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7/14/2019 2010. Juizados Especiais Civeis e Criminais. Rita Borges Leão Monteiro. 2º Ed http://slidepdf.com/reader/full/2010-juizados-especiais-civeis-e-criminais-rita-borges-leao-monteiro-2o 1/170 it a  B orges  L eão  M o n t e ir o Juíza do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, graduada pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), ex-Defensora Pública do Estado do Espírito Santo, ex-Analista Processual do Ministério Público da União. Aprovada nos seguintes concursos: Magistratura do Paraná, Defensoria Pública do Espírito Santo, Analista do MPU, Auditor do Estado do Espírito Santo, Advogado da Caixa Econômica Federal, Analista Judiciário do TRF 2.a Região e Analista do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo. JUIZADOS ESPECIAIS  CÍVEIS E CRIMINAIS Leis n° 9.099/1995, 10.259/2001 e n° 12.153/2009 Atualizados pelas Leis n° 12.126/2009 e 12.137/2009, além da inclusão da Lei dos Juizados Especiais da Fazenda Pública. Dicas para realização de provas de concursos artigo por artigo 2^ edição  Revisada, ampliada e atualizada. 2010 EDITORA PODrVM EDITORA   jksPODXVM www.editorajuspodivm.com.br

2010. Juizados Especiais Civeis e Criminais. Rita Borges Leão Monteiro. 2º Ed

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  • R it a B o r g e s L e o M o n t e ir oJuza do Tribunal de Justia do Estado do Paran, graduada pela Universidade

    Federal do Esprito Santo (UFES), ex-Defensora Pblica do Estado do Esprito Santo, ex-Analista Processual do Ministrio Pblico da Unio. Aprovada nos seguintes

    concursos: Magistratura do Paran, Defensoria Pblica do Esprito Santo, Analista do MPU, Auditor do Estado do Esprito Santo, Advogado

    da Caixa Econmica Federal, Analista Judicirio do TRF 2.a Regio e Analista do Tribunal de Contas do Estado do Esprito Santo.

    JUIZADOS ESPECIAIS CVEIS E CRIMINAISLeis n 9.099/1995, n 10.259/2001 e n 12.153/2009

    A tu a l iz a d o s p e la s Leis n 12.126/2009 e 12.137/2009, a lm d a in c lu s o d a L ei dos Ju izad o s Especiais d a F a z e n d a P b lic a .

    Dicas para realizao de provas de concursos artigo por artigo

    2^ edio

    Revisada, ampliada e atualizada.

    2010EDITORA

    PODrVM

    E D I T O R A jk sP O D X V M

    www.editorajuspodivm.com.br

  • Capa: Carlos Rio Branco Batalha Biagramao: Cendi Coelho

    [email protected]

    Conselho EditorialAntnio Gidi Nestor TvoraDirley da Cunha Jr. Pablo Stolze GaglianoLeonardo de Medeiros Garcia Robrio Nunes FilhoFredie Didier Jr. Roberval Rocha Ferreira FilhoGamil Fppel El Hireche Rodolfo Pamplona FilhoJos Henrique Mouta Rodrigo Reis MazzeiJos Marcelo Vigliar Rogrio Sanches Cunha

    Todos os direitos reservados s Edies Jz/sPODIVM.

    Copyright: Edies JwsPODIVME terminantemente proibida a reproduo total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem a expressa autorizao do autor e da Edies JysPODIVM. A violao dos direitos autorais caracteriza crime descrito na legislao em vigor, sem prejuzo das sanes civis cabveis.

    ODIVM

    E D I T O R A jusV O D I V M

    Rua Mato Grosso, 175 Pituba,CEP: 41830-151 Salvador ~ Bahia Tel: (71) 3363-8617 / Fax: (71) 3363-5050 E-mail: [email protected] Site: www.editorajuspodivm.com.br

  • Agradecimentos:

    A Deus, por tudo.Ao meu marido Guilherme,

    pelo constante amor, incentivo e pacincia.

    Ao Lo e Germana, pela oportunidade.

  • 9I I

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    151516162224293032343537384041515354585960657384949696[18

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    SMKIO

    Proposta da Coleo Leis Especiais para Concursos.............................

    Apresentao..............................................................................................

    Abreviaturas Utilizadas Mas Referncias e nos Comentrios..............

    Jsifeaos Especiais Cveis e CriminaisLei n 9.099, de 26 de seteaabro de 199S.................................................CAPTULO I Disposies Gerais............................................................CAPTULO IX - Dos Juizados Especiais Cveis........................................

    Seo I - Da competncia....................................................................Seo II - Do Juiz, dos Conciliadores e dos Juizes Leigos................Seo III - Das Partes...........................................................................Seo IV - Dos atos processuais..........................................................Seo V - Do pedido.............................................................................Seo VI - Das Citaes e Intimaes.................................................Seo VII - Da Revelia........................................................................Seo VIII - Da Conciliao e do Juzo Arbitrai................................Seo IX - Da Instruo e Julgamento................................................Seo X - Da Resposta do Ru............................................................Seo XI - Das Provas.........................................................................SeoX II-D a Sentena......................................................................Seo XIII - Dos Embargos de Declarao........................................Seo XIV ~ Da Extino do Processo Sem Julgamento do Mrito...Seo XV - Da Execuo....................................................................Seo XVI - Das Despesas..................................................................Seo XVH - Disposies Finais.........................................................

    CAPTULO m - Dos Juizados Especiais Criminais ~ Disposies gerais..Seo I - Da Competncia e dos Atos Processuais.............................Seo II - Da Fase Preliminar.............................. ................................Seo III - Do Procedimento Sumarssimo........................................Seo IV - Da Execuo......................................................................Seo V - Das Despesas Processuais...... \.................................. ........Seo VI - Disposies Finais................ ;...........................................

    CAPTULO IV - Disposies finais comuns \...........................................

  • R it a B o r g es L e o M o n t e ir o

    Juizados Especiais Oveis e Crimimais no mbito da Justia FederalLei n 10.259, de 12 de julho de 2001 ........................................................ 119

    Anexo IPrincipais entendimentos do STJ e do STF sobreos juizados especiais estaduais e federais................................................... 165

    Anexo IILei n 12.153, de 22 de dezembro de 2009................................................. 169

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  • P r o p o s t a d a C o l e o L e is E s p e c ia is pama C o n c u r s o s

    A coleo Leis Especiais para Concursos tem como objetivo preparar os candidatos para os principais certames do pas.

    Pela experincia adquirida ao longo dos anos, dando aulas nos principais cursos preparatrios do pas, percebi que a grande maioria dos candidatos apenas lem as leis especiais, deixando os manuais para as matrias mais cobradas, como constitucional, administrativo, processo civil, civil, etc.. Isso ocorre pela falta de tempo do candidato ou porque falta no mercado livros especficos (para concursos) em relao a tais leis.

    Nesse sentido, a Coleo Leis Especiais para Concursos tem a inteno de suprir uma lacuna no mercado, preparando os candidatos para questes relacionadas s leis especficas, que vm sendo cada vez mais contempladas nos editais.

    Em vez de somente ler a lei seca, o candidato ter dicas especficas de concursos em cada artigo (ou captulo ou ttulo da lei), questes de concursos mostrando o que os examinadores esto exigindo sobre cada tema e, sobretudo, os posicionamentos do STF, STJ e TST (principalmente aqueles publicados nos informativos de jurisprudncia). As instituies que organizam os principais concursos, como o CESPE, utilizam os informativos e notcias (publicados na pgina virtual de cada tribunal) para elaborar as questes de concursos. Por isso, a necessidade de se conhecer (e bem!) a jurisprudncia dos tribunais superiores.

    Assim, o que se pretende com a presente coleo preparar o leitor, de modo rpido, prtico e objetivo, para enfrentar as questes de prova envolvendo as leis especficas.

    Boa sorte!Leonardo de Medeiros Garcia

    (Coordenador da coleo)[email protected]. br

    leomgarcia@yahoo. com. br www.leonardogarcia.com.br

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  • A p r e s e n t a o

    Esta 2.a edio, revista, ampliada e atualizada, comenta os artigos da Lei 9.099/95 (com as alteraes da Lei 12.126/2009 e da Lei 12.137/2009) e da Lei 10.259/2001, tanto da parte cvel, quanto da criminal. Traz comentrios, ainda, acerca da nova Lei dos Juizados Especiais da Fazenda Pblica, de n. 12.153/2009.

    Os Juizados so um tema bastante relevante para concursos, consi- derando-se que est presente em praticamente todos os editais e que a maioria das provas dos certames da magistratura, do ministrio pblico, da defensoria pblica e das procuradorias costuma abord-lo. Existem concursos, inclusive, em quais esse contedo cobrado de forma destacada, com nmero de questes pr-definido no edital.

    Nesta obra, todos os artigos importantes foram comentados, de maneira objetiva, sempre buscando levar ao candidato a informao essencial, privilegiando a leitura rpida e eficiente, capaz de resolver as questes propostas nos concursos.

    A jurisprudncia do STJ e do STF foi inserida abaixo de cada tpico, demonstrando ao candidato o posicionamento dos tribunais superiores nos artigos comentados. No anexo I, foi realizado um resumo com os principais entendimentos dos tribunais superiores.

    Considerei importante fazer constar no livro, ainda, os enunciados do FONAJE e do FONAJEF. O FONAJE - Frum Nacional de Juizados Especiais - uma entidade que rene, semestralmente, operadores do direito de todo o pas, com a finalidade precpua de uniformizar entendimentos e padronizar procedimentos, por intermdio da edio de enunciados e recomendaes, destinados a orientar o julgamento das demandas regidas pela Lei n. 9.099/1995. Fo criado em 1997 e o at o fechamento desta edio, o ltimo encontro em qual houve mudana nos enunciados se deu de 27 a 29 de maio, em So Lus/MA. Por se tratar de um frum que expede enunciados, buscando a padronizao dos procedimentos adotados em todo o territrio nacional, prudente que o

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  • R jta B o r g e s L e o M o n t e ir o

    candidato tenha conhecimento deles. De forma semelhante ocorre com o FONAJEF - Frum Nacional dos Juizados Federais , que tambm confecciona enunciados acerca da matria federal.

    As questes de concursos foram inseridas em cada artigo, apresentando-se tambm aquelas que constaram nas provas de 2009, para que o candidato logo visualize a forma como elas esto sendo cobradas nos certames.

    A elaborao deste livro objetivou propiciar ao candidato informaes suficientes para a resoluo de todas as questes pertinentes aos juizados especiais que aparecerem nas provas e, assim, ser um aliado para a obteno da aprovao.

    Por fim, cumpre-me esclarecer que, embora este livro seja principalmente destinado aos candidatos de concursos pblicos, considero que tambm uma ferramenta bastante til para os operadores do direito que militam nos juizados especiais, dada a escassez de boas obras sucintas que tratam do tema.

  • A b r e v ia t u r a s U t il iz a d a s n a s R e f e r n c ia s e n o s C o m e n t r io s

    c c Conflito de CompetnciaCESPE Centro de Seleo e Promoo de Eventos Universidade de BrasliaCP Cdigo PenalCPC Cdigo de Processo CivilCPP Cdigo de Processo PenalDF Distrito FederalESAF Escola de Administrao FazendriaFCC Fundao Carlos ChagasFONAJE Frum Nacional dos Juizados EspeciaisFONAJEF Frum Nacional dos Juizados Especiais FederaisHC Habeas CoipusJEC Juizado Especial CvelJECrim Juizado Especial CriminalJEF Juizado Especial FederalMP Ministrio PblicoRE Recurso ExtraordinrioREsp Recurso EspecialSTF Supremo Tribunal FederalSTJ Superior Tribunal de JustiaTCE Tribunal de Contas do Estado

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  • J u iz a d o s E s p e c ia is C v e is e C r im in a is

    Dispe sobr; i>si Juizados Especiais Cveis e Criminais e d otrs.

    dinria^sr criados:^%ynio,:no.p exeeu, rias

    1. 0$ juizados especiais so um procedimento especial sumarssimo, dentro do sistema processual brasileiro. Os juizados tm competncia para o julgamento das demandas cveis de menor complexidade e das causas criminais de menor potencial ofensivo.

