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Belo Horizonte 2014 ANAIR NASCIAÇÃO DE ARAÚJO ROSANA JAQUELINE DIAS PEREZ GALASTRO ROSILENE FERREIRA DE SOUZA TEODORO PRODUÇÃO TEXTUAL INTERTDISCIPLINAR EM GRUPO Saúde Pública

2015 Saúde Pública - Grupo Postado

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Trabalho acad"emico discorrendo dobre o estado em que se encontra a sa[ude p[ublica e o que deve ser feito para minimizar os efeitos negativos.

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ABNT - UNOPAR - Resumido

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SUMRIO

31INTRODUO

52DESENVOLVIMENTO

52.1A importncia do Administrador Hospitalar.

102.22 ETAPA anlise de investimentos

122.33 etapa trabalho de campo

143ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO

154CONCLUSO

165REFERNCIAS

1 INTRODUO

H anos o sistema pblico brasileiro de sade sofre com o descaso da mquina de administrao pblica que, por diversos motivos, ignora sua readequao e no investe de maneira adequada em sua melhoria. Isso ocorre de forma semelhante em todas as cidades brasileiras.

A situao tem causado desconforto nos profissionais da sade, que reclamam de baixa remunerao, condies de trabalho inadequadas, falta de recursos e estrutura para o atendimento e precariedade da assistncia populao. Os problemas do SUS em Mina Gerais so os mesmos enfrentados no Brasil inteiro, afirma o presidente do Conselho Regional de Medicina do Paran (CRM-MG). O SUS foi criado sem oramento especfico para a sade, o que dificulta o seu gerenciamento, acrescenta.

A gesto financeira trata da administrao dos recursos financeiros da empresa, integra todo o trabalho ligado obteno, utilizao e controle dos recursos financeiros. Como uma empresa busca sempre atingir a eficincia, que ser resultado do modelo de gesto, a organizao da estrutura e o planejamento do sistema de informaes. Entende-se como modelo de gesto, que a linha de pesquisa deste trabalho com nfase na rea de finanas, a administrao que influenciar na tomada de deciso. Para tomada de uma deciso, o gestor financeiro de uma organizao ter que coletar os dados financeiros mediante ao contador e por meio de certos ajustes e anlises; precisa olhar alm das demonstraes financeiras, para perceber problemas que esto surgindo ou existem.

A gesto financeira est estreitamente ligada contabilidade, aproveita certos dados da contabilidade para evitar situaes de desconforto financeiro e para que a organizao esteja sempre apta para tomada de decises com base em informaes confiveis, necessrio que esta faa uso de instrumentos que, administrados corretamente, proporcione dados necessrios para um excelente resultado. Para saber com que intensidade e em quais condies cada um destas situaes interferem na situao financeira da empresa, e quais ferramentas o gestor financeiro deve utilizar para tomar deciso.

Muitas empresas estiveram terceirizando, certos desenvolvimentos de servios a fim de reduzir custos. Agora, sua tarefa justamente fazer o que no foi empreendido por algumas empresas (inclusive bancos) nessa crise global: modificar e adequar processos operacionais, reduzir riscos, controlar melhor as despesas, realizar o aprimoramento contnuo e, principalmente, promover o constante intercmbio de informao em todos os nveis da empresa: colaboradores, diretores e acionistas. O objetivo propiciar organizao ganho de vantagem competitiva, crescimento, melhoria interna, otimizao de processos, promoo da capacitao, identificao de oportunidades e construo de estratgias conjuntas com o parceiro, visando ao crescimento e sustentabilidade empresarial. Com efeito, da crise, acima da crise econmica, est a crise de credibilidade. evidente que no h, no momento, confiana nos atos financeiros de bancos e dos outros ramos de atividades. O que torna a anlise de crdito abrangente no conhecimento relacionado mediante ao departamento financeiro, compreendendo o aumento da eficincia nas empresas num amplo sentido. Os tipos e formas de crdito abrangem todo o mercado desde pequenos consumidores a grandes empresas, onde o adequado gerenciamento do crdito se faz necessrio manuteno da solidez, lucratividade e reputao das instituies.

