2 Teste de Historia- Objetivos

8/9/2019 2 Teste de Historia- Objetivos

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13- Contextualizar a vaga de autoritarismos dos anos

20.

Aps a Primeira Guerra Mundial, as populaes da Europa aderiram aprojectos polticos extremistas - quer de extrema-direita, quer deextrema-esquerda. Por um lado, a vitria dos olc!eviques na "#$$serviu de exemplo a diversos levantamentos revolucion%rios naEuropa, uma ve& que provou a possiilidade de o proletariado setornar a classe dominante. Entre as principais revolues deesquerda, salientaram-se, apesar de 'racassadas, o espartaquismo(nome escol!ido em !onra do escravo romano revoltoso $partacus),em *erlim, em ++, liderado por #osa uxemur/ e 0arl ie1nec!t,

e as revoltas dos camponeses sem terras e de oper%rios em 2t%lia, em++-+34. Por outro lado, os movimentos de extrema-direita/an!aram apoios em v%rios pases da Europa, destacando-se,nomeadamente5 o 'ascismo, vitorioso, na 2t%lia, desde +33, quando*enito Mussolini demonstrou a 'ora social dos camisas ne/rasnaMarc!a sore #oma6 o /olpe de Estado (puts!, em alem7o),perpetrado por 8itler, em +39 (aps o qual este esteve preso) e aditadura do /eneral Primo de #ivera, em Espan!a, entre +39 e +94.A tenta7o do povo pelos autoritarismos de extrema-direita deve ser

contextuali&ada no :mito da devasta7o que a Grande Guerraprovocou sore a Europa, a v%rios nveis5 -a in;a7o atin/iunumerosos pases (al/uns, como a Aleman!a, a ncia das decises tomadas em ++ durante a 2222nternacional Fomunista (tam?m c!amada 0omintern). estainternacional proclamou-se o modelo da #Cssia como o Cnico a se/uirpelos restantes pases e rompeu-se com todas as ideolo/ias


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re'ormistas, instituindo-se, aertamente, a pr%tica das depuraes(perse/uies a memros do Estado ou do Partido Fomunista com oojectivo de tornar mais @pura@ a pr%tica do marxismo-leninismo).

15-Reconhecer a emergncia do relativismo

cientfco a in!uncia da "sican#lise e a revolu$%o

artstica como trs im"ortantes vectores da mudan$a

cultural.

A crise de valores que caracteri&ou o perodo do ps-/uerra re;ectiu-se nas v%rias dimenses da viv>ncia !umana, exercendo umain;u>ncia assinal%vel sore a ci>ncia e a arte.

1-Cincia

&a crena inaal%vel na capacidade da ci>ncia para explicar todos os'enmenos caracterstica do =nal do s?culo H2H a que se deu o nome

de cientismo - 'oi aandonada no s?culo HH. Em seu lu/ar, oscientistas propuseram o relativismo cient=co, se/undo o qual aci>ncia n7o atin/e o con!ecimento asoluto. Iuatro teorias novas,em particular, contriuram para colocar em quest7o a '? nodeterminismo da ci>ncia5

-a teoria da relatividade, de Alert Einstein, que demonstrou avariailidade do tempo e do espao (os quais se pensava serem=xos)6

-a teoria qu:ntica, de Max Plan1, que revelou a exist>ncia deunidades mnimas de mat?ria (os quanta) cujo movimento n7ooedeceria a leis r/idas,

-o intuicionismo, de 8enri *er/son, =lso'o que contrapun!a aoesprito racionalista a intui7o corno via para o con!ecimento6

-a teoria psicanaltica de $i/mund Jreud, que revolucionou ainterpreta7o dos actos dos indivduos ao descorir uma dimens7ooculta do pensamento !umano K o inconsciente. Jreud alterou, para

sempre, o entendimento dos prolemas de 'oro mental, ao proporcomo explica7o para as neuroses a doutrina do recalcamento,


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se/undo a qual a doena mental derivaria da luta entre o consciente Kque quer recalcar experi>ncias traum%ticas K e o inconsciente K queas quer tra&er a lemrana. A cura consistiria em descorir osrecalcamentos (m?todo da psican%lise). Jreud escandali&ou, ainda, os

seus contempor:neos pela import:ncia que con'eriu D sexualidade!umana (presente desde antes do nascimento) na 'orma7o doindivduo.

