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SUMÁRIO:

I. Abertura..................................................................................................................................02

II. Mensagem do Reitor...............................................................................................................03

III. Introdução...............................................................................................................................04

IV. Boas Vindas............................................................................................................................06

V. Estrutura Organizacional........................................................................................................07

VI. Dados Gerais do Curso de Graduação em Farmácia..............................................................09

VII. Eixos Estruturantes e a Integração do Currículo....................................................................13

VIII. Atividades Curriculares..........................................................................................................15

IX. Organização Curricular dos Períodos.....................................................................................21

X. Componentes Curriculares Diferenciados..............................................................................28

XI. Sistema de Avaliação.............................................................................................................29

XII. Critérios de Aprovação Discente............................................................................................33

XIII. Calendário de Avaliação do Centro de Ciências da Saúde.....................................................35

XIV. Secretaria Geral de Ensino (SEGEN).....................................................................................36

XV. Sistema Integrado de Bibliotecas do UNIFESO – SIB UNIFESO........................................40

XVI. Tesouraria...............................................................................................................................42

XVII. Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAPP)...........................................................................44

XVIII. Anexo I – Critérios de aproveitamento e validação de carga horária para atividades

curriculares complementares..................................................................................................46

XIX. Referências.............................................................................................................................48

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I. ABERTURA

ESTUDANTE

Estudante: Indagador... que questiona

Apresentam-se em grupos e inovam na turma.

Mostram-se confiantes. Jamais fracassados.

Insinuam, questionam, mas também aprendem.

Amam!

Buscam conhecimentos, mesmo brincando, namorando, agitando.

Gostam de amar. Gostam de ouvir.

Serem ouvidos.

Desejam tudo. Até mesmo o impossível.

Paqueras? Todos gostam.

Estudam, brincam, criam.

Sonham com o futuro.

No início pouca atenção, mas acreditam.

Planejam!

Esperam!

Acreditam nos sonhos.

Caminham em busca de grandes desafios na vida.

São inteligentes e moderados.

No entanto, acreditam nos seus mestres, mas exigem,

questionam, indagam a mercês da sabedoria de ouvir e crescer.

Tentam mudar. Lutam por mudanças.

Buscam desafios das incertezas que os colocam.

Permitem ouvir, mas permitem falar, fazer e realizar.

Talvez poucos acreditem.

Descobrem metas.

Fazem da sua Escola o berço da amizade, dos encontros, da felicidade.

Querem somar.

Querem se profissionalizar.

Ser gente.

Ser luz do dia.

Sonham longe... distante.

Não aceitam preguiça perante seus sonhos e objetivos.

Colaboram e querem mudança. São exigentes.

São eles, Estudantes, Alunos, Universitários.

Mestres também da ação-educar e que

fazem da sabedoria seu berço e

palco de fazer da história a grande série do saber.

São personagens junto aos mestres-educadores

que não gostam de desculpas para indagações.

São verdadeiros. Não gostam de serem “enrolados”.

São eles!

Estudantes.

Nossos instrumentos de vida e de crescimento

para o profissionalismo do “Ser” sem deixar de fazer.

Indagadores por natureza com muita causa.

de Genivaldo Pereira dos Santos

Floresta Azul - BA - por correio eletrônico (capturado em 31/01/02: WWW.mundojovem.pucrs.br/poema-estudante-14.php)

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II. MENSAGEM DO REITOR

Qual profissional o UNIFESO se compromete a formar?

Ao longo do tempo, a educação tem enfrentado o desafio de acompanhar as diversas transformações

ocorridas no mundo. A todo o momento, nos deparamos com situações complexas, para as quais, na

maioria das vezes, não cabe uma única resposta. Momentos em que as perguntas não cessam e as

mudanças são companheiras inseparáveis das diversas formas de viver e de sentir.

Entendemos que a educação deve servir como ferramenta potente de questionamento da realidade e

de invenção de possíveis soluções. O desafio com que nos deparamos é o de promover uma

formação integradora dos diversos conhecimentos, associando teoria - prática, assim como ensino –

trabalho - comunidade. No caso dos profissionais de saúde, é fundamental que apostemos numa

educação que corrija os descompassos históricos entre orientação da formação dos profissionais e

os princípios, das diretrizes e as necessidades do Sistema Único de Saúde – SUS.

O processo iniciado com a construção e aprovação do Plano de Desenvolvimento Institucional

(PDI), em 2003, permitiu à FESO dar um grande passo em direção a sua transformação em Centro

Universitário. Em 13 de outubro de 2006, através da Portaria MEC nº. 1698, assinada pelo Exmo.

Ministro do Estado de Educação, Professor Fernando Haddad, as Faculdades Unificadas Serra dos

Órgãos são alçadas à condição de Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO), instalado

oficialmente em sessão solene no dia 31 de outubro de 2006. Tal fato nos qualifica na estrutura

universitária brasileira e nos garante autonomia, agilidade e flexibilidade acadêmico-administrativa.

Hoje, a Instituição não pertence só a Teresópolis, tornou-se de grande importância para toda a

região onde está inserida, assumindo maior responsabilidade na tarefa de propiciar a integração das

diversas comunidades ao educar, assistir e aperfeiçoar, criando, assim, um processo de

desenvolvimento humano fundamental.

O Curso de Farmácia torna-se um anseio da comunidade acadêmica do UNIFESO, tendo em vista a

vontade administrativa e acadêmica em atender, nesse momento, a um projeto de expansão. Tal

desejo leva em consideração a pressuposição de que a Região Serrana pode se tornar um diferencial

na organização desse curso, devido a suas peculiaridades geográficas e perfil de turismo. É nessa

perspectiva que acreditamos que estamos afirmando a missão institucional de “contribuir para a

construção de uma sociedade justa, solidária e ética”.

Sejam bem-vindos a mais uma etapa de construção de sua trajetória profissional!

Prof. Luis Eduardo Possidente Tostes – Reitor do UNIFESO

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III. INTRODUÇÃO

A mudança na formação dos profissionais de saúde é fundamental para reorganização das práticas

de saúde contemporâneas. É preciso interferir simultaneamente no mundo da formação e no mundo

do trabalho. A transformação na educação dos profissionais de saúde aponta para as práticas

cuidadoras, para o trabalho integrado dos profissionais na equipe de saúde e para o máximo

compromisso com o Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse sentido, importa-nos, particularmente,

os efeitos e as potencialidades da interação entre o ensino e o trabalho como estratégia de orientação

da formação em direção à integralidade. Isto é, a formação deve estar comprometida com as

necessidades de saúde individuais e coletivas da população, além da transformação dos modos de

produção dos serviços de saúde no Brasil. Isso significa desviar o foco dos procedimentos da

atenção à saúde e centrá-lo no sujeito, valorizando o acolhimento, o vínculo, a captação ampliada

das necessidades dos indivíduos e coletividades, além da responsabilização entre os profissionais de

saúde e os usuários.

A publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais de 2002 (DCN, Resolução CNE/CES 02/2002)

foi um importante marco histórico para a profissão ao determinar que a formação do farmacêutico

deve ter como foco a preparação para atuar no Sistema Único de Saúde (SUS), articulado ao

contexto social, participando e contribuindo para o desenvolvimento da sociedade. Neste sentido,

corroboram os princípios também divulgados pela Federação Internacional de Farmacêuticos (FIP),

a Organização Mundial da Saúde (OMS) e as entidades nacionais que vinham construindo

propostas para a educação farmacêutica.

Nesse contexto, a proposta do Curso de Graduação em Farmácia do UNIFESO é formar

farmacêuticos capazes de responder às necessidades de saúde da população brasileira e trabalhar no

sentido da consolidação do SUS. O farmacêutico também tem o dever ético de estar comprometido

com a Política Nacional de Saúde e, em particular, de desenvolver e implantar uma política de

medicamentos que atenda às reais necessidades nacionais. Neste sentido, deve exercer a assistência

farmacêutica crítica e efetivamente em todos os níveis das diversas ações de saúde individual e

coletiva. Para tal, a formação compreende o compromisso com a universalidade, a eqüidade e a

integralidade do cuidado. O intuito é garantir o equilíbrio entre a excelência técnica e a relevância

social na formação do farmacêutico. Esse profissional, em conjunto com a equipe de saúde, precisa

entender as necessidades das pessoas, em todas as suas dimensões, e produzir cuidados integrais,

desde as atividades de promoção e prevenção até aquelas que envolvam serviços com maior

densidade tecnológica.

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Para tal, a proposta é a formação do farmacêutico por competências, entendida como a mobilização

de conhecimentos e de habilidades no exercício da prática profissional, em diferentes contextos.

Sendo assim, os estudantes serão estimulados, durante toda a formação, a “aprender a conhecer”,

“aprender a fazer”, “aprender a conviver” e “aprender a ser”. Essa proposta nos remete a um

estimulante desafio: o processo ensino-aprendizagem, mediado por metodologias ativas, o que

exige dos estudantes uma postura pró-ativa e autônoma na construção dos conhecimentos e

desenvolvimento das competências.

A mudança na formação de profissionais de saúde é um movimento nacional e não se faz de forma

isolada, já que envolve diversos atores: docentes, estudantes, comunidade e gestores da educação e

da saúde. Este é um momento especial para o UNIFESO, que atua na sociedade não somente como

formador de pessoas para o mundo do trabalho, mas essencialmente quanto à inserção da instituição

na Região Serrana, sempre atenta à sua missão:

Promover a educação, a ciência e a cultura, constituindo-se num pólo de desenvolvimento regional

de modo a contribuir para a construção de uma sociedade justa, solidária e ética.

