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continua … Balanços Patrimoniais dos segmentos do futebol e do clube social e esportes amadores em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outro modo) Demonstração dos Resultados no segmento de futebol e do clube social e esportes e total dos segmentos para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outro modo) Notas 2015 2014 (Reapresentado Segmento futebol Nota 2) Receita bruta no segmento futebol Direitos de transmissão de TV 122.235 108.717 Patrocínios e publicidades 66.571 63.669 Arrecadação de jogos 6.911 Premiações, fiel torcedor e loterias e outras 28.881 9.339 Total da receita bruta no segmento futebol 217.687 188.636 Receitas com repasses de direitos federativos 18 51.932 41.061 Total das receitas brutas operacionais no segmento futebol 269.619 229.697 Deduções das receitas brutas no segmento futebol Impostos e contribuições (17.215) (12.661) Total da receita operacional líquida no segmento futebol 252.404 217.036 Receitas (despesas) operacionais no segmento futebol Pessoal (115.675) (92.423) Serviços de terceiros (31.607) (35.363) Gerais e administrativas (9.588) (5.914) Custo com vendas e aquisição de atletas (34.247) (39.761) Depreciação e amortização de direitos (43.847) (47.977) Futebol (3.139) (7.144) Rateio de despesas administrativas 19 (12.174) (9.915) Total das despesas operacionais no segmento futebol (250.277) (238.497) Superavit/Deficit operacional do futebol 2.127 (21.461) Despesas financeiras líquidas 20 (74.895) (28.667) Outras receitas (despesas) (108) 1.261 Total do Deficit líquido do exercício no segmento futebol (72.876) (48.867) Segmento clube social e esportes amadores Receita bruta no segmento clube social e esportes amadores Receita bruta Contribuições dos sócios 13.426 13.117 Explorações comerciais 4.210 4.547 Licenciamento e franquias 9.799 9.831 Outras receitas 1.376 1.048 Total das receitas brutas no segmento clube social e esportes amadores 28.811 28.543 Deduções da receita bruta no segmento clube social e esportes amadores Impostos e contribuições (473) (874) Receita operacional líquida no segmento clube social e esportes amadores 28.338 27.669 Receitas (despesas) operacionais no segmento clube social e esportes amadores Pessoal (28.485) (29.137) Serviços de terceiros (11.003) (10.421) Gerais e administrativas (13.825) (16.127) Depreciação e amortização de direitos (3.115) (3.150) Esportes amadores (971) (948) Rateio das despesas administrativas 19 12.174 9.915 Total das despesas operacionais no segmento clube social e esportes amadores (45.225) (49.868) Deficit operacional do clube social e esportes amadores antes das despesas financeiras e resultado de outras receitas (despesas) operacionais Deficit operacional do clube social e esportes amadores (16.887) (22.199) Despesas financeiras líquidas 20 (5.129) (11.975) Outras receitas (despesas) operacionais (2.192) (13.974) Total do Deficit líquido do exercício no segmento clube social e esportes amadores (24.208) (48.148) Total do Deficit líquido do exercício (97.084 ) (97.015 ) As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis Mensagem do Presidente Superar desafios O Corinthians viveu um ano repleto de desafios em 2015. Desde os primeiros passos da atual administração, o clube teve como principal preocupação, superar dificuldades sem compro- meter o desempenho esportivo. Mais uma vez fizemos história dentro de campo. A conquista do hexacampeonato brasileiro foi fruto de um árduo trabalho dentro e fora do departamento de futebol. Ao longo do percurso tivemos desafios difíceis, onde a razão teve que superar a vontade de muitos corinthianos. Perdemos jogadores importantes porque a responsabilidade de gerir o clube era mais importante naquele momento. O tempo mostrou que a decisão, difícil e até questionada por alguns críticos, foi o melhor caminho. Desde o início da minha gestão, a preocupação com a saúde financeira do clube foi outro desafio. O Corinthians pela sua grandeza é exemplo a ser seguido. Jogar limpo com os atletas e cumprir promessas e premiações ao longo da temporada. Sem comprometer o desempenho técnico da equipe, foi uma prova de confiança na atual gestão e na credibilidade do clube. O Corinthians foi grande como exige nossa enorme torcida. Lutamos e saímos invictos no Paulista. O imponderável nos tirou da Liberta- dores, mas o esforço proporcionou o histórico título brasileiro que tanto orgulhou a nação corinthiana. Outro desafio foi avançar no nosso maior sonho, a Arena Corinthians. Nossa casa tornou-se ao longo do período, mais do que um sonho realizado. O Corinthians passou a ser mais respeitado em seu estádio. Em nossas arquibancadas o orgulhoso lema, “caiu em Itaquera, já era”, mostrou a confiança e a adesão da nossa torcida ao projeto. Fora de campo, foi necessário alavancar novos negócios e espaços para fazer de nosso sonhado estádio, mais do que um campo de futebol. A força de nossa Arena ficou comprovada pela adesão de nossa torcida o que possibilitou, já no início de 2016, alcançar a marca de 2 milhões de torcedores na Arena, apenas em jogos do Corinthians. Financeiramente, tivemos um déficit praticamente igual ao ano de 2014. Porém, no Clube, reduzimos o déficit operacional para R$ 16, 8 milhões, contra R$ 22,1 milhões do ano passado. O departamento de Futebol apresentou superávit operacional de R$ 2,1 milhões, contra um déficit de R$ 21,4 milhões, basicamente pelos acréscimos das cotas de TV, premiações, fiel torcedor e lote- rias. Aderimos à lei 13.155 (PROFUT), estendendo o prazo para pagamentos de impostos federais para 240 meses com redução de juros. Atingimos mais de R$ 66 milhões em patrocínios em 2015. Mesmo com as incertezas da economia, já trabalhamos com um aumento de 15 % no faturamento de patrocínios, já no primeiro trimestre de 2016. O árduo trabalho de reduzir custos e encontrar novas receitas vai continuar. O Corinthians continua crescendo. Ações como Time do Povo, Outubro Rosa, campanhas como Sangue Corinthiano, Teleton, FIEL AACD e demais iniciativas de responsabilidade social, seguem com implementos e mostrando a força de nossa imensa torcida. Opções de lazer, como o Teatro, além de proporcionar lazer de qualidade ao associado, é também fonte de recursos. Crescemos em comparação aos períodos anteriores com o Memorial e visitas monitoradas. Uma série de conquistas durante a temporada 2015 dá a certeza de que o esforço realizado em todo o clube valeu a pena. Só para citar as principais conquistas, no futebol de base conquistamos os títulos da Copa São Paulo 2015, Campeonato Paulista sub 20, Mundial sub 17 e Taça BH. No Futsal, conquistamos a Liga Paulista, o estadual sub 20 e o Metropolitano sub 20. Na natação o clube conseguiu expressivos resultados no Mundial Junior e no Pan Americano de Toronto. Vencemos no remo, no basquete feminino e até no MMA. Conquistas que orgulham ainda mais o torcedor corinthiano. É dessa forma que estamos conduzindo o Corinthians. Superando enormes dificuldades, sem perder a confiança nos resultados dentro e fora do campo. Trabalhando arduamente para que a grandeza do clube continue sendo invejada e copiada. Dando demonstrações de que, a cada dia, podemos ultra- passar limites, construir e realizar sonhos. Quero agradecer a todos os sócios, os diretores, colaboradores e torcedores por acreditarem que é possível construir um Corinthians cada vez maior. Roberto de Andrade Presidente do Sport Club Corinthians Paulista Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e de 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outro modo) 1 CONTEXTO OPERACIONAL O Sport Club Corinthians Paulista (Clube) é uma sociedade civil de fins não econômicos fundada em 01 de setembro de 1910 e com prazo de duração indeterminado. O Clube, cuja sede social está localizada na Rua São Jorge, nº 777, Tatuapé, São Paulo, tem como finalidade proporcionar a prática dos esportes em geral, bem como promover a realização de reuniões sociais, artísticas e culturais e administrar suas atividades patrimoniais. Em Assembleia Geral de Sócios realizada em 7 de fevereiro de 2015, os Srs. Roberto de Andrade Souza, André Luiz de Oliveira e Jorge Agle Kalil foram empossados respectivamente como Presidente, 1º Vice-Presidente e 2º Vice-Presidente da diretoria do Clube para o triênio compreendido entre 2015 a 2018, conforme resultado de eleição realizada na referida data. Conforme mencionado nas notas explicativas 1.1 e 11, o Clube detém cotas subordinadas Junior do Arena Fundo de investimento Imobiliário – FII, cujo principal ativo é a edificação do Estádio Arena Corinthians. O Fundo detentor do empreendimento Estádio Arena Corinthians vem apresentando rentabilidade negativa desde a entrada em operação do empreen- dimento; Devido à crise econômica que se aprofundou durante o ano de 2015, algumas premissas que foram definidas quando da constituição do Arena Fundo de Investimento Imobiliário FII, no que se refere às receitas do Arena Corinthians, não se realizaram no tempo previsto, afetando diretamente a rentabilidade do fundo. Tal fato fez com que novas diretrizes e ações comerciais fossem adotadas pelo Clube e detentores das cotas seniores, a serem implementadas no ano de 2016 na tentativa de correção daquelas premissas. Adicionalmente o Clube elaborou um plano estratégico para manutenção da continuidade operacional do empreendimento e de sua capacidade financeira em continuar cumprindo o cronograma de amortização das cotas seniores do Fundo, assim como da liquidação dos financiamentos obtidos como fonte de recursos para construção do empreendimento. As principais decisões visam o incremento de receitas, o controle rígido e efetivo das despesas e o aprimoramento dos controles internos.As demonstrações contábeis do Clube foram aprovadas pelo Conselho Deliberativo em assembleia realizada em 26 de abril de 2016. Os eventos subsequentes relevantes, ocorridos até 26 de abril de 2016, foram considerados na elaboração destas demonstrações financeiras. 1.1 – Arena Fundo de Investimento Imobiliário: No ano de 2011, através de uma estrutura de “Project Finance”, o Clube deu início às obras da Arena Corinthians, obras estas executadas pela Construtora Norberto Odebrecht S.A. Para a construção da Arena Corinthians foram tomados financiamentos bancários e auferidos benefícios concedidos pela Lei Municipal nº 15.413/2011, que contempla a emissão de Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento-CIDs. Em novembro de 2013, foi celebrado com a Caixa Econômica Federal, na qualidade de instituição financeira repassadora, o contrato de financiamento de longo prazo da Arena Corinthians, com recursos oriundos do Programa Pró-Copa Arenas do BNDES, onde o clube deu em garantia à Caixa Econômica Federal dois terrenos de sua propriedade nota explicativa 20. A estrutura do projeto prevê o pagamento dos financiamentos bancários levantados com parte das receitas futuras a serem obtidas com a operação da Arena Corinthians, tais como receitas de bilheteria, de camarotes, de assentos VIP e receitas da venda dos “naming rights” da Arena. A fim de garantir o financiamento do projeto, a estruturação financeira e de investimento foi constituído o Arena Fundo de Investimento Imobiliário – FII (“Arena FII”), e constituído para edificar a Arena Corinthians, tendo como cotistas o Sport Club Corinthians Paulista, a Odebrecht Participações e Investimentos S.A. e a Arena Itaquera S.A, considerando as seguintes classes de cotas: • Cotas Subordinadas Juniores: foram atribuí- das ao Sport Club Corinthians Paulista (SCCP) e estão integralizadas pelo Clube com base em conferência, pelo Clube ao Arena Fundo, do direito de exploração da marca Corinthians (exclusivamente no âmbito da Arena Corinthians), da cessão temporária do direito de uso do terreno no qual foi construída a Arena e do direito aos Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento (CID’s), em seu conjunto definidos como “Direitos Corinthians”. Conforme o regulamento do Fundo, observada a prioridade das cotas seniores e das cotas subordinadas mezanino, as cotas subordinadas juniores serão amortizadas e remuneradas de acordo com o resultado residual do Fundo. O valor da integralização/conferência ao Arena FII foi definido com base no potencial de fluxo de caixa futuro da Arena Corinthians trazido a valor presente, suportado por laudo de avaliação econômica, elaborado por empresa especializada e independente à época. Na integralização das cotas foram considerados adicionalmente, conferência do direito de exploração da marca Corinthians e dos respectivos Certificados de Investimentos de Desenvolvimento – CID’s que foram homologados como forma de doação/subvenção da Prefeitura Municipal de São Paulo ao Clube. Tais Certificados podem ser negociados no mercado secundário de títulos. • Cotas Subordinadas Mezanino foram atribuídas à Odebrecht Participações (OP) pelo valor de R$1,00. De acordo com o regulamento do Fundo, observada a prioridade da amortização e remuneração aplicáveis às cotas seniores, as cotas subordinadas mezanino serão amortizadas com a maior celeridade possível e farão jus a uma remuneração máxima (alvo) de 115% do CDI, salvo conforme previsto de outra forma nos respectivos compromissos de investimento das cotas seniores e subordinadas mezanino. • Cotas Seniores foram atribuídas à Odebrecht Participações (OP) e foram integralizadas com recursos financeiros da OP. São rentabilizadas de acordo com a performance do Arena Fundo de Investimento – FII, atendendo, entretanto, a um mínimo de rendimento esperado (Benchmark) das cotas seniores de 115% do rendimento dos Certificados de Depósitos Interbancários (CDI) e serão amortizadas em um prazo 30 anos. As cotas seniores serão amortizadas de acordo com o disposto no cronograma de amortização das cotas seniores, previsto no compromisso de investimento de cotas seniores. De acordo com o regulamento do Fundo, ressalvados os valores empregados na aquisição de ativos financeiros, o Fundo distribuirá a seus cotistas, no mínimo, 95% (noventa e cinco por cento) dos lucros auferidos, apurados segundo o regime de caixa com base em balanço semestral encerrado em 30 de junho e 31 de dezembro de cada ano. 2 REAPRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO EXERCÍCIO FINDO EM DE DEZEMBRO DE 2014 O balanço patrimonial e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das muta- ções do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa, e do valor adicionado (informação suplementar), para o exercício findo naquela data, apresentados para fins de comparação, foram ajustados e estão sendo reapresentados como previsto no CPC 23 – Políticas Contábeis Mudanças de Estimativa e Retificação de Erro, e CPC 26 (R1) – Apresentação das Demonstrações Contábeis e na norma internacional IAS 1 (R). Foram realizadas as seguintes reclassificações: 2.1 – Mudança na avaliação de investimentos – Arena Fundo de Investimento Imobiliário Ao longo do ano de 2014, a Administração do Clube avaliou o seu investimento mantido no Arena Fundo de Investimento Imobiliário FII pelo método de equivalência patrimonial com base no valor das cotas subordinadas juniores detidas pelo Clube , cujo principal ativo é a edificação Arena Corinthians mensurado contabilmente nesse Fundo FII pelo valor justo decorrente da aplicação do método financeiro conhecido como “Capitalização de Renda” que consiste em apropriar o valor da Arena Corinthians com base na capitalização presente da sua renda líquida prevista; sendo as premissas fundamentais a determinação do período de capitalização e a taxa de desconto utilizada, ambas justificadas pelos avaliadores em seu laudo de avaliação emitido para a data-base de 30 de junho de 2014. No início do ano de 2015, a Admi- nistração do Clube iniciou estudos sobre os métodos de mensuração do ativo representado por cotas no Fundo, considerando: (i) as sucessivas reduções no valor do investimento ocasinadas siginificativamente pela redução por avaliação do valor justo do item Propriedade para Investimento – Estádio Arena Corin- thians e pelos recorrentes prejuízos operacionais; (ii) que existe elevada instabilidade na performance de receitas e nos resultados do Fundo ; (iii) os impactos negativos nas tentativas de vendas dos Certificados de Investimentos de Desenvolvimento – CID’s; e (iv) que este investimento deve ser avaliado como um ativo financeiro; Consequentemente, a Administração entendeu que a melhor prática de mensuração a ser adotada tomando como base o Pronunciamento Contábil CPC 38 – Instrumentos Financeiros, Reco- nhecimento e Mensuração e ainda, acompanhar a mesma prática de mensuração utilizado pelo Fundo na avaliação de seus ativos, qual seja: Ativo Financeiro Avaliado pelo Seu Valor Justo. 2.2 – Intangível – Direito de imagem de jogadores Adicionalmente, a Administração do Clube reconheceu contabilmente todos os efeitos do registro dos Demonstração dos Fluxos de Caixa dos segmentos do futebol e do clube social e esportes amadores para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outro modo) 2015 2014 (Reapresentado Fluxos de caixa das atividades operacionais Nota 2) Demonstração do Valor Adicionado no segmento futebol e no clube social e esportes amadores para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outro modo) 2015 2014 Geração do valor adicionado no segmento futebol (Reapresentado Receitas no segmento futebol Nota 2) Participação em campeonatos 122.235 108.717 Exploração e uso da marca 66.571 63.669 Repasses de direitos federativos 51.932 41.061 Arrecadação de jogos 6.911 Premiações, fiel torcedor, loterias e outras 28.881 9.339 Total de receitas no segmento futebol 269.619 229.697 Insumos adquiridos de terceiros no segmento futebol Serviços contratados (34.746) (41.761) Despesas gerais e administrativas (8.183) (5.358) Custo com vendas e aquisições de atletas (34.247) (39.761) Rateio de despesas administrativas (12.174) (9.915) Total de Insumos adquiridos de terceiros no segmento futebol (89.350) (96.795) Valor adicionado bruto no segmento de futebol 180.269 132.902 Depreciação e amortização (43.847) (47.977) Valor adicionado líquido produzido no segmento futebol 136.422 84.925 Valor adicionado recebido em transferência no segmento futebol Receitas financeiras 23.030 8.010 Outras receitas/Despesas (15) 2.143 Valor adicionado total a distribuir no segmento futebol 159.437 95.078 Distribuição do valor adicionado no segmento futebol Pessoal no segmento futebol Administrativos e atletas 115.675 92.423 Remuneração de capitais de terceiros no segmento futebol Juros 98.018 37.560 Aluguéis 38 804 Governos no segmento futebol Tributos (federal, estadual e municipal) 18.582 13.158 Patrimônio líquido no segmento futebol Deficit (72.878) (48.867) Distribuição do valor adicionado no segmento futebol 159.435 95.078 Segmento clube social e esportes amadores Geração do valor adicionado no segmento clube social e esportes amadores Receitas no segmento clube social e esportes amadores Exploração e uso da marca 2.388 3.049 Quadro associativo 13.426 13.117 Outras receitas 12.999 12.378 Total de receitas no segmento clube social e esportes amadores 28.813 28.544 Insumos adquiridos de terceiros no segmento clube social e esportes amadores Serviços contratados (11.974) (11.369) Despesas gerais e administrativas (13.263) (19.091) Rateio de despesas 12.174 9.915 Outras receitas e Despesas (3.635) (11.066) Total de insumos adquiridos de terceiros no segmento clube social e esportes amadores (16.698) (31.611) Valor adicionado bruto no segmento clube social e esportes amadores 12.115 (3.067) Depreciação e amortização (3.115) (3.150) Valor adicionado líquido produzido no segmento clube social e esportes amadores 9.000 (6.217) Valor adicionado recebido em transferência no segmento clube social e esportes amadores Receitas financeiras 1.483 555 Valor adicionado total a distribuir no segmento clube social e esportes amadores 10.483 (5.662 ) Distribuição do valor adicionado no segmento clube social e esportes amadores Pessoal no segmento clube social e esportes amadores Administrativos, parque social e esportes amadores 28.485 29.137 Remuneração de capitais de terceiros no segmento clube social e esportes amadores Juros 5.169 11.918 Governos no segmento clube social e esportes amadores T ributos (federal, estadual e municipal) 1.036 1.431 Patrimônio líquido no segmento clube social e esportes amadores Deficit (24.207) (48.148) Patrimônio líquido no segmento clube social e esportes amadores 10.483 (5.662 ) As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (passivo a descoberto) dos segmentos do futebol e do clube social e esportes amadores para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outro modo) Patrimônio Social Reserva de Reavaliação Reserva de Capital – Doações Déficit Acumulado Total Em 31 de dezembro de 2013 1 88.350 31 (12.494) 75.888 Realização da reserva de reavaliação (2.144) 2.144 Superávit do exercício 230.561 230.561 Ajustes dos saldos reapresentados (nota explicativa 2) (327.576) (327.576) Deficit do exercício após ajuste (97.015) (97.015) Em 31 de dezembro de 2014 1 86.206 31 (107.365) (21.127) Realização da reserva de reavaliação (2.108) 2.108 Deficit do exercício (97.084) (97.084) Em 31 de dezembro de 2015 1 84.098 31 (202.341 ) (118.211 ) As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis Total do deficit líquido do exercício (97.084) (97.015) Ajustes: Depreciação do ativo imobilizado 6.025 6.080 Amortização do ativo intangível 40.937 45.047 Encargos sobre empréstimos 33.479 5.924 Baixas de ativo imobilizado 1 585 Provisão para contingências (1.395) 1.170 (Aumento) diminuição no ativo circulante e não circulante Contas a receber (246.510) 189.467 Direitos e uso de imagem 33.383 Outras contas a receber 2.275 (4.504) Estoques (135) 76 Despesas do exercício seguinte 3.594 (16.906) Depósitos judiciais (993) 1.225 Aumento (diminuição) no passivo circulante e não circulante Fornecedores 8.904 20.717 Impostos e tributos a recolher 180 178 Exploração de imagem a pagar (11.020) 10.085 Obrigações e encargos sociais (3.216) 7.671 Tributos parcelados 37.643 (22.015) Outras contas a pagar 423 146 Receitas a realizar 258.636 (92.411) Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 31.744 88.903 Fluxo de caixa das atividades de investimentos Adições de ativo imobilizado (18.388) (9.499) Adições do ativo intangível (9.262) (67.847) Atletas em formação (26.620) Caixa líquido (utilizado) nas atividades de investimentos (27.650) (103.966) Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Captação dos empréstimos e financiamentos 78.185 88.644 Pagamentos dos empréstimos e financiamentos (81.788) (78.530) Caixa líquido (utilizado) nas atividades de financiamentos (3.603) 10.114 Aumento/redução em caixa e equivalentes de caixa 491 (4.949 ) Caixa e equivalentes de caixa No início do exercício 261 5.210 No fim do exercício 752 261 Aumento/redução em caixa e equivalentes de caixa 491 (4.949 ) As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis Ativo Notas 2015 2014 (Reapresentado Nota 2) Circulante Caixa e equivalentes de caixa 5 752 261 Contas a receber 6.1 200.946 131.063 Outras contas a receber 7.461 9.736 Estoques 253 118 Despesas do exercício seguinte 7 12.220 13.429 Total do ativo circulante 221.632 154.607 Não circulante Depósitos judiciais 4.218 3.224 Contas a receber 6.1 780.793 604.166 Despesas dos exercícios futuros 7 10.596 12.981 795.607 620.371 Imobilizado líquido 9 186.360 174.007 Intangível 10 148.101 176.556 334.461 350.563 Total do ativo não circulante 1.130.068 970.934 Total do ativo 1.351.700 1.125.541 Passivo Notas 2015 2014 (Reapresentado Nota 2) Circulante Empréstimos e financiamentos 12 65.069 42.098 Fornecedores 65.842 56.938 Exploração de imagem a pagar 13 29.389 39.008 Obrigações e encargos sociais 14 22.094 25.309 Obrigações tributárias 642 462 Tributos parcelados 15 9.233 11.052 Receitas a realizar 6.2 200.270 129.527 Outras contas a pagar 667 243 Total do passivo circulante 393.206 304.637 Não circulante Empréstimos e financiamentos 12 18.980 8.863 Exploração de imagem a pagar 13 15.484 16.885 Tributos parcelados 15 175.589 136.128 Receitas a realizar 6.2 861.428 673.535 Provisão para contingências 16 5.225 6.620 Total do passivo não circulante 1.076.706 842.031 Patrimônio líquido (passivo a descoberto) Patrimônio social 1 1 Reserva de reavaliação 17 84.097 86.205 Reserva de capital 31 31 Deficit acumulados (202.341) (107.364) Total do patrimônio líquido (passivo a descoberto) (118.212) (21.127) Total do passivo e do patrimônio líquido (passivo a descoberto) 1.351.700 1.125.541 CNPJ/MF nº 61.902.722/0001-26 #VAICORINTHIANS O Corinthians presta contas para os seus mais de 30 milhões de torcedores.

