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CONTABILIDADE PARA ADMINISTRAÇÃO Professor: Mestre Maurício de Oliveira FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS/CENTRO DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS SUMÁRIO CAPÍTULO 1.- INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE ................................................................... ......... 1 1.1.- PRELIMINARES:.................................................... 1 1.1.1.- Objeto da Contabilidade:....................................1 1.1.2.- Objetivo (Finalidade) da Contabilidade:.....................1 1.2.- A EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE:..................................... 1 1.3.- DEFINIÇÕES DE CONTABILIDADE:..................................... 1 1.4.- FUNÇÕES DA CONTABILIDADE:........................................ 5 1.5.- ÁREA DE ATUAÇÃO CONTÁBIL:........................................ 5 1.5.1.- Geral:......................................................5 1.5.2.- Específica:.................................................5 1.6.- OS USUÁRIOS DA CONTABILIDADE:....................................5 1.6.1.- Usuários Internos:..........................................6 1.6.2.- Usuários Externos:..........................................6 1.7.- EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO:........................................... 6 CAPÍTULO 2.– DAS PESSOAS............................................... 7 2.1. – DAS PESSOAS FÍSICAS:............................................ 7 2.2. – DAS PESSOAS JURÍDICAS:.......................................... 7 2.2.1.- Espécies de Pessoas Jurídicas:.........................7 2.2.2.- Sociedades Limitadas e Sociedades Anônimas:............9 2.3.- BREVES COMENTÁRIOS SOBRE OUTROS TIPOS DE ENTES JURÍDICOS:.......10 2.3.1.- Fundações (art. 62 e seguintes, CC):.......................10 2.4.- ASSOCIAÇÕES:.................................................... 10 2.5.- EXTINÇÃO DA PESSOA JURÍDICA:....................................11 2.5.1.- Formas de dissolução:......................................11 CAPÍTULO 3.- A CONTABILIDADE APLICADA.................................12 3.1.- INTRODUÇÃO:..................................................... 12 3.2.- CONTABILIDADE PÚBLICA:.......................................... 12 3.3.- CONTABILIDADE PRIVADA:.......................................... 12 3.3.1.- Contabilidade Civil:.......................................12

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CONTABILIDADE PARA ADMINISTRAÇÃOProfessor: Mestre Maurício de OliveiraFACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS/CENTRO DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃOPONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS

SUMÁRIOCAPÍTULO 1.- INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE............................................................................ 11.1.- PRELIMINARES:.....................................................................................................................................1

1.1.1.- Objeto da Contabilidade:................................................................................................................1

1.1.2.- Objetivo (Finalidade) da Contabilidade:.........................................................................................1

1.2.- A EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE:................................................................................................1

1.3.- DEFINIÇÕES DE CONTABILIDADE:...................................................................................................1

1.4.- FUNÇÕES DA CONTABILIDADE:........................................................................................................5

1.5.- ÁREA DE ATUAÇÃO CONTÁBIL:.......................................................................................................5

1.5.1.- Geral:..............................................................................................................................................5

1.5.2.- Específica:.......................................................................................................................................5

1.6.- OS USUÁRIOS DA CONTABILIDADE:................................................................................................5

1.6.1.- Usuários Internos:...........................................................................................................................6

1.6.2.- Usuários Externos:..........................................................................................................................6

1.7.- EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO:..................................................................................................................6

CAPÍTULO 2.– DAS PESSOAS.....................................................................................................................7

2.1. – DAS PESSOAS FÍSICAS:.......................................................................................................................7

2.2. – DAS PESSOAS JURÍDICAS:.................................................................................................................7

2.2.1.- Espécies de Pessoas Jurídicas:........................................................................................................7

2.2.2.- Sociedades Limitadas e Sociedades Anônimas:.............................................................................9

2.3.- BREVES COMENTÁRIOS SOBRE OUTROS TIPOS DE ENTES JURÍDICOS:...............................10

2.3.1.- Fundações (art. 62 e seguintes, CC):............................................................................................10

2.4.- ASSOCIAÇÕES:.....................................................................................................................................10

2.5.- EXTINÇÃO DA PESSOA JURÍDICA:..................................................................................................11

2.5.1.- Formas de dissolução:...................................................................................................................11

CAPÍTULO 3.- A CONTABILIDADE APLICADA..................................................................................12

3.1.- INTRODUÇÃO:......................................................................................................................................12

3.2.- CONTABILIDADE PÚBLICA:..............................................................................................................12

3.3.- CONTABILIDADE PRIVADA:.............................................................................................................12

3.3.1.- Contabilidade Civil:......................................................................................................................12

3.3.2.- Contabilidade Comercial:.............................................................................................................12

CAPÍTULO 4.- OS FUNDAMENTOS CIENTÍFICOS DA CONTABILIDADE...................................13

4.1.- INTRODUÇÃO:......................................................................................................................................13

4.2.- POSTULADOS DA CONTABILIDADE:...........................................................................................13

4.2.1.-O Postulado da Entidade:...............................................................................................................13

4.2.2.- O Postulado da Continuidade:......................................................................................................13

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4.3.- PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE:..................................................................................................13

4.3.1.- O Princípio do Registro pelo Valor Original ou Custo Histórico como Base de Valor:..............13

4.3.2.- Princípio da Realização da Receita:..............................................................................................14

4.3.3.- Princípio da Confrontação da Despesa:.......................................................................................14

4.3.4.- Princípio do Denominador Comum Monetário:...........................................................................14

4.3.5.- O Princípio da Competência (envolve receitas e despesas):.........................................................14

4.3.6.- O Princípio da Atualização Monetária:........................................................................................14

4.4.- CONVENÇÕES CONTÁBEIS...............................................................................................................14

4.4.1.- O Princípio da Prudência ou Conservadorismo............................................................................14

4.4.2.- Convenção da Objetividade:.........................................................................................................15

4.4.3.- Convenção da Materialidade:.......................................................................................................15

4.4.4.- Convenção da Consistência:.........................................................................................................15

CAPÍTULO 5.- PLANO DE CONTAS........................................................................................................16

5.1.- CONCEITO DE PLANO DE CONTAS:................................................................................................16

5.2.- OBJETIVO DE UM PLANO DE CONTAS:..........................................................................................16

5.3.- CONTA CONTÁBIL:.............................................................................................................................16

5.4.- FORMALIDADES DO REGISTRO CONTÁBIL:................................................................................16

5.5.- MODELO DE PLANO DE CONTAS:...................................................................................................17

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO – D.R.E..............................................................19

CONTAS DE RESULTADO...........................................................................................................................19

RESUMO CONCEITUAL...............................................................................................................................19

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO............................................................................21

PLANO DE CONTAS – COMPLETO............................................................................................................21

CAPÍTULO 6.- DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.................................................................................23

6.1.- DEMONSTRAÇÕES OBRIGATÓRIAS PARA EFEITOS TRIBUTÁRIOS:......................................23

6.2.- DEMONSTRAÇÕES OBRIGATÓRIAS PARA EFEITOS TRIBUTÁRIOS E COMERCIAIS:.........23

6.2.1.- Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)..................................................................................23

6.2.2.- Demonstração do Valor Adicionado (DVA):...............................................................................24

6.2.3.- Notas Explicativas (NE’s), e outros quadros analíticos necessários para esclarecimento da situação patrimonial e do resultado do exercício.....................................................................................25

MODELO DE NOTAS EXPLICATIVAS(INCOMPLETO):.........................................................................26

6.3.- OUTRAS OBRIGAÇÕES PREVISTAS NAS LEIS COMERCIAIS:...................................................27

6.3.1.- Consolidação das Demonstrações Financeiras:............................................................................27

6.3.2.- Relatório da Administração:.........................................................................................................27

6.3.3.- Parecer dos Auditores Independentes:..........................................................................................27

MODELO DE RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES:.......................................................28

CAPÍTULO 7.- ESCRITURAÇÃO DOS SISTEMAS CONTÁBEIS.......................................................29

7.1.- OS LIVROS UTILIZADOS NA CONTABILIDADE:...........................................................................29

7.2.- O DIÁRIO:...............................................................................................................................................297.3.- O MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS:.......................................................................................30

7.3.1.- Débitos..........................................................................................................................................302

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7.3.2.- Créditos.........................................................................................................................................30

7.4.- FLUXO DE RECURSOS:......................................................................................................................30

7.4.1.- Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido:...........................................................................................30

7.4.2.- Contas de Resultado (Demonstração do Resultado do Exercício):.............................................30

7.5.- RAZONETES:.........................................................................................................................................31

7.5.1.- Exercícios de Fixação:..................................................................................................................31

7.5.2.- Mais informações sobre Razonetes:............................................................................................32

7.6.- BALANCETES........................................................................................................................................337.7.- EXERCÍCIO PRÁTICO:.........................................................................................................................33

CAPÍTULO 8.- PATRIMÔNIO(*)...............................................................................................................40

8.1.– CONCEITO:...........................................................................................................................................40

8.2.- BENS:......................................................................................................................................................40

8.3.- DIREITOS:..............................................................................................................................................40

8.4.- OBRIGAÇÕES:.......................................................................................................................................40

8.5.- PATRIMÔNIO LÍQUIDO:......................................................................................................................40

8.6.- BALANÇO PATRIMONIAL (EXERCÍCIO DE INTRODUÇÃO):......................................................40

8.7.- DIFERENCIAÇÃO ENTRE CAPITAL E PATRIMÔNIO....................................................................42

8.7.1.- ORIGENS x APLICAÇÕES........................................................................................................41

8.7.2.- PRINCIPAL ORIGEM DE RECURSOS.....................................................................................41

8.8.- REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS ESTADOS PATRIMONIAIS...................................................42

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO:........................................................................................................................42

8.8.1.- OBSERVAÇÕES SOBRE A CONTA DE ESTOQUES:....................................................................42

8.8.1.- Métodos de Avaliação de Estoques:.............................................................................................42

8.8.2.- Modelo de Ficha para Controle de Estoques:...............................................................................46

8.8.3.- Modelo de Ficha de Controle de Estoques............................................................................................468.9.- EXERCÍCIOS SOBRE FORMAÇÃO DO PATRIMÔNIO E SUAS VARIAÇÕES:............................46

8.10.- EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO:..............................................................................................................48

CAPÍTULO 9.- EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO:........................................................................................55

CAPÍTULO 10.- APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO.....................................................66

10.1. APURAÇÃO DO RESULTADO DA CONTA MERCADORIAS........................................................63

10.2.- ATIVIDADES DO CAPITULO 10.......................................................................................................67

CAPÍTULO 11.- OPERAÇÃO DE FOLHA DE PAGAMENTO..............................................................72

11.1.- ATIVIDADES DO CAPÍTULO 11.......................................................................................................73

BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................................77

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CAPÍTULO 1.- INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE

1.1.- PRELIMINARES:

A Contabilidade é uma das mais antigas ciências estudadas pelo ser humano e sempre foi utilizada como instrumento de aplicação prática. Não surgiu de conceitos filosóficos ou por força de legislação fiscal ou societária.Na realidade, a Contabilidade surgiu da necessidade prática dos gestores do patrimônio das entidades, geralmente seus proprietários, naturalmente preocupados em ter um instrumento que lhes permitisse, entre outros benefícios:

conhecer e controlar os ativos (bens e direitos) e passivos (obrigações); conhecer os resultados operacionais e não operacionais (lucros ou prejuízos); obter informações sobre o produtos e serviços mais rentáveis; fixar custos e preços dos produtos para venda ou revenda; analisar a evolução do seu patrimônio (positivo ou negativo).

Por isso atualmente são elaborados diversos demonstrativos que geralmente acompanham a publicação dos balanços patrimoniais das pessoas jurídicas, principalmente nos casos das sociedades anônimas de capital aberto.A importância da Contabilidade se verifica até no dia-a-dia dos cidadãos. Todo trabalhador ou aposentado, ao fazer suas contas para saber se o salário ou provento que vai receber será suficiente para pagar suas contas, está fazendo a sua Contabilidade.Por isso, é impossível que micro, pequenas e médias empresas consigam sobreviver sem Contabilidade.

1.1.1.- Objeto da Contabilidade:O objeto da Contabilidade é o PATRIMÔNIO das entidades econômico-administrativas.

1.1.2.- Objetivo (Finalidade) da Contabilidade:1.1.1.2.- Principais:a).- Determinação do resultado (lucro ou prejuízo);b).- Controle do patrimônio.

1.1.1.3.- Complementares:a).- Organizar, classificar e registrar todos os eventos/fatos ocorridos nas atividades da empresa;b).- Permitir o controle administrativo e o fornecimento informações precisas e atuais para os diversos usuários;c).- Medir e informar periodicamente a evolução do patrimônio da entidade;d).- Medir e informar regularmente o resultado econômico(lucro ou prejuízo) das atividades, em determinado período;e).- Controlar os bens, direitos e obrigações da entidade;f).- emitir, periodicamente, as demonstrações contábeis para uso dos diversos responsáveis ou usuários.

1.2.- A EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE:

A Contadora Daniela Miranda, com base em pesquisas bibliográficas, cita os seguintes períodos evolutivos da Contabilidade:

PRÉ-HISTÓRIA: de 8.000 a.C até 1.202 d.C. – período do empirismo e do conhecimento superficial: experiências e práticas vividas pelas civilizações do mundo antigo, destacando-se os estudos dos sumérios, babilônios, egípcios, chineses e romanos;

IDADE MÉDIA: de 1.202 d.C . até 1.494 – período da sistematização dos registros: em razão da obra “Leibe Abaci”, de Leonardo Fibonacci;

IDADE MODERNA: DE 1.494 até século XVIII – período que se tornou um marco na evolução contábil, em razão da publicação da obra “Summa de Arithmética, Geometria, Proportioni e Proporcionalita”, no capítulo “Tratatus Particularis de Computis ET Scripturis” (Tratado Particular de Conta e Escrituração), do frei e matemático Luca Paccioli, em Veneza, onde este discorreu sobre o método das partidas dobradas;

IDADE CONTEMPORÂNEA: do século XVIII até os dias de hoje – período científico da Contabilidade, quando esta deixou de ser mera “arte” para se tornar “ciência”. A partir daí surgiram várias doutrinas contábeis.

1.3.- DEFINIÇÕES DE CONTABILIDADE:

a).- “A Contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio, objetivando representá-lo graficamente, evidenciar suas variações, estabelecer normas para sua interpretação, análise e auditagem e servir como instrumento básico para a tomada de decisões de todos os setores direta e indiretamente envolvidos com a empresa” (prof. Hilário Franco).

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b).- “A Contabilidade é a ciência que estuda e pratica, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a demonstração expositiva e a revelação desses fatos, com o fim de oferecer informações sobre a composição do patrimônio, suas variações e o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza econômica” (prof. Hilário Franco).c).- “A Contabilidade é uma ciência que permite, através de suas técnicas, manter um controle permanente do patrimônio da empresa” (Prof. Osni Moura Ribeiro).d).- “Podemos definir Contabilidade como o sistema de informação que controla o patrimônio de uma entidade” (Prof. Clóvis Luís Padoveze).e).- “A ciência que estuda o patrimônio de uma entidade, registrando as variações por ele sofridas, apurando resultados e prestando informações aos usuários da informação contábil (Equipe dos Professores da FEA/USP).

1.4.- FUNÇÕES DA CONTABILIDADE:

Ainda a Contadora Daniela Miranda nos cita as seguintes funções da Contabilidade: REGISTRAR todos os fatos que ocorrem e podem ser representados em valor monetário; ORGANIZAR um sistema de controle adequado à empresa; DEMONSTRAR com base nos registros realizados e expor periodicamente, por meio de demonstrativos, a

situação econômica, patrimonial e financeira da empresa; ANALISAR os demonstrativos com a finalidade de apuração dos resultados obtidos pela empresa; ACOMPANHAR a execução dos planos econômicos da empresa, prevendo os pagamentos a serem

realizados, as quantias a serem recebidas de terceiros e alertando para eventuais problemas.

1.5.- ÁREA DE ATUAÇÃO CONTÁBIL:

1.5.1.- Geral:

FISCAL: auxilia na elaboração de informações para os órgãos fiscalizadores, do qual depende todo o planejamento tributário da entidade;

PÚBLICA: principal instrumento de controle e fiscalização que o Governo possui. Sua legislação (lei nº.4.320/64 e Lei de Responsabilidade Fiscal) estatui normas gerais de direito financeiro para a elaboração e controle dos orçamentos e balanços públicos;

GERENCIAL: auxilia a Administração na otimização dos recursos disponíveis na entidade, através de um controle adequado do patrimônio;

FINANCEIRA: elabora e consolida as demonstrações contábeis para disponibilizar informações aos usuários externos;

AUDITORIA: compreende o exame de documentos, livros e registros, inspeções e obtenção de informações, internas e externas, relacionadas com o controle do patrimônio, objetivando mensurar a exatidão destes registros e das demonstrações contábeis deles decorrentes;

PERÍCIA CONTÁBIL: elabora laudos em processos judiciais ou extrajudiciais sobre organizações com problemas financeiros causados por erros administrativos.

1.5.2.- Específica: ANÁLISE ECONÔMICA E FINANCEIRA DE PROJETOS: elabora análises, através dos relatórios contábeis,

que devem demonstrar a exata situação patrimonial de uma entidade; AMBIENTAL: informa o impacto do funcionamento da entidade no meio ambiente, avaliando os possíveis

riscos que suas atividades podem causar na qualidade de vida local e regional; ATUARIAL: especializada na Contabilidade de empresas de previdência privada e em fundos de pensão; SOCIAL: informa sobre a influência do funcionamento da entidade na sociedade, sua contribuição na

agregação de valores e riquezas, além dos custos sociais; AGRONEGÓCIO: atua em empresas com atividade agrícola de beneficiamento local dos recursos

agropecuários produzidos.

1.6.- OS USUÁRIOS DA CONTABILIDADE:Os relatórios preparados pela empresa podem, além de abranger quaisquer áreas de informação (fluxo financeiro, disponibilidades, contas a pagar, contas a receber, aplicações financeiras, compra e venda de mercadorias no dia-a-dia, gastos gerais de funcionamento=despesas e investimentos), ser preparados diariamente ou em curtos períodos de tempo (semana, quinzena, mês, trimestre, etc.), de acordo com as necessidades administrativas da alta Administração.Os usuários são as pessoas que se utilizam da Contabilidade, que se interessam pela situação da empresa e buscam nos instrumentos contábeis as suas respostas. Podem ser divididos em:

Usuários internos; e Usuarios externos.

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1.6.1.- Usuários Internos: são todas as pessoas ou grupos de pessoas relacionadas com a empresa e que têm facilidade de acesso às informações contábeis, tais como:

Gerentes ou Administradores: para a tomada de decisões; Funcionários: com interesse em pleitear melhorias; Diretoria: para a execução de planejamentos organizacionais.

1.6.2.- Usuários Externos: são todas as pessoas ou grupos de pessoas sem facilidade de acesso direto às informações, mas que as recebem de publicações das demonstrações contábeis pela entidade, tais como:

Bancos: interessados nas demonstrações financeiras com o fim de analisar a concessão de financiamentos e medir a capacidade de retorno do capital emprestado;

Concorrentes: interessados em conhecer a situação da empresa para poder atuar no mercado; Governo: que necessita obter informações sobre as receitas e despesas para poder atuar sobre o resultado

operacional no que concerne a sua parcela de tributação e planejamento macroeconômico; Fornecedores: interessados em conhecer a situação da entidade para poder continuar ou não as transações

comerciais com a entidade, além de medir a garantia de recebimento futuro; Clientes: interessados em medir a integridade da entidade e a garantia de que seu pedido será atendido nas

suas especificações e no tempo acordado.

1.7.- EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO:

1.- Identifique a alternativa correta:O objeto da Contabilidade é;a.( ) o Balanço Patrimonial;b.( ) a escrituração;c.( ) o patrimônio;d.( ) registrar os fatos administrativos.

2.- O objetivo da Contabilidade é:a.( ) o estudo e o controle do patrimônio e de suas variações visando ao fornecimento de informações que sejam úteis para a tomada de decisões econômicas;b.( ) o patrimônio;c.( ) a entidade;d.( ) fornecer informações sobre o patrimônio das entidades.

3.- (TTN/94) “O Patrimônio, que a contabilidade estuda e controla, registrando todas as ocorrências nele verificadas”.“Estudar e controlar o patrimônio, para fornecer informações sobre sua composição e variações, bem como sobre o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial”.As proposições acima indicam, respectivamente:

a. ( ) o objeto e a finalidade da contabilidade;b. ( ) a finalidade e o conceito da contabilidade;c. ( ) o campo de aplicação e o objeto da contabilidade;d. ( ) o campo de aplicação e o conceito de contabilidade;e. ( ) a finalidade e as técnicas contábeis da contabilidade.

4.- (TFC/93): Escrituração; Atos administrativos; Demonstrações contábeis; Auditoria; Análise de balanços; Mecanismo do débito e do crédito; Equação fundamental do patrimônio; Princípios contábeisIndique quantas técnicas contábeis constam dos itens acima:a.( ) duas b.( ) quatro c.( ) três d.( ) cinco e.( ) seis

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CAPÍTULO 2.– DAS PESSOAS

Existem dois tipos de pessoas, sendo PESSOAS FÍSICAS OU NATURAIS e PESSOAS JURÍDICAS.

2.1. – DAS PESSOAS FÍSICAS:Pessoa física é a pessoa natural, homem ou mulher.Toda pessoa natural ou física é capaz de direitos e deveres na ordem civil. A personalidade civil da pessoa

começa do nascimento com vida.São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:

I - os menores de dezesseis anos; II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.

A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

A incapacidade cessará para os menores: I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; II - pelo casamento; III - pelo exercício de emprego público efetivo; IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

A existência da pessoa natural termina com a morte;

2.2. – DAS PESSOAS JURÍDICAS:Pessoa jurídica é uma entidade jurídica resultante de um agrupamento de pessoas naturais ou outras

pessoas jurídicas que visa a fins de utilidade pública (pessoas jurídicas de direito público) ou privada (pessoas jurídicas de direito privado) e é completamente distinta dos indivíduos que a compõem. É chamada de jurídica porque nasce através de um contrato social, nos casos de sociedades limitadas ou através de um estatuto social, nos casos das sociedades anônimas de capital aberto ou fechado.

2.2.1.- Espécies de Pessoas Jurídicas:As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado.

2.2.1.1.- Pessoas Jurídicas de Direito Público:São pessoas jurídicas de direito público interno:

I - a União; II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; III - os Municípios; IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.

São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público.

2.2.1.2.- Espécies de Pessoa Jurídica de Direito Privado:O Código Civil diz no seu art. 44 (redação original): “são pessoas jurídicas de direito privado: associações, sociedades e fundações.”O Código Civil dizia isso, no art. 44. Só que o art. 2.031 dizia, na sua redação original, que os empresários, associações e fundações teriam um prazo de um ano para se adaptarem ao novo Código Civil. Foi um desespero isso. Se não se adaptassem, passariam a funcionar como sociedade irregular. Esse artigo 2.031 desesperou todo mundo. Quando o Código Civil entra em vigor, dentro da categoria das associações, duas classes muito fortes se insurgiram: as organizações religiosas e os partidos políticos. Foram até o legislador e disseram que não aceitavam se adaptar daquele jeito ao NCC. O legislador, então, modificou o art. 44 que passou a dizer o seguinte:

“Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:I – as associações; II – as sociedades; III – as fundações. IV – as organizações religiosas; (Incluído pela Lei nº 10.825/03) V – os partidos políticos. (Incluído pela Lei nº 10.825/ 03 )

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VI – as empresas individuais de responsabilidade limitada (Incluído pela Lei 12.441/2011)”.

O legislador retirou do seio da associação a organização religiosa e os partidos políticos que são associações. Mas por que o legislador fez isso? Ele retirou do conceito de associação a organização religiosa e o partido político para permitir com isso a modificação do art. 2.031. No momento que fez essa retirada, permitiu mudar também o art. 2.031 que diz que as pessoas jurídicas, associações, sociedades, fundações e empresários, devem se adaptar ao novo código, salvo, organizações religiosas e partidos políticos. As outras organizações (ONGs, associações de bairro, etc.) vão ter que se adaptar. A razão de o legislador haver desdobrado ao art. 44, foi permitir excluir do prazo de adaptação as igrejas e os partidos políticos.“O art. 44, do Código Civil, fora desdobrado acrescentando-se as organizações religiosas e os partidos políticos, para permitir em sequência, a alteração do art. 2.031, eximindo estas entidades de se adaptarem ao NCC.”

Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

O registro da Pessoa Jurídica declarará: I - a denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o fundo social, quando houver; II - o nome e a individualização dos fundadores ou instituidores, e dos diretores; III - o modo por que se administra e representa, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente; IV - se o ato constitutivo é reformável no tocante à administração, e de que modo; V - se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais; VI - as condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio, nesse caso.

Decai em três anos o direito de anular as decisões acima, quando violarem a lei ou estatuto, ou forem eivadas de erro, dolo, simulação ou fraude.

2.2.1.2.1.– Sociedade Comercial, Sociedade Empresária, Sociedade Civil, Sociedade Simples, Comerciante e Empresário (art. 981 e seguintes, N.C.C.).

A sociedade, espécie de pessoa jurídica de direito privado, é dotada de personalidade jurídica própria e instituída por meio de contrato social com propósito de exercer atividade econômica e partilhar lucro.A sociedade tem finalidade econômica e não é constituída por meio de estatuto, mas sim de contrato social.OBS.: é juridicamente possível sociedade entre cônjuges? Nos termos do art. 977, CC, a contratação de sociedade entre cônjuges só é possível se não forem casados em comunhão universal ou separação obrigatória de bens.Às pessoas que constituíram sociedade anteriormente à entrada em vigor do CC/2002, a proibição do artigo 977 não é aplicada, em respeito ao princípio do ato jurídico perfeito (Parecer Jurídico de DNRC/COJUR 125/2003[3]).Com o novo Código Civil, as sociedades civil e mercantil foram substituídas pelas sociedades simples e empresária (art. 982). Sociedades empresárias são aquelas que visam a uma finalidade lucrativa, mediante exercício de atividade empresária (art. 966, CC: atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços). Sociedades simples são as que visam, também, a um fim econômico, mediante exercício de atividade não empresária, como os grandes escritórios de advocacia, as sociedades imobiliárias e as cooperativas.Nos termos do art. 982, CC, uma sociedade, para ser empresária, deverá conjugar um requisito material (exercício de atividade empresarial) e um requisito formal (registro na Junta Comercial). A ausência de qualquer desses requisitos, em geral, torna a sociedade simples.A sociedade empresária, face típica do capitalismo, notabiliza-se pela impessoalidade: os seus sócios podem atuar como meros articuladores de fatores de produção (capital, trabalho, matéria-prima e tecnologia). Estão sujeitas à lei falimentar e o registro deverá ser feito na Junta Comercial. As sociedades simples, por sua vez, tem por nota a pessoalidade: os seus sócios realizam ou supervisionam pessoalmente a atividade desenvolvida. Por isso, em geral, são prestadoras de serviços técnicos ou científicos (caso da sociedade de advogados). Não estão sujeitas à falência e, em geral, são registradas no CRPJ.OBS.: o parágrafo único do art. 982 estabelece que toda sociedade anônima é empresária e toda cooperativa é simples. (AgRg Resp 801/SP)Com a Lei 12.441/2011, surgiu a nova previsão das empresas individuais de responsabilidade limitada (EIRELI), conforme arts. 44, VI e 980-A, CC. Contudo, segundo Flávio Tartuce, tais entidades não constituem sociedades na sua formação, pelo fato de serem constituídas apenas por uma pessoa. O tratamento como sociedade limitada refere-se apenas aos seus efeitos, e não quanto à estrutura, sendo, assim, uma nova categoria sui generis.