Veremos a seguir a importncia das finanas os conceitos de capital de giro, o efeito tesoura e a sua repercusso na gesto financeira da empresa. Entendendo como a crise afeta para a obteno de crdito, devido s restries do crdito mais barato e a necessidade das empresas a busca de recursos e investimento para a sua sustentabilidade empresarial.2 DESENVOLVIMENTO2.1 A importncia do Administrador Hospitalar.Constatamos quo complexo gerenciar esse tipo de organizao, sobretudo em face de sua atipicidade. Essa experincia, aliada aos nossos conhecimentos profissionais, permitiu-nos compreender, com relativa facilidade, como se estabeleceu o caos em vrios hospitais pblicos do pas. Observamos com profundo pesar, o sofrimento dos brasileiros usurios de tais sistemas de sade, os quais no dispem de recursos para pagar um Plano de Sade. Alguns se arriscam em responsabilizar os polticos e/ou os profissionais da rea de sade pelo colapso no funcionamento dos hospitais brasileiros, em funo de gesto diletante (no dispem de plena capacidade administrativa para desenvolver determinadas atividades e tarefas, que so inerentes ao campo de atuao profissional do Administrador Hospitalar); outros afirmam que o caos decorre da crise econmica e da falta de recursos financeiros paraviabilizar um adequado planejamento estratgico, objetivando a sustentabilidade, a modernizao e a contnua otimizao organizacional do hospital como um todo, de modo a atender a crescente demanda de usurios e o imperativo tecnolgico do setor, que se desenvolve de maneira vertiginosa. No obstante o caos estabelecido no setor de sade no Brasil, gerando profundos sofrimentos aos menos aquinhoados financeiramente, ressaltamos haver excees: na gesto do contrato dessas instituies com a Prefeitura, existem metas de quantidade e qualidade de servios, alm do gerenciamento dos contratos de trabalho. Um estudo do Banco Mundial comparou o desempenho de hospitais pblicos sob os dois modelos: o puramente pblico e os administrados por contratos de gesto com organizaes sociais. Nos 27 hospitais terceirizados do estado de So Paulo, os pacientes permanecem menos tempo internados e o custo do leito menor do que nos hospitais pblicos ditos puros. O mais importante, a taxa de mortalidade tambm menor. Outros pontos positivos observados:a) Flexibilidade de contratao e demisso, que, no caso, influi diretamente na qualidade dos servios;

b) Corpo Clnico sempre completo;c) Salrios mais atraentes (o dobro do mercado de trabalho);d) Elevada profissionalizao dos executivos da direo do hospital (o Processo Seletivo puramente tcnico; no h indicao por parte do Prefeito);e) Inexistncia de ingerncia poltica e/ou desvios de recursos, favorecendo a eficincia e a transparncia; ef) Relatrios Tcnicos so gerados nos mesmos moldes dos utilizados pelos hospitais privados mais eficientes do pas, possibilitando eficaz gerenciamento a partir de centenas de indicadores de desempenhos.V-se, pois, que no nada fcil administrar um Hospital, principalmente se seus altos executivos no possurem o devido preparo na rea de Administrao Hospitalar, a qual o Conselho Federal de Administrao regulou como um campo conexo do Administrador (um Responsvel Tcnico que representa seguramente a garantia de que o hospital d sociedade, de que seus servios administrativos esto sendo executados sob a superviso de um profissional habilitado e competente). Os novos tempos caracterizam-se por uma rgida postura tica e persistente busca pelo estado da arte na rea de Gesto. Assim sendo, a profissionalizao da Administrao Hospitalar um instrumento imprescindvel para a adequao dos servios de sade s necessidades da sociedade, dado que fcil constatar a existncia de um corpo de conhecimentos formais, capazes de possibilitar um melhor entendimento desses servios, e de facilitar a compreenso e a soluo de vrios dos complexos problemas administrativos dos hospitais brasileiros.Considerando-se os seguintes Valores ticos para um hospital:Assistncia Respeito aos direitos do paciente: defesa dos direitos do paciente; Melhoria contnua: aprimoramento, educao continuada, atualizao; Competncia tcnica: competncia e desenvolvimento cientfico com tica;Ateno integral: cura ereabilitao; promoo sade; Foco na assistncia: foco na finalidade da instituio (atividade-fim); Excelncia na ateno sade: beneficncia do paciente e excelncia na assistncia; Atendimento humanizado: cuidados especiais; foco primrio na pessoa como razo de ser; solidariedade humana (humanizao);Administrao Esprito de equipe: cooperao, dilogo e trabalho em equipe; Gesto eficiente: viabilidade econmica, eficincia na gesto, proteo da sade do paciente;Compromisso social Justia: eqidade, igualdade, justia, solidariedade, respeito aos direitos legais; Responsabilidade social: metas e objetivos para alm da viabilidade econmica, defesa dos direitos humanos, atendimento voltados necessidades da comunidade, participao da equipe na tomada de decises, proteo da sade ambiental, benefcio social, preocupao com a sade da coletividade; Compromisso: tica, compromisso profissional, integridade, coerncia e congruncia.Percebe-se que o Administrador Hospitalar chega a ser imprescindvel ao eficiente funcionamento de um sistema hospitalar, principalmente porque os profissionais da rea de sade no so preparadospara lidar com atividades e tarefas, tais como:Determinantes organizacionais do Hospital moderno; Ferramentas de suporte e de gesto; O novo paradigma da gesto de pessoas