2015 - Federação Paulista de Futebol2016.futebolpaulista.com.br/balanco/2015/78A.pdf · Lutamos e saímos invictos no Paulista. O imponderável nos tirou da Liberta - dores, mas

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Balanços Patrimoniais dos segmentos do futebol e do clube social e esportes amadores em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outro modo)

Demonstração dos Resultados no segmento de futebol e do clube social e esportes e total dos segmentos para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outro modo) Notas 2015 2014 (ReapresentadoSegmento futebol Nota 2)Receita bruta no segmento futebol Direitos de transmissão de TV 122.235 108.717 Patrocínios e publicidades 66.571 63.669 Arrecadação de jogos – 6.911 Premiações, fiel torcedor e loterias e outras 28.881 9.339Total da receita bruta no segmento futebol 217.687 188.636 Receitas com repasses de direitos federativos 18 51.932 41.061 Total das receitas brutas operacionais no segmento futebol 269.619 229.697

Deduções das receitas brutas no segmento futebol Impostos e contribuições (17.215) (12.661)Total da receita operacional líquida no segmento futebol 252.404 217.036

Receitas (despesas) operacionais no segmento futebol Pessoal (115.675) (92.423) Serviços de terceiros (31.607) (35.363) Gerais e administrativas (9.588) (5.914) Custo com vendas e aquisição de atletas (34.247) (39.761) Depreciação e amortização de direitos (43.847) (47.977) Futebol (3.139) (7.144) Rateio de despesas administrativas 19 (12.174) (9.915)Total das despesas operacionais no segmento futebol (250.277) (238.497)

Superavit/Deficit operacional do futebol 2.127 (21.461) Despesas financeiras líquidas 20 (74.895) (28.667) Outras receitas (despesas) (108) 1.261Total do Deficit líquido do exercício no segmento futebol (72.876) (48.867)

Segmento clube social e esportes amadoresReceita bruta no segmento clube social e esportes amadores Receita bruta Contribuições dos sócios 13.426 13.117 Explorações comerciais 4.210 4.547 Licenciamento e franquias 9.799 9.831 Outras receitas 1.376 1.048Total das receitas brutas no segmento clube social e esportes amadores 28.811 28.543

Deduções da receita bruta no segmento clube social e esportes amadores Impostos e contribuições (473) (874)Receita operacional líquida no segmento clube social e esportes amadores 28.338 27.669Receitas (despesas) operacionais no segmento clube social e esportes amadores Pessoal (28.485) (29.137) Serviços de terceiros (11.003) (10.421) Gerais e administrativas (13.825) (16.127) Depreciação e amortização de direitos (3.115) (3.150) Esportes amadores (971) (948) Rateio das despesas administrativas 19 12.174 9.915Total das despesas operacionais no segmento clube social e esportes amadores (45.225) (49.868)

Deficit operacional do clube social e esportes amadores antes das despesas financeiras e resultado de outras receitas (despesas) operacionaisDeficit operacional do clube social e esportes amadores (16.887) (22.199) Despesas financeiras líquidas 20 (5.129) (11.975) Outras receitas (despesas) operacionais (2.192) (13.974)

Total do Deficit líquido do exercício no segmento clube social e esportes amadores (24.208) (48.148)

Total do Deficit líquido do exercício (97.084) (97.015)

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis

Mensagem do Presidente

Superar desafios

O Corinthians viveu um ano repleto de desafios em 2015. Desde os primeiros passos da atual administração, o clube teve como principal preocupação, superar dificuldades sem compro-meter o desempenho esportivo. Mais uma vez fizemos história dentro de campo. A conquista do hexacampeonato brasileiro foi fruto de um árduo trabalho dentro e fora do departamento de futebol. Ao longo do percurso tivemos desafios difíceis, onde a razão teve que superar a vontade de muitos corinthianos. Perdemos jogadores importantes porque a responsabilidade de gerir o clube era mais importante naquele momento. O tempo mostrou que a decisão, difícil e até questionada por alguns críticos, foi o melhor caminho.

