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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ APOSTILA I- ENSINO DO FUTSAL - 2º SEMESTRE/2007 PROF. CÉLIO SOUZA CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DISCIPLINA ENSINO DO FUTSAL PROF. CÉLIO SOUZA

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PROF. CÉLIO SOUZA

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ

CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

DISCIPLINA ENSINO DO FUTSAL

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INTRODUÇÃO:

(...) "Nas suas origens, o esporte tem um caráter lúdico, estando, em seu cerne, o prazer do homem em brincar"(...) (Gonçalves, 1997, p.161).

Este caráter lúdico do esporte descrito na citação acima passou a inexistir nos dias atuais, tendo o rendimento esportivo ocupado este lugar pertencente ao lúdico. Este fato pode provocar conseqüências prejudiciais ao processo de desenvolvimento motor do homem em si e, principalmente, à fase de infância pela qual todos passam, devido a fatores tais como uma formação esportiva inadequada à educação motora da criança e uma conseqüente especialização precoce desta, o que pode acarretar a mesma alguns inconvenientes físicos, psíquicos e sociais.

O presente estudo propõe-se a mostrar como a formação esportiva pode ser realizada respeitando a educação motora da criança e com isso evitar conseqüências que possam vir a prejudicá-la, pois assim entendemos que a realização do mesmo trará grande contribuição para profissionais de educação física que estejam pré-dispostos a trabalhar com crianças e, particularmente, com o processo de formação esportiva.

1. HISTÓRIA DO FUTSAL

O FUTEBOL DE SALÃO tem duas versões sobre o seu surgimento, como em outros esportes há divergências quanto a sua invenção.

Há uma versão de que o FUTEBOL DE SALÃO começou a ser jogado por volta de 1940, por freqüentadores da Associação Cristã de Moços, em São Paulo. Havia uma grande dificuldade em encontrar campos de futebol livres para poderem jogar e, assim, começaram a jogar suas ''peladas'' nas quadras de basquete e hóquei. No início, jogavam-se com cinco, seis ou sete jogadores em cada equipe, mas logo foi definido o número de cinco jogadores para cada equipe. As bolas usadas eram de serragem, crina vegetal ou cortiça granulada, mas apresentavam o problema de saltarem muito e freqüentemente saíam da quadra de jogo. Posteriormente, tiveram seu tamanho diminuído e o peso aumentado. Por este fato o FUTEBOL DE SALÃO foi chamado o ''ESPORTE DA BOLA PESADA''.

Existe também a versão: o FUTEBOL DE SALÃO teria sido inventado em 1934, na Associação Cristã de Moços de Montevidéu, Uruguai, pelo professor Juan Carlos Ceriani, que chamou este novo esporte de ''INDOOR-FOOT-BALL''.

Destaca-se em São Paulo o nome de Habib Maphuz, que muito trabalhou nos primórdios do Futebol de Salão no Brasil. Professor da ACM de São Paulo, no início dos anos cinqüenta participou da elaboração das normas para a prática de várias modalidades esportivas, sendo uma delas o futebol jogado em quadras. Ainda no âmbito interno da ACM paulista, este mesmo salonista fundou a primeira liga de futebol de salão, a Liga de Futebol de Salão da Associação Cristã de Moços. Foi o primeiro presidente da Federação Paulista de Futebol de Salão e também colaborador de Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes na elaboração do primeiro livro de regras de Futebol de Salão editada no mundo, em 1956.

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Apesar das divergências, o que se pode concluir é que o FUTEBOL DE SALÃO nasceu na Associação Cristã de Moços, ou na década de trinta em Montevidéu ou na década de quarenta em São Paulo. A primeira regra publicada foi editada em 1956, feita por Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes em São Paulo. Juan Carlos Ceriani e Habib Maphuz, professores da ACM, são os pais do FUTEBOL DE SALÃO, este esporte relativamente novo.

Sem nenhuma contestação, o Futebol de Salão é o primeiro esporte mais praticado no Brasil, (o futebol por necessitar de espaço maior é o segundo), e atualmente o esporte em maior crescimento em todo mundo, possivelmente se tornará olímpico.

Em 28 de Julho de 1954 foi fundada a Federação Metropolitana de Futebol de Salão, atual Federação de Futebol de Salão do Estado do Rio de Janeiro, a primeira federação estadual do Brasil, sendo Ammy de Moraes seu primeiro presidente.

Neste mesmo ano foi fundada a Federação Mineira de Futebol de Salão. Em 1955 foi fundada a Federação Paulista e, em 1956, iniciaram as Federações Cearense, Paranaense, Gaúcha e Baiana. Em 1957 surgiram a Catarinense e a Norte Rio Grandense, em 1959 a Sergipana. Na década de 60 foram fundadas as Federações Pernambucana, Brasiliense, Paraibana, na de 70 a Acreana, a do Mato Grosso do Sul, a Goiana, a Piauiense, a Mato Grossense e a Maranhense. Nos anos 80 a Amazonense, a de Rondônia, a do Pará, a Alagoana, a Espiritossantense e a Amapaense. E nos anos 90 as mais novas: a Roraimense e a Tocantinense.

O Futebol de Salão brasileiro tinha no seu início, em meados dos anos cinqüenta, várias regras. Foi então que, em 05 de fevereiro de 1957, o então presidente da Confederação Brasileira de Desportos, CBD, Sylvio Pacheco criou o Conselho Técnico de Assessores de Futebol de Salão para conciliar divergências e dirigir os destinos do Futebol de Salão no Brasil. Foram eleitos para este conselho com mandato de três anos: Ammy de Moraes (Guanabara), Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandez (São Paulo), Roberto José Horta Mourão (Minas Gerais), Roberval Pereira da Silva (Estado do Rio), Utulante Vitola (Paraná). Devemos citar que, neste mesmo ano de 1957, houve uma tentativa em Minas Gerais de fundação da Confederação Brasileira de Futebol de Salão. A ata foi encaminhada ao Conselho Nacional de Desportos, mas este não acatou tal ata, registrada dia 30 de setembro de 1957 com o nº. 2.551. Esta situação como conselho subordinado à CBD se prolongou até 1979. Em 15 de junho de 1979, no auditório do 2º andar da CBD, na Rua da Alfândega nº. 70, Rio de Janeiro, às 15 horas, foi realizada a Assembléia Geral que fundou a Confederação Brasileira de Futebol de Salão. Nesta assembléia, foi eleito para o período 1980/1983, como presidente, Aécio de Borba Vasconcelos, que até hoje preside a CBFS. A CBFS congrega 27 Federações e 5.000 clubes com mais de 210.000 atletas inscritos.

Em 14 de setembro de 1969, em Assunção, Paraguai, com a presença de João Havelange, presidente da CBD, Luiz Maria Zubizarreta, presidente da Federação Paraguaia de Futebol, e Carlos Bustamante Arzúa, presidente da Associação Uruguaia de Futebol, foi fundada a Confederação Sul Americana de Futebol de Salão - CSAFS. Também representou o Brasil nesta reunião Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes. Em 25 de Julho de 1971, em São Paulo, numa iniciativa da CBD e da CSAFS, com a presença de representantes do Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai, Peru, Portugal e Uruguai, foi fundada a Federação Internacional de Futebol de Salão - FIFUSA. Seu primeiro presidente do conselho executivo foi João Havelange, que a comandou de 1971 a 1975. Contudo, devido a seus compromissos com o futebol, tanto da CBD como na FIFA, quem realmente dirigiu a FIFUSA neste período foi seu secretário geral: Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes. Em 1975 assumiu Waldir Nogueira Cardoso.

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2. METODOLOGIA DE ENSINO DO FUTSAL

A grande diferença existente entre o futsal e os demais esportes com bola praticados no Brasil é que o futebol não teve a sua prática originária na escola formal, como acontecia e ainda acontece com esportes como o voleibol, handebol e basquetebol.

Este fato sempre ocorria e ocorre porque o futsal mantinha e mantém um grande número de adeptos e locais para a sua prática livre fora da escola.

O resultado final desse processo de ensino baseado em métodos comprovadamente eficazes e pedagogicamente adequados, deve ser o de adultos conscientes do valor educativo do esporte, sejam eles atletas de competição ou de forma recreativa.

Um método de ensino adequado é o caminho mais rápido e fácil para se atingir os objetivos e metas essenciais de qualquer modalidade esportiva. Para que isso aconteça, o professor de educação física, seja ele técnico ou não, deve Ter conhecimento e sensibilidade suficiente para empregar os métodos adequados para cada situação de ensino do jogo de futsal.

SEQÜÊNCIA PEDAGÓGICA

Os princípios da aprendizagem motora, para facilitar a assimilação de novos gestos motores é importante criar um ambiente que proporcione a aprendizagem ou seja que a habilidade aprendida anteriormente facilite a aquisição de uma nova habilidade. Para isso existe princípios da seqüência pedagógica, que determina a progressão do caminho da aprendizagem partindo sempre da aplicação de uma tarefa mais fácil para uma mais difícil, ou seja do mais simples para o mais complexo.

Dentro da metodologia do ensino do futsal essa seqüência será chamada de serie, tendo por objetivo oferecer uma condição facilitada para a aplicação de uma seqüência lógica, organizada e eficaz para a aprendizagem do jogo, através de seus componentes, sejam técnicos ou táticos, em conjunto ou isoladamente.

Uma turma de iniciação terá na sua primeira série uma atividade básica, coerente com suas aptidões e seu estágio de aprendizagem. Por sua vez uma turma que se encontra em um estágio mais avançado terá como série uma atividade mais difícil ou até mesmo complexa. E assim a cada série de cada turma as atividades cada vez mais iram se tornando mais difíceis e mais complexas.

Na seqüência o desenho mostra uma esquematização da série, onde a atividade 1 é a primeira série, sendo que a 2 é mais difícil que a anterior, a 3 mais difícil que a 2 e por fim a 4 mais difícil que a atividade anterior. As dificuldades devem ser crescentes sempre, podendo chegar até n variações.

 

MÉTODO DE ENSINO DO FUTSAL

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Método é a maneira unitária de organizar e empregar os meios selecionados com o fim de realizar os objetivos de uma concepção ou sistema.

Dentro do futsal teremos três métodos básicos de ensino:

1.      Método parcial()

2.      Método global e

3.      Método misto.

Ler. Iniciação ao futsal: as crianças jogam para aprender ou aprendem para jogar?

Uma proposta de subsídios pedagógicos para o futsal na infância.

MÉTODO PARCIAL-(analítico-sintético)

É o ensino do jogo do futsal por partes, através do desenvolvimento dos fundamentos, habilidades motoras que compõem o jogo por etapas, para ao final da aprendizagem agrupá-los no todo ou seja num único conjunto, que será o próprio jogo de futsal.

JOGO: TRABALHAR SOMENTE O: CHUTE / A CONDUÇÃO / O DOMINIO / O CABECEIO / O DRIBLE / O PASSE

DESVANTAGENS DO MÉTODO PARCIAL

Não possibilita o jogo por imediato, por conseqüência não motiva a sua prática; Cria-se um ambiente que não haja criatividade por parte dos alunos; Pode proporcionar um ambiente monótono e pouco atraente; Por se trabalhar as habilidades motoras, o método parcial não consegue criar situações de exigências próprias do jogo.

VANTAGENS DO MÉTODO PARCIAL

Possibilita o treino motor correto e profundo de todos os elementos da técnica do jogo; Possibilita ao professor aplicar correções imediatas à realização de um gesto técnico errado por parte do aluno; O acompanhamento dos progressos de aprendizagem sob a forma de avaliação de desempenho é facilmente realizável; O método permite ao professor trabalhar dentro dos estágios de aprendizagem, individualizando em muito o ensino das habilidades respeitando desta forma o ritmo de aprendizagem de cada aluno.