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Apresenta-se abaixo quadro resumo das Sociedades, extraído de Iudícibus (2007:11).

QUADRO RESUMO DAS SOCIEDADESSOCIEDADES PELO

NCCTIPOS DETALHES

NÃO PERSONIFICADAS:(não inscritos: constituídas de forma oral e documental, porém não registrada).

SOCIEDADE COMUM:(sociedade de fato, sem registro).

No que for compatível, em ambos, aplicam-se as disposições da SOCIEDADE SIMPLES.

Os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações. Também conhecida como Sociedade Irregular.

SOCIEDADE EM CONTADE PARTICIPAÇÃO

Um dos sócios é Ostensivo (empreendedor, dirige o negócio e assume todas as responsabilidades). Outros sócios são Participantes, apenas Investidores.

PERSONIFICADAS:(legalmente constituídas e registradas no órgão competente, passando a ser denominadas Pessoas Jurídicas.

EMPRESÁRIA: atividade própria de empresário com registro na Junta Comercial.

- SOC. EM NOME COLETIVO- SOC. COMANDITA SIMPLES- SOCIEDADE LIMITADA- SOCIEDADE POR AÇÕES(SA- SOC. COMANDITA AÇÕES

SIMPLES: atividade de não empresário com registro no Cartório Civil.

- SOCIEDADE SIMPLES “PURA” ou SOC. EM NOME COLETIVO- SOC. EM COMANDITA SIMPLES- SOCIEDADE LIMITADA- COOPERATIVA

COOPERATIVAS: legislação especial e NCC. - RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS LIMITADA- RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS ILIMITADA

2.2.1.2.1.- Da Sociedade em Nome Coletivo: Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo, respondendo todos os sócios,

solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais.

2.2.1.2.2.- Da Sociedade em Comandita Simples:Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas categorias: os comanditados, pessoas

físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota.

2.2.1.2.3.- Da Sociedade Limitada:Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos

respondem solidariamente pela integralização do capital social.

2.2.1.2.4.- Da Sociedade Anônima:Na sociedade anônima ou companhia de capital aberto, o capital divide-se em ações, obrigando-se cada

sócio ou acionista somente pelo preço de emissão das ações que subscrever ou adquirir. Neste tipo de sociedade o capital também pode ser fechado, ou seja, não negociado em Bolsa de Valores.

2.2.1.2.5.- Da Sociedade em Comandita por Ações:A sociedade em comandita por ações tem o capital dividido em ações, regendo-se pelas normas relativas à

sociedade anônima, sem prejuízo das modificações constantes deste Capítulo, e opera sob firma ou denominação. Somente o acionista tem qualidade para administrar a sociedade e, como diretor, responde subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade, sendo que se houver mais de um diretor, serão solidariamente responsáveis, depois de esgotados os bens sociais.

2.2.1.2.6.- Da Sociedade Cooperativa:A sociedade cooperativa é regida pelo NCC e por legislação especial. (Lei 5.764/71). Na sociedade

cooperativa, a responsabilidade dos sócios pode ser limitada ou ilimitada.

2.2.2. – Sociedades Limitadas e Sociedades Anônimas:Apesar das diversas formas de sociedades listadas acima, os tipos de sociedades mais comuns são as

Sociedades Limitadas e as Sociedades Anônimas.As sociedades limitadas são assim chamadas porque os sócios respondem pelas obrigações da empresa até o

valor do seu capital social (valor que os sócios investiram na formação da empresa), exceto pelo fato de ficar constatado algum crime como fraudes, por exemplo. A sociedade limitada tem seu capital social dividido em quotas de capital que os sócios adquirem. Conforme artigo 1.052 do Código Civil (lei 10.406/2002), na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.

As sociedades anônimas têm seu capital social dividido em ações e são de duas espécies, a companhia aberta e a companhia fechada.

A sociedade anônima de capital fechado não tem suas ações negociadas em Bolsas de Valores, ou seja, é a companhia que obtém recursos entre os próprios acionistas ou terceiros subscritores.

A sociedade anônima de capital aberto tem suas ações negociadas em Bolsas de Valores, ou seja, é a companhia que procura captar recursos junto ao público através da emissão de ações.

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2.3.- BREVES COMENTÁRIOS SOBRE OUTROS TIPOS DE ENTES JURÍDICOS:

2.3.1.- Fundações (art. 62 e seguintes, CC):As fundações (de direito privado) resultam não da união de indivíduos, mas da AFETAÇÃO DE PATRIMÔNIO, por testamento ou escritura pública, que o instituidor faz para realizar finalidade ideal (art. 62, CC). As fundações, assim, são bens arrecadados e personificados, em atenção a um determinado fim, que por uma ficção legal lhe dá unidade parcial.Uma fundação jamais pode ter finalidade lucrativa.A fundação somente pode ser constituída para finalidade moral, assistencial, religiosa, cultural ou de assistência.OBS.: as ONG’s somente podem se constituir como associações ou fundações e, para atuarem em parceria com o Poder Público, devem se qualificar como organização da sociedade civil de interesse público (Lei 9.790/99).Para a criação das fundações, pressupõem-se a existência dos seguintes elementos:a) afetação de bens livres;b) especificação dos fins;c) previsão do modo de administrá-las;d) elaboração de estatutos com base em seus objetivos e submetidos à apreciação do Ministério Público que os fiscalizará.As fundações surgem com o registro de seus estatutos no RCPJ.Elas devem ter fins nobres, distantes dos fins de lucro próprio das sociedades. Na I Jornada de Direito civil foi criado o Enunciado 09 (O art. 62, parágrafo único, deve ser interpretado de modo a excluir apenas as fundações com fins lucrativos).Pelo seu interesse social, há necessidade de os administradores prestarem contas ao Ministério Público. Nas fundações não existem sócios propriamente ditos, pois o conjunto é de bens e não de pessoas. As fundações são sempre supervisionadas pelo MP, que atua como fiscal da lei.

2.3.1.1.- Requisitos para a constituição de uma Fundação:a) A afetação ou o destacamento de bens livres do instituidor; b) A sua instituição só poderá ser feita por escritura pública ou testamento;c) A elaboração do estatuto da Fundação – ato normativo da Fundação. O estatuto da fundação poderá ser elaborado, nos termos do art. 65, CC, pelo próprio instituidor, por terceiro a quem delegue fiduciariamente o encargo ou subsidiariamente pelo Ministério Público.d) Aprovação do estatuto – em geral, quando for elaborado pelo próprio instituidor ou por terceiro, a aprovação será feita pelo Ministério Público. Mas, se o próprio MP elaborou, a esquisita norma do art. 1.201, CPC, estabelece que a aprovação do estatuto será feita pelo juiz.e) Finalmente, para se considerar constituída, o seu estatuto deverá ser devidamente registrado no CRPJ (Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas).

2.3.1.2.- O Papel do Ministério PúblicoO MP tem, por expressa norma legal (art. 66, CC), a precípua função fiscalizatória das fundações de direito privado.Por regra, a atuação fiscalizatória cabe ao MP estadual, exceção feita em dois casos:a) para as fundações que funcionarem no DF ou em Território, caberia a atuação do MPF. OBS.: vale observar que o §1º, do art. 66, do CC, fora objeto de uma ADI (2794), já julgada, para permitir a correta interpretação conforme a Constituição, no sentido de que fundação situada no DF deve ser fiscalizada pelo próprio Ministério Público do DF e não pela Procuradoria da República (MPF). Assim, em suma, a norma não tem mais aplicação na realidade jurídica.b) para as fundações que funcionarem em várias unidades da Federação ao mesmo tempo, ou que estenderem sua atividade por mais de um Estado ou Território, cabe a intervenção conjunta do MP em todos os estados envolvidos.A alteração das normas estatutárias da fundação somente é possível mediante a deliberação de dois terços das pessoas responsáveis pela sua gerência, desde que tal alteração não contrarie ou desvirtue a sua finalidade e que seja aprovada pelo MP. Não cabe qualquer decisão ao MP, devendo as nulidades ser apreciadas pelo Judiciário.Tornando-se ilícita, impossível, imoral a finalidade de uma fundação, ou esta não atender às finalidades sociais a que se destina, poderá ocorrer a sua dissolução administrativa, também efetivada pelo MP. Em casos assim, os bens devem ser destinados para outra fundação que desempenhe atividade semelhante, salvo previsão de regra em contrário quanto ao destino dos bens no seu estatuto social.Os artigos 67 e 68 cuidam da alteração do estatuto de uma Fundação, e o art. 69 do destino do patrimônio de uma Fundação que acaba.

2.4.- ASSOCIAÇÕES:As associações, pessoas jurídicas de direito privado, são formadas pela união de indivíduos com propósito de realizarem fins não econômicos. A associação tem por ato normativo, nos termos do art. 54, o seu estatuto, que deverá ser registrado no CRPJ.Não há, entre associados, direitos e obrigações recíprocos, eis que não há intuito de lucro.OBS.: vale lembrar que, em uma associação, poderá haver categorias diferentes de associados, mas associados de uma mesma categoria não poderão ser discriminados entre si. A assembleia geral tem a sua competência estabelecida no art. 59, CC.

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OBS.: regra geral, nos termos do art. 61, CC, dissolvida uma associação, o seu patrimônio remanescente deverá ser atribuído a entidades de fins não econômicos, designadas no estatuto, ou, omisso este, a instituição municipal, estadual ou federal de fins iguais ou semelhantes.Não se pode confundir associações com as sociedades. Quando não há fim lucrativo no conjunto de pessoas constituído, tem-se a associação. Ao contrário, as sociedades visam sempre a um fim econômico ou lucrativo, que deve ser repartido entre os sócios. Também não se pode confundir as associações com as fundações. Enquanto as primeiras são formadas por um conjunto de pessoas (corporações), as fundações são conjuntos de bens.De acordo com o art. 59, compete privativamente à assembleia-geral destituir os administradores e alterar os estatutos. Para a prática desses atos, exige-se deliberação da assembleia especialmente convocada para este fim, cujo quorum será estabelecido no estatuto , bem como os critérios para eleição dos administradores. Não há mais a exigência de convocação da assembleia-geral para discutir questões atinentes à pessoa jurídica que não constam no art. 59.Caso seja dissolvida a associação, o remanescente do seu patrimônio líquido, depois de deduzidas, se for o caso, as quotas ou frações ideais transferidas a terceiros, será destinado à entidade de fins não econômicos designada no estatuto. Sendo omisso o estatuto, por deliberação dos associados, o remanescente poderá ser destinado à instituição municipal, estadual ou federal, de fins idênticos ou semelhantes. A jurisprudência já entendeu que a norma é de ordem pública, de modo que é nula a previsão do estatuto que determina que, em casos de dissolução, os bens serão partilhados entre os próprios interessados.

2.5.- EXTINÇÃO DA PESSOA JURÍDICA:

2.5.1.- Formas de dissolução:a) Convencional – é aquela em que os próprios sócios ou administradores deliberam a extinção da pessoa jurídica. É mais comum para as sociedades. É feita através de distrato.b) Administrativa – esta dissolução resulta da cassação da autorização específica de constituição e funcionamento da pessoa jurídica.c) Judicial – é aquela que se opera por meio de sentença, a exemplo do que se dá no procedimento de falência.OBS.: entidades não sujeitas à falência podem ter a sua dissolução judicial regulada pelo art. 1.218, VII, CPC, que remete ao rito do CPC de 1939.Recentemente, julgando o REsp 976.522, o STJ também aplicou o CPC de 1939 para decidir sobre divisão de bem com múltiplas penhoras.A existência das corporações (sociedades e associações) termina: a) pela dissolução deliberada de seus membros, por unanimidade e mediante distrato; b) quando for determinado por lei; c) no caso de termo extintivo ou decurso de prazo; d) por dissolução parcial, havendo falta de pluralidade de sócios; e) em decorrência de ato governamental; f) por dissolução judicial.No caso das fundações, tornando-se ilícita, impossível ou inútil a finalidade a que visa a fundação, ou vencido o prazo de sua existência, o órgão do MP, ou qualquer interessado, lhe promoverá a extinção, incorporando-se o seu patrimônio, salvo disposição em contrário no ato constitutivo, ou no estatuto, em outra fundação, designada pelo juiz, que se proponha a fim igual ou semelhante.

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CAPÍTULO 3.- A CONTABILIDADE APLICADA

3.1.- INTRODUÇÃO:

A entidade econômico-administrativa é o patrimônio de propriedade pública ou privada, que tem como elementos indispensáveis: o trabalho, a administração e o patrimônio e tem finalidades: sociais, econômicas e sócio-econômicas:

SOCIAIS: aquelas que possuem a riqueza como meio para atingir seus fins. Exemplo: associações beneficentes, educacionais, esportivas, culturais e religiosas;

ECONÔMICAS: são as que têm a riqueza como meio e fim e têm como objetivo aumentar seu patrimônio, obtendo lucro. Exemplo: empresas comerciais/mercantis, industriais e prestadoras de serviços;

SÓCIO-ECONÔMICAS: possuem a riqueza como meio e fim, porém o aumento do patrimônio que possuem serve para beneficiar toda a comunidade. Exemplo: institutos de aposentadorias e pensões, fundações.

A Contabilidade divide-se em duas grandes ramificações: Pública; e Privada (particular).

3.2.- CONTABILIDADE PÚBLICA:Ocupa-se com o estudo e o registro dos fatos administrativos das pessoas de direito público e da representação gráfica de seus patrimônios, visando três sistemas distintos: orçamentário, financeiro e patrimonial, para alcançar seus objetivos, ramificando-se conforme a sua área de abrangência em federal, estadual e municipal.Também se desdobram em outras entidades, tais como:

Autarquias; Sociedades de economia mista (privadas); Fundações (públicas); Empresas públicas.

3.3.- CONTABILIDADE PRIVADA:Ocupa-se do estudo e registro dos fatos administrativos das pessoas de direito privado (Código de Processo Civil), tanto as físicas quanto as jurídicas, além da representação gráfica de seus patrimônios, dividindo-se em civil ou comercial.

3.3.1.- Contabilidade Civil:É exercida pelas pessoas que não têm como objetivo final o lucro, mas sim o instituto da sobrevivência ou bem-estar social. Divide-se em:

Contabilidade Doméstica: exercida pelas pessoas físicas em geral, individualmente ou em grupo; Contabilidade Social: usada pelas pessoas que têm como objetivo final o bem-estar social da comunidade,

tais como: clubes, associações de caridade, sindicatos, igrejas, etc.

3.3.2.- Contabilidade Comercial: É exercida pelas pessoas que exploram atividades que objetivam o lucro. Divide-se em:

Contabilidade Mercantil: usada por pessoas com objetivo social de compra e venda direta de mercadorias. Exemplo: supermercados, sapataria, açougues.

Contabilidade Industrial: usada por pessoas que têm como objetivo social a produção de bens de capitais ou de consumo, através do beneficiamento ou da transformação de matérias-primas, do plantio, da criação ou extração de riquezas. Exemplo: indústria de móveis, pecuária, agricultura, etc.

Contabilidade de Serviços: usada pelas pessoas que têm como objetivo social a prestação de serviços. Exemplo: estabelecimentos de ensino, telecomunicações, clínicas médicas, etc.

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CAPÍTULO 4.- OS FUNDAMENTOS CIENTÍFICOS DA CONTABILIDADE

4.1.- INTRODUÇÃO:Conforme a Resolução CFC nº 750, de 31/12/93, os Princípios Fundamentais de Contabilidade são:

I – da ENTIDADE;II – da CONTINUIDADE;III – da OPORTUNIDADE;IV – do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;V – da COMPETÊNCIA; eVI – da PRUDÊNCIA.

Já a CVM (COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS), tem por objetivo fiscalizar, regulamentar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil. Isto posto, garante o funcionamento eficiente do mercado de ações e a proteção aos títulos de valores mobiliários e aos seus investidores, dentre algumas atribuições. Para a CVM, portanto, temos os seguintes princípios:

I – da ENTIDADE;II – da CONTINUIDADE;III – do CONFRONTO DAS DESPESAS COM AS RECEITAS E COM OS PERÍODOS CONTÁBEIS;IV – da OBJETIVIDADE;V – da MATERIALIDADE;VI – da CONSISTÊNCIA;VII – do CONSERVADORISMO.

4.2.- POSTULADOS DA CONTABILIDADE:(POSTULADOS = constituem-se numa proposição ou observação de certa realidade não sujeita à verificação e numa lei maior da Contabilidade, definindo o ambiente econômico, social e político no qual esta deve atuar, o seu objeto de estudo e a sua existência no tempo).

4.2.1.- O Postulado da Entidade:Define que o objeto da contabilidade é o patrimônio da empresa. Dessa forma, a constituição de uma pessoa jurídica (empresa) cria um ente que, de maneira nenhuma, deve ser confundido com as pessoas – sócios. Tal postulado abrange as seguintes dimensões:

JURÍDICA, pois a entidade (empresa) tem patrimônio distinto do patrimônio dos sócios; ECONÔMICA, já que possui um objeto (patrimônio) que precisa ser acompanhado e analisado pela

contabilidade; ORGANIZACIONAL, visto que não há como dissociar do patrimônio empresarial o aspecto humano. Afinal,

são as pessoas que, em maior ou menor grau, realizam ações que interferem na dinâmica patrimonial da organização;

SOCIAL, pois a organização faz parte da sociedade e com ela interage.

4.2.2.- O Postulado da Continuidade:Segundo este postulado, a empresa é um organismo vivo e está sempre em movimento. Assim, exercerá sua missão por prazo indeterminado, ou até que surjam fortes e definitivas evidências contrárias. Nesse sentido, os princípios contábeis não se aplicam àquela empresa que não tenha garantia de sua continuidade. Algumas condições:

A CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas;

A CONTINUIDADE influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da ENTIDADE, tem prazo determinado, previsto ou previsível;

A observância do Princípio da CONTINUIDADE é indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA, por efeito de se relacionar diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado;

4.3.- PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE:(PRINCÍPIOS = originam-se da necessidade do estabelecimento de um conjunto de conceitos, princípios e procedimentos que não somente sejam utilizados como elementos disciplinadores do comportamento do profissional no exercício da Contabilidade, seja para a escrituração dos fatos e transações, seja na elaboração de demonstrações, mas que permitam aos demais usuários fixar padrões de comparabilidade e credibilidade, em função do conhecimento dos critérios adotados na elaboração dessas demonstrações).

4.3.1.- O Princípio do Registro pelo Valor Original ou Custo Histórico como Base de Valor: Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo

exterior,expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da ENTIDADE.

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Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta: I – a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada,

considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição destes; II – uma vez integrados no patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus valores

intrínsecos, admitindo-se, tão somente, sua decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais;

III – o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio, inclusive quando da saída deste;

IV – os Princípios da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA e do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL são compatíveis entre si e complementares, dado que o primeiro apenas atualiza e mantém atualizado o valor de entrada;

V – o uso da moeda do País na tradução do valor dos componentes patrimoniais constitui imperativo de homogeneização quantitativa dos mesmos.

4.3.2.- Princípio da Realização da Receita:Estabelece que a receita será realizada no momento em que produtos ou serviços são transferidos ao cliente e não o ponto em que o dinheiro é recebido por esta transferência.

4.3.3.- Princípio da Confrontação da Despesa:Tem como característica o fato de que as despesas deverão ser reconhecidas e atribuídas aos períodos contábeis de acordo com a ocorrência de fatos geradores específicos e não pela entrada ou saída de caixa.

4.3.4.- Princípio do Denominador Comum Monetário:As demonstrações contábeis devem ser expressas na moeda oficial do país de poder aquisitivo da data do último balanço patrimonial.

4.3.5.- O Princípio da Competência (envolve receitas e despesas):As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.O Princípio da COMPETÊNCIA determina quando as alterações no ativo ou no passivo resultam em aumento ou diminuição no Patrimônio Líquido, estabelecendo diretrizes para classificação das mutações patrimoniais, resultantes da observância do Princípio da OPORTUNIDADE.O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas, quando correlatas, é conseqüência natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração.As receitas consideram-se realizadas:

I – nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem compromisso firme de efetivá-lo,quer pela investidura na propriedade de bens anteriormente pertencentes à ENTIDADE,quer pela fruição de serviços por esta prestados;

II – quando da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior;

III – pela geração natural de novos ativos independentemente de intervenção de terceiros;IV – no recebimento efetivo de doações e subvenções.

Consideram-se incorridas as despesas:I – quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para terceiro;II – pela diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo.III – pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo.

4.3.6.- O Princípio da Atualização Monetária:Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis através do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais.

4.4.- CONVENÇÕES CONTÁBEIS(CONVENÇÕES = as convenções são mais objetivas e têm a função de indicar a conduta adequada

que deve ser observada no exercício profissional da Contabilidade).

4.4.1.- O Princípio da Prudência ou Conservadorismo:O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o Patrimônio Líquido.O Princípio da PRUDÊNCIA impõe a escolha da hipótese de que resulte menor patrimônio líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios Fundamentais de Contabilidade.Observado o disposto no art. 7º, o Princípio da PRUDÊNCIA somente se aplica às mutações posteriores, constituindo-se ordenamento indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA.

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A aplicação do Princípio da PRUDÊNCIA ganha ênfase quando, para definição dos valores relativos às variações patrimoniais, devem ser feitas estimativas que envolvem incertezas de grau variável.

4.4.2.- Convenção da Objetividade:O contador escolhe um procedimento mais objetivo para descrever as informações contábeis. Ele deve sempre ser objetivo, imparcial e impessoal (neutro) nos informes contábeis.

4.4.3.- Convenção da Materialidade:A informações contábil deve ser relevante, justa e adequada e o profissional deve considerar a relação custo x benefício da informação que será gerada, evitando perda de recursos e de tempo da entidade.

4.4.4.- Convenção da Consistência:Um informe contábil deve ser consistente, ou seja, não mudar constantemente para possibilitar a comparação dos relatórios com o passar dos anos e das tendências e sua interpretação e análise pelos diversos usuários. Também devem ser padronizados (uniformidade).

Estrutura dos Princípios Fundamentais de Contabilidade

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADEPOSTULADOS PRINCÍPIOS PROPRIAMENTE

DITOSCONVENÇÕES

Entidade Custo como base de valor ObjetividadeContinuidade Competência ou Realização da

receita e Confrontação da despesa

Conservadorismo

Denominador comum monetário MaterialidadeAtualização monetária consistência

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CAPÍTULO 5.- PLANO DE CONTAS

5.1.- CONCEITO DE PLANO DE CONTAS:É a estrutura da escrituração contábil, formada por um conjunto de contas previamente estabelecido, que permite obter as informações necessária à elaboração de relatórios gerenciais e demonstrações contábeis, conforme as características gerais da entidade, possibilitando a padronização dos procedimentos contábeis.

5.2.- OBJETIVO DE UM PLANO DE CONTASO plano de contas de uma entidade tem como objetivo atender, de maneira uniforme e sistematizada, ao registro contábil dos atos e fatos praticados pela entidade. Desta forma, proporciona maior flexibilidade no gerenciamento e consolidação dos dados e alcança as necessidades de informações dos usuários. Sua entrada de informações deve ser flexível de modo a atender aos normativos, gerar informações necessárias à elaboração de relatórios e demonstrativos e facilitar a tomada de decisões e a prestação de contas.

5.3.- CONTA CONTÁBIL:Conta é a expressão qualitativa e quantitativa de fatos de mesma natureza, evidenciando a composição, variação e estado do patrimônio, bem como de bens, direitos, obrigações e situações nele compreendidas, mas que, direta ou indiretamente, possam vir a afetá-lo.

As contas são agrupadas segundo suas funções, possibilitando:a).- identificar, classificar e efetuar a escrituração contábil, pelo MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS, dos atos e fatos de gestão, de maneira uniforme e sistematizada;b).- Determinar os custos das operações da entidade;c).- Elaborar os Balanços Patrimonial, a Demonstração do Resultado do Exercício, a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados ou a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e a Demonstração do Valor Adicionado;d).- Conhecer a composição e situação do patrimônio analisado, por meio da evidenciação de todos os ativos e passivos;e).- Analisar e interpretar os resultados econômicos e financeiros;f).- Individualizar os devedores e credores, com a especificação necessária ao controle contábil do direito ou obrigação; eg).- Controlar contabilmente os atos potenciais oriundos de contratos, convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres.

5.4.- FORMALIDADES DO REGISTRO CONTÁBIL:As entidades devem manter procedimentos uniformes de registros contábeis, por meio de processo manual, mecanizado ou eletrônico, em rigorosa ordem cronológica, como suporte às informações.São características da informação contábil:a).- COMPARABILIDADE – os registros e informações contábeis devem possibilitar a análise da situação patrimonial das entidades, ao longo do tempo e estatisticamente, bem como a identificação de semelhanças e diferenças dessa situação patrimonial com a de outras entidades;b).- COMPREENSIBILIDADE – as informações apresentadas nas demonstrações contábeis devem ser entendidas pelos usuários. Para esse fim, presume-se que estes já tenham conhecimento do ambiente de atuação das entidades. Todavia, as informações relevantes sobre temas complexos não devem ser excluídas das demonstrações contábeis, mesmo sob o pretexto de que são de difícil compreensão pelos usuários;c).- CONFIABILIDADE – o registro e a informação contábil devem reunir requisitos de verdade e de validade que possibilitem segurança e credibilidade aos usuários no processo de tomada de decisão;d).- FIDEDIGNIDADE – os registros contábeis realizados e as informações apresentadas devem representar fielmente o fenômeno contábil que lhes deu origem;e).- INTEGRIDADE – os registros contábeis e as informações apresentadas devem reconhecer os fenômenos patrimoniais em sua totalidade, não podendo ser omitidas quaisquer partes do fato gerador;f).- IMPARCIALIDADE – os registros contábeis devem ser realizados e as informações devem ser apresentadas de modo a não privilegiar interesses específicos e particulares de agentes e/ou entidades;g).- OBJETIVIDADE – o registro deve representar a realidade dos fenômenos patrimoniais em razão de critérios técnicos contábeis preestabelecidos em normas ou com base em procedimentos adequados, sem que incidam preferências individuais que provoquem distorções na informação produzida;h).- REPRESENTATIVIDADE – os registros contábeis e as informações apresentadas devem conter todos os aspectos relevantes;i).- TEMPESTIVIDADE – os fenômenos patrimoniais devem ser registrados no momento de sua ocorrência e divulgados em tempo hábil para os usuários;j).- UNIFORMIDADE – os registros contábeis e as informações devem observar critérios padronizados e contínuos de identificação, classificação, mensuração, avaliação e evidenciação, de modo que fiquem compatíveis, mesmo que geradas por diferentes entidades. Esse atributo permite a interpretação e a análise das informações, levando-se em

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consideração a possibilidade de se comparar a situação econômico-financeira de uma entidade do setor público em distintas épocas de sua atividade;k).- UTILIDADE – os registros contábeis e as informações apresentadas devem atender às necessidades específicas dos diversos usuários;l).- VERIFICABILIDADE – os registros contábeis realizados e as informações apresentadas devem possibilitar o reconhecimento das suas respectivas validades;m).- VISIBILIDADE – os registros e as informações contábeis devem ser disponibilizados para a sociedade e expressar, com transparência, o resultado da gestão e a situação patrimonial da entidade.

5.5.- ELEMENTOS ESSENCIAIS DO REGISTRO CONTÁBIL:São elementos essenciais:a).- a data da ocorrência da transação;b).- a(s) conta(s) debitada(s);c).- a(s) conta(s) creditada(s)d).- o(s) valor(es) da transação;e).- o histórico da operação (resumo sucinto da transação).