(Regimento FESO, 1999 - art. 4º)

A Pró-Reitoria de Graduação, a Direção do Centro de Ciências da Saúde e a Coordenação do Curso

de Graduação em Farmácia estão confiantes e envidarão esforços para que esta transformação se

faça de maneira comprometida com a formação de farmacêuticos capazes de atuar na realidade

nacional de forma resolutiva e ética. Portando, bem-vindos ao desafio e à construção conjunta de

mais um passo fundamental na história do UNIFESO!

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IV. BOAS VINDAS

Estimados estudantes e professores:

Sejam bem-vindos ao novo semestre do Curso de Graduação em Farmácia!

Iniciamos esta etapa na formação de nossos estudantes contando com a cooperação e dedicação de

toda a equipe para a realização frutífera e harmoniosa dos objetivos a serem alcançados neste

período.

Devemos atentar constantemente para a necessidade de trabalho em equipe e ratificar a cada dia a

importância de nossa atuação para alcançar a meta primordial: a formação de um profissional de

saúde crítico, reflexivo, atuante nos diversos níveis de atenção à saúde. Isso inclui a capacidade de

relacionar as dimensões biológicas, sociais, éticas e ecológicas a fim de desenvolver um exercício

profissional em saúde mais humano e cidadão.

Este caderno, em sua versão atualizada, traz informações para um desenvolvimento aprimorado do

processo de trabalho que você terá neste período, contendo diversos assuntos de seu interesse e que

facilitarão o conhecimento do contexto de sua atuação.

As coordenações dos períodos serão o eixo de comunicação entre estudantes e professores com a

coordenação do curso. No caso de qualquer necessidade, não deixe de entrar em contato.

Desejamos a todos um ótimo trabalho neste semestre!

Prof. José Feres Abido Miranda

Pró-Reitor de Graduação

Profª Edneia Tayt-Sohn Martuchelli Moço

Diretora do Centro de Ciências da Saúde - CSS

Prof. Valter Luiz da Conceição Gonçalves

Coordenador do Curso de Graduação em Farmácia do UNIFESO

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V. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL SERRA DOS ÓRGÃOS

CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS – UNIFESO

CONSELHO DIRETOR

Presidente: Irineu Dias da Rosa

Vice-Presidente: Antônio Luiz da Silva Laginestra

Alice Rodrigues Nunes Pereira

Basílio Nodar Matalobos

Hermínio Gomes de Mello

Jorge de Oliveira Spinelli

Kival Simão Arbex

REITORIA

Chanceler: Irineu Dias da Rosa

Reitor: Prof. Luis Eduardo Possidente Tostes

Pró-Reitor de Graduação: Prof. José Feres Abido Miranda

Pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão: Prof.Vicente de Paulo Carvalho Madeira

Pró-Reitor de Administração: Prof. Luiz Fabiano Freire de Oliveira

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - CCS

DIRETORA: Profª. Ednéia Tayt-Sohn Martuchelli Moço

COORDENÇÃO DO CURSO DE FARMÁCIA

Prof. Valter Luiz da Conceição Gonçalves

COORDENÇÃO DO CURSO DE MEDICINA

Prof. Eugênio Paes Campos

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COORDENÇÃO DO CURSO DE ENFERMAGEM

Profª. Kátia Cristina Felippe

COORDENÇÃO DO CURSO DE ODONTOLOGIA

Profª. Monique Sandim

COORDENÇÃO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Profª. Andréa Serra Graniço

COORDENÇÃO DO CURSO DE MEDIDICNA VETERINÁRIA

Prof. André Viana Martins

COORDENÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Prof. Carlos Alfredo Franco Cardoso

COORDENAÇÃO DOS PERÍODOS DE FARMÁCIA:

Coordenação do 1º Período: Prof. Valter L. C. Gonçalves

Coordenação do 2º Período: Prof. Rodrigo da Silva Bitzer

Coordenação do 3º Período: Profª. Tatiana Figueiredo Aragão

Coordenação do 4º Período: Prof. Alexandre Ferreira Neves

Coordenação do 5º Período: Prof. Fernando Genovez Avelar

Coordenação do 6º Período: Prof. Saulo Roni Moraes

EQUIPE ORGANIZADORA

Profª. Edneia Tay-Sohn Martuchelli Moço (Diretora do CCS)

Cláudia Lima Ribeiro (Assessoria do CCS)

Prof. Valter Luiz da Conceição Gonçalves (Coordenador do Curso de Farmácia)

Profª. Verônica Santos Albuquerque (Docente do Curso de Enfermagem)

Profª. Maria de Fátima da S. Moreira Jorge (Docente do Curso de Medicina)

Profª. Mariana Beatriz Arcuri (Docente do Curso de Medicina)

Profª. Eveline Andrade Guedes (Docente do Curso de Odontologia)

Prof. Sydney de Castro Alves Mandarino (Docente do Curso de Odontologia)

Prof. Carlos Alfredo Franco Cardoso (Curso de Ciências Biológicas)

Revisão – Prof. Alexandre José Cadilhe

Diagramação – Leonardo de Lima Alves

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VI. DADOS GERAIS DO CURSO DE FARMÁCIA

Em 2008, o curso de Farmácia do UNIFESO iniciou suas atividades. O UNIFESO foi pioneiro na

oferta desse tipo de graduação na Região Serrana-RJ, transformando-se, por conseguinte, em

importante pólo de formação de farmacêuticos generalistas. O contexto atual, aponta para a

necessidade de se ter na Região Serrana e adjacências um número maior de profissionais

farmacêuticos capacitados tanto para atender às demandas no serviço e na atenção à saúde de forma

integral, quanto para suprir as necessidades regionais do setor farmacêutico. O Curso de Graduação

em Farmácia do Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO) surgiu graças à vontade

administrativa e acadêmica dessa IES em atender a um projeto de expansão já expresso no Projeto

de Desenvolvimento Institucional - PDI. Assim, em 2006, foi submetido ao MEC um aditamento ao

PDI-2003-2007, sendo autorizada a oferta do curso de graduação em Farmácia.

A oferta de um curso na região de abrangência do UNIFESO (Teresópolis e cidades adjacentes) é

fator decisivo para transformar os desafios e graves problemas em saúde de nossa região, sobretudo

os relacionados à falta de assistência farmacêutica integral, em oportunidades de desenvolvimento

sócio-econômico.

A proposta do UNIFESO para a formação de farmacêuticos generalistas encontra-se em

consonância com as orientações dispostas no Projeto Político Pedagógico Institucional - PPPI e na

legislação em vigor – DCN - Resolução nº. 2 de 19/02/2002, do CNE/CES, Resolução nº.4 de

04/04/09, do CNE/CES, e Lei nº. 11.788 que trata do estágio, contemplando as necessidades sociais

da saúde, a atenção integral da saúde no sistema regionalizado e hierarquizado de referência e

contra-referência e o trabalho em equipe, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS).

Neste sentido, a formação deverá garantir o exercício da assistência farmacêutica de qualidade de

forma crítica e efetiva, respeitando as particularidades de sua aplicação em todos os níveis das

diversas ações de saúde individual e coletiva. Portanto, os farmacêuticos egressos do UNIFESO

terão plena competência para atuar nos serviços de prevenção e promoção à saúde, alinhados com o

Sistema Único de Saúde, pautando-se na Política Nacional de Medicamentos - PNM, na Política

Nacional de Assistência Farmacêutica - PNAF, na Política Nacional de Práticas Integrativas e

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Complementares no SUS – PNPIC, e na Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos –

PNPMF. E ainda na área de medicamentos, análises clínicas e toxicológicas, e alimentos.

Atendendo à legislação em vigor, o curso de graduação em Farmácia está estruturado, de acordo

com o seu PPC, em 8 (oito) semestres letivos, com uma carga horária total de 4.000 horas, sendo

867 horas de estágio e 200 horas de Atividade complementar. A justificava para a integralização do

curso em 4 anos se deve ao fato de o mesmo estar organizado com base em um currículo integrado,

em que os componentes curriculares se estruturam a partir de eixos norteadores e áreas de

aprofundamento e pesquisa, que o estudante vivencia no decorrer da sua formação. A metodologia

empregada contempla as metodologias ativas de ensino, especialmente nos componentes

curriculares Área de Aprofundamento e Pesquisa (AAP) e Núcleo de Atividades Integradas (NAI).

As metodologias ativas proporcionam ao estudante maior autonomia no processo de construção do

conhecimento, priorizando a interdisciplinaridade dos conhecimentos e o trabalho em equipe, que

são importantes pressupostos para a sua formação.

Vale dizer que embora o curso seja noturno, são realizadas atividades curriculares vespertinas em

alguns dias da semana, conforme consta no PPC. O estágio curricular, por sua vez, é realizado,

também, no período diurno.

Com efeito, os estudantes formados pelo UNIFESO estarão preparados para prestar uma assistência

farmacêutica segundo os princípios da integralidade, equidade e universalidade.

Perfil do egresso

Ao concluir o Curso de Graduação em Farmácia do UNIFESO, o farmacêutico - profissional da

saúde que trabalha com o fármaco-medicamento e as análises clínicas, toxicológicas e de alimentos

nos aspectos social, científico e tecnológico - tem o dever ético de estar comprometido com a

política de saúde vigente e, em particular, de auxiliar no desenvolvimento e implantação de uma

política de medicamentos que atenda às reais necessidades da população. Neste sentido, é

necessário estar apto a exercer a assistência farmacêutica de qualidade de forma crítica e efetiva,

respeitando as particularidades de sua aplicação em todos os níveis das diversas ações de saúde

individual e coletiva.