A gesto da qualidade nos hospitais brasileiros; instrumentos utilizados na prtica diria da gesto da qualidade; a acreditao em Sade; Administrao dos bens patrimoniais do hospital; patrimnio operacional: quebra de paradigmas; Gesto de Logstica e de Suprimentos na Administrao Hospitalar; Oramentos,Finanas e Custos em Administrao Hospitalar; Administrao Financeira; sistema de programao financeira de curtos e mdios prazos programao de caixa (cash flow); Planejamento Estratgico de Expanso Organizacional/Empresarial, objetivando crescer com sucesso e com sustentabilidade; Marketing de Organizaes em sade; Gesto Estratgica de Negcios; Gerenciamento dos sistemas administrativos, tais como organogramas, elaborao de estatuto, regulamento, regimento, estudos de processos, clientes, licitaes e negociaes, Administrao de contratos/convnios, planejamento de recursos humanos/corpo clnico, centro de estudos, controle de estagirios, e at nas questes que envolvam a adoo de aparatos contra infeces hospitalares em geral ou epidemias, Dizer que os hospitais pblicos no devem ser administrados como uma empresa privada uma viso totalmente equivocada. No se trata de confundir gesto pblica com lucro, mas sim administrar os recursos pblicos da melhor maneira possvel em benefcio do usurio do sistema de sade. Assim, todos os hospitais tm que ser administrados como empresas, no s com a viso simples do lucro, mas tambm para ter sua viabilidade econmica e, com isso, assegurar a sua sustentabilidade a partir do bom atendimento comunidade, o que hoje no ocorre, apesar de sabermos que o Brasil tem feito progressos significativos no desenvolvimento humano e de suas polticas pblicas durante a ltima dcada, graas a uma srie de inovaes nas polticas e aes sociais, a equidade de acesso vem melhorando consideravelmente. Na sade, a consolidao do financiamento pblico e organizao do setor num sistema nacional, Sistema nico de Sade - SUS e uma nfase maior na ateno bsica tm sido muito importantes para essas melhorias. Contudo, persistem desafios significativos relacionados improficincia administrativa e baixa qualidade dos servios prestados. Aumentar a eficincia e a efetividade na utilizao de recursos de sade para conter a escalada de custos, talvez seja o maior desafio enfrentado pelo sistema de sade brasileiro.Administrar um hospital est entre as tarefas mais complexas que se conhece. Os custos so crescentes e as novas tecnologias, que em geral no significa a substituio da mo-de-obra, devem ser agregadas a todo o momento. Por outro lado, ningum alega que mdicos ou enfermeiras, por exemplo, devem deixar de passar por cursos de formao pelo fato de eventualmente esses cursos serem de m qualidade. O que se v so timos profissionais de outras reas virarem pssimos administradores hospitalares (e o usurio do sistema de sade pagar muito caro por isso), pois flertam perigosamente com a irresponsabilidade. Assim, reafirmamos que a profissionalizao da administrao hospitalar um instrumento imprescindvel para a adequao dos servios de sade s necessidades da sociedade brasileira, pois se constata que h um corpo de conhecimento formal capaz de possibilitar um melhor entendimento desses servios, e de facilitar a compreenso e a soluo de vrios dos problemas complexos da organizao hospitalar. Quando um hospital possui Administradores profissionais (com registro no Conselho Regional de Administrao C.R.A.), so suas as responsabilidades na conduta administrativa eficaz da organizao, o que assegura melhor desempenho e eficcia legitima perante a comunidade. O fato que a administrao hospitalar no tarefa para amadores ou aventureiros polticos - que assumem, sem preparo, uma funo que ultrapasse suas capacidades, suas habilidades tcnicas e seu preparo intelectual. Os hospitais, e todos os servios de sade, precisam mudar, e os profissionais de administrao devem redescobrir o gosto pelo bem feito e a dimenso tica do seu trabalho. Eles precisam desenvolver a