2-'rte

&a arte das primeiras d?cadas do s?culo HH receeu, sinteti&ou edevolveu em oras de imensa /enialidade todas as convulses davida europeia. As desiluses da /uerra, o relativismo cient=co, onascimento da psican%lise in;uram na cria7o artstica dos jovens

europeus. resultado 'oi um movimento de amplas dimenses&a que c!amamos modernismo, pautado pela ruptura em rela7o Dsoras criadas nas academias do s?culo H2H. A total lierdade decria7o, sem receio do esc:ndalo ur/u>s, proporcionou o sur/imentode al/umas das mais enriquecedoras tend>ncias est?ticas do s?culoHH.

1(- Caracterizar as "rinci"ais vanguardas artsticas.

2-)x"ressionismo- tal como acontece no Jauvismo, oExpressionismo estaelece o primado da cor6 por?m, nesta correnteevidencia-se um acentuado pessimismo. Atrav?s da express7o detemas e sentimentos ne/ativos reivindicava-se, na arte, a lierdadedo pintor e a crtica dos padres o=ciais ur/ueses. Pode considerar-se que Lan Go/! e Edvard Munc! 'oram precursores doExpressionismo. ratou-se de um movimento alem7o, iniciado em+4N e que aarcou, no essencial, dois /rupos artsticos5

-A Ponte (Oie *rc1e) - /rupo 'ormado em Oresden, em +4N, lideradopor Ernst udQi/ 0irc!ner, que procurava a autenticidade na arte. Aexpress7o dos impulsos do pintor era conse/uida por meio deaproximaes D arte a'ricana e oce:nica, D arte popular e Dsmani'estaes artsticas in'antis.

- Favaleiro A&ul (Oer *lau #eiter) - associa7o de artistas quenasceu em Munique, em +++, aps urna exposi7o de BassilR0andins1R e Jran& Marc. rata-se de uma vertente mais racionali&ada


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do Expressionismo. Apesar da sua curta dura7o (=ndou com ode;a/rar da Primeira Guerra Mundial), estaeleceu contactos com ospintores 'auves 'ranceses e teve um papel determinante na eclos7oda corrente astraccionista.

3-Cu*ismo-tem como principais representantes Palo Picasso -nomeadamente na tela As Meninas de Avi/non - e Geor/es *raque -na tela Fasas dSEstaque.

Este movimento nasceu cerca de +4T, apoiado nas se/uintes ideias5-/eometri&a7o das 'ormas5 concep7o, j% de'endida pelo pintorF?&anne, de que toda a ature&a pode ser representada emesquemas /eom?tricos nomeadamente, em cuos, o que provocou o

coment%rio jocoso de um critico de arte que !averia de dar o nomeao movimento6 -representa7o de vises simult:neas - arepresenta7o de v%rios :n/ulos de um mesmo ojecto ? consideradamais verdadeira do que aquela que mostra apenas um plano.

Fuismo desenvolveu-se so duas 'acetas5

a+ cuismo analtico (desde +4T at? cerca de ++3) - sem deixar o=/urativismo (n7o c!e/a a ser pintura astracta), explorava aom%ximo as possiilidades de decompor os ojectos em 'acetas

/eom?tricas que se justapun!am.

A destrui7o das leis da perspectiva tornava mais di'cil, para ooservador, identi=car o ojecto representado, o que contriuiu parare'orar o esc:ndalo deste novo estilo artstico. Ao contr%rio do queacontecia com o Jauvismo e com o Expressionismo, o Fuismoanaltico prescindia das cores 'ortes para salientar o e'eito dasperspectivas conjuntas.