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O egresso deverá possuir, também, sólida formação teórico-prática, aplicável à realidade, de modo

que permita:

• formação cultural ampla, que viabilize a compreensão das questões farmacêuticas no seu contexto

social e ambiental;

• capacidade de tomada de decisões e de resolução de problemas, numa realidade diversificada e em

constante transformação;

• capacidade analítica, visão crítica e competência para adquirir novos conhecimentos;

• capacidade de comunicação e expressão oral e escrita;

• consciência de que o senso ético de responsabilidade social deve nortear o exercício da profissão.

Deverá também estar apto para a prática da educação permanente, com preponderância da auto-

aprendizagem e ter competência para identificar novos conhecimentos e habilidades necessárias

para resolução de problemas, assumindo responsabilidades inerentes à sua atuação.

E, acima de tudo, responsabilização como profissional de saúde e cidadão, capaz de senso crítico e

ético, como protagonista transformador do processo de cuidado, com vistas à promoção do uso

racional de medicamentos.

Objetivos do Curso

Formar o farmacêutico crítico e reflexivo, com competência técnico-científica, ético-política,

com vistas à transformação da realidade social, valorizando o ser humano em sua totalidade e no

exercício da cidadania, respeitando os princípios éticos e legais da profissão;

Instrumentalizar os estudantes com conhecimentos teóricos, práticos, metodológicos, técnicos,

instrumentais e procedimentais que lhes possibilitem compreender os múltiplos fenômenos ligados

ao medicamento, intervir em contextos de atuação do farmacêutico e construir novos

conhecimentos que contribuam para o desenvolvimento da farmácia enquanto ciência e para sua

formação profissional permanente;

Propiciar o estudo das concepções mais representativas das Ciências Farmacêuticas, seus

pressupostos ontológicos e epistemológicos, como também de maneiras de intervir na realidade.

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Criar condições para o desenvolvimento da habilidade de integrar os diversos conhecimentos

das Ciências Farmacêuticas e áreas afins, a partir de uma leitura crítica e criativa da compreensão

dos múltiplos referenciais do medicamento e de sua síntese integradora com os fenômenos

biológicos e sociais;

Formar o farmacêutico como profissional de saúde, preparado para o Sistema Único de Saúde,

capaz de intervir científica e criticamente sobre os problemas de saúde e sobre o sistema de saúde;

Formar o profissional farmacêutico com competência para promover a integralidade da atenção

à saúde, de forma ética e interdisciplinar;

Formar o farmacêutico com domínio técnico e político-humanista, com competência para o

gerenciamento e o cuidado de saúde;

Desenvolver no estudante a motivação e a capacidade de buscar novos conhecimentos no

contexto da educação permanente.

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VII. EIXOS ESTRUTURANTES E A INTEGRAÇÃO CURRÍCULO

As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em Farmácia (DCNEGF)

descritas na Resolução nº. 2 do CNE/CES, de 19 de fevereiro de 2002, determinam que a formação

em graduação tenha os conhecimentos de quatro grandes áreas que funcionam como eixos

temáticos. De acordo com o Art. 6º das DCNs, os conteúdos destas quatro áreas são essenciais para

o Curso de Graduação em Farmácia e devem estar relacionados com todo o processo saúde-doença

do cidadão, da família e da comunidade e integrados à realidade epidemiológica e profissional. Os

eixos temáticos são:

• CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – Aprender a Conviver

• CIÊNCIAS EXATAS – Aprender a Fazer

• CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – Aprender a Conhecer

• CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS – Aprender a Ser

Com a intenção de promover uma ruptura significativa no currículo tradicional, em que imperam as

disciplinas distribuídas nas quatro grandes áreas que formam os eixos temáticos, foram pensadas

categorias norteadoras para os períodos, possibilitando a transversalidade curricular que culmina na

interdisciplinaridade entre os diferentes saberes das grandes áreas. Essas categorias direcionam o

trabalho de formação do curso a cada dois semestres, promovendo uma integração vertical entre as

diferentes disciplinas de cada período. São elas:

• 1º / 2º períodos – CIÊNCIA E SOCIEDADE

• 3º / 4º períodos – CIÊNCIA E SAÚDE

• 5º /6º períodos – CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS

• 7º / 8º períodos – CIÊNCIA E TECNOLOGIA

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Essa integração é operacionalizada através de dois componentes curriculares, a saber: Núcleo de

Atividades Integradas (NAI) e Áreas de Aprofundamento e Pesquisa (AAP), que farão a integração

vertical nos períodos baseadas em atividades interdisciplinares centradas na formação do

profissional farmacêutico.

Seguindo as tendências das Diretrizes Curriculares nacionais para o Curso de Graduação em

Farmácia, considerando o caráter interdisciplinar da profissão farmacêutica, o currículo permitirá a

integração entre as ciências exatas, biológicas e da saúde, humanas e sociais e farmacêuticas. O

currículo está centrado no farmacêutico profissional de saúde que trabalha com fármacos e

medicamentos, análises clínicas e toxicológicas e de alimentos, tendo como eixo a assistência

farmacêutica.

As diretrizes definem um perfil multiprofissional e multidisciplinar, conforme preceitos do SUS, e

estabelece as competências e habilidades necessárias para o exercício da profissão: atenção à saúde,

tomada de decisões, comunicação, liderança, administração e gerenciamento e educação

permanente.

Desta forma, o perfil profissional proposto pelas diretrizes curriculares se mostra em harmonia com

as demandas sociais por uma assistência farmacêutica universal e de qualidade, integrada ao

Sistema Único de Saúde (SUS).

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VIII. ATIVIDADES CURRICULARES

A organização curricular compreende diversos componentes, propostos com a intenção de se

constituírem em espaços concretos para viabilização das concepções filosóficas, epistemológicas e

metodológicas que perpassam a proposta do curso. Assim, o currículo está organizado a partir das

disciplinas presenciais, componentes curriculares diferenciados e cenários complementares de

aprendizagem:

1. Disciplinas presenciais

2. Componentes Curriculares Diferenciados

3. Atividades Curriculares Complementares

4. Estágios Curriculares Obrigatórios

5. Trabalho de Conclusão de Curso - TCC

1. As disciplinas: são cursos desenvolvidos independentemente, com carga horária semanal

estabelecida, e com objetivos e conteúdos específicos de uma área do conhecimento. São

ministradas por um professor responsável e constituem, em sua grande maioria, o núcleo de estudos

básicos.

2.1 - Núcleo de Atividades Integradas (NAI): representa o espaço do currículo onde se efetiva a

abordagem interdisciplinar da formação. Tem um horário semanal na organização curricular, no

qual é desenvolvido um trabalho programado por todas as disciplinas do período pelos professores

do curso. As atividades desenvolvidas no NAI têm como temas norteadores as categorias dos

períodos em que se encontram e se relacionam com a formação profissional.

2.2 - Áreas de Aprofundamento e Pesquisa (AAP): são organizadas com temáticas a partir das

áreas de aprofundamento do curso.

As Áreas de Aprofundamento e Pesquisa (AAP) serão oferecidas em todos os semestres e

envolverão alunos de todos os períodos, desenvolvendo estudos para construção do projeto do NAI,

sob a orientação do professor que estiver responsável pela atividade. AAP é um componente

curricular que faz parte do núcleo de estudos integradores.

Núcleo de Atividades Integradas

Áreas de Aprofundamento e Pesquisa

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É importante ressaltar que os horários destinados ao NAI e a AAP serão disponibilizados na própria

grade horária do Curso, com espaços específicos para estas atividades na organização curricular.

3. Atividades Curriculares Complementares

As Atividades Complementares - AC são atividades acadêmico-científico-culturais que têm como

objetivo enriquecer o processo formativo do estudante, por meio da diversificação das experiências,

dentro e fora do ambiente universitário. Elas complementam o processo de aprendizagem e

aquisição do conhecimento, estando associadas ao princípio da articulação entre teoria e prática

contidas no PPPI – UNIFESO, e a integração do Ensino com a Pesquisa e a Extensão, dando ao

estudante em formação uma visão mais ampla e realista do futuro exercício profissional.

As AC estão classificadas em três grupos e compreendem a realização de atividades de: 1 – Ensino,

2 - Pesquisa e 3 – Extensão, conforme especificadas no Regimento Geral do UNIFESO em seu

Art.102. Tais atividades se desdobram em: monitorias; estágios (não curricular); programas de

iniciação científica; programas de extensão; estudos complementares e cursos realizados em outras

áreas afins; participação em congressos, seminários, fóruns acadêmicos, semanas temáticas, semana

universitária, jornadas, mini-cursos, oficinas, conferências, visitas orientadas, eventos culturais,

palestras e similares, cujos temas sejam relacionados ao currículo.

As AC devem ser cumpridas, obrigatoriamente, por todos os estudantes regularmente matriculados

no Curso de Graduação em Farmácia do UNIFESO. O estudante deverá cumprir, ao longo de sua

formação, a carga horária mínima de 200 (duzentas) horas de AC como condição necessária à

conclusão do curso, sendo esta distribuída ao longo dos oito períodos, tendo o estudante que cursar

uma carga horária mínima de 25 (vinte e cinco) horas por período. É responsabilidade do estudante

buscar oportunidades para realização das AC, dentre as oferecidas pelo UNIFESO, a saber:

Programa de Iniciação Científica, Pesquisa e Extensão – PICPE, Fórum de Produção Acadêmica do

Centro de Ciências da Saúde - CCS, Monitoria do CCS, Programa de Inserção de Estudantes em

Laboratórios – PIEL, Projeto de Integração do Ensino, Trabalho e Comunidade – PIETRAC, além

de diversas atividades culturais realizadas no Centro Cultural FESO - Pró Arte, ou as oferecidas por

outras instituições idôneas e reconhecidamente comprometidas com o Ensino, Extensão e Pesquisa

de qualidade.

