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2 mil anos podem estar errados? Introdução Muitos dizem que o cristianismo tem 2 mil anos, e que, portanto suas práticas não podem estar equivocadas. Outros argumentam que a maioria da igrejas tem certas prática, e que não é possível que essa maioria esteja errada. Neste estudo analisaremos se esses argumentos têm fundamento, e se podemos julgar as práticas bíblicas com base na história. 1° pergunta O cristianismo tem mesmo 2 mil anos? Por Lroshdy (Luciano Oliveira) Resposta: Não! Alguns afirmam que o cristianismo tem 2 mil anos como base para defender suas práticas ant- bíblicas . Isso tem fundamento? Mais importante: Qual é a igreja original? Somente analisando a história podemos encontra esta resposta! Conheçamos agora as principais cisma. Principais cismas cristãs Oque é uma Cisma? • Uma cisma é uma separação de uma pessoa ou grupo de pessoas do seio de uma organização ou movimento, geralmente religioso. • Dicionário Houaiss, verbete "cisma". O termo costuma referir-se a uma divisão que acontece no âmbito de um corpo religioso, com organização e hierarquia definidas. Século 1: Os seguidores de Yehoshua (Yeshua) são orientados pela liderança Yahadút (judaica) em Yerushalayim, até a destruição de romayia (Roma). Surgem diversas disputas de liderança. Século 4: Constantino (adorador do deus sol) organiza o cristianismo Oficial, e marginalizar grupos discordantes, Inclusive os chamados, Yehudim Natsrim (Judeus nazarenos). Século 5: Cisma entre Roma e a igreja do oriente, devido à discórdia da trindade, natureza de Yeshua, e status de Mirian enquanto “mãe do eterno”. Século 11: Racha entra a igreja do leste (catolicismo ortodoxo do leste) e a igreja do ocidente (catolicismo Romano), devido à autoridade papal. Séculos 12 a15: Varias tentativas de Reforma são frustradas. Formação da igreja Hussita. Grupos remanescentes posteriormente se ajuntaram à Reforma. Século 16:

2 MIL ANOS PODEM ESTAR ERRADOS

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Racha entra a igreja do leste (catolicismo ortodoxo do leste) e a igreja do ocidente (catolicismo Romano), devido à autoridade papal. Cisma entre Roma e a igreja do oriente, devido à discórdia da trindade, natureza de Yeshua, e status de Mirian enquanto “mãe do eterno”. Varias tentativas de Reforma são frustradas. Formação da igreja Hussita. Grupos remanescentes posteriormente se ajuntaram à Reforma. O cristianismo tem mesmo 2 mil anos? Por Lroshdy (Luciano Oliveira) 1° pergunta

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2 mil anos podem estar errados? Introdução Muitos dizem que o cristianismo tem 2 mil anos, e que, portanto suas práticas não podem estar equivocadas. Outros argumentam que a maioria da igrejas tem certas prática, e que não é possível que essa maioria esteja errada. Neste estudo analisaremos se esses argumentos têm fundamento, e se podemos julgar as práticas bíblicas com base na história. 1° pergunta O cristianismo tem mesmo 2 mil anos? Por Lroshdy (Luciano Oliveira) Resposta: Não! Alguns afirmam que o cristianismo tem 2 mil anos como base para defender suas práticas ant-bíblicas . Isso tem fundamento? Mais importante: Qual é a igreja original? Somente analisando a história podemos encontra esta resposta! Conheçamos agora as principais cisma. Principais cismas cristãs Oque é uma Cisma? • Uma cisma é uma separação de uma pessoa ou grupo de pessoas do seio de uma organização ou movimento, geralmente religioso. • Dicionário Houaiss, verbete "cisma". O termo costuma referir-se a uma divisão que acontece no âmbito de um corpo religioso, com organização e hierarquia definidas. Século 1: Os seguidores de Yehoshua (Yeshua) são orientados pela liderança Yahadút (judaica) em Yerushalayim, até a destruição de romayia (Roma). Surgem diversas disputas de liderança. Século 4: Constantino (adorador do deus sol) organiza o cristianismo Oficial, e marginalizar grupos discordantes, Inclusive os chamados, Yehudim Natsrim (Judeus nazarenos). Século 5: Cisma entre Roma e a igreja do oriente, devido à discórdia da trindade, natureza de Yeshua, e status de Mirian enquanto “mãe do eterno”. Século 11: Racha entra a igreja do leste (catolicismo ortodoxo do leste) e a igreja do ocidente (catolicismo Romano), devido à autoridade papal. Séculos 12 a15: Varias tentativas de Reforma são frustradas. Formação da igreja Hussita. Grupos remanescentes posteriormente se ajuntaram à Reforma. Século 16:

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Reforma protestante. Inicio da igreja Luterana, anglicana, Ana batista ( hoj fun. Menonita), e outro movimento como o Calvinismo. Século 17: Racha na Igreja anglicana de Amsterdã dá inicio a Igreja Batista. Século 18: Racha na igreja Anglicana na Inglaterra dá início à Igreja Metodista. Origem na Escócia da Igreja Presbiteriana. Séculos 19 a 20: Origem da Igreja Adventista. Inicio do movimento pentecostal. Origem da assembléia de Deus. [ou melhor, dizer assembléia de Zeus]. Século 20: Inicio do movimento carismático. Origem das Igrejas protestantes Renomadas, e da Igreja católica Carismática. Século 20 (final): Inicio do movimento Neopentecostal nos EUA, e de um sem-número de igrejas não-denominacionais. Qual é a “Igreja original”? Depende de quem responde! Como podemos ver, não existe “um” cristianismo, e sim vários grupos cristãos. Alguns alegam que a “Igreja Invisível” tem 2 mil anos. Mas, historicamente não tem como saber a teologia e a pratica dessa “Igreja Invisível” Conclusões Desde o século 2, não existe uniformidade de teologia e praticas. Muitos dos cisma e excomunhões foram feito pelo poder do estado romano. E é muito subjetivo dizer que um grupo tem 2 mil anos. Depende de que lado se está no cisma. 2° pergunta As praticas cristã te 2 mil anos? Por Lroshdy Resposta: Impossível Muitos afirmam que apesar das cismas, existe um “conjunto de práticas que é preservado.” O problema desta Alegação não tem fundamento visto que! 1° As igrejas cristãs divergem: 2° Nos rituais de culto, enormemente. 3° Na formação e ordenação de autoridades eclesiásticas. 4° No cânon das escrituras. 5°No entendimento sobre o Mashiach (messias). 6°No entendimento sobre a autoridade da Igreja. 7°Nos sacramentos. 8°Na relação com outros grupos cristãos. 9° Na definição e praticas de dons espirituais. 10°No entendimento do que são as leis do eterno. As igrejas divergem até mesmo em coisas fundamentais, como salvação! Catolicismo Romano: salvação é por graça e por obras, depende de sacramentos, e pode ser perdida. A fé salvífica depende também de reconhecer o Jesus como senhor. Catolicismo ortodoxo: A salvação é por graça, depende de sacramentos, e pode ser perdida. A fé

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salvífica depende também de reconhecer o Jesus como senhor. Luteranos e Anglicanos clássicos: A salvação é por graça, depende do sacramento do batismo, e pode ser perdida. A fé salvífica depende também de reconhecer o Jesus como senhor. Protestantes calvinistas: A salvação é por graça irresistível e por isso não pode ser perdida, nem depende de sacramentos. A pessoa irresistivelmente reconhece o Jesus como senhor. Protestantes Arminianos: Salvação é por graça, pode ser perdida, e não depende de sacramentos. A fé salvífica depende também de reconhecer o Jesus como senhor. Protestantes da graça livre: Salvação é por graça, não pode ser perdida, nem depende de sacramento ou de obedecer ao Jesus como senhor. Alguns Neopentecostais: Além das posições clássicas, acrescentam ainda outros elementos como o falar em línguas, ser liberto do demônio ou dar o dizima como condições de salvação. Não a unidade no movimento. • Além disso, divergem também em assuntos como status de crianças e de não cristãos, céu, inferno, suposta existência de purgatório, etc. Conclusão: Há muito pouco de comum a todas as igrejas. Não existe um único distinto conjunto de práticas com 2 mil anos! 3° pergunta A Toráh é um novo modismo? Por Lroshdy Resposta: Não! Alguns afirmam que o cumprimento da Lei é um “novo modismo”, e que em 2 mil anos nunca se ouviu falar disso. O problema desta afirmação é que na realidade, todas as igrejas históricas concordam que a observância da lei do eterno é fundamental. A discordância está no que é a Lei, e não na necessidade de cumpri-la. Protestantismo: mas oque são boas obras? Somente aquelas que procedem da verdadeira fé, e são realizadas segundo a lei do eterno, e para sua glória; e não aqueles que são fundadas em nossas imaginações, ou nas instituições de homens. ( catecismo de Heidelberg) Catolicismo Romano: A lei do eterno confiada à Igreja é ensinada aos fiéis como um caminho de vida e de verdade. (Catecismo vaticano) Catolicismo ortodoxo: Que forma temos de discernir boas obras das ruins? Pela lei interior do eterno, ou testemunho de nossa consciência, e pela lei interior do eterno... Pela mão de Moisés. (Catecismo ortodoxo) A Toráh sempre foi cumprida, embora não totalmente por todos. Vejamos exemplos: Circuncisão: Praticadas até hoje pelas igrejas ortodoxas copta, Etíope, da Eritréia e algumas igrejas africanas. O Shabat (sábado): Praticada até hoje pela igreja ortodoxa Etíope, por diversas igrejas Orientais, por alguns dos pré- reformistas, e pós-reforma, pelos adventistas. Leis alimentícias: Praticada até hoje pela Igreja Ortodoxa Etíope, e pós reforma, pelos adventistas. Recomendadas por outras Igrejas ortodoxas. Festas bíblicas: Praticadas até pelo menos século 16, segundo testemunho do historiador Samuel Kohn. Varias destas festas bíblicas ainda são praticadas por grupos, embora com desvio doutrinário e datação, como Pessach ( páscoa) e Shevuot.( pentecoste) Diversos grupos cristãos também já abandonaram crenças de origem pagã. Exemplo: Natal: Diversas igrejas já abandonaram esta pratica pagã.

