USP que comprova a eficácia em camundongos
• Trabalho de Pós-graduação sobre a técnica
• O Reiki, a TVI e outros tratamentos complementares
• (em inglês) Reiki Treatment and Hand Positions
• (em inglês) Reiki: Esoteric therapy or quantum interaction?
• (em inglês) Reiki healing: No matter nor energy. Just being.
• (em inglês) Research from the National Center for Complementary and Alternative Medicine.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reiki
BudismoOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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(Redirecionado de Budista)
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A grande estátua do Buda Amitaba, em Kamakura, Japão.
Budismo ( páli/sânscrito: बौद धम र Buddha Dharma) é uma religião1 e filosofia1 2 não-
teísta1 , abrangendo uma variedade de tradições, crenças e práticas, baseadas nosensinamentos atribuídos a Siddhartha Gautama, mais conhecido como Buda ( páli/sânscrito: "O Iluminado"). Buda viveu e desenvolveu seus ensinamentos nonordeste do subcontinente indiano, entre os séculos VI e IV a. C.3 .
Ele é reconhecido pelos adeptos como um mestre iluminado que compar tilhou suasideias para ajudar os seres sencientes a alcançar o fim do sofrimento (ou Dukkha),alcançando o Nirvana ( páli: N ibbana) e escapando do que é visto como um ciclo desofrimento do renascimento.4
Os ensinamentos de Buda Shakyamuni chegaram ao Tibete pela primeira vez no séculoV. Foi somente a partir do século VII, no entanto, quando o Rei Trisong Deutsenconvidou da Índia o monge e erudito Shantarakshita e o Mestre Guru Padmasambava
para construírem o Monastério de Samye, que o budismo firmemente se estabeleceu no país das neves. Durante a primeira fase de propagação do Darma no Tibete, surgiu aescola mais antiga do Budismo Tibetano, conhecida como Nyingma, palavra tibetanaque significa “antigo”. As quatro escolas; posteriormente, após um período em que umdos reis tentou dizimar o budismo do país, houve um novo fluxo de mestres indianos enovas traduções de textos sagrados. Com isso formaram-se novas linhagens de práticas.Quatro escolas principais foram estabelecidas e são conhecidas até hoje: Nyingma,Kagyu, Sakya, Gelupa. Através dos séculos, os ensinamentos de Buda Shakyamuni
foram transmitidos de professor a aluno por meio das diferentes linhagens de práticas
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existentes nas quatro escolas principais. A pureza dos métodos se manteve porque osdetentores dessas linhagens alcançaram realização e maestria das instruções recebidas.
Mesmo o budismo sendo uma prática muito popular na Ásia, os dois ramos sãoencontrados em todo o mundo. Várias fontes colocam o número de budistas no mundo
entre 230 milhões e 500 milhões, tornando-o a quinta maior religião do mundo5
6
.
As escolas budistas variam sobre a natureza exata do caminho da libertação, aimportância e canonicidade de vários ensinamentos e, especialmente, suas práticas7 8 .Entretanto, as bases das tradições e práticas são as Três Joias: O Buda (como seumestre), o Dharma (ensinamentos baseados nas leis do universo) e a Sangha (acomunidade budista)9 . Encontrar refúgio espiritual nas Três Joias ou Três Tesouros é,em geral, o que distingue um budista de um não-budista.10 Outras práticas podem incluir a renúncia convencional de vida secular para se tornar um monge (sânsc.; pāli: Bhikkhu)ou monja (sânsc.; pāli: Bhikkhuni).
Índice• 1 A vida de Buda• 2 Conceitos budistas
o 2.1 A vida e o mundo
2.1.1 Carma: lei de causa e efeito
2.1.2 Renascimento
2.1.3 O ciclo de samsarao 2.2 Sofrimento: causas e soluções
2.2.1 As Quatro Nobres Verdades
2.2.2 O Nobre Caminho Óctuplo
2.2.3 Caminho do Meio
o 2.3 A forma como as coisas são
2.3.1 Impermanência, sofrimento e não-eu
2.3.2 Originação dependente
2.3.3 Vazio
2.3.4 Especulações contra a existência direta naepistemologia budista
• 3 Escolas
• 4 Nirvana
• 5 Origens
• 6 Cosmologia
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• 7 Escrituras
• 8 Difusão do budismo
o 8.1 Índia
o 8.2 Sri Lanka e Sudeste da Ásiao 8.3 China
o 8.4 Coreia e Japão
o 8.5 Tibete
o 8.6 Budismo gnóstico
• 9 Bibliografia
o 9.1 Notas
o 9.2 Referências
• 10 Ver também
• 11 Ligações externas
A vida de Buda
Ver artigo principal: Siddhartha Gautama
Gautama com seus cinco companheiros, que, mais tarde, compuseram aprimeira Sangha (comunidade monástica budista). Pintura da parede de umtemplo no Laos.
[Expandir]
Parte de uma série sobre
Budismo
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De acordo com a narrativa convencional, o Buda nasceu em Lumbini (hoje, patrimôniomundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) por volta do ano 566 a. C. e cresceu em Capilvasto11 : ambos, atuais localidades nepalesas12 13 . Logo após o nascimento de Siddhartha, um astrólogo visitou o pai do jovem
príncipe, Suddhodana, e profetizou que Siddhartha iria se tornar um grande rei e querenunciaria ao mundo material para se tornar um homem santo, se ele, por ventura, vissea vida fora das paredes do palácio.
O rei Suddhodana estava determinado a ver o seu filho se tornar um rei, impedindo,
assim, que ele saísse do palácio. Mas, aos 29 anos, apesar dos esforços de seu pai,Siddhartha se aventurou por além do palácio diversas vezes. Em uma série de encontros(em locais conhecidos pela cultura budista como "quatro pontos"14 ), ele soube dosofrimento das pessoas comuns, encontrando um homem velho, um outro doente, umcadáver e, finalmente, um ascético sadhu, aparentemente contente e em paz com omundo. Essas experiências levaram Gautama, eventualmente, a abandonar a vidamaterial e ir em busca de uma vida espiritual.
Siddhartha Gautama fez uma primeira tentativa, experimentando a ascese e quasemorreu de fome ao longo do processo. Mas, depois de aceitar leite e arroz de umamenina da vila, ele mudou sua abordagem. Concluiu que as práticas ascéticas extremas,
como o jejum prolongado, respiração sem pressa e a exposição à dor trouxeram poucos benefícios, espiritualmente falando. Deduziu, então, que as práticas eram prejudiciaisaos praticantes15 . Ele abandonou o ascetismo, concentrando-se na meditação anapanasati, através da qual descobriu o que hoje os budistas chamam de "caminho domeio": um caminho que não passa pela luxúria e pelos prazeres sensuais, mas quetambém não passa pelas práticas de mortificação do corpo16 .
Quando tinha 35 anos de idade, Siddhartha sentou-se embaixo de uma figueira-dos- pagodes ( Ficus religiosa)17 18 hoje conhecida como árvore de Bodhi16 , localizada emBodh Gaya, na Índia e prometeu não sair dali até conseguir atingir a iluminação espiritual19 20 21 .
A lenda diz que Siddhartha conheceu a dúvida sobre o sucesso de seus objetivos ao ser confrontado por um demônio chamado Mara, que simboliza o mundo das aparências emuitas vezes é representado por uma cobra naja. Ainda segundo a lenda, Mara teriaoferecido o nirvana à Sidarta, contudo ele teria percebido que isso o levaria a sedistanciar do mundo e o impediria de transmitir seus ensinamentos adiante. Assim, por volta dos quarenta anos, Sidarta se transformou no Buda, o Iluminado, atraindo umgrupo de seguidores e instituiu uma ordem monástica. A partir de então, passaria seusdias ensinando o darma, viajando por toda a parte nordeste do subcontinente indiano.Ele sempre enfatizou que não era um deus e que a capacidade de se tornar um buda
pertencia ao ser humano. Faleceu aos oitenta anos de idade, em 483 a. C., emKushinagar , na Índia.
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Os estudiosos se contradizem em relação às afirmações sobre a história e os fatos davida de Buda. A maioria aceita que ele viveu, ensinou e fundou uma ordem monástica,mas não aceita de forma consistente os detalhes de sua biografia. Segundo o escritor Michael Carrithers, em seu livro O Buda, o esboço de uma vida tem que ser verdadeiro:o nascimento, a maturidade, a renúncia, a busca, o despertar e a libertação, o ensino e a
morte22
.
Ao escrever uma biografia sobre Buda, Karen Armstrong disse: "É obviamente difícil, portanto, escrever uma biografia de Buda, atendendo aos critérios modernos, porquetemos muito pouca informação que pode ser considerada 'histórica'... mas podemos estar razoavelmente confiantes, pois Siddhartta Gautama realmente existiu e os seusdiscípulos preservam a sua memória, sua vida e seus ensinamentos"23 .
Conceitos budistas
A vida e o mundoCarma: lei de causa e efeito
Ver artigo principal: Carma no budismo
Tradicional thangka do budismo tibetano alusivo à "Roda da Vida", com seusseis reinos.
Carma (do sânscrito कम र, transl. karmam, e em pali, kamma, "ação"). No budismo é a
força de samsara sobre alguém. Boas ações ( páli: kusala), e/ou ações ruins ( páli:akisala) geram "sementes" na mente24 , que virão a aflorar nesta vida ou em umrenascimento subsequente25 . Com o objetivo de cultivar as ações positivas, o sila é umconceito importante do budismo, geralmente, traduzido como "virtude", "boa conduta","moral" e "preceito".
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No budismo, o carma se refere especificamente a essas ações (do corpo, fala e mente)que brotam da intenção mental (páli:cetana)26 e que geram consequências ( frutos) e/ouresultados (vipaka). Cada vez que uma pessoa age, há alguma qualidade de intenção emsua mente e essa intenção muitas vezes não é demonstrada pelo seu exterior, mas estáem seu interior e este determinará os efeitos dela decorrentes.
No budismo Teravada, não pode haver salvação divina ou perdão de um carma, uma vezque é um processo puramente impessoal que faz parte do Universo. Outras escolas,como a Maaiana, porém, têm opiniões diferentes. Por exemplo, os textos dos sutras (como o Sutra do Lótus, Sutra de Angulimala e Sutra do Nirvana ) afirmam que,recitando ou simplesmente ouvindo seus textos, as pessoas podem expurgar grandescarmas negativos. Da mesma forma, outras escolas, Vajrayana por exemplo, incentivama prática dos mantras como meio de cortar um carma negativo27 .
Renascimento
Ver artigo principal: Renascimento
Renascimento se refere a um processo pelo qual os seres passam por uma sucessão devidas como uma das muitas formas possíveis de senciência. Entretanto, o budismo,natural da Índia, rejeita conceitos de "autoestima" permanente ou "mente imutável",eterna, como é chamada no cristianismo e até mesmo no hinduísmo, pois, no budismo,existe a doutrina do anatta, sobre a inexistência de um "eu" permanente e imutável.
De acordo com o budismo, o renascimento em existências subsequentes deve antes ser entendido como uma continuação dinâmica, um constante processo de mudança -"originação dependente" (sânscrito: pratītya-samutpāda) - determinado pelas leis de
causa e efeito (carma), em vez da noção de um ser encarnado ou transmigrado de umaexistência para outra.
Cada renascimento ocorre dentro de um dos seis reinos, de acordo com os nossos reinosde desejos, podendo variar de acordo com as escolas28 29 30 :
1. seres dos infernos: aqueles que vivem em um dos muitos infernos;2. preta: o reino de seres que padecem de necessidades sem alívio,
sofrimento, remorsos, fome, sede, nudez, miséria, sintomas dedoenças, entre outros;30
3. animais: um espaço de divisão com os humanos, mas consideradocomo outra vida;
4. deva: comparado ao paraíso;30
5. semideuses: variavelmente traduzido como "divindades humildes",demônios, titãs e antideuses; não é reconhecido pelas escolas
Teravada e Maaiana;
6. seres humanos: um dos reinos de renascimento, em que é possívelatingir o nirvana.
O renascimento em alguns dos céus mais altos, conhecido como o mundo de
Śuddhāvāsa (moradas puras), pode ser alcançado apenas por pessoas com enormerealização espiritual, conhecidos como não-regressistas (sânscrito: anāgāmis). Já o
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renascimento no reino sem forma (sânscrito: arupa-dhatu) pode ser alcançando apenas por aqueles que podem meditar sobre o arupajhanas, o maior objeto de meditação.
De acordo com o budismo praticado no leste asiático e o budismo tibetano, há umestado intermediário (o bardo) entre uma vida e a próxima. A posição Teravada
ortodoxa rejeita esse conceito, no entanto existem passagens no Samyutta Nikaya doCânone Páli (coleção de textos em que a tradição Teravada é baseada) que parecem dar apoio à ideia de que o Buda ensinou que existe um estado intermediário entre esta vida ea próxima.
O ciclo de samsara
Ver artigo principal: Samsara
Samsara é o ciclo das existências nas quais reinam o sofrimento e a frustraçãoengendrados pela ignorância e pelos conflitos emocionais que dela resultam31 . O
samsara compreende os três mundos superiores (deva, semideuses e seres humanos) eos três inferiores (seres dos infernos, preta e animais), julgados não por um valor, masem função da intensidade de sofrimento32 .
Os budistas acreditam, em sua maioria, no samsara. Este, por sua vez, é regido pelasleis do carma: a boa conduta produzirá bom carma e a má alma produzirá carmamaléfico. Assim como os hindus, os budistas interpretam o samsara não-esclarecidocomo um estado de sofrimento. Só nos libertaremos do samsara se atingirmos o estadototal de aceitação, visto que nós sofremos por desejar coisas passageiras, e alcançarmoso nirvana ou a salvação33 .