CLASSIFICAÇÃO DE EXERCÍCIOS DO MÉTODO PARCIAL

A classificação dos exercícios apresentada neste trabalho está relacionada apenas com o número de fundamentos envolvidos na sua realização, visando a uma melhor distribuição no momento de organizar uma série.

EXERCÍCIOS SIMPLES

Os exercícios simples são aquelas atividades práticas de treino dos fundamentos do jogo de futsal que mantêm na sua estrutura a realização de poucos elementos componentes do jogo. Considera-se como simples o exercício em que até dois fundamentos do jogo estão envolvidos dentro da estrutura e dinâmica de execução.

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EXERCÍCIOS COMBINADOS

Os exercícios combinados são aqueles em que na sua estrutura existe a participação de três ou mais fundamentos técnicos que compõem o jogo de futsal. Os exercícios combinados, pelo fato de terem mais fundamentos envolvidos na sua estrutura, permitem a realização de tarefas mais complexas, proporcionando ao aluno a vivência de várias formas de execução dos gestos técnicos do jogo. Este tipo de exercício proporciona uma exploração tática durante sua execução.

MÉTODO GLOBAL(global-funcional)

Consiste em desenvolver e proporcionar a aprendizagem do jogo através do próprio jogo. Ensinar uma habilidade motora, apresentando-a desde o início e utilizando-a como forma de aprendizagem. Através deste método permite a vivência com as mais variadas formas de jogar futsal desde o primeiro contato com o esporte por parte do aprendiz.

O professor neste método deve levar em consideração a situação que ele será aplicado. Ao determinar o jogo, além do objetivo pedagógico, devem ser observados alguns pontos, como número de alunos, espaço disponível para a prática e o material a ser utilizado.

DESVANTAGENS DO MÉTODO GLOBAL

O aluno demora a ver se progresso técnico, o que pode provocar a desestimulação; Não proporciona uma avaliação eficaz sobre o desempenho do aluno; A repetição é uma constante neste método e Não permite o atendimento das limitações individuais.

VANTAGENS DO MÉTODO GLOBAL

Possibilita desde sedo ao aprendiz que comece a praticar o jogo que deseja aprender; A técnica e a tática estão sempre juntas; Permite a participação de todos os elementos envolvidos como o movimento, a reação, percepção, ritmo e outros e Aumenta a motivação da prática.

CLASSIFICAÇÃO DOS JOGOS DO MÉTODO GLOBAL

A classificação dos jogos deste método está baseada na semelhança destes com a dinâmica e estruturação tática existentes dentro do futsal. Está dinâmica envolve fatores como a participação efetiva dos fundamentos do jogo, regras, movimentos táticos ofensivos e defensivos da equipe, ou seja sua semelhança com o próprio jogo de futsal.

PEQUENOS JOGOS ESPORTIVOS

Estes jogos contêm essencialmente os elementos básicos do futsal, que são os fundamentos. Além disso este jogos apresentam poucas regras e uma estrutura organizacional simples. A grande maioria dos pequenos jogos esportivos são adaptações de brincadeiras que não tinham, a princípio, nenhuma relação com o futsal.

JOGO SIMPLIFICADO

Neste tipo de jogo já contêm um número maior de regras do futsal, e os movimentos e deslocamentos táticos já são semelhantes ao grande jogo. A realização do gol é uma das características principais dos jogos que se enquadram dentro desta classificação. Nestes jogos simplificados exigem uma participação tática mais organizada por parte da equipe. As situações de ataque e defesa são mais claras e evidentes dentro dos jogos simplificados, exigindo das equipes

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maior organização tática com aplicação de estratégias para poder vencer o adversário e por decorrência, impor dificuldades para eles vencerem o jogo.

GRANDE JOGO

É o objetivo final da aprendizagem. O grande jogo contém todos os elementos técnicos e táticos pertencentes ao esporte, além das regras completas do jogo de futsal. É durante o jogo que é colocado em prática todas as situações vivenciadas e aprendidas durante o processo global de aprendizagem do futsal.

MÉTODO MISTO

É a junção dos métodos anteriores de ensino resulta no que é chamado de método misto de ensino do futsal. O método misto possibilita a prática de exercícios isolados, bem como a iniciação ao jogo através das formas jogadas de futsal. Baseado neste objetivo e conforme o desempenho da turma, o professor enfatiza mais os jogos, que são a base do método global, ou aplica mais a execução isolada dos fundamentos, através de execícios, que formam o método parcial. Neste método é necessário respeitar o princípio das séries metodológicas, no caso, série de exercícios e série de jogos. Também neste método permite que o professor utilize dentro da mesma aula exercícios e jogos, independente da ordem ou quantidade de atividades estabelecidas, mais jogos ou mais exercícios.

DESVANTAGENS DO MÉTODO MISTO

O professor pode, pela alternância de exercícios e ou jogos, confundir-se, não percebendo o momento mais oportuno para aplicar cada situação de ensino, podendo desta forma perde-se dentro do objetivo do seu trabalho.

VANTAGENS DO MÉTODO MISTO

São todas as apresentadas pelo método parcial e método global.

3. O PROFESSOR EDUCADOR

Ser professor é uma função que constitui um permanente desafio que necessita um empenho pessoal muito grande. No exercício da função de professor surge a oportunidade de formar o caráter das crianças e dos jovens. Desta forma o professor pode deixar marcas duradouras e significativas nos alunos em formação.

O erro do advogado a grade encobre, erro do medico a terra encobre, o erro do engenheiro as pedras encobrem, mas erro do professor persiste por gerações.

Uma idéia que vigorou durante vários anos e em casos específicos, resiste até os dias de hoje é a de que para ser professor de escolinhas, o profissional deveria ter sido, ou ainda ser, atleta profissional. Mas será que o atleta, por melhor que tenha sido em sua carreira esportiva, estará preparado para ser um grande professor? Nenhum profissional sem conhecimentos está apto a desenvolver um trabalho de aula ou de iniciação ou ainda de aprimoramento desportivo.

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Para ser um bom professor, o profissional de educação física deve possuir certas características indispensáveis, que fazem a diferença com o relacionamento com os alunos, com os pais e no próprio comportamento com os alunos. O professor deve ser uma pessoa simpática, compreensiva, carismática, educada, responsável, de boa comunicação, que saiba ouvir as pessoas, respeitadora, deverá ser um líder, que tenha a confiança dos alunos, dos pais ou responsáveis. Pode estar se perguntando: Por que tanta qualidade para um professor ? É que, para muitas crianças, o professor servirá de exemplo de conduta, poderá ser considerado um grande amigo, e deverá agir como um agente socializador, capaz de formar opiniões e influenciar no futuro de seus alunos.

O professor desempenha um papel central e decisivo, ensinando os elementos da técnica e da tática, contribuindo para o desenvolvimento da respectiva capacidade física.

 

RELAÇÃO PROFESSOR - ALUNO

O desenvolvimento afetivo-social (envolvimento em pedofilia) neste ponto irá interferir diretamente no processo de ensino aprendizagem, já que envolverá todas as emoções da criança, pois é agindo e reagindo que ela aprenderá a interagir com outras pessoas. E se existir barreiras entre o professor e o aluno, que atuem negativamente sobre a motivação do aluno, seu desempenho será prejudicado, podendo, muitas vezes, fazer com que a criança desista de praticar o desporto. Devemos fazer com que os alunos confiem no professor, devemos depositar atenção, carinho, compreensão no trabalho. Devemos procurar entender os alunos, pois o sucesso vai depender diretamente do interesse dela em participar.

Em nossas aulas o ideal é que os alunos não sintam nunca o tempo passar e que tenham prazer em relação as atividades propostas pelo professor, deixando o gostinho de quero mais, ao final da aula.

A tarefa do professor é planejar aulas, dando extrema importância a ludicidade, formando um ambiente tal que a criança sinta prazer em participar da atividade, desta forma o aluno irá aprender brincando.

 

AÇÕES E ATITUDES DO PROFESSOR

Toda vez que fazemos algo e recebemos um incentivo positivo, por exemplo, um elogio, aumenta a possibilidade de que melhoremos sempre mais, para que possamos receber outro.

Toda a afetividade positiva consiste em toda ação, escrita ou verbal, que vise a elogiar, destacar, ou incentivar o aluno a concretizar uma determinada atividade. Assim como existe a afetividade negativa, que consiste em manifestações visando diminuir, criticar, ironizar, menosprezar, punir uma pessoa quando ela deixa de realizar algo.

Dentre os dois tipos de afetividade, fica claro que devemos optar quase sempre pela positiva, que será mais importante para desenvolvermos um bom relacionamento com nossos alunos, e para obtermos o sucesso de nosso trabalho.

 PÔR EM PRÁTICA

 

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1.      Os TREINADORES são PROFESSORES.

2.      Os treinadores devem utilizar um estilo POSITIVO de intervenção nas suas equipes.

3.      Este estilo baseai-se em ELOGIOS e ENCORAJAMENTOS, no sentido de favorecer o comportamento desejado e de motivar os jogadores para sua realização.

4.      ELOGIAR tanto o esforço para alcançar um objetivo como o bom resultado em si.

5.      Ao dar indicações técnicas para corrigir um erro, deve-se começar por realçar algo que tenha sido bem executado.

 

AS CRIANÇAS PROCURAM NA PRÁTICA DO FUTSAL

 

As crianças e adolescentes quando matriculam-se em uma escolinha para praticar o futsal, na maior parte das vezes procuram encontrar uma satisfação própria no praticar. Os motivos mais freqüentes que levam as crianças e adolescentes são: divertir-se ( brincar ), melhorar e aprender os elementos da técnica, estar com amigos e arranjar novo amigos, emoção, ganhar ou ter êxito, ficar mais forte, ser respeitado, entre outros fatores. O professor ao elaborar seu planejamento de trabalho observando suas prioridades deve sempre saber estas informações importantes para obter o sucesso nas aulas.

 

O TREINADOR DE FUTSAL

 O treinador de futsal desempenha também uma função muito importante no desenvolvimento do jovem atleta, do ponto de vista físico, psicológico, emocional e social. Ter sucesso no treino de crianças e jovens é bem mais do que ajudar o praticante a ganhar.  Se essa componente não deixa de ser importante, os treinadores têm também de ajudar as crianças e jovens com quem trabalham a gostar de aprender novos elementos da modalidade, ensiná-los a lidar com os altos e os baixos da competição e a desenvolver a auto-estima e autoconfiança.

O profissional sabe que irá ter sobre seu comando muitas crianças com pensamentos diferentes, a sua responsabilidade será muito  grande, em procurar dar uma harmonia coletiva (advogar conflitos). Deve-se conhecer todos seus atletas, auxiliares e pessoas ligadas à equipe, saber os defeitos e virtudes de todos, para que possa saber no momento de um intervenção a opção mais correta.

O treinador ao assumir é necessário preocupar-se com alguns pontos importantes para o sucesso de seu trabalho a frente da equipe que está treinando, podemos ainda afirmar que o treinador não pode funcionar como peça isolada, pois a interdependência faz parte de todo o processo do trabalho.

 

PERFIL DO TREINADOR DE FUTSAL (o professor em academia de ter conduta parecida)

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É necessário algumas qualidades para exercer o cargo de treinador de futsal. Importante salientar que todas estas qualidades podem ser aperfeiçoadas, somente dependendo do interesse do próprio treinador.

 

Ø Sempre procurar manter a moral alta através da palavra.

Ø Sempre ter disciplina (hierarquia e disciplina). É indispensável a importância da disciplina para buscar bons resultados num trabalho. Ela começa pelo respeito aos horários estipulados, e é imprescindível que o exemplo seja dado pelo treinador.