    1. O critrio da oralidade no quer dizer que a forma escrita foi totalmente afastada. Qiier simplesmente dizer que sempre que possvel (e quando no afetar os direitos das partes) deve-se optar pela forma oral. A adoo da oralidade uma determinao constitucional estabelecida no art. 98, in. I, da CF. Ressalte-se, entretanto, que o prprio art. 30 da lei prev que a contestao ser oral ou escrita.

    2. Notar que nos juizados criminais o princpio da simplicidade no referido no art. 62, em virtude do legislador ter priorizado a ampla defesa. O princpio da simplicidade quer dizer que o desenvolvimento do processo deve se dar de maneira facilitada, livre de formalismos.

    3. Em respeito ao princpio da informalidade, os atos processuais nos Juizados devem ser produzidos com o mnimo de burocracia, livres de frmulasrgidas,

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  • Rjt a B o r g es L e o M o n t e ir o

    4. Aplicao em concursos:

    o Analista/TJRJ 2009 (CESPE)

    "Em relao aos JECs, o legislador reconheceu o princpio da oraiidade como norteador do procedimento e, para a verificao da competncia, considerou que o valor da causa deve corresponder ao benefcio econmico que o autor poderia experimentar, no caso de procedncia do pedido."

    A afirmativa est certa.

    o Juiz/PR 2008

    "Nos Juizados Especiais o processo orientar-se- peSos critrios da oraiidade, simplicidade, formalidade, economia processual e celeridade, buscando, sempre que possvel, a conciliao ou a transao."

    A afirmativa est errada. O erro est na palavra "formalidade".

    o Procurador do Municpio do Jaboato de Guararapes 2006 (FCC)

    "Nos processos perante os Juizados Especiais Cveis: d) no aceita defesa escrita, privilegiando a oraiidade e a celeridade, princpios que norteiam os processos nos juizados especiais."

    A alternativa est errada. Embora os juizados realmente privilegiem a ora lida de e a celeridade, o prprio art. 30 estabelece que a contestao poder ser oral ou escrita.

    , CPTULnDOS JUIZADOS ESPECIAIS CVIS , -

    ' - ~ - SeoI.' >- \ . - ' ' Da competncia > 1

    - Art. 3" > Juizado .Especil Cvl 'tem competncia ^pra' conciliao,- ' procss julgamento das causas"cveis de menor complexidade, assim

    - j consideradas:. ^? ' , _ ^ r ^ -/ I -a s causas" cjo'valor no excea a quarenta vezes o salrio ^ II ~ as enumeradas no art. 275,'inciso'* do Cdigo de~ Processo 'Civi;' / '

    1 j . ,1I a ade despejo paruso prprio;V ^ ~ \ - v.--'

    ! I V a s aespssessriassdbre bens imveis de vaof no excedente ao , '. -xadoaroincisoldesfeartigo. ^ - ' i ' / - ' - r*'

    ~ ' Io Cqmpt aa Juizado Especil prbmover a execuo::- I - dos seus julgados; ' - 1 v -{ * - ' ' ' - '' IT dos ttulos xcujivos exfejixdicis, no valor de at, quarenta vezes o v '

    ' - ' salrio mnimo, observado o disposto no Io do art 8o d.estaJLei.

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  • J u iz a d o s E sp e c ia s C v e is e C r im in a is

    2 Ficain excludas da competrtci d o - c a u s a s de ;. \ .natureza lmientai^^ Fazenda Pblica,

    . e.tarabm.s relativas acidns. de trabalho; a r estado e . : capacidade da pessoas, iiida que d cunho ptrimpriial.

    : 30 .ppo pep procedimento previsto: nesta. I.i importa renn- ..^cia^ao.;r&t^!&t^

  • R it a B o r g e s L e o M o n t e ir o

    3. O juizado ainda competente para julgar causas acima do vaior mximo fixado. So aquelas que, no regime do CPC, se processaro peio rito comum sumrio, alm das aes de despejo para uso prprio.

    -> Jurisprudncia:

    > FONAJE

    "Enunciado 58 ~ As causas cveis enumeradas no art. 275, !i, do CPC admitem condenao superior a 40 salrios mnimos e sua respectiva execuo, no prprio Juizado/'

    "Enunciado 4 - Nos Juizados Especiais s se admite a ao de despejo prevista no art. 47, inciso III, da Lei 8.245/1991."

    4. Em princpio, todas as causas elencadas nos incisos I a IV deste artigo devem ser consideradas de menor complexidade para fixar a competncia dos juizados especiais. Contudo, caso alguma dessas causas apresente fatos complexos, por exemplo que exijam prova pericial complexa, o juiz deve se declarar incompetente e extinguir o processo sem resoluo do mrito, conforme determina o art. 51, II. A complexidade que afasta a competncia do Juizado aferida pelo objeto da prova e no em face do direito material, dessa forma, caso a matria seja at considerada complexa, mas no demande instruo probatria complexa {podendo as alegaes serem comprovadas s com documentos, por exemplo) os Juizados permanecem competentes para processar o feito. Em regra, os direitos indisponveis no podem ser processados perante os Juizados, em razo de dependerem, quase sempre, da produo de provas mais complexas.

    Jurisprudncia:

    > STFAGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PULSOS ALM DA FRANQUIA. JUIZADO ESPECIAL COMPETNCIA. RELAO DE CONSUMO. MATRIA INFRACONSTITUCIONAL. O Supremo Tribunal Federai fixou entendimento no sentido de que em se tratando de demanda que se resolve pela anlise de matria exclusivamente de direito, a dispensar instruo complexa, cabvel seu processamento no Juizado Especial. Reveste-se de natureza infraconstituciona! a matria relacionada relao de consumo e ao equilbrio econmico-financeiro do contrato de concesso." (RE n, 571.572]. Agravo regimental a que se nega provimento. Ai 668543 AgR/ BA, Re!ator{a): Min. EROS GRAU, 2 J T, j. 23/06/2009.

    > STF

    Informativo n2 523 {Entendimento ratificado peo Plenrio no recente Informativo n.e 557) - Cobrana de Pulsos alm da Franquia: Detalhamento de Ligaes e Competncia - 2 - Em seguida, rejeitou-se a assertiva de que a tramitao do processo em Juizado Especial Estadual

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  • J u iz a d o s E sp e c ia is C v e is e C rim in a is

    implicaria afronta ao disposto no art. 9 8 ,1, e no art. 52, ll, UV e LV, da CF, porque a complexidade da demanda e a necessidade de dilao probatria firmariam a competncia da Justia Comum. Aduziu-se que a definio da lide no passa por dilao probatria complexa, nem pela produo de prova pericial, bastando a anlise dos documentos e sua confrontao com as normas jurdicas aplicveis. Alm disso, a verificao da possibilidade da cobrana de pulsos alm da franquia, sem a devida discriminao das ligaes realizadas, constitui matria exclusivamente de direito e est, portanto, no mbito de competncia dos juizados Especiais (CF, art. 9S, I}, no se podendo falar, por conseguinte, em violao aos princpios do devido processo legal, ampla defesa, contraditrio e legalidade, cuja incidncia, para o deslinde da causa, seria reflexa. Por fim, quanto a matria de fundo, o Tribunal no conheceu do recurso no que se refere alegao de ofensa ao art. 37, XXI, da CF, por considerar que o tema de fundo infraconstitucional, porquanto as normas legais de direito do consumidor que orientam o resultado da demanda. Observou-se que, ainda que a causa tangencie aspectos quanto aplicao do art. 37, XXI, da CF {manuteno das condies contratuais), ou mesmo direito fundamentai do consumidor, de forma ampla ou indireta, o debate pressupe e est centrado na anlise do cumprimento de regras da Lei 8.078/90 (Cdigo de Defesa do Consumidor). Vencido, neste ponto, o Min. Marco Aurlio, que reputava no se estar diante da disciplina de tema que seria estritamente legal, mas que teria raiz bsica na Constituio Federal no que se diz que a deciso de origem no teria ficado limitada proteo querida pela Carta de 1988 ao consumidor. RE 571572/BA, rei. Min. Gilmar Mendes, 8.10.2008. (RE-571582)

    > FONAJE"Enunciado 54 - A menor complexidade da causa para a fixao da competncia aferida pelo objeto da prova e no em face do direito material""Enunciado 69 - As aes envolvendo danos morais no constituem, por si s, matria complexa.""Enunciado 70 - As aes nas quais se discute a ilegalidade de juros no so complexas para o fim de fixao da competncia dos Juizados Especiais"

    5. No caso de ao de despejo para uso prprio, os juizados especiais tero competncia para o seu julgamento, independentemente do valor. A expresso "uso prprio" abrange tanto o pedido do locador, quanto de seu cnjuge, ascendente ou descendente.

    jurisprudncia:> STF

    "Sm. 175 - Admite-se a retomada de imvel alugado para uso de filho que vai contrair matrimnio

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  • R it a B o r g e s L e o M o n t e ir o

    FONAJE

    "Enunciado 4 - Nos Juizados Especiais s se admite a ao de despejo prevista no art. 47, inciso III, da Lei 8.245/1991."

    6. Caso o autor ajuze ao nos juizados cujo valor da causa seja superior a 40 salrios mnimos estar, de pronto, renunciando ao crdito excedente, a menos que atravs da conciliao a parte contrria consista em pagar-lhe valor superior.

    7. Importante: - O STF modificou o posicionamento, no que concerne existncia de conflito de competncia entre juzo de direito e juizado especial. Antigamente, cabia ao STJ a competncia para dirimir o conflito. A nova jurisprudncia assentou que compete ao Ti ou ao TRF dirimir conflito entre Juizado Especial e Vara Comum. O STF assentou que, nos termos do art. 105, I, d, da CF, a competncia do STJ para julgar conflitos de competncia est circunscrita aos litgios que envolvam tribunais distintos ou juizes vinculados a tribunais diversos. Considerou-se que a competncia para dirimir o conflito de competncia seria do Tribunal ao qual o juiz suscitante e o juizado suscitado estariam ligados, haja vista que tanto os juizes de primeiro grau quanto os que integram os Juizados Especiais esto vinculados ao respectivo Tribunal. J na hiptese do conflito de competncia ocorrer entre juizes do prprio juizado, a Turma Recursal ser a competente para dirimir o conflito.

    Jurisprudncia:

    FONAJE

    "Enunciado 9 1 - 0 conflito de competncia entre juizes de Juizados Especiais vinculados mesma Turma Recursal ser decidido por esta. inexistindo tal vinculao, ser decidido pela Turma Recursal para a quai for distribudo".

    8. Jurisprudncia:

    > FONAJE"Enunciado 8 -A s aes cveis sujeitas aos procedimentos especiais no so admissveis nos Juizados Especiais."

    "Enunciado 30 - taxativo o elenco das causas previstas na o art. 3e da Lei 9.099/1995."

    "Enunciado 73 - As causas de competncia dos Juizados Especiais em que forem comuns o objeto ou a causa de pedir podero ser reunidas para efeito de instruo, se necessria, e julgamento."