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17

A carga horária a ser cumprida pelos estudantes na execução das AC durante a integralização do

Curso deve estar distribuída em pelo menos dois grupos especificados acima, e compete ao

acadêmico informar-se sobre as atividades oferecidas dentro ou fora do UNIFESO, além de

providenciar a entrega da documentação que comprove sua participação na(s) atividade(s) e

apresentá-la ao Professor Responsável pela Supervisão das AC, conforme calendário estabelecido

pela Coordenação do Curso. Somente serão aceitos os comprovantes emitidos com data a partir do

ingresso do estudante no curso. O aproveitamento da carga horária dar-se-á consoante critérios e

condições estabelecidos em instrumento específico.

Compete ao Professor Responsável pela Supervisão das AC a verificação e o registro das atividades

mediante comprovação por documentação que contenha: 1 - Nome do aluno; 2 - Período do evento;

3- Carga horária; 4 - Assinatura do responsável técnico pelo setor e/ou proprietário da

empresa/instituição. Compete à Coordenação do Colegiado do Curso a validação, a avaliação da

adequação das atividades desenvolvidas com os objetivos do curso, e, por último, encaminhamento

do parecer final à Secretária Geral de Ensino para fins de registro no histórico escolar dos

estudantes. No anexo I seguem os CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO E VALIDAÇÃO DE

CARGA HORÁRIA PARA ATIVIDADE CURRICULARES COMPLEMENTARES.

4. Estágios Curriculares Obrigatórios

O estágio supervisionado é atividade acadêmica de vivência prática que visa introduzir o estudante

na prática profissional nos seus diversos campos de atuação da área farmacêutica e integra o seu

processo de formação. Está organizado em seis etapas, distribuídas na matriz curricular, perfazendo

um total de 867 horas em termos de carga horária, o que corresponde a 21,6% do total de horas do

curso, atendendo assim, ao disposto no Art. 7º da Resolução nº.2 de 19/02/02, do CNE/CES e em

consonância com o Art. 97 do Regimento Geral do UNIFESO, além de cumprir com a legislação

vigente, a saber, a Lei 11.788 de 25/10/2008.

Neste sentido, o estágio tem como atribuições inserir o estudante de farmácia no escopo das

atividades multiprofissionais, estimulando-o a desenvolver o trabalho em equipe. Para tanto, o

estágio curricular supervisionado tem por objetivos:

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a) integrar e aplicar os conhecimentos adquiridos na realidade aplicada à prática profissional; b)

desenvolver reflexão crítica sobre a abordagem teórica e a possibilidade de aplicação na realidade

vivenciada, bem como adaptar ao campo de prática inserido; c) adquirir novos conhecimentos

atrelados à prática profissional; d) desenvolver atividades de assistência e atenção farmacêutica.

O estudante será considerado apto à realização do estágio, segundo os seguintes critérios:

I - estar regularmente inscrito na disciplina de Estágio Curricular conforme o PPP, no período em

que se inicia o estágio; II - a jornada de atividade em estágio, a ser cumprida pelo estudante, deverá

ser compatível com seu horário escolar e com o horário da parte concedente na qual ocorrerá o

estágio; III - deverá ser elaborado um Plano de Atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário,

em acordo das 3 (três) partes, o qual será incorporado ao Termo de Compromisso; IV - o Plano de

Atividades deverá relacionar as datas e horários previstos das atividades e servirá de base para a

redação do Relatório de Estágio Supervisionado; V - o estágio poderá ser realizado em períodos de

férias acadêmicas, desde que aluno apresente, além da documentação necessária para a sua

efetivação, a concordância, por escrito, do preceptor, para a realização do mesmo nestas condições;

VI - a carga horária do estágio não poderá exceder o limite de 24 horas semanais. Casos

excepcionais poderão ser avaliados por comissão composta pela coordenação e professores

responsáveis pelo estágio, porém não poderá exceder o limite legal de 30 horas.

O estagiário é o acadêmico que busca a preparação e aprendizado prático para o exercício da

profissão farmacêutica. Neste sentido, compete ao estagiário:

a) seguir as normas estabelecidas para o estágio, conforme o Termo de Compromisso assinado; b)

participar integralmente das atividades desenvolvidas; c) participar do planejamento do estágio e

solicitar esclarecimento sobre o processo de avaliação de desempenho; d) sugerir modificações na

sistemática de trabalho com o objetivo de torná-lo mais produtivo; e) solicitar mudança do local de

estágio, quando o Termo de Compromisso e o Plano de Atividades não estiverem sendo seguidos,

isto se mantendo apesar de contatos com o preceptor de estágio.

A avaliação é realizada pelo professor responsável, com a participação do preceptor e do estagiário,

considerando os seguintes critérios: domínio teórico-prático, participação e empenho e pró-

atividade. O domínio teórico-prático será avaliado através de um relatório final elaborado pelo

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estudante, contendo minimamente o que foi previsto no Plano de Atividades: introdução, objetivos,

atividades desenvolvidas, conclusão e reflexão crítica sobre o estágio realizado. A participação,

empenho e pró-atividade são avaliados pelo professor responsável e preceptor. O cálculo da nota

final é feito a partir da média aritmética ponderada onde o domínio teórico-prático apresentará peso

2 e os demais critérios peso 1. Para ser aprovado, o estudantes deverá alcançar nota mínima 6,0

(seis) e ter cumprido integralmente a carga horária prevista no Termo de Compromisso.

5. Trabalho de Conclusão de Curso - TCC

O TCC é atividade obrigatória para a conclusão do curso, em conformidade ao que dispõe

Resolução nº. 2, de 19/2/2002, do CNE/CES. A carga horária, definida para a orientação e

elaboração do TCC é de 50 (cinquenta) horas, dividida em dois períodos letivos (7º e 8º), que

compreende os componentes curriculares obrigatórios: Trabalho de Conclusão de Curso I e II.

O início das atividades do TCC, bem como o período para sua integralização, será decidido em

conjunto pelo estudante e seu orientador, através do Plano de Atividades.

Os TCC do Curso de Graduação em Farmácia do UNIFESO poderão ser apresentados em duas

modalidades: (1) Trabalhos monográficos - TM; ou (2) Artigos científicos – AC. Cabe ressaltar que,

independentemente da modalidade escolhida pelo estudante, o TCC é um trabalho individual. Tanto

os TM quanto os AC poderão ser fruto de pesquisa de campo, laboratorial ou trabalhos teóricos. Os

trabalhos teóricos deverão ser revisões bibliográficas sistemáticas.

Em caso de pesquisa envolvendo seres humanos, os preceitos da Resolução 196/96 do Conselho

Nacional de Saúde deverão ser respeitados e o projeto de pesquisa deverá ser submetido ao Comitê

de Ética – CEPq. Nas pesquisas envolvendo animais, o projeto deverá ser submetido ao Comitê de

Ética no Trato com Animais – CETA, ambos do UNIFESO. Só após sua aprovação, será permitido

o início dos trabalhos em campo.

O TCC será desenvolvido com base em procedimentos metodológicos adequados às normas de

produção de trabalho científico. A formatação dos TM deve seguir as orientações da ABNT

14724/2005. As citações e referências deverão seguir às recomendações da Associação Brasileira de

Normas Técnicas (ABNT 10520/2001 e ABNT 6023/2002 respectivamente). Os AC deverão seguir

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as instruções normativas e formatação da revista selecionada para submissão, que deverá estar

indexada em alguma base de dados nacional ou internacional.

Para defender o TM ou AC elaborados para o TCC, é necessário que o aluno esteja matriculado na

disciplina TCC-II (já tendo realizado uma defesa prévia de seu tema na disciplina de TCC-I). A

banca da defesa será composta pelo orientador (presidente) e, no mínimo, dois membros e

homologada pelo professor responsável pela disciplina TCC-II.

A apresentação oral do TM ou AC do TCC será aberta à comunidade universitária, com duração

máxima de 30 minutos. Após a apresentação, apenas os membros da banca examinadora realizarão

argüição e sugestões. O orientado deverá realizar as correções e alterações determinadas pela banca

de defesa dentro do prazo estabelecido no plano de curso.

A versão final, já corrigida e revisada pelo orientador, deverá ser entregue em 2 (duas) vias

impressas e 1 (uma) em meio eletrônico ao Colegiado de Curso.

Os instrumentos de avaliação serão: I – o TM ou AC escritos; II - apresentação oral; III- defesa do

trabalho. As notas deverão ser atribuídas segundo os seguintes critérios: a) cada membro da banca

deverá atribuir nota de 0 a 10 para cada um dos itens descriminados em instrumento específico; b) a

nota final será calculada pela média aritmética. Para ser aprovado, o estudante deverá alcançar nota

mínima 6,0 (seis).