Sofrimento: causas e soluções As Quatro Nobres Verdades
Ver artigo principal: Quatro Nobres Verdades
De acordo com o Cânone Páli, As Quatro Nobres Verdades foram os primeirosensinamentos deixados pelo Buda depois de atingir o nirvana34 . Algumas vezes, sãoconsideradas como a essência dos ensinamentos do Buda e são apresentadas na formade um diagnóstico médico35 :
1. a vida como a conhecemos é finalmente levada ao sofrimento e/oumal-estar (dukkha), de uma forma ou outra;
2. o sofrimento é causado pelo desejo (trishna). Isso é, muitas vezes,expressado como um engano agarrado a um certo sentimento deexistência, a individualidade, ou para coisas ou fenômenos queconsideramos causadores da felicidade e infelicidade. O desejotambém tem seu aspecto negativo;
3. o sofrimento acaba quando termina o desejo. Isso é conseguidoatravés da eliminação da ilusão (maya), assim alcançamos um estadode libertação do iluminado (bodhi);
4. esse estado é conquistado através dos caminhos ensinados peloBuda.
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Esse método é descrito por alguns acadêmicos ocidentais e ensinado como umaintrodução ao budismo por alguns professores contemporâneos do Maaiana, como por exemplo o Dalai Lama36 .
De acordo com outras interpretações de mestres budistas e eruditos, e recentemente
reconhecidas por alguns estudiosos ocidentais não-budistas, as "verdades" nãorepresentam meras declarações e/ou indicações, entretanto estas podem ser agrupadasem dois grupos 37 :
1. o sofrimento e as causas do sofrimento;2. a cessação do sofrimento e os caminhos para a libertação.
Assim, a Enciclopédia Macmillan de Budismo simplifica As Quatro Nobres Verdades,deixando-as da seguinte maneira:
1. "A Verdade Nobre Que Está Sofrendo";
2. "A Verdade Nobre Que É O Surgimento do Sofrimento";3. "A Verdade Nobre Que É O Fim do Sofrimento";
4. "A Verdade Nobre Que Produz o Caminho para o Fim do Sofrimento".
A compreensão tradicional do Teravada sobre As Quatro Nobres Verdades é que estassão um ensino avançado para aqueles que estão "prontos"38 . A posição Maaiana é queeles são ensinamentos prejudiciais para as pessoas que ainda não estão prontas paraensinar 26 . No Extremo Oriente, os ensinamentos são pouco conhecidos39 .
O Nobre Caminho Óctuplo
Ver artigo principal: Nobre Caminho Óctuplo
O Dharmachakra representando o Nobre Caminho Óctuplo.
O Nobre Caminho Óctuplo - A Quarta Nobre Verdade do Buda - é o caminho para a ofim do sofrimento (dukkha). Tem oito seções, cada uma começando com a palavra
samyak (que em sânscrito significa "corretamente" e "devidamente"), e são apresentadasem três grupos:
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• prajna: é a sabedoria que purifica a mente, permitindo-lhe atingiruma visão espiritual da natureza de todas as coisas. Engloba:
1. dṛṣṭi (ditthi): ver a realidade como ela é, não apenas como pareceser;
2. saṃkalpa (sankappa): a intenção de renúncia, de liberdade einocuidade.
• sila: é a ética ou moral, a abstenção de atos nocivos. Engloba:
3. vāc vāc (vāca): falando de uma maneira verdadeira e não-ofensiva;
4. karman (kammanta): agir de uma maneira não-prejudicial;
5. ājīvana (ājīva): o meio de vida deve seguir os preceitos citadosanteriormente40 .
• samadhi : é a disciplina mental necessária para desenvolver odomínio sobre a própria mente. Isso é feito através de práticas,engloba:
6. vyāyāma vyāyāma (vāyāma): fazer um esforço para melhorar;
7. smṛti (sati): ver as coisas como elas estão com a consciência clara darealidade presente dentro de si mesmo, sem desejo ou aversão;
8. samādhi (samādhi): meditar ou concentrar-se de maneira correta.
A prática do Caminho Óctuplo é compreendida de duas maneiras: desenvolvimentosimultâneo dos oito itens paralelamente, ou como uma série progressiva pela qual o praticante se move, ao conquistar um estágio. Contudo, os quatro nikāyas principais e oCaminho Óctuplo, geralmente, não são ensinados para leigos e são pouco conhecidos noExtremo Oriente39 .
Os oito itens do caminho normalmente são apresentados em três divisões (outreinamentos elevados), como mostrado abaixo:
Divisão ItemSânscrito
, Pali Descrição
Sabedoria(Sânscrito:
prajna,Pāli: paññā)
1. Visão
correta
samyagdṛṣṭ i,sammāditthi
Enxergar a realidade como ela é,não como ela parece ser
2. Intenção
correta
samyagsaṃkalpa,sammāsankappa
Intenção de renúncia, libertação einofensividade
Conduta Ética(Sânscrito:
3. Falacorreta
samyagvāc,
Falar de forma verdadeira e não
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sila,Pāli: sīla)
sammāvāca
agressiva
4. Ação
correta
samyagkarman,
sammākammanta
Agir de forma não agressiva
5. Viver
corretament
e
samyagājīvana,sammāājīva
Viver de forma não agressiva
Concentração(Sânscrito ePāli: samadhi)
6. Esforço
correto
samyagvyāyāma,sammā
vāyāma
Se esforçar para melhorar
7. Atenção
correta
samyagsmṛ t i,sammāsati
Estar atento para enxergar ascoisas com a consciência clara;estar consciente da realidadepresente dentro de si mesmo, semqualquer desejo ou aversão
8.
Concentraçã
o correta
samyagsamādhi,sammā
samādhi
Correta meditação econcentração, como os primeiros
quatro jhanas
Caminho do Meio
Ver artigo principal: Caminho do Meio
Um importante princípio orientador da prática budista é o Caminho do Meio, que se dizter sido descoberto pelo Buda, antes de sua iluminação. O Caminho do Meio tem váriasdefinições:
1. a prática de não-extremismo: um caminho de moderação e distância
entre a autoindulgência e a morte;2. o meio-termo entre determinadas visões metafísicas;
3. uma explicação do nirvana (perfeita iluminação), um estado no qualfica claro que todas as dualidades aparentes no mundo são ilusórias;
4. outros termos para o sunyata, a última natureza de todos osfenômenos (na escola Maaiana).
A forma como as coisas são
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Debate entre monges do Sera Monastery, no Tibet.
Estudiosos budistas têm produzido uma quantidade notável de teorias intelectuais,filosóficas e conceitos de visão do mundo (por exemplo: filosofia budista, abhidharma ea realidade no budismo). Algumas escolas do budismo desencorajam estudosdoutrinários, algumas os consideram como essenciais, pelo menos para algumas pessoasem algumas fases do budismo.
Nos primeiros ensinamentos budistas, de certa forma, compartilhado por todas asescolas existentes, o conceito de libertação (nirvana) está intimamente ligado com acorreta compreensão de como a mente lida com o estresse. Ao termos conhecimentosobre o apego, um sentimento de desapego é gerado e se é liberado do sofrimento(dukkha) e do ciclo de renascimento ( samsara). Para esse efeito, o Buda recomendouver as coisas através das três marcas da existência.
Impermanência, sofrimento e não-eu
Ver artigo principal: Três Marcas da Existência
Anicca é uma das três marcas da existência. O termo exprime o conceito budista de que
todas as coisas são compostas ou fenômenos condicionados, sendo estes, inconstantes,instáveis e impermanentes. Tudo o que podemos experimentar através dos nossossentidos é composto de peças e sua existência depende de condições externas. Tudo estáem fluxo constante e, assim, as condições e coisas em si estão mudando constantemente.As coisas estão vindo constantemente a ser e deixar de ser. Como nada dura, não hánenhuma natureza inerente ou fixada em qualquer objeto ou experiência.
Segundo a doutrina da impermanência, a vida humana incorpora esse fluxo no processode envelhecimento, no ciclo de renascimento e em qualquer existência de perda. Adoutrina afirma ainda que, pelo fato de as coisas serem impermanentes, o apego a elas é
inútil e leva ao sofrimento (dukkha).
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Dukkha ou sofrimento (pāli ु ख ; sanskrit ःुख duḥkha) é um dos conceitos centrais do
budismo. A palavra pode ser traduzida de diversas maneiras, incluindo sofrimento, dor ,insatisfação, tristeza, angústia, ansiedade, desconforto, estresse, infelicidade efrustração, por exemplo. Apesar disso, dukkha é traduzido, muitas vezes, como"sofrimento", o seu significado filosófico é mais semelhante a "inquietação", como nacondição de ser perturbado41 . Devido a isso, algumas literaturas preferem não traduzir overbete, como é o caso do inglês, com o objetivo de englobar em uma palavra todos ossignificados42 43 44 .
Anatta, ou anatman, refere-se à noção da inexistência de um "eu". Após uma análisecuidadosa, verifica-se que nenhum fenômeno é realmente "eu" ou "meu", estesconceitos são, na realidade, construídos pela mente. O nikayas, no anatta, não éentendido como uma afirmação metafísica, mas como uma aproximação para ganhar sofrimento. O Buda rejeitou ambos os conceitos, afirmando que eles nos ligam aosofrimento.
Originação dependente
Ver artigo principal: Originação Dependente
A doutrina do pratītyasamutpāda é uma parte importante da metafísica budista. Elaafirma que os fenômenos surgem juntos em uma teia interdependente de causa e efeito.É variavelmente traduzida como "orientação dependente", "gênese condicionada", "co-dependente decorrentes" ou "emergência".
O conceito mais conhecido e aplicado do pratītyasamutpāda é o regime dos Doze Nidānas (do páli: nidāna, que significa "provocar", "fundação", "fonte" e "origem"),
que explicam a continuação do ciclo de sofrimento e renascimento em detalhe. Os Doze Nidānas descreve uma relação entre as características subsequentes, cada uma dandoorigem ao nível seguinte:
1. Avidyā: ignorância (especificamente espiritual)26 45
2. Saṃskāras: formações45 ;
3. Vijñāna: consciência26 45 ;
4. Nāmarūpa: nome e forma (refere-se à mente e ao corpo)26 45 ;
5. Ṣaḍāyatana: suas bases do sentidos (olhos, nariz, ouvidos, língua,corpo e mente)45 ;
6. Sparśa: contato (traduzido, também, como "impressão" ou "estimulo"por um objeto)45 ;
7. Vedanā: sensação, traduzida como algo "desagradável", "agradável"ou neutro45 ;
8. Tṛṣṇā: sede, mas, no budismo, refere-se ao desejo45 ;
9. Upādāna: apego ou apreensão45 ;
10.Bhava: ser (existência) ou se tornar (no Teravada possui doissignificados: o carma, que produz uma nova existência, e a existênciaem si)26 45 ;
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11. Jāti: nascimento (entendido como ponto de partida)26 45 ;
12. Jarāmaraṇa: velhice e morte, também traduzida, através dośokaparidevaduḥkhadaurmanasyopāyāsa, como tristeza, lamentação,dor e miséria.45 .
VazioVer artigo principal: Sunyata
O budismo Maaiana foi fundado baseado nas teorias de Nagarjuna, provavelmente oestudioso mais influente dentro das tradições da escola budista. A principal contribuiçãodo filósofo budista foi a exposição sistemática do conceito de sunyata, ou "vazio",comprovada amplamente nos sutras, como Prajnaparamita, importantíssimos na época.
O conceito de "vazio" reúne as outras principais doutrinas budistas, particularmente aanatta e a pratītyasamutpāda (orientação dependente), para refutar a metafísica da
Sarvastivada e Sautrāntika (não extintas da escola Maaiana). Para Nagarjuna, não sãoapenas os seres sencientes que estão vazios de atman; todos os fenômenos (dharmas)são, sem qualquer svabhava (literalmente "própria natureza" ou "autonatureza") e,
portanto, sem qualquer essência fundamental, pois eles são vazios de ser independentes,assim, as teorias heterodoxas de Svabhava, circuladas na época, foram desmentidas com
base nas demais doutrinas budistas.
Os pensamentos de Nagarjuna são conhecidos como Madhyamaka. Alguns dos escritosatribuídos a Nagarjuna fazem referências explícitas aos textos de Maaiana, mas suafilosofia foi argumentada dentro dos "parênteses" estabelecidos pela ágama. Ele podeter chegado à sua posição a partir de um desejo de alcançar uma exegese coerente da
doutrina do Buda, tal como o Canon. Aos olhos de Naharjuna, o Buda não era apenasum precursor, mas o próprio fundador do sistema Madhyamaka46 .
Os ensinamentos sarvastivada, que foram criticados por Nagarjuna, foram reescritos por estudiosos como Vasubandhu e Asanga e foram, posteriormente, adaptados para a
prática do Yoga (sânscrito: Yogacara). Enquanto a escola Madhyamaka declarou queafirmar a existência ou a inexistência de qualquer coisa, em última análise, erainadequado, contudo, alguns expoentes da Yogacara afirmaram que a mente, e só amente, é real (doutrina conhecida como consciência). Entretanto, nem todos dentro doYogacara consideram essa afirmação; Vasubandhu e Asanga, em particular, são umexemplo47 .
Além do vazio, a escola Maaiana, muitas vezes, dá ênfase nas noções de discernimentoespiritual pleno ( prajnaparamita) e na natureza búdica (tathagatagarbha, que significa"embrião budista"). De acordo com o sutras de tathagatagarbha, o Buda revelou arealidade da imortal natureza budista, que se diz ser inerente a todos os seres vivos e
permite que todos eles, eventualmente, atinjam a iluminação completa, ou seja,tornando-se Budas.
Especulações contra a existência direta na epistemologia budista
A distinção entre o budismo e outras escolas filosóficas indianas é uma questão da justificação da epistemologia. Apesar de todas as escolas de lógica indiana
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reconhecerem vários conjuntos das justificativas válidas para o conhecimento( pramana), o budismo, por sua vez, reconhece um conjunto menor do que os outros.Todos aceitam a percepção e a inferência, por exemplo, mas, algumas escolas budistasnão.
De acordo com as escrituras, durante a sua vida, o Buda permaneceu em silêncioquando questionado sobre as várias questões metafísicas. São perguntas como: se ouniverso é eterno ou não (ou se é finito ou infinito), se há unidade ou separação docorpo e do atman, a inexistência completa de uma pessoa depois do nirvana, entreoutros. Uma explicação para esse silêncio é que tais questões atrapalham a atividade
prática para o bodhinb 1 e trazem o perigo de substituir a experiência de libertação atravésda compreensão conceitual da doutrina ou pela fé religiosa.