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  • Ju iz a d o s E s p e c ia is C v e is e C r im in a is

    9. Aplicao em concursos:

    o Analista/TJRJ 2009

    "Compete ao JEC a liquidao e execuo de seus prprios julgados, desde que o valor a ser liquidado ou executado no seja superior a 40 salrios mnimos. Nessa situao, o ttulo executivo judicial dever ser processado perante o juzo cvel a quem couber por distribuio aleatria "

    A afirmativa est errada. A uma porque o pargrafo primeiro do art. 38 estabelece que no se admitir sentena condenatra por quantia ilquida, ainda que genrico o pedido. A duas porque o incisoI, do pargrafo primeiro deste artigo 3.? ndo faz qualquer exceo, competindo ao JEC a execuo de seus prprios julgados.

    o Analista/TJRJ 2009

    da competncia absoluta do JEC o julgamento de causa que no exceda quarenta salrios mnimos e cuja prova no dependa de conhecimentos tcnicos que exijam percia."

    A afirmativa est errada. Nos juizados especiais estaduais a competncia facultativa para o autor, podendo ele optar em demandar nos juizados ou na vara comum. Diversamente ocorre nos juizados especiais federais, onde a competncia para o julgamento das causas de at 60 salrios mnimos absoluta.

    Analista/TJRJ 2009

    "Uma ao de despejo por falta de pagamento de aluguis pode ser proposta perante o JEC, desde que o valor da causa no seja superior a quarenta salrios mnimos."

    A afirmativa est errada. No caso de ao de despejo para uso prprio, os juizados especiais tero competncia para o seu julgamento, independentemente do valor.

    * Defensor Pblco/CE 2007 (CESPE)

    "Nos JECs, o valor da causa, para verificao da competncia, corresponder ao valor do objeto do pedido "

    A afirmativa est correta.

    Defensor Pblico/CE 2007 (CESPE)

    "Se o autor atribuir causa valor superior ao de alada, o juiz dever, liminarmente, indeferir a petio inicial, reconhecendo a incompetncia absoluta do JEC, e declarar extinto o processo sem resoluo de mrito."

    A afirmativa est errada, devendo se observar o disposto no 3.3, do art.3.s.

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  • R it a B o r g e s L e o M o n te ir o

    Defensor Pblico/SE 2005 (CESPE)

    "Os direitos indisponveis no podem ser discutidos no juizado especial cvel, uma vez que o interesse pblico exige a discusso deles por meio de procedimentos em que possvel produzir provas de maior complexidade."

    A afirmativa est correta.

    ! Ar t 4": ;bmpetente; pfa;as .causas previstas :nest L

    I V- do domiclio 4o T11 VU a critrio ido ^

    1. A regra geral de competncia para o ajuizamento da ao nos juizados o do foro do domiclio do ru, podendo o autor escolher entre ajuizar ao no local da residncia ou do trabalho do requerido. No obstante na hiptese do inciso III o autor tenha a prerrogativa de propor a ao no seu domiclio, poder eie sempre optar pelo foro do domiclio do ru.

    2. Embora no procedimento do CPC a incompetncia em razo do territrio no possa ser declarada de ofcio, necessitando da propositura de exceo, nos juizados cveis o entendimento majoritrio de que a incompetncia territorial pode ser reconhecida de ofcio.

    Jurisprudncia:

    FONAJE

    "Enunciado 89 - A incompetncia territorial pode ser reconhecida de ofcio no sistema de juizados especiais cveis "

    , - -' Sea II ^ - ' '> Do Juiz; dos Conciliadores e dos Juizes Leigos .

    Art. 5o O Juiz dirigir o processo com liberdade para determinar-as provas 'serem produzidas, para apreci-las e para. dar special vaior s regras de experincia comum u tcnica. "

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  • J u iz a d o s E spe c ia is C v e is e C r im in a is

    .cajfo .casota deciso .q ;rputr' mis. justa * -\y' e gunini,' atendendo^aos ins 'sociais dyier e s ;exigiidias;do bem:

    %;c q r t ^ V.'; '.y y ;y / ; ? ?H. ' v. ';' ^

    1. Este artigo permite que se decida por eqidade, entendendo-se que o juiz no est adstrito ao critrio da estrita legalidade.

    / .; Art. 7 Qs e.dncniaores e'Juizes leigos so auxiliares adosj s primeiros^referenteiftente, entre os bacharis, em Direito, bs. i;. segundos, entt-e advogados com niais d cinco ans dxperincia.

    :: Parg^fo nico. O ficaro impdidos d 'exerir ; advpV ; ... , ' 1. ;aia.per^te ; os juizados Espeiaisreftqu^t .no seipenhg de suas / . .

    1. Os juizes togados so os magistrados integrantes do Poder Judicirio.

    2. Cabe Lei de Organizao Judiciria de cada Estado a escolha de incluir ou no leigos no cenrio do JeCrim. Notar que nos Juizados Federais no existe a figura do juiz leigo.

    3. Os juizes leigos podero ser advogados, devidamente inscritos na OAB, desde que no ocupem cargo efetivo ou em comisso no Poder Judicirio. Em alguns Estados, o juiz leigo cargo voluntrio, que no possui qualquer vinculao estatutria com o Tribunal. Sendo assim, caso o juiz leigo seja voluntrio, poder livremente advogar, exceto perante os Juizados Especiais.

    4. Jurisprudncia:

    > STJInformativo 172 - CONCILIADOR. ADVOCACIA. O bacharel em Direito que atua como conciliador no Juizado Especial Cvel e no ocupa cargo efetivo ou em comisso no judicirio pode inscrever-se na OAB, por no estar sujeito incompatibilidade prevista no art. 28 do Estatuto dos Advogados e da OAB (Lei n. 8.906/1994). A vedao incide, to- somente, no patrocnio de aes propostas no prprio Juizado Especial, tendo, portanto, impedimento relativo. REsp 380.176-RS, re!. Min. Franciulli Netto, j. 13/5/2003.

    FONAJE

    "Enunciado 4 0 - 0 conciliador ou juiz leigo no est incompatibilizado nem impedido de exercer a advocacia, exceto perante o prprio Juizado Especial em que atue ou se pertencer aos quadros do Poder Judicirio."

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  • R it a B o r g e s L e o M o n t e ir o

    Art. B No podero ser partes; no processo institudo por. stincapaz, o preso, as pessoas jurdicas d direito pblic, s etpress p-; . ''blicas da Unio, a massa, falida e .o insolyente civiL r: : . ..: :;i-. ' , : Io Somente sero admitidas a propor ao perante o Juizado Especial:- ' (Redao dada pela Lei n 1I - as pessoas fsicas capazes, excludos, os. cessionrios ^pessoas jurdicas; (Includo peIaeinJ2.26, de 2009)Vr;/:. .II - as microempress, assim defimdas pela Lei n, 9.841, de-5 de.utibr: . ;de 1999; (Includo pela Lei n12.'126, d 2009) : : : : ;III - as pessoas jurdicas qaHficadas como prganizao^ ^^Civil de Interesse Pblico, nos termos da Lei n 9.790, .de'23 de

    ... 1999; (Includo pela Lei n 12.126,de:2009) ;:y 'V ^ ; 1IV - as sociedades de crdito ao microemprenddor, iips termos ^ rt.:;^

    - Io da Lei n; 10.194, de 14 de fevrir/d 2001 i (Inldo pela Lei n?;: - :; 1 2 . 1 2 6 ; de 200?).';V- ' 2o O maior de dezoito nps poder sr; autor; :independent

    , assistncia, inclusive

    1. Agora a lei conferiu legitimidade ativas perante os Juizados Especiais Cveis s OSCIP's e Sociedades de Crdito ao Microempreendedor, No podem ser partes {nem autores nem rus) o incapaz, o preso, as pessoas jurdicas de direito pblico, as empresas pblicas da Unio, a massa falida e o insolvente civil. As pessoas jurdicas de direito privado, ainda que concessionrias ou permissionrias de servio pblico, podem ser rs nos juizados especiais.

    2. A jurisprudncia j vinha admitindo que a mcroempresa e a empresa de pequeno porte ajuizassem ao perante os Juizados Especiais Cveis.

    Jurisprudncia:

    > FONAJE"Enunciado 47 - A mcroempresa e a empresa de pequeno porte, para propor ao no mbito dos Juizados Especiais, devero instruir o pedido com documento de sua condio/'

    "Enunciado 4 8 - O disposto no pargrafo is do art. 92 da lei 9.099/1995 aplicvel s microempress e s empresas de pequeno porte"

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  • J u iz a d o s E s p e c ia is C v e is e C r im in a is

    3. Ateno: No podero ser partes no processo as empresas pblicas da Unio, no se aplicando tal vedao s empresas pblicas do Estado e do Municpio.

    4. Jurisprudncia:

    FONAJE

    "Enunciado 9 - 0 condomno residencial poder propor ao no Juizado Especial, nas hipteses do art. 275, inciso II, item b, do Cdigo de Processo Civil."

    "Enunciado 51 - Os processos de conhecimento contra empresas sob liquidao extrajudicial, concordata ou recuperao judicial devem prosseguir at a sentena de mrito, para constituio do titulo executivo judicial, possibilitando a parte habilitar o seu crdito, no momento oportuno, pela via prpria."

    "Enunciado 72 - Inexistindo interesse de incapazes, o Esplio pode ser autor nos Juizados Especiais Cveis "

    5. Aplicao em concursos:

    Defensor Pblico/AL 2009 (CESPE)

    "A regra gerai da capacidade para ser autor de uma ao processada nos juizados especiais cveis a de que somente pessoa fsica capaz pode ocupar tal posio, no entanto, existe exceo atuao das microempresas, que tambm podero propor ao perante os juizados "

    A afirmativa est correta. Note-se que o pargrafo primeiro deste artigo foi modificado recentemente pela Lei 12.126/2009, que agora dispe que sero admitidas a propor ao perante o Juizado Especial: I - as pessoas fsicas capazes, excludos os cessionrios de direito de pessoas jurdicas; II - as microempresas; III - as pessoas jurdicas qualificadas como Organizao da Sociedade Civil de Interesse Pblico; IV -a s sociedades de crdito ao microempreendedor.

    * Procurador do Estado/PE2009 (CESPE)

    Acerca de procedimentos dos juizados especiais, assinale a opo correta:

    A) Estando o incapaz devidamente representado por seus pais e observada a necessria interveno do MP, vivel que proponha ao perante o juizado especial.

    B) Tratando-se de causa que envolva valor compatvel, possvel ajuizar ao do juizado especial contra entidades componentes do sistema financeiro, sejam elas privadas ou pblicas, como, por exemplo, a Caixa Econmica Federal.

    C) Considerando que vedado s pessoas jurdicas propor ao nos juizados cveis, uma microempresa que se veja nas condies de r em ao processada nesta sede no pode fazer pedido contraposto, sob pena de burlar a citada proibio.

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  • R it a B o r g e s L e o M o n t e ir o

    D) Nada impede que uma pessoa fsica seja cessionria de um crdito de pessoa jurdica para o fim especfico de viabilizar o ingresso de ao nos juizados especiais, desde que se respeite o iimite de vaior que determina o conceito de causa de menor complexidade.

    E) Ainda que se verifique no juizado especial ser de alta complexidade a matria discutida entre autor pessoa fsica e ru entidade bancria, o juiz no pode determinar ao primeiro a assistncia de um advogado.

    Gaborto: Letra E.

    * Juz/PR 2008

    "As pessoas jurdicas de direito pblico, as empresas pblicas da Unio, somente podero ser partes em processo que tramita nos Juizados especiais quando seus representantes estiverem dotados de procurao especfica."

    A afirmativa est errada. As pessoas jurdicas de direito pblico e as empresas pblicas da Unio no podero ser partes nos JEC's.