5.6.- MODELO DE PLANO DE CONTAS:

BALANÇO PATRIMONIALRESUMO CONCEITUAL

ATIVO PASSIVOAplicações=Investimentos Origens=Financiamentos

CIRCULANTEEngloba os valores disponíveis e os realizáveis no exercício seguinte. São todos os valores representados por moeda ou que serão convertidos em moeda dentro do prazo de um ano(até um ano da data do balanço).

CIRCULANTE Dívidas (obrigações) que devem ser resgatadas no exercício subseqüente ao do encerramento do balanço (até um ano da data do balanço).

NÃO CIRCULANTEREALIZÁVEL A LONGO PRAZORelacionam-se a valores realizáveis em prazo superiores a 12 meses (após o término do exercício seguinte ao do balanço anterior), assim como os valores cujo prazo de realização seja considerado duvidoso ou incerto.

EXIGÍVEL A LONGO PRAZORelacionam-se nessa conta obrigações exigíveis que serão liquidadas com prazo superior a um ano (após 12 meses da data do balanço) – dívidas a longo prazo.

PERMANENTE INVESTIMENTOS

Aplicações permanentes em outras empresas e em bens destinados a produzir renda.IMOBILIZADOAplicações em valores tangíveis necessários à manutenção da atividade. A alienação de qualquer um desses valores (sem reposição imediata) prejudicaria ou até paralisaria a atividade normal da empresa.INTANGÍVEL

Aplicações em valores imateriais, incorpóreos, intangíveis, também necessários à manutenção da atividade. Da mesma forma que no Imobilizado(tangível), a alienação de qualquer desses valores prejudicaria ou até paralisaria a atividade normal da empresa.

PATRIMÔNIO LÍQUIDORecursos próprios da empresa, trazidos pelos sócios (Capital) ou gerados pelas operações sociais (lucros acumulados e reservas).CAPITAL REALIZADO

Capital Social (-) Capital a Integralizar/Realizar

RESERVAS RESERVAS DE CAPITAL: ganhos patrimoniais não

relacionados com os valores integrantes do Ativo e que, por isso, não podem ser computados na apuração do resultado

AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL: contrapartida de novas avaliações de bens do Ativo.

RESERVAS DE LUCROS: recursos transferidos dos resultados positivos acumulados.

(-) PREJUÍZOS ACUMULADOS: resultados líquidos de vários exercícios.(-) AÇÕES EM TESOURARIA: aquisição, pela empresa, no mercado acionário, de suas próprias ações.

CONTAS PATRIMONIAISATIVO PASSIVO

Bens(entradas=investimentos) (+) Direitos(-entradas=investimentos) (+)

(contas de natureza devedora)

Obrigações(saídas=financiamentos (-)) Patrim. Líquido(saídas=financ.) (+ ou -)

(contas de natureza credora)

BALANÇO PATRIMONIALPLANO DE CONTAS - COMPLETO

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1.- ATIVO 2.- PASSIVO1.1.- ATIVO CIRCULANTE1.1.1.- DISPONIBILIDADES1.1.1.1.- Caixa1.1.1.2.- Bancos conta movimento1.1.1.3.- Aplicações de Liquidez Imediata1.1.2.- INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS de CURTO PRAZO1.1.2.1.- Ações de outras empresas1.1.2.2.- Aplicações Financeiras1.1.2.3.- Depósitos a Prazo Fixo1.1.3.- ESTOQUES1.1.3.1.- Estoques de Matérias-Primas1.1.3.2.- Estoques de Mercadorias1.1.3.3.- Estoque de Material de Embalagem1.1.3.4.- (-) Provisão para Perdas de Estoques1.1.4.- CRÉDITOS1.1.4.1.- Duplicatas a Receber1.1.4.2.- (-) Duplicatas Descontadas1.1.4.3.- (-) Provisão Créditos Liquidação Duvidosa1.1.4.4.- Contas/Títulos a Receber1.1.5.- IMPOSTOS1.1.5.1.- Impostos a Recuperar (ICMS/IPI/IRRF)1.1.6.- DESPESAS DO EXERCÍCIO SEGUINTE1.1.6.1.- Prêmios de Seguro a Apropriar (ou a vencer)1.1.6.2.- Juros Passivos a Apropriar (ou a vencer)1.1.6.3.- Aluguéis Passivos a Apropriar (ou a vencer)

NÃO CIRCULANTE

1.2.- ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO1.2.1.- CRÉDITOS1.2.1.1.- Duplicatas a Receber1.2.1.2.- Outros Créditos1.2.1.3.- Promissórias a Vencer1.2.2.- OUTROS CRÉDITOS1.2.2.1.- Adiantamentos a Diretores e Acionistas1.2.2.2.- Empréstimos a Sociedades Coligadas1.2.3.- INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS L. PRAZO1.2.3.1.- Letras Imobiliárias1.2.3.2.- Depósitos a Prazo Fixo

1.3.- ATIVO PERMANENTE1.3.1.- INVESTIMENTOS1.3.1.1.- Participações em Empresas Coligadas1.3.1.2.- Participações em Empresas Controladas1.3.1.3.- (-) Provisão Perdas Realização Investimentos1.3.1.4.- Imóveis de Renda1.3.1.5.- (-) Depreciação Acumulada1.3.2.- ATIVO IMOBILIZADO1.3.2.1.- Computadores e Periféricos1.3.2.2.- Imóveis1.3.2.3.- Instalações1.3.2.4.- Móveis e Utensílios1.3.2.5.- Máquinas e Equipamentos1.3.2.6.- Veículos1.3.2.7.- (-) Depreciação Acumulada1.3.2.8.- Benfeitorias em Imóveis de Terceiros1.3.2.12.- (-) Amortização Acumulada1.3.3.- ATIVO INTANGÍVEL1.3.3.1.- Marcas e Patentes

2.1.- PASSIVO CIRCULANTE2.1.1.- OBRIGAÇÕES A FORNECEDORES2.1.1.1.- Duplicatas a Pagar2.1.1.2.- Fornecedores2.1.2.-OBRIGAÇÕES FISCAIS2.1.2.1.- IPI a recolher2.1.2.2.- ICMS a recolher2.1.2.3.- IRRF a recolher2.1.2.4.- PIS a recolher2.1.2.5.- Provisão para IRPJ02.1.2.6.- Provisão para CSSLL2.1.3.- OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS02.1.3.1.- INSS a Recolher2.1.3.2.- 13º Salários a Pagar2.1.3.3.- Férias a Pagar2.1.3.4.- FGTS a recolher2.1.3.5.- Salários a Pagar2.1.4.- OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS 2.1.4.1.- Empréstimos a Pagar2.1.4.2.- Financiamentos a Pagar2.1.4.3.- Promissórias a Pagar2.1.5.- OUTRAS OBRIGAÇÕES2.1.4.1.- Participações a Pagar2.1.4.2.- Dividendos a Pagar2.1.4.3.- Contas a Pagar

NÃO CIRCULANTE

2.2.- PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO2.2.1.- OBRIGAÇÕES COM FORNECEDORES2.2.1.1.- Duplicatas a Pagar2.2.2.- OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS2.2.2.1.- Financiamentos a Pagar2.2.2.2.- Debêntures

2.3.- PATRIMÔNIO LÍQUIDO2.3.1.- CAPITAL SOCIAL2.3.1.1.- Capital Subscrito2.3.1.2.- (-) Capital a Realizar2.3.2.- RESERVAS DE CAPITAL2.3.2.1.- Reserva de Ágio de Ações2.3.2.2.- Reservas de Alienação de Debêntures2.3.2.3.- Reservas de Doações e Subvenções Invest.2.3.3.- RESERVAS DE REAVALIAÇÃO2.3.3.1.- Reservas de Reavaliação do Imobilizado2.3.3.2.- Reservas de Reavaliação de Investimentos2.3.3.3.- Reservas de Reavaliação de Estoques2.3.4.- RESERVAS DE LUCROS2.3.4.1.- Reserva Legal2.3.4.2.- Reservas Estatutárias2.3.4.3.- Reservas para Contingências2.3.4.4.- Reservas para Investimentos2.3.4.5.- Reservas de Lucros a Realizar2.3.5.- (-) PREJUÍZOS ACUMULADOS2.3.5.2.- (-) Prejuízos Acumulados2.3.6.- (-) AÇÕES EM TESOURARIA

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1.3.3.2.- Ponto Comercial: Fundo de Comércio ou Goodwill1.3.3.3.- Direitos de Uso1.3.3.4.- Despesas Pesquisas e Desenvolvimento1.3.3.5.- (-) Amortização Acumulada1.3.3.6.- Direitos de Exploração (mineral ou florestal)1.3.3.7.- (-) Exaustão Acumulada

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO – D.R.E.

CONTAS DE RESULTADORESUMO CONCEITUAL

(+) 3.1.- RECEITA BRUTA OPERACIONAL:A RECEITA BRUTA corresponde ao valor bruto do faturamento das vendas e/ou dos serviços, ou seja, a somatória de todas as notas fiscais emitidas no período.

(-) 3.2.- DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL BRUTA:Apesar de constarem no total do faturamento, não podem ser considerados reCceitas efetivas:

CANCELAMENTOS de receitas, por devoluções, quebras ou avarias na mercadoria vendida, pela não-efetivação ou má qualidade na prestação de serviços;

ABATIMENTOS concedidos por defeitos, quebras, avarias ou devolução parcial da mercadoria ou qualquer irregularidade na prestação de serviços;

IMPOSTOS INCIDENTES SOBRE VENDAS E SERVIÇOS: qualquer imposto contido no valor da receita bruta, como IPI, ICMS, CONTRIBUIÇÃO SOCIAL, etc.

(+) 3.1 (-) 3.2 = RECEITA LÍQUIDA OPERACIONAL

(-) 3.3.- CUSTO DA RECEITA LÍQUIDA; CUSTO DA MERCADORIA PARA REVENDA:

o Valor de aquisição da mercadoria;o Seguros e transporte até local de venda;o Tributos devidos na aquisição ou importação.

CUSTO DE PRODUÇÃO DOS BENS OU SERVIÇOS VENDIDOS:o Custo de aquisição de insumos (matérias-primas e quaisquer outros bens ou serviços de terceiros

absorvidos no processo de produção);o Despesas diretas:

Custo de pessoal aplicado na produção; Custos de locação, manutenção e reparos e os encargos de depreciação dos bens aplicados

na produção; Encargos de exaustão e amortização diretamente relacionados com os recursos produtivos.

(+) 3.1 (-)[ 3.2+3.3] = LUCRO BRUTO OPERACIONAL

(-) 3.4.- DESPESAS OPERACIONAIS:Envolvem todas as despesas não enquadradas no custo das mercadorias ou serviços, mas igualmente imprescindíveis para a manutenção das atividades da empresa. Como não estão diretamente vinculadas ao processo de produção, são chamadas, nas empresas, de DESPESAS INDIRETAS. Dividem-se em:

DESPESAS MERCANTIS/COMERCIAIS:o Salários e comissões de vendedores;o Gastos com publicidade e pesquisa de mercado;o Brindes e amostras.

DESPESAS ADMINISTRATIVAS;o Ordenados (do pessoal do escritório);o Honorários dos diretores;o Material para expediente;o Aluguel de imóveis (uso não industrial);o Pró-labore dos sócios;o Depreciação (dos bens de uso do escritório).

DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS:(exclui-se o valor das receitas financeiras)

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o Juros passivos;o Comissões e taxas bancárias;o Deságio na colocação de debêntures;o Variações monetárias líquidas- contrapartida de variações monetárias de obrigações e as perdas

cambiais e monetárias na realização de créditos, excluídas das receitas da mesma natureza. DESPESAS TRIBUTÁRIAS:

o Taxas e impostos não incluídos como “deduções da receita bruta”. Exclui-se, também, o imposto de renda, que não é considerado despesa operacional, mas sim “participação” do Governo nos lucros da empresa.

Obs.: Depreciações e Amortizações: Aplicadas sobre os valores não utilizados diretamente no processo de produção:

o Depreciação dos móveis, máquinas, veículos e instalações;o Amortização de despesas do ativo diferido e de bens de uso intangíveis.

A provisão para exaustão, pela sua própria natureza, deve ser sempre considerada “custo da receita líquida”.o Outras provisões:

o Para créditos de liquidação duvidosa (devedores duvidosos);o Para ajuste de estoques;

o Para ajuste de títulos e valores mobiliários.

(+) OUTRAS RECEITAS FINANCEIRAS:Receitas derivadas das atividades acessórias da empresa: aplicações financeiras, participações em outras empresas, aluguéis de bens, etc.;

o Receitas financeiras líquidas (excesso das receitas sobre as despesas financeiras;o Variações monetárias líquidas;o Resultado (positivo) da equivalência patrimonial;o Dividendos, bonificações, etc.o Aluguéis recebidos;o Reversão de provisões não utilizadas.

(+) 3.1 (-) [3.2+3.3+3.4] = LUCRO LÍQUIDO OPERACIONAL

(+) ou (-) 3.5.- RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS:São os ganhos ou perdas vinculados à alienação (venda, doação ou baixa) de valores do Ativo Permanente.Duas condições são necessárias para que o resultado seja considerado EXTRA-OPERACIONAL (Não Operacional):a).- que o valor que provocou a renda ou a despesa esteja classificado no ATIVO PERMANENTE;b).- que o ganho ou perda seja gerado pela ALIENAÇÃO(venda, doação ou baixa) desse valor.

(+) 3.5.1.- RECEITAS NÃO OPERACIONAIS:o Lucro na venda de bens do Imobilizado:o Lucro na realização de investimentos;o Amortização de deságios sobre investimentos;o Reversão da provisão para perdas em investimentos.

(-) 3.5.2.- DESPESAS NÃO OPERACIONAIS:o Prejuízo na venda de bens do Imobilizado (bens de uso);o Prejuízo na venda de investimentos;o Baixa de bens do Imobilizado (ainda não totalmente depreciados);o Doação de valores do Ativo Permanente;o Amortização de ágios sobre investimentos;o Provisão para perdas em Investimentos.

(+) 3.1 (-) [3.2+3.3+/(-)3.4] = LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA (IRPJ) e

3.5.- CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE LUCRO LÍQUIDO (CSSLL):Corresponde ao lucro líquido do exercício, antes da dedução da participação de terceiros no resultado.

(-) Provisão para IRPJ; (-) Provisão para CSSLL.

3.6.- PARTICIPAÇÕES DE TERCEIROS: (-) Administradores ou Diretores; (-) Empregados:

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o Participação direta: recebimento de participação em dinheiro ou crédito em conta;o Participação indireta: contribuição espontânea da empresa para formação de fundos assistenciais e

previdenciários e apoio financeiro às atividades culturais, sociais, recreativas e esportivas dos empregados e respectivos familiares;

o Portadores de debêntures e de partes beneficiárias.

(+) 3.1 (-) [3.2+3.3+3.4]+/-3.5(-)3.6(-) = LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIOO Lucro líquido do exercício corresponde ao resultado final (positivo) do período, ou seja, àquela parcela que fica à disposição dos sócios para ser retirada ou reinvestida.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIOPLANO DE CONTAS – COMPLETO

Despesas-entradas=investimentos (-)(contas de natureza devedora)

Receitas-saídas=financiamentos (+)(contas de natureza credora)

3.1.- RECEITA OPERACIONAL BRUTA + Vendas de Produtos Acabados + Vendas de Mercadorias + Receita de Serviços Prestados

3.2.- DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL BRUTA (-) Impostos Faturados: (-) IPI sobre vendas

(-) ICMS sobre vendas (-) PIS sobre faturamento (-) COFINS sobre faturamento (-) Descontos Incondicionais Concedidos (-) Abatimentos Concedidos (-) Devolução de Mercadorias

3.1. (-) 3.2. = RECEITA LÍQUIDA OPERACIONAL3.3.- CUSTOS DE PRODUÇÃO/FABRICAÇÃO-COMERCIAIS-SERVIÇOS:

(-) Custos de Produtos Vendidos (Indústria) (-) Salários e Encargos (-) Pró-Labore e Honorários da Diretoria (-) Matéria-Prima e Insumos (-) Componentes (-) Custos Indiretos de Produção/Fabricação (-) Depreciação e Amortização (-) Custos de Mercadorias Vendidas (Comércio) (-) Custos de Serviços Prestados (Serviços)

3.1 (-) { 3.2 + 3.3 } = LUCRO BRUTO OPERACIONAL 3.4.- DESPESAS OPERACIONAIS

(-) Despesas Comerciais (-) Salários e encargos (-) Pró-Labore e Honorários da Diretoria (-) Propaganda e Marketing (-) Despesas de aluguéis (-) Comissões de Vendedores (-) Material de expediente/limpeza (-) Outras Despesas Comerciais (-) Despesas Administrativas (-) Salários e Encargos (-) Pró-Labore e Honorários da Diretoria (-) Despesas de Aluguéis (-) Material de expediente/limpeza (-) Despesas legais e judiciais (-) Depreciação e Amortização (-) Despesas com Serviços de Terceiros (-) Despesas de Viagens (-) Outras Despesas Administrativas (-) Despesas Financeiras (-) Despesas com juros (-) Descontos Concedidos (-) Comissões e despesas bancárias (-) Despesas Tributárias (-) IPTU

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(-) Taxas e emolumentos + Outras Receitas Operacionais: + Descontos Obtidos + Receitas de Aplicações Financeiras + Juros Recebidos = Juros Ativos + Aluguéis Recebidos = Aluguéis Ativos + Variações Monetárias Ativas + Dividendos Recebidos = Receitas de Participações Societárias + Variações Cambiais Ativas

3.1 (-) { 3.2 + 3.3 + 3.4} = LUCRO LÍQUIDO OPERACIONAL3.5.- RECEITAS E DESPESAS NÃO OPERACIONAIS :

+ Ganhos em Transações do Ativo Permanente (-) Perdas em Transações do Ativo Permanente

3.1 (-) {3.2 + 3.3 + 3.4} +/(-) 3.5 = LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PROVISÕES PARA IRPJ E CSSLL:3.6.- PROVISÕES:

(-) Provisão para IRPJ (-) Provisão para CSSLL

3.1 (-) {3.2 + 3.3 + 3.4 +/(-) 3.5 + 3.6} = LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES3.7.- PARTICIPAÇÕES:

(-) Participações aos Debenturistas (-) Participações aos Empregados

(-) Participações aos Administradores (-) Participações Partes Beneficiárias (-) Contribuições para Instituições ou Fundos de Assistência ou Previdência de Empregados

3.1 (-) {3.2 +3.3 + 3.4 +/(-) 3.5 + 3.6 + 3.7} = LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS DESTINAÇÕES DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO: 3.8.- DESTINAÇÕES A RESERVAS:

(-) Reservas de Capital (-) Reservas de Reavaliação (-) Reservas de Lucros (-) Reserva Legal (-) Reservas Estatutárias (-) Reservas para Contingências (-) Reservas para Investimentos

3.1 (-) {3.2 +3.3 + 3.4 +/(-) 3.5 + 3.6 + 3.7 + 3.8} = LUCRO LÍQUIDO ANTES DfiAS DESTINAÇÕES A DIVIDENDOS3.9.- DESTINAÇÕES A DIVIDENDOS:

(-) Dividendos Obrigatórios3.1 (-) {3.2 + 3.3 + 3.4 +/(-) 3.5 + 3.6 + 3.7 + 3.8 + 3.9} = LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

= LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO DO CAPITAL

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CAPÍTULO 6.- DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Conceito: as demonstrações contábeis consistem num conjunto de demonstrativos, previstos em lei ou consagrados pela prática, normalmente elaborados ao final do exercício social.

6.1.- DEMONSTRAÇÕES OBRIGATÓRIAS PARA EFEITOS TRIBUTÁRIOS:Conforme já mencionado, todas as pessoas jurídicas estão obrigadas a elaborar, ao final de cada período de incidência do IRPJ (trimestral ou anual), com observância das leis comerciais (lei nº 6.404/76; lei nº 11.638/07; 11.941/09, as seguintes demonstrações contábeis:a).- Balanço Patrimonial (BP), (modelo já apresentado acima);b).- Demonstração do Resultado do Exercício (modelo já apresentado acima); ec).- Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA); ou Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido.

Objetivo: Demonstrar as variações ocorridas em cada uma das contas integrantes do Patrimônio Líquido. Nessas condições, terá de englobar, inevitavelmente, a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados, tornando-a, pois, dispensável. Facultativa ou Obrigatória?Essa demonstração só é obrigatória para as companhias abertas. Se elaborada, dispensará a apresentação da DMLP.

Estrutura:Demonstração Mutações do Patrimônio Líquido – Modelo

MUTAÇÕESPATRIMÔNIO LÍQUIDO

CAPITAL

RESERVACAPITAL

AJUSTEAVAL.

PATRIM.

RESERVALUCROS

LUCROPREJ.ACUM.

AÇÕESTESOURARIA

TOTAL

R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$SALDO ANTERIOR

Ajustes exercícios anteriores ( +/- ) ( +/- ) (+/-)Integralização do capital ( + ) ( + )Transf. de reservas capital ( + ) ( - ) ( - ) ( - )Entradas de reservas capital ( + ) ( + )Novas reservas de avaliações ( + ) ( + )Resultado do exercício ( + / - ) ( +/-)Transf. lucros para capital ( + ) ( - )Transf. lucros para reservas ( + ) ( - )Reversão de reservas lucros ( - ) ( + )Destinação lucros/dividendos ( - ) ( - )

SALDO FINAL R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$

6.2.- DEMONSTRAÇÕES OBRIGATÓRIAS PARA EFEITOS TRIBUTÁRIOS E COMERCIAIS:Além das Demonstrações Financeiras exigidas pela legislação tributária, a lei comercial ainda obriga as companhias em geral (as que estão submetidas à Lei das S/A’s), a elaboração das seguintes demonstrações:

6.2.1.- Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)Exceto as companhias fechadas com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais);

Conceito:Denomina-se fluxo de caixa de uma organização ao conjunto de ingressos e desembolsos de numerário ao longo e um período determinado. O fluxo de caixa consiste na representação dinâmica da situação financeira de uma empresa, considerando todas as fontes de recursos e todas as aplicações em itens do ativo. Sinteticamente, o fluxo de caixa é o instrumento de programação financeira, que corresponde às estimativas de entradas e saídas de caixa em certo período de tempo. Esse instrumento possibilita: planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros da empresa.

Objetivos:O objetivo do fluxo de caixa é dar uma visão das atividades desenvolvidas, bem como as operações financeiras que são realizadas diariamente, no grupo do ativo circulante, dentro das disponibilidades, e que representam o grau de liquidez da empresa. A otimização dos fluxos de caixa reduz, automaticamente, a necessidade de capital de giro, sendo, portanto, interesse daempresa buscar essa otimização.As operações para produzir e comercializar os produtos/serviços exigem recursos. Esses recursos exigem contrapartidas financeiras, ou seja, pagamentos em dinheiro. A diferençaentre os valores recebidos pelas vendas dos produtos/serviços e os valores pagos pelos recursos utilizados forma a geração operacional de caixa de uma empresa. O fluxo financeiro ou fluxo de caixa de uma empresa é a movimentação da geração operacional de caixa, acrescido das movimentações financeiras de investimento e financiamento.

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A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é um relatório que complementa as análises obtidas a partir do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). A DFC pode ser apresentada de duas formas: a) Método Direto e b) Método Indireto.O método direto é a forma de apresentação da DFC que resgata exatamente os valores movimentados no controle do caixa. No método indireto, parte-se do lucro líquido o exercício (apresentado na DRE) e a ele são feitas adições e exclusões. Apresenta-se, a seguir, modelo do método direto, de acordo com o CPC 03 e Resolução CFC 1.296/10:

MÉTODO DIRETO A.- ATIVIDADES OPERACIONAISRecebimento de VendasPagamento de comprasPagamento de despesasDividendos recebidos

R$_________R$R$R$R$

B.- ATIVIDADES DE INVESTIMENTOSRecebimento de débito de coligadasAumento de depósitos judiciaisCompras de ações de coligadasCompra de imóveisVenda de móveis e utensíliosCompra de veículos

R$_________R$R$R$R$R$R$

C.- ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Títulos descontadosPagamento de financiamentosPagamento de dividendos de 2008Pagamento de créditos de sóciosLucros a apropriar (antecipados)Integralização de capital em dinheiroDoações recebidasPagamento de despesas financeiras

R$_________R$R$R$R$R$R$R$R$

Saldo de “Caixa” início do período (01/01/2009)Aumento líquido no período (A+B+C)= SALDO “CAIXA” FINAL PERÍODO (31/12/2009)

R$_________R$_________R$_________

6.2.2.- Demonstração do Valor Adicionado (DVA): (de elaboração obrigatória somente para as companhias abertas)

Conceito:Valor adicionado representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em transferência, ou seja, produzido por terceiros e transferido à entidade.

Objetivos:A DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis informações relativas à riqueza criada pela entidade em determinado período e a forma como tais riquezas foram distribuídas.A distribuição da riqueza criada deve ser detalhada, minimamente, da seguinte forma:(a) pessoal e encargos;(b) impostos, taxas e contribuições;(c) juros e aluguéis;(d) juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos;(e) lucros retidos / prejuízos do exercício.As entidades mercantis (comerciais e industriais) e prestadoras de serviços devem utilizar o Modelo I, aplicável às empresas em geral, enquanto que para atividades específicas, tais como atividades de intermediação financeira (instituições financeiras bancárias) e de seguros, devem ser utilizado o modelo específico(método direto) incluído neste Pronunciamento (não está sendo apresentado o método indireto).

O modelo a seguir apresentado deve ser entendido como indicativo, e um maior detalhamento, em nome da maior transparência, poderá ser utilizado.

M O D E L O Modelo I – Demonstração do Valor Adicionado – EMPRESAS EM GERAL

DESCRIÇÃO R$ R$1 – RECEITAS1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços1.2) Outras receitas1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios1.4) Provisão créditos liquidação duvidosa – Reversão/ (Constituição)2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS(inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS)2.1) Custos dos produtos, mercadorias e dos serviços vendidos2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros2.3) Perda / Recuperação de valores ativos2.4) Outras (especificar)3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)4 - DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO

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5 - VALOR ADICIONADO LÍQ. PRODUZIDO ENTIDADE (3-4)6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA6.1) Resultado de equivalência patrimonial6.2) Receitas financeiras6.3) Outras7 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6)8 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (*)8.1) Pessoal8.1.1 – Remuneração direta8.1.2 – Benefícios8.1.3 – F.G.T.S8.2) Impostos, taxas e contribuições8.2.1 – Federais8.2.2 – Estaduais8.2.3 – Municipais8.3) Remuneração de capitais de terceiros8.3.1 – Juros8.3.2 – Aluguéis8.3.3 – Outras8.4) Remuneração de Capitais Próprios8.4.1 – Juros sobre o Capital Próprio8.4.2 – Dividendos8.4.3 – Lucros retidos / Prejuízo do exercício8.4.4 – Participação dos não-controladores nos lucros retidos (só p/ consolidação)

(*) O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7.

6.2.3.- Notas Explicativas (NE’s), e outros quadros analíticos necessários para esclarecimento da situação patrimonial e do resultado do exercício.

Conceito:Complementam as demonstrações financeiras e devem apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos. Devem, ainda, divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras e fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada.

Objetivos:As notas explicativas devem:I - apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos;II - divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras;III - fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada; eIV - indicar:a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo;b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes; c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações; d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes;e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo;f) o número, espécies e classes das ações do capital social;g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício;h) os ajustes de exercícios anteriores; ei) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia.