habilidade de tomar decises e a capacidade de avaliar resultados, de coletar e interpretar dados, de eleger prioridades, de liderar pessoas e de se comunicar plenamente. Compreende-se, por conseguinte, que h premente necessidade de se efetivar uma gesto profissional de sade no Brasil, o que inclui teoricamente as dimenses administrativas, tcnica e financeira. No entanto, compreende-se que as trs dimenses sejam indissociveis, o que conduz a no simplesmente negar os caminhos que vem sendo construdos pela realidade apresentada pela Administrao do Sistema de Sade no Pas, mas a entender que o caminho est apenas parcialmente traado, faltando ainda o amadurecimento do campo de viso social, no que diz respeito necessidade de se determinar e direcionar verdadeiramente as verbas para possibilitar ao Administrador Hospitalar a prestao de um servio de atendimento sade de forma digna sociedade brasileira. As mudanas do perfil e da prtica do Administrador Hospitalar frente s recentes perspectivas conjunturais contribuem para a emergncia de novos conceitos em administrao nas instituies de sade. O controle inadequado dos estoques, alm da existncia de vrios estoques paralelos dentro das unidades de sade, e os mtodos ineficientes de dispensar os medicamentos aos pacientes hospitalizados contribui para desperdcios, perdas e desvios significativos. O planejamento inadequado, a centralizao excessiva das decises de compra, e uma estrutura legal altamente rgida resultam numa inconsistncia entre os materiais necessrios e aqueles que esto realmente disponveis. A aquisio e manuteno de equipamentos e da planta fsica esto entre os elementos mais custosos de qualquer sistema de sade. A ineficincia nessa rea pode, portanto, ser uma fonte significativa de aumento de custos. Nos ltimos anos, o Ministrio da Sade e secretarias estaduais e municipais de sade tentaram criar um planejamento mais racional de compra e distribuio de equipamentos. No entanto, ainda se observa que a maioria das unidades ainda tem srias dificuldades para manter suas instalaes e equipamentos, com repercusses desfavorveis para a qualidade e eficincia do atendimento. At hoje as unidades de sade, em sua maioria, no tm sido responsabilizadas pela gesto diletantede seus equipamentos e instalaes. Assim, a Administrao no se restringe aos aspectos puramente administrativos e burocrticos, no devendo se distanciar das discusses que envolvem a prtica do gerenciamento de aes administrativas ou tcnicas nas unidades de sade.Por fim, cabe salientar que a situao da gesto dos hospitais brasileiros heterognea. Muitas iniciativas para formao de gestores hospitalares j foram desencadeadas e financiadas pelo Ministrio da Sade em anos anteriores. Os resultados no foram nada animadores. Convm agora trabalhar novas estratgias de formao e desenvolvimento para os profissionais, inclusive os que esto ocupando postos de gesto nos hospitais. Para quem tem absoluto interesse de se aprofundar ou se especializar em Administrao Hospitalar, recomendamos, com empenho, que faa o curso MBA EXECUTIVO EM SADE da Fundao Getlio Vargas (Ps-Graduao Lato Sensu) que permitir a obteno de conhecimentos estratgicos de pensar e agir frente aos desafios da Gesto de Organizaes Hospitalares e Sistema de Sade, alm de possibilitar o desenvolvimento de competncias e tcnicas gerenciais contemporneas que permitam identificar e apresentar solues aos problemas fundamentais que afligem a rea de sade no Brasil.2.2 2 ETAPA anlise de investimentosO Valor Presente Lquido (VPL) utilizado para calcular atratividade de investimentos. uma frmula matemtica-financeira utilizada para calcular o valor presente de uma srie de pagamentos futuros descontando um taxa de custo de capital estipulada. Ele existe, pois, naturalmente, o dinheiro que vamos receber no futuro no vale a mesma coisa que o dinheiro no tempo presente. O dinheiro no futuro, vale menos, justamente por no termos certeza de que vamos receb-lo.