    : i 'A r t . 9" Nas causas:de valor at ymte

    . m c . ... .. .dapor ^ ,

    .outra parte, s

    1. A parte poder demandar nos Juizados Especiais Cves, sem a assistncia de advogado, nas causas de valor igual ou inferior a 20 salrios mnimos. Digamos que o autor ajuze a ao de at 20 salrios mnimos, sem estar acompanhado por advogado, e que o ru esteja assistido por seu patrono. Mesmo que seja facultado ao autor permanecer Utigando sem advogado

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  • J u iz a d o s E spe c ia is C v e is e C r im in a is

    (dado o valor da causa) a lei estabelece que ser possibilitado ao autor um advogado gratuito, devendo o Juiz alert-lo das convenincias de ter advogado, considerando a complexidade da causa e a situao particular em questo.

    2. Observar a nova redao do 4.fi, instituda pela Lei 12.137/2009. Antes a lei dizia apenas que a pessoa jurdica poderia ser representada por preposto credenciado. Agora, a norma categrica em determinar que o preposto deve comparecer munido de procurao com poderes para transigir, podendo ser empregado da empresa ou no.

    3. Jurisprudncia:

    STF

    Embargos de declarao recebidos como agravo regimental. 2. Nos processos de natureza cvel no absoluta a obrigatoriedade da presena do advogado em juzo. A lei dos juizados especiais pode facultar s partes, em determinadas hipteses, a dispensa da assistncia de profissional da advocacia. Precedentes. 3. Ademais, a alegada contrariedade Constituio Federal no prescinde da prvia anlise dos fatos e das provas, o que encontra bice na Smula STF ns 279. 4. Agravo regimental improvido. AI 461490 ED / GO, Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, 2.9 T, j. 23/06/2009.

    > STF

    "Ao direta de inconstitucionalidade. Juizados especiais federais. Lei 10.259/2001, art. 10. Dispensabilidade de advogado nas causas cveis, mprescindibiiidade da presena de advogado nas causas criminais. Aplicao subsidiria da lei 9.099/1995. Interpretao conforme a constituio. constitucional o art. 10 da Lei 10.259/2001, que faculta s partes a designao de representantes para a causa, advogados ou no, no mbito dos juizados especiais federais. No que se refere aos processos de natureza cvel, o Supremo Tribunal Federal j firmou o entendimento de que a mprescindibiiidade de advogado relativa, podendo, portanto, ser afastada peia lei em reiao aos juizados especiais. (...) Precedentes. ADI 3168/DF, rei. Min. Joaquim Barbosa,]. 08/06/2006, Tribunal Pleno."

    FONAJE

    "Enunciado 17 - vedada a acumulao das condies de preposto e advogado, na mesma pessoa {arts. 35, I e 36, II, da Lei 8.906/1994, c/c art. 23 do Cdigo de tica e disciplina da OAB)"

    "Enunciado 36 - A assistncia obrigatria prevista no art. 9- da Lei 9.099/1995 tem lugar a partir da fase instrutria, no se aplicando para a formulao do pedido e a sesso de conciliao."

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  • R it a B o r g e s L e o M o n t e ir o

    "Enunciado 4 2 - 0 preposto que comparece sem Carta de Preposio obriga-se a apresent-la, no prazo que for assinado, para a vaiidade de eventual acordo. No formalizado o acordo, incidem, de plano, os efeitos de revelia."

    4. Aplicao em concursos:

    o Defensor Pblico/AL 2009 (CESPE)

    "A lei atribui parte capacidade postulatria nas causas de valor at vinte salrios mnimos, o que no exclui a possibilidade de que qualquer das partes se faa acompanhar de advogado, hiptese em que, considerando a complexidade da matria e a situao particular dos envolvidos, o juiz poder facultar outra a assistncia judiciria."

    A afirmativa est certa.

    Promotor/MG 2004

    "Nas causas de valor at vinte salrios mnimos propostas no Juizado Especial Cvel (Lei nfi 9.099/95), as partes podero comparecer pessoalmente, de- sassistidas por advogado. Havendo, no entanto, recurso da sentena, sero obrigatoriamente representadas por advogado."

    A afirmativa est correta.

    1, O litisconsrcio permitido em qualquer de suas formas: necessrio, facultativo, unitrio ou simples.

    1. No existem muitos casos em que o MP intervir nos processos que tramitam perante os juizados especiais cveis, uma vez que no admitida a participao de incapazes como autores ou rus e so excludas da competncia do Juizado as causas de natureza alimentar, falimentar, fiscal, de interesse da Fazenda Pblica, as relativas a acidentes do trabalho, a resduos e ao estado e capacidade das pessoas.

    2. H autores que entendem que possvel o ajuizamento de ao coletiva nos Juizados Especiais (Entretanto, ateno, porque o Enunciado 32 do FONAJE dispe que "No so admissveis as aes coletivas nos Juizados Especiais Cveis")- Em tais casos, o MP dever atuar como fiscal da lei. H outros, ainda, que consideram admissvel nos juizados especiais cveis a citao por hora certa, em virtude da aplicao subsidiria do CPC. Para

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  • J u iz a d o s E s p e c ia is C v e is e C r im in a is

    esses doutrinadores, seria uma hiptese em que o MP interviria, pois figuraria no processo um ru revel citado por hora certa. Vislumbra-se, por fim, a possibilidade de interveno do MP nos mandados de segurana impetrados perante a Turma Recursal.

    3. Apkao em concursos:

    Promotor/MA 2009

    "No Juizado Especial Cvel, o Ministrio Pbiico, sob pena de nuiidade absoluta, intervir em todos os processos"

    A afirmativa est errada. O M P intervir somente nos casos previstos em lei.

    * Defensor Pblico/AL 2003 (CESPE)

    "O Ministrio Pblico dever funcionar em todas as causas de estado que tramitem nos juizados especiais cveis"

    A afirmativa est errada, porque nao tramitam nos JEC's causas de estado, de acordo com o estabelecido no 2.2, do art. 3. s.

    notprao^nfQ r^ '

    1. Ao contrrio dos juizados, no processo comum, os atos, como regra geral, s podem ser praticados at as 20h {art. 172 do CPC). Nos JEC's no existem as limitaes previstas no CPC sobre quando se daro os atos processuais, os quais podero ser realizados durante as 24h do dia, inclusive nos finais de semana; tudo para privilegiar o princpio da celeridade.

    2. Aplicao em concursos:

    Juiz/PR 2008

    "Os atos processuais sero pblicos, excetuando-se os que tratarem de direito de famlia, e podero realizar-se em horrio noturno, conforme dispuserem as normas de organizao judiciria"

    A afirmativa est errada, pois ficam excludas da competncia do Juizado Especial as causas de natureza alimentar e as relativas ao estado e capacidade das pessoas. A segunda parte da assertiva est certa.

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  • R jt a B o r g es L e a o M o n t e ir o

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    K ;:. v; V 4";s:ooniias;ioeais-;dispprO'^ dspi^^gu^&ans^

    1. A moderna teoria das nulidades, ao ado do princpio da efetividade do processo, no admite a anulao de atos por inobservncia do formalismo. O caput consagra expressamente o princpio da finalidade.

    2. l.e: O princpio da economia processual, aliado ao princpio da sanabt- lidade, assegura que nenhum ato processual deve ser corrigido, repetido, ou anulado, se da sua inobservncia no resultar nenhum prejuzo para a parte contrria. Tambm o princpio da instrumentaldade das formas (art. 244 do CPC) dispe que os atos s sero nulos se houver prejuzo a alguma das partes e sero sempre vlidos se alcanarem suas finalidades. Todavia, no que tange s nulidades absolutas e s situaes configuradoras de atos inexistentes, tais ensinamentos no se aplicam. A disposio contida neste 1.- expresso do brocardo pas de nullit sans grief, que regra tambm no CPC.

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  • Ju iz a d o s E sp e c ia is C v e is e C r im in a is

    1. Jurisprudncia:

    > FONAJE

    "Enunciado 26 ~ So cabveis a tutela acautelatria e a antecipatria nos Juizados Especiais Cveis."

    2. Aplicao em concursos:o Juiz TJ/SP/181.3

    "Nos Juizados Especiais Cveis estaduais, em que o processo deve se orientar pelos critrios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, no cabvel, em regra, a antecipao da tutela judicial." A alternativa est errada. A doutrina e a jurisprudncia admitem a tutela antecipatria nos JEC's.

    pedidos menciond.os rio sr alter-. ;; v/vna t vos pu:um ^^ a sOma ;

    ; : ; ;^ilo l t r a p ^ s : d i s p o s i t i v o . .; \ /V V; V \ : ; ' ; edido^i^depeiadiitemente.de.^ autu-. . I- ai:; Sretria; da Juizado desinr sesso d conciliaco, rali-:

    1. Jurisprudncia:> FONAJE

    "Enunciado 2 0 - 0 comparecimento pessoal da parte s audincias obrigatrio. A pessoa jurdica poder ser representada por preposto."

    2. A reconveno expressamente vedada pelo art. 31.0 pedido contraposto permitido e, embora tenha cunho reconvencional, tem seu contedo restrito, porque se trata de pretenso deduzida pelo ru na contestao, desde que fundado nos mesmos fatos articulados pelo autor na petio inicial.

    -> Jurisprudncia:> FONAJE

    "Enunciado 27 - Na hiptese de pedido de valor at 20 salrios mnimos, admitido pedido contraposto no valor superior ao da inicial, at o limite de 40 salrios mnimos, sendo obrigatria assistncia de advogados s partes.""Enunciado 31 - admissvel pedido contraposto no caso de ser a parte r pessoa jurdica."

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  • R it a B o r g es L e o M o n t e ir o

    1. Muitos autores admitem a citao por hora certa nos juizados cveis, utilizando-se a aplicao subsidiria do CPC.

    2. Se necessria a citao por edital em razo da no localizao do ru para ser citado, o processo dever ser extinto sem resoluo do mrito, competindo ao autor ajuizar a demanda na justia comum* Veja que nos juizados criminais essa regra diferente. O pargrafo nico do art. 66 determina que: "no encontrado o acusado para ser citado, o Juiz encaminhar as peas existentes ao Juzo comum para adoo do procedimento previsto em lei."

    3. Embora o 2.e seja expresso em no admitir a citao por editai, no caso do executado no ser encontrado, a jurisprudncia considera possvel o arresto e, para complementao desse ato processual, citao editalcia do devedor.

    4. Ainda que estejam oficiando nos autos o Ministrio Pblico e a Defensoria Pblica, as intimaes para seus membros no sero pessoais, tendo em vista que o critrio da simplicidade, previsto para o rito dos Juizados, exclui tal obrigatoriedade.

    5. Jurisprudncia:

    > FONAJE

    "Enunciado 5 - A correspondncia ou contraf recebida no endereo da parte eficaz para efeito de citao, desde que identificado o seu recebedor."

    "Enunciado 37 - Em exegese ao art. 53, 4, da Lei 9.099/1995, no se aplica ao processo de execuo o disposto no art. 18, 2s, da referida

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  • Ju iz a d o s E sp e c ia is C v e is e C r im in a is

    ei, sendo autorizados o arresto e a citao editaicia quando no encontrado o devedor, observados, no que couber, os arts. 653 e 654 do Cdigo de Processo Civil."

    "Enunciado 53 Dever constar da citao a advertncia, em termos cia* ros, da possibilidade de inverso do nus da prova "

    6. Aplicao em concursos:

    o Defensor Pblico/A 2009 {CESPE}

    "A prerrogativa da Defensoria Pblica de intimao pessoal incompatvel com o rito dos juizados especiais"

    A afirmativa est certa.

    Juiz/PR 2008"A citao far-se- tratando-se de pessoa jurdica de direito privado ou pblico, ou firma individual, mediante entrega ao encarregado da recepo, que ser obrigatoriamente identificado."A afirmativa est errada. No podero ser partes, no processo institudo por esta Lei, as pessoas jurdicas de direito pblico.

    Defensor Pblico/SE 2005 (CESPE)

    "A citao no juizado especial cvel se far por correspondncia, no se admitindo a citao por edital ou por mandado a ser cumprido por oficiai de justia, em razo do princpio da celeridade que norteia os processos regulados pea mencionada lei."

