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2- Gestão e Gerenciamento 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Integrado de Resíduos Sólidos Centro de Ciências Humanas Letras e Artes Departamento de Geografia Curso de Especialização em Gestão Ambiental Urbana Disciplina: Gestão dos Resíduos Sólidos e Limpeza Urbana Professor: Sérgio Bezerra Pinheiro CAMINHOS DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS CAMINHOS DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS ADAPTADO DA APRESENTAÇÃO DE MARCO ANTONIO BOZINO DO MMA ADAPTADO DA APRESENTAÇÃO DE MARCO ANTONIO BOZINO DO MMA

2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

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Centro de Ciências Humanas Letras e Artes Departamento de Geografia Curso de Especialização em Gestão Ambiental Urbana Disciplina: Gestão dos Resíduos Sólidos e Limpeza Urbana. 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos. CAMINHOS DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

2- Gestão e Gerenciamento Integrado 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidosde Resíduos Sólidos

Centro de Ciências Humanas Letras e ArtesDepartamento de GeografiaCurso de Especialização em Gestão Ambiental UrbanaDisciplina: Gestão dos Resíduos Sólidos e Limpeza Urbana

Professor: Sérgio Bezerra Pinheiro

CAMINHOS DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOSCAMINHOS DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

ADAPTADO DA APRESENTAÇÃO DE MARCO ANTONIO BOZINO DO MMAADAPTADO DA APRESENTAÇÃO DE MARCO ANTONIO BOZINO DO MMA

Page 2: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

VAMOS REFLETIR UM POUCO?

O que você faz com os resíduos que produz diariamente?

O que acontece com o lixo de cada dia?

O que o poder público faz para gerenciar estes resíduos?

O que acontece quando tomamos atitudes incorretas no descarte de resíduos?

Qual a sua participação no modelo de gestão implantado em seu município?

O que acontece nos lixões?

Por que há pessoas morando nos lixões?

Para onde vão os recursos gerados pela coleta seletiva?

O que você pode fazer para muar este cenário?

Page 3: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

Incisos VI e IX o art. 23, que estabelecem ser competência comum da União, os estados, o Distrito Federal e dos municípios proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer das suas formas, bem como promover programas de construção de moradias e a melhoria do saneamento básico

Já os incisos I e V do art. 30 estabelecem como atribuição municipal legislar sobre assuntos de interesse local, especialmente quanto a organização dos seus serviços públicos, como é o caso a limpeza urbana.

Page 4: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

O QUE SIGNIFICA GESTÃO INTEGRADA???

Processo que compreende as ações referentes à tomada de decisões políticas e estratégicas quanto aos aspectos institucionais, operacionais, financeiros, sociais e ambientais relacionados aos resíduos sólidos, capaz de orientar a organização do setor.

A Gestão Nacional é que determina através da política nacional de resíduos sólidos, os planos, as estratégias setoriais, os aspectos legislativos, e as regulações ambientais e institucionais.

A Gestão Estadual é a que determina através de sua política estadual o conjunto de normas e procedimentos sobre o manejo integrado e a coloca para que os municípios tenham uma Lei que estabeleça normas e metas de gestão.

A Gestão Municipal cuida mais dos aspectos de execução com qualidade o modelo desenvolvido, pelo manejo integrado dos resíduos, para um município ou para um conjunto de municípios, mediante a aprovação dos elementos de decisão política, administrativos, socioculturais e financeiros

Page 5: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

O QUE SIGNIFICA GERENCIAMENTO INTEGRADO ???

É o processo que compreende as atividades referentes à tomada de decisões estratégicas quanto aos aspectos da prestação, fiscalização, e do controle dos serviços públicos de manejo integrado dos resíduos sólidos nas suas diferentes etapas: segregação, acondicionamento, coleta, transporte, armazenamento, transferência, triagem, tratamento, reciclagem, comercialização, e destinação final dos resíduos sólidos urbanos.

PENIDO (2000), diz que o gerenciamento Integrado de RSU é, em síntese, o envolvimento de diferentes órgãos da administração pública e da sociedade civil com o propósito de realizar a limpeza urbana, a coleta, o tratamento e a disposição final do lixo. Elevando assim a qualidade de vida da população e promovendo o asseio da cidade, levando em consideração as características das fontes de produção, o volume e os tipos de resíduos.