Escolas
Ver artigo principal: Budismo inicial
A sangha original, após a realização de um concílio no século IV a.C, dividiu-se emduas escolas de pensamento: Mahasanghika e Sthaviravada. Desses dois troncos, aúnica escola remanescente é a Theravada.48 Os três veículos principais são: EscolasAntigas, Escolas Mahayana e Escolas Vajrayana.49
• Escolas Antigas: Ch'eng-shih, Chu-she, Jôjitsu, Kusha, Lü-tsung,Mahasanghika, Pudgalavada, Ritsu, Sarvastivada, Sautrantika,Sthaviravada, Theravada e Vaibhashika;49
• Escolas Mahayana: Ch'an, Ching-t'u, Chittamatra, Fa-hsiang, Hossô,Hua-yen, Ji-shû, Jnanavada, Jôdo, Jôdo Shin, Kegon, Madhyamaka,Madhyamika, Nichiren, Nieh-p'an, San-lun, Sanron, Tathagatagarbha,Ti-lun, Won, Yogachara, Yün-chi e Zen;49
• Escolas Vajrayana: Nyingma, Gelug, Sakya, Jonang, Kadam, Kagyü,Mi-tsung, Shingon, Tendai e T'ien-t'ai.49
Nirvana
1. É a meta do budismo.2. É o apagar do fogo das paixões e a extinção do ego.
3. É não necessitar mais reencarnar.
4. É o que todo budista procura por toda vida, a paz absoluta.
5. É o que faz do homem comum um Buda.
6. É a iluminação.
7. É a extrema paz.
Origens
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A estátua do Tian Tan Buda, monastério Po Lin na ilha de Lantau, HongKong.
O budismo formou-se no nordeste da Índia, entre o século VI a.C. e o século IV a.C..Este período corresponde a uma fase de alterações sociais, políticas e econômicas nessaregião do mundo. A antiga religiosidade bramânica, centrada no sacrifício de animais,era questionada por vários grupos religiosos, que geralmente orbitavam em torno de ummestre.
Um desses mestres religiosos, como visto acima com mais detalhes, foi SiddharthaGautama, o Buda, cuja vida a maioria dos acadêmicos ocidentais e indianos situa entre563 a.C. e 483 a.C., embora os acadêmicos japoneses considerem mais provável asdatas 448 a.C. a 368 a.C.. Siddhartha nasceu na povoação de Kapilavastu, que se julgaser a aldeia indiana de Piprahwa, situada perto da fronteira indo-nepalesa. Pertencia à
casta guerreira (ksatriya).
Várias lendas posteriores afirmam que Siddhartha viveu no luxo, tendo o seu pai seesforçado por evitar que o seu filho entrasse em contato com os aspectos desagradáveisda vida. Por volta dos 29 anos, o jovem Siddhartha decidiu abandonar a sua vida,renunciando a todos os bens materiais e adotando a vida de um renunciante. Praticou oioga (numa forma que não é a mesma que é hoje seguida nos países ocidentais) e seguiu
práticas ascéticas extremas, mas acabou por abandoná-las, vendo que não conseguiaobter nada delas. Segundo a tradição, ao fim de uma meditação sentado debaixo de umafigueira, descobriu a solução para a libertação do ciclo das existências e das mortes queo atormentava.
Pouco depois, decidiu retomar a sua vida errante. Chegou a um bosque perto deBenares, onde pronunciou um discurso religioso diante de cinco jovens, queconvencidos pelos seus ensinamentos, se tornaram os seus primeiros discípulos e comquem formou a primeira comunidade monástica ( sangha). O Buda dedicou, então, oresto da sua vida (talvez trinta ou cinquenta anos) a pregar a sua doutrina através de ummétodo oral, não tendo deixado quaisquer escritos.
Cosmologia
Ver artigo principal: Cosmologia budista
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A cosmologia budista considera que o Universo é composto por vários sistemasmundiais, sendo que cada um desses possui um ciclo de nascimento, desenvolvimento edeclínio que dura bilhões de anos. Num sistema mundial existem seis reinos, que por sua vez incluem vários níveis, num total de trinta e um.
O reino dos infernos situa-se na parte inferior. A concepção do inferno budista édiferente da concepção cristã, na medida em que o inferno não é um lugar de permanência eterna nem o renascimento nesse local é o resultado de um castigo divino;os seres que habitam no inferno libertam-se dele assim que o mau karma que osconduziu ali se esgota. Por outro lado, o budismo considera que existem não apenasinfernos quentes, mas também infernos frios.
Acima do reino dos infernos pelo lado esquerdo, encontra-se o reino animal, o únicodos vários reinos perceptível aos humanos e onde vivem as várias espécies. Acima doreino dos infernos pelo lado direito, encontra-se o mundo dos espíritos ávidos oufantasmas ( preta). Os seres que nele vivem sentem constantemente sede ou fome, sem
nunca terem essas necessidades saciadas. A arte budista representa os habitantes dessereino como tendo um estômago do tamanho de uma montanha e uma boca minúscula.
O reino seguinte é o dos Asura (termo traduzido como "Titãs" ou dos antideuses). Osseus habitantes ali nasceram em resultado de acções positivas realizadas com umsentimento de inveja e competição e vivem em guerra constante com os deuses.
O quinto reino é o dos seres humanos. É considerado como um reino de nascimentodesejável, mas ao mesmo tempo difícil. A vida enquanto humano é vista como uma viaintermédia nessa cosmologia, sendo caracterizada pela alternância das alegrias e dossofrimentos, o que de acordo com a perspectiva budista favorece a tomada deconsciência sobre a condição samsárica.
O último reino é o dos deuses (deva) e é composto por vários níveis ou residências. Nosníveis mais próximos do reino humano, vivem seres que, devido à prática de boasacções, levam uma acção harmoniosa. Os níveis situados entre o vigésimo terceiro e ovigésimo sétimo são denominados como "Residências Puras", sendo habitadas por seresque se encontram perto de atingir a iluminação e não voltarão a renascer comohumanos.
Escrituras
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Edição do Cânone Pali.
Buda não deixou nada escrito. De acordo com a tradição budista, ainda no próprio anoem que o Buda faleceu teria sido realizado um concílio na cidade de Rajaghra, ondediscípulos do Buda recitaram os ensinamentos perante uma assembleia de monges queos transmitiram de forma oral aos seus discípulos. Porém, a historicidade desse concílioé alvo de debate: para alguns esse relato não passa de uma forma de legitimação
posterior da autenticidade das escrituras.
Por volta do século I d.C., os ensinamentos do Buda começaram a ser escritos. Um dos primeiros lugares onde se escreveram esses ensinamentos foi no Sri Lanka, onde seconstituiu o denominado Cânone Pali. O Cânone Pali é considerado pela tradiçãoTheravada como contendo os textos que se aproximam mais dos ensinamentos do Buda.
Não existem, contudo, no budismo um livro sagrado como a Bíblia ou o Alcorão, queseja igual para todos os crentes; para além do Cânone Pali, existem outros cânones
budistas, como o chinês e o tibetano.
O cânone budista divide-se em três grupos de textos, denominado "Triplo Cesto deFlores" (tipitaka em pali e tripitaka em sânscrito):
1. Sutra Pitaka: agrupa os discursos do Buda tais como teriam sidorecitados por Ananda no primeiro concílio. Divide-se por sua vez emvários subgrupos;
2. Vinaya Pitaka: reúne o conjunto de regras que os monges budistasdevem seguir e cuja transgressão é alvo de uma penitência. Contémtextos que mostram como surgiu determinada regra monástica efórmulas rituais usadas, por exemplo, na ordenação. Estas regrasteriam sido relatadas no primeiro concílio por Upali;
3. Abhidharma Pitaka: trata do aspecto filosófico e psicológico contidonos ensinamentos do Buda, incluindo listas de termos técnicos.
Quando se verificou a ascensão do budismo Mahayana, essa tradição alegou que o Budaensinou outras doutrinas que permaneceram ocultas até que o mundo estivesse pronto
para recebê-las; dessa forma a tradição Mahayana inclui outros textos que não seencontram no Theravada.
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Difusão do budismo
Índia
Porcentagem de budistas por país.
A partir do seu local de nascimento no nordeste indiano, o budismo espalhou-se paraoutras partes do norte e para o centro da Índia. Durante o reinado do imperador mauriaAsoka, que se converteu ao budismo e que governou uma área semelhante à da Índiacontemporânea (com excepção do sul), essa religião consolidou-se. Após ter conquistado a região de Kalinga pela força, Asoka decidiu que a partir de entãogovernaria com base nos preceitos budistas. O imperador ordenou a construção dehospedarias para os viajantes e que fosse proporcionado tratamento médico não só aos
humanos, mas também aos animais. O rei aboliu também a tortura e provavelmente a pena de morte. A caça, desporto tradicional dos reis, foi substituída pela peregrinação alocais budistas. Apesar de ter favorecido o budismo, Asoka revelou-se também tolerante
para com o hinduísmo e o jainismo.
Asoka pretendeu também divulgar o budismo pelo mundo, como revelam os seuséditos. Segundo estes, foram enviados emissários com destino à Síria, Egipto eMacedónia (embora não se saiba se chegaram aos seus destinos) e para o oriente, paraum terra de nome Suvarnabhumi (Terra do Ouro) que não se conseguiu identificar comsegurança.
O império mauria chegou ao fim em finais do século II a.C.. A Índia foi então dominada pelas dinastia locais dos Sunga (c.185-173 a.C.) e dos Kanva (c.73-25 a.C.), que perseguiram o budismo, embora este conseguisse prevalecer. Perto do início da eraactual, o noroeste da Índia foi invadido pelos citas, que formariam a dinastia dosKuchans. Um dos mais importantes reis desta dinastia, Kanishka (c. 127-147), foi umgrande proselitista do budismo.
Durante a era da dinastia Gupta (320-540), os monarcas favorecem o budismo, mastambém o hinduísmo. Em meados do século VI, os Hunos Brancos, oriundos da ÁsiaCentral, invadem o noroeste da Índia, provocando a destruição de inúmeros mosteiros
budistas. A partir de 750, a dinastia Pala governou no nordeste da Índia até ao século
XII, apoiando os grandes centros monásticos budistas, entre os quais o de Nalanda.Contudo, a partir do século XII, o budismo entra num declínio definitivo devido a
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vários factores. Entre estes, encontravam-se o revivalismo hindu, que se manifestoucom figuras como Adi Shankara e pelas invasões dos muçulmanos dos séculos XII eXIII.
Embora o budismo tenha passado por uma verdadeira renovação a partir de 1959, ano
em que o Dalai Lama escolhe o exílio, ele parece quase ausente da Índia, a ponto determos, muitas vezes, de seguir turistas estrangeiros para localizar os lugares santos deantigamente. Nesse percurso, ao longo dos séculos, o budismo suscitou desvios,heresias, seitas.50
Sri Lanka e Sudeste da Ásia
Wat Mahathat, Sukhothai, Tailândia.
A tradição cingalesa atribui a introdução do budismo no Sri Lanka ao monge Mahinda,filho de Asoka, que teria chegado à ilha em meados do século III a.C., acompanhado
por outros missionários. Esse grupo teria convertido ao budismo o rei DevanampiyaTissa e grande parte da nobreza local. O rei ordenou a construção do Mahavihara ("Grande Mosteiro" em pali) na então capital do Sri Lanka, Anuradhapura. OMahavihara foi o grande centro do budismo Theravada na ilha nos séculos seguintes.
Foi no Sri Lanka que, por volta do ano 80 a.C., se redigiu o Cânone Pali, a colectâneamais antiga de textos que reflectem os ensinamentos do Buda. No século V d.C., chegouà ilha o monge Buddhaghosa que foi responsável por coligir e editar os primeiroscomentários feitos ao Cânone, traduzindo-os para o pali.
Na Tailândia, o budismo lançou raízes no século VII nos reinos de Dvaravati (no sul, naregião de Banguecoque) e de Haripunjaya (no norte, na região de Lamphun), ambosreinos da etnia Mon. No século XII, o povo Tai, que chegou ao território vindo dosudoeste da China, adoptou o budismo Theravada como a sua religião.
A presença do budismo na península Malaia está atestada desde o século IV, assimcomo nas ilhas de Java e Sumatra. Nessas regiões, verificou-se um sincretismo entre o
budismo Mahayana e o xivaísmo, que está ainda hoje presente em locais como a ilha deBali. Entre o século VII e o século IX, a dinastia budista dos Xailendra governou partes
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da Indonésia e a península Malaia, tendo sido responsável pela construção deBorobudur , uma enorme stupa que é o maior monumento existente no hemisfério sul. Oislamismo chegou à Indonésia no século XIV, trazido pelos mercadores, acabando por substituir o budismo como religião dominante. Actualmente o budismo é principalmente
praticado pela comunidade chinesa da região.
China
Ver artigo principal: Budismo na China
Pintura nas grutas de Bezeklik, oeste da China, retratando monges budistas.
A tradição atribui a introdução do budismo na China ao imperador Ming de Han (25-
220 d.C.), o segundo imperador da dinastia Han do leste. Este imperador teve um sonhono qual viu um ser voador dourado, interpretado por seus conselheiros como uma visãodo Buda. O imperador enviou emissários a outros países, a oeste da China, para obter informações sobre a doutrina de Buda.
Escrituas budistas teriam sido trazidas à China, nas costas de cavalos brancos, por Dharmarak ṣa e Kaśyapa Mātaṅga, dois grandes monges indianos. Então o imperador ordenou a construção do primeiro templo budista da China, o monastério Baima, naatual cidade de Luoyang, província de Henan. Os monges levaram para a China 42sutras, contendo 600.000 palavras em sânscrito.
Independentemente da tradição, o budismo só se espalhou na China nos séculos V e VI com o apoio da dinastia Wei e Tang. Durante este período estabelecem-se na Chinaescolas budistas de origem indiana ao mesmo tempo em que se desenvolvem escolas
próprias chinesas.
Coreia e Japão
Ver artigo principal: Budismo no Japão
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Kanji japonês para "Zen".