Desde o início da minha gestão, a preocupação com a saúde financeira do clube foi outro desafio. O Corinthians pela sua grandeza é exemplo a ser seguido. Jogar limpo com os atletas e cumprir promessas e premiações ao longo da temporada. Sem comprometer o desempenho técnico da equipe, foi uma prova de confiança na atual gestão e na credibilidade do clube. O Corinthians foi grande como exige nossa enorme torcida. Lutamos e saímos invictos no Paulista. O imponderável nos tirou da Liberta-dores, mas o esforço proporcionou o histórico título brasileiro que tanto orgulhou a nação corinthiana.

Outro desafio foi avançar no nosso maior sonho, a Arena Corinthians. Nossa casa tornou-se ao longo do período, mais do que um sonho realizado. O Corinthians passou a ser mais respeitado em seu

estádio. Em nossas arquibancadas o orgulhoso lema, “caiu em Itaquera, já era”, mostrou a confiança e a adesão da nossa torcida ao projeto. Fora de campo, foi necessário alavancar novos negócios e espaços para fazer de nosso sonhado estádio, mais do que um campo de futebol. A força de nossa Arena ficou comprovada pela adesão de nossa torcida o que possibilitou, já no início de 2016, alcançar a marca de 2 milhões de torcedores na Arena, apenas em jogos do Corinthians.

Financeiramente, tivemos um déficit praticamente igual ao ano de 2014. Porém, no Clube, reduzimos o déficit operacional para R$ 16, 8 milhões, contra R$ 22,1 milhões do ano passado. O departamento de Futebol apresentou superávit operacional de R$ 2,1 milhões, contra um déficit de R$ 21,4 milhões, basicamente pelos acréscimos das cotas de TV, premiações, fiel torcedor e lote-rias. Aderimos à lei 13.155 (PROFUT), estendendo o prazo para pagamentos de impostos federais para 240 meses com redução de juros. Atingimos mais de R$ 66 milhões em patrocínios em 2015. Mesmo com as incertezas da economia, já trabalhamos com um aumento de 15 % no faturamento de patrocínios, já no primeiro trimestre de 2016. O árduo trabalho de reduzir custos e encontrar novas receitas vai continuar.

O Corinthians continua crescendo. Ações como Time do Povo, Outubro Rosa, campanhas como Sangue Corinthiano, Teleton, FIEL AACD e demais iniciativas de responsabilidade social, seguem com implementos e mostrando a força de nossa imensa torcida. Opções de lazer, como o Teatro, além de

proporcionar lazer de qualidade ao associado, é também fonte de recursos. Crescemos em comparação aos períodos anteriores com o Memorial e visitas monitoradas.

Uma série de conquistas durante a temporada 2015 dá a certeza de que o esforço realizado em todo o clube valeu a pena. Só para citar as principais conquistas, no futebol de base conquistamos os títulos da Copa São Paulo 2015, Campeonato Paulista sub 20, Mundial sub 17 e Taça BH. No Futsal, conquistamos a Liga Paulista, o estadual sub 20 e o Metropolitano sub 20. Na natação o clube conseguiu expressivos resultados no Mundial Junior e no Pan Americano de Toronto. Vencemos no remo, no basquete feminino e até no MMA. Conquistas que orgulham ainda mais o torcedor corinthiano.

É dessa forma que estamos conduzindo o Corinthians. Superando enormes dificuldades, sem perder a confiança nos resultados dentro e fora do campo. Trabalhando arduamente para que a grandeza do clube continue sendo invejada e copiada. Dando demonstrações de que, a cada dia, podemos ultra-passar limites, construir e realizar sonhos. Quero agradecer a todos os sócios, os diretores, colaboradores e torcedores por acreditarem que é possível construir um Corinthians cada vez maior.

Roberto de AndradePresidente do Sport Club Corinthians Paulista

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e de 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outro modo)

1 CONTEXTO OPERACIONAL

O Sport Club Corinthians Paulista (Clube) é uma sociedade civil de fins não econômicos fundada em 01 de setembro de 1910 e com prazo de duração indeterminado. O Clube, cuja sede social está localizada na Rua São Jorge, nº 777, Tatuapé, São Paulo, tem como finalidade proporcionar a prática dos esportes em geral, bem como promover a realização de reuniões sociais, artísticas e culturais e administrar suas atividades patrimoniais. Em Assembleia Geral de Sócios realizada em 7 de fevereiro de 2015, os Srs. Roberto de Andrade Souza, André Luiz de Oliveira e Jorge Agle Kalil foram empossados respectivamente como Presidente, 1º Vice-Presidente e 2º Vice-Presidente da diretoria do Clube para o triênio compreendido entre 2015 a 2018, conforme resultado de eleição realizada na referida data. Conforme mencionado nas notas explicativas 1.1 e 11, o Clube detém cotas subordinadas Junior do Arena Fundo de investimento Imobiliário – FII, cujo principal ativo é a edificação do Estádio Arena Corinthians. O Fundo detentor do empreendimento Estádio Arena Corinthians vem apresentando rentabilidade negativa desde a entrada em operação do empreen-dimento; Devido à crise econômica que se aprofundou durante o ano de 2015, algumas premissas que foram definidas quando da constituição do Arena Fundo de Investimento Imobiliário FII, no que se refere às receitas do Arena Corinthians, não se realizaram no tempo previsto, afetando diretamente a rentabilidade do fundo. Tal fato fez com que novas diretrizes e ações comerciais fossem adotadas pelo Clube e detentores das cotas seniores, a serem implementadas no ano de 2016 na tentativa de correção daquelas premissas. Adicionalmente o Clube elaborou um plano estratégico para manutenção da continuidade operacional do empreendimento e de sua capacidade financeira em continuar cumprindo o cronograma de amortização das cotas seniores do Fundo, assim como da liquidação dos financiamentos obtidos como fonte de recursos para construção do empreendimento. As principais decisões visam o incremento de receitas, o controle rígido e efetivo das despesas e o aprimoramento dos controles internos.As demonstrações contábeis do Clube foram aprovadas pelo Conselho Deliberativo em assembleia realizada em 26 de abril de 2016. Os eventos subsequentes relevantes, ocorridos até 26 de abril de 2016, foram considerados na elaboração destas demonstrações financeiras. 1.1 – Arena Fundo de Investimento Imobiliário: No ano de 2011, através de uma estrutura de “Project Finance”, o Clube deu início às obras da Arena Corinthians, obras estas executadas pela Construtora Norberto Odebrecht S.A. Para a construção da Arena Corinthians foram tomados financiamentos bancários e auferidos benefícios concedidos pela Lei Municipal nº 15.413/2011, que contempla a emissão de Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento-CIDs. Em novembro de 2013, foi celebrado com a Caixa Econômica Federal, na qualidade de instituição financeira repassadora, o contrato de financiamento de longo prazo da Arena Corinthians, com recursos oriundos do Programa Pró-Copa Arenas do BNDES, onde o clube deu em garantia à Caixa Econômica Federal dois terrenos de sua propriedade

nota explicativa 20. A estrutura do projeto prevê o pagamento dos financiamentos bancários levantados com parte das receitas futuras a serem obtidas com a operação da Arena Corinthians, tais como receitas de bilheteria, de camarotes, de assentos VIP e receitas da venda dos “naming rights” da Arena. A fim de garantir o financiamento do projeto, a estruturação financeira e de investimento foi constituído o Arena Fundo de Investimento Imobiliário – FII (“Arena FII”), e constituído para edificar a Arena Corinthians, tendo como cotistas o Sport Club Corinthians Paulista, a Odebrecht Participações e Investimentos S.A. e a Arena Itaquera S.A, considerando as seguintes classes de cotas: • Cotas Subordinadas Juniores: foram atribuí-das ao Sport Club Corinthians Paulista (SCCP) e estão integralizadas pelo Clube com base em conferência, pelo Clube ao Arena Fundo, do direito de exploração da marca Corinthians (exclusivamente no âmbito da Arena Corinthians), da cessão temporária do direito de uso do terreno no qual foi construída a Arena e do direito aos Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento (CID’s), em seu conjunto definidos como “Direitos Corinthians”. Conforme o regulamento do Fundo, observada a prioridade das cotas seniores e das cotas subordinadas mezanino, as cotas subordinadas juniores serão amortizadas e remuneradas de acordo com o resultado residual do Fundo. O valor da integralização/conferência ao Arena FII foi definido com base no potencial de fluxo de caixa futuro da Arena Corinthians trazido a valor presente, suportado por laudo de avaliação econômica, elaborado por empresa especializada e independente à época. Na integralização das cotas foram considerados adicionalmente, conferência do direito de exploração da marca Corinthians e dos respectivos Certificados de Investimentos de Desenvolvimento – CID’s que foram homologados como forma de doação/subvenção da Prefeitura Municipal de São Paulo ao Clube. Tais Certificados podem ser negociados no mercado secundário de títulos. • Cotas Subordinadas Mezanino foram atribuídas à Odebrecht Participações (OP) pelo valor de R$1,00. De acordo com o regulamento do Fundo, observada a prioridade da amortização e remuneração aplicáveis às cotas seniores, as cotas subordinadas mezanino serão amortizadas com a maior celeridade possível e farão jus a uma remuneração máxima (alvo) de 115% do CDI, salvo conforme previsto de outra forma nos respectivos compromissos de investimento das cotas seniores e subordinadas mezanino. • Cotas Seniores foram atribuídas à Odebrecht Participações (OP) e foram integralizadas com recursos financeiros da OP. São rentabilizadas de acordo com a performance do Arena Fundo de Investimento – FII, atendendo, entretanto, a um mínimo de rendimento esperado (Benchmark) das cotas seniores de 115% do rendimento dos Certificados de Depósitos Interbancários (CDI) e serão amortizadas em um prazo 30 anos. As cotas seniores serão amortizadas de acordo com o disposto no cronograma de amortização das cotas seniores, previsto no compromisso de investimento de cotas seniores. De acordo com o regulamento do Fundo, ressalvados os valores empregados na aquisição de ativos financeiros, o Fundo distribuirá a seus cotistas, no mínimo, 95% (noventa e cinco por cento) dos

lucros auferidos, apurados segundo o regime de caixa com base em balanço semestral encerrado em 30 de junho e 31 de dezembro de cada ano.

2 REAPRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO EXERCÍCIO

FINDO EM DE DEZEMBRO DE 2014

O balanço patrimonial e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das muta-ções do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa, e do valor adicionado (informação suplementar), para o exercício findo naquela data, apresentados para fins de comparação, foram ajustados e estão sendo reapresentados como previsto no CPC 23 – Políticas Contábeis Mudanças de Estimativa e Retificação de Erro, e CPC 26 (R1) – Apresentação das Demonstrações Contábeis e na norma internacional IAS 1 (R).Foram realizadas as seguintes reclassificações:2.1 – Mudança na avaliação de investimentos – Arena Fundo de Investimento ImobiliárioAo longo do ano de 2014, a Administração do Clube avaliou o seu investimento mantido no Arena Fundo de Investimento Imobiliário FII pelo método de equivalência patrimonial com base no valor das cotas subordinadas juniores detidas pelo Clube , cujo principal ativo é a edificação Arena Corinthians mensurado contabilmente nesse Fundo FII pelo valor justo decorrente da aplicação do método financeiro conhecido como “Capitalização de Renda” que consiste em apropriar o valor da Arena Corinthians com base na capitalização presente da sua renda líquida prevista; sendo as premissas fundamentais a determinação do período de capitalização e a taxa de desconto utilizada, ambas justificadas pelos avaliadores em seu laudo de avaliação emitido para a data-base de 30 de junho de 2014. No início do ano de 2015, a Admi-nistração do Clube iniciou estudos sobre os métodos de mensuração do ativo representado por cotas no Fundo, considerando: (i) as sucessivas reduções no valor do investimento ocasinadas siginificativamente pela redução por avaliação do valor justo do item Propriedade para Investimento – Estádio Arena Corin-thians e pelos recorrentes prejuízos operacionais; (ii) que existe elevada instabilidade na performance de receitas e nos resultados do Fundo ; (iii) os impactos negativos nas tentativas de vendas dos Certificados de Investimentos de Desenvolvimento – CID’s; e (iv) que este investimento deve ser avaliado como um ativo financeiro; Consequentemente, a Administração entendeu que a melhor prática de mensuração a ser adotada tomando como base o Pronunciamento Contábil CPC 38 – Instrumentos Financeiros, Reco-nhecimento e Mensuração e ainda, acompanhar a mesma prática de mensuração utilizado pelo Fundo na avaliação de seus ativos, qual seja: Ativo Financeiro Avaliado pelo Seu Valor Justo.2.2 – Intangível – Direito de imagem de jogadoresAdicionalmente, a Administração do Clube reconheceu contabilmente todos os efeitos do registro dos