    A afirmativa est errada, j que a citao por oficial de justia admitida.

    1. 2.9 - um reflexo do princpio da lealdade processual. Regra semelhante existe no pargrafo nico do art. 238 do CPC, em qual h a previso de que se presumem vlidas as comunicaes e intimaes dirigidas ao endereo residencial ou profissional declinado na inicial, contestao ou embargos, cumprindo s partes atualizar o respectivo endereo sempre que houver modificao temporria ou definitiva.

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  • R it a B o r g e s L e o M o n t e ir o

    Jurisprudncia:

    > FONAJE"Enunciado 33 - dispensvel a expedio de carta precatria nos Juizados Especiais Cveis, cumprindo-se os atos nas demais comarcas, mediante via postal, por ofcio do Juiz, fax, telefone ou qualquer outro meio idneo de comunicao/'

    "Enunciado 41- A correspondncia ou contraf recebida no endereo do advogado eficaz para efeito de intimao, desde que identificado o seu recebedor"

    Aplicao em concursos:o Defensor Pblico/CE 2007 (CESPE)

    "Se, no curso do processo, qualquer das partes modificar seu endereo sem comunicar ao juzo, as intimaes enviadas ao iocal anteriormente indicado sero consideradas eficazes."A afirmativo est correta.

    O demandado obrigado a comparecer nas audincias designadas, sob pena de revelia. A pessoa jurdica ou firma individual poder ser representada por preposto. Ainda que o advogado do ru comparea audincia munido de contestao, a ausncia pessoal do requerido importar, em regra, na reputao dos fatos alegados na inicial como verdadeiros, a menos que as provas dos autos convenam o Juiz do contrrio.

    Jurisprudncia:

    FONAJE

    "Enunciado 10 - A contestao poder ser apresentada at a audincia de Instruo e Julgamento "

    "Enunciado 11 - Nas causas de valor superior a vinte salrios mnimos, a ausncia de contestao, escrita ou oral, ainda que presente o ru, implica revelia"

    "Enunciado 7 8 - 0 oferecimento de resposta, orai ou escrita, no dispensa o comparecimento pessoal da parte, ensejando, pois, os efeitos da revelia

  • Ju iz a d o s E s p e c ia is C v eis e C r im in a is

    3. Aplicao em concursos: o Juiz/M G 2007

    "Em relao ao comparecimento das partes audincia, no Juizado Especial Cvei, INCORRETO dizer que:

    A) no comparecendo o demandado, reputar-se-o verdadeiros os fatos alegados na petio inicial, salvo se o contrrio resultar da convico do Juiz.

    B) no comparecendo o demandante, extinguir-se- o processo.C) no comparecendo o demandante, o Juiz dispensar a produo das provas

    por ete requerida.D) no comparecendo a testemunha intimada, o Juiz poder determinar a sua

    imediata conduo"Gabarito: Letra C.

    Defensor Pblico/SE 2005 (CESPE)"No comparecendo o ru audincia de conciliao e julgamento ou de instruo e julgamento, os fatos narrados na inicial devero ser considerados verdadeiros, mesmo que o juiz esteja convicto do contrrio."A afirmativa est errada. No comparecendo o demandado sesso de conciliao ou audincia de instruo e julgamento, reputar-se-o verdadeiros os fatos alegados no pedido inicial, salvo se o contrrio resultar da convico do Juiz.

    Promotor/SP 2006"No ser decretada a revelia do ru que, apesar de ausente audincia de conciliao, instruo e julgamento, apresente contestao escrita e se faa representar por procurador com poderes especiais para prestar depoimento, confessar, transigir e dar quitao."A afirmativa est errada. Conforme assentou o Enunciado 78 do FONAJE: O oferecimento de resposta, oral ou escrita, no dispensa o comparecimento pessoal da parte, ensejando, pois, os efeitos da revelia.

    * Juiz/ RR 2008 (FCC)"Sobre a revelia correto afirmar: a) os efeitos da revelia no se aplicam nos juizados especiais cveis"A alternativa est errada. O art. 20 dispe exatamente sobre a revelia nos JECs.

    ' ' V V - . - . - t Seo v n f ' --- ... - Daonciliao e do Juzo Arbitrai /

    Art. 21. berta a sesso, o Jiz togado ou leig esclarecer ~as pttes ', presentes sbr as van,tagens da conciliao,; mostrando-lhes; os riscos e

    as conseqncias do litgio, especialmente quanto ap disposto n 3^'do~ art.-3?'dstXei.- ^ V - - - ^ "

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  • R it a B o r g e s L e o M o n t e ir o

    1. Tratando-se de acordo entre as partes, a conciliao, em princpio, no permite arrependimento posterior. Contudo, se ocorrer algum vcio de consentimento (erro, dolo, coao etc), a parte prejudicada pode postular a sua anulao atravs da ao de nulidade a que se refere o art. 486 do CPC.

    2. Aplicao em concursos:

    Procurador do Municpio do Jaboato de Guararapes 2006 (FCC)

    "Nos processos perante os Juizados Especiais Cveis: c) toda tentativa de conciliao dever contar com a presena fsica do juiz togado."

    A alternativa est errada. A conciliao poder ser conduzida tambm por juiz leigo ou por conciliador.

    . Art. 23. No omptecendo l de^

    1. A arbitragem de jurisdio privada disciplinada pela Lei n. 9.307/96. A doutrina majoritria considera que a atividade arbitrai tem natureza ju- risdicional. Entretanto, nos juizados especiais existem regras prprias de arbitragem, pois o sistema aqi da arbitragem de jurisdio estatal, o que afasta a incidncia da Lei 9.307/96, que dever ser aplicada somente em carter subsidirio. Por exemplo, nos juizados especiais o termo de compromisso dispensvel, o que no ocorre na lei de arbitragem, em qual ausente esse termo, necessria a propositura de ao de instituio judicial de compromisso arbitrai.

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  • Ju iz a d o s E s p e c ia is C v e is e C r im in a is

    2. Aplicao em concursos:o Procurador do Municpio do Jaboato de Guararapes 2006 (FCC)

    "Nos processos perante os Juizados Especiais Cveis: b) as partes podero optar por instituir juzo arbitrai, sob compromisso firmado durante a audincia, que estabelecer criteriosamente as regras da arbitragem "A alternativa est errada. A instituio do juzo arbitrai no deve obrigatoriamente ocorrer em audincia.

    , ; rbiirp.cELdiiz^ .: : ; , ria forma dos rts. 5? e 6o desta Lei, podendo decidir por eqidade. ;

    da instruo, ou nos cinco dias subseqentes,' o r- vr :; P a^rsentr; o:iauda J^:togadp pr;hompigap;p^::- ' y : ; y ; ^ 1 r r e c p m y e l , - ' V- . V

    1. A !ei da arbitragem, nesse ponto, tambm difere dos juizados especiais. Naquela, o laudo foi substitudo pela sentena arbitrai, que no est sujeita homologao pelo Poder judicirio.

    imediatamente ; l- . V- '; ' udiricia d ins^le jujgmento,-dsde; quelno .resuW pra :. Y-;

    V^S'crx7^ 1.Vciio* - coro .ot*

    1. Em regra, no obtida a conciliao ou no institudo o juzo arbitrai, de imediato, deveria se dar incio audincia de instruo. No sendo possvel que a audincia de instruo se instale em seguida, ser designada nova data para sua realizao.

    2. Existe divergncia doutrinria sobre se o princpio da identidade fsica do Juiz, previsto no art.132 do CPC, seria tambm aplicvel aos Juizados Especiais Cveis.

    3. Aplicao em concursos:

    * Juiz/TO 2007 (CESPE)

    "O princpio da identidade fsica do juiz tem aplicao ao processo em trmite nos juizados especiais cveis, impondo ao juiz que realizar a audincia

  • R it a B o r g e s L e o M o n t e ir o

    de instruo e julgamento o dever de proferir a sentena de mrito, em face de sua vincuiao com o processo. Assim, nula a sentena proferida por magistrado que substitui o anterior que concluiu a instruo do processo."

    A afirmativa est errada. H divergncia entre os doutrnadores sobre a incidncia do princpio da identidade fsica do juiz nos JECs, portanto, ateno para o entendimento da banca examinadora.

    o Procurador do Municpio do Jaboato de Guararapes 2006 (FCC)

    "Nos processos perante os Juizados Especiais Cveis: a audincia de instruo e julgamento ocorrer imediatamente aps a tentativa de conciliao, desde que no resulte prejuzo para a defesa."

    A alternativa est correta.

    1. Neste artigo evidenciado o principio da oraiidade e o princpio da concentrao dos atos processuais.

    1. Importante: Nos juizados cveis, a lei no prev apresentao de alegaes finais em audincia, nem muito menos o protesto por memoriais.

    -> Jurisprudncia:

    > FONAJE"Enunciado 35 - Finda a instruo, no so obrigatrios os debates orais."

    1 y rSeoXv' \ '/- f- \ \ \ D Respostad Ru / V r ,

    / - Art. 30. A-Contestao, que sr oral ou escrita, conter toda matria de defesa, exceto arguo de suspeio ou impedimento do Juiz, que se -

    - - ' processar na forma dalegisla em vigor. y y

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  • Ju iz a d o s E s p e c ia is C v e is e C r im in a is

    1. Nos juizados especiais, contestao, excees e pedido contraposto estaro concentrados na prpria contestao e no em peas autnomas. Mesmo os questionamentos pertinentes incompetncia relativa e ao valor da causa, devem estar dispostos na forma de preliminares na contestao. J a argio de impedimento e suspeio do juiz, devem ser suscitados por meio de exceo, cuja oposio determinar a suspenso do processo.

    2. Jurisprudncia:

    > FONAJE"Enunciado 10 A contestao poder ser apresentada at a audincia de instruo e Julgamento."

    "Enunciado 11 Nas causas de valor superior a vinte sairios mnimos, a ausncia de contestao, escrita ou orat, ainda que presente o ru, implica revelia."

    "Enunciado 7 8 - 0 oferecimento de resposta, oral ou escrita, no dispensa o comparecimento pessoa! da parte, ensejando, pois, os efeitos da revelia"

    S. Aplicao em concursos:

    Defensor Pblico/AL 2003 (CESPE)"Na contestao, o ru poder opor-se opo do autor quanto ao ajuiza- mento da ao no juizado especial, se demonstrar que sua defesa restar prejudicada pela abreviao do rito."A afirmativa est errada.

    1. Nos juizados, admitido apenas o pedido contraposto (tambm chamado de contrapedido), sendo este entendido como verdadeiro exerccio do direito de ao no bojo da contestao, sem as formalidades da reconveno. Para que o ru dele se utilize, basta que haja a conexo de matrias fato sensUj devendo respeitar a competncia objetiva prevista no art. 3e.

    2. Embora a lei no tenha vedado expressamente a ao deciaratria inci- dental, ela no admitida, porque incompatvel com os critrios adotados nos juizados especiais.

  • R it a B o r g e s L e o M o n t e ir o

    3. Aplicao em concursos:

    o Defensor Pbico/SE 2005 (CESPE)

    "Pedido contraposto pode ser deduzido na resposta do ru. No entanto, eie no poder ter objeto maior do que o pedido feito pelo autor e dever respeitar a limitao de competncia do juizado especial."

    A afirmativa est correta.

    o Juiz/SP 2006

    "No Juizado Especial Cvel, a reconveno leva o nome de pedido contraposto e deve ser apresentada em pea autnoma, tal como sucede no CPC"

    A afirmativa est errada. A reconveno difere do pedido contraposto, sendo que este deve ser apresentado na prpria contestao.