O budismo entrou na Coreia no século IV. Nesta altura, a Coreia não era um territóriounificado, encontrando-se dividida em três reinos rivais: o reino de Koguryo no norte, oreino de Paekche no sudoeste e o reino de Silla no sudeste. Estes três reinosreconheceriam o budismo como uma religião oficial, tendo sido o primeiro a fazê-loPaekche (384), seguindo-se o Koguryo (392) e Silla (528). Em 668, o reino de Sillaunificou a Coreia sob o seu poder e o budismo conheceu uma era de desenvolvimento.Foi nesse período que viveu o monge Wonhyo Daisa (617-686), que tentou promover um budismo do qual fizessem parte elementos de todas as seitas. No século VIII, foidifundido na Coreia o budismo da escola chinesa Chan, denominado son (ou seon)emcoreano e que se tornou a escola dominante. O budismo continuou a florescer durante a
era Koryo (935-1392), até que a dinastia Li (1392-1910) favoreceu o confucionismo.
A partir da Coreia e da China, o Budismo foi introduzido no Japão em meados doséculo VI. Em 593, o príncipe Shotoku declarou-o como religião do Estado, mas o
budismo foi até à Idade Média um movimento ligado à corte e à aristocracia sem largaadesão popular (os missionários coreanos tinham apresentado à corte japonesa o
budismo como elemento de protecção nacional). Durante a era Nara (710-794)- Héian (794-1185), várias seitas de expressão chinesa começaram a implantar-se no Japão. Sãodeste último período a escola Shingon e Tendai (Tien Tai). Durante a era Kamakura (1185-1333), o budismo populariza-se finalmente com as escolas Terra Pura, Nichiren e
Zen (Chan)nas suas principais vertentes chinesas das escolas Rinzai (Linji) e Soto
(Caodong).
Tibete
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Deus lamaísta da fortuna.
No Tibete, o budismo propagou-se em dois momentos diferentes. O rei Srong-brtsan-sgam-po (Songtsen Gampo, c.627-c.650), influenciado pelas suas duas esposas budistas,decidiu mandar chamar ao Tibete monges indianos para ali difundirem a religião.Durante o reinado de Khri-srong-lde-btsan (Trisong Deutsen), construiu-se o primeiromosteiro budista tibetano e em 747 chegou ao território o notável iogue indianoPadmasambhava, que organizou o budismo tibetano e fundou a escola hoje conhecidacomo Nyingma (ou "escola da tradição antiga", em relação às posteriores escolasestabelecidas por outros professores). Contudo, uma reacção hostil da religião indígena,
o Bon, levaria ao declínio do budismo nos dois séculos seguintes.
O budismo seria reintroduzido no Tibete a partir do século XI, com a ajuda do mongeindiano Atisa, que chegou ao território em 1042. Com o passar do tempo, formaram-sequatro escolas: Sakyapa, Kagyupa, Nyingmapa e Gelugpa. Em 1578, membros destaúltima escola converteram o mongol Altan Khan à sua doutrina. Alta Khan criou o títulode Dalai Lama, que concedeu ao líder da escola Gelugpa. Em 1641, com ajuda dosmongóis, o quinto Dalai Lama derrotou o último príncipe tibetano e tornou-se o líder temporal do Tibete. Os seguintes dalai lamas foram na prática os governantes do Tibeteaté à invasão chinesa. O quinto dalai lama criou o cargo de Panchen-lama, que reside nomosteiro de T-shi-lhum-po e que foi visto como uma encarnação do Amitabha.
Budismo gnóstico
No ocidente, graças ao trabalho do VM Samael Aun Weor , ressurgiu o antigoconhecimento gnóstico. Em suas obras, o Mestre cita que a religião do futuro seráconformada pelo melhor do conhecimento sagrado do Oriente e o melhor do Ocidente.
Bibliografia
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Notas
1. ↑ Majjhima Nikaya ( Thanissaro, 1997). Para uma leitura maisprofunda sobre o contexto, veja Thanissaro (2004). Em inglês.
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Dharmanet. Página visitada em 12 de Dezembro de 2010.50.↑ Índia: O livro - Budismo
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HinduísmoOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa
Brama, uma das principais divindades do hinduísmo.
O hinduísmo é uma tradição religiosa1 que se originou no subcontinente indiano.
Frequentemente é chamado de Sanātana Dharma ( सनातन धम र) por seus praticantes, frase
em sânscrito que significa "a eterna (perpétua) dharma (lei)"2
Num sentido mais abrangente, o hinduísmo engloba o bramanismo, a crença na "AlmaUniversal", Brâman; num sentido mais específico, o termo se refere ao mundo cultural ereligioso, ordenado por castas, da Índia pós- budista.De acordo com o livro História dasGrandes religiões "o hinduísmo é um estado de espírito, uma atitude mental dentro deseu quadro peculiar, socialmente dividido, teologicamente sem crença, desprovido deveneração em conjunto e de formalidades eclesiásticas ou de congregação: e aindasubstitui o nacionalismo"3 Entre as suas raízes está a religião védica da Idade do Ferrona Índia e, como tal, o hinduísmo é citado frequentemente como a "religião maisantiga",4 a "mais antiga tradição viva"5 ou a "mais antiga das principais tradiçõesexistentes".6 7 8 É formado por diferentes tradições e composto por diversos tipos, e não
possui um fundador.9 Estes tipos, sub-tradições e denominações, quando somadas,fazem do hinduísmo a terceira maior religião, depois do cristianismo e do islamismo,com aproximadamente um bilhão de fiéis, dos quais cerca de 905 milhões vivem naÍndia e no Nepal.10 Outros países com populações significativas de hinduístas são
Bangladesh, Sri Lanka, Paquistão, Malásia, Singapura, ilhas Maurício, Fiji, Suriname,Guiana, Trinidad e Tobago, Reino Unido, Canadá e Estados Unidos.
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O vasto corpo de escrituras do hinduísmo se divide em shruti ("revelado") e smriti ("lembrado"). Estas escrituras discutem a teologia, filosofia e a mitologia hinduísta, efornecem informações sobre a prática do dharma (vida religiosa). Entre estes textos osVedas e os Upanixades possuem a primazia na autoridade, importância e antiguidade.Outras escrituras importantes são os Tantras, os Ágamas, sectários, e os Puranas
(AFI: [Purāṇas]), além dos épicos Maabárata (AFI: [Mahābhārata]) e Ramáiana (AFI: [Rāmāyaṇa]). O Bagavadguitá (AFI: [Bhagavad Gītā]), um tratado do Maabárata,narrado pelo deus Críxena ( Krishna), costuma ser definido como um sumário dosensinamentos espirituais dos Vedas.11
Os hindus acreditam num espírito supremo cósmico, que é adorado de muitas formas,representado por divindades individuais. O hinduísmo é centrado sobre uma variedadede práticas que são vistos como meios de ajudar o indivíduo a experimentar a divindadeque está em todas as partes, e realizar a verdadeira natureza de seu Ser.
A teologia hinduísta se fundamenta no culto aos avatares (manifestações corporais) da
divindade suprema, Brâman. Particular destaque é dado à Trimurti - uma trindadeconstituída por Brama ( Brahma), Xiva (Shiva) e Vixnu (Vishnu). Tradicionalmente oculto direto aos membros da Trimurti é relativamente raro - em vez disso, costumam-secultuar avatares mais específicos e mais próximos da realidade cultural e psicológicados praticantes, como por exemplo Críxena ( Krishna), avatar de Vixnu e personagemcentral do Bagavadguitá.
Os hindus cultuam cerca de 330 mil divindades diferentes.12
Templo hinduísta em Mysore, Índia.
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Índice
• 1 Etimologia
7/16/2019 2. Budismo, Hinduísmo, Reiki
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• 2 Divisões
• 3 Definições
• 4 Crenças
o 4.1 Conceito de Deus
o 4.2 Devas e avatares
o 4.3 Karma e samsara
o 4.4 Objetivos da vida humana
o 4.5 Ioga
• 5 Práticas
o 5.1 Rituais
o 5.2 Peregrinação e festivais
• 6 Escrituras
o 6.1 Shruti
6.1.1 Vedas
6.1.2 Upanixades
o
6.2 Smritis 6.2.1 Puranas
6.2.2 Ramayana e Mahabarata
6.2.3 Bhagavad Gita
6.2.4 As Leis de Manu
• 7 História
o 7.1 Origens históricas e aspectos sociais
o 7.2 Distribuição geográfica atual
• 8 Filosofia hindu: as seis escolas védicas
o 8.1 Nyaya
o 8.2 Vaisheshika
o 8.3 Samkhya
o 8.4 Purva Mimamsa
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o 8.5 Ioga
o 8.6 Uttara Mimamsa ou Vedanta
8.6.1 Puro monismo: Advaita Vedanta
8.6.2 Monismo qualificado: Vishistadvaita Vedanta
8.6.3 Dualismo: Dvaita Vedanta
• 9 Filosofia hindu: as escolas não védicas
• 10 Culturas alternativas de adoração
o 10.1 As escolas Bhakti
o 10.2 Tantrismo
• 11 Temas e simbolismos importantes no hinduísmoo 11.1 Ahimsa e as vacas
o 11.2 Formas de adoração: murtis e mantras
o 11.3 Mantra
• 12 Referências
• 13 Bibliografia
•
14 Ligações externas• 15 Ver também
Etimologia
Hindū é o nome em persa do rio Indo, encontrado pela primeira vez na palavra Hindu (həndu) do persa antigo, correspondente ao sânscrito védico Sindhu.13 O Rigveda chamaa terra dos indo-arianos como Sapta Sindhu (a terra dos sete rios no noroeste da ÁsiaMeridional, um deles o Indo), que corresponde ao Hapta Həndu no Avesta (Vendidad or Videvdad , 1.18), escritura sagrada do zoroastrianismo. O termo foi utilizado paradesignar aqueles que viviam no subcontinente indiano, ou para além do "Sindhu".14
O termo persa ( persa médio Hindūk , persa moderno Hindū) entrou na Índia peloSultanato de Délhi e aparece nos textos do sul da Índia, bem como da Caxemira, a partir de 1323 d.C,15 e a partir daí é cada vez mais utilizado, especialmente durante o Raj
britânico. Desde o fim do século XVIII a palavra passou a ser usada no Ocidente comoum termo que abrange a maioria das tradições religiosas, espirituais e culturais dosubcontinente, com a exceção do sikhismo, budismo e jainismo, religiões distintas.16
Divisões
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O hinduísmo pode ser subdividido em diversas correntes principais. Dos seis darshanas ou divisões históricas originais, apenas duas escolas, a vedanta e a ioga, sobrevivem. As
principais divisões do hinduísmo hoje em dia são o vixnuísmo, o xivaísmo, o smartismo e shaktismo. A imensa maioria dos hindus atuais podem ser categorizados sob umdestes quatro grupos, embora ainda existam outros, cujas denominações e filiações
variam imensamente.
Alguns estudiosos dividem as correntes do hinduísmo moderno em seus "tipos":17
• Hinduísmo popular , baseado nas tradições locais e nos cultos das divindadestutelares, praticado em nível mais localizado;
• Hinduísmo dármico ou "moral diária", baseado na noção de carma, naastrologia, nas normas de sociedade como o sistema de castas, os costumes decasamentos.
• Hinduísmo vedanta, especialmente o Advaita (smartismo), baseado nos
Upanixades e nos Puranas;
• Bhakti, ou "devocionalismo", especialmente o vixnuísmo;
• Hinduísmo bramânico védico, tal como é praticado pelos brâmanes tradicionalistas, especialmente os shrautins;
• Hinduísmo iogue, baseado especialmente nos Yoga Sutras de Patandjáli. Com os principais templos Hoysaleswara e Khajuraho.
Definições
O hinduísmo não tem um "sistema unificado de crenças, codificado numa declaração defé ou um credo",18 mas sim é um termo abrangente, que engloba a pluralidade defenômenos religiosos que se originaram e são baseados nas tradições vêdicas.19 20 21 22
Hindu é originalmente um termo persa, em uso desde os tempos do Sultanato Délhi, eque se referia a qualquer tradição nativa da Índia, em contraste com o islã. Hindu éusado no inglês no sentido de "pagão indiano" desde o século XVII,23 porém a noção dohinduísmo como uma tradição religiosa identificável, qualificando uma das religiões domundo, surgiu apenas durante o século XIX.
A característica da tolerância compreensiva às diferenças de credo e a aberturadogmática do hinduísmo o torna difícil de ser definido como uma religião de acordocom o conceito ocidental tradicional.24 Embora o hinduísmo seja um conceito práticoclaro para a maior parte de seus seguidores,[carece de fontes] muitos manifestam algum tipo de
problema ao tentar chegar a uma definição do termo, principalmente devido à amplagama de tradições e ideias incorporadas ou cobertas por ele.18 Embora seja descritocomo uma religião, o hinduísmo costuma ser definido com mais frequência como uma'tradição religiosa'.1 É descrito como a mais antiga das religiões mundiais, e maisdiversa em tradições religiosas.5 25 26 27
A maior parte das tradições hindus reverenciam um corpo de literatura sagrada oureligiosa, os Vedas, embora existem exceções; algumas tradições religiosas acreditamque certos rituais específicos sejam essenciais para a salvação, mas diversos pontos de
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vista sobre o assunto podem coexistir. Algumas filosofias hindus postulam umaontologia teística da criação, sustento e destruição do universo, enquanto outros hindussão ateus. O hinduísmo por vezes é caracterizado pela crença na reencarnação ( samsara), determinada pela lei do karma (karma), e que a salvação é a liberdade desteciclo de sucessivos nascimentos e mortes; outras religiões da região, no entanto, como o
budismo e o jainismo, também acreditam nisto, mesmo estando fora do escopo dohinduísmo.18 O hinduísmo é visto como a mais complexa de todas as religiões históricasvivas do mundo,28 porém a despeito desta complexidade é não apenas numericamente amaior delas, como também a mais antiga tradição em existência na Terra, com raízesque se estendem até a pré-história.29
Uma definição do hinduísmo dada pelo primeiro vice-presidente da Índia, o reputadoteólogo Sarvepalli Radhakrishnan, diz que ele não é "apenas uma fé", mas que, por estar ele próprio relacionado à união da razão e intuição, não pode ser definido, apenasexperimentado.30 De maneira similar, alguns acadêmicos sugerem que o hinduísmo
pode ser visto como uma categoria com seus limites pouco definidos, e não uma
entidade rígida e bem-definida. Algumas formas de expressão religiosa são centrais aohinduísmo, enquanto outras não são tão centrais, porém ainda enquadram-se dentro dacategoria; com base nisto desenvolveram-se algumas teorias acerca da definição dohinduísmo, como a 'teoria dos protótipos'.31
Os problemas com uma única definição do que realmente se quer dizer pelo termo'hinduísmo' frequentemente são atribuídas ao fato de que o hinduísmo não tem umfundador histórico único ou comum. O hinduísmo ou, como alguns dizem, 'hinduísmos',não tem um sistema único de salvação, e apresenta diferentes metas de acordo com aseita ou denominação. As formas da religião vêdica são vistos não como uma alternativaao hinduísmo, mas como a sua forma mais antiga, e praticamente não há justificativa
para as divisões estabelecidas pela maior parte dos acadêmicos ocidentais entre ovedismo, o bramanismo e o próprio hinduísmo.32
Uma possível definição de hinduísmo é ainda mais complicada pelo uso frequente dotermo "fé" como sinônimo para "religião".18 Alguns acadêmicos33 e diversos praticantesse referem ao hinduísmo com uma definição nativa, como 'Sanātana Dharma', uma fraseem sânscrito que significa "a eterna lei" ou "eterno caminho".2 34
Crenças
Escultura no templo de Hoysaleswara representando a Trimurti: Brahma, Shiva e
Vishnu.