Ø Trabalho, trabalho e muito trabalho. Estar disposto a um trabalho muito sério e saber cobrar de sua equipe seriedade.

 Ø É necessário que o treinador tenha o conhecimento de todas as regras do jogo. A leitura constante do livro de regras está fundamentada na criação de manobras, que incorporam ao repertório ofensivo da equipe. Desta forma o treinador deve saber que a equipe adversária poderá usar das mesmas situações, o que obriga também pensar defensivamente.

 Ø  Saber o momento certo de cada tipo de treinamento, momento certo do aumento da intensidade (como calcular intensidade?) do trabalho, desta forma não prejudicando o rendimento da equipe. Saber que o grau de dificuldade deve ser crescente ( Fácil para difícil ou simples para o complexo )

 Ø Saber no momento certo fazer colocações oportunas ( tudo tem o seu tempo, momento de plantar e de colher). Uma ação agressiva pode ser seguida de reações inesperadas por parte dos atletas, dirigentes, torcedores, entre outros. Dependendo da ação do treinador a sua equipe poderá reagir positivamente, assim trazendo o retorno desejável para a equipe ou reagir negativamente, desta forma trazendo conseqüências prejudiciais ao rendimento da equipe.

 Ø O treinador deve se doador naquilo que está fazendo. Deve ser lembrado que ninguém consegui ganhar grandes conquistas sem ter feito sacrifícios pessoais (toda a família se envolve – caso lula do Basquete).

 Ø Ter o cuidado em não falar de mais e sim agir muito. Deve-se conter as palavras, sabendo que o que será falado poderá trazer benefícios ou malefícios a equipe ou a sua própria pessoa.

  Ø É necessário o treinador estar aberto a criticas construtivas. Saber ouvir opiniões da comissão técnica, atletas, dirigentes, entre outros. As eventuais criticas só contribuem para o crescimento da equipe.

 Ø Líder não é ser carrasco e sim saber liderar o grupo que está em seu comando. Desta forma o rendimento será muito favorável.

 Ø O treinador deve saber que com a globalização é necessário o estudo constante ou seja a busca de conhecimentos permanente, não acomodando-se somente no seu saber. Atualizar-se é necessário para o sucesso do trabalho.

 Ø Durante o treinamento saber passar todas as informações através de didáticas pedagógicas, não complicando o trabalho e sim simplificando para o entendimento coletivo da equipe. Saber antes, durante e após o jogo passar tranqüilidade, calma a equipe e saber fazer colocações passando segurança aos atletas.

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4. PERFIL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NAS CATEGORIAS

 

Para obter sucesso no trabalho é necessário observar as diversas faixas etárias existentes e trabalhar em cada uma dela as suas etapas de desenvolvimento.

 

Categoria Fraldinha de 06 a 08 anos

Categoria Pré-Mirim de 09 à 10 anos

Categoria Mirim de 11 à 12 anos

Categoria Infantil de 13 à 14 anos

Categoria Infanto-Juvenil de 15 à 16 anos

Categoria Juvenil de 17 à 19 anos

 

CATEGORIA FRALDINHA

Nesta categoria a nossa preocupação deve estar voltada para os movimentos de coordenação que devem ser introduzidas através de diversos jogos. É uma fase de descobertas, já que tudo é novidade para nossas crianças. O objetivo principal será no conhecimento do próprio corpo e dos movimentos básicos do futsal. Na sua técnica será trabalhado os fundamentos mais simples da prática do futsal, tais como condução de bola. Esses movimentos irão melhorando gradativamente, durante o decorrer das aulas. Nesta etapa de aprendizagem os alunos deverão vivenciar todos os movimentos. Em relação na sua tática nesta categoria deve ser bem simplificada, já que os nossos alunos nesta idade tendem em ir sempre ao encontro da bola. Devemos sempre estimular e incentivar nossos alunos para que sintam satisfeitos de estarem jogando futsal. Nesta faixa etária nosso objetivo será de faze-los marcar e evitar de fazer gols.

 

6 ANOS

 

1.     Insegurança em relação aos ambientes desconhecidos / desfavoráveis; (inicio da escola)

2.      Dificuldade para participar em atividades em grupos(egocentrismo);

3.      Auto-motivação;

4.      Ações motoras imperfeitas;

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5.      Lateralidade própria definida (estimular dupla dominância );

6.     Maior capacidade de concentração e compreensão de informações verbais.(inicio)

 

7 -   8 ANOS

 

1.      Lateralidade própria e exterior definidas (dificuldade na dupla dominância );

2.      Equilíbrio estruturado. Apta em realizar tarefas em ritmo progressivamente mais acelerado;

3.      Melhor noção de tempo e espaço;

4.      Facilidades crescentes na participação de atividades em grupo;

5.      Mais reflexiva, com maior poder de compreensão, ordenação e expressão;

6.      Melhor participação em atividades que lhes proporcionem satisfação;

7.      Gosta de ser testada, mais não gosta de ser cobrada, podendo apresentar respostas de instabilidade emocional.

 

CATEGORIA PRÉ-MIRIM

 

Nesta categoria as crianças devem realizar os exercícios na quadra de jogo, para que os alunos se acostumem com o espaço e que dimensionem seu próprio corpo neste espaço. Já nesta faixa etária a criança já começa a criar seu próprio estilo, tendo um melhor aproveitamento na técnica de jogo. Neste nível de aprendizagem o que importa para o trabalho é o movimento básico da técnica a ser executada, o que resultará em um melhor desempenho durante o jogo. Na parte tática enfoca-se a necessidade de recuperar a posse de bola, ainda nessa fase, os alunos, quando perdem a bola para o adversário, tendem a aglomerar-se na frente de sua meta, no intuito de protegê-la e, assim, evitar gols. Também dentro da parte tática nesta idade já observa-se a importância de abrir espaços para receber a bola e criar situações ofensivas.

 

9 – 10 ANOS

 

1.      Melhor desempenho na execução de tarefas motoras mais complexas;

2.      Maior capacidade de concentração;

3.      Maior capacidade de entendimento;

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4.      Maior grau de persistência

5.      Maior capacidade de integração e interação;

6.      Aumenta o interesse pela competição.

 

CATEGORIA MIRIM

 Nesta faixa etária deveremos utilizar situações reais de jogo, fazendo com que as crianças estejam aptas a reagirem durante a partida propriamente dita, criando assim um aspecto motivacional maior durante o treinamento. Para esse grupo de idade são adequados todos os jogos táticos menores que exijam aplicação individual ou coletivo de cada criança. Durante este período de aprendizagem é necessário destacar o espírito de grupo, mostrando que este é o verdadeiro sentido do jogo. Na parte tática do jogo nesta categoria os alunos já começaram a cumprir papeis dentro de quadra como a cobertura, marcação, deslocamento, passes mais complexos, movimentações com e sem bola, para que todos os setores da quadra sejam ocupados, visando impedir que o adversário jogue.

 11 – 12 ANOS

 1.      Amadurecimento do desenvolvimento alcançado;

2.      Definição do gesto esportivo de forma correta;

3.      Fase da pré-puberdade (questionamentos e namoro);

 

CATEGORIA INFANTIL

 

Nesta categoria o caráter competitivo está cada vez mais presente na vida do aluno. Os treinamentos devem cada vez mais basear-se em situações reais, o mais perto da realidade do jogo, empregando a velocidade e a técnica durante sua execução. Para atingirmos as qualidades físicas, deve ser enfatizado exercícios físicos específicos utilizando trabalhar o próprio corpo. A parte técnica nesta categoria deve ser trabalhada com o objetivo de aprimorar e corrigir. Deve ser trabalhado exercícios combinados, que possibilitaram o aperfeiçoamento de técnicas específicas. O objetivo tático nesta categoria é tornar a equipe em uma perfeita sintonia entre a defesa e o ataque, fazendo funcionar como um todo.

 

13 – 14 ANOS

 

1.      Fase da puberdade;

2.      Desarmonia da estrutura do corpo e da fase motora;

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3.      Alterações na relação de alavancas e força-carga;

4.      Retrocesso temporário = aprendizagem contínua

5.      Rendimento motor = crescimento + crescimento

BRAÇO DE RESISTENCIA BRAÇO DE POTENCIA

 

CATEGORIA INFANTO-JUVENIL

 

Nesta categoria a intensidade de treinamento já é mais intensa, mas o aluno nesta faixa etária não deve ser tratado como um pequeno adulto, já que sua estrutura morfológica é diferente. A preocupação pela qualidade técnica é consideravelmente ampliada devido a cobranças do professor, dos colegas e de si mesmo. Os princípios táticos nesta categoria merece uma atenção muito especial, pois nessa fase de aprendizagem começa a várias as táticas, de acordo com a partida. É necessário exercícios táticos, jogos reduzidos e jogos coletivos.

15 – 16 ANOS

 

1.      Melhora da conduta motora;

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2.      Esforços musculares intensos;

3.      Raciocínio lógico;

4.      Crises de ansiedade;

5.      Imaturidade e descontrole emotivo.

 

CATEGORIA JUVENIL

 

A partir do momento em que os jogos se desenvolvem, ficamos cada vez mais próximos de um treinamento de alto nível, no qual estão presentes todos os critérios do jogo dos adultos. Nesta faixa etária todas as habilidades motoras devem estar bem desenvolvidas. A parte técnica nesta categoria deve ser executada com aprimoramento dos fundamentos com velocidade. Um melhor desenvolvimento na parte técnica proporcionará ao aluno um melhor aproveitamento na parte tática. É na parte tática o aluno já estará integrado ao sistema tático da equipe, devendo destacar o cumprimento das funções estabelecidas pelo treinador.

 

17 – 19 ANOS

 

Nesta categoria pode haver uma nova fase de estagnação e ou retrocesso do rendimento motor, em razão de novo “ PEAK “ de crescimento.

FASE DA APRENDIZAGEM MOTORA E/OU SUAS CARACTÉRISTICAS, DE ACORDO COM AS CATEGORIAS DO FUTSAL

 

CATEGORIA FRALDINHA: INSEGURANÇA

CATEGORIA PRÉ-MIRIM: COMEÇO DE HARMONIA INDIVIDUAL

CATEGORIA MIRIM: ESTABILIZAÇÀO DOS MOVIMENTOS

CATEGORIA INFANTIL: RETROCESSO TEMPORÁRIO

CATEGORIA INFANTO JUVENIL: RETOMADA DO PROCESSO DE ESTABILIZAÇÃO MOTORA, AUMENTO DAS CAPACIDADES FÍSICAS

CATEGORIA JUVENIL: RETROCESSO TEMPORÁRIO, RETOMADA DO PROCESSO DE ESTABILIZAÇÃO MOTORA, CAPACIDADES FÍSICAS

CATEGORIA ADULTA: MANUTENÇÃO, APRIMORAMENTO

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DISTRIBUIÇÃO DOS CONTEÚDOS DE ACORDO COM A FAIXA ETÁRIA

 

CATEGORIA FRALDINHA E PRÉ MIRIM: TÉCNICO GERAL E TÉCNICO-TÁTICO GERAL

CATEGORIA MIRIM E INFANTIL: TÉCNICO GERAL E ESPECÍFICO, TÉCNICO-TÁTICO GERAL

CATEGORIA INFANTO JUVENIL, JUVENIL E ADULTO: TÉCNICO GERAL E ESPECÍFICO E TÉCNICO-TÁTICO GERAL E ESPECÍFICO

  PULAR PARA O ITEM SETE

5. PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES ( PLANO DE AULA )

 

CONSIDERAÇÕES PARA MONTAGEM DO PLANO DE AULA/TREINAMENTO

 

PLANO DE AULA / MODELO

 

“ O Plano de uma aula sobre Futsal consta, fundamentalmente de três partes de suma importância e duração diferentes”

 

1A  PARTE OU PARTE INICIAL

 

(Motivação e/ou Aquecimento)

 

OBJETIVOS

 

                     Levar o educando ao ritmo da aula que se pretende ensinar, quer nos aspectos  psicológicos, fisiológicos ou social.