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Páscoa: Diversas igrejas ainda comemoram na data errada, mas já abdicaram do ovo e de outros elementos pagãos. Domingo: Diversas igrejas sabem da origem pagã do domingo, e estão resgatando a pratica do Shabat (sábado.) Trindade: O movimento Oneness pentecostal nos EUA deu origem a varias igrejas que não crêem na trindade. Nossa proposta é simples Abandonemos todas as prática pagãs. E adotemos todas as praticas bíblicas Judaicas . Não há nenhum modismo ou novidade em seguir a Toráh e a B’rit Hadashá. 4° Pergunta Devemos seguir a maioria? Resposta: Não! Mas porque não? Uma pessoa afirmou que guarda o domingo, porque a maioria o faz também, e que, portanto deve estar correto. O problema desse pensamento A maioria dos cristãos é católico romano. Devemos, por isso, venerar imagens? Normalmente, a pessoa se refere à maioria local, que é diferente da maioria global. Em termo de maioria local: A maioria dos cristãos da Etiópia segue leis alimentícias. A maioria dos cristãos no Egito se circuncida. Algumas cidades nos EUA são predominantes adventistas, e a maioria guarda o Shabat (sábado) Se Lutero e outros reformadores tivessem pensado na maioria, como você estaria hoje? Ser maioria não significa ter prática agradável ao eterno. Entre tanto, o Eterno não se agradou da maioria deles, razão porque ficaram prostrados no deserto. (1Cor 10:5) Não podemos colocar o social ou família acima de seguir Yeshua: Se alguém vier a mim, e não deixar a pai mãe, a mulher e filhos, a irmãos, e irmãs ainda também à própria vida, não pode ser meu discípulo. (Luc 14:26) Conclusão • A maioria é muito relativa. • A maioria dos cristãos é católica. • Os seguidores de Yeshua eram minoria. • A bíblia não se preocupa com a quantidade numérica. 5° Pergunta O Eterno prosperou? Resposta: Não! Muitos acham que o Eterno prosperou as igrejas (normalmente Evangélicas) e isso significa aprovação. O problema desse pensamento 1) A Bíblia diz que o caminho é estreito e cheio de perseguições: E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva a vida, e poucos há que a encontrem. (Mt 7:14) 2) O terno é paciente e misericordioso, mas nem por isso aprova: E toda a congregação dos que voltaram do cativeiro fizeram cabanas, e habitaram nas cabanas, porque nunca fizeram assim os filhos de Yisrael, desde os dias de Yehoshua (Josué) filho de Num, até aquele dia. (Ne 8:14-17) Yisrael passou quase mil anos em desobediência, e o Eterno foi paciente! Conclusões gerais Não existe um cristianismo de 2 mil anos. Não existe um conjunto único de práticas/crença de 2 mil anos. Toráh lei não é modismo, é todos concordam que alguma obediência é necessária.

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Praticamente todas as práticas da torá são encontradas ao longo das igrejas cristãs, embora não todas simultaneamente. Maioria é um conceito relativo, e muitas vezes usado equivocadamente pelos evangélicos, pois a maioria é católica. O Eterno nunca disse para seguirmos a maioria. Não devemos confundir a misericórdia do eterno com a sua aceitação. Voltemos para a Toráh e a B’rit Hadashá como única fonte de verdade! Lucyahno R. oliveira