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O hinduísmo é uma corrente religiosa que evoluiu organicamente através dum grandeterritório marcado por uma diversidade étnica e cultural significativa. Esta correnteevoluiu tanto através da inovação interior quanto pela assimilação de tradições ou cultosexternos ao próprio hinduísmo. O resultado foi uma variedade enorme de tradiçõesreligiosas, que vai de cultos pequenos e pouco sofisticados os principais movimentos da
religião, que contam com milhões de aderentes espalhados por todo o subcontinenteindiano e outras regiões do mundo. A identificação do hinduísmo como uma religiãoindependente, separada do budismo e do jainismo, depende muitas vezes da afirmaçãodos próprios fiéis de que ela o é.35
Temas proeminentes nas (porém não restritos às) crenças hinduístas incluem o darma (dharma, ética hindu), samsara ( samsāra, o contínuo ciclo do nascimento, morte erenascimento), carma (karma, ação e consequente reação), mocsa (moksha, libertaçãodo samsara), e as diversas iogas (caminhos ou práticas).
Conceito de Deus
Ver artigo principal: Deus no hinduísmo
O hinduísmo é um sistema diversificado de pensamento, com crenças que abrangem omonoteísmo, politeísmo,36 panenteísmo, panteísmo, monismo e ateísmo, e o seuconceito de Deus é complexo, e está vinculado a cada uma das suas tradições efilosofias. Por vezes é tido como uma religião henoteísta (isto é, que envolve a devoçãoa um único deus, embora aceite a existência de outros), porém o termo é visto, damesma maneira que os outros, como uma generalização excessiva.37
A maior parte dos hindus acredita que o espírito ou a alma - o "eu" verdadeiro de cada pessoa, chamado de ātman — é eterno.38 De acordo com as teologiasmonistas/panteístas do hinduísmo (tais como a escola Advaita Vedanta), este Atman não
pode ser distinguido, em última instância, do Brâman, o espírito supremo; estas escolassão, portanto, chamadas de não-dualistas.39 A meta da vida, de acordo com a escolaAdvaita, é chegar à conclusão que o seu ātman é idêntico ao Brâman, a alma suprema.40 Os Upanixades afirmam que quem que tome consciência do ātman como o âmago de si
próprio estabelece uma identidade com Brâman, atingindo assim o moksha ("liberação"ou "liberdade").38 41
Escolas dualísticas (Ver Dvaita e Bhakti) compreendem Brâman como um Ser Supremo
que possui personalidade, e o/a veneram como Vishnu, Brahma, shiva ou Shakti, dependendo da seita. O ātman é dependente de Deus, enquanto o moksha depende doamor a Deus e da graça de Deus.42 Quando Deus é visto como um ser supremo pessoal(em lugar do princípio infinito), Deus é chamado de Ishvara ("O Senhor"43 ), Bhagavan ("O Auspicioso"43 ) ou Parameshwara ("O Senhor Supremo"43 ).39 As interpretações de
Ishvara variam, no entanto, da não-crença no Ishvara dos seguidores do Mimamsakas,até a sua identificação com Brâman, pelo Advaita.39 Na maior parte das tradições dovishnuísmo Deus é Vishnu, e o texto das escrituras desta denominação identifica esteSer como Krishna, por vezes chamado de svayam bhagavan. Também existem escolas,como o Samkhya, que têm tendências ateias.44
Devas e avatares
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Críxena (à esquerda), a oitava encarnação (avatar ) de Vishnu, ou svaym bhagavan, comsua consorte, Rada - venerada como Radha Krishna em diversas tradições. Pinturatradicional do século XVII.
As escrituras hindus se referem a entidades celestiais chamadas devas (ou devī , na suaforma feminina; devatā é usado como sinônimo de Deva em hindi), "os brilhantes", que
pode ser traduzido como "deuses" ou "seres celestiais".45 Os devas são uma parteintegrante da cultura hindu, e foram retratados na sua arte, arquitetura, e através de
ícones, e histórias mitológicas sobre eles foram relatadas nas escrituras da religião, particularmente na poesia épica indiana e nos Puranas. Frequentemente são, no entanto,dissociados de Ishvara, um deus pessoal supremo que muitos hindus veneram de umaforma particular, como seu iṣṭ a devatā, ou "ideal escolhido".46 47 A escolha é umaquestão de preferência individual48 e tradições regionais e familiares.48
Os épicos hindus e os Puranas relatam diversos episódios da descida de Deus à Terraem sua forma corpórea para restaurar o dharma da sociedade e guiar os humanos aomoksha. Tal encarnação é chamada de avatar . Os avatares mais são os de Vishnu, eincluem Rama (protagonista do Ramáyana) e Krishna (figura central do épico
Mahabárata).
Karma e samsara
Ver artigo principal: Karma
Karma pode ser traduzido literalmente como "ação", "obra" ou "feito"49 e pode ser descrito como a "lei moral de causa e efeito".50 De acordo com os Upanixades umindivíduo, conhecido como o jiva-atma, desenvolve samskaras (impressões) a partir dasações, sejam elas físicas ou mentais. O linga sharira, um corpo mais sutil que o físico,
porém menos sutil que a alma, armazena as impressões, e lhes carrega à vida seguinte,
estabelecendo uma trajetória única para o indivíduo.51
Assim, o conceito de um carmainfalível, neutro e universal, relaciona-se intrinsecamente à reencarnação, assim como à personalidade, característica e família de cada um. O carma une os conceitos de livre-arbítrio e destino.
O ciclo de ação, reação, nascimento, morte e renascimento é um contínuo, chamado de samsara. A noção de reencarnação e carma é uma premissa forte do pensamento hindu.O Bagavadguitá afirma que:
“
Assim como uma pessoa veste roupas novas e joga fora as roupas antigas e
rasgadas, uma alma encarnada entra em novos corpos materiais,abandonando os antigos. (B.G. 2:22)52
”
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A samsara dá prazeres efêmeros, que levam as pessoas a desejarem o renascimento paragozar dos prazeres de um corpo perecível. No entanto, acredita-se que escapar domundo da samsara através do moksha assegura felicidade e paz duradouras.53 54 Acredita-se que depois de diversas reencarnações um atman eventualmente procura aunião com o espírito cósmico (Brâman/Paramatman).
A meta final da vida, referida como moksha, nirvana ou samādhi, é compreendida dediversas maneiras diferentes: como uma realização da união de alguém com Deus; comoa realização da relação eterna de alguém com Deus; realização da unidade de toda aexistência; abnegação total e conhecimento perfeito do próprio Eu; como o alcance deuma paz mental perfeita; e como o desprendimento dos desejos mundanos. Talrealização libera o indivíduo da samsara e termina com o ciclo de renascimentos.55 56
A conceitualização do moksha difere entre as várias escolas de pensamento hindu. OAdvaita Vedanta, por exemplo, sustenta que após alcançar o moksha um atman nãomais identifica a si próprio como um indivíduo, mas sim como sendo idêntico a Brâman
em todos os aspectos. Os seguidores das escolas Dvaita (dualísticas) se identificamcomo parte de Brâman, e, após atingir o moksha, esperam passar a eternidade num loka (céu),57 na companhia de sua forma escolhida de Ishvara. Assim, diz-se os seguidoresdo Dvaita desejam "provar o açúcar", enquanto os seguidores do Advaita querem "setornar açúcar".58
Objetivos da vida humana
Ver artigo principal: Purusharthas
O pensamento hindu clássico aceita os seguintes objetivos da vida humana, conhecidoscomo os puruṣārthas ou "quatro objetivos da vida": dharma "retidão", "ethikos", artha "sustento", "riqueza", kāma "prazer sensual", mok ṣa "liberação", "liberdade" [do
samsara]".59 60
No Hinduísmo, acredita-se que todos os homens seguem o kama e o artha, mas brevemente, com maturidade, eles aprendem a controlar estes desejos com o dharma, oua harmonia moral presente em toda a natureza. O objetivo maior seria o infinito, cujoresultado é a absoluta felicidade, moksha, ou liberação (também conhecida como mukti,
samadhi, nirvana, etc.) do samsara, o ciclo da vida, morte, e da existência dual.
Ioga
Ver artigo principal: Ioga
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Estátua de Xiva em meditação yogue.
Qualquer que seja a maneira na qual o hindu defina a meta de sua vida, existem diversosmétodos ( yôgas) que os sábios ensinaram para se atingir aquela meta. Textos dedicadosao ioga incluem o Bagavadgitá ( Bhagavad Gita), os Yôga Sutras, o Hatha Yôga
Pradipika, a Gheranda Samhita, entre outros, e, como sua base filosófico-histórica, osUpanixades. Os caminhos que um indivíduo pode seguir para atingir a meta espiritualda vida (moksha ou samadhi) incluem, entre outros:
• Bhakti Yoga (o caminho do amor e da devoção)• Karma Yoga (o caminho da ação correta)
• Raja Yoga (o caminho da meditação)
• Jnana Yoga (o caminho da sabedoria)61
• Raja Yoga (o caminho da união real)
Um indivíduo pode preferir um ou alguns iogas sobre os outros, de acordo com a suainclinação e entendimento. Algumas escolas devocionais ensinam que o bhakti é, para amaior parte das pessoas, a único caminho prático para se alcançar a perfeição espiritual,com base em sua crença de que o mundo atualmente estaria no Kali Yuga (uma dasquatro épocas que formam o ciclo Yuga).62 A prática de um yoga não exclui as outras, emuitos estudiosos acreditam que os diferentes yogas se misturam naturalmente eauxiliam na prática das outros yogas. Por exemplo, acredita-se que a prática da JñanaYoga inevitavelmente leve ao amor puro (a meta do bacti-ioga), e vice-versa.63 Alguémque pratica a meditação profunda (como no raja-ioga) deve incorporar os princípioscentrais do karma-ioga, do jnana-ioga e do bacti-ioga, seja direta ou indiretamente.61 64
Práticas
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A cerimônia visarjan do Senhor Ganexa, durante o festival Chaturthi.
As práticas hinduístas geralmente envolvem a procura da consciência de Deus, e por vezes também a procura de bençãos dos devas. Assim, o hinduísmo desenvolveu muitasdestas práticas como forma de ajudar o indivíduo a pensar na divindade em meio à vidacotidiana. Os hindus podem praticar a pūjā (culto ou veneração)43 tanto em casa comonum templo. Em seus próprios lares os hindus frequentemente costumam criar um altar,
com ícones dedicados às suas formas escolhidas de Deus. Os templos costumam ser dedicados a uma divindade primária e às divindades subordinadas que lhe sãoassociadas, embora alguns templos sejam dedicados a mais de uma divindade. A visita atemplos não é obrigatória,65 e muitos os visitam apenas durante os festivais religiosos.Os hindus realizam seu culto através dos murtis, ícones; o ícone serve como umaligação tangível entre o fiel e Deus.66 A imagem costuma ser considerada umamanifestação de Deus, já que Ele é imanente. O Padma Purana afirma que o mūrti nãodeve ser visto como apenas pedra ou madeira, mas sim como uma forma manifesta daDivindade.67 Algumas seitas hindus, como o Ārya Samāj, não acreditam em venerar Deus através de ícones.
O hinduísmo possui um sistema desenvolvido de simbolismo e iconografia pararepresentar o sagrado na arte, arquitetura, literatura e em seu culto. Estes símbolosganham seu significado das escrituras, mitologia ou tradições culturais. A sílaba Om (que representa o Parabrahman) e o sinal da suástica (que simboliza auspiciosidade)acabaram passando a representar o próprio hinduísmo, enquanto outros símbolos, comoa tilaka, identificam um seguidor da fé. O hinduísmo ainda apresenta diversos símbolosque são costumeiramente associados a divindades específicas, como o lótus, chakra eveena.
Os mantras são invocações, louvores e orações que, através de seu significado, som e
estilo de canto, ajudam um devoto a focar a sua mente nos pensamentos sagrados ouexprimir devoção a Deus ou às divindades. Muitos devotos realizam abluções matinaisàs margens de um rio sagrado, enquanto cantam o Gayatri Mantra ou os mantras
Mahamrityunjaya. O poema épico Maabárata exalta o japa (canto ritualístico) como omaior dever durante o Kali Yuga (que os hindus acreditam ser a era presente), e muitosadotam o japa como sua prática espiritual primordial.[carece de fontes]
Rituais
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Tradicionais diyas e outros itens usados em orações durante uma cerimônia decasamento hindu.