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21

IX. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DOS PERÍODOS

A estruturação do Curso de Farmácia se conforma pelas seguintes disciplinas e componentes

curriculares:

Categoria do 1º e 2º Períodos: Ciência e Sociedade

Período Componentes Curriculares Jornadas Horas Carga

Horária

Anatomia 40h/a 33h

367 horas

Introdução à Farmácia 40h/a 33h

Biologia Molecular da Célula e Genética 60h/a 50h

Citologia, Histologia e Embriologia 60h/a 50h

Fundamentos de Matemática e

Bioestatística 80h/a 67h

Práticas Discursivas Acadêmicas 40h/a 33h

Química Geral e Inorgânica 80h/a 67h

AAP 20h/a 17h

NAI 20h/a 17h

Farmacobotânica 60h/a 50h

366 horas

Política de Saúde e Saúde Coletiva 40h/a 33h

Química Orgânica I 60h/a 50h

Química Analítica I 40h/a 33h

Físico-Química 60h/a 50h

Fisiologia I 60h/a 50h

Biofísica 40h/a 33h

Instrumentação Científica: 40h/a 33h

AAP 20h/a 17h

NAI 20h/a 17h

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Categoria do 3º e 4º Períodos: Ciência e Saúde

Período Componentes Curriculares Jornadas Horas Carga

Horária

Química Orgânica II 80h/a 67h

468 horas

Química Analítica II 60h/a 50h

Análise Instrumental 40h/a 33h

Farmacognosia I 80h/a 67h

Fisiologia II 80h/a 67h

Bioquímica I 60h/a 50h

AAP 20h/a 17h

NAI 20h/a 17h

Estágio I 120h/a 100h

Farmacognosia II 80h/a 67h

468 horas

Farmacotécnica I 80h/a 67h

Farmacologia I 80h/a 67h

Patologia Geral Humana 40h/a 33h

Bioquímica II 80h/a 67h

Química Orgânica III 40h/a 33h

AAP 20h/a 17h

NAI 20h/a 17h

Estágio II 120h/a 100h

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Categoria do 5º e 6º Períodos: Ciências Farmacêuticas

Período Componentes Curriculares Jornadas Horas Carga

Horária

Farmacotécnica II 80h/a 67h

534 horas

Farmacologia II 60h/a 50h

Farmacoepidemiologia 40h/a 33h

Microbiologia Básica e Clínica 100h/a 83h

Imunologia Básica e Clínica 60h/a 50h

Farmácia Hospitalar 60h/a 50h

AAP 20h/a 17h

NAI 20h/a 16h

Estágio III 200h/a 167h

Parasitologia Básica e Clínica 100h/a 83h

534 horas

Bioquímica Clínica 60h/a 50h

Farmacologia III 60h/a 50h

Tecnologia Farmacêutica 60h/a 50h

Bromatologia 60h/a 50h

Microbiologia de Alimentos e Processos

de Conservação 60h/a 50h

AAP 20h/a 17h

NAI 20h/a 17h

Estágio IV 200h/a 167h

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Categoria do 7º e 8º Períodos: Ciência e Tecnologia

Período Componentes Curriculares Jornadas Horas Carga

Horária

Citopatologia Clínica 60h/a 50h

534 horas

Hematologia Clínica 60h/a 50h

Deontologia e Legislação Farmacêutica 60h/a 50h

Gestão e Administração Farmacêutica 40h/a 33h

Cosmetologia 60h/a 50h

Toxicologia 80h/a 67h

Optativa I 60h/a 50h

Projeto Final de Curso (TCC) I 20h/a 17h

Estágio V 200h/a 167h-

Biotecnologia Farmacêutica 60h/a 50h

533 horas

Garantia e Controle de Qualidade de

Produtos Farmacêuticos 60h/a 50h

Gestão e Análise da Qualidade

Bioquímica 60h/a 50h

Tecnologia de Alimentos 60h/a 50h

Enzimologia e Tecnologia das

Fermentações 60h/a 50h

Química Farmacêutica 60h/a 50h

Optativa II 40h/a 33h

Projeto Final de Curso (TCC) II 40h/a 33h

Estágio VI 200h/a 167h

Total 4800h/a 4004 horas

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X. COMPONENTES CURRICULARES DIFERENCIADOS

Núcleo de Atividades Integradas (NAI) e Áreas de Aprofundamento e Pesquisa

(AAP)

O Núcleo de Atividades Integradas fundamenta-se na abordagem interdisciplinar da

formação. Tem um horário semanal na organização curricular, no qual é desenvolvido

um trabalho programado por todas as disciplinas do período por um professor do curso.

Já as Áreas de Aprofundamento e Pesquisa (AAP) são um componente curricular que

faz parte do núcleo de estudos integradores. Na abordagem metodológica desses dois

componentes curriculares - NAI e AAP - o processo de ensino-aprendizagem é baseado

no construtivismo. A transferência unidirecional e fragmentada de informações e a

memorização são substituídas pela construção e significação de saberes a partir do

confronto com situações reais ou simuladas. O estímulo ao desenvolvimento do

aprender a aprender acontece a partir da espiral construtivista (Anastasiou, 2003).

O processo de ensino-aprendizagem parte da elaboração de projetos de trabalho que se

referenciam a partir da categoria de cada período. Os estudantes, orientados pelo

professores, escolhem o tema e desenvolvem seus trabalhos que, ao final do período,

são apresentados na forma de artigo e seminários. A escolha desta metodologia de

trabalho possibilita ao estudante uma aproximação com a pesquisa e promove uma

significação do aprendizado, articulando a teoria e a prática. Os temas desenvolvidos

nos projetos de trabalho auxiliam os estudantes, desde os primeiros períodos, a

buscarem a sua identidade profissional.

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XI. SISTEMA DE AVALIAÇÃO

O Projeto Político-Pedagógico Institucional (PPPI) do Centro Universitário Serra dos

Órgãos (UNIFESO), em consonância com os projetos político-pedagógicos (PPP) dos

cursos de graduação em Medicina, Enfermagem, Odontologia e Farmácia, prioriza a

participação ativa do estudante na construção do seu conhecimento e também no seu

processo avaliativo em diferentes momentos. Assim, também de acordo com o

Regimento Interno do UNIFESO, no seu capítulo de Avaliação Curricular (capítulo

III, art.106) temos como princípios gerais:

Art. 106. Na visão dos princípios teóricos que regem a avaliação, esta deve ser

considerada como uma dimensão essencial do processo acadêmico do curso ou

programa, como mecanismo permanente de acompanhamento e regulação do

desenvolvimento da proposta curricular, em todas suas dimensões, partes e agentes.

Partindo destes princípios regimentais e atendendo aos Projetos Políticos-Pedagógicos

dos cursos do CCS, focalizamos o sistema avaliação destes no conceito de avaliação

formativa que se caracteriza por:

Destinar-se a promover a aprendizagem;

Levar em conta o progresso individual em termos de conteúdos e habilidades;

Ser critério-referenciada, baseada no estabelecimento de critérios de avaliação

fundamentados nas competências esperadas e nos objetivos traçados. Uma avaliação

critério-referenciada tem como princípio a singularidade de cada estudante e de seu

processo de aprendizagem, não podendo este ser comparado ou avaliado com base do

desempenho dos seus pares. Seu progresso só pode ser comparado com ele mesmo.

Levar os estudantes a exercer papel central no processo, devendo atuar

ativamente em sua própria aprendizagem.

Pensar um currículo interdisciplinar exige que o modelo de avaliação adotado também

seja adequado a essa proposta. Portanto, entendemos que a avaliação formativa, como

metodologia de trabalho, valoriza todas as etapas da construção do conhecimento. Não

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27

se caracteriza por um caráter punitivo ou de simples verificação da aprendizagem, ela é

mais do que isso; é um processo que leva o estudante a compreender o seu erro ou

mesmo o seu acerto com vistas a aprimorar o seu conhecimento com a possibilidade de

rever sua avaliação e refazê-la quando necessário e permite ao estudante uma maior

compreensão do processo avaliativo, a partir do momento em que ele tem diferentes

oportunidades de revisitar a sua avaliação (Hoffmann, 2000).

Resumo dos Formatos de Avaliação dos estudantes do Curso de Farmácia

1. Avaliação Continuada Integrada (ACI): corresponde a um processo de avaliação

que pretende integrar as habilidades cognitivas, psicomotoras, atitudinais/afetivas

adquiridas pelo estudante nos diferentes cenários de aprendizagem. É realizada a partir

da elaboração de um Portfólio formativo e reflexivo elaborado nos componentes

curriculares: Núcleo de Atividades Integradas (NAI) e Áreas de Aprofundamento e

Pesquisa (AAP).

Portfólio

O que é?

“Se constitui numa compilação de vários trabalhos produzidos e colecionados durante a

experiência universitária do estudante, juntamente com ensaios auto-reflexivos escritos

especialmente para o portfólio. Os trabalhos são usados para demonstrar habilidades

específicas, competências e valores que sejam consistentes com as metas e os objetivos

do programa e da universidade” (Dey e Fenty, 1997).

O portfólio é um dos procedimentos de avaliação condizentes com a avaliação

formativa e contempla três princípios básicos:

• A avaliação como um processo em desenvolvimento;

• A participação ativa dos estudantes nesse processo, no sentido de que aprendam

a identificar e revelar o que sabem e o que ainda não sabem;

• A reflexão do estudante sobre sua aprendizagem (Villas Boas, 2006).

O portfólio deverá conter:

A. Auto-avaliação do estudante: possibilita a reflexão do estudante sobre a construção

do seu conhecimento no seu dia a dia, levando-o a lidar com seus limites e conquistas,

motivando a auto-superação e crescimento continuado;

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B. Trajetória de toda a construção do período: narrativa do processo de construção

da aprendizagem no interior das disciplinas;

C. Interdisciplinaridade: relacionar os conteúdos das disciplinas do período;

D. Projeto de Final de Período desenvolvido no NAI: Produção de um artigo e/ou

apresentação do projeto.