 

CONTEÚDO

 

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Alongamentos Gerais

Exercícios Gerais

Exercícios Técnicos (Fundamentos Gerais - Com Bola)

Jogo Recreativo

 

TEMPO DE DURAÇÃO:  

 

Máximo de 15 minutos

 

2A  PARTE OU PARTE PRINCIPAL

 

OBJETIVOS

 

                     Favorecer ao educando meios  para que ele aprenda os elementos da técnica individual ou sistemas táticos. Treinamento para aperfeiçoar ou corrigir problemas.

 

CONTEÚDO

Treinamento Técnico

Treinamento Tático

Treinamento Físico

Treinamento Técnico-Tático

Treinamento Técnico-Físico

Treinamento Recreativo

Treinamento Coletivo

TEMPO DE DURAÇÃO    

Máximo de 50 minutos

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3A   PARTE OU PARTE FINAL

(Volta à Calma e/ou  Relaxamento)

OBJETIVOS

Acalmar fisiologicamente e psiquicamente, além de eliminar excitação provocada pelas disputas nos educandos.

 

CONTEÚDO

 

Jogos Recreativos / calmantes / jogos Sensoriais

Relaxamento total

Explicação sobre o trabalho desenvolvido

 

TEMPO DE DURAÇÃO

Máximo de 10 minutos

OBSERVAÇÕES

O conteúdo a ser desenvolvido na parte inicial deverá estar relacionado a parte principal, quando tratar-se de jogos recreativo;

Em determinados casos, os conteúdos e o tempo de duração podem sofrer alterações, em função da faixa etária e de onde o trabalho será desenvolvido (escolas, escolinhas, clubes ou equipes), entretanto os OBJETIVOS jamais poderão sofrer alterações.

6. O TREINAMENTO / AULAS

 

Há vários tipos de treinamentos/aulas que tem por finalidade de corrigir, aperfeiçoar, orientar e até formar uma equipe. No treinamento/aula é onde melhor observamos os conhecimentos e qualidades do professor.

Devemos estar conscientes que o desempenho da equipe, em uma partida de FUTSAL, vai depender dos tipos de treinamentos aplicados e seus métodos.

            O jogo é o “reflexo” dos treinamentos/aulas que utilizamos, servindo também para observarmos as necessidades da equipe e, em função destas necessidades,  aplicarmos o treinamento adequado.

 

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CONSIDERAÇÕES QUE DEVEMOS TER NO TREINAMENTO

 

1.      Escolher o tipo e saber ministrá-lo;

2.      Exigir seriedade;

3.      Analisá-lo e planejar o próximo;

4.      Apresentá-lo com objetivos;

5.      Planificá-lo.

 

NA PREPARAÇÃO DE UMA SESSÃO DE TREINO/AULA DEVEMOS CONSIDERAR

 

Segurança: Ter a certeza que as atividades empregadas terão o rendimento esperado quando aplicadas (no jogo), e que estas atividades não tragam nenhum prejuízo  aos atletas.

 

Aprendizagem: Transformar o que foi treinado em resultados positivos quando no jogo. Identificar e corrigir problemas no desempenho físico, técnico ou tático.

 

Motivação:  Saber adequar os métodos às necessidades dos atletas, com o objetivo de conservar o grupo concentrado nas atividades.

 

Organização:  De maneira simples, decidir quais os melhores métodos de pôr em prática. Fica evidente no treinamento, que o tempo gasto pelo treinador para planificar a sessão de treino, resulta no controle dos problemas do grupo.

 

APRESENTAÇÃO DE UMA TAREFA:

 

Comunique com entusiasmo, utilize exemplos práticos e positivos da importância de aprender ou executar a tarefa apresentada;

Fale de modo claro, evite utilizar muitos termos técnicos e mantenha uma linguagem convencional, alguns termos do Futsal mudam conforme a Região, assim é importante estabelecer uma linguagem a ser seguida pelos atletas (exemplo: fintar, gingar ou balançar).

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Seja breve, pois dificilmente manterá a atenção de todos por muito tempo.

 

TIPOS DE TREINAMENTO/AULA

 

TREINAMENTO/AULA FÍSICO

 

É onde desenvolve-se as valências físicas dos atletas. A  preparação física da equipe serve como base para empregar-mos os outros de treinamentos Para este tipo de treinamento deve-se ter uma harmonia entre o preparador físico e o treinador. Aconselha-se utilizar nos trabalhos físicos com deslocamentos (velocidade), aqueles deslocamentos mais utilizados no jogo de FUTSAL.

 

TREINAMENTO/AULA TÉCNICO

 

Tem por objetivo aperfeiçoar ou desenvolver os diferentes fundamentos do FUTSAL, geralmente através de atividades sistemáticas. O treinamento técnico caracteriza-se pela repetição de exercícios (automatização). Para evitar uma possível monotonia  nos treinamentos, devemos utilizar inúmeras variações possíveis nas formas de aplicarmos os exercícios. É muito importante que os treinadores conscientizem seus atletas que somente com o  treino técnico  iremos melhorar ou aperfeiçoar os elementos da técnica individual. Devemos utilizar neste tipo de treinamento as situações reais de jogo, isto é, exercícios os quais os atletas deparem-se com adversários, tempo de execução e situações que ocorram freqüentemente no jogo. Sempre de forma repetitiva nas execuções e procurar diversificar os tipos de exercícios. Os treinadores devem usar de processos pedagógicos para que os atletas obtenham primeiro a execução da técnica correta e após o seu aperfeiçoamento.

 

TREINAMENTO/AULA TÁTICO

 

É onde os atletas irão aprender ou desenvolver de forma repetitiva as manobras ensaiadas, os sistemas de ataque e de defesa. No treinamento tático vamos definir o posicionamento dos atletas e o “tempo” que os deslocamentos devem ser executados, os passes e as jogadas de defesa ou ataque. É o tipo de treinamento que os atletas menos gostam de executar, pois geralmente é o mais monótono. Este treinamento deve ser bem conduzido pelo treinador para que se consiga chegar ao objetivo.

Utilizando-se dos processos pedagógicos para desenvolver o treinamento tático, aconselha se seguir os seguintes passos:

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Expor para todos os atletas o objetivo e a movimentação que será executada (utilizar-se de quadro negro, quadro magnético e outras maneiras);

Executar a movimentação pausadamente e sem oponente, se for o caso;

Executar a movimentação procurando acertar o tempo de movimentação de cada um dos atletas da equipe;

Executar a movimentação com marcação/oponente, sendo que o oponente somente acompanha a movimentação, deixando ser executada;

Executar a movimentação com oponente em situação “real” de jogo.

 

TREINAMENTO/AULA COLETIVO

É o jogo entre atletas da mesma equipe propriamente dito, tem  por objetivo “entrosar” os atletas em situações que simulem  uma partida oficial. No treinamento coletivo os atletas devem  colocar em prática todo o plano de jogo aprendido nos treinamentos, para que o treinador possa observar e avaliar o desempenho individual ou coletivo dos atletas em situações reais de jogo. Geralmente é uma simulação do jogo, deve ser realizado com todas as situações de uma partida oficial. Os atletas devem empregar no treinamento coletivo tudo que foi desenvolvido nos treinamentos, e o que executará nos jogos-oficiais.

No treinamento coletivo, devemos montar a equipe base de um lado, com um ou mais atletas na reserva, que servirão de opção imediata no jogo, deixando os demais atletas do outro lado (chamada equipe de baixo). Deve-se interromper o treinamento coletivo toda vez que uma das equipes ou atleta executar algum tipo de erro (geralmente tático). O treinador deve corrigir o erro no momento exato e mostra-lo para os atletas a maneira correta. Quando uma jogada der certa, devemos observar para todo o grupo de atletas, elogiando os executores da jogada.

Para que o coletivo não seja uma disputa acirrada, que a contagem de tentos não seja o objetivo maior do coletivo, deve-se premiar a equipe que conquistar um tento, geralmente através da cobrança de uma falta no lugar de onde a bola foi chutada, podemos premiar com a cobrança de um tiro de canto, lateral, ou até mesmo ter novamente a posse da bola. Ter o cuidado para que o treino coletivo não fique monótono devido às muitas interrupções, para não quebrar o ritmo dos atletas no treino coletivo, evitar paralisações muito extensas.

 

TREINAMENTO/AULA RECREATIVO

Geralmente o treinamento recreativo serve para o atleta descontrair da rotina dos treinamentos. O treino recreativo pode ser através de jogos recreativos, que tem por objetivo desenvolver a técnica, a tática e até a condição física, dependendo do objetivo do jogo recreativo e quando empregá-lo. Devemos esclarecer para os atletas que o treinamento recreativo ou os jogos recreativos tem por objetivo além da descontração dos atletas, uma melhoria ou aperfeiçoamento na condição física, técnica e tática. Isto vai depender do objetivo dos jogos e da seriedade com que os atletas irão executá-los.

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O treinamento recreativo é muito utilizado após um grande período de competições-jogos, quando o atleta estiver saturado da rotina de treinamentos, pois o atleta descontraído assimila mais imediato.

 

TREINAMENTO/AULA TÉCNICO-TÁTICO

 

Neste tipo de treinamento realiza-se uma parte ou até o todo de uma manobra ensaiada. O treino técnico-tático são movimentações combinadas, com o objetivo de aprimorar a técnica e a tática em uma situação semelhante ao jogo. As opções táticas das equipes estão relacionadas com as condições técnicas dos atletas. Muito utilizado antes de ensinarmos uma manobra ensaiada ou movimentações em pequenos grupos. Recomenda-se executar exercícios conforme a realidade do jogo, devemos também utilizar o treinamento técnico-tático somente após os atletas terem realizados os treinamentos técnicos específicos, pois o atleta que não possui um domínio dos fundamentos não conseguirá executar o treinamento técnico-tático, já que este envolve um maior grau de dificuldades.

 

TREINAMENTO/AULA FÍSICO-TÉCNICO

Consiste no trabalho de execução do gesto técnico com a intensidade e o volume do treinamento físico, muito utilizado na forma de circuitos (com bola) e também para sair da rotina dos treinamentos físicos, pois apesar deste tipo de treinamento ser muito desgastante e a ênfase maior ser o  trabalho físico, o atleta as vezes não percebe tanto o desgaste , devido a utilização da bola nos trabalhos, dando uma motivação maior para sua realização.

O treinamento “físico-técnico” deve ser utilizado para manter a condição física do atleta e não para desenvolver uma valência física. Pode-se montar circuitos com os fundamentos do FUTSAL aprimorando a técnica em velocidade e a condição física dos atletas. Geralmente utilizado no período básico, para sair da rotina do treinamento físico.

 

CONSIDERAÇÕES NOS TREINAMENTOS/AULAS

 

TREINAMENTO/AULA FÍSICO

 

Desenvolve-se as valências físicas dos atletas

No FUTSAL (principalmente alto nível)  = 70% de rendimento da equipe esta relacionada a sua condição física

Base para empregar-mos os outros treinamentos

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Harmonia entre o preparador físico e o treinador - utilizar os deslocamentos (velocidade), mais utilizados no jogo, bem como nas jogadas ensaiadas.

 

TREINAMENTO/AULA TÉCNICO

 

Objetivo - aperfeiçoar ou desenvolver os diferentes fundamentos, treinamento técnico caracteriza-se pela repetição

Evitar monotonia = utilizar inúmeras variações possíveis nas formas de aplicarmos os exercícios.