*+ Fuismo sint?tico (desde ++3 ate meados dos anos 34) -

emora continuando a decompor as =/uras em v%rias 'acetas,eliminou o pormenor, criando, por isso, uma sntese das v%riasperspectivas. A cor re/ressou Ds telas, as quais 'oram traal!adascom o aproveitamento de materiais de uso quotidiano (espel!os,cordas. PapeisU). al como as correntes artsticas anteriormentedescritas, o Fuismo tam?m procurava uma verdade na arte quen7o podia ser redu&ida D representa7o de, apenas, uma perspectivaou da imita7o da cor percepcionado pelos sentidos.

,- urrealismo-em +3, Andre *reton pulica, em Jrana, oMani'esto do $urrealismo. ranspondo para a arte o imenso campo do


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inconsciente aerto por Jreud, os surrealistas exprimiam-se a partirdo @automatismo psquico puro@, isto ?, procurando astrair-se daracionalidade. A representa7o dos son!os e das sensaes, odesen!o e a escrita autom%ticos revelariam, assim, um mundo que se

sorepe ao real (em 'ranc>s, surr?alisme, si/ni=cando, literalmente,@soreV o real). $urrealismo receeu in;u>ncias de outrasvan/uardas5 aproximava-se do Oadasmo na lierdade 'ormal (uso dedi'erentes t?cnicas) e no jo/o do acaso6 por?m, este ? revelador doinconsciente para os surrealistas, enquanto para os dadastas o acason7o tem uma l/ica a desvendar. Por seu turno, a express7o de umainterioridade do artista, que n7o precisa de col!er os seus temas nomundo exterior, aproxima o $urrealismo da corrente expressionista.Entre os principais artistas surrealistas contam-se, alem de Andr?*reton, Max Ernst, #en? Ma/ritte, us *uWel, $alvador Oal, Xoan MirSe Andr? Masson. /rupo de artistas 'ranceses separou-se em +3,no entanto, o $urrealismo n7o terminou.

1,- alientar a novidade das suas "ro"ostas

est/ticas

As primeiras d?cadas do s?culo HH 'oram caracteri&adas, ao nvel daarte, pelo Modernismo5 um conjunto de propostas est?ticas

extremamente ricas que revolucionaram a arte europeia eanteciparam processos artsticos actuais. Por se colocarem nadianteira da inova7o 'oram c!amadas van/uardas. Apesar dasdi'erentes correntes que inte/ram, partil!am entre si v%rios aspectosnomeadamente5

1-A reivindica7o da lierdade artstica contra os preceitosacad?micos, isto ?, contra as re/ras artsticas convencionaisensinadas nas escolas de arte.

2-A inspira7o na arte de outros continentes (a'ricano, asi%tico,oce:nico).

3-A procura de uma autenticidade na arte, de uma verdadeintrnseca.

-A recusa em imitar a realidade detectada pelos sentidos.

5-A in;u>ncia das novas correntes cienti=ca que destronaram ocientismo do s?culo H2H.


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(-Em termos t?cnicos, a pintura suverteu re/ras centen%rias,propondo5 -a destrui7o das leis da perspectiva (inicialmente peloJauvismo e pelo Expressionismo e explorada apro'undadamente peloFuismo)5 - a ousadia das cores puras (no Jauvismo e no

Expressionismo) ou das cores neutras (no Fuismo) -a mistura demateriais anteriormente despre&ados (introdu&ida pelo Fuismo).

,- aandono da arte =/urativa (Astraccionismo).