Normalmente, o clculo do VPL (tambm conhecido como valor lquido atual) feito em anlises de retorno de projetos ou valorao de empresas (valuation). O termo mais famoso para esse tipo de estudo viabilidade econmica com as variaes econmico-financeiras ou tcnica-econmica.

O clculo matemtico que ocorre de fato o seguinte:

No qual, FC significa o fluxo de caixa de cada perodo, o i a taxa de desconto escolhida e j = 1. Assim que o estamos vendo cada fluxo de caixa ser dividido pela taxa de desconto elevada ao seu respectivo perodo, visto que os juros, neste caso, so compostos.

No exerccio proposto, temos:Valor do Investimento: R$ 100.000,00

Tempo til estimado: 05 anos

Depreciao anual: R$ 20.000,00

Lucro Operacional por ano (Fluxo de caixa Futuro): R$ 40.000,00

Taxa de retorno esperado: 15%

Para o clculo de fluxo de caixa e VPL, ns calculamos a depreciao como adio ao Lucro Operacional, pois essa uma despesa em que no h desembolso, portanto, no impacta no caixa do projeto. Portanto, consideramos o investimento de 100.000 no ano 0, e da em diante, rendimentos de 60.000 (40.000 de lucro + 20.000 de depreciao) em cada ano do projeto.

100.000 CHS g PV (CFo)

60.000 g PMT (CFj)

5 g FV (Nj)

5 n

15 i

f PV (NPV) = ao acionar este comando, a resposta deve ser 101.129,31.

Neste caso, o projeto vivel, pois o valor presente do fluxo de caixa apresenta ganho, mesmo aps a remunerao de 15% exigida por quem est aplicando o capital neste projeto (o projeto consegue pagar os 100.000, alm dos 15% de remunerao, e ainda gera uma riqueza de 101.129,31 ao investidor)

2.3 3 etapa trabalho de campo

O controle interno a cada momento cresce em relevncia para a gesto empresarial. Esse aspecto determinado pela crescente demanda informativa dos agentes decisrios que acabam por criar um vetor cada vez mais gerencial para a estrutura de controle interno: atender reestruturaes societrias, avaliaes empresariais, capacidade de gerao de caixa, entre outros.

No Brasil existe um relevante interesse pela iniciativa da pequena empresa. O resultado de uma recente pesquisa disponibilizada pelo Servio de Apoio a Micro e Pequena Empresa do Estado de So Paulo (SEBRAE-SP) apontou que 12,5% da populao adulta brasileira est abrindo ou pensando abrir um negcio. Tal informao denotaria um imediato benefcio para o pas, se no fosse a alta taxa de descontinuidade. S no primeiro ano 35% das empresas encerram suas atividades. A partir do 3.ano, menos de 45% de todas continuam seus negcios. O interesse em empreender e o enorme ndice de descontinuidade tem na gesto suportada por informaes um elemento de melhoria nacional que urge melhorias, segundo o SEBRAE

Pouca informao eis o problema. Esta pesquisa mostrou tambm que, ao contrrio do que muita gente pensa, o que leva uma empresa ao fechamento no so os impostos ou a necessidade de crdito, mas principalmente a falta de preparo, informao, planejamento e conhecimento especfico sobre o negcio. A pesquisa do SEBRAE parece reforar o vnculo entre controle interno e eficcia da gesto. Entretanto, ainda que o controle interno fornea parte importante das informaes, geralmente, os gestores, parecem no valoriz-lo. o que se resgata em Bernstein e Damodaran: Por sua natureza, as organizaes detestam os sistemas de controle. Assim, parece razovel defender que exista um maior patrocnio dos gestores no que se refere ao controle interno. Mesmo por que a prpria eficcia da empresa parece estar vinculada a controles internos que sinalizem a falhas de gerenciamento (internas) ou dificuldades conjunturais, regulatrias ou creditcias (externas).

O termo sistema de controles internos significa todas as polticas e procedimentos (controles internos) adotados pela administrao de uma entidade para ajud-la a atingir o objetivo de assegurar, tanto quanto for praticvel, um modo ordenado e eficiente de conduzir seus negcios (...). Dessa forma, o controle interno pode ser entendido como mecanismo de sinalizao de fragilidades e ameaas. Esse aspecto poderia no s facilitar a gerao de resultados, mas tambm inibir eventos de descontinuidades, s vezes entendidos como eventos malficos. Buscando outras linhas de raciocnio entre controles interno e gesto Horngren categrico ao afirmar que o sistema contbil, e seus relatrios, elementos do controle interno possuem importncia informativa para os gestores. Isto acontece porque existe gerao de informaes para finalidades amplas, a saber: (1) relatrios internos para os administradores, para uso no planejamento e controle das atividades de rotina; (2) relatrios internos a administradores, para serem usados no planejamento estratgico, quer dizer, na tomada de decises especiais e na formulao de polticas globais e de planos de longo prazo; e

(3) relatrios externos para acionistas e para o governo e para outras partes externas.