 

TREINAMENTO/AULA TÁTICO

 

É onde os atletas irão aprender ou desenvolver de forma repetitiva as manobras ensaiadas, os sistemas de ataque e de defesa.

Onde vamos definir o posicionamento dos atletas e o “tempo” que os deslocamentos devem ser executados, os passes e as jogadas de defesa ou ataque.

Treino utilizado p/ Montar a coreografia da equipe/jogadores.

Deve ser bem conduzido -  treinador - para chegar ao objetivo.

Utilizando-se dos processos pedagógicos para desenvolver o treino tático

 

TREINAMENTO/AULA COLETIVO

 

É o jogo entre atletas da mesma equipe propriamente dito, tem  por objetivo “entrosar” os atletas em situações que simulem  o jogo oficial;

Coletivo - os atletas devem  colocar em prática todo o plano de jogo TREINADOR- observar e avaliar o desempenho individual ou coletivo dos atletas em situações reais de jogo;

Coletivo = POR TRATAR-SE DE PREPARATÓRIO PARA O JOGO equipe base =com atletas na reserva que servirão de opção no jogo;

Disputa acirrada -  que a contagem de tentos não seja o objetivo maior do coletivo-   deve-se premiar a equipe que conquistar um tento;

Coletivo não fique monótono - devido as muitas interrupções e não quebrar o ritmo dos atletas = evitar paralisações muito extensas.

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CONSIDERAÇÕES DO TREINAMENTO/AULA COLETIVO

 

Treinar com vai jogar; para jogar como treino

Realizar em horário e quadra proporcional a que for jogar

Parar quando der certo – elogiar

Para quando der errado – corrigir

Faltas na defesa – iniciar com manobra ensaiada ou cobrar só no ataque

Recreação ao final – reduzir a tensão

 

TREINAMENTO/AULA RECREATIVO

 

Descontrair da rotina dos treinamentos – Utilizar após grande período de competições-jogos Quando o atleta estiver saturado da rotina de Treinamento;

Atleta descontraído assimila mais imediato;

Treinamento pode ser através de JOGOS RECREATIVOS.

 

TREINAMENTO/AULA TÉCNICO-TÁTICO

 

Realiza-se uma parte ou até o todo de uma manobra ensaiada;

O treino Técnico - Tático são movimentações combinadas, com o objetivo de aprimorar a técnica e a tática em uma situação semelhante ao jogo;

As opções táticas das equipes estão relacionadas com as condições técnicas dos atletas = NADA MELHOR QUE OBSERVA-LAS JUNTAS;

Muito utilizado antes de ensinarmos uma manobra ensaiada ou movimentações em pequenos grupos.

 

TREINAMENTO/AULA FÍSICO-TÉCNICO 

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Execução do gesto técnico com a intensidade e o volume do treinamento físico -  utilizado na forma de circuitos (com bola) e também para sair da rotina dos treinamentos físicos =BOLA É MOTIVANTE – ATLETA NÃO PERCEBEODESGASTE/CANSAÇO

Deve ser utilizado para manter a condição física do atleta e não para desenvolver uma valência física

 

APLICAÇÃO DOS TREINAMENTOS/AULA

 

Treinamento/aula físico: Preferência em um turno único ou após tático

Treinamento/aula técnico: 1º que os outros treinos - nunca após desgaste físico ou mental

Treinamento/aula tático: Após técnico – antes coletivo ou até mesmo no dia de jogo

Treinamento/aula coletivo: Após tático – não após físico.

Treinamento/aula recreativo: Após  técnico, tático e  coletivo – antes “não aconselha-se” pois causa um “clima descontraído” dificultando a concentração para o treinamento posterior.

Treinamento/aula técnico-tático  e  técnico-físico: Preferência em um único turno/período

 

 

7. PROCESSOS HABILIDADES MOTORAS E PSICOMOTORAS

Para que o alunos/atletas possam se desenvolver, não deverá se preocupar em desenvolver apenas determinadas habilidades, deve, antes de tudo, procurar manter um equilíbrio (uma tem interferência sobre a outra) entre elas. O atleta mesmo não possuindo excelentes habilidades motoras (capacidade física e treinável) e psicomotoras (capacidade motora e inata), deverá procurar fazer com que elas se equivalem e se equilibrem. O aluno/atleta necessitará, especificamente, de muita flexibilidade, agilidade, força explosiva, velocidade de reação, entre outras habilidades.

Observando-se, sem muita rigidez, uma ordem de prioridades, as habilidades motoras e psicomotoras necessárias ao aluno/atleta são as seguintes:

 HABILIDADES MOTORAS ou FISICAS

Força explosiva

Agilidade

Flexibilidade

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Equilíbrio estático e dinâmico

Resistência muscular localizada

 

HABILIDADES PSICOMOTORAS OU MOTORAS

 

Velocidade de reação

Velocidade de deslocamento

Coordenação psicomotora

Percepção espaço temporal

Ritmo

Descontração diferencial parcial ou total

 

HABILIDADES MOTORAS

 1. FORÇA EXPLOSIVA

 O futsal exige que os alunos/atletas tenham a potência desenvolvida em maior proporção nos membros inferiores (maior produção de força no chute). O trabalho de potência ou força explosiva se caracteriza pela brevidade das realizações, que por sua vez exigem contrações musculares intensa com a participação ativa da velocidade. Para isso, para suportar tais solicitações, somente estarão aptos os alunos/atletas que se prepararem com  fidedignidade.

 2. VELOCIDADE BÁSICA

 O treinamento da velocidade melhora a coordenação motora, favorecendo o aparecimento de movimento reflexos que irão influir, positivamente.

Por utilizar movimentos submáximos e máximos, o trabalho de velocidade exige contrações musculares muito maiores e mais rápidos, do que qualquer outro treinamento. Neste desporto o atleta necessita uma velocidade individual, assim facilitando o desempenho coletivo.

 

3. AGILIDADE

 Todo o aluno/atleta necessita ter agilidade em suas intervenções. O atleta não pode ter deficiência nesta habilidade motora.

Recomenda-se que a agilidade seja exaustivamente e constantemente treinada, exigindo que o aluno/atleta treine as mais diferentes e possíveis situações.

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 4. FLEXIBILIDADE

 Está é uma das habilidades motora importante, juntamente com a agilidade e, talvez, uma das mais utilizadas em quase todos os desportos individuais e coletivos.

O aluno/atleta necessita de ter uma boa flexibilidade de membros inferiores e também ser dotado de ótima flexibilidade de tronco e quadril, por ser este último, o centro de gravidade na maioria das suas ações no transcorrer de um treinamento ou de uma partida. A flexibilidade é determinada pela mobilidade articular, pela elasticidade muscular, pelo volume muscular e pela maleabilidade da pele. Ela pode ser desenvolvida ou melhorada por meio da utilização de vários métodos de treinamento.

 5. ALONGAMENTO

 A manutenção e o desenvolvimento da mobilidade geral exigem a participação de duas formas de trabalho: o alongamento (plasticidade) e a flexibilidade (elasticidade), que são bem distintas entre si, tanto em nível conceitual, como em níveis fisiológicos e metodológicos.

O alongamento consiste na utilização de toda amplitude do movimento e atua sobre a elasticidade   muscular propiciando a manutenção dos níveis de flexibilidade obtidos.

 

Observações importantes que devem ser tomadas pelos treinadores:

  Realizar antes de uma competição (alongamento)

Evite a formação de nodosidade muscular (esgarssamento do músculo)

Pode ser realizado sem aquecimento prévio

Não risco de ruptura muscular (se respeitar o limite individual)

Não há aumento da flexibilidade articular (e sim muscular)

Não utiliza o principio da sobrecarga (se respeitar o limite individual)

 

6. EQUILÍBRIO

Para que o aluno/atleta possa manter-se em equilíbrio estático ou dinâmico perfeito, deverá forçosamente, ter as articulações dos joelhos e tornozelos flexíveis e resistentes. Além destas exigências, deverá ser dotado de músculos fortes, principalmente que compõe a região abdominal, que na maioria das vezes, serão responsáveis pela correta determinação do centro de gravidade, no momento de uma manobra defensiva.

 

7. RESISTÊNCIA MUSCULAR LOCALIZADA

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Para que o aluno/atleta seja considerado como possuidor de uma boa resistência muscular, é preciso que ele suporte os movimentos contínuos, mesmo que as contrações sejam forte e possam influir negativamente no transporte de oxigênio e eliminação rápida dos produtos tóxicos musculares resultantes (trabalhar com acidose muscular).

É importante em tudo isso é que o aluno/atleta se consientize que a resistência muscular só irá proporcionar-lhe benefícios e, estando bem preparado nas diversas habilidade motoras (uma tem influencia sobre a outra), tonar-se-á mais fácil e, até certo ponto, cômodo, suportar esforços de média para forte intensidade, e em alguns casos, esforços mais fortes, sem o desgaste tão comum àqueles que estão despreparados.

HABILIDADES PSICOMOTORAS

 

1. VELOCIDADE DE REAÇÃO

É importante que o aluno/atleta se habitue a raciocinar antes mesmo do estimulo, isto é, que ele, ao se ver diante de uma situação, gaste o menor tempo possível para emitir a resposta . O que é importante é fazer que o aluno/atleta responda o mais rapidamente possível a qualquer estímulo, seja visual ou auditivo, para que possa, em frações de segundo, realizar um movimento objetivo.

2. VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO

É um tipo de habilidade que está intimamente relacionado com o sistema nervoso e com a amplitude de movimentos. A seqüência de movimentos está relacionada com o sistema nervoso e a amplitude, com o sistema muscular.

Recomenda-se, para o desenvolvimento dessa habilidade psicomotora, `` piques`` de curta distancia, estando o aluno/atleta com o corpo em posições e situações as mais variadas como: sentado, em decúbito ventral ou dorsal, agachado, de costas, etc...

 

3. COORDENAÇÃO PSICOMOTORA:

A grande vantagem que uma coordenação psicomotora bem desenvolvida oferece ao aluno/atleta é permitir a ele combinar a ação de diversos grupos musculares para a realização de uma série de movimentos, com o máximo de eficiência e com um gasto mínimo de energia. A coordenação psicomotora é dependente de várias outras qualidades e habilidades, podendo-se citar, dentre algumas, a percepção espaço temporal, o equilíbrio dinâmico, a lateralidade e a direcionalidade, o ritmo, a noção de relação entre os pés, as mãos e os olhos, a atenção, a noção do esquema corporal e a descontração parcial ou total.

 

4. PERCEPÇÃO-TEMPORAL:

 

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É uma habilidade que o aluno/atleta deve possuir de forma bem desenvolvida. Outro fator que tem influencia sobre a percepção espaço-temporal e que é uma característica individual, é a capacidade que o aluno/atleta possui de se concentrar em todos os movimentos que ocorrem à sua volta, durante a partida ou mesmo durante o treinamento. Essa concentração nada mais é que ele necessita prestar em tudo e, muitas vezes, em poucos segundos.

 

5. RITMO

 

Para que o aluno/atleta possa  desenvolver o seu ritmo de jogo, é necessário que ele tenha bem equacionados a sua percepção espaço-temporal e os sentidos de lateralidade e de direcionamento. Antes de realizar aquilo que pretende, deve perceber com antecedência as reações do adversário e dos próprios companheiros de equipe.

 

6. DESCONTRAÇÃO DIFERENCIAL

 

Todo o aluno/atleta, deverá ter conhecimento dos benefícios que obterá quando utilizar, de forma adequada, uma manobra que envolva a descontração, seja ela parcial ou total, estando ou não em movimento.