-A tentativa de representar o tempo na ora de arte (emespecial. no Juturismo).

a literatura n7o 'oi menor o comate pela lierdade artstica5 asustitui7o de uma narra7o descritiva do exterior pelarepresenta7o do sujeito narrativo (por exemplo, em Proust), a 'us7o

entre palavra e 'orma (nomeadamente, nos poemas cali/ramados deApollinaire), a escrita autom%tica, de pendor dadasta (em Paul Yluarde em Andr? *reton) e, =nalmente, o monlo/o interior em XamesXoRce condensam al/umas das revolues que trans'ormaram parasempre o conceito de literatura no s?culo HH.

20- )x"licar o crash *olsista de 12

cras! de +3 'oi uma tpica crise de tipo capitalista, do /?nero dasque a'etaram os E"A, ciclicamente, desde ++4. Por?m, a crise de+3 'oi t7o /rave que 'e& repensar os prprios 'undamentos da livre-concorr>ncia. Oepois de uma 'ase dealta na economia (entre +3N e +3), que tomou o nome de @loucosanos 34@ (@t!e roarin/ tQenties@), relacionada com a depend>ncia doscapitais e dos empr?stimos americanos no ps-/uerra e com aaplica7o do taRlorismo, se/uiu-se uma tend>ncia depression%ria.

A crise teve ori/em em dois 'atores5 por umlado, na superprodu7o de ens de consumo6 por outro, naespecula7o olsista - as cotaes das aes da *olsa, cada ve& mais

altas, n7o correspondiam D situa7o real das empresas. A 'acilidadede recurso ao cr?dito mantin!a os cidad7os na ilus7o daprosperidade. Perante os rumores de crise, apartir do dia 33 de uturo as tentativas de vender as aesaumentaram. Em 3 de uturo (a @quinta-'eira ne/ra@) 'oi posta Dvenda uma enorme quantidade de aes. ra, de acordo com a leicapitalista da o'erta e da procura, quanto mais aes estavam Dvenda, menos valiam, pelo que, rapidamente, as aes, dias antesvaliosssimas, n7o passavam de ocados de papel que nin/u?m

queria comprar5 estava instalado o cras! (descida r%pida do valor dasaes).


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21-Relacionar o crash com a de"ress%o econmica e

o desem"rego 4ue aetaram os anos 30.

cras! n7o teve apenas e'eitos sore os acionistas, mas tam?m serepercutiu sore todos os sectores da economia5

-os ancos, sem !iptese de reaverem o cr?dito concedido, 'oram D'al>ncia6

-as empresas, sem o apoio do cr?dito anc%rio e com os stoc1s aacumularem, diminuram os preos e o volume da produ7o

-muitas empresas 'aliram e despediram os seus traal!adores5

-os cidad7os, desempre/ados retraram as suas compras6

-por 'altas de consumidores e excesso de produ7o os a/ricultoresaixaram os preos ou destruram as produes.

Em termos sociais, a crise teve e'eitos desastrosos5 as populaes,

arruinadas, percorriam extenses inima/in%veis em usca deempre/o5 construam-se airros-de-lata, 'a&iam-se lon/as =las deespera para uma sopa. Em suma, a /ravidade da crise evidenciou a'al>ncia do lieralismo puro, exi/indo medidas de interven7o doEstado na economia.

22- 6ustifcar a mundializa$%o da crise.

o intuito de deelar a crise, o presidente dos E"A 8oover, tomoumedidas no sentido de redu&ir as despesas. Por?m, essas medidasapenas vieram a/ravar a crise, pois os pases da Europa quedependiam dos empr?stimos e do cr?dito dos E"A para a recupera7odo ps-/uerra viram-se, suitamente, sem apoios, o que de/enerounuma crise a nvel mundial. Por seu turno, os pases que exportavammat?rias-primas tam?m entraram em crise. s E"A, !aitualmente/randes compradores, !aviam redu&ido as trocas internacionais para

re/ulari&ar a economia interna. Oeste modo, praticamente todo omundo (exce7o 'eita, quando muito, D "#$$, que n7o se/uia o


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modelo econmico capitalista) 'oi atin/ido pela crise de +3, a qualse estendeu pelos anos 94, na c!amada @Grande Oepress7o@.