A imensa maioria dos hindus praticam rituais religiosos diariamente,68 porém aobservância destes rituais varia enormemente de acordo com as regiões, cidades oualdeias e indivíduos. A maior parte dos hindus segue estes rituais religiosos em seuslares.69 Os hindus mais devotos também executam tarefas diárias, como venerar durantea alvorada, depois de se banhar (normalmente num santuário familiar, num ritual quetambém envolve o acendimento de uma lâmpada e a colocação de oferendas dealimentos diante de imagens das divindades), recitar os escritos religiosos, cantar hinos
devocionais, meditar , cantar mantras, entre outros.69
Um fator de destaque nos rituaisreligiosos é a divisão entre o puro e o impuro (ou poluído). Atos religiosos pressupõemalgum grau de impureza ou poluição para o seu praticamente, que devem ser anuladosou neutralizados antes ou durante o decorrer do ritual. A purificação, feita geralmentecom água, é portanto um aspecto típico da maior parte dos atos religiosos dohinduísmo.69 Outras características incluem a crença na eficácia do sacrifício e doconceito de mérito, ganho através da realização da caridade ou de bons atos, queacumulam com o tempo e reduzem o sofrimento no próximo mundo.69 Os ritos védicosda oblação pelo fogo ( yajna) são atualmente apenas práticas ocasionais, embora sejamaltamente reverenciadas na teoria. Nas cerimônias de casamentos e funerais hindus, noentanto, o yajña e o entoamento de mantras védicos ainda são a norma.70 Os rituais,
upacharas, mudam com o tempo; por exemplo, nas últimas centenas de anos algunsrituais, como as danças sagradas e as oferendas musicais nos tradicionais conjuntos deUpacharas Sodasa, recomendados pelo Agama Shastra, foram substituídos por oferendas de arroz e doces.
Ocasiões como nascimentos, casamentos e mortes envolvem o que são frequentementeconjuntos elaborados de costumes religiosos. No hinduísmo, os rituais que tratam dociclo da vida incluem o Annaprashan (a primeira ingestão de comida sólida por um
bebê), Upanayanam ("cerimônia do fio sagrado" pela qual passam as crianças de castas elevadas em sua iniciação na educação formal) e Shraadh (ritual de conceder banquetesem nome dos falecidos).71 72 Para a maior parte das pessoas na Índia, o noivado de um
jovem casal e a data e hora exatas do casamento são questões decididas pelos pais, emconsultas com astrólogos.71 Na morte, a cremação, que é considerada obrigatória para
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todos, com a exceção de sanyasis, hijra e crianças abaixo de cinco anos,[carece de fontes] costuma ser executada envolvendo-se o corpo em algum tecido e queimando-o sobreuma pira.
Peregrinação e festivais
Ver artigo principal: Festivais hindus
Diwali, o festival das luzes, é o festival principal do hinduísmo. Aqui são mostradas astradicionais Diyas, que frequentemente são acesas durante o Diwali.
A peregrinação não é obrigatória no hinduísmo, embora muitos de seus seguidores asrealizem. Os hindus reconhecem diversas cidades sagradas na Índia, incluindoAllahabad, Haridwar , Varanasi e Vrindavan. Entre as cidades que possuem templos famosos está Puri, que abriga um dos principais templos vixnuísta de Jagannath e acomemoração de Rath Yatra; Tirumala - Tirupati, lar do Templo TirumalaVenkateswara; e Katra, onde se localiza o templo de Vaishno Devi. Os quatro locaissagrados de Puri, Rameswaram, Dwarka e Badrinath (ou, alternativamente, as cidades
de Badrinath, Kedarnath, Gangotri e Yamunotri, no Himalaia) compõem o circuito de peregrinação de Char Dham (quatro moradas). O Kumbh Mela (o "festival das jarras")é uma das peregrinações hindus mais sagradas, realizada a cada quatro anos; alocalização é alternada entre Allahabad, Haridwar, Nashik e Ujjain. Outro importantegrupo de peregrinações são os Shakti Peethas, onde a Deusa Mãe é cultuada, da qual asduas principais são Kalighat e Kamakhya.
O hinduísmo apresenta diversos festivais ao longo do ano. O calendário hindu costuma prescrever estas datas. Estes festivais tipicamente celebram eventos da mitologia hindu,e coincidem muitas vezes com as mudanças de estação. Existem festivais que sãocelebrados principalmente por seitas específicas ou em certas regiões do SubcontinenteIndiano. Alguns dos festivais mais importantes são o Maha Shivaratri, Holi, Ram
Navami, Krishna Janmastami, Ganesh Chaturthi, Dussera e Durga Puja, além doDiwali.
Escrituras
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O Rig Veda é um dos mais antigos textos religiosos. Este manuscrito do Rig Veda em particular esta no alfabeto devanágari.
O hinduísmo baseia-se no "tesouro acumulado de leis espirituais descobertas por diferentes pessoas em diferentes tempos."73 74 As escrituras foram transmitidasoralmente, na forma de versos - para auxiliar na sua memorização, muitos séculos antesde serem escritos.75 Ao longo dos séculos diversos sábios refinaram estes ensinamentose expandiram o cânone. Na crença hindu pós-védica e moderna a maior parte dasescrituras não costuma ser interpretadas literalmente; dá-se mais importância aossignificados éticos e metafóricos derivados deles.76 A maior parte dos textos sagradosestá em sânscrito, e os textos se dividem em duas classes: Shruti e Smriti.
Shruti
Ver artigo principal: Śruti
Shruti (lit: "aquilo que é ouvido")77 refere-se primordialmente aos Vedas, que compõemo mais antigo registro das escrituras hindus. Enquanto muitos hindus veneram os Vedas como verdades eternas reveladas aos antigos sábios (Ṛṣis ),74 alguns devotos nãoassociam a criação deles com qualquer divindade ou pessoa, acreditando serem leis domundo espiritual, que existiriam mesmo se não tivessem sido reveladas aos sábios.73 78 79
Os hindus acreditam que, como as verdades espirituais dos Vedas são eternas, eles estãosendo expressos continuamente, de diferentes maneiras.80
Vedas
Ver artigo principal: Vedas
Os Vedas são os textos mais antigos do hinduísmo, e também influenciaram o budismo,o jainismo e o sikhismo. Os Vedas contêm hinos, encantamentos e rituais da Índiaantiga. Juntamente com o Livro dos Mortos, com o Enuma Elish, I Ching e o Avesta,eles estão entre os mais antigos textos religiosos existentes. Além de seu valor espiritual, eles também oferecem uma visão única da vida cotidiana na Índia antiga.Enquanto a maioria dos hindus provavelmente nunca leram os Vedas, a reverência por mais uma noção abstrata de conhecimento (Veda significa "conhecimento" emsânscrito) está profundamente impregnada no coração daqueles que seguem o Veda
Dharma.
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Existem quatro Vedas: Rig Veda, Sama Veda, Yajur Veda, Atharva Veda. O Rig Veda éo primeiro e mais importante deles.81 Cada Veda se divide em quatro partes: a primeira,o Veda propriamente dito, é o Saṃhitā, que contém mantras sagrados. As outras três
partes formam um conjunto em três camadas de comentários, costumeiramente em prosa, tidos como feitos numa data um pouco posterior ao Saṃhitā. São os Brâmanas
( Brāhmaṇas), Āraṇ yakas e os Upanixades. As primeiras duas partes foram chamadas posteriormente de Karmakāṇḍa (parte ritualística), enquanto as últimas duas formam a Jñānakāṇḍa (parte do conhecimento).82 Embora os Vedas tenham como foco os rituais,os Upanixades se concentram numa abordagem espiritual e em ensinamentosfilosóficos, discutindo Brâman e a reencarnação.76 83 84
Upanixades
Ver artigo principal: Upanixades
Os Upanixades são denominados Vedanta, porque eles contêm uma exposição daessência espiritual dos Vedas. Entretanto é importante observar que os Upanixades sãotextos e Vedanta é uma filosofia. A palavra Upanishad significa "sentar-se próximo ou
perto", pois os estudantes costumavam sentar-se no solo, próximos a seus mestres.
Os Upanixades organizaram mais precisamente a doutrina védica de auto-realização, yoga, e meditação, karma e reencarnação, que eram veladas no simbolismo da antigareligião de mistérios. Os mais antigos Upanixades são geralmente associados a um Vedaem particular, através da exposição de uma brâmana ou Aranyaka, enquanto os maisrecentes não.
Formando o coração da Vedanta ( Final dos Vedas), eles contêm a técnica de adoraçãoaos deuses védicos e capturam a essência do dito do Rig Veda "A Verdade é Uma". Elescolocam a filosofia hindu separada e acolhendo uma única e transcendente forçaimanente e inata na alma de cada ser humano, identificando o microcosmo e omacrocosmo como Um. Podemos dizer que enquanto o hinduísmo primitivo éfundamentado nos quatro Vedas, o Hinduísmo Clássico, a Ioga e Vedanta, e correntestântricas do Bhakti foram modelados com base nos Upanixades.
Smritis
Ver artigo principal: Smriti
O Naradeya Purana descreve a mecânica do universo; neste retrato vê-se Vishnu, comsua consorte, Lakshmi, descansando em Shesha Nag. Narada e Brama tambémaparecem.
Textos hindus além dos shrutis são chamados coletivamente de smritis ("memória"). Osmais célebres dentre os smritis são os poemas épicos, que consistem do Maabárata
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( Mahābhārata) e do Ramáiana ( Rāmāyaṇa). O Bagavadguitá ( Bhagavad Gītā), parteintegral do Maabárata, e um dos mais populares textos sacros do hinduísmo, contémensinamentos filosóficos de Krishna, uma encarnação de Vishnu, narradas ao príncipeArjuna às vésperas de uma grande guerra. O Bhagavad Gītā, narrado por Krishna, édescrito como a essência dos Vedas.85 O Gītā, no entanto, por vezes também chamado
de Gitopanishad ("Guitopanixade"), costuma ser categorizado com maior frequênciaentre os shrutis, por ter um conteúdo de natureza upanixádica.86 Os smritis tambémincluem os Puranas ( Purāṇas), que ilustram ideias hindus através de narrativas vívidas.Também existem textos de natureza sectária, como o Devi Mahatmya ( Devī Mahātmya),os Tantras, os Yoga Sutras, Tirumantiram, Shiva Sutras e Agamas ( Āgamas). Um textomais controverso, o Manusmriti, é o livro de leis que epitomiza os códigos sociais dosistema de castas.[carece de fontes]
Puranas
Ver artigo principal: Puranas
Os Puranas são considerados smriti; ensinamentos não escritos passados oralmente deuma geração a outra. Eles são distintos dos shrutis ou ensinamentos em escritostradicionais. Existem um total de 18 Puranas maiores, todos escritos em forma deversos. Acredita-se que estes textos foram escritos muito anteriormente ao Ramayana eao Mahabarata. Acredita-se que o mais antigo Purana provém de cerca de 300 a.C., e osmais recentes de 1300-1400 d.C. Apesar de terem sido compostos em diferentes
períodos, todos os Puranas parecem ter sido revisados. Tal pode ser notado quando seobserva que todos eles comentam que o número de Puranas é 18. Os Puranas variammuito: o Skanda Purana é o mais longo com 81 000versos, enquanto o Brahma Purana
e o Vamana Purana são os mais curtos com 10 000 versos cada. O número total deversos em todos os 18 Puranas é 400 000.
Ramayana e Mahabarata
Ver artigo principal: Ramayana e Ramayana
O Ramayana e o Mahabarata são os livros épicos nacionais da Índia. São provavelmente os poemas mais longos escritos em todo o mundo. A obra conta ahistória de um príncipe, Rama de Ayodhya, cuja esposa Sita é abduzida pelo demônio
Rāvana, rei de Lanka.
O Mahabarata é atribuído ao sábio Vyasa, e foi escrito no período entre 540 e 300 a.C..A obra, que conta a lenda dos báratas, uma das tribos arianas, discute o tri-varga ou astrês metas da vida humana: kama ou desfrute sensorial, artha ou desenvolvimentoeconômico e dharma a religiosidade mundana que se resume em códigos de condutamoral e ritual.
O Ramayana é atribuído ao poeta Valmiki, e foi escrito no primeiro século d.C., apesar de ser baseado em tradições orais que datam de seis ou sete séculos a.C.
Bhagavad Gita
Ver artigo principal: Bhagavad Gita
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A Bhagavad Gita (Bagavadguitá em português) é considerado parte do Maabárata (escrito em 400 ou 300 a.C.), é um texto central do hinduísmo, um diálogo filosóficoentre o deus Krishna e o guerreiro Arjuna. Este é um dos mais populares e acessíveistextos do hinduísmo, e é de essencial importância para a religião. O Gita discutealtruísmo, dever, devoção, meditação, integrando diferentes partes da filosofia hindu.
As Leis de Manu
Manu é o homem lendário, o "Adão" dos hindus. As leis de Manu, ou Manusmriti, sãouma coleção de textos atribuídos a ele.
História
Ver artigo principal: História do hinduísmo
O monte Kailash, no Tibete, é tido como a morada espiritual de Shiva.
A mais antiga evidência de uma religião pré-histórica na Índia data do fim do Neolítico, no período harapano inicial (5500-2600 a.C.).76 87 As crenças e práticas do período pré-clássico (1500-500 a.C.) são chamadas coletivamente de "religião histórica védica". Ohinduísmo moderno cresceu a partir dos Vedas, dos quais o mais antigo é o Rig Veda,que data de 1700-1100 a.C..88 Os Vedas centralizam o culto em divindades como Indra, Varuna e Agni, e no ritual do soma. Sacrifícios de fogo eram realizados, chamados de
yagna ( yajña), e entoavam mantras védicos, porém não construíam templos nem ícones.[carece de fontes] As tradições védicas mais antigas mostram fortes semelhanças com ozoroastrianismo e outras religiões indo-europeias.89
Os principais épicos em sânscrito, o Ramáiana e o Maabárata, foram compiladosdurante um período extenso que abrangeu os últimos séculos antes de Cristo, e os
primeiros da Era Comum, e contêm histórias mitológicas sobre os governantes e asguerras da antiga Índia, intercaladas com tratados religiosos e filosóficos. Os Puranas posteriores recontam histórias sobre os devas e devis, suas interações com os humanos esuas batalhas contra demônios (rakshasas).
Origens históricas e aspectos sociais
Pouco é conhecido sobre a origem do hinduísmo, já que a sua existência antecede osregistros históricos. É dito que o Hinduísmo deriva das crenças dos arianos, queresidiam nos continentes sub-indianos, ('nobres' seguidores dos Vedas), dravidianos, eharapanos. Alguns dizem que o hinduísmo nasceu com o budismo e o jainismo, mas
Heinrich Zimmer e outros indólogos afirmam que o jainismo é muito anterior aohinduísmo, e que o budismo deriva deste e do Sankhya que em consequência afetaram o
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desenvolvimento de sua religião mãe. Diversas são as ideias sobre as origens dos Vedase a compreensão se os arianos eram ou não nativos ou estrangeiros na Índia. Aexistência do Hinduísmo data de 4000 a 6000 mil anos a.C..