Demonstração dos Fluxos de Caixa dos segmentos do futebol e do clube social e esportes amadores para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outro modo) 2015 2014 (ReapresentadoFluxos de caixa das atividades operacionais Nota 2)

Demonstração do Valor Adicionado no segmento futebol e no clube social e esportes amadores para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outro modo) 2015 2014Geração do valor adicionado no segmento futebol (ReapresentadoReceitas no segmento futebol Nota 2) Participação em campeonatos 122.235 108.717 Exploração e uso da marca 66.571 63.669 Repasses de direitos federativos 51.932 41.061 Arrecadação de jogos – 6.911 Premiações, fiel torcedor, loterias e outras 28.881 9.339Total de receitas no segmento futebol 269.619 229.697Insumos adquiridos de terceiros no segmento futebol Serviços contratados (34.746) (41.761) Despesas gerais e administrativas (8.183) (5.358) Custo com vendas e aquisições de atletas (34.247) (39.761) Rateio de despesas administrativas (12.174) (9.915)Total de Insumos adquiridos de terceiros no segmento futebol (89.350) (96.795)Valor adicionado bruto no segmento de futebol 180.269 132.902 Depreciação e amortização (43.847) (47.977)Valor adicionado líquido produzido no segmento futebol 136.422 84.925Valor adicionado recebido em transferência no segmento futebol Receitas financeiras 23.030 8.010 Outras receitas/Despesas (15) 2.143Valor adicionado total a distribuir no segmento futebol 159.437 95.078Distribuição do valor adicionado no segmento futebolPessoal no segmento futebol Administrativos e atletas 115.675 92.423Remuneração de capitais de terceiros no segmento futebol Juros 98.018 37.560 Aluguéis 38 804Governos no segmento futebol Tributos (federal, estadual e municipal) 18.582 13.158Patrimônio líquido no segmento futebol Deficit (72.878) (48.867)Distribuição do valor adicionado no segmento futebol 159.435 95.078Segmento clube social e esportes amadoresGeração do valor adicionado no segmento clube social e esportes amadoresReceitas no segmento clube social e esportes amadores Exploração e uso da marca 2.388 3.049 Quadro associativo 13.426 13.117 Outras receitas 12.999 12.378Total de receitas no segmento clube social e esportes amadores 28.813 28.544Insumos adquiridos de terceiros no segmento clube social e esportes amadores Serviços contratados (11.974) (11.369) Despesas gerais e administrativas (13.263) (19.091) Rateio de despesas 12.174 9.915 Outras receitas e Despesas (3.635) (11.066)Total de insumos adquiridos de terceiros no segmento clube social e esportes amadores (16.698) (31.611)Valor adicionado bruto no segmento clube social e esportes amadores 12.115 (3.067) Depreciação e amortização (3.115) (3.150)Valor adicionado líquido produzido no segmento clube social e esportes amadores 9.000 (6.217)Valor adicionado recebido em transferência no segmento clube social e esportes amadores Receitas financeiras 1.483 555Valor adicionado total a distribuir no segmento clube social e esportes amadores 10.483 (5.662)Distribuição do valor adicionado no segmento clube social e esportes amadoresPessoal no segmento clube social e esportes amadores Administrativos, parque social e esportes amadores 28.485 29.137Remuneração de capitais de terceiros no segmento clube social e esportes amadores Juros 5.169 11.918Governos no segmento clube social e esportes amadoresT ributos (federal, estadual e municipal) 1.036 1.431Patrimônio líquido no segmento clube social e esportes amadores Deficit (24.207) (48.148)Patrimônio líquido no segmento clube social e esportes amadores 10.483 (5.662)

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (passivo a descoberto) dos segmentos do futebol e do clube social e esportes amadores para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outro modo)

Patrimônio Social Reserva de Reavaliação Reserva de Capital – Doações Déficit Acumulado TotalEm 31 de dezembro de 2013 1 88.350 31 (12.494) 75.888 Realização da reserva de reavaliação – (2.144) – 2.144 – Superávit do exercício – – – 230.561 230.561 Ajustes dos saldos reapresentados (nota explicativa 2) – – – (327.576) (327.576) Deficit do exercício após ajuste – – – (97.015) (97.015)Em 31 de dezembro de 2014 1 86.206 31 (107.365) (21.127) Realização da reserva de reavaliação – (2.108) – 2.108 – Deficit do exercício – – – (97.084) (97.084)Em 31 de dezembro de 2015 1 84.098 31 (202.341) (118.211)

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis

Total do deficit líquido do exercício (97.084) (97.015)Ajustes: Depreciação do ativo imobilizado 6.025 6.080 Amortização do ativo intangível 40.937 45.047 Encargos sobre empréstimos 33.479 5.924 Baixas de ativo imobilizado 1 585 Provisão para contingências (1.395) 1.170

(Aumento) diminuição no ativo circulante e não circulante Contas a receber (246.510) 189.467 Direitos e uso de imagem – 33.383 Outras contas a receber 2.275 (4.504) Estoques (135) 76 Despesas do exercício seguinte 3.594 (16.906) Depósitos judiciais (993) 1.225

Aumento (diminuição) no passivo circulante e não circulante Fornecedores 8.904 20.717 Impostos e tributos a recolher 180 178 Exploração de imagem a pagar (11.020) 10.085 Obrigações e encargos sociais (3.216) 7.671 Tributos parcelados 37.643 (22.015) Outras contas a pagar 423 146 Receitas a realizar 258.636 (92.411)Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 31.744 88.903

Fluxo de caixa das atividades de investimentos Adições de ativo imobilizado (18.388) (9.499) Adições do ativo intangível (9.262) (67.847) Atletas em formação – (26.620)Caixa líquido (utilizado) nas atividades de investimentos (27.650) (103.966)

Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Captação dos empréstimos e financiamentos 78.185 88.644 Pagamentos dos empréstimos e financiamentos (81.788) (78.530)Caixa líquido (utilizado) nas atividades de financiamentos (3.603) 10.114

Aumento/redução em caixa e equivalentes de caixa 491 (4.949)Caixa e equivalentes de caixa No início do exercício 261 5.210 No fim do exercício 752 261Aumento/redução em caixa e equivalentes de caixa 491 (4.949)

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis

Ativo Notas 2015 2014 (Reapresentado Nota 2)Circulante Caixa e equivalentes de caixa 5 752 261 Contas a receber 6.1 200.946 131.063 Outras contas a receber 7.461 9.736 Estoques 253 118 Despesas do exercício seguinte 7 12.220 13.429Total do ativo circulante 221.632 154.607

Não circulante Depósitos judiciais 4.218 3.224 Contas a receber 6.1 780.793 604.166 Despesas dos exercícios futuros 7 10.596 12.981 795.607 620.371 Imobilizado líquido 9 186.360 174.007 Intangível 10 148.101 176.556 334.461 350.563Total do ativo não circulante 1.130.068 970.934

Total do ativo 1.351.700 1.125.541

Passivo Notas 2015 2014 (Reapresentado Nota 2)Circulante Empréstimos e financiamentos 12 65.069 42.098 Fornecedores 65.842 56.938 Exploração de imagem a pagar 13 29.389 39.008 Obrigações e encargos sociais 14 22.094 25.309 Obrigações tributárias 642 462 Tributos parcelados 15 9.233 11.052 Receitas a realizar 6.2 200.270 129.527 Outras contas a pagar 667 243Total do passivo circulante 393.206 304.637Não circulante Empréstimos e financiamentos 12 18.980 8.863 Exploração de imagem a pagar 13 15.484 16.885 Tributos parcelados 15 175.589 136.128 Receitas a realizar 6.2 861.428 673.535 Provisão para contingências 16 5.225 6.620Total do passivo não circulante 1.076.706 842.031Patrimônio líquido (passivo a descoberto) Patrimônio social 1 1 Reserva de reavaliação 17 84.097 86.205 Reserva de capital 31 31 Deficit acumulados (202.341) (107.364)Total do patrimônio líquido (passivo a descoberto) (118.212) (21.127)Total do passivo e do patrimônio líquido (passivo a descoberto) 1.351.700 1.125.541

CNPJ/MF nº 61.902.722/0001-26 2015#VAICORINTHIANS

O Corinthians presta contas para os seus mais de 30 milhões de torcedores.

Page 2: 2015 - Federação Paulista de Futebol2016.futebolpaulista.com.br/balanco/2015/78A.pdf · Lutamos e saímos invictos no Paulista. O imponderável nos tirou da Liberta - dores, mas

continua …

… continuação das Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e de 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outro modo)

direitos de imagem dos atletas, conforme já determinava a Interpretação Técnica ITG 2003, aprovada pelo Conselho Federal de Contabilidade em 25 de janeiro de 2013. Sendo assim, o balanço patrimonial e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa, e do valor adicionado (informação suplementar), para o exercício findo naquela data, apresentados para fins de comparação, foram ajustados e estão sendo reapresentados como previsto no CPC 23 – Políticas Contábeis Mudanças de Estimativa e Retificação de Erro, e CPC 26 (R1) – Apresentação das Demonstrações Contábeis e na norma internacional IAS 1 (R).2.3 – Ajustes às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014A seguir são apresentadas as demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2014, considerando os resultados dos segmentos (i) Futebol e (ii) Clube Social e Esporte Amador bem como, as reclassificações como resultado das mudanças nas práticas contábeis: 31/12/2014 Conforme originalmente Saldo apresentado Ajuste ajustadoBalanço patrimonialCirculante Direito de uso de imagem 22.543 (22.543) –Não circulante Direito de uso de imagem 14.439 (14.439) – Direito para negociação 21.192 (21.192) – Fundo Imobiliário Arena Corinthians 327.576 (327.576) – Intangível 49.233 127.324 176.556 Imobilizado 243.157 (69.150) 174.007Patrimônio líquido 306.449 (327.576) (21.127)Demonstração do resultado Superavit/Deficit do exercício 230.561 (327.576) (97.015) 01/01/2014 Conforme originalmente Saldo apresentado Ajuste ajustadoBalanço patrimonialCirculante Direito de uso de imagem 15.754 (15.754) –Não circulante Direito de uso de imagem 17.629 (17.629) – Direito para negociação 28.758 (28.758) – Intangível 55.849 104.670 160.519 Imobilizado 213.702 (42.529) 171.173

3 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

3.1 – Elaboração das demonstrações contábeisAs demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com as práticas contábeis brasileiras, que compreendem a legislação societária brasileira, os Pronunciamentos, as Interpretações e as Orientações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e homologados pelos órgãos reguladores, e práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados, desde que atendam ao pronunciamento Estrutura conceitual para a elaboração e Apresentação das demonstrações contábeis, emitido pelo CPC e, por conseguinte, estejam em consonância com as normas contábeis internacionais. Adicionalmente, para os critérios e procedimentos específicos de avaliação, de registros contábeis e de estruturação das demonstrações contábeis em entidades de futebol profissional, o Clube adota o definido pela Resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº 1.429/13, que aprovou a Interpretação Técnica ITG 2003 Entidade Desportiva Profissional que revogou a Resolução nº 1.005/2004 do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) que havia aprovado a Norma Brasileira de Contabilidade Técnica NBC T 10.13 Dos aspectos contábeis específicos em entidades desportivas profissionais. Conforme previsto na referida resolução, os registros contábeis do Clube evidenciam as contas de receitas, custos e despesas, segregando o desporto profissional das demais atividades esportivas, recreativas ou sociais.3.2 – Demonstração do Valor Adicionado – DVAApesar de não requerido pela legislação societária brasileira, o Clube elabora e apresenta a Demonstração do Valor Adicionado-DVA como parte integrante de suas demonstrações contábeis. Destaca-se que a mesma é somente exigida para as companhias de capital aberto. A DVA, preparada segregando-se o desporto profissional das demais atividades esportivas, recreativas ou sociais, proporciona aos usuários das demonstrações contábeis informações relativas à riqueza criada pelo Clube no respectivo exercício, bem como a forma pela qual essas riquezas foram distribuídas. A distribuição da riqueza criada é detalhada da seguinte forma: (a) pessoal e encargos: (b) impostos, taxas e contribuições; (c) remuneração de capitais de terceiros e (d) remuneração de capitais próprios.3.3 – Demonstração do resultado abrangenteResultado abrangente é a mutação que ocorre no patrimônio líquido durante um período que resulta de transações e outros eventos que não derivados de transações com os sócios na sua qualidade de proprietários. O Clube não possui itens de receitas e despesas com natureza que afete a demonstração do resultado abrangente e, dessa forma, a demonstração do resultado abrangente está sendo apresentada dentro das mutações do patrimônio líquido.3.4 – Principais estimativas e julgamentos contábeis críticosA elaboração das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. O Clube revisa suas estimativas e premissas, pelo menos, anualmente. (a) Contratos de curto e de longo prazo aprovados e autorizados de mídia: televisiva, de rádio, patrocínios em geral. O Clube registra tais direitos no seu ativo circulante e ativo não circulante à medida da fruição do tempo em até 12 meses ou mais do que 12 meses respectivamente. Sua contrapartida na rubrica de Receitas a Apropriar é reconhecida por regime de competência à conta de resultado operacional quando da sua realização. Destaca-se que historicamente as mesmas têm sido efetuadas nos termos contratuais por ambas as partes, não gerando, consequentemente, qualquer dúvida quanto à concretização e apropriação da receita tempestivamente e que não tem havido multas por descumprimento contratual que recomende ao Clube a adoção de política contábil diferente dessa presentemente adotada. (b) Valor Recuperável de ativos: O Clube analisa periodicamente se existem evidências de que o valor contábil de um ativo não será recuperado. O valor recuperável de um ativo é o maior valor entre: (a) seu valor justo menos custos que seriam incorridos para vendê-lo e (b) seu valor de uso. O valor de uso é equivalente ao fluxo de caixa descontado (antes dos impostos) derivado do uso contínuo do ativo até o final da sua vida útil. (c) Avaliação de risco de crédito de contas a receber (Provi-são para perdas com créditos de liquidação duvidosa). A provisão para perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa é fundamentada em análise individual dos créditos pela Administração, que leva em consideração o histórico e os riscos envolvidos em cada operação. Considerando a natureza das operações do Clube, a Administração é requerida a estimar a possibilidade/probabilidade de recebimentos de suas contas a receber, especialmente junto a outras entidades esportivas. A realização desses ativos, cujos valores estão descritos na nota explicativa nº 6.1, em alguns casos, requer negociações complementares por parte do Clube. (d) Ajustes a valor presente: Para as contas de ativos e passivos monetários circulantes e não circulantes, o Clube avalia os impactos do ajuste a valor presente, conforme requerido pelo CPC 12. Em 31 de dezembro de 2015, não foram efetuados ajustes nas contas a receber, considerando que os valores classificados nessa rubrica no ativo circulante e não circulante possuem sua contrapartida no grupo de Receitas a realizar no passivo circulante e não circulante. (e) Apresentação de ativos e passivos circulantes: Para a maioria das atividades do Clube, a segregação entre circulante e não circulante é baseada no período esperado em que os ativos serão realizados e os passivos liquidados. Quando a expectativa de realização dos ativos e passivos é em um período de até 12 meses após a data de apresentação das demonstrações contábeis, eles são classificados como circulantes. Caso contrário, são classificados como não circulantes. (f) Provisões: As provisões são registradas considerando as expectativas de provável saída de recursos que incorporam benefícios econômicos necessários para liquidar a obrigação. A melhor esti-mativa do desembolso exigido para liquidar a obrigação presente é o valor que o Clube racionalmente paga para liquidar a obrigação na data do balanço ou para transferi-la para terceiros nesse momento. As provisões para contingências referem-se a processos trabalhistas, tributárias e cíveis e está registrada de acordo com avaliação de risco efetuada pela Administração, suportada por seus consultores jurídicos.