Verificam-se exemplificaes de auxlio do controle interno para satisfazer o processo de gesto. Ainda restaria saber quais seriam as necessidades informativas. Verificou-se a necessidade de o gestor periodicamente indagar por algumas informaes questes que envolviam assuntos de interesse estratgico, gerencial e operacional. Elas so expressas nas perguntas: estou indo bem ou mal? Que problemas devem investigar? E, finalmente, das diversas maneiras de se fazer o trabalho, qual a melhor? Sem delongar na anlise das perguntas pode-se dizer que todas elas podem ser satisfeitas por uma boa estrutura de controle interno, que contempla o sistema contbil e outros controles empresariais. Portanto, empiricamente, verificou-se a utilidade do sistema contbil para a deciso em diversos nveis.

O gestor munido de um bom controle interno possui maior probabilidade de acertar continuamente o processo decisrio e atingir a eficcia almejada da empresa: seja sob lucro ou sobrevivncia empresarial com agregao de valor ao negcio. Enfim, a suposio verificou-se defensvel luz das informaes compiladas. 3 ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO

Ano 0Ano 1Ano 2Ano 3Ano 4Ano 5

Investimento-R$ 100.000,00

Lucro Operacional R$ 40.000,00 R$ 40.000,00 R$ 40.000,00 R$ 40.000,00 R$ 40.000,00

Depreciao R$ 20.000,00 R$ 20.000,00 R$ 20.000,00 R$ 20.000,00 R$ 20.000,00

Fluxo de Caixa-R$ 100.000,00 R$ 60.000,00 R$ 60.000,00 R$ 60.000,00 R$ 60.000,00 R$ 60.000,00

AnoFluxo de Caixa

0-R$ 100.000,00

1 R$ 60.000,00

2 R$ 60.000,00

3 R$ 60.000,00

4 R$ 60.000,00

5 R$ 60.000,00

TMA15%

VPL R$ 101.129,31

Fonte: Clculo Planilha VPL4 CONCLUSOQuando uma organizao est diante de um cenrio de crise, para que possa sobreviver e manter-se num mercado onde o que prevalece a alta competitividade, necessrio que o administrador tome suas decises em informaes que possua qualidade e atualizao. Pois uma deciso mal tomada, pode levar ao fechamento da organizao.

Por outro lado, as crises financeiras cclicas, mostram que o financiamento um dos aspectos crticos no plano de negcio, portanto deve receber toda a ateno. No se trata apenas de reivindicar mais recursos para o setor (o que pode ou no ser feito, ou at necessrio), mas tambm, e principalmente, identificar as diferentes fontes de recursos existentes e potenciais, conhecer suas caractersticas, avaliar sua viabilidade e explorar fontes alternativas. Alm disso, a tendncia e necessidade de conhecer os critrios de repasse ou distribuio de recursos, ou torn-los mais objetivos e transparentes, fazem com que a prpria gesto financeira esteja se tornando cada vez mais conhecida e completa.

O contexto atual globalizado, repleto de mudanas econmicas e sociais em mbito nacional e internacional, exige dos administradores, preparo, conhecimento e habilidades para atuar em situaes bastante complexas. O ambiente econmico, sujeito influncia da concorrncia interna e externa, a responsabilidade social das empresas que exige uma nova postura tica, o impacto das novas tecnologias, a qualidade dos servios e produtos como elemento indispensvel, tornam - se questes decisivas e determinantes de novos paradigmas de gesto empresarial5 REFERNCIAS

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VAGNER RODRIGUES, Jaime. Colunista site web -www.administradores.com.br.Anair Nasciao de Arajo

Rosana Jaqueline Dias Perez Galastro

Rosilene Ferreira de Souza Teodoro

PRODUO TEXTUAL INTERTDISCIPLINAR EM GRUPO

Sade Pblica

Belo Horizonte

2014

Anair Nasciao de Arajo

Rosana Jaqueline Dias Perez Galastro

Rosilene Ferreira de Souza Teodoro

PRODUO TEXTUAL INTERTDISCIPLINAR EM GRUPO

Sade Pblica

Trabalho apresentado a disciplina Contabilidade e Gesto de Custos em Sade, Gesto Financeira, Matemtica Financeira e Seminrio da Universidade Norte do Paran - UNOPAR

Prof. Valdeci da Silva Arajo

Fbio Rogrio Proena

Adriane Loper

Alcides Jos Costa Filho

Belo Horizonte

2014