E. Avaliação do Período e do Curso.

Avaliação do portfólio

A avaliação do portfólio seguirá os seguintes critérios:

• Clareza e coerência no texto escrito;

• Capacidade de relatar e refletir sobre os fatos ocorridos nos diversos cenários;

• Capacidade de refletir criticamente sobre as situações-problemas do projeto a ser

desenvolvido;

• Capacidade de demonstrar através das sínteses a relação entre os conteúdos

(interdisciplinaridade);

• Capacidade de propor idéias de intervenção na realidade;

Importa ressaltar que a nota atribuída ao portfólio será dada com base no seu conteúdo a

partir dos critérios pré-estabelecidos e não apenas na sua entrega ou não. Esses critérios,

assim como o formato do portfólio, são entregues pelo orientador acadêmico no início

do semestre.

Objetivos do Portfólio

Os objetivos majoritários de sua realização são o desenvolvimento individual da

capacidade de reflexão sobre a prática e o desenvolvimento da capacidade de, a partir

desta, articular conhecimentos teóricos e aplicar/intervir no processo de trabalho,

completando o circuito da construção de conhecimento. Ainda, através deste

instrumento, podem ser fortalecidas as habilidades de análise, síntese, expressão escrita,

criatividade e busca autônoma do conhecimento pelo estudante, além da permeabilidade

à detecção de pontos com relação ao seu processo de aprendizagem e sua real

efetividade.

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O portfólio prevê o enfoque na sistematização dos conteúdos, na construção das

competências e na reflexão dos processos de aprendizagem.

A cada período, o estudante vai acrescentando novos relatos da sua trajetória acadêmica

e do seu processo de formação profissional. Pode anexar produções como artigos,

trabalhos apresentados em eventos científicos, fotos de atividades acadêmicas, etc.

Orientação Acadêmica

Todo o processo de construção do portfólio realizado pelos estudantes é dinamizado e

orientado através do processo de Orientação Acadêmica, que é uma atividade

desenvolvida pelos docentes na qual se estabelece uma maior interação entre estudante e

professor, propiciando a participação efetiva de ambos na vida acadêmica.

O professor orientador é responsável por acompanhar um grupo de dez estudantes

matriculados no curso, no sentido de promover a integração dos mesmos com a vida

universitária.

A orientação acadêmica é contínua ao longo do período e tem a função de estimular a

capacidade de iniciativa do estudante de forma que o mesmo possa sentir-se responsável

e mais autônomo em relação às decisões sobre sua vida acadêmica.

Cabe ao orientador a correção dos Portfólios do grupo de estudantes que ficar

responsável. As reuniões dos orientadores acadêmicos com o grupo de estudantes

deverão ocorrer pelo menos uma vez por semana, no horário da componente curricular

Áreas de Aprofundamento e Pesquisa (AAP).

2. Avaliação Continuada Escrita e Prática – avaliação realizada nas disciplinas. Essas

avaliações serão realizadas ao longo do período.

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XII. CRITÉRIOS DE APROVAÇÃO DISCENTE

Súmula do Anexo nº 01/2008 ao Regimento Geral do UNIFESO, aprovado pelo Parecer

CEPE nº 09/08 e Resolução do CAS nº 08/08.

Do Registro Acadêmico das Avaliações de Desempenho Discente no Curso de

Graduação em Farmácia

1. Frequência Mínima Obrigatória de 75%.

2. Não há abono de falta – afastamento só para tratamento especial*.

3. Notas e conceitos – de 0 (zero) a 10 (dez).

4. Mínimo para aprovação – 6 (seis) de média.

5. Periodicidade – três registros, sendo aferidos: [1ª avaliação + 2ª avaliação + nota do

portfólio]/3

6. Recuperação – é a terceira avaliação e última, com nota 6 (seis) para promoção.

7. Dependência – em até 2 (duas) disciplinas pode progredir. Mais de 2, o estudante é

reprovado.

8. Reprovação de Dependência – deve repetir a disciplina em horário regular do curso.

9. Segunda chamada é realizada entre a 2ª e 3ª avaliação, em calendário próprio.

10. Comentário de questões – 1ª revisão de prova feita pelo professor em sala de aula. A

2ª revisão é concedida ao estudante que requerê-la no Protocolo, devendo ser realizada

pelo professor junto com o estudante.

Quadro de Promoção no Curso de Graduação em Farmácia

Média Freqüência Resultado

[1ª aval. + 2ª aval. +

Portfólio]/3 = 6 a 10

Igual ou maior a 75% Aprovado

[1ª aval. + 2ª aval. +

Portfólio]/3 = 0 a 10

Menor que 75% Reprovado por falta

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[1ª aval. + 2ª aval. +

Portfólio]/3 ≥ 4,00

Igual ou maior que 75% 3ª avaliação (resgate)

3ª avaliação – nota 6 (seis) ou

maior

Igual ou maior que 75% Aprovado

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XIII. CALENDÁRIO

CALENDÁRIO DO CCS PARA O 2º SEMESTRE DE 2010

MÊS S T Q Q S S

AGOSTO

02 03 04 05 06 07

09 10 11 12 13 14

16 17 18 19 20 21

23 24 25 26 27 28

30 31

SETEMBRO

01 02 03 04

06 F 08 09 10 11

13 14 15 16 17 18

20 21 22 23 24 25

27 28 29 30

OUTUBRO

01 02

04 05 06 07 08 09

11 F 13 14 15 16

18 19 20 21 22 23

25 26 27 28 29 30

NOVEMBRO

01 F 03 04 05 06

08 09 10 11 12 13

F 16 17 18 19 F

22 23 24 25 26 27

29 30

DEZEMBRO

01 02 03 04

06 07 08 09 10 11

13 14 15 16 17 18

20 21

Início do Período Letivo

1ª Avaliação- 20 setembro/ 02outubro

2ª Avaliação- 16novembro /27 novembro

2ª Chamada- 29 novembro /04dezembro

3ª Avaliação - 06 dezembro/ 11dezembro

Limites para lançamento de notas – 14 dezembro

Teste de Progresso 07 outubro

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XIV. SECRETARIA GERAL DE ENSINO (SEGEN)

A SEGEN é o órgão responsável pelos registros acadêmicos e de diplomas, arquivo,

correspondência, escrituração e atendimento ao público.

Funciona nos campi Sede: de segunda a sexta-feira das 08:00h às 21:00h, e no sábado

das 08:00h às 14:00; Quinta do Paraíso: de segunda a sexta-feira das 08:30h às 20:30h;

FESO Pro Arte: de segunda a sexta-feira das 18:00h às 21:00h; e Hospital das Clínicas

de Teresópolis Costantino Ottaviano (HCTCO) das 08:00h às 18:00h.

Todos os atos e procedimentos acadêmicos estão fundamentados no Estatuto do

UNIFESO, aprovado pela Resolução 17/06/CAS e Regimento Geral do UNIFESO,

aprovado pela Resolução 20/07/CAS e no Regimento Interno da SEGEN, aprovado pela

Resolução nº 07/09.

Informações gerais para primeiro semestre de 2010:

1 Do Calendário Geral (RG, art. 150)

Atividades Datas

Início das aulas 02/08/2010

Isenção de disciplinas 16/08/2010

Prazo de validade de declarações de

conclusão de ensino médio 16/08/2010

Religamentos e reingresso 16/08/2010

Prazo para trancamento (2/3 do período) 29/10/2010

Término das atividades 21/12/2010

Nº de dias letivos 100

Observação: Há em separado, por curso, o calendário de atividades avaliatórias.

2 Dos processos seletivos (RG, art. 156)

A admissão para todos os cursos e programas no UNIFESO é realizada por processos

seletivos que são regulamentados por editais específicos, aprovados pelo CEPE e

divulgados à comunidade.

São procedimentos utilizados para a seleção o exame do ENEM (Exame Nacional do

Ensino Médio), a prova e redação aprovatória; a redação aprovatória e a análise

curricular do desempenho no Ensino Médio.

3 Do ingresso e matrícula nos cursos (RG, art. 170)

Após a avaliação de aptidão do candidato realizada pelo processo seletivo, o ingresso é

regulamentado pelo ato formal de matrícula, ficando assim o candidato vinculado ao

UNIFESO.

3.1 Da identidade estudantil

A identidade escolar e o crachá devem ser solicitados pelo estudante e atualizados com

o selo anual na SEGEN, conforme o sistema de matrícula, no ato da inscrição no

período. Ela é importante para o acesso às instalações da instituição, sendo sua

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apresentação obrigatória em setores como as bibliotecas, o Hospital das Clínicas de

Teresópolis Costantino Ottaviano (HCTCO), as Clínicas-Escolas de Fisioterapia,

Medicina Veterinária e Odontologia, as Unidades Básicas de Saúde e o Núcleo de

Prática Jurídica.

3.2 Do trancamento de matrícula (RG, art. 179)

É o direito do estudante de interromper temporariamente seus estudos, mantendo o

vínculo com a instituição e seu direito de retorno.

Procedimentos a serem observados: estar em dia com suas obrigações financeiras,

obedecer o prazo previsto no calendário ( até dos terços do período cursado); ter até

quatro semestres consecutivos ou oito semestres intercalados de afastamento.

3.3 Do cancelamento de matrícula (RG, art. 180)

É ato da Direção de Centro de Ensino Pesquisa e Extensão, motivado por pedido do

interessado; não cumprimento de normas acadêmicas, como não renovação de inscrição

no período por dois semestres consecutivos; ter decorrido quatro semestres consecutivos

e oito semestres intercalados de trancamento; integralização do tempo máximo para

conclusão do curso; por não cumprimento de normas regimentais e apresentação de

documentação fraudulenta, constatada a qualquer momento.