Page 6: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

MODELOS DE GESTÃO NA ATUALIDADE

a) Modelo de Gestão Convencional:É o processo que acontece na maior parte das cidades brasileiras. Qualquer município que tenha incorporado aos seus serviços a prestação dos serviços de limpeza urbana, desenvolve um modelo de gestão próprio, ainda que de forma rudimentar, pois em seu modelo de desenvolvimento municipal ele desenvolve ações referenciais político-estratégicas, ações institucionais e legais, ações financeiras e ambientais. Não ocorre a participação da população.

b) Modelo de Gestão Participativa:É o processo em que o modelo de gestão passa pela discussão com os seus munícipes. Deve ser desenvolvido com ênfase na correlação da limpeza urbana com os demais sistemas de saneamento (abastecimento de água, a drenagem urbana, coleta e tratamento de águas residuárias e controle de vetores). Envolve a definição ações referenciais político-estratégicas, institucionais e legais, financeiras e ambientais, com a participação de todos os atores o sistema de limpeza, quer sejam formais (prefeituras, empresas, etc.), como os informais (catadores, carroceiros, carrinheiros, deposeiros, etc...)

Page 7: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

Geração

Manipulação

Acondicionamento

Coleta

Destino Final

Transferência &

Transporte

SeparaçãoTratamento

Transformação

TCHOBANOGLOUS, 1994

Simplificação das interrelações entre os elementos de um sistema de

gerenciamento de Resíduos Sólidos

Page 8: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

Resíduos Sólidos Urbanos

Domiciliar e Comercial

Entulho

Podação

Serviços Correlatos

GERAÇÃO COLETA

Serviços de Saúde

Área de Disposição Final

Incineração Escórias

TRATAMENTO DISPOSIÇÃO FINAL

Fluxograma Proposto para o Gerenciamento das Atividades do Sistema Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos da Cidade de Parnamirim/RN. (Lider, 2003)

Page 9: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

Gestão Integrada Gestão Integrada de Resíduos Sólidosde Resíduos Sólidos

Planejamento EstratégicoPlanejamento Estratégico

Arcabouço LegalArcabouço Legal““Regulamento de LimpezaRegulamento de Limpeza

Urbana”Urbana”

Serviço de Limpeza Serviço de Limpeza UrbanaUrbana

Estrutura Jurídica, Estrutura Jurídica, Administrativa e Administrativa e

FinanceiraFinanceira

Trabalho e Renda - geração de Trabalho e Renda - geração de emprego e renda, trabalho emprego e renda, trabalho informal, coleta seletiva informal, coleta seletiva

Estrutura de Estrutura de Comunicação e Comunicação e

mobilização socialmobilização social

FiscalizaçãoFiscalização

Ambiente UrbanoAmbiente Urbano

EducaçãoEducação

Saúde Pública Saúde Pública

Política de Política de Recursos Recursos HumanosHumanos

Page 10: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

Gerenciamento de Gerenciamento de Limpeza UrbanaLimpeza Urbana

CompanhiaCompanhia MunicipalMunicipal

Gestão Integrada de Resíduos SólidosGestão Integrada de Resíduos Sólidos

.. Planejamento EstratégicoPlanejamento Estratégico

. . Arcabouço Legal – Reg. de Limpeza UrbanaArcabouço Legal – Reg. de Limpeza Urbana

. . Estrutura Jurídica, Administrativa e FinanceiraEstrutura Jurídica, Administrativa e Financeira

. . Política de Recursos HumanosPolítica de Recursos Humanos

. . Trabalho e Renda - Geração de emprego e rendaTrabalho e Renda - Geração de emprego e renda

- Trabalho informal- Trabalho informal - Coleta Seletiva - Coleta Seletiva

. . Serviço de Limpeza UrbanaServiço de Limpeza Urbana

. . Estrutura de Comunicação e mobilização socialEstrutura de Comunicação e mobilização social

. . Estrutura de FiscalizaçãoEstrutura de Fiscalização

GESTÃO DERSU ??????