4 GESTÃO DE RISCO FINANCEIRO

a) Fatores de risco financeiro: As atividades do Clube o expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (risco de câmbio e de taxa de juros), risco de crédito e risco de liquidez. a.1) Risco de mercado (risco de câmbio e de taxa de juros): Risco de câmbio – As principais operações efetuadas pelo Clube são realizadas no mercado interno e não são afetadas pela variação cambial. As operações de compra e venda de direitos contratuais de atletas profissionais junto a outras entidades esportivas no exterior são realizadas em outras moedas diferentes do real e estão expostas ao risco de variação cambial. Esse risco é limitado aos valores reconhecidos pelo Clube nas contas a receber e a pagar. Risco de taxa de juros – O risco de taxa de juros do Clube decorre, substancialmente, dos empréstimos e financiamentos. As captações são efetivadas com taxas de juros pré-fixadas e dentro de condições normais de mercado, atualizadas e registradas pelo valor de liquidação na data do encerramento do balanço. Este risco surge da possibilidade que o Clube pode sofrer perdas devido a flutuações em taxas de juros, aumentando as despesas financeiras relacionadas a empréstimos e financiamentos. O Clube não contratou quaisquer operações com instrumentos derivativos para proteger-se contra risco de taxa de juros. Porém, monitora taxas de juros de mercado continuamente para avaliar a possível necessidade de substituir sua dívida. Os detalhes dos contratos de empréstimos e financiamentos denominados em reais e que estão sujeitos à taxa de juros variável estão descritos na nota explicativa nº 12. a.2) Risco de crédito: O risco de crédito do Clube é primariamente atribuível às suas contas a receber junto principalmente a patrocinadores, parceiros comerciais e transações com atletas profissionais. Para minimizar esse risco, é realizada cons-tantemente a análise de crédito dessas partes, bem como, usualmente, contratos são firmados entre as partes para formalização dessas operações. Para fazer face a possíveis perdas com créditos de liqui-dação duvidosa, quando aplicáveis, são constituídas provisões em montantes considerados suficientes pela Administração para a cobertura de eventuais perdas com a realização. a.3) Risco de liquidez: A liquidez do Clube depende principalmente do caixa gerado pelas atividades operacionais, empréstimos de instituições financeiras brasileiras e financiamento próprio. A gestão do risco de liquidez considera a avaliação dos requisitos de liquidez para assegurar que o Clube dispõe de caixa suficiente para atender suas despesas de capital e operacional. Os passivos financeiros do Clube, por faixas de vencimento, que compreendem ao período remanescente no balanço patrimonial até a data contratual do vencimento, estão descritos na nota explicativa nº 12. b) Instrumentos financeiros: O Clube apresenta em seus balanços patrimoniais ativos e passivos financeiros caracterizados como instrumentos financeiros, conforme descrito nos CPC’s 38, 39 e 40. As práticas contábeis utilizadas para valorização dos ativos e passivos financeiros estão reconhecidas a valores que não diferem dos de mercado e foram relatados nas correspondentes notas explicativas. Até o encerramento das demonstrações contábeis, o Clube não possuía operações com derivativos. Classificação dos instrumentos financeiros – O Clube classifica os seus instrumentos financeiros como: (i) ativo ou passivo financeiro mensurado ao valor justo contra o resultado; (ii) empréstimos e recebíveis; e (iii) passivos financeiros não mensurados pelo valor justo. A classificação é realizada com base nos seguintes critérios: (i) Ativo ou passivo financeiro mensurado ao valor justo contra o resultado: são os ativos ou passivos financeiros que satisfaçam os seguintes critérios: a) adquirido ou originado principalmente com a finalidade de venda ou de recompra no curto prazo; b) parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados que são gerenciados em conjunto e para os quais exista evidência de um padrão recente de realização de lucros a curto prazo ou c) um derivativo. Os principais ativos ou passivos financeiros que o Clube possui classificados nesta categoria são: “caixa e equivalente de caixa”; (ii) Empréstimos e recebíveis: são ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis que não são cotados em mercado ativo, são registrados pelo custo histórico pelo método do custo amortizado. O Clube possui como principais ativos financeiros classificados nesta categoria as suas contas a receber. nota explicativa nº 6; e (iii) Passivos financeiros não mensurados pelo valor justo: são aqueles para os quais o Clube decidiu não mensurar seu valor justo e sim utilizar o método de custo amortizado. Os principais passivos financeiros classificados nesta categoria são “Fornecedores” e “Empréstimos e financiamentos” vide nota explicativa nº 12.

5 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

2015 2014Fundo fixo 36 41Depósitos bancários 519 (48)Aplicações financeiras 197 268Total 752 261Caixa e equivalentes de caixa compreendem valores de caixa, depósitos imediatamente resgatáveis e aplicações financeiras em reais indexadas ao CDI com disponibilidade imediata de resgate. São mensurados ao valor de custo acrescido dos rendimentos auferidos, se houver.

6 CONTAS A RECEBER E RECEITAS A REALIZAR

As receitas angariadas pelo Clube com licenças e franquias decorrentes de cessão dos direitos de uso da marca do Clube são reconhecidas em conformidade com a substância do contrato que normalmente ocorrem linearmente durante o prazo contratual.6.1 – Contas a receber 2015 Não Circulante circulante TotalDireitos de transmissão de campeonatos 105.901 548.346 654.247Patrocínios 38.443 232.447 270.890Entidades desportivas localizadas fora do país 43.736 – 43.736Licenciados e franquias 24.368 – 24.368Outros valores a receber 3.695 – 3.695Valor bruto do Contas a Receber 216.143 780.793 996.936Provisão para créditos de liquidação duvidosa (a) (15.197) – (15.197)Total 200.946 780.793 981.739

2014 Não Circulante circulante TotalDireitos de transmissão de campeonatos 62.010 420.574 482.584Patrocínios 34.674 174.424 209.098Entidades desportivas localizadas fora do país 27.022 – 27.022Licenciados e franquias 15.018 50 15.068Outros valores a receber 3.680 9.118 12.798Valor bruto do Contas a Receber 142.404 604.166 746.570Provisão para créditos de liquidação duvidosa (11.341) – (11.341)Total 131.063 604.166 735.229(a) Durante o exercício, o Clube reavaliou a sua carteira a receber de licenciados e franqueados e comple-mentou o saldo com o valor de R$ 3.856 mil considerando o saldo suficiente para cobrir eventuais perdas.6.2 – Receitas a realizar 2015 NãoPassivos Circulante circulante TotalDireitos de transmissão de campeonatos 160.974 602.134 763.108Patrocínios 36.185 257.054 293.239Licenciados e franquias 3.111 2.240 5.351Total 200.270 861.428 1.061.698 2014 NãoPassivos Circulante circulante TotalDireitos de transmissão de campeonatos 96.047 464.094 560.141Patrocínios 30.441 208.244 238.685Licenciados e franquias 3.039 1.197 4.236Total 129.527 673.535 803.0626.3 – Comentários sobre as contas a receber: 6.3.1. Direitos de transmissão de campeonatos – Referem-se a contas a receber da Globo Comunicação e Participações Ltda., Horizonte Conteúdos Ltda. e da Federação Paulista de Futebol (FPF), segregadas entre ativo circulante e não circulante decorrentes da cessão dos direitos de captação, fixação, exibição e transmissão dos sons e imagens em televisão aberta de todos os jogos do Campeonato Brasileiro de Futebol e do Campeonato Paulista de Futebol. 6.3.2. Patrocínios: • Contrato realizado com a TIM Celular S.A. em 13 de julho de 2010 para divulgação da sua marca vigente até 30 de janeiro de 2016; • Contrato pactuado com a Nike do Brasil Comércio e Participações Ltda. em setembro de 2009, para fornecimento de produtos para futebol e de outros esportes, vigente até 31 de dezembro de 2025; • Contrato realizado com a Caixa Econômica Federal em 3 de novembro de 2012 para divulgar sua marca nos uniformes e materiais esportivos do departamento de futebol profissional vigente até 31 de dezembro de 2013, estendido até 25 de fevereiro de 2016; e • Contrato celebrado com a AMBEV em 10 de abril de 2012, para divulgação da marca “Corinthians” em seus produtos, vigente até abril de 2016. 6.3.3. Licenciados e franquias – Referem-se a contratos de licenciamento para uso da marca “Corinthians”, firmados principalmente com as empresas: Spal Indústria de Bebidas S.A. (Coca-Cola), SPR Indústria de Confecção e Tecelagem Ltda.. 6.3.4. Entidades desportivas localizadas fora do Brasil – Referem-se a valores a receber provenientes de cotas de solidariedade e venda e empréstimos de direitos federativos de atletas profissionais. Como cotas de solidariedade são classificados os direitos a ressarcimento dos custos de formação de atleta não profissional que pode ser feito: (i) de forma espontânea pelo Clube contratante do jogador ou (ii) em virtude de cobrança perante à Câmara de Resolução de Litígios da Fédération Internationale de Football Association (FIFA), endereçada aos clubes contratantes que não realizam o pagamento de forma espontânea. O quadro a seguir apresenta os valores a receber por entidade e respectivo atleta:Ativos Atleta 2015 2014CirculanteALL-Jazira FC Rafael Sobis 184 158AS Roma S.P.A Marcos AOS 403 694Paris Saint-Germain Marcos AOS – 210EL-Jaish Sport Club Romarinho – 10.689Club Atlético Boca Juniors Juan Martinez e Marcelo Nicolas Lodeiro 12.237 6.220Granada Club de Futebol Edenilson 742 8.246Linzer-Athletic Wendel Raul – 81Real Betis Rafael Sobis/Petros 2.125 –Udinese Italia Guilherme Santos Torres 5.313 –Tianjin Quanjian F.C. Jadson Rodrigues Silva 21.252 –Outros Outros 1.480 724Total geral 43.736 27.0226.3.5 – Outros valores a receber – Referem-se basicamente aos saldos que o Clube possui com fran-queados, entre outros direitos pertinentes aos recebimentos ligados aos associados do Clube.