O desligamento do estudante é oficializado por portaria de cancelamento da matrícula.

3.4 Do religamento de matrícula (RG, art. 184)

É o ato concedido ao estudante que interrompeu seu curso, desde que haja vaga; não

tenha ultrapassado quatro períodos letivos de afastamento ou o limite para

integralização.

O candidato deve obedecer as normas previstas em edital próprio, emitido a cada

semestre pela Reitoria.

3.5 Das transferências (ingresso) (RG, art. 188)

A transferência é o ato de passagem de um estudante de um curso para o outro

(transferência interna), ou de um estabelecimento para o outro (transferência externa).

Ambos os procedimentos obedecem ao edital próprio emitido semestralmente pela

Reitoria.

3.6 Das saídas por transferência (RG, art. 193)

A transferência é direito do estudante, podendo a qualquer época do período letivo

solicitá-la, desde que cumpra o Contrato de Prestação de Serviços Educacionais em

vigor na época de sua solicitação.

3.7 Da equivalência e aproveitamento de estudos (RG, art. 194)

O estudante que já tenha cursado disciplinas com aproveitamento e freqüência pode

requerer a análise de seu histórico escolar e conteúdo programático, os quais serão

analisados de acordo com os critérios dos Conselhos de Centro a que o curso é

vinculado.

3.8 Da freqüência (RG, art. 196)

Nos cursos regulares a freqüência é obrigatória a docente e discentes como garantia da

participação no processo ensino-aprendizagem, levando-se, contudo, em conta as

especificidades de modalidades metodológicas como a semi-presencial e atentando-se

para o não abono de faltas.

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Considera-se reprovado o aluno que não obtenha o mínimo de 75% de freqüência nas

atividades curriculares previstas no Calendário Geral. Nos estágios curriculares a

freqüência integral da carga horária é obrigatória. O estudante que tem necessidade

comprovada de afastamento deve certificar-se dos procedimentos para requerer o

tratamento especial.

3.9 Do Tratamento Especial (RG, art. 203)

“Tratamento Especial” é um regime de ensino concedido ao estudante impedido de

freqüentar as aulas devido a condições específicas alheias à sua vontade, motivadas por

enfermidades ou situações que tenham amparo legal.

São condições em que pode ser concedido o Tratamento Especial:

Doença grave e prolongada do estudante;

Doença aguda prolongada grave ou terminal em parentes de primeiro grau

(ascendentes e descendestes), por período analisado pelo Conselho de Centro, para

que não haja comprometimento pedagógico com o afastamento;

Falecimento de parentes de primeiro grau;

Gestação, pelo período de 120 dias, podendo ser concedido a partir do oitavo mês;

Prestação de Serviço Militar ou convocação pelo Poder Judiciário, excetuado o

exercício profissional nas Forças Armadas ou no Judiciário;

Participação em eventos estudantis, como congressos, jornadas, simpósios,

submetida á análise prévia do Coordenador do Curso.

Caso o estudante se encontre numa das condições relacionadas, deverá ele próprio, um

familiar ou procurador constituído, preencher o requerimento e dar entrada no Protocolo

da SEGEN, anexando a respectiva comprovação, no prazo de até 10 dias úteis contado a

partir do afastamento.

Observe-se que não há abono de falta no ensino superior. O limite de faltas é de 25%

nas atividades curriculares previstas, este controle o próprio estudante deve fazê-lo.

São documentos comprobatórios:

Para casos de doenças do estudante ou parentes, deve ser apresentado o atestado do

médico que assiste o paciente, informando sua condição de saúde e o período

necessário de afastamento. Nos casos de doença de parentes, a documentação será

avaliada no Conselho de Centro.

Para casos de falecimento de parente de primeiro grau, deve ser apresentada cópia

da certidão de óbito;

Para caso de gestação, deve ser apresentado o atestado médico;

Para convocações de Serviço Militar e do Poder Judiciário, deve ser apresentado o

comprovante expedido pelo órgão competente;

Para participar de jogos universitários e eventos estudantis, o estudante deve

solicitar no Protocolo, por requerimento, a autorização prévia da Coordenação do

Curso. Após o evento, deve apresentar, em até 10 dias úteis, o comprovante da

participação, também por meio do Protocolo.

O estudante do ciclo de internato em estágio supervisionado de final de curso pode

usufruir do Tratamento Especial, mas não fica isento de após o término do período

concedido, cumprir a carga horária e as atividades avaliadas do curso.

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A análise inicial da documentação protocolada será feita pela SEGEN, depois

encaminhada à Coordenação do Curso para a decisão final ou ao Conselho de Centro,

em caráter de recurso. No caso dos cursos com regime seriado e disciplinar, sendo o

requerimento deferido, a SEGEN comunicará a cada professor responsável para que

formalize o programa de avaliação a que o estudante tem direito, respeitados os prazos

garantidos pela condição de Tratamento Especial. No caso do curso com regime de

módulos e atividade, cabe ao Coordenador formular o programa que for possível ser

cumprido legalmente.

Observação

O estudante deve tomar ciência dos atos e procedimentos regulamentares do

UNIFESO.

Esteja atento aos quadros de aviso junto ao Protocolo Geral e procure sempre a

Secretaria Geral de Ensino para qualquer informação.

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XV. SISTEMA INTEGRADO DE BIBLIOTECAS DO UNIFESO – SIB UNIFESO

O SIB UNIFESO é composto por cinco bibliotecas, com o objetivo de apoiar

plenamente as atividades de ensino, pesquisa e extensão e são distribuídas da seguinte

forma:

Biblioteca Central Giorgio Mazzantinni – Campus Sede

Av. Alberto Torres, 111 – Alto

Horário de funcionamento: 2ª a 6ª, das 08:00h às 22:00h / Sábados, das 08:00h às

12:00h

Biblioteca Setorial Campus Quinta do Paraíso

Estrada da Prata, s/nº - Prata

Horário de funcionamento: 2ª a 6ª, das 08:00h às 22:00h / Sábados, das 08:00h às

12:00h

Biblioteca Setorial Campus FESO Pro Arte

Rua Gonçalo de Castro, nº 85 – Alto

Horário de funcionamento: 2ª a 6ª, das 13:00h às 22:00h

Biblioteca Setorial do Hospital das Clínicas de Teresópolis Costantino Ottaviano

(HCTCO)

Av. Delfim Moreira, nº 2211 – Vale do Paraíso

Horário de funcionamento: 2ª a 6ª, das 08:00h às 17:00h

Biblioteca do Centro Educacional Serra dos Órgãos (CESO)

Av. Alberto Torres, 111 – Alto

Horário de funcionamento: 2ª a 6ª, das 08:00h às 17:30h

Os estudantes do UNIFESO são cadastrados automaticamente nas bibliotecas através

dos dados acadêmicos informados na Secretaria Geral de Ensino (SEGEN) no ato da

matrícula. Para utilizarem os serviços oferecidos deverão apresentar o cartão de usuário,

fornecido pela própria SEGEN ou RG (enquanto não receberem o cartão).

A biblioteca disponibiliza gratuitamente serviço de guarda-volumes durante a

permanência do usuário nas bibliotecas. É permitido somente portar objetos de mão

considerados necessários às atividades de estudo e pesquisa.

Os estudantes têm acesso livre às estantes de livros (exceto no Campus FESO Pro Arte)

e todo o conteúdo do acervo pode ser consultado on-line através do site institucional,

inclusive os sumários das assinaturas correntes de periódicos. A consulta está disponível

no endereço http://www.feso.br/unifeso/biblioteca/bibliotecas.html, onde também

poderá ser efetuada reserva das publicações que não estejam disponíveis na biblioteca.

As obras que não possuem tarja vermelha poderão ser levadas para empréstimo

domiciliar, pelo prazo de sete dias. As publicações identificadas com tarja vermelha e

periódica (revistas) são destinadas apenas para consulta local.

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De acordo com portaria expedida pela reitoria, será cobrada multa a todos os usuários

do sistema de bibliotecas, para cada dia de atraso nas devoluções, incluídos sábados,

domingos e feriados. As multas deverão ser pagas na tesouraria.

A fotocópia é oferecida aos usuários para trechos de livros e revistas para uso próprio

nos termos definidos pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.

As solicitações deverão ser feitas junto às bibliotecas, mediante requisição e pagamento

do valor correspondente na tesouraria, respeitando-se o prazo de 24 horas para entrega.

Contamos com os serviços de comutação bibliográfica, oferecidos pelos programas

COMUT e SCAD, que facilitam o acesso a documentos (artigos de periódicos, teses,

partes de livros e anais de eventos) existentes em outras instituições de ensino superior

do país e do exterior. Os pedidos de fotocópias serão cobrados de acordo com os valores

definidos pelas instituições provedoras.

As salas de estudo em grupo não são destinadas a estudos individuais e só poderão ser

reservadas, com antecedência de 24 horas, para utilização dos equipamentos de áudio e

vídeo.

A normalização de trabalhos e referências, além da confecção de fichas catalográficas é

mais um serviço oferecido pela Biblioteca Central. Este serviço é solicitado diariamente

pelos graduandos e professores, e a orientação é feita de forma individualizada. Desta

forma, é necessário agendamento prévio no Setor de Periódicos da Biblioteca.