Historicamente, a palavra hindu antecede o hinduísmo como religião; o termo é de
origem persa e primeiramente referia-se ao povo que residia no outro lado (do ponto devista persa) do Sindhu ou rio Indo. Foi utilizado para expressar não somente aetnicidade mas a religião védica desde o século XV e XVI, por personalidades comoGuru Nanak (fundador do sikhismo). Durante o Império Britânico, a utilização do termotornou-se comum, e eventualmente, a religião dos hindus védicos foi denominada"hinduísmo". Na verdade, foi meramente uma nova vestimenta para uma cultura quevinha prosperando desde a mais remota Antiguidade.
Distribuição geográfica atual
A Índia, a Maurícia, e o Nepal, assim como a ilha indonésia de Bali têm como religião predominante o hinduísmo; importantes minorias hindus existem em Bangladesh (11milhões), Myanmar (7,1 milhões), Sri Lanka (2.5 milhões), Estados Unidos (2,5milhões), Paquistão (4,3 milhões), África do Sul (1,2 milhões), Reino Unido (1,5milhões), Malásia (1,1 milhões), Canadá (1 milhão), Ilhas Fiji (500 mil), Trinidad eTobago (500 mil), Guiana (400 mil), Países Baixos (400 mil), Singapura (300 mil) eSuriname (200 mil).
Filosofia hindu: as seis escolas védicas
As seis escolas filosóficas ortodoxas hindus ( Astika, que aceitam a autoridade dos
Vedas) são Nyaya, Vaisheshika, Sankhya, Yoga, Purva Mimamsa (também denominada Mimamsa) e Uttara Mimamsa (também denominada Vedanta). As escolas não-védicassão denominadas Nastika, ou heterodoxas, e referem-se ao budismo, jainismo e
Lokayata. As escolas que continuam a influenciar o hinduísmo hoje são Purva Mimamsa, Yoga, e Vedanta.
Nyaya
Ver artigo principal: Nyaya
A escola Nyaya é de importância ímpar no desenvolvimento da filosofia indiana devidoao seu papel na construção de um sistema lógico e analítico, do qual nasceu todo o restoda filosofia lógica indiana, além de influenciar o desenvolvimento paralelo em diversasoutras áreas do pensamento.
O Nyaya foi fundado por Aksapada Gautama, conhecido como Aksapada ("o de olhosfixos nos pés"), que escreveu o texto de maior importância dessa escola, o Nyaya Sutra,
por volta do século II a.C.
Inicialmente vista com suspeita pelo clero hindu, passou logo depois a ser promovido por este como ferramenta de debate contra os heterodoxos (materialistas, budistas e
jainistas). A escola teve seu prestígio incrementado, e o seu sistema passou a ser vistocomo um dos meios para se levar à salvação.
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Vaisheshika
Ver artigo principal: Vaisheshika
A escola Vaisheshika representa uma linha de pensamento intimamente associada com
a da Nyaya, e originalmente proposta pelo sábio Kanada (ou Kana-bhuk'", literalmente,comedor de átomos), em torno do século II aC.
Basicamente, a Vaisheshika expressa uma forma de atomismo e postula que todos osobjetos do universo físico são redutíveis a um número finito de átomos.
Samkhya
Ver artigo principal: Sankhya
A filosofia Sámkhya é anterior ao bramanismo, filosofia que deu origem ao hinduísmo,como coloca o indólogo Heinrich Zimmer em seu clássico Filosofias da Índia.Patandjali, monge do sul da Índia, onde até hoje a tradição tamil preserva elementos dasfilosofias pré-védicas, tinha formação no sistema Saámkhya-yoga, indissociável. OSámkhya foi compilado bem antes de Patandjali (que viveu no século II a.C., por Kapila, que viveu pouco tempo antes de Buda. Uma diferença importante entre oSámkhya e o bramanismo é que o primeiro é dualista, e o segundo monista, mas ambosvêem o espírito, ou Deus, como imanente e transcendente ao mesmo tempo.
Inicialmente vista com suspeita pelo clero hindu, passou logo depois a ser promovido por este como ferramenta de debate contra os heterodoxos (materialistas, budistas e
jainistas). A escola teve seu prestígio incrementado, e o seu sistema passou a ser vistocomo um dos meios para se levar à salvação.
A diferença mais significante do Sámkhya é que a escola de yoga não somente incorporao conceito do Ishvara (ou "Deus pessoal") numa visão do mundo metafísica mastambém sustenta Ishvara como um ideal sobre o qual meditar. A razão é que Ishvara é oúnico aspecto de purusha (do infinito Terreno Divino) que não foi mesclado com
prakrti (forças criativas temporárias). Também utiliza as terminologias Brahman/Atmane conceitos profundos dos Upanixades, adotando uma visão vedântica monista. Arealização do objetivo do ioga é conhecido como moksha ou samadhi. E como nosUpanixades, busca o despertar ou a compreensão de Atman como sendo nada mais que
o infinito brâmane, através da (mente) ética, (corpo) físico e meditação (alma), o únicoalvo de suas práticas é a "verdade suprema".
Purva Mimamsa
Ver artigo principal: Purva Mimamsa
A escola Purva Mimamsa (ou "investigação anterior") estabeleceu as bases para aformulação de regras de interpretação dos Vedas. O principal questionamento da PurvaMimamsa se refere à natureza das lei naturais (ou dharma). Segundo esta linha de
pensamento, a natureza do dharma não é acessível à razão ou observação, e deve ser inferida a partir da autoridade da revelação contida nos Vedas. Este método empírico e
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eminentemente sensível de aplicação religiosa é a chave para Sanatana Dharma e foiespecialmente desenvolvido por racionalistas como Sankaracharya e SwamiVivekananda.
A Purva Mimamsa, sendo fortemente ligada à exegese textual dos Vedas, deu origem ao
estudo da filologia, ou da filosofia linguagem na Índia. A introdução da noção deshabda ("discurso") como unidade indivisível de som e significado é devido ao sábioBhartrhari (século VII).
Ioga
Ver artigo principal: Ioga
O sistema do ioga é geralmente considerado como tendo surgido a partir da filosofiaSankhya. Entretanto o ioga referido aqui, é especialmente o raja-ioga ( Raja Yoga, ouunião através da meditação). E é baseada em um texto (que exerceu grande influência)de Patandjali intitulado Yoga Sutras, e é essencialmente uma compilação esistematização da filosofia do Ioga meditacional. Os Upanixades e o Bhagavad Gitatambém são textos indispensáveis ao estudo da ioga.
Uttara Mimamsa ou Vedanta
Ver artigo principal: Vedanta
A escola Uttara Mimamsa (ou "investigação posterior"), também conhecida comoVedanta, é talvez a pedra angular dos movimentos do hinduísmo, e certamente foi
responsável por uma nova onda de investigação filosófica e meditativa, renovação da fé,e reformas culturais. A maior parte da atual filosofia hindu está relacionada a mudançasque foram influenciadas pelo pensamento vedanta, o qual é focalizado na meditação,moralidade e centralização no Eu uno, ao invés de rituais ou distinções sociais como ascastas. Primeiramente associada com os Upanixades e seus comentários por Badarayana, e Vedanta Sutra, o pensamento vedanta dividiu-se em três grupos,descritos a seguir.
Puro monismo: Advaita Vedanta
Advaita literalmente significa "não dois"; isto é o que referimos como monoteístico, ou
sistema não-dualístico, que enfatiza a unidade. Seu consolidador foi Shankaracharya(788-820). Shankara expôs suas teorias baseadas amplamente nos ensinamentos dosUpanixades e de seu guru Gaudapada. Através da análise da consciência experimental,ele expôs a natureza relativa do mundo e estabeleceu a realidade não dual ou Brahmanno qual Atman (a alma individual) ou Brahman (a realidade última) são absolutamenteidentificadas. Não é meramente uma filosofia, mas um sistema consciente de éticasaplicadas e meditação, direcionadas a obténção da paz e compreensão da verdade.Sankaracharya acusou as castas e rituais como tolos, e em sua própria maneiracarismática, suplicou aos verdadeiros devotos a meditarem no amor de Deus ealcançarem a verdade.
Monismo qualificado: Vishistadvaita Vedanta
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Ramanuja (1040 - 1137) foi o principal proponente do conceito de Sriman Narayana como Brahman o supremo. Ele ensinou que a realidade última possui três aspectos:
Ishvara (Vixnu), cit ("alma") e acit ("matéria"). Vixnu é a única realidade independente,enquanto alma e material são dependentes de Deus para sua existência. Devido a estaqualificação da realidade última, o sistema de Ramanuja é conhecido como não
dualístico.
Dualismo: Dvaita Vedanta
Madhva (1199 - 1278) identificou deus com Vishnu, mas a sua visão da realidade era puramente dualista, pois ele compreendeu uma diferenciação fundamental entre o Deussupremo e a alma individual, e o sistema consequentemente foi denominado Dvaita (dualístico) Vedanta.
Filosofia hindu: as escolas não védicas
As principais escolas não-védicas ou heterodoxas ( Nastika) do pensamento hindu são o budismo, o jainismo e Lokayata (ou Carvaka).
Culturas alternativas de adoração
As escolas Bhakti
A escola devocional Bhakti tem seu nome derivado do termo hindu que evoca a ideia de"amor prazeroso, abnegado e estupefante de Deus como Pai, Mãe, Filho Amados", ou
qualquer outra forma de relacionamento que encontre apelo no coração do devoto. Afilosofia de Bhakti procura usufruto pleno da divindade universal através da forma pessoal, o que explica a proliferação de tantas divindades na Índia, frequentementerefletindo as inclinações particulares de pequenas áreas ou grupos de pessoas. Vistacomo uma forma de Ioga ou união, ele preconiza a necessidade de se dissolver o ego emDeus, na medida em que a consciência do corpo e a mente limitada, comoindividualidade, seriam fatores contrários à realização espiritual. Essencialmente, éDeus que promove toda mudança, que é a fonte de todos os trabalhos, que a idadeatravés do amor e da luz. 'Sins' e mal - fazendo da devoto são mencionado cair emborada sua próprio acorde , o entusiasta enrugar limitedness já transcendido , através doamor de Deus. Os movimentos Bhakti rejuvenesceram o Hinduísmo ao longo da sua
intensa expressão de fé e receptividade às necessidades emocionais e filosóficas daÍndia. Pode-se dizer corretamente que influenciaram a maior onda de mudança emorações e rituais hindus desde tempos remotos.
A mais popular forma de expressão de amor a Deus na tradição hindu é através do puja, ou ritual de devoção, frequentemente utilizando o auxílio de murti (estátua) juntamentecom canções ou recitação de orações meditacionais em forma de mantras. Cançõesdevocionais denominadas bhajan (escritas primeiramente nos séculos XIV-XVII),kirtan (elogio), e arti (uma forma filtrada do ritual de fogo Védico) são algumas vezescantados juntamente com a realização do puja. Este sistema orgânico de devoção tentaauxiliar o indivíduo a conectar-se com Deus através de meios simbólicos. Entretanto, é
dito que bhakta, através de uma crescente conexão com Deus, é eventualmente capaz de
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evitar todas as formas externas e é inteiramente imerso na bênção do indiferenciadoamor a Verdade.
Tantrismo
A palavra tantra significa "tratado" ou "série continua", e é aplicada a uma variedade detrabalhos místicos, ocultos, médicos e científicos bem como aqueles que agora nosconsideramos como "tântricos". A maioria dos tantras foram escritos no final da IdadeMédia e surgiram da cosmologia hindu.
Temas e simbolismos importantes no hinduísmo
Ahimsa e as vacas
É vital uma nota sobre o elemento ahimsa no hinduísmo para compreender a sociedade
que se formou à volta de alguns dos seus princípios. Enquanto o jainismo, à medida queera praticado, era certamente uma grande influência sobre a sociedade indiana - quedizer da sua exortação do veganismo e da não-violência como ahimsa - o termo
primeiro apareceu nos Upanixades. Assim, uma influência internamente enraizada eexternamente motivada levou ao desenvolvimento de uma grande quantidade de hindusque acabaram por abraçar o vegetarianismo numa tentativa de respeitar formassuperiores de vida, restringindo a sua dieta a plantas e vegetais. Cerca de 30% da
população hindu actual, especialmente em comunidades ortodoxas no sul da Índia, emalguns estados do norte como o Guzerate e em vários enclaves brâmanes à volta dosubcontinente, é vegetariana. Portanto, enquanto o vegetarianismo não é um dogma, érecomendado como sendo um estilo de vida sátvico (purificador).
Os hindus abstêm-se predominantemente de carne, e alguns até vão tão longe quantoevitar produtos de pele. Isto acontece provavelmente porque o largamente pastoral povoVédico e as subsequentes gerações de hindus ao longo dos séculos dependiam tanto davaca para todo o tipo de produtos lácteos, aragem dos campos e combustível parafertilizante, que o seu estatuto de "cuidadora" espontânea da humanidade cresceu ao
ponto de ser identificada como uma figura quase maternal. Assim, enquanto a maioriados hindus não adora a vaca, e as instruções escriturais contra o consumo de carnesurgiram muito depois dos Vedas terem sido escritos, esta ainda ocupa um lugar dehonra na sociedade hindu. Diz-se que Krishna é tanto Govinda (pastor de vacas) comoGopala (protector de vacas), e que o assistente de Xiva é Nandi, o touro. Com a força novegetarianismo (que é habitualmente seguido em dias religiosos ou ocasiões especiaisaté por hindus comedores de carne) e a natureza sagrada da vaca, não admira que amaior parte das cidades santas e áreas na Índia tenham uma proibição sobre a venda de
produtos de carne e haja um movimento entre os Hindus para banir a matança de vacasnão só em regiões específicas como em toda a Índia.
Formas de adoração: murtis e mantras
Contrário a crença popular, o hinduísmo prático não é politeístico nem estritamentemonoteístico. A variedade de deuses e avatares que são adorados pelos hindus são
compreendidos como diferentes formas da Verdade Única, algumas vezes vistos como
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mais do que um mero Deus e um último terreno Divino (Brahman), relacionado masnão limitado ao monismo, ou um princípio monoteístico como Vixnu ou Xiva.
