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NT-MPE – Núcleo de Atendimento Tecnológico à MPE
Relatório Técnico Parcial n.º 133 813-205
RESUMO
Esse relatório técnico parcial, referente ao contrato SEE/CG n. 01/2013, apresenta
resultados do levantamento realizado com o propósito de avaliar o potencial de expansão
da participação do parque industrial paulista no fornecimento de máquinas, equipamentos
e componentes industriais para a cadeia produtiva de petróleo e gás.
A pesquisa tratou das dificuldades e gargalos, em especial os de caráter
tecnológico, identificados pelas empresas nos processos de produção de bens e
componentes industriais, levando em consideração a capacidade de atendimentos aos
requisitos técnicos, normas e processos de produção exigidos pelo setor de petróleo e
gás.
O levantamento de dados foi feito por meio de consulta direta a empresas sediadas
no Estado de São Paulo, identificadas por meio de contatos com órgãos de classe e
associações empresariais. A consulta foi realizada com base em um questionário,
especialmente preparado para este projeto, que foi aplicado a empresas associadas da
ABINEE, ABIMAQ e FIESP/ CIESP.
A sistematização e análise dos dados coletados aponta para a necessidade de
desenvolver ações que venham, futuramente, resultar em efetiva contribuição para a
melhoria do perfil tecnológico das empresas paulistas.
Paralelamente, foram realizados contatos com a Petrobras - Unidade de Operação
de Exploração e Produção da Baixada Santista, visando identificar a demanda por
fornecimento de bens e serviços, que serão requeridos nos próximos anos, para as
operações de produção petróleo e gás localizadas na Bacia de Santos.
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Relatório Técnico Parcial n.º 133 813-205
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 1
2. METODOLOGIA ...................................................................................................................... 2
3. OBJETIVO ............................................................................................................................... 5
4. ELABORAÇÃO DO QUESTIONÁRIO ..................................................................................... 6
5. LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES .................................................................................. 7
6. SISTEMATIZAÇÃO E ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES .......................................................... 9
6.1 PERGUNTA 1: PORTE DA EMPRESA ..................................................................................... 10
6.2 PERGUNTA 2: QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS PRODUTOS DA EMPRESA? ...................................... 12
6.3 PERGUNTA 3: EM QUAIS DOS SETORES ABAIXO OS SEUS PRODUTOS SE ENQUADRAM? .......... 12
6.4 PERGUNTA 4: A EMPRESA É FORNECEDORA DA CADEIA DA INDÚSTRIA DE PETRÓLEO E GÁS? . 17
6.5 PERGUNTA 5: A EMPRESA É FORNECEDORA DA PETROBRAS? .............................................. 17
6.6 PERGUNTA 6: NO CASO DE NÃO SER ATUALMENTE FORNECEDORA DA PETROBRAS, JÁ FOI NO
PASSADO? .................................................................................................................................. 18
6.7 PERGUNTA 7: QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS DIFICULDADES PARA PARTICIPAR DO SETOR DE P&G? ...........................................................................................................................................19
6.8 PERGUNTA 8: QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS GARGALOS REFERENTES À GESTÃO DO FLUXO
PRODUTIVO? ............................................................................................................................... 35
6.9 PERGUNTA 9: A EMPRESA EXPORTA SEUS PRODUTOS? ....................................................... 39
6.10 PERGUNTA 10: SE EXPORTA, CITE OS PRINCIPAIS PAÍSES PARA OS QUAIS EXPORTA ............... 40
6.11 PERGUNTA 11: GOSTARIA DE CONVERSAR COM O IPT SOBRE ALGUM TEMA ABORDADO NESTE
QUESTIONÁRIO? .......................................................................................................................... 41
7 ANÁLISE DE RESULTADOS POR PORTE DE EMPRESA .................................................. 42
7.1 EMPRESAS DE GRANDE PORTE .............................................................................................. 42
7.2 EMPRESAS DE MÉDIO PORTE ................................................................................................. 45
7.3 EMPRESAS DE PEQUENO PORTE ............................................................................................ 48
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................... 52
8.1 ANÁLISE DO QUESTIONÁRIO ....................................................................................... 52
8.2 PRODUTOS A SEREM ANALISADOS ...................................................................................... 54
8.3 CONTATOS ....................................................................................................................... 56
9 EQUIPE DE TRABALHO ....................................................................................................... 57
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ANEXO A CORRESPONDÊNCIA E QUESTIONÁRIO ............................................................................... 59
ANEXO B DEMANDA PETROBRAS ..................................................................................................... 63
ANEXO C RELAÇÃO DE EMPRESAS E RESPECTIVOS PRODUTOS......................................................... 66
ANEXO D DISTRIBUIÇÃO DE EMPRESAS POR SETOR ........................................................................... 78
ANEXO E MERCADOS INTERNACIONAIS ATINGIDOS PELAS EMPRESAS ................................................ 90
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Relatório Técnico Parcial n.º 133 813-205
Natureza do trabalho: Estudo da cadeia de fornecedores do Estado de São Paulo,
em petróleo e gás, visando integrar os principais
levantamentos de informações e identificar oportunidades
para maior inserção das micro, pequenas e médias
empresas paulistas.
Interessado: Subsecretaria de Petróleo e Gás da Secretaria de Energia do Estado
de São Paulo
1 INTRODUÇÃO
A descoberta de reservas de petróleo e gás na camada do Pré-Sal vem
transformando o cenário brasileiro de exploração e produção de petróleo e seus
derivados, tanto do ponto de vista econômico, pela perspectiva de elevado crescimento
da produção nacional, quanto pela oportunidade de estímulo à indústria nacional por
meio do desenvolvimento de equipamentos e novas tecnologias e do fortalecimento e
ampliação da cadeia de fornecedores de bens e serviços da indústria de petróleo e gás,
com o aumento da participação, principalmente, de micro, pequenas e médias empresas
brasileiras.
Na fase anterior do projeto foi realizado um estudo da cadeia de fornecedores da
indústria de petróleo e gás no Brasil, fundamentado em consulta e análise de documentos
existentes, que identificou os principais desafios e gargalos tecnológicos do setor. O
estudo contou com o apoio das principais entidades de classe, com foco nas empresas
paulistas, em especial as micro, pequenas e médias, fornecedoras ou que têm interesse
em fornecer para a cadeia da indústria de petróleo e gás,
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Relatório Técnico Parcial n.º 133 813-205
O objetivo da presente etapa de trabalho é identificar as principais dificuldades
enfrentadas por essas empresas, para se qualificarem como fornecedoras desse
complexo setor.
2. METODOLOGIA
2.1 METODOLOGIA DO PROJETO
A seguir apresenta-se a metodologia utilizada para desenvolver o conjunto de
etapas de trabalho constantes na proposta PB/SPG/002/2012.
a) Contatar órgãos competentes para a obtenção dos principais estudos e
respectivas atualizações sobre o setor de petróleo e gás, com foco na cadeia
de fornecimento, principalmente em relação às micro, pequenas e médias
empresas paulistas, para análise e sistematização dessa literatura;
b) Contatar operadora(s) e levantar, dentro do possível, a tipologia dos itens e dos
componentes que deverão ser adquiridos, nos próximos anos, mas que
poderiam, eventualmente, ser produzidos em território nacional e em especial
em São Paulo. Focalizar, em particular, os itens e componentes de maior
demanda, complexidade média e perspectiva de competitividade.
c) Contatar órgãos de classe, federação das indústrias e principais associações
setoriais, para obtenção de informações sobre o parque industrial paulista, com
foco nos itens e componentes demandados pela cadeia de petróleo e gás, e
também para indicação de empresas associadas, principalmente as micro,
pequenas e médias, fornecedoras de itens e componentes ou potenciais
fornecedoras com interesse em se integrarem à cadeia de fornecimento de
petróleo e gás.
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d) Elaborar questionário para levantar dados pertinentes aos objetivos do
presente trabalho, para encaminhamento às empresas associadas indicadas e
posteriormente, avaliar as informações prestadas nesses questionários;
e) Selecionar um grupo de empresas com avaliação preliminar favorável para
possíveis contatos telefônicos e eventualmente entrevistas presenciais, para
complementação dos dados obtidos.
f) Escolher, dentre as empresas paulistas selecionadas e após contatos
telefônicos e eventuais entrevistas, dois exemplos de itens e respectivos
componentes para análise, que visem ao aumento de conteúdo local;
g) Levantar, para os dois exemplos escolhidos, junto aos fornecedores,
fabricantes e/ou importadores dos itens e componentes, também os aspectos
de importância para a fabricação local, como dificuldades tecnológicas,
equipamentos, infraestrutura laboratorial, matérias primas, escala,
investimentos, etc.;
h) Realizar para os itens e respectivos componentes selecionados, uma análise
prospectiva buscando, quando for o caso, identificar oportunidades de
nacionalização, objetivando ampliar o conteúdo local. As oportunidades de
nacionalização estarão vinculadas à quantidade e qualidade de informações
obtidas e à autorização para contatos com entidades ou empresas terceiras
que possam eventualmente colaborar nessa análise. A questão tecnológica
pode envolver aspectos como inovação, desenvolvimento, adequação técnica
de produtos e respectivos processos, certificação, capacitação de pessoal,
infraestrutura laboratorial, investimentos, etc., de modo que na medida em que
forem supridos, resultem no aumento do índice da nacionalização desses
produtos;
i) Propor modelo metodológico na forma de piloto inicial, embasado no resultado
da análise dos dois exemplos aliada à capacitação e experiência específica do
IPT/NT-MPE na adequação de produtos para o setor de petróleo e gás;
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j) Elaborar relatórios parciais e final com resultados detalhados nas medições: 8.1
Relatório Técnico (R1), 8.2 Relatório Técnico (R2) e 8.3 Relatório Técnico Final
(RF).
2.2 METODOLOGIA DE TRABALHO ADOTADA PARA A REALIZAÇÃO DA PRESENTE ETAPA DO
PLANO DE TRABALHO
A seguir apresenta-se a metodologia utilizada para realizar o conjunto de
atividades referentes à segunda etapa do trabalho:
a) Elaborar questionário para levantar dados pertinentes aos objetivos do
presente trabalho, para encaminhamento às empresas associadas indicadas e
posteriormente, avaliar as informações prestadas nesses questionários;
b) Validar o questionário com a Secretaria de Energia;
c) Contatar principais órgãos de classe, federação das indústrias e principais
associações setoriais, para obtenção do cadastro de empresas, do setor de
petróleo e gás de suas respectivas entidades, ou para solicitação de apoio no
envio dos questionários para o levantamento de dados proposto;
d) Analisar a amostra de empresas respondentes, eliminando eventuais respostas
repetidas, considerando somente a resposta do responsável com cargo mais
alto da empresa, e desconsiderando as empresas respondentes de outros
estados, que tenham somente escritório de representação em São Paulo;
e) Elaborar gráficos e histogramas para as respostas do questionário,
segmentando a amostra de acordo com o porte das empresas, de modo a
facilitar a compreensão e análise dos resultados, e;
f) Analisar os gráficos e histogramas resultantes do levantamento.