8. ELEMENTOS DA TÉCNICA INDIVIDUAL DOS JOGADORES DE LINHA E DO GOLEIRO

 

ELEMENTOS DA TÉCNICA INDIVIDUAL DOS JOGADORES

                     É a ação individual do atleta na realização dos fundamentos básicos do futsal, ou seja, os elementos da técnica individual do jogador de linha como o passe, recepção, condução, drible, entre outros e os elementos da técnica individual do goleiro como a empunhadura, defesa alta e baixa, lançamento, entre outros.

                     O que mostra a diferença de um jogador para o outro é a técnica, determinados jogadores assimilam os movimentos técnicos com naturalidade e já outros atletas necessitam de uma determinada atenção para assimilação dos movimentos técnicos, por isso que é necessário o treino periódico da técnica principalmente na iniciação onde é o momento da automatização dos movimentos por parte das crianças. Na fase adulta também é indispensável o treinamento da técnica não só no inicio da temporada como também fazer parte do planejamento anual da equipe, sabendo sempre o momento do volume e o momento que a intensidade deverá ser maior.

ELEMENTOS DA TÉCNICA INDIVIDUAL DO JOGADOR DE LINHA

Passe

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Recepção e Domínio

Condução

Drible

Finta

Chute

Marcação

Cabeceio

Antecipação

Bloqueio

Deslocamento

 

ELEMENTOS DA TÉCNICA INDIVIDUAL DO GOLEIRO

 

Empunhadura

Defesa Alta

Defesa Baixa

Reposição

Lançamento

Saída de Gol

Fundamentos dos jogadores de linha

 

ELEMENTOS DA TÉCNICA INDIVIDUAL DO JOGADOR DE LINHA

PASSE

                 É a forma que o atleta usa para fazer percorrer a bola de um atleta o que passou a bola ao outro o que irá receber a bola com eficiência. Neste passe o atleta que realizou poderá somente fazer com que a bola seja movimentada ao mais próximo como explorar espaços vulneráveis deixados pela equipe adversária.

CLASSIFICAÇÃO DOS PASSES

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Em relação à distância

Em relação à trajetória

Em relação ao espaço de jogo

Em relação à execução

Passes de habilidade

RECEPÇÃO e DOMÍNIO

                     É o ato ou ação de amortecer da bola ou receber a bola vindo pelo solo ou pelo ar, visando dar seqüência a movimentação do jogo. A boa recepção agiliza o jogo e da condições ideais de conduzir a bola para várias direções, driblar o adversário, efetuar um passe ou de finalizar ao gol adversário.

CLASSIFICAÇÃO DA RECEPÇÃO

Em relação à trajetória da bola

Quanto à execução

CONDUÇÃO

                     É o ato ou meio de conduzir a bola pelos espaços possíveis da quadra, para um lado e para outro.

CLASSIFICAÇÃO DA CONDUÇÃO

Em relação à trajetória

Quanto a execução

DRIBLE

                     É o gesto técnico, pela qual o atleta procura buscar a ultrapassar um ou mais adversários sempre tendo a posse de bola.

CLASSIFICAÇÃO DOS DRIBLES

Quanto ao objetivo

Quanto ao tipo

Quanto a execução

FINTA

                     É o ato de movimentar-se sem bola a fim de ludibriar o adversário fugindo da sua marcação. Realiza-se por meio de um movimento de balanço para frente ou para os lados, com

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objetivo de tirar proveito da jogada procurando abrir um distancia entre atleta e o adversário, assim possibilitando receber a bola com mais segurança.

CLASSIFICAÇÃO DAS FINTAS

Quanto ao objetivo

QUANTO AO OBJETIVO

Drible DEFENSIVO

                     Tem como principal objetivo executar a finta para dar condições de receber a bola e dar seqüência a movimentação coletiva com segurança.

Drible OFENSIVO

                     Tem como principal objetivo executar a finta, desmarcando-se a fim de receber a bola e fazer a finalização ao gol adversário.

CHUTE

                     É um dos principais elementos técnicos do futsal. É a força que o atleta imprime na bola objetivando ser um chute defensivo quando o objetivo é impedir o ataque adversário ou ofensivo tendo como objetivo o gol na equipe adversária. O atleta necessita de um controle na execução do chute, saber a força a ser imprimida na bola e direção a ser dada para a bola.

CLASSIFICAÇÃO DO CHUTE

Em relação à trajetória

Em relação aos tipos

Em relação à execução

MARCAÇÃO

É o ato de evitar a progressão do adversário com a bola ou evitar que o adversário receba em condições de progredir na quadra de jogo. No futsal competitivo a equipe não pode só preocupa-se em treinar somente elementos da técnica individual procurando deixar a equipe somente ofensivo, mas também treinar para que a equipe seja defensiva no momento da necessidade deste elemento técnico individual ou coletivo. A marcação é necessário fazer tanto no adversário de posse evitando que progrida com a bola, como no adversário sem posse de bola dificultando o oponente de recebê-la.

CLASSIFICAÇÃO DA MARCAÇÃO

Em relação ao tipo

Em relação aos estágios

 CABECEIO

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 É a ação de golpear a bola com a cabeça. Pode ser o cabeceio defensivo que se destina a tirar a bola de uma determinada área de perigo e normalmente é realizada para o alto, procurando enviar a bola para o mais longe possível e ou ofensivo no ato de passar a bola ou fazer um gol e é normalmente realizado para baixo.

                     Ao executar o cabeceio, o atleta deverá manter os olhos bem abertos, para que possa ver a trajetória da bola e observar onde enviá-la. No cabeceio a parte mais utilizada durante a cabeçada é a testa, pois é a que oferece maior área de contato, como também permite observar a bola até o momento de contato.

 

CLASSIFICAÇÃO DO CABECEIO

 

Em relação ao objetivo

Em relação à execução

 

ANTECIPAÇÃO

 

É a ação praticada, procurando chegar antes na bola do que o adversário para obter a posse da mesma.

 

CLASSIFICAÇÃO DA ANTECIPAÇÃO

 

Em relação à situação

 

EM RELAÇÃO À SITUAÇÃO

 

Antecipação de DEFESA

 

Seu objetivo principal é de afastar, através de uma projeção lateral com uma das pernas. Consiste em evitar que o adversário tome a posse da bola.

 

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Antecipação de ATAQUE

Seu objetivo principal é antecipar para ganhar a posse de bola na disputa com o adversário.

 

BLOQUEIO

 

                     É a ação de impedir ou dificultar, tanto defensivamente como ofensivamente a ação do adversário sem infringir as regras do jogo, facilitando a movimentação de um companheiro em uma determinada direção.

 

CLASSIFICAÇÃO DO BLOQUEIO

 

Em relação ao bloqueio

Em relação ao bloqueio sem e com bola

 

DESLOCAMENTO

 

                     É a ação de procurar um melhor posicionamento na quadra de jogo com ou sem a posse de bola, efetuando uma ação defensiva ou ofensiva para si ou para sua equipe.

 

CLASSIFICAÇÃO DO DESLOCAMENTO

 

Em relação ao deslocamento sem e com bola

 

ELEMENTOS DA TÉCNICA INDIVIDUAL DO GOLEIRO

 

                     O goleiro é o jogador especializado da equipe e sua tarefa principal é a defesa da meta contra as investidas do adversário. É o único que pode utilizar as mãos dentro de sua área, respeitando as regras. Geralmente, o goleiro representa o último obstáculo frente à bola direcionada à sua meta e por isso deve estar sempre atento.

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                     Um goleiro, adequadamente qualificado, representa muito para qualquer equipe e sua formação é resultado da evolução do futsal desde seus mais remotos tempos. É sem dúvida um dos jogadores mais importantes de uma equipe.

 

Empunhadura

Defesa Alta

Defesa Baixa

Reposição

Lançamento

Saída de Gol

Fundamentos dos jogadores de linha

 

REQUISITOS PARA SER UM GOLEIRO

 

1.      Condição técnica

2.      Condição física

3.      Condição tática

4.      Determinação

5.      Segurança

6.      Postura

7.      Liderança

 

HABILIDADES DE UM GOLEIRO

 

1.      Agilidade

2.      Reflexo

3.      Flexibilidade

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4.      Coordenação

5.      Visão periférica

6.      Resistência

7.      Potência

8.      Visão de jogo

9.      Passe

10. Chute

 

QUALIDADES PSÍQUICAS

 

1.     Valentia e coragem

2.     Tranqüilidade

3.     Capacidade de reações múltiplas

4.     Capacidade de manutenção da atenção

5.     Força de vontade

6.     Confiança

 

EMPUNHADURA

 

                     É a maneira que o goleiro segura a bola. É um dos movimentos mais utilizados pelo goleiro.

 

ETAPAS DA EMPUNHADURA

 

1.      Posição de expectativa;

2.      Braços semi-flexionados a frente do corpo;

3.      Punhos e dedos estendidos;

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4.      Os polegares unidos atrás da bola.

 

ERROS MAIS COMUNS DURANTE A ETAPA DA EMPUNHADURA

 

1.      Braços estendidos à frente do corpo;

2.      Polegares afastados atrás da bola;

3.      Dedos e punhos flexionados;

4.      Pernas muito afastadas do centro de gravidade, prejudicando o equilíbrio do corpo.

 

DEFESA ALTA

 

                     São as defesas realizadas com a bola acima da linha da cintura.

 

ETAPAS DA DEFESA ALTA

 

1.      Posição de expectativa;

2.      Atacar a bola;

3.      Deslocar o centro de gravidade para o lado da queda;

4.      Impulsionar o corpo para cima;

5.      O goleiro usa a perna do lado da queda como apoio para impulsão ( perna de impulsão ).

 

DEFESA BAIXA

 

                     São as defesas realizadas com a bola abaixo da linha da cintura.

 

ETAPAS DA DEFESA BAIXA

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1.      Deslocar o centro de gravidade para o lado da queda;

2.      Manobra de atacar a bola, diminuir o angulo de chute, em bolas altas, meia altura e rasteiras;

3.      Cair primeiro com a parte lateral da coxa;

4.      Tronco, perna e braços estendidos;

5.      Olhando sempre para bola.

 

REPOSIÇÃO

 

                     É a ação do goleiro em por ou repor a bola em jogo. Em por a bola em jogo na situação de tiro de meta e repor em jogo na situação de bola defendida com as mãos ou recuada com os pés.

 

TIPOS DE REPOSIÇÃO

 

Reposição Curta

Reposição Média

Reposição Longa

 

LANÇAMENTO

 

                     É maneira que o goleiro realiza uma manobra de ataque ou repõe a bola em jogo, objetivando alcançar um companheiro em posição de receber a mesma.

 

EM RELAÇÃO À DISTÁNCIA

 

Arremesso CURTO

Arremesso MÉDIO

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Arremesso LONGO

 

EM RELAÇÃO À TRAJETÓRIA

 

Arremesso RASTEIRO

Arremesso PARABÓLICO

Arremesso OBLÍQUO

 

SAÍDA DE GOL

 

                     O goleiro nem sempre ficará sob a goleira ou dentro de sua área. Por diversas vezes, ele se verá obrigado a deixar a meta para defender uma bola pelo alto, outra pelo chão, em pé ou com o corpo em diversas posições ou ainda, para rebatê-la com os pés. Estas situações servirá para matar uma determinada jogada ou para realizar um contra-ataque.

 

EM RELAÇÃO À SAÍDA

 

Saída por BAIXO

Saída por CIMA

 

FUNDAMENTOS DOS JOGADORES DE LINHA

 

                     Após a mudança das regras e o goleiro podendo jogar fora da área de meta com os pés, tornou-se necessário que os goleiros também começassem a utilizar os elementos da técnica individual dos jogadores de linha em seus treinamentos, dando uma maior ênfase a recepção de bola, o passe que desta forma pode encontrar um companheiro livre e bem colocado criando situação de ataque e o chute onde também pode finalizar contra a meta adversária ou simplesmente livrar-se da bola.