7 DESPESAS DO EXERCÍCIO SEGUINTE

As despesas do exercício seguinte são avaliadas ao custo, acrescidas de atualizações, quando aplicável.Circulante 2015 2014Prêmios de seguros a apropriar 16 21Encargos financeiros a apropriar 9.318 12.070Despesas do campeonato brasileiro a apropriar – 191Outras despesas antecipadas 2.886 1.147Total 12.220 13.429Não circulante 2015 2014Encargos financeiros a apropriar 10.596 12.981Total 10.596 12.981

8 DIREITOS PARA NEGOCIAÇÕES

Circulante 2015 2014Alexandre Rodrigues (Pato) – 21.192Total – 21.192Conforme resolução CFC nº 1.429/13, no exercício de 2015 foram reclassificados os direitos para nego-ciações para o ativo intangível. Nota explicativa 2

9 IMOBILIZADO

Os bens do imobilizado são reconhecidos pelo custo histórico de aquisição menos a depreciação acumulada e provisão para perda pelo valor recuperável (impairment). O Clube efetua periodicamente análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado, a fim de que sejam ajustados os critérios utilizados para a determinação da vida útil estimada e para o cálculo da depreciação. O Clube realizou reavaliação espontânea de seu ativo imobilizado para o exercício de 2003 e atualizou-a para 31 de dezembro de 2007, conforme legislação vigente à época. A Lei nº 11.638/2007 eliminou a possibilidade de reavaliação espontânea de bens. Dessa forma, conforme estabelecido pelo CPC 13, o saldo existente na reserva de reavaliação constituída antes da vigência dessa lei (em 01 de janeiro de 2008) foi mantido até que se efetive a sua realização final. Com isso, o valor do ativo imobilizado reavaliado existente no início do exercício social passou a ser considerado como o novo valor de custo para fins de mensuração futura e determinação do valor recuperável. Adicionalmente, a reserva de reavaliação, no patrimônio líquido, continuará sendo realizada para a conta de lucros ou prejuízos acumulados, na mesma base em que vinha sendo efetuada antes da promulgação da referida lei. O valor residual e as vidas úteis remanescentes não sofreram relevantes variações daquela data para 31 de dezembro de 2015, e, com isso, nenhum ajuste foi registrado neste exercício. O valor depreciável é apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada segundo o CPC 27. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança será contabilizada como mudança de estimativa contábil, segundo o CPC 23. A vida útil de cada item do imobilizado está descrita no quadro abaixo. O saldo do imobilizado é composto como segue: 2015 2014 % – Taxa anual Custo Depreciação de depreciação corrigido acumulada Líquido LíquidoEdificações 4% 113.320 (30.859) 82.461 86.064Terrenos – 79.135 – 79.135 79.135Máquinas e equipamentos 10% 4.705 (2.276) 2.429 2.681Equipamentos de informática 10% 3.391 (2.410) 981 955Equipamentos esportivos 10% 2.144 (1.344) 800 840Veículos 20% 835 (788) 47 114Móveis e utensílios 10% 4.956 (4.412) 544 988Instalações 10% 1.348 (1.072) 276 397Acervo memorial – 341 – 341 341Franquias – 494 – 494 494Imobilizado em andamento – 18.843 – 18.843 1.892Outros imobilizados – 9 – 9 106Total 229.521 (43.161) 186.360 174.007As mutações do imobilizado estão demonstradas conforme segue: Transfe- Depre- 2014 Adições Baixas rências ciação 2015Edificações 86.064 – – 979 (4.582) 82.461Terrenos 79.135 – – – – 79.135Máquinas e equipamentos 2.681 45 – – (297) 2.429Equipamentos de informática 955 397 – – (371) 981Equipamentos esportivos 840 74 – – (114) 800Móveis e utensílios 988 30 (1) – (473) 544Veículos 114 – – – (67) 47Instalações 397 – – – (121) 276Acervo memorial 341 – – – – 341Franquias 494 – – – – 494Imobilizado em andamento 1.892 17.939 – (988) – 18.843Outros imobilizados 106 29 – (126) – 9Total 174.007 18.514 (1) (135) (6.025) 186.360

10 INTANGÍVEL

Representado pela aquisição de vínculos desportivos de atletas profissionais ao longo do exercício de 2015. Os valores gastos diretamente relacionados com a formação de atletas são registrados no ativo intangível em conta específica de formação de atletas. Quando da profissionalização do atleta, os custos são transferidos para a conta específica de atleta formado, para amortização ao resultado do exercício pelo prazo contratual firmado. No encerramento do exercício, no mínimo, o Clube avalia a possibilidade de recuperação econômico-financeira do valor líquido contábil do custo de formação de cada atleta registrado no imobilizado. Constatada a irrecuperabilidade do custo, o valor é baixado em conta espe-cífica do resultado. Os gastos efetivamente incorridos com a contratação ou a renovação de contrato de atletas profissionais pelo valor efetivamente pago ou incorrido. Inclui-se nesses gastos o pagamento de luvas ou assemelhados, sem direito de ressarcimento pelo Clube. Os saldos em 31 de dezembro de 2015 (46 Atletas) e de 2014 (61 atletas) estão assim representados: Direito econômico Contrato Amorti- Saldo líquido % Início Término Custo zação 2015 2014Elias Trindade 50 11/04/2014 31/12/2017 12.856 (5.999) 6.857 10.397Paolo Guerreiro 100 01/07/2012 15/07/2015 11.313 (11.313) – 1.886Ralf de Souza Telles 100 01/01/2010 31/12/2015 9.706 (8.874) 832 3.045Cassio Ramos 60 10/01/2012 31/12/2018 4.396 (3.736) 660 1.736Vitor Silva Jr. 50 10/01/2012 31/12/2015 3.413 (3.413) – 853Guilherme Andrade 50 31/12/2012 31/12/2015 1.184 (1.184) – 395Carlos Gil Nascimento 90 14/01/2013 31/12/2015 12.555 (11.627) 928 4.754Renan Soares Reuter 70 06/01/2011 05/06/2016 3.060 (2.856) 204 867Felipe Augusto de Almeida 100 26/01/2012 31/08/2016 2.791 (2.233) 558 1.400Alexandre Rodrigues 60 14/01/2013 31/12/2016 21.192 (10.596) 10.596 21.192Renato Soares de Oliveira 50 14/01/2013 31/12/2016 13.544 (10.158) 3.386 6.772Rodrigo Eduardo Costa 50 01/10/2013 31/12/2016 4.630 (3.205) 1.425 2.849Uerndel Pereira Gonçalves 100 06/01/2014 31/12/2017 3.014 (1.507) 1.507 2.261Angel Romero 20 14/07/2014 14/07/2019 2.081 (624) 1.457 1.873Marcelo Nicolas Lodeiro 50 15/07/2014 31/12/2018 – – – 5.492Luciano da Rocha 25 17/02/2014 31/12/2016 1.221 (720) 501 628John Steven Mendoza 50 30/01/2015 31/12/2018 1.300 (304) 996 –Fagner Concerva Lemos 50 23/01/2015 31/12/2018 1.200 (281) 919 –Marciel Silva da Silva 50 01/04/2015 10/03/2018 1.123 (479) 644 –Vagner Silva de Souza (Love) 50 09/02/2015 31/08/2016 1.110 (678) 432 –Jadson Rodrigues da Silva 30 13/02/2014 31/08/2016 1.092 (998) 94 –Gustavo Agustin Vieira Velazquez 20 01/06/2015 12/08/2017 934 (147) 787 –Outros 16.074 (8.361) 7.713 4.025Sub-Total 129.789 (89.293) 40.496 70.425Direitos para negociações (21.192)Total Intangível 49.233Direito para negociações 21.192Direitos de imagem Global 31.101 36.982Atletas em formação Base Profissionalizados 35.449 35.008Atletas em formação Base 41.055 34.141Total 148.101 176.556

11 INVESTIMENTO NO FUNDO IMOBILIÁRIO ARENA CORINTHIANS

11.1 – Aplicações e avaliação do investimento em cotas subordinadas juniores: Conforme apre-sentado, em junho de 2014, foram integralizadas 686.690.000,0000 quotas subordinadas júnior com valor de cotas unitário de R$ 1,00 cada. Em 31 de dezembro de 2014, conforme extrato de investimento encaminhado pela BRL Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, o saldo em reais aplicado apresentou um montante de R$ 327.576 para 686.690.000,0000 quotas subordinadas júnior o que demonstrava valor unitário da cota de R$ 0,477036. Em 31 de agosto de 2015, conforme extrato de investimento encaminhado pela BRL Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, o saldo em reais aplicado apresentou saldo em R$ 0,00 para 686.690.000,0000 cotas subordinadas Júnior o que demonstrava valor unitário da cota de R$ 0,00000. O investimento é avaliado a valor justo e considera a continuidade operacional do empreendimento Edificação do Estádio Arena na adoção das práticas contábeis do Clube em relacão ao investimento em cotas do Fundo , considerando o plano estratégico proposto pela administração e descrito na nota explicativa nº 1. 11.2 – Movimentação das cotas: A movimentação das cotas é assim apresentada: Quantidade de Cotas Valor R$Saldo em 31 de dezembro de 2013 0,0000 –Integralização de cotas conforme extrato apresentado pela BRL Administradora do Fundo em julho de 2014 686.690.000,0000 686.690Rentabilidade conforme extrato apresentado pela BRL Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., no ano 686.690.000,0000 (359.114)Saldo em 31 de dezembro de 2014 686.690.000,0000 327.576Rentabilidade conforme extrato apresentado pela BRL Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., no ano 686.690.000,0000 (327.576)Saldo em 31 de dezembro de 2015 686.690.000,0000 –11.3 – Extrato das demonstrações contábeis do Arena – Fundo de Investimento Imobiliário FII e do relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2015: O Balanço Patrimonial do Arena Fundo de Investimento Imobiliário em 31 de dezembro de 2015, auditado por seus auditores independentes, apresentam os seguintes principais destaques: 2015Ativo circulanteCaixa e equivalentes de caixa 3.131Outros 11.019Total 14.150Ativo não circulantePropriedade para investimento 857.366Certificados de incentivos ao desenvolvimento 330.946Total 1.188.312Total do ativo 1.202.462

2015Passivo circulanteContas a pagar 1.818Total 1.818Passivo não circulante 387.263Patrimônio líquidoCotas por classe 1.347.609Prejuízos acumulados (534.228)Total do patrimônio líquido 813.381Total do passivo 1.202.462

Em 31 de março de 2016 os auditores do Arena Fundo de Investimento Imobiliário – FII emitiram opinião modificada sobre as demonstrações contábeis para o exercício findo em 31 de dezembro de 2015, contendo a seguinte ressalva, parágrafos de ênfases e outros assuntos: “Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações financeiras: Conforme mencionado na Nota Explicativa nº 5a, a propriedade para investimento, no montante de R$857.366 mil em 31 de dezembro de 2015, está registrada e avaliada a valor justo pelo método conhecido como “Capitalização de Renda”. Nesse método foram utilizadas expectativas de receitas e despesas futuras ajustadas a valor presente que consideram pre-missas de receitas relacionadas a bilheterias, locações de espaços, publicidade, entre outros, com base em premissas determinadas por consultor especializado. Em virtude do momento econômico brasileiro, verificamos que certas premissas utilizadas, principalmente relacionadas a expectativas de receitas de locação de espaços e publicidade, não foram revisadas, estando inferiores às originalmente orçadas até a data da emissão deste relatório. Como consequência, pode haver eventuais impactos nos valores registrados na rubrica de propriedade para investimentos e desta forma eventuais ajustes poderão ser necessários, visando adequar a avaliação do valor justo da propriedade para investimento. Até a data de emissão deste relatório, referidas premissas e cálculos não haviam sido concluídos, motivo pelo qual não podemos assegurar quais seriam os eventuais impactos nas demonstrações contábeis do Fundo em 31 de dezembro de 2015, decorrente do atual cenário econômico brasileiro.” “Ênfases: 1) Conforme mencionado na Nota Explicativa nº 20, a Administração do Fundo finalizou o processo de avaliação no que diz respeito à classificação das cotas seniores como instrumento de patrimônio líquido ou passivo financeiro, em decorrência dos eventuais efeitos da adoção do Pronunciamento CPC 39 “Instrumentos financeiros – apresentação”, em suas demonstrações contábeis, concluindo que as cotas seniores devem ser mantidas na classificação instrumento de patrimônio. A Administração do Fundo também protocolou consulta sobre esse tema junto a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), não recebendo até a presente data manifestação do respectivo órgão regulador. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto. 2) Conforme a Nota Explicativa nº 15, em 10 de junho de 2014 o Fundo assinou “Contrato de Operação de Equipamento Esportivo, Agenciamento e Outras Avenças” com o Sport Club Corinthians Paulista, para a prestação de serviços de agenciamento dos negócios relacionados à exploração da Arena pelo Clube para a realização de seus jogos e quaisquer outros eventos. No período de 1º de julho a 31 de dezembro de 2015 o Fundo pagou ao Clube R$8.129 a título de “Comercialização e Agenciamentos de Eventos Arena”. O contrato foi celebrado em condições pactuadas entre as partes. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto. 3) Conforme a Nota Explicativa nº 5, os Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento –CID registrados no Fundo, no qual a Companhia investe, no montante de R$ 346.973 mil, estão registrados pelo seu valor nominal, atualizados pelo IPCA e considerando para o valor de realização o deságio de 5% sobre o valor atualizado. A realização dos Certificados pelo valor registrado depende da confirmação das projeções realizadas pela Administração. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto. 4) As demonstrações contábeis anteriormente referidas foram preparadas assumindo a continuidade operacional do Fundo e considerando também o cronograma de amortização das Quotas Seniores. O cumprimento do cronograma de amortização depende da confir-mação das projeções de receitas realizadas pela Administração do Fundo. Nossa opinião não está sendo ressalvada com relação a este assunto.” “Outros assuntos: Conforme descrito na Nota Explicativa nº 1, em 26 de março de 2015 os quotistas aprovaram a alteração do exercício social do Fundo, que inicia-se em 1º de janeiro e encerra-se em 31 de dezembro de cada ano civil. Demonstrações contábeis anterio-res: As demonstrações contábeis do exercício findo em 30 de junho de 2015 foram por nós auditadas, no qual emitimos relatório sem ressalvas, datado de 21 de outubro de 2015, com ênfases similares às descritas nos itens 1, 2 e 3 da seção “ênfases” deste relatório e em relação às premissas utilizadas para avaliação do saldo registrado em propriedade para investimento.” Para auxiliar o entendimento o Clube apresenta os principais destaques das notas explicativa indicados no relatório dos auditores do Fundo: “Notas explicativas da administradora às demonstrações contábeis para o período findo em 31 de dezembro de 2015: 5a) Propriedade para Investimento – Estádio Arena: ... O valor de Edificação do Estádio Arena monta R$ 985.000 e o valor de mercado do empreendimento em 31 de dezembro de 2015 é de R$ 857.366 (R$ 889.001 em 30 de junho de 2015) e está suportado por laudo de avaliação elaborado pela JLL Jones Lang LaSalle – Consultoria Imobiliária. As estimativas das receitas para a Arena, informadas pelo FII, foram elaboradas pelo Sport Clube Corinthians, responsável pela administração dos espaços de varejo e publicidade, eventos e partidas. Em 31 de dezembro de 2015 o Fundo registrou a título de ajuste ao valor justo o montante de R$ 16 (R$238.217 em 2014)...” 5b) Certificados de Incen-tivo ao Desenvolvimento: ...Durante o período findo em 31 de dezembro de 2015 houve alienação de 356 CID’s, que estavam registradas pelo valor de integralização de R$16.027, pelo valor de R$18.477 que gerou uma receita de R$2.450 no período. 15. Partes relacionadas: ...Em 10 de junho de 2014 o Fundo assinou ‘Contrato de Operação de Equipamento Esportivo, Agenciamento e Outras Avenças’ com o Sport Club Corinthians Paulista, para a prestação de serviços de agenciamento dos negócios relacionados à exploração da Arena pelo Clube para a realização de seus jogos e quaisquer outros eventos. No período o Fundo pagou ao Clube R$8.129 (R$16.444 em 30 de junho de 2015) a título de “Comercialização e Agenciamentos de Eventos Arena. Durante o período findo em 31 de dezembro de 2015 o Fundo alienou lotes de CIDs com partes relacionadas da Odebrecht Participações e Investimento S.A. em condições de mercado, o recebimento das referidas CIDs se dará na realização dos créditos nas partes relacionadas adquirentes, dessa maneira existe um saldo de CIDs a receber registrado em “Outros créditos” no montante de R$11.019.”