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MODELO DE NOTAS EXPLICATIVAS(INCOMPLETO):

NATURA COSMÉTICOS S.A.NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADASPARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012(Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto se de outra forma indicado)

1. INFORMAÇÕES GERAISA Natura Cosméticos S.A. (“Sociedade”) é uma sociedade anônima de capital aberto listada no segmento especial denominado Novo Mercado da BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, mercadorias e Futuros, sob o código “NATU3”, com sede em Itapecerica da Serra, Estado de São Paulo.Suas atividades e as de suas controladas (doravante denominadas “Sociedades”) compreendem o desenvolvimento, a industrialização, a distribuição e a comercialização de cosméticos, fragrâncias em geral e produtos de higiene pessoal, substancialmente por meio de vendas diretas realizadas pelos(as) Consultores(as) Natura, bem como a participação como sócia ou acionista em outras sociedades no Brasil e no exterior.Em 20 de dezembro de 2012, a Natura Cosméticos S.A. celebrou contrato de compra e venda definitivo para a aquisição, sujeita a condições precedentes, de 65% da Emeis Holdings Pty Ltd., uma fabricante australiana de cosméticos e produtos de beleza Premium que opera sob a marca “Aesop” na Austrália, Ásia, Europa e América do Norte. O preço de compra acordado foi de AU$68,25 milhões, sujeito a certos ajustes.A expectativa é que a operação seja concluída até 30 de abril de 2013, sendo paga com caixa 2.

RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

2.1. Declaração de conformidade e base de preparaçãoAs demonstrações contábeis da Sociedade compreendem:As demonstrações contábeis consolidadas preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (“IFRSs”) emitidas pelo “International Accounting Standards Board - IASB” e as práticas contábeis adotadas no Brasil, identificadas como consolidado - IFRS e BR GAAP.As demonstrações contábeis individuais da controladora preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, identificadas como controladora – BR GAAP.As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os pronunciamentos técnicos e as orientações e interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM.As demonstrações contábeis individuais apresentam a avaliação dos investimentos em controladas, empreendimentos controlados em conjunto e coligadas pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com a legislação brasileira vigente. Dessa forma, essas demonstrações contábeis individuais não são consideradas como estando conforme as IFRS, que exigem a avaliação desses investimentos nas demonstrações separadas da controladora pelo seu valor justo ou pelo custo de aquisição.Como não existe diferença entre o patrimônio líquido consolidado e o resultado consolidado atribuíveis aos acionistas da controladora, constantes nas demonstrações contábeis consolidadas preparadas de acordo com as IFRS e as práticas contábeis adotadas no Brasil, e o patrimônio líquido e o resultado da controladora, constantes nas demonstrações contábeis individuais preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, a Sociedade optou por apresentar essas demonstrações contábeis individuais e consolidadas em um único conjunto, lado a lado.As demonstrações contábeis foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos.As principais práticas contábeis aplicadas na preparação das demonstrações contábeisconsolidadas estão definidas a seguir. Essas práticas foram aplicadas de modo consistente no exercício anterior apresentado, salvo disposição em contrário. Pronunciamentos novos ou revisados aplicados pela primeira vez em 2012As políticas contábeis adotadas em 2012 são consistentes com as adotadas nas demonstrações financeiras do ano anterior, exceto pelas seguintes revisões ao IFRS em vigor a partir de 1º de janeiro de 2012:IAS 12 Impostos de Renda (Revisão) – Impostos Diferidos – Recuperação de Ativos Subjacentes.A revisão esclarece a determinação de cálculo de impostos diferidos sobre propriedade para investimento mensurados a valor justo. Introduz a presunção refutável de que o imposto diferido sobre as propriedades de investimento mensurado pelo modelo de valor justo no IAS 40 (CPC 31) deve ser definido com base no fato de que seu valor contábil será recuperado por meio da venda. Adicionalmente, introduz a exigência de que o imposto diferido sobre ativos não sujeitos à depreciação que são mensurados usando o modelo de reavaliação da IAS 16 (CPC 27) sempre sejam mensurados com base na venda do ativo. Esta revisão terá vigência para os períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2012. Esta revisão não gerou um impacto sobre a posição financeira, desempenho ou divulgações da Sociedade.IFRS 1 Adoção Inicial das IFRS (Revisão) - Hiperinflação e Remoção de Datas Fixas para Primeira Adoção (Revisão).O IASB forneceu orientações sobre como uma entidade deve retomar a apresentação de demonstrações financeiras com base nas IFRS quando sua moeda funcional deixa de estar sujeita à hiperinflação. A revisão terá vigência para períodos anuais iniciados em ou após 1º de julho de 2011. Esta revisão não gerou nenhum impacto sobre a Sociedade.IFRS 7 Instrumentos financeiros - Divulgação — Exigências Maiores para Divulgação de desreconhecimentos.A revisão exige divulgação adicional sobre ativos financeiros que foram transferidos mas não desreconhecidos para permitir que o usuário das demonstrações financeiras da Sociedade entenda a relação entre os ativos que não foram desreconhecidos e os passivos correspondentes. Adicionalmente, a revisão exige a divulgação sobre o envolvimento contínuo da entidade com os ativos desreconhecidos, para permitir que os usuários avaliem a natureza do envolvimento e os riscos relacionados. A norma revisada terá vigência para períodos anuais iniciados em ou após 1º de julho de 2011.A Sociedade não possui ativos com essas características, portanto não houve impacto sobre suas demonstrações financeiras.

2.2. Consolidação a) Controladas e controladas em conjuntoControladas são todas as entidades que a Sociedade tem o poder de governar as políticas financeiras e operacionais para obter benefícios de suas atividades e nas quais normalmente há uma participação societária superior a 50%. Nos casos aplicáveis, a existência e o efeito de potenciais direitos de voto, que são atualmente exercíveis ou conversíveis, são levados em consideração ao avaliar se a Sociedade controla ou não outra entidade. As controladas são integralmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido à Sociedade e deixam de ser consolidadas, nos casos aplicáveis, a partir da data em que o controle deixa de existir.

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Nos casos em que o controle é tido em conjunto, a consolidação das demonstrações contábeis é feita proporcionalmente ao percentual de participação.

6.3.- OUTRAS OBRIGAÇÕES PREVISTAS NAS LEIS COMERCIAIS:

6.3.1.- Consolidação das Demonstrações Financeiras:Compreendem o Balanço Patrimonial consolidado, a Demonstração consolidada do Resultado do Exercício e a Demonstração consolidada das Origens e Aplicações de Recursos, complementadas por Notas Explicativas e outros quadros analíticos necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados consolidados. Sua elaboração é obrigatória, ao final de cada exercício social, pela:a).- Cia. Aberta que possuir investimentos em sociedades controladas, incluindo as sociedades controladas em conjunto, assim consideradas aquelas em que nenhum acionista exerce, individualmente, os poderes de preponderância nas deliberações sociais e de eleger ou destituir a maioria dos administradores; eb).- Sociedade de comando de grupo de sociedades que inclua Cia. Aberta.

6.3.2.- Relatório da Administração:Não faz parte das Demonstrações Financeiras, mas a lei exige a apresentação do Relatório da Administração, descrevendo e explicando as características principais do desempenho financeiro da entidade e os principais riscos e incertezas que enfrentam. Esse relatório deve contemplar, além do solicitado em lei, entre outras, as seguintes informações:a).- descrição dos negócios, produtos e serviços:

Comentários sobre a conjuntura econômica geral relacionada à entidade, incluindo concorrência nos mercados, atos governamentais e outros fatores exógenos materiais sobre o desempenho da Cia.;

Informações sobre recursos humanos; Investimentos realizados; Pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e serviços; Reorganizações societárias e programas de racionalização; Direitos dos acionistas e políticas de dividendos, societárias e perspectivas e planos para o período em curso

e os futuros;b).- fatores principais e influências que determinam o desempenho, incluindo mudanças no ambiente no qual a entidade opera, a resposta da entidade às mudanças e seu efeito, a sua política de investimento para manter e melhorar o desempenho;c).- fontes de obtenção de recursos da entidade; ed).- os recursos da entidade não reconhecidos no balanço por não atenderem à definição de ativos.

6.3.3.- Parecer dos Auditores Independentes:No Brasil, a Lei das S/A’s, determina que as Demonstrações Financeiras sejam auditadas por Auditores Independentes registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).Normas específicas também exigem que as instituições subordinadas ao Banco Central do Brasil (BACEN), à Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e outras também tenham suas Demonstrações Financeiras auditadas.

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MODELO DE RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES:

Relatório dos Auditores Independentes sobre o Balanço Social

AosAdministradores e Cooperados daUNIMED - RIO COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO DO RIO DE JANEIRO LTDAEfetuamos uma revisão especial no Balanço Social da UNIMED - RIO Cooperativa de Trabalho Médico do Rio de Janeiro Ltda, em 31 de dezembro de 2011, que estão sendo apresentadas para propiciar informações adicionais sobre a Operadora, apesar de não serem requeridas como parte das demonstrações contábeis.

Responsabilidade da Administração sobre o Balanço SocialA administração da Operadora é responsável pela elaboração e adequada apresentação do balanço social de acordo com as normas do Conselho Federal de Contabilidade, em especial as de nº 1.003/04 e 1.138/08.

Responsabilidade dos Auditores IndependentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre o Balanço Social com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que o Balanço Social está livre de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados no Balanço Social. Nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) entrevistas junto a profissionais da Cooperativa para entendimento dos principais critérios e premissas utilizados na preparação do relatório do Balanço Social; (b) análises de informações de arquivos eletrônicos extraídos dos sistemas de dados da Cooperativa e confronto, em base de amostragem, dessas informações com as informações contidas no relatório do Balanço Social; (c) confirmação com fontes de informações externas, em base de amostragem, sobre dados contidos no relatório do Balanço Social; (d) revisão, em base de amostragem, de contratos, acordos e outros documentos comprobatórios e confrontocom as informações contidas no relatório do Balanço Social; (e) análise dos principais processos e fluxos de informações que geraram as informações incluídas no relatório do Balanço Social e (f) análise das informações consolidadas dos itens 2 – Indicadores de Corpo Funcional, 3 – Indicadores de Organização e Gestão, 4 – Indicadores Econômicos, 5 – Indicadores Sociais Internos, 6 – Indicadores Sociais Externos e 7 – Outras Informações.As demonstrações contábeis da Unimed – Rio Cooperativa de Trabalho Médico do Rio de Janeiro Ltda., relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011 foram por nós auditadas com base nas normas de auditoria aplicáveis no Brasil. Nossa auditoria foi efetuada com o objetivo de emitirmos uma opinião sobre as demonstrações contábeis tomadas em conjunto e, como resultado, emitimos o Relatório da Auditoria, sem ressalvas, datado de 10 de fevereiro de 2012.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião sobre o Balanço SocialEm nossa opinião, as informações constantes no Balanço Social representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, as ações de responsabilidade social da UNIMED – RIO Cooperativa de Trabalho Médico do Rio de Janeiro Ltda. em 31 de dezembro de 2011, de acordo com o requerido nas resoluções do Conselho Federal de Contabilidade, em especial as de nº 1.003/04 e 1.138/08.Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2012.WALTER HEUER AUDITORES INDEPENDENTESCVM Nº 2291 - CRC-SP Nº 000334/0-6-T-RJGILSON MIGUEL DE BESS A MENEZESCONTADOR CRC RJ 017511 /T-7 SPC

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CAPÍTULO 7.- ESCRITURAÇÃO DOS SISTEMAS CONTÁBEIS

7.1.- OS LIVROS UTILIZADOS NA CONTABILIDADE:Os principais livros utilizados na contabilidade são: o Diário, o Razão, o Caixa e o Inventário. Outros livros auxiliares que variam em quantidade e espécie, de acordo com a natureza e as necessidades de cada empresa, também podem ser usados.Existem também os livros exigidos pela legislação fiscal, cujo valor, sob o aspecto contábil, é bastante reduzido, dentre eles citamos:

1.- Livro registro de entradas de mercadorias;2.- Livro registro de saídas de mercadorias;3.- Livro de apuração do ICMS;4.- Livro de apuração do IPI;5.- Livro de apuração do lucro real (LALUR) e outros.

Os livros podem ser classificados:

Segundo seus fins:a) Obrigatórios: Os livros exigidos por lei;b) Facultativos: Os livros escriturados no interesse exclusivo do comerciante.

Segundo sua natureza:a) Cronológicos: Aqueles em que a escrituração é feita em ordem cronológica, isto é, segundo a sucessão de dia, mês e ano;b) Sistemáticos: Aqueles em que os lançamentos são feitos em ordem sistemática, agrupando-se os registros segundo sua natureza e finalidade;

Segundo sua utilidade:a) Principais: São os livros que oferecem todas as informações relativas à contabilidade. Servem de fonte de informação sobre todas as operações realizadas;b) Auxiliares: São os livros que particularizam as operações, oferecendo, em separado, uma análise específica e quantitativa de determinados valores.

7.2.- O DIÁRIO:O livro diário é obrigatório e registra todas as operações e transações realizadas pela empresa. Os lançamentos

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neste livro obedecem a ordem cronológica de dia, mês ano. Os registros podem ser feitos agrupadamente em partidas mensais, desde que utilizados livros auxiliares em que estas operações estejam individuadamente registradas em ordem cronológica de dia, mês e ano.O livro diário. bem como os demais livros de escrituração devem se revestir de certas formalidades denominadas:

a) Formalidades extrínsecas: os livros devem ser encadernados, ter suas folhas numeradas, estar autenticados na Junta Comercial, conter os termos de abertura e de encerramento;

b) Formalidades intrínsecas: Os lançamentos devem ser feitos (à mão, mecânica ou eletronicamente ) em tinta preta ou azul, sem emendas, rasuras, raspaduras ou borrões, linhas em branco, em ordem cronológica, mantendo um método de contabilidade uniforme, em moeda e idioma nacional.O livro Diário pode ser desdobrado em vários livros auxiliares, todos revestidos das mesmas formalidades, cada um para o registro de fatos de determinada natureza. Assim, podemos ter o diário auxiliar de clientes, o diário auxiliar de fornecedores e outros. No livro diário geral far-se-á o registro do resumo dos lançamentos contidos nos livros auxiliares.Os lançamentos no livro Diário devem ser feitos em ordem cronológica; respeitadas as formalidades intrínsecas. Os erros cometidos na escrituração do livro Diário são corrigidos através de estornos ou de lançamentos complementares. Não se admite raspar (apagar) um erro cometido na escrituração do diário. Nem tampouco o uso de verniz corretivo.Os lançamentos no Diário devem ser feitos de forma clara e concisa, e compõem-se de cinco partes importantes e indissociáveis:1) - a data em que se realizou a operação;2) - a conta devedora;3) - a conta credora;4) - o histórico;5) - o valor.

7.3.- O MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS:Veja que, em cada operação, são registradas as suas duas faces, onde foi aplicado o recurso e de onde veio. Para que esse mecanismo se tornasse operacional, no século XIV foi inventado o método das partidas dobradas e tendo sua aplicação cada vez mais aperfeiçoada às necessidades das operações das empresas. Esse método consiste em fazer débitos e créditos no mesmo valor para cada operação. A cada débito deve corresponder um ou mais créditos no mesmo valor do débito e vice versa ou, para cada crédito, deve corresponder um ou mais débitos no mesmo valor do crédito.E para que esse mecanismo se tornasse funcional, as seguintes regras foram criadas, a partir da natureza das contas de Ativo, Passivo e Resultado:

7.3.1.- Débitos• AUMENTAM AS CONTAS DO ATIVO• DIMIMUEM AS CONTAS DO PASSIVO• DIMINUEM AS CONTAS DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

7.3.2.- Créditos• DIMINUEM AS CONTAS DO ATIVO• AUMENTAM AS CONTAS DO PASSIVO• AUMENTAM AS CONTAS DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOOu, podemos, ainda, enunciar a mesma regra de outra forma, segundo os elementos do Patrimônio:

7.3.2.1.- Ativo• OS DÉBITOS AUMENTAM O VALOR DE SUAS CONTAS• OS CRÉDITOS DIMINUEM O VALOR DE SUAS CONTAS

7.3.2.2.- Passivo e Patrimônio Líquido• OS DÉBITOS DIMINUEM O VALOR DE SUAS CONTAS• OS CRÉDITOS DIMINUEM O VALOR DE SUAS CONTAS

7.3.2.3.- Exemplos:Usando essa regra, toda operação que implicar aumento de contas do ativo, esta conta deverá ser debitada. Por exemplo, a integralização do capital social em dinheiro no valor de R$ 100.000; a conta Caixa deverá ser debitada em R$ 100.000 e a conta capital deverá ser creditada em R$ 100.000, pois houve um aumento do Ativo e um aumento no Patrimônio Líquido no mesmo valor.

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A compra de mercadorias à vista implicará um aumento no estoque de mercadorias (Ativo) e diminuição dinheiro em Caixa (Ativo), portanto, deverá ser debitada a conta “Mercadorias” (aumento do Ativo) e creditada a conta “Caixa“ (diminuição de Ativo). Se a compra fosse a prazo, deveríamos debitar a conta “Mercadorias” (aumento do Ativo) e creditar a conta “Fornecedores” (aumento do Passivo).

7.4.- FLUXO DE RECURSOS:

7.4.1.- Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido:Debitamos a conta “Mercadorias” (aplicação de recursos) e creditamos a conta “Fornecedores” (origem dos recursos necessários para a compra), e a “balança maior” manteve-se em equilíbrio novamente.Não se esqueça: o lado esquerdo das balanças menores chama-se débito e o lado direito chama-se crédito. Assim, sempre que há um aumento em qualquer conta do Ativo, fazemos um débito e quando há uma diminuição em qualquer conta do Ativo fazemos um crédito. E, no Passivo e Patrimônio Líquido, ocorre o Contrário: quando aumentamos qualquer obrigação, fazemos um crédito e, quando diminuímos qualquer obrigação, fazemos um débito.

7.4.2.- Contas de Resultado (Demonstração do Resultado do Exercício):E as contas de Resultado? Quando serão debitadas ou creditadas? Como ficará o equilíbrio do Patrimônio com a movimentação dessas contas?Neste mesmo exemplo, suponhamos, agora, que a empresa pagou R$ 1.500 de salários do mês em curso. O Patrimônio ficaria assim:Veja que a despesa que afetará o Patrimônio Líquido negativamente é registrada à parte, como conta de resultado. No final do mês, todas as contas de resultado consolidadas se transformarão em uma conta Patrimonial, lucro ou prejuízo do exercício.Ainda neste exemplo, suponha, agora, que a empresa prestou serviços no mês no valor de R$ 10.000, recebendo 50% no próprio mês e os outros 50% serão recebidos no mês seguinte:Agora, temos duas contas de resultado: uma pendendo para o lado esquerdo (despesa) e outra pendendo para o lado direito (receita). Se fôssemos fechar o balanço após essas operações, o resultado seria um lucro de R$ 8.500 (R$ 10.000 menos R$ 1.500). Esse resultado equilibraria novamente o balanço patrimonial com a seguinte composição do ativo: R$ 53.500 (saldo em caixa) + R$ 5.000 (saldo em Contas a Receber) + R$ 10.000 (saldo de Mercadorias) = R$ 68.500.O Passivo seria composto de: R$ 10.000 (dívida com Fornecedores) + R$ 50.000 (Capital Social) + R$ 8.500 (Lucro do mês) = R$ 68.500.

7.5.- RAZONETES:Talvez esta ilustração com as balanças (contas) e a balança maior (balanço patrimonial) ajude-o a entender o mecanismo de débito e crédito, mas, se você consultar outros livros, encontrará uma ilustração um pouco diferente, as balanças são substituídas por “razonetes”, mas o conceito é o mesmo: o lado esquerdo de qualquer “razonete” chama-se débito e o lado direito chama-se crédito, a saber:Modelo de razonete:

Para cada conta envolvida no fato contábil, deve-se abrir um razonete para controle analítico da movimentação e saldo daquela conta.

7.5.1.- Exercícios de Fixação:Assim, se nos depararmos com um fato contábil, onde sócios resolvem integralizar capital social no valor de

R$ 100.000,00, totalmente em dinheiro, a contabilização através de razonetes se daria da seguinte forma:

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APLICAÇÃODÉBITO

ORIGEMCRÉDITO

APLICAÇÃO ORIGEMCAIXA CAPITAL SOCIAL

APLICAÇÃO ORIGEM

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Dando continuidade nos seus negócios, se em seguida a empresa resolva comprar 1 máquina no valor de R$ 50.000,00 a vista a situação seria:

Vamos, agora, registrar em “razonetes” algumas operações de uma empresa:1) Walter e Francisco resolveram abrir uma empresa para compra e venda de calçados, sob a denominação de WF Calçados Ltda. Cada um dos sócios entrou para a sociedade com R$ 10.000 em dinheiro. Para contabilizar esse fato, vamos utilizar o método das partidas dobradas nos razonetes:Fizemos um débito na conta “Caixa” (aplicação de recursos) e um crédito na conta “Capital Social” (origem dos recursos) no valor de R$ 20.000.2) Os sócios resolveram comprar um estoque de calçados de R$ 3.000 pagando à vista.Fizemos um débito na conta “Mercadorias” (aplicação de recursos) e um crédito na conta “Caixa” (origem dos recursos) no valor de R$ 3.000.

3) A WF Calçados Ltda. comprou Móveis (prateleiras) para a loja no valor de R$ 1.500, pagando à vista.Fizemos um débito na conta “Móveis e Utensílios” (em que os recursos foram aplicados) e um crédito na conta “Caixa” (origem dos recursos utilizados para a compra)

4) A WF Calçados Ltda. comprou um prédio para instalar sua primeira loja por R$ 10.000, pagando R$ 5.000 e assinando uma nota promissória de R$ 5.000 com vencimento para 3 meses.Fizemos um débito na conta “Imóveis” (aplicação dos recursos) no valor de R$ 10.000, um crédito na conta “Caixa” (origem dinheiro pago na aquisição) no valor de R$ 5.000 e um crédito na conta “Notas Promissórias a Pagar” (origem dos recursos – de terceiros), no valor de R$ 5.000.Após as quatro operações, o Balanço Patrimonial da WF Calçados Ltda. ficaria assim:

BALANÇO PATRIMONIAL – WF CALÇADOS LTDA.ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Caixa 10.500 Notas Promissórias a pagar 5.000Mercadorias 3.000Móveis e utensílios 1.500 Patrimônio LíquidoImóveis 10.000 Capital social 20.000TOTAL 25.00

0TOTAL 25.000

7.5.2.- Mais informações sobre Razonetes:Como já vimos anteriormente em nosso curso, o Razonete, que também é denominado de Gráfico em T ou Conta em T, consiste numa forma gráfica de representação das contas contábeis. Cada uma das contas do Livro Razão pode ser representada por seu respectivo razonete. Vale relembrar que o Livro Razão é o livro mais importante do ponto de vista contábil, pois é nele onde constam as movimentações de cada conta.Essa característica do Livro Razão é imprescindível para a elaboração dos demonstrativos contábeis.Dentro desse contexto, podemos dizer que o Razonete funciona como uma simplificação do Livro Razão através de gráficos na seguinte forma de T:

EXERCÍCIO PRÁTICO:I. Subscrição do capital social, quando da abertura da empresa;II. Aporte de capital inicial de R$ 50.000,00; sendo R$ 20.000,00 em dinheiro e o restante em imóveis;III. Compra de um automóvel, em dinheiro, por R$ R$ 10.000,00;

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Aplicação Origem

CONTA: Caixa

CONTA: Capital Social

Aplicação Origem

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IV. Abertura de uma conta corrente na Caixa Econômica, com depósito inicial de R$ 5.000,00.

a) Lançamentos no diário:D – Caixa R$ 20.000,00D – Imóveis R$ 30.000,00C – Capital Social R$ 50.000,00D – Veículos R$ 10.000C – Caixa R$ 10.000,00D – Bancos/CEFC – Caixa R$ 5.000,00

b) Razonetes► Observe que os saldos do lado esquerdo são devedores, pois no lado esquerdo aparecem os débitos na conta; já os saldos do lado direito são credores, pois no lado direito aparecem os créditos na conta;► A representação gráfica em T apresenta grande utilidade prática na solução de questões que envolvam movimentação de contas; ► A forma em T, além da representação dos Razonetes, também pode ser usada para representar a movimentação e o respectivo saldo de um grupo, ou de um subgrupo de contas.

7.6.- BALANCETES:Já vimos que cada conta do Razão pode ser representada individualmente em razonetes.Se considerarmos agora o conjunto de todas essas contas, podemos agrupá-las ordenadamente num demonstrativo utilíssimo do ponto de vista contábil, o Balancete de Verificação ou, simplesmente, Balancete.O Balancete de verificação consiste na relação das contas (patrimoniais e de resultado) com seus respectivos saldos contábeis.Através do Balancete é possível se chegar a vários resultados importantes para a Contabilidade de uma empresa num dado período de tempo, bem como elaborar outros demonstrativos contábeis importantes. Segundo as Normas Brasileiras de Contabilidade, na NBC T.2.7 – Do Balancete, observamos os seguintes critérios técnicos:

NBC T.2.7 – Do Balancete1. O Balancete de Verificação do Razão é a relação de contas, com seus respectivos saldos, extraídos do Razão em determinada data;2. O grau de detalhamento do Balancete deverá ser consentâneo com sua finalidade;3. Os elementos mínimos que devem constar do Balancete são:a) identificação da Entidade;b) data a que se refere;c) abrangência;d) identificação das contas e respectivos grupos;e) saldos das contas, indicando se devedores ou credores;f) soma dos saldos devedores e credores.4. O Balancete que se destinar a fins externos à Entidade deverá conter nome e assinatura do contabilista responsável, sua categoria profissional e o número de registro no CRC.5. O Balancete deve ser levantado, no mínimo, mensalmente.

Dado o exposto, cabem algumas considerações pertinentes acerca do Balancete:► No Balancete de Verificação são listadas todas as contas, sejam elas patrimoniais ou de resultado;► O saldo de cada conta é representado de acordo com sua natureza, e não apenas de acordo com o grupo a que pertence;► O Balancete é uma ferramenta importantíssima para a apuração do resultado econômico, bem como para a elaboração do Balanço Patrimonial;► Há várias maneiras de se apresentar um Balancete de Verificação. É possível representá-lo com os saldos iniciais de cada conta (devedor ou credor) e com os respectivos movimentos no período (débitos e créditos), ou simplesmente com os saldos finais das contas (devedor ou credor).

Vejamos o primeiro desses modelos:TÍTULO DAS CONTAS MOVIMENTAÇÃO SALDOS

DÉBITO(APLICAÇÃO)

CRÉDITO(ORIGEM)

DEVEDOR(APLICAÇÃO)

CREDOR(ORIGEM)

Caixa 45.000 40.000 5.000Bancos 34.000 9.000 25.000Veículos 24.000 24.000Duplicatas a pagar 24.000 24.000Capital social 40.000 40.000

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Vendas 5.000 5.000Compras 14.000 14.000Aluguéis 1.000 1.000TOTAL GERAL 118.000 118.000 69.000 69.000

Observação: Nesse tipo de balancete são listados os movimentos de cada conta, além dos seus respectivos saldos finais.

