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2º Simulado UNESP – Estratégia Vestibulares – 18/04/2020

2º Simulado UNESP Estratégia Vestibulares 18/04/2020€¦ · Amanheci minha aurora. Mas a vergonha que eu sentia agora era de outra qualidade. Arre vai, o canoeiro cantou, feio,

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2º Simulado UNESP – Estratégia Vestibulares – 18/04/2020

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2º Simulado UNESP – Estratégia Vestibulares – 18/04/2020

2º Simulado UNESP Vestibular 2020

• Este simulado contém 90 questões de múltipla escolha que seguem à risca o perfil do Vestibular UNESP.

• Você receberá esta prova via e-mail cadastrado no ato da inscrição ou poderá baixá-la em artigo publicado no blog do Estratégia Vestibulares. Baixe-a e imprima-a se preferir.

• Os participantes terão das 13h às 18h (horário de Brasília) para responder às questões e enviar o gabarito com as respostas;

• Se você é aluno do Estratégia Vestibulares e tem o programa de Redações Ilimitadas em seu curso, poderá enviar sua redação para correção. Nesse caso, o seu texto deve ser enviado por e-mail de forma digitalizada (foto ou escaneada), para o endereço ([email protected]);

• O seu gabarito deve ser enviado por meio de formulário eletrônico que ficará disponível nesta prova e no blog do Estratégia Vestibulares.

• O formulário estará disponível para preenchimento durante toda aplicação da prova;

• Só serão considerados (para critérios de premiação) os gabaritos enviados dentro do prazo de aplicação da prova, ou seja, até às 18h (horário de Brasília) do dia 18/04/2020;

• Gabaritos porventura enviados após às 18h (horário de Brasília) serão automaticamente desclassificados da premiação. No entanto, configurarão no ranking geral classificatório, com todos os candidatos;

• Para fins de desempate, será considerado o horário de envio do gabarito;

• A partir das 19h do dia 18/04/2020, serão divulgados o gabarito deste simulado.

• A resolução da prova por escrito e o ranking com o resultado oficial do simulado serão divulgados a partir das 19h do dia 18/04/2020.

• Se você foi agraciado com descontos, escreva para [email protected] informando seu nome completo e seu e-mail de cadastro para reclamar seu prêmio na forma de cupom de desconto.

• As premiações serão feitas conforme as seguintes faixas de desconto:

➢ até 50% de acertos: 20% de desconto; ➢ acima de 50% e até 60% de acertos: 30% de desconto; ➢ acima de 60% e até 75% de acertos: 50% de desconto; ou ➢ acima de 75% de acertos: 70% de desconto.

PREENCHA SEU GABARITO!

001. PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS 29.02.2020

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2º Simulado UNESP – Estratégia Vestibulares – 18/04/2020

(Disponível em

<https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2016/05/1771061

-absurdos-contemporaneos-compoem-tiras-de-dahmer-

em-nova-coletanea.shtml> Acesso em 08 mar. 2020)

A resposta do grupo ao convite da personagem do primeiro quadrinho sugere falta de

(A) compaixão.

(B) paciência.

(C) ganância.

(D) empatia.

(E) Cinismo

Leia o trecho do romance Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, para responder às questões de 02 a 05

Tive medo. Sabe? Tudo foi isso: tive medo! Enxerguei os confins do rio, do outro lado. Longe, longe, com que prazo se ir até lá? Medo e vergonha. A aguagem bruta, traiçoeira ― o rio é cheio de baques, modos moles, de esfrio, e uns sussurros de desamparo. Apertei os dedos no pau da canoa. Não me lembrei do Caboclo-d’Água, não me lembrei do perigo que é a onça-d água, se diz ― a ariranha ― essas desmergulham, em bando, e bécam a gente: rodeando e então fazendo a canoa virar, de estudo. Não pensei nada. Eu tinha o medo imediato. E tanta claridade do dia. O arrojo do rio, e só aquele estrape, e o risco extenso d’água, de parte a parte. Alto rio, fechei os olhos. Mas eu tinha até ali agarrado uma esperança. Tinha ouvido dizer que, quando canoa vira, fica boiando, e é bastante a gente se apoiar nela, encostar um dedo que seja, para se ter tenência, a constância de não afundar, e aí ir seguindo, até sobre se sair no seco. Eu disse isso. E o canoeiro me contradisse! ― Esta é das que afundam inteiras. E canoa de peroba. Canoa de peroba e de pau-dóleo não sobrenadam... Me deu uma tontura. O ódio que eu quis! ah, tantas canoas no porto, boas canoas boiantes, de faveira ou tamboril, de imburana, vinhático ou cedro, e a gente tinha escolhido aquela... Até fosse crime, fabricar dessas, de madeira burra! A mentira fosse ― mas eu devo de ter arregalado dôidos olhos. Quieto, composto, confronte, o menino me via. ― Carece de ter coragem... ― ele me disse. Visse que vinham minhas lágrimas? Doí de responder! ― Eu não sei nadar... O menino sorriu bonito. Afiançou! ― Eu também não sei. Sereno, sereno. Eu vi o rio. Via os olhos dele, produziam uma luz. ― Que é que a gente sente, quando se tem medo? ― ele indagou, mas não estava remoqueando; não pude ter raiva. ― Você nunca teve medo? ― foi o que me veio, de dizer. Ele respondeu! ― Costumo não... ― e, passado o tempo dum meu suspiro! ― Meu pai disse que não se deve de ter... Ao que meio pasmei. Ainda ele terminou! ― ...Meu pai é o homem mais valente deste mundo. Aí o bambalango das águas, a avançação enorme roda-a-roda ― o que até hoje, minha vida, avistei, de maior, foi aquele rio.

Aquele, daquele dia. As remadas que se escutavam, do canoeiro, a gente podia contar, por duvidar se não satisfaziam termo. ― Ah, tu! tem medo não nenhum? ― ao canoeiro o menino perguntou, com tom. ― Sou barranqueiro! ― o canoeirinho tresdisse, repontando de seu orgulho. De tal o menino gostou, porque com a cabeça aprovava. Eu também. O chapéu-de-couro que ele tinha era quase novo. Os olhos, eu sabia e hoje ainda mais sei, pegavam um escurecimento duro. Mesmo com a pouca idade que era a minha, percebi que, de me ver tremido todo assim, o menino tirava aumento para sua coragem. Mas eu aguentei o aque do olhar dele. Aqueles olhos então foram ficando bons, retomando brilho. E o menino pôs a mão na minha. Encostava e ficava fazendo parte melhor da minha pele, no profundo, désse a minhas carnes alguma coisa. Era uma mão branca, com os dedos dela delicados. ― Você também é animoso... ― me disse. Amanheci minha aurora. Mas a vergonha que eu sentia agora era de outra qualidade. Arre vai, o canoeiro cantou, feio, moda de copla que gente barranqueira usa: ...Meu Rio de São Francisco, nessa maior turvação. vim te dar um gole d água, mas pedir tua benção... Aí, o desejado, arribamos na outra beira, a de lá.

(Grande Sertão: Veredas, 2001)

No trecho, o narrador revela-se uma pessoa

(A) receosa e perspicaz.

(B) tímida e esperta.

(C) violento e sagaz.

(D) temeroso e ardiloso.

(E) apreensivo e gentil.

O ditado popular que pode descrever corretamente o menino que viaja junto com o narrador é

(A) Quem não tem cão, caça com gato

(B) Não julgue um livro pela capa

(C) Devagar se chega ao longe

(D) Nem tudo o que reluz é ouro

(E) Casa de ferreiro, espeto de pau

Mas a vergonha que eu sentia agora era de outra qualidade. Arre vai, o canoeiro cantou, feio, moda de copla que gente barranqueira usa: ...Meu Rio de São Francisco, nessa maior turvação. vim te dar um gole d água, mas pedir tua benção... Os pronomes sublinhados referem-se, respectivamente, a

(A) eu, canoeiro , Rio de São Francisco.

(B) eu, moda de copla, gole d água.

(C) vergonha, moda de copla, Rio de São Francisco.

(D) qualidade, gente barranqueira, gole d água.

(E) vergonha, gente barranqueira, benção.

QUESTÃO 01

QUESTÃO 02

QUESTÃO 03

QUESTÃO 04

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O narrador emprega expressão própria da modalidade oral da linguagem em:

(A) Tinha ouvido dizer que, quando canoa vira, fica boiando,

(B) ― Eu não sei nadar... O menino sorriu bonito. Afiançou! ― Eu também não sei.

(C) Aí o bambalango das águas, a avançação enorme roda-a-roda

(D) ― Ah, tu! tem medo não nenhum? ― ao canoeiro o menino perguntou, com tom.

(E) O chapéu-de-couro que ele tinha era quase novo.

Leia o trecho do artigo Uma “magnífica presa”: representações visuais de Marilyn Monroe, da pesquisadora Annateresa Fabris, para responder às questões de 06 a 08.

Filtrada e idealizada pelo star-system e pelos meios de comunicação de massa, a vida da atriz sofre um processo de espiritualização, seja com a revelação de seus gostos literários, seja depois do casamento com o dramaturgo Arthur Miller (1956). A fotografia é, mais uma vez, um elemento determinante nesse processo, como provam as inúmeras imagens dedicadas a astros e estrelas no exercício de atividades elevadas: pintando, consultando um livro, falando dos próprios interesses culturais. Monroe inscreve-se, sem problemas, nessa construção idealizada. Sem abdicar do papel de deusa das telas, dá mostras de ser portadora de uma alma sensível, ao deixar-se fotografar entretida na leitura de Heinrich Heine, James Joyce, Michael Chekhov, Walt Whitman, Arthur Miller, segurando uma publicação sobre Goya, folheando um livro numa livraria, contemplando uma escultura de Edgar Degas, frequentando escritores e poetas como Karen Blixen, Carson McCullers, Edith Sitwell, Carl Sandburg, escrevendo... A evidência da pose, a combinação numa mesma imagem da sedutora e da moça comum, as datas em que as fotografias foram feitas - entre 1951 e 1962 - não deixam dúvidas sobre a participação ativa da atriz na construção dessa imagem ideal.

Os artistas plásticos, ao contrário dos fotógrafos, interessam-se quase sempre pela desmontagem do mito, pela acentuação de seu caráter construído, pela avaliação crítica do star-system com suas imagens ora grotescas, ora realistas, mas impregnadas por um viés corrosivo que contesta ou até mesmo destrói as idealizações fotográficas. O título italiano de O rio das almas perdidas, Magnifica preda, isto é, "magnífica presa", parece aplicar-se à perfeição à construção da imagem de Monroe pela indústria cultural.

"Magnífica presa" dos meios de comunicação de massa, mas consciente do que estava sendo feito com sua imagem, a figura de Marilyn Monroe propiciou duas operações visuais fundamentais: o mito imorredouro criado pela fotografia e pelo cinema e a memória crítica forjada pelas artes plásticas. "Ícone como o rosto da Mona Lisa, atrás do qual não se sabe o que há", a atriz continua a habitar o imaginário contemporâneo, numa demonstração de que a construção mítica não pode prescindir da visão crítica, sob pena de mutilar a história e de privá-la de alguns de seus indispensáveis instrumentos analíticos.

(Adaptado. Disponível em: < http://ref.scielo.org/q63s4s>

Acesso em 08 mar. 2020)

De acordo com o texto,

(A) houve a criação de duas imagens diferentes, porém complementares, de Marilyn Monroe, cada uma alimentada por uma técnica artística.

(B) a imagem de mulher ideal se sobressaiu às outras, muito alimentada pelas artes plásticas e pelos artistas com quem se envolveu.

(C) Marilyn sofreu muito mais críticas do que elogios ao longo de sua carreira, pois era malvista em vida por sua atuação em Hollywood.

(D) a fotografia, como técnica ligada ao cinema, e capaz de expressar o real, corroía a idealização sobre a atriz pela indústria cultural.

(E) tanto artes plásticas quanto fotografia produziram imagens de Marilyn, respectivamente, idealizada e crítica.

.

“a atriz continua a habitar o imaginário contemporâneo, numa demonstração de que a construção mítica não pode prescindir da visão crítica, sob pena de mutilar a história e de privá-la de alguns de seus indispensáveis instrumentos analíticos” a expressão sublinhada constitui um exemplo de

(A) eufemismo.

(B) metáfora.

(C) hipérbole.

(D) metonímia.

(E) paradoxo

Em “A fotografia é, mais uma vez, um elemento determinante nesse processo”, a locução adverbial sublinhada pode ser substituída, sem prejuízo para o sentido do texto, por:

(A) na prática.

(B) com efeito.

(C) geralmente.

(D) sempre.

(E) novamente.

QUESTÃO 05 QUESTÃO 06

QUESTÃO 07

QUESTÃO 08

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A partir da leitura do texto a seguir, de Machado de Assis, responda ao que se pede nas questões de 09 a 13.

Conta um velho manuscrito beneditino que o Diabo, em certo dia, teve a ideia de fundar uma igreja. Embora os seus lucros fossem contínuos e grandes, sentia-se humilhado com o papel avulso que exercia desde séculos, sem organização, sem regras, sem cânones, sem ritual, sem nada. Vivia, por assim dizer, dos remanescentes divinos, dos descuidos e obséquios humanos. Nada fixo, nada regular. Por que não teria ele a sua igreja? Uma igreja do Diabo era o meio eficaz de combater as outras religiões, e destruí-las de uma vez.

— Vá, pois, uma igreja, concluiu ele. Escritura contra Escritura, breviário contra breviário. Terei a minha missa, com vinho e pão à farta, as minhas prédicas, bulas, novenas e todo o demais aparelho eclesiástico. O meu credo será o núcleo universal dos espíritos, a minha igreja uma tenda de Abraão. E depois, enquanto as outras religiões se combatem e se dividem, a minha igreja será única; não acharei diante de mim, nem Maomé, nem Lutero. Há muitos modos de afirmar; há só um de negar tudo.

(...) Deus recolhia um ancião, quando o Diabo chegou ao

céu. Os serafins que engrinaldavam o recém-chegado detiveram-se logo, e o Diabo deixou-se estar à entrada com os olhos no Senhor.

(...) — Senhor, a explicação é fácil; mas permiti que vos

diga: recolhei primeiro esse bom velho; dai-lhe o melhor lugar, mandai que as mais afinadas cítaras e alaúdes o recebam com os mais divinos coros...

— Sabes o que ele fez? perguntou o Senhor, com os olhos cheios de doçura.

— Não, mas provavelmente é dos últimos que virão ter convosco. Não tarda muito que o céu fique semelhante a uma casa vazia, por causa do preço, que é alto. Vou edificar uma hospedaria barata; em duas palavras, vou fundar uma igreja. Estou cansado da minha desorganização, do meu reinado casual e adventício. É tempo de obter a vitória final e completa. E então vim dizer-vos isto, com lealdade, para que me não acuseis de dissimulação... Boa ideia, não vos parece?

(ASSIS, Machado de. Volume de contos. Rio de Janeiro: Garnier, 1884.)

O Realismo brasileiro, que tem como cânone único o genial Machado de Assis, é um dos momentos literários mais importantes da história literária nacional. Na obra de Machado de Assis, temos, como característica principal

(A) a análise da sociedade do momento em que escrevia, de forma universalizada, sem prender-se à burguesia da época.

(B) a descrição, nos mínimos detalhes, da sociedade da época, com foco nas crenças e nos hábitos burgueses.

(C) a análise dos hábitos das camadas mais pobres da sociedade, visando o entretenimento da burguesia local.

(D) a narração de desventuras amorosas, que acabam em traições, para desmistificar o Romantismo.

(E) a construção de realidades diferentes daquele em que vivia como evasão máxima.

Em “Embora os seus lucros fossem contínuos e grandes, sentia-se humilhado com o papel avulso que exercia desde séculos, sem organização, sem regras, sem cânones, sem ritual, sem nada”, é possível identificar-se a figura de linguagem

(A) metáfora, construída para que a ideia do Diabo fosse compreendida pelos leitores.

(B) personificação, construída na atribuição de características de ser humano ao diabo.

(C) ironia, construída a partir da organização do texto e da ideia de fundar de uma igreja.

(D) metonímia, representada pela ideia de “papel avulso” que o diabo pode representar.

(E) gradação, representada pela enumeração daquilo que falta ao Diabo em seu papel.

No trecho “Os serafins que engrinaldavam o recém-chegado detiveram-se logo, e o Diabo deixou-se estar à entrada com os olhos no Senhor.” (1º parágrafo), são encontrados três pronomes que são classificados morfológica e semanticamente, de forma respectiva, em

(A) conjunção coordenativa (sem função sintática), pronome oblíquo (índice de indeterminação do sujeito) e pronome oblíquo (sem função sintática).

(B) conjunção integrante (sem função sintática), pronome oblíquo (partícula apassivadora) e pronome reflexivo (objeto direto reflexivo).

(C) conjunção subordinativa (objeto direto), pronome reflexivo (objeto direto reflexivo) e pronome oblíquo (sem função sintática).

(D) pronome relativo (sujeito), pronome reflexivo (objeto direto reflexivo) e pronome reflexivo (objeto direto reflexivo).

(E) pronome relativo (objeto direto), pronome oblíquo (parte integrante do verbo) e pronome oblíquo (sem função).

No trecho “Não tarda muito que o céu fique semelhante a uma casa vazia, por causa do preço, que é alto”, é possível perceber uma das principais características da obra de Machado de Assis, a saber,

(A) a crítica à burguesia hipócrita.

(B) as construções atemporais.

(C) a ironia fina e precisa.

(D) a descrição realista.

(E) o pessimismo.

QUESTÃO 09

QUESTÃO 10

QUESTÃO 11

QUESTÃO 12

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No trecho “Estou (1)cansado (2)da minha desorganização, (3)do meu reinado casual e adventício”, os elementos numerados desempenham função sintática de

(A) (1) parte da locução verbal; (2) adjunto adnominal; e (3) adjunto adnominal.

(B) (1) predicativo do sujeito; (2) complemento nominal; e (3) complemento nominal.

(C) (1) parte da locução verbal; (3) complemento nominal; e (3) adjunto adnominal.

(D) (1) predicativo do sujeito; (2) complemento nominal; e (3) adjunto adnominal.

(E) (1) parte da locução verbal; (3) adjunto nominal; e (3) complemento nominal.

Leia com atenção o par de enunciados a seguir: I. É certo que, em momentos tão sérios quanto esse,

todos deverão ficar em casa durante a quarentena. II. O certo é que, em momentos tão sérios quanto esse,

todos deverão ficar em casa durante a quarentena. Nos enunciados, há dois períodos subordinados, cujas orações subordinadas classificam-se como substantivas em ambos os casos. Assinale, a seguir, a classificação que essas duas orações recebem.

(A) Ambas são classificadas como orações subordinadas substantivas subjetivas.

(B) Ambas são classificadas como orações subordinadas substantivas objetivas diretas.

(C) A primeira é oração subordinada substantiva subjetiva e a segunda é substantiva predicativa.

(D) A primeira é oração subordinada substantiva predicativa e a segunda é substantiva subjetiva.

(E) A primeira é oração subordinada substantiva completiva nominal e a segunda é substantiva predicativa.

A partir da leitura dos dois fragmentos de texto a seguir, responda às questões de 15 a 17.

MEU SONHO

EU Cavaleiro das armas escuras, Onde vais pelas trevas impuras Com a espada sanguenta na mão? Porque brilham teus olhos ardentes E gemidos nos lábios frementes Vertem fogo do teu coração? Cavaleiro, quem és? o remorso? Do corcel te debruças no dorso.... E galopas do vale através... Oh! da estrada acordando as poeiras Não escutas gritar as caveiras E morder-te o fantasma nos pés? Onde vais pelas trevas impuras, Cavaleiro das armas escuras, Macilento qual morto na tumba?... Tu escutas.... Na longa montanha Um tropel teu galope acompanha? E um clamor de vingança retumba? Cavaleiro, quem és? — que mistério, Quem te força da morte no império Pela noite assombrada a vagar? O FANTASMA Sou o sonho de tua esperança, Tua febre que nunca descansa, O delírio que te há de matar!...

Álvares de Azevedo. Poema integrante da série Lira

dos Vinte Anos: Continuação.In: GRANDES poetas

românticos do Brasil. Pref. e notas biogr. Antônio

Soares Amora. São Paulo: LEP, 1959.

Foi em março de 1856. Havia dois meses que eu tinha perdido a minha Lúcia; ela enchera tanto a vida para mim, que partindo-se deixou-me isolado neste mundo indiferente. Senti a necessidade de dar ao calor da família uma nova têmpera à minha alma usada pela dor.

(...)

Quanto a mim, Lúcia desenvolvera com tanto vigor em meu coração as potências do amor, que cercava-me uma como atmosfera amante, evaporação do sentimento que exuberava. Havia em meu coração tal riqueza de afeto que chegava para distribuir a tudo quanto eu via, e sobejava-me ainda.

Essa virtude amante, que eu tinha em toda a minha pessoa, exerceu sobre meu companheiro de viagem influência igual à que produzira em mim sua grande serenidade. Ele fora um repouso para minha alma; eu fui um estímulo para a sua.

ALENCAR, José de. Diva. A Biblioteca Virtual do

Estudante Brasileiro http://www.bibvirt.futuro.usp.br.

A Escola do Futuro da Universidade de São Paulo.

QUESTÃO 13

QUESTÃO 14

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Os dois textos apresentados são representantes do chamado Romantismo brasileiro, sendo o primeiro da segunda geração poética e o segundo da prosa romântica, em sua vertente urbano-social. Ou seja, há um representante de cada uma das formas mais importantes de produção romântica. Sobre o Romantismo, tendo por base os textos, é possível afirmar que

(A) a construção do Romantismo, tanto na prosa quanto na poesia atende a necessidades de mostrar a realidade do país.

(B) a separação da prosa em vertentes e da poesia em gerações obedecem sempre à divisão temporal, facilitando o estudo deles.

(C) a temática dos dois textos diferencia-se quanto à relação com o amor, sendo, na poesia realizado e, na prosa, uma grande perda.

(D) a prosa é o “evento novo” da poesia e alcança imenso sucesso com José de Alencar, descrevendo todas as partes da sociedade.

(E) a prosa e a poesia ocorrem, ainda que dentro do Romantismo, em momentos diferentes, marcados por contextos históricos diferentes.

A segunda geração romântica, conhecida como ultrarromântica, apresenta características de aproximação com a poesia de Byron, poeta inglês. Tais características, no texto I, podem ser identificadas como

(A) escapismo pela morte e imagens noturnas.

(B) escapismo temporal e exaltação nacional.

(C) escapismo espacial e amor exagerado.

(D) escapismo temático e imagens amorosas.

(E) escapismo pela morte e exaltação do amor.

José de Alencar divide, com Machado de Assis, a representação do que a prosa brasileira produziu de melhor durante o século XIX. Encaixado entre os mais importantes escritores da literatura brasileira, destaca-se por

(A) produzir, em Diva, aqui transcrito, um livro que apresenta, como notado no trecho, a consumação do amor.

(B) produzir uma coleção de obras na vertente urbano-social, sem se dedicar a qualquer outra das vertentes da época.

(C) produzir um retrato da nação anterior à chegada dos portugueses em 1808, época do Brasil verdadeiro, em sua essência.

(D) produzir uma continuidade de pensamento em prosa de Diva que se conecta às demais produções de Alencar, como continuação.

(E) produzir a mais variada coleção em prosa do Romantismo brasileiros, com obras que abordam todos os aspectos do país, do urbano ao indianismo.

Observe as duas orações a seguir: I. Não farei outra coisa senão dormir. II. Não farei outra coisa, se não dormir. Analisando a semântica das duas orações, é possível entender que

(A) em (I) o sujeito só fará outra coisa após dormir; e, em (II), o sujeito somente dormirá, sem fazer mais nada.

(B) em (I) o sujeito somente dormirá, sem fazer mais nada; e, em (II), o sujeito somente fará outra coisa após dormir.

(C) nos dois casos, o sujeito somente fará outra atividade após dormir.

(D) nos dois casos, o sujeito somente dormirá, sem fazer qualquer outra atividade.

(E) os dois casos não apresentam significação correta em português, por isso a significação é atrapalhada.

QUESTÃO 15

QUESTÃO 16

QUESTÃO 17

QUESTÃO 18

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No plano da invenção ficcional e poética, o primeiro reflexo sensível é a descida de tom no modo de o escritor relacionar-se com a matéria de sua obra. O liame que se estabelecia anteriormente entre o escritor e o mundo estava afetado de uma série de mitos idealizantes: a natureza-mãe, a natureza-refúgio, o amor-fatalidade, a mulher-diva, o herói-prometeu, sem falar na aura que cingia alguns ídolos como a "Nação", a "Pátria", a "Tradição" etc. Ele não temia as demasias do sentimento nem os riscos da ênfase patriótica; nem falseia de propósito a realidade, como anacronicamente se poderia hoje inferir: é a sua forma mental que está saturada de projeções e identificações violentas, resultando-lhe natural a mitização dos temas que escolhe. Ora, é esse complexo ideo-afetivo que vai cedendo a um processo de crítica na literatura do momento seguinte. Surge um esforço, por parte dos escritores acercar-se impessoalmente dos objetos, das pessoas. E uma sede de objetividade que responde aos métodos científicos cada vez mais exatos nas últimas décadas do século.

(adaptado de Alfredo Bosi, História concisa da

literatura brasileira. São Paulo: Editora Cultrix, 1970)

O texto refere-se, respectivamente, aos movimentos literários denominados

(A) Barroco e Arcadismo.

(B) Arcadismo e Romantismo

(C) Romantismo e Realismo.

(D) Realismo e Naturalismo.

(E) Naturalismo e Simbolismo.

Abstrato Fazer artístico que não representa objetos ou elementos na maneira como eles se apresentam no mundo, na realidade à nossa volta, mas sim a partir de formas que não remetem necessariamente à realidade.

Dentre as obras abaixo, a que apresenta maior grau de abstração é a pintura:

(A)

(Steamboats in the Port of Rouen, 1896, Camille Pissarro)

(B)

(View of the Seacoast near Wargemont in Normandy, 1880,

Auguste Renoir)

(C)

(View of the Domaine Saint-Joseph, 1880s, Paul Cézanne)

(D)

(The Ballet from “Robert le Diable”, 1971, Edgard Degas)

(E)

(Untitled, 1945, Jackson Pollock)

QUESTÃO 19

QUESTÃO 20

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Leia o cartum para responder às questões de 21 a 23.

Adaptado de https://theatheistpig.tumblr.com/

Na fala do quarto quadrinho do cartum “Clearly you have the gift.”, a expressão sublinhada tem sentido de

(A) o presente.

(B) o achado.

(C) o dom.

(D) a previsão.

(E) a doação.

In the cartoon, the animal

(A) believes that the woman has psychic skills.

(B) is frightened of what the black dog might mean.

(C) confirms the black dog is an acquaintance’s pet.

(D) changes his mind about the woman’s abilities.

(E) does not believe the woman can foresee things.

No trecho do primeiro quadrinho do cartum “Could the spirits be more specific?”, o termo sublinhado pode ser substituído, sem alteração de sentido no texto, por:

(A) must.

(B) can.

(C) do.

(D) should.

(E) ought.

QUESTÃO 21

QUESTÃO 22

QUESTÃO 23

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2º Simulado UNESP – Estratégia Vestibulares – 18/04/2020

Leia o texto para responder às questões 24 e 25.

Are We Flattening The Curve?

States Keep Watch On Coronavirus 'Doubling Times'

As coronavirus numbers have ticked steadily upwards in some U.S. states and cities, officials have watched one specific figure to see whether they're facing a flattening curve or runaway outbreak: the doubling rate. Simply put, it's how many days it takes for the number of coronavirus cases, hospitalizations or deaths to double. The shorter the time frame, the steeper the curve and the faster the growth.

In an encouraging sign, health officials in several states are starting to see doubling rates slow, which means the curve is flattening. Hospitalizations and deaths are still growing, but not as quickly. As New York's outbreak has heated up, Gov. Andrew Cuomo often refers to doubling times to signal how things are going. "We had a doubling of cases every two days," he told the public on March 30. "We now have a doubling of cases every six days. So while the overall number is going up, the rate of doubling is actually going down."

This past week, New York City's doubling rate for new cases has fallen to approximately every eight days, as of Thursday. Though deaths continued to rise, Cuomo says new hospitalizations may have reached a plateau. While a day or two difference in doubling time may not seem like much, it can have a massive effect on how many patients are flooding into hospitals, potentially overwhelming medical systems. Longer doubling times produce a smaller, flatter surge, but they also mean the public must continue social distancing to maintain

that trajectory.

(Lauren Sommer. www.npr.org. Adaptado.)

According to the text, when it comes to the coronavirus doubling time,

(A) shorter doubling times represent fewer coronavirus cases.

(B) New York City's doubling rate for new cases has increased.

(C) a smaller time frame corresponds to a flatter curve.

(D) few days can represent a huge impact on health system.

(E) longer doubling times produce a steeper curve.

No trecho do terceiro parágrafo “Though deaths continued to rise, Cuomo says new hospitalizations may have reached a plateau.”, o termo sublinhado equivale, em português, a

(A) assim mesmo.

(B) portanto.

(C) além de.

(D) ao invés de.

(E) apesar de.

O poderio dos Atenienses aumentava cada vez mais, o que vinha provar ser mais vantajoso o equilíbrio de forças entre os cidadãos e o governo. Basta este exemplo para demonstrá-lo: durante o tempo que os Atenienses estiveram sob o poder dos tiranos não se distinguiram na guerra mais do que seus vizinhos; logo, porém, que sacudiram o jugo, adquiriram sobre eles uma enorme superioridade. Isso prova que, no tempo da servidão, se portavam com covardia com propósito deliberado, porque trabalhavam para um senhor. Recuperando a liberdade, cada qual se dedicou intensamente a trabalhar com ardor para si mesmo.

Heródoto. História, volume 2. 3ª ed. Rio de Janeiro:

Nova Fronteira, 2019. p. 43.

O relato do historiador grego Heródoto, escrito na primeira metade do século V a.C.,

(A) explicita o valor dos governos tirânicos em momentos extraordinários para garantir a concentração de recursos militares utilizados na proteção da cidade.

(B) considera que a coragem foi uma virtude desenvolvida pelos atenienses somente após a criação da forma de governo que sucedeu o fim dos governos tirânicos.

(C) destaca o individualismo como um valor gerado pelo sistema democrático vigente em Atenas e que conferiu a superioridade dos gregos em relação aos bárbaros.

(D) associa a supremacia da pólis na Hélade ao desenvolvimento de um sistema de governo no qual os cidadãos participavam da tomada de decisões de maneira direta.

(E) identifica a transição do trabalho servil para o trabalho autônomo como um fator decisivo para a consolidação da democracia ateniense e do poderio da pólis na Grécia.

QUESTÃO 24

QUESTÃO 25

QUESTÃO 26

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A influência da Igreja sobre a cultura só foi quase total durante a Alta Idade Média. A partir da revolução comercial e do desenvolvimento urbano, as coisas mudam. Por mais fortes que continuem a ser os interesses religiosos, por mais poderosa que seja a alta hierarquia eclesiástica, grupos sociais antigos ou novos têm outras preocupações, têm sede de conhecimentos práticos ou teóricos diferentes dos religiosos, criam para si instrumentos de saber e meios de expressão próprios.

LE GOFF, Jacques. Mercadores e banqueiros da Idade

Média. São Paulo: Martins Fontes, 1991. p. 103.

Ao tratar das transformações verificadas no continente europeu, o texto

(A) descreve um processo de laicização da cultura no Medievo, fomentado pela necessidade dos mercadores e de outros grupos sociais de adquirirem conhecimentos técnicos.

(B) explicita a diminuição do poder temporal da Igreja no Ocidente Medieval, decorrente do reforço das atribuições dos monarcas europeus e da formação dos primeiros Estados.

(C) sugere o surgimento da burguesia na ordem feudal, o que compromete a continuidade do clero e da nobreza como únicos estamentos detentores de privilégios.

(D) observa o fortalecimento da cultura popular, que fugia do controle das autoridades clericais, em detrimento da cultura intelectual, organizada pelas universidades geridas pela Igreja.

(E) identifica a tentativa da Igreja em manter sua influência na seara cultural a partir da flexibilização de certos dogmas, o que permitia uma relativa conciliação entre ciência e fé.

Leia o texto e observe o mapa para responder às questões 28 e 39.

Os períodos brilhantes da civilização árabe no norte da África não são caracterizados por grandes realizações agrícolas, mas pela prosperidade do comércio e das cidades. A decadência virá com o desvio das rotas comerciais.

É exatamente nesse ponto que preconceitos ideológicos desfavoráveis à África costumam aflorar. As formações africanas pré-mercantilistas são autônomas, e seu desenvolvimento ocorre de forma paralela e articulada com as formações da Ásia, do Mediterrâneo (sul da Europa) e do Oriente Médio. A África fazia a articulação entre essas três regiões e estava integrada na História mundial quando chegaram os portugueses, no século XV. As estruturas africanas se equiparavam em desenvolvimento às suas análogas em diversas outras regiões, e os relatos dos viajantes admirados com as “maravilhas” dos Estados africanos corroboram essa tese.

SILVA. André Luiz Reis da. Os Estados africanos nos séculos XVI-

XVIII: desenvolvimento desigual na África Ocidental. In: MACEDO,

José Rivair (org.). Desvendando a história da África. Porto Alegre:

Editora da UFRGS, 2008. p.100.

Ao considerar a porção setentrional do continente africano, o texto

(A) observa a necessidade de se considerar as experiências históricas de seus povos antes das Grandes Navegações.

(B) critica a utilização de conceitos da historiografia europeia para significar as estruturas políticas desenvolvidas na África.

(C) desconsidera a impossibilidade de se estudar as sociedades africanas por não terem deixados registros escritos.

(D) faz uma leitura eurocêntrica dos povos africanos, evidenciada em sua tentativa de classificá-las como civilizações.

(E) culpabiliza a entrada dos europeus no continente pelo declínio das estruturas políticas e religiosas existentes.

No século XV, o “desvio das rotas comerciais” ao qual o texto se refere representou

(A) o fortalecimento do Mar Mediterrâneo como centro econômico do mundo moderno.

(B) a transformação do oceano Atlântico no eixo econômico mundial.

(C) um aumento da circulação de ouro e especiarias no comércio transaariano.

(D) o reforço do comércio por caminhos que cortavam o Império Otomano.

(E) a intensificação das relações comerciais no Pacífico, oceano que banhava as Índias.

QUESTÃO 27 QUESTÃO 28

QUESTÃO 29

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Este gentio não tem conhecimento algum de seu Criador, nem de coisa do Céu, nem se há pena nem glória depois desta vida, e portanto não tem adoração nenhuma nem cerimônias, ou culto divino, mas sabem que têm alma e que esta não morre e depois da morte vão a uns campos onde há muitas figueiras ao longo de um formoso rio, e todas juntas não fazem outra coisa senão bailar; e têm grande medo do demônio, ao qual chamam de Curupira, Taguaigba,

Macachera, Anhanga.

Fernão Cardim. Tratados da terra e gente do Brasil. Disponível em:<

https://digital.bbm.usp.br/view/?45000009266&bbm/4788#page/164/

mode/2up>. Acesso em: 09 abr. 2020.

Os comentários do padre Fernão Cardim expõem

(A) a dificuldade dos colonizadores de reconhecer traços culturais dos povos indígenas.

(B) o desejo que os nativos sentiam de receber orientações religiosas dos portugueses.

(C) a inferioridade da cultura e dos valores religiosos dos nativos em relação aos dos lusos.

(D) a ausência de crenças deístas nas Américas e a missão civilizadora dos portugueses.

(E) a disposição dos europeus de aceitar as características culturais dos povos indígenas.

Em 1871, uma movimentação popular liderada por trabalhadores causou a fuga das autoridades governamentais e a formação de uma experiência de autogoverno que ficou conhecida como Comuna de Paris. Dentre os aspectos que contribuíram para sua instauração, pode-se destacar

(A) a derrota da França na guerra franco-prussiana e a captura de Napoleão III.

(B) a adesão da burguesia nacional ao reformismo defendido pelos socialistas.

(C) o apoio dado pelo Exército prussiano para enfraquecer a República de Thiers.

(D) o fortalecimento das organizações sindicais após serem legalizadas pelo Segundo Império.

(E) a expulsão das camadas empobrecidas da capital durante a reforma urbana.

Como os coveiros, em grande parte, estão acamados ou morreram, a polícia sai às ruas capturando os homens mais robustos, que são forçados a abrir covas e sepultar os cadáveres. Os mortos são tantos que não há caixões suficientes, os corpos são despejados em valas coletivas e o trabalho se estende pela madrugada adentro [...]. O filme de terror ocorreu em 1918, quando a gripe espanhola invadiu o Brasil, dando início a maior epidemia de sua história

[...].

WESTIN, Ricardo. Em 1918, gripe espanhola

espalhou morte e pânico e gerou a semente do

SUS. El País, São Paulo, 15 mar. 2020.

Em todo o Brasil, os hospitais estão abarrotados. As escolas mandaram os alunos para casa. Os bondes trafegam quase vazios. Das alfaiatarias às quitandas, das lojas de tecido às barbearias, o comércio todo baixou as portas — à exceção das farmácias, onde os fregueses disputam a tapa pílulas e tônicos que prometem curar as vítimas da doença mortal. Ao relatar a epidemia de gripe espanhola no Brasil, o texto revela

(A) o desgaste do discurso cientificista que orientava parte das elites, em razão da preferência de métodos miraculosos e da medicina popular no combate à doença.

(B) a incapacidade do Estado de dar respostas à disseminação da moléstia, o que levou o país a registrar um elevado número de mortes.

(C) o potencial de dizimação da doença no contexto da Primeira República e como seu alastramento interferiu nas relações sociais cotidianas.

(D) as arbitrariedades cometidas pelas autoridades governamentais enquanto se combatia a doença e a incapacidade da população de compreender sua gravidade.

(E) a recusa dos órgãos governamentais de desenvolverem medidas sanitárias para conter a transmissão da doença, evidenciando o descaso com questões sociais no período.

QUESTÃO 30

QUESTÃO 31

QUESTÃO 32

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Observe o painel Retirantes, de Cândido Portinari, pintado em 1944.

(https://masp.org.br/)

Observe o painel Retirantes, de Cândido Portinari, pintado em 1944. Essa obra apresenta estilo

(A) surrealista, expresso na representação ilógica de uma cena familiar para valorizar o caráter espontâneo da criação artística.

(B) abstracionista, verificado na ausência de relação entre as formas e cores ao reproduzir uma cena de uma obra literária.

(C) cubista, apresentando os personagens com poucas cores e em várias dimensões para valorizar a cultura sertaneja.

(D) expressionista, com traços fortes e cores fechadas para representar a miséria da população atingida pelo flagelo da seca.

(E) fauvista, identificado pela simplificação das formas e no emprego de cores puras para ressaltar a desigualdade urbana.

O nazismo não era uma ideologia irracional; o nazismo trabalhava, mais que outras ideologias, o componente irracional das pessoas. E o fazia de uma forma absolutamente racional, premeditada e planejada, desde os desfiles, rigorosamente coreografados, os discursos de Hitler, em que uma iluminação colocada atrás dava a ilusão de que o sol o elevava, as bandeiras e estandartes colocados nas ruas dando uma aparência de festa e compondo os elementos cenográficos de um ritual que reforçava a comunhão nacional etc. Estes aspectos do nazismo são tão centrais na compreensão da adesão das pessoas quanto a análise de seus conteúdos políticos.

CYTRYNOWICZ, R. Loucura coletiva ou desvio da história: as

dificuldades de interpretar o nazismo. In: COGGIOLA, O. (org.).

Segunda Guerra Mundial: um balanço histórico. São Paulo:

Xamã/FFLCH-USP, 1995. p. 211.

Ao relatar a atuação do Partido Nazista na Alemanha, o texto destaca

(A) a aplicação de signos e recursos cenográficos que buscavam falsear a realidade social.

(B) a utilização de símbolos e ritos para se legitimar no imaginário da população.

(C) a elaboração de discursos que buscavam suscitar o voto racional em seus quadros.

(D) a militarização de suas manifestações, se utilizando do medo como componente político.

(E) a consolidação de uma imagem política que não correspondia aos seus reais propósitos.

A Revolução Cultural não foi tão somente uma colossal campanha de repressão. Tratou-se, antes, de uma tentativa radical de sacudir as estruturas burocráticas mobilizando contra elas a revolta de uma geração mais jovem, e foi vivida como uma libertação mental. A meta autoproclamada da Revolução Cultural era uma transformação igualitária de perspectivas em que as “três grandes diferenças” – entre cidade e campo, agricultura e indústria, e, sobretudo, trabalho intelectual e manual – não tivessem mais lugar.

ANDERSON, Perry. Duas revoluções: Rússia e

China. São Paulo: Boitempo, 2018. p. 34.

Ocorrida a partir de 1966, a Revolução Cultural Chinesa

(A) buscou promover transformações estruturais no país, tendo como base a experiência revolucionária soviética.

(B) objetivou endossar as medidas adotadas pelo núcleo duro do Partido Comunista Chinês, considerado motor da revolução.

(C) foi um movimento organizado pelas elites intelectuais e organizações estudantis contrárias à continuidade do governo maoísta.

(D) contribuiu para a ascensão de Mao Tsé Tung ao poder, derrotando as forças nacionalistas encabeçadas por Chiang Kai-shek.

(E) foi mobilizada pelas Guardas Vermelhas, que estimularam o anti-intelectualismo e o culto à figura de Mao Tsé Tung.

QUESTÃO 33 QUESTÃO 34

QUESTÃO 35

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Cartazes Históricos – Guerra Fria (Plano Marshall). 08/04/2017.

Disponível em:

<https://imagohistoria.blogspot.com/2017/02/cartazes-historicos-

plano-marshall.html>. Acesso em: 27 de fev. de 2019.

Qual era o propósito dos Estados Unidos por trás da implantação do Plano Marshall?

(A) Garantir que a Guerra Fria não destruísse mais a Europa.

(B) Garantir uma nova guerra mundial.

(C) Garantir que o muro Berlim continuasse existindo.

(D) Garantir que o capitalismo prevalecesse na Europa Ocidental.

(E) Garantir a igualdade de poder junto com o socialismo.

A navegação fluvial é de suma importância para o processo de conexão do continente europeu. Os rios permitem a circulação de mercadorias e pessoas por diversos países do continente. São exemplos de rios europeus:

(A) Volga, Danúbio, Reno.

(B) Nilo, Sena, Tâmisa.

(C) Bósforo, Dardanelos, Mediterrâneo.

(D) Roterdã, Sena, Reno.

(E) Tâmisa, Congo, Nilo.

A Política Agrícola Comum é uma importante medida para a agricultura europeia. Marque a alternativa relacionada com o tratado responsável pela criação desse mecanismo.

(A) Tratado de Maastricht.

(B) Tratado de Roma.

(C) Tratado de Lisboa.

(D) Tratado de Paris.

(E) Tratado de Madri

No contexto da Terceira Revolução Industrial, observa-se a relevância estratégica da associação entre empresas, centros universitários e industriais. O resultado dessa parceria é o crescimento da produção tecnológica, que contribui para o aumento dos ganhos de capital, bem como da produtividade das indústrias. Esses espaços são conhecidos como:

(A) tecnocentros.

(B) eurocentros.

(C) tecnopolos.

(D) centros tecnológicos.

(E) centros de pesquisas.

O ano de 2016 ficou marcado por mais um momento importante na União Europeia, a decisão do Reino Unido de sair do bloco. Podem ser considerados argumentos sociais e econômicos, respectivamente, para a saída do país do bloco:

(A) O reforço da identidade britânica e a liberdade comercial com outros países.

(B) A possibilidade de inclusão de refugiados e o alto custo de manutenção do euro.

(C) O maior controle de suas fronteiras e a forte desvalorização da libra.

(D) Os atentados terroristas na Europa e a possibilidade de entrada no Nafta.

(E) A entrada de imigrantes no país e a parceria econômica na Ásia com países como Rússia, Índia e China.

No início do século XXI, houve a ampliação de movimentos antiglobalização. Assinale a alternativa que contém características corretas sobre esses movimentos.

(A) Nacionalismos exacerbados, com o surgimento de lutas armadas entre diversas potências mundiais.

(B) Manifestações coletivas contrárias à padronização cultural e à abertura econômica indiscriminada.

(C) Movimentos de padronização, com a luta para a homogeneização de idiomas.

(D) Extremismos políticos, com a instalação de regimes democráticos em diversos países.

(E) Movimentos nacionalistas, que buscam integrar os aspectos ocidentais à sua cultura.

QUESTÃO 36

QUESTÃO 37

QUESTÃO 38

QUESTÃO 39

QUESTÃO 40

QUESTÃO 41 41

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A crise de 2008 revelou os problemas fiscais que assolavam os países europeus e o seu agravamento. Um grupo de países, conhecidos pela sigla PIIGS, demonstrou maior vulnerabilidade, necessitando de medidas mais drásticas de austeridade fiscal. São exemplos de países desse grupo:

(A) Polônia e Inglaterra.

(B) Espanha e Grécia.

(C) Grécia e Islândia.

(D) Estônia e Portugal.

(E) Itália e Islândia.

Em 1989, uma conferência reunindo grandes pensadores neoliberais, conhecida como Consenso de Washington, criou as bases econômicas e políticas do final do século XX e que se mantêm até os dias de hoje. São características do neoliberalismo:

(A) o aumento da presença do Estado na economia, a regulamentação financeira e a estatização da produção.

(B) a ampliação da legislação trabalhista, a consolidação do “Estado Mínimo” e o aumento de concessões à iniciativa privada.

(C) a desregulamentação financeira, a flexibilização trabalhista e as privatizações.

(D) a ampliação de gastos sociais, a flexibilização trabalhista e o ajuste fiscal.

(E) a criação de barreiras protecionistas e a ampliação das circulações econômicas continentais.

A agropecuária europeia se destaca pela elevada produtividade, o que a coloca em posição de destaque no âmbito mundial. A diversidade de produção é uma realidade, sendo os principais produtos:

(A) laranja e soja.

(B) cereais e pecuária.

(C) hortaliças e beterraba.

(D) pecuária e soja.

(E) cereais e laranja.

A Corrente do Golfo é quente, pois se origina no golfo do México, na América do Norte, e no Caribe. Essa corrente alcança a costa ocidental europeia, sendo responsável pelo(a):

(A) aquecimento das águas do Atlântico Norte, aumentando a umidade no litoral russo.

(B) resfriamento das águas do mar Mediterrâneo, ajudando no congelamento desse mar.

(C) aquecimento do litoral ocidental, evitando o congelamento de parte da Europa ocidental.

(D) resfriamento do mar do Norte, diminuindo a piscosidade em países como Noruega e Portugal.

(E) aquecimento do mar Mediterrâneo, provocando enchentes na costa da Itália.

Texto I

"Se o sábio alguma vez der assentimento a algo, às vezes opinará; mas o sábio nunca tem opiniões; portanto, o

sábio não dará assentimento a nada".

(Cícero, Acadêmicos)

Texto II

“[C]omo temos em nós uma faculdade real para conhecer o verdadeiro e distingui-lo do falso (como é possível provar pelo simples fato de possuirmos em nós as ideias do verdadeiro e do falso), se essa faculdade não tendesse ao verdadeiro [...] não seria sem razão que Deus, que no-la concedeu, seria tido como enganador”.

(Descartes, R. Meditações Metafísicas)

Considerando a relação entre os textos, assinale a alternativa correta.

(A) Os dois textos manifestam a mesma definição do que é um sábio.

(B) O texto I relaciona o sábio ao conhecimento baseado na opinião; já o texto II deixa claro que a sabedoria advém de ir para além do senso comum.

(C) O texto I manifesta dúvida em relação à capacidade de conhecer; no texto II, percebe-se a crença na capacidade do homem de conhecer a realidade.

(D) Os textos se opõem. O primeiro desqualifica o conhecimento, pois não reconhece a fonte divina da sabedoria, enquanto o segundo entende que, tendo Deus como fonte, não é possível errar.

(E) O primeiro fragmento tem como finalidade aconselhar a como se comportar de maneira sábia; já o segundo texto tem como finalidade fazer o infiel acreditar em Deus.

QUESTÃO 42

QUESTÃO 43 STÃO 43

QUESTÃO 44

QUESTÃO 45

QUESTÃO 46

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“(...) mencionei a banalidade do mal. Não quis, com a expressão, referir-me a teoria ou doutrina de qualquer espécie, mas antes a algo bastante factual, o fenômeno dos atos maus, cometidos em proporções gigantescas – atos cuja raiz não iremos encontrar em uma especial maldade, patologia ou convicção ideológica do agente; sua personalidade destacava-se unicamente por uma extraordinária superficialidade.”

(Arendt, Hannah. A dignidade da política: ensaios e

conferências.1993).

Assinale a alternativa que comenta apropriadamente esse fragmento de Hannah Arendt.

(A) A filósofa, com o conceito de banalidade do mal, retoma a ideia socrática de que o mal está na não-reflexão sobre os próprios atos.

(B) Hannah Arendt retoma a ideia de Platão para quem o mal está presente no mundo sensível, dada a precariedade e superficialidade do mundo em que vivemos.

(C) A autora acredita que o mal está no fato de as pessoas afirmarem uma ideia como verdade e acreditarem piamente nela, tornando-a um dogma.

(D) A autora acredita que o mal está associado a crenças que não levam em conta e experiência.

(E) Hannah Arendt defende a ideia de que a banalidade do mal é mera aparência, pois o mal em si tem um fundamento metafísico.

Diferentemente das sociedades anteriores ao surgimento do capitalismo, nas quais a técnica empregada no processo de produção dos bens, dos serviços e das mercadorias permaneceram as mesmas durante séculos, em nosso tempo – na Contemporaneidade – as relações de produção se tornaram mais complexas. Essa complexidade é resultado da histórica e crescente divisão social do trabalho, sendo os autores Émile Durkheim e Karl Marx as referências neste debate. Para explicar a divisão social do trabalho, ao longo da história, os autores supracitados desenvolveram, respectivamente, os conceitos de,

(A) Solidariedade Mecânica; Alienação.

(B) Solidariedades Orgânica e Mecânica; Luta de Classes.

(C) Luta de classes; Solidariedade Orgânica.

(D) Solidariedade Mecânica; Luta de classes

(E) Solidariedade Orgânica; Alienação

Gláucio Henrique Moro.

https://www.urbanarts.com.br/allstarporu-abaporu-

remastered-68085/p. Acesso em 01-11-2019.

A obra de Gláucio Henrique Moro faz uma releitura da obra de Tarsila do Amaral, Abaporu. Nessa releitura ele traz elementos que contribuem para a reflexão sobre:

(A) A alienação da juventude que só fica ligada nas redes sociais e esquece da vida real.

(B) Reprodutibilidade técnica da arte que gera perda da originalidade da obra.

(C) Cultura de Massas associada a consumo de massa impulsionado pela tecnologia.

(D) Cultura popular, considerada inferior à obra clássica.

(E) Cultura como consumo de larga escala já que todas as pessoas têm acesso à arte e cultura.

QUESTÃO 47

QUESTÃO 48

QUESTÃO 49

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O uso de hidroxicloroquina em pacientes infectados com o novo coronavírus é um dos principais pontos de divergência entre Trump e Fauci. Assim como Bolsonaro, o presidente americano também é entusiasta do uso do medicamento - que é indicado para o tratamento de doenças como artrite reumatoide, lúpus e malária. Mas Fauci, assim como Mandetta, alerta que os estudos sobre a segurança e a eficácia do uso da droga em casos de covid-19 ainda são muito limitados e há o risco de efeitos colaterais graves, que incluem arritmia cardíaca e podem, em alguns casos, ser fatais. Sua atuação na força-tarefa da Casa Branca e a participação constante em briefings diários e em entrevistas a diversos veículos de imprensa transformaram Fauci em herói para parte dos americanos, mas também em alvo de alguns aliados de Trump, que acusam o cientista de prejudicar a economia. O âncora Tucker Carlson, da Fox News, disse que o médico não deveria estar tomando decisões que afetam os rumos da economia do país, que manter a quarentena no país seria "suicídio nacional" e que o desemprego resultante será um desastre maior do que vírus. A linguagem é parecida com a utilizada nas críticas à atuação do ministro Mandetta, que defende a importância do isolamento social para retardar a disseminação do coronavírus no Brasil. Nesta semana, o deputado Osmar Terra (MDB-RS), cotado para assumir a pasta caso Bolsonaro demita Mandetta, disse que "quem vai matar o Brasil não é o coronavírus, é a quarentena.

Quem é Anthony Fauci, principal cientista dos EUA no

combate ao coronavírus, que contradiz Trump sobre

cloroquina. BBC 10-04-2020. Disponível em:

https://noticias.uol.com.br/ultimas-

noticias/bbc/2020/04/10/quem-e-anthony-fauci-principal-

cientista-dos-eua-no-combate-ao-coronavirus-que-

contradiz-trump-sobre-cloroquina.htm?cmpid=copiaecola

O artigo trata sobre o tema das políticas dos governos para combater os efeitos da pandemia causada pelo COVID-19, conhecido mundialmente por coronavírus. Na discussão sobre políticas públicas, como uso de hidroxicloroquina e isolamento social, lideranças políticas, médicos e mídias confrontam argumentos de duas naturezas, são eles:

(A) religiosos e estatísticos

(B) ideológicos e propagandísticos

(C) de saúde e de interesses políticos

(D) científicos e econômicos

(E) religiosos e econômicos

Sobre o processo de conquista do ambiente terrestre pelas plantas, foram feitas as seguintes firmações:

I. As primeiras plantas que surgiram eram atraqueófitas e espermatófitas.

II. A independência da água para a reprodução surgiu com as gimnospermas, plantas com sementes nuas.

III. O surgimento de grãos de pólen e seu desenvolvimento em tubo polínico na polinização permitiram que os gametas flagelados das gimnospermas atingissem a oosfera.

IV. As angiospermas formam o grupo dominante de plantas terrestres, as quais são as únicas formadoras de flores e frutos.

Estão corretas:

(A) I e II.

(B) I e III.

(C) II e III.

(D) II e IV.

(E) III e IV.

São indivíduos da mesma espécie aqueles capazes de se reconhecerem como parceiros sexuais e produzirem descendentes férteis. Entretanto, sabemos que algumas espécies aparentadas até podem se reproduzir, mas que existem mecanismos que impedem que os zigotos sejam formados ou que eles se desenvolvam de maneira adequada. São eles os mecanismos pré e pós-zigóticos. Considere que duas populações de pássaros vivam no mesmo ambiente e tenham períodos reprodutivos sobrepostos, mas que a corte do macho de uma espécie não atraia a fêmea da outra. Agora considere que duas espécies de roedores se cruzem e formem um híbrido, que se desenvolve em um indivíduo frágil que morre logo após o nascimento. Assinale a alternativa que apresenta as barreiras de isolamento reprodutivo observadas, respectivamente, nos dois casos.

(A) Barreira pré-zigótica do tipo comportamental e barreira pós-zigótica do tipo mortalidade do zigoto.

(B) Barreira pré-zigótica do tipo mecânica e barreira pós-zigótica do tipo inviabilidade do híbrido.

(C) Barreira pré-zigótica do tipo comportamental e barreira pós-zigótica do tipo inviabilidade do híbrido.

(D) Barreira pré-zigótica do tipo mecânica e barreira pós-zigótica do tipo mortalidade do zigoto.

(E) Barreira pré-zigótica do tipo comportamental e barreira pós-zigótica do tipo esterilidade do híbrido.

QUESTÃO 50 QUESTÃO 51

QUESTÃO 52

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2º Simulado UNESP – Estratégia Vestibulares – 18/04/2020

Em uma prova de Histologia, um aluno do curso de Medicina precisava reconhecer o tecido observado ao microscópio e para isso foi elencando alguns aspectos do que via: 1. Pequena quantidade de células. 2. Grande quantidade de matriz extracelular repleta de

fibras colágenas dispostas em várias direções. 3. As principais células são alongadas, com citoplasma

ramificado e núcleo elíptico, aparentando serem fibroblastos.

O aluno pode, então, concluir que se tratava de um tecido:

(A) tecido epitelial.

(B) tecido conjuntivo denso modelado

(C) tecido conjuntivo denso não modelado.

(D) tecido conjuntivo frouxo.

(E) tecido ósseo.

Plantas que estão em fase de crescimento fixam grande quantidade de gás carbônico e liberam grande quantidade de oxigênio para a atmosfera, o que chamamos de alta produtividade primária. Por outro lado, em uma floresta formada por árvores maduras, a produtividade primária tende a ser nula, já que o consumo de oxigênio na respiração tende a igualar a sua produção na fotossíntese. Nessas florestas, a morte de árvores é comum, o que também pode afetar a disponibilidade de oxigênio e gás carbônico, principalmente próximo ao solo em que caíram. Esse fato ocorre devido

(A) a essas plantas deixarem de realizar fotossíntese, o que aumenta a concentração de gás carbônico e diminui a de oxigênio.

(B) à ação de organismos decompositores, que consomem gás oxigênio e liberam gás carbônico.

(C) à ação de organismos decompositores fotossintetizantes, que aumentam a produção de oxigênio e a fixação do gás carbônico.

(D) à compensação dos galhos mais baixos das árvores aumentarem a taxa fotossintética, o que promove o aumento da concentração de oxigênio e a redução da concentração de gás carbônico.

(E) ao aumento de fungos saprófitos, que liberam oxigênio e consomem gás carbônico durante a decomposição.

Considere uma doença determinada por um gene recessivo ligado ao sexo. Um homem normal, que não apresenta a doença, casou-se com uma mulher portadora do gene que a causa. A chance deste casal ter uma filha com o mesmo genótipo da mãe é de:

(A) 1/4

(B) 1/8

(C) 1/2

(D) 1/16

(E) 3/4

O peixe abaixo apresentado é encontrado em rios da Flórida, EUA.

Fonte: Shutterstock.

Peixes ósseos de água doce e de água salgada apresentam mecanismos distintos para manutenção da concentração interna de sais. A esse respeito assinale a alternativa correta.

(A) Peixes ósseos de água salgada são isosmóticos em relação ao meio devido à retenção de ureia no corpo, o que aumenta a osmolaridade do sangue aos mesmos níveis da água do mar.

(B) Peixes ósseos de água doce são isosmóticos em relação ao meio ambiente. Assim, a mesma quantidade de água e sais que entram em seus corpos são eliminados na excreção.

(C) Peixes ósseos de água salgada são hiposmóticos em relação ao meio ambiente. Compensam o ganho de água por osmose bebendo grande quantidade de água e retendo os sais ingeridos.

(D) Peixes ósseos de água doce são hiposmóticos em relação ao meio ambiente. Compensam a perda de água e sais minerais ingerindo grande quantidade de água e eliminando urina concentrada.

(E) Peixes ósseos de água doce são hiperosmóticos em relação ao meio ambiente. Compensam o ganho de água e a perda de sais não bebendo água, excretando urina muito diluída e absorvendo sais pelas brânquias.

QUESTÃO 53

QUESTÃO 54

QUESTÃO 55

QUESTÃO 56

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Microrganismos como bactérias são conhecidos por causarem doenças, mas grande parte deles são importantes para diversos processos, inclusive industriais. Uma aplicação diz respeito ao uso de certas bactérias na fabricação de laticínios, pois

(A) produzem etanol e lactato por meio da fermentação alcoólica, um processo anaeróbico com rendimento energético de 2 ATP.

(B) produzem lactato por meio da fermentação láctica, um processo anaeróbico com rendimento energético de 2 ATP.

(C) produzem lactato e gás carbônico por meio da fermentação láctica, um processo anaeróbico com rendimento energético de 2 ATP.

(D) produzem lactato por meio da fermentação láctica, um processo anaeróbico com rendimento energético de 4 ATP.

(E) produzem lactato por meio da fermentação láctica, um processo aeróbico com rendimento energético de 2 ATP.

Membranas plasmáticas são lipoproteicas e os principais lipídeos que as constituem são os fosfolipídios, moléculas anfipáticas que garantem fluidez e permeabilidade seletiva à membrana.

Fonte: Shutterstock.

Sobre os aspectos referentes à membrana plasmática, assinale a alternativa incorreta.

(A) A fluidez da membrana depende da constituição das cadeias de ácidos graxos dos fosfolipídios.

(B) Grandes moléculas, como a glicose, atravessam a membrana com o auxílio de proteínas transmembrana.

(C) Grande quantidade de cadeias de ácidos graxos saturados tornam a membrana menos fluida.

(D) A fluidez da membrana também varia de acordo com a quantidade de moléculas de colesterol presente, tanto nas células animais quanto nas células vegetais.

(E) Pequenas moléculas apolares como as de gás carbônico e gás oxigênio se difundem livremente pela bicamada lipídica.

Para que um movimento voluntário aconteça é necessária a integração dos sistemas nervoso, ósseo e muscular. Ocorre, simplificadamente, da seguinte forma:

(A) os neurônios motores estimulam os músculos esqueléticos a se contraírem ou relaxarem, causando uma força sobre os ligamentos, que movimentam os ossos conectados por tendões.

(B) os neurônios sensitivos estimulam os músculos esqueléticos a se contraírem ou relaxarem, causando uma força sobre os ligamentos, que movimentam os ossos conectados por tendões.

(C) os neurônios motores estimulam os músculos esqueléticos a se contraírem ou relaxarem, causando uma força sobre os tendões, que movimentam os ossos conectados por ligamentos.

(D) os neurônios motores estimulam os músculos lisos a se contraírem ou relaxarem, causando uma força sobre os tendões, que movimentam os ossos conectados por ligamentos.

(E) os neurônios sensitivos estimulam os músculos esqueléticos a se contraírem ou relaxarem, causando uma força sobre os tendões, que movimentam os ossos conectados por ligamentos.

A reprodução sexuada envolve a participação de gametas. Contudo, essas células podem ser formadas por mitose ou por meiose, dependo do ciclo de vida do organismo. Correlacione as colunas I e II: Coluna I 1. Ciclo de vida haplobionte 2. Ciclo de vida diplobionte 3. Ciclo de vida haplodiplobionte. Coluna II (_) Gametas são formados por meiose, dita gamética. (_) Gametas são formados por mitose e a meiose é espórica. (_) Gametas são formados por mitose e a meiose é zigótica. Assinale a alternativa que apresenta a ordem numérica correta, de cima para baixo.

(A) 1, 2, 3.

(B) 2, 1, 3.

(C) 3, 1, 2.

(D) 2, 3, 1.

(E) 3, 2, 1.

QUESTÃO 57

QUESTÃO 58

QUESTÃO 59

QUESTÃO 60

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Quando ácido sulfúrico puro é colocado em contato com o açúcar, ocorre uma reação conhecida como carbonização do açúcar. Ao longo da reação, o açúcar branco muda de coloração para um tom amarelado e, então, é convertido a um sólido escuro, composto por carbono.

2 𝐶12𝐻22𝑂11(𝑠) + 2 𝐻2𝑆𝑂4(𝑙) ⟶

24 𝐶(𝑠) + 24 𝐻2𝑂(𝑔) + 2 𝑆𝑂2(𝑔) + 𝑂2(𝑔)

Na reação de desidratação do açúcar, é possível afirmar que

(A) o nox do enxofre aumenta em duas unidades.

(B) o nox do carbono não se altera.

(C) o nox do hidrogênio diminui em uma unidade.

(D) todos os átomos de oxigênio foram oxidados.

(E) os átomos de carbono sofreram redução.

Considerando o grupo 16 da tabela periódica, também conhecidos como Calcogênios, é correto afirmar que

(A) todos os elementos são sólidos a 25 °C.

(B) telúrio e polônio são elementos radioativos.

(C) a configuração eletrônica geral é ns2 np4.

(D) não formam compostos entre si.

(E) o caráter metálico aumenta de baixo para cima.

Leia o texto para responder às questões 63 e 64.

O conversor catalítico automotivo é um equipamento utilizado no escapamento de veículos para reduzir a emissão de gases tóxicos. Uma das reações que ocorre nesse conversor é a redução do óxido nítrico (NO) pelo monóxido de carbono (CO) para formar gás nitrogênio (N2), um gás inerte que não contamina o ambiente, e gás carbônico (CO2). Grande parte dos catalisadores utilizados nessa reação são à base de metais nobres, que são caros e escassos. Pesquisas científicas vêm sendo desenvolvidas para buscar materiais mais baratos e que apresentem a mesma função dos catalisadores de metais nobres.

(https://www.lnls.cnpem.br/novos-catalisadores-

para-a-reducao-da-poluicao-veicular/). Adaptado.

Uma das vantagens da aplicação de catalisadores automotivos é a possibilidade de alcançar reações de combustão completas. Uma reação de combustão completa pode ser expressa pela reação

(A) 𝐶4𝐻10(𝑔) + 5 𝑂2(𝑔) → 8 𝐶(𝑠) + 10 𝐻2𝑂(𝑙).

(B) 𝐶𝐻4(𝑔) + 𝑂2(𝑔) → 𝐶(𝑠) + 2 𝐻2𝑂(𝑙).

(C) 𝐶𝐻4(𝑔) + 32⁄ 𝑂2(𝑔) → 𝐶𝑂(𝑔) + 2 𝐻2𝑂(𝑙).

(D) 𝐶8𝐻18(𝑔) + 172⁄ 𝑂2(𝑔) → 8 𝐶𝑂(𝑔) + 9 𝐻2𝑂(𝑙).

(E) 𝐶𝐻4(𝑔) + 2 𝑂2(𝑔) → 𝐶𝑂2(𝑔) + 2 𝐻2𝑂(𝑙).

Os catalisadores automotivos favorecem que algumas reações aconteçam de modo mais eficiente e rápido dentro dos escapamentos dos automóveis. Um exemplo é a reação entre monóxido de carbono e monóxido de nitrogênio. Os catalisadores utilizados nestes sistemas normalmente são partículas de platina, paládio ou ródio.

2 𝑁𝑂 (𝑔) + 2 𝐶𝑂 (𝑔) 𝑃𝑡→ 𝑁2 (𝑔) + 2 𝐶𝑂2(𝑔)

Sobre estes sistemas, é correto afirmar que as partículas de platina

(A) diminuem a barreira energética para a oxidação do oxigênio.

(B) são reagentes das reações de combustão.

(C) diminuem a barreira energética para a oxidação do nitrogênio.

(D) promovem aumento do número de colisões efetivas entre NO e CO.

(E) elevam a temperatura dentro do sistema automotivo, acelerando a reação.

O alumínio, situado no grupo 13 da tabela periódica possui a característica de doar elétrons, formando cátions. Os cátions alumínio combinam-se com ânions em diferentes proporções, gerando compostos iônicos. Considerando os íons fluoreto, nitrato e sulfeto, os compostos iônicos adequadamente formados com o cátion alumínio são

(A) AlF3, Al(NO3)3 e AlS2.

(B) AlF3, AlNO3 e AlS2

(C) AlF3, Al(NO3)3 e Al2S3.

(D) AlF2, AlNO3 e Al2S3.

(E) AlF3, Al(NO3)2 e AlS.

O ácido clorídrico é o principal componente do suco gástrico, secretado no estômago para auxiliar o processo digestivo. No estômago humano, a concentração de HCl é de cerca de 0,01 mol L-1. Para realizar um teste laboratorial de simulação do ambiente estomacal, um químico precisa preparar 500 mL de uma solução de HCl na mesma concentração encontrada no estômago. No laboratório há um frasco de HCl com 37% de pureza.

Dado: densidade (HCl) = 1,19 g/mL.

O volume aproximado de HCl necessário para preparar a solução para o teste é de

(A) 0,15 mL.

(B) 0,18 mL.

(C) 0,05 mL.

(D) 0,41 mL

(E) 0,21 mL.

QUESTÃO 61

QUESTÃO 62

QUESTÃO 63

QUESTÃO 64

QUESTÃO 65

QUESTÃO 66

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2º Simulado UNESP – Estratégia Vestibulares – 18/04/2020

Examine as estruturas do ácido butanoico e do acetato de etila.

Sobre essas estruturas, assinale o item correto

(A) não são isômeros, pois são compostos diferentes.

(B) são isômeros constitucionais.

(C) a nomenclatura IUPAC para o éster é etanoato de butila.

(D) são isômeros de posição.

(E) as duas moléculas possuem carbono quiral.

Em misturas gasosas, a pressão total exercida é igual à soma das pressões parciais dos gases, as quais dependem da fração molar de cada componente. Considerando uma mistura dos gases A e B, o gráfico demonstra como a pressão parcial do gás A varia com o aumento da fração molar de um gás B.

Analisando o gráfico, a pressão parcial de B quando a fração molar de A for igual a 0,4 será

(A) 46 mmHg

(B) 184 mmHg

(C) 161 mmHg

(D) 23 mmHg

(E) 69 mmHg

Em águas naturais, dependendo das condições do meio, diferentes equilíbrios químicos se estabelecem paralelamente, sendo muito comum que a variação da posição de um equilíbrio afete a posição de equilíbrio do outro.

𝐶𝑎𝐶𝑂3(𝑠) ⇌ 𝐶𝑂32−(𝑎𝑞) + 𝐶𝑎2+(𝑎𝑞) Equilíbrio I

𝐶𝑂32−(𝑎𝑞) + 𝐻2𝑂 ⇌ 𝐻𝐶𝑂3

−(𝑎𝑞) + 𝑂𝐻−(𝑎𝑞) Equilíbrio II 𝐶𝑂2(𝑔) + 𝐻2𝑂 ⇌ 𝐻2𝐶𝑂3(𝑎𝑞) Equilíbrio III

𝐻2𝐶𝑂3(𝑎𝑞) ⇌ 𝐻+(𝑎𝑞) + 𝐻𝐶𝑂3−(𝑎𝑞) Equilíbrio IV

Em um ambiente aquático, em que coexistam os equilíbrios I e II, naturalmente o pH terá um maior caráter __________. Quando os íons hidroxila formam compostos com cátions presentes no meio, há __________ da solubilidade de CaCO3. O equilíbrio III ocorre em rios próximos a centros urbanos, os quais, normalmente, recebem alta quantidade de efluentes orgânicos, contribuindo para que as águas se tornem mais __________ em razão do aumento da concentração de __________.

(A) básico – aumento – ácidas - gás carbônico.

(B) ácido – aumento - básicas –- gás carbônico.

(C) básico – diminuição – ácidas – íons hidroxila.

(D) f) básico – aumento – básicas – íons hidroxila.

(E) básico – diminuição – ácidas - gás carbônico.

A gasolina e o etanol são os combustíveis mais utilizados no Brasil. Estima-se, que em 2019, o consumo de etanol aumentou cerca de 16%, ficando em cerca de 22,5 bilhões de litros, enquanto o consumo de gasolina apresentou recuo de 0,56%, registrando volume comercializado de 38,2 bilhões de litros.

Disponível em: <

https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/02/18/consum

o-de-etanol-avanca-162percent-em-2019-e-de-gasolina-

recua-056percent.ghtml>. Acesso em 05 de abril de 2020.

A gasolina é composta por uma mistura de hidrocarbonetos de cadeia curta, sendo o octano seu principal componente. As reações de combustão destes combustíveis são

𝐶2𝐻5𝑂𝐻(𝑙) + 3 𝑂2(𝑔) → 𝐶𝑂2(𝑔) + 3 𝐻2𝑂(𝑙) ΔH = -1400 kJ

𝐶8𝐻8(𝑙) +25

2 𝑂2(𝑔) → 8 𝐶𝑂2(𝑔) + 9 𝐻2𝑂(𝑙) ΔH = -5500 kJ

Considerando as reações de combustão e os valores de entalpia, uma mesma massa de

(A) etanol gera, aproximadamente, o dobro de energia do que a gasolina.

(B) gasolina gera, cerca de mil vezes mais energia do que o etanol.

(C) gasolina gera, aproximadamente, quatro vezes mais energia do que o etanol.

(D) gasolina gera, aproximadamente, o dobro de energia do que o etanol.

(E) etanol gera, aproximadamente, 25% a mais energia do que a gasolina.

0,0 0,5 1,0

pA /

mm

Hg

xB

115 mmHg

QUESTÃO 67

QUESTÃO 68

QUESTÃO 69

QUESTÃO 70

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2º Simulado UNESP – Estratégia Vestibulares – 18/04/2020

Um cano de PVC e uma toca de lã, inicialmente neutros, foram atritados. Após a separação, pode-se afirmar que

(A) devido ao contato, ambos ficaram eletrizados com

iguais quantidades de carga líquida de mesmo tipo.

(B) o atrito possibilita um dos materiais retirar elétrons do outro, terminando, ambos, eletrizados iguais quantidades de carga líquida de tipos opostos.

(C) a indução elétrica entre os materiais afasta os elétrons, fazendo com que os dois corpos fiquem eletrizados com iguais quantidades de carga líquida de tipos opostos.

(D) ambos corpos irão se atrair eletricamente, pois ficaram eletrizados com diferentes quantidades de carga líquida.

(E) ambos corpos irão se repelir eletricamente, pois ficaram eletrizados com iguais quantidades de carga líquida.

Logo que se retira um frasco de pepino em conserva do refrigerador, percebe-se que a tampa metálica está emperrada na rosca do recipiente de vidro. Para facilitar a abertura, deve-se esperar que a temperatura da tampa se eleve, pois, assim,

(A) o calor da tampa aumenta, reduzindo o atrito na rosca.

(B) o calor da tampa aumenta, aumentando seu tamanho.

(C) a tampa se dilata termicamente mais que o frasco, que tem coeficiente de dilatação menor que o da tampa.

(D) a tampa se dilata termicamente mais que o frasco, que tem calor específico menor que o da tampa.

(E) a tampa retira calor do frasco, que se contrai termicamente.

A figura abaixo apresenta a trajetória de um satélite em órbita da Terra. Os corpos estão fora de escala.

Conforme a 2ª Lei de Kepler, podemos afirmar que

(A) A área 1 é maior que a área 2 se os tempos 1 e 2 forem iguais.

(B) A área 2 é maior que a área 1 se os tempos 1 e 2 forem iguais.

(C) O satélite percorre a área 1 mais lentamente que a área 2.

(D) Como as áreas 1 e 2 são iguais, independente dos tempos 1 e 2, o satélite forma a área 2 percorrendo sua trajetória com rapidez média maior que na área 1.

(E) Como as áreas 1 e 2 são iguais se os tempos 1 e 2 também forem iguais, o satélite forma a área 2 percorrendo sua trajetória com rapidez média maior que na área 1.

Duas esferas maciças idênticas de madeira estão totalmente submersas numa cuba com água e fixadas por hastes rígidas, conforme apresentado na figura abaixo. A esfera A está presa ao teto enquanto a esfera B está presa ao fundo do recipiente. Antes de serem fixadas às hastes, ambas esferas boiaram quando abandonadas.

Sobre a situação apresentada na figura acima, é correto afirmar que

(A) A haste que prende a esfera A está comprimida, enquanto a haste de prende a esfera B está tracionada.

(B) A haste que prende a esfera A está tracionada, enquanto a haste de prende a esfera B está comprimida.

(C) Ambas hastes estão comprimidas.

(D) Ambas hastes estão tracionadas.

(E) As Forças de Empuxos sobre as esferas são iguais, porém, orientadas em sentidos opostos.

QUESTÃO 71

QUESTÃO 72

QUESTÃO 73

QUESTÃO 74

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Todas as Ondas Eletromagnéticas que existem podem ser divididas em sete faixas do Espectro Eletromagnético, onde uma delas é a faixa da luz visível, conforme representado no diagrama abaixo.

A faixa do visível, por sua vez, também pode ser subdividida, como indicadas pelos nomes das cores acima. Sabendo-se que a velocidade da luz no vácuo vale c = 3.108m/s, as frequências relativas às faixas laranja e violeta valem, respectivamente

(A) 5,0.105Hz e 7,5.105Hz.

(B) 5,5.1014Hz e 4,3.1014Hz.

(C) 5,5.105Hz e 4,3.105Hz.

(D) 5,0.1014Hz e 7,5.1014Hz.

(E) 3,9.10-10Hz e 8,2.10-10Hz.

Um tubo de L=1m vibrou em ressonância com um ruído ambiente e formou em seu interior uma onda estacionária como a apresentada abaixo.

Como a rapidez de propagação do som no local vale 340m/s, o Comprimento de Onda e a frequência associados a esse ruído valem, respectivamente,

(A) 0,4m e 850Hz.

(B) 0,6m e 567Hz.

(C) 0,8m e 425Hz.

(D) 1,0m e 340Hz.

(E) 1,25m e 272Hz.

Uma partícula eletricamente carregada com carga igual a q, de massa desprezível, é abandonada, em repouso, em uma região do espaço onde coexistem um campo magnetostático B e um campo eletrostático E paralelos. A resultante das forças Fr sobre esta partícula vale

(A) Fr = 0 N

(B) Fr = E.q

(C) Fr = E.q + B.v.q

(D) Fr = E.q + B.v.q

(E) Fr = B.v.q.sen(θ)

O gráfico indica a Energia Cinética de elétrons emitidos por duas placas metálicas, indicadas por “I” e “II”, em função da frequência da radiação eletromagnética incidente.

Julgue as afirmações abaixo.

I – A Energia Cinética Ec de um fotoelétron emitido por uma placa metálica ao ser incidida por radiação eletromagnética de frequência f0 é igual a Ec = h.f0 - W, onde h é a Constante de Planck e W a Função Trabalho do material da placa. II – A placa “I” tem Função Trabalho menor que a placa “II”. Assim, um fóton incidente com frequência fII será capaz de arrancar um elétron de qualquer uma das duas placas, mas, o elétron arrancado da placa “I” terá maior Ec que um elétron da placa “II”, que terá Ec=0. III – Um fóton com frequência fe, onde fI < fe < fII, consegue arrancar um elétron da placa “I”, mas não da placa “II”, pois sua energia, dada por Efóton=h.fe, é maior que a Função Trabalho da placa “I”, que vale WI=h.fI.

Quais são corretas?

(A) Todas.

(B) Nenhuma.

(C) Somente a I.

(D) Somente a II e a III.

(E) Somente a I e a III.

QUESTÃO 75

QUESTÃO 76

QUESTÃO 77

QUESTÃO 78

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Dois móveis, A e B, partiram juntos e moveram numa pista plana, reta e horizontal com velocidades que assumiram os valores registrados no gráfico abaixo.

A partir desses dados, julgue as afirmações abaixo: I – De zero a 6s os móveis A e B desenvolveram uma aceleração média de 2,3m/s² e 1,7m/s², respectivamente. II – O móvel B parou de se deslocar após 6 segundos, enquanto o móvel A parou de se mover após quase 7 segundos. III – A distância percorrida pelos móveis A e B após pararem de acelerar foi de, aproximadamente, 45m e 60m, respectivamente. São corretas:

(A) Apenas I.

(B) Apenas I e II.

(C) Apenas II.

(D) Apenas II e III.

(E) Apenas I e III.

A figura abaixo apresenta um circuito composto por duas lâmpadas L1 e L2, associadas, cada uma, a um resistor. O circuito é alimentado por uma fonte ideal que submete as extremidades do sistema a 200V de Força Eletromotriz.

Os resistores R1 e R2 possuem resistências elétricas iguais a 160Ω e 100Ω, respectivamente. Suponha as lâmpadas ideais e ôhmicas.

Especificações nominais dos fabricantes das lâmpadas:

L1: 60W – 120V.

L2: 100W – 200V.

Selecione a alternativa correta

(A) A Resistência Equivalente do circuito vale 900Ω, que desenvolve uma Potência total de 160W.

(B) A Intensidade de Corrente total que passa pelo circuito vale 1,0A, resultando numa Potência total de 200W

(C) Ambas lâmpadas são percorridas por uma corrente de intensidade de 0,5A e desenvolvem, juntas, uma Potência de 160W.

(D) O circuito desenvolve uma potência total de 180W e a lâmpada 1 tem seu brilho nominal.

(E) O circuito oferece uma Resistência Equivalente de 200Ω e desenvolve uma Potência de 180W.

Seja a matriz 𝐴 = (𝑎𝑖𝑗)2𝑥2

cuja lei de formação é dada

por 𝑎𝑖𝑗 = 5𝑖 − 𝑗. Pode-se afirmar, corretamente, que

det 𝐴 é igual a:

(A) 8

(B) 7

(C) 6

(D) 5

(E) 4

Dois corredores, A e B, disputam a mesma prova olímpica e iniciaram o percurso simultaneamente. A relação entre a distância em metros 𝑦 e o tempo em

segundos 𝑥 de cada atleta é representada, respectivamente, para 𝐴: 𝑥 − 2𝑦 + 22 = 0 e 𝐵: 𝑥 − 3𝑦 +37 = 0. Considerando essas relações, a distância

percorrida pelo atleta 𝐴 será superior à distância percorrida pelo atleta 𝐵 a partir de quantos segundos após a largada?

(A) 3

(B) 8

(C) 9

(D) 12

(E) 15

QUESTÃO 79

QUESTÃO 80

QUESTÃO 81

QUESTÃO 82

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A praça de alimentação de um shopping será projetada por um arquiteto para que ocupe um espaço circular. Ao produzir o esboço da planta desse empreendimento, o responsável pelo projeto utilizou um plano cartesiano, no qual ficou definido que essa praça teria 6 metros de raio e que uma fonte seria construída e posicionada no centro dessa praça, que no plano cartesiano corresponde ao ponto (−3, 5). A equação geral da circunferência que representa essa praça de alimentação é dada por:

(A) 𝑥2 + 𝑦2 + 6𝑥 − 10𝑦 − 2 = 0

(B) 𝑥2 + 𝑦2 − 6𝑥 − 10𝑦 + 2 = 0

(C) 𝑥2 + 𝑦2 − 6𝑥 + 10𝑦 − 2 = 0

(D) 𝑥2 + 𝑦2 + 6𝑥 − 10𝑦 + 2 = 0

(E) 𝑥2 + 𝑦2 − 6𝑥 − 10𝑦 − 2 = 0

Um teste que observou o consumo de gasolina de um determinado automóvel mostrou que, quando a velocidade auferida está entre 50 km/h a 100 km/h, a distância 𝑑, em quilômetro, percorrida por litro de

gasolina, em função da velocidade 𝑣, em quilômetro por

hora, obedece à função 𝑑(𝑣) = −𝑣2

4+

11𝑣

10. Pode-se

concluir do teste que, no intervalo considerado, a maior economia de combustível se dá a velocidade de:

(A) 1,1 km

(B) 2,2 km

(C) 3,3 km

(D) 4,4 km

(E) 5,5 km

A partir de um grupo de oito cientistas de um laboratório, será montada uma comissão constituída de quatro integrantes que representará a instituição em uma conferência sobre os resultados obtidos nos experimentos realizados nas últimas semanas. Nesse grupo, incluem-se Sofia e Felipe, um casal que não pode viajar para a conferência juntos, dado que pelo menos um deles deve ficar em casa para cuidar do filho. Nessas condições, de quantas maneiras distintas se pode formar essa comissão?

(A) 35

(B) 45

(C) 55

(D) 65

(E) 70

Um frasco de perfume é vendido em uma embalagem em formato de prisma de base triangular regular, como na figura abaixo:

O frasco de perfume tem 10 cm de altura e empresa pretende que a embalagem fabricada tenha 2 cm de folga vertical para acomodar o frasco corretamente. Além disso, o lado da base dessa embalagem deve ter 4 cm de comprimento. O custo de fabricação da embalagem desse perfume, sabendo que o preço da matéria-prima é R$ 0,25 por cm², é:

(A) R$ 25,50

(B) R$ 30,70

(C) R$ 39,40

(D) R$ 42,10

(E) R$ 46,20

Um caminhoneiro avista repentinamente uma placa

indicando que, a 100 metros de distância, a pista está

bloqueada devido a obras de recapeamento. Após pisar

no freio, o veículo percorre 20 metros no primeiro

segundo e, por mais algum tempo, percorre em cada

segundo, metade da distância percorrida no segundo

anterior. Nessas condições, pode-se afirmar que:

(A) o caminhão vai bater na placa e invadir a área de obras.

(B) o caminhão vai parar exatamente na frente da placa.

(C) o caminhão vai parar a 10 metros da placa.

(D) o caminhão vai parar na metade do caminho.

(E) o caminhão vai parar antes de percorrer a metade do caminho.

Seja α um ângulo qualquer do círculo trigonométrico,

com 𝜋

2< 𝛼 < 𝜋. Sabendo que 𝑠𝑒𝑛 𝛼 =

1

5, pode-se

afirmar corretamente que 𝑡𝑔 𝛼 é igual a:

(A) 2√6

5

(B) √6

12

(C) −2√6

5

(D) −√6

12

(E) √6

5

QUESTÃO 83

QUESTÃO 84

QUESTÃO 85

QUESTÃO 86

QUESTÃO 87

QUESTÃO 88

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2º Simulado UNESP – Estratégia Vestibulares – 18/04/2020

A elipse a seguir foi traçada em cima de um plano cartesiano.

excentricidade dessa elipse é igual a:

(A) √3

2

(B) √3

(C) 2√3

(D) 3√3

2

(E) 4√3

As duas margens paralelas de um rio foram representadas em um plano cartesiano, representado abaixo.

Sabendo que ambas são representadas por retas de equações 𝑟: 𝑥 + 2𝑦 + 5 = 0 e 𝑠: 𝑥 + 2𝑦 − 3 = 0, a menor distancia que um barco percorrerá entre as duas margens, em quilômetros, é igual a:

(A) 5√5

8

(B) 8√5

5

(C) 3√5

2

(D) 2√5

2

(E) 2√5

3

QUESTÃO 89

QUESTÃO 90

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REDAÇÃO

Texto 1

Turbante, dreadlocks, cocar, desenhos tradicionais. Símbolos culturais e estéticos que, se por um lado ajudam a compor o imaginário de nação miscigenada, também carregam seu valor simbólico de resistência dentro da comunidade na qual estão inseridos. No palco dos sincretismos, diversos atores e culturas se misturam, não sem provocar polêmica e discussões que muitas vezes não arranham mais que a superfície da questão.

Enquadra-se aí o debate sobre “apropriação cultural”, tema que vem dividindo opiniões desde que sites e jornais repercutiram o caso de uma garota branca que teria sido repreendida por duas mulheres negras porque usava um turbante.

A educadora e pesquisadora de dinâmicas raciais Suzane Jardim afirma que, toda vez que emerge, essa discussão é erroneamente deslocada para o âmbito do “purismo cultural”, na qual apenas os responsáveis pela criação de um determinado elemento teriam autorização de utilizá-lo.

Longe disso, o que está em jogo segunda ela é a forma como se dá a interação entre grupos historicamente marginalizados e seus antagonistas – relação que seria marcada por “preconceito, exclusão, etnocentrismo, poder e capitalismo”.

“Vemos a diferença sistêmica entre os que usam esses elementos como adorno e os que usam por princípio, religião ou resgate de uma identidade”, diz Jardim. “Quando falam em cultura, os negros se referem muito mais a resistência e racismo do que à origem dos elementos, propriamente”.

Disponível em: revistacult.uol.com.br. Acesso em: 23/07/2019.

Texto 2

Ultimamente tem se falado muito sobre apropriação cultural nas redes sociais. Textos e mais textos sobre o tema, discussões, muitas vezes infrutíferas, e esvaziamento de conceitos. Sim, acredito que é necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade. Há colunistas, por exemplo, escrevendo que apropriação cultural não existe, e por outro lado, pessoas colocando a responsabilidade nos indivíduos, ignorando as questões estruturais. Acredito que ambos os caminhos são equivocados.

Precisamos entender como o sistema funciona. Por exemplo: durante muito tempo, o samba foi criminalizado, tido como coisa de “preto favelado”, mas, a partir do momento que se percebe a possibilidade de lucro do samba, a imagem muda. E a imagem mudar significa que se embranquece seus símbolos e atores para com o objetivo de mercantilização. Para ganhar dinheiro, o capitalista coloca o branco como a nova cara do samba.

Por que isso é um problema? Porque esvazia de sentido uma cultura com o propósito de mercantilização ao mesmo tempo em que exclui e invisibiliza quem produz. Essa apropriação cultural cínica não se transforma em respeito e em direitos na prática do dia a dia. Mulheres negras não passaram a ser tratadas com dignidade, por exemplo, porque o samba ganhou o status de símbolo nacional. E é extremamente importante apontar isso: falar sobre apropriação cultural significa apontar uma questão que envolve um

apagamento de quem sempre foi inferiorizado e vê sua cultura ganhando proporções maiores, mas com outro protagonista.

Disponível em: https://azmina.com.br/. Acesso em: 23/07/2019.

A partir dos textos acima, que têm caráter unicamente motivador, redija, utilizando a modalidade padrão da língua escrita, um texto dissertativo-argumentativo que verse acerca do seguinte tema:

Apropriação cultural: soma de culturas ou violência cultural?

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