. . Ambiente UrbanoAmbiente Urbano

. . EducaçãoEducação

.. Saúde Pública Saúde Pública . Vig. Epidemiológica . Vig. Epidemiológica . Controle de Vetores. Controle de Vetores

CompanhiaCompanhia MunicipalMunicipal

Gestão Integrada de Resíduos SólidosGestão Integrada de Resíduos Sólidos

.. Planejamento EstratégicoPlanejamento Estratégico

. . Arcabouço Legal – Reg. de Limpeza UrbanaArcabouço Legal – Reg. de Limpeza Urbana

. . Estrutura Jurídica, Administrativa e FinanceiraEstrutura Jurídica, Administrativa e Financeira

. . Política de Recursos HumanosPolítica de Recursos Humanos

. . Trabalho e Renda - Geração de emprego e rendaTrabalho e Renda - Geração de emprego e renda

- Trabalho informal- Trabalho informal - Coleta Seletiva - Coleta Seletiva

. . Serviço de Limpeza Urbana – Modelo TecnológicoServiço de Limpeza Urbana – Modelo Tecnológico

. . Estrutura de Comunicação e mobilização socialEstrutura de Comunicação e mobilização social

. . Estrutura de FiscalizaçãoEstrutura de Fiscalização

GESTÃO DERSU ??????

. . Ambiente UrbanoAmbiente Urbano

. . EducaçãoEducação

.. Saúde Pública Saúde Pública . Vig. Epidemiológica . Vig. Epidemiológica . Controle de Vetores. Controle de Vetores

Page 11: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

Identificação de Necessidades/Problemas

Adaptado de Teixeira

Análise,avaliação e diagnóstico

Planejamento(diretrizes, metas,

estrutura, etc.)

Implementaçãode soluções

Monitoramentoe avaliação

Gestão Integrada de Resíduos SólidosGestão Integrada de Resíduos Sólidos

Page 12: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

FORMAS DE ADMINISTRAÇÃO:

•I – PELO MUNICÍPIO:

Diretamente pelo município

Através de empresa pública específica

Através de empresa de economia mista

•II – EXECUÇÃO INDIRETA;

Concessão

Terceirização

Consórcio intermunicipal

Page 13: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

Concessão

Na concessão, a concessionária planeja, organiza, executa e coordena o serviço, podendo inclusive terceirizar operações e arrecadar os pagamentos referentes à sua remuneração, diretamente junto ao usuário/beneficiário dos serviços. As concessões em geral são objeto de contratos a longo termo que possam garantir o retorno dos investimentos aplicados no sistema. Mas a grande dificuldade está nas poucas garantias que as concessionárias recebem quanto à arrecadação e o pagamento dos seus serviços e na fragilidade dos municípios em preparar os editais de concessão, conhecer custos e fiscalizar serviços.

Tercerização

A terceirização consolida o conceito próprio da administração pública, qual seja, de exercer as funções prioritárias de planejamento, coordenação e fiscalização, podendo deixar às empresas privadas a operação propriamente dita. É importante lembrar que a terceirização de serviços pode ser manifestada em diversas escalas, desde a contratação de empresas bem estruturadas com especialidade em determinado segmento operacional tais como as operações nos aterros sanitários, até a contratação de microempresas ou trabalhadores autônomos, que possam promover, por exemplo, coleta com transporte de tração animal ou a operação manual de aterros de pequeno porte.

Page 14: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

Consórcio

O consórcio caracteriza-se como um acordo entre municípios com o objetivo de alcançar metas comuns previamente estabelecidas. Para tanto, recursos sejam humanos ou financeiros dos municípios integrantes são reunidos sob a forma de um consórcio a fim de viabilizar a implantação de ação, programa ou projeto desejado.

Quaisquer das alternativas ou de suas possíveis combinações, devem ser escolhidas com base no binômio baixo custo-técnica ambiental correta, sempre visando um sistema auto-sustentável.

Page 15: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

FORMAS DE ADMINISTRAÇÃO:

•III – Formas de Contratação

Empreitada Por Preço Global;

Empreitada Por Preço Unitário;

Tarefa

Page 16: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

FORMAS DE CONTRATAÇÃO:

– TIPOS DE LICITAÇÃO• MENOR PREÇO• MELHOR TÉCNICA• TÉCNICA E PREÇO

• Consultoria geralmente técnica e preço

Page 17: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

3 R´s - REDUZIR, REUTILIZAR, RECICLAR3 R´s - REDUZIR, REUTILIZAR, RECICLAR

REDUZIR REUTILIZAR RECICLAR

Diminuir o lixoproduzido

Diminuirdesperdícios

Consumir só onecessário

Dar novautilidade aosmateriaisusados,consideradossem função

Fabricar novosprodutosutilizando-secomo matéria-prima umproduto usado eque seriaconsiderado“lixo”

Page 18: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

Hierarquia de ações da Gestão de Resíduos Sólidos

PRODUTO E PÓS-PRODUTO

Repensar Reduzir

ReeducarReutilizar

Reverter

Revolucionar

Reciclar

TratarDispor

MINIMIZAR

Page 19: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

REMUNERAÇÃO DO SERVIÇOREMUNERAÇÃO DO SERVIÇO

I – TAXA:

É um tributo resultante da oferta de um serviço pelo poder público, de pagamento obrigatório, que o contribuinte o utilize ou não, só pode ser criada mediante lei.