    Promotor/SP 2006

    "O pedido contraposto pode ser deduzido na resposta do ru. No entanto, a possibilidade de formulao do pedido dplice reclama dois requisitos: o de que o pedido do ru atenda ao critrio 'valor da causa'1 exigido no JEC; e o de que o pedido tenha como fundamento os mesmos fatos que constituem o objeto da controvrsia, em face da existncia de relao de dependncia entre o pedido contraposto e a ao proposta."

    A afirmativa est correta.

    vW.es

    fxeliiir-

    1. Vislumbra-se nesta norma o princpio da concentrao dos atos processuais na audincia de instruo e julgamento.

    :..::;;.;"^recer-a.adncil:ms

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  • Ju iz a d o s E s p e c ia is C v e is e C r im in a is

    1. Somente ser admitida a percia que no envolva matria complexa, sob pena de ofensa aos princpios do art. 2.9.

    2. Jurisprudncia:

    FONAJE

    "Enunciado 12 - A percia informal admissvel na hiptese do art. 35 da Lei 9.099/1995 "

    1. Caracterstica importante dos Juizados, sejam Estaduais ou Federais, cveis ou criminais, a dispensablidade do relatrio na Sentena. A fim de privilegiar o princpio da simplicidade, o legislador apenas determinou que constasse na Sentena breve resumo dos fatos relevantes ocorridos em audincia, no se fazendo necessrio exaustivo relatrio acerca de todos os atos do processo.

    2. Nada impede, contudo, que o Juiz, querendo, profira Sentena nos moldes regulares do CPC e do CPP, adotando tambm o relatrio.

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  • R it a B o r g e s L e o M o n t e ir o

    3. Jurisprudncia:

    FONAJE

    "Enunciado 26 So cabveis a tutela acautelatria e a antecipatria nos Juizados Especiais Cveis, em carter excepcional."

    "Enunciado 46 A fundamentao da sentena ou do acrdo poder ser feita oralmente, com gravao por quaiquer meio, eletrnico ou digital, consignando-se apenas o dispositivo na ata."

    4. Aplicao em concursos:

    o Juiz/AC 2006 (CESPE)

    "Nos procedimentos submetidos a julgamento pelo JEC, o autor poder formular pedido genrico e o juiz poder, se no for possvel definir o valor da condenao, proferir sentena ilquida e determinar a liquidao por arbitramento ou por artigos."

    A afirmativa est errada. Ainda que seja genrico o pedido, a sentena deve necessariamente ser lquida.

    o Juiz/MG 2007

    "Em relao extino do processo sem julgamento do mrito, no Juizado Especial Cvel, CORRETO dizer que:

    A) dar-se- no caso de o processo ficar parado por mais de um ano por negligncia ds partes, somente se a parte negligente, depois de intimada pessoalmente, no suprir a falta em cinco (5) dias.

    B) em qualquer hiptese, depender da intimao pessoai da parte, para suprir a falta em 48 (quarenta e oito) horas.

    C) dar-se- no caso de a parte autora, por no promover os atos e diligncia que lhe competir, abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias, e, intimada pessoalmente, no suprir a falta em 48 (quarenta e oito) horas.

    D) em qualquer hiptese, no depender de prvia intimao pessoal das partes."

    Gabarito: Letra D.

    * Procurador do Municpio do Jaboato de Guararapes 2006 (FCC)

    "Nos processos perante os Juizados Especiais Cveis: a) as sentenas proferidas devem conter, sob pena de nulidade, o relatrio, a fundamentao e a parte dispositiva."

    A alternativa est errada. O relatrio dispensvel.

    - , . rt, 39. 'utfa2 a senten\prrn^ ^ qe';xieldera a^ ^estabeleci^sfo

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    1. Caso a sentena condene o vencido no pagamento de vaior superior a 40 salrios mnimos, a sentena no poder, nessa parte, ser executada.

    1. Caso exista em determinado Estado da Federao a figura do juiz leigo, ele proferir Sentena, quando tiver dirigido a instruo, na medida em que considerado auxiliar da justia. Concordando o juiz togado com os fundamentos e com a parte dispositiva da Sentena, a homologar. Caso contrrio, poder proferir outra Sentena no lugar ou, ainda, se reputar que o feito necessita de instruo, determinar a realizao de diligncias ou oitivas.

    2. Aplicao e m concursos:

    Promotor/MA 2009

    "No Juizado Especial Cvei, a deciso proferida pelo juiz leigo que houver dirigido a instruo poder ser homologada pelo juiz togado, mas no obrigatoriamente."

    A afirmativa est certa.

    1. Conforme dispe o art. 26, a sentena que homologa o laudo arbitrai irrecorrtvel.

    2. Nos juizados criminais, a lei utiiza o termo "apelao" para designar o recurso interposto contra a sentena. J nos juizados cveis, como a lei no conferiu nenhuma nomenclatura, convencionou-se cham-lo de "Recurso Inominado"

    3. Atravs do recurso inominado, devolve-se ao conhecimento da Turma Re- cursa! toda a matria alegada, inclusive o contido nas decises interlocut- rias, j que, por ser incabvel o recurso d agravo, afasta-se a precluso.

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  • R it a B o r g e s L e o M o n t e ir o

    4. Recentemente, o STF, pelo seu Tribuna! Pleno, assentou o entendimento da inadmissibilidade da impetrao de mandado de segurana das decises interlocutrias, em virtude de atentar contra o princpio da celeridade. Entendeu o Supremo que pelo fato de no haver precluso, as decises interlocutrias podem perfeitamente ser impugnadas quando do Recurso Inominado. No obstante, o STJ ainda no modificou o seu posicionamento anterior de que se houver violao a direito lquido e certo de uma das partes (como a concesso de liminares causadoras de gravames) ser possvel impetrar mandado de segurana no curso do processo, requerendo, inclusive, efeito suspensivo. O Superior Tribuna! de Justia firmou compreenso no sentido de que compete s Turmas Recursais processar e julgar o mandado de segurana impetrado contra ato de magistrado em exerccio no Juizado Especial, assim como do Juiz da prpria Turma Recursal. Tal entendimento foi pacificado no Enunciado de Smula n.9 376 do STJ.

    > STF

    EMENTA: RECURSO EXTRAORDINRIO. PROCESSO CIVIL REPERCUSSO GERAL RECONHECIDA. MANDADO DE SEGURANA. CABIMENTO. DECISO LIMINAR NOS JUIZADOS ESPECIAIS. LEI N. 9.099/95. ART. 59, IV DA CONSTITUIO DO BRASIL. PRINCPIO CONSTITUCIONAL DA AMPLA DEFESA. AUSNCIA DE VIOLAO. 1. No cabe mandado de segurana das decises interlocutrias exaradas em processos submetidos ao rito da Lei n. 9.099/95. 2. A Lei n. 9.099/95 est voltada promoo de celeridade no processamento e julgamento de causas cveis de complexidade menor. Da ter consagrado a regra da irrecorribtldade das decises interlocutrias, inarredvel. 3. No cabe, nos casos por ela abrangidos, aplicao subsidiria do Cdigo de Processo Civ, sob a forma do agravo de instrumento, ou o uso do instituto do mandado de segurana. 4. No h afronta ao princpio constitucional da ampla defesa (art. 52, LV da CB), vez que decises interlocutrias podem ser impugnadas quando da interposio de recurso inominado. Recurso extraordinrio a que se nega provimento. RE 576847 / BA, Relator(a): Min. EROS GRAU, Tribunal Pleno, J. 20/05/2009.

    STJSm. 376 - "Compete Turma Recursal processar e julgar o mandado de segurana contra ato de juizado especial."

    5. Contra as decises proferidas pela Turma Recursal admissvel a interposio de recurso extraordinrio, se houver matria constitucional diretamente em debate. No que tange ao recurso especial, embora o STJ seja responsvel pelo exame da legislao infraconstitucional, aquela Corte Superior no aprecia recurso especial contra deciso prolatada no mbito dos Juizados Especiais, sendo as querelas de pequeno valor submetidas s Turmas Recursais, instncia revisora.

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  • Ju iz a d o s E s p e c ia is C v e is e C r im in a is

    6. Importante: SHjowa Smula do STF, de 0.2 727: "No pode o magistrado deixar de encaminhar ao Supremo Tribunal Federal o agravo de instrumento interposto da deciso que no admite recurso extraordinrio, ainda que referente a causa instaurada no mbito dos juizados especiais."

    7. Nos termos do art. 14 da Lei 10.259/01, no mbito dos juizados especiais federais, caber pedido de uniformizao de interpretao de lei federal quando houver divergncia entre decises sobre questes de direito material proferidas por Turmas Recursais na interpretao da lei. O pedido fundado em divergncia entre Turmas da mesma Regio ser julgado em reunio conjunta das Turmas em conflito, sob a presidncia do Juiz Coordenador. O pedido fundado em divergncia entre decises de turmas de diferentes regies ou da proferida em contrariedade a smula ou jurisprudncia dominante do STJ ser julgado por Turma de Uniformizao, integrada por juizes de Turmas Recursais, sob a presidncia do Coordenador da Justia Federai. Como na seara dos Juizados Especiais Estaduais no existe semelhante previso, importante mencionar o julgado recente proferido pejo Plenrio do STF, que considerou fosse dada reclamao prevista no art. 105,1, f, da CF, amplitude suficiente para que o prprio STJ afaste a divergncia existente com a sua jurisprudncia, quando a deciso vier a ser proferida no mbito dos Juizados Especiais Estaduais.

    STF

    Informativo n.5 557 - "Ressaltou-se que, j no mbito da Justia Federai, a uniformizao da interpretao da legislao infraconstitucio- nai foi preservada com a criao da Turma de Uniformizao pela Lei 10.259/2001, a qual pode ser provocada quando a deciso proferida pela Turma Recursal contrarie a jurisprudncia dominante no STJ. Caso a deciso da Turma de Uniformizao afronte essa jurisprudncia, caber, ainda, a provocao daquela Corte (Lei 10.259/2001, art. 14, l). Observou-se, entretanto, no existir previso lega! de rgo uniformi- zador da interpretao da legislao federal para os Juizados Especiais Estaduais, fato que poderia ocasionar a perpetuao de decises divergentes da jurisprudncia do STJ. Aduziu-se que tal lacuna poder ser suprida com a criao da Turma Nacional de Uniformizao da Jurisprudncia, prevista no Projeto de Lei 16/2007, de iniciativa da Cmara dos Deputados, o qual se encontra em trmite no Senado Federal, mas que, enquanto isso no ocorrer, a manuteno de decises divergentes a respeito da interpretao da legislao infraconstitucional federal, alm de provocar insegurana jurdica, promovera uma prestao jurisdicional incompleta, por no haver outro meio eficaz de sanar a situao. Tendo isso em conta, decidiu-se que, at que seja criado o rgo que possa estender e fazer prevalecer a aplicao da jurisprudncia do STJ, em

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  • R it a B o r g e s L e o M o n t e ir o

    razo de sua funo constitucional, da segurana jurdica e da devida prestao jurisdicional, a lgica da organizao do sistema judicirio nacional recomendaria fosse dada reclamao prevista no art. 105, I, f, da CF amplitude suficiente soluo desse impasse. Dessa forma, ante a ausncia de outro rgo que possa faz-lo, o prprio STJ afastar a divergncia com a sua Jurisprudncia, quando a deciso vier a ser proferida no mbito dos Juizados Especiais Estaduais. Vencidos os Ministros Marco Auro e Carlos Britto que desproviam os embargos declaratrios. Precedentes citados: Al 155684 AgR/SP (DJU de 29.4.94). RE 571572 QO-ED/BA, rei. Min. Elten Gracie, 26.8.2009. (RE-571572)"

    S. Jurisprudncia:

    D> STJ

    Sm. 203 - "No cabe recurso especial contra deciso proferida por rgo de segundo grau dos Juizados Especiais."