7.7.- EXERCÍCIOS:► Em cada questão, marque a única alternativa correta:

1) Gráfico em T ou Conta em T é:a) ( ) Balanceteb) ( ) Razonetec) ( ) Balançod) ( ) DRE

2) O livro de escrituração mais importante sob o ponto de vista contábil é:a) ( ) O Diáriob) ( ) O Livro Caixac) ( ) O LALURd) ( ) Razonetese) ( ) O Razão

3) A relação das contas extraídas do Livro Razão em uma determinada data, com seus respectivos saldos é:a) ( ) um Balanceteb) ( ) O Balanço Patrimonialc) A DREd) um Razonete

4) São características do Balancete:I. Apresenta todas as contas de receita e também de despesa;II. Não relaciona as contas que representam vendas ou custos;III. Fornece dados suficientes para apuração do resultado do período;IV. Deve ser levantado mensalmente. Estão corretas:a) ( ) todasb) ( ) III e IV apenasc) ( ) I, III e IV apenasd) ( ) II e IV apenase) ( ) nenhuma

5) O Balancete de verificação do razão tem como principal finalidade:a) ( )demonstrar o crédito apurado b) ( )demonstrar a exatidão do método das partidas dobradasc) ( )evidenciar o saldo do PLd) ( )apurar o lucro da Entidadee) ( )relacionar as contas, com seus respectivos saldos, verificando assim a igualdade entre os totais de débitos e créditos.

6.- Com base nos dados da tabela abaixo, responda às questões seguintes:

CONTAS VALORES (R$)Caixa 150.000Lucros acumulados 800.000Fornecedores=duplicatas a pagar 200.000Bancos 460.000Capital social 750.000Estoques 450.000Clientes=duplicatas a receber 200.000Veículos 100.000Aplicações financeiras 140.000Imóveis de uso 300.000Depreciação acumulada 80.000Imóveis de renda 100.000Reservas de lucros 70.000

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TOTAL GERAL 3.800.000

Após elaborar o balancete, temos totais dos saldos devedores e credores,respectivamente em R$, iguais a:a) ( )3.800.000,00 e 3.800.000,00b) ( )1.900.000,00 e 1.900.000,00c) ( )1.890.000,00 e 1.750.000,00d) ( )1.900.000,00 e 1.900.000,00

7) O valor do Capital total é:a) ( )R$ 1.900.000,00b) ( )R$ 750.000,00c) ( )R$ 3.800.000,00d) ( )R$ 870.000,00

8) O Passivo Exigível é de:a) ( )R$ 1.900.000,00b) ( )R$ 200.000,00c) ( )R$ 1.830.000,00d) ( )R$ 500.000,00

9) O Capital Próprio é igual a:a) ( )R$ 200.000,00b) ( )R$ 3.800.000,00c) ( )R$ 1.900.000,00d) ( )R$ 1.620.000,00

10) Podemos afirmar corretamente que:a) ( ) Débitos e créditos totais são divergentes d) ( ) há só uma conta de resultadoc) ( ) não há receitas nem despesasd) ( ) há só uma conta redutora de passivo

11) Numa Venda a Prazo de Mercadorias, o lançamento/registro contábil correto no Diário é:( ) aplicação na conta Caixa e origem na Conta Vendas de Mercadorias;( ) aplicação na conta de Duplicatas a Receber e origem na conta de Fornecedores;( ) aplicação na conta de Estoques de Mercadorias e origem na conta de Vendas de Mercadorias;( ) aplicação na conta de Vendas de Mercadorias e origem na conta de Clientes/Duplicatas a Receber;( ) aplicação na conta de Clientes/Duplicatas a Receber e origem na conta de Vendas de Mercadorias.

12) Numa integralização de Capital Subscrito, o sócio A integralizou 50% em moeda corrente e 50% em máquinas industriais, o lançamento correto será:

( ) aplicação na conta de Caixa e origem na Conta de Capital;( ) aplicação na conta de Caixa e na conta de Máquinas e Equipamentos e origem na conta de Capital a Realizar;( ) aplicação na conta de Estoques de Mercadorias e origem na conta de Capital a Realizar;( ) aplicação na conta de Bancos – Conta Movimento e origem na conta de Capital;( ) aplicação na conta de Capital a Realizar e origem na conta de Caixa.

13) Depósito bancário em dinheiro é corretamente lançado como:( ) aplicação na conta de Caixa e origem na Conta Bancos – Conta Movimento;( ) aplicação na conta de Bancos – Conta Movimento e origem na conta de Capital a Realizar;( ) aplicação na conta de Bancos – Conta Movimento e origem na conta de Caixa;( ) aplicação na conta de Bancos – Conta Movimento e origem na conta de Fornecedores;( ) aplicação na conta de Capital a Capital a Realizar e origem na conta Bancos – Conta Movimento.

14) Na apropriação/registro dos salários no final do mês, com retenção de INSS (dos empregados), o lançamento correto no livro Diário será:( ) aplicação na conta de Caixa e origem na conta de Salários;( ) aplicação na conta de Bancos – Conta Movimento e origem na conta de Salários a Pagar;( ) aplicação na conta de Salários e origem na conta de IRRF a Recolher;( ) aplicação na conta de Salários e origem na conta de Bancos - Conta Movimento;( ) aplicação na conta de Salários e origem nas contas de Salários a Pagar e INSS a recolher.

15) Indique a operação que corresponde ao seguinte lançamento:

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aplicação ..... Caixa e,origem..... Títulos a Receber( ) pagamento de uma despesa;( ) recebimento de uma renda;( ) recebimento de um origem (direito);( ) pagamento de uma dívida.

16) No recebimento de uma duplicata, com juros, teremos como origem dos recursos:( ) caixa;( ) caixa e duplicatas a receber;( ) juros recebidos e duplicatas a receber;( ) juros pagos e duplicatas a pagar;( ) caixa e juros recebidos.

17) Indique a operação que corresponde aos lançamentos;aplicação ............ Impostosorigem ........... Impostos a Recolher( ) pagamento de impostos;( ) contabilização na despesa com impostos, para pagamento futuro;( ) recebimento de impostos;( ) pagamento dos impostos que já haviam sido contabilizados.

18) Os acionistas subscreveram o capital social. Indique o lançamento correspondente:( ) aplicação: caixa origem: capital( ) aplicação: capital origem: caixa( ) aplicação: capital origem: capital a realizar( ) aplicação: capital a realizar origem: capital( ) aplicação: capital a realizar origem: caixa

19) O seguinte lançamento corresponde a:aplicação.................Móveis e Utensíliosorigem.....................Capital a Realizar( ) integralização do capital, em dinheiro;( ) subscrição do capital;( ) subscrição do capital, em bens;( ) integralização do capital, em bens;( ) integralização do capital, em dinheiro e bens.

20) Faça a seguinte correlação:a. Lucro Líquido;b. Custo nas Mercadorias Vendidas;c. Lucro Bruto;d. Mercadorias à disposição, para venda.

( ) Vendas (-) Custo nas Mercadorias Vendidas;( ) Total nas Receitas (-) Total nas Deduções + Custos + Despesas;( ) Estoque Inicial + Compras no Período (-) Estoque Final;( ) Estoque Inicial + Compras no Período.

21) Faça a seguinte correlação:1. Remuneração dos Sócios:2. Reforço do Capital.

( ) Reservas de Lucros;( ) Lucros Distribuídos;( ) Lucros Acumulados;( ) Dividendos.

22) Faça a seguinte correlação:a. Imobilizado:b. Ativo Circulante;c. Investimento;( ) Bens e direitos destinados à manutenção nas atividades;( ) Bens e direitos destinados a serem convertidos em moeda;( ) Participações de natureza eventual, no capital de outras empresas;

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( ) Participações de natureza estável, no capital de outras empresas;( ) Despesas pagas por antecipação/antecipadamente;( ) Despesas amortizáveis em vários exercícios financeiros.

23) A operação de compras de mercadorias, a prazo corresponde a:( ) fato modificativo aumentativo;( ) fato modificativo diminutivo;( ) ato administrativo;( ) fato permutativo;( ) fato misto (modificativo e permutativo, simultaneamente).

24) No final de todo mês, lançamos os salários que serão pagos no mês seguinte, conforme legislação trabalhista (pagamento no 5º dia útil do mês seguinte), a saber:( ) aplicação: despesas de caixa origem: caixa( ) aplicação: caixa origem: salários a pagar( ) aplicação: despesas de salários origem: salários a pagar( ) aplicação: salários a pagar origem: caixa( ) aplicação: salários a pagar origem: despesas de salários

25) Se as receitas forem menores que as despesas, teremos:( ) ocorrerá maior provisão para Imposto de Renda Pessoa Jurídica;( ) situação líquida diminuirá;( ) aumentarão as obrigações;( ) provocarão redução nas vendas.( ) haverá um rédito(resultado) positivo.

26) A realização do capital já anteriormente subscrito será lançada como:( ) aplicação: Capital origem: Caixa( ) aplicação: Sócios-Conta Capital origem: Caixa( ) aplicação: Caixa origem: Capital( ) aplicação: Caixa origem: Capital a Realizar( ) aplicação: Sócios-Conta Capital origem: Capital

27) Uma empresa apresenta R$ 100.000 de saldo na conta de Mercadorias em Estoque, dia 01/01/2003. Nesse ano efetua compras no valor total de R$ 1.000.000. Em 31 de dezembro de 2003, o inventário de estoques apresentou um total de R$ 300.000. O valor do Custo nas Mercadorias Vendidas naquele ano, foi de:( ) R$ 800.000;( ) R$ 600.000;( ) R$ 1.300.000;( ) R$ 1.200.000;( ) R$ 1.100.000.

28) Lançamento que altera o resultado (gera lucro ou prejuízo) do exercício financeiro:( ) aplicação: Salários a Pagar origem: Caixa( ) aplicação: Imóveis origem: Bancos – Conta Movimento;( ) aplicação: Juros Passivos origem: Bancos – Conta Movimento;( ) aplicação: ICMS a recuperar origem: Estoque de Mercadorias;( ) aplicação: Aluguéis a Vencer origem: Caixa

29) As contas relativas à aquisição de máquinas, equipamentos e peças destinadas à revenda devem ser agrupadas em:( ) Ativo Circulante;( ) Permanente;( ) Diferido;( ) Patrimônio Líquido;( ) Imobilizado.

30) Num lançamento, o valor do aplicação:( ) pode ser igual ou menor que a origem;( ) pode ser maior que o da origem, se houver mais contas de aplicação que de origem;( ) pode ser maior que o da origem, quando houver pagamento de juros de mora;( ) tem que ser sempre igual ao da origem;( ) tem que ser formado somente por contas do Ativo.

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31) Considerando as operações abaixo: despesa paga em dinheiro...................... R$ 100.000; recebimento de duplicatas, em cheque....R$ 20.000; compras a prazo..................................... R$ 80.000; depósito em conta corrente bancária...... R$ 50.000; vendas à vista........................................ R$ 300.000; saldo de caixa no fim do dia.................... R$ 200.000.

Considerando que as operações citadas foram efetuadas no mesmo dia, qual o valor do saldo na conta Caixa no início desse dia ?( ) origem de R$ 130.000;( ) aplicação de R$ 370.000;( ) aplicação de R$ 30.000;( ) origem de R$ 50.000;( ) aplicação de R$ 110.000.

32) Nas contas abaixo, dizer qual(ais) contas são diferenciais (ou de resultado), a saber:1.Salários a Pagar;2.Aluguéis Passivos;3.Seguros a Vencer;4.Lucros Acumulados;5.Receita de Juros.

São contas de resultado:( ) todas;( ) 1, 2 e 3;( ) 1, 3 e 5;( ) 2, 3 e 5;( ) 2 e 5.

33) Uma empresa realiza vendas no valor total de R$ 600.000, sendo que seu lucro bruto corresponde a 60% do valor nas vendas. O Custo nas Mercadorias Vendidas é:( ) R$ 640.000;( ) R$ 240.000;( ) R$ 360.000:( ) R$ 840.000;( ) R$ 960.000.

34) Uma empresa apresenta a seguinte movimentação:• Vendas R$ 600.000;• Custo Mercadorias Vendidas R$ 400.000;• Caixa R$ 80.000;• Juros Passivos R$ 30.000;• Impostos a Recolher R$ 15.000;• Receitas Não Operacionais R$ 25.000.

O valor do Lucro Bruto Operacional é de:( ) R$ 200.000;( ) R$ 90.000;( ) R$ 30.000;( ) R$ 75.000;( ) R$ 100.000;

35) Contabilmente, o capital próprio de uma instituição é formado por:a. ( ) ativo circulante;b. ( ) patrimônio líquido;c. ( ) ativo circulante e realizável a longo prazod. ( ) ativos imobilizado, intangível e investimentos;e. ( ) passivo circulante e exigível a longo prazo.

36) (TTN/94) Uma empresa transferiu seu Ativo e Passivo por R$ 165.000, importância recebida em dinheiro. Sabendo-se que o seu Patrimônio Lìquido era de R$ 145.000, pode-se afirmar que a operação gerou:a. ( ) resultado nulo – nem lucro, nem prejuízo – porque a empresa foi vendida integralmente;b. ( ) prejuízo de R$ 310.000;c. ( ) prejuízo de R$ 20.000;

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d. ( ) lucro de R$ 310.000,00;e. ( ) lucro de R$ 20.000.

37.- Classifique os elementos em:a). bem, direito ou obrigação;b). positivo ou negativo;c). Ativo ou Passivo ou Patrimônio Líquido.

Contas A B CComputadoresEstantesDuplicatas a receber=ClientesImpostos a recolher=pagarAluguéis a receberDinheiro em moeda-correnteFornecedores=Duplicatas a PagarClientes=Duplicatas a ReceberFundo de ComércioPromissórias a receberDuplicatas a Pagar=FornecedoresCarnês a receberVitrinesSalários a pagarAçõesCapital Social=SubscritoLucros AcumuladosMarcas e PatentesDepreciação Acumulada

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CAPÍTULO 8.- PATRIMÔNIO(*)

8.1.– CONCEITO:O termo patrimônio significa, a princípio, o conjunto de bens pertencentes a uma pessoa ou a uma empresa. Compõe-se também de valores a receber ( ou dinheiro a receber). Por isso, em contabilidade esses valores a receber são denominados direitos a receber ou, simplesmente, direitos.Relacionando-se, todavia, apenas bens e direitos, não se pode identificar a verdadeira situação de uma pessoa ou empresa. É necessário evidenciar as obrigações (dívidas) referentes aos bens e direitos. Por exemplo, se você disser que tem como patrimônio um apartamento e não fizer referência à dívida com o banco financiador ( em caso de ter sido adquirido através desse sistema de crédito ), sua informação é incompleta e pouco esclarecedora.Em Contabilidade, portanto, a palavra patrimônio tem

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sentido amplo: por um lado significa o conjunto de bens e direitos pertencentes a uma pessoa ou empresa; por outro lado inclui as obrigações a serem pagas.

PATRIMÔNIO DE UMA PESSOA OU DE UMA EMPRESA

Bens e Direitos (a Receber)

Obrigações (a serem pagas)Patrimônio Líquido

8.2.- BENS:Entendem-se por bens as coisas úteis, capazes de satisfazer as necessidades das pessoas e das empresas. Se eles têm forma física, são palpáveis, denominam-se bens tangíveis: veículos, imóveis, estoques de mercadorias, dinheiro, móveis e utensílios (moveis de escritórios), ferramentas etc.Os bens incorpóreos, isto é, não constituídos de matérias, denominam-se bens intangíveis. Normalmente são as marcas ( ex.: Mesbla, Lojas Americanas) e as patentes de invenção.Código Civil brasileiro distingue os bens em:

Bens imóveis: são aqueles vinculados ao solo, que não podem ser retirados sem destruição ou danos: edifícios, construções, árvores etc.

Bens móveis: são aqueles que podem ser removidos por si próprios ou por outras pessoas: animais, máquinas, equipamentos, estoques de mercadorias etc.

8.3.- DIREITOS:Em Contabilidade entende-se por Direito ou Direito a Receber o poder de exigir alguma coisa. São valores a receber, títulos a receber, contas a receber etc.O direito a receber mais comum decorre das vendas a prazo, ou seja, quando se vendem mercadorias a outras empresas, o pagamento não é efetuado no ato mas no futuro; a empresa vendedora emite uma duplica como um documento comprobatório. Esse direito denomina-se duplicatas a receber.Outros exemplos de direitos: aluguéis a receber, promissórias a receber, ações a receber etc.

8.4.- OBRIGAÇÕES:São dívidas com outras pessoas(físicas ou jurídicas). Em Contabilidade tais dívidas são denominadas obrigações exigíveis, isto é, compromissos que serão reclamados, exigidos: pagamento na data do vencimento.Em caso de um empréstimo bancário, você fica devendo ao banco (empréstimo a pagar). Se a dívida não for liquidada na data do vencimento, o banco exigirá o pagamento.Uma obrigação exigível bastante comum nas empresas é a compra de mercadorias a prazo (exatamente o contrário de duplicatas a receber): ao comprar a prazo, a empresa fica devendo para o fornecedor da mercadoria; por essa razão, essa dívida é conhecida como fornecedores (ou duplicatas a pagar).Outras obrigações: salários a pagar, impostos a pagar, financiamento, encargos sociais a pagar etc.

8.5.- PATRIMÔNIO LÍQUIDO:O patrimônio por si só não mede a efetiva riqueza de uma empresa. A empresa poderá estar a um passo da falência ou totalmente endividada, embora os números do seu patrimônio sejam elevados. Na verdade é necessário conhecer a riqueza liquida da pessoa ou empresa: somam-se os bens e os direitos e, desse total, subtraem-se as obrigações, o resultado é a riqueza líquida , ou seja, a parte que sobra do patrimônio para a pessoa ou empresa. Ela é denominada patrimônio líquido ou situação líquida. Face o exposto acima chegamos a "equação fundamental do patrimônio líquido":

PATRIMÔNIO LÍQUIDO = BENS + DIREITOS (-) OBRIGAÇÕES

8.6.- BALANÇO PATRIMONIAL (EXERCÍCIO DE INTRODUÇÃO):Balanço Patrimonial é um relatório gerado pela contabilidade onde nós identificamos a saúde financeira e econômica da empresa no fim do ano ou em qualquer data prefixada.BP é dividido em duas colunas: a do lado esquerdo é denominado Ativo, a do lado direito, Passivo. O ideal seria denominar a segunda coluna Passivo e Patrimônio Líquido. Entretanto a Lei das SA apresenta apenas o termo passivo. Esta divisão é pura convenção.

Balanço Patrimonial

Ativo Passivo e Patrimônio Líquido

ATIVO: É o conjunto de bens e direitos de propriedade da empresa. São os itens "positivos" do patrimônio; trazem benefícios, proporcionam ganho para empresa.

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Fazem parte do ativo: estoque, máquinas, prédio, gado, duplicatas a receber, título a receber etc.BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDOBens:

Estoques Caixa e Bancos Imóveis Móveis e utensílios Veículos (-) Depreciação Acumulada

Direitos: Duplicatas a receber Títulos a receber

TOTAL: TOTAL:

PASSIVO:Significa as obrigações exigíveis da empresa, ou seja, as dívidas que serão cobradas, reclamadas a partir da data do seu vencimento. É denominado também passivo exigível, dívidas com terceiros, recursos de terceiros, ou capital de terceiros. O passivo exigível evidencia o endividamento da empresa; o seu crescimento de forma desmedida pode levar a empresa à concordata ou até falência.Fazem parte do passivo: fornecedores, funcionários etc.

BALANÇO PATRIMONIALATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Bens: Estoques Caixa e Bancos Imóveis Móveis e utensílios Veículos (-) Depreciação Acumulada

Direitos: Duplicatas a receber Títulos a receber

Passivo: Impostos a pagar Duplicatas a pagar Salários a pagar

Patrimônio Líquido:

TOTAL: TOTAL:

PATRIMÔNIO LÍQUIDO:Representa o total das aplicações dos proprietários na empresa.Toda empresa necessita de uma quantia inicial de recursos (normalmente dinheiro) para efetuar suas primeiras aquisições, seus primeiros pagamentos etc. Os proprietários, então, concedem suas poupanças com o objetivo de proporcionar à empresa os meios necessários ao início do negócio. Essa quantia inicial concedida pelos proprietários denomina-se, contabilmente, capital social , que poderá ser aumentado a qualquer momento. Dessa forma, a empresa, pessoa jurídica, fica devendo (obrigação) para seus proprietários, que, por lei, não podem exigir (para não extinguir a empresa) seu dinheiro de volta, enquanto a empresa estiver em funcionamento (continuidade). Por isso, o patrimônio é conhecido como obrigação não exigível ( que não se pode reclamar, cobrar, exigir de volta. Se os proprietários quiserem retirar-se da sociedade, devem vender sua participação no capital para outras pessoas, sem envolverem a empresa.Pelo fato de os proprietários não terem direito de reclamar seu dinheiro aplicado na empresa, enquanto esta estiver em processo de continuidade, no mundo financeiro, o patrimônio líquido é denominado de recurso próprio ou capital próprio, ou seja, recursos que pertencem à própria empresa até a sua extinção. No encerramento da empresa os recursos seriam devolvidos aos proprietários.

BALANÇO PATRIMONIALATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Bens: Estoques Caixa e Bancos Imóveis Móveis e utensílios Veículos (-) Depreciação Acumulada

Direitos: Duplicatas a receber Títulos a receber

Passivo: Impostos a pagar Duplicatas a pagar Salários a pagar

Patrimônio Líquido: Capital social (-) Capital a Integralizar ou Realizar Reservas (-) Prejuízos (-) Ações em Tesouraria

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TOTAL: TOTAL:

8.7.- DIFERENCIAÇÃO ENTRE CAPITAL E PATRIMÔNIODe maneira geral o termo capital significa recursos. Capital próprio, portanto, denota recursos (financeiros ou materiais) dos proprietários ( sócios ou acionistas) aplicados na empresa. Capital de terceiros, por seu lado, significa recursos de outras pessoas (físicas ou jurídicas) aplicados na empresa.A importância que os proprietários investem inicialmente na empresa, contabilmente, é denominada capital ou capital nominal. O valor inicial do capital nominal será modificado, normalmente aumentado com o passar do tempo.Em caso de os sócios (ou acionistas) se comprometerem a investir na empresa certa quantia, esse capital será denominado capital subscrito (assinado, comprometido).Ao cumprirem o contrato firmado, fornecendo dinheiro ou outros bens à empresa, os proprietários integralizam capital (realização do capital). Capital a integralizar é, portanto, a parte do capital comprometido (subscrito) ainda não realizada.8.7.1.- ORIGENS x APLICAÇÕES Todos os recursos que entram numa empresa passam pelo passivo e patrimônio líquido. Os recursos (financeiros ou materiais) são originados dos proprietários (PL), fornecedores, governo, bancos, financeiras etc. que representam origens de recursos. Através do passivo e do patrimônio líquido, portanto, identificam-se as origens de recursos. O ativo, por sua vez, evidencia, todas as aplicações de recursos: aplicação no caixa, em estoque, em máquinas, em imóveis etc.A empresa, na verdade, só pode aplicar (ativo) aquilo que tem origem (passivo e PL). Evidentemente, havendo origem de $ 2.96 milhões , a aplicação deve ser de R$ 2.96 milhões. Dessa forma, fica bastante simples entender por que o Ativo será sempre igual ao Passivo + PL.

Balanço Patrimonial

Ativo (aplicações) P e PL (origens)

Aplicações De terceiros e próprio

Se o total do Passivo + Patrimônio Líquido for R$ 10.000, qual o total do ativo? O total é de R$ 10.000, só pode aplicar a quantia de R$ 10.000, nem um centavo a mais, nem um centavo a menos.

8.7.2.- PRINCIPAL ORIGEM DE RECURSOSSem dúvida nenhuma, a principal origem de recurso para as empresa é o lucro obtido no negócio.O lucro é a remuneração ao capital investido na empresa pelos proprietários. O lucro é sobra líquida à disposição dos proprietários da empresa que darão as várias destinações ao mesmo.

8.8.- REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS ESTADOS PATRIMONIAISSendo o Patrimônio Líquido (PL) a diferença algébrica entre o Ativo (A) e o Passivo (P), não tem sentido falarmos em Ativo ou Passivo negativos. Com base na equação do Balanço (A-P =PL), em determinado momento, o Patrimônio poderá se apresentar nos seguintes estados:1º) A>P e PL>0, portanto: A= P+PL (existe riqueza própria)2º) A=P e PL=0, portanto: A=P (inexistente riqueza própria)3º) A<P e PL<0, portanto: A+PL=P (existe passivo a descoberto)4º) A>P e P=0, sendo PL>0, portanto: A=PL (inexiste dívidas)5º) A<P e A=0, sendo PL<0, portanto: PL=P (só existe dívidas)Os estados 3 e 5 raramente ocorrem, principalmente o último, pois a empresa não tem mais condições de sobrevivência.

Os elementos Patrimoniais (Bens, Direitos e Obrigações) são alocados em um quadro patrimonial chamado de Balanço Patrimonial que é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, o Patrimônio e o Patrimônio Líquido da Entidade e pode ser representado como a seguir:

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ATIVO PASSIVO e P.L.

BENS

E

DIREITOS

OBRIGAÇÕES

SITUAÇÃO LÍQUIDA(PATRIMÔNIO LÍQUIDO)

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No Balanço Patrimonial, se tem demonstrado do lado do Passivo e Patrimônio Líquido as origens dos recursos que estão aplicados do lado do Ativo em bens e direitos, pois é impossível adquirir bens e direitos sem que se tenha a origem do valor correspondente.

Do ponto de vista de origens e aplicações de recursos, tem-se a seguinte representação gráfica:

Assim do lado do Passivo e do Patrimônio Líquido são classificadas as origens de recursos captados pela empresa, ou seja, para que a empresa pudesse aplicar recursos em caixa, estoques, máquinas, etc., ela teve que obter os recursos (financiamentos) com outras pessoas, pessoas essas que podem ser os sócios, bancos, fornecedores, etc...

Os recursos que são captados dos sócios, e que é representado no lado das origens de recursos é o chamado CAPITAL PRÓPRIO, ou seja, são valores que não são exigíveis por terceiros, representa o valor dos investimentos dos sócios ou acionistas na empresa.

Os recursos que são captados de fornecedores, bancos e dívidas em geral, que também é representado no lado das origens de recursos é o chamado CAPITAL DE TERCEIROS, ou seja, são valores que serão exigidos por alguém, valores que na data de vencimento da dívida, deverão ser pagos pela empresa.

Do lado do Ativo são classificadas todas as aplicações que a empresa fez dos recursos captados, aplicações que pode ser em caixa, estoque, máquinas, etc...

As aplicações de recursos podem ser de caráter circulante, ou seja, valores que a empresa “gira” no desenvolvimento de suas atividades, valores que não ficam fixos em determinado lugar, e podem ter caráter permanente, ou seja, valores que são aplicados em itens necessários ou não para o desenvolvimento de suas atividades, e que ficarão ali aplicados permanentemente.

Fica óbvia então, a resposta do porque sempre o total do Ativo coincidir com o total do Passivo e Patrimônio Líquido, pois para a existência de Ativos (aplicações de recursos) é necessário ter existido origem daqueles recursos que foram aplicados. (quem está financiando), sendo uma equação contábil constituída pela seguinte fórmula: (BENS + DIREITOS) = (OBRIGAÇÕES + PATRIMÔNIO LÍQUIDO).

Assim novamente pode-se elaborar outra representação gráfica do patrimônio:

44

ATIVO PASSIVO E P.L.

APLICAÇÕES

DE

RECURSOS

ORIGENS

DE

RECURSOS

ATIVO PASSIVO E P.L.