II – TARIFA:

Preço cobrado por um serviço prestado de forma facultativa. A tarifa somente é devida quando da efetiva utilização do serviço pelo usuário, serviço este que deverá ser bem definido e mensurado. O pagamento é obrigatório somente para usuários efetivos

Page 20: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

REMUNERAÇÃO DO SERVIÇO - REMUNERAÇÃO DO SERVIÇO - COMO COBRAR ??

I – Fortaleza (tarifa):

A tarifa foi baseada no volume de lixo de zonas da cidade (25 zonas), as faixas de consumo de energia e a área do imóvel.

II – São Paulo (taxa):

Baseou-se em uma declaração voluntária da quantidade de lixo gerada pelo usuário

Page 21: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

FaixasGeração por dia

Valor por mês (R$)

Residencial Comercial

Até 10 litros 6,14 -

10 a 20 litros 12,27 -

20 a 30 litros 18,41 18,41

30 a 60litros 36,82 36,82

Mais de 60 litros (60 a 100) 61,36 61,36

100 a 200 litros - 122,72

Acima de 200 litros Grande gerador – necessita contratar empresa cadastrada pela prefeitura e arcar com os custos

Faixa e Valores para cobrança dos serviços de coleta de resíduos Faixa e Valores para cobrança dos serviços de coleta de resíduos urbanos na cidade de São Paulo - 2003urbanos na cidade de São Paulo - 2003

REMUNERAÇÃO DO SERVIÇOREMUNERAÇÃO DO SERVIÇO

Page 22: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

Art. 103 - A Taxa de Limpeza Pública - TLP tem como fato gerador a utilização efetiva ou potencial dos serviços municipais de coleta, remoção e destinação de lixo, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição.Art. 104 - A taxa é calculada com base na UFIR, de acordo com as seguintes fórmulas:I - para os imóveis edificados:TLP = Ui x R$ 27,28 x Ac (onde: Ui = fator de utilização do imóvel, Ac = área construída);II - para imóveis não edificados:TLP = At x 0,03 x R$ 27,28;onde: At = área do terreno.§ 1º - Na hipótese de utilização diversificada do imóvel, é aplicado o maior fator de utilização do imóvel (Ui), no cálculo da TLP.§ 2º - A taxa é cobrada em dobro para os imóveis não edificados e desprovidos de muro

III – Natal (taxa,cobrada em conjunto com o IPTU):Baseada no tipo de tipo de uso e área do imóvel

Page 23: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

CAMINHOS DA POLÍTICA NACIONAL DE CAMINHOS DA POLÍTICA NACIONAL DE

RESÍDUOS SÓLIDOSRESÍDUOS SÓLIDOS

ADAPTADO DA APRESENTAÇÃO DE MARCO ANTONIO BOZINO DO MMAADAPTADO DA APRESENTAÇÃO DE MARCO ANTONIO BOZINO DO MMA

Page 24: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

HISTÓRICO Final da década de 80 - Primeiras iniciativas legislativas para definição de

diretrizes para resíduos. 1991 - Apresentado o PL 203 e, posteriormente, apensados cerca de 70 PLs. 1999 - Conselho do CONAMA aprova Proposição 2001 - Criada na Câmara dos Deputados a Comissão Especial de Política

Nacional de Resíduos”, tendo o Dep. Emerson Kapaz - Substitutivo Global da PL 203/91 e seus apensos. Comissão extinta pelo encerramento da legislatura

2004 - SQA/MMA reinicia as discussões internas com a Participação das diversas Secretarias do MMA, PNMA, PNMA, IBAMA e GTI de Saneamento Ambiental.