    STJ

    Informativo 338 - "COMPETNCIA. COLGIO RECURSAL MS. DECISO. TURM A RECURSAL. A competncia para julgar recursos, inclusive mandado de segurana (MS), de decises oriundas dos Juizados Especiais do rgo colegiado do prprio Juizado Especial, como previsto no art. 41, 12, da Lei n. 9.099/1995. Entretanto, no caso dos autos, o MS foi direcionado contra acrdo da Quarta Turma Recursal Cvel de Defesa do Consumidor e Causas Comuns do TJ, certamente sem competncia para julgar o mandamus. Contudo, deveria ter sido declinada a competncia em favor do rgo competente, mas isso no foi feito. Sendo assim, a Turma determinou a volta dos autos ao TJ para que assim proceda. RMS 14.891-BA, rei. Min. Aldir Passarinho Junior, j. 6/11/2007."

    STF

    Sm. 640 - " cabvel recurso extraordinrio contra deciso proferida por juiz de primeiro grau nas causas de alada, ou por turma recursal de juizado especial cvel e criminal"

    STFInformativo n 504 Turmas Recursais e Competncia em Matria Criminal - A Turma negou provimento a recurso extraordinrio em que se discutia se as Turmas Recursais do Tribunal de Justia do Estado de Santa Catarina seriam competentes para processar e julgar recursos em matria criminal, inclusive habeas corpus, em decorrncia da edio de resoluo daquela Corte. O recorrente alegava ofensa ao princpio do juiz natural e a configurao de juzo de exceo, haja vista a inexistncia de legislao estabelecendo competncia criminal quetas turmas recursais. Sustentava, ainda, que tais turmas possuiriam apenas competncia para julgamento de recursos cveis e que a referida resoluo violaria o art. 98,

    -

  • Ju iz a d o s E s p e c ia is C v e is e C r im in a s

    i, da CF ("Art. 98. A Unio, no Distrito Federa! e nos Territrios, e os Estados criaro: 1 - juizados especiais, providos por juizes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliao, o julgamento e a execuo de causas cveis de menor complexidade e infraes penais de menor potncia! ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumarissimo, permitidos, nas hipteses previstas em lei, a transao e o julgamento de recursos por turmas de juizes de primeiro grau;"). Entendeu-se que a citada resoluo do tribunal locai apenas regulamentara a atuao das turmas recursais dos juizados especiais cveis que j existiam anteriormente Lei 9.099/95, por fora da Lei Complementar estadual 77/93. Enfatizou-se que, considerando a necessidade de as causas criminais envolvendo delitos de menor potncia! ofensivo ser processadas de acordo com o rito da Lei 9.099/95 e tendo em vista que no sobreviera nova lei estadual no prazo definido no art. 95 dessa mesma lei, o tribunal de justia, observando os princpios constitucionais e legais que determinaram a criao dos juizados de pequenas causas, declarara que os juizados especiais e as turmas recursais julgariam tambm causas criminais, e no apenas cveis. Dessa forma, asseverou-se que no feria sentido exigir daquele Estado-mem- bro outra lei para dispor sobre o que previsto na Lei 9.099/95. Concluiu- se que seria legtima, portanto, a resoluo do tribunal que, pautada nos objetivos da Lei 9.099/95 e com base nos j existentes juizados especiais, regulamentou o julgamento das causas criminais por aqueles rgos. RE 463560/SC, rei. Min Joaquim Barbosa, 29.4.2008. (RE-463560)

    FONAJE"Enunciado 7 - A sentena que homologa o laudo arbitrai irrecorrvei."

    "Enunciado 15 - Nos Juizados Especiais no cabvel o recurso de agravo, exceto nas hipteses dos artigos 544 e 557 do CPC."

    "Enunciado 62 - Cabe exclusivamente s Turmas Recursais conhecer e julgar o mandado de segurana e o habeas corpus impetrados em face de atos judiciais oriundos dos Jui2ados Especiais ""Enunciado 84 - Compete ao Presidente da Turma Recursal o juzo de admissibilidade do Recurso Extraordinrio, salvo disposio em contrrio"

    "Enunciado 88 - No cabe recurso adesivo em sede de Juizado Especial, por falta de expressa previso legal."

    9. Aplicao em concursos: Promotor/RN 2009 (CESPE)

    "A competncia para processar e julgar mandado de segurana contra decises emanadas dos juizados especiais criminais estaduais dos respectivos tribunais de justia"

    A afirmativa est errada. A jurisprudncia do STJ e o Enunciado n.Q 62 do FONAJE preceituam caber exclusivamente s Turmas Recursais conhecer e julgar o mandado de segurana impetrado em face de atos judiciais oriundos dos Juizados Especiais.

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  • R it a B o r g e s L e o M o n t e ir o

    o Defensor Pblico/P! 2009 (CESPE)

    "A deciso de turma recursal que define os juizados especiais como competentes para o processo e julgamento de determinada demanda:

    A) no est sujeita a qualquer tipo de controle recursal ou formas no recursais de impugnao.

    B) somente pode ser impugnada por recurso especial.C) somente pode ser impugnada por recurso extraordinrio.D) pode ser impugnada por recurso extraordinrio ou mandado de segurana,

    dirigido ao TJ local.E) somente pode ser impugnada por meio de mandado de segurana, dirigido

    ao TJ local."Gabarito: Letra D.

    o Analista/TJRJ 2009 (CESPE)

    "De sentena proferida caber recurso no prazo de 10 dias, sendo o julgamento de competncia do prprio juizado, por turma recursal. Havendo su- cumbncia recproca, ao recurso interposto por qualquer das partes poder aderir a outra parte, assim que intimada para apresentar contra-razes ao recurso principal."

    A afirmativa est errada. A primeira parte da assertiva est certa. Contudo, no cabe recurso adesivo em sede de Juizado Especial, por falta de expressa previso legal, alm de que atentaria contra o princpio da simplicidade.

    o TJ/MA 2009

    " cabvel a interposio de Recurso Especial contra a deciso de turma recursal de Juizados Especiais Criminais que violar expressa disposio de lei infraconstitucional

    A afirmativa est errada. Contra as decises proferidas pela Turma Recursal admissvel a interposio de recurso extraordinrio, se houver matria constitucional diretamente em debate. No que tange ao recurso especial, embora o STJ seja responsvel pelo exame da legislao infraconstitucional, aquela Corte Superior no aprecia recurso especial contra deciso prolatada no mbito dos Juizados Especiais.

    o Juiz/MG 2008

    "No mbito dos Juizados Especiais Cveis estaduais so cabveis os seguintes recursos:

    A) recurso inominado, embargos de declarao e recurso extraordinrio.B) recurso inominado, agravo de instrumento e embargos de declarao.C) recurso inominado, embargos de declarao e recurso especial.D) recurso inominado, embargos de declarao e embargos infringentes "

    Gabarito: Letra A.4

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  • J u iz a d o s E s p e c ia is C v e is e C r im in a is

    o Promotor/SC 2008

    "Nos juizados especiais, da sentena que homologa o laudo arbitrai, caber recurso, no prazo de 10 (dez) dias, para a turma, que ser composta por trs juizes togados, em exerccio no primeiro grau de jurisdio, reunidos na sede do juizado."

    A afirmativa est errada. A sentena homologatria do laudo arbitrai irre- corrvei, conforme o disposto no art. 26.

    Promotor/SP 2006

    "No mbito dos JEC, se houver sucumbncia recprca, ao recurso interposto por qualquer dos sucumbentes poder aderir a outra parte, assim que intimada para apresentar contra-razes ao recurso principal."

    A afirmativa est errada. O recurso adesivo no admitido nos juizados especiais.

    Juiz/TO 2007 (CESPE)"Compete ao STF processar e julgar mandado de segurana contra ato de juiz que atua na instncia recursal do juizado especial cvel, que, segundo a sua lei de regncia, no comporta recurso de qualquer espcie."

    A afirmativa est errada, pois o STF possui precedentes de que ele no tem competncia para julgar mandado de segurana impetrado contra decises de juizados especiais ou turmas recursais, j tendo o Supremo decidido que da prpria Turma Recursal a competncia para julgar aes mandamentais impetradas contra seus atos. Ressalte-se, ainda, que recentemente o STF assentou o entendimento da inadmissibilidade da impetrao de mandado de segurana das decises interlocutrias, em virtude de atentar contra o princpio da celeridade. Entendeu o Supremo que pelo fato de no haver precluso, as decises interlocutrias podem perfeitamente ser impugnadas quando do Recurso Inominado.

    * Juiz/SE 2008 (CESPE)"Com referncia ao juizado especial cvel (JEC), institudo pela Lei n.5 9.099/1995, assinale a opo correta, (e) Segundo os princpios da simplicidade e da informalidade que regem o julgamento nos JECs, qualquer que seja o valor da causa, a parte vencida, ainda que no possua capacidade pos- tulatria, poder recorrer da deciso monocrtica e requerer a sua reviso pela turma recursal."

    A afirmativa est errada. No recurso, as partes sero obrigatoriamente representadas por advogado.

    8 Promotor/BA 2004"O Supremo Tribunal Federal j decidiu que a brevidade dos Juizados Especiais no dispensa o controle de constitucionalidade de normas, estando as decises de turmas recursais xclusivamente sujeitas sua jurisdio."

    A alternativa est correta.

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  • R it a B o r g e s L e o M o n t e ir o

    v. .'.:':.cinci da sentena, por pei'e'scnta5^ dj;qual.com opedido do recorrerite,;

    : i ;:;. O preparo ser feito, indepejadntemnt de intimao, rias qarnta .^y-^-eoithoxas seguintes; mterps^^ de deserp;\;. ; .x ^ ' ; : v ' 2o Aps o preparo, a Secretaria intimara b recorrido -para oferecer res~. y ^pst escritaho prazo dedez dias, ;v: > ^ : :v

    1. Notar que o prazo para o recurso comea a contar da cincia da sentena, e no da juntada do AR ou do mandado, como se d na sistemtica do CPC

    2. No cabe recurso inominado oral, sendo necessria petio escrita. Contudo, os embargos de declarao podem ser opostos oralmente.

    3. No CPC, o preparo feito concomitante mente com a interposio da apelao {art. 511), enquanto que nos juizados, o recorrente ainda possui o prazo de 48h para efetuar o preparo.

    4. Jurisprudncia:

    FONAJE

    "Enunciado 13 - Os prazos processuais nos Juizados Especiais Cveis, contam-se da data da intimao ou cincia do ato respectivo, e no da juntada do comprovante da intimao, observando-se as regras de contagem do CPC ou do Cdigo Civil, conforme o caso."

    "Enunciado 8 0 - 0 recurso inominado ser julgado deserto quando no houver o recolhimento integral do preparo e sua respectiva comprovao pela parte, no prazo de 48 horas, no admitida a complementa o intempestiva (art. 42, 12, da Lei 9.099/1995)."

    "Enunciado 8 5 - 0 prazo para recorrer da deciso de Turma Recursal fluir da data do julgamento."

    "Enunciado 86 - Os prazos processuais nos procedimentos sujeitos ao rito especial dos Juizados Especiais no se suspendem e nem se interrompem."

    1. Tal qual no sistema do CPC, a regra a de que o recurso inominado (que se assemelha apelao do CPC) ter apenas efeito devoiutivo .

  • Ju iz a d o s E sp e c ia is C v e is e C r im in a is

    2. Aplicao em coeicursos:o Juiz/SE 2008 (CESPE)

    "O recurso contra a sentena ser recebido somente no efeito devoiutivo e, como conseqncia, a deciso s ser efetivada ao final, aps o trnsito em julgado da deciso, mesmo quando se tratar de causa de natureza alimentar."