CAPITAL

CIRCULANTE

CAPITAL DE

TERCEIROS

CAPITAL

FIXO

CAPITAL

PRÓPRIO

APLICAÇÕESDE

RECURSOS

ORIGENSDE

RECURSOS

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Imagine um trabalhador assalariado que adquire um apartamento. O trabalhador terá que em sua declaração de imposto de renda declarar tal bem e mostrar onde ele conseguiu os recursos (dinheiro) para adquiri-lo, assim, terá também que declarar a fonte de renda que propiciou a aquisição daquele apartamento, ou seja, sem a origem dos recursos, salário fruto de seu trabalho, não poderia haver a aplicação de recursos (compra do apartamento). Caso o trabalhador declare somente a compra do apartamento, certamente cairá na chamada “malha fina”, situação em que teria que comparecer à Delegacia da Receita Federal para prestar esclarecimentos.

Sendo o total das Aplicações de Recursos sempre igual ao total das Origens de Recursos, conclui-se que o TOTAL DO ATIVO SEMPRE SERÁ IGUAL AO TOTAL DO PASSIVO MAIS O PATRIMÔNIO LÍQUIDO1.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO:

1.- Classifique os elementos do quadro abaixo em Bens, direitos ou obrigações.ELEMENTOS ATIVO PASSIVOTerrenos

Promissórias a PagarPromissórias a ReceberFerramentasComputadorEstoques de MercadoriasMesaEquipamentosSalários a PagarEmpréstimos a PagarDuplicatas a PagarContas a ReceberDinheiro em CaixaPrédiosMarcas e Patentes

2. – Com os valores, montar o quadro patrimonial e dizer qual a situação líquida.Aluguéis a receber 1.000 Clientes=duplicatas a receber 1.000Impostos a pagar 6.000 Duplicatas a pagar=fornecedores 7.000Promissórias a pagar 2.000 Caixa 3.000Mercadorias em Estoque 700 Máquinas e Equipamentos 500Instalações 800

ATIVO PASSIVOBENS OBRIGAÇÕES

DIREITOS SITUAÇÃO LÍQUIDA

TOTAL GERAL: TOTAL GERAL:

1

45

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3.– Com os valores, montar o quadro patrimonial e dizer qual a situação líquida.Edifícios 1.000 Computadores e periféricos 400Veículos 4.000 Móveis e utensílios 2.000Bancos – conta movimento 3.000 Estoque de produtos 1.500Clientes = duplicatas a receber 2.500 Fornecedores=duplicatas a pagar 1.800Duplicatas a pagar=fornecedores 900 Aluguéis a pagar 1.200Empréstimos bancários 1.300 Caixa 5.200

ATIVO PASSIVOBENS OBRIGAÇÕES

DIREITOS SITUAÇÃO LÍQUIDA

TOTAL GERAL: TOTAL GERAL:

4.- Com base nos exercícios 2 e 3, informe:INFORMAR EXERCÍCIO 2 EXERCÍCIO 3

Total das aplicações dos recursosTotal das origens de recursosTotal do capital circulanteTotal do capital fixoTotal do capital de terceirosTotal do capital próprio

OBS. Exercícios 1, 2 e 3 foram extraídos da apostila Contabilidade Geral para Universitários de autoria do Prof. Dr. Antonio Marcos Favarin.

5.- Classifique os elementos do quadro abaixo em Bens, direitos ou obrigações.ELEMENTOS ATIVO PASSIVO

Depósito bancário

FornecedoresEmpréstimos a receberObrigações tributáriasEquipamentos de ComputaçãoEstoques de Matéria-PrimaDuplicatas a ReceberCaixaTerrenosVeículosObrigações SociaisDividendos a pagarFinanciamentos BancáriosEmpréstimos de Empresas ligadasEmpréstimos às Empresas ligadas

6. – Com os valores, montar o quadro patrimonial e dizer qual a situação líquida.Depósitos bancários 27.900 Fornecedores=dupl. a pagar 32.000Obrigações tributárias 13.900 Empréstimos a receber 9.000Equipamentos de computação 9.800 Estoques de matéria-prima 42.580Caixa 3.200 Duplicatas a receber=clientes 214.500Terrenos 40.000 Veículos 35.000Obrigações sociais 3.500 Dividendos a pagar 10.700Financiamentos bancários 47.500 Empréstimos de empresas coligadas 80.000Empréstimos a firmas 25.000

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interligadas

ATIVO PASSIVOBENS OBRIGAÇÕES

DIREITOS SITUAÇÃO LÍQUIDA

7. - Com base no exercício 6, informe:Total das aplicações dos recursosTotal das origens de recursosTotal do capital circulanteTotal do capital fixoTotal do capital de terceirosTotal do capital próprio

OBS. Exercícios 5 e 6 foram adaptados da apostila Contabilidade Geral para Universitários de autoria do Prof. Dr. Antonio Marcos Favarin.

8.8.1.- Observações sobre a Conta de Estoques:Na empresa comercial, ESTOQUES significa mercadorias à disposição para venda. Na industrial, eles representam matérias-primas, produtos em processo de fabricação=elaboração e produtos acabados. Numa

empresa prestadora de serviços, ESTOQUES são o material de consumo disponível e necessário para o desempenho eficaz da sua atividade.

8.8.2.- Métodos de Avaliação de Estoques:

CRITÉRIO CARACTERÍSTICAS ESTOQUE LEGISLAÇÃOPEPS Primeiro que entra, primeiro que sai Valorizado pelas últimas entradas. AceitaUEPS Último que entra, primeiro que sai Valorizado pelas primeiras entradas. Não aceitaMÉDIO Média aritmética ponderada de

diversas comprasValorizado pelo preço médio mercado.

Aceita

REPOSIÇÃO Preço corrente do mercado para repor os estoques

Valorizado pelo preço médio corrente de mercado.

Não aceita

8.8.3.- Modelo de Ficha para Controle de Estoques:

OPERAÇÃO ENTRADAS SAÍDAS SALDOSDATA HISTÓRICO QUANTI

DADEPREÇO

UNITÁRIOPREÇOTOTAL

QUANTIDADE

PREÇO MÉDIO

PREÇOTOTAL

QUANTIDADADE

PREÇO MÉDIO

SALDOFINAL

8.9.- EXERCÍCIOS SOBRE FORMAÇÃO DO PATRIMÔNIO E SUAS VARIAÇÕES:Vamos acompanhar a formação do Patrimônio de uma empresa comercial prestadora de serviços e alguns exemplos de sua movimentação, representando, a cada acontecimento, a Situação Patrimonial respectiva.

a) SUBSCRIÇÃO DO CAPITAL SOCIALDiversas pessoas resolvem fundar uma sociedade anônima, denominada Garrincha S/A, com o capital subscrito de R$ 4.000,00:

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GARRINCHA S.A. BALANÇO PATRIMONIAL – 20/01/X1

Ativo Passivo e Patrimônio LíquidoBens: Obrigações:

Patrimônio Líquido: Capital social

Direitos: (-)Capital Integralizar=RealizarTOTAL TOTAL

b) INTEGRALIZAÇÃO=REALIZAÇÃO DO CAPITAL SOCIAL:A seguir, os sócios resolver entregar à sociedade o capital prometido, em moeda corrente:

GARRINCHA S.A. BALANÇO PATRIMONIAL – 20/01/X1

Ativo Passivo e Patrimônio LíquidoBens: Obrigações: Caixa

Patrimônio Líquido:Direitos: Capital socialTOTAL TOTAL

c) AQUISIÇÃO DE IMÓVEIS:Para funcionamento da empresa, os sócios adquiriram um imóvel, à vista, por R 1.200:

GARRINCHA S.A. BALANÇO PATRIMONIAL – 20/01/X1

Ativo Passivo e Patrimônio LíquidoBens: Obrigações: Caixa Imóveis

Patrimônio Líquido:Direitos: Capital socialTOTAL TOTAL

d) AQUISIÇÃO DE MERCADORIAS:Para iniciar suas atividades mercantis, a empresa comprou no dia 13/02 materiais eletrônicos no valor de $ 2.000,00 à prazo:

GARRINCHA S.A. BALANÇO PATRIMONIAL – 13/02/X1

Ativo Passivo e Patrimônio LíquidoBens: Obrigações: Caixa Fornecedores/Duplicatas pagar Imóveis Estoques Patrimônio Líquido:Direitos: Capital socialTOTAL TOTAL

e) COMPRA DE VEÍCULOSA empresa comprou em 20/02/X1 veículos para uso, pagando à vista $ 200:

GARRINCHA S.A. BALANÇO PATRIMONIAL – 13/02/X1

Ativo Passivo e Patrimônio LíquidoBens: Obrigações: Caixa Fornecedores/Duplicatas pagar Imóveis Estoques Veículos Patrimônio Líquido:Direitos: Capital social TOTAL TOTAL

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f) VENDA DE PARTE DO EDIFÍCIOFoi vendido em 28/02/X1um pavimento do edifício por $ 600,00, representado por uma nota promissória emitida pelo comprador:

GARRINCHA S.A. BALANÇO PATRIMONIAL – 28/02/X1

Ativo Passivo e Patrimônio LíquidoBens: Obrigações: Caixa Fornecedores/Duplicatas pagar Imóveis Estoques Veículos Patrimônio Líquido:Direitos: Capital social Títulos a receberTOTAL TOTAL

g) PAGAMENTO DE UMA OBRIGAÇÃOEm 05/03/X1 foi pago $ 1.300 correspondente à parte da dívida da aquisição de materiais eletrônicos:

GARRINCHA S.A. BALANÇO PATRIMONIAL – 05/03/X1

Ativo Passivo e Patrimônio LíquidoBens: Obrigações: Caixa Fornecedores/Duplicatas pagar Imóveis Estoques Veículos Patrimônio Líquido:Direitos: Capital social Títulos a receberTOTAL TOTAL

h) RECEBIMENTO DE UM DIREITOEm 10/03/X1 foram recebidos $ 400,00 referente ao pagamento parcial da venda do pavimento do edifício:

GARRINCHA S.A. BALANÇO PATRIMONIAL – 10/03/X1

Ativo Passivo e Patrimônio LíquidoBens: Obrigações: Caixa Fornecedores/Duplicatas pagar Imóveis Estoques Veículos Patrimônio Líquido:Direitos: Capital social Títulos a receberTOTAL TOTAL

8.10.- EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO:1) O Patrimônio é representado por:

a.( ) Bens b.( ) Bens e obrigações c.( ) Ativo e patrimônio líquido d.( ) Ativo = passivo + patrimônio líquido e.( ) Direitos + obrigações

2) As "Aplicações" de uma Empresa fazem parte:a.( ) Do ativo b.( ) Do passivo c.( ) Do patrimônio líquido d.( ) Das obrigações e.( ) N.D.A.

3) (AFTN/85) Assinale a alternativa que indica situação patrimonial inconcebível:a.( ) Situação Líquida igual ao Ativo. b.( ) Situação Líquida maior que o Ativo. c.( ) Situação Líquida menor do que o Ativo.

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d.( ) Situação Líquida maior do que o Passivo Exigível. e.( ) Situação Líquida menor do que o Passivo Exigível.

4) (FTE-MG/93) A representação gráfica dos estados patrimoniais que indica a existência de "Passivo a Descoberto" é:

a.( ) Passivo + Patrimônio Líquido = Ativo. b.( ) Passivo = Ativo + Patrimônio Líquido. c.( ) Passivo = zero e Ativo = Patrimônio Líquido. d.( ) Passivo = Patrimônio Líquido e Ativo = zero. e.( ) Passivo < ou = zero e Ativo > Patrimônio Líquido.

5) (FTE-MG/93) A empresa Cascata comprou uma máquina por R$ 350.000 em cinco prestações iguais, sendo uma entrada no ato da compra e quatro pagamentos mensais. Após a contabilização da operação, o patrimônio da empresa sofreu a seguinte alteração:

a.( ) diminuiu o Ativo em R$ 70.000 e aumentou o Passivo em R$ 280.000. b.( ) aumentou o Ativo em R$ 280.000 e aumentou o Passivo em R$ 280.000. c.( ) aumentou o Ativo em R$ 280.000 e aumentou o Passivo em R$ 350.000. d.( ) aumentou o Ativo em R$ 350.000 e aumentou o Passivo em R$ 280.000. e.( ) aumentou o Ativo em R$ 350.000 e aumentou o Passivo em R$ 350.000.

(*) Obs.: Parte deste capítulo foi cedido pelo Prof. Pedro A. Silva

6) Dentre os títulos apresentados, escolha a conta mais adequada:(A) Imóveis de Uso; (B) Mercadorias; (C) Móveis e Utensílios; (D) Adiantamento de Clientes; (E) Adiantamento a Fornecedores; (F) Imóveis de Renda; (G) Imóveis para Revenda; (H) Duplicatas a Receber/Clientes.( ) máquinas calculadoras e de somar, para uso;( )quantia entregue aos fornecedores, antes de serem recebidas as mercadorias correspondentes;( ) prédio onde está instalada a empresa;( ) quantia recebida de terceiros, por conta de vendas futuras;( ) máquinas calculadoras e de somar, para revenda.

7) O patrimônio de uma certa empresa era constituído de:Bens ........................................... R$ 500.000Direitos ....................................... R$ 400.000Obrigações ................................. R$ 350.000

Portanto, o valor de seus recursos líquidos (patrimônio líquido) era:( ) R$ 900.000; ( ) R$ 1.250.000; ( ) R$ 150.000;( ) R$ 500.000 ( ) R$ 550.000

8) Em uma empresa, o patrimônio era assim constituído:Bens ................................. R$ 200.000Direitos ............................ R$ 100.000Obrigações ....................... R$ 350.000Essa empresa apresenta:( ) patrimônio líquido de R$ 50.000; ( ) passivo a descoberto de R$ 350.000;( ) patrimônio líquido de R$ 650.000; ( ) passivo a descoberto de R$ 50.000;( ) situação patrimonial nula.

9) Assinale as contas patrimoniais, com um P e as de resultados, com um R:( ) Capital; ( ) Vendas de produtos acabados; ( ) Duplicatas a pagar;( ) Juros pagos; ( ) Juros a pagar; ( ) Estoque de mercadorias;( ) Custo de Mercadorias Vendidas; ( ) Prejuízo na (alienação)venda de bens;( ) Adiantamento a fornecedores; ( ) Fundo de comércio.

10) Em um dos grupos, todas as contas representam direitos:( ) duplicatas a receber, investimento em empresas coligadas e adiantamento a fornecedores;( ) clientes, adiantamentos a empregados e estoques de mercadorias;( ) adiantamento de clientes, contas a receber e duplicatas a receber;( ) adiantamento a fornecedores, marcas e patentes e duplicatas a receber;( ) fundo de comércio, adiantamento a vendedores e bancos conta movimento.

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11) Das contas abaixo:CONTAS VALOR=R$ CONTAS VALOR=R$Depósitos bancários 50.000 Estoques mercadorias 180.000Títulos a pagar 80.000 Capital social 200.000Empréstimos bancários 46.000 Lucros acumulados 28.000Veículos 67.000 Ações outras empresas 42.000Móveis e utensílios 33.000 Encargos sociais a

recolher=pagar18.000

Calcular:a) Bens: R$__________ b) Direitos: R$____________ c) Obrigações: R$__________d) Patrimônio Líquido: R$____________

12) Faça a correlação:

(a) Imobilizado ( ) bens e direitos destinados à manutenção das atividades;(b) Ativo circulante ( ) bens e direitos destinados a serem convertidos moeda; (c) Investimento ( ) participações de natureza eventual;

( ) participações de natureza estável;( ) despesas pagas por antecipação;( ) despesas amortizáveis em vários exercícios.

13) Uma firma que se dedica à atividade agropecuária possui:touros reprodutores;vacas leiteiras;bois para engorda e de corte;

Em que grupo você classificaria esses animais ?( ) todos no Ativo Imobilizado;( ) todos no Ativo Circulante;( ) os dois primeiros no Ativo Imobilizado e o último no Ativo Circulante;( ) o primeiro no Ativo Imobilizado e o último no Ativo Circulante;( ) os dois primeiros no Ativo Circulante e o último no Ativo Imobilizado.

14) Integram o Ativo Circulante:( ) despesas antecipadas, duplicatas a receber e imóveis para venda;( ) despesas antecipadas, caixa e imóveis para renda;( ) caixa, estoques e adiantamento de clientes;( ) duplicatas a pagar/fornecedores, bancos conta movimento e duplicatas descontadas.

15) São bens imateriais ou intangíveis:( ) máquinas e equipamentos; ( ) mercadorias para revenda; ( ) móveis e utensílios; ( ) marcas e patentes.( ) fundo de comércio

16) Apure o valor do Ativo: Duplicatas a pagar ...... R$ 300.000 Adiantamento a empregados... R$ 80.000 Credores diversos ....... R$ 150.000 Máquinas e equipamentos ....... R$ 650.000 Duplicatas a receber ... R$ 110.000 Capital ................................... R$ 500.000 Marcas e patentes....... R$ 35.000 Adiantamento a fornecedores.. R$ 75.000

( ) R$ 580.000; ( ) R$ 335.000 ( ) R$ 950.000 ( ) R$ 450.000 ( ) R$ 760.000

17) Os bens e direitos, na questão anterior, montam a:( ) R$ 75.000 ( ) R$ 155.000 ( ) R$ 225.000 ( ) R$ 235.000 ( ) R$ 195.000 ( ) Nenhuma das Alternativas 18) Monte o Balanço Patrimonial das empresas abaixo, identificando a situação e a equação patrimonial:

EMPRESA “A” R$Dinheiro em caixa 300.000Dinheiro em banco 700.000Máquinas e Equipamentos 200.000Veículos 200.000Contas a Pagar 300.000

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EMPRESA “B” R$Duplicatas a Receber 200.000Dinheiro 200.000Imóveis 100.000Cafezais 100.000Duplicatas a Pagar 250.000Impostos a Pagar 350.000

EMPRESA “C” R$Caixa e Bancos 200.000Contas a Receber 50.000Mercadorias em Estoque 100.000Máquinas e Equipamentos 150.000Pomares 100.000Fornecedores/Duplicatas a Pagar 400.000Obrigações a Pagar 100.000Financiamentos a Pagar 50.000Empréstimos a Pagar 150.000

19) Surge o Passivo a Descoberto quando:( ) o valor do ativo excede o valor do passivo;( ) o valor do passivo é menor que o valor do ativo;( ) o valor do ativo é menor que o valor do passivo;( ) os bens e direitos superam as obrigações.

20) Um roubo de dinheiro da empresa afeta o patrimônio e, assim:( ) aumento o ativo e a situação líquida;( ) diminui o ativo e a situação líquida;( ) diminui o ativo e não altera a situação líquida;( ) aumento o ativo e também o passivo.

21) Qual das equações patrimoniais abaixo representa o passivo a descoberto?A = Ativo; P= Passivo e SL = Situação Líquida( ) A = P( ) A = P + SL( ) A = SL (+)( ) A + SL = P

22) A equação fundamental do patrimônio pode ser evidenciada assim:( ) Patrimônio Líquido = Ativo (-) Passivo;( ) Patrimônio Líquido =Ativo;( ) Patrimônio Líquido = Passivo;( ) Patrimônio Líquido = Ativo + Passivo;( ) Patrimônio Líquido = Capital Social.

23) Os bens, direitos e obrigações de uma empresa constituem o seu:( ) Passivo;( ) Ativo;( ) Patrimônio;( ) Capital;( ) Passivo a Descoberto.

24) Passivo a descoberto é a situação que ocorre quando:( ) o prejuízo apurado pela empresa não pode ser coberto por lucros acumulados anteriores;( ) as exigibilidades excedem o patrimônio líquido;( ) as obrigações excedem os bens e direitos;( ) os lucros obtidos não são suficientes para compensar os prejuízos acumulados anteriores.

25) Quando A menor que P, sendo A (ativo) e P (passivo), teremos:( ) inexistência de dívidas;( ) passivo a descoberto;( ) inexistência de ativo;( ) passivo menor que bens e direitos.

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26) A ocorrência de um desfalque no caixa é um evento que afeta o Patrimônio da seguinte forma:( ) aumenta o ativo e diminui o passivo;( ) diminui o ativo e diminui o passivo;( ) aumenta o passivo e diminui o patrimônio líquido;( ) diminui o ativo e diminui o patrimônio líquido;( ) aumenta o ativo e aumenta o patrimônio líquido.

27) Monteverde & Cia. adquire R$ 80.000 em mercadorias, pagando, em moeda corrente, 50% com desconto de 10% e, aceitando, pelo restante, uma duplicata. O Ativo da firma:( ) aumentou em R$ 40.000;( ) aumentou em R$ 44.000;( ) aumentou em R$ 36.000;( ) não aumentou nem diminuiu.

28) Aplique a teoria das equações do patrimônio nos exemplos abaixo e responda:EMPRESA ATIVO PASSIVOX 400.000 200.000Y 500.000 300.000Z 150.000 200.000

( ) a empresa Y revela situação líquida negativa;( ) a empresa X revela situação líquida negativa de R$ 200.000;( ) a empresa Z revela uma situação líquida nula;( ) a empresa Y revela situação líquida nula;( ) a empresa X revela uma situação líquida positiva de R$ 200.000.

29) Situação líquida significa:( ) patrimônio líquido; ( ) uma situação do passivo;( ) renda negativa; ( ) todas as alternativas anteriores.

30) Bens e Direitos são componentes _______________ (positivo-negativos do patrimônio).

31) Um veículo pertencente a uma entidade, podemos afirmar que ele também pertence aos sócios da entidade ? ___________ (sim/não). Por quê ? ____________________.

32) Bens tangíveis têm existência _______________ (real/abstrata).

33) Direitos são bens de nossa ________________ (fabricação/propriedade) que se encontram em poder de terceiros. E as obrigações? ____________________________.

34) A diferença entre o ativo e o passivo chama-se :( ) patrimônio bruto; ( ) patrimônio líquido.

35) As despesas ______________ (aumentam/diminuem) o ativo ou _______________ (aumentam/diminuem) passivo, mas sempre _____________ (aumentam/diminuem) a situação líquida.

36) Qual(ais) da(s) equação(coes) contábil(eis) indicam uma situação líquida positiva, exprimindo um ativo com valor contábil superior ao do passivo exigível?Sendo A=Ativo; P=Passivo; SL=Situação Líquida; PE=Passivo Exigível.

l) A = PE + SL 2) PE = A (-) SL3) SL = A (-) PE 4) PE = A + SL

( ) somente 1; ( ) somente 2, 3 e 4; ( ) somente 1, 2 e 3; ( ) somente 3 e 4; ( ) somente 1 e 4; ( ) Nenhuma das Alternativas

37) Relacione:1) A + PL = P 2) A = P + PL 3) A = PL, sendo P = 0( ) propriedade plena dos ativos; ( ) existe riqueza própria; ( ) passivo a descoberto.( ) 3, 2, 1;( ) 2, 3, 1; ( ) l, 3, 2; ( ) 1, 2, 3; ( ) Nenhuma das Alternativas

38) A empresa obtém uma receita:( ) + caixa; + PL ( ) + ativo; - PL ( ) + passivo; + PL ( ) + caixa; + ativo

39) A ocorrência de despesas acarreta sempre:( ) redução do caixa; ( ) redução do passivo;( ) aumento do passivo; ( ) redução do PL.

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40) Conta que representa parte dos lucros distribuídos aos acionistas:( ) pró-labore ( ) retirada ( ) adiantamento ( ) dividendo ( ) vale

41) Contas que registram despesas:( ) veículos ( ) honorários da diretoria ( ) móveis e utensílios ( ) mercadorias ( ) capital ( ) salários a pagar ( ) salários pagos

42) Contas que integram o Patrimônio Líquido:( ) caixa, capital e lucros acumulados;( ) capital, reservas e lucros/prejuízos acumulados;( ) capital, lucros acumulados e lucros a apropriar;( ) capital, reservas e depreciação acumulada

43) Perda monetária progressiva do valor dos bens contabilizados, legalmente contabilizável:( ) depreciação ( ) reavaliação ( ) alienação de bens ( ) dividendo ( ) vale

44) Ativo Não Circulante é constituído de:( ) Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo;( ) Realizável a Longo Prazo; Investimentos; Imobilizado e Intangível;( ) Patrimônio Líquido e Realizável a Longo Prazo;( ) Ativo Permanente e Passivo Circulante;( ) Realizável a Longo Prazo e Exigível a Longo Prazo.

45) É conhecido na economia de um país como Capital de Terceiros e é formado por:( ) Ativo Circulante;( ) Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo;( ) Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo;( ) Passivo Circulante e Patrimônio Líquido;( ) Exigível a Longo Prazo e Realizável a Longo Prazo.

46) O(s) grupo(s) de conta(s) que forma(m) o Capital Fixo de uma empresa é formado por:( ) Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo;( ) Ativo Circulante e Passivo Circulante;( ) Ativos Intangível, Imobilizado e Investimentos;( ) Exigível a Longo Prazo e Patrimônio Líquido;( ) Resultado de Exercícios Futuros e Patrimônio Líquido.

47) No pagamento de uma duplicata, podemos dizer que a empresa aplicou seus recursos:( ) no pagamento de uma despesa;( ) na compra de mercadorias;( ) na liquidação de uma dívida;( ) na guarda do dinheiro em caixa;( ) no depósito de dinheiro em bancos – conta movimento.

48) Na venda de um terreno, a prazo, as contas de aplicação e origem serão, respectivamente:( ) caixa e imóveis;( ) imóveis e caixa;( ) títulos a receber e imóveis;( ) imóveis e títulos a pagar.

49) Aluguéis Ativos=Receitas de Aluguel é conta de:( ) do Ativo;( ) do Passivo;( ) de Resultados;( ) de Balanço Patrimonial;( ) de Escrituração.

50) Quando compramos mercadorias, a prazo, ocorre:( ) aumento dos direitos e diminuição nas obrigações;( ) aumento e diminuição dos bens;( ) aumento do patrimônio líquido;( ) aumento dos bens e aumento nas obrigações;

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( ) aumentos dos bens e diminuição nas obrigações.

51) As contas relativas à aquisição de máquinas, equipamentos e peças destinadas à revenda devem ser agrupadas em:( ) Ativo Circulante;( ) Investimentos;( ) Realizável a Longo Prazo;( ) Patrimônio Líquido;( ) Imobilizado.

52) Num lançamento, o valor do aplicação:( ) pode ser igual ou menor que a origem;( ) pode ser maior que o da origem, se houver mais contas de aplicação que de origem;( ) pode ser maior que o da origem, quando houver pagamento de juros de mora;( ) tem que ser sempre igual ao da origem;( ) tem que ser formado somente por contas do Ativo.

53) (TTN/92)Eis os componentes patrimoniais da empresa Semínola Ltda:

CONTAS R$ CONTAS R$Dinheiro em caixa 50.000 Bens para revenda 90.000Títulos a receber 60.000 Impostos a recolher 15.000Dívidas com fornecedores 35.000 Títulos a pagar 55.000Veículos de uso 40.000

Com os dados acima, pode-se afirmar que o Capital Próprio e o Capital alheio neste patrimônio são, respectivamente:a.( ) R$ 95.000 e R$ 105.000b.( ) R$ 135.000 e R$ 90.000c.( ) R$ 135.000 e R$ 105.000

54.- (FTE/93):A empresa Cascata comprou uma máquina por R$ 350.000 em cinco prestações iguais, sendo uma entrada no ato da compra e quatro pagamentos mensais. Após a contabilização da operação, o patrimônio da empresa sofreu a seguinte alteração:a.( ) diminuiu o Ativo em R$ 70.000 e aumentou o Passivo em R$ 280.000;b.( ) aumentou o Ativo em R$ 280.000 e aumentou o Passivo em R$ 280.000;c.( ) aumentou o Ativo em R$ 280.000 e aumentou o Passivo em R$ 350.000;d.( ) aumentou o Ativo em R$ 350.000 e aumentou o Passivo em R$ 280.000;ee.( ) aumentou o Ativo em R$ 350.000 e aumentou o Passivo em R$ 350.000.