Acreditando na origem única como sem forma (nirguna brahman, sem atributos) oucomo um Deus pessoal ( saguna Brahman, com atributos), os Hindus compreendem que
a verdade única pode ser vista de forma variada por pessoas diferentes. O Hinduísmoencoraja seus devotos a descreverem e desenvolverem um relacionamento pessoal comsua deidade pessoal escolhida (ishta devata) na forma de Deus ou Deusa.
Enquanto alguns censos sustentam que os adoradores de uma forma ou outra de Vishnu(conhecido como Vaishnavs) são 80% dos Hindus e aqueles de Shiva (chamadosShaivaites) e Shakti compõem o restante dos 20%, tais estatísticas provavelmente sãoenganadoras. A maioria dos Hindus adora muitos deuses como expressões variadas domesmo prisma da Verdade. Entre os mais populares estão Vishnu (como Krishna ouRama), Shiva, Devi (a Mãe de muitas deidades femininas, como Lakshmi, Sarasvati,Kali e Durga), Ganesha, Skanda e Hanuman.
A adoração das deidades é geralmente expressa através de fotografias ou imagens(murti) que são ditas não serem o próprio Deus mas condutos para a consciência dosdevotos, marcas para a alma humana que significam a inefável e ilimitada natureza doamor e grandiosidade de Deus. Eles são símbolos do princípio maior, representado masnunca presumido ser o conceito da própria entidade. Consequentemente, a maneirahindu de adoração de imagens as toma apenas como símbolos da divindade, opostos àidolatria, geralmente imposta (erroneamente) aos hindus.
Mantra
Recitação e mantras originaram-se no hinduísmo e são técnicas fundamentais praticadasaté os dias de hoje. Muito da chamada Mantra Yoga, é realizada através de japa ("repetições"). Dizem que os mantras, através de seus significados, sons e recitaçãomelódica, auxiliam o sadhaka (aquele que prática) na obtenção de concentração durantea meditação. Eles também são utilizados como uma expressão de amor a deidade, umaoutra faceta da Bhakti Yoga necessária para a compreensão de murti. Frequentementeeles oferecem coragem em momentos difíceis e são utilizados para a obtenção deauxílio ou para 'invocar' a força espiritual interior. As ultimas palavras de MahatmaGandhi enquanto morria foi um mantra ao Senhor Rama: "Hey Ram!"
O mais representativo de todos os mantras Hindu é o famoso Gayatri Mantra:
ॐ भू भु र वव : | तत ् िसवतू व र े णयम् | भगो े वय धीिमह | धय य न : पचयात् Aum bhūrbhuvasvah | tat savitūrvareṇ yam | bhargo devasya dhīmahi | dhiyo yonaha pracodayāt
Significa, literalmente: "Om! Terra, Universo, Galáxias (invocação aos três mundos).Que nós alcancemos a excelente glória de Savitr , o Deus. Que ele estimule os nossos
pensamentos/meditações."
O mantra Gayatri é considerado o mais universal, o mais importante (maha mantra) de
todos os mantras hindus, e invoca o Brâman universal como um princípio deconhecimento e iluminação do sol primordial, mas somente em seu aspecto feminino.
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Muitos hindus até os dias de hoje, seguindo uma tradição que permanece viva por pelomenos 5.000 anos, realizam abluções matinais às margens do rio sagrado(especialmente do rio Ganges. Conhecido como um mantra sagrado, é reverenciadocomo sendo a forma mais condensada do "Conhecimento Divino" (Veda). E governado
pelo princípio, Ma ("Mãe") Gayatri, também conhecido como Veda Mata ("mãe dos
Vedas") e intimamente associado à deusa do aprendizado e iluminação, Sarasvati.
O maior objetivo da religião védica é alcançar moksha, ou liberação, através daconstante dedicação a Satya (Verdade) e uma eventual realização de Atman (AlmaUniversal). Não importa se atingido através de meditação ou puro amor, este objetivouniversal é alcançado por todos. Deve ser observado que o Hinduísmo é uma fé prática,e é incorporado em cada aspecto da vida. Acredita igualmente no temporal e no infinito,e somente encoraja perspectivas destes principios. Os grandes rishis (sábios,considerados espécies de santos hindus) e também denominados como samsárico (aquele que vive no samsara, i.e. plano temporal ou terrestre) aquele que segue ummeio de vida honesto e amável (dhármico) é um jivanmukta (alma vivente liberta). As
verdades fundamentais do hinduísmo são melhores compreendidas na frase dosUpanixades, Tat Twam Asi (Assim És Tu), e na última aspiração como segue:
Aum Asato ma sad gamaya, tamaso ma jyotir gamaya, mrityor ma aamritaam gamaya"Aum Conduza-me da ignorância para a verdade, das trevas para a luz, damorte para a imortalidade."
Referências
1. ↑a
b
O hinduísmo é definido de diversas maneiras, como "religião", "grupo decrenças e práticas religiosas", "tradição religiosa" etc. O tópico é discutido em Establishing the boundaries, de Gavin Flood (2003), pgs. 1-17.
2. ↑ a b The Concise Oxford Dictionary of World Religions. ed. John Bowker.Oxford University Press, 2000; o uso moderno do termo remonta aosmovimentos de reforma do hinduísmo do fim do século XIX (J. Zavos,
Defending Hindu Tradition: Sanatana Dharma as a Symbol of Orthodoxy inColonial India, Religion (Academic Press), Volume 31, Número 2, abril de2001, pgs. 109-123; ver também R. D. Baird, "Swami Bhaktivedanta and theEncounter with Religions," Modern Indian Responses to Religious Pluralism,editado por Harold Coward, State University of New York Press, 1987); pode
ser traduzido também, de maneira menos literal, como "caminho eterno"(Teachings of the Hindu Mystics. Boulder: Shambhala, 2001. p. xiii p. ISBN 1-57062-449-6 ). Ver também René Guénon, Introduction to the Study of the
Hindu Doctrines (1921 ed.), Sophia Perennis, ISBN 0-900588-74-8, parte III,capítulo 5 "The Law of Manu", p. 146. Sobre o significado da palavra"Dharma" , ver também Guénon, Studies in Hinduism, Sophia Perennis, ISBN 0-900588-69-3, cap. 5, p. 45
3. ↑ Encyclopedia Britannica, verbetes "Hinduism" e "Saint"
4. ↑ Morgan, Sarma 1953
5. ↑ a b Merriam-Webster's Collegiate Encyclopedia. [S.l.]: Merriam-Webster,2000. 751 p.
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6. ↑ Religion and American Cultures: An Encyclopedia of Traditions, Diversity,and Popular Expressions. Santa Barbara, Calif: ABC-CLIO, 2003. p. 119 p.
ISBN 1-57607-238-X
7. ↑ Encyclopedia of relationships across the lifespan. Westport,
Conn: Greenwood Press, 1996. p 359 p. ISBN 0-313-29576-X 8. ↑ Klostermaier 1994, p. 1
9. ↑ Osborne 2005, p. 9
10. ↑ Major Religions of the World Ranked by Number of Adherents. Adherents.com.
11. ↑ O Gita Dhyanam é um poema curto tradicional, encontrado às vezes como preâmbulo das edições do Bhagavad Gita. O verso 4 se refere a todos osUpanixades como vacas, e ao Gita como o leite retirado delas. (Chidbhavananda
1997, pp. 67–74)12. ↑ Fall of the house of Shah: end of an era for the world's last Hindu monarchy
13. ↑ Lipner, Julius (1998), Hindus: Their Religious Beliefs and Practices,Routledge, ISBN 0-415-05181-9, visitado em 24-07-2008.
14. ↑ Ver Leis sonoras do indo-europeu para uma discussão sobre a transição deSindhu para Hindu.
15. ↑ David Lorenzen, Who Invented Hinduism? New Delhi, 2006, pgs. 24-33;Rajatarangini de Yonaraja: "Hinduka"
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23. ↑ O OED cita J. Davies, trad. Mandelslo's Trav. 74 (1662) The King of Cambaya, who was a Hindou, or Indian, that is, a Pagan. ("O rei de Cambaya,
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que era um hindu, ou indiano, isto é, um pagão.") e sir T. Roe, em Voy. E. Ind. P. della Valle's Trav. E. Ind. 374 (1665) The Inhabitants in general of Indostanwere all anciently Gentiles, called in general Hindoes. ("Geralmente oshabitantes do Indostão eram todos gentis desde os tempos antigos, e chamadosem geral de hindus.")
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29. ↑ Weightman & Klostermaier 1994, p. 1
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43. ↑ a b c d Monier-Williams 2001
44. ↑ Sen Gupta 1986, p. viii
45. ↑ Para uma tradução de deva na sua forma singular como "uma divindade,deus", e em sua forma plural como "os deuses" ou "os celestiais e brilhantes",ver: Monier-Williams 2001, p. 492. Na realidade existem diferentes escalõesentre os devas; os mais importantes são os mahadevas imortais, como Xiva,Vixnu, etc.; logo a seguir vêm os devas de segundo escalão, como Ganexa,descritos como seus descendentes: eles "nasceram" e seu "tempo de vida" é umtanto limitado (no Movimento Hare Krishna a palavra é traduzida como
"semideuses", embora este termo também possa se referir a outros ambientescelestiais, como gandharvas; ver: Vedic cosmology. Vedic Knowledge Online.VEDA - Bhaktivedanta Book Trust. Página visitada em 25-6-2007.). Para umatradução de devatā como "divindade", ver: Monier-Williams 2001, p. 495.
46. ↑ Werner 1994, p. 80
47.↑ Renou 1961, p. 55
48. ↑ a b Harman 2004, pp. 104–106
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50. ↑ Smith 1991, p. 64
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55. ↑ Rinehart 2004, pp. 19–21
56. ↑ Bhaskarananda 1994, pp. 79–86
57. ↑ Os conceitos cristãos de Céu e Inferno não podem ser traduzidos diretamente para o hinduísmo; reinos espirituais como o Vaikunta (residência de Vishnu) ouloka são as analogias mais próximas a um eterno Reino de Deus.
58. ↑ Nikhilananda 1992
59. ↑ como discutido no Maabárata ( Mahābhārata) 12.161; Bilimoria et al. (eds.),
Indian Ethics: Classical Traditions and Contemporary Challenges (2007), p.103; ver também Werner 1994, Bhaskarananda 1994, p. 7
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61. ↑ a b Bhaskarananda 1994
62. ↑ Ver, por exemplo, a tradução do Bagavadguitá 11.54: "My dear Arjuna, onlyby undivided devotional service can I be understood as I am, standing before
you, and can thus be seen directly. Only in this way can you enter into themysteries of My understanding." , Bhaktivedanta 1997, ch. 11.54 ("Meu caroArjuna, apenas através do serviço devocional pleno posso ser compreendidocomo sou, diante de você, e assim ser visto diretamente. Apenas desta maneiravocê poderá entrar nos mistérios da Minha compreensão.")
63. ↑ "One who knows that the position reached by means of analytical study canalso be attained by devotional service, and who therefore sees analytical studyand devotional service to be on the same level, sees things as they are." ,Bhaktivedanta 1997, ch. 5.5. ("Aquele que sabe que a posição alcançada atravésdo estudo analítico também pode ser atingido pelo serviço devocional, e que
portanto vê o estudo analítico e o serviço devocional no mesmo patamar, vê ascoisas como elas são.")
64. ↑ Monier-Williams 1974, p. 116
65. ↑ Bhaskarananda 1994, p. 157
66. ↑ Bhaskarananda 1994, p. 137
67. ↑ arcye viṣṇau śīlā-dhīr. . . narakī saḥ.
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72.↑ Shraddha. Banglapedia. Sociedade Asiática de Bangladesh. Página visitadaem 20-4-2007.
73.↑ a b Vivekananda 1987, pp. 6–7 Vol I
74. ↑ a b Vivekananda 1987, pp. 118–120 Vol III
75.↑ Sargeant & Chapple 1984, p. 3
76. ↑ a b c Nikhilananda 1990, pp. 3–8
77. ↑ Ver, por exemplo, René Guénon Man and His Becoming According to the
Vedanta (1925 ed.), Sophia Perennis, ISBN 0-900588-62-4, chapter 1, "Generalremarks on the Vedanta, p.7.
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78. ↑ Obs.: Nyaya-Vaisheshika acredita que os Vedas foram criados por Deus, e nãosão eternos.
79. ↑ Harshananda, Swami(1989), escrito(a) em Mylapore,' (2ª ed.), Sri
Ramakrishna Math, ISBN 81-7120-121-0
80. ↑ Vivekananda 1987, p. 374 Vol II
81. ↑ O Rig Veda não apenas é o mais antigo dos Vedas, mas também um dos textosindo-europeus mais antigos.
82. ↑ Swami Shivananda's mission. Página visitada em 25-6-2007.
83. ↑ Werner 1994, p. 166
84. ↑ Monier-Williams 1974, pp. 25–41
85. ↑ Sarvopaniṣado gāvo, etc. (Gītā Māhātmya 6). Gītā Dhyānam, citado
em Introduction to Bhagavad-gītā As It Is.
86. ↑ Coburn, Thomas B. Scripture" in India: Towards a Typology of the Word in Hindu Life, Journal of the American Academy of Religion, Vol. 52, No. 3 (setembro de 1984), pp. 435-459
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88. ↑ Oberlies T. Die Religion des Rgveda, Viena 1998. p. 158
89. ↑ A divindade rigvédica Dyaus, tida como pai dos outros deuses, estárelacionada, linguisticamente - é um cognato - com Zeus, pai dos deuses namitologia grega, Jove ( Iovis), rei dos deuses na mitologia romana, e Tiu/Ziu namitologia germânica. [1], cf. inglês 'Tues-day', "terça-feira". Outras divindadesvédicas também apresentam cognatos com outras encontradas nas mitologiasdos povos que falavam o indo-europeu; ver religião proto-indo-europeia.
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Ligações externas
O Wikiquote possui citações de ou sobre: Hinduísmo
• Rigveda - Britannica Concise Encyclopedia (em inglês)• "Hinduism", Microsoft Encarta Online (em inglês)
Ver também
• Síntese das religiões orientais• Ramana Maharshi
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