A biblioteca é um espaço de ensino e aprendizagem, e com foco neste objetivo os

funcionários estão disponíveis para orientar nas pesquisas e proporcionar meios que

facilitem o desenvolvimento acadêmico. Para isto, solicita-se que algumas normas de

funcionamento sejam observadas, como o silêncio, não fumar, não ingerir bebidas e

alimentos e não utilizar telefone celular nas dependências das bibliotecas.

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XVI. TESOURARIA

Campus Sede

Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 08:30h às 21:00h.

Principais serviços prestados:

Recebimento de impressões;

Recebimento de fotocópia;

Recebimento de multa de biblioteca;

Recebimentos de taxas de requerimentos com diversas finalidades (trancamento,

cancelamento, transferência, solicitação de histórico, etc.);

Recebimento de taxas de diplomas;

Recebimento de mensalidades, após trinta dias do vencimento.

Campus Quinta do Paraíso

Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 08:00h às 20:45h.

Principais serviços prestados:

Recebimento de impressões;

Recebimento de fotocópia;

Recebimento de multa de biblioteca;

Recebimentos de taxas de requerimentos com diversas finalidades (trancamento,

cancelamento, transferência, solicitação de histórico, etc.);

Recebimento de taxas de diplomas.

Campus FESO Pro Arte

Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 10:30h às 13:30h e das 13:30h

às 20:30h.

Principais serviços prestados:

Recebimento de impressões;

Recebimento de fotocópia;

Recebimento de multa de biblioteca;

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Recebimentos de taxas de requerimentos com diversas finalidades (trancamento,

cancelamento, transferência, solicitação de histórico, etc.);

Recebimento de taxas de diplomas.

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XVII. NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO (NAPP)

O UNIFESO procura desenvolver em seus cursos de graduação uma educação voltada

para o crescimento da pessoa como um todo, mediante o cultivo não só do intelecto e da

competência prática, mas também das disposições afetivas relacionadas à ética, aos

aspectos emocionais e sociais. Acreditamos que os estudantes devem ver no Campus

Universitário um lugar onde possam enriquecer sua bagagem cognitiva e cultural

através dos estudos e do convívio.

Para isso, procuramos influenciar nossos estudantes de várias formas: desenvolvendo

programas acadêmicos; promovendo atividades intelectuais e culturais; possibilitando o

encontro de pessoas que passam a conviver e aprender, umas com as outras, nas

conversas e interações no ambiente acadêmico.

Nos cursos de graduação do UNIFESO, são observados dois padrões de matrícula: cerca

de 45% de estudantes tradicionais, os mais jovens, que ingressam no ensino superior

logo após o término do 2º grau ou no máximo até os 23 anos; cerca de 55% de

estudantes não tradicionais, os mais velhos, que ingressam no ensino superior a partir

dos 24 anos.

Em ambas as situações os estudantes costumam se deparar com dificuldades que podem

ter conseqüências em seu aprendizado e no desempenho acadêmico. Os tradicionais no

desenvolvimento de uma nova forma de estudar, diferente daquela utilizada no Ensino

Médio; os não tradicionais pelo intervalo ocorrido entre o término do Ensino Médio e a

inserção no ensino superior, dificultando a construção de uma rotina de estudos,

principalmente no primeiro ano.

Tendo em vista a superação dessas dificuldades e o desenvolvimento intelectual/afetivo,

o UNIFESO oferece aos estudantes uma estrutura de apoio acadêmico, o Núcleo de

Apoio Psicopedagógico (NAPP), visando o estímulo ao crescimento intelectual, moral e

emocional para que possam ampliar suas habilidades em um quadro mais maduro de

referências, com base em valores humanos.

Por esse motivo, o NAPP tem como principal objetivo prestar um serviço de caráter

preventivo-assistencial, voltado aos estudantes em suas demandas psicológicas e/ou

psicopedagógicas. Acreditamos que oferecendo ao estudante, desde seu ingresso, um

suporte a partir de suas características e potencialidades possamos apoiá-lo em seu

desenvolvimento pessoal e acadêmico ao longo do curso. Desta forma é possível

prevenir crises, superar dificuldades, desenvolver recursos e capacidade pessoais,

propiciando condições de maior segurança e integração a quem ingressa no mundo

adulto e profissional.

Campus Sede

Prédio Renascimento, Sala 17

Telefones: (21) 2641-7025 / 2641-7050

E-mail: [email protected]

Horário de atendimento: diariamente, das 09:00h às 21:00h

Campus Fazenda Quinta do Paraíso

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Horário de atendimento: quarta-feira (das 09:00h às 12:00h) e quinta-feira (das 18:00h

às 21:00h)

Campus FESO Pro Arte

Segundo andar

Horário de atendimento: quinta-feira (das 18:00h às 21:00h)

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XVIII. ANEXO I

CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO E VALIDAÇÃO DE CARGA HORÁRIA PARA ATIVIDADE CURRICULAR COMPLEMENTAR LIVRE

CRITÉRIOS ATIVIDADE CRITÉRIO DE VALIDAÇÃO

DOCUMENTO COMPROBATÓRIO

Capacitação Participação em congressos, palestras, conferências e Seminários.

Por hora Certificado de participação

Participação em cursos de extensão Por hora Certificado de participação

Participação em eventos do curso Por hora Certificado de participação

Análise de filmes relacionados à área de formação Por hora Relatório

Participação como ouvinte em bancas de monografia, dissertação e/ou teses.

Por hora Relatório com assinatura do presidente da Banca

Disciplina cursada que não faça parte da matriz curricular do curso

Disciplina 30 h/a = 10 h Disciplina 36 h/a = 12 h Disciplina 60 h/a = 20 h Disciplina 72 h/a = 30 h

Histórico Escolar e plano de ensino da disciplina

Produção Científica I Produção de artigo científico (individual)

Cada atividade equivale a 18 horas

Artigo Científico

Produção de artigo científico (co-autoria)

Cada atividade equivale a 12 horas

Artigo Científico

Artigo científico publicado em site (individual) Cada atividade equivale a 18 horas

Artigo Científico e endereço do site

Artigo científico publicado em site (co-autoria) Cada atividade equivale a 12 horas

Artigo Científico e endereço do site

Artigo publicado em revista científica e/ou livro (individual)

Cada atividade equivale a 36 horas

Fotocópia do artigo publicado

Artigo publicado em revista científica e/ou livro (co-autoria)

Cada atividade equivale a 24 horas

Fotocópia do artigo publicado

Produção Científica II Produção/Elaboração de textos de divulgação científica em jornal acadêmico em diferentes mídias

Cada atividade (lauda) equivale a 1 hora

Impressão do material publicado e endereço do site

Produção Científica III

Apresentação de trabalhos em eventos científicos (Fórum, Congresso etc.)

Cada atividade equivale a 36 horas

Certificado de participação

Participação em projetos de iniciação e pesquisa científicas

Semestre equivale a 36 horas

Certificado de participação

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Participação em concursos de monografia Cada participação equivale a 18 horas

Certificado de participação e fotocópia da monografia

Premiação em concursos de monografia Cada participação equivale a 36 horas

Certificado de premiação e fotocópia da monografia

Atividades

relacionadas à Práxis

Exercício de monitoria Semestre equivale a 36 horas

Certificado de participação

Realização de estágio não obrigatório Semestre equivale a 72 horas

Certificado de participação

Participação em Projetos de Extensão Semestre equivale a 72 horas

Declaração de participação

Participação na organização de eventos científicos Semestre equivale a 72 horas

Declaração

Representação estudantil (Diretório e Centro Acadêmico)

Semestre equivale a 36 horas

Relatório das atividades realizadas no semestre com anuência do Coordenador de Curso

Atividades Humanísticas

Voluntariado Por hora Declaração da Instituição em papel timbrado e assinado pelo responsável

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XIX. REFERÊNCIAS

ALMEIDA, M J; LEITE, P.H.P. Manual geral do estudante. Londrina: UEL, 2007.

ANASTASIOU, L.G.C. Processos de Ensinagem na Universidade: pressupostos para as

estratégias de trabalho em aula. Jonville: UNIVILLE, 2003.

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM

FARMÁCIA, 2002, Conselho Nacional de Educação, Câmara de Educação Superior nº.

2 de 19 de fevereiro de 2002.

FESO. Fundação Educacional Serra dos Órgãos - Projeto Político-Pedagógico

Institucional – PPPI, Teresópolis, 2006.

FESO. Fundação Educacional Serra dos Órgãos - Projeto Político-Pedagógico do Curso

de Graduação em Farmácia, Teresópolis, 2006.

FESO. Fundação Educacional Serra dos Órgãos. Centro de Ciências da Saúde. Projetos

do Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional Superior em Saúde

(Pró-Saúde). Teresópolis, 2005.

HENRIQUES, R.L.M. (et alls) Cenários de aprendizagem: intersecção entre os mundos

do trabalho e da formação. In: Pinheiro, R., Ceccim, R., Mattos, R. A. Ensinar saúde: a

integralidade e o SUS nos cursos de graduação na área da saúde. Rio de Janeiro:

IMS/Abrasco, 2005.

HOFFMANN, J. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação,

2001.

MARINS, J.J.N. (et alls) Educação Médica em transformação: instrumentos para a

construção de novas realidades. São Paulo: Editora Hucitec, 2004.

VILLAS BOAS, B. M. F. – Portfólio, avaliação e trabalho pedagógico – Campinas, SP,

2004.

"Se procurar bem você acaba encontrando

Não a explicação (duvidosa) da vida

Mas a poesia (inexplicável) da vida."

Carlos Drummond de Andrade

Poeta Brasileiro e Graduado em Farmácia no ano de 1925.