23-7ntegrar a im"lanta$%o dos ascismos na

con8untura dos anos 20 e 30.

crescimento da ideolo/ia 'ascista nos anos 34 e 94 - liderada pela2t%lia e pela Aleman!a - inte/ra-se na conjuntura de pro'unda crise Dqual a democracia parlamentar n7o conse/uiu responder

satis'atoriamente. A 2t%lia, apesar de 'a&er parte do /rupo dos pasesvencedores da Primeira Guerra Mundial, n7o otivera ascompensaes territoriais que ac!ava devidas. A crise econmicaresultante do ps-/uerra era dram%tica e, em consequ>ncia, aa/ita7o social crescia. Esta conjuntura explica que, lo/o em ++(veja-se a proximidade em rela7o D data do armistcio), surja em2t%lia o movimento 'ascista (Jasci di Fomattimento),tornado Partidoacional-Jascista em +3+. o ano se/uinte, os 'ascistas, lideradospor *enito Mussolini, receem o poder do prprio rei aps a

demonstra7o do seu poder na Marc!a sore #oma. A Aleman!a 'oi a/rande derrotada na Primeira Guerra Mundial. Z crise econmica,marcada pela in;a7o /alopante e pelos mil!es de desempre/ados,juntou-se a !umil!a7o do ratado de Lersal!es (++), consideradopelos alem7es como uma imposi7o sem mar/em para ne/ociaes Ko di1tat. Fonsequentemente, em +34 ? criado o Partido acional-$ocialista (a&ional-$o&ialist, ou, areviadamente, a&i), desde lo/ode nature&a violenta, encarnada pelas milcias $.A., tam?m de +34.Em +39, 8itler tentou um /olpe de Estado (Putsc!) que 'racassou5 a

democracia ainda resistia. Por?m, os e'eitos da /rande depress7oamericana dos anos 94 des'eriram o Cltimo /olpe na #epClica deBeimar5 os investimentos e os empr?stimos dos E"A com que aAleman!a recuperava economicamente 'oram cancelados. Em Xaneirode +99, 8itler 'oi escol!ido para o car/o de c!anceler (primeiro-ministro) da Aleman!a pelo presidente 8indenur/.


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2- 9istinguir os "rinc"ios ascistas dos ideais

democr#ticos e do socialismo.

'ascismo de=niu os seus princpios por oposi7o aos pressupostosiluministas que 'undamentaram a cria7o das democracias lierais. Aideolo/ia 'ascista tin!a por ase os se/uintes postulados

1- totalitarismo(primado do Estado) - ao contr%rio doindividualismo de'endido, desde o s?culo HL222, pelo lieralismo, o'ascismo valori&a o indivduo apenas se este @'orma corpo com oEstado@ (Mussolini).

2- anti"arlamentarismo- em lu/ar da ideia de i/ualdade entre os

!omens, o 'ascismo a=rmava a desi/ualdade @en'a&eja@, ra&7o porque proiia o su'r%/io universal que con'ere i/ualdade poltica a todosos cidad7os. Ao contr%rio do sistema pluripartid%rio, presente nasdemocracias, o 'ascismo impun!a o partido Cnico.

3- culto do chee- o desd?m pelo sistema democr%tico,considerado por Mussolini @um re/ime sem rei, mas que o sustituipor numerosos reis@, condu&iu ao re'oro do poder executivo,personi=cado na =/ura de um lder carism%tico e inquestionado. Asepara7o de poderes, considerada, nos re/imes democr%ticos, um/arante de justia, deixou de existir.

- militarismo- a crena nas virtudes da /uerra e no sacri'cioindividual ope-se aos ideais lierais, rejeitados como [mito da'elicidade e do pro/resso inde=nidoV.