Agosto de 2004 - CONAMA realiza o Seminário: “ Contribuições à Proposição CONAMA - Política Nacional de Resíduos Sólidos”com a Participação da CEF, ANVISA, MTE, MDS, MCidades, IBAMA, ANA, Petrobrás, Câmara dos Deputados, OEMA’s,ABRS, ABEMA, ABIPET, ABRE, ABRELPE, ABPL, ASCAMAR, CNI, CNC, FIESP/CIESP, CEMPRE, universidades, empresas de consultoria, prefeituras municipais e setor produtivo.

2005 - Criado o GT-GAU/SQA de Consolidação para a PNRS Sistematização das contribuições do Seminário CONAMA

Page 25: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

FONTES DE CONSULTAS

LEIS

   CONVENÇÕES PROJETOS INTERNACIONAIS DE LEI  PROPOSTA NOTAS CONAMA  TÉCNICAS LITERATURA TÉCNICA  CONTRIBUIÇÕES PL PNRS   

GAU/PGT/SQA/MMA

Page 26: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

INTEGRAÇÃO DAS AÇÕES

MMA

 

 

MINISTÉRIOS REPRESENTAÇÕES

E ÓRGÃOS ESTADOS DF MUNICÍPIOS DA

FEDERAIS SOCIEDADE

 

  

COORDENAR FORMAS DE IMPLEMENTAÇÃO

  

ARTICULAR AÇÕES GARANTIR ACESSO A INFORMAÇÃO

 

 

ESTABELECER PROGRAMAS POLÍTICAS

GAU/PGT/SQA/MMA

Page 27: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

PRINCIPAIS CONCEITOS ADOTADOS

GESTÃO, GERENCIAMENTO E MANEJO INTEGRADO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

LOGÍSTICA REVERSA

RESÍDUOS e REJEITOS

Page 28: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

• RESÍDUOS: descarte da produção e do consumo/sistema de limpeza pública

• REJEITOS: resíduos sólidos que não têm aproveitamento econômico por nenhum processo tecnológico disponível e acessível

Page 29: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

GESTÃO – GERENCIAMENTO – MANEJO

  GESTÃO DEFINE A POLÍTICA

 

GERENCIAMENTO IMPLEMENTA A POLÍTICA

  MANEJO OPERACIONA A IMPLEMENTAÇÃO

GAU/PGT/SQA/MMA

Page 30: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

GESTÃO INTEGRADA

GI-RS DEFINE A POLÍTICA

Estados, Distrito Federal e Municípios

Compreende as ações referentes a tomada de decisões políticas e estratégicas, quanto aos aspectos

institucionais, operacionais, financeiros, sociais e ambientais relacionados aos resíduos sólidos.

GAU/PGT/SQA/MMA

Page 31: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

GERENCIAMENTO E PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO

GIRS IMPLEMENTA A POLÍTICA

Distrito Federal, Municípios e demais geradores

Tomada de decisões estratégicas quando do desenvolvimento e implementação das ações definidas

no Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

GAU/PGT/SQA/MMA

Page 32: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

PLANO DE MANEJO INTEGRADO

PMIRS Disponibilizado para consultas

OPERACIONA A IMPLEMENTAÇÃO Todos os geradores

Operacionalização das etapas de segregação, coleta, manipulação, acondicionamento, transporte,

armazenamento, transbordo, triagem e tratamento, comercialização, logística reversa e disposição final dos rejeitos, observadas as diretrizes estabelecidas no Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos

Sólidos.

GAU/PGT/SQA/MMA

Page 33: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

LOGÍSTICA REVERSA

Conjunto de ações, procedimentos e meios, destinados a facilitar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao centro que os produziu, para o seu reaproveitamento na forma de novas matérias-primas em seu processo produtivo ou de terceiros, seu tratamento, e a disposição final adequada dos rejeitos.

A Logística Reversa agrega valor na cadeia com o objetivo de tornar possível o retorno dos bens ou de seus materiais ao ciclo produtivo e posteriormente no ponto de consumo novamente. Agrega valor econômico, social, ecológico, legal e de localização ao planejar os bolsões reversos e informações de como operacionalizar os mesmos.