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3. OBJETIVO
Dando continuidade à execução do projeto PB/SGG/002/2012, esta etapa de
trabalho teve por objetivo levantar dados com o propósito de avaliar o potencial de
expansão da participação do parque industrial paulista no fornecimento de máquinas,
equipamentos e componentes industriais para a cadeia produtiva de petróleo e gás.
Para tanto, uma pesquisa de campo procurou identificar, em especial, as
dificuldades e gargalos tecnológicos identificados pelas empresas nos processos de
produção de bens e componentes industriais, levando em consideração a capacidade de
atendimentos aos requisitos técnicos, normas e processos de produção exigidos pelo
setor de petróleo e gás.
O levantamento de dados foi feito por meio de consulta direta a empresas sediadas
no Estado de São Paulo, identificadas por meio de contatos com órgãos de classe e
associações empresariais. A consulta foi realizada com base em um questionário,
especialmente preparado para este projeto, que foi aplicado a empresas associadas da
ABINEE, ABIMAQ e FIESP/ CIESP.
A sistematização e análise dos dados levantados nesta pesquisa constituem o
objeto central deste relatório.
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4. ELABORAÇÃO DO QUESTIONÁRIO
Elaboração do questionário para levantamento de dados e validação do mesmo com
a Secretaria de Energia, em reunião realizada em 04/06/2013. Nessa oportunidade
estavam presentes também os representantes da Petrobras – Unidade de Operação de
Exploração e Produção da Baixada Santista, que se comprometeram a fornecer a
demanda dessa Unidade de Operação (UO). O questionário validado encontra-se no
Anexo A, juntamente com a correspondência enviada pelo IPT, e a relação da demanda
no Anexo B.
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5. LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES
Para o levantamento das informações foram feitos os seguintes contatos com as
seguintes associações empresariais:
· ABINEE
A Abinee apoiou o projeto, enviando o questionário aos seus associados do Estado
de São Paulo. Segundo a Abinee, do total de aproximadamente 250 associados no
Estado de São Paulo, 39 empresas responderam e retornaram os questionários.
· ABIMAQ
A ABIMAQ enviou o questionário para os seus associados. Neste caso, retornaram
142 respostas, mas foram consideradas 90, tendo em vista a ocorrência de várias
respostas de empresas sediadas em outros estados. Estas empresas, após pesquisa nas
respectivas homepages, foram desconsideradas para análise, pois contavam apenas com
escritórios de representação em São Paulo. Desse modo, as análises que se seguem
consideram apenas empresas com unidades de produção localizadas no Estado de São
Paulo.
· FIESP/CIESP
Neste caso, foi obtido o cadastro das empresas associadas da FIESP/CIESP. A
partir deste cadastro, foram identificadas cerca de 960 empresas produtoras de bens
demandados pelo setor de petróleo e gás. O questionário foi enviado para essas
empresas tendo sido obtidas 19 respostas.
· SEBRAE-SP
O SEBRAE-SP realizou recentemente um levantamento de micro e pequenas
empresas na região da baixada santista, com potencial de fornecimento para o setor de
petróleo e gás, em especial para a Unidade de Operação da Petrobras da Baixada
Santista. Neste caso, o limite de faturamento anual da empresa considerado foi
R$ 3.600.000,00. Segundo levantamento do SEBRAE-SP, das 600 empresas
identificadas, a grande maioria corresponde a empresas de serviços e de comércio, sendo
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somente 2% referente a bens. Por esta razão, este cadastro não foi considerado no
levantamento realizado.
Para preparar a análise dos questionários respondidos, o IPT realizou um trabalho
de unificação desse cadastro, eliminando as eventuais repetições, considerando somente
a resposta do responsável com cargo mais alto da empresa, e desconsiderando as
empresas respondentes de outros estados, que tenham somente escritório de
representação em São Paulo.
Ao final do processo de depuração, restaram 151 questionários com respostas
válidas. As análises realizadas foram baseadas nesta amostra.
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6. SISTEMATIZAÇÃO E ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES
Apresenta-se, a seguir, a sistematização das informações coletadas, conforme a
ordem das perguntas formuladas no questionário.
As informações obtidas podem ser analisadas de diferentes formas. Isto fica mais
evidente ao se examinarem os 10 tópicos ligados às dificuldades mais frequentes, ou
mais conhecidas, e atribuindo a cada uma diferentes níveis de dificuldade numérica
variando de 1 – fácil a 5 – difícil e cumulativamente, separando-se as pequenas, médias e
grandes empresas. Pode-se notar nas análises dos diferentes tópicos, a ordenação ora
em função do total de respostas, ora em função de médias ponderadas que consideram
os porcentuais sobre as empresas de cada porte. Ambos os enfoques são úteis e não se
contradizem, mas a análise pelas médias ponderadas procura dar visão mais detalhada e
permite interpretações mais próximas do real. Normalmente, elas se complementam e se
reforçam.
Deve ser observado que a determinação do índice médio ponderado foi realizada
utilizando-se com coeficientes de ponderação a quantidade de respostas por nível de
dificuldade.
Seja:
a quantidade de respostas obtido para o nível de dificuldade ;
o nível de dificuldade i;
A média ponderada, , do nível de dificuldade é dada por:
(1)
Apresenta-se na Tabela 6.1 um exemplo do cálculo de médias ponderadas aplicado
ao problema dos custos elevados.
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Tabela 6.1 – Exemplo de cálculo
Nível dificuldade
Micro e pequena Média Grande
Respostas Produto
ponderado Respostas
Produto ponderado
Respostas Produto
ponderado 1 15 15 10 10 2 2 2 3 6 8 16 7 14 3 6 18 12 36 9 27 4 5 20 12 48 11 44 5 9 45 13 65 6 30
Total parcial 38 104 55 175 35 117 Não
responderam 13 5 5
Total empresas
51 60 40
Média ponderada
1 a 5 104/38 = 2,74 175/55 = 3,18 117/35 = 3,34
4 e 5 65/14 = 4,64 113/25 = 4,5 74/17 = 4,35 6.1 PERGUNTA 1: PORTE DA EMPRESA
O porte das empresas foi qualificado em função do seu faturamento anual. O
conjunto de respostas apresentado a esta pergunta encontra-se sistematizado na Tabela
6.2.
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Tabela 6.2 – Porte das empresas
Porte das empresas (faturamento anual)
Número de
empresas
Sigla
Menor do que R$ 3.600.000,00 (micro e pequena empresa) 24 MP
R$ 3.600.000,00 – R$ 10.500.000,00 (micro e pequena empresa) 27 MP
R$ 10.500.001,00 – R$ 60.000.000,00 (média empresa) 60 M
Maior do que R$ 60.000.000,00 (grande empresa) 40 G
Total de empresas 151
Para definição da pequena empresa considerou-se dois limites de faturamento
anual: um correspondente à definição legal, de R$3.600.000,00, adotada pelo Sebrae e
outro de R$ 10.500.000,00, corresponde ao critério Mercosul, praticado por alguns
ministérios e a Finep. Dessa forma, considerando-se o critério Mercosul, poder-se afirmar
que 34% das empresas do universo considerado são micro e pequenas, 40% médias e
26% grandes. Existe potencial para a participação das indústrias paulistas no
fornecimento da cadeia da indústria de petróleo e gás, conforme a Figura 6.1, que
apresenta a porcentagem das empresas respondentes, por faixa de faturamento.
Figura 6. 1 – Distribuição porcentual
16%
18%
40%
26% Menor do que R$
3.600.000,00
R$ 3.600.000,00 – R$
10.500.000,00
R$ 10.500.001,00 – R$
60.000.000,00
Maior do que R$
60.000.000,00
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6.2 PERGUNTA 2: QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS PRODUTOS DA EMPRESA?
No Anexo C apresenta-se tabela contendo a relação de empresas que
responderam ao questionário e seus principais produtos.
6.3 PERGUNTA 3: EM QUAIS DOS SETORES ABAIXO OS SEUS PRODUTOS SE ENQUADRAM?
Na Figura 6.2, sistematiza-se o conjunto de respostas das empresas
enquadrando os produtos fabricados nos setores apresentados no questionário e
definidos pelo Prominp. As respostas são de múltiplas escolhas e observa-se, como era
de se esperar, que o Estado tem forte participação no fornecimento para os setores de
instrumentação e controle, geradores e motores elétricos, caldeiraria, subestações e
transformadores, bombas, compressores e válvulas e citygate.
Houve incidência alta de respostas para o setor de siderurgia, tendo em vista
que um número considerável de empresas do ramo da metalurgia respondeu ao
questionário e enquadrou os seus produtos neste setor, por o considerarem o mais
próximo dentro dos listados.
Por outro lado, analisando-se as respostas para a alternativa OUTROS, muitas
empresas responderam que fornecem para os segmentos citados e outros que não
constam no questionário, nem sempre relacionados a petróleo e gás.
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Figura 6. 2 – Distribuição das empresas quanto ao fornecimento de produtos, por setor
Analisando a Figura 6.3 por porte de empresa e ordenando os histogramas
resultantes por número decrescente de citações nos setores considerados, têm-se as
Figuras 6.3.1, 6.3.2 e 6.3.3.
A parcela de empresas fornecendo também a OUTROS equivale a 49% dos
respondentes (74/151), sendo que essas 74 empresas, calculando-se a porcentagem
sobre o total por porte desdobram-se em 43% para as micro e pequenas (22/51), em 48%
para as médias (29/60) e em 58% para as grandes (23/40). Isto parece indicar tendência
a suprir maior diversidade de produtos e setores além de P&G, à medida que cresce o
tamanho da empresa, talvez intentando maior ocupação do seu parque industrial.
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36 52
32 26 31 12
29 21 17 18 33
19 19 22 36
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Figura 6.3 – Distribuição das empresas quanto ao fornecimento, por seu porte.
Figura 6.3.1 – distribuição das micro e pequenas empresas nos setores considerados
Verifica-se, no caso das micro e pequenas empresas, forte concentração nos
setores de instrumentação e controle, bombas, compressores, geradores e motores e
siderurgia, com a ressalva de que, neste último setor. Estão incluídas várias empresas do
setor de transformação de ferro e aço.
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Micro e Pequena
Micro e Pequena
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Figura 6.3.2 - Distribuição das médias empresas nos setores considerados
Quanto à participação das médias empresas, se observa que a concentração ocorre
nos setores de instrumentação e controle, geradores e motores elétricos, subestações e
transformadores, siderurgia e caldeiraria, com algumas sobreposições, por setor, com as
grandes empresas, conforme pode ser observado na Figura 6.3.3.
Figura 6.3.3 – Distribuição das grandes empresas nos setores considerados
Quanto à participação das grandes empresas, observa-se que a concentração
ocorre nos setores de caldeiraria, instrumentação e controle, siderurgia, subsea,
0
5
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15
20
25
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Média
Média
02468
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12 11 9 9 8 7 7 7 6 6 5 5 4
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Grande
Grande
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subestações e transformadores. Verificam-se citações de nove (09) grandes empresas
em São Paulo, para o setor subsea, que envolve produtos com alto conteúdo tecnológico.
Em resumo, nota-se que as empresas paulistas que responderam ao questionário,
em grande parte, atuam no setor de instrumentação e controle, tanto as micro (primeiro
lugar com 20 citações), quanto às médias (primeiro lugar com 21) e grandes empresas
(segundo lugar com 11), demonstrando uma forte vocação do Estado em instrumentação
e controle, com total de 52 citações.
Em segundo lugar no total de citações, estão no mesmo patamar geradores e
motores elétricos (36) e siderurgia (36). Em terceiro lugar aparece caldeiraria (33), em
quarto encontra-se subestações e transformadores (32) e em quinto lugar está o setor de
bombas (31).
Os dados acima indicam, além da nítida vocação para “Instrumentação e Controle”,
forte concentração em “geradores e motores elétricos”, “siderurgia”, “caldeiraria”,
“subestações e transformadores” e “bombas”, em parte devido a significativos
investimentos em períodos anteriores ao da expansão da cadeia de P&G, para suprir
demandas de outros setores da economia. A elevada presença da siderurgia deve ser
vista com ressalva da extensão do que o setor abrange no estudo.
Embora não figure entre as mais citadas, a presença das grandes empresas no
setor subsea, com nove casos no total de 19, que inclui as micro e pequenas, as médias e
as grandes, é importante pela agregação de valor, conteúdo tecnológico e possibilidade
de inovação que o produto representa.
Nas tabelas do Anexo D - Relação de empresas por setor e porte, encontra-se a
relação das empresas com os respectivos portes (MP, M e G) para cada setor
considerado.
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6.4 PERGUNTA 4: A EMPRESA É FORNECEDORA DA CADEIA DA INDÚSTRIA DE PETRÓLEO E GÁS?
Do total de 151 respostas, 114 (75%) responderam que já fornecem para a cadeia
de petróleo e gás, 34 (23%) não fornecem, mas tem interesse e 3 empresas (2%)
afirmaram não ter interesse em fornecer. Na Figura 6.4 tem-se sistematizado o conjunto
de respostas separando-se os subconjuntos de micro e pequenas, médias e grandes.
O conjunto de empresas com interesse em adentrar a cadeia de P&G é,
seguramente, um nicho de oportunidades para ações de apoio tecnológico, consoante
uma política estadual de incentivo à maior participação de empresas paulistas nessa
cadeia, oferecendo ferramentas e soluções já disponibilizadas no Estado, abordando a
qualificação de produtos. Com relação às empresas que já são fornecedoras, pode ser
explorada a possibilidade de aumento da participação mediante novos produtos, custos
mais competitivos e produtos de maior valor agregado.
Figura 6.4 – Fornecimento ou interesse em fornecer para a cadeia de petróleo e gás
6.5 PERGUNTA 5: A EMPRESA É FORNECEDORA DA PETROBRAS?
Para esta pergunta, 101 (67%) empresas responderam que fornecem para a
Petrobras, 14 que não, mas que gostariam e apenas três informaram não ter interesse
0
10
20
30
40
50
60
Micro e
Pequena
Média Grande
31
49
34
19
10
5
1
1
1 Não há interesse em fornecer
Não, mas tem interesse (ir para
o item 6)
Sim
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nesse fornecimento. A Figura 6.5 mostra a distribuição das respostas, por faixa de
faturamento das empresas. Observa-se que na pergunta anterior, 34 pequenas e médias
empresas informaram não fornecer para a cadeia, mas que teriam interesse e, quando
perguntadas sobre o interesse em fornecer para a Petrobras, somente 14 empresas se
manifestaram favoravelmente.
Figura 6.5 – Distribuição das empresas fornecedoras ou não da Petrobras
6.6 PERGUNTA 6: NO CASO DE NÃO SER ATUALMENTE FORNECEDORA DA PETROBRAS, JÁ FOI
NO PASSADO?
Esta questão foi respondida por 47 empresas que não são, atualmente,
fornecedoras da Petrobrás. Destas, 17, que representam a 38%, já foram fornecedoras no
passado e deixaram de sê-lo, o que corresponde, também, a 11% do total de empresas
(151) que responderam ao questionário. De fato, este porcentual é alto e pode indicar a
perda de competitividade, seja por limitantes econômicos ou tecnológicos, destas
empresas e, o simples fato de terem respondido ao questionário indica o interesse em
recuperação.
O fato de ter deixado de fornecer à Petrobras pode indicar também aumento no
nível de requisitos, descontinuidade de consultas, exclusão da lista por atrasos ou outros
0
10
20
30
40
50
60
Micro e Pequena Média Grande
25
44
32
6
6
2 1
1
1 Não há interesse em fornecer
Não, mas tem interesse
Sim (ir para o item 7)
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motivos. De qualquer forma, estas empresas constituem parte do nicho de oportunidades
apontadas no comentário à pergunta 6.4.
Figura 6.6 – Distribuição das empresas quanto ao fornecimento para a Petrobras no passado
6.7 PERGUNTA 7: QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS DIFICULDADES PARA PARTICIPAR DO SETOR DE
P&G?
Esta pergunta foi subdividida em 10 outras, abordando os seguintes tópicos:
certificação de produto, certificação de conteúdo local, atendimento a normas,
custos elevados, tecnologia exigida pelo setor, inexistência de profissionais
qualificados, necessidade de desenvolver projetos de engenharia, necessidade de
aprimorar o processo produtivo, dificuldade em atender a requisitos de segurança,
meio ambiente e saúde (SMS) e implantação de sistema de gestão da qualidade.
Foram permitidas múltiplas respostas e para cada tópico foi possível assinalar o
correspondente nível de dificuldade (1 - mínimo e 5 - máximo). A Figura 6.7 apresenta o
resumo da questão 7, com os respectivos níveis de dificuldades.
0
5
10
15
20
25
30
Micro e Pequena Média Grande
10
4 3
14
11
5
2
1
0
Não responderam
Não
Sim
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Figura 6.7 – Níveis de dificuldades para cada item abordado na questão 7
Nesta questão, muitos comentários foram deixados no campo “Outras dificuldades”,
por empresas de todos os portes. De maneira geral, as principais outras dificuldades
resumem-se em:
i. Dificuldades burocráticas e complexidade para constar do cadastro da
Petrobras, não havendo canal de comunicação/contatos e ninguém para
dar orientações e esclarecimentos, impossibilitando, naturalmente, a
participação em cotações de preços;
ii. Aprovação de inspeção pela Petrobras nem sempre segue as mesmas
regras e tempo para as empresas nacionais e estrangeiras;
iii. Concorrência com produtos importados, muitas vezes, com menor nível
de exigência técnica e comercial;
iv. Obter a demanda da Petrobras de forma clara e objetiva;
v. Faltam meios adequados para divulgar e promover produtos brasileiros
para a Petrobras;
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
40 42 50 27
40 42 41 44 53 66
22 23 19
18
31 25 29 35 29 26 26 24 25
27
28 29 31 28 21
20 18 15 17
28
16 19 15 11 13 7 21 19 13 28 7 8 7 2 4 6
24 28 27 23 29 28 28 31 31 26
não responderam
5
4
3
2
1
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vi. Dificuldade em fornecer diretamente para a Petrobras como um todo,
mesmo fornecendo para a sua distribuidora ou uma unidade específica
da Petrobras, e
vii. Dificuldades para obtenção de financiamento para modernização de
equipamentos.
Quanto aos problemas, os que tiveram maior incidência de grau de dificuldade 5
sobre o total de resposta foram:
· Custos 28 (÷ 77) = 36%;
· Certificação produto 21 (÷76) = 28%;
· Conteúdo local 19 (÷72) = 26%, e;
· Atendimento às normas 13 (÷73) = 18%.
“Custos” também foi o de maior incidência para o nível 4 de dificuldade, e o nível 3
foi o que apareceu com mais persistência nos itens “Certificação de Produto”,
“Certificação de Conteúdo local” e “Atendimento a normas”.
O de maior incidência, “custos”, tem forte relação com a gestão de processo
produtivo, e os outros três, “Certificação de produto”, “Certificação de conteúdo local” e
“Atendimento a normas” podem encontrar apoio tecnológico para seu equacionamento em
programas do tipo qualificação do produto para um mercado objetivado.
Outros comentários sobre dificuldades serão feitos quando da análise de itens de
problemas específicos.
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6.7.1 Pergunta 7: quais são as principais dificuldades para participar do setor de
P&G? Certificação de produto
Este quesito foi perguntado para 151 empresas, dentre as quais 127 (84%) o
responderam.
Tomando-se como base a quantidade de empresas que responderam a este
quesito, e considerando-se que os graus 1 e 2 representam baixo grau de dificuldade,
verifica-se que, 49% das empresas não consideram que o processo de certificação de
produto um gargalo para fornecimento à cadeia P&G.
Complementarmente, os restantes 51% das empresas que responderam à questão
indicaram um nível de dificuldade igual ou superior ao médio.
Entende-se que estas dificuldades estão associadas, por exemplo, às limitações da
rede de metrologia existente no Brasil, à dificuldade de algumas empresas atenderem
requisitos de normas técnicas e de seguirem normas e padrões de produção. Estão
associadas, também, ao custo de certificação e à frequente necessidade de obtenção de
selos de conformidade internacionais como, por exemplo, o selo API. Esta amplitude de
fatores associada à alta porcentagem, 51%, de empresas que enfrentam dificuldades,
sugere a necessidade de apoio tecnológico e econômico.
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NT-MPE – Núcleo de Atendimento Tecnológico à MPE
Relatório Técnico Parcial n.º 133 813-205
Figura 6.8 - Dificuldade relativa à certificação de produto
Se aplicar-se a média ponderada para os níveis de dificuldades apontados, ter-se-á
2,54 para micro e pequenas empresas, 2,85 para as médias e 2,55 para as grandes,
todos entre 2 e 3 (calculado sobre os que responderam), indicando possibilidade razoável
de equacionamento e superação das dificuldades. Aplicando agora a média ponderada
para os níveis 3,4 e 5 e depois apenas para 4 e 5 tem-se a distribuição da Tabela 6.3.
Tabela 6.3 Resultado de aplicação de média ponderada
MP M G Níveis 3,4 e 5 4,1 4,0 3,6 Níveis 4 e 5 4,6 4,6 4,4
Estes níveis elevados sugerem a oportunidade ou mesmo a necessidade do
emprego de ferramentas de apoio do tipo adequação de produtos a um determinado
mercado.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
15 7 5 5 7
12
15
8 11 8 11
7
10
7 10
5 3
5
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Micro e Pequena
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6.7.2 Pergunta 7: quais são as principais dificuldades para participar do setor de
P&G? Certificação de conteúdo local
Das 123 empresas que responderam a esta questão, observa-se que 44% da
grandes, 50% das médias e 43% das pequenas consideraram que o nível de dificuldade
associado à certificação de conteúdo local é igual ou superior ao médio.
Analisando somente o grau de dificuldade maior 5, declarado pelas empresas que
retornaram o questionário e, relacionando com as linhas de produtos de suas atividades,
encontram-se principalmente, motores, compressores, geradores a gás e a diesel,
navipeças, instrumentação, dispositivos para atmosferas explosivas, conversores,
inversores, válvulas, citygate, siderurgia, tubos, caldeiraria, juntas de vedação, como
principais elementos fornecidos.
Paralelamente, sabe-se que o nível de exigência de conteúdo local tem aumentado
ao longo do tempo. Este fato aliado ao nível de dificuldades encontradas pelas empresas,
sugere que deve ser dada atenção específica a este assunto, por exemplo, por meio .do
desenvolvimento de ações que premiem o apoio tecnológico à inovação, P&D,
desenvolvimento de processos, de engenharia de aplicação e qualificação técnica de
produtos.
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Figura 6.9 - Dificuldades de certificação de conteúdo local
A leitura deste histograma pode indicar dificuldades de produtos ou componentes
na satisfação de requisitos mínimos que os capacitem a integrar o conjunto do conteúdo
local. Novamente, a abordagem pode ser a proporcionada por ferramentas de adequação
a normas/especificações de determinado cliente ou mercado.
6.7.3 Pergunta 7: quais são as principais dificuldades para participar do setor de
P&G? Atendimento a normas técnicas
Esta pergunta foi respondida por 124 empresas conforme se pode verificar por
meio da Figura 6.10. Ressalta-se que 44% destas empresas responderam marcando os
dígitos 3, 4 ou 5, o que sugere que estas empresas consideram a dificuldade para
atendimento às normas técnicas de médio para difícil. Paralelamente deve ser observado
que, das empresas que responderam esta questão,
· 61% das empresas grandes responderam 3, 4 ou 5;
· 44% das médias responderam 3, 4 ou 5;
· 31% da micro e pequenas empresas responderam 3, 4 ou 5.
A análise destes porcentuais indica que, como quanto maior a empresa, maiores
são suas dificuldades de atender a normas técnicas, os produtos fabricados por essas
05
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14 7 7 3 6
14
19
7 11
6 9
8
9
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6 4
6
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Micro e Pequena
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empresas ao mais complexos e requerem maior conteúdo tecnológico. Paralelamente, se
uma pequena empresa pretende produzir produtos de base tecnológica, é de se esperar
que as suas dificuldades sejam muito maiores do que as enfrentadas pelas grandes
requerendo, assim apoio específico.
Porém, as médias ponderadas para as dificuldades níveis 4 e 5 mostram valores
crescentes das grandes (4,1), para as médias (4,5) e para as pequenas (4,6),
confirmando maior despreparo da pequena empresa, e condição um pouco mais favorável
para as empresas conforme aumenta seu tamanho.
Figura 6.10 - Dificuldades de atendimento a normas técnicas
6.7.4 Pergunta 7: quais são as principais dificuldades para participar do setor de
P&G? Custos elevados
Esta pergunta foi respondida por 128 empresas conforme se pode verificar por meio
da Figura 6.11. Ressalta-se que 65% destas empresas responderam marcando os dígitos
3, 4 ou 5, o que sugere que estas empresas consideram custo elevado médio para difícil.
Paralelamente deve ser observado que, das empresas que responderam esta questão,
· 74% das empresas grandes responderam 3, 4 ou 5;
· 67% das médias responderam 3, 4 ou 5;
05
101520253035404550
21
6 2 4 6 12
18
11 11 6 6
8
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2 12 7 1
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· 53% das micro e pequenas empresas responderam 3, 4 ou 5.
A análise destes porcentuais indica que, empresas grandes tem custos elevados
função de maior estrutura administrativa e de maior conteúdo tecnológico, seguido pelas
médias e pequenas nesta ordem. A questão de custo merece uma abordagem específica
face a diversidade de segmento de atuação e porte das empresas. Os resultados
apresentados evidenciam carências na administração dos parâmetros formadores dos
custos na fábrica. Portanto recomenda-se suporte técnico e financeiro às empresas na
ação de gestão dos custos.
Esta dificuldade tem fatores influentes tanto externos – custo de insumos
comprados, fretes, impostos e outros, quanto internos como produtividade, custos
financeiros, mão de obra direta e indireta, etc. Uma média ponderada geral mostra níveis
de dificuldades crescentes da MP (104/38 = 2,7), da M (175/55 = 3,2) e da G (117/35 =
3,3). Se focarmos apenas os níveis 4 e 5 esses números se invertem: MP (4,6), M (4,5) e
G (4,3).
De qualquer forma “custos” é um fator excludente para a participação das empresas
na cadeia de P&G, e deve ser abordado pelo estudo da gestão do processo produtivo, na
tentativa de equacioná-lo e, dentro de possível, resolvê-lo, principalmente no que tange a
fatores internos à empresa.
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Figura 6.11 - Dificuldades de atendimento – custos elevados
6.7.5 Pergunta 7: quais são as principais dificuldades para participar do setor de
P&G? Tecnologia exigida pelo setor
Esta pergunta foi respondida por 122 empresas conforme se pode verificar por
meio da Figura 6.12. Ressalta-se que 42% destas empresas responderam marcando os
dígitos 3, 4 ou 5, o que sugere que estas empresas consideram o nível de dificuldade de
obtenção de tecnologia de médio para difícil. Paralelamente deve ser observado que, das
empresas que responderam esta questão:
· 53% das empresas grandes responderam 3, 4 ou 5;
· 37% das médias responderam 3, 4 ou 5;
· 40% das micro e pequenas empresas responderam 3, 4 ou 5.
A análise destes porcentuais indica que, mesmo empresas grandes têm
dificuldades de obter tecnologia provavelmente por produzirem bens com maior aporte
tecnológico e inovações, os porcentuais de empresas médias e pequenas que têm
necessidades próximas é inferior, mas são significativos.
0
5
10
15
20
25
30
15
3 6 5
9 13
10
8
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2
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9 11 6
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A questão da obtenção de tecnologia merece uma abordagem específica face a
diversidade de segmento de atuação e porte das empresas. Os resultados apresentados
acima evidenciam carências das empresas por tecnologia. Esta deficiência pode ser
suprida por transferência de tecnologia ou ser desenvolvida. No caso de desenvolvimento,
faz-se necessário o suporte técnico e financeiro, pois melhorar tecnologia implica em
implantar um sistema de P&D próprio ou interação com centros de pesquisa.
Neste item, a média ponderada dos níveis 1 e 2 para a MP, M e G é,
respectivamente, 1,2 – 1,6 e 1,4, parecendo indicar que para alguns problemas
tecnológicos, uma pequena ajuda externa seria suficiente para auxiliar na sua solução.
Focando-se na média ponderada dos níveis 4 e 5, também na mesma ordem MP,
M e G, tem-se 4,4, 4,3 e 4,2, apontando para formas de apoio tecnológico mais
aprofundado, como desenvolvimentos, pesquisas aplicadas, inovações ou, quando estas
medidas forem insuficientes, buscar-se tecnologia em fontes externas.
Figura 6.12 - Dificuldades de atendimento – tecnologia exigida pelo setor
0
5
10
15
20
25
30
35
40
18
5 7 5 3
13
13
20 13
4 2
8
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6 8
7
2
8
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6.7.6 Pergunta 7: quais são as principais dificuldades para participar do setor de
P&G? Inexistência de pessoal qualificado
Esta pergunta foi respondida por 123 empresas conforme se pode verificar por meio
da Figura 6.13. Ressalta-se que 46% destas empresas responderam marcando os dígitos
3, 4 ou 5, o que sugere que estas empresas consideram a dificuldade obtenção de
pessoal qualificado de médio para difícil. Paralelamente deve ser observado que, das
empresas que responderam esta questão,
· 45% das empresas grandes responderam 3, 4 ou 5;
· 50% das médias responderam 3, 4 ou 5;
· 39% das micro e pequenas empresas responderam 3, 4 ou 5.
A análise destes porcentuais indica que, independentemente do porte da empresa,
há um certo grau de similaridade entre suas dificuldades de obter mão de obra
especializada.
Mesmo sob a hipótese de que empresas grandes e médias produzem bens com
maior aporte tecnológico do que as pequenas, exigindo mão de obra mais qualificada,
verifica-se este problema permeia todo espectro. Assim o apoio específico é requerido
para todas empresas, mas particularmente sensível para as pequenas que muitas vezes
serve de acesso de pessoal experiente para empresas maiores.
A média ponderada dos níveis 4 e 5 para MP, M e G é, respectivamente, 4,2, 4,4 e
4,3 o que confirma, basicamente, estarem todas no mesmo intervalo de dificuldades
quanto à obtenção de mão de obra especializada ou pessoal de nível mais qualificado.
Contudo, o relativo otimismo mostrado na média ponderada os níveis 1 e 2 indica que as
empresas, para a maior parte das atividades correntes, pontua seu pessoal como bem
qualificado.
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Figura 6.13 - Dificuldades de atendimento – inexistência de pessoal qualificado
6.7.7 Pergunta 7: quais são as principais dificuldades para participar do setor de
P&G? Necessidade de desenvolver projetos de engenharia
Esta pergunta foi respondida por 123 empresas conforme se pode verificar por
meio da Figura 6.14. Ressalta-se que 43% destas empresas responderam marcando os
dígitos 3, 4 ou 5, o que sugere que estas empresas reconhecem a dificuldade de
desenvolver projetos de engenharia. Observa-se que, das empresas que responderam
esta questão,
· 50% das empresas grandes responderam 3, 4 ou 5;
· 49% das médias responderam 3, 4 ou 5;
· 30% da micro e pequenas empresas responderam 3, 4 ou 5.
Estes porcentuais permitem concluir que todas as empresas têm, em algum
nível, a necessidade de desenvolver projetos de engenharia. Pode-se pressupor que as
necessidades das grandes sejam substancialmente diferentes das necessidades
enfrentadas pelas pequenas, entretanto as exigências técnicas associadas aos produtos
comercializados com o Setor de P&G permeiam todas as empresas.
05
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17
6 5 8 2
13
17
9 16 6
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Grande
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Figura 6.14 - Dificuldades de atendimento – desenvolvimento de projetos de engenharia
Fazendo as medias ponderadas dos níveis 1 e 2 tem-se, respectivamente, para as
MP, M e G os seguintes números: 1,4, 1,5 e 1,4. Isto parece indicar também um bom grau
de confiança das empresas na elaboração de projetos de engenharia (provavelmente de
grau de complexidade baixo ou médio) por seu pessoal próprio. Já nos níveis 4 e 5 lê-se,
para as MP, M e G, as médias seguintes 4,4, 4,3 e 4,3, o que pode apontar para
necessidade de apoio externo (ou mesmo do exterior) no caso de projetos de maior
complexidade.
6.7.8 Pergunta 7: quais são as principais dificuldades para participar do setor de
P&G? Aprimorar processo produtivo
A análise da Figura 6.15 mostra que apenas duas empresas reconhecem ter
elevada dificuldade para aprimorar o processo produtivo (dígito 5) sendo uma grande e
uma pequena e mostra, também, que 11 empresas responderam com o dígito 4.
Complementarmente, 89% das empresas que responderam a pergunta indicaram os
níveis de dificuldade 1, 2 ou 3.
As medias ponderadas dos níveis 1 e 2 (MP – 1,3; M – 1,5; G – 1,5) mostram um
certo otimismo nas práticas atuais do processo produtivo, provavelmente os de menor
05
1015202530354045
17 10 6 3 2
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complexidade. Já para os níveis 4 e 5 a situação se mostra bem diferente (MP – 5; M-4;
G – 4,1) indicando em alguns casos até urgência por apoio externo, tipo gestão ou
equivalente.
Figura 6.15 - Dificuldades de atendimento – aprimorar processo produtivo
6.7.9 Pergunta 7 quais são as principais dificuldades para participar do setor de
P&G? Dificuldades em atender aos requisitos de segurança, meio ambiente e
saúde (SMS)
A Figura 6.16 esclarece que as dificuldades para cumprir os requisitos de
segurança, meio-ambiente e saúde estabelecidos pela Petrobras são pequenas para 44%
das 120 empresas que responderam a esta questão. No entanto, deve ser ressaltado que,
das 151 empresas que responderam o questionário, 101 já fornecem para a Petrobrás, o
que significa que este grupo de empresas já enfrentou esta questão e, ao responder à
questão sobre SMS, estão se referindo à experiência passada ou em trânsito. Note-se
que, a facilidade para atender a este item não necessariamente reflete a visão de uma
empresa pequena que pretende ser fornecedora da Petrobrás.
As médias ponderadas dos níveis de 1 a 5 (MP-2; M-2, 2; G-1, 9) mostram para as
120 empresas respondentes razoável familiaridade com este tipo de dificuldade, até pelos
05
1015202530354045
19 9 5
0 1
13
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Micro e Pequena
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antecedentes da maioria ser fornecedora da Petrobras. Porém quando focamos nos
níveis 4 e 5, 16% das MP (6/38), 16% das M (8/51) e 10% das G (3/31) ainda acusam
dificuldades sérias na superação dos requisitos de SMS, o que pode indicar necessidade
de consultorias específicas nestas áreas.
Figura 6.16 - Dificuldades de atendimento – requisitos de SMS
6.7.10 Pergunta 7: quais são as principais dificuldades para participar do setor de
P&G? Implantação do sistema de gestão da qualidade
A Figura 6.17 ilustra o perfil das respostas dadas pelas empresas. Note-se que
este perfil é similar ao da questão sobre segurança, meio ambiente e saúde.
A dificuldade para implantação do sistema de gestão da qualidade é considerada
mínima para 53% das 124 empresas que responderam a esta questão. Este perfil de
resposta é surpreendente na medida em que, embora a implantação de um sistema de
gestão da qualidade com base na norma ISO 9000 seja tradicionalmente considerada não
problemática, é comum ouvir testemunhos declarando que o sistema de gestão da
qualidade exigido pela Petrobrás excede o padrão estabelecido pela norma ISO 9000
tornando o processo mais dificultoso.
0
10
20
30
40
50
60
18 9 5 4 2
13
21
11 11
6 2
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3
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As médias ponderadas dos níveis de 1 a 5 parecem confirmar a tendência a partir
dos registros simples (MP – 2,3; M – 1,7; G – 1,8). Entretanto a média dos níveis 4 e 5
parece reservar uma surpresa quando indica dificuldade crescente da pequena para a
grande empresa (MP – 3,15; M – 4,3; G – 4,5), embora o número de empresas e a
porcentagem sobre respondentes parece indicar problemas mais localizados (MP - 7/39 =
18%; M - 4/52 = 8%; G – 2/32 = 6%), e, portanto não generalizáveis.
Figura 6.17 - Dificuldades de atendimento – sistema de gestão da qualidade
6.8 PERGUNTA 8: QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS GARGALOS REFERENTES À GESTÃO DO FLUXO
PRODUTIVO?
Observa-se nas Figuras 6.18, 6.19, 6.20 e 6.21, a sistematização do conjunto de
respostas dadas às questões referentes aos gargalos tradicionalmente observados em
fluxos produtivos.
Uma análise unificada deste conjunto de respostas indica que 45% das respostas
correspondem aos níveis 3, 4 ou 5. Ou seja, o porcentual de 45% indica a frequência com
que as empresas que responderam às questões referentes a este tema,
independentemente do seu porte, têm dificuldade de nível médio para cima em atender
prazos de entrega, planejar a sua produção e dispor de fornecedores.
0
10
20
30
40
50
60
70
17 4
11 3 4
12
31
12 5
3 1
8
18
10 4
1 1
6 Grande
Média
Micro e Pequena
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Relatório Técnico Parcial n.º 133 813-205
As médias ponderadas dos níveis de 1 a 5 indicam dificuldade mais próxima de 2
do que de 3.
As médias dos níveis 4 e 5 porém mostram para os 3 componentes (prazos,
planejamento e fornecedores) a mesma dificuldade, 4,3, que, curiosamente, se repete
para as MP, M e G empresas, indicando problemáticas equivalentes para todos os
componentes.
Comentários mais específicos são feitos depois na análise de cada componente.
Figura 6.18 – Gargalos – gestão do processo produtivo
6.8.1 Pergunta 8: Quais são os principais gargalos referentes à gestão do fluxo
produtivo? Cumprimento do prazo de entrega
Com relação a esta questão específica, verifica-se que o conjunto de respostas que
estabelecem nível de dificuldade superior ao médio (índice 3) é de 45% para as
pequenas, 47% para as médias e 47% para as grandes.
A média ponderada geral indica, basicamente, o mesmo nível de dificuldade para
MP, M e G (2,3 – 2,4 e 2,5), parecendo que o controle interno de prazos de entrega é
0%
20%
40%
60%
80%
100%
[Cumprimento de
prazos de entrega]
[Planejamento da
produção ]
[Problemas com
fornecedores]
44 54 36
23 25
24
28 28
29
22 11
27
8 4 9
26 29 26
não responderam
5
4
3
2
1
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razoável, embora para cerca de um quarto das empresas (22% das MP, 24% das M e
26% das G) tem neste item dificuldades altas: MP – 4,3; M – 4,3 e G – 4,2, talvez
requerendo reformulação na sua gestão do processo produtivo.
Figura 6.19 – Gargalos – prazo de entrega
6.8.2 Pergunta 8: Quais são os principais gargalos referentes à gestão do fluxo
produtivo? Planejamento da produção
Com relação a esta questão específica, verifica-se que o conjunto de respostas que
estabelecem nível de dificuldade superior ao médio (índice 3) é de 32% para as
pequenas, 35% para as médias e 39% para as grandes. No entanto, com respeito a esta
questão, observa-se uma concentração bastante significativa de respostas que indicam
nível médio de dificuldade. Assim, avaliando apenas o percentual de respostas com nível
de dificuldade 4 ou 5, tem-se: 8% para as pequenas, 10% para as médias e 21% para as
grandes.
A média ponderada geral (níveis 1 a 5) aponta dificuldade próxima a 2 (MP - 1,9; M
– 2,1 ; G – 2,2), ou planejamento da produção sob razoável controle. Nos níveis 4 e 5 as
dificuldades apontadas foram MP – 4,7, M – 4,2 e G – 4,1 , porém para porcentagens
distintas de empresas (MP – 3/38 = 8%; M – 5/51 = 10%; G – 7/33 = 21%), o que indica
05
1015202530354045
18
4 9 6 3
11
17
10
12 9
3
9
9
9
7
7
2
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maiores problemas de planejamento para um número maior de empresas grandes, talvez
devido à maior complexidade de seus produtos. Sugestão de possível solução reside em
apoio tipo gestão do processo produtivo, aplicado principalmente a fatores internos à
empresa.
Figura 6.20 – Gargalos – planejamento da produção
6.8.3 Pergunta 8: Quais são os principais gargalos referentes à gestão do fluxo
produtivo? Problemas com fornecedores
Com relação a esta questão específica, verifica-se que o conjunto de respostas que
estabelecem nível de dificuldade superior ao médio (índice 3) é de 45% para as
pequenas, 53% para as médias e 59% para as grandes, valores que podem ser
considerados muito elevados. Se analisado apenas o porcentual de respostas com nível
de dificuldade 4 ou 5, tem-se: 28% para as pequenas, 24% para as médias e 38% para as
grandes. Estas informações podem ser consideradas consistentes entre si e sugerem
que, de fato, os problemas associados aos fornecedores são muito significativos.
A análise feita com as médias ponderadas, basicamente, reforça o enfoque sobre o
total das respostas, mostrando para o conjunto de 1 a 5, os níveis de MP – 2,4, M – 2,6 e
G – 2,7.
0
10
20
30
40
50
60
20 6 9
1 2 13
19
14 13
4 1
9
15
5 6
6 1
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Para o extremo dos níveis 4 e 5, as medidas foram MP – 4,4 , M – 4,2 e G – 4,2,
indicando que este fator externo, “fornecedor”, pode tornar crítica a posição da empresa
no elo de P&G. Isto aponta também para uma possibilidade de ação ampla, com auxílio
eventualmente disponibilizado pelo Estado, junto aos principais fornecedores, para tentar
equacionar seus problemas tecnológicos, visando estabilizar a posição dos fornecedores
diretos ou epecistas da cadeia de P&G.
Figura 6.21 – Gargalos – fornecedores
6.9 PERGUNTA 9: A EMPRESA EXPORTA SEUS PRODUTOS?
A Figura 6.22 indica claramente o perfil exportador das empresas que responderam
o questionário. Note-se que, das 151 empresas que responderam o questionário, apenas
uma não respondeu a esta questão e apenas 11 não exportam e não tem interesse em
exportar.
Este perfil indica que deve ser realizado esforço para apoiar a empresas que
embora ainda não exportem venham participar do mercado internacional ou para apoiar a
empresas que já exportam a ampliar as suas vendas internacionais.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
16
6 7 7 4 11
13
11 15
10
2
9
7
7
7 10
3
6
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É importante salientar que, dentre as que exportam, a amostra indica as seguintes
participações entre os respondentes: 37% (19/51) de MP, 67% (40/60) de M e 73%
(29/40) de G, porém há um nicho aberto a explorar, entre as que desejam exportar de 26
empresas (26/50 = 52%) das MP, de 15 (15/60 = 25%) das M e 10 (10/40 = 25%) das G,
o que constitui um campo de ação fértil para programas de apoio tecnológico à
exportação.
Figura 6.22 – A empresa exporta?
6.10 PERGUNTA 10: SE EXPORTA, CITE OS PRINCIPAIS PAÍSES PARA OS QUAIS EXPORTA
O Anexo E – Mercados Internacionais Atingidos pela Empresas contém a relação
dos países aos quais as empresas exportam. Tanto as micro e pequenas, quanto as
médias e grandes exportam para várias regiões do mundo, com destaque para América
do Sul, EUA, Europa, e alguns países do Oriente Médio, Leste Europeu, Oriente Médio,
África e Ásia.
Também neste caso cabe a ação de programas de apoio tecnológico à exportação,
para aumentar a lista de países aos quais se exporta, em geral com níveis de exigência
mais elevados. Por meio desses programas se busca a identificação de eventuais não
conformidades dos produtos, e seu equacionamento e possível solução tecnológica.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Não, e não
tem interesse
Não, mas
pretende
Sim Não
responderam
5
26 19
1 5
15 40
1
10
29
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6.11 PERGUNTA 11: GOSTARIA DE CONVERSAR COM O IPT SOBRE ALGUM TEMA ABORDADO
NESTE QUESTIONÁRIO?
Das 151 respostas, 56 empresas ( 37%) informaram que gostariam de falar com o
IPT, sendo 17 micro e pequenas, 28 médias e 11 grandes. O IPT está tomando
providências para atendê-las e, dentro do possível, obter informações adicionais para o
trabalho da etapa posterior do plano de trabalho. Este contato deverá ser, inicialmente,
telefônico e será precedido de cuidadosa leitura e avaliação das respostas ao
questionário, para precisar-se melhor do que pode constar o desejo ou necessidade da
empresa em contatar o IPT. Levantadas estas informações, o IPT poderá identificar as
eventuais áreas envolvidas e passar para a etapa seguinte, se o caso assim o exigir e se
o IPT tiver as capacitações necessárias, de programar eventuais visitas às empresas
solicitantes.
A partir dos resultados dessas visitas e/ou contatos, o IPT poderá oferecer seu
apoio tecnológico, dentro do objetivo geral, que é aumentar a participação do setor
industrial paulista no fornecimento à cadeia de Petróleo e Gás.
Figura 6.23 – Contato com o IPT
0
10
20
30
40
50
60
Sim Não Sim, em outra
oportunidade
Não
respondeu
17 7
24 3
28
19
12
1
11
15
13
1
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7 ANÁLISE DE RESULTADOS POR PORTE DE EMPRESA
7.1 EMPRESAS DE GRANDE PORTE
Participaram da pesquisa 40 empresas de grande porte instaladas no Estado de
São Paulo. Estas empresas podem ser identificadas no Anexo C. Este grupo corresponde
a 26% do total de empresas que responderam ao questionário. Dessas empresas, 73% já
exportam seus produtos. Neste grupo, além de um número significativo de empresas de
capital nacional, identifica-se várias corporações globais fornecedoras de equipamentos
industriais: ABB, Atlas Copco, Cummins, GE, MTU, Rockwell, Scania e Siemens.
Dentre essas 40 empresas, apenas uma (Jacuzzi, devido à sua linha de produtos)
não tem interesse em fornecer para a cadeia de Petróleo e Gás. Do total, 34 (85% da
amostra) já são fornecedoras e 5 empresas ainda não fornecem, mas tem interesse de
passar a fornecer seus produtos à cadeia de petróleo e gás. A Figura 7.1 ilustra a
participação dessas empresas na cadeia de fornecimento do setor brasileiro de Petróleo e
gás.
Figura 7.1. Porcentagem de grandes empresas industriais fornecedoras
da cadeia de petróleo e gás
89%
11%
Sim (ir para o item 7)
Não, mas tem
interesse
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Relatório Técnico Parcial n.º 133 813-205
Neste grupo de 40 grandes empresas, 35 manifestaram envolvimento com a
Petrobrás, sendo que 32 já são fornecedoras da Petrobrás e apenas 3 empresas não tem
interesse em fornecer para a Petrobrás. A Figura 7.2, que mostra porcentuais se referem
à base de 114 empresas que fornecem para a cadeia de petróleo e gás, indica o interesse
dessas empresas industriais no fornecimento de sua produção à Petrobras. Observa-se
que 11% das empresas que fornecem para a cadeia tem interesse em fornecer
futuramente para a Petrobrás.
Figura 7.2. Porcentagem de grandes empresas industriais fornecedoras
de bens à Petrobrás
A pesquisa procurou também avaliar as principais dificuldades que as empresas
enfrentam para produzir e vender para os diversos segmentos da cadeia de petróleo e
gás. Os itens avaliados estão listados na Tabela 7.1.
A escala utilizada para essa avaliação consistiu na atribuição, pelas empresas, de
notas variando entre 1 e 5, sendo “1” o grau mínimo de dificuldade (dificuldade mínima) e
“5” o grau máximo de dificuldade enfrentado pela empresa. Observa-se que os itens que
apresentaram maior dificuldade, segundo avaliação das grandes empresas são: “Custos
Elevados”, com 43% de soma das notas 4 e 5 e “Certificação de Conteúdo Local”, com
25% de soma das notas 4 e 5. Por outro lado, os itens que apresentaram menor
94%
6%
Grande
Sim (ir para o item 7)
Não, mas tem
interesse
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Relatório Técnico Parcial n.º 133 813-205
dificuldade de execução, segundo avaliação das grandes empresas são: “Implantação de
Sistema de Gestão da Qualidade”, com 70% de soma das notas 1 e 2 e “Dificuldade em
Atender Requisitos de Segurança, Meio ambiente e Saúde (SMS)”, com 57% de soma
das notas 1 e 2.
Este resultado expressa a percepção das empresas que os custos de produção no
Brasil são elevados, pois dependem de fatores econômicos que estão fora de seu
controle, tais como: os custos de insumos, os custos logísticos e o sistema tributário.
A “Certificação de Conteúdo Local” aparece em segundo lugar entre as dificuldades
enfrentadas pelas grandes empresas. Possivelmente, os custos e a frequência do
processo de certificação, associados às dificuldades de rastreamento do conteúdo de
componentes explicam essa percepção dos gestores empresariais.
Tabela 7.1 Qualificação do nível de dificuldade encontrado pelas grandes empresas ao ofertar
produtos para a cadeia de P&G
Tema % de
empresas que
responderam 4 ou 5
% de empresas
que responderam
3, 4 ou 5 1. Certificação de produto 29 45 2. Certificação de conteúdo local 25 40 3. Atendimento a normas técnicas 20 50 4. Custos de produção elevados 43 65 5. Tecnologia exigida pelo setor 23 43 6. Inexistência de profissionais qualificados 17 37 7. Necessidade de desenvolver projeto de engenharia 10 40 8. Necessidade de aprimorar o processo produtivo 17 41 9. Dificuldade em atender requisitos de segurança, meio
ambiente e saúde (SMS) 8 30
10. Implantação de sistema de gestão da qualidade 5 15
Cabe também observar que os resultados da pesquisa mostram que os sistemas
de “Gestão da Qualidade” e de “Gestão da Segurança, Meio ambiente e Saúde (SMS)” já
se encontram bem disseminados entre as grandes empresas principalmente pelo fato de
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elas terem desenvolvido anteriormente os seus sistemas já que a grande maioria delas é
fornecedora para a Petrobras.
Com respeito aos principais gargalos no sistema produtivo identificados pelas
grandes empresas. Foram avaliados os itens: “Cumprimento de prazos de entrega”,
“Planejamento da produção” e “Problemas com fornecedores”. O item “Problemas com
fornecedores”, com 33% de soma das notas “4” e “5”, foi apontado como principal gargalo
enfrentado por essas empresas. Este resultado sugere a possibilidade de
desenvolvimento de um programa de qualificação de fornecedores de 2º e 3º vínculo da
cadeia de fornecedores da indústria de petróleo e gás.
7.2 EMPRESAS DE MÉDIO PORTE
Participaram da pesquisa 60 empresas de grande porte instaladas no Estado de
São Paulo. Estas empresas podem ser identificadas no Anexo C. Este grupo corresponde
a 40% do total de empresas que responderam ao questionário. Dentre essas 60
empresas, apenas uma declarou não ter interesse em fornecer para a cadeia de petróleo
e gás, 17% não fornecem para esta cadeia, mas têm interesse em fornecer e o restante,
82% já são fornecedoras. A Figura 7.3 ilustra a participação dessas empresas na cadeia
de fornecimento do setor brasileiro de Petróleo e gás.
Figura 7.3 – Participação das médias empresas no setor de P&G
82%
17%
1%
Média
Sim
Não, mas tem
interesse (ir para o
item 6)
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Relatório Técnico Parcial n.º 133 813-205
Com respeito a fornecer para a Petrobrás, verifica-se que 44 empresas médias
declararam já fornecer e 5 declararam ter interesse. Esta situação é ilustrada na
Figura 7.4.
Figura 7.4 – Distribuição porcentual de médias empresas fornecedoras
da Petrobrás
Atenção diferenciada deve ser dada à postura exportadora das médias empresas.
Dessas, 67% já exportam seus produtos, 25% não exportam, mas pretendem, e apenas
7% não têm interesse em exportar.
A pesquisa procurou também avaliar as principais dificuldades que as empresas
enfrentam para produzir e vender para os diversos segmentos da cadeia de petróleo e
gás. Os itens avaliados estão listados na Tabela 7.2.
90%
10%
Média
Sim (ir para o item 7)
Não, mas tem interesse
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Tabela 7.2 Qualificação do nível de dificuldade encontrado pelas médias empresas ao ofertar
produtos para a cadeia de P&G
Tema % de
empresas que
responderam 4 ou 5
% de empresas
que responderam
3, 4 ou 5 1. Certificação de produto 31 56 2. Certificação de conteúdo local 25 43 3. Atendimento a normas técnicas 20 38 4. Custos de produção elevados 30 50 5. Tecnologia exigida pelo setor 9 31 6. Inexistência de profissionais qualificados 17 44 7. Necessidade de desenvolver projeto de
engenharia 22 44
8. Necessidade de aprimorar o processo produtivo
7 28
9. Dificuldade em atender requisitos de segurança, meio ambiente e saúde (SMS)
14 32
10. Implantação de sistema de gestão da qualidade
7 15
A partir da Tabela 7.2 verifica-se que os itens considerados mais dificultosos pelas
médias empresas, não necessariamente nessa ordem, são: a certificação de produto,
certificação de conteúdo local, atendimento a normas técnicas, custos elevados e a
inexistência de profissionais qualificados.
Note-se que este padrão de resposta indica a necessidade de desenvolvimento de
programas fortemente calcados no apoio tecnológico.
Com respeito aos principais gargalos no sistema produtivo identificados pelas
médias empresas, foram avaliados os itens: “Cumprimento de prazos de entrega”,
“Planejamento da produção” e “Problemas com fornecedores”. Na Tabela 7.3 encontram-
se sistematizadas as respostas obtidas.
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Tabela 7.3 Qualificação do nível de dificuldade encontrado pelas médias empresas com respeito ao processo produtivo
Tema % de
empresas que
responderam 4 ou 5
% de empresas
que responderam
3, 4 ou 5 Prazos de entrega 20 40 Planejamento de produção 8 30 Fornecedores 20 45
Neste caso, observa-se que a questão do prazo de entrega e as dificuldades
associadas aos fornecedores são apontadas por um número significativo de empresas , o
que sugere a necessidade de programa tecnológico voltado à solução de problemas de
gestão de produção e o desenvolvimento de um programa de qualificação de
fornecedores.
7.3 EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
Participaram da pesquisa 51 empresas de micro ou pequeno porte instaladas no
Estado de São Paulo. Estas empresas podem ser identificadas no Anexo C. Este grupo
corresponde a 34% do total de empresas que responderam ao questionário. Dentre essas
empresas, apenas uma declarou não ter interesse em fornecer para a cadeia de petróleo
e gás, 19 não fornecem para esta cadeia, mas têm interesse em fornecer e o restante, 31
já são fornecedoras. A Figura 7.5 ilustra a participação dessas empresas na cadeia de
fornecimento do setor brasileiro de Petróleo e gás.
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Figura 7.5 – Participação das pequenas empresas no setor de P&G
Com respeito a fornecer para a Petrobrás, verifica-se que, entre as respondentes,
25 empresas pequenas declararam já fornecer e 6 declararam ter interesse. Esta situação
é ilustrada na Figura 7.6.
Figura 7.6. Distribuição porcentual de pequenas empresas fornecedoras
da Petrobrás
Similarmente às médias empresas, atenção diferenciada deve ser dada à postura
exportadora das pequenas empresas. Dessas, 37% já exportam seus produtos, 51% não
exportam, mas pretendem, e apenas 10% não têm interesse em exportar.
A pesquisa procurou também avaliar as principais dificuldades que as empresas
enfrentam para produzir e vender para os diversos segmentos da cadeia de petróleo e
gás. Os itens avaliados estão listados na Tabela 7.4.
61%
37%
2%
Micro e Pequena
Sim
Não, mas tem
interesse (ir para o
item 6)
81%
19%
Micro e Pequena
Sim (ir para o item 7)
Não, mas tem interesse
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Tabela 7.4 Qualificação do nível de dificuldade encontrado pelas pequenas empresas ao ofertar
produtos para a cadeia de P&G
Tema % de
empresas que
responderam 4 ou 5
% de empresas
que responderam
3, 4 ou 5 1. Certificação de produto 24 34 2. Certificação de conteúdo local 23 39 3. Atendimento a normas técnicas 20 24 4. Custos de produção elevados 28 40 5. Tecnologia exigida pelo setor 16 30 6. Inexistência de profissionais qualificados 20 30 7. Necessidade de desenvolver projeto de
engenharia 9 21
8. Necessidade de aprimorar o processo produtivo
2 13
9. Dificuldade em atender requisitos de segurança, meio ambiente e saúde (SMS)
12 22
10. Implantação de sistema de gestão da qualidade
14 36
A partir da Tabela 7.4 verifica-se que os itens que apresentam maiores dificuldades
para as pequenas empresas, não necessariamente nessa ordem, são: a certificação de
produto, certificação de conteúdo local, tecnologia exigida pelo setor, custos elevados e a
inexistência de profissionais qualificados.
Similarmente ao comentado para as empresas de médio porte, deve ser notado
que este padrão de resposta indica a necessidade de desenvolvimento de programas
fortemente calcados no apoio tecnológico.
Com respeito aos principais gargalos no sistema produtivo identificados pelas
empresas de pequeno porte, foram avaliados os itens: “Cumprimento de prazos de
entrega”, “Planejamento da produção” e “Problemas com fornecedores”. Na Tabela 7.5
encontram-se sistematizadas as respostas obtidas.
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Relatório Técnico Parcial n.º 133 813-205
Tabela 7.5 Qualificação do nível de dificuldade encontrado pelas pequenas empresas com respeito ao processo produtivo
Tema % de empresas que responderam 4
ou 5
% de empresas que responderam
3, 4 ou 5 Prazos de entrega 20 40 Planejamento de produção 8 30 Fornecedores 20 45
Neste caso, observa-se que, tanto a questão do prazo de entrega quanto as
dificuldades associadas aos fornecedores, são apontadas por um conjunto significativo de
micro e pequenas empresas o que, mais uma vez, sugere a necessidade de programa
tecnológico voltado à solução de problemas de gestão de produção e, também, de
qualificação de fornecedores.
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8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
8.1 ANÁLISE DO QUESTIONÁRIO
A seguir apresenta-se resumo das análises feitas, a partir dos questionários
recebidos.
a) O número de questionários respondidos de maneira espontânea, no total de
151considerados válidos para o presente estudo, superou as expectativas,
reforçando o interesse das empresas paulistas no fornecimento para a cadeia de
petróleo e gás e também diretamente para a Petrobrás. Embora tenha superado as
expectativas, essa quantidade de empresas é pequena frente ao número de
empresas potencialmente fornecedoras sediadas no Estado de S. Paulo que o
poderiam ter respondido. Essa constatação sugere que este trabalho de
levantamento de informações possa ser expandido de forma a torná-lo ainda mais
representativo se conseguir, por exemplo, incluir um número maior de empresas
respondentes não participantes da cadeia de petróleo e gás.
b) A grande maioria das empresas respondentes já fornece para a cadeia de petróleo
e gás (75%) e também para a Petrobrás (67%), o que significa que existem muitas
outras empresas paulistas, principalmente as de micro, pequeno e médio porte,
que devem ser estimuladas a participar no fornecimento para essa cadeia. Para
que esse fato ocorra, é necessário constituir programa(s) de apoio tecnológico
visando à superação desse tipo de obstáculo, de modo a ampliar a participação
das empresas paulistas na cadeia de fornecimento da indústria de petróleo e gás.
c) Embora a maioria das empresas que responderam seja composta por fornecedores
da cadeia de petróleo e gás, verifica-se que as suas respostas às questões
indicativas de dificuldades para fornecer para essa cadeia sugerem que, mesmo
sendo conhecedoras do mercado e de suas exigências, o nível de dificuldade
enfrentado por elas é apontado como considerável.
d) Mesmo que uma fração das empresas participantes deste estudo ainda não esteja
ativa no mercado internacional, infere-se o seu forte potencial de exportação. Este
53/94
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Relatório Técnico Parcial n.º 133 813-205
cenário sugere que o desenvolvimento de ferramentas de auxílio tecnológico,
especificamente criadas para micro, pequenas e médias empresas inseridas ou
que desejem se inserir nesse promissor mercado, será valiosa tanto do ponto de
vista da internacionalização dessas empresas quanto do ponto de vista de uma
maior e mais efetiva participação no mercado interno. Também é importante
promover programas de promoção à exportação facilitando ações tais como a
participação em feiras e eventos internacionais.
e) Uma dificuldade significativa é a associada às normas técnicas.
Independentemente do nível de sofisticação tecnológica de um produto, este deve,
compulsoriamente ou não, estar em conformidade com uma ou mais normas
técnicas. Complementarmente, as normas técnicas devem ser base fundamental
do projeto de produtos. O perfil de respostas obtido sugere a necessidade de
desenvolver ferramenta tecnológica para apoiar as micro, pequenas e médias
empresas a qualificar os seus produtos promovendo a sua melhoria de forma que
eles venham a estar conforme normas técnicas requeridas pelo setor.
f) Associadas às dificuldades de atender aos requisitos estabelecidos pelas normas
técnicas, estão as dificuldades associadas à certificação de produto. Esta ligação
se deve ao fato que, ao certificar um produto, um dos passos envolvidos consiste
na demonstração da conformidade do produto a uma ou mais normas técnicas.
Mais uma vez, se verifica a necessidade de desenvolvimento de ferramenta
destinada a apoiar empresas em processos de certificação de produtos e, também,
de processos.
g) O desenvolvimento de projeto de engenharia consiste em dificuldade mais
presente nas médias empresas do que nas pequenas, possivelmente devido aos
diferentes perfis de produtos colocados por essas empresas no mercado.
Entretanto, a partir da experiência do IPT, pode-se afirmar que, mesmo tendo a
aparente menor necessidade de apoio a projetos de engenharia, as pequenas
empresas, quando premidas a mudar de patamar tecnológico, enfrentam
dificuldades muito maiores do que as médias. Este cenário confirma a necessidade
de se dispor de mecanismos diferenciados de apoio tecnológico.
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h) Com respeito ao processo produtivo, a pesquisa mostra a maior ocorrência de
dificuldade em dois temas acoplados, quais sejam: o cumprimento de prazos de
entrega e as dificuldades com fornecedores. De maneira geral, estas dificuldades,
e os problemas delas advindos, devem ser reduzidos a níveis aceitáveis por ações
de gestão sobre o processo produtivo. Em conclusão, é recomendável a aplicação
de ferramentas especificamente desenvolvidas para tal.
i) Um aspecto que, também, guarda uma dose de similaridade de abordagem quando
comparando as respostas dadas pelos diferentes perfis de empresa, reside na
dificuldade causada pela inexistência de profissionais qualificados. Essa dificuldade
se manifesta mesmo se sabendo que o Estado de S. Paulo é detentor de uma rede
de ensino que engloba a USP, UNESP, UNICAMP, ITA, as FATECS e escolas de
engenharia privadas tais como a FEI, MAUÁ e o Mackenzie. Esta aparente
contradição ligada ao nível de resposta encontrado indica que é necessária a
realização de investimentos em educação associados à adaptação de currículos,
quando possível, e associadas à criação de cursos de especialização de produzam
uma força de trabalho melhor preparada para tratar os problemas tecnológicos do
setor.
j) Um conjunto significativo de pequenas e médias empresas apontou dificuldade de
certificar o conteúdo local. Essa constatação sugere a necessidade de desenvolver
mecanismo para apoiar as empresas neste processo de certificação.
8.2 PRODUTOS A SEREM ANALISADOS
É previsto que, ao longo do presente projeto, sejam abordados dois exemplos de
itens e dos seus respectivos componentes para análise, visando o aumento de conteúdo
local, para procurar-se estabelecer uma metodologia de procedimentos aplicável a outros
itens, produtos ou segmentos em uma eventual continuação/ampliação do projeto.
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No primeiro relatório parcial, com base em uma análise preliminar, considerou-se
importante analisar a possibilidade de eleição de produtos produzidos por dois dos
seguintes setores:
· Bombas;
· Válvulas;
· Produtos de instrumentação e controle;
· Compressores.
Para a escolha dos produtos a serem analisados, foi sugerido no Primeiro Relatório
Parcial que os produtos eleitos deveriam:
· ser fabricados em escala relativamente grande;
· poder ser destinados à aplicação em outros setores que não o de P&G de
forma que as empresas se sintam estimuladas a produzir produtos melhores,
em condições melhores e com custos adequados permitindo o seu
fortalecimento no mercado como um todo;
· ter moderado conteúdo tecnológico de forma que o aumento do seu conteúdo
local possa constituir-se em meta adequada a uma empresa de porte
médio/pequeno.
Além desses requisitos, considerou-se a necessidade de o setor de P&G
reconhecer a necessidade de ter disponíveis estes produtos no mercado interno, em
escala atraente para o fornecedor, com prontidão de atendimento, e o fato de o Estado de
S. Paulo contar com uma quantidade razoável de fabricantes destes produtos.
Observando-se os resultados da aplicação dos questionários, identifica-se que uma
das vocações paulistas é atuar no setor de Instrumentação e Controle.
Considerando esse fato, que este tipo de produto faz parte da demanda da
Petrobras e os requisitos sugeridos no Primeiro Relatório Parcial, propõe-se que seja
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realizada a análise de um produto da área de Instrumentação e Controle. Esta escolha
está condicionada à identificação de um fabricante com disposição para colaborar com o
projeto.
O segundo tipo de produto deve ser um exemplar do setor de bombas, porque este
tipo de produto conta com vários fabricantes no Estado de S. Paulo, tem produção seriada
em escala relativamente grande, as exigências tecnológicas são, para uma média
empresa, de grau médio de dificuldade, e alguns tipos de sistema de bombeamento
fazem parte da demanda da Petrobras, ainda a ser mais detalhada. Nesse caso, também
a escolha está condicionada à identificação de um fabricante com disposição para
colaborar com o projeto.
8.3 CONTATOS
Foram realizados diversos contatos que resultaram em parcerias com entidades de
classe que facilitaram o levantamento de informações por meio da aplicação do
questionário.
Complementarmente, foi realizado contato simultâneo com a RBNA – Brazilian
Classification Society e com a RBNA Consult. Esses contatos devem resultar em reunião
em futuro próximo para troca de informações sobre certificação de produtos.
São Paulo, 19 de julho de 2013
INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO S/A – IPT
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_________________________________________ Vicente N. G. Mazzarella
Pesquisador
RE 7756
INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO S/A – IPT
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_________________________________________ Mari Tomita Katayama
Diretora
RE 1933-1
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9 EQUIPE DE TRABALHO
Núcleo de Atendimento Tecnológico à MPE
Gerente do Projeto: Mari T. Katayama – matemática – Ciências da Computação
Djair Vitoruzzo – Engenheiro Eletricista
Hideki Kawakami – Engenheiro Mecânico
James Manoel Guimarães Weiss – Engenheiro Naval
João Carlos Martins Coelho – Engenheiro Mecânico
Vicente N. G.Mazzarella – Engenheiro Metalurgista
Apoio Administrativo
Amilcar M. Gonçalves – Gerente Administrativo
Eduardo Ng – Analista de Sistemas
Sueli Elisete Meneguelo – Secretária
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ANEXO A
CORRESPONDÊNCIA E QUESTIONÁRIO
Prezados Senhores,
O Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT está desenvolvendo um projeto para a Secretaria de Energia do Estado de São Paulo, com o objetivo de levantar informações sobre o interesse e a efetiva participação das empresas paulistas, em especial, as de pequeno e médio porte, na qualidade de fornecedores ativos do setor de Petróleo e Gás.
Este setor é extremamente promissor, importante e desafiador, sendo uma fonte de receitas
inestimável para as empresas que nele atuam. Esta participação está atrelada a um cenário consolidado, pelo fato de que a exploração de petróleo na camada do Pré-Sal, na Bacia de Santos, está em fase acelerada, tanto pelos enormes investimentos em curso, quanto pelas oportunidades originadas pelo longo período de operação previsto para as próximas duas a três décadas.
Considerando que é muito importante que as empresas paulistas aumentem a sua efetiva
participação neste setor, pela sua inclusão como fornecedores, assim como, pela expansão dos seus fornecimentos e, buscando obter informações para direcionar as ações do IPT, solicitamos aos Senhores o preenchimento do questionário abaixo, que será de extrema valia para a condução das nossas análises.
Estas oportunidades na cadeia de fornecimentos envolvem muito além do que a ideia de
“petróleo e gás” pode nos acenar à primeira vista. Como exemplos, citamos equipamentos de segurança em geral (EPIs), uniformes profissionais, móveis especiais, vedações e selos mecânicos, medidores de temperaturas, pressão e vazão, rolamentos e mancais, arames e cabos de aço, além de um número enorme de outros itens e componentes que serão necessários.
Por fim, observamos que as informações fornecidas serão tratadas com total confidencialidade. Favor retornar este e-mail ao remetente com as questões respondidas.
Cordialmente,
Mari Tomita Katayama Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa – NT-MPE Fone: +55 (11) 3767-4204
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QUESTIONÁRIO
Empresas Fornecedoras de Bens – Cadeia da Indústria de Petróleo e Gás (P&G)
Empresa: _______________________________________________________________
Endereço: ______________________________________________________________
Contato/Cargo: __________________________________________________________
e-mail: _________________________________________________________________
Tel: ___________________________________________________________________
1. Porte da empresa (marque com x) Faturamento anual: [ ] Menor do que R$ 3.600.000,00 [ ] R$ 3.600.000,00 – R$ 10.500.000,00 [ ] R$ 10.500.001,00 – R$ 60.000.000,00 [ ] Maior do que R$ 60.000.000,00
2. Quais são os principais produtos da empresa?_____________________________ _______________________________________________________________________ 3. Em quais dos setores abaixo os seus produtos se enquadram?
[ ] Geradores e motores elétricos [ ] Instrumentação e controle de processo [ ] Subestação e transformadores [ ] Válvulas e citygate [ ] Bombas [ ] Hastes e unidades de bombeio [ ] Compressores [ ] Guindastes e guinchos [ ] Motores a gás e a diesel [ ] Turbinas [ ] Caldeiraria [ ] Flanges e conexões [ ] Subsea [ ] Navipeças [ ] Siderurgia [ ] Outros
4. A empresa é fornecedora da cadeia da indústria de P&G?
[ ] Sim [ ] Não, mas tem interesse (ir para o item 6) [ ] Não há interesse em fornecer
5. A empresa é fornecedora da Petrobras? [ ] Sim (ir para o item 7) [ ] Não, mas tem interesse [ ] Não há interesse em fornecer
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6. No caso de não ser atualmente fornecedora da Petrobras, já o foi no passado?
[ ] Sim [ ] Não
7. Quais são as principais dificuldades para participar do setor de P&G?
Dificuldades 1 (mínimo) e 5 (máximo)
[1] [2] [3] [4] [5]
Certificação de produto [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
Certificação de conteúdo local [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
Atendimento a normas [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
Custos elevados [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
Tecnologia exigida pelo setor [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
Inexistência de profissionais qualificados [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
Necessidade de desenvolver projeto de engenharia [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
Necessidade de aprimorar o processo produtivo [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
Dificuldade em atender requisitos de segurança, meio ambiente e saúde (SMS)
[ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
Implantação de sistema de gestão da qualidade [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
Outros (especificar): ____________________________________________________ _____________________________________________________________________ 8. Quais são os principais gargalos referentes à gestão do fluxo produtivo?
Impeditivo 1 (mínimo) e 5 (máximo) [1] [2] [3] [4] [5]
Cumprimento de prazos de entrega [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] Planejamento da produção [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] Problemas com fornecedores [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
Outros (comentar):_______________________________________________________ ______________________________________________________________________ 9. A empresa exporta seus produtos?
[ ] Sim [ ] Não, mas pretende [ ] Não, e não tem interesse
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10. Se exporta, cite os principais países para os quais exporta:
11. Gostaria de conversar com o IPT sobre algum tema abordado neste questionário? [ ] Sim [ ] Não [ ] Sim, em outra oportunidade
12. Comentários:
_____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________
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ANEXO B
DEMANDA PETROBRAS
Código Grp
merc Grupo de mercadorias AGRUPAMENTO Sujeito a CL
40151503 BOMBA CENTRÍFUGA Bombas e Partes CL
40151700A PT BOMBAS INDS Bombas e Partes
39121008 CONVERSOR DE SINAL Eletrônica Instrumentação CL
41112516 TRANSM DE VAZAO Eletrônica Instrumentação CL
41112105 TRANSMISSOR DE TEMPE Eletrônica Instrumentação CL
41111938 TRANSMISSOR DE NIVEL Eletrônica Instrumentação
41112400D PARTES CONTROLADOR Eletrônica Instrumentação
41116400A MEDIDORES VIBRACAO Eletrônica Instrumentação
41112410 TRANSMISSOR DE PRESS Eletrônica Instrumentação CL
41113100B PARTES DETETOR GAS Eletrônica Instrumentação
41112100B TRANSD P/ GRAND ELET Eletrônica Instrumentação
41112513 PLACA DE ORIFICIO Eletrônica Instrumentação CL
41111938A PARTE TRANSMIS NIVEL Eletrônica Instrumentação
43232600A PROGR ESPEC P/ INDUS Eletrônica Instrumentação
46191501 DETETOR DE FUMACA Eletrônica Instrumentação
26111722 ACESSORIOS P/BATERIA Material Elétrico
39121602 DISJ MED/ALTA TENSAO Material Elétrico CL
39121002 TRANSFORM ALIMENTACA Material Elétrico CL
39121600A PARTES AC. DISJUNTOR Material Elétrico
39121616 DISJUNTOR CAIXA MOLD Material Elétrico CL
39121529A CONTATOR BAIXA TENSA Material Elétrico
39121006A PT ADAPT/INV POTENCI Material Elétrico CL
39121410 CONECTOR ELETR.PAINE Material Elétrico
39121617 ACESSORIOS FUSIVEIS Material Elétrico
39121100C PARTES DE SDCD/SCMD Material Elétrico
39121309 CAIXA ELETRICA ESPEC Material Elétrico CL
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39122300A PARTES E ACESSORIOS Material Elétrico
39122307 RELE AUXILIAR Material Elétrico
40142320F UNIAO NAO PADR TUBO Válvulas e Conexões CL
40141609 VALVULA DE CONTROLE Válvulas e Conexões CL
40141606 VALVULA DE ALIVIO Válvulas e Conexões CL
40141620 VALV.BORBOL WAFER Válvulas e Conexões CL
40142304 INSERTOS PARA TUBOS Válvulas e Conexões CL
40141603 VALVULA PNEUMATICA Válvulas e Conexões CL
40142315C LUVA NAO METAL.P/TUB Válvulas e Conexões CL
40141630 VALV.RETEN.PISTAO Válvulas e Conexões CL
40141600A VALVULAS NAO METALIC Válvulas e Conexões CL
40141616 PARTES DE VALVULAS Válvulas e Conexões
23101515 GRAVADORAS MECANICAS Ferragens
23111500L PT TORRE, VASOS,REAT Ferragens
31162904 GRAMPO CABO ACO Ferragens
31163000A ACOPLAMENTO Ferragens
31181500D JUNTA PERMUT. CALOR Ferragens CL
31171504 ROLAMENTO DE ESFERAS Ferragens
31181604 SELO MECANICO Ferragens CL
31151800A ARAME LISO Ferragens CL
31181500E ANEL VEDACAO PERFILA Ferragens
31181500F JUNTA CIRCULAR EQUIP Ferragens
31251500A PARTES DE ATUADORES Ferragens
31201610 COLA A FRIO Ferragens
31211500B TINTA AC APLIC N/IND Ferragens CL
40142501 FILTRO DE TELA P/LIQ Ferragens CL
24101600A PARTES DE GUINDASTE Equip movimentação
24101611 LINGA DE CARGA Equip movimentação CL
24101611A CINTA DE CARGA Equip movimentação CL
53102710 UNIFORMES PROFISSION Hotelaria
53131616 CREMES LOCOES FARMAC Hotelaria
46191601A CAPA PARA EXTINTOR Segurança
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46191505 SISTEMA ALARME INCEN Segurança CL
46181800B ACES.OCULOS SEGURANC Segurança
46191608A PARTE SIST CO2 P/COM Segurança
41112513A DISPOSITIVO P/TROCA Laboratório CL
41114604B PT TESTADOR CORROSAO Laboratório CL
41121814 ROLHA/TAMP/SELO BAT Laboratório
30161712B GRADE RIG N/RET PISO Construção e Montagem
30222700A CONSTRUCOES ESTRUTUR Construção e Montagem CL
32121701 TRECHO RETO PARA MEDIÇÃO
DE GÁS
Construção e Montagem