5- cor"orativismo-partindo da ideia de que os sindicatos criavamdivises na sociedade, o 'ascismo de'endeu as corporaes(or/anismos que reuniam patres e oper%rios em corpospro=ssionais). 'ascismo opun!a-se, tam?m, ao socialismo, poisne/ava a teoria da luta de classes enunciada pelo marxismo-


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leninismo. os re/imes 'ascistas os sindicatos e as /reves eram, porisso, proiidos.

(- im"erialismo-o nacionalismo exacerado da ideolo/ia 'ascistacondu&iu, em termos de poltica internacional, ao expansionismo

territorial (evidenciado, nomeadamente, na conquista da Etipia, em+9N, pela 2t%lia de Mussolini, e na @teoria do espao vital@ de 8itler).Anulava-se, assim, o princpio das nacionalidades enunciado nocontexto do lieralismo6 aoliam-se, tam?m, as premissas dosocialismo, que exortavam D associa7o dos oper%rios de todo omundo na luta contra o capitalismo.

25-)xem"lifcar ormas de en4uadramento das

massas nos regimes ascistas.

"m dos veculos primordiais da di'us7o da ideolo/ia 'ascista era apropa/anda poltica minuciosamente planeada para levar aspopulaes a aceitar os valores 'ascistas (como o culto do c!e'e, adisciplina, o auto controlo, a /uerra). s cidad7os deviam inscrever-senum ou, se possvel, em v%rios, dos se/uintes or/anismos do Estado5

1-rganiza$:es 8uvenis- desde a in':ncia (os @Jil!os da oa@, na2t%lia, aceitavam meninos desde os anos de idade) at? ao estadoadulto (Xuventudes Jascistas, na 2t%lia, e Xuventudes 8itlerianas, naAleman!a, amas para jovens desde os + anos) 'ormavam asconsci>ncias, predispondo-as ao autoritarismo.

2-;artido


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5-@aniesta$:es-cuidadosamente encenadas, inte/ravam,/eralmente,discursos in;amados dos lderes, paradas militares,estandartes e uni'ormes, de maneira a tirar o maior partido do e'eitoda concentra7o de multides.

25-Relacionar o culto do chee no totalitarismo

ascista com a deesa das elites

Aps a Primeira Guerra Mundial, a desor/ani&a7o socioeconmica 'oiaproveitada pela ideolo/ia 'ascista para impor no poder novas elites.A destrui7o da ideia de representatividade popular 'e& com que o

poder emer/isse das or/ani&aes 'ascistas5 as elites eramcompostas pelos memros do partido 'ascista, li/ados D milcia e aoex?rcito e considerados de raa superior. A c!e=%-las estava um!omem elevado D cate/oria de !eri, apresentado como um serprovidencial (tra&ido pelo destino) capa& de resolver todos osprolemas. A ideia de representatividade popular 'oi sustituda pelaideia do /overno dos [mel!oresV, uma aristocracia liderada pelo c!e'eincontestado a quem todos tin!am de prestar adora7o5 na 2t%lia,*enito Mussolini era, assim desi/nado por 2l Ouce@ e na Aleman!a

8itler era @der J!rer@ (expresses que si/ni=cam @o c!e'e@).

2(-@ostrar o exerccio da violncia nos ascismos

A ideolo/ia 'ascista de'endia a viol>ncia, nomeadamente a /uerra,justi=cando-a como o meio de preparar o /?nero !umano para

suportar sacri'cios e, deste modo, aper'eioar-se. A viol>ncia 'oiutili&ada pelos 'ascistas para c!e/arem ao poder e continuou autili&ar-se para se manterem no poder. Ela tradu&iu-se,nomeadamente, pelas se/uintes or/ani&aes5

1-Milciasna 2t%lia e na Aleman!a, 'oram criados /rupos armados aoservio da perse/ui7o poltica. a 2t%lia, ainda antes de +33, osesquadristas lideravam ataques a sindicatos e a partidos polticos deesquerda, cujos c!e'es eram espancados, permaneceram depois daimplanta7o do 'ascismo, so a desi/na7o de


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Milcia Lolunt%ria para a $e/urana acional. a Aleman!a, asmilcias eram as $.A. (criadas em +34) e as $.$. (de +3N), cujarivalidade deu ori/em aos assassinatos da @noite das 'acas lon/as@,de +9, com vanta/em para as $.$.