CAPÍTULO 9.- EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

MATERIAL CEDIDO PELA PROFESSORA MESTRA APARECIDA ELIZABETE PONTES

a)- Admitindo-se que o Sr. Cordeiro, proprietário do Artesanato Pastoreio, resida no mesmo prédio (alugado) onde está sediado o atelier dele, qual seria seu comportamento se você fosse responsávl pela contabilidade desta empresa? eResposta:________________________________________________________________________________

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b. Os bens pessoais de um proprietário de empresa individual deveriam ser registrados nos livros da empresa (pessoa Jurídica)? Justifique.Resposta:___________________________________________________________________________________

c)- Se o Patrimônio Liquido inicial da Cia T. Julinho for de R$ 938 mil e o seu lucro do período, de R$ 500 mil, considerando que não houve outras alterações no Patrimonio Liquido, qual será o PL da empresa?Resposta:___________________________________________________________________________________

d)- Partindo do pressuposto de que a Cia. Anapolina possua um capital de R$ 6.980 e um caixa de idêntico valor, monte o novo gráfico patrimonial, sabendo-se que a empresa adquiriu moveis e utensílio, a vista, por R$ 5.000.Resposta:___________________________________________________________________________________

e)- É correto afirmar que cada debito(entrada) deve corresponder um credito(saída) de igual valor? E se forem vários débitos e um crédito ou vários créditos e um debito, como você explica? Está certo ou errado? O que determina a exatidão da equação contábil?Resposta:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

f)- A Cia Morena da Praia de Ipanema apresentou os seguintes dados:Ativo: $ 5.000Patrimonio liquido: $ 4.500Qual o total de suas obrigações com terceiros?Resposta: __________________________________________________________________________________

g)- Cia Beta:O presidente da Cia Beta está indignado ao saber que todo o investimento feito com recursos

humanos não aparece no ativo de sua empresa. Ele diz que seus funcionários são o maior bem da empresa, que há um potencial enorme em obter bons resultados no futuro graças a uma equipe muito bem treinada.Como, pela contabilidade tradicional, poderíamos explicar ao presidente por que seus funcionários não aparecem como Ativo no Balanço da Empresa?Resposta: ___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________

h)- O caso do empresário malsucedido.O Sr. Pertinaz Rocha Duro, o feliz proprietário de uma pequena industria de maquinas de sorvete Bom Gelado Ltda., não está satisfeito com o seu negocio. O dinheiro é cada vez mais difícil.”Já houve épocas melhores”, diz.Normalmente o Sr Pertinaz, critica o Governo, a conjuntura econômica, os impostos elevados, a concorrência etc.No momento de pagar suas contas o sócio da Bom Gelado Ltda. Deixa por ultimo o pagamento do escritório de contabilidade. Entende ele que a Contabilidade é “um mal necessário”, e ela só é feita para atender às exigências do governo.O Sr. Pertinaz faz questão absoluta de não olhar os relatórios contábeis preparados pelo escritório de Contabilidade. Realmente, não se conforma em ter que pagar um escritório todos os meses.Ao que objetivamente poderíamos atribuir o insucesso da Bom Gelado?Resposta:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.

EXERCÍCIOS SOBRE BALANÇO PATRIMONIAL E DEM. RESULTADO DO EXERCÍCIO1) Admitindo-se que o Ativo de uma empresa é de R$ 250 milhões e o Passivo, R$ 230 milhões, qual é o seu Patrimônio Liquido?Resposta: _______________________________________________________________.Qual o total das origens?Resposta:_________________________________________________________________.Qual o total das aplicações?Resposta:_________________________________________________________________.

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2) A empresa Capitalista apurou R$ 200 milhões de Capital de Terceiros e R$ 186 milhões de Capital Próprio. Qual é o total do seu Ativo?Resposta:_________________________________________________________________.

3) Se a empresa Saladinha efetuar a seguinte transação: Adquirir um financiamento de R$1.528 e comprar máquinas e equipamentos, como você apresentará o gráfico patrimonial, pressupondo que não existe outra transação?Resposta:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.

4) CIA MADRUGADA:

ATIVO R$ PASSIVO R$Capital Duplicatas a receberImpostos a pagar Maquinas e equipamentos

7520

5200

FornecedoresContas a pagarVeículos Patrimônio LiquidoLucros acumuladosCaixa

353550

15030

Total do Ativo 300 Total do passivo 300O balanço Patrimonial está correto? Justifique sua resposta.E apresente da maneira que achar correto:

BALANÇO PATRIMONIALATIVO PASSIVO

TOTAL: TOTAL:

5) O balanço abaixo representa a situação da empresa ABC em 31/12/x2. Desde a sua fundação, ocorreram 5 eventos. Considerando os dados apresentados no balanço, informe quais foram esses eventos, na ordem em que aconteceram.

ATIVO PASSIVOBens

Dinheiro 500 Mesas de escritório 700Mercadorias 800Terrenos 2.000

ObrigaçõesContas a Pagar 400Títulos a pagar 2.000

Patrimônio LiquidoCapital 1.600

Total 4.000 Total 4.000Resposta:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.____________________________________________________.

6) Uma empresa obteve um empréstimo no valor de R$ 25.000, para capital de giro, com vencimento dentro do próprio mês. Pagou no ato R$ 1.500 a título de encargos financeiros. Este fato implica:a.( ) aumento do Ativo e Patrimônio Líquido no valor de R$ 25.000 e diminuição do Passivo no valor de R$ 1.500;b.( ) aumento do Ativo no valor de R$ 25.000 e redução do Passivo em R$ 1.500 e aumento do Patrimônio Líquido em R$ 23.500;c.( ) aumento do Patrimônio Líquido e Ativo em R$ 23.500 e aumento do Passivo em R$ 25.000;

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d.( ) aumento do Passivo em R$ 25.000, aumento do Ativo em R$ 23.500 e redução do Patrimônio Líquido em R$ 1.500.

7) Uma determinada empresa apresenta a conta Móveis e Utensílios com um saldo inicial de R$ 15.000,00. Durante o exercício adquiriu mesas e cadeiras no valor de R$ 18.000,00, sendo 50% à vista e o restante no prazo de 30 dias. Vendeu cadeiras usadas a prazo por R$ 4.000,00 sendo este o preço de custo e adquiriu à vista prateleiras por R$ 5.000,00.O saldo final da conta é:a.( ) R$ 25.000,00;b.( ) R$ 33.000,00;c.( ) R$ 34.000,00;d.( ) R$ 38.000,00.

8) Uma empresa apresenta os seguintes saldos nas contas do seu balancete:Estoques R$ 6.000Adiantamentos de Clientes R$ 12.000Gastos Diferidos R$ 25.000Fornecedores R$ 2.000Impostos a Recuperar R$ 4.000Financiamentos Bancários R$ 9.000Obras em Andamento R$ 11.000Adiantamentos a Fornecedores R$ 7.000O valor do Patrimônio Líquido é:

a.( ) R$ 53.000; b.( ) R$ 23.000; c.( ) R$ 30.000; d.( ) R$ 25.000.

9) Considerando as movimentações abaixo, o saldo inicial da conta Caixa, em 10.02.2002, era de:10.02.2012 — compra de mercadorias no valor de R$ 120.000 em moeda corrente.10.02.2012 — pagamento de duplicata no valor de R$ 200.000, com 10% de desconto, conforme

cheque emitido contra o Banco do Brasil.10.02.2012 — pagamento de folha do pessoal, de janeiro, no valor de R$ 80.000 em moeda corrente.10.02.2012 — vendas à vista recebida em moeda corrente no total de R$ 300.000.10.02.2012 — vendas a prazo no total de R$ 700.000.10.02.2012 — saldo final de R$ 200.000.a.( ) R$ 20.000;b.( ) R$ 100.000; c.( ) R$ 220.000; d.( ) R$ 280.000.

10) Em relação às contas de resultado pode-se afirmar que:a. ( ) uma despesa paga à vista representa uma redução do Ativo e um aumento de passivo;b. ( ) uma despesa paga antecipadamente, provoca uma redução no Ativo e na situação líquida;c. ( ) uma despesa realizada para pagamento futuro, representa um aumento de Passivo sem qualquer redução ou acréscimo nos valores do Ativo; d. ( ) uma receita realizada para recebimento futuro, representa uma redução de passivo e um aumento da situação líquida.

11) Durante o mês de setembro, uma empresa foi registrada na Junta Comercial e captou recursos totais de R$ 64.000, sendo R$ 40.000 dos sócios sob a forma de Capital Registrado e R$ 24.000 de terceiros, destes 2/3 a título de financiamentos de longo prazo e 1/3 como receitas. Os referidos recursos foram aplicados no mesmo mês, sendo R$ 23.800,00 em Mercadorias para Revenda; R$ 9.590 em Aplicações Financeiras de Curto Prazo, R$ 6.135 na compra de Máquinas e Equipamentos, R$ 18.350 na concessão de Empréstimos a Terceiros e o restante em despesas. Assim, o total do Patrimônio Líquido será:a.( ) R$ 41.875; b.( ) R$ 64.000;c.( ) R$ 57.875;d.( ) R$ 56.000.

12) A Cia. Brasil alugou terreno e nele realizou benfeitoria para uso em sua atividade operacional no montante de R$ 36.000,00. A operação foi realizada no mês de outubro de 1999 e o contrato de locação está previsto para três anos. O valor da amortização a ser lançada em cada período-base anual, a partir de 1999, é de, respectivamente, em

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R$:a.( ) R$ 3.000, R$ 12.000, R$ 12.000 e R$ 9.000; b.( ) R$ 12.000, R$ 12.000 e R$ 12.000;c.( ) R$ 18.000 e R$ 18.000;d.( ) R$ 9.000 e R$ 9.000,e.( ) R$ 9.000 e R$ 9.000.

13- A Cia. Brasil adquiriu um veículo usado, que será utilizado em suas atividades operacionais. Considerando-se que a taxa de depreciação anual deste veículo é de 20% e que o mesmo foi posto em funcionamento pela primeira empresa que o adquiriu por exatos três anos da data da compra pela Cia. Brasil, a taxa de depreciação que poderá ser utilizada por essa última será de:a.( ) 50%;b.( ) 40%;c.( ) 20%; d.( ) 10%.

14) A Empresa Terra Ltda. alugou terreno de terceiros e nele realizou benfeitorias para uso em sua atividade operacional, no montante de R$ 54.000. A operação foi realizada no mês de outubro de 2000 e o contrato de locação está previsto para três anos. O valor da amortização a ser lançada em cada período-base anual, a partir de 2000 é de, respectivamente:a.( ) R$ 4.500 R$ 24.750 R$ 24.750b.( ) R$ 18.000 R$ 18.000 R$ 18.000c.( ) R$ 4.500 R$ 18.000 R$ 18.000 R$ 13.500

15) Uma empresa vendeu um gerador de seu Imobilizado por $ 4.500,00, à vista, que custou R$ 5.000,00. Indique a afirmativa correta, considerando que o equipamento vendido já estava depreciado contabilmente em R$ 1.000 (vida estimada de dez anos):a.( ) Apurou-se uma perda de R$ 500. b.( ) A depreciação total foi de R$ 500.c.( ) Apurou-se um lucro de R$ 500. d.( ) Houve uma entrada no Caixa de R$ 4.000.

16) O patrimônio de uma empresa era constituído da seguinte forma:1. Caixa R$ 300.000; Fornecedores R$ 75.000 e Capital Social R$ 225.000.

Durante o exercício social em questão, foram realizadas as seguintes operações:2.aquisição de um veículo para uso próprio, a prazo: R$ 30.000;3.compra de mercadorias, a vista R$ 100.000; 4.vendas de mercadorias, a prazo R$ 150.000 com lucro de R$ 50.000;5.despesas administrativas, a dinheiro R$ 25.000.

O patrimônio da empresa em questão apresentou a seguinte situação:a.( ) Ativo = R$ 324.000; Passivo = R$ 90.000 e Patrimônio Líquido = R$ 215.000.b.( ) Ativo = R$ 310.000; Passivo = R$ 90.000 e Patrimônio Líquido = R$ 225.000.c.( ) Ativo = R$ 315.000; Passivo = R$ 90.000 e Patrimônio Líquido = R$ 235.000.d.( ) Ativo = R$ 355.000; Passivo = R$ 105.000 e Patrimônio Líquido = R$ 250.000.e.( ) Ativo = R$ 320.000; Passivo = R$ 90.000 e Patrimônio Líquido = R$ 255.000.

17) José Romeu Morais, Maria Érika Silva e Paulo Pedro Ferreira, tempos atrás, criaram uma empresa para comerciar chinelos e roupas, na forma de Sociedade por Quotas de Responsabilidade Limitada, com capital inicial de 20 mil reais, dividido em quatro quotas iguais, sendo 2/4 para José Romeu, completamente integralizado.Hoje, a reavaliação patrimonial dessa empresa apresenta:

dinheiro no valor de R$ 2.000; títulos a receber de Manuel Batista, R$ 4.000; duplicatas aceitas pelo mercado local, R$ 6.000; móveis de uso, no valor de R$ 5.000; duplicatas emitidas pela Brastemp R$ 2.500; empréstimos no Banco do Brasil, R$ 5.800; adiantamentos feitos a empregados, no valor de R$ 200; adiantamento feito a Pedro Paulo, no valor de R$ 1.800.

Os bens para vender estão avaliados em R$ 5.300; o aluguel da loja está atrasado em R$ 1.000; e o carro da firma foi comprado por R$ 8.100.No último período a empresa conseguiu ganhar R$ 4.900, mas, para isto, realizou despesas de R$ 2.600.Ao elaborar a estrutura gráfica patrimonial com os valores acima devidamente classificados, a empresa vai encontrar capital próprio no valor de:a.( ) R$ 20.000,00

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b.( ) R$ 21.300,00c.( ) R$ 23.100,00d.( ) R$ 22.300,00 e.( ) R$ 24.300,00

18) Classifique as contas abaixo apurando o somatório respectivo dos saldos devedores e credores, admitindo-se que os mesmos não são coincidentes:

CONTAS R$Adiantamento a Fornecedores 2.250Bancos Conta Movimento 4.500Reserva de Lucros a Realizar 4.950Juros Pagos Antecipadamente 450Lucros Acumulados 3.150Capital Social 90.000Participações em Coligadas 22.500Empréstimos a Pagar 900Provisão para Perdas no Recebimento de Créditos 2.700Clientes 81.000Tributos a Recolher 3.150Duplicatas Descontadas 8.100Empréstimos Recebidos de Empresas Coligadas 5.400Receitas de Exercícios Futuros 21.600Ações em Tesouraria 32.850Provisão para Ajuste a Valor de Mercado de Clientes 12.600Mercadorias 10.350

a.( ) R$ 121.050,00 e R$ 185.400,00 b.( ) R$ 153.900,00 e R$ 152.550,00 c.( ) R$ 164.700,00 e R$ 141.750,00 d.( ) R$ 166.500,00 e R$ 139.950,00e.( ) R$ 135.900,00 e R$ 152.550,00

19) Uma determinada empresa apresenta a conta Móveis e Utensílios com um saldo inicial de R$ 15.000. Durante o exercício adquiriu mesas e cadeiras no valor de R$ 18.000, sendo 50% à vista e o restante no prazo de 30 dias. Vendeu cadeiras usadas à prazo por R$ 4.000 sendo este o preço de custo e adquiriu à vista prateleiras por R$ 5.000. O saldo final da conta é:a.( ) R$ 25.000 b.( ) R$ 33.000 c.( ) R$ 34.000 d.( ) R$ 38.000e.( ) R$ 35.000

20) A firma Comércio Vasto Ltda. apurou os seguintes valores, em 31.12.X1:Depósito no banco R$ 150Salários do mês R$ 620Comissões Ativas R$ 450Títulos a Receber R$ 900Aluguéis Passivos R$ 600Produtos para Venda R$ 750Equipamentos R$ 1.000Serviços Prestados a Prazo R$ 1.500Capital Inicial R$ 2.650Duplicatas a Pagar R$ 2.200Lucros Anteriores R$ 120Casa e Terrenos R$ 1.350Receitas de Vendas R$ 1.000Impostos Atrasados R$ 450

Ao elaborar Balancete de Verificação e o Balanço Patrimonial com Iucro nas contas e saldos acima, a empresa encontrará:a.( ) Saldos devedores no valor de R$ 5.650.b.( ) Ativo Circulante no valor de R$ 1.800. c.( ) Passivo Circulante no valor de R$ 4.150.

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d.( ) Ativo Permanente no valor de R$ 2.950.e.( ) Patrimônio Líquido no valor de R$ 3.000.

21) Uma empresa apresenta um Ativo de R$ 450.000, um Passivo de R$ 200.000 e um Patrimônio Líquido de R$ 250.000. Durante o exercício, adquire mercadorias a prazo no valor de R$ 175.000. No final, a empresa apresenta:a.( ) Ativo de R$ 450.000 e Passivo de R$ 375.000.b.( ) Ativo de R$ 625.000, Passivo de R$ 375.000 e Patrimônio Líquido de R$ 250.000. c ( ) Ativo de R$ 625.000 e Passivo de R$ 200.000.d.( ) Ativo de R$ 450.000, Passivo de R$ 375.000 e Patrimônio Líquido de R$ 250.000.e.( ) Ativo de R$ 625.000 e Passivo de R$ 375.000.

22.- Estruturar as transações da Empresa Sol Ltda., que preparou uma demonstração financeira em 30 de abril de 2003. Durante o mês de maio, ocorreram os eventos econômicos listados abaixo:

Balanço Patrimonial da Empresa Sol Ltda., em 30 de abril de 2003EMPRESA SOL LTDA. – BALANÇO PATRIMONIAL EM 30/04/2003

ATIVO R$ PASSIVO R$Caixa e bancos 500.000 Fornecedores 20.000Estoques de mercadorias 25.000 Empréstimos 215.000Móveis e utensílios 10.000Equipamentos 800.000 PATRIMÔNIO LÍQUIDOTerrenos 50.000 Capital social 1.150.000TOTAL GERAL: 1.385.000 TOTAL GERAL: 1.385.000

a) Em 2 de maio, a empresa pagou uma parcela do empréstimo, no valor de R$ 75.000,b) Em 3 de maio, a Sol Ltda. decidiu comprar à vista R$ 200.000 em estoque para continuar

seu processo de produção.c) Em 4 de maio, a empresa pagou ao fornecedor o valor correspondente a R$ 20.000.d) Em 16 de maio, a empresa resolveu comprar um terreno para construir um armazém,

operação que teve as seguintes características: entrada de R$ 50.000 e o saldo de R$ 100.000 financiado (desconsideremos, para este exemplo, os juros decorrentes do financiamento).

e) Em 20 de maio, um dos sócios integralizou o seu aporte de capital com equipamento novo, no valor de $ 1.115.000.

Seguir os seguintes passos:I.- usando o método das partidas dobradas (débito e crédito) reabertura das contas e respectivos saldos patrimoniais;II.- dar continuidade às operações seguintes, preenchendo razonete para cada conta nova;III.- transferir valores do razonete para o Balancete;IV.- preparar a D.R.E.; eV.- por último, o B.P. final ou seguinte;

23.- A partir dos dados abaixo realize a contabilização das operações da EMPRESA MAC TREF COMERCIAL LTDA.a.- Em 02.12.2006 a empresa MAC TREF COMERCIAL LTDA constituiu-se pela subscrição de capital no valor de R$ 5.000,00 em partes iguais entre dois sócios, R$ 2.500,00 cada um.b.- Em 10.12.2006 o sócio A integralizou a sua parcela subscrita, da seguinte forma: 20% em moeda corrente; 30% pela entrega de 250 quilos de mercadorias sem IPI e ICMS; e 50% em máquinas industriais.c.- Em 15.12.2006 o sócio B integralizou 70% da sua parcela de subscrição em moeda corrente.d.- Em 20.12.2006 a empresa adquiriu, a prazo 1.000 quilos de mercadorias no valor total da nota R$ 2.632,00.e.- Em 26.12.2006 a empresa depositou no banco o valor de R$ 2.000,00.

Utilizar os seguintes passos:I.- usando o método das partidas dobradas (débito e crédito) reabertura das contas e respectivos saldos patrimoniais;II.- dar continuidade às operações seguintes, preenchendo razonete para cada conta nova;III.- transferir valores do razonete para o Balancete;IV.- preparar a D.R.E.; eV.- por último, o B.P. final ou seguinte;

24.– No ano de 2007, a mesma empresa MAC TREF COMERCIAL LTDA, realizou mais algumas operações, contabilize-as.

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a) Em 02.01.2007 José e João subscreveram mais R$ 2.000,00 de Capital Social em partes iguais, R$ 1.000,00 cada um.

b) Em 03.01.2007 os subscritores integralizaram cada um, 70% das suas subscrições entregando, o primeiro, um veículo para uso da sociedade e o segundo entregando a sua parte em moeda corrente do país.

c) Em 05.01.2007 a empresa comprou a prazo 820 quilos de mercadorias no valor total de R$ 550,00.d) Em 08.01.2007 a empresa comprou a vista 137 quilos de mercadorias no valor total de R$ 220,00.e) Em 09.01.2007 comprou a vista um máquina no valor de R$ 400,00.f) Em 10.01.2007 pagou através de emissão de cheque, R$ 1.632,00 ao primeiro fornecedor de

mercadorias.

Utilizar os seguintes passos:I.- usando o método das partidas dobradas (débito e crédito) reabertura das contas e respectivos saldos patrimoniais;II.- dar continuidade às operações seguintes, preenchendo razonete para cada conta nova;III.- transferir valores do razonete para o Balancete;IV.- preparar a D.R.E.; eV.- por último, o B.P. final ou seguinte;

25.– No ano de 2008 a MAC TREF COMERCIAL LTDA. realizou as seguintes operações:a) Em 10.01.2008 vendeu a vista ½ das mercadorias em estoque por R$ 6.000,00, tendo cobrado do

cliente, na nota fiscal R$ 1.080,00 de ICMS e ficado devendo ao governo pela emissão da nota R$ 180,00 de COFINS e, R$ 39,00 de PIS, tendo simultaneamente baixado o custo correspondente as mercadorias vendidas.

b) Em 10.01.2008 pagou aluguel das suas instalações no valor de R$ 1.000,00.c) Em 10.01.2008 pagou comissões no valor de R$ 300,00 aos vendedores, referente às vendas que fez.

Utilizar os seguintes passos:I.- usando o método das partidas dobradas (débito e crédito) reabertura das contas e respectivos saldos patrimoniais;II.- dar continuidade às operações seguintes, preenchendo razonete para cada conta nova;III.- transferir valores do razonete para o Balancete;IV.- preparar a D.R.E.; eV.- por último, o B.P. final ou seguinte;

26 – A empresa SAB-NAD COMERCIAL LTDA. apresentava-se no dia 01.04.2006 com as seguintes condições:

a)Saldo da conta caixa R$ 1.000,00;b)Saldo da conta capital R$ 1.000,00;

A partir desta data ela fez as seguintes transações:a) Em 30.05.2006, comprou 500 quilos de mercadorias a prazo no valor de R$ 600,00.b) Em 30.06.2006, vendeu por R$ 1.000,00 a metade das mercadorias adquiridas e baixou o

custo.c) Em 30.06.2006, pagou comissões de vendas em dinheiro no valor de R$ 50,00.

Utilizar os seguintes passos:I.- usando o método das partidas dobradas (débito e crédito) reabertura das contas e respectivos saldos patrimoniais;II.- dar continuidade às operações seguintes, preenchendo razonete para cada conta nova;III.- transferir valores do razonete para o Balancete;IV.- preparar a D.R.E.; eV.- por último, o B.P. final ou seguinte;

27.– A empresa SAB-NAD COMERCIAL LTDA no ano de 2007, realizou as seguintes operações:a) Em 30.01.2007, comprou a prazo 500 quilos de mercadorias no valor de R$ 800,00.b) Em 30.01.2007, pagou salários do pessoal do escritório R$ 300,00.c) Em 30.01.2007, ficou devendo no mês o aluguel da loja R$ 100,00.d) Em 28.02.2007, vendeu a prazo metade das mercadorias em estoque por R$ 2.000,00, estando

embutido na nota, 18% de ICMS, 3% de COFINS e 0,65% de PIS e baixou o custo das mercadorias vendidas.

e) Em 28.02.2007, pagou honorários do contador R$ 50,00.f) Em 28.02.2007, pagou comissões de vendas R$ 100,00.

Utilizar os seguintes passos:I.- usando o método das partidas dobradas (débito e crédito) reabertura das contas e respectivos saldos patrimoniais;

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Page 63: 2014 Apostila Contab. Administração-Agosto- 2ºsem

II.- dar continuidade às operações seguintes, preenchendo razonete para cada conta nova;III.- transferir valores do razonete para o Balancete;IV.- preparar a D.R.E.; eV.- por último, o B.P. final ou seguinte.