Realizar estudo descritivo do pênati com alunos.

 

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9. EXERCÍCIOS DE ADAPTAÇÃO A QUADRA E BOLA

 

                     Uma pré-adaptação no futsal tem uma considerável importância no processo de ensino, uma vez que a criança vivenciando uma experiência bem sucedida em seu primeiro contato com a modalidade se sentirá mais estimulada a praticar.

                     As atividades devem ser desenvolvidas de forma prazerosa e agradável fazendo com que o aluno nesta adaptação sinta-se satisfeito, envolvido estimulando que ele busque novos movimentos.

                     Pode ser com bolas diferentes, não somente coma bola da modalidade.

 

EXERCÍCIOS DE ADAPTAÇÃO NA INICIAÇÃO DESPORTIVA A BOLA

 

          Sentado, trabalhando com a bola nos seus diversos planos do corpo;

          Sentado, rolando a bola envolta de seu corpo;

          Sentado, com pernas semi-flexionadas passar a bola de um lado para outro por baixo das pernas;

          Sentado, com as pernas estendidas e juntas deixar a bola rolar sobre o corpo;

          Em movimento, tocando a bola para cima e pegando sem deixar cair no solo;

          Em movimento, tocando a bola para cima e pegando após tocar no solo;

          Em movimento, rolar a bola e buscar em uma determinada direção ( várias forças e direções );

          De pé bola presa entre os pés, realizar pequenos saltos com ambas as pernas sem deixar a bola escapar;

          De pé elevando o joelho e passando a bola com as mãos por entre eles;

          Idem anterior só que em movimento;

          Saltar sobre a bola para frente, para trás e lateralmente.

 

                     Atividade chamada “ PASSEIO PELA QUADRA “, pois o professor orienta os alunos sobre todas as linhas/marcações da quadra de futsal, desenvolvendo coordenação, ritmo e equilíbrio, pois o professor determina aos alunos onde conduzir:

 

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1º PARTE – ADAPTAÇÃO A QUADRA

 

          Movimentando a bola dentro da área;

          Movimentando a bola em cima da linha da área;

          Movimentando a bola em cima da linha de fundo;

          Movimentando a bola em cima da linha lateral;

          Movimentando a bola até o circulo central e voltando;

          Movimentando a bola até a linha central e voltar;

          Movimentando a bola da linha da área até a marca dos 10 metros;

          Movimentando a bola de uma lateral a outra.

 

                     Esta atividade desenvolve na criança o conhecimento da quadra de jogo e noções de regras - cria-se inúmeras situações de deslocamentos conforme a orientação do professor - como exemplo, quando a criança estiver na linha lateral, o professor ira demonstrar como deve ser a cobrança correta do lateral - podendo posicionar as duplas uma de frente para a outra.

 

                     O professor vai determinado espaço na quadra de jogo - iniciar conduzindo por toda quadra de futsal. 

 

2º PARTE

 

          Movimentando a bola dentro da área;

          Movimentar a bola somente na meia quadra de futsal;

          Movimentar a bola somente na quadra de voleibol;

          Movimentar a bola somente na meia quadra de voleibol;

          Movimentar a bola somente na zona de ataque do voleibol ( 2 zonas );

          Movimentar a bola somente na zona de ataque do voleibol ( 1 zona );

          Movimentar a bola somente no circulo central;

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3º PARTE

 

                     Nestes exercícios trabalhando junto os fundamentos e as qualidades físicas

 

          Idem 01 e 02 somente com o pé direito;

          Idem 01 e 02 somente com o pé esquerdo;

          Idem 01 e 02 alternando o pé;

          Idem 01 e 02 somente com a sola do pé direito;

          Idem 01 e 02 somente com a sola do pé esquerdo

          Idem 01 e 02 alternando o pé;

          Idem 01 e 02 conduzindo a bola para com o pé direito e conduz com o pé esquerdo;

          Idem 01 e 02 conduzindo a bola para com o pé esquerdo e conduz com o pé direito;

           Idem 01 e 02 conduzindo a bola passa com o pé direito sobre a bola e conduz com o pé esquerdo;

      Idem 01 e 02 conduzindo a bola passa com o pé esquerdo sobre a bola e conduz com o pé direito;

          Idem 01 e 02 movimentando a bola no sinal pula sobre a bola frontalmente e continua conduzindo ( exerc. com ou sem bola );

          Idem 01 e 02 movimentando a bola no sinal pula sobre a bola lateralmente e continua conduzindo ( exerc. com ou sem bola );

          Idem 01 e 02 movimentando a bola no sinal senta no chão / levanta e continua conduzindo ( exerc. com ou sem bola );

          Idem 01 e 02 movimentando a bola no sinal deita no chão / levanta e continua conduzindo ( exerc. com ou sem bola );

          Idem 01 e 02 movimentando a bola no sinal senta no chão / levanta pula sobre a bola frontal e continua conduzindo ( exerc. com ou sem bola );

          Idem 01 e 02 movimentando a bola no sinal senta no chão / levanta pula sobre a bola lateralmente e continua conduzindo ( exerc. com ou sem bola );

 

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OUTROS

 

          Idem 03 mudando de direção;

          Idem 03 puxa para trás e segue movimentando a bola;

          Idem 03 faz um passe curto para si mesmo e segue movimentando;

          Idem 03 faz um passe mais longo para si e segue movimentando;

          Idem 03 faz um gancho curto para si e segue movimentando;

          Idem 03 para a bola e muda de direção.

          Idem 03 em zig zag

 

DUPLA

 

      Idem anterior só que em duplas

      Exercícios em movimento

      Exercícios com atletas parados

 

TRIO

 

      Idem anterior só que em trios

      Exercícios em movimento

      Exercícios com atletas parados

 

QUARTETO

 

      Idem anterior só que em trios

      Exercícios em movimento

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      Exercícios com atletas parados

10. EXERCÍCIOS RECREATIVOS

 

PETECA : .  - Trace um círculo no chão, de mais ou menos 2 metros de diâmetro. Pegue uma bola e coloque no meio do círculo. comece a controlar a bola usando os dois pés, sem sair do círculo. (Petecando)

Desafie seus amigos para ver quem consegue dar o maior número de pequenos chutes, sem deixar a bola cair no chão e sem sair do círculo. Para tornar a brincadeira mais divertida, faça a competição usando apenas um dos pés, a cabeça e outras variações. 

ALVO : . - Faça um alvo na parede. Pegue uma bola e fique em pé, distante 6 metros do alvo. Tome distância e chute a bola contra o alvo. Combine com seus amigos e veja quem acerta o alo o maior número de vezes.

PÊNALTIS : .  - Faça uma meta com dois postes (cabo de vassoura) ou dois tijolos, inicie uma competição com o seu colega da seguinte maneira: Faça uma marcação a 6 metros de distância da meta. Após o sorteio, um de vocês ficará no gol e outro cobrará penalidades. Invertam as posições depois de um certo número de chutes e vejam quem consegue marcar mais gols. 

PEGA PEGA : . - Jogadores correndo livremente pelas linhas demarcatória da quadra. O pegador também somente poderá andar na linha. Quando pego, deverá permanecer sentado no meio da quadra até o término do jogo.

REBATIDA : . - Em duplas, é definida as equipes que iniciarão o jogo. O Jogo inicia com a cobrança de pênaltis de uma das equipes. Cada jogador tem direito de três chutes. Cada pênalti acertado o gol, ganha-se 1 PONTO. Se a bola na cobrança bater na trave, e na posse da bola a equipe assinalar o gol, ganha-se 2 PONTOS e se a bola bater no travessão, ganha-se 3 PONTOS.

A equipe que defende, fica um jogador no gol e o outro atrás de uma das traves. Quando o adversário cobrar o pênalti, o goleiro permanece na área e o que estava atrás da trave, sai para bloquear o tiro do adversário. ao recuperar a bola, deve-se imediatamente recuar a bola para o goleiro para continuar as demais cobranças.

É permitido a troca de goleiros no rebote, desde que um dos dois permanecem na área. Quando a bola sai para a lateral, a posse é da equipe que esta no ataque, é não é permitido atrapalhar o outro jogador que esta tentando dominar a bola.

BOBINHO OU TORINHO: - Faça uma roda de amigos (mínimo 4 participantes) e comece a brincadeira tocando a bola de primeira para um dos amigos. No início todos os participantes devem tocar apenas uma vez na bola. Aquele que fazer dois toque, entrará no meio da roda, e será considerado "bobinho". 

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Encontrado o bobinho, os outros podem fazer quantos toques quiserem, menos deixar o bobinho, roubar a bola. Se isso ocorrer aquele que perdeu a bola entrara no meio da roda e será considerado um novo bobinho.

Se o bobinho levar um "chapéu/lençol" ou "vão/rolinho" deverá pagar o castigo de ficar mais uma vez na roda, mesmo roubando a bola.

CINCO DENTRO E CINCO FORA:  - No mínimo de quatro amigos, façam o sorteio para ver quem será o goleiro. Os três que ficaram, devem se posicionar atrás da área e tocar a bola. Sem deixar cair no chão (de primeira), faz se o disparo para o gol. Se assinalado, conta-se 1 PONTO, se bola sair para fora (menos por cima), o goleiro ganha 1 PONTO. Assim se o goleiro conseguir 5 PONTOS ele passa a ser jogador de linha e quem chutou para fora, se não tiver ninguém na espera, será o goleiro.  Se o goleiro sofrer 5 PONTOS, se não tiver ninguém na espera, ele continua no gol (Mofa), iniciando um novo jogo.

TÊNIS DE PAREDE:  - Num campo de 3 X 4 metros, três jogadores atiram contra a parede numa seqüência predeterminada. A bola só pode tocar na parede acima da linha de 50 cm de altura e tem que voltar para o campo. Em cada jogada, a bola só pode tocar o chão uma vez. Qualquer jogada em desacordo com as regras perde um ponto. Pode-se dificultar o jogo, se os jogadores combinarem que a bola tem que atingir uma área delimitada.

MINIFUTSAL EM DUPLAS: - O Jogo se desenvolverá numa área de 15m X 6m (rua, quadra, quintal), improvisada com uma linha de fundo com um gol pequeno, distante 0,60cm um obstáculo do outro, protegido por uma pequena área.

01 - Número de Jogadores: 2 X 2.

02 - Tempo de Jogo: Combinado entre os participantes.

03 - Deverá ser feito um sorteio para definir quem dará início ao jogo, que será no centro da quadra (campo).

04 - O objetivo do jogo será fazer o gol.

05 - Nenhum jogador atacante ou defensor poderá entrar na área para tocar a bola.

06 - As infrações são as mesmas do futsal.

07 - As penalidades serão cobradas com tiro livre direto ao gol, sem barreira. Fica proibido o passe ao companheiro e o adversário não pode interceptar a bola.

08 - A reposição da bola em jogo, seja de linha de fundo, lateral ou após o gol, será feita com o pé.

Atenção: O adversário não poderá atrapalhar a reposição da bola em jogo.

 

GRUPOS: - Jogadores correndo livremente pela quadra, e ao comando do professor/técnico deverão formar grupos numéricos. ex. grita-se GRUPO DE 03 ! deverão ser formado vários grupos

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de três atletas. Aqueles que sobrarem deverão permanecer sentado no meio da quadra até o término da brincadeira.

PEGAR: - Jogo de correr e pagar, entretanto, quem estiver com os pés no ar, não poderá ser apanhado. Mas só poderá permanecer por 5 segundos.

PASSA PASSA: - Jogadores correndo de uma ala para a outra. Não pode recuar durante a corrida. O pegador recebe a ajuda de quem foi pego por ele.