2-Polcias polticas - a repress7o de toda a 'orma de crtica ao re/imeera, tam?m, asse/urada pela polcia poltica5 na 2t%lia, esta eradesi/nada por r/ani&a7o de Li/il:ncia e #epress7o do Anti'ascismo(L#A) e na Aleman!a era c!amada Gestapo (de +99).

3-Fampos de concentra7o - criados na Aleman!a, lo/o a partir dainstaura7o do totalitarismo !itleriano (+99), eram locais onde asvtimas do re/ime 'ascista eram sujeitas a traal!os 'orados, Dtortura e ao assassnio em c:maras de /%s. A descoerta das terrveis

condies a que estavam sujeitos os presos dos campos deconcentra7o c!ocou a 8umanidade quando os soreviventes 'oram=nalmente liertados, no =nal da $e/unda Guerra Mundial.

2,-@ostrar o exerccio da violncia nos ascismos.

A ideolo/ia 'ascista de'endia a viol>ncia, nomeadamente a /uerra,justi=cando-a como o meio de preparar o /?nero !umano parasuportar sacri'cios e, deste modo, aper'eioar-se. A viol>ncia 'oiutili&ada pelos 'ascistas para c!e/arem ao poder e continuou autili&ar-se para se manterem no poder. Ela tradu&iu-se,

nomeadamente, pelas se/uintes or/ani&aes5

1-Milcias na 2t%lia e na Aleman!a, 'oram criados /rupos armados aoservio da perse/ui7o poltica. a 2t%lia, ainda antes de +33, osesquadristas lideravam ataques a sindicatos e a partidos polticos deesquerda, cujos c!e'es eram espancados, permaneceram depois daimplanta7o do 'ascismo, so a desi/na7o de Milcia Lolunt%ria paraa $e/urana acional. a Aleman!a, as milcias eram as $.A. (criadasem +34) e as $.$. (de +3N), cuja rivalidade deu ori/em aos

assassinatos da @noite das 'acas lon/as@, de +9, com vanta/empara as $.$.


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2-Polcias polticas - a repress7o de toda a 'orma de crtica ao re/imeera, tam?m, asse/urada pela polcia poltica5 na 2t%lia, esta eradesi/nada por r/ani&a7o de Li/il:ncia e #epress7o do Anti'ascismo(L#A) e na Aleman!a era c!amada Gestapo (de +99).

3-Fampos de concentra7o -criados na Aleman!a, lo/o a partir dainstaura7o do totalitarismo !itleriano (+99), eram locais onde asvtimas do re/ime 'ascista eram sujeitas a traal!os 'orados, Dtortura e ao assassnio em c:maras de /%s. A descoerta das terrveiscondies a que estavam sujeitos os presos dos campos deconcentra7o c!ocou a 8umanidade quando os soreviventes 'oram=nalmente liertados, no =nal da $e/unda Guerra Mundial.

2- Relacionar as "ersegui$:es antissemitas com aviolncia racista nazi.

antissemitismo (dio aos judeus) n7o 'oi inventado por 8itler5 emv%rias ?pocas da 8istria, os judeus 'oram perse/uidos eesti/mati&ados (a'astados da conviv>ncia com os restantes cidad7os).Por?m, o re/ime na&i aproveitou o preconceito /eral contra os judeus

para insti/ar a popula7o alem7 ao racismo. 8itler, no seu livro Mein0amp' (A Min!a uta), tentou justi=car o racismo atrav?s de umapseudocienti=cidade - a doutrina da superioridade da raa ariana.