12 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

Empréstimos e financiamentos são reconhecidos inicialmente a valor justo, líquido dos custos de tran-sações, e, subsequentemente, são mensurados pelo custo amortizado. Além disso, os empréstimos e financiamentos são classificados como passivo circulante, a menos que o Clube tenha um direito incon-dicional de deferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. Os custos de empréstimos atribuíveis diretamente à aquisição, construção ou produção de ativos qualificáveis, os quais levam, necessariamente, um período de tempo substancial para ficarem prontos para uso ou venda pretendida, são acrescentados ao custo desses ativos até a data em que estejam prontos para o uso ou venda pretendida.Circulante Indexador 2015 2014Banco Bradesco S.A. CDI+0,60% e 0,42% a.m. 3.728 15.481Banco BCV/BMG S.A. 1,86% a.m e 1,63% a.m. 30.151 5.097Banco Itaú S.A. CDI + 1,06% a.m. 11.499 11.499Caixa Econômica Federal CDI + 0,60% 134 105BicBanco S.A. 1,45% a.m. 6.029 –Federação Paulista de Futebol 1,39% a.m. – 4.916Luiz Fernando Menezes Garcia 1,50% a.m. – 3.000Carlos Alberto C. Leite 1,94% a.m. 5.000 2.000Coutinho, Diegues, Cordeiro Arquitetos Ltda. IGPM + 0,8% a.m. 8.528 –Total circulante 65.069 42.098Não circulanteBanco BCV/BMG S.A. 1,86% a.m. e 1,63% a.m. 18.980 8.004Bradesco S.A. €euros – 859Total não circulante 18.980 8.863Total 84.049 50.961Em 31 de dezembro de 2015 foram dados em garantia dos citados empréstimos, aval do Presidente do Clube, penhor de direito a receber e notas promissórias no valor de R$ 52,701 mil (R$ 8,541 mil em 2014). O passivo de longo prazo no montante de R$ 18.980 tem prazo de vencimento ao longo do ano de 2017

13 EXPLORAÇÃO DE IMAGENS A PAGAR

Circulante 2015 2014E7 Assessoria Esportiva (Elias Trindade) 2.800 1.311Sil Serviços Internacionais (Alexandre Pato) 3.690 6.090RC Consultoria e RA 10 Promoções (Renato Augusto) 3.960 4.903RC Consultoria (Carlos Gil) 672 2.007S9 Promoções e Eventos (Souza) – 2.563Santarelli Ltda. (Rodriguinho) 326 860SLC Eventos e Participações (Marcio Passo) 870 1.643Danilo e Mirian Serviços (Danilo Gabriel) 853 1.347Think Ball & Sports (Elton Rodrigues) 473 1.551All Soccer/Gilmar Marketing (Fabio Santos) 332 443Triunfo Investimentos (Marcelo Nicolas Lodeiro) 366 634P40 Sport (Petros Matheus) 300 399GP Sports Management (Ralf) 1.117 1.344Plus Sports (Luciano) 320 373Luiz A.V. Menezes (Mano) – 2.568MJA Divulgação (Anderson Martins) 1.300 2.900Regis Marques (Angel Romero) 2.615 3.197Vagner Silva de Souza (Vagner Love) 1.248 –Cristian Mark Jr do Nascimento 500 –Tite Marketing Ltda. 372 –Outros contratos de direito de uso de imagem 7.275 4.875Total 29.389 39.008Não circulante 2015 2014Sil Serviços Internacionais (Alexandre Pato) 4.750 6.750E7 Assessoria Esportiva (Elias Trindade) 2.799 7.450GP Sports Management (Ralf) 2.415 2.415Cristian Mark Jr do Nascimento 4.500 –Outros contratos de direito de uso de imagem 1.020 270Total 15.484 16.885

14 OBRIGAÇÕES E ENCARGOS FISCAIS E SOCIAIS A RECOLHER

2015 2014IRRF a recolher 7.208 8.768INSS a recolher 666 1.677FGTS a recolher 1.157 1.955PIS a recolher 181 178Salários a pagar a funcionários 1.530 1.758Provisão de férias e de encargos previdenciários 5.316 5.307Indenizações a pagar 861 1.053Férias a pagar 5.137 4.544Outros 38 69Total 22.094 25.309

2015

A marca mais valiosa das Américas

Page 3: 2015 - Federação Paulista de Futebol2016.futebolpaulista.com.br/balanco/2015/78A.pdf · Lutamos e saímos invictos no Paulista. O imponderável nos tirou da Liberta - dores, mas

… continuação das Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e de 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outro modo)

Parecer do Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal do Sport Club Corinthians Paulista, no exercício de suas atribuições estatutárias, reu-nido em sua Sede Social, durante o tempo indispensável e, examinando o conjunto das demonstrações contábeis em 31 de Dezembro de 2015, é de parecer que as mesmas sejam aprovadas pelo Egrégio Conselho Deliberativo.

São Paulo, 18 de Abril de 2016.

Paulo Roberto Almeida Souza Membro

Márcio Antônio Augustinelli Membro

Parecer do Conselho de Orientação – CORI

Ao Senhor Presidente do Conselho DeliberativoO Conselho de Orientação – CORI do Sport Club Corinthians Paulista, no exercício de suas atribuições estatutárias, reunido na sala de Reuniões da Diretoria no 5º andar da Sede Social, nesta data, examinando as demonstrações financeiras no exercício findo em 31 de dezembro de 2015, considerando, inclusive, o parecer favorável do Conselho Fiscal, por UNANIMIDADE DE VOTOS, é de parecer que as mesmas sejam aprovadas pelo Egrégio Conselho Deliberativo.

São Paulo, 18 de abril de 2016.

Osmar Basílio Presidente do CORI

Fausto Bittar Filho Secretário do CORI

Decisão do Conselho DeliberativoO Conselho Deliberativo do Sport Club Corinthians Paulista no gozo de seus direitos sociais e no desempenho de suas funções estatutárias, em reunião realizada desta data, aprovou, por maioria, as demonstrações contábeis do Sport Club Corinthians Paulista, referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2015.

São Paulo, 26 de abril de 2015.

Guilherme Gonçalves Strenger Presidente

Sergio Eduardo Mendonça Alvarenga Vice-Presidente

Antonio Carlos Cedenho 1º Secretário

José Antonio Avenia Neri 2º Secretário

15 TRIBUTOS PARCELADOS

Circulante 2015 2014Parcelamento Timemania – 3.230Parcelamento Refis Lei 12.996/2014 – 6.442Parcelamento PROFUT Lei 13.155/2015 (a) 7.520 –Parcelamento incentivado – PPI do IPTU (b) 1.429 1.303Parcelamento incentivado – PPI do ISS 284 77Total circulante 9.233 11.052Não circulanteParcelamento Timemania – 41.506Parcelamento Refis Lei 12.996/2014 – 92.649Parcelamento PROFUT Lei 13.155/2015 (a) 175.113 –Parcelamento incentivado – PPI do IPTU (b) 476 1.775Parcelamento incentivado – PPI do ISS – 198Total não circulante 175.589 136.128Total geral 184.822 147.180Os Parcelamentos referentes à Timemania/PGFN, para entidades desportivas da modalidade futebol, conforme no art. 4º da Lei nº 11.345/06, e o do Refis Lei 12.996/2014 foram transferidos para o novo parcelamento da Lei 13.155, referente ao Programa de Modernização da Gestão e Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (PROFUT). (a) Programa de Modernização da Gestão e de Respon-sabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (PROFUT): Em 04 de agosto de 2015, foi publicada a Lei nº 13.155, que estabelece princípios e práticas de responsabilidade fiscal e financeira e de gestão transparente e democrática para entidades desportivas profissionais de futebol; institui parcelamen-tos especiais para recuperação de dívidas com a União; cria a Autoridade Pública de Governança do Futebol-APFUT; dispõe sobre a gestão temerária no âmbito das entidades desportivas profissionais; cria a Loteria Exclusiva – LOTEX , ainda não regulamentada. As entidades desportivas profissionais de futebol que aderirem ao Profut poderão parcelar os débitos na Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda, na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e no Banco Central do Brasil, e os débitos previstos na Subseção II, no Ministério do Trabalho e Emprego. A dívida objeto do parce-lamento será consolidada, no âmbito de cada órgão responsável pela cobrança, na data do pedido, e deverá ser paga em até duzentas e quarenta parcelas, com redução de 70% (setenta por cento) das multas, 40% (quarenta por cento) dos juros e 100% (cem por cento) dos encargos legais. Ao valor de cada parcela, serão acrescidos juros obtidos pela aplicação da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês subsequente ao da consolidação até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) relativamente ao mês em que o pagamento estiver sendo efetuado. Em 18 de novembro de 2015 o Clube aderiu ao Programa unificando todos parcelamentos federais que estavam em andamento neste programa. Esta unificação resultou num montante de R$ 181.769 mil, o qual será pago em 240 parcelas mensais que se iniciaram em 30 de novembro de 2015. Sobre as parcelas haverá juros calculados pela aplicação da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC para títulos federais, acumulada mensalmente e de 1% (um por cento) relativamente ao mês em que o pagamento estiver sendo efetuado. (b) Programa de Parcelamento Incentivado – PPI do IPTU: Esse programa foi instituído pela Prefeitura Municipal de São Paulo – Em abril de 2007 o Clube aderiu ao PPI representado substancialmente pelo Imposto Predial e Territorial Urbano- IPTU, do período de 1990 a 2004. O valor total dos débitos levados ao parcelamento naquela data, já considerando os benefícios oferecidos para sua adesão, totalizou R$ 6.997 mil, os quais devem ser liquidados em 120 parcelas mensais, atualizadas monetariamente pela taxa SELIC. Em 31 de dezembro de 2015, o saldo remanescente desse parcelamento montava R$ 1.905 mil e (R$ 3.078 mil em 31 de dezembro de

2014), segregado entre passivo circulante-R$ 1.429 mil (R$ 1.303 mil em 31 de dezembro de 2014) e passivo não circulante- R$ 476 mil (R$ 1.775 mil em 31 de dezembro de 2014); A mensuração final dos efeitos da adesão ao Programa somente será confirmada através da consolidação dos débitos pela Receita Federal.

16 PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS

O Clube é parte envolvida em processos fiscais, trabalhistas e cíveis, e está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial. As provisões para as perdas decorrentes desses processos são estimadas e atualizadas pela Administração do Clube, amparada pela opinião de seus assessores jurídicos, tendo sido provisionadas e divulgadas as contingências passivas existentes, em atendimento ao CPC 25: 2014 Adições Pagamentos/acordos 2015Contingências cíveis 3.210 115 2.110 1.215Contingências trabalhistas 3.410 650 50 4.010Total 6.620 765 2.160 5.225Contingências cíveis – Estão representadas, substancialmente, por questionamentos judiciais quanto ao não cumprimento integral de contratos firmados entre o Clube e parceiros. Contingências trabalhistas – Compreendem em sua maioria por questionamentos quanto ao direito de uso de imagem de atletas profissionais e comissão técnica, contratos de trabalho, vínculo empregatício, horas extra, salários adi-cionais, entre outros. Os processos cíveis, trabalhistas e fiscais de perda possível, amparados pela opinião dos assessores jurídicos do Clube totalizavam em 31 de dezembro de 2015 e 2014 o valor de 7.045 mil e 9.005 mil, respectivamente.

17 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Reserva de reavaliação sobre bens do imobilizado – Em dezembro de 2007, o Clube procedeu à atualização da reavaliação de seu ativo imobilizado, anteriormente reavaliado em 2003, sendo registrada a mais-valia apurada em contrapartida do a essa conta componente do patrimônio líquido. Conforme mencionado anteriormente, desde 01 de janeiro de 2008 fica impossibilitada a realização de novas reavaliações, decorrente das alterações promovidas pela Lei nº 11.638/2007 nas práticas contábeis adotadas no Brasil. A Administração do Clube optou por manter a reserva de reavaliação até sua total realização, que deverá ocorrer pela depreciação e/ou alienação dos bens reavaliados.

18 RATEIO DE DESPESAS ADMINISTRATIVAS ENTRE O FUTEBOL E O

CLUBE SOCIAL E ESPORTES AMADORES

Com objetivo de aprimorar a segregação das despesas entre o futebol e o clube social e esportes amadores, foram definidos critérios de rateio das despesas com pessoal e gerais e administrativas, para correta alocação por atividade.