    A afirmativa est errada, Ficam excludas da competncia do Juizado Especial as causas de natureza alimentar, faiimentar, fiscal e de interesse da Fazenda Pblica, e tambm as relativas a acidentes de trabalho FONAJE"Enunciado 63 - Contra decises das Turmas Recursais so cabveis somente os embargos declaratrios e o Recurso Extraordinrio."

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  • R it a B o r g e s L e o M o n t e ir o

    rt/9. Qs embargos de declarao sero ntipstps.pr ^ mente, no prazo de cinco dias, contadsd cincia4;decis|o:'

    1. Note-se que ao contrrio do recurso inominado (em quai s possvei a interposiao atravs de petio escrita), os embargos deciaratrio podero ser opostos tanto oralmente quanto por escrito.

    rt. 50. Quando interpostos contra sentena, .os embargos.declarao . V ' . .V: ; .sspedero:'opr2&'p^a; ^ p S ^ ^

    1. Importante: No sistema do CPC, diferentemente dos juizados, os embargos de declarao INTERROMPEM o prazo para interposio de outros recursos, ao passo que nos juizados o prazo SUSPENSO.

    2. Aplicao em concursos:

    o Juiz/MG 2007

    "Marque a alternativa INCORRETA. Na sistemtica adotada pela Lei dos Juizados Especiais Criminais:

    A) os embargos de declarao contra sentena observaro o prazo de at 05 (cinco) dias, contados da cincia da deciso.

    B) os embargos de declarao contra sentena podero ser opostos oraimente.

    C) os embargos de declarao contra sentena provocaro a interrupo do prazo para o recurso.

    D) os embargos de declarao contra sentena sero admitidos quando houver obscuridade, contradio, omisso ou dvida."

    Gabarito: Letra C.

    Defensor Pblico/AL 2003 (CESPE)

    "Havendo obscuridade na sentena, no prazo de cihco dias podero ser opostos os embargos declaratrios, desde que mediante petio contendo as razes."

    A afirmativa est errada. possvel se interpor o recurso tambm oraimente.

    Promotor/BA 2004

    "Segundo disposio da Lei n9 9.099/95, o recurso previsto para as Turmas julgadoras o de apelao, cabendo embargos de declarao, quando em sentena ou acrdo houver obscuridade, contradio, omisso ou dvida."

    A alternativa est correta.

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  • J u iz a d o s E s p e c ia is C v e is e C r m in a s

    Seo Xiy:

    A rt . S l. Extingue-se o.processI - quando o autor deixar de comparecer a qualquer das audincias do processo;II ~ quando inadmissvel o procedimento institudo por esta Lei ou seuprosseguimento, aps a conciliao; - . V- . .. /

    O inciso I consagra a contumcia do autor e no faz parte das disposies do CPC. A lei presume o desinteresse do requerente pelo feito, quando no comparece em alguma audincia.

    Embora existam neste artigo casos prprios de extino do processo, aplicam-se aos juizados especiais as hipteses de extino do processo com e sem resoluo do mrito, previstos nos arts. 269, i a V, e 267, l a XI, do CPC.

    Embora a regra seja de que no primeiro grau de jurisdio, a parte no arque com o pagamento das custas processuais, entende-se que quando o autor deixar de comparecer a qualquer das audincias do processo, ele dever ser condenado ao pagamentos das custas, a menos que a ausncia decorra de fora maior.

    Jurisprudncia:

    FONAJE

    "Enunciado 2 8 - Havendo extino do processo com base no inciso I, do art. 51, da Lei 9.099/1995, necessria a condenao em custas."

    III - quando for reconhecida a incompetncia territorial; . -IV - quando sobrevier qualquer dos impedimentos previstos n ari. 8o desta Lei; . ; . . : / / ' :V - quando, falecido o autor, a habilitao depender de sentena pu iio se der no prazo de trinta dias; . V-VI quando, falecido o ru, o autor no promover a citao dos sucessores no. prazo de trinta dias;da^nmido ^ p .^ . :

  • R it a B o r g e s L e o M o n t e ir o

    Aplicao em concursos:

    o Defensor Pblico/ES 2009 (CESPE)

    "Em ao que corra perante o juizado especial cvel, a extino do processo sem julgamento de mrito, depende de prvia intimao pessoal das partes, em qualquer hiptese."

    A afirmativa est errada. O 1 do artigo preceitua que a extino do .processo independer, em qualquer hiptese, de prvia intimao pessoal das partes.

    Juiz/AC 2006 (CESPE)

    "Se o autor deixar de comparecer a qualquer das audincias, o juiz extinguir o processo e, se no for provado que a ausncia decorreu de fora maior, o condenar ao pagamento das custas processuais."

    A afirmativa est correta.

    Seo X V Da Execuo

    Art. 52. A execuo da sentena processr-se- no- prprio Juizado, apir cando-se, rio que couber, o .disposto no Cdigo de Processo Civil, com s. ' ' ........ - ' ' ....... .

    r ... 311

    54

  • Ju iz a d o s E s p e c ia is C v e is e C r im in a is

    v. VI - na obrigao de. fazer, o Juiz ppde determinar o cumprimento por /:; outrem, fixado o valor que o devedor deve depositar para as despesas,

    sob pena de multa diria; :. V / VII - na alienao forada dos bens, Juiz poder autorizar o devedor, o credor ou terceira pessoa idnea a tratar da alienao do bem penhrcky: a qual se aperfeioar m juzo at a data: fixada para a pra ou leilo.Sendo o preo inferior ao da avaliao, as partes sero, ovidas. Se.o pagamento no for vista, ser oferecida cauo-idne, nps casos/de. alienao de bnt mvel, ou hipotecado o imvel; ^ V . ;VIII - e dispensada a. publicao de editais em jornais, quando se tratar de alienao de bns. de pequeno v ^ j - y/ :' v/ ; /V: ,. ; IX - o devedor poder oferecer embargos, ns autos da execuo, ver- , . ; : vsando sobre: . :: '' ' >--;v ; / -/. a) falta ou nulidade da citao no processo, s ele correu revelia; :b) manifesto excesso de execuo;c) erro de clculo;. ; . '.d) causa impeditiva, modificativa ou xtintiva da obrigao, superve-..

    v " niente sentena. / ' . . ; ' r ': . ;

    1. A execuo da sentena nos juizados especiais no sofreu grandes reflexos da reforma introduzida pela Lei n.9 11.232/2005, pois nos juizados j no havia "processo" de execuo, nem "embargos" execuo, nos moldes do CPC antes da reforma. Nos juizados especiais cveis, a execuo de sentena jamais foi tratada como um processo autnomo, mas sim como a fase executiva do mesmo processo.

    2. A lei dos juizados refere-se a "embargos" todavia devem ser encarados conforme a "impugnao" agora presente no art. 475-L do CPC, j que ambas defesas, alm de restritas a determinadas matrias, no so expresso de nova ao e novo processo, processando-se nos prprios autos do processo de conhecimento, mediante simples intimao do devedor, sendo apenas uma fase do procedimento.

    3. Apesar da lei mencionar apenas os embargos de devedor, a doutrina defende o cabimento tambm dos embargos de terceiro, de acordo com a forma de processamento descrita no CPC, ante a aplicao subsidiria do processo civil comum aos Juizados Especiais.

    4. A jurisprudncia tem entendido que conforme o disposto no art. 475-J do CPC, caso o devedor, condenado ao pagamento de quantia certa ou j fixada

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  • R it a B o r g e s L e o M o n t e ir o

    em liquidao, no o efetue no prazo de quinze dias, o montante da condenao ser acrescido de multa no percentual de dez por cento, sendo certo que ainda que o vaior da muita somado ao da execuo ultrapasse o valor de 40 salrios mnimos, mesmo assim persiste a competncia dos Juizados.

    Jurisprudncia:

    > FONAJE"Enunciado 14 - Os bens que guarnecem a residncia do devedor, desde que no essenciais a habitabilidade, so penhorveis."

    "Enunciado 38 - A anlise do art. 52, IV, da Lei 9.099/1995, determina que, desde logo, expea-se o mandado de penhora, depsito, avaliao e intimao, inclusive da eventual audincia de conciliao designada, considerando-se o executado intimado com a simples entrega de cpia do referido mandado em seu endereo, devendo, nesse caso, ser certificado circunstanciadamente"

    "Enunciado 43 Na execuo do ttulo judicial definitivo, ainda que no localizado o executado, admite-se a penhora de seus bens, dispensado o arresto. A intimao de penhora observar ao disposto no artigo 19, 28, da Lei 9.099/1995."

    "Enunciado 52 - Os embargos execuo podero ser decididos pelo juiz leigo, observado o art. 40 da Lei n 9.099/1995."

    "Enunciado 59 ~ Admite-se o pagamento do dbito por meio de desconto em folha de pagamento, aps anuncia expressa do devedor e em percentual que reconhea no afetar sua subsistncia e a de sua famlia, atendendo sua comodidade e convenincia pessoal."

    "Enunciado 60 - cabvel a aplicao da desconsiderao da personalidade jurdica, inclusive na fase de execuo."

    "Enunciado 71 - cabvel a designao de audincia de conciliao em execuo de ttulo judicial."

    "Enunciado 76 - No processo de execuo, esgotados os meios de defesa e inexistindo bens para a garantia do dbito, expede-se a pedido do exeqente certido de dvida para fins de inscrio no servio de Proteo ao Crdito - SPC e SERASA, sob pena de responsabilidade."

    "Enunciado 81 - A arrematao e a adjudicao podem ser impugnadas, no prazo de cinco dias do ato, por simples pedido."

    "Enunciado 83 - A pedido do credor, a penhora de valores depositados em bancos poder ser feita independentemente de a agncia situar-se no juzo da execuo"

    "Enunciado 9 7 - 0 artigo 475, "j" do CPC - Lei 11.323/2005 - aplica-se aos Juizados Especiais, ainda qu o vaior da multa somado ao da execuo ultrapasse o valor de 40 salrios mnimos."

  • Ju iz a d o s E s p e c ia is C v e is e C r im in a is

    S. Aplicao em concursos:

    Juiz/AC2006 (CESPE)

    "A execuo da sentena condenatria transitada em julgado ser feita nos prprios autos e na mesma relao jurdica processual, desde que haja solicitao do credor, dispensando-se nova citao do requerido."

    A afirmativa est correta.

    o Juiz/AC 2006 (CESPE)

    "Caso o devedor seja condenado ao pagamento de quantia certa e no o efetue no prazo legal, o montante da condenao ser acrescido de multa no percentual de 10%. A muita moratria incide na execuo, ainda que o total ultrapasse o valor de 40 sairios mnimos."

    A afirmativa est correta.

    Promotor/SP 2006

    "Compete ao JEC a liquidao e execuo de seus prprios julgados, desde que o valor a ser liquidado ou executado no seja superior a 40 salrios mnimos. Nessa situao, o ttulo executivo judicial dever ser processado, perante o juzo cvel, a quem couber, por distribuio aleatria "

    A afirmativa est errada.

    . : quarenta salrios mnimos, obedecer ao disposto no Cdigo de Processo: / Civil, com s modificaes, introduzidas por est Lei. - ' . : ; . ; / :;; i \ 7:' -V:\' :

    1. Os ttulos executivos extrajudiciais so aqueles elencados no art. 585 do CPC, desde que de valor no superior a 40 salrios mnimos.

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  • R it a B o r g e s L e o M o n t e ir o

    2. A jurisprudncia no admite ao monitoria nos juizados, em razo do seu rito prprio, que incompatvel com o procedimento especiai do juizado.

    ^.V -'v f Y^ : \VV" V^ >.'

    i A rt 54-.Q: ?tesso ao JuizadoE^e^ I^raeirp;^au;de;.. jurisdio, do pagamento de custas, taxas ou despesas, r ' J: V:.p-

    Pargrafo nico. O preparo do recurso, na forma do Io do a