28.-A EMPRESA JURUPOCA apresentou o seu balancete de veriricação, para elaboração de suas demonstrações

s contábeis, em 31/12/2013, com as seguintes contas e valores:CIRCULANTE R$ CIRCULANTE R$

Reserva legal 40.000 Dividendos a pagar 23.000Custo das mercadorias vendidas 352.000 Despesas salários e ordenados 39.000Depreciação acumulada 25.000 Instalações 180.000Adiantamento a fornecedores 50.000 Estoques 120.000Despesas comissões vendedores 35.000 ICMS sobre vendas 112.000Capital social 300.000 Salários e encargos a pagar 35.000Ações de outras empresas 80.000 Bancos conta movimento 30.000Despesas energia elétrica 12.000 Vendas das mercadorias 620.000ICMS a recolher 25.000 Móveis e utensílios 40.000

PIS sobre vendas 18.000Transferir as contas e respectivos saldos para as demonstrações contábeis abaixo, encerrando a Demonstração de Resultado do Exercício e o Balanço Patrimonial:

BALANÇO PATRIMONIAL PRELIMINAR-AATIVO PASSIVO

CIRCULANTE R$ CIRCULANTE R$

NÃO CIRCULANTENÃO CIRCULANTE

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

TOTAL GERAL: TOTAL GERAL:

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO – R$ 1,00Receita Bruta Operacional:

Deduções da Receita Bruta Operacional:

= Receita Líquida OperacionalCustos de Produção e Comercialização:

= Lucro Bruto OperacionalDespesas Operacionais:

LUCRO LÍQUIDO OPERACIONAL

29.-A empresa AMAZONENSE S.A., aos 31/12/2013, apresentou seu balancete de verificação contendo as seguintes contas e respectivos valores:

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IPI a recolher 40.000 ICMS a recuperar 15.000Custos dos produtos vendidos 226.000 Despesas de aluguéis 25.000Duplicatas a receber 160.000 Empréstimos a pagar 80.000Despesas imposto predial urbano 29.000 Vendas de produtos 545.000Adiantamento de clientes 25.000 Caixa 25.000Reserva legal 60.000 Adiantamento a fornecedores 20.000Depreciação acumulada 40.000 Veículos 60.000IPI sobre vendas 155.000 Despesas materiais informática 37.000Capital social 165.000 COFINS sobre vendas 38.000Duplicatas a pagar 75.000 Imóveis 220.000

A partir das contas e valores acima, elaborar a Demonstração de Resultado do Exercício e o Balanço Patrimonial:

BALANÇO PATRIMONIAL PRELIMINAR-BATIVO PASSIVO

CIRCULANTE R$ CIRCULANTE R$

NÃO CIRCULANTENÃO CIRCULANTE

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

TOTAL GERAL: TOTAL GERAL:

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO – R$ 1,00Receita Bruta Operacional:

Deduções da Receita Bruta Operacional:

= Receita Líquida OperacionalCustos de Produção e Comercialização:

= Lucro Bruto OperacionalDespesas Operacionais:

LUCRO LÍQUIDO OPERACIONAL:

30.- A empresa NUVEM NEGRA S.A., aos 31/12/2013, apresentou seu balancete de verificação contendo as seguintes contas e respectivos valores:PIS a recolher 25.000 Participação capital outras empresas 25.000ICMS sobre vendas 144.000 Custo dos produtos vendidos 340.000Reserva legal 68.000 Estoques 60.000Despesas de IPTU 23.000 Despesas de salários e ordenados 151.000Financiamentos pagar 120.000 Duplicatas a receber 120.000Depreciação acumulada 40.000 Instalações 210.000Capital social 200.000 Máquinas e equipamentos 80.000ICMS a recolher 30.000 Bancos conta movimento 35.000

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Page 65: 2014 Apostila Contab. Administração-Agosto- 2ºsem

Aluguéis a pagar 20.000 Vendas de mercadorias 720.000Despesas materiais de escritório 35.000

A partir das contas e valores acima, elaborar a Demonstração de Resultado do Exercício e o Balanço Patrimonial:

BALANÇO PATRIMONIAL PRELIMINAR-CATIVO PASSIVO

CIRCULANTE R$ CIRCULANTE R$

NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

TOTAL GERAL: TOTAL GERAL:

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO – R$ 1,00Receita Bruta Operacional:

Deduções da Receita Bruta Operacional:

= Receita Líquida OperacionalCustos de Produção e Comercialização:

= Lucro Bruto OperacionalDespesas Operacionais:

LUCRO LÍQUIDO OPERACIONAL

31.- A empresa MARGEM DOS CÓRREGOS S.A., aos 31/12/2013, apresentou seu balancete de verificação contendo as seguintes contas e respectivos valores:Fornecedores 77.000 Clientes 110.000Despesas de honorários 60.000 PIS sobre vendas 47.000Reservas de lucros 25.000 Depreciação acumulada 30.000COFINS sobre vendas 95.000 Custo das mercadorias vendidas 380.000Móveis e utensílios 60.000 Adiantamento a fornecedores 40.000Impostos a pagar 60.000 Capital social 220.000Instalações 240.000 Empréstimos a pagar 70.000Vendas de mercadorias 685.000 Despesas de condomínio 37.000Estoques 120.000 Aluguéis a pagar 40.000Despesas de água e luz 18.000

A partir das contas e valores acima, elaborar a Demonstração de Resultado do Exercício e o Balanço Patrimonial:

BALANÇO PATRIMONIAL PRELIMINAR-DATIVO PASSIVO

CIRCULANTE R$ CIRCULANTE R$

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Page 66: 2014 Apostila Contab. Administração-Agosto- 2ºsem

NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

TOTAL GERAL: TOTAL GERAL:

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO – R$ 1,00Receita Bruta Operacional:

Deduções da Receita Bruta Operacional:

= Receita Líquida OperacionalCustos de Produção e Comercialização:

= Lucro Bruto OperacionalDespesas Operacionais:

LUCRO LÍQUIDO OPERACIONAL

CAPÍTULO 10.- APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

Obs.: Material cedido pelo Prof. Mestre Celso Lucas Cotrim, prof. da PUCCAMP e atualmente Diretor de sua Faculdade de Ciências Contábeis.

10.1. APURAÇÃO DO RESULTADO DA CONTA MERCADORIAS

ESTOQUES DE MERCADORIASPara determinação do custo das mercadorias em estoque devemos levar em questão a compra líquida, ou seja,

acrescidas das despesas acessórias e deduzidas das devoluções, dos abatimentos e das compras anuladas.

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Page 67: 2014 Apostila Contab. Administração-Agosto- 2ºsem

Para determinar o custo das mercadorias vendidas a empresa poderá utilizar-se de dois Sistemas: INVENTÁRIO PERIÓDICO E INVENTÁRIO PERMANENTE

O SISTEMA DE INVENTÁRIO PERIÓDICOAtravés deste sistema o custo é apurado somente ao final de um período. È determinado através da fórmula:CMV = EI + COMPRAS -EFOnde: CMV = Custo das Mercadorias Vendidas

EI = Estoque InicialC = Compras LíquidasEF= Estoque Final

Apurando-se o CMV, transfere-se então o seu valor para o RCM (resultado com Mercadorias), para então, confrontando-se com as Vendas Líquidas teremos:

RCM = V – CMVOnde: RCM = Resultado com Mercadorias

V = Vendas LíquidasCMV = Custo das Mercadorias Vendidas

ROTEIRO PARA APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 1º - Levantamento do Balancete de verificação.2º - Apuração do CMV e RCM.3º - Apuração do Resultado antes do Imposto de Renda.4º - Apuração do Resultado líquido do exercício.

APURAÇÃO DO CMV E RCMApós as operações efetuadas nos itens referentes a compra e venda de mercadorias, passamos a apurar o CMV:Seqüência de lançamentos:

A - cmv O - mercadorias

Pelo saldo inicial das mercadorias em estoque apurado no começo do exercício A- devolução de comprasO- compras

Pelas devoluções de compras líquidas ocorridas no exercício em questão. A - cmv O - compras

Pelas compras líquidas ocorridas no exercício em questão. A -mercadoriasO - cmv

Pelo saldo final das mercadorias em estoque no apuradas no exercício findo.A - rcmO - cmv

Pelo saldo final do cmv para apuração do resultado com mercadorias.A - rcmO - cmv

Pelo saldo final do cmv para apuração do resultado com mercadorias.A - vendasO - vendas anuladas

Pelas vendas anuladas ocorridas no exercício em questão. A - vendas O - rcm

Pelas vendas líquidas ocorridas no exercício em questão. A - rcmO - resultado do exercício

Pelo resultado operacional bruto ocorrido no exercício em questão.

Uma vez apurado o resultado com mercadorias (RCM), o qual é dado pela diferença entre as vendas e o custo das mercadorias vendidas, transfere-se o saldo do RCM para uma conta denominada Resultado do Exercício, onde serão adicionadas outras receitas e deduzidas outras despesas, para que obtenhamos o resultado líquido do exercício.

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A - receitas O - resultado do exercício

Pelas receitas ocorridas no exercício em questãoA - resultado do exercício O - despesas

Pelas despesas ocorridas no exercício em questãoSe a empresa obtiver lucro teremos o seguinte lançamento

A - resultado do exercício O - lucros acumulados

Pelo lucro obtido no período A empresa obtendo lucro pode-se ter os seguintes lançamentos:

A - lucros ou prejuízos acumuladosO - reserva estatutáriaO - reserva de contingênciaO - reserva legalO – dividendos

ENTRE OUTRAS POSSIBILIDADES

Se a empresa obtiver PREJUÍZO teremos o seguinte lançamentoA - lucro ou prejuízo acumulado O - resultado do exercício

Pelo prejuízo obtido no período

10.2.- ATIVIDADES:

10.2.1.- Exercício:A Electronic-Som Representações Ltda. dedica-se à representação de uma grande Indústria de

televisores, videocassetes e aparelhos de som recebendo comissão sobre as vendas efetuadas e cobrando dos clientes pelos serviços de reparos e manutenção prestados.

Seu Balancete em 30-11-9 apresentava os seguintes saldos (em $): Caixa 32.000; Bancos c/Movimento 176.000; Fornecedores 88.000; Clientes 218.000; Terrenos 290.000; Veículos 60.000; Contas a Pagar 20.000; Desp. de Água e Energia Elétrica 9.000; Desp. de Conservação e Manutenção de Veículos 10.000; Desp. c/Materiais p/Reparos 15.000; Desp. de Aluguel 40.000; Receitas de Comissões 220.000; Receitas de Serviços 160.000; Lucros Acumulados 42.000,00; Capital

Observação: O aluno deverá descobrir, por dedução, o valor da conta Capital. Durante o mês de dezembro/9X ocorreram as seguintes transações:

1. Compra de materiais a prazo, no valor de $ 10.000;2. Recebimento de 18.000 de seus clientes (em dinheiro);3. Pagamento de despesas de conservação de veículos $ 2.000 (cheque 036 - Banco ABC S.A.);4. Pagamento de despesas de energia elétrica $ 500 (cheque); 5. Compra a vista de móveis e instalações no valor de $ 20.000 (cheque nº 037 do Banco ABC

S.A.);6. Recebimento de receitas de comissões pelas vendas efetuadas no mês, $ 50.000 (em cheque);7. Recebimento de $ 33.000, referente a serviços prestados no mês, (cheque);8. Pagamento efetuado a fornecedores, conf. cheque nº 38, do Banco ABC S.A., $ 28.000;9. Depósito no Banco ABC S.A., comprovante nº 087, $ 20.000; 10. Pagamento dos salários do mês, $ 12.000 (cheques).

Pede-se:A)Registrar O SALDO INICIAL E AS OPERAÇÕES NOS BALANÇOS SUCESSIVOS B) EFETUAR O ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO

Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício de 199X.

10.2.2.- EXERCÍCIO:A empresa Quero-Quero Ltda. dedica-se à prestação de serviços de assistência técnica de

eletrodomésticos. Ela iniciou suas atividades em l-2-Xl e, em 30-11-XI, apresentava os saldos das seguintes contas: em seu Balancete de Verificação: Caixa 13.000; Bancos c/Movimento 1.000; Clientes 800; Receitas de Serviços 60.000; Despesas de Salários 30.000; Despesas de Aluguel 5.000; Despesas de Energia Elétrica

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Page 69: 2014 Apostila Contab. Administração-Agosto- 2ºsem

2.000; Salários a Pagar 2.000; Contas a Pagar 1.000; Receitas Financeiras 1.300; Veículos 32.000; Despesas Gerais 500; Capital 20.000.

As operações do mês de dezembro são as seguintes:1. Pagamento de salários, $ 5.000;2. Serviços prestados ao cliente ABC, 60% efetivamente recebidos. O valor total dos serviços foi de $ 10.000;3. Os materiais adquiridos a vista e utilizados para serviços de reparos totalizaram $ 2.000;4. As contas de energia elétrica de $ 500, referentes ao mês anterior, foram pagas nesta data;5. Depósito de $ 7.500 na conta da empresa, no Banco Patinhas S.A.; 6. Compra de $ 1.000 de materiais especiais para reparos, para estoque. A empresa emitiu cheque para pagamento ao fornecedor;7. Recebimento de $ 1.200 de Clientes por serviços prestados no mês anterior;8. Compra a prazo de terrenos no valor de $ 50.000. Para esta operação a empresa emitiu uma nota promissória com vencimento em 31/01/X3;9. Aumento de capital social da empresa em $ 15.000, da seguinte forma: 5.000 em cheques; 10.000 em móveis e utensílios.10. As despesas do mês de dezembro, pagas nesta data, referem-se a: - aluguel - $ 500; - energia elétrica $ 800; - salários - $ 500.

Com base nesses dados, pede-se:A)Registrar O SALDO INICIAL E AS OPERAÇÕES NOS BALANÇOS SUCESSIVOS B) EFETUAR O ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO

Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício de 199X.

10.2.3.- EXERCÍCIO:O Balancete de Verificação da Cia. Pernambuco, no dia 30-11-199X, era formado pelas seguintes

contas: Caixa $ 65.000; Equipamentos $ 210.000; Contas a Receber $ 105.000; Veículos $ 60.000; Móveis e Utensílios $ 42.000; Fornecedores $ 12.000; Contas a Pagar $ 50.000; Títulos a Pagar $ 30.000; Capital $ 260.000; Despesas de Energia Elétrica $ 98.000; Despesas de Pessoal $ 132.000; Dividendos a Pagar $ 50.000; Receitas de Serviços $ 310.000.Durante o mês de dezembro de 199X, ocorreram as seguintes operações:

5 - recebimento de receitas de serviços, $ 15.000;6 - pagamento de despesas de conservação e manutenção de veículos, $ 30.000;8 - pagamento de impostos, $ 14.000;10 - recebimento de "Contas a Receber", $ 50.000;15 - pagamento de dividendos aos acionistas, $ 45.000; 20 - compra a prazo, de móveis e utensílios, $ 100.000;21 - pagamento de despesas de conservação e manutenção de equipamentos, $ 12.000;25 - recebimento de receitas de serviços, $ 20.000;29 - recebimento de "Contas a Receber", $ 40.000;30 - pagamento dos salários do mês aos empregados, $ 50.000; 31 - pagamento da conta de energia elétrica do mês, $ 10.000.

Pede-se:A)Registrar O SALDO INICIAL E AS OPERAÇÕES NOS BALANÇOS SUCESSIVOS B) EFETUAR O ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO

Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício de 199X.

10.2.4.- EXERCÍCIO:A Cia. Forense apresentava em seu Balancete de Verificação os saldos das seguintes contas em 30-11-

9X (em $): Caixa $ 20.000; Imóveis 20.000; Desp. Seguros Pagas Antecipadamente 60.000; Salários a Pagar 8.000; Capital 50.000; Capital a Realizar 20.000; Desp. Propaganda 25.000; Desp. Salários 30.000; Desp. Aluguel 5.000; Materiais 8.000; Receitas de Serviços 150.000; Receitas Financeiras 15.000; Bancos 10.000; Desp. Diversas 5.000; Clientes 20.000.

Operações realizadas durante o mês de dezembro:Recebimento de $ 10.000 por serviços a serem prestados;Pagamento de salários do mês anterior, no valor de $ 8.000;Integralização de $ 10.000 de capital social, sendo 50% em dinheiro e 50% em materiais;Recebimento de $ 25.000 por serviços prestados no mês;Aquisição de veículos no valor de $ 20.000, sendo 20% a vista.

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Informações adicionais para ajustes:6 – o seguro de $ 60.000 foi pago em 30-11-9X, com vigência por seis meses;7 – os salários de $ 10.000 referentes ao mês de dezembro serão pagos no início do mês de janeiro

vindouro;8 – 40 % dos serviços restantes contratados no item 1 serão realizados no próximo exercício social;

9 – o inventário final de materiais, em 31-12-9X, apresentava o saldo de $ 11.000.

Com base nesses dados, pede-se:A)Registrar O SALDO INICIAL E AS OPERAÇÕES NOS BALANÇOS SUCESSIVOS B) EFETUAR O ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO

Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício de 199X.

10.2.5.- EXERCÍCIO:O Balancete de Verificação da Cia. Eletromar, no dia 30-11-9x era constituído pelas seguintes contas: Clientes $ 87.000; Materiais $ 19.000; Bancos Conta Movimento $ 86.000 ; Terrenos $ 15.000; Fornecedores $ 15.000; Caixa $ 22.000; Veículos $ 23.000; Contas a Pagar $ 7.000; Despesas de Aluguéis $ 28.500; Títulos a Pagar $ 28.000; Receitas de Serviços $ 64.000; Despesas de Comissões % 5.000; Dividendos a Pagar $ 25.000; Receitas Financeiras $ 3.500; Despesas de salários $ 57.000; Capital $_______________; Lucros Acumulados $ 20.000.

Observação: O aluno deverá descobrir, por dedução, o valor da conta Capital.No mês de dezembro/9X ocorreram as seguintes transações:

1. o Banco comunicou ã empresa que haviam sido depositados $ 13.000, em sua conta, provenientes de juros;2. Compra de materiais a prazo, no valor de $ 2.000;3. Recebimento de $ 11.500 de seus clientes;4. Pagamento, em cheque, de dividendos aos acionistas no valor de $ 20.000; 5. Recebimento de $ 26.000, por serviços prestados, conforme cheque nº XX94, emitido pela Cia. ABC;6. Pagamento de despesas referentes ã conservação de veículos $ 5.000.

Dados para ajustes:A empresa sistematicamente efetua o pagamento de seus funcionários no quinto dia útil do mês seguinte.

I Os salários de dezembro totalizaram $ 7.300;II - As despesas de propaganda no valor de $ 1.700, referentes ao período,serão pagas no mês seguinte;III - A empresa realizou serviços em dezembro, no valor de $ 9.000, que sóserão recebidos no próximo exercício;IV - O aluguel do mês de dezembro importa em $ 2.500, valor a ser pago em janeiro;V - O inventário final de Materiais, em 31-12-9X, apresentou saldo de$ 6.000;

VI - Um dos veículos da empresa, cujo valor contábil é $ 11.000, foi atingido por uma enchente que o danificou de tal modo que a empresa conseguiu recuperar apenas $ 1.000 ao se desfazer dele. Suponha-se que o veículo não estava segurado ou que não havia cobertura para este tipo de risco. O valor de $ 1.000 será pago pelo comprador no prazo de 60 dias.

Pede-se:A)Registrar O SALDO INICIAL E AS OPERAÇÕES NOS BALANÇOS SUCESSIVOS B) EFETUAR O ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO

Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício de 199X.

10.2.6.- EXERCÍCIO A Transportadora Já - Já Ltda. iniciou suas atividades em 30-11-9X com a subscrição do capital no

valor de $ 600.000. No dia seguinte os sócios integralizaram em dinheiro 70% do capital subscrito. As demais operações realizadas pela empresa em dezembro são as seguintes:

Data3 - Compra de equipamentos a vista no valor de $ 49.200;

5 - Compra de veículos no valor de $ 250.000, pagando 40% no ato da compra;8 - Compra de materiais a vista por $ 17.000; 10 - Integralização do total do capital em dinheiro;

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15 - Recebimento de receitas de serviços, referentes à primeira quinzena do mês, no valor de $ 29.600;18 - Pagamento de $ 1.800 referente a combustível;19 - Compra de terreno a vista no valor de $ 78.000;20 - A empresa não opera com instalações próprias, portanto pagou aluguel no valor de $ 5.000;22 - Pagamento de diversas despesas 9.000;23 - A empresa saldou parte de sua dívida, $ 40.000;27 - A transportadora comprometeu-se a pagar em janeiro, à Cia. Replint de Publicidade, $ 2.000 por serviços prestados;30 - Os salários referentes ao período, de $ 17.600, serão pagos no mês seguinte;31 - Prestação de serviço no total de $ 62.200 será recebido no próximo exercício; e31 - O saldo da conta materiais em 31-12-9X era de $ 5.600.

Pede-se:A)Registrar O SALDO INICIAL E AS OPERAÇÕES NOS BALANÇOS SUCESSIVOS B) EFETUAR O ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO

Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício de 199X.

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Page 72: 2014 Apostila Contab. Administração-Agosto- 2ºsem

CAPÍTULO 11 - OPERAÇÃO DE FOLHA DE PAGAMENTO

Obs.: Material cedido pelo Prof. Mestre Celso Lucas Cotrim, prof. da PUCCAMP e atualmente Diretor de sua Faculdade de Ciências Contábeis.

No final de cada mês a empresa, que tem empregados que recebem salários pela sua prestação de serviços ou sócios que recebem o Pró-Labore, deve elaborar a folha de pagamento através da qual se apurará os valores devidos aos funcionários e aos sócios ou diretores pelo trabalho executado naquele mês.

Dois dos principais descontos salariais são a contribuição ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e o IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) que incidem sobre o valor da remuneração paga aos funcionários e à diretoria, bem como incidem também sobre quaisquer outros serviços prestados por pessoas físicas às pessoas jurídicas.

A contribuição ao INSS é calculada tomando-se por base o Salário de contribuição que é o valor da remuneração sujeita ao desconto com base na tabela abaixo:

Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de  1º de janeiro de 2008

Salário-de-contribuição (R$)Alíquota para fins de recolhimento ao INSS

(%)até R$ 868,29 8,00

de R$ 868,30 a R$ 1.447,14 9,00de R$ 1.447,15 até R$ 2.894,28 11,00

Assim, se determinado funcionário tem salário de R$ 2.500,00 mensais, tendo faltado 1 dia no mês, terá o seguinte desconto a título de INSS:

Salário mensal.................... R$ 2.500,00(-) falta (1 dia)..................... R$ 83,33= Salário de Contribuição... R$ 2.416,67

Com base no Salário de contribuição de R$ 2.416.67, aplicando-se a tabela obtém-se o valor de R$ 265,83 (R$ 2.416,67 x 11%), sendo este o valor a ser descontado do funcionário a título de contribuição ao INSS

Ressalte-se que a tabela prevê um teto (limite) de Salário de contribuição, ou seja, mesmo que o funcionário tenha salário superior ao teto de R$ 2.894,28, o valor a ser descontado não poderá ser superior a R$ 318,37 ( R$ 2.894,28 x 11%).

Com relação ao IRRF também existe uma tabela progressiva mensal através da qual se apura o valor do imposto a ser descontado do funcionário:

Rendimentos do Trabalho: 15% e 27,5% conforme tabela progressiva mensal abaixo reproduzida, para fatos geradores ocorridos no ano-calendário de 2008:

Base de cálculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a deduzir do imposto em R$

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Page 73: 2014 Apostila Contab. Administração-Agosto- 2ºsem

Até 1.372,81

- -

De 1.372,82 até 2.743,25

15,0 205,92

Acima de 2.743,25

27,5 548,82

Para o cálculo do IRRF são admitidas algumas deduções da base de cálculo, sendo as mais comuns o INSS descontado do funcionário e um valor por dependentes2 do funcionário que para o ano de 2008 está definido em R$ 137,99.

Assim aproveitando os valores quando da explicação do INSS e considerando ainda que o funcionário tenha 2 dependentes chega-se à seguinte base de cálculo:

Aplicando-se a tabela obtém-se IRRF a ser descontada do funcionário no valor de R$ 75,31. ( R$ 1.874,86 x 15% = R$ 281,23 (-) R$ 205,92 = R$ 75,31)

Assim considerando que os dados acima o funcionário receberá o salário líquido no valor de R$ 2.075,53.Salário mensal.................... R$ 2.500,00(-) falta (1 dia)..................... R$ 83,33(-) INSS ............................ R$ 265,83(-) I.R.R.F............................ R$ 75,31= Salário Líquido................. R$ 2.075,53

O registro contábil da folha de pagamento acima é o seguinte:

Os valores dos impostos e contribuições descontados dos funcionários devem ser recolhidos ao governo, sendo a empresa a intermediária entre funcionário e governo, por isso os valores descontados devem ser registrados no passivo da empresa, bem como o valor líquido dos salários na conta que registre suas obrigações para com o funcionário.

Com relação ao INSS, além da parcela que é descontada do funcionário, a empresa ainda deve, também sobre a sua remuneração pagar ao INSS a parcela patronal de contribuição que é de 20%, mais a contribuição a outras repartições públicas tais como SESI, SENAI, SEST etc... que conforme o caso chega a 5,8%, além de ter que pagar também o RAT (Riscos Ambientais do Trabalho) que conforme o grau de risco de acidentes de trabalho na empresa pode ser de 1%, 2% ou 3%. Assim uma indústria de embalagens de papelão por exemplo tem que pagar sobre a folha de pagamento 28,8 % a título de contribuição patronal ao INSS que no exemplo acima chegaria a R$ 696,00 (R$ 2.416,67 x 28,8%). O registro contábil desse valor seria o seguinte:

2 Pessoas que vivem sob o amparo econômico do contribuinte, como por exemplo o cônjuge, pais, filho(a) ou enteado(a) até 21 anos ou, em qualquer idade, quando incapacitado física e/ou mentalmente para o trabalho ou ainda até 24 anos desde que seja universitário ou cursando escola técnica de 2o. grau.

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2.416,67 75,31

265,83 2.075,53

Despesa com Salários

I.N.S.S. a recolher(Obrig. Sociais)

I.R.R.F. a recolher(Obrig. Fiscais)

Salários a Pagar(Obrig. Trabalhistas)

696,00 265,83 696,00

Despesa com I.N.S.S. I.N.S.S. a recolher(Obrig. Sociais)

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Assim o valor a ser pago ao INSS seria de R$ 961,83.Também sobre a Folha de Pagamento a empresa deve depositar em conta vinculada do funcionário na Caixa

Econômica Federal o valor correspondente ao FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), cuja alíquota é de 8%. Assim com base nos mesmos valores retro mencionados, o valor a ser depositado pela empresa seria de R$ 193,33 (2.416,67 x 8). O registro contábil desse valor seria o seguinte:

11.1.- ATIVIDADES:1.- Em 31-01-2008 os saldos contábeis de uma empresa comercial eram os seguintes:

Considerando que os veículos são utilizados no setor comercial e os móveis e utensílios no setor administrativo, contabilize as seguintes operações:

a) Registrou a depreciação dos Bens do Ativo Permanente, sendo veículos à alíquota de 20% a.a. e móveis e utensílios à alíquota de 10% a.a.;

b) Registrou a Folha de pagamento cujo valor bruto foi de R$ 10.000,00, sendo 40% do setor comercial e 60% do setor administrativo. Dos salários foi descontado INSS no valor de R$ 1.000,00 e Imposto de Renda no valor de R$ 1.700,00, ficando liquido salários no valor de R$ 7.300,00.

Pede-se:Realizar os lançamentos em forma de razonete, apurar a DRE e encerrar o Balanço Patrimonial.

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Banco Conta Movimento R$ 150.000,00Duplicatas a Receber R$ 65.000,00Estoques R$ 25.000,00Veículos R$ 30.000,00Moveis e Utensílios R$ 15.000,00Fornecedores R$ 45.000,00Obrigações Trabalhistas R$ 8.500,00Obrigações Tributárias R$ 12.000,00Capital Social R$ 250.000,00Prejuízos Acumulados R$ 30.500,00

Receita Bruta R$ 750.000,00Deduções R$ 150.000,00C.M.V. R$ 350.000,00Despesas Administrativas R$ 170.000,00Despesas Comerciais R$ 95.000,00Despesas Tributárias R$ 15.500,00

193,33 193,33

Despesa com F.G.T.S. F.G.T.S. a pagar (Obrig. Sociais)

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2 – A empresa Comerciante Ltda., constituída em janeiro do ano de 2008 apresentou as seguintes operações no mês de sua constituição:a) Subscrição de capital no valor de R$ 100.000,00;b) Integralização de 60 % do Capital em moeda corrente e o saldo através da entrega de 1 prédio comercial;c) Comprou a prazo mercadorias para revenda no valor total de R$ 30.000,00, com ICMS de R$ 5.400,00;d) Comprou através de financiamento de longo prazo veículos para o setor comercial no valor de R$ 50.000,00 e Móveis para ser utilizado no setor administrativo no valor de R$ 25.000,00;e) Emitiu cheque para pagamento de comissões no valor de R$ 2.000,00;f) Captou recursos de terceiros através de empréstimos de curto prazo no valor de R$ 70.000,00, valor este depositado na conta corrente bancária;

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g) Vendeu ½ do saldo que tinha em estoque por R$ 32.000,00, sendo ½ a vista e o saldo a prazo tendo ficado devendo ao governo ICMS no valor de R$ 5.760,00, COFINS no valor de R$ 960,00 e PIS no valor de R$ 208,00, tendo baixado o custo correspondente;h) Ao registrar o ICMS a pagar, se aproveitou do origem que tinha;i) Provisionou a folha de pagamento do setor administrativo, sendo que o salário bruto era de R$ 2.500,00, tendo sido descontado dos funcionários INSS no valor de R$ 275,00 e IRRF no valor de R$ 188,80, ficando líquido o salário de R$ 2.036,20;j) Registrou a depreciação dos Bens do Ativo Permanente sendo que para Móveis e Utensílios a taxa foi de 10% a.a. e a de veículos foi de 20% a.a.

Pede-se:Realizar os lançamentos em forma de razonete, apurar a DRE e encerrar o Balanço Patrimonial.

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BIBLIOGRAFIA

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Equipe de Professores da FEA/USP, Contabilidade Introdutória, São Paulo, Ed. Atlas, 1998.

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MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 7ª. Ed, São Paulo : Ed. Atlas, 2004.

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