BOLA QUENTE: - Jogadores em circulo, tocando com a sola do pé para o amigo ao lado ou a frente, e um no centro com os olhos tampados pelo professor/treinador, falando várias vezes a frase "bola quente, quente, quente........QUEIMOU !!! Aquele que estiver com a bola quando a frase QUEIMOU for dita, ficará com os olhos tampados para reiniciar a brincadeira e sentará após outra pessoa ser queimada.

11. JOGOS EM FORMA DE JOGOS

 

Os jogos em forma de jogo reproduzem os jogos atuais. O número de atletas que ocupam os espaços em quadra nas as alas e linha de fundo representam obstáculos a serem transpostos, fazem com que seja utilizado este tipo de treinamento continuamente.

Se observarmos a maioria dos jogos de futsal e de outras modalidades, veremos que os treinadores procuram posicionar seus jogadores de forma que os adversários não encontrem espaços para jogar, nem muito tempo para pensar.

Os jogos em forma de jogo faz com as equipes que utilizarem desta forma de treinamento, criem dificuldades as equipes adversárias tanto ofensivamente como defensivamente.

Outro ponto importante e a vivência do treinamento em forma de jogo  fazem com que os atletas encontrem soluções mais rápidas para os problemas que possam surgir em decorrência da diminuição do espaço para se jogar.

O aluno quando consegue desenvolver seu gesto desportivo com facilidade nos treinamentos propostos, com certeza obterá vantagem numa situação de jogo real, onde poderá fazer todos os seus gestos desportivos sem uma mediata interferência mais próxima dos adversários.

Durante os exercícios em forma de jogos, pode-se destacar a variação do espaço que será utilizado: o aumento ou a diminuição da área de treinamento interligados aos aspectos da percepção, memória e, principalmente das relações espaciais. Nestes treinamentos os elementos técnicos e táticos podem ser trabalhados, especialmente na formação básica de atletas que estão se iniciando. Entretanto para iniciantes, é necessário introduzir, paralelamente exercícios para o aperfeiçoamento dos movimentos, a fim de que o jogador, mesmo diante da velocidade e da ansiedade do jogo, possa atuar corretamente.

Este tipo de treinamento permite a repetição de determinados momentos da partida, de maneira que cada jogador tenha maior contato com a bola e se envolva mais vezes na resolução de um desafio tático. Consequentemente aumenta a intensidade do trabalho para tornar mais interessante.

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A proposta dos jogos abaixo é procurar atingir diretamente nos gestos desportivos e motores dos alunos praticantes e desta forma melhorando seu rendimento e credenciando a resolver com facilidade as situações que ocorrerem durante os jogos.

OS JOGOS

1.      Jogos Recreativos Associado aos Elementos da Técnica Individual

2.      Jogos de Aprendizagem Associado aos Elementos da Técnica Individual

3.      Jogos de Aprendizagem Ataque x Defesa

4.      Jogos de Igualdade e Desigualdade Numérica

 

OBJETIVO DA APLICAÇÃO DOS JOGOS

 

Forma de aquecimento para equipe,

Forma de descontração ou relaxamento,

Trabalha a coletividade,

Trabalha os elementos da técnica individual dos atletas de forma recreativa,

Trabalha a parte tática da equipe,

Melhorar a relação interpessoal dos atletas,

Trabalhar o espirito competitivo.

 

COMO SELECIONAR E APLICAR OS JOGOS

 

O jogo selecionado deve estar de acordo ao nível de aprendizado dos atletas que irão executar o jogo,

O jogo selecionado deve estar de acordo a capacidade motora e psicomotora dos atletas que irão executar o jogo,

Evitar aplicar jogos de grau de dificuldade elevado,

Aplicar os jogos de acordo a faixa etária a ser aplicado de maneira mais simples e dependendo da assimilação ir aumentando o grau de dificuldade, tornando mais complexo o jogo aplicado.

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DIDÁTICA PARA OS JOGOS

 

Material separado para a realização dos jogos,

Local demarcado para a realização dos jogos,

Atenção por parte dos atletas,

Na separação das equipes ou grupos de exercícios, evitar repetir os atletas,

Explicações claras da realização dos jogos,

Explicações de frente para os atletas,

Dúvidas esclarecidas sempre que surgirem,

Corrigir periodicamente a realização dos jogos,

Paralisar o jogo se o atleta violar as regras dos jogos,

Estimular sempre os atletas.

12. MOVIMENTAÇÕES DEFENSIVAS NO FUTSAL

São as ações individuais ou coletivas dos jogadores com o objetivo de impedir uma  ação  ofensiva  do  adversário.

AS MOVIMENTAÇÕES DEFENSIVAS NO FUTSAL SÃO AS SEGUINTES:

1. MOVIMENTOS DEFENSIVOS INDIVIDUAIS:

1.1. TÉCNICA DA MARCAÇÃO INDIVIDUAL

 

2. MOVIMENTOS DEFENSIVOS COLETIVOS:

     2.1. MARCAÇÃO DE QUADRA:

            2.1.1. TIPOS DE MARCAÇÃO

            2.1.2. SITUAÇÕES DE MARCAÇÃO

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            2.1.3. INTENSIDADE DA MARCAÇÃO

            2.1.4. ÁREAS DE MARCAÇÃO

            2.1.5. SISTEMAS DE MARCAÇÃO

 

3. MARCAÇÃO DE BOLA PARADA:

     3.1. FALTA

     3.2. LATERAL

     3.3. CANTO

     3.4. SAÍDA DO CENTRO

 

4. MARCAÇÃO  DE  CONTRA-ATAQUE:

     4.1. 4  X 3

     4.2. 3  X 2

 5. MARCAÇÃO DE 4  X 3  -  SITUAÇÃO DE EXPULSÃO

6. MARCAÇÃO X SISTEMA COM GOLEIRO LINHA

13. MOVIMENTAÇÕES OFENSIVAS NO FUTSAL

As movimentações ofensivas são as ações dos jogadores na quadra de jogo com o objetivo de chegar ao gol adversário através das manobras treinadas.

AS MOVIMENTAÇÕES OFENSIVAS NO FUTSAL SÃO AS SEGUINTES:

1. MOVIMENTAÇÕES OFENSIVAS BÁSICAS

1.1.           PARALELA

1.2.           DIAGONAL

1.3.           GINGA

1.4.           VAI E VOLTA

2. SISTEMAS DE JOGOS

2.1. SISTEMA 2 X 2

2.2. SISTEMA  2 X 1 X 1

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2.3. SISTEMA 3 X 1

2.4. SISTEMA 1 X 2 X 2 ( SISTEMA COM GOLEIRO )

2.5. SISTEMA 1 X 3

2.6. SISTEMA 4 X 0

3. PADRÕES DE JOGO

3.1.           PADRÃO DE TRÊS

3.2.           PADRÃO DE QUATRO

3.3.           PADRÃO CIRCULAR OU REDONDO

3.4.           PADRÃO TROCA DE ALAS COM O PIVÔ

3.5.           PADRÃO COM GOLEIRO

4. MOVIMENTAÇÕES ENSAIADAS ( JOGADAS ENSAIADAS )

4.1.           JOGADA ENSAIADA DE QUADRA

4.2.           JOGADA ENSAIADA COM GOLEIRO

4.3.           JOGADA ENSAIADA DE BOLA PARADA

4.3.1.     JOGADA ENSAIADA DE INÍCIO OU REINÍCIO DE JOGO

4.3.2.     JOGADA ENSAIADA DE FALTA

4.3.3.     JOGADA ENSAIADA DE LATERAL DE DEFESA E ATAQUE

4.3.4.     JOGADA ENSAIADA DE CANTO

4.3.5.     REVERSÃO

5. CONTRA ATAQUE

14. Referências Bibliográficas

1.      BELTRÁN, F. Iniciación al Fútbol Sala. Zaragoza: Imagem y Deporte, 1996.

2.      COSTA, Claiton. F.. e SAAD, Michel. A. Futsal: Movimentações Defensivas e Ofensivas. Florianópolis: BookStore, 2º Edição - 2005.

3.      COSTA, Claiton. F. Futsal: Aprenda a Ensinar. Florianópolis: BookStore, 2004.

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4.      COSTA, Claiton. F. Futsal: Vamos Brincar ? Técnica e Iniciação. Florianópolis: BookStore, 2005.

5.      COSTA, Claiton. F. Futsal: Vamos Brincar ? Ativ. Recreativas. Florianópolis: BookStore, 2005.

6.      DOMINGUES, A. Goleiro 100 Segredos. Curitiba: CR&C Comunicações, 1997.

7.      FLINCHUM, B. M. Desenvolvimento motor da criança. 1ª ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1981.

8.      FONSECA, G M. Futsal metodologia de ensino. Caxias do Sul: EDUCS, 1997.

9.      FONSECA, G. M. Futsal – Treinamento Para Goleiros. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.

10.  GOLOMAZOV, S. e SHIRVA, B. Futebol treino da qualidade do movimento para atletas jovens. 1ª ed. São Paulo: FMU, 1996.

11.  GOMES, A. C. e MACHADO, J. A. Futsal: Metodologia e Planejamento na Infância e Adolescência. Londrina: Midiograf, 2001.

12.  HOYOS, F. L. e TABERNERO, F. J. L. Futbol sala apuntes de tactica. Madrid: Editorial Gymmos, 1995.

13.  LOZANO, J. C. Futbol sala: Experiencias Tacticas. Madrid: Heliotipia Artística, 1995.

14.  LUCENA, R. Futsal e a Iniciação. Rio de Janeiro: Sprint, 2ª edição, 1994.

15.  MELO, R. S. Futebol da iniciação ao treinamento. Rio de Janeiro: Sprint, 2001.

16.   MELO, R. S. Jogos recreativos para futebol. Rio de Janeiro: Sprint, 1999.

17.  MUTTI, D. Futsal da Iniciação ao Alto Nível. São Paulo: D. Mutti, 1999.

18.  NETO, F. X. V. e VOSER, R. C. A criança e o esporte uma perspectiva lúdica. Canoas: Ed. Ulbra, 2001.

19.  RODRIGUES, J. Os treinadores de sucesso. Lisboa: Ed. FMH, 1997.

20.  ROULIEN, J. A. J. O jogo do futsal: técnico e tático – na teoria e na prática. Curitiba: ED, Gráfica Expoente, 1999.

21.  SAAD, M. Futsal: iniciação, técnica e tática. Santa Maria: MaS Editor, 1997.

22.  SANTANA, W. Futsal: Metodologia da Participação. Londrina: LID0, 1996.

23.  SANTOS FILHO, J. L. A preparação Física no Futebol de Salão. Rio de Janeiro: Sprint, 1995.

24.  SMOLL, F. L. A comunicação dos treinadores com os pais dos atletas. Lisboa: Desporto, 2000.

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25.  TEIXEIRAJ. J. Futebol de salão: uma nova visão pedagógica. 3ª ed. Porto Alegre: Sagra, 1992.

26.  TEUNISSE, E. El Futbol de Sala. Barcelona: Hispano Europea, 1995.

27.  VIANA, A. R. e RIGUEIRA, J. E. Futebol Prático: preparação física, técnica e tática. 2 reimpressão. Viçosa: UFV, Impr. Univ. 1990.

28.  VIANA, A. R. Treinamento do Goleiro de Futebol. Viçosa: UFV, Impr. Univ. 1995.

29.  VOSER, R. C. Análise das intervenções pedagógicas em programas de iniciação ao futsal. Pelotas: R. C. Voser, 1999.

30. VOSER, R. C. Iniciação ao Futsal: Abordagem Recreativa. Canoas: Ed. Ulbra, 1996.

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