19 DESPESAS E RECEITAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS

As receitas financeiras abrangem receitas de juros auferidos em aplicações financeiras, ganhos com acréscimos moratórios incidentes sobre valores a receber, que são reconhecidos no resultado. As des-pesas financeiras abrangem despesas com juros, variação cambial passiva e variações monetárias sobre empréstimos e financiamentos, que são reconhecidos no resultado. As transações em moeda estrangeira são reconhecidas contabilmente, no momento inicial, pela moeda funcional (Reais), mediante a aplicação da taxa de câmbio à vista entre a moeda funcional e a moeda estrangeira, na data da transação, sobre o montante em moeda estrangeira. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão de ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são reconhecidos no resultado do exercício.

2015 2014Receitas financeiras 23.115 8.834Despesas FinanceirasJuros sobre empréstimos (33.479) (5.924)Atualização de impostos (41.023) (23.887)Variação cambial passiva (26.917) (9.937)Despesas com IOF (343) (499)Outros (1.377) (9.229)Total geral líquido de todo o Clube (80.024) (40.642)Despesas financeiras – Clube social e esportes amadores (5.129) (11.975)Despesas financeiras – valor líquido alocada ao Futebol (74.895) (28.667)

20 GARANTIAS DADAS PELO CLUBE

No dia 03 de junho de 2013, através da ata da assembleia geral ordinária do conselho deliberativo do Clube, foram aprovadas todas as diretrizes e seus respectivos detalhamentos sobre a operação financeira entre o clube, Caixa Econômica Federal, BNDES e a construtora Odebrecht, autorizando a dar em garantia parte do terreno do clube. Em 07 de fevereiro de 2014, foram formalizadas tais garantias conforme averbações registradas nas matrículas 162.200 e 241.016, para a conclusão da obra de construção do estádio de futebol no bairro de Itaquera-SP.

21 SEGUROS

O Clube mantém seguro para cobertura dos atletas profissionais, que é considerado suficiente pela Administração para cobrir eventuais riscos sobre suas responsabilidades. A importância segurada deve garantir ao atleta profissional ou ao beneficiário por ele indicado no contrato de seguro o direito a inde-nização mínima correspondente ao valor anual da remuneração pactuada. Os valores contratados pelo Clube abrangem os atletas profissionais e da base que foram profissionalizados, tendo como valor de cobertura R$ 96.145mil. Em determinados contratos de cessão temporária, estão estabelecidas cláusulas que impõem ao Clube a responsabilidade de contratação de apólice de seguro. No caso da não aquisição desta apólice, estes contratos definem outras formas de indenização ao beneficiário. As premissas de riscos adotadas, dadas sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria de demonstrações contábeis. Consequentemente, não foram examinadas por nossos auditores independentes.

22 EVENTOS SUBSEQUENTES

No dia 10 de março de 2016, o Clube assinou proposta enviada pelo Grupo de Comunicação Globo, cedendo os direitos de transmissão e exibição dos jogos do Clube na principal competição de futebol profissional, em âmbito nacional, na sua primeira divisão, atualmente denominada Campeonato Brasileiro de Futebol – Série A nas temporadas de 2019 a 2024, com exclusividade, no Brasil e no exterior, em TV Aberta, TV Fechada, Pay-per-view (PPV), Internet, Telefonia Móvel e Vídeo sob Demanda, circuito fechado. No dia 17 de março de 2016, o clube assinou aditivo ao contrato de patrocínio com a Tim prorrogando a sua vigência até a data de 31 de janeiro de 2017. No dia 17 de abril de 2016, o Clube assinou contrato de patrocínio com a Caixa Econômica Federal para o período de 12 meses para divulgar a logomarca “Caixa” nos uniformes da equipe de futebol profissional.

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações ContábeisAos Administradores, Conselheiros e AssociadosSport Club Corinthians PaulistaSão Paulo-SPExaminamos as demonstrações contábeis do Sport Club Corinthians Paulista (Clube), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido, e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis incluídas nas notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeisA Administração do Clube é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e também que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter a segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para a obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecio-nados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis do Clube para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do Clube.Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabili-dade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião, exceto pelo mencionado em “Base para opinião com ressalva”.Base para opinião com ressalva – Confirmação de saldosNão recebemos respostas de confirmação externa como parte de evidência de auditoria para emissão de opinião, das seguintes entidades: Socopa Administração de Clube de Investimentos, Banco do Brasil S.A., Banco Paulista S.A., e Coutinho, Diegues, Cordeiro Arquiteto Ltda. Desta forma, não nos foi pos-sível satisfazermo-nos quanto à adequação dos saldos apresentados e à existência de possíveis ativos e passivos não registrados que modifiquem as demonstrações contábeis para o exercício findo em 31 de dezembro de 2015.Opinião com ressalvaEm nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos do assunto descrito no parágrafo “Base para opinião com ressalva”, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Clube em 31 de dezembro de 2015, o desem-

penho de suas operações, as mutações do patrimônio líquido e dos resultados abrangentes e os fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.Ênfases1. Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior – ReapresentaçãoO exame das demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, pre-paradas originalmente antes dos ajustes descritos na nota explicativa nº 2.3, decorrentes: (I) da mudança de política contábil aplicada para o critério de avaliação de investimento em Cotas de Fundo de Investi-mento Imobiliário; e (II) da contabilização dos direitos de imagem dos atletas, conforme determinado na Interpretação Técnica ITG 2003, aprovada pelo Conselho Federal de Contabilidade em 25 de janeiro de 2013, foi conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram relatório de auditoria sem modificação com data de 23 de janeiro de 2015. Como parte de nossos exames das demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2015, examinamos também os ajustes descritos na nota explicativa nº 2.3 que foram efetuados para reclassificar as demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2014, apresentadas para fins de comparação. Em nossa opinião, tais ajustes são apropriados e foram adequadamente efetuados. Não fomos contratados para auditar, revisar ou aplicar quaisquer procedi-mentos sobre as demonstrações contábeis do Clube referentes a 31 de dezembro de 2014 e, portanto, não expressamos opinião ou qualquer forma de asseguração sobre as demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2014 tomadas em conjunto.2. Investimento – Continuidade Operacional do Empreendimento mantido pelo Arena Fundo de Investimento Imobiliário – FIIConforme mencionado nas notas explicativas nº 1.1 e nº 11, o Clube detém cotas subordinadas júnior do Arena Fundo de Investimento Imobiliário – FII, que tem como principal ativo a edificação do Estádio Arena Corinthians. A continuidade operacional do empreendimento depende da geração de receitas para fazer face à manutenção de sua estrutura operacional, assim como para o cumprimento do cro-nograma de liquidação de passivos relacionados à construção do empreendimento e demais fontes de financiamento. A administração do Clube, em conjunto com os detentores das cotas seniores do Fundo, elaborou plano estratégico para continuidade operacional do empreendimento. O Clube mantém o registro contábil do investimento em cotas do Arena Fundo de Investimento Imobiliário – FII, conside-rando a continuidade operacional do empreendimento Estádio Arena Corinthians. Nossa opinião não está ressalvada sobre esse assunto.3. Investimento – Arena Fundo de Investimento Imobiliário – FII – Relatório de outros auditores independentesChamamos atenção para a nota explicativa nº 11.3 sobre o relatório de outros auditores inde-pendentes referente às demonstrações contábeis do Arena Fundo de Investimento Imobiliário – FII do exercício findo em 31 de dezembro de 2015, datado de 31 de março de 2016, os quais expressaram “Opinião com Ressalva” pela não atualização das premissas e cálculos utilizados para avaliação a valor justo da edificação Estádio Arena Corinthians, no montante de R$ 857.366 mil em 31 de dezembro de 2015, pelo método conhecido como Capitalização de Renda, conforme laudo de avaliação elaborado por empresa de avaliação independente. Referido relatório contém ainda parágrafos de “Ênfases” sobre: (I) A não obtenção, até a data do relatório dos auditores independentes, de resposta à consulta a Comissão de Valores Mobiliários – CVM sobre o registro

contábil das cotas seniores como patrimônio líquido do Fundo; (II) A assinatura entre o Fundo e o Clube de Contrato de Operação de Equipamento Esportivo, Agenciamento e Outras Avenças para a prestação de serviços de agenciamento dos negócios relacionados à exploração pelo Clube do Estádio Arena Corinthians. (III) A efetividade da utilização de deflator de 5% na avaliação dos Certificados de Incentivos ao Desenvolvimento (CID) em processo de homologação junto à Prefeitura de Municipal de São Paulo, e (IV) Que as demonstrações contábeis do Fundo foram preparadas assumindo a continuidade operacional e considerando também o cronograma de amortização das Cotas Seniores. O cumprimento do cronograma de amortização depende, substancialmente, da confirmação das projeções de receitas do Estádio Arena Corinthians. Estas ênfases não afetaram a opinião desse outro auditor; e em “Outros Assuntos” menção sobre os quotistas aprovarem a alteração do exercício social do Fundo, que se inicia em 1º de janeiro e encerra-se em 31 de dezembro de cada ano civil. Nossa opinião não está ressalvada em função dos assuntos mencio-nados no relatório dos auditores independentes do Fundo.Outros assuntos1. Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anteriorAs demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2014 foram examinadas por outros auditores inde-pendentes, sobre as quais emitiram relatório datado em 23 de janeiro de 2015, o qual continha parágrafo de ênfase mencionando que as demonstrações contábeis do Arena Fundo de Investimento Imobiliário – FII do exercício findo em 30 de junho de 2014 foram auditadas por outros auditores independentes, os quais expressaram uma opinião sem ressalvas em 4 de novembro de 2014 e destacaram: (I) Que a fruição dos benefícios econômicos-futuros da Arena Corinthians do valor registrado com propriedade para investimento de R$1,084 milhões depende da confirmação das expectativas vislumbradas pela Administração do Fundo; (II) Os Certificados de Incentivos ao Desenvolvimento (CID) estão em processo de homologação junto à Prefeitura de Municipal de São Paulo e que o deflator de 5% utilizado para os CIDs pode ser diferente quando da sua realização e (III) O valor das Cotas Seniores não pertencentes ao Clube foram registradas no Patrimônio Líquido do Fundo e foi consultado junto à CVM pela Administração do mesmo sobre essa classificação e que se aguarda resposta dessa Autarquia.2. Demonstração do Valor Adicionado – DVAExaminamos também a Demonstração do Valor Adicionado-DVA no segmento futebol e no clube social e esportes amadores referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira somente para companhias abertas. Entretanto, opcional e historicamente vem sendo apresentada como parte integrante das demonstrações contábeis do Clube. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

São Paulo, 26 de abril de 2016.

Antonio Cocurullo Francisco Eduardo Abreu Ferreira Sócio – Responsável Técnico Sócio – Responsável Técnico

CRC-SP 1SP-165.068/O-8 CRC-SP 1SP-173.274/O-0

Diretoria

Roberto de Andrade Presidente da Diretoria

André Luiz Oliveira 1º Vice-Presidente da Diretoria

Jorge Kalil 2º Vice-Presidente da Diretoria

Eduardo Ferreira Diretor-Adjunto de Futebol

José Onofre de Souza Almeida Diretor de Futebol de Base

Emerson Piovezan Diretor de Finanças

Jorge Alberto Aun Diretor de Patrimônio

Adilson Mendes Ferreira Diretor de Esportes Terrestres

Eduardo Caggiano Freitas Diretor Administrativo

Oldano Gonçalves de Carvalho Diretor de Esportes Aquáticos

Rogério Mollica Diretor de Negócios Jurídicos

Ronaldo Perrella Rocha Diretor Social

Marcelo Pereira Passos Diretor de Marketing

Donato VottaDiretor Cultural

Oswaldo Abrão José Secretário Geral

Marcos Chiarastelli Superintendente Divisão Financeira

Mauro Túlio Garcia Técnico de Contabilidade TC 1SP 132.860/O-9

2008

90,7

151,1177,7

230,8

324,7

246,9 246,5

Evolução da Receita sem Transferência de Atletas (Em R$ milhões)

2009 2010 2011 2012 2013 2015

217,2

2014

172%

Transferências 17%

Clube Social10%

Bilheteria0%

Premiações, FielTorcedor e Loterias

10%

Premiações, FielTorcedor e Loterias

3%

Patrocínio ePublicidade

22%Quotas de TV41%

Participação das Fontes de Receita (Em R$ milhões)2015 2014

Transferências 16%

Clube Social11%

Bilheteria 3%

Patrocínio ePublicidade

25%Quotasde TV42%

2008

Evolução da Receita Total x Custos do Futebol (Em R$ milhões)

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

69% 74% 72% 68% 65%

79%

92%84%

Custos Futebol Receitas Total Custos sobre Receita

81,2117,5 133,6

181,0153,4

212,6 197,4

290,5

233,3

358,5

248,2

316,0

238,5258,2 250,3

298,4

2008

117,5

181,0212,6

290,5

154%358,5

316,0

258,2

Evolução da Receita Total (Em R$ milhões)

2009 2010 2011 2012 2013 2014

298,4

2015

Transferências

Evolução das Fontes de Receitas (Em R$ milhões)

Cotas de TVPatrocínio e Publicidade BilheteriaClube Social2008 2009 20122010 2011 2014 20152013

26,8 29,9 35,0

59,7

33,8

69,1

41,151,9

21,131,6

39,032,0

47,636,9

28,5 28,816,6

27,6 29,4 27,235,1 32,1

6,9–

25,6 29,0

55,0

112,5

153,8

102,5108,7

122,2

24,7

49,0 47,3 44,4

64,7 60,1 63,7 66,6

Rua São Jorge, 777 | Tatuapé

2015