Page 34: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO DIRETOS E REVERSOS

Matérias Primas Virgens

Matérias Primas Virgens

Fabricação

Distribuição

Varejo

Consumidor

PRODUTOS DE PÓS - VENDA

PRODUTOS DE PÓS - CONSUMO

Coleta

Coleta

Reuso / Desmanche/

Reciclagem Industrial

Distribuição Reversa

Varejo Reverso

Distribuição Reversa

Seleção / Destino

Matérias Primas

SecundáriasMatérias Primas

Secundárias

Mercados Secundários

Mercados Secundários

CDR

DE

PÓS- CONSUMO

CDR

DE

PÓS

VENDA

Destino não Seguro

Destino não Seguro

Destino SeguroDestino Seguro

Mercados Secundários

Mercados Secundários

Page 35: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

REVALORIZAÇÃO DE BENS DE PÓS - VENDA

•MOTIVOS DE RETORNO•ERROS DE EXPEDIÇÃO

•PRODUTOS CONSIGNADOS

•EXCESSO DE ESTOQUE

•GIRO BAIXO

•PRODUTOS SAZONAIS

•DEFEITUOSOS

•RECALL DE PRODUTOS

•VALIDADE EXPIRADA

•DANIFICADOS TRÂNSITO

•DESTINOS DOS PRODUTOS•MERCADO PRIMÁRIO

•CONSERTO

•REMANUFATURA

•MERCADO SECUNDÁRIO

•DOAÇÃO EM CARIDADE

•DESMANCHE

•REMANUFATURA

•RECICLAGEM

•DISPOSIÇÃO FINAL

Page 36: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

REVALORIZAÇÃO DOS BENS PÓS - CONSUMO

•MOTIVO DO RETORNO

•FIM DE UTILIDADE AO PRIMEIRO UTILIZADOR

•SALVADOS

•FIM DE VIDA ÚTIL

•COMPONENTES

•RESÍDUOS INDUSTRIAIS

•DESTINOS DOS PRODUTOS

•MERCADO SECUNDÁRIO

•REMANUFATURA

•DESMANCHE

•RECICLAGEM

•ATERRO SANITÁRIO

•INCINERAÇÃO

Page 37: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

ALGUNS CANAIS REVERSOS DE PÓS - VENDA

• REVISTAS E JORNAIS

• LIVROS

• RETORNO DO VAREJO

• EMBALAGENS RETORNÁVEIS

Page 38: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

ALGUNS CANAIS REVERSOS DE PÓS-CONSUMO

• LEILÕES INDUSTRIAIS

• AUTOMÓVEIS ; ELETRODOMÉSTICOS

• COMPUTADORES E PERIFÉRICOS

• BATERIAS DE AUTOMÓVEIS

• EMBALAGENS DESCARTÁVEIS

• RESÍDUOS INDUSTRIAIS

Page 39: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

O NOVO CONSUMIDOR E A LOGÍSTICA REVERSA

COMPRAR

USAR

DISPOR

REDUZIR

REUSAR

RECICLAR

GOVERNOS / SOCIEDADE

CADEIA PRODUTIVA

CULTURA DO CONSUMO

CULTURA AMBIENTALISTA

NOVO CLIENTE E CONSUMIDOR

LEGISLAÇÕES AMBIENTAIS

Page 40: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

REGULAMENTAÇÕES AMBIENTAIS

• USA - RESPONSABILIZA GOVERNOS LOCAIS

• EUROPA - RESPONSABILIZAÇÃO DA CADEIA DIRETA

• JAPÃO - POUCAS LEIS E CONSCIÊNCIA MAIOR

• BRASIL: RESPONSABILIDADE PRODUTOR

– PRODUTOS PERIGOSOS: LEI EXPRESSA

– DEMAIS : LEI EM CURSO NA CÂMARA FEDERAL

Page 41: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

ESTRATÉGIAS DE IMPLANTAÇÃO DA LOG.REV.

• ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL– COMPETITIVIDADE E RESPONSABILIDADE EMPRESARIAL

– FUNÇÕES ESPECÍFICAS

• ADEQUAÇÃO DO MIX DE PRODUTOS– PROJETO PARA LOGÍSTICA REVERSA / EMBALAGENS – PROCESSOS INDUSTRIAIS / ANÁLISE DO CICLO DE VIDA

• PROJETO DA REDE REVERSA– NÍVEIS DE INTEGRAÇÃO

– COLETAS / CONSOLIDAÇÃO / MERCADOS / INFORMAÇÕES

– PARCERIAS / TERCEIRIZAÇÕES /

• PROJETO DOS ASPECTOS FISCAIS– CLASSIFICAÇÕES / PROPRIEDADE

Page 42: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos
Page 43: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

LOGÍSTICA REVERSA

Promover ações para a garantia do fluxo de retorno dos resíduos sólidos gerados:

• para a própria cadeia produtiva do gerador; ou • para cadeias produtivas de outros geradores.

Reduzir a poluição e o desperdício de materiais, associados à geração de resíduos sólidos;

Proporcionar maior incentivo à substituição dos insumos por outros que não degradem o meio ambiente;

INSTRUMENTO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, AMBIENTAL E SOCIAL

Page 44: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

Compatibilizar interesses conflitantes entre os agentes econômicos, ambientais, sociais, culturais e políticos que atuam nos municípios;

Promover o alinhamento entre os processos de gestão empresarial e mercadológica com os de gestão ambiental, com o objetivo de desenvolver estratégias sustentáveis;

Estimular a produção e o consumo de produtos derivados de materiais reciclados e ambientalmente corretos;

Propiciar que as atividades produtivas alcancem marco de eficiência e sustentabilidade.

Page 45: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

Na implementação

• prevenir a geração dos resíduos sólidos;

• reduzir os resíduos sólidos na sua origem;

• reutilizar os materiais, maximizando o nível de rotação do sistema reverso;

• implementar sistemas de recuperação dos resíduos sólidos, na forma de novas matérias-primas, novos produtos ou em outros ciclos produtivos.

Projetos consorciados:

• fomentar e regular o mercado de resíduos sólidos sujeitos à reutilização e tratamento;

• incentivar o crescimento deste mercado;

• viabilizar a infra-estrutura necessária para a coleta, tratamento e comercialização dos resíduos sólidos na forma de novas matérias-primas.

GAU/PGT/SQA/MMA

Page 46: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

Obrigações :

d) garantir que estejam impressas, em local visível e destacado, nos materiais que acondicionam os produtos de sua responsabilidade, informações sobre as possibilidades de reutilização e tratamento, advertindo o consumidor quanto aos riscos ambientais resultantes de seu abandono no solo, em cursos d'água ou qualquer outro local que não o previsto em lei, ou autorizado pelo órgão ambiental competente, bem como, divulgar por meio de campanhas publicitárias, programas e mensagens educativas de combate ao descarte indevido e inadequado no meio ambiente dos resíduos sólidos dos produtos de sua responsabilidade.

c) articular com sua rede de comercialização a implementação da estrutura necessária para garantir o fluxo reverso dos resíduos sólidos gerados;

b) garantir o recebimento, criar e manter postos destinados à coleta dos resíduos sólidos do sistema reverso, e informar ao consumidor a localização desses postos.

b) coletar os resíduos sólidos e dar disposição final ambientalmente adequada aos rejeitos, sob pena de responder civil e criminalmente nos termos da legislação ambiental;

a) após a utilização do produto, efetuar a entrega dos resíduos sólidos reversos aos comerciantes e distribuidores, ou destiná-los aos postos de coleta especificados.

a) receber, acondicionar e armazenar temporariamente, de forma ambientalmente segura, os resíduos sólidos do sistema reverso;

a) adotar tecnologias de modo a absorver ou reaproveitar os resíduos sólidos reversos;

CONSUMIDORES:REVENDEDORES, COMERCIANTES E DISTRIBUIDORES:

FABRICANTES E IMPORTADORES:

Page 47: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

PROCEDIMENTOS ESPECIAIS OU DIFERENCIADOS

A metodologia a ser empregada no manuseio dos resíduos sólidos especiais ou diferenciados, que por sua classificação e especificidades necessitem de procedimentos peculiares, será objeto de regulação no Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos do Ente Público interessado.

Page 48: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

INSTRUMENTOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS

Poder Público• 120 dias para propor alternativas de fomentos e

incentivos creditícios, fiscais e financeiros para indústrias ou instituições;

União• Estruturar linhas de financiamento para atender

iniciativas ambientais;Instituições oficiais de crédito• Facilitar as operações de crédito e financiamento

Page 49: 2- Gestão e Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos

Aprovação do PGIRS• Condição prévia para o recebimento de incentivos e

financiamentosPolíticas Estaduais de RS• Fator condicionante para repasses e financiamentosPrioridade na concessão de benefícios financeiros e

creditícios• Instituições públicas e privadas que promovam ações

complementares e consonantes com o Projeto de Lei

FATORES CONDICIONANTES