a pr%tica, esta teoria serviu de justi=ca7o D perse/ui7o, n7o saos judeus, mas tam?m a todas as 'ormas de di'erena em rela7oaos @arianos@ (alem7es que n7o tivessem nen!um parente judeu at?aos quatro avs) e nomeadamente, !omossexuais, ci/anos, eslavos,pessoas portadoras de de=ci>ncia mental ou 'sica, opositorespolticos. Em nome do mel!oramento da raa (eu/enismo) o racismo

na&i adquiriu contornos de sadismo que s7o, ainda !oje di'ceis deexplicar em termos !istricos. A viol>ncia contra os judeus, principalalvo do na&ismo, mani'estou-se r%pida e persistentemente, passandopor v%rias etapas5

-133- os cidad7os 'oram impedidos de comprar ens em lojas dejudeus6 estesn7o podiam exercer pro=sses lierais ou no'uncionalismo pClico6 apenas um nCmero restrito de judeus podia'requentar o ensino universit%rio6


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-135-as leis de uremer/a impediam o casamento e as relaessexuais entre judeus e arianos e privavam os alem7es de ori/emjudaica do direito D nacionalidade6

-13as empresas judaicas 'oram encerradas e os seus ens 'oram

con=scados. a c!amada oite de Fristal (de para +4 deovemro), os na&is levaram a cao um po/rom (perse/ui7o) nasruas5 vandali&aram sina/o/as e lojas judaicas, tendo exi/ido opa/amento dos estra/os D comunidade judaica. s judeus 'oramori/ados a usar uma estrela de pano amarela cosida na man/a daroupa para serem imediatamente identi=cados. Estavam, ent7o,proiidos de exercer qualquer pro=ss7o e de 'requentar lu/arespClicos6

-10- os judeus 'oram ori/ados a viver em /uetos - airrosseparados do resto da popula7o e com uma %rea insu=ciente paratodas as 'amlias judaicas da cidade (por exemplo, o /ueto deLarsvia, na Polnia)6

-13-15- durante os anos da $e/unda Guerra Mundial, os na&iscausaram a morte de cerca de \ mil!es de judeus. A sua poltica de/enocdio (extermnio em massa) dos judeus era desi/nada por@solu7o =nal@. Pela dimens7o das atrocidades cometidas nos camposde concentra7o, este /enocdio =cou con!ecido por 8olocausto ou

$!oa! (cat%stro'e, em !eraico). A teoria de que uma @raa@ t7oespecial como a ariana precisaria de mais espao para se desenvolvercondu&iu, por outro lado, ao expansionismo a/ressivo do re/ime!itleriano, so o nome de @teoria do espao vital@5 os alem7es arianosseriam reunidos so o imp?rio na&i - o 9] #eic!.

-em +9 a Aleman!a anexou a


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Em 2t%lia e na Aleman!a, os re/imes 'ascistas suiram aopoder, em /rande medida devido ao desespero das populaes 'ace Dcrise econmica. Mussolini e 8itler propun!am-se resolver osprolemas da !iperin;a7o, do desempre/o, da destrui7o material.

modelo econmico se/uido pelos totalitarismos 'ascistas 'oi aautarcia que consistia em atin/ir um ideal de autossu=ci>ncia. P^s-seem pr%tica uma 'orte interven7o do Estado (como ? prprio dosre/imes, totalit%rios) em todas as atividades econmicas5

-'gricultura- Mussolini apoiou as atal!as da produ7o,nomeadamente5 a atal!a do tri/o (+3N), para tornar a 2t%liaautossu=ciente na produ7o desse cereal, e a atal!a da oni=ca7o,para recupera7o e povoamento das terras pantanosas. Ourante avi/>ncia do re/ime na&i, a Aleman!a tornou-se autossu=ciente em

al/uns ens de consumo de primeira necessidade, como o tri/o e oaCcar.

-Com/rcio- procedeu-se a um protecionismo econmico(suindo as taxas al'ande/%rias e controlando as importaes e asexportaes) e o Estado =xou preos para a venda